Você está na página 1de 330

PORTUGUÊS 9.

° ANO

A
PAR
E
PASSO
Carla Marques
Ana Paula Neves

www.aparepasso9.asa.pt
O projeto
A
PAR
E
PASSO
Apresentação do projeto Avaliação diferenciada
• Fichas/Questões de aula
– Leitura
Documentos orientadores – Educação Literária
• Cumprimento dos documentos legais – Gramática
• Tabelas comparativas por domínios – Escrita
(por anos/ciclos)
– Soluções
• Aprendizagens Essenciais de 9.o ano
no manual A Par e Passo • Testes de avaliação
– 4 testes de avaliação
– Soluções
Ensino digit@l
• Guia de recursos multimédia
Educação Literária
(outros textos)
Planificações • Auto da Índia, de Gil Vicente
• Planificação anual (semestral e trimestral) • A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
• Planificações de unidade • Um dia destes, de Gabriel García Márquez
• Planos de aula • O meu pé de laranja lima, de José Mauro
de Vasconcelos
• História comum, de Machado de Assis
Fichas/Questões de aula
• Miniglossário
• Compreensão do Oral
• Leitura
• Educação Literária Projetos e outros
• Gramática
• Escrita
instrumentos de
• Soluções trabalho/avaliação
• Projeto de Leitura
• Projetos Perfil do Aluno
Testes de avaliação • Projetos de Domínio da Articulação
(Modelo Prova Final) Curricular (DAC)
• 4 testes de avaliação
• Soluções
Índice geral
Projeto A Par e Passo e documentos orientadores ............ 3
Apresentação do projeto A Par e Passo ......................... 5
Cumprimento dos documentos legais de 9.o ano ............ 13
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos) ... 15
Aprendizagens Essenciais de 9.o ano no manual
A Par e Passo ............................................................. 29

Ensino digit@l ..................................................................... 31


Guia de recursos multimédia ......................................... 32
Aula digital – Guia do utilizador .........................

Planificações ....................................................................... 51
Planificação anual (semestral e trimestral)
(com inclusão de poesia) ............................................... 52
Planificação anual (semestral e trimestral)
(com unidade de poesia autónoma) .............................. 68
Planificações de Unidade ............................................... 85
Planos de aula ....................................................

Fichas/Questões de aula ..................................................... 89


Compreensão do Oral .................................................... 91
Leitura ............................................................................ 99
Educação Literária .......................................................... 107
Gramática
(retoma de 7.o e 8.o anos e consolidação de 9.o ano) ........ 121
Escrita ............................................................................ 139
• Soluções .................................................................. 143

Testes de avaliação (Modelo Prova Final)........................... 149


Testes de avaliação (4)
• Soluções .................................................................. 183
Avaliação diferenciada ........................................................ 187
Fichas/Questões de aula ............................................... 189
Leitura ....................................................................... 191
Educação Literária ..................................................... 199
Gramática
(retoma de 7.o e 8.o anos e consolidação de 9.o ano) .... 213
Escrita ........................................................................ 231
• Soluções .................................................................. 238
Testes de avaliação (4) .................................................. 243
• Soluções .................................................................. 277

Educação Literária (outros textos)....................................... 279


Auto da Índia, de Gil Vicente (texto e guião de leitura) .. 281
• Soluções .................................................................. 291
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira ............................ 293
• Soluções .................................................................. 300
Um dia destes, de Gabriel García Márquez ..................... 301
• Soluções .................................................................. 304
O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos .. 305
• Soluções .................................................................. 308
História comum, de Machado de Assis ........................... 309
• Soluções .................................................................. 312

Miniglossário (significado dos verbos e das palavras-chave


das questões) ................................................ 313

Projetos e outros instrumentos


de trabalho/avaliação ............................................
Projeto de Leitura
Projeto de Leitura – sugestões de desenvolvimento
Planificação do Projeto de Leitura (documento-modelo)
Propostas de planificação para o Projeto de Leitura
Projetos Perfil do Aluno
Domínios de Articulação
Transcrição dos documentos áudio/vídeo

Disponível em formato editável em


A
PAR

orientadores
Documentos
E
PASSO
Documentos
orientadores
• Cumprimento dos documentos legais
• Tabelas comparativas por domínios
(por anos/ciclos)

• Aprendizagens Essenciais
de 9.o ano no manual A Par e Passo
Projeto A Par e Passo
e documentos orientadores
Apresentação do projeto A Par e Passo .............................. 5
o
Cumprimento dos documentos legais de 9. ano ................. 13
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos) ......... 15
Aprendizagens Essenciais de 9.o ano no manual
A Par e Passo ................................................................. 29
Apresentação do projeto A Par e Passo

O PROJETO A PAR E PASSO

O manual A Par e Passo cumpre o documento Aprendizagens Essenciais (AE) – Ensino Básico.
Apresenta:
• 2 narrativas* + 1 crónica de autor português + 4 excertos de textos do PNL.
• 1 texto dramático*: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente (na íntegra).
• Os Lusíadas, de Luís de Camões (episódios e estâncias previstos nas AE).
• 11 poemas* de 8 autores diferentes.
*AE Educação Literária (9.o ano): Ler e interpretar obras literárias portuguesas de diferen-
tes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís de Camões, um auto de Gil Vicente, narrativa
(uma) e poemas (nove poemas de oito autores).

• Atividades de Oralidade, Leitura e Escrita, orientadas para desenvolver competências.


MANUAL • Fichas formativas, para autoavaliação.
• Apêndice (de Escrita e Leitura), para consolidação dos géneros tratados nos domínios da
Leitura e da Escrita.
• Apêndice (de Gramática), que consolida todos os conteúdos introduzidos no 9.o ano e que
revê todos os conteúdos dos ciclos anteriores (com exercícios de aplicação).
• Escrita e Oralidade passo a passo.
• 14 propostas de livros para o Projeto de Leitura.
• Os Lusíadas (re)contados.
• A par da poesia!
• A par do texto – prepara-te para a Prova Final.
• Tira-dúvidas e Expressões enigmáticas da língua portuguesa.
• Curiosidades enigmáticas, que associam factos históricos a expressões da língua portuguesa.

• 24 fichas de Gramática, organizadas por conteúdos.


• Preparação para a Prova Final:
CADERNO – Educação Literária: perguntas de 8 Provas de 9.o ano, orientadas por “Segue os passos”.
DE – Educação Literária: 4 fichas com exercícios.
ATIVIDADES – Escrita longa: propostas de Provas de 9.o ano, com orientação “Segue os passos”.
– Escrita (de diferentes géneros textuais).
– Leitura: 4 fichas com exercícios.

Conjunto de materiais destinados a auxiliar o Professor na sua prática didática.


• Apresentação de documentos legais e seu cruzamento com o projeto A Par e Passo.
• Preparação das atividades letivas e planificações (semestral, trimestral, de unidade, planos
de aula – em ).
• Materiais para revisão, consolidação e avaliação de conhecimentos e capacidades (fichas/
questões de aula, testes, …).
• Auto da Índia, de Gil Vicente (texto e guião de leitura).
• A palavra mágica, de Vergílio Ferreira.
DOSSIÊ DO
• Um dia destes, de Gabriel García Márquez.
PROFESSOR
• O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos.
• História comum, de Machado de Assis.
• Materiais adaptados a alunos com Medidas de Suporte à Aprendizagem e Inclusão (fichas/
questões de aula e testes).
• Materiais/documentos para preparação e desenvolvimento do Projeto de Leitura – em
.
• Propostas de Projetos de Articulação Curricular, contemplando o Perfil dos Alunos – em
.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA 5


Apresentação do projeto A Par e Passo

O PROJETO A PAR E PASSO

EXCLUSIVO • 4 testes globais organizados por conteúdos.


DO • 10 propostas de comentário, com escrita acompanhada passo a passo.
PROFESSOR • Os Lusíadas (re)contados.

A é uma plataforma digital que possibilita a fácil exploração do projeto A Par


AULA e Passo. Permite o acesso a um vasto conjunto de conteúdos multimédia:
DIGITAL • Manual Interativo / Animações / Quiz / Vídeos / Apresentações em PowerPoint® /
Testes interativos / Áudios / Gramáticas interativas / Links

6 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


Apresentação do projeto A Par e Passo

O MANUAL E AS SUAS UNIDADES


O Manual inicia com a Unidade 0 – Primeiros passos. Aí apresenta-se um conjunto de propostas
para o Projeto de Leitura, que será desenvolvido ao longo do ano letivo, em articulação com os textos
das diferentes unidades do Manual. Esta unidade apresenta ainda atividades de verificação das apren-
dizagens adquiridas em anos anteriores.
As várias unidades do Manual estruturam-se de acordo com os diferentes domínios – Educação
Literária, Leitura, Oralidade, Escrita e Gramática.
As diferentes unidades apresentam o trabalho dos textos previstos pelas Aprendizagens Essenciais
(AE) para o 9.o ano: a unidade 1 desenvolve-se em torno dos textos narrativos; a unidade 2 trabalha
o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente; a unidade 3 centra-se n’Os Lusíadas, de Luís de Camões;
e a unidade 4 centra-se no texto poético. Ao longo do Manual são propostos textos do Plano Nacio-
nal de Leitura, e trabalham-se ainda os géneros textuais previstos no domínio da leitura.
A unidade 1 apresenta dois textos narrativos integrais, o que permite ao Professor uma seleção
textual ajustada à realidade das turmas que leciona, devendo os alunos ler um desses textos.

14 obras propostas, associadas às unidades, com planificação


Projeto de Leitura
e sugestões de atividades associadas ao projeto.
Unidade 0

Primeiros passos Verificação de aprendizagens dos anos anteriores.

A Aia, de Eça de Queirós


Felicidade clandestina, de Clarice Lispector
Texto narrativo “Os bárbaros”, de Maria Judite de Carvalho
Unidade 1 e As brumas de Avalon – A senhora da magia,
Texto não literário de Marion Zimmer Bradley
Ser quem sou, de Margarida Fonseca Santos
Crítica

Texto dramático Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente


Unidade 2 e O rapaz do rio, de Tim Bowler
Texto não literário Comentário

Narrativa épica Os Lusíadas, de Luís de Camões


Unidade 3 e O bosque dos pigmeus, de Isabel Allende
Texto não literário Texto de divulgação científica

“Luís, o poeta, salva a nado o poema”, de Almada Negreiros


“Camões e a tença” e “As pessoas sensíveis”, de Sophia de Mello
Breyner Andresen
“Camões dirige-se aos seus contemporâneos”, de Jorge de Sena
“Mar português”, “O mostrengo” e “O menino da sua mãe”,
Unidade 4 Texto poético
de Fernando Pessoa
“Aquela nuvem”, de José Gomes Ferreira
“O recreio”, de Mário de Sá-Carneiro
“Ode soneto à coragem”, de Gastão Cruz
“Receita de Ano Novo”, de Carlos Drummond de Andrade

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA 7


Apresentação do projeto A Par e Passo

Géneros: Texto de opinião; Crítica; Comentário (escolar); Resumo;


Texto expositivo; Biografia; Diário; Entrevista
Processos de organização do texto: Marcadores discursivos
e conectores; Parágrafos; Retoma das ideias (sem repetição);
Pessoa, tempo e espaço
de Escrita Vocabulário: Verbos; Vocabulário para expressar apreciação positiva
ou negativa
Construção das frases: Concordância do verbo com o sujeito;
Concordância com o verbo haver; Concordância com o verbo ser;
Apêndice Pontuação e sinais auxiliares de escrita; Citação
Grelha de autoavaliação da escrita (texto de opinião)

Géneros: Textos de divulgação científica; Comentário (jornalístico);


de Leitura
Outros géneros

de Gramática Toda a gramática do 3.o ciclo e recuperação dos ciclos anteriores

Recursos expressivos

AS RUBRICAS DAS UNIDADES


භ Bem-vindos ao mundo… (da narrativa, do teatro, da epopeia, da poesia)
വ vídeos de motivação
വ áudio
භ Galeria de personagens… ou de poetas
භ Textos ou excertos textuais
വ de leitura obrigatória (estipulados pelas Aprendizagens Essenciais)
വ de outros textos literários propostos pelo PNL
വ de texto não literário (convocado pelas Aprendizagens Essenciais)
භ As barcas de hoje
භ Entre cantos (atividades de síntese e de ligação da ação entre episódios ou excertos de Os Lusíadas)
භ Os Lusíadas (re)contados
භ A par da poesia! (comentários de relação entre poemas e o texto em análise)
භ Toma nota! (definições e explicações essenciais, para o aluno registar no caderno diário)
භ Tira-dúvidas, Expressões enigmáticas ou Curiosidades enigmáticas (atividades de fecho de aula)
භ Ficha(s) de Gramática (de conteúdos novos indicados pelas Aprendizagens Essenciais)
භ Atividade(s) de Escrita de textos de curta e longa extensão (com orientação ou planificação – escrita
passo a passo)
භ Segue os passos (respostas orientadas de questões de interpretação)
භ Atividade(s) de Oralidade – Compreensão e Expressão (passo a passo)
භ O que devo saber… e Verifico o que sei… (avaliação por rubricas)
භ Ficha formativa
භ A par do texto – prepara-te para a Prova Final

8 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


Apresentação do projeto A Par e Passo

OS RECURSOS MULTIMÉDIA DO MANUAL


Os recursos multimédia articulam-se com as propostas de atividades e com os conteúdos do
Manual, servindo como suporte a algumas atividades ou permitindo a realização de exercícios de
aplicação, de sistematização, de consolidação, de extensão ou de avaliação.

Tipologia de recursos Exemplos de atividades

Vídeo Motivação para:


excertos de filmes, séries, curtas-metragens, വĂƚŝǀŝĚĂĚĞƐĚĞKƌĂůŝĚĂĚĞĞĚĞƐĐƌŝƚĂ
reportagens, tutoriais… വĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽĚĞĂƚŝǀŝĚĂĚĞƐͬƉƌŽũĞƚŽƐ

Motivação para a leitura de obras de leitura obrigatória


Leitura expressiva de poemas (com animação)
Animação
Aprofundamento de rubricas do Manual (por exemplo,
Curiosidades enigmáticas).

Sistematização e aplicação de conteúdos gramaticais


Apresentação PowerPoint®
ĞĚĞĚƵĐĂĕĆŽ>ŝƚĞƌĄƌŝĂ

Aplicação de conteúdos gramaticais


ZĞǀŝƐĆŽͬĐŽŶƐŽůŝĚĂĕĆŽĚĂƐĐĂƌĂĐƚĞƌşƐƚŝĐĂƐĚĞŐĠŶĞƌŽƐ
textuais, das características do texto narrativo,
Quiz dramático, poético
Questionação sobre obras de leitura ou poemas
Revisão de recursos expressivos
Consolidação de conteúdos gramaticais

Gramática interativa Sistematização e aplicação de conteúdos gramaticais

Aplicação de conteúdos gramaticais


Atividades
ƉůŝĐĂĕĆŽĚĞĐŽŶƚĞƷĚŽƐĚĞĚƵĐĂĕĆŽ>ŝƚĞƌĄƌŝĂ

Sistematização dos conteúdos das obras de leitura


Webstories
obrigatória

Sistematização e aplicação dos conteúdos da unidade


Sínteses
(com versão podcast)

Testes interativos
Avaliação de conteúdos
diversificados ou específicos por domínio

Poderá consultar o Guia de recursos multimédia, disponível na página 32 deste Dossiê do Professor.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA 9


Apresentação do projeto A Par e Passo

CADERNO DE ATIVIDADES
O Caderno de Atividades é constituído por um conjunto de propostas de trabalho associadas aos
conteúdos gramaticais estudados até ao final do 3.o ciclo.
Apresenta também a secção Preparação para a Prova, que trabalha conteúdos dos domínios da
Leitura, Escrita e Educação Literária, previstos nas Aprendizagens Essenciais.
Esta publicação apresenta uma aposta nas atividades de Escrita acompanhada, tanto a nível da
escrita curta (resposta a questões de leitura), orientadas por atividades de “Segue os passos”, como a
nível de escrita longa, orientada “Passo a passo”.

O Caderno de Atividades é composto por:


• Fichas de Gramática organizadas por conteúdos (24 fichas).
• Preparação para a Prova Final:
വ Questionários de Educação Literária (orientados com “Segue os passos”, a partir de questões
da Prova Final de Português, e outras atividades de textos das Aprendizagens Essenciais);
വ Propostas de Escrita (de textos de opinião orientados passo a passo, a partir de propostas
da Prova Final de Português, e de textos de outros géneros);
വ Atividades de Leitura de diferentes géneros textuais.

10 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


Apresentação do projeto A Par e Passo

DOSSIÊ DO PROFESSOR
O Dossiê do Professor apresenta um conjunto de materiais destinados a auxiliar o Professor na sua
prática didática.
Documentos orientadores
വ Apresentação do projeto A Par e Passo
വ Cumprimento dos documentos legais por parte do projeto A Par e Passo
വ Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)
വ Aprendizagens Essenciais do 9.o ano no manual A Par e Passo
വ Ensino digital
വ Guia de recursos multimédia
വ Aula Digital – tutorial (em )
Planificações
വ Planificação anual (semestral e trimestral)
വ Planificações por Unidade
വ Planos de Aula (em )
Fichas de trabalho e Questões de aula dos diferentes domínios
വ Compreensão do Oral
വ Leitura
വ Educação Literária
വ Gramática
വ Escrita
Testes de avaliação: 4 testes – modelo Prova Final (matriz + soluções)
Avaliação diferenciada
Fichas de trabalho e Questões de aula dos diferentes domínios
വ Compreensão do Oral
വ Leitura
വ Educação Literária
വ Gramática
വ Escrita
Testes de avaliação: 4 testes – modelo Prova Final (matrizes + soluções + grelhas de registo)
Educação Literária (outros textos)
വ Auto da Índia, de Gil Vicente (texto e guião de leitura)
വ A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
വ Um dia destes, de Gabriel García Márquez
വ O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos
വ História comum, de Machado de Assis
Projetos e outros instrumentos de trabalho/avaliação (em )
Projeto de Leitura
Projetos de Articulação Curricular (DAC)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA 11


Permite o acesso a um vasto conjunto de funcionalidades e recursos multimédia.
• Manual interativo
• Animações
• Vídeos tutoriais
• Vídeos e áudios
• Gramáticas
• Apresentações
• Banco de questões interativo
• …

MANUAL INTERATIVO
Esta ferramenta possibilita, em sala de aula, a fácil exploração do projeto e o acesso a um vasto
conjunto de conteúdos multimédia associados ao Manual.
Permite:
• a realização e a correção dos exercícios nas páginas do Manual;
• a visualização, in loco, de recursos digitais, tais como, simulações, animações ou vídeos;
• a exploração, a partir das páginas do Manual, dos exercícios do Caderno de Atividades com
respetiva correção;
• o acesso imediato a materiais editáveis (fichas, testes e apresentações PowerPoint®);
• o acompanhamento da progressão da aprendizagem.
Nota: o Manual Interativo está disponível offline.

12 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


O projeto A Par e Passo – Português 9 Cumprimento dos documentos legais de 9.o ano
permite dar resposta aos documentos
oficiais e às necessidades reais da
escola e dos alunos.
Cumprimento dos documentos legais de 9.o ano

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


13
Tabelas comparativas por
domínios (por anos/ciclos)

Disponível em formato editável em


Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

Compreensão do Oral

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Tipos de textos Tipos de textos Tipos de textos
භ Compreender textos orais භ Compreender o(s) tema(s) e භ Diálogo argumentativo,
identificando assunto, tema e as ideias centrais do texto, exposição e debate.
intenção comunicativa (expor, relacionando as informações
informar, narrar, descrever, expressas com o contexto e
expressar sentimentos, com o objetivo (expor, informar,
persuadir), com base em explicar, persuadir).
inferências.

Seleção de informação Seleção de informação Seleção de informação


භ Selecionar informação relevante භ Destacar o essencial de um භ Explicar sentidos figurados
em função dos objetivos de escuta texto audiovisual, tendo em e contextuais, com base em
e registá-la, por meio de técnicas conta o objetivo da audição/ inferências.
diversas. do visionamento. භ Avaliar argumentos quanto
à validade e adequação aos
objetivos comunicativos.

Organização da informação Organização da informação Organização da informação Organização da informação


භ Organizar a informação do texto භ Sintetizar a informação recebida භ Sintetizar a informação recebida. භ Analisar a organização de um
e registá-la, por meio de técnicas pela tomada de notas das ideias- texto oral, tendo em conta o
diversas. -chave. género (diálogo argumentativo,
exposição e debate) e o objetivo
comunicativo.

Interpretação da informação Avaliação da informação


භ Explicitar, com fundamentação භ Avaliar argumentos quanto à
adequada, sentidos implícitos. validade, à força argumentativa
භ Distinguir factos de opiniões na e à adequação aos objetivos
explicitação de argumentos. comunicativos.

Processualidades
භ Controlar a produção discursiva
a partir do feedback dos
interlocutores.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


17
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

18
Expressão oral
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Géneros do oral/Processualidades Géneros do oral/Processualidades Géneros do oral/Processualidades Géneros do oral/Processualidades Géneros do oral/Processualidades
භ Planificar e produzir textos orais භ Planificar, produzir e avaliar textos භ Planificar textos orais, tendo em conta භ Fazer exposições orais para භ Fazer exposições orais
com diferentes finalidades. orais (relato, descrição, apreciação os destinatários e os objetivos apresentação de temas, para apresentação de
crítica), com definição de tema de comunicação. ideias e opiniões. temas, ideias, opiniões
e sequência lógica de tópicos භ Usar a palavra com fluência, correção e apreciações críticas.
(organização do discurso, correção e naturalidade em situações de භ Intervir em debates com
gramatical), individualmente intervenção formal, para expressar sistematização de informação
ou em grupo. pontos de vista e opiniões e fazer e contributos pertinentes.
භ Preparar apresentações orais භ Fazer uma apresentação oral, a exposição oral de um tema. භ Planificar e avaliar o texto භ Argumentar para defender
(exposição, reconto, tomada de devidamente estruturada, sobre භ Respeitar as convenções que regulam oral, tendo em conta a e/ou refutar posições,
posição) individualmente ou após um tema. a interação discursiva, em situações intenção comunicativa e conclusões ou propostas,
discussão de diferentes pontos භ Comunicar, em contexto com diferentes graus de formalidade. o género textual em situações de debate de
de vista. formal, informação essencial භ Usar mecanismos de controlo da (expor/informar, explicar, diversos pontos de vista.
(paráfrase, resumo) e opiniões produção discursiva a partir do argumentar), individualmente
fundamentadas. feedback dos interlocutores. e/ou com discussão de
භ Avaliar o seu próprio discurso a partir diversos pontos de vista.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


de critérios previamente acordados
com o Professor.
Interação verbal Interação verbal e não verbal Interação verbal e não verbal
භ Intervir, com dúvidas e questões, භ Usar recursos verbais e භ Estabelecer contacto visual
em interações com diversos graus não verbais com fluência e ampliar o efeito do discurso
de formalidade, com respeito por e correção (apresentação através de elementos verbais
regras de uso da palavra. eletrónica, Web). e não verbais.
Não verbal Não verbal
භ Captar e manter a atenção da භ Captar e manter a atenção da
audiência (postura corporal, audiência (olhar, gesto, recurso
expressão facial, clareza, volume eventual a suportes digitais).
e tom de voz).
Coesão e coerência Coesão e coerência Coesão e coerência Autoavaliação
භ Produzir um discurso com භ Utilizar, de modo intencional භ Produzir um discurso oral භ Avaliar discursos orais com
elementos de coesão adequados e sistemático, processos de com vocabulário e recursos base em critérios definidos
(concordância, tempos verbais, coesão textual: anáforas lexicais gramaticais diversificados em grupo.
advérbios, variação das anáforas, e pronominais, frases complexas, (coordenação e subordinação,
uso de conectores frásicos e expressões adverbiais, tempos e anáfora, conectores frásicos
textuais mais frequentes). modos verbais, conectores frásicos. e marcadores discursivos).

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

Leitura

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais
භ Ler textos com características භ Ler textos com características භ Ler em suportes variados textos භ Ler em suportes variados textos භ Ler em suportes variados
narrativas e expositivas, narrativas e expositivas de dos géneros seguintes: biografia, dos géneros seguintes: (auto) textos dos géneros: textos de
associados a finalidades lúdicas, maior complexidade, associados textos de géneros jornalísticos biografia, diário, memórias, divulgação científica, recensão
estéticas e informativas. a finalidades várias (lúdicas, de opinião (artigo de opinião, reportagem, comentário, texto crítica e comentário.
estéticas, publicitárias crítica), textos publicitários. de opinião.
e informativas) e em suportes
variados.
භ Analisar textos em função do භ Distinguir nos textos
género textual a que pertencem características da notícia,
(estruturação e finalidade): da entrevista, do anúncio
verbete de enciclopédia, publicitário e do roteiro
entrevista, anúncio publicitário, (estruturação, finalidade).
notícia e carta formal භ Conhecer os objetivos
(em diversos suportes). e as formas de publicidade
na sociedade atual.
Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação
භ Explicitar o sentido global භ Explicitar o sentido global භ Explicitar o sentido global භ Reconhecer a organização භ Explicitar o sentido global
de um texto. de um texto. de um texto. discursiva de cartas de de um texto.
භ Fazer inferências, justificando-as. භ Fazer inferências, justificando-as. භ Fazer inferências devidamente apresentação. භ Identificar temas, ideias
justificadas. භ Explicitar o sentido global de um principais, pontos de vista,
භ Identificar tema(s), ideias භ Identificar tema(s), ideias භ Identificar tema(s), ideias texto, com base em inferências, causas e efeitos, factos
principais e pontos de vista. principais e pontos de vista. principais, pontos de vista, devidamente justificadas. e opiniões.
causas e efeitos, factos, opiniões. භ Identificar temas, ideias
principais, pontos de vista, causas
e efeitos, factos e opiniões.
භ Reconhecer a forma como o භ Reconhecer a forma como o භ Reconhecer a forma como o භ Reconhecer a forma como o texto භ Reconhecer a forma como
texto está estruturado (partes e texto está estruturado (partes e texto está estruturado (partes e está estruturado (diferentes partes o texto está estruturado
subpartes). subpartes). subpartes). e subpartes). (diferentes partes e subpartes).
භ Compreender a utilização de භ Compreender a utilização de භ Compreender a utilização de භ Compreender a utilização de
recursos expressivos para a recursos expressivos para a recursos expressivos para a recursos expressivos para a
construção de sentido do texto. construção de sentido do texto. construção de sentido do texto. construção de sentido do texto.
භ Identificar, nas mensagens
publicitárias, a intenção
persuasiva, os valores e modelos
projetados.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


19
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

20
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Tipos de leitura Tipos de leitura Tipos de leitura Tipos de leitura Tipos de leitura
භ Realizar leitura em voz alta, භ Realizar leitura em voz alta, භ Realizar leitura em voz alta, භ Realizar leitura em voz alta, භ Realizar leitura em voz alta,
silenciosa e autónoma. silenciosa e autónoma. silenciosa e autónoma, não silenciosa e autónoma, não silenciosa e autónoma, não
contínua e de pesquisa. contínua e de pesquisa. contínua e de pesquisa.

Tratamento da informação Tratamento da informação Tratamento da informação Tratamento da informação Tratamento da informação
භ Utilizar procedimentos de registo භ Utilizar procedimentos de registo භ Utilizar procedimentos de registo භ Utilizar procedimentos de registo භ Utilizar métodos do trabalho
e tratamento de informação. e tratamento de informação. e tratamento de informação. e tratamento da informação científico no registo e tratamento
pela utilização dos métodos da informação.
do trabalho científico.

Reação ao texto Reação ao texto

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


භ Expressar, com fundamentação, භ Expressar, de forma
pontos de vista e apreciações fundamentada, pontos de vista
críticas suscitadas pelos textos e apreciações críticas motivadas
lidos. pelos textos lidos.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

Educação Literária

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Textos literários Textos literários Textos literários Textos literários Textos literários
භ Ler integralmente textos literários භ Ler integralmente obras literárias භ Ler integralmente obras භ Ler integralmente obras භ Ler e interpretar obras
de natureza narrativa, lírica e narrativas, poéticas e dramáticas (no literárias narrativas, líricas literárias narrativas, líricas literárias portuguesas de
dramática (no mínimo, um livro mínimo, quatro poemas de autores e dramáticas (no mínimo, e dramáticas (no mínimo, diferentes autores e géneros:
infantojuvenil, quatro poemas, portugueses, quatro poemas de autores nove poemas de oito autores nove poemas de sete autores Os Lusíadas, de Luís de
duas lendas, três contos de autor lusófonos, um poema do Romanceiro, diferentes, duas narrativas de diferentes, duas narrativas de Camões, um auto de Gil
e um texto dramático – de Almeida Garrett, dois contos de autores de língua portuguesa autores de língua portuguesa Vicente, narrativa (uma)
selecionados da literatura para Grimm, três narrativas extensas de e um texto dramático). e um texto dramático). e poemas (nove poemas
a infância, de adaptações de autor, um texto dramático, da literatura de oito autores).
clássicos e da tradição popular). para a infância, de adaptações de
clássicos e da tradição popular).

Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação


භ Interpretar o texto em função භ Interpretar adequadamente os textos භ Interpretar os textos em භ Interpretar o texto em භ Relacionar os elementos
do género literário. de acordo com o género literário. função do género literário. função do seu modo literário, constitutivos do género
com base na análise da literário com a construção do
භ Inferir o sentido conotativo භ Analisar o sentido conotativo representação dos temas, das sentido da obra em estudo.
de palavras e expressões. de palavras e expressões. experiências e dos valores.

භ Reconhecer a estrutura e os භ Reconhecer, na organização do texto භ Reconhecer, na organização භ Reconhecer, na organização


elementos constitutivos do texto dramático, ato, cena, fala e indicações do texto dramático, ato, cena, do texto dramático, ato, cena,
narrativo: personagens, narrador, cénicas. fala e indicações cénicas. fala e indicações cénicas.
contexto temporal e espacial,
ação. භ Identificar marcas formais do texto භ Identificar marcas formais do භ Identificar marcas formais do
poético: estrofe, rima, esquema texto poético: estrofe, rima, texto poético: estrofe, rima,
rimático e métrica (redondilha). esquema rimático e métrica esquema rimático e métrica.
(redondilha maior e menor).

භ Explicar recursos expressivos භ Explicar recursos expressivos utilizados භ Explicar recursos expressivos භ Compreender a utilização භ Identificar e reconhecer
utilizados na construção dos na construção de textos literários utilizados na construção de recursos expressivos na o valor dos seguintes
textos literários (designadamente, (designadamente, anáfora e metáfora). do sentido (enumeração, construção de sentido do recursos expressivos:
personificação, comparação). pleonasmo e hipérbole). texto (designadamente, perífrase, eufemismo, ironia.
a antítese).

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


21
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

22
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Relação do texto com outros Relação do texto com outros domínios Relação do texto com outros Relação do texto com outros
domínios භ Analisar o modo como os temas, domínios domínios
භ Analisar o modo como os temas, as experiências e os valores são භ Analisar o modo como os භ Reconhecer os valores
as experiências e os valores representados. temas, as experiências e os culturais, éticos, estéticos,
são representados nas obras valores são representados na políticos e religiosos
lidas e compará-lo com outras obra e compará-lo com outras manifestados nos textos.
manifestações artísticas (música, manifestações artísticas
pintura, escultura, cinema, etc.). (música, pintura, escultura,
cinema, etc.).
භ Valorizar a diversidade cultural භ Valorizar a diversidade de culturas,
patente nos textos. de vivências e de mundivisões presente
nos textos.

Partilha de leituras Partilha de leituras


භ Fazer declamações භ Expressar reações aos livros lidos
e representações teatrais. e partilhar leituras através de
declamações, representações teatrais,
escrita criativa, apresentações orais.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


Projeto de Leitura Projeto de Leitura Projeto de Leitura Projeto de Leitura Projeto de Leitura
භ Desenvolver um Projeto de භ Desenvolver um Projeto de Leitura භ Desenvolver um Projeto භ Desenvolver um Projeto භ Desenvolver um Projeto de
Leitura que integre explicitação que integre explicitação de objetivos de Leitura que integre de Leitura que revele um Leitura que implique reflexão
de objetivos de leitura pessoais de leitura pessoais e comparação de objetivos pessoais do leitor percurso pessoal de leitor sobre o percurso individual
e comparação de temas comuns temas comuns em obras, em géneros e e comparação de diferentes (obras escolhidas em enquanto leitor (obras
em livros, em géneros e em em manifestações artísticas diferentes textos (obras escolhidas em contrato de leitura com o(a) escolhidas em contrato de
manifestações artísticas diferentes (obras escolhidas em contrato de leitura contrato de leitura com o(a) professor(a)). leitura com o(a) professor(a)).
(obras escolhidas em contrato de com o(a) professor(a)). professor(a)).
leitura com o(a) professor(a)).

Reação ao texto literário Reação ao texto literário Reação ao texto literário


භ Exprimir ideias pessoais sobre භ Exprimir opiniões භ Expressar, através de
textos lidos e ouvidos com e problematizar sentidos processos e suportes
recurso a suportes variados. como reação pessoal diversificados, o apreço por
à audição ou à leitura de livros e autores em função de
um texto ou obra. leituras realizadas.
භ Expressar o apreço por livros භ Debater, de forma
lidos através de processos fundamentada e sustentada,
e suportes diversificados. pontos de vista suscitados
pelos textos lidos.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

Escrita

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto
භ Descrever pessoas, objetos e paisagens භ Elaborar textos que භ Elaborar textos que භ Elaborar textos de natureza
em função de diferentes finalidades e cumpram objetivos explícitos cumpram objetivos explícitos argumentativa de géneros
géneros textuais. quanto ao destinatário e quanto ao destinatário e à como: comentário, crítica,
à finalidade (informativa finalidade (informativa ou artigo de opinião.
භ Escrever textos de natureza narrativa භ Escrever textos de caráter ou argumentativa) no argumentativa) no âmbito
integrando os elementos que narrativo, integrando o diálogo âmbito de géneros como: de géneros como: diário, භ Elaborar resumos (para
circunscrevem o acontecimento, e a descrição. resumo, exposição, opinião, entrevista, comentário finalidades diversificadas).
o tempo e o lugar, o desencadear da ação, comentário, biografia e resposta a questões
o desenvolvimento e a conclusão, com භ Redigir textos de âmbito escolar, e resposta a questões de leitura.
recurso a vários conectores de tempo, como a exposição e o resumo. de leitura.
de causa, de explicação e de contraste.

භ Escrever textos em que se defenda uma භ Produzir textos de opinião com


posição com argumentos e conclusão juízos de valor sobre situações
coerentes, individualmente ou após vividas e sobre leituras feitas.
discussão de diferentes pontos de vista.
Processualidades/Planos de escrita Processualidades/Planos de escrita Processualidades/Planos Processualidades/Planos Processualidades/ Planos
භ Planificar a escrita por meio do registo භ Utilizar sistematicamente de escrita de escrita de escrita
de ideias e da sua hierarquização. processos de planificação, භ Planificar a escrita de textos භ Planificar a escrita de textos භ Planificar, com recurso
textualização e revisão de textos. com finalidades informativas, com finalidades informativas, a diversas ferramentas,
භ Aperfeiçoar o texto depois de redigido. assegurando a distribuição de assegurando a distribuição de incluindo as tecnologias
informação por parágrafos. informação por parágrafos, de informação e a Web,
භ Escrever textos organizados em continuidade de sentido, incorporando seleção de
parágrafos, de acordo com o género භ Ordenar e hierarquizar a progressão temática, informação e estruturação
textual que convém à finalidade informação, tendo em vista coerência e coesão. do texto de acordo com
comunicativa. a continuidade de sentido, o género e a finalidade.
a progressão temática e a
භ Escrever com respeito pelas regras de coerência global do texto.
ortografia e de pontuação.
භ Redigir textos com processos භ Redigir textos coesos e භ Redigir textos coesos e
lexicais e gramaticais de coerentes, em que se coerentes, com progressão
correferência e de conexão confrontam ideias e pontos temática e com investimento
interfrásica mais complexos, de vista e se toma uma retórico, para gerar
com adequada introdução de posição sobre personagens, originalidade e obter efeitos
novas informações, evitando acontecimentos, situações e/ estéticos e pragmáticos.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


repetições e contradições. ou enunciados.

23
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

24
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
භ Escrever com propriedade භ Escrever com correção භ Escrever com correção
vocabular e com respeito sintática, com vocabulário ortográfica e sintática, com
pelas regras de ortografia diversificado, com uso correto vocabulário diversificado
e de pontuação. da ortografia e dos sinais e uso correto dos sinais
de pontuação. de pontuação.
භ Avaliar a correção do texto
escrito individualmente භ Reformular textos, tendo භ Reformular o texto de forma
e com discussão de diversos em conta a adequação adequada, mobilizando
pontos de vista. ao contexto e a correção os conhecimentos de revisão
linguística. de texto.

Divulgação e processamento Divulgação e processamento Divulgação e processamento


de texto de texto de texto
භ Utilizar processadores de texto භ Utilizar com critério as භ Utilizar diversas estratégias
e recursos da Web para a escrita, tecnologias da informação e ferramentas informáticas
revisão e partilha de textos. na produção, na revisão na produção, revisão,
e na edição de texto. aperfeiçoamento e edição
භ Intervir em blogues e em fóruns, de texto.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


por meio de textos adequados
ao género e à situação de
comunicação.

Citação de fontes Citação de fontes Citação de fontes


භ Respeitar os princípios do භ Respeitar os princípios do භ Respeitar princípios do
trabalho intelectual, quanto trabalho intelectual, quanto trabalho intelectual como
à identificação das fontes. às normas para citação. explicitação da bibliografia
consultada de acordo com
normas específicas.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

Gramática

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
භ Identificar a classe das භ Identificar a classe de palavras: භ Identificar a classe de palavras: භ Distinguir as seguintes subclasses
palavras: verbo principal verbo copulativo e auxiliar (da determinante relativo, pronome de palavras: quantificador
(transitivo e intransitivo) passiva e tempos compostos); relativo, advérbio relativo; universal e existencial.
e verbo auxiliar, advérbio, conjunção e locução conjuncional conjunção e locução conjuncional
conjunção. (coordenativa copulativa e coordenativa disjuntiva, භ Distinguir na classe da conjunção
adversativa; subordinativa conclusiva e explicativa e e locução conjuncional
Flexão em género e número temporal e causal), determinante subordinativa final, condicional e subordinativa as seguintes
භ Sistematizar processos indefinido, pronome indefinido; completiva; locução prepositiva. subclasses: comparativa,
de formação do feminino quantificador. consecutiva, concessiva.
dos nomes e adjetivos.
Sistematizar a flexão nominal
e adjetival quanto ao número.

භ Conjugar verbos regulares භ Conjugar verbos regulares භ Conjugar verbos regulares e භ Empregar corretamente o modo භ Utilizar apropriadamente os
e irregulares no pretérito e irregulares no presente, irregulares em todos os tempos conjuntivo em contextos de uso tempos verbais na construção
mais-que-perfeito (simples no pretérito imperfeito e e modos. obrigatório em frases complexas. de frases complexas e de textos.
e composto) do modo no futuro do modo conjuntivo,
indicativo. no condicional.

භ Identificar o particípio භ Empregar adequadamente o භ Empregar corretamente o modo


passado e o gerúndio dos modo conjuntivo como forma conjuntivo em contextos de uso
verbos. supletiva do imperativo. obrigatório em frases complexas.

භ Utilizar apropriadamente os
tempos verbais na construção
de frases complexas e de textos.

Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas
භ Identificar os constituintes භ Identificar funções sintáticas: භ Identificar a função sintática de භ Distinguir funções sintáticas: භ Analisar frases simples
da frase com as seguintes predicativo do sujeito, modificador (do nome e do grupo predicativo do complemento e complexas para: identificação
funções sintáticas: sujeito complementos (oblíquo e agente verbal). direto. de constituintes; identificação
(simples e composto), da passiva) e modificador de funções sintáticas.
vocativo, predicado; (do grupo verbal). භ Explicar a função sintática da
complemento (direto oração substantiva completiva
e indireto). selecionada pelo verbo.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


25
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

26
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Orações Orações Orações Orações Orações
භ Distinguir frases simples භ Compreender a ligação de භ Classificar orações subordinadas: භ Distinguir subordinação adverbial භ Analisar frases simples
de frases complexas. orações por coordenação adverbiais finais, condicionais; de subordinação adjetival e de e complexas para divisão
e por subordinação. substantivas completivas subordinação substantiva. e classificação de orações.
(selecionadas por verbo) භ Classificar orações subordinadas
භ Classificar orações coordenadas e adjetivas relativas (restritiva comparativas, consecutivas
copulativas e adversativas e e explicativa). e concessivas
orações subordinadas adverbiais
temporais.

Colocação do pronome pessoal átono Colocação do pronome pessoal átono Colocação do pronome pessoal átono
භ Colocar corretamente as formas භ Utilizar corretamente o pronome භ Reconhecer os contextos
átonas do pronome pessoal pessoal átono (verbos antecedidos obrigatórios de próclise
adjacentes ao verbo (próclise, de determinados pronomes e de mesóclise.
ênclise e mesóclise). e advérbios).

Processos fonológicos
භ Identificar processos fonológicos

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


de inserção (prótese, epêntese
e paragoge), supressão (aférese,
síncope e apócope) e alteração
de segmentos (redução vocálica,
assimilação, dissimilação,
metátese).
භ Identificar arcaísmos
e neologismos.

Formação de palavras Formação de palavras


භ Compreender a composição භ Distinguir os processos de
como processo de formação derivação e de composição na
de palavras. formação regular de palavras.
භ Analisar palavras a partir dos
seus elementos constitutivos
(base, radical e afixos), com
diversas finalidades (deduzir
significados, integrar na classe
gramatical, formar famílias de
palavras).

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)

5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Pontuação Pontuação
භ Explicitar regras de utilização භ Explicar sinais de pontuação em
dos sinais de pontuação. função da construção da frase.
Variação linguística Variação linguística Variação linguística
භ Reconhecer traços da variação භ Reconhecer traços da variação භ Reconhecer traços da variação da língua
da língua portuguesa de natureza da língua portuguesa de portuguesa de natureza diacrónica.
geográfica. natureza social.
Frase ativa/passiva
Discurso direto/indireto
භ Transformar a frase ativa em
frase passiva (e vice-versa) e
o discurso direto em discurso
indireto (e vice-versa).
Coesão
භ Empregar, de modo intencional
e adequado, conectores com
valor de tempo, de causa,
de explicação e de contraste.
Valor temporal
භ Distinguir frases com valor aspetual
imperfetivo e com valor aspetual
perfetivo.
Valor modal
භ Usar de modo intencional diferentes
valores modais atendendo à situação
comunicativa (epistémicos, deônticos
e apreciativos).
Adequação linguística Adequação linguística Adequação linguística
භ Mobilizar formas de tratamento භ Empregar formas linguísticas භ Utilizar, com confiança, formas
mais usuais no relacionamento adequadas à expressão linguísticas adequadas à expressão de
interpessoal, em diversos de opinião e à assunção discordância com respeito pelo princípio
contextos de formalidade. de compromissos. da cooperação.
Relações entre palavras Relações entre palavras
භ Analisar relações de sentido භ Explicar relações semânticas entre
entre palavras. palavras.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Projeto e documentos orientadores • ASA


27
Aprendizagens Essenciais de
9.o ano no manual A Par e Passo

As grelhas com a indicação das Aprendizagens Essenciais de 9.o Ano


no manual A Par e Passo serão disponibilizadas na Aula Digital, em
formato editável e na íntegra, aos professores utilizadores do projeto.
Com esta medida, procuramos contribuir para a sustentabilidade
ambiental.
A
PAR
E
PASSO

Ensino digit@l
Ensino digit@l
• Guia de recursos multimédia
Ensino digit@l

Guia de recursos multimédia ........................................... 32

Aula digital – Guia do utilizador ...........................


Guia de recursos multimédia

GUIA DE RECURSOS MULTIMÉDIA

UNIDADE 0

• Projeto de leitura digital


Banco de sinopses de obras literárias constantes na rubrica “Projeto de Leitura” do
Manual.
• Imagem 360o: Livraria Lello
Imagem 360o que permite ao aluno conhecer e explorar o interior de uma livraria emble-
Apresentação mática do Porto, considerada uma das mais belas do mundo.
de conteúdos
• Áudio/Link/Documento: “A terra gira”, da banda Os quatro e meia
Excerto da canção que orienta a resolução de exercícios de oralidade.
• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando, como redigir
um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.

UNIDADE 1
Texto narrativo
• Vídeo: A Rainha Branca, Netflix
Excerto de um episódio da série da Netflix que conta a história de uma mulher desam-
parada pela morte do marido que se vê obrigada a recorrer ao rei para reaver as suas
propriedades, usurpadas pela família do marido.
• Link: Sierra Burgess é uma loser (trailer), Netflix
Trailer do filme que conta a história de uma mensagem enviada por engano e que dá origem
a um romance entre a loser Sierra Burgess e um atleta popular da escola.
• Atividade: Quem é quem em “A Aia”?
Atividade que tem por objetivo a identificação, através das pistas apresentadas, das prin-
cipais personagens do conto “A Aia”. Através das pistas apresentadas, os alunos podem
identificar as principais personagens da obra.
• Apresentação: “A Aia”, de Eça de Queirós
Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o conto “A Aia”, de Eça de
Apresentação Queirós.
de conteúdos
• Vídeo/Atividade: Polígrafo PT – “A Aia”, de Eça de Queirós
O recurso recria um popular programa televisivo, no qual se pretende que os alunos,
depois de refletirem sobre os argumentos apresentados numa reportagem ficcionada em
torno do conto “A Aia”, decidam e verifiquem a sua veracidade.
• Animação: O que é uma antítese?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da antítese.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.
• Vídeo: “#Eat Together”, Ad Agency, Canadá
Vídeo publicitário que comemora os 150 anos do Canadá e que deixa uma mensagem
sobre a importância de partilhar os espaços de refeição.
• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando, como redi-
gir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.

32 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA


Guia de recursos multimédia

• Apresentação: Texto de opinião


Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o texto de opinião, com icono-
grafia, exemplos complementares e atividades de consolidação.

• Gramática: Colocação do pronome pessoal átono


Gramática interativa que explica, exemplificando, as normas a obedecer na colocação do
pronome pessoal átono em posição de próclise e mesóclise. O recurso apresenta ainda
atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: “O28”, Rubrica Animation


Curta-metragem sobre as aventuras de um casal de turistas alemão que passeia em Lis-
boa, mais concretamente no elétrico 28.

• Vídeo: “Destino sustentável, um país que ‘brilha’ à luz das estrelas”, SIC Notícias
Reportagem sobre o Alqueva, o primeiro destino do mundo a ser certificado como um
“Starlight Tourism Destination”.

• Vídeo: O Senhor dos Anéis: os anéis do poder, de Peter Jackson


Trailer da série que trata a história de um anel criado para governar todos os elementos
de um mundo que ameaça a paz de todos e que deve, por isso, ser destruído.

• Animação: O que é uma crítica?


Animação que explicita, exemplificando, a estrutura e os elementos de uma apreciação
crítica.

• Atividade: Quem é quem em “Felicidade clandestina”?


Galeria das personagens que constituem o conto “Felicidade clandestina”. Através das
pistas apresentadas, os alunos podem identificar as principais personagens da obra.
Apresentação
de conteúdos • Vídeo/Atividade: Polígrafo PT – “Felicidade clandestina”, de Clarice Lispector
O recurso recria um popular programa televisivo, no qual se pretende que os alunos,
depois de refletirem sobre os argumentos apresentados numa reportagem ficcionada em
torno da obra “Felicidade clandestina”, decidam e verifiquem a sua veracidade.

• Vídeo: “Tu podes ser aquilo que quiseres”, Barbie


Anúncio publicitário de uma marca de bonecas que alerta para a importância de educar
para a solidariedade.

• Vídeo: Tutorial – Postura


Vídeo tutorial em que uma das autoras do projeto dá dicas e exemplifica a postura correta
a ter durante uma apresentação oral.

• Vídeo: Como fazer uma exposição oral de um tema?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, exemplificando, as estra-
tégias e normas que envolvem a adequada exposição oral de um tema em contexto de
intervenção formal.

• Vídeo: Confissões de uma garota excluída, Netflix


Trailer do filme que trata a história de uma jovem adolescente que tenta vingar numa
escola nova, mas que vê a sua vida dificultada pela menina popular da turma.

• Vídeo: O Principezinho, direção de Stefan V


Curta-metragem animada em stop motion sobre a história O Principezinho, de Antoine
de Saint-Exupéry.

• Vídeo: Como escrever um comentário?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando, como redi-
gir um comentário que cumpra os seus objetivos explícitos.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA 33


Guia de recursos multimédia

• Animação: O que é a ação num texto narrativo?


Animação que caracteriza, por meio de exemplos, um dos elementos da narrativa, a ação,
nomeadamente, a ação principal e a ação secundária. O recurso termina com as respeti-
vas definições para registo no caderno.

• Animação: O que é o espaço físico, o espaço social e o espaço psicológico?


Animação que caracteriza, por meio de exemplos, um dos elementos da narrativa, o es-
paço, nomeadamente, o espaço físico, social e psicológico. O recurso termina com as
respetivas definições para registo no caderno.

• Animação: O que é um narrador?


Animação que define narrador e categoriza, por meio de exemplos, narrador participante e
não participante. O recurso termina com as respetivas definições para registo no caderno.

• Animação: O que é o tempo da história, o tempo histórico e o tempo psicológico?


Animação que caracteriza, por meio de exemplos, um dos elementos da narrativa: o tempo,
Apresentação nomeadamente, o tempo da história, o tempo histórico e o tempo psicológico. O recurso
de conteúdos termina com as respetivas definições para registo no caderno.

• Animação: O que é uma personagem principal, secundária e figurante?


Animação que caracteriza, por meio de exemplos, os diferentes agentes da ação do texto
narrativo, nomeadamente, a personagem principal, a personagem secundária e o figurante.
O recurso termina com as respetivas definições para registo no caderno.

• Banco: Tira-dúvidas
Banco que compila todas as entradas da rubrica “Tira-dúvidas” (7.o, 8.o e 9.o anos) que o
aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.

• Banco: Expressões enigmáticas


Banco que compila todas as entradas da rubrica “Expressões enigmáticas” (7.o, 8.o e 9.o
anos) que o aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.

• Síntese: Estudo/Oiço em casa


Sínteses que atendem à diferenciação dos alunos, permitindo-lhes uma melhor preparação.

• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.

• Atividades de aplicação gramatical


Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.

Aplicação / • Quizzes
Consolidação Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.

• Links kahoot®
Questionários disponibilizados na plataforma Kahoot®, exclusivos do Professor.

• Jogo: Quem quer ser narrador?


Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre os textos narrativos e os respetivos
aspetos formais trabalhados na Unidade.

• Testes interativos
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade, com acesso a relatório
detalhado.

34 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

UNIDADE 2
Texto dramático

• Visita virtual: Teatro S. Carlos


Visita virtual 360o ao teatro S. Carlos, que permite ao aluno conhecer e explorar todos os
recantos deste monumento nacional.

• Vídeo: “Histórias do teatro – teatro grego”


Vídeo animado que contextualiza e define a história do teatro grego.

• Vídeo: “Histórias do teatro – teatro medieval”


Vídeo animado que contextualiza e define a história do teatro medieval.

• Infográfico: Linha do tempo – Gil Vicente


Linha cronológica interativa que contextualiza a vida e a obra do dramaturgo Gil Vicente.

• Animação: Era uma vez Gil Vicente…


Animação que contextualiza a época contemporânea de Gil Vicente, autor em estudo na
Unidade.

• Animação: Por que razão deves ler Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente?
Animação que apresenta ao leitor a obra Auto da Barca do Inferno, motivando-o para a
sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico do dramaturgo Gil Vicente,
da contextualização, da análise das características da obra e da antecipação de alguns
detalhes do enredo. Apresenta questões orientadoras para reflexão.

• Apresentação: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente


Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre a obra dramática Auto da Barca
do Inferno, de Gil Vicente.
Apresentação
de conteúdos • Animação: Gil Vicente explica… o argumento do Auto da Barca do Inferno
Animação que explica, através da figura de Gil Vicente e na primeira pessoa, o argumento
do Auto da Barca do Inferno.

• Animação: Gil Vicente explica… a estrutura do Auto da Barca do Inferno


Animação que explica, através da figura de Gil Vicente e na primeira pessoa, a estrutura
da obra Auto da Barca do Inferno.

• Animação: Gil Vicente explica… a sátira em Auto da Barca do Inferno


Animação que explica, através da figura de Gil Vicente e na primeira pessoa, a sátira pre-
sente na obra Auto da Barca do Inferno.

• Animação: Gil Vicente explica… as personagens-tipo do Auto da Barca do Inferno


Animação que explica, através da figura de Gil Vicente e na primeira pessoa, as persona-
gens-tipo presentes na obra Auto da Barca do Inferno.

• Animação: Gil Vicente explica… as alegorias em Auto da Barca do Inferno


Animação que explica, através da figura de Gil Vicente e na primeira pessoa, as alegorias
representadas na obra Auto da Barca do Inferno.

• Vídeo: Percy Jackson e os ladrões do Olimpo, direção de Chris Colombus (2010)


Trailer do filme que conta história de Percy Jackson, que descobre ser filho do deus Poséidon
e aprende a tirar proveito dos seus poderes divinos na aventura única de uma vida.

• Atividade: Quem é quem em Auto da Barca do Inferno?


Galeria das personagens que constituem a obra Auto da Barca do Inferno. Através das pistas
apresentadas, os alunos podem identificar as principais personagens da obra.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA 35


Guia de recursos multimédia

• Gramática: Predicativo do sujeito


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
predicativo do sujeito. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Complemento direto e complemento indireto


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
complemento direto e de complemento indireto. O recurso apresenta ainda atividades
para praticar os conteúdos.

• Gramática: Discurso direto e discurso indireto


Gramática interativa que define e explica, exemplificando, as características do discurso
direto e do discurso indireto, enquanto modalidades de reprodução do discurso. O recur-
so apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: Live PT – Quinto, o imposto do ouro


Vídeo em formato live das redes sociais, que visa explicitar a expressão “Vai para os quin-
tos dos infernos”. O recurso serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

• Vídeo: Versailles, de Simon Mirren e David Wolstencroft, Canal +


Excerto da série que mostra o luxo em que vivem os nobres e de que forma os seus capri-
chos são satisfeitos pelo submisso povo.

• Animação: O que é uma ironia?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da ironia.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é um eufemismo?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo do eufemismo.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.
Apresentação
de conteúdos • Animação: O que é uma metáfora?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da metáfora.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Vídeo: Live PT – A nobreza


Vídeo em formato live das redes sociais que visa explicitar a expressão “Ter falta de chá”.
O recurso serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

• Animação: O que é uma comparação?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da comparação.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Gramática: Relações semânticas entre palavras: hiperónimo/hipónimo


Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações de sentido entre
palavras (hiperónimo/hipónimo). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Gramática: Relações semânticas entre palavras: holónimo/merónimo


Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações de sentido entre
palavras (holónimo/merónimo). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Gramática: Relações semânticas entre palavras: sinónimo/antónimo


Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações de sentido entre
palavras (sinónimo/antónimo). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os con-
teúdos.

• Vídeo: Como escrever um comentário?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando, como redi-
gir um comentário que cumpra os seus objetivos explícitos.

36 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Gramática: Processos fonológicos de inserção


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar os processos fonológi-
cos de inserção. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Processos fonológicos de supressão


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar os processos fonológi-
cos de supressão. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Processos fonológicos de alteração


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar os processos fonológi-
cos de alteração. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Arcaísmos e neologismos


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar arcaísmos e neologis-
mos. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Animação: O que é uma adjetivação?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da adjetivação.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais concessivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais concessivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais condicionais


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais condicionais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais temporais


Apresentação
Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
de conteúdos
adverbiais temporais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais finais


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordina-
das adverbiais finais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais consecutivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais consecutivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: Live PT – Os loucos


Vídeo em formato live das redes sociais, que visa explicitar a expressão “Perder a cabeça”.
O recurso serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

• Vídeo: O pequeno sapateiro – ISART Digital


Curta-metragem que apresenta duas perspetivas sobre o trabalho: a arte que é fazer sa-
patos em contraste com a profissão que apenas serve o propósito de fazer dinheiro.

• Vídeo: Live PT – O clero


Vídeo em formato live das redes sociais, que visa explicitar a expressão “À falsa fé”. O recur-
so serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

• Vídeo: “1618”, Luís Ismael – Comunidade judaica do Porto


Trailer do filme de Luís Ismael, baseado em factos reais, cujo tema é a perseguição aos
Judeus pelo Santo Ofício, em Portugal, entre os séculos XVI e XVII.

• Vídeo: Live PT – Os judeus


Vídeo em formato live das redes sociais, que visa explicitar a expressão “Ser bode expia-
tório”. O recurso serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA 37


Guia de recursos multimédia

• Áudio: “Avaliar o caráter com nacionalidades”


Texto que fala sobre a errada construção de estereótipos associados a determinados po-
vos, etinas ou raças.

• Animação: O que é uma hipérbole?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da hipérbole.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma personificação?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da personifica-
ção. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Gramática: Complemento oblíquo


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
complemento oblíquo. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Modificador do nome


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
modificador do nome. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: Live PT – A justiça


Vídeo em formato live das redes sociais que visa explicitar a expressão “A justiça é cega”.
O recurso serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

• Vídeo: Clemência, direção de Chinonye Chukwu


Trailer do filme que trata a história da guarda Bernardine Williams, que conduz condena-
dos ao corredor da morte. Um condenado diferente surge e Bernardine é surpreendida
pela criação de um laço afetivo com este.

• Animação: O que é uma crítica?


Apresentação
Animação que explicita, exemplificando, a estrutura e os elementos de uma apreciação
de conteúdos
crítica.

• Animação: Escrever uma apreciação crítica


Animação que exemplifica como escrever uma apreciação crítica, explicando as caracte-
rísticas deste género textual, assim como as diferentes etapas na elaboração deste tipo
de texto.

• Áudio/Link/Documento: “Que o amor nos salve”, de Pedro Abrunhosa


Canção que fala sobre o facto de o amor ser a salvação para uma vida “escura” e um ele-
mento que traz felicidade.

• Apresentação: Debate
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do Professor, sobre o debate, com iconografia,
exemplos complementares e atividades de consolidação.

• Vídeo: Milagre na cela 7, Mehmet Ada Oztekin, Netflix


Trailer do filme que trata a história de um homem com uma deficiência mental que tem
uma filha e que foi acusado injustamente de ter cometido um grave crime.

• Vídeo: Tutorial – Gestualidade


Vídeo tutorial em que uma das autoras do projeto dá dicas e exemplifica a gestualidade
correta a ter durante uma apresentação oral.

• Áudio/Link/Documento: “Melodia da saudade”, de Fernando Daniel


Canção que aborda a saudade de quem parte e o que fica dela em nós.

• Vídeo/Atividade: Polígrafo PT – Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente


O recurso recria um popular programa televisivo, no qual se pretende que os alunos,
depois de refletirem sobre os argumentos apresentados numa reportagem ficcionada em
torno da obra Auto da Barca do Inferno, decidam e verifiquem a sua veracidade.

38 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Animação: O que é uma didascália?


Animação que define didascália e comprova, através de exemplos, a sua importância no
texto dramático. O recurso termina com a respetiva definição para registo no caderno.

• Animação: O que é um diálogo, um monólogo e um aparte?


Animação que distingue, através de exemplos, as diferentes modalidades do discurso,
nomeadamente, o diálogo, o monólogo e o aparte. O recurso termina com as respetivas
definições para registo no caderno.

• Animação: O que é um ato e uma cena?


Animação que distingue, através de exemplos, um ato de uma cena numa peça teatral.
O recurso termina com as respetivas definições para registo no caderno.
Apresentação
de conteúdos • Banco: Tira-dúvidas
Banco que compila todas as entradas da rubrica “Tira-dúvidas” (7.o, 8.o e 9.o anos) que o
aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.

• Banco: Curiosidades enigmáticas


Banco que compila todas as entradas da rubrica “Expressões enigmáticas” (7.o, 8.o e 9.o
anos) que o aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.

• Síntese: Estudo/Oiço em casa


Sínteses que atendem à diferenciação dos alunos, permitindo-lhes uma melhor prepara-
ção para a avaliação da Unidade. Disponibilização das mesmas em versão áudio.

• Webstories: A par do texto – Auto da Barca do Inferno

• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.
• Atividades de aplicação gramatical
Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.
Aplicação / • Quizzes
Consolidação Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Links Kahoot®
Questionários disponibilizados na plataforma Kahoot®, exclusivos do Professor.

• Jogo: Quem quer ser dramaturgo?


Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto dramático e os respetivos aspe-
tos formais, trabalhados na Unidade.

• Testes interativos
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
detalhado.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA 39


Guia de recursos multimédia

UNIDADE 3
Texto épico
• Vídeo: Senhor dos anéis: a irmandade do anel, direção de Peter Jackson
Trailer do filme que trata a história de um anel criado para governar todos os elementos
de um mundo, que ameaça a paz de todos e que deve, por isso, ser destruído.
• Vídeo: Troia: a queda de uma cidade, de David Farr
Excerto da série que trata a história da cidade de Troia, baseada em factos reais.
• Vídeo: “MYTHOS – Ulisses e Polifemo”, de Santiago J. Molina
Vídeo animado sobre a história do herói Ulisses e do ciclope Polifemo.
• Vídeo: “Eneida, de Virgílio”
Vídeo animado que conta o enredo resumido da Eneida, de Virgílio.
• Infográfico: Linha do tempo – Luís de Camões
Linha cronológica interativa que contextualiza a vida e a obra do poeta Luís de Camões.
• Animação: Era uma vez Luís de Camões…
Animação que contextualiza a época contemporânea de Luís de Camões, autor em estudo
na Unidade.
• Animação: Por que razão deves ler Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões?
Animação que apresenta ao leitor a obra Os Lusíadas, motivando-o para a sua leitura,
através da apresentação do percurso biográfico do poeta Luís de Camões, da contex-
tualização, da análise das características da obra e da antecipação de alguns detalhes
do enredo. Apresenta questões orientadoras para reflexão.
• Apresentação: O Renascimento
Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre a época Renascentista com ico-
Apresentação nografia, exemplos complementares e atividades de consolidação.
de conteúdos
• Apresentação: O Humanismo
Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o Humanismo, corrente renas-
centista, com iconografia, exemplos complementares e atividades de consolidação.
• Apresentação: O Classicismo
Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o Classicismo, corrente renas-
centista, com iconografia, exemplos complementares e atividades de consolidação.
• Apresentação: A Epopeia
Apresentação, exclusiva do Professor, sobre a epopeia, com iconografia, exemplos com-
plementares e atividades de consolidação.
• Apresentação: Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões
Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o poema épico Os Lusíadas,
de Luís Vaz de Camões.
• Atividade: Quem é quem em Os Lusíadas?
Atividade que tem por objetivo a identificação, através das pistas apresentadas, das prin-
cipais personagens da obra Os Lusíadas.
• Animação: Os Lusíadas (re)contados – Proposição
Animação que apresenta um reconto do conteúdo destes cantos ajustado à linguagem e às
perspetivas dos alunos. Os Lusíadas (re)contados acompanham todos os excertos da obra.
• Animações: Entre cantos
Recursos associados à rubrica do Manual com o mesmo nome, onde se apresenta a síntese
dos acontecimentos que medeiam os episódios estudados que, não constando no Manual,
são relevantes para a compreensão global do poema.

40 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Animações: Histórias dos deuses


Quatro animações que apresentam os deuses do Olimpo aos alunos e que especificam o
papel de cada um deles na nossa vida quotidiana.

• Vídeo: Troia: a queda de uma cidade, de David Farr


Excerto da série que trata a história da cidade de Troia, baseada em factos reais. Neste
excerto desenrola-se um conflito entre as deusas Afrodite, Atena e Hera.

• Animação: Os Lusíadas (re)contados – Início da narração e do episódio do Consílio dos


deuses
Animação que apresenta um reconto do conteúdo deste episódio ajustado à linguagem e
perspetivas dos alunos. Os Lusíadas (re)contados acompanham todos os excertos da obra.

• Animação: O que é uma perífrase?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da perífrase.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma comparação?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da compara-
ção. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma hipérbole?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da hipérbole.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma sílaba métrica?


Animação que ensina, exemplificando, a contar as sílabas métricas e a classificá-las.
O recurso termina com uma breve síntese para registo no caderno.

Apresentação • Gramática: Orações subordinadas substantivas completivas


de conteúdos Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordi-
nadas substantivas completivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Áudio/Link/Documento: “Gosto de ti”, de Luísa Sobral


Excerto da canção de Luísa Sobral cuja temática é o amor romântico.

• Animação: Os Lusíadas (re)contados – Inês de Castro


Animação que apresenta um reconto do conteúdo deste episódio ajustado à linguagem
e às perspetivas dos alunos. Os Lusíadas (re)contados acompanham todos os excertos
da obra.

• Animação: O que é uma antítese?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da antítese.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma metáfora?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da metáfora.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Gramática: Derivação
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de deriva-
ção na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

• Gramática: Composição
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de compo-
sição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA 41


Guia de recursos multimédia

• Gramática: Orações subordinadas adjetivas completivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adjetivas completivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adjetivas relativas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordina-
das adjetivas relativas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais concessivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais concessivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais condicionais


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais condicionais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais temporais


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais temporais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais finais


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordina-
das adverbiais finais. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Orações subordinadas adverbiais consecutivas


Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordinadas
adverbiais consecutivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: Live PT – A coroação de D. Inês de Castro


Apresentação Vídeo em formato live das redes sociais, que visa explicitar a expressão “Agora é tarde,
de conteúdos Inês é morta”. O recurso serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

• Apresentação: Texto de opinião


Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o texto de opinião, com icono-
grafia, exemplos complementares e atividades de consolidação.

• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando, como redi-
gir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.

• Vídeo: “Qual é o género de filme favorito?”


Vídeo animado sobre os vários géneros de filme.

• Gramática: Valor modal


Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir os valores modais
apreciativo, epistémico e deôntico. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

• Áudio/Link/Documento: “Barco negro”, de Amor Electro


Excerto da música da banda Amor Electro cuja temática é a partida da pessoa amada.

• Animação: Os Lusíadas (re)contados – Praia das Lágrimas


Animação que apresenta um reconto do conteúdo deste episódio ajustado à linguagem
e perspetivas dos alunos. Os Lusíadas (re)contados acompanham todos os excertos da
obra.

• Vídeo: Live PT – A partida das naus


Vídeo em formato live das redes sociais, que visa explicitar a expressão “Ficar a ver navios”.
O recurso serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

42 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Vídeo: “Sete mulheres e o papel de todos para uma sociedade mais igual”, Diário de
Notícias (2021)
Vídeo que mostra um debate em torno do papel da mulher na sociedade atual.

• Vídeo: No coração do mar – a magia


Excerto do documentário sobre o filme épico, nomeadamente sobre o monstro e a reação
dos marinheiros ao confrontá-lo.

• Animação: Os Lusíadas (re)contados – O Adamastor


Animação que apresenta um reconto do conteúdo deste episódio ajustado à linguagem
e às perspetivas dos alunos. Os Lusíadas (re)contados acompanham todos os excertos da
obra.

• Vídeo: Live PT – Tétis e Aquiles


Vídeo em formato live das redes sociais, que visa explicitar a expressão “Calcanhar de
Aquiles”. O recurso serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

• Gramática: Valor aspetual


Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o valor aspetual perfe-
tivo e o valor aspetual imperfetivo. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Animação: O que é uma ironia?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da ironia.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Gramática: Processos fonológicos de inserção


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar os processos fonológi-
Apresentação cos de inserção. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
de conteúdos • Gramática: Processos fonológicos de supressão
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar os processos fonológi-
cos de supressão. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Processos fonológicos de alteração


Gramática interativa que explica, exemplificando, a identificar os processos fonológicos
de alteração. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Animação: O que é uma crítica?


Animação que explicita, exemplificando, a estrutura e os elementos de uma apreciação
crítica.

• Vídeo: Tempestade, César Cabral


Curta-metragem que conta a história de um homem solitário que enfrenta uma longa e
violenta tempestade.

• Animação: Os Lusíadas (re)contados – A preparação da Ilha dos Amores


Animação que apresenta um reconto do conteúdo deste episódio ajustado à linguagem
e às perspetivas dos alunos. Os Lusíadas (re)contados acompanham todos os excertos da
obra.

• Vídeo: Como expressar pontos de vista e opiniões?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que apresenta, exemplificando, as estra-
tégias e normas que envolvem a correta expressão oral de pontos de vista e opiniões em
contexto de intervenção formal.

• Vídeo: Tutorial – Olhar


Vídeo tutorial em que uma das autoras do projeto dá dicas e exemplifica como adotar um
olhar correto durante uma apresentação oral.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA 43


Guia de recursos multimédia

• Animação: Os Lusíadas (re)contados – A despedida da Ilha dos Amores e o regresso à


Pátria
Animação que apresenta um reconto do conteúdo deste episódio ajustado à linguagem
e às perspetivas dos alunos. Os Lusíadas (re)contados acompanham todos os excertos da
obra.

• Animação: Pontuação
Animação que caracteriza, por meio de exemplos, os diferentes sinais de pontuação e as
suas formas de utilização. O recurso termina com as respetivas definições para registo no
caderno.

• Vídeo: Live PT – A navegação e os ventos


Vídeo em formato live das redes sociais, que visa explicitar a expressão “Ir de vento em
popa”. O recurso serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

• Animação: Os Lusíadas (re)contados – Reflexões finais do poeta


Animação que apresenta um reconto do conteúdo deste episódio ajustado à linguagem
e às perspetivas dos alunos. Os Lusíadas (re)contados acompanham todos os excertos da
obra.

• Gramática: Predicativo do complemento direto


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
predicativo do complemento direto. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

• Vídeo: Live PT – As classes sociais e as cores das peles


Vídeo em formato live das redes sociais, que visa explicitar a expressão “Ter sangue azul”.
O recurso serve a rubrica “Curiosidades enigmáticas” do Manual.

Apresentação • Vídeo: “African Safari 4K”, Scenic Wildlife Film With African Music
de conteúdos Excerto do documentário que mostra várias espécies de animais da savana no seu habitat
natural.

• Vídeo: “Conhecer-te através do ADN”, Momondo – Let’s open Our World


Vídeo sobre as origens ancestrais de cada ser.

• Vídeo: Como escrever um resumo?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando, como redi-
gir um resumo que cumpra os seus objetivos explícitos.

• Vídeo/Atividade: Polígrafo PT – Os Lusíadas, de Luís de Camões


O recurso recria um popular programa televisivo, no qual se pretende que os alunos,
depois de refletirem sobre os argumentos apresentados numa reportagem ficcionada em
torno da obra Os Lusíadas, decidam e verifiquem a sua veracidade.

• Banco: Tira-dúvidas
Banco que compila todas as entradas da rubrica “Tira-dúvidas” (7.o, 8.o e 9.o anos) que o
aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.

• Banco: Curiosidades enigmáticas


Banco que compila todas as entradas da rubrica “Expressões enigmáticas” (7.o, 8.o e 9.o
anos) que o aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.

• Síntese: Estudo/Oiço em casa


Sínteses que atendem à diferenciação dos alunos, permitindo-lhes uma melhor prepara-
ção para a avaliação da Unidade. Disponibilização das mesmas em versão áudio.

• Webstories: A par do texto – Os Lusíadas

44 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.
• Atividades de aplicação gramatical
Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.
Aplicação / • Quizzes
Consolidação Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Links Kahoot®
Questionários disponibilizados na plataforma Kahoot®, exclusivos do Professor.
• Jogo: Quem quer ser poeta épico?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto épico e os respetivos aspetos
formais trabalhados na Unidade.

• Testes interativos
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
detalhado.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA 45


Guia de recursos multimédia

UNIDADE 4
Texto poético

• Vídeo: Dickinson, de Alena Smith


Trailer da série que conta a história da poetisa Emily Dickinson.

• Áudio: “Poema em linha reta”, de Álvaro de Campos


Declamação do poema “Poema em linha reta”.

• Áudio: “Sonha”, de Fuse ft. Dino D’Santiago


Excerto da canção que fala sobre a importância do sonho na vida das pessoas.

• Vídeo: “Hall of Fame”, de The Script


Videoclipe da canção que reflete sobre os feitos que nos podem levar a ser lembrados
pelos outros.

• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?


Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando, como redi-
gir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.

• Apresentação: Texto de opinião


Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o texto de opinião, com icono-
grafia, exemplos complementares e atividades de consolidação.

• Vídeo: As pessoas são incríveis, Geração multinível


Vídeo que mostra os feitos fantásticos que as pessoas são capazes de conseguir.

• Gramática: Processos fonológicos de inserção


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar os processos fonológi-
cos de inserção. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
Apresentação
• Gramática: Processos fonológicos de supressão
de conteúdos
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar os processos fonológi-
cos de supressão. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Processos fonológicos de alteração


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar os processos fonológi-
cos de alteração. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Gramática: Colocação do pronome pessoal átono


Gramática interativa que explica, exemplificando, as normas a obedecer na colocação do
pronome pessoal átono em posição de próclise e mesóclise. O recurso apresenta ainda
atividades para praticar os conteúdos.

• Vídeo: Olhos grandes, direção de Tim Burton


Trailer do filme que conta a história da pintora Margaret Keane.

• Animação: O que é uma anáfora?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da anáfora.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma antítese?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da antítese.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma enumeração?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da enumera-
ção. O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

46 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Animação: O que é uma hipérbole?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da hipérbole.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.
• Gramática: Orações subordinadas substantivas completivas
Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordi-
nadas substantivas completivas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.
• Gramática: Orações subordinadas adjetivas relativas
Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações subordina-
das adjetivas relativas. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática: Orações coordenadas
Gramática interativa que explica, exemplificando, como classificar as orações coordena-
das. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Vídeo: Como escrever um comentário?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando, como redi-
gir um comentário que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Gramática: Complemento direto e complemento indireto
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar as funções sintáticas
de complemento direto e complemento indireto. O recurso apresenta ainda atividades
para praticar os conteúdos.
• Gramática: Complemento oblíquo
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
complemento oblíquo. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
Apresentação • Gramática: Valor aspetual
de conteúdos Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o valor aspetual perfe-
tivo e o valor aspetual imperfetivo. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.
• Vídeo: Monstro marinho, de Chris Williams
Excerto do filme que mostra como é que a tripulação do navio Inevitable enfrentou um
monstro marinho.
• Áudio/Link/Documento: “Nos teus olhos”, de Carolina Deslandes
Canção que trata o tema do amor maternal e como esse sentimento influencia a sua visão
dos filhos.
• Gramática: Arcaísmos e neologismos
Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar arcaísmos e neologis-
mos. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.
• Gramática: Valor modal
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir os valores modais
apreciativo, epistémico e deôntico. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Áudio/Link/Documento: “Guerra nuclear”, de Marisa Liz
Canção que trata o tema da guerra e do seu efeito na humanidade.
• Áudio/Link/Documento: “Avião de papel”, de Carolina Deslandes ft. Rui Veloso
Canção que trata o tema da importância de ter um refúgio para fugir à dor e aos problemas.
• Gramática: Derivação
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de deriva-
ção na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA 47


Guia de recursos multimédia

• Gramática: Composição
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de compo-
sição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

• Vídeo: “Melhor presente – Mês das crianças Habib’s”


Vídeo que reflete sobre os valores que se consideram importantes para o desenvolvimen-
to de qualquer criança.

• Animação: O que é uma metáfora?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da metáfora.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma hipérbole?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da hipérbole.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Animação: O que é uma anáfora?


Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da anáfora.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.

• Gramática: Relações semânticas entre palavras: hiperónimo/hipónimo


Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações de sentido entre
palavras (hiperónimo/hipónimo). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
conteúdos.

• Gramática: Relações semânticas entre palavras: holónimo/merónimo


Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações de sentido entre
palavras (holónimo/merónimo). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os
Apresentação conteúdos.
de conteúdos
• Gramática: Relações semânticas entre palavras: sinónimo/antónimo
Gramática interativa que explica, exemplificando, as diferentes relações de sentido entre
palavras (sinónimo/antónimo). O recurso apresenta ainda atividades para praticar os con-
teúdos.

• Vídeo: Ensina-me a viver, de Carla Lutz e Alli Norman


Vídeo que reflete sobre as diferentes formas de encarar a vida.

• Gramática: Frase ativa e frase passiva


Gramática interativa que define e explica, exemplificando, a estrutura e as características
próprias de frases na ativa e na passiva. O recurso apresenta ainda atividades para prati-
car os conteúdos.

• Gramática: Predicativo do complemento direto


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
predicativo do complemento direto. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.

• Gramática: Predicativo do sujeito


Gramática interativa que explica, exemplificando, como identificar a função sintática de
predicativo do sujeito. O recurso apresenta ainda atividades para praticar os conteúdos.

• Banco: Tira-dúvidas
Banco que compila todas as entradas da rubrica “Tira-dúvidas” (7.o, 8.o e 9.o anos) que o
aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.

• Banco: Curiosidades enigmáticas


Banco que compila todas as entradas da rubrica “Expressões enigmáticas” (7.o, 8.o e 9.o
anos) que o aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.

48 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA


'ƵŝĂĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐŵƵůƟŵĠĚŝĂ

• Síntese: Estudo/Oiço em casa


Apresentação
Sínteses que atendem à diferenciação dos alunos, permitindo-lhes uma melhor prepara-
de conteúdos
ção para a avaliação da Unidade. Disponibilização das mesmas em versão áudio.

• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.
• Atividades de aplicação gramatical
Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.
Aplicação / • Quizzes
Consolidação Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Links Kahoot®
Questionários disponibilizados na plataforma Kahoot®, exclusivos do Professor.
• Jogo: Quem quer ser poeta?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto poético e os respetivos aspetos
formais trabalhados na Unidade.

• Testes interativos
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
detalhado.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Ensino Digit@l • ASA 49


A
PAR
E
PASSO
Planificações

Planificações
• Planificação anual (semestral e trimestral)
• Planificações de unidade
• Planos de aula
Planificações

Planificação anual (semestral e trimestral)


(com inclusão de poesia) .................................................... 52

Planificação anual (semestral e trimestral)


(com unidade de poesia autónoma) .................................. 68

Planificações de unidade .................................................... 85

Disponível em formato editável em

Os planos de aula serão disponibilizados na Aula Digital, em formato


editável e na íntegra, aos professores utilizadores do projeto. Com esta
medida, procuramos contribuir para a sustentabilidade ambiental.
Planificação semestral (com inclusão de poesia)

52
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação semestral – 1.o Semestre


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Comunicador Desenvolvimento Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral Unidade 0
(A, B, D, E, F, H) sustentável о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽ;ƐͿƚĞŵĂ;ƐͿĞĂƐŝĚĞŝĂƐĐĞŶƚƌĂŝƐ о ƵĚŝŽ͗͞dĞƌƌĂŐŝƌĂ͕͟ĚĂďĂŶĚĂ Avaliação Primeiros
do texto, relacionando as informações expressas Os quatro e meia (U0) formativa Passos
Conhecedor/ com o contexto e com o objetivo (expor, informar, о ƵĚŝŽ͗͞ĞƐƚŝŶŽƐƵƐƚĞŶƚĄǀĞů͕ƵŵƉĂşƐƋƵĞ͚ďƌŝůŚĂ͛ 5 aulas
o
sabedor/ Educação ambiental explicar, persuadir). 8. ano à luz das estrelas” (U1)
culto/informativo о džƉůŝĐĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĨŝŐƵƌĂĚŽƐĞĐŽŶƚĞdžƚƵĂŝƐĐŽŵďĂƐĞ о ƵĚŝŽ͗͞'ƵĞƌƌĂŶƵĐůĞĂƌ͕͟ĐĂŶĕĆŽĚĞDĂƌŝƐĂ>ŝnj Avaliação
o

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


(A, B, G, I, J) em inferências. 8. ano (U4) por rubricas Unidade 1
Direitos humanos о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽ о ƵĚŝŽ͗͞ǀĂůŝĂƌŽĐĂƌĄƚĞƌĐŽŵŶĂĐŝŽŶĂůŝĚĂĚĞƐ͟ (dos diferentes Textos
Sistematizador/ e inclusão em conta o género (exposição) e o objetivo (U2) domínios) narrativos
organizador comunicativo. e crónicas:
(A, B, C, I, J) о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞ͕ăĨŽƌĕĂ Mundos que se
Saúde argumentativa e à adequação aos objetivos Avaliação conquistam
Respeitador da comunicativos. sumativa
13 aulas
diferença
(A, B, E, F, H) Educação para Oralidade – Expressão Expressão Oral (passo a passo)
o risco о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ о ͞ŵƋƵĞĄƌĞĂƐĂƐŽůŝĚĂƌŝĞĚĂĚĞƉŽĚĞĨĂnjĞƌĚŽ Observação
Unidade 2
Participativo/ temas, ideias, opiniões e apreciações críticas. mundo um local melhor?” – Plano não verbal: direta
Texto
colaborador о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽ Postura (tutorial) (U1)
dramático:
(B, C, D, E, F) Igualdade do discurso através de elementos verbais о ĞďĂƚĞ͗͞KƋƵĞƉŽĚĞƌĄĐŽŶƚƌŝďƵŝƌƉĂƌĂƵŵĂ
Mundos que se
de género e não verbais. justiça mais justa?” (U2) Projeto de
abandonam
Leitor о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐ о WůĂŶŽŶĆŽǀĞƌďĂů͗sŽnjĞŐĞƐƚƵĂůŝĚĂĚĞ;ƚƵƚŽƌŝĂůͿ Leitura
(A, B, C, D, F, H, I) definidos em grupo. (U2) 28 aulas

Indagador/ Leitura Leitura


investigador о >Ğƌ͕ĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐ͕ƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ͗ о Crítica: “Uma série para todas dominar”, Unidade 4
(C, D, F, H, I) crítica, comentário. de André Santos (U1) Texto
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ о Comentário: “O Principezinho”, poético:
Comunicador causas e efeitos, factos e opiniões. de Leonardo Cruz (U1) Mundos
(A, B, D, E, H) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ о Comentário: “Diogo Ribeiro, o campeão a quem poéticos
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ a tragédia tornou invencível”, de Luís Osório (U2) 5 aulas
Criativo (diferentes partes e subpartes).
(A, C, D, J)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Esta versão inclui a planificação de uma narrativa alternativa, incluída na Unidade 1, assinalada a cor diferente, e a lecionação da unidade da poesia a par dos outros textos.
Planificação semestral (com inclusão de poesia)

Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 64
Responsável/ о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ Momentos de
autónomo para a construção de sentido do texto. avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞ e escrita
vista e apreciações críticas motivadas pelos textos +
lidos. Domínios de
Articulação
Educação Literária Educação Literária/Leitura Curricular
о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ о ͞ŝĂ͕͟ĚĞĕĂĚĞYƵĞŝƌſƐн'ĂůĞƌŝĂĚĞƉĞƌƐŽŶĂŐĞŶƐ +
de diferentes autores e géneros: um auto de Gil (U1) Projeto de
Vicente, narrativa (uma), poemas (nove poemas о WŽĞŵĂ͗͞KŵĞŶŝŶŽĚĂƐƵĂŵĆĞ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽ leitura
de oito autores). Pessoa (U4) +
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ о ͞KƐďĄƌďĂƌŽƐ͟ʹCrónica, de Maria Judite Ajustamento/
literário com a construção do sentido da obra em de Carvalho (U1) ajuste aos
estudo. о ͞/ŐƌĂŝŶĞ͕ĂĞůĞŝƚĂ͟ʹAs brumas de Avalon, diferentes
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ de Marion Zimmer Bradley (U1) ritmos das
recursos expressivos: eufemismo, ironia. о “Felicidade clandestina”, Clarice Lispector + Galeria turmas
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ de personagens (U1) 18 aulas
políticos e religiosos manifestados nos textos. о Poema: “Aquela nuvem”, de José Gomes Ferreira
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ (U4)
diversificados, o apreço por livros e autores em о “Matilde” – Ser quem sou, de Margarida Fonseca
função de leituras realizadas. Costa (U1)
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria
pontos de vista suscitados pelos textos lidos. de personagens: cenas Diabo/Companheiro;
Fidalgo; Onzeneiro (U2)
о WŽĞŵĂ͗͞ƐƉĞƐƐŽĂƐƐĞŶƐşǀĞŝƐ͕͟ĚĞ^ŽƉŚŝĂĚĞDĞůůŽ
Breyner Andresen (U4)
о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria
de personagens: cenas do Parvo, Sapateiro, Frade,
Alcoviteira, Judeu, Corregedor e Procurador,
Enforcado, Quatro Cavaleiros (U2)
о WŽĞŵĂ͗͞ZĞĐĞŝƚĂĚĞŶŽEŽǀŽ͕͟ĚĞĂƌůŽƐ
Drummond de Andrade (U4)
о WŽĞŵĂ͗͞KƌĞĐƌĞŝŽ͕͟ĚĞDĄƌŝŽĚĞ^ĄͲĂƌŶĞŝƌŽ(U4)
о ͞ĚĞƐƉĞĚŝĚĂ͟ʹO rapaz do rio, de Tim Bowler (U2)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


53
Planificação semestral (com inclusão de poesia)

54
Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵWƌŽũĞƚŽĚĞ>ĞŝƚƵƌĂƋƵĞŝŵƉůŝƋƵĞ Projeto de Leitura
reflexão sobre o percurso individual enquanto
leitor (obras escolhidas em contrato de leitura com
o(a) professor(a)).

Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: texto de opinião. * Manipulação de textos: descrição de espaço (U1)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ * Confronto de ponto de vista (U1)
incluindo as tecnologias de informação * Manipulação de textos: caracterização
e a Web, incorporando seleção de informação de personagem (U1)
e estruturação do texto de acordo com o género * Comentário (U2)
e a finalidade. * Tomada de posição (U2)
о hƚŝůŝnjĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ
informáticas na produção, revisão, о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
aperfeiçoamento e edição de texto. * Texto de opinião: “Na tua perspetiva, a criação de
о ZĞĚŝŐŝƌƚĞdžƚŽƐĐŽĞƐŽƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐ͕ĐŽŵƉƌŽŐƌĞƐƐĆŽ espaços de convívio traz mais felicidade do que
temática e com investimento retórico para gerar um ecrã?” (U1)
originalidade e obter efeitos estéticos * Crítica: apreciação crítica de uma tira de banda
e pragmáticos. desenhada da Mafalda (U2)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
de pontuação. * Relaciona informação (U1)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌŽƚĞdžƚŽĚĞĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ * Explica o significado de excertos (U1)
mobilizando os conhecimentos de revisão * Explicita a reação de personagens (U1)
de texto. * Relaciona atitudes de personagens com pontos
de vista (U2)
* Explica contraste (U4)
* Explica o sentido do discurso, relacionando com
a caracterização das personagens (U2)
* Justifica o motivo da atitude (U2)
* Relaciona sentimentos com discurso (U2)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com inclusão de poesia)

Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Gramática Gramática
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞĞ * Colocação do pronome pessoal átono – Ficha de
de mesóclise. gramática (U1) (U1)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Quantificador, determinante, pronome,
conjunção, nome, adjetivo, preposição (U1) (U1)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Hiperonímia/hiponímia; holonímia/meronímia
(U1)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Funções sintáticas: sujeito, predicado (U1)
identificação de funções sintáticas. * Funções sintáticas: predicativo do sujeito,
complemento direto, complemento indireto (U2)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Orações subordinadas: adverbiais causais,
classificação de orações. condicionais, temporais, concessivas,
consecutivas; adjetiva relativa restritiva
e explicativa; substantiva completiva (U2)

о dƌĂŶƐĨŽƌŵĂƌĨƌĂƐĞƐ͗ĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽĞĚŝƐĐƵƌƐŽ * Discurso direto e discurso indireto (U2)


indireto.
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ * Variação diacrónica: processos fonológicos;
(prótese, epêntese e paragoge), supressão Arcaísmos e neologismos – Ficha de gramática
(aférese, síncope e apócope) e alteração de (U2) (U4)
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ
portuguesa de natureza diacrónica.
о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ * Valores modais (U4)
modais atendendo à situação comunicativa.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


55
Planificação semestral (com inclusão de poesia)

56
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação semestral – 2.o Semestre


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Comunicador Direitos Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral
(A, B, D, E, F, H) humanos о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽ о sşĚĞŽ͗͞ĞďĂƚĞĞŵƚŽƌŶŽĚĂƐŝƚƵĂĕĆŽĚĂŵƵůŚĞƌ Avaliação Unidade 3
em conta o género (diálogo argumentativo) na sociedade, no emprego e na família, formativa Os Lusíadas
Conhecedor/ e o objetivo comunicativo. no século XXI” (U3) Mundos que se
sabedor/ о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞ͕ăĨŽƌĕĂ descobrem
culto/informativo argumentativa e à adequação aos objetivos Avaliação por 28 aulas

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


(A, B, G, I, J) comunicativos. rubricas (dos
diferentes Unidade 4
Sistematizador/ Oralidade – Expressão domínios) Texto poético:
organizador о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ Expressão Oral Mundos
(A, B, C, I, J) temas, ideias, opiniões e apreciações críticas. о ͞KƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĞƐĂŝŶĚĂƚġŵĐŽŶƋƵŝƐƚĂƐĂĨĂnjĞƌŶŽ poéticos
о ƌŐƵŵĞŶƚĂƌƉĂƌĂĚĞĨĞŶĚĞƌĞͬŽƵƌĞĨƵƚĂƌƉŽƐŝĕƁĞƐ͕ século XXI?” – Plano não verbal: Olhar (tutorial) Avaliação
17 aulas
Respeitador da conclusões ou propostas, em situações de debate (U3) sumativa
diferença de diversos pontos de vista.
(A, B, E, F, H) о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽ
do discurso através de elementos verbais Observação Momentos de
Participativo/ e não verbais. direta avaliação oral
colaborador о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐ e escrita
(B, C, D, E, F) definidos em grupo. +
Projeto de Domínios de
Leitor Leitura Leitura Articulação
(A, B, C, D, F, H, I) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ Leitura Curricular
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ о Texto de divulgação científica: “O que é a raça, +
Indagador/ causas e efeitos, factos e opiniões. ao certo?”, de Elizabeth Kolbert (U3) Projeto de
investigador о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ Leitura
(C, D, F, H, I) (diferentes partes e subpartes). +
о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ Ajustamento/
Comunicador para a construção de sentido do texto. ajuste aos
(A, B, D, E, H) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐ diferentes
de vista e apreciações críticas motivadas pelos ritmos das
Criativo textos lidos. turmas
(A, C, D, J) 19 aulas

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com inclusão de poesia)

Planificação semestral – 2o Semestre (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Responsável/ Interculturalidade Educação Literária о Os Lusíadas, de Luís de Camões – episódios + Entre
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ cantos: Proposição, Consílio dos deuses, Inês de
(C, D, E, F, G, I, J) de diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, Castro, Praia das Lágrimas, Adamastor, Tempestade
Direitos humanos de Luís de Camões e poemas (nove poemas e chegada à Índia, Preparação da Ilha dos Amores,
(prevenção e combate de oito autores). Despedida da Ilha dos Amores e regresso à pátria,
ao discurso de ódio) о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ Reflexões do Poeta; (U3)
literário com a construção do sentido da obra em о WŽĞŵĂ͗͞DĂƌƉŽƌƚƵŐƵġƐ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
estudo. о WŽĞŵĂ͗͞KŵŽƐƚƌĞŶŐŽ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ о WŽĞŵĂ͗͞ĂŵƁĞƐĚŝƌŝŐĞͲƐĞĂŽƐƐĞƵƐ
políticos e religiosos manifestados nos textos. contemporâneos”, de Jorge de Sena (U3)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ о ͞KŝŶşĐŝŽĚĞƵŵĂĂǀĞŶƚƵƌĂĞŵĨƌŝĐĂ͟ʹO bosque
recursos expressivos: perífrase, eufemismo, ironia. dos pigmeus, de Isabel Allende
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ о WŽĞŵĂ͗͞ĂŵƁĞƐ͕ŽƉŽĞƚĂƐĂůǀĂĂŶĂĚŽŽƉŽĞŵĂ͕͟
diversificados, o apreço por livros e autores em de Almada Negreiros (U4)
função de leituras realizadas. о WŽĞŵĂ͗͞ƋƵĞůĂŶƵǀĞŵ͕͟ĚĞ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐ&ĞƌƌĞŝƌĂ(U4)
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ о WŽĞŵĂ͗͞KĚĞƐŽŶĞƚŽăĐŽƌĂŐĞŵ͕͟ĚĞ'ĂƐƚĆŽƌƵnj
pontos de vista suscitados pelos textos lidos. (U4)

о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵWƌŽũĞƚŽĚĞ>ĞŝƚƵƌĂƋƵĞŝŵƉůŝƋƵĞ Projeto de Leitura


reflexão sobre o percurso individual enquanto leitor
(obras escolhidas em contrato de leitura com o(a)
professor(a)).

Escrita Escrita
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
incluindo as tecnologias de informação e a Web, * Comentário (U3)
incorporando seleção de informação e estruturação * Confronto de ideias (U3)
do texto de acordo com o género e a finalidade. * Descrição de sentimentos (U3)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ * Comentário (U4)
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais de
pontuação. о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂůĐŽŵŽ * Texto de opinião: “Na tua opinião, qual é o género
explicitação da bibliografia consultada de acordo de filme que melhor se adequa à história de Inês?”
com normas específicas. (U3)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


57
Planificação semestral (com inclusão de poesia)

58
Planificação semestral – 2.o Semestre (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
* Crítica: curta-metragem de animação
Tempestade, de César Cabral (U3)
* Resumo: do texto “O que é a raça, ao certo?”,
de Elizabeth Kolbert (U3)

о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
* Refere argumentos apresentados pelas
personagens (U3)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


* Explica sentimentos das personagens (U3)

Gramática Gramática
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U2) (U3)
(prótese, epêntese e paragoge), supressão о ƌĐĂşƐŵŽƐ(U2)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞƐĐŽŵǀĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽ о sĂůŽƌƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽʹ&ŝĐŚĂĚĞŐƌĂŵĄƚŝĐĂ
e com valor aspetual perfetivo. (U3)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽ о ĞƌŝǀĂĕĆŽƉŽƌƉƌĞĨŝdžĂĕĆŽĞƉŽƌƐƵĨŝdžĂĕĆŽ͕
de palavras. parassíntese, conversão, derivação não afixal,
composição por radicais e composição por
palavras (U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о KƌĂĕƁĞƐĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂƐĂĚǀĞƌƐĂƚŝǀĂƐĞ
identificação de constituintes; identificação de subordinadas adverbiais causais, condicionais,
funções sintáticas; divisão e classificação de temporais, concessivas, consecutivas; adjetiva
orações. relativa restritiva e explicativa; substantiva
completiva (U3) (U4)
о DŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂůĞŵŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽ
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ nome apositivo; predicativo do complemento
e de mesóclise. direto (U3)
о ŽůŽĐĂĕĆŽĚŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ(U3)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com inclusão de poesia)

Planificação semestral – 2.o Semestre (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о sĞƌďŽƐĞƚĞŵƉŽƐǀĞƌďĂŝƐ;ƵƐŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽͿ
(U3)
о ŽŶũƵŶĕĆŽ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U3)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ŶƚŽŶşŵŝĂͬ^ŝŶŽŶşŵŝĂ(U3)

о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ о sĂůŽƌĞƐŵŽĚĂŝƐʹ&ŝĐŚĂĚĞŐƌĂŵĄƚŝĐĂ(U3)
modais, atendendo à situação comunicativa
(epistémicos, deônticos e apreciativos).

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


59
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)

60
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação trimestral – 1.o Período


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 48
Comunicador Desenvolvimento Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral Unidade 0
(A, B, D, E, F, H) sustentável о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽ;ƐͿƚĞŵĂ;ƐͿĞĂƐŝĚĞŝĂƐĐĞŶƚƌĂŝƐĚŽƚĞdžƚŽ͕ о ƵĚŝŽ͗͞dĞƌƌĂŐŝƌĂ͕͟ĚĂďĂŶĚĂ Avaliação Primeiros
relacionando as informações expressas com o contexto e Os quatro e meia (U0) formativa Passos
o
Conhecedor/ com o objetivo (expor, informar, explicar, persuadir). 8. ano о ƵĚŝŽ͗͞ĞƐƚŝŶŽƐƵƐƚĞŶƚĄǀĞů͕ƵŵƉĂşƐƋƵĞ 5 aulas
sabedor/ Educação ambiental о džƉůŝĐĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĨŝŐƵƌĂĚŽƐĞĐŽŶƚĞdžƚƵĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵ ͚ďƌŝůŚĂ͛ăůƵnjĚĂƐĞƐƚƌĞůĂƐ͟(U1)
o
culto/informativo inferências. 8. ano о ƵĚŝŽ͗͞'ƵĞƌƌĂŶƵĐůĞĂƌ͕͟ĐĂŶĕĆŽĚĞDĂƌŝƐĂ Avaliação por

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


(A, B, G, I, J) о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂ Liz (U4) rubricas (dos Unidade 1
o género (exposição) e o objetivo comunicativo. diferentes Textos
Sistematizador/ Direitos humanos о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞ͕ăĨŽƌĕĂ domínios) narrativos
organizador argumentativa e à adequação aos objetivos e crónicas:
(A, B, C, I, J) comunicativos. Mundos que se
Avaliação conquistam
Respeitador da Oralidade – Expressão Expressão Oral (passo a passo) sumativa
13 aulas
diferença о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞƚĞŵĂƐ͕ о ͞ŵƋƵĞĄƌĞĂƐĂƐŽůŝĚĂƌŝĞĚĂĚĞƉŽĚĞĨĂnjĞƌ
(A, B, E, F, H) ideias, opiniões e apreciações críticas. do mundo um local melhor?” – Plano não
о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽĚŽĚŝƐĐƵƌƐŽ verbal: Postura (tutorial) (U1) *Observação
Unidade 2
Participativo/ através de elementos verbais e não verbais. direta
Texto
colaborador о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐĚĞĨŝŶŝĚŽƐ
dramático:
(B, C, D, E, F) em grupo.
Mundos que se
*Projeto de
abandonam
Leitor Leitura Leitura Leitura
(A, B, C, D, F, H, I) о >ĞƌĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ͗ĐƌşƚŝĐĂ͕ о Crítica: “Uma série para todas dominar”, 11 aulas
comentário. de André Santos (U1)
Indagador/ о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ о Comentário: “O Principezinho”,
investigador causas e efeitos, factos e opiniões. de Leonardo Cruz (U1) Unidade 4
(C, D, F, H, I) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ Texto
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ poético:
Comunicador (diferentes partes e subpartes). Mundos
(A, B, D, E, H) о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐƉĂƌĂĂ poéticos
construção de sentido do texto. 2 aulas
Criativo о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂĞ
(A, C, D, J) apreciações críticas motivadas pelos textos lidos.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Esta versão inclui a planificação de uma narrativa alternativa, incluída na Unidade 1, assinalada a cor diferente, e a lecionação da unidade da poesia a par dos outros textos.
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)

Planificação trimestral – 1.o Período (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 48
Responsável/ Saúde Educação Literária Educação Literária/Leitura Momentos de
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ о ͞ŝĂ͕͟ĚĞĕĂĚĞYƵĞŝƌſƐн'ĂůĞƌŝĂĚĞƉĞƌƐŽŶĂŐĞŶƐ(U1) avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) de diferentes autores e géneros: um auto de о WŽĞŵĂ͗͞KŵĞŶŝŶŽĚĂƐƵĂŵĆĞ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ e escrita
Gil Vicente, narrativa (uma), poemas (nove (U4) +
poemas de oito autores). о ͞KƐďĄƌďĂƌŽƐ͟ʹCrónica, de Maria Judite de Carvalho Domínios de
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽ (U1) Articulação
género literário com a construção do sentido о ͞/ŐƌĂŝŶĞ͕ĂĞůĞŝƚĂ͟ʹAs brumas de Avalon, de Marion Curricular
Direitos humanos da obra em estudo. Zimmer Bradley (U1) +
inclusão о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ о “Felicidade clandestina”, Clarice Lispector + Galeria de Projeto de
recursos expressivos: eufemismo, ironia. personagens (U1) leitura
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ о Poema: “Aquela nuvem”, de José Gomes Ferreira (U4) +
estéticos, políticos e religiosos manifestados о “Matilde” – Ser quem sou, de Margarida Fonseca Costa Ajustamento/
nos textos. (U1) ajuste aos
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + diferentes
diversificados, o apreço por livros e autores em Galeria de personagens: cenas Diabo/Companheiro; ritmos das
função de leituras realizadas. Fidalgo; Onzeneiro (U2) turmas
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ о WŽĞŵĂ͗͞ƐƉĞƐƐŽĂƐƐĞŶƐşǀĞŝƐ͕͟ĚĞ^ŽƉŚŝĂĚĞDĞůůŽ 17 aulas
pontos de vista suscitados pelos textos lidos. Breyner Andresen (U4)

о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵWƌŽũĞƚŽĚĞ>ĞŝƚƵƌĂƋƵĞ Projeto de Leitura


implique reflexão sobre o percurso individual
enquanto leitor (obras escolhidas em contrato
de leitura com o(a) professor(a)).

Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: texto de opinião. * Manipulação de textos: descrição de espaço (U1)
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ * Confronto de ponto de vista (U1)
incluindo as tecnologias de informação e a * Manipulação de textos: caracterização
Web, incorporando seleção de informação e de personagem (U1)
estruturação do texto de acordo com o género * Comentário (U2)
e a finalidade.
о hƚŝůŝnjĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ
informáticas na produção, revisão,
aperfeiçoamento e edição de texto.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


61
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)

62
Planificação trimestral – 1.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Educação para о ZĞĚŝŐŝƌƚĞdžƚŽƐĐŽĞƐŽƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐ͕ĐŽŵƉƌŽŐƌĞƐƐĆŽ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
o risco temática e com investimento retórico para gerar * Texto de opinião: “Na tua perspetiva, a criação
originalidade e obter efeitos estéticos de espaços de convívio traz mais felicidade do
e pragmáticos. que um ecrã?” (U1)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
de pontuação. * Relaciona informação (U1)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌŽƚĞdžƚŽĚĞĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ * Explica o significado de excertos (U1)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


mobilizando os conhecimentos de revisão * Explicita a reação de personagens (U1)
de texto. * Relaciona atitudes de personagens com pontos
de vista (U2)
* Explica contraste (U4)

Gramática Gramática
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ * Colocação do pronome pessoal átono – Ficha de
e de mesóclise. gramática (U1) (U1)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Quantificador, determinante, pronome,
conjunção, nome, adjetivo, preposição (U1) (U1)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Hiperonímia/hiponímia; holonímia/meronímia
(U1)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Funções sintáticas: sujeito, predicado (U1)
identificação de funções sintáticas. * Funções sintáticas: predicativo do sujeito,
complemento direto, complemento indireto (U2)
о dƌĂŶƐĨŽƌŵĂƌĨƌĂƐĞƐ͗ĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽĞĚŝƐĐƵƌƐŽ * Discurso direto e discurso indireto (U2)
indireto. * Variação diacrónica: processos fonológicos;
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ Arcaísmos e neologismos – Ficha de gramática
(prótese, epêntese e paragoge), supressão (U2) (U4)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ
portuguesa de natureza diacrónica. * Valores modais (U4)
о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ
modais, atendendo à situação comunicativa.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)

Escola: Turma: Ano letivo:

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral – 2.o Período
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Comunicador Igualdade de género Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral Unidade 2
(A, B, D, E, F, H) о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽ о ƵĚŝŽ͗͞ǀĂůŝĂƌŽĐĂƌĄƚĞƌĐŽŵŶĂĐŝŽŶĂůŝĚĂĚĞƐ͟ Avaliação Texto
em conta o género (exposição) e o objetivo (U2) formativa dramático:
Conhecedor/ comunicativo. о sşĚĞŽ͗͞ĞďĂƚĞĞŵƚŽƌŶŽĚĂƐŝƚƵĂĕĆŽĚĂŵƵůŚĞƌ Mundos que se
sabedor/ о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞ͕ăĨŽƌĕĂ na sociedade, no emprego e na família, abandonam
culto/informativo argumentativa e à adequação aos objetivos no século XXI” (U3) Avaliação por 17 aulas
(A, B, G, I, J) comunicativos. rubricas (dos
Direitos humanos diferentes Unidade 3
Sistematizador/ e inclusão Oralidade – Expressão Expressão Oral domínios) Os Lusíadas
organizador о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ о ĞďĂƚĞ͗͞KƋƵĞƉŽĚĞƌĄĐŽŶƚƌŝďƵŝƌƉĂƌĂƵŵĂ Mundos que se
(A, B, C, I, J) temas, ideias, opiniões e apreciações críticas. justiça mais justa?” (U2) descobrem
о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽ о WůĂŶŽŶĆŽǀĞƌďĂů͗sŽnjĞŐĞƐƚƵĂůŝĚĂĚĞ;ƚƵƚŽƌŝĂůͿ Avaliação
17 aulas
Respeitador da do discurso através de elementos verbais (U2) sumativa
diferença e não verbais.
Unidade 4
(A, B, E, F, H) о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐ
Texto
definidos em grupo. Observação
poético:
Participativo/ direta
Mundos
colaborador Leitura Leitura
poéticos
(B, C, D, E, F) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ о Comentário: “Diogo Ribeiro, o campeão a quem
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ a tragédia tornou invencível”, de Luís Osório (U2) Projeto de 5 aulas
Leitor causas e efeitos, factos e opiniões. Leitura
(A, B, C, D, F, H, I) о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ
(diferentes partes e subpartes).
Indagador/ о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ
investigador para a construção de sentido do texto.
(C, D, F, H, I) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞ
vista e apreciações críticas motivadas pelos textos
Comunicador lidos.
(A, B, D, E, H)

Criativo
(A, C, D, J)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


63
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)

64
Planificação trimestral – 2.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Responsável/ Direitos humanos Educação Literária Educação Literária/Leitura Momentos de
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐĚĞ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís de personagens: cenas do Parvo, Sapateiro, Frade, e escrita
de Camões, um auto de Gil Vicente e poemas Alcoviteira, Judeu, Corregedor e Procurador, +
(nove poemas de oito autores). Enforcado, Quatro Cavaleiros (U2) Domínios de
Saúde (mental) о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ о WŽĞŵĂ͗͞ZĞĐĞŝƚĂĚĞŶŽEŽǀŽ͕͟ĚĞĂƌůŽƐ Articulação
literário com a construção do sentido da obra em Drummond de Andrade (U4) Curricular
estudo. о WŽĞŵĂ͗͞KƌĞĐƌĞŝŽ͕͟ĚĞDĄƌŝŽĚĞ^ĄͲĂƌŶĞŝƌŽ(U4) +

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ о ͞ĚĞƐƉĞĚŝĚĂ͟ʹO rapaz do rio, de Tim Bowler (U2) Projeto de
políticos e religiosos manifestados nos textos. о Os Lusíadas, de Luís de Camões – episódios + Entre leitura
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ cantos: Proposição, Consílio dos deuses, Inês de +
recursos expressivos: perífrase, eufemismo, ironia. Castro, Praia das Lágrimas, Adamastor (U3) Ajustamento/
о WŽĞŵĂ͗͞DĂƌƉŽƌƚƵŐƵġƐ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4) ajuste aos
о WŽĞŵĂ͗͞KŵŽƐƚƌĞŶŐŽ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4) diferentes
ritmos das
о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵWƌŽũĞƚŽĚĞ>ĞŝƚƵƌĂƋƵĞŝŵƉůŝƋƵĞ Projeto de Leitura turmas
reflexão sobre o percurso individual enquanto 13 aulas
leitor (obras escolhidas em contrato de leitura com
o(a) professor(a)).

Escrita Escrita
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
incluindo as tecnologias de informação * Comentário (U2)
e a Web, incorporando seleção de informação * Tomada de posição (U2)
e estruturação do texto de acordo com o género * Comentário (U3)
e a finalidade.
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais * Crítica: apreciação crítica de uma tira de banda
de pontuação. desenhada da Mafalda (U2)
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂůĐŽŵŽ * Texto de opinião: “Na tua opinião, qual é o género
explicitação da bibliografia consultada de acordo de filme que melhor se adequa à história de
com normas específicas. Inês?” (U3)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)

Escola: Turma: Ano letivo:


Planificação trimestral – 2.o Período (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
* Explica o sentido do discurso, relacionando com
a caracterização das personagens (U2)
* Justifica o motivo da atitude (U2)
* Relaciona sentimentos com discurso (U2)
* Refere argumentos apresentados pelas
personagens (U3)
* Explica sentimentos das personagens (U3)

Gramática Gramática
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о ƌĐĂşƐŵŽƐ(U2)
(prótese, epêntese e paragoge), supressão о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U2)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ
portuguesa de natureza diacrónica.
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о KƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐ͗ĂĚǀĞƌďŝĂŝƐĐĂƵƐĂŝƐ͕
classificação de orações. condicionais, temporais, concessivas, consecutivas;
adjetiva relativa restritiva e explicativa; substantiva
completiva (U2) (U3) (U4)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о YƵĂŶƚŝĨŝĐĂĚŽƌ͕ĚĞƚĞƌŵŝŶĂŶƚĞ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U2)
о sĞƌďŽƐĞƚĞŵƉŽƐǀĞƌďĂŝƐ;ƵƐŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽͿ(U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о ŽŶũƵŶĕĆŽ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U3)
identificação de funções sintáticas. о ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽŽďůşƋƵŽ͕ĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĚŝƌĞƚŽ͕
complemento indireto, modificador do nome
restritivo (U2) (U4)
о DŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂů(U3)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ŶƚŽŶşŵŝĂͬ^ŝŶŽŶşŵŝĂ
о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ о sĂůŽƌĞƐŵŽĚĂŝƐʹ&ŝĐŚĂĚĞŐƌĂŵĄƚŝĐĂ(U3)
modais, atendendo à situação comunicativa
(epistémicos, deônticos e apreciativos). о sĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽʹ&ŝĐŚĂĚĞ
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞƐĐŽŵǀĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂů gramática (U3) (U4)
imperfetivo e com valor aspetual perfetivo.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


65
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)

66
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação trimestral – 3.o Período


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 28
Comunicador Interculturalidade Oralidade – Expressão Expressão Oral Unidade 3
(A, B, D, E, F, H) о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞƚĞŵĂƐ͕ о ͞KƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĞƐĂŝŶĚĂƚġŵĐŽŶƋƵŝƐƚĂƐĂĨĂnjĞƌ Avaliação Os Lusíadas
ideias, opiniões e apreciações críticas. no século XXI?” – Plano não verbal: Olhar formativa Mundos que se
Conhecedor/ о ƌŐƵŵĞŶƚĂƌƉĂƌĂĚĞĨĞŶĚĞƌĞͬŽƵƌĞĨƵƚĂƌƉŽƐŝĕƁĞƐ͕ (tutorial) (U3) descobrem
sabedor/ conclusões ou propostas, em situações de debate de 11 aulas
culto/informativo diversos pontos de vista. Avaliação por

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


(A, B, G, I, J) о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽĚŽ rubricas (dos
Direitos humanos discurso através de elementos verbais e não verbais. diferentes Unidade 4
Sistematizador/ о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐ domínios) Texto
organizador definidos em grupo. poético:
(A, B, C, I, J) Mundos
Leitura Leitura Avaliação poéticos
Respeitador da о >Ğƌ͕ĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐ͕ƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ͗ƚĞdžƚŽƐ о Texto de divulgação científica: “O que é a raça, sumativa 7 aulas
diferença de divulgação científica. ao certo?”, de Elizabeth Kolbert (U3)
(A, B, E, F, H) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘
Momentos de
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ Observação
avaliação oral
Participativo/ causas e efeitos, factos e opiniões. direta
e escrita
colaborador о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ
+
(B, C, D, E, F) (diferentes partes e subpartes).
Domínios de
о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ Projeto de
Articulação
Leitor para a construção de sentido do texto. Leitura
Curricular
(A, B, C, D, F, H, I) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂĞ
+
apreciações críticas motivadas pelos textos lidos.
Projeto de
Indagador/
leitura
investigador Educação Literária Educação Literária/Leitura
+
(C, D, F, H, I) о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐĚĞ о Os Lusíadas, de Luís de Camões – episódios +
Ajustamento/
diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís de Entre cantos: Tempestade e chegada à Índia,
ajuste aos
Comunicador Camões e poemas (nove poemas de oito autores). Preparação da Ilha dos Amores, Despedida da
diferentes
(A, B, D, E, H) о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ Ilha dos Amores e regresso à pátria, Reflexões
ritmos das
literário com a construção do sentido da obra em do Poeta (U3)
turmas
Criativo estudo. о WŽĞŵĂ͗͞ĂŵƁĞƐĚŝƌŝŐĞͲƐĞĂŽƐƐĞƵƐ
(A, C, D, J) о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ contemporâneos”, de Jorge de Sena (U3) 10 aulas
políticos e religiosos manifestados nos textos.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)

Planificação trimestral – 3.o Período (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 28
Responsável/ о ͞KŝŶşĐŝŽĚĞƵŵĂĂǀĞŶƚƵƌĂĞŵĨƌŝĐĂ͟ʹO bosque dos
autónomo pigmeus, de Isabel Allende
(C, D, E, F, G, I, J) о WŽĞŵĂ͗͞ĂŵƁĞƐ͕ŽƉŽĞƚĂƐĂůǀĂĂŶĂĚŽŽƉŽĞŵĂ͕͟
de Almada Negreiros (U4)
о WŽĞŵĂ͗͞ƋƵĞůĂŶƵǀĞŵ͕͟ĚĞ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐ&ĞƌƌĞŝƌĂ(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞KĚĞƐŽŶĞƚŽăĐŽƌĂŐĞŵ͕͟ĚĞ'ĂƐƚĆŽƌƵnj(U4)

Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: comentário, crítica. * Confronto de ideias (U3)
о hƚŝůŝnjĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ * Descrição de sentimentos (U3)
informáticas na produção, revisão, aperfeiçoamento * Comentário (U4)
e edição de texto.
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ͗
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais de * Crítica: curta-metragem de animação Tempestade,
pontuação. de César Cabral (U3)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌŽƚĞdžƚŽĚĞĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ * Resumo: “O que é a raça, ao certo?”, de Elizabeth
mobilizando os conhecimentos de revisão de texto. Kolbert (U3)

Gramática Gramática
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U2) (U3)
(prótese, epêntese e paragoge), supressão (aférese,
síncope e apócope) e alteração de segmentos
(redução vocálica, assimilação, dissimilação,
metátese). о sĂůŽƌƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽ(U3)
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞƐĐŽŵǀĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽ о ĞƌŝǀĂĕĆŽƉŽƌƉƌĞĨŝdžĂĕĆŽĞƉŽƌƐƵĨŝdžĂĕĆŽ͕
e com valor aspetual perfetivo. parassíntese, conversão, derivação não afixal,
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽĚĞ composição por radicais e composição por palavras
palavras. (U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о KƌĂĕƁĞƐĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂƐĂĚǀĞƌƐĂƚŝǀĂƐĞƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐ
identificação de constituintes, identificação adverbiais condicionais e finais (U3)
de funções sintáticas, divisão e classificação о DŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂůĞŵŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŶŽŵĞ
de orações. apositivo; predicativo do complemento direto (U3)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ о ŽůŽĐĂĕĆŽĚŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ(U3)
e de mesóclise.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


67
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)

68
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação semestral – 1.o Semestre


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Comunicador Desenvolvimento Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral Unidade 0
(A, B, D, E, F, H) sustentável о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽ;ƐͿƚĞŵĂ;ƐͿĞĂƐŝĚĞŝĂƐĐĞŶƚƌĂŝƐ о ƵĚŝŽ͗͞dĞƌƌĂŐŝƌĂ͕͟ĚĂďĂŶĚĂKƐƋƵĂƚƌŽĞŵĞŝĂ Avaliação Primeiros
do texto, relacionando as informações expressas (U0) formativa Passos
Conhecedor/ com o contexto e com o objetivo (expor, informar, о ƵĚŝŽ͗͞ĞƐƚŝŶŽƐƵƐƚĞŶƚĄǀĞů͕ƵŵƉĂşƐƋƵĞ͚ďƌŝůŚĂ͛ 5 aulas
o
sabedor/ Educação ambiental explicar, persuadir). 8. ano à luz das estrelas” (U1)
culto/informativo о džƉůŝĐĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĨŝŐƵƌĂĚŽƐĞĐŽŶƚĞdžƚƵĂŝƐĐŽŵďĂƐĞ о ƵĚŝŽ͗͞ǀĂůŝĂƌŽĐĂƌĄƚĞƌĐŽŵŶĂĐŝŽŶĂůŝĚĂĚĞƐ͟ Avaliação por
o

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


(A, B, G, I, J) em inferências. 8. ano (U2) rubricas (dos Unidade 1
Direitos humanos о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂůƚĞŶĚŽ diferentes Textos
Sistematizador/ e inclusão em conta o género (exposição) e o objetivo domínios) narrativos
organizador comunicativo. e crónicas:
(A, B, C, I, J) о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞ͕ăĨŽƌĕĂ Mundos que se
Saúde argumentativa e à adequação aos objetivos Avaliação conquistam
Respeitador da comunicativos. sumativa
13 aulas
diferença
(A, B, E, F, H) Educação para Oralidade – Expressão Expressão Oral (passo a passo)
o risco о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ о ͞ŵƋƵĞĄƌĞĂƐĂƐŽůŝĚĂƌŝĞĚĂĚĞƉŽĚĞĨĂnjĞƌĚŽ Observação
Unidade 2
Participativo/ temas, ideias, opiniões e apreciações críticas. mundo um local melhor?” – Plano não verbal: direta
Texto
colaborador о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽ Postura (tutorial) (U1)
dramático:
(B, C, D, E, F) Igualdade do discurso através de elementos verbais о ĞďĂƚĞ͗͞KƋƵĞƉŽĚĞƌĄĐŽŶƚƌŝďƵŝƌƉĂƌĂƵŵĂ
Mundos que se
de género e não verbais. justiça mais justa?” (U2) Projeto de
abandonam
Leitor о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐ о WůĂŶŽŶĆŽǀĞƌďĂů͗sŽnjĞŐĞƐƚƵĂůŝĚĂĚĞ;ƚƵƚŽƌŝĂůͿ Leitura
(A, B, C, D, F, H, I) definidos em grupo. (U2) 28 aulas

Indagador/ Leitura Leitura


investigador о >Ğƌ͕ĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐ͕ƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ͗ о Crítica: “Uma série para todas dominar”,
(C, D, F, H, I) crítica, comentário. de André Santos (U1)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ о Comentário: “O Principezinho”,
Comunicador causas e efeitos, factos e opiniões. de Leonardo Cruz (U1)
(A, B, D, E, H) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ о Comentário: “Diogo Ribeiro, o campeão a quem
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ a tragédia tornou invencível”, de Luís Osório (U2)
Criativo (diferentes partes e subpartes).
(A, C, D, J)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Esta versão inclui a planificação de uma narrativa alternativa, incluída na Unidade 1, assinalada a cor diferente.
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)

Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 64
Responsável/ о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ Momentos de
autónomo para a construção de sentido do texto. avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞ e escrita
vista e apreciações críticas motivadas pelos textos +
lidos. Domínios de
Articulação
Educação Literária Educação Literária/Leitura Curricular
о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ о ͞ŝĂ͕͟ĚĞĕĂĚĞYƵĞŝƌſƐн'ĂůĞƌŝĂĚĞƉĞƌƐŽŶĂŐĞŶƐ +
de diferentes autores e géneros: um auto de (U1) Projeto de
Gil Vicente, narrativa (uma). о ͞KƐďĄƌďĂƌŽƐ͟ʹCrónica, de Maria Judite de leitura
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ Carvalho (U1) +
literário com a construção do sentido da obra em о ͞/ŐƌĂŝŶĞ͕ĂĞůĞŝƚĂ͟ʹAs brumas de Avalon, Ajustamento/
estudo. de Marion Zimmer Bradley (U1) ajuste aos
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ о “Felicidade clandestina”, Clarice Lispector + Galeria diferentes
recursos expressivos: eufemismo, ironia. de personagens (U1)* ritmos das
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ о “Matilde” – Ser quem sou, de Margarida Fonseca turmas
políticos e religiosos manifestados nos textos. Costa (U1) 18 aulas
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria
diversificados, o apreço por livros e autores em de personagens: cenas Diabo/Companheiro,
função de leituras realizadas. Fidalgo, Onzeneiro (U2)
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria
pontos de vista suscitados pelos textos lidos. de personagens: cenas do Parvo, Sapateiro, Frade,
Alcoviteira, Judeu, Corregedor e Procurador,
Enforcado, Quatro Cavaleiros (U2)
о ͞ĚĞƐƉĞĚŝĚĂ͟ʹO rapaz do rio, de Tim Bowler (U2)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


69
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)

70
Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵWƌŽũĞƚŽĚĞ>ĞŝƚƵƌĂƋƵĞŝŵƉůŝƋƵĞ Projeto de Leitura
reflexão sobre o percurso individual enquanto
leitor (obras escolhidas em contrato de leitura com
o(a) professor(a)).

Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: texto de opinião. * Manipulação de textos: descrição de espaço (U1)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ * Manipulação de textos: caracterização
incluindo as tecnologias de informação de personagem (U1)
e a Web, incorporando seleção de informação * Comentário (U2)
e estruturação do texto de acordo com o género * Tomada de posição (U2)
e a finalidade.
о hƚŝůŝnjĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
informáticas na produção, revisão, * Texto de opinião: “Na tua perspetiva, a criação de
aperfeiçoamento e edição de texto. espaços de convívio traz mais felicidade do que
о ZĞĚŝŐŝƌƚĞdžƚŽƐĐŽĞƐŽƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐ͕ĐŽŵƉƌŽŐƌĞƐƐĆŽ um ecrã?” (U1)
temática e com investimento retórico para gerar * Crítica: apreciação crítica de uma tira de banda
originalidade e obter efeitos estéticos desenhada da Mafalda (U2)
e pragmáticos.
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais * Relaciona informação (U1)
de pontuação. * Explica o significado de excertos (U1)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌŽƚĞdžƚŽĚĞĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ * Explicita a reação de personagens (U1)
mobilizando os conhecimentos de revisão * Relaciona atitudes de personagens com pontos
de texto. de vista (U2)
* Explica o sentido do discurso, relacionando com
a caracterização das personagens (U2)
* Justifica o motivo da atitude (U2)
* Relaciona sentimentos com discurso (U2)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)

Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Gramática Gramática
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ * Colocação do pronome pessoal átono – Ficha de
e de mesóclise. gramática (U1) (U1)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Quantificador, determinante, pronome,
conjunção, nome, adjetivo, preposição (U1) (U1)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Hiperonímia/hiponímia; holonímia/meronímia
(U1)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Funções sintáticas: sujeito, predicado (U1)
identificação de funções sintáticas. * Funções sintáticas: predicativo do sujeito,
complemento direto, complemento indireto (U2)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Orações subordinadas: adverbiais causais,
classificação de orações. condicionais, temporais, concessivas,
consecutivas; adjetiva relativa restritiva e
explicativa; substantiva completiva (U2)

о dƌĂŶƐĨŽƌŵĂƌĨƌĂƐĞƐ͗ĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽĞĚŝƐĐƵƌƐŽ * Discurso direto e discurso indireto (U2)


indireto.
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ * Variação diacrónica: processos fonológicos;
(prótese, epêntese e paragoge), supressão Arcaísmos e neologismos – Ficha de gramática
(aférese, síncope e apócope) e alteração de (U2)
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ
portuguesa de natureza diacrónica.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


71
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)

72
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação semestral – 2.o Semestre


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Comunicador Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral
(A, B, D, E, F, H) о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽ о sşĚĞŽ͗͞ĞďĂƚĞĞŵƚŽƌŶŽĚĂƐŝƚƵĂĕĆŽĚĂŵƵůŚĞƌ Avaliação Unidade 3
em conta o género (diálogo argumentativo) na sociedade, no emprego e na família, formativa Os Lusíadas
Conhecedor/ e o objetivo comunicativo. no século XXI” (U3) Mundos que se
sabedor/ о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞ͕ăĨŽƌĕĂ descobrem
culto/informativo argumentativa e à adequação aos objetivos Avaliação por 28 aulas

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


(A, B, G, I, J) comunicativos. rubricas (dos
diferentes Unidade 4
Sistematizador/ Oralidade – Expressão Expressão Oral domínios) Texto poético:
organizador о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ о ͞KƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĞƐĂŝŶĚĂƚġŵĐŽŶƋƵŝƐƚĂƐĂĨĂnjĞƌŶŽ Mundos
(A, B, C, I, J) temas, ideias, opiniões e apreciações críticas. século XXI?” – Plano não verbal: Olhar (tutorial) poéticos
о ƌŐƵŵĞŶƚĂƌƉĂƌĂĚĞĨĞŶĚĞƌĞͬŽƵƌĞĨƵƚĂƌƉŽƐŝĕƁĞƐ͕ (U3) Avaliação
15 aulas
Respeitador da conclusões ou propostas, em situações de debate о ƵĚŝŽ͗͞'ƵĞƌƌĂEƵĐůĞĂƌ͕͟ĐĂŶĕĆŽĚĞDĂƌŝƐĂ>ŝnj sumativa
diferença de diversos pontos de vista. (U4)
(A, B, E, F, H) о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽ
do discurso através de elementos verbais Observação Momentos de
Participativo/ e não verbais. direta avaliação oral
colaborador о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐ e escrita
(B, C, D, E, F) definidos em grupo. +
Projeto de Domínios de
Leitor Leitura Leitura Leitura Articulação
(A, B, C, D, F, H, I) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ о Texto de divulgação científica: “O que é a raça, Curricular
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ ao certo?”, de Elizabeth Kolbert (U3) +
Indagador/ causas e efeitos, factos e opiniões. Projeto de
investigador о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ leitura
(C, D, F, H, I) (diferentes partes e subpartes). +
о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ Ajustamento/
Comunicador para a construção de sentido do texto. ajuste aos
(A, B, D, E, H) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐ diferentes
de vista e apreciações críticas motivadas pelos ritmos das
Criativo textos lidos. turmas
(A, C, D, J) 21 aulas

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)

Planificação semestral – 2o Semestre (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Responsável/ Educação Literária о Os Lusíadas, de Luís de Camões – episódios + Entre
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐĚĞ cantos: Proposição, Consílio dos deuses, Inês de
(C, D, E, F, G, I, J) diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís de Castro, Praia das Lágrimas, Adamastor, Tempestade
Camões e poemas (nove poemas de oito autores). e chegada à Índia, Preparação da Ilha dos Amores,
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ Despedida da Ilha dos Amores e regresso à pátria,
literário com a construção do sentido da obra em Reflexões do Poeta (U3)
estudo. о WŽĞŵĂ͗͞>ƵşƐ͕ŽƉŽĞƚĂƐĂůǀĂĂŶĂĚŽŽƉŽĞŵĂ͕͟
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ de Almada Negreiros (U4)
políticos e religiosos manifestados nos textos. о WŽĞŵĂ͗͞ĂŵƁĞƐĚŝƌŝŐĞͲƐĞĂŽƐƐĞƵƐ
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐƌĞĐƵƌƐŽƐ contemporâneos”, de Jorge de Sena (U4)
expressivos: perífrase, eufemismo, ironia. о WŽĞŵĂ͗͞DĂƌƉŽƌƚƵŐƵġƐ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ о WŽĞŵĂ͗͞KŵŽƐƚƌĞŶŐŽ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
diversificados, o apreço por livros e autores em função о WŽĞŵĂ͗͞ƐƉĞƐƐŽĂƐƐĞŶƐşǀĞŝƐ͕͟^ŽƉŚŝĂĚĞDĞůůŽ
de leituras realizadas. Breyner Andresen (U4)
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐ о WŽĞŵĂ͗͞ƋƵĞůĂŶƵǀĞŵ͕͟ĚĞ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐ&ĞƌƌĞŝƌĂ(U4)
de vista suscitados pelos textos lidos. о WŽĞŵĂ͗͞KƌĞĐƌĞŝŽ͕͟ĚĞDĄƌŝŽĚĞ^ĄͲĂƌŶĞŝƌŽ(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞KĚĞƐŽŶĞƚŽăĐŽƌĂŐĞŵ͕͟ĚĞ'ĂƐƚĆŽƌƵnj(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞ZĞĐĞŝƚĂĚĞŶŽEŽǀŽ͕͟ĚĞĂƌůŽƐƌƵŵŵŽŶĚ
de Andrade (U4)

о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵWƌŽũĞƚŽĚĞ>ĞŝƚƵƌĂƋƵĞŝŵƉůŝƋƵĞƌĞĨůĞdžĆŽ Projeto de Leitura


sobre o percurso individual enquanto leitor (obras
escolhidas em contrato de leitura com o(a) professor(a)).

Escrita Escrita
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
incluindo as tecnologias de informação e a Web, * Comentário (U3)
incorporando seleção de informação e estruturação do * Confronto de ideias (U3)
texto de acordo com o género e a finalidade. * Descrição de sentimentos (U3)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ * Comentário (U4)
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais de
pontuação. о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂůĐŽŵŽ * Texto de opinião: “Na tua opinião, qual é o género
explicitação da bibliografia consultada de acordo com de filme que melhor se adequa à história de Inês?”
normas específicas. (U3)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


73
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)

74
Planificação semestral – 2.o Semestre (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
* Crítica: curta-metragem de animação
Tempestade, de César Cabral (U3)
* Resumo: do texto “O que é a raça, ao certo?”,
de Elizabeth Kolbert (U3)

о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


* Refere argumentos apresentados pelas
personagens (U3)
* Explica sentimentos das personagens (U3)

Gramática Gramática
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U2) (U3)
(prótese, epêntese e paragoge), supressão о ƌĐĂşƐŵŽƐ(U2)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞƐĐŽŵǀĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽ о sĂůŽƌƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽʹ&ŝĐŚĂĚĞŐƌĂŵĄƚŝĐĂ
e com valor aspetual perfetivo. (U3)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽ о ĞƌŝǀĂĕĆŽƉŽƌƉƌĞĨŝdžĂĕĆŽĞƉŽƌƐƵĨŝdžĂĕĆŽ͕
de palavras. parassíntese, conversão, derivação não afixal,
composição por radicais e composição por
palavras (U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о KƌĂĕƁĞƐĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂƐĂĚǀĞƌƐĂƚŝǀĂƐ
identificação de constituintes; identificação e subordinadas adverbiais causais, condicionais,
de funções sintáticas; divisão e classificação temporais, concessivas, consecutivas; adjetiva
de orações. relativa restritiva e explicativa; substantiva
completiva (U3) (U4)
о DŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂůĞŵŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽ
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ nome apositivo; predicativo do complemento
e de mesóclise. direto (U3)
о ŽůŽĐĂĕĆŽĚŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ(U3)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)

Planificação semestral – 2.o Semestre (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о sĞƌďŽƐĞƚĞŵƉŽƐǀĞƌďĂŝƐ;ƵƐŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽͿ
(U3)
о ŽŶũƵŶĕĆŽ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U3)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ŶƚŽŶşŵŝĂͬ^ŝŶŽŶşŵŝĂ(U3)

о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ о sĂůŽƌĞƐŵŽĚĂŝƐʹ&ŝĐŚĂĚĞŐƌĂŵĄƚŝĐĂ(U3)
modais atendendo à situação comunicativa
(epistémicos, deônticos e apreciativos).

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


75
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)

76
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação trimestral – 1.o Período


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 48
Comunicador Desenvolvimento Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral Unidade 0
(A, B, D, E, F, H) sustentável о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌŽ;ƐͿƚĞŵĂ;ƐͿĞĂƐŝĚĞŝĂƐĐĞŶƚƌĂŝƐĚŽƚĞdžƚŽ͕ о ƵĚŝŽ͗͞dĞƌƌĂŐŝƌĂ͕͟ĚĂďĂŶĚĂ Avaliação Primeiros
relacionando as informações expressas com o contexto e Os quatro e meia (U0) formativa Passos
o
Conhecedor/ com o objetivo (expor, informar, explicar, persuadir). 8. ano о ƵĚŝŽ͗͞ĞƐƚŝŶŽƐƵƐƚĞŶƚĄǀĞů͕ƵŵƉĂşƐƋƵĞ 5 aulas
sabedor/ Educação ambiental о džƉůŝĐĂƌƐĞŶƚŝĚŽƐĨŝŐƵƌĂĚŽƐĞĐŽŶƚĞdžƚƵĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵ ͚ďƌŝůŚĂ͛ăůƵnjĚĂƐĞƐƚƌĞůĂƐ͟(U1)
o
culto/informativo inferências. 8. ano Avaliação por

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


(A, B, G, I, J) о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵĐŽŶƚĂ rubricas (dos Unidade 1
o género (exposição) e o objetivo comunicativo. diferentes Textos
Sistematizador/ Direitos humanos domínios) narrativos
organizador Oralidade – Expressão Expressão Oral (passo a passo) e crónicas:
(A, B, C, I, J) о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞƚĞŵĂƐ͕ о ͞ŵƋƵĞĄƌĞĂƐĂƐŽůŝĚĂƌŝĞĚĂĚĞƉŽĚĞĨĂnjĞƌ Mundos que se
ideias, opiniões e apreciações críticas. do mundo um local melhor?” – Plano não Avaliação conquistam
Respeitador da о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽĚŽĚŝƐĐƵƌƐŽ verbal: Postura (tutorial) (U1) sumativa
13 aulas
diferença através de elementos verbais e não verbais.
(A, B, E, F, H) о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐĚĞĨŝŶŝĚŽƐ
em grupo. Observação
Unidade 2
Participativo/ direta
Texto
colaborador Leitura Leitura
dramático:
(B, C, D, E, F) о >ĞƌĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ͗ĐƌşƚŝĐĂ͕ о Crítica: “Uma série para todas dominar”,
Mundos que se
comentário. de André Santos (U1) Projeto de
abandonam
Leitor о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ о Comentário: “O Principezinho”, Leitura
(A, B, C, D, F, H, I) causas e efeitos, factos e opiniões. de Leonardo Cruz (U1) 13 aulas
о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘
Indagador/ о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ
investigador (diferentes partes e subpartes).
(C, D, F, H, I) о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐƉĂƌĂ
a construção de sentido do texto.
Comunicador о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ
(A, B, D, E, H) e apreciações críticas motivadas pelos textos lidos.

Criativo
(A, C, D, J)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Esta versão inclui a planificação de uma narrativa alternativa, incluída na Unidade 1, assinalada a cor diferente, e a lecionação.
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)

Planificação trimestral – 1.o Período (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 48
Responsável/ Saúde Educação Literária Educação Literária/Leitura Momentos de
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ о ͞ŝĂ͕͟ĚĞĕĂĚĞYƵĞŝƌſƐн'ĂůĞƌŝĂĚĞƉĞƌƐŽŶĂŐĞŶƐ(U1) avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) de diferentes autores e géneros: um auto о ͞KƐďĄƌďĂƌŽƐ͟ʹCrónica, de Maria Judite de Carvalho e escrita
de Gil Vicente, narrativa (uma). (U1) +
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽ о ͞/ŐƌĂŝŶĞ͕ĂĞůĞŝƚĂ͟ʹAs brumas de Avalon, de Marion Domínios de
género literário com a construção do sentido Zimmer Bradley (U1) Articulação
da obra em estudo. о “Felicidade clandestina”, Clarice Lispector + Galeria de Curricular
Direitos humanos о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ personagens (U1)* +
inclusão recursos expressivos: eufemismo, ironia. о “Matilde” – Ser quem sou, de Margarida Fonseca Costa Projeto de
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ (U1) leitura
estéticos, políticos e religiosos manifestados о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + +
nos textos. Galeria de personagens: cenas Diabo/Companheiro; Ajustamento/
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ Fidalgo; Onzeneiro (U2) ajuste aos
diversificados, o apreço por livros e autores em diferentes
função de leituras realizadas. ritmos das
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ turmas
pontos de vista suscitados pelos textos lidos. 17 aulas

о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵƉƌŽũĞƚŽĚĞůĞŝƚƵƌĂƋƵĞ Projeto de Leitura


implique reflexão sobre o percurso individual
enquanto leitor (obras escolhidas em contrato
de leitura com o(a) professor(a)).

Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: texto de opinião. * Manipulação de textos: descrição de espaço (U1)
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ * Manipulação de textos: caracterização
incluindo as tecnologias de informação e a de personagem (U1)
Web, incorporando seleção de informação e * Comentário (U2)
estruturação do texto de acordo com o género
e a finalidade.
о hƚŝůŝnjĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ
informáticas na produção, revisão,
aperfeiçoamento e edição de texto.

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


77
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)

78
Planificação trimestral – 1.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 48
Educação para о ZĞĚŝŐŝƌƚĞdžƚŽƐĐŽĞƐŽƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐ͕ĐŽŵƉƌŽŐƌĞƐƐĆŽ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
o risco temática e com investimento retórico para gerar * Texto de opinião: “Na tua perspetiva, a criação
originalidade e obter efeitos estéticos de espaços de convívio traz mais felicidade do
e pragmáticos. que um ecrã?” (U1)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
de pontuação. * Relaciona informação (U1)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌŽƚĞdžƚŽĚĞĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ * Explica o significado de excertos (U1)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


mobilizando os conhecimentos de revisão * Explicita a reação de personagens (U1)
de texto. * Relaciona atitudes de personagens com pontos
de vista (U2)

Gramática Gramática
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ * Colocação do pronome pessoal átono – Ficha de
e de mesóclise. gramática (U1) (U1)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Quantificador, determinante, pronome,
conjunção, nome, adjetivo, preposição (U1) (U1)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Hiperonímia/hiponímia; holonímia/meronímia
(U1)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Funções sintáticas: sujeito, predicado (U1)
identificação de funções sintáticas. * Funções sintáticas: predicativo do sujeito;
complemento direto, complemento indireto (U2)
о dƌĂŶƐĨŽƌŵĂƌĨƌĂƐĞƐ͗ĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽĞĚŝƐĐƵƌƐŽ * Discurso direto e discurso indireto (U2)
indireto. * Variação diacrónica: processos fonológicos;
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ Arcaísmos e neologismos – Ficha de gramática
(prótese, epêntese e paragoge), supressão (U2) (U4)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ * Valores modais (U4)
portuguesa de natureza diacrónica.

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)

Escola: Turma: Ano letivo:

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral – 2.o Período
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Comunicador Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral Unidade 2
(A, B, D, E, F, H) о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽ о ƵĚŝŽ͗͞ǀĂůŝĂƌŽĐĂƌĄƚĞƌĐŽŵŶĂĐŝŽŶĂůŝĚĂĚĞƐ͟ Avaliação Texto
Igualdade de género em conta o género (exposição) e o objetivo (U2) formativa dramático:
Conhecedor/ comunicativo. о sşĚĞŽ͗͞ĞďĂƚĞĞŵƚŽƌŶŽĚĂƐŝƚƵĂĕĆŽĚĂŵƵůŚĞƌ Mundos que se
sabedor/ о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞ͕ăĨŽƌĕĂ na sociedade, no emprego e na família, abandonam
culto/informativo argumentativa e à adequação aos objetivos no século XXI” (U3) Avaliação por 17 aulas
(A, B, G, I, J) comunicativos. rubricas (dos
diferentes Unidade 3
Sistematizador/ Oralidade – Expressão Expressão Oral domínios) Os Lusíadas
organizador Direitos humanos о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ о ĞďĂƚĞ͗͞KƋƵĞƉŽĚĞƌĄĐŽŶƚƌŝďƵŝƌƉĂƌĂƵŵĂ Mundos que se
(A, B, C, I, J) e inclusão temas, ideias, opiniões e apreciações críticas. justiça mais justa?” (U2) descobrem
о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽ о WůĂŶŽŶĆŽǀĞƌďĂů͗sŽnjĞŐĞƐƚƵĂůŝĚĂĚĞ;ƚƵƚŽƌŝĂůͿ Avaliação
22 aulas
Respeitador da do discurso através de elementos verbais (U2) Sumativa
diferença e não verbais. о ͞KƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĞƐĂŝŶĚĂƚġŵĐŽŶƋƵŝƐƚĂƐĂĨĂnjĞƌŶŽ
(A, B, E, F, H) о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐ século XXI?” – Plano não verbal: Olhar (tutorial)
definidos em grupo. (U3) Observação
Participativo/ direta
colaborador Leitura Leitura
(B, C, D, E, F) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ о Comentário: “Diogo Ribeiro, o campeão a quem
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ a tragédia tornou invencível”, de Luís Osório (U2) Projeto de
Leitor causas e efeitos, factos e opiniões. Leitura
(A, B, C, D, F, H, I) о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ
(diferentes partes e subpartes).
Indagador/ о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ
investigador para a construção de sentido do texto.
(C, D, F, H, I) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞ
vista e apreciações críticas motivadas pelos textos
Comunicador lidos.
(A, B, D, E, H)

Criativo
(A, C, D, J)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


79
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)

80
Planificação trimestral – 2.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Responsável/ Direitos humanos Educação Literária Educação Literária/Leitura Momentos de
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐĚĞ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís de personagens: cenas do Parvo, Sapateiro, Frade, e escrita
de Camões, um auto de Gil Vicente. Alcoviteira, Judeu, Corregedor e Procurador, +
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ Enforcado, Quatro Cavaleiros (U2) Domínios de
Saúde (mental) literário com a construção do sentido da obra em о ͞ĚĞƐƉĞĚŝĚĂ͟ʹO rapaz do rio, de Tim Bowler (U2) Articulação
estudo. о Os Lusíadas, de Luís de Camões – episódios + Entre Curricular
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ cantos: Proposição, Consílio dos deuses, Inês de +

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


políticos e religiosos manifestados nos textos. Castro, Praia das Lágrimas, Adamastor (U3) Projeto de
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ leitura
recursos expressivos: perífrase, eufemismo, ironia. +
Ajustamento/
о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵƉƌŽũĞƚŽĚĞůĞŝƚƵƌĂƋƵĞŝŵƉůŝƋƵĞ Projeto de Leitura ajuste aos
reflexão sobre o percurso individual enquanto diferentes
leitor (obras escolhidas em contrato de leitura com ritmos das
o(a) professor(a)). turmas
13 aulas
Escrita Escrita
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
incluindo as tecnologias de informação * Comentário (U2)
e a Web, incorporando seleção de informação * Tomada de posição (U2)
e estruturação do texto de acordo com o género * Comentário (U3)
e a finalidade. * Confronto de ideias (U3)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
de pontuação. * Crítica: apreciação crítica de uma tira de banda
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂůĐŽŵŽ desenhada da Mafalda (U2)
explicitação da bibliografia consultada de acordo * Texto de opinião: “Na tua opinião, qual é o género
com normas específicas. de filme que melhor se adequa à história de
Inês?” (U3)
* Crítica: curta-metragem de animação
Tempestade, de César Cabral (U3)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)

Escola: Turma: Ano letivo:


Planificação trimestral – 2.o Período (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
* Explica o sentido do discurso, relacionando com
a caracterização das personagens (U2)
* Justifica o motivo da atitude (U2)
* Relaciona sentimentos com discurso (U2)
* Refere argumentos apresentados pelas
personagens (U3)
* Explica sentimentos das personagens (U3)

Gramática Gramática
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о ƌĐĂşƐŵŽƐ(U2)
(prótese, epêntese e paragoge), supressão о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U2)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ
portuguesa de natureza diacrónica.
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о KƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐ͗ĂĚǀĞƌďŝĂŝƐĐĂƵƐĂŝƐ͕
classificação de orações. condicionais, temporais, concessivas, consecutivas;
adjetiva relativa restritiva e explicativa; substantiva
completiva (U2) (U3) (U4)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ о YƵĂŶƚŝĨŝĐĂĚŽƌ͕ĚĞƚĞƌŵŝŶĂŶƚĞ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U2)
о sĞƌďŽƐĞƚĞŵƉŽƐǀĞƌďĂŝƐ;ƵƐŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽͿ(U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о ŽŶũƵŶĕĆŽ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U3)
identificação de funções sintáticas. о ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽŽďůşƋƵŽ͕ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĚŝƌĞƚŽ͕
Complemento indireto, Modificador do nome
restritivo (U2) (U4)
о DŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂů(U3)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ŶƚŽŶşŵŝĂͬ^ŝŶŽŶşŵŝĂ
о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ о sĂůŽƌĞƐŵŽĚĂŝƐʹ&ŝĐŚĂ'ƌĂŵĂƚŝĐĂů(U3)
modais atendendo à situação comunicativa
(epistémicos, deônticos e apreciativos). о sĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽʹ&ŝĐŚĂĚĞ
gramática (U3) (U4)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


81
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)

82
Escola: Turma: Ano letivo:

Planificação trimestral – 3.o Período


Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 28
Comunicador Interculturalidade Oralidade – Compreensão о ƵĚŝŽ͗͞'ƵĞƌƌĂEƵĐůĞĂƌ͕͟ĐĂŶĕĆŽĚĞDĂƌŝƐĂ>ŝnj Unidade 3
(A, B, D, E, F, H) о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽĞŵ (U4) Avaliação Os Lusíadas
conta o género (diálogo argumentativo,) e o objetivo formativa Mundos que se
Conhecedor/ comunicativo. descobrem
sabedor/ 8 aulas
culto/informativo Leitura Leitura Avaliação por

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


(A, B, G, I, J) о >ĞƌĞŵƐƵƉŽƌƚĞƐǀĂƌŝĂĚŽƐƚĞdžƚŽƐĚŽƐŐĠŶĞƌŽƐ͗ƚĞdžƚŽƐ о Texto de divulgação científica: “O que é a raça, rubricas (dos
Direitos humanos de divulgação científica. ao certo?”, de Elizabeth Kolbert (U3) diferentes Unidade 4
Sistematizador/ о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ domínios) Texto
organizador о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ poético:
(A, B, C, I, J) causas e efeitos, factos e opiniões. Mundos
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ Avaliação poéticos
Respeitador da (diferentes partes e subpartes). sumativa 14 aulas
diferença о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ
(A, B, E, F, H) para a construção de sentido do texto.
Momentos de
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂĞ Observação
avaliação oral
Participativo/ apreciações críticas motivadas pelos textos lidos. direta
e escrita
colaborador
+
(B, C, D, E, F) Educação Literária Educação Literária/Leitura
Domínios de
о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐĚĞ о Os Lusíadas, de Luís de Camões – episódios + Projeto de
Articulação
Leitor diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís Entre cantos: Tempestade e chegada à Índia, Leitura
Curricular
(A, B, C, D, F, H, I) de Camões e poemas (nove poemas de oito autores). Preparação da Ilha dos Amores, Despedida da
+
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ Ilha dos Amores e regresso à pátria, Reflexões
Projeto de
Indagador/ literário com a construção do sentido da obra em do Poeta (U3)
Leitura
investigador estudo. о ͞KŝŶşĐŝŽĚĞƵŵĂĂǀĞŶƚƵƌĂĞŵĨƌŝĐĂ͟ʹ
+
(C, D, F, H, I) о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ O bosque dos pigmeus, de Isabel Allende (U3)
Ajustamento/
políticos e religiosos manifestados nos textos. о WŽĞŵĂ͗͞>ƵşƐ͕ŽƉŽĞƚĂƐĂůǀĂĂŶĂĚŽŽƉŽĞŵĂ͕͟
ajuste aos
Comunicador о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ de Almada Negreiros (U4)
diferentes
(A, B, D, E, H) recursos expressivos: perífrase, eufemismo, ironia. о WŽĞŵĂ͗͞ĂŵƁĞƐĚŝƌŝŐĞͲƐĞĂŽƐƐĞƵƐ
ritmos das
contemporâneos”, de Jorge de Sena (U4)
turmas
Criativo
(A, C, D, J) 6 aulas

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)

Planificação trimestral – 3.o Período (cont.)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 28
Responsável/ о WŽĞŵĂ͗͞DĂƌƉŽƌƚƵŐƵġƐ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
autónomo о WŽĞŵĂ͗͞KŵŽƐƚƌĞŶŐŽ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
(C, D, E, F, G, I, J) о WŽĞŵĂ͗͞ƐƉĞƐƐŽĂƐƐĞŶƐşǀĞŝƐ͕͟^ŽƉŚŝĂĚĞDĞůůŽ
Breyner Andresen (U4)
о WŽĞŵĂ͗͞ƋƵĞůĂŶƵǀĞŵ͕͟ĚĞ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐ&ĞƌƌĞŝƌĂ(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞KƌĞĐƌĞŝŽ͕͟ĚĞDĄƌŝŽĚĞ^ĄͲĂƌŶĞŝƌŽ(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞KĚĞƐŽŶĞƚŽăĐŽƌĂŐĞŵ͕͟ĚĞ'ĂƐƚĆŽƌƵnj(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞ZĞĐĞŝƚĂĚĞŶŽEŽǀŽ͕͟ĚĞĂƌůŽƐƌƵŵŵŽŶĚ
de Andrade (U4)

Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: comentário, crítica. * Confronto de ideias (U3)
о hƚŝůŝnjĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ * Descrição de sentimentos (U3)
informáticas na produção, revisão, aperfeiçoamento * Comentário (U4)
e edição de texto.
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ͗
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais de * Resumo: do texto “O que é a raça, ao certo?”,
pontuação. de Elizabeth Kolbert (U3)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌŽƚĞdžƚŽĚĞĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ * Texto de opinião: “Que importância poderão ter
mobilizando os conhecimentos de revisão de texto. os livros para uma criança?”

о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
* Explica o sentido da afirmação (U4)

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


83
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)

84
Planificação trimestral – 3.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 28
Responsável/ Gramática Gramática
autónomo о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U3) (U4)
(C, D, E, F, G, I, J) (prótese, epêntese e paragoge), supressão (aférese, о sĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ(U4)
síncope e apócope) e alteração de segmentos
(redução vocálica, assimilação, dissimilação,
metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂ

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


de natureza diacrónica.
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞƐĐŽŵǀĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽ о sĂůŽƌƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽ(U3) (U4)
e com valor aspetual perfetivo.
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽ о ĞƌŝǀĂĕĆŽƉŽƌƉƌĞĨŝdžĂĕĆŽĞƉŽƌƐƵĨŝdžĂĕĆŽ͕
de palavras. parassíntese, conversão, derivação não afixal,
composição por radicais e composição por palavras
(U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о &ƵŶĕƁĞƐƐŝŶƚĄƚŝĐĂƐ͗ĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽŽďůşƋƵŽ͕
identificação de constituintes; identificação de complemento direto, modificador do nome restritivo,
funções sintáticas; divisão e classificação de predicativo do complemento direto
orações.
о KƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐ͗ĂĚǀĞƌďŝĂŝƐĐŽŶĚŝĐŝŽŶĂŝƐ͕
finais, concessivas (U3) (U4)
о KƌĂĕƁĞƐĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂƐĂĚǀĞƌƐĂƚŝǀĂƐ(U3)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ о ŽůŽĐĂĕĆŽĚŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ(U3)
e de mesóclise.

о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о sĞƌďŽƐ(U4)

о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ^ŝŶŽŶşŵŝĂͬĂŶƚŽŶşŵŝĂ͖ŚŝƉĞƌŽŶşŵŝĂͬŚŝƉŽŶşŵŝĂ͖
holonímia/meronímia (U4)

о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĨƌĂƐĞƐĂƚŝǀĂƐĞƉĂƐƐŝǀĂƐ͘ о &ƌĂƐĞĂƚŝǀĂĞĨƌĂƐĞƉĂƐƐŝǀĂ(U4)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação de Unidade

Unidade 1: Textos narrativos (e crónicas) – Mundos que se conquistam


Tempo: 13 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Educação Literária Escrita
• Leitura de obras literárias portuguesas • Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS
• Relação entre elementos constitutivos do género e a construção – referir factos
do sentido da obra – apresentar reações
• Identificação e reconhecimento de recursos expressivos – relacionar informação
• Reconhecimento de valores culturais, éticos, estéticos – explicar significado de excertos
• Debate de pontos de vista • Escrita curta: Comentário (A par da poesia!);
manipulação de textos (descrição; caracterização)
• Escrita passo a passo: Texto de opinião

Gramática
• Colocação do pronome pessoal átono NOVO

• Classes de palavras
Outras atividades
• Relações semânticas
• Tira-dúvidas
• Tempos e modos verbais Texto • Expressões enigmáticas
• Funções sintáticas: sujeito, predicado
narrativo • Toma nota!
• Verifico o que sei – Avaliação
por rubricas

Oralidade/Expressão
• Intervenção pertinente em debates/troca de ideias Leitura
• Apresentação de tema • Crítica
• Comentário
Oralidade/Compreensão
• Organização de um texto
• Objetivo comunicativo

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


85
Planificação de Unidade

86
Unidade 2: Texto dramático – Mundos que se abandonam
Tempo: 28 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

Educação Literária Escrita


• Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS
• Leitura de obras literárias portuguesas
• Relação entre elementos constitutivos do género e a construção
– interpretação de comportamentos/atitudes
do sentido da obra – explicação de sentidos/afirmações
• Identificação e reconhecimento de recursos expressivos
– relação de elementos
• Escrita curta: Comentário (A par da poesia!);
• Reconhecimento de valores culturais, éticos, estéticos
• Debate de pontos de vista
Comentário: tomada de posição
• Escrita passo a passo: Crítica
• Escrita passo a passo: Texto de opinião; Diário

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


Gramática Outras atividades
• Relações de sentido • As barcas de hoje
• Subordinação adverbial • Expressões enigmáticas
• Processos fonológicos NOVO
Auto da Barca • Curiosidades enigmáticas
• Arcaísmos e neologismos NOVO do Inferno, • Toma nota!
• Variação diacrónica (processos fonológicos) NOVO • Galeria de personagens
• Classes de palavras
de Gil Vicente • Verifico o que sei – Avaliação
por rubricas
• A par do texto

Oralidade/Expressão Leitura
• Expressão oral passo a passo: Debate
• Comentário
Oralidade/Compreensão
• Organização de um texto
• Objetivo comunicativo

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação de Unidade

Unidade 3: Narrativa épica – Mundos que se descobrem


Tempo: 28 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Educação Literária
• Leitura de obras literárias portuguesas Escrita
• Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS
• Relação entre elementos constitutivos do género e a construção
do sentido da obra – identificação de argumentos
• Identificação e reconhecimento de recursos expressivos – apresentação de sentimentos
• Reconhecimento de valores culturais, éticos, estéticos • Escrita curta: Comentário (A par da poesia!);
• Debate de pontos de vista confronto de ideias; expressão de sentimentos
• Escrita passo a passo: Crítica; Resumo

Gramática
• Funções sintáticas
Outras atividades
• Classe de palavras
• Entre cantos
• Valores modais/modalidade NOVO Os Lusíadas, • Os Lusíadas (re)contados
• Valor aspetual perfetivo e imperfetivo NOVO
de Luís de • Expressões enigmáticas
• Processos fonológicos
• Curiosidades enigmáticas
• Formação de palavras Camões • Toma nota!
• Colocação do pronome pessoal átono
• A par do texto

Oralidade/Expressão Leitura
• Expressão oral passo a passo: Opinião • Texto de divulgação
Oralidade/Compreensão científica
• Organização de um texto (Debate)
• Objetivo comunicativo

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


87
Planificação de Unidade

88
Unidade 4: Texto poético – Mundos poéticos (Esta unidade pode ser abordada a par das unidades 1, 2 e 3.)
Tempo: 14 aulas (não inclui os momentos de avaliação)

Educação Literária
• Leitura de obras literárias portuguesas Escrita
• Relação entre elementos constitutivos do género e a construção • Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS

do sentido da obra – explicação de expressão


• Identificação e reconhecimento de recursos expressivos – explicação de um contraste
• Reconhecimento de valores culturais, éticos, estéticos • Escrita curta: Comentário (A par da poesia!);
• Debate de pontos de vista comentário
• Escrita passo a passo: Texto de opinião

Projeto A Par e Passo – Português 9 • Planificações • ASA


Gramática
• Colocação do pronome pessoal átono
• Funções sintáticas
• Processos fonológicos Outras atividades
• Valor aspetual • Tira-dúvidas
• Tempos e modos verbais • Expressões enigmáticas
Texto • Toma nota!
• Arcaísmos e neologismos
• Valores modais poético • Verifico o que sei – Avaliação
• Relações entre palavras por rubricas
• Variação da língua
• Frase ativa e frase passiva
• Subordinação

Oralidade/Expressão
• Exposição: reconto de uma curta-metragem; apresentação de argumentos
• Expressão oral passo a passo

Oralidade/Compreensão
• Organização de um texto
• Objetivo comunicativo

FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
A
PAR
E
PASSO
Fichas/
Questões de aula
• Compreensão do Oral

aula
• Leitura

skills
onde
Fichas/
• Educação Literária

Questões
Focus
• Gramática
• Escrita
• Soluções
Fichas/Questões de aula

Compreensão do Oral ......................................................... 91


Texto descritivo .................................................................. 91
Texto explicativo ................................................................. 92
Texto expositivo.................................................................. 93
Reportagem ........................................................................ 94
Texto expressivo ................................................................. 95
Debate ................................................................................. 96
Texto persuasivo ................................................................. 97
Apreciação crítica ............................................................... 98

Leitura .................................................................................. 99
Artigo de opinião................................................................ 99
Texto de divulgação científica ......................................... 101
Crítica ................................................................................ 103
Reportagem ..................................................................... 105

Educação Literária ............................................................. 107


A ilha do tesouro, de Robert L. Stevenson ..................... 107
Carta […] sobre o achamento do Brasil,
de Pêro Vaz de Caminha............................................. 109
O Fantasma de Canterville, de Oscar Wilde .................. 111
Auto da Índia, de Gil Vicente .......................................... 113
Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente....................... 115
Os Lusíadas, de Luís de Camões ..................................... 117
“Não sei como dizer-te”, de Herberto Helder ............... 119

Gramática .......................................................................... 121


Classes de palavras – nome, adjetivo,
verbo e interjeição...................................................... 121
Classes de palavras – determinante, pronome
e quantificador ............................................................ 122
Classes de palavras – advérbio, preposição
e conjunção ................................................................. 123
Colocação do pronome átono na frase .......................... 124
Flexão verbal – tempos e modos ................................... 125
Modo conjuntivo em contextos de uso obrigatório ..... 126
Funções sintáticas – sujeito, vocativo, modificador
do nome e predicado ................................................. 127
Funções sintáticas – complementos do verbo
e modificador do grupo verbal ................................. 128
Coordenação e subordinação I ....................................... 129
Coordenação e subordinação II ...................................... 130
Relações de sentido entre as palavras ........................... 131
Discurso direto e discurso indireto ................................. 132
Frase ativa e frase passiva ............................................... 133
Valor aspetual – perfetivo e imperfetivo ....................... 134
Valor modal....................................................................... 135
Processos fonológicos, arcaísmos, neologismos ........... 136
Formação de palavras ...................................................... 137

Escrita................................................................................. 139
Texto de opinião .............................................................. 139
Resumo ............................................................................ 140
Crítica ............................................................................... 141
Comentário ...................................................................... 142

Soluções ............................................................................. 143

Disponível em formato editável em


Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral

1 FICHA/QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO DESCRITIVO [100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir


uma conversa com José Luís Peixoto.

Link: Tanto mundo, com José Luís Peixoto, Antena 1


(áudio até ao min 7.27)
Tanto mundo, com José Luís Peixoto, Antena 1.

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, a conversa e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da descrição de José Luís Peixoto.
1.1 Para o autor, o céu de Bogotá apresenta as seguintes características:
(A) sempre nublado, como o céu londrino.
(B) normalmente, está cinzento ou negro e, por vezes, esculpido.
(C) um céu ora límpido ora assustador.

1.2 Ao avançar pela carreira sétima pedonal, nas lonas sobre o chão avista
(A) vendedores de chapéus, sapatos e roupas interiores.
(B) pedaços de coisas, joias exuberantes e roupas interiores.
(C) velharias, sapatos sem par e roupas em segunda mão.

1.3 No seu percurso, José Luís entra na


(A) igreja de Monserratt e começa a chover torrencialmente.
(B) igreja de Vera Cruz, panteão de heróis colombianos.
(C) Catedral Basílica de Bogotá, junto da qual há imensos pombos.

2. Seleciona, com X, as afirmações verdadeiras.


(A) A Colômbia é um país com muita instabilidade meteorológica.
(B) O clima de Bogotá contrasta com a cidade peruana de Lima.
(C) José Luís Peixoto realça a vivacidade da cultura colombiana.
(D) Na Colômbia, o café tem menos qualidade do que em Portugal.
(E) Os colombianos têm o costume de acompanhar abacate com café.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 91
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral

2 FICHA/QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO EXPLICATIVO [100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar


um vídeo explicativo relativo ao processo de fabrico de
pintarolas.

Link: Tintim por tintim, RTP PLAY


(vídeo com 6.27 min)
Tintim por tintim, RTP PLAY

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões.


Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, o vídeo e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
a informação do vídeo.
1.1 Primeiro, adicionam-se alguns ingredientes caseiros:
(A) farinha de cacau, açúcar, manteiga de cacau e água.
(B) manteiga de cacau, açúcar, leite e pasta de cacau.
(C) manteiga de cacau, pasta de cacau, água e açúcar.

1.2 O processo de refinação da pasta serve para


(A) tornar o chocolate mais líquido.
(B) comprimir a mistura para transfigurar a pasta.
(C) retirar pedaços mais grossos de chocolate.

1.3 O período de repouso da pasta visa


(A) dar mais volume e espessura à pasta.
(B) torná-la mais fina para ser moldada.
(C) arrefecê-la para ser colocada nos moldes.

2. Associa as respetivas fases da produção do chocolate, estabelecendo a correspondência entre a


coluna A e a coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Repouso da pasta cerca de 20 horas 1. Operação-choque


B. Solidificação da pasta 2. Cera alimentar
C. Adição de corantes 3. Conchas
D. Aspeto brilhante das drageias 4. Tambores

EDITÁVEL
92 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral

3 FICHA/QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO EXPOSITIVO [100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir


o programa Antena 2 Ciência, sobre obesidade infantil
e um projeto com crianças em creches.

Áudio: Antena 2 Ciência, RTP PLAY


(áudio com 5.32 min)
Antena 2 Ciência, RTP PLAY

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, o programa e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do programa de rádio.
1.1 Segundo a OMS, a obesidade, caracterizada como excesso de adiposidade (gordura), deve-se
(A) exclusivamente a fatores genéticos.
(B) a fatores genéticos, psicossociais e convívio com pessoas obesas.
(C) sobretudo ao contacto com ambientes e pessoas obesas.

1.2 De acordo com um estudo feito por investigadoras da Universidade do Minho, esta doença
(A) atinge mais de 30 por cento das crianças em idade de creche.
(B) tem prevalência inferior a 30 por cento das crianças em idade de creche.
(C) afeta uma em cada três crianças em idade de creche.

1.3 Rafaela Rosário refere que o guia prático tem como objetivo principal
(A) motivar as crianças em idade de creche a desenvolverem hábitos saudáveis.
(B) transmitir, de forma simples, as consequências desta doença a longo prazo.
(C) informar educadores e pais, de modo a porem em prática hábitos saudáveis.

1.4 Completa o esquema com informações relativas ao guia prático elaborado por estas investigadoras.

Que hábitos alimentares A que público infantil


Como foi divulgado?
realça? se destina?

a. c. f.
b. d. g.
e.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 93
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral

4 FICHA/QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

REPORTAGEM [100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir


uma reportagem sobre a obra do artista Vhils.

Link: Reportagem do jornalista Pedro Maia –


“A arte de Vhils” (até ao min 6.12)

Reportagem do jornalista Pedro Maia – “A arte de Vhils”, TDM

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, a reportagem e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da reportagem.
1.1 A exposição que Alexandre Farto (Vhils) vai realizar em Hong Kong é o resultado
(A) de uma partilha de arte urbana feita em conjunto com artistas de todo o mundo.
(B) de trabalhos realizados na Oka Fundation.
(C) dos trabalhos feitos numa residência artística em colaboração com outros artistas.

1.2 Vhils obteve grande reconhecimento mundial, quando


(A) foi convidado pela Oka Fundation para expor em Hong Kong.
(B) expôs em Londres, a convite de Banski.
(C) foi convidado para expor no Cans Festival, em 2011.

1.3 O artista percebeu que podia fazer arte


(A) retirando camadas, para revelar a essência dos edifícios.
(B) descascando as paredes para fazer colagens em papel.
(C) acumulando camadas para justapor novas imagens.

1.4 O desenvolvimento desta técnica justifica-se


(A) pelo seu espírito de intervenção no pós-25 de abril.
(B) pela vontade de renovar os murais degradados pela publicidade, nos anos 90.
(C) por compreender que o grafitti apenas acumulava sem criar.

EDITÁVEL
94 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de Aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral

5 FICHA/QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO EXPRESSIVO [100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais


ouvir um excerto lido por José Luís Peixoto, do
seu livro Morreste-me.

Link: Morreste-me, de José Luís Peixoto


(de 0.35 min até 2.23 min)
Morreste-me, de José Luís Peixoto (leitura expressiva)

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, o excerto e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto ouvido.
1.1 No início do excerto, o narrador recorda um momento
(A) em que passava o final da tarde com o pai.
(B) em que o pai lhe ensinava a duração dos dias.
(C) em que o pai estava a regar as árvores e flores do quintal.

1.2 “Anda cá ver, rapaz” são palavras do pai que expressam


(A) vontade de transmitir ensinamentos para a vida.
(B) vontade de ter o filho sempre perto de si.
(C) interesse em ser ajudado pelo filho.

1.3 Na frase “Agora és o mundo todo, por seres a sua pele”, o filho manifesta a ideia de
(A) que o mundo não faz sentido sem a sua presença.
(B) que, apesar da ausência, sente o pai muito perto de si.
(C) que não acredita na morte do pai.

1.4 Completa as frases proferidas pelo narrador com as opções corretas.


“Agora és o rio, e a. e a nascente; és b. ,
e c. dentro do dia, e d. dentro da tarde.”

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 95
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral

6 FICHA/QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

DEBATE [100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais


visionar um excerto de um debate do programa
Geometria variável.

Link: Geometria variável, RTP PLAY


(do min 7.28 até min 12.48)
Geometria variável, RTP PLAY

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões.


Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, o vídeo e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
a informação do espaço de debate relacionado com o Mundial de futebol, no Catar, em 2022.
1.1 A primeira referência que se faz ao Mundial é relativa
(A) ao jogo Portugal-Marrocos.
(B) ao jogo França-Marrocos.
(C) ao jogo França-Portugal.

1.2 A moderadora refere um episódio de corrupção mais recente que envolveu


(A) o Diretor da FIFA.
(B) vários membros da extrema-direita europeia.
(C) um órgão do Parlamento Europeu.

1.3 Na sua posição, o primeiro interveniente realça


(A) não acreditar que aquele caso seja verdade.
(B) que não é novidade haver deputados europeus envolvidos em casos de corrupção.
(C) o escândalo de uma figura tão distinta se deixar corromper.

2. Das afirmações apresentadas, seleciona, com X, as que não correspondem à veracidade das inter-
venções no debate.
(A) Em 2011, houve um caso de corrupção que envolveu quatro deputados com muita visibili-
dade política.
(B) O suborno que envolveu a deputada grega era consideravelmente maior do que o referido
anteriormente.
(C) A acusação de corrupção levou à perda de imunidade política da envolvida.

EDITÁVEL
96 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral

7 FICHA/QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO PERSUASIVO [100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir


um discurso da rubrica Minuto Verde.

Link: Minuto Verde – Quercus | Rota vicentina,


Turismo de Portugal (min 1.20)
Minuto Verde – Quercus | Rota vicentina, Turismo de Portugal

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, o discurso e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o que ouviste.
1.1 O objetivo deste discurso oral é
(A) promover o turismo na Costa Vicentina.
(B) divulgar o património natural da Costa Vicentina.
(C) promover roteiros pedestres e BTT da Costa Vicentina.

1.2 A rota vicentina é considerada


(A) um dos melhores trilhos costeiros.
(B) um dos seis trilhos costeiros mais bonitos do mundo.
(C) o melhor trilho costeiro da região sul do país.

1.3 Toda a rede de percursos será alargada numa área de expansão


(A) de 450 km para 750 km.
(B) de 400 km para 750 km.
(C) de 450 km para 700 km.

2. Seleciona, com X, a única afirmação falsa.


(A) A rota atravessa atualmente cinco municípios.
(B) Um dos municípios abrangidos é a Carrapateira.
(C) O caminho histórico e o trilho dos pescadores são dois percursos possíveis.
(D) A rede de percursos engloba trilhos BTT com 1200 km.
(E) A rota vicentina insere-se no turismo cultural.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 97
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral

8 FICHA/QUESTÃO DE AULA – COMPREENSÃO DO ORAL Avaliação:

Nome Turma Data

APRECIAÇÃO CRÍTICA [100 pontos]

Para responderes aos itens que se seguem, vais visionar


um vídeo relativo ao livro O monte dos vendavais e à
vida da autora.

Link: Volta ao mundo em cem livros, RTP:


“O monte dos vendavais, de monstro a
clássico da literatura” (4.32 min) Volta ao mundo em cem livros, RTP: “O monte dos
vendavais, de monstro a clássico da literatura”

Antes de iniciares o visionamento, lê as questões.


Em seguida, visiona, atentamente, duas vezes, o vídeo e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
a informação ouvida.
1.1 O livro O monte dos vendavais, de Emily Brontë,
(A) suscitou pouca adesão do público.
(B) foi adaptado apenas para cinema.
(C) foi publicado na primeira metade do século XIX.

1.2 Ao publicarem os seus livros, as irmãs Brontë usaram


(A) nomes de personagens das suas obras.
(B) pseudónimos com nomes de homens.
(C) nomes de antecedentes familiares.

1.3 O romance de Emily foi apelidado pela crítica como uma história
(A) que segura o leitor desde a primeira página.
(B) chocante e diabólica, que fere a sensibilidade do leitor.
(C) com valores feministas, como era expectável de uma escritora.

2. Associa as informações relativas à vida e obra de Emily, estabelecendo a correspondência entre


a coluna A e a coluna B.

Coluna A Coluna B
A. Pseudónimo de Emily 1. Personagem do romance
B. Espaço onde cresceu 2. Elis Bell
C. Sacerdote anglicano 3. Povoado de Yorkshire
D. Local visitado pela escritora 4. Pai de Emily
E. Heathcliff 5. Bruxelas
EDITÁVEL
98 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura

1 FICHA/QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

ARTIGO DE OPINIÃO [100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

VAMOS TROCAR A SUSTENTABILIDADE POR MIÚDOS?


- Há neste momento um enorme desafio
- cuja solução tem de passar inevitavelmente
- pela introdução de inovação e tecnologia,
- desde o momento da conceção e constru-
5 ção dos imóveis, até à sua fase de operação
- e utilização final.
- Embora seja um tema mais atual do que
- nunca e com uma imensa panóplia1 de in- - Na base da mudança, tem de estar a redu-
- formação, a sustentabilidade continua a ser - ção das emissões de CO2, que não param de
10 difícil de entender para muitos e isso tem im- - galopar desde a Revolução Industrial, tendo
- pacto na urgência de adotarmos uma ação 40 em conta o seu efeito no aquecimento global
- comum e global. Por isso, é crucial traduzir - do planeta e as subsequentes alterações cli-
- a enorme importância da sustentabilidade. - máticas e desastres naturais. A multiplicação
- [...] - de ocorrências e de desastres naturais ao
15 Desde os primórdios, a evolução da hu- - longo dos últimos vinte anos mostra que a
- manidade não se fez sem a vontade de me- 45 fatura a pagar já chegou e não é apenas eco-
- lhorar as nossas condições de vida, com im- - nómica, mas também social e humana.
- pacto num aumento crescente do consumo - Depois de anos e anos sem nada fazer,
- de recursos. Adicionalmente, somos cada vez - em 2016, o Acordo de Paris surgiu como um
20 mais pessoas a habitar o planeta, aumentan- - murro na mesa, não só porque representa
- do ainda mais os níveis de consumo, numa 50 uma mudança de paradigma3, reiterando4
- altura em que temos melhores condições de - que apenas com o contributo de todos será
- vida do que nunca: comemos mais, temos - possível vencer o desafio das alterações cli-
- casas melhores, viajamos mais... Tendo em - máticas, mas sobretudo porque passou a
25 conta que não se espera que a população - regular a ação dos Estados aderentes neste
- pare de crescer nos próximos anos, se con- 55 âmbito e, mais importante, veio obrigá-los a
- tinuarmos a consumir recursos como hoje e - agir em prol da sustentabilidade. A limitação
- a fazer tudo da mesma forma, dentro de 25 - do aquecimento global é uma das suas prio-
- anos, já em 2050, serão precisos pelo menos - ridades, pois esse é um dos fatores na base
30 três planetas Terra, só para suprir2 as nossas - da nossa falta de recursos. [...]
- necessidades! Esta é a crua e dura verdade e, 60 É precisamente aqui que entra o imobi-
- uma vez que não existe outro planeta alter- - liário. Estimando-se que os imóveis sejam
- nativo nem temos nenhuma máquina a re- - responsáveis por cerca de 40% das emissões
- novar e a criar a sua biodiversidade, não nos - a nível global, o setor desempenha um papel
35 resta alternativa senão mudar urgentemente - crítico para que as metas do Acordo de Paris
- os nossos hábitos. 65 possam ser atingidas. [...]

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 99
Fichas/Questões de aula – Leitura

- A boa notícia é que há cada vez mais sta- - lhando arduamente para que, dentro de al-
- keholders5 comprometidos com a neutralida- - guns anos, o atual 28 de julho6 seja o 31 de
- de carbónica, desde investidores a promoto- - dezembro e voltemos a ter um planeta equi-
- res e ocupantes que, em conjunto, partilham - librado que consome apenas os recursos que
70 este espírito de missão no imobiliário, traba- 75 consegue produzir.
Maria Empis, in https://visao.sapo.pt (consultado em janeiro de 2023).
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
panóplia: conjunto; 2 suprir: completar o que falta; 3 paradigma: modelo; 4 reiterando: repetindo; 5 stakeholders: grupos
comprometidos com orientações comuns; 6 28 de julho: data que corresponde, em 2022, o dia de Sobrecarga da Terra, dia em
que se esgotou os recursos disponíveis para esse ano.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1 A melhoria das nossas condições de vida
(A) não afeta a biodiversidade da Terra.
(B) tem um impacto enorme na biodiversidade.
(C) equilibra o consumo dos recursos.
(D) afeta positivamente a biodiversidade.

1.2 O consumo exagerado de recursos está associado às seguintes consequências:


(A) aumento da população, destruição da biodiversidade e comportamento humano.
(B) aumento da população e comportamento humano.
(C) destruição da biodiversidade e comportamento humano.
(D) aumento da população, destruição da biodiversidade e falta de informação.

1.3 Na opinião da autora, o Acordo de Paris é um marco importante, porque


(A) foi assinado por alguns estados preocupados com a sustentabilidade.
(B) obrigou o mundo inteiro a seguir as mesmas regras em relação à sustentabilidade.
(C) mudou a forma de agir em defesa do planeta para todos os países.
(D) definiu regras para os países aderentes em relação à sustentabilidade.

1.4 O imobiliário tem uma relação direta com as metas do Acordo de Paris, porque
(A) as alterações nesta área não estavam previstas no acordo.
(B) tem um impacto negativo nas emissões de gases a nível mundial.
(C) há cada vez mais população no planeta.
(D) consome muitos recursos do planeta e afeta a sustentabilidade.

1.5 No final, a autora apresenta uma mensagem de


(A) preocupação. (C) esperança.
(B) pessimismo. (D) desinteresse.

2. Explica de que forma a referência ao dia “28 de julho” pode influenciar o comportamento das pessoas.

EDITÁVEL
100 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura

2 FICHA/QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA [100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

DO ESPAÇO PARA O HOSPITAL:


COMO A INVESTIGAÇÃO ESPACIAL AJUDOU A MEDICINA

- Muita tecnologia que foi desenvolvida 30 das nos projetos da agência espacial norte-
- para responder aos desafios de exploração - -americana.
- espacial acabou por infiltrar-se no dia a dia - Foram este programa e a experiência ad-
- dos hospitais, desde o sistema de telemetria1 - quirida no desenvolvimento da broca lunar
5 das unidades de cuidados intensivos até às - que depois serviram para a empresa criar
- imagens produzidas nos exames de tomogra- 35 aparelhos sem fios, como berbequins e o
- fia2 computorizada. - icónico aspirador de mãos. Já as salas de
- cirurgia ortopédica passaram a usar brocas
- No programa norte-americano Apolo, da
- cirúrgicas para perfurar e cortar o osso com
- NASA, que levou o Homem à Lua entre 1969
- esta tecnologia.
10 e 1972, criaram-se vários projetos científicos
- para o estudo da Lua que obrigaram os astro- 40 Ressonância magnética e tomografia com-
- nautas a uma série de tarefas, entre as quais - putorizada
- a recolha de amostras tanto do solo como - Já a ligação entre a exploração espacial e
- do subsolo lunar. Para isso, a empresa nor- - as imagens em Medicina originou uma histó-
15 te-americana Black & Decker foi incumbida - ria mais famosa. Na década de 1960, durante
- de desenvolver uma broca capaz de perfurar 45 o programa Apolo, o Laboratório de Propul-
- a superfície lunar. O aparelho tinha de reu- - são a Jato da NASA desenvolveu o processa-
- nir várias características: ser leve, compac- - mento de imagem digital para as fotografias
- to e muito eficiente na perfuração do solo - tiradas à Lua. Este processo permitiu aplicar
20 e ter uma fonte de energia independente - algoritmos computacionais que melhoraram
- para que os astronautas pudessem recolher 50 a qualidade das imagens obtidas. Mais tar-
- amostras longe do módulo lunar. - de, este desenvolvimento foi aplicado à Me-
- Na altura, a empresa respondeu ao de- - dicina para melhorar as imagens dos órgãos
- safio com um “sistema alimentado por uma - humanos obtidas por tomografia computori-
25 bateria, com um motor magnético que - zada e pela ressonância magnética.
- provou ser um sucesso durante o trabalho 55 Do lado de cá do oceano, a tecnologia es-
- lunar”, lê-se na edição de 1981 da Spinoff, - pacial também tem tido um impacto positivo
- da NASA, uma publicação anual que, desde - na Medicina. Durante a década de 1990, a
- 1976, dá conta das tecnologias desenvolvi- - estação espacial russa Mir foi equipada com

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 101
Fichas/Questões de aula – Leitura

- um reator específico para proteger os cos- - de plasma frio que eliminou os microrganis-
60 monautas e o equipamento da contamina- - mos no ar. O aparelho foi adaptado [em hos-
- ção de bactérias, vírus e fungos. O aparelho 65 pitais] para uma unidade móvel com cama
- usou campos elétricos fortes e uma câmara - capaz de destruir 99,9% dos organismos.

Nicolau Ferreira, in Revista Lusíadas, fevereiro de 2020, pp. 40-42 (texto com supressões).
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
telemetria: processo tecnológico que permite recolher dados os doentes à distância;
2
tomografia: técnica para obter imagens de órgãos ou tecidos.

1. Classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o texto.
(A) Certas tecnologias dos cuidados intensivos dos hospitais ajudaram na exploração espacial.
(B) A viagem de ida à Lua associou-se a projetos de exploração do solo lunar.
(C) A revista da NASA apresentou o projeto da broca usado na exploração lunar.
(D) O modelo de berbequim usado na Lua foi depois vendido ao público e ficou famoso.
(E) A técnica usada na estação russa Mir foi muito útil para a criação de camas especiais.

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
2.1 Nicolau Ferreira escreveu um texto de
(A) opinião, porque ele apresenta a sua posição sobre as tecnologias espaciais.
(B) exposição científica, porque ele divulga alguns inventos científicos.
(C) apreciação crítica, porque ele avalia alguns avanços científicos.
(D) página de diário, porque ele relata o que lhe sucedeu e reflete sobre isso.

2.2 A exploração do solo e subsolo lunar exigia


(A) uma broca que a empresa Black & Decker não conseguiria produzir.
(B) um local para guardar as amostras longe do módulo lunar.
(C) uma broca que não necessitasse de ligação ao módulo lunar.
(D) que os astronautas treinassem a recolha de amostras longe do módulo lunar.

2.3 Exames médicos, como a tomografia computorizada ou a ressonância magnética,


(A) beneficiaram do desenvolvimento das técnicas de propulsão a jato.
(B) beneficiaram do desenvolvimento das técnicas de melhoria da imagem.
(C) foram úteis durante o programa Apolo, para monitorizar os astronautas.
(D) orientaram o projeto de imagens digitais em fotografias à Lua.

EDITÁVEL
102 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura

3 FICHA/QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

CRÍTICA [100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta a nota de vocabulário.

AVATAR 2: O CAMINHO DA ÁGUA, EM ANÁLISE

- Com uma identidade completamente di- - de caras com o vilão. Com esta nova ameaça,
- ferente do primeiro filme, James Cameron - Jake tem de tomar uma decisão importante
- apresentou-nos um filme arrojado, a nível 30 e, inevitavelmente, escolhe a opção mais di-
- técnico e visual, com recurso a efeitos visuais - fícil: partir com a sua família, para salvar o
5 executados de forma exemplar. Semelhante - seu povo. É a partir daqui que começa real-
- ao que acontece no primeiro filme, os gran- - mente Avatar 2: o caminho da água.
- des corpos dos Na’vi parecem-nos, de fac- - A água torna-se o elemento mais impor-
- to, reais. Além dessa parte, a visualidade e 35 tante do filme, ligada à vida, à morte e ao
- a narrativa da sequela seguem um caminho - povo do mar.
10 completamente distinto, e ainda bem. - Numa integração difícil, a família Sully
- Antes de embarcarmos na fantástica via- - começa a aprender os costumes do mar,
- gem visual, comandada por James Cameron - com alguns percalços pelo caminho, mas
- e a sua equipa, vamos parar pela narrativa. 40 que irão ser essenciais para a história. De
- De forma breve, os primeiros 30 minutos não - todos os acontecimentos, o mais importan-
15 se traduzem na obra impressionante que é - te será a ligação entre Lo’ak e Payakan, da
- o restante filme. De modo a introduzirem os - espécie Tulkun, um grande ser marítimo que
- acontecimentos que se seguiram ao final do - foi injustamente rotulado de assassino. Dis-
- primeiro filme, saltamos de cena em cena, 45 secando esta ligação, juntando a questão da
- onde, em certos casos, não existe uma cone- - água, encontramos o significado central do
20 xão ou sentido. - filme, o respeito (ou a falta dele) que temos
- Numa das saídas proibidas dos filhos de - pela água, pela terra e pelos animais. Se no
- Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe - primeiro filme podemos refletir sobre a co-
- Saldana), James Cameron revela um spoiler1 50 lonização, em Avatar 2: o caminho da água
- para os mais atentos. Nessa mesma saída, - podemos analisar a nossa postura perante
25 com o aparecimento do novo Coronel Qua- - o local em que vivemos (a Terra) e o trata-
- ritch (Stephen Lang), e à hora errada e no - mento que damos aos seres vivos com quem
- sítio errado, os filhos de Jake e Neytiri dão - partilhamos o planeta.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 103
Fichas/Questões de aula – Leitura

55 Apesar da demora, James Cameron trou- - e superou todas as expectativas. Existem


- xe-nos um dos melhores filmes do ano. 60 sagas em que o melhor filme tende a ser o
- Avatar 2: o caminho da água era a sequela - primeiro, mas não no universo de “Avatar”,
- por que tanto ansiávamos e que cumpriu - que consegue ser melhor.

David Passos, https://www.magazine (texto com supressões e adaptado, consultado em janeiro de 2023).
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
spoiler: revelação antecipada de informação sobre o que vai acontecer.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1 Os efeitos visuais e técnicos deste segundo filme são, de acordo com o autor,
(A) iguais aos do primeiro. (C) mal utilizados e sem impacto.
(B) diferentes dos do primeiro. (D) bem utilizados e de qualidade.

1.2 A expressão “É a partir daqui que começa realmente Avatar 2: o caminho da água” (linhas 32 e
33) significa que
(A) até este momento, o filme é igual ao do primeiro Avatar.
(B) é a partir deste momento que o filme de qualidade tem início.
(C) basta ver o filme a partir deste momento específico.
(D) o início do filme tem muita qualidade.

1.3 De acordo com o autor do texto, este segundo filme tem uma mensagem importante sobre
(A) a forma como nos relacionamos com a natureza.
(B) a violência que caracteriza o ser humano.
(C) a importância da água para o planeta.
(D) a relação do homem com os seres de outros planetas.

1.4 A saga Avatar tem uma particularidade que a distingue das outras:
(A) a qualidade superior do primeiro filme.
(B) a qualidade superior dos efeitos especiais.
(C) a qualidade superior do segundo filme.
(D) a qualidade superior dos atores.

2. Associa as expressões retiradas do texto na coluna A à respetiva intenção do autor na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. “apresentou-nos um filme arrojado, a nível


técnico e visual” (linhas 3 e 4) 1. Fazer uma apreciação
B. “os grandes corpos dos Na’vi parecem-nos, positiva
de facto, reais” (linhas 6 a 8) 2. Fazer uma apreciação
C. “na fantástica viagem visual” (linhas 11 e 12) negativa

D. “onde […] não existe uma conexão ou sentido” 3. Informar


(linhas 19 e 20)

EDITÁVEL
104 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura

4 FICHA/QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

REPORTAGEM [100 pontos]

Lê o texto.

ESTES GRILOS PODEM SER UMA SOBREMESA DE CHOCOLATE?


- Os insetos são o alimento do futuro e nós
- testámos o que vai entrar no mercado em
- breve.
- O chef Chakall, que nasceu na Argenti-
5 na e sempre comeu todo o tipo de animais,
- diz que é uma questão de cultura. “Não sei
- fazer futurismo, mas se recordares que, há
- 30 anos, comer sushi não era normal, olha
- hoje? É tudo cultura. Por exemplo, a primei-
10 ra vez que comi caracóis foi superesquisito.
- Estava habituado a vê-los no campo, a deixar 35 fossem aprovados insetos para consumo hu-
- aquela marcha atrás deles… Já em Portugal, - mano em Portugal, como acontecia noutros
- comê-los é normal. Hoje em dia, como cara- - países da União Europeia, e defende que
- cóis muito bem, mas está lá sempre um sinal - este é um alimento com um enorme poten-
15 no meu cérebro a recordar”, confessa. - cial – quer pelo facto de ter mais proteína
- É essa a grande barreira, acreditam os pro- 40 que a carne, quer por ser sustentável. É que
- dutores de insetos e associados da Portugal - os insetos não são apenas uma irreverên-
- Insect. Rui Nunes explica que as vantagens - cia gastronómica. Todos os produtores com
- dos insetos ultrapassam esta ideia de “nojo”. - quem falámos revelam que foi o relatório da
20 “Os insetos já fizeram parte da alimenta- - FAO (Organização das Nações Unidas para a
- ção do passado, até na Bíblia se fala no consu- 45 Alimentação e a Agricultura), de 2013, que
- mo de insetos, mas sabemos que há sempre - os despertou para um problema sério – a
- alguma resistência às coisas novas.” Rui Nunes - continuarmos a consumir recursos desta
- reforça ainda que tudo é feito com o máximo - forma, em 2050 não teremos comida para
25 de cuidado e segurança. A ressalva é feita aos - toda a população mundial. Pelos cálculos
- alérgicos a marisco. Motivo? “A casca dos in- 50 da organização, nessa data, seremos mais
- setos tem na sua fonte a [substância] quitina - de dois mil milhões de pessoas do que hoje,
- que está presente no marisco; por esse moti- - ou seja, chegaríamos aos nove mil milhões.
- vo, é enorme a probabilidade de quem tem - O problema dos recursos pode encontrar a
30 alergia a marisco também ter a insetos. Uma - sua solução nas 1900 espécies de insetos
- das coisas que já se impôs ao nível europeu é 55 que podem ser consumidas por humanos.
- este alerta”, sublinha. - Foi esta questão da sustentabilidade que
- Rui Nunes conta que a associação, criada - levou a chef Patrícia Borges aos insetos, em
- em 2018, lutava há muito tempo para que - 2013. “Era preciso uma alternativa.”
Vanda Marques, Sábado, 8 de julho de 2021 (texto com supressões e adaptado).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 105
Fichas/Questões de aula – Leitura

1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no texto.
O primeiro tópico já se encontra numerado.
(A) Ressalva para a possibilidade de reações alérgicas.
(B) Referência à presença dos insetos em alimentações do passado.
(C) A sustentabilidade como justificação para a opção pelos insetos.
1 (D) Opinião sobre uma alimentação baseada em diferentes tipos de animais.
(E) Referência à primeira experiência com caracóis como alimento.

2. Seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o sentido do texto.
2.1 Ainda que coma caracóis de forma normal, o chef Chakall
(A) considera sempre que é muito estranho.
(B) recorda-se do sinal de marcha que eles deixam.
(C) afirma que tal só acontece em Portugal.
(D) considera que o sushi tem mais peso cultural.

3. Seleciona, com X, os argumentos usados por Rui Nunes para convencer os leitores a experimentar
comer insetos.
(A) Os insetos não provocam alergia.
(B) Na Bíblia já se refere a alimentação com insetos.
(C) A confeção dos insetos é segura.
(D) Os insetos são uma novidade na alimentação.
(E) Os insetos são muito proteicos.

4. Seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase.


No futuro, os insetos devem ser uma forte possibilidade alimentar, porque são
(A) sustentáveis e dão resposta ao aumento da população.
(B) uma forma de ser moderno e diferente dos outros.
(C) são alimento de 1900 pessoas, um pouco por todo o mundo.
(D) uma alternativa e contribuem para a diminuição da população.

EDITÁVEL
106 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

1 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de A ilha do tesouro, de Robert L. Stevenson.

A ILHA DO TESOURO
- No tempo em que eu era guarda de farol, descobri, numa tarde de
- dezembro, um velho livro num baú que deu à costa na praia. As letras
- douradas do título estavam quase apagadas: A ilha do tesouro. Do autor
- apenas se conseguia ler os dois primeiros nomes: Robert Louis.
5 O céu estava a ficar carregado de nuvens ameaçadoras. Regressei ao
- farol, acendi um belo fogo na lareira e fiquei surpreendida por me ape-
- tecer rum. Servi-me de um copo, instalei-me na minha poltrona com o
- velho roupão escocês e abri o livro.
- Que deceção! As páginas estavam cobertas de bolor e roídas pelos
10 ratos. Só o papel das ilustrações tinha resistido. Consolei-me a contem-
- plar a primeira ilustração: um marinheiro rude do século XVIII, com uma
- cicatriz na face, observava o mar com um óculo de cobre, no alto de
- uma falésia batida pelos ventos. Alguém tossiu atrás de mim. Intrigada,
- voltei-me e vi a personagem da gravura avançar para a lareira, enquanto
15 um forte cheiro a maresia se misturava com o cheiro do lume.
- “Obrigado por me ter feito subir à ponte – resmungou ele. – Lá dentro tresanda a bafio. E, acre-
- dite, isso é difícil para um marinheiro habituado aos ares do mar alto.”
- Indicou o livro com um movimento do queixo mal barbeado:
- “Os ratos, hem? Eu ouvia-os roer no fundo do porão!”
20 O aspeto do homem era de assustar uma dama sozinha, e até várias damas reunidas. Mas o
- rum dava-me coragem.
- “Quem… quem é o se… nhor?”, articulei num murmúrio.
- Ignorando a minha pergunta, ele fez um novo movimento com o queixo, agora em direção
- à garrafa de rum:
25 “Não tem por aí um copo para um velho marinheiro? Em troca, eu conto-lhe os primeiros
- cinco capítulos.”
- Por única resposta, tirei um copo do armário, enchi-o e estendi-lho.
- Ele bebeu-o de um trago, tirou-me a garrafa da mão e voltou a servir-se. Depois disso, come-
- çou assim:
30 “O meu nome é Billy Bones, e ai de quem queira espreitar o fundo do meu baú de marinheiro
- no livro que Robert Louis escreveu!”
- Endireitou-se, seguro do seu efeito:
- “Eu era imediato no Walrus, o barco de Flint.”
- Como eu ergui as sobrancelhas, o velho lobo do mar zangou-se:
35 “Flint, o pirata mais terrível que o mar já conheceu!”
- “Ah, sim, Flint, é claro”, gaguejei.
Robert L. Stevenson, A ilha do tesouro, adaptação de Claire Ubac,
adaptação para a língua portuguesa de António Pescada, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 5-7.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 107
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

1. Um livro que deu à costa dá início à narrativa.


Descreve-o.

2. Que relação se poderá estabelecer entre o aparecimento da personagem da ilustração e o desejo


da narradora de beber rum?

3. Associa as citações da coluna A ao sentido a que elas se referem na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. “Consolei-me a contemplar a primeira ilustração” 1. olfato


(linhas 10 e 11) 2. gosto
B. “Alguém tossiu atrás de mim” (linha 13) 3. tato
C. “um forte cheiro a maresia se misturava com 4. audição
o cheiro do lume” (linha 15)
5. visão

4. Justifica o uso das reticências nesta fala da narradora: “Quem… quem é o se… nhor?”, articulei
num murmúrio.” (linha 22)

5. Identifica, na lista de opções, os indícios (os sinais) que indicam que a ação futura se vai relacionar
com mar e pirataria.
(A) “guarda de farol” (linha 1)
(B) “num baú” (linha 2)
(C) “A ilha do tesouro” (linha 3)
(D) “carregado de nuvens ameaçadoras” (linha 5)
(E) “apetecer rum” (linhas 6 e 7)
(F) “personagem da gravura” (linha 14)
(G) “forte cheiro a maresia” (linha 15)
EDITÁVEL
108 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

2 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

O texto que vais ler é um excerto da Carta a El-Rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil, escrita por
Pêro Vaz de Caminha, durante o reinado de D. Manuel I, tendo sido enviado para a Índia como escrivão
da feitoria de Calecut. Integra a armada de Pedro Álvares Cabral. É na nau do capitão que escreve a Carta.

- Domingo, 26 de abril
- Ao domingo de Pascoela pela manhã, determinou
- o Capitão de ir ouvir missa e pregação naquele ilhéu.
- Mandou a todos os capitães que se aprestassem nos
5 batéis e fossem com ele. E assim foi feito. Mandou
- naquele ilhéu armar um esperavel1, e dentro dele
- um altar mui bem corregido. E ali com todos nós ou-
- tros fez dizer missa, a qual foi dita pelo padre Frei
- Henrique, em voz entoada, e oficiada com aquela
10 mesma voz pelos outros padres e sacerdotes, que to-
- dos eram ali. A qual missa, segundo meu parecer, foi
- ouvida por todos com muito prazer e devoção.
- Ali era com o capitão a bandeira de Cristo, com que saiu
- de Belém, a qual esteve sempre levantada, da parte do Evangelho.
15 Acabada a missa, desvestiu-se o padre e subiu a uma cadeira alta; e nós todos lançados por
- essa areia. E pregou uma solene e proveitosa pregação da história do Evangelho, ao fim da qual
- tratou da nossa vinda e do achamento desta terra, conformando-se com o sinal da Cruz, sob cuja
- obediência viemos, o que foi muito a propósito e fez muita devoção.
- Enquanto estivemos à missa e à pregação, seria na praia outra tanta gente2, pouco mais ou
20 menos como a de ontem, com seus arcos e setas, a qual andava folgando. E olhando-nos, senta-
- ram-se. E, depois de acabada a missa, assentados nós à pregação, levantaram-se muitos deles,
- tangeram3 corno ou buzina e começaram a saltar e a dançar um pedaço. E alguns deles se me-
- tiam em almadias4 – duas ou três que aí tinham –, as quais não são feitas como as que eu já vi;
- somente são três traves, atadas entre si. E ali se metiam quatro ou cinco, ou esses que queriam,
25 não se afastando quase nada da terra, senão enquanto podiam tomar pé.
- Acabada a pregação, voltou o capitão, com todos nós, para os batéis, com nossa bandeira
- alta. Embarcámos e tomos todos em direção à terra para passarmos ao longo por onde eles esta-
- vam, indo, na dianteira, por ordem do capitão, Bartolomeu Dias em seu esquife, com um pau de
- uma almadia que lhe o mar levara, para lho dar; e nós todos, obra de tiro de pedra5, atrás dele.
30 Como viram o esquife de Bartolomeu Dias, chegaram-se logo todos à água, metendo-se nela
- até onde mais podiam. Acenaram-lhes que pousassem os arcos; e muitos deles os iam logo pôr
- em terra; e outros não.
- Andava aí um que falava muito aos outros que se afastassem, mas não que a mim me pare-
- cesse que lhe tinham acatamento ou medo. Este que assim os andava afastando trazia seu arco

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 109
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

35 e setas, e andava tinto de tintura vermelha pelos peitos, espáduas, quadris, coxas e pernas até
- baixo, mas os vazios com a barriga e o estômago eram de sua própria cor. E a tintura era assim ver-
- melha que a água a não comia nem desfazia, antes, quando saía da água, parecia mais vermelha.
- Saiu um homem do esquife de Bartolomeu Dias e andava entre eles, sem implicarem nada
- com ele para fazer-lhe mal. Antes lhe davam cabaças de água, e acenavam aos do esquife que
40 saíssem em terra.
- Com isto se volveu Bartolomeu Dias ao capitão; e viemo-nos às naus, a comer, tangendo
- gaitas e trombetas, sem lhes dar mais opressão. E eles tornaram-se a assentar na praia e assim
- por então ficaram.
- Neste ilhéu onde fomos ouvir missa e pregação, a água espraia muito, deixando muita areia
45 e muito cascalho a descoberto. Enquanto aí estávamos, foram alguns buscar marisco e apenas
- acharam alguns camarões grossos e curtos, entre os quais vinha um tão grande e tão grosso
- como em nenhum tempo vi tamanho. Também acharam cascas de berbigões e amêijoas, mas
- não toparam com nenhuma peça inteira.
Carta de Pêro Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil (estudo introdutório e notas de
Maria Paula Caetano e Neve Água), Mem-Martins, Publicações Europa-América, s/d, pp. 63-98.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
esperavel: espécie de dossel ou pálio fixo; 2 outra tanta gente: indígenas, índios americanos; 3 tangeram: tocaram;
4
almadias: embarcação comprida e estreita usada pelos indígenas; 5 obra de tiro de pedra: alcance de um projétil
lançado pela peça de artilharia chamada “pedreiro”, que se pode calcular em cerca de 450 m.

1. O autor da Carta, ao escrevê-la, tem uma intenção.

1.1 Tendo em conta o excerto que leste, indica essa intenção, comprovando-a com duas marcas
textuais.

2. Explicita o contraste existente entre os marinheiros portugueses e os indígenas durante a missa e


pregação.

3. O autor da Carta detém a sua atenção em determinados aspetos físicos e objetos dos indígenas,
dando conta deles com pormenor.

3.1 Indica e caracteriza um exemplo de um aspeto físico e de um objeto dos indígenas.

3.2 Justifica o recurso ao pormenor.

EDITÁVEL
110 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

3 &/,ͬYh^dK  h> ͵ hK >/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de O Fantasma de Canterville, de Oscar Wilde. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

O FANTASMA DE CANTERVILLE
- (Durante trezentos anos, o fantasma de Canterville assustou sucessivas gerações no castelo de
- Canterville Chase. Porém, um dia, a família americana Otis comprou a casa. O destino do fantasma
- ficou, assim, ameaçado, porque esta família, simplesmente, não acreditava em fantasma e não
- tinha nenhum medo deles.
5 Após várias tentativas malogradas de assustar a família, o fantasma fez uma última tentativa…)
- O golpe final que recebeu ocorreu no dia 19 de setembro. Tinha descido
- para o grande vestíbulo, tendo a certeza de que ali estaria, em qualquer
- caso, completamente a salvo, e estava a divertir-se a fazer comentários
- satíricos sobre as grandes fotografias, tiradas por Saroni, do ministro
10 dos Estados Unidos e da mulher, que agora tinham tomado o lugar
- dos retratos da família Canterville. Estava vestido de um modo sim-
- ples, mas elegante, com uma comprida mortalha1, manchada de terra
- de cemitério, tinha atado o maxilar com uma faixa de linho amare-
- lo e levava uma pequena lanterna e uma pá de coveiro. De facto,
15 estava vestido para o papel de “Jonas sem Sepultura ou Ladrão de
- Cadáveres de Chertsey Barn”, uma das suas mais notáveis perso-
- nificações. […] Eram cerca das duas e um quarto
- da madrugada e, tanto quanto ele podia
- apurar, ninguém se mexia.
20 Enquanto se dirigia à bibliote-
- ca, porém, para ver se havia
- ainda alguns vestígios da man-
- cha de sangue, saltaram-lhe em
- cima, de um canto escuro, duas figuras2
25 a abanar as mãos selvaticamente por cima das cabeças e a gritar-lhe “BU!” aos ouvidos.
- Tomado de pânico, o que, naquelas circunstâncias, era muito natural, correu para a escada,
- mas encontrou Washington Otis à sua espera, com a grande bomba de jardim, e, vendo-se assim
- cercado por todos os lados pelos seus inimigos e praticamente impedido de fugir, desapareceu no
- grande fogão de ferro, que, felizmente para ele, não estava aceso, e teve de abrir caminho até ao
30 quarto através dos canos e das chaminés, chegando lá num terrível estado de sujidade, de desor-
- dem e de desespero.
- Depois disto, nunca mais foi visto em nenhuma expedição noturna. [...]
- Alguns dias depois, Virgínia e o seu cavaleiro de cabelo encaracolado foram andar a cavalo nos
- prados de Brockley, onde ela fez tal rasgão no fato de montar, ao atravessar uma sebe, que, no
35 regresso a casa, decidiu subir as escadas das traseiras para não ser vista. Quando atravessava a
- correr a Sala das Tapeçarias, cuja porta estava aberta, pareceu-lhe ver alguém lá dentro e, pensan-
- do que era a criada da mãe, que às vezes costumava ir para ali com o seu trabalho, olhou lá para

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 111
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

- dentro para lhe pedir que lhe arranjasse o fato. Mas, para sua enorme surpresa, era o fantasma de
- Canterville em pessoa! Estava sentado junto à janela a observar o dourado decadente das árvores
40 amarelecidas a esvoaçarem pelo ar e as folhas vermelhas a dançarem, loucas, pela longa avenida.
- Tinha a cabeça apoiada na mão e toda a sua atitude era de extremo desânimo. Na verdade, parecia
- tão triste e abandonado, e num estado tão lastimável, que a pequena Virgínia, cuja primeira ideia
- fora fugir e trancar-se no quarto, ficou cheia de pena e decidida a tentar confortá-lo.
Oscar Wilde, O Fantasma de Canterville, Porto, Porto Editora, 2016, pp. 43-46.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
mortalha: lençol que envolve um cadáver; 2 duas figuras: o narrador refere-se aos gémeos, filhos do sr. Otis.

1. Refere as estratégias do Fantasma para assustar a família.

1.1 Explica por que razão o Fantasma não teve sucesso.

1.2 Quem se assustou foi o próprio Fantasma.


Justifica o sucedido e refere o que fez o Fantasma.

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o senti-
do do texto.
2.1 No segmento “as folhas vermelhas a dançarem, loucas, pela longa avenida.” (linha 40) está presente
(A) uma comparação.
(B) uma hipérbole.
(C) um eufemismo.
(D) uma personificação.

2.2 Virgínia era diferente dos restantes membros da família, porque a visão do Fantasma
(A) deu-lhe vontade de falar com ele.
(B) assustou-a e deu-lhe vontade de se refugiar no seu quarto.
(C) espantou-a, porque ele não costumava estar naquela sala.
(D) espantou-a, porque ele contemplava a natureza.

3. Seleciona, com X, os três adjetivos que melhor caracterizam o Fantasma no último parágrafo do
texto.
(A) melancólico (C) furioso (E) abatido
(B) revoltado (D) triste

EDITÁVEL
112 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

4 &/,ͬYh^dK  h> ͵ hK >/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de Auto da Índia, de Gil Vicente. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

AUTO DA ÍNDIA
&ĂƌƐĂƐĞŐƵŝŶƚĞĐŚĂŵĂŵƵƚŽĚĂ1ŶĚŝĂ͘&ŽŝĨƵŶĚĂĚŽƐŽďƌĞƋƵĞƹĂŵƵůŚĞƌ͕ĞƐƚĂŶĚŽũĄĞŵďĂƌĐĂ-
ue já não ia; e ela, de pesar,
do pera a Índia seu marido, lhe vieram dizer que estava desaviado e que
ƚĂĚĂăŵƵŝƚŽĐĂƚſůŝĐĂƌĂŝŶŚĂ
Ă
ĞƐƚĄĐŚŽƌĂŶĚŽĞĨĂůĂͲůŚĞƹĂƐƵĂĐƌŝĂĚĂ͘&ŽŝĨĞŝƚĂĞŵůŵĂĚĂ͕ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂăŵƵŝƚŽĐĂƚſůŝĐĂƌĂŝŶŚĂ
Dona Lianor. Era de 1509 anos.
Entram nela estas figuras: Ama, Moça, Castelhano, Lemos,
emos, Marido.
- Ãʖƒ Jesu! Jesu1! que é ora2 isso?
- É porque se parte a armada?
- ƒÃƒ Olhade a mal estreada3!
- Eu hei-de chorar por isso?
5 Ãʖƒ Por minh’ alma, que cuidei4
- e que sempre imaginei,
- que choráveis por noss’ amo.
- ƒÃƒ Por qual demo ou por qual gamo5,
- ali, má hora, chorarei?
10 Como me leixa6 saudosa!
- Toda eu fico amargurada!
- Ãʖƒ Pois por que estais anojada7?
- Dizei-mo, por vida vossa.
- ƒÃƒ Leixa-m’, ora, eramá8,
15 que dizem que não vai já.
- Ãʖƒ Quem diz esse desconcerto9?
- ƒÃƒ Dixeram-mo por mui certo
- que é certo que fica cá.
- O Concelos10 me faz11 isto.
20 Ãʖƒ S’ eles já estão em Restelo12,
- como pode vir a pêlo13?
- Melhor veja eu Jesu Cristo,
- isso é quem porcos há menos14.
- ƒÃƒ Certo é que bem pequenos
25 são meus desejos que fique15.
- Ãʖƒ A armada está muito a pique16.
Gil Vicente, Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente – vol. II,
introdução e normalização do texto de Maria Leonor Carvalhão Buescu,
Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983, pp. 345-346.
45-346.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
Jesu: forma popular de Jesus; 2 ora: agora; 3 estreada: desastrada; 4 cuidei: pensei; 5 gamo: marido enganado; 6 leixa: deixa;
7
anojada: aborrecida; 8 eramá: interjeição: em má hora; 9 desconcerto: disparate; 10 Concelos:: provavelmente, Jorge de Vasconcelos;
11
me faz: diz; 12 Restelo: praia do Restelo, em Belém; 13 como pode vir a pêlo: a que propósito vem isto?; 14 isso é qu
quem porcos há
menos: isso não é de temer; 15 são meus desejos que fique: que o meu marido fique; 16 a pique: está prestes a largar.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 113
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

1. Relê a didascália inicial e completa a tabela com as informações recolhidas.

Coluna A Coluna B

A. Personagens que participam no Auto

B. Notícia que desencadeia a ação

C. Personagens que interagem no início

2. A Moça encontra a Ama a chorar. Segundo a sua perspetiva, qual é a razão para o estado de espírito
da Ama?

3. Relativamente à partida da armada, a Ama e a Moça têm perspetivas/opiniões diferentes. Com-


prova a veracidade desta afirmação, justificando com expressões do texto. Responde seguindo os
passos indicados.

Segue os passos

1 Indica o que esta pensa


Por um lado, a Moça acredita que (1) , relativamente à partida
da armada. Transcreve as
( expressões que comprovam
). o que foi dito.
(2) , a Ama acha que (3) 2 Seleciona um conector que
, marque a oposição.
( ). 3 Refere o ponto de vista da
Ama relativamente à partida
da armada. Comprova com
expressões do texto.

4. Seleciona, com X, a opção que completa corretamente a afirmação.


Com base no comportamento da Ama face ao que vai afirmando, podemos caracterizá-la como
(A) apaixonada e infeliz. (C) falsa e desprendida.
(B) desesperada e preocupada. (D) sincera e apaixonada.

5. Qual seria a intenção crítica de Gil Vicente ao revelar que a Ama queria que o marido partisse para
a Índia?

EDITÁVEL
114 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

5 &/,ͬYh^dK  h> ͵ hK >/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto do Auto da Barca do Inferno. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

E /// ͵ K KEE/ZK


Vem um Onzeneiro1, e pergunta ao Arrais do Inferno, dizendo:

- Pera onde caminhais2?


- ®ƒ͘ Oh que màora venhais
- onzeneiro meu parente.
- Como tardastes3 vós tanto?
5 KÄþ͘ Mais quisera eu lá tardar4.
- Na safra5 do apanhar
- me deu Saturno quebranto6.
- ®ƒ͘ Ora mui muito7 m’espanto
- nom vos livrar o dinheiro.8
10 KÄþ͘ Solamente pera o barqueiro
- nom me leixaram nem tanto9.
- ®ƒ͘ Ora entrai entrai aqui.
- KÄþ͘ Nam hei eu i d’embarcar!
- ®ƒ͘ Oh que gentil recear,
15 e que cousas pera mi.
- KÄþ͘ Ainda agora faleci
- leixa-me buscar batel
- pesar de Sam Pimentel10
- Nunca tanta pressa vi.
20 Pera onde é a viagem?
- ®ƒ͘ Pera onde tu hás d’ir.
- KÄþ͘ Havemos logo de partir?
- ®ƒ͘ Nam cures de mais linguagem11.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
- KÄþ͘ Pera onde é a passagem? 1
Onzeneiro: o que empresta dinheiro a um juro excessivo
(11%); 2 caminhais: navegais, ides; 3 tardastes: demorastes;
25 ®ƒ͘ Pera a infernal comarca12. 4
ttardar:
d d demorar; 5 safra:
f colheita,
lh it ttarefa
f dde amealhar
lh
- KÄþ͘ Dix13 nom vou eu em tal barca. dinheiro; 6 me deu Saturno quebranto: morri (me fez
Saturno morrer); 7 mui muito: muitíssimo; 8 nom vos livrar
- estoutra tem avantagem14.
o dinheiro: não vos livrar o dinheiro da morte; 9 nom me
leixaram nem tanto: não me deixaram nem uma moeda
- Ou da barca oulá ou para dar ao barqueiro; 10 Sam Pimentel: personagem da
- havês logo de partir?15 época; 11 Nam cures de mais linguagem: escusas de falar
mais; 12 infernal comarca: inferno; 13 Dix: Já disse (exprime
30 Ä¹Ê E onde queres tu ir? medo e surpresa); 14 avantagem: vantagem, superioridade;
- KÄþ͘ Eu pera o paraíso vou. 15
havês logo de partir: estais preparado para partir?

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 115
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

- Ä¹Ê Pois quant’eu16 mui fora estou17


- de te levar para lá.
- Essa barca que lá está
35 vai pera quem te enganou18.
- KÄþ͘ Porquê?
- Ä¹Ê Porque esse bolsão19
- tomara20 todo o navio.
- KÄþ͘ Juro a Deos que vai vazio. sʑƒç½ Ù®Ê͗
40 Ä¹Ê Nam já no teu coração21. 16
quant’eu: quanto a mim; 17 mui fora estou: não estou de
acordo; 18 quem te enganou: o Diabo; 19 bolsão: bolsa grande
- KÄþ͘ Lá me fica de rondão22 para guardar o dinheiro; 20 tomara: tomaria; 21 Nam já no teu
- minha fazenda e alhea. coração: o coração ainda estava cheio de cobiça; 22 rondão:
em confusão; 23 onzena: juro de 11%, o que, na época, era
- Ä¹Ê Oh onzena23 como es fea excessivo.
- e filha de maldição.

Gil Vicente, op. cit., pp. 533-536.

1. Por que razão o Diabo trata o Onzeneiro por “parente” (verso 3)?

2. Explicita a intenção do Diabo quando diz “Ora mui muito m’espanto / nom vos livrar o dinheiro.”
(versos 8 e 9).

2.1 Diz de que forma a explicação dada pelo Onzeneiro ao Diabo (versos 10 e 11) acaba por autoca-
racterizá-lo como uma personagem que atribui poder ao dinheiro.

3. Justifica a razão que levou o Anjo a recusar a entrada do Onzeneiro na sua barca.

4. Explicita a intenção de Gil Vicente, ao integrar a personagem-tipo do Onzeneiro no Auto da Barca


do Inferno.

EDITÁVEL
116 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

6 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

OS LUSÍADAS
70
Mas neste passo, assi prontos estando1,
Eis o mestre, que olhando os ares anda,
O apito toca: acordam, despertando,
KƐŵĂƌŝŶŚĞŝƌŽƐĚƹĂĞĚŽƵƚƌĂďĂŶĚĂ͕
E, porque o vento vinha refrescando2,
Os traquetes das gáveas tomar manda.
– “Alerta (disse) estai, que o vento crece
Daquela nuvem negra que aparece3!”

71
Não eram os traquetes bem tomados,
Quando dá a grande e súbita procela.
– “Amaina (disse o mestre a grandes brados),
Amaina (disse), amaina a grande vela!”
Não esperam os ventos indinados4
Claude-Joseph Vernet, Naufrágio, 1759.
Que amainassem, mas, juntos dando nela,
Em pedaços a fazem cum ruído
Que o Mundo pareceu ser destruído!

72 73
O céu fere com gritos nisto a gente, Correm logo os soldados animosos
Cum súbito temor e desacordo; A dar à bomba; e, tanto que chegaram,
Que, no romper da vela, a nau pendente Os balanços que os mares temerosos
Toma grão suma d’água5 pelo bordo. Deram à nau, num bordo os derribaram.
– “Alija6 (disse o mestre rijamente), Três marinheiros, duros e forçosos,
Alija tudo ao mar, não falte acordo! A menear o leme não bastaram;
Vão outros dar à bomba, não cessando; dĂůŚĂƐůŚĞƉƵŶŚĂŵ͕ĚƹĂĞĚŽƵƚƌĂƉĂƌƚĞ͕
À bomba, que nos imos alagando!” Sem aproveitar dos homens força e arte.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
assi prontos estando: estando assim atentos;
2
porque o vento vinha refrescando: porque o vento se tornava mais forte;
3
Daquela nuvem negra que aparece: sinal de temporal;
4
indinados: indignados;
5
Toma grão suma d’água: toma grande quantidade de água;
6
Alija: tirar ou deitar fora (a carga, para aliviar o navio).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 117
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

74 75
Os ventos eram tais que não puderam A nau grande, em que vai Paulo da Gama,
Mostrar mais força d’ ímpeto cruel, Quebrado leva o masto8 pelo meio,
Se pera derribar então vieram Quási toda alagada; a gente chama
A fortíssima Torre de Babel. Aquele que a salvar o mundo veio.
Nos altíssimos mares, que creceram, Não menos gritos vãos ao ar derrama
A pequena grandura dum batel Toda a nau de Coelho, com receio,
Mostra a possante nau, que move espanto, Conquanto teve o mestre tanto tento
Vendo7 que se sustém nas ondas tanto. Que primeiro amainou que desse o vento.
Luís de Camões, Os Lusíadas (prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro),
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2000, pp. 275-276.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
7
Vendo: vendo-se;
8
masto: mastro.

1. Indica o que faziam os marinheiros antes do início da tempestade.

2. Refere as sensações que anunciam o aparecimento da tempestade.

3. Identifica o recurso expressivo presente em “Que o Mundo pareceu ser destruído!” (est. 71) e analisa
a sua expressividade.

4. Assinala duas estratégias utilizadas pelo narrador para ilustrar a agitação vivida no interior das
embarcações.

5. Identifica o narrador deste episódio e justifica a forma realista como ele descreve a situação vivida.

EDITÁVEL
118 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

7 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o seguinte poema de Herberto Helder.

- Não sei como dizer-te que minha voz te procura


- e a atenção começa a florir, quando sucede a noite esplêndida e vasta.
- Não sei o que dizer, quando longamente teus pulsos
- se enchem de um brilho precioso
5 e estremeces como um pensamento chegado. Quando,
- iniciado o campo, o centeio imaturo ondula tocado
- pelo pressentir de um tempo distante,
- e na terra crescida os homens entoam a vindima
- – eu não sei como dizer-te que cem ideias,
10 dentro de mim, te procuram.
- Quando as folhas da melancolia arrefecem com astros ao lado do espaço
- e o coração é uma semente inventada
- em seu escuro fundo e em seu turbilhão de um dia,
- tu arrebatas os caminhos da minha solidão
15 como se toda a casa ardesse pousada na noite.
- – E então não sei o que dizer
- junto à taça de pedra do teu tão jovem silêncio.
- Quando as crianças acordam nas luas espantadas
- que às vezes se despenham no meio do tempo
20 – não sei como dizer-te que a pureza,
- dentro de mim, te procura.
- Durante a primavera inteira aprendo
- os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstrato
- correr do espaço –
25 e penso que vou dizer algo cheio de razão,
- mas quando a sombra cai da curva sôfrega
- dos meus lábios, sinto que me faltam
- um girassol, uma pedra, uma ave – qualquer
- coisa extraordinária.
30 Porque não sei como dizer-te sem milagres
- que dentro de mim é o sol, o fruto,
- a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,
- o amor,
- que te procuram. Vincent van Gogh, Três girassóis, 1888.

Herberto Helder, Poesia toda, Lisboa,


Assírio & Alvim, 1990 (consultado em instituto-camoes.pt).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 119
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

1. No texto que leste, o poeta, ao falar com o interlocutor, diz ter dificuldades.
1.1 Identifica essas dificuldades.

1.2 Explicita a função dos três travessões em início de verso (versos 9, 16 e 20).

2. O verso 26 inicia-se com a conjunção “mas”.


2.1 Que relação estabelece esta conjunção entre o que ficou dito nos quatro versos anteriores
(versos 22-25) e o que se diz nos versos seguintes (versos 28 e 29)?

3. Explica por que razão os últimos cinco versos podem ser considerados a chave do poema.

4. Atribui um título ao poema e justifica a tua escolha.

EDITÁVEL
120 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

1 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

>^^^W>sZ^͵EKD͕:d/sK͕sZK/EdZ:/K [100 pontos]

1. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a identificares as subclasses das palavras


sublinhadas.

Coluna A Coluna B

A. Estava um ambiente caótico no aeroporto.


B. Todos constataram que houve desorganização no evento. 1. Nome
C. Foi notável a apresentação que fez do livro. 2. Verbo
D. – Bravo! – exclamou o público presente. 3. Adjetivo
E. O título escolhido para a peça foi O bravo indomável. 4. Interjeição
F. A estreia tinha decorrido no mês anterior.

2. Preenche as tabelas com as palavras sublinhadas de acordo com a classe a que pertencem.
a. Grande parte da assistência apreciou a apresentação do livro.
b. Os participantes aguardaram na fila para receber autógrafos.
c. A imagem da capa do livro é da autoria de um ilustrador conhecido.
d. Alguém se manifestou, dizendo: “Ah! Eu conheço o ilustrador!”
e. Os olhares de espanto encheram a sala.
f. O escritor sentiu-se incomodado naquele momento.
g. O ilustrador foi apresentado logo de seguida.
h. Soaram aplausos e alguém referiu: “Oh! É o nosso professor de Educação Visual!”

Nome Adjetivo Verbo Interjeição

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 121
Fichas/Questões de aula – Gramática

2 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

>^^^W>sZ^͵dZD/EEd͕WZKEKDYhEd/&/KZ [100 pontos]

1. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a identificares as subclasses das palavras


sublinhadas.

Coluna A Coluna B

A. Vários jogadores foram convocados para a final.


1. Quantificador numeral
B. Todos os adeptos festejaram a vitória.
2. Quantificador
C. Um terço dos lugares estava vazio.
interrogativo
D. Quantos bilhetes terão sido oferecidos?
3. Quantificador universal
E. Não houve nenhum incidente durante o jogo.
4. Quantificador existencial
F. O treinador respondeu ao dobro das questões.

2. Lê o poema e atenta nas palavras sublinhadas. Transcreve-as para a tabela de acordo com a classe
e subclasse a que pertencem.

É então isto um livro, A. B. C.


este, como dizer?, murmúrio, Determinante Determinante Pronome
artigo definido artigo indefinido pessoal
este rosto virado para dentro de
alguma coisa escura que ainda não existe
que, se uma mão subitamente
inocente a toca,
se abre desamparadamente
como uma boca
D. E. F. G.
falando com a nossa voz?
Determinante Determinante Pronome Pronome
É isto um livro, demonstrativo possessivo demonstrativo relativo
esta espécie de coração (o nosso coração)
dizendo “eu” entre nós e nós?
Manuel António Pina, in Como se desenha
uma casa, Assírio & Alvim, 2011.

3. Seleciona, com X, as afirmações falsas e corrige-as.

(A) Na frase “Neste livro encontramos uma lição de vida.”, o determinante sublinhado surge
contraído com uma preposição.
(B) Na frase “Que verso mais te agrada?”, a palavra sublinhada é um pronome relativo.
(C) Na frase “Ninguém ficou indiferente à leitura deste livro.”, a palavra sublinhada é um prono-
me demonstrativo.
(D) Na frase “O autor cujo livro recebeu o Prémio Camões vai fazer uma sessão de autógrafos.”,
está sublinhado um determinante relativo.
EDITÁVEL
122 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

3 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

>^^^W>sZ^͵sZ/K͕WZWK^/KKE:hEK [100 pontos]

1. Sublinha, nas seguintes frases, os advérbios ou locuções adverbiais e agrupa-os de acordo com o
valor expresso.
(A) Provavelmente, o trabalho também foi realizado manualmente.
(B) Decerto, em breve, poderá fazer uma exposição com todos os trabalhos.
(C) O artesão acabou aqui o último trabalho, considerado muito perfeito.
(D) Hoje serão expostos todos os trabalhos individuais, exceto o que recebeu o prémio.

Tempo Modo Lugar Exclusão/Inclusão Grau Dúvida Afirmação

1.1 Assinala com verdadeiro (V) ou falso (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) O advérbio sublinhado em “Vai à exposição, porém, não aprecia pintura.” é conetivo.
(B) A palavra sublinhada em “Os alunos nunca viram uma exposição.” é um advérbio de
negação.
(C) O advérbio sublinhado em “Finalmente, conseguimos organizar uma visita ao Museu
de Arte Moderna.” é um conectivo.
(D) O advérbio sublinhado em “Fomos a uma exposição, onde havia um workshop de pin-
tura.” é um advérbio de lugar.

2. Atenta na seguinte passagem textual e sublinha sete preposições simples ou contraídas, sem haver
repetição da mesma palavra.

Em “A aia”, Eça de Queirós retrata o drama de uma serva dividida entre o dever de lealda-
de e o amor de mãe. Para agradecer o sacrifício, a rainha decide oferecer à aia o melhor dos
tesouros. Desde o primeiro momento, ela tinha decidido que iria ter com o seu filho.

3. Associa as conjunções/locuções conjuncionais da coluna A à respetiva subclasse da coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Conjunção subordinativa
A. Vamos abordar poesia, embora prefira a narrativa. consecutiva
B. Não só gosto de teatro como também aprecio 2. Locução conjuncional
ir ao cinema. subordinativa final
C. Veremos o vídeo, a fim de sistematizar conteúdos. 3. Locução conjuncional
D. Gostei tanto do filme que o verei de novo. coordenativa copulativa

E. Não só vou estudar como também preparar a oral. 4. Conjunção subordinativa


concessiva

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 123
Fichas/Questões de aula – Gramática

4 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

COLOCAÇÃO DO PRONOME ÁTONO NA FRASE [100 pontos]

1. Substitui os constituintes sublinhados por pronomes pessoais, fazendo as alterações necessárias.


(A) O árbitro assinalará a falta.
(B) O jogador passaria a bola ao colega.
(C) O jornalista vai fazer uma entrevista ao treinador.
(D) O jogador traz o equipamento mais recente para o treino.
(E) Tu conheces a nova aquisição do clube?
(F) O treinador mantém a mesma equipa.
(G) Os fiscais de linha dão informações ao árbitro.
1.1 Repara nas alterações que fizeste e assinala com verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes
afirmações.
(A) O pronome encontra-se, regra geral, à direita do verbo.
(B) O pronome pessoal utilizado para substituir o complemento direto é -lhe.
(C) O pronome pessoal utilizado para substituir o complemento indireto é -o/-a.
(D) O pronome -o/-a/-os/-as assume a forma -lo/-la/-los/-las quando a forma verbal ter-
mina em -r, -s ou -z.
(E) O pronome -o/-a/-os/-as assume a forma -no/-na/-nos/-nas apenas quando a forma
verbal termina em ditongo.

2. Na coluna A ocorrem pronomes à esquerda do verbo e na coluna B apresentam-se justificações para


a colocação do pronome. Estabelece a correspondência adequada entre as duas colunas.

Coluna A Coluna B
1. Com alguns
A. O jogador estava no banco e nunca o vi jogar. advérbios
B. Fui ao balneário para conhecer o jogador e saí sem o ver. e preposições

C. Vou seguir o jogador. Talvez lhe consiga pedir um autógrafo. 2. Em orações


subordinadas
D. O jogador está caído no chão. Como o terão magoado?
3. Em frases negativas
E. O árbitro mostrou cartão branco ao jogador,
para lhe agradecer a atitude. 4. Em frases
interrogativas

3. Reescreve as frases seguintes, substituindo o constituinte sublinhado pelo pronome.


a. O apresentador dirá o nome do jogador vencedor.
b. Se o apresentador soubesse, diria o nome do jogador.
c. O treinador entregará a braçadeira ao capitão.
d. O treinador entregaria a braçadeira ao capitão.

EDITÁVEL
124 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

5 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

&>yKsZ>͵dDWK^DKK^ [100 pontos]

1. Associa as opções da coluna A às da coluna B de modo a completares as frases com a forma correta
dos verbos.

Coluna A Coluna B
1. terás
A. Eu (pretérito perfeito simples indicativo) conhecer imensas coisas.
solucionado
B. Nós (pretérito perfeito composto indicativo) aprender muito.
2. pude
C. Ele (pretérito imperfeito indicativo) toda a matéria.
3. temos podido
D. Talvez eles (pretérito imperfeito conjuntivo) resolver o exercício.
4. teríamos
E. Nós (pretérito mais-que-perfeito composto indicativo) conseguido
a solução.
5. soubessem
F. Quando (futuro simples conjuntivo), informa-me do assunto.
6. souberes
G. Tu (futuro composto indicativo) o problema.
7. tínhamos
H. Se ela (pretérito mais-que-perfeito composto conjuntivo) encontrado
o livro, decerto seria reconhecida.
8. tivesse
I. Ainda que me (pretérito perfeito composto do conjuntivo), publicado
não fui prudente.
9. sabia
J. Nós (condicional composto) um acordo, se houvesse diálogo.
10. tenha avisado

2. Completa as frases com os tempos e modos indicados, utilizando os verbos entre parênteses.
2.1 Pretérito perfeito composto do conjuntivo
a. É provável que aquilo (acontecer) por descuido.
b. Ainda que ela me (dizer) para ser cuidadoso, não medi as consequências.
2.2 Pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo
a. Ela fez uma exposição que já (apresentar) no congresso do ano anterior.
b. Declarou apenas que (pôr) o seu lugar à disposição.
2.3 Presente do conjuntivo
a. É possível que nós (fazer) uma viagem de final de curso.
b. Pediram à turma que (selecionar) alguns destinos favoritos.

3. Seleciona o conjunto constituído por formas que pertencem ao mesmo tempo verbal.
(A) tenho corrido tinha dito tivesse avisado terei chegado
(B) tenha comido tenho dito tens avisado tenha chegado

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 125
Fichas/Questões de aula – Gramática

6 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

MODO CONJUNTIVO EM CONTEXTOS DE USO OBRIGATÓRIO [100 pontos]

1. Completa as frases, conjugando o verbo apresentado entre parênteses no tempo e modo adequados.
a. Embora o exercício (ser) difícil, os alunos persistiram na sua resolução.
b. Ainda que só um dos alunos (ter) sido o porta-voz, todo o grupo colaborou.
c. Se todos os alunos (querer) participar, a professora avançaria com a
proposta.
d. Caso (pretender) assistir ao webinar, devem fazer uma pré-inscrição.

2. Reescreve as frases iniciando-as pelas expressões indicadas. Procede às transformações necessárias.


a. Os nossos dirigentes encontram sempre soluções.
Duvido que
b. Os líderes mundiais fazem esforços no sentido da paz.
Desejo que
c. Nem todos os políticos têm a mesma vontade de cooperação.
Lamento que
d. – Procura fazer sempre o teu melhor!
Peço que

3. Para cada item, seleciona, com X, a opção que te permite obter uma afirmação correta.
3.1 Na frase “É importante que cada um de nós tenha uma intervenção cívica exemplar.”, o modo
conjuntivo é obrigatório porque
(A) a frase apresenta um valor imperativo.
(B) a oração subordinada exprime um desejo.
(C) integra uma subordinada completiva pedida por “É importante”.
3.2 Na frase “Talvez daqui a vinte anos, novas descobertas na área da saúde consigam debelar
doenças que hoje não têm cura.”, o modo conjuntivo é obrigatório porque
(A) se exprime uma dúvida, uma possibilidade ou incerteza.
(B) a frase apresenta um desejo.
(C) o verbo ocorre numa oração subordinada adverbial condicional.
3.3 Na frase “Façamos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem.”, o modo conjuntivo é
obrigatório porque
(A) a ação exprime uma possibilidade.
(B) o verbo ocorre numa oração subordinada.
(C) a frase tem um valor imperativo.

EDITÁVEL
126 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

7 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]
&hEO^^/Edd/^͵^h:/dK͕sKd/sK͕DK/&/KZKEKDWZ/K

1. Completa o quadro com constituintes retirados das frases que tenham a função de sujeito e vocativo.
a. Caros ouvintes, a emissão será interrompida.
b. Todos aderiram à campanha.
c. Disseram os ouvintes que o programa terminará.
d. Peço-vos que sejam solidários, meus amigos.

Sujeito Vocativo

2. Associa os constituintes sublinhados na coluna A às opções da coluna B, de forma a identificares


a sua função sintática e o grupo nominal a que pertencem.

Coluna A Coluna B
1. Modificador do nome apositivo
(grupo nominal)
A. Gosto de roupa confortável.
2. Modificador do nome restritivo
B. Gosto de camisas de todas as cores.
(grupo adjetival)
C. Gosto de séries que têm várias temporadas.
3. Modificador do nome apositivo
D. A trilogia Senhor dos Anéis, (grupo frásico)
que rendeu milhares, é fantástica.
4. Modificador do nome restritivo
E. As crónicas de Nárnia, um clássico (grupo preposicional)
da literatura, tem cenários fantásticos.
5. Modificador do nome apositivo
F. As críticas, positivas ou negativas, (grupo adjetival)
influenciam sempre o público.
6. Modificador do nome apositivo
G. O filme, com a participação de atores (grupo preposicional)
famosos, já está na Netflix.
7. Modificador do nome restritivo
(grupo frásico)

3. Sublinha os constituintes que desempenham a função sintática de predicado.


a. Os filmes de animação têm vindo a ser um sucesso extraordinário graças às tecnologias.
b. Os óscares são o maior reconhecimento da indústria cinematográfica.
c. O público, por vezes, considera que a atribuição não é justa.
d. As nomeações nem sempre seguem critérios muito justos.
e. Reconheço que há filmes merecedores de nomeação.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 127
Fichas/Questões de aula – Gramática

8 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]
&hEO^^/Edd/^͵KDW>DEdK^KsZKDK/&/KZKsZK

1. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Complemento direto
A. Os ambientalistas consideram a eliminação do plástico
indispensável. 2. Complemento
indireto
B. A água é um bem que devemos preservar.
3. Complemento
C. As boas ações de cada um ajudam o ambiente.
oblíquo
D. As várias associações ambientais divulgam iniciativas
4. Complemento
aos cidadãos.
agente da passiva
E. Temos frequentemente assistido a vários desastres
5. Predicativo do
ambientais.
sujeito
F. Algumas metas ambientais foram respeitadas por vários
6. Predicativo do
estados europeus.
complemento direto
G. Faz sentido que rapidamente sejam tomadas medidas
7. Modificador do
que travem as alterações climáticas.
grupo verbal

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que permite obter uma afirmação correta.
2.1 Na frase “Os portos permaneceram encerrados durante dois meses.”, os constituintes subli-
nhados desempenham, respetivamente, as funções de
(A) predicado e modificador do verbo.
(B) predicativo do sujeito e modificador do grupo verbal.
(C) predicativo do sujeito e complemento oblíquo.
(D) complemento direto e predicativo do complemento direto.
2.2 A única frase que não inclui um constituinte com a função de complemento obliquo é
(A) A associação lutou por medidas justas.
(B) A notícia do aterro consta de todos os jornais.
(C) Os ativistas discordaram das medidas propostas.
(D) A iniciativa foi elogiada pela Quercus.
2.3 A única frase que não inclui a função de predicativo do complemento direto é
(A) Acho as iniciativas de limpeza de praias importantes.
(B) Elegeram o rio Paiva o menos poluído.
(C) Alguns pensam pouco sobre as questões ambientais.
(D) Muitos consideram os ativistas revolucionários.

EDITÁVEL
128 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

9 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO I [100 pontos]

1. Associa as orações sublinhadas na coluna A à respetiva classificação na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Coordenada
A. Eu tento fazer uma alimentação saudável, mas nem sempre
copulativa
me é possível.
2. Coordenada
B. Vais escolher amendoins com sal ou preferes cajus sem sal?
disjuntiva
C. Um prato colorido significa variedade nutricional, logo
3. Coordenada
vamos fazer do prato um arco-íris.
adversativa
D. O salmão não só é magro como também ajuda ao bom
4. Coordenada
funcionamento do cérebro.
explicativa
E. Ele não deve tomar o pequeno-almoço, pois chega à escola
5. Coordenada
com fome.
conclusiva

2. Sublinha as orações subordinadas substantivas completivas.


a. O médico perguntou se já tinha alterado os meus hábitos alimentares.
b. A nutricionista pediu-me para alterar os meus hábitos alimentares.
c. Ela referiu que já tinha introduzido novos hábitos na alimentação.
d. É possível que já tenha conseguido alterar os seus hábitos alimentares.
e. É pena que ainda não tenha alterado os seus hábitos alimentares

3. Sublinha nas frases seguintes a oração subordinada adjetiva relativa e indica, com X, se é apositiva
ou restritiva.

KƌĂĕĆŽƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂĂĚũĞƟǀĂƌĞůĂƟǀĂ Restritiva Apositiva


a. Um alimento que tem uma gordura saudável é o abacate.
b. A carne e o feijão, que são fontes de proteína, dão energia ao corpo.
c. Uma das frutas onde encontras mais vitamina C é a laranja.
d. Os legumes e a fruta fornecem muitas das vitaminas de que precisamos.

4. Sublinha, no texto, todas as orações subordinadas adverbiais.

Quando se é jovem, não nos preocupamos muito com aquilo que ingerimos. Como não
vemos efeitos imediatos, julgamos que os hábitos alimentares podem ser descurados. Caso
tivéssemos mais consciência das consequências do consumo excessivo do sal, mudaríamos os
nossos hábitos, para vivermos bem melhor.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 129
Fichas/Questões de aula – Gramática

10 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO II [100 pontos]

1. Constrói frases complexas que incluam uma oração do tipo indicado entre parênteses. Procede às
alterações necessárias.
a. Comer alimentos saudáveis é importante. Fazer exercício também. (oração coordenada copulativa)

b. É saudável fazer caminhadas. Praticar desporto regularmente. (oração subordinada adverbial


comparativa)

c. Estes alunos devem querer ser atletas de alta competição. Estes alunos esforçam-se imenso.
(oração coordenada explicativa)

d. Os alunos pretendem seguir desporto. Os alunos devem ter hábitos saudáveis. (oração subordi-
nada adverbial condicional)

e. As crianças são pequenas. As famílias devem transmitir às crianças princípios alimentares.


(oração subordinada adverbial temporal)

f. A obesidade é uma doença grave. Todos os pais deviam ser sensibilizados para o problema preco-
cemente. (oração subordinada adverbial consecutiva)

g. Todos podemos comer “comida de plástico”. Não pode ser um hábito regular. (oração subordi-
nada adverbial concessiva)

2. Seleciona, com X, todas as frases que incluem uma oração subordinada substantiva completiva.
(A) A Luísa perguntou à mãe se poderiam comer hambúrguer.
(B) A Maria ia todos os dias ao Mac se pudesse.
(C) A Lara decidiu que jamais comeria carne.
(D) O Pedro pediu para lhe porem mais salada no prato.
(E) É certo que o Manuel não come doces.

3. Identifica a função sintática das frases subordinadas sublinhadas.


a. O Pedro sabia que a Joana iria almoçar com ele.
b. O Marco, que é um desportista federado, veio à escola fazer uma palestra.

EDITÁVEL
130 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

11 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE AS PALAVRAS [100 pontos]

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1 O único grupo de palavras que não estabelece entre si uma relação de hiperónimo-hipónimo
(classe-elemento) é
(A) peixes – robalo, dourada, cavala
(B) legumes – brócolo, alface, cenoura
(C) sentimentos – amor, lealdade, saudade
(D) árvores – ramos, folhas, raízes
1.2 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de holónimo-merónimo (todo-parte) é
(A) meio de transporte – carro, mota, avião
(B) barco – leme, vela, âncora
(C) mão – braço, dedos, tronco
(D) casa – apartamento, vivenda, hotel
1.3 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de antonímia é
(A) iniciar – principiar
(B) iniciar – concluir
(C) iniciar – retomar
(D) iniciar – recomeçar
1.4 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de sinonímia é
(A) descuidado – incauto
(B) descuidado – prevenido
(C) descuidado – nervoso
(D) descuidado – imprevisível

2. Classifica a relação existente entre as palavras sublinhadas em cada frase.


a. Passei no mercado e comprei fruta. As maçãs estavam viçosas.

b. Deram-me uma bicicleta nova, mas já tive de afinar os travões.

c. Sempre gostei de pessoas afáveis, por isso relaciono-me tão bem com aqueles amigos tão
agradáveis.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 131
Fichas/Questões de aula – Gramática

12 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO [100 pontos]

1. Assinala, com X, as afirmações corretas, tendo em conta as marcas dos tipos de discurso e as
regras de transformação de discurso direto em discurso indireto.
(A) O discurso direto reproduz o discurso da pessoa que o produziu e, na escrita, apresenta
marcas gráficas, como: dois pontos, travessão ou aspas, a delimitar a fala do emissor.
(B) Na passagem para discurso indireto ocorrem alterações nos tempos e modos verbais.
(C) Os pronomes e determinantes de 1.a pessoa passam para a 3.a pessoa no discurso indireto.
(D) Os advérbios presentes no discurso direto mantêm-se inalterados no discurso indireto.
(E) Na passagem para o discurso indireto, a função sintática de vocativo altera para comple-
mento indireto.

2. Reescreve o excerto seguinte, convertendo o discurso direto para discurso indireto.

– Luísa, conheces este livro que tenho aqui? – perguntou o João. – Repara no título do livro
História de um caracol que descobriu a importância da lentidão.
– Parece-me muito interessante. João, podes emprestar-mo hoje para ler? Prometo que
serei rápida e que to entrego na próxima semana – acrescentou a Luísa.
– Claro que sim! Vais gostar tanto deste que te vou trazer outro, que acabei de ler ontem,
e que narra a história de uma amizade improvável entre Gato e Rato.

3. Transforma a seguinte passagem em discurso indireto para discurso direto.

Depois de ler o livro, a Luísa disse ao João que lhe entregava o seu e agradeceu-lhe. Acres-
centou que tinha gostado muito e referiu que, apesar da simplicidade da narração, fazia
aprender que a cooperação devia ser um dos pilares da vida humana.
O rapaz disse-lhe que tinha ali aquele de que lhe tinha falado e perguntou se ela ia querer
levá-lo.

EDITÁVEL
132 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

13 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA [100 pontos]

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção correta.


1.1 Das seguintes frases, indica a única que se encontra na forma passiva.
(A) Todos os dias, temos assistido a notícias alarmantes sobre a guerra.
(B) Todos os dias, aqueles povos vivem ansiosos pelo dia das tréguas.
(C) Todos os dias, a miséria humana é relatada por milhares de televisões.
(D) Todos os dias, um povo luta pela sua liberdade.
1.2 Das seguintes frases, indica a única que se encontra na forma ativa.
(A) Atualmente são denunciados muitos casos de violação de direitos humanos.
(B) Com frequência, há violação da privacidade por pessoas mal-intencionadas.
(C) Antes, alguns casos de abuso de poder não eram tão divulgados pelos media.
(D) Em breve, serão apresentados pela comunicação social novos casos de corrupção.
1.3 Indica, das seguintes opções, a que corresponde à forma passiva da seguinte frase
“Cidadãos verdadeiramente democráticos repudiam situações de favorecimento de pessoas
para cargos públicos.”
(A) Situações de favorecimento são repudiadas para cargos públicos pelos cidadãos verda-
deiramente democráticos.
(B) Situações de favorecimento de pessoas para cargos públicos são repudiadas por cida-
dãos verdadeiramente democráticos.
(C) Cidadãos verdadeiramente democráticos têm de repudiar situações de favorecimento
de pessoas para cargos públicos.
(D) Situações de favorecimento de pessoas para cargos públicos foram repudiadas por
cidadãos verdadeiramente democráticos.

2. Reescreve as seguintes frases, alterando-as na ativa ou na passiva, conforme o caso.


a. A maior parte dos políticos cumpriu os deveres inerentes à função que desempenham.

b. A vice-presidente do Parlamento Europeu foi acusada de corrupção pelas autoridades.

c. Felizmente, muitos líderes mundiais sempre defenderão ideais de liberdade e justiça.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 133
Fichas/Questões de aula – Gramática

14 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

s>KZ^Wdh>͵WZ&d/sK/DWZ&d/sK [100 pontos]

1. Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F).


(A) Uma situação com valor perfetivo apresenta-se no pretérito perfeito e a situação não está
concluída.
(B) Uma situação com valor imperfetivo apresenta-se em desenvolvimento e não está concluída.
(C) O uso do pretérito imperfeito adequa-se a uma situação com valor perfetivo.
(D) Uma situação com valor perfetivo pode ser apresentada no pretérito perfeito ou no mais-
-que-perfeito do indicativo.
(E) O complexo verbal estar a + infinitivo determina uma situação com valor imperfetivo.
(F) O uso de advérbios temporais pode reforçar o valor perfetivo ou imperfetivo de uma situação.

2. Associa os enunciados da coluna A ao respetivo valor aspetual da coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Acabaram de receber a notícia do terramoto.


B. Já determinaram o epicentro do sismo. 1. Perfetivo
C. Ainda estão a avaliar os danos sofridos. (situação
concluída)
D. Os investigadores continuavam a analisar os registos sismográficos.
2. Imperfetivo
E. Lemos um artigo sobre desastres naturais na aula de Geografia.
(situação
F. As zonas críticas estão a ser evacuadas. não
concluída)
G. Algumas pessoas permaneciam sob os escombros.
H. Um dos maiores abalos de terra ocorreu na Indonésia.

3. Transcreve do excerto exemplos de situações com valor aspetual perfetivo e com valor aspetual
imperfetivo.

A reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755 introduziu técnicas inovadoras, como


é o caso da “gaiola pombalina”. A memória dos danos condicionou a construção. Mas essa
memória rapidamente se esvaiu e, passados séculos, as construções ainda se apresentam
muito frágeis. Até meados do século XX, as edificações não tinham em conta qualquer reforço
sísmico. Em Lisboa, uma parte significativa do edificado está a ser reavaliado no que respeita
à resistência sísmica. Adaptado de um artigo do Jornal Sol, novembro de 2018.

EDITÁVEL
134 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

15 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

VALOR MODAL [100 pontos]

1. Associa as frases da coluna A ao respetivo valor modal, indicado na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Consideramos que um dos maiores nomes da literatura 1. Valor de certeza


portuguesa é Eça de Queirós. (modalidade
B. Temos de conhecer os valores culturais presentes nos textos epistémica)
literários. 2. Valor de dúvida
C. É provável que muitos escritores não tivessem verdadeira (modalidade
perceção do impacto das suas obras. epistémica)
D. Agradecemos que, depois de consultar os livros, os coloque 3. Modalidade
nas devidas estantes. apreciativa
E. É lamentável que muitos escritores não tenham 4. Valor de
reconhecimento em vida. obrigação
(modalidade
F. Depois da apresentação, estão autorizados a pedir autógrafos. deôntica)
G. Agrada-me a ideia de vermos a adaptação para cinema 5. Valor de
do romance. permissão
H. Realizaram-se este ano comemorações do nascimento (modalidade
de José Saramago. deôntica)

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa adequadamente a frase.
2.1 As frases “Efetivamente, ler é formar a nossa consciência e promover o nosso espírito crítico.
É possível conhecer outras culturas através das páginas de um livro.” exprimem a modalida-
de epistémica
(A) com valor de probabilidade, em ambos os casos.
(B) com valor de possibilidade, no primeiro caso, e com valor de certeza, no segundo caso.
(C) com valor de certeza, em ambos os casos.
(D) com valor de certeza, no primeiro caso, e com valor de probabilidade, no segundo
caso.
2.2 As frases “– Achei este livro fantástico! Penso que ias gostar muito. Deves lê-lo!” exprimem as
seguintes modalidades, respetivamente,
(A) epistémica, apreciativa e deôntica.
(B) apreciativa, deôntica e epistémica.
(C) apreciativa, epistémica e deôntica.
(D) epistémica, epistémica e deôntica.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 135
Fichas/Questões de aula – Gramática

16 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

PROCESSOS FONOLÓGICOS, ARCAÍSMOS, NEOLOGISMOS [100 pontos]

1. Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F). Corrige as afirmações falsas.
(A) Na evolução de semperग़sempre verifica-se o processo de assimilação.
(B) Assimilação é um dos processos que ocorreu na evolução de persicumग़pêssego.
(C) Na evolução de oculumग़oculuग़ocluग़olho ocorreu uma síncope do M e uma apócope do U.
(D) Os fenómenos de queda de segmentos são: aférese (início), síncope (meio) e apócope (fim).
(E) Na evolução de speculuग़espelho ocorreu um processo de inserção de segmentos designa-
do por prótese.
(F) Ocorreu um processo de dissimilação na evolução de nostrumग़nosso.
(G) Os fenómenos de inserção de segmentos designam-se prótese (início), epêntese (meio)
e assimilação (fim).
(H) O processo designado metátese consiste na troca (alteração da posição) dos segmentos
como em merulumग़merlumग़melro.

2. Estabelece a correspondência entre os arcaísmos (palavras antigas e em desuso) na coluna A e a


respetiva atualização na língua portuguesa na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. “non percas endeୡƵƉĂůŵŽ͟ 1. “depressa”


B. “faze-lhes honra, em guisa como hajam todos dereito” 2. “nem”
C. “tua simpreza t’abaste” 3. “em muito má hora”
D. “tão asinha” 4. “muito”
E. “muitieramá” 5. “tiraram-lhe”
F. “mui” 6. “de maneira”
G. “filharam-lhe toda a terra” 7. “simplicidade”

3. Lê atentamente o excerto que se segue e sublinha cinco neologismos (novas palavras) que são usados
frequentemente.

Hoje é muito mais fácil dar exemplos “pedagógicos” de neologismos, sobretudo daqueles que
chegam de outras línguas, por via da tecnologia e da Internet. Veja-se só como se achou tanta
graça ao e- do e-mail: termo que não leve e- já não faz brilharete: ele é o e-book, o e-learning,
o e-business, mas também o e-professor, a e-escolinha, a e-formação [… ]
in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

EDITÁVEL
136 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

17 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

FORMAÇÃO DE PALAVRAS [100 pontos]

1. Preenche o seguinte texto lacunar, sistematizando informação relativa aos processos de formação
de palavras.
Os processos de formação de palavras são a. ou b. .
Dos processos regulares, fazem parte a c. e a d. . Podemos
formar palavras derivadas por e. (ex: reler), por f. (ex: esco-
laridade), por g. (ex: amanhecer), por h. (ex: trocar – troca)
e por i. (ex: olhar – verbo; olhar – nome). As palavras compostas podem ser
formadas por j. (ex: biologia) ou por k. (ex: navio-escola).

2. Preenche os seguintes quadros de acordo com o processo de formação das palavras apresentadas.

cuidadoso • biodiversidade • cronómetro • descomprimir • envelhecer


remate • o andar • surdo-mudo • herbívoro • saudosamente

Derivação Derivação Derivação Composição


Derivação Composição
por por por Conversão por radicais ou
não afixal por palavras
prefixação sufixação parassíntese radical + palavra

3. Classifica as palavras do quadro quanto ao processo de formação. Assinala, com X, a opção corres-
pondente.

Derivação por Derivação por Derivação por


Composição
prefixação sufixação não afixal
reforma
goleador
arranha-céus
ĐŽŽƉĞƌĂƟǀŝƐŵŽ
agricultura
inconcebível
ĐĂŵĞůŽͲĚŽŵĠƐƟĐŽ
repensar

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 137
Fichas/Questões de aula – Escrita

1 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO DE OPINIÃO [100 pontos]

As histórias que se leem deixam, muitas vezes, mensagens aos seus leitores.

Na tua perspetiva, os jovens podem aprender com os livros?

Apresenta um texto de opinião, de 160 a 260 palavras, destinado a ser partilhado com os teus colegas
em sala de aula.
Organiza as tuas ideias, de acordo com a planificação proposta.

Tópicos para a tua planificação

• Refere as relações nem sempre fáceis dos jovens com os livros; apresenta
Introdução
a tua opinião sobre a importância dos livros para os jovens.
• Apresenta o primeiro argumento (ideia que sustenta a tua posição,
mostrando que ela é pertinente); apresenta um exemplo.
Desenvolvimento
• Apresenta um segundo argumento, acompanhado de um exemplo da
vida real retirado, por exemplo, da tua experiência como leitor(a).
• Repete a posição que defendes por outras palavras; deixa uma pergunta
Conclusão
que reforce o papel dos livros.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 139
Fichas/Questões de aula – Escrita

2 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

RESUMO [100 pontos]

Resume o texto que se segue, composto por 378 palavras, num texto de 100 a 120 palavras. Se neces-
sário, consulta as notas de vocabulário.

- Vestígios de edifícios de outros tempos que, ainda que mutilados1 e, em muitos casos, adap-
- tados a novos usos, desafiam as investidas2 do tempo que passa. De igual modo, há relíquias de
- outros que, apesar de definitivamente vencidos, permanecem no subsolo, guardando segredos
- que são desvendados pela arqueologia.
5 Uns e outros, os emergentes3 e os enterrados, constituem um valioso património, que forma
- o cimento e o esqueleto da cidade atual, que se ergue firmada sobre essas outras cidades, per-
- tencentes a outros tempos.
- Ceuta, com uma presença humana que remonta há mais de 170 mil anos e com uma ocupa-
- ção contínua do seu núcleo urbano que dura há quase 2700 anos, não é uma exceção.
10 Caminhar pelas suas ruas e praças converte-se, para quem conjuga curiosidade com um olhar
- atento, num permanente desafio: o repto4 que a cidade nos lança está, justamente, em desco-
- brir o brilho dessas outras Ceutas que resistem ao desaparecimento.
- Entre todas as reminiscências5 de tempos passados, a herança lusa ocupa um lugar destaca-
- do, pois, a partir de 1415, começaram a produzir-se profundas transformações urbanas, que, em
15 parte, se prolongam até aos nossos dias.
- Esta presença portuguesa traduz-se não apenas em vestígios materiais ou em imóveis, mas
- também nas tradições e símbolos da cidade.
- Entre os restos monumentais, as muralhas são, sem qualquer tipo de dúvida, os de maior
- envergadura, mostrando que a defesa constituía uma preocupação essencial.
20 Se bem que as obras de manutenção e de melhoramento tenham sido constantes, desde
- 1415, foi preciso esperar pelo tempo de D. João III, rei de Portugal entre 1521 e 1557, para
- assistir à reforma de maior envergadura das muralhas. O projeto, pensado para fazer frente
- aos desafios que constituía o advento da artilharia pirobalística6, foi traçado por Benedito de
- Ravena.
25 Este arquiteto deu especial atenção à frente ocidental da cidade antiga – o lado mais exposto
- aos ataques inimigos. Ali se construiu uma poderosa muralha, flanqueada por dois baluartes
- cingidos por um fosso navegável, que liga as águas das baías norte e sul. Uma frente abaluartada
- que, integrando as anteriores muralhas, incorporava os avanços da nova arte de fortificar desen-
- volvida em Itália. Um prodígio de eficácia e racionalidade, cujos ecos chegaram às longínquas
30 terras da Índia, onde a fortaleza de Diu se reconstruiu “seguindo a traça da de Ceuta”.
Fernando Villada Paredes, “Marcas de Portugal numa cidade milenar”,
in Jornal de Notícias – História, novembro, 2015, pp. 76-77.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
mutilados: destruídos; 2 investidas: ataques; 3 emergentes: que surgem; 4 repto: desafio;
5
reminiscências: memórias; 6 pirobalística: arte de calcular o alcance das armas de fogo.

EDITÁVEL
140 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Escrita

3 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

CRÍTICA [100 pontos]

Um cartoon pode deixar-nos uma visão crítica do mundo.


Redige uma crítica ao cartoon de Alessandro Gatto, na qual o apresentes e avalies a sua intenção
crítica.
O texto deve ter um mínimo de 160 e um máximo de 220 palavras.

Alessandro Gatto, Livro (s/d).

Tópicos para a tua planificação

Introdução • Apresentação da obra e do seu autor


• Descrição geral/apreciação
Desenvolvimento
• Descrição de detalhes/apreciação
Conclusão • Avaliação da mensagem

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 141
Fichas/Questões de aula – Escrita

4 &/,ͬYh^dK  h> ͵ ^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

COMENTÁRIO [100 pontos]

Lê a estância 27 do Canto I d’Os Lusíadas. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

- “Agora vedes bem que, cometendo1


- O duvidoso mar num lenho leve2,
- por vias nunca usadas, não temendo
- De Áfrico3 e Noto4 a força, a mais s’ atreve:
5 Que, havendo tanto já que as partes vendo
- Onde o dia é comprido e onde breve5,
- Inclinam seu propósito e perfia
- A ver os berços onde nasce o dia6.
Luís de Camões, Os Lusíadas, prefácio de Álvaro Júlio da
Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro,
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2000, p. 8.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
cometendo: atacando;
2
lenho leve: pequeno barco;
3
Áfrico: Vento do Sudoeste (em relação à Itália);
4
Noto: vento do Sul. Ambos os ventos eram acompanhados de tempestades:
5
Onde o dia é comprido e onde breve: o poeta indica as navegações de norte a sul pelo oeste de África;
6
berços onde nasce o dia: as terras do Oriente.

Nesta estância, Júpiter dirige-se a todos os deuses, descrevendo o povo português.


Refere duas situações que comprovam a coragem do povo português e explica por que razão se pode
afirmar que, com estas palavras, Júpiter pretende convencer os deuses a ajudar os marinheiros.

EDITÁVEL
142 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Soluções

Soluções – Fichas/Questões
de aula LEITURA

COMPREENSÃO DO ORAL FICHA 1 – ARTIGO DE OPINIÃO (p. 99)


1.1 (B)
FICHA 1 – TANTO MUNDO – TEXTO DESCRITIVO (p. 91) 1.2 (A)
1.1 (B) 1.3 (D)
1.2 (C) 1.4 (B)
1.3 (B) 1.5 (C)
2. (A); (C); (D) 2. Este dia representa um alerta para as pessoas terem
um comportamento mais comprometido com a susten-
FICHA 2 – TINTIM POR TINTIM – TEXTO EXPLICATIVO tabilidade. / Incita a uma maior responsabilidade das
(p. 92) pessoas.
1.1 (B)
1.2 (C) FICHA 2 – TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA (p. 101)
1.3 (A) 1. A – F; B – V; C – V; D – F; E – V.
2. A – 3; B – 1; C – 4; D –2 2.1 (B)
2.2 (C)
FICHA 3 – ANTENA 2 CIÊNCIA – TEXTO EXPOSITIVO (p. 93) 2.3 (B)
1.1 (B)
1.2 (C) FICHA 3 – CRÍTICA (p. 103)
1.1 (D)
1.3 (C)
1.2 (B)
1.4 a. Entregue num dia interativo, designado hands on day,
1.3 (A)
em 2020;
1.4 (C)
b. No decorrer do ano 2020 será entregue a creches no
2. A – 1; B – 3; C – 1; D –2
Norte do país;
c. Ingestão de água;
FICHA 4 – REPORTAGEM (p. 105)
d. Ingestão de produtos hortícolas e fruta; 1. D – E – B – A – C
e. Ingestão de leguminosas; 2.1 (B)
f. Crianças dos 12 aos 42 meses (primeira infância); 3. (B); (C); (E)
g. Creches do concelho de Braga. 4. (A)

FICHA 4 – “A ARTE DE VIHLS” – REPORTAGEM (p. 94)


1.1 (C) EDUCAÇÃO LITERÁRIA
1.2 (B)
1.3 (A) FICHA 1 – A ILHA DO TESOURO (p. 107)
1.4 (C) 1. O livro que deu à costa intitulava-se A ilha do tesouro.
Este livro estava muito estragado: as letras do seu tí-
FICHA 5 – MORRESTE-ME, DE JOSÉ LUÍS PEIXOTO – TEXTO tulo eram douradas e estavam quase apagadas e só se
EXPRESSIVO (p. 95) conseguia ler os dois primeiros nomes do autor (Robert
1.1 (C) Louis). No seu interior, o livro não estava melhor, pois
1.2 (A) não se conseguia ler nada, porque fora roído pelos ra-
1.3 (B) tos e o bolor cobrira as páginas. Apenas as ilustrações
1.4 a. as margens; b. o dia; c. a tarde; d. o sol se mantinham percetíveis.
2. Este desejo apareceu quando ela se preparava para ler
o livro que encontrara e que conta a história de pira-
FICHA 6 – DEBATE (p. 96)
tas. A vontade de beber rum estará relacionada com o
1.1 (B)
facto de o ambiente se preparar para o aparecimento
1.2 (C)
de um pirata.
1.3 (B)
3. A – 5; B – 4; C – 1
1.4 (A); (C)
4. As reticências assinalam as pausas que a narradora fez
por lhe faltar a voz, dado o sentimento de medo que a
FICHA 7 – TEXTO PERSUASIVO (p. 97) invadiu quando viu o marinheiro.
1.1 (C) 5. (B); (C); (E); (G)
1.2 (B)
1.3 (A) FICHA 2 – ZdΊ͙΋^KZK,DEdKK
1.4 (B) BRASIL, DE PÊRO VAZ DE CAMINHAΊ͙΋ (p. 109)
1.1 O autor da Carta tem a intenção de relatar e descrever
FICHA 8 – APRECIAÇÃO CRÍTICA (p. 98) tudo o que vê na nova terra, indicando o dia, a parte
1.1 (C) do dia, os locais, os acontecimentos, os costumes dos
1.2 (B) povos descobertos. As marcas textuais “Domingo, 26
1.3 (B) de abril” e “naquele ilhéu” dão conta da localização dos
1.4 A – 2; B – 3; C – 4; D – 5; E – 1. acontecimentos no dia e no espaço.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA 143
Fichas/Questões de aula – Soluções

2. Enquanto os Portugueses seguiam passo a passo o ri- 2.1 O Onzeneiro, ao dizer que não o deixaram ficar com
tual da missa e da pregação, com convicção e fé (“A qual dinheiro e que, por essa razão, não pode “subornar”
missa, segundo meu parecer, foi ouvida por todos com o barqueiro [Caronte], acaba por autocaracterizar-se
muito prazer e devoção,”), os indígenas divertiam-se na como corrupto.
praia com arcos e setas ou limitavam-se a observar, sen- 3. O Anjo recusou a entrada do Onzeneiro na sua barca
tados, os Portugueses. devido ao tamanho do “bolsão” do Onzeneiro, que re-
3.1 O autor detêm-se na tinta vermelha que os indígenas presenta a ambição, a avareza e a corrupção da perso-
tinham no corpo, que não saía na água, antes ficava nagem.
mais avivada com esta. Também se refere às “almadias” 4. Gil Vicente, através desta personagem, pretende cri-
(embarcações), dizendo que eram muito diferentes das ticar a avareza, a corrupção, a usura e a paixão pelo
que ele conhecia: tinham três traves atadas entre si e dinheiro associada à classe socioprofissional dos onze-
levavam cerca de quatro a cinco pessoas. neiros, que emprestavam dinheiro com juros elevados.
3.2 O recurso ao pormenor serve para que o destinatário
da Carta visualize uma realidade tão diferente da sua, FICHA 6 – OS LUSÍADAS (p. 117)
como se estivesse no local. 1. Os marinheiros dormiam.
2. Sensações auditivas: “O apito toca” (est. 70); sensações
FICHA 3 – O FANTASMA DE CANTERVILLE (p. 111) visuais: “Daquela nuvem negra que aparece” (est. 70).
1. A estratégia principal passou pela roupa que decidiu 3. Hipérbole. O exagero da descrição pretende transmitir
usar e pela hora escolhida. Assim, o Fantasma agiu de a violência da tempestade.
madrugada (2:15) e vestiu-se como “Judas, o desen- 4. Ordens do mestre expressas em discurso direto e in-
terrado” ou “O Ladrão de Defuntos de Chertsey Barn”. cluindo o modo imperativo; utilização de verbos de
Usava uma mortalha, manchada com mofo do cemité- movimento (“Correm”, “chegaram”, “menear” e “pu-
rio. Para além disso, usou também acessórios assusta- nham” – est. 73).
dores, como uma tira de linho amarelado que lhe pren- 5. O narrador é Vasco da Gama. A situação é descrita de
dia o queixo, uma lanterna e uma pá de coveiro. Outra forma realista, porque o narrador viveu efetivamente
estratégia consistia em fazer aparecer uma mancha de esta experiência.
sangue na biblioteca.
1.1 O Fantasma não teve qualquer sucesso na missão de FICHA 7 – POESIA (p. 119)
assustar a família, porque esta não tinha medo de fan- 1.1 As dificuldades devem-se ao facto de o poeta não saber
tasmas, e preparou uma partida para o Fantasma. dizer ao interlocutor que a sua voz o procura, de não
1.2 Quem acabou por se assustar foi o próprio Fantasma, saber o que lhe dizer e de não saber como lhe dizer que
com as partidas dos membros da família: os gémeos aquilo que o procura é o que tem dentro de si.
gritaram-lhe ao ouvido e o Sr. Otis esperou por ele nas 1.2 Os travessões têm a função de destacar frases que o
escadas com uma mangueira de jardim. O susto do Fan- poeta diz ao interlocutor, isto é, assinalam momentos
tasma foi tal que ele teve de fugir pela chaminé, indo de discurso direto.
pelos canos para o seu quarto. 2.1 A conjunção marca um contraste entre aquilo que o poe-
2.1 (D) ta aprende durante uma primavera inteira (“os trevos, a
2.2 (A) água sobrenatural, o leve e abstrato / correr do espaço”
3. (A); (D); (E) – vv. 23-24) e aquilo de que necessita verdadeiramente
(“um girassol, uma pedra, uma ave – qualquer/coisa ex-
FICHA 4 – AUTO DA ÍNDIA (p. 113) traordinária” – ll. 28-29) para dizer algo ao interlocutor.
1. A. Ama, Moça, Castelhano, Lemos, Marido 3. São a chave do poema porque contêm uma justificação
B. A armada já não vai partir. para as dificuldades do poeta: são as coisas reais, que
C. Ama e Moça estão dentro dele, que procuram o interlocutor, e ele
2. De acordo com a Moça, a Ama chora porque a armada não sabe como lhe dizer isto.
vai partir e nela vai o seu marido. 4. Resposta livre, com base em elementos textuais.
3. (1) a armada está de partida “S’eles já estão em Restelo,” /
“A armada está muito a pique.”; (2) Por outro lado/Pelo
contrário/No entanto/; (3) a armada já não vai partir (“Di- GRAMÁTICA
xeram-mo por mui certo / que é certo que fica cá.”).
4. (C) FICHA 1 – CLASSES DE PALAVRAS: NOME, ADJETIVO, VERBO
5. Gil Vicente pretendia criticar o desprezo e a indiferença E INTERJEIÇÃO (p. 121)
que a Ama demonstra pela vida do marido. A Ama pre- 1. A – 3; B – 2; C – 3; D – 4; E – 1; F – 2
feria ficar cá sozinha. Revela a falta de cumplicidade e 2. a. Nome
amor no casamento. Também este excerto remete para b. verbo
outra consequência das expansões marítimas: a sepa- c. adjetivo
ração das famílias e a consequente infidelidade. d. interjeição
e. nome
FICHA 5 – AUTO DA BARCA DO INFERNO (p. 115) f. adjetivo
1. O Diabo trata-o por “parente” porque considera que f. verbo
em vida o ajudou muito. h. interjeição
2. O Diabo tem a intenção de criticar o Onzeneiro pelos
seus pecados, ao mostrar-se surpreendido, de forma FICHA 2 – CLASSES DE PALAVRAS: DETERMINANTE,
irónica, pelo facto de o dinheiro não o livrar da morte e PRONOME E QUANTIFICADOR (p. 122)
da condenação. 1. A – 4; B – 3; C – 1; D – 2; E – 3; F – 1
EDITÁVEL
144 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Soluções

2. A. “o”; B. “um”; C. “eu”, “nós”, “se”; D. “este”; E. “nossa”; 3. a. Os filmes de animação têm vindo a ser sucesso ex-
F. “isto”; G. “que” traordinário graças às tecnologias.
3. (B) Determinante interrogativo; b. Os óscares são o maior reconhecimento da indústria
(C) Pronome indefinido cinematográfica.
c. O público, por vezes, considera que a atribuição não
FICHA 3 – CLASSES DE PALAVRAS: ADVÉRBIO, é justa.
PREPOSIÇÃO E CONJUNÇÃO (p. 123) d. As nomeações nem sempre seguem critérios justos.
1. Tempo – “em breve”, “Hoje”; Modo – “manualmente”; e. Reconheço que haja filme merecedores de nomeação.
Lugar – “aqui”; Exclusão – “exceto”; Inclusão – “tam-
bém”; Grau – “muito”; Dúvida –“Provavelmente”; Afir- FICHA 8 – FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTOS DO
mação – “Decerto” VERBO E MODIFICADOR DO VERBO (p. 128)
1.1 A – V; B – F (advérbio de tempo); C – V; D – F (advérbio 1. A – 6; B – 5; C – 1; D – 2; E – 3; F – 4; G – 7
2.1 (B)
relativo)
2.2 (D)
2. “Em”; “de”; “entre”; “à”; “dos”; “Desde”; “com”
2.3 (C)
3. A – 4; B – 3; C – 2; D – 1; E – 3
FICHA 9 – COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO I (p. 129)
FICHA 4 – COLOCAÇãO DO PRONOME ÁTONO NA FRASE
1. A – 3; B – 2, C – 5; D – 1; E – 4
(p. 124) 2. a. O médico perguntou se já tinha alterado os meus
1. (A) assinalá-la-á hábitos alimentares.
(B) passar-lhe-ia b. A nutricionista pediu-me para alterar os meus hábitos
(C) fazê-la alimentares.
(D) trá-lo c. Ela referiu que já tinha introduzido novos hábitos na
(E) conhece-la alimentação.
(F) mantém-na d. É possível que já tenha conseguido alterar os seus
(G) dão-nas hábitos alimentares.
1.1 A – V; B – F; C – F; D – V; E – V e. É pena que ainda não tenha alterado os seus hábitos
2. A – 3; B – 1; C – 1; D – 4; E – 2 alimentares.
3. a. di-lo-á 3. a. Um alimento que tem uma gordura saudável é o aba-
b. di-lo-ia cate. Restritiva
c. entregá-la-á b. A carne e o feijão, que são fontes de proteína, dão
d. entregá-la-ia energia ao corpo. Apositiva
c. Uma das frutas onde encontras mais vitamina C é a
FICHA 5 – FLEXÃO VERBAL: TEMPOS E MODOS (p. 125) laranja. Restritiva
1. A – 2; B – 3; C – 9; D – 5; E – 7; F – 6; G – 1; H – 8; I – 10; d. Os legumes e a fruta fornecem muitas das vitaminas
J–4 de que precisamos. Restritiva
2.1 a. tenha acontecido 4. “Quando se é jovem” – oração subordinada adverbial tem-
b. tenha dito poral; “Como não vemos efeitos imediatos” – oração subor-
2.2 a. apresentara dinada adverbial causal; “Caso tivéssemos mais consciência
b. pusera das consequências do consumo excessivo de sal” – oração
2.3 a. façamos subordinada adverbial condicional; “para vivermos bem
b. selecione melhor” – oração subordinada adverbial final.
3. (B)
FICHA 10 – COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO II (p. 130)
FICHA 6 – MODO CONJUNTIVO EM CONTEXTOS DE USO 1. a. Comer alimentos saudáveis é importante e fazer
OBRIGATÓRIO (p. 126) exercício também.
1. a. seja/fosse b. É tão saudável fazer caminhadas como [o] é praticar
b. tenha/tivesse desporto regularmente.
c. quisessem c. Estes alunos devem querer ser atletas de alta compe-
d. pretendam tição, pois todos se esforçam imenso.
2. a. Duvido que os nossos dirigentes encontrem sempre d. Se os alunos pretenderem seguir desporto, devem
soluções. ter hábitos saudáveis.
b. Desejo que os líderes mundiais façam esforços no e. As famílias devem transmitir às crianças princípios
sentido da paz. alimentares desde que elas são pequenas.
c. Lamento que nem todos os políticos tenham a mes- f. A obesidade é de tal forma uma doença grave que to-
ma vontade de cooperação. dos os pais deviam ser sensibilizados para o problema
d. Peço que procures fazer sempre o teu melhor. precocemente.
3.1 (C) g. Embora todos possamos comer “comida de plástico”,
3.2 (A) não pode ser um hábito regular.
3.3 (C) 2. (A); (C); (D); (E)
3. a. Complemento direto
FICHA 7 – FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO, VOCATIVO, b. Modificador do nome apositivo
MODIFICADOR DO NOME E PREDICADO (p. 127)
1. Sujeito: “a emissão”; “Todos”; “os ouvintes” FICHA 11 – RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE
Vocativo: “Caros ouvintes”; “meus amigos” AS PALAVRAS (p. 131)
2. A – 2; B – 4; C – 7; D – 3; E – 1; F – 5; G – 6 1.1 (D)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA 145
Fichas/Questões de aula – Soluções

1.2 (B) FICHA 17 – FORMAÇÃO DE PALAVRAS (p. 137)


1.3 (B) 1. a. regulares; b. irregulares; c. derivação; d. composição;
1.4 (A) e. prefixação; f. sufixação; g. parassíntese; h. derivação
2. a. hiperónimo – hipónimo não afixal; i. conversão; j. radical + radical; k. palavra +
b. holónimo – merónimo palavra
c. sinonímia 2. Derivação por prefixação – descomprimir
Derivação por sufixação – cuidadoso, saudosamente
FICHA 12 – DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO (p. 132) Derivação por parassíntese – envelhecer
1. (A); (B); (C); (E) Conversão – o andar
2. O João perguntou à Luísa se conhecia aquele livro que Derivação não afixal – remate
ele tinha ali. Pediu-lhe que reparasse no título História Composição por palavras – surdo-mudo,
de um caracol que descobriu a importância da lentidão. Composição por radicais ou radical + palavra – herbívo-
A Luísa referiu que lhe parecia muito interessante e pe- ro, biodiversidade, cronómetro
3. reforma: derivação não afixal; goleador: derivação por
diu-lhe (ao João) se ele podia emprestar-lho naquele
sufixação; arranha-céus: composição; cooperativismo:
dia para ela ler. Ela acrescentou que prometia que seria
derivação por sufixação; agricultura: composição; incon-
rápida e que lho entregaria na semana seguinte.
cebível: derivação por prefixação; camelo-doméstico:
O João respondeu afirmativamente e acrescentou que
composição; repensar: derivação por prefixação
ela ia gostar tanto daquele que ele lhe ia trazer outro,
que tinha acabado de ler no dia anterior, e que narrava
uma amizade improvável entre Gato e Rato.
ESCRITA
3. – João, toma o teu livro e obrigada. Gostei muito e, ape-
sar da simplicidade da narração, faz aprender que a coo- FICHA 1 – TEXTO DE OPINIÃO (p. 139)
peração deve ser um dos pilares da vida humana. A leitura nem sempre faz parte do dia a dia dos jovens,
– Luísa, tenho aqui aquele de que te falei. Vais querer que frequentemente preferem as novas tecnologias. Toda-
levá-lo? via, a meu ver, é por isso muito importante que os jovens te-
nham consciência de que os livros oferecem aprendizagens
FICHA 13 – FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA (p. 133) muito importantes.
1.1 (C) Antes de mais, os livros permitem aos seus leitores co-
1.2 (B) nhecer outras realidades, o que garante um conhecimento
1.3 (B) mais profundo da humanidade. Veja-se, por exemplo, como
2. a. Os deveres inerentes à função que desempenham o filme A rapariga que roubava livros mostra que os livros
foram cumpridos pela maior parte dos políticos. permitem compreender a diferença entre as pessoas e
b. As autoridades acusaram de corrupção a vice-presi- aproximá-las ao mesmo tempo que assinala as graves con-
dente do Parlamento Europeu. sequências para uma sociedade que decide eliminar os li-
c. Felizmente, ideais de liberdade e justiça sempre se- vros do seu quotidiano, uma vez que se perde a capacidade
rão defendidos por muitos líderes mundiais. de compreender e aceitar as diferenças.
Acresce ainda que os livros são importantes instrumen-
FICHA 14 – VALOR ASPETUAL: PERFETIVO E IMPERFETIVO tos para a reflexão sobre aspetos importantes da humani-
(p. 134) dade. O facto de os livros contarem histórias que também
1. A – F; B – V; C – F; D – V; E – V; F – V envolvem sentimentos e formas de ser e de agir permite ao
2. A – 1; B – 1; C – 2; D – 2; E – 1; F – 2; G – 2; H – 1 leitor refletir sobre as consequências de determinadas op-
3. Valor perfetivo – “introduziu técnicas inovadoras”; ções. Por essa razão, a literatura também molda os humanos
“A memória dos danos condicionou a construção.”; e pode contribuir para formar pessoas melhores. A título de
“rapidamente se esvaiu” exemplo, posso referir que a leitura do conto “A Aia”, de Eça
de Queirós foi importante para mim, ao suscitar a reflexão
Valor imperfetivo – “as construções ainda se apre-
sobre a importância da lealdade e do amor ao outro.
sentam muito frágeis.”; “Até meados do século XX, as
Em suma, os livros trazem mensagens importantes
edificações não tinham em conta qualquer reforço sís-
que só poderão ser conhecidas e compreendidas se forem
mico.”; “Em Lisboa, uma parte significativa do edificado
lidas. O mundo não seria melhor se todos lêssemos um
está a ser reavaliado”
pouco mais?
(260 palavras)
FICHA 15 – VALOR MODAL (p. 135)
1. A – 1; B – 4; C – 2; D – 4; E – 3; F – 5; G – 3; H – 1 FICHA 2 – RESUMO (p. 140)
2.1 (D) Na cidade restam vestígios de edifícios de outras épo-
2.2 (C) cas e um património valioso permanece enterrado.
Os humanos chegaram a Ceuta há mais de 170 mil anos
FICHA 16 – PROCESSOS FONOLÓGICOS, ARCAÍSMOS, e habitam-na há perto de 2700 anos.
NEOLOGISMOS (p. 136) Ceuta desafia quem se interessa a descobrir as cida-
1. A – F (metátese); B – V; C – F (apócope do M e síncope des de outros tempos. Entre elas, encontra-se a presença
do U); D – V; E – V; F – F (assimilação); G – F (prótese, portuguesa que, a partir de 1415, introduziu profundas
epêntese e paragoge); H – V transformações na cidade, visíveis até hoje. Entre estes
2. A – 2; B – 6; C – 7; D – 1; E – 3; F – 4; G – 5 vestígios destacam-se as muralhas, que atestam a impor-
3. Internet, e-mail, e-book, e-business, e-professor, e-for- tância da defesa da cidade. A maior reforma destas mu-
mação ralhas, da responsabilidade de Benedito de Ravena, teve
EDITÁVEL
146 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Soluções

lugar entre 1521 e 1557. Deu-se espacial atenção à frente Alessandro Gato adota uma perspetiva crítica que mostra
ocidental, a mais ameaçada, e seguiram-se nova técnicas que o conhecimento e a capacidade de voarmos autonoma-
de fortificação, que foram depois adotadas na fortaleza mente depende daquilo que aprendemos com os livros.
de Diu. O cartoon passa, deste modo, uma mensagem crítica
(118 palavras) muito importante e pertinente relacionada com a importân-
cia dos livros no crescimento e passagem de conhecimen-
FICHA 3 – CRÍTICA (p. 141) to. Os livros são vistos como elementos essenciais para um
A imagem apresentada é um cartoon de Alessandro crescimento que se oriente para a capacidade de ser autó-
Gato, desenhado a cor. nomo, no pensamento e na forma de viver a vida.
Na imagem, o autor apresenta duas figuras, uma mais (218 palavras)
alta e outra mais baixa, que poderão ser interpretadas como
pai e filho. Numa imagem em tons pastel, o pai ensina o FICHA 4 – COMENTÁRIO (p. 143)
filho a voar. Esta parece ser a temática central do cartoon: Júpiter evidencia a coragem do povo português ao referir
a transmissão de conhecimentos dos mais velhos aos mais que estes navegam num barco muito frágil (“lenho leve”)
novos. De forma muito expressiva, o cartoonista mostra que num mar perigoso e, para além, disso, não temem a força
esta aprendizagem é transmitida com base na experiência dos ventos que traziam fortes tempestades.
daqueles que já viveram mais. Ao caracterizar os marinheiros como um povo destemido,
No cartoon, é também importante verificar que a apren- Júpiter pretende provar aos deuses que eles são merecedo-
dizagem se desenha, de modo muito curioso, por meio de res de ajuda divina, porque apresentam características de
uma escada que leva a livros, que o autor destaca de forma heróis, ao ousarem enfrentar grandes perigos e fazer o que
muito interessante por meio de cores que se distinguem nunca foi feito por nenhum humano.
dos outros tons. As figuras encontram-se em cima destes (75 palavras)
livros a observar outros que voam. Com esta construção,

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA 147
A
PAR
E
PASSO
Testes
de avaliação
(Modelo Prova Final)

• 4 testes de avaliação
• Soluções

Testes de avaliação
Testes de avaliação
Modelo Prova Final

Teste de avaliação 1 ......................................................... 151


Texto narrativo

Teste de avaliação 2 ......................................................... 159


Texto dramático

Teste de avaliação 3 ......................................................... 167


Texto épico

Teste de avaliação 4 ......................................................... 175


Texto poético

Soluções ............................................................................ 183

Disponível em formato editável em


Teste de avaliação 1 – Matriz

Escola

Matriz do teste n.o 1 – Português 9.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto narrativo

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Texto informativo Itens de seleção
– escolha múltipla 16
Oralidade
– associação

Comentário/Texto de divulgação Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
12
Leitura – assunto – ordenação
– estrutura

Texto narrativo (excerto de um conto) Itens de construção


e texto poético – resposta curta
– ideias principais Itens de seleção
Educação – caracterização de personagens – escolha múltipla 32
Literária – identificação de factos
– identificação de recursos expressivos
– interpretação

Formação de palavras Itens de construção


Classes de palavras – transformação de frases
– colocação do pronome pessoal átono: Itens de seleção
próclise e mesóclise – escolha múltipla 20
Gramática
Funções sintáticas
Frase complexa
– orações coordenadas

Página de diário Texto extenso


– género e formato textual
– pelo tema (informação pertinente
e vocabulário adequado)
– organização e coesão do texto 20
Escrita
(parágrafos e articulação de ideias)
– construção frásica (concordância
e pontuação)
– ortografia

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 151
Teste de avaliação 1

1 Unidade – Texto narrativo Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [16 pontos]

Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um
bloco informativo sobre Gabriel García Márquez e a sua
correspondência.

Link: “Cerca de 150 cartas recebidas por Gabriel


García Márquez encontradas pela família
numa caixa”, in Expresso.
Paco Junquera, Gabriel García Márquez

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, a notícia e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do vídeo.
1.1 As cartas que apareceram recentemente (4 pontos)

(A) foram escritas por Gabriel García Márquez.


(B) dirigiam-se a Gabriel García Márquez.
(C) dirigiam-se aos netos de Gabriel García Márquez.

1.2 As cartas foram descobertas pela família (4 pontos)

(A) durante uma investigação sobre a obra do autor.


(B) por acaso, quando procuravam uma fotografia.
(C) quando o escritor recebeu o Prémio Nobel da Literatura.

1.3 As cartas eram inéditas e foram (4 pontos)

(A) apresentadas numa exposição em casa do escritor.


(B) compiladas e publicadas pela família do escritor.
(C) arquivadas pelos netos do escritor.

1.4 As 35 ou 40 mais interessantes revelam (4 pontos)

(A) as reações ao Prémio Nobel.


(B) as ligações políticas de Gabo.
(C) as relações de amizade do escritor.

EDITÁVEL
152 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

LEITURA E GRAMÁTICA [16 pontos]

Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.

D<ͳͳt/^,WKZdh'>>ZK^hϭϱ͘o ANIVERSÁRIO

- Com mais de 1700 desejos realizados, a Make-A-Wish Portugal celebra o seu 15.o aniversário
- com a mala cheia de motivação.

- A Make-A-Wish chegou a Portugal em - Quando se inicia o processo de realização


- 2007, pronta para mudar vidas de crianças 30 do desejo e as várias fases associadas (Wish
5 gravemente doentes, assinalando este ano - Journey), começamos a observar um desfo-
- o seu 15.o aniversário, tendo atingido, em - que da doença, o entusiasmo e a vontade de
- 2022, a meta dos 1700 desejos realizados. - estarem envolvidos no desejo e acreditar que
- Ao longo destes 15 anos, a Fundação já - o impossível se pode tornar possível”, afirma
- proporcionou momentos inesquecíveis vi- 35 Mariana Carreira, Diretora Executiva da Ma-
10 vidos em família e muitas outras histórias - ke-A-Wish Portugal.
- que, através do imaginário de cada criança - “Neste momento existem cerca de 180
- e jovem, se materializaram de forma trans- - crianças e jovens a aguardar a realização do
- formadora! Entre ser super-herói por um dia, - seu desejo e o nosso maior objetivo é che-
- conhecer o seu maior ídolo ou “voar” pela 40 garmos a todas as crianças elegíveis. Isso só
15 primeira vez, os desejos das crianças chegam - continua a ser possível com o apoio de todos
- repletos de criatividade e a sua realização é, - os portugueses, a quem agradeço toda a ge-
- muitas vezes, o ponto de viragem necessário - nerosidade e a quem damos muito valor”,
- para continuarem a lutar. - acrescenta Mariana Carreira. Há mais de uma
- “Este ano atingimos a meta dos 1700 de- 45 década no nosso país, a Make-A-Wish Portu-
20 sejos realizados e não podíamos estar mais - gal continua empenhada em mostrar às crian-
- felizes com o trabalho desenvolvido pela Ma- - ças e aos adolescentes que nada é impossível.
- ke-A-Wish ao longo destes 15 anos. Foram - Com 128 desejos realizados até ao momento
- mais de 1700 gestos capazes de mudar a vida - este ano e com muitos mais ainda a realizar
- de cada uma das crianças, levando-lhes um 50 no futuro, a Make-A-Wish continuará dedi-
25 momento de força, alegria e esperança. É - cada em levar esperança e força para lutar às
- um privilégio podermos contribuir para criar - crianças e às famílias, que passam muitas ve-
- um impacto positivo que perdure no tempo - zes a encarar a doença com novos olhos.
- para a criança e para o seu núcleo familiar.
In https://newmen.pt (texto adaptado e com supressões, consultado em janeiro de 2023).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 153
Teste de avaliação 1

1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas
no texto. O primeiro tópico já se encontra numerado. (4 pontos)

(A) Impacto que a realização de um desejo tem na atitude da criança perante a doença.
1 (B) Aparecimento da Make-A-Wish em Portugal, área de intervenção e objetivos atingidos.
(C) Manifestação da vontade de continuar o projeto no futuro.
(D) Importância do contributo da sociedade civil para a concretização do projeto.
(E) Exemplos de desejos concretizados.

2. Para cada item, seleciona com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 A Make-A-Wish realizou, ao longo do ano de 2022, (4 pontos)

(A) 1700 desejos de crianças doentes.


(B) os desejos de 180 crianças doentes.
(C) 128 desejos de crianças doentes.
(D) mais desejos do que em 15 anos de existência.

2.2 As aspas utilizadas na linha 14 (“voar”) e nas linhas 19 a 34 assinalam, respetivamente,


(4 pontos)
(A) uma citação e o uso expressivo de uma palavra.
(B) uma explicação e uma citação.
(C) o significado de uma palavra e uma citação.
(D) o uso expressivo de uma palavra usada e uma citação.

2.3 A palavra “trabalho” (linha 21) é, quanto ao processo de formação, um exemplo de derivação
(4 pontos)
(A) por prefixação.
(B) não afixal.
(C) por sufixação.
(D) por conversão.

EDITÁVEL
154 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA [48 pontos]

Texto C
Lê o excerto do conto A sesta de terça-feira, de Gabriel García Márquez.

- A porta do fundo abriu-se e então apareceu o padre, limpando as lentess com um lenço. Só quan-
- do pôs os óculos se tornou evidente que era irmão da mulher que abrira a porta.
- – Que querem de mim? – perguntou ele.
- – As chaves do cemitério – disse a mulher.
5 [...]
- – Que sepultura vão visitar? – perguntou.
- – A de Carlos Centeno – disse a mulher.
- – De quem?
- – De Carlos Centeno – repetiu a mulher.
10 O padre continuou a não perceber.
- – É o ladrão que mataram aqui a semana passada – disse a mulher no o
- mesmo tom. – Eu sou a mãe dele.
- ousado, e o padre corou.
O sacerdote sondou-a. Ela olhou-o fixamente, com um domínio repousado,
- Baixou a cabeça para escrever. À medida que ia enchendo a folha, pedia à mulher os seus elemen-
15 tos de identidade, e ela respondia sem vacilações, com dados precisos, como se estivesse a ler [...]
- – De maneira que se chamava Carlos Centeno – murmurou o padre quando acabou de escrever.
- – Centeno Ayala – disse a mulher. – Era o único rapaz. [...]
- – Nunca tentou fazê-lo entrar no bom caminho?
- [...]
20 – Era um homem muito bom.
- O sacerdote olhou alternadamente para a mulher e para a menina e comprovou com uma es-
- pécie de estupefação piedosa que nem uma nem outra estava prestes a chorar.
- A mulher continuou inalterável:
- – Eu dizia-lhe que nunca roubasse nada que fizesse falta a alguém para comer, e ele ouvia-me.
25 Pelo contrário, antes, quando jogava boxe, chegava a passar três dias na cama, moído de pancada.
- – Teve que tirar os dentes todos – interveio a menina.
- – Assim foi – confirmou a mulher. – Cada bocado que eu comia nesse tempo sabia-me sempre
- aos murros que davam ao meu filho nos sábados à noite.
- – A vontade de Deus é insondável – disse o padre.
30 Mas disse-o sem muita convicção, em parte porque a experiência o tornara um pouco cético, e
- em parte por causa do calor que fazia.
- Recomendou às duas que protegessem a cabeça para evitar a insolação. Indicou-lhes a bocejar
- e já quase completamente a dormir como deviam fazer para encontrar a sepultura de Carlos Cente-
- no. Quando voltassem, não precisavam de bater. Podiam enfiar a chave por baixo da porta e deixar
35 com ela, se tivessem alguma coisa, uma esmola para a Igreja. A mulher ouviu as explicações com
- muita atenção, mas agradeceu e despediu-se sem sorrir.
Gabriel García Márquez, A sesta de terça-feira, Lisboa, Dom Quixote, 2020, pp. 18-24.

1. Caracteriza a mãe de Carlos Centeno, tendo em conta as suas atitudes e intervenções. (4 pontos)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 155
Teste de avaliação 1

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 Ao responder “Era o único rapaz” (linha 17), a mulher revela (4 pontos)

(A) que era o seu filho preferido por ser rapaz.


(B) a importância dele para o sustento da família.
(C) como gostava dele e dos outros filhos.
(D) que tinha apenas mais uma filha.

2.2 As respostas da mulher às perguntas do padre permitem compreender que o rapaz (4 pontos)

(A) foi morto num combate de boxe.


(B) morreu acidentalmente.
(C) roubava por necessidade.
(D) era um delinquente muito violento.

3. Identifica o recurso expressivo presente na pergunta “Nunca tentou fazê-lo entrar no bom caminho?”
(linha 18) e explica o sentido que lhe confere. (4 pontos)

4. Apresenta uma explicação para o facto de o padre experimentar “uma espécie de estupefação
piedosa” (linhas 21 e 22) perante a atitude da mulher e da menina. (4 pontos)

5. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
5.1 Na frase “A mulher continuou inalterável” (linha 23), a palavra sublinhada desempenha a função
sintática de (4 pontos)

(A) complemento direto.


(B) complemento oblíquo.
(C) predicativo do sujeito.
(D) predicativo do complemento direto.

5.2 Na frase “A mulher ouviu as explicações com muita atenção, mas agradeceu e despediu-se sem
sorrir.” (linhas 35 e 36), há duas orações coordenadas (4 pontos)

(A) uma adversativa e uma copulativa, respetivamente.


(B) assindéticas.
(C) uma adversativa e uma conclusiva, respetivamente.
(D) uma adversativa e uma disjuntiva, respetivamente.

EDITÁVEL
156 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

6. Reescreve as frases, substituindo os segmentos sublinhados pelos pronomes pessoais adequados.


Faz as alterações necessárias. (8 pontos)

a. A mulher responderá ao padre com calma e este registará o seu nome no papel.

b. O padre pôs os óculos e começou a escrever o nome do rapaz.

7. Justifica a afirmação da mulher “Cada bocado que eu comia nesse tempo sabia-me sempre aos mur-
ros que davam ao meu filho nos sábados à noite” (linhas 27 e 28). (4 pontos)

8. Explicita a crítica ao clero e à Igreja presente no último parágrafo do texto. (4 pontos)

Texto D

O MENINO DA SUA MÃE


- No plaino abandonado - Caiu-lhe da algibeira
- Que a morna brisa aquece, - A cigarreira breve.
- De balas traspassado - Dera-lha a mãe. Está inteira
- — Duas, de lado a lado —, - E boa a cigarreira.
5 Jaz morto, e arrefece. 20 Ele é que já não serve.
- Raia-lhe a farda o sangue. - De outra algibeira, alada
- De braços estendidos, - Ponta a roçar o solo,
- Alvo, louro, exangue, - A brancura embainhada
- Fita com olhar langue - De um lenço… Deu-lho a criada
10 E cego os céus perdidos. 25 Velha que o trouxe ao colo.
- Tão jovem! que jovem era! - Lá longe, em casa, há a prece:
- (Agora que idade tem?) - “Que volte cedo, e bem!”
- Filho único, a mãe lhe dera - (Malhas que o Império tece!)
- Um nome e o mantivera: - Jaz morto, e apodrece,
15 “O menino da sua mãe”. 30 O menino da sua mãe.

Fernando Pessoa, Poesias (nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor), Lisboa, Ática, 1995, p. 217.

9. Compara a realidade das mães dos textos C e D, sublinhando dois aspetos: um que as aproxime
e outro que as distinga. (4 pontos)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 157
Teste de avaliação 1

ESCRITA [20 pontos]

Como percebeste, a mulher ia acompanhada de uma menina, sua filha.


Escreve a página do diário da menina acerca do dia relatado no Texto C. (160 a 260 palavras)
– Respeita a estrutura do diário;
– Usa a informação do texto que leste e recorre à tua imaginação de modo a haver:
• momentos de relato de acontecimentos;
• momentos de reflexão/expressão de opinião da menina acerca desses acontecimentos.

FIM
EDITÁVEL
158 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2 – Matriz

Escola

Matriz do teste n.o 2 – Português 9.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto dramático

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Texto informativo Itens de seleção
16
Oralidade – escolha múltipla

Comentário Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
12
Leitura – assunto – ordenação
– estrutura

Texto dramático Auto da Barca Itens de construção


do Inferno, de Gil Vicente – resposta curta
– argumento da obra Itens de seleção
– caracterização de personagens – escolha múltipla
Educação – identificação de símbolos cénicos 32
Literária – identificação de recursos expressivos
– interpretação da intenção crítica
Crónica literária

Classes de palavras Itens de construção


Processos de evolução fonológica – transformação de frases
Arcaísmos Itens de seleção 20
Gramática – escolha múltipla
Subordinação adverbial
– associação
Discurso direto/indireto

Texto de opinião Texto extenso


– respeito pelo género e formato
textual
– respeito pelo tema (informação
pertinente e vocabulário adequado)
20
Escrita – organização e coesão do texto
(parágrafos e articulação de ideias)
– construção frásica (concordância
e pontuação)
– ortografia

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 159
Teste de avaliação 2

2 Unidade – Texto dramático Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [16 pontos]

Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
um excerto do programa Palavras cruzadas.

Link: Palavras cruzadas – “Paulo Saragoça da


Matta – Estar de consciência tranquila”

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 A frase “Não se deve acreditar em nada até que seja desmentido” aponta para o facto de
(4 pontos)
(A) as pessoas dizerem a verdade.
(B) as pessoas serem mentirosas.
(C) o jornalismo dever procurar a verdade.

1.2 Segundo o convidado, a prática de um crime (4 pontos)

(A) está associada à consciência do ato.


(B) implica que o arguido seja inconsciente.
(C) não implica a consciência da ilicitude.

1.3 O convidado considera que a afirmação “estar de consciência tranquila” (4 pontos)

(A) revela que o arguido é inocente.


(B) mostra que o arguido está seguro da sua inocência.
(C) realça que o arguido não tem outro argumento de defesa.

2. Assinala os dois tópicos que não são abordados no texto que ouviste. (4 pontos)

(A) As habilitações académicas do convidado.


(B) A justificação para a escolha do convidado.
(C) Um caso judicial mediático patrocinado pelo convidado.
(D) Um exemplo geral e compreensível para comprovar um argumento.
(E) Uma circunstância concreta em que o convidado ouviu esta frase.
(F) Uma orientação dada aos clientes e a respetiva justificação.
EDITÁVEL
160 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

LEITURA E GRAMÁTICA [16 pontos]

Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.

GETAS LEVOU AUTO DA BARCA DO INFERNO ÀS RUAS DE SARDOAL


- A noite de sábado foi de cultura, teatro, e, acima de tudo, de muita comédia no centro his-
- tórico de Sardoal. Apesar do frio que se fazia sentir, foram muitos os que saíram à rua para
- um espetáculo representado pelo GETAS – Grupo Experimental de Teatro Amador de Sardoal –,
- a assinalar 40 anos de atividade e que, em peregrinação, levou o Auto da Barco do Inferno pelas
5 ruas da vila.
- O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, foi a peça que, tendo como palco a Praça da Repú-
- blica, percorreu vários locais emblemáticos da vila de Sardoal. A iluminação pública foi proposi-
- tadamente desligada, permitindo recriar o verdadeiro cenário que a peça retrata.
- Com encenação a cargo de José Ramalho, diretor artístico do Teatro Figura, a realização do
10 espetáculo fez uso do núcleo histórico da vila como espaço cénico. O destaque foi para a Praça
- da República que, com o Pelourinho e o painel de azulejos ilustrando uma obra de Gil Vicente,
- foi o epicentro desta representação cénica.
- A peça iniciou-se junto ao edifício da Câmara Municipal, onde, num ponto imaginário, se en-
- contraram duas barcas: a Barca do Inferno e a Barca da Glória. O diabo foi uma das personagens
15 centrais da peça, que é também apelidada de “Auto da moralidade”. O condutor da barca foi
- convidando, um a um, os possíveis integrantes da sua tripulação, que, desejosos de merecer o
- paraíso, bem tentaram justificar os seus “pecados”.
- A complexa alegoria dramática de Gil Vicente foi representada pela primeira vez em 1517
- e integra a chamada “Trilogia das Barcas”: o Auto da Barca do Inferno, o Auto da Barca do
20 Purgatório e o Auto da Barca da Glória. Gil Vicente viveu o período áureo de Portugal, teste-
- munhando o processo de expansão ultramarina, e teceu profundas críticas à sociedade por-
- tuguesa da época.
- Recorde-se que Gil Vicente tem uma estreita ligação ao Sardoal, referindo-o várias vezes
- nas suas obras literárias. A mais importante dessas referências está presente na parte final da
25 Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e denota um profundo conhecimento, por parte de
- Gil Vicente, dos usos e costumes do Sardoal no princípio do século XVI.
- A peça concretizou-se numa peregrinação pela vila de Sardoal, fazendo decorrer o espetáculo
- em quatro locais: Praça da República, Cadeia Velha, Igreja da Misericórdia e Igreja Matriz.
- A iniciativa inseriu-se no projeto “Caminhos Literários”, que resulta de uma candidatura con-
30 junta apresentada pelos Municípios de Abrantes, Constância e Sardoal ao Programa Operacional
- Regional do Centro 2014-2020. O projeto artístico tem como objetivo central o uso de um texto
- clássico, cuja modernidade está presente nas dimensões sociológicas e psicológicas das persona-
- gens, corroboradas pela genialidade do texto e a sua relação intemporal com o nosso quotidia-
- no. Na perspetiva de trazer novos discursos estéticos, aportando novas linguagens, pretende-se
35 provocar outros olhares, desafiando os públicos à descoberta do património, promovendo a sua
- valorização e a consciência da responsabilidade individual e coletiva da sua preservação.
- Explorando os territórios ligados a António Botto, Camões e Gil Vicente, procura-se disponi-
- bilizar o usufruto da arte em locais públicos e de acesso livre e trazer a estes territórios vários
- espetáculos de música, artes visuais e cinema documental, entre outros.
https://mediotejo.net (texto adaptado e com supressões, consultado em janeiro de 2023).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 161
Teste de avaliação 2

1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro tópico já se encontra numerado. (4 pontos)

(A) Alusão ao argumento da peça.


(B) Relação de Gil Vicente com a vila onde decorre o espetáculo.
1 (C) Dia e local da representação da peça.
(D) Objetivo desta iniciativa e do projeto em que se integra.
(E) Referência a um pormenor que contribuiu para enriquecer o ambiente.

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 A representação do Auto da Barca do Inferno decorreu na vila de Sardoal, (4 pontos)

(A) distribuindo as cenas de forma equitativa por locais emblemáticos.


(B) concretamente na Praça da República e na Câmara Municipal.
(C) em especial na Praça da República, devido a dois elementos arquitetónicos.
(D) no edifício da Câmara Municipal.

2.2 A seleção da obra Auto da Barca do Inferno para representar baseia-se (4 pontos)

(A) no espaço onde decorre o espetáculo.


(B) na intemporalidade das personagens e na excelência do texto.
(C) na crítica que faz à sociedade portuguesa da época.
(D) na vontade de provocar o público.

2.3 A palavra “cuja” (linha 32) é um (4 pontos)

(A) pronome relativo que substitui “texto clássico” (linhas 31 e 32) e “modernidade” (linha 32).
(B) advérbio relativo que relaciona “objetivo central” (linha 31) com “texto clássico” (linhas
31 e 32).
(C) determinante relativo que relaciona “texto clássico” (linhas 31 e 32) com “modernidade”
(linha 32).
(D) pronome relativo que substitui “objetivo central” (linha 31) e “texto clássico” (linhas 31
e 32).

EDITÁVEL
162 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA [[4


[48
48
4 8 pontos]

Texto C
Lê o seguinte excerto da obra Auto da Barca do Inferno, dee Gil Vicente.
Vicente
t .
Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

- ®ƒÊ Ora entrai entrai aqui.


- KÄþ›Ä›®ÙÊ Nam hei eu i d’embarcar.
-  ®ƒÊ Oh que gentil recear
- e que cousas pera mi. - Ä¹Ê E onde queres tu ir?
5 KÄþ›Ä›®ÙÊ Ainda agora faleci 20 KÄþ›Ä›®ÙÊ Eu pera o paraíso vou.
- leixai-me buscar batel - Ä¹Ê Pois quant’eu7 mui fora estou8
- pesar de sam Pimentel1 - de te levar para lá.
- nunca tanta pressa vi. - Essa barca que lá está
- vai pera quem te enganou9.
- Pera onde é a viagem?
10 ®ƒÊ Pera onde tu hás d’ir. 25 KÄþ›Ä›®ÙÊ Porquê?
- KÄþ›Ä›®ÙÊ Havemos logo de partir? - Ä¹Ê Porque esse bolsão10
- ®ƒÊ Nam cures de mais linguagem2. - Tomara11 todo o navio.
- KÄþ›Ä›®ÙÊ Pera onde é a passagem? - KÄþ›Ä›®ÙÊ Juro a Deos que vai vazio.
- ®ƒÊ Pera a infernal comarca3. - Ä¹Ê Nam já no teu coração12.
15 KÄþ›Ä›®ÙÊ Dix4 nom vou eu em tal barca 30 KÄþ›Ä›®ÙÊ Lá me fica de rondão13
- estoutra tem avantagem5. - minha fazenda e alhea.
- Ä¹Ê Oh onzena14 como és fea
- Ou da barca oulá ou
- e filha de maldição.
- havês logo de partir?6
Gil Vicente, op. cit., pp. 533-535.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
sam Pimentel: personagem da época; 2 Nam cures de mais linguagem: escusas de falar mais; 3 infernal comarca: inferno;
4
Dix: já disse (exprime medo e surpresa); 5 avantagem: vantagem, superioridade; 6 havês logo de partir?: estais preparado para
partir?; 7 quant’eu: quanto a mim; 8 mui fora estou: não estou de acordo; 9 quem te enganou: o diabo; 10 bolsão: bolsa grande
para guardar o dinheiro; 11 Tomara: tomaria; 12 Nam já no teu coração: o coração ainda estava cheio de cobiça; 13 fica de rondão:
em confusão; 14 onzena: juro de 11%, o que, na época, era excessivo.

1. Explicita a razão pela qual o Onzeneiro se encontra naquele cais. (4 pontos)

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 Na sua conversa com o Diabo, o Onzeneiro (4 pontos)

(A) está assustado e hesitante.


(B) tem pressa de resolver a sua situação.
(C) é simpático com o seu parente.
(D) mostra-se seguro e tenta ganhar tempo.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 163
Teste de avaliação 2

2.2 A expressão do Diabo “Oh que gentil recear” (verso 3), perante a resposta do Onzeneiro, revela
(4 pontos)
(A) ironia. (C) piedade.
(B) simpatia. (D) empatia.

3. Comprova, com duas expressões do texto, que tanto o Diabo como o Anjo têm a certeza do destino
do Onzeneiro. (4 pontos)

4. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
4.1 Na expressão “Porque esse bolsão / Tomara todo o navio.” (versos 26 e 27), estamos perante uma
(4 pontos)
(A) hipérbole. (C) anáfora.
(B) personificação. (D) ironia.

4.2 No verso “Lá me fica de rondão” (verso 30), o advérbio de lugar sublinhado refere-se (4 pontos)

(A) à barca do Diabo. (C) à vida na Terra.


(B) ao bolsão. (D) ao navio.

5. Completa a afirmação seguinte sobre os processos de evolução fonológica e a história da língua.


Escreve, em cada espaço, o número que corresponde à opção adequada. (4 pontos)

Na evolução i > aí ocorreu uma a. . Já na evolução de b. houve uma aférese. No caso


da palavra c. , estamos perante um d. de uma interjeição muito usual na atualidade.

a. b. c. d.
1. síncope 1. avantagem > vantagem 1. Dix 1. arcaísmo
2. prótese 2. fea > feia 2. Oulá 2. neologismo

6. Identifica o elemento cénico que acompanha o Onzeneiro e explicita a sua simbologia. (4 pontos)

7. Tendo em conta os versos “Lá me fica de rondão / minha fazenda e alhea.” (versos 30 e 31), caracteriza
o Onzeneiro. (4 pontos)

8. Substitui o modificador do grupo verbal sublinhado em cada frase por uma oração subordinada
adverbial de valor equivalente. (4 pontos)

(A) O Onzeneiro foi condenado ao Inferno, apesar de ser rico.


(B) No caso de arrependimento sincero, a personagem iria na barca do Anjo.

EDITÁVEL
164 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

9. Atenta nos versos: “Anjo E onde queres tu ir?


Onzeneiro Eu pera o paraíso vou.”
(versos 19 e 20)

Reescreve-os no discurso indireto, procedendo às alterações necessárias. (4 pontos)

Texto D

OS PEDINTES RICOS
- E, de vez em quando, lemos no jornal que numa cidade qualquer do mundo um pedinte foi
- preso e lhe foram descobertas e apreendidas no fato que vestia, ou no tugúrio1 onde morava,
- somas avultadas. Enfim, somas avultadas para um pedinte. De vez em quando, o pedinte referi-
- do até conta bancária possuía.
5 Mas porque não há de um indivíduo, pergunto eu, guardar o que lhe sobra? Porque há de
- uma tal atitude – a de guardar – ser aconselhável para todos menos para ele, pedinte? Ora, ele
- não roubou nada e, parece-me, nunca prejudicou ninguém. Pode mesmo dizer-se que aquele
- dinheiro é limpo e que, para existir, não houve gente pisada nem magoada. Pelo contrário. Ao
- dá-lo, sentimo-nos muito bons e quase com um lugar marcado no céu.
10 Talvez esse dinheiro não tenha sido ganho – isso é outra história – de um modo muito or-
- todoxo. Mas a chuva e o frio, e o estar ali ou além, de pé, horas e horas, meses e meses, anos
- e anos, estendendo a mão à caridade? E tudo isso? Não estou a defender a profissão – que às
- vezes o é, pelos vistos (mas tão raramente, senhores, que as exceções são notícia) – do pedinte
- que triunfa, [...]. Estou só a pensar que há muitas pessoas com contas bancárias de dinheiro
15 muito mal ganho, muito sujo, que lhes custou muito menos a ganhar, e que nunca ninguém lhes
- apreenderá. E os seus nomes também nunca serão publicados assim, acusadoramente, nos jor-
- nais do mundo.
Maria Judite de Carvalho, Obras completas de Maria Judite de Carvalho – Volume V,
Lisboa, Minotauro, 2019, p. 135 (originalmente publicado em O Jornal, a 11-07-1980).
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
tugúrio: habitação pequena e pobre, casebre.

10. Relaciona a intenção crítica presente no excerto do Auto da Barca do Inferno com o teor do terceiro
parágrafo da crónica de Maria Judite de Carvalho. (4 pontos)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 165
Teste de avaliação 2

ESCRITA [20 pontos]

Ter como objetivo vital o triunfo pessoal tem consequências. Mais tarde ou mais cedo, tornamo-nos
egoístas, mais concentrados em nós mesmos, insolidários.
José Saramago

A partir destas frases de Saramago, escreve um texto de opinião acerca do que distingue ambição de
ganância. (160 a 260 palavras)
– Primeiro parágrafo: contextualização do tema e apresentação da posição pessoal.
– Segundo e terceiro parágrafos: apresentação de dois argumentos, seguidos dos respetivos exem-
plos para sustentar a tua opinião.
 വYƵĂƌƚŽƉĂƌĄŐƌĂĨŽ͗ĐŽŶĨŝƌŵĂĕĆŽĚĂƉŽƐŝĕĆŽƚŽŵĂĚĂŶŽŝŶşĐŝŽ͘

FIM
EDITÁVEL
166 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3 – Matriz

Escola

Matriz do teste n.o 3 – Português 9.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto épico

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Texto de opinião (podcast) Itens de seleção
– escolha múltipla 16
Oralidade
– associação

Relato Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
12
Leitura – assunto – ordenação
– estrutura

Texto Os Lusíadas, de Luís de Camões Itens de construção


– estrutura interna e externa – resposta curta
e planos narrativos Itens de seleção
Educação 32
– narrador – escolha múltipla
Literária
– identificação de recursos expressivos – associação
– interpretação

Valor modal Itens de seleção


Frase passiva – escolha múltipla
– associação
Valor aspetual 20
Gramática
Tempos e modos verbais
Subordinação adverbial

Texto de crítica Texto extenso


– respeito pelo género e formato
textual
– respeito pelo tema (informação
pertinente e vocabulário adequado)
20
Escrita – organização e coesão do texto
(parágrafos e articulação de ideias)
– construção frásica (concordância
e pontuação)
– ortografia

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 167
Teste de avaliação 3

3 Unidade – Texto épico Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [16 pontos]

Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir o excerto do
texto “Desde a amurada”, de Gonçalo Cadilhe, lido pelo próprio,
no podcast Dias úteis.

Áudio: Dias úteis – “Desde a amurada”,


de Gonçalo Cadilhe

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 Gonçalo Cadilhe considera particularmente especiais as experiências de viagem (4 pontos)

(A) na solidão.
(B) em silêncio.
(C) a navegar.

1.2 Nesse momento, encontra-se entre os dois elementos primordiais do planeta e do universo,
(4 pontos)
(A) a terra e o mar.
(B) a água e o céu.
(C) o ar e o mar.

1.3 Para ele, navegar é (4 pontos)

(A) o retorno ao início de tudo.


(B) refletir em movimento.
(C) flutuar em pensamento.

1.4 Os navegadores mais conhecidos são (4 pontos)

(A) heróis nos seus países de origem.


(B) exemplos intemporais do espírito aventureiro.
(C) oriundos da antiguidade clássica europeia.

EDITÁVEL
168 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

LEITURA E GRAMÁTICA [16 pontos]

Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.

MUMBAI, ÍNDIA
- “Bombaim” é o nome colonial, o nome dos ingleses.
- Ninguém se incomoda que um estrangeiro o utilize mas,
- atualmente, o nome oficial, de origem marata, é “Mum-
- bai”. Mudar o nome de uma cidade nunca resulta com-
5 pletamente. Os nomes anteriores só morrem quando
- desaparece a memória daqueles que aprenderam a cha-
- mar-lhe assim. Ao mudar-se o nome de uma cidade, está
- a dar-se-lhe mais um nome, não a substituir o anterior.
- Mumbai está nesse momento em que tem dois nomes.
10 O nome colonial faz muito sentido na Porta da Índia, que
- é um arco de basalto com 26 metros de altura, construído
- durante a administração britânica para celebrar uma visita
- do rei em 1911. Aí, tirámos fotografias e, ao lado de gru-
- pos de homens abraçados, amigos, olhámos para a distância turva do mar.
15 Caminhámos muito em Mumbai. Essa foi a nossa maneira de deixar que a cidade passasse
- por nós: de repente, envolvidos por uma multidão de crianças de uniforme, com malas de couro
- grosso às costas; de repente, homens a martelarem lata, a remendarem sapatos, a amassarem
- naan, e mulheres sentadas no chão a fazerem longos colares de flores, a passarem com vasilhas
- de água à cabeça; gente a querer vender-nos qualquer coisa, limonada, porta-chaves ou incenso;
20 cabras a comerem ervas e cartão; uma mulher a vender hortaliças enquanto cata piolhos da ca-
- beça de um rapaz; um homem carregado com um monte de sacos de algodão doce com o dobro
- da sua altura; de repente, gatos; e dois homens a coserem um colchão com agulhas enormes;
- alguém a varrer a rua, a soldar cabos de aço, a arranjar uma bicicleta, a rezar num pequeno altar,
- e uma família de cinco pessoas a passar de mota, seguida por outra família de cinco pessoas a
25 passar de mota. De repente, tudo de todos os lados.
- Na estação central de comboios, tivemos o fragmento possível de consciência acerca da mul-
- tiplicidade de Mumbai. Faz sentido que exista um sentimento religioso tão intenso na Índia.
- É transcendente estar rodeado por tantas pessoas, animadas por tantos destinos secretos.
- Têm todas as formas, são milhares, e todos têm uma direção. São marés, correntes. É transcen-
30 dente imaginar que cada uma dessas pessoas tem uma visão do mundo e uma rede de relações.
- Nós somos dois, de mãos sempre dadas, cada um de nós é um. Esses milhares de pessoas são
- também um, mas multiplicado por milhares.
- Numa das paredes da estação central, estava uma folha colada com fita-cola. Nesse papel man-
- chado, estava a fotografia de um homem desaparecido. Tinha vestido a sua melhor camisa, as
35 suas melhores calças de boca de sino. Quando tirou a fotografia, não acredito que imaginasse que
- alguma vez iria ser utilizada para esse propósito. Eis algo que, quase de certeza, nunca se imagina.
- Era uma fotografia bastante garrida. Não parava de passar gente à sua frente, reparavam apenas
- nos seus pensamentos. Aquilo que me impressionou foi que alguém acreditasse que se pudesse
- encontrar uma pessoa desaparecida ali. Submerso por uma multidão compacta, resgatado apenas
40 pelas nossas mãos dadas, pareceu-me que, quem se perdesse ali, desaparecia para sempre.
In https://www.joseluispeixotoemviagem.com (texto adaptado e com supressões, consultado em janeiro de 2023).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 169
Teste de avaliação 3

1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro tópico já se encontra assinalado. (4 pontos)

(A) Comportamento do narrador e de quem o acompanha para conhecerem a cidade.


(B) A situação concreta que permitiu ao narrador perceber a multiplicidade de Mumbai.
(C) Descrição da diversidade de pessoas e de atividades na cidade.
1 (D) Identificação do nome atual da cidade e a sua origem.
(E) Relação entre a multiplicidade humana da Índia e a religiosidade.

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 Segundo o autor, e partindo do exemplo de Mumbai, os nomes das cidades (4 pontos)

(A) mudam conforme a vontade dos seus habitantes.


(B) não se substituem, acumulam-se, conforme a memória dos homens.
(C) variam conforme os lugares das cidades.
(D) dependem da vontade dos governantes.

2.2 Perante a multidão das ruas de Mumbai, o autor (4 pontos)

(A) espanta-se com a mistura entre grupos sociais diferentes.


(B) sublinha a harmonia existente entre homens, mulheres e crianças.
(C) reflete sobre a diversidade e a singularidade humanas.
(D) critica a indiferença da multidão perante casos particulares.

2.3 Na expressão “pareceu-me que, quem se perdesse ali, desaparecia para sempre.” (linha 40) está
presente a modalidade (4 pontos)

(A) epistémica, com valor de probabilidade.


(B) deôntica, com valor de obrigação.
(C) apreciativa.
(D) deôntica, com valor de permissão.

EDITÁVEL
170 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA [48 pontos]

Texto C
Lê o seguinte excerto do Canto VI da obra Os Lusíadas, de Luís de Camões. Se necessário, consulta as
notas de vocabulário.

80
Vendo Vasco da Gama que tão perto
Do fim de seu desejo se perdia,
Vendo ora o mar até o Inferno aberto,
Ora com nova fúria ao Céu subia,
Confuso de temor, da vida incerto,
Onde1 nenhum remédio lhe valia,
Chama aquele remédio santo e forte,
Que o impossíbil pode, desta sorte:
81 83
— “Divina Guarda, angélica, celeste, “Oh ditosos aqueles que puderam
Que os céus, o mar e terra senhoreias: Entre as agudas lanças Africanas
Tu, que a todo Israel refúgio deste Morrer, enquanto fortes sustiveram
Por metade das2 águas Eritreias; A santa Fé nas terras Mauritanas;
Tu, que livraste Paulo e defendeste De quem feitos ilustres se souberam,
Das Sirtes arenosas e ondas feias, De quem ficam memórias soberanas,
E guardaste, cos filhos, o segundo De quem se ganha a vida com perdê-la,
Povoador do alagado e vácuo mundo: Doce fazendo a morte as honras dela!”
82 84
“Se tenho novos modos perigosos Assi dizendo, os ventos, que lutavam
Doutra Cila e Caríbdis já passados, Como touros indómitos, bramando,
Outras Sirtes e baxos arenosos, Mais e mais a tormenta acrescentavam,
Outros Acroceráunios3 infamados; Pela miúda enxárcia4 assoviando.
No fim de tantos casos trabalhosos, Relâmpados medonhos não cessavam,
Porque somos de Ti desamparados, Feros trovões, que vêm representando
Se este nosso trabalho não te ofende, Cair o Céu dos eixos sobre a Terra,
Mas antes teu serviço só pretende? Consigo os Elementos terem guerra.
Luís de Camões, Os Lusíadas, prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro,
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2000, pp. 278-279.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
Onde: quando; 2 Por metade das: pelo meio de; 3 Cila e Caríbdis, Acroceráunios: cordilheira ao longo da costa do Egito, na Grécia;
4
enxárcia: cabos que aguentam os mastros.

1. Localiza as estâncias que acabaste de ler na estrutura interna da obra, referindo o momento da
ação narrado. (4 pontos)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 171
Teste de avaliação 3

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa a afirmação, de acordo com o sentido do
texto.
2.1 Neste momento da ação, o narrador é (4 pontos)

(A) Vasco da Gama.


(B) Adamastor.
(C) o Poeta.
(D) Paulo da Gama.

2.2 Os versos “Vendo ora o mar até o Inferno aberto, / Ora com nova fúria ao Céu subia,” (estância 80,
versos 3 e 4) transmitem (4 pontos)

(A) a sensação do movimento violento e constante da ondulação.


(B) o que os marinheiros viam no horizonte.
(C) a ideia de que a morte se aproximava.
(D) a sensação auditiva provocada pela ondulação.

3. Explicita o estado de espírito de Vasco da Gama. Fundamenta a tua resposta com expressões do
texto. (4 pontos)

4. Indica os poderes que Vasco da Gama reconhece ao seu interlocutor. (4 pontos)

5. Completa a afirmação seguinte, tendo em conta as estâncias 83 e 84.


Seleciona, para cada espaço, a letra que corresponde à opção adequada. (4 pontos)

Na estância 83, predomina o em “puderam” e “sustiveram”, marcando ações no pas-


sado. Já na estância 84, o uso do e do gerúndio indicam que as ações, também no passado,
são .
A. iniciadas C. simultâneas E. pretérito perfeito simples do indicativo
B. concluídas D. sucessivas F. pretérito imperfeito do indicativo

6. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
6.1 Nos versos “Se este nosso trabalho não te ofende, / Mas antes teu serviço só pretende?”
(estância 82, versos 7 e 8), Vasco da Gama realça (4 pontos)

(A) as ofensas que a Divina Guarda lhe está a fazer.


(B) o serviço que espera da Divina Guarda.
(C) que esta viagem tem também um propósito religioso.
(D) coloca-se ao serviço da Divina Guarda.

EDITÁVEL
172 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

6.2 A forma passiva correspondente à frase ativa “sustiveram / A santa Fé nas terras Mauritanas”
(estância 83, versos 3 e 4) é
(4 pontos)
(A) A santa Fé foi sustida nas terras Mauritanas.
(B) Nas terras Mauritanas, a santa Fé sustiveram.
(C) A santa Fé sustém as terras Mauritanas.
(D) A santa Fé é sustida nas terras Mauritanas.

7. Para cada item, seleciona, com X, a opção adequada.


7.1 A única frase cuja oração sublinhada é uma subordinada adverbial concessiva é (4 pontos)

(A) Vasco da Gama faz um apelo, mas é ignorado.


(B) Sempre que Vasco da Gama faz um apelo, é ignorado.
(C) Caso Vasco da Gama faça um apelo, será ignorado.
(D) Ainda que Vasco da Gama tenha feito um apelo, foi ignorado.

7.2 A única frase cuja oração sublinhada é uma subordinada adverbial consecutiva é (4 pontos)

(A) A tempestade era tão violenta que o mundo parecia estar a acabar.
(B) A violência da tempestade era como se o mundo estivesse a acabar.
(C) Embora a tempestade fosse violenta, o mundo não ia acabar.
(D) Para que o mundo acabasse, era preciso uma tempestade violenta.

8. Explica por palavras tuas o sentido dos versos “De quem ficam memórias soberanas, / De quem se
ganha a vida com perdê-la,” (estância 83, versos 6 e 7). (4 pontos)

9. Identifica o recurso presente nos versos 1 e 2 (estância 84) e comenta a sua expressividade. (4 pontos)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 173
Teste de avaliação 3

ESCRITA [20 pontos]

Observa com atenção o cartoon intitulado Turismo


de massas, de António Jorge Gonçalves.
Escreve uma crítica a este cartoon, tendo em conta a
sua temática e a forma como se pode relacionar com
as viagens portuguesas nos séculos XV e XVI. (160 a
260 palavras)
– Primeiro parágrafo: apresentação do objeto
em apreciação.
– Segundo e terceiro parágrafos: descrição e
análise crítica de aspetos específicos, acompa-
nhada de justificações dos pontos de vista.
 വYƵĂƌƚŽƉĂƌĄŐƌĂĨŽ͗ĂƉƌĞĐŝĂĕĆŽŐĞƌĂůĚŽŽďũĞƚŽ͘
António Jorge Gonçalves, Turismo de massas (s/d)

FIM
EDITÁVEL
174 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4 – Matriz

Escola

Matriz do teste n.o 4 – Português 9.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto poético

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Texto de opinião (podcast) Itens de seleção
16
Oralidade – escolha múltipla

Reportagem Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
12
Leitura – assunto – ordenação
– estrutura

Poema de poeta português do século XX Itens de construção


– ideias principais – resposta curta
Educação – caracterização do sujeito lírico Itens de seleção 32
Literária – recursos expressivos – escolha múltipla
– análise formal – associação

Relações semânticas entre palavras Itens de construção


Valor aspetual – transformação de frases
Subordinação adjetiva Itens de seleção
20
Gramática – escolha múltipla
Subordinação substantiva
Itens de construção
– resposta curta

Resumo Texto extensa


– respeito pelo género e formato
textual
– respeito pelo tema (informação
pertinente e vocabulário adequado)
20
Escrita – organização e coesão do texto
(parágrafos e articulação de ideias)
– construção frásica (concordância
e pontuação)
– ortografia

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 175
Teste de avaliação 4

4 Unidade – Texto poético Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [16 pontos]

Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
o texto intitulado “O rap é poesia”.

Áudio: “O rap é poesia”, por Telma Tvon

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 O objetivo deste texto é (4 pontos)

(A) promover a poesia e o rap, na Casa Fernando Pessoa, no Dia da Poesia.


(B) mostrar que há poesia no rap para comemorar o Dia da Poesia, na Casa Fernando
Pessoa.
(C) noticiar uma iniciativa da Casa Fernando Pessoa para comemorar o Dia da Poesia.

1.2 A oficina destina-se a desafiar (4 pontos)

(A) os jovens.
(B) os jovens, os seus amigos e familiares.
(C) a rapper Telma Tvon.

1.3 Segundo Telma Tvon, entre a poesia de Fernando Pessoa e o tema da oficina há (4 pontos)

(A) um encontro na rima e na musicalidade.


(B) uma sintonia temática.
(C) diferenças a explorar.

1.4 Esta oficina terá como resultado prático (4 pontos)

(A) o autoconhecimento posto em poema e partilhado.


(B) a divulgação rap como forma de poesia.
(C) a apresentação da poesia em voz alta, para ajudar a pensar.

EDITÁVEL
176 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

LEITURA E GRAMÁTICA [16 pontos]

Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.

K^D/jK^/DEK'K^dZWKZdh'h^͕
MAS PARA ELES O RAP É A POESIA DE TODOS OS DIAS
- Os mais novos fogem da Língua Portuguesa. Têm medo das suas palavras longas, dos verbos
- de difícil conjugação. “Não gosto de poesia, não gosto de português”, confessa Gonçalo Neves,
- de 15 anos. O amigo, Guilherme Nogueira, de 16, acena com a cabeça.
- Gonçalo e Guilherme estão sentados no auditório da escola deles, a D. Dinis, em Chelas, a assis-
5 tir à apresentação de um livro. Pode parecer estranho para quem diz não gostar de Português, mas
- o mistério é resolvido quando se olha para o autor no palco do auditório.
- Com o boné na cabeça e o ritmo na ponta da língua, é o rapper Samuel Mira, mais conhecido
- por Sam The Kid, quem segura o microfone. Ele, que aprendeu Português nesta escola, partilha
- o palco com o professor Marco Neves, um apaixonado pela Língua Portuguesa.
10 Os dois uniram-se numa missão: a de combater o medo das palavras com o livro Assim ou
- Assado: 100 perguntas sobre a língua portuguesa, escrito a partir de um podcast com o mesmo
- nome. É que até eles – um poeta e um professor – já batalharam com a língua.
- ^ĂŵƵĞůƉĂƌƚŝůŚĂƵŵĂĚĞƐƐĂƐĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂƐ͗͞>ĞŵďƌŽͲŵĞĚĞƵŵĂǀĞnjŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌƉĞƌŐƵŶƚĂƌ͚͗Ž
- que é que isto simboliza?’, e eu respondi com uma justificação. Mas depois o professor disse:
15 ͚ŶĆŽ͕ŝƐƚŽƐŝŵďŽůŝnjĂŝƐƚŽ͕͛ĞĞƵŶĆŽĐŽŶĐŽƌĚĞŝƉŽƌƋƵĞĚĞǀĞŚĂǀĞƌůŝďĞƌĚĂĚĞĚĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕĆŽ͘͟
- É talvez por se identificarem com este discurso que os jovens da plateia vibram tanto com
- Sam. Mas não é só com o discurso. É, acima de tudo, com a música. “Eu gosto de ouvir as músicas
- do Sam e de analisá-las”, diz João Matos, de 16 anos. “Algumas músicas dele, como o “Recado”,
- estão carregadas de metáforas e recursos estilísticos.”
20 Como se explica que Sam seja capaz de pôr estes miúdos a discutir metáforas quando nem
- Fernando Pessoa ou Luís de Camões o conseguiram?
- O jovem Guilherme sabe a resposta: nem Camões, nem Pessoa viveram para escrever sobre
- a realidade dos bairros sociais. “As músicas do Sam são um bocadinho aquilo que os meus tios
- e os meus irmãos mais velhos viveram”, diz ele. “Como somos de Chelas, as músicas são uma
25 representação do nosso dia a dia.”
- O rap: a voz dos bairros
- […] Soraia Simões de Andrade, investigadora e membro da associação Mural Sonoro, conta
- na sua tese de mestrado como o rap apelou à população que imigrara para Lisboa, no período
- pós-25 de Abril, e que se vira “empurrada” para as periferias, remetida à discriminação e à
30 exclusão social.
- O rap é um dos quatro pilares do movimento hip-hop, além do breakdance, graffiti e DJ, e
- tornava-se aqui, tal como nos EUA, a “banda sonora do bairro, do subúrbio, daquilo que esteve
- à margem do capital cultural”. […]
- Chegar à indústria foi um “ato de resistência” por parte dos artistas que o conseguiram gra-
35 ças a jornais, rádios e televisões independentes […]. O rap funcionou “como um megafone para
- retirar esses grupos da invisibilidade”, diz Soraia.
- É que o rap não foi só um movimento musical, “foi um movimento de contracultura” que se
- tornou a poesia da luta contra o racismo, a violência, a criminalidade, recorrendo até à língua do
- quimbundo e do crioulo para refletir sobre a diferença e a identidade cultural.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 177
Teste de avaliação 4

40 Durante este período, em Chelas, essa área de Marvila que se tornara morada da população
- vinda de bairros de barracas e das ex-colónias, um miúdo crescia a rimar, fazendo furor com as
- suas quadras.
- Chamava-se Samuel Mira.
- Com a idade, as rimas viraram música: “Comecei a ser invadido por essa música americani-
45 zada: o rap”. E passou a escrever sobre uma realidade específica: a dele, a de Chelas. Uma zona
- esquecida e marginalizada.
- Hoje, a sua música – a sua poesia – é a banda sonora dos miúdos da mesma escola onde ele
- andou, a D. Dinis.
- “Identifico-me com a música do Sam por sermos vistos, fora de Lisboa ou mesmo dentro de
50 Lisboa, como uma zona perigosa”, explica Guilherme. “Não é que Chelas seja o bairro mais pací-
- fico, mas também não é o que descrevem.”
Ana Cunha e Inês Leote in Mensagem de Lisboa, 11 de novembro de 2022
(texto adaptado e com supressões, disponível em https://amensagem.pt/).

1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro tópico já se encontra assinalado. (4 pontos)

(A) Origem e história do rap em Portugal.


(B) Explicação de Sam The Kid sobre como a sua poesia se transformou em música.
(C) Identificação dos autores do livro.
(D) Justificação para o facto de os jovens se disporem a analisar metáforas.
1 (E) Referência aos jovens e ao evento a que vão assistir no auditório da escola.

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 O que motiva os jovens Gonçalo e Guilherme a estarem no auditório é (4 pontos)

(A) a identificação com dois dos autores do livro Assim ou assado: 100 perguntas sobre
a língua portuguesa.
(B) o gosto pela discussão sobre metáforas.
(C) a vontade de fugir das aulas de Português.
(D) a presença de Samuel Mira.

2.2 O que distingue Camões e Pessoa de Sam The Kid é, (4 pontos)

(A) mais do que a temática, a forma de escrever.


(B) acima de tudo, a liberdade de interpretação nas músicas de Sam The Kid.
(C) essencialmente, a atualidade dos temas de Sam The Kid.
(D) afinal, o facto de os temas de Sam The Kid serem cantados.

2.3 Em “estão carregadas de metáforas e recursos estilísticos” (linha 19), entre as expressões subli-
nhadas há uma relação de (4 pontos)

(A) meronímia/holonímia. (C) hiponímia/hiperonímia.


(B) sinonímia. (D) hiperonímia/hiponímia.

EDITÁVEL
178 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA [48 pontos]

Texto C
Lê o seguinte poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.

PORQUE
- Porque os outros se mascaram mas tu não
- Porque os outros usam a virtude
- Para comprar o que não tem perdão.
- Porque os outros têm medo mas tu não.
5 Porque os outros são túmulos caiados
- Onde germina calada a podridão.
- Porque os outros se calam mas tu não.
- Porque os outros se compram e se vendem
- E os seus gestos dão sempre dividendo.
10 Porque os outros são hábeis mas tu não.
- Porque os outros vão à sombra dos abrigos
Amadeu de Souza-Cardoso,
- E tu vais de mãos dadas com os perigos. Oceano vermelhão azul,
- Porque os outros calculam mas tu não. 1915.

[Mar novo, 1958], in Cem poemas de Sophia, seleção e introdução de


José Calos Vasconcelos, Visão, 2004, p. 44.

1. Identifica o interlocutor do sujeito lírico ao longo do poema. (4 pontos)

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do poema.
2.1 Ao longo do poema, o sujeito lírico (4 pontos)

(A) acusa o seu interlocutor de ser diferente dos “outros”.


(B) estabelece um contraste entre “os outros” e o seu interlocutor.
(C) perdoa “os outros” por serem diferentes do seu interlocutor.
(D) mostra admiração pelo seu interlocutor por seguir o exemplo dos “outros”.

2.2 Na primeira estrofe, o sujeito lírico, a propósito dos “outros”, refere de forma metafórica
(4 pontos)
(A) a hipocrisia e a corrupção.
(B) a cobardia e a coragem.
(C) o consumismo e a ganância.
(D) a crueldade e a piedade.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 179
Teste de avaliação 4

3. Explicita a característica que distingue o interlocutor do sujeito lírico no verso “Porque os outros se
calam mas tu não.” (verso 7). (4 pontos)

4. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente cada afirmação.
4.1 Nos versos “Porque os outros são túmulos caiados / Onde germina calada a podridão.” (versos 5 e 6),
a aparência virtuosa que esconde a corrupção é expressa através de uma (4 pontos)

(A) comparação. (C) personificação.


(B) metáfora. (D) anáfora.

4.2 No verso “Onde germina calada a podridão” (verso 6), a palavra sublinhada é (4 pontos)

(A) uma conjunção subordinativa. (C) um pronome relativo.


(B) um advérbio relativo. (D) um advérbio interrogativo.

5. Explica em que medida a habilidade referida no verso “Porque os outros são hábeis mas tu não.”
(verso 10) constitui um defeito ou uma qualidade dos “outros”, tendo em conta os dois versos an-
teriores. (6 pontos)

6. Reescreve a última estrofe do poema de forma que os verbos sublinhados tenham um valor aspe-
tual perfetivo (de situação já concluída). (4 pontos)

“Porque os outros vão à sombra dos abrigos


E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.” (versos 11 a 13)

7. Classifica as orações sublinhadas nas frases seguintes. (4 pontos)

(A) Os outros, que vão à sombra dos abrigos, são cobardes.


(B) Eles acreditam que os seus gestos dão sempre dividendos.

8. Completa as frases, para obteres a análise formal do poema. Seleciona, para cada espaço, a letra
que corresponde à opção adequada. (4 pontos)

O poema é constituído por quatro estrofes: uma (estrofe de quatro versos) e três
(estrofes de três versos). Tendo em conta que o esquema rimático é ABAA / CAA / DEA /FFA, a rima
é cruzada e , com versos na primeira, na segunda e na quarta estrofes, tal como são
os versos da terceira estrofe.
A. cruzada C. trissílabos E. emparelhada G. brancos ou soltos
B. tercetos D. quadra F. interpolada
EDITÁVEL
180 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

Texto D

- (…) E é por isso que a poesia é uma moral. E é por isso que o poeta é levado a buscar a justiça
- pela própria natureza da sua poesia. E a busca da justiça é, desde sempre, uma coordenada fun-
- damental de toda a obra poética. (…) Se em frente do esplendor do mundo nos alegramos com
- paixão, também em frente do sofrimento do mundo nos revoltamos com paixão. (…)
Palavras ditas em 11 de Julho de 1964 por ocasião da entrega do Grande Prémio de Poesia atribuido
a Livro Sexto (disponível em https://bndigital.bnportugal.gov.pt/).

9. Explica de que forma, no poema “Porque”, o sujeito lírico defende uma “busca da justiça”. (6 pontos)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 181
Teste de avaliação 4

ESCRITA [20 pontos]

Já leste pelo menos uma vez o texto B. Volta a lê-lo e elabora o respetivo resumo. (160 a 260 palavras)

FIM
EDITÁVEL
182 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de avaliação

Soluções – Testes de avaliação


d^dϭ͵dydKEZZd/sKΈW͘ϭϱϮΉ ESCRITA
Sugestão de texto
ORALIDADE – COMPREENSÃO – Texto A Terça-feira, 3 de janeiro
1.1 (B) Querido diário,
1.2 (B)
Hoje fui ao cemitério com a minha mãe, para ver o meu
1.3 (A)
irmão, isto é, para visitar a sepultura onde ele está (ainda
1.4 (C)
não me habituei à ideia da sua morte). Como deves imagi-
nar, foi duro...
LEITURA E GRAMÁTICA – Texto B
1. B – E – A – D – C Quando chegámos à localidade onde tudo aconteceu,
2.1 (C) percebemos que o cemitério estava fechado e que tínha-
2.2 (D) mos de pedir a chave ao padre. Eu teria preferido ir sem ter
2.3 (B) de interagir com ninguém. Mas teve de ser assim e a minha
mãe encarou a situação com calma e dignidade.
EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA͵Texto C Surpreendentemente, o padre não sabia quem era o
1. A mãe de Carlos Centeno é uma mulher calma, asser- meu irmão, ou melhor, não sabia o seu nome. Eu fiquei
tiva e discreta, na medida em que mantém o tom de incrédula e, se tivesse tido de falar, teria chorado certa-
voz e a atitude firme e digna ao longo da conversa que mente. A minha mãe explicou, de forma dolorosa, mas
tem com o padre, sem deixar transparecer os seus sen- verdadeira, dizendo que era o ladrão que tinham matado
timentos. É educada, pois ouve-o “com muita atenção”, na semana anterior. O padre, desconcertado, foi preen-
agradece e despede-se, mas “sem sorrir”, o que pode chendo o papel e fazendo perguntas a que a minha mãe
revelar tristeza, mas também uma certa altivez. respondeu. Nessas respostas ficou bem claro que o meu
2.1 (B) irmão era bom e que roubava apenas por necessidade.
2.2 (C) Embora agora isso pouco importe, gostei de ouvir, foi
3. Nesta pergunta encontra-se uma metáfora, concre- como se se tivesse feito um bocadinho de justiça.
tamente na expressão “entrar no bom caminho”, que No final, o padre deu-nos a chave e, com uma inacre-
significa corrigir comportamentos errados ou desajus- ditável indiferença, sugeriu que deixássemos uma esmola
tados, isto é, o padre perguntou à mulher se ela nunca para a igreja, sem se preocupar connosco ou com a nossa
tinha orientado o filho no sentido de o impedir de se subsistência… Saímos, fomos ao cemitério e, aí sim, chorá-
tornar um ladrão. mos amargamente, pois ali estava a evidência crua de que
4. O padre surpreende-se com o facto de elas não estarem não voltaríamos a vê-lo.
prestes a chorar, dada a situação em que se encontram. Foi um dia triste, vêm aí semanas tristes, mas ele sobre-
5.1 (C) viverá nos nossos corações.
5.2 (A) (Assinatura) (256 palavras)
6. a. A mulher responder-lhe-á com calma e este registá-
-lo-á no papel.
b. O padre pô-los e começou a escrevê-lo.
d^dϮ͵dydKZDd/KΈW͘ϭϲϬΉ
7. Com esta afirmação, a mulher explica o quanto sofria
por perceber que o dinheiro que o filho trazia para sus-
ORALIDADE – COMPREENSÃO – Texto A
tentar a família era ganho à custa de dolorosas lutas
1.1 (B)
de boxe. Na verdade, o que comia não lhe sabia bem, 1.2 (C)
precisamente por estar associado a muito sofrimento. 1.3 (C)
8. No último parágrafo do texto, com alguma ironia, o nar- 2. (C); (E)
rador critica o clero e a Igreja quando relata as palavras
do padre na despedida. Este, além de bocejar e de lhes LEITURA – Texto B
dar as últimas indicações quase a dormir, não se coíbe 1. C – D – A – E – B
de lhes sugerir que deixem uma esmola para a Igreja, 2.1 (C)
a elas, uma mãe e uma filha desamparadas no mundo 2.2 (B)
e em sofrimento. Ficam assim evidentes a indiferença 2.3 (C)
e insensibilidade dele próprio, mas também da institui-
ção que representa, perante a situação daquelas duas hK>/dZZ/͵Texto C
mulheres. 1. O Onzeneiro, tendo acabado de morrer, chega a um rio
Texto D que tem forçosamente de atravessar, com destino ao
9. As mães de ambos os textos aproximam-se pelo facto Paraíso ou ao Inferno, conforme o seu comportamento
de terem perdido um filho. No primeiro, sabemos que enquanto viveu.
este morreu por estar a roubar; no segundo “o meni- 2.1 (D)
no da sua mãe” foi vítima na guerra. Nos dois casos é 2.2 (A)
dada a conhecer a perspetiva das mães, o que as dis- 3. De facto, ambas as personagens estão seguras do desti-
tingue. Com efeito, em A sesta de terça-feira, a morte no infernal do Onzeneiro. O Diabo diz-lhe que o Inferno
do filho é conhecida, ao passo que, no poema, estan- é “Pera onde tu hás d’ir”. Já o Anjo afirma “Pois quant’eu
do o rapaz já morto, a mãe ainda acalenta a esperança mui fora estou / de te levar para lá”, referindo-se ao Pa-
de que ele “volte cedo, e bem!” raíso, como o lugar para onde não o levará certamente.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 183
Testes de avaliação

4.1 (A) 1.2 (B)


4.2 (C) 1.3 (A)
5. a. 2; b. 1; c. 2; d. 1. 1.4 (B)
6. O elemento cénico que acompanha o Onzeneiro é o
bolsão, símbolo da sua profissão, pois servia para guar- LEITURA – Texto B
dar o dinheiro dos juros excessivos que cobrava (a on- 1. D – A – B – C – E
zena) e, simultaneamente, representa os seus pecados 2.1 (B)
(a ganância, a avareza). 2.2 (C)
7. O Onzeneiro valorizava apenas os bens materiais, era 2.3 (A)
ganancioso e não olhava a meios para enriquecer, mes-
mo que isso significasse a apropriação indevida e injus- hK>/dZZ/͵Texto C
ta dos bens dos outros, isto é, “a fazenda alhea”. 1. As estâncias fazem parte da Narração, mais concreta-
8. (A) embora/ainda que fosse rico; mente inserem-se no Canto VI, já no final da viagem,
(B) Caso/Se mostrasse arrependimento sincero quando a armada é surpreendida por uma tempestade,
9. O Anjo perguntou ao Onzeneiro onde ele queria ir. Este imediatamente antes de avistar a Índia.
respondeu-lhe que ia para o paraíso. 2.1 (C)
Texto D 2.2 (A)
10. Tal como Maria Judite de Carvalho critica todos aqueles 3. Vasco da Gama encontra-se muito assustado e deso-
que enriqueceram indevidamente e que nunca serão rientado, temendo perder a vida, conforme se pode
julgados ou condenados por isso, Gil Vicente, através verificar no verso “Confuso de temor, da vida incerto”.
da personagem do Onzeneiro, critica a ganância e a 4. Vasco da Gama considera que o seu interlocutor, a Di-
ausência de princípios éticos na forma como se ganha vina Guarda, tem poderes superiores e inacessíveis aos
dinheiro. Esta crítica concretiza-se na condenação da humanos e que domina todo o universo (“os céus, o
personagem ao Inferno, cumprindo-se assim a justiça mar e terra”), com provas dadas ao longo da História.
divina já que a dos homens não ocorreu. 5. E, B, F, C
6.1 (C)
ESCRITA 6.2 (A)
Sugestão de texto 7.1 (D)
7.2 (A)
À primeira vista, ambição e ganância podem parecer si-
8. Estes versos referem-se àqueles que, graças à forma he-
nónimos, mas, efetivamente, são dois conceitos diferentes,
roica como morreram, lutando por valores superiores, se
tal como se pode depreender das afirmações de Saramago.
tornam imortais por serem eternamente recordados.
A ambição, que se traduz na busca do triunfo pessoal, rapi-
9. Na última estância do excerto há uma comparação na
damente se transforma em ganância, quando não se olha
expressão “os ventos, que lutavam / como touros in-
a meios para atingir os fins e quando o objetivo passa a ser
dómitos, bramando”, que estabelece um paralelo entre
querer ser e, principalmente, ter mais que os outros.
a violência ruidosa dos ventos e a força indomável de
Ser ambicioso é positivo já que nos faz querer crescer, touros que bramam. Serve para evidenciar a dimensão
aprender, construir, obter melhores resultados. A ambi- e a violência da tempestade.
ção constitui uma alavanca do desenvolvimento pessoal
e comunitário. No mundo do desporto, por exemplo, a ESCRITA
vontade de obter melhores resultados, individuais ou co- Sugestão de texto
letivos, contribui para os atletas serem mais disciplinados,
focados e resilientes. Na maior parte das vezes, o seu ob- “Turismo de massas”, de António Jorge Gonçalves, é
jetivo é superar-se a si próprios e, dessa forma, contribuir um cartoon bem-disposto e divertido que consegue, com
para o seu sucesso, assim como para o da equipa a que muita leveza, mostrar como a história é feita de ciclos e
pertencem. como as situações se podem alterar ao longo do tempo.
Em contrapartida, quem é ganancioso move-se pela in- Num fundo azul, o do nosso céu, destaca-se uma embar-
veja do outro, pelo desejo de ter aquilo que o outro tem. cação que é, em simultâneo, uma nau dos descobrimentos e
O objetivo é o triunfo pessoal, não pelo crescimento que um cruzeiro turístico. Na verdade, se, por um lado, as velas
ele implica, mas pela satisfação de estar à frente dos ou- com a cruz de Cristo, a forma do convés e a cor do casco nos
tros. A ganância está na base de comportamentos desones- transportam para o tempo dos Descobrimentos; por outro,
tos, como acontece frequentemente também em contex- a altura da embarcação, as inúmeras escotilhas alinhadas e,
to desportivo. Todos conhecemos casos de dopping e de principalmente, a tripulação de óculos de sol e de máquina
corrupção que revelam a ganância de estar em melhores fotográfica em punho fazem-nos pensar nos cruzeiros que
posições do que os outros, não por mérito próprio nem por aportam nas principais cidades europeias, nomeadamente
legítima e honesta ambição. em Lisboa. Brincar com esta inversão de situações e levar-
-nos a comparar o nosso passado histórico com o presente
Assim, se a ambição revela o melhor do ser humano, que vivemos é certamente a intenção do cartoonista. Assim,
a ganância reflete o seu lado mais negro e desleal. se já fomos nós a chegar a lugares longínquos e a contactar
(249 palavras) com as populações que lá viviam, agora são os turistas que
chegam a Lisboa, cheios de entusiasmo e de curiosidade.
Atraídos pelo céu azul, pelo brilho do sol e pelo clima ame-
d^dϯ͵dydKW/KΈW͘ϭϲϴΉ no, desembarcam e olham para nós como se fôssemos mui-
to diferentes deles. É essa a mensagem que transparece na
ORALIDADE – COMPREENSÃO – Texto A figura da turista que fotografa a primeira pessoa com quem
1.1 (C) se depara e que é assim “apanhada” de surpresa.
EDITÁVEL
184 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de avaliação

Um desenho colorido e descontraído para nos fazer 7. (A) Oração subordinada adjetiva relativa explicativa
refletir que, contrariamente ao que sucedeu no passado, (B) Oração subordinada substantiva completiva
somos hoje mais ponto de chegada que de partida. 8. D, B, E, G
(255 palavras) Texto D
9. No poema “Porque”, o sujeito lírico enaltece um “tu”
que se destaca dos que são corruptos, desonestos, cal-
d^dϰ͵dydKWKd/KΈW͘ϭϳϲΉ culistas e dissimulados, valorizando assim a integridade
e a coragem daquele que, sendo diferente dos outros,
ORALIDADE – COMPREENSÃO – Texto A não se demite das suas convicções, mesmo que isso o
1.1 (C) faça andar “de mãos dadas com os perigos” na luta por
1.2 (A) um mundo melhor e mais justo.
1.3 (B)
1.4 (A) ESCRITA
Sugestão de texto
LEITURA – Texto B Apesar de afirmarem que não gostam de poesia, Gonçalo
1. E – C – D – A – B Neves e Guilherme Nogueira, alunos da escola D. Dinis, em
2.1 (D) Chelas, assistem no auditório à apresentação de um livro.
2.2 (C) Estão ali graças à presença do rapper Sam The Kid, outrora
2.3 (C) também ele aluno daquela escola, que, em parceria com o
professor Marco Neves, é autor do livro Assim ou assado:
hK>/dZZ/͵Texto C 100 perguntas sobre a língua portuguesa, através do qual
1. O interlocutor do sujeito lírico é alguém a quem ele se se pretende desmistificar a nossa língua e as suas palavras.
dirige usando a segunda pessoa do singular “tu” e que Os jovens identificam-se com a liberdade de interpre-
se distingue dos “outros”. tação defendida pelo rapper, mas principalmente com as
2.1 (B) suas músicas e com as respetivas letras, já que represen-
2.2 (A) tam a sua realidade e o seu quotidiano, ao contrário dos
3 O interlocutor do sujeito lírico exerce a sua liberdade poetas estudados na escola.
de expressão e não se cala como os outros, revelando Segundo Soraia Simões de Andrade, o rap surgiu em
coragem ao assumir as suas ideias e posições. Portugal, na periferia de Lisboa, no seio de uma população
4.1 (B) marginalizada. Seguindo o exemplo do seu país de origem,
4.2 (B) os EUA, o rap deu voz a esses grupos ignorados e discri-
5. Esta habilidade de que “os outros” são capazes é um minados, às suas lutas contra os preconceitos e problemas
defeito, na medida em que corresponde à astúcia de que sentiam, mas também ajudou a divulgar diferentes
tirar partido de todas as situações em proveito próprio, identidades culturais.
corrompendo e sendo corrompidos, sem escrúpulos Nessa época, Samuel Mira era um rapaz que surpreendia
e só com o objetivo de obter vantagens, mesmo que pela forma como escrevia poesia. Ao crescer, deu música
imorais. “Os outros” são hábeis porque agem sempre aos seus poemas. Influenciado pelo rap americano, passou
movidos pelo interesse e por segundas intenções: são a escrever sobre a sua realidade e a da zona onde vivia.
manipuladores. É por isso que os miúdos, que hoje estudam e moram no
6. “Porque os outros foram à sombra dos abrigos mesmo local, se sentem representados por ele e se identi-
E tu foste de mãos dadas com os perigos. ficam com a sua música.
Porque os outros calcularam mas tu não.” (238 palavras)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 185
A
PAR
E
PASSO
Avaliação
diferenciada
• Fichas/Questões de aula
– Leitura
– Educação Literária
– Gramática
– Escrita
– Soluções
• Testes de avaliação
– 4 testes de avaliação
– Soluções

diferenciada
Avaliação
Avaliação diferenciada

Fichas/Questões de aula ................................................... 189


Leitura ............................................................................... 191
Educação Literária ............................................................ 199
Gramática.......................................................................... 213
Escrita ................................................................................ 231
Soluções ............................................................................ 238

Testes de avaliação ............................................................ 243


Teste de avaliação 1
Texto narrativo ............................................................ 245
Teste de avaliação 2
Texto dramático .......................................................... 253
Teste de avaliação 3
Texto épico .................................................................. 261
Teste de avaliação 4
Texto poético ............................................................... 269
Soluções ............................................................................ 277

Disponível em formato editável em


Fichas/Questões de aula

Leitura ................................................................................ 191


Artigo de opinião.............................................................. 191
Texto de divulgação científica ......................................... 193
Crítica ................................................................................ 195
Reportagem ..................................................................... 197

Educação Literária ............................................................. 199


A ilha do tesouro, de Robert L. Stevenson ..................... 199
Carta […] sobre o achamento do Brasil,
de Pêro Vaz de Caminha............................................. 201
O Fantasma de Canterville, de Oscar Wilde .................. 203
Auto da Índia, de Gil Vicente .......................................... 205
Auto da Barca do Inferno, de Luís de Camões............... 207
Os Lusíadas, de Luís de Camões ..................................... 209
“Não sei como dizer-te”, de Herberto Helder ............... 211

Gramática .......................................................................... 213


Classes de palavras – nome, adjetivo,
verbo e interjeição...................................................... 213
Classes de palavras – determinante, pronome
e quantificador ............................................................ 214
Classes de palavras – advérbio, preposição
e conjunção ................................................................. 215
Colocação do pronome átono na frase .......................... 216
Flexão verbal – tempos e modos .................................... 217
Modo conjuntivo em contextos de uso obrigatório ..... 218
Funções sintáticas – sujeito, vocativo, modificador
do nome e predicado ................................................. 219
Funções sintáticas – complementos do verbo
e modificador do verbo ............................................. 220
Coordenação e subordinação I ....................................... 221
Coordenação e subordinação II ...................................... 222
Relações de sentido entre as palavras ........................... 223
Discurso direto e discurso indireto ................................. 224
Frase ativa e frase passiva ............................................... 225
Valor aspetual – perfetivo e imperfetivo ....................... 226
Valor modal....................................................................... 227
Processos fonológicos, arcaísmos, neologismos ........... 228
Formação de palavras ...................................................... 229

Escrita................................................................................. 231
Texto de opinião .............................................................. 231
Resumo ............................................................................ 233
Crítica ............................................................................... 235
Comentário ...................................................................... 237

Soluções ............................................................................. 238

Disponível em formato editável em


Fichas/Questões de aula – Leitura

1 FICHA/QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

ARTIGO DE OPINIÃO [100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

VAMOS TROCAR A SUSTENTABILIDADE POR MIÚDOS?


- Há neste momento um enorme desafio
- cuja solução tem de passar inevitavelmente
- pela introdução de inovação e tecnologia,
- desde o momento da conceção e constru-
5 ção dos imóveis, até à sua fase de operação
- e utilização final.
- Embora seja um tema mais atual do que
- nunca e com uma imensa panóplia1 de in- - Na base da mudança, tem de estar a redu-
- formação, a sustentabilidade continua a ser - ção das emissões de CO2, que não param de
10 difícil de entender para muitos e isso tem im- - galopar desde a Revolução Industrial, tendo
- pacto na urgência de adotarmos uma ação 40 em conta o seu efeito no aquecimento global
- comum e global. Por isso, é crucial traduzir - do planeta e as subsequentes alterações cli-
- a enorme importância da sustentabilidade. - máticas e desastres naturais. A multiplicação
- [...] - de ocorrências e de desastres naturais ao
15 Desde os primórdios, a evolução da hu- - longo dos últimos vinte anos mostra que a
- manidade não se fez sem a vontade de me- 45 fatura a pagar já chegou e não é apenas eco-
- lhorar as nossas condições de vida, com im- - nómica, mas também social e humana.
- pacto num aumento crescente do consumo - Depois de anos e anos sem nada fazer,
- de recursos. Adicionalmente, somos cada vez - em 2016, o Acordo de Paris surgiu como um
20 mais pessoas a habitar o planeta, aumentan- - murro na mesa, não só porque representa
- do ainda mais os níveis de consumo, numa 50 uma mudança de paradigma3, reiterando4
- altura em que temos melhores condições de - que apenas com o contributo de todos será
- vida do que nunca: comemos mais, temos - possível vencer o desafio das alterações cli-
- casas melhores, viajamos mais... Tendo em - máticas, mas sobretudo porque passou a
25 conta que não se espera que a população - regular a ação dos Estados aderentes neste
- pare de crescer nos próximos anos, se con- 55 âmbito e, mais importante, veio obrigá-los a
- tinuarmos a consumir recursos como hoje e - agir em prol da sustentabilidade. A limitação
- a fazer tudo da mesma forma, dentro de 25 - do aquecimento global é uma das suas prio-
- anos, já em 2050, serão precisos pelo menos - ridades, pois esse é um dos fatores na base
30 três planetas Terra, só para suprir2 as nossas - da nossa falta de recursos. [...]
- necessidades! Esta é a crua e dura verdade e, 60 É precisamente aqui que entra o imobi-
- uma vez que não existe outro planeta alter- - liário. Estimando-se que os imóveis sejam
- nativo nem temos nenhuma máquina a re- - responsáveis por cerca de 40% das emissões
- novar e a criar a sua biodiversidade, não nos - a nível global, o setor desempenha um papel
35 resta alternativa senão mudar urgentemente - crítico para que as metas do Acordo de Paris
- os nossos hábitos. 65 possam ser atingidas. [...]

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 191
Fichas/Questões de aula – Leitura

- A boa notícia é que há cada vez mais sta- - lhando arduamente para que, dentro de al-
- keholders5 comprometidos com a neutralida- - guns anos, o atual 28 de julho6 seja o 31 de
- de carbónica, desde investidores a promoto- - dezembro e voltemos a ter um planeta equi-
- res e ocupantes que, em conjunto, partilham - librado que consome apenas os recursos que
70 este espírito de missão no imobiliário, traba- 75 consegue produzir.
Maria Empis, in https://visao.sapo.pt (consultado em janeiro de 2023).
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
panóplia: conjunto; 2 suprir: completar o que falta; 3 paradigma: modelo; 4 reiterando: repetindo; 5 stakeholders: grupos
comprometidos com orientações comuns; 6 28 de julho: data que corresponde, em 2022, o dia de Sobrecarga da Terra, dia em
que se esgotou os recursos disponíveis para esse ano.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1 A melhoria das nossas condições de vida
AJUDA
(A) não afeta a biodiversidade da Terra. Relê as linhas
(B) tem um impacto enorme na biodiversidade. 15 a 19.

(C) equilibra o consumo dos recursos.

1.2 O consumo exagerado de recursos está associado às seguintes consequências:


(A) aumento da população, destruição da biodiversidade e comporta-
AJUDA
mento humano.
Relê as linhas
(B) aumento da população e comportamento humano. 19 a 21.
(C) destruição da biodiversidade e comportamento humano.

1.3 Na opinião da autora, o Acordo de Paris é um marco importante, porque


AJUDA
(A) foi assinado por alguns estados preocupados com a sustentabilidade. Relê as linhas
(B) obrigou o mundo inteiro a seguir as mesmas regras em relação à 46 a 58.
sustentabilidade.
(C) definiu regras para os países aderentes em relação à sustentabilidade.

1.4 O imobiliário tem uma relação direta com as metas do Acordo de Paris, porque
AJUDA
(A) as alterações nesta área não estavam previstas no acordo. Relê o
(B) tem um impacto negativo nas emissões de gases a nível mundial. penúltimo
parágrafo.
(C) há cada vez mais população no planeta.

1.5 No final, a autora apresenta uma mensagem de


AJUDA
(A) preocupação. (C) esperança. Relê o último
parágrafo.
(B) pessimismo. (D) desinteresse.

2. Completa os espaços com as palavras dadas.

comportamento • alerta

O dia 28 de julho representa um a. para as pessoas terem um b.


mais comprometido com a sustentabilidade.
EDITÁVEL
192 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura

2 FICHA/QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA [100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

DO ESPAÇO PARA O HOSPITAL:


COMO A INVESTIGAÇÃO ESPACIAL AJUDOU A MEDICINA

- Muita tecnologia que foi desenvolvida 30 desenvolvidas nos projetos da agência es-
- para responder aos desafios de exploração - pacial norte-americana.
- espacial acabou por infiltrar-se no dia a dia - Foram este programa e a experiência ad-
- dos hospitais, desde o sistema de telemetria1 - quirida no desenvolvimento da broca lunar
5 das unidades de cuidados intensivos até às - que depois serviram para a empresa criar
- imagens produzidas nos exames de tomogra- 35 aparelhos sem fios, como berbequins e o
- fia2 computorizada. - icónico aspirador de mãos. Já as salas de
- No programa norte-americano Apolo, da - cirurgia ortopédica passaram a usar brocas
- NASA, que levou o Homem à Lua entre 1969 - cirúrgicas para perfurar e cortar o osso com
10 e 1972, criaram-se vários projetos científicos - esta tecnologia.
- para o estudo da Lua que obrigaram os astro- 40 Ressonância magnética e tomografia com-
- nautas a uma série de tarefas, entre as quais - putorizada
- a recolha de amostras tanto do solo como - Já a ligação entre a exploração espacial e
- do subsolo lunar. Para isso, a empresa nor- - as imagens em Medicina originou uma histó-
15 te-americana Black & Decker foi incumbida - ria mais famosa. Na década de 1960, durante
- de desenvolver uma broca capaz de perfurar 45 o programa Apolo, o Laboratório de Propul-
- a superfície lunar. O aparelho tinha de reu- - são a Jato da NASA desenvolveu o processa-
- nir várias características: ser leve, compac- - mento de imagem digital para as fotografias
- to e muito eficiente na perfuração do solo - tiradas à Lua. Este processo permitiu aplicar
20 e ter uma fonte de energia independente - algoritmos computacionais que melhoraram
- para que os astronautas pudessem recolher 50 a qualidade das imagens obtidas. Mais tar-
- amostras longe do módulo lunar. - de, este desenvolvimento foi aplicado à Me-
- Na altura, a empresa respondeu ao - dicina para melhorar as imagens dos órgãos
- desafio com um “sistema alimentado por - humanos obtidas por tomografia computori-
25 uma bateria, com um motor magnético - zada e pela ressonância magnética.
- que provou ser um sucesso durante o tra- 55 Do lado de cá do oceano, a tecnologia es-
- balho lunar”, lê-se na edição de 1981 da - pacial também tem tido um impacto positivo
- Spinoff, da NASA, uma publicação anual - na Medicina. Durante a década de 1990, a
- que, desde 1976, dá conta das tecnologias - estação espacial russa Mir foi equipada com

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 193
Fichas/Questões de aula – Leitura

- um reator específico para proteger os cos- - de plasma frio que eliminou os microrganis-
60 monautas e o equipamento da contamina- - mos no ar. O aparelho foi adaptado [em hos-
- ção de bactérias, vírus e fungos. O aparelho 65 pitais] para uma unidade móvel com cama
- usou campos elétricos fortes e uma câmara - capaz de destruir 99,9% dos organismos.

Nicolau Ferreira, in Revista Lusíadas, fevereiro de 2020, pp. 40-42 (texto com supressões).
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
telemetria: processo tecnológico que permite recolher dados os doentes à distância;
2
tomografia: técnica para obter imagens de órgãos ou tecidos.

1. Classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o texto.
(A) Certas tecnologias dos cuidados intensivos dos hospitais ajudaram na
AJUDA
exploração espacial.
Relê as
(B) A viagem de ida à Lua associou-se a projetos de exploração do solo lunar. expressões
(C) A revista da NASA apresentou o projeto da broca usado na exploração sublinhadas
lunar. no texto.
(D) O modelo de berbequim usado na Lua foi depois vendido ao público
e ficou famoso.
(E) A técnica usada na estação russa Mir foi muito útil para a criação de
camas especiais.

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 Nicolau Ferreira escreveu um texto de
(A) opinião, porque ele apresenta a sua posição sobre as tecnologias
AJUDA
espaciais.
Recorda o
(B) exposição científica, porque ele divulga alguns inventos científicos. objetivo deste
texto.
(C) apreciação crítica, porque ele avalia alguns avanços científicos.
(D) página de diário, porque ele relata o que lhe sucedeu e reflete sobre
isso.

2.2 A exploração do solo e subsolo lunar exigia


(A) uma broca que a empresa Black & Decker não conseguiria produzir.
AJUDA
(B) um local para guardar as amostras longe do módulo lunar. Relê as linhas
(C) uma broca que não necessitasse de ligação ao módulo lunar. a amarelo.

(D) que os astronautas treinassem a recolha de amostras longe do mó-


dulo lunar.

2.3 Exames médicos, como a tomografia computorizada ou a ressonância magnética,


(A) beneficiaram do desenvolvimento das técnicas de propulsão a jato.
AJUDA
(B) beneficiaram do desenvolvimento das técnicas de melhoria da ima-
Relê as linhas
gem. a verde.
(C) foram úteis durante o programa Apolo, para monitorizar os astro-
nautas.
(D) orientaram o projeto de imagens digitais em fotografias à Lua.
EDITÁVEL
194 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura

3 FICHA/QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

CRÍTICA [100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta a nota de vocabulário.

AVATAR 2: O CAMINHO DA ÁGUA, EM ANÁLISE

- Com uma identidade completamente di- - de caras com o vilão. Com esta nova ameaça,
- ferente do primeiro filme, James Cameron - Jake tem de tomar uma decisão importante
- apresentou-nos um filme arrojado, a nível 30 e, inevitavelmente, escolhe a opção mais di-
- técnico e visual, com recurso a efeitos visuais - fícil: partir com a sua família, para salvar o
5 executados de forma exemplar. Semelhante - seu povo. É a partir daqui que começa real-
- ao que acontece no primeiro filme, os gran- - mente Avatar 2: o caminho da água.
- des corpos dos Na’vi parecem-nos, de fac- - A água torna-se o elemento mais impor-
- to, reais. Além dessa parte, a visualidade e 35 tante do filme, ligada à vida, à morte e ao
- a narrativa da sequela seguem um caminho - povo do mar.
10 completamente distinto, e ainda bem. - Numa integração difícil, a família Sully
- Antes de embarcarmos na fantástica via- - começa a aprender os costumes do mar,
- gem visual, comandada por James Cameron - com alguns percalços pelo caminho, mas
- e a sua equipa, vamos parar pela narrativa. 40 que irão ser essenciais para a história. De
- De forma breve, os primeiros 30 minutos não - todos os acontecimentos, o mais importan-
15 se traduzem na obra impressionante que é - te será a ligação entre Lo’ak e Payakan, da
- o restante filme. De modo a introduzirem os - espécie Tulkun, um grande ser marítimo que
- acontecimentos que se seguiram ao final do - foi injustamente rotulado de assassino. Dis-
- primeiro filme, saltamos de cena em cena, 45 secando esta ligação, juntando a questão da
- onde, em certos casos, não existe uma cone- - água, encontramos o significado central do
20 xão ou sentido. - filme, o respeito (ou a falta dele) que temos
- Numa das saídas proibidas dos filhos de - pela água, pela terra e pelos animais. Se no
- Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe - primeiro filme podemos refletir sobre a co-
- Saldana), James Cameron revela um spoiler1 50 lonização, em Avatar 2: o caminho da água
- para os mais atentos. Nessa mesma saída, - podemos analisar a nossa postura perante
25 com o aparecimento do novo Coronel Qua- - o local em que vivemos (a Terra) e o trata-
- ritch (Stephen Lang), e à hora errada e no - mento que damos aos seres vivos com quem
- sítio errado, os filhos de Jake e Neytiri dão - partilhamos o planeta.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 195
Fichas/Questões de aula – Leitura

55 Apesar da demora, James Cameron trou- - e superou todas as expectativas. Existem


- xe-nos um dos melhores filmes do ano. 60 sagas em que o melhor filme tende a ser o
- Avatar 2: o caminho da água era a sequela - primeiro, mas não no universo de “Avatar”,
- por que tanto ansiávamos e que cumpriu - que consegue ser melhor.

David Passos, https://www.magazine (texto com supressões e adaptado, consultado em janeiro de 2023).
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
spoiler: revelação antecipada de informação sobre o que vai acontecer.

AJUDA
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, Relê as linhas
de acordo com o sentido do texto. 1 a 5.
1.1 Os efeitos visuais e técnicos deste segundo filme são, de acordo com o autor,
(A) iguais aos do primeiro. (C) mal utilizados e sem impacto.
(B) diferentes dos do primeiro. (D) bem utilizados e de qualidade.

1.2 A expressão “É a partir daqui que começa realmente Avatar 2: o caminho da água” (linhas 32 a 33)
significa que
(A) até este momento, o filme é igual ao do primeiro Avatar.
AJUDA
(B) é a partir deste momento que o filme de qualidade tem início. Relê as linhas
28 a 33.
(C) basta ver o filme a partir deste momento específico.
(D) o início do filme tem muita qualidade.

1.3 De acordo com o autor do texto, este segundo filme tem uma mensagem importante sobre
(A) a forma como nos relacionamos com a natureza.
AJUDA
(B) a violência que caracteriza o ser humano. Relê as linhas
(C) a importância da água para o planeta. 48 a 54.

(D) a relação do homem com os seres de outros planetas.

1.4 A saga Avatar tem uma particularidade que a distingue das outras:
(A) a qualidade superior do primeiro filme.
AJUDA
(B) a qualidade superior dos efeitos especiais. Relê o último
(C) a qualidade superior do segundo filme. parágrafo.

(D) a qualidade superior dos atores.

2. Associa as expressões retiradas do texto na coluna A à respetiva intenção do autor na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. “apresentou-nos um filme arrojado, a nível


técnico e visual” (linhas 3 e 4) 1. Fazer uma apreciação
B. “os grandes corpos dos Na’vi parecem-nos, positiva
de facto, reais” (linhas 6 a 8) 2. Fazer uma apreciação
C. “na fantástica viagem visual” (linhas 11 e 12) negativa

D. “onde […] não existe uma conexão ou sentido” 3. Informar


(linhas 19 e 20)

EDITÁVEL
196 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura

4 FICHA/QUESTÃO DE AULA – LEITURA Avaliação:

Nome Turma Data

REPORTAGEM [100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas.

ESTES GRILOS PODEM SER UMA SOBREMESA DE CHOCOLATE?


- Os insetos são o alimento do futuro e nós
- testámos o que vai entrar no mercado em
- breve.
- O chef Chakall, que nasceu na Argenti-
5 na e sempre comeu todo o tipo de animais,
- diz que é uma questão de cultura. “Não sei
- fazer futurismo, mas se recordares que, há
- 30 anos, comer sushi não era normal, olha
- hoje? É tudo cultura. Por exemplo, a primei-
10 ra vez que comi caracóis foi superesquisito.
- Estava habituado a vê-los no campo, a deixar 35 fossem aprovados insetos para consumo hu-
- aquela marcha atrás deles… Já em Portugal, - mano em Portugal, como acontecia noutros
- comê-los é normal. Hoje em dia, como cara- - países da União Europeia, e defende que
- cóis muito bem, mas está lá sempre um sinal - este é um alimento com um enorme poten-
15 no meu cérebro a recordar”, confessa. - cial – quer pelo facto de ter mais proteína
- É essa a grande barreira, acreditam os pro- 40 do que a carne, quer por ser sustentável.
- dutores de insetos e associados da Portugal - É que os insetos não são apenas uma irre-
- Insect. Rui Nunes explica que as vantagens - verência gastronómica. Todos os produtores
- dos insetos ultrapassam esta ideia de “nojo”. - com quem falámos revelam que foi o rela-
20 “Os insetos já fizeram parte da alimenta- - tório da FAO (Organização das Nações Uni-
- ção do passado, até na Bíblia se fala no consu- 45 das para a Alimentação e a Agricultura), de
- mo de insetos, mas sabemos que há sempre - 2013, que os despertou para um problema
- alguma resistência às coisas novas.” Rui Nunes - sério – a continuarmos a consumir recursos
- reforça ainda que tudo é feito com o máximo - desta forma, em 2050 não teremos comida
25 de cuidado e segurança. A ressalva é feita aos - para toda a população mundial. Pelos cálcu-
- alérgicos a marisco. Motivo? “A casca dos in- 50 los da organização, nessa data seremos mais
- setos tem na sua fonte a [substância] quitina - de dois mil milhões de pessoas do que hoje,
- que está presente no marisco; por esse moti- - ou seja, chegaríamos aos nove mil milhões.
- vo, é enorme a probabilidade de quem tem - O problema dos recursos pode encontrar a
30 alergia a marisco também ter a insetos. Uma - sua solução nas 1900 espécies de insetos
- das coisas que já se impôs ao nível europeu é 55 que podem ser consumidas por humanos.
- este alerta”, sublinha. - Foi esta questão da sustentabilidade que
- Rui Nunes conta que a associação, criada - levou a chef Patrícia Borges aos insetos, em
- em 2018, lutava há muito tempo para que - 2013. “Era preciso uma alternativa.”
Vanda Marques, Sábado, 8 de julho de 2021 (texto com supressões e adaptado).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 197
Fichas/Questões de aula – Leitura

1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no texto.
O primeiro tópico já se encontra numerado.
(A) Ressalva para a possibilidade de reações alérgicas.
AJUDA
(B) Referência à presença dos insetos em alimentações do passado. Relê as
(C) A sustentabilidade como justificação para a opção pelos insetos. expressões
sublinhadas
1 (D) Opinião sobre uma alimentação baseada em diferentes tipos de animais.
no texto.
(E) Referência à primeira experiência com caracóis como alimento.

2. Seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o sentido do texto.
2.1 Ainda que coma caracóis de forma normal, o chef Chakall
(A) considera sempre que é muito esquisito.
AJUDA
(B) recorda-se do sinal de marcha que eles deixam. Relê as linhas
(C) afirma que tal só acontece em Portugal. a amarelo.

(D) considera que o sushi tem mais peso cultural.

3. Seleciona, com X, os três argumentos usados por Rui Nunes para convencer os leitores a experi-
mentar comer insetos.
(A) Os insetos não provocam alergia.
AJUDA
(B) Na Bíblia já se refere a alimentação com insetos. Presta
atenção ao
(C) A confeção dos insetos é segura.
3.o parágrafo.
(D) Os insetos são uma novidade na alimentação.
(E) Os insetos são muito proteicos.

4. Seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase.


No futuro, os insetos devem ser uma forte possibilidade alimentar, porque são
AJUDA
(A) sustentáveis e dão resposta ao aumento da população.
Relê as linhas
(B) uma forma de ser moderno e diferente dos outros. a verde.
(C) são alimento de 1900 pessoas, um pouco por todo o mundo.
(D) uma alternativa e contribuem para a diminuição da população.

EDITÁVEL
198 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

1 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de A ilha do tesouro, de Robert L. Stevenson.

A ILHA DO TESOURO
- No tempo em que eu era guarda de farol, descobri, numa tarde de
- dezembro, um velho livro num baú que deu à costa na praia. As letras
- douradas do título estavam quase apagadas: A ilha do tesouro. Do autor
- apenas se conseguia ler os dois primeiros nomes: Robert Louis.
5 O céu estava a ficar carregado de nuvens ameaçadoras. Regressei ao
- farol, acendi um belo fogo na lareira e fiquei surpreendida por me ape-
- tecer rum. Servi-me de um copo, instalei-me na minha poltrona com o
- velho roupão escocês e abri o livro.
- Que deceção! As páginas estavam cobertas de bolor e roídas pelos
10 ratos. Só o papel das ilustrações tinha resistido. Consolei-me a contem-
- plar a primeira ilustração: um marinheiro rude do século XVIII, com uma
- cicatriz na face, observava o mar com um óculo de cobre, no alto de
- uma falésia batida pelos ventos. Alguém tossiu atrás de mim. Intrigada,
- voltei-me e vi a personagem da gravura avançar para a lareira, enquanto
15 um forte cheiro a maresia se misturava com o cheiro do lume.
- “Obrigado por me ter feito subir à ponte – resmungou ele. – Lá dentro tresanda a bafio. E, acre-
- dite, isso é difícil para um marinheiro habituado aos ares do mar alto.”
- Indicou o livro com um movimento do queixo mal barbeado:
- “Os ratos, hem? Eu ouvia-os roer no fundo do porão!”
20 O aspeto do homem era de assustar uma dama sozinha, e até várias damas reunidas. Mas o
- rum dava-me coragem.
- “Quem… quem é o se… nhor?”, articulei num murmúrio.
- Ignorando a minha pergunta, ele fez um novo movimento com o queixo, agora em direção
- à garrafa de rum:
25 “Não tem por aí um copo para um velho marinheiro? Em troca, eu conto-lhe os primeiros
- cinco capítulos.”
- Por única resposta, tirei um copo do armário, enchi-o e estendi-lho.
- Ele bebeu-o de um trago, tirou-me a garrafa da mão e voltou a servir-se. Depois disso, come-
- çou assim:
30 “O meu nome é Billy Bones, e ai de quem queira espreitar o fundo do meu baú de marinheiro
- no livro que Robert Louis escreveu!”
- Endireitou-se, seguro do seu efeito:
- “Eu era imediato no Walrus, o barco de Flint.”
- Como eu ergui as sobrancelhas, o velho lobo do mar zangou-se:
35 “Flint, o pirata mais terrível que o mar já conheceu!”
- “Ah, sim, Flint, é claro”, gaguejei.
Robert L. Stevenson, A ilha do tesouro, adaptação de Claire Ubac,
adaptação para a língua portuguesa de António Pescada, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 5-7.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 199
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

1. Um livro que deu à costa dá início à narrativa.


Descreve-o.

AJUDA
Relê o
primeiro e
o terceiro
parágrafos.

2. Que relação se poderá estabelecer entre o aparecimento da personagem da ilustração e o desejo


da narradora de beber rum?

AJUDA
Recorda que
todos os
piratas gostam
de rum.

3. Associa as citações da coluna A ao sentido a que elas se referem na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. “Consolei-me a contemplar a primeira ilustração” 1. olfato


(linhas 10 e 11) 2. gosto
B. “Alguém tossiu atrás de mim” (linha 13) 3. tato
C. “um forte cheiro a maresia se misturava com 4. audição
o cheiro do lume” (linha 15)
5. visão

AJUDA
4. Justifica o uso das reticências nesta fala da narradora: “Quem… quem é o se… As reticências
nhor?”, articulei num murmúrio.” (linha 22) indicam que
algo ficou
por dizer
e também
ajudam a
expressar
sentimentos.

5. Identifica, na lista de opções, os cinco indícios (os sinais) que indicam que a ação futura se vai rela-
cionar com mar e pirataria.
(A) “guarda de farol” (linha 1) AJUDA
(B) “num baú” (linha 2) Recorda os
elementos
(C) “A ilha do tesouro” (linha 3) que estão
(D) “carregado de nuvens ameaçadoras” (linha 5) presentes em
histórias de
(E) “apetecer rum” (linhas 6 e 7) piratas.
(F) “personagem da gravura” (linha 14)
(G) “forte cheiro a maresia” (linha 15)

EDITÁVEL
200 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

2 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

O texto que vais ler é um excerto da Carta a El-Rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil, escrita por
Pêro Vaz de Caminha, durante o reinado de D. Manuel I, tendo sido enviado para a Índia como escrivão
da feitoria de Calecut. Integra a armada de Pedro Álvares Cabral. É na nau do capitão que escreve a Carta.

- Domingo, 26 de abril
- Ao domingo de Pascoela pela manhã, determinou
- o Capitão de ir ouvir missa e pregação naquele ilhéu.
- Mandou a todos os capitães que se aprestassem nos
5 batéis e fossem com ele. E assim foi feito. Mandou
- naquele ilhéu armar um esperavel1, e dentro dele
- um altar mui bem corregido. E ali com todos nós ou-
- tros fez dizer missa, a qual foi dita pelo padre Frei
- Henrique, em voz entoada, e oficiada com aquela
10 mesma voz pelos outros padres e sacerdotes, que to-
- dos eram ali. A qual missa, segundo meu parecer, foi
- ouvida por todos com muito prazer e devoção.
- Ali era com o capitão a bandeira de Cristo, com que saiu
- de Belém, a qual esteve sempre levantada, da parte do Evangelho.
15 Acabada a missa, desvestiu-se o padre e subiu a uma cadeira alta; e nós todos lançados por
- essa areia. E pregou uma solene e proveitosa pregação da história do Evangelho, ao fim da qual
- tratou da nossa vinda e do achamento desta terra, conformando-se com o sinal da Cruz, sob cuja
- obediência viemos, o que foi muito a propósito e fez muita devoção.
- Enquanto estivemos à missa e à pregação, seria na praia outra tanta gente2, pouco mais ou
20 menos como a de ontem, com seus arcos e setas, a qual andava folgando. E olhando-nos, senta-
- ram-se. E, depois de acabada a missa, assentados nós à pregação, levantaram-se muitos deles,
- tangeram3 corno ou buzina e começaram a saltar e a dançar um pedaço. E alguns deles se me-
- tiam em almadias4 – duas ou três que aí tinham –, as quais não são feitas como as que eu já vi;
- somente são três traves, atadas entre si. E ali se metiam quatro ou cinco, ou esses que queriam,
25 não se afastando quase nada da terra, senão enquanto podiam tomar pé.
- Acabada a pregação, voltou o capitão, com todos nós, para os batéis, com nossa bandeira
- alta. Embarcámos e tomos todos em direção à terra para passarmos ao longo por onde eles esta-
- vam, indo, na dianteira, por ordem do capitão, Bartolomeu Dias em seu esquife, com um pau de
- uma almadia que lhe o mar levara, para lho dar; e nós todos, obra de tiro de pedra5, atrás dele.
30 Como viram o esquife de Bartolomeu Dias, chegaram-se logo todos à água, metendo-se nela
- até onde mais podiam. Acenaram-lhes que pousassem os arcos; e muitos deles os iam logo pôr
- em terra; e outros não.
- Andava aí um que falava muito aos outros que se afastassem, mas não que a mim me parecesse
- que lhe tinham acatamento ou medo. Este que assim os andava afastando trazia seu arco e setas,

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 201
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

35 e andava tinto de tintura vermelha pelos peitos, espáduas, quadris, coxas e pernas até baixo, mas
- os vazios com a barriga e o estômago eram de sua própria cor. E a tintura era assim vermelha que
- a água a não comia nem desfazia, antes, quando saía da água, parecia mais vermelha.
- Saiu um homem do esquife de Bartolomeu Dias e andava entre eles, sem implicarem nada
- com ele para fazer-lhe mal. Antes lhe davam cabaças de água, e acenavam aos do esquife que
40 saíssem em terra.
- Com isto se volveu Bartolomeu Dias ao capitão; e viemo-nos às naus, a comer, tangendo
- gaitas e trombetas, sem lhes dar mais opressão. E eles tornaram-se a assentar na praia e assim
- por então ficaram.
- Neste ilhéu onde fomos ouvir missa e pregação, a água espraia muito, deixando muita areia
45 e muito cascalho a descoberto. Enquanto aí estávamos, foram alguns buscar marisco e apenas
- acharam alguns camarões grossos e curtos, entre os quais vinha um tão grande e tão grosso
- como em nenhum tempo vi tamanho. Também acharam cascas de berbigões e amêijoas, mas
- não toparam com nenhuma peça inteira.
Carta de Pêro Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil (estudo introdutório e notas de
Maria Paula Caetano e Neve Água, Mem-Martins, Publicações Europa-América, s/d, pp. 63-98.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
esperavel: espécie de dossel ou pálio fixo; 2 outra tanta gente: indígenas, índios americanos; 3 tangeram: tocaram;
4
almadias: embarcação comprida e estreita usada pelos indígenas; 5 obra de tiro de pedra: alcance de um projétil
lançado pela peça de artilharia chamada “pedreiro”, que se pode calcular em cerca de 450 m.

1. O autor da Carta, ao escrevê-la, tem uma intenção.

1.1 Tendo em conta o excerto que leste, indica essa intenção, comprovando-a AJUDA
com duas marcas textuais. Atenta nas
informações
relativas à data
e ao espaço físico.

2. Explicita o contraste existente entre os marinheiros portugueses e os indígenas


durante a missa e pregação. AJUDA
Atenta nos
comportamentos
durante a missa.

3. O autor da Carta detém a sua atenção em determinados aspetos físicos e objetos


dos indígenas, dando conta deles com pormenor.

3.1 Indica e caracteriza um exemplo de um aspeto físico e de um objeto dos AJUDA


indígenas. Atenta na
informação dos
parágrafos 4 e 7.

AJUDA
3.2 Justifica o recurso ao pormenor. Pensa em quem
beneficia com
uma descrição
detalhada.

EDITÁVEL
202 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

3 &/,ͬYh^dK  h> ͵ hK >/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de O Fantasma de Canterville, de Oscar Wilde. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

O FANTASMA DE CANTERVILLE
- (Durante trezentos anos, o fantasma de Canterville assustou sucessivas gerações no castelo de
- Canterville Chase. Porém, um dia, a família americana Otis comprou a casa. O destino do fantasma
- ficou, assim, ameaçado, porque esta família, simplesmente, não acreditava em fantasma e não
- tinha nenhum medo deles.
5 Após várias tentativas malogradas de assustar a família, o fantasma fez uma última tentativa…)
- O golpe final que recebeu ocorreu no dia 19 de setembro. Tinha descido para
- o grande vestíbulo, tendo a certeza de que ali estaria, em qualquer caso, com-
- pletamente a salvo, e estava a divertir-se a fazer comentários satíricos sobre
- as grandes fotografias, tiradas por Saroni, do ministro dos Estados Unidos
10 e da mulher, que agora tinham tomado o lugar dos retratos da família Can-
- terville. Estava vestido de um modo simples, mas elegante, com uma com-
- prida mortalha1, manchada de terra de cemitério, tinha atado o maxi-
- lar com uma faixa de linho amarelo e levava uma pequena lanterna e
- uma pá de coveiro. De facto, estava vestido para o papel de “Jonas sem
15 Sepultura ou Ladrão de Cadáveres de Chertsey Barn”, uma das
- suas mais notáveis personificações. (...) Eram cerca
- das duas e um quarto da madrugada e,
- tanto quanto ele podia apurar, ninguém
- se mexia. Enquanto se dirigia à bibliote-
20 ca, porém, para ver se havia ainda alguns
- vestígios da mancha de sangue, saltaram-
- -lhe em cima, de um canto escuro, duas figuras2 a
- abanar as mãos selvaticamente por cima das cabeças e a gritar-lhe “BU!” aos ouvidos.
- Tomado de pânico, o que, naquelas circunstâncias, era muito natural, correu para a escada,
25 mas encontrou Washington Otis à sua espera, com a grande bomba de jardim, e, vendo-se assim
- cercado por todos os lados pelos seus inimigos e praticamente impedido de fugir, desapareceu no
- grande fogão de ferro, que, felizmente para ele, não estava aceso, e teve de abrir caminho até ao
- quarto através dos canos e das chaminés, chegando lá num terrível estado de sujidade, de desor-
- dem e de desespero.
30 Depois disto, nunca mais foi visto em nenhuma expedição noturna. [...]
- Alguns dias depois, Virgínia e o seu cavaleiro de cabelo encaracolado foram andar a cavalo nos
- prados de Brockley, onde ela fez tal rasgão no fato de montar, ao atravessar uma sebe, que, no
- regresso a casa, decidiu subir as escadas das traseiras para não ser vista. Quando atravessava a
- correr a Sala das Tapeçarias, cuja porta estava aberta, pareceu-lhe ver alguém lá dentro e, pensan-
35 do que era a criada da mãe, que às vezes costumava ir para ali com o seu trabalho, olhou lá para
- dentro para lhe pedir que lhe arranjasse o fato. Mas, para sua enorme surpresa, era o fantasma de
- Canterville em pessoa! Estava sentado junto à janela a observar o dourado decadente das árvores

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 203
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

- amarelecidas a esvoaçarem pelo ar e as folhas vermelhas a dançarem, loucas, pela longa avenida.
- Tinha a cabeça apoiada na mão e toda a sua atitude era de extremo desânimo. Na verdade, parecia
40 tão triste e abandonado, e num estado tão lastimável, que a pequena Virgínia, cuja primeira ideia
- fora fugir e trancar-se no quarto, ficou cheia de pena e decidida a tentar confortá-lo.
Oscar Wilde, O Fantasma de Canterville, Porto, Porto Editora, 2016, pp. 43-46.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
mortalha: lençol que envolve um cadáver; 2 duas figuras: o narrador refere-se aos gémeos, filhos do sr. Otis.

1. Refere as estratégias do Fantasma para assustar a família.

AJUDA
Relê o terceiro
parágrafo.

1.1 Explica por que razão o Fantasma não teve sucesso. AJUDA
Relê o
primeiro
parágrafo.

1.2 Quem se assustou foi o próprio Fantasma.


Justifica o sucedido e refere o que fez o Fantasma.
AJUDA
Relê o quinto
parágrafo.

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa


AJUDA
corretamente a frase, de acordo com o sentido do texto.
Comparação:
2.1 No segmento “as folhas vermelhas a dançarem, lou- O fantasma é como uma sombra.
cas, pela longa avenida.” (linha 38) está presente Hipérbole:
(A) uma comparação. o fantasma é maior do que a casa.
Eufemismo:
(B) uma hipérbole. Os gémeos eram uns meninos agitadinhos.
(C) um eufemismo. Metáfora:
O fantasma tinha uma saúde de ferro.
(D) uma personificação.

2.2 Virgínia era diferente dos restantes membros da família, porque a visão do
Fantasma
AJUDA
(A) deu-lhe vontade de falar com ele. Recorda a
(B) assustou-a e deu-lhe vontade de se refugiar no seu quarto. reação de
Virgínia
(C) espantou-a, porque ele não costumava estar naquela sala. no último
parágrafo.
(D) espantou-a, porque ele contemplava a natureza.

3. Seleciona, com X, os três adjetivos que melhor caracterizam o Fantasma no AJUDA


último parágrafo do texto. Relê o
segmento
(A) melancólico (C) furioso (E) abatido sublinhado
no último
(B) revoltado (D) triste parágrafo.

EDITÁVEL
204 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

4 &/,ͬYh^dK  h> ͵ hK >/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto de Auto da Índia, de Gil Vicente. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

AUTO DA ÍNDIA
&ĂƌƐĂƐĞŐƵŝŶƚĞĐŚĂŵĂŵƵƚŽĚĂ1ŶĚŝĂ͘&ŽŝĨƵŶĚĂĚŽƐŽďƌĞƋƵĞƹĂŵƵůŚĞƌ͕ĞƐƚĂŶĚŽũĄĞŵďĂƌĐĂ-
ue já não ia; e ela, de pesar,
do pera a Índia seu marido, lhe vieram dizer que estava desaviado e que
ƚĂĚĂăŵƵŝƚŽĐĂƚſůŝĐĂƌĂŝŶŚĂ
Ă
ĞƐƚĄĐŚŽƌĂŶĚŽĞĨĂůĂͲůŚĞƹĂƐƵĂĐƌŝĂĚĂ͘&ŽŝĨĞŝƚĂĞŵůŵĂĚĂ͕ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂăŵƵŝƚŽĐĂƚſůŝĐĂƌĂŝŶŚĂ
Dona Lianor. Era de 1509 anos.
Entram nela estas figuras: Ama, Moça, Castelhano, Lemos,
emos, Marido.
- Ãʖƒ Jesu! Jesu1! que é ora2 isso?
- É porque se parte a armada?
- ƒÃƒ Olhade a mal estreada3!
- Eu hei-de chorar por isso?
5 Ãʖƒ Por minh’ alma, que cuidei4
- e que sempre imaginei,
- que choráveis por noss’ amo.
- ƒÃƒ Por qual demo ou por qual gamo5,
- ali, má hora, chorarei?
10 Como me leixa6 saudosa!
- Toda eu fico amargurada!
- Ãʖƒ Pois por que estais anojada7?
- Dizei-mo, por vida vossa.
- ƒÃƒ Leixa-m’, ora, eramá8,
15 que dizem que não vai já.
- Ãʖƒ Quem diz esse desconcerto9?
- ƒÃƒ Dixeram-mo por mui certo
- que é certo que fica cá.
- O Concelos10 me faz11 isto.
20 Ãʖƒ S’ eles já estão em Restelo12,
- como pode vir a pêlo13?
- Melhor veja eu Jesu Cristo,
- isso é quem porcos há menos14.
- ƒÃƒ Certo é que bem pequenos
25 são meus desejos que fique15.
- Ãʖƒ A armada está muito a pique16.
Gil Vicente, Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente – vol. II,
introdução e normalização do texto de Maria Leonor Carvalhão Buescu,
Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983, pp. 345-346.
45-346.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
Jesu: forma popular de Jesus; 2 ora: agora; 3 estreada: desastrada; 4 cuidei: pensei; 5 gamo: marido enganado; 6 leixa: deixa;
7
anojada: aborrecida; 8 eramá: interjeição: em má hora; 9 desconcerto: disparate; 10 Concelos:: provavelmente, Jorge de Vasconcelos;
11
me faz: diz; 12 Restelo: praia do Restelo, em Belém; 13 como pode vir a pêlo: a que propósito vem isto?; 14 isso é qu
quem porcos há
menos: isso não é de temer; 15 são meus desejos que fique: que o meu marido fique; 16 a pique: está prestes a largar.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 205
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

1. Relê a didascália inicial e completa a tabela com as informações recolhidas.

Coluna A Coluna B

A. Personagens que participam no Auto

B. Notícia que desencadeia a ação

C. Personagens que interagem no início

2. A Moça encontra a Ama a chorar. Segundo a sua perspetiva, qual é a razão para
o estado de espírito da Ama?
AJUDA
Relê os versos
1 e 2.

3. Relativamente à partida da armada, a Ama e a Moça têm perspetivas/opiniões diferentes. Com-


prova a veracidade desta afirmação, justificando com expressões do texto. Responde seguindo
os passos indicados.

Segue os passos

1 Indica o que esta pensa


Por um lado, a Moça acredita que (1) , relativamente à partida
da armada. Transcreve as
( expressões que comprovam
). o que foi dito.
(2) , a Ama acha que (3) 2 Seleciona um conector que
, marque a oposição.
( ). 3 Refere o ponto de vista da
Ama relativamente à partida
da armada. Comprova com
expressões do texto.

4. Seleciona, com X, a opção que completa corretamente a afirmação.


4.1 Com base no comportamento da Ama face ao que vai afirmando, podemos caracterizá-la
como
(A) apaixonada e infeliz.
(B) desesperada e preocupada.
(C) falsa e desprendida.
(D) sincera e apaixonada.

4.2 Ao referir que a Ama quer que a armada parta, Gil Vicente critica
(A) o facto de os maridos partirem e deixarem as esposas.
(B) o desinteresse da mulher em relação ao futuro do marido.
(C) as mulheres que choravam pelos maridos.
(D) o facto de a partida da armada causar sofrimento.

EDITÁVEL
206 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

5 &/,ͬYh^dK  h> ͵ hK >/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o excerto do Auto da Barca do Inferno. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

E /// ͵ K KEE/ZK


Vem um Onzeneiro1, e pergunta ao Arrais do Inferno, dizendo:

- Pera onde caminhais2?


- ®ƒ͘ Oh que màora venhais
- onzeneiro meu parente.
- Como tardastes3 vós tanto?
5 KÄþ͘ Mais quisera eu lá tardar4.
- Na safra5 do apanhar
- me deu Saturno quebranto6.
- ®ƒ͘ Ora mui muito7 m’espanto
- nom vos livrar o dinheiro.8
10 KÄþ͘ Solamente pera o barqueiro
- nom me leixaram nem tanto9.
- ®ƒ͘ Ora entrai entrai aqui.
- KÄþ͘ Nam hei eu i d’embarcar!
- ®ƒ͘ Oh que gentil recear,
15 e que cousas pera mi.
- KÄþ͘ Ainda agora faleci
- leixa-me buscar batel
- pesar de Sam Pimentel10
- Nunca tanta pressa vi.
20 Pera onde é a viagem?
- ®ƒ͘ Pera onde tu hás d’ir.
- KÄþ͘ Havemos logo de partir?
- ®ƒ͘ Nam cures de mais linguagem11.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
- KÄþ͘ Pera onde é a passagem? 1
Onzeneiro: o que empresta dinheiro a um juro excessivo
(11%); 2 caminhais: navegais, ides; 3 tardastes: demorastes;
25 ®ƒ͘ Pera a infernal comarca12. 4
ttardar:
d d demorar; 5 safra:
f colheita,
lh it ttarefa
f dde amealhar
lh
- KÄþ͘ Dix13 nom vou eu em tal barca. dinheiro; 6 me deu Saturno quebranto: morri (me fez
Saturno morrer); 7 mui muito: muitíssimo; 8 nom vos livrar
- estoutra tem avantagem14.
o dinheiro: não vos livrar o dinheiro da morte; 9 nom me
leixaram nem tanto: não me deixaram nem uma moeda
- Ou da barca oulá ou para dar ao barqueiro; 10 Sam Pimentel: personagem da
- havês logo de partir?15 época; 11 Nam cures de mais linguagem: escusas de falar
mais; 12 infernal comarca: inferno; 13 Dix: Já disse (exprime
30 Ä¹Ê E onde queres tu ir? medo e surpresa); 14 avantagem: vantagem, superioridade;
- KÄþ͘ Eu pera o paraíso vou. 15
havês logo de partir: estais preparado para partir?

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 207
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

- Ä¹Ê Pois quant’eu16 mui fora estou17


- de te levar para lá.
- Essa barca que lá está
35 vai pera quem te enganou18.
- KÄþ͘ Porquê?
- Ä¹Ê Porque esse bolsão19
- tomara20 todo o navio.
- KÄþ͘ Juro a Deos que vai vazio. sʑƒç½ Ù®Ê͗
40 Ä¹Ê Nam já no teu coração21. 16
quant’eu: quanto a mim; 17 mui fora estou: não estou de
acordo; 18 quem te enganou: o Diabo; 19 bolsão: bolsa grande
- KÄþ͘ Lá me fica de rondão22 para guardar o dinheiro; 20 tomara: tomaria; 21 Nam já no teu
- minha fazenda e alhea. coração: o coração ainda estava cheio de cobiça; 22 rondão:
em confusão; 23 onzena: juro de 11%, o que, na época, era
- Ä¹Ê Oh onzena23 como es fea excessivo.
- e filha de maldição.

Gil Vicente, op. cit., pp. 533-536.

1. Por que razão o Diabo trata o Onzeneiro por “parente” (verso 3)?

2. Seleciona a opção correta.


Com a expressão “Ora mui muito m’espanto / nom vos livrar o dinheiro.” (versos 8 e 9), o Diabo pre-
tende salientar que

(A) está surpreendido por o Onzeneiro não ter pagado a entrada no céu.
(B) está admirado por o Onzeneiro não ter conseguido livrar-se da morte e da condenação.

3. Transcreve dois versos que justificam a recusa do anjo em deixar entrar o Onzeneiro na sua barca.

EDITÁVEL
208 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

6 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o texto. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

OS LUSÍADAS
70
Mas neste passo, assi prontos estando1,
Eis o mestre, que olhando os ares anda,
O apito toca: acordam, despertando,
KƐŵĂƌŝŶŚĞŝƌŽƐĚƹĂĞĚŽƵƚƌĂďĂŶĚĂ͕
E, porque o vento vinha refrescando2,
Os traquetes das gáveas tomar manda.
– “Alerta (disse) estai, que o vento crece
Daquela nuvem negra que aparece3!”

71
Não eram os traquetes bem tomados,
Quando dá a grande e súbita procela.
– “Amaina (disse o mestre a grandes brados),
Amaina (disse), amaina a grande vela!”
Não esperam os ventos indinados4
Claude-Joseph Vernet, Naufrágio, 1759.
Que amainassem, mas, juntos dando nela,
Em pedaços a fazem cum ruído
Que o Mundo pareceu ser destruído!

72 73
O céu fere com gritos nisto a gente, Correm logo os soldados animosos
Cum súbito temor e desacordo; A dar à bomba; e, tanto que chegaram,
Que, no romper da vela, a nau pendente Os balanços que os mares temerosos
Toma grão suma d’água5 pelo bordo. Deram à nau, num bordo os derribaram.
– “Alija6 (disse o mestre rijamente), Três marinheiros, duros e forçosos,
Alija tudo ao mar, não falte acordo! A menear o leme não bastaram;
Vão outros dar à bomba, não cessando; dĂůŚĂƐůŚĞƉƵŶŚĂŵ͕ĚƹĂĞĚŽƵƚƌĂƉĂƌƚĞ͕
À bomba, que nos imos alagando!” Sem aproveitar dos homens força e arte.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
assi prontos estando: estando assim atentos;
2
porque o vento vinha refrescando: porque o vento se tornava mais forte;
3
Daquela nuvem negra que aparece: sinal de temporal;
4
indinados: indignados;
5
Toma grão suma d’água: toma grande quantidade de água;
6
Alija: tirar ou deitar fora (a carga, para aliviar o navio).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 209
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

74 75
Os ventos eram tais que não puderam A nau grande, em que vai Paulo da Gama,
Mostrar mais força d’ ímpeto cruel, Quebrado leva o masto8 pelo meio,
Se pera derribar então vieram Quási toda alagada; a gente chama
A fortíssima Torre de Babel. Aquele que a salvar o mundo veio.
Nos altíssimos mares, que creceram, Não menos gritos vãos ao ar derrama
A pequena grandura dum batel Toda a nau de Coelho, com receio,
Mostra a possante nau, que move espanto, Conquanto teve o mestre tanto tento
Vendo7 que se sustém nas ondas tanto. Que primeiro amainou que desse o vento.
Luís de Camões, Os Lusíadas (prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro),
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2000, pp. 275-276.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
7
Vendo: vendo-se;
8
masto: mastro.

1. Seleciona, com X, o que faziam os marinheiros antes do início da tempestade.


(A) Trabalhavam.
(B) Dormiam.
(C) Observavam as estrelas.

2. Transcreve os versos da estância 70 que correspondem às sensações que anunciam o aparecimento


da tempestade.
a. Sensações auditivas:
b. Sensações visuais:

3. Identifica o recurso expressivo presente em “Que o Mundo pareceu ser destruído!” (est. 71).

3.1 Indica o objetivo do poeta ao usar esta expressão.

4. Identifica o narrador deste episódio.

4.1 A sua descrição é realista porque


(A) viveu esta situação.
(B) ouviu falar desta situação.
(C) imaginou esta situação.

EDITÁVEL
210 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

7 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]

Lê o seguinte poema de Herberto Helder.

- Não sei como dizer-te que minha voz te procura


- e a atenção começa a florir, quando sucede a noite esplêndida e vasta.
- Não sei o que dizer, quando longamente teus pulsos
- se enchem de um brilho precioso
5 e estremeces como um pensamento chegado. Quando,
- iniciado o campo, o centeio imaturo ondula tocado
- pelo pressentir de um tempo distante,
- e na terra crescida os homens entoam a vindima
- – eu não sei como dizer-te que cem ideias,
10 dentro de mim, te procuram.
- Quando as folhas da melancolia arrefecem com astros ao lado do espaço
- e o coração é uma semente inventada
- em seu escuro fundo e em seu turbilhão de um dia,
- tu arrebatas os caminhos da minha solidão
15 como se toda a casa ardesse pousada na noite.
- – E então não sei o que dizer
- junto à taça de pedra do teu tão jovem silêncio.
- Quando as crianças acordam nas luas espantadas
- que às vezes se despenham no meio do tempo
20 – não sei como dizer-te que a pureza,
- dentro de mim, te procura.
- Durante a primavera inteira aprendo
- os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstrato
- correr do espaço –
25 e penso que vou dizer algo cheio de razão,
- mas quando a sombra cai da curva sôfrega
- dos meus lábios, sinto que me faltam
- um girassol, uma pedra, uma ave – qualquer
- coisa extraordinária.
30 Porque não sei como dizer-te sem milagres
- que dentro de mim é o sol, o fruto,
- a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,
- o amor,
- que te procuram. Vincent van Gogh, Três girassóis, 1888.

Herberto Helder, Poesia toda, Lisboa,


Assírio & Alvim, 1990 (consultado em instituto-camoes.pt).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 211
Fichas/Questões de aula – Educação Literária

1. No texto que leste, o poeta, ao falar com o interlocutor, diz ter dificuldades.
1.1 Identifica essas dificuldades.

AJUDA
Relê os versos
1, 3 e 4, 9 e 10.

2. O verso 26 inicia-se com a conjunção “mas”.


2.1 Que relação estabelece esta conjunção entre o que ficou dito nos quatro versos anteriores
(versos 22 a 25) e o que se diz nos versos seguintes (versos 28 e 29)? Assinala a opção correta.
(A) A conjunção marca a explicação.
(B) A conjunção assinala a conclusão.
(C) A conjunção assinala o contraste.

3. Atribui um título ao poema e justifica a tua escolha.

EDITÁVEL
212 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

1 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

>^^^W>sZ^͵EKD͕:d/sK͕sZK/EdZ:/K [100 pontos]

AJUDA
Nomes – palavras que designam pessoas, objetos e seres da natureza.
Verbos – palavras que indicam ações.
Adjetivos – palavras que indicam características de um nome.
Interjeições – palavras que expressam um sentimento ou uma emoção.

1. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a identificares as subclasses das palavras


sublinhadas.

Coluna A Coluna B

A. Estava um ambiente caótico no aeroporto.


B. Todos constataram que houve desorganização no evento. 1. Nome
C. Foi notável a apresentação que fez do livro. 2. Verbo
D. – Bravo! – exclamou o público presente. 3. Adjetivo
E. O título escolhido para a peça foi O bravo indomável. 4. Interjeição
F. A estreia tinha decorrido no mês anterior.

2. Preenche as tabelas com as palavras sublinhadas de acordo com a classe a que pertencem.
a. Grande parte da assistência apreciou a apresentação do livro.
b. Os participantes aguardaram na fila para receber autógrafos.
c. A imagem da capa do livro é da autoria de um ilustrador conhecido.
d. Alguém se manifestou, dizendo: “Ah! Eu conheço o ilustrador!”
e. Os olhares de espanto encheram a sala.
f. O escritor sentiu-se incomodado naquele momento.
g. O ilustrador foi apresentado logo de seguida.
h. Soaram aplausos e alguém referiu: “Oh! É o nosso professor de Educação Visual!”

Nome Adjetivo Verbo Interjeição

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 213
Fichas/Questões de aula – Gramática

2 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

>^^^W>sZ^͵dZD/EEd͕WZKEKDYhEd/&/KZ [100 pontos]

AJUDA
Um quantificador numeral é uma palavra que se refere a uma quantidade precisa em números (dois, metade, o dobro...).
Um quantificador interrogativo aparece em frases interrogativas (?) e pergunta o número ou aquantidade (quanto...).
Um quantificador universal é uma palavra que se refere a um conjunto (todo, nenhum, cada, qualquer...).
Um quantificador existencial é uma palavra que se refere a uma quantidade imprecisa, que não é exata (algum,
bastante, vários...).
Um determinante antecede um nome e concorda em género e numero com o mesmo.
Um pronome substitui um nome ou grupo nominal.

1. Associa as opções da coluna A às da coluna B, de modo a identificares as subclasses das palavras


sublinhadas.

Coluna A Coluna B

A. Vários jogadores foram convocados para a final.


1. Quantificador numeral
B. Todos os adeptos festejaram a vitória.
2. Quantificador
C. Um terço dos lugares estava vazio.
interrogativo
D. Quantos bilhetes terão sido oferecidos?
3. Quantificador universal
E. Não houve nenhum incidente durante o jogo.
4. Quantificador existencial
F. O treinador respondeu ao dobro das questões.

2. Lê o poema e atenta nas palavras sublinhadas. Transcreve-as para a tabela de acordo com a classe
e subclasse a que pertencem.

É então isto um livro, A. B. C.


este, como dizer?, murmúrio, Determinante Determinante Pronome
artigo definido artigo indefinido pessoal
este rosto virado para dentro de
alguma coisa escura que ainda não existe
que, se uma mão subitamente
inocente a toca,
se abre desamparadamente
como uma boca
D. E. F. G.
falando com a nossa voz?
Determinante Determinante Pronome Pronome
É isto um livro, demonstrativo possessivo demonstrativo relativo
esta espécie de coração (o nosso coração)
dizendo “eu” entre nós e nós?
Manuel António Pina, in Como se desenha
uma casa, Assírio & Alvim, 2011.

EDITÁVEL
214 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

3 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

>^^^W>sZ^͵sZ/K͕WZWK^/KKE:hEK [100 pontos]

1. Completa a tabela com os advérbios sublinhados, de acordo com o seu valor.


AJUDA
(A) Provavelmente, o trabalho foi também realizado manualmente. Advérbios – palavras que não
variam em género (masculino/
(B) Decerto, em breve, poderá fazer uma exposição com todos os trabalhos. feminino) ou em número
(C) O artesão acabou o último trabalho aqui. (singular/plural) e podem
exprimir os seguintes valores:
(D) Hoje serão expostos todos os trabalhos individuais, exceto o que rece- • Negação: não
beu o prémio. • Afirmação: sim, certamente...
• Quantidade e grau: muito,
Tempo Modo Lugar demasiado, em excesso...
• Modo: depressa, bem, mal...
• Tempo: hoje, amanhã...
• Lugar: aqui, abaixo...
• Inclusão: ainda, até,
também...
Exclusão/Inclusão Dúvida Afirmação • Exclusão: apenas, só...
• Designação: eis…

AJUDA
2. Atenta na seguinte passagem textual e sublinha sete preposições simples • Preposição – palavra
ou contraídas, sem haver repetição da mesma palavra. invariável que associa dois
termos numa frase (a, ante,
após, até…).
Em “A aia”, Eça de Queirós retrata o drama de uma serva dividida • Locução prepositiva –
entre o dever de lealdade e o amor de mãe. Para agradecer o sacrifício, sequência fixa de duas ou
a rainha decide oferecer à aia o melhor dos tesouros. Desde o primeiro mais palavras. Funciona
como a preposição (além de...,
momento, ela tinha decidido que iria ter com o seu filho. perto de…).

3. Associa as conjunções/locuções conjuncionais da coluna A à respetiva subclasse da coluna B.

Coluna A Coluna B AJUDA


Conjunção (uma só
A. Vamos abordar poesia, embora 1. Conjunção subordinativa palavra) e locução
prefira a narrativa. consecutiva conjuncional
subordinativa/
B. Não só gosto de teatro como 2. Locução conjuncional coordenativa (mais do
também aprecio ir ao cinema. subordinativa final que uma palavra).
• Exs.: e, ou não só...
C. Veremos o vídeo, a fim de 3. Conjunção subordinativa
mas também, porque,
sistematizar conteúdos. concessiva como, apesar de…
D. Gostei tanto do filme que 4. Conjunção subordinativa
o verei de novo. comparativa

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 215
Fichas/Questões de aula – Gramática

4 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

COLOCAÇÃO DO PRONOME ÁTONO NA FRASE [100 pontos]

1. Substitui os constituintes sublinhados por pronomes pessoais, fazendo as alterações necessárias.


(A) O árbitro assinalará a falta.
AJUDA
(B) O jogador passaria a bola ao colega. – Verbo terminado em -r, -s ou -z.
(C) O jornalista vai fazer uma entrevista ao treinador. Ver o livro. / Vê-lo.
– Verbo terminado em m, ou -ão.
(D) O jogador traz o equipamento mais recente para Dão o livro. / Dão-no.
o treino. – O pronome coloca-se antes do verbo:
• com palavras negativas;
(E) Tu conheces a nova aquisição do clube? • em frases interrogativas;
• com advérbios, como talvez;
(F) O treinador mantém a mesma equipa.
• no interior das orações subordinadas.
(G) Os fiscais de linha dão informações ao árbitro. – O pronome coloca-se no interior do verbo
no futuro (dirá isto / di-lo-á) e no condicional
(diria isto / di-lo-ia).

2. Na coluna A ocorrem pronomes à esquerda do verbo (próclise) e na coluna B apresentam-se justifi-


cações para a colocação do pronome. Estabelece a correspondência adequada entre as colunas.

Coluna A Coluna B
1. Com alguns
A. O jogador estava no banco e nunca o vi jogar. advérbios
B. Fui ao balneário para conhecer o jogador e saí sem o ver. e preposições

C. Vou seguir o jogador. Talvez lhe consiga pedir um autógrafo. 2. Em orações


subordinadas
D. O jogador está caído no chão. Como o terão magoado?
3. Em frases negativas
E. O árbitro mostrou cartão branco ao jogador,
para lhe agradecer a atitude. 4. Em frases
interrogativas

3. Segue o exemplo e reescreve as frases seguintes, substituindo o constituinte sublinhado pelo pro-
nome.
Ex.: O treinador entregará a braçadeira ao capitão.
O treinador entregá-la-á.
a. O apresentador dirá o nome do jogador vencedor.

b. Se o apresentador soubesse, diria o nome do jogador.

EDITÁVEL
216 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

5 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

&>yKsZ>͵dDWK^DKK^ [100 pontos]

AJUDA
Indicativo Conjuntivo
– presente: eu canto – presente: eu cante
– pret. imperfeito: eu cantava – imperfeito: eu cantasse
– pret. perf. simples: eu cantei – pret. perf. composto: eu tenha cantado
– pret. perf. composto: eu tenho cantado – pret. mais-que-perf. composto: eu tivesse cantado
– pret. mais-que-perfeito simples: eu cantara – futuro: eu cantar
– pret. mais-que-perfeito composto: eu tinha cantado – futuro simples: eu tiver cantado
– futuro simples: eu cantarei
– futuro composto: eu terei cantado

1. Associa as opções da coluna A às da coluna B de modo a completares as frases com a forma correta
dos verbos.

Coluna A Coluna B
1. terás
A. Eu (pretérito perfeito simples indicativo) conhecer imensas coisas.
solucionado
B. Nós (pretérito perfeito composto indicativo) aprender muito.
2. pude
C. Ele (pretérito imperfeito indicativo) toda a matéria.
3. temos podido
D. Talvez eles (pretérito imperfeito conjuntivo) resolver o exercício.
4. soubessem
E. Nós (pretérito mais-que-perfeito composto indicativo)
5. souberes
a solução.
6. tínhamos
F. Quando (futuro simples conjuntivo), informa-me do assunto.
encontrado
G. Tu (futuro composto indicativo) o problema.
7. sabia

2. Completa as frases com os tempos e modos indicados, utilizando os verbos indicados.


a. Pretérito perfeito composto do conjuntivo
É provável que aquilo (acontecer) por descuido.
b. Pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo
Ela fez uma exposição que já (apresentar) no congresso do ano anterior.
c. Presente do conjuntivo
É possível que nós (fazer) uma viagem de final de curso.

3. Seleciona o conjunto constituído por formas que pertencem ao mesmo tempo verbal.
(A) tenho corrido tinha dito tivesse avisado terei chegado
(B) tenha comido tenho dito tens avisado tenha chegado

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 217
Fichas/Questões de aula – Gramática

6 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

MODO CONJUNTIVO EM CONTEXTOS DE USO OBRIGATÓRIO [100 pontos]

1. Completa as frases, conjugando o verbo apresentado entre parênteses no tempo e modo adequados.
a. Embora o exercício (ser) difícil, os alunos persistiram na sua resolução.
b. Ainda que só um dos alunos (ter) sido o porta-voz, todo o grupo colaborou.
c. Se todos os alunos (querer) participar, a professora avançaria com a
proposta.
d. Caso (pretender) assistir ao webinar, devem fazer uma pré-inscrição.

2. Reescreve as frases iniciando-as pelas expressões indicadas. Procede AJUDA


às transformações necessárias. Exemplo de verbo
conjugado no conjuntivo:
a. Os nossos dirigentes encontram sempre soluções. Verbo cantar
Duvido que • Presente do conjuntivo:
que eu cante, que tu
b. Os líderes mundiais fazem esforços no sentido da paz. cantes, que ele cante…
Desejo que • Pretérito imperfeito
do conjuntivo: se eu
c. Nem todos os políticos têm a mesma vontade de cooperação. cantasse, se tu cantasses,
se ele cantasse
Lamento que
• Pretérito perfeito do
d. – Procura fazer sempre o teu melhor! conjuntivo: que eu tenha
cantado, que tu tenhas
Peço que cantado…
• Futuro do conjuntivo: se
eu cantar, se tu cantares…
3. Para cada item, seleciona, com X, a opção que te permite obter uma
afirmação correta.
3.1 Na frase “É importante que cada um de nós tenha uma intervenção cívica exemplar.”, o modo
conjuntivo é obrigatório porque
(A) a frase apresenta um valor imperativo.
(B) a oração subordinada exprime um desejo.
(C) integra uma subordinada completiva pedida por “É importante”.
3.2 Na frase “Talvez daqui a vinte anos, novas descobertas na área da saúde consigam debelar
doenças que hoje não têm cura.”, o modo conjuntivo é obrigatório porque
(A) se exprime uma dúvida, uma possibilidade ou incerteza.
(B) a frase apresenta um desejo.
(C) o verbo ocorre numa oração subordinada adverbial condicional.
3.3 Na frase “Façamos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem.”, o modo conjuntivo é
obrigatório porque
(A) a ação exprime uma possibilidade.
(B) o verbo ocorre numa oração subordinada.
(C) a frase tem um valor imperativo.
EDITÁVEL
218 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

7 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]
&hEO^^/Edd/^͵^h:/dK͕sKd/sK͕DK/&/KZKEKDWZ/K

1. Completa o quadro com constituintes retirados das frases que tenham a função de sujeito e vocativo.
a. Caros ouvintes, a emissão será interrompida. AJUDA
• Sujeito: substitui-se pelo
b. Todos aderiram à campanha.
pronome ele(s)/ela(s) –
c. Disseram os ouvintes que o programa terminará. A Luísa/Ela chegou.
• Vocativo: serve para chamar
d. Peço-vos que sejam solidários, meus amigos. alguém: Luísa, dá-me o livro!

Sujeito Vocativo

2. Associa os constituintes sublinhados na coluna A às opções da coluna B, de forma a identificares


a sua função sintática e o seu grupo de palavras.

Coluna A Coluna B
AJUDA
1. Modificador do nome Modificador do nome:
A. Gosto de roupa confortável.
apositivo (grupo nominal) é opcional; relaciona-se
B. Gosto de camisas de todas as cores. com um nome. Pode ser
2. Modificador do nome representado por grupos
C. Gosto de séries que têm várias restritivo (grupo adjetival) nominais, adjetivais,
temporadas. preposicionais ou
3. Modificador do nome frásicos. Pode ser
D. A trilogia Senhor dos Anéis, que apositivo (grupo frásico) restritivo (sem vírgula)
rendeu milhares, é fantástica. ou apositivo (com
4. Modificador do nome
vírgula).
E. As crónicas de Nárnia, um clássico restritivo (grupo preposicional)
da literatura, tem cenários Predicado:
5. Modificador do nome é composto pelo verbo,
fantásticos.
apositivo (grupo adjetival) os seus complementos e
F. As críticas, positivas ou negativas, modificadores do grupo
6. Modificador do nome verbal.
influenciam sempre o público.
apositivo (grupo preposicional) Ex.: O atleta correu
G. O filme, com a participação de rapidamente
7. Modificador do nome 100 metros.
atores famosos, já está na Netflix.
restritivo (grupo frásico)

3. Sublinha os constituintes que desempenham a função sintática de predicado.


a. Os filmes de animação têm vindo a ser um sucesso extraordinário graças às tecnologias.
b. Os óscares são o maior reconhecimento da indústria cinematográfica.
c. O público, por vezes, considera que a atribuição não é justa.
d. As nomeações nem sempre seguem critérios muito justos.
e. Reconheço que há filmes merecedores de nomeação.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 219
Fichas/Questões de aula – Gramática

8 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

[100 pontos]
&hEO^^/Edd/^͵KDW>DEdK^KsZKDK/&/KZKsZK

1. Associa os constituintes sublinhados na coluna A à sua função sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B
1. Complemento direto
A. Os ambientalistas consideram a eliminação do plástico
indispensável. 2. Complemento
indireto
B. A água é um bem que devemos preservar.
3. Complemento
C. As boas ações de cada um ajudam o ambiente.
oblíquo
D. As várias associações ambientais divulgam iniciativas
4. Complemento
aos cidadãos.
agente da passiva
E. Temos frequentemente assistido a vários desastres
5. Predicativo do
ambientais.
sujeito
F. Algumas metas ambientais foram respeitadas por vários
6. Predicativo do
estados europeus.
complemento direto
G. Faz sentido que rapidamente sejam tomadas medidas
7. Modificador do
que travem as alterações climáticas.
grupo verbal

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que permite obter uma
AJUDA afirmação correta.
Complemento direto: substitui-se pelo
pronome o(s)/a(s) – Eu vi o livro / 2.1 Na frase “Os portos permaneceram encerrados durante dois
Eu vi-o. meses.”, os constituintes sublinhados desempenham, respeti-
Complemento indireto: substitui-se vamente, as funções de
pelo pronome lhe(s) – Eu dei o livro
à Rita / Eu dei-lhe o livro. (A) predicado e modificador do verbo.
Complemento oblíquo: não se (B) predicativo do sujeito e modificador do grupo verbal.
substitui pelos pronomes -o ou -lhe,
mas não pode ser eliminado – (C) predicativo do sujeito e complemento oblíquo.
Eu concordei com eles.
2.2 A única frase que não inclui um constituinte com a função de
Complemento agente da passiva:
era o sujeito numa frase ativa;
complemento obliquo é
é introduzido pela preposição por – (A) A associação lutou por medidas justas.
O livro foi escrito por ele.
Predicativo do complemento direto:
(B) A notícia do aterro consta de todos os jornais.
diz algo sobre o complemento (C) A iniciativa foi elogiada pela Quercus.
direto; surge com verbos como
achar, considerar, declarar… – 2.3 A única frase que não inclui a função de predicativo do comple-
Eu considero o livro excelente. mento direto é
Predicativo do sujeito: selecionado
por verbos: ser, estar, permanecer, (A) Acho as iniciativas de limpeza de praias importantes.
etc. – Fiquei triste. (B) Elegeram o rio Paiva o menos poluído.
Modificador do grupo verbal: associa-
-se ao verbo, mas pode ser eliminado (C) Alguns pensam pouco sobre as questões ambientais.
da frase – Eu li o livro ontem.

EDITÁVEL
220 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

9 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO I [100 pontos]

1. Associa as orações sublinhadas na coluna A à sua classificação na coluna B.

Coluna A Coluna B AJUDA


Conjunções/locuções
A. Eu tento fazer uma alimentação saudável, 1. Coordenada conjuncionais que
mas nem sempre me é possível. copulativa introduzem orações
coordenadas
B. Vais escolher amendoins com sal ou preferes 2. Coordenada • copulativas – e,
cajus sem sal? disjuntiva nem…
C. Um prato colorido significa variedade nutricional, 3. Coordenada • disjuntivas – ou,
ora… ora
logo vamos fazer do prato um arco-íris. adversativa
• adversativas – mas
D. O salmão não só é magro como também ajuda 4. Coordenada • conclusivas –
ao bom funcionamento do cérebro explicativa logo…
E. Ele não deve tomar o pequeno-almoço, 5. Coordenada • explicativas –
pois…
pois chega à escola com fome. conclusiva

2. Sublinha as orações subordinadas substantivas completivas. AJUDA


a. O médico perguntou se já tinha alterado os meus hábitos alimentares. As orações subordinadas
substantivas completivas
b. A nutricionista pediu-me para alterar os meus hábitos alimentares. • completam o sentido
de um verbo;
c. Ela referiu que já tinha introduzido novos hábitos na alimentação. • podem ser introduzidas
d. É possível que já tenha conseguido alterar os seus hábitos alimentares. por: que, se ou para.

e. É pena que ainda não tenha alterado os seus hábitos alimentares

3. Sublinha nas frases seguintes a oração subordinada adjetiva relativa e indica se é


AJUDA
apositiva (A) ou restritiva (R).
Subordinação adjetiva –
(A) Um alimento que tem uma gordura saudável é o abacate. é introduzida por
palavras relativas (que,
(B) A carne e o feijão, que são fontes de proteína, dão energia ao corpo. onde, cujo...), que estão
relacionadas com o
(C) Uma das frutas onde encontras mais vitamina C é a laranja.
nome.

4. Sublinha no texto quatro orações subordinadas adverbiais e classifica-as.

Quando se é jovem, não nos preocupamos muito com aquilo que ingeri- AJUDA
Os tipos de oração causal
mos. Como não vemos efeitos imediatos, julgamos que os hábitos alimentares (porque, visto que…);
podem ser descurados. Caso tivéssemos mais consciência das consequências temporal (quando, logo
do consumo excessivo do sal, mudaríamos os nossos hábitos, para vivermos que…); condicional (se,
caso…); final (para, para
bem melhor. que…); entre outras.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 221
Fichas/Questões de aula – Gramática

10 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

KKZEK^hKZ/EK// [100 pontos]

1. Constrói frases complexas que incluam uma oração do tipo indicado entre parênteses. Procede às
alterações necessárias.
a. Comer alimentos saudáveis é importante. Fazer exercício também. (oração coordenada copulativa)

b. É saudável fazer caminhadas. Praticar desporto regularmente. (oração subordinada adverbial


comparativa – conjunção, tão… como)

c. Estes alunos devem querer ser atletas de alta competição. Todos os alunos se esforçam imenso.
(oração coordenada explicativa – conjunção pois)

d. Os alunos pretendem seguir desporto. Os alunos devem ter hábitos saudáveis. (oração subordi-
nada adverbial condicional – conjunção caso)

e. As crianças são pequenas. As famílias devem transmitir às crianças princípios alimentares.


(oração subordinada adverbial temporal – locução conjuncional desde que)

AJUDA
2. Seleciona, com X, todas as frases que incluem uma oração subordi- As orações subordinadas
nada substantiva completiva. substantivas completivas têm
a função de complemento
(A) A Luísa perguntou à mãe se poderiam comer hambúrguer. direto (sempre que podem ser
;Ϳ A Maria ia todos os dias ao Mac se pudesse. substituídas por isto/isso ou -o,
-a). Ex.: Ele disse que estava
(C) A Lara decidiu que jamais comeria carne. pronto. = Ele disse(-o) / isso.
(D) O Pedro pediu para lhe porem mais salada no prato. As orações subordinadas
adjetivas relativas têm a
(E) É certo que o Manuel não come doces. função de modificador do
nome (restritivo ou apositivo).
As orações subordinadas
3. Identifica a função sintática das frases subordinadas sublinhadas. adverbiais têm a função de
modificador da frase.
a. O Pedro sabia que a Joana iria almoçar com ele.

b. O Marco, que é um desportista federado, veio à escola fazer uma palestra.

c. Caso pretendam fazer ementas saudáveis, o Luís pode mostrar um site sobre o tema.

d. Desejo que consigamos organizar um Workshop sobre lanches saudáveis.

EDITÁVEL
222 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

11 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE AS PALAVRAS [100 pontos]

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1 O único grupo de palavras que não estabelece entre si uma relação de hiperónimo-hipónimo
(classe-elemento) é
(A) peixes – robalo, dourada, cavala
(B) legumes – brócolo, alface, cenoura
(C) sentimentos – amor, lealdade, saudade
(D) árvores – ramos, folhas, raízes
1.2 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de holónimo-merónimo (todo-parte) é
(A) meio de transporte – carro, mota, avião
(B) barco – leme, vela, âncora
(C) mão – braço, dedos, tronco
AJUDA
(D) casa – apartamento, vivenda, hotel • Hiperónimo/Hipónimo
 വŽŚŝƉĞƌſŶŝŵŽƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂ
1.3 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação a classe e o hipónimo um
de antonímia é elemento dessa classe
Ex.: felino/tigre.
(A) iniciar – principiar
• Holónimo/Merónimo
(B) iniciar – concluir  വŽŚŽůſŶŝŵŽƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂŽƚŽĚŽ
(C) iniciar – retomar e o merónimo uma parte
desse todo.
(D) iniciar – recomeçar Ex.: corpo/cabeça

1.4 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação • Antonímia


 വĂƐƉĂůĂǀƌĂƐƚġŵƐŝŐŶŝĨŝĐĂĚŽƐ
de sinonímia é opostos.
(A) descuidado – incauto Ex.: correto/incorreto

(B) descuidado – prevenido • Sinonímia


 വĂƐƉĂůĂǀƌĂƐƚġŵƐŝŐŶŝĨŝĐĂĚŽƐ
(C) descuidado – nervoso equivalentes.
Ex.: meigo/ternurento
(D) descuidado – imprevisível

2. Classifica a relação existente entre as palavras sublinhadas nas frases.


a. Passei no mercado e comprei fruta. As maçãs estavam viçosas.

b. Deram-me uma bicicleta nova, mas já tive de afinar os travões.

c. Sempre gostei de pessoas afáveis, por isso relaciono-me tão bem com aqueles amigos tão
agradáveis.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 223
Fichas/Questões de aula – Gramática

12 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

/^hZ^K/ZdK/^hZ^K/E/ZdK [100 pontos]

1. Assinala, com X, as afirmações corretas, tendo em conta as marcas dos tipos de discursos e as
regras de transformação de discurso direto em discurso indireto.
(A) O discurso direto reproduz o discurso da pessoa que o produziu e, na escrita, apresenta
marcas gráficas, como: dois pontos, travessão ou aspas, a delimitar a fala do emissor.
(B) Na passagem para discurso indireto ocorrem alterações nos tempos e modos verbais.
(C) Os pronomes e determinantes de 1.a pessoa passam para a 3.a pessoa no discurso indireto.
(D) Os advérbios presentes no discurso direto mantêm-se inalterados no discurso indireto.
(E) Na passagem para o discurso indireto, a função sintática de vocativo altera para comple-
mento indireto.

2. ZĞĞƐĐƌĞǀĞ o excerto seguinte, ĐŽŶǀĞƌƚĞŶĚŽ ŽĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽƉĂƌĂĚŝƐĐƵƌƐŽŝŶĚŝƌĞƚŽ.

– Luísa, conheces este livro que tenho aqui? – perguntou o João. – Repara no título do livro
História de um caracol que descobriu a importância da lentidão.
– Parece-me muito interessante. João, podes emprestar-mo para ler hoje? Prometo que
serei rápida e que to entrego na próxima semana – acrescentou a Luísa.
– Claro que sim! Vais gostar tanto deste que te vou trazer outro, que acabei de ler ontem,
e que narra a história de uma amizade improvável entre Gato e Rato.

AJUDA
ůƚĞƌĂĕĆŽŶŽƐƚĞŵƉŽƐ
ĞŵŽĚŽƐǀĞƌďĂŝƐ
digo – dizia
disse – tinha dito
direi – diria
olha – olhasse
3. dƌĂŶƐĨŽƌŵĂ a seguinte passagem em discurso indireto ƉĂƌĂĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽ. ůƚĞƌĂĕĆŽƉƌŽŶŽŵĞƐ
ĞĚĞƚĞƌŵŝŶĂŶƚĞƐ
meu/teu – seu
Depois de ler o livro, a Luísa disse ao João que lhe entregava o este – aquele
seu e agradeceu-lhe. Acrescentou que tinha gostado muito e refe- esse – aquele
riu que, apesar da simplicidade da narração, fazia aprender que a isto – aquilo
ůƚĞƌĂĕĆŽŶŽƐĂĚǀĠƌďŝŽƐ
cooperação devia ser um dos pilares da vida humana. ĚĞůƵŐĂƌ ĞĚĞƚĞŵƉŽ
O rapaz disse-lhe que tinha ali aquele de que lhe tinha falado e cá, aqui, aí – lá, ali,
perguntou se ela ia querer levá-lo. naquele lugar
agora, já – naquele
momento
ontem – no dia anterior
amanhã – no dia seguinte
ůƚĞƌĂĕĆŽŶĂĨƵŶĕĆŽ
ƐŝŶƚĄƚŝĐĂ
vocativo – complemento
indireto

EDITÁVEL
224 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

13 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA [100 pontos]

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção correta.


AJUDA
1.1 Das seguintes frases, indica a única que se encontra na forma – O complemento direto
passiva. da frase ativa passa a
sujeito da frase passiva.
(A) Todos os dias, temos assistido a notícias alarmantes sobre
– Acrescenta-se o verbo
a guerra. ser no tempo em que
(B) Todos os dias, aqueles povos vivem ansiosos pelo dia das está o verbo principal
na ativa.
tréguas.
– O verbo principal
(C) Todos os dias, a miséria humana é relatada por milhares coloca-se na forma de
de televisões. particípio passado.
– O sujeito da frase ativa
(D) Todos os dias, um povo luta pela sua liberdade.
passa a complemento
1.2 Das seguintes frases, indica a única que se encontra na forma ativa. agente da passiva,
introduzido pela
(A) Atualmente são denunciados muitos casos de violação de preposição por.
direitos humanos. Ex.: O Pedro leu o livro. –
O livro foi lido pelo Pedro.
(B) Com frequência, há violação da privacidade por pessoas
mal-intencionadas.
(C) Antes, alguns casos de abuso de poder não eram tão divulgados pelos media.
(D) Em breve, serão apresentados pela comunicação social novos casos de corrupção.
1.3 Indica, das seguintes opções, a que corresponde à forma passiva da seguinte frase.
“Cidadãos verdadeiramente democráticos repudiam situações de favorecimento de pessoas
para cargos públicos.”
(A) Situações de favorecimento são repudiadas para cargos públicos pelos cidadãos verda-
deiramente democráticos.
(B) Situações de favorecimento de pessoas para cargos públicos são repudiadas por cida-
dãos verdadeiramente democráticos.
(C) Cidadãos verdadeiramente democráticos têm de repudiar situações de favorecimento
de pessoas para cargos públicos.
(D) Situações de favorecimento de pessoas para cargos públicos foram repudiadas por
cidadãos verdadeiramente democráticos.

2. Reescreve as seguintes frases na ativa ou na passiva, conforme o caso.


a. A maior parte dos políticos cumpriu os deveres inerentes à função que desempenham.

b. A vice-presidente do Parlamento Europeu foi acusada de corrupção pelas autoridades.

c. Felizmente, muitos líderes mundiais sempre defenderão ideais de liberdade e justiça.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 225
Fichas/Questões de aula – Gramática

14 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

s>KZ^Wdh>͵WZ&d/sK/DWZ&d/sK [100 pontos]

AJUDA
Aspeto perfetivo – representa situações concluídas, o pretérito perfeito está associado a este valor, assim como verbos
auxiliares acabar de, deixar de, parar de + infinitivo
Aspeto imperfetivo – A situação apresentada não está concluída e os verbos auxiliares estar a, continuar a,
andar a + infinitivo indicam este valor.

1. Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F).


(A) Uma situação com valor perfetivo apresenta-se no pretérito perfeito e a situação não está
concluída.
(B) Uma situação com valor imperfetivo apresenta-se em desenvolvimento e não está concluída.
(C) O uso do pretérito imperfeito adequa-se a uma situação com valor perfetivo.
(D) Uma situação com valor perfetivo pode ser apresentada no pretérito perfeito ou no mais-
-que-perfeito do indicativo.
(E) O complexo verbal estar a + infinitivo determina uma situação com valor imperfetivo.
(F) O uso de advérbios temporais pode reforçar o valor perfetivo ou imperfetivo de uma situação.

2. Estabelece a correspondência entre os enunciados da coluna A e o respetivo valor aspetual da coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Acabaram de receber a notícia do terramoto.


B. Já determinaram o epicentro do sismo.
1. Perfetivo
C. Ainda estão a avaliar os danos sofridos. (situação
D. Os investigadores continuavam a analisar os registos sismográficos. concluída)
E. Lemos um artigo sobre desastres naturais na aula de geografia. 2. Imperfetivo
(situação não
F. As zonas críticas estão a ser evacuadas.
concluída)
G. Algumas pessoas permaneciam sob os escombros.
H. Um dos maiores abalos de terra ocorreu na Indonésia.

3. Sublinha no excerto, a azul, exemplos de situações com valor aspetual perfetivo e, a vermelho,
exemplos de situações com valor aspetual imperfetivo.

A reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755 introduziu técnicas inovadoras, como


é o caso da “gaiola pombalina”. A memória dos danos condicionou a construção. Mas essa
memória rapidamente se esvaiu e, passados séculos, as construções ainda se apresentam
muito frágeis. Até meados do século XX, as edificações não tinham em conta qualquer reforço
sísmico. Em Lisboa, uma parte significativa do edificado está a ser reavaliado no que respeita
à resistência sísmica. Adaptado de um artigo do Jornal Sol, de novembro de 2018.

EDITÁVEL
226 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

15 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

VALOR MODAL [100 pontos]

1. Associa as frases da coluna A ao respetivo valor modal, indicado na coluna B.

Coluna A Coluna B AJUDA


Modalidade
A. Consideramos que um dos maiores nomes da epistémica – Pode
literatura portuguesa é Eça de Queirós. 1. Valor de certeza ter valor de certeza
(modalidade (ex.: É falso que
B. Temos de conhecer os valores culturais presentes epistémica) o Sol gira à volta
nos textos literários. da terra.) ou valor
2. Valor de dúvida de probabilidade,
C. É provável que muitos escritores não tivessem (modalidade quando se exprime
verdadeira perceção do impacto das suas obras. epistémica) uma dúvida ou
incerteza (ex: Talvez
D. Agradecemos que, depois de consultar os livros, 3. Modalidade se descubram novos
os coloque nas devidas estantes. apreciativa planetas.).
E. É lamentável que muitos escritores não tenham 4. Valor de Modalidade
reconhecimento em vida. apreciativa – exprime
obrigação uma avaliação positiva
F. Depois da apresentação, estão autorizados (modalidade ou negativa (ex.: Ouvir
a pedir autógrafos. deôntica) aquela palestra foi um
pesadelo!).
G. Agrada-me a ideia de vermos a adaptação para 5. Valor de
permissão Modalidade
cinema do romance. deôntica –
(modalidade descreve situações
H. Realizaram-se este ano comemorações do deôntica) que envolvem
nascimento de José Saramago. imposições/deveres
ou autorizações/
permissões. Valor
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa adequadamente a frase. de obrigação (ex.:
Temos de entregar a
2.1 As frases “Efetivamente, ler é formar a nossa consciência e promover o nosso tarefa até amanhã.)
espírito crítico. É possível conhecer outras culturas através das páginas de um Valor de permissão –
livro.” exprimem a modalidade epistémica concede-se uma
autorização
(A) com valor de probabilidade, em ambos os casos. (ex.: Quem acabou
a tarefa pode sair.)
(B) com valor de possibilidade, no primeiro caso, e com valor de certeza,
no segundo caso.
(C) com valor de certeza, em ambos os casos.
(D) com valor de certeza, no primeiro caso, e com valor de probabilidade, no segundo caso.
2.2 As frases “– Achei este livro fantástico! Penso que ias gostar muito. Deves lê-lo!” exprimem as
seguintes modalidades, respetivamente,
(A) epistémica, apreciativa e deôntica.
(B) apreciativa, deôntica e epistémica.
(C) apreciativa, epistémica e deôntica.
(D) epistémica, epistémica e deôntica.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 227
Fichas/Questões de aula – Gramática

16 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

WZK^^K^&KEK>M'/K^͕Z1^DK^͕EK>K'/^DK^ [100 pontos]

1. Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes. AJUDA


(A) Na evolução de semperग़sempre verifica-se o processo de assimilação. Processos de inserção
Prótese – início
(B) Assimilação é um dos processos que ocorreu na evolução de persi- Epêntese – meio
cumग़pêssego. Paragoge – fim
(C) Na evolução de oculumग़oculuग़ocluग़olho ocorreu uma síncope do Processos de queda
M e uma apócope do U. Aférese – início
Sincope – meio
(D) Os fenómenos de queda de segmentos são: aférese (início), síncope Apócope – fim
(meio) e apócope (fim). Processos de alteração
(E) Na evolução de speculuग़espelho ocorreu um processo de inserção DĞƚĄƚĞƐĞ – troca de
segmentos dentro da palavra
de segmentos designado por prótese.
ZĞĚƵĕĆŽǀŽĐĄůŝĐĂ – alteração
(F) Ocorreu um processo de dissimilação na evolução de nostrumग़nosso. de um traço de articulação
de um segmento
;'Ϳ Os fenómenos de inserção de segmentos designam-se prótese Assimilação – um segmento
(início), epêntese (meio) e assimilação (fim). torna-se igual a um outro
que está próximo
(H) O processo designado metátese consiste na troca (alteração da po- Dissimilação – um segmento
sição) dos segmentos como em merulumग़merlumग़melro. igual torna-se diferente.

2. Estabelece a correspondência entre os arcaísmos (palavras antigas e em desuso) na coluna A e a


respetiva atualização na língua portuguesa na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. “non percas endeୡƵƉĂůŵŽ͟ 1. “depressa”


B. “faze-lhes honra, em guisa como hajam todos dereito” 2. “nem”
C. “tua simpreza t’abaste” 3. “em muito má hora”
D. “tão asinha” 4. “muito”
E. “muitieramá” 5. “tiraram-lhe”
F. “mui” 6. “de maneira”
'͘ “filharam-lhe toda a terra” 7. “simplicidade”

3. Lê atentamente o excerto que se segue e sublinha cinco neologismos (novas palavras) que são usados
frequentemente.

Hoje é muito mais fácil dar exemplos “pedagógicos” de neologismos, sobretudo daqueles que
chegam de outras línguas, por via da tecnologia e da Internet. Veja-se só como se achou tanta
graça ao e- do e-mail: termo que não leve e- já não faz brilharete: ele é o e-book, o e-learning,
o e-business, mas também o e-professor, a e-escolinha, a e-formação [… ]
in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

EDITÁVEL
228 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática

17 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:

Nome Turma Data

FORMAÇÃO DE PALAVRAS [100 pontos]

1. Preenche o seguinte texto lacunar, sistematizando informação relativa aos pro- AJUDA
cessos de formação de palavras. Processos regulares:
Derivação – prefixação
Dos processos regulares fazem parte a a. e a b. . Podemos (acrescenta-se prefixo:
formar palavras derivadas por c. (ex: reler), por d. (ex: esco- refazer), sufixação
(acrescenta-se sufixo:
laridade), por e. (ex: amanhecer), por f. (ex: trocar – troca) amigável), parassíntese
e por g. (ex: olhar – verbo, olhar – nome). As palavras compostas podem (não se pode retirar nem
o prefixo nem o sufixo:
ser formadas por h. (ex: biologia) ou por i. (ex: navio-escola). anoitecer), conversão (um
verbo transforma-se em
nome e sem uso de afixo:
2. Preenche os seguintes quadros de acordo com o processo de formação das pala- jantar), derivação não afixal
vras apresentadas. (formar um nome a partir
de um verbo: caça (caçar).
Composição – por
cuidadoso • biodiversidade • cronómetro • descomprimir radicais – radical + radical
envelhecer • remate • o andar • surdo-mudo (biblioteca) ou radical +
palavra (neurocirurgião)
herbívoro • saudosamente por palavras – palavra +
palavra (guarda-noturno).

Derivação Derivação Derivação Composição


Derivação Composição
por por por Conversão por radicais ou
não afixal por palavras
prefixação sufixação parassíntese radical + palavra

3. Classifica as palavras do quadro quanto ao processo de formação. Assinala, com X, a opção


correspondente.

Derivação por Derivação por Derivação por


Composição
prefixação sufixação não afixal
reforma
goleador
arranha-céus
ĐŽŽƉĞƌĂƟǀŝƐŵŽ
agricultura
inconcebível
ĐĂŵĞůŽͲĚŽŵĠƐƟĐŽ
repensar

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 229
Fichas/Questões de aula – Escrita

1 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

TEXTO DE OPINIÃO [100 pontos]

As histórias que se leem deixam, muitas vezes, mensagens aos seus leitores.

Na tua perspetiva, os jovens podem aprender com os livros?

Apresenta um texto de opinião, de 160 a 260 palavras, destinado a ser partilhado com os teus colegas
em sala de aula.
Organiza as tuas ideias, de acordo com a planificação proposta.

Tópicos para a tua planificação

• Refere as relações nem sempre fáceis dos jovens com os livros; apresenta
Introdução
a tua opinião sobre a importância dos livros para os jovens.
• Apresenta o primeiro argumento (ideia que sustenta a tua posição,
mostrando que ela é pertinente); apresenta um exemplo.
Desenvolvimento
• Apresenta um segundo argumento, acompanhado de um exemplo da
vida real retirado, por exemplo, da tua experiência como leitor(a).
• Repete a posição que defendes por outras palavras; deixa uma pergunta
Conclusão
que reforce o papel dos livros.

A leitura (indicar se faz ou não parte da vida dos jovens e porquê)

.
Na minha perspetiva/No meu ponto de vista, (referir se a leitura é ou não importante para a
formação dos jovens)

.
Em primeiro lugar, (indicar uma razão que prove que os jovens podem aprender com os livros)

.
Por exemplo, (apresentar um exemplo que comprove a tua afirmação)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 231
Fichas/Questões de aula – Escrita

Em segundo lugar, (indicar outra razão que prove que os jovens podem aprender com os livros)

.
Para exemplificar o meu ponto de vista, (apresentar outro exemplo)

.
Em conclusão/Concluindo/Para concluir, (faz uma pequena síntese do que escreveste)

FIM

EDITÁVEL
232 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Escrita

2 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

RESUMO [100 pontos]

Resume o texto que se segue, composto por 378 palavras, num texto de 100 a 120 palavras. Se neces-
sário, consulta as notas de vocabulário. No texto, estão sublinhadas as ideias mais importantes.

- Vestígios de edifícios de outros tempos que, ainda que mutilados1 e, em muitos casos, adap-
- tados a novos usos, desafiam as investidas2 do tempo que passa. De igual modo, há relíquias de
- outros que, apesar de definitivamente vencidos, permanecem no subsolo, guardando segredos
- que são desvendados pela arqueologia.
5 Uns e outros, os emergentes3 e os enterrados, constituem um valioso património, que forma
- o cimento e o esqueleto da cidade atual, que se ergue firmada sobre essas outras cidades, per-
- tencentes a outros tempos.
- Ceuta, com uma presença humana que remonta há mais de 170 mil anos e com uma ocupa-
- ção contínua do seu núcleo urbano que dura há quase 2700 anos, não é uma exceção.
10 Caminhar pelas suas ruas e praças converte-se, para quem conjuga curiosidade com um olhar
- atento, num permanente desafio: o repto4 que a cidade nos lança está, justamente, em desco-
- brir o brilho dessas outras Ceutas que resistem ao desaparecimento.
- Entre todas as reminiscências5 de tempos passados, a herança lusa ocupa um lugar destaca-
- do, pois, a partir de 1415, começaram a produzir-se profundas transformações urbanas, que, em
15 parte, se prolongam até aos nossos dias.
- Esta presença portuguesa traduz-se não apenas em vestígios materiais ou em imóveis, mas
- também nas tradições e símbolos da cidade.
- Entre os restos monumentais, as muralhas são, sem qualquer tipo de dúvida, os de maior
- envergadura, mostrando que a defesa constituía uma preocupação essencial.
20 Se bem que as obras de manutenção e de melhoramento tenham sido constantes, desde
- 1415, foi preciso esperar pelo tempo de D. João III, rei de Portugal entre 1521 e 1557, para
- assistir à reforma de maior envergadura das muralhas. O projeto, pensado para fazer frente
- aos desafios que constituía o advento da artilharia pirobalística6, foi traçado por Benedito de
- Ravena.
25 Este arquiteto deu especial atenção à frente ocidental da cidade antiga – o lado mais exposto
- aos ataques inimigos. Ali se construiu uma poderosa muralha, flanqueada por dois baluartes
- cingidos por um fosso navegável, que liga as águas das baías norte e sul. Uma frente abaluartada
- que, integrando as anteriores muralhas, incorporava os avanços da nova arte de fortificar desen-
- volvida em Itália. Um prodígio de eficácia e racionalidade, cujos ecos chegaram às longínquas
30 terras da Índia, onde a fortaleza de Diu se reconstruiu “seguindo a traça da de Ceuta”.
Fernando Villada Paredes, “Marcas de Portugal numa cidade milenar”,
in Jornal de Notícias – História, novembro, 2015, pp. 76-77.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
mutilados: destruídos; 2 investidas: ataques; 3 emergentes: que surgem; 4 repto: desafio;
5
reminiscências: memórias; 6 pirobalística: arte de calcular o alcance das armas de fogo.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 233
Fichas/Questões de aula – Escrita

Na cidade
Os humanos chegaram a Ceuta

Ceuta desafia quem se interessa a


Entre elas encontra-se a presença portuguesa

A maior reforma das muralhas

Deu-se especial atenção à frente ocidental

FIM

EDITÁVEL
234 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Escrita

3 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

CRÍTICA [100 pontos]

Um cartoon pode deixar-nos uma visão crítica do mundo.


Redige uma crítica ao cartoon de Alessandro Gatto, na qual o apresentes e avalies a sua intenção
crítica.
O texto deve ter um mínimo de 160 e um máximo de 220 palavras.

Alessandro Gatto, Livro (s/d).

Tópicos para a tua planificação

Introdução • Apresentação da obra e do seu autor


• Descrição geral/apreciação
Ideia geral do cartoon e a sua mensagem
Ação desenvolvida pelas personagens
Temática central do cartoon
Desenvolvimento
• Descrição de detalhes/apreciação
Detalhe da escada e dos livros
Temática/intenção associada aos detalhes
Avaliação do cartoon
Conclusão • Avaliação da mensagem

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 235
Fichas/Questões de aula – Escrita

A imagem apresentada
Nesta imagem, o autor apresenta duas figuras (descreve o que está representado)

Esta parece ser a temática central do cartoon:

No cartoon, é importante verificar que a aprendizagem se desenha de modo muito curioso, por
meio de

O cartoon passa, deste modo, uma mensagem crítica

FIM

EDITÁVEL
236 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Escrita

4 &/,ͬYh^dK  h> ͵ ^Z/d Avaliação:

Nome Turma Data

COMENTÁRIO [100 pontos]

Lê a estância 27 do Canto I d’Os Lusíadas. Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

- “Agora vedes bem que, cometendo1


- O duvidoso mar num lenho leve2,
- por vias nunca usadas, não temendo
- De Áfrico3 e Noto4 a força, a mais s’ atreve:
5 Que, havendo tanto já que as partes vendo
- Onde o dia é comprido e onde breve5,
- Inclinam seu propósito e perfia
- A ver os berços onde nasce o dia6.
Luís de Camões, Os Lusíadas, prefácio de Álvaro Júlio da
Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro,
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros. 2000, p. 8.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
cometendo: atacando;
2
lenho leve: pequeno barco;
3
Áfrico: Vento do Sudoeste (em relação à Itália);
4
Noto: vento do Sul. Ambos os ventos eram acompanhados de tempestades;
5
Onde o dia é comprido e onde breve: o poeta indica as navegações de norte a sul pelo oeste de África;
6
berços onde nasce o dia: as terras do Oriente.

Nesta estância, Júpiter dirige-se a todos os deuses, descrevendo o povo português.


Refere duas situações que comprovam a coragem do povo português e explica por que razão se pode
afirmar que, com estas palavras, Júpiter pretende convencer os deuses a ajudar os marinheiros.

Júpiter mostra a coragem dos portugueses (relê os 4 primeiros versos)

.
Ao caracterizar os marinheiros como , Júpiter
pretende provar (indica a quem) (o quê?)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 237
Fichas/Questões de aula – Soluções

Soluções – Fichas/Questões
de aula 3.1 O autor detêm-se na tinta vermelha que os indígenas
tinham no corpo, que não saía na água, antes ficava
LEITURA
mais avivada com esta. Também se refere às “almadias”
(embarcações), dizendo que eram muito diferentes das
FICHA 1 – ARTIGO DE OPINIÃO (p. 191) que ele conhecia: tinham três traves atadas entre si e
1.1 (B)
levavam cerca de quatro a cinco pessoas.
1.2 (A)
3.2 O recurso ao pormenor serve para que o destinatário
1.3 (C)
da Carta visualize uma realidade tão diferente da sua,
1.4 (B)
como se estivesse no local.
1.5 (C)
2. a. alerta; b. comportamento
FICHA 3 – O FANTASMA DE CANTERVILLE (p. 203)
FICHA 2 – TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA (p. 193) 1. A estratégia principal passou pela roupa que decidiu
1. A – F; B – V; C – V; D – F; E – V. usar e pela hora escolhida. Assim, o Fantasma agiu de
2.1 (B) madrugada (2:15) e vestiu-se como “Judas, o desen-
2.2 (C) terrado” ou “O Ladrão de Defuntos de Chertsey Barn”.
2.3 (B) Usava uma mortalha, manchada com mofo do cemité-
rio. Para além disso, usou também acessórios assusta-
FICHA 3 – CRÍTICA (p. 195) dores, como uma tira de linho amarelado que lhe pren-
1.1 (D) dia o queixo, uma lanterna e uma pá de coveiro. Outra
1.2 (B) estratégia consistia em fazer aparecer uma mancha de
1.3 (A) sangue na biblioteca.
1.4 (C) 1.1 O Fantasma não teve qualquer sucesso na missão de
2. A – 1; B – 3; C – 1; D – 2 assustar a família porque esta não tinha medo de fan-
tasmas, preparou uma partida para o Fantasma.
FICHA 4 – REPORTAGEM (p. 197) 1.2 Quem acabou por se assustar foi o próprio Fantasma
1. D – E – B – A – C com as partidas dos membros da família: os gémeos
2.1 (B)
gritaram-lhe ao ouvido e o Sr. Otis esperou por ele nas
3. (B); (C); (E)
escadas com uma mangueira de jardim. O susto do Fan-
4. (A)
tasma foi tal que ele teve de fugir pela chaminé, indo
pelos canos para o seu quarto.
EDUCAÇÃO LITERÁRIA 2.1 (D)
2.2 (A)
FICHA 1 – A ILHA DO TESOURO (p. 199) 3. (A); (D); (E)
1. O livro que deu à costa intitulava-se A ilha do tesouro.
Este livro estava muito estragado: as letras do seu título FICHA 4 – AUTO DA ÍNDIA (p. 205)
eram douradas e estavam quase apagados e só se con- 1. A. Ama, Moça, Castelhano, Lemos, Marido
seguia ler os dois primeiros nomes do autor (Roberto B. a armada já não vai partir
Louis). No seu interior, o livro não estava melhor, por- C. Ama e Moça
que fora roído pelos ratos e o bolor cobrira as páginas. 2. De acordo com a Moça, a Ama chora porque a armada
Apenas as ilustrações se mantinham percetíveis. vai partir e nela vai o seu marido.
2. Este desejo apareceu quando ela se preparava para ler 3. (1) a armada está de partida (“S’eles já estão em Res-
o livro que encontrara e que conta a história de piratas. telo,” / “A armada está muito a pique.”). (2) Por outro
A vontade de beber rum estará relacionada com o facto de lado/Pelo contrário/No entanto/; (3) a armada já não
o ambiente se preparar para o aparecimento de um pirata. vai partir (“Dixeram-mo por mui certo / que é certo que
3. A – 5; B – 4; C – 1 fica cá.”).
4. As reticências assinalam as pausas que a narradora fez
4.1 (C)
por lhe faltar a voz, dado o sentimento de medo que a
4.2 (B)
invadiu quando viu o marinheiro.
5. (B); (C); (E); (F)
FICHA 5 – AUTO DA BARCA DO INFERNO (p. 207)
FICHA 2 – CARTAΊ͙΋ SOBRE O ACHAMENTO, DE PÊRO 1. O Diabo trata-o por “parente” porque considera que
VAZ DE CAMINHA (p. 201) em vida este o ajudou muito.
1.1 O autor da Carta tem a intenção de relatar e descrever 2. (B)
tudo o que vê na nova terra, indicando o dia, a parte
do dia, os locais, os acontecimentos, os costumes dos FICHA 6 – OS LUSÍADAS (p. 209)
povos descobertos. As marcas textuais “Domingo, 26 1. (B)
de abril” e “naquele ilhéu” dão conta da localização dos 2. a. Sensações auditivas: “O apito toca” (est. 70); b. Sen-
acontecimentos no dia e no espaço. sações visuais: “Daquela nuvem negra que aparece”
2. Enquanto os Portugueses seguiam passo a passo o (est. 70).
ritual da missa e da pregação, com convicção e fé (“A 3. Hipérbole.
qual missa, segundo meu parecer, foi ouvida por todos 3.1 O exagero da descrição pretende transmitir a violência
com muito prazer e devoção.”), os indígenas divertiam- da tempestade.
-se na praia com arcos e setas ou limitavam-se a obser- 4. O narrador é Vasco da Gama.
var, sentados, os Portugueses. 4.1 (A)
EDITÁVEL
238 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Soluções

FICHA 7 – POESIA (p. 211) b. Desejo que os líderes mundiais façam esforços no
1.1 As dificuldades devem-se ao facto de o poeta não saber sentido da paz.
dizer ao interlocutor que a sua voz o procura, de não c. Lamento que nem todos os políticos tenham a mes-
saber o que lhe dizer e de não saber como lhe dizer que ma vontade de cooperação.
aquilo que o procura é o que tem dentro de si. d. Peço que procures fazer sempre o teu melhor.
2.1 (C) 3.1 (C)
3. Resposta livre, com base em elementos textuais. 3.2 (A)
3.3 (C)

GRAMÁTICA FICHA 7 – FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO, VOCATIVO,


MODIFICADOR DO NOME, PREDICADO (p. 219)
FICHA 1 – CLASSE DE PALAVRAS: NOME, VERBO, 1. Sujeito: “a emissão”; “Todos”; “os ouvintes”
ADJETIVO, INTERJEIÇAO (p. 213) Vocativo: “Caros ouvintes”; “meus amigos”
1. A – 3; B – 2; C – 3; D – 4; E – 1; F – 2 2. A – 2; B – 4; C – 7; D – 3; E – 1; F – 5; G – 6
2. a. Nome 3. a. Os filmes de animação têm vindo a ser sucesso ex-
b. verbo traordinário graças às tecnologias.
c. adjetivo b. Os óscares são o maior reconhecimento da indústria
d. interjeição cinematográfica.
e. nome c. O público, por vezes, considera que a atribuição não
f. adjetivo é justa.
g. verbo d. As nomeações nem sempre seguem critérios justos.
h. interjeição e. Reconheço que haja filme merecedores de nomeação.

FICHA 2 – CLASSE DE PALAVRAS: DETERMINANTE, FICHA 8 – FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTOS DE


PRONOME E QUANTIFICADOR (p. 214) VERBO E MODIFICADOR DO VERBO (p. 220)
1. A – 4; B – 3; C – 1; D – 2; E – 3; F – 1 1. A – 6; B – 5; C – 1; D – 2; E – 3; F – 4; G – 7
2. A. “o”; B. “um”; C. “eu”, “nós”, “se”; D. “este”; E. “nossa”; 2.1 (B)
F. “isto”; G. “que” 2.2 (C)
2.3 (C)
FICHA 3 – CLASSE DE PALAVRAS: ADVÉRBIO, PREPOSIÇÃO
E CONJUNÇÃO (p. 215) FICHA 9 – COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO I (p. 221)
1. Tempo – “em breve”, “Hoje”; Modo – “manualmente”; 1. A – 3; B – 2, C – 5; D – 1; E – 4
Lugar – “aqui”; Exclusão – “exceto”; Inclusão – “tam- 2. a. O médico perguntou se já tinha alterado os meus
bém”; Dúvida –“Provavelmente”; Afirmação – “Decerto” hábitos alimentares.
2. “em”; “de”; “entre”; “à”; “dos”; “Desde”; “com” b. A nutricionista pediu-me para alterar os meus hábitos
3. A – 3; B – 4; C – 2; D – 1 alimentares.
c. Ela referiu que já tinha introduzido novos hábitos na
FICHA 4 – COLOCAÇÃO DO PRONOME ÁTONO NA FRASE alimentação.
(p. 216) d. É possível que já tenha conseguido alterar os seus
1. (A) assiná-la-á hábitos alimentares.
(B) passar-lhe-ia e. É pena que ainda não tenha alterado os seus hábitos
(C) fazê-la alimentares.
(D) trá-lo 3. a. Um alimento que tem uma gordura saudável é o aba-
(E) conhece-la cate. Restritiva
(F) mantém-na b. A carne e o feijão, que são fontes de proteína, dão
(G) dão-nas energia ao corpo. Apositiva
2. A – 3; B – 1; C – 1; D – 4; E – 2 c. Uma das frutas onde encontras mais vitamina C é a
3. a. di-lo-á laranja. Restritiva
b. di-lo-ia 4. “Quando se é jovem” – oração subordinada adverbial
temporal; “Como não vemos efeitos imediatos” – ora-
FICHA 5 – FLEXÃO VERBAL: TEMPOS E MODOS (p. 217) ção subordinada adverbial causal; “Caso tivéssemos
1. A – 2; B – 3; C – 7; D – 4; E – 6; F – 5; G – 1 mais consciência das consequências do consumo ex-
2. a. tenha acontecido cessivo de sal” – oração subordinada adverbial condi-
b. apresentara cional; “para vivermos bem melhor” – oração subordi-
c. façamos nada adverbial final.
3. (B)
FICHA 10 – COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO II (p. 222)
FICHA 6 – MODO CONJUNTIVO EM CONTEXTOS DE USO 1. a. Comer alimentos saudáveis é importante e fazer
OBRIGATÓRIO (p. 218) exercício também
1. a. seja/fosse b. É tão saudável fazer caminhadas como [o] é praticar
b. tenha/tivesse desporto regularmente.
c. quisessem c. Estes alunos devem querer ser atletas de alta compe-
d. pretendam tição, pois todos se esforçam imenso.
2. a. Duvido que os nossos dirigentes encontrem sempre d. Se os alunos pretenderem seguir desporto, devem
soluções. ter hábitos saudáveis.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA 239
Fichas/Questões de aula – Soluções

e. As famílias devem transmitir às crianças princípios 2.2 (C)


alimentares desde que elas são pequenas.
2. (A); (C); (D); (E) FICHA 16 – PROCESSOS FONOLÓGICOS, ARCAÍSMOS,
3. a. Complemento direto NEOLOGISMOS (p. 228)
b. Modificador do nome apositivo 1. A – F (metátese); B – V; C – F (apócope do M e síncope
c. Modificador do grupo verbal do U); D – V; E – V; F – F (assimilação); G – F (prótese,
d. Complemento direto epêntese e paragoge); H – V
2. A – 2; B – 6; C – 7; D – 1; E – 3; F – 4; G – 5
FICHA 11 – RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE AS PALAVRAS 3. Internet, e-mail, e-book, e-business, e-professor, e-for-
(p. 223) mação
1.1 (D)
1.2 (B) FICHA 17 – FORMAÇÃO DE PALAVRAS (p. 229)
1.3 (B)
1. a. derivação; b. composição; c. prefixação; d. sufixação;
1.4 (A)
e. parassíntese; f. derivação não afixal; g. conversão;
2. a. hiperónimo – hipónimo
h. radical + radical; i. palavra + palavra
b. holónimo – merónimo
2. Derivação por prefixação – descomprimir
c. sinonímia
Derivação por sufixação – cuidadoso, saudosamente
Derivação por parassíntese – envelhecer
FICHA 12 – DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO
(p. 224) Conversão – o andar
1. (A); (B); (C); (E) Derivação não afixal – remate
2. O João perguntou à Luísa se conhecia aquele livro que Composição por palavras –surdo-mudo,
ele tinha ali. Pediu-lhe que reparasse no título História Composição por radicais ou radical + palavra – herbívo-
de um caracol que descobriu a importância da lentidão. ro, biodiversidade, cronómetro
A Luísa referiu que lhe parecia muito interessante e pe- 3. reforma: derivação não afixal; goleador: derivação por
diu-lhe (ao João) se ele podia emprestar-lho naquele sufixação; arranha-céus: composição; cooperativismo:
dia para ela ler. Ela acrescentou que prometia que seria derivação por sufixação; agricultura: composição; incon-
rápida e que lho entregaria na semana seguinte. cebível: derivação por prefixação; camelo-doméstico:
O João respondeu afirmativamente e acrescentou que composição; repensar: derivação por prefixação
ela ia gostar tanto daquele que ele lhe ia trazer outro,
que tinha acabado de ler no dia anterior, e que narrava
uma amizade improvável entre Gato e Rato. ESCRITA
3. – João, toma o teu livro e obrigada. Gostei muito e, ape-
sar da simplicidade da narração, faz aprender que a coo- FICHA 1 – TEXTO DE OPINIÃO (p. 231)
peração deve ser um dos pilares da vida humana. A leitura nem sempre faz parte do dia a dia dos jovens,
– Luísa, tenho aqui aquele de que te falei. Vais querer le- que frequentemente preferem as novas tecnologias.
vá-lo? No meu ponto de vista, é por isso muito importante
que os jovens tenham consciência de que os livros ofere-
FICHA 13 – FRASE ATIVA E FRASE PASSIVA (p. 225) cem aprendizagens muito importantes.
1.1 (C) Em primeiro lugar, os livros permitem aos seus leitores
1.2 (B) conhecer outras realidades, o que garante um conhecimen-
1.3 (B) to mais profundo da humanidade. Veja-se, por exemplo,
2. a. Os deveres inerentes à função que desempenham como o filme A rapariga que roubava livros mostra que os
foram cumpridos pela maior parte dos políticos. livros permitem compreender a diferença entre as pessoas
b. As autoridades acusaram de corrupção a vice-presi-
e aproximá-las ao mesmo tempo que assinala as graves con-
dente do Parlamento Europeu.
sequências para uma sociedade que decide eliminar os li-
c. Felizmente, ideais de liberdade e justiça sempre se-
vros do seu quotidiano, uma vez que se perde a capacidade
rão defendidos por muitos líderes mundiais.
de compreender e aceitar as diferenças.
Em segundo lugar, os livros são importantes instrumen-
FICHA 14 – VALOR ASPETUAL: PERFETIVO E IMPERFETIVO
tos para a reflexão sobre aspetos importantes da humani-
(p. 226)
1. A – F; B – V; C – F; D – V; E – V; F – V dade. O facto de os livros contarem histórias que também
2. A – 1; B – 1; C – 2; D – 2; E – 1; F – 2; G – 2; H – 1 envolvem sentimentos e formas de ser e de agir permite ao
3. Valor perfetivo – “introduziu técnicas inovadoras”; leitor refletir sobre as consequências de determinadas op-
“A memória dos danos condicionou a construção.”; ções. Por essa razão, a literatura também molda os humanos
“rapidamente se esvaiu” e pode contribuir para formar pessoas melhores. Para exem-
Valor imperfetivo – “as construções ainda se apresen- plificar o meu ponto de vista, posso referir que a leitura do
tam muito frágeis.”; “Até meados do século XX, as edi- conto “A Aia”, de Eça de Queirós foi importante para mim,
ficações não tinham em conta qualquer reforço sísmi- ao suscitar a reflexão sobre a importância da lealdade e do
co.”; “Em Lisboa, uma parte significativa do edificado amor ao outro.
está a ser reavaliado” Em conclusão, os livros trazem mensagens importan-
tes que só poderão ser conhecidas e compreendidas se
FICHA 15 – VALOR MODAL (p. 227) forem lidas. O mundo não seria melhor se todos lêssemos
1. A – 1; B – 4; C – 2; D – 4; E – 3; F – 5; G – 3; H – 1 um pouco mais?
2.1 (D) (260 palavras)
EDITÁVEL
240 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Soluções

FICHA 2 – RESUMO (p. 233) No cartoon, é também importante verificar que a


Na cidade restam vestígios de edifícios de outras épo- aprendizagem se desenha, de modo muito curioso, por
cas e um património valioso permanece enterrado. meio de uma escada que leva a livros, que o autor desta-
Os humanos chegaram a Ceuta há mais de 170 mil ca de forma muito interessante por meio de cores que se
anos e habitam-na há perto de 2700 anos. distinguem dos outros tons. As figuras encontram-se em
Ceuta desafia quem se interessa a descobrir as cidades cima destes livros a observar outros que voam. Com esta
de outros tempos. Entre elas, encontra-se a presença por- construção, Alessandro Gato adota uma perspetiva crítica
tuguesa que, a partir de 1415, introduziu profundas trans- que mostra que o conhecimento e a capacidade de voarmos
formações na cidade, visíveis até hoje. Entre estes vestígios autonomamente depende daquilo que aprendemos com os
destacam-se as muralhas, que atestam a importância da livros.
defesa da cidade. A maior reforma destas muralhas, da O cartoon passa, deste modo, uma mensagem crítica
responsabilidade de Benedito de Ravena, teve lugar entre muito importante e pertinente relacionada com a importân-
1521 e 1557. Deu-se espacial atenção à frente ocidental, cia dos livros no crescimento e passagem de conhecimen-
a mais ameaçada, e seguiram-se nova técnicas de fortifica- to. Os livros são vistos como elementos essenciais para um
ção, que foram depois adotadas na fortaleza de Diu. crescimento que se oriente para a capacidade de ser autó-
(118 palavras) nomo, no pensamento e na forma de viver a vida.
(218 palavras)
FICHA 3 – CRÍTICA (p. 235)
A imagem apresentada é um cartoon de Alessandro FICHA 4 – COMENTÁRIO (p. 237)
Gato, desenhado a cor. Júpiter mostra a coragem do povo português ao referir que
Na imagem, o autor apresenta duas figuras, uma mais estes navegam num barco muito frágil (“lenho leve”) num
alta e outra mais baixa, que poderão ser interpretadas como mar perigoso e, para além, disso, não temem a força dos
pai e filho. Numa imagem em tons pastel, o pai ensina o ventos que traziam fortes tempestades.
filho a voar. Ao caracterizar os marinheiros como um povo destemido,
Esta parece ser a temática central do cartoon: a trans- Júpiter pretende provar aos deuses que eles são merece-
missão de conhecimentos dos mais velhos aos mais novos. dores de ajuda divina, porque apresentam características de
De forma muito expressiva, o cartoonista mostra que esta heróis, ao ousarem enfrentar grandes perigos e fazer o que
aprendizagem é transmitida com base na experiência da- nunca foi feito por nenhum humano.
queles que já viveram mais. (75 palavras)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA 241
Testes de avaliação

Teste de avaliação 1 ......................................................... 245


Texto narrativo

Teste de avaliação 2 ......................................................... 253


Texto dramático

Teste de avaliação 3 ......................................................... 261


Texto épico

Teste de avaliação 4 ......................................................... 269


Texto poético

Soluções ............................................................................ 277

Disponível em formato editável em


Teste de avaliação 1 – Matriz (Versão adaptada)

Escola

Matriz do teste n.o 1 – Português 9.o ano (Versão adaptada)

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto narrativo

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Texto informativo Itens de seleção
– escolha múltipla 16
Oralidade
– associação

Comentário/Texto de divulgação Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
12
Leitura – assunto – ordenação
– estrutura

Texto narrativo (excerto de um conto) Itens de construção


e texto poético – resposta curta
– ideias principais Itens de seleção
Educação – caracterização de personagens – escolha múltipla 32
Literária – identificação de factos – associação
– identificação de recursos expressivos
– interpretação

Formação de palavras Itens de construção


Classes de palavras – transformação de frases
– colocação do pronome pessoal átono: Itens de seleção
próclise e mesóclise – escolha múltipla 20
Gramática
Funções sintáticas
Frase complexa
– orações coordenadas

Página de diário Texto extenso


– género e formato textual
– tema (informação pertinente
e vocabulário adequado)
– organização e coesão do texto 20
Escrita
(parágrafos e articulação de ideias)
– construção frásica (concordância
e pontuação)
– ortografia

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 245
Teste de avaliação 1

1 Unidade – Texto narrativo Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [16 pontos]

Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um
bloco informativo sobre Gabriel García Márquez e a sua
correspondência.

Link: “Cerca de 150 cartas recebidas por Gabriel


García Márquez encontradas pela família
numa caixa”, in Expresso.
Paco Junquera, Gabriel García Márquez

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, a notícia e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do vídeo.
1.1 As cartas que apareceram recentemente (4 pontos)

(A) foram escritas por Gabriel García Márquez.


(B) dirigiam-se a Gabriel García Márquez.
(C) dirigiam-se aos netos de Gabriel García Márquez.

1.2 As cartas foram descobertas pela família (4 pontos)

(A) durante uma investigação sobre a obra do autor.


(B) por acaso, quando procuravam uma fotografia.
(C) quando o escritor recebeu o Prémio Nobel da Literatura.

1.3 As cartas eram inéditas e foram (4 pontos)

(A) apresentadas numa exposição em casa do escritor.


(B) compiladas e publicadas pela família do escritor.
(C) arquivadas pelos netos do escritor.

1.4 As 35 ou 40 mais interessantes revelam (4 pontos)

(A) as reações ao Prémio Nobel.


(B) as ligações políticas de Gabo.
(C) as relações de amizade do escritor.

EDITÁVEL
246 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

LEITURA E GRAMÁTICA [16 pontos]

Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.

D<ͳͳt/^,WKZdh'>>ZK^hϭϱ͘o ANIVERSÁRIO

- Com mais de 1700 desejos realizados, a Make-A-Wish Portugal celebra o seu 15.o aniversário
- com a mala cheia de motivação.

- A Make-A-Wish chegou a Portugal em - Quando se inicia o processo de realização


- 2007, pronta para mudar vidas de crianças 30 do desejo e as várias fases associadas (Wish
5 gravemente doentes, assinalando este ano - Journey), começamos a observar um desfo-
- o seu 15.o aniversário, tendo atingido, em - que da doença, o entusiasmo e a vontade de
- 2022, a meta dos 1700 desejos realizados. - estarem envolvidos no desejo e acreditar que
- Ao longo destes 15 anos, a Fundação já - o impossível se pode tornar possível”, afirma
- proporcionou momentos inesquecíveis vi- 35 Mariana Carreira, Diretora Executiva da Ma-
10 vidos em família e muitas outras histórias - ke-A-Wish Portugal.
- que, através do imaginário de cada criança - “Neste momento existem cerca de 180
- e jovem, se materializaram de forma trans- - crianças e jovens a aguardar a realização do
- formadora! Entre ser super-herói por um dia, - seu desejo e o nosso maior objetivo é che-
- conhecer o seu maior ídolo ou “voar” pela 40 garmos a todas as crianças elegíveis. Isso só
15 primeira vez, os desejos das crianças chegam - continua a ser possível com o apoio de todos
- repletos de criatividade e a sua realização é, - os portugueses, a quem agradeço toda a ge-
- muitas vezes, o ponto de viragem necessário - nerosidade e a quem damos muito valor”,
- para continuarem a lutar. - acrescenta Mariana Carreira. Há mais de uma
- “Este ano atingimos a meta dos 1700 de- 45 década no nosso país, a Make-A-Wish Portu-
20 sejos realizados e não podíamos estar mais - gal continua empenhada em mostrar às crian-
- felizes com o trabalho desenvolvido pela Ma- - ças e aos adolescentes que nada é impossível.
- ke-A-Wish ao longo destes 15 anos. Foram - Com 128 desejos realizados até ao momento
- mais de 1700 gestos capazes de mudar a vida - este ano e com muitos mais ainda a realizar
- de cada uma das crianças, levando-lhes um 50 no futuro, a Make-A-Wish continuará dedi-
25 momento de força, alegria e esperança. É - cada em levar esperança e força para lutar às
- um privilégio podermos contribuir para criar - crianças e às famílias, que passam muitas ve-
- um impacto positivo que perdure no tempo - zes a encarar a doença com novos olhos.
- para a criança e para o seu núcleo familiar.
In https://newmen.pt (texto adaptado e com supressões, consultado em janeiro de 2023).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 247
Teste de avaliação 1

1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas
no texto. O primeiro e o último tópicos já se encontram numerados. (4 pontos)

(A) Impacto que a realização de um desejo tem na atitude da criança perante a doença.
1 (B) Aparecimento da Make-A-Wish em Portugal, área de intervenção e objetivos atingidos.
5 (C) Manifestação da vontade de continuar o projeto no futuro.
(D) Importância do contributo da sociedade civil para a concretização do projeto.
(E) Exemplos de desejos concretizados.

2. Para cada item, seleciona com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 A Make-A-Wish realizou, ao longo do ano de 2022, (4 pontos)

(A) 1700 desejos de crianças doentes.


(B) os desejos de 180 crianças doentes. AJUDA
(C) 128 desejos de crianças doentes. Relê as linhas
19 a 25.
(D) mais desejos do que em 15 anos de existência.

2.2 As aspas utilizadas na linha 14 (“voar”) e nas linhas 19 a 34 assinalam, respetivamente,


(4 pontos)
(A) uma citação e o uso expressivo de uma palavra.
(B) uma explicação e uma citação.
(C) o significado de uma palavra e uma citação.
(D) o uso expressivo de uma palavra usada e uma citação.

2.3 A palavra “trabalho” (linha 21) é, quanto ao processo de formação, um exemplo de derivação
(4 pontos)
(A) por prefixação.
(B) não afixal. AJUDA
(C) por sufixação. Prefixação – prefixo + palavra
Não afixal – sem adição de prefixo ou sufixo
(D) por conversão.
Conversão – alteração da classe da palavra

EDITÁVEL
248 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA [48 pontos]

Texto C
Lê o excerto do conto A sesta de terça-feira, de Gabriel García Márquez.

- A porta do fundo abriu-se e então apareceu o padre, limpando as lentess com um lenço. Só quan-
- do pôs os óculos se tornou evidente que era irmão da mulher que abrira a porta.
- – Que querem de mim? – perguntou ele.
- – As chaves do cemitério – disse a mulher.
5 [...]
- – Que sepultura vão visitar? – perguntou.
- – A de Carlos Centeno – disse a mulher.
- – De quem?
- – De Carlos Centeno – repetiu a mulher.
10 O padre continuou a não perceber.
- – É o ladrão que mataram aqui a semana passada – disse a mulher no o
- mesmo tom. – Eu sou a mãe dele.
- ousado, e o padre corou.
O sacerdote sondou-a. Ela olhou-o fixamente, com um domínio repousado,
- Baixou a cabeça para escrever. À medida que ia enchendo a folha, pedia à mulher os seus elemen-
15 tos de identidade, e ela respondia sem vacilações, com dados precisos, como se estivesse a ler [...]
- – De maneira que se chamava Carlos Centeno – murmurou o padre quando acabou de escrever.
- – Centeno Ayala – disse a mulher. – Era o único rapaz. [...]
- – Nunca tentou fazê-lo entrar no bom caminho?
- [...]
20 – Era um homem muito bom.
- O sacerdote olhou alternadamente para a mulher e para a menina e comprovou com uma es-
- pécie de estupefação piedosa que nem uma nem outra estava prestes a chorar.
- A mulher continuou inalterável:
- – Eu dizia-lhe que nunca roubasse nada que fizesse falta a alguém para comer, e ele ouvia-me.
25 Pelo contrário, antes, quando jogava boxe, chegava a passar três dias na cama, moído de pancada.
- – Teve que tirar os dentes todos – interveio a menina.
- – Assim foi – confirmou a mulher. – Cada bocado que eu comia nesse tempo sabia-me sempre
- aos murros que davam ao meu filho nos sábados à noite.
- – A vontade de Deus é insondável – disse o padre.
30 Mas disse-o sem muita convicção, em parte porque a experiência o tornara um pouco cético, e
- em parte por causa do calor que fazia.
- Recomendou às duas que protegessem a cabeça para evitar a insolação. Indicou-lhes a bocejar
- e já quase completamente a dormir como deviam fazer para encontrar a sepultura de Carlos Cente-
- no. Quando voltassem, não precisavam de bater. Podiam enfiar a chave por baixo da porta e deixar
35 com ela, se tivessem alguma coisa, uma esmola para a Igreja. A mulher ouviu as explicações com
- muita atenção, mas agradeceu e despediu-se sem sorrir.
Gabriel García Márquez, A sesta de terça-feira, Lisboa, Dom Quixote, 2020, pp. 18-24.

1. Seleciona os quatro adjetivos que caracterizam a mãe de Carlos Centeno, tendo em conta as suas
atitudes e intervenções. (linhas 11, 12, 15, 17, 35 e 36) (4 pontos)

A. Digna C. Discreta E. Assustada G. Frontal/direta


B. Atrevida D. Nervosa F. Descontraída H. Calma
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 249
Teste de avaliação 1

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 Ao responder “Era o único rapaz” (linha 17), a mulher revela (4 pontos)

(A) que era o seu filho preferido por ser rapaz.


(B) a importância dele para o sustento da família.
(C) como gostava dele e dos outros filhos.

2.2 As respostas da mulher às perguntas do padre permitem compreender que o rapaz (4 pontos)

(A) foi morto num combate de boxe.


(B) era um delinquente muito violento.
(C) roubava por necessidade.

3. Seleciona as opções corretas para completares o texto que identifica o recurso expressivo presente
na pergunta “Nunca tentou fazê-lo entrar no bom caminho?” (linha 18) e explica o sentido que lhe
confere. (4 pontos)

Nesta pergunta encontra-se uma (metáfora/personificação), con- AJUDA


cretamente na expressão “entrar no bom caminho” que significa Metáfora – associação
(identificar/corrigir) comportamentos errados ou desajustados, isto é, o padre de ideias através de um
paralelismo de realidades.
perguntou à mulher se ela nunca tinha (denunciado/orientado)
Personificação –
o filho no sentido de o impedir de se tornar um (ladrão/lutador atribuição de ações e de
sentimentos próprios dos
de boxe).
seres humanos a seres
irracionais ou a objetos.
4. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
4.1 O padre “comprovou com uma espécie de estupefação piedosa” (linhas 21 e 22) a atitude da mulher
e da menina porque achava (4 pontos)

(A) normal que elas estivessem calmas. AJUDA


(B) que elas estavam a fingir. Complemento direto – Pode ser substituído pelo
pronome pessoal o, a, os, as ou por isto/isso.
(C) estranho que elas não estivessem emocionadas. Responde à questão colocada ao verbo: – O que
(é que)? / – Quem (é que)?
4.2 Na frase “A mulher continuou inalterável” (linha 23), a pala- Complemento oblíquo – Não pode ser
vra sublinhada desempenha a função sintática de (4 pontos) substituído pelo pronome pessoal lhe, lhes ou o,
a, os, as. Não pode ser retirado da frase.
(A) complemento direto. Predicativo do sujeito – Completa um predicado
(B) complemento oblíquo. com um verbo copulativo (ser, estar, ficar,
parecer, permanecer, continuar, tornar-se,
(C) predicativo do sujeito. revelar-se...).

4.3 Na frase “A mulher ouviu as explicações com muita atenção, mas agradeceu e despediu-se sem
sorrir.” (linhas 35 e 36), há duas orações coordenadas (4 pontos)

(A) uma adversativa e uma copulativa, respetivamente.


AJUDA
(B) assindéticas. Oração coordenada assindética – sem conjunção
(C) uma copulativa e uma conclusiva, respetivamente. Oração coordenada copulativa é introduzida
por e, nem…
Oração coordenada adversativa é introduzida
por mas…
Oração coordenada conclusiva é introduzida
por logo

EDITÁVEL
250 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1

5. Completa as frases, substituindo os segmentos sublinhados pelos pronomes pessoais adequados.


(8 pontos)
a) A mulher vai responder ao padre com calma e este vai registar o seu nome no papel.
A mulher vai responder com calma e este vai no papel.
b) O padre pôs os óculos e começou a escrever o nome do rapaz.
O padre e começou a .

6. Justifica a afirmação da mulher “Cada bocado que eu comia nesse tempo sabia-me sempre aos mur-
ros que davam ao meu filho nos sábados à tarde” (linhas 27 e 28). (4 pontos)

Com esta afirmação, a mulher explica o quanto (sofria/trabalhava) por perceber que
o dinheiro que o filho trazia para sustentar a família era ganho à custa de dolorosas
(brigas de rua/ lutas de boxe). Na verdade, o que comia não lhe sabia (mal/bem), pre-
cisamente por estar associado a muito (sofrimento/divertimento).

7. Transcreve do texto uma expressão que comprove que o padre se preocupava mais com a riqueza
da igreja do que com a situação da mãe de Carlos Centeno. (4 pontos)

Texto D

O MENINO DA SUA MÃE


- No plaino abandonado - Tão jovem! que jovem era! - beira, aladaa
De outra algibeira,
- Que a morna brisa aquece, - (Agora que idade tem?) - Ponta a roçar o solo,
- De balas traspassado - Filho único, a mãe lhe dera - A brancura embainhada
- — Duas, de lado a lado —, - Um nome e o mantivera: - De um lenço… Deu-lho a criada
5 Jaz morto, e arrefece. 15 “O menino da sua mãe”. 25 Velha que o trouxe ao colo.
- Raia-lhe a farda o sangue. - Caiu-lhe da algibeira - Lá longe, em casa, há a prece:
- De braços estendidos, - A cigarreira breve. - “Que volte cedo, e bem!”
- Alvo, louro, exangue, - Dera-lha a mãe. Está inteira - (Malhas que o Império tece!)
- Fita com olhar langue - E boa a cigarreira. - Jaz morto, e apodrece,
10 E cego os céus perdidos. 20 Ele é que já não serve. 30 O menino da sua mãe.
Fernando Pessoa, Poesias (nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor), Lisboa, Ática, 1995, p. 217.

8. Associa as duas colunas de forma a descrever a situação das mães presentes nos textos C e D.
(4 pontos)

Coluna A Coluna B

A. Mãe de 1. O seu filho morreu num acidente, mas ela ainda não sabe.
Carlos Centeno 2. O seu filho morreu na guerra e ela vai visitar a sua campa.
B. Mãe do menino 3. O seu filho morreu na guerra, mas ela ainda o espera.
da sua mãe
4. O seu filho morreu num assalto e ela vai visitar a sua campa.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 251
Teste de avaliação 1

ESCRITA [20 pontos]

Como percebeste, a mulher ia acompanhada de uma menina, sua filha.


Escreve a página do diário da menina acerca do dia relatado no Texto C. (100 a 160 palavras)
– Respeita a estrutura do diário;
– Usa a informação do texto que leste e recorre à tua imaginação de modo a haver:
• momentos de relato de acontecimentos;
• momentos de reflexão/expressão de opinião da menina acerca desses acontecimentos.

(Local e data):
(Fórmula de saudação)
Ontem fui com a minha mãe

Fomos recebidas pelo

A minha mãe explicou

O padre mostrou-se

Desde a morte do meu irmão que me sinto

(Fórmula de despedida)
(Assinatura)

FIM

EDITÁVEL
252 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2 – Matriz (Versão adaptada)

Escola

Matriz do teste n.o 2 – Português 9.o ano (Versão adaptada)

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto dramático

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Texto informativo Itens de seleção
16
Oralidade – escolha múltipla

Comentário Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
12
Leitura – assunto – ordenação
– estrutura

Texto dramático Auto da Barca Itens de construção


do Inferno, de Gil Vicente – resposta curta
– argumento da obra Itens de seleção
– caracterização de personagens – escolha múltipla
Educação – identificação de símbolos cénicos 32
Literária – associação
– identificação de recursos expressivos – completamento
– interpretação da intenção crítica
Crónica literária

Classes de palavras Itens de construção


Processos de evolução fonológica – transformação de frases
Arcaísmos Itens de seleção 20
Gramática – escolha múltipla
Subordinação adverbial
– associação
Discurso direto/indireto

Texto de opinião Texto extenso


– respeito pelo género e formato
textual
– respeito pelo tema (informação
pertinente e vocabulário adequado)
20
Escrita – organização e coesão do texto
(parágrafos e articulação de ideias)
– construção frásica (concordância
e pontuação)
– ortografia

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 253
Teste de avaliação 2

2 Unidade – Texto dramático Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [16 pontos]

Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
um excerto do podcast Palavras cruzadas.

Link: Palavras cruzadas – “Paulo Saragoça da


Matta – Estar de consciência tranquila”

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 A frase “Não se deve acreditar em nada até que seja desmentido” aponta para o facto de
(4 pontos)
(A) as pessoas dizerem a verdade.
(B) as pessoas serem mentirosas.
(C) o jornalismo dever procurar a verdade.

1.2 Segundo o convidado, a prática de um crime (4 pontos)

(A) está associada à consciência do ato.


(B) implica que o arguido seja inconsciente.
(C) não implica a consciência da ilicitude.

1.3 O convidado considera que a afirmação “estar de consciência tranquila” (4 pontos)

(A) revela que o arguido é inocente.


(B) mostra que o arguido está seguro da sua inocência.
(C) realça que o arguido não tem outro argumento de defesa.

2. Assinala os dois tópicos que não são abordados no texto que ouviste. (4 pontos)

(A) As habilitações académicas do convidado.


(B) A justificação para a escolha do convidado.
(C) Um caso judicial mediático patrocinado pelo convidado.
(D) Um exemplo geral e compreensível para comprovar um argumento.
(E) Uma circunstância concreta em que o convidado ouviu esta frase.

EDITÁVEL
254 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

LEITURA E GRAMÁTICA [16 pontos]

Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.

GETAS LEVOU AUTO DA BARCA DO INFERNO ÀS RUAS DE SARDOAL


- A noite de sábado foi de cultura, teatro, e, acima de tudo, de muita comédia no centro his-
- tórico de Sardoal. Apesar do frio que se fazia sentir, foram muitos os que saíram à rua para
- um espetáculo representado pelo GETAS – Grupo Experimental de Teatro Amador de Sardoal –,
- a assinalar 40 anos de atividade e que, em peregrinação, levou o Auto da Barco do Inferno pelas
5 ruas da vila.
- O Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, foi a peça que, tendo como palco a Praça da Repú-
- blica, percorreu vários locais emblemáticos da vila de Sardoal. A iluminação pública foi proposi-
- tadamente desligada, permitindo recriar o verdadeiro cenário que a peça retrata.
- Com encenação a cargo de José Ramalho, diretor artístico do Teatro Figura, a realização do
10 espetáculo fez uso do núcleo histórico da vila como espaço cénico. O destaque foi para a Praça
- da República que, com o Pelourinho e o painel de azulejos ilustrando uma obra de Gil Vicente,
- foi o epicentro desta representação cénica.
- A peça iniciou-se junto ao edifício da Câmara Municipal, onde, num ponto imaginário, se en-
- contraram duas barcas: a Barca do Inferno e a Barca da Glória. O diabo foi uma das personagens
15 centrais da peça, que é também apelidada de “Auto da moralidade”. O condutor da barca foi
- convidando, um a um, os possíveis integrantes da sua tripulação, que, desejosos de merecer o
- paraíso, bem tentaram justificar os seus “pecados”.
- A complexa alegoria dramática de Gil Vicente foi representada pela primeira vez em 1517
- e integra a chamada “Trilogia das Barcas”: o Auto da Barca do Inferno, o Auto da Barca do
20 Purgatório e o Auto da Barca da Glória. Gil Vicente viveu o período áureo de Portugal, teste-
- munhando o processo de expansão ultramarina, e teceu profundas críticas à sociedade por-
- tuguesa da época.
- Recorde-se que Gil Vicente tem uma estreita ligação ao Sardoal, referindo-o várias vezes
- nas suas obras literárias. A mais importante dessas referências está presente na parte final da
25 Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e denota um profundo conhecimento, por parte de
- Gil Vicente, dos usos e costumes do Sardoal no princípio do século XVI.
- A peça concretizou-se numa peregrinação pela vila de Sardoal, fazendo decorrer o espetáculo
- em quatro locais: Praça da República, Cadeia Velha, Igreja da Misericórdia e Igreja Matriz.
- A iniciativa inseriu-se no projeto “Caminhos Literários”, que resulta de uma candidatura con-
30 junta apresentada pelos Municípios de Abrantes, Constância e Sardoal ao Programa Operacional
- Regional do Centro 2014-2020. O projeto artístico tem como objetivo central o uso de um texto
- clássico, cuja modernidade está presente nas dimensões sociológicas e psicológicas das persona-
- gens, corroboradas pela genialidade do texto e a sua relação intemporal com o nosso quotidia-
- no. Na perspetiva de trazer novos discursos estéticos, aportando novas linguagens, pretende-se
35 provocar outros olhares, desafiando os públicos à descoberta do património, promovendo a sua
- valorização e a consciência da responsabilidade individual e coletiva da sua preservação.
- Explorando os territórios ligados a António Botto, Camões e Gil Vicente, procura-se disponi-
- bilizar o usufruto da arte em locais públicos e de acesso livre e trazer a estes territórios vários
- espetáculos de música, artes visuais e cinema documental, entre outros.
https://mediotejo.net (texto adaptado e com supressões, consultado em janeiro de 2023).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 255
Teste de avaliação 2

1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro e o último tópicos já se encontram numerados. (4 pontos)

(A) Alusão ao argumento da peça.


5 (B) Relação de Gil Vicente com a vila onde decorre o espetáculo.
1 (C) Dia e local da representação da peça.
(D) Objetivo desta iniciativa e do projeto em que se integra.
(E) Referência a um pormenor que contribuiu para enriquecer o ambiente.

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 A representação do Auto da Barca do Inferno decorreu na vila de Sardoal. (4 pontos)

(A) distribuindo as cenas de forma equitativa por locais emblemáticos.


(B) em especial na Praça da República, devido a dois elementos arqui- AJUDA
tetónicos. Relê as linhas
6 a 12.
(C) no edifício da Câmara Municipal.

2.2 A seleção da obra Auto da Barca do Inferno para representar baseia-se (4 pontos)

(A) no espaço onde decorre o espetáculo.


(B) na dimensão clássica, na intemporalidade das personagens e na excelência do texto.
(C) na crítica que faz à sociedade portuguesa da época.

2.3 A palavra “cuja” (linha 32) é um (4 pontos)

(A) pronome relativo que substitui “texto clássico” (linhas 31 e 32) e “mo-
dernidade” (linha 32).
(B) advérbio relativo que relaciona “objetivo central” (linha 31) com “texto AJUDA
clássico” (linhas 31 e 32). Relê as linhas
31 a 34.
(C) determinante relativo que relaciona “texto clássico” (linhas 31 e 32)
com “modernidade” (linha 32).

EDITÁVEL
256 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA [[4


[48
48
4 8 pontos]

Texto C
Lê o seguinte excerto da obra Auto da Barca do Inferno, dee Gil Vicente
Vicente.
t .
Se necessário, consulta as notas de vocabulário.

- ®ƒÊ Ora entrai entrai aqui.


- KÄþ›Ä›®ÙÊ Nam hei eu i d’embarcar.
-  ®ƒÊ Oh que gentil recear
- e que cousas pera mi. - Ä¹Ê E onde queres tu ir?
5 KÄþ›Ä›®ÙÊ Ainda agora faleci 20 KÄþ›Ä›®ÙÊ Eu pera o paraíso vou.
- leixai-me buscar batel - Ä¹Ê Pois quant’eu7 mui fora estou8
- pesar de sam Pimentel1 - de te levar para lá.
- nunca tanta pressa vi. - Essa barca que lá está
- vai pera quem te enganou9.
- Pera onde é a viagem?
10 ®ƒÊ Pera onde tu hás d’ir. 25 KÄþ›Ä›®ÙÊ Porquê?
- KÄþ›Ä›®ÙÊ Havemos logo de partir? - Ä¹Ê Porque esse bolsão10
- ®ƒÊ Nam cures de mais linguagem2. - Tomara11 todo o navio.
- KÄþ›Ä›®ÙÊ Pera onde é a passagem? - KÄþ›Ä›®ÙÊ Juro a Deos que vai vazio.
- ®ƒÊ Pera a infernal comarca3. - Ä¹Ê Nam já no teu coração12.
15 KÄþ›Ä›®ÙÊ Dix4 nom vou eu em tal barca 30 KÄþ›Ä›®ÙÊ Lá me fica de rondão13
- estoutra tem avantagem5. - minha fazenda e alhea.
- Ou da barca oulá ou - Ä¹Ê Oh onzena14 como és fea
- havês logo de partir?6 - e filha de maldição.

Gil Vicente, op. cit., pp. 533-535.


sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
sam Pimentel: personagem da época; 2 Nam cures de mais linguagem: escusas de falar mais; 3 infernal comarca: inferno;
4
Dix: já disse (exprime medo e surpresa); 5 avantagem: vantagem, superioridade; 6 havês logo de partir?: estais preparado para
partir?; 7 quant’eu: quanto a mim; 8 mui fora estou: não estou de acordo; 9 quem te enganou: o diabo; 10 bolsão: bolsa grande
para guardar o dinheiro; 11 Tomara: tomaria; 12 Nam já no teu coração: o coração ainda estava cheio de cobiça; 13 fica de rondão:
em confusão; 14 onzena: juro de 11%, o que, na época, era excessivo.

1. Explicita a razão pela qual o Onzeneiro se encontra naquele cais, completando o texto. (4 pontos)

O Onzeneiro, tendo acabado de (acordar/morrer), chega a (um rio/uma


ponte) que tem forçosamente de atravessar, com destino ao Paraíso ou ao Inferno, conforme o seu
(dinheiro/comportamento) enquanto (dormiu/viveu).

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 Na sua conversa com o Diabo, o Onzeneiro (4 pontos)

(A) está assustado e hesitante.


(B) tem pressa de resolver a sua situação.
(C) mostra-se seguro e tenta ganhar tempo.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 257
Teste de avaliação 2

2.2 A expressão do Diabo “Oh que gentil recear” (verso 3), perante a resposta do Onzeneiro, revela
(4 pontos)
(A) ironia.
(B) simpatia.
(C) piedade.

3. Transcreve duas expressões do texto que mostrem qual será o destino do Onzeneiro. (4 pontos)

4. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
4.1 Na expressão “Porque esse bolsão / Tomara
AJUDA
todo o navio.” (versos 26 e 27), estamos perante
Hipérbole – exagero da realidade.
uma (4 pontos)
Personificação – atribuição de ações e de sentimentos
(A) hipérbole. próprios dos seres humanos a seres irracionais ou a
objetos.
(B) personificação.
Anáfora – repetição da mesma palavra ou construção
(C) anáfora. sintática.

4.2 No verso “Lá me fica de rondão” (verso 30), o advérbio de lugar sublinhado refere-se (4 pontos)

(A) à barca do Diabo.


(B) ao bolsão.
(C) à vida na Terra.

5. Completa a afirmação seguinte sobre os processos de evolução fonológica e a história da língua.


Escreve, em cada espaço, o número que corresponde à opção adequada. (4 pontos)

Na evolução i > aí ocorreu uma a. . Já na evolução de b. houve


AJUDA
uma aférese. No caso da palavra c. , estamos perante um d. de
Aférese – som
uma interjeição muito usual na atualidade. que deixa de ser
pronunciado no início
a. b. c. d. da palavra.
Prótese – som que
1. síncope 1. avantagem > vantagem 1. Dix 1. arcaísmo passa a ser pronunciado
2. prótese 2. fea > feia 2. Oulá 2. neologismo no início da palavra.

6. Identifica o elemento cénico que acompanha o Onzeneiro e explicita a sua simbologia, completando
a frase. (4 pontos)

O elemento cénico que acompanha o Onzeneiro é o (batel/bolsão), símbolo da


sua (religião/profissão), pois servia para guardar (o dinheiro/o resto)
dos juros excessivos que cobrava (a onzena), simultaneamente representa os seus
(pecados/valores) (a ganância, a avareza).

EDITÁVEL
258 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2

7. Tendo em conta os versos “Lá me fica de rondão / minha fazenda e alhea.” (versos 30 e 31), caracteriza
o Onzeneiro, completando a frase. (4 pontos)

O Onzeneiro valorizava apenas os bens (espirituais/materiais), era (ge-


neroso/ganancioso) e não olhava a meios para (enriquecer/ajudar), mesmo que isso
significasse a (doação/apropriação) indevida e injusta dos bens dos outros, isto é, “a
fazenda alhea”.

8. Substitui o modificador do grupo verbal sublinhado em cada frase por uma oração subordinada
adverbial de valor equivalente, selecionando a conjunção adequada. (4 pontos)

(A) O Onzeneiro foi condenado ao Inferno, apesar de ser rico.


O Onzeneiro foi condenado ao Inferno fosse rico. (porque / embora)
(B) No caso de arrependimento sincero, a personagem iria na barca do Anjo.
houvesse arrependimento sincero, a personagem iria na barca do Anjo. (Se / Embora)

9. Atenta nos versos: “Anjo E onde queres tu ir?


Onzeneiro Eu pera o paraíso vou.”
(versos 19 e 20)

Reescreve-os no discurso indireto, completando os espaços de forma correta. (4 pontos)

O Anjo perguntou ao onde ele . O Onzeneiro que


para o paraíso.

Texto D

OS PEDINTES RICOS
- E, de vez em quando, lemos no jornal que, numa cidade qualquer do mundo, um pedinte foi
- preso e lhe foram descobertas e apreendidas no fato que vestia, ou no tugúrio1 onde morava,
- somas e avultadas. Enfim, somas avultadas para um pedinte. De vez em quando, o pedinte refe-
- rido até conta bancária possuía.
5 Mas porque não há de um indivíduo, pergunto eu, guardar o que lhe sobra? Porque há de
- uma tal atitude – a de guardar – ser aconselhável para todos menos para ele, pedinte? Ora, ele
- não roubou nada e, parece-me, nunca prejudicou ninguém. […]
- Estou só a pensar que há muitas pessoas com contas bancárias de dinheiro muito mal
- ganho, muito sujo, que lhes custou muito menos a ganhar, e que nunca ninguém lhes apreen-
10 derá. E os seus nomes também nunca serão publicados, assim acusadoramente, nos jornais
- do mundo. […]
Maria Judite de Carvalho, Obras completas de Maria Judite de Carvalho – Volume V,
Lisboa, Minotauro, 2019, p. 135 (originalmente publicado em O Jornal, a 11-07-1980).
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
tugúrio: habitação pequena e pobre, casebre.

10. Identifica o alvo da crítica dos textos C e D, selecionando, com X, a opção correta. (4 pontos)

(A) Os pedintes que poupam o dinheiro das esmolas.


(B) Os que ganham dinheiro à custa da exploração dos outros.
(C) Os que acreditam que vão para o Céu por darem esmolas.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 259
Teste de avaliação 2

ESCRITA [20 pontos]

Ter como objetivo vital o triunfo pessoal tem consequências. Mais tarde ou mais cedo, tornamo-nos
egoístas, mais concentrados em nós mesmos, insolidários.
José Saramago

A partir destas frases de Saramago, escreve um texto de opinião acerca do que distingue ambição de
ganância. (100 a 160 palavras)
– Primeiro parágrafo: contextualização do tema e apresentação da posição pessoal.
– Segundo e terceiro parágrafos: apresentação de dois argumentos, seguidos dos respetivos exem-
plos para sustentar a tua opinião.
 വYƵĂƌƚŽƉĂƌĄŐƌĂĨŽ͗ĐŽŶĨŝƌŵĂĕĆŽĚĂƉŽƐŝĕĆŽƚŽŵĂĚĂŶŽŝŶşĐŝŽ͘

A ambição e a ganância parecem ser


mas, na verdade, são
Por um lado, a ambição pode

Um caso que o comprova é

Já a ganância

A título de exemplo, podemos pensar

Em suma

FIM

EDITÁVEL
260 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3 – Matriz (Versão adaptada)

Escola

Matriz do teste n.o 3 – Português 9.o ano (Versão adaptada)

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto épico

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Texto de opinião (podcast) Itens de seleção
– escolha múltipla 16
Oralidade

Relato Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
12
Leitura – assunto – ordenação
– estrutura

Texto Os Lusíadas, de Luís de Camões Itens de construção


– estrutura interna e externa – resposta curta
e planos narrativos Itens de seleção
Educação – narrador 32
Literária – escolha múltipla
– identificação de recursos expressivos – associação
– interpretação – completamento

Valor modal Itens de seleção


Frase passiva – escolha múltipla
– associação
Valor aspetual 20
Gramática
Tempos e modos verbais
Subordinação adverbial

Texto de crítica Texto extenso


– respeito pelo género e formato
textual
– respeito pelo tema (informação
pertinente e vocabulário adequado)
20
Escrita – organização e coesão do texto
(parágrafos e articulação de ideias)
– construção frásica (concordância
e pontuação)
– ortografia

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 261
Teste de avaliação 3

3 Unidade – Texto épico Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [16 pontos]

Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir o excerto do
texto “Desde a amurada”, de Gonçalo Cadilhe, lido pelo próprio,
no podcast Dias úteis.

Áudio: Dias úteis – “Desde a amurada”,


de Gonçalo Cadilhe

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 Gonçalo Cadilhe considera particularmente especiais as experiências de viagem (4 pontos)

(A) na solidão.
(B) em silêncio.
(C) a navegar.

1.2 Nesse momento, encontra-se entre os dois elementos primordiais do planeta e do universo,
(4 pontos)
(A) a terra e o mar.
(B) a água e o céu.
(C) o ar e o mar.

1.3 Para ele, navegar é (4 pontos)

(A) o retorno ao início de tudo.


(B) refletir em movimento.
(C) flutuar em pensamento.

1.4 Os navegadores mais conhecidos são (4 pontos)

(A) heróis nos seus países de origem.


(B) exemplos intemporais do espírito aventureiro.
(C) oriundos da antiguidade clássica europeia.

EDITÁVEL
262 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

LEITURA E GRAMÁTICA [16 pontos]

Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.

MUMBAI, ÍNDIA
- “Bombaim” é o nome colonial, o nome dos ingleses.
- Ninguém se incomoda que um estrangeiro o utilize mas,
- atualmente, o nome oficial, de origem marata, é “Mum-
- bai”. Mudar o nome de uma cidade nunca resulta com-
5 pletamente. Os nomes anteriores só morrem quando
- desaparece a memória daqueles que aprenderam a cha-
- mar-lhe assim. Ao mudar-se o nome de uma cidade, está
- a dar-se-lhe mais um nome, não a substituir o anterior.
- Mumbai está nesse momento em que tem dois nomes.
10 O nome colonial faz muito sentido na Porta da Índia, que
- é um arco de basalto com 26 metros de altura, construído
- durante a administração britânica para celebrar uma visita
- do rei em 1911. Aí, tirámos fotografias e, ao lado de gru-
- pos de homens abraçados, amigos, olhámos para a distância turva do mar.
15 Caminhámos muito em Mumbai. Essa foi a nossa maneira de deixar que a cidade passasse
- por nós: de repente, envolvidos por uma multidão de crianças de uniforme, com malas de couro
- grosso às costas; de repente, homens a martelarem lata, a remendarem sapatos, a amassarem
- naan, e mulheres sentadas no chão a fazerem longos colares de flores, a passarem com vasilhas
- de água à cabeça; gente a querer vender-nos qualquer coisa, limonada, porta-chaves ou incenso;
20 cabras a comerem ervas e cartão; uma mulher a vender hortaliças enquanto cata piolhos da ca-
- beça de um rapaz; um homem carregado com um monte de sacos de algodão doce com o dobro
- da sua altura; de repente, gatos; e dois homens a coserem um colchão com agulhas enormes;
- alguém a varrer a rua, a soldar cabos de aço, a arranjar uma bicicleta, a rezar num pequeno altar,
- e uma família de cinco pessoas a passar de mota, seguida por outra família de cinco pessoas a
25 passar de mota. De repente, tudo de todos os lados.
- Na estação central de comboios, tivemos o fragmento possível de consciência acerca da mul-
- tiplicidade de Mumbai. Faz sentido que exista um sentimento religioso tão intenso na Índia.
- É transcendente estar rodeado por tantas pessoas, animadas por tantos destinos secretos.
- Têm todas as formas, são milhares, e todos têm uma direção. São marés, correntes. É transcen-
30 dente imaginar que cada uma dessas pessoas tem uma visão do mundo e uma rede de relações.
- Nós somos dois, de mãos sempre dadas, cada um de nós é um. Esses milhares de pessoas são
- também um, mas multiplicado por milhares.
- Numa das paredes da estação central, estava uma folha colada com fita-cola. Nesse papel man-
- chado, estava a fotografia de um homem desaparecido. Tinha vestido a sua melhor camisa, as
35 suas melhores calças de boca de sino. Quando tirou a fotografia, não acredito que imaginasse que
- alguma vez iria ser utilizada para esse propósito. Eis algo que, quase de certeza, nunca se imagina.
- Era uma fotografia bastante garrida. Não parava de passar gente à sua frente, reparavam apenas
- nos seus pensamentos. Aquilo que me impressionou foi que alguém acreditasse que se pudesse
- encontrar uma pessoa desaparecida ali. Submerso por uma multidão compacta, resgatado apenas
40 pelas nossas mãos dadas, pareceu-me que, quem se perdesse ali, desaparecia para sempre.
In https://www.joseluispeixotoemviagem.com (texto adaptado e com supressões)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 263
Teste de avaliação 3

1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro e o último tópicos já se encontram numerados. (4 pontos)

(A) Comportamento do narrador e de quem o acompanha para conhecerem a cidade.


(B) A situação concreta que permitiu ao narrador perceber a multiplicidade de Mumbai.
(C) Descrição da diversidade de pessoas e de atividades na cidade.
1 (D) Identificação do nome atual da cidade e a sua origem.
5 (E) Relação entre a multiplicidade humana da Índia e a religiosidade.

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 Segundo o autor, e partindo do exemplo de Mumbai, os nomes das cidades (4 pontos)

(A) mudam conforme a vontade dos seus habitantes. AJUDA


(B) não se substituem, acumulam-se, conforme a memória dos homens. Relê as linhas
7 a 8.
(C) variam conforme os lugares das cidades.

2.2 Perante a multidão das ruas de Mumbai, o autor (4 pontos)

(A) espanta-se com a mistura entre grupos sociais diferentes.


AJUDA
(B) sublinha a harmonia existente entre homens, mulheres e crianças. Relê as linhas
28 e 32.
(C) reflete sobre a diversidade exponencial da singularidade humana.

2.3 Na expressão “pareceu-me que, quem se perdesse ali, desaparecia para sempre.” (linha 40) está
presente a modalidade (4 pontos)

(A) epistémica com valor de probabilidade.


AJUDA
(B) deôntica com valor de ordem. Modalidade epistémica – expressa o grau
(C) apreciativa. de certeza que se tem relativamente ao que
se afirma. Pode ter valor de certeza ou de
probabilidade.
Modalidade deôntica – usa-se para agir sobre
o interlocutor. Pode ter valor de ordem ou de
permissão.
Modalidade apreciativa – expressa uma
apreciação sobre aquilo que se diz.

EDITÁVEL
264 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA [48 pontos]

Texto C
Lê o seguinte excerto do Canto VI da obra Os Lusíadas, de Luís de Camões. Se necessário, consulta as
notas de vocabulário.

80
Vendo Vasco da Gama que tão perto
Do fim de seu desejo se perdia,
Vendo ora o mar até o Inferno aberto,
Ora com nova fúria ao Céu subia,
Confuso de temor, da vida incerto,
Onde1 nenhum remédio lhe valia,
Chama aquele remédio santo e forte,
Que o impossíbil pode, desta sorte:
81 83
— “Divina Guarda, angélica, celeste, “Oh ditosos aqueles que puderam
Que os céus, o mar e terra senhoreias: Entre as agudas lanças Africanas
Tu, que a todo Israel refúgio deste Morrer, enquanto fortes sustiveram
Por metade das2 águas Eritreias; A santa Fé nas terras Mauritanas;
Tu, que livraste Paulo e defendeste De quem feitos ilustres se souberam,
Das Sirtes arenosas e ondas feias, De quem ficam memórias soberanas,
E guardaste, cos filhos, o segundo De quem se ganha a vida com perdê-la,
Povoador do alagado e vácuo mundo: Doce fazendo a morte as honras dela!”
82 84
“Se tenho novos modos perigosos Assi dizendo, os ventos, que lutavam
Doutra Cila e Caríbdis já passados, Como touros indómitos, bramando,
Outras Sirtes e baxos arenosos, Mais e mais a tormenta acrescentavam,
Outros Acroceráunios3 infamados; Pela miúda enxárcia4 assoviando.
No fim de tantos casos trabalhosos, Relâmpados medonhos não cessavam,
Porque somos de Ti desamparados, Feros trovões, que vêm representando
Se este nosso trabalho não te ofende, Cair o Céu dos eixos sobre a Terra,
Mas antes teu serviço só pretende? Consigo os Elementos terem guerra.
Luís de Camões, Os Lusíadas, prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro,
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2000, pp. 278-279.
sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
Onde: quando; 2 Por metade das: pelo meio de; 3 Cila e Caríbdis, Acroceráunios: cordilheira ao longo da costa do Egito, na Grécia;
4
enxárcia: cabos que aguentam os mastros.

1. Completa o texto, localizando as estâncias que acabaste de ler na estrutura interna da obra e refe-
rindo o momento da ação narrado. (4 pontos)

As estâncias fazem parte da (Proposição/Narração), mais concretamente inserem-se


no (Canto I / Canto VI), já no final da (viagem/história de Portugal), quan-
do a armada é surpreendida por uma (deusa/tempestade), imediatamente antes de
avistar a Índia.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 265
Teste de avaliação 3

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 Neste momento da ação, o narrador é (4 pontos)

(A) Vasco da Gama. (B) Adamastor. (C) o Poeta.

2.2 Os versos “Vendo ora o mar até o Inferno aberto, / Ora com nova fúria ao Céu subia,” (estância 80,
versos 3-4) transmitem (4 pontos)

(A) a sensação do movimento violento e constante da ondulação.


(B) o que os marinheiros viam no horizonte.
(C) a sensação auditiva provocada pela ondulação.

3. Transcreve dois versos da primeira estância que mostrem o estado de espírito de Vasco da Gama.
(4 pontos)

4. Indica os três elementos (referidos na estância 81) que a Divina Guarda domina, segundo Vasco da
Gama. (4 pontos)

5. Completa a afirmação seguinte, tendo em conta as estâncias 83 e 84.


Seleciona, para cada espaço, a letra que corresponde à opção adequada. (4 pontos)

Na estância 83 do excerto, predomina o E. / F. em “puderam” e “sustiveram”, marcando ações


A. / B. / C. / D. no passado. Já na estância 84, o uso do E. / F. e do gerúndio indicam que as ações,
também no passado, são A. / B. / C. / D..
A. iniciadas C. simultâneas E. pretérito perfeito simples do indicativo
B. concluídas D. sucessivas F. pretérito imperfeito do indicativo

6. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
6.1 Nos versos “Se este nosso trabalho não te ofende, / Mas antes teu serviço só pretende?”
(estância 82, versos 7 e 8), Vasco da Gama realça (4 pontos)

(A) as ofensas que a Divina Guarda lhe está a fazer.


(B) o serviço que espera da Divina Guarda.
(C) que esta viagem tem também um propósito religioso.

6.2 A forma passiva correspondente à frase ativa “sustiveram / A santa Fé nas terras Mauritanas”
(estância 83, versos 3 e 4) é
(4 pontos)
(A) A santa Fé foi sustida nas terras Mauritanas.
(B) Nas terras Mauritanas, a santa Fé sustiveram. AJUDA
(C) A santa Fé é sustida nas terras Mauritanas. Frase ativa – Vasco da Gama fez um discurso.
Frase passiva – Um discurso foi feito por
Vasco da Gama.

EDITÁVEL
266 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3

7. Para cada item, seleciona, com X, a opção adequada.


7.1 A única frase cuja oração sublinhada é uma subordinada adverbial concessiva é (4 pontos)

(A) Vasco da Gama faz um apelo, mas é ignorado.


(B) Sempre que Vasco da Gama faz um apelo, é ignorado. AJUDA
(C) Ainda que Vasco da Gama tenha feito um apelo, foi A subordinada adverbial
ignorado. concessiva é introduzida por
embora, apesar de, ainda que…
7.2 A única frase cuja oração sublinhada é uma subordinada adver- A subordinada adverbial
consecutiva é introduzida por
bial consecutiva é (4 pontos)
tal… que, tanto… que, tão…
(A) A tempestade era tão violenta que o mundo parecia que, …
estar a acabar.
(B) A violência da tempestade era como se o mundo estivesse a acabar.
(C) Embora a tempestade fosse violenta, o mundo não ia acabar.

8. Explica por palavras tuas o sentido dos versos “De quem ficam memórias soberanas, / De quem se
ganha a vida com perdê-la,” (estância 83, versos 6 e 7), completando o texto. (4 pontos)

Estes versos referem-se àqueles que, graças à forma (cobarde/heroica) como


(morreram / lutaram) por valores superiores, se tornam
(mortais /imortais) por serem eternamente (recordados/esquecidos).

9. Seleciona os dois recursos expressivos presentes nos versos 1 e 2 (estância 84) e que destacam a vio-
lência da tempestade. (4 pontos)

(A) Hipérbole (exagero da realidade)


(B) Anáfora (repetição de palavras ou de expressões sintáticas)
(C) Comparação (comparar dois termos usando uma expressão comparativa: como, por exemplo)
(D) Personificação (atribuição de ações e sentimentos próprios dos seres humanos a seres irracionais ou a objetos)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 267
Teste de avaliação 3

ESCRITA [20 pontos]

Observa com atenção o cartoon intitulado Turismo


de massas, de António Jorge Gonçalves.
Escreve uma crítica a este cartoon, tendo em conta a
sua temática e a forma como se pode relacionar com
as viagens portuguesas nos séculos XV e XVI. (100 a
160 palavras)
– Primeiro parágrafo: apresentação do objeto
em apreciação.
– Segundo e terceiro parágrafos: descrição e
análise crítica de aspetos específicos acompa-
nhada de justificações dos pontos de vista.
 വYƵĂƌƚŽƉĂƌĄŐƌĂĨŽ͗ĂƉƌĞĐŝĂĕĆŽŐĞƌĂůĚŽŽďũĞƚŽ͘
António Jorge Gonçalves, Turismo de massas (s/d)

Este cartoon intitula-se e é da autoria


de .
Na imagem podemos ver

O facto de a embarcação
sugere
o que faz pensar ,

Este cartoon

FIM

EDITÁVEL
268 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4 – Matriz (Versão adaptada)

Escola

Matriz do teste n.o 4 – Português 9.o ano (Versão adaptada)

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto poético

Domínios Conteúdos Estrutura/tipologia de questões Cotação


Texto de opinião (podcast) Itens de seleção
16
Oralidade – escolha múltipla

Reportagem Itens de seleção


– sentido global – escolha múltipla
12
Leitura – assunto – ordenação
– estrutura

Poema de poeta português do século XX Itens de construção


– ideias principais – resposta curta
Educação – caracterização do sujeito lírico Itens de seleção 32
Literária – recursos expressivos – escolha múltipla
– análise formal – associação

Relações semânticas entre palavras Itens de construção


Valor aspetual – transformação de frases
Subordinação adjetiva Itens de seleção
– escolha múltipla 20
Gramática Subordinação substantiva
– associação
Itens de construção
– resposta curta

Resumo Texto extenso


– respeito pelo género e formato
textual
– respeito pelo tema (informação
pertinente e vocabulário adequado)
20
Escrita – organização e coesão do texto
(parágrafos e articulação de ideias)
– construção frásica (concordância
e pontuação)
– ortografia

O Professor Data

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 269
Teste de avaliação 4

4 Unidade – Texto poético Avaliação:

Nome Turma Data

ORALIDADE – COMPREENSÃO [16 pontos]

Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
o texto intitulado “O rap é poesia”.

Áudio: “O rap é poesia”, por Telma Tvon

Antes de iniciares a audição, lê as questões.


Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes, e responde ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 O objetivo deste texto é (4 pontos)

(A) promover a poesia e o rap, na Casa Fernando Pessoa, no Dia da Poesia.


(B) mostrar que há poesia no rap para comemorar o Dia da Poesia, na Casa Fernando
Pessoa.
(C) noticiar uma iniciativa da Casa Fernando Pessoa para comemorar o Dia da Poesia.

1.2 A oficina destina-se a desafiar (4 pontos)

(A) os jovens.
(B) os jovens, os seus amigos e familiares.
(C) a rapper Telma Tvon.

1.3 Segundo Telma Tvon, entre a poesia de Fernando Pessoa e o tema da oficina há (4 pontos)

(A) um encontro na rima e na musicalidade.


(B) uma sintonia temática.
(C) diferenças a explorar.

1.4 Esta oficina terá como resultado prático (4 pontos)

(A) o autoconhecimento posto em poema e partilhado.


(B) a divulgação rap como forma de poesia.
(C) a apresentação da poesia em voz alta, para ajudar a pensar.

EDITÁVEL
270 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

LEITURA E GRAMÁTICA [16 pontos]

Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.

K^D/jK^/DEK'K^dZWKZdh'h^͕
MAS PARA ELES O RAP É A POESIA DE TODOS OS DIAS
- Os mais novos fogem da Língua Portuguesa. Têm medo das suas palavras longas, dos verbos
- de difícil conjugação. “Não gosto de poesia, não gosto de português”, confessa Gonçalo Neves,
- de 15 anos. O amigo, Guilherme Nogueira, de 16, acena com a cabeça.
- Gonçalo e Guilherme estão sentados no auditório da escola deles, a D. Dinis, em Chelas, a assis-
5 tir à apresentação de um livro. Pode parecer estranho para quem diz não gostar de Português, mas
- o mistério é resolvido quando se olha para o autor no palco do auditório.
- Com o boné na cabeça e o ritmo na ponta da língua, é o rapper Samuel Mira, mais conhecido
- por Sam The Kid, quem segura o microfone. Ele, que aprendeu Português nesta escola, partilha
- o palco com o professor Marco Neves, um apaixonado pela Língua Portuguesa.
10 Os dois uniram-se numa missão: a de combater o medo das palavras com o livro Assim ou
- Assado: 100 perguntas sobre a língua portuguesa, escrito a partir de um podcast com o mesmo
- nome. É que até eles – um poeta e um professor – já batalharam com a língua.
- ^ĂŵƵĞůƉĂƌƚŝůŚĂƵŵĂĚĞƐƐĂƐĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂƐ͗͞>ĞŵďƌŽͲŵĞĚĞƵŵĂǀĞnjŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌƉĞƌŐƵŶƚĂƌ͚͗Ž
- que é que isto simboliza?’, e eu respondi com uma justificação. Mas depois o professor disse:
15 ͚ŶĆŽ͕ŝƐƚŽƐŝŵďŽůŝnjĂŝƐƚŽ͕͛ĞĞƵŶĆŽĐŽŶĐŽƌĚĞŝƉŽƌƋƵĞĚĞǀĞŚĂǀĞƌůŝďĞƌĚĂĚĞĚĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕĆŽ͘͟
- É talvez por se identificarem com este discurso que os jovens da plateia vibram tanto com
- Sam. Mas não é só com o discurso. É, acima de tudo, com a música. “Eu gosto de ouvir as músicas
- do Sam e de analisá-las”, diz João Matos, de 16 anos. “Algumas músicas dele, como o “Recado”,
- estão carregadas de metáforas e recursos estilísticos.”
20 Como se explica que Sam seja capaz de pôr estes miúdos a discutir metáforas quando nem
- Fernando Pessoa ou Luís de Camões o conseguiram?
- O jovem Guilherme sabe a resposta: nem Camões, nem Pessoa viveram para escrever sobre
- a realidade dos bairros sociais. “As músicas do Sam são um bocadinho aquilo que os meus tios
- e os meus irmãos mais velhos viveram”, diz ele. “Como somos de Chelas, as músicas são uma
25 representação do nosso dia a dia.”
- O rap: a voz dos bairros
- […] Soraia Simões de Andrade, investigadora e membro da associação Mural Sonoro, conta
- na sua tese de mestrado como o rap apelou à população que imigrara para Lisboa, no período
- pós-25 de Abril, e que se vira “empurrada” para as periferias, remetida à discriminação e à
30 exclusão social.
- O rap é um dos quatro pilares do movimento hip-hop, além do breakdance, graffiti e DJ, e
- tornava-se aqui, tal como nos EUA, a “banda sonora do bairro, do subúrbio, daquilo que esteve
- à margem do capital cultural”. […]
- Chegar à indústria foi um “ato de resistência” por parte dos artistas que o conseguiram gra-
35 ças a jornais, rádios e televisões independentes […]. O rap funcionou “como um megafone para
- retirar esses grupos da invisibilidade”, diz Soraia.
- É que o rap não foi só um movimento musical, “foi um movimento de contracultura” que se
- tornou a poesia da luta contra o racismo, a violência, a criminalidade, recorrendo até à língua do
- quimbundo e do crioulo para refletir sobre a diferença e a identidade cultural.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 271
Teste de avaliação 4

40 Durante este período, em Chelas, essa área de Marvila que se tornara morada da população
- vinda de bairros de barracas e das ex-colónias, um miúdo crescia a rimar, fazendo furor com as
- suas quadras.
- Chamava-se Samuel Mira.
- Com a idade, as rimas viraram música: “Comecei a ser invadido por essa música americani-
45 zada: o rap”. E passou a escrever sobre uma realidade específica: a dele, a de Chelas. Uma zona
- esquecida e marginalizada.
- Hoje, a sua música – a sua poesia – é a banda sonora dos miúdos da mesma escola onde ele
- andou, a D. Dinis.
- “Identifico-me com a música do Sam por sermos vistos, fora de Lisboa ou mesmo dentro de
50 Lisboa, como uma zona perigosa”, explica Guilherme. “Não é que Chelas seja o bairro mais pací-
- fico, mas também não é o que descrevem.”
Ana Cunha e Inês Leote in Mensagem de Lisboa, 11 de novembro de 2022
(texto adaptado e com supressões, disponível em https://amensagem.pt/).

1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro e o último tópicos já se encontram numerados. (4 pontos)

(A) Origem e história do rap em Portugal


5 (B) Explicação de Sam The Kid sobre como a sua poesia se transformou em música.
(C) Identificação dos autores do livro.
(D) Justificação para o facto de os jovens se disporem a analisar metáforas.
1 (E) Referência aos jovens e ao evento a que vão assistir no auditório da escola.

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 O que motiva os jovens Gonçalo e Guilherme a estarem no auditório é (4 pontos)

(A) a presença dos autores do livro Assim ou assado: 100 perguntas


sobre a língua portuguesa. AJUDA
(B) o gosto pela discussão sobre metáforas. Relê as linhas
4 a 9.
(C) a identificação com Samuel Mira.

2.2 O que distingue Camões e Pessoa de Sam The Kid é, (4 pontos)

(A) mais do que a temática, a forma de escrever. AJUDA


(B) essencialmente, a atualidade dos temas de Sam The Kid. Relê as linhas
22 a 25.
(C) afinal, o facto de os temas de Sam The Kid serem cantados.

2.3 Em “estão carregadas de metáforas e recursos estilísticos” (linha 19), entre as expressões subli-
nhadas há uma relação de (4 pontos)

(A) meronímia/holonímia. AJUDA


(B) sinonímia. Meronímia/Holonímia – relação de parte/todo: travão.
(C) hiponímia/hiperonímia. Sinonímia – relação de equivalência de significado: lindo-bonito.
Hiponímia/Hiperonímia – relação de elemento/classe: flor-rosa.

EDITÁVEL
272 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA [48 pontos]

Texto C
Lê o seguinte poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.

PORQUE
- Porque os outros se mascaram mas tu não
- Porque os outros usam a virtude
- Para comprar o que não tem perdão.
- Porque os outros têm medo mas tu não.
5 Porque os outros são túmulos caiados
- Onde germina calada a podridão.
- Porque os outros se calam mas tu não.
- Porque os outros se compram e se vendem
- E os seus gestos dão sempre dividendo.
10 Porque os outros são hábeis mas tu não.
- Porque os outros vão à sombra dos abrigos
Amadeu de Souza-Cardoso,
- E tu vais de mãos dadas com os perigos. Oceano vermelhão azul,
- Porque os outros calculam mas tu não. 1915.

[Mar novo, 1958], in Cem poemas de Sophia, seleção e introdução de


José Calos Vasconcelos, Visão, 2004, p. 44.

1. Identifica a quem se dirige o sujeito lírico ao longo do poema. (4 pontos)

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do poema.
2.1 Ao longo do poema, o sujeito lírico (4 pontos)

(A) acusa o seu interlocutor de ser diferente dos “outros”.


(B) estabelece um contraste entre “os outros” e o seu interlocutor.
(C) mostra admiração pelo seu interlocutor por seguir o exemplo dos “outros”.

2.2 Na primeira estrofe, o sujeito lírico, a propósito dos “outros”, refere de forma metafórica
(4 pontos)
(A) a hipocrisia e a corrupção.
(B) a cobardia e a coragem.
(C) o consumismo e a ganância.

3. Seleciona, com X, as duas alíneas que se relacionam com a característica que distingue o interlocu-
tor do sujeito lírico no verso “Porque os outros se calam mas tu não.” (verso 7). (4 pontos)

(A) coragem (C) liberdade de expressão


(B) cobardia (D) indiferença

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 273
Teste de avaliação 4

2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente cada afirmação.
4.1 Nos versos “Porque os outros são túmulos caiados / Onde germina calada a podridão.” (versos 5-6),
a aparência virtuosa que esconde a corrupção é expressa através de uma (4 pontos)

(A) comparação (compara dois elementos através de expressão comparativa).


(B) metáfora (associa ideias através de um paralelismo de realidades).
(C) personificação (atribui ações e sentimentos próprios dos seres humanos a seres irracionais ou a
objetos).

4.2 No verso “Onde germina calada a podridão” (verso 6), a palavra sublinhada é (4 pontos)

(A) determinante relativo.


(B) um advérbio relativo.
(C) um pronome relativo.

5. Na tua opinião, a habilidade referida no verso “Porque os outros são hábeis mas tu não.” (verso 10)
constitui um defeito ou uma qualidade dos “outros”? (4 pontos)

6. Reescreve a última estrofe do poema de forma que os verbos sublinhados tenham um valor aspe-
tual perfetivo, seguindo o exemplo. (4 pontos)

“Porque os outros vão à sombra dos abrigos AJUDA


E tu vais de mãos dadas com os perigos. Valor perfetivo
Porque os outros calculam mas tu não.” (versos 11 a 13) (situação concluída)
Ex.: Eles andaram de barco.
Ex.: Porque os outros foram à sombra dos perigos.

7. Classifica as orações sublinhadas nas frases seguintes, estabelecendo a correspondência correta.


(8 pontos)

AJUDA
As orações subordinadas adjetivas relativas são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, o qual), por um
advérbio relativo (onde) ou por um determinante relativo (cujo).
• Relativa restritiva – não surge entre vírgulas.
• Relativa explicativa – surge entre vírgulas.
As orações subordinadas substantivas completivas podem ser substituídas pelo pronome isto e estão associadas
a um verbo declarativo.

Coluna A Coluna B

A. Os outros, que vão à sombra dos 1. subordinante


abrigos, são cobardes. 2. subordinada adjetiva relativa explicativa
B. Eles sabem que os seus gestos dão 3. subordinada adjetiva relativa restritiva
sempre dividendos.
4. Subordinada substantiva completiva

EDITÁVEL
274 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4

8. Completa as frases, para obteres a análise formal do poema. Seleciona, para cada espaço, a letra
que corresponde à opção adequada. (4 pontos)

O poema é constituído por quatro estrofes: uma (estrofe de quatro versos) e três
(estrofes de três versos). Tendo em conta que o esquema rimático é ABAA / CAA / DEA /FFA, a rima
é cruzada e , com versos na primeira, na segunda e na quarta estrofes, tal como são
os versos da terceira estrofe.
A. emparelhada B. tercetos C. brancos ou soltos D. quadra

Texto D

- (…) E é por isso que a poesia é uma moral. E é por isso que o poeta é levado a buscar a justiça
- pela própria natureza da sua poesia. E a busca da justiça é, desde sempre, uma coordenada fun-
- damental de toda a obra poética. (…) Se em frente do esplendor do mundo nos alegramos com
- paixão, também em frente do sofrimento do mundo nos revoltamos com paixão. (…)
Palavras ditas em 11 de Julho de 1964 por ocasião da entrega do Grande Prémio de Poesia atribuido
a Livro Sexto (disponível em https://bndigital.bnportugal.gov.pt/).

9. Seleciona, com X, as alíneas que identificam dois papéis que Sophia atribui ao poeta e à poesia e que
tenta pôr em prática no poema “Porque”. (4 pontos)

(A) Decorativo
(B) Contemplativo
(C) Interventivo
(D) Transformador

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 275
Teste de avaliação 4

ESCRITA [20 pontos]

Já leste pelo menos uma vez o texto B. Elabora o resumo da primeira parte do texto e que vai até à
linha 25. (100 a 160 palavras)
Não te esqueças de:
• respeitar a ordem pela qual a informação é apresentada no texto original.
• apresentar os aspetos mais importantes do texto original, evitando as repetições, o aprofunda-
mento ou os exemplos.
• não fazer qualquer comentário nem exprimir a opinião pessoal sobre determinado aspeto do texto.
• usar a 3.a pessoa do singular.
• manter o tempo verbal do texto original.
Segue as orientações:
– primeiro parágrafo: ideias expressas entre as linhas 1 e 12;
– segundo parágrafo: ideias expressas entre as linhas 13 e 25.

FIM
EDITÁVEL
276 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de avaliação

Soluções – Testes de avaliação


d^dϭ͵dydKEZZd/sKΈW͘ϮϰϲΉ d^dϮ͵dydKZDd/KΈW͘ϮϱϯΉ

ORALIDADE – COMPREENSÃO – Texto A ORALIDADE – COMPREENSÃO – Texto A


1.1 (B) 1.1 (B)
1.2 (B) 1.2 (C)
1.3 (A) 1.3 (C)
1.4 (C) 2. (C), (E)

LEITURA E GRAMÁTICA – Texto B LEITURA E GRAMÁTICA – Texto B


1. B – E – A – D – C 1. C – D – A – E – B
2.1 (B) 2.1 (B)
2.2 (C) 2.2 (B)
2.3 (B) 2.3 (C)

EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA͵Texto C EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA͵Texto C


1. A, C, G, H 1. morrer; um rio; comportamento; viveu
2.1 (B) 2.1 (C)
2.2 (C) 2.2 (A)
3. metáfora; corrigir; orientado; ladrão 3. “Pera onde tu hás d’ir.”; “Pois quant’eu mui fora estou /
4.1 (C) de te levar para lá.”
4.1 (A)
4.2 (C)
4.2 (C)
4.3 (A)
5. a. 2; b. 1; c. 2; d. 1
5. a. lhe; registá-lo;
6. bolsão; profissão; o dinheiro; pecados
b. pô-los; escrevê-lo
7. materiais; ganancioso; enriquecer
6. sofria; lutas de boxe; bem; sofrimento
8. (A) embora
7. “Podiam enfiar a chave por baixo da porta e deixar
(B) se
com ela, se tivessem alguma coisa, uma esmola para a
9. Onzeneiro; queria ir; respondeu-lhe; ia
Igreja.”
Texto D
Texto D 10. (B)
8. A – 4; B – 3
ESCRITA
ESCRITA Sugestão de texto
Sugestão de texto
Ser ambicioso é positivo já que nos faz querer crescer,
Querido diário, aprender, construir, obter melhores resultados. A ambição
Hoje fui ao cemitério com a minha mãe para visitar a é uma alavanca do desenvolvimento pessoal e comunitá-
sepultura onde está o meu irmão (ainda não me habituei à rio. No mundo do desporto, a vontade de obter melhores
ideia da sua morte). Como deves imaginar, foi duro... resultados, individuais ou coletivos, contribui para os atle-
Quando chegámos à localidade onde tudo aconteceu, tas serem mais disciplinados e focados. Na maior parte das
percebemos que o cemitério estava fechado e que tínha- vezes, o seu objetivo é superar-se a si próprios para con-
mos de pedir a chave ao padre. Eu preferia não interagir tribuir para o seu sucesso, assim como para o da equipa a
com ninguém, mas teve de ser assim e a minha mãe enca- que pertencem.
rou a situação com muita calma. Em contrapartida, quem é ganancioso inveja o que é
do outro, quer ter aquilo que o outro tem. O objetivo é o
O padre não sabia quem era o meu irmão, nem sequer
triunfo pessoal, não pelo crescimento que ele implica, mas
o seu nome. Nesse momento tive muita vontade de chorar.
pela satisfação de estar à frente dos outros. A ganância está
A minha mãe explicou que era o ladrão que tinham matado
na base de comportamentos desonestos, como acontece
na semana anterior. O padre, atrapalhado, foi preenchendo
frequentemente também no desporto. Todos conhecemos
o papel e fazendo perguntas a que a minha mãe respon-
casos de dopping e de corrupção que revelam a ganância
deu. Nessas respostas ficou bem claro que o meu irmão era de estar em melhores posições do que os outros, não por
bom e que roubava apenas por necessidade. Embora agora mérito próprio.
isso pouco importe, gostei de ouvir, foi como se se tivesse
feito um bocadinho de justiça. Assim, se a ambição revela o melhor do ser humano,
a ganância reflete o seu lado mais negro e desleal.
No final, o padre deu-nos a chave e, com uma enorme
(235 palavras)
indiferença, sugeriu que deixássemos uma esmola para a
igreja, sem se preocupar connosco ou com a nossa sub-
sistência… Saímos, fomos ao cemitério e, aí sim, chorá-
d^dϯ͵dydKW/KΈW͘ϮϲϭΉ
mos, pois ali estava a prova dura de que não voltaríamos
a vê-lo.
ORALIDADE – COMPREENSÃO – Texto A
Foi um dia triste, vêm aí semanas tristes, mas ele sobre- 1.1 (C)
viverá nos nossos corações. 1.2 (B)
(Assinatura) (227 palavras) 1.3 (A)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 277
Testes de avaliação

1.4 (B) d^dϰ͵dydKWKd/KΈW͘ϮϲϵΉ

LEITURA E GRAMÁTICA – Texto B ORALIDADE – COMPREENSÃO – Texto A


1. D – A – B – C – E 1.1 (C)
2.1 (B) 1.2 (A)
2.2 (C) 1.3 (B)
2.3 (A) 1.4 (A)

EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA͵Texto C LEITURA E GRAMÁTICA – Texto B


1. Narração, Canto VI; viagem; tempestade 1. E – C – D – A – B
2.1 (C) 2.1 (C)
2.2 (A) 2.2 (B)
3. “Confuso de temor, da vida incerto,”. 2.3 (C)
4. “os céus, o mar e terra”
5. E, B, F, C EDUCAÇÃO LITERÁRIA E GRAMÁTICA͵Texto C
6.1 (C) 1. O interlocutor do sujeito lírico é alguém a quem ele se
6.2 (A) dirige usando a segunda pessoa do singular “tu” e que
7.1 (C) se distingue dos “outros”.
7.2 (A) 2.1 (B)
8. heroica; morreram; imortais; recordados 2.2 (A)
9. comparação; hipérbole 3 A, C
4.1 (B)
ESCRITA 4.2 (B)
Sugestão de texto 5. Esta habilidade de que “os outros” são capazes é um de-
Num fundo azul, o do nosso céu, destaca-se uma em- feito, na medida em que corresponde à astúcia de tirar
barcação que é, ao mesmo tempo, uma nau dos Desco- partido de todas as situações em proveito próprio, cor-
brimentos e um cruzeiro turístico. Na verdade, se, por um rompendo e sendo corrompidos, sem escrúpulos e só
lado, as velas com a cruz de Cristo, a forma do convés e a com o objetivo de obter vantagens, mesmo que imorais.
cor do casco nos transportam para o tempo dos Descobri- 6. “Porque os outros foram à sombra dos abrigos
mentos; por outro, a altura da embarcação, as inúmeras E tu foste de mãos dadas com os perigos.
escotilhas alinhadas e, principalmente, a tripulação de ócu- Porque os outros calcularam mas tu não.”
los de sol e de máquina fotográfica em punho fazem-nos 7. A – 2; B – 4
pensar nos cruzeiros que aportam em Lisboa. Brincar com 8. D, B, A, C
esta inversão de situações e levar-nos a comparar o nosso Texto D
passado histórico com o presente que vivemos é certamen- 9. C, D
te a intenção do cartoonista. Assim, se já fomos nós a che-
gar a lugares longínquos e a contactar com as populações ESCRITA
que lá viviam, agora são os turistas que chegam a Lisboa, Sugestão de texto
cheios de entusiasmo e de curiosidade. Atraídos pelo céu
Apesar de afirmarem que não gostam de poesia, Gonçalo
azul, pelo brilho do sol e pelo clima ameno, desembarcam
Neves e Guilherme Nogueira, alunos da escola D. Dinis, em
e olham para nós como se fôssemos muito diferentes de-
Chelas, assistem no auditório à apresentação de um livro.
les. É essa a mensagem que transparece na figura da turista
Estão ali graças à presença do rapper Sam The Kid, outrora
que fotografa a primeira pessoa que encontra e que é as-
também ele aluno daquela escola, que, em parceria com o
sim “apanhada” de surpresa.
professor Marco Neves, é autor do livro Assim ou assado:
Um desenho colorido e descontraído para nos fazer re- 100 perguntas sobre a língua portuguesa, através do qual
fletir que, contrariamente ao que sucedeu no passado, so- se pretende desmistificar a nossa língua e as suas palavras.
mos hoje mais ponto de chegada que de partida. Os jovens identificam-se com a liberdade de interpre-
(246 palavras) tação defendida pelo rapper, mas principalmente com as
suas músicas e com as respetivas letras, já que represen-
tam a sua realidade e o seu quotidiano, ao contrário dos
poetas estudados na escola.
(117 palavras)

EDITÁVEL
278 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
A
PAR
E
PASSO
Educação
Literária
(outros textos)

• Auto da Índia,
de Gil Vicente
• A palavra mágica,
de Vergílio Ferreira
• Um dia destes,
de Gabriel García Márquez
• O meu pé de laranja lima,
de José Mauro de Vasconcelos
• História comum,
de Machado de Assis

• Miniglossário
Educação Literária
Educação Literária
(outros textos)
Auto da Índia,
de Gil Vicente (texto e guião de leitura) .................... 281
• Soluções ........................................................................ 291

A palavra mágica,
de Vergílio Ferreira ...................................................... 293
• Soluções ........................................................................ 300

Um dia destes,
de Gabriel García Márquez ......................................... 301
• Soluções ........................................................................ 304

O meu pé de laranja lima,


de José Mauro Vasconcelos ........................................ 305
• Soluções ........................................................................ 308

História comum,
de Machado de Assis .................................................. 309
• Soluções ........................................................................ 312

Disponível em formato editável em


Auto da Índia, de Gil Vicente

AUTO DA ÍNDIA

&ĂƌƐĂƐĞŐƵŝŶƚĞĐŚĂŵĂŵƵƚŽĚĂ1ŶĚŝĂ͘&ŽŝĨƵŶĚĂĚŽƐŽďƌĞƋƵĞƹĂŵƵůŚĞƌ͕ĞƐƚĂŶĚŽũĄĞŵďĂƌĐĂ-
do pera a Índia seu marido, lhe vieram dizer que estava desaviado e que já não ia; e ela, de pesar,
ĞƐƚĄĐŚŽƌĂŶĚŽĞĨĂůĂͲůŚĞƹĂƐƵĂĐƌŝĂĚĂ͘&ŽŝĨĞŝƚĂĞŵůŵĂĚĂ͕ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂăŵƵŝƚŽĐĂƚſůŝĐĂƌĂŝŶŚĂ
Dona Lianor. Era de 1509 anos.

Entram nela estas figuras:


Ama, Moça, Castelhano, Lemos, Marido.
- Ãʖƒ Jesu! Jesu1! que é ora2 isso? - Andei na má hora18 e nela
- É porque se parte a armada? - a amassar e biscoutar,
- ƒÃƒ Olhade a mal estreada3! 30 pera o o demo levar
- Eu hei-de chorar por isso? - à sua negra canela,
5 Ãʖƒ Por minh’ alma, que cuidei4 - e agora dizem que não19.
- e que sempre imaginei, - Agasta-se-m’o coração,
- que choráveis por noss’ amo. - que quero sair de mim20.
- ƒÃƒ Por qual demo ou por qual gamo5, 35 Ãʖƒ Eu irei saber s’é assim.21
- ali, má hora, chorarei? - ƒÃƒ Hajas a minha benção.
6
10 Como me leixa saudosa! Vai a Moça e fica a Ama dizendo:
- Toda eu fico amargurada! - ƒÃƒ A Santo António rogo eu
- Ãʖƒ Pois por que estais anojada7? - que nunca mo cá depare:
- Dizei-mo, por vida vossa. - não sinto quem não s’ enfare22
- ƒÃƒ Leixa-m’, ora, eramá8, 40 de um Diabo Zebedeu.
15 que dizem que não vai já. - Dormirei, dormirei,
- Ãʖƒ Quem diz esse desconcerto9? - boas novas acharei.
- ƒÃƒ Dixeram-mo por mui certo - São João no ermo estava,
- que é certo que fica cá. - e a passarinha cantava23.
- O Concelos10 me faz11 isto. 45 Deus me cumpra24 o que sonhei.
20 Ãʖƒ S’ eles já estão em Restelo12, - Cantando vem ela e leda25.
- como pode vir a pêlo13? - Ãʖƒ Dai-m’ alvíssaras26, Senhora,
- Melhor veja eu Jesu Cristo, - já vai lá de foz em fora27.
- isso é quem porcos há menos14. - ƒÃƒ ŽƵͲƚĞƹĂƚŽƵĐĂĚĞƐĞĚĂ͘
- ƒÃƒ Certo é que bem pequenos 50 Ãʖƒ Ou, quando ele vier,
25 são meus desejos que fique15. - dai-me do que vos trouxer28.
- Ãʖƒ A armada está muito a pique16. - ƒÃƒ Ali muitieramá29!
- ƒÃƒ Arreceio al de menos17. - Agora há-de tornar cá?
- Que chegada e que prazer!

sʑƒç½ Ù®Ê͗ 19
e agora dizem que não: e agora dizem que já não parte;
1
Jesu: forma popular de Jesus; 2 ora: agora; 3 estreada: desastrada; 20
que quero sair de mim: estou tão desesperada que nem sei
4
cuidei: pensei; 5 gamo: marido enganado; 6 leixa: deixa; o que sinto; 21 Eu irei saber s’é assim: se a nau parte; 22 não sinto
7
anojada: aborrecida; 8 eramá: interjeição: em má hora; quem não s’ enfare: não compreendo quem não se aborreça;
9
desconcerto: disparate; 10 Concelos: provavelmente, Jorge de 23
e a passarinha cantava: sentia-me feliz; 24 cumpra: realize;
Vasconcelos; 11 faz: diz; 12 Restelo: praia do Restelo, em Belém; 25
leda: alegre; 26 Dai-m’ alvíssaras: dai-me uma recompensa;
13
como pode vir a pêlo: a que propósito vem isto?; 14 isso é quem 27
já vai lá de foz em fora: a nau já vai no mar alto;
porcos há menos: isso não é de temer; 15 são meus desejos que 28
dai-me do que vos trouxer: a Moça esperava que o patrão
fique: que o meu marido fique; 16 a pique: está prestes a largar; regressasse muito rico;
17 29
Arreceio al de menos: receio outra coisa, isto é, que já não parta; Ali muitieramá: vai para o Diabo com essa tua ideia
18
Andei na má hora: fartei-me de trabalhar; de regresso.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 281
Auto da Índia, de Gil Vicente

55 Ãʖƒ Virtuosa está minha ama! 90 Quant’eu, por mui néscia sento
- Do triste dele hei dó30. - a que o contrairo fizer41.
- ƒÃƒ E que falas tu lá só? - Partem em Maio daqui,
- Ãʖƒ Falo cá com esta cama. - quando o sangue novo atiça42:
- ƒÃƒ E essa cama, bem, que há31? - parece-te que é justiça?
60 Mostra-m’essa roca cá: 95 Melhor vivas tu, amén,
- sequer fiarei um fio. - e eu contigo também.
- Leixou-me aquele fastio - Quem sobe por essa escada?
- sem ceitil32. - ‘ƒÝã͘ Paz sea n’ esta posada43.
- Ãʖƒ Ali, eramá! - ƒÃƒ Vós sois? Cuidei que era alguém.
65 Todos ficassem assi : 33 100 ‘ƒÝã͘ A según esso, soy yo nada44.
- leixou-lhe34 pera três anos - ƒÃƒ Bem, que vinda foi ora esta?
- trigo, azeite, mel e panos. - ‘ƒÝã͘ Vengo aquí en busca mía,
- ƒÃƒ Mau pesar veja eu de ti35! - que me perdí en aquel día
- Tu cuidas que não t’entendo? - que os vi hermosa y honesta,
70 Ãʖƒ Que entendeis? Ando dizendo 105 y nunca más me topé.
- que quem assi fica sem nada, - Invisible me torné,
- coma vós, que é obrigada. - y de mí crudo enemigo;
- Já me vós is36 entendendo. - el cielo, empero, es testigo
- ƒÃƒ Ha ah ah ah ah ah! - que de mi parte no sé.
75 Est’era bem graciosa, 110 Y ando un cuerpo sin alma,
- quem se vê moça e fermosa - un papel que lleva el viento,
- esperar pola ira má37. - un pozo de pensamiento,
- I se vai ele a pescar - una fortuna sin calma.
- mea légua polo mar, - Pese al dia en que nascí;
80 isto bem o sabes tu; 115 vos y Dios sois contra mí,
- quanto mais a Calecu38: - y nunca topo el diablo.
- quem há tanto d’esperar? - Reís de lo que yo hablo45?
- Melhor, Senhor, sê tu comigo, - ƒÃƒ Bem sei eu de que me ri.
- à hora de minha morte, - ‘ƒÝã͘ Reívos del mal que padezco,
85 que eu faça tão peca sorte39. 120 reívos de mi desconcierto,
- Guarde-me Deus de tal perigo. - reívos que tenéis por cierto
- O certo é dar a prazer. - que miraros non merezco46.
- Pera que é envelhecer - ƒÃƒ Andar embora47.
- esperando polo vento40?

sʑƒç½ Ù®Ê͗ 42
quando o sangue novo atiça: os homens partem em maio,
30
Do triste dele hei dó: tenho pena do triste do marido; quando a primavera excita os seres; 43 Paz sea n’ esta posada:
31
E essa cama, bem, que há: e que dizes tu a essa cama? haja paz nesta casa; 44 A según esso, soy yo nada: segundo o
32
sem ceitil: sem dinheiro; 33 Todos ficassem assi: tomariam que disseste, eu não sou ninguém; 45 Reís de lo que yo hablo:
todas terem ficado assim; 34 leixou-lhe: deixou-lhe; 35 Mau tradução: “Venho aqui à procura de mim próprio, porque me
pesar veja eu de ti: vai para o Diabo com a tua conversa; perdi naquele dia em que vos vi formosa e honesta, e nunca mais
36
Já me vós is: ides; 37 esperar pola ira má: havia de ter muita me encontrei. Tornei-me invisível e cruel inimigo de mim próprio;
graça, uma mulher ainda jovem e formosa ter de esperar pelo – o céu, porém, é testemunha, que não sei o que foi feito de mim;
regresso do marido; 38 quanto mais a Calecu: eu enganava-o E ando um corpo sem alma, um papel que leva o vento, um poço
quando ele ia pescar, na costa, à distância de meia légua, isto de pensamento, um destino sem sossego; Maldito o dia em que
bem o sabes tu; Quanto mais agora que vai a caminho da nasci: vós e Deus estais contra mim e nunca encontro o Diabo;
Índia; 39 que eu faça tão peca sorte: que eu pratique ação tão Rides do que eu digo?”; 46 merezco: tradução: “Ride-vos do mal
estúpida; 40 esperando polo vento: esperando pelo marido que de que padeço, ride-vos do meu desconcerto, ride-vos porque
pode nunca mais chegar; 41 a que o contrairo fizer: entendo haveis por certo que não mereço olhar para vós”;
que é muito ignorante aquela que o contrário fizer; 47
Andar embora: continuai.

EDITÁVEL
282 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Auto
o da Índia, de Gil Vicente

- ‘ƒÝã͘ Oh, mi vida y mi señora, - ‘ƒÝã͘ Cuerpo del cielo con vos!
os!
125 luz de todo Portogal, - Hablo en las tripas de Dios,
- tenéis gracia especial 160 y vos hablaisme en los gatos50!
- para linda matadora. - ƒÃƒ Se vós falais desbaratosos51,
- Supe que vuesso marido - em que falaremos nós??
- era ido48. - ‘ƒÝã͘ reñegar,
No me hagáis derreñegar,
130 ƒÃƒ Ant’ontem se foi. - o hazer un desatino.
- ‘ƒÝã͘ Al diablo que lo doy 165 evino?
Vós pensáis que soy devino?
- el desestrado perdido. - Soy hombre y siento ell pesar.
- Qué más India que vos, - on,
Trayo de dentro un léon,
- qué más piedras preciosas, - metido en el coraçón:
135 qué más alindadas cosas, - da
tiéneme el alma dañada
- qué estardes juntos los dos? 170 de ensangrentar esta espada
- No fue él Juan de Çamora. - erdición.
en hombres, que es perdición.
- Que arrastrado muera yo, - unado
Ya Dios es importunado
- si por cuanto Dios crió - mbío;
de las ánimas que le embío;
140 os dexara media hora. - y no es en poder mío
- Y aunque la mar se humillara 175 dexar uno acuchilado.
- y la tormenta cessara, - erto
Dexé bivo allá en el puerto
- y el viento me obedeciera - uerto,
un hombrazo anto y tuerto,
- y el cuarto cielo se abriera, - ntrar;
y después fuilo a encontrar;
145 un momento no os dexara. - tar,
pensó que lo iva a matar,
- Mas como evangelio es esto 180 y de miedo cayó muerto to52.
- que la India hizo Dios, - ƒÃƒ Vós queríeis ficar cá?
- solo porque yo con vos - Agora é cedo ainda;
- pudiesse passar aquesto. - tornareis vós outra vinda,
nda,
150 Y solo por dicha mía, - e tudo se bem fará.
- por gozar esta alegría, 185 ‘ƒÝã͘ A qué hora me mandáis? is??53
- la hizo Dios descobrir: - ƒÃƒ Ás nove horas e nô mais. ais.
- y no ha más que dezir, - E tirai54ƹĂƉĞĚƌŝŶŚĂ͕
- por la sagrada María49! - pedra muito pequenina, a,
155 ƒÃƒ Moça, vai àquele cão, - à janela dos quintais.
- que anda naquelas tigelas. 190 Entonces55 vos abrirei
rirei
- Ãʖƒ Mas os gatos andam nelas. - de muito boa vontade::
- erdade
pois sois homem de verdade
- nunca vos falecerei56.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
48 50
era ido: tradução: “Ó minha vida e minha senhora, luz de todo y vos hablaisme en los gatos: tradução:
dução: “Ide para o diabo
diaabo
bo
o Portugal, tendes graça especial para linda matadora. Soube que que vos carregue! Falo das tripas de Deus e vós falais-me em em gatos!”;
!
o vosso marido partiu.”; 49 por la sagrada María: tradução: “O diabo 51
Se vós falais desbaratos: se vós só ó dizeis tolices…;
52
que o carregue, o desastrado perdido. Que vale mais a índia que vós? y de miedo cayó muerto: tradução: o: “Não me façais blasfemar
Que mais valem as pedras preciosas? Poderá haver coisa mais linda do ou cometer um desatino. Vós pensais ais que sou divino? Sou homem
que estarem juntos os dois? O João de Samora não fazia isso. Morra e sinto desgosto. Trago um leão dentro ntro do coração; tenho uma
eu arrastado se, por tudo o que Deus criou, vos deixasse por meia vontade irresistível de ensanguentarr esta espada em homens. Já o
hora. Ainda que o mar amansasse, e a tormenta cessasse, e o vento próprio Deus está aborrecido com o grande d número
ú d
de almas
l que
me obedecesse, e o sol se iluminasse, não vos deixaria nem sequer lhe envio. Não sou capaz de poupar um ferido. Deixei vivo acolá,
um momento. Isto é verdadeiro como o Evangelho: Deus criou a Índia no porto, um homenzarrão alto e zarolho, e depois fui procurá-lo;
só para que eu me pudesse encontrar convosco. E só para minha pensou que o ia matare caiu morto de medo.”; 53 A qué hora me
felicidade, só para gozar esta alegria, é que Deus a fez descobrir: mandáis?: tradução: “A que horas mandais que eu venha?”;
54
e, pela sagrada Maria, nada mais há a dizer.” E tirai: atirai; 55 Entonces: então. 56 falecerei: faltarei.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 283
Auto da Índia, de Gil Vicente

- ‘ƒÝã͘ Sabéis qué ganáis en eso? - ½›ÃÊÝ Subirei?


195 El mundo todo por vuesso! - ƒÃƒ Suba quem é.
- Que aunque tal capa me veis, - ½›ÃÊÝ Vosso cativo72, Senhora.
- tengo más que pensaréis: - ƒÃƒ Jesu! Tamanha mesura73!
- y no lo toméis en gruesso. 230 Sou rainha porventura?
- Bésoos las manos, Señora, - ½›ÃÊÝ Mas sois minha imperadora74.
200 voyme con vuessa licencia - ƒÃƒ Que foi do vosso passear75,
- más ufano que Florencia57. - com luar e sem luar,
- ƒÃƒ Ide e vinde muit’ embora58. - toda a noite nesta rua?
- Ãʖƒ Jesu! Como é rebolão59! 235 ½›ÃÊÝ Achei-vos sempre tão crua76,
- Dai, dai ao demo o ladrão. - que vos não pude aturar77.
205 ƒÃƒ Muito bem me parece ele. - Mas agora como estais?
- Ãʖƒ Não vos fieis vós naquele, - ƒÃƒ Foi-se à Índia meu marido,
- porque aquilo é refião60. - e depois homem nascido
- ƒÃƒ Já lh’ eu tenho prometido. 240 não veio onde vós cuidais78;
- Ãʖƒ Muito embora, seja assi. - e por vida de Costança79,
210 ƒÃƒ Um Lemos andava aqui - que se não fosse a lembrança...
- meu namorado perdido61. - Ãʖƒ Dizei já essa mentira.
- Ãʖƒ Quem? O rascão62 do sombreiro63? - ƒÃƒ Que eu vos não consentiria
- ƒÃƒ Mas antes era escudeiro64. 245 entrar em tanta privança80.
- Ãʖƒ Seria, mas bem safado65; - ½›ÃÊÝ Pois agora estais singela81,
215 não suspirava o coitado - que lei82 me dais vós, Senhora?
- senão por algum dinheiro. - ƒÃƒ Digo que venhais embora.83
- ƒÃƒ Não é ele homem dessa arte . 66 - ½›ÃÊÝ Quem tira84 àquela janela?
- Ãʖƒ Pois inda ele não esquece67? 250 ƒÃƒ Meninos que andam brincando,
- Há muito que não parece68. - e tiram de quando em quando.
220 ƒÃƒ Quant’ eu não sei dele parte69. - ½›ÃÊÝ Que dizeis, Senhora minha?
- Ãʖƒ Como70 ele souber à fé71. - ƒÃƒ Metei-vos nessa cozinha,
- Que nosso amo aqui não é, - que me estão ali chamando.
- Lemos vos visitará. 255 ‘ƒÝã͘ Ábrame, vuessa merced,
- ½›ÃÊÝ Ou da casa! - que estoy aquí a la verguença
225 ƒÃƒ Quem é lá? - Esto úsasse en Siguença:
- pues prometéis, mantened85.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
57 69
más ufano que Florencia: tradução: “Sabeis o que ganhais Quant’ eu não sei dele parte: pela minha parte, não sei o
com isso? O mundo todo por vosso! Que ainda que me vejais que é feito dele; 70 Como: quando, logo que; 71 à fé: de certeza;
72
esta pobre capa, já usada, tenho mais do que pensais e não cativo: enamorado, apaixonado; 73 mesura: cortesia; 74 Mas
julgueis exagero; Beijo-vos as mãos, senhora; vou-me embora, sois minha imperadora: mas sois vós quem me dominais com
mais ufano que Florência.”; 58 Ide e vinde muit’ embora: muito vossa beleza; 75 Que foi do vosso passear: por que deixaste
em boa hora; 59 rebolão: fanfarrão, gabarola; 60 refião: aquele de aparecer; 76 crua: cruel; 77 aturar: sofrer; 78 não veio onde
vive à custa de mulheres; 61 meu namorado perdido: que vós cuidais: e depois (de meu marido ter partido) nenhum
andava perdido de amor por mim; apaixonado; 62 rascão: um outro homem teve amores comigo; 79 e por vida de Costança:
criado que se fazia passar por pajem; conquistador de mulheres; e juro pela minha vida; 80 privança: intimidade; 81 singela:
63
sombreiro: chapéu; 64 escudeiro: pequeno proprietário; Vivia, solteira, só; 82 lei: ordens; 83 Digo que venhais embora: digo
geralmente, com grandes dificuldades financeiras; 65 safado: que venhais em boa hora; 84 tira: atira; 85 pues prometéis,
desavergonhado; 66 Não é ele homem dessa arte: condição; mantened: tradução: “Abra-me, vossa mercê, que estou aqui
maneira de ser; 67 Pois inda ele não esquece: a Moça admira-se exposto ao ridículo. Isto (= este ditado) usa-se em Singuenza:
que a Ama não se tenha esquecido do Lemos, que não aparecia já que prometeis cumpri a vossa palavra.”
havia muito tempo; 68 parece: aparece;

EDITÁVEL
284 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Auto da Índia, de Gil Vicente

- ƒÃƒ Calai-vos, muitieramá86, - ½›ÃÊÝ Deixai-me cantar, Senhora.


260 até que meu irmão se vá87! 295 ƒÃƒ A vizinhança que dirá,
- Dissimulai por i88, entanto. - se meu marido aqui não ’stá,
- Ora vistes o quebranto89? - e vos ouvirem cantar?
- Andar, muitieramá90! - Que rezão103 lhe posso eu dar,
- ½›ÃÊÝ Quem é aquele que falava? - que não seja muito má?
265 ƒÃƒ O Castelhano vinagreiro. 300 ‘ƒÝã͘ Reniego de Marenilla:
- ½›ÃÊÝ Que quer? - esto es burla, o es burleta?
- ƒÃƒ Vem polo91 dinheiro - Queréis que me haga trompeta,
- do vinagre que me dava. - qué me oiga toda la villa104?
- Vós queríeis cá cear92 - ƒÃƒ Entrai vós, ali, senhor,
270 e eu não tenho que vos dar. 305 que ouço o corregedor105;
- ½›ÃÊÝ Vá esta moça à Ribeira93 - temo tanto esta devassa106!
- e traga-a cá toda inteira, - Entrai vós ness’outra casa,
- que toda s’há-de gastar. - que sinto grande rumor.
- Ãʖƒ 94
Azevias trazerei ? 95
Chega à janela.
275 ½›ÃÊÝ Dá ao demo as azevias: - Falai vós passo107, micer108.
- não compres, já m’enfastias. 310 ‘ƒÝã͘ Pesar ora de San Palo,
- Ãʖƒ O que quiserdes comprarei. - esto es burla o es diablo109?
- ½›ÃÊÝ Traze uma quarta de cerejas - ƒÃƒ E eu posso vos mais fazer?
- e um ceitil96 de bribigões97. - ‘ƒÝã͘ Y aún en esso está ahora
280 Ãʖƒ Cabrito? - la vida de Juan de Çamora110?
- ½›ÃÊÝ Tem mil varejas98. 315 Son noches de Navidá,
- Ãʖƒ E ostras trazerei delas? - quiere amanecer ya,
- ½›ÃÊÝ Se valerem caras, não99: - que no tardará media hora111.
- antes traze mais um pão - ƒÃƒ Meu irmão cuidei112 que se ia.
285 e o vinho das Estrelas. - ‘ƒÝã͘ Ah, señora, y reísvos vós!
- Ãʖƒ Quanto trazerei de vinho? 320 Ábrame, cuerpo de Dios113!
- ½›ÃÊÝ Três pichéis100 deste caminho. - ƒÃƒ Tornareis cá outro dia.
- Ãʖƒ Dais-me um cinquinho, nô mais? - ‘ƒÝã͘ Assossiega, coraçón,
- ½›ÃÊÝ Toma aí mais dous reais101. - adormiéntate, león,
290 Vai e vem muito improviso. - no eches la casa en tierra,
- “Quem vos anojou102, meu bem, 325 ni hagas tan cruda guerra,
- bem anojado me tem.” - que mueras como Sansón114.
- ƒÃƒ Vós cantais em vosso siso?

sʑƒç½ Ù®Ê͗
86
Calai-vos, muitieramá: em muito má hora; 87 até que meu 104
villa: tradução: “Renego de Marenilla! Isto é burla ou é
irmão se vá: Constança engana o Castelhano, dizendo-lhe que burleta (= farsa)? Quereis que me transforme em trombeta,
o seu irmão estava em casa; 88 por i: por aí; que me oiça toda a vila?”; 105 corregedor: antigo magistrado
89
quebranto: empecilho; 90 Andar, muitieramá: desaparecei superior; 106 devassa: inquirição de testemunhas;
daqui; 91 polo: pelo; 92 cear: jantar; 93 Ribeira: mercado de 107
passo: baixo; 108 micer: meu senhor; 109 diablo: tradução:
Lisboa; 94 Azevias: espécie de linguado; 95 trazerei: trarei; “Com mil diabos! Isto é burla ou é diabo?”; 110 Juan de Çamora:
96
ceitil: antiga moeda portuguesa de pouco valor; nome do Castelhano; 111 media hora: tradução: “A vida de João
97
bribigões: berbigões; 98 varejas: mosca varejeira; de Samora não está empenhada nisto? São noites de Natal, não
99
Se valerem caras, não: se forem caras, não; tardará meia hora que não amanheça.” 112 cuidei: pensei;
100 113
pichéis: pequeno vaso, geralmente de estanho, que se Dios: tradução: “Ah, Senhora, e ride-vos vós. Abri-me, com
usava para beber vinho; 101 reais: moeda de cobre de valor de seiscentos diabos.”; 114 Sansón: Sansão, juiz dos Israelitas que
seis ceitis; 102 anojou: enfadou, aborreceu; 103 rezão: razão; se celebrizou pela força nas lutas contra os Filisteus.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 285
Auto da Índia, de Gil Vicente

- Esta burla es de verdad, - Ãʖƒ Ando dizendo entre mi123,


- por los ossos de Medea, 365 que agora vai em dous anos
- si no que arrastrado sea - que eu fui lavar os panos
330 mañana por la ciudad; - além do chão d’ Alcami;
- por la sangre soverana - e logo partiu a armada,
- de la batalla troyana, - domingo de madrugada.
- y juro a la casa sancta…115 370 Não pode muito tardar
- ƒÃƒ Pera qu’ é essa jura tanta? - nova124, se há-de tornar
335 ‘ƒÝã͘ Y aún vos estáis ufana? - noss’amo pera a pousada125.
- Quiero destruir el mundo, - ƒÃƒ Asinha126.
- quemar la casa, es la verdad, - Ãʖƒ Três anos há
- después quemar la ciudad; 375 que partiu Tristão da Cunha.
- señora, en esto me fundo. - ƒÃƒ Cant’eu ano e meio punha127.
340 Después, si Dios me dixere, - Ãʖƒ Mas três e mais haverá.
- Quando allá con él me viere, - ƒÃƒ Vai tu comprar de comer.
- que sola por una mujer... - Tens muito pera fazer,
- Bien sabré que responder, 380 não tardes.
- cuando a esso veniere116. - Ãʖƒ Não, senhora;
345 ƒÃƒ Isso são rebolarias . 117 - eu virei logo nessora128,
- ‘ƒÝã͘ Séame Dios testigo, - se m’eu lá não detiver129.
- que vos veréis lo que digo, - ƒÃƒ Mas que graça, que seria130,
- antes que passen tres días118. 385 se este negro meu marido,
- ƒÃƒ Má viagem faças tu - tornasse a Lisboa vivo
350 caminho de Calecu, - pera a minha companhia!
- praza à Virgem consagrada. - Mas isto não pode ser,
- ½›ÃÊÝ Que é isso? - que ele havia de morrer
- ƒÃƒ Não é nada. 390 somente de ver o mar.
- ½›ÃÊÝ Assi viva Belzebu. - Quero fiar e cantar,
355 ƒÃƒ I-vos embora119, senhor, - segura de o nunca ver.
- que isto quer amanhecer. - Ãʖƒ Ai, Senhora! Venho morta!
- Tudo está a vosso prazer, - Noss’amo é hoje aqui.
- com muito dobrado120 amor. 395 ƒÃƒ Má nova venha por ti
- Oh, que mesuras121 tamanhas! - perra131, excomungada, torta132.
360 Ãʖƒ Quantas artes, quantas manhas, - Ãʖƒ A Garça, em que ele ia,
- que sabe fazer minha ama! - vem com mui grande alegria;
- Um na rua, outro na cama! - per Restelo entra agora133.
- ƒÃƒ Que falas? Que t’ arreganhas122?

sʑƒç½ Ù®Ê͗ 117


rebolarias: fanfarronadas; 118 tres días: tradução: “Seja-me
115
sancta…: tradução: “Sossega, coração; adormece-te, leão, Deus testemunha de que vereis o que digo antes que passem
não deites a casa por terra, não faças tão cruel guerra que três dias.”; 119 I-vos embora: ide-vos em boa hora;
120
morras como Sansão. Esta é uma verdadeira burla, pelos ossos dobrado: intenso, profundo; 121 mesuras: reverências,
de Medeia; mesmo que seja arrastado, de manhã, pela cidade; cortesias; 122 Que t’ arreganhas: de que te ris?
123
pelo sangue soberano da batalha troiana e juro pela casa santa mi: comigo própria; 124 nova: notícia; 125 pousada: casa;
126
(= pelos céus).”; Asinha: tão depressa?! 127 Cant’eu ano e meio punha:
116
veniere: tradução: “E ainda estais orgulhosa? Quero destruir supunha que ele havia partido apenas há ano e meio;
128
o mundo; queimar a casa, é verdade; depois queimar a cidade; nessora: imediatamente; 129 detiver: demorar;
senhora, nisto me fundo. Depois, se Deus me disser, quando 130
Mas que graça, que seria: havia de ter muita graça;
131
estiver na sua presença, que apenas por uma única mulher… perra: cadela; 132 torta: desleal; 133 per Restelo entra agora:
Saberei bem o que responder, quando sobre isso me interrogar.”; acaba de entrar na praia do Restelo.

EDITÁVEL
286 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Auto da Índia, de Gil Vicente

400 Por vida minha, senhora, 435 ƒÃƒ Moça, tu que estás olhando?
- que não falo zombaria134. - Vai muito asinha saltando,
- E vi pessoa que o viu - faze fogo145, vai por vinho146,
- gordo, que é pera espantar. - e a metade d’um cabritinho,
- ƒÃƒ Pois, casa, se t’ eu caiar, - enquanto estamos falando.
405 mate-me quem me pariu! 440 ƒÃƒ Ora, como vos foi lá?147
- Quebra-me aquelas tigelas - Ãٮ—Ê Muita fortuna148 passei.
- e três ou quatro panelas, - ƒÃƒ E eu, oh, quanto chorei,
- que não ache em que comer. - quando a armada foi de cá!
- Que chegada e que prazer! - E quando vi desferir149,
410 Fecha-me aquelas janelas, 445 que começastes de partir,
- deita essa carne a esses gatos; - Jesu, eu fiquei finada150!
- desfaze toda essa cama. - Três dias não comi nada,
- Ãʖƒ De mercês está minha ama135; - a alma se me queria sair.
- desfeitos estão os tratos136. - Ãٮ—Ê E nós, cem léguas daqui,
415 ƒÃƒ Porque não matas137 o fogo? 450 saltou tanto sudoeste,
- Ãʖƒ Raivar, qu’ este é outro jogo138. - sudoeste e oeste-sudoeste,
- ƒÃƒ Perra, cadela, tinhosa, - que nunca tal tormenta vi.
- que rosmeias139, aleivosa140? - ƒÃƒ Foi isso à quarta-feira,
- Ãʖƒ Digo que o matarei logo141. - aquela logo primeira?
420 ƒÃƒ Não sei pera que é viver. 455 Ãٮ—Ê Si151; e começou n’alvorada.
- Ãٮ—Ê Olá! - ƒÃƒ E eu fui-me de madrugada
- ƒÃƒ Ali, má hora, este é142. - a nossa Senhora d’Oliveira.
- Quem é? - e, co’a memória da cruz152
- Ãٮ—Ê Homem de pé. -   ĨŝnjͲůŚĞĚŝnjĞƌƹĂŵŝƐƐĂ͘
425 ƒÃƒ Gracioso se quer fazer.
143 460 E prometi-vos em camisa153
- Subi, subi pera cima. - a santa Maria da Luz:
- Ãʖƒ É noss’amo: como rima! - e logo, à quinta-feira,
- ƒÃƒ Teu amo! Jesu! Jesu! - fui-me ao Espírito Santo
- Alvíssaras pedirás tu? - com outra missa também;
430 Ãٮ—Ê Abraçai-me, minha prima. 465 chorei tanto, que ninguém
- ƒÃƒ Jesu! Quão negro e tostado! - nunca cuidou ver tal pranto.
- Não vos quero, não vos quero. - Correstes154 aquela tormenta?
- Ãٮ—Ê E eu a vós si, porque espero - Andar155.
- serdes mulher de recado144. - Ãٮ—Ê Durou-nos três dias.
470 ƒÃƒ As minhas três romarias,
- com outras, mais de quarenta156.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
134 148
que não falo zombaria: que não estou a gracejar; Muita fortuna: tempestade, desgraça;
135 149
De mercês está minha ama: como a minha Ama está E quando vi desferir: desfraldar as velas;
bem-disposta; 136 desfeitos estão os tratos: terminaram as 150
finada: desorientada;
intimidades desonestas; 137 matas: apagas; 138 Raivar, qu’ este 151
Si: sim; 152 co’a memória da cruz: recordando-me da cruz;
é outro jogo: estoira de raiva, que a tua vida agora vai ser 153
E prometi-vos em camisa: prometi ofertar a cera
outra; 139 rosmeias: resmungas; 140 aleivosa: falsa, perversa; equivalente ao vosso peso, só em camisa;
141 154
Digo que o matarei logo: digo que o vou apagar; Correstes: sofrestes; 155 Andar: prossegui (a vossa narrativa);
142 156
Ali, má hora, este é: ei-lo, infelizmente; mais de quarenta: esses três dias de tempestade
143
Gracioso: engraçado; 144 de recado: honesta, séria; coincidiram com as minhas três romarias. Fui ainda a muitas
145
faze fogo: acende o fogo; 146 vai por vinho: vai buscar vinho; outras, de modo que, ao todo, deveria ter ido a mais de
147
Ora, como vos foi lá?: então, como passaste por lá?; quarenta.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 287
- Ãٮ—Ê
Ã
Ã٠—Ê Fomos na volta do mar157,
Ù® - encerrada nesta casa,
- quase, quase a quartelar: - sem consentir que vizinha
- a nossa Garça voava, -   ĞŶƚƌĂƐƐĞƉŽƌƹĂďƌĂƐĂ
ĞŶƚƌĂƐƐĞ ƉŽƌƹĂďƌĂƐĂ170,
475 que o mar se espedaçava158. 505 por honestidade minha171.
- Fomos ao rio de Meca, - Ãٮ—Ê Lá, vos digo que há fadigas,
- pelejámos e roubámos, - tantas mortes, tantas brigas,
- e muito risco passámos - e perigos descompassados,
- à vela, árvore seca159. - que assi vimos destroçados,
480 ƒÃƒ E eu cá esmorecer160, 510 pelados172 coma173 formigas.
- fazendo mil devações161, - ƒÃƒ Porém vindes vós muito rico?
- mil choros, mil orações. - Ãٮ—Ê Se não fora o capitão,
- Ãٮ—Ê Assi havia de ser. - eu trouxera, a meu quinhão,
- ƒÃƒ Juro-vos que de saudade162 - um milhão, vos certifico174.
485 tanto de pão não comia163 515 Calai-vos que vós vereis
- a triste de mi, cada dia. - quão louçã175 haveis de sair!
-   ŽĞŶƚĞ͕ĞƌĂƹĂƉŝĞĚĂĚĞ͘ - ƒÃƒ Agora me quero eu rir
- Já carne nunca a comi: - disso que me vós dizeis!
- esta camisa que trago - Pois que vós vivo viestes,
490 em vossa dita164 a vesti, 520 que quero eu de mais riqueza?
- porque vinha bom mandado165. - Louvada seja a grandeza
- Onde não há marido - de vós, Senhor, que mo trouxestes.
- cuidai que tudo é tristura166, - A nau vem bem carregada?
- não há prazer nem folgura167; - Ãٮ—Ê Vem tão doce176, embandeirada!
495 sabei que é viver perdido. 525 ƒÃƒ Vamo-la, rogo-vo-lo, ver.
- Alembrava-vos eu lá? - Ãٮ—Ê Far-vos-ei nisso prazer?
- Ãٮ—Ê E como!168 - ƒÃƒ Si, que estou muito enfadada.
- ƒÃƒ Ágora, aramá169: - Vão a ver a Nau e fenece177
- lá, há índias mui fermosas; - esta primeira Farsa.
500 lá, faríeis vós das vossas
Gil Vicente, Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente – vol. II,
- e a triste de mi cá,
introdução e normalização do texto de Maria Leonor Carvalhão Buescu,
Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983, pp. 345-360.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
157 167
Fomos na volta do mar: afastámo-nos da costa; folgura: alegria; 168 E como!: e de que maneira!;
158 169
espedaçava: o mar espedaçava-se contra a quilha da nau Ágora, aramá: não acredito nisso;
que era arrastada pelo vento; 170
ĞŶƚƌĂƐƐĞƉŽƌƹĂďƌĂƐĂ: entrasse em casa a pedir uma brasa
159
à vela, árvore seca: com os mastros nus, sem velas, por (para acender o lume);
causa da tempestade; 171
por honestidade minha: por causa da minha reputação;
160
esmorecer: desanimada; 161 mil devações: atos devotos; 172
pelados: sem dinheiro;
162 173
Juro-vos que de saudade: por causa da saudade; coma: como; 174 um milhão, vos certifico: garanto-vos que,
163
tanto de pão não comia: nem sequer comia um naco de se não fosse o capitão, trouxera, à minha parte, um milhão de
pão deste tamanho; 164 em vossa dita: intenção; cruzados; 175 quão louçã: bem vestida, bela;
165 176
porque vinha bom mandado: porque recebi boas notícias Vem tão doce: lindamente;
de ti; 166 tristura: tristeza; 177
fenece: termina.

EDITÁVEL
288 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Auto da Índia, de Gil Vicente

Cena I (versos 1 a 36)

1. No início do auto, a Ama está triste. Justifica o seu estado de espírito.


2. Identifica o destino da viagem do marido da Ama. Comprova com um excerto textual.

Cena II (versos 37 a 46)

1. Identifica o desejo expresso pela Ama a Deus.

Cena III (versos 47 a 96)

1. Por que razão pede a Moça uma recompensa à Ama?


2. Explica, por palavras tuas, a afirmação da Moça: “Virtuosa está minha ama! / Do triste dele hei dó.”
(versos 55 e 56).

3. Comprova que os comentários da Moça mostram a verdadeira personalidade da Ama.

Cena IV (versos 97 a 201)

1. Por que razão o Castelhano visitou a Ama?


2. O Castelhano dirige à Ama um discurso muito elaborado.
2.1 Identifica a intenção crítica associada ao seu discurso.
2.2 Identifica o(s) tipo(s) de cómico presente(s) nesta cena.
3. Como reage a Ama às palavras do Castelhano?

Cena V (versos 202 a 223)

1. Mostra como os comentários iniciais da Moça revelam o verdadeiro caráter do Castelhano.


2. Por que razão a Ama não dá ouvidos à Moça?
3. A Ama lembra-se de outro seu “namorado perdido” (verso 211). Identifica-o.
4. A Moça, mais uma vez, dá a conhecer ao público a verdadeira personalidade desta personagem.
4.1 Caracteriza-a.

Cena VI (versos 224 a 290)

1. No seu reencontro, tanto a Ama como Lemos mentem. Comprova-o, com elementos do texto.
1.1 Qual o papel do comentário feito pela Moça no reencontro dos dois?
2. A chegada do Castelhano traz dificuldades à Ama. Como resolve ela esta situação?
2.1 Com base nesta situação, caracteriza a Ama do ponto de vista da sua moralidade.
3. Com base na conversa que Lemos mantém com a Moça, caracteriza-o do ponto de vista social.

Cena VII (versos 291 a 362)

1. Caracteriza o Castelhano, com base nas suas palavras.


1.1 Na tua opinião, a autocaracterização do Castelhano corresponde à realidade? Justifica.
2. Explica por que razão o comentário da Moça (versos 360 a 362) é importante para a caracterização da
Ama.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 289
Auto da Índia, de Gil Vicente

Cena VIII (versos 363 a 383)

1. Assinala as informações dadas pela Moça que remetem para o tempo de ação.
1.1 Como reage a Ama à passagem do tempo?

Cena IX (versos 384 a 392)

1. Explica o facto de a Ama se referir ao Marido como “este negro meu marido” (verso 385).
2. Como se sente a Ama perante a possibilidade de regresso do Marido? Justifica o seu estado de
espírito.

Cena X (versos 393 a 420)

1. Quando tem conhecimento de que o Marido regressou, a Ama faz um conjunto de pedidos à Moça.
1.1 Indica-os.
1.2 Qual a sua intenção ao fazer estes pedidos?
1.3 Qual o estado de espírito da Ama neste momento?

Cena XI (versos 421 a 439)

1. Por que razão a Ama pergunta “Quem é?” (verso 423), mesmo sabendo quem se encontra à porta?
2. Que ideia tem o Marido da mulher?
3. As ordens dadas pela Ama à Moça, nesta cena, revelam o seu caráter dissimulado. Justifica.

Cena XII (versos 440 a 527)

1. Preenche o quadro, estabelecendo um paralelo entre as ações desenvolvidas pelo Marido e pela
Ama, nas palavras de um e de outro.

Ações do Marido Ações da Ama

2. Com base nas palavras do Marido, indica:


• as dificuldades passadas;
• as atividades levadas a cabo nos países de destino.
3. Assinala as estratégias apresentadas pela Ama para se mostrar uma mulher honrada.
4. O Marido não regressa rico da Índia. O que se critica por meio das suas palavras?
5. Aponta uma intenção crítica que se poderá associar ao nome próprio da Ama: Constança.

EDITÁVEL
290 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Auto da Índia, de Gil Vicente

Soluções – Auto da Índia


EDUCAÇÃO LITERÁRIA atirava pedras à janela era o vinagreiro, que vinha re-
CENA I ceber uma conta.
1. A Ama está triste porque lhe disseram que o Marido já 2.1 A Ama é uma mulher infiel e falsa, que pretende di-
não vai partir de viagem. vertir-se a qualquer preço, nem que para tal tenha de
2. O marido da Ama iria para a Índia, como se comprova mentir ou de enganar.
pelo excerto que se segue: “pera o o demo levar / à sua 3. Lemos é um pequeno fidalgo arruinado, que não tem
negra canela” (vv. 30-31). dinheiro, o que fica claro nos pedidos de comida barata
CENA II que faz à Moça e na pouca quantia de dinheiro que lhe
1. A Ama pede a Deus que faça o Marido partir em viagem. dá para fazer as compras.
CENA III CENA VII
1. A Moça pede-lhe uma recompensa porque lhe traz a 1. O Castelhano apresenta-se como um homem feroz e
boa notícia de que o seu marido partiu de viagem para forte, que, por se sentir enganado, será capaz de des-
a Índia. truir tudo. Dá de si a imagem de um homem corajoso e
2. A Moça refere que a Ama está muito feliz com a liber- destemido.
dade conquistada devido à partida do Marido, não es-
1.1 Não, porque a Ama diz que são ”rebolarias”, o que já
tando nada triste com a separação. Por isso, tem “dó”
tinha sido destacado pela Moça, que se referiu ao Cas-
do Marido, pois sabe que a diversão da Ama poderá
telhano como um fanfarrão. Por outro lado, a persona-
pôr em questão o Marido e a sua honra.
3. Os comentários da Moça mostram que a Ama é men- gem faz imensas ameaças que não cumpre.
tirosa, leviana e infiel, pois queixa-se do marido e tem 2. Com o seu comentário, a Moça foca o traço essencial
intenção de não o respeitar enquanto este estiver lon- da Ama, uma mulher manhosa e habilidosa, disposta a
ge (até já não o fazia quando este ia pescar a poucas fazer tudo para realizar os seus propósitos.
léguas da costa). CENA VIII
CENA IV 1. A Moça começa por dizer que passaram dois anos; de
1. O Castelhano visitou a Ama porque soube que o marido seguida, afirma que a armada partiu há três anos; por
dela tinha partido. fim, diz que já foi há mais de três anos que o marido da
2.1 O discurso do Castelhano permite criticar as atitudes Ama se foi.
dos fidalgos pelintras bem falantes que seduzem as da- 1.1 Fica espantada, porque pensa que tinha passado ape-
mas com as suas belas palavras. nas um ano e meio.
2.2 O cómico de linguagem está presente no discurso do
CENA IX
Castelhano, que tenta fazer poesia para seduzir a Ama
1. A Ama alude ao facto de os marinheiros regressarem
com as suas belas palavras. O cómico de caráter está
bronzeados das viagens marítimas, tanto pela exposi-
também presente na personalidade quer do Castelha-
no, que julga apresentar um discurso de qualidade e ção ao sol durante a longa viagem como pelo destino
com ele conseguir o efeito pretendido, quer da Ama, da viagem, países quentes e com muito sol. A afirma-
que reage com indiferença às palavras do Castelhano. ção da Ama poderá também ser interpretada como
3. A Ama ignora as palavras do Castelhano, rindo-se dele uma ironia, através da qual esta se distancia critica-
e dizendo-lhe que ele diz “desbaratos” (v. 161). mente do Marido, cuja vinda a deixa triste.
CENA V 2. A Ama fica nervosa e irritada, porque o regresso do Ma-
1. A Moça mostra que ele não passa de um gabarola, fan- rido impedi-la-á de ser livre, desfrutando os prazeres
farrão, que não sente o que diz e que vive à custa das da vida e a companhia de outros homens.
mulheres que consegue enganar. CENA X
2. A Ama não ouve as palavras da Moça porque o seu único 1.1 A Ama pede à Moça que quebre tigelas e panelas, que
objetivo é divertir-se, não estando, por isso, preocupada deite fora a comida, que feche as janelas e que desfaça
com a personalidade do Castelhano. a cama.
3. Trata-se de Lemos. 1.2 A Ama pretende criar a imagem de uma mulher so-
4.1 Lemos não passa de um criado que se faz passar por fredora por estar longe do marido, que, por essa
pajem. Para além de ser um galanteador, procura vi- razão, não tem apetite, não cuida da casa e vive na
ver à custa das mulheres. É interesseiro, pois apenas escuridão.
procurará a Ama quando souber que o marido dela
1.3 A Ama sente-se muito zangada com a chegada do
não está, o que mostra que não nutre por ela qual-
Marido.
quer sentimento.
CENA XI
CENA VI
1. A Ama pretende mostrar-se como uma mulher de res-
1. Lemos afirma que não voltou a procurar a Ama porque
sofria devido à crueldade com que esta o tratava. A peito, que não deixa ninguém entrar em sua casa.
Ama diz que só deixará Lemos entrar porque se recorda 2. O Marido espera que ela tenha sido “mulher de reca-
do seu marido (o que lhe permitirá respeitá-lo). do” (v. 434), ou seja, que tenha sido honesta e séria,
1.1 A Moça revela que a Ama está a mentir (“Dizei já essa tendo-o respeitado e não o tendo traído.
mentira” – v. 243). 3. A Ama ordena à Moça que acenda o lume e que vá
2. Mais uma vez, a Ama mente: diz ao Castelhano que comprar vinho e a metade de um cabrito. Esta atitude
tem o irmão em casa, pelo que não o poderá receber contrasta com as ordens que tinha dado quando soube
como tinha ficado combinado; a Lemos diz que quem que o Marido estava para chegar.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 291
Auto da Índia, de Gil Vicente

CENA XII
1.
Ações do Marido Ações da Ama
Partiu para a Chorou, quase morreu e, durante
Índia três dias, não comeu
Passou Fez romarias, foi à missa, rezou
tempestades e chorou
Não comeu carne, comeu pouco pão
2. Segundo o relato do Marido, as viagens à Índia impli-
cavam muitas dificuldades, tais como tempestades
violentas. Os marinheiros, quando chegavam à Índia,
lutavam e roubavam. Esta afirmação do Marido mostra
um lado mais negro da expansão marítima portuguesa.
3. A Ama afirma que a vida sem marido é feita de “tristu-
ra” (v. 493), sem “prazer nem folgura” (v. 494). Diz ter
vivido uma vida honesta e triste, não consentindo que
ninguém entrasse em casa. Procura acusar o Marido de
infidelidade com as “índias mui fermosas” (v. 499).
4. Criticam-se os interesses que se associam às viagens à
Índia e também o facto de existirem roubos e explora-
ções, mesmo entre os marinheiros.
5. Pode associar-se a ironia ao nome Constança, uma vez
que a personagem revela, ao longo de toda a peça, ser
traidora e inconstante.

EDITÁVEL
292 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira

A PALAVRA MÁGICA

- Nunca o Silvestre tinha tido uma pega com ninguém. Se às vezes guerreava, com palavras aze-
- das para cá e para lá, era apenas com os fundos da própria consciência. Viúvo, sem filhos, dono
- de umas leiras1 herdadas, o que mais parecia inquietá-lo era a maneira de alijar2 bem depressa o
- dinheiro das rendas. Semeava tão facilmente as economias, que ninguém via naquilo um sinto-
5 ma de pena ou de justiça — mesmo da velha —, mas apenas um desejo urgente de comodidade.
- Dar aliviava. Pregavam-lhe que o Paulino ia logo de casa dele derretê-lo em vinho, que o Carmelo
- não comprava nada livros ou cadernos ao filho que andava na instrução primária. Silvestre enco-
- lhia os ombros, não tinha nada com isso. As moedas rolavam-lhe para dentro da algibeira e com
- o mesmo impulso fatal rolavam para fora, deixando-lhe, no sítio, a paz.
10 Ora um domingo, o Silvestre ensarilhou-se3, sem querer, numa disputa colérica com o Ramos
- da loja. Fora o caso que ao falar-lhe, no correr da conversa, em trabalhadores e salários, Silvestre
- deixou cair que, no seu entender, dada a carestia4 da vida, o trabalho de um homem de enxada
- não era de forma alguma bem pago. Mas disse-o sem um desejo de discórdia, facilmente, aber-
- tamente, com a mesma fatalidade clara de quem inspira e expira. Todavia o Ramos, ferido de
15 espora, atacou de cabeça baixa:
- — Que autoridade tem você para falar? Quem lhe encomendou o sermão?
- — Homem! — clamava o Silvestre, de mão pacífica no ar. — Calma aí, se faz favor. Falei por
- falar.
- — E a dar-lhe. Burro sou eu em ligar-lhe importância. Sabe lá você o que é a vida, sabe lá
20 nada. Não tem filhos em casa, não tem quebreiras de cabeça. Assim, também eu.
- — Faço o que posso — desabafou o outro.
- — E eu a ligar-lhe. Realmente você é um pobre-diabo, Silvestre. Quem é parvo é quem o
- ouve. Você é um bom, afinal. Anda no mundo por ver andar os outros. Quem é você, Silvestre
- amigo? Um inócuo, no fim de contas. Um inócuo é o que você é.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
1 3
leiras: sulco na terra para se deitar a semente; ensarilhou-se: colocou(-se) em sarilhos; meteu(-se) em confusões;
2 4
alijar: desembaraçar-se; desfazer-se da responsabilidade; carestia: dificuldade em obter; escassez; carência.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 293
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira

25 Silvestre já se dispusera a ouvir tudo com resignação. Mas, à palavra “inócuo”, estranha ao
- seu ouvido montanhês, tremeu. E à cautela, não o codilhassem por parvo5, disse:
- — Inoque será você.
- Também o Ramos não via o fundo ao significado de “inócuo”. Topara por acaso a palavra, num
- diálogo aceso de folhetim, e gostara logo dela, por aquele sabor redondo a moca6 grossa de fer-
30 ro, cravada de puas7. Dois homens que assistiam ao barulho partiram logo dali, com o vocábulo
- ainda quente da refrega8, a comunicá-lo à freguesia:
- — Chamou-lhe tudo, o patife. Só porque o pobre entendia que a jorna9 de um homem é fraca.
- Que era um paz-de-alma. E um inoque.
- — Que é isso de inoque?
35 — Coisa boa não é. Queria ele dizer na sua que o Silvestre não trabalhava, que era um lom-
- beiro10, um vadio.
- Como nesse dia, que era domingo, Paulino entrara em casa com a bebedeira do seu descan-
- so, a mulher praguejou11, como estava previsto, e cobriu o homem de insultos como não estava
- inteiramente previsto:
40 — Seu bêbedo ordinário. Seu inoque reles.
- Quando a palavra caiu da boca da mulher, vinha já tinta de carrascão12. E desde aí, inoque
- significou, como é de ver, vadio e bêbedo.
- Ora tempos depois apareceu na aldeia um sujeito de gabardina, a vender drogas para todas
- as moléstias13 dos pobres. Pedra de queimar carbúnculos14, unguentos15 de encoirar16, solda para
45 costelas quebradas. Vendeu todo o sortido. Mas logo às primeiras experiências, as drogas falha-
- ram. Houve pois necessidade de marcar a ferro aquela roubalheira de gabardina e unhas polidas.
- E como o vocabulário dos pobres era curto, alguém se lembrou da palavra milagrosa do Ramos.
- Pelo que, inoque significou trampolineiro17 ou ladrão dos finos. Mas como havia ainda os ladrões
- dos “grossos”, não foi difícil meter dentro da palavra mais um veneno.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
5
codilhassem por parvo: tomassem alguém por parvo; 6 moca: cacete que serve de arma; 7 puas: pontas aguçadas;
8
refrega: combate; 9 jorna: salário diário; 10 lombeiro: possuído de preguiça; 11 praguejou: rogou pragas;
12
carrascão: diz-se do vinho muito carregado, grosso e de mau paladar; 13 moléstias: doença; 14 carbúnculos: pústulas malignas;
15
unguentos: medicamentos externos, pouco consistentes, que têm por base uma substância gorda;
16
encoirar: cicatrizar; 17 trampolineiro: trapaceiro; caloteiro.

EDITÁVEL
294 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira

50 Como, porém, as desgraças e a cólera do povo pediam cada dia termos novos para se expri-
- mirem, “inócuo” foi inchando de mais significações. Quando o Rainha deu um tiro de caçadeira,
- num dia de arraial, ao homem da amante, chamaram-lhe, evidentemente, inoque, por ser um
- devasso18 e um assassino de caçadeira. Daí que fosse fácil meter também no inoque o assassino
- de faca e a croia19 de porta aberta.
55 “Inócuo” dera volta à aldeia, secara todo o fel20 das discórdias, escoara todo o ódio da popula-
- ção. A moca grossa de ferro, seteada21 de puas, era agora uma arma terrível, quase desleal, que
- só se usava quando se tinha despejado já toda a cartucheira de insultos. Até que o Perdigão dos
- Cabritos entrou pela ponte norte da aldeia, com o cavalo carregado de reses, num dia de feira,
- e se azedou com o taberneiro, quando trocava um borrego por vinho. De olhos chamejantes,
60 perdido, já no quente da refrega22, o taberneiro atirou-lhe o verbo da maldição. Houve quem
- achasse desmedida a vingança do homem. Perdigão arreou23:
- — Inoque será você.
- Também ele não sabia que veneno tinham despejado na palavra; mas, pelo sim pelo não,
- aliviou. E pela tarde, enfardelou24 o termo infame com as peles da matança, e abalou com ele
65 pela ponte sul. Longos meses a palavra maldita andou por lá a descarregar o ódio das gentes.
- Até que um dia voltou a entrar na aldeia, agora pela ponte sul que dava para a Vila, e não pela
- ponte norte que levava a terras sem nome. Vinha em farrapos, na boca de um caldeireiro, mais
- estropiada25, coberta da baba de todos os rancores e de todos os crimes. Quando deitava um
- pingo num caneco de folha, o caldeireiro pegou-se de razões26 com o freguês. O dono do caneco
70 correu uma mão amiga pelas costas do vagabundo:
- — Lá ver isso, velhinho. O combinado foram cinco tostões.
- — Não me faça festas que eu não sou mulher, seu noque reles.
- E “inócuo” significou um nome feio para um homem. Então o ajudante, ou o que era, do
- caldeireiro, tentou deitar água na fogueira.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
18
devasso: que ou aquele que é moralmente vergonhoso; 19 croia: mulher desavergonhada; 20 fel: amargor; rancor; ódio; mau humor;
21
seteado: ferido; 22 refrega: combate; recontro; peleja; 23 arrear: confrontar; 24 enfardelou: meter no fardel (saco de provisões);
25
estropiada: desfigurada; aleijada; mutilada; 26 razões: questões; contendas.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 295
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira

75 — Cale-se também você, seu noque ordinário. A mim não me mata você à fome como fez a
- seu pai.
- Porque “inócuo” também queria dizer parricida27. Então o Ramos, que passava perto, tomou
- a palavra excomungada nas mãos e pediu ao velho que a abrisse, para ver tudo o que já lá tinha
- dentro. Um cheiro pútrido28 a fezes, a pus, a vinagre, alastrou pelo espanto de todos em redor.
80 Com os dedos da memória, o caldeireiro foi tirando do ventre do vocábulo restos de velhos sig-
- nificados, maldições, ódios, desesperos. “Inócuo” era “bêbedo”, “ladrão”, “incendiário”, “pede-
- rasta29”, e, uma que outra vez, um desabafo ligeiro como “poça” ou “bolas”. Para o calão da gente
- fina, que topara a palavra na cozinha, nos trabalhos do campo, soube-se um dia que significava
- ainda “escroque30”, souteneur31, e mais.
85 A aldeia em peso tremeu. Era possível a qualquer apanhar com o palavrão na cara e ficar
- coberto de peste. Eis porém que uma vez o filho do Gomes, que andava no colégio da Vila, insul-
- tado de inoque por um colega, numa partida de bilhar, lembrou-se à noite de ver no dicionário
- a fundura vernácula32 da ofensa. Procurou inoque. Não vinha. Procurou noque. Também não
- vinha. Furioso, buscou à toa, quinoque, moque, soque. Nada. Quando a mãe o procurou, para ver
90 se estudava, encontrou-o às marradas no dicionário. Choroso, o rapaz declarou:
- — O meu pagnon33 chamou-me inoque, mãe. Queria saber o que era. Mas não vem no dicio-
- nário.
- — Não vejas! — clamou a mulher, de braços no ar. — Deixa lá! Não te importes.
- — Mas que quer dizer?
95 — Coisas ruins, meu filho. Herege, homem sem religião e mais coisas más. Não vejas!
- Começaram então a aparecer as primeiras queixas no tribunal da Vila, contra a injúria de
- noque, inoque e, finalmente, de “inócuo”, consoante a instrução de cada um. Como a palavra
- estropiada era um termo bárbaro nos seus ouvidos cultos, o juiz pedia a versão da injúria em
- linguagem correta, sendo essa versão que instruía os autos.
100 — Chamou-me noque.
- — Absolutamente. Mas que queria ele dizer na sua?
- — Pois queria dizer que eu era ladrão.
- E escrevia-se “ladrão”. Pelo mesmo motivo, gravava-se a ofensa, de outras vezes, nos termos
- de “assassino”, “devasso”, ou “bêbedo”.
105 Ora um dia foi o próprio Bernardino da Fábrica que moveu um processo ao guarda-livros pela
- injúria de “inócuo”. Metida a questão nos trilhos legais, o Bernardino procurou o juiz, para ver se
- podia ajustar, previamente, uma bordoada34 firme no agressor. Mas aí, o juiz atirou uma palmada
- à coxa curta, clamou:
- — Homem! Agora entendo eu. Noque era “inócuo”!
110 E admitindo que o vocábulo contivesse um veneno insuspeito, pegou num dicionário recente,
- o último modelo de ortografia e significados. Então pasmou de assombro, perante o escuro mis-
- tério que carregara de pólvora o termo mais benigno da língua: “inócuo” significava apenas “que
- não faz dano, inofensivo”. E pôs o dicionário aberto diante da ofensa de Bernardino. O industrial
- carregou a luneta, e longo tempo, colérico, exigiu do livro insultos que lá não estavam.
115 — Nada feito — repetia o juiz. — O homem chamou-lhe, corretamente, “pessoa incapaz de
- fazer mal a alguém”.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
27
parricida: pessoa que mata o seu próprio pai ou a sua própria mãe (ou outro qualquer dos seus ascendentes); 28 pútrido: podre;
29
pederasta: abusador de crianças; pedófilo; 30 escroque: pessoa que usa de manobras fraudulentas;
31
souteneur: rufião que vive à custa da amante; explorador de mulheres; 32 vernácula: genuíno; puro;
33
pagnon: companheiro; 34 bordoada: pancadaria; sova.

EDITÁVEL
296 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira

- — Mas há a intenção — opôs o advogado, mais tarde, quando se voltou ao assunto. — Há o


- sentido que toda a gente liga à palavra.
- — Nada feito — insistia o juiz. — “Inócuo” é “inofensivo”, até nova ordem.
120 Então o advogado desabafou. Também ele sabia, como toda a gente culta, que “inócuo” era
- um pobre-diabo de um termo que não fazia mal a ninguém. Sabia-o, com um saber analítico,
- desde as aulas de Latim do seu Padre-Mestre. Mas não ignorava também que o ódio humano
- nem sempre conseguia razões para se justificar. E nesse caso, qualquer palavra, mesmo inofensi-
- va, era um pendão35 desfraldado no pau alto do ódio. Bernardino fora ofendido. Mas podia ama-
125 nhã querer ofender e as razões serem curtas para o seu rancor. Uma palavra informe, soprada de
- todos os furores, seria então a melhor arma. Despir o mastro da bandeira seria desnudar-se na
- dureza bárbara do pau. “Inócuo” era uma maravilha para a última defesa da racionalidade hu-
- mana, pelos ocos esconderijos onde podiam ocultar-se todos os rancores e maldições. “Inócuo”
- era um benefício social. Não havia que emendar-se a vida pelo dicionário. Havia que forçar-se o
130 dicionário a meter a vida na pele.
- — Cultive-se o “inócuo”. Salvemo-lo, para nos salvarmos.
- Desgraçadamente, porém, os receios do advogado eram vãos. A vida, de facto, emendara o
- dicionário. Como bola de neve, “inócuo” rolara do ódio alto dos homens e longo tempo levaria
- a derreter o calor da compreensão e da justiça. Foi assim que o filho do Gomes, depois de ter
135 encontrado a correspondência vernácula da injúria do pagnon, tentou reabilitar a palavra ex-
- comungada. Esbaforido, foi com o dicionário aberto no sítio maldito, da mãe para o pai, do pai
- para os amigos. Mas ninguém o entendeu. Noque ou “inócuo” era um anátema36 verde de pus.
- — Que importa o que dizem? — clamou o heroísmo do rapaz. — Podem chamar-me inoque
- ou “inócuo”, que não ligo. Agora sei o que quer dizer.
140 Dias depois, porém, um colega precisou de o insultar, e arremessou-lhe outra vez com o ter-
- mo nefando37. Toda a gente conhecia já a opinião do dicionário. Mas o furor era sempre mais
- forte do que um simples livro impresso.
- Pelo que, nessa noite, o filho do Gomes não dormiu, preocupado apenas em descobrir uma
- maneira eficaz de esborrachar o colega, para ter mais tento na língua.
Vergílio Ferreira, Contos,
Lisboa, Quetzal, 2009, pp. 51-58.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
35
pendão: bandeira;
36
anátema: maldito; excomungado;
37
nefando: torpe; contrário à natureza.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 297
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira

Silvestre (linhas 1 a 11)

1. Caracteriza a personagem Silvestre do ponto de vista social e psicológico.

A discussão (linhas 12 a 36)

2. Seleciona a opção que permite obter uma afirmação correta, de acordo com o sentido do texto.
2.1 A discussão entre Silvestre e o Ramos da loja aconteceu porque
(A) o primeiro não concordou com a opinião do segundo.
(B) o primeiro atacou o segundo por este não pagar bem aos “homens de enxada”.
(C) o segundo se sentiu atacado pelas palavras do primeiro.
(D) o segundo gostava de atacar “de cabeça baixa” todos os que partilhavam a sua opinião.
3. No decurso da discussão, o Ramos da loja faz várias acusações a Silvestre. Enumera-as.
3.1 Silvestre reage da mesma forma a todas as acusações? Justifica as atitudes da personagem.
4. Compara o significado de “inócuo” para o Ramos da loja com aquele que consta do dicionário.
5. Identifica o espaço social da narrativa, recorrendo a informações do texto e ao vocabulário utiliza-
do pelo narrador e pelas personagens.

A história da palavra “inoque” (linhas 35 a 114)

6. A partir do momento em que foi proferida pela primeira vez, a palavra “inoque” vai “viver” uma
história.
6.1 Delimita no texto os episódios dessa história e atribui um título a cada um deles.
6.2 Apresenta os significados que a palavra vai adquirindo ao longo da sua história.
6.3 Identifica quatro expressões utilizadas pelo narrador para se referir aos significados negativos
que a palavra ia adquirindo e analisa-os.

A palavra “inoque” em tribunal (linhas 115 a 137)

7. As queixas que chegam a tribunal registam diferentes formas de pronunciar a mesma palavra.
7.1 Aponta-as, justificando a sua variação.
8. Embora conhecesse o significado real da palavra, o advogado afirma que esta é perigosa.
8.1 Transcreve uma expressão que comprove esta afirmação.
9. Justifica a expressão “A vida, de facto, emendara o dicionário” (linhas 132 e 133).
10./ĚĞŶƚŝĨŝĐĂŽƌĞĐƵƌƐŽĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƉƌĞƐĞŶƚĞĞŵ͞EŽƋƵĞŽƵ͚ŝŶſĐƵŽ͛ĞƌĂƵŵĂŶĄƚĞŵĂǀĞƌĚĞĚĞƉƵƐ͘͟
(linha 137) e analisa a sua expressividade.

11. A reação do filho do Gomes evidencia um conflito entre duas atitudes: uma objetiva e uma outra
subjetiva.
11.1 Recorrendo aos factos narrados, comenta esta afirmação.
12. Justifica o título do conto.

EDITÁVEL
298 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira

Gramática

1. A história da palavra “inócuo”, no conto de Vergílio Ferreira, assenta na evolução semântica da


palavra.
1.1 Explica esta afirmação, apresentando exemplos do texto lido.
2. Lê o excerto:

“E pela tarde, enfardelou o termo infame com as peles da matança, e abalou com ele pela
ponte sul. Longos meses a palavra maldita andou por lá a descarregar o ódio das gentes. Até que
um dia voltou a entrar na aldeia, agora pela ponte sul que dava para a Vila, e não pela ponte norte
que levava a terras sem nome.” (linhas 64 a 67)

2.1 Identifica os advérbios presentes neste excerto.


3. Identifica as funções sintáticas desempenhadas pelos constituintes das frases.
a. “[…] O Ramos, que passava perto, tomou a palavra excomungada nas mãos […]” (linhas 77 e 78)
b. “Com os dedos da memória, o caldeireiro foi tirando do ventre do vocábulo restos de velhos sig-
nificados, maldições, ódios, desesperos.” (linhas 80 e 81)
c. “– Homem! Agora entendo eu. Noque era ‘inócuo’!” (linha 109)
4. Divide e classifica as orações das frases que se seguem.
a. “Semeava tão facilmente as economias, que ninguém via naquilo um sintoma de pena ou de
justiça – mesmo da velha –, mas apenas um desejo urgente de comodidade.” (linhas 4 e 5)
b. “Quando a palavra caiu da boca da mulher, vinha já tinta de carrascão.” (linha 41)
c. “‘Inócuo’ dera volta à aldeia, secara todo o fel das discórdias, escoara todo o ódio da popula-
ção.” (linhas 55 e 56)
d. “Houve quem achasse desmedida a vingança do homem.” (linhas 60 e 61)

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 299
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira

Soluções – A palavra mágica


EDUCAÇÃO LITERÁRIA GRAMÁTICA
1. Caracterização social: viúvo, sem filhos e proprietário 1.1 A palavra vai ganhando novos sentidos que não cons-
de umas leiras; caracterização psicológica: amigo de tavam do dicionário. De “inofensivo”, passa a signifi-
dar e de ajudar. car “vadio”, “ladrão”, etc.
2. (C) 2.1 “lá”, “agora”, “não”.
3. Ramos afirma que Silvestre é um “bom” e um “inó- 3. a. Sujeito: “O Ramos, que passava perto”; modifica-
cuo”, não tem problemas nem experiência de vida. dor do nome apositivo: “que passava perto”; predica-
3.1 Não. Face às primeiras acusações, tenta apaziguar, do: “tomou (...) nas mãos”; complemento direto: “a
mas perante a última, devolve a acusação porque não palavra excomungada”; complemento oblíquo: “nas
a compreende e não quer ser tomado por tolo. mãos”. b. Modificador: “Com os dedos da memória”;
4. Dicionário: que não causa dano; não nocivo; inocen- sujeito: “o caldeireiro”; predicado: “foi tirando (...)
te; inofensivo. Ramos da loja: palavra agressiva, para desesperos; complemento oblíquo: “do ventre do
ofender. vocábulo”; complemento direto: “restos (...) deses-
5. Espaço social dos agricultores e dos aldeãos, o que fica peros”. c. Vocativo: “Homem”; predicado: “Agora en-
claro nos nomes das personagens (Ramos da loja), nos tendo”; modificador: “Agora”; sujeito: “eu”; sujeito:
temas tratados (o trabalho do homem de enxada), nas “Noque”; predicado: “era ‘inócuo’”; predicativo do
expressões utilizadas pelas personagens (“quebreiras sujeito: “‘inócuo’”.
de cabeça”) e no modo como o próprio narrador ado- 4. a. Oração subordinante: “Semeava (...) economias”;
ta a linguagem das personagens (“ensarilhou-se”, “ho- oração subordinada adverbial consecutiva: “que nin-
mem de enxada”, “codilhassem”). guém (...) velha”; oração coordenada adversativa:
6.1 Dois homens (ll. 10-27); A bebedeira de Paulino (ll. 37- “mas apenas (...) comodidade”. b. Oração subordi-
-42); O vendedor de banha da cobra (ll. 43-49); O crime nada adverbial temporal: “Quando (...) mulher”; ora-
do Rainha (ll. 50-54); A discussão entre Perdigão dos ca- ção coordenada subordinante: “vinha (...) carrascão”.
britos e o taberneiro (ll. 57-62); O regresso da palavra c. Oração coordenada: “‘Inócuo’ (...) aldeia”; oração
(ll. 66-76); Os significados da palavra (ll. 80-84); A ofen- coordenada copulativa assindética: “secara (...) dis-
sa ao filho do Gomes (ll. 86-95). córdias”; oração coordenada copulativa assindética:
6.2 Que não trabalha, lombeiro, vadio, vadio e bêbedo, “escoara (...) população”. d. Oração subordinada:
trampolineiro, ladrão dos finos, devasso, assassino de “Houve”; oração subordinada substantiva relativa
caçadeira, assassino de faca, croia de porta aberta, (sem antecedente): “quem (...) homem”.
nome feio para um homem, parricida, ladrão, incen-
diário, pederasta, poça, bolas, escroque, souteneur,
homem sem religião e coisas más.
6.3 “tinta de carrascão” (l. 41); “veneno” (ll. 63, 110);
“arma terrível, quase desleal” (l. 56); “em farrapos”
(l. 67). Todas caracterizam a palavra como muito ne-
gativa e agressiva.
7.1 “Inoque”, “noque”, “inócuo” – dependem da instru-
ção de cada um.
8.1 “qualquer palavra” (l. 123).
9. O advogado tentou reabilitar o significado de “inó-
cuo” do dicionário. Porém, os significados que as pes-
soas lhe atribuíram emendaram o dicionário.
10. Metáfora. Cariz maldito da palavra, cheia de significa-
dos negativos e doentios.
11.1 O filho do Gomes conhece o sentido objetivo da pala-
vra, mas subjetivamente é afetado por ela, querendo
desforrar-se do colega.
12. Aponta para a capacidade “mágica” de uma palavra
que altera os seus sentidos na boca das pessoas, in-
terferindo nas suas vidas e relações.

EDITÁVEL
300 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Um dia destes, de Gabriel García Márquez

UM DIA DESTES

- A segunda-feira amanheceu tépida e sem chuva. Dom Aurelio Escovar, dentista sem diploma
- e bom madrugador, abriu o consultório às seis. Tirou da vitrina uma dentadura postiça ainda
- montada no molde de gesso, e colocou em cima da mesa um punhado de instrumentos que
- ordenou do maior até ao mais pequeno, como numa exposição. Tinha uma camisa de riscas,
5 sem colarinho, fechada em cima por um botão dourado, e as calças seguras por suspensórios
- elásticos. O seu corpo era rígido e seco, e tinha um olhar que raras vezes correspondia à situação,
- como o olhar dos surdos.
- Quando acabou de dispor as coisas em cima da mesa, puxou a broca até à cadeira de molas e
- sentou-se a polir a dentadura postiça. Parecia não pensar no que fazia, mas trabalhava obstina-
10 damente, pedalando na broca mesmo quando não estava a utilizá-la.
- Depois das oito fez uma pausa para espreitar o céu pela janela e viu dois urubus pensativos,
- que estavam a secar-se ao sol, na asna da casa contígua. Continuou a trabalhar com a ideia de
- que voltaria a chover antes do almoço. A voz esganiçada do filho de onze anos arrancou-o aos
- seus pensamentos.
15 — Papá.
- — Que é?
- — O alcaide1 pergunta se lhe arrancas um queixal.
- — Diz-lhe que não estou cá.
- Tratava de polir um dente de ouro. Afastou-o até à distância do braço e examinou-o com os
20 olhos semicerrados. O filho tornou a gritar da pequena sala de espera.
- — Ele diz que estás cá porque te está a ouvir.
- O dentista continuou a examinar o dente. Só depois de o pôr em cima da mesa, com os tra-
- balhos terminados, é que disse:
- — Melhor.
25 Voltou a pedalar na broca. Tirou, de uma caixinha onde guardava as coisas por fazer, uma
- ponte com várias peças e começou a polir o ouro.
- — Papá.
- — O que é?
- Ainda não tinha mudado de expressão.
30 — Ele diz que te dá um tiro se não lhe arrancares o queixal.
- Sem se apressar, com um movimento extremamente repousado, parou de pedalar na broca,
- retirou-a do cadeirão e abriu completamente a gaveta inferior da mesa. Estava ali o revólver.
- — Está bem — respondeu. — Diz-lhe que venha cá dar-me o tiro.
- Fez girar o cadeirão até ficar de frente para a porta, com a mão apoiada no rebordo da gaveta.
35 O alcaide apareceu na soleira da porta. Tinha barbeado a metade esquerda da cara, mas na ou-
- tra, inchada e dorida, mostrava uma barba de cinco dias. O dentista leu nos seus olhos murchos
- muitas noites de desespero. Fechou a gaveta com as pontas dos dedos e disse suavemente:
- — Sente-se.
- — Bom dia — disse o alcaide.
40 — Bom dia — respondeu o dentista.
- Enquanto os instrumentos ferviam, o alcaide apoiou o crânio no cabeçal da cadeira e sentiu-
- -se melhor. Era um consultório pobre: uma velha cadeira de madeira, a broca de pedal e a vitrina

sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
alcaide: antigo governador civil e militar; primeiro magistrado de um município de Espanha.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 301
Um dia destes, de Gabriel García Márquez

- com frascos de loiça. Diante da cadeira, uma janela com um biombo de pano à altura de um
- homem. Quando sentiu aproximar-se o dentista, o alcaide firmou os calcanhares e abriu a boca.
45 Dom Aurelio Escovar voltou-lhe a cara para a luz. Depois de observar o dente que doía, fe-
- chou o maxilar com uma cautelosa pressão dos dedos.
- — Tem de ser sem anestesia – disse.
- — Porquê?
- — Porque tem um abcesso.
50 O alcaide fitou-o nos olhos.
- — Está bem — disse, esforçando-se por sorrir. O dentista não correspondeu. Foi buscar à
- mesa de trabalho o tacho com os instrumentos fervidos e tirou-os da água com uma pinça fria,
- ainda sem se apressar. Depois deslocou o escarrador com a biqueira do sapato e foi lavar as
- mãos numa bacia com água. Fez tudo isto sem olhar para o alcaide. Este, porém, nunca o perdeu
55 de vista.
- Tratava-se de um siso inferior. O dentista abriu as pernas e apertou o molar com o alicate
- quente. O alcaide aferrou-se aos braços da cadeira, aplicou toda a força nos pés e sentiu um
- vazio gelado nos rins, mas não soltou um suspiro. O dentista moveu apenas o pulso. Sem rancor,
- mas com uma espécie de amarga ternura, disse:
60 — Aqui paga-nos vinte mortos, tenente.
- O alcaide sentiu um estalar de ossos no maxilar e os olhos dele encheram-se de
- lágrimas. Mas não suspirou até sentir o queixal sair. Viu-o então por entre as lágrimas.
- Pareceu-lhe tão alheio à sua dor que não conseguiu compreender a tortura das cinco
- últimas noites. Inclinado para o escarrador, suado, arquejante, desabotoou o dólman
65 e procurou às apalpadelas um lenço na algibeira das calças. O dentista deu-lhe um
- pano lavado.
- — Enxugue as lágrimas — disse-lhe.
- O alcaide assim fez. Estava a tremer. Enquanto o dentista lavava as
- mãos, viu o teto rachado e uma teia poeirenta com ovos de aranha
70 e insetos mortos. O dentista voltou enxugando as mãos.
- — Encoste-se — disse — e bocheche com água salgada.
- O alcaide levantou-se, despediu-se com uma displicente
- saudação militar, e encaminhou-se para a porta estican-
- do as pernas, sem abotoar o dólman.
75 — Manda-me a conta — disse.
- — Para si ou para o município?
- O alcaide não olhou
- para ele. Fechou a porta
- e disse, através da rede
80 metálica:
- — É o mesmo saco.

Gabriel García Márquez, Contos completos,


5.a ed., Lisboa, Dom Quixote,
2011, pp. 27-32.

EDITÁVEL
302 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Um dia destes, de Gabriel García Márquez

Educação Literária

1. Dom Aurelio Escovar abriu o consultório às seis horas, numa segunda-feira.


1.1 Que trabalho começou a fazer?
1.2 Quem o interrompeu e qual o motivo?
1.3 Por que razão Dom Aurelio acabou por receber o paciente?
2. Caracteriza Dom Aurelio Escovar e o alcaide, justificando com dados textuais.
3. Entre os dois homens estabelece-se uma relação de força, não física mas psicológica. Justifica esta
afirmação.
4. Explicita a crítica social presente no conto.

Gramática

1. De entre as seguintes opções, seleciona a frase que inclui uma oração subordinada adjetiva relativa
explicativa.
(A) O alcaide exigiu ser atendido por Dom Aurelio Escovar, um dentista que trabalhava há muito
no município.
(B) Dom Aurelio Escovar, que sabia prever as coisas, consultou-o.
(C) O alcaide pediu ao dentista que mandasse a conta.
(D) Considero que o alcaide não agiu bem ao gastar o dinheiro do município.
2. Lê as seguintes frases e identifica a função sintática desempenhada pelos constituintes sublinhados.
a. Dom Aurelio, um dentista íntegro, consultou o alcaide sem rancor.
b. Dom Aurelio Escovar agiu com integridade.
c. Dom Aurelio será íntegro toda a sua vida.
d. A integridade é uma virtude.
3. Reescreve as últimas três falas do texto de García Márquez (linhas 75, 76 e 81) no discurso indireto.

Escrita

Há quem defenda que o dinheiro deve ser utilizado exclusivamente em benefício de quem lutou por
ele, isto é, de quem o ganhou.
Apresenta uma ideia contrária a esta, argumentando a seu favor, num texto de 140 a 240 palavras que
pudesse ser publicado no jornal da escola, tentando convencer a comunidade escolar da validade da
tua opinião.
Utiliza as TIC para produção, revisão e edição do texto.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 303
Um dia destes, de Gabriel García Márquez

Soluções – Um dia destes


EDUCAÇÃO LITERÁRIA GRAMÁTICA
1.1 Polir uma dentadura e um dente de ouro. 1. (B)
1.2 O filho de onze anos, porque o alcaide queria ser aten- 2. a. Modificador do nome apositivo; b. modificador;
dido. c. predicativo do sujeito; d. sujeito.
1.3 Quando Dom Aurelio ouviu falar na ameaça do tiro, 3. O alcaide pediu a Dom Aurelio Escovar que lhe man-
deixou entrar o alcaide, possivelmente por julgar tra- dasse a conta e este logo perguntou se a mandaria para
tar-se de um ajuste de contas, ao qual estava disposto ele ou para o município. O alcaide respondeu que o
a responder. saco era o mesmo.
2. Dom Aurelio Escovar era um dentista pobre; manifesta- ESCRITA
va ser calmo, trabalhador, tinha um corpo rígido e seco Tópicos
e um olhar ou uma expressão que pouco deixava trans- Posição pessoal: O dinheiro que alguém ganhou pode be-
parecer; era corajoso, verdadeiro nos seus sentimentos neficiar outras pessoas.
(“Fez tudo isto sem olhar para o alcaide” – l. 54, “Sem Argumento: O dinheiro pode ser usado para ajudar quem
rancor” – l. 58) e complacente. O alcaide era forte fi- não o consegue ganhar sozinho e que se encontra em situa-
sicamente (aguentou a extração), agressivo (“– Ele diz ção desfavorecida.
que te dá um tiro” – l. 30), desconfiado (“nunca o per- Argumento: Usar o dinheiro em benefício próprio é egoísta
deu de vista” – ll. 54-55) e corrupto (usava o dinheiro e contribui para o isolamento e para a insensibilidade a ní-
do município para seu proveito). vel das relações interpessoais.
3. Estabelece-se entre os dois uma relação não física mas
psicológica, porque os homens não combatem entre si,
medindo forças, mas estabelecem um cinflito que ad-
vém da posição social e da própria personalidade de
cada um.
4. Critica-se a prepotência dos poderosos (“– Ele diz que
te dá um tiro se não lhe arrancares o queixal.” – l. 30),
o facto de o alcaide ser corrupto (“– É o mesmo saco.”
– l. 81) e de instaurar cruelmente o terror no município
(“– Aqui paga-nos vinte mortos, tenente.” – l. 60).

EDITÁVEL
304 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA

- Uma manhã apareci com uma flor para a minha professora. Ela ficou muito emocionada e
- disse que eu era um cavalheiro.
- – Sabe o que é, Minguinho1?
- – Cavalheiro é uma pessoa muito bem-educada parecida com um príncipe.
5 E todos os dias fui tomando gosto pelas aulas e me aplicando cada vez mais. Nunca viera uma
- queixa contra mim de lá. Glória1 dizia que eu deixava meu diabinho guardado na gaveta e virava
- outro menino.
- – Você acha que eu viro, Minguinho?
- – Parece que acho.
10 – É assim, pois eu ia lhe contar um segredo e não conto.
- Saí emburrado com ele. Mas ele nem ligou muito porque sabia que a minha zanga não durava
- nada.
- O segredo ia acontecer de noite e o meu coração quase saía do peito de ansiedade. Custou
- a Fábrica apitar e o povo passar. Os dias de verão demoravam a carregar a noite. Até a hora da
15 comida não chegava. Fiquei no portão vendo as coisas sem idéia de cobra nem nada. Fiquei sen-
- tadinho esperando Mamãe. Até Jandira1 estranhou e perguntou se eu estava com dor de barriga
- por ter comido fruta verde.
- O vulto de Mamãe apareceu na esquina. Era ela. Ninguém no mundo se parecia com ela.
- Levantei de um pulo e corri.
20 – A bênção, Mamãe. Beijei a mão dela.
- Até na rua mal iluminada eu via que o rosto dela estava cansado.
- – Trabalhou muito hoje, Mamãe?
- – Muito, meu filho. Fazia um calor dentro do tear que ninguém aguentava.
- Comecei a carregar a sacola com a marmita vazia dentro.
25 – Muita arte hoje?
- – Pouquinho, Mamãe.
- – Por que você veio me esperar?
- Ela estava adivinhando.
- – Mamãe, a senhora gosta pelo menos um bocadinho de mim?
30 – Gosto de você como gosto dos outros. Por quê?
- – Mamãe, a senhora conhece o Nardinho? Aquele que é sobrinho da Pata Choca?
- Ela riu.
- – Me lembro.
- – Sabe, Mamãe. A mãe dele fez um terninho para ele, lindo. É verde com risquinha branca.
35 Tem um coletinho que abotoa no pescoço. Mas ficou pequeno pra ele. E ele não tem irmão pra
- aproveitar. E ele disse que queria vender… a senhora compra?
- – Ih! meu filho! As coisas estão tão difíceis!
- – Mas ele vende de duas vezes. E não é caro. Não paga nem o feitio.
- Estava repetindo as frases de Jacob prestamista.
40 Ela guardava silêncio, fazendo contas.
- – Mamãe. Eu estou sendo o aluno mais estudioso da minha aula. A professora diz que vou
- ganhar distinção… compre, Mamãe. Eu não tenho roupinha nova faz muito tempo…

sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
Minguinho, Glória, Jandira, Lalá: irmãos de Zezé, o narrador.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 305
O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos

- Mas o silêncio dela chegava até a angustiar.


- – Olhe, Mamãe, se não for esse, nunca vou ter minha roupa de poeta. Lalá1 faz uma gravata
45 assim de laço grande de um pedaço de seda que ela tem…
- – Está bem, meu filho. Eu vou fazer uma semana de serão e compro sua roupinha.
- Aí eu beijei a mão dela e fui andando encostando o rosto em sua mão até dentro de casa.
* * *
- A escola. A flor. A flor. A escola…
- Tudo ia muito bem quando Godofredo entrou na minha aula. Pediu licença e foi falar com D.
50 Cecília Paim. Só sei que ele apontou a flor no copo. Depois saiu. Ela olhou para mim com tristeza.
- Quando terminou a aula me chamou.
- – Quero falar uma coisa com você, Zezé. Espere um pouco.
- Ficou arrumando a bolsa que não acabava mais. Se via que não estava com vontade nenhuma
- de me falar e procurava a coragem entre as coisas. Afinal se decidiu.
55 – Godofredo me contou uma coisa muito feia de você, Zezé. É verdade?
- Balancei a cabeça afirmativamente.
- – Da flor? É, sim, senhora.
- – Como é que você faz?
- – Levanto mais cedo e passo no jardim da casa do Serginho. Quando o portão está só encos-
60 tado, eu entro depressa e roubo uma flor. Mas lá tem tanta que nem faz falta.
- – Sim. Mas isso não é direito. Você não deve fazer mais isso. Isso não é um roubo, mas já é
- um “furtinho”.
- – Não é não, D. Cecília. O mundo não é de Deus? Tudo que tem no mundo não é de Deus?
- Então as flores são de Deus também…
65 Ela ficou espantada com a minha lógica.
- – Só assim que eu podia, professora. Lá em casa não tem jardim. Flor custa dinheiro… e eu
- não queria que a mesa da senhora ficasse sempre de copo vazio.
- Ela engoliu em seco.
- – De vez em quando a senhora não me dá dinheiro para comprar um sonho recheado, não
70 dá?...
- – Poderia dar todos os dias. Mas você some…
- – Eu não poderia aceitar todos os dias…
- – Por quê?
- – Porque tem outros meninos pobres que também não trazem merenda.
75 Ela tirou o lenço da bolsa e passou disfarçadamente nos olhos.
- – A senhora não vê a Corujinha?
- – Quem é a Corujinha?

EDITÁVEL
306 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos

- – Aquela pretinha do meu tamanho que a mãe enrola o cabelo dela em coquinhos e amarra
- com cordão.
80 – Sei. A Dorotília.
- – É, sim, senhora. A Dorotília é mais pobre do que eu. E as outras meninas não gostam de
- brincar com ela porque é pretinha e pobre demais. Então ela fica no canto sempre. Eu divido o
- sonho que a senhora me dá, com ela.
- Dessa vez ela ficou com o lenço parado no nariz muito tempo.
85 – A senhora de vez em quando, em vez de dar para mim, podia dar para ela. A mãe dela lava
- roupa e tem onze filhos. Todos pequenos ainda. Dindinha, minha avó, todo sábado dá um pouco
- de feijão e de arroz para ajudar eles. Eu divido o meu sonho porque Mamãe ensinou que a gente
- deve dividir a pobreza da gente com quem é ainda mais pobre.
- As lágrimas estavam descendo.
90 – Eu não queria fazer a senhora chorar. Eu prometo que não roubo mais flores e vou ser cada
- vez mais um aluno aplicado.
- – Não é isso, Zezé. Venha cá.
- Pegou minhas mãos entre as dela.
- – Você vai prometer uma coisa, porque você tem um coração maravilhoso, Zezé.
95 – Eu prometo, mas não quero enganar a senhora. Eu não tenho um coração maravilhoso. A
- senhora diz isso porque não me conhece em casa.
- – Não tem importância. Para mim você tem. De agora em diante não quero que você me traga
- mais flores. Só se você ganhar alguma. Você promete?
- – Prometo, sim senhora. E o copo? Vai ficar sempre vazio?
100 – Nunca esse copo vai ficar vazio. Quando eu olhar para ele vou sempre enxergar a flor mais
- linda do mundo. E vou pensar: quem me deu essa flor foi o meu melhor aluno. Está bem?
- Agora ela ria. Soltou minhas mãos e falou com doçura.
- – Agora pode ir, coração de ouro…
José Mauro de Vasconcelos, O meu pé de laranja lima,
São Paulo, Dinapress, 2006, pp. 74-78.

Educação Literária

1. Explica a relação existente entre a flor oferecida à professora e o facto de Zezé se aplicar muito na
escola.
2. Em que consistia o “segredo” (linha 13) de Zezé?
2.1 Através de duas frases transcritas do texto, comprova que o narrador estava disposto a tudo
para conseguir realizar o seu “segredo”.
3. Por que razão a professora olhou para Zezé com tristeza, depois de Godofredo sair?
4. Zezé não entende o furto das flores como um crime. Justifica o seu ponto de vista.
5. A professora afirma que Zezé tem um “coração de ouro” (linha 103). Explica esta metáfora, apresen-
tando dois exemplos retirados do texto.
6. Identifica o espaço social em que se desenvolve a ação deste excerto.
7. Lê na íntegra O meu pé de laranja lima e destaca alguns episódios mais marcantes no percurso de
vida de Zezé, a personagem principal.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 307
O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos

Soluções – O meu pé de laranja


lima
EDUCAÇÃO LITERÁRIA 3. A professora olhou para Zezé com tristeza porque per-
1. A professora gostou muito da flor que Zezé lhe ofere- cebeu que as flores que este lhe trazia eram roubadas.
ceu e elogiou-o. Esta atitude funcionou como uma mo- 4. Para Zezé, as flores pertencem a Deus, logo, ele pode-
tivação para o menino, que passou a aplicar-se muito ria tirá-las para as oferecer à professora. Ele apenas
na escola, sendo mesmo o melhor aluno, como ele pró- não queria que a professora tivesse o copo da sua se-
prio afirma: “Eu estou sendo o aluno mais estudioso cretária vazio.
da minha aula. A professora diz que vou ganhar distin- 5. A professora pretende afirmar que Zezé tem bom co-
ção…” (ll. 41-42). ração, ou seja, é um menino bom. Este seu ponto de
2. O “segredo” de Zezé era um pedido que queria fazer à vista é comprovado pelo facto de Zezé partilhar o so-
mãe: a compra de um terninho que a mãe de um colega nho recheado que a professora lhe oferecia com uma
iria vender a bom preço, pois este não servia ao filho. menina mais pobre do que ele, a Dorotília, e também
Zezé queria muito este fato porque há já muito tempo por ele ter pedido à professora que, de vez em quando,
que não tinha um fato novo e, sobretudo, porque era a também desse dinheiro a Dorotília, pois esta também
sua única oportunidade de ter a sua “roupa de poeta” não trazia merenda para a escola.
(l. 44). 6. A ação desenrola-se no espaço social do povo, uma
2.1 Ele queria de tal forma ter o seu fato novo que, por um classe trabalhadora que vive com muitas dificuldades,
lado, esperou muito tempo pela chegada da mãe, como que não tem mesmo, em certas ocasiões, dinheiro
se comprova pela afirmação “Custou a Fábrica apitar e o para as necessidades básicas, como o vestuário ou a
povo passar.” (ll. 13-14). Por outro lado, este desejo era alimentação.
tão forte que ele não tinha medo de nada, pois o seu 7. Resposta livre.
objetivo era mais importante: “Fiquei no portão vendo
as coisas sem idéia de cobra nem nada.” (l. 15).

EDITÁVEL
308 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
História comum, de Machado de Assis

HISTÓRIA COMUM

- ... Caí na copa1 do chapéu de um homem que passava... Perdoe-me este começo; é um modo
- de ser épico. Entro em plena ação. Já o leitor sabe que caí, e caí na copa do chapéu de um ho-
- mem que passava; resta dizer donde caí e por que caí.
- Quanto à minha qualidade de alfinete, não é preciso insistir nela. Sou um simples alfinete
5 vilão2, modesto, não alfinete de adorno, mas de uso, desses com que as mulheres do povo pre-
- gam os lenços de chita, e as damas de sociedade os fichus3, ou as flores, ou isto, ou aquilo. Apa-
- rentemente vale pouco um alfinete; mas, na realidade, pode exceder ao próprio vestido. Não
- exemplifico; o papel é pouco, não há senão o espaço de contar a minha aventura.
- Tinha-me comprado uma triste mucama4. O dono do armarinho vendeu-me, com mais onze
10 irmãos, uma dúzia, por não sei quantos réis; coisa de nada. Que destino! Uma triste mucama. Fe-
- licidade, – este é o seu nome, – pegou no papel em que estávamos pregados, e meteu-o no baú.
- Não sei quanto tempo ali estive; saí um dia de manhã para pregar o lenço de chita que a mucama
- trazia ao pescoço. Como o lenço era novo, não fiquei grandemente desconsolado. E depois a
- mucama era asseada e estimada, vivia nos quartos das moças, era confidente dos seus namoros
15 e arrufos; enfim, não era um destino principesco, mas também não era um destino ignóbil.
- Entre o peito da Felicidade e o recanto de uma mesa velha, que ela tinha na alcova, gastei
- uns cinco ou seis dias. De noite, era despregado e metido numa caixinha de papelão, ao canto da
- mesa; de manhã, ia da caixinha ao lenço. Monótono, é verdade; mas a vida dos alfinetes, não é
- outra. Na véspera do dia em que se deu a minha aventura, ouvi falar de um baile no dia seguinte,
20 em casa de um desembargador que fazia anos. As senhoras preparavam-se com esmero e afinco,
- cuidavam das rendas, sedas, luvas, flores, brilhantes, leques, sapatos; não se pensava em outra
- cousa5 senão no baile do desembargador. Bem quisera eu saber o que era um baile, e ir a ele;
- mas uma tal ambição podia nascer na cabeça de um alfinete, que não saía do lenço de uma triste
- mucama? – Certamente que não. O remédio era ficar em casa.
25 – Felicidade, diziam as moças, à noite, no quarto, dá cá o vestido. Felicidade, aperta o vestido.
- Felicidade, onde estão as outras meias?
- – Que meias, nhanhã6?
- – As que estavam na cadeira...
- – Uê! nhanhã! Estão aqui mesmo.
30 E Felicidade ia de um lado para outro, solícita, obediente, meiga, sorrindo a to-
- das, abotoando uma, puxando as saias de outra, compondo a
- cauda desta, concertando o diadema daquela, tudo com m
- um amor de mãe, tão feliz como se fossem suas
- filhas. E eu vendo tudo. O que me metia inveja
35 eram os outros alfinetes. Quando os via ir da boca
- da mucama, que os tirava da toilette, para o corpo das mo-
- ças, dizia comigo, que era bem bom ser alfinete de damas,
- e damas bonitas que iam a festas.
- – Meninas, são horas!
40 – Lá vou, mamãe! disseram todas.

sʑƒç½ Ù®Ê͗
1
copa: parte oca de um chapéu; 2 vilão: rústico; grosseiro;
3
fichus: xaile ou lenço triangular; 4 mucama: criada; escrava;
5
cousa: grafia anterior de “coisa”;
6
nhanhã: designação familiar e afetuosa, relativamente à senhora.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 309
História comum, de Machado de Assis

Educação Literária

1. Identifica o narrador do conto e classifica-o quanto à presença.


1.1 A partir dos elementos textuais, caracteriza-o.
1.2 Refere o recurso expressivo que se encontra na base da construção do narrador.
2. Explica a afirmação do narrador relativamente ao que lhe havia sucedido: “não era um destino prin-
cipesco, mas também não era um destino ignóbil” (linha 15).
3. Justifica a razão pela qual a aventura do alfinete foi completamente inesperada.
3.1 Descreve os sentimentos experimentados pelo alfinete nesta ocasião e justifica-os.
4. Explicita as intenções do Dr. Florêncio.
4.1 Como reage Clarinha a estas intenções?
5. O alfinete teve um triste destino.
5.1 Indica a relação que se estabelece entre o final do texto e o seu início.
5.2 A ação central do conto tem lugar antes ou depois do que é relatado no primeiro parágrafo?
5.2.1 Como se designa este processo de construção da narrativa?
6. A história é contada do ponto de vista do narrador.
6.1 Justifica esta afirmação.
6.2 Reconta esta história, adotando o ponto de vista de uma outra personagem diferente.

Escrita

Há quem considere que os pequenos objetos, como um alfinete, um anel ou uma esferográfica, não
são importantes porque não têm o poder de alterar a vida de uma pessoa.
Escreve um texto de opinião no qual te oponhas a esta opinião, respeitando os tópicos apresentados
de seguida.
• Situação que serve de contexto à apresentação da opinião (exemplo: apresentação de um objeto
– alfinete – e a(s) situação(ões) em que pode ser utilizado).
• Posição pessoal.
• Argumentos de quem defende a posição contrária.
• Contra-argumentos que enfraqueçam ou anulem os argumentos contrários.
• Conclusão (retoma da posição defendida).

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 311
História comum, de Machado de Assis

Soluções – História comum


EDUCAÇÃO LITERÁRIA 4.1 Clarinha aceita o pedido de casamento, o que sinaliza
1. O narrador é o alfinete. É um narrador de primeira por meio de um aperto de mão.
pessoa (participante na ação). 5.1 Estabelece-se uma relação de semelhança, porque o
1.1 Era um alfinete para usos simples ou para pessoas po- início do texto é igual ao final: o alfinete cai na copa
bres, sendo um objeto simples e grosseiro. do chapéu de um homem.
1.2 Personificação. 5.2 Tem lugar antes.
2. O narrador pretende afirmar que o facto de ter sido 5.2.1 Analepse.
comprado por uma mucama não era um destino mui- 6.1 O narrador – o alfinete – conta a história tal como a
to favorável, mas também não era um destino mau, viveu, relatando apenas o que teve oportunidade de
pois poderia ter tido uma sorte pior. ver ou ouvir.
3. Era um alfinete simples, para usar em situações sim- 6.2 O aluno poderá adotar a perspetiva da mucama ou de
ples, e não de toilette, pelo que nunca esperaria ir pa- Clarinha, por exemplo.
rar ao peito de Clarinha, que ia a um baile de gala. ESCRITA
3.1 O alfinete sentiu alegria, orgulho e vaidade, porque Resposta livre que respeite os tópicos fornecidos.
nunca esperou ter uma oportunidade como esta. Sen-
tiu-se também realizado, porque tinha sonhado ser
como os alfinetes de toilette.
4. O Dr. Florêncio pretendia casar com Clarinha. Daí lhe
ter anunciado que iria escrever ao seu pai, suposta-
mente para lhe pedir a mão da filha em casamento.

EDITÁVEL
312 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
MINIGLOSSÁRIO
(significado dos verbos e das
palavras-chave das questões)
Miniglossário

Compreender o que é pedido nas questões é fundamental para o sucesso das tuas respostas.
Sempre que tiveres dúvidas, consulta o MINIGLOSSÁRIO, revendo o significado dos verbos ou
das palavras-chave.

A
Apresentar
Mostra, por palavras tuas, o que é pedido.
Ex.: Apresenta as defensoras da Rita.
Analisar
Examina as diferentes partes de algo e retira daí informação ou conclui algo que não é dito.
Ex.: Analisa a evolução da personagem.
Assinalar
Aponta a opção correta entre várias alternativas.
Ex.: Assinala a frase que inclui uma oração coordenada disjuntiva.
Associar
Une duas ou mais opções ou relaciona ideias ou factos.
Ex.: Associa as palavras à sua classe.
Avaliar
Determinar o valor, o merecimento de algo ou alguém.
Ex.: Avalia o comportamento do João.

C
Caracterizar
Descreve em pormenor, apresentado traços de algo ou e alguém.
Ex.: Caracteriza fisicamente a personagem principal.
Clarificar
Apresenta de forma mais simples e acessível o que não é evidente.
Ex.: Clarifica a intenção de Manuel.
Classificar
Indica a classe a que pertence algo.
Ex.: Classifica a oração.
Comentar
Explica e analisa algo, de forma detalhada.
Ex.: Comenta o excerto apresentado à luz das intenções do autor.
Comparar
Coloca lado a lado duas ou mais situações e verifica se são iguais, diferentes, …
Ex.: Compara a fábula com o provérbio.
Completar
Termina algo (um esquema, um quadro, uma frase…) com a informação pedida.
Ex.: Completa o esquema com as informações temporais presentes no texto.
Comprovar
Confirma uma informação apresentando provas.
Ex.: Comprova que a personagem se preocupava com o neto.
Concluir
Depreende, infere ou descobre algo que não está dito, após análise de informações.
Ex.: O que concluis da afirmação da personagem?
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Miniglossário • ASA 315
Miniglossário

D
Definir
Apresenta as características de algo ou o seu significado.
Ex.: Define metáfora.
Delimitar
Indica o início e o final de algo.
Ex.: Delimita a introdução do texto.
Demonstrar
Explicar com pormenores, mostrando algo, dando exemplos.
Ex.: Demonstra que o autor se inspirou nesta situação real.
Descrever
Faz a descrição de algo ou de alguém, apresentando pormenores.
Ex.: Descreve o espaço onde a personagem se encontra.
Distinguir
Estabelece as diferenças entre duas ou mais coisas ou separa/especifica algo.
Ex.: Distingue os traços caracterizadores da Maria dos do João.

E
Elaborar
Produz algo, compõe algo.
Ex.: Elabora um texto narrativo.
Enumerar
Elenca um conjunto de aspetos, um após outro.
Ex.: Enumera as ações da personagem.
Evidenciar
Demonstra, de forma clara, destacando um aspeto.
Ex.: Evidencia o que aproxima as personagens.
Exemplificar
Apresenta exemplos para explicar, ilustrar ou comprovar algo.
Ex.: Exemplifica a resposta com citações.
Explicar
Torna claro, compreensível um facto ou uma situação, apresentando pormenores ou razões.
Ex.: Explica o facto que motivou a reação da Maria.
Explicitar
Esclarece o que é pedido e que não é evidente ou não é dito de forma direta.
Ex.: Explicita a intenção da personagem ao dirigir-se ao Rafael.
Expor
Faz uma apresentação dos elementos pedidos.
Ex.: Expõe os processos de formação de palavras.

EDITÁVEL
316 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Miniglossário • ASA FOTOCOPIÁVEL
Miniglossário

F
Fundamentar
Apresenta razões para algo, baseando-te em informações, dados, conhecimentos.
Ex.: Fundamenta a afirmação apresentada.

I
Identificar
Nomeia e reconhece determinadas características solicitadas.
Ex.: Identifica as reações da personagem às dificuldades vividas.
Indicar
Mostra, menciona o que é pedido.
Ex.: Indica a decisão da personagem.
Interpretar
Esclarece, explicando o que não é evidente, de modo a permitir que se compreenda algo.
Ex.: Interpreta a resposta da personagem.

J
Justificar
Apresenta motivos para um facto, uma opção, um acontecimento.
Ex.: Justifica a decisão da personagem.

L
Localizar
Situa alguma coisa no espaço ou no tempo.
Ex.: Localiza temporalmente a ação principal.

M
Mostrar
Apresenta ou conclui algo, realçando-o.
Ex.: Mostra que Maria ficou assustada.

O
Ordenar
Coloca os dados por ordem, de forma organizada.
Ex.: Ordena as frases de acordo com o texto.

EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Miniglossário • ASA 317
Miniglossário

P
Preencher
Escreve nos espaços vazios a informação pedida.
Ex.: Preenche o quadro com as atividades da personagem.

R
Referir
Diz por palavras tuas, mostra, menciona.
Ex.: Refere a opção da personagem.
Registar
Tomar nota de algo.
Ex.: Regista as informações apresentadas no documento.
Relacionar
Estabelece uma relação entre dois elementos, verificando se são idênticos, contrastivos, uma causa
e consequência…
Ex.: Relaciona a reação do neto com a da avó.

R
Selecionar
Escolhe entre várias possibilidades apresentadas.
Ex.: Seleciona os adjetivos que caracterizam a personagem.
Situar
Indica o lugar de algo.
Ex.: Situa a Dinamarca na Europa.

R
Transcrever
Copia para a tua folha o que é pedido.
Ex.: Transcreve uma frase com indicações temporais.

EDITÁVEL
318 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Miniglossário • ASA FOTOCOPIÁVEL
A
PAR
E
PASSO
Projetos
e outros
instrumentos
de trabalho/
avaliação
• Projeto de Leitura
• Projetos Perfil do Aluno
• Projetos de Domínio da Articulação
Curricular (DAC)

Projetos e outros
instrumentos
Projetos e
outros instrumentos
de trabalho/avaliação
Projeto de Leitura
Projeto de Leitura – sugestões de desenvolvimento
Planificação do Projeto de Leitura (documento-modelo)
Propostas de planificação para o Projeto de Leitura

Projetos Perfil do Aluno


Domínios de Articulação Curricular

Transcrição dos documentos áudio/vídeo

Disponível em formato editável em

Os projetos e outros instrumentos de trabalho/avaliação serão


disponibilizados na Aula Digital, em formato editável e na íntegra,
aos professores utilizadores do projeto. Com esta medida, procuramos
contribuir para a sustentabilidade ambiental.
De acordo com o Art.º 21.º da Lei Saiba mais em
n.º 47/2006, de 28 de agosto, este www.aparepasso9.asa.pt
exemplar destina-se ao órgão da
escola competente para a adoção
de manuais escolares.
www.asa.pt

Você também pode gostar