ATENÇÃO
ESSE RESUMO NÃO ESTÁ ISENTO DE ERROS
Metabolismo do Exercício
Resumo introdutório:
● A glicose vem do glicogênio do fígado ou
da dieta.
● Os ácidos graxos podem ser utilizados
somente no metabolismo aeróbio.
● O lactato gerado a partir do metabolismo
anaeróbico pode ser convertido em
glicose pelo fígado.
● Tanto o metabolismo aeróbio quanto o
anaeróbio fornecem ATP para a contração
muscular.
O exercício começa com a contração do músculo
esquelético, processo ativo que necessita de
ATP. Uma parte da energia necessária para a
realização da contração está presente nas
próprias fibras musculares. Para compensar o
gasto de ATP, o fosfato de creatina transfere
energia da sua ligação fosfato de alta energia
para o ADP. Tais fontes energéticas suportam
somente 15 segundos de exercício intenso. A fim
de produzir ATP adicional, a célula utiliza a
energia armazenada nos nutrientes.
● Essas moléculas nutritivas podem estar
na própria fibra, no fígado e no tecido
adiposo.
● Os primeiros substratos a serem utilizados
são os carboidratos e os lipídeos.
Em condições de boas concentrações de
oxigênio, glicose e os ácidos graxos são
metabolizados e fornecem cerca de 32 moléculas
de ATP.
Em condições de baixa oxigenação, a
fosforilação oxidativa não acontece. Logo, o
piruvato é convertido em lactato, produzindo
somente 2 moléculas de ATP e liberando íons H+
no meio, de modo a contribuir com a acidose
metabólica.
Fontes de glicose:
● Plasmática.
● Estoques de glicogênio nos músculos e
no fígado.
● Gliconeogênese realizada no fígado.
Três maneiras pelas quais uma fibra muscular
pode formar ATP:
● Fosforilação do ADP pelo fosfato creatina.
● Fosforilação oxidativa do ADP nas
mitocôndrias.
● Fosforilação do ADP pela via glicolítica no
citosol.
Os níveis plasmáticos dos hormônios glucagon,
cortisol, adrenalina, noradrenalina e GH
aumentam durante todo o exercício.
Durante o exercício, a concentração de glicose
aumenta, mas a liberação de insulina é reduzida,
provavelmente pelo estímulo simpático sobre as
células B-pancreáticas. Com a superação da
insulina, a glicose plasmática pode ser absorvida
em maior quantidade pelas células musculares.
Receptores presentes nas células musculares
enviam sinais ao bulbo, o qual ativará a resposta
dos sistemas respiratório e cardiovascular.
Respostas antecipatórias ao exercício: quando
o exercício começa, os proprioceptores presentes
nos músculos e nas articulações enviam a
informação para o córtex motor no cérebro, o
qual envia sinais para os sistemas
cardiovascular, respiratório e límbico (estruturas
presentes no cérebro responsáveis por respostas
emocionais). Esses sistemas desencadeiam uma
descarga simpática, a qual promove o aumento
da pressão arterial. Isso compensa a diminuição
da pressão causada pela vasodilatação muscular.
Sistema Creatina-Fosfato
● Maneira rápida de produzir ATP no inicio
da atividade contrátil.
● Sustenta a atividade somente por 10
segundos.
● É uma via de ressíntese de ATP.
● Predominantemente anaeróbia.
● Ocorre uma comunicação entre a via
anaeróbia e a aeróbia.
● A creatina-cinase é encontrada
principalmente na musculatura cardíaca,
sendo indicativo de infarto agudo do
miocárdio.
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● H+ na fenda sináptica (acidose de placa)

– condução neuromuscular. • Diminuição
da força muscular por alterar condutância
do Ca.
● Estimulação das fibras C, lentas: dor em
queimação

O ciclo de Cori ou via glicose lactato-glicose

consiste na conversão da glicose em lactato,
produzido em tecidos musculares durante um
período de privação de oxigênio, seguida da
conversão do lactato em glicose, no fígado.
Final da atividade física
● Concentrações de fosfato de creatina e de
glicogênio no músculo estão diminuídas.
● Reposição desses compostos de
armazenamento de energia.
● Ambos os processos necessitam de
energia, de modo que um músculo
continua consumindo quantidades
aumentadas de oxigênio
● Além disso, é necessária uma quantidade
adicional de oxigênio para metabolizar o
lactato acumulado e fazer com que as
concentrações de oxigênio no líquido
intersticial retornem aos valores anteriores
ao exercício.
● Esses processos são evidenciados pelo
fato de que você continua respirando
profunda e rapidamente por um período
imediatamente após um exercício intenso.
● Esse consumo aumentado de oxigênio
depois do exercício restitui o débito de
oxigênio – isto é, a produção aumentada
de ATP pela fosforilação oxidativa após o
exercício é usada para restaurar as
reservas de energia na forma de fosfato
de creatina e glicogênio.

Fadiga Muscular
As causas da fadiga muscular aguda após vários
tipos de contrações em diferentes tipos de
células musculares têm sido objeto de muita
pesquisa, porém a nossa compreensão ainda é
incompleta. As alterações metabólicas que
ocorrem nas células musculares ativas incluem
diminuição na concentração de ATP e aumento
nas concentrações de ADP, Pi, Mg2+, H+ e
radicais livres de oxigênio.