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XXII

1. Indique a nacionalidade dos noivos dos filhos do rei: espanhola.


2. João Elvas era um “velho de aspecto venerando”, qual Velho do Restelo. Explique por que motivo João
Elvas passou a Aldegalega: para assistir ao desembarque das carruagens e cavalgaduras que vão servir no
no cortejo que levará os princípes portugueses até à fronteira do Caia, onde se celebrará o casamento.
3. Refira alguns dos números envolvidos na comitiva do rei, reveladores do fausto, da grandeza e da vaidade
do monarca: mais de 200 viaturas, quase 2000 bestas, 222 cozinheiros, 200 archeiros, mais de mil criados
das cavalariças, …
4. Transcreva dois ou três adjetivos que caracterizem D. João V: vaidoso, megalómano, prepotente.
5. Afinal, o rei é um despesista. Porquê?: gasta somas incalculáveis no casamento dos princípes,
momeadamente ordenando a construção de um sumptuoso palácio em Vendas Novas, apenas para pernoitar
uma noite, obra na qual mais de 2000 mil operários trabalharam dia e noite durante dez meses.
6. Cite como são os homens, na opinião da rainha: brutos.
7. Saliente o modo como iam os homens que a Infanta Dona Maria Bárbara vê em Évora: atados uns aos outros
por cordas.
8. “Toma lá Bárbara, dá cá Mariana”.
8.1. Explique a troca, referindo-se à noção de “conveniência”: a princesa D. M.ª Bárbara casa com o
príncipe D. Fernando VI de Espenha e o príncipe D. José casa com a infanta espanhola D. Mariana
Vitória. O narrador refere ironicamente que há “uma sala para as entregas, toma lá Bárbara, dá cá
Mariana”, salientando que Portuguese e castelhanso andam há tantos anos a matar-se quando bastaria
“casar os de além com os de aquém”.
8.2. Indique o modo como acaba a cerimónia do casamento: Scarlatti toca cravo.

XXIII

1. Refira-se às ordens dadas pelo provincial: ordenou que acomodassem as caixas de paramentos e outros
objetos para o culto do divino, assim como que os noviços seguissem para “a nova casa”, o convento.
2. Identifique o percurso efectuado pelos frades: S. José de Ribamar-Queluz- Belas, Sabugo- Morelena- Pêro
Pinheiro- Cheleiros- Mafra.
3. Explique a razão da expressão “malditos sejam os frades”. (pág. 237): refere-se às exigências dos franciscanos
(contrução de um convento em Mafra) que provocaram a exploração e morte de elementos do povo.
4. Assinale as marcas do tempo na fisionomia de Baltasar: barba grisalha, rugas, pescoço encorreado, ombros
descaídos.
5. Indique o que vão ver Blimunda e Baltasar: as estátuas que chegaram para a basílica.
6. Explique o valor das referências a Oriana/Amadis e Romeu/Julieta na despedida de Baltasar e Baltasar: são
referências a amores trágicos, prenunciadores da separação e fim trágico dos amores de Blimunda e
Baltasar.
7. Explique o motivo do voo de Baltasar: quando vai a Monte Junto para verificar o estado da passarola, a
máquina, acidentalmente, levanta voo.
XXIV

1. Indique de que é que se não está livre, segundo o narrador: maus encontros e perguntas indiscretas.
2. Blimunda começa à procura de Baltasar.
2.1. Indique por onde começa: Monte Junto.
2.2. Refira-se às consequências do encontro entre Blimunda e um frade dominicano: Blimunda mata o frade
para se defender do seu assédio sexual.
2.3. Explicite a tecnologia que permitiria a todos ouvir a bênção da inauguração: as “trombetas eletrónicas”
que difundiriam a cerimónia.
2.4. Transcreva exemplos que reflitam a importância dada à sagração/inauguração da basílica do
Convento de Mafra: “Eram quatro da manhã… a tropa”, “o magnífico trono patriarcal … patriarca”,…
XXV

1. Blimunda procura Baltasar e não o encontra.


1.1. Refira-se ao que Blimunda conheceu durante esse tempo: todos os caminhos do pó e da lama, a areia, a
pedra aguda, a geada, os nevões.
1.2. Registe o “milagre” de Blimunda: numa aldeia onde havia seca, usou os seus poderes de vidência para
localizer um veio de água pura.
2. Procure num dicionário de símbolos a referência aos números 9, 7 e 28, interpretando o seu valor
simbólico: 9 - simboliza poder, esforço, conclusão e, ao mesmo tempo, representa a integridade e a
sabedoria; é o número de meses da gestação, carregando o sentido de esforço e sinaliza o fim de um
processo; 7 - representa a totalidade, a perfeição, a consciência, a intuição, a espiritualidade e a vontade;
simboliza também conclusão cíclica e renovação mas, como representa o fim de um ciclo e o começo de um
novo, é um número que traz a ansiedade pelo desconhecido; significa um ciclo completo; cada período
lunar dura sete dias, remetendo também para uma mudança depois de um ciclo concluído e de uma
renovação positiva; 28: matematicamente, é um número perfeito (número natural para o qual a soma de
todos os seus divisores naturais próprios - excluindo ele mesmo - é igual ao próprio número; por exemplo,
o número 28 é , pois: 28 = 1 + 2 + 4 + 7 + 14; portanto, é um número que simboliza a perfeição.
3. Finalmente, Blimunda encontra Baltasar.
3.1. Anote as circunstâncias do encontro: depois de nove anos à procura, regressando mais uma vez a
Lisboa, tem o presságio de que não devia comer, porque “o tempo é chegado”. Chega ao Rossio, onde
supliciam na fogueira os condenados pela Inquisição. Num dos extremos, há um homem a quem falta a
mão esquerda.
3.2. Evidencie o modo como se dá o encontro final entre Baltasar e Blimunda: Blimunda vê uma nuvem
fechada no centro do corpo de Baltasar e, quando a sua vontade se desprende, ela colhe-a.

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