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AS RELAÇÕES PRECOCES
1. O que se entende por relação precoce? E por vinculação?
Relação precoce é uma relação recíproca que tem por base o conjunto de comportamentos – chorar,
sorrir, vocalizar, agarrar e gatinhar – que nos primeiros tempos de vida permitem estabelecer a ligação
afetiva entre a criança e quem dela cuida. Vinculação, no sentido que Bowlby lhe dá, é uma necessidade
básica de ligação do bebé à mãe e desta ao bebé, e que se expressa por um conjunto de
comportamentos característicos. Hoje o conceito abrange qualquer comportamento que permita à
pessoa, criança ou adulto, aproximar-se ou manter a proximidade das suas figuras preferenciais ou
privilegiadas, funcionando como elemento organizador da atividade socioemocional.
7. Que experiências foram realizadas por H. Harlow? Que conclusões delas se retirou?
A observação e registo do desenvolvimento de macacos Rhesus criados em laboratório, em situação de
privação social, com mães substitutas de arame e algodão. As experiências de Harlow permitiram
demonstrar a necessidade inata do conforto de contacto, colocando em questão a teoria dominante que
defendia que o bebé se vincula à mãe porque esta o alimenta, e identificar as consequências
socioafetivas do isolamento social precoce. Na sua experiência, as crias de macacos estão
acompanhadas por duas mães substitutas, em que uma possui um sistema de aquecimento e está
coberta por algodão e outra é feita unicamente de arame e equipada com um sistema de alimentação.
Harlow observou que os bebés macacos passavam a maior parte do tempo agarrados ao substituto
coberto de algodão (16 a 18 horas por dia), utilizando-o como refúgio e base de exploração.
AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
12. O que se entende por cognição social?
Cognição social é o processo mental em que a realidade social, as pessoas, os contextos sociais, as
relações e o funcionamento interpessoais são interpretados e simplificados a partir das crenças de cada
indivíduo.