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Roteiro de leitura

Cap. XVI e XVII


Capítulo XVI - A máquina voa

1. No início do capítulo, há uma comparação entre a justiça e o Santo Ofício. Comente-


Enquanto a justiça tem a venda nos olhos (imparcialidade e objetividade), a balança numa
das mãos (equidade, ponderação, justiça das decisões) e a espada na outra (ordem, regra),
contrariamente, o Santo Ofício age de forma discriminatória, subjetiva, castigadora,… Esta
comparação enfatiza a crueldade e injustiça dos julgamentos desta instituição.

2. Clarifique a referência a Padre António Vieira.


Esta referência tem a ver com o elencar de profissões que se aproveitavam dos
condenados e referidos pelo P. Vieira no «Sermão de Santo António aos peixes.»

3. Apresente a razão da inquietação do Padre Bartolomeu.


O Padre Bartolomeu tem medo da Inquisição, das consequências da sua ousadia.
4. Justifique a invocação do anjo Custódio.
O anjo Custódio corresponde ao anjo da Guarda, aquele que vela cada um dos cristãos,
que o protege de todo o mal, daí a pertinência desta invocação.
5. Descreva a reação dos três construtores da Passarola perante a concretização do sonho de
voar.
Padre Bartolomeu está extasiado/ eufórico/ orgulhoso…
Baltasar e Blimunda: receosos, a princípio; depois deslumbrados e Baltasar até chorou de
emoção.
6. Indique o destino do cravo de Scarlatti.
O poço que havia em S. Sebastião da Pedreira.
7. Explique as reações das gentes de Mafra ao voo da Passarola.
São diversas as reações: alguns fogem espavoridos, outros ajoelham-se, há quem atire
pedras, pois julgam tratar-se de uma alucinação ou catástrofe/castigo divino.
8. Justifique a afirmação do Padre Bartolomeu: «Por enquanto ainda estamos vivos, Amanhã
estaremos mortos.»
Era grande o perigo que corriam. O Padre Bartolomeu tinha consciência de que o Santo
Ofício o procurava para o condenar.
9. Comente a estranha reação do Padre Bartolomeu ao pegar fogo à máquina voadora.
Esta foi a forma de tentar eliminar todos os vestígios da máquina voadora e,
consequentemente, não haver provas incriminatórias.
10. Indique que acontecimento presenciaram as personagens quando chegaram a Mafra.
Estava a realizar-se uma procissão de ação de graças pelo facto de Deus ter enviado o
Espírito Santo voar sobre a basílica.

Capítulo XVII – A Ilha da Madeira

1. Transcreva uma frase que comprove a morosidade da construção do convento.


«sete anos há que andam nisto, por este passo só no dia do juízo,…»
2. Apresente a razão para a designação «Ilha da Madeira».
Os edifícios de apoio à obra do convento eram, quase na sua totalidade, construídos
em madeira e, como eram inúmeros e se concentravam numa determinada área,
este é um nome apropriado.
3. A grandeza da construção é apresentada de forma indireta. Explique como é
concretizada.
Hipóteses: o número de operários; o número de casas; a dimensão das paredes (três
vezes a altura de Baltasar e «mais grossas que muralhas de guerra»).
4. Indique a razão da «dor no coração» que atormenta Baltasar.
Baltasar está preocupado com o Padre Bartolomeu e arrependido de se ter zangado
com ele naquela noite. É um presságio.
5. «O que vale são estas distrações.». Identifique o referente de «estas».
As escorregadelas dos homens na lama.
6. Enuncie as catástrofes naturais que têm causado tantas orações.
Um terramoto em Lisboa e uma mortífera tempestade de vento.
7. Que código usou Baltasar para avisar Padre Bartolomeu que tinha ido ver a
Passarola?
Gravou numa tábua do convés um sol e uma lua.
8. Registe a notícia que Scarlatti deu a Blimunda.
A triste notícia da morte do Padre Bartolomeu, em Toledo

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