FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)

1.1. Opção (D). Trata-se de um complexo verbal
num tempo composto, formado por um verbo
auxiliar e um verbo principal.
Um tempo composto é formado com o
verbo auxiliar ter ou haver + o particípio
passado do verbo principal.
1.4. Opção (C). Ao pronunciares as palavras, dás
conta de que, da primeira para a segunda,
houve um enfraquecimento da segunda voga!
/a/.
• Não esquecer de rever os processos fo-
nológicos (supressão, inserção e alteração.

Tens dúvidas? Consulta informação relativa ao item 2,

ficha 40.
• Ora vê:
Resolve as fichas 6, 7, 11, 13, 17, 21, 26,
1.° neste exercício, o verbo auxiliar ter en- 33.
contra-se no presente do conjuntivo;
1.5. Opção (B). O grupo nominal que desempenha
2.° como se trata de um tempo composto,
a função sintática de complemento direto pode
"recua-se" um tempo e a forma verbal
ser substituído pelo pronome pessoal o, a, os,
passa a pretérito perfeito (composto) do
as. O grupo preposicional que desempenha a
conjuntivo.
função sintática de complemento indireto poae
Consolida este conteúdo: fichas 2, 3, 10, ser substituído pelo pronome pessoal lhe, lhes
13...
• Pensa assim:

1.2. Opção (A). O enunciador não está completa- «nos envolver no «nos sugeriu a leiti
mente certo da afirmação que faz; há apenas a Sermão de Santo atempada d'Os
probabilidade evidenciada pelo advérbio «Tal- António aos Peixes» Maias»
vez» de o que diz corresponder à verdade.
A professora envolve A professora suge'i_
• A modalidade exprime a atitude do lo- o quê? /quem? o quê? - a leitura
cutor relativamente àquilo que diz e a quem atempada d'Os
se dirige. Num dos tipos, a epistémica, o lo- Maias (complemer-;
cutor pretende expressar um valor de cer- direto).
teza ou de probabilidade face ao enun-
- as pessoas / A professora suge- _
ciado que produz.
os alunos /nos. a quem? - a nós
aos alunos / nos.
1.3. Opção (B). A palavra «que» é um pronome re-
lativo que introduz uma oração subordinada Então, «nos» é o Então, «nos» é o
adjetiva relativa restritiva, que não está isolada complemento di- complemento inci
por vírgulas e restringe o significado do antece- reto. reto.
dente «a "verdadeira" estória».
1.6. Opção (A). A forma verbal, no pretérito De -
• Recorda. As orações subordinadas ad- feito do indicativo, apresenta a ação como con-
jetivas relativas são introduzidas por pala- cluída. (Ou seja, segui, não sigo mais.)
vras relativas (determinantes, quantificado-
res, pronomes ou advérbios), associadas a • O aspeto é uma categoria gramai lalj
um antecedente. As relativas restritivas através da qual se expressa a forma c : ~ o
não são isoladas por vírgulas e restringem o uma situação é perspetivada e poce se ,
significado do antecedente. As relativas entre outros:
explicativas são isoladas por vírgulas e - perfetivo: situação apresentada COIBH
apenas acrescentam uma informação relati- terminada;
vamente ao antecedente.
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
- imperfetivo: situação que não está con-
cluída, que se prolonga;
-genérico: situação apresentada como
verdadeira e atemporal;
- habitual: situação que ocorre durante um
intervalo de tempo ilimitado;
- iterativo: situação que se repete com re-
gularidade, num dado intervalo de tempo.
1.7. Opção (C).
Repara.
É preciso encontrar o grupo nominal a que o
determinante possessivo se refere.
Então, "pergunta-se":
a dificuldade e desinteresse
de quê? ou em relação a quê? /de quem?
I 2.
Os Maias
1.8. Opção (D). A forma verbal, conjugada na pri-
meira pessoa e no presente do indicativo, re-
mete para o "eu" da enunciação (deítico pes-
soal) e para o "agora" da enunciação (deítico
temporal).
• Os elementos que remetem para a situa-
ção em que o enunciado é produzido (rela-
ção entre o eu, aqui, agora) e que só em
função dela podem ser interpretados consti-
tuem a dêixis.
Sabe mais. Consulta a informação relativa
ao item 6, ficha 28.
1.9. Opção (A). A 1.a ocorrência é uma citação da
obra de Padre António Vieira, referida no texto;
a outra é uma citação de Os Maias.
• Na ficha 4, ex. 1.8., encontras uma expli-
cação sobre a citação de texto.
1.10.Opção (B). Há dois tipos de coesão: a lexical e a
gramatical. No caso da coesão lexical, os proces-
sos são a substituição e a reiteração (= repetição).
• Consulta: ficha 23, informação relativa
ao item 1.8.
• Resolve as fichas 3, 9,16,20, 26, 33,40.
1.11. Opção (C). Como o segmento «ao diletantismo
e aos prazeres da carne» é o complemento oblí-
quo, então o verbo é transitivo indireto.
• Atenção. Quanto à subclasse, o verbo
transitivo indireto tanto seleciona um
complemento indireto como um comple-
mento oblíquo. Neste caso, o segmento não
pode ser substituído pelos pronomes me, te,
se..., pois tal só seria possível se estivésse-
mos perante um complemento indireto.
1.12.Opção (D). A palavra é formada desta forma:
diletante (adjetivo) + ismo (sufixo).
• Rever os processos de formação de pala-
vras com afixos (prefixos e sufixos). Consulta
a ficha 39, item 4.
Valor causal. Neste contexto, a conjunção
«Como» introduz uma oração subordinada ad-
verbial causal, podendo ser substituída por
«dado que», «já que», ...
3. Sujeito nulo subentendido. O sujeito não está
expresso, mas pode ser recuperado a partir do
contexto («... [eu] trago comigo...»).
• Repara: o sujeito pode estar expresso (sim-
ples ou composto) ou pode não estar expresso
(nulo - subentendido, indeterminado).
4. Condicional. Neste caso, a conjunção «se» intro-
duz uma oração subordinada adverbial condicio-
nal; logo, quanto à subclasse, é condicional.
• Atenção:
• A conjunção subordinatíva «se», quanto à
subclasse, pode ser também completiva,
quando introduz uma oração subordinada
substantiva completiva:
Quando te perguntei se querias ir ao ci-
nema, falava a sério.
• A palavra «se» pode ainda ser um pro-
nome pessoal, quando conjugado com um
verbo:
Lê-se poucos jornais e livros.
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
1.1. Opção (B). A expressão surge à direita do nome
procura, formando com ele uma unidade com
sentido próprio. O nome seleciona um comple-
mento do nome, porque deriva do verbo procurar.
• O complemento do nome pode surgir
sob a forma de grupo adjetival, de grupo
preposicional ou de grupo preposicional
oracional. É selecionado por um nome, mas
pode não estar explícito.
(ex.: A visita [ao museu] correu bem).
• Pratica. Fichas 8,10,16, 27.
1.2. Opção (A). A primeira palavra é um elemento
lexical estrangeiro adotado pelos falantes do
Português (empréstimo): a segunda é um
nome, antecedido do determinante «os», for-
mado a partir do verbo alertar. Logo, é uma
palavra formada por derivação não afixai.
• Ora vê: ao verbo alertar retira-se a desi-
nência de infinitivo (alert + ar) e acres-
centa-se um sufixo de flexão nominal =
alert + a.
Outro caso: apelar > apelo; atacar > ataque
• Revê. Processos regulares e irregulares de
formação de palavras:
• Consulta o Apêndice.
1.3. Opção (C). No contexto, as palavras, pelo seu
significado, associam-se ao mesmo conceito
(= trabalho).
• Recorda. Enquanto o campo lexical é
um conjunto de palavras que se associam a
um determinado domínio ou conceito, o
campo semântico é constituído pelo con-
junto de significados que a palavra adquire
em diferentes contextos.
• Resolve as fichas 5, 10, 13, 18 e 33,
onde é abordada a relação de holonímia/
meronímia e a de hiperonímia/hiponí-
mia.
• Resolve também as fichas 4, 7, 13, 27,
36, sobre campo lexical e campo semântico.
1.4. Opção (B). No contexto, a expressão é um mar-
cador discursivo / conector que tem um valor ad-
versativo e introduz uma ideia contrária à ante-
rior.
1.5. Opção (A). O advérbio exprime a atitude do
locutor face ao conteúdo da frase, sendo um
constituinte facultativo, modalizando a frase.
• Eliminação das outras opções. Não
pode ser complemento oblíquo, pois não é
um elemento selecionado por um verbo.
Não é modificador do nome apositivo, já
que não apresenta informação sobre um
nome. Não é modificador do grupo verbal,
porque não introduz uma ideia de modo,
tempo, causa, lugar...
1.6. Opção (C). Os verbos auxiliares modais são
verbos que formam com o verbo principal
(obrigatoriamente no infinitivo) um complexo
verbal com valor modal de probabilidade ou
obrigatoriedade.
• O valor modal pode manifestar-se através
dos verbos auxiliares modais poder, dever, ter
de, ter que + infinitivo do verbo principal.
Sabe mais. Consulta a informação relativa
aos verbos auxiliares nas fichas 8 e 17.
1.7. Opção (B). Enquanto a forma verbal «perdeu»
remete para uma ação realizada no passado, a
forma verbal «somos» corresponde a um es-
tado no presente e, deste modo, a um tempo
posterior.
1.8. Opção (C). A palavra «nossos» é um determi-
nante (possessivo) que antecede o nome «profis-
sionais». Funciona como deítico pessoal, porque
remete para o "eu" da enunciação.
1.9. Opção (D). No primeiro segmento, a palavra
«se» é um pronome em adjacência verbal (pro-
nome que se conjuga com o verbo - que se
traduz ou traduz-se). No segundo segmento,
a palavra é uma conjunção subordinativa con-
dicional, que introduz uma oração subordinada
condicional.
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
1.10.0pção (A). Os elementos sublinhados são pro-
nomes (pessoais) que retomam anaforicamente
o referente «os nossos melhores profissionais»
(linha 18).
1.11.Opção (B).
• Relembra. O verbo crescer, no pretérito
perfeito do indicativo, 3. a pessoa do plural,
é cresceram; o infinitivo impessoal é cres-
cer; o futuro do conjuntivo e o infinitivo
pessoal, nos verbos regulares, conjugam-se
da mesma forma: crescerem.
Então, como distingui-los?
• Pensa assim:
Só nos casos dos verbos irregulares é que o
futuro do conjuntivo e o infinitivo pessoal
apresentam formas diferentes. Então, subs-
titui a forma verbal cresceram (verbo regu-
lar) pela forma equivalente do verbo fazer
(irregular):
Fica: «... dar-lhes condições para eles fa-
zerem...».
Ou seja, ao substituíres, vais utilizar a forma
do infinitivo pessoal [fazer, fazeres, fazer,
fazermos, fazerdes, fazerem] e não a
forma do futuro do conjuntivo [fizer, fize-
res, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem].
Logo, «crescerem», neste caso, encontra-se
no infinitivo pessoal.
Revê a conjugação verbal!
1.12.0pção (D). No último parágrafo, a autora
apresenta o seu ponto de vista, uma opinião,
uma tese (o facto de haver em Portugal «muita
gente boa, competente, capaz de fazer a dife-
rença»), justificada por argumentos que visam
convencer o interlocutor - «criar incentivos» e
proporcionar «condições para crescer em Por-
tugal».
Aprofunda. Vê a informação relativa ao
item 1.8., ficha 25, sobre organização das
sequências textuais.
2. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
• Repara que as vírgulas isolam uma ora-
ção subordinada que se "encaixa" na rela-
tiva restritiva («que os portugueses têm»).
Relê. Informação relativa ao item 1.3.,
ficha 1.
3. Palavras convergentes.
Apesar de apresentarem a mesma forma atual,
provêm de étimos diferentes:
sunt > «são» (forma verbal)
sanu > «são» (adjetivo)
• Relaciona. As palavras divergentes
apresentam formas diferentes, apesar de
derivarem do mesmo étimo.
Exemplo: [duplu > dobro; duplu > duplo]
4. Sujeito.
Vê como se faz.
1.° divide-se e classifica-se as orações - É ver-
dade (subordinante) + que sair ainda é dema-
siadas vezes a melhor solução (subordinada).
2.° o verbo da primeira oração é copulativo e
seleciona um predicativo do sujeito («ver-
dade»);
3.° a segunda oração pode ser substituída por
isto - É verdade isto.
Além disso, os elementos podem ser colocados
de forma a respeitar a ordem direta na frase:
Isto (sujeito) é verdade.
OU
Que sair ainda é demasiadas vezes a me-
lhor solução é verdade.
Logo, a oração desempenha a função sintática
de sujeito.
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)

1.1. Opção (B). 0 grupo preposicional «para a
saúde» completa o sentido do adjetivo «bené-
fico».
O complemento do adjetivo é um consti-
tuinte selecionado pelo adjetivo e que se
encontra à sua direita. Por vezes, é de
preenchimento opcional.
1.5. Opção (C). A palavra «psicologia» é composta
pela união de dois radicais e uma vogal de li-
gação:
psic+o+logia —* Composição morfológica
1.6. Opção (A).
• Pensa assim:

É constituído por um grupo preposicional

Quem ou o quê 0 verbo estar é um
oracional ou não oracional, que pode
está? verbo copulativo
estar expresso ou ser implícito.
que exige o
Todos estamos felizes por teres passado
i constituinte
no exame. a sua função
1
protetora do
Sou feliz contigo.
coração e das entre os vários
1.2. Opção (C). A palavra «que» é um pronome re- artérias benefícios do alho
lativo, uma vez que tem como antecedente o
grupo nominal «muitos compostos sulfuro- i i
sos». Logo, introduz uma oração subordinada [ela]
Logo, entre os vá-
adjetiva relativa restritiva, que restringe o ante- Logo, a sua função rios benefícios do
cedente, por isso, o «que» assume valor restri- protetora do alho é o predica-
tivo. coração e das tivo do sujeito.
• Dica. 0 valor apresentado pelo pronome artérias é o sujeito
«que» é equivalente à oração por ele intro- da frase.
duzida.
1.7. Opção (D).
1.3. Opção (D). O segmento «"um remédio tão
O verbo tornar, neste caso, seleciona um com-
eficaz contra os micróbios, sejam vírus ou bac-
plemento direto e um predicativo do comple-
térias, e que possa ser eficaz tanto em casos de
mento direto.
constipações como intoxicações alimentares ou
micoses, como o pé de atleta"» constitui a re- Repara.
produção em discurso direto da afirmação feita Predicativo
pela jornalista Alix Lelief-Delourt, introduzida do compl.
pela forma verbal «explica». O quê? Compl. direto direto

• Recorda. Os verbos introdutores do re- Então, o constituinte «mais fluido» completa a

lato do discurso introduzem o discurso di- significação do verbo tornar e atribui uma qua-
reto e o discurso indireto. Exemplos: dizer, lidade ao complemento direto.
perguntar, ordenar, pedir, acrescentar...
Experimenta e comprova.
1.4. Opção (A). A forma verbal «possa» encontra-
Substitui o complemento direto pelo pronome
-se conjugada no presente do conjuntivo, do
pessoal:
verbo poder.
Torna-o mais fluido.
• No futuro do conjuntivo, a forma é puder,
O constituinte «mais fluido» fica fora da pro-
no pretérito mais-que-perfeito do indica-
nominalização (ou seja, da substituição pelo
tivo, é pudera; no pretérito imperfeito do
pronome), o que significa que não faz parte do
conjuntivo é pudesse.
complemento direto.
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)

1.8. Opção (C). Os segmentos separados pelas vír- Repetição do nome «alho» - a repetição
gulas constituem orações coordenadas assin- (reiteração) constitui um mecanismo de
déticas. coesão lexical.
• Consulta o Apêndice.
• Recorda.
Orações coordenadas 2. «remédio», «aminoácidos», «vírus», «veias»,
assindéticas sindéticas «imunidade»... são palavras que se relacionam
entre si, associando-se, pelo seu significado, ao
São separadas pela A conjunção (ou lo-
conceito de «saúde».
vírgula, que substi- cução conjuncional)
tui a conjunção. está expressa.
3. Relacional. O adjetivo deriva do nome França.

1.9. Opção (B)

• Pratica. Ficha 5, ex. 2.3. para mais infor-
mação sobre as subclasses do adjetivo.
• A conjunção coordenativa seja liga as
orações introduzindo as diferentes opções
4. Oração coordenada - As crianças não estra-
de aplicação do alho, daí a sua ideia de al-
nham o gosto; oração coordenada copulativa
ternância.
- e ela aproveita.

1.10.0pção (A).
Faz assim:

• Relembra. O advérbio de predicado 1.° - identifica os verbos principais: estra-

acrescenta informação à ação expressa pelo nham e aproveita;
verbo. Pode ser sujeito ao teste da interro-
gação (Habitualmente Alix cozinha com 2.° - delimita as orações - /As crianças não
muito alho?) e da negação (Alix não cozi- estranham o gosto + e ela aproveita;
nha habitualmente com muito alho.)
3.° - atenta na conjunção que liga as duas
orações - e (coordenativa copulativa);
• Resolve. Fichas 7, 9, 11, 19, 34 e 38 -
outra subclasse do advérbio. 4.° - classifica as orações que encontraste,
tendo em conta a conjunção que as liga.
1.11.Opção (C). O determinante demonstrativo
«este» sugere uma ideia de proximidade, re- Orações coordenadas
metendo para o espaço da enunciação (o aqui);
o pronome pessoal «vos» introduz a referência Tipo de
Valor que expressam
ao interlocutor da situação de comunicação. oração
adição - ex.: Fiz a ficha e
1.12.Opção (A). O pronome pessoal «o» retoma o copulativa
consultei a solução.
antecedente/referente «alho», constituindo
oposição - ex.: Queria estu-
uma anáfora. Ora, trata-se de um mecanismo
adversativa dar, mas não encontro o
de coesão gramatical referencial.
livro.
• Aprende. Em relação às outras opções: alternativa - ex.: Vais sair
disjuntiva
ou ficas em casa?
Uso da conjunção coordenativa adversativa
conclusão - ex.: Fiz muitos
«Mas» - a utilização de conectores asse-
conclusiva exercícios, portanto, sinto-
gura a coesão gramatical interfrásica;
-me preparado para o teste.
Concordância entre o nome e a forma verbal explicacão - ex.: 0 teste
- a concordância, neste caso, em número explicativa deve ter corrido bem, pois
contribui para a coesão gramatical frásica; estás satisfeito.

. .wmmWwWwwmwMmmWwWm
FICHA 4 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
1.1. Opção (D). 0 primeiro «que» introduz uma
oração subordinada substantiva comple-
tiva, com a função sintática de complemento
direto; o segundo «que» introduz uma oração
subordinada adverbial comparativa, es-
tando a forma verbal omitida por se subenten-
der que os meninos apresentam] o último
«que» introduz um esclarecimento adicional
(que se encontra isolado por vírgula) acerca da
informação apresentada antes e por isso é uma
oração subordinada adjetiva relativa expli-
cativa.
• Consulta o Apêndice.
1.2. Opção (C).
- «antioxidante»
prefixo anti + adjetivo oxidante —* palavra
formada por derivação (por prefixação)
- «biomoléculas»
radical bio + nome moléculas —• palavra for-
mada por composição (morfológica)
1.3. Opção (B). O determinante possessivo estabe-
lece uma ideia de posse em relação ao seu an-
tecedente.
Ou seja, o organismo de quem?
(D)as mães que dão à luz meninas (e não das
mães em geral).
1.4. Opção (B). A palavra «luz» é utilizada nas duas
frases com significados diferentes (ter um filho
e ligar um candeeiro ou lâmpada).
• Nota. Relê a informação relativa ao item
1.3., ficha 2.
1.5. Opção (D). A expressão «Em resumo» é um
conector que, neste contexto, introduz uma
ideia de reafirmação, já que reforça a informa-
ção apresentada anteriormente.
1.6. Opção (C).
Na primeira ocorrência, «que» é um pronome
relativo, visto que tem como antecedente «os
investigadores», sobre os quais introduz uma
informação adicional.
rara
Na segunda ocorrência, «que» é uma conjun-
ção subordinativa completiva que introduz
uma oração que completa o sentido da forma
verbal «dizem».
Relaciona.
O primeiro «que» introduz uma oração subor-
dinada adjetiva relativa explicativa, que sintati-
camente é o modificador do nome apositivo.
0 segundo «que» introduz uma oração subor-
dinada substantiva completiva que desempe-
nha a função sintática de complemento direto.
1.7. Opção (C). A repetição de uma palavra ou ex-
pressão ao longo de um texto contribui para a
coesão lexical.
• Vê informação relativa ao item 1.8.,
ficha 23.
1.8. Opção (A). A expressão entre aspas corres-
ponde à reprodução de um fragmento do tra-
balho dos investigadores Julio José Herrera e
Javier Diaz Castro no artigo de divulgação cien-
tífica.
Citação - Reprodução de um texto ou de
um fragmento de texto noutro texto, assi-
nalada com referência ao autor e/ou à obra
aos quais pertencem e graficamente demar-
cada com aspas ou com um tipo de letra
diferente. A citação pode ter uma função
de argumento de autoridade, uma função
argumentativa ou contra-argumentativa,
uma finalidade didática, uma natureza iró-
nica ou paródica, pode inscrever-se numa
poética de imitação ou ser uma das mani-
festações gerais da intertextualidade.
1.9. Opção (B). O enunciador manifesta-se certo
relativamente ao enunciado que produz. Logo,
a modalidade expressa é a epistémica, com
valor de certeza.
• Nota. Na ficha 35, item 1.7., encontras
informação sobre os tipos de modalidade
referidos nas opções.
25
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)

1.10.0pção (C). A palavra «melhor», neste caso,
modifica o sentido do verbo enfrentar. Por isso,
trata-se do comparativo de superioridade do
advérbio bem.
• Repara.
agressão do parto» e completa o sentido da
oração subordinante («Neste trabalho multidis-
ciplinar demonstrou-se»). Logo, é uma oração
subordinada substantiva completiva, que de-
sempenha a função sintática de complemento
direto —* demonstrou-se o quêl

0 advérbio não varia em pessoa nem em 1

número. No entanto, alguns advérbios, tal «que as meninas recém-nascidas e as suas
como o adjetivo, são flexionados em grau. mães enfrentam de maneira mais eficaz a
agressão do parto»
adjetivo advérbio
Grau normal: bom Grau normal: bem 3. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.

Este livro é bom. 0 teste correu bem. A palavra «que» introduz uma informação que
restringe o seu antecedente («um campo de in-
Grau comparativo de Grau comparativo de vestigação»). Assim, o «campo de investiga-
superioridade: melhor superioridade: melhor ção» que se abre é apenas aquele «que se cen-
Este livro é melhor do 0 teste correu melhor tra no sexo do bebé como fator de risco para
que o outro. do que o esperado. várias alterações funcionais».

Grau superlativo rela- Grau superlativo rela-
tivo de superioridade: tivo de superioridade:
o melhor o melhor
Este livro é o melhor 0 teste correu o melhor
que já li. possível. 4.
• Nota: Relê a informação relativa ao item
1.3., ficha 1
• Consulta o Apêndice.
Valor explicativo.

1.11.Opção (D). O verbo «possuir» seleciona com-
plemento direto («uns sistemas enzimáticos
mais maduros no momento do nascimento»);
portanto, trata-se de um verbo transitivo di-
reto.
A oração subordinada adjetiva relativa é «que
analisaram». Como se encontra isolada por vír-
gulas, trata-se de uma oração subordinada ad-
jetiva relativa explicativa, que apenas acres-
centa informação opcional.

1.12.0pção (A). A expressão «os investigadores»
refere o responsável pela realização da ação ex-
pressa pelo verbo.
• Aprende. Como identificar o sujeito?
• Fixa. O valor de uma oração é equiva-
lente à sua classificação.
Atenta. Possíveis designações do valor das
orações subordinadas adjetivas relativas:

- quem realiza a ação de explicar? —• «os Oração Valor

investigadores»
Restritiva Restritivo

- pode ser substituído pelos pronomes pes-

Apositivo
soais eu, tu, ele(a), nós, vós, eles(as) —• in-
vestigaram eles /eles investigaram Explicativa Não restritivo

Explicativo
2. Complemento direto. A oração subordinada é
«que as meninas recém-nascidas e as suas
mães enfrentam de maneira mais eficaz a
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)

1.1. Opção (D) (inferioridade) relativamente ao conjunto dos

seres ou objetos do mesmo tipo (recorrendo ao
0 quantificador é uma palavra (ou locução)
uso de o/os/a/as/um/uma... seguidos dos ad-
que especifica o nome a que se refere, dando
vérbios mais/menosY
informações relativamente ao número, à
quantidade ou à parte da entidade referida.
• Repara.
0 pronome é uma classe de palavras que
Este exercício é o mais difícil.
substituiu um grupo nominal, evitando-se as
repetições. Este exercício é um dos mais difíceis.

• Atenta. Relembra e pratica. Resolve as fichas 11,

13, 18, 34 e 40.
«muitas» (linha 1) «muitos» (linha 5)
É um quantificador É um pronome indefi- Graus do adjetivo Exemplos
existencial, pois ex- nido, que substitui um Normal caro
prime a existência de nome ou um grupo no- mais caro do
de superioridade
uma realidade [pes- minal, exprimindo uma que
soas], mas de modo ideia imprecisa, não de- tão caro
Comparativo de igualdade
impreciso quanto à finida quanto à sua como
quantidade ou identi- menos caro
quantidade. de inferioridade
do que
dade.
de
o mais caro
superioridade
1.2. Opção (C). relativo
de o menos
Superlativo inferioridade caro
Os verbos copulativos - ser, estar, parecer,
analítico muito caro
ficar, continuar, permanecer, tornar-se, revelar- absoluto
-se - servem de ligação entre o sujeito (Alguns sintético caríssimo
alimentos que consumimos no dia a dia) e o
predicativo do sujeito (sobras e restos de ou- 1.4. Opção (A).
tros). Há palavras que servem para ligar enunciados
entre si, mantendo a coesão interfrásica. É o
• O sujeito e o predicativo do sujeito, por
caso da locução «ou seja», que introduz uma
vezes, não surgem na frase pela ordem natural. explicação do enunciado anterior.

Exemplos: • Aprende. As outras opções anulam-se,

pois:
É preciso que vás à feira do livro.
0 sujeito da frase é uma oração subordinada Adição - introduz uma ideia semelhante;
substantiva completiva, que surge após o pre-
dicativo do sujeito. Conclusão - introduz uma conclusão do
que foi afirmado;
Naturalmente, somos todos cidadãos livres.
Consequência - como a palavra indica, in-
O sujeito da frase surge depois da forma verbal
troduz uma consequência, um resultado.
e antes do predicativo do sujeito.

1.5. Opção (C)

1.3. Opção (B)
O complemento indireto é exigido por um
A característica expressa pelo adjetivo é intensi-
verbo transitivo indireto (que também pode
ficada, estabelecendo uma relação de intensi-
exigir um complemento oblíquo) e pode ser
dade maior (superioridade) ou menor
substituído por me, te, se, lhe....
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)

Exemplo: Colam-se a elas / Colam-se-lhes. Ora, no segmento «ossos, pele e cartila-

gem» são referidas partes (merónimos)
• Vê. Ficha 26, ex. 1.8. - informação sobre constituintes de um todo (holónimo):
o complemento oblíquo. «animais».
Resolve as fichas 9, 12, 29, 32, 38.
2.3. Verdadeira. 0 adjetivo numeral é colocado
1.6. Opção (D) antes do nome e indica a ordem em que este
surge numa série.
Todas as opções são mecanismos de coesão;
contudo, através do pronome Ex.: O terceiro exercício é facílimo.
(d)eles retoma-se o antecedente sabores.
O quinto teste correu bem.
• Observa. Estamos perante uma cadeia 0 vigésimo aluno da turma é o Vitor.
de referência:
Na sétima aula há festa.
Há vários sabores (...) e nenhum deles... Outras subclasses do adjetivo:

• Aprende. Consulta a informação relativa Adjetivo Adjetivo

ao item 1.5., ficha 17. qualificativo relacional
- pode variar em - deriva de um
2.1. Falsa. A palavra contudo é um advérbio conec-
grau; nome;
tivo, pois serve de conector entre frases, subli-
nhando, neste caso, uma ideia oposta. - coloca-se antes ou - não varia em grau;
depois do nome.
- coloca-se depois
• Aprende. O advérbio conectivo dis-
do nome.
tingue-se da conjunção, uma vez que Tens um chapéu azul.
esta não pode ocorrer na frase entre o su-
Comprei um livro
jeito e o predicado: Tem um belíssimo
policial.
chapéu.
Advérbio
Conjunção
conectivo Aprende mais. Funções sintéticas do adjetivo:
Vi o filme, porém/ Queria sair, mas o
con tudo/to da via, meu pai não deixa. - Predicativo do sujeito:
prefiro o livro.
*Já é tarde; o meu A reação do réu foi injusta.
Perdi a mochila; o pai, mas, disse
meu pai, porém/ que ia demorar. - Predicativo do complemento direto:
contudo/todavia,
Acho a situação complicada.
não me ralhou.
- Modificador do nome restritivo:
Como podes verificar, a colocação da con-
Comprei umas rosas vermelhas.
junção entre o sujeito e o predicado torna a
frase agramatical. - Modificador do nome apositivo:

2.2. Falsa. Relação de inclusão. O pai, cauteloso, observava os filhos.

• Recorda. A relação semântica de hierar-
quia é estabelecida entre um hiperónimo
(termo genérico) e um hipónimo (termo
específico).
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
2.4. Verdadeira. Sujeito nulo indeterminado
(ou expletivo)
Expresso na - Simples
frase - Composto
[Não expresso - Subentendido
na frase: nulo] - Indeterminado ou
Expletivo
• Nota. Outro tipo de sujeito indetermi-
nado é o sujeito nulo expletivo. [0 termo
"expletivo" significa que serve para realçar
uma frase ou enunciado, não sendo necessá-
rio ao sentido ou construção sintática.] Este
tipo de sujeito surge em frases com verbos
impessoais e não tem qualquer interpre-
tação.
Identificação do sujeito nulo expletivo:
• Formas verbais que se referem a fenómenos
da natureza:
Troveja.
Chove imenso.
Neva na Serra da Estrela.
• Verbo haver com o sentido de existir ou ter:
Há muitas pessoas que são voluntárias.
Há dias, encontrei um amigo da minha irmã.
2.5. Falsa. Complemento oblíquo.
Trata-se de uma função sintática interna ao
grupo verbal, um elemento selecionado pelo
verbo, cuja omissão impede a compreensão do
sentido da frase.
• Atenta. Se perguntares ao verbo: Onde
chega? a resposta é: à mesa. E pensas logo
que se trata do complemento indireto (po-
dendo ser substituído por um pronome);
mas o constituinte à mesa não pode ser
substituído pelo pronome lhe, pois alteraria
o significado do verbo, especialmente se es-
tiver isolada do seu contexto: *Chega-lhe.
Além disso, o verbo exige uma preposição e
à mesa transmite uma ideia de lugar.
• Pensa assim: quem chega, chega a
algum lado
Chega a + a mesa: Chega à mesa.
3. Complemento direto.
1.° divide as duas orações:
«são obtidos por processos» + «que nem
imaginamos»
2.° analisa sintaticamente a 2 a oração:
Sujeito - nulo subentendido nós
Predicado - nem imaginamos
Complemento direto - que (os processos)
• Atenta. 0 complemento direto está
substituído pelo pronome relativo que deste
modo:
«são obtidos por processos
\
que nem imaginamos»
4. Oração subordinada adverbial concessiva
A conjunção Embora exprime uma ideia de
concessão, uma oposição à verdade expressa
na oração subordinante (as primeiras receitas
aconselhavam...) sem, no entanto, a impedir.
• Nota. A conjunção Embora pode ser subs-
tituída por locuções adverbiais concessivas
como Apesar de, Mesmo (que), Ainda que...
5. Valor restritivo.
• Repara. 0 grupo adjetival «fácil e rá-
pido» pode ser substituído por uma oração
subordinada adjetiva relativa restritiva:
Um processo fácil e rápido
Um processo que é fácil e rápido
Assim, tanto o grupo adjetival como o
grupo oracional apresentam o mesmo valor:
restritivo.
 ..... ....
FICHA 6 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)

1.1. Opção (A). Embora o verbo considerar seja um 1.3. Opção (D). A oração «que (...) reagem como
verbo transítivo-predicativo, em algumas situa- se essas palavras os ofendessem» exprime uma
ções é seguido apenas de complemento direto consequência relativamente ao facto apresen-
e, por isso, é transitivo direto. tado na oração subordinante (Alguns entre-
gam-se tanto a essa ideia). Efetivamente, é o
• Repara. Se "perguntarmos" à forma ver- facto de se entregarem num grau intenso que
bal consideram o quê?, a resposta é «que faz com que alguns reajam ofendidos.
são de um clube», uma oração subordinada
substantiva completiva, que se pode substi- • Atenta. A oração subordinada adver-
tuir pelo pronome demonstrativo isso. bial consecutiva é introduzida pela con-
junção consecutiva que, anunciada na ora-
Confirma. ção subordinante através de um correlativo:
tão, tanto, de tal modo...
Transitivo-predicativo Transitivo direto
Frase: Frase: Exemplos:
0 Afonso considera o A Rita não conside-
Estou tão contente que me apetece cantar.
filme aterrador. rou a discussão.
Sinto-me de tal modo satisfeito que nem
0 Afonso considera o A Rita não conside-
quero jantar.
quê? rou quem? /o quê?
- a discussão 1.4. Opção (B). Na frase, o sujeito todos surge pos-
- o filme (comple- (complemento posto ao verbo.
mento direto). direto).
• Nota. Para identificares o sujeito, podes
Ora, aterrador não faz formular a pergunta (colocando o pronome
0 verbo adquire,
parte do complemento interrogativo Quem antes do verbo):
neste caso, o
direto, mas caracteriza-
significado de não
-o, é o predicativo do Quem pode? A resposta é todos.
deu importância.
complemento direto.
1.5. Opção (B). A palavra é formada a partir do ra-
1.2. Opção (B). 0 modificador, que surge entre dical tele (do grego) + a palavra visão.
vírgulas, não é selecionado pelo grupo verbal e
• Não esquecer. No processo de compo-
pode ser eliminado sem originar incorreção
sição morfológica, formam-se palavras
gramatical.
complexas associando um radical a outro
radical ou a uma palavra.
Como se sabe que é modificador do grupo
verbal?
Aplica. Fichas 11,14,18, 23, entre outras.
• Repara.
1.6. Opção (A).
Os seus adeptos acreditam.
• Repara. Na frase em causa a forma ver-
quando? bal fingir seleciona dois complementos di-
como?, retos, que são duas orações subordinadas
onde? substantivas completivas:
Fingir o quêl
implícita e explicitamente
I
Como vês, quando colocada a questão OU
como? (que transmite uma ideia de modo) 1.° - «que debater^clubes é um assunto
ao grupo verbal, obtém-se uma resposta. sério»;
35
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
2° - «que se chegará a uma conclusão».
Conclusão: as duas orações subordinadas
completivas encontram-se ligadas através
da partícula de ligação «e».
1.7. Opção (C).
O valor aspetual iterativo é concretizado
através do verbo auxiliar (ir) no tempo que se
quer conjugar + o verbo principal (passar) no
gerúndio, contribuindo para acentuar a regula-
ridade com que a ação de defender o indefen-
sável se tem repetido, ao longo do tempo,
entre os adeptos dos clubes.
• Rever. Ficha 1, ex.1.6. informação sobre
o valor aspetual.
1.8. Opção (B).
• Aprende. O pronome em adjacência
verbal coloca-se antes do verbo quando:
Está inserido numa frase Logo que o vi,
subordinada falei-lhe.
Está colocado numa Não te irei
frase de forma negativa mentir.
Está dependente de
Já o avistei ao
uma palavra da frase
longe.
(advérbio)
Nota. A frase do item não se encontra na
forma negativa, nem revela o discurso direto,
nem a forma verbal passiva interfere com a co-
locação do pronome (A questão foi-me colo-
cada).
1.9. Opção (C)
No 1.° caso, trata-se de um pronome posses-
sivo, que substitui um grupo nominal - o clube
rival do meu ("clube"); no 2.° caso, o determi-
nante precede o nome e estabelece uma rela-
ção de posse.
1.10.0pção (A). Observa a evolução da palavra:
pater > pae > pai.
- apócope do r + síncope do t
- sinérese do grupo ae
Atenta. A sinérese consiste no facto de duas
vogais em hiato se transformarem num ditongo.
Ex.: rege- > ree > rei
ego > eo > eu
Resolve. Ficha 18, item 1.2.
2.1. «(um) clube».
O determinante possessivo coloca-se antes do
nome com o qual concorda em género e em
número. Adquire um valor referencial anafó-
rico ao estabelecer um nexo de posse em rela-
ção a um antecedente.
• Atenta. O determinante encontra-se no
plural, porque concorda com o nome que o
segue; contudo, o seu antecedente encon-
tra-se no singular.
«quando se fala de um clube, os seus adep-
tos...»
os adeptos de quê?/ de quem? —• de um
clube / dele.
• Repara.
O mesmo se passa com o determinante re-
lativo:
Adoro esta cidade, cujos monumentos são
antigos!
Como vês, a palavra cujos concorda em gé-
nero e em número com o nome (masculino
e plural), mas o seu antecedente é feminino
e singular: cidade.
2.2. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
Trata-se de uma oração não isolada por vírgu-
las que exerce a função sintática de modifica-
dor do nome restritivo.
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
• Nota. A oração subordinada é introdu-
zida pelo pronome relativo que e pela
preposição em, mas também poderia apre-
sentasse de outro modo:
«deveria chegar um instante no qual /
onde ...
• Atenção. Embora se pudesse, numa pri-
meira análise, classificar a oração como ex-
plicativa, devido às vírgulas, estas apenas
isolam o modificador «como após um esta-
lido de dedos durante a hipnose».
Experimenta. Retira-o da frase e vais ver que
as virgulas também desaparecem!
2.3. Nome comum coletivo. Designa um conjunto
de pessoas.
Recorda.
O nome é uma palavra que designa seres,
objetos, ações, estados, qualidades.
Subclasses do nome:
• próprio: designa um referente fixo e
único num dado contexto discursivo (João,
Portugal, rio Douro);
• comum: designa referentes não indivi-
dualizados (aluno, empenho, livro);
• comum coletivo: designa um conjunto
de objetos ou entidades do mesmo tipo
(turma - conjunto de alunos, rebanho -
conjunto de ovelhas, arquipélago - con-
junto de ilhas).
2.4. (Adjetivo) qualificativo.
O adjetivo tanto pode colocar-se antes como
após o nome, sem que altere o seu sentido:
Ex.: um conhecido clube de futebol/ um clube
conhecido de futebol
O adjetivo varia em grau:
Ex.: um conhecidíssimo clube de futebol / um
clube muito conhecido...
2.5. Valor deítico pessoal e temporal.
Vê a justificação:
Valor pessoal
A forma verbal está conjugada em pessoa - 1 ,a
do singular.
Valor temporal
A forma verbal está conjugada em tempo -
pretérito perfeito.
2.6. Princípio da não tautologia.
Com a introdução da sua experiência pessoal
enquanto adepto, o autor introduz informação
nova, referindo algo que ainda não tinha sido
abordado, mas que se relaciona com as ideias
anteriores.
Aprende mais.
A coerência textual é a característica fun-
damental que permite que um texto tenha
sentido e funcione como um todo. Rela-
ciona-se intimamente com a coesão tex-
tual.
A coerência textual é assegurada por três
princípios fundamentais:
• princípio da relevância: as ideias de um
texto estão ligadas entre si, estabelecendo
relações de sentido (de semelhança, de
oposição, de causa-efeito, de consequên-
cia);
• princípio da não contradição: as ideias
de um texto têm de ser compatíveis entre si
e com o conhecimento do mundo, ou seja,
não podem contradizer-se ou contradizer
aquilo que é entendido como lógico;
• princípio da não tautologia: as ideias
apresentadas num texto têm de contribuir
para a progressão temática, evitando a re-
petição ou redundância, ainda que reto-
mando a informação já conhecida, isto é, é
necessário ir introduzindo dados novos, mas
que se relacionam com os anteriores.
Resolve. Fichas 34, 37 e 39.
FICHA 1 - S O L U Ç Õ E S (explicações, notas, informações e orientações)

1.1. Opção (D). Neste caso, o complemento do Modificador do grupo adjetival: Está ape-
adjetivo é constituído por um grupo preposi- nas triste.
cional (... distintas de + aquelas...).
Modificador do grupo adverbial: Li sempre,
Alguns adjetivos precisam de um constituinte
exceto hoje.
que complete a sua significação.

Exemplos: Modificador do grupo preposicional: Viu-a

unicamente de longe.
O Germano é capaz de ajudar os amigos.

Os meus irmãos são doidos por futebol.
Cada vez estou mais parecida com a minha
mãe.
• Revê. Ficha 3, exercício 1.1.
1.4. Opção (C). O pronome tem um valor impes-
soal quando é utilizado com formas de 3. a pes-
soa do singular, o que equivale às expressões:
há quem desconheça / há pessoas que des-
conhecem:

Diz-se que o preço do pão vai subir. = Alguém

1.2. Opção (B). A repetição é outro processo de
diz que ...
retomar elementos já referidos no texto e asse-
gurar a sua unidade.
Ao acabar-se o projeto fica-se bem. = Quando
alguém acaba o projeto... alguém fica bem.
Consolida.

A coesão lexical também pode ser assegu- Aprende sobre as outras opções do item.
rada através da substituição de palavras
por: Valor reflexo
Sinónimos - Estou sempre alegre. E tu, A Rita pintou-se
0 sujeito é simultanea- (a si própria).
estás contente?
mente aquele que pra-
Antónimos - Está a ficar tarde. Amanhã tica a ação e aquele Vou emendar-me
acordas cedo? sobre quem recai a ação (a mim mesmo).
Hiperónimo / hipónimo - A profissão de do verbo.
carteiro é interessante.
Valor recíproco
Eles cumprimenta-
Holónimo / merónimo - Li um livro com
mais de trezentas páginas. 0 sujeito implica duas ou ram-se à saída
mais entidades que se (uns aos outros).
• Consulta o Apêndice. encontram envolvidas
Pais e filhos
numa situação, simulta-
abraçaram-se
1.3. Opção (D). Neste caso, o advérbio apenas in- neamente como agentes
(mutuamente).
dica que das cantigas que perduraram até hoje e pacientes da ação.
se exclui a possibilidade de se conhecer a mú-
sica a elas associada. Valor inerente Eles riram-se de
mim.
• Curiosidade. Sabes que é a função sinté- Há verbos que, pela sua
tica do advérbio apenas? construção, exigem [* Eles riram-se a si
pronomes, mas sem próprios de mim.]
Modificador do grupo nominal os poemas. terem um valor reflexo
(a si próprio) ou recíproco [* Eles riram-se um
Outras funções sintéticas do advérbio: (um ao outro). ao outro de mim.]

Modificador do grupo verbal: Durante a

noite só choveu.
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
1.5. Opção (D). Fazendo a pergunta ao predicado,
obtemos o sujeito da frase. Assim:
Quem / o quê se limita à melodia? —* a sua
notação (a notação da música).
Portanto, o sujeito é simples.
1.6. Opção (B). Estamos perante uma cadeia ana-
fórica, em que os referentes são retomados no
texto através de pronomes (e/es e esta) e um
determinante (sua).
• Repara.
... sobreviveram [...] apenas os poemas,
desconhecendo-se a música a eles asso-
ciada.
...nos casos em que a música é conhecida.
a sua notação...
... limita-se sempre à melodia
[...] em que esta se baseia...
1.7. Opção (A). 0 pronome (relativo) que retoma o
referente/ grupo nominal os instrumentos e in-
troduz uma oração subordinada adjetiva rela-
tiva restritiva. 0 pronome (pessoal) a retoma o
nome melodia.
Na forma simples, a oração subordinada é:
Os instrumentos executam a melodia.
Relaciona.
Funções sintéticas que os pronomes desempe-
nham na frase:
O pronome relativo que substitui o sujeito -
desempenha a função de sujeito:
- que a executam: os instrumentos executam
a melodia.
0 pronome pessoal a substitui o comple-
mento direto - desempenha a função de
complemento direto:
- que a executam: que executam a melodia.
1.8. Opção (D). Se "perguntarmos" à forma verbal
O que é que existe? a resposta é diversos
exemplares de cantigas...
A tua opção era a (A)? Vê como está errada,
colocando um sujeito antes da forma verbal:
(*Eles) existem diversos exemplares de canti-
gas... (?)
Substitui o constituinte pelo pronome pessoal
associado ao complemento direto (o, a, os, as):
* existem-nas (?)
Mas: existem eles / eles existem
1.9. Opção (A). A oração subordinada adjetiva
relativa restritiva, introduzida pelo pronome
relativo que, restringe o âmbito do nome an-
tecedente: só o programa que o ensemble Re-
sonet apresentou em Rates é que foi diversifi-
cado e abrangente.
Experimenta. Se retirares a oração relativa, o
sentido da subordinante altera-se:
O programa foi diversificado e abrangente (um
programa não específico).
1.10.Opção (C). A locução, no contexto em que
ocorre, liga duas palavras ou grupos nominais:
... inclui interpretações e improvisações + mú-
sica contrafacta
* Atenção. Isoladas, as palavras da locu-
ção têm valores diferentes:
* Conjunção mas —• valor adversativo
Gostava de sair à noite, mas não tenho pos-
sibilidade.
* Advérbio também —• valor de inclusão
Além d'Os Maias, também gostei do livro
Amor de Perdição.
1.11.Opção (D).
A palavra recriação é derivada por prefixação:
prefixo re + palavra criação
FICHA i - S O L U Ç O E S {explicações, notas, informações e orientações)

A palavra galaico-portuguesa é um composto • Atenção. O valor da oração, da locução ou

morfossintático: da conjunção depende da classificação das
mesmas.
palavra galaico + palavra portuguesa

• Consulta o Apêndice. • Ex.: já que - locução subordinativa causal

—• valor de causa
1.12.Opção (B). Neste caso, o complemento di-
reto é uma função sintática que é desempe- 3. b). Oração subordinada adjetiva relativa ex-
nhada por um grupo nominal «(grande) cum- plicativa não finita gerundiva.
plicidade» e pode ser substituído pelo pronome
• Atenta na explicação.
pessoal a: revelaram-na.

- Subordinada, porque depende da oração

Não confundas. O verbo revelar-se é copula-
anterior, que é subordinante.
tivo, uma vez que exige um constituinte que
completa a sua significação, atribuindo uma
- Adjetiva relativa, porque pode ser substi-
qualidade ao sujeito (predicativo do sujeito).
tuída por uma expressão relativa:

Vê. Ele revelou-se um aluno muito dedi-

...mas também música contrafacta, o que
cado.
enriqueceu...
(verbo copulativo + predicativo do sujeito)
- Explicativa, porque apresenta uma infor-
1.13 Opção (A). Há uma relação entre as palavras: mação adicional isolada por vírgulas.
representam elementos de uma determinada
- Não finita gerundiva. porque a forma ver-
área da realidade (neste caso, a música), e
bal se encontra no gerúndio.
constituem, por isso, o campo lexical.

• Nota. As orações subordinadas adjetivas

• Confirma. No texto, há outras palavras
não finitas são gerundivas.
que pertencem ao mesmo campo lexical de
«música»: instrumentos, melodia, timbres...
• Aprende. Orações não finitas:

Metátese. Trata-se do processo de permuta de

um som ou sílaba no interior de uma palavra. Andando depressa,
Gerundivas
chegaremos cedo.
• Atenta, semper » sempre 0 verbo flexionado
Lendo bem,
Faz a ficha 11 e vê a informação da ficha no gerúndio.
percebemos melhor.
40, item 2..
Ler enriquece o espírito.
3. a).Oração subordinativa adverbial causal. É intro- Infinitivas
duzida pela locução já que, exprimindo, assim, Apesar de chover
0 verbo flexionado
um valor de causa. muito, a festa
no infinitivo.
continuou.
Locuções Valor
se bem que, ainda que, Participiais Terminada a aula, os
concessão
mesmo se alunos saíram.
tão ... que, tanto ... que, 0 verbo flexionado
consequência no particípio Definido o caminho,
de tal modo ... que
passado. iniciámos o passeio.
para que, a fim de finalidade

43
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
1.1. Opção (A). A coesão textual está presente atra-
vés da correferência não anafórica. Ou seja,
as duas expressões assinaladas remetem para
a mesma realidade (um livro). Além disso,
nenhuma depende da outra, embora tenhas
de saber (pelo contexto) que «o livro que Ca-
milo escreveu na prisão» foi o Amor de Perdi-
ção.
• Relembra. Informação do item 1.5.,
ficha 17.
1.2. Opção (B).
Substituição dos pronomes da frase por
grupos nominais:
que a tornaram mítica = os motivos tornaram
a obra mítica.
Funções sintéticas dos elementos da frase:
Sujeito - os motivos / que
Predicado - tornaram a obra mítica;
Complemento direto - a (a obra);
Predicativo do complemento direto - mítica.
Ora, se a palavra mítica é selecionada pelo
complemento direto, então, o verbo exige
um complemento direto + um elemento
que caracteriza este último.
Sem o predicativo do complemento direto
a frase seria:
*os motivos tornaram a obra.
Para a frase ter sentido completo é preciso mais
um elemento!
Conclusão. O verbo é transitivo-predicativo.
1.3. Opção (A). Caso se pergunte ao verbo:
—• se eu reaparecer onde?
A resposta é: na sociedade do século XXI
• Relembra. Quem reaparece, reaparece
em algum lugar.
• Confirma. Trata-se de um comple-
mento oblíquo, uma vez que é selecio-
nado pelo verbo. É introduzido por uma
preposição (em).
1.4. Opção (B). Podes retirar o modificador do
grupo verbal («por virtude da metempsicose»)
e ficas apenas com a oração subordinada ad-
verbial condicional:
Se eu reaparecer na sociedade do século XXI.
• Repara. Esta frase apresenta uma condi-
ção para que outra ação aconteça: me re-
gozije de ver outra vez...
1.5. Opção (C).
• Dica. Elimina o advérbio «talvez» —• eu
regozijo-me.
(Como vês, o pronome pasou a estar na sua
posição mais habitual.)
Análise e eliminação das outras opções:
*a frase é subordinada. É subordinante. (a
subordinada é a condicional).
• a frase é de forma negativa. É de forma
positiva.
*trata-se do discurso direto. Não há dis-
curso direto.
1.6. Opção (A)
O determinante demonstrativo esta assume
um valor deítico espacial, por indicar o local da
situação da enunciação (mais próximo do locu-
tor).
O advérbio então, por indicar o momento da
situação de enunciação, assume um valor deí-
tico temporal.
1.7. Opção (B). A expressão em causa surge depois
de um verbo copulativo [era].
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
• Observa. As vírgulas que parecem estar
a isolar o predicativo do sujeito estão na
verdade a isolar o modificador- da parte de
Camilo - e a oração coordenada iniciada
pela conjunção mas.
1.8. Opção (A). O verbo auxiliar aspetual começar
acentua o início da ação de inclinar.
As outras opções estão erradas, porque:
Verbo auxiliar da voz pas-
ser
siva
Verbo auxiliar dos tempos ter;
compostos haver
Verbo auxiliar modal
poder;
(transmite uma ideia de
dever;
probabilidade ou
ter de/que
obrigatoriedade)
1.9. Opção (A). A apócope é o processo de queda
no final da palavra. Como podes ver, o fonema
/e/ deixou de ser pronunciado.
• Revê. Processos fonológicos na ficha 40,
item 2.
Consulta o Apêndice.
1.10.0pção (D). O adjetivo editorial completa a sig-
nificação do nome sucesso, que exige a refe-
rência a um destinatário ou a um objetivo (o
sucesso de alguém ou de alguma coisa).
O adjetivo editorial é relacional:
- coloca-se à direita do nome
- não varia em grau
- deriva de um nome, podendo substituir-se
por um grupo nominal (o sucesso editorial da
obra = o sucesso da edição da obra)
- não pode ser substituído por uma oração su-
bordinada adjetiva relativa restritiva (* que é
editorial da obra). Repara que teria de ser subs-
tituível para ser um modificador do nome res-
tritivo.
O complemento do nome é constituído
por um grupo preposicional (oracional ou
não oracional) ou, menos frequentemente,
por um grupo adjetival (adjetivo relacional).
Um nome pode selecionar mais do que um
complemento.
Confere.
/\ ânsia de voar do tio João é assustadora.
A foto da mãe da Sílvia está gira!
A planificação da festa da minha prima cor-
reu bem.
O transporte do quadro de Picasso foi delicado.
Pratica mais. Resolve as fichas 2,16, 30.
2.1. Verdadeira. Ao analisar a frase onde o pro-
nome está inserido, deteta-se o seguinte:
Camilo deixou a quem? —* nos / a nós / às
pessoas / aos leitores
(complemento indireto)
Camilo deixou o quê? —* os tantos livros
(complemento direto)
2.2. Verdadeira. A conjunção é subordinativa final,
pois introduz uma oração subordinada adver-
bial final.
• Observa.
haveria este romance em particular de con-
quistar os favores da posteridade e alcançar
um estatuto suficientemente icónico
/
para quê? com que^finalidade?
para se lhe renderem preitos geralmente re-
servados aos autores
Como vês, a 2.a oração apresenta uma ideia
de fim.
2.3. Falsa. A palavra é o determinante que ante- |
cede um nome: o já referido romance. i
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
2.4. Verdadeira. A palavra «que» é uma conjun-
ção subordinativa completiva.
Repara. Acredita o quê? que o próprio escri-
tor possa...
Esta oração é o complemento direto do verbo
acreditar.
Esta oração completa o sentido do verbo da
subordinante.
Esta oração é subordinada substantiva com-
pletiva.
• Nota. As orações subordinadas substan-
tivas completivas são introduzidas por con-
junções que / se/ para.
Receio que a biblioteca esteja fechada.
Perguntei se sabias o horário do autocarro.
Disse-te para estares quieto!
2.5. Falsa. É o sujeito.
Vamos ver.
Quem lembra? —•*• Baptista.
No texto, o sujeito da oração está invertido.
Mas, de qualquer forma que se encontre, o
elemento destacado é sempre o sujeito que
pratica a ação de lembrar:
lembra Baptista OU Baptista lembra
3.1. Ópera.
As palavras divergentes são aquelas que
divergem do mesmo étimo latino, dando
origem a palavras diferentes. A introdução
destas palavras na língua portuguesa ocor-
reu em momentos diferentes e deu-se por
duas vias:
• via popular - a palavra afasta-se mais do
étimo latino em consequência das transfor-
mações fonéticas a que foi sujeita pelo povo;
• via erudita - a palavra mantém uma
forma mais próxima do étimo latino, sur-
gindo, normalmente, através da escrita e,
portanto, das classes mais cultas.
Confirma.
Via erudita opera
operam
Via popular —• obra
3.2. No contexto da frase apresentada, o termo
braços significa influência.
No entanto, noutros contextos, o nome «bra-
ços» pode significar, entre outros,
Parte do corpo humano - Parti os braços.
Suporte lateral de um assento - Restaurei os
braços das cadeiras.
3.3. «Este romance» (em particular).
• Repara, «para se lhe renderem (= presta-
rem) preitos (= homenagens) geralmente
reservados aos autores e não às obras.»
Pergunta: Para se prestarem homenagens
a quem?
«a este romance em particular» / lhe / =
a Amor de Perdição
3.4. Valor espacial.
• Atenta. O determinante demonstra-
tivo este indica a posição do objeto livro,
situando-o no espaço (mais perto do fa-
lante).
Assim, tem um valor deítico espacial.
FICHA 1 - SOLUÇÕES (explicações, notas, informações e orientações)
1.1. Opção (A). Tratando-se de um verbo, flexio-
nado (conjugado) no presente, o enunciador
localiza-se num determinado tempo; além
disso, o verbo também está conjugado na 1.a
pessoa do singular. Para mais, o pronome me
indica a primeira pessoa do singular.
• Atenção. Pode-se pensar que o valor é
sempre singular. Mas, como podes ver, a
forma verbal apresenta um valor: pessoal e
temporal.
1.2. Opção (C). As duas palavras podem ser usadas
no mesmo contexto, com significados mais ou
menos equivalentes. São, por isso, sinóni-
mos, estabelecendo entre si uma relação de
sinonímia ou equivalência.
Relembra.
Relações semânticas entre palavras
• sinonímia ou equivalência - sinónimos
• antonímia ou oposição - antónimos
• hierarquia - hiperónimos e hipónimos
• inclusão ou parte-todo - holónimos e me-
rónimos
1.3. Opção (C). A palavra minhas é um pronome
que indica a relação existente entre o enuncia-
dor e o que ele possui - lembranças, nome que
é substituído pelo pronome, com o qual con-
corda em género e número:
- Não sei se certas recordações são realmente
minhas (recordações)
1.4. Opção (B). A oração subordinante /Às vezes
pergunto-me tem dois complementos diretos,
ligados por uma vírgula: - se certas recorda-
ções são realmente minhas; - se não serão
mais do que lembranças alheias. Assim, a con-
junção se introduz as duas orações subordi-
nadas substantivas completivas.
• Vê fichas 8, ex.1.4. e 10, ex. 1.6. -
oração subordinada adverbial condicional.
1.5. Opção (D).
• Recorda. A frase na forma passiva
transforma-se na forma ativa e os seus ele-
mentos assumem funções sintáticas dife-
rentes:
- Por [os episódiosl me terem sido
narrados por pessoas...
• Sujeito
Forma
passiva complemento agente da passiva
(predicado composto - verbos auxilia-
res + verbo principal)
- Pessoas (...) narraram-me
| episódios...
Forma
ativa Sujeito
c. direto
Sugestão. Consulta a informação relativa
ao item 8, da ficha 36.
1.6. Opção (B). O advérbio relativo onde retoma
o antecedente «(n)um quarto ou quinto andar
da Rua Morais Soares» e, como está isolado
por uma vírgula, apresenta uma informação
adicional sobre ele, assumindo, assim, um valor
apositivo ou explicativo.
• Nota. No meio da oração subordinada
adjetiva relativa explicativa, isolado também
por vírgulas, encontra-se um modificador
do grupo verbal, que é uma oração subordi-
nada adverbial temporal - «antes de termos
ido viver para a Rua dos Cavaleiros».
1.7. Opção (A). No contexto, o complexo verbal ter
ido viver seleciona um complemento introdu-
zido pela preposição para. Este complemento
não pode ser substituído pelo pronome o/a
(complemento direto) ou me/te/se...(comple-
mento indireto). Quem vai viver, vai viver para /
em algum lado (= complemento oblíquo).
1.8. Opção (C). O adjetivo baixa atribui uma carac-
terística ao nome cadeirinha. É qualificativo,
pois varia em grau [cadeira muito baixa /
FICHA 9 - S O L U Ç Õ E S (explicações, notas, informações e orientações)

baixinha] e pode ser colocado antes do nome 1.12.Opção (B). A expressão à ardósia pode ser
que acompanha [uma baixa cadeirinha]. As- substituída.
sume a função sintática de modificador do
nome restritivo, já que restringe o objeto a que • Repara.
se associa.
.. .nome que então se dava a quem?
Repara. O adjetivo pode ser substituído por
à ardósia
uma oração subordinada adjetiva relativa
restritiva, que tem a função sintática de mo- a ela > complemento indireto
dificador do nome restritivo:
lhe
Sentado numa cadeirinha baixa (grupo adjeti-
val) 1.13.Opção (A). Nas duas ocorrências, o advérbio
confere às ações uma ideia de tempo:
OU
1 ,a ocorrência
:
Sentado numa cadeirinha que é baixa (grupo
oracional) Talvez nem sequer conhecesse ainda / na-
quele tempo/em criança essa palavra.
Relembra. Grupo oracional é um segmento
da frase constituído por uma oração. 2.a ocorrência

Opção (D). 0 sujeito sintático da forma verbal
não está expresso na frase, mas subentende- i
-se através da terminação verbal de 1 .a pessoa:
eu.
1,10.0pção (C). Os advérbios desempenham a fun-
ção sintática de modificador do grupo ver-
bal ou do predicado, dando indicação sobre
o modo como o enunciador desenhava as le-
tras na pedra: ienta(mente) e aplicadamente.
1.11.Opção (A). O segmento apresenta uma infor-
mação adicional sobre o referente pedra. Ou
seja, o enunciador explica, entre vírgulas, a
designação atribuída ao objeto ardósia.
O modificador do nome apositivo surge
sempre isolado por vírgulas, pois a informação
que apresenta pode ser omitida, sem compro-
meter a gramaticalidade da frase e o seu sen-
tido.
Exemplo:
Um dia visitarei a Ilha da Madeira, onde moram
os meus avós.
OU
Um dia visitarei a Ilha da Madeira.
e, mais tarde ainda, teríamos a certeza...
Note-se o reforço temporal associado à ação:
:
a certeza aconteceu ainda mais tarde
!:
| 1.14.0pção (A). A oração apresenta um valor restri-
i tivo.
Vê.
a sacola
em que
acomodava as minhas coisas
A frase pode ser reescrita deste modo:
a sacola onde eu acomodava as minhas coisas.
OU
a sacola na qual eu acomodava as minhas coisas.
• Repara. Os segmentos sublinhados são
orações subordinadas adjetivas relati-
vas restritivas - que restringem a informa-
ção dada ao nome sacola.
• Consulta o Apêndice.
55
 I

FICHA S - S O L U Ç Õ E S (explicações, notas, informações e orientações)

1.15.Opção (B). A palavra é formada pela associa- 1.19.0pção (D). Se "perguntarmos" ao verbo apa-
ção de duas palavras: recia a quem?

+ Colo ^ ^ a resposta é —• a nós / às pessoas / nos.

(correia, tira) (parte do corpo humano Logo, este elemento constitui o complemento
formada pelo pescoço e indireto.
ombros)
Atenção. O verbo transitivo indireto tam-
Neste caso, o composto morfossintático é cons- bém seleciona um complemento oblíquo,
tituído por um nome, seguido de outro nome. como podes ver noutros exercícios...
Se houver flexão de número, esta atinge a pa- Fichas 10, 26, 29, 32...
lavra da direita: tiracolos, tal como abre-latas,
tira-nódoas, picapau(s)... 1.20. Opção (C)

Dica. Vamos aplicar a estratégia utilizada no

1.1 Opção (D). Na oração, a palavra que é um
item anterior a esta frase, mas de outra forma:
pronome relativo que tem como antecedente
um lápis de lousa. Então, o pronome retoma «para que começássemos a compreender
um grupo nominal anterior, evitando a sua re- o quê?
petição, introduzindo uma oração subordinada
adjetiva relativa restritiva. 1
que cada uma tinha apenas sessenta minu-
• Atenta.
tos» .
«com um lápis de lousa <—• que se ven-
Com a "resposta" à questão encontramos o
dia em duas qualidades»
complemento direto!
1.17.Opção (C). O determinante possessivo tem
• Recorda.
como antecedente um grupo nominal: a outra
(mais cara). Para identificar as funções sintéticas
• complemento direto
Observa a cadeia de referência.
o quê? (quem?)
Referente / antecedente: «a outra [qualidade],
mais cara» • complemento indireto
Processo de retoma através do pronome pes- a quem?
soal e determinante possessivo:
«era branda, macia, e chamávamos-lhe «de 2. «o tempo aparecia-nos como feito de uma es-
leite» por causa da sua cor» pécie particular de horas». O pronome «o» re-
mete, cataforicamente, para um elemento que
1.1S.Opção (C). Um dos processos que contribuem se encontra depois.
para a coesão frásica é a concordância entre
Como se sabe? Analisando a frase e substi-
o sujeito e o predicado, quanto ao número.
tuindo o pronome pelo referente.
Assim, os meus dedos (plural) + puderam (3.a
• Repara. Não sei se o perceberão as crian-
pessoa do plural) e não *os meus dedos pude
ças de agora... Não sei se perceberão o
OU quê? »» que o tempo nos aparecia como
* o meu dedo puderam (frases agramaticais, feito de...
sem coesão frásica).
• Nota. O pronome «o» desempenha a |
• Revê. Os processos que contribuem para
função sintática de complemento direto. |
a coesão frásica, na ficha 26, item 3.1.