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Teórica: 80 horas
Prática: 20 horas
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Minerais e Rochas – estruturas em rochas
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Minerais e Rochas – estruturas em rochas
Qual o tipo de força que poderia deformar uma rocha dura e resistente?
Resposta: Tectônicas de placas - 1960, movimento das placas litosféricas (
vulcanismo / terremotos).
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Minerais e Rochas – estruturas em rochas
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Minerais e Rochas – estruturas em rochas: processos mecânicos
Comportamento
deformacional dos
materiais em função
da temperatura e
pressão hidrostática
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Minerais e Rochas – estruturas em rochas
Deformações - Distorções
Deformação elástica (e): contração / estiramento, e o corpo
volta a sua forma e posição original quando cessa o esforço.
Ex. Expansão térmica do corpo rochoso- alongamento (dilatação)
Encurtamento (flexura)
Deformação plástica: o corpo ultrapassa o limite elástico (sem
ruptura e não volta a posição original, permanece deformado.
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Fatores que determinam uma rocha se romper ou sofrer apenas flexão
I. P(h/l) = P vertical em um
determinado ponto na crosta = P
das rochas sobrejacentes
Rochas submetidas P elevada por
longo tempo => baixa resistência
ao esforço => fluem como líquidos
viscosos – ex. manto terrestre
Quanto > profundidade => > P(h/l)
Quanto > Pconfinante = Ph =>
rocha + resistente à deformação (é
preciso P de carga > para se
deformarem)
Se Ph for muito elevada = rochas
se deformam sem ruptura =
deformação dúctil
Conclusão: aumento de P(l)
torna rocha + resistente ao
fraturamento e a deformação
ocorre no campo dúctil
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Fatores que determinam uma rocha se romper ou sofrer apenas flexão
II Temperatura (T)
> Profundidade => > T (20ºC/km
a 100 Cº/km) => deform. Plástica
(retardo de ruptura)
P constante e T variável, quanto
> a T => + facilidade de
deformação na rocha (< esforço
para deformação)
Tem-se o abaixamento do limite
de plasticidade
Conclusão: > Profundidade, >
P(l) e > T => deformação
plástica da rocha, retardando
a ruptura
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Fatores que determinam uma rocha se romper ou sofrer apenas flexão
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Minerais e Rochas – estruturas em rochas
Domínio deformacional em função da profundidade na crosta.
T e P(h/l) é função da profundidade
Há dois domínios:
Superficial – deformação Rúptil
Profundo – deformação Dúctil (pode sofrer fusão parcial)
Dependendo da profundidade ocorrem diferentes estruturas
geológicas e geométricas ou seja, estruturas formadas a 40 km de
profundidade, P de 10 kbar e T de 800 a 1.000C°, são diferentes das formadas
em superfície.
Comportamento
deformacional dos
materiais em função
da temperatura e
pressão hidrostática
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Minerais e Rochas – estruturas em rochas
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ROCHAS COMPETENTES E
INCOMPETENTES
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Formando Dobras: definições
Estruturas Secundárias
Geradas por deformação de rochas pré – existentes
Deformação plástica : estruturas internas (foliação ou xistosidade de
rochas metamórficas) e as que afetam grandes corpos: dobras.
Mais evidente em rochas: estratificadas, bandeadas e folheadas.
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Dobras definições
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Formando dobras
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PARTES DE UMA DOBRA
a) Plano ou superfície axial (Sa): é o plano ou superfície imaginária que
divide uma dobra em duas partes similares, que pode, ou não, ser
simétricas. Sua posição define dobra vertical, inclinada ou horizontal;
e) Plano da crista: é o plano que, numa dobra, passa por todas as cristas
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CAUSAS DOS DOBRAMENTOS: QUANTO À
ORIGEM:
a) Tectônicas: resultam de movimentos da crosta
terrestre (cadeias de montanhas sob condições variadas
de esforços , T e Ph (fluidos); evolução crustal (cadeia
de montanhas) - dinâmica interna;
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Dobras tectônicas - mecanismos
Flamblagem: promove o encurtamento das camadas perpendiculares à
superfície axial das dobras, preservando a espessura e o comprimento das
mesmas. Ocorre deslizamentos entre as camadas (c/o cartas de baralho
flexionadas); ex. sequências estratificadas com alternância de camadas de
quartzitos e xistos
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Dobras tectônicas - mecanismos
Cisalhamento: Formam-se em zonas profundas da crosta, estando as
rochas em estado dúctil ou dúctil-rúptil. Podem se formar através de
processos de cisalhamento simples, cuja deformação pode ser progressiva,
heterogênea ou homogênea.
Zona de cisalhamento
Pernambuco Leste –
dobras com plano axial
vertical e eixo
Horizontal
Ocorrem mudança na
espessura e
comprimento das
camadas
Zonas de charneiras
espessas e flancos
adelgados
(rompimento)
Formam dobras
intrafoliais 27
Dobras tectônicas - mecanismos
Zona de Cisalhamento
Pernambuco Leste – dobra
em milonito plano axial
vertical
e eixo horizontal.
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Dobras apresentam-se em todas as escalas
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ASPECTO GEOMÉTRICO / ESTRATIGRÁFICO
(a) Anticlinal: dobra com convexidade para cima, sendo conhecidas suas
relações estratigráficas. Rochas mais antigas encontram-se no seu núcleo
a b
. (b) Sinclinal: dobra com convexidade para baixo, sendo conhecidas suas
relações estratigráficas. Rochas mais novas encontram-se no seu núcleo
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TIPOS DE DOBRAS
a) Anticlinal: é a dobra alongada, na qual os flancos abrem-se para baixo e
a convexidade está voltada para o alto, podendo ser simétrica ou não;
Sinclinal assimétrica
Sinclinal simétrica
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TIPOS DE DOBRAS
c) Simétrica: é a dobra em que os 2 flancos possuem o mesmo
ângulo de mergulho: plano axial é essencialmente vertical, as inclinações dos
dois flancos se fazem com o mesmo ângulo.
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TIPOS DE DOBRAS
d) Assimétrica: os flancos mergulham com diferentes ângulos; o plano
axial é inclinado, com os flancos mergulhando em direção oposta e com inclinações
diferentes
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TIPOS DE DOBRAS
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TIPOS DE DOBRAS
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TIPOS DE DOBRAS
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TIPOS DE DOBRAS
i) Dobras de arrasto: trata-se de um conjunto de dobras menores
subordinadas a uma dobra maior, em que existem camadas
incompetentes junto a camadas competentes.
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TIPOS DE DOBRAS - com base no ângulo inter-planos
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Classificação de Ramsay (1967): puramente descritiva das
formas geométricas, a partir da qual chega-se às características
genéticas da dobra. Para a utilização da classificação leva-se
em conta as linhas de igual inclinação da camada chamadas
isógonas de mergulho.•
(1a) Classe1a•
Espessura do perfil charneira < espessura do limbo
(1b )Classe1b
Espessura do perfil da charneira = espessura do limbo (dobra
concêntrica)
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Classificação de Ramsay
1c) Classe 1c
Espessura da área da charneira > espessura do limbo
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Classificação de Ramsay
(2) Classe2
Curvatura do arco interno = curvatura (dobra similar)
(3) Classe3:
Curvatura interna < Curvatura do arco externo
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Dobra Normal plano - axial entre 80 e 90º
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Dobra reclinada - plano axial entre 10 e 80º)
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Dobra recumbente ou deitada - plano axial entre 0 e 10º)
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RECONHECIMENTO DE DOBRAS
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Importância das dobras
Prospecção mineral
Exploração e lavra de jazidas
Pesquisa de hidrocarbonetos petróleo/gás
Obras de engenharia
- escavações de túneis
- construções de barragens, estradas,
pontes...
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Falhas
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Elementos geométricos das falhas
Plano de falha – plano onde ocorre a fratura e o deslocamento;
separa os dois blocos do corpo rochoso
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Elementos geométricos das falhas
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Rejeitos de falha – é a medida do deslocamento linear de pontos
originalmente contíguos
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TIPOS DE FALHAS: normal ou de gravidade – quando a capa desce em
relação à lapa. Associadas a tectônica extensional. Em escala global
ocorrem associadas as cadeia meso-oceânicas. O deslocamento
principal é vertical e o componente do movimento é segundo o
mergulho do plano de falha
IMPORTÂNCIA: formação e evolução de bacias sedimentares
ex.. Recôncavo Baiano
plano de falha
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Tipos de falhas: normal – quando a capa desce em relação à lapa
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Tipos de falhas: reversa, inversa ou de empurrão – quando a capa sobe em
relação à lapa. São produzidas por esforços de empurrão. O esforço principal é
horizontal, e o mínimo, vertical. Favorecida pela ocorrência no terreno de tipos
litológicos diferentes – embasamento x rochas sedimentares ou presença de
comportamentos mais plásticos (talco, folhelho, grafita, anidra) que facilitam o
deslocamento
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Tipos de falhas: reversa – quando a capa sobe em relação à lapa
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Falhas transcorrentes
Falha Inversa
Plano de Falha
Falha Normal
Falha Normal e Transcorrente
Falha Transcorrente
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Sistema de falhas
Graben ou fossa tectônica. É uma depressão
estrutural alongada, ocasionadas por
falhamentos. Estrutura regional.
Horst
Graben
Horst
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Rochas de Falha
Rochas cataclásticas:
originadas da fragmentação e moagem, acompanhadas ou não de
recristalização, ocorridas em zonas de falha.
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Reconhecimento de falhas – critérios
geológicos
Observações diretas em campo na superfície do terreno
Truncamentos de estruturas;
Deslocamentos de serra;
Presença de escarpas
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Reconhecimento de falhas – regionais
Imagens de satélites
Métodos geofísicos
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Importância das falhas
Na evolução tectônica da litosfera (magmatismo / sedimentação)
Modelado do relevo atual nos continentes e oceanos
Aspecto econômico – veios metalíferos, acumulação de petróleo, e
água subterrânea (zonas de fraqueza);
Engenharia Civil
- Falhas de grande rejeito colocam lado a lado rochas diferentes
- zonas de falhas de compressão
fraturamento e trituração
redução na resistência
aumento na permeabilidade
- cimentação: aumento na resistência
- decomposição: formação localizada de grande profundidade de
solos
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Discordâncias
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Discordância paralela
Dique de diabásio:
Contato discordante intrusivo
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Contato discordante intrusivo do
dique em rocha metamórfica
Contato Discordante
Angular
IMPORTÂNCIA – DOBRAS / FALHAS / DISCORDÂNCIA
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FRATURAS
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TIPOS - FRATURAS
a) Diáclases originadas por esforços de
compressão: provocadas por esforços tectônicos, e são
caracterizados por superfícies planas e ocorrem na forma de
sistemas, cortando-se em ângulos. Comuns em anticlinais e
sinclinais;
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Importância pratica das fraturas
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Orogênese
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Orogênese
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MONTANHAS DE ORIGEM VULCÂNICA
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MONTANHAS DE ORIGEM EROSIVA
a) Isoladas pela erosão: são restos de camadas
horizontais que ficaram isoladas pelos efeitos da erosão.
Quando possuem o topo plano são chamadas de
mesas.
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Bacias
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Recordando - Tipos principais de estruturas
Deformação
Tensão deviatória (ou diferencial) causa a mudança de
forma de um corpo
compressão
tração
cisalhamento
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Deformação elástica, rúptil e dúctil
Quando as rochas são submetidas a esforços
elas podem sofrer 3 tipos de deformação:
– Temperatura
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