ATENÇÃO, ESTE RESUMO NÃO ESTÁ
ISENTO DE ERROS!
PRIMEIRA SEMANA
● Inicia com a fecundação (começa com o
contato entre um ovócito e um
espermatozoide na ampola da tuba
uterina e termina com a mistura dos
cromossomos na metáfase da mitose).
● A dispersão das células foliculares da
coroa radiada resulta principalmente da
ação da enzima hialuronidase, que é
liberada do acrossoma.
● A enzima proteolítica acrosina, assim
como esterases e neuraminidase, parece
causar a lise da zona pelúcida, formando,
assim, um caminho para que o
espermatozoide chegue ao oócito.
● O conteúdo de grânulos corticais a partir
do oócito é libertado para o espaço
perivitelino, entre o oócito e a zona
pelúcida, resultando em alterações na
zona pelúcida.
● O núcleo do oócito maduro torna-se o
pronúcleo feminino.
● Ocorrem a condensação dos
cromossomos, o arranjo dos
cromossomos para a divisão celular
mitótica e a primeira divisão de clivagem
do zigoto.
A clivagem do zigoto consiste em sucessivas
divisões mitóticas, a fim de aumentar o número
de células (blastômeros). Não ocorre
recuperação citoplasmática. Após alcançar um
número de 12 a 32 células, totipotentes,
agrupadas por glicoproteínas de membrana, o
aglomerado é denominado mórula.
Quando a mórula chega no útero, o fluido da
cavidade uterina vai atravessando a zona
pelúcida e preenchendo os espaços e afastando
os blastômeros em duas camadas, uma externa
e uma interna.
● Trofoblasto (camada externa) dará origem
à placenta.
● Embrioblasto (camada interna) dará
origem ao embrião.
Após a degeneração da zona pelúcida, hatching,
o blastocisto consegue aumentar de tamanho e
adquirir nutrientes por meio das glândulas
uterinas.
Reação Decidual: os fibroblastos endometriais
sofrem transdiferenciação e acumulam glicogênio
e lipídeos, o que cria um espaço
imunologicamente privilegiado para o concepto.
FINAL DA 1ª SEMANA: Quando o blastocisto se
fixa no endométrio, ele começa a realizar
diapedese. Com isso, o trofoblasto se diferencia
em duas outras camadas celulares, o
sinciciotrofoblasto e o citotrofoblasto.
● O sinciciotrofoblasto, proteolítico e
erosivo, se origina do pólo embrionário,
atuando para entregar nutrientes de célula
a célula.
A maioria dos abortos se dão devido a falha no
processo de nidação (implantação do blastocisto
no endometrio). Produção inadequada de
estrogênio e progesterona.
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SEGUNDA SEMANA
A segunda semana do desenvolvimento
embrionário é marcada pela implantação
completa do blastocisto. À medida que o
blastocisto vai sendo implantado, o embrioblasto
sofre mudanças morfológicas, produzindo um
disco embrionário bilaminar composto de
epiblasto e hipoblasto. Esse disco embrionário
vai originar as camadas germinativas que formam
todos os tecidos e órgãos do embrião.
● Células do epiblasto migram para formar o
âmnio (camada superior de células na
cavidade amniótica).
● Algumas células da extremidade lateral do
hipoblasto começam a se proliferar para
formar a membrana exocelômica.
● Células da membrana exocelômica vão se
diferenciando e formando um tecido que
preencherá o espaço entre o
citotrofoblasto e a membrana
exocelômica, o mesoderma
extraembrionário.
Algumas estruturas extraembrionárias são
formadas durante a segunda semana. São elas:
● Cavidade amniótica.
● Âmnio.
● Saco vitelino.
● Pedículo de conexão.
● Saco coriônico.
O sinciciotrofoblasto secreta o hormônio HCG,
que será liberado no sangue materno e indicará a
gravidez.
● Mantém o desenvolvimento das artérias
espiraladas no miométrio.
●Auxilia no desenvolvimento do
sinciciotrofoblasto.
Com a continuidade da implantação do
blastocisto, o embrioblasto vai sofrer
modificações e se subdividir em outras duas
camadas, o epiblasto e o hipoblasto.
No 10º dia o embrião está completamente
implantado no endométrio.
No 12º dia as lacunas sinciciotrofoblásticas
sofrem alterações anatômicas para formar redes
lacunares: servem como um sistema de
circulação uteroplacentária primordial,
fornecendo gases e nutrientes ao embrião.
O sincício erode os sinusoides, vasos
sanguíneos, que extravasam sangue materno
para preencher as redes lacunares. O sangue
materno, junto com as células e glândulas
endometriais promovem a nutrição do
embrião.
Conforme vão ocorrendo mudanças no
trofoblasto e no endométrio, o mesoderma
extraembrionário aumenta e nessa nova área de
cobertura surgem espaços celómicos.
O final da segunda semana é marcado pelo
surgimento das vilosidades coriónicas. O saco
coriônico é formado pela expansão do sincício
em função da proliferação de células do cito. Tal
estrutura envolve todas as outras estruturas
embrionárias.
Quando o blastocisto é implantado fora do útero,
ocorre uma gravidez ectópica, geralmente
acontece na ampola ou no istmo das tubas
uterinas. A gravidez não é viável nesse caso.
Pílulas do dia seguinte podem impedir a
implantação, dado que promovem um
desequilíbrio na quantidade de estrogênio. O DIU
impede a implantação por meio de uma reação
inflamatória na região.
● A placa pré-cordal é uma porção maior
das células do hipoblasto.
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● Células mesenquimais têm potencial para

se diferenciar em diversos tipos celulares.
TERCEIRA SEMANA ● A placa pré-cordal veio do hipoblasto.
Principais marcos: gastrulação, neurulação,
somitogênese e dobramentos.

Gastrulação
● Formação dos três folhetos embrionários:
ectoderma, mesoderma e endoderma.
● Formação da linha primitiva.
● Formação da notocorda.
● Orientação dos eixos embrionários:
céfalo-caudal, esquerdo-direito e
dorsal-ventral.
● Início da morfogênese: diferenciação dos
folhetos embrionários. Desenvolvimento
da forma e estrutura de diversos órgãos e
● Células periféricas do epiblasto migram
partes do corpo.
para a região do sulco e iniciam um
● Identificação da gravidez.
processo de invaginação, até chegar no
● Disco triplamente.
momento que se misturam com as células
do hipoblasto, intercalação. Chega um
momento em que as células do hipoblasto
são substituídas.
● O endoderma intraembrionário é formado
pela substituição dessas células.
● Células do epiblasto constituem os
primórdios de todos os tecidos e órgãos.

Eventos celulares importantes para a

gastrulação:
● Proliferação
● Diferenciação
● Migração
Linha Primitiva
Epiblasto: dorso.
Hipoblasto: ventre.
● É formada pela proliferação das células
em nível caudal em direção cranial.
● Determina os eixos embrionários.
● Sua extremidade cranial prolifera células e
forma o nódulo primitivo.
● Um sulco primitivo é formado pela linha e
termina no nódulo, formando a fosseta
primitiva.
● Algumas células deixam a fosseta mais
profunda, formando o mesênquima -
camada mesodérmica que formará os
tecidos de suporte do embrião.
● O epiblasto se transforma em ectoderma.
● A camada de substituição se transforma
em mesoderma.
Ectoderma- sistema nervoso central e periférico.
Endoderma- intestino.
● Canal neuroentérico: união entre
ectoderma e endoderma.
● A placa pré-cordal é uma porção maior
das células do hipoblasto.
Diferenciação da ectoderma em neuroectoderma
e ectoderma de revestimento.
Algumas células mesenquimais migram pela
região cranial, do nó e da fosseta primitivos,
formando um cordão celular na região mediana, o
processo notocordal.
Notocorda:
● Define o eixo primitivo do embrião.
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● Serve de base para o desenvolvimento do

esqueleto axial.
● Adulto: núcleo pulposo (disco vertebral).
● Define a simetria bilateral.
A coluna vertebral se forma em torno da
notocorda, que se estende da membrana
orofaríngea até o nó primitivo. A notocorda se
degenera e desaparece como parte do corpo das
vértebras, mas partes dela persistem como o
núcleo pulposo de cada disco intervertebral.

Alantóide: forma as veias e artérias do embrião.

Neurulação:
Vasculogênese: formação de um vaso sanguíneo.
Angiogênese: formação de um vaso a partir de
outro vaso pré-existente.

Teratoma sacrococcígeo: má formação

decorrente de um problema na gastrulação, em
que as células da linha primitiva não se
diferenciam totalmente na região caudal.