Dossiê Do Professor

PORTUGUÊS 8.
º ANO
Célia Cameira
Alexandra Azevedo
Diana Maceda
Ana Andrade
www.mensagens8.te.pt
Índice geral PORTUGUÊS 8.º ANO
Pág.
1 2 O projeto Mensagens
2 Documentos de referência, planificação anual e semestral,

planos de aula e ensino digit@l
11 Quadro comparativo dos descritores de desempenho por domínio
e ano de escolaridade
Planificação anual e semestral
Planos de aula
Ensino digit@l
19 – Aula digital – Guia do utilizador [Professor]
34 – Guia de recursos multimédia
3 Fichas/Questões de aula
53 Leitura
69 Educação Literária
87 Gramática
117 Escrita
129 Soluções
4 Testes de avaliação
143 Testes de avaliação de diagnóstico
149 Soluções
151 Testes de avaliação (com matrizes e soluções)
Testes de avaliação globalizantes (com matrizes e soluções)
5 Testes de avaliação inclusiva

Testes de avaliação (com matrizes e soluções)
Testes de avaliação globalizantes (com matrizes e soluções)
6 Outros materiais
228 Projetos de interdisciplinaridade
Avaliação por rubricas
Projeto de Leitura
Transcrições dos recursos áudio/vídeo do Manual
O projeto
PORTUGUÊS 8.º ANO
O projeto
O projeto Mensagens:
componentes e organização
MANUAL DO ALUNO
O Manual promove estratégias que trabalham:
todos os descritores dos diferentes domínios da disciplina previstos
nas Aprendizagens Essenciais (AE);
as obras de leitura obrigatória de Educação Literária de 8.º ano;
alguns textos do Plano Nacional de Leitura;
os géneros textuais obrigatórios de Leitura, de Oralidade e de Escrita
de 8.º ano;
os conteúdos gramaticais de 8.º ano e de retoma dos anos anteriores;
o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória;
a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.
SIGA
O SIGA (Síntese Informativa e Gramatical de Apoio), integrado no final
do Manual, apresenta:
sistematização das características de todos os géneros textuais de
Leitura, de Oralidade e de Escrita de 8.º ano;
«Na ponta da língua»: articuladores e expressões úteis e lista de sinó-
nimos;
«Falta-te a palavra» de apoio à expressão escrita e oral;
sistematização de todos os conteúdos gramaticais novos de 8.º ano e
de retoma dos anos anteriores, complementada por um conjunto de
exercícios para treino e consolidação;
sistematização de todos os recursos expressivos de 8.º ano e dos
ciclos anteriores;
padrões de conjugação dos verbos regulares e de alguns verbos
irregulares;
grelhas de autoavaliação da produção oral e escrita.
MANUAL DO PROFESSOR
O Manual do Professor inclui:
desdobrável com as Aprendizagens Essenciais (AE) + Áreas de Competências do Perfil do Aluno;
banda lateral exclusiva com indicação das Aprendizagens Essenciais (AE), sugestões de trabalho,
cenários de resposta e remissões para recursos multimédia;
verbos de instrução.
2
PORTUGUÊS 8.º ANO
CADERNO DE ATIVIDADES DO ALUNO

O Caderno de Atividades está organizado em três partes:
Gramática
Fichas de trabalho organizadas por conteúdo, com sistematiza-
ção e exercícios.
Escrita
Fichas de trabalho organizadas por género, com propostas de
exercícios diversificados.
Autoavaliação
Testes por unidade de preparação para os momentos de avaliação,
com a estrutura e a tipologia de itens que seguem os modelos da
avaliação externa.
CADERNO DE ATIVIDADES DO PROFESSOR

O Caderno de Atividades do Professor inclui:
margem lateral exclusiva do professor com cenários de resposta;
desdobrável destacável com soluções.
DOSSIÊ DO PROFESSOR
O Dossiê do Professor inclui:
documentos curriculares de referência;
quadro comparativo dos descritores de desempenho por domínio;
planificação anual, semestral e planos de aula;
Aula digital – Guia do utilizador (Professor);
guia de recursos multimédia;
fichas/questões de aula de Leitura, Educação Literária, Gramáti-
ca e Escrita;
testes de avaliação de Compreensão do Oral;
testes de avaliação;
testes de avaliação inclusiva*;
grelhas de registo e de avaliação (Excel®);
guiões com propostas de implementação dos projetos de inter-
disciplinaridade (Mensagens de hoje);
sugestões de leitura com sinopses para apoio ao Projeto de Leitura.
+ Manual Inclusivo – que promove a educação inclusiva e a diferenciação pedagógica NOVO

+ PLNM – Caderno de Fichas NOVO
* Estes materiais existem em Aula Digital, numa versão complementar, destinada a alunos com dificuldades, para facilitar a adaptação
de materiais e promover a inclusão. 3
Manual Mensagens
O Manual Mensagens trabalha
de forma integrada os diferentes
do
domínios, disponibilizando ao Professor
um conjunto diversificado de opções
e de recursos.
LEITURA
Manual
• SIGA (sistematização)
Dossiê do Professor
• Fichas/Questões de aula
Aula Digital
• PowerPoint®
ORALIDADE • Animações
Manual
• SIGA (sistematização)
Dossiê do Professor EDUCAÇÃO LITERÁRIA
• Testes de Compreensão do Oral
Manual
• Grelhas de avaliação
Aula Digital
• Fichas/Questões de aula
• Vídeos tutoriais
• Outras obras e outros textos de
• Animações Educação Literária
• Recursos áudio • Sinopses para Projeto de Leitura
• Recursos vídeo
Aula Digital
• Vídeos
• Animações
• Quizzes
GRAMÁTICA • Jogos interativos #Mensagens em jogo
Manual • PowerPoint®
• SIGA (sistematização e exercícios) • Testes interativos
Caderno de Atividades
• Fichas de trabalho
ESCRITA
• Fichas/Questões de aula (2 versões)
Aula Digital Manual
• Gramáticas interativas • SIGA (sistematização)
• Exercícios interativos Caderno de Atividades
• Kahoot • Fichas de trabalho
• Quizzes Dossiê do Professor
• Testes interativos • Grelhas de avaliação em Excel®
Aula Digital
• Vídeos tutoriais
• Animações
4
PORTUGUÊS 8.º ANO
Organização
Dicas para respostas certas
Unidade 0 Mensagens a abrir Primeiros dias
Projeto de Leitura: «Sou um leitor à procura de…»
Textos de géneros textuais indicados nas AE
Unidade 1 Mensagens do quotidiano (reportagem, entrevista, comentário, texto de opinião,
biografia e carta de apresentação)
2.1 Saga e outras narrativas
Texto narrativo 2.2 O diário de Anne Frank e outras narrativas
Unidade 2
Histórias com mensagens
2.3 O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá e outras
narrativas
Texto dramático
Unidade 3 3. Vanessa vai à luta e outros textos
Mensagens em cena
Luís Vaz de Camões, Sá de Miranda, Bocage,
Texto poético António Nobre, Antero de Quental, Cesário Verde,
Unidade 4
Mensagens em poesia Natália Correia, Almeida Garrett,
João Pedro Mésseder, Ana Luísa Amaral
Géneros textuais
«Na ponta da língua…»
«Falta-te a palavra?»
SIGA Gramática
(Síntese Informativa e Gramatical de
Recursos expressivos
Apoio)
Conjugação verbal
Grelhas de autoavaliação da produção oral
e escrita NOVO
Nota:
1. Todos os textos do domínio da Leitura trabalhados na unidade 1 são retomados nas unidades subsequentes do Manual.
Estrutura das unidades

Abertura de unidade com vídeo Em síntese
Mensagens em diálogo
Ficha de autoavaliação
Microunidades com texto(s) das AE
A complementar as rubricas
e respetivas atividades
nucleares, o Manual apresenta:
Guião de leitura das obras de leitura • Ponto de Partida
integral obrigatória • Em Contexto
Microunidade com texto do PNL • E tu?
e atividades • Truques & Dicas NOVO
Microunidade com texto de Leitura • Mensagens divertidas

e atividades
Mensagens
Mensagens de hoje
5
www.mensagens8.te.pt Exclusivo
para
s
utilizadore
Booktrailers das obras e animações Animações Truques & dicas Vídeos Mensagens em diálogo
de Educação Literária
Sínteses/Audiossínteses Vídeos tutoriais Animações O que é…?
Gramáticas interativas Recursos 360° Jogos de Educação Literária
Outros recursos digitais

Materiais de apoio à Educação Inclusiva Áudios
Fichas de trabalho • Leitura expressiva com sonoplastia
• Leitura: textos alternativos ao Manual Kahoots e atividades
• Educação Literária: obras de opção e outros • Testes de gramática e avaliação diagnóstica
textos das AE Jogos «Quem quer ser…»
• Gramática: fichas de reforço e consolidação • Para consolidar conteúdos de Educação
• Cenários de resposta e soluções Literária
Testes de avaliação (2 testes/unidade) Testes interativos
• Testes de avaliação por unidade • Possibilidade de exportação para Word®
• Cenários de resposta/soluções
Banco de recursos
• Grelhas de correção (versão Excel®)
• Recursos complementares aos do Manual
Projeto de Leitura organizados por tema, tipologia, ciclo e ano
• Sinopses de apoio à escolha das obras de ensino
do PNL Planos de aula
Quizzes • Planos para todas as aulas
• Para rever, sistematizar e consolidar Apresentações PowerPoint®
conteúdos de Educação Literária e Gramática
• Para a sistematização de conteúdos
6
Manual Interativo PORTUGUÊS 8.º ANO
O Manual Interativo é disponibilizado aos professores

ep ç em sala de aula com os alunos.
permite a utilização
Visualizar,
isu
sualaliz
izar
ar,
in loco,
loc
ocoo,
oss rrecursos
ecur
ec urso
soss
iggita
gi tais
digitais,is,
Acompanhar a leitura com a audição tais
ais ccomo
omo
om o
do texto e dos destaques simultâneos animações,
nimimaçaçõe
õess,
no texto que está a ser lido. canções,
ançnçõeõess,
áudios
udidios
os e
vídeos.
íd
deos
de os.
Aceder de imediato
a recursos exclusivos
do Professor.
Realizar e corrigir os exercícios

diretamente nas páginas do Manual.
Aceder de imediato a
materiais de apoio editáveis,
tais como fichas de trabalho
e apresentações em
PowerPoint®.
Explorar, a partir das

páginas do Manual,
os exercícios do Caderno
de Atividades e fazer
a respetiva correção.
7
Recursos áudio
No Manual, os recursos áudio estão todos identificados com o símbolo .
Manual
(UNIDADES) Pág. Faixa Recurso áudio
52 1 O rapaz ao fundo da sala («A cadeira vazia»), Onjali Q. Raúf
58 2 Saga («O sonho de Hans»), Sophia de Mello Breyner Andresen
64 3 Saga («Um navio naufragado»), Sophia de Mello Breyner Andresen
2.1
71 4 Mar me quer («Olhos de tubarão»), Mia Couto
76 5 O conto da ilha desconhecida («A ilha desconhecida»), José Saramago
82 6 As pequenas memórias («O meu avô»), José Saramago
86 7 Quando Hitler roubou o Coelho Cor-de-Rosa («E o meu Coelho Cor-de-Rosa?»), Judith Kerr
90 8 O diário de Anne Frank, Anne Frank
2.2 95 9 O mundo em que vivi («A partida»), Ilse Losa
99 10 Ana dos cabelos ruivos, Lucy Maud Montgomery
104 11 O último Grimm («A rapariga que lia»), Álvaro Magalhães
116 12 O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado
126 13 Calvin Esparguete («Os gatos não têm dono»), Filomena Lança
2.3 130 14 «Vicente», Miguel Torga
136 15 «Parece impossível mas sou uma nuvem», José Gomes Ferreira
141 16 «Assobiando à vontade», Mário Dionísio
158 17 Falar verdade a mentir («Mais uma mentira»), Almeida Garrett
3 162 18 Vanessa vai à luta («As brincadeiras de Vanessa»), Luísa Costa Gomes
168 19 Vanessa vai à luta («Não quero ir ao baile»), Luísa Costa Gomes
178 20 Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor («O náufrago»), Manuel António Pina
192 21 «Descalça vai para a fonte», Luís de Camões
196 22 «Amor é um fogo que arde sem se ver», Luís de Camões
198 23 «Ao desconcerto do mundo», Luís de Camões
200 24 «Comigo me desavim», Sá de Miranda
202 25 «Magro, de olhos azuis…», Bocage
204 26 «Aqui, sobre estas águas cor de azeite», António Nobre
4 206 27 «O palácio da ventura», Antero de Quental
208 28 «De tarde», Cesário Verde
210 29 «Estava eu na ermida de São Simeão», Mendinho (versão de Natália Correia)
212 30 «Barca bela», Almeida Garrett
214 31 «Se eu fosse peixe e tu fosses mar», João Pedro Mésseder
214 32 «Chuva», João Pedro Mésseder
218 33 «Como tu», Ana Luísa Amaral
8
Documentos de referência
PORTUGUÊS 8.º ANO
Planificações/Planos
Documentos
de referência
Planificação anual
e semestral
Planos de aula
Ensino digital
Disponível em formato editável em

2
Documentos de
referência,
planificação anual
e planos de aula
Quadro comparativo de conteúdos por domínios

(2.o e 3.o ciclos) ............................................................................................................... 11
Planificação anual e semestral*
Planos de aula*
Ensino digit@l
Aula digital – Guia do utilizador (Professor) ........................................................ 19
Guia de recursos multimédia ............................................................................... 34
Os recursos assinalados com asterisco* serão disponibilizados na

Aula Digital, em formato editável e na íntegra, aos professores adotantes do
projeto. Com esta medida, procuramos contribuir para a sustentabilidade
ambiental.
Quadro comparativo
de conteúdos por domínio
ORALIDADE
2.o Ciclo 7.o Ano 8.o Ano 9.o Ano
Compreensão
о Informação relevante: о Assunto, tema, intenção о Tema(s), ideias centrais, о Análise da organização
selecionar, organizar comunicativa: expor, contexto e objetivo textual, tendo em conta
e registar (por meio de informar, narrar, (expor, informar, o género e o objetivo:
técnicas diversas) descrever, expressar explicar, persuadir) diálogo argumentativo,
о Avaliação do discurso sentimentos, persuadir о Sentidos figurados e exposição e debate
о Sentidos implícitos о Inferências contextuais о Avaliação de
о Factos e opiniões о Informação essencial о Inferências argumentos: validade,
(distinção) (de texto audiovisual) о Avaliação de força argumentativa e
о Síntese da informação argumentos: validade e adequação aos objetivos
(com tomada de notas adequação comunicativos
das ideias-chave) о Síntese da informação
Expressão
о Apresentações orais: о Planificação de textos о Exposições orais para о Exposições orais para
exposição, reconto, orais, tendo em conta apresentação de temas, apresentação de temas,
tomada de posição, os destinatários e os ideias e opiniões ideias e opiniões e
apresentação sobre um objetivos о Planificação e avaliação apreciações críticas
tema о Expressão de pontos de do texto oral de acordo о Intervenção em debate:
о Planificação, produção e vista e opiniões e com a intenção sistematização de
avaliação de textos orais exposição oral de um comunicativa e o género informação e
com diferentes tema (de forma fluente, textual: expor/informar, contributos pertinentes
finalidades: relato, correta e natural em explicar, argumentar о Argumentação para
descrição, apreciação situações de (individualmente e/ou defender e/ou refutar
crítica (com definição de intervenção formal) com discussão de posições, conclusões ou
tema e sequência lógica о Respeito pelas regras pontos de vista) propostas
de tópicos) de interação discursiva, о Utilização de о Reforço do discurso
о Interação discursiva em situações com vocabulário e recursos oral: contacto visual,
adequada a diversos diferentes graus de gramaticais recursos verbais e não
graus de formalidade e formalidade diversificados: verbais
com respeito por regras о Controlo do discurso coordenação e о Avaliação do discurso
de uso da palavra a partir do feedback subordinação; anáfora; (com base em critérios
о Coesão discursiva dos interlocutores conectores frásicos e definidos em grupo)
adequada: о Avaliação e marcadores discursivos
concordância; tempos autoavaliação do о Uso fluente e correto de
verbais; advérbios; discurso recursos verbais e não
variação das anáforas; verbais (apresentação
uso de conectores eletrónica, web)
frásicos e textuais mais
frequentes
о Coesão textual: anáforas
lexicais e pronominais,
frases complexas,
expressões adverbiais,
tempos e modos verbais,
conectores frásicos
о Comunicação em
contexto formal:
informação essencial
(paráfrase e resumo) e
opiniões fundamentadas
о Captação da atenção da
audiência: postura
corporal, expressão facial,
clareza, volume e tom de
voz (recurso eventual a
suportes digitais)
Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 8.o ano 11

LEITURA
2.oCiclo 7.o Ano 8.o Ano 9.o Ano
о Textos com о Leitura em suportes о Leitura em suportes о Leitura em suportes
características variados de: biografia, variados de: variados de: textos de
narrativas textos de géneros (auto)biografia, diário, divulgação científica,
e expositivas em jornalísticos de opinião memórias; reportagem, recensão crítica
suportes variados (artigo de opinião, comentário; texto de e comentário
(associados crítica), textos opinião; cartas de
a finalidades lúdicas, publicitários apresentação
estéticas, publicitárias (identificando intenção о Organização discursiva
e informativas) persuasiva, valores e de cartas de
modelos projetados) apresentação
о Leitura em voz alta, о Leitura em voz alta, о Leitura em voz alta, о Leitura em voz alta,
silenciosa e autónoma silenciosa e autónoma, silenciosa e autónoma, silenciosa e autónoma,
não contínua e de não contínua e de não contínua e de
pesquisa pesquisa pesquisa
о Texto: sentido global о Texto: sentido global о Texto: sentido global о Texto: sentido global
о Inferências (justificando) о Inferências (justificando) о Inferências (justificando)
о Tema(s), ideias о Tema(s), ideias о Tema(s), ideias о Tema(s), ideias
principais e pontos principais, pontos de principais, pontos de principais, pontos de
de vista vista, causas e efeitos, vista, causas e efeitos, vista, causas e efeitos,
factos, opiniões factos, opiniões factos, opiniões
о Estrutura do texto о Estrutura do texto о Estrutura do texto о Estrutura do texto
(partes e subpartes) (partes e subpartes) (partes e subpartes) (partes e subpartes)
о Recursos expressivos о Recursos expressivos о Recursos expressivos
(na construção de (na construção de (na construção de
sentido do texto) sentido do texto) sentido do texto)
о Expressão о Expressão
fundamentada de fundamentada de
pontos de vista e pontos de vista e
apreciações críticas apreciações críticas
о Registo e tratamento о Registo e tratamento о Registo e tratamento da о Registo e tratamento da
da informação da informação informação (utilizando informação (utilizando
о Estruturação e os métodos do trabalho os métodos do trabalho
finalidade de: verbete científico) científico)
de enciclopédia,
entrevista, anúncio
publicitário, notícia e
carta formal
(em diversos suportes)
о Características,
estruturação e
finalidade de: notícia,
entrevista, anúncio
publicitário
e roteiro
о Texto publicitário:
objetivos e formas
12 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 8.o ano

EDUCAÇÃO LITERÁRIA
о Leitura integral de textos о Leitura integral de obras о Leitura integral de obras о Leitura e interpretação
literários de natureza literárias narrativas, líricas literárias narrativas, líricas de obras literárias
narrativa, lírica e e dramáticas (no mínimo, e dramáticas (no mínimo, portuguesas de
dramática – da literatura nove poemas de oito nove poemas de sete diferentes autores e
para a infância, de autores diferentes, duas autores diferentes, duas géneros: Os Lusíadas,
adaptações de clássicos narrativas de autores de narrativas de autores de de Luís de Camões, um
e da tradição popular língua portuguesa e um língua portuguesa e um auto de Gil Vicente,
(5.o ano: no mínimo, texto dramático) texto dramático) uma narrativa e nove
um livro infantojuvenil, poemas de oito autores
quatro poemas,
duas lendas, três contos
de autor e um texto
dramático; 6.o ano: no
mínimo, quatro poemas
de autores portugueses,
quatro poemas de
autores lusófonos, um
poema do Romanceiro,
de Almeida Garrett, dois
contos dos irmãos
Grimm, três narrativas
extensas de autor, um
texto dramático)
о Interpretação do texto о Interpretação do texto о Interpretação do texto о Relação dos elementos
em função do género em função do género em função do modo constitutivos do género
literário literário literário (com base na literário com a
о Inferência: sentido análise de temas, construção do sentido
conotativo experiências e valores da obra
о Texto narrativo: estrutura representados)
e elementos constitutivos
(personagens, narrador,
contexto temporal e
espacial, ação)
о Texto poético: estrofe, о Texto poético: estrofe, о Texto poético: estrofe,
rima, esquema rimático rima, esquema rimático rima, esquema rimático
e métrica (redondilha) e métrica (redondilha e métrica
maior e menor)
о Texto dramático: ato, о Texto dramático: ato, о Texto dramático: ato,
cena, fala e indicações cena, fala e indicações cena, fala e indicações
cénicas cénicas cénicas
о Recursos expressivos:
о Recursos expressivos: о Recursos expressivos: о Recursos expressivos: perífrase, eufemismo,
personificação, enumeração, pleonasmo antítese ironia
comparação, anáfora e hipérbole
e metáfora
о Temas, experiências о Temas, experiências e
e valores representados valores representados
nas obras literárias e nas obras literárias e о Expressão de opiniões
comparação com outras comparação com outras e problematização de
manifestações artísticas manifestações artísticas sentidos como reação
(música, pintura, (música, pintura, pessoal aos textos lidos
escultura, cinema, etc.) escultura, cinema, etc.) ou ouvidos
о Valorização da о Valores culturais, éticos,
diversidade de culturas, estéticos, políticos e
de vivências e de religiosos manifestados
mundivisões presente nos textos
nos textos

о Declamações e о Expressão de ideias о Expressão do apreço por о Expressão do apreço por
representações teatrais pessoais sobre os textos livros lidos através de livros e autores (em
lidos e ouvidos (com processos e suportes função das leituras
о Reação e partilha de recurso a suportes diversificados efetuadas) através de
leituras efetuadas variados) processos e suportes
(declamações, diversificados
representações teatrais, о Debate (fundamentado e
escrita criativa, sustentado) de pontos de
apresentações orais) vista suscitados pelas
leituras
о Projeto de leitura (obras о Projeto de leitura (obras о Projeto de leitura (obras о Projeto de leitura (obras
escolhidas em contrato escolhidas em contrato escolhidas em contrato escolhidas em contrato
de leitura com o/a de leitura com o/a de leitura com o/a de leitura com o/a
professor/a) professor/a) professor/a) professor/a)

ESCRITA
2.o Ciclo 7.oAno 8.o Ano 9.o Ano
о Planificação (através do о Planificação da escrita о Planificação da escrita о Planificação da escrita
registo de ideias e da com finalidades com finalidades com recurso a diversas
sua hierarquização), informativas, informativas, ferramentas e
textualização e revisão assegurando a assegurando a incorporando seleção de
da escrita distribuição de distribuição de informação e
о Descrição de pessoas, informação por informação por estruturação do texto
objetos e paisagens parágrafos parágrafos, continuidade
о Textos de natureza de sentido, progressão
narrativa (integrando os temática, coerência e
elementos que coesão
circunscrevem o
acontecimento, o tempo о Textos informativos e о Textos informativos о Textos de natureza
e o lugar, o desencadear argumentativos: e argumentativos: argumentativa:
da ação, o resumo, exposição, diário, entrevista, comentário, crítica,
desenvolvimento e a opinião, comentário, comentário artigo de opinião
conclusão, com recurso a biografia, resposta a e resposta a questões о Resumos
vários conectores de questões de leitura de leitura
tempo, de causa, de
explicação e de contraste)
о Textos em que se о Ordenação e
defenda uma posição hierarquização da
com argumentos e informação
conclusão coerentes (continuidade de
(individualmente ou sentido, progressão
após discussão de temática e coerência
pontos de vista) global)
о Textos de caráter о Redação de texto: о Redação de texto: о Redação de texto:
narrativo (integrando o processos lexicais e coesão, coerência, coesão, coerência,
diálogo e a descrição) gramaticais de confronto de ideias e progressão temática,
о Textos de âmbito escolar correferência, conexão pontos de vista, tomada recursos retóricos
(exposição e resumo) interfrásica, introdução de posição sobre
о Textos de opinião (sobre de novas informações, personagens,
situações vividas e sobre evitando repetições e acontecimentos,
leituras feitas) contradições situações e/ou
о Organização do texto enunciados
em parágrafos, de
acordo com o género
textual adequado à
finalidade comunicativa
о Regras de ortografia о Propriedade vocabular, о Correção sintática, о Correção ortográfica
e pontuação ortografia e pontuação vocabulário e sintática, vocabulário
о Aperfeiçoamento de diversificado, ortografia diversificado, pontuação
texto e pontuação
о Uso de processadores de о Avaliação da correção о Reformulação do texto о Reformulação de texto

texto e de recursos da do texto, tendo em conta a
web para a escrita, individualmente e com adequação ao contexto
revisão e partilha de discussão de diversos e a correção linguística
textos pontos de vista
о Intervenção em blogues о Uso de tecnologias о Uso de diversas
e em fóruns (através de da informação na estratégias e
textos adequados ao produção, revisão e ferramentas informáticas
género e à situação de edição de texto na produção, revisão,
comunicação) aperfeiçoamento e
edição de texto
о Respeito pelos о Respeito pelos о Respeito pelos
princípios do trabalho princípios do trabalho princípios do trabalho
intelectual: identificação intelectual: normas intelectual: explicitação
das fontes da citação da bibliografia (de
acordo com as normas)

GRAMÁTICA
Classes/subclasses das Classes/subclasses das Classes/subclasses das Classes/subclasses das
palavras palavras palavras palavras
о Verbo principal о Determinante relativo о Quantificador universal о Contextos obrigatórios
(transitivo e о Pronome relativo e existencial de próclise e de
intransitivo), copulativo о Advérbio relativo о Conjunção e locução mesóclise
e auxiliar (da passiva e о Conjunção e locução conjuncional
dos tempos compostos) conjuncional subordinativa:
о Advérbio (coordenativa disjuntiva, comparativa,
о Determinante indefinido conclusiva e explicativa; consecutiva, concessiva
о Pronome indefinido subordinativa final,
о Formas átonas do condicional e
pronome pessoal completiva)
adjacentes ao verbo о Locução prepositiva
(próclise, ênclise e о Pronome pessoal átono
mesóclise) (verbos antecedidos de
о Conjunção e locução determinados pronomes
conjuncional e advérbios)
(coordenativa
copulativa
e adversativa;
subordinativa temporal
e causal)
о Quantificador
Flexão verbal Flexão verbal Flexão verbal Flexão verbal

о Conjugação de verbos о Conjugação de verbos о Utilização adequada о Utilização apropriada
regulares e irregulares: regulares e irregulares do modo conjuntivo dos tempos verbais
modo indicativo – em todos os tempos em frases complexas em frases complexas
pretérito mais-que- e modos e textos
-perfeito (simples о Uso adequado do modo
e composto); modo conjuntivo em frases
conjuntivo – presente, complexas
pretérito imperfeito
e futuro; condicional;
particípio passado;
gerúndio
о Uso apropriado dos
tempos verbais em
frases complexas e
textos
о Emprego adequado do
modo conjuntivo como
forma supletiva do
imperativo
Flexão nominal e adjetival

о Sistematização quanto
ao género e ao número
Frase Frase Frase Frase

о Distinção entre frase о Orações subordinadas о Subordinação adverbial, о Análise de frases
simples e frase adverbiais finais e subordinação adjetival simples e complexas
complexa condicionais; e subordinação para divisão
о Transformação da frase substantivas substantiva e classificação de
ativa em frase passiva completivas о Função sintática da orações
(e vice-versa) (selecionadas por verbo) oração substantiva
о Distinção entre e adjetivas relativas completiva selecionada
coordenação e (restritivas e pelo verbo
subordinação explicativas)

GRAMÁTICA
2.oCiclo 7.o Ano 8.o Ano 9.o Ano
о Orações coordenadas о Orações subordinadas
copulativas e adverbiais
adversativas comparativas,
о Orações subordinadas consecutivas e
adverbiais temporais concessivas
e causais
Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas

о Sujeito (simples e о Modificador (de nome о Predicativo do о Análise de frases
composto) e de grupo verbal) complemento direto simples e complexas
о Vocativo para identificação de
о Predicado constituintes e funções
о Complementos: direto, sintáticas
indireto, oblíquo e
agente da passiva
о Predicativo do sujeito
о Modificador (de grupo
verbal)
Discurso e texto Discurso e texto Discurso e texto

о Uso de conectores com о Formas linguísticas о Formas linguísticas
valor de tempo, de adequadas à expressão adequadas à expressão
causa, de explicação, de opinião e à assunção de discordância com
de contraste de compromissos respeito pelo princípio
о Formas de tratamento da cooperação
mais usuais no
relacionamento
interpessoal, em
diversos contextos
de formalidade
о Transformação do
discurso direto em
indireto (e vice-versa)
Formação de palavras Formação de palavras Relações entre palavras Relações entre palavras
о Análise de palavras a о Composição e derivação о Relações de sentido о Arcaísmos e
partir dos seus entre palavras neologismos
elementos constitutivos – о Relações semânticas
base, radical e afixos entre palavras
(para: deduzir
significados, integrar
na classe gramatical,
formar famílias de
palavras)
о Composição e derivação
Grafia e ortografia Grafia e ortografia

о Regras de utilização о Utilização dos sinais de
dos sinais de pontuação pontuação (explicação
(explicação em função em função da
da construção da frase) construção da frase)
Variação da língua Variação da língua Variação da língua

о Identificação de traços о Identificação de traços о Identificação de traços
da variação da língua da variação da língua da variação da língua
portuguesa de natureza portuguesa de natureza portuguesa de natureza
geográfica social diacrónica

GRAMÁTICA
Semântica
о Distinção de frases com
valor aspetual
imperfetivo e com valor
aspetual perfetivo
о Utilização intencional
de diferentes valores
modais atendendo à
situação comunicativa
(epistémicos, deônticos
e apreciativos)
Sons e fonemas
о Processos fonológicos
de inserção (prótese,
epêntese e paragoge),
supressão (aférese,
síncope e apócope)
e alteração de
segmentos (redução
vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese)

Guia do utilizador • Professor
Índice
I. Aula Digital – o que é e como aceder?
III. Explorar os manuais digitais e os manuais
interativos
a. Manuais Digitais
b Manuais Interativos EM DESTAQUE
b.
III. Exxplorar os recursos exclusivos do Prof
ofessor
a. D
b. Baanco de Recursos
IV Explorrar os recursos do Aluno
IV.
V. Criar e editar
e aulas e testes intera
rativos
VI. Comunica
ar e orientar o estudo dos
d alunos
a. Comunic car
b. Enviar e acompanhar
ac a real
alização
de trabalhoos e testes interrativos
c. Partilhar recu
cursos
19
I. Aula Digital – o que é e como aceder?
A Aula Digital, disponível em auladigital.leya.com, é a plataforma de ensino e apren-
dizagem da LeYa Educação.
Aqui o Professor poderá aceder aos projetos escolares e a todos os recursos e
ferramentas digitais a eles associados.
Para explorar os recursos disponíveis na plataforma, basta: Tutorial: Registo e

acesso do Professor
1. Aceder a auladigital.leya.com;
2. Clicar em Entrar;
3. Preencher os campos de Utilizador e Palavra-Passe;
4. Clicar em Entrar.
1 2
3
4
20
A Aula Digital está organizada nas seguintes áreas:
As minhas salas
Área de comunicação
Biblioteca com os alunos através
Manuais e recursos digitais da criação de salas, que
a eles associados, permitem atribuição
incluindo materiais de trabalhos e testes
exclusivos do Professor. interativos (com relatório
detalhado de resultados).
Banco de Recursos Os meus testes

Pesquisa de recursos Ferramenta de construção
por tipologia, de testes interativos.
ano de escolaridade, Permite o acesso a
disciplina e/ou temas questões de testes já
curriculares. existentes e a criação de
questões personalizadas.
As questões podem incluir
imagens, áudios e fórmulas
matemáticas. Estes testes
Smart podem ser partilhados
Vídeos e sínteses, para rever o com os alunos através da
essencial da matéria, e quizzes área “As minhas salas” ou
com explicações imediatas, para exportados para Word®.
esclarecer dúvidas à medida
que elas surgem. O registo do
progresso apoia o aluno no seu As minhas aulas
estudo autónomo. Ferramenta de elaboração de sequências de
recursos disponíveis na área Biblioteca e/ou no
Banco de Recursos. Inclui ainda a possibilidade
de carregamento de recursos próprios. Estas
sequências podem ser projetadas na sala de aula
e/ou partilhadas com os alunos através da área
“As minhas salas”.
21
II. Explorar os manuais digitais e os manuais interativos
a. Manuais Digitais
Na Biblioteca, estão disponíveis todos os manuais em formato digital,

assim como os recursos digitais a eles associados.
Para explorar
uma publicação
em conjunto com
os seus recursos
digitais, basta
clicar sobre a
capa.
22
A projeção do manual digital facilita a exploração dos conteúdos em sala de aula.
Várias ferramentas apoiam o Professor nesta tarefa:
O zoom, o ajuste Desenho livre

à largura/altura, Nota de texto
Índice do manual a vista em página Marcador de página
Índice de recursos única/dupla e o full
Todos os desenhos,
digitais screen permitem
notas e marcações
Índice de notas e ajustar a visualização
ficam automaticamente
páginas marcadas e explorar texto,
guardados e acessíveis
imagens ou esquemas
a partir de qualquer
com todo o detalhe.
dispositivo. Pesquisa
A barra e as setas É possível destacar com diferentes

de navegação cores um excerto de texto selecionado.
permitem encontrar
rapidamente uma
página específica.
Na banda lateral surge a indicação dos recursos

digitais disponíveis. Animações, vídeos,
atividades interativas ou fichas do Caderno
de Atividades, por exemplo, são algumas das
tipologias de recursos a que o Professor pode
recorrer, sem sair da página que está a projetar.
© Texto | What’s up 8 31
b. Manuais Interativos EM DESTAQUE
Na Biblioteca, está também disponível o Manual interativo. Esta nova versão

do manual permite uma exploração mais integrada, dinâmica e motivadora dos
conteúdos e respetivos recursos digitais.
Com o Manual interativo, poderá:
1. acompanhar a leitura dos textos com locução e destaques em simultâneo;
24
2. realizar as atividades propostas e aceder à sua correção de forma imediata;
3. apresentar, alínea a alínea, as soluções de uma atividade ou de todas as atividades

propostas numa página;
2
5
4. explorar os recursos digitais, em contexto, a partir das páginas do manual;
5. aceder a fichas do Caderno de Atividades ou a outros recursos

complementares exclusivos do Professor sem sair da página do manual.
25
III. Explorar os recursos exclusivos do Professor
a. Dossiê do Professor
Na área Dossiê/Editáveis de cada projeto, é possível descarregar materiais

exclusivos do Professor, totalmente editáveis, tais como planificações, grelhas
de avaliação, fichas, testes ou materiais para alunos com dificuldades ou áudios.
Na pasta
Novidades serão
disponibilizados
novos materiais
ao longo do ano.
OFFLINE
Todas as publicações e recursos digitais disponíveis na Biblioteca estão
também acessíveis offline através da app Aula Digital,
em computador, tablet ou smartphone.
Versão
para download
b. Banco de Recursos
No Banco de Recursos o Professor encontra recursos digitais das suas

disciplinas, que pode usar de forma complementar ou independente do
manual escolar.
Tutorial: Explorar o
Banco de Recursos
Estes recurs
os podem se
pesquisados r
pelos temas
curriculares
ou por palav
chave. ra
Os filtros laterais ajudam a

refinar a pesquisa por tipologia
(vídeo, ficha, teste, …), ciclo, ano
ou disciplina.
Todos os recursos da área Banco de Recursos e Biblioteca

podem ser partilhados com os alunos através da área
As minhas salas ou de qualquer outra plataforma de
comunicação.
IV. Explorar os recursos do Aluno
Na área Smart, disponibilizam-se aos alunos sequências de aprendizagem
que permitem rever o essencial de cada conteúdo, testar conhecimentos
e esclarecer dúvidas. Esta área está também disponível para o Professor,
que assim poderá fazer recomendações de estudo.
Vídeos, áudios e sínteses, organizados por temas curriculares, que

ajudam a compreender a matéria.
Quizzes com explicações imediatas, que permitem esclarecer as

dúvidas. A correção automática e o registo do progresso permitem
autorregular a aprendizagem do aluno e melhorar os resultados.
Os conteúdos Smart podem também ser explorados a partir

da app Aula Digital, disponível para computador, tablett ou
smartphone, com ou sem Internet.
V. Criar e editar aulas e testes interativos
Nas áreas Os meus testes e As minhas aulas, o Professor pode
personalizar os testes e as aulas, acedendo a propostas disponíveis
na área Biblioteca, ou criar estes recursos de raiz.
Para criar um novo teste interativo com correção automática basta: Tutorial: Criar um
teste interativo
1. Entrar na área Os meus testes;
2. Clicar em Novo teste;
3. Preencher o título, as instruções e a duração do teste;
4. Adicionar questões ao teste, clicando em:
•Questão do banco – para adicionar questões disponíveis
na área Biblioteca;
• Nova questão – para criar questões que podem incluir imagens,
áudios e fórmulas matemáticas.
5. Clicar em Gravar.
Depois de adicionar
todas as questões
ao teste é possível
definir diferentes
pesos para cada
uma das questões.
29
T t i l Criar um
Tutorial: uma
Para criar uma nova aula interativa, ou seja, uma nova sequência aula interativa
pedagógica de recursos digitais, basta:
1. Entrar na área As minhas aulas;
2. Clicar em Nova aula;
3. Preencher o título, o sumário, a duração e carregar um plano
(facultativo);
4. Adicionar recursos à aula, clicando em:
• Recursos – para adicionar recursos da Biblioteca ou do Banco de Recursos;
• Páginas – para adicionar páginas de qualquer livro disponível na Biblioteca;
• Testes – para adicionar um teste interativo da Biblioteca, do Banco
de Recursos ou da área Os meus testes;
• Ficheiro – para adicionar os seus próprios recursos;
• Texto – para adicionar texto;
• Link – para adicionar links para páginas da Internet ou vídeos do YouTube.
5. Clicar em Gravar.
5
3
4
As aulas e os
testes interativos
criados pelo Professor
também podem ser
partilhados com os
alunos através da
área As minhas
salas. Os testes interativos podem
ser exportados em formato
Word®.
As aulas e os
testes interativos
existentes na
Biblioteca podem
ser copiados para
as áreas de edição
– As minhas aulas
e Os meus testes –
para serem editados
e adaptados à
realidade das suas
turmas.
30
VI. Comunicar e orientar o estudo
Tutorial: Criar uma
sala e associar alunos
Na área As minhas salas o Professor pode comunicar

com os alunos e orientar o seu estudo, tirando partido
dos recursos que encontra na Aula Digital.
Para criar uma sala e associar alunos basta: 5

1. Entrar na área As minhas salas e
clicar em Nova sala;
2. Preencher o nome da sala;
3. Clicar em Criar Sala;
4. Clicar em Associar alunos;
5. Disponibilizar o código da sala
aos alunos (alternativamente, é
possível associar alunos introduzindo
os seus e-mails)
a. Comunicar
Na Entrada de uma sala, o Professor pode publicar informações importantes, lançar

questões/tópicos de debate ou partilhar recursos, criando um postt no mural.
Os alunos podem
responder e colocar
as suas questões num
ambiente moderado
pelo Professor.
31
Tutorial:
T t i l Enviar
b. Enviar e acompanhar a realização de trabalhos teste
E i um
e testes interativos
A partir de uma sala o Professor pode enviar trabalhos e testes

interativos, que os alunos podem realizar de acordo com as suas
orientações.
Para enviar um teste basta:

1. No menu Testes, clicar em Novo Teste;
2. Definir as datas e as horas de início e de fim da realização do teste;
3. Clicar em Adicionar teste e selecionar o teste interativo que pretende enviar;
4. Selecionar os alunos a quem pretende enviar o teste.
3
2
Depois de concluído o teste, o Professor acede a um relatório automático individual

para cada aluno.
32
Tutorial:
T t i l Enviar
E i um
Para enviar um trabalho basta: trabalho
1. No menu Trabalhos, clicar em Novo Trabalho;
2. Preencher o Título e o Enunciado do trabalho;
3. Definir a data e a hora de início e de fim da realização do trabalho;
4. Indicar se o trabalho terá avaliação;
5. Selecionar os recursos de apoio à realização do trabalho;
6. Selecionar os alunos a quem pretende enviar o trabalho.
4
5
3
6
Ao longo da
realização de um
trabalho, o Professor
pode esclarecer
individualmente
as dúvidas
de cada aluno.
c. Partilhar recursos através de qualquer plataforma
Todos os recursos disponíveis na Biblioteca e no Banco de Recursos, incluindo os

recursos exclusivos do Professor, podem ser partilhados com os alunos.
Clicando no botão de partilha, disponível no cartão de identificação ou no interior do

recurso, é possível partilhá-lo através:
da área As minhas
salas.
do Google Classroom.
do Teams, do
Moodle ou de outras
plataformas de
comunicação, copiando
e colando o link.
33
GUIA DE RECURSOS MULTIMÉDIA
A plataforma é uma ferramenta inovadora que possibilita a fácil exploração do projeto

Mensagens 8.o ano.
A permite o acesso a um vasto conjunto de recursos multimédia associados ao Manual,
apoiando quer o trabalho na sala de aula quer o estudo autónomo dos alunos.
Apresenta-se, em seguida, a distribuição de recursos por unidade e depois, com mais detalhe, elencam-se
os recursos, organizados de acordo com o objetivo de utilização: apresentação de conteúdos, aplicação/
consolidação ou avaliação, explicitando-se os recursos que são exclusivos do professor.
UNIDADE 0
Mensagens a abrir
• Vídeo Mensagens em diálogo
Vídeo de abertura de unidade com Isabel Silva, Afonso Reis Cabral, Inês Aguiar e
Jimmy P, onde partilham alguns testemunhos e conselhos sobre hábitos de leitura.
• Imagem 360o Livraria Lello
Apresentação
Imagem 360 o que permite ao aluno conhecer e explorar o interior da emblemática
de conteúdos
livraria do Porto, considerada uma das mais belas do mundo.
• Projeto de Leitura digital
Banco de sinopses de obras literárias constantes na rubrica Projeto de Leitura do
Manual, organizadas alfabeticamente.
34 © Texto | Mensagens 8.o ano

UNIDADE 1
Mensagens do quotidiano
Vídeo de abertura de unidade com apresentação dos conteúdos pela apresentadora
Isabel Silva.
• Vídeo O que é ser cientista?, Cartas com ciência (2021)
Vídeo com o depoimento de quatro cientistas, os quais procuram dar resposta à
questão O que é ser cientista?
• Animação O que é uma reportagem?
Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades de uma
reportagem. O recurso termina com a definição deste género textual para registo no
caderno.
• Apresentação Reportagem
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre o texto publicitário, com
iconografia, exemplos complementares e atividades de consolidação.
• Gramática Quantificadores
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir os quantificadores
numerais, universais e existenciais. O recurso apresenta ainda atividades para
praticar os conteúdos.
• Vídeo Como escrever um comentário?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando, como
redigir um comentário que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo Entrevista: A história da evolução de Frederico Morais (2020)
Rita Ferro Rodrigues entrevista o reconhecido surfista mundial Frederico Morais,
que conta o seu percurso e as suas aventuras ao longo do seu trajeto de sucesso.
• Vídeo Como preparar uma entrevista?
Apresentação Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de uma
de conteúdos entrevista ao youtuber Tiago Leitão, como redigir uma entrevista que cumpra os
seus objetivos explícitos.
• Apresentação Entrevista
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre a entrevista, com
• Vídeo Como expressar pontos de vista e opiniões?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, exemplificando, as
estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de pontos de vista e
opiniões em contexto de intervenção formal.
• Vídeo Diário de um banana, Disney+ (2021)
Trailer legendado do filme de animação Diário de um banana, uma aventura
animada adaptada a partir dos livros da coleção «Diário de um banana»,
de Jeff Kinney.
• Apresentação Comentário
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre o comentário, com
• Gramática Colocação do pronome pessoal átono
Gramática interativa que explica, exemplificando, as normas a obedecer na
colocação do pronome pessoal átono. O recurso apresenta ainda atividades para
• Vídeo Como escrever um texto de opinião?
redigir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Apresentação Texto de opinião
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre o texto de opinião, com
© Texto | Mensagens 8.o ano 35

• Animação O que é uma autobiografia?
Animação que explicita, através de exemplos, o conceito e as finalidades de uma
autobiografia. O recurso termina com a respetiva definição para registo no caderno.
• Apresentação Biografia
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre a biografia, com
• Vídeo Eu sou digital (2021)
Campanha de divulgação do programa Eu sou digital, que tem por objetivo
incrementar a literacia digital de um milhão de portugueses.
• Vídeo Como escrever uma carta de apresentação?
redigir uma carta de apresentação que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Apresentação Carta de apresentação
Apresentação Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre a carta de apresentação,
de conteúdos com iconografia, exemplos complementares e atividades de consolidação.
(cont.) • Vídeo O dilema das redes sociais, Netflix (2020)
Trailer legendado de um documentário dramatizado que explora o perigoso impacto
das redes sociais na sociedade.
• Animação Textos do quotidiano em conversa
Animação de uma conversa ficcionada sobre os textos do quotidiano trabalhados na
unidade, complementada com atividades. A conversa recria o ambiente da popular
aplicação WhatsApp®.
• Síntese Estudo/Oiço em casa
Sínteses que consideram a diferenciação dos alunos, permitindo-lhes uma melhor
preparação para a avaliação da unidade. Disponibilização das mesmas em versão
áudio.
• Atividades Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.
• Atividades de aplicação gramatical
Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e
validação automática.
Aplicação/ • Quizzes
Consolidação Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Links kahoot de aplicação gramatical
Kahoots compostos por 10 questões, exclusivos do professor.
• Jogo Quem quer ser redator?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre os textos do quotidiano
trabalhados na unidade.
• Testes interativos
Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a
Avaliação relatório detalhado.
• Teste interativo Unidade 1
Teste interativo global com acesso a relatório detalhado, exclusivo do professor.

UNIDADE 2 • Texto narrativo: Histórias com mensagem
UNIDADE 2.1
Saga e outras narrativas
Vídeo de abertura de unidade com apresentação dos conteúdos pelo escritor
Afonso Reis Cabral.
• Animação O que é a ação num texto narrativo?
Animação que caracteriza, por meio de exemplos, um dos elementos da narrativa,
a ação, nomeadamente, a ação principal e a ação secundária. O recurso termina
com as respetivas definições para registo no caderno.
• Animação O que é o espaço físico, o espaço social e o espaço psicológico?
o espaço, nomeadamente, o espaço físico, social e psicológico. O recurso termina
• Animação O que é um narrador?
Animação que define narrador e categoriza, por meio de exemplos, narrador
participante e não participante. O recurso termina com as respetivas definições
para registo no caderno.
• Animação O que é o tempo da história, o tempo histórico e o tempo psicológico?
o tempo, nomeadamente, o tempo da história, o tempo histórico e o tempo
psicológico. O recurso termina com as respetivas definições para registo no
caderno.
• Animação O que é uma personagem principal, secundária e figurante?
Animação que caracteriza, por meio de exemplos, os diferentes agentes da ação
do texto narrativo, nomeadamente, a personagem principal, a personagem
secundária e o figurante. O recurso termina com as respetivas definições para
registo no caderno.
Apresentação • Animação Texto narrativo em conversa
de conteúdos Animação de uma conversa ficcionada sobre os elementos do texto narrativo,
complementada com atividades. A conversa recria o ambiente da popular
• Apresentação Texto narrativo
Apresentação, exclusiva do professor, sobre o texto narrativo (elementos
da narrativa, modos de representação do discurso).
• Áudio/Link/Documento «Andorinhas», de Ana Moura (2021)
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção «Andorinhas», de Ana Moura.
• Link O nome das coisas – Sophia de Mello Breyner Andresen, RTP (2021)
Documentário sobre a vida e obra de Sophia de Mello Breyner Andresen.
• Animação Por que razão deves ler Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen?
Animação que apresenta ao leitor a obra Saga, motivando-o para a sua leitura,
através da apresentação do percurso biográfico da autora Sophia de Mello Breyner
Andresen, da contextualização e análise das características da obra e da
antecipação de alguns detalhes da narrativa. Apresenta questões orientadoras
para reflexão.
• Apresentação Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, com a análise sistematizada da
obra Saga.
• Animação O que é uma comparação?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da
comparação. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno.

• Animação O que é uma metáfora?
metáfora. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo
no caderno.
• Animação O que é uma enumeração?
enumeração. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno.
• Animação O que é uma personificação?
personificação. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno.
• Animação O que é uma antítese?
antítese. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo
no caderno.
• Animação Truques & Dicas – Recursos expressivos
Versão digital da secção Truques & Dicas do manual, onde se exploram as
estratégias que o aluno poderá recorrer na identificação e explicitação do valor
expressivo da metáfora.
• Gramática Orações coordenadas
Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações
coordenadas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando,
como redigir um comentário que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo Eis as primeiras pranchas de surf feitas com plástico retirado do lixo,
SIC (2019)
Reportagem onde se apresenta um arrojado projeto que consiste na criação de
pranchas de surf a partir de lixo doméstico.
• Animação De Vig para o mundo
Animação de um excerto da obra Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen,
relativo à história de Hans e Hoyle.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais finais
subordinadas adverbiais finais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais condicionais
subordinadas adverbiais condicionais. O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Orações subordinadas adverbiais causais
subordinadas adverbiais causais. O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Orações subordinadas adverbiais temporais
subordinadas adverbiais temporais. O recurso apresenta ainda atividades para
• Áudio/Link/Documento «Porto sentido», de Rui Veloso
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção «Porto sentido», de Rui Veloso.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais concessivas
subordinadas adverbiais concessivas. O recurso apresenta ainda atividades para

• Gramática Orações subordinadas adverbiais consecutivas
subordinadas adverbiais consecutivas. O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Orações subordinadas adverbiais comparativas
subordinadas adverbiais comparativas. O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Conjunções e locuções conjuncionais subordinativas (concessivas,
consecutivas, comparativas)
Gramática interativa que explica, exemplificando, a identificar as conjunções e
locuções conjuncionais subordinativas. O recurso apresenta ainda atividades para
• Animação Sophia de Mello Breyner Andresen em entrevista
Animação de um excerto de uma entrevista à autora de Saga, em que esta explica
o contexto em que surgiu a obra.
• Vídeos Polígrafo PT – Saga, de Sophia de Mello Breyner Andresen
Conjunto de reportagens ficcionadas sobre polémicas em torno da obra Saga.
O recurso recria um popular programa televisivo e os alunos, depois de refletirem
sobre os argumentos apresentados, poderão decidir e verificar a respetiva
veracidade.
• Vídeo Jonas e o mar, Marlies Van der Wel (2021)
Curta-metragem de animação que tem Jonas como personagem principal, um
senhor que guarda tudo o que encontra, em busca do seu sonho: o encontro
de um lugar a que possamos chamar lar, nem que seja debaixo de água.
• Apresentação Variação geográfica: Variedades europeia, brasileira e africanas
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre a variação geográfica
da língua portuguesa (variedades europeia, brasileira e africanas).
• Vídeo José e Pilar, Miguel Gonçalves Mendes (2021)
Excerto do documentário que retrata a relação de José Saramago e Pilar del Río e
em que se pode ficar a conhecer um pouco mais sobre a figura de Saramago e
comprovar como o génio e a simplicidade são compatíveis.
• Gramática Orações subordinadas adjetivas relativas
subordinadas adjetivas relativas. O recurso apresenta ainda atividades para
• Vídeo Vhils – José Saramago (2020)
Vídeo com imagens do tributo de Vhils a José Saramago, com este a esculpir o
rosto do escritor junto ao mar no dia em que o escritor faria 98 anos.
• Vídeo EDP Atlantic Mission – A aventura sustentável de Francisco Lufinha (2021)
Reportagem em que Francisco Lufinha fala sobre aquela que considera ser a
missão mais «arrojada» que abraçou: atravessar o Oceano Atlântico, sozinho, num
kiteboard.
• Animação O que são memórias literárias?
Animação que identifica e explica as características de um texto de memórias.
O recurso termina com a respetiva definição para registo no caderno.
Aplicação/ • Atividades de aplicação gramatical
Consolidação Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e

• Quizzes
Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Link kahoot de diagnóstico
Kahoot de avaliação diagnóstico sobre o Texto Narrativo, exclusivo do professor.
• Jogo Mensagens em jogo – Saga
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre a obra de Sophia de Mello
Breyner Andresen.
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a
relatório detalhado.

UNIDADE 2.2
O diário de Anne Frank e outras narrativas
• Gramática Predicativo do sujeito
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função
sintática de predicativo do sujeito. O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Complemento direto e complemento indireto
sintática de complemento direto e complemento indireto. O recurso apresenta
ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Complemento oblíquo
sintática de complemento oblíquo. O recurso apresenta ainda atividades para
• Vídeo Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, o filme, Blue Sky Studius (2015)
Trailer legendado do filme de animação, o qual comemora o 65.º aniversário
da banda desenhada e da personagem Charlie Brown.
• Vídeo A minha melhor amiga Anne Frank, Netflix (2021)
Trailer do filme baseado na história verídica das amigas Anne Frank e Hannah
Goslar, desde Amesterdão ocupada pelos Nazis até ao seu reencontro aterrador
num campo de concentração.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais concessivas
subordinadas adverbiais concessivas. O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Orações subordinadas adverbiais condicionais
Apresentação subordinadas adverbiais condicionais. O recurso apresenta ainda atividades para
de conteúdos praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas adverbiais temporais
subordinadas adverbiais temporais. O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Conjunções e locuções conjuncionais subordinativas (concessivas,
consecutivas, comparativas)
Gramática interativa que explica, exemplificando, a identificar as conjunções e
locuções conjuncionais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.
• Animação A partida – reconto (O mundo em que vivi, Ilse Losa)
Animação do reconto da separação de Rose e do avô, a partir do excerto
apresentado no manual da obra O mundo em que vivi.
• Vídeo Anne, Netflix (2015)
Trailer legendado da série inspirada no romance Ana dos cabelos ruivos, que conta
as aventuras de uma órfã adotada por engano.
• Gramática Modificador do nome
sintática de modificador (de nome). O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Complemento agente da passiva
sintática do complemento agente da passiva. O recurso apresenta ainda atividades
para praticar os conteúdos.

• Animação Truques & Dicas – Pronomes pessoais átonos
Versão digital da rubrica Truques & Dicas do manual, onde se exploram as
estratégias que o aluno poderá recorrer para identificar os pronomes pessoais
átonos.
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, através de um texto-
-modelo, como redigir uma exposição que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo Um conto sombrio dos Grimm, Netflix (2021)
Trailer da série de animação, baseada na história criada pelos irmãos Grimm, que
tem Hansel e Gretel como protagonistas de um conto com reviravoltas, surpresas
e também alguns sustos.
• Vídeo As leituras do Francisco, Rio Ave Social/Ler +
Numa parceria entre o Rio Ave Social e o Ler +, do Plano Nacional de Leitura, neste
episódio, o jogador de futebol Francisco Geraldes apresenta algumas sugestões de
leitura e fala da sua experiência enquanto leitor.
Aplicação/ validação automática.
Consolidação
• Quizzes
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a
relatório detalhado.

UNIDADE 2.3
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá e outras narrativas
• Animação A Manhã e o Vento (O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá), de Jorge
Amado
Animação de um excerto da obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de apoio à
atividade «Ponto de Partida».
• Animação Por que razão deves ler O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge
Amado?
Animação que apresenta ao leitor a obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá,
motivando-o para a sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico do
autor Jorge Amado, da contextualização e análise das características da obra e da
antecipação de alguns detalhes da narrativa. Inclui questões orientadoras para
reflexão.
• Apresentação O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado
obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá.
• Apresentação Variação geográfica: Variedades europeia, brasileira e africanas
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre a variação geográfica da
língua portuguesa (variedades europeia, brasileira e africanas).
• Vídeo Como fazer uma exposição oral de um tema?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a adequada exposição oral de um
tema em contexto de intervenção formal.
• Vídeos Polígrafo PT – O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado
Conjunto de reportagens ficcionadas sobre polémicas em torno da obra
Apresentação
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá. O recurso recria um popular programa
de conteúdos
televisivo e os alunos, depois de refletirem sobre os argumentos apresentados,
poderão decidir e verificar a respetiva veracidade.
• Vídeo Calvin Esparguete, TVI (2018)
Reportagem sobre as aventuras de um gato peculiar, Calvin Esparguete, contadas
também em livro pela sua dona e autora Filomena Lança.
• Animação Truques & Dicas – Caracterização de personagens
estratégias que o aluno poderá recorrer para a caracterização direta e indireta de
personagens.
• Animação Truques & Dicas – Pronomes pessoais átonos
estratégias que o aluno poderá recorrer na conjugação do pretérito imperfeito do
conjuntivo.
• Gramática Conjuntivo
Gramática interativa que explica quando empregar e como conjugar os verbos no
modo conjuntivo. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Orações subordinadas substantivas completivas
subordinadas adverbiais completivas. O recurso apresenta ainda atividades para
• Animação «Vicente» (Bichos), de Miguel Torga
Animação, em formato sinopse, dedicada ao conto «Vicente», da autoria de
Miguel Torga.
registo no caderno.

no caderno.
• Animação O que é uma enumeração?
enumeração. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para
registo no caderno.
no caderno.
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de
pontos de vista e opiniões em contexto de intervenção formal.
• Gramática Predicativo do sujeito
sintática de predicativo do sujeito. O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Predicativo do complemento direto
sintática de predicativo do complemento direto. O recurso apresenta ainda
atividades para praticar os conteúdos.
• Animação Truques & Dicas – Modificador do nome restritivo e predicativo
Apresentação do complemento direto
de conteúdos Versão digital da rubrica Truques & Dicas do manual, onde se exploram as
(cont.) estratégias que o aluno poderá recorrer para distinguir o modificador do nome
restritivo do predicativo do complemento direto.
• Vídeo Uma lição nas nuvens, Yezi Xue
Curta-metragem de animação que aborda um importante ensinamento de um avô
ao seu neto: as coisas boas podem derivar de «acidentes» felizes.
• Animação Por que razão deves ler «Assobiando à vontade», de Mário Dionísio?
Animação que apresenta ao leitor a obra «Assobiando à vontade», motivando-o
para a sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico do autor
Mário Dionísio, da contextualização e análise das características da obra e da
antecipação de alguns detalhes da narrativa. Inclui questões orientadoras para
reflexão.
• Apresentação «Assobiando à vontade», de Mário Dionísio
obra «Assobiando à vontade».
• Vídeos Polígrafo PT – «Assobiando à vontade», de Mário Dionísio
Conjunto de reportagens ficcionadas sobre polémicas em torno da obra
«Assobiando à vontade». O recurso recria um popular programa televisivo e os
alunos, depois de refletirem sobre os argumentos apresentados, poderão decidir e
verificar a respetiva veracidade.
• Animação O que é uma hipérbole?
hipérbole. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo
no caderno.
• Animação O que é uma anáfora?
anáfora. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo
no caderno.
• Gramática Quantificadores
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir os
quantificadores numerais, universais e existenciais. O recurso apresenta ainda
atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática Variação de natureza social
Gramática interativa que sistematiza, exemplificando, as diferentes variações
linguísticas de natureza social. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Áudio/Link/Documento «Pica do sete», de António Zambujo (2014)
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção «Pica do sete», de António Zambujo.
• Vídeo Bora ambientar – Lisboa, capital verde europeia, SIC (2020)
Programa televisivo com o cunho da Quercus, cujo principal objetivo é sensibilizar
o público jovem para os problemas ambientais da atualidade.
• Vídeo Save the Children (2014)
Criado pelo ONG britânica Save the children, o vídeo pretendia alertar para a
dramática situação das crianças sírias. Através desta campanha, mostra-se a rotina
de uma menina britânica que vive em paz e a mudança do seu quotidiano se o
Reino Unido vivesse um conflito. O slogan da campanha é: Não é porque não está
a acontecer aqui, que não está a acontecer.
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto narrativo (Ação)
Animação de pergunta & resposta sobre um dos elementos do texto narrativo,
neste caso, a ação (relevo e delimitação).
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto narrativo (Narrador)
neste caso, o narrador (participação e posição).
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto narrativo (Espaço)
neste caso, o espaço (espaço físico, espaço social e espaço psicológico).
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto narrativo (Tempo)
neste caso, o tempo (tempo da história, tempo histórico e tempo psicológico).
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto narrativo (Personagens)
neste caso, as personagens (relevo).
áudio.
• Quizzes
Aplicação/ Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
Consolidação
• Jogo Quem quer ser narrador?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o Texto narrativo.
• Jogo Mensagens em jogo – O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre a obra de Jorge Amado.

UNIDADE 3 • Texto dramático: Mensagens em cena
Vanessa vai à luta e outros textos
Vídeo de abertura de unidade com apresentação dos conteúdos por Inês Aguiar.
• Link Falar verdade a mentir, Teatro Municipal Joaquim Benite (2011)
Excerto da representação teatral da obra de Almeida Garrett.
• Vídeos Profissões do teatro
Recurso que dá a conhecer as funções dos diferentes profissionais ligados ao
teatro.
• Visita virtual Teatro S. Carlos
Visita virtual 360 ao teatro S. Carlos, que permite ao aluno conhecer e explorar a
sala, os corredores, a bilheteira e todos os recantos deste monumento nacional.
• Apresentação Texto dramático
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do professor, sobre o texto dramático
(elementos do texto dramático, modalidades do texto dramático, modos de
representação do discurso).
• Animação O que é uma didascália?
Animação que define didascália e comprova, através de exemplos, a sua importância
no texto dramático. O recurso termina com a respetiva definição para registo no
caderno.
• Animação O que é um diálogo, um monólogo e um aparte?
Animação que distingue, através de exemplos, as diferentes modalidades do
discurso, nomeadamente, o diálogo, o monólogo e o aparte. O recurso termina
• Animação O que é um ato e uma cena?
Animação que distingue, através de exemplos, um ato de uma cena numa peça
teatral. O recurso termina com as respetivas definições para registo no caderno.
• Animação Texto dramático em conversa
Apresentação Animação de uma conversa ficcionada sobre os elementos do texto dramático,
de conteúdos complementada com atividades. A conversa recria o ambiente da popular
• Animação Por que razão deves ler Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes?
Animação que apresenta ao leitor a obra Vanessa vai à luta, motivando-o para a
sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico da autora Luísa Costa
Gomes, da contextualização e análise das características da obra e da antecipação
de alguns detalhes da narrativa. Inclui questões orientadoras para reflexão.
• Apresentação Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes
obra Vanessa vai à luta
• Vídeo Cinderela, Kay Cannon (2021)
Trailer do filme de comédia musical romântica, baseado na obra com o mesmo
nome.
• Animação Vanessa vai à luta
Representação animada de uma das cenas de Vanessa vai à luta, de Luísa Costa
Gomes.
• Animação O que é uma interjeição?
Animação que define, exemplificando, a interjeição. O recurso termina com a
respetiva definição para registo no caderno.
• Gramática Discurso direto e discurso indireto
Gramática interativa que define e explica, exemplificando, as características do
discurso direto e do discurso indireto, enquanto modalidades de reprodução do
discurso. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

exemplo, as estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de
pontos de vista e opiniões em contexto de intervenção formal.
• Áudio/Link/Documento Mau feitio, de Joana Espadinha (2021)
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção «Mau Feitio», de Joana Espadinha.
• Vídeos Polígrafo PT – Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes
Conjunto de reportagens ficcionadas sobre polémicas em torno da obra Vanessa
vai à luta. O recurso recria um popular programa televisivo e os alunos, depois de
refletirem sobre os argumentos apresentados, poderão decidir e verificar a
respetiva veracidade.
• Vídeo Introdução ao worhshop Vanessa vai à luta, Arte para pensar (2017)
Reportagem sobre a representação teatral da peça com entrevista à autora Luísa
Costa Gomes.
• Vídeo Icebergue à deriva, ECV Animations Bordeaux (2020)
Curta-metragem que tem um icebergue como personagem principal, cujas
emoções são plenamente transmitidas pelo seu olhar.
Apresentação
• Vídeo Representação – Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor, cena III
de conteúdos
Representação teatral, adaptada, de uma das cenas da peça de Manuel António
(cont.)
Pina.
• Vídeo Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor, AtrapalhArte
Trailer da representação teatral, adaptada, da peça de Manuel António Pina, pela
Companhia de teatro AtrapalhArte.
• Animação Pergunta & Resposta: Peça de teatro e representação teatral
Animação de pergunta & resposta sobre o texto dramático: Qual é a diferença
entre uma peça de teatro e uma representação teatral?
• Animação Pergunta & Resposta: Organização do texto dramático
Animação de pergunta & resposta sobre o texto dramático: Como se organiza um
texto dramático?
• Animação Pergunta & Resposta: Modalidades de texto dramático
Animação de pergunta & resposta sobre o texto dramático: Como se representa o
discurso?
áudio.
• Quizzes
Aplicação/
Consolidação
Kahoot de avaliação diagnóstico sobre o Texto dramático, exclusivo do professor.
• Jogo Quem quer ser dramaturgo?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto dramático.
• Jogo Mensagens em jogo – Vanessa vai à luta
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre a obra de Luísa Costa Gomes.

UNIDADE 4 • Texto poético
Mensagens da poesia
Vídeo de abertura de unidade com apresentação dos conteúdos por Jimmy P.
• Biografias Galeria de poetas
Galeria dos poetas trabalhados na Unidade e respetivos percursos biográficos.
• Animação Friso cronológico – Evolução da poesia
Friso cronológico animado que apresenta de forma sistematizada, e numa
abordagem simples e dinâmica, a evolução da poesia portuguesa, desde as suas
raízes até à contemporaneidade.
• Animação O que é o sujeito poético?
Animação que descreve sujeito poético (sujeito lírico, eu poético, eu lírico).
O recurso termina com a respetiva definição para registo no caderno.
• Animação O que é uma sílaba métrica?
Animação que ensina, exemplificando, a medir um verso através da contagem das
sílabas métricas e a classificá-las. O recurso termina com uma breve síntese para
registo no caderno.
• Apresentação Texto poético
Apresentação, exclusiva do professor, sobre o texto poético (elementos do texto
poético: estrofe, verso, métrica, rima, esquema rimático, refrão).
• Animação Texto poético em conversa
Animação de uma conversa ficcionada sobre os elementos do texto poético,
complementada com atividades. A conversa recria o ambiente da popular
• Áudio/Link/Documento «Salada com molho de tomate», de Bárbara Tinoco/Tyoz
(2021)
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção «Salada com molho de tomate»,
Apresentação de Bárbara Tinoco/Tyoz.
de conteúdos • Animação O que é uma anáfora?
anáfora. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo
no caderno.
• Animação Truques & Dicas – Soneto
estratégias que o aluno poderá recorrer na identificação de um soneto.
• Gramática Relações semânticas entre palavras: hiperónimo/hipónimo
Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações de sentido
entre palavras (hiperónimo/hipónimo). O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Relações semânticas entre palavras: holónimo/merónimo
Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações se sentido
entre palavras (holónimo/merónimo). O recurso apresenta ainda atividades para
• Gramática Relações semânticas entre palavras: sinonímia/meronímia
Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações se sentido
entre palavras (sinonímia/meronímia). O recurso apresenta ainda atividades para
no caderno.

no caderno.
• Animação O que é uma hipérbole?
hipérbole. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo
no caderno.
registo no caderno.
• Áudio/Link/Documento «Inquietação», de Marisa Liz (2019)
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção «Inquietação», de Marisa Liz.
• Gramática Complemento oblíquo
sintática de complemento oblíquo. O recurso apresenta ainda atividades para
• Áudio/Link/Documento «Bom rapaz», de Carlão e Os Quatro e Meia (2020)
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção «Bom rapaz», de Carlão e Os Quatro e
Meia.
• Vídeo Rose, Emily Kimes (2020)
Trailer da curta-metragem de animação Rose sobre a relação de uma mãe e filha e
da necessidade que esta última sente do amor materno na sua fase adulta.
• Áudio/Link/Documento Acordar, de Syro (2020)
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção «Acordar», de Syro.
Apresentação • Animação De tarde, de Cesário Verde
de conteúdos Animação e declamação do poema «De tarde», de Cesário Verde.
(cont.) • Gramática Orações subordinadas adjetivas relativas
• Animação Truques & Dicas – Verbo haver
estratégias que o aluno poderá recorrer na conjugação do verbo haver.
• Gramática Derivação
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de
derivação na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades
• Gramática Composição
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de
composição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades
• Animação «Barca bela», de Almeida Garrett
Animação e declamação do poema «Barca bela», de Almeida Garrrett.
• Animação Nenúfar, Mordillo
Do célebre cartoonista argentino Mordillo, célebre pelo seu traço e grafismo
ímpares, esta animação celebra o amor.
• Vídeo Sinbad – A lenda dos sete mares, Patrick Gilmore e Tim Johnson (2003)
Excerto do filme de animação Sinbad (cena da canção da Sereia).
• Vídeo O mapa das pequenas coisas perfeitas, Ian Samuels (2021)
Trailer do filme O mapa das pequenas coisas perfeitas que conta a história de
como dois adolescentes, presos no tempo, terão de entender os pequenos e
preciosos momentos da vida para assim se libertarem.

• Animação Truques & Dicas – Sentido denotativo e sentido conotativo
estratégias que o aluno poderá recorrer na identificação do sentido denotativo e
do sentido conotativo da linguagem.
• Áudio/Link/Documento «Linhas tortas», de Gabriel o Pensador (2021)
Áudio/Videoclipe/Transcrição da canção «Mau Feitio», de Gabriel o Pensador.
• Animação Pergunta & Resposta: O poeta e o sujeito poético
Animação de pergunta & resposta sobre o texto poético: Quem é o poeta e quem
é o sujeito poético?
• Animação Pergunta & Resposta: Elementos do texto poético
Animação de pergunta & resposta sobre o texto poético: Quais são os elementos
constitutivos do texto poético?
áudio.
• Quizzes
Aplicação/ Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
Consolidação
Kahoot de avaliação diagnóstico sobre o Texto poético, exclusivo do professor.
• Jogo Quem quer ser poeta?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto narrativo.

PORTUGUÊS 8.º ANO
Questões de aula
Fichas/
Fichas/
Questões de aula
• Leitura
• Educação Literária
• Gramática
• Escrita
• Soluções
Disponível em formato editável

editá em
3
Fichas/
Questões
de aula
LEITURA
Ficha/Questão de aula 1 – Autobiografia ........................................................... 53
Ficha/Questão de aula 2 – Biografia ................................................................... 55
Ficha/Questão de aula 3 – Diário ........................................................................ 57
Ficha/Questão de aula 4 – Memórias ................................................................. 59
Ficha/Questão de aula 5 – Comentário .............................................................. 61
Ficha/Questão de aula 6 – Reportagem ............................................................. 63
Ficha/Questão de aula 7 – Artigo de opinião ...................................................... 65
Ficha/Questão de aula 8 – Entrevista ................................................................. 67
Ficha/Questão de aula 1 – Texto narrativo: Saga,
Sophia de Mello Breyner Andresen ......................... 69
Ficha/Questão de aula 2 – Texto narrativo: «Parece impossível mas sou uma
nuvem», José Gomes Ferreira .................................. 71
Ficha/Questão de aula 3 – Texto narrativo: «Assobiando à vontade»,
Mário Dionísio ......................................................... 73
Ficha/Questão de aula 4 – Texto narrativo: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá,
Jorge Amado ............................................................ 75
Ficha/Questão de aula 5 – Texto narrativo: «Vicente», Miguel Torga ............... 77
Ficha/Questão de aula 6 – Texto dramático: Vanessa vai à luta,
Luísa Costa Gomes ................................................... 79
Ficha/Questão de aula 7 – Texto dramático: O que os olhos veem ou
O Adamastor, Manual António Pina ........................ 81
Ficha/Questão de aula 8 – Texto poético: «Pelo souto de Crescente»,
versão de Natália Correia ........................................ 83
Ficha/Questão de aula 9 – Texto poético: «Boas noites», João de Deus ............ 85
GRAMÁTICA
Ficha/Questão de aula 1 – Variação da língua portuguesa de natureza social ...... 87
Ficha/Questão de aula 2 – Sinais de pontuação e sinais auxiliares de escrita ...... 88
Ficha/Questão de aula 3 – Formação de palavras: derivação e composição ..... 89
Ficha/Questão de aula 4 – Relações entre palavras ........................................... 90
Ficha/Questão de aula 5 – Nome ........................................................................ 91
Ficha/Questão de aula 6 – Determinante ........................................................... 92
Ficha/Questão de aula 7 – Quantificador (universal e existencial) ..................... 93
Ficha/Questão de aula 8 – Adjetivo .................................................................... 94
Ficha/Questão de aula 9 – Pronome ................................................................... 95
Ficha/Questão de aula 10 – Colocação do pronome pessoal átono ................... 96
Ficha/Questão de aula 11 – Verbo (subclasses) ................................................. 97
Ficha/Questão de aula 12 – Verbo (tempos simples) – uso do conjuntivo
em frases complexas .............................................. 98
Ficha/Questão de aula 13 – Verbo (tempos compostos) ................................... 99
Ficha/Questão de aula 14 – Advérbio/locução adverbial.................................... 100
Ficha/Questão de aula 15 – Preposição/locução prepositiva ............................. 101
Ficha/Questão de aula 16 – Conjunção/locução conjuncional: .......................... 102
• coordenativa (copulativa, adversativa, disjuntiva,
explicativa e conclusiva)
• subordinativa (temporal, causal, condicional,
final e completiva)
Ficha/Questão de aula 17 – Conjunção/locução conjuncional subordinativa
(comparativa, consecutiva e concessiva)................ 103
Ficha/Questão de aula 18 – Interjeição/locução interjetiva ............................... 104
Ficha/Questão de aula 19 – Articuladores do discurso/conectores .................... 105
Ficha/Questão de aula 20 – Funções sintáticas ao nível da frase
(sujeito, predicado e vocativo) ............................... 106
Ficha/Questão de aula 21 – Funções sintáticas internas ao grupo verbal ......... 107
(complemento direto, complemento indireto,
complemento oblíquo, complemento agente
da passiva, predicativo do sujeito e modificador –
de grupo verbal)
Ficha/Questão de aula 22 – Funções sintáticas internas ao grupo nominal
(predicativo do complemento direto) .................... 108
Ficha/Questão de aula 23 – Funções sintáticas internas ao grupo nominal
(modificador do nome – restritivo e apositivo) .......... 109
Ficha/Questão de aula 24 – Frase ativa e frase passiva ...................................... 110
Ficha/Questão de aula 25 – Coordenação........................................................... 111
Ficha/Questão de aula 26 – Subordinação (adverbial causal, temporal, final e
condicional)............................................................. 112
Ficha/Questão de aula 27 – Subordinação (adjetiva relativa explicativa
e restritiva).............................................................. 113
Ficha/Questão de aula 28 – Subordinação (substantiva completiva) ................. 114
Ficha/Questão de aula 29 – Subordinação (adverbial comparativa, concessiva
e consecutiva) ......................................................... 115
Ficha/Questão de aula 30 – Subordinação (adverbial, adjetiva
e substantiva) ......................................................... 116
ESCRITA
Ficha/Questão de aula 1 – Diário ....................................................................... 117
Ficha/Questão de aula 2 – Diário ....................................................................... 119
Ficha/Questão de aula 3 – Entrevista .................................................................. 121
Ficha/Questão de aula 4 – Entrevista .................................................................. 123
Ficha/Questão de aula 5 – Comentário ............................................................... 125
Ficha/Questão de aula 6 – Comentário ............................................................... 127
SOLUÇÕES ....................................................................................................................... 129

Leitura
Ficha/Questão de aula 1
Nome Ano Turma N.o
Autobiografia
1. Lê atentamente o texto que se segue.
Nasceu uma filha

Quando nasci, os habitantes da nossa aldeia exprimiram o seu pesar à minha mãe e
ninguém deu os parabéns ao meu pai. Cheguei de madrugada, quando a última estrela se
extinguia. Nós, os Pastós, consideramos que isso é um sinal auspicioso. O meu pai não tinha
dinheiro para pagar o hospital nem para uma parteira, por isso foi uma vizinha que ajudou no
5 meu nascimento. O primeiro bebé dos meus pais fora nado-morto, mas eu saltei cá para fora a
espernear e a berrar. Era uma menina nascida numa terra em que se disparam armas para
celebrar o nascimento de um filho, enquanto as filhas são escondidas por detrás de uma cortina,
sendo o seu papel na vida simplesmente fazer comida e parir filhos.
Para a maioria dos Pastós, o dia em que nasce uma filha é sombrio. O primo do meu pai,
10 Jehan Sher Khan Yousafzai, foi uma das poucas pessoas que apareceram para celebrar o meu
nascimento e até lhe deu de presente uma simpática quantia de dinheiro. Porém, trouxe com ele
uma grande árvore genealógica do nosso clã, os Dalokhel Yousafzai, que chegava até ao meu
trisavô e mostrava apenas a linhagem masculina. O meu pai, Ziauddin, é diferente da maioria
dos homens pastós. Pegou na árvore, desenhou uma linha a partir do seu nome como se fosse
15 um chupa-chupa e, no final, escreveu: «Malala». O primo riu-se, espantado. O meu pai não se
importou. Diz que olhou para os meus olhos assim que nasci e apaixonou-se por mim.
Sei que esta criança tem algo de diferente dizia ele às pessoas.
O meu pai chegou a pedir aos amigos que atirassem frutos secos, doces e moedas para o
meu berço, algo que geralmente só se faz no caso de rapazes.
20 O meu nome foi escolhido em honra de Malalai de Maiwand, a maior heroína do
Afeganistão.
Mas o meu avô, que era um académico religioso e um clérigo da aldeia, não gostou que o
meu pai me tivesse dado esse nome.
É um nome triste disse ele. Significa atingida pela dor.
25 Vivíamos no local mais belo do mundo. O meu vale, o Vale de Swat, é um reino
paradisíaco de montanhas, quedas-d’água
exuberantes e lagos cristalinos. Temos campos de
São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2018, p. 11.
Kerascoët, in Malala Yousafzai, Malala e o seu lápis mágico,
flores silvestres, pomares com frutos deliciosos,

minas de esmeraldas e rios cheios de trutas. As
30 pessoas dizem frequentemente que Swat é a Suíça
do Oriente até tivemos a primeira estância de
esqui do Paquistão.
Encontrávamo-nos a apenas cento e sessenta
quilómetros, em linha reta, da capital do Paquistão,
35 Islamabade, mas parecíamos estar noutro país.
Eu não conhecia ninguém que alguma vez
tivesse ido a Islamabade. Antes de chegarem os
problemas, a maioria das pessoas, como a minha
mãe, nem nunca sequer tinha saído de Swat.
40 Vivíamos em Mingora, a maior cidade do vale;
na verdade, a única cidade do vale.
Malala Yousafzai e Christina Lamb, Eu, Malala, a minha luta pela
liberdade e pelo direito à educação, Lisboa, Editorial Presença, 2013
(texto com supressões).

2. Completa o quadro a partir de informações retiradas do texto. 20 pontos
(5 × 4)
a. Nome
b. Local de nascimento
c. País de origem
d. Nome do pai
e. Origem étnica
18 pontos
3. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações. (6 × 3)
a. O excerto textual reproduzido refere-se a um período bastante curto e localizado da

vida de Malala.
b. A jovem foi o primeiro filho do casal Yousafzai.
c. O pai de Malala seguiu a tradição familiar e disparou uma arma para celebrar o
nascimento da filha.
d. A família vivia relativamente perto da capital do país, mas não conhecia a cidade.
e. Toda a família celebrou o nascimento do novo elemento do clã.
f. No Paquistão, todos os recém-nascidos são tratados de igual modo.
3.1 Corrige as afirmações falsas. 20 pontos
___________________________________________________________________________________________
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___________________________________________________________________________________________
4. Explica por que razão os habitantes da aldeia exprimiram o seu pesar à mãe. 12 pontos
___________________________________________________________________________________________
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5. A partir do texto, é possível perceber que rapazes (homens) e raparigas (mulheres) são 20 pontos
tratados de forma diferente. Explica, por palavras tuas, uma situação em que seja visível essa
diferença de tratamento.
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6. Transcreve um excerto do texto que possa ser considerado uma descrição. 10 pontos
___________________________________________________________________________________________
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Leitura
Nome Ano Turma N.o
Biografia
Daniela Ruah
Daniela Sofia Korn Ruah nasceu em Boston,
nos Estados Unidos, a 2 de dezembro de 1983, no
seio de uma importante família judaica de origem
portuguesa, filha do médico Moisés Carlos Bentes
5 Ruah e de Catarina Lia Azancot Korn.
A família mudou-se para Portugal quando ela
tinha apenas cinco anos, passando a viver em
Carcavelos, na região de Lisboa. A jovem Daniela
estudou na St. Julian’s School, em Cascais e,
10 devido à sua religião, frequentou o Centro Israelita
de Lisboa.
A sua carreira como atriz teve início aos 16
anos, no papel de Sara, uma jovem judia, na
telenovela Jardins proibidos, ao mesmo tempo que
15 prosseguia os seus estudos no ensino secundário.
Aos 18 anos de idade, Daniela Ruah partiu para
o Reino Unido (Londres), onde se viria a licenciar
em artes performativas pela London Metropolitan
University. De regresso a Portugal, participou no
20 programa da RTP Dança comigo, tendo sido a
vencedora da primeira temporada (2006), para
além de ter desempenhado vários papéis no cinema, entre os quais se destaca Canaviais (2006)
e na televisão (Inspetor Max, 2004).
Em 2007, então com 23 anos, mudou-se para Nova Iorque com o objetivo de estudar no Lee
25 Strasberg Theatre and Film Institute e dar início a uma carreira internacional.
Nos Estados Unidos, Daniela brilhou no filme Red Tails, de George Lucas e estreou-se no
teatro, em 2013, no papel de Catherine, na peça Proof, de David Auburn, no Hayworth Theatre.
Por várias vezes, a última das quais em fevereiro de 2021, coapresentou o programa Super Bowl
Greatest Commercials, mas a sua grande projeção internacional deve-se à série Investigação
30 Criminal – Los Angeles, da cadeia de televisão norte-americana CBS, onde interpreta o papel da
agente especial Kensi Blye.
Com o marido, David Paul Olsen, que conheceu durante as gravações da série da CBS e com
quem casou em junho de 2014, é mãe de River Isaac Ruah Olsen, nascido em dezembro de 2013
e de Sierra Esther Ruah Olsen, nascida em setembro de 2016.
35 Em 2010, Daniela Ruah recebeu o Globo de Ouro na categoria de atriz revelação.
«Apresentadora ESC2018: Daniela Ruah», in https://media.rtp.pt

(texto adaptado, consultado em 13/11/2021).

40 pontos
2. Ordena cronologicamente, do mais antigo para o mais recente, os factos mais relevantes da (8 × 5)
biografia de Daniela Ruah.
(A) Venceu o Globo de Ouro enquanto atriz revelação.
(B) Partiu para Londres onde frequentou o London Metropolitan University.
(C) Veio, com a família, viver para Portugal.
(D) Estreou-se como atriz de televisão em Jardins proibidos.
(E) Casou com David Paul Olsen, de quem tem dois filhos.
(F) Coapresentou mais uma edição do Super Bowl Greatest Commercials.
(G) Ingressou no Lee Strasberg Theatre and Film Institute, em Nova Iorque.
(H) Venceu a primeira temporada do programa «Dança comigo».
30 pontos
3. Associa os elementos (coluna A) às informações do texto (coluna B). (6 × 5)
A B
1. nome da personagem interpretada por Daniela Ruah na
a. Sara série Investigação criminal – Los Angeles
2. apresentação durante o intervalo da final da liga de
b. Catherine futebol norte-americano
c. Kensi Blye 3. filho de Daniela Ruah e de David Paul Olsen
4. médico e pai de Daniela Ruah
d. 2002
5. papel de estreia da atriz na telenovela Jardins proibidos
e. River Isaac Ruah Olsen 6. ano de conquista do Globo de Ouro na categoria de
f. fevereiro de 2021
atriz revelação
7. papel de estreia no teatro nova-iorquino
8. início dos estudos na London Metropolitan University
a. b. c. d. e. f.
4. A atriz portuguesa tem tido uma carreira internacional de sucesso e bastante diversificada. 20 pontos
Justifica a afirmação anterior.
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5. Indica o facto referido no texto que te permite concluir que Daniela Ruah continua a 10 pontos
trabalhar nos Estados Unidos.

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Leitura
Nome Ano Turma N.o
Diário

Terça-feira à tarde, 12 de maio de 1942
Estou muito constipada desde sexta-feira e tenho
estado de cama.
Mas hoje levantei-me, embora a Mamã ainda não
5 me deixe ir à escola; portanto, uso o tempo para
escrever. Tenho estado muitíssimo ocupada. Estamos
atolados em exames, mas não estou preocupada […].
Naturalmente, o passeio aos campos de tulipas ficou
em águas de bacalhau. Quando tenho planos, ou as
10 coisas correm mal, ou não posso participar […], ou
não se realizam. Foi o que se passou com o passeio
de bicicleta.
Na quarta-feira à noite, cheguei a casa da escola e
vejo a Mãe sentada à mesa, com o jornal aberto e
15 cara de sofrimento.
– Novo decreto. Que mais querem agora?
«Não há de ser assim tão mau», pensei com otimismo.
Vamos ter de usar estrelas. Uma estrela amarela debruada a preto, com grandes letras pretas
(a imitarem a escrita hebraica) a dizer «judeu», do lado esquerdo do peito. A Mãe já anda à
20 procura de tecidos amarelos e pretos. Toda a gente acha isto horrível. Como de costume, os
Vromen vieram cá à noite e quase não se falou de mais nada. No dia seguinte, no Liceu Judaico,
obtivemos mais informações.
As «estrelas de David» estão à venda: quatro estrelas por um ponto, ou a quatro cêntimos a
unidade. À tarde já apareceu um aluno com uma. Foi imediatamente rodeado: toda a gente
25 queria ver a estrela, faziam piadas. A mim a estrela não me incomoda, que diferença é que faz?
Tenho orgulho em ser judia, com ou sem estrela… Para os judeus e para noventa por cento dos
holandeses não tem importância nenhuma. E para o resto, os NSB… que vão para o raio que os
parta!
Sexta-feira, 31 de julho de 1942

30 Desgraças, é só desgraças por toda a parte! E gente desesperada.
Aqui em Roterdão chegou-se ao mesmo ponto que em Amesterdão.
E o que é que isso significa? Há algumas semanas, em Amesterdão, convocaram todos os
judeus do sexo masculino entre os dezasseis e os quarenta anos (sem inspeção prévia, o que fez
com que alguns ainda se livrassem) através de uma carta em que lhes era ordenado (nem sequer
35 lhes era pedido delicadamente) que comparecessem daí a dois dias perante o Conselho Judaico
(onde iam receber mais instruções) e que se apresentassem nessa mesma tarde, às duas e meia,
no Teatro Judaico, onde estavam as SS, a polícia alemã e outros estupores do género a controlar
as presenças; à noite, a fim de que «os outros» não se amotinassem, os presentes eram expulsos
(«deportados»). O Peretz e a Frida Hochfeld, nossos primos por afinidade, receberam uma
40 convocatória, mas «felizmente» o Peretz tinha acabado de adoecer e concederam-lhe um
adiamento até 8 de agosto. Logo veremos o que farão nessa altura.
Carry Ulreich, De noite sonho com a paz – Diário de guerra 1941-1945, Porto, Porto Editora, 2019, p. 180.

30 pontos
2. As frases de (A) a (F) referem-se a informações do texto. Escreve a sequência de letras que (5 × 6)
corresponde à ordem do texto. Inicia a tua sequência pela letra (C).
(A) Alguns elementos da família já foram convocados para se apresentarem perante as
autoridades alemãs.
(B) A origem de cada pessoa não é um assunto que preocupe a maior parte dos
holandeses.
(C) 1 A atividade ao ar livre que estava marcada acabou por não se realizar.
(D) Um novo decreto obriga todos os judeus a identificarem-se através da roupa.
(E) Um jovem estudante foi o primeiro a usar uma «estrela de David» no liceu.
(F) Grande parte dos judeus que viviam na cidade de Amesterdão já foram deportados.
30 pontos
3. Assinala com um X, nos itens 3.1 a 3.3, a opção que completa corretamente cada afirmação, (3 × 10)
de acordo com as informações do texto.
3.1 Os acontecimentos narrados decorrem
(A) no início da II Guerra Mundial.
(B) no final da II Guerra Mundial.
(C) praticamente a meio da II Guerra Mundial.
(D) durante a I Guerra Mundial.
3.2 A jovem judia protagonista deste diário

(A) vivia na cidade de Amesterdão com a família.
(B) vivia em Roterdão, na Holanda, com a família.
(C) vivia na Alemanha sob o domínio nazi.
(D) vivia na Holanda antes da invasão alemã.
3.3 A palavra «felizmente», no final do texto, surge entre aspas para destacar
(A) a felicidade com que Peretz recebera a convocatória.
(B) o otimismo de toda a família.
(C) o facto de Peretz ter inventado que estava doente para fugir à convocatória.
(D) a ironia existente no facto de estar doente ser visto como algo positivo.
4. A partir da leitura dos excertos apresentados, traça o retrato psicológico da jovem 20 pontos
protagonista.
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5. Indica duas características que te permitam concluir que estamos na presença de uma página 20 pontos
de um diário.
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Leitura
Nome Ano Turma N.o
Memórias
Sophia – comunhão
Estar com Sophia foi sempre uma
espécie de celebração.
À volta de uma xícara de chá, nos
muitos almoços e jantares em sua ca-
5 sa (que era uma casa de poesia), na
minha ou em Lagos, com o Francis-
co, com os filhos, com Mafalda, mi-
nha mulher, de quem ela gostava
muito. Raramente se falava de litera-
10 tura, porque ela detestava as palavras
da literatura. Às vezes líamos versos
ou dizíamos versos de cor (ela tinha
uma memória prodigiosa), outras te-
OHIRQDYDဩPHSDUDPHOHUXPSRHPDDFDEDGRGHOKH©DFRQWHFHUª8PDQRLWHIH]ဩVHXPMRJRFD
15 da um dizia o primeiro vHUVRTXHOKHYLQKDjFDEHoDWRPDYDဩVHQRWDIL]HUDPဩVHYiULDVYROWDV
QR ILP IRLဩVH D YHU H SDUD VXUSUHVD GH DOJXQV PDV QmR GH 6RSKLD R TXH VDLX PDLV YH]HV IRL
Antero. […]
Estivemos juntos nos momentos difíceis das nossas vidas. Só uma vez DPXiPRVYtQKDPRV
do Algarve, minha mulher guiava, andámos de cabo em cabo, Sophia queria vir até Lisboa por
20 uma estrada junto ao mar que só existia na sua imaginação. Acabei por me irritar e dizer que
fossem as duas à procura dela que eu ia à boleia para Lisboa. Estivemos um mês de candeias às
avessas. Ainda hoje me arrependo de não ter seguido por essa estrada invisível que só havia no
poema em que provavelmente Sophia já estava a viajar. É o único remorso que tenho quando
penso na festa permanente da nossa amizade.
25 Da última vez, já no hospital, sentada na cadeira, toda de branco e estranhamente bonita, ela
DEULXPXLWRRVROKRV0DIDOGDHVXDILOKD,VDEHOGLVVHUDP$YR]IDODဩOKH(XVHQWHLဩPHMXQWR
dela e falei. E então ela sorriu e disse o meu nome. DeSRLVFRPHFHLDGL]HUXPSRHPDGHOD©,D
HYLQKD(DFDGDFRLVDSHUJXQWDYD«ª(HODFRQFOXLX©4XHQRPHWLQKDª&RQWLQXHLFRPRXWURV
SRHPDV,VDEHOSHGLXဩPHSDUDGL]HU©(UURV0HXVªGH&DP}HV$VVLPIL](HODPXUPXURXFR
30 migo todos os versos. Às vezes só o ritmo, poesia em estado puro, um milagre que nunca esque-
cerei.
&RP6RSKLDIRLPDLVGRTXHDPL]DGHIRLXPDFRPXQKmR7HQKRXPJUDQGHSXGRUHPGL]HU
mais. Fica isto, porque acho que ela gostaria de ouvir, bebendo uma xícara de chá e fumando
um cigarro, com aquela distração atenta que só ela tinha.
Manuel Alegre, Uma outra memória – a escrita, Portugal e os camaradas dos sonhos,
Alfragide, Publicações Dom Quixote, 2016, pp. 34-35.

2. Identifica o nome completo da pessoa referida no texto. 10 pontos
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3. Transcreve do texto uma expressão que: 30 pontos

(2 × 15)
a. permita concluir que o autor e a pessoa referida eram bastante próximos;
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b. permita concluir que a pessoa referida é alguém que escreve poesia.
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4. Pensando nas características do texto memorialista, identifica, sublinhando no texto, 30 pontos

(3 × 10)
a. dois exemplos de marcas de primeira pessoa (a azul);
b. um exemplo de localização no espaço e um exemplo de localização no tempo

(a vermelho);
c. um exemplo de expressão de emoções e/ou sentimentos (a verde).
5. A expressão «essa estrada invisível que só havia no poema em que provavelmente Sophia já 15 pontos
estava a viajar» (linhas 22 e 23) significa que

(A) uma das pessoas em viagem gostava de conduzir por estradas secundárias.
(B) não se tratava de uma viagem no sentido literal, mas de uma viagem imaginária.
(C) nenhuma das pessoas que vinha de viagem conhecia bem o caminho.
(D) uma das pessoas em viagem vinha a pensar em poesia e não em estradas reais.
6. Identifica o recurso expressivo presente na última frase do texto. 15 pontos
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Leitura
Nome Ano Turma N.o
Comentário
1. Lê o comentário do cantor Carlão na rede social Facebook.
Carlão
13 de março de 2020
«Assobia Para o Lado» é uma canção luminosa e positiva, que apela à relativização de
coisas pouco importantes quando comparadas com aquilo que realmente é relevante na
nossa vida: a saúde, o dinheiro para os bens essenciais e o amor. A situação atual de
ameaça à saúde pública é relevante. É perigosa para o indivíduo e para a sociedade e,
portanto, algo com que nos devemos preocupar neste momento tão delicado que o nosso
país, à semelhança de tantos outros, atravessa. Numa era em que muitas pessoas julgam
antes de tentar entender, ainda ontem equacionei não lançar este tema neste dia – se há
um mês atrás soubesse de tudo o que se iria passar, provavelmente teria agendado a
edição para outra altura. E apostaria na chave vencedora do Euro Milhões ; ). Em conversa
com uma amiga próxima, ela dizia: «É uma altura confusa e delicada. Precisamos de
consciência e responsabilidade mas também precisamos de leveza e esperança.» E é por
isso mesmo que avanço com a música consciente de que também faz parte do lugar que
ocupo na sociedade, transmitir boa disposição e esperança a quem me ouve. Ah, já
repararam que hoje é sexta-feira 13??!
– com Ana Moura, Blaya, Nuno Markl, Ana Markl, Rui Maria Pêgo, Conguito, Dj Glue,
Branko, Stereossauro. Fernando Alvim, Inês Lopes Gonçalves, Joana Cruz, Afonso
Pimentel, Marco Fortes, António Zambujo, Sara Tavares, Conan Osiris, Dj Ride, Boss AC
– Oficial, Mariama Barbosa, Alex D'Alva Teixeira
40 pontos
1. Assinala com um X, nos itens 1.1 a 1.4, a opção que completa cada frase, de acordo com as (4 × 10)
informações do texto.
1.1 Através da expressão «luminosa e positiva», Carlão comenta a canção «Assobia para o
lado» que
(A) desvaloriza o que interessa na nossa vida.

(B) relativiza coisas pouco importantes face ao que realmente importa.
(C) se centra na importância da saúde.
(D) critica aquilo que não nos interessa.
1.2 O cantor considera que a publicação desta canção permite abordar
(A) a responsabilidade, mas dar também esperança.

(B) a esperança, desvalorizando a responsabilidade.
(C) a atitude consciente de que necessitamos, sem dar demasiada esperança.
(D) a esperança de ganhar um dia o Euromilhões.
1.3 Ao comentar ser sexta-feira treze, o cantor
(A) desvaloriza as superstições sobre o dia de lançamento da canção.
(B) valoriza a superstição de azar no dia 13, sexta-feira.
(C) critica aqueles que acreditam em superstições.
(D) comenta a superstição de sexta-feira 13.
1.4 Este post apresenta marcas de comentário, visto que
(A) apresenta caráter utilitário.
(B) o discurso é objetivo e factual.
(C) se destacam as informações.
(D) são evidentes marcas da enunciação.
2. Transcreve do texto três exemplos de discurso valorativo. 60 pontos

(3 × 20)
a) _________________________________________________________________________________________
b) _________________________________________________________________________________________
c) _________________________________________________________________________________________

Leitura
Nome Ano Turma N.o
Reportagem
WORLD PRESS PHOTO: TUDO O QUE (NÃO) VIMOS EM 2020

E PODEMOS VER AGORA NA EXPOSIÇÃO EM OEIRAS
Junta-se o grito desesperado da Natureza ao drama da pandemia, sem deixar de lado as lutas pela
igualdade de direitos e pela paz. As imagens da 64.a edição do World Press Photo chegam esta
quarta, 15, ao Parque dos Poetas, em Oeiras.
O
céu é o limite. O provérbio podia ter sido
5 o remate final de uma das muitas reuniões
da União dos Fotojornalistas Holandeses
na década de 1950. Corria o ano de 1955 quando,
numa sala de reuniões da sede desta organização,
se decidiu sonhar mais alto: em jeito de celebração
10 dos seus 25 anos, a associação expandia, para uma
edição além-fronteiras, o habitual concurso em que
se honrava o fotojornalismo nacional. O entusiasmo
era muito, e o que era para ser uma edição especial
única rapidamente se tornou uma competição
15 anual, com um júri exigente, em que se premiariam
os melhores trabalhos dos fotojornalistas ao redor
do mundo. Fotografia de Mads Nissen,
Uma pandemia depois, a VISÃO volta a trazer O primeiro abraço, 2021.
a Portugal a digressão internacional do World
Constituído por 45 fotógrafos, originários de
20 Press Photo (WPP), numa edição que ficará para
28 países, o elenco vencedor da 64.ª edição do
a História em território nacional por ser a primeira
World Press Photo é um fiel espelho dos desafios
totalmente realizada ao ar livre. A partir da
45 globais que marcaram o ano de 2020. Sem
próxima quarta-feira, 15, e durante um mês, quem
deixarem de lado os imprescindíveis, e cada vez
cruzar a entrada junto ao Templo da Poesia no
mais necessários, rigor e independência jornalís-
25 Parque dos Poetas, em Oeiras, vai deparar com
ticos, as fotografias premiadas mergulham a
uma verdadeira galeria a céu aberto. Junto ao
fundo nas consequências psicológicas dos con-
Anfiteatro Almeida Garrett, será possível encon-
50 finamentos, no impacto social e político das
trar os trabalhos vencedores das oito categorias da
alterações climáticas e nas lutas travadas pela
edição deste ano do WPP, que contou com mais
igualdade ao longo do último ano – do movimento
30 de 74 mil imagens a concurso, captadas por mais
Black Lives Matter aos direitos LGBT, passando
de quatro mil fotógrafos, oriundos de 130 países.
pela defesa da democracia em Hong Kong.
Cada categoria da competição – a saber: «Temas
55 À VISÃO, Marika Cukrowski, curadora da
Contemporâneos», «Ambiente», «Notícias»,
digressão internacional, explicou que «o pro-
«Natureza», «Retratos», «Desporto» e «Spot
cesso do WPP é, acima de tudo, uma luta contra
35 News» – divide-se em duas subcategorias, a de
a desinformação que se acentuou desde o início
«Fotografia Única» e a de «Reportagem». Além
da pandemia; depois de escolhidas pelo júri
das menções honrosas concedidas a trabalhos que
60 [presidido, este ano, pela nepalesa NayanTara
não se enquadrem nas secções principais, todos
Gurung Kakshapati], todas as fotografias nomea-
os anos são ainda atribuídos os galardões
das passam por sucessivas verificações para
40 «Fotografia do Ano» e «Reportagem do Ano», os
afastar possíveis situações de plágio ou de falta
ex-líbris da competição.
de rigor».
Alexandre Abrantes Neves, in https://visao.sapo.pt (consultado em 16/10/2021).

2. Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação. 15 pontos
2.1 A reportagem integra a categoria de textos jornalísticos com características

(A) de texto poético.
(B) de texto publicitário.
(C) de texto narrativo.
(D) de texto dramático.
3. Justifica o destaque dado ao primeiro parágrafo do texto. 15 pontos
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___________________________________________________________________________________________
4. Completa as perguntas, em cada alínea, a partir do texto. 15 pontos

(3 × 5)
a. O quê?
b. Onde?
c. Quando?
5. Um bom título deve ser apelativo. Explica de que modo o título desta reportagem cumpre essa 20 pontos
condição.
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6. Transcreve: 20 pontos
(2 × 10)
a. um exemplo de discurso direto de um interveniente;
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___________________________________________________________________________________________
b. do 4.º parágrafo do texto, uma marca de subjetividade do discurso do repórter.

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7. Indica o que distingue a edição de 2021 das anteriores edições realizadas em Portugal. 15 pontos
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Leitura
Nome Ano Turma N.o
Artigo de opinião
O lobo e as ovelhas
Por Miguel Esteves Cardoso
V
ale a pena ler o ensaio Avoiding apocalypse que David Wallace-Wells escreveu no TLS,
sobretudo pela maneira como ele mostra que, nas questões ambientais, os extremismos
dependem muito dos pontos de vista, embora sejam cada vez mais as questões em que já
não existem diferenças de opinião.
5 A certa altura, o jornalista que em 2019 publicou A Terra inabitável fala da história do Pedro e
do lobo e estranha que a ênfase seja dada ao comportamento e ao feitio do Pedro. A verdade, diz
ele, é que o lobo acaba mesmo por atacar o rebanho. Mas são os pastores que não protegem os
rebanhos. E ninguém fala nas verdadeiras vítimas: as ovelhas.
Há várias versões do Pedro e do lobo, mas chamar a atenção para isso é fazer precisamente o
10 mesmo erro, desviando a atenção. Sabemos que o lobo aqui são as alterações climáticas causadas
pelo comportamento humano e que o Pedro é qualquer uma das muitas figuras de muitas áreas que
procura chamar a atenção para o que vem aí.
Já agora, juntem-se mais duas desgraçadas estratégias com que todos nós evitamos enfrentar a
verdade: os argumentos ad hominem1 e a velha tendência para matar o mensageiro que nos traz más
15 notícias.
Isto não acontece apenas de vez em quando: acontece sempre, salvo raríssimas exceções.
Sempre que se fazem comentários acerca de Greta Thunberg, por exemplo, está-se a confundir o
que está a acontecer ao planeta – factos concretos e físicos – com a maneira de ser de uma
determinada pessoa.
20 Não se gosta do que ela está a dizer? Ou nem sequer se ouve? É mais fácil e muito mais rápido
não gostar dela ou achar que ela não percebe nada do assunto.
O assunto, tal como o lobo, não é afetado por essas considerações.
Mas o tempo passa na mesma – e o perigo segue em frente.
Miguel Esteves Cardoso, in https://www.publico.pt
(consultado em 30 de novembro de 2021).
1. argumentos ad hominem: expressão latina que expressa aquilo que é relativo à pessoa; os argumentos ad
hominem são estratégias argumentativas que têm a função de confundir o adversário através da utilização das
suas palavras ou ações.

2. Associa cada personagem referida (coluna A) às ideias defendidas pelo autor (coluna B). 30 pontos
(3 × 10)
A B
1. Ataca as ovelhas dada a imprudência dos pastores.
a. Pedro 2. Representa os ativistas ambientais e todos os
ambientalistas.
b. Lobo 3. Simboliza as alterações climáticas provocadas pelo
comportamento humano.
1. 2. 3.
3. Relê os três primeiros parágrafos. 25 pontos

(12,5 × 2)
3.1 Identifica o assunto central, explicando a ideia expressa em cada um deles.
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____________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
3.2 Refere a opinião que o autor deste texto acrescenta no quarto parágrafo.
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____________________________________________________________________________________________
4. Identifica a ativista ambiental a que se reporta o autor e o que este menciona sobre ela. 25 pontos
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____________________________________________________________________________________________
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20 pontos
5. Assinala com um X, nos itens 5.1 e 5.2, a opção que completa corretamente cada afirmação de (2 × 10)
acordo com o sentido do texto.
5.1 Com a expressão «É mais fácil e muito mais rápido não gostar dela ou achar que ela não
percebe nada do assunto», o autor pretende
(A) criticar os que optam pelo facilitismo e negam os alertas sobre as questões ambientais.
(B) elogiar os que optam pelo facilitismo e negam os alertas sobre as questões ambientais.
(C) criticar os que optam por defender o planeta e alertar para as questões ambientais.
(D) elogiar os que optam por defender o planeta e alertar para as questões ambientais.
5.2 Nos dois últimos parágrafos, com a retoma da comparação entre o lobo e as alterações
climáticas e com a menção à passagem do tempo, o autor
(A) pretende desvalorizar a urgência de se resolverem os problemas ambientais, uma
vez que se perdeu o tempo com considerações sobre Greta Thunberg.
(B) pretende valorizar o impacto positivo das considerações sobre Greta Thunberg na
diminuição dos problemas ambientais.
(C) pretende alertar para a urgência de se resolverem os problemas ambientais, em
vez de se perder tempo com considerações sobre Greta Thunberg.
(D) pretende alertar para o facto de ser impossível resolver os problemas ambientais
por não se ter feito a tempo considerações sobre Greta Thunberg.
Leitura
Nome Ano Turma N.o
Entrevista
FFilipa Martins: «A idade é, para mim, só um número»
D
epois de conquistar a melhor classi-
ficação de sempre da ginástica portu-
guesa, nos Mundiais, e de criar um
movimento
i com o seu nome, Filipa Martins
5 aponta a Paris’2024, mas, primeiro, os treinos e o
curso. Ginasta desde os 4 anos, cresceu entre a
escola, os treinos e a disciplina, mas não acredita
ter perdido alguma coisa da vida «normal».
O que é que achas que pode ser feito para
10 mudar isso (o facto de a ginástica ser quase
uma modalidade esquecida)? Ou o que é que
está a ser feito?
começar a trabalhar. É claro que é sempre
O que é que está a ser feito, não sei. Sobre o
que é que poderia ser feito... acho que, para a complicado, porque não consigo ser indepen-
45 dente, tenho que estar sempre a viver com os
15 quantidade de horas que nós treinamos, podia ser
um desporto profissional, como são os outros – meus pais, e são eles que me ajudam e sempre
recebermos e conseguirmos viver dele, o que é me ajudaram. Sem eles, não estava aqui hoje,
possivelmente.
impossível para nós.
É? Isso não é uma possibilidade? Mas então Paris 2024, já está na mente,
20 Não, de todo. É impossível. Normalmente nós 50 não é?
Sim, sim.
até pagamos para treinar, não é o clube que nos
paga para nós estarmos lá, por isso são realidades O que é que achas que te marcou mais, o
um bocadinho diferentes. que é que mais aprendeste com a experiência,
com a tal melhor classificação de sempre?
Isso é assim em todo o lado ou é um caso
25 específico de Portugal? Há sítios onde saibas 55 É algo a que eu já habituei um bocadinho os
que dá perfeitamente para viver disso? portugueses, porque consegui fazer história
desde cedo. Fui a primeira a ir à final de um
Sim, nos Estados Unidos, por exemplo, a
ginástica é como se fosse o futebol em Portugal, Campeonato da Europa em all-around, a pri-
por isso também tem a ver um bocado com a meira a ir à final de um Campeonato do Mundo
30 cultura desportiva de cada país. 60 em all-around, depois a final de paralelas,
Gastando 6 horas por dia a treinar, fica depois o Europeu, o Mundial… o elemento!
pouco tempo para ter um emprego… quais Acabam por ser muitas coisas e acho que ainda
são as possibilidades então? não caí bem na realidade deste ano. Foi tudo ao
Pois, é praticamente impossível. Se já tivesse mesmo tempo, e foi mesmo um ano incrível.
35 acabado a faculdade, já tinha saído da ginástica 65 Mas não sei, sinto que também estou a
porque tinha de viver de alguma coisa e tinha de conseguir que a ginástica em Portugal seja mais
trabalhar. reconhecida e o nome de Portugal lá fora seja já
Nesse caso, que planos é que tens para respeitado, e valorizado, e que não pensem
depois de acabar a faculdade e teres de «Ah, este país não importa». Sinto que vou
40 enfrentar essa realidade? 70 conseguir fazer com que a ginástica cresça a
Espero acabar a faculdade este ano, mas ainda esse nível.
tenho o foco em Paris’2024, por isso não vou

Como é que enfrentas a questão de seres Depois deste ano, acho que tenho a
uma «veterana», aos 25 anos? Sentes um peso motivação toda [risos]. Mas sim, ali os períodos
por eventualmente estar a competir com depois da quarentena foram complicados.
75 atletas mais jovens, ou levas mais pelo lado de 90 Ainda por cima foi um ano sem competições
ter mais experiência? nenhumas, e acabou por ser onde surgiu o
Acho que hoje em dia a modalidade tem cada Martins [movimento original criado por Filipa
vez atletas mais velhas. A idade é, para mim, só Martins], que também nos deu motivação para
um número. Agora, claro que sentimos que, continuar. Tentamos agarrar-nos sempre a
80 quanto mais velhas, mais custa treinar, mais 95 outras coisas e não reclamar de não haver
custa recuperar, principalmente de lesões. provas, até porque reclamar não adianta nada.
Já são praticamente 20 ou 21 anos a fazer
isto… 6 horas por dia, todos os dias… Como é José Miguel Pires, in https://sol.sapo.pt
(texto com supressões, consultado em 13/11/2021).
que manténs ainda essa vontade de acordar de
85 manhã e dizer «Vou treinar, vou ser melhor e
vou conseguir»?
40 pontos
2. Assinala como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações. (4 × 10)
a. Filipa Martins é uma ginasta portuguesa profissional.

b. A atleta considera que, em Portugal, a ginástica está ao nível dos outros desportos.
c. A atleta tem ajudado a divulgar a ginástica em Portugal e o nome do país no mundo.
d. Filipa Martins tem conseguido conciliar a vida de estudante universitária com a
carreira de ginasta de alta competição.
2.1 Corrige as afirmações falsas. 10 pontos
(2 × 5)
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
3. Em termos desportivos, qual é o próximo objetivo da atleta portuguesa? 20 pontos
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
4. Explica por que razão Filipa Martins afirma que «Depois deste ano, acho que tenho a 15 pontos
motivação toda» (linhas 87 e 88).
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
5. De acordo com a informação do texto, completa a tabela. 15 pontos

(3 × 5)
a. Idade com que começou a praticar

ginástica
b. Idade em 2021
c. Número de horas diárias de treino

Educação Literária
Nome Ano Turma N.o
Texto narrativo – Saga, Sophia de Mello Breyner Andresen
Mar de Vig
O mar do Norte, verde e cinzento, rodeava Vig, a ilha, e as espumas varriam os rochedos escuros.
Havia nesse começo de tarde um vaivém incessante de aves marítimas, as águas engrossavam devagar,
as nuvens empurradas pelo vento sul acorriam e Hans viu que se estava formando a tempestade. Mas ele
não temia a tempestade e, com os fatos inchados de vento, caminhou até ao extremo do promontório.
5 O voo das gaivotas era cada vez mais inquieto e apertado, o ímpeto e o tumulto cada vez mais
violentos e os longínquos espaços escureciam. A tempestade, como uma boa orquestra, afinava os
seus instrumentos.
Hans concentrava o seu espírito para a exaltação crescente do grande cântico marítimo. Tudo
nele estava atento, como quando escutava o cântico do órgão da igreja luterana, na igreja austera,
10 solene, apaixonada e fria.
Para resistir ao vento, estendeu-se ao comprido no extremo do promontório. Dali via de frente o
inchar da ondulação, cada vez mais densa, como se as águas se fossem tornando mais pesadas. [...]
A família de Hans morava no interior da ilha. Ali, o rumor marítimo só em dias de temporal,
através da floresta longínqua, se ouvia.
15 Mas ele vinha muitas vezes até à pequena vila costeira e, esgueirando-se pelas ruelas,
caminhava ao longo do cais, ao lado de botes e veleiros, atravessava a praia e subia ao extremo do
promontório. Ali, no respirar da vaga, ouvia o respirar indecifrado da sua própria paixão.
Nesse dia, quando ao cair da noite entrou em casa, Hans curvou a cabeça. Pois aos catorze anos
já tinha quase a altura de um homem e, em Vig, as portas de entrada são baixas.
20 Assim é desde o tempo antigo das guerras, quando os invasores que ocupavam a ilha penetravam
nas casas de cabeça erguida, mas exigiam que a gente da ilha se curvasse para os saudar. Então, os
homens de Vig baixaram o lintel das suas portas, para obrigarem o vencedor a baixar a cabeça.
Sören, pai de Hans, era um homem alto, magro, com os olhos cor de porcelana azul, os traços
secos e belas mãos sensíveis, que mais tarde, durante gerações, os seus descendentes herdaram.
25 Nele, como na igreja luterana, havia algo de austero e solene, apaixonado e frio. [...] Havia porém
algo de taciturno e ansioso em Sören: ele pensava talvez que a integridade humana, mesmo a mais
perfeita, nada podia contra o destino. Do dever cumprido, da liberdade assumida, não esperava
sucesso nem prosperidade, nem mesmo paz.
Os seus irmãos mais novos – Gustav e NieIs – tinham morrido no naufrágio de um veleiro que
30 lhe pertencia. Sören sabia que o seu barco era um bom barco, onde ele próprio inspecionara com
minúcia cada cabo e cada tábua, sabia que os seus jovens irmãos eram perfeitos homens do mar, e
hábil e competente o capitão a quem tudo entregara. No entanto, o navio naufragou quando a
experiência e o cálculo não mediram exatamente a força e a proximidade do temporal.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in Saga,
Porto, Porto Editora, 2020, pp. 7-10.

2. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações. 18 pontos
(6 × 3)
a. A ação do excerto transcrito localiza-se numa ilha do Norte da Europa.
b. A personagem principal é um rapaz de catorze anos chamado Sören.
c. As portas das casas de Vig eram baixas por ordem dos invasores que, em tempos,
tinham ocupado a região.
d. De acordo com Sören, nunca o ser humano conseguiria vencer o seu destino.
e. O naufrágio que aconteceu na família deveu-se às más condições da embarcação.
f. Este acontecimento fatídico deu origem a uma mudança no futuro da família.
18 pontos
2.1 Corrige as afirmações falsas. (6 × 3)
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
3. Assinala com um X, nos itens 3.1 e 3.2, a opção que completa corretamente cada uma das 14 pontos
afirmações. (2 × 7)
3.1 Ao observar a formação da tempestade, Hans

(A) percebia que o mar era a sua paixão.
(B) sentia-se fascinado e, simultaneamente, assustado com a fúria dos elementos.
(C) recordava o naufrágio em que morreram os seus familiares.
3.2 Sören decidiu mudar o rumo da sua vida quando

(A) se cansou de enfrentar perigos e tempestades no mar.
(B) sobreviveu a um naufrágio onde morreram os seus dois irmãos mais novos.
(C) a tempestade e o mar bravo venceram a perícia dos seus irmãos e do capitão.
4. Relê o texto, se necessário, e responde de forma clara e completa às questões seguintes.

4.1 Localiza a ação do texto no tempo e no espaço. 20 pontos
(2 × 10)
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4.2 Faz a caracterização física e psicológica Sören. 15 pontos
(2 × 7,5)
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4.3 Transcreve do texto: 15 pontos
(3 × 5)
a. um exemplo de antítese;
___________________________________________________________________________
b. um exemplo de comparação;
___________________________________________________________________________
c. um exemplo de metáfora.
___________________________________________________________________________

Nome Ano Turma N.o
Texto narrativo – «Parece impossível mas sou uma nuvem», José Gomes Ferreira
Eu também sou uma nuvem

Um grupo de sonhadores, de nariz no ar, contempla aquela nuvem – pobre escrava branca de
todos os ventos.
– Parece um cavalo de batalha – diz um.
– Qual! – protesta outro. – A mim dá-me a impressão duma cabeça de romano. Só lhe falta falar
5 latim.
Uma rapariga franze os lábios no desacordo lento de ruminar em voz alta:
– Cabeça de romano, não… Deixa-me examinar bem… Ah! Já sei! É uma ave… isso mesmo:
um cisne. Lá está o pescoço. E as asas. Que elegância! Não veem?
– Qual cisne, qual carapuça – acode outro. – A mim parece-me um anjo vaporoso, leve, ténue,
10 de asas suspensas…
Cada qual aspira reduzir a nuvem ao tamanho dos seus olhos. Este descobre nela um elefante;
aquele, um camelo no Deserto das Areias Azuis; estoutro, um templo chinês…
Só eu num dia seco de imaginação continuo a ver apenas uma nuvem. Mas para não fazer má
figura, quando chega a minha vez de opinar, opto resolutamente pelo hipopótamo:
15 – É tal qual um hipopótamo.
Riem-se muito e eu aproveito o alarido para pôr em prática a minha técnica de viver duas vezes
ao mesmo tempo – espécie de Elixir de Longa Vida que já me permitiu gozar, pelo menos, setenta
anos de sol.
Por fora, à superfície dos sorrisos, converso, mecanizo gestos de atenção presente, provo que mereço
20 a glória do meu grau de licenciado em Direito. Encerrado no crânio, penso, discuto, retalho-me, berro,
embalo-me com promessas, vibro, em suma, todos os grandes deslumbramentos da liberdade plena.
A dificuldade consiste em manter o equilíbrio entre as duas vidas que nem sempre conseguem
coexistir harmonicamente separadas. Basta um grão de pó para que deixem de funcionar com
independência. E ai de mim se a máquina exterior se desarranja. O monstro secreto rompe a casca,
25 atravessa a pele, apodera-se da boca e dos braços, e desato a falar sozinho por essas ruas que é
mesmo uma vergonha.
Mas voltemos ao assunto, menos triste.
Enquanto com voz nítida e tenaz sustento o meu teimoso
ponto de vista do hipopótamo – por dentro, em contraponto,
30 começa o outro mundo a fermentar.
Pela primeira vez, ato certas observações desligadas na
aparência, dou-lhes lógica e acabo por descobrir esta
verdade, vestida duma imagem literária, mas nem por isso
menos verdadeira: Eu também sou uma nuvem. Uma nuvem
35 de natureza especial, evidentemente, de carne e osso, à
Maiakóvski1, com duas pernas, dois olhos, um baço, um fígado
e esta dorzinha de cabeça tão fina… Mas nem por isso menos
nuvem de que qualquer outra – sujeita à tirania de ventos
semelhantes e ao mesmo destino vário de não possuir um
40 caráter de aceitação unânime.
José Gomes Ferreira, «Parece impossível mas sou uma nuvem», in O mundo dos outros. Histórias e vagabundagens,
9.ª ed., Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2000, pp. 47-49.
1. Vladimir Maiakóvski: poeta, dramaturgo e pintor russo (1893-1930).

20 pontos
2. Associa cada expressão (coluna A) ao elemento que lhe diz respeito (coluna B). (5 × 4)
A B
a. «Um grupo de sonhadores» (linha 1)
1. identifica um cisne.
b. O narrador
2. corresponde ao autorretrato do narrador.
c. «Uma rapariga» (linha 6)
3. pressupõe um equilíbrio, por vezes, difícil.
d. Uma nuvem de carne e osso
4. observa a forma de uma nuvem.
e. «A técnica de viver duas vezes ao mesmo
5. imagina ver um hipopótamo.
tempo» (linhas 16-17)
a. b. c. d. e.
3. Assinala com um X, nos itens 3.1 e 3.2, a opção que melhor traduz o significado de cada 20 pontos
(2 × 10)
expressão.
3.1 «num dia seco de imaginação» (linha 13)
(A) Num dia sem chuva.
(B) Num dia sem chuva, nem imaginação.
(C) Num dia sem imaginação.
3.2 «ato certas observações desligadas na aparência» (linhas 31-32)
(A) Relaciono as ideias que, aparentemente, não têm nada em comum.
(B) Relaciono o que observo com aquilo que penso.
(C) Relaciono a aparência com as observações que me fazem.
4. Explica a atitude exterior do narrador e relaciona-a com a personalidade que ele assume ter. 30 pontos
(2 × 15)
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
10 pontos
5. Identifica a «imagem literária» (linha 33) que, a certa altura, surge no espírito do narrador. (2 × 10)
______________________________________________________________________________
5.1 Classifica o recurso expressivo utilizado nessa «imagem».
______________________________________________________________________________
6. Explica, por palavras tuas, o sentido do segmento textual seguinte: «Eu também sou uma 20 pontos
(1 × 20)
nuvem. […] sujeita à tirania de ventos semelhantes e ao mesmo destino vário de não possuir
um caráter de aceitação unânime.» (linhas 34-40).
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Nome Ano Turma N.o
Texto narrativo – «Assobiando à vontade», Mário Dionísio
Nini
De repente, uma criança que ia sentada junto duma janela e já se sentia
enfastiada de olhar para a rua interessou-se pelo homem. Achava-lhe tanta
graça, com o seu chapéu coçado, o seu sobretudo castanho, o seu assobio...
Era uma criança muito pálida, de cabelos louros e encaracolados, vestida
5 de azul. Interessou-se tanto pelo homem que começou a bater palmas. Mas
uma senhora nova e bonita, que ia ao lado dela, segurou-lhe as mãos com
gentileza e afastou-lhas. Devia ir calada e quietinha. Era muito feio fazer
barulho no elétrico. Uma menina bonita não fazia barulho. «Que disse eu à
minha filha?» No entanto, a senhora nova e bonita não antipatizava com o
10 homem. Olhava os embrulhos de papel vistoso que trazia nos joelhos e
pensava: se não pudesse mais e começasse também a assobiar? No fundo,
admirava a sem-cerimónia do homem do chapéu coçado. Não seria adorável ela própria, uma senhora
casada e mãe duma garota de cinco anos, começar a assobiar num elétrico se lhe apetecesse? Quando
era da idade da filha, a senhora bonita ia muitas vezes ao campo vestida com coisas velhas para poder
15 atirar-se para a relva à vontade. Tinha uma voz muito suave e muito fresca, gostava de fazer
precisamente aquilo que uma menina bonita não deve fazer. Os amigos do pai pegavam-lhe ao colo,
atiravam-na ao ar. E ela ria, ria, ria até ficar sufocada. A mãe dizia: «Pronto, pronto, vamos a ter
juízo, não se ri assim dessa maneira.» E, quanto mais lho diziam, mais lhe apetecia rir, rir, rir.
De vez em quando, um passageiro saía. A plataforma do carro ia-se esvaziando. E, pouco a pou-
20 co, os que ficavam foram-se habituando àquele estúpido assobio. Os cavalheiros tinham esquecido
os jornais. Algumas senhoras sorriam. Já se vira um disparate assim? Principalmente a senhora
opulenta não podia mais. Apertava os lábios. Sentada num banco de lado, encontrava os olhos de
toda a gente. Era irresistível. E a senhora bonita pensava em ar livre e nos tempos da infância. Na
escola aprendera a assobiar e a lançar o pião. Havia vozes que tinham ficado dentro dela: «Uma
25 menina a assobiar, Nini?»
Em dada altura, o homem, sem deixar de assobiar, levantou-se e puxou o cordão da campainha.
Era um homenzinho insignificante, ainda novo e já de cabelos grisalhos, chapéu coçado, sobretudo
castanho muito lustroso1 nas bandas. Mas havia nele uma indiferença soberana pelo elétrico inteiro.
Toda a gente o olhava. Com desprezo? Com ironia? Com inveja? Abriu a porta, fechou-a e saltou
30 com o carro ainda em andamento.
As pessoas voltaram-se então umas para as outras, não resistiram mais e riram mesmo. Que ho-
menzinho patusco2! Desculpavam-se, explicavam-se sem palavras. Entendiam-se. Um minuto de
simplicidade e simpatia iluminou-as. A criança que batera palmas limpou com a mão o vidro embaci-
ado da janela à procura do estranho passageiro. Viu-o atravessar a rua, seguir pelo passeio agarrado às
35 casas, desaparecer.
Só então a senhora nova e bonita, que era a mãe da criança, abriu os olhos. Ninguém hoje lhe
chamava Nini. Nini era a filha. Ela agora é que dizia à filha: «Uma menina a assobiar, Nini! Uma
menina bonita não faz barulho.»
Ficara nos lábios e nos olhos de todos um sorriso de bondosa ingenuidade. Depois esse sorriso
40 foi-se apagando. Morreu. As pessoas tomaram consciência da sua momentânea quebra de compos-
tura. Lembraram-se dos seus embrulhos, dos seus anéis, dos seus jornais. Que patetice! Não havia
outra palavra para aquilo. Que patetice! Os cavalheiros recomeçaram a ler os títulos das notícias.
As senhoras deram um toque nas golas dos casacos. A criança tornou a olhar para a rua.
Tudo voltou, pesadamente, a encher-se de silêncio e dignidade.
Mário Dionísio, «Assobiando à vontade», in O dia cinzento e outros contos, Contos completos, Lisboa,
Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, 2019, pp. 47-49.
1. lustroso: reluzente; 2. patusco: cómico, divertido.
35 pontos
2. As frases de (A) a (H) referem-se a informações do texto. Ordena as frases que corresponde à (7 × 5)
sequência do texto. Inicia a tua sequência pela letra (C).
(A) A mãe de Nini repreendia-a por ela assobiar.
(B) Os passageiros retomaram a leitura dos jornais e recuperaram a sua dignidade.
(C) 1 Uma criança começou a bater palmas.
(D) Houve um momento de cumplicidade entre os passageiros do elétrico.
(E) Os passageiros acabaram por se habituar ao assobio do homenzinho.
(F) A mãe da criança pediu-lhe para não fazer barulho.
(G) O homenzinho saiu do elétrico.
(H) A senhora recorda a sua infância e o quanto se divertia no campo.
15 pontos
3. Faz a caracterização tão completa quanto possível (física e psicológica) do homem do assobio. (2 × 7,5)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
4. O assobio do homem, no elétrico, fez a «senhora nova e bonita» recuar no tempo e recordar 15 pontos
episódios passados.
4.1 Explica, por palavras tuas, que recordações lhe vieram à memória.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
5. Perante o assobio do homem, os pensamentos da senhora e a reação que exterioriza são 15 pontos
bastante diferentes.
5.1 Explica em que consiste essa diferença.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
6. Transcreve do texto:
20 pontos
a. um exemplo de hipérbole; (2 × 10)
_____________________________________________________________________________
b. um exemplo de enumeração.
_____________________________________________________________________________

Nome Ano Turma N.o
Texto narrativo – O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Jorge Amado
A estação da primavera
Quando a Primavera chegou, vestida de luz, de cores
e de alegria, olorosa1 de perfumes sutis, desabrochando
as flores e vestindo as árvores de roupagens verdes, o
Gato Malhado estirou2 os braços e abriu os olhos pardos,
5 olhos feios e maus. Feios e maus, na opinião geral. Aliás,
diziam que não apenas os olhos do Gato Malhado
refletiam maldade, e sim, todo o corpanzil forte e ágil, de
riscas amarelas e negras. Tratava-se de um gato de meia-
idade, já distante da primeira juventude, quando amara
10 correr por entre as árvores, vagabundear nos telhados,
miando à lua cheia canções de amor, certamente picarescas e debochadas. Ninguém podia imaginá-lo
entoando canções românticas, sentimentais.
Naquelas redondezas não existia criatura mais egoísta e solitária. Não mantinha relações de
amizade com os vizinhos e quase nunca respondia aos raros cumprimentos que, por medo e não por
15 gentileza, alguns passantes lhe dirigiam. Resmungava de mau humor e voltava a fechar os olhos
§§ §§
como se lhe desagradasse todo o espetáculo em redor. […]
Do Gato Malhado ninguém se aproximava. As flores fechavam-se se ele vinha em sua direção:
dizem que certa vez derrubara, com uma patada, um tímido lírio branco pelo qual se haviam enamorado
todas as rosas. Não apresentavam provas mas quem punha em dúvida a ruindade do gatarraz? Os
20 pássaros ganhavam altura ao voar nas imediações do esconso onde ele dormia. Murmuravam inclusive
ter sido o Gato Malhado o malvado que roubara o pequeno Sabiá, do seu ninho de ramos. […]
Um gato mau. Mau e egoísta. Deitava-se pela manhã sobre o capim para que o Sol o esquentasse,
mas, apenas o Sol subia no céu, ele o abandonava por qualquer sombra cariciosa. Ingrato. […]
Devo dizer, para ser exato, que o Gato Malhado não tomava conhecimento do mal que falavam
25 dele. Se o sabia não se importava, mas é possível que nem soubesse que era tão mal visto, pois
quase não conversava com ninguém, a não ser, em certas ocasiões, com a Velha Coruja. Aliás, a
Coruja, cujas opiniões eram muito respeitadas devido à sua idade, costumava dizer que o Gato
Malhado não era tão mau assim, talvez tudo isso não passasse de incompreensão geral. Os demais
ouviam, balançavam a cabeça, e, apesar do respeito que tinham à Coruja, continuavam a evitar o
30 Gato Malhado.
Assim vivia ele quando a Primavera entrou pelo parque adentro, num espalhafato de cores, de
aromas, de melodias. Cores alegres, aromas de entontecer, sonoras melodias. O Gato Malhado
dormia quando a Primavera irrompeu, repentina e poderosa. Mas sua presença era tão insistente e
forte que ele despertou do seu sono sem sonhos, abriu os olhos pardos e estirou os braços. O Pato
35 Negro, que casualmente o olhava, quase caiu de espanto porque teve a impressão de que o Gato
Malhado estava sorrindo. Fixou o olhar, chamou a atenção da pequena Pata Branca:
– Não parece que ele está rindo?
– Santo Deus! Está rindo mesmo...

Jamais o tinham visto rir. A pequena Pata Branca necessitou botar a mão sobre o coração, tão
40 espantada estava com aquele riso na boca feroz do Gato Malhado. Ria pela boca, e, o que era ainda
mais inexplicável, ria pelos olhos pardos também.
De repente rebolou-se na grama3 como se fora um jovem gato adolescente, soltou um miado que
mais parecia um gemido. Foi uma emoção geral pelo parque. […] Ai, meu Deus, um miado
romântico. Impossível!
Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, 26.ª ed., Alfragide, LeYa, 2020, pp. 25-29.
1. olorosa: aromática. 2. estirou: esticou. 3. grama: relva.
2. No primeiro parágrafo do texto são apresentadas duas personagens.

10 pontos
2.1 Identifica-as. (2 × 5)
_____________________________________________________________________________
2.2 Caracteriza a primeira dessas personagens. 19 pontos
_____________________________________________________________________________
2.3 Identifica um recurso expressivo utilizado pelo narrador para a apresentar. 10 pontos
(2 × 5)
_____________________________________________________________________________
3. Seleciona as características que melhor caracterizam o Gato Malhado. 16 pontos

(4 × 4)
(A) simpático (C) forte (E) solitário
§§ (B) pouco afável (D) jovem (F) mal-humorado §§
4. Assinala com um X, nos itens 4.1 a 4.3, a opção que completa corretamente cada uma das 30 pontos
(3 × 10)
afirmações.
4.1 Os poucos vizinhos que cumprimentavam o Gato faziam-no
(A) por amizade e companheirismo. (C) por medo.
(B) por respeito à sua idade. (D) por interesse.
4.2 A Velha Coruja tinha uma opinião muito própria sobre o Gato Malhado. Segundo ela,
(A) o Gato era bastante pior do que os vizinhos pensavam.
(B) o Gato não era tão mau como os vizinhos supunham.
(C) os habitantes do parque deviam procurar compreender melhor o Gato.
(D) todos os habitantes do parque deviam manter relações de boa vizinhança.
4.3 A chegada da primavera
(A) alterou os hábitos da Velha Coruja. (C) assustou o Gato.
(B) fez desabrochar as flores. (D) fez o Gato sorrir.
5. Explica o sentido da frase «Ria pela boca, e, o que era ainda mais inexplicável, ria pelos olhos 15 pontos
pardos também.» (linhas 40-41).

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Nome Ano Turma N.o
Texto narrativo – «Vicente», Miguel Torga
Vicente
Subitamente, um lince de visão mais penetrante viu terra. A palavra, gritada a medo, por parecer
ou miragem ou blasfémia1, correu a Arca de lés a lés como um perfume. E toda aquela fauna
desiludida e humilhada subiu acima, ao convés, no alvoroço grato e alentador de haver ainda chão
firme neste pobre universo.
5 Terra! Nem planaltos, nem veigas2, nem desertos. […] Apenas a crista de um cerro3 a emergir
das vagas. Mas bastava. Para quantos o viam, o pequeno penhasco resumia a grandeza do mundo.
Encarnava a própria realidade deles, até ali transfigurados em meros fantasmas flutuantes.
Terra! Uma minúscula ilha de solidez no meio dum abismo movediço, e nada mais importava e
tinha sentido.
10 Terra! Desgraçadamente, a doçura do nome trazia em si um travor4. Terra... Sim, existia ainda o
ventre quente da mãe. Mas o filho? Mas Vicente, o legítimo fruto daquele seio?
Vicente, porém, vivia. À medida que a barca se aproximava, foi-se clarificando na lonjura a sua
presença esguia, recortada no horizonte, linha severa que limitava um corpo, e era ao mesmo tempo
um perfil de vontade.
15 Chegara! Conseguira vencer! E todos sentiram na alma a paz da humilhação vingada.
Simplesmente, as águas cresciam sempre, e o pequeno outeiro, de segundo a segundo, ia
§§ diminuindo. §§
Terra! Mas uma porção de tal modo exígua5, que até os mais confiados a fixavam ansiosamente,
como a defendê-la da voragem6. A defendê-la e a defender Vicente, cuja sorte se ligara
20 inteiramente ao telúrico7 destino.
Ah, mas estavam «rotas as fontes do grande abismo e abertas as cataratas do céu»! E homens e
animais começaram a desesperar diante daquele submergir irremediável do último reduto da
existência ativa. Não, ninguém podia lutar contra a determinação de Deus. Era impossível resistir
ao ímpeto dos elementos, comandados pela sua implacável tirania.
25 Transida, a turba sem fé fitava o reduzido cume e o corvo pousado em cima. Palmo a palmo, o
cabeço fora devorado. Restava dele apenas o topo, sobre o qual, negro, sereno, único representante
do que era raiz plantada no seu justo meio, impávido8, permanecia Vicente. Como um
espectador impessoal, seguia a Arca que vinha subindo com a maré. Escolhera a liberdade,
e aceitara desde esse momento todas as consequências da opção. Olhava a barca, sim, mas para
30 encarar de frente a degradação que recusara.
Noé e o resto dos animais assistiam mudos àquele duelo entre
Vicente e Deus. […]
Três vezes uma onda alta, num arranco de fim, lambeu as
garras do corvo, mas três vezes recuou. A cada vaga, o coração
35 frágil da Arca, dependente do coração resoluto de Vicente,
estremeceu de terror. A morte temia a morte.
Mas em breve se tornou evidente que o Senhor ia ceder. Que
nada podia contra aquela vontade inabalável de ser livre.
Que, para salvar a sua própria obra, fechava, melancolicamente,
40 as comportas do céu.
Miguel Torga, «Vicente», in Bichos, 13.a ed., Alfragide, LeYa, 2020, pp. 92-94.
1. blasfémia: insulto contra algo sagrado. 2. veigas: planícies cultivadas; terras de cultura de centeio/milho. 3. cerro:
outeiro; colina. 4. travor: travo amargo. 5. exígua: insuficiente. 6. voragem: sorvedouro; abismo; 7. telúrico: relativo à
Terra. 8. impávido: destemido.

30 pontos
2. Associa cada expressão do texto (coluna A) ao seu significado (coluna B). (6 × 5)
A B
a. «alvoroço grato e alentador» (linha 3)
b. «abismo movediço» (linha 8) 1. uma onda gigante quase atingiu o
c. «cataratas do céu» (linha 21) corvo
d. «último reduto da existência ativa» 2. único pedaço de Terra não submersa
(linhas 22 e 23) 3. a água engolira o cume do monte
e. «o cabeço fora devorado» 4. agitação alegre e cheia de esperança
(linhas 25 e 26) 5. Terra inundada
f. «onda alta […] lambeu as garras do 6. nuvens carregadas de chuva
corvo» (linha 33 e 34)
a. b. c. d. e. f.
3. Seleciona a única opção falsa (F) de entre as afirmações que se seguem. 10 pontos
(A) Ao avistarem Vicente, Noé e os animais da Arca reconheceram o sítio onde estavam.
(B) O corvo decidiu desafiar a ordem Divina e aceitar as consequências desse gesto.
(C) Vicente era um corvo insubmisso e corajoso.
(D) No duelo final com Deus, é Vicente quem sai vencedor.
30 pontos
§§ 4. Completa as frases que se seguem, de acordo com a informação do texto. (3 × 10) §§
a. A certa altura, os passageiros da Arca avistaram __________________________________
_____________________________________________________________________________
b. À medida que a Arca se foi aproximando, todos tiveram a certeza que _________________
_____________________________________________________________________________
c. Enquanto as águas iam subindo e submergindo toda a Terra, Vicente permanecia ________
_____________________________________________________________________________
5. A partir de certa altura, trava-se um duelo entre Deus e Vicente.

5.1 Explica, por palavras tuas, de que modo se desenrolou essa luta. 10 pontos
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
5.2 Como reagiram os passageiros da Arca ao desenrolar dessa luta? 10 pontos
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
5.3 Quem saiu vencedor desse confronto final? Justifica com elementos textuais. 10 pontos
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

Nome Ano Turma N.o
Texto dramático – Vanessa vai à luta, Luísa Costa Gomes
1. Lê atentamente o texto seguinte.
Texto A
A sala de estar da casa de VANESSA e de
RODRIGO; os brinquedos estão espalhados por todo o
lado. RODRIGO está sentado a ver televisão muito quieto.
Está a ver o TV Shop, que anuncia permanentemente
aparelhos de ginástica e novas dietas milagrosas.
VANESSA brinca sozinha, sentada no chão. Tem na mão
esquerda um Action Man e na direita uma Barbie. Faz um
diálogo entre os dois.
Luísa Costa Gomes, Vanessa vai à luta,
Porto, Porto Editora, 2020, p. 7.
1.1 Identifica o excerto anterior, tendo em conta a sua função na obra. 15 pontos
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
1.2 Retira deste pequeno excerto as informações possíveis sobre: 45 pontos

(3 × 15)
a. personagens: ___________________________________________________________
b. espaço cénico: __________________________________________________________
c. caracterização indireta das personagens: _____________________________________
2. Lê atentamente o texto seguinte.
Texto B
Entra a MÃE, a VANESSA levanta-se e a MÃE senta-se pesadamente no sofá. A MÃE suspira,
acende a televisão. Ficam os três sentados a olhar para o ecrã.
VANESSA
Olha só como tu te chateias, ó Mãe. Olha-me o que é a tua vida: levantas-te de manhã cedo com os
5 olhos todos inchados e vais a correr vomitar, depois fazes o leite e o pão para mim e para o
Rodrigo, e o café para o pai, sempre aos ais, e vais a correr vomitar, depois vais tomar banho a
correr para nos ires pôr à escola e fazer as compras para o almoço e quando chegas a casa...
MÃE
Vou a correr vomitar, já sei...
10 VANESSA
Sentas-te a ver televisão sempre aos ais e compras tudo o que te põem à frente do nariz e depois
lavas e secas a loiça do pequeno-almoço e cozinhas o almoço e o cheiro enjoam-te e vais a correr
vomitar...

MÃE
15 (levantando-se)
Cala-te, Vanessa, que me estás a agoniar com a conversa. Mas o que é que tu queres afinal? Se
me ajudasses mais eu já não andava tão cansada!
VANESSA
Porque é que me pedes a mim e não pedes ao Rodrigo? É por eu ser rapariga como tu que me
20 obrigas a fazer as coisas mais chatas que há? Que é para eu crescer e andar sempre cansada e aos
ais como tu?
MÃE
Vanessa Carina, tu não falas assim comigo! Tens de saber fazer as coisas da casa e aprender a
portar-te como uma menina, senão...
25 VANESSA
Os rapazes não gostam de mim, já sei.
A MÃE sai.
RODRIGO
Já pensaste bem que é o Pai que tem de andar todo o dia a trabalhar na loja a ganhar dinheiro para
30 nós? Já pensaste que é ele que chega sempre a casa de noite, cansado e farto de aturar os clientes?
Tens é sorte de ser rapariga. Não tens nada que fazer, só umas coisitas aqui e ali. Porque é que estás
sempre a chatear a Mãe? Pensas que ser rapaz é que é fixe? Pensas que eu também não gostava que
deixassem de me chatear com o que é ser homem e não ser homem?
A VANESSA levanta-se e, cheia de compaixão, dá a Barbie ao RODRIGO que fica todo comovido.
35 Depois abraça-o.
Luísa Costa Gomes, Vanessa vai à luta, Porto, Porto Editora, 2020, pp. 114-116.
2.1 Seleciona os adjetivos que podem ser usados para caracterizar a Mãe de Vanessa. 10 pontos
(A) bem-humorada (B) agitada (C) previsível (D) paciente (E) enjoada
3. Seleciona a única opção verdadeira (V) de entre as afirmações que se seguem. 10 pontos
(A) Vanessa e Rodrigo procuram convencer a Mãe a descansar um pouco.

(B) A Mãe sente-se revoltada com as convenções sociais.
(C) O Rodrigo desvaloriza as tarefas das mulheres e defende o pai.
(D) A Vanessa sente-se na obrigação de ajudar nas tarefas domésticas.
4. As afirmações seguintes são falsas. Corrige-as, de acordo com o texto B. 20 pontos

(2 × 10)
a. De acordo com Vanessa, a vida da Mãe é interessante e inspiradora.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
b. Segundo Rodrigo, é uma sorte ter nascido rapaz.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

Nome Ano Turma N.o
Texto dramático – Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor, Manuel António Pina
1. Lê atentamente o excerto do texto dramático proposto.
De pena na mão
MESTRE JOÃO sentado como na CENA I.
MESTRE JOÃO acorda lentamente das suas lembranças e

põe-se de pé. Dá uns passos, pensativamente. Depois volta a
sentar-se.
MESTRE JOÃO
5 (Sentando-se)
– Por que me lembram agora todos estes sucessos? (De si para
si:) Coisa misteriosa é a memória dos homens...
(Recomeçando a escrever/ler:) Sou homem das artes e das ciências naturais, fiz autos de
medicina e de filosofia, estudei os conhecimentos antigos e modernos da farmácia e da
10 astrologia, li e ouvi ler crónicas e livros de virtudes, de leis e de outras distintas utilidades.
(Pausa:) Conheci mundo e aproveitei da vida muito com duvidar e com acreditar no
testemunho dos meus olhos e meus ouvidos mais do que com argumentar. (Nova pausa,
pousando a pena por momentos e olhando o vazio:) Mas quem poderá acreditar no
testemunho dos seus sentidos perante coisas tão desconformes a todas as leis da natureza
15 como as que me foi dado nesta mesma Angra de S. Brás ver e ouvir? […]
Em off, ruídos confusos de manobras. MESTRE JOÃO recomeça a escrever/ler.
MESTRE JOÃO
– Não sou, pois, nenhum impostor nem nenhum rapaz ignorante, conquanto só um físico
bacharel com coisa nenhuma que ensinar senão que aprender. (Pausa:) Mas sou de igual
maneira... (Pausa, hesitação:) ... sou de igual maneira homem de fé, e sei, também por força
20 da mesma experiência da vida, que nem sempre é dado ao julgamento dos homens
compreender dos desígnios de Deus e de todos os comércios da criação. (Melancolicamente:)
Sempre haverá muitas sabedorias por saber. No fundo de todas as sabedorias sabidas reside
um mistério onde não alcançam os nossos instrumentos e as nossas medidas nem as nossas
palavras...
VOZ
25 (Off) – Aprontar batel!
MESTRE JOÃO
(Prosseguindo)
– Conheço muito do mundo e conheço sobretudo acerca de quanto desconheço... (Pausa:)
...como no alto-mar a linha do horizonte apartando-se mais conforme mais se vence
distância...
30 MESTRE JOÃO ergue-se, passeia um pouco e volta a sentar-se.

Em off, o ranger da mastreação e das vergas e o ruído, cada vez mais vivo c nítido, das aves
e dos movimentos e manobras.
MESTRE JOÃO
– Os cartógrafos registam nas cartas cabos e promontórios onde os antigos puseram infernos
e demónios e mais coisas medonhas de pensar. Compõem mapas, marcam rotas e correntes e
35 alterações. (Pausa:) Mas o certo é que não fecham as portas do inferno donde saem e entram
os demónios, pois os levam consigo dentro de si e pois que não existe Norte nem Levante na
navegação da alma.
MESTRE JOÃO detém-se de novo.
MESTRE JOÃO
(Recomeçando a escrever)
40 – Certo é que, com a graça de Deus, as cartas me levaram às Índias e me trouxeram de volta,
e os pilotos me conduziram a bom porto em mares hostis, por entre, que sei eu?, demónios
rugidores e fauces infernais. Mas que podem os homens conhecer do seu destino e dos
caminhos de Deus Nosso Senhor?
Grande e ruidoso safanão. MESTRE JOÃO interrompe de súbito a escrita,
45 escutando e olhando para fora.
Manuel António Pina, Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor, Porto, Porto Editora, 2019, pp. 33-37.
2. Seleciona todas as afirmações que correspondem a informação incluída no texto. 21 pontos

(7 × 3)
(A) Origem e idade do protagonista da cena.

(B) Localização da nau a bordo da qual se encontra Mestre João.
(C) Formação académica de Mestre João.
(D) A história de vida do náufrago recolhido anos antes.
(E) O contributo dos descobrimentos para a evolução do conhecimento do mundo.
(F) A identificação do capitão da nau.
(G) A data da expedição.
30 pontos
2.1 Transcreve do texto os segmentos que justificam as alíneas que assinalaste no exercício (3 × 10)
anterior.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
3. Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação. 9 pontos
3.1 Toda a cena anterior é

(A) um diálogo. (B) um monólogo. (C) uma descrição. (D) uma narração.
4. Elabora a caracterização de Mestre João, a partir do texto. 20 pontos
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
5. Identifica o recurso expressivo presente em «não existe Norte nem Levante na navegação da 20 pontos
alma» (linhas 36-37) e explica a sua expressividade.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Nome Ano Turma N.o
Texto poético – «Pelo souto do Crescente», Natália Correira
Lê atentamente o poema que se segue.
Pelo souto do Crescente

Pelo souto do Crescente1 15 Ali estive muito quedo3,
uma pastora vi andar, quis falar e não ousei;
muito afastada das gentes, disse-lhe, por fim, a medo:
erguendo a voz a cantar, «Senhora, falar-vos-ei,
5 em sua saia cingida se me quiserdes ouvir,
quando a luz do sol nascia 20 e se melhor vos servir,
nas margens do rio Sar. ordenai e eu partirei.»
E as aves que voavam «Senhor, por Santa Maria,

quando rompia o alvor2, ide-vos, deixai-me só.
10 os seus amores entoavam Ver-vos partir preferia
pelos ramos de arredor. 25 deste lugar onde estou;
Não sei de quem lá estivesse pois quantos aqui chegarem,
que o pensamento pusesse dirão, se nos encontrarem,
se não em coisas de amor. mais do que aqui se passou.»
Natália Correia, in Cantares dos trovadores galego-

-portugueses, Lisboa, Editorial Estampa, 1998, p. 215.

40 pontos
1. Completa o texto de forma a obteres a situação retratada no poema. (4 × 10)
Neste poema, o sujeito poético é 1.______________ que, ao passar pelo Souto do Crescente, ao
nascer do dia, avistou uma pastora que estava 2._________________. Ao vê-la
3.________________ e, por isso, tentou 4.____________________.
1. 2. 3. 4.
a. zangada com as gen-
a. um camponês a. admirou-se a. ignorá-la
tes da aldeia
b. um cavaleiro b. estranhou vê-la b. repreendê-la
b. sozinha naquela zona
c. um pescador c. apaixonou-se c. conversar com ela
c. afastada para cantar
30 pontos
2. Assinala com um X, nos itens 2.1 e 2.2, a opção que completa cada uma das afirmações. (2 × 15)
2.1 Na segunda estrofe, a descrição da natureza

(A) contrasta com o sentimento amoroso expresso pelo sujeito poético.
(B) realça o sentimento amoroso expresso pelo sujeito poético.
(C) descreve de forma objetiva o nascer do dia.
(D) desorienta o sujeito poético naquele nascer do dia.
2.2 Na terceira estrofe, o sujeito poético revela

(A) ter sentido nervosismo, que conseguiu controlar para falar com a pastora.
(B) ter sentido medo, que aumentou progressivamente.
(C) ter falado com a pastora de forma assertiva.
(D) ter querido falar com a pastora, mas ter vontade de partir.
3. A pastora responde ao cavaleiro, pedindo-lhe que se afaste. 10 pontos
Explica o argumento a que recorreu a pastora para justificar a sua atitude.

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
4. Classifica as estrofes desta composição. 10 pontos
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
5. Faz a escansão do primeiro verso da composição e classifica-o quanto à métrica. 10 pontos
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Nome Ano Turma N.o
Texto poético – «Boas noites», João de Deus
1. Lê atentamente o poema que se segue.
Boas noites
Estava uma lavadeira
A lavar n’uma ribeira
Quando chega um caçador:
– Boas tardes, lavadeira!
5 «Boas tardes, caçador!
– Sumiu-se-me a perdigueirara1
Ali n’aquela ladeira;
Não me fazeis o favor
De me dizer se a brejeira2
10 Passou aqui a ribeira?
«Olhe que, d’essa maneira,

Até um dia, senhor,
Perdereis a caçadeira3,
§§ Que ainda é perda maior. §§
15 a!
– Que me importa, lavadeira!
Aqui na minha algibeira
Trago dobrado valor...
Assim eu fora senhor
De levar a vida inteira
20 Só a ver o meu amor
Lavar roupa na ribeira!...
«Talvez que fosse melhor...

Ver coser a costureira!
Vir de ladeira em ladeira
25 Apanhar esta canseira,
E tudo só por amor
De ver uma lavadeira
Lavar roupa na ribeira...
É escusado, senhor!
30 – Boas noites,... lavadeira!
«Boas noites, caçador!...

João de Deus, «Boas Noites», in Flores do Campo, in gutenberg.org
(consultado em 30/11/2021).
1. perdigueira: cão de caça.

2. brejeira: vadia; brincalhona.
3. caçadeira: espingarda de caça.

15 pontos
2. Classifica como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes. (6 × 2,5)
a. As personagens intervenientes são uma costureira e um caçador.

b. A ação decorre junto a um pequeno curso de água.
c. O assunto do poema é o desaparecimento do cão do caçador.
d. A lavadeira mostra-se preocupada com a perda do caçador.
e. O caçador teme também perder a sua caçadeira.
f. Este poema apresenta algumas características próprias do texto narrativo.
15 pontos
2.1 Corrige as afirmações falsas. (3 × 5)
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
45 pontos
3. Identifica o pretexto usado pelo caçador para se aproximar da lavadeira. (3 × 15)
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3.1 Qual foi o verdadeiro motivo que o levou até junto da ribeira?
§§ ________________________________________________________________________________ §§
________________________________________________________________________________
3.2 Como reagiu a lavadeira à conversa do caçador?

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
4. Explica de que forma este poema apresenta marcas do texto narrativo. 10 pontos
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
15 pontos
5. Completa as frases, selecionando as opções corretas. (5 × 3)
a. O poema é constituído por _________ (cinco / nove) estrofes de _________ (igual / variável)
número de versos.
b. As estrofes variam entre _____________ (monósticos / terceto / quadra / quintilha /
sextilha / sétima /oitava).
c. _________ (Todos / alguns) versos são de redondilha _________ (maior / menor).

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Variação da língua portuguesa de natureza social
1. Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.
1.1 As variedades sociais da língua portuguesa dependem de fatores relacionados com 15 pontos
(A) a proveniência geográfica dos falantes.
(B) o ambiente socioeconómico ou educacional dos falantes.
(C) os acontecimentos históricos.
2. Seleciona os fatores que podem influenciar a variação da língua de natureza social. 15 pontos
(A) classe social
(B) região do país
(C) nível de instrução
(D) idade
(E) contexto comunicativo
3. Identifica, sublinhando no enunciado proposto, os traços de variação da língua portuguesa de

natureza social. 30 pontos
Cada um quer enfrentar os seus medos, seja de tow in, de bodyboard, de SUP, entre outros.
A mota e o cabo ajudaram-me imenso a estar em mares em que não era possível estar na remada
e aprimorou os meus skills. Estás a surfar a onda como uma prancha diferente e é outro jogo,
mas estás lá. Estás ali no meio. Agora é óbvio que o futuro não passa pelo tow in.
António Silva, in http://www.onfiresurfmag.com
(texto adaptado, consultado em 20/09/2021).
3.1 Identifica o contexto social associado ao enunciado anterior. 10 pontos
________________________________________________________________________
4. Reescreve as frases seguintes, usando a norma do português padrão.
4.1 O defesa da equipa foi expulso derivado a ter feito um carrinho perigoso. 10 pontos
________________________________________________________________________
4.2 Tu vistes que ontem haviam menos pessoas na praia? 10 pontos
________________________________________________________________________
4.3 Quero imitar ele e ser um bom adevogado. 10 pontos
________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Sinais de pontuação e sinais auxiliares de escrita
1. Associa cada sinal de pontuação (coluna A) ao respetivo uso (coluna B). 40 pontos
(8 × 5)
A B
1. Usa-se no final de uma pergunta.

a. ponto final
2. Isola o vocativo ou separa os elementos de uma enumeração.
b. dois pontos
3. Marca o fim de uma frase, sugerindo dúvida ou hesitação.
c. ponto de interrogação
4. Indica o fim de uma frase ou de uma abreviatura.
d. ponto de exclamação
5. Introduz ou delimita o discurso direto.
e. vírgula
6. Introduz o discurso direto, as enumerações ou as citações.
f. ponto e vírgula
7. Separa orações coordenadas longas.
g. reticências
8. Utiliza-se após uma interjeição ou no final de uma frase
h. travessão
exclamativa.
a. b. c. d. e. f. g. h.
36 pontos
3. Pontua corretamente o excerto textual com os sinais de pontuação indicados. (18 × 2)
Junto do berço lá estava ela a escrava que para salvar o príncipe

entregara à morte o próprio filho
As duas mães abraçaram-se
Era preciso recompensar aquela mulher Mas como Que bolsas de ouro podiam
pagar um filho
Então um velho teve uma ideia
Levem-na ao tesouro real para ela escolher as riquezas que quiser
A rainha deu a mão à serva e levou-a até à sala do tesouro Senhores aias
soldados as seguiram comovidos
Luísa Ducla Soares, Seis contos de Eça de Queirós recontados, Lisboa, Terramar, 2006, p. 13.
, (8 x) . (5 x) : (1 x) – (1 x) ! (1 x) ? (2 x)
2. Escolhe o sinal auxiliar de escrita que completa corretamente cada afirmação. 24 pontos
(4 × 6)
a. Usamos ____________________ quando queremos delimitar citações, por exemplo.

b. Quando queremos delimitar uma informação complementar ou acessória, é frequente
recorrermos a ______________________.
c. Na transição de dois ou mais versos de um poema, usamos ________________ oblíqua,
assim como na escrita de pares de palavras sinónimas ou antónimas.
d. É muito comum a utilização de __________________ em esquemas.

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Formação de palavras: derivação e composição
18 pontos
1. Assinala com um X as palavras simples (S) e as palavras complexas (C). (6 × 3)
(A) terreiro (C) papelada (E) chuvisco
(B) animal (D) cantar (F) cardiovascular
2. Identifica o processo de formação de cada uma das palavras apresentadas, assinalando com um 20 pontos
(8 × 2,5)
X a opção correta.
Derivação Derivação afixal

Grau Composição
não afixal Prefixação Sufixação Parassíntese
a. reler
b. livraria
c. (a) visita
d. chapéu de chuva
e. para-raios
f. anoitecer
g. (o) aviso
h. subcave
14 pontos
3. Forma nomes a partir dos verbos que se seguem, utilizando o processo de derivação não afixal. (3 × 4,5)
a. gritar ________________ b. fugir ________________ c. estudar ________________
4. Agrupa as palavras apresentadas, fazendo-as corresponder ao grupo de palavras com processo 24 pontos
(8 × 3)
de formação semelhante.
envergonhar portaria autódromo propor
patologia submarino jornalista enlouquecer
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D

_________________
pré-história
pré história ________________
_ cava e o __
cavaleiro _________________
_____________
d og s c _
hidroginástica ________________
amanhecer
_________________
indispensável ________________
______________
vingança _________________
_____________
zoologia ________________
adormecer
________________ ________________ _________________ ________________
________________ ________________ _________________ ________________
5. Distribui as palavras complexas que se seguem pelos três grupos indicados. 24 pontos
(8 × 3)
Grupo A – radical + radical = _______________________ sonoplastia maré-cheia

Grupo B – radical + palavra = _______________________
luso-brasileiro pontapé
Grupo C – palavra + palavra = _______________________
aquacultura autógrafo
saco-cama ecossistema
Gramática
Nome Ano Turma N.o
Relações entre palavras
32 pontos
1. Completa adequadamente cada frase, tendo em conta a relação de sentido existente. (8 × 4)
a. Atlântico e Pacífico são ___________________ de oceano.

sinónimo(s)
b. Capa, lombada e contracapa são _________________ de livro.
c. Egocêntrico e egoísta são _________________. hipónimo(s)
d. O ________________ de andorinha, pardal e rouxinol é pássaro. holónimo(s)

e. As palavras entrar e sair são ___________________.
antónimo(s)
f. Automóvel é o ________________ de volante.
hiperónimo(s)
g. Pensar e refletir são ____________________.
h. Em «Dói-me o corpo todo: cabeça, garganta, articulações…», merónimo(s)
as palavras destacadas são ___________________ de corpo humano.
2. Associa a cada grupo de palavras o respetivo holónimo. 15 pontos

(3 × 5)
a. ______________________: raiz, tronco, ramos.
b. ______________________: teclado, monitor, rato.
c. ______________________: natação, futebol, ténis.
32 pontos
3. Completa o quadro com os hiperónimos ou hipónimos adequados. (8 × 4)
Hiperónimos Hipónimos
a. fruta 1.__________________, ________________ e ________________
b. _______________ 2. automóvel, comboio e avião
c. animal selvagem 3. __________________, __________________ e ________________
d. _______________ 4. Português, Inglês e Francês
12 pontos
4. Sublinha, em cada alínea, a palavra que estabelece com as restantes a relação de sentido (3 × 4)
indicada.
a. Relação de oposição: aborrecido, entediante, empolado, enfadonho, monótono.
b. Relação todo-parte: recreio, escola, refeitório, sala de aula, secretaria.
c. Relação de hierarquia: salmão, sardinha, robalo, peixe, dourada.
5. Seleciona a opção correta. 9 pontos
5.1 Cenoura está para legume, tal como carro está para
(A) travão. (B) automóvel. (C) veículo.

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Nome
9 pontos
1. Identifica o intruso em cada um dos grupos que se seguem. (3 × 3)
Grupo A Grupo B Grupo C

souto Tejo turma Grupo A: __________
planalto Pacífico livro Grupo B: __________
multidão João escola
Grupo C: __________
quadrilha quinta amizade
18 pontos
1.1 Completa as frases, justificando as opções anteriores. (6 × 3)
a. O intruso do grupo A é um nome _____________, num grupo de nomes ____________.

b. O intruso do grupo B é um nome _____________, num grupo de nomes ____________.
c. O intruso do grupo A é um nome _____________, num grupo de nomes ____________.
24 pontos
2. Forma o feminino dos nomes apresentados. (6 × 4)
a. conde: ______________ c. espião: ______________ e. chinês: ______________

b. zângão: ______________ d. poeta: _______________ f. duque: ______________
24 pontos
3. Forma o plural dos nomes apresentados. (6 × 4)
a. anel: ______________ c. tira-nódoas: ______________ e. couve-flor: ______________

b. feijão: _____________ d. míssil: __________________ f. papelzinho: ______________
4. Indica a única opção constituída apenas por nomes. 10 pontos
(A) ramalhete – Mondego – delicioso – fruto – europeu

(B) planeta – olival – futebol – encantado – campeão
(C) capital – coro – Alentejo – escritor – herói
(D) escola – belo – maravilhoso – turma – livro
9 pontos
5. Completa corretamente as frases seguintes. (3 × 3)
a. Um conjunto de abelhas é um _________________.

b. Um conjunto de serras é uma _________________.
c. Um conjunto de barcos é uma _________________.
6 pontos
6. Identifica o valor (apreciativo ou depreciativo) dos nomes sublinhados. (2 × 3)
a. Ganhei este livreco no sorteio da escola. Valor ___________________

b. O meu amigo vive num casarão com vista para a mar. Valor ___________________
Gramática
Nome Ano Turma N.o
Determinante
30 pontos
1. Observa as frases que se seguem. (5 × 6)
(A) Que curso pretendes seguir no ensino secundário?

(B) Estes alunos escolheram o núcleo de futebol, mas outros preferiram o de andebol.
(C) A minha sala de aula é aquela cujas janelas dão para o jardim.
(D) Certas opções revelaram-se pouco acertadas para os concorrentes.
1.1 Seleciona a opção que inclui um determinante possessivo e um determinante relativo.

1.2 Seleciona a opção que inclui um determinante indefinido.
1.3 Seleciona a opção que inclui, apenas, um determinante.
1.4 Seleciona a opção que inclui um determinante demonstrativo.
1.5 Seleciona a opção que inclui o maior número de determinantes.
20 pontos
2. Completa as frases com os determinantes adequados. (4 × 5)
a. A ______________ escola é esta; frequentei-a nos últimos três anos. Onde fica a tua?
b. A minha amiga, __________ casa tem uma piscina, convidou-me para passar a tarde com ela.
c. Os meus amigos fizeram-me uma surpresa: deram-me _____________ fantástico livro!
d. Pedro, aquele é o ____________ pai? És igual a ele.
3. Identifica o(s) determinante(s) em cada uma das alíneas e indica a(s) subclasse(s) a que 26 pontos
(4 × 6,5)
pertencem.
a. Gosto mais de outro estilo de música.
Determinante(s): _____________________ Subclasse(s): ___________________
b. De qual cidade gostaste mais, na tua viagem?
c. Essa história que tu nos contaste é bastante triste!
4. Completa as frases, usando determinantes artigos definidos ou determinantes artigos 24 pontos

(4 × 6)
indefinidos.
a. Adoro _______ cheiro da terra molhada pelas primeiras chuvas.
b. Ontem entrou _______ gato pela janela do meu quarto; não sei de quem é…
c. Quando entrei em casa senti __________ cheiro desagradável.
d. Ainda não encontrei _________ Ana na escola, este ano.

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Quantificador (universal e existencial)
1. Seleciona a única opção que inclui um quantificador universal. 15 pontos
(A) Alguns dos meus vizinhos são bastante barulhentos.

(B) Todas as pessoas têm direito a uma segunda oportunidade.
(C) Quando chegámos, demos por falta de várias coisas no apartamento.
(D) Já leste algum livro dos que te emprestei?
2. Seleciona a única opção que inclui um quantificador existencial. 15 pontos
(A) Gostei de ambas as histórias – achei-as fascinantes!

(B) Acabámos por não apresentar nenhuma conclusão.
(C) Poucas pessoas me compreendem tão bem quanto tu.
(D) Qualquer desportista interessado, deve contactar a federação.
30 pontos
3. Identifica, sublinhando, os quantificadores existentes e distribui-os pela tabela. (5 × 6)
a. «O Vítor sabe sempre as soluções de todos os problemas de Matemática.»

b. «Quando a minha mãe faz algum reparo […] a avó responde.»
c. «Ficar no quarto. Com os livros todos, ia ter um ataque de asma todas as noites.»
d. «Sabes bem que problemas tenho em qualquer parte.»
e. «Durante o resto da manhã, várias pessoas me foram perguntando quem era aquele rapaz.»
Citações reproduzidas de Ana Saldanha, Uma questão de cor, Lisboa, Editorial Caminho, 2002, p. 200.
Quantificadores Quantificadores
universais existenciais
4. Completa as frases, utilizando os quantificadores indicados entre parênteses. 15 pontos

(3 × 5)
a. Ontem, _____________ alunos faltaram à aula. (quantificador existencial variável)
b. Convidei uns amigos para jantar; ___________ um levou uma coisa. (quantificador universal
invariável)
c. ___________ os jovens se devem preocupar com o ambiente, pois o futuro do planeta está
em risco. (quantificador universal variável)
25 pontos
5. Completa os provérbios com os quantificadores adequados. (4 × 6,25)
a. __________ cabeça, sua sentença!

b. __________ a montanha tem o seu vale.
c. __________ dias de geada terá maio, quantos de nevoeiro teve fevereiro.
d. __________ os caminhos levam a Roma.

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Adjetivo
24 pontos
1. Sublinha os adjetivos nas frases que se seguem. (6 × 4)
a. Ainda estamos na segunda semana de aulas e eu já me sinto cansada.

b. Nas minhas férias, visitei um parque maravilhoso.
c. Este outono iniciou-se com dias quentes e agradáveis.
d. O professor pediu pela terceira vez que a turma fizesse silêncio.
1.1 Identifica as subclasses a que pertencem os adjetivos anteriores. 18 pontos

(6 × 3)
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
1.2 Transcreve os nomes/pronomes a que se refere cada um desses adjetivos. 18 pontos
(6 × 3)
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
21 pontos
2. Associa as frases (coluna A) aos graus dos adjetivos (coluna B). (7 × 3)
A B
a. A minha amiga mudou-se para o prédio mais alto da
vila. 1. comparativo de superioridade
b. Esse assunto não tem o mínimo interesse para mim. 2. comparativo de igualdade
c. O meu cão é o menos barulhento do prédio. 3. comparativo de inferioridade
d. A nossa equipa este ano está muito forte. 4. superlativo relativo de
e. Espero conseguir tão bons resultados como os meus superioridade
amigos. 5. superlativo relativo de
f. O professor deste ano é menos simpático do que a inferioridade
professora do ano passado. 6. superlativo absoluto analítico
g. Ele ficou mais triste com a notícia do que eu 7. superlativo absoluto sintético
imaginava.
a. b. c. d. e. f. g.
3. Completa as frases com adjetivos no grau normal. 9 pontos

(3 × 3)
a. Quem tem prudência é _______________________________________________________.
b. Quem tem vaidade é ________________________________________________________.
c. O que não se pode substituir é _________________________________________________.
4. Substitui as expressões assinaladas por um adjetivo de sentido equivalente. 10 pontos

(2 × 5)
a. Aquele meu amigo é uma pessoa cheia de coragem.

___________________________________________________________________________
b. Este texto que me entregaste é impossível de se perceber.
___________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Pronome
1. Seleciona a única opção cuja frase integra um pronome. 16 pontos
(A) Este ano, todos os meus colegas de turma participam na equipa de badminton.
(B) Perguntámos onde ficava a biblioteca, mas ninguém nos soube informar.
(C) A Rita e a Joana são as melhores amigas do Rafael.
(D) Não gosto de legumes, mas sei que devo fazer um esforço pela minha saúde.
24 pontos
2. Sublinha todos os pronomes existentes nas frases que se seguem. (6 × 4)
a. A Rita e eu vamos fazer uma festa surpresa ao João.

b. Só me vou embora da biblioteca depois de acabar os trabalhos que a professora pediu.
c. Isso não faz nenhum sentido!
d. Os meus pais foram de férias com os teus e não nos levaram.
30 pontos
2.1 Identifica as subclasses a que pertencem os pronomes do exercício anterior. (6 × 5)
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
18 pontos
3. Reescreve as frases, substituindo as expressões assinaladas pelos pronomes indicados entre (3 × 6)
parênteses. Faz as alterações necessárias.
a. De todas as histórias que ouvi, esta história é a mais interessante. (pronome demonstrativo)
____________________________________________________________________________
b. O telefone tocou, mas nenhuma pessoa da casa atendeu. (pronome indefinido)
____________________________________________________________________________
c. Os alunos que estudaram tiveram bons resultados na ficha. (pronome relativo)
____________________________________________________________________________
12 pontos
4. Identifica os antecedentes dos pronomes sublinhados. (3 × 4)
a. O Ricardo está provavelmente a descansar ou à espera de um familiar que o venha buscar.

____________________________________________________________________________
b. Nas últimas férias de verão fui visitar os meus primos que vivem em Paris.
____________________________________________________________________________
c. A turma está a organizar um intercâmbio e já escreveu algumas cartas, mas não sabe para
onde as enviar.
____________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Colocação do pronome pessoal átono
1. Observa a tira de banda desenhada e sublinha os pronomes pessoais átonos nos balões de 15 pontos
fala.
in Irredutíveis! com Astérix2, n.º 2, abril de 2020, p. 7.
35 pontos
2. Substitui as expressões sublinhadas pelos pronomes pessoais átonos adequados a cada frase. (5 × 7)
Faz as alterações necessárias.
a. Já recebi o meu trabalho. _____________________________
b. Visitámos os nossos amigos no verão. _____________________________
c. Gostaria de pedir aos meus pais um computador novo. _____________________________
d. Amanhã, apresentarás o trabalho à turma. _____________________________
e. Ontem, encontrei a Rita na escola. _____________________________
3. Lê a frase seguinte. 30 pontos

(3 × 10)
O João ofereceu flores à nossa amiga Inês, no seu aniversário.
3.1 Reescreve-a, substituindo as funções sintáticas indicadas pelos pronomes pessoais

adequados. Faz as alterações necessárias.
a. Complemento direto: ______________________________________________________
b. Complemento indireto: ____________________________________________________
c. Complemento direto e indireto: _____________________________________________
4. Lê a frase seguinte.
20 pontos
(2 × 10)
Dar-lhe-ei o livro amanhã.
a. Reescreve-a na negativa.
____________________________________________________________________________
b. Reescreve a frase que obtiveste na alínea anterior, substituindo o complemento direto pelo
pronome respetivo.
____________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Verbo (subclasses)
24 pontos
1. Recorda o que estudaste a propósito das subclasses do verbo e completa o esquema-síntese. (6 × 4)
a. _________
Principal b. _____________
transitivo indireto
c. _____________
f. _________
d. _____________
Verbo e. _________
da passiva
g. _________
42 pontos
2. Associa os verbos sublinhados (coluna A) à sua subclasse (coluna B). (7 × 6)
A
a. O primeiro dia de aulas é sempre uma animação. 1. intransitivo
b. Tenho pensado muito no nosso colega que foi embora. 2. transitivo direto
c. A noite passada choveu torrencialmente. 3. transitivo direto e indireto
d. Esse não foi o livro apresentado pelo António? 4. transitivo indireto
e. A turma arrumou os livros na estante. 5. copulativo
f. Vimos o jogo da equipa com muito interesse. 6. auxiliar da passiva
g. Ainda agora lhe perguntei. 7. auxiliar de tempos compostos
h. A Joana considerou este museu fenomenal. 8. transitivo-predicativo
a. b. c. d. e. f. g. h.
34 pontos
3. Classifica os verbos destacados quanto à sua subclasse e identifica a função sintática dos (4 × 8,5)
constituintes sublinhados.
Subclasse Função sintática
a. A professora pareceu simpática. _________________ ________________
b. Já telefonaste à tua mãe? _________________ ________________
c. Onde meteste a minha mochila? _________________ ________________
d. O pai estacionou o carro na garagem. _________________ ________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Verbo (tempos simples): uso do conjuntivo em frases complexas
36 pontos
1. Identifica os tempos e os modos dos verbos destacados em cada frase. (12 × 3)
Frases Modo Tempo
a. Ajuda-me aqui, por favor!
b. Talvez consigamos o primeiro lugar no concurso.

c. Se me saísse o Euromilhões, faria uma viagem à
volta do mundo.
d. Cada vez gosto mais das minhas amigas.
e. Se me ajudasses aqui, acabaríamos mais depressa.
f. Não duvido que alcançarás os teus objetivos.
2. Seleciona a única opção que não inte

t grra um verbo no modo conjuntivo. 14 pontos
(A) Para teres boas notas é necessário que te esforces.

(B) Liga-me quando chegares a casa.
(C) Gostaria de subir a montanha, mas estou muito cansado!
(D) Se eu soubesse o horário do comboio, não teria chegado atrasada.
3. Completa a frase com a opção correta, de modo a obteres uma afirmação verdadeira. 10 pontos
No modo conjuntivo, o locutor encara a situação como ______________________

(real / possível / dependente de uma condição).
4. Completa adequadamente as frases que se seguem, utilizando os verbos indicados entre 20 pontos
(5 × 4)
parênteses.
a. Quando eles _______________ (chegar), contar-lhes-emos tudo o que sabemos.
b. É necessário que tu ______________ (treinar) bastante para conseguires ganhar a prova.
c. Se eu ______________ (saber) o que sei hoje, não teria optado por este curso.
d. Talvez eu ainda _______________ (apanhar) o professor antes da aula começar.
e. Se tu _______________(estiver) de acordo, marcamos a reunião para hoje à tarde.
4.1 Indica os tempos do modo conjuntivo usados no exercício anterior. 20 pontos
(5 × 4)
a. _________________ b. _________________ c. _________________
d. _________________ e. _________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Verbo (tempos compostos)
1. Completa as frases com os verbos solicitados, no tempo e no modo indicados entre parênteses. 40 pontos
(5 × 8)
a. Esta turma _____________________ (ganhar / pretérito perfeito composto do indicativo) as

Olimpíadas de Matemática quase todos os anos.
b. Nas férias do próximo verão, penso viajar sozinho, pois já _________________ (fazer / futuro
composto do indicativo) dezoito anos.
c. Se os alunos ______________________ (ver / pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo)
o documentário, teriam tido uma boa classificação na ficha.
d. Espero que tu _______________________ (gostar / pretérito perfeito do conjuntivo)
da surpresa que os teus amigos te fizeram.
e. Se o autocarro não se tivesse atrasado, nós ______________________ (chegar / condicional
composto) a horas ao espetáculo.
2. Transforma as formas verbais sublinhadas em formas compostas, mantendo o tempo e o modo. 40 pontos
(4 × 10)
a. Eles conseguiram obter ótimos resultados nas provas de natação.

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
b. Eu já comera todo o chocolate, muito antes da minha mãe chegar.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
c. Assim, ouviremos melhor tudo o que for dito na sessão.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
d. Se o grupo apresentar o trabalho na data, será uma agradável surpresa.
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2.1 Indica os tempos e os modos que utilizaste no exercício anterior. 20 pontos

(4 × 5)
Tempo: _____________ Tempo: _____________

a. Modo: ______________ c. Modo: ______________
Tempo: _____________ Tempo: _____________

b. Modo: ______________ d. Modo: ______________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Advérbio/locução adverbial
1. Completa a frase com a opção correta. 20 pontos

(5 × 4)
a. Os advérbios são palavras __________________ (variáveis / invariáveis) em género e em
número.
b. Os advérbios podem apresentar diferentes __________________ (valores / modos).
c. Os advérbios têm diferentes funções: podem servir __________________ (para ligar orações /
para substituir nomes ou para fazer interrogações).
d. Aos conjuntos de duas ou mais palavras que funcionam como advérbios chamamos
__________________ (locuções adverbiais / conjunções adverbiais).
e. Os advérbios podem variar em grau: _____________________ (normal / comparativo /
aumentativo / diminutivo / superlativo).
2. Identifica a subclasse a que pertence cada um dos advérbios sublinhados nas frases. 20 pontos
(4 × 5)
a. Eis o livro de que vos tinha falado na aula. _________________________________________

b. O novo aluno da turma consegue ser bastante irritante. ______________________________
c. Habituei-me a comer devagar para melhor saborear a comida. ________________________
d. Ainda não sei a que horas saio; provavelmente só depois das cinco. _____________________
18 pontos
3. Reescreve as frases seguintes, acrescentando os advérbios indicados entre parênteses e fa- (6 × 3)
zendo, apenas, as adaptações necessárias.
a. Acordei. (dois advérbios de tempo) ________________________________________________________
b. Irei ao cinema. (advérbio de dúvida + advérbio de negação) ________________________________
c. Deixo a minha mochila. (advérbio de inclusão + advérbio de lugar) __________________________
4. Completa as frases com os advérbios/as locuções adverbiais das subclasses indicadas. 12 pontos
(6 × 2)
a. ______________ (interrogativo) puseste os meus óculos?

b. ______________ (conectivo) levanto-me, _______________ (conectivo) faço a minha higiene,
______________, (conectivo) tomo o pequeno-almoço.
c. ______________ (negação) gostei ____________ (quantidade e grau) da aula de hoje.
30 pontos
5. Sublinha os advérbios nas frases apresentadas e indica o respetivo grau. (3 × 10)
a. Numa entrevista, devemos falar o mais calmamente possível. ______________________________

b. Levantei-me muito tarde. __________________________________________________________________
c. Cheguei cedíssimo à escola. _______________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Preposição/locução prepositiva
1. Transcreve do poema as preposições (simples ou contraídas). 30 pontos
Dantes era azul

a cor dos sonhos
e a imensidão do mar
por navegar.
Preposições simples:
Grutas inexploradas ____________________________
e lagos muito azuis
quase não tinham fim
nas almofadas de cetim.
Cavaleiros azuis Preposições contraídas (com determinantes):

cavalgavam nos pratos ____________________________
de ir e ficar na mesa,
da sopa à sobremesa.
Maria Alberta Menéres e António Torrado,
O livro das 7 cores, Lisboa,
Editorial Caminho, 2014, p. 14.
2. Completa as frases, usando preposições contraídas com determinantes. 20 pontos

(5 × 4)
a. Gosto muito de passear _____ parque.

b. Já não me lembro ______ história que li.
c. Algo que gosto de fazer é passear ______ cidade de Lisboa ______ fim do dia.
d. Não podemos ir convosco sem a autorização _____ nossos pais.
15 pontos
3. Completa os provérbios com as preposições (simples) em falta. (5 × 3)
a. _____ falta _____ um alho, não se há de perder o molho.

b. _____ graça, nem os cães vão à caça.
c. _____ terra de cegos, quem tem um olho é rei.
d. Quem tem peneiras, não se livra _____ asneiras.
4. Seleciona a única opção em que a é uma preposição. 15 pontos
(A) Descobri onde fica a sala que mudou no nosso horário.

(B) Encontrei-a no recreio da escola.
(C) Estou disposto a ajudar-te no trabalho de Português.
(D) Não consegui encontrar a nossa amiga Ana.
5. Completa a tabela para formares preposições contraídas. 20 pontos

(8 × 2,5)
a. a + a = _________ c. de + os = _________ e. em + este = _______ g. em + aquilo = ______

b. ____ + ____ = na d. ____ + ____ = pelos f. ____ + ____ = daqui h. ____ + ____ = desse

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Conjunção/locução conjuncional: coordenativa (copulativa, adversativa, disjuntiva, explicativa

e conclusiva) e subordinativa (temporal, causal, condicional, final e completiva)
1. Lê as frases que se seguem. 30 pontos

(6 × 5)
a. Acabámos por chegar, mas um pouco mais tarde.
b. Posso ir contigo, caso os meus pais não se oponham.
c. Gosto bastante de ler romances históricos porque aprendo sempre alguma coisa.
d. No próximo fim de semana ou vamos ao cinema ou fazemos um piquenique.
e. Fala com o João logo que puderes.
1.1 Indica as que incluem locuções conjuncionais. ____________________________________________

1.2 Indica a frase que inclui uma conjunção coordenativa. ____________________________________
1.3 Identifica a subclasse da conjunção usada na alínea b. ____________________________________
1.4 Indica a alínea em que há uma conjunção subordinativa causal. ___________________________
1.5 Identifica a subclasse da locução conjuncional usada na alínea e.__________________________
1.6 Identifica as frases que incluem orações subordinadas. ___________________________________
2. Transforma em frases complexas os pares de frases simples, ligando-os com uma conjunção ou 40 pontos
(5 × 8)
locução conjuncional que exprima o valor indicado. Faz as alterações necessárias.
a. A equipa ganhou o jogo. Os jogadores não estiveram ao seu melhor nível. (oposição)
______________________________________________________________________________________________
b. O treinador chamou os jogadores. O treinador motivou a equipa. (finalidade)
______________________________________________________________________________________________
c. Trabalhei bastante. Consegui bons resultados na avaliação. (explicação)
______________________________________________________________________________________________
d. Faremos uma viagem no verão. Acabamos o ano com boas notas. (condição)
______________________________________________________________________________________________
e. A Rita chegou à escola. A Rita estava bastante atrasada. (tempo)
______________________________________________________________________________________________
3. Identifica a única frase cujo que não tem valor de conjunção subordinativa completiva. 12 pontos
(A) O Pedro disse que não estava interessado no assunto.

(B) Estou bastante entusiasmada a ler o livro que tu me recomendaste.
(C) A professora pensou que a turma não estava interessada na visita.
(D) Sabes que horas são?
18 pontos
4. Sublinha a conjunção/locução conjuncional presente em cada frase e indica a respetiva subclasse. (3 × 6)
a. Devo estar com gripe, pois tenho febre e arrepios de frio.______________________________

b. Mal começa o inverno, tenho de usar luvas e gorro.___________________________________
c. O professor perguntou se a turma queria participar nas Olimpíadas do Ambiente.__________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Conjunção/locução conjuncional subordinativa (comparativa, consecutiva e concessiva)
20 pontos
1. Completa as frases que se seguem, usando, para o efeito, as conjunções apresentadas. (5 × 4)
que apesar de embora do que como
a. Acabei por ficar até ao fim, _______________ o tema da palestra não fosse muito
interessante.
b. A Joana lê romances ______________ quem devora guloseimas.
c. O professor falou tão alto _____________ se ouviu em todo o recreio.
d. ______________ me ter esforçado imenso, o resultado não foi o melhor.
e. Estes alunos falam melhor __________ escrevem.
35 pontos
1.1 Classifica as conjunções/locuções conjuncionais usadas no exercício anterior. (5 × 7)
a. _______________________________________________________________
b. _______________________________________________________________
c. _______________________________________________________________
d. _______________________________________________________________
e. _______________________________________________________________
2. Reescreve as frases, substituindo as conjunções/locuções conjuncionais destacadas por 30 pontos

(5 × 6)
outras de igual valor, apresentadas ao lado.
— Já não me apetece ir à praia, embora ainda esteja bastante calor. de forma que
— Estava tão cansada, que não ouvi o despertador. conquanto
— Eu estudei tanto como a melhor aluna da turma. ainda que
— Por mais que me esforce, não consigo perceber esta matéria. quanto
— O professor foi tão claro que toda a turma entendeu a mensagem. de modo que
a. _________________________________________________________________________
b. _________________________________________________________________________
c. _________________________________________________________________________
d. _________________________________________________________________________
e. _________________________________________________________________________
3. Identifica a única frase em que existe uma relação de consequência entre as orações. 15 pontos
(A) O ruído era tanto que não se percebeu nada do que foi dito.
(B) Ainda que tivéssemos apanhado muito trânsito, conseguiríamos chegar a tempo.
(C) Gosto mais de ficar em casa sossegada do que gosto da confusão do centro comercial.

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Interjeição/locução interjetiva
1. Completa a frase com a opção correta em cada alínea. 18 pontos

(4 × 4,5)
a. A interjeição é uma palavra ___________ (variável / invariável) que tem como

função exprimir _____________ (emoções / sentimentos / dúvidas / certezas).
b. Chama-se locução interjetiva à expressão constituída por ___________ (uma /
duas (ou mais) palavras.
c. Na escrita, é normalmente acompanhada por _____________________ (ponto
final / ponto de exclamação).
2. Associa as interjeições/locuções interjetivas (coluna A) ao valor mais adequado (coluna B). 40 pontos
(8 × 5)
A B
a. Oxalá! 1. silêncio
b. Ui! 2. espanto, admiração
c. Chiu! 3. aplauso
d. Força! 4. saudação
e. Bravo! 5. desejo
f. Ah! 6. despedida
g. Viva! 7. dor, surpresa
h. Tchau! 8. encorajamento
a. b. c. d. e. f. g. h.
12 pontos
3. Sublinha as interjeições nas frases seguintes. (6 × 2)
a. Bravo! Fizeste uma apresentação fantástica!

b. Espera um pouco… Calma!...
c. Bolas! Estas obras nunca mais acabam… Que barulho ensurdecedor!
d. Ó Tiago, já acabaste o trabalho?
e. Ufa! Estava a ver que nunca mais acabava…
f. Uau! Que paisagem maravilhosa!
30 pontos
3.1 Indica o valor expresso por cada uma das interjeições que sublinhaste. (6 × 5)
a. ___________________ c. ___________________ e. ___________________

b. ___________________ d. ___________________ f. ___________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Articuladores do discurso/Conectores
25 pontos
1. Sublinha os articuladores do discurso/conectores existentes nas frases seguintes. (5 × 5)
a. Senti-me de tal modo cansado que tive de fazer um intervalo antes de entrar na reunião.
b. Talvez a ideia não fosse má, mas não consegui decidir-me.
c. Antes de mais, é preciso entender as causas de tanta tristeza; depois, é importante ajudá-la a
recuperar a alegria.
d. Nem conseguimos comprar bilhete para o festival, nem descobrimos a estação do comboio.
e. Pedi ajuda ao melhor aluno da turma para fazer o trabalho de Matemática, pelo que consegui
ter um excelente resultado.
25 pontos
1.1 Identifica o valor de cada um dos conectores que sublinhaste. (5 × 5)
a. ________________________________________________________________________
b. ________________________________________________________________________
c. ________________________________________________________________________
d. ________________________________________________________________________
e. ________________________________________________________________________
2. Lê atentamente as quadras propostas e completa-as com os conectores sugeridos. 25 pontos

(5 × 5)
enquanto depois para quando e
D. João II Era rei D. João V

E a. ______________ de D. Manuel c. ________em Mafra se ergueu
mudaram as rotas do mundo um convento belo d. _________ grande
numa folha de papel com torres crescendo para o céu
b. _________ abastecer Lisboa e. ___________ ele governava

Um aqueduto foi feito a terra louca tremia
Mais fontes e fontanários e em Lisboa de súbito
Com adornos de efeito a tragédia acontecia
José Jorge Letria, Portugal por miúdos, Lisboa, Teorema, 1997, p. 20.
3. Reescreve as frases, recorrendo a conectores que transmitam o valor indicado. Faz as alterações 25 pontos
(2 × 12,5)
necessárias.
a. Gostaria de viver num mundo sem conflitos. Todas as pessoas devem ter as mesmas
oportunidades. (finalidade)
____________________________________________________________________________
b. Acabei de ler um romance. Prefiro ler banda desenhada. (concessão)
____________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Funções sintáticas ao nível da frase (sujeito, predicado e vocativo)
1. Associa os elementos sublinhados nas frases (coluna A) à respetiva função sintática (coluna B). 30 pontos
(6 × 5)
A B
a. No último jogo, ganhou destacadamente a minha equipa.
b. Quero acreditar, António, que a tua atitude vai mudar!
c. Os habitantes da aldeia concluíram o trabalho de reconstrução 1. sujeito
do velho moinho abandonado. 2. predicado
d. Os primeiros a chegar conseguirão arranjar um melhor lugar na
3. vocativo
sala.
e. Joana, a tua mãe faz o almoço para o grupo todo?
f. Pedro, por favor, acaba rapidamente o que estás a fazer!
a. b. c. d. e. f.
2. Indica a única opção que não inclui um vocativo. 10 pontos
(A) Por favor, mãe, deixa-me ir com os meus amigos à praia.

(B) O meu irmão, o João, entrou este ano na universidade.
(C) Vocês são a melhor companhia para os meus dias de convalescença, amigas!
(D) Rita, por vezes consegues ser bastante desagradável!
20 pontos
3. Sublinha, nos casos em que for possível, os sujeitos das frases que se seguem. (5 × 4)
a. O André é o meu melhor amigo.

b. Entregaram-me ontem a encomenda.
c. Descobri o final da história, mesmo sem ter lido o livro até ao fim.
d. Todos nós aplaudimos o vosso esforço!
e. A professora e alguns alunos da turma participaram na maratona de leitura.
30 pontos
3.1 Classifica os sujeitos de todas as orações do exercício 3. (5 × 6)
a. _____________________________ c. _____________________________
b. _____________________________ d. _____________________________
e. _____________________________
4. Sublinha o predicado de cada uma das frases. 10 pontos

(2 × 5)
a. Os participantes no concurso de leitura chegaram atrasados.
b. Ficámos completamente estarrecidos!

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Funções sintáticas internas ao grupo verbal (complemento direto, complemento indireto,

complemento oblíquo, complemento agente da passiva, predicativo do sujeito e modificador
de grupo verbal)
1. Completa a tabela, indicando a função sintática do constituinte assinalado em cada frase (CD – 56 pontos
(14 × 4)
complemento direto; CI – complemento indireto; CO – complemento oblíquo; PS – predicativo
do sujeito e CAP – complemento agente da passiva).
Frases CD CI CO PS CAP
a. Esta fotografia foi tirada pelo guia do circuito.
b. Não tenho bem a certeza, mas acho que o vi à saída da escola.
c. Fiz o que combinámos, logo que cheguei a casa.
d. O treinador da equipa procurou transmitir confiança aos jogadores.
e. Ele disse-me que não viria ao jantar.
f. Os carros elétricos tornaram-se uma opção mais ecológica.
g. Os pais acompanharam o filho de seis anos à escola.
h. O professor entregou-me o trabalho e deu-me os parabéns.
i. Todas as regras da competição foram explicadas pelo diretor.
j. Quando acordei já estava muito atrasada!
k. Nós vimos-te à saída do cinema.
l. Nas últimas férias de verão, fiz a minha primeira viagem de avião.
m. A tua apresentação oral foi fantástica!
n. Passou por mim e nem me disse uma palavra…
2. Distingue o modificador (de grupo verbal) do complemento oblíquo, classificando cada 20 pontos
(4 × 5)
elemento sublinhado nas frases seguintes.
a. Toda a minha família mora no Porto. _________________________________
b. Visitámos vários locais interessantes no Porto. _________________________________
c. Na semana passada, iniciei os treinos no ginásio. _________________________________
d. Pedi ao meu irmão para presidir à reunião. _________________________________
2.1 Indica o valor dos modificadores que selecionaste no exercício 2. 12 pontos

(2 × 6)
__________________________________________________________________________
12 pontos
3. Reescreve as frases seguintes, acrescentando-lhes modificadores (de grupo verbal) com o valor (3 × 4)
indicado entre parênteses.
a. Fomos testemunhas de um acidente rodoviário. (tempo, lugar)
____________________________________________________________________________
b. Como estava muito bom tempo, lanchámos na esplanada da praia. (modo)
____________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Funções sintáticas internas ao grupo verbal (predicativo do complemento direto)
1. Seleciona a única opção que não inclui um constituinte com função de predicativo do 14 pontos
complemento direto.
(A) Em 1385, Castela declarou guerra a Portugal.
(B) No último fim de semana, elegemos o candidato como presidente da Câmara.
(C) As temperaturas deste outono continuam tão altas como no verão.
(D) Muita gente considera Camões o maior poeta da Língua Portuguesa.
2. Transcreve os predicativos do complemento direto existentes nas frases que se seguem. 20 pontos
(5 × 4)
a. Aguardamos que o juiz declare o réu inocente.
b. A turma fê-lo seu representante.
c. Os meus pais acham-me o melhor filho do mundo!
d. O professor considerou o trabalho da Rita fantástico.
e. Depois de eleito, o presidente nomeou um investigador como seu conselheiro.
20 pontos
(5 × 4)
a. ________________ b. ________________ c. ________________
d. ________________ e. ________________
2.1 Identifica os complementos diretos presentes nas frases do exercício 2.
a. ________________________________ c. _______________________________
b. ________________________________ d. _______________________________
e. ________________________________
30 pontos
3. Completa as frases, introduzindo-lhes um predicativo do complemento direto à tua escolha. (5 × 6)
a. A Ana considerou a refeição ______________________________________________________________ .

b. Antes mesmo de o conhecer, a turma fez do novo aluno ___________________________________ .
c. Quando se fala de literatura juvenil, muitos acham Sophia _________________________________ .
d. Nem foram precisas eleições para a turma nomear o Filipe ________________________________ .
e. Foi esta descoberta que tornou o cientista ________________________________________________ .
4. Indica as funções sintáticas desempenhadas por cada constituinte na frase Eu acho todas estas 16 pontos
(4 × 4)
notícias muito tristes.
a. Eu: ____________________
b. acho todas estas notícias muito tristes: _______________
c. todas estas notícias: ______________________________
d. muito tristes: ____________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Funções sintáticas internas ao grupo nominal: modificador do nome (restritivo e apositivo)
1. Seleciona a única opção que te permite obter uma afirmação correta. 45 pontos
(3 × 15)
1.1 Na frase Os alunos que estudaram conseguiram bons resultados, o modificador do nome é
(A) restritivo: «bons resultados».
(B) restritivo: «que estudaram».
(C) apositivo: «bons resultados».
(D) apositivo: «que estudaram».
1.2 Na frase Os alunos, indignados e revoltados, protestaram junto da direção da escola,

(A) não existe qualquer modificador do nome.
(B) existe um modificador do nome restritivo.
(C) existe um modificador do nome apositivo.
(D) existe um modificador do nome apositivo e restritivo.
1.3 Na frase O autor de que te falei virá à escola apresentar o seu livro, o modificador
do nome é
(A) restritivo: «de que te falei».
(B) restritivo: «o seu livro».
(C) apositivo: «de que te falei».
(D) apositivo: «o seu livro».
30 pontos
2. Reescreve as frases, retirando-lhes os modificadores existentes. (3 × 10)
a. Tivemos uma desagradável surpresa.

____________________________________________________________________________
b. O filme que me recomendaste é assustador!
____________________________________________________________________________
c. Encontrámos a Filipa, que mudou de escola este ano, na visita de estudo ao museu.
____________________________________________________________________________
3. Indica a função sintática dos elementos sublinhados na frase. 15 pontos

(2 × 7,5)
a. Nas férias de verão, que duraram quase três meses, reencontrei bons e velhos amigos.
____________________________________________________________________________
4. Seleciona a única frase que inclui um modificador do nome. 10 pontos
(A) Todos os nossos amigos concluíram o trabalho.

(B) Os nossos amigos mais jovens escolheram a música.
(C) Toda a gente se divertiu bastante na festa!
(D) A tarde foi muito animada!

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Frase ativa e frase passiva
1. Seleciona a única opção constituída por uma frase ativa. 12,5 pontos
(A) A casa de que nos falaste já tinha sido alugada pelo dono.
(B) O jogo do próximo fim de semana não será transmitido pela televisão.
(C) No meu aniversário, a minha família fez-me uma surpresa fantástica!
(D) As peças deste artista têm sido expostas por vários museus nacionais.
2. Seleciona a única opção constituída por uma frase passiva. 12,5 pontos
(A) Num futuro próximo, a costa litoral será invadida pelo mar, em alguns pontos.
(B) Em breve, muitas ilhas do planeta correrão o risco de ficar submersas.
(C) Os fenómenos naturais extremos tendem a ser cada vez mais frequentes.
(D) Todos nós temos o dever de cuidar do planeta, enquanto é tempo!
3. Seleciona a opção que completa corretamente cada afirmação. 25 pontos
3.1 A frase passiva correspondente a A nossa turma conseguirá o primeiro lugar no concurso é
(A) O primeiro lugar no concurso foi conseguido pela nossa turma.
(B) O primeiro lugar no concurso é conseguido pela nossa turma.
(C) O primeiro lugar no concurso será conseguido pela nossa turma.
(D) A nossa turma vai conseguir o primeiro lugar no concurso.
3.2 A frase ativa correspondente a Todas as decisões sobre escolhas profissionais devem ser
orientadas pelo psicólogo é
(A) O psicólogo deverá orientar todas as decisões sobre escolhas profissionais.
(B) O psicólogo orientará todas as decisões sobre escolhas profissionais.
(C) O psicólogo vai orientar todas as decisões sobre escolhas profissionais.
(D) O psicólogo deve orientar todas as decisões sobre escolhas profissionais.
4. Distingue as frases ativas (A) das frases passivas (P).
15 pontos
(A) Compraste o caderno que te pedi? (5 × 3)
(B) Todo o trabalho terá sido feito pela Mónica.

(C) Se eu pudesse, compraria dois bilhetes para o festival.
(D) O grupo de jovens organizou o programa do festival em apenas dois dias.
(E) A campanha foi lançada pelo Banco Alimentar nas redes sociais.
4.1 Transforma as frases anteriores em frases passivas ou ativas, conforme o caso. 35 pontos
(5 × 7)
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Coordenação
1. Seleciona a única opção constituída por orações coordenadas. 13 pontos
(A) As aulas de História têm sido bastante interessantes!

(B) Os temas propostos pela professora para o projeto não foram do agrado da turma.
(C) O projeto não só entusiasmou os alunos, mas também animou os professores.
(D) Durante a manhã, preparamos o trabalho escrito e a apresentação oral.
30 pontos
2. Associa cada oração coordenada sublinhada (coluna A) à sua classificação (coluna B). (5 × 6)
A B
a. Tudo o que comemos é importante, pois interfere na nossa 1. copulativa
saúde.
b. Decidi diminuir o consumo de açúcar, logo não vou comer 2. adversativa
sobremesa. 3. disjuntiva
c. Preferia ter comido fruta, mas esqueci-me do lanche em casa.
d. Ontem comemorou-se o dia mundial da alimentação e houve 4. conclusiva
distribuição de lanches saudáveis na escola. 5. explicativa
e. Para o almoço, queres o peixe ou preferes o prato vegan?
a. b. c. d. e.
3. Transforma cada par de frases simples numa frase complexa por coordenação, de acordo com 30 pontos
(3 × 10)
o valor indicado entre parênteses.
a. Tu estavas muito calmo. Tu disfarças muito bem o nervosismo. (alternativa)
____________________________________________________________________________
b. A equipa estava nervosa. O jogo correu bem. (oposição)
____________________________________________________________________________
c. A temperatura média da Terra está a aumentar. O ser humano tem de atuar enquanto é
tempo. (conclusão)
____________________________________________________________________________
4. Sublinha as orações coordenadas existentes na frase seguinte e classifica-as. 27 pontos

(3 × 9)
Os alunos da turma A decidiram entre si, votaram o projeto e comunicaram o

tema aos professores, mas ainda não sabem o prazo final.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Subordinação (adverbial causal, temporal, final e condicional)
1. Identifica a única opção que inclui uma oração subordinada adverbial causal. 8,5 pontos
(A) Como é fim de semana, vou sair com a minha família.
(B) Hoje acordei cedo para sair com a minha família.
(C) Faremos uma viagem de comboio, caso o nosso carro esteja avariado.
2. Identifica a única opção que inclui uma oração subordinada adverbial temporal. 8,5 pontos
(A) Comprei o livro porque me falaram muito bem dele.

(B) Depois, empresto-te o livro, a menos que não gostes de ficção científica.
(C) Mal acabe de ler este capítulo, vou telefonar à minha avó.
3. Lê as frases que se seguem.

a. Sempre que leio um livro de aventuras, esqueço-me de tudo o resto.
b. Para que a professora nos dê boa nota, não podemos entregar o trabalho fora de prazo.
c. Como me ofereceram o bilhete, decidi vir ao concerto.
d. A Catarina ofereceu-se para terminar o trabalho desde que tenha tempo depois das aulas.
3.1 Transcreve as orações subordinantes das alíneas b. e d. 15 pontos
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
3.2 Transcreve a oração subordinada adverbial condicional. 10 pontos
________________________________________________________________________
3.3 Transcreve a oração subordinada adverbial temporal. 10 pontos
________________________________________________________________________
3.4 Divide e classifica as orações da alínea c. 20 pontos
________________________________________________________________________
28 pontos
4. Transforma cada par de frases simples em frases complexas, usando conjunções ou locuções (4 × 7)
conjuncionais subordinativas com o valor indicado. Faz as alterações necessárias.
a. As crianças ficam na escola. Os pais vêm-nas buscar. (tempo)
_________________________________________________________________________
b. Os nossos amigos mudaram-se para o campo. A família estava cansada da agitação. (causa)
_________________________________________________________________________
c. Toda a turma participará na atividade de campo. Não está a chover. (condição)
_________________________________________________________________________
d. Fazemos escolhas acertadas. É preciso conhecer a origem dos alimentos. (finalidade)
_________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Subordinação (adjetiva relativa explicativa e restritiva)
1. Classifica as orações destacadas, assinalando com X na coluna adequada. 35 pontos

(5 × 7)
Orações subordinadas adjetivas

Frases relativas relativas
restritivas explicativas
a. Os alunos que faltaram à aula devem passar os apontamentos.
b. O livro que o André apresentou na aula de Português
pareceu-me muito interessante.
c. O jardim, onde vou todos os dias passear o meu cão, fica perto
da tua casa.
d. A roupa que me ofereceram no Natal ainda me está demasiado
larga.
e. No último verão, fizemos uma viagem, cujo itinerário nos foi
recomendado, por toda a Europa Central.
2. Seleciona, em cada opção, a frase com a oração identificada.

2.1 Oração subordinada adjetiva relativa restritiva. 20 pontos
(2 × 10)
(A) O João informou que não vinha hoje à escola.
(B) A Joana foi de férias e deixou o gato entregue aos avós.
(C) Os nossos amigos que foram de viagem conheceram lugares fantásticos.
(D) O gato da Joana, que ficou com os avós, não se adaptou à sua nova casa.
2.2 Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
(A) O Guilherme não chegou a horas, pois perdeu o primeiro comboio da manhã.
(B) A Beatriz, cujo pai é professor de Matemática, ajudou-me com os exercícios.
(C) O árbitro confirmou que a bola tinha entrado na baliza.
(D) O despertador não tocou, logo toda a gente se atrasou lá em casa.
2.3 Indica o antecedente em cada uma das duas frases que assinalaste anteriormente. 15 pontos
(2 × 7,5)
__________________________________________________________________________
30 pontos
3. Reescreve as frases com palavras da(s) classe(s) indicada(s). (2 × 15)
a. O aquário tem peixes novos. Ofereceram o aquário ao Gonçalo. (pronome relativo)
____________________________________________________________________________
b. O nosso colega convidou-nos para almoçar. A casa do nosso colega é ao lado da escola.
(determinante relativo)
___________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Subordinação (substantiva completiva)
1. Observa a vinheta reproduzida e transcreve duas 15 pontos

(2 × 7,5)
orações subordinadas substantivas completivas.
a. _______________________
b. _______________________
1.1 Identifica, em cada oração, o verbo cujo
10 pontos
sentido é completado pela oração transcrita. (2 × 5)
a. _______________________
b. _______________________
1.2 Indica a conjunção que introduz as orações 5 pontos
anteriores.
in Irredutíveis! com Astérix, n.o 2,
_______________________________________ abril de 2020, p. 7.
2. Seleciona a frase que contém uma oração subordinada substantiva completiva. 15 pontos
(A) Traz um casaco que a noite está fresca.

(B) Gosto tanto de História, que não me custa nada estudar a matéria.
(C) Já sabíamos que este programa não lhes ia agradar.
(D) Falaram com a turma logo que todos os alunos entraram na sala.
3. Seleciona a frase que não contém uma oração subordinada substantiva completiva. 15 pontos
(A) As apresentações que os meus alunos fizeram estavam muito completas.

(B) O professor confirmou que a visita de estudo seria adiada.
(C) Ontem, a meteorologia disse que a chuva regressaria em força.
(D) Promete-me que nunca mais te atrasas em dia de avaliação!
16 pontos
4. Completa as frases com a conjunção subordinativa completiva adequada. (4 × 6)
a. A juventude crê ___________ ainda vamos a tempo de salvar o planeta.
b. Perguntei à professora __________ nos deixava entregar o trabalho dois dias mais tarde.
c. A professora disse-me __________ eu não ter ideias tristes…
d. Gostaria muito __________ todos os meus amigos conseguissem bons resultados.
4.1 Divide e classifica as orações do exercício anterior (4). 24 pontos

(4 × 6)
a. ________________________________________________________________________
b. ________________________________________________________________________
c. ________________________________________________________________________
d. ________________________________________________________________________

Gramática
Nome Ano Turma N.o
Subordinação (adverbial comparativa, concessiva e consecutiva)
42 pontos
1. Associa a cada oração sublinhada (coluna A) a sua classificação (coluna B). (7 × 6)
A B
a. Todos nós tentamos dar o nosso melhor, embora possamos cometer
alguns erros.
b. Toda a gente se empenhou de tal modo que seria frustrante não
alcançar um bom resultado. Oração subordinada
c. Apesar de te teres esforçado, o resultado não correspondeu às adverbial
expectativas.
1. comparativa
d. O melhor aluno da turma trabalha tanto quanto se diverte.
2. concessiva
e. Fiz tantas pesquisas que acabei baralhada com a informação
recolhida. 3. consecutiva
f. Na semana passada, esteve mais calor do que se prevê para esta
semana.
g. Ainda que não te tenhas lembrado, hoje a Rita faz anos.
a. b. c. d. e. f. g.
2. Divide e classifica as orações que integram as frases seguintes. 40 pontos
a. Tenho trabalhado tanto que estou exausta!

______________________________________________________________________________________________
b. Apesar de ter preparado o tema, a apresentação não me correu muito bem.

______________________________________________________________________________________________
c. Costumo gastar tanto tempo com o Português como gasto com a Matemática.
______________________________________________________________________________________________
d. Não me consegui deitar cedo, embora fosse essa a minha intenção!

______________________________________________________________________________________________
18 pontos
3. Associa a oração subordinante (coluna A), à(s) oração(ões) que com ela estabelece(m) uma (2 × 9)
relação de concessão (coluna B).
A B
1. embora nem sempre consiga bons resultados.
2. que está sempre disponível para ajudar os outros.
a. A Ana é uma aluna muito interessada(,) 3. mesmo que, por vezes, não obtenha os resultados
desejados.
4. que foi distinguida com o prémio de excelência.
a.

Gramática
Ficha de trabalho 30
Nome Ano Turma N.o
Subordinação (adverbial, adjetiva e substantiva)
1. Associa cada oração de cada frase (coluna A) à respetiva classificação (coluna B). 48 pontos
(6 × 8)
A B
1. oração subordinada adverbial
a. O mercado de Natal, que foi inaugurado no último concessiva + oração subordinante
fim de semana, tem bastante animação. 2. oração subordinante + oração
b. Os nossos amigos confirmaram que nos virão subordinada adjetiva relativa
visitar. restritiva
c. Embora esteja a fazer dieta, apetece-me comer 3. oração subordinante + oração
alguma coisa doce. subordinada substantiva
completiva
a. b. c.
2. Seleciona a opção que completa corretamente cada afirmação.
2.1 A única frase em que a oração subordinada não é substantiva completiva é
(A) O João confirmou que vai participar na corrida.
(B) A professora perguntou se alguém sabia notícias da Francisca.
(C) Os alunos que participaram no corta-mato têm as faltas justificadas.
(D) A turma pediu para sair mais cedo.
2.2 A única frase que não integra uma oração subordinada adverbial é
(A) Mal chegou a casa, descalçou logo os sapatos.
(B) Se o comboio não se atrasar, ainda chego a horas do jantar.
(C) Como estava muito cansado, o Pedro preferiu ficar em casa.
(D) A direção do agrupamento pediu que organizássemos o concurso.
36 pontos
(3 × 12)
2.3 A única frase que integra uma oração subordinada adjetiva relativa é
(A) O autor de que te falei vem visitar a nossa escola.
(B) A associação de estudantes informou que a sessão durará uma hora.
(C) O escritor foi convidado para falar sobre o seu último livro.
(D) Muitos alunos queriam assistir, mas não havia lugar para todos no auditório.
3. Distingue, assinalando com um X, as orações subordinadas adjetivas relativas. 16 pontos
Orações subordinadas adjetivas relativas Restritiva Explicativa

a. A cidade onde nasci é uma animada capital de distrito.
b. O barulho dos vizinhos, que vivem no andar de cima, durou até tarde.
c. A árvore que plantei no ano passado cresceu imenso!
d. O aluno, que ganhou as Olimpíadas do Português, é este.

Escrita
Nome Ano Turma N.o
Diário Sonho – o que queres ser/fazer quando
Data _________________________________________________
Sophia de Mello Breyner Andresen, Saga, Porto, Porto Editora, 2020, p. 21.
Três sonhos para o meu futuro:

1. ________________________
2. ________________________
3. ________________________
Três coisas que não quero para o meu futuro:

1. ________________________
2. ________________________
3. ________________________
Emoções do dia:
Quais são as minhas emoções hoje quando penso no meu sonho para o futuro?
Tenho apenas um sonho para o meu futuro. _____________________________________
Tenho vários sonhos para o meu futuro. ________________________________________
Sei qual é o meu talento e escolho partilhá-lo. ____________________________________
Falta-me descobrir o meu talento. _____________________________________________
Será importante a realização do meu sonho para mim e para o mundo. _______________
Tenho um sonho simples e já sou feliz só porque o tenho. ___________________________

1. Escreve, agora, uma página de diário sobre o tema deste dia.
O meu sonho é ser...
Lembra-te de:
respeitar a tipologia textual (diário), escrevendo na primeira pessoa;
indicar a data;
apresentar o tema de forma expressiva;
incluir o relato de emoções, sentimentos, desejos presentes e para o
futuro, etc.;
usar uma linguagem simples, mas correta;
respeitar as regras da escrita (pontuação, acentuação, utilização de
conectores…);
distribuir o texto por diversos parágrafos;
evitar os erros de ortografia.
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Escrita
Nome Ano Turma N.o
Diário
Data _________________________________________________
«Mestre João – Conheço muito do mundo e conheço sobretudo acerca de quanto desconheço…»
Manuel António Pina, O que os olhos veem ou O Adamastor
Três coisas que conheço sobre o mundo:

1. ________________________
2. ________________________
3. ________________________
Três coisas que desconheço sobre o mundo:

1. ________________________
2. ________________________
3. ________________________
Emoções do dia:
Quais são as minhas emoções hoje pelo que descobri sobre o mundo?
Acho que saber mais sobre o mundo me dá cultura e segurança. ______________________
Sou amigo(a) de todas as formas de vida do planeta. _______________________________
Aprendi coisas interessantes até ao dia de hoje. ___________________________________
Quero aprender algo novo todos os dias. _________________________________________
Aceito opiniões diferentes das minhas – às vezes mudo de opinião, outras vezes não.
__________________________________________________________________________
Sei que aquilo que os meus olhos veem é apenas uma pequena parte do que existe
realmente. _________________________________________________________________

1. Escreve, agora, uma página de diário sobre o tema deste dia.
O que os meus olhos veem sobre o mundo.
Lembra-te de:
respeitar a tipologia textual (diário), escrevendo na primeira pessoa;
indicar a data;
apresentar o tema de forma expressiva;
incluir o relato de emoções, sentimentos, desejos presentes e para o
futuro, etc.;
usar uma linguagem simples, mas correta;
respeitar as regras da escrita (pontuação, acentuação, utilização de
conectores…);
distribuir o texto por diversos parágrafos;
evitar os erros de ortografia.
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Escrita
Nome Ano Turma N.o
Entrevista
1. Seleciona uma das personalidades sugeridas.
Neil Armstrong, o primeiro ser humano a pisar a Lua.
Marie Curie, a cientista polaca que viu as suas descobertas na

área da Física e da Química valerem-lhe, por duas vezes, o Prémio
Nobel.
Albert Einstein, o genial físico e matemático alemão.
Elvira Fortunato, candidata ao Prémio Nobel da Física,

reconhecida com o Prémio Pessoa 2020.
Patrícia Mamona, medalha de prata de triplo salto nos Jogos

Olímpicos 2021.
Lúcia Moniz, atriz portuguesa distinguida com o prémio de melhor

atuação pelo filme Listen, de Ana Rocha de Sousa, no Raindance
Film Festival.

2. Faz uma pesquisa cuidadosa sobre a personalidade que escolheste, de modo a
conseguires dar resposta aos seguintes itens.
Local e data de nascimento: _____________________________________________________
Formação académica: __________________________________________________________
Ocupação(ões) profissional(is): __________________________________________________
Facto(s) relevante(s) por que se tornou conhecido(a): ____________________________
Prémio(s) que tenha recebido: __________________________________________________
Outro(s) facto(s) de interesse público: ___________________________________________
3. Prepara uma entrevista à personalidade escolhida, incluindo:

um título apelativo;
um parágrafo introdutório (onde apresentes o entrevistado e destaques algum
aspeto relevante da entrevista);
corpo da entrevista (conjunto de perguntas e respostas organizadas de forma
coerente);
a ilustração do texto com fotografias (se possível).
Entrevista a ____________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
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Escrita
Nome Ano Turma N.o
Entrevista
1. Seleciona uma das personalidades sugeridas.
Sophia de Mello Breyner Andresen, poetisa e escritora

incontornável da Literatura Portuguesa.
Nelson Mandela, carismático líder contra o apartheid, preso

político e presidente da África do Sul.
Katherine Johnson, cientista norte-americana fundamental no

programa de exploração espacial da NASA.
António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, porta-voz

para os interesses e as necessidades de todos, especialmente dos
mais fracos e vulneráveis.
Sara Sampaio, modelo com uma carreira internacional brilhante.
Francisca Veselko, campeã nacional de surf pela primeira vez em

2021.

2. Faz uma pesquisa cuidadosa sobre a personalidade que escolheste, de modo a
conseguires dar resposta aos seguintes itens.
Local e data de nascimento: _____________________________________________________
Formação académica: __________________________________________________________
Ocupação(ões) profissional(is): __________________________________________________
Facto(s) relevante(s) por que se tornou conhecido(a): ____________________________
Prémio(s) que tenha recebido: __________________________________________________
Outro(s) facto(s) de interesse público: ___________________________________________
3. Prepara uma entrevista à personalidade escolhida, incluindo:

um título apelativo;
um parágrafo introdutório (onde apresentes o entrevistado e destaques algum
aspeto relevante da entrevista);
corpo da entrevista (conjunto de perguntas e respostas organizadas de forma
coerente);
a ilustração do texto com fotografias (se possível).
Entrevista a _______________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
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Escrita
Nome Ano Turma N.o
Comentário
A imagem apresentada venceu a edição do World Press Cartoon 2021, conquistando o primeiro
prémio na categoria de caricatura.
Dario Castillejos, «Greta Thunberg»

(1.º prémio de caricatura World Press Cartoon 2021), México.

Num texto bem estruturado, redige um comentário sobre o cartoon «Greta Thunberg».
Não te esqueças de respeitar a estrutura, seguindo as indicações dadas.

Introdução: apresentação objetiva do cartoon e do assunto que com ele está relacionado.
Desenvolvimento: análise e argumentação pessoal (descrição da imagem, intenção crítica e
mensagem transmitida).
Conclusão: síntese final/opinião pessoal.
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Escrita
Nome Ano Turma N.o
Comentário
Certamente já presenciaste situações no teu dia a dia que te deixaram incomodado. Na escola, na
rua, no autocarro, sozinho(a) ou acompanhado(a), já terás visto comportamentos que, por algum
motivo, te provocaram desconforto.
Cartoon «Metade dos adolescentes vítima de violência na escola. Mais de um terço sofre de bullying»,
in https://expresso.pt (consultado em 9/11/2021).

Num texto bem estruturado, redige um comentário sobre uma dessas situações. Não te esqueças
de respeitar a estrutura.
Introdução: apresenta a situação e explica por que razão te deixou desconfortável.
Desenvolvimento: explica o que aconteceu, as reações (tuas e/ou de outras pessoas), aspetos
negativos e/ou consequências...
Conclusão: síntese final/opinião pessoal.
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Soluções
Fichas/Questões de aula
Leitura Ficha/Questão de aula 3 – Diário (p. 57)

2. (C), (D), (E), (B), (F), (A).
Ficha/Questão de aula 1 – Autobiografia
(p. 53) 3.1 (C); 3.2 (B); 3.3 (D).
2. a. Malala Yousafzai; b. Vale de Swat; c. Paquistão;
4. A jovem protagonista, embora viva na Holanda, é de
d. Ziauddin Yousafzai; e. Pastós.
origem judia e tem orgulho nisso («Tenho orgulho em
ser judia, com ou sem estrela…») (l. 26); procura enca-
3.1 a. V. b. F – O primeiro filho do casal Yousafzai foi um rar os acontecimentos com otimismo («Não há de ser
nado-morto. c. F – O pai de Malala não seguiu a tradi- assim tão mau», pensei com otimismo.») (l. 17) e, em-
ção familiar e acrescentou uma linha com o nome da bora bem educada («nem sequer lhes era pedido deli-
filha à árvore genealógica da família que só tinha a cadamente», ll. 34-35), não tolera os invasores alemães
descendência masculina. d. V. e. F – No Paquistão, («a polícia alemã e outros estupores do género», l. 37).
disparam-se armas quando nasce um rapaz e esconde-se
o bebé atrás de uma cortina se for uma rapariga. f. F – 5. Características que permitem concluir que se trata de
O primo Jehan Sher Khan Yousafzai foi dos poucos uma página de diário:
elementos da família que apareceu para celebrar o – escrita na primeira pessoa;
nascimento da menina. – indicação da data (dia, mês e ano);
– narração de acontecimentos com linguagem simples e
4. Os habitantes da aldeia exprimiram o seu pesar à informal, apesar de expressiva;
mãe de Malala por ela ter dado à luz uma menina e não – ação quase simultânea com a escrita.
um rapaz.
Ficha/Questão de aula 4 – Memórias (p. 59)
5. Resposta possível: 2. Sophia de Mello Breyner Andresen.
Para a maioria dos membros da etnia Pastó, o nasci-
mento de uma rapariga não é um dia feliz, pois elas 3. a. «Nos muitos almoços e jantares em sua casa […]
destinam-se, apenas, a fazer comida e ter filhos; já o ou na minha» (ll. 3-6); «Estivemos juntos nos
nascimento de um rapaz é celebrado de várias maneiras momentos difíceis das nossas vidas» (l. 18); «festa
e nas árvores genealógicas das famílias apenas figuram permanente da nossa amizade» (l. 24); «ela sorriu e
disse o meu nome» (l. 27); «foi mais do que amizade,
os elementos masculinos.
foi uma comunhão» (l. 32); b. «telefonava-me para me
ler um poema acabado de lhe “acontecer”» (ll. 13-14).
6. Descrição: «O meu vale, o Vale de Swat, é um reino
paradisíaco de montanhas, quedas-d’água exuberantes 4. a. marcas de primeira pessoa (entre outras
e lagos cristalinos. […] Temos campos de flores silves- possíveis): «na minha [casa]» (ll. 5-6); «com Mafalda,
tres, pomares com frutos deliciosos, minas de esmeral- minha mulher» (ll. 7-8); «telefonava-me para me ler»
das e rios cheios de trutas. As pessoas dizem frequen- (ll. 13-14); «Eu sentei-me junto dela e falei» (ll. 26-27);
temente que Swat é a Suíça do Oriente — até tivemos a b. localização no espaço (entre outras possíveis): «em
primeira estância de esqui do Paquistão.» (ll. 25-32). sua casa» (ll. 4-5); «na minha ou em Lagos» (ll. 5-6); «já
no hospital» (l. 25) – localização no tempo (entre outras
Ficha/Questão de aula 2 – Biografia (p. 55) possíveis): «Uma noite» (l. 14); «Ainda hoje» (l. 22); «Da
2. (C), (D), (B), (H), (G), (A), (E), (F). última vez» (l. 25); c. expressão de emoções e/ou
sentimentos (entre outras possíveis): «Estar com Sophia
3. a. 5; b. 7; c. 1; d. 8; e. 3; f. 2. foi sempre uma espécie de celebração.» (ll. 1-2); «Só
uma vez amuámos» (l. 18); «Acabei por me irritar»
4. A atriz portuguesa tem vindo, desde 2007, nos Esta- (l. 20); «um milagre que nunca esquecerei» (ll. 30-31);
dos Unidos, a participar em filmes (Red Tails, de George «Tenho um grande pudor em dizer mais.» (ll. 32-33).
Lucas), peças de teatro (Proof, de David Auburn ) e
séries de televisão (Investigação criminal – Los Ange- 5. d.
les), para além de, por diversas vezes, já ter coapresen-
tado o Super Bowl Greatest Commercials, evento que 6. Antítese.
ocorre durante o intervalo da final da liga de futebol Ficha/Questão de aula 5 – Comentário (p. 61)
norte-americano e que tem por objetivo apresentar os 1.1 (B).
anúncios mais populares que são submetidos à votação 1.2 (A).
do público. 1.3 (A).
1.4 (D).
5. O texto refere que, ainda em fevereiro de 2021, a atriz
esteve a apresentar (acompanhada por outro profissio-
2.
nal) o programa Super Bowl Greatest Commercials.
a. «quando comparadas com aquilo que realmente é
importante na nossa vida: a saúde, o dinheiro para os
bens essenciais e o Amor.».
b. «É perigosa para o indivíduo e para a sociedade».
c. «...consciente de que também faz parte do lugar que
ocupo na sociedade...».

Ficha/Questão de aula 6 – Reportagem (p. 63)
Ficha/Questão de aula 8 – Entrevista (p. 67)
2. (C).
2. a. F; b. F; c. V; d. V.
2.1 a. A ginástica, em Portugal, não é um desporto
3. O primeiro parágrafo serve de introdução à
profissional. b. Para a atleta, a ginástica, em Portugal, é
reportagem, apresentando, de forma breve, as
tratada de forma diferente dos restantes desportos.
informações mais relevantes que permitam responder
d. Para Filipa Martins, a idade é apenas um número.
às questões Quem?, O Quê?, Onde? e Quando?.
3. Em termos desportivos, o próximo objetivo da atleta
4.
é Paris 2024 (Jogos Olímpicos).
a. 64.ª edição da exposição Word Press Photo;
b. Parque dos Poetas, Oeiras; c. 15 de setembro de
4. Para Filipa Martins, 2021 foi um ano particularmente
2021.
bom, porque obteve a melhor classificação de sempre
da ginástica portuguesa nos Mundiais e criou um mo-
5. O título desta reportagem relembra que, devido à
vimento original a que foi dado o seu nome.
pandemia de Covid-19, houve muitas coisas que não
pudemos ver durante o ano de 2020 e alerta para a
5. a. 4 anos; b. 25 anos; c. 6 horas.
possibilidade que nos é dada de, em forma de
fotografia, podermos ver, agora, tudo o que não vimos
antes.
6. a. «o processo do WPP é, acima de tudo, uma luta

contra a desinformação que se acentuou desde o início
da pandemia; depois de escolhidas pelo júri, todas as
fotografias nomeadas passam por sucessivas verifica-
ções para afastar possíveis situações de plágio ou de
falta de rigor» (ll. 56-64).
b. «fiel espelho dos desafios globais» (ll. 44-45) // «im-
prescindíveis, e cada vez mais necessários» (ll. 46-47).
7. A edição portuguesa de 2021 é diferente das edições

anteriores, por ser a primeira vez que a exposição se
realiza integralmente ao ar livre.
Ficha/Questão de aula 7 – Texto de opinião

(p. 65)
2. a. 2; b. 1; e. 3.
3.1 O assunto central é o das alterações climáticas e das

questões ambientais. A ideia geral do primeiro
parágrafo é a de que o extremismo ambientalista
depende dos pontos de vista e, atualmente, já quase
não há opiniões divergentes. No segundo e terceiro
parágrafos, menciona-se a história do Pedro e do lobo
para ilustrar, por comparação, os ambientalistas e as
alterações climáticas.
3.2 No quarto parágrafo, o autor acrescenta «mais duas
desgraçadas estratégias» para não se enfrentar a
verdade. São elas «os argumentos ad hominem e a
velha tendência para matar o mensageiro que nos traz
más notícias».
4. A ativista ambiental mencionada é Greta Thunberg.

O autor refere que se confundem factos (problemas
ambientais) com opiniões (a respeito da maneira de ser
desta pessoa, em particular).
5.1 (A).
5.2 (C).

Soluções
4.1 A «senhora nova e bonita» recuou no tempo para re-

Educação Literária cordar a sua infância e o tempo em que era livre, o
tempo em que ia passear ao campo vestida com coisas
Ficha/Questão de aula 1 – Saga (p. 69) velhas para poder atirar-se para a relva, quando os ami-
2. V; F; F; V; F; V. gos do pai a atiravam ao ar e ela ria até quase sufocar ou,
2.1 b. A personagem principal é um rapaz de catorze ainda, quando, na escola, aprendeu a assobiar e a lançar
anos chamado Hans. c. As portas das casas de Vig eram o pião.
baixas por decisão dos habitantes locais. e. O naufrágio
que aconteceu na família deveu-se à força do temporal. 5.1 A senhora pensava no à vontade do homem do asso-
bio e admirava-o por isso, pois ela própria sentia vontade
3.1 (A); 3.2 (C). de o imitar; no entanto, à filha, pediu-lhe para ir quieta
e não fazer barulho.
4.1 No que respeita ao tempo, a ação do texto localiza-se
entre o início de uma tarde de tempestade e o começo da 6.
noite que se lhe seguiu; em termos de espaço, os a. «Mas havia uma indiferença soberana pelo elétrico in-
acontecimentos decorrem em Vig, uma ilha rodeada pelo teiro. Toda a gente o olhava.» (ll. 26-27).
mar, inicialmente no extremo do promontório, a partir do b. «Lembraram-se dos seus embrulhos, dos seus anéis,
qual Hans observou a formação da tempestade e, mais dos seus jornais» (ll. 10-11).
tarde, na casa da família que se situava no interior da ilha.
4.2 Caracterização física: Sören era um homem alto, magro, Ficha/Questão de aula 4 – O Gato Malhado e
de olhos azuis, traços secos e mãos bonitas; Caracterização a Andorinha Sinhá (p. 75)
psicológica: o pai de Hans era um homem austero, frio,
2.1 No primeiro parágrafo são apresentadas a Primavera
ansioso, um pouco triste e melancólico, alguém que
e o Gato Malhado.
acreditava na força do destino.
2.2 A primavera era alegre e luminosa, cheia de perfu-
4.3 a. «apaixonada e fria» (l. 10); b. «A tempestade, como
mes subtis, fazendo as flores desabrochar e as árvores
uma boa orquestra, afinava os seus instrumentos.» (ll. 6-
vestirem-se de verde; quando ela chegou, «repentina e
-7), «Tudo nele estava atento como quando escutava o
poderosa» (l. 33), trouxe consigo cores alegres, mas tam-
cântico do órgão da igreja luterana» (ll. 8-9), «o inchar da
bém aromas e melodias.
ondulação cada vez mais densa como se as águas se fos-
2.3 O narrador utilizou a personificação.
sem tornando mais pesadas» (ll. 11-12); c. «grande cân-
tico marítimo» (l. 8); «respirar da vaga» (l. 17); «respirar
3. (B), (C), (E) e (F).
(indecifrado) da sua própria paixão» (l. 17).
Ficha/Questão de aula 2 – «Parece impossí- 4.1 (C); 4.2 (B); 4.3 (D).
vel mas sou uma nuvem» (p. 71) 5. O Gato Malhado estava feliz e, por isso, tinha um sor-
2. a. 4; b. 5; c. 1; d. 2; e. 3. riso na boca e os olhos alegres também pareciam rir.
3.1 (C); 3.2 (A). Ficha/Questão de aula 5 – «Vicente» (p. 77)

2. a. 4; b. 5; c. 6; d. 2; e. 3; f. 1.
4. O narrador «inventa» uma interpretação para não de-
siludir o «grupo de sonhadores» que o rodeia, enquanto, 3. (A).
em simultâneo, procura analisar a sua personalidade e
interpretar a forma como se comporta perante os ou- 4.1 […] Terra, mais propriamente o cimo de um monte
tros. Os seja, por fora, corresponde às expectativas do que sobressaía das águas.
que os outros esperam de si, embora, por dentro, se 4.2 […] Vicente conseguira sobreviver e se encontrava no
sinta livre para agir de forma diferente. cimo do monte.
4.3 […] destemido e corajoso, «como um espectador
5. No espírito do narrador surge a ideia de que também impessoal» (ll. 27-28).
ele é uma nuvem.
5.1 O recurso expressivo utilizado é a metáfora. 5.1 Deus fez com que o nível das águas subisse de tal modo
que quase tapava por completo o cimo do monte onde Vi-
6. O narrador compara-se a uma nuvem, pois, tal como cente se encontrava pousado; no entanto, e apesar da in-
a nuvem suscita diferentes interpretações, conforme a tensidade da chuva, o corvo nunca pensou desistir, nem re-
pessoa que a observa, também o narrador sente que não gressar à Arca. Ao fim de algum tempo, Deus cedeu, fa-
é aceite de igual modo por todos os que o veem. zendo com que as águas descessem e salvando assim o pás-
saro que, para ser livre, corajosamente enfrentara a von-
Ficha/Questão de aula 3 – «Assobiando à tade Divina.
vontade» (p. 73) 5.2 Os habitantes da Arca assistiram a toda a cena em
2. (C), (F), (H), (E), (A), (G), (D), (B). silêncio, cheios de medo que Deus castigasse Vicente e
fizesse com que as águas alagassem toda a Terra, inclu-
3. O homem do assobio era ainda novo, embora já ti- indo o monte onde o pássaro estava pousado.
vesse os cabelos grisalhos; usava um chapéu coçado e 5.3 O confronto final foi vencido por Vicente: «em breve
um sobretudo castanho bastante brilhante na gola; ape- se tornou evidente que o Senhor ia ceder» (l. 37); «nada
sar de parecer insignificante, demonstrava uma com- podia contra aquela vontade inabalável de ser livre»
pleta indiferença pelo que o rodeava e pelo que os ou- (l. 38); «para salvar a sua própria obra, fechava, melanco-
tros pudessem pensar dele. licamente, as comportas do céu» (ll. 39-40).

Ficha/Questão de aula 6 – Vanessa vai à luta 4. Mestre João é um homem muito culto, com conheci-
(p. 79) mento de áreas muito diversas (arte, ciências naturais,
filosofia, medicina, farmácia, astrologia), muito viajado e
1.1 O excerto reproduzido é a didascália (texto secundário)
conhecedor do mundo, com uma enorme experiência de
inicial da obra e tem a função de dar informações sobre o
vida, mas com a certeza de que «sempre haverá muitas
espaço e os respetivos elementos cénicos e, ainda, sobre as
sabedorias por saber» (l. 24); assume-se, ainda, como
personagens e a sua movimentação em cena.
um homem de fé.
1.2
a. As personagens em cena são dois irmãos – Rodrigo e
5. O recurso expressivo é a metáfora, utilizada para esta-
Vanessa – ainda crianças, uma vez que há brinquedos
belecer uma relação entre as novas rotas de navegação
espalhados pela sala; parecem crianças bastante
marítimas e os velhos demónios e monstros marinhos
diferentes, pois o rapaz está a ver televisão, muito
que continuavam a ensombrar os marinheiros daqueles
quieto, enquanto a rapariga brinca no chão com um
tempos.
Action Man e uma Barbie.
b. O espaço cénico é a sala de estar da família, onde Ficha/Questão de aula 8 – «Pelo souto do
existe uma televisão e vários brinquedos espalhados
Crescente» (p. 83)
pelo chão.
c. O Rodrigo é um rapaz sossegado, que se entretém a 1. 1. b.; 2. c.; 3. c.
ver programas de televisão pouco adequados à sua
idade; Vanessa é uma rapariga ativa que se entretém a 2.1 (B); 2.2 (A).
brincar sozinha com os bonecos.
3. A pastora pediu ao cavaleiro que se afastasse do lugar
2.1 (B), (C), (E). onde se encontrava, pois temia a maledicência das pes-
soas se os vissem a conversar naquele lugar isolado e
3. (C). àquela hora da manhã.
4. 4. As estrofes são quatro sétimas (7 versos).

a. De acordo com Vanessa, a vida da Mãe é pouco inte-
ressante, repetitiva e cansativa. 5. Pe/lo/sou/to/do/Cres/cen(te) – 7 sílabas – verso de
b. Segundo o Rodrigo, é uma sorte ser-se rapariga por- redondilha maior.
que não têm de fazer nada, «só umas coisitas aqui e ali»
Ficha/Questão de aula 9 – «Boas noites»
(l. 38).
(p. 85)
Ficha/Questão de aula 7 – Aquilo que os 2. a. F; b. V; c. V; d. F; e. F; f. V.
olhos veem ou O Adamastor (p. 81) 2.1 a. As personagens intervenientes são uma lavadeira
e um caçador. d. A lavadeira não se mostra nada preocu-
2. (B), (C), (E).
pada com a perda do caçador e até reage com ironia. e.
2.1
O caçador tem dinheiro suficiente, por isso não receia
(B) «coisas tão desconformes a todas as leis da natureza
perder a caçadeira.
como as que me foi dado nesta mesma Angra de S. Brás
ver e ouvir» (ll. 15-16).
3. Para se aproximar da lavadeira, o caçador fingiu que
(C) «Sou homem das artes e das ciências naturais, fiz au-
andava à procura do seu cão de caça que teria fugido.
tos de medicina e de filosofia, estudei os conhecimentos
3.1 O verdadeiro motivo do caçador era encontrar-se
antigos e modernos da farmácia e da astrologia» (ll. 9-
com a lavadeira, por quem estava apaixonado.
11); «só um físico bacharel» (ll. 19-20).
3.2 A lavadeira não leva o caçador a sério e reage com
(E) «Os cartógrafos registam nas cartas cabos e promon-
ironia à conversa dele.
tórios […]. Compõem mapas, marcam rotas e correntes
e alterações.» (ll. 38-40).
4. Este poema apresenta marcas do texto narrativo, pois
verifica-se a presença de personagens, ação, tempo, es-
3.1 (B).
paço e diálogo.
5. a. cinco; igual; b. sextilha; c. alguns | redondilha me-
nor.

Soluções
Gramática Ficha/Questão de aula 4 – Relações entre

palavras (p. 90)
Ficha/Questão de aula 1 – Variação da língua
1. a. hipónimos; b. merónimos; c. sinónimos; d. hiperó-
portuguesa de natureza social (p. 87)
nimo; e. antónimos; f. holónimo; g. sinónimos;h. meró-
1.1 (B). nimos.
2. a. árvore; b. computador; c. desporto.
2. (A), (C), (D).
3. 1. laranja, banana, maçã […]; b. veículo/meio de
3. «tow in», «bodyboard», «SUP», «mota», «cabo», «re- transporte; 3. tigre, leão, leopardo […]; d. disciplinas/
mada», «skills», «surfar a onda», «prancha» e «tow in». línguas.
3.1 O enunciado está associado ao mundo do surf.
4.1 O defesa da equipa foi expulso devido a uma jogada 4. a. empolado; b. escola; c. peixe.
perigosa. | O defesa da equipa foi expulso por ter feito
um movimento perigoso. 5. (C).
4.2 Tu viste que ontem havia menos pessoas na praia?
4.3 Quero imitá-lo e ser um bom advogado. Ficha/Questão de aula 5 – Nome (p. 91)
1. Grupo A: planalto; Grupo B: quinta; Grupo C: turma.
Ficha/Questão de aula 2 – Sinais de pontuação 1.1 a. comum, coletivos; b. comum, próprios; c. comum
e sinais auxiliares de escrita (p. 88) coletivo, comuns.
1. a. 4; b. 6; c. 1; d. 8; e. 2; f. 7; g. 3; h. 5.
2. a. condessa; b. abelha c. espia; d. poetisa; e. chinesa;
2. f. duquesa.
Junto do berço, lá estava ela, a escrava, que, para salvar
o príncipe, entregara à morte o próprio filho. 3. a. anéis; b. feijões; c. tira-nódoas; d. mísseis;
As duas mães abraçaram-se. e. couves-flores; f. papeizinhos.
Era preciso recompensar aquela mulher! Mas co-
4. (C).
mo? Que bolsas de ouro podiam pagar um filho?
Então um velho teve uma ideia:
5. a. enxame; b. cordilheira; c. frota.
– Levem-na ao tesouro real para ela escolher as ri-
quezas que quiser. 6. a. valor depreciativo; b. valor apreciativo.
A rainha deu a mão à serva e levou-a até à sala do
tesouro. Senhores, aias, soldados as seguiram, comovi- Ficha/Questão de aula 6 – Determinante
dos. (p. 92)
1.1 (C); 1.2 (D); 1.3 (A); 1.4 (B); 1.5 (C).
3. a. aspas; b. parênteses; c. barra; d. chavetas.
2. a. minha; b. cuja; c. este/um; d. teu.
Ficha/Questão de aula 3 – Formação de pa-
lavras: derivação e composição (p. 89) 3. a. «outro» – determinante indefinido; b. «qual» –
1. Palavras simples: (B); (D). determinante interrogativo, «tua» – determinante
Palavras complexas: (A); (C); (E); (F). possessivo; c. «Essa» – determinante demonstrativo.
2. a. derivação afixal por prefixação; b. derivação afixal 4. a. o; b. um; c. um; d. a.

por sufixação; c. derivação não afixal; d. composição;
Ficha/Questão de aula 7 – Quantificador
e. composição; f. parassíntese; g. derivação não afixal;
h. derivação afixal por prefixação. (universal e existencial) (p. 93)
1. (B) (todas).
3. a. grito ; b. fuga; c. estudo.
2. (C) (poucas).
4.
Grupo A: submarino | propor. 3. Quantificadores universais: todos, todas, qualquer /
Grupo B: portaria | jornalista. Quantificadores existenciais: algum, várias.
Grupo C: patologia | autódromo.
Grupo D: envergonhar | enlouquecer. 4. a. vários/alguns/bastantes/muitos/poucos; b. cada;
c. Todos.
5.
5. a. Cada; b. Toda; c. Tantos; d. Todos.
Grupo A: sonoplastia, autógrafo.
Grupo B: luso-brasileiro, ecossistema, aquacultura. Ficha/Questão de aula 8 – Adjetivo (p. 94)
Grupo C: maré-cheia, pontapé, saco-cama.
1. a. segunda, cansada; b. maravilhoso; c. quentes,
agradáveis; d. terceira.
1.1 Adjetivo numeral: segunda, terceira.
Adjetivo qualificativo: cansada, maravilhoso, quentes,
agradáveis.

1.2 a. (segunda) «semana», (eu) «cansada»; b. «par- 4. a. chegarem; b. treines; c. soubesse; d. apanhe;
que» (maravilhoso); c. «dias» (quentes, agradáveis); e. estiveres.
d. «vez» (terceira). 4.1 a. futuro simples; b. presente; c. pretérito imperfeito;
d. presente; e. futuro simples.
2. a. 4; b. 7; c. 5; d. 6; e. 2; f. 3; g. 1.
Ficha 13 – Verbos (tempos compostos) (p. 99)
3. a. prudente; b. vaidoso; c. insubstituível. 1. a. tem ganho; b. terei feito; c. tivessem visto;
d. tenhas gostado; e. teríamos chegado.
4. a. corajosa; b. impercetível. 2. a. têm conseguido; b. tinha comido; c. teremos ouvi-
Ficha/Questão de aula 9 – Pronome (p. 95) do; d. tiver apresentado.
2.1 a. pretérito perfeito composto do indicativo;
1. (B).
b. futuro composto do indicativo; c. pretérito mais-que-
perfeito composto do indicativo; d. futuro composto do
2. a. eu; b. me/que; c. isso; d. os teus/nos.
conjuntivo.
2.1 a. pronome pessoal; b. pronome pessoal/pronome Ficha/Questão de aula 14 – Advérbio/locução
relativo; c. pronome demonstrativo; d. pronome pos-
sessivo/pronome pessoal.
adverbial (p. 100)
3. 1.
a. De todas as histórias que ouvi, esta é a mais interes- a. Os advérbios são palavras | invariáveis em género e
sante. em número.
b. O telefone tocou, mas ninguém da casa atendeu. b. Os advérbios podem apresentar diferentes valores.
c. Quem estudou teve bons resultados na ficha. c. Os advérbios têm diferentes funções: podem servir
para ligar orações ou para fazer interrogações.
4. a. Ricardo; b. os meus primos; c. (algumas) cartas. d. Aos conjuntos de duas ou mais palavras que funcio-
nam como advérbios chamamos locuções adverbiais.
Ficha/Questão de aula 10 – Colocação do e. Os advérbios podem variar em grau: normal, compa-
pronome pessoal átono (p. 96) rativo e superlativo.
1. 1.ª vinheta (1.° balão): los; 2.ª vinheta (2.° balão):
nos. 2. a. advérbio de designação; b. advérbio de quantidade
e grau; c. advérbio de modo; d. advérbio de negação;
2. a. Já o recebi. b. Visitámo-los no verão. c. Gostaria de advérbio de dúvida; advérbio de exclusão; advérbio de
lhes pedir um computador novo. tempo.
d. Amanhã, apresentá-lo-ás à turma. e. Ontem, encon-
trei-a na escola. 3. Sugestões de resposta:
a. Hoje acordei cedo.
3.1 a. O João ofereceu-as à nossa amiga Inês, no seu b. Provavelmente, não irei ao cinema.
aniversário. b. O João ofereceu-lhe flores, no seu ani- c. Até deixo aqui a minha mochila.
versário. c. O João ofereceu-lhas, no seu aniversário.
4.
4. a. Não lhe darei o livro amanhã. b. Não lho darei a. Onde puseste os meus óculos?
amanhã. b. Primeiro levanto-me, depois faço a minha higiene e,
de seguida, tomo o pequeno-almoço.
Ficha/Questão de aula 11 – Verbo (subclasses) c. Não gostei muito da aula de hoje.
(p. 97)
1. a. intransitivo; b. direto; c. direto e indireto; 5. a. «o mais calmamente possível»: advérbio calmamente,
d. predicativo; e. auxiliar; f. dos tempos compostos; no grau superlativo relativo de superioridade.
g. copulativo. b. «muito tarde»: advérbio tarde, no grau superlativo
absoluto analítico.
2. a. 5; b. 7; c. 1; d. 6; e. 3; f. 2; g. 4. c. cedíssimo: advérbio cedo, no grau superlativo absolu-
to sintético.
3. a. verbo copulativo | predicativo do sujeito; b. verbo
transitivo indireto | complemento indireto; c. verbo transi- Ficha/Questão de aula 15 – Preposição/
tivo direto | complemento direto; d. verbo transitivo direto Locução prepositiva (p. 101)
e indireto | complemento direto e oblíquo.
1. Preposições simples: por; de (2 x) | Preposições
Ficha/Questão de aula 12 – Verbo (tempos contraídas: dos; do; nas; nos; na; da; à.
simples): uso do conjuntivo em frases com-
2. a. no; b. da; c. pela/ao; d. dos.
plexas (p. 98)
1. a. imperativo; b. conjuntivo | presente; c. condicional | 3. a. Por falta de um alho, não se há de perder o molho.
simples; d. indicativo | presente; e. conjuntivo | pretérito b. De graça, nem os cães vão à caça.
imperfeito; f. indicativo | futuro (simples). c. Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.
d. Quem tem peneiras, não se livra de asneiras.
2. (C).
4. (C).
3. No modo conjuntivo, o locutor encara a situação
como possível. 5. a. à; b. em + a; c. dos; d. por + os; e. neste; f. de +
aqui; g. naquilo; h. de + esse.

3. a. «Bravo!»; b. «Calma!»; c. «Bolas!»; d. «Ó»;
Ficha/Questão de aula 16 – Conjunção/ locu- e. «Ufa!»; f. «Uau!»
ção conjuncional: coordenativa (copulativa, 3.1 a. aplauso; b. advertência; c. impaciência/irritação;
adversativa, disjuntiva, explicativa e conclusi- d. chamamento; e. alívio; f. entusiasmo/espanto.
va) e subordinativa (temporal, causal, condi- Ficha/Questão de aula 19 – Articuladores do
cional, final e completiva) (p. 102) discurso/Conectores (p. 105)
1.1 alíneas d. + e. 1. a. «de tal modo»/«antes de»; b. «Talvez»; c. «Antes
1.2 alínea a. de mais»/«depois»; d. «Nem... nem».
1.3 conjunção subordinativa condicional. 1.1 a. valor de consequência/valor de tempo; b. valor
1.4 alínea c. de dúvida/valor de oposição; c. valor de sequência; d.
1.5 locução conjuncional subordinativa temporal. valor de adição; e. valor de finalidade/valor de conse-
1.6 alíneas b. + c. + e. quência.
2.Sugestões de respostas: 2. a. depois; b. Para; c. quando; d. e; d. Enquanto.

a. A equipa ganhou o jogo, mas os jogadores não esti-
veram ao seu melhor nível. 3. Sugestão de respostas:
b. O treinador chamou os jogadores para motivar a a. Gostaria de viver num mundo sem conflitos para que
equipa. todas as pessoas devam/possam ter as mesmas opor-
c. Consegui bons resultados na avaliação, pois trabalhei tunidades.
bastante. b. Acabei de ler um romance, embora prefira/apesar
d. Faremos uma viagem no verão se acabarmos o ano de preferir ler banda desenhada.
com boas notas.
e. A Rita estava bastante atrasada quando chegou à Ficha/Questão de aula 20 – Funções sintáti-
escola. cas ao nível da frase (sujeito, predicado e
vocativo (p. 106)
3. (B).
1. a. 1; b. 3; c. 2; d. 2; e. 1; f. 3.
4.
a. «pois» – conjunção coordenativa explicativa; 2. (B).
b. «mal» – conjunção subordinativa temporal;
c. «se» – conjunção subordinativa completiva. 3. a. «O André»; b. Ø; c. Ø; d. «Todos nós»; e. «A pro-
fessora e alguns alunos da turma».
Ficha/Questão de aula 17 – Conjunção/ lo- 3.1 a. sujeito simples; b. sujeito indeterminado; c. sujeito
cução conjuncional subordinativa (compara- subentendido; d. sujeito simples; e. sujeito composto.
tiva, consecutiva e concessiva) (p. 103)
4. a. Os participantes no concurso de leitura chegaram
1. a. embora; b. como; c. que; d. Apesar de; e. do que. atrasados.
1.1 a. conjunção subordinativa concessiva; b. conjunção b. Ficámos completamente estarrecidos!
subordinativa comparativa; c. conjunção subordinativa
consecutiva; d. locução conjuncional subordinativa Ficha/Questão de aula 21 – Funções sintáti-
concessiva; e. locução conjuncional subordinativa com- cas internas ao grupo verbal (complemento
parativa.
direto, complemento indireto, complemento
2.
a. Já não me apetece ir à praia, conquanto ainda esteja oblíquo, complemento agente da passiva,
bastante calor. predicativo do sujeito e modificador de grupo
b. Estava tão cansada, de forma que/de modo que não verbal) (p. 107)
ouvi o despertador.
1. a. CAP (complemento agente da passiva); b. CD
c. Eu estudei tanto quanto a melhor aluna da turma.
(complemento direto); c. CO (complemento oblíquo);
d. Ainda que me esforce, não consigo perceber esta
d. CI (complemento indireto); e. CD (complemento
matéria.
direto); f. PS (predicativo do sujeito); g. CO (comple-
e. O professor foi tão claro, de modo que/de forma que
mento oblíquo); h. CI (complemento indireto); i. CAP
toda a turma entendeu a mensagem.
(complemento agente da passiva); j. PS (predicativo do
3. (A).
sujeito); k. CD (complemento direto); l. CO (comple-
Ficha 18 – Interjeição/locução interjeição mento oblíquo); m. PS (predicativo do sujeito); n. CI
(p. 104) (complemento indireto).
1. a. A interjeição é uma palavra invariável que tem
2. a. complemento oblíquo; b. modificador (de grupo
como função exprimir emoções | sentimentos.
verbal); c. modificador (de grupo verbal); d. comple-
b. Chama-se locução interjetiva à expressão constituída
mento oblíquo.2.1 b. valor de lugar; c. valor de tempo.
por | duas (ou mais) palavras.
c. Na escrita, é normalmente acompanhada por ponto
3. Sugestão de respostas
de exclamação.
a. Ontem, fomos testemunhas de um acidente rodoviá-
rio na autoestrada.
2. a. 5; b. 7; c. 1; d. 8; e. 3; f. 2; g. 4; h. 6.
b. Como estava muito bom tempo, lanchámos calma-
mente na esplanada da praia.

Ficha/Questão de aula 25 – Coordenação
Ficha/Questão de aula 22 – Funções sintáti-
(p. 111)
cas internas ao grupo verbal (predicativo do
1. (C).
complemento direto) (p. 108)
1. (C). 2. a. 5; b. 4; c. 2; d. 1; e. 3.
2. a. «inocente»; b. «seu representante»; c. «o melhor 3. Sugestão de respostas

filho do mundo»; d. «fantástico»; e. «como seu conse- a. Ou tu estavas muito calmo ou disfarças muito bem o
lheiro». nervosismo. // Tu ou estavas muito calmo ou disfarças
2.1 a. «réu»; b. «[l]o»; c. «me»; d. «o trabalho da Rita»; muito bem o nervosismo.
e. «um investigador». b. A equipa estava nervosa, mas o jogo correu bem.
c. A temperatura média da Terra está a aumentar, logo
3. Sugestão de respostas o ser humano tem de atuar enquanto é tempo.
a. A Ana considerou a refeição bastante boa.
b. Antes mesmo de o conhecer, a turma fez do novo 4. «votaram o projeto» – oração coordenada assindéti-
aluno o seu representante. ca; «e comunicaram o tema aos professores» – oração
c. Quando se fala de literatura juvenil, muitos acham coordenada copulativa; «mas ainda não sabem o prazo
Sophia o expoente máximo. final» – oração coordenada adversativa.
d. Nem foram precisas eleições para a turma nomear o
Filipe delegado. Ficha/Questão de aula 26 – Subordinação
e. Foi esta descoberta que tornou o cientista famoso. (adverbial causal, temporal, final e condicio-
nal) (p. 112)
4. a. sujeito; b. predicado; c. complemento direto;
1. (A).
d. predicativo do complemento direto.
Ficha/Questão de aula 23 – Funções sintáti- 2. (C).

cas internas ao grupo nominal: modificador
3.1 b. «não podemos entregar o trabalho fora de pra-
do nome (restritivo e apositivo) (p. 109) zo»; d. «A Catarina ofereceu-se para terminar o traba-
1.1 (B). lho».
1.2 (C). 3.2 «desde que tenha tempo depois das aulas».
1.3 (A). 3.3 «Sempre que leio um livro de aventuras».
3.4 «decidi vir ao concerto» – oração subordinante;
2. «Como me ofereceram o bilhete» – oração subordinada
a. Tivemos uma surpresa. adverbial causal.
b. O filme é assustador!
c. Encontramos a Filipa na visita de estudo ao museu. 4. Sugestões de respostas
a. As crianças ficam na escola até que os pais as ve-
3. «que duraram quase três meses» – modificador do nham buscar.
nome apositivo; «bons e velhos» – modificador do b. Os nossos amigos mudaram-se para o campo porque
nome restritivo. a família estava cansada da agitação.
c. Toda a turma participará na atividade de campo
4. (B). desde que não esteja a chover.
d. É preciso conhecer a origem dos alimentos para que
Ficha/Questão de aula 24 – Frase ativa e façamos escolhas acertadas.
frase passiva (p. 110)
Ficha/Questão de aula 27 – Subordinação
1. (C).
(adjetiva relativa explicativa e restritiva)
2. (A). (p. 113)
1. a. oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
3.1 (C). b. oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
3.2 (D). c. oração subordinada adjetiva relativa explicativa;
d. oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
4. (A) (A) – ativa; (B) (P) – passiva; (C) (A) – ativa; e. oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
(D) (A) – ativa; (E) (P) – passiva.
4.1 2.1 (C).
(A) O caderno que te pedi foi comprado por ti? 2.2 (B).
(B) A Mónica terá feito todo o trabalho. 2.3 que = antecedente «nossos amigos»; cujo = antece-
(C) Se eu pudesse, dois bilhetes para o festival seriam dente «Beatriz».
comprados (por mim). // Dois bilhetes para o festival
seriam comprados (por mim), se eu pudesse. 3. a. O aquário que ofereceram ao Gonçalo tem peixes
(D) O programa do festival foi organizado pelo grupo de novos.
jovens em apenas dois dias. b. O nosso colega, cuja casa é ao lado da escola, convi-
dou-nos para almoçar.
(E) O Banco Alimentar lançou a campanha nas redes
sociais.

Ficha/Questão de aula 28 – Subordinação ESCRITA
(substantiva completiva) (p. 114)
Ficha/Questão de aula 1 – Diário (p. 117)
1. a. «que não valia a pena esperar por ele»; b. «que
anda à nossa procura». Cenário de resposta
1.1 a. «disse» (dizer); b. «soubesse» (saber). 6 de novembro de 2021
Querido diário!
1.2 «que».
Hoje venho falar contigo sobre sonho. Qual é o meu
sonho maior? O que quero ser e fazer no futuro? Será
2. (C).
que tenho essa certeza hoje? Acho que vou descobrir
isso hoje, falando contigo, querido diário… Ou talvez
3. (A). não.
Desde pequenos, os pais, os professores, as pessoas
4. a. que; b. se; c. para; d. que. que nos rodeiam perguntam-nos «O que queres ser
4.1 a. «A juventude crê» – oração subordinante; «que quando fores grande?». É uma grande pressão! Eu sinto
ainda vamos a tempo de salvar o planeta» – oração essa pressão. Gosto de tantas coisas, não gosto de
subordinada substantiva completiva. outras tantas, mas não sei dizer o que quero ser e fazer
b. «Perguntei à professora» – oração subordinante; «se quando crescer. Poderei ser um(a) médico(a), um(a)
nos deixava entregar o trabalho dois dias mais tarde» – arquiteto(a), um(a) polícia, um(a) empregado(a) de café
oração subordinada substantiva completiva. ou restaurante, um(a) empresário(a)… tanta coisa. Sei
c. «A professora disse-me»: oração subordinante; «para lá…!
eu não ter ideias tristes…» – oração subordinada subs- Há tantas possibilidades, mas eu acho que o mais
tantiva completiva. importante, neste momento, é aproveitar a fase da vida
d. «Gostaria muito» – oração subordinante; «que todos em que estou. Aprender bem. Estudar bem. Estar e
os meus amigos conseguissem bons resultados» – divertir-me com os meus amigos e tirar o maior
oração subordinada substantiva completiva. proveito da minha vida no presente. Acredito que
assim, seja qual vier a ser o meu futuro, estarei
Ficha/Questão de aula 29 – Subordinação certamente preparado(a) para ser bem-sucedido(a).
(adverbial comparativa, concessiva e conse- Quanto ao meu maior sonho? Sonho todos os dias
em ser feliz, a cada dia, e espero que no futuro eu possa
cutiva) (p. 115) contribuir para um mundo melhor sendo um(a)
1. a. 2; b. 3; c. 2; d. 1; e. 3; f. 1; g. 2. cidadão/cidadã responsável, feliz e com uma profissão
que realize.
2. Quando lá chegar, virei ler esta página tua, querido
a. «Tenho trabalhado tanto» – oração subordinante; diário.
«que estou exausta» – oração subordinada adverbial
consecutiva.
Ficha/Questão de aula 2 – Diário (p. 119)
b. «Apesar de ter preparado o tema» – oração subordi- Cenário de resposta
nada adverbial concessiva; «a apresentação não me 6 de novembro de 2021
correu muito bem» – oração subordinante. Querido diário!
c. «Costumo gastar tanto tempo com o Português» – Hoje gostava de falar um pouco contigo sobre o que
oração subordinante; «como gasto com a Matemática» – os meus olhos veem sobre o mundo que me rodeia.
oração subordinada adverbial comparativa. Os meus olhos veem muitas coisas boas – vejo que
as pessoas se respeitam mais umas às outras, assim
d. «Não me consegui deitar cedo» – oração subordinan-
como respeitam todas as formas de vida do planeta.
te; «embora fosse essa a minha intenção» – oração
Mas também vejo que ainda há muito para continuar a
subordinada adverbial concessiva.
fazer:
• ser mais solidário e bondoso, com pequenos
3. a. 1; 3. gestos diários, mesmo junto da nossa família e dos
Ficha/Questão de aula 30 – Subordinação nossos amigos;
• deixar de usar plástico definitivamente;
(adverbial, adjetiva e substantiva) (p. 116) • não usar tanto telemóveis e computadores;
1. a. 2; b. 3; c. 1. • passar mais tempo na natureza;
2.1 (C); 2.2 (D); 2.3 (A). • ter uma alimentação mais saudável;
• fazer atividades físicas regulares;
3. Restritiva – a., c.; Explicativa – b., d. • etc.
Eu quero que o nosso planeta seja o melhor lugar
para viver: um lar harmonioso, com muita alegria,
pessoas felizes, animais bem tratados, mares e rios
limpos, florestas verdes, terra fértil. Acredito que assim
será, um dia!
Eu decidi fazer a minha parte, com o meu exemplo.
Mas é preciso que cada um faça a sua.
Até amanhã!

muitos milhares de engenheiros, técnicos, matemáti-
Ficha/Questão de aula 3 – Entrevista (p. 121) cos, etc.!
Cenário de resposta Hoje ocupo o meu tempo a pilotar planadores porque
À conversa com Neil Armstrong, o herói que não gos- isso é o mais perto que o homem consegue chegar dos
tava de o ser! pássaros.
Neil Armstrong ficou mundialmente conhecido por, em
20 de julho de 1969, ter sido o primeiro ser humano a Ficha/Questão de aula 4 – Entrevista (p. 123)
pisar solo lunar, quando desceu os nove degraus e Cenário de resposta
deixou para trás a Nave Apollo 11 que pilotava, junta- Katherine Johnson:
mente com Michael Collins e Edwin «Buzz» Aldrin, Quando a paixão pelos números fala mais alto do que
desde o Cabo Canaveral (Flórida), de onde tinham todas as barreiras sociais
partido quatro dias antes. «Katherine G. Johnson recusou-se a ser limitada pelas
Para começar, gostaria que nos situasse relativamente expectativas da sociedade relativamente a género e
à sua origem. raça, ao mesmo tempo que expandia os limites do
Eu nasci em 1930, mais concretamente no dia 5 de alcance da Humanidade» diria o então presidente dos
agosto, em Wapakoneta, uma cidade situada no estado Estados Unidos, Barack Obama, quando, em 2015, lhe
americano do Ohio. atribuiu a Medalha Presidencial da Liberdade.
Aprendeu a pilotar muito cedo. Quer nos explicar
Desde 1953 a trabalhar como «computador humano»
como tudo começou?
nas instalações da NASA, Katherine formava, juntamen-
Desde muito cedo que os aviões eram a minha paixão.
te com outras mulheres negras, o grupo que ocupava
Aos 15 anos consegui iniciar as lições de voo no aero-
porto da minha cidade, mas, esta minha paixão era algo um espaço identificado como «Computadores de cor».
muito dispendioso, por isso, ao mesmo tempo que Para começar, gostaria que nos situasse relativamente
aprendia a voar, fazia várias coisas para ganhar algum à sua origem e aos seus primeiros passos no mundo
dinheiro. Valeu a pena, porque rapidamente consegui adulto.
atingir o meu objetivo e obtive licença para pilotar Eu nasci a 26 de agosto de 1918, em White Sulphur
aviões. Springs, na Virgínia Ocidental e foi aí que cresci e estu-
Como e onde prosseguiram os seus estudos? dei, desde os primeiros anos até terminar o ensino
Quando, em 1947, terminei o ensino secundário, secundário; depois, consegui inscrever-me na Universi-
consegui obter uma bolsa de estudo da Marinha do dade Estadual da Virgínia, onde, em 1936, na altura
meu país, o que me permitiu inscrever no curso de com 18 anos, conclui a licenciatura em Matemática.
engenharia aeronáutica, na Universidade de Purdue. Como foi enfrentar um mundo cheio de preconceitos e
Desde o final da sua licenciatura até à chegada à Lua de barreiras sociais? Que tipo de estratégias usou para
vai um longo percurso. Gostaríamos que nos falasse conseguir atingir os seus objetivos?
um pouco desses tempos. Não foi fácil! Numa altura em que as mulheres não
De facto, entre 1949 e 1952 estive ao serviço da tinham direito a votar e em que a segregação racial,
Marinha dos Estados Unidos e participei em várias não só era permitida como era legal e praticada de
dezenas de missões na guerra da Coreia; o meu avião forma sistemática, uma jovem negra podia ambicionar
foi mesmo atingido numa dessas missões, mas consegui ser professora ou enfermeira, nunca outra coisa e,
pousá-lo e salvar-me.
muito menos, ser aceite num mundo quase exclusivo de
Depois, tornei-me piloto de testes na NACA (agência
homens brancos.
que deu origem à NASA), onde fiquei até 1962, quando
A minha estratégia foi nunca desistir. Eu sabia que era
fui selecionado para integrar o programa da agência
espacial americana. Em 1966, fiz a minha primeira boa com os números, adorava a Matemática e os nú-
missão espacial como comandante a bordo da «Gemini meros iam comigo para todo o lado! Acho que, sem o
8», mas o grande ano da minha carreira foi, sem dúvida, saber, fui aquilo a que hoje chamamos de resiliente.
o de 1969. De forma sucinta, explique-nos porque é que o seu
Em 1969 passou a ser mundialmente conhecido. O que contributo foi tão importante para o desenvolvimento
se sente num momento tão marcante para a do programa espacial norte-americano.
Humanidade como aquele que protagonizou? Quando, em 1953, comecei a trabalhar como «compu-
Depois de quatro dias no espaço, a Apollo 11 podia, tador», a nossa tarefa – minha e de outras mulheres
finalmente, descer na Lua, mas o local inicialmente negras – era fazer à mão os cálculos complexos que as
escolhido não se revelou favorável porque estava cheio máquinas ainda não conseguiam fazer. Chamavam-nos
de pedras enormes. Pensei que seria uma imensa as «subprofissionais»…
frustração não levar a missão até ao fim! Então, Mais tarde, quando começou a corrida ao espaço,
procurámos uma alternativa e, com o controlo manual passei a fazer os cálculos das trajetórias orbitais. Até me
da nave, conseguimos descer num outro local mais aposentar, em 1986, estive sempre ligada a todos os
favorável. programas espaciais da agência e os astronautas confi-
Fui o primeiro a descer os nove degraus que nos avam inteiramente nos meus cálculos.
separavam do solo lunar e, sim, esse momento Como é que alguém que teve um papel tão relevante
continua bem vivo na minha memória! Aquelas palavras na História recente da América e do mundo passa os
que me saíram não foram previamente planeadas: seus dias?
aquilo foi o que senti no momento – «um pequeno
Até muito recentemente, a minha vida era calma e
passo para um homem, mas um salto gigante para a
muito pacata: só passei a ser conhecida nos últimos
Humanidade»…
anos. Primeiro, foi a medalha entregue pelo Presidente
E depois disso, o que se faz com a fama e glória?
Depois disso fiz muitas outras coisas, pois nunca me Obama e, depois, o lançamento de um livro sobre esse
senti vocacionado para ser estrela, nem herói; o que grupo de mulheres negras e o filme que se lhe seguiu.
fizemos foi o resultado de muitas horas de trabalho de Para mim, a fama chegou muito perto dos 100 anos!

Ficha/Questão de aula 5 – Comentário
Ficha/Questão de aula 6 – Comentário
(p. 125)
(p. 127)
Cenário de resposta
O cartoon apresentado é da autoria do mexicano
Por vezes, quando presenciamos algumas situações,
Dario Castillejos, intitula-se «Greta Thunberg» e venceu
no nosso dia a dia, ficamos incomodados com o que
a categoria de caricatura na edição de 2021 do World
vemos ou ouvimos. Foi exatamente isso que aconteceu,
Press Cartoon. Com este desenho, o autor homenageia
há algum tempo, durante um intervalo das aulas na
a jovem Greta Thunberg, alertando, ao mesmo tempo,
minha escola.
para os perigos que ameaçam o nosso planeta.
Depois da maior parte dos alunos ter saído das suas
A imagem representa a jovem ativista sueca
salas, percebi que havia alguma movimentação num
«disfarçada» de Capuchinho Vermelho, mas, ao
determinado espaço e, com a curiosidade aguçada, fui
contrário do que acontece na história infantil, em que a
tentar perceber o que se estaria a passar. O que vi
Capuchinho usa o seu cesto para levar comida à avó, no
deixou-me bastante desconfortável: um grupo de três
desenho de Castillejos ela usa-o para transportar o
colegas que aparentavam ser mais velhos ou, pelo
globo terrestre.
menos, mais altos, tinha feito cair um quarto aluno –
O planeta Terra parece, portanto, ameaçado pelos
bastante mais pequeno, por sinal –, insultavam-no e, a
«lobos maus» e cabe à Capuchinho protegê-lo, numa
certa altura, começaram mesmo a agredi-lo.
mensagem bastante clara: embora, até aqui, tenha sido
À sua volta tinha-se formado um círculo de curiosos
uma adolescente (Greta Thunberg) a alertar para a
que aproveitavam a barafunda para filmar e tirar fotos
emergência da crise climática no mundo, carregando a
com os seus telemóveis, ao mesmo tempo que
responsabilidade de não deixar o tema cair no
aplaudiam o que estava a acontecer, sendo que a
esquecimento, cabe-nos a todos nós a missão de cuidar
situação só ficou resolvida com a intervenção de alguns
do planeta em que vivemos, assumindo o papel de
adultos que, entretanto, se aperceberam e acorreram
Capuchinho Vermelho.
ao local.
Finalmente, as cores escolhidas pelo cartoonista
Durante muito tempo aquele episódio não me saiu
parecem refletir uma mensagem de esperança, com
da cabeça: a agressividade de tudo aquilo tinha-me
destaque para o verde da floresta que lhe serve de
incomodado, o facto de nenhum dos colegas ter
fundo, o vermelho da capa da figura feminina e, ainda,
procurado intervir e, ainda, terem aproveitado para se
o azul que ajuda a colocar a Terra destacadamente no
divertirem também me parecia mau demais! Mas o que
centro da imagem (e no centro das preocupações).
mais me deixava desconfortável fora a minha própria
reação – eu tinha sido mais um(a) a assistir… E se fosse
eu o(a) agredido(a)?!

PORTUGUÊS 8.º ANO
Testes de avaliação
• 3 testes de avaliação de diagnóstico,
de escolha múltipla
• 6 testes de avaliação por unidade
• 3 testes de avaliação globalizantes
Os testes incluem:
– matriz
– transcrição de recursos áudios/vídeo
– cenários de resposta/soluções
– grelhas de correção
corre em formato Excel®

4
TESTES DE AVALIAÇÃO DE DIAGNÓSTICO
Testes de
avaliação
Texto narrativo .................................................................................................... 143
Texto dramático .................................................................................................. 145
Texto poético ....................................................................................................... 147
Soluções ............................................................................................................... 149
TESTES DE AVALIAÇÃO
Matriz do teste de avaliação 1 – Unidade 1 ....................................................... 151
Teste de avaliação 1 – Unidade 1 ........................................................................ 153
Soluções do teste de avaliação 1 – Unidade 1 .................................................... 163
Matriz do teste de avaliação 2 – Subunidade 2.1 ............................................... 165

Teste de avaliação 2 – Subunidade 2.1 ............................................................... 167
Soluções do teste de avaliação 2 – Subunidade 2.1 ........................................... 176




TESTES DE AVALIAÇÃO GLOBALIZANTES

Texto de avaliação 1 – Texto narrativo .............................................
Texto de avaliação 2 – Texto dramático ...........................................
Texto de avaliação 3 – Texto poético ................................................
Teste de avaliação de diagnóstico
Texto narrativo
Nome Ano Turma N.o
Avaliação E. de Educação Professor
1. Assinala com um X, nos itens 1.1 a 1.10, a opção

que completa corretamente cada afirmação.
1.1 O texto narrativo pode ser escrito

(A) em prosa ou em verso.
(B) apenas em prosa.
(C) apenas em verso.
(D) em prosa com versos.
Marina Marcolin, in https:// mariana marcolin.com
1.2 O narrador de um texto (consultado em 23/11/2021).
(A) narra a história, assumindo sempre o ponto de vista do autor.

(B) narra a história, podendo participar ou não nos acontecimentos.
(C) participa na ação, narrando os acontecimentos como personagem.
(D) nunca participa na ação, limitando-se a narrar os acontecimentos.
1.3 Quanto ao relevo, a ação pode ser

(A) direta ou indireta.
(B) aberta ou fechada.
(C) simples ou complexa.
(D) principal ou secundária.
1.4 Numa história, as personagens são criadas

(A) pelo autor, que lhes atribui determinado relevo.
(B) pelo narrador, que lhes atribui determinado relevo,
(C) pelo autor, que as caracteriza de forma direta.
(D) pelo narrador, que as caracteriza de forma direta.
1.5 A caracterização indireta das personagens é feita

(A) de forma explícita, através da voz do narrador.
(B) de forma direta, através de outras personagens.
(C) de forma implícita, através de ações da personagem.
(D) de forma objetiva, através da intervenção do autor.

1.6 Numa narrativa por encadeamento, as ações surgem
(A) de modo alternado.
(B) de forma intercalada.
(C) ordenadas temporalmente.
(D) inseridas noutras sequências.
1.7 A narração e a descrição são

(A) momentos de avanço na ação.
(B) momentos de pausa na ação.
(C) modos de representar o discurso.
(D) modos de organizar o discurso.
1.8 Os modos de representação do discurso são

(A) o texto principal, o texto secundário e os apartes.
(B) a narração, a descrição, o diálogo e o monólogo.
(C) a situação inicial, a exposição, o conflito e a conclusão.
(D) o elemento perturbador, as peripécias e a situação final.
1.9 Num texto narrativo, pode existir tempo

(A) físico, social e psicológico.
(B) cronológico, físico e social.
(C) físico, psicológico e histórico.
(D) cronológico, psicológico e histórico.
1.10 A única opção que contém apenas exemplos de textos narrativos é

(A) contos, romances, fábulas.
(B) lendas, poemas, epopeias.
(C) romances, poemas, contos.
(D) publicidades, notícias, lendas.

Texto dramático
Nome Ano Turma N.o
1. Assinala com um X, nos itens 1.1 a 1.10, a opção que completa corretamente cada afirmação.
1.1 O autor de um texto dramático é um

(A) realizador.
(B) dramaturgo.
(C) encenador.
(D) narrador.
1.2 O texto dramático tem como objetivo último ser

(A) representado em palco. Marina Marcolin, in https:// marianamarcolin.com
(B) declamado numa tertúlia.
(C) lido em voz alta na aula.
(D) filmado para cinema.
1.3 O responsável pela representação em palco designa-se

(A) realizador.
(B) dramaturgo.
(C) encenador.
(D) narrador.
1.4 A estrutura externa do texto dramático é constituída por

(A) versos e estrofes.
(B) capítulos.
(C) falas e didascálias.
(D) atos e cenas.
1.5 A estrutura interna do texto dramático é constituída por

(A) texto principal e texto secundário.
(B) diálogo, monólogo e aparte.
(C) exposição, conflito e conclusão.
(D) atos e cenas.

1.6. Os modos de representação do discurso são
(A) o texto principal e texto secundário.
(B) o diálogo, o monólogo e o aparte.
(C) a exposição, o conflito e a conclusão.
(D) o ato e a cena.
1.7 As didascálias destinam-se a

(A) dar indicações cénicas ao dramaturgo e devem ser ditas em palco.
(B) dar indicações cénicas ao encenador e atores e não são ditas em palco.
(C) integrar as falas dos atores e desenvolver o texto principal.
(D) serem lidas por um narrador que está, normalmente, em palco.
1.8 Na representação teatral, num aparte, o ator faz um comentário dirigido

(A) às outras personagens, pressupondo que não é ouvido pelo público.
(B) ao público, pressupondo ser ouvido pelas outras personagens.
(C) ao encenador, pressupondo ser ouvido pelas outras personagens.
(D) ao público, pressupondo não ser ouvido pelas outras personagens.
1.9 A alínea que contém apenas profissões relacionadas com o teatro é

(A) técnico de som, cineasta, argumentista, motorista.
(B) luminotécnico, cenógrafo, sonoplasta, aderecista.
(C) ator, realizador, caracterizador, encenador.
(D) público, eletricista, figurinista, ponto.
1.10 Sendo o teatro uma arte performativa, é imprescindível a presença de

(A) um público para assistir ao espetáculo.
(B) um narrador para contar a história.
(C) um ecrã para visionar as cenas.
(D) uma gravação para ouvir em off.

Texto poético
Nome Ano Turma N.o
1. Assinala com um X, nos itens 1.1 a 1.7, opção que completa corretamente cada afirmação.
1.1 O texto poético é escrito

(A) em prosa.
(B) em verso.
(C) em prosa e verso.
(D) em texto dramático.
1.2 A análise formal de um poema integra, entre outros aspetos,

(A) o tipo de rima e a indicação do estado de
espírito do eu lírico.
(B) o tema do poema e o tipo de rima.
Marina Marcolin,
(C) a divisão em partes e o tratamento do tema. in https://marianamarcolin.com
(consultado em 23/11/2021)
(D) o tipo de estrofes, o tipo de rima e a métrica.
1.3 Por estrofe entende-se

(A) um conjunto de quatro versos.
(B) cada linha de um poema.
(C) quadra.
(D) um conjunto de versos.
1.4 Para fazer a escansão de um verso, procede-se

(A) à contagem de sílabas gramaticais de um poema.
(B) à contagem de sílabas métricas até à última sílaba átona.
(C) à contagem de versos de um poema.
(D) à contagem de sílabas métricas até à última sílaba tónica.
1.5 A distinção entre rima consoante e rima toante baseia-se

(A) na constituição fónica da rima por consoantes e vogais no primeiro caso e
unicamente vogais no segundo.
(B) na constituição fónica da rima por vogais no primeiro caso e vogais e consoantes
no segundo.
(C) na constituição fónica da rima por consoantes no primeiro caso e por vogais no
segundo.
(D) na constituição fónica da rima por vogais no primeiro caso e por consoantes no
segundo.

1.6 A diferença entre um verso de redondilha menor e um verso de redondilha maior é
(A) o número de sílabas métricas – cinco e sete respetivamente.
(B) o número de estrofes – cinco e sete respetivamente.
(C) o número de sílabas métricas – sete e cinco respetivamente.
(D) o número de versos – sete e cinco respetivamente.
1.7 Um soneto é uma forma poética que é constituído por

(A) duas sextilhas e dois tercetos.
(B) dois tercetos e duas quadras.
(C) duas quadras e dois tercetos.
(D) quatro quadras.
2. Lê o excerto do poema «Recreio» de Miguel Torga.

Chilreio de crianças numa escola.
Brincam no intervalo.
Largam da mão
O Pássaro da Ilusão,
E vão depois, felizes, agarrá-lo.
Miguel Torga, Diário IX, Lisboa,
Publicações Dom Quixote, 2011, p. 81.
2.1 Completa o texto seguinte de forma a obteres uma análise formal correta do excerto
poético que leste.
Este excerto do poema de Miguel Torga é constituído por a. __________, já que a estrofe
contém cinco versos. O poema é constituído por um esquema rimático ABCCB, composto por
b. ___________. Quanto ao primeiro verso, a escansão indica ser um verso c. ___________.
a. b. c.
1. um verso branco, rima interpolada
1. uma quadra e emparelhada 1. octossilábico
2. uma sextilha 2. rima interpolada e emparelhada 2. decassilábico
3. uma quintilha 3. um verso branco, rima cruzada 3. eneassilábico
e emparelhada

Soluções
Testes de avaliação de diagnóstico
Texto narrativo (pág. 143)
1.1 (A).
1.2 (B).
1.3 (C).
1.4 (A).
1.5 (C).
1.6 (C).
1.7 (C).
1.8 (B).
1.9 (D).
1.10 (A).
Texto dramático (pág. 145)
1.1 (B).
1.2 (A).
1.3 (C).
1.4 (D).
1.5 (C).
1.6 (B).
1.7 (B).
1.8 (D).
1.9 (B).
1.10 (A).
Texto poético (pág. 147)
1.1 (B).
1.2 (D).
1.3 (D).
1.4 (D).
1.5 (A).
1.6 (A).
1.7 (C).
1.8 (D).
1.9 (B).
1.10 (A).
2. a. 3; b. 1; c. 2.

Matriz do teste de avaliação 1
Unidade 1
Grupos/Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.o de itens Cotação
Grupo I
Oralidade Itens de seleção:
Programa radiofónico.
(compreensão) 5 12
– escolha múltipla.
Itens de seleção:
Leitura – ordenação de
Texto informativo e texto sequências;
Grupo II argumentativo (artigo de
– escolha múltipla;
Leitura opinião, reportagem e 15 43
– associação.
cartoon).
Itens de construção:
– resposta curta.
Itens de seleção:
Classes de palavras. – escolha múltipla;
Grupo III Funções sintáticas. – associação.
6 20
Gramática Orações subordinadas
substantivas e adjetivas. Itens de construção:
– resposta restrita.
Grupo IV Item de construção:

Entrevista. 1 25
Escrita – resposta extensa.
Professor(a) ___________________________________________________ Turma ____________________

Teste de avaliação 1
Unidade 1
Nome Ano Turma N.o
GRUPO I
Disponível para audição em
ORALIDADE
Ouve atentamente um excerto do programa Tubo de ensaio, de Bruno Nogueira, subordinado ao

tema «Ecologia».
Vais ouvir duas vezes este documentário.
1. Assinala com um X, nos itens 1.1 a 1.4, a opção que

completa corretamente cada afirmação.
1.1 O programa que vamos ouvir vai abordar as

seguintes temáticas:
(A) ambiente, energias renováveis e gaivotas, após uma maré negra.
(B) ecologia, alterações climáticas e andorinhas, após uma maré negra.
(C) subida da temperatura, carros híbridos e melros, após uma maré negra.
1.2 O combustível que se consegue apurar das infelizes aves dá para

(A) 300-320 km numa 125, sem ter de ir à bomba para atestar.
(B) 200-230 km numa Vespa, sem ter de ir à bomba para atestar.
(C) 830-832 km num Mini, sem ter de ir à bomba para atestar.
1.3 A grande queixa do cronista reporta-se ao facto de

(A) os dias de verão e de inverno serem mais curtos.
(B) as estações do ano serem mais severas.
(C) as estações do ano já não serem iguais ao que eram.
1.4 Relativamente ao vestuário de verão, o cronista

(A) culpabiliza a camisa de manga curta e as bermudas pelo desconforto.
(B) está indeciso quanto ao que vestir e que doença contrair.
(C) aponta o dedo aos ginásios que não nos preparam para o verão.

2. Completa o texto, selecionando corretamente as expressões abaixo indicadas.
Se as condições a. ________________________ se mantiverem, o cronista vai tomar a vacina

da gripe em meados de b. __________________, frequentar uma praia em que vendam
c. _____________ e comprar umas sandálias com d. __________________.
a. b. c. d.
1. devastadoras 1. agosto 1. castanhas assadas 1. ventoinhas solares
2. atmosféricas 2. julho 2. peixe frito 2. solas duplas
3. catastróficas 3. junho 3. pastéis de abóbora 3. aquecimento central

GRUPO II
Leitura
Texto A
Lê o texto e a nota, se necessário.
Ação climática
A Fundação Calouste Gulbenkian
está comprometida com a urgência da
ação climática, procurando promover
uma sociedade de baixo carbono,
5 mais resiliente1 e mais preparada para
as alterações globais do futuro.
A Humanidade enfrenta hoje uma
crise climática sem precedentes, com
efeitos devastadores em praticamente
10 todos os fatores essenciais para o
desenvolvimento sustentável, desde a
saúde pública, o emprego, o acesso a
água potável, a segurança na oferta alimentar ou até mesmo o abrigo seguro.
Nos últimos anos, vários países enfrentaram períodos de seca extrema, as temperaturas
15 atingiram máximos históricos em vários pontos do globo e os eventos atmosféricos extremos
causaram, em média, um desastre natural por semana. Os impactos como perda massiva de
biodiversidade, colapso dos ecossistemas naturais ou extinção de espécies rapidamente se
alastram para incluir a migração de milhões de pessoas em todo o mundo, o aumento dos níveis
de pobreza extrema e das desigualdades, as quebras na produção e segurança alimentar, a
20 destruição de postos de trabalho e os graves problemas de saúde pública.
Para a comunidade científica é consensual a urgência de limitar o aumento da temperatura
abaixo dos 1,5 °C até ao final do século de forma a evitar impactos catastróficos e irreversíveis
na Humanidade. Isto implica reduzir as emissões de dióxido de carbono em 45% até 2030, o
que envolve uma profunda transformação ao modelo económico atual, ainda altamente
25 dependente de energia e materiais.
Não foi necessário esperar mais uma década e muito menos pelo final do século. A
pandemia, a maior crise humanitária da nossa geração, veio reforçar como a nossa relação com
a Natureza pode constituir uma enorme ameaça à saúde pública em termos globais. Atualmente,
mais de 75% das novas doenças infeciosas têm origem na vida selvagem e os cenários das
30 alterações climáticas previstas para a Europa vêm potenciar o risco da introdução ou
reintrodução de várias doenças.
A Fundação Calouste Gulbenkian está fortemente comprometida com a urgência da ação
climática, procurando intervir em projetos que promovam uma sociedade de baixo carbono,
mais resiliente e mais preparada para as alterações globais do futuro.
«Ação climática», in https://gulbenkian.pt (texto adaptado, consultado em 06/01/2022).
1. resiliente: resistente, forte, adaptável.

1. As frases de (A) a (E) referem-se a informação do texto. Escreve a sequência de letras
que corresponde à ordem do texto.
(A) Eventos atmosféricos têm assolado o planeta.
(B) Compromisso da Fundação Calouste Gulbenkian na urgência da ação climática.
(C) Desafio atual da Humanidade: crise climática.
(D) As alterações climáticas aumentam a probabilidade do (re)aparecimento de doenças.
(E) Eventos atmosféricos têm impactos negativos a vários níveis.
2. Transcreve, do primeiro parágrafo, as três características que a sociedade deverá possuir no

futuro.
______________________________________________________;
______________________________________________________;
______________________________________________________.
3. Assinala com um X, nos itens 3.1 a 3.3, a opção que completa corretamente cada afirmação,
de acordo com o texto.
3.1 Nos segundo e terceiro parágrafos do texto, fica claro que a crise climática tem impactos
(A) tanto nos ecossistemas da Natureza como nos «ecossistemas» humanos.
(B) exclusivamente nos ecossistemas da Natureza, sobretudo na biodiversidade.
(C) apenas nos «ecossistemas» humanos, com migrações e aumento da pobreza.
(D) nos eventos atmosféricos, com períodos de seca extrema e temperaturas altas.
3.2 Os dados numéricos que integram o antepenúltimo parágrafo têm com objetivo
(A) delimitar soluções e impactos.
(B) definir estratégias e meios.
(C) estabelecer metas e datas.
(D) sugerir hipóteses e reduções.
3.3 A crise pandémica que enfrentamos veio enfatizar que

(A) a vida selvagem constitui uma ameaça para a saúde em termos globais.
(B) a nossa relação com o ambiente pode potenciar o perigo para a saúde global.
(C) não foi preciso mais uma década para a introdução de uma antiga infeção.
(D) as alterações climáticas não interferem potencialmente na saúde pública.

Texto B
Lê a reportagem e as notas, se necessário.
Ele vai salvar os oceanos

Fionn Ferreira, um jovem luso-irlandês, espantou
toda a gente ao criar sozinho um sistema que retira
microplásticos da água. O objetivo é travar a poluição
dos oceanos.
5 Quando andava de caiaque1 ou passeava pela praia perto

de sua casa, em West Cork, na Irlanda, Fionn Ferreira,
agora com 21 anos, via cada vez mais objetos de plástico na
areia e no mar. Começou a participar em limpezas da praia,
mas percebeu que era difícil apanhar os pedaços mais
10 pequeninos, por isso, como sempre gostara de inventar
engenhocas, pegou no seu Lego e tentou criar um robô que
o ajudasse. Porém, a sua invenção não funcionou.
Até que teve uma ideia, ao ver numa rocha uns bocados
de plástico colados a uma mancha de óleo. Assim, com 16
15 anos começou a estudar uma maneira de recolher
microplásticos (pedaços com menos de cinco milímetros de
diâmetro) da água de uma forma simples e segura. Quando falou aos amigos da sua ideia,
«acharam que eu era maluco», conta à VISÃO Júnior, «mas os meus pais ajudaram-me porque
eles também são criativos e gostam de construir coisas». «O meu método é simples», explica-
20 nos, entusiasmado. «Usa uma mistura de óleo vegetal, daquele que usamos na cozinha, e um pó
magnético, que normalmente chamamos “ferrugem”. Ao misturar os dois, conseguimos um
líquido muito fixe, o ferrofluido, que funciona como um íman. O que eu fiz foi conseguir que os
microplásticos se fixassem nesse líquido e, dessa forma, retirá-los da água.»
«Numa das vezes, quando o liguei à corrente, todas as luzes da minha cidade se apagaram!
25 Parecia mesmo um cientista maluco», ri-se. «Não contei aos meus pais.» Pudera, já tinha
estragado a máquina de lavar roupa com as suas experiências… Agora estuda na universidade e
trabalha num protótipo2 que espera terminar no final do ano.
O objetivo é que alguma empresa o queira produzir e, a partir daí, este possa ser usado em
todo o mundo. Se calhar até em tua casa! «Se aplicarmos este aparelho numa máquina de lavar
30 roupa, conseguimos evitar que as fibras do vestuário (que também são microplásticos) sejam
levadas pela água e cheguem ao mar», explica.
Mas Fionn deixa um alerta: «Com o meu método, conseguimos evitar que os microplásticos
cheguem ao oceano, mas não há método nenhum capaz de retirar os que já lá estão. Por isso, a
única maneira que temos de proteger a
35 vida marinha é parar de fazer dos oceanos
uma lixeira e sermos mais cuidadosos
com o que consumimos e produzimos.»
Em 2019, a invenção de Fionn ganhou
o primeiro prémio na Feira de Ciência da
40 Google, destinada a estudantes, entre os
13 e os 18 anos. Participaram 100 jovens
de todo o mundo, mas foi Fionn quem
levou para casa 45 mil euros: «Este
prémio mudou a minha vida», disse à
45 VISÃO Júnior.

A FAMÍLIA PORTUGUESA
Fionn é irlandês, mas tem raízes portuguesas. O pai, Rui Ferreira, cresceu no Barreiro e
muita da sua família ainda vive em Azeitão e em Lisboa. «Gosto muito de Portugal, onde
costumo ir duas vezes por ano. Quando aí estou, treino a língua, mas ainda não consigo falar
50 sobre Ciência em português. Falo mais de comida!», diz, a rir-se. Para Fionn, a família é muito
importante e ele sempre contou com o seu apoio. «O meu pai é construtor de barcos. Aprendi
com ele, e com a minha mãe, o gosto de construir coisas. Eles são muito criativos. A minha
mãe, por exemplo, constrói kits em miniatura para as pessoas montarem.»
«Ele vai salvar os oceanos», in https://visao.sapo.pt (texto adaptado, consultado em 06/01/2021).
1. caiaque: canoa longa e estreita, propulsionada por uma pagaia, destinada a um ou mais tripulantes.
2. protótipo: exemplar original e experimental antes da produção de outros exemplares.
4. Associa cada frase (coluna A) a um elemento correspondente (coluna B), de acordo com o
texto.
A B
a. Local onde Fionn mora e pratica caiaque. 1. Feira de Ciência da Google
b. Evento em que ganhou o primeiro 2. Irlanda, West Cork
prémio para estudantes. 3. Painel de Ciência Visão Júnior
c. Proveniência da família de Fionn. 4. Portugal, margem sul de Lisboa
a. b. c.
5. Seleciona três adjetivos que caracterizem Fionn psicologicamente.
passivo criativo egoísta
generoso empreendedor introvertido
6.1 As experiências que Fionn foi fazendo
(A) nem sempre correram bem e algumas até foram perigosas.
(B) corresponderam sempre às expetativas que delineou.
(C) apenas aquela em que criou um robô foi um fiasco.
(D) resultaram sempre na criação de protótipos.
6.2 O método de Fionn resulta da observação

(A) da ação do ferrofluido em contacto com a ferrugem e o óleo.
(B) da reação do óleo e da ferrugem quando entram em contacto com a rocha.
(C) do mundo natural e da replicação em laboratório dessa observação.
(D) do mundo laboratorial e da replicação na Natureza dessa observação.

6.3 O objetivo do luso-irlandês é que a sua invenção possa ser usada
(A) nas nossas casas e até nas tarefas mais rotineiras.
(B) apenas em grandes indústrias, com grandes microplásticos.
(C) exclusivamente em laboratórios, dada a sua complexidade.
(D) em meio marítimo, retirando os microplásticos lá existentes.
6.4 A utilização das aspas, ao longo do texto, delimita

(A) argumentações.
(B) justificações.
(C) conclusões.
(D) citações.
7. Tendo em conta as citações do texto, distingue facto de opinião.
Citações de texto Facto Opinião

a. «pegou no seu Lego e tentou criar um robô» (linha 11)
b. «acharam que eu era maluco» (linha 18)
c. «Não contei aos meus pais.» (linha 25)
d. «Eles são muito criativos.» (linhas 51)
8. Identifica três características do texto próprias da reportagem.

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
9. «Por isso, a única maneira que temos de proteger a vida marinha é parar de fazer dos oceanos
uma lixeira e sermos mais cuidadosos com o que consumimos e produzimos.» (linhas 33-37)
Para além de defender a vida marinha como Fionn sugere, que outra ação ecológica propões?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Texto C
10. Observa o cartoon.
Miguel Morales Madrigal, Despir o passado (2022),

in https://cartoonmovement.com
10.1 Escreve um texto breve em que:

descrevas objetivamente a imagem;
relaciones o título do cartoon com a intenção do seu autor.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________________

GRUPO III
GRAMÁTICA
1. Associa cada palavra sublinhada (coluna A) à sua respetiva classe (coluna B).
A B
a. Todos conhecemos o perigo das alterações climáticas. 1. determinante

b. Algumas pessoas preferem ignorar o óbvio. 2. quantificador
c. Outras pessoas manifestam-se nas ruas. 3. pronome
d. Eu vi-te numa reunião sobre poluição marinha. 4. nome
e. Qual é perigo da subida de temperatura? 5. adjetivo
f. Não é a primeira vez que penso nisto. 6. verbo
a. b. c. d. e. f.
2. Indica a subclasse das palavras sublinhadas no exercício anterior.

a. _____________________________________________________________________________
b. _____________________________________________________________________________
c. _____________________________________________________________________________
d. _____________________________________________________________________________
e. _____________________________________________________________________________
f. _____________________________________________________________________________
3. Identifica o processo de formação das palavras que se seguem.

a. «ferrofluido» (linha 22): _________________________________________________________
b. «lixeira» (linha 36): ____________________________________________________________
relativamente aos elementos sublinhados.
4.1 A frase «O caminho é claro: pôr a mão na consciência e agir» apresenta

(A) um complemento direto e um complemento oblíquo, respetivamente.
(B) um predicativo do sujeito e um complemento oblíquo, respetivamente.
(C) um complemento direto e um complemento indireto, respetivamente.
(D) um predicativo do sujeito e um modificador do nome restritivo, respetivamente.

4.2 Em Achamos que é urgente uma ação concertada, a oração sublinhada é uma
(A) oração subordinada (C) oração subordinada

substantiva completiva. adverbial temporal.
(B) oração coordenada (D) oração coordenada

conclusiva. disjuntiva.
4.3 Na frase A costa irlandesa, onde mora Fionn, é afetada pela poluição, a oração
subordinada é iniciada por
(A) um pronome relativo. (C) um advérbio relativo.
(B) uma conjunção (D) um determinante relativo.

subordinativa temporal.
GRUPO IV
ESCRITA
Imagina que vais entrevistar Fionn Ferreira.

Para tal terás de:
planificar – construir um guião devidamente estruturado com quatro perguntas (pelo
menos);
textualizar – imaginar as respostas que Fionn daria às questões apresentadas, tendo por
base a reportagem que leste;
rever e aperfeiçoar o texto (entre 160 e 200 palavras).
Não te esqueças da estrutura e das características próprias da entrevista.
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única
palavra, independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2022/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial de até dois pontos;
um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM
COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1.1 1.2 1.3 1.4 2.
I 12
2 2 2 2 4
1. 2. 3.1 3.2 3.3 4. 5. 6.1 6.2 6.3 6.4 7. 8. 9. 10.
II 43
3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 3 4 5
1. 2. 3. 4.1 4.2 4.3
III 20
6 6 2 2 2 2
IV Item único 25
TOTAL 100

Soluções
Unidade 1
GRUPO I também um saco e uma garrafa de plástico caem desta

Nota: «roupa». Tudo isto se encontra entre duas mãos (uma
A transcrição do recurso áudio está disponível em escura e outra mais clara).
. – O título, Despir o passado, sintetiza a intenção do
autor, pois é necessário descartar vários contextos,
1.1 (A); 1.2 (B); 1.3 (C); 1.4 (B). representados pela «roupa» castanha e preta e os seus
2. a. 2; b. 3; c. 1; d. 3. elementos, nomeadamente, acabar com a poluição e
com a guerra e assumir uma vida planetária mais
GRUPO II sustentável. É urgente darmos as mãos, sem
Texto A preconceitos raciais e cuidar da nossa casa comum.
1. 3 – 1 – 2 – 5 – 4.
2. «sociedade de baixo carbono» (l. 5); «mais resiliente» GRUPO III
(ll. 5-6) e «mais preparada para as alterações globais do
futuro» (ll. 6-7). 1. a. 6; b. 2; c. 1; d. 4; e. 3; f. 5.
3.1 A; 3.2 C; 3.3 B. 2. a. verbo principal transitivo direto; b. quantificador
existencial; c. determinante indefinido; d. nome comum;
Texto B e. pronome interrogativo; f. adjetivo numeral.
4. a. 2; b. 1; c. 4. 3. a. composição (palavra+palavra); b. derivação por
5. criativo; generoso; empreendedor. sufixação.
6.1 (A); 6.2 (C); 6.3 (A); 6.4 (D). 4.1 (B); 4.2 (A); 4.3 (C).
7. a. Facto; b. Opinião; c. Facto; d. Opinião.
8. Sugestão de resposta (três das seguintes Grupo IV
características): Cenário de resposta:
– estrutura (título: «Ele vai salvar os oceanos»; lead: Entrevistador(a): Olá, Fionn! Obrigada por teres aceitado
«Fionn Ferreira, um jovem luso-irlandês, espantou toda o nosso convite.
a gente ao criar sozinho um sistema que retira Fionn: Bom dia! Eu é que agradeço a oportunidade!
microplásticos da água. O objetivo é travar a poluição Entrevistador(a): Como é que surgiu a ideia do íman para
dos oceanos.»; apanhar microplásticos?
– divisão do corpo da reportagem: após o lead, Fionn: Então, tudo partiu da observação de uma rocha
encontramos, por exemplo a introdução «Quando que tinha uns bocados de plástico colados a uma mancha
andava de caiaque […] Porém a sua invenção não de óleo… A partir daí, fui para o laboratório e tentei criar
funcionou.». (ll. 4-11) e as partes, com os respetivos um sistema que duplicasse o que tinha observado na
intertítulos, neste caso: «A FAMÍLIA PORTUGUESA»; – praia. Os meus amigos chamaram-me maluco, que tal
relativa extensão e a presença de fotos; coisa não existia… (Risos)
– relativamente à linguagem, tem um registo do discurso Entrevistador(a): E foi logo à primeira que conseguiste?
corrente e apresenta um ponto de vista objetivo e Fionn: Nem pensar… (Risos) O meu primeiro sistema foi
subjetivo, como podemos observar pelos exemplos: «era em Lego… um pequeno robô! Uma verdadeira
difícil apanhar os pedaços mais pequeninos» (ll. 8-9) – desgraça… não funcionou nada bem!
objetivo –, e «Parecia mesmo um cientista maluco» Entrevistador(a): Olha, e já apanhaste algum susto com
(l. 25) – subjetivo. as tuas experiências?
9. Sugestão de resposta Fionn: Bom, eu não queria entrar em detalhes… Mas
Proponho a limpeza e a preservação florestal, de modo digamos que sim, houve uma vez que correu mal…muito
a prevenirmos os terríveis incêndios que nos assolam mal! A minha cidade ficou sem luz! Devia ter havido uma
todos os anos e a planearmos a ordenação do território intempérie, não sei… (Risos) Outra vez foi a máquina de
de uma forma sustentável, em que a Natureza não sofra lavar, estragou-se… mas também já tinha uns aninhos!
mais com a ação humana. Entrevistadora: De que forma é que ganhar este Prémio
de Ciência da Google te afeta? Que mensagem queres
Texto C transmitir aos jovens que nos ouvem/veem/leem?
10. Fionn: É muito importante ser reconhecido e ter
– Neste cartoon de Miguel Madrigal, podemos observar condições para desenvolver os meus projetos, mas
o planeta Terra em tons de verde e azul, contornado por também sinto o peso da responsabilidade. Eu sei que o
pessoas de todas as cores e de mãos dadas; animais meu sistema não retira o lixo que já existe nos oceanos,
(como a girafa e o elefante); árvores e, por cima de tudo, por isso, a mensagem que quero passar é direta:
um arco-íris. O planeta sai de uma espécie de «roupa» respeitem a vida marinha!
castanha e preta, na qual sobressaem: uma chaminé de Entrevistadora: Muito obrigada, Fionn, até uma próxima
fábrica, um remendo, uma pomba (que parece ter sido oportunidade!
abalroada por um torpedo), um golfinho (preso nalgum Fionn: Até breve!
artefacto); - O título – Despir o passado – sintetiza a
intenção do autor, pois é necessário descartar vários
contextos, representados pela “roupa” castanha e preta

Subunidade 2.1
Grupo I
Texto informativo. 4 12
(compreensão) – escolha múltipla.
Leitura
Texto informativo e texto
argumentativo Itens de seleção:
(reportagem). – ordenação de
Grupo II
sequências;
Leitura e Educação Literária
Educação Saga, de Sophia de Mello 12 43
– associação.
Literária Breyner Andresen,
e O Conto da ilha
desconhecida, de José Itens de construção:
Saramago). – resposta curta.
Itens de seleção:
Classes de palavras. – escolha múltipla;
Grupo III Funções sintáticas. – associação.
6 20
Gramática Orações subordinadas
adverbiais. Itens de construção:

Texto de opinião. 1 25
Professor(a) ______________________________________________________________ Turma ____________

Subunidade 2.1
Nome Ano Turma N.o
GRUPO I
ORALIDADE Disponível para audição em
Ouve atentamente um excerto de notícia televisiva sobre Federico

Morais, também conhecido como Kikas.
Vais ouvir duas vezes esta notícia.
1. Assinala com um X, nos itens 1.1 a 1.4, a opção que completa

corretamente cada afirmação.
1.1 As primeiras afirmações de Frederico Morais permitem caracterizá-lo como

(A) prudente e sensato.
(B) sonhador e destemido.
(C) inseguro e persistente.
1.2 O «grande feito» a que Kikas se refere é
(A) o hit que conseguiu realizar num campeonato recente.
(B) a qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio.
(C) a oportunidade de surfar ondas gigantes na Nazaré.
1.3 O facto de ter alcançado um dos feitos mais importantes da sua carreira faz com que se sinta
(A) ansioso por mostrar o seu valor a nível internacional.
(B) recompensado pelo espírito de sacrifício ao longo da carreira.
(C) entusiasmado por competir com alguns dos melhores surfistas do mundo.
1.4 Na opinião de Kikas, Portugal é um dos melhores sítios para surfar

(A) devido às condições atmosféricas e à temperatura das águas.
(B) apesar de não haver muitos surfistas tecnicamente competentes.
(C) graças aos tipos de ondas e outras condições que favorecem o surf.

GRUPO II
LEITURA
Texto A
Lê o texto e as notas, se necessário.
Invenção portuguesa vai ao fundo do mar para

subir à Noruega
O Instituto de Engenharia de Sistemas e Com-
putadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) e o
Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)
desenvolveram uma solução de comunicações de
5 longo alcance e banda larga para ambiente subaquá-
tico, que torna possível uma ligação sem fios entre
a superfície de água e o fundo do mar.
Desenvolvida no âmbito do projeto Grow,
concluído em setembro e financiado em 240 mil euros pela Fundação para a Ciência e Tecnologia
10 (FCT), esta tecnologia inovadora à escala internacional é apresentada como «um novo paradigma
de comunicação» para apoiar a exploração subaquática, ao reduzir «significativamente» os custos
e o atraso no acesso aos dados recolhidos debaixo de água.
O coordenador do projeto, Rui Campos, disse ao ECO que a comercialização e a criação de um
negócio em torno desta solução deve demorar «quatro a cinco anos» e há duas hipóteses em cima
15 da mesa. «A nível nacional há muito poucas empresas capazes de incorporar a tecnologia que
desenvolvemos no seu portefólio. Por essa razão, a nossa abordagem passará pelo licenciamento
ou pela transferência da tecnologia para uma empresa internacional», detalhou.
Testada em ambiente real, a 20 metros de profundidade, durante a campanha de mar que
decorreu na baía de Sesimbra a bordo do navio de investigação RV Diplodus, esta solução combina
20 tecnologias sem fios de curto alcance; veículos subaquáticos autónomos (AUV) que percorrem a
coluna de água e funcionam como transportadores de dados; e comunicações acústicas que
permitem o controlo da transmissão dos dados em tempo real.
Rui Campos liderou durante quase três anos uma equipa multidisciplinar composta por
investigadores do INESC TEC na área das redes sem fios e robótica e também do IPMA na área da
25 investigação oceanográfica e da geologia marinha.
Embora todos os países costeiros possam ter «muito interesse» na tecnologia, fora de Portugal,
o coordenador da área de redes sem fios no instituto ligado à Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto coloca a Noruega «à cabeça» dos interessados, «pela sua aposta muito forte
no mar, quer do ponto de vista científico, quer do ponto de vista empresarial».
30 Por outro lado, lembra que o mar tem cada vez maior relevância na economia mundial e no
âmbito das alterações climáticas, o que «torna cada vez mais comum» a utilização de veículos
autónomos na monitorização ambiental ou na inspeção de infraestruturas subaquáticas,
como pipelines1 e pilares de torres eólicas offshore2. E a tecnologia de comunicações desenvolvida
por este grupo de investigadores portugueses, conclui, é «determinante para a extração dos dados
35 recolhidos neste tipo de missões subaquáticas».
António Larguesa, «Invenção portuguesa vai ao fundo do mar para subir à Noruega»,
in https://eco.sapo.pt (texto com supressões, consultado em 06/01/2022).
1. pipelines: tubos.
2. offshore: afastadas da costa.

1. As frases de (A) a (E) referem-se a informações do texto. Escreve a sequência de letras que
corresponde à ordem do texto. Inicia a tua sequência pela letra (B).
(A) A Noruega é um dos países costeiros mais interessados na invenção referida.
(B) 1 Foi inventada uma solução de comunicação para ambientes subaquáticos.
(C) Investigadores de várias áreas trabalharam no desenvolvimento deste projeto.
(D) A nova solução proposta apresenta vantagens económicas, entre outras.
(E) A invenção descrita encontra-se ainda em processo de licenciamento.
2. Assinala com X, nos itens 2.1 e 2.2, a opção que completa corretamente cada afirmação, de acordo
com o texto.
2.1 O determinante presente em «sua aposta» (linha 28) tem como referente
(A) «Portugal» (linha 26).
(B) «Universidade do Porto» (linha 28).
(C) «Noruega» (linha 28).
(D) «interessados» (linha 28).
2.2 As aspas usadas ao longo do terceiro parágrafo introduzem

(A) citações.
(B) conclusões.
(C) explicações.
(D) enumerações.
3. Completa a afirmação seguinte, que sintetiza as informações do texto, usando três das expressões
apresentadas abaixo.
Escreve, em cada círculo, a letra correspondente à expressão selecionada.
Com a invenção de para ambientes aquáticos, será possível reduzir os custos e

melhorar o acesso e recolhidos durante as .
(A) uma infraestrutura subaquática (B) missões aquáticas (C) a extração de dados
(D) uma solução de comunicação (E) Fundo para a Ciência e Tecnologia

Texto B
Lê o texto.
Um homem de negócios
Hoyle era armador e negociava no transporte de vinho para os países do Norte. Vivia naquela
cidade há trinta anos, mas sempre como estrangeiro, sem aprender decentemente a língua da terra
nem se habituar à sua comida. […] As suas relações e amizades eram só com ingleses, só falava bem
inglês, só lia jornais ingleses e comia só comida inglesa com mostarda inglesa, na sua casa mobilada
5 com mesas, cadeiras, armários, camas e gravuras inglesas e onde pairava sempre um cheiro inglês a
farmácia.
Hans ficou a viver nessa casa, em parte como empregado, em parte como filho adotivo.
A sua adolescência cresceu entre os cais, os armazéns e os barcos, em conversas com marinheiros
embarcadiços e comerciantes. De um barco, ele sabia tudo, desde o porão até ao cimo do mais alto
10 mastro. E, ora a bordo ora em terra, ora debruçado nos bancos da escola sobre mapas e cálculos, ora
mergulhado em narrações de viagens, estudando, sonhando e praticando, ele preparava-se para
cumprir o seu projeto: regressar a Vig como capitão de um navio, ser perdoado pelo pai e acolhido
na casa. […]
Quando estava já passada a sua primeira mocidade, um dia, à volta de uma das suas viagens,
15 Hans encontrou o inglês doente. O mal atacara os seus olhos, e a cegueira avançava rápida.
– Hans – disse ele –, estou velho e cego, já não posso tratar dos meus barcos, dos meus armazéns,
dos meus negócios. Fica comigo.
Hans ficou. Deixou de ser empregado de Hoyle e tornou-se seu sócio. Sentado em frente da
pesada mesa de carvalho, recebia os comerciantes, os chefes dos armazéns e os capitães de navio.
20 As suas narinas tremiam, quando no gabinete entravam gentes vindas de bordo. Porque deles se
desprendia cheiro a mar. A renúncia endurecia os seus músculos. À noite relatava a Hoyle as
conversas que tivera, as decisões que tomara. Depois bebiam juntos um copo de vinho.
A vida de Hans mais uma vez tinha virado. Já não eram as longas navegações até aos confins dos
continentes, o avançar aventuroso ao longo de costas luxuriantes e de costas desérticas, de povo em
25 povo, de baía em baía. Agora verificava a ordem dos armazéns, o bom estado dos navios, a
competência das equipagens, controlava as cargas e descargas, discutia negócios e contratos. As
suas viagens iam-se tornando rápidas e espaçadas.
E Hans compreendeu que, como todas as vidas, a sua vida não seria mais a sua própria vida, a
que nele estava impaciente e latente, mas um misto de encontro e desencontro, de desejo cumprido
30 e desejo fracassado, embora, em rigor tudo fosse possível. E compreendeu que as suas grandes
vitórias seriam as que não tinha desejado, e que, por isso, nem sequer seriam vitórias.
Escreveu ao pai. Disse-lhe que não era mais um navegador entre as ondas e o vento. Que era um
homem estabelecido, em terra firme, e que queria voltar a Vig. Foi a Mãe que respondeu à sua carta,
dizendo que o pai não o receberia.
35 Associado ao inglês, Hans começou a construir uma fortuna pessoal que nunca tinha projetado.
Era um homem de negócios hábil, porque se apercebia da natureza das coisas e da natureza das
pessoas e negociava sem paixão. A fortuna não era nem a sua ambição nem a sua aventura nem o
seu jogo e nela nada de si próprio envolvia. Enriquecia porque a sua perceção e os seus cálculos
estavam certos. […] Era agora um homem rico e também respeitado e escutado. A sua honestidade
40 era célebre e a sua palavra de oiro.
Sophia de Mello Breyner Andresen, Saga, Porto, Porto Editora, 2020, pp. 21, 25-28.

4. Assinala com um X todas as opções que, de acordo com o texto, correspondem a informações sobre
Hans.
(A) Tornou-se sócio de Hoyle e enriqueceu.
(B) Apesar de ter fugido, nunca esqueceu os pais.
(C) Fundou a sua própria empresa, após a morte de Hoyle.
(D) Tornou-se empregado de Hoyle, quando este adoeceu.
(E) Passou a realizar viagens mais longas após a morte do amigo.
5. Explica o motivo pelo qual Hans se tornou sócio de Hoyle.

__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
6. Seleciona três adjetivos que caracterizem Hans psicologicamente, a partir das palavras apresentadas.
íntegro honesto intolerante competente inseguro realizado
__________________________________________________________________________________
7. Assinala com um X a opção que completa corretamente cada afirmação, de acordo com o texto.
7.1 As narinas de Hans «tremiam quando no gabinete entravam gentes vindas de bordo»
(linha 20), devido
(A) ao desejo de regressar à sua terra natal.
(B) à atração que continuava a sentir pelo mar.
(C) à ambição de enriquecer rapidamente.
(D) ao desejo de realizar novos negócios.
8. Associa cada excerto (coluna A) ao respetivo recurso expressivo (coluna B).

A B
a. «na sua casa mobilada com mesas, cadeiras,
armários, camas e gravuras inglesas» (linhas 4-5) 1. metáfora
b. «um misto de encontro e desencontro, de desejo 2. antítese
cumprido e desejo fracassado» (linhas 29-30) 3. enumeração
c. «a sua palavra de oiro» (linha 40)
a. b. c.

8.1 Explicita o valor expressivo da antítese.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
9. Interpreta o sentido da frase «A sua honestidade era célebre e a sua palavra de oiro»
(linhas 39-40).
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Texto C
Lê o excerto da obra O conto da ilha desconhecida, de José Saramago, que apresenta um diálogo
entre o homem que queria um barco e a mulher da limpeza.
[…] E os marinheiros, perguntou ela, Não veio nenhum, como podes ver, Mas deixaste-os apalavrados,
ao menos, tornou ela a perguntar, Disseram-me que já não há ilhas desconhecidas, e que, mesmo que as
houvesse, não iriam eles tirar-se do sossego dos seus lares e da boa vida dos barcos de carreira para se
meterem em aventuras oceânicas, à procura de um impossível, como se ainda estivéssemos no tempo
do mar tenebroso […] Em menos de um quarto de hora tinham acabado a volta pelo barco, uma caravela,
mesmo transformada, não dá para grandes passeios, é bonita, disse o homem, mas se eu não conseguir
arranjar tripulantes suficientes para a manobra, terei de ir dizer ao rei que já não a quero, Perdes o ânimo
logo à primeira contrariedade, A primeira contrariedade foi estar à espera do rei três dias, e não desisti,
Se não encontrares marinheiros que queiram vir, cá nos arranjaremos os dois […].
José Saramago, O conto da ilha desconhecida, Porto, Porto Editora, 2019, pp. 42-47.
10. Escreve um texto breve em que:

indiques dois obstáculos enfrentados pelo homem que queria um barco;
caracterizes o estado de espírito do homem, relacionando-o com a atitude dos marinheiros;
estabeleças uma relação de semelhança entre o homem da obra O conto da ilha desconhecida
e Hans, o protagonista da obra Saga.
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

Grupo III
GRAMÁTICA
1. Identifica a classe e a subclasse das palavras sublinhadas na frase seguinte.
Quando estava já passada a sua primeira mocidade, um dia, à volta de uma das suas viagens,
Hans encontrou o inglês doente.
_____________________________________________________________________________________
2. Completa as frases com as formas dos verbos nos tempos do modo conjuntivo indicados entre
parênteses.
a. Hoyle quer que Hans ____________________ (ser / presente) seu sócio.
b. Se ele ______________________ (realizar / pretérito imperfeito) os seus sonhos, seria mais feliz.
c. Quando Hans _________________ (escrever / futuro) aos pais, perceberá que nunca será
perdoado.
d. Talvez ele ainda __________________ (fazer / presente) viagens inesquecíveis.
3. Assinala com um X a frase que inclui uma oração subordinada adverbial temporal.
(A) Hans sempre teve uma relação muito próxima com o mar.
(B) Ele sempre foi sonhador e sempre lutou pelos seus sonhos.
(C) Sempre que olha o mar, Hans recorda a sua terra natal.
(D) Hans manteve-se sempre ao lado de Hoyle.
4. Lê a frase seguinte.
Hans sentia-se triste, porque, embora desejasse o contrário, cada vez tinha menos contacto
com o mar.
4.1 Transcreve a oração subordinada adverbial causal presente na frase.

__________________________________________________________________________________
5. Associa cada constituinte sublinhado (coluna A) à respetiva função sintática (coluna B).
A B
a. Na casa de Hoyle, tudo era inglês.
b. Hans morava na casa de Hoyle. 1. modificador
c. Hans sempre foi um homem honesto. 2. complemento oblíquo
d. Parte do seu sonho tornou-se realidade. 3. complemento direto
e. Hans escutava com atenção os viajantes. 4. predicativo do sujeito
f. Ao longo da sua vida, nunca esquecerá a família.
a. b. c. d. e. f.

6. Assinala com um X a frase que contém um complemento agente da passiva.
(A) Ele esperou muito tempo pela resposta à sua carta.
(B) Nas suas viagens, nunca mais passou por Vig.
(C) Histórias fantásticas eram contadas pelos marinheiros.
(D) Hans estabeleceu-se para ajudar Hoyle nos negócios.

Grupo IV
ESCRITA
Várias são as pessoas que enfrentam diariamente desafios e sacrificam vários aspetos das suas vidas
por um sonho.
Na tua opinião, que importância podem adquirir os sonhos nas nossas vidas?
Escreve um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 160 e um máximo de 260
palavras, em que defendas o teu ponto de vista.
O teu texto deve incluir:
a indicação do teu ponto de vista;
a apresentação de, pelo menos, duas razões que justifiquem a tua posição;
uma conclusão adequada.
Observações:
quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única palavra,
independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
FIM
COTAÇÕES
Item
Grupo
1.1 1.2 1.3 1.4
I 12
3 3 3 3
1. 2.1 2.2 3. 4. 5. 6. 7. 8. 8.1 9. 10.
II 43
3 3 3 3 3 5 3 2 2 5 5 6
1. 2. 3. 4.1 4.2 4.3
III 20
3 4 3 3 4 3
IV Item único 25
TOTAL 100

Soluções
Subunidade 2.1
GRUPO I Grupo III

Nota: A transcrição do recurso áudio está disponível 1. «Quando» – conjunção subordinativa temporal;
em . «primeira» – adjetivo numeral;
«inglês» – nome comum.
1.1 (A); 1.2 (B); 1.3 (B); 1.4 (C). 2. a. seja; b. realizasse; c. escrever; d. faça.
3. (C).
GRUPO II 4. «porque cada vez tinha menos contacto com o mar».
Texto A 5. a. 1; b. 2; c. 4; d. 4; e. 3; f. 1.
1. (A) – 5; (B) – 2; (C) – 4; (D) – 2; (E) – 3. 6. (C).
2.1 (C); 2.2 (A). Grupo IV
3. (D), (C), (B). Cenário de resposta
Texto B Os sonhos adquirem uma importância inegável na
4. (A), (B), (C). nossa vida, na medida em que dão sentido à mesma.
5. Hans tornou-se sócio de Hoyle, pois este adoeceu e Por um lado, os sonhos levam-nos a agir, a procurar
precisava de ajuda para tratar dos negócios. Além caminhos que nos poderão levar à realização pessoal,
disso, Hoyle pediu-lhe que ficasse e que o ajudasse nos através da conquista de objetivos. Por exemplo,
negócios, já que, para o inglês, ele era como um filho. quando idealizamos a profissão que gostaríamos de
6. íntegro, honesto, competente ter, vamos, certamente, empenhar-nos nas tarefas que
nos poderão levar onde queremos chegar. Isso tornar-
7.1 (B). nos-á pessoas com objetivos a atingir, o que dará
8. a. 3; b. 2; c. 1. sentido ao nosso percurso de vida. O jogador Cristiano
8.1 A antítese «um misto de encontro e desencontro, Ronaldo é um exemplo de alguém que sonhou e se
de desejo cumprido e desejo fracassado» (ll. 29-30) sacrificou para alcançar as suas metas.
realça o facto de Hans, apesar de ter cumprido uma Por outro lado, os sonhos trazem-nos esperança e
parte do seu sonho, não estar totalmente realizado. Na ajudam-nos a não desistir de alcançar algo mais do que
verdade, continuava a sentir o apelo do mar e agora já aquilo que temos ou somos no momento. São os
quase não navegava, limitando-se a cuidar dos sonhos que nos impulsionam e que nos levam a agir,
negócios. Além disso, o pai não chegou a perdoá-lo e mesmo quando estamos em momentos menos bons da
também não regressou a Vig, como desejava, daí a vida. Efetivamente, quando estamos tristes com
sensação de «desencontro» e de «fracasso». alguma situação ou quando vivemos uma situação de
9. A frase destaca o facto de todos reconhecerem que doença, podemos sempre olhar para os objetivos que
Hans era um homem honesto e que a sua palavra era delineámos e focar-nos naquilo que podemos fazer
valiosa, ou seja, todos sabiam que ele era um homem para atingir os sonhos que nos farão felizes.
de palavra e que honrava os seus compromissos. Em suma, é importante sonhar, pois são os sonhos
10. Cenário de resposta que alimentam a nossa vida e nos fazem querer ir
No excerto, o homem revela que o primeiro sempre mais longe, levando-nos a conquistar vários
obstáculo que enfrentou foi o tempo que teve de «feitos» ao longo da nossa existência.
esperar até que o rei o atendesse. Além disso, está a
ter dificuldade em encontrar tripulação para o seu
barco, pelo que poderá não conseguir ir à procura da
ilha desconhecida.
Assim, o homem mostra-se desiludido, uma vez
que os marinheiros com quem falou revelam preferir o
conforto das suas casas à incerteza de uma aventura
em busca de algo desconhecido. Esta atitude passiva,
de quem não acredita nos sonhos, deixa o homem
desanimado. Este sentimento pode comparar-se ao
que Hans, o protagonista da obra Saga experimenta,
ao perceber que a sua vida é um misto de sucesso e
fracasso e que parte do que sonhou poderá não se
realizar.
Em suma, ambos sentem o apelo do mar e desejam
aventurar-se em busca dos seus sonhos.

Subunidade 2.2
Grupo/Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.o de itens Cotação
Grupo I
Entrevista. 4 12
Leitura
Itens de seleção:
argumentativo. – ordenação de
Grupo II
sequências;
Leitura e – escolha múltipla;
Educação 11 43
O diário de Anne Frank e – associação.
Literária O mundo em que vivi,
de Ilse Losa. Itens de construção:
– resposta curta.
Orações subordinadas Itens de seleção:

adverbiais. – escolha múltipla;
Uso do conjuntivo.
Grupo III – associação.
Funções sintáticas. 7 20
Gramática Subclasses dos verbos.
Frase passiva. Itens de construção:

Página de diário. 1 25

Subunidade 2.2
Nome Ano Turma N.o
GRUPO I
Disponível para audição em
ORALIDADE
Ouve atentamente um excerto radiofónico de uma entrevista feita à realizadora italiana Sabina Fedeli
sobre o filme Anne Frank – vidas paralelas.
1.1 A primeira interveniente a utilizar um discurso de 1.a pessoa é

(A) uma conhecida de Anne Frank.
(B) uma sobrevivente do Holocausto.
(C) uma das realizadoras do filme.
1.2 A certa altura, usa-se a expressão «dar murros no estômago» com o sentido de
(A) magoar fisicamente.
(B) chocar através de imagens.
(C) adotar uma atitude defensiva.
1.3 Através do filme sobre a história de cinco sobreviventes do Holocausto é possível

(A) estabelecer um paralelismo com a história de Anne Frank.
(B) conhecer aspetos sobre a família de Anne Frank.
(C) compreender os últimos dias de vida de Anne Frank.
1.4 Um dos principais objetivos que esteve na base da realização do filme foi
(A) dar visibilidade e voz a uma história verdadeira e atual.
(B) incentivar a manifestação de revolta face às injustiças.
(C) promover o esquecimento de um momento trágico da História.

GRUPO II
LEITURA
Texto A
Lê o texto e a nota, se necessário.
Onde está Anne Frank!

Será difícil que alguém nunca
tenha ouvido o seu nome. Será difícil
não nos emocionarmos com a sua
história.
5 O seu diário, encontrado pelo pai,
Otto Frank, no «esconderijo secreto»,
em Amesterdão, onde se manteve na
clandestinidade durante dois anos
juntamente com a família e alguns
10 amigos, está traduzido em mais de 70
línguas, publicado em 60 países diferentes. Talvez pela idade prematura que, nas folhas de papel,
desaparece. Pela visão «adulta» de uma menina de 13 anos que assiste ao desmoronar do seu mundo,
que interroga e procura respostas, ciente da realidade, mas ao mesmo tempo esperançosa por um
futuro melhor.
15 Ao longo dos anos, muitas têm sido as formas de contar a sua história. Em 1959, já George
Stevens havia transportado Anne até aos ecrãs da sétima arte, com O diário de Anne Frank, filme
inspirado nas palavras escritas no diário que deixou. Depois disso, realizadores franceses, alemães
e americanos, repegaram no diário para voltar a mergulhar no seu universo. Mais recentemente, em
2019, em estilo de documentário, também Sabina Fedeli e Anna Migotto o fizeram.
20 Como tributo ao que teria sido o seu 90.º aniversário, a atriz Helen Mirren reconta a história de
Anne Frank através das páginas do seu caderno, explorando em paralelo o destino de cinco
sobreviventes dos campos de concentração – vidas assoladas1 por circunstâncias tão semelhantes
mas cujos desfechos não poderiam ser mais diferentes. Mas como é que se há de contar uma história
tão dramática e dura a crianças?
25 Anne em desenho animado
Transformar O diário de Anne Frank num filme de animação para o público mais jovem não
deve ter sido fácil. Mas a verdade é que Ari Folman o conseguiu. «O que importa é fazer todos os
possíveis para preservar uma alma», dizia o realizador no Festival de Cannes este ano, onde
apresentou a produção. O também diretor do filme de Waltz with Bachir (2008) já havia adaptado a
30 trágica história desta jovem judia falecida em 1945 no campo de extermínio Bergen-Belsen, para
banda desenhada, em colaboração com o ilustrador de livros e diretor de cinema artístico israelita
David Polonski.
Agora, no cinema, parece-nos que o realizador israelita quer ir mais longe, ao centrar o enredo
em Kitty, a amiga imaginária de Anne Frank a quem a jovem confidenciou por escrito enquanto se
35 escondia com a família no «apartamento», na Holanda. «A ideia deste título, sem interrogação mas
com exclamação, é afirmar uma observação», explicou o cineasta. «Onde está Anne Frank hoje, num
mundo onde as crianças continuam a ser vítimas da guerra, como se nada tivesse mudado desde
então? O ponto de exclamação é usado para expressar isso mesmo», elucidou.
Sara Porto, «”Où est Anne Frank!” um “pesadelo” em desenhos animados» in https://ionline.sapo.pt
(texto adaptado e com supressões, consultado em 10/01/2022).
1. assoladas: destruídas.

1. Assinala com um X, nos itens 1.1 a 1.3, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o
texto.
1.1 De acordo com o primeiro parágrafo, no seu diário, Anne mostra-se

(A) crítica e esperançosa.
(B) perspicaz e insegura.
(C) revoltada e determinada.
(D) inconsciente e desanimada.
1.2 Na perspetiva do jornalista, a tarefa de transformar a história de Anne Frank em desenhos

animados terá sido
(A) divertida e surpreendentemente fácil.
(B) possível, apesar da dificuldade inerente.
(C) dramática e de impossível concretização.
(D) dolorosa, ainda que de fácil execução.
1.3 Ao utilizar o ponto de exclamação no título do filme, o cineasta pretendeu

(A) reforçar uma ideia.
(B) expressar uma dúvida.
(C) afirmar um desejo.
(D) negar uma realidade.
2. Assinala com um X todas as adaptações da obra O diário de Anne Frank referidas no texto.
(A) musical
(B) documentário
(C) peça de teatro
(D) banda desenhada
(E) filme de animação

Texto B

Quarta-feira, 8 de julho de 1942
Querida Kitty,
Parece que passaram anos desde domingo de manhã. Aconteceu tanta coisa que é como se, de
repente, o mundo se tivesse voltado de pernas para o ar. Mas, como podes ver, Kitty, ainda estou
5 viva, e isso é o principal, diz o Papá. Estou viva, realmente, mas não me perguntes onde ou como.
Provavelmente não compreendes uma única palavra do que te estou a dizer hoje, por isso vou
começar por te contar o que aconteceu no domingo à tarde.
Às três horas (Hello1 tinha saído mas regressaria, supostamente, mais tarde), a campainha da
porta tocou. Eu não a ouvi, uma vez que estava na varanda, a ler preguiçosamente ao sol. Um pouco
10 depois, Margot apareceu à porta da cozinha, com um ar muito agitado.
– O Papá recebeu uma convocatória das SS2 – murmurou. – A mamã foi falar com o Sr. van
Daan.
(O Sr. van Daan é sócio do Papá e um bom amigo.)
Eu fiquei atordoada. Uma convocatória: toda a gente sabe o que isso significa. Visões de campos
15 de concentração e celas solitárias passaram-me pela mente. Como podíamos deixar o Papá partir
para um destino desses?
– Claro que ele não vai – declarou Margot, enquanto esperávamos pela Mamã na sala. – A Mamã
foi perguntar ao Sr. van Daan se podemos mudar-nos para o nosso esconderijo amanhã. Os van
Daans vão connosco. Seremos sete, no total – depois ficámos em silêncio. Não conseguíamos falar.
20 O pensamento do Papá a visitar alguém no hospital judaico, completamente ignorante do que estava
a acontecer, a longa espera pela Mamã, o calor, o suspense – tudo isto nos reduziu ao silêncio.
Subitamente a campainha da porta tocou novamente.
– É Hello – disse eu.
– Não abras a porta! – exclamou Margot para me impedir. Mas não era necessário, uma vez que
25 ouvimos a Mamã e o Sr. van Daan, lá em baixo, a falar com Hello, e depois entraram os dois e
fecharam a porta. […] Mandaram-nos sair às duas da sala, pois o Sr. van Daan queria falar a sós
com a Mamã.
Quando estávamos sentadas no nosso quarto, Margot disse-me que a convocatória não era para
o Papá, mas sim para ela. Com este segundo choque, comecei a chorar. Margot tem dezasseis anos–
30 segundo parece, querem mandar embora, sozinhas, as raparigas da idade dela. Mas graças a Deus
que ela não vai; foi a Mamã que o disse, e devia ser isso que o Papá queria dizer quando falou em
irmos para um esconderijo. Esconderijo… onde nos poderíamos esconder? No campo? Numa casa?
Numa cabana? Quando, onde, como?... Estas eram perguntas que eu não podia fazer, mas que não
me saíam da cabeça.
35 Margot e eu começámos a arrumar os nossos pertences mais importantes numa mala da escola.
A primeira coisa que enfiei foi este diário, e depois frisadores de cabelo, lenços, livros da escola, um
pente e algumas cartas velhas. Preocupada com o pensamento de ir para um esconderijo, enfiei as
coisas mais loucas na mala, mas não me arrependo. As recordações significam mais para mim do
que os vestidos.
Anne Frank, O Diário de Anne Frank, Lisboa, Livros do Brasil, 2022, pp. 35-36.
1. Hello: amigo de Anne Frank.

2. SS: força policial da Alemanha.

3. As frases de (A) a (F) referem-se à forma como o narrador organiza o discurso. Escreve a sequência
de letras que corresponde à ordem cronológica dos acontecimentos.
(A) Anne descobre que a convocatória era para a irmã.
(B) A família recebeu uma convocatória das SS.
(C) O pai foi visitar alguém num hospital judaico.
(D) A mãe regressa e conversa com o Sr. van Daan.
(E) A mãe de Anne foi falar com o Sr. van Daan.
(F) As duas irmãs arrumam as suas coisas numa mala.
4. No primeiro parágrafo do texto, Anne Frank

(A) apresenta o assunto da sua página de diário.
(B) confidencia os seus receios em relação ao futuro.
(C) relata os acontecimentos ocorridos no domingo à noite.
(D) narra as circunstâncias da sua vida no esconderijo.
5. De entre as opções abaixo apresentadas, seleciona todas as que permitem afirmar que o narrador é
uma das personagens da ação narrada.
(A) «estou» (linha 5)
(B) «me» (linha 5)
(C) «tinha saído» (linha 8)
(D) «fiquei» (linha 14)
(E) «significam» (linha 38)
6. Relê o texto entre as linhas 17 a 34.
6.1 Refere dois comportamentos de Anne que mostram que esta se encontra com receio do que
poderá acontecer.
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7. Refere o recurso expressivo presente no último parágrafo e explicita o seu valor.

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8. Interpreta o sentido da frase «As recordações significam mais para mim do que os vestidos» (linhas
38-39).
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Texto C
Lê o excerto da obra O mundo em que vivi, de Ilse Losa.

Entrei na sala que tanto gosto de recordar: a mesa redonda com a toalha espessa, bordada a
seda; as cadeiras de palhinha; a taça de cristal em cima do aparador; o prato de porcelana preta para
o qual a minha mãe escolhia frutas de cores vivas; o sofá de bombazina verde. Ainda oiço,
nitidamente, o som quente do carrilhão do relógio de parede.
5 Vi a mesa posta para o lanche, a torta de creme cor-de-rosa no centro e por toda a sala senti o
cheiro a café. Empoleirado numa cadeirinha alta, Rudi, o meu irmão mais novo, rosado como o
creme da torta. Aproximei-me dele, acanhada.
– O Rudi já estava impaciente à tua espera, disse a minha mãe.
Dei-lhe um beijo e ele deitou-me os bracinhos em volta do pescoço. O pai foi buscar o Bruno,
10 o meu outro irmão, que entrou com ar de quem não estava interessado na minha chegada. […]
Como recém-chegada, coube-me cortar a primeira fatia. Mas em vez de importante senti-me
solitária. «Katarina, amor», ouvi dizer o avô Markus, e as mãos tremiam-me.
Após o lanche mandaram-me com o Bruno para o jardim, mas já no corredor lembrei-me do
vestido de seda. Voltei à sala e perguntei:
15 – O meu vestido…
– Que vestido?
Compreendi que, para me separar do avô, o meu pai mentira.
Ilse Losa, O mundo em que vivi, Porto, Porto Editora, 2021, pp. 76-77.
9. Baseando-te na informação presente no excerto, escreve um breve texto em que:

localizes os acontecimentos num espaço definido;
identifiques os tempos verbais predominantes e justifiques o seu uso;
apresentes o sentimento que domina a narradora e o que estará na origem do mesmo.
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GRUPO III
GRAMÁTICA
1. Reescreve a frase seguinte, substituindo a expressão sublinhada pela conjunção subordinativa

causal como. Faz apenas as alterações necessárias.
Anne escreve no seu diário, visto que precisa de desabafar.
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__________________________________________________________________________________
2. Atenta a frase seguinte.
Se levar recordações consigo, Anne não se sentirá tão infeliz.feliz.
a. Classifica a oração subordinada sublinhada na frase.

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b. Reescreve a frase, iniciando-a pela conjunção Caso.

________________________________________________________________________________
3. Identifica todas as frases em que a expressão destacada desempenha a função de sujeito.

(A) Aconteceu tanta coisa no domingo.
(B) Como podes ver, Kitty, estou viva.
(C) – Claro que ele não vai – declarou Margot.
(D) Não me perguntes onde nem como.
(E) Margot disse que a convocatória era para ela.
4. Identifica a função sintática dos constituintes sublinhados nas frases seguintes.
a. Eu fiquei atordoada. ____________________________________________________________
b. Uma convocatória: toda a gente sabe o que isso significa. ______________________________
5. Associa os verbos sublinhados (coluna A) à subclasse correspondente (coluna B).

A B
a. Anne colocou o diário na mala. 1. intransitivo

b. Mais tarde, adormeceram. 2. transitivo direto
c. Hello telefonou-lhe no dia seguinte. 3. transitivo indireto
d. Ela achava a ideia assustadora. 4. transitivo direto e indireto
e. A Mamã estava preocupada. 5. copulativo
f. Ela não ouviu a campainha da porta. 6. transitivo-predicativo
a. b. c. d. e. f.

6. Seleciona a opção que corresponde à forma passiva da frase seguinte.
Anne arrumou os livros numa mala da escola.
(A) Os livros tinham sido arrumados por Anne numa mala da escola.
(B) Os livros foram arrumados por Anne numa mala da escola.
(C) Os livros terão sido arrumados por Anne numa mala da escola.
(D) Os livros são arrumados numa mala da escola por Anne.

GRUPO IV
ESCRITA
Escreve uma página de diário sob o ponto de vista de Anne Frank, a partir da observação da imagem
abaixo, na qual surgem Anne Frank e Peter van Daan no sótão do «esconderijo».
Ari Folman e David Polonsky, O diário de Anne Frank – Diário gráfico, Porto, Porto Editora, 2018, p. 110.
Redige um texto bem estruturado, com um mínimo de 160 e um máximo de 260 palavras.
data;
marcas de 1.a pessoa;
registo de experiências pessoais e a partilha de sentimentos/emoções.
Observações:
FIM
COTAÇÕES
Item
Grupo
1.1 1.2 1.3 1.4
I 12
3 3 3 3
1. 1.2 1.3 2. 3. 4. 5. 6.1 7. 8. 9.
II 43
3 3 3 3 4 3 3 4 6 5 6
1. 2. 3. 4. a. 4. b. 5. 6.
III 20
6 6 2 1 1 2 2
IV Item único 25
TOTAL 100

Soluções
Unidade 2.2
GRUPO I por vontade do seu pai, tal como é visível no último

Nota: A transcrição do recurso áudio está disponível em parágrafo.
.
GRUPO III
1.1 (C); 1.2 (B); 1.3 (A); 1.4 (C). 1. Como precisa de desabafar, Anne escreve no seu
diário.
GRUPO II 2. a. oração subordinada adverbial condicional; b. Caso
Texto A leve recordações consigo, Anne não se sentirá tão
1.1 (A); 1.2 (B); 1.3 (A). infeliz.
2. (B); (D); (E). 3. (A); (C); (E).
4.
Texto B a. predicativo do sujeito; b. complemento direto.
3. (C) – (B) – (E) – (A) – (D) – (F). 5. a. 4; b. 1; c. 3; d. 6; e. 5; f. 2.
4. (A). 6. (B).
5. (A); (B); (D).
GRUPO IV
6. Quando sabe que tinham recebido uma convocatória
das SS, Anne tem «visões de campos de concentração e
14 de fevereiro de 1944
celas solitárias» (ll. 14-15) e fica em silêncio («Não
Querida Kitty,
conseguíamos falar» l. 19), o que revela o receio que
Nem sei por onde começar… Hoje, quando me
sente em relação ao futuro. Quando percebe que a
levantei, fui logo procurar Peter, mas não o vi em lado
convocatória se dirige à irmã (e não ao pai, como
nenhum. Então, percebi que só podia estar no sótão, que
pensara inicialmente), Anne começa a chorar, após ficar
é uma espécie de esconderijo dentro do esconderijo. É
chocada com a ideia de separarem a irmã da família, tal
onde costumamos encontrar-nos para conversar e
como estava a acontecer com outras raparigas da idade
sentirmo-nos um pouco livres.
de Margot.
No sótão conseguimos ver o céu através da janela. O
7. No último parágrafo, a enumeração realça o conjunto
Peter está sempre à procura dos aviões que vão
de pertences que Anne colocou na mala, quando se
sobrevoando o edifício, mas eu prefiro ouvir o canto dos
preparava para ir para o «esconderijo». Assim, pode
pássaros. Os aviões fazem-me pensar na guerra e no
concluir-se que se trata de objetos com importância
motivo pelo qual estamos aqui fechados, privados da
afetiva para Anne.
nossa liberdade e da nossa identidade. Nem sei como é
8. Anne resolveu levar consigo várias coisas que podem
que no meio de tanta desolação encontrei algo tão
parecer «loucas» ou insignificantes, mas que, para ela,
bonito como este sentimento que cada vez me une mais
são importantes, funcionando como recordações de
a Peter. Hoje, não sei se por ser Dia dos Namorados, senti
momentos que poderia não voltar a viver. Nesse sentido,
muita vontade de lhe dizer o quanto gosto dele e que já
Anne admite que as suas lembranças escritas no diário,
não me imagino sem ele. Depois, penso que isto talvez
ou presentes nas «cartas velhas», ou nos «livros da
tenha acontecido porque estamos há muito tempo aqui
escola» são mais importantes do que os «vestidos» que
fechados e já nem distinguimos o que é real da fantasia.
pudesse levar.
Hoje, quando estávamos a olhar pela janela, as nossas
9. Cenário de resposta
mãos tocaram-se por um instante e senti-me corar. O
Os acontecimentos narrados no excerto ocorrem na
Peter disse: «Ficas tão bonita quando coras». Senti-me
sala da casa dos pais da narradora.
literalmente nas nuvens. Estarei perdida de amores ou a
Ao longo do excerto, predomina o pretérito perfeito
perder-me em ilusões? Oh, Kitty,… o que faço?
do indicativo («Entrei», «vi», «senti», «Aproximei-me»,
Estão a chamar-me para jantar, tenho de parar por
«Dei-lhe»), uma vez que a narradora recorda memórias
aqui, mas amanhã volto a escrever-te. O que seria de
do passado, a partir do presente («…gosto de recordar»,
mim sem ti? Ainda bem que te tenho comigo… Obrigada
«Ainda oiço…»), daí o recurso ao presente do indicativo.
por me ouvires, sempre.
Ao recordar o momento descrito, a narradora revela
Tua, Anne
um sentimento de nostalgia e solidão («senti-me
solitária»), provavelmente devido à separação do avô

Subunidade 2.3
Grupo I
Programa radiofónico. 4 12
Leitura
Itens de seleção:
argumentativo.
Grupo II – escolha múltipla;
Leitura e Educação Literária – completamento;
Educação O Gato Malhado e a – associação. 16 43
Literária Andorinha Sinhá e «Parece
impossível mas sou uma Itens de construção:
nuvem».
– resposta curta.
Classes de palavras. Itens de seleção:

Funções sintáticas.
Orações subordinadas
adverbiais, substantivas 6 20
Gramática
e adjetivas.
Variedades geográficas Itens de construção:
do português. – resposta restrita.

Texto de opinião. 1 25

Subunidade 2.3
Nome Ano Turma N.o
GRUPO I
Antes de iniciares a audição da crónica radiofónica «Vamos todos

dos morrer»,
morrer»
de Hugo van der Ding, sobre a biografia de Jorge Amado, lê, as questões.
Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes e responde ao que é pedido.
1. Assinala com um X, nos itens 1.1 a 1.4, a opção que completa corretamente
cada afirmação.
1.1 O escritor Jorge Amado, um dos mais ilustres autores da língua portuguesa,
(A) faleceu em 1912, em São Salvador da Baía, aos 88 anos.
(B) nasceu em 2001, em São Salvador da Baía, numa família de quatro irmãos.
(C) faleceu em 2001, em São Salvador da Baía, aos 88 anos.
1.2 Relativamente à realidade em que vivia, Jorge Amado

(A) revelou-se um cidadão pró-ativo, intervindo política e literariamente.
(B) mostrou-se alheio à sociedade e aos problemas a ela associados.
(C) esteve sempre em sintonia com os governantes, que admirava.
1.3 A sua obra espelha e desenvolve retratos

(A) do exterior, algo banais, num realismo básico.
(B) da Baía, algo picantes, num realismo mágico.
(C) da sua imaginação, algo surreais, num surrealismo mágico.
1.4 A primeira telenovela brasileira a ser exibida em Portugal foi baseada na sua obra
(A) Gabriela, cravo e canela, com um êxito enorme.
(B) Tieta do Agreste, com relativo sucesso.
(C) Dona Flor e seus dois maridos, com algum fracasso.

GRUPO II
LEITURA
Texto A
O que tornou o gato malhado? Um gene, claro!

Na base teórica da descoberta está um artigo
de Alan Turing, um dos pais da ciência da
computação. A formação de padrões do pelo
começa logo no embrião.
5 Os gatos malhados podem ter muitos padrões
diferentes. De onde vem a extraordinária
diversidade dos padrões dos gatos malhados?
Tigrados, listados, manchados, há todo um
reportório possível. A resposta baseia-se na
10 genética, mas esse processo não é bem
compreendido. Cientistas norte-americanos
identificaram um gene nos gatos domésticos que desempenha um papel determinante para a
formação do padrão malhado, logo no tecido embriónico dos gatinhos, ainda antes de os folículos
do pelo começarem a crescer.
15 Os criadores de gatos conhecem bem a hereditariedade dos padrões do pelo, e sabem como criar
gatos com determinada pelagem. O mistério, diz o artigo publicado na revista Nature
Communications por cientistas do Instituto Hudson Alpha de Biotecnologia, no Alabama, e da
Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford, na Califórnia, está em saber o que faz com que
algumas células dos embriões sigam um caminho de desenvolvimento que levará a uma pelagem
20 mais escura, e outras células a um pelo mais claro. «Julgo que obtivemos a primeira compreensão
de quais as moléculas que estão envolvidas» na formação destes padrões, disse ao New York Times
Gregory Barsh, um dos autores do artigo científico.
A base teórica do trabalho desta equipa está num artigo de 1952 de Alan Turing, o génio britânico
pioneiro da informática e que ajudou a quebrar o código das máquinas criptográficas1 Enigma, que
25 os alemães usavam para comunicar secretamente durante a II Guerra Mundial. Mas no artigo A base
química da morfogénese2, Turing «lançou os alicerces daquilo que veio a ser a biologia matemática»,
explicou Gregory Barsh ao The Times.
O artigo de Turing descreve uma reação de difusão, na qual dois químicos, um que estimula a
atividade de um gene e outro que a inibe, pode resultar em padrões regulares e alternados – como as
30 listas dos gatos, pensaram os investigadores que estudam como se desenvolvem os padrões do pelo
dos animais.
O trabalho publicado na Nature Communications confirma esta hipótese e, pela primeira vez,
mostra que o gene Dkk4 e a proteína cujo fabrico comanda são essenciais para a formação desse
padrão no pelo, sendo que o Dkk4 atua como inibidor nesse processo.
35 Ainda que se tenha avançado no saber, a equipa frisa no artigo científico que os padrões que
investigaram agora são apenas «uma fração da diversidade de padrões que existem nas variedades
de gatos domésticos». De facto, há ainda muito para estudar.
«O que tornou o gato malhado? Um gene, claro!», in https://www.publico.pt

(texto adaptado e com supressões, consultado em 13/01/2022).
1. criptográficas: difícil de decifrar.
2. morfogénese: conjunto de leis que presidem à produção da estrutura dos seres durante a evolução desde
o embrião.

1. Assinala com um X, nos itens de 1.1 a 1.4, a opção que completa corretamente cada frase, de acordo
com o texto.
1.1 A diferença dos padrões nos gatos malhados

(A) é causada pela formação dos folículos.
(B) resulta de combinações computacionais.
(C) é consequência do reportório de cores.
(D) tem uma explicação genética.
1.2 O mistério que o artigo científico explora é o motivo pelo qual

(A) o ritmo de crescimento delineado pelas células se desenvolve em certos padrões.
(B) o desenvolvimento de algumas células conduz a determinada tonalidade de pelo.
(C) a pelagem de algumas células é visível mesmo antes de os folículos crescerem.
(D) o padrão de crescimento das moléculas dos embriões conduz a pelagem diferente.
1.3 A teoria em que se baseou esta investigação científica está patente

(A) num estudo do Instituto Hudson Alpha de Biotecnologia.
(B) no artigo publicado na revista Nature Communications.
(C) num artigo de 1952, resultante do trabalho de Alan Turing.
(D) numa investigação da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford.
1.4 Pelas características do texto, podemos afirmar que tem um objetivo

(A) informativo e argumentativo.
(B) simbólico e metafórico.
(C) biográfico e descritivo.
(D) narrativo e apreciativo.
2. Completa a afirmação seguinte, selecionando as expressões adequadas ao seu sentido.
No último parágrafo do texto, as expressões «Ainda que» e «De facto» têm um valor de
a. ________ e de b. ________, respetivamente.
a. b.
1. causa 1. ênfase
2. concessão 2. exemplificação
3. tempo 3. finalidade

Texto B

– No dia seguinte – ai, foi o dia mais longo do Outono – ela não
apareceu. Inutilmente ele rondou nas proximidades da árvore onde ela
residia, não a viu. Nessa noite lembrou-se das murmurações do parque
e então correu com o Pato Preto, meteu um susto quase mortal no
5 Papagaio (que rezava suas orações noturnas), arranhou o focinho do
Cão Dinamarquês, furtou ovos no galinheiro e – cúmulo da maldade –
não os furtou para comê-los e, sim, para largá-los no campo. O temor
ao Gato Malhado voltou a habitar o parque e as murmurações ruidosas
amorteceram-se em cochichos segredados.
10 No terceiro dia do outono, o Pombo-Correio atirou-lhe de longe
(cadê coragem para aproximar-se?) uma carta. O Gato a leu tantas
vezes que até a aprendeu de memória. Uma carta triste e definitiva
enviada pela Andorinha Sinhá. Uma andorinha não pode jamais casar
com um gato. Dizia também que eles não deviam mais se encontrar. Em compensação falava que
15 jamais fora feliz exceto no tempo em que vagabundeava com o Gato Malhado pelo parque. E
terminava: da sempre tua Sinhá.
Ela tinha jurado não mais o ver. Mas como já disse e agora repito, juramento de andorinha não
merece confiança. Voltaram a passear pelo parque, a ir aos recantos que haviam descoberto durante
a primavera. Só que agora quase não conversavam, era como se uma invisível cortina os separasse.
20 Foi assim que passaram todo o outono, um tempo cinzento em que as
árvores iam se despindo das folhas e o céu ia se despindo do azul. Como o Gato Malhado voltara a
ser temido e novamente vivia isolado de todos, sem conversar com ninguém, não sabia que na casa
da Andorinha trabalhavam seis aranhas costureiras que preparavam o enxoval da jovem noiva.
O casamento do Rouxinol com a Andorinha Sinhá estava marcado para o começo do Inverno.
25 No derradeiro dia do outono, dia úmido e enevoado, percorrido por um vento que soluçava de
frio, a Andorinha quis ir a todos os lugares que haviam aprendido a amar na primavera e no verão.
Estava estranhamente faladora e ruidosa, terna e cheia de dengue1, como se houvesse aberto de
repente a cortina que a separava do Gato Malhado, como se houvesse de súbito transposto a distância
que entre eles tinha se delimitado. Era a mesma Andorinha Sinhá da primavera e do verão, um pouco
30 louca, e o Gato Malhado a contemplava comovido.
Andaram até que a Noite chegou. Então ela lhe disse que aquela tinha sido a última vez, que ia
casar-se com o Rouxinol porque, ai! porque uma Andorinha não pode casar-se com um Gato. Como
já o fizera certo dia, voou sobre ele num voo rasante, tocou-lhe com a asa esquerda – era a sua
maneira de beijar – e ele não pôde desta vez ouvir o bater do pequeno coração da Andorinha, tão
35 fracos eram os seus latidos. Pelos ares ela se foi, não olhou para trás.
Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, Alfragide, 26.a ed., LeYa, 2020, pp. 89-91.
1. cheia de dengue: sedutora.

3. Seleciona com um X as afirmações verdadeiras, de modo a caracterizares o comportamento do
Gato Malhado.
(A) O Gato Malhado tem um comportamento agressivo para com os seus vizinhos.
(B) Todos os habitantes do Parque voltaram a temer o Gato Malhado.
(C) O felino pouco ligou à carta de Sinhá, porque estava magoado com ela.
(D) O Gato já sabia dos planos de casamento de Sinhá antes de ela lhos contar.
(E) No último passeio juntos, o Gato Malhado emocionou-se ao admirar Sinhá.
4. Identifica o motivo pelo qual o Gato Malhado voltou a ser agressivo, indicando duas das suas
maldades.
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5. Transcreve um excerto textual que confirme o temor do Pombo-Correio.
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6. Explica a razão pela qual o narrador considera que «juramento de andorinha não merece
confiança» (linhas 17-18).
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7. Assinala com um X, nos itens de 7.1 a 7.3, a opção que completa corretamente cada afirmação,
7.1 Durante o outono, o tempo meteorológico

(A) contrasta com o relacionamento exuberante do par.
(B) está em sintonia com o relacionamento «arrefecido» do par.
(C) é alheio aos arrufos e preconceitos dos dois namorados.
(D) manifesta a alegria do par romântico nesta estação do ano.

7.2 No último dia de outono, o comportamento de Sinhá
(A) continua igual, na esperança de concretizar o seu sonho amoroso.
(B) mantém-se, indiciando a destruição do amor impossível.
(C) muda, face ao desconhecimento daquilo que a espera.
(D) altera-se, anunciando a aproximação da separação definitiva.
7.3 Na despedida do Gato Malhado, a Andorinha Sinhá

(A) anuncia o seu casamento com o Reverendo Papagaio.
(B) parte, sem uma palavra de conforto para o seu par.
(C) confessa que se vai casar com o Rouxinol e dá-lhe um «beijo».
(D) toca-lhe com a asa esquerda, que era o seu modo de dizer adeus.
8. Associa as expressões do texto (coluna A) aos recursos expressivos correspondentes (coluna B).
A B
a. «era como se uma invisível cortina os 1. metáfora
separasse» (linha 19) 2. dupla adjetivação
b. «dia úmido e enevoado» (linha 25)
3. personificação
c. «um vento que soluçava de frio» (linhas 25-26)
4. comparação
5. antítese
a. b. c.
8.1 Explicita o valor expressivo da comparação.

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______________________________________________________________________________
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9. Interpreta o sentido da frase «porque, ai! porque uma Andorinha não pode casar-se com um Gato»
(linha 32).
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Texto C
Lê o excerto do conto de José Gomes Ferreira, «Parece impossível mas sou uma nuvem». Consulta
as notas, se necessário.
Pela primeira vez, ato certas observações desligadas na aparência, dou-lhes lógica e acabo por
descobrir esta verdade, vestida duma imagem literária, mas nem por isso menos verdadeira: Eu
também sou uma nuvem. […]
Ninguém me vê do mesmo modo. Como a nuvem do céu – para alguns sou águia; para muitos,
5 burro; para este, um camelo; e para quase todos um animal indefinido. […]
A única divergência entre mim e a nuvem é que o pobre farrapo de vapor de água desliza pelo
céu desprendido e alheio à opinião dos olhos dos homens... Mas eu não. Eu colaboro.
Consciente ou inconscientemente, adapto-me às opiniões provisórias dos outros. […]
Sou sempre o que eles querem: bom, mau, epilético1, filósofo, íntegro2, puritano3, devasso4,
10 pianista, sonâmbulo5, tudo...
Só nunca fui uma coisa: eu próprio.
José Gomes Ferreira, «Parece impossível mas sou uma nuvem», in O mundo dos outros – Histórias e vagabundagens, 9.a ed., Lisboa,
Publicações Dom Quixote, 2000, pp. 48-50.
1. epilético: que sofre de epilepsia (inconsciência e convulsões). 2. íntegro: honrado, exemplar. 3. puritano: puro,
inocente. 4. devasso: depravado; com comportamento vergonhoso. 5. sonâmbulo: que fala e anda durante o sono.
10. Escreve um breve comentário sobre o excerto do

conto, devidamente estruturado e abordando os
seguintes aspetos:
indicação do título do conto, do autor e do tema
do excerto;
conclusão do eu e semelhanças com a «nuvem»;
diferenças entre o eu e a «nuvem»;
comentário final, tendo em conta o título do
conto.
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GRUPO III
GRAMÁTICA
1. Associa as palavras sublinhadas (coluna A) à classe (coluna B).

A B
a. Ambos os contos são interessantes. 1. Determinante
b. Se quiseres ouvir a história do Gato Malhado, diz. 2. Quantificador
c. Sinhá, que se afastou para longe, estava triste. 3. Pronome
d. Eu sei que têm espécies diferentes, mas amavam-se… 4. Conjunção
e. Qual conto preferes? 5. Adjetivo
f. A turma achou o conto interessantíssimo. 6. Verbo
a. b. c. d. e. f.
2. Indica a subclasse das palavras sublinhadas no exercício anterior.

a. _____________________________________________________________________________
b. _____________________________________________________________________________
c. _____________________________________________________________________________
d. _____________________________________________________________________________
e. _____________________________________________________________________________
f. _____________________________________________________________________________
3. Reescreve as frases em português europeu.

a. «que rezava suas orações noturnas» (linhas 5-6) ______________________________________
b. «O Gato a leu tantas vezes» (linhas 12-13) ___________________________________________
relativamente aos elementos sublinhados.
4.1 A frase Considero o Gato Malhado um falso mauzão apresenta, respetivamente,

(A) um complemento direto e um modificador do nome restritivo.
(B) um sujeito e um predicativo do sujeito.
(C) um complemento direto e predicativo do complemento direto.
(D) um predicativo do sujeito e um modificador do nome restritivo.
4.2 A frase Ontem comprei um livro muito interessante apresenta, respetivamente,

(A) um complemento direto e um modificador do nome restritivo.
(B) um sujeito e um predicativo do sujeito.
(C) um complemento direto e predicativo do complemento direto.
(D) um predicativo do sujeito e um modificador do nome restritivo.

4.3 Em Gostei tanto da história que vou reler o livro, a oração sublinhada é
(A) uma subordinada adjetiva restritiva.
(B) uma subordinada adverbial temporal.
(C) uma coordenada conclusiva.
(D) uma subordinada adverbial consecutiva.
GRUPO IV
ESCRITA
A partir da afirmação de Sinhá, «…porque uma Andorinha não pode casar-se com um Gato»,
escreve um texto de opinião bem estruturado, entre 160 e 260 palavras, em que defendas o teu ponto
de vista sobre a aceitação das diferenças na sociedade atual.

a apresentação do teu ponto de vista acerca;
a explicitação de, pelo menos, duas razões que justifiquem o teu ponto de vista;
uma breve conclusão.
Observações:
FIM
COTAÇÕES
Item
Grupo Cotação (em pontos)
1.1 1.2 1.3 1.4
I 12
3 3 3 3
1.1 1.2 1.3 1.4 2. 3. 4. 5. 6. 7.1 7.2 7.3 8. 8.1 9. 10.
II 43
2 2 2 2 2 3 3 2 3 2 2 2 3 3 4 6
1. 2. 3. 4.1 4.2 4.3
III 20
6 6 2 2 2 2
IV Item único 25
TOTAL 100

Soluções
Unidade 2.3
GRUPO I A diferença entre o eu e a «nuvem» é que esta não

Nota: A transcrição do recurso áudio está disponível em reage aos comentários dos outros («o pobre farrapo de
. vapor», «alheio à opinião dos olhos dos homens»),
enquanto o narrador «colabora», adequa-se consciente
1.1 (C); 1.2 (A); 1.3 (B); 1.4 (A). ou inconscientemente, àquilo que os outros pensam
sobre ele. Molda-se ao julgamento dos outros, sem
GRUPO II nunca ser uma coisa: «ele próprio».
Texto A Concluindo, metaforicamente, o título do conto
1.1 (D); 1.2 (B); 1.3 (C); 1.4 (A). explicita a noção de que, tal como acontece com a
2. a. 2; b. 1. «nuvem», cada um vê o narrador como deseja, sem que
este se manifeste.
Texto B
3. (A), (B), (E). GRUPO III
4. O Gato Malhado voltou a ser agressivo para com os 1. a. 2; b. 6; c. 3; d. 4; e. 1; f. 6.
seus vizinhos, porque estava afastado do seu amor, a 2. a. quantificador universal; b. verbo principal transitivo
Andorinha Sinhá. Algumas maldades foram: «correu com direto; c. pronome relativo; d. conjunção subordinativa
o Pato Preto»; «meteu um susto quase mortal no substantiva completiva; e. determinante interrogativo;
Papagaio»; «arranhou o focinho do Cão Dinamarquês»; f. adjetivo qualificativo.
«furtou ovos no galinheiro» e «não os furtou para comê- 3. a. «que rezava as suas orações noturnas»; b. «O Gato
-los e, sim, para largá-los no campo». leu-a tantas vezes».
5. «No terceiro dia do outono, o Pombo-Correio 4.1 (C); 4.2 (A); 4.3 (D).
atirou-lhe de longe (cadê coragem para aproximar-se?)
uma carta». GRUPO IV
6. O narrador considera que o «juramento de andorinha Cenário de resposta
não merece confiança», uma vez que Sinhá diz uma coisa Em pleno século XXI, a nossa mentalidade está muito
na carta e a seguir faz outra; isto é, na carta refere que mais evoluída do que no passado, porém, na minha
não se irá encontrar mais com o Gato Malhado, que eles opinião, a sociedade atual ainda não aceita muito bem
têm de se separar; mas, durante o outono, vai ao as diferenças entre os elementos que a constituem.
encontro do felino e com ele passa uma boa parte dessa Podemos ver esse facto a vários níveis, comecemos
estação do ano. com a questão dos refugiados e dos imigrantes. Apesar
7.1 (B); 7.2 (D); 7.3 (C). de sabermos que deveríamos integrar, proporcionar
8. a. 4; b. 2; c. 3. situações de igualdade de oportunidades, a verdade é
8.1 A comparação enfatiza o distanciamento e o silêncio que apenas uma minoria usufrui dessas condições. O
que havia entre os dois, pois, apesar de se amarem e mais comum é marginalizar, «olhar de lado», permitir
quererem estar juntos, sabiam ambos que a sua relação que trabalhem apenas em áreas que os «verdadeira-
não iria durar muito tempo. mente portugueses» não querem – ou porque são
9. Esta frase revela a impossibilidade do amor de Sinhá e tarefas árduas ou porque são mal pagas.
do Gato Malhado, dado que, perante a sociedade, dois A segunda circunstância de não aceitação da
seres diferentes não podem ficar juntos e casar. Esta diferença é o modo como tratamos os cidadãos
afirmação mostra que Sinhá se rendeu à pressão social e portadores de deficiência. Embora, na teoria, na lei,
se resignou perante o facto de assumir um casamento estes cidadãos tenham os mesmos direitos, na prática,
«arranjado» com o Rouxinol. tal não acontece. É para eles muito mais difícil
frequentar a escola, aceder a um trabalho condigno, ser
Texto C autónomo, ou mesmo circular numa cidade que não é
Este excerto, retirado do conto, «Parece impossível para invisuais ou para quem precisa de se deslocar numa
mas sou uma nuvem», de José Gomes Ferreira, tem cadeira de rodas.
como tema o ser e o parecer: o narrador reflete sobre Para concluir, ainda que se tenha realizado um
aquilo que os outros pensam dele (o parecer) e aquilo enorme progresso em termos de inclusão, de promoção
que ele é, de facto (o ser). da igualdade de oportunidades, continua a ser
O narrador chega à conclusão de que também ele é necessário educar para a tolerância, de forma a mudar
uma «nuvem»; isto é, cada um tem uma opinião acerca mentali-dades e a repensar os espaços urbanos, para
dele; cada um o vê à sua maneira, tal como acontece que todos usufruam da mesma acessibilidade aos
com a «nuvem» que estavam a observar. espaços comuns.

Unidade 3
Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.o de itens Cotação
Grupo I
Itens de seleção:
Oralidade Entrevista. 4 12
– escolha múltipla.
(Compreensão)
Reportagem. Itens de seleção:

– escolha múltipla; 5 16
Grupo II – associação.
Texto A
excertos de Itens de seleção:
Leitura 6 19
– Vanessa vai à luta. – escolha múltipla;
– associação;
– completamento.
Texto B/Texto C Itens de construção:
Educação – resposta curta.
Literária
– Aquilo que os olhos veem Item de construção:
ou O Adamastor. – resposta extensa 1 8
Itens de seleção:
Colocação do pronome em – escolha múltipla;
adjacência verbal.
Discurso direto e indireto. 5 20
Gramática Itens de transformação;
Flexão verbal.
Orações subordinadas. Itens de construção:

Comentário (de cartoon). 1 25

Unidade 3
Nome Ano Turma N.o
GRUPO I
Ouve atentamente um excerto do episódio de «A minha geração»,

e
dedicado ao ator Guilherme Gomes.
Antes de iniciares a audição, lê as questões.
Depois de ouvires duas vezes responde ao que é pedido.
1. Assinala com um X, nos itens 1.1 a 1.4, a opção que completa corretamente
cada afirmação.
1.1 Na infância, Guilherme Gomes, no Teatro Viriato, aprendeu

(A) a linguagem através do circo e do cinema.
(B) linguagens variadas para expor ideias.
(C) ciência e teatro, para saber pensar.
1.2 O ator refere relativamente ao seu currículo, que

(A) a entrevistadora omitiu factos importantes.
(B) ele já não sabe indicar tudo o que fez.
(C) o mais relevante está entre o que foi citado.
1.3 O ator abandonou uma possível carreira em astrofísica, pois

(A) a astrofísica apenas o comovia enquanto amador.
(B) um professor disse-lhe que ele tinha vocação poética.
(C) deixou de gostar de astrofísica.
1.4 Na perspetiva do entrevistado, o teatro baseia-se

(A) na relação concreta que se estabelece com o palco.
(B) em aspetos materiais como a madeira ou o papel.
(C) em relações de teor mais abstrato, tal como acontece na astrofísica.

GRUPO II
LEITURA
Texto A
A Europa abre portas a Amal

Esta semana, a pequena Amal partiu numa travessia
por muitos já desbravada. Não será a primeira – nem a
última – criança a atravessar a Europa à procura de um
futuro melhor. Amal é uma menina de nove anos que
5 fugiu da Síria e agora segue em busca da sua mãe. Não
é de carne e osso, mas simboliza as milhares de crianças
refugiadas que todos os anos chegam à Europa. Será
agora acolhida por vários países até chegar ao seu
destino, Manchester, no Reino Unido.
10 Com 3,5 metros de altura e expressões faciais manipuláveis, Amal é a marioneta protagonista
daquele que será «provavelmente o maior festival de sempre», antevê em conversa com o P3
David Lan, produtor da peça The Walk, que arrancou terça-feira, 27 de julho. «É um grande
espetáculo itinerante, com exceção de todas as noites ser uma performance completamente
diferente», descreve. Entre julho e novembro, Amal vai percorrer oito mil quilómetros e cruzar
15 oito países num ato de solidariedade que não quer deixar esquecidas as crianças refugiadas. Por
isso mesmo, tanto na equipa que acompanha a marioneta como entre aqueles que a vão receber,
há refugiados a participar no projeto.
Na partida da cidade turca de Gaziantep, na fronteira com a Síria, Amal vive ainda com a
inocência e ingenuidade de uma criança. Se não fosse a guerra estaria a ter uma vida normal. Não
20 sabe que existe um país chamado Turquia, e certamente nunca ouviu falar da Grécia. Durante a
viagem aprende, cresce e muda. Pela altura em que chega ao Reino Unido, vai ser uma jovem
muito diferente da criança que era. Aliás, a 24 de outubro celebrará os seus 10 anos em Londres
com uma grande festa de aniversário – um marco importante na sua transformação.
O nome Amal, de origem árabe, significa «esperança», e é precisamente isso que a peça quer
25 celebrar – «o potencial que estas pessoas carregam com elas». Não é um ensaio sobre a miséria
e o trauma, mas antes sobre a resiliência e a força que também estão presentes na condição de
refugiado, explica David Lan.
Com o escritor e realizador palestiniano Amir Nizar Zuabi a liderar artisticamente o projeto,
Amal tem à sua espera mais de cem eventos de acolhimento ao longo da rota, fruto de uma
30 colaboração com municípios, presidentes de câmara, líderes religiosos e organizações
humanitárias.
Depois de percorrida a jornada, Amal deixa duas coisas para trás: um «corredor de amigos» –
pessoas de boa-fé que de alguma forma interagiram positivamente com ela durante o percurso, e
uma angariação de fundos para a educação das crianças refugiadas em vários níveis escolares.
35 Além disso, está implementado um programa de educação em cada território por onde passa, no
qual uma equipa e um produtor trabalham com escolas e jovens sobre a migração.
Inês Moura Pinto, «A Europa abre portas a Amal, a marioneta refugiada à procura da mãe», in https://www.publico.pt
(texto com supressões, consultado em 20/01/2022).

1. Associa as expressões do texto (coluna A) à sua identificação (coluna B).
A B
a. «Amal» 1. escritor e realizador
b. «David Lan» 2. produtor
c. «The Walk» 3. marioneta
d. «Amir Nizar Zuabi» 4. peça
a. b. c. d.
2. Assinala com um X, nos itens 2.1 a 2.4, a opção que completa corretamente cada afirmação, de
acordo com o texto.
2.1 O texto apresenta-nos Amal, que é

(A) uma criança a atravessar a Europa.
(B) a protagonista de uma peça itinerante.
(C) uma marioneta que representa as crianças inglesas.
(D) uma marioneta de uma criança com nove anos.
2.2 Através da peça The Walk, pretende-se fundamentalmente

(A) alargar conhecimentos geográficos.
(B) realizar um festival de marionetas.
(C) lembrar o problema das crianças refugiadas.
(D) realizar o mesmo espetáculo em toda a Europa.
2.3 Com a frase «o potencial que estas pessoas carregam com elas» (linha 25), David Lan alude
(A) à esperança que está presente na condição de refugiado.
(B) ao peso que estas pessoas carregam.
(C) ao peso da marioneta Amal.
(D) à mensagem de miséria e trauma da condição de refugiado.
2.4 A partir desta iniciativa, nos países por onde passa, pretende-se através da arte
(A) criar relações de amizade entre refugiados.
(B) converter as pessoas à fé religiosa.
(C) desenvolver viagens de refugiados em segurança.
(D) angariar fundos para a educação de crianças refugiadas.

Texto B
Lê com atenção o excerto da obra Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes.
O quarto de VANESSA e RODRIGO. VANESSA está a fazer sinais de luzes com uma lanterna
debaixo do lençol. RODRIGO lê um livro aos quadradinhos.
VANESSA
(fingindo que está a fazer transmissão Morse com a laterna) […]
Destapa-se e apaga a lanterna) [...]
5 Queres que te conte uma história?
RODRIGO
Não.
VANESSA
Uma com monstros.
RODRIGO
Não.
VANESSA
São monstros bons.
RODRIGO
10 Não.
VANESSA
São monstros assim parecidos com a Barbie. Com uns cabelos compridos todos aos caracóis
até ao rabo, os olhos assim arrelampados, com umas grandes pestanas espetadas... As
sobrancelhas muito fininhas... [...]
RODRIGO
Já sei o que é que tu queres. [...]
15 Queres-me fazer medo para eu ir buscar a minha metralhadora. [...]
VANESSA
São muitas monstras, umas têm os cabelos pintados de azul, outras têm o cabelo pintado de
roxo, de vermelho, de verde, e estão vestidas com uns trapos e vão atrás de ti... e parecem umas
bruxas muito bonitas, e vão atrás de ti com as garras espetadas... e os dentes a escorrer sangue e
a rir... ih ih ih... ih ih ih...
20 O RODRIGO sai da cama a correr e vai para o armário; tenta abrir o armário, VANESSA
dirige-se para ele devagar. […]
RODRIGO conseguiu abrir o armário e tira de lá a metralhadora.
RODRIGO
(apontando à VANESSA)
Tra ta ta ta... Tra ta ta ta...

VANESSA
25 Boa! E elas morrem... agh... agh... (VANESSA cai no chão com muitos gestos.)... […]
Espetáculo!
RODRIGO cai no chão por cima de VANESSA, riem-se os dois. Por fim, RODRIGO entrega
a metralhadora à irmã. VANESSA vai buscar um ursinho de peluche e estende-o ao RODRIGO.
Vanessa vai à luta, Luísa Costa Gomes, Porto, Porto Editora, 2020, pp. 41-48.
1. Assinala como verdadeira (V) ou falsa (F) cada afirmação e corrige as falsas.
a. A didascália inicial permite apenas a indicação de personagens.
b. Ao longo da cena, há informações relativas ao som e à luz.
c. Entre parênteses e em itálico são indicados apartes.
d. Este excerto corresponde apenas a uma cena.
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2. Explicita o motivo pelo qual Vanessa quis contar uma história ao irmão.
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3. Descreve os «monstros» a que se refere Vanessa no diálogo que mantém com o irmão.
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4. De acordo com o sentido do texto completa as afirmações.

a. Vanessa conseguiu o que queria, já que___________________________________________
___________________________________________________________________________
b. Vanessa, nesta cena, comprova as suas preferências relativamente às brincadeiras, porque
___________________________________________________________________________
5. Assinala com um X a opção que, de acordo com o texto, completa a afirmação.
5.1 A didascália «VANESSA vai buscar um ursinho de peluche e estende-o ao RODRIGO.»

permite-nos concluir que
(A) Vanessa era uma menina falsa e fingida.
(B) Vanessa era uma criança ativa, mas atenta às preferências do irmão.
(C) Rodrigo era um rapaz decidido, mas birrento.
(D) Vanessa é uma menina meiga e que gosta de peluches.
Texto C
Lê com atenção o excerto da obra Aquilo que os olhos veem ou o Adamastor, de Manuel António Pina.
MÃE
– O vosso pai vem na barca que chegou hoje à Ribeira. Dizem-me que, desde que descarregue e
se façam os autos de mercadorias, logo virá para casa. À noite deve estar cá. [...]
MANUEL
– Quem não se aventurou não perdeu nem ganhou, minha mãe.
MÃE
– De longas vias, mui longas mentiras, filho! A trabalhar o vosso pai aqui com o barqueiro, não
5 nos faltaria de comer, com a graça de Deus. E não andaríamos em cuidados! (Suspirando:) Pão
alheio caro custa…
MANUEL
– Há muito tempo sonhei que, na viagem, meu pai teve uma forte tempestade no mar e que uma
grande Avantesma o devorava. [...]
ANA
– Conta o teu sonho à mãe, Manuel, conta!
MANUEL
10 Um Demónio com uma légua de comprido! (Excitado:) E eu salvei o meu pai! Bati-me no meio
do mar com a Avantesma e venci-a. Dei-lhe tantas pancadas e tantas facadas que afugentei o
Demónio dali para longe. [...]
MÃE
– No ano passado, quando os vossos irmãos morreram empestados da peste de Levante, também
eu sonhei. (Imperativa:) Não quero escutar mais! (Põe-se de pé:) É tempo de voltares para a casa
15 da dona viúva, Ana. (Virando-se para Manuel:) E tu leva a tua irmã ao Porto e vai também, que
se faz tarde!
Manuel António Pina, Aquilo que os olhos veem ou O Adamastor, Porto, Porto Editora, 2019, pp. 49-56.
6. Escreve um breve comentário ao excerto apresentado, devidamente estruturado, em que:

expliques o acontecimento que a mãe anuncia no início do texto e sobre o qual conversam;
comproves a diferente opinião da Mãe do Manuel relativamente às Descobertas;
aludas ao sonho que Manuel tivera e à forma como nos contextualiza face às viagens
marítimas.
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GRUPO III
GRAMÁTICA
1.1 A única frase que não contém uma oração subordinada adverbial é
(A) «Quando os vossos irmãos morreram empestados da peste de Levante, também
eu sonhei.»
(B) «Vai também, que se faz tarde!»
(C) «Há muito tempo sonhei que uma grande Avantesma o devorava.»
(D) «Depois de descarregar, o pai viria para casa.»
1.2 A única frase que contém uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva é
(A) «Diz-se que há por lá homens com cabeça de cão.»
(B) «O vosso pai vem na barca que chegou hoje à Ribeira.»
(C) «Bati-me no meio do mar e venci-a.»
(D) «Dei-lhe tantas pancadas que afugentei o demónio.»
2. Reescreve a fala seguinte no discurso indireto.
RODRIGO
Já sei o que é que tu queres. [...]
Queres-me fazer medo para eu ir buscar a minha metralhadora. [...]
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
3. Associa a utilização da(s) vírgula(s) em cada frase (coluna A) à respetiva justificação (coluna B).
A B
a. Conta o teu sonho à mãe, Manuel!
b. Outras têm o cabelo pintado de roxo, de 1. Delimitar o modificador.
vermelho, de verde...
2. Isolar o vocativo.
c. Dizem-me que, desde que descarregue e
se façam os autos de mercadorias, logo 3. Separar oração subordinada adverbial
virá para casa. intercalada.
d. No armário, Rodrigo tinha uma 4. Separar elementos de uma enumeração.
metralhadora.
a. b. c. d.
4. Reescreve a frase no futuro simples do modo indicativo e procede às modificações necessárias.
Dei-lhe tantas pancadas e tantas facadas que afugentei o Demónio dali para longe.
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________________________________________________________________________________
GRUPO IV
ESCRITA
Observa o cartoon e elabora um comentário, num texto de 160 a 200 palavras, de acordo com
as indicações.
Introdução
Parágrafo 1: descrição objetiva
do cartoon.
Desenvolvimento
Parágrafo 2: explicitação da
intencionalidade crítica.
Conclusão
Anne Derenne, How to use lipstick, in https://cartoonmovement.com.
Parágrafo 3: relação do cartoon com
o excerto analisado de Vanessa vai à Luta, Luísa Costa Gomes.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
FIM
COTAÇÕES
Item
Grupo Cotação (em pontos)
1.1 1.2 1.3 1.4
I 12
3 3 3 3
II 1. 2.1 2.2 2.3 2.4
16
4 3 3 3 3
Texto A 1. 2. 3. 4. a. 4. b. 5
19
Texto B 4 3 3 3 3 3
1.
Texto C 8
8
1.1 1.2 2. 3. 4.
III 20
2 2 5 8 3
IV Item único 25
TOTAL 100

Soluções
Unidade 3
GRUPO I Em conclusão, através do sonho de Manuel com a

Nota: A transcrição do recurso áudio está disponível em tempestade e a aparição da Avantesma a que o pai teria
. estado sujeito, o leitor contacta com o contexto das
viagens marítimas, dos perigos por que passavam os
1.1 (B); 1.2 (C); 1.3 (A); 1.4 (C). marinheiros no mar e dos monstros que diziam existir, e
que representavam, na verdade, o medo do desconhecido.
GRUPO II
Texto A GRUPO III
1. a. 3; b. 2; c. 4; d. 1. 1.1 (C); 1.2 (B).
2.1. (B); 2.2. (C); 2.3. (A); 2.4. (D). 2. O Rodrigo disse à Vanessa que já sabia o que é que ela
queria e acrescentou que (ela) lhe queria fazer medo para
Texto B que ele fosse buscar a sua metralhadora.
3. a. 2; b. 4; c. 3; d. 1
1. a. F – A didascália inicial permite a indicação de
4. Dar-lhe-ei tantas pancadas e tantas facadas que
personagens e relativas ao cenário, aos adereços e à luz;
afugentarei o Demónio dali para longe.
b. V; c. F – Entre parênteses e em itálico são apresentadas
indicações cénicas; d. V. GRUPO IV
2. Vanessa quis contar uma história ao irmão Rodrigo, Cenário de resposta
porque o queria assustar de forma a poder brincar com a Neste cartoon, podemos ver, de um lado, uma
metralhadora. menina que tem na mão um batom vermelho para o qual
3. «As monstras» são parecidas com Barbies com garras, olha com ar intrigado e pensativo. Do outro lado do
de cabelos compridos e pintados, olhos cuidados, cartoon, encontramos a mesma rapariga a desenhar um
elegantes, bonitos, mas com características de bruxas e punho fechado numa parede com o mesmo batom.
de vampiros. Na verdade, a rapariga veste-se de maneira simples,
4. a. [...] já que o Rodrigo fica assustado com a referência sem enfeites nem embelezamentos, e olha para o batom,
de Vanessa a «monstras» que o atacariam e, por isso, vai mostrando desconhecer para que serve ou não
buscar a metralhadora que a irmã queria. compreendendo o que deveria fazer com ele.
b. [...] não gosta de bonecas, considera as Barbies Habitualmente a maquilhagem é associada a um
monstros, e mostra que adora brincar às lutas com papel da mulher que se limita a ser um objeto de beleza.
metralhadoras. Porém, esta menina parece ter percebido que o batom
5. (B). vermelho pode ter uma utilidade – a mulher pode ser um
agente de mudança e de luta. Assim, este cartoon alude
Texto C ao tema da igualdade de género, em que a mulher deve
Cenário de resposta ser vista de forma igual ao homem, com os mesmos
Neste excerto, a mãe de Manuel comunica aos filhos direitos profissionais ou sociais.
que o pai está de regresso da viagem por mar em que Relativamente, ao excerto da peça Vanessa vai à luta,
participara e que, à noite, já estará junto deles. é possível ver que a personagem de Vanessa também
Na verdade, vamos perceber, ao longo do excerto, pensa da mesma forma, já que vê que as raparigas têm
que a mãe não concordava com as viagens marítimas, direitos iguais aos rapazes, nomeadamente na liberdade
pois eram muito arriscadas, deixando as famílias dos de brincarem com o que querem e troça também das
marinheiros preocupadas e assustadas. Já o Manuel bonecas Barbies, símbolo da beleza artificial da mulher.
considerava que a aventura fazia parte da ambição
humana por uma vida melhor – assim, vemos duas
correntes de opinião que seriam comuns no século XV.

Matriz do Teste de avaliação 6
Unidade 4
Domínios Conteúdos Tipologia de questões N.o de itens Cotação
Grupo I
Autobiografia. 4 12
(Compreensão – escolha múltipla.
oral)
Itens de seleção:
Grupo II
– ordenação;
Texto A
Texto de opinião. – escolha múltipla; 6 18
Leitura
– associação;
– completamento.
Itens de seleção:
– escolha múltipla; 7 25
Texto B/Texto C Educação Literária – associação;
Educação – completamento.
Literária Texto poético.
Itens de construção: 1 5
– resposta curta.
Funções sintáticas. Itens de seleção:

Classes e subclasses de – escolha múltipla;
palavras. – completamento;
Grupo III
Orações coordenadas e – associação. 5 20
Gramática
subordinadas.
Flexão verbal. Itens de construção:
Relação entre palavras. – resposta restrita.

Texto de opinião 1 20

Unidade 4
Nome Ano Turma N.o
GRUPO I Disponível para audição em
ORALIDADE
Antes de iniciares a audição de um texto de João Pedro Mésseder, lê as questões.
Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes e responde ao que é pedido.
1.1 Relativamente à frase «Dizem que um escritor não tem biografia», o autor
(A) desconfia, porém opta por não contrariar a frase dita por muitos.
(B) desconfia e decide contrariar, apresentando a sua autobiografia.
(C) concorda, pois o que interessa são as obras que um escritor escreve.
1.2 Da infância, o autor recorda

(A) os verões em Leça da Palmeira, com os amigos, primos e a única namorada que teve
nessa época.
(B) os verões em Leça da Palmeira com as brincadeiras infantis, os primos, as amizades
e os primeiros amores.
(C) os amores que viveu e que o marcaram profundamente.
1.3 Da sua participação política, João Pedro Mésseder indica

(A) apenas ter lutado pela liberdade na Revolução de Abril, com a rebeldia própria da
juventude, sem outra participação.
(B) ter participado no 25 de Abril, apenas de forma esporádica e sem entusiasmo.
(C) ter participado na Revolução de Abril, mas continuar a fazê-lo sempre nas lutas
contra as desigualdades sociais.
1.4 Relativamente ao presente, o autor

(A) particulariza vários dados sobre si, entre amigos, familiares, editora para que escreve
e até o clube de futebol.
(B) descreve de forma geral apenas a sua atividade de escritor, indicando as editoras
para que escreve.
(C) particulariza dados da sua vida como amigos, familiares, editoras para que escreve,
com a exceção do clube de futebol.

GRUPO II
LEITURA
Texto A
Mãe é mãe
Sempre foi assim. Ou melhor, sempre para mim. Para a

minha mãe houve um tempo distante e inverosímil1, como nos
parecem os períodos da vida dos pais que antecedem o nosso
nascimento, em que ela fazia anos sozinha. Mas houve um
5 tempo em que este dia era só seu. No almoço em que fez 35
anos percebeu que eu queria juntar-me à festa. Cheguei antes
do previsto. A primeira e talvez a única vez que o fiz. Costuma
dizer-me que eu fui o melhor presente que recebeu, o que é
querido, mas, também, óbvio, sendo filha única, ficaria
10 ofendida se tivesse preferido um faqueiro ou uma máquina de
fazer pão. Desde aí, celebramos juntas. Há 28 anos que 14 de
Pablo Picasso, Mãe e filho (1921).
dezembro é o nosso dia.
Sei que a minha mãe sonhava com uma filha para encher de laços e fitas, enfiar mocassins e vestidos,
fazer toilettes impecáveis. Calhou-lhe uma pequena selvagem que nunca compreendeu bem a
15 necessidade de usar sapatos e que acabava todos os casamentos descalça e enrolada na lama com os
cães. Mas ela deixava-me estar. Não tentou moldar-me, nunca se desalentou com o meu pouco
entusiasmo pelas bonecas e pelo meu interesse precoce pela escalada de árvores ou por tudo o que trazia
rodas e a promessa de um joelho esfolado. Pelo contrário, gostava.
Deu-me uma das mais importantes e mais difíceis coisas que se pode dar a um filho: a liberdade.
20 Principalmente a liberdade para eu ser quem eu era. Sempre disse «vai», um verbo árduo de ser
conjugado por uma mãe. E teve a magnitude2 de compreender que houve momentos em que eu precisei
de estar longe dela para estar perto de mim. Entendo agora o quanto isso deve ter-lhe custado. Eu ia e,
por saber que podia ir, sempre quis voltar.
Mãe é mãe e a minha é linda, inteligente e trabalhadora.
25 A vaidade acabou por atingir-me violenta e inesperadamente com o advento dos saltos altos e do
rímel na minha vida. Imitei-a em quase tudo. Na paixão pelos banhos de mar com ondas, pelas festas,
pelos livros e pelas músicas do Vinicius de Moraes. Na capacidade de escrever bem e também na
propensão para o autoelogio disfarçado, como este.
Partilhamos, mais do que o dia em que chegámos ao mundo, a forma como nele atuamos.
30 Houve um tempo em que eu andava zangada com a minha mãe e retraía-me aos seus beijinhos e
abraços. Ela ficava triste, a achar que eu não gostava dela quando, na verdade, a única coisa que eu
queria, era que ela gostasse tanto de si própria quanto eu gostava. Pede-me desculpa por um período
que não hesitaríamos em apagar. Talvez não saiba que terei sempre muito mais a agradecer-lhe do que
a perdoar-lhe.
35 Ensinou-me a aproveitar o melhor da vida. Como a música do Vinicius que cantávamos as duas no
carro a caminho da praia: «A coisa mais divina que há no mundo é viver cada segundo como nunca
mais.» A maior lição que levo dela é essa. Aproveitar. E ainda temos muito para aproveitar. Não herdei
o seu jeito para despedidas afetuosas, por isso só posso desejar-lhe, do fundo do coração, a continuação
de bom proveito.
Madalena Sá Fernandes, «Mãe é mãe», in https://www.publico.pt
(texto adaptado e com supressões, consultado em 29 de dezembro de 2021).
1. inverosímil: improvável. 2. magnitude: grandeza.

1. As frases de (A) a (F) referem-se a informações do texto. Escreve a sequência de letras que
corresponde à ordem cronológica dos acontecimentos referidos. Inicia a tua sequência pela letra (C).
(A) Os afetos desagradavam à autora.
(B) A filha nasceu no mesmo dia que a mãe.
(C) 1 A mãe festejava sozinha o aniversário.
(D) A filha era descuidada com as roupas e acessórios.
(E) Ambas querem esquecer um período difícil da relação.
(F) A época da vaidade chegou com os saltos altos e o rimel.
2. Assinala com um X, nos itens 2.1 a 2.4, a opção que completa corretamente cada afirmação, de
acordo com o texto.
2.1 No momento em que este texto é escrito, temos a informação de que

(A) é o aniversário de ambas e a mãe faz 35 anos.
(B) é apenas o aniversário da mãe que faz 63 anos.
(C) é o aniversário de ambas, cumprindo a mãe 63 anos.
(D) a mãe faz anos, mas não sabemos que idade cumpre.
2.2 A mãe sonhava em ter uma filha para a enfeitar,

(A) porém, a filha era uma selvagem o que a preocupava.
(B) mas nunca a tentou moldar aos seus sonhos.
(C) o que veio a acontecer.
(D) por isso, insistia nas toilettes impecáveis.
2.3 A frase «Sempre disse “vai”, um verbo árduo de ser conjugado por uma mãe.» (linhas 21-22)
significa que
(A) insistentemente esta mãe sempre quis afastar a filha.
(B) as mães têm dificuldades na conjugação verbal.
(C) custa às mães incentivar os filhos para iniciarem o seu caminho.
(D) as mães não têm dificuldade em ver os filhos partir.
2.4 O pronome possessivo em «Mas houve um tempo em que este dia era só seu.» (linhas 5-6)
refere-se a
(A) «a minha mãe» (linha 2).
(B) «da vida dos pais» (linhas 3-4).
(C) «este dia» (linha 6).
(D) «um tempo» (linha 5).

3. Completa a afirmação seguinte, selecionando as expressões adequadas ao seu sentido.
No último parágrafo do texto, a autora conclui que, apesar de não ter herdado da mãe o
gosto por despedidas afetuosas, deseja à mãe que a. ________, ideia que estabelece uma
relação de b. ________ com o verso da canção de Vinicius, «A coisa mais divina que há no
mundo é viver cada segundo como nunca mais.»
a. b.
1. continue a cantar Vinicius 1. oposição
2. continue a aproveitar a vida 2. semelhança
3. que aproveite essas despedidas 3. causa
Texto B
Lê o poema e as notas, se necessário.
Na praia lá da Boa Nova, um dia

Na praia lá da Boa Nova, um dia,
Edifiquei (foi esse o grande mal)
Alto Castelo, o que é a fantasia,
Todo de lápis-lazúli1 e coral!
5 Naquelas redondezas não havia

Quem se gabasse dum domínio igual:
Oh Castelo tão alto! parecia
O território dum Senhor feudal!
Um dia (não sei quando, nem sei donde)

10 Um vento seco de Deserto e spleen2
Deitou por terra, ao pó que tudo esconde,
O meu condado, o meu condado, sim!

Porque eu já fui um poderoso Conde,
Naquela idade em que se é conde assim...
António Nobre, Só, Porto, Editorial Comunicação, 1987, p. 145.
1. lápis-lazúli: rocha metamórfica de cor azul.

2. spleen: melancolia, tristeza.
1. Seleciona com um X as afirmações verdadeiras, de modo a classificares o poema quanto à forma.

(A) Esta composição apresenta um refrão.
(B) Este poema é composto apenas por quadras.
(C) Este poema é um soneto devido à combinação estrófica.
(D) Ao longo do poema, é possível observar rima cruzada.
(E) A rima é emparelhada em todo o poema.

2. Identifica os elementos narrativos presentes na primeira estrofe do poema, que permitem a alusão
ao passado, justificando com expressões do texto.
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3. Transcreve do poema os elementos que compõem o castelo, justificando a sua utilização.

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4. Explica a razão pela qual o sujeito poético considera que «o Alto Castelo» foi o seu «grande mal».
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5. Seleciona com um X, nos itens 5.1 e 5.2, a opção que completa corretamente cada afirmação.
5.1 Nas duas primeiras estrofes, o recurso a uma pontuação predominantemente exclamativa
traduz
(A) o receio da velhice do sujeito poético.
(B) a nostalgia da infância do sujeito poético.
(C) o sofrimento do sujeito poético.
(D) a alegria do sujeito poético.
5.2 Na terceira estrofe, a alusão a «um vento de mau sestro e de spleen» simboliza
(A) a aproximação da morte.
(B) a destruição das aspirações de menino.
(C) o desconhecimento face ao futuro.
(D) a chegada de um ciclone.
6. Completa a afirmação apresentada com o recurso expressivo adequado e o respetivo valor.
Na alusão do sujeito poético a «Oh Castelo tão alto! Parecia / O território dum Senhor
feudal!» (versos 7-8), está presente a. ____________ que acentua b. _____________.
a. b.
1. antítese 1. o poder da fantasia da infância

2. comparação 2. o contraste entre o castelo e o território imaginados

Texto C
Lê o excerto do poema «As fadas», de Antero de Quental.
As fadas
As fadas… eu creio nelas! 19 Oh, se esta noite, sonhando,
Umas são moças e belas, Alguma fada, engraçando
Outras, velhas de pasmar… Comigo (podia ser?)
Umas vivem nos rochedos, Me tocasse co’a varinha
5 Outras, pelos arvoredos, E fosse minha madrinha,
Outras, à beira do mar… [...] Mesmo a dormir, sem a ver…
Quantas vezes, já deitado, 25 E que amanhã acordasse

Mas sem sono, inda acordado, E me achasse… eu sei! me achasse
Me ponho a considerar Feito um príncipe, um emir!…
10 Que condão1 eu pediria, Até já, imaginando,
Se uma fada, um belo dia, Se estão meus olhos fechando…
Me quisesse a mim fadar […] Deixa-me já, já dormir!
Ou podia, se eu quisesse,
Pedir também que me desse
15 Um condão, para falar
A língua dos passarinhos,
Que conversam nos seus ninhos…
Ou então, saber voar!
Antero de Quental, Poesia completa, 1842-1891, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2001, pp. 643-648.
1. Escreve um breve comentário, devidamente estruturado, ao excerto do poema apresentado,

abordando os seguintes aspetos:
indicação do autor, título e tema predominante do poema;
dois aspetos temáticos, de forma fundamentada;
um exemplo da expressividade da linguagem;
opinião sobre o poema lido.
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GRUPO III
GRAMÁTICA
1. Associa os constituintes sublinhados (coluna A) à respetiva função sintática (coluna B).
A B
a. Para a minha mãe houve um tempo distante. 1. modificador do nome restritivo
b. Imitei-a em quase tudo. 2. predicativo do sujeito
c. Eu andava zangada com a minha mãe. 3. predicativo do complemento
d. A mãe achava que eu não gostava dela. direto
e. A filha considerava a mãe uma mulher 4. complemento direto
inteligente. 5. complemento oblíquo
a. b. c. d. e.
2. Indica a classe e a subclasse das palavras sublinhadas na frase.
«A coisa mais divina que há no mundo é viver cada segundo como nunca mais.»
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3. Classifica as orações sublinhadas nas frases.

a. Calhou-lhe uma pequena selvagem que nunca compreendeu bem a necessidade de usar sapatos.
________________________________________________________________________________
b. Sei que a minha mãe sonhava com uma filha para encher de laços e fitas.
________________________________________________________________________________
c. Costuma dizer-me que eu fui o melhor presente que recebeu.
________________________________________________________________________________
4. Assinala com um X a única opção que contém uma forma verbal não finita.
(A) A minha mãe sonhava com uma filha. (C) Cheguei antes do previsto.
(B) Partilhamos a forma como atuamos no (D) E ainda temos muito para
mundo. aproveitar.
5. Associa cada par de palavras (coluna A) a um elemento correspondente (coluna B).

A B
a. madrinha, maternal 1. ninho
b. aninhar, nidificar 2. tempo
c. cronómetro, cronologia 3. mãe
d. autoelogio, autobiografia 4. o próprio
a. b. c. d.

GRUPO IV
ESCRITA
Escreve um texto de opinião bem estruturado, com um

mínimo de 140 e um máximo de 180 palavras, em que
defendas o teu ponto de vista sobre o que esta imagem
representa – ambição ou fantasia.

a apresentação do teu ponto de vista;
a explicitação de, pelo menos, duas razões que justifiquem
o teu ponto de vista;
uma breve conclusão.
FIM
COTAÇÕES
Item
Grupo
1.1 1.2 1.3 1.4
I 12
3 3 3 3
1. 2.1 2.2 2.3 2.4 3.
II 18
3 3 3 3 3 3
Texto A
1. 2. 3. 4. 5.1 5.2 6.
25
Texto B 2 4 5 5 3 3 3
1.
Texto C 5
5
1. 2. 3. a. 3. b. 3. c. 4. 5.
III 20
4 3 2 2 2 3 4
IV Item único 20
TOTAL 100

Soluções
Unidade 4
GRUPO I GRUPO III

Nota: A transcrição do recurso áudio está disponível em
. 1. a. 1; b. 4; c.2; d.5; e.3.
2. pronome relativo / quantificador universal / advérbio
1. (B); 1.2 (B); 1.3 (C); 1.4 (C). de tempo.
3. a. oração subordinada adjetiva relativa restritiva;
GRUPO II b. oração subordinada adverbial final;
Texto A c. oração subordinada substantiva completiva.
1. (A) – 5; (B) – 2; (C) – 1; (D) – 3; (E) – 6; (F) – 4 4. (D).
2.1 (C); 2.2 (B); 2.3 (C); 2.4 (A). 5. a. 3; b. 1; c. 2; d. 4
3. a. 2; b. 2. GRUPO IV
Texto B Nesta imagem, podemos observar uma menina que se
1. (C), (D). balouça num pequeno cavalo de brincar, contudo, na
2. Neste poema, estão presentes elementos narrativos parede, a sombra projetada representa um grande
como o tempo, «um dia», o espaço, «a praia lá da Boa unicórnio, o que me parece representar a fantasia
Nova» e a ação, a construção de um castelo pelo sujeito infantil.
poético (personagem), «Edifiquei...) / Alto Castelo...». Por um lado, na minha opinião, o unicórnio é um
3. O castelo é composto por «lápis-lazúli e coral», símbolo de sonho e infância, o tempo em que as crianças
demonstrando a riqueza e grandeza deste castelo, já que podem ser tudo o que quiserem através da sua
estes elementos são valiosos. imaginação. Na verdade, na infância, a fantasia das
4. O castelo, a que o sujeito poético se refere, representa crianças, unida à sua inocência, permite que não haja
o sonho e a fantasia infantis. Por ser «alto», a sua limites para os desejos que as crianças têm. Nesta fase,
destruição vai provocar maior deceção e desalento ao os problemas quase não existem porque a criança vive
sujeito poético, quando constata que o perdeu. num mundo fantástico. Esta menina, tão pequena,
5.1 (B). brinca descontraída no seu cavalinho, mas, na sua
5.2 (B). imaginação, encontra-se numa outra aventura, prova-
6. a. 2; b. 1. velmente, em outro espaço e em outro tempo.
Por outro lado, tendo em conta a representação,
Texto C vemos que o pequeno cavalinho de brincar se
Cenário de resposta transforma na sombra num unicórnio muito maior, de
«As Fadas» é um poema de Antero de Quental que belas proporções, e que está em posição determinada,
aborda o tema da fantasia. pronto para uma partida veloz. Assim, considero que
Efetivamente, a alusão à fantasia está presente no esta fantasia e criatividade pode ser também o princípio
poema, já que o sujeito poético se refere às Fadas e aos da concretização dos nossos objetivos ao longo do nosso
poderes mágicos que estas teriam para lhe trazer um crescimento, já que a imaginação é muito importante
dom ou fadá-lo com a felicidade. para várias áreas da nossa ação já na vida adulta –
Por outro lado, a referência às fadas é um símbolo do negócios, por exemplo, ou busca de soluções para os
sonho e do que gostaríamos de poder realizar: segundo problemas da vida.
o «eu poético», a magia das fadas, através do sonho, Em conclusão, eu gostei muito desta imagem, pois
traz beleza à vida. considero-a muito expressiva sobre o poder da fantasia
Ao nível da linguagem, a anáfora «As outras... / As e sobre o modo como a devemos procurar manter e
outras» (primeira estrofe) realça a variedade de fadas e desenvolver ao longo de toda a nossa vida.
a beleza e variedade dos ambientes onde habitam.
Em conclusão, apreciei este poema que refere a
fantasia e o que ela permite à vida humana.

PORTUGUÊS 8.º ANO
inclusiva
• 6 testes de avaliação por unidade
• 3 testes de avaliação globalizantes
inclusiva

5
Testes de
avaliação
inclusiva
TESTES DE AVALIAÇÃO INCLUSIVA
Matriz do teste de avaliação 1 – Unidade 1
Teste de avaliação 1 – Unidade 1
Soluções do teste de avaliação 1 – Unidade 1
Matriz do teste de avaliação 2 – Subunidade 2.1

Teste de avaliação 2 – Subunidade 2.1
Soluções do teste de avaliação 2 – Subunidade 2.1




Os testes de avaliação inclusiva serão disponibilizados na íntegra na ,

com acesso reservado aos professores adotantes do projeto, para garantir a exclusividade
dos materiais e evitar a sua circulação indevida.
PORTUGUÊS 8.º ANO
Outros materiais
• Projetos de interdisciplinaridade
• Avaliação por rubricas
• Projeto de Leitura
• Transcrições dos recursos áudio/vídeo do Manual

Outros materiais
6 Outros
materiais
Projetos de interdisciplinaridade .................................................................................... 228
Avaliação por rubricas ...................................................................................
Projeto de Leitura .........................................................................................
Transcrições dos recursos áudio/vídeo do Manual .......................................
Propostas
P ropostas para
para trabalho
trabalho .PRODUTO FINAL.
nterdisciplinar 1
Campanha (nas redes sociais)
iinterdisciplinar Mundo digital – Sempre ligados
#comunicaremsegurança
Tema: Comunicar nas redes sociais em segurança.
Objetivos:
• Sensibilizar os alunos para uma utilização responsável e segura das ferramentas digitais.
• Publicar comentários e outros trabalhos relacionados com o tema aglutinador «O mundo digital».
Disciplinas envolvidas:
• Português, Inglês, Cidadania e Desenvolvimento, Educação Visual, TIC e Matemática.
Áreas de competências do Perfil dos Alunos: A B C D E F G H I J
DISCIPLINAS PROPOSTAS DE ALGUMAS AÇÕES A DESENVOLVER

• Planificar comentários escritos com teor informativo (com sequenciação de
tópicos, seleção de informação e citações de fontes) e com caráter
argumentativo.
Português • Produzir discursos orais com caráter argumentativo para divulgação à
comunidade escolar.
• Criar e desenvolver uma campanha de sensibilização junto da comunidade
escolar.
x Pesquisar acerca deste tema ao nível internacional, eventualmente através de
Inglês comunicações por email com escolas estrangeiras.
x Criar publicações em língua inglesa para «alargar a rede» de divulgação e ação.
• Promover a reflexão e o debate sobre comunicar e navegar na internet em
Cidadania e
segurança.
Desenvolvimento
Domínio: Educação para • Organizar uma ação de sensibilização aberta a toda a comunidade escolar,
os Media nomeadamente através da criação de uma página de Instagram (ou de outra
Segurança
rede social), onde se publicarão todas as iniciativas e trabalhos realizados pelos
alunos.
• Criar cartoons alusivos à comunicação nas redes sociais e o seu impacto nas
Educação Visual nossas vidas.
• Organizar exposições em diferentes formatos – físicos e digitais.
x Promover o conhecimento e a adoção de práticas seguras de utilização das
ferramentas digitais.
TIC
x Promover o conhecimento de técnicas elementares de captação e edição de
imagem, som, vídeo para elaboração da campanha digital.
• Recolher dados sobre a utilização das plataformas digitais e do seu impacto no
Matemática bem-estar dos utilizadores.
• Criar e interpretar gráficos sobre a utilização das redes sociais.
Nota: Do trabalho interdisciplinar poderá resultar uma campanha de sensibilização para toda a comunidade
escolar ou para turmas que necessitem de trabalhar esta matéria.
Sugestão de Avaliação do Projeto: Aplicar os critérios de avaliação de cada disciplina.

Propostas
P ropostas para
para trabalho
nterdisciplinar 2
Minijornal de Turma: E se fosse consigo? ou
iinterdisciplinar Heróis sem capa
Tema: Inclusão e Igualdade de oportunidades

Objetivos:
• Sensibilizar e consciencializar os alunos para os Direitos Humanos.
• Promover a cidadania pró-ativa e o Voluntariado.
• Reconhecer o valor dos Media na difusão de ideias.
• Promover a criação de artefactos digitais.
• Português, Cidadania e Desenvolvimento, Inglês, Geografia, Educação Visual, TIC.

x Elaborar textos que cumpram objetivos explícitos quanto ao destinatário e à
finalidade.
x Planificar e redigir textos coesos e coerentes, com correção sintática, com
vocabulário diversificado, com uso correto da ortografia e dos sinais de
pontuação, em que se confrontam ideias e pontos de vista e se toma uma
Português posição sobre acontecimentos ou situações.
x Utilizar com critério as tecnologias da informação na produção, na revisão e na
edição de texto.
x Realizar percursos pedagógico-didáticos interdisciplinares de criação textual
(Minijornal).
Cidadania e x Promover a reflexão e o debate sobre a Inclusão e Igualdade de oportunidades
Desenvolvimento a nível nacional e internacional.
Domínio: Direitos x Organizar a divulgação do Minijornal de Turma E se fosse consigo? às turmas e
humanos; à comunidade educativa.
Desenvolvimento
sustentável (Objetivos:
Paz, Justiça e Instituições
eficazes);
Educação para os Media.
x Pesquisar acerca deste tema ao nível internacional, eventualmente através de
comunicações por email com escolas estrangeiras.
x Produzir textos de 50 a 90 palavras, com vocabulário de uso do quotidiano;
Inglês escrever ou responder a uma carta informal, email, tweet; escrever uma
notícia para o jornal da escola.
x Promover a discussão de conceitos ou factos numa perspetiva disciplinar e
interdisciplinar, incluindo conhecimento disciplinar específico.
x Promover atividades relativas ao subtema: mobilidade (migração; emigração;
imigração; saldo migratório; movimento pendular; êxodo rural; refugiado;
fluxo migratório).
Geografia
x Promover atividades relativas ao subtema: diversidade cultural (multicultura-
lidade; interculturalidade; globalização; património cultural; racismo; xenofo-
bia; espaço lusófono; PALOP; CPLP).
x Promover o reconhecimento da importância do património cultural e artístico
nacional e de outras culturas, como valores indispensáveis para uma maior
Educação Visual capacidade de participação e intervenção nas dinâmicas sociais e culturais.
x Selecionar elementos de natureza diversa (plástica, escrita, entre outras) para
criar dinâmicas na comunidade (ilustração/grafismo do Minijornal).
x Promover a utilização de meios e recursos digitais de investigação e pesquisa
TIC
online e para produção de artefactos digitais criativos (Minijornal de Turma).
Nota: Do trabalho interdisciplinar poderá resultar um Minijornal de Turma E se fosse consigo? (físico ou digital)
dirigido a toda a comunidade educativa.

Propostas
P ropostas para
para trabalho
nterdisciplinar 3
Apresentação oral: É pró menino e prá menina!
iinterdisciplinar
Tema: Igualdade de género e Educação de qualidade
Objetivos:
• Consolidar os conhecimentos sobre a realização de apreciações críticas.
• Explicar sentidos figurados e contextuais, com base em inferências.
• Promover a igualdade de género, de forma a garantir as mesmas oportunidades educativas.
• Português, Cidadania e Desenvolvimento, TIC, Matemática, Inglês, Geografia, Educação Física.

x Consolidar os conhecimentos relacionados com a apreciação crítica numa
exposição oral, tendo em conta a finalidade, o destinatário e a situação de
produção.
Português
x Planificar e avaliar o texto oral, tendo em conta o destinatário, a intenção
comunicativa e o género textual.
x Aprofundar temas de cidadania e a sua discussão comunitária.
Cidadania e • Promover a reflexão e o debate sobre a importância da educação para o
Desenvolvimento desenvolvimento e igualdade de género.
Domínios: Educação • Organizar a divulgação das apresentações junto da comunidade escolar.
para o desenvolvimento;
Educação para a
igualdade de género.
x Desenvolver técnicas elementares de captação e edição de imagem, som, vídeo.
TIC x Criar artefactos digitais diversificados: gravação de imagens; realização de uma
curta-metragem.
x Promover a aquisição e o desenvolvimento de conhecimento e experiência em
Matemática e a capacidade da sua aplicação em contextos matemáticos e não
Matemática matemáticos.
x Desenvolver a capacidade de compreender e de produzir informação estatística.
x Criar uma curta-metragem em inglês OU realizar a tradução da apresentação
oral realizada e produzi-la em inglês.
Inglês
x Usar modalidades diversas para expressar as aprendizagens.
x Criar soluções estéticas criativas e pessoais.
Geografia
• Investigar problemas sociais, ancorado em questões geograficamente
relevantes (o quê, onde, como, porquê e para quê).
• Apreciar, compor e realizar, nas atividades rítmicas e expressivas, sequências
de elementos técnicos elementares, em coreografias individuais e/ou em
Educação Física
grupo, aplicando os critérios de expressividade, de acordo com os motivos das
composições.
Nota: Do trabalho interdisciplinar pode resultar uma assembleia destinada à comunidade educativa, através dos
meios escolares e dos autárquicos, com apresentações orais desenvolvidas ou a apresentação das curtas-
-metragens ou dramatizações.
A versão em inglês poderá ser muito útil para os alunos de PLNM/estrangeiros residentes na comunidade ou
para interagir com outras escolas estrangeiras com as quais a turma/escola mantenha ou estabeleça
comunicação.

.PRODUTO FINAL.
Propostas para trabalho
interdisciplinar 4
Exposição; Ação solidária (Livro de Turma)
Não se ama o que não se conhece
Tema: Voluntariado, Direitos Humanos, Desenvolvimento Sustentável

Objetivos:
• Elaborar textos que cumpram objetivos específicos.
• Ler em suportes variados.
• Reconhecer a urgência de um desenvolvimento sustentável.
• Promover práticas de voluntariado na comunidade educativa.
• Participar ativamente numa sociedade democrática.
• Português, Cidadania e Desenvolvimento, TIC, Matemática, Inglês/Espanhol/Francês, Geografia,
Educação Visual.

• Adquirir conhecimento relacionado com as propriedades de um texto e com
os diferentes modos de o organizar, tendo em conta a finalidade, o destina-
tário e a situação de produção.
Português
• Participar numa campanha de sensibilização interdisciplinar através da criação
de um mural.
• Criação de uma produção coletiva de turma – texto literário/texto icónico.
Cidadania e • Promover a reflexão e o debate sobre a importância de um desenvolvimento
Desenvolvimento sustentável, a par com a valorização dos Direitos humanos, como meio de
Domínio: Voluntariado; sensibilização da comunidade escolar para práticas de voluntariado.
Desenvolvimento • Organizar a construção do Mural de divulgação das diferentes instituições.
Sustentável; Direitos
Humanos
x Desenvolver técnicas de pesquisa.
TIC x Desenvolver técnica de edição textual e imagem.
x Criar artefactos digitais diversificados através do recurso a ferramentas da web 2.0.
x Desenvolver a persistência, a autonomia e o à-vontade em lidar com situações
Matemática que envolvam a matemática no percurso escolar e na vida em sociedade (por
exemplo, levantamento de necessidades e gestão de fundos).
x Produzir textos com diferentes finalidades.
x Ler textos informativos.
Inglês/Francês/Espanhol x Traduzir textos produzidos em diferentes línguas.
x Usar modalidades diversas para expressar as aprendizagens.
x Comunicar com diferentes finalidades e em diferentes contextos.
Geografia
• Investigar problemas sociais, ancorados em questões geograficamente
relevantes (o quê, onde, como, porquê e para quê).
• Reinventar soluções para a criação de novas imagens relacionando conceitos,
materiais, meios e técnicas.
Educação Visual
• Manifestar expressividade nos trabalhos, selecionando, de forma intencional,
conceitos, temáticas, materiais, suportes e técnicas.
Nota: Com o trabalho interdisciplinar, pretende-se uma intervenção comunitária junto de associações seja pela
prática de voluntariado, seja pela intervenção solidária, com a realização de um livro «Não se ama o que não se
conhece» (que poderá também permitir angariação de fundos para o desenvolvimento continuado dessas ações).
A partir do trabalho interdisciplinar, desenvolver-se-ão as várias etapas do trabalho: a pesquisa, investigação-ação,
divulgação e concretização de um produto. As línguas poderão ser muito úteis não só para os alunos de
PLNM/estrangeiros residentes na comunidade, mas também para interagir com associações ou populações
estrangeiras.

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CADERNO DE ATIVIDADES DO ALUNO

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Outros recursos digitais

O Manual Interativo é disponibilizado aos professores

Realizar e corrigir os exercícios

Explorar, a partir das

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Quadro comparativo de conteúdos por domínios

Os recursos assinalados com asterisco* serão disponibilizados na

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14 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 8.o ano

о Uso de processadores de о Avaliação da correção о Reformulação do texto о Reformulação de texto

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 8.o ano 15

Flexão verbal Flexão verbal Flexão verbal Flexão verbal

Flexão nominal e adjetival

Frase Frase Frase Frase

16 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 8.o ano

Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas

Discurso e texto Discurso e texto Discurso e texto

Grafia e ortografia Grafia e ortografia

Variação da língua Variação da língua Variação da língua

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18 Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens 8.o ano

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1. acompanhar a leitura dos textos com locução e destaques em simultâneo;

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5. aceder a ﬁchas do Caderno de Atividades ou a outros recursos

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Os conteúdos Smart podem também ser explorados a partir

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34 © Texto | Mensagens 8.o ano

© Texto | Mensagens 8.o ano 35