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PRIMEIRA E SEGUNDA SEMANAS

D O D E S E N V O LV I M E N T O
EMBRIONÁRIO

P R O F E S S O R A : R E N ATA S O U Z A
FECUNDAÇÃO
• Local: ampola da tuba
uterina;
• Caso não ocorra
fecundação:
– Corpo do útero;
– Degeneração e
absorção.
• Sinais químicos
(quimiotaxia):
– Atração dos
espermatozóides.
FECUNDAÇÃO

• Início:
– Contato do
espermatozoide e ovócito.
• Final:
– Mistura dos cromossomos
na metáfase da primeira
divisão mitótica do zigoto
(embrião unicelular).
• Duração:
– 24 horas.
FECUNDAÇÃO
• Passagem do espermatozoide
através da corona radiata:
– Hialuronidase (acrossoma);
– Dispersão das células desta
camada;
– Movimentos da cauda do
espermatozoide.
• Penetração da zona pelúcida:
– Enzimas do acrossoma (esterase,
acrosina e neuraminidade);
– Reação zonal:
• Mudança nas propriedades da
zona pelúcida;
• Impermeabilização;
• Enzimas dos grânulos corticais.
FECUNDAÇÃO
• Fusão da membrana
plasmática do ovócito e
do espermatozoide;
• Término da segunda
divisão meiótica e
formação do pronúcleo
feminino;
• Formação do pronúcleo
masculino;
• Fusão dos pronúcleos
(célula diploide):
– Zigoto.
FECUNDAÇÃO

• Fusão da membrana
plasmática do ovócito e
do espermatozoide;
• Término da segunda
divisão meiótica e
formação do pronúcleo
feminino;
• Formação do pronúcleo
masculino;
• Fusão dos pronúcleos
(célula diploide):
– Zigoto.
FECUNDAÇÃO
Estimula o ovócito a completar a segunda divisão
meiótica;

Restaura o número de cromossomos (46) ao zigoto;

Variação da espécie humana;

Determina o sexo genético do embrião;

Causa a atividade metabólica do ovócito e inicia a


clivagem do zigoto.
ZIGOTO

• Geneticamente único;
• Herança biparental;
• Variabilidade da espécie humana;
• Crossing-over;
• Sexo genético determinado pelo espermatozoide.
CLIVAGEM DO
ZIGOTO
• Divisões mitóticas repetidas;
• Trajeto da tuba uterina ao
útero;
• 30 horas após a fecundação;
• Rápido aumento no número
de células;
• Células embrionárias:
– Blastômetos.
• Não há alteração no
tamanho do zigoto;
• Limitação pela zona pelúcida.
CLIVAGEM DO
ZIGOTO
• Após o estágio de 9 células;
• Mudança na conformação dos
blastômeros:
– Firme agrupamento, formando uma
bola compacta;
– COMPACTAÇÃO;
– Glicoproteínas de adesão.
• Maior interação entre as células;
• Pré-requisito para a segregação das células
que formarão o embrioblasto;
• Mórula:
– 12 a 32 células;
– Camada interna e externa de células;
– 3 dias após a fecundação.
• Mórula alcança o útero (4 dias após a fecundação);
FORMAÇÃO DO • Aparecimento de um espaço preenchido de fluido:
BLASTOCISTO – Cavidade blastocística;
– Proveniente dos fluidos da cavidade uterina.
• Separação do blastocisto:
– Trofoblasto;
– Embrioblasto.
Blastogênese:
• Blastocisto.

FORMAÇÃO DO 6 dias após a fecundação:


BLASTOCISTO • Degeneração da zona pelúcida;
• Aumento rápido do tamanho do
blastocisto;
• Nutrido pelas secreções das glân
• dulas uterinas.
I M P L A N TA Ç Ã O
• 6 dias após a fecundação (20
dias após o último ciclo
menstrual);
• Adesão ao epitélio
endometrial:
– Polo embrionário.
• Diferenciação do trofoblasto:
– Citotrofoblasto;
– Sinciciotrofoblasto.
• O sinciciotrofoblasto invade o
tecido epitelial e conjuntivo.
IMPLANTAÇÃO
Final da primeira semana:
Blastocisto superficialmente
implantado;
Nutrição a partir dos tecidos
erodidos;
Hipoblasto (endoderma primitivo):
Voltado para a cavidade
blastocística;
Delaminação do embrioblasto.
Sinciciotrofoblasto:
Altamente invasivo;
Expansão no polo embrionário;
Produção de enzimas que erodem o
tecido endometrial.
IMPLANTAÇÃO
Completa no final da segunda semana (6
e 10 dias);
Citotrofoblasto;
Sinciciotrofoblasto;
Endométrio receptivo;
Moléculas de adesão, citocinas,
prostaglandinas, genes, fatores de
crescimento e metaloproteinases;
Células deciduais – acúmulo de
glicogênio;
Gonadotrofina coriônica humana – hCG:
Mantimento do corpo lúteo.
IMPLANTAÇÃO
Completa no final da segunda semana (6 e 10
dias);
Citotrofoblasto;
Sinciciotrofoblasto;
Endométrio receptivo;
Moléculas de adesão, citocinas,
prostaglandinas, genes, fatores de
crescimento e metaloproteinases;
Células deciduais – acúmulo de
glicogênio;
Gonadotrofina coriônica humana – hCG:
Mantimento do corpo lúteo.
ENQUANTO O PROCESSO DE
IMPLANTAÇÃO ESTÁ
ACONTECENDO...
FORMAÇÃO DO
DISCO
EMBRIONÁRIO
Aparecimento de uma pequena
cavidade no embrioblasto:
Cavidade amniótica;
Células amniogênicas (amnioblastos):
Revestimento do âmnio.
Modificações morfológicas:
Placa bilaminar:
Epiblasto;
Hipoblasto.
FORMAÇÃO DO DISCO EMBRIONÁRIO

Aparecimento de uma pequena cavidade


no embrioblasto:
Cavidade amniótica;
Células amniogênicas (amnioblastos):
Revestimento do âmnio.
Modificações morfológicas:
Placa bilaminar:
Epiblasto;
Hipoblasto.
Hipoblasto + membrana exocelômica
= saco vitelínico primitivo
MESODERMA
EXTRA-
EMBRIONÁRIO
Células do endoderma do
saco vitelino;
Camada de tecido
conjuntivo;
Circunda o âmnio e o
saco vitelino;
Substituído por células da
linha primitivo.
CIRCULAÇÃO
UTEROPLACENTÁRIA
Formação de lacunas no sinciciotrofoblasto;
Sangue materno e restos celulares das glândulas
endometriais;
Embriotrofo – fluido presente nos espaços
lacunares;
Circulação uteroplacentária primitiva;
Artérias endometriais espiraladas;
Veias endometriais.
CIRCULAÇÃO
UTEROPLACENTÁRIA

Reação decidual:
Acúmulo de glicogênio e lipídeos;
Células deciduais;
Sítio imunologicamente privilegiado.

Fusão das lacunas:


Redes lacunares.

Primórdios do espaço
interviloso da placenta;
Sinusoides.
CELOMA
EXTRAEMBRIONÁRIO

Crescimento do mesoderma
extraembrionário:
Espaços celômicos extraembrionários;
Celoma extraembrionário:
Preenchido por líquido;
Ausente do pedículo do embrião.
Celoma extraembrionário:
Mesoderma somático – reveste o trofoblasto
e cobre o âmnio;
Mesoderma esplâncnico – envolve o saco
vitelino.
SACO VITELINO

Redução do saco vitelino primário:


Saco vitelino secundário;
Células do endoderma extraembrionário
provenientes do hipoblasto.
SACO
CORIÔNICO
Vilosidades coriônicas primárias:
Proliferação de células do citotrofoblasto.

O mesoderma extraembrionário
somático + trofoblasto = córion;
Córion – parede do saco coriônico;
Celoma extraembrionário – Cavidade
coriônica;
O tamanho do saco coriônico é
usado para avaliar a progressão da
gravidez.
REFERÊNCIAS

• Moore. Embriologia clínica. 10ª Edição.


• Larsen. Embriologia humana. 5ª Edição.
• Langman. Embriologia médica. 12ª Edição.
• https://www.youtube.com/watch?v=LUTE
vUBsRUo&ab_channel=BioAulas-
Prof.MatheusMoura
• https://www.youtube.com/watch?v=Q_oo
IPIdgsI&t=1s&ab_channel=BioAulas-
Prof.MatheusMoura
• https://www.youtube.com/watch?v=m5aO
vLAIHmc&t=1s&ab_channel=BioAulas-
Prof.MatheusMoura

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