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º ano
“Os Estados Partes no presente Tratado, reafirmando a sua fé nos intuitos e princípios da
Carta das Nações Unidas e o desejo de viver em paz com todos os povos e com todos os
Governos.
Decididos a salvaguardar a liberdade, a herança comum e a civilização dos seus povos,
fundadas nos princípios da democracia, das liberdades individuais e do respeito pelo direito, […]
Acordam no presente Tratado do Atlântico Norte:
Art. 1º
As Partes comprometem-se, de acordo com o estabelecido na Carta das Nações Unidas, a
regular por meios pacíficos todas as divergências internacionais em que possam encontrar-se
envolvidas por forma que não façam perigar a paz e a segurança internacionais […].
Art. 3º
A fim de atingir mais eficazmente os fins deste Tratado, as Partes, tanto individualmente
como em conjunto, manterão e desenvolverão, de maneira contínua e efetiva, pelos seus
próprios meios e mediante mútuo auxílio, a sua capacidade individual e coletiva de resistir a um
ataque armado. […]”
Tratado do Atlântico Norte, Washington, 4 de abril de 1949
Coluna I Coluna II
1 – OTAN A – Especifica a regulação por meios pacíficos de todas as
divergências internacionais de modo a garantir a paz e a
segurança internacional, mantendo a capacidade individual
e coletiva de resistência a ataques armados no atlântico
norte.
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História A 12.º ano
Coluna I Coluna II
1 – Social-democracia A – Designação atribuída aos países onde o Partido
Comunista se impôs como partido único, controlando as
instituições, a economia, a sociedade e cultura.
2 – Democracia cristã B – Corrente do socialismo que, rejeitando a via
revolucionária proposta por Marx, propõe a participação
democrática como forma de atingir o poder; conjuga o
pluralismo democrático, a livre concorrência económica e o
intervencionismo do Estado, de modo a promover o bem-
estar social dos cidadãos.
3 – Democracia popular C – Corrente política inspirada na doutrina social da Igreja
que pretende aplicar à vida política os princípios da justiça,
entreajuda e valorização da pessoa humana; condena os
excessos do liberalismo capitalista propondo a subversão do
espírito laico da democracia.
“O senhor Churchill está a incitar à guerra. […] O senhor Churchill e os seus amigos julgam que as nações
de língua inglesa […] deveriam dirigir as restantes nações do mundo… Como resultado da invasão e da
ocupação alemã e devido à deportação de cidadãos soviéticos para os campos de trabalho forçado na
Alemanha [durante a guerra], a URSS perdeu sete milhões de pessoas. […] Pode-se pois perguntar o que
há de surpreendente no facto de, com o objetivo de garantir a nossa segurança futura, desejarmos que os
países [da Europa de Leste] tenham governos cujas relações com a União Soviética assentem na lealdade?
[…] O aumento da influência do comunismo não pode ser considerado acidental. […] Cresceu porque,
durante os duros anos de domínio fascista na Europa, os comunistas foram, na luta contra os regimes
fascistas em prol da liberdade dos povos, combatentes fiáveis, audazes e com espírito de sacrifício.”
Reação de Estaline ao discurso da «Cortina de Ferro», de Churchill – entrevista no jornal Pravda (14.março.1946)
“Os novos regimes dos anos 40, não obstante todos se tivessem tornado possíveis na Europa pela vitória
do Exército Vermelho, só em quatro casos foram impostos exclusivamente pela força desse exército: na
Polónia; na parte ocupada da Alemanha; na Roménia (…); e, substancialmente, na Hungria. Na Jugoslávia
e na Albânia foi muito mais uma criação interna; na Checoslováquia, os 40% de votos do partido
comunista em 1947 refletiam quase certamente uma verdadeira força na época, e, na Bulgária, a
influência comunista era reforçada pelo sentimento russófilo tão universal naquele país. O poder comunista
na China, na Coreia e na antiga Indochina francesa – ou melhor, após a divisão da Guerra Fria, na parte
norte desses países – nada deveu às armas soviéticas, embora depois de 1949 os regimes comunistas
menores beneficiassem, durante algum tempo, do apoio chinês. Os acréscimos posteriores ao “campo
socialista”, a começar por Cuba, abriram o seu próprio caminho até lá, embora os movimentos
guerrilheiros de libertação da África pudessem contar com forte apoio soviético.”
Eric Hobsbawm, Age of Extremes, The Short Twentieth Century – 1914-1991, Michel Joseph, 1994
Coluna I Coluna II
1 – Conferência de Ialta A – Definição das fronteiras da Polónia;
B – Proposta de base das reparações de guerra a pagar pela
Alemanha.
2 – Conferência C – Julgamento dos criminosos de guerra nazis no Tribunal de
de Potsdam Nuremberga.
D – Divisão, ocupação e desnazificação da Áustria.
E – Divisão provisória da Alemanha em quatro áreas de
ocupação geridas pelos EUA, URSS, Grã-Bretanha e França.
F – Proposta de base das reparações de guerra a pagar pela
Alemanha.
G – Administração conjunta da cidade de Berlim e divisão em
quatro setores de ocupação.
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História A 12.º ano
12. Analisa o documento e, com base nos teus conhecimentos e na informação recolhida,
problematiza as consequências da criação do Estado de Israel.
“A Terra de Israel é o lugar onde nasceu o povo judeu: Foi lá que se formou a sua identidade espiritual,
religiosa e nacional, (…) foi lá que escreveu a Bíblia. (…) Em 1897, o primeiro congresso sionista, inspirado
pela visão de Estado judaico de Teodoro Herzi, proclamou o direito do povo judeu ao renascimento no seu
próprio país. O recente holocausto, que aniquilou milhões de judeus na Europa, mostrou de novo a
necessidade de resolver o problema da falta de pátria e de independência do povo judeu, pelo
restabelecimento do Estado judaico. A Assembleia-Geral da ONU adotou uma resolução recomendando a
criação de um estado judaico na Palestina. […]”
David Ben Guiron, discurso de pronunciamento da Declaração do Estado de Israel, Telavive, 1948
15. Associa o número do item da coluna I à letra identificativa do elemento da coluna II.
Coluna I Coluna II
1 – Bloco de leste A – Kominform
2 – Bloco ocidental B – NATO
C – Pacto de Varsóvia
D – CIA
E – KGB
F – COMECOM
G – OECE
H – ANZUS
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