Você está na página 1de 7

«O Sentimento

dum Ocidental»
«O Sentimento dum Ocidental»
Composição publicada em O Jornal de Viagens, a propósito das
comemorações do tricentenário da morte de Camões (1880).
«O Sentimento dum Ocidental»
Poema longo (44 estrofes), dividido em quatro secções,
correspondentes aos diferentes momentos do percurso do sujeito
poético pela cidade de Lisboa:
I Ave Marias Final da tarde

II Noite fechada Anoitecer

III Ao Gás Início da noite

IV Horas Mortas Madrugada


O imaginário épico em «O Sentimento dum Ocidental»

A homenagem insólita a Camões

A estruturação narrativa do poema, segundo


uma progressão cronológica

Integração de pequenos episódios ilustrativos


do ambiente da capital

Alusões a Camões e a Os Lusíadas


(símbolos de um passado glorioso)
O imaginário épico em «O Sentimento dum Ocidental»

A subversão da memória épica

– o Poeta-cantor da realidade do seu tempo: a visão


antiépica da cidade: contraste com o espírito épico de
Camões; aproximação às críticas e conselhos aos
portugueses nas reflexões do poeta em Os Lusíadas;
– a viagem pelas «marés, de fel» da cidade, opondo o
«sinistro mar» do século XIX aos «mares nunca dantes
navegados» evocados em Os Lusíadas;
O imaginário épico em «O Sentimento dum Ocidental»

A subversão da memória épica

– as personagens representativas dos contrastes sociais


e os «heróis» desfavorecidos – intenção crítica e
depreciativa face à atualidade;
– denúncia da realidade decadente e antiépica do final
do século XIX;
– desfasamento entre realidade desejada (imaginário
épico camoniano) e realidade efetiva.

Você também pode gostar