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Memorial do Convento, José Saramago Síntese

Capítulo a capítulo S í n t es e
Capítulo 1

O capítulo começa com a indicação da visita conjugal do rei ao quarto da rainha – «função»

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cumprida duas vezes por semana. Os preparativos e o encontro do casal são descritos de forma a
acentuar desde logo a formalidade e a falta de cumplicidade entre os dois.
Entretanto, o bispo inquisidor, D. Nuno da Cunha, traz um frade franciscano à presença do rei
– os dois asseguram ao rei que Deus lhe dará um filho, por que ele tanto anseia, se ele levantar um
convento franciscano na vila de Mafra. D. João V promete que tal fará, caso tenha um filho no
prazo de um ano.

Capítulo 2

Neste capítulo, o narrador recorre à ironia para afirmar que, se a rainha engravidar, como pre-
visto pelo frade franciscano, este será um milagre equiparado a outros que, ao longo dos tempos,
são atribuídos a S. Francisco – acabando por criticar quer elementos do clero, quer a própria
ingenuidade das pessoas em geral.
No final, depois de afirmar que a ordem dos franciscanos deseja um convento em Mafra desde
1624, o narrador termina levantando a hipótese de D. Maria Ana ter contado em confissão que
estaria grávida, antes mesmo de contar ao rei. Fica, assim, em causa, a seriedade dos frades que
convenceram o rei.

Capítulo 3

As desigualdades sociais vividas na cidade de Lisboa surgem como representação do país no


reinado de D. João V: uns morrem por excesso, enquanto outros morrem por carência de bens
essenciais.
As descrições do Entrudo e da procissão da penitência, bem como das atividades previstas e
do comportamento dos que nelas participam, apresentam uma cidade suja, insalubre, palco de
atrocidades e atitudes marcadas pela ignorância popular.
Alheada destas ações, D. Maria Ana, já grávida, é apontada pela sua devoção, pela sua partici-
pação no logro de que o rei foi vítima e pelos seus sonhos secretos com o cunhado, D. Francisco.

Capítulo 4

Baltasar Sete-Sóis surge pela primeira vez no início deste capítulo, com 26 anos, apresentado
como antigo soldado. Explica-se o contexto em que perdeu a mão esquerda na Guerra de Sucessão
espanhola. Regressado a Portugal, leva uma vida miserável, pedindo esmola e gastando os lucros
em comida e vinho. Com dificuldades, pagou um gancho e um espigão, que passou a usar no
lugar da mão que perdera. O resto do capítulo apresenta Sete-Sóis como herói pícaro, protago-
nista de episódios trágicos e lastimosos: ora matando um homem que o tentou roubar, ora sobre-
vivendo da caridade de estranhos. Em casa, Mafra, ninguém o espera nem tem notícias dele.

Capítulo 5

Explicada a ausência da rainha nas cerimónias, o narrador descreve com ironia o ambiente
vivido em Lisboa no dia 26 de julho de 1711, dia de auto de fé. Caracteriza sucintamente os 104

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Síntese Memorial do Convento, José Saramago

sentenciados e refere o comportamento dos que integram a profissão e dos que a ela assistem –
hipócritas e implacáveis os primeiros, mesquinhos, cruéis e ignorantes os segundos.
Entre os sentenciados encontra-se Sebastiana de Jesus, mulher que tem visões e revelações,
acusada de atos demoníacos e condenada a oito anos de degredo em Angola. Ao ver a sua filha,
Blimunda, no meio dos populares, Sebastiana comunica com ela sem falar e adivinha a relação
que terá com um homem ao seu lado, Baltasar.
No fim das cerimónias, Blimunda vai para casa acompanhada pelo padre Bartolomeu, amigo
dela e da mãe. Deixa a porta aberta para que Baltasar, que os segue, entre. Blimunda e Baltasar
casam-se simbolicamente, partilhando a mesma colher para comer a sopa; no final, dormem jun-
tos, como algo natural e inevitável. O amor entre os dois surge, assim, de modo espontâneo.
Blimunda promete nunca ver Baltasar por dentro.

Capítulo 6

Baltasar encontra-se com Bartolomeu Lourenço no Terreiro do Paço. O padre, com a mesma
idade de Baltasar, promete ajudá-lo, oferecendo-se mesmo para interceder por ele junto do rei.
Questionado sobre o apelido de «voador», que lhe é atribuído, Bartolomeu explica que há dois
anos conseguira fazer voar dois balões, um que subiu até ao teto de uma sala do Paço e outro que
saiu por uma janela e voou até desaparecer de vista. O padre explica que alimentava o sonho de
voar, o que o tornava alvo da chacota de muitos, no entanto, a proteção do rei, que acreditava no
seu sonho, resguardava-o. Na verdade, D. João V tinha-o autorizado a fazer as suas experiências
em S. Sebastião da Pedreira, na quinta do duque de Aveiro.
No fim, Bartolomeu convida Baltasar a participar do projeto de construção da sua máquina
de voar, contribuindo com o trabalho braçal.

Capítulo 7

Não tendo ainda reunido dinheiro suficiente para prosseguir com os trabalhos da máquina,
Bartolomeu ajuda Baltasar a arranjar um emprego, que acaba por surgir no açougue do Terreiro
do Paço.
Alheada da realidade do país e das aventuras das navegações portuguesas, a rainha dá final-
mente à luz uma menina: D. Maria Bárbara. O povo congratula-se, agradece a Deus e, no final, o
narrador adianta que, apesar da morte do frade franciscano a quem o rei fez a promessa, o con-
vento será levantado em Mafra.

Capítulo 8

Meses após o início da relação entre Baltasar e Blimunda, o antigo soldado questiona-se
acerca do ritual de Blimunda: come todos os dias um bocado de pão que pendura na cabeceira da
cama, antes mesmo de abrir os olhos. Pressionada pelo companheiro, Blimunda acaba por lhe
revelar que consegue ver por dentro das pessoas e o interior da terra, quando está em jejum.
Perante a incredulidade de Sete-Sóis, Blimunda propõe-lhe sair à rua numa manhã, antes de
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comer, e vai descrevendo o que vê no interior das pessoas com quem se cruza. Acaba por conven-
cer Baltasar, ao indicar-lhe onde fazer um buraco, local onde encontraria uma moeda valiosa.
Entretanto, nasce o segundo filho de D. João V, o infante D. Pedro, e o rei vai a Mafra escolher
o local para a construção do convento – o alto da Vela.

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Capítulo 9

Baltasar trabalha, enfim, na quinta do duque de Aveiro, sob orientação do padre Bartolomeu.

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Para evitar deslocações e para se manterem juntos, Baltasar e Blimunda instalam-se na quinta
onde trabalham no projeto da máquina de voar: Sete-Sóis nas tarefas físicas e de força, Sete-Luas,
assim denominada pelo padre, com a tarefa de «ver às escuras», isto é, de inspecionar as peças e a
máquina por dentro.
Bartolomeu decide ir à Holanda em busca de conhecimento para pôr a máquina a voar. Baltasar
e Blimunda partem para Mafra e, ao passar por Lisboa, assistem a uma tourada.

Capítulo 10

Baltasar regressa a Mafra, terra da família: instala-se com Blimunda na casa dos pais, que o
informam que venderam, tal como muitos outros, a terra que tinham na Vela ao rei. Apesar da
perda, as expectativas eram de trabalho para todos.
Enquanto não arranja outra ocupação, Baltasar ajuda o pai no campo, onde tem de se habi-
tuar à falta da mão esquerda. Entretanto, visita os primeiros alicerces das obras do convento.
Em Lisboa, o infante D. Pedro morre precocemente e acentua-se a falta de cumplicidade e de
amor entre o rei e a rainha.

Capítulo 11

Bartolomeu regressa a Portugal três anos depois; vai primeiro a S. Sebastião da Pedreira e,
depois, para Coimbra. No caminho, faz um desvio por Mafra, onde se encontra com Baltasar
e Blimunda. Explica-lhes o que aprendeu na Holanda e diz a Blimunda que o seu papel será
recolher as vontades necessárias no interior das pessoas. De forma a explicar a Blimunda aquilo
que procura, Bartolomeu indica à rapariga que treine com ele – Blimunda vê a vontade do Padre,
«uma nuvem fechada sobre a boca do estômago». Antes de continuar a sua viagem rumo a
Coimbra, Bartolomeu indica ao casal que parta para Lisboa e retome as suas funções.

Capítulo 12

Ainda em Mafra, Baltasar e Blimunda tomam a decisão de partir para Lisboa, depois de uma
das cartas do padre dando notícias de Coimbra.
D. João V desloca-se a Mafra, onde pernoita no palácio do visconde, a fim de presidir às ceri-
mónias de inauguração das obras do convento. A descrição de todo o cerimonial é carregada de
ironia, destacando o narrador o exagero e a subserviência, quer dos elementos do clero quer do
povo que compareceu para assistir às cerimónias. Assim, foi benzida e colocada a primeira pedra,
depois de o rei e os seus acompanhantes descerem trinta degraus – o que motiva a irónica refe-
rência às trinta moedas que Judas recebeu para trair Jesus Cristo.
Feita a inauguração, o rei regressa à corte e, passada uma semana, Baltasar e Blimunda
partem finalmente para Lisboa.

Capítulo 13

Já na quinta do duque de Aveiro, Baltasar encontra a máquina em mau estado. Juntamente


com Blimunda, constroem a forja, enquanto aguardam a chegada do padre. Quando este chega,

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combinam estratégias para realizar o sonho vívido a três: o padre idealiza a máquina e desenha
as suas peças; Baltasar segue as indicações e concretiza a parte física do projeto; Blimunda fica
incumbida de recolher, no mínimo, duas mil vontades.
Antes de regressar a Coimbra e deixar o casal entregue às suas tarefas, Bartolomeu reco-
menda-lhes que mantenham tudo em segredo.
Corre o mês de junho e a procissão do Corpo de Deus atrai muita gente, o que constitui uma
boa oportunidade para Blimunda recolher vontades.

Capítulo 14

Bartolomeu regressa de Coimbra, doutor em cânones. O rei fá-lo capelão da sua casa, acadé-
mico e, por acreditar nele, ainda tem esperanças de ver voar a máquina, embora tenham já
passado onze anos da primeira tentativa. Entretanto, chega a Portugal Domenico Scarlatti,
músico italiano que vem dar aulas de cravo à infanta D. Maria Bárbara. Bartolomeu, que assiste a
uma das aulas da infanta, conhece o músico, que se mostra interessado na máquina de voar, de
que tinha ouvido falar. Sem conseguir explicar a confiança que sente no músico, o padre leva-o a
S. Sebastião da Pedreira, mostra-lhe a máquina e apresenta-o a Baltasar e Blimunda. Assim, à
«trindade terrestre» (Bartolomeu, Baltasar e Blimunda), Scarlatti propõe-se juntar como «irmão
de todos» e ir à quinta, de vez em quando, acompanhar os trabalhos com música.

Capítulo 15

Scarlatti leva um cravo para S. Sebastião da Pedreira e muitas vezes vai lá tocar, fazendo com-
panhia a Baltasar e Blimunda.
Entretanto, Bartolomeu Lourenço vem à quinta e diz a Blimunda que a peste que está a atacar
a cidade de Lisboa e a matar muitos dos seus habitantes constitui uma oportunidade única para
recolher vontades, uma vez que as pessoas, moribundas, deixarão de precisar delas. Blimunda
decide ir, apesar do risco. Baltasar acompanha-a. Os dois percorrem a cidade várias vezes, de tal
forma que se tornam conhecidos. Terminada a pandemia, e tendo já recolhido cerca de duas mil
vontades, Blimunda adoece. Muito preocupados, Baltasar mantém-se junto dela e abraça-a, e
Scarlatti resolve tocar cravo. Então, Blimunda melhora.
Findos os trabalhos, recolhidas as vontades e recuperada Blimunda, o padre diz que vão
testar a máquina e, depois, informar o rei.

Capítulo 16

Já decidido a experimentar a máquina de voar antes de a mostrar ao rei, Bartolomeu acaba


por decidir usá-la para fugir, quando descobre que é procurado pelo Santo Ofício. Assim, parte
com os amigos Baltasar e Blimunda.
O voo acontece, maravilhando os três protagonistas. A máquina sobrevoa a cidade de Lisboa,
passa por Mafra e pelas obras do convento, até cair no cimo de um monte.
Toldado pelo medo, Bartolomeu tenta deitar fogo à sua máquina de voar. Impedido pelos
companheiros, acaba por fugir, deixando a máquina e os amigos.
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Baltasar e Blimunda partem a pé para Mafra, depois de Sete-Sóis ter escondido a máquina
com ramos de árvores. Quando, dois dias depois, chegam a casa, encontram uma procissão e per-
cebem que o povo vira a máquina, achando que Deus tinha abençoado a basílica, fazendo voar
sobre ela o Espírito Santo.

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Capítulo 17

De volta a Mafra, Baltasar trabalha nas obras do convento, que duram há sete anos. Visita a

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Ilha da Madeira, conjunto de grandes barracas de madeira onde dormem os trabalhadores que
estão deslocados das suas casas, em condições deploráveis. As obras decorrem muito lentamente.
Passados mais de dois meses do seu regresso, Baltasar regressa a Monte Junto para ver a má-
quina e certificar-se de que continuava escondida. Entretanto, Sete-Sóis e Sete-Luas recebem a
visita de Scarlatti, que lhes vem contar que o padre Bartolomeu tinha morrido em Toledo.

Capítulo 18

O capítulo inicia-se com uma intertextualidade com o poema dedicado ao infante D. Henri-
que, em Mensagem, de modo a acentuar o poder e a riqueza de D. João V, ainda que sob o olhar
irónico do narrador, que faz uma enumeração exaustiva dos produtos e valores que entravam no
país. Destaca-se, assim, o absolutismo, a megalomania e, até, uma certa superficialidade do rei.
Entretanto, as obras em Mafra duram há já oito anos.

Capítulo 19

Prosseguem as obras do convento e é relatado o episódio da «epopeia da pedra»: o transporte


de uma pedra gigantesca, de Pêro Pinheiro a Mafra. A tarefa é de tal forma custosa e perigosa
para os operários que motiva uma homenagem do narrador, que enumera nomes de homens de
A a Z como forma de eternizar os que se sacrificaram para concretizar o sonho do rei. A jornada
leva oito dias, com interrupções, missas, sermões e acidentes de permeio – como o que vitima
Francisco Marques, um homem de Cheleiros que é esmagado por uma roda do carro de trans-
porte da pedra.

Capítulo 20

Nos três anos que sucedem à queda da máquina, Baltasar volta a Monte Junto mais seis ou
sete vezes, procurando sempre mantê-la funcional. Blimunda decide ir com ele, como que adivi-
nhando que precisaria de conhecer o caminho, caso tivesse de lá ir sozinha.
Morre João Francisco Sete-sóis, pai de Baltasar.

Capítulo 21

D. João V conversa com o arquiteto de Mafra e comunica-lhe que quer construir uma igreja
como a de S. Pedro de Roma. Além disso, quer aumentar as dimensões do convento, acabando por
aumentar a capacidade do convento para trezentos frades. Entretanto, o guarda-livros chama a
atenção do monarca para as contas da nação: a situação é preocupante, uma vez que já há muito
tempo se gasta mais dinheiro do que o que entra no país. A situação é resolvida pelo rei aumen-
tando o vencimento do guarda-livros, que revela a sua subserviência.
Com medo de morrer antes da sagração da basílica, o vaidoso D. João V marca a data da ceri-
mónia para o seu aniversário, 22 de outubro de 1730 (daí a dois anos), independentemente de
haver ou não condições para a conclusão das obras. Deste modo, são dadas ordens para que se
tragam para Mafra todos os homens do país que possam trabalhar, independentemente de estes

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terem, ou não, vontade ou condições familiares que o permitam. O recrutamento é feito de forma
violenta e motiva nova intertextualidade, desta vez com o episódio das despedidas em Belém,
d’ Os Lusíadas.

Capítulo 22

O capítulo incide nas relações entre a família real portuguesa e a família real espanhola,
nomeadamente nos casamentos estabelecidos entre os seus membros, como o da espanhola
Maria Vitória, que casou com o português José, e o da infanta Maria Bárbara, com o espanhol
Fernando.
O relato centra-se na viagem que a infanta portuguesa, de 17 anos, faz no seu caminho para
Espanha, com a família real, acentuando-se o facto de nunca sequer ter visitado o convento de
Mafra.

Capítulo 23

O narrador descreve com ironia o cortejo das estátuas que chegam para a sagração do con-
vento, com os homens à frente e as mulheres atrás, posicionados de acordo com o grau de «santi-
dade» de cada um.
Depois de uma noite em que o amor e a proximidade dos dois fica bem evidente, Baltasar
acorda e diz a Blimunda que vai a Monte Junto. Os dois despedem-se, e o abraço dos dois é com-
parado à união de Romeu e Julieta.
Já a proceder às suas manobras de manutenção da máquina, esta acaba por levantar voo,
levando inadvertidamente Baltasar.

Capítulo 24

Baltasar não regressa a casa, e Blimunda não dorme, preocupada. Decide ir a Monte Junto
pelo caminho que fizera antes. Quando lá chega, não encontra ninguém e inicia uma busca
angustiada por Baltasar, percorrendo os recantos de Monte Junto e seus arredores. Num desses
momentos, é atacada por um frade dominicano, que tenta violá-la. Blimunda defende-se,
matando-o com o espigão de Baltasar.
Voltando a Mafra, na esperança de que Baltasar tenha regressado, Blimunda vai com Álvaro
Diogo e Inês Antónia assistir às cerimónias de sagração do convento, para que ninguém descon-
fie do que poderá ter acontecido a Baltasar. No fim do primeiro dos oito dias de celebração,
Blimunda vai a casa, pega no alforge e sai à procura de Baltasar.

Capítulo 25

«Durante nove anos, Blimunda procurou Baltasar.» Percorre o país de ponta a ponta, sempre
fazendo as mesmas perguntas a todos os que encontra, de tal forma é já conhecida que lhe cha-
mam a «Voadora».
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Na sétima vez em que passa por Lisboa, encontra-se em jejum, como que adivinhando o que ia
acontecer. Já no Rossio, depara-se com um auto de fé e o cheiro a carne queimada. Observa os
homens que estão a ser queimados e reconhece Baltasar. Recolhe a vontade de Baltasar e guarda-
-a, ficando para sempre com uma parte do seu companheiro.

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