Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
0 ANO
Carla Marques
Ana Paula Neves
www.aparepass 7.asa.pt
Índice Geral
Teste de Avaliação 3
Unidade 2 – Texto narrativo: “Avó e neto
contra vento e areia”
Versão A.................................................................251
Versão B.................................................................259
Teste de Avaliação 4
Unidade 3 – Texto dramático:
Leandro, Rei da Helíria
Versão A.................................................................271
Versão B.................................................................279
Teste de Avaliação 5
Unidade 4 – Texto poético
Versão A.................................................................291
Versão B.................................................................299
Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação....311
Questões de Aula.......................................................313
Leitura.......................................................................313
Educação Literária.....................................................323
Escrita.......................................................................333
Gramática..................................................................341
Soluções....................................................................354
Grelha-modelo de cotação e correção......................358
Testes de Verificação de Leitura.................................359
O Cavaleiro da Dinamarca........................................361
História de uma gaivota e do gato que a ensinou
a voar......................................................................365
Leandro, Rei da Helíria..............................................368
Soluções....................................................................374
Grelhas de Apoio à Avaliação.....................................375
Projetos e Outros Materiais..............................................385
Projeto de Leitura.......................................................387
Projeto de Leitura – Sugestões
de desenvolvimento...............................................388
Planificação do Projeto de Leitura
(documento-modelo).............................................390
Propostas de planificação para o Projeto
de Leitura................................................................391
Projetos do domínio da Articulação Curricular...........397
“Em torno da sustentabilidade ecológica”................398
“À volta do mundo: Terras, Gentes,
Culturas”.................................................................399
“Heróis da ficção e da realidade”..............................401
Transcrições dos Documentos de Apoio.....................403
Documentos
Orientadores
Projeto A Par e Passo
e Documentos Orientadores
Apresentação do Projeto A Par e Passo5
Cumprimento dos Documentos Legais do 7.o ano13
Tabelas Comparativas dos Domínios
(por anos/ciclos)17
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano
no Manual A Par e Passo27
Apresentação do Projeto
A Par e Passo
Apresentação do Projeto A Par e Passo
• Fichas de Gramática organizadas por conteúdos (21 fichas de conteúdo + 4 fichas globais)
• Fichas de Escrita (Texto expositivo, Texto de opinião, Biografia, Resumo, Texto narrativo,
Comentário, Crítica)
• Fichas de Leitura (Texto expositivo, Artigo de opinião, Biografia, Texto narrativo, Publicidade)
• Educação Literária: proposta de trabalho da obra História de uma gaivota e do gato que a
ensinou a voar, de Luis Sepúlveda (excertos textuais, acompanhados de Entre textos +
Guião de Leitura)
DOSSIÊ DO PROFESSOR
O Dossiê do Professor apresenta um conjunto de materiais destinadas a auxiliar o Professor na
sua prática didática, organizados da seguinte forma:
• Documentos Orientadores
- Cumprimento dos documentos legais por parte do projeto A Par e Passo
- Tabelas comparativas dos domínios (por anos/ciclos)
- Aprendizagens Essenciais do 7.o ano no Manual A Par e Passo
• Planificações
- Planificação Anual
- Planificações por Unidade
- Planos de Aula – versão amostral (os restantes estão disponíveis em )
• Exploração dos Recursos Multimédia
• Fichas de Trabalho dos diferentes domínios
- Oralidade – Compreensão (5 fichas)
- Educação Literária (8 fichas)
- Escrita (4 fichas)
- Gramática
᩸ 11 fichas de revisão de conteúdos do 2.o CEB + 11 fichas de revisão de conteúdos do
o
2. CEB, adaptadas para alunos com Medidas de Suporte à Aprendizagem e Inclusão
᩸ 17 fichas de consolidação de conteúdos do 7. o ano + 17 fichas de consolidação de
conteúdos do 7.o ano, adaptadas para alunos com Medidas de Suporte à
Aprendizagem e Inclusão
- Leitura (4 fichas)
• Testes de Avaliação: 5 testes + 5 testes adaptados e respetivas matrizes
• Questões de Aula
- Leitura (4 fichas)
- Educação Literária (5 fichas)
- Escrita (7 fichas)
- Gramática (7 fichas + 3 fichas globais)
• Testes de Verificação de Leitura
- O Cavaleiro da Dinamarca
- História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar
- Leandro, Rei da Helíria
• Grelhas de apoio à avaliação
• Projeto de Leitura (sugestões de desenvolvimento de diferentes projetos)
• Projetos do Domínio da Articulação Curricular e de desenvolvimento do Perfil do Aluno
- Projeto 1: “Em torno da sustentabilidade ecológica”
- Projeto 2: “À volta do mundo: Terras, Gentes, Culturas”
- Projeto 3: “Heróis da ficção e da realidade”
• Transcrições de Documentos de Apoio
Compreensão do Oral
o
5. ano 6.o ano 7.o ano
Tipos de textos
• Compreender textos orais identificando assunto, tema e
intenção comunicativa (expor, informar, narrar,
descrever, expressar sentimentos, persuadir), com base
em inferências.
Interpretação da informação
• Explicitar, com fundamentação adequada,
sentidos implícitos.
• Distinguir factos de opiniões na
explicitação de argumentos.
Processualidades
• Controlar a produção discursiva a partir do feedback
dos interlocutores.
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)
Expressão Oral
o
5. ano 6.o ano 7.o ano
Géneros do oral / Processualidades Géneros do oral / Processualidades Géneros do oral / Processualidades
• Planificar e produzir textos orais com diferentes • Planificar, produzir e avaliar textos orais (relato, • Planificar textos orais tendo em conta os
finalidades. descrição, apreciação crítica), com definição de tema e destinatários e os objetivos de comunicação.
sequência lógica de tópicos (organização do discurso, • Usar a palavra com fluência, correção e naturalidade
correção gramatical), individualmente ou em grupo. em situações de intervenção formal, para expressar
pontos de vista e opiniões e fazer a exposição oral de
um tema.
• Fazer uma apresentação oral, devidamente
• Preparar apresentações orais (exposição, reconto, estruturada, sobre um tema. • Respeitar as convenções que regulam a
tomada de posição) individualmente ou após discussão interação discursiva, em situações com
de diferentes pontos de vista. • Comunicar, em contexto formal, informação diferentes graus de formalidade.
essencial (paráfrase, resumo) e opiniões • Usar mecanismos de controlo da produção
fundamentadas. discursiva a partir do feedback dos interlocutores.
• Avaliar o seu próprio discurso a partir de
critérios previamente acordados com o
professor.
Interação verbal
• Intervir, com dúvidas e questões, em interações com
diversos graus de formalidade, com respeito pelas
regras de uso da palavra.
19
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)
20
Leitur
a
o
5. ano 6.o ano 7.o ano
Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais
• Ler textos com características narrativas e expositivas, • Ler textos com características narrativas e
associados a finalidades lúdicas, estéticas e expositivas de maior complexidade, associados a
informativas. finalidades várias (lúdicas, estéticas, publicitárias e
informativas) e em suportes variados.
• Distinguir nos textos características da notícia, • Ler em suportes variados textos dos géneros
• Analisar textos em função do género textual a que da entrevista, do anúncio publicitário e do seguintes: biografia, textos de géneros jornalísticos
pertencem (estruturação e finalidade): verbete de roteiro (estruturação e finalidade). de opinião (artigo de opinião, crítica), textos
enciclopédia, entrevista, anúncio publicitário, • Conhecer os objetivos e as formas de publicitários.
notícia e carta formal (em diversos suportes). publicidade na sociedade atual.
Reação ao texto
• Expressar, com fundamentação, pontos de vista
e apreciações críticas suscitadas pelos textos lidos.
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)
Educação Literária
o
5. ano 6.o ano 7.o ano
Textos literários Textos literários Textos literários
• Ler integralmente textos literários de natureza narrativa, • Ler integralmente obras literárias narrativas, • Ler integralmente obras literárias narrativas, líricas e
lírica e dramática (no mínimo, um livro infantojuvenil, poéticas e dramáticas (no mínimo, quatro poemas dramáticas (no mínimo, nove poemas de oito autores
quatro poemas, duas lendas, três contos de autor e um de autores portugueses, quatro poemas de autores diferentes, duas narrativas de autores de língua
texto dramático – selecionados da literatura para a lusófonos, um portuguesa e um texto dramático).
infância, de adaptações de clássicos e da tradição poema do Romanceiro de Almeida Garrett, dois contos
popular). de Grimm, três narrativas extensas de autor, um texto
dramático, da literatura para a infância, de adaptações
de clássicos e da tradição popular).
Compreensão / Interpretação Compreensão / Interpretação Compreensão / Interpretação
• Interpretar o texto em função do género literário. • Interpretar adequadamente os textos de acordo • Interpretar os textos em função do género literário.
com o género literário.
• Inferir o sentido conotativo de palavras e expressões. • Analisar o sentido conotativo de palavras e expressões.
• Reconhecer a estrutura e os elementos constitutivos do
texto narrativo: personagens, narrador, contexto • Reconhecer, na organização do texto dramático, ato, • Reconhecer, na organização do texto dramático, ato,
temporal e espacial, ação. cena, fala e indicações cénicas. cena, fala e indicações cénicas.
• Identificar marcas formais do texto poético: estrofe, • Identificar marcas formais do texto poético: estrofe,
rima, esquema rimático e métrica (redondilha). rima, esquema rimático e métrica (redondilha maior e
menor).
• Explicar recursos expressivos utilizados na construção • Explicar recursos expressivos utilizados na construção
dos textos literários (designadamente personificação e de textos literários (designadamente anáfora e • Explicar recursos expressivos utilizados na construção
comparação). metáfora). do sentido (enumeração, pleonasmo e hipérbole).
Relação do texto com outros domínios Relação do texto com outros domínios Relação do texto com outros domínios
• Analisar o modo como os temas, as experiências e os • Analisar o modo como os temas, as experiências e • Analisar o modo como os temas, as experiências e os
valores são representados nas obras lidas e compará- os valores são representados. valores são representados na obra e compará-lo com
lo com outras manifestações artísticas (música, outras manifestações artísticas (música, pintura,
pintura, escultura, cinema, etc.). escultura, cinema, etc.).
• Valorizar a diversidade cultural patente nos textos. • Valorizar a diversidade de culturas, de vivências e
de mundivisões presente nos textos.
21
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)
22
o o o
5. ano 6. ano 7. ano
Partilha de leituras Partilha de leituras Partilha de leituras
• Fazer declamações e representações teatrais. • Expressar reações aos livros lidos e partilhar leituras • Exprimir ideias pessoais sobre textos lidos e ouvidos
através de declamações, representações teatrais, escrita com recurso a suportes variados.
criativa, apresentações orais.
Escrit
a
o
5. ano 6.o ano 7.o ano
Tipos e géneros de texto Tipos e géneros de texto Tipos e géneros de texto
• Descrever pessoas, objetos e paisagens em
função de diferentes finalidades e géneros
textuais.
• Escrever textos de caráter narrativo, integrando o • Elaborar textos que cumpram objetivos explícitos quanto
• Escrever textos de natureza narrativa integrando os diálogo e a descrição. ao destinatário e à finalidade (informativa ou
elementos que circunscrevem o acontecimento, o argumentativa) no âmbito de géneros como: resumo,
tempo e o lugar, o desencadear da ação, o • Redigir textos de âmbito escolar, como a exposição, opinião, comentário, biografia e resposta
desenvolvimento e a conclusão, com recurso a vários exposição e o resumo. a questões de leitura.
conectores de tempo, de causa, de explicação e de
contraste. • Produzir textos de opinião com juízos de valor
sobre situações vividas e sobre leituras feitas.
• Escrever textos em que se defenda uma posição
com argumentos e conclusão coerentes,
individualmente ou após discussão de diferentes
pontos de vista.
Processualidades/Planos de escrita Processualidades/Planos de escrita Processualidades/Planos de escrita
• Planificar a escrita por meio do registo de ideias e da • Utilizar sistematicamente processos de • Planificar a escrita de textos com finalidades
sua hierarquização. planificação, textualização e revisão de textos. informativas, assegurando distribuição de informação
por parágrafos.
• Aperfeiçoar o texto depois de redigido.
• Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em
• Escrever textos organizados em parágrafos, de acordo vista a continuidade de sentido, a progressão
com o género textual que convém à finalidade temática e a coerência global do texto.
comunicativa.
• Redigir textos com processos lexicais e gramaticais de
• Escrever com respeito pelas regras de ortografia e correferência e de conexão interfrásica mais
de pontuação. complexos, com a adequada introdução de novas
informações, evitando repetições e contradições.
o o o
5. ano 6. ano 7. ano
Divulgação e processamento de texto
• Utilizar processadores de texto e recursos da Web
para a escrita, revisão e partilha de textos.
• Intervir em blogues e em fóruns, por meio de
textos adequados ao género e à situação de
comunicação.
Citação de fontes
• Respeitar os princípios do trabalho intelectual,
quanto à identificação das fontes.
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)
Gramática
o
1. CEB 5.o ano 6.o ano 7.o ano
Classes de palavras Classes de palavras Classes de palavras Classes de palavras
• Identificar a classe das palavras: • Identificar a classe das palavras: verbo • Identificar a classe de palavras: verbo • Identificar a classe de palavras:
determinante (possessivo e principal (transitivo e intransitivo) e copulativo e auxiliar (da passiva e determinante relativo, pronome
demonstrativo), quantificador verbo auxiliar, advérbio e conjunção. tempos compostos); conjunção e relativo, advérbio relativo; conjunção
numeral e advérbio. locução conjuncional (coordenativa e locução conjuncional coordenativa
• Identificar a classe das palavras: copulativa disjuntiva, conclusiva e explicativa e
determinante (interrogativo), e adversativa; subordinativa temporal e subordinativa final, condicional e
preposição, pronome (pessoal, nas suas causal), determinante indefinido, completiva; locução prepositiva.
formas tónica e átonas, possessivo e pronome indefinido; quantificador.
demonstrativo).
Flexão em género, número e grau Flexão em género e número
• Reconhecer diferentes processos para • Sistematizar processos de formação
formar o feminino dos nomes e do feminino dos nomes e adjetivos.
adjetivos.
• Sistematizar a flexão nominal e
• Reconhecer a flexão nominal e adjetival quanto ao número.
adjetival quanto ao número e grau.
Flexão verbal Flexão verbal Flexão verbal Flexão verbal
• Conjugar verbos regulares e irregulares • Conjugar verbos regulares e • Conjugar verbos regulares e irregulares • Conjugar verbos regulares e irregulares
no pretérito imperfeito do modo irregulares no pretérito mais-que- no presente, no pretérito imperfeito e em todos os tempos e modos.
indicativo perfeito (simples e composto) do no futuro do modo conjuntivo, no
e no modo imperativo. modo indicativo. condicional. • Empregar corretamente o modo
• Identificar o particípio passado e o • Empregar adequadamente o conjuntivo em contextos de uso
gerúndio dos verbos. modo conjuntivo como forma obrigatório em frases complexas.
supletiva do imperativo.
• Utilizar apropriadamente os tempos
verbais na construção de frases
complexas e de textos.
Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas
• Identificar os constituintes da frase com • Identificar funções sintáticas: predicativo • Identificar a função sintática de
as seguintes funções sintáticas: sujeito do sujeito, complementos (oblíquo e modificador (de nome e de grupo
(simples e composto), vocativo, agente da passiva) e modificador (do verbal).
predicado; complemento (direto e grupo verbal).
indireto).
25
Tabelas comparativas dos domínios por (anos/ciclos)
26
o
1. CEB 5.o ano 6.o ano 7.o ano
Orações Orações Orações
• Distinguir frases simples de • Compreender a ligação de orações
frases complexas. por coordenação e por
subordinação. • Classificar orações subordinadas:
• Classificar orações coordenadas adverbiais finais, condicionais;
copulativas e adversativas e orações substantivas completivas (selecionadas
subordinadas adverbiais temporais e por verbo) e
causais. adjetivas relativas (restritiva e
explicativa).
Colocação do pronome átono Colocação do pronome átono Colocação do pronome átono
• Aplicar formas átonas do pronome • Colocar corretamente as formas átonas • Utilizar corretamente o pronome pessoal
pessoal do pronome pessoal adjacentes ao átono (verbos antecedidos de
em frases afirmativas, em frases verbo (próclise, ênclise e mesóclise). determinados pronomes e
com negação e com advérbios pré- advérbios).
verbais.
Formação de palavras (estrutura) Formação de palavras Formação de palavras
• Inferir o significado de palavras • Compreender a composição como • Distinguir os processos de
desconhecidas a partir da análise da processo de formação de palavras. derivação e de composição na
sua estrutura interna (base, radical e • Analisar palavras a partir dos seus formação regular de palavras.
afixos). elementos constitutivos (base, radical e
• Compreender regras de derivação das afixos), com diversas finalidades
palavras e formas de organização do (deduzir significados, integrar na classe
léxico (famílias de palavras). gramatical,
formar famílias de palavras).
Pontuação Pontuação
• Explicitar regras de utilização dos sinais • Explicar sinais de pontuação em função
de da construção da frase.
pontuação.
Variação linguística
• Reconhecer traços da variação da
língua portuguesa de natureza
geográfica.
Frase ativa/passiva
Discurso direto/indireto
• Transformar a frase ativa em frase
passiva (e vice-versa) e o discurso
direto em
discurso indireto (e vice-versa).
Coesão Coesão
• Recorrer, de modo intencional e • Empregar, de modo intencional e
adequado, a conectores diversificados, adequado, conectores com valor de
em textos orais tempo,
e escritos. de causa, de explicação e de contraste.
Adequação linguística
• Mobilizar formas de tratamento
mais usuais no relacionamento
interpessoal,
em diversos contextos de formalidade.
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no
Manual A Par e Passo
Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Descritores
Compreender textos orais identificando Publicidade Lenda de Sigurd Documentário sobre Entrevista ao Texto informativo Curta-metragem –
assunto, tema e intenção comunicativa comercial (p. 56) Luis realizador (p. 156) Os
(expor, informar, narrar, descrever, (p. 29) Sepúlveda Gabriel olhos do farol
expressar sentimentos, persuadir), com Publicida (p. 94) Abrantes (p. 183)
base em inferências. de (p. 127) Exposição
institucio “Conhecer- se
nal (p. através do ADN”
31) (p. 191)
“Tu és mais forte”,
Boss
AC
ORALIDADE (p.
Compreensã 193)
o Destacar o essencial de um texto audiovisual, Como se faz um PNC, Romeu e Trem bala – música Texto informativo Poema "E por
tendo em conta o objetivo jornal Julieta Características (p. 156) vezes",
da audição/visionamento. (p. 24) (excer do português do Matilda, uma de David
Discurso de to) (p. Brasil (p. 104) vista aos Mourão-
Greta 63) bastidores Ferreira (p.
Thunberg Os fantásticos (p. 136) 178)
(p. 36) livros voadores Curta-metragem
do Senhor Morris – História trágica
Lessmore com final feliz
(p. 50) (p. 144)
Sintetizar a informação recebida pela tomada Discurso de Greta “O regresso do Curta-metragem – Texto informativo Francisco Lufinha
de notas das ideias-chave. Thunb Cavaleir Herman (p. 156) (p. 199)
erg (p. o” (p. (p. 91) Publicidade –
36) 66) Pó? Sabes o que é?
(p. 203)
29
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo
30
Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Descritores
Planificar textos orais tendo em conta os Opinião Descrição Opinião Opinião
destinatários e os objetivos de comunicação. (p. 36) (p. 63) (p. 139) (pp. 156, 168, 181)
Usar a palavra com fluência, correção e Opinião Descrição Opinião Opinião Pontos de vista
naturalidade em situações de intervenção (p. 36) (autocaracterizaç (p. 125) (pp. 144, 169) (pp. 183, 191)
formal, para expressar pontos de vista e ão) (p. 65)
opiniões e fazer a exposição oral de um
tema.
Respeitar as convenções que regulam a Opinião Pontos de vista
interação discursiva, em situações (p. 36) (pp. 183, 191)
ORALIDADE
com diferentes graus de
Expressão
formalidade.
Usar mecanismos de controlo da produção Opinião
discursiva a partir do feedback (p. 125)
dos interlocutores.
Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Descritores
Ler integralmente obras literárias narrativas, O Cavaleiro “Mestre Finezas” “Avó e neto contra Leandro, Rei “Ser poeta”
líricas e dramáticas (no mínimo, nove da Dinamarca (pp. 88-91) vento da Helíria (p. 180)
poemas de oito autores diferentes, duas (excertos) e areia” (pp. 139-143; 146- “As
narrativas de autores de língua portuguesa (pp. 52-53; 57-60; (pp. 108-112) 149) palavras”
e um texto dramático). 65- “Ladino” (p. 182)
66) (pp. 114-118) “Urgentement
e” (p. 184)
“Não posso
adiar o amor”
(p. 186)
“Amar!”
(p. 188)
“Lágrima de
preta” (p. 190)
“O
Sonho”
(p. 192)
“Segred
o” (p.
194)
“Maria
Lisboa” (p.
196)
“Gaivot
EDUCAÇ a” (p.
ÃO 198)
LITERÁ “Vagabundo do mar”
RIA (p. 200)
Interpretar os textos em função do género O Cavaleiro Sexta-Feira ou a vida “Avó e neto contra O Bojador, Sophia “Amar!”
literário. da selvagem vento de (p. 188)
Dinamarca (excerto) (pp. e areia” M. B. “Gaivot
(excertos) 100-101) (pp. 108-112) Andresen a” (p.
(pp. 58-62) “Havia muito sol (excerto) 198)
"A Cara de do outro lado”, (p. 162)
Boi" (pp. 72- (pp. 121-122)
74)
Identificar marcas formais do texto poético: “Ser poeta”
estrofe, rima, esquema rimático e (p. 181)
métrica (redondilha maior e menor). “Amar!”
(p. 189)
“Lágrima de
preta” –
redondilha maior
e menor
(p. 191)
“O
Sonho”
(p. 193)
"Maria
Lisboa" (p.
197)
"Gaivota"
(p. 199)
Reconhecer, na organização do texto Leandro, Rei
dramático, ato, cena, fala e indicações da Helíria
cénicas. (pp. 137-149)
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo
Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Descritores
Analisar o modo como os temas, as PNC, Romeu e Curta-metragem –
experiências e os valores são representados Julieta Herman
na obra e compará-lo com outras (excer (p. 91)
manifestações artísticas (música, pintura, to) (p.
escultura, cinema, etc.). 63)
O Cavaleiro
da
Dinamarca
(p. 62))
Explicar recursos expressivos utilizados Enumeraç Comparaç Comparaçã Hipérb Pleonasmo,
na construção do sentido (enumeração, ão (p. 60) ão (p. 90) o (pp. 112, ole (p. hipérbole, metáfora
pleonasmo e hipérbole). Enumeraç 118) 143) (p. 181)
ão (p. Enumeraç Metáfora
EDUCAÇ 108) ão (p. (pp. 181, 183. 187,
ÃO 148) 197,
LITERÁ Metáf 201)
RIA ora (p. Enumeraç
154) ão (p.
189)
Anáfo
ra (p.
185)
Comparação
(p. 183)
Exprimir ideias pessoais sobre textos O “Mestre Ladin Leandro, "Segred
lidos e ouvidos com recurso a suportes Cavaleiro Finezas” (p. o (p. Rei da o" (p.
variados. da 91) 104) Helíria (p. 195)
Dinamarca “Havia muito sol 155)
(excertos) do outro lado”
“Cara de (p. 122)
Boi”
(p. 74)
Desenvolver um projeto de leitura que Projeto de
integre objetivos pessoais do leitor e Leitura (pp. 14-
comparação 17)
de diferentes textos (obras escolhidas em
contrato de leitura com o(a) professor(a)).
33
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo
34
Elaborar textos que cumpram objetivos Resposta a Resposta a Comentá Resposta a Resposta a Resposta a questões
explícitos quanto ao destinatário e à questões de questões de rio (p. 91) questões de questões de de leitura
finalidade (informativa ou argumentativa) leitura leitura Resposta a leitura leitura (pp. 181, 183, 195,
no âmbito (p. 27) (pp. 54, 62) questões de (pp. 112, 118) (pp. 143, 155, 164) 202)
de géneros como: resumo, exposição, Texto Biogra leitura Comentá Texto Biogra
opinião, comentário, biografia e resposta a argumentativo (p. fia (p. (p. 90) rio (p. expositivo (p. fia (p.
questões de leitura. 31) 64) 113) 157) 199)
Texto de Descriç Resu Descriç Texto de
opinião (p. ão (p. mo ão (p. opinião (p.
37) 55) (p. 165) 187)
Texto narrativo 120) Texto narrativo
(p. 75) (p. 201)
Planificar a escrita de textos com Texto de Descriç Comentá Comentá Texto Texto de
finalidades informativas, assegurando opinião (p. ão (p. rio (p. 91) rio (p. expositivo (p. opinião (p.
distribuição de informação por 37) 55) 113) 157) 187)
parágrafos. Biogra Resu Descriç Biogra
fia (p. mo ão (p. fia (p.
ESCRITA 64) (p. 165) 199)
Texto narrativo 120)
(p. 75)
Ordenar e hierarquizar a informação, tendo Texto de opinião Texto narrativo Texto expositivo Texto de opinião
em (p. 37) (p. 75) (p. 157) (p. 187)
vista a continuidade de sentido, a Biogra
progressão temática e a coerência global fia (p.
do texto. 199)
Redigir textos com processos lexicais e Texto de opinião Biografia Comentário Comentário Texto expositivo Texto de opinião
gramaticais de correferência e de (p. 37) (p. 64) (p. 91) (p. 113) (p. 157) (p. 187)
conexão interfrásica mais complexos Biogra
com adequada introdução de novas fia (p.
informações, evitando repetições e 199)
contradições.
Escrever com propriedade vocabular e com Texto de opinião Biografia Comentário Comentário Descrição Texto de opinião
respeito pelas regras de ortografia e (p. 37) (p. 64) (p. 91) (p. 113) (p. 165) (p. 187)
de pontuação. Texto
narrativo (p.
75)
Avaliar a correção do texto escrito Texto de opinião Biografia Descrição Biografia
individualmente e com discussão de (p. 37) (p. 64) (p. 165) (p. 199)
diversos pontos de vista.
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo
Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Descritores
Identificar a classe de palavras: Determinante Advérbio Conjunções e Preposição Adjetivo Determinante
determinante (pp. 29, 35) (p. 63) locuções (p. 113) (p. 149) (pp. 185, 195, 197)
relativo, pronome relativo, advérbio Nome Quantificad conjunciona Conjunções e Verbo Pronome
relativo; conjunção e locução conjuncional (pp. 29, 35) or (p. 75) is locuções copulativo (p. (pp. 185, 197)
coordenativa disjuntiva, conclusiva e Adjeti Preposição e coordenativ conjuncionais 149) Advér
explicativa e subordinativa final, vo (p. locução as (pp. 92- subordinativas Determina bio
condicional e completiva; locução 29) prepositiva 93, 97) (pp. 119, 133) nte (p. 149) (pp.
prepositiva. Verbo (pp. 80-81, 83) Conjunções e Adjeti Preposição 195)
(pp. 29, 32-33, 41) No locuções vo (p. contraída (p. 149) Adjetivo
Prono me conjuncionais 113) Conjunçõ (pp. 195, 197)
me (p. (p. subordinativas Advér es e Quantificad
29) 77) (p. 112) bio (p. locuções or (p. 195)
Quantificad 113) coordenativ Nom
or (p. 35) Conjunção as (p. 155) e (p.
Advérbio e coordenati Conjunçõ 197)
locução va (p. 113) es e Verb
adverbial locuções o (p.
(pp. 38-39, 41) subordinativ 197)
Preposiç as (p. 155)
ão (pp. Determinante
29, 35) relativo, advérbio
GRAMÁTIC relativo, pronome
A relativo
(pp. 160-161)
Conjugar verbos regulares e irregulares em (pp. 32-33, 35, 41) (p. 83) (pp. 119, 123) (p. 189)
todos os tempos e modos.
Utilizar corretamente o pronome pessoal Formas dos pronomes Colocação do
átono (verbos antecedidos de pessoais pronome
determinados pronomes e advérbios). tónicos (pp. pessoal átono
166-167) (p. 183)
Colocação do
pronome pessoal
átono
(pp. 166-167)
Empregar corretamente o modo conjuntivo (p. 133) (p. 189)
em contextos de uso obrigatório em frases
complexas.
Identificar a função sintática de modificador (pp. 70-71, 75, 83) (p. 123) (p. 165) Outras funções:
(de nome e de grupo verbal). Outras funções: Outras funções: Outras funções: – compleme
– complemento – predicativo – suje nto oblíquo
direto (p. 62) do sujeito ito (p. (p.185, 189);
– complemen (p. 123) 165) – suje
to oblíquo – sujeito (p. 123), – complemento ito (p.
(pp. 62, 75, 83) – complement oblíquo (p. 165) 185)
– complemento o indireto (p.
agente da 123)
passiva – complemento
(p. 83) oblíquo (p.
123),
– complemento
direto
(p. 123)
35
Aprendizagens Essenciais de 7.o ano no Manual A Par e Passo
36
Aprendizagens Essenciais 7.o ano - Descritores Unidade 1 Unidade 2.1 Unidade 2.2 Unidade 2.3 Unidade 3 Unidade 4
Planos de Aula*
(versão de demonstração)
Planificações de Unidade43
Perfil do Aluno:
Educação literária
Apresentação do projeto A
Digital Primeiros Passos: Ati
Projeto de Leitura (PL)
TEXTO NÃO LITERÁRIO
NARRATIVA DE
AUTOR PORTUGUÊS
E OUTROS
(Viagens e aventuras)
- O Cavaleiro da
Dinamarca, de Sophia
de Mello Breyner
Andresen
- Conto popular
“A Cara de Boi”
- A volta ao mundo em
80 dias, de Júlio Verne
(PNL/PL)
- Género literário
(texto narrativo)
Momentos de avaliação or
Planificação Anual – Projeto A Par e Passo
Escola:Turma:Ano letivo:
o
2. Período
Perfil do Aluno:
Gramática Gramá Aulas
Educação literária Leitura Escrita Oralidade (consolidaç tica previstas:
ão) (nova) 45
AE
NARRATIVA DE Resposta a questões Compreensão: Plural dos Coordenação: Unidade
AUTOR PORTUGUÊS de leitura - exposição nomes - conjunções 2.2
E OUTROS - informação compostos - orações coordenadas
(Heróis) 19 aulas
- “Mestre Finezas”, Expressão:
Artigo de Comentário Classes de Subordinação:
de Manuel da - opinião
- conjunções
Fonseca opinião Crítica Manipulação de palavras Funções - orações
- História de uma subordinadas
gaivota e do gato que Recursos expressivos textos sintáticas (adverbiais e
a ensinou a voar, de substantivas)
Luis Sepúlveda Texto criativo Tempos e modos verbais
- Sexta-feira ou a
vida selvagem, de Texto expositivo Variação geográfica
Michel Tournier
(PNL/PL) Texto de Oração subordinada
- Género literário (texto adjetiva relativa
narrativo) opinião (restritiva e explicativa)
TEXTO DRAMÁTICO Unidade 3
Artigo de Resumo Palavras
- Leandro, Rei da
Helíria, 13 aulas
opinião Descrição relativas
de Alice Vieira
- O Bojador, de Sophia
Biografia Pontuação
de Mello Breyner
Andresen (PNL)
Recursos expressivos Colocação do
- Género literário
pronome pessoal
(texto dramático:
41
Planificação Anual – Projeto A Par e Passo
42
Perfil do Aluno:
Educação literária
POESIA
(Palavras)
- Florbela
Espanca, “Ser
poeta”
- Eugénio de Andrade,
“As palavras”
(Sentimentos
)
- Eugénio de
Andrade,
“Urgentemente”
- António Ramos Rosa,
“Não posso adiar o
amor para outro
século”
- Florbela
Espanca,
“Amar!”
- António Gedeão,
“Lágrima de
preta”
(Sonhos e segredos)
- Sebastião da
Gama, “O sonho”
- Miguel Torga,
“Segredo”
(Viagens)
- David Mourão-
Ferreira, “Maria
Lisboa”
- Alexandre
O’Neill,
“Gaivota”
- Manuel da Fonseca,
“O vagabundo do
mar”
– Género literário
(texto poético: estrofe,
rima, esquema rimático,
métrica –
redondilha menor e maior)
Momentos de avaliação oral e escrita | Domínios de Articulação Curricular | Cidadania e Desenvolvimento
Planificações de Unidade
Planificação de Unidade – Projeto A Par e Passo
44
Unidade 2.1: Texto Narrativo – Viagens e aventuras • O Cavaleiro da Dinamarca e outros textos
Tempo: 19 aulas (não inclui os momentos de avaliação)
45
Planificação de Unidade – Projeto A Par e Passo
46
47
Planificação de Unidade – Projeto A Par e Passo
48
4
Unidade: 0 – Projeto de Leitura
6
Unidade: 0 – Primeiros Passos
9
Unidade: 0 – Primeiros Passos
12
Unidade: 1 – Texto não literário
14
Unidade: 1 – Texto não literário
16
Unidade: 1 – Texto não literário
20
Unidade: 1 – Texto não literário
25
Unidade: 1 – Texto não literário
TPC Obs.
Realização da Ficha Formativa (pp. 46-47) Dossiê do Professor: Projeto “Em
torno da sustentabilidade
ecológica”, p. 398
Ensino Digit@l
Ensino Digit@l
• Ensino Digit@l (por Carlos Pinheiro)
• Roteiro
• Guia de Recursos Multimédia
Ensino Digit@l
WůĂŶŝĮĐĂƌ
ϭ
DŽƌĞŝƌĂ͕ :͘ A͕͘ ͕͘ Θ ,ŽƌƚĂ͕ D ͘ :͘ ;ϮϬϮϬͿ͘ EĚƵĐĂĕĆŽ Ğ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ
ŚşďƌŝĚŽƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ hŵ ͘ ƉƌŽĐĞƐƐŽ ĚĞ ŝŶŽǀĂĕĆŽ ƐƵƐƚĞŶ-
tada. Revista UFG͕ 20;ϮϲͿ͘ Online͘ DŝƐƉŽŶşǀĞů Ğŵ ŚƩƉƐ͗ͬͬĚŽŝ ͘
ĚĞƐĞũĄǀĞů ƋƵĞ ƐĞ ĚŝǀĞƌƐŝĮƋƵĞ Ă ƵƟůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ĐŽŶƚĞƷ- ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ĞĮĐĂnjĞƐ ĚĂ ĐĂƉĂ-
ĚŽƐ Ğ ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ƐĞ ƉŽƐƐşǀĞů ĐŝĚĂĚĞ ĚŝŐŝƚĂů͕ ŝŶĐůƵŝŶĚŽ ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞƐ ŽƌŐĂŶŝnjĂƟǀĂƐ
ŝŶƚĞŐƌĂŶĚŽͲŽƐ ŶĂ ƉƌſƉƌŝĂ ƉůĂƚĂĨŽƌŵĂ͕ Ğ ĂƚƵĂůŝnjĂĚĂƐ͕ Ă ŝĚĞŶƟĮĐĂĕĆŽ ĚŽ ŶşǀĞů ĚĞ ƉƌŽĮĐŝġŶĐŝĂ
ƐĂůǀĂŐƵĂƌĚĂŶĚŽ͕ ŶĂƚƵƌĂů- ŵĞŶƚĞ͕ ĂƐ digital e formas de capacitação dos professores e
ƋƵĞƐƚƁĞƐ ĚĞ ƉƌŝǀĂĐŝĚĂĚĞ Ğ ƐĞŐƵƌĂŶĕĂ ĚŽƐ o acesso a conteúdos de aprendizagem de elevada
ĂůƵŶŽƐ͕ ŶŽ ƌĞƐƉĞŝƚŽ ƉĞůŽ ĚŝƐƉŽƐƚŽ ŶŽ qualidade e a plataformas seguras que respeitem
ZĞŐƵůĂŵĞŶƚŽ 'ĞƌĂů ƐŽďƌĞ Ă WƌŽƚĞĕĆŽ ĚĞ Ă ƉƌŝǀĂĐŝĚĂĚĞ Ğ ĂƐ ŶŽƌŵĂƐ ĠƟĐĂƐ͘ DĞƐĞũĂǀĞůŵĞŶƚĞ͕
DĂĚŽƐ ͘ esse plano deverá também incluir a referência a
Para a implementação de um modelo ŵŽĚĞůŽƐ ĚĞ ƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ ͘
de ensino ŚşďƌŝĚŽ ďĂƐĞĂĚŽ Ğŵ ƚĞĐŶŽůŽŐŝĂƐ A ƉůĂŶŝĮĐĂĕĆŽ ĚĞ ŵŽĚĞůŽƐ ŚşďƌŝĚŽƐ ĚĞ ĞĚƵĐĂĕĆŽ
ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ƐĞƌĄ ĞƐƐĞŶ- ĐŝĂů ƋƵĞ Ă ĚĞǀĞƌĄ ĚĂƌ ƉƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ Ă ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ƋƵĞ ĨĂǀŽƌĞĕĂŵ Ž
ƉůĂƚĂĨŽƌŵĂ͕ ĚŽ ƉŽŶƚŽ ĚĞ ǀŝƐƚĂ ĚŽ ĚŽĐĞŶƚĞ͕
ƉĞƌŵŝƚĂ͕ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ĨĄĐŝů͕ ŝŶĐŽƌƉŽƌĂƌ Ğ ŐĞƌŝƌ
ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ de comunicação de um para um
e de um para mui- ƚŽƐ͕ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ƐşŶĐƌŽŶĂ Ğ
ĂƐƐşŶĐƌŽŶĂ͕ Ă ĚŝƐƚƌŝďƵŝĕĆŽ Ğ ŵŽŶŝƚŽƌŝnjĂĕĆŽ
ĚĞ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ Ğ ƚĂƌĞĨĂƐ͕ Ă ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĚĂƐ
aprendizagens e formas rápidas de
feedback.
DŽ ƉŽŶƚŽ ĚĞ ǀŝƐƚĂ ĚŽƐ ĂƉƌĞŶĚĞŶƚĞƐ͕ ĂƐ
ƉůĂƚĂĨŽƌŵĂƐ
ĚĞǀĞƌĆŽ ĨĂǀŽƌĞĐĞƌ Ă ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ
ĂƵƚŽƌƌĞŐƵůĂĚĂ͕ ƉĞƌŵŝƟŶĚŽ ƋƵĞ ŽƐ ĂůƵŶŽƐ
ŽƌŐĂŶŝnjĞŵ͕ ƉƌŽĐĞƐƐĞŵ͕ ĂŶĂ-
ůŝƐĞŵ Ğ ŝŶƚĞƌƉƌĞƚĞŵ ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ͕ ƋƵĞ
ƉůĂŶĞŝĞŵ͕ ŵŽŶŝ- ƚŽƌŝnjĞŵ Ğ ƌĞŇŝƚĂŵ ƐŽďƌĞ Ă
ƐƵĂ ƉƌſƉƌŝĂ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ ƋƵĞ ĨŽƌŶĞĕĂŵ
ĞǀŝĚġŶĐŝĂƐ ĚŽ ƉƌŽŐƌĞƐƐŽ͕ ƋƵĞ ƉĂƌƟůŚĞŵ
ŝĚĞŝĂƐ Ğ ĞŶĐŽŶƚƌĞŵ ƐŽůƵĕƁĞƐ ĐƌŝĂƟǀĂƐ ͘
DĞǀĞƌĆŽ ĂŝŶĚĂ ŽĨĞƌĞĐĞƌ Ă ŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞ ĚĞ
ƚƌĂďĂůŚĂƌ ĐŽůĂďŽƌĂƟǀĂ- ŵĞŶƚĞ͕ ĚĞ
ĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌͬĞŶǀŝĂƌ Ž ƚƌĂďĂůŚŽ ĂŽ ĚŽĐĞŶƚĞ Ğ
de receber rápido feedback. É ainda
importante que as plataformas
contemplem procedimentos de auten-
ƟĐĂĕĆŽ ƋƵĞ ĐŽŵƉƌŽǀĞŵ Ă ŝĚĞŶƟĚĂĚĞ ĚŽƐ
ĂůƵŶŽƐ͕ ĚĞ
ĨŽƌŵĂ Ă ĞǀŝƚĂƌͲƐĞ Ă ĞdžŝƐƚġŶĐŝĂ ĚĞ ĚƷǀŝĚĂƐ
ƐŽďƌĞ Ă ĂƵƚŽ- ƌŝĂ ĚĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ
ƌĞĂůŝnjĂĚĂƐ ͘
ϴ
D/E/^dEZ/K DA EDhCA�AK ;ϮϬϭϲͿ͘ WĞƌĮů ĚŽƐ AůƵŶŽƐ ă ^ĂşĚĂ da Escolaridade Obrigatória. Online͘ DŝƐƉŽŶşǀĞů Ğŵ͗ ŚƩƉƐ͗ͬͬ
͘
ǁǁǁ͘ĚŐĞŵĞĐ ͘ƉƚͬƐŝƚĞƐͬĚĞĨĂƵůƚĮͬ ůĞƐͬCƵƌƌŝĐƵůŽͬWƌŽũĞƚŽͺAƵƚŽ- ϵ
>KKEEz͕ :͘ ;ϮϬϭϵͿ͘ DŝŐŝƚĂů &ŽƌŵĂƟǀĞ AƐƐĞƐƐŵĞŶƚ ͗ A ƌĞǀŝĞǁ
ŶŽŵŝĂͺĞͺ&ůĞdžŝďŝůŝĚĂĚĞͬƉĞƌĮůͺĚŽƐͺĂůƵŶŽƐƉĚĨ. ͘ Consultado em ŽĨ ƚŚĞ ůŝƚĞƌĂƚƵƌĞ ͘ KŶůŝŶĞ͘ DŝƐƉŽŶşǀĞů Ğŵ͗ ŚƩƉ͗ͬͬ ǁǁǁ͘ĞƵŶŽƌŐͬ
͘
ϯϬͲϭϭͲϮϬϮϬ͕ ƉĄŐ ϮϮ͘ ͘
ĚŽĐƵŵĞŶƚƐͬϰϭϭϳϱϯͬϴϭϳϯϰϭͬAƐƐĞƐƐйϰϬ>ĞĂƌŶŝŶŐн>ŝƚĞƌĂƚƵ-
ƌĞнZĞǀŝĞǁͬďĞϬϮĚϱϮϳͲϴĐϮĨͲϰϱĞϯͲϵĨϳϱͲϮĐϱĐĚϱϵϲϮϲϭĚ ͘
CŽŶƐƵů- ƚĂĚŽ Ğŵ ϯϬͲϭϭͲϮϬϮϬ͕ ƉƉ ͘ϴͲϵ͘
• ŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞƐ ĚĞ ĂƵƚŽĂǀĂůŝĂĕĆŽ Ğ ĚĞ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ
ƐŝƐƚĞŵĂƟĐĂŵĞŶƚĞ Ž ƉůĄŐŝŽ Ğ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽ ĂĐƌş-
ƉŽƌ ƉĂƌĞƐ͖
ƟĐĂ ĚĂ ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ͘ DƵŝƚŽƐ ĚĞƐƚĞƐ ƚƌĂďĂůŚŽƐ
• ĂĐĞƐƐŽ Ă ƌĞĐƵƌƐŽƐ Ğ Ă ĞdžĞŵƉůŽƐ online͖
podem também ser avaliados mediante técni-
• ƌĞĐŽůŚĂ ĚĞ ĚĂĚŽƐ ƉĂƌĂ ŵĞůŚŽƌ ĐŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌ ŽƐ
cas orais.
ƉƌŽĐĞƐƐŽƐ Ğ ĐŽŶƚĞdžƚŽƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ Ğ ĂŶĄ-
• ƚƌĂďĂůŚŽƐ ƉƌĄƟĐŽƐ ͘ EƐƚĞƐ ƉŽĚĞŵ ƐĞƌ ƌĞĂůŝnjĂ-
ůŝƐĞ ĚĞƐƐĞƐ ĚĂĚŽƐ Ă Įŵ ĚĞ ƉƌĞǀĞƌ Ž ƉƌŽŐƌĞƐƐŽ
ĚŽƐ ƉƌĞƐĞŶĐŝĂůŵĞŶƚĞ ŽƵ Ğŵ ŵŽĚĂůŝĚĂĚĞƐ Śşďƌŝ-
ĚŽƐ ĂůƵŶŽƐ Ğ ĂĚĂƉƚĂƌ Ă ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͖
ĚĂƐ͕ ƉƌŽƉŽŶĚŽ͕ ŶĞƐƚĞ ƷůƟŵŽ ĐĂƐŽ͕ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ
• ƉŽƚĞŶĐŝĂů ƉĂƌĂ ƵŵĂ ŝŶƚĞŐƌĂĕĆŽ ŵĂŝƐ ĐŽŶƐŝƐƚĞŶƚĞ
cujos resultados possam ser documentados por
ĚĂƐ ĂǀĂůŝĂĕƁĞƐ ĨŽƌŵĂƟǀĂ Ğ ƐƵŵĂƟǀĂ͖
ĞƐĐƌŝƚŽ͕ ĄƵĚŝŽ ŽƵ ǀşĚĞŽ͕ ƉĞůŽ ĂůƵŶŽ ŽƵ ƉŽƌ ƚĞƌ-
• ŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞƐ ƉĂƌĂ ŽƐ ĂůƵŶŽƐ ĐŽŶĐĞďĞƌĞŵ ŽƐ
ĐĞŝƌŽƐ͕ Ğ ƉŽƐƚĞƌŝŽƌŵĞŶƚĞ ĞŶǀŝĂĚŽƐ ŽƵ ĂƉƌĞƐĞŶ-
ƐĞƵƐ ƉƌſƉƌŝŽƐ ŽďũĞƟǀŽƐ Ğ ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶ-
ƚĂĚŽƐ ĂŽ ƉƌŽĨĞƐƐŽƌ ŽƵ ă ƚƵƌŵĂ͖
dizagem.
• ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ Ğŵ ĨſƌƵŶƐ͖
• ĞͲƉŽƌƚĞĨſůŝŽƐ ŽƵ ĚŝĄƌŝŽƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ͘EƐƚĞƐ
Quanto aos ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ Ğ ƚĠĐŶŝĐĂƐ de avalia-
são os instrumentos mais ricos do ponto de vista
ĕĆŽ͕ ĞůĞƐ ĚĞǀĞƌĆŽ ƐĞƌ Ž ŵĂŝƐ ĚŝǀĞƌƐŝĮĐĂĚŽƐ ƉŽƐƐşǀĞŝƐ͕
ĚĂ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͕ ƉŽŝƐ ƉĞƌŵŝƚĞŵ ĚĞƐĞŶǀŽůǀĞƌ Ğ
podendo incluir a ŽďƐĞƌǀĂĕĆŽ ;ƋƵĞ ƉĞƌŵŝƚĞ ƌĞĐŽůŚĞƌ
ĂǀĂůŝĂƌ ĐŽŵƉĞƚġŶĐŝĂƐ ĚĞ ŶşǀĞů ĞůĞǀĂĚŽ ;ĚĞƐĐƌĞ-
ĚĂĚŽƐ ŶŽ ŵŽŵĞŶƚŽ Ğŵ ƋƵĞ ĞƐƚĆŽ Ă ĂĐŽŶƚĞĐĞƌ͕ ƐĞŵ
ǀĞƌ͕ ĐŽŵĞŶƚĂƌ͕ ƌĞůĂĐŝŽŶĂƌ͕ ĂǀĂůŝĂƌ͕ ĐƌŝĂƌͿ͘ A ƐƵĂ
ĐƌŝĂƌ ƐŝƚƵĂĕƁĞƐ ĂƌƟĮĐŝĂŝƐ͕ ƉƌŽƉŽƌĐŝŽŶĂŶĚŽ Ž ƌĞƚŽƌŶŽ componente digital possibilita o recurso a for-
imediato do resultado da aprendizagem) e ŵĠƚŽĚŽƐ mas diversas de produção ou organização de
Ğ ƚĠĐŶŝĐĂƐ ŽƌĂŝƐ ;ƉŽƌ ĞdžĞŵƉůŽ͕ ĂƋƵĂŶĚŽ ĚĂ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂ- ĐŽŶƚĞƷĚŽƐ ;ĨŽƚŽŐƌĂĮĂ͕ ŵƵůƟŵĠĚŝĂͿ ƋƵĞ ĚŽĐƵ-
ĕĆŽ ŽƌĂů ĚĞ ƚƌĂďĂůŚŽƐ ŽƵ Ă ƐƵĂ ĚŝƐĐƵƐƐĆŽͬĚĞĨĞƐĂͿ͕ ƋƵĞ ŵĞŶƚĂŵ ĂƐ ĨĂƐĞƐ ĚŽ ƚƌĂďĂůŚŽ Ğ ĐŽŶǀŽĐĂŵ ĚŝĨĞ-
são os mais fáceis de aplicar.
ƌĞŶƚĞƐ ƟƉŽƐ ĚĞ ůŝƚĞƌĂĐŝĂƐ ͘
Nas ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐ ŽƌĂŝƐ deverá valorizar-se não a
ƌĞƉƌŽĚƵĕĆŽ ĚŽ ĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ͕ ŵĂƐ ƐŽďƌĞƚƵĚŽ Ž ƉĞŶ-
A ƵƟůŝnjĂĕĆŽ ĚĞ ĞͲƉŽƌƚĞĨſůŝŽƐ ŽƵ ĚŝĄƌŝŽƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂ-
ƐĂŵĞŶƚŽ ĐƌşƟĐŽ Ğ Ž ƉĞŶƐĂŵĞŶƚŽ ĐƌŝĂƟǀŽ͕ Ă ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞ
ŐĞŵ ƉĞƌŵŝƚĞ ĂŽƐ ĂůƵŶŽƐ ƵƟůŝnjĂƌ Ğ ĚŽŵŝŶĂƌ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶ-
ĚĞ ƉĞŶƐĂƌ ĚĞ ŵŽĚŽ ĂďƌĂŶŐĞŶƚĞ Ğ Ğŵ ƉƌŽĨƵŶĚŝĚĂĚĞ͕
ƚŽƐ ĚŝǀĞƌƐŝĮĐĂĚŽƐ ƉĂƌĂ ƉĞƐƋƵŝƐĂƌ͕ ĚĞƐĐƌĞǀĞƌ͕ ĂǀĂůŝĂƌ͕
ĚĞ ĨŽƌŵĂ ůſŐŝĐĂ͕ ĂŶĂůŝƐĂŶĚŽ ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ͕ ĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂƐ
ǀĂůŝĚĂƌ Ğ ŵŽďŝůŝnjĂƌ ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ͕ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ĐƌşƟĐĂ Ğ ĂƵƚſ-
ŽƵ ŝĚĞŝĂƐ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ĐƌşƟĐĂ͕ ĂƌŐƵŵĞŶƚĂŶĚŽ ĐŽŵ ƌĞĐƵƌƐŽ
ŶŽŵĂ͕ ǀĞƌŝĮĐĂŶĚŽ ĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐ ĨŽŶƚĞƐ ĚŽĐƵŵĞŶƚĂŝƐ Ğ Ă
Ă ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ŝŵƉůşĐŝƚŽƐ ŽƵ ĞdžƉůşĐŝƚŽƐ ͘
ƐƵĂ ĐƌĞĚŝďŝůŝĚĂĚĞ͕ Ğ ŽƌŐĂŶŝnjĂƌ Ă ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽ ƌĞĐŽůŚŝĚĂ
Quanto aos ŵĠƚŽĚŽƐ ĞƐĐƌŝƚŽƐ͕ ĂůĠŵ ĚŽƐ ƚƌĂĚŝĐŝŽ-
ĚĞ ĂĐŽƌĚŽ ĐŽŵ Ƶŵ ƉůĂŶŽ͕ ĐŽŵ ǀŝƐƚĂ ă ĞůĂďŽƌĂĕĆŽ Ğ ă
ŶĂŝƐ ƚĞƐƚĞƐ ĞƐĐƌŝƚŽƐ͕ ĞdžŝƐƚĞŵ ŽƵƚƌŽƐ ŝŶƐƚƌƵŵĞŶƚŽƐ ŵĂŝƐ
ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽ ĚĞ Ƶŵ ŶŽǀŽ ƉƌŽĚƵƚŽ ŽƵ ĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂ ĚĞ
ĂĚĞƋƵĂĚŽƐ ă ĂǀĂůŝĂĕĆŽ Ğŵ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͕ ĚĞ ƋƵĞ
ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ ͘ E ƚĂŵďĠŵ ƵŵĂ ĞdžĐĞůĞŶƚĞ ĨŽƌŵĂ ĚĞ
ĚĞƐƚĂĐĂŵŽƐ ŽƐ ƐĞŐƵŝŶƚĞƐ͗
desenvolver as competências digitais dos aprendentes.
• ƚƌĂďĂůŚŽƐ ĞƐĐƌŝƚŽƐ ;ĞŶƐĂŝŽƐ͕ ƌĞůĂƚſƌŝŽƐ͕ ĂŶĄůŝ-
EdžĞŵƉůŽƐ ĚĞ ĞůĞŵĞŶƚŽƐ Ă ĂǀĂůŝĂƌ͗
ƐĞƐ ĚĞ ƚĞdžƚŽƐ͕ ĮĐŚĂƐ ĚĞ ƌĞƐŽůƵĕĆŽ ĚĞ ĞdžĞƌĐş-
• ƐĞůĞĕĆŽ ĚŽƐ ŵĂƚĞƌŝĂŝƐ Ğ ƐƵĂ ƌĞůĂĕĆŽ ĐŽŵ ĂƐ
ĐŝŽƐ͕ ƌĞĚĂĕĆŽ ĚĞ ƚĞdžƚŽƐ ŽƌŝŐŝŶĂŝƐ͕ ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕƁĞƐ͕
ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŶƐ͖
ŵĂƉĂƐ ŵĞŶƚĂŝƐ͕ ŝŶĨŽŐƌĄĮĐŽƐͿ͘͘ EĞƐƚĞ ƟƉŽ
• ƚĞdžƚŽ ĚĞƐĐƌŝƟǀŽͬĞdžƉůŝĐĂƟǀŽ͖
ĚĞ ƚƌĂďĂůŚŽƐ͕ ĚĞǀĞƌĆŽ ĂĚŽƚĂƌͲƐĞ ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ
ͻ ĂŶĄůŝƐĞ ĐƌşƟĐĂ͖
ĂŶƟͲ'ŽŽŐůĞ͕ ŝƐƚŽ Ġ͕ ŽƐ ĂůƵŶŽƐ ĚĞǀĞƌĆŽ ƐĞƌ ĚĞƐĂ-
• ĞǀŝĚġŶĐŝĂƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝnjĂŐĞŵ͖
ĮĂĚŽƐ Ă ĂŶĂůŝƐĂƌ Ğ ŝŶǀĞƐƟŐĂƌ ƋƵĞƐƚƁĞƐ ;ƵƐĂŶĚŽ
• ŶĂǀĞŐĂĕĆŽ͕ ĨŽƌŵĂƚĂĕĆŽ Ğ ĂĐĞƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞ͖
Ă
ͻ ĐŝƚĂĕƁĞƐ Ğ ƌĞƐƉĞŝƚŽ ƉĞůŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽƐ ĚĞ ĂƵƚŽƌ͖
/ŶƚĞƌŶĞƚ Ğ ŽƵƚƌĂƐ ĨŽŶƚĞƐ ĚĞ ŝŶĨŽƌŵĂĕĆŽͿ͕ ĚŝƐƟŶ-
ͻ ĞůĞŵĞŶƚŽƐ ŵƵůƟŵĠĚŝĂ ͘
guindo o que sabem do que pretendem desco-
brir e adotando as estratégias adequadas para
Outra forma de usar a avaliação ao serviço da
ŝŶǀĞƐƟŐĂƌ Ğ ƌĞƐƉŽŶĚĞƌ ăƐ ƋƵĞƐƚƁĞƐ ŝŶŝĐŝĂŝƐ͘ DĞǀĞ
aprendizagem é a prática da ĂƵƚŽĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ ƋƵĞ ƉŽĚĞ
ǀĂůŽƌŝnjĂƌͲƐĞ Ă ĂŶĄůŝƐĞ ĐƌşƟĐĂ ĚĂƐ ĐŽŶĐůƵƐƁĞƐ
ƐĞƌ ƌĞĂůŝnjĂĚĂ ĂŶƚĞƐ͕ ĚƵƌĂŶƚĞ ŽƵ ĂƉſƐ ĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ͘
Ă ƋƵĞ ĐŚĞŐĂŵ͕ ƌĞĨŽƌŵƵůĂŶĚŽ͕ ƐĞ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͕ ĂƐ
EƐƚĂ ƉŽĚĞƌĄ ƌĞǀĞƐƟƌͲƐĞ ĚĞ ƵŵĂ ƌĞŇĞdžĆŽ ĐƌşƟĐĂ͕ ĐŽŵ
ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ ĂĚŽƚĂĚĂƐ͕ Ğ ĐŽŶƚƌĂƌŝĂƌ Ğ ĐŽŶĚĞŶĂƌ
ƋƵĞƐƚƁĞƐ ŽƌŝĞŶƚĂĚŽƌĂƐ͕ ŽƵ ĚĞ ƵŵĂ ĚŝƐĐƵƐƐĆŽ ŶƵŵ
ƋƵĞ Ž ĂůƵŶŽ ƉƌĞĐŝƐĂ ĚĞ ĨĂnjĞƌ ƉĂƌĂ ĐƵŵƉƌŝƌ Ă ƚĂƌĞĨĂ͕ ŽĨĞ-
ĨſƌƵŵ ͘ K ƌĞƐƵůƚĂĚŽ ĚĞƐƚĞ ƉƌŽĐĞƐƐŽ ƐĞƌǀŝƌĄ ĚĞ ŝŶƐƚƌƵ-
ƌĞĐĞŶĚŽ͕ ƐĞ ŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽ͕ ŶŽǀĂƐ ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ ŽƵ ŶŽǀŽƐ
ŵĞŶƚŽ ĂƵƚŽƌƌĞŐƵůĂĚŽƌ ƉĂƌĂ Ž ĂůƵŶŽ Ğ͕ ƉĂƌĂ Ž ƉƌŽĨĞƐ-
ƌĞĐƵƌƐŽƐ ƉĂƌĂ ĂƟŶŐŝƌ ŽƐ ŽďũĞƟǀŽƐ ͘hŵĂ ĨŽƌŵĂ ĚĞ ĨŽƌŶĞ-
ƐŽƌ͕ ƐĞƌĄ Ƶŵ ŝŶĚŝĐĂĚŽƌ ĚĞ ŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞ ĚĞ ƌĞǀŝƐĆŽ ĞͬŽƵ
cer um feedback ĞĮĐĂnj ƐĞƌĄ ĞƐƚĂďĞůĞĐĞƌ ƵŵĂ ĐŽŵƉĂƌĂ-
ĂƉƌŽĨƵŶĚĂŵĞŶƚŽ ĚĂƐ ĂƟǀŝĚĂĚĞƐ ƉƌŽƉŽƐƚĂƐ ͘
ĕĆŽ ĐŽŵ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ ĚĞ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ŽƵ ƌƵďƌŝĐĂƐ͕
Importa também referir o uso das tecnologias digi-
ĚĞƐĐƌĞǀĞŶĚŽ aquilo que o aluno já alcançou e
tais para ĂǀĂůŝĂĕĆŽ ĞŶƚƌĞ ƉĂƌĞƐ͕ ŵĞĚŝĂŶƚĞ ĐƌŝƚĠƌŝŽƐ
fornecendo sugestões ƐŽďƌĞ Ž ƋƵĞ ĂŝŶĚĂ ƉŽĚĞ ƐĞƌ
ƉƌĞĚĞĮŶŝĚŽƐ͕ ƋƵĞ ĐŽŶƚƌŝďƵŝ ƉĂƌĂ ĐŽŶƐƚƌƵĕĆŽ ĐŽůĂďŽƌĂ-
ŵĞůŚŽƌĂĚŽ ͘ K feedback deverá por isso ocorrer
ƟǀĂ ĚĞ ĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽ Ğŵ ĂŵďŝĞŶƚĞƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ Ğ ƉĂƌĂ Ă
durante o processo de realiza- ĕĆŽ ĚĂ ĂƟǀŝĚĂĚĞ Ğ ŶĆŽ
aprendizagem entre pares.
ĂƉſƐ Ž ƐĞƵ ĮŶĂů ͘
Muitas das plataformas de ensino digital permi-
Além deste feedback ĨŽƌŵĂƟǀŽ Ğ ĂǀĂůŝĂƟǀŽ͕ Ğŵ
tem manter os pais informados acerca do percurso
modalidades de ensino digital é também essencial o
ĚŽƐ ĂůƵŶŽƐ Ğ ĚŽƐ ƌĞƐƵůƚĂĚŽƐ ĚĂ ƐƵĂ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ͕ ĂƐƐĞŐƵ-
feedback ŝŶƚĞƌĂĐŝŽŶĂů͕ ŶŽŵĞĂĚĂŵĞŶƚĞ ŵĞŶƐĂŐĞŶƐ ĚĞ
ƌĂŶĚŽ ĂƐƐŝŵ ƵŵĂ ƉĂƌƟĐŝƉĂĕĆŽ ŵĂŝƐ ŝŶĨŽƌŵĂĚĂ ŶĂ ǀŝĚĂ ŝŶĐĞŶƟǀŽ ŽƵ ƐŝŵƉůĞƐŵĞŶƚĞ Ă ĐŽŶĮƌŵĂĕĆŽ ĚĞ ƌĞĐĞďŝ-
escolar do seu educando. ŵĞŶƚŽ ĚĞ ƚƌĂďĂůŚŽƐ ŽƵ ĞdžĞĐƵĕĆŽ ĚĞ ƚĂƌĞĨĂƐ ͘
online
I
offlin
I
e
App Aula Digital
Coloque esta app no ecrã inicial do seu tablet para aceder aos
manuais e recursos digitais sem precisar de ter internet.
Coloque esta app no ecrã inicial do teu tablet ou smartphone para aceder a
vídeos e quizzes com explicações imediatas, que ajudam os seus alunos a rever o
essencial das matérias. Disponível do 5.o ao 12.o ano.
Para usar todos estes recursos, comece por aceder à sua conta em Aula Digital.
Aceda a
1
www.auladigital.leya.com
2 Clique em Entrar
Biblioteca | Área onde pode aceder aos manuais e aos recursos digitais online
Banco de Recursos | Área onde encontra uma bateria de recursos das principais
disciplinas, do 1.o ao 12.o ano
Smart | Área de acesso a sequências de vídeos, áudios e quizzes, com explicações imediatas
que ajudam os seus alunos a estudar e a esclarecer dúvidas
As minhas salas | Área a partir da qual pode criar salas para comunicar, esclarecer
dúvidas e orientar o estudo dos seus alunos
Os meus testes | Área onde pode editar ou criar testes interativos com correção automática
As minhas aulas | Área onde pode editar ou criar aulas interativas para projeção em sala de aula
Navegue pelas
páginas e ajuste a
Navegue pelo índice. visualização
para poder ler e explorar
texto, imagens e esquemas
Explore todos os recursos com todo o detalhe.
digitais do manual.
Anote o que é
Aceda rapidamente a páginas mais importante.
importantes, marcadas
ou anotadas.
Marque as páginas
Pesquise um assunto e aceda mais importantes
rapidamente a páginas para lhes aceder
e recursos que o abordam. rapidamente.
Explore os manuais digitais
offline
I
No computador
Em tablet
Glossários e Gramáticas
Para esclarecer regras
e apresentar vocabulário
novo.
Áudios e Imagens
Ajudam a relembrar o que Karaokes
se deu nas aulas e, no caso Para que os seus
dos áudios, a ouvir e a alunos se divirtam
treinar a leitura de textos. enquanto reveem a
matéria.
Apresentações
Para acompanhar a apresentação
dos conteúdos ou rever a
matéria dada.
Na app Smart Aula Digital os seus alunos podem explorar áudios e vídeos, e rever
o essencial da matéria no seu smartphone.
Vídeos
para compreender melhor a matéria.
Quizzes
rápidos, para testar os conhecimentos.
Explicações
para esclarecer dúvidas.
Avaliação de progresso
e possibilidade de melhorar os resultados.
Recursos organizados
pelos temas do manual
e contendo toda a matéria.
Comunicar
facilmente com
os seus alunos
num ambiente
controlado
por si!
A partir de uma
sala, pode ainda enviar
trabalhos
e testes interativos que os alunos
podem realizar de
acordo com as suas
orientações.
Envie testes
interativos e consulte os
relatórios automáticos
individuais de cada aluno
para identificar o que
ainda precisa de ser
melhorado.
Guia de Recursos Multimédia do
Manual A Par e Passo
• Vídeo: Chernobyl
Trailer legendado da minissérie Chernobyl – HBO (2019). | Duração: 2 min 26 s.
Esta é uma minissérie de 5 episódios que recria os acontecimentos em torno
do acidente nuclear que ocorreu em 1986 na central nuclear de Chernobil
(Ucrânia).
• Quiz: Verbos regulares e irregulares
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Gramática: Composição
Gramática interativa que explica, através de exemplos, como distinguir o
processo de composição na formação regular de palavras. O recurso apresenta
ainda dois momentos de atividades para praticar os conteúdos.
• Quiz: Modificador
Aplicação / Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
Consolidaçã
• Quiz: Contos tradicionais do povo português
o
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
• Vídeo: Hermann
Curta-metragem legendada, inspirada num doente de Alzheimer que tocava à
janela durante a primeira vaga da pandemia covid-19. Esta curta é dirigida por
Jordi García, 23lunes Creative Animation Studio e foi produzida em 2020. |
Duração: 2 min 43 s.
• Apresentação: Coordenação
Apresentação sobre a classificação das orações coordenadas.
Apresentaç
ão de • Gramática: Orações coordenadas
conteúdos Gramática interativa que explica, através de exemplos, como classificar as
orações coordenadas. O recurso apresenta ainda três momentos de atividades
para praticar os conteúdos.
• Quiz: Ladino
Quiz composto por quatro questões e respetiva explicação.
Aplicação /
Consolidaçã
• Jogo: Quem quer ser narrador?
o
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto narrativo.
• Animação: Por que deves ler >ĞĂŶĚƌŽ͕ ZĞŝ ĚĂ ,ĞůşƌŝĂ, de Alice Vieira?
Animação que apresenta ao leitor a obra Leandro, Rei da Helíria, motivando-o
para a sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico da autora Alice
Vieira, da contextualização e análise das características da obra e da antecipação
de alguns detalhes da ação. Inclui questões orientadoras para reflexão. |
Duração: 12 min 30 s.
Apresentaç
ão de • Vídeo: Como expressar pontos de vista e opiniões?
conteúdos Vídeo tutorial protagonizado por um aluno que apresenta, através de um
exemplo, as estratégias e normas que envolvem a correta expressão oral de
pontos de vista e opiniões em contexto de intervenção formal.
Fichas de Trabalho
• Compreensão do Oral
• Leitura
• Educação Literária
• Escrita
• Gramática
• Soluções
Fichas de Leitura109
Fichas de Escrita137
Fichas de Gramática143
Revisão de conteúdos – 2.o Ciclo
11 Fichas A
11 Fichas B*
Consolidação de conteúdos – 7.o ano
17 Fichas A
17 Fichas B*
Soluções201
NomeTurmaData
NomeTurmaData
1.3. O tratamento e o transporte de água não é uma solução amiga do ambiente porque
(A) é dispendiosa e poluente.
(B) consome energia e polui.
(C) é ineficaz e não poluente.
NomeTurmaData
1. Para cada item, seleciona a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o sentido
do anúncio publicitário.
1.1. A interrupção da música tem como objetivo realçar
(A) os comportamentos exemplares das pessoas.
(B) os comportamentos incorretos das pessoas.
(C) os comportamentos ecológicos das pessoas.
NomeTurmaData
1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da reportagem.
1.1. A confeção da sopa da pedra é da responsabilidade
(A) apenas de um grupo de motares de Oeiras.
(B) de um grupo de voluntários, onde se incluem os motares de Oeiras.
(C) de um grupo de voluntários, onde se incluem os motares de Algés.
1.2. A sopa da pedra é associada ao termo “solidariedade” porque está relacionada com a história
(A) de um frade de Almeirim.
(B) da Confraria Gastronómica de Almeirim.
(C) do mercado de Algés.
NomeTurmaData
1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da notícia.
1.1. A construção da casa com uma impressora 3D aconteceu
(A) na Suécia.
(B) na Holanda.
(C) na Bélgica.
1 BIOGRAFIA
NomeTurmaData
1. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual as informações, apresentadas
de (A) a (E)¸ aparecem no texto. Começa pela letra (E).
(A) A criança declarou o seu amor a Joana.
(B) A criança vai com os pais ao rio.
(C) A beleza de Joana deixa o menino encantado.
(D) A Teresa sugeriu-lhe que lesse o romance de Sepúlveda.
(E) A criança recebeu de presente o livro de Sepúlveda.
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 a 2.4).
2.1. Quando leu que as águas do porto de Hamburgo estavam cheias de crude, o menino
(A) quis ir atacar aquele mal.
(B) quis ir salvar uma gaivota.
(C) quis ir salvar os lagostins do Zêzere.
(D) pediu aos pais que salvassem a ave.
NomeTurmaData
2. Completa o esquema com as expressões apresentadas em (A), (B) e (C), de modo a reconstituíres
as ideias principais do texto.
Factos verificados 1.
Solução 3.
3 CRÍTICA
NomeTurmaData
Lê o texto.
JÁ SAÍRAM AS PRIMEIRAS CRÍTICAS AO REMAKE DO REI LEÃO E... NÃO SÃO BOAS
- O novo filme do Rei Leão só chega a Portugal na
- próxima quinta-feira, 18, mas lá fora já desiludiu vários
- críticos de cinema.
NomeTurmaData
MALO CLINIC
As clínicas dentárias Malo Clinic
oferecem um Green Kit:
composto por escovas de dentes
de criança e adulto com cabo em
bambu naturalmente
anti bacteriano e 100%
biodegradável, respeti va caixa de
viagem também em bambu, fio
dentário de carvão ati vado de
fi bra de bambu e cera de
candelila, cotonetes com pontas
de algodão e corpo de bambu,
caneta de bambu com apontador
de borracha e estojo de lápis de
As clínicas dentárias Malo Clinic Clinic oferecem
oferecem umum cor de madeira reciclada.
Green Kit: composto por escovas de dentes de
reen Kit:
criança ee adulto
adultocom
comcabo caboemem bambu
bambu naturalmente
naturalmente
anti
nti bacteriano
bacterian
e 100%
100% biode gradável, respeti va caixa de viagem
também em bambu, bambu, fif oio dentário
dentário dedecarvão ati vado MALO CLINIC
fi bradedebambu
cdefi bra
de bambue cera
e ceradede candeli cotonetes
candelila,
com pontas de algodão e cor o de
corpo de bambu,
b caneta
de
de bambu
bambu com com apontador
apontador de de borrac ha e estojo de
Um planeta feliz, mais ecológico e sustentável começa nos simples
lápis de cor de madeira rec ecic lada.
gestos quotidianos e está literalmente nas nossas mãos.
i
.www.planetaasorrir.maloclinics.com.
Junte-se a nós nesta causa e deixe que as suas ações falem por si.
Nunca se esqueça que a mudança começa nos pequenos gestos que estão
ao nosso alcance e literalmente nas nossas mãos.
#planetaasorrir
1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.4).
1.1. O cartaz publicitário integra-se
(A) apenas na publicidade comercial.
(B) apenas na publicidade institucional.
(C) na publicidade institucional e comercial.
(D) em áreas não publicitárias.
1.2. Na imagem, coloca-se uma escova de dentes de bambu sobre o planeta com a intenção de
(A) realçar a importância do alargamento da higiene oral ao mundo inteiro.
(B) mostrar que a marca é reconhecida em todo o planeta.
(C) destacar a importância de opções que protejam o planeta da poluição.
(D) informar que as escovas da marca são vendidas no mundo inteiro.
1.3. Os dois slogans – “A arte de criar sorrisos” e “Queremos o planeta a sorrir” – conjugam a
ideia
(A) de ajudar pessoas a sorrir através da beleza dental com a de promover o sorriso do
planeta através de atitudes ambientais.
(B) do sorriso que advém do trabalho na área do tratamento dentário com uma ação de
venda à escala planetária.
(C) de mostrar a importância de um sorriso saudável a nível dentário com a arte de fazer
sorrir as pessoas por todo o mundo.
(D) de desenvolver a técnica de construir sorrisos com a importância de divulgar esta
aprendizagem a todo o planeta.
1.4. O texto argumentativo centra-se em ideias
(A) ligadas à promoção da saúde dentária.
(B) que conjugam saúde dentária e ecologia.
(C) que promovem a sensibilização ecológica.
(D) ligadas ao desenvolvimento de indústrias ecológicas.
Educação Literária
O Cavaleira da Dinamarca..................................................121
“Mestre Finezas”................................................................123
“Ladino”.............................................................................128
“Amigo”..............................................................................135
Fichas de Educação Literária
1 O CAVALEIRO DA DINAMARCA
NomeTurmaData
EM FLORENÇA
- E no princípio de maio chegou a Florença.
- Vista do alto das colinas floridas a cidade erguia no céu azul os seus telhados vermelhos,
1 2
- as suas torres, os seus campanários , as suas cúpulas . O Cavaleiro atravessou a velha ponte
3
- sobre o rio, a ponte ladeada de pequenas lojas onde se vendiam coiros, colares de coral, armas,
5 pratos de estanho e prata, lãs, sedas, joias de oiro.
- Depois foi através das ruas rodeadas de palácios, atravessou as largas praças e viu as igrejas
- de mármore preto e branco com grandes portas de bronze esculpido. Por toda a parte se viam
- estátuas. Havia estátuas de mármore claro e estátuas de bronze. Outras eram de barro pintado.
- E a beleza de Florença espantou o Cavaleiro tal como o tinha espantado a beleza de Veneza. Mas
4 5
10 aqui tudo era mais grave e austero .
- Procurou a casa do banqueiro Averardo, para o qual o seu amigo veneziano lhe tinha dado
- uma carta.
- O banqueiro recebeu-o com grande alegria e hospedou-o em sua casa.
- Era uma bela casa, mas nela não se via o grande luxo dos palácios de Veneza. Havia uma
15 biblioteca cheia de antiquíssimos manuscritos, e nas paredes estavam pendurados quadros
- maravilhosos.
- Ao fim da tarde chegaram os amigos do banqueiro Averardo.
- Sentaram-se todos para cear e, enquanto comiam e bebiam, iam conversando.
- Então o espanto do Cavaleiro cresceu.
20 Na sua terra ele procurava a companhia dos trovadores e dos viajantes que lhe contavam as
- suas aventuras e as histórias lendárias do passado. Mas agora, ali, naquela sala de Florença,
- aqueles homens discutiam os movimentos do Sol e da luz, e os mistérios do céu e da terra.
- Falavam de matemática, de astronomia, de filosofia. Falavam de estátuas antigas, falavam de
- pinturas acabadas de pintar. Falavam do passado, do presente, do futuro. E falavam de poesia,
25 de música, de arquitetura. Parecia que toda a sabedoria da terra estava reunida naquela sala.
- Já no meio do jantar levantou-se uma discussão sobre a obra de Giotto.
- വ Quem é Giotto? വ perguntou o Cavaleiro.
- വ Giotto വ respondeu do outro lado da mesa um homem de belo aspeto e longos cabelos
- anelados que se chamava Filippo വ é um pintor do século passado que foi discípulo de Cimabué.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Porto Editora, 2017, pp. 21-23.
VOCABULÁRIO:
1
campanário: torre com sino.
2
cúpula: parte externa e superior dos monumentos.
3
ladeado: acompanhado (ao lado).
4
grave: solene, sério.
5
austero: rigoroso.
3. Justifica a impressão do Cavaleiro: “Parecia que toda a sabedoria da terra estava reunida naquela
sala”. (linha 25)
“lojas onde se vendiam coiros, colares de coral, armas, pratos de Dupla adjetivação
estanho e prata, lãs, sedas, joias de oiro” (linhas 4-5) Comparação
“a beleza de Florença espantou o Cavaleiro tal como o tinha espantado Enumeração
a beleza de Veneza” (linha 9) Metáfora
“aqui tudo era mais grave e austero” (linha 10) Personificação
NomeTurmaData
MESTRE FINEZAS
- Agora entro, sento-me de perna cruzada, puxo um cigarro, e à pergunta de sempre respondo
- soprando o fumo:
- – Só a barba. Ora é de há pouco este meu à-vontade diante do Mestre Ilídio Finezas.
- Lembro-me muito bem de como tudo se passava. Minha mãe tinha de fingir-se zangada.
5 Eu saía de casa, rente à parede, sentindo que aquilo era pior que ir para a escola.
- Mestre Finezas puxava um banquinho para o meio da loja e enrolava-me numa enorme
- toalha. Só me ficava a cabeça de fora.
- Como o tempo corria devagar! A tesoura tinia1 e cortava junto das minhas orelhas. Eu não
- podia mexer-me, não podia bocejar sequer. “Está quieto, menino”, repetia Mestre Finezas
10 segurando-me a cabeça entre as pontas duras dos dedos: “Assim, quieto!” Os pedacitos de
- cabelo espalhados pelo pescoço, pela cara, faziam comichão e não me era permitido coçar. Por
- entre as madeixas caídas para os olhos via-lhe, no espelho, as pernas esguias, o carão severo de
2
- magro, o corpo alto, curvado. Via-lhe os braços compridos, arqueados como duas garras sobre
- a minha cabeça. Lembrava uma aranha.
15 E eu വ sumido na toalha, tolhido3 numa posição tão incómoda que todo o corpo me doía –
- era para ali uma pobre criatura indefesa nas mãos de Mestre Ilídio Finezas.
- Nesse tempo tinha-lhe medo. Medo e admiração. O medo resultava do que acabo de contar.
4
- A admiração vinha das récitas dos amadores dramáticos da vila.
- Era pelo inverno. Jantávamos à pressa e nessas noites minha mãe penteava-me com cuidado.
5
20 Calçava uns sapatos rebrilhantes e umas peúgas de seda que me enregelavam os pés. Saíamos.
6
- E, no negrume da noite que afogava as ruas da vila, eu conhecia pela voz famílias que
- caminhavam na nossa frente e outras que vinham para trás. Depois, ao entrar no teatro, sentia-
7
- -me perplexo no meio de tanta luz e gente silenciosa. Mas todos pareciam corados de
- satisfação. Daí a pouco, entrava num mundo diferente. Que coisas estranhas aconteciam!
25 Ninguém ali falava como eu ouvia cá fora. E mesmo quando calados tinham outro aspeto;
- constantemente a mexerem os braços. Mestre Finezas era o que mais se destacava. E nunca,
- que me recorde, o pano desceu, no último ato, com Mestre Finezas ainda vivo. Quase sempre
- morria quando a cortina principiava a descer e, na plateia, as senhoras soluçavam alto.
- Aquelas desgraças aconteciam-lhe porque era justo e tomava, de gosto, o partido dos fracos.
30 E, para que os fracos vencessem, Mestre Finezas não tinha medo de nada nem de ninguém.
- Heroicamente, de peito aberto, e com grandes falas, ia ao encontro da morte.
Manuel da Fonseca, “Mestre Finezas” in Aldeia Nova, Alfragide, Bis, LeYa, 2009, pp. 121-122.
VOCABULÁRIO:
1
tinia: produzia uma vibração.
2
arqueados: com as formas de um arco.
3
tolhido: sem qualquer movimento.
4
récitas: representações teatrais.
5
rebrilhantes: que brilham com intensidade.
6
negrume: escuridão.
7
perplexo: confuso.
1. Preenche a tabela com as palavras correspondentes, distinguindo três traços que caracterizam a
atitude do narrador face a Mestre Finezas no passado e no presente.
Passado Presente
NomeTurmaData
Lê o excerto de História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda, e consulta
as notas de vocabulário.
PASSARITO OU PASSARITA?
- വ Moin! വ apresentou-se Barlavento, que gostava de miar “bom-dia” no rijo e ao mesmo
- tempo doce dialeto1 de Hamburgo.
- വ Até que enfim que chegas, capitano, nem sabes quanto precisamos de ti! വ cumprimentou
- Colonello.
5 Contaram-lhe rapidamente a história da gaivota e das promessas de Zorbas, promessas que,
- repetiram, os comprometiam a todos.
- Barlavento ouviu com movimentos contristados2 da cabeça.
- വ Pela tinta da lula! Acontecem no mar coisas terríveis. Às vezes pergunto a mim mesmo se
- alguns humanos enlouqueceram, ao tentarem fazer do oceano uma enorme lixeira. Acabo de
3
10 dragar a foz do Elba e nem podem imaginar a quantidade de imundície que as marés arrastam.
- Pela carapaça da tartaruga! Tirámos barris de inseticida, pneus e toneladas das malditas garrafas
- de plástico que os humanos deixam nas praias വ declarou Barlavento, enojado.
- വ Terrível! Terrível! Se as coisas continuarem assim, dentro de muito pouco tempo a palavra
- contaminação ocupará todo o volume três, letra “C”, da enciclopédia വ declarou Sabetudo
15 escandalizado.
- വ E que posso eu fazer por esse pobre pássaro? – perguntou Barlavento.
- വ Só tu, que conheces os segredos do mar, nos podes dizer se o passarito é macho ou fêmea വ
- respondeu Colonello.
- Levaram-no até junto da gaivotinha, que dormia satisfeita depois de dar conta de uma lula
20 trazida por Secretário, que, seguindo as instruções de Colonello, se encarregava da sua
- alimentação.
- Barlavento estendeu uma pata dianteira, examinou-lhe a cabeça e seguidamente levantou
4
- as penas que começavam a crescer-lhe na rabadilha . O passarito procurou Zorbas com olhos
- assustados.
25 വ Pelas patas do carĂŶŐƵĞũŽ͊ വ ĞdžĐůĂŵŽƵ ĚŝǀĞƌƚŝĚŽ Ž gato de mar. വ É uma linda passarita que
- virá a pôr tantos ovos quantos os pelos que tenho no rabo!
- Zorbas lambeu a cabeça da pequena gaivota. Lamentou não ter perguntado à mãe o nome
- dela, pois se a filha estava destinada a prosseguir o voo interrompido pela negligência dos
- humanos, seria bonito que tivesse o mesmo nome da mãe.
30 വ Considerando que a avezinha teve a dita5 ĚĞ ĨŝĐĂƌ ƐŽď Ă ŶŽƐƐĂ ƉƌŽƚĞĕĆŽ വ ŵŝŽƵ CŽůŽŶĞůůŽ വ͕
- proponho que lhe chamemos Ditosa.
Luis Sepúlveda, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, Porto Editora, 2011, pp. 93-95.
VOCABULÁRIO:
1
dialeto: variedade de uma língua própria de uma região.
2
contristados: tristes.
3
dragar: limpar o fundo das águas navegáveis.
4
rabadilha: extremidade da região caudal das aves.
5
dita: felicidade, sorte.
1. Indica o motivo que levou Barlavento a ir ao bazar do Harry.
2. Transcreve uma expressão que comprove que Barlavento era a pessoa indicada para ajudar os
amigos.
NomeTurmaData
Lê o excerto de “Avó e neto contra vento e areia”, de Teolinda Gersão, e consulta as notas de
vocabulário.
UM PASSEIO NA PRAIA
- Tinham ido à praia, porque estava uma manhã bonita.
- A avó vestia uma saia clara e levava o neto pela mão.
- Ia muito contente, e o seu coração cantava.
- O neto levava um balde, porque se propunha apanhar
5 conchas e búzios, como já fizera de outras vezes em que
- tinha ido à praia com a avó.
- Ir à praia com a avó era uma das melhores coisas que
- lhe podiam acontecer nos dias livres. Por isso também ele
- ia contente, e o balde dançava-lhe na mão.
10 A praia estava como devia estar, com sol e ondas ba ixas.
xas.
- Quase não havia vento, e a água do mar não estava fria. Porisso
isso
- o neto teve muito tempo de procurar conchas e búzios e de de
- tomar banho no mar. A avó sentou-se num rochedo, e ficou a olhar o neto, por detrás
- dos óculos. Nunca se cansava de olhá-lo, porque o achava perfeito. Se pudesse mudar alguma
15 coisa nele, não mudaria nada.
- Olhava para ele, também, para que não se perdesse. A mãe do neto confiava nela. Deixava-o
- à sua guarda, em manhãs assim. A avó sentia-se orgulhosa: ainda era suficientemente forte para
- ter alguém por quem olhar. Ainda era uma avó útil, antes que viesse o tempo que mais temia,
1
- em que poderia tornar-se um encargo para os outros. Mas na verdade essa ideia não a
20 preocupava muito, porque tencionava morrer antes disso.
- Estava uma manhã tão boa que também a avó tirou a blusa e a saia e ficou em fato de banho.
- Depois tirou os óculos, que deixou em cima de um rochedo, e entrou no mar, atrás do neto, que
- nadava à sua frente, muito melhor e mais depressa do que ela.
- – Não te afastes, dizia a avó, um pouco ofegante. Volta para trás!
25 A avó fazia gestos com as mãos, para que voltasse, o neto ria-se, mergulhava e nadava para
- a frente, e depois regressava, ao encontro dela.
- A avó não sabia mergulhar, mas deixava o neto mergulhar sozinho. Ele só tinha cinco anos,
- mas nadava como um peixe.
- No entanto nunca ia demasiado longe, nem mergulhava demasiado fundo, para não assustar
30 a avó. Sabia que ela era um bocado assustadiça, e ele gostava de protegê-la contra os medos.
Teolinda Gersão, “Avó e neto contra vento e areia”, in A mulher que prendeu a chuva e outras histórias,
Lisboa, Sextante Editora, 2013, pp. 77-79.
VOCABULÁRIO:
1
encargo: obrigação, responsabilidade.
1. Identifica e caracteriza o espaço onde decorre a ação.
Alegria
Orgulho
Avó
Coragem
Neto
Preocupação
Respeito
3. Explica o significado da expressão “Ainda era uma avó útil” (linha 18)
b. “No entanto nunca ia demasiado longe, nem mergulhava demasiado fundo” (linha 29)
NomeTurmaData
LADINO
- E tanto fazia a Ti Maria do Carmo pôr espantalho no
1
- painço , como não. Ladino, desde que não lhe acenassem com
- convite para arrozada numa panela, aos saltinhos ia enchendo
2
- a barriga. Depois, punha-se no fio do correio a ver jogar o fito ,
5 como quem fuma um cigarro. Desmancha-prazeres, o filho da
- professora aproximava-se a assobiar… Ah, mas isso é que não.
- Brincadeiras com fisgas, santa paciência. Ala! Dava corda ao
3
- motor, e ó pernas! Numa salve-rainha , estava no Ribeiro de
- Anta. Aí, ao menos, ninguém o afligia. Podia fartar-se em paz
4
10 de sol e grainha .
- – Que mais quer um homem?!
- – O compadre lá sabe…
- – Bem… Tudo é preciso… São necessidades da natureza… Desde que não se abuse…
- E continuava, muito santanário5, a catar o piolho. Depois, metia-se no banho.
15 – Rica areia tem aqui o cantoneiro, sim senhor!
- D. Micas concordava. E só as Trindades6 o traziam ao beiral da Casa Grande. Adormecia,
- então. E a sono solto, como um justo que era, passava a noite. Acordava de madrugada, quando
- a manhã rompia ao sinal de Tenório, o galo. Isto, no tempo quente. Porque no frio, caramba!,
- ou usava duma tática lá sua, ou morria gelado. Aquelas noites da Campeã, no janeiro, só pedras
20 é que podiam aguentá-las. E chegava-se à chaminé. Com o bafo do fogão sempre a coisa fiava
- de outra maneira.
- Ah, lá defender-se, sabia! A experiência para alguma coisa lhe havia de servir. Se via o caso
- malparado, até durante o dia punha o corpo no seguro. Bastava o vento soprar da serra. Largava
- a comedoria, e – forro da cozinha! Não havia outro remédio. Tudo menos uma pneumonia!
25 A classe tinha realmente um grande inimigo – o inverno. Mal o dezembro começava, só se
- ouviam lamúrias.
- – Isto é que vai um ano, ti Ladino!
- A Cacilda, com filhos serôdios7, e à rasca para os criar.
- – Uma calamidade, realmente. Mas vocês não tomam juízo! É cada ninhada, que parecem
30 ratas!
- – O destino quer assim…
- – Lérias, mulher! O destino fazemo-lo nós…
Miguel Torga, “Ladino” in Bichos, Alfragide, BIS-LeYa, 2008, pp. 65-66.
VOCABULÁRIO:
1
painço: designação dada a várias plantas da família das gramíneas, de espigas e grãos semelhantes aos do milho.
2
fito: jogo da malha.
3
salve-rainha: oração.
4
grainha: grão ou semente.
5
muito santanário: muito santo, beato (quer hipócrita, quer de boa-fé).
6
Trindades: badaladas do sino, que têm lugar a horas certas, que chama as pessoas para as orações.
1. Assinala, com um X, as atividades típicas de Ladino ao longo do dia.
(A) Tomar conta dos pardalitos.
(B) Comer grãos.
(C) Distrair-se com jogos dos humanos.
(D) Brincar com fisgas.
(E) Apanhar sol.
(F) Atacar os espantalhos.
(G) Tomar banho.
(H) Procurar parasitas no seu corpo.
(I) Ouvir uma salve-rainha.
3. Explica a intenção de Ladino quando afirma “Que mais quer um homem?!” (linha 11)
5. Assinala, com um X, a opção que indica o recurso expressivo presente em “É cada ninhada, que
parecem ratas!” (linhas 29-30)
(A) Metáfora
(B) Personificação
(C) Enumeração
(D) Comparação
6 LEANDRO, REI DA HELÍRIA
NomeTurmaData
A DECISÃO DO REI
- ESCRIVÃO: Aqui estou, senhor!
- REI: Escrevei então: que a partir de hoje ninguém neste
- reino ouse pronunciar o nome de Violeta, sob pena
- de ser levado à forca; que a partir de hoje Violeta
5 seja banida deste reino, e a ele nunca mais possa
- voltar; que saia imediatamente do nosso castelo,
- sem levar um tostão, nem manto, nem fita para o
- cabelo: irá tal qual está, e isso já é grande bondade
- nossa. Que morra à fome ou à sede, que se esvaia
10 em sangue nos tojos1 e nos cardos2 do caminho, que se perca nas florestas ou montanhas,
- nada disso me interessa. A partir deste momento tenho apenas duas filhas: Amarília e
- Hortênsia.
- VIOLETA: Mas, meu pai, eu amo-vos!
- REI: Calai-vos, ingrata! Desaparecei da minha vista (Para o escrivão) Vai fazer cumprir as minhas
15 ordens! E já!
- ESCRIVÃO: Sim, senhor!
- (Vai a sair, mas o rei volta a chamá-lo)
- REI: Ainda outra coisa, escrivão!
- ESCRIVÃO: Dizei, senhor.
20 REI: Que a partir de hoje, nem mais uma violeta seja plantada nos jardins deste reino. Nem mais
- uma, ouves bem o que te digo?
- ESCRIVÃO: Sim, senhor. (Sai)
- (Príncipe Reginaldo sai do lugar onde estava e coloca-se diante do rei)
- PRÍNCIPE REGINALDO: Se alguém aqui é ingrato, não será decerto Violeta.
25 REI: Quem sois vós, e que fazeis aqui?
- PRÍNCIPE REGINALDO: Vossa ira é tamanha que já nem do meu rosto vos lembrais, ainda não há
- muitos dias vos pedi a mão de Violeta, mas vós então dissestes que eu esperasse, que ela
- ainda era uma criança, que um dia se veria. Pois esse dia chegou, senhor. Mais cedo do
- que eu pensava, mas chegou. Violeta partirá deste reino porque vós ordenastes, e nestes
30 tempos em que vivemos, as ordens de um rei, por mais absurdas, têm de se cumprir. Mas
- não irá sozinha. Irá comigo, senhor. Casaremos assim que chegarmos ao meu reino.
- REI: Mas tereis vós ouvido bem o que acabei de dizer? Olhai que a partir de agora ela não será
- mais minha filha. Ireis casar com uma vulgar plebeia3 que só terá de seu o que leva no corpo.
- PRÍNCIPE REGINALDO: De mais não necessito, senhor. O amor que sinto por vossa filha…
35 REI (aos gritos): Ela não é minha filha!
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, Alfragide, Editorial Caminho, 2016, pp. 59-61.
VOCABULÁRIO:
1
tojos: plantas espinhosas.
2
cardos: plantas espinhosas.
3
plebeia: que pertence à plebe, ao povo.
1. Assinala, com um X, as opções que correspondem a decisões tomadas pelo Rei neste excerto.
(A) Pena de morte para quem falar da filha.
(B) Expulsão do reino.
(C) Proibição de dar o nome Violeta aos filhos.
(D) Confiscação dos bens de Violeta.
(E) Perda de estatuto de filha.
(F) Destruição dos bens pessoais de Violeta.
(G) Proibição de plantar violetas no reino.
(H) Decisão de deixar Violeta morrer à fome e sede.
NomeTurmaData
c. Religioso
d. Poderoso
e. Rico
NomeTurmaData
“Amigo” é um sorriso
De boca em boca,
5 Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
solidãoamizadealegriafesta
5. Com base na última estrofe, apresenta o significado de “Amigo” para o sujeito poético.
Escrita
Texto de opinião.................................................................139
Texto expositivo.................................................................140
Resumo..............................................................................141
Biografia.............................................................................142
Fichas de Escrita
1 TEXTO DE OPINIÃO
NomeTurmaData
NomeTurmaData
NomeTurmaData
1. Resume o texto de Ana Sá Lopes sobre a origem do Dia da Mãe, com aproximadamente 400
palavras. Segue os passos indicados.
• Lê com atenção o texto, esclarece o vocabulário que desconheces.
• Divide o texto em partes, registando a ideia-chave de cada uma delas e os tópicos mais
importantes.
• Escreve o teu resumo, no teu caderno, respeitando a ordem da informação apresentada.
4 BIOGRAFIA
NomeTurmaData
Subclasses do verbo......................................................149
Orações coordenadas....................................................159
* Nota ao Professor:
Determinante e pronome.............................................167
Quantificador numeral..................................................169
Advérbio........................................................................171
Preposição.....................................................................173
Conjunção coordenativa...............................................175
Formação de palavras...................................................197
Pontuação.....................................................................199
* Nota ao Professor:
1. Completa as tabelas com nomes e adjetivos das diferentes subclasses, selecionados entre as
palavras sublinhadas nas frases.
No Adjeti
me vo
Próprio Comum Comum Qualificativo Numeral
coletivo
4. Completa as frases com uma interjeição que expresse o valor indicado entre parênteses.
a. (dor)! Caí no chão!
b. (pedido de ajuda)! Estou perdido!
c. (saudação)! Como estás?
d. (medo)! Que susto!
1. Completa as tabelas com nomes e adjetivos das diferentes subclasses, selecionados entre as
palavras sublinhadas nas frases, de acordo com o exemplo.
No Adjeti
me vo
Próprio Comum Comum Qualificativo Numeral
coletivo primeiro
4. Completa as frases com uma interjeição que expresse o valor indicado entre parênteses.
a. (dor)! Caí no chão! AJUDA
Interjeição Palavra invariável que
b. (pedido de ajuda)! Estou perdido! tem como função exprimir
sentimentos e emoções
c. (saudação)! Como estás? (Socorro!, Ai!, Ufa!...)
c. No papel que lhe foi entregue deve registar a sua data de nascimento.
3. Seleciona a forma correta do plural de cada nome / adjetivo apresentado (3.1. a 3.4.).
3.1. Fim de semana
3.3. Pica-pau
(A) Fins de semana
(A) Picas-pau
(B) Fins de semanas
(B) Picas-paus
(C) Fim de semanas
(C) Pica-paus
(D) Fim de semana
(D) Pica-pau
3.2. Guarda-roupa
3.4. Azul-turquesa
(A) Guardas-roupa
(A) Azuis-turquesas
(B) Guardas-roupas
(B) Azuis-turquesa
(C) Guarda-roupas
(C) Azul-turquesas
(D) Guarda-roupa
(D) Azul-turquesa
2B FEMININO E NÚMERO DOS NOMES E DOS ADJETIVOS
NomeTurmaData
c. No papel que lhe foi entregue deve registar a sua data de nascimento.
3. Seleciona a forma correta do plural de cada nome / adjetivo apresentado (3.1. a 3.3.).
3.1. Fim de semana
AJUDA
(A) Fins de semana Plural dos nomes compostos
Nome + nome ї ambos no plural Ex.: couve-
(B) Fins de semanas flor = couves-flores
(C) Fim de semanas
Nome + adjetivo ї ambos no plural Ex.: Chave-
inglesa = chaves-inglesas
3.2. Guarda-roupa
Verbo + nome ou adjetivo ї apenas o nome
(A) Guardas-roupa vai para o plural
(B) Guardas-roupas Ex.: Porta-bagagem = porta-bagagens
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada afirmação (2.1 a 2.2).
2.1. A única frase que não inclui um verbo copulativo é
(A) O jovem terminou o trabalho.
(B) O jovem ficou feliz.
(C) O jovem permanece motivado.
(D) O jovem é um dos atletas olímpicos.
a. A festa acabou.
b. No final, ele telefonou à sua amiga.
c. Ele colocou as bebidas no frigorífico.
d. Acreditou na boa vontade da amiga.
e. Todos ofereceram pequenas lembranças.
f. Ele agradeceu a cada um a gentileza.
3B SUBCLASSES DO VERBO
NomeTurmaData
Verbo
principal
Intransitivo Transitivo direto Transitivo indireto Transitivo
direto e
indireto
a. A festa acabou.
b. No final, ele telefonou à sua amiga.
c. Ele colocou as bebidas no frigorífico.
d. Todos ofereceram pequenas lembranças.
4A FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO, PREDICADO E VOCATIVO
NomeTurmaData
NomeTurmaData
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase cujo constituinte sublinhado tem a função de predicativo do sujeito é
(A) Ele senta-se naquela sala.
(B) Ele fica na sala.
(C) Ele dirige-se à sala.
(D) Ele faz o teste na sala.
2.2. A única frase cujo constituinte sublinhado não tem a função de predicativo do sujeito é
(A) Ele tornou-se essencial para a vitória.
(B) Ele é essencial para a vitória.
(C) Ele parece essencial para a vitória.
(D) Ele descreve-se como essencial para a vitória.
Ele ficou triste porque os amigos não vieram com ele ao parque. Havia uma surpresa que tinha
sido organizada por ele. Os primos eram os únicos na festa. Eles sentiram-se muito especiais.
6B FUNÇÕES SINTÁTICAS: PREDICATIVO DO SUJEITO E COMPLEMENTO AGENTE DA PASSIVA
NomeTurmaData
AJUDA
1. Sublinha o predicativo do sujeito em cada frase. Predicativo do sujeito – função
sintática dos constituintes
a. Eles continuam felizes.
associados a um verbo
b. As minhas amigas são médicas. copulativo.
Verbos copulativos:
c. Ele estava satisfeito com o resultado. ser, estar, parecer, permanecer,
ficar, tornar-se, revelar-se,
d. Os participantes pareciam exaustos.
continuar...
e. Todos os alunos permaneceram sentados. Ex.: O João permanece calmo.
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase cujo constituinte sublinhado tem a função de predicativo do sujeito é
(A) Ele senta-se naquela sala.
(B) Ele fica na sala.
(C) Ele dirige-se à sala.
(D) Ele faz o teste na sala.
2.2. A única frase cujo constituinte sublinhado não tem a função de predicativo do sujeito é
(A) Ele tornou-se essencial para a vitória.
(B) Ele é essencial para a vitória.
(C) Ele parece essencial para a vitória.
(D) Ele descreve-se como essencial para a vitória.
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase cujo constituinte sublinhado não tem a função de predicativo do sujeito é
(A) Os participantes estavam atentos.
(B) A ação era muito intensa.
(C) O contador recomeçou a história.
(D) Até nas pausas ficam em silêncio.
2.2. A única frase cujo constituinte sublinhado tem a função de modificador do grupo verbal é
(A) Ela está em Lisboa.
(B) Eles ouviram tudo em Lisboa.
(C) Alguns ficaram em Lisboa.
(D) Certos participantes permaneceram em Lisboa.
O contador de histórias continuou o seu relato entusiasticamente. Todos falavam sobre a sua
forma de contar histórias. Era cativante.
– Rita, queres vir ao palco contar uma história? – desafiou ele naquele dia.
7B FUNÇÕES SINTÁTICAS (GLOBAL)
NomeTurmaData
O contador de histórias continuou o seu relato Comp. oblíquo – função sintática que
é introduzida por uma preposição ou
entusiasticamente. é um advérbio.
Todos falavam sobre a sua forma de contar histórias. Completa o sentido do verbo e é
Era cativante. obrigatório na frase.
– Rita, queres vir ao palco contar uma história? – desafiou ele Modificador do grupo verbal –
função sintática desempenhada por
naquele dia. um constituinte que não é exigido
pelo verbo (pode surgir ou não).
8A ORAÇÕES COORDENADAS
NomeTurmaData
3. Constrói frases complexas a partir das frases simples, de modo a que integrem a oração
coordenada indicada entre parênteses. Procede às alterações necessárias.
a. O Manuel ficou em casa. A Rita foi ao cinema.
(oração coordenada adversativa)
b. O teu cão está a fazer uns olhos pequeninos. O teu cão tem fome.
(oração coordenada explicativa)
Alguns exemplos de
conjunções ou locuções
b. Os temas a abordar eram complexos, mas todos os grupos se coordenativas:
empenharam bastante. Copulativas: e, nem, não
só...mas/como também,
nem...nem
c. O João não concluiu o trabalho e ajudou os outros. Disjuntivas: ou, ou...ou,
ora...ora
Adversativas: mas
Conclusivas: logo
d. O Rui deve estar a chegar, pois a porta da garagem abriu-se. Explicativas: pois, que
3. Constrói frases complexas a partir das frases simples, de modo a que integrem a oração
coordenada indicada entre parênteses. Procede às alterações necessárias.
a. O Manuel ficou em casa. A Rita foi ao cinema.
(oração coordenada adversativa)
b. O teu cão está a fazer uns olhos pequeninos. O teu cão tem fome.
(oração coordenada explicativa)
1. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma oração subordinada adverbial causal.
(A) O Rafael vem comigo porque eu vou ajudá-lo com os deveres.
(B) Antes que fique muito calor, vamos nadar um pouco.
(C) Agora que está muito calor, ficamos debaixo do chapéu.
(D) Visto que está muito calor, vamos tomar um refresco.
2. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma oração subordinada adverbial temporal.
(A) A Manuela chegou quando nos levantávamos.
(B) Mal se sentou, começou a conversar.
(C) Ficámos com ela, já que ela trazia bebidas frescas.
(D) Uma vez que estava muito sol, fomos para a sombra.
NomeTurmaData
1. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma oração subordinada adverbial causal.
(A) O Rafael vem comigo porque eu vou ajudá-lo com os deveres.
(B) Antes que fique muito calor, vamos nadar um pouco.
AJUDA
(C) Agora que está muito calor, ficamos debaixo do chapéu. As orações subordinadas são
(D) Visto que está muito calor, vamos tomar um refresco. iniciadas por conjunções ou
locuções conjuncionais
subordinativas:
2. Assinala, com um X, todas as frases que incluem uma oração Causais: porque, como, visto que,
subordinada adverbial temporal. uma vez que... (indicam a razão, o
motivo)
(A) A Manuela chegou quando nos levantávamos.
Temporais: quando, enquanto, mal,
(B) Mal se sentou, começou a conversar. assim que, logo que, todas as vezes
(C) Ficámos com ela, já que ela trazia bebidas frescas. que... (localizam no tempo)
(D) Uma vez que estava muito sol, fomos para a sombra.
3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
3.1. A frase que corresponde à forma passiva de “O júri tinha anunciado o concurso em maio” é
(A) O concurso tinha anunciado o júri em maio.
(B) O concurso tem sido anunciado pelo júri em maio.
(C) O concurso fora anunciado pelo júri em maio.
(D) O concurso tinha sido anunciado pelo júri em maio.
3.2. A frase que corresponde à forma ativa de “Os planos têm sido concebidos pelos alunos em
conjunto com os professores” é
(A) Os alunos em conjunto com os professores têm concebido os planos.
(B) Os alunos em conjunto com os professores conceberam os planos.
(C) Os alunos em conjunto com os professores tinham concebido os planos.
(D) Os alunos em conjunto com os professores concebiam os planos.
NomeTurmaData
AJUDA
1. Assinala, com um X, as frases que estão na forma passiva. Frase ativa:
Ex.: O Pedro leu
(A) O robô passou por todas as salas de aula. o livro.
(B) Os alunos construíram o robô pelo modelo do professor. Frase passiva:
Ex.: O livro foi
(C) O robô tinha sido criado pelos membros do clube de lido pelo Pedro.
robótica.
A frase passiva
(D) O estudo foi feito durante o ano por todos os alunos. tem no
predicado um
verbo auxiliar
2. Assinala, com um X, as frases que estão na forma ativa. (ser) + o
particípio do
(A) A notícia é conhecida pelo país inteiro. verbo principal.
(B) Os alunos de robótica desenharam o robô para o concurso. O sujeito da
frase ativa passa
(C) O júri avaliava também a criatividade. a complemento
(D) Foi anunciado o vencedor pelo júri. agente da
passiva iniciado
por
por/pelo(a)...
3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
O Joãoéleu o
3.1. A frase que corresponde à forma passiva de “O júri anunciou o concurso em maio”
livro.
(A) O concurso tinha anunciado o júri em maio. sujeitocomp. direto
(B) O concurso fora anunciado pelo júri em maio. O livro foi lido
pelo João.
(C) O concurso foi anunciado pelo júri em maio. sujeitocomp. agente da
passiva
3.2. A frase que corresponde à forma ativa de “Os planos são concebidos pelos alunos em
conjunto com os professores” é
(A) Os alunos em conjunto com os professores concebem os planos.
(B) Os alunos em conjunto com os professores conceberam os planos.
(C) Os alunos em conjunto com os professores tinham concebido os planos.
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase que corresponde à transformação em discurso indireto da frase “– Caros
alunos, hoje começamos por este assunto – disse a professora.” é
(A) Caros alunos, disse a professora que hoje começavam por este assunto.
(B) A professora disse, caros alunos, naquele dia começamos por aquele assunto.
(C) A professora disse aos alunos que naquele dia começávamos por aquele assunto.
(D) A professora disse aos alunos que naquele dia começavam por aquele assunto.
2.2. A única frase que corresponde à transformação em discurso direto da frase “O José
perguntou se naquele local eles poderiam usar os seus aparelhos de pesquisa.” é
(A) – Neste local, poderemos usar os nossos aparelhos de pesquisa? – perguntou o José.
(B) O José pergunta se, neste local, poderemos usar os nossos aparelhos de pesquisa.
(C) – Naquele local, poderemos usar os nossos aparelhos de pequisa? – pergunta o José.
(D) – Neste local, podemos usar os nossos aparelhos de pequisa? – perguntou o José.
c. Ele pediu à Maria se ela podia ir com ele naquele dia comprar material.
DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO
B
NomeTurmaData
AJUDA
O discurso direto reproduz o texto tal como é O discurso indireto reproduz o texto de outra
dito ou falado. O travessão ( – ) e as aspas (“ pessoa.
”) marcam o início deste discurso. Ex.: Ele perguntou se estavam todos bem.
Ex.: – Olá, estão todos bem?
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase que corresponde à transformação em discurso indireto da frase “– Caros
alunos, hoje começamos por este assunto! – disse a professora.” é
(A) Caros alunos, disse a professora que hoje começavam por este assunto.
(B) A professora disse aos alunos que naquele dia começávamos por aquele assunto.
(C) A professora disse aos alunos que naquele dia começavam por aquele assunto.
2.2. A única frase que corresponde à transformação em discurso direto da frase “O José
perguntou se naquele local eles poderiam usar os seus aparelhos de pesquisa.” é
(A) – Neste local, poderemos usar os nossos aparelhos de pesquisa? – perguntou o José.
(B) O José pergunta se, neste local, poderemos usar os nossos aparelhos de pesquisa.
(C) – Naquele local, poderemos usar os nossos aparelhos de pequisa? – pergunta o José.
DETERMINANTE E PRONOME
NomeTurmaData
1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.2).
1.1. A única frase que não inclui nenhum determinante é
(A) Todos queriam ler o livro que foi premiado.
(B) O meu amigo não conseguiu ser selecionado.
(C) João conseguiu terminar em tempo absolutamente recorde.
(D) Outros alunos terminaram cinco minutos depois.
NomeTurmaData
AJUDA
1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente Determinante – palavra que
cada frase (1.1 a 1.2). determina um nome. Surge sempre
antes de um nome. Pode ser:
1.1. A única frase que não inclui nenhum determinante é Artigo definido: o, a
(A) Todos queriam ler o livro que foi premiado. Artigo indefinido: um, uma ͻ
Possessivo: meu, teu, seu... ͻ
(B) O meu amigo não conseguiu ser selecionado. Demonstrativo: este, esse.. ͻ
Indefinido: certo, outro...
(C) João conseguiu terminar em tempo
Relativo: cujo, cuja
absolutamente recorde. Pronome – palavra que substitui o
nome e que se refere,
1.2. A única frase que não inclui um pronome é normalmente, às pessoas.
Pode ser:
(A) Isto era o sonho de qualquer desportista.
Pessoal: eu, tu, me, mim.. ͻ
(B) O treinador convidou-o a vir dar uma palestra. Possessivo: meu, teu, seu... ͻ
Demonstrativo: este, esse..
(C) Todos os jogadores cumprimentaram o nosso Indefinido: algum, nenhum,
campeão. qualquer...
Relativo: o qual, a qual...
Interrogativo: o que?, quem?...
2. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a
identificares as subclasses das palavras sublinhadas.
Coluna A Coluna B
A nossa música vai passar na rádio. Determinante relativo
Ouviu a música cujo compositor era seu amigo. Determinante possessivo
Muitos julgam que é uma música estrangeira. Determinante demonstrativo
Aquilo foi uma verdadeira confusão. Pronome indefinido
Os admiradores viram-no ao final do dia. Determinante indefinido
Certas pessoas não acreditam que era ele. Pronome pessoal
NomeTurmaData
3. Completa as frases com um quantificador numeral associado ao valor indicado entre parênteses.
a. No jardim, havia (quantidade numérica precisa) cadeiras de descanso.
b. (fração de uma quantidade) das crianças corria e outro(a)
(fração de uma quantidade) descia no escorrega.
c. O parque infantil era enorme: dava para o (múltiplo de uma quantidade) das
crianças.
NomeTurmaData
3. Completa as frases com um quantificador numeral associado ao valor indicado entre parênteses.
a. No jardim, havia (quantidade numérica precisa) cadeiras de descanso.
b. (fração de uma quantidade) das crianças corria e outra (fração
de uma quantidade) descia no escorrega.
c. O parque infantil era enorme: dava para o (múltiplo de uma quantidade) das
crianças.
NomeTurmaData
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada afirmação (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase que não inclui um advérbio/locução adverbial de quantidade e grau é
(A) A Maria quer efetivamente este emprego.
(B) O Rui cansa-se menos quando nada.
(C) Ele demonstra simpatia em excesso.
(D) Estudou de mais para o teste.
3. Completa as frases, retirando da caixa um advérbio que tenha a função indicada entre parênteses.
NomeTurmaData
AJUDA
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente Advérbios – palavras que não
cada afirmação (2.1 e 2.2). variam em género (masculino
/feminino) ou em número
2.1. A única frase que não inclui um advérbio/locução1 (singular/plural) e podem exprimir
adverbial de quantidade e grau é os seguintes valores: ͻ Negação:
não
(A) A Maria quer efetivamente este emprego. Afirmação: sim, certamente...
(B) O Rui cansa-se menos quando nada. Quantidade e grau: muito,
demasiado, em excesso...
(C) Ele demonstra simpatia em excesso. Modo: depressa, bem, mal...
Tempo: hoje, amanhã...
(D) Estudou de mais para o teste. Lugar: aqui, abaixo...
Inclusão: ainda, até, também...
2.2. A única frase que não inclui um advérbio /locução Exclusão: apenas, só...
adverbial de afirmação é Podem também ter as seguintes
funções na frase:
(A) വ Sim, eu fico na escola. Relativo: onde
(B) Sem dúvida, preciso de tempo. Conectivo: primeiramente, porém,
no entanto...
(C) Com certeza, tudo vai bater certo. Interrogativo: onde?, quando?,
como?
(D) Lentamente, ele concordou comigo.
3. Completa as frases, retirando da caixa um advérbio que tenha a função indicada entre parênteses.
1
A locução corresponde a mais do que uma palavra.
PREPOSIÇÃO
NomeTurmaData
a. Ia esconder-se o arbusto.
b. Era muito apertado, mas conseguiu passar _ as caixas.
c. Estava feliz ontem.
d. Sentia-se cansado, mas continuaria Lisboa.
e. Gostava de assitir aos espetáculos um amigo.
f. Dirigiu-se casa da Joana.
NomeTurmaData
4. Completa as frases com as preposições a, de, em, por, contraindo-as com o determinante ou com
o pronome colocado entre parênteses. Segue o exemplo:
NomeTurmaData
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase em que a conjunção coordenativa não liga orações é
(A) Comprei missangas coloridas e uma renda branca.
(B) Fui às compras e encontrei os meus amigos.
(C) Faço os trabalhos de casa ou descanso um pouco.
(D) Chamei o meu cão, mas o malandro não apareceu.
3. Une as orações com uma locução conjuncional pertence à subclasse indicada entre parênteses.
a. O jornalista escreveu um artigo. O jornalista deu uma entrevista.
(locução conjuncional coordenativa copulativa)
NomeTurmaData
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase em que a conjunção coordenativa não liga orações1 é
(A) Comprei missangas coloridas e uma renda branca. AJUDA
(B) Fui às compras e encontrei os meus amigos. Conjunção (uma só palavra) e
locução conjuncional
(C) Faço os trabalhos de casa ou descanso um pouco. coordenativas (mais do que
uma palavra):
(D) Chamei o meu cão, mas o malandro não apareceu.
Copulativas: e, nem, não
só...mas/como também,
2.2. A única frase em que conjunção liga orações é nem...nem
Disjuntivas: ou, ou...ou, ora…
(A) Gosto de cães pequenos e de gatos peludos. ora;
(B) Eles brincam na rua e um pouco em casa. Adversativas: mas
Conclusivas: logo
(C) O cão prefere ração, mas o gato não. Explicativas: pois, que
(D) Chamei Piloto ao cão e ao gato dei o nome de Bingo.
3. Une as orações com uma locução conjuncional pertence à subclasse indicada entre parênteses.
a. O jornalista escreveu um artigo. O jornalista deu uma entrevista.
(locução conjuncional coordenativa copulativa)
b. Os leitores compram revistas. Os leitores preferem jornais.
(locução conjuncional coordenativa disjuntiva)
c. O jornal não falava do incidente. O jornal não analisava a situação.
(locução conjuncional coordenativa copulativa)
1
Orações: Grupos de palavras com um verbo nuclear que se ligam a outro(s) por coordenação ou subordinação
e com os quais formam uma frase complexa.
CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL SUBORDINATIVA
NomeTurmaData
Conjunção
subordinativa
Causal Temporal Fi Condicional Completiva
na
l
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 a 2.2).
2.1. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa temporal é
(A) Logo que chegou, foi fazer o jantar.
(B) Ficou a ler um livro enquanto ela foi ao ginásio.
(C) Combinaram um encontro mais logo.
(D) Antes de telefonar à Rita, pensou na mensagem.
NomeTurmaData
AJUDA
Conjunção (uma só palavra) e locução conjuncional subordinativas (mais do que uma palavra):
Causais: porque, visto que, dado que, já que...
Temporais: quando, enquanto, mal, logo que, sempre que, antes que…
Finais: para, para que, a fim de, a fim de que...
1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.2).
1.1. A única frase que não inclui uma conjunção ou locução conjuncional subordinativa temporal
é
(A) Logo que chegou, foi fazer o jantar.
(B) Ficou a ler um livro enquanto ela foi ao ginásio.
(C) Combinaram um encontro mais logo.
(D) Antes de telefonar à Rita, pensou na mensagem.
NomeTurmaData
1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.3).
1.1. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito perfeito simples do indicativo é
(A) O jovem concluíra o trabalho naquela tarde.
(B) O jovem concluiu o trabalho naquela tarde.
(C) O jovem conclui o trabalho naquela tarde.
(D) O jovem concluía o trabalho naquela tarde.
1.2. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito perfeito composto do
indicativo é
(A) Durante a semana, a Susana teria ido à praia.
(B) Durante a semana, a Susana terá ido à praia.
(C) Durante a semana, a Susana tinha ido à praia.
(D) Durante a semana, a Susana tem ido à praia.
1.3. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito mais-que-perfeito composto é
(A) A Luísa tinha reparado o computador na semana anterior.
(B) A Luísa reparara o computador na semana anterior.
(C) A Luísa reparava o computador na semana anterior.
(D) A Luísa teria reparado o computador na semana anterior.
3. Completa as frases com as formas verbais conjugadas nos tempos do modo indicativo indicados
entre parênteses.
a. Nós _ (trazer, pretérito perfeito simples) um bolo para o lanche.
b. No ano passado, tu (fazer, pretérito imperfeito) um sumo de amora delicioso.
c. No próximo ano, eles (ser, futuro simples) responsáveis pela organização.
d. Eles sabiam que nós (dar, pretérito mais-que-perfeito simples) um belo contributo.
FLEXÃO VERBAL 1 – MODO INDICATIVO
NomeTurmaData
AJUDA
Modo indicativo (tempos simples):
Presente: amo, bebe; Pretérito imperfeito: amava, bebia; Pretérito perfeito: amei, bebi;
Pretérito mais-que-perfeito: amara, bebera; Futuro: amarei, beberei…
Modo indicativo (tempos compostos):
Pretérito perfeito: tenho amado, tenho bebido; Pretérito mais-que-perfeito: tinha amado, tinha bebido;
Futuro: terei amada, terei bebido…
1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (1.1 a 1.3).
1.1. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito perfeito simples do
indicativo é
(A) O jovem concluíra o trabalho naquela tarde.
(B) O jovem concluiu o trabalho naquela tarde.
(C) O jovem conclui o trabalho naquela tarde.
1.2. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito perfeito composto do
indicativo é
(A) Durante a semana, a Susana tem ido à praia.
(B) Durante a semana, a Susana terá ido à praia.
(C) Durante a semana, a Susana tinha ido à praia.
1.3. A única frase que inclui uma forma verbal conjugada no pretérito mais-que-perfeito composto é
(A) A Luísa tinha reparado o computador na semana anterior.
(B) A Luísa reparara o computador na semana anterior.
(C) A Luísa reparava o computador na semana anterior.
3. Completa as frases com as formas verbais conjugadas nos tempos do modo indicativo indicado
entre parênteses.
a. Nós _ (trazer, pretérito perfeito simples) um bolo para o lanche.
b. No ano passado, tu (fazer, pretérito imperfeito) um sumo de amora delicioso.
c. No próximo ano, eles (ser, futuro simples) responsáveis pela organização.
FLEXÃO VERBAL 2 – MODO CONJUNTIVO
NomeTurmaData
3. Forma frases complexas, ligando as frases simples com a conjunção /locução conjuncional
indicada entre parênteses. Conjuga todos os verbos da oração subordinada no conjuntivo.
a. Ele pode telefonar-te. Fala com ele. (logo que)
b. O João preparou-lhe uma festa surpresa. Ela sentiu-se muito feliz. (a fim de que)
NomeTurmaData
AJUDA
Modo conjuntivo
Presente: ame, ames...; Pretérito imperfeito: amasse...; Pretérito perfeito: tenha amado; Pretérito mais-
que-perfeito: tivesse amado; Futuro simples: amar, amares; Futuro composto: tiver amado...
3. Forma frases complexas, ligando as frases simples com a conjunção /locução conjuncional
indicada entre parênteses. Conjuga todos os verbos da oração subordinada no conjuntivo. Vê o
exemplo:
Ex.: Ele pode telefonar-te. Fala com ele. (logo que)
Logo que ele possa telefonar-te, fala com ele.
a. O João preparou-lhe uma festa surpresa. Ela sentiu-se muito feliz. (a fim de que)
NomeTurmaData
1. Identifica o tempo e o modo do verbo sublinhado em cada frase, associando os elementos das
duas colunas.
Coluna A Coluna B
A casa tinha sido um lar feliz. Pretérito imperfeito do conjuntivo
Queria que fossemos ao seu encontro. Presente do conjuntivo
Eles desejavam o livro premiado. Pretérito mais-que-perfeito composto do
indicativo
Peço que venha a minha casa.
Pretérito imperfeito do indicativo
Embora tenha organizado a despensa, ela tem um Pretérito perfeito composto do conjuntivo
ar desarrumado.
3. Completa a tabela com os verbos sublinhados flexionados nos tempos do modo conjuntivo.
a. É fundamental que ponham tudo no saco.
b. Embora tivesse partido, não o esqueciam.
c. Talvez tenha vindo ontem.
d. Se ele quisesse, era um génio.
e. Quando fores ao cinema, vê este filme.
F. Quando tiverem ouvido a música, voltam aqui.
Conjunti
vo
Presente Pretérito Pretéri Pretérito Futu Futur
imperfeito to mais-que- ro o
perfeit perf. simp compo
o composto les sto
compo
sto
FLEXÃO VERBAL 3
NomeTurmaData
1. Identifica o tempo e o modo do verbo sublinhado em cada frase, associando os elementos das
duas colunas. (consulta os exemplos do exercício 3)
Coluna A Coluna B
A casa tinha sido um lar feliz. Pretérito imperfeito do conjuntivo
Queria que fossemos ao seu encontro. Presente do conjuntivo
Eles desejavam o livro premiado. Pretérito mais-que-perfeito composto do
indicativo
Peço que venha a minha casa.
Pretérito imperfeito do indicativo
Embora tenha organizado a despensa, ela tem um Pretérito perfeito composto do conjuntivo
ar desarrumado.
3. Completa a tabela com os verbos sublinhados flexionados nos tempos do modo conjuntivo.
Conjunti
vo
Presente Pretérito Pretéri Pretérito Futu Futur
imperfeito to mais-que- ro o
perfeit perf. simp compo
o composto les sto
compo
sto
Ex.: ame Ex.: amasse Ex.: tenha Ex.: tivesse Ex.: amar Ex.: tiver
amado amado amado
NomeTurmaData
1. Estabelece a relação entre as frases da coluna A com as da coluna B, tendo em atenção o consti-
tuinte sublinhado e o pronome que o substitui.
Coluna A Coluna B
O João oferece o texto ao pai. O João oferece-lhe o texto.
O João oferece os textos aos pais. O João oferece-lhes o texto.
O João oferece o texto ao pai. O João oferece-o ao pai.
O João oferece o texto aos pais. O João oferece-os aos pais.
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A forma correta do pronome que substitui o constituinte sublinhado na frase
“Vais ler o texto.” é
(A) -o.
(B) -lo.
(C) -no.
(D) lhe.
NomeTurmaData
AJUDA
O complemento direto e o complemento indireto podem ser substituídos por pronomes pessoais átonos.
Os pronomes o, os, a, as substituem o complemento direto. Ex.: Eu li o livro. ї Eu li-o.
Os pronomes lhe e lhes substituem o complemento indireto. Ex.: Telefonei ao Pedro. ї Telefonei-lhe.
1. Estabelece a relação entre as frases da coluna A com as da coluna B, tendo em atenção o consti-
tuinte sublinhado e o pronome que o substitui.
Coluna A Coluna B
O João oferece o texto ao pai. O João oferece-lhe o texto.
O João oferece os textos aos pais. O João oferece-lhes o texto.
O João oferece o texto ao pai. O João oferece-o ao pai.
O João oferece o texto aos pais. O João oferece-os aos pais.
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
2.1. A forma correta do pronome que substitui o constituinte sublinhado na frase
“Vais ler o texto.” é
(A) -o.
(B) -lo.
(C) -no. AJUDA
(D) lhe. Os pronomes pessoais o, a, os, as
podem apresentar diferentes
formas de acordo com a terminação
2.2. A forma correta do pronome que substitui o constituinte da forma verbal a que surgem
sublinhado na frase “Eles receberam o texto.” é ligados por um hífen. ͻ verbos
terminados em
(A) -no. -s, -r, -z ї lo(s); la(s)
(B) o. Ex.: Traz o livro. ї Trá-lo.
depois de um som nasal
(C) -lo. -am, -em, -ão, -õe ї
no(s); na(s)
(D) lho. Ex.: Leiam o livro. ї Leiam-no.
NomeTurmaData
4. Substitui o constituinte sublinhado em cada frase pela forma correta do pronome pessoal. Faz as
alterações necessárias.
a. Os jovens sempre leram textos humorísticos aos amigos.
NomeTurmaData
2. Reescreve a frase apresentada na caixa, introduzindo as വ nas frases com alguns advérbios,
palavras indicadas em cada alínea de acordo com as como bem, mal, já, ainda, talvez.
Ex.: Já o vi sair de casa.
indicações dadas entre parênteses.
O jovem escreveu-os.
NomeTurmaData
1. Associa os constituintes sublinhados nas frases da coluna A à sua função sintática na coluna B.
Coluna A Coluna B
Escreve o artigo rapidamente.
Leu um artigo polémico. Modificador do grupo verbal
3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
3.1. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) Moro nesta avenida.
(B) Comprou uma casa nesta avenida.
(C) Gosto desta avenida.
(D) A minha favorita é esta avenida.
3.2. A única frase que não inclui um constituinte com a função de modificador do nome é
(A) As casas que têm porta verde são privadas.
(B) As janelas, que todos decoram com flores, são magníficas.
(C) Os jardins verdejantes são privados.
(D) Em cada casa, o jardim tem uma árvore.
MODIFICADOR DO GRUPO VERBAL E MODIFICADOR DO NOME
NomeTurmaData
AJUDA
Os modificadores são constituintes que não são exigidos pelo verbo ou pelo nome. Isto é, são
dispensáveis, a sua ausência não prejudica o sentido da frase.
1. Associa os constituintes sublinhados nas frases da coluna A à sua função sintática na coluna B.
Coluna A Coluna B
Escreve o artigo rapidamente.
Leu um artigo polémico. Modificador do grupo verbal
AJUDA
2. Preenche as tabelas com constituintes retirados das frases. Modificador do grupo verbal – faz parte do
predicado e acrescenta informação sobre o
a. No momento seguinte, o caderno caiu. tempo, lugar, modo, causa...
Pode ser eliminado da frase.
b. As cadeiras azuis são as preferidas dos clientes. Ex.: Fiz ontem o TPC. / Fiz o TPC.
c. Vende-se mobiliário nesta loja. Modificador do nome – modifica o sentido
do nome e pode ser:
d. O jogo preferido dos jovens esgotou. വ um adjetivo:
Ex.: O livro verde é meu.
Modificador do grupo Modificador do nome വ um grupo preposicional (de)
verbal Ex.: O rapaz de verde é meu irmão. വ uma
oração subordinada adjetiva relativa
Ex.: O livro, que estava em cima da mesa, é
meu.
3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
3.1. A única frase que inclui um constituinte com a função de modificador do grupo verbal é
(A) Moro nesta avenida.
(B) Comprou uma casa nesta avenida.
(C) Gosto desta avenida.
3.2. A única frase que não inclui um constituinte com a função de modificador do nome é
(A) As casas que têm porta verde são privadas.
(B) As janelas, que todos decoram com flores, são magníficas.
(C) Em cada casa, o jardim tem uma árvore.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS FINAIS E CONDICIONAIS
NomeTurmaData
1. Preenche as tabelas com frases apresentadas que incluam uma oração subordinada do tipo
indicado.
a. Caso faça sol, vou contigo ao parque.
b. Levo as sapatilhas para correr um pouco.
c. De manhã, fico em casa a fim de estudar a matéria.
d. Se concluir o meu trabalho, vou almoçar fora.
Oração subordinada adverbial final Oração subordinada adverbial condicional
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada afirmação (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase que inclui uma oração subordinada adverbial final é
(A) O Luís foi para casa dele.
(B) No final, o Luís dirigiu-se para a saída.
(C) O Luís ofereceu-me um livro para rir.
(D) O Luís escreveu uma carta para a Verónica.
2.2. A única frase que inclui uma oração subordinada adverbial condicional é
(A) Antes de sair, o João certificou-se de que tinha fechado a porta.
(B) O João nunca se aborrecia com os atrasos.
(C) O João perguntou-me se eu já tinha lido o livro.
(D) O João fica na biblioteca se ainda não tiver lido o livro.
NomeTurmaData
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada afirmação (2.1 e 2.2).
2.1. A única frase que inclui uma oração subordinada adverbial final é
(A) O Luís foi para casa dele.
(B) O Luís ofereceu-me um livro para rir.
(C) O Luís escreveu uma carta para a Verónica.
2.2. A única frase que inclui uma oração subordinada adverbial condicional é
(A) Antes de sair, o João certificou-se de que tinha fechado a porta.
(B) O João nunca se aborrecia com os atrasos.
(C) O João fica na biblioteca se ainda não tiver lido o livro.
NomeTurmaData
3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 a 3.3).
3.1. A única frase que inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Vi todos os filmes que contam esta história.
(B) Eles confirmaram que o filme contava esta história.
(C) Os jovens que viram este filme adoraram a história.
(D) O filme que ganhou um prémio muito conhecido estreia hoje.
3.2. A única frase que inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Eles perguntaram se nós íamos com eles.
(B) Vou contigo ao cinema se conseguires bilhetes.
(C) Vou ver este filme se não me contares a história.
(D) Eu vou se tu fores comigo.
3.3. A única frase que não inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Ninguém acreditava que o filme demorava três horas.
(B) Não sabia se todos tinham compreendido o filme.
(C) Todos ficaram felizes por ver o filme que estreou ontem.
(D) Os críticos escreviam que era o melhor filme do ano.
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA
NomeTurmaData
AJUDA
As orações subordinadas substantivas completivas completam o significado de determinados verbos
(exemplo de verbos que pedem oração completiva: afirmar, declarar, dizer, concluir, prometer, pedir,
perguntar, descobrir, fingir, pensar, reconhecer, saber, desejar, esperar, querer...)
As orações completivas são introduzidas por que, se, para.
3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 a 3.3).
3.1. A única frase que inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Vi todos os filmes que contam esta história.
(B) Eles confirmaram que o filme contava esta história.
(C) Os jovens que viram este filme adoraram a história.
3.2. A única frase que inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Eles perguntaram se nós íamos com eles.
(B) Vou contigo ao cinema se conseguires bilhetes.
(C) Vou ver este filme se não me contares a história.
3.3. A única frase que não inclui uma oração subordinada substantiva completiva é
(A) Ninguém acreditava que o filme demorava três horas.
(B) Não sabia se todos tinham compreendido o filme.
(C) Todos ficaram felizes por ver o filme que estreou ontem.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS RELATIVAS
NomeTurmaData
1. Completa as frases, retirando da caixa uma palavra relativa que introduza adequadamente a
oração. Procede às alterações necessárias.
que quem o qual onde cujo
NomeTurmaData
1. Completa as frases, retirando da caixa uma palavra relativa que introduza adequadamente a
oração. Procede às alterações necessárias.
que quem o qual onde cujo
A sala onde realizaram a conferência era enorme. Lá, estavam os especialistas cuja forma de vida
implicava sempre um computador, onde guardavam tudo. Os organizadores, que contavam com o
sucesso, estavam radiantes.
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
NomeTurmaData
Hidroavião
Derivação
por
prefixação
Derivação
por
sufixação
Derivação
por
parassíntes
e
Derivaç
ão não
afixal
Composiç
ão por
radicais
Composiç
ão por
palavras
3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
3.1. A única palavra derivada por prefixação é
(A) perfeito.
(B) apresentar.
(C) interpretar.
(D) ilegal.
NomeTurmaData
AJUDA
As palavras podem formar-se por:
Derivação (acrescenta-se um afixo – prefixo ou sufixo – a uma base).
Composição (associam-se radicais, radicais e palavras ou palavras).
NomeTurmaData
c. – Sim, concordo.
e. A Rita disse:
– Vem comigo!
NomeTurmaData
• Soluções
Testes de Avaliação
Testes de Avaliação 1
Unidade 1 – Texto não literário
Versão A.................................................................210
Versão B.................................................................219
Testes de Avaliação 2
Unidade 2 – Texto narrativo: O Cavaleiro da Dinamarca
Versão A.................................................................231
Versão B.................................................................239
Testes de Avaliação 3
Unidade 2 – Texto narrativo: “Avó e neto contra vento e areia”
Versão A.................................................................251
Versão B.................................................................259
Testes de Avaliação 4
Unidade 3 – Texto dramático: Leandro, Rei da Helíria
Versão A.................................................................271
Versão B.................................................................279
Testes de Avaliação 5
Unidade 4 – Texto poético
Versão A.................................................................291
Versão B.................................................................299
Propõe-se para cada teste a versão A e a versão B (este último para alunos com Medidas Seletivas ou
Adicionais de Suporte à Aprendizagem e Inclusão). Cada teste apresenta Matriz, Soluções e Grelhas de
Correção e Cotação em formato editável (Word®).
.ͻ VERSÃO A ͻ.
Escola
O Professor Data
NomeTurmaData
Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma notícia sobre a reciclagem de plástico
em Portugal.
Antes de iniciares o visionamento, lê as questões. Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, a
notícia e responde ao que é pedido.
Link: Reciclagem de plástico em Portugal está a ser “um falhanço” (até ao minuto 1:50) –
SIC Notícias
1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da notícia.
1.1. Cada português produz, por ano, (3 pontos)
1.4. A ideia de que quem recicla será premiado significa que (3 pontos)
Parte A
Por cada passageiro que passa num aeroporto da ANA, E comprometemo-nos a reduzi-las em 10% até 2012 –
são emitidas cerca de 24 toneladas de CO2e. Isto não trabalhando, principalmente, para melhorar a eficiência
inclui a eletricidade do aeroporto, as deslocações dos energética dos nossos aeroportos.
aviões e de veículos e o transporte dos passageiros para o A ANA está a fazer a sua parte. E conta consigo para fazer a
terminal. sua.
Na ANA pensamos que 24 toneladas de carbono são uma Os pequenos gestos contam. Usar os transportes públicos
bagagem demasiado pesada para o planeta. Por isso para chegar ao aeroporto. Transportar menos bagagem,
decidimos diminuí-la. ajudando a poupar combustível. Ou só levar para o avião
Começámos por medir, em 2008, as nossas emissões de revistas que conta realmente ler, são alguns exemplos do que
CO2e. pode fazer para ajudar.
1.3. O slogan “Vamos fazer juntos esta viagem. O destino: um planeta mais sustentável” (3 pontos)
aponta para a ideia de
(A) a empresa permitir ao utilizador a realização do objetivo visado.
(B) colaboração entre a empresa e o utilizador para concretizar o objetivo visado.
(C) dificuldade no percurso a realizar para se concretizar o objetivo visado.
(D) desafio à realização de viagens para concretizar o objetivo visado.
2. Completa as afirmações que sintetizam as ideias do texto argumentativo, usando três (3 pontos)
das expressões apresentadas nas caixas abaixo.
(b) os transportes
(a) o aeroporto (c) a bagagem
aéreos
(e) as atitudes
(d) o planeta
poluentes
LEITURA [26 pontos]
Parte B
Hayao Miyazaki
Salvar o planeta, um filme de cada vez
De Nausicaa do Vale do Vento a A Viagem de Chihiro, o cineasta vem alimentando o imaginário com uma
consciência ecológica que hoje é vital. Parte da sua filmografia está agora na Netflix.
4. Refere os aspetos presentes nos vários filmes de Miyazaki destacados como positivos (6 pontos)
pelo autor da crítica.
5. Associa cada um dos tópicos da coluna A aos aspetos referidos pelo crítico na coluna B. (5 pontos)
Coluna Coluna
A B
A. Obra de Miyazaki 1. Disponibilização de parte da obra
do autor.
2. Reflexões sobre a relação de
B. Opção da Netflix
conflito do Homem com a
Natureza.
C. Banda sonora de Nausicaa
3. Resultado excecional.
do Vale do Vento
GRAMÁTICA [20 pontos]
Coluna Coluna
A B
A. Ele estava cansado. 1. Verbo principal
2. Verbo copulativo
B. Eu tinha feito tudo.
3. Verbo auxiliar
C. Tu ficas com este livro.
3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).
O livro premiado foi um sucesso. Todos compraram um exemplar de cada edição. A sua
história era sobre um herói que amanhã todos conheceriam.
ESCRITA [30 pontos]
Do teu ponto de vista, a banda desenhada (BD) é um tipo de leitura interessante ou preferes
outros géneros?
Escreve um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 100 e um máximo de 160
palavras, em que defendas o teu ponto de vista.
O teu texto deve incluir:
– a apresentação do teu ponto de vista;
– a explicitação de, pelo menos, duas razões que justifiquem o teu ponto de vista;
– uma breve conclusão.
FIM
Teste de Avaliação 1– Matriz (versão B)
.ͻ VERSÃO B ͻ.
Escola
O Professor Data
NomeTurmaData
Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma notícia sobre a reciclagem do plástico
em Portugal.
Link: Reciclagem de plástico em Portugal está a ser “um falhanço” (até ao minuto 1:50) –
SIC Notícias
1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da notícia.
1.1. Cada português produz, por ano, (3 pontos)
1.4. A ideia de que quem recicla será premiado significa que (3 pontos)
Parte A
1.3. O slogan “Vamos fazer juntos esta viagem. O destino: um planeta mais sustentável” (3 pontos)
aponta para a ideia de
(A) a empresa permitir ao utilizador a realização do objetivo visado.
(B) colaboração entre a empresa e o utilizador para concretizar o objetivo visado.
(C) dificuldade no percurso a realizar para se concretizar o objetivo visado.
2. Completa as afirmações que sintetizam as ideias do texto argumentativo, usando três (3 pontos)
das expressões apresentadas abaixo.
(b) os transportes
(a) o aeroporto (c) a bagagem
aéreos
(d) o planeta
LEITURA (26 pontos)
Parte B
Hayao Miyazaki
Salvar o planeta, um filme de cada vez
De Nausicaa do Vale do Vento a A Viagem de Chihiro, o cineasta vem alimentando o imaginário com uma
consciência ecológica que hoje é vital. Parte da sua filmografia está agora na Netflix.
3.1. O subtítulo da crítica “Salvar o planeta, um filme de cada vez” significa que o realizador
4. Retira do texto, entre as linhas 17 e 26, duas expressões que revelam a opinião positiva (6 pontos)
que o autor da crítica tem sobre os filmes.
5. Associa cada um dos tópicos da coluna A aos aspetos referidos pelo crítico na coluna B. (5 pontos)
Coluna Coluna
A B
1. Disponibilização de parte da obra
A. Obra de Miyazaki
do autor.
2. Reflexões sobre a relação de
B. Opção da Netflix conflito do Homem com a
Natureza.
C. Banda sonora de Nausicaa
3. Resultado excecional.
do Vale do Vento
GRAMÁTICA [20 pontos]
1. Seleciona a forma verbal correta de acordo com os tempos e modos indicados entre (5 pontos)
parênteses
a. Ontem, nós fomos/vamos (pretérito perfeito simples do indicativo) à exposição
de banda desenhada.
b. Talvez tu não podes/possas (presente do conjuntivo) ler este livro.
c. Eles têm/tinham (pretérito imperfeito do indicativo) tempo para concluir a leitura.
d. Se nós falamos/falássemos (pretérito imperfeito do conjuntivo) com o autor, ele vinha.
e. O autor desenhara/desenhará (pretérito mais-que-perfeito do indicativo) uma história
de ação.
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1 e 2.2).
3. Identifica a classe e subclasse das palavras sublinhadas, a partir das propostas que (6 pontos)
te são dadas.
pronome indefinido ͻ determinante possessivo ͻ adjetivo qualificativo
determinante indefinido ͻ advérbio de tempo ͻ nome comum
O livro premiado foi um sucesso. Todos compraram um exemplar de cada edição. A sua
história era sobre um herói que amanhã todos conheceriam.
ESCRITA [30 pontos]
Escreve um texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de 80 e um máximo de 140 palavras,
em que defendas o teu ponto de vista.
O teu texto deve incluir:
– a apresentação do teu ponto de vista;
– a explicitação de, pelo menos, duas razões que justifiquem o teu ponto de vista;
– uma breve conclusão.
A meu ver
Em primeiro lugar,
Em segundo lugar,
Em suma/concluindo,
FIM
Teste de Avaliação 1
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Av
Questão/Cota 1.1 1.2 1. 1. 1 1. 1. 2 1 2 3 4 5 1 2 3 3 4
alia
3 4 . 2 3 . .
ção
ção 1 1 2
1–
3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 5 4 6 6 5 2 5 3 3 3 6 2 3 1 Gre
2 2 6 0 0 0 lha
Alunos
0 s
TESTE 1
Oralidade Leitura – Parte A Leitura – Parte B Gramática Escrita
Total Versão B
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Questão/Cota 1 1. 1 1 1 1 1 2 1 2 3 4 5 1 2. 2 3
. 2 . . . . . . 1 .
ção 1 3 4 1 2 3 1 2
3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 5 4 6 6 5 2 5 4, 4 6 2 3 100
Alunos 2 2 6 5 , 0 0
5
Tes
te
de
Av
alia
ção
1–
Gre
lha
229 s
Teste de Avaliação 2 – Matriz (versão A)
.ͻ VERSÃO A ͻ.
Escola
O Professor Data
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir a apresentação do livro Viagens, de Marco
Polo.
Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.
1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O livro de viagens de Marco Polo é muito importante porque (3 pontos)
(A) contou como era viajar por mar da Europa para o Oriente.
(B) foi o primeiro a dar a conhecer um pouco da China na Europa.
(C) mostrou à China e ao Oriente como era a vida na Europa.
Figuras célebres
PEQUENOS (GRANDES) GÉNIOS INSPIRADORES
- LOUIS BRAILLE (1809-1852) WILLIAM KAMKWAMBA (1987- ) -
- Louis Braille tinha apenas três anos Entre 2000 e 2002, Malawi (país africano) -
- quando um acidente o fez perder a visão. passava por uma grande seca. Foi então que -
- Aos 12 anos, enquanto estudava no Royal William Kamkwamba, um rapaz de 14 anos, -
5 Institute for Blind Youth, começou a construiu um moinho com um sistema de 35
- trabalhar num sistema de leitura baseado captação de energia eólica com lixo e dois -
- em relevo, que facilitaria a leitura do livros de física. Depois de ser obrigado a sair -
- alfabeto por pessoas cegas. da escola pela pobreza que os seus pais -
- Assim, aos 15 anos apresentou o estavam a passar como agricultores, William -
10 Braille, uma linguagem de leitura e continuou a visitar a biblioteca na qual 40
escrita encontrou dois livros que mudaram a sua -
- que se mantém praticamente inalterada vida. Com o objetivo de replicar o que tinha -
- há 200 anos e que já mudou a vida de visto, com alguns destroços de lixo conseguiu -
- milhões de invisuais. irrigar a plantação do pai, aumentar a -
colheita e mudar a sua vida e a da população.
- RYAN HRELJAC (1991- ) 45
O Cavaleiro da Dinamarca
- വ Quando Dante tinha nove anos de idade, viu um dia na rua uma rapariguinha, tão jovem como
- ele, e que se chamava Beatriz. Beatriz era a criança mais bela de Florença: os seus olhos eram verdes
- e brilhantes, o seu pescoço alto e fino, os seus cabelos leves e loiros, trémulos sob a brisa. E caminhava
1
- com ar tão puro, tão grave e tão honesto que lembrava as madonas que estão pintadas nas nossas
5 igrejas. Dante amou-a desde essa idade e desde esse primeiro encontro. Mas passados anos, em plena
- juventude, Beatriz morreu. Esta morte foi o tormento de Dante. Então, para esquecer o seu desgosto,
- começou uma vida de loucuras e erros. Até que um dia, numa Sexta-Feira Santa, a 8 de abril do ano
- de 1300, se encontrou perdido no meio duma floresta escura e selvagem. Aí lhe apareceram um
- leopardo, um leão e uma loba. Dante olhou então à roda de si e viu passar uma sombra. Ele chamou-a
10 em seu auxílio e a sombra disse-lhe:
- “Sou a sombra de Virgílio, o poeta morto há mais de mil anos, e venho da parte de Beatriz para te
- guiar até ao lugar onde ela te espera.”
- Dante seguiu Virgílio. Primeiro passaram sob a porta do Inferno onde está escrito: “Vós que entrais
- deixai toda a esperança”.
15 Depois atravessaram os nove círculos onde estão os condenados. Viram aqueles que estão
- cobertos por chuvas de lama, viram os que são eternamente arrastados em tempestades de vento,
- viram os que moram dentro do fogo e viram os traidores presos em lagos de gelo. Por toda a parte se
- erguiam monstros e demónios, e Dante agarrava-se a Virgílio tremendo de terror. E por toda a parte
- reinava a escuridão como numa mina. Pois era ali um reino subterrâneo, sem Sol, sem Lua e sem
20 estrelas, iluminado apenas pelas chamas infernais.
- Depois de terem percorrido todos os abismos do Inferno voltaram à luz do Sol e chegaram ao
- Purgatório, que é um monte no meio duma ilha subindo para o céu. Aí Dante e Virgílio viram as almas
- que através de penitências e preces vão a caminho do Paraíso. Neste lugar já não se viam demónios,
- mas em cada nova estrada surgiam anjos brilhantes como estrelas.
25 Até que chegaram ao Paraíso Terrestre, que fica no cimo do monte do Purgatório. Aí, entre relvas,
- bosques, fontes e flores, Dante tornou a ver Beatriz. Trazia na cabeça um véu branco cingido de
- oliveira: os seus ombros estavam cobertos por um manto verde e o seu vestido era da cor da chama
- viva. Vinha num carro puxado por um estranho animal metade leão e metade pássaro.
- വ DĂŶƚĞ വ ĚŝƐƐĞ ĞůĂ വ͕ ŵĂŶĚĞŝ-te chamar para te curar dos teus erros e pecados. Já viste o que
30 sofrem as almas do Inferno e já viste as grandes penitências daqueles que estão no Purgatório.
Agora vou-te levar comigo ao Céu para que vejas a felicidade e a alegria dos bons e dos justos.
- Guiado por Beatriz, o poeta atravessou os nove círculos do Céu. Caminharam entre estrelas e
- planetas rodeados de anjos e cânticos. E viram as almas dos justos cheias de glória e de alegria.
- Quando chegaram ao décimo Céu, Beatriz despediu-se do seu amigo e disse-lhe:
35 വ Volta à terra e escreve num livro todas estas coisas que viste. Assim ensinarás os homens a
- detestarem o mal e a desejarem o bem.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Porto Editora, 2017, pp. 26-30.
VOCABULÁRIO:
1
madonas: representações da Virgem Maria.
1. Explica, por palavras tuas, o que conduziu Dante a uma vida de loucura e de erros. (5 pontos)
2. Beatriz desempenha dois papéis em momentos diferentes: antes da morte e depois (6 pontos)
da morte. Indica-os e explica a sua relação com o tipo de vida levado por Dante.
Segue os passos para a tua resposta:
1 വ ŝŶĚŝĐĂ Ž ƉĂƉĞů ĚĞ BĞĂƚƌŝnj ĂŶƚĞƐ ĚĂ ƐƵĂ ŵŽƌƚĞ͖
2 വ ŝŶĚŝĐĂ Ž ƉĂƉĞů ĚĞ BĞĂƚƌŝnj ĚĞƉŽŝƐ ĚĂ ƐƵĂ ŵŽƌƚĞ͖
3 വ apresenta a relação que ambos os papéis têm com o tipo de vida levado por Dante.
3. Indica se as afirmações seguintes são verdadeiras ou falsas, de acordo com o texto. (3 pontos)
4. Associa as várias fases vividas por Dante, na coluna A, aos sentimentos que a (3 pontos)
personagem experimenta, na coluna B.
Coluna Coluna
A B
1. Desejo de vingança
A. Primeiro encontro com Beatriz 2. Tristeza
B. Morte de Beatriz 3. Terror
C. Descida aos Infernos 4. Curiosidade
5. Amor
O recurso expressivo presente em «lembrava as madonas que estão pintadas nas nossas igrejas»
(linhas 4-5) é uma
A. metáfora.
C. comparação.
B. enumeração.
D. personificação.
6. Apresenta os dois objetivos de Beatriz que a levaram a chamar Dante ao Paraíso. (6 pontos)
GRAMÁTICA [20 pontos]
Coluna Coluna
A B
A. Beatriz, jovem e bela, despertou a atenção de Dante.
1. Modificador do grupo verbal
B. Numa sexta-feira santa, Dante perdeu-se na floresta.
2. Modificador do nome
C. Anjos brilhantes surgiam no Purgatório. restritivo
D. Dante encontrou Beatriz no Paraíso. 3. Modificador do nome
apositivo
2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação
(A) interessante.
(B) invejoso.
(C) incrédulo.
(D) início.
(A) extraterrestre.
(B) subterrâneo.
(C) sexta-feira.
(D) amor-perfeito.
3. Identifica as preposições simples e/ou contraídas e locuções prepositivas presentes no (10 pontos)
excerto que se segue.
Dante seguiu Virgílio para se encontrar com Beatriz. Caminharam em direção ao Inferno. No
Purgatório viram as almas penitentes. Foram, então, ao encontro de Beatriz.
Redige a biografia de Dante com base nas informações constantes do quadro abaixo.
FIM
Teste de Avaliação 2 – Matriz (versão B)
.ͻ VERSÃO B ͻ.
Escola
O Professor Data
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir a apresentação do livro Viagens, de Marco
Polo.
Antes de iniciares a audição, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde
ao que é pedido.
1. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1. O livro de viagens de Marco Polo é muito importante porque (3 pontos)
(A) contou como era viajar por mar da Europa para Oriente.
(B) foi o primeiro a dar a conhecer um pouco da China na Europa.
(C) mostrou à China e ao Oriente como era a vida na Europa.
Figuras célebres
PEQUENOS (GRANDES) GÉNIOS INSPIRADORES
- LOUIS BRAILLE (1809-1852) WILLIAM KAMKWAMBA (1987- ) -
- Louis Braille tinha apenas três anos Entre 2000 e 2002, Malawi (país africano) -
- quando um acidente o fez perder a visão. passava por uma grande seca. Foi então que -
- Aos 12 anos, enquanto estudava no Royal William Kamkwamba, um rapaz de 14 anos, -
5 Institute for Blind Youth, começou a construiu um moinho com um sistema de 35
- trabalhar num sistema de leitura baseado captação de energia eólica com lixo e dois -
- em relevo, que facilitaria a leitura do livros de física. Depois de ser obrigado a sair -
- alfabeto por pessoas cegas. da escola pela pobreza que os seus pais -
- Assim, aos 15 anos apresentou o estavam a passar como agricultores, William -
10 Braille, uma linguagem de leitura e continuou a visitar a biblioteca na qual 40
escrita encontrou dois livros que mudaram a sua -
- que se mantém praticamente inalterada vida. Com o objetivo de replicar o que tinha -
- há 200 anos e que já mudou a vida de visto, com alguns destroços de lixo conseguiu -
- milhões de invisuais. irrigar a plantação do pai, aumentar a colheita
- - e mudar a sua vida e a da população. 45
- RYAN HRELJAC (1991- ) -
15 Ryan Hreljac tinha MALALA YOUSAFZAI (1997- ) -
- apenas seis anos Em 2007, a cidade de Mingora, no
- quando descobriu Paquistão, foi ocupada pelos radicais talibãs -
- que muitas crianças e, a partir daí, as raparigas deixaram de poder -
- no continente africano ir à escola e de participar em atividades
20 não tinham acesso a água
50
- potável. Em 1998, com a ajuda de
culturais. Revoltada com a situação, Malala -
- familiares e amigos, conseguiu juntar
Yousafzai, com apenas 11 anos, denunciou -
- parte do dinheiro necessário para
os abusos praticados pelos talibãs contra -
- construir um poço que foi aberto em
raparigas e mulheres. Aos poucos, a sua voz -
1999
começou a ser ouvida no mundo e, por isso, 55
25 numa escola no Uganda. No mesmo ano,
aos 15 anos, foi baleada na cabeça, mas -
- foi criada a Ryan’s Well Foundation, que
conseguiu sobreviver. Transferida para o -
- trabalha pelo acesso a água potável no
Reino Unido, a voz de Malala ganhou ainda -
- mundo. Até hoje, foram construídos mais
mais força e tornou-se a porta-voz pela -
- de 800 projetos e quase 800 mil pessoas
educação de raparigas e mulheres pelo 60
30 foram beneficiadas pela fundação.
mundo com a icónica frase “Uma criança, -
um professor, um livro e uma caneta podem -
mudar o mundo.”
-
Expressinho, separata do jornal Expresso, edição de 1 de junho de 2020.
O Cavaleiro da Dinamarca
- വ Quando Dante tinha nove anos de idade, viu um dia na rua uma rapariguinha, tão jovem como
- ele, e que se chamava Beatriz. Beatriz era a criança mais bela de Florença: os seus olhos eram verdes
- e brilhantes, o seu pescoço alto e fino, os seus cabelos leves e loiros, trémulos sob a brisa. E caminhava
1
- com ar tão puro, tão grave e tão honesto que lembrava as madonas que estão pintadas nas nossas
5 igrejas. Dante amou-a desde essa idade e desde esse primeiro encontro. Mas passados anos, em plena
- juventude, Beatriz morreu. Esta morte foi o tormento de Dante. Então, para esquecer o seu desgosto,
- começou uma vida de loucuras e erros. Até que um dia, numa Sexta-Feira Santa, a 8 de abril do ano
- de 1300, se encontrou perdido no meio duma floresta escura e selvagem. Aí lhe apareceram um
- leopardo, um leão e uma loba. Dante olhou então à roda de si e viu passar uma sombra. Ele chamou-a
10 em seu auxílio e a sombra disse-lhe:
- വ “Sou a sombra de Virgílio, o poeta morto há mais de mil anos, e venho da parte de Beatriz para
- te guiar até ao lugar onde ela te espera.”
- Dante seguiu Virgílio. Primeiro passaram sob a porta do Inferno onde está escrito: “Vós que entrais
- deixai toda a esperança”.
15 Depois atravessaram os nove círculos onde estão os condenados. Viram aqueles que estão
- cobertos por chuvas de lama, viram os que são eternamente arrastados em tempestades de vento,
- viram os que moram dentro do fogo e viram os traidores presos em lagos de gelo. Por toda a parte se
- erguiam monstros e demónios, e Dante agarrava-se a Virgílio tremendo de terror. E por toda a parte
- reinava a escuridão como numa mina. Pois era ali um reino subterrâneo, sem Sol, sem Lua e sem
20 estrelas, iluminado apenas pelas chamas infernais.
- Depois de terem percorrido todos os abismos do Inferno voltaram à luz do Sol e chegaram ao
- Purgatório, que é um monte no meio duma ilha subindo para o céu. Aí Dante e Virgílio viram as almas
- que através de penitências e preces vão a caminho do Paraíso. Neste lugar já não se viam demónios,
- mas em cada nova estrada surgiam anjos brilhantes como estrelas.
25 Até que chegaram ao Paraíso Terrestre, que fica no cimo do monte do Purgatório. Aí, entre relvas,
- bosques, fontes e flores, Dante tornou a ver Beatriz. Trazia na cabeça um véu branco cingido de
- oliveira: os seus ombros estavam cobertos por um manto verde e o seu vestido era da cor da chama
- viva. Vinha num carro puxado por um estranho animal metade leão e metade pássaro.
- വ DĂŶƚĞ വ ĚŝƐƐĞ ĞůĂ വ͕ ŵĂŶĚĞŝ-te chamar para te curar dos teus erros e pecados. Já viste o que
30 sofrem as almas do Inferno e já viste as grandes penitências daqueles que estão no Purgatório.
Agora vou-te levar comigo ao Céu para que vejas a felicidade e a alegria dos bons e dos justos.
- Guiado por Beatriz, o poeta atravessou os nove círculos do Céu. Caminharam entre estrelas e
- planetas rodeados de anjos e cânticos. E viram as almas dos justos cheias de glória e de alegria.
- Quando chegaram ao décimo Céu, Beatriz despediu-se do seu amigo e disse-lhe:
35 വ Volta à terra e escreve num livro todas estas coisas que viste. Assim ensinarás os homens a
- detestarem o mal e a desejarem o bem.
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Porto Editora, 2017, pp. 26-30.
VOCABULÁRIO:
1
madonas: representações da Virgem Maria.
1. Transcreve, entre as linhas 1 e 5, as expressões usadas para caracterizar Beatriz. (5 pontos)
3. Indica se as afirmações seguintes são verdadeiras ou falsas, de acordo com o texto. (6 pontos)
4. Associa as várias fases vividas por Dante, na coluna A, aos sentimentos que a (3 pontos)
personagem experimenta, na coluna B.
Coluna Coluna
A B
A. Primeiro encontro com Beatriz 1. Tristeza
B. Morte de Beatriz 2. Terror
C. Descida aos Infernos 3. Amor
5. Apresenta o pedido que Beatriz fez a Dante, depois de lhe mostrar o Paraíso. (6 pontos)
GRAMÁTICA [20 pontos]
Coluna Coluna
A B
1. Modificador do grupo verbal
A. Beatriz, jovem e bela, despertou a atenção de Dante.
(associado ao verbo)
2. Modificador do nome
B. Numa sexta-feira santa, Dante perdeu-se na floresta. restritivo
(associado ao nome, sem vírgulas)
C. Anjos brilhantes surgiam no Purgatório. 3. Modificador do nome
apositivo
(associado ao nome, com vírgulas)
D. Dante encontrou Beatriz no Paraíso.
2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.
2.1. A única palavra formada por prefixação (ex.: impossível = in (prefixo) + possível) é (3 pontos)
(A) interessante.
(B) invejoso.
(C) incrédulo.
(D) início.
2.2. A única palavra que não é formada por composição (composta por 2 ou mais (3 pontos)
palavras ou por radicais) é
(A) extraterrestre.
(B) subterrâneo.
(C) sexta-feira.
(D) amor-perfeito.
3. Identifica as preposições simples e/ou contraídas e locuções prepositivas presentes no (10 pontos)
excerto que se segue.
Dante seguiu Virgílio para se encontrar com Beatriz. Caminharam em direção ao Inferno. No
Purgatório viram as almas penitentes. Foram, então, ao encontro de Beatriz.
Redige a biografia de Dantes com base nas informações constantes do quadro abaixo.
Dante nasceu em
Reencontrou Beatriz em
FIM
Teste de Avaliação 2
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Questão/Cota 1 1 1 1 1 1 1 1. 1 2 3 4 5 6 1 2. 2 3 alia
. . . . . . . 4 1 . ção
ção 1 2 3 4 1 2 3 2 2–
3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 5 6 3 3 3 6 2 4 3 3 1 2 3 1 Gre
2 2 6 0 0 0 0 lha
Alunos
0 s
TESTE 2
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita
Total Versão B
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Questão/Cota 1 1 1 1 1 1 1 1. 1 2 3 4 5 1 2 2. 3
. . . . . . . 4 . 2
ção 1 2 3 4 1 2 3 1
3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 5 6 6 3 6 2 4 3 3 1 2 3 1
2 2 6 0 0 0 0
Alunos
0
Tes
te
de
Av
alia
ção
2–
Gre
lha
s
249
Teste de Avaliação 3 – Matriz (versão A)
.ͻ VERSÃO A ͻ.
Escola
O Professor Data
NomeTurmaData
Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma reportagem sobre avós e netos.
Link: Avós cada vez mais presentes na rotina dos netos, SIC Notícias
2. Seleciona, com um X, para cada afirmação, a opção que a completa corretamente (2.1 a 2.3).
(A) metade dos avós fica com os netos depois das aulas.
(B) a maioria dos avós fica com os netos depois das aulas.
(C) uma minoria dos avós fica com os netos depois das aulas.
2.3. Muitos avós ajudam nas despesas dos netos porque (3 pontos)
- Na estrutura da família e da
- educação dos mais novos, os avós
- desempenham um papel essencial.
- Quem melhor do que os netos para
5 falar disso? Hoje falamos sobre os avós,
- a partir do testemunho vivido de nove
- netos e netas, adolescentes e jovens
- adultos.
- A relação dos netos com os avós
10 marca para a vida, deixando nos seus
- corações vivências duradouras que transportam consigo onde quer que vão: “Sei que os levo no
- coração para todo o lado” (Alice).
- Os avós ensinam, transmitem valores, crenças, tradições e rituais através de comportamentos e
- palavras que revelam uma sabedoria feita de experiência e que surpreende os netos, influenciando a
15 construção da sua personalidade: “Os meus avós mostraram-me a pessoa que quero ser quando
- chegar à idade deles, são pessoas que levam a sua vida a pensar em como ajudar a sua família e as
- pessoas que os rodeiam” (Teresa).
- Os avós servem de referência, de modelos para as vidas dos netos que, muitas vezes, tentam
- imitar: “Acho que não há mais nada que possa dizer para mostrar o meu amor por eles, sem ser que
20 espero um dia conseguir ter as qualidades deles e ser tão boa avó para meus netos como eles foram
- para mim” (Alice).
- O futuro da família também é feito da transmissão de histórias de vida passada de avós para netos:
- “Sempre que a visito, falamos sobre a interessantíssima vida dela” (João). Os avós contam histórias
1
- de acontecimentos vividos, memórias instigantes : “A minha avó é mesmo incrível. Estou pelo menos
25 uma vez por semana com ela e é muito inspiradora pelas suas histórias” (Leonardo).
- Os avós são educadores por prazer, numa presença mais serena, sempre saudosos de ver, de estar
- e de ouvir os seus netos: “Com os meus avós, faço programas mais calmos; é bom passar tempo com
- os meus avós porque consigo ver que têm sempre saudades minhas quando não estou” (Vasco). Os
- avós têm muito para partilhar: “Todos os domingos há almoço em casa dos meus avós, com tanta
30 conversa para pôr em dia, ficamos sempre até à hora de jantar” (Catarina).
- Os avós cuidam dos netos: “A minha avó nunca acha que comemos o suficiente, então, depois do
- almoço, prepara sempre um lanche” (Catarina). Há entre os avós e os netos um amor incondicional
- que se constrói no dia a dia: “O meu avô é como se fosse um segundo pai, leva-me a sítios, ensina-
- -me coisas, é como se fosse um pai para mim” (Leonardo).
35 Os netos adoram os conselhos dos avós, porque sentem um ambiente de calma, compreensão e
- tolerância: “Os avós são pessoas com mais experiência de vida. Por isso são os melhores a dar
- conselhos” (Catarina).
1. Seleciona, com um X, a opção que poderia servir de título para este texto porque sintetiza (3 pontos)
o assunto, não se focando só num aspeto.
(A) Avós: espaço de diversão dos netos
(B) Avós: uma marca na construção da personalidade
(C) Avós: uma vida a imitar
(D) Avós: as histórias que não se perdem
1.1. Explica a tua opção.
2. Para cada item, seleciona a opção que completa cada afirmação, de acordo com o texto.
2.1. Entre as qualidades dos avós, os netos destacam (3 pontos)
3. Retira do primeiro parágrafo os termos que correspondem ao sentido das seguintes (3 pontos)
palavras.
a) relato:
b) organização:
EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]
Avó e neto
- A avó tinha medo de muitas coisas: dos paus que podiam furar os olhos, das agulhas e alfinetes
- que se podiam engolir se se metessem na boca, das janelas abertas, de onde se podia cair, do mar
- onde as pessoas se podiam afogar. A avó via todos esses perigos e avisava. Ele ouvia, mas não ligava
- muito. Só o suficiente.
5 Não tinha medo de nada, mas, apesar disso, gostava de sentir o olhar da avó. De vez em quando
- voltava a cabeça, para ver se ela lá estava sentada, a olhar para ele. Depois esquecia-se dela e voltava
- a ser o rei do mundo.
- Por isso se sentiam tão bem um com o outro.
- Quando saía com o neto, a avó tinha a sensação de entrar para dentro de fotografias, tiradas nos
10 mesmos lugares, muitos anos antes. Era uma sensação de deslumbramento e de absoluta segurança,
- porque as coisas boas já vividas ninguém as podia mudar: eram instantes absolutos, que durariam
- para sempre.
- Outras vezes a avó pensava que a vida era como uma lição já tão sabida, tão aprendida de cor e
- salteada, que ela se sentia verdadeiramente mestra. Mestra em quê? Ora, em tudo e em nada:
15 nascimento, morte, amor, filhos, netos, tudo, enfim. A avó tinha a sensação de entender o mundo.
- Embora lhe parecesse que o via agora desfocado. Sobretudo ao longe. Ah, meu Deus, tinha-se
- esquecido dos óculos, em cima do rochedo. Tinham de lá voltar, e depressa, a avó sem os óculos não
- via nada. Mas quando chegaram ao local, não estavam lá. A avó não entendia como isso pudera
- acontecer. Não teria sido naquele rochedo? Teria a maré subido e uma onda os arrastara? Passara
20 alguém que os levasse? Mas a ninguém aproveitavam, e provavelmente nem tinha passado ninguém,
- a praia estava quase deserta, porque ainda não era verão. Ora, não era grave, pensou a avó, quando
- se cansou de procurar. Arranjaria outros óculos.
- Caminhou com o neto à beira das ondas, e depois subiram para as dunas à procura de camarinhas
- que a avó não via, mas o neto apanhava logo. Passou muito tempo e nem deram conta de se terem
25 afastado. O neto cada vez mais feliz, com o balde onde pusera os búzios acabado de encher com
- camarinhas. Apesar da falta dos óculos, pensou a avó, não deixava de ser, como das outras vezes, uma
- manhã perfeita.
- Até se levantar o vento.
- Na verdade não se percebeu por que razão o céu se toldou e se levantou cada vez mais vento.
30 Deixou de se ver o azul, debaixo de nuvens carregadas, e a areia começou a zunir em volta. O vento
levantava a areia, cada vez mais alto, a areia batia na cara e era preciso semicerrar as pálpebras para
- não a deixar entrar nos olhos.
- – Que coisa, disse a avó.
Teolinda Gersão, “Avó e neto contra vento e areia”, in A mulher que prendeu a chuva e outras histórias,
Lisboa, Sextante Editora, 2013, pp. 77-84.
1. Para cada item (1.1 e 1.2), seleciona, com um X, a opção que completa cada afirmação, de acordo
com o texto.
1.1. Os medos da avó estavam relacionados com (3 pontos)
3. Consideras que o facto de a avó ter perdido os óculos mostrou que ela era irresponsável? (6 pontos)
Justifica a tua resposta.
4. Explica por que razão o vento estragou uma manhã perfeita. (6 pontos)
O mar estava calmo e as ondas eram baixas, pelo que a avó pensou que era seguro.
3.1. Assinala, com um X, a frase que inclui uma oração subordinada adverbial causal. (3 pontos)
3.2. Assinala, com um X, a frase que inclui uma oração subordinada adverbial condicional. (3 pontos)
4. Completa as frases com as formas do verbo querer nos tempos e modos indicados entre (4 pontos)
parênteses.
a. Talvez a avó (presente do conjuntivo) ficar sentada.
b. Se a avó (pretérito imperfeito do conjuntivo) correr, não conseguiria.
c. Eles (pretérito imperfeito do indicativo) apanhar camarinhas.
d. Eu (pretérito perfeito simples do indicativo) ler este livro hoje.
5. Faz corresponder os constituintes sublinhados nas frases da coluna A à sua função (4 pontos)
sintática na coluna B.
Coluna A Coluna B
Ela não ligava muito. Sujeito
O neto olhou para a avó. Complemento direto
Teria a maré subido? Complemento indireto
Complemento oblíquo
Não era grave.
Predicativo do sujeito
Modificador do grupo verbal
ESCRITA [30 pontos]
FIM
Teste de Avaliação 3 – Matriz (versão B)
.ͻ VERSÃO B ͻ.
Escola
O Professor Data
NomeTurmaData
Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma reportagem sobre avós e netos.
Link: Avós cada vez mais presentes na rotina dos netos, SIC Notícias
2. Seleciona, com um X, para cada afirmação, a opção que a completa corretamente (2.1 a 2.3).
(A) metade dos avós fica com os netos depois das aulas.
(B) a maioria dos avós fica com os netos depois das aulas.
(C) uma minoria dos avós fica com os netos depois das aulas.
2.3. Muitos avós ajudam nas despesas dos netos porque (3 pontos)
- Na estrutura da família e da
- educação dos mais novos, os avós
- desempenham um papel essencial.
- Quem melhor do que os netos para
5 falar disso? Hoje falamos sobre os avós,
- a partir do testemunho vivido de nove
- netos e netas, adolescentes e jovens
- adultos.
- A relação dos netos com os avós
10 marca para a vida, deixando nos seus
- corações vivências duradouras que transportam consigo onde quer que vão: “Sei que os levo no
- coração para todo o lado” (Alice).
- Os avós ensinam, transmitem valores, crenças, tradições e rituais através de comportamentos e
- palavras que revelam uma sabedoria feita de experiência e que surpreende os netos, influenciando a
15 construção da sua personalidade: “Os meus avós mostraram-me a pessoa que quero ser quando
- chegar à idade deles, são pessoas que levam a sua vida a pensar em como ajudar a sua família e as
- pessoas que os rodeiam” (Teresa).
- Os avós servem de referência, de modelos para as vidas dos netos que, muitas vezes, tentam
- imitar: “Acho que não há mais nada que possa dizer para mostrar o meu amor por eles, sem ser que
20 espero um dia conseguir ter as qualidades deles e ser tão boa avó para meus netos como eles foram
- para mim” (Alice).
- O futuro da família também é feito da transmissão de histórias de vida passada de avós para netos:
- “Sempre que a visito, falamos sobre a interessantíssima vida dela” (João). Os avós contam histórias
1
- de acontecimentos vividos, memórias instigantes : “A minha avó é mesmo incrível. Estou pelo menos
25 uma vez por semana com ela e é muito inspiradora pelas suas histórias” (Leonardo).
- Os avós são educadores por prazer, numa presença mais serena, sempre saudosos de ver, de estar
- e de ouvir os seus netos: “Com os meus avós, faço programas mais calmos; é bom passar tempo com
- os meus avós porque consigo ver que têm sempre saudades minhas quando não estou” (Vasco). Os
- avós têm muito para partilhar: “Todos os domingos há almoço em casa dos meus avós, com tanta
30 conversa para pôr em dia, ficamos sempre até à hora de jantar” (Catarina).
- Os avós cuidam dos netos: “A minha avó nunca acha que comemos o suficiente, então, depois do
- almoço, prepara sempre um lanche” (Catarina). Há entre os avós e os netos um amor incondicional
- que se constrói no dia a dia: “O meu avô é como se fosse um segundo pai, leva-me a sítios, ensina-
- -me coisas, é como se fosse um pai para mim” (Leonardo).
35 Os netos adoram os conselhos dos avós, porque sentem um ambiente de calma, compreensão e
- tolerância: “Os avós são pessoas com mais experiência de vida. Por isso são os melhores a dar
- conselhos” (Catarina).
1. Seleciona, com um X, a opção que poderia servir de título para este texto porque (3 pontos)
sintetiza o assunto, não se focando só num aspeto.
(A) Avós: espaço de diversão dos netos
(B) Avós: uma marca na construção da personalidade
(C) Avós: uma vida a imitar
2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o
texto.
2.1. Entre as qualidades dos avós, os netos destacam (3 pontos)
3. Retira do primeiro parágrafo os termos que correspondem ao sentido das seguintes (3 pontos)
palavras.
a) relato:
b) organização:
EDUCAÇÃO LITERÁRIA [26 pontos]
Avó e neto
- A avó tinha medo de muitas coisas: dos paus que podiam furar os olhos, das agulhas e alfinetes
- que se podiam engolir se se metessem na boca, das janelas abertas, de onde se podia cair, do mar
- onde as pessoas se podiam afogar. A avó via todos esses perigos e avisava. Ele ouvia, mas não ligava
- muito. Só o suficiente.
5 Não tinha medo de nada, mas, apesar disso, gostava de sentir o olhar da avó. De vez em quando
- voltava a cabeça, para ver se ela lá estava sentada, a olhar para ele. Depois esquecia-se dela e voltava
- a ser o rei do mundo.
- Por isso se sentiam tão bem um com o outro.
- Quando saía com o neto, a avó tinha a sensação de entrar para dentro de fotografias, tiradas nos
10 mesmos lugares, muitos anos antes. Era uma sensação de deslumbramento e de absoluta segurança,
- porque as coisas boas já vividas ninguém as podia mudar: eram instantes absolutos, que durariam
- para sempre.
- Outras vezes a avó pensava que a vida era como uma lição já tão sabida, tão aprendida de cor e
- salteada, que ela se sentia verdadeiramente mestra. Mestra em quê? Ora, em tudo e em nada:
15 nascimento, morte, amor, filhos, netos, tudo, enfim. A avó tinha a sensação de entender o mundo.
- Embora lhe parecesse que o via agora desfocado. Sobretudo ao longe. Ah, meu Deus, tinha-se
- esquecido dos óculos, em cima do rochedo. Tinham de lá voltar, e depressa, a avó sem os óculos não
- via nada. Mas quando chegaram ao local, não estavam lá. A avó não entendia como isso pudera
- acontecer. Não teria sido naquele rochedo? Teria a maré subido e uma onda os arrastara? Passara
20 alguém que os levasse? Mas a ninguém aproveitavam, e provavelmente nem tinha passado ninguém,
- a praia estava quase deserta, porque ainda não era verão. Ora, não era grave, pensou a avó, quando
- se cansou de procurar. Arranjaria outros óculos.
- Caminhou com o neto à beira das ondas, e depois subiram para as dunas à procura de camarinhas1
- que a avó não via, mas o neto apanhava logo. Passou muito tempo e nem deram conta de se terem
25 afastado. O neto cada vez mais feliz, com o balde onde pusera os búzios acabado de encher com
- camarinhas. Apesar da falta dos óculos, pensou a avó, não deixava de ser, como das outras vezes,
- uma manhã perfeita.
- Até se levantar o vento.
- Na verdade não se percebeu por que razão o céu se toldou e se levantou cada vez mais vento.
30 Deixou de se ver o azul, debaixo de nuvens carregadas, e a areia começou a zunir em volta. O vento
levantava a areia, cada vez mais alto, a areia batia na cara e era preciso semicerrar as pálpebras para
- não a deixar entrar nos olhos.
- – Que coisa, disse a avó.
Teolinda Gersão, “Avó e neto contra vento e areia”, in A mulher que prendeu a chuva e outras histórias,
Lisboa, Sextante Editora, 2013, pp. 77-84.
VOCABULÁRIO:
1
camarinhas: plantas que se desenvolvem nas dunas.
1. Para cada item (1.1 e 1.2), seleciona a opção que completa cada afirmação, de acordo com o
texto.
1.1. Os medos da avó estavam relacionados com (5 pontos)
2. Transcreve dos três primeiros parágrafos a frase que corresponde ao sentido (4 pontos)
da afirmação:
A experiência dava-lhe um saber profundo sobre a vida.
(A) irresponsável.
(B) distraída.
(C) preocupada.
Lembra-te: uma oração (frase com predicado) coordenada é introduzida por conjunções
e locuções conjuncionais coordenativas. (Ex.: e, nem, mas, ou, ora, pois, logo...)
O mar estava calmo e as ondas eram baixas, pelo que a avó pensou que era seguro.
3.1. Assinala, com um X, a frase que inclui uma oração subordinada adverbial causal (3 pontos)
(introduz uma razão).
(A) Caso chovesse, ficariam encharcados.
(B) Dado que não tinha óculos, a avó não via as camarinhas.
(C) Quando chegassem a casa, a avó arranjaria outros óculos.
(D) A avó precisava dos óculos para ver o caminho.
3.2. Assinala, com um X, a frase que inclui uma oração subordinada adverbial condicional (3 pontos)
(introduz uma condição).
(A) A avó questionava-se sobre se teria outros óculos.
(B) A avó não se sentou na rocha sem ter os devidos cuidados.
(C) A avó queria saber se o neto estava bem.
(D) Se a avó não tivesse perdido os óculos, estaria mais descansada.
4. Completa as frases com as formas do verbo querer nos tempos e modos indicados entre (8 pontos)
parênteses. (Escolhe, para cada situação, uma destas formas: quisesse / queriam / quis /
queira.)
a. Talvez a avó (presente do conjuntivo) ficar sentada.
b. Se a avó (pretérito imperfeito do conjuntivo) correr, não conseguiria.
c. Eles (pretérito imperfeito do indicativo) apanhar camarinhas.
d. Eu (pretérito perfeito simples do indicativo) ler este livro hoje.
ESCRITA [30 pontos]
FIM
Teste de avaliação 3
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Questão/Cota 1 2 2. 2. 1 2 2 3 1. 1 2 3 4 5 1 2 3 3 4 5 alia
. 2 3 . . 1 . . . ção
ção 1 1 2 2 1 2 3–
3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 3 3 3 6 6 5 2 3 3 3 3 4 4 2 3 100 Gre
2 2 6 0 0 lha
Alunos
s
TESTE 3
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita
Total Versão B
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Questão/Cota 1 2 2 2 1 2. 2.2 3 1. 1 2 3 4 1 2 3 3 4
. . . 1 1 . . .
ção 1 2 3 2 1 2
3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 5 5 4 6 6 2 3 3 3 3 8 2 3 100
2 2 6 0 0
Alunos
Tes
te
de
Av
alia
ção
3–
Gre
lha
s
269
Teste de Avaliação – Matriz 4 (versão A)
.ͻ VERSÃO A ͻ.
Escola
O Professor Data
NomeTurmaData
Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma campanha de sensibilização para a
diminuição do consumo de sal.
2. Seleciona, com um X, para cada afirmação, a opção que a completa corretamente (2.1 e 2.2).
Lê o texto.
In https://www.medis.pt/mais-medis/dieta-e-nutricao/sabe-onde-se-escondem-os-perigos-do-sal/
(consultado em 23 de julho de 2020).
2. Para cada item (2.1 a 2.3), seleciona, com um X, a opção que completa cada afirmação,
de acordo com o texto.
2.1. A dose diária de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde (3 pontos)
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, Alfragide, Editorial Caminho, 2016, pp. 67-69.
1. Assinala todas as afirmações que correspondem a informações sobre o rei Leandro. (3 pontos)
2. Explica como, no início, o Bobo contava a passagem das horas e dos dias. (4 pontos)
Quando o Bobo afirma “Acho que se me acabaram os números” está a constatar que .
4. Leandro e o Bobo têm ideias diferentes sobre o estatuto e o poder de Leandro. (5 pontos)
Apresenta-as e justifica-as.
Segue os passos para a tua resposta:
1 വ ŝŶĚŝĐĂ Ž ƋƵĞ ƉĞŶƐĂ >ĞĂŶĚƌŽ ƐŽďƌĞ Ž ƐĞƵ ĞƐƚĂƚƵƚŽ Ğ ƉŽĚĞƌ͖
2 വ ŝŶĚŝĐĂ Ž ƋƵĞ ƉĞŶƐĂ Ž BŽďŽ ƐŽďƌĞ ĞƐƐĞ ĂƐƐƵŶƚŽ͖
3 വ ũƵƐƚŝĨŝĐĂ ĐĂĚĂ ƵŵĂ ĚĞƐƐĂƐ ŽƉŝŶŝƁĞƐ ͘
5. Assinala, com um X, a opção que, de acordo com o texto, completa a afirmação. (3 pontos)
O comentário do Bobo “Se então alguém vos dissesse ‘cuidado que ele é rei’? o que
fariam? Riam à gargalhada, com certeza” (linhas 25 e 26) permite-nos concluir que ele é
(A) cruel.
(C) realista.
(B) trocista.
(D) louco.
Coluna Coluna
A B
1. Oração subordinada adjetiva
A. O Bobo, que era amigo do rei, relativa restritiva
alertava-o para a verdade. 2. Oração subordinada adjetiva
B. A vida que o rei levava era dura e relativa explicativa
3. Oração subordinada adverbial causal
cruel.
4. Oração subordinada adverbial temporal
C. O rei sabia que tinha sido expulso
5. Oração subordinada
do seu reino. substantiva completiva
2. Assinala, com um X, todas as palavras que se formaram com o prefixo in-. (3 pontos)
(A) Inaceitável.
(D) Indisciplinado.
(B) Inalação.
(E) Incêndio.
(C) Inatacável.
Ele via nascer o Sol e a sua sombra escura no chão. Um… dois… três… Ele contava as horas e
sabia que outro dia passara
ESCRITA [30 pontos]
Imagina os vários momentos da vida de um rei. Como ocupará o seu tempo? Que atividades fará?
Num texto expositivo, entre 120 a 180 palavras, apresenta pelo menos quatro atividades de um rei
ao longo do dia, referindo:
– os objetivos de cada uma dessas atividades ͖
– os momentos do dia em que têm lugar͖
– quem acompanha o rei nessas atividades.
FIM
Teste de Avaliação 4 – Matriz (versão B)
.ͻ VERSÃO B ͻ.
Escola
O Professor Data
NomeTurmaData
Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar uma campanha de sensibilização para a
diminuição do consumo de sal.
2. Seleciona, com um X, para cada afirmação (2.1 e 2.2), a opção que a completa corretamente.
3. Completa os espaços com a informação do vídeo, selecionando três das palavras (3 pontos)
apresentadas.
Lê o texto.
In https://www.medis.pt/mais-medis/dieta-e-nutricao/sabe-onde-se-escondem-os-perigos-do-sal/
(consultado em 23 de julho de 2020).
2. Para cada item (2.1 a 2.3), seleciona, com um X a opção que completa cada afirmação,
de acordo com o texto.
2.1. A dose diária de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde (3 pontos)
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, Alfragide, Editorial Caminho, 2016, pp. 67-69.
1. Assinala todas as afirmações que correspondem a informações sobre o rei Leandro. (6 pontos)
2. Explica como, no início, o Bobo contava a passagem das horas e dos dias. (5 pontos)
Coluna Coluna
A B
1. Pensa que o rei não tem poder, porque eles vivem
A. Leandro como mendigos, sem comida e sem teto.
2. Pensa que ainda tem algum poder. Tem estas crenças
B. Bobo porque tem dificuldade em aceitar a realidade em que
vive.
4. Assinala, com um X, a opção que, de acordo com o texto, completa a afirmação. (5 pontos)
O comentário do Bobo “Se então alguém vos dissesse ‘cuidado que ele é rei’? o que
fariam? Riam à gargalhada, com certeza” (linhas 24 e 25) permite-nos concluir que ele
é
(A) cruel.
(B) trocista.
(C) realista.
(D) louco.
Coluna A Coluna
B
A. “A sério: veem aqui algum rei? Digam lá: veem?
O quê? Aquele?” (linhas 23 e 24) 1. Fala da personagem
B. “Há quantos anos caminhamos, meu pobre amigo?” 2. Aparte
3. Indicação cénica
(linha 3)
C. “(Conta pelos dedos)” (linha 11)
GRAMÁTICA [20 pontos]
Coluna Coluna
A B
1. Oração subordinada adjetiva
A. O Bobo, que era amigo do rei, relativa restritiva
alertava-o para a verdade. (associada a um nome, sem vírgulas)
B. A vida que o rei levava era dura e 2. Oração subordinada adjetiva
relativa explicativa
cruel.
(associada a um nome, entre vírgulas)
C. O rei sabia que tinha sido expulso
3. Oração subordinada substantiva
do seu reino. completiva (associada a um verbo)
2. Assinala, com um X, todas as palavras que se formaram com o prefixo in-. (3 pontos)
(A) Inaceitável.
(D) Indisciplinado.
(B) Inalação.
(E) Incêndio.
(C) Inatacável.
5. Indica a classe das palavras sublinhadas (adjetivo qualificativo / verbo principal / (6 pontos)
quantificador numeral / nome próprio).
Ele via nascer o Sol e a sua sombra escura no chão. Um… dois… três… Ele contava
as horas e sabia que outro dia passara
ESCRITA [30 pontos]
Imagina os vários momentos da vida de um rei. Como ocupará o seu tempo? Que atividades fará?
Num texto expositivo, entre 100 a 120 palavras, apresenta pelo menos duas atividades de um rei ao
longo do dia, referindo:
– os objetivos de cada uma dessas atividades;
– os momentos do dia em que têm lugar;
– quem acompanha o rei nessas atividades.
AJUDA
Para produzires o teu texto, segue o seguinte plano:
Introdução – refere que um rei tem uma vida ocupada e que as suas atividades são variadas.
Desenvolvimento – refere duas das atividades que se seguem e caracteriza-as:
(1) caça – atividade de grupo (convidados e criados) que permite exercício físico;
(2) reunião com os conselheiros – para ser informado sobre os problemas do reino, para tomar
decisões…
(3) saraus – à noite, depois do jantar, para diversão, com a presença de bobos, cantores,
músicos…
Conclusão – reforça que a vida de um rei é ocupada, mas interessante.
FIM
Teste de Avaliação 4
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Questão/Cota 1 2 2 3 1 2. 2 2. 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 alia
. . 1 . 3 ção
ção 1 2 2 4–
3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 3 4 3 5 3 8 2 3 3 5 3 6 2 3 100 Gre
2 2 6 0 0 lha
Alunos
s
TESTE 4
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita
Total Versão B
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Questão/Cota 1 2. 2 3 1 2. 2 2.3 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
1 . 1 .
ção 2 2
3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 6 5 4 5 6 2 3 3 5 3 6 2 3 1
2 2 6 0 0 0
Alunos
0
Tes
te
de
Av
alia
ção
4–
Gre
lha
s
289
Teste de Avaliação 5 – Matriz (versão A)
.ͻ VERSÃO A ͻ.
Escola
O Professor Data
NomeTurmaData
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um excerto de uma entrevista a Filipe Morato
Gomes, um viajante que fez disso profissão.
2. Seleciona, com um X, para cada afirmação (2.1 a 2.3), a opção que a completa corretamente.
(A) deu duas voltas ao mundo: a primeira sozinho e a segunda com os avós.
(B) criou um blogue para escrever sobre as suas duas voltas ao mundo.
(C) deu duas voltas ao mundo, criou um blogue de viagens e fundou uma associação.
2.2. No início, as viagens que mais impressionaram Filipe Morato Gomes foram (3 pontos)
2.3. O desemprego levou Filipe Morato Gomes à primeira viagem porque (3 pontos)
Lê o texto.
O QI dos turistas
- Tinha-me mudado há dois minutos quando percebi: vivendo longe do centro da cidade, ia
- finalmente escapar aos atropelos dos turistas; vivendo mais perto do aeroporto, ia partilhar casa com
- voos rasantes cheios deles. Em dois dias, habituei-me. Antes acima de mim que em cima de mim, não
- é assim?
5 Esta semana, o tráfego aéreo que tem sido meu companheiro de casa mal apareceu. Tive vontade
- de lhe atirar uma daquelas chantagens emocionais à mãe (“Achas que isto é um hotel? Entras e sais
- quando queres?”), mas na verdade prefiro assim. É que os turistas andavam a irritar-me.
- Descobri há muito que o nosso QI1 diminui muito quando somos turistas. Assim que passamos a
- fronteira, ficamos tolos. Se formos inteligentes, não vem daí grande mal ao mundo (127 fotografias
10 de prédios perfeitamente banais no telemóvel, uma ou outra apropriação cultural, problemas
- intestinais e/ou com a justiça local e é tudo), agora, se já não formos muito espertos... pode ser um
2
- cataclismo .
- Vejamos os turistas que andaram por Portugal nestes dias. Quando confrontados por jornalistas
- que lhes perguntavam se não estava na hora de regressarem a casa naquele espírito de isolamento a
15 que uma pandemia convida, eles pediram selfies, ofereceram perdigotos e ainda proferiram
- declarações como “Portugal é um País seguro”.
- Atónitos3, os jornalistas continuaram à procura de dar notícias. Eufóricos, os turistas apanharam
4
- um tuk tuk e seguiram para os Jerónimos. Do meu sofá, não os julguei porque, lá está, eu já aceitei
- que viajar mexe com o nosso quociente de inteligência. Custa-me mais, contudo, não julgar os outros
20 വ os que, não sendo turistas a andar pelo mundo, parecem turistas a andar pela vida.
- Esses parecem-me mais perigosos. Dá-me medo que achem que está tudo bem quando um vírus
- “só mata velhinhos”, que “é só um café”, que “é só uma futebolada com os amigos”, que “é só um
- aperto de mão e um abraço, que mal pode fazer?”. Dá-me medo que eles não saibam que, quando
- pensam assim, o mal está feito.
1.2. A autora afirma que a nossa inteligência diminui quando fazemos turismo, (3 pontos)
2. Completa a afirmação seguinte, que sintetiza as ideias finais do texto, usando quatro das (3 pontos)
expressões abaixo.
VOCABULÁRIO:
1
pelote: antigo vestuário com abas. 2 rebotalho: aquilo que sobra, restos. 3 gibão: antiga veste sem mangas. 4 dorso: parte
superior; 5 orla: beira. 6 arrenegar: zangar. 7 pelouro: bala. 8 zagaia: lança. 9 hirsuto: emaranhado, enriçado. 10 chaga:
ferida. 11 odre: recipiente de couro. 12 alambique: aparelho para destilar.
1. Refere a atividade que o sujeito lírico iniciou na primeira estrofe. (4 pontos)
2. Indica os sentimentos do sujeito lírico expressos em cada um dos versos seguintes. (3 pontos)
4. Explica o sentido da estrofe final, relacionando o ser português com o sabor a sal. (7 pontos
Coluna Coluna B
A
A. Os turistas permaneceram em Portugal, apesar da pandemia. 1. Sujeito
B. Os portugueses devem mostrar sentido de responsabilidade. 2. Complemento
C. A cronista mora junto ao aeroporto. oblíquo
D. Os turistas visitam Portugal. 3. Complemento direto
E. A autora do texto conta-nos o que pensa. 4. Complemento
indireto
5. Predicativo do
sujeito
2.1. A única frase que não contém uma oração subordinada adverbial é (3 pontos)
2.2. A única frase que contém uma oração subordinada substantiva completiva é (3 pontos)
(A) Está de tal maneira bom tempo que os turistas não desistem de passear.
(B) A turista mudará de hotel se tiver oportunidade.
(C) O turista disse que estava de saída.
(D) As viagens estão condicionadas porque não há voos.
Redige um texto de opinião, com 120 a 160 palavras, no qual apresentes a tua opinião
fundamentando-a com dois exemplos pertinentes.
FIM
Teste de Avaliação 5 – Matriz (versão B)
.ͻ VERSÃO B ͻ.
Escola
O Professor Data
NomeTurmaData
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um excerto de uma entrevista a
Filipe Morato Gomes, um viajante que fez disso profissão.
2. Seleciona, com um X, para cada afirmação (2.1 a 2.3), a opção que a completa corretamente.
(A) deu duas voltas ao mundo: a primeira sozinho e a segunda com os avós.
(B) criou um blogue para escrever sobre as suas duas voltas ao mundo.
(C) deu duas voltas ao mundo, criou um blogue de viagens e fundou uma
associação.
2.2. No início, as viagens que mais impressionaram Filipe Morato Gomes foram (3 pontos)
2.3. O desemprego levou Filipe Morato Gomes à primeira viagem porque (3 pontos)
Lê o texto.
O QI dos turistas
- Tinha-me mudado há dois minutos quando percebi: vivendo longe do centro da cidade, ia
- finalmente escapar aos atropelos dos turistas; vivendo mais perto do aeroporto, ia partilhar casa com
- voos rasantes cheios deles. Em dois dias, habituei-me. Antes acima de mim que em cima de mim, não
- é assim?
5 Esta semana, o tráfego aéreo que tem sido meu companheiro de casa mal apareceu. Tive vontade
- de lhe atirar uma daquelas chantagens emocionais à mãe (“Achas que isto é um hotel? Entras e sais
- quando queres?”), mas na verdade prefiro assim. É que os turistas andavam a irritar-me.
- Descobri há muito que o nosso QI1 diminui muito quando somos turistas. Assim que passamos a
- fronteira, ficamos tolos. Se formos inteligentes, não vem daí grande mal ao mundo (127 fotografias
10 de prédios perfeitamente banais no telemóvel, uma ou outra apropriação cultural, problemas
- intestinais e/ou com a justiça local e é tudo), agora, se já não formos muito espertos... pode ser um
2
- cataclismo .
- Vejamos os turistas que andaram por Portugal nestes dias. Quando confrontados por jornalistas
- que lhes perguntavam se não estava na hora de regressarem a casa naquele espírito de isolamento a
15 que uma pandemia convida, eles pediram selfies, ofereceram perdigotos e ainda proferiram
- declarações como “Portugal é um País seguro”.
- Atónitos3, os jornalistas continuaram à procura de dar notícias. Eufóricos, os turistas apanharam
4
- um tuk tuk e seguiram para os Jerónimos. Do meu sofá, não os julguei porque, lá está, eu já aceitei
- que viajar mexe com o nosso quociente de inteligência. Custa-me mais, contudo, não julgar os outros
20 വ os que, não sendo turistas a andar pelo mundo, parecem turistas a andar pela vida.
- Esses parecem-me mais perigosos. Dá-me medo que achem que está tudo bem quando um vírus
- “só mata velhinhos”, que “é só um café”, que “é só uma futebolada com os amigos”, que “é só um
- aperto de mão e um abraço, que mal pode fazer?”. Dá-me medo que eles não saibam que, quando
- pensam assim, o mal está feito.
(A) não se cruza com imensos turistas, mas ouve os aviões onde viajam.
(B) cruza-se com poucos aviões, mas tem de contactar com muitos turistas.
(C) convive com muitos turistas, mas só na época em que vêm a Portugal.
1.2. A autora afirma que a nossa inteligência diminui quando fazemos turismo, (3 pontos)
2. Completa a afirmação seguinte, que sintetiza as ideias finais do texto, usando quatro das (3 pontos)
expressões abaixo.
VOCABULÁRIO:
1
pelote: antigo vestuário com abas. 2 rebotalho: aquilo que sobra, restos. 3 gibão: antiga veste sem mangas. 4 dorso: parte
superior; 5 orla: beira. 6 arrenegar: zangar. 7 pelouro: bala. 8 zagaia: lança. 9 hirsuto: emaranhado, enriçado. 10 chaga:
ferida. 11 odre: recipiente de couro. 12 alambique: aparelho para destilar.
1. Refere a atividade que o sujeito lírico iniciou na primeira estrofe. (4 pontos)
2. Associa cada verso da coluna A ao sentimento que lhe corresponde, na coluna B. (4 pontos)
Coluna Coluna
A B
A. “pasmei na orla das praias” (verso 10) 1. Felicidade
B. “outras mil me levantei” (verso 20) 2. Coragem
C. “Meu riso de dentes podres” (verso 21) 3. Espanto
D. “ arreneguei, roguei pragas “ (verso 11) 4. Irritação
3. Refere quatro consequências físicas da viagem no sujeito lírico, com base na leitura da (8 pontos)
quarta estrofe.
4. Completa o texto que se segue de modo a explicitares o sentido da última estrofe. (4 pontos
Coluna Coluna
A B
1. Redondilha maior
2. Cruzada e emparelhada
A. Estrofes
3. Redondilha menor
B. Rima 4. Quadra
C. Métrica (estrofe 1) 5. Terceto
6. Cruzada, emparelhada e interpolada
GRAMÁTICA [20 pontos]
Coluna Coluna B
A
A. Os turistas permaneceram em Portugal, apesar da pandemia. 1. Sujeito
B. Os portugueses devem mostrar sentido de responsabilidade. 2. Complemento
C. A cronista mora junto ao aeroporto. oblíquo
D. Os turistas visitam Portugal. 3. Complemento direto
E. A Ângela conta ao João o que pensa. 4. Complemento
indireto
5. Predicativo do
sujeito
2.1. A única frase que não contém uma oração subordinada adverbial é (3 pontos)
2.2. A única frase que contém uma oração subordinada substantiva completiva é (3 pontos)
(A) Está de tal maneira bom tempo que os turistas não desistem de passear.
(B) A turista mudará de hotel se tiver oportunidade.
(C) O turista disse que estava de saída.
Redige um texto de opinião, com 120 a 160 palavras, no qual apresentes a tua opinião
fundamentando-a com dois exemplos pertinentes:
Segue as seguintes orientações:
• indica se concordas ou não com a afirmação feita;
• apresenta duas razões/motivos que justifiquem a tua opinião;
Concordo/ Não concordo, por um lado, porque…; por outro lado, porque…
• faz uma breve conclusão.
Concluindo/ Em conclusão/ Em resumo...
FIM
Teste de Avaliação 5
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Questão/Cota 1 2 2 2 1 1. 1 2 1 2 3 4 5 1 2 2 3 alia
. . . . 2 . . . ção
ção 1 2 3 1 3 1 2 5–
3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 4 3 6 7 6 2 5 3 3 9 2 3 1 Gre
2 2 6 0 0 0 lha
Alunos
0 s
TESTE 5
Oralidade Leitura Educação Literária Gramática Escrita
Total Versão B
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Subtotal
Questão/Cota 1 2 2 2 1 1 1 2 1 2 3 4 5 1 2 2 3
. . . . . . . .
ção 1 2 3 1 2 3 1 2
3 3 3 3 1 3 3 3 3 1 4 4 8 4 6 2 5 3 3 9 2 3 100
2 2 6 0 0
Alunos
Tes
te
de
Av
alia
ção
5–
Gre
lha
s
309
Questões de Aula*
• Leitura
• Educação Literária
• Escrita
• Gramática
• Soluções
Outros Instrumentos
de Avaliação*
• Testes de Verificação de Leitura
• Soluções
Questões de Aula Instrum. de Avaliação
Questões de Aula313
Leitura315
Educação Literária323
Escrita333
Gramática341
Soluções354
Grelha-modelo de cotação e correção358
Leitura
Artigo de opinião.........................................................315
Crítica...........................................................................317
Biografia......................................................................319
Publicidade..................................................................321
Educação Literária
Conto popular..............................................................323
O Cavaleira da Dinamarca...........................................325
“Mestre Finezas”.........................................................327
História de uma gaivota e do gato que a ensinou
a voar........................................................................329
Leandro, Rei da Helíria.................................................331
Escrita
Texto de opinião..........................................................333
Texto expositivo..........................................................334
Resumo........................................................................335
Projeto A Par e Passo - Português 7 Testes de Avaliação ASA
Comentário – “Mestre Finezas”...................................337
Comentário – História de uma gaivota e do gato
que a ensinou a voar.................................................338
Comentário – “Ladino”................................................339
Biografia......................................................................340
Gramática
Verbos: conjugação, flexão e classes...........................341
Advérbio e locução adverbial......................................342
Modificador do grupo verbal e modificador do nome....343
Preposição e locução prepositiva................................344
Formação de palavras..................................................345
Coordenação...............................................................346
Variação geográfica do português...............................347
Formas do pronome pessoal átono.............................348
Subordinação adverbial e substantiva completiva......349
Subordinação adjetiva relativa....................................350
Gramática global 1.......................................................351
Gramática global 2.......................................................352
Gramática global 3.......................................................353
Soluções..........................................................................354
Grelha-modelo de cotação e correção.............................358
Questões de Aula
NomeTurmaData
Projeto A Par e Passo – Português 7 Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação ASA
1. Ordena as expressões de acordo com o aparecimento dos tópicos no texto. (40 pontos)
2. Para cada item, seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a frase,
de acordo com o sentido do texto.
2.3. As palavras são importantes nas relações amorosas porque (15 pontos)
NomeTurmaData
1.1. O crítico considera a produção de filmes antigos um paradoxo porque (20 pontos)
2. Completa o texto que sintetiza a crítica, selecionando uma expressão entre (20 pontos)
as apresentadas.
NomeTurmaData
Elisabete Jacinto
- Há 26 anos que desafia o domínio masculino nos ralis. Agora,
- aos 54 anos, tornou-se a primeira mulher a vencer a África Eco
- Race, a prova todo o terreno que sucedeu ao Rali Dakar, ao
- volante de um camião. “Tudo isto é fruto de muito trabalho,
5 empenho e dedicação e por isso a vitória sabe ainda melhor”,
- disse após a vitória. Antes dela, só a alemã Jutta Kleinshmidt
- tinha vencido o Paris Dakar em 2001 num automóvel.
- 1964
1998 -
- Infância de bonecas
Estreia no deserto -
10 Elisabete dos Santos Marques Jacinto nasceu
Depois de vencer a Taça das Senhoras do 35
no
Campeonato Nacional entre 1993 e 1998, -
- Montijo a 8 de junho, no seio de uma família
decidiu participar no Rali Dakar. Só conseguiu -
que
terminar à terceira tentativa, em 2000, ficando -
- apelida de “muito tradicional”. Diz ter tido uma
em primeiro na classificação feminina. -
- infância igual à das outras meninas, com
- brincadeiras com bonecas e bordados.
2001 40
“Um Dakar de sofrimento” -
15 1987
Voltou ao deserto a sentir-se mais forte, mas -
- Senhora professora
“falhou o fator sorte”. Perdeu o carro de apoio -
- A viver em Lisboa, licenciou-se em Geografia
num acidente com uma mina terrestre, na -
- pela Faculdade de Letras e tornou-se
Mauritânia, e ficou em 2.o lugar. Em 2002 deixou 45
professora,
as motas. -
- profissão que exerceu até 2003. Pelo caminho
20 foi autora de vários manuais escolares.
2003-2018 -
De ligeiros a pesados -
- 1988
Três meses após tirar a carta de pesados, -
- Motociclista por acaso
apresentou-se no Dakar com um camião. Depois 50
- Quando folheavam uma revista de
de conduzir três dias sem dormir, abandonou a -
- motociclismo, o marido sugeriu que tirassem a
competição. Foi das primeiras mulheres a -
25 carta de mota. Compraram uma Cagiva Elefant
terminar a prova em 2004. Em 2011 e 2012 -
- 125 e começaram a passear ao fim de semana.
alcançou o 2.o lugar na África Eco Race. -
- 1993
2019 55
- Competição atribulada
Campeã todo o terreno -
- Estreou-se nas provas de todo o terreno no
Depois de dez anos de participações na África -
30 Grândola 300. Deixou cair a mota num curso de
Eco Race, concretiza um “sonho antigo” e torna- -
- água e não terminou a prova. Mas afirma que
-se a primeira mulher a ganhar a prova ao -
- ficou apaixonada pelas corridas.
volante de um camião. “Somos a equipa mais 60
feliz do mundo”, escreveu no Facebook. -
1. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem cronológica das (40 pontos)
informações, apresentadas de (A) a (E). Começa pela letra (B).
(A) Elisabete conclui o curso de Geografia.
1 (B) A infância de Elisabete Jacinto é igual à das outras crianças.
(C) Vence a Taça das Senhoras do Campeonato Nacional.
(D) Deixou de participar em torneios de mota.
(E) Participa, pela primeira vez, numa competição todo o terreno.
2.2. Para além de piloto, Isabel Jacinto foi também (15 pontos)
(A) advogada.
(B) jornalista.
(C) escritora.
(D) professora.
NomeTurmaData
Quando sabe o que mais valoriza, porque não o protege connosco como mais de 1
milhão de pessoas o fazem?
Slogan
Texto argumentativo
Marca publicitada
Elementos da imagem
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (2.1. a 2.2).
3. Assinala, com um X, as duas opções que explicitam a mensagem do texto argumentativo. (30 pontos)
NomeTurmaData
O caldo de pedra
- Um frade andava ao peditório; chegou à porta de um lavrador, mas não lhe quiseram aí dar nada.
- O frade estava a cair com fome, e disse:
- – Vou ver se faço um caldinho de pedra. E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se
- a olhar para ela para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela
5 lembrança. Diz o frade:
- – Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa muito boa.
- Responderam-lhe:
- – Sempre queremos ver isso.
- Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, disse:
10 – Se me emprestassem aí um pucarinho.
- Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
- – Agora se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas...
- Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, disse ele:
- – Com um bocadinho de unto1 é que o caldo ficava de primor...
15 Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada para o que via.
- Diz o frade, provando o caldo:
- – Está um bocadinho insonso, bem precisa de uma pedrinha de sal.
- Também lhe deram o sal. Temperou, provou, e disse:
- – Agora é que com uns olhinhos de couve ficava que os anjos o comeriam.
20 A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras. O frade limpou-as e ripou-as com os
- dedos, deitando as folhas na panela.
- Quando os olhos já estavam aferventados disse o frade:
- – Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça...
- Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço; ele botou-o na panela, e enquanto se cozia, tirou do
2
25 alforge pão, e arranjou-se para comer com vagar.
- O caldo cheirava que era um regalo. Comeu e lambeu o beiço; depois de despejada a panela, ficou
- a pedra no fundo; a gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou-lhe:
- – Oh senhor frade, então a pedra?
- Respondeu o frade:
30 – A pedra, lavo-a e levo-a comigo para outra vez.
- E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.
Teófilo Braga, Contos tradicionais do Povo Português, Porto, Porto Editora, pp. 45-46.
VOCABULÁRIO:
1
unto: banha de porco; gordura.
2
alforge: saco.
1. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente a afirmação.
2. “A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança” (linhas 4-5). Explica (25 pontos)
esta reação das pessoas.
3. Ordena as afirmações que se seguem de modo a apresentares as etapas desta (25 pontos)
história.
(A) O frade foi sugerindo ingredientes que tornariam o caldo mais saboroso
(unto, sal, couves, chouriço).
(B) O frade guardou a pedra para a próxima vez.
(C) O frade pediu brasas para pôr o caldo ao lume.
(D) O frade pediu um tacho para colocar a pedra e a água.
(E) O frade sentou-se e comeu o caldo regaladamente.
4. “E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.” (linha 31) (30 pontos)
Segue os passos
NomeTurmaData
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Porto, Porto Editora 2017, pp. 21-22
1. Assinala, com um X, os aspetos nos quais o Cavaleiro identificou diferenças entre (24 pontos)
Florença e Veneza.
(A) Palácios
(B) Colinas
(C) Beleza da cidade
(D) Estátuas
2. Apresenta o percurso geográfico seguido pelo Cavaleiro no excerto, referindo as (24 pontos)
cidades por onde passou.
3. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem dos locais por onde passou (24 pontos)
o Cavaleiro em Florença.
(A) Zona religiosa
(B) Casa do banqueiro Averardo
(C) Zona comercial
(D) Zona nobre de habitações ricas
4. Identifica o recurso presente em “Os regatos cantavam” (linha 5) e refere a sua (28 pontos)
expressividade. Responde, seguindo os passos propostos.
Segue os passos
NomeTurmaData
Mestre Finezas
- Passaram anos. Um dia, parti para os estudos. Voltei homem. Mestre Finezas é ainda a mesma
- figura alta e seca. Somente tem os cabelos todos brancos.
- വ KůŚĂ ďĞŵ ƉĂƌĂ ŵŝŵ വ ƉĞĚĞ-ŵĞ ăƐ ǀĞnjĞƐ വ͕ ŽůŚĂ ďĞŵ Ğ Ěŝnj ůĄ ƐĞ ĞƐƚĞ Ġ Ž ŵĞƐŵŽ ŚŽŵĞŵ ƋƵĞ ƚƵ
- conheceste?...
5 Finjo-me admirado de uma tal pergunta. Procuro convencê-lo de que sim, de que ainda é.
- Compreende as minhas mentiras e abana docemente a cabeça:
- വ Estou um velho, Carlinhos!...
- Vou lá de vez em quando. A loja está sempre deserta. As mãos muito trémulas de Mestre Finezas
- mal seguram agora a navalha. Também abriram, na vila, outras barbearias cheias de espelhos e
1
10 vidrinhos, e letreiros sobre as portas a substituírem aquela bola com um penacho que Mestre Finezas
- ainda hoje tem à entrada da loja.
- Mestre Finezas passa necessidades. Vive abandonado da família, com a mulher entrevada2, num
- casebre próximo do castelo. Eu sou um dos raros fregueses e o seu único confidente.
- Ilídio Finezas sonhou ser um grande artista, ir para a capital, e quem sabe se pelo mundo fora. Eu
3 4
15 falhei um curso e arrasto, por aqui, uma vida de marasmo e ociosidade . Há entre mim e esta gente
- da vila uma indiferença que não consigo vencer. O meu desejo é partir breve. Mas não vejo como.
- E, quando o presente é feio e o futuro incerto, o passado vem-nos sempre à ideia como o tempo em
- que fomos felizes. Daí eu ser o confidente de Mestre Finezas.
- Ele ajuda as minhas recordações contando-me dos dias a que chama da “sua glória”. Estamos
20 sozinhos na loja. De navalha em punho, Mestre Finezas declama cenas inteiras dos “melhores dramas
- que já se escreveram.” E há nele uma saudade tão grande das noites em que fazia soluçar de amor e
5
- mágoa as senhoras da vila que, amiúde esquece tudo o que o cerca e fica, longo tempo, parado. Os
- seus olhos ganham um brilho metálico. Fixos, olham-me mas não me veem. Estão a ver para lá de
- mim, através do tempo.
25 Lentamente, aflora-lhe6 aos lábios, premidos e brancos, um sorriso doloroso.
- വ EƵ ĨƵŝ Ž ŵĂŝŽƌ ĂƌƚŝƐƚĂ ĚĞƐƚĂƐ ƌĞĚŽŶĚĞnjĂƐ͊ ͘വ ŵƵƌŵƵƌĂ ͘
- Na cadeira, com a cara ensaboada, eu revivo a infância e sonho o futuro. Mestre Finezas já nem
- sonha; recorda só.
2. Identifica o recurso presente na expressão “outras barbearias cheias de espelhos e vidri- (30 pontos)
nhos, e letreiros sobre as portas” (linhas 9-10) e justifica o seu uso face à descrição da
barbearia do Mestre Finezas. Responde, seguindo os passos propostos.
Segue os passos
O recurso presente na expressão é (1) (1) Identifica o
recurso
expressivo.
Este recurso expressivo encontra-se ao serviço da
descrição da barbearia de Mestre Finezas para (2) (2) Estabelece a relação
entre os espaços
físicos que o recurso
expressivo permite.
3. Seleciona, com um X, todos os aspetos que aproximam Mestre Finezas do narrador. (20 pontos)
A frase “Mestre Finezas já nem sonha; recorda só” (linhas 27-28) significa que
o barbeiro
(A) se refugia nos sonhos.
(B) já não tem esperança no futuro.
(C) é preguiçoso para projetar o seu futuro.
(D) faz tudo para que o futuro seja igual ao passado.
8 Questão de Aula – Educação Literária Avaliação:
NomeTurmaData
Lê o excerto de História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis Sepúlveda, e
(consulta as notas de vocabulário.
VOCABULÁRIO:
1
benzina: produto líquido derivado do petróleo.
2
impregnado: entranhado, embebido.
3
pedante: vaidoso.
4
tom didático: tom de quem ensina.
1. O que encontraram os gatos quando chegaram à varanda de Zorbas? (20 pontos)
2. Perante o facto de a gaivota ter posto um ovo, associa as personagens da coluna A (20 pontos)
aos comportamentos que evidenciam na coluna B.
Coluna A Coluna
B
1. Lembrou que uma promessa feita por um deles
A. Zorbas era para todos.
3. Perante a necessidade de cuidar do ovo, o que decidiram os gatos fazer? Com que (30 pontos)
objetivo? Responde, seguindo os passos propostos.
Segue os passos
Perante a necessidade de cuidar do ovo, os gatos
resolveram (1)
(1) Indica a decisão
tomada pelos
gatos.
para (2)
(2) Refere o
objetivo dessa
. Entretanto,
decisão.
.
(3) Indica a
decisão da
personagem.
4. Seleciona a frase que melhor resume a atitude dos gatos e justifica a tua escolha (30 pontos)
com dois argumentos.
Frase 1: Os gatos demonstraram falta de preocupação e interesse pelo futuro
da gaivotinha.
Frase 2: Os gatos reveleram sentido de honra e respeito perante a morte da gaivota.
9 Questão de Aula – Educação Literária Avaliação:
NomeTurmaData
O sonho do Rei
- Cena I
- Rei Leandro, Bobo
- (No jardim do palácio real de Helíria. Rei Leandro passeia com o bobo)
- Rei: Estranho sonho tive esta noite... Muito estranho...
5 Bobo: Para isso mesmo se fizeram as noites, meu senhor! Para pensarmos coisas acertadas, temos
- ŽƐ ĚŝĂƐ വ Ğ olha que bem compridos são!
- Rei: Não sabes o que dizes, bobo! São as noites, as noites é que nunca mais têm fim!
- Bobo: Ai, senhor, as coisas que tu não sabes...
- Rei: Estás a chamar-me ignorante?
10 Bobo: Estou! Claro que estou! Como é possível que tu não saibas como são grandes os dias dos
- pobres, e como são rápidas as suas noites... Às vezes estou a dormir, parece que mal acabei de
- ĨĞĐŚĂƌ ŽƐ ŽůŚŽƐ വ Ğ ũĄ ƚŽĐĂŵ ŽƐ ƐŝŶŽƐ ƉĂƌĂ ŵĞ ůĞǀĂŶƚĂƌ͘ A ƉĂƌƚŝƌ ĚĂş Ġ ƵŵĂ ĚĂŶĕĂ ŵĂůƵĐĂ͕ ĞƐĐĂĚĂ
- acima escada abaixo: és tu que me chamas para te alegrar o pequeno-almoço; é Hortênsia que me
- chama porque acordou com vontade de chorar; é Amarílis que me chama porque não sabe se há
15 ĚĞ ƌŝƌ ƐĞ ŚĄ ĚĞ ĐŚŽƌĂƌ വ Ğ ĞƵ Ă ĐŽƌƌĞƌ ĚĞ Ƶŵ ůĂĚŽ ƉĂƌĂ Ž ŽƵƚƌŽ͕ ƚŽĚŽ Ž ƐĂŶƚŽ ĚŝĂ͕ ƐĞŵƉƌĞ Ă ƐƵƐƉŝƌĂƌ
- para que chegue a noite, sempre a suspirar para que se esqueçam de mim, por um minutinho que
- seja!, mas o dia é enorme, enorme!, o dia nunca mais acaba, e é então que eu penso que, se os reis
- soubessem destas coisas, deviam fazer um decreto qualquer que desse aos pobres como eu duas
- ou três horas a mais para...
20 Rei (interrompendo): Cala-te!
- Bobo: Pronto, estou calado.
- Rei: Não me interessam agora os teus pensamentos, o que tu achas ou deixas de achar. Eu estava a
- falar do meu sonho.
- Bobo: Muito estranho tinha sido, era o que tu dizias...
25 Rei: Nunca me interrompas quando eu estou a falar dos meus sonhos!
- Bobo: Nunca, senhor!
- Rei: Nada há no mundo mais importante do que um sonho.
- Bobo: Nada, senhor?
- Rei: Nada.
30 Bobo: Nem sequer um bom prato de favas com chouriço, quando a fome aperta? Nem sequer um
- lumezinho na lareira, quando o frio nos enregela os ossos?
- Rei: Não digas asneiras, que hoje não me apetece rir.
Alice Vieira, Leandro, Rei da Helíria, Alfragide, Editorial Caminho, 2016, pp. 11-13.
1. Com base na indicação cénica inicial, indica o espaço físico onde decorre esta cena (20 pontos)
e o assunto da conversa.
2. Justifica a diferença de opiniões do Rei e do Bobo relativamente à duração do dia e da (24 pontos)
noite. Responde, seguindo os passos propostos.
Segue os passos
O Rei considera que as noites (1)
(1) Caracteriza a noite
do ponto de vista
do Rei.
porque (2)
(2) Refere a
justificação do
Por seu lado, o Bobo considera os dias muito Rei.
longos, porque (3)
(3) Apresenta o
ponto de vista
do Bobo.
3. Caracteriza a relação entre o Rei e o Bobo, justificando com passagens do texto. (26 pontos)
4. Associa cada personagem da coluna A ao traço de personalidade que evidencia (30 pontos)
na coluna B.
Coluna Coluna B
A
A. O Rei ao preocupar-se com o sonho revela ser 1. Realista.
uma pessoa 2. Esfomeada.
B. O Bobo ao preocupar-se com a comida e com 3. Idealista.
o conforto revela ser uma pessoa 4. Sonhadora.
10 Questão de Aula – Escrita Avaliação:
NomeTurmaData
NomeTurmaData
NomeTurmaData
2. Resume o texto da página 335 num texto de 80 a 110 palavras. (80 pontos)
13 Questão de Aula – Escrita Avaliação:
NomeTurmaData
Elabora um comentário a este excerto, com 100 a 150 palavras, no qual refiras os
seguintes aspetos:
വ integração do excerto na estrutura do conto.
വ importância deste excerto para o desenrolar da história;
വ principais diferenças do comportamento passado e presente do narrador
em relação a mestre Finezas.
Questões de Aula
NomeTurmaData
Lê o excerto da História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar de Luis Sepúlveda.
Kengah estendeu as asas para levantar voo, mas a espessa onda foi mais rápida e
cobriu-a inteiramente. Quando veio ao de cima, a luz do dia havia desaparecido e,
depois de sacudir a cabeça energicamente, compreendeu que a maldição dos mares
lhe obscurecia a visão.
Kengah, a gaivota de penas cor de prata, mergulhou várias vezes a cabeça, até
que uns clarões lhe chegaram às pupilas cobertas de petróleo. A mancha viscosa, a
peste negra, colava-lhe as asas ao corpo, e por isso começou a mexer as patas na
esperança de nadar rapidamente e sair do centro da maré negra.
Luis Sepúlveda, Histórias de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, Porto,
Porto Editora, 2016, p. 24.
338 Projeto A Par e Passo – Português 7 Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação
15 Questão de Aula – Escrita Avaliação:
NomeTurmaData
Ah, lá defender-se, sabia! A experiência para alguma coisa lhe havia de servir. Se
via o caso malparado, até durante o dia punha o corpo no seguro. Bastava o vento
soprar da serra. Largava a comedoria, e – forro da cozinha! Não havia outro
remédio. Tudo menos uma pneumonia!
Miguel Torga, “Ladino”, in Bichos, Alfragide, BIS-LeYa, 2008.
NomeTurmaData
Elabora a biografia de Manuel da Fonseca, autor do conto “Mestre Finezas” com base
nas informações que te são dadas sobre o escritor.
NomeTurmaData
1. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B. (24 pontos)
Coluna Coluna
A B
A. A casa parece desabitada.
B. A Rita espirrou discretamente. 1. Verbo principal
2. Verbo copulativo
C. Eles tinham ido ao jogo com amigos.
3. Verbo auxiliar
D. O Rui assistiu à partida em casa.
2. Completa as frases com as formas verbais conjugadas nos tempos e modo indicados (36 pontos)
entre parênteses.
a. A casa (pertencer, pretérito mais-que-perfeito composto do
indicativo) a uma família nobre.
b. As crianças (partilhar, pretérito imperfeito do indicativo) um quarto
no sótão.
c. Se os funcionários não (estar, pretérito imperfeito do conjuntivo) de
férias, a casa (ter, condicional simples) as portas abertas.
d. É importante que eu (dar, presente do conjuntivo) atenção às
informações sobre as visitas.
e. Ontem, ele (ir, pretérito perfeito simples do indicativo) até à casa.
3.1. Completa as frases seguintes com um dos verbos selecionados na questão 3, (24 pontos)
conjugados nos tempos e modos indicados entre parênteses.
a. Durante toda a noite, nós (pretérito perfeito simples do
indicativo) um concerto.
b. É importante que tu (presente do conjunto) ciente da
verdade.
c. Se eu (pretérito imperfeito do conjuntivo) o chefe, isto seria
diferente.
d. Se tudo corresse bem, nós (condicional simples) uma pintura
fantástica.
Questões de Aula
NomeTurmaData
Coluna Coluna
A B
1. Advérbio de lugar
A. Sim, eu vou contigo. 2. Advérbio de tempo
B. Até o João gostou do filme. 3. Advérbio de afirmação
C. O Rui escreve rapidamente um texto. 4. Advérbio de exclusão
D. Ontem, ficámos em casa. 5. Advérbio de inclusão
6. Advérbio de modo
2. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada uma das afirmações.
2.1. A única frase que inclui um advérbio conectivo é (6 pontos)
3. Completa o texto com um advérbio com o valor ou a função indicados entre (56 pontos)
parênteses.
342 Projeto A Par e Passo – Português 7 Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação
19 Questão de Aula – Gramática Avaliação:
NomeTurmaData
1. Seleciona, com um X, as frases cujo constituinte sublinhado desempenha a função (30 pontos)
de modificador do grupo verbal.
(A) Durante a tarde, tive aulas de português.
(B) Na quarta-feira, vou estudar com os meus amigos.
(C) Vou acabar o trabalho com o João.
(D) Depois das aulas, vou à biblioteca.
(E) Lá, vou escolher calmamente um bom livro.
2. Associa os modificadores do nome sublinhados da coluna A ao seu tipo, na coluna B. (28 pontos)
Coluna Coluna
A B
A. A disciplina que eu
prefiro é Matemática.
B. Aprendi uma matéria 1. Modificador do
nova, que considerei nome restritivo
importante.
2. Modificador do
C. O teste, que inclui toda a nome apositivo
matéria, será amanhã.
D. O início da manhã é a altura do
dia que eu adoro.
NomeTurmaData
3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada afirmação (3.1 e 3.2).
3.2 A única frase que não inclui uma locução prepositiva é (5 pontos)
NomeTurmaData
1. Preenche a tabela com palavras da lista segundo o seu processo de formação. (40 pontos)
Coluna Coluna
A B
A. Barbudo 1. Derivação por prefixação
B. Subchefe 2. Derivação por sufixação
C. Mineralogia 3. Parassíntese
D. Aterrorizar 4. Composição por radicais
E. Guarda-livros 5. Composição por palavras
3. Associa as bases das palavras a um afixo, de modo a formares oito palavras. (40 pontos)
NomeTurmaData
1. Sublinha a conjunção presente em cada frase e classifica-a. Segue o exemplo. (32 pontos)
Frase Conjunção
Ex: O herói enfrentou o dragão e derrotou o gigante. Ex: Coordenativa copulativa
a. O gigante destruía a aldeia ou assustava os seus habitantes.
b. O herói enfrentou o gigante, mas não conseguiu derrotá-lo.
c. O gigante devia ser assustador, pois as pessoas mostraram
medo.
d. O gigante era enorme, logo assustaria quem o visse.
2. Transforma as frases simples em frases complexas que incluam a oração coordenada (32 pontos)
indicada entre parênteses. Procede às alterações necessárias.
a. O dragão atacou a aldeia. Os habitantes tiveram de fugir. (Or. coordenada copulativa)
Coluna Coluna
A B
A. Os habitantes não só atravessaram o 1. Conjunção
rio como também subiram a coordenativa
montanha. copulativa
B. Passaram muitas
dificuldades e ficaram sem 2. Locução conjuncional
coordenativa
casa.
copulativa
C. Não conseguiram derrotar o
dragão nem recuperar a aldeia. 3. Conjunção
D. O dragão ora sobrevoava a aldeia coordenativa
ora sobrevoava a montanha. disjuntiva
E. Os habitantes ficavam escondidos
ou enfrentavam o dragão 4. Locução
conjuncional
coordenativa
disjuntiva
23 Questão de Aula – Gramática Avaliação:
NomeTurmaData
Coluna A Coluna
B
A. A Laura ajudou o pai a cortar a grama.
B. A Vera cortou a relva sozinha. 1. Variedade europeia
C. O Luís comprou um terno para levar ao casamento. 2. Variedade brasileira
D. O Paulo comprou um fato para levar ao batizado. 3. Variedade africana
E. A Laura e a Vera tinham uma machamba com legumes.
2.1. A única frase que não pertence à variedade brasileira é (10 pontos)
3. Identifica as frases que incluem características da variante de português do Brasil. (30 pontos)
NomeTurmaData
1. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à forma do pronome pessoal que os (20 pontos)
substitui na coluna B.
Coluna A Coluna B
A. O poeta dedicou o seu poema aos filhos. 1. -o
B. O autor revelou o segredo da sua inspiração ao jornalista. 2. -nos
C. A autora contou a história a mim e ao meu irmão. 3. -lhes
D. O poeta deu um autógrafo ao seu admirador. 4. - lhe
2. Substitui os constituintes sublinhados pela forma adequada do pronome pessoal, (70 pontos)
fazendo as alterações necessárias.
a. Põe o livro em cima da mesa.
3. Seleciona, com um X, a única frase que substitui corretamente a expressão sublinhada. (10 pontos)
– Que perguntas fizeram ao poeta?
(A) Que perguntas fizeram-lhe?
(C) Que perguntas lhe fizeram?
(B) Que perguntas fizeram-no?
(D) Que perguntas lhas fizeram?
25 Questão de Aula – Gramática Avaliação:
NomeTurmaData
1. Associa as locuções conjunções sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B. (20 pontos)
Coluna A Coluna
B
3. Seleciona, com um X, a única frase que não inclui uma oração subordinada (10 pontos)
substantiva completiva.
(A) Pedro perguntou ao veterinário se o cão ia ficar bem.
(B) Os amigos que ajudaram o Pedro estavam preocupados.
(C) O veterinário disse que o cão ia ficar ótimo.
(D) Pedro explicou aos amigos que o cão apenas tinha um ferimento ligeiro.
26 Questão de Aula – Gramática Avaliação:
NomeTurmaData
Frase Subclasse
Ex: O espetáculo que mais me impressionou foi o musical
Ex: Pronome relativo
Miseráveis.
a. O teatro onde vi o espetáculo fica em Paris.
b. A peça cujo autor é famoso não me impressionou.
c. O amigo a quem ofereci os bilhetes adorou a peça.
d. As duas peças, as quais foram adaptadas ao cinema,
ficaram fantásticas.
3. Associa cada oração sublinhada na coluna A à sua classificação na coluna B. (36 pontos)
Coluna A Coluna
B
Nome TurmaData
1. Sublinha o verbo presente em cada frase e identifica a subclasse a que pertence. Segue (32 pontos)
o exemplo.
2. Completa as frases com as formas verbais conjugadas nos tempos e modos indicados (32 pontos)
entre parênteses.
a. Os viajantes (trazer, pretérito perfeito simples do indicativo) boas
recordações da viagem.
b. No passado, as viagens por terra (demorar, pretérito imperfeito
do indicativo) uma eternidade.
c. Quando os viajantes (regressar, futuro do conjuntivo),
(contar, futuro do indicativo) histórias fantásticas.
Coluna A Coluna
B
1. Advérbio
A. O Cavaleiro atravessou os Alpes.
2. Nome
3. Adjetivo
B. Estas aventuras são extraordinárias.
4. Determinante
C. Aqui ficam as histórias mais interessantes. 5. Pronome
D. Os viajantes audaciosos enfrentaram muitos perigos. 6. Quantificador
E. Durante a volta ao mundo, tudo pode acontecer. 7. Preposição
F. O Cavaleiro viajou de barco até ao seu destino. 8. Verbo
28 Questão de Aula – Gramática Avaliação:
NomeTurmaData
1. Identifica o tipo de modificador (modificador do grupo verbal, modificador do nome (32 pontos)
restritivo ou modificador do nome apositivo) sublinhado nas frases. Segue o exemplo.
a. Biodiversidade
b. Guarda-noturno
c. Sinceridade
d. Amanhecer
3. Associa cada palavra sublinhada na coluna A à sua classificação na coluna B. (36 pontos)
Coluna A Coluna
B
NomeTurmaData
Coluna A Coluna
B
A. O Mestre Finezas falava e o narrador ouvia. 1. Conjunção copulativa
B. – Faz silêncio, pois o espetáculo vai começar. 2. Conjunção adversativa
3. Conjunção disjuntiva
C. Finezas está em silêncio, logo recorda outros tempos.
4. Conjunção explicativa
D. O público aplaudia ou chorava.
5. Conjunção conclusiva
3. Seleciona, com um X, a única frase que não inclui uma oração subordinada (10 pontos)
substantiva completiva.
(A) Os ratos disseram que não lhe fariam mal.
(B) O macaco pensou que eles queriam entrar.
(C) O gato que os ajudou conhecia o mar.
(D) A gata perguntou se podia ajudar.
4. Seleciona, com um X, todas as expressões que incluem características da variação (15 pontos)
do português do Brasil.
(A) Ele se zangou com os outros gatos.
(B) Eles foram na torre.
(C) Eles estava a contar a verdade.
(D) Ele viu a sua amiga.
(E) O humano estava olhando a televisão.
SOLUÇÕES – Questões de Aula
Questão de
Aula
Unidade
Questõ
es Tot
al
Cotaç 10
ão 0
Alunos
O Professor Data
Testes de Verificação de Leitura
O Cavaleiro da Dinamarca
Luis Sepúlveda365
Alice Vieira368
Soluções374
NomeTurmaData
O CAVALEIRO DA DINAMARCA
Sophia de Mello Breyner Andresen
4. Identifica alguns dos pedidos feitos pelo Cavaleiro a Deus na noite de Natal.
(A) O fim das guerras, prosperidade para si e para todo o mundo.
(B) O fim das guerras, paz para o mundo e capacidade de amar para si.
(C) Bom regresso a casa, riqueza para si e paz para o mundo.
(D) Alegria para o mundo, saúde para si e um bom regresso a casa.
Projeto A Par e Passo – Português 7 Questões de Aula e Outros Instrumentos de Avaliação ASA
5. Após ter visitado a Palestina, o Cavaleiro decidiu regressar, pelo que se dirigiu
(A) ao porto de Jafa.
(B) ao porto de Belém.
(C) a Jerusalém.
(D) ao Rio Jordão.
14. Beatriz pediu a Dante que revelasse o que tinha visto para que
(A) as pessoas tivessem medo.
(B) os homens seguissem o caminho do Bem.
(C) pudesse voltar a ser feliz.
(D) as pessoas conhecessem sítios visitados por ele.
Nome TurmaData
SEGUNDA PARTE
5. Dois adjetivos que caracterizam os sentimentos de Barlavento face às atitudes dos humanos são:
(A) nojo e respeito.
(B) tristeza e nojo.
(C) respeito e tristeza.
(D) admiração e nojo.
Nome TurmaData
LEANDRO, REI DA
HELÍRIA
Alice Vieira
ATO I
Cena I
Cena II
Cena III
8. Com as suas atitudes para com os outros, as irmãs Hortênsia e Amarílis demonstram que são
(A) carinhosas, bondosas e compreensivas.
(B) compreensivas, egoístas e dissimuladas.
(C) bondosas, compreensivas e dissimuladas.
(D) más, dissimuladas e egoístas.
Cena IV
9. O príncipe Felizardo é
(A) simples e autoritário.
(B) autoritário e fanfarrão.
(C) fanfarrão e pouco inteligente.
(D) pouco inteligente e simples.
11. Reginaldo receia que Leandro não permita o casamento com Violeta por achar que
(A) o príncipe é indigno e pouco rico.
(B) as suas intenções não são boas.
(C) ele pode prejudicar as irmãs de Violeta.
(D) ele não gosta de Violeta.
12. Violeta conta a Reginaldo o sonho que teve, que pode significar que, no futuro,
(A) o Rei vai viver uma guerra.
(B) Violeta vai separar-se do pai.
(C) as suas irmãs vão ameaçar o Rei.
(D) o Rei vai expulsar as suas irmãs.
Cena VII
Cenas VIII e IX
15. Amarílis e Hortênsia nas conversas que mantêm mostram que os seus casamentos
(A) são motivados não por dinheiro, mas por amor.
(B) são motivados não por amor, mas por dinheiro.
(C) se devem ao amor e ao dinheiro.
(D) não se devem ao amor nem ao dinheiro.
Cena XI
Ato II
Cena I
Cena II
Cena III
22. O motivo encontrado pelas filhas para expulsar o Rei foi o facto de
(A) o pai falar em demasia.
(B) ele não trabalhar.
(C) ele estar velho.
(D) ele querer partir.
Cena IV
Cena VII
Cena VIII
Cena IX
29. O Rei não reconheceu a sua filha quando ela apareceu diante dele porque
(A) estava cego e a filha não falou com ele.
(B) ela não era realmente a filha dele e ele estava cego.
(C) estava preocupado com outros problemas e estava cego.
(D) tinham passado muitos anos e ele estava cego.
SOLUÇÕES
1. O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de 3. Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira (p. 368)
Mello Breyner Andresen (p. 361)
Ato I
1. (D) 1. (C)
2. (B) 2. (B)
3. (A)
3. (D)
4. (A)
4. (B)
5. (C)
5. (A) 6. (C)
6. (D) 7. (D)
7. (B) 8. (D)
8. (B) 9. (B)
9. (C) 10. (A)
11. (A)
10. (B)
12. (B)
11. (A) 13. (C)
12. (C) 14. (A)
13. (D) 15. (B)
14. (B) 16. (B)
15. (B) 17. (C)
16. (C) Ato II
18. (A)
17. (C)
19. (A)
18. (D) 20. (B)
19. (A) 21. (A)
22. (B)
2. História de uma gaivota e do gato que a ensinou
23. (D)
a voar, de Luis Sepúlveda (p. 365)
24. (C)
1. (C)
25. (A)
2. (A)
26. (D)
3. (A)
27. (C)
4. (D)
28. (B)
5. (B)
29. (D)
6. (C)
7. (C)
8. (D)
9. (B)
10. (C)
11. (D)
12. (B)
13. (A)
Grelhas de Apoio à Avaliação
376
377
'ƌĞůŚĂƐ ĚĞ AƉŽŝŽ ă AǀĂůŝĂĕĆŽ
378
379
'ƌĞůŚĂƐ ĚĞ AƉŽŝŽ ă AǀĂůŝĂĕĆŽ
380
381
'ƌĞůŚĂƐ ĚĞ AƉŽŝŽ ă AǀĂůŝĂĕĆŽ
382
Parâmetro B: Parâmetro C:
Turma: Ano Parâmetro A: Parâmetro D: Parâmetro
tema e pertinência organização e
género/formato morfologia, sintaxe E: TOT
da coesão textuais
textual e pontuação ortografi AL
informação
a 100
PON
TOS
N1 N2 N3 N1 N2 N3 N1 N2 N3 N1 N2 N3 N1 N2 N3
4 12 20 4 12 20 4 12 20 4 12 20 4 12 20
N Nome ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ ƉŽŶƚ
.o ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ ŽƐ
'ƌĞůŚĂƐ ĚĞ AƉŽŝŽ ă
AǀĂůŝĂĕĆŽ
383
'ƌĞůŚĂƐ ĚĞ AƉŽŝŽ ă AǀĂůŝĂĕĆŽ
384
Autoavaliação
MÉDIA FINAL
Classificação
Turma: % % % % % % %
1 2 1 2 1 2 1
DĂƚĂ͗ DĂƚĂ͗ DĂƚĂ͗ DĂƚĂ͗ DĂ DĂ DĂ DĂ DĂ DĂ Da DĂƚ
ƚĂ͗ ƚĂ͗ ƚĂ͗ ƚĂ͗ ƚĂ͗ ƚĂ͗ ta͗ Ă͗
N NO
.o ME
a) ŽƵƚƌŽƐ ĚŽŵşŶŝŽƐ ĚĞ ĂǀĂůŝĂĕĆŽ
Projetos
e Outros Materiais*
• Projeto de Leitura
• Projetos do Domínio de Articulação
Curricular e Desenvolvimento do Perfil dos
Alunos
• Transcrições dos Documentos de Apoio
Projeto de Leitura387
Projeto de Leitura – Sugestões
de desenvolvimento388
Planificação do Projeto de Leitura
(documento-modelo)390
Propostas de planificação para o Projeto
de Leitura391
O Projeto de Leitura é uma atividade prevista nas Aprendizagens Essenciais para a disciplina de
Português que tem em vista o desenvolvimento das capacidades de leitura e a “valorização da leitura
e consolidação do hábito de ler através de atividades”1.
Pode ser orientada pelo professor seguindo os passos que se apresentam.
1
Cf. Aprendizagens Essenciais para o Português – 7.o ano, p. 8.
Obra selecionada
Objetivos
1 Ler minutos por dias / páginas por semana
2
3
Tipo de apresentação
Dramatização
Debate
Exposição sobre um tema
Criação de um minilivro
Texto de opinião
Outro:
Audiolivro
Planificação das atividades por data
Unidade 1 – Problemas
ambientais
Sinopse: As autoras deste livro começam por descrever a importância dos
oceanos, mostram objetos vulgares e exóticos que chegam à costa,
descrevem como organizar uma “saída de campo” para identificar e
recolher exemplares desta nova “espécie” ameaçadora que é o “Plasticus
maritimus”, e salientam os problemas da reciclagem e dos plásticos
descartáveis. Para além disso, conta-se a história da Ana, a bióloga marinha
que decidiu ter um “papel ativo” na solução de um problema que a
preocupava. Plasticus Maritimus – Uma espécie invasora é um guia de
campo ilustrado que permite identificar, recolher, colecionar e ajudar a
eliminar o plástico marinho.
Género: Aventura
Género: Aventuras
Género: Aventuras
Autor: Trudi Strain Interdisciplinaridade: TIC, Geografia Cidadania, Ciências Naturais, Físico-Química
Trueit Tradução:
Patrícia Objetivos gerais: Adotar uma atitude crítica, refletida e responsável no uso
Caixeirinho de tecnologias, ambientes e serviços digitais; refletir sobre o progresso
Edição: ASA científico e a investigação, compreender a Terra como um sistema que
deve ser preservado, localizar a Terra no Universo.
Perfil do Aluno:
Relacioname Articulação com outros documentos:
nto • “Mestre Finezas”, de Manuel da Fonseca (pp. 86-89)
• História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luis
Unidade 2.3 – Família
Sinopse: Matilda, ignorada pelos pais, é uma criança-prodígio na escola
e uma leitora compulsiva na biblioteca. Inúmeros episódios vividos por ela
e pela professora Docemel mostram como há tantos adultos idiotas; por
fim, ela refaz a família e os velhacos sofrem o devido castigo.
Género: Aventura
Género: Conto
Disciplinas envolvidas: Português, Geografia, Línguas estrangeiras, História, Educação Visual, TIC…
Unidade 2.1
Leitura de O Cavaleiro da Dinamarca, de Sophia de Mello
Breyner Andresen (pp. 51-66)
• Trabalho de grupo: pesquisar e divulgar algumas das
tradi- ções da Dinamarca, como por exemplo: Véspera
de São Hans (S. João), Fastelavn (Carnaval), festival de
música de Roskilde e Store Bededag (O grande dia das
preces) (após a leitura do Texto 1, pp. 52-53)
• Investigação sobre locais de interesse histórico e
cultural
(após a leitura do Texto 2, pp. 58-60)
• Interpretação artística: cores e formas associadas às
emo- ções em espaços físicos (após a audição do texto da
Disciplina p. 60)
de Português
Materiai • Pesquisa sobre tradições de Natal de diferentes países e
s / apresentação dos materiais recolhidos /troca de
Atividad impressões com alunos oriundos de outros países – a
es partir do texto “Um festival de luzes de Natal" (p. 69)
específi • Leitura do excerto do texto A volta ao mundo em 80
cas
dias, de Júlio Verne:
о Identificação dos países a integrar na exposição “À
volta do mundo” cultural (após a leitura do Texto 5, pp.
78-90)
Unidade 3
Leitura de Leandro, Rei da Helíria, de Alice Vieira (pp. 137-
154)
• Pesquisa sobre a importância do sal na cultura dos povos
Projeto de Leitura
• A volta ao mundo em 80 dias, de Júlio Verne (cf. p. 15)
Disciplinas envolvidas: Português, Geografia, Línguas estrangeiras, História, Educação Visual, TIC,
Ciências Naturais, Físico-Química…
Unidade 2.2
• Leitura de “Mestre Finezas”, de Manuel da
Fonseca
(pp. 86-89)
• Leitura de História de uma gaivota e do gato que a
ensinou a voar, de Luis Sepúlveda (pp. 95-96)
• Trabalho de grupo: preparar a apresentação dos heróis
dos textos lidos, associando-os aos valores que eles
repre- sentam
• Redação da biografia (cf. p. 214) de heróis associados
a outras disciplinas
• Organização de fotobiografias virtuais ou para
exposições físicas
Disciplina • Preparação das entrevistas aos heróis da comunidade
de Português • Organização da exposição final
Materiai
s /
Unidade 3
Atividad
es • Visionamento de História trágica com final feliz, de
específi Regina Pessoa – curta-metragem de animação (p. 144)
cas • Leitura de O Bojador, de Sophia de Mello Breyner
Andresen – as figuras do Infante D. Henriques e de Gil
Eanes (pp. 162-163)
Projeto de Leitura
• Sexta-Feira ou a vida selvagem, de Michel Tournier (pp.
16 e 100-101)
• Wonder: Encantador, de R. J. Palacio (p. 16)
• Contos, de Trindade Coelho (p. 17)
• Páginas de livros infantis rejeitadas, de Nuno Markl e
Marisa Silva (p. 17)
(A definir pelos professores das disciplinas envolvidas.)
Outras disciplinas
Transcrições de Documentos de Apoio
Transcrições
Unidade 1
(João Manzarra)
Olá, eu sou o Luís, filho do João Manzarra. Não, o meu pai ainda não foi pai e eu ainda nem
sequer nasci, mas já faço parte da Geração Zero, que tem muitas voltas para dar ao Sol. Hoje o
mundo continua a rolar para o lado certo. E o verde que vocês abraçaram para sermos carbono
neutro deu um novo oxigénio ao Planeta. O que vocês plantaram, nós estamos agora a colher.
A vocês, que poupam no presente para poupar o nosso futuro… O meu obrigado!
Junta-te à Geração Zero e começa a poupar o Planeta.
Faz já download da APP EDP Zero.
Sabe mais em edp.pt
(Carolina Loureiro)
Olá, eu sou a Catarina, filha da Carolina Loureiro. A minha mãe não me conhece porque eu ainda
não nasci. Faço parte da Geração Zero, que vai poder viver num mundo cada vez mais azul porque
vocês nos mostraram o verde. O que vos fez mover pelo Planeta deu boleia à nossa geração. E se
hoje somos carbono neutro foi porque vocês se inspiraram na Natureza.
A vocês, que poupam no presente para poupar o nosso futuro… obrigada!
Junta-te à Geração Zero e começa a poupar o Planeta.
Faz já download da APP EDP Zero.
Sabe mais em edp.pt
Numa hora
Em Portugal, só numa hora, são vendidas um milhão e meio de embalagens com símbolo Ponto
Verde.
Só numa hora recuperamos papel suficiente para embalar a ponte sobre o Tejo e plástico que
dava para fazer sete mil e quinhentas t-shirts. Reciclamos metal suficiente para produzir
quatrocentas e cinquenta bicicletas e vidro para fazer uma garrafa com quatro andares de altura. Por
hora são recicladas tantas embalagens como o peso de doze elefantes. Impressionante, não é? Isto é
o que reciclamos numa hora com a sua ajuda. Obrigado por reciclar! Sociedade ponte Verde.
A Lenda de Sigurd
Sigurd era filho de reis poderosos, descendentes de Odin, e um dos mais valentes heróis das
lendas nórdicas.
Quando os seus pais morreram, Sigurd era ainda menino, e herdou a famosa espada Balmug que,
apesar de partida, era invencível.
Sigurd foi, então, criado por Regin, um anão sábio, que o treinou para ser um valente guerreiro.
No entanto, o seu verdadeiro objetivo era levar Sigurd a roubar o tesouro dos Nibelungos.
Os Nibelungos eram anões que tinham acumulado um grande tesouro ao extraírem pedras
preciosas do centro da terra. A guardar esse tesouro tinham um dragão enorme que se chamava
Fafnir.
Sigurd conseguiu vencer o dragão e Regin pediu-lhe para assar o coração deste, pois queria comê-
lo para ficar com poderes mágicos. O jovem guerreiro assim o fez e, para confirmar se o coração
estava realmente assado, tocou nele com os dedos e depois lambeu-os. Sigurd adquiriu, assim, o
poder de compreender a linguagem das aves que o avisaram das intenções de Regin de matá-lo e
apoderar-se do tesouro.
Sigurd, revoltado, vence o seu mestre e, a pedido das aves, mergulha o seu corpo no sangue do
dragão para se tornar invencível. Apenas uma parte das suas costas não ficou em contacto com o
sangue do dragão porque uma folha estava colada a elas.
Depois de várias aventuras, Sigurd passou a ser conhecido, por todos, pela sua sabedoria, força e
valor.
Um dia, conheceu Gunnar, um guerreiro valente que se tinha apaixonado pela princesa Brunilde e
a quem tinha proposto casamento. Esta, no entanto, disse que só aceitaria casar com um cavaleiro
que conseguisse atravessar o círculo de fogo que existia em volta do seu castelo.
Gunnar já tinha tentado várias vezes, sem sucesso. Então, decidiu pedir ajuda a Sigurd. Este usou
os seus poderes, disfarçou-se de Gunnar e atravessou o círculo de fogo, montado no seu cavalo.
Brunilde aceitou finalmente casar com Gunnar, pois estava convencida de que este tinha sido o
cavaleiro que cruzara as chamas.
Porém, meses mais tarde, a princesa descobriu a verdade e, enfurecida, decidiu mandar matar
Sigurd.
Numa noite escura, enquanto o nobre cavaleiro Sigurd dormia, o assassino, contratado por
Brunilde, cravou uma espada nas costas do herói, no único lugar que não tinha sido banhado pelo
sangue do dragão.
E assim terminou a história do valente e generoso Sigurd que, apesar de ter, entretanto, acordado
e derrotado o seu assassino, não conseguiu evitar a sua morte.
Documento Digital (PowerPoint): Texto para projetar (página 64)
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919, na cidade do Porto. Veio
para Lisboa em 1936 para realizar o curso de Filologia Clássica na Universidade de Lisboa.
Frequentou-o até 1939, mas nunca chegou a concluí-lo.
Em 1947 casou-se com o jornalista Francisco Sousa Tavares, político e advogado, com quem teve
cinco filhos. Terão sido os seus filhos que levaram Sophia à escrita de literatura infantil e juvenil.
Ao longo da sua vida, distinguiu-se como contista (Contos Exemplares), autora de livros infantis
(A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, entre
outros) e como poetisa.
Faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Em 2014 foi transladada para o Panteão Nacional.
Unidade 2.2
Lucho, como era conhecido, nasceu há 70 anos, em Ovalle, no Chile, mas cedo foi obrigado a
procurar refúgio. Membro ativo da Unidade Popular Chilena nos anos 1970, teve de abandonar o
país, após o golpe militar de Pinochet. Trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai, Peru, viveu no
Equador, entre os índios, viajou no último expresso da Patagónia. Os confins do mundo foram a sua
casa, mas a moradia fixa era Espanha há vários anos. Dos tantos e sonantes títulos que escreveu, A
sombra do que fomos é o que melhor se ajusta aos tempos que vivemos e que ele nunca pôde
testemunhar.
Luis Sepúlveda era um dos mais admirados escritores da América latina e do mundo. Nas suas
obras expunha temas e valores que defendia, como é o caso da igualdade ou da generosidade. Há
certas frases, presentes nas suas obras, que ficaram particularmente conhecidas.
No livro A lâmpada de Aladino de 2008, lê-se “Há mulheres cuja companhia convida ao silêncio,
porque sabem partilhá-lo, e não há nada mais difícil nem mais generoso”. Um dos seus livros mais
conhecidos é O velho que lia romances de amor, publicado em 1989, conta a história de um homem
que decidiu começar a ler romances e, dessa forma, ocupar as suas noites solitárias numa zona
remota da Amazónia. Nesta obra destaca-se, por exemplo, esta passagem “Foi a descoberta mais
importante da sua vida. Sabia ler. Ele tinha o antídoto para o veneno da velhice. Sabia ler.” No livro
de ficção A sombra do que fomos, um romance que ganhou, aliás, o prémio Primavera Romance em
2009, lê-se esta frase “Nunca confie na memória. Porque a memória está do nosso lado: atenua o
atroz, suaviza o amargo, onde apenas havia sombras. A memória tende sempre para a ficção.” Em
2010, Luis Sepúlveda escreveu o livro Histórias daqui e dali, composto por 25 história sobre derrotas.
Numa delas deixa o seguinte conselho: «Às vezes acontecem coisas que não nos deixam dormir, que
nos atrapalham a qualquer momento e que nos impedem de participar em conversas de amigos.
Quando isso acontece, precisamos de nos sentar e pôr em ordem, não importa onde ou a que horas,
mas devemos colocar ordem.»
Luis Sepúlveda tinha prometido aos filhos escrever uma história sobre o mal que os humanos
fazem ao ambiente e à natureza e, em 1996, escreveu História de uma gaivota e do gato que a
ensinou a voar, que acabou por ser uma das obras, aliás, mais conhecida do chileno. Conta a história
de um gato que criou um filho de uma gaivota, apanhada por uma maré negra. Nesse livro, que nos
demonstra tanto da convivência e da amizade, lá está este desabafo: “E se tudo isto for um sonho, o
que importa? Gosto e quero continuar a sonhar com isso.”
Do lado sério da vida à vida levada sempre com um sorriso, Sepúlveda atravessou 70 anos da sua
vida com histórias que marcaram o imaginário de milhões de pessoas em todo o mundo e entre as
principais está, como já disse, a História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar. Nestes dias
em que nos pedem para deixarmos as ruas vazias, num apelo ao confinamento, recuperamos esta
fábula que valoriza, mais do que tudo, os princípios básicos da convivência humana. Fique bem! Boa
noite.
Recurso áudio: música (página 127)
Trem-Bala
Gabriel Abrantes (GA) – Eu nem me sinto bem português nem bem americano. É um bocado de
tudo…
Entrevistadora (E) – É uma mistura …
GA – Exato.
E – … das duas culturas. E no ano passado, tivemos aqui um filme. Diamantino. É um filme sobre
um futebolista. Para quem não viu, esta história é baseada na história do Cristiano Ronaldo?
GA – Não. O filme é… até o nome é Diamantino… é outra ideia…
E – Mas temos um futebolista madeirense… o que aproxima um bocado as realidades.
GA – Nós queríamos pegar numa figura icónica portuguesa. Pensámos na figura do futebolista,
mas tanto poderia ser o Cristiano como outro jogador qualquer. E o que nós queríamos falar era
sobre questões que tinham a ver com cultura, com cultura nacional. Também um estatuto icónico de
uma personalidade que é conhecida pelo mundo inteiro. E futebolista, para um português, conhecido
no mundo inteiro faz muito sentido. Mas, acho que o Diamantino vai noutra direção. O Diamantino é
também sobre o fascismo, a adoção… É um filme que mistura imensas coisas e fala dessas coisas mas
pela via do futebol.
E – E através do futebol pretende também que as pessoas reflitam nessas várias questões?
GA – Sim. Como é que era o que o Salazar dizia, que era Fátima, fado e futebol. Então era uma
maneira de falar de Portugal. E falar de Portugal hoje em dia é também falar da Europa. O filme
também… o filme é um bocado brincalhão e fala também de assuntos sérios, como a crise dos
refugiados, mas num tom satírico. E também fala do Brexit por exemplo, mas o filme é
completamente fantástico em que se imagina um Portugal no futuro em que também está a passar
por um Brexit ou por um Pexit, poder-se-ia dizer. Por isso é um filme um bocado… é delirante e
fantástico. Por isso, pega em assuntos verdadeiros, mas depois…
E – Transforma-os…
GA – É… transforma-os.
E – Este filme foi premiado no Festival de Cannes. Recentemente, o Gabriel recebeu também um
apoio do ICA (Instituto do Cinema e do Audiovisual), muito importante, imagino, para continuar o
seu percurso na longa-metragem de ficção. O que é que podemos esperar? Virá um filme em nome
próprio?
GA – É eu tenho estado a colaborar com o Daniel, que é colaborador com quem eu tenho feito
alguns filmes. Ele está também neste filme a ajudar-me com o guião, mas o filme será só assinado
por mim, como realizador. E o filme vai ser a minha primeira tentativa como um filme de terror e
passa-se em Trás-os-Montes. E é um filme de terror, mas também, não sei… muito inspirado numa
nova onda de filme de terror, como Hereditário ou Vai seguir-te ou o Get out, do Jordan Peele. São
filmes de terror, mas que falam de assuntos sérios. Este filme fala muito de demência e esta
transição de idades e também a gestão de uma pessoa mais idosa por uma pessoa mais jovem e o
carinho que tem que se ter e as complexidades disso. Tudo isso dentro de um filme de terror.
E – E esses filmes mais negros… ontem tivemos o Parasitas, que foi notícia por causa da vitória
nos Óscares. Gostou do filme?
GA – Eu adoro o Parasitas. Achei que é um filme mesmo incrível e o realizador é um dos meus
realizadores favoritos. Ele já tinha feito uns filmes na Coreia do Sul, que eu adorava. Depois, fez mais
uns dois nos Estados Unidos de que eu gostei menos e agora fiquei muito feliz de o ver voltar em
plena forma.
E – E com uma vitória em grande.
GA – Ele já tinha ganhado em Cannes e agora nos Óscares é incrível. A primeira vez que
aconteceu: um filme estrangeiro ganhar o melhor prémio.
E – Um filme não falado na língua inglesa.
GA – Exato.
E – Muito bem, Gabriel. Muito obrigada pela sua presença.
Unidade 3
Morrem todos os dias cerca de 100 portugueses por doenças cérebro-cardiovasculares, sendo
que muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas pela alteração de comportamentos,
especialmente pela redução do consumo de sal.
A ingestão excessiva de sal é o comportamento alimentar inadequado que mais contribui para a
perda de anos de vida saudável. Os portugueses vivem mais tempo, mas mais doentes,
principalmente nos últimos anos de vida, do que a restante população da Europa.
Assim, a definição e a aplicação de estratégias com o objetivo de reduzir o consumo de sal por
parte da população portuguesa assumem importância decisiva no contexto da prevenção das
doenças cardiovasculares e outras doenças crónicas.
O Grupo de Alto Nível sobre Nutrição e Atividade Física, da Comissão Europeia, e a Organização
Mundial da Saúde sugerem um conjunto de categorias de alimentos que constituem os principais
veículos de sal na alimentação dos cidadãos e que devem ser regulados, nesse contexto,
nomeadamente:
Cereais de pequeno-almoço
Batatas fritas
Snacks salgados
Outros alimentos que constituam um padrão local de alimentação e que sejam um veículo
relevante de sal
De facto, o consumo de sal em demasia constitui um dos maiores riscos de saúde pública no
nosso país. A Organização Mundial da Saúde considera medidas mais efetivas, no sentido de reduzir
a carga de doença e a mortalidade precoce, as relacionadas com a promoção da alimentação
saudável. E, neste âmbito, a que teria um maior impacto efetivo seria a redução do consumo do sal,
solicitando que todos os países tomem ações concretas e imediatas neste âmbito.
Segundo os dados do último Inquérito Alimentar Nacional (2016-2017), cada cidadão consome,
em média, 3 g de sal em excesso por dia, totalizando um volume de cerca de 30 toneladas/dia que os
portugueses ingerem a mais do que deveriam.
Este quadro contribui para que Portugal tenha uma das mais elevadas prevalências de
hipertensão arterial na Europa (3 em cada 10 portugueses), sendo o principal fator de risco de
patologia cardiovascular, com relevo para os acidentes vasculares cerebrais (AVC), dos quais os
cidadãos portugueses são infelizmente líderes na Europa, provocando, pelas suas sequelas, uma
mortalidade elevada e um impacto grave na família e na sociedade.
In https://www.sns.gov.pt/noticias/2017/11/21/juntos-contra-o-sal/
[consultado em 25/1172017 – Texto com supressões]
Unidade 4
Nasce,
1938
em Lisboa.
Fez a(09
primeira
de viagem de barco com apenas 15 dias.
agosto)
Começou a competir na classe bote Optimist.
1994 Ganhou várias competições regionais e nacionais.
Em 1999, o porto de Hamburgo ficava em Ferreira do Zêzere. Na cama do quarto de cima, na casa
de banho, na sala, a um canto do sofá, enquanto os adultos jogavam Bridge: o porto de Hamburgo
lavava o verão com águas que eu, com nove anos, imaginava escuras de crude, atacadas por um mal
desconhecido. E era tal a aflição de acudir àquela gaivota ferida, vinda do alto-mar, que eu dava
voltas à casa em busca de algo com que a salvar.
A Teresa, prima do meu pai e melhor amiga da minha mãe, dera-me o livro no dia anterior e eu
guardei-o como um achado, antes de ler a dedicatória: “Para um menino muito especial que bem
podia ensinar gaivotas a voar”. Como verdadeira criança, acreditei nesse encantamento: seria capaz
ĚĞ ĐƌŝĂƌ ƵŵĂ ŐĂŝǀŽƚĂ വ Ğ͕ ƉĂƌĂ Ă dĞƌĞƐĂ͕ ƐĞƌŝĂ ĞƐƉĞĐŝĂů ͘ AŝŶĚĂ ŶĆŽ ƐĂďŝĂ ƋƵĞ ƐĞƌ ĐƌŝĂŶĕĂ Ġ ƚĞƌ ĨĠ Ğŵ
tais dedicatórias.
DĂƐ ŽƌďĂƐ വ Ž ŐĂƚŽ ŐƌĂŶĚĞ͕ ƉƌĞƚŽ Ğ ŐŽƌĚŽ വ ƚƌĂƚĂǀĂ ĚĞ ƌĞƐŐĂƚĂƌ Ž ŽǀŽ ƉŽƌ ŵŝŵ ͘
Enquanto este não eclodia, os meus pais levavam-me pelas margens do Zêzere em busca de
lagostins, cujos rastos de fuga eram uma caça aos gambozinos. A Joana tinha vinte e poucos anos,
nadava no Zêzere sem medo dos lagostins, e saía da água com tal beleza, com tais movimentos de
coisa bem escrita, que a julgava capaz de dissipar todo o crude do mundo.
Regressado a casa, ansioso, percebi que à beleza se responde com beleza. Chamei a Joana a um
canto da sala, anda daí que te quero ao pé de mim, e esperei que ela me olhasse nos olhos para lhe
dizer de surpresa, de mansinho e de coração: “Amo-te.” Acho que ela sorriu, talvez tenha afagado o
meu cabelo, falta-me a memória de um abraço; seja como for, ela sorriu e foi ter com a Teresa, que
me disse: “Por enquanto, quero a minha filha para mim, pode ser?”.
A partir daí, a Joana evitou-me de surpresa, de mansinho e de coração, a ver se eu acalmava, a ver
se encontrava beleza noutra pessoa, noutro sítio. A Teresa apontou-me o livro de Sepúlveda, num
gesto que dizia “continua a ler”, e eu passei as noites lendo enquanto ouvia as discussões do Bridge e
a voz ensonada da Joana.
Quanto mais acompanhava o zelo de Zorbas, mais o identificava com o zelo da Teresa e a
discrição da Joana, e quando os gatos votaram para falarem com os seres humanos, entendi quanto
custava quebrar um tabu. Incomodado com as tiradas macacas de Matias, temendo que Ditosa
quisesse continuar gato em vez de se tornar gaivota, não me achava merecedor da dedicatória da
Teresa, e estava visto que não merecera o amor da Joana.
Na última noite de leitura, as discussões dos adultos estavam em ponto de rebuçado e a voz da
Joana sonolenta e distante mais e mais. Na página final, a minha barriga caiu em vertigem
acompanhando Ditosa, acabada de empurrar da torre por Zorbas. Mas a gaivota evitou o chão e
voou sobre o porto de Hamburgo, por fim sabendo ser ave. Adormeci pouco depois, certo de que às
quedas se seguem os voos.
Hoje, no meu porto de Hamburgo, Sepúlveda ainda escreve, eu ainda digo à Joana “Amo-te”, e a
Teresa ainda é viva.
Afonso Reis Cabral, Público, 16 de abril de 2020
https://www.publico.pt/2020/04/16/culturaipsilon/opiniao/obrigado-luis-sepulveda-porto-hamburgo-1912597