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Ensaio sobre a

cegueira
Leonor Pereira | 9ºB | nº8
Ficha
técnica
Nome do livro: Ensaio sobre a
cegueira

Autor: José Saramago

Editora: Porto editora

Número de páginas: 310


Biografia do autor

José Saramago Nasceu na aldeia de Azinhaga, no dia 16 de Novembro de 1922 . Os seus pais emigraram para Lisboa
pouco antes de ele fazer 3 anos. Toda a sua vida decorreu na capital.

No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras
profissões.

Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal “Diário de Lisboa”, onde foi comentador
político. Pertenceu à primeira Direção da Associação Portuguesa de Escritores . Entre
Abril e Novembro de 1975 foi diretor-adjunto do “Diário de Notícias”. A partir de 1976
começou a viver exclusivamente do seu trabalho literário.

José Saramago morreu no dia 18 de junho de 2010, em Tías, Espanha


Resumo
“Ensaio sobre a cegueira” inicia-se numa cidade, onde um motorista, parado num semáforo é, de
repente, atingido com uma cegueira. Sem sintomas anteriores, sem aviso prévio, o homem
simplesmente deixou de ver. O primeiro cego foi levado para casa por um desconhecido, um ladrão
de carros que se aproveitou da cegueira para roubar o seu carro. A mulher do primeiro cego liga
para um médico oftalmologista e marca uma consulta.

O médico que o examina, após passá-lo à frente dos outros que estavam a aguardar na sala de
espera, acha este caso de cegueira estranho pois os olhos do paciente mostravam-se perfeitos. Após
a consulta, o médico seguiu a sua vida com as consultas.
O ladrão de carros começou a arrepender-se do que tinha feito, então parou o carro e saiu dele para arejar a mente.
Em segundos, cegou.
Entretanto, os pacientes que aguardavam na sala de espera do consultório do doutor também cegaram.
O médico foi para casa e investigou sobre a cegueira, mas nada concluiu. Quando estava prestes a deitar, cegou.
Quando o dia amanheceu ele avisou a esposa sobre a cegueira. Cego, precisou da esposa para ligar para o seu local de
trabalho para tentar avisar sobre a epidemia que aparentemente se alastrava para que a cidade pudesse ser alertada.
  Uma ambulância foi enviada para dar assistência ao médico e, ao chegar, a sua esposa sentou-se ao lado dele. Ela
foi informada que apenas ele devia de ir, mas, ela queria acompanhar o marido para ajudá-lo, então respondeu,
mentindo, que tinha acabado de ficar cega.

 
As autoridades tiveram que fazer alguma coisa a respeito e decidiram enviar os infetados para uma instalação que, no
passado, era um manicómio, mas agora era para agora abrigar os doentes da epidemia. O prédio foi dividido em duas
alas: metade abrigaria os que já estavam cegos e, a outra metade, as pessoas que tiveram contato com eles, evitando,
assim, uma forma de contágio.
 
No entanto, entre tantos cegos naquele lugar, havia uma única pessoa que conseguia ver. Era a mulher do médico, a
única que não contraiu a doença.

Quando chegaram, a mulher do médico saiu para conhecer o local e, quando ela volta dando conta ao marido de que
estão num manicómio, ele percebe que ela não está cega. O alto-falante do local dá as regras da instalação e estabelece
procedimentos absurdos como enterrar no local os que viessem a falecer durante a estadia no prédio.

Lutas, discussões e tentativas de assédio sexual seguem-se, provocando muita desordem e, ao não encontrar as casas de
banho, muitos fazem ali mesmo as suas necessidades.
O alto-falante continua a dar ordens, manda ir buscar a comida que está disponível, manda enterrar os
mortos, manda limpar e lavar, etc..O caos está prestes a ser instalado na cidade, o colapso será iminente e as
pessoas não se dão conta disso.

  Novos cegos chegam pelo corredor que une as duas alas do edifício, aumentando agora a população de
cegos.

Passado pouco tempo, já toda a gente na cidade estava cega

Os cegos, agora fora do manicómio, vivem noutro mundo, o mundo da desgraça, da fome e da violência,
pois cada um deles procura sobreviver como pode.

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