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Profissional Documentos
Cultura Documentos
° ANO
A
PAR
E
PASSO
Carla Marques
Ana Paula Neves
www.aparepasso9.asa.pt
O projeto
A
PAR
E
PASSO
Apresentação do projeto Avaliação diferenciada
• Fichas/Questões de aula
– Leitura
Documentos orientadores – Educação Literária
• Cumprimento dos documentos legais – Gramática
• Tabelas comparativas por domínios – Escrita
(por anos/ciclos)
– Soluções
• Aprendizagens Essenciais de 9.o ano
no manual A Par e Passo • Testes de avaliação
– 4 testes de avaliação
– Soluções
Ensino digit@l
• Guia de recursos multimédia
Educação Literária
(outros textos)
Planificações • Auto da Índia, de Gil Vicente
• Planificação anual (semestral e trimestral) • A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
• Planificações de unidade • Um dia destes, de Gabriel García Márquez
• Planos de aula • O meu pé de laranja lima, de José Mauro
de Vasconcelos
• História comum, de Machado de Assis
Fichas/Questões de aula
• Miniglossário
• Compreensão do Oral
• Leitura
• Educação Literária Projetos e outros
• Gramática
• Escrita
instrumentos de
• Soluções trabalho/avaliação
• Projeto de Leitura
• Projetos Perfil do Aluno
Testes de avaliação • Projetos de Domínio da Articulação
(Modelo Prova Final) Curricular (DAC)
• 4 testes de avaliação
• Soluções
Índice geral
Projeto A Par e Passo e documentos orientadores ............ 3
Apresentação do projeto A Par e Passo ......................... 5
Cumprimento dos documentos legais de 9.o ano ............ 13
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos) ... 15
Aprendizagens Essenciais de 9.o ano no manual
A Par e Passo ............................................................. 29
Planificações ....................................................................... 51
Planificação anual (semestral e trimestral)
(com inclusão de poesia) ............................................... 52
Planificação anual (semestral e trimestral)
(com unidade de poesia autónoma) .............................. 68
Planificações de Unidade ............................................... 85
Planos de aula ....................................................
orientadores
Documentos
E
PASSO
Documentos
orientadores
• Cumprimento dos documentos legais
• Tabelas comparativas por domínios
(por anos/ciclos)
• Aprendizagens Essenciais
de 9.o ano no manual A Par e Passo
Projeto A Par e Passo
e documentos orientadores
Apresentação do projeto A Par e Passo .............................. 5
o
Cumprimento dos documentos legais de 9. ano ................. 13
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos) ......... 15
Aprendizagens Essenciais de 9.o ano no manual
A Par e Passo ................................................................. 29
Apresentação do projeto A Par e Passo
O manual A Par e Passo cumpre o documento Aprendizagens Essenciais (AE) – Ensino Básico.
Apresenta:
• 2 narrativas* + 1 crónica de autor português + 4 excertos de textos do PNL.
• 1 texto dramático*: Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente (na íntegra).
• Os Lusíadas, de Luís de Camões (episódios e estâncias previstos nas AE).
• 11 poemas* de 8 autores diferentes.
*AE Educação Literária (9.o ano): Ler e interpretar obras literárias portuguesas de diferen-
tes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís de Camões, um auto de Gil Vicente, narrativa
(uma) e poemas (nove poemas de oito autores).
Recursos expressivos
Testes interativos
Avaliação de conteúdos
diversificados ou específicos por domínio
Poderá consultar o Guia de recursos multimédia, disponível na página 32 deste Dossiê do Professor.
CADERNO DE ATIVIDADES
O Caderno de Atividades é constituído por um conjunto de propostas de trabalho associadas aos
conteúdos gramaticais estudados até ao final do 3.o ciclo.
Apresenta também a secção Preparação para a Prova, que trabalha conteúdos dos domínios da
Leitura, Escrita e Educação Literária, previstos nas Aprendizagens Essenciais.
Esta publicação apresenta uma aposta nas atividades de Escrita acompanhada, tanto a nível da
escrita curta (resposta a questões de leitura), orientadas por atividades de “Segue os passos”, como a
nível de escrita longa, orientada “Passo a passo”.
DOSSIÊ DO PROFESSOR
O Dossiê do Professor apresenta um conjunto de materiais destinados a auxiliar o Professor na sua
prática didática.
Documentos orientadores
വ Apresentação do projeto A Par e Passo
വ Cumprimento dos documentos legais por parte do projeto A Par e Passo
വ Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)
വ Aprendizagens Essenciais do 9.o ano no manual A Par e Passo
വ Ensino digital
വ Guia de recursos multimédia
വ Aula Digital – tutorial (em )
Planificações
വ Planificação anual (semestral e trimestral)
വ Planificações por Unidade
വ Planos de Aula (em )
Fichas de trabalho e Questões de aula dos diferentes domínios
വ Compreensão do Oral
വ Leitura
വ Educação Literária
വ Gramática
വ Escrita
Testes de avaliação: 4 testes – modelo Prova Final (matriz + soluções)
Avaliação diferenciada
Fichas de trabalho e Questões de aula dos diferentes domínios
വ Compreensão do Oral
വ Leitura
വ Educação Literária
വ Gramática
വ Escrita
Testes de avaliação: 4 testes – modelo Prova Final (matrizes + soluções + grelhas de registo)
Educação Literária (outros textos)
വ Auto da Índia, de Gil Vicente (texto e guião de leitura)
വ A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
വ Um dia destes, de Gabriel García Márquez
വ O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos
വ História comum, de Machado de Assis
Projetos e outros instrumentos de trabalho/avaliação (em )
Projeto de Leitura
Projetos de Articulação Curricular (DAC)
MANUAL INTERATIVO
Esta ferramenta possibilita, em sala de aula, a fácil exploração do projeto e o acesso a um vasto
conjunto de conteúdos multimédia associados ao Manual.
Permite:
• a realização e a correção dos exercícios nas páginas do Manual;
• a visualização, in loco, de recursos digitais, tais como, simulações, animações ou vídeos;
• a exploração, a partir das páginas do Manual, dos exercícios do Caderno de Atividades com
respetiva correção;
• o acesso imediato a materiais editáveis (fichas, testes e apresentações PowerPoint®);
• o acompanhamento da progressão da aprendizagem.
Nota: o Manual Interativo está disponível offline.
Compreensão do Oral
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Tipos de textos Tipos de textos Tipos de textos
භ Compreender textos orais භ Compreender o(s) tema(s) e භ Diálogo argumentativo,
identificando assunto, tema e as ideias centrais do texto, exposição e debate.
intenção comunicativa (expor, relacionando as informações
informar, narrar, descrever, expressas com o contexto e
expressar sentimentos, com o objetivo (expor, informar,
persuadir), com base em explicar, persuadir).
inferências.
Processualidades
භ Controlar a produção discursiva
a partir do feedback dos
interlocutores.
18
Expressão oral
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Géneros do oral/Processualidades Géneros do oral/Processualidades Géneros do oral/Processualidades Géneros do oral/Processualidades Géneros do oral/Processualidades
භ Planificar e produzir textos orais භ Planificar, produzir e avaliar textos භ Planificar textos orais, tendo em conta භ Fazer exposições orais para භ Fazer exposições orais
com diferentes finalidades. orais (relato, descrição, apreciação os destinatários e os objetivos apresentação de temas, para apresentação de
crítica), com definição de tema de comunicação. ideias e opiniões. temas, ideias, opiniões
e sequência lógica de tópicos භ Usar a palavra com fluência, correção e apreciações críticas.
(organização do discurso, correção e naturalidade em situações de භ Intervir em debates com
gramatical), individualmente intervenção formal, para expressar sistematização de informação
ou em grupo. pontos de vista e opiniões e fazer e contributos pertinentes.
භ Preparar apresentações orais භ Fazer uma apresentação oral, a exposição oral de um tema. භ Planificar e avaliar o texto භ Argumentar para defender
(exposição, reconto, tomada de devidamente estruturada, sobre භ Respeitar as convenções que regulam oral, tendo em conta a e/ou refutar posições,
posição) individualmente ou após um tema. a interação discursiva, em situações intenção comunicativa e conclusões ou propostas,
discussão de diferentes pontos භ Comunicar, em contexto com diferentes graus de formalidade. o género textual em situações de debate de
de vista. formal, informação essencial භ Usar mecanismos de controlo da (expor/informar, explicar, diversos pontos de vista.
(paráfrase, resumo) e opiniões produção discursiva a partir do argumentar), individualmente
fundamentadas. feedback dos interlocutores. e/ou com discussão de
භ Avaliar o seu próprio discurso a partir diversos pontos de vista.
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)
Leitura
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais Tipos e géneros textuais
භ Ler textos com características භ Ler textos com características භ Ler em suportes variados textos භ Ler em suportes variados textos භ Ler em suportes variados
narrativas e expositivas, narrativas e expositivas de dos géneros seguintes: biografia, dos géneros seguintes: (auto) textos dos géneros: textos de
associados a finalidades lúdicas, maior complexidade, associados textos de géneros jornalísticos biografia, diário, memórias, divulgação científica, recensão
estéticas e informativas. a finalidades várias (lúdicas, de opinião (artigo de opinião, reportagem, comentário, texto crítica e comentário.
estéticas, publicitárias crítica), textos publicitários. de opinião.
e informativas) e em suportes
variados.
භ Analisar textos em função do භ Distinguir nos textos
género textual a que pertencem características da notícia,
(estruturação e finalidade): da entrevista, do anúncio
verbete de enciclopédia, publicitário e do roteiro
entrevista, anúncio publicitário, (estruturação, finalidade).
notícia e carta formal භ Conhecer os objetivos
(em diversos suportes). e as formas de publicidade
na sociedade atual.
Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação Compreensão/Interpretação
භ Explicitar o sentido global භ Explicitar o sentido global භ Explicitar o sentido global භ Reconhecer a organização භ Explicitar o sentido global
de um texto. de um texto. de um texto. discursiva de cartas de de um texto.
භ Fazer inferências, justificando-as. භ Fazer inferências, justificando-as. භ Fazer inferências devidamente apresentação. භ Identificar temas, ideias
justificadas. භ Explicitar o sentido global de um principais, pontos de vista,
භ Identificar tema(s), ideias භ Identificar tema(s), ideias භ Identificar tema(s), ideias texto, com base em inferências, causas e efeitos, factos
principais e pontos de vista. principais e pontos de vista. principais, pontos de vista, devidamente justificadas. e opiniões.
causas e efeitos, factos, opiniões. භ Identificar temas, ideias
principais, pontos de vista, causas
e efeitos, factos e opiniões.
භ Reconhecer a forma como o භ Reconhecer a forma como o භ Reconhecer a forma como o භ Reconhecer a forma como o texto භ Reconhecer a forma como
texto está estruturado (partes e texto está estruturado (partes e texto está estruturado (partes e está estruturado (diferentes partes o texto está estruturado
subpartes). subpartes). subpartes). e subpartes). (diferentes partes e subpartes).
භ Compreender a utilização de භ Compreender a utilização de භ Compreender a utilização de භ Compreender a utilização de
recursos expressivos para a recursos expressivos para a recursos expressivos para a recursos expressivos para a
construção de sentido do texto. construção de sentido do texto. construção de sentido do texto. construção de sentido do texto.
භ Identificar, nas mensagens
publicitárias, a intenção
persuasiva, os valores e modelos
projetados.
20
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Tipos de leitura Tipos de leitura Tipos de leitura Tipos de leitura Tipos de leitura
භ Realizar leitura em voz alta, භ Realizar leitura em voz alta, භ Realizar leitura em voz alta, භ Realizar leitura em voz alta, භ Realizar leitura em voz alta,
silenciosa e autónoma. silenciosa e autónoma. silenciosa e autónoma, não silenciosa e autónoma, não silenciosa e autónoma, não
contínua e de pesquisa. contínua e de pesquisa. contínua e de pesquisa.
Tratamento da informação Tratamento da informação Tratamento da informação Tratamento da informação Tratamento da informação
භ Utilizar procedimentos de registo භ Utilizar procedimentos de registo භ Utilizar procedimentos de registo භ Utilizar procedimentos de registo භ Utilizar métodos do trabalho
e tratamento de informação. e tratamento de informação. e tratamento de informação. e tratamento da informação científico no registo e tratamento
pela utilização dos métodos da informação.
do trabalho científico.
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)
Educação Literária
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Textos literários Textos literários Textos literários Textos literários Textos literários
භ Ler integralmente textos literários භ Ler integralmente obras literárias භ Ler integralmente obras භ Ler integralmente obras භ Ler e interpretar obras
de natureza narrativa, lírica e narrativas, poéticas e dramáticas (no literárias narrativas, líricas literárias narrativas, líricas literárias portuguesas de
dramática (no mínimo, um livro mínimo, quatro poemas de autores e dramáticas (no mínimo, e dramáticas (no mínimo, diferentes autores e géneros:
infantojuvenil, quatro poemas, portugueses, quatro poemas de autores nove poemas de oito autores nove poemas de sete autores Os Lusíadas, de Luís de
duas lendas, três contos de autor lusófonos, um poema do Romanceiro, diferentes, duas narrativas de diferentes, duas narrativas de Camões, um auto de Gil
e um texto dramático – de Almeida Garrett, dois contos de autores de língua portuguesa autores de língua portuguesa Vicente, narrativa (uma)
selecionados da literatura para Grimm, três narrativas extensas de e um texto dramático). e um texto dramático). e poemas (nove poemas
a infância, de adaptações de autor, um texto dramático, da literatura de oito autores).
clássicos e da tradição popular). para a infância, de adaptações de
clássicos e da tradição popular).
භ Explicar recursos expressivos භ Explicar recursos expressivos utilizados භ Explicar recursos expressivos භ Compreender a utilização භ Identificar e reconhecer
utilizados na construção dos na construção de textos literários utilizados na construção de recursos expressivos na o valor dos seguintes
textos literários (designadamente, (designadamente, anáfora e metáfora). do sentido (enumeração, construção de sentido do recursos expressivos:
personificação, comparação). pleonasmo e hipérbole). texto (designadamente, perífrase, eufemismo, ironia.
a antítese).
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5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Relação do texto com outros Relação do texto com outros domínios Relação do texto com outros Relação do texto com outros
domínios භ Analisar o modo como os temas, domínios domínios
භ Analisar o modo como os temas, as experiências e os valores são භ Analisar o modo como os භ Reconhecer os valores
as experiências e os valores representados. temas, as experiências e os culturais, éticos, estéticos,
são representados nas obras valores são representados na políticos e religiosos
lidas e compará-lo com outras obra e compará-lo com outras manifestados nos textos.
manifestações artísticas (música, manifestações artísticas
pintura, escultura, cinema, etc.). (música, pintura, escultura,
cinema, etc.).
භ Valorizar a diversidade cultural භ Valorizar a diversidade de culturas,
patente nos textos. de vivências e de mundivisões presente
nos textos.
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)
Escrita
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto Tipos/Géneros de texto
භ Descrever pessoas, objetos e paisagens භ Elaborar textos que භ Elaborar textos que භ Elaborar textos de natureza
em função de diferentes finalidades e cumpram objetivos explícitos cumpram objetivos explícitos argumentativa de géneros
géneros textuais. quanto ao destinatário e quanto ao destinatário e à como: comentário, crítica,
à finalidade (informativa finalidade (informativa ou artigo de opinião.
භ Escrever textos de natureza narrativa භ Escrever textos de caráter ou argumentativa) no argumentativa) no âmbito
integrando os elementos que narrativo, integrando o diálogo âmbito de géneros como: de géneros como: diário, භ Elaborar resumos (para
circunscrevem o acontecimento, e a descrição. resumo, exposição, opinião, entrevista, comentário finalidades diversificadas).
o tempo e o lugar, o desencadear da ação, comentário, biografia e resposta a questões
o desenvolvimento e a conclusão, com භ Redigir textos de âmbito escolar, e resposta a questões de leitura.
recurso a vários conectores de tempo, como a exposição e o resumo. de leitura.
de causa, de explicação e de contraste.
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Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)
24
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
භ Escrever com propriedade භ Escrever com correção භ Escrever com correção
vocabular e com respeito sintática, com vocabulário ortográfica e sintática, com
pelas regras de ortografia diversificado, com uso correto vocabulário diversificado
e de pontuação. da ortografia e dos sinais e uso correto dos sinais
de pontuação. de pontuação.
භ Avaliar a correção do texto
escrito individualmente භ Reformular textos, tendo භ Reformular o texto de forma
e com discussão de diversos em conta a adequação adequada, mobilizando
pontos de vista. ao contexto e a correção os conhecimentos de revisão
linguística. de texto.
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)
Gramática
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
භ Identificar a classe das භ Identificar a classe de palavras: භ Identificar a classe de palavras: භ Distinguir as seguintes subclasses
palavras: verbo principal verbo copulativo e auxiliar (da determinante relativo, pronome de palavras: quantificador
(transitivo e intransitivo) passiva e tempos compostos); relativo, advérbio relativo; universal e existencial.
e verbo auxiliar, advérbio, conjunção e locução conjuncional conjunção e locução conjuncional
conjunção. (coordenativa copulativa e coordenativa disjuntiva, භ Distinguir na classe da conjunção
adversativa; subordinativa conclusiva e explicativa e e locução conjuncional
Flexão em género e número temporal e causal), determinante subordinativa final, condicional e subordinativa as seguintes
භ Sistematizar processos indefinido, pronome indefinido; completiva; locução prepositiva. subclasses: comparativa,
de formação do feminino quantificador. consecutiva, concessiva.
dos nomes e adjetivos.
Sistematizar a flexão nominal
e adjetival quanto ao número.
භ Conjugar verbos regulares භ Conjugar verbos regulares භ Conjugar verbos regulares e භ Empregar corretamente o modo භ Utilizar apropriadamente os
e irregulares no pretérito e irregulares no presente, irregulares em todos os tempos conjuntivo em contextos de uso tempos verbais na construção
mais-que-perfeito (simples no pretérito imperfeito e e modos. obrigatório em frases complexas. de frases complexas e de textos.
e composto) do modo no futuro do modo conjuntivo,
indicativo. no condicional.
භ Utilizar apropriadamente os
tempos verbais na construção
de frases complexas e de textos.
Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas Funções sintáticas
භ Identificar os constituintes භ Identificar funções sintáticas: භ Identificar a função sintática de භ Distinguir funções sintáticas: භ Analisar frases simples
da frase com as seguintes predicativo do sujeito, modificador (do nome e do grupo predicativo do complemento e complexas para: identificação
funções sintáticas: sujeito complementos (oblíquo e agente verbal). direto. de constituintes; identificação
(simples e composto), da passiva) e modificador de funções sintáticas.
vocativo, predicado; (do grupo verbal). භ Explicar a função sintática da
complemento (direto oração substantiva completiva
e indireto). selecionada pelo verbo.
26
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
Orações Orações Orações Orações Orações
භ Distinguir frases simples භ Compreender a ligação de භ Classificar orações subordinadas: භ Distinguir subordinação adverbial භ Analisar frases simples
de frases complexas. orações por coordenação adverbiais finais, condicionais; de subordinação adjetival e de e complexas para divisão
e por subordinação. substantivas completivas subordinação substantiva. e classificação de orações.
(selecionadas por verbo) භ Classificar orações subordinadas
භ Classificar orações coordenadas e adjetivas relativas (restritiva comparativas, consecutivas
copulativas e adversativas e e explicativa). e concessivas
orações subordinadas adverbiais
temporais.
Colocação do pronome pessoal átono Colocação do pronome pessoal átono Colocação do pronome pessoal átono
භ Colocar corretamente as formas භ Utilizar corretamente o pronome භ Reconhecer os contextos
átonas do pronome pessoal pessoal átono (verbos antecedidos obrigatórios de próclise
adjacentes ao verbo (próclise, de determinados pronomes e de mesóclise.
ênclise e mesóclise). e advérbios).
Processos fonológicos
භ Identificar processos fonológicos
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Tabelas comparativas por domínios (por anos/ciclos)
5.o ano 6.o ano 7.o ano 8.o ano 9.o ano
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Pontuação Pontuação
භ Explicitar regras de utilização භ Explicar sinais de pontuação em
dos sinais de pontuação. função da construção da frase.
Variação linguística Variação linguística Variação linguística
භ Reconhecer traços da variação භ Reconhecer traços da variação භ Reconhecer traços da variação da língua
da língua portuguesa de natureza da língua portuguesa de portuguesa de natureza diacrónica.
geográfica. natureza social.
Frase ativa/passiva
Discurso direto/indireto
භ Transformar a frase ativa em
frase passiva (e vice-versa) e
o discurso direto em discurso
indireto (e vice-versa).
Coesão
භ Empregar, de modo intencional
e adequado, conectores com
valor de tempo, de causa,
de explicação e de contraste.
Valor temporal
භ Distinguir frases com valor aspetual
imperfetivo e com valor aspetual
perfetivo.
Valor modal
භ Usar de modo intencional diferentes
valores modais atendendo à situação
comunicativa (epistémicos, deônticos
e apreciativos).
Adequação linguística Adequação linguística Adequação linguística
භ Mobilizar formas de tratamento භ Empregar formas linguísticas භ Utilizar, com confiança, formas
mais usuais no relacionamento adequadas à expressão linguísticas adequadas à expressão de
interpessoal, em diversos de opinião e à assunção discordância com respeito pelo princípio
contextos de formalidade. de compromissos. da cooperação.
Relações entre palavras Relações entre palavras
භ Analisar relações de sentido භ Explicar relações semânticas entre
entre palavras. palavras.
Ensino digit@l
Ensino digit@l
• Guia de recursos multimédia
Ensino digit@l
UNIDADE 0
UNIDADE 1
Texto narrativo
• Vídeo: A Rainha Branca, Netflix
Excerto de um episódio da série da Netflix que conta a história de uma mulher desam-
parada pela morte do marido que se vê obrigada a recorrer ao rei para reaver as suas
propriedades, usurpadas pela família do marido.
• Link: Sierra Burgess é uma loser (trailer), Netflix
Trailer do filme que conta a história de uma mensagem enviada por engano e que dá origem
a um romance entre a loser Sierra Burgess e um atleta popular da escola.
• Atividade: Quem é quem em “A Aia”?
Atividade que tem por objetivo a identificação, através das pistas apresentadas, das prin-
cipais personagens do conto “A Aia”. Através das pistas apresentadas, os alunos podem
identificar as principais personagens da obra.
• Apresentação: “A Aia”, de Eça de Queirós
Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o conto “A Aia”, de Eça de
Apresentação Queirós.
de conteúdos
• Vídeo/Atividade: Polígrafo PT – “A Aia”, de Eça de Queirós
O recurso recria um popular programa televisivo, no qual se pretende que os alunos,
depois de refletirem sobre os argumentos apresentados numa reportagem ficcionada em
torno do conto “A Aia”, decidam e verifiquem a sua veracidade.
• Animação: O que é uma antítese?
Animação que identifica e explica, através de exemplos, o valor expressivo da antítese.
O recurso termina com a definição deste recurso expressivo para registo no caderno.
• Vídeo: “#Eat Together”, Ad Agency, Canadá
Vídeo publicitário que comemora os 150 anos do Canadá e que deixa uma mensagem
sobre a importância de partilhar os espaços de refeição.
• Vídeo: Como escrever um texto de opinião?
Vídeo tutorial protagonizado por um(a) aluno(a) que explica, exemplificando, como redi-
gir um texto de opinião que cumpra os seus objetivos explícitos.
• Vídeo: “Destino sustentável, um país que ‘brilha’ à luz das estrelas”, SIC Notícias
Reportagem sobre o Alqueva, o primeiro destino do mundo a ser certificado como um
“Starlight Tourism Destination”.
• Banco: Tira-dúvidas
Banco que compila todas as entradas da rubrica “Tira-dúvidas” (7.o, 8.o e 9.o anos) que o
aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.
• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.
Aplicação / • Quizzes
Consolidação Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Links kahoot®
Questionários disponibilizados na plataforma Kahoot®, exclusivos do Professor.
• Testes interativos
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade, com acesso a relatório
detalhado.
UNIDADE 2
Texto dramático
• Animação: Por que razão deves ler Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente?
Animação que apresenta ao leitor a obra Auto da Barca do Inferno, motivando-o para a
sua leitura, através da apresentação do percurso biográfico do dramaturgo Gil Vicente,
da contextualização, da análise das características da obra e da antecipação de alguns
detalhes do enredo. Apresenta questões orientadoras para reflexão.
• Apresentação: Debate
Apresentação PowerPoint®, exclusiva do Professor, sobre o debate, com iconografia,
exemplos complementares e atividades de consolidação.
• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.
• Atividades de aplicação gramatical
Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.
Aplicação / • Quizzes
Consolidação Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Links Kahoot®
Questionários disponibilizados na plataforma Kahoot®, exclusivos do Professor.
• Testes interativos
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
detalhado.
UNIDADE 3
Texto épico
• Vídeo: Senhor dos anéis: a irmandade do anel, direção de Peter Jackson
Trailer do filme que trata a história de um anel criado para governar todos os elementos
de um mundo, que ameaça a paz de todos e que deve, por isso, ser destruído.
• Vídeo: Troia: a queda de uma cidade, de David Farr
Excerto da série que trata a história da cidade de Troia, baseada em factos reais.
• Vídeo: “MYTHOS – Ulisses e Polifemo”, de Santiago J. Molina
Vídeo animado sobre a história do herói Ulisses e do ciclope Polifemo.
• Vídeo: “Eneida, de Virgílio”
Vídeo animado que conta o enredo resumido da Eneida, de Virgílio.
• Infográfico: Linha do tempo – Luís de Camões
Linha cronológica interativa que contextualiza a vida e a obra do poeta Luís de Camões.
• Animação: Era uma vez Luís de Camões…
Animação que contextualiza a época contemporânea de Luís de Camões, autor em estudo
na Unidade.
• Animação: Por que razão deves ler Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões?
Animação que apresenta ao leitor a obra Os Lusíadas, motivando-o para a sua leitura,
através da apresentação do percurso biográfico do poeta Luís de Camões, da contex-
tualização, da análise das características da obra e da antecipação de alguns detalhes
do enredo. Apresenta questões orientadoras para reflexão.
• Apresentação: O Renascimento
Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre a época Renascentista com ico-
Apresentação nografia, exemplos complementares e atividades de consolidação.
de conteúdos
• Apresentação: O Humanismo
Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o Humanismo, corrente renas-
centista, com iconografia, exemplos complementares e atividades de consolidação.
• Apresentação: O Classicismo
Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o Classicismo, corrente renas-
centista, com iconografia, exemplos complementares e atividades de consolidação.
• Apresentação: A Epopeia
Apresentação, exclusiva do Professor, sobre a epopeia, com iconografia, exemplos com-
plementares e atividades de consolidação.
• Apresentação: Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões
Apresentação Powerpoint®, exclusiva do Professor, sobre o poema épico Os Lusíadas,
de Luís Vaz de Camões.
• Atividade: Quem é quem em Os Lusíadas?
Atividade que tem por objetivo a identificação, através das pistas apresentadas, das prin-
cipais personagens da obra Os Lusíadas.
• Animação: Os Lusíadas (re)contados – Proposição
Animação que apresenta um reconto do conteúdo destes cantos ajustado à linguagem e às
perspetivas dos alunos. Os Lusíadas (re)contados acompanham todos os excertos da obra.
• Animações: Entre cantos
Recursos associados à rubrica do Manual com o mesmo nome, onde se apresenta a síntese
dos acontecimentos que medeiam os episódios estudados que, não constando no Manual,
são relevantes para a compreensão global do poema.
• Gramática: Derivação
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de deriva-
ção na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Gramática: Composição
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de compo-
sição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Vídeo: “Sete mulheres e o papel de todos para uma sociedade mais igual”, Diário de
Notícias (2021)
Vídeo que mostra um debate em torno do papel da mulher na sociedade atual.
• Animação: Pontuação
Animação que caracteriza, por meio de exemplos, os diferentes sinais de pontuação e as
suas formas de utilização. O recurso termina com as respetivas definições para registo no
caderno.
Apresentação • Vídeo: “African Safari 4K”, Scenic Wildlife Film With African Music
de conteúdos Excerto do documentário que mostra várias espécies de animais da savana no seu habitat
natural.
• Banco: Tira-dúvidas
Banco que compila todas as entradas da rubrica “Tira-dúvidas” (7.o, 8.o e 9.o anos) que o
aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.
• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.
• Atividades de aplicação gramatical
Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.
Aplicação / • Quizzes
Consolidação Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Links Kahoot®
Questionários disponibilizados na plataforma Kahoot®, exclusivos do Professor.
• Jogo: Quem quer ser poeta épico?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto épico e os respetivos aspetos
formais trabalhados na Unidade.
• Testes interativos
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
detalhado.
UNIDADE 4
Texto poético
• Gramática: Composição
Gramática interativa que explica, exemplificando, como distinguir o processo de compo-
sição na formação regular de palavras. O recurso apresenta ainda atividades para praticar
os conteúdos.
• Banco: Tira-dúvidas
Banco que compila todas as entradas da rubrica “Tira-dúvidas” (7.o, 8.o e 9.o anos) que o
aluno pode consultar e utilizar como auxílio ao estudo autónomo.
• Atividades: Gramatleta
Atividades cronometradas de ordenação de frases a partir de instruções áudio.
• Atividades de aplicação gramatical
Atividades diversificadas para praticar conteúdos gramaticais, com acesso a dicas e vali-
dação automática.
Aplicação / • Quizzes
Consolidação Quizzes compostos por 4 questões e respetivas explicações.
• Links Kahoot®
Questionários disponibilizados na plataforma Kahoot®, exclusivos do Professor.
• Jogo: Quem quer ser poeta?
Jogo que permite consolidar conhecimentos sobre o texto poético e os respetivos aspetos
formais trabalhados na Unidade.
• Testes interativos
Avaliação Testes interativos sobre os conteúdos trabalhados na Unidade com acesso a relatório
detalhado.
Planificações
• Planificação anual (semestral e trimestral)
• Planificações de unidade
• Planos de aula
Planificações
52
Escola: Turma: Ano letivo:
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Esta versão inclui a planificação de uma narrativa alternativa, incluída na Unidade 1, assinalada a cor diferente, e a lecionação da unidade da poesia a par dos outros textos.
Planificação semestral (com inclusão de poesia)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 64
Responsável/ о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ Momentos de
autónomo para a construção de sentido do texto. avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞ e escrita
vista e apreciações críticas motivadas pelos textos +
lidos. Domínios de
Articulação
Educação Literária Educação Literária/Leitura Curricular
о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ о ͞ŝĂ͕͟ĚĞĕĂĚĞYƵĞŝƌſƐн'ĂůĞƌŝĂĚĞƉĞƌƐŽŶĂŐĞŶƐ +
de diferentes autores e géneros: um auto de Gil (U1) Projeto de
Vicente, narrativa (uma), poemas (nove poemas о WŽĞŵĂ͗͞KŵĞŶŝŶŽĚĂƐƵĂŵĆĞ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽ leitura
de oito autores). Pessoa (U4) +
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ о ͞KƐďĄƌďĂƌŽƐ͟ʹCrónica, de Maria Judite Ajustamento/
literário com a construção do sentido da obra em de Carvalho (U1) ajuste aos
estudo. о ͞/ŐƌĂŝŶĞ͕ĂĞůĞŝƚĂ͟ʹAs brumas de Avalon, diferentes
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ de Marion Zimmer Bradley (U1) ritmos das
recursos expressivos: eufemismo, ironia. о “Felicidade clandestina”, Clarice Lispector + Galeria turmas
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ de personagens (U1) 18 aulas
políticos e religiosos manifestados nos textos. о Poema: “Aquela nuvem”, de José Gomes Ferreira
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ (U4)
diversificados, o apreço por livros e autores em о “Matilde” – Ser quem sou, de Margarida Fonseca
função de leituras realizadas. Costa (U1)
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria
pontos de vista suscitados pelos textos lidos. de personagens: cenas Diabo/Companheiro;
Fidalgo; Onzeneiro (U2)
о WŽĞŵĂ͗͞ƐƉĞƐƐŽĂƐƐĞŶƐşǀĞŝƐ͕͟ĚĞ^ŽƉŚŝĂĚĞDĞůůŽ
Breyner Andresen (U4)
о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria
de personagens: cenas do Parvo, Sapateiro, Frade,
Alcoviteira, Judeu, Corregedor e Procurador,
Enforcado, Quatro Cavaleiros (U2)
о WŽĞŵĂ͗͞ZĞĐĞŝƚĂĚĞŶŽEŽǀŽ͕͟ĚĞĂƌůŽƐ
Drummond de Andrade (U4)
о WŽĞŵĂ͗͞KƌĞĐƌĞŝŽ͕͟ĚĞDĄƌŝŽĚĞ^ĄͲĂƌŶĞŝƌŽ(U4)
о ͞ĚĞƐƉĞĚŝĚĂ͟ʹO rapaz do rio, de Tim Bowler (U2)
54
Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵWƌŽũĞƚŽĚĞ>ĞŝƚƵƌĂƋƵĞŝŵƉůŝƋƵĞ Projeto de Leitura
reflexão sobre o percurso individual enquanto
leitor (obras escolhidas em contrato de leitura com
o(a) professor(a)).
Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: texto de opinião. * Manipulação de textos: descrição de espaço (U1)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com inclusão de poesia)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Gramática Gramática
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞĞ * Colocação do pronome pessoal átono – Ficha de
de mesóclise. gramática (U1) (U1)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Quantificador, determinante, pronome,
conjunção, nome, adjetivo, preposição (U1) (U1)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Hiperonímia/hiponímia; holonímia/meronímia
(U1)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Funções sintáticas: sujeito, predicado (U1)
identificação de funções sintáticas. * Funções sintáticas: predicativo do sujeito,
complemento direto, complemento indireto (U2)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Orações subordinadas: adverbiais causais,
classificação de orações. condicionais, temporais, concessivas,
consecutivas; adjetiva relativa restritiva
e explicativa; substantiva completiva (U2)
56
Escola: Turma: Ano letivo:
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com inclusão de poesia)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Responsável/ Interculturalidade Educação Literária о Os Lusíadas, de Luís de Camões – episódios + Entre
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ cantos: Proposição, Consílio dos deuses, Inês de
(C, D, E, F, G, I, J) de diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, Castro, Praia das Lágrimas, Adamastor, Tempestade
Direitos humanos de Luís de Camões e poemas (nove poemas e chegada à Índia, Preparação da Ilha dos Amores,
(prevenção e combate de oito autores). Despedida da Ilha dos Amores e regresso à pátria,
ao discurso de ódio) о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ Reflexões do Poeta; (U3)
literário com a construção do sentido da obra em о WŽĞŵĂ͗͞DĂƌƉŽƌƚƵŐƵġƐ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
estudo. о WŽĞŵĂ͗͞KŵŽƐƚƌĞŶŐŽ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ о WŽĞŵĂ͗͞ĂŵƁĞƐĚŝƌŝŐĞͲƐĞĂŽƐƐĞƵƐ
políticos e religiosos manifestados nos textos. contemporâneos”, de Jorge de Sena (U3)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ о ͞KŝŶşĐŝŽĚĞƵŵĂĂǀĞŶƚƵƌĂĞŵĨƌŝĐĂ͟ʹO bosque
recursos expressivos: perífrase, eufemismo, ironia. dos pigmeus, de Isabel Allende
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ о WŽĞŵĂ͗͞ĂŵƁĞƐ͕ŽƉŽĞƚĂƐĂůǀĂĂŶĂĚŽŽƉŽĞŵĂ͕͟
diversificados, o apreço por livros e autores em de Almada Negreiros (U4)
função de leituras realizadas. о WŽĞŵĂ͗͞ƋƵĞůĂŶƵǀĞŵ͕͟ĚĞ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐ&ĞƌƌĞŝƌĂ(U4)
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ о WŽĞŵĂ͗͞KĚĞƐŽŶĞƚŽăĐŽƌĂŐĞŵ͕͟ĚĞ'ĂƐƚĆŽƌƵnj
pontos de vista suscitados pelos textos lidos. (U4)
Escrita Escrita
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
incluindo as tecnologias de informação e a Web, * Comentário (U3)
incorporando seleção de informação e estruturação * Confronto de ideias (U3)
do texto de acordo com o género e a finalidade. * Descrição de sentimentos (U3)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ * Comentário (U4)
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais de
pontuação. о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂůĐŽŵŽ * Texto de opinião: “Na tua opinião, qual é o género
explicitação da bibliografia consultada de acordo de filme que melhor se adequa à história de Inês?”
com normas específicas. (U3)
58
Planificação semestral – 2.o Semestre (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
* Crítica: curta-metragem de animação
Tempestade, de César Cabral (U3)
* Resumo: do texto “O que é a raça, ao certo?”,
de Elizabeth Kolbert (U3)
о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
* Refere argumentos apresentados pelas
personagens (U3)
Gramática Gramática
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U2) (U3)
(prótese, epêntese e paragoge), supressão о ƌĐĂşƐŵŽƐ(U2)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞƐĐŽŵǀĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽ о sĂůŽƌƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽʹ&ŝĐŚĂĚĞŐƌĂŵĄƚŝĐĂ
e com valor aspetual perfetivo. (U3)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽ о ĞƌŝǀĂĕĆŽƉŽƌƉƌĞĨŝdžĂĕĆŽĞƉŽƌƐƵĨŝdžĂĕĆŽ͕
de palavras. parassíntese, conversão, derivação não afixal,
composição por radicais e composição por
palavras (U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о KƌĂĕƁĞƐĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂƐĂĚǀĞƌƐĂƚŝǀĂƐĞ
identificação de constituintes; identificação de subordinadas adverbiais causais, condicionais,
funções sintáticas; divisão e classificação de temporais, concessivas, consecutivas; adjetiva
orações. relativa restritiva e explicativa; substantiva
completiva (U3) (U4)
о DŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂůĞŵŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽ
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ nome apositivo; predicativo do complemento
e de mesóclise. direto (U3)
о ŽůŽĐĂĕĆŽĚŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ(U3)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com inclusão de poesia)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о sĞƌďŽƐĞƚĞŵƉŽƐǀĞƌďĂŝƐ;ƵƐŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽͿ
(U3)
о ŽŶũƵŶĕĆŽ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U3)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ŶƚŽŶşŵŝĂͬ^ŝŶŽŶşŵŝĂ(U3)
о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ о sĂůŽƌĞƐŵŽĚĂŝƐʹ&ŝĐŚĂĚĞŐƌĂŵĄƚŝĐĂ(U3)
modais, atendendo à situação comunicativa
(epistémicos, deônticos e apreciativos).
60
Escola: Turma: Ano letivo:
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Esta versão inclui a planificação de uma narrativa alternativa, incluída na Unidade 1, assinalada a cor diferente, e a lecionação da unidade da poesia a par dos outros textos.
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 48
Responsável/ Saúde Educação Literária Educação Literária/Leitura Momentos de
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ о ͞ŝĂ͕͟ĚĞĕĂĚĞYƵĞŝƌſƐн'ĂůĞƌŝĂĚĞƉĞƌƐŽŶĂŐĞŶƐ(U1) avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) de diferentes autores e géneros: um auto de о WŽĞŵĂ͗͞KŵĞŶŝŶŽĚĂƐƵĂŵĆĞ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ e escrita
Gil Vicente, narrativa (uma), poemas (nove (U4) +
poemas de oito autores). о ͞KƐďĄƌďĂƌŽƐ͟ʹCrónica, de Maria Judite de Carvalho Domínios de
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽ (U1) Articulação
género literário com a construção do sentido о ͞/ŐƌĂŝŶĞ͕ĂĞůĞŝƚĂ͟ʹAs brumas de Avalon, de Marion Curricular
Direitos humanos da obra em estudo. Zimmer Bradley (U1) +
inclusão о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ о “Felicidade clandestina”, Clarice Lispector + Galeria de Projeto de
recursos expressivos: eufemismo, ironia. personagens (U1) leitura
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ о Poema: “Aquela nuvem”, de José Gomes Ferreira (U4) +
estéticos, políticos e religiosos manifestados о “Matilde” – Ser quem sou, de Margarida Fonseca Costa Ajustamento/
nos textos. (U1) ajuste aos
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + diferentes
diversificados, o apreço por livros e autores em Galeria de personagens: cenas Diabo/Companheiro; ritmos das
função de leituras realizadas. Fidalgo; Onzeneiro (U2) turmas
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ о WŽĞŵĂ͗͞ƐƉĞƐƐŽĂƐƐĞŶƐşǀĞŝƐ͕͟ĚĞ^ŽƉŚŝĂĚĞDĞůůŽ 17 aulas
pontos de vista suscitados pelos textos lidos. Breyner Andresen (U4)
Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: texto de opinião. * Manipulação de textos: descrição de espaço (U1)
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ * Confronto de ponto de vista (U1)
incluindo as tecnologias de informação e a * Manipulação de textos: caracterização
Web, incorporando seleção de informação e de personagem (U1)
estruturação do texto de acordo com o género * Comentário (U2)
e a finalidade.
о hƚŝůŝnjĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ
informáticas na produção, revisão,
aperfeiçoamento e edição de texto.
62
Planificação trimestral – 1.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 68
Educação para о ZĞĚŝŐŝƌƚĞdžƚŽƐĐŽĞƐŽƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐ͕ĐŽŵƉƌŽŐƌĞƐƐĆŽ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
o risco temática e com investimento retórico para gerar * Texto de opinião: “Na tua perspetiva, a criação
originalidade e obter efeitos estéticos de espaços de convívio traz mais felicidade do
e pragmáticos. que um ecrã?” (U1)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
de pontuação. * Relaciona informação (U1)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌŽƚĞdžƚŽĚĞĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ * Explica o significado de excertos (U1)
Gramática Gramática
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ * Colocação do pronome pessoal átono – Ficha de
e de mesóclise. gramática (U1) (U1)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Quantificador, determinante, pronome,
conjunção, nome, adjetivo, preposição (U1) (U1)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Hiperonímia/hiponímia; holonímia/meronímia
(U1)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Funções sintáticas: sujeito, predicado (U1)
identificação de funções sintáticas. * Funções sintáticas: predicativo do sujeito,
complemento direto, complemento indireto (U2)
о dƌĂŶƐĨŽƌŵĂƌĨƌĂƐĞƐ͗ĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽĞĚŝƐĐƵƌƐŽ * Discurso direto e discurso indireto (U2)
indireto. * Variação diacrónica: processos fonológicos;
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ Arcaísmos e neologismos – Ficha de gramática
(prótese, epêntese e paragoge), supressão (U2) (U4)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ
portuguesa de natureza diacrónica. * Valores modais (U4)
о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ
modais, atendendo à situação comunicativa.
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral – 2.o Período
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Comunicador Igualdade de género Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral Unidade 2
(A, B, D, E, F, H) о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽ о ƵĚŝŽ͗͞ǀĂůŝĂƌŽĐĂƌĄƚĞƌĐŽŵŶĂĐŝŽŶĂůŝĚĂĚĞƐ͟ Avaliação Texto
em conta o género (exposição) e o objetivo (U2) formativa dramático:
Conhecedor/ comunicativo. о sşĚĞŽ͗͞ĞďĂƚĞĞŵƚŽƌŶŽĚĂƐŝƚƵĂĕĆŽĚĂŵƵůŚĞƌ Mundos que se
sabedor/ о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞ͕ăĨŽƌĕĂ na sociedade, no emprego e na família, abandonam
culto/informativo argumentativa e à adequação aos objetivos no século XXI” (U3) Avaliação por 17 aulas
(A, B, G, I, J) comunicativos. rubricas (dos
Direitos humanos diferentes Unidade 3
Sistematizador/ e inclusão Oralidade – Expressão Expressão Oral domínios) Os Lusíadas
organizador о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ о ĞďĂƚĞ͗͞KƋƵĞƉŽĚĞƌĄĐŽŶƚƌŝďƵŝƌƉĂƌĂƵŵĂ Mundos que se
(A, B, C, I, J) temas, ideias, opiniões e apreciações críticas. justiça mais justa?” (U2) descobrem
о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽ о WůĂŶŽŶĆŽǀĞƌďĂů͗sŽnjĞŐĞƐƚƵĂůŝĚĂĚĞ;ƚƵƚŽƌŝĂůͿ Avaliação
17 aulas
Respeitador da do discurso através de elementos verbais (U2) sumativa
diferença e não verbais.
Unidade 4
(A, B, E, F, H) о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐ
Texto
definidos em grupo. Observação
poético:
Participativo/ direta
Mundos
colaborador Leitura Leitura
poéticos
(B, C, D, E, F) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ о Comentário: “Diogo Ribeiro, o campeão a quem
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ a tragédia tornou invencível”, de Luís Osório (U2) Projeto de 5 aulas
Leitor causas e efeitos, factos e opiniões. Leitura
(A, B, C, D, F, H, I) о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ
(diferentes partes e subpartes).
Indagador/ о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ
investigador para a construção de sentido do texto.
(C, D, F, H, I) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞ
vista e apreciações críticas motivadas pelos textos
Comunicador lidos.
(A, B, D, E, H)
Criativo
(A, C, D, J)
64
Planificação trimestral – 2.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Responsável/ Direitos humanos Educação Literária Educação Literária/Leitura Momentos de
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐĚĞ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís de personagens: cenas do Parvo, Sapateiro, Frade, e escrita
de Camões, um auto de Gil Vicente e poemas Alcoviteira, Judeu, Corregedor e Procurador, +
(nove poemas de oito autores). Enforcado, Quatro Cavaleiros (U2) Domínios de
Saúde (mental) о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ о WŽĞŵĂ͗͞ZĞĐĞŝƚĂĚĞŶŽEŽǀŽ͕͟ĚĞĂƌůŽƐ Articulação
literário com a construção do sentido da obra em Drummond de Andrade (U4) Curricular
estudo. о WŽĞŵĂ͗͞KƌĞĐƌĞŝŽ͕͟ĚĞDĄƌŝŽĚĞ^ĄͲĂƌŶĞŝƌŽ(U4) +
Escrita Escrita
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
incluindo as tecnologias de informação * Comentário (U2)
e a Web, incorporando seleção de informação * Tomada de posição (U2)
e estruturação do texto de acordo com o género * Comentário (U3)
e a finalidade.
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais * Crítica: apreciação crítica de uma tira de banda
de pontuação. desenhada da Mafalda (U2)
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂůĐŽŵŽ * Texto de opinião: “Na tua opinião, qual é o género
explicitação da bibliografia consultada de acordo de filme que melhor se adequa à história de
com normas específicas. Inês?” (U3)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
* Explica o sentido do discurso, relacionando com
a caracterização das personagens (U2)
* Justifica o motivo da atitude (U2)
* Relaciona sentimentos com discurso (U2)
* Refere argumentos apresentados pelas
personagens (U3)
* Explica sentimentos das personagens (U3)
Gramática Gramática
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о ƌĐĂşƐŵŽƐ(U2)
(prótese, epêntese e paragoge), supressão о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U2)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ
portuguesa de natureza diacrónica.
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о KƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐ͗ĂĚǀĞƌďŝĂŝƐĐĂƵƐĂŝƐ͕
classificação de orações. condicionais, temporais, concessivas, consecutivas;
adjetiva relativa restritiva e explicativa; substantiva
completiva (U2) (U3) (U4)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о YƵĂŶƚŝĨŝĐĂĚŽƌ͕ĚĞƚĞƌŵŝŶĂŶƚĞ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U2)
о sĞƌďŽƐĞƚĞŵƉŽƐǀĞƌďĂŝƐ;ƵƐŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽͿ(U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о ŽŶũƵŶĕĆŽ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U3)
identificação de funções sintáticas. о ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽŽďůşƋƵŽ͕ĐŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĚŝƌĞƚŽ͕
complemento indireto, modificador do nome
restritivo (U2) (U4)
о DŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂů(U3)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ŶƚŽŶşŵŝĂͬ^ŝŶŽŶşŵŝĂ
о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ о sĂůŽƌĞƐŵŽĚĂŝƐʹ&ŝĐŚĂĚĞŐƌĂŵĄƚŝĐĂ(U3)
modais, atendendo à situação comunicativa
(epistémicos, deônticos e apreciativos). о sĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽʹ&ŝĐŚĂĚĞ
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞƐĐŽŵǀĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂů gramática (U3) (U4)
imperfetivo e com valor aspetual perfetivo.
66
Escola: Turma: Ano letivo:
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com inclusão de poesia)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 28
Responsável/ о ͞KŝŶşĐŝŽĚĞƵŵĂĂǀĞŶƚƵƌĂĞŵĨƌŝĐĂ͟ʹO bosque dos
autónomo pigmeus, de Isabel Allende
(C, D, E, F, G, I, J) о WŽĞŵĂ͗͞ĂŵƁĞƐ͕ŽƉŽĞƚĂƐĂůǀĂĂŶĂĚŽŽƉŽĞŵĂ͕͟
de Almada Negreiros (U4)
о WŽĞŵĂ͗͞ƋƵĞůĂŶƵǀĞŵ͕͟ĚĞ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐ&ĞƌƌĞŝƌĂ(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞KĚĞƐŽŶĞƚŽăĐŽƌĂŐĞŵ͕͟ĚĞ'ĂƐƚĆŽƌƵnj(U4)
Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: comentário, crítica. * Confronto de ideias (U3)
о hƚŝůŝnjĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ * Descrição de sentimentos (U3)
informáticas na produção, revisão, aperfeiçoamento * Comentário (U4)
e edição de texto.
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ͗
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais de * Crítica: curta-metragem de animação Tempestade,
pontuação. de César Cabral (U3)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌŽƚĞdžƚŽĚĞĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ * Resumo: “O que é a raça, ao certo?”, de Elizabeth
mobilizando os conhecimentos de revisão de texto. Kolbert (U3)
Gramática Gramática
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U2) (U3)
(prótese, epêntese e paragoge), supressão (aférese,
síncope e apócope) e alteração de segmentos
(redução vocálica, assimilação, dissimilação,
metátese). о sĂůŽƌƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽ(U3)
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞƐĐŽŵǀĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽ о ĞƌŝǀĂĕĆŽƉŽƌƉƌĞĨŝdžĂĕĆŽĞƉŽƌƐƵĨŝdžĂĕĆŽ͕
e com valor aspetual perfetivo. parassíntese, conversão, derivação não afixal,
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽĚĞ composição por radicais e composição por palavras
palavras. (U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о KƌĂĕƁĞƐĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂƐĂĚǀĞƌƐĂƚŝǀĂƐĞƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐ
identificação de constituintes, identificação adverbiais condicionais e finais (U3)
de funções sintáticas, divisão e classificação о DŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂůĞŵŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŶŽŵĞ
de orações. apositivo; predicativo do complemento direto (U3)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ о ŽůŽĐĂĕĆŽĚŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ(U3)
e de mesóclise.
68
Escola: Turma: Ano letivo:
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Esta versão inclui a planificação de uma narrativa alternativa, incluída na Unidade 1, assinalada a cor diferente.
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 64
Responsável/ о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ Momentos de
autónomo para a construção de sentido do texto. avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞ e escrita
vista e apreciações críticas motivadas pelos textos +
lidos. Domínios de
Articulação
Educação Literária Educação Literária/Leitura Curricular
о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ о ͞ŝĂ͕͟ĚĞĕĂĚĞYƵĞŝƌſƐн'ĂůĞƌŝĂĚĞƉĞƌƐŽŶĂŐĞŶƐ +
de diferentes autores e géneros: um auto de (U1) Projeto de
Gil Vicente, narrativa (uma). о ͞KƐďĄƌďĂƌŽƐ͟ʹCrónica, de Maria Judite de leitura
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ Carvalho (U1) +
literário com a construção do sentido da obra em о ͞/ŐƌĂŝŶĞ͕ĂĞůĞŝƚĂ͟ʹAs brumas de Avalon, Ajustamento/
estudo. de Marion Zimmer Bradley (U1) ajuste aos
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ о “Felicidade clandestina”, Clarice Lispector + Galeria diferentes
recursos expressivos: eufemismo, ironia. de personagens (U1)* ritmos das
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ о “Matilde” – Ser quem sou, de Margarida Fonseca turmas
políticos e religiosos manifestados nos textos. Costa (U1) 18 aulas
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria
diversificados, o apreço por livros e autores em de personagens: cenas Diabo/Companheiro,
função de leituras realizadas. Fidalgo, Onzeneiro (U2)
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria
pontos de vista suscitados pelos textos lidos. de personagens: cenas do Parvo, Sapateiro, Frade,
Alcoviteira, Judeu, Corregedor e Procurador,
Enforcado, Quatro Cavaleiros (U2)
о ͞ĚĞƐƉĞĚŝĚĂ͟ʹO rapaz do rio, de Tim Bowler (U2)
70
Planificação semestral – 1.o Semestre (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
о ĞƐĞŶǀŽůǀĞƌƵŵWƌŽũĞƚŽĚĞ>ĞŝƚƵƌĂƋƵĞŝŵƉůŝƋƵĞ Projeto de Leitura
reflexão sobre o percurso individual enquanto
leitor (obras escolhidas em contrato de leitura com
o(a) professor(a)).
Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: texto de opinião. * Manipulação de textos: descrição de espaço (U1)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Gramática Gramática
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ * Colocação do pronome pessoal átono – Ficha de
e de mesóclise. gramática (U1) (U1)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Quantificador, determinante, pronome,
conjunção, nome, adjetivo, preposição (U1) (U1)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Hiperonímia/hiponímia; holonímia/meronímia
(U1)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Funções sintáticas: sujeito, predicado (U1)
identificação de funções sintáticas. * Funções sintáticas: predicativo do sujeito,
complemento direto, complemento indireto (U2)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Orações subordinadas: adverbiais causais,
classificação de orações. condicionais, temporais, concessivas,
consecutivas; adjetiva relativa restritiva e
explicativa; substantiva completiva (U2)
72
Escola: Turma: Ano letivo:
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
Responsável/ Educação Literária о Os Lusíadas, de Luís de Camões – episódios + Entre
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐĚĞ cantos: Proposição, Consílio dos deuses, Inês de
(C, D, E, F, G, I, J) diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís de Castro, Praia das Lágrimas, Adamastor, Tempestade
Camões e poemas (nove poemas de oito autores). e chegada à Índia, Preparação da Ilha dos Amores,
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ Despedida da Ilha dos Amores e regresso à pátria,
literário com a construção do sentido da obra em Reflexões do Poeta (U3)
estudo. о WŽĞŵĂ͗͞>ƵşƐ͕ŽƉŽĞƚĂƐĂůǀĂĂŶĂĚŽŽƉŽĞŵĂ͕͟
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ de Almada Negreiros (U4)
políticos e religiosos manifestados nos textos. о WŽĞŵĂ͗͞ĂŵƁĞƐĚŝƌŝŐĞͲƐĞĂŽƐƐĞƵƐ
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐƌĞĐƵƌƐŽƐ contemporâneos”, de Jorge de Sena (U4)
expressivos: perífrase, eufemismo, ironia. о WŽĞŵĂ͗͞DĂƌƉŽƌƚƵŐƵġƐ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ о WŽĞŵĂ͗͞KŵŽƐƚƌĞŶŐŽ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
diversificados, o apreço por livros e autores em função о WŽĞŵĂ͗͞ƐƉĞƐƐŽĂƐƐĞŶƐşǀĞŝƐ͕͟^ŽƉŚŝĂĚĞDĞůůŽ
de leituras realizadas. Breyner Andresen (U4)
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐ о WŽĞŵĂ͗͞ƋƵĞůĂŶƵǀĞŵ͕͟ĚĞ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐ&ĞƌƌĞŝƌĂ(U4)
de vista suscitados pelos textos lidos. о WŽĞŵĂ͗͞KƌĞĐƌĞŝŽ͕͟ĚĞDĄƌŝŽĚĞ^ĄͲĂƌŶĞŝƌŽ(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞KĚĞƐŽŶĞƚŽăĐŽƌĂŐĞŵ͕͟ĚĞ'ĂƐƚĆŽƌƵnj(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞ZĞĐĞŝƚĂĚĞŶŽEŽǀŽ͕͟ĚĞĂƌůŽƐƌƵŵŵŽŶĚ
de Andrade (U4)
Escrita Escrita
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
incluindo as tecnologias de informação e a Web, * Comentário (U3)
incorporando seleção de informação e estruturação do * Confronto de ideias (U3)
texto de acordo com o género e a finalidade. * Descrição de sentimentos (U3)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ * Comentário (U4)
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais de
pontuação. о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
о ZĞƐƉĞŝƚĂƌƉƌŝŶĐşƉŝŽƐĚŽƚƌĂďĂůŚŽŝŶƚĞůĞĐƚƵĂůĐŽŵŽ * Texto de opinião: “Na tua opinião, qual é o género
explicitação da bibliografia consultada de acordo com de filme que melhor se adequa à história de Inês?”
normas específicas. (U3)
74
Planificação semestral – 2.o Semestre (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
* Crítica: curta-metragem de animação
Tempestade, de César Cabral (U3)
* Resumo: do texto “O que é a raça, ao certo?”,
de Elizabeth Kolbert (U3)
о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
Gramática Gramática
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U2) (U3)
(prótese, epêntese e paragoge), supressão о ƌĐĂşƐŵŽƐ(U2)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о ŝƐƚŝŶŐƵŝƌĨƌĂƐĞƐĐŽŵǀĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽ о sĂůŽƌƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽʹ&ŝĐŚĂĚĞŐƌĂŵĄƚŝĐĂ
e com valor aspetual perfetivo. (U3)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐƉƌŽĐĞƐƐŽƐĚĞĨŽƌŵĂĕĆŽ о ĞƌŝǀĂĕĆŽƉŽƌƉƌĞĨŝdžĂĕĆŽĞƉŽƌƐƵĨŝdžĂĕĆŽ͕
de palavras. parassíntese, conversão, derivação não afixal,
composição por radicais e composição por
palavras (U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о KƌĂĕƁĞƐĐŽŽƌĚĞŶĂĚĂƐĂĚǀĞƌƐĂƚŝǀĂƐ
identificação de constituintes; identificação e subordinadas adverbiais causais, condicionais,
de funções sintáticas; divisão e classificação temporais, concessivas, consecutivas; adjetiva
de orações. relativa restritiva e explicativa; substantiva
completiva (U3) (U4)
о DŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂůĞŵŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽ
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ nome apositivo; predicativo do complemento
e de mesóclise. direto (U3)
о ŽůŽĐĂĕĆŽĚŽƉƌŽŶŽŵĞƉĞƐƐŽĂůĄƚŽŶŽ(U3)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação semestral (com unidade de poesia autónoma)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 64
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о sĞƌďŽƐĞƚĞŵƉŽƐǀĞƌďĂŝƐ;ƵƐŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽͿ
(U3)
о ŽŶũƵŶĕĆŽ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U3)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ŶƚŽŶşŵŝĂͬ^ŝŶŽŶşŵŝĂ(U3)
о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ о sĂůŽƌĞƐŵŽĚĂŝƐʹ&ŝĐŚĂĚĞŐƌĂŵĄƚŝĐĂ(U3)
modais atendendo à situação comunicativa
(epistémicos, deônticos e apreciativos).
76
Escola: Turma: Ano letivo:
Criativo
(A, C, D, J)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Esta versão inclui a planificação de uma narrativa alternativa, incluída na Unidade 1, assinalada a cor diferente, e a lecionação.
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 48
Responsável/ Saúde Educação Literária Educação Literária/Leitura Momentos de
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐ о ͞ŝĂ͕͟ĚĞĕĂĚĞYƵĞŝƌſƐн'ĂůĞƌŝĂĚĞƉĞƌƐŽŶĂŐĞŶƐ(U1) avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) de diferentes autores e géneros: um auto о ͞KƐďĄƌďĂƌŽƐ͟ʹCrónica, de Maria Judite de Carvalho e escrita
de Gil Vicente, narrativa (uma). (U1) +
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽ о ͞/ŐƌĂŝŶĞ͕ĂĞůĞŝƚĂ͟ʹAs brumas de Avalon, de Marion Domínios de
género literário com a construção do sentido Zimmer Bradley (U1) Articulação
da obra em estudo. о “Felicidade clandestina”, Clarice Lispector + Galeria de Curricular
Direitos humanos о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽǀĂůŽƌĚŽƐƐĞŐƵŝŶƚĞƐ personagens (U1)* +
inclusão recursos expressivos: eufemismo, ironia. о “Matilde” – Ser quem sou, de Margarida Fonseca Costa Projeto de
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ (U1) leitura
estéticos, políticos e religiosos manifestados о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + +
nos textos. Galeria de personagens: cenas Diabo/Companheiro; Ajustamento/
о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĂƚƌĂǀĠƐĚĞƉƌŽĐĞƐƐŽƐĞƐƵƉŽƌƚĞƐ Fidalgo; Onzeneiro (U2) ajuste aos
diversificados, o apreço por livros e autores em diferentes
função de leituras realizadas. ritmos das
о ĞďĂƚĞƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂĞƐƵƐƚĞŶƚĂĚĂ͕ turmas
pontos de vista suscitados pelos textos lidos. 17 aulas
Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: texto de opinião. * Manipulação de textos: descrição de espaço (U1)
о WůĂŶŝĨŝĐĂƌ͕ĐŽŵƌĞĐƵƌƐŽĂĚŝǀĞƌƐĂƐĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ͕ * Manipulação de textos: caracterização
incluindo as tecnologias de informação e a de personagem (U1)
Web, incorporando seleção de informação e * Comentário (U2)
estruturação do texto de acordo com o género
e a finalidade.
о hƚŝůŝnjĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ
informáticas na produção, revisão,
aperfeiçoamento e edição de texto.
78
Planificação trimestral – 1.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 48
Educação para о ZĞĚŝŐŝƌƚĞdžƚŽƐĐŽĞƐŽƐĞĐŽĞƌĞŶƚĞƐ͕ĐŽŵƉƌŽŐƌĞƐƐĆŽ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ;ƉĂƐƐŽĂƉĂƐƐŽͿ͗
o risco temática e com investimento retórico para gerar * Texto de opinião: “Na tua perspetiva, a criação
originalidade e obter efeitos estéticos de espaços de convívio traz mais felicidade do
e pragmáticos. que um ecrã?” (U1)
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
de pontuação. * Relaciona informação (U1)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌŽƚĞdžƚŽĚĞĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ * Explica o significado de excertos (U1)
Gramática Gramática
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐĐŽŶƚĞdžƚŽƐŽďƌŝŐĂƚſƌŝŽƐĚĞƉƌſĐůŝƐĞ * Colocação do pronome pessoal átono – Ficha de
e de mesóclise. gramática (U1) (U1)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Quantificador, determinante, pronome,
conjunção, nome, adjetivo, preposição (U1) (U1)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ * Hiperonímia/hiponímia; holonímia/meronímia
(U1)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ * Funções sintáticas: sujeito, predicado (U1)
identificação de funções sintáticas. * Funções sintáticas: predicativo do sujeito;
complemento direto, complemento indireto (U2)
о dƌĂŶƐĨŽƌŵĂƌĨƌĂƐĞƐ͗ĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽĞĚŝƐĐƵƌƐŽ * Discurso direto e discurso indireto (U2)
indireto. * Variação diacrónica: processos fonológicos;
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ Arcaísmos e neologismos – Ficha de gramática
(prótese, epêntese e paragoge), supressão (U2) (U4)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ * Valores modais (U4)
portuguesa de natureza diacrónica.
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral – 2.o Período
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Comunicador Oralidade – Compreensão Compreensão do Oral Unidade 2
(A, B, D, E, F, H) о ŶĂůŝƐĂƌĂŽƌŐĂŶŝnjĂĕĆŽĚĞƵŵƚĞdžƚŽŽƌĂů͕ƚĞŶĚŽ о ƵĚŝŽ͗͞ǀĂůŝĂƌŽĐĂƌĄƚĞƌĐŽŵŶĂĐŝŽŶĂůŝĚĂĚĞƐ͟ Avaliação Texto
Igualdade de género em conta o género (exposição) e o objetivo (U2) formativa dramático:
Conhecedor/ comunicativo. о sşĚĞŽ͗͞ĞďĂƚĞĞŵƚŽƌŶŽĚĂƐŝƚƵĂĕĆŽĚĂŵƵůŚĞƌ Mundos que se
sabedor/ о ǀĂůŝĂƌĂƌŐƵŵĞŶƚŽƐƋƵĂŶƚŽăǀĂůŝĚĂĚĞ͕ăĨŽƌĕĂ na sociedade, no emprego e na família, abandonam
culto/informativo argumentativa e à adequação aos objetivos no século XXI” (U3) Avaliação por 17 aulas
(A, B, G, I, J) comunicativos. rubricas (dos
diferentes Unidade 3
Sistematizador/ Oralidade – Expressão Expressão Oral domínios) Os Lusíadas
organizador Direitos humanos о &ĂnjĞƌĞdžƉŽƐŝĕƁĞƐŽƌĂŝƐƉĂƌĂĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚĞ о ĞďĂƚĞ͗͞KƋƵĞƉŽĚĞƌĄĐŽŶƚƌŝďƵŝƌƉĂƌĂƵŵĂ Mundos que se
(A, B, C, I, J) e inclusão temas, ideias, opiniões e apreciações críticas. justiça mais justa?” (U2) descobrem
о ƐƚĂďĞůĞĐĞƌĐŽŶƚĂĐƚŽǀŝƐƵĂůĞĂŵƉůŝĂƌŽĞĨĞŝƚŽ о WůĂŶŽŶĆŽǀĞƌďĂů͗sŽnjĞŐĞƐƚƵĂůŝĚĂĚĞ;ƚƵƚŽƌŝĂůͿ Avaliação
22 aulas
Respeitador da do discurso através de elementos verbais (U2) Sumativa
diferença e não verbais. о ͞KƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĞƐĂŝŶĚĂƚġŵĐŽŶƋƵŝƐƚĂƐĂĨĂnjĞƌŶŽ
(A, B, E, F, H) о ǀĂůŝĂƌĚŝƐĐƵƌƐŽƐŽƌĂŝƐĐŽŵďĂƐĞĞŵĐƌŝƚĠƌŝŽƐ século XXI?” – Plano não verbal: Olhar (tutorial)
definidos em grupo. (U3) Observação
Participativo/ direta
colaborador Leitura Leitura
(B, C, D, E, F) о džƉůŝĐŝƚĂƌŽƐĞŶƚŝĚŽŐůŽďĂůĚĞƵŵƚĞdžƚŽ͘ о Comentário: “Diogo Ribeiro, o campeão a quem
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƚĞŵĂƐ͕ŝĚĞŝĂƐƉƌŝŶĐŝƉĂŝƐ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞǀŝƐƚĂ͕ a tragédia tornou invencível”, de Luís Osório (U2) Projeto de
Leitor causas e efeitos, factos e opiniões. Leitura
(A, B, C, D, F, H, I) о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĂĨŽƌŵĂĐŽŵŽŽƚĞdžƚŽĞƐƚĄĞƐƚƌƵƚƵƌĂĚŽ
(diferentes partes e subpartes).
Indagador/ о ŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌĂƵƚŝůŝnjĂĕĆŽĚĞƌĞĐƵƌƐŽƐĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƐ
investigador para a construção de sentido do texto.
(C, D, F, H, I) о džƉƌĞƐƐĂƌ͕ĚĞĨŽƌŵĂĨƵŶĚĂŵĞŶƚĂĚĂ͕ƉŽŶƚŽƐĚĞ
vista e apreciações críticas motivadas pelos textos
Comunicador lidos.
(A, B, D, E, H)
Criativo
(A, C, D, J)
80
Planificação trimestral – 2.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
Responsável/ Direitos humanos Educação Literária Educação Literária/Leitura Momentos de
autónomo о >ĞƌĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂƌŽďƌĂƐůŝƚĞƌĄƌŝĂƐƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂƐĚĞ о Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente + Galeria avaliação oral
(C, D, E, F, G, I, J) diferentes autores e géneros: Os Lusíadas, de Luís de personagens: cenas do Parvo, Sapateiro, Frade, e escrita
de Camões, um auto de Gil Vicente. Alcoviteira, Judeu, Corregedor e Procurador, +
о ZĞůĂĐŝŽŶĂƌŽƐĞůĞŵĞŶƚŽƐĐŽŶƐƚŝƚƵƚŝǀŽƐĚŽŐĠŶĞƌŽ Enforcado, Quatro Cavaleiros (U2) Domínios de
Saúde (mental) literário com a construção do sentido da obra em о ͞ĚĞƐƉĞĚŝĚĂ͟ʹO rapaz do rio, de Tim Bowler (U2) Articulação
estudo. о Os Lusíadas, de Luís de Camões – episódios + Entre Curricular
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌŽƐǀĂůŽƌĞƐĐƵůƚƵƌĂŝƐ͕ĠƚŝĐŽƐ͕ĞƐƚĠƚŝĐŽƐ͕ cantos: Proposição, Consílio dos deuses, Inês de +
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para a Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
Cidadania 52
о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
* Explica o sentido do discurso, relacionando com
a caracterização das personagens (U2)
* Justifica o motivo da atitude (U2)
* Relaciona sentimentos com discurso (U2)
* Refere argumentos apresentados pelas
personagens (U3)
* Explica sentimentos das personagens (U3)
Gramática Gramática
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о ƌĐĂşƐŵŽƐ(U2)
(prótese, epêntese e paragoge), supressão о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U2)
(aférese, síncope e apócope) e alteração de
segmentos (redução vocálica, assimilação,
dissimilação, metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ
portuguesa de natureza diacrónica.
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о KƌĂĕƁĞƐƐƵďŽƌĚŝŶĂĚĂƐ͗ĂĚǀĞƌďŝĂŝƐĐĂƵƐĂŝƐ͕
classificação de orações. condicionais, temporais, concessivas, consecutivas;
adjetiva relativa restritiva e explicativa; substantiva
completiva (U2) (U3) (U4)
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ о YƵĂŶƚŝĨŝĐĂĚŽƌ͕ĚĞƚĞƌŵŝŶĂŶƚĞ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U2)
о sĞƌďŽƐĞƚĞŵƉŽƐǀĞƌďĂŝƐ;ƵƐŽĚŽĐŽŶũƵŶƚŝǀŽͿ(U3)
о ŶĂůŝƐĂƌĨƌĂƐĞƐƐŝŵƉůĞƐĞĐŽŵƉůĞdžĂƐƉĂƌĂ͗ о ŽŶũƵŶĕĆŽ͕ƉƌŽŶŽŵĞ(U3)
identificação de funções sintáticas. о ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽŽďůşƋƵŽ͕ŽŵƉůĞŵĞŶƚŽĚŝƌĞƚŽ͕
Complemento indireto, Modificador do nome
restritivo (U2) (U4)
о DŽĚŝĨŝĐĂĚŽƌĚŽŐƌƵƉŽǀĞƌďĂů(U3)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ŶƚŽŶşŵŝĂͬ^ŝŶŽŶşŵŝĂ
о hƐĂƌĚĞŵŽĚŽŝŶƚĞŶĐŝŽŶĂůĚŝĨĞƌĞŶƚĞƐǀĂůŽƌĞƐ о sĂůŽƌĞƐŵŽĚĂŝƐʹ&ŝĐŚĂ'ƌĂŵĂƚŝĐĂů(U3)
modais atendendo à situação comunicativa
(epistémicos, deônticos e apreciativos). о sĂůŽƌĂƐƉĞƚƵĂůƉĞƌĨĞƚŝǀŽĞŝŵƉĞƌĨĞƚŝǀŽʹ&ŝĐŚĂĚĞ
gramática (U3) (U4)
82
Escola: Turma: Ano letivo:
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação trimestral (com unidade de poesia autónoma)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 28
Responsável/ о WŽĞŵĂ͗͞DĂƌƉŽƌƚƵŐƵġƐ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
autónomo о WŽĞŵĂ͗͞KŵŽƐƚƌĞŶŐŽ͕͟ĚĞ&ĞƌŶĂŶĚŽWĞƐƐŽĂ(U4)
(C, D, E, F, G, I, J) о WŽĞŵĂ͗͞ƐƉĞƐƐŽĂƐƐĞŶƐşǀĞŝƐ͕͟^ŽƉŚŝĂĚĞDĞůůŽ
Breyner Andresen (U4)
о WŽĞŵĂ͗͞ƋƵĞůĂŶƵǀĞŵ͕͟ĚĞ:ŽƐĠ'ŽŵĞƐ&ĞƌƌĞŝƌĂ(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞KƌĞĐƌĞŝŽ͕͟ĚĞDĄƌŝŽĚĞ^ĄͲĂƌŶĞŝƌŽ(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞KĚĞƐŽŶĞƚŽăĐŽƌĂŐĞŵ͕͟ĚĞ'ĂƐƚĆŽƌƵnj(U4)
о WŽĞŵĂ͗͞ZĞĐĞŝƚĂĚĞŶŽEŽǀŽ͕͟ĚĞĂƌůŽƐƌƵŵŵŽŶĚ
de Andrade (U4)
Escrita Escrita
о ůĂďŽƌĂƌƚĞdžƚŽƐĚĞŶĂƚƵƌĞnjĂĂƌŐƵŵĞŶƚĂƚŝǀĂĚĞ о ƐĐƌŝƚĂĐƵƌƚĂ͗
géneros como: comentário, crítica. * Confronto de ideias (U3)
о hƚŝůŝnjĂƌĚŝǀĞƌƐĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐĞĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐ * Descrição de sentimentos (U3)
informáticas na produção, revisão, aperfeiçoamento * Comentário (U4)
e edição de texto.
о ƐĐƌĞǀĞƌĐŽŵĐŽƌƌĞĕĆŽŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂĞƐŝŶƚĄƚŝĐĂ͕ĐŽŵ о ƐĐƌŝƚĂůŽŶŐĂ͗
vocabulário diversificado e uso correto dos sinais de * Resumo: do texto “O que é a raça, ao certo?”,
pontuação. de Elizabeth Kolbert (U3)
о ZĞĨŽƌŵƵůĂƌŽƚĞdžƚŽĚĞĨŽƌŵĂĂĚĞƋƵĂĚĂ͕ * Texto de opinião: “Que importância poderão ter
mobilizando os conhecimentos de revisão de texto. os livros para uma criança?”
о ^ĞŐƵĞŽƐƉĂƐƐŽƐ͗
* Explica o sentido da afirmação (U4)
84
Planificação trimestral – 3.o Período (cont.)
Estratégia Nacional Aulas
Perfil dos Aprendizagens Essenciais
de Educação para Conteúdos Avaliação previstas:
Alunos Conhecimentos, Capacidades e Atitudes
a Cidadania 28
Responsável/ Gramática Gramática
autónomo о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌƉƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐĚĞŝŶƐĞƌĕĆŽ о WƌŽĐĞƐƐŽƐĨŽŶŽůſŐŝĐŽƐ(U3) (U4)
(C, D, E, F, G, I, J) (prótese, epêntese e paragoge), supressão (aférese, о sĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂ(U4)
síncope e apócope) e alteração de segmentos
(redução vocálica, assimilação, dissimilação,
metátese).
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĂƌĐĂşƐŵŽƐĞŶĞŽůŽŐŝƐŵŽƐ͘
о ZĞĐŽŶŚĞĐĞƌƚƌĂĕŽƐĚĂǀĂƌŝĂĕĆŽĚĂůşŶŐƵĂƉŽƌƚƵŐƵĞƐĂ
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĐůĂƐƐĞƐĞƐƵďĐůĂƐƐĞƐĚĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о sĞƌďŽƐ(U4)
о džƉůŝĐĂƌƌĞůĂĕƁĞƐƐĞŵąŶƚŝĐĂƐĞŶƚƌĞƉĂůĂǀƌĂƐ͘ о ^ŝŶŽŶşŵŝĂͬĂŶƚŽŶşŵŝĂ͖ŚŝƉĞƌŽŶşŵŝĂͬŚŝƉŽŶşŵŝĂ͖
holonímia/meronímia (U4)
о /ĚĞŶƚŝĨŝĐĂƌĨƌĂƐĞƐĂƚŝǀĂƐĞƉĂƐƐŝǀĂƐ͘ о &ƌĂƐĞĂƚŝǀĂĞĨƌĂƐĞƉĂƐƐŝǀĂ(U4)
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação de Unidade
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Educação Literária Escrita
• Leitura de obras literárias portuguesas • Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS
• Relação entre elementos constitutivos do género e a construção – referir factos
do sentido da obra – apresentar reações
• Identificação e reconhecimento de recursos expressivos – relacionar informação
• Reconhecimento de valores culturais, éticos, estéticos – explicar significado de excertos
• Debate de pontos de vista • Escrita curta: Comentário (A par da poesia!);
manipulação de textos (descrição; caracterização)
• Escrita passo a passo: Texto de opinião
Gramática
• Colocação do pronome pessoal átono NOVO
• Classes de palavras
Outras atividades
• Relações semânticas
• Tira-dúvidas
• Tempos e modos verbais Texto • Expressões enigmáticas
• Funções sintáticas: sujeito, predicado
narrativo • Toma nota!
• Verifico o que sei – Avaliação
por rubricas
Oralidade/Expressão
• Intervenção pertinente em debates/troca de ideias Leitura
• Apresentação de tema • Crítica
• Comentário
Oralidade/Compreensão
• Organização de um texto
• Objetivo comunicativo
86
Unidade 2: Texto dramático – Mundos que se abandonam
Tempo: 28 aulas (não inclui os momentos de avaliação)
Oralidade/Expressão Leitura
• Expressão oral passo a passo: Debate
• Comentário
Oralidade/Compreensão
• Organização de um texto
• Objetivo comunicativo
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Planificação de Unidade
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
Educação Literária
• Leitura de obras literárias portuguesas Escrita
• Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS
• Relação entre elementos constitutivos do género e a construção
do sentido da obra – identificação de argumentos
• Identificação e reconhecimento de recursos expressivos – apresentação de sentimentos
• Reconhecimento de valores culturais, éticos, estéticos • Escrita curta: Comentário (A par da poesia!);
• Debate de pontos de vista confronto de ideias; expressão de sentimentos
• Escrita passo a passo: Crítica; Resumo
Gramática
• Funções sintáticas
Outras atividades
• Classe de palavras
• Entre cantos
• Valores modais/modalidade NOVO Os Lusíadas, • Os Lusíadas (re)contados
• Valor aspetual perfetivo e imperfetivo NOVO
de Luís de • Expressões enigmáticas
• Processos fonológicos
• Curiosidades enigmáticas
• Formação de palavras Camões • Toma nota!
• Colocação do pronome pessoal átono
• A par do texto
Oralidade/Expressão Leitura
• Expressão oral passo a passo: Opinião • Texto de divulgação
Oralidade/Compreensão científica
• Organização de um texto (Debate)
• Objetivo comunicativo
88
Unidade 4: Texto poético – Mundos poéticos (Esta unidade pode ser abordada a par das unidades 1, 2 e 3.)
Tempo: 14 aulas (não inclui os momentos de avaliação)
Educação Literária
• Leitura de obras literárias portuguesas Escrita
• Relação entre elementos constitutivos do género e a construção • Resposta a questões de leitura: SEGUE OS PASSOS
Oralidade/Expressão
• Exposição: reconto de uma curta-metragem; apresentação de argumentos
• Expressão oral passo a passo
Oralidade/Compreensão
• Organização de um texto
• Objetivo comunicativo
FOTOCOPIÁVEL
EDITÁVEL
A
PAR
E
PASSO
Fichas/
Questões de aula
• Compreensão do Oral
aula
• Leitura
skills
onde
Fichas/
• Educação Literária
Questões
Focus
• Gramática
• Escrita
• Soluções
Fichas/Questões de aula
Leitura .................................................................................. 99
Artigo de opinião................................................................ 99
Texto de divulgação científica ......................................... 101
Crítica ................................................................................ 103
Reportagem ..................................................................... 105
Escrita................................................................................. 139
Texto de opinião .............................................................. 139
Resumo ............................................................................ 140
Crítica ............................................................................... 141
Comentário ...................................................................... 142
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da descrição de José Luís Peixoto.
1.1 Para o autor, o céu de Bogotá apresenta as seguintes características:
(A) sempre nublado, como o céu londrino.
(B) normalmente, está cinzento ou negro e, por vezes, esculpido.
(C) um céu ora límpido ora assustador.
1.2 Ao avançar pela carreira sétima pedonal, nas lonas sobre o chão avista
(A) vendedores de chapéus, sapatos e roupas interiores.
(B) pedaços de coisas, joias exuberantes e roupas interiores.
(C) velharias, sapatos sem par e roupas em segunda mão.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 91
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
a informação do vídeo.
1.1 Primeiro, adicionam-se alguns ingredientes caseiros:
(A) farinha de cacau, açúcar, manteiga de cacau e água.
(B) manteiga de cacau, açúcar, leite e pasta de cacau.
(C) manteiga de cacau, pasta de cacau, água e açúcar.
Coluna A Coluna B
EDITÁVEL
92 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do programa de rádio.
1.1 Segundo a OMS, a obesidade, caracterizada como excesso de adiposidade (gordura), deve-se
(A) exclusivamente a fatores genéticos.
(B) a fatores genéticos, psicossociais e convívio com pessoas obesas.
(C) sobretudo ao contacto com ambientes e pessoas obesas.
1.2 De acordo com um estudo feito por investigadoras da Universidade do Minho, esta doença
(A) atinge mais de 30 por cento das crianças em idade de creche.
(B) tem prevalência inferior a 30 por cento das crianças em idade de creche.
(C) afeta uma em cada três crianças em idade de creche.
1.3 Rafaela Rosário refere que o guia prático tem como objetivo principal
(A) motivar as crianças em idade de creche a desenvolverem hábitos saudáveis.
(B) transmitir, de forma simples, as consequências desta doença a longo prazo.
(C) informar educadores e pais, de modo a porem em prática hábitos saudáveis.
1.4 Completa o esquema com informações relativas ao guia prático elaborado por estas investigadoras.
a. c. f.
b. d. g.
e.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 93
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido da reportagem.
1.1 A exposição que Alexandre Farto (Vhils) vai realizar em Hong Kong é o resultado
(A) de uma partilha de arte urbana feita em conjunto com artistas de todo o mundo.
(B) de trabalhos realizados na Oka Fundation.
(C) dos trabalhos feitos numa residência artística em colaboração com outros artistas.
EDITÁVEL
94 Projeto A Par e Passo – Português 8 • Questões de Aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto ouvido.
1.1 No início do excerto, o narrador recorda um momento
(A) em que passava o final da tarde com o pai.
(B) em que o pai lhe ensinava a duração dos dias.
(C) em que o pai estava a regar as árvores e flores do quintal.
1.3 Na frase “Agora és o mundo todo, por seres a sua pele”, o filho manifesta a ideia de
(A) que o mundo não faz sentido sem a sua presença.
(B) que, apesar da ausência, sente o pai muito perto de si.
(C) que não acredita na morte do pai.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 95
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
a informação do espaço de debate relacionado com o Mundial de futebol, no Catar, em 2022.
1.1 A primeira referência que se faz ao Mundial é relativa
(A) ao jogo Portugal-Marrocos.
(B) ao jogo França-Marrocos.
(C) ao jogo França-Portugal.
2. Das afirmações apresentadas, seleciona, com X, as que não correspondem à veracidade das inter-
venções no debate.
(A) Em 2011, houve um caso de corrupção que envolveu quatro deputados com muita visibili-
dade política.
(B) O suborno que envolveu a deputada grega era consideravelmente maior do que o referido
anteriormente.
(C) A acusação de corrupção levou à perda de imunidade política da envolvida.
EDITÁVEL
96 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o que ouviste.
1.1 O objetivo deste discurso oral é
(A) promover o turismo na Costa Vicentina.
(B) divulgar o património natural da Costa Vicentina.
(C) promover roteiros pedestres e BTT da Costa Vicentina.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 97
Fichas/Questões de aula – Compreensão do Oral
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
a informação ouvida.
1.1 O livro O monte dos vendavais, de Emily Brontë,
(A) suscitou pouca adesão do público.
(B) foi adaptado apenas para cinema.
(C) foi publicado na primeira metade do século XIX.
1.3 O romance de Emily foi apelidado pela crítica como uma história
(A) que segura o leitor desde a primeira página.
(B) chocante e diabólica, que fere a sensibilidade do leitor.
(C) com valores feministas, como era expectável de uma escritora.
Coluna A Coluna B
A. Pseudónimo de Emily 1. Personagem do romance
B. Espaço onde cresceu 2. Elis Bell
C. Sacerdote anglicano 3. Povoado de Yorkshire
D. Local visitado pela escritora 4. Pai de Emily
E. Heathcliff 5. Bruxelas
EDITÁVEL
98 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 99
Fichas/Questões de aula – Leitura
- A boa notícia é que há cada vez mais sta- - lhando arduamente para que, dentro de al-
- keholders5 comprometidos com a neutralida- - guns anos, o atual 28 de julho6 seja o 31 de
- de carbónica, desde investidores a promoto- - dezembro e voltemos a ter um planeta equi-
- res e ocupantes que, em conjunto, partilham - librado que consome apenas os recursos que
70 este espírito de missão no imobiliário, traba- 75 consegue produzir.
Maria Empis, in https://visao.sapo.pt (consultado em janeiro de 2023).
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1
panóplia: conjunto; 2 suprir: completar o que falta; 3 paradigma: modelo; 4 reiterando: repetindo; 5 stakeholders: grupos
comprometidos com orientações comuns; 6 28 de julho: data que corresponde, em 2022, o dia de Sobrecarga da Terra, dia em
que se esgotou os recursos disponíveis para esse ano.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1 A melhoria das nossas condições de vida
(A) não afeta a biodiversidade da Terra.
(B) tem um impacto enorme na biodiversidade.
(C) equilibra o consumo dos recursos.
(D) afeta positivamente a biodiversidade.
1.4 O imobiliário tem uma relação direta com as metas do Acordo de Paris, porque
(A) as alterações nesta área não estavam previstas no acordo.
(B) tem um impacto negativo nas emissões de gases a nível mundial.
(C) há cada vez mais população no planeta.
(D) consome muitos recursos do planeta e afeta a sustentabilidade.
2. Explica de que forma a referência ao dia “28 de julho” pode influenciar o comportamento das pessoas.
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100 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura
- Muita tecnologia que foi desenvolvida 30 das nos projetos da agência espacial norte-
- para responder aos desafios de exploração - -americana.
- espacial acabou por infiltrar-se no dia a dia - Foram este programa e a experiência ad-
- dos hospitais, desde o sistema de telemetria1 - quirida no desenvolvimento da broca lunar
5 das unidades de cuidados intensivos até às - que depois serviram para a empresa criar
- imagens produzidas nos exames de tomogra- 35 aparelhos sem fios, como berbequins e o
- fia2 computorizada. - icónico aspirador de mãos. Já as salas de
- cirurgia ortopédica passaram a usar brocas
- No programa norte-americano Apolo, da
- cirúrgicas para perfurar e cortar o osso com
- NASA, que levou o Homem à Lua entre 1969
- esta tecnologia.
10 e 1972, criaram-se vários projetos científicos
- para o estudo da Lua que obrigaram os astro- 40 Ressonância magnética e tomografia com-
- nautas a uma série de tarefas, entre as quais - putorizada
- a recolha de amostras tanto do solo como - Já a ligação entre a exploração espacial e
- do subsolo lunar. Para isso, a empresa nor- - as imagens em Medicina originou uma histó-
15 te-americana Black & Decker foi incumbida - ria mais famosa. Na década de 1960, durante
- de desenvolver uma broca capaz de perfurar 45 o programa Apolo, o Laboratório de Propul-
- a superfície lunar. O aparelho tinha de reu- - são a Jato da NASA desenvolveu o processa-
- nir várias características: ser leve, compac- - mento de imagem digital para as fotografias
- to e muito eficiente na perfuração do solo - tiradas à Lua. Este processo permitiu aplicar
20 e ter uma fonte de energia independente - algoritmos computacionais que melhoraram
- para que os astronautas pudessem recolher 50 a qualidade das imagens obtidas. Mais tar-
- amostras longe do módulo lunar. - de, este desenvolvimento foi aplicado à Me-
- Na altura, a empresa respondeu ao de- - dicina para melhorar as imagens dos órgãos
- safio com um “sistema alimentado por uma - humanos obtidas por tomografia computori-
25 bateria, com um motor magnético que - zada e pela ressonância magnética.
- provou ser um sucesso durante o trabalho 55 Do lado de cá do oceano, a tecnologia es-
- lunar”, lê-se na edição de 1981 da Spinoff, - pacial também tem tido um impacto positivo
- da NASA, uma publicação anual que, desde - na Medicina. Durante a década de 1990, a
- 1976, dá conta das tecnologias desenvolvi- - estação espacial russa Mir foi equipada com
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 101
Fichas/Questões de aula – Leitura
- um reator específico para proteger os cos- - de plasma frio que eliminou os microrganis-
60 monautas e o equipamento da contamina- - mos no ar. O aparelho foi adaptado [em hos-
- ção de bactérias, vírus e fungos. O aparelho 65 pitais] para uma unidade móvel com cama
- usou campos elétricos fortes e uma câmara - capaz de destruir 99,9% dos organismos.
Nicolau Ferreira, in Revista Lusíadas, fevereiro de 2020, pp. 40-42 (texto com supressões).
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1
telemetria: processo tecnológico que permite recolher dados os doentes à distância;
2
tomografia: técnica para obter imagens de órgãos ou tecidos.
1. Classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o texto.
(A) Certas tecnologias dos cuidados intensivos dos hospitais ajudaram na exploração espacial.
(B) A viagem de ida à Lua associou-se a projetos de exploração do solo lunar.
(C) A revista da NASA apresentou o projeto da broca usado na exploração lunar.
(D) O modelo de berbequim usado na Lua foi depois vendido ao público e ficou famoso.
(E) A técnica usada na estação russa Mir foi muito útil para a criação de camas especiais.
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
2.1 Nicolau Ferreira escreveu um texto de
(A) opinião, porque ele apresenta a sua posição sobre as tecnologias espaciais.
(B) exposição científica, porque ele divulga alguns inventos científicos.
(C) apreciação crítica, porque ele avalia alguns avanços científicos.
(D) página de diário, porque ele relata o que lhe sucedeu e reflete sobre isso.
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102 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura
- Com uma identidade completamente di- - de caras com o vilão. Com esta nova ameaça,
- ferente do primeiro filme, James Cameron - Jake tem de tomar uma decisão importante
- apresentou-nos um filme arrojado, a nível 30 e, inevitavelmente, escolhe a opção mais di-
- técnico e visual, com recurso a efeitos visuais - fícil: partir com a sua família, para salvar o
5 executados de forma exemplar. Semelhante - seu povo. É a partir daqui que começa real-
- ao que acontece no primeiro filme, os gran- - mente Avatar 2: o caminho da água.
- des corpos dos Na’vi parecem-nos, de fac- - A água torna-se o elemento mais impor-
- to, reais. Além dessa parte, a visualidade e 35 tante do filme, ligada à vida, à morte e ao
- a narrativa da sequela seguem um caminho - povo do mar.
10 completamente distinto, e ainda bem. - Numa integração difícil, a família Sully
- Antes de embarcarmos na fantástica via- - começa a aprender os costumes do mar,
- gem visual, comandada por James Cameron - com alguns percalços pelo caminho, mas
- e a sua equipa, vamos parar pela narrativa. 40 que irão ser essenciais para a história. De
- De forma breve, os primeiros 30 minutos não - todos os acontecimentos, o mais importan-
15 se traduzem na obra impressionante que é - te será a ligação entre Lo’ak e Payakan, da
- o restante filme. De modo a introduzirem os - espécie Tulkun, um grande ser marítimo que
- acontecimentos que se seguiram ao final do - foi injustamente rotulado de assassino. Dis-
- primeiro filme, saltamos de cena em cena, 45 secando esta ligação, juntando a questão da
- onde, em certos casos, não existe uma cone- - água, encontramos o significado central do
20 xão ou sentido. - filme, o respeito (ou a falta dele) que temos
- Numa das saídas proibidas dos filhos de - pela água, pela terra e pelos animais. Se no
- Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe - primeiro filme podemos refletir sobre a co-
- Saldana), James Cameron revela um spoiler1 50 lonização, em Avatar 2: o caminho da água
- para os mais atentos. Nessa mesma saída, - podemos analisar a nossa postura perante
25 com o aparecimento do novo Coronel Qua- - o local em que vivemos (a Terra) e o trata-
- ritch (Stephen Lang), e à hora errada e no - mento que damos aos seres vivos com quem
- sítio errado, os filhos de Jake e Neytiri dão - partilhamos o planeta.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 103
Fichas/Questões de aula – Leitura
David Passos, https://www.magazine (texto com supressões e adaptado, consultado em janeiro de 2023).
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1
spoiler: revelação antecipada de informação sobre o que vai acontecer.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1 Os efeitos visuais e técnicos deste segundo filme são, de acordo com o autor,
(A) iguais aos do primeiro. (C) mal utilizados e sem impacto.
(B) diferentes dos do primeiro. (D) bem utilizados e de qualidade.
1.2 A expressão “É a partir daqui que começa realmente Avatar 2: o caminho da água” (linhas 32 e
33) significa que
(A) até este momento, o filme é igual ao do primeiro Avatar.
(B) é a partir deste momento que o filme de qualidade tem início.
(C) basta ver o filme a partir deste momento específico.
(D) o início do filme tem muita qualidade.
1.3 De acordo com o autor do texto, este segundo filme tem uma mensagem importante sobre
(A) a forma como nos relacionamos com a natureza.
(B) a violência que caracteriza o ser humano.
(C) a importância da água para o planeta.
(D) a relação do homem com os seres de outros planetas.
1.4 A saga Avatar tem uma particularidade que a distingue das outras:
(A) a qualidade superior do primeiro filme.
(B) a qualidade superior dos efeitos especiais.
(C) a qualidade superior do segundo filme.
(D) a qualidade superior dos atores.
Coluna A Coluna B
EDITÁVEL
104 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura
Lê o texto.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 105
Fichas/Questões de aula – Leitura
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no texto.
O primeiro tópico já se encontra numerado.
(A) Ressalva para a possibilidade de reações alérgicas.
(B) Referência à presença dos insetos em alimentações do passado.
(C) A sustentabilidade como justificação para a opção pelos insetos.
1 (D) Opinião sobre uma alimentação baseada em diferentes tipos de animais.
(E) Referência à primeira experiência com caracóis como alimento.
2. Seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o sentido do texto.
2.1 Ainda que coma caracóis de forma normal, o chef Chakall
(A) considera sempre que é muito estranho.
(B) recorda-se do sinal de marcha que eles deixam.
(C) afirma que tal só acontece em Portugal.
(D) considera que o sushi tem mais peso cultural.
3. Seleciona, com X, os argumentos usados por Rui Nunes para convencer os leitores a experimentar
comer insetos.
(A) Os insetos não provocam alergia.
(B) Na Bíblia já se refere a alimentação com insetos.
(C) A confeção dos insetos é segura.
(D) Os insetos são uma novidade na alimentação.
(E) Os insetos são muito proteicos.
EDITÁVEL
106 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
1 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:
[100 pontos]
A ILHA DO TESOURO
- No tempo em que eu era guarda de farol, descobri, numa tarde de
- dezembro, um velho livro num baú que deu à costa na praia. As letras
- douradas do título estavam quase apagadas: A ilha do tesouro. Do autor
- apenas se conseguia ler os dois primeiros nomes: Robert Louis.
5 O céu estava a ficar carregado de nuvens ameaçadoras. Regressei ao
- farol, acendi um belo fogo na lareira e fiquei surpreendida por me ape-
- tecer rum. Servi-me de um copo, instalei-me na minha poltrona com o
- velho roupão escocês e abri o livro.
- Que deceção! As páginas estavam cobertas de bolor e roídas pelos
10 ratos. Só o papel das ilustrações tinha resistido. Consolei-me a contem-
- plar a primeira ilustração: um marinheiro rude do século XVIII, com uma
- cicatriz na face, observava o mar com um óculo de cobre, no alto de
- uma falésia batida pelos ventos. Alguém tossiu atrás de mim. Intrigada,
- voltei-me e vi a personagem da gravura avançar para a lareira, enquanto
15 um forte cheiro a maresia se misturava com o cheiro do lume.
- “Obrigado por me ter feito subir à ponte – resmungou ele. – Lá dentro tresanda a bafio. E, acre-
- dite, isso é difícil para um marinheiro habituado aos ares do mar alto.”
- Indicou o livro com um movimento do queixo mal barbeado:
- “Os ratos, hem? Eu ouvia-os roer no fundo do porão!”
20 O aspeto do homem era de assustar uma dama sozinha, e até várias damas reunidas. Mas o
- rum dava-me coragem.
- “Quem… quem é o se… nhor?”, articulei num murmúrio.
- Ignorando a minha pergunta, ele fez um novo movimento com o queixo, agora em direção
- à garrafa de rum:
25 “Não tem por aí um copo para um velho marinheiro? Em troca, eu conto-lhe os primeiros
- cinco capítulos.”
- Por única resposta, tirei um copo do armário, enchi-o e estendi-lho.
- Ele bebeu-o de um trago, tirou-me a garrafa da mão e voltou a servir-se. Depois disso, come-
- çou assim:
30 “O meu nome é Billy Bones, e ai de quem queira espreitar o fundo do meu baú de marinheiro
- no livro que Robert Louis escreveu!”
- Endireitou-se, seguro do seu efeito:
- “Eu era imediato no Walrus, o barco de Flint.”
- Como eu ergui as sobrancelhas, o velho lobo do mar zangou-se:
35 “Flint, o pirata mais terrível que o mar já conheceu!”
- “Ah, sim, Flint, é claro”, gaguejei.
Robert L. Stevenson, A ilha do tesouro, adaptação de Claire Ubac,
adaptação para a língua portuguesa de António Pescada, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 5-7.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 107
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
Coluna A Coluna B
4. Justifica o uso das reticências nesta fala da narradora: “Quem… quem é o se… nhor?”, articulei
num murmúrio.” (linha 22)
5. Identifica, na lista de opções, os indícios (os sinais) que indicam que a ação futura se vai relacionar
com mar e pirataria.
(A) “guarda de farol” (linha 1)
(B) “num baú” (linha 2)
(C) “A ilha do tesouro” (linha 3)
(D) “carregado de nuvens ameaçadoras” (linha 5)
(E) “apetecer rum” (linhas 6 e 7)
(F) “personagem da gravura” (linha 14)
(G) “forte cheiro a maresia” (linha 15)
EDITÁVEL
108 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
2 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:
[100 pontos]
O texto que vais ler é um excerto da Carta a El-Rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil, escrita por
Pêro Vaz de Caminha, durante o reinado de D. Manuel I, tendo sido enviado para a Índia como escrivão
da feitoria de Calecut. Integra a armada de Pedro Álvares Cabral. É na nau do capitão que escreve a Carta.
- Domingo, 26 de abril
- Ao domingo de Pascoela pela manhã, determinou
- o Capitão de ir ouvir missa e pregação naquele ilhéu.
- Mandou a todos os capitães que se aprestassem nos
5 batéis e fossem com ele. E assim foi feito. Mandou
- naquele ilhéu armar um esperavel1, e dentro dele
- um altar mui bem corregido. E ali com todos nós ou-
- tros fez dizer missa, a qual foi dita pelo padre Frei
- Henrique, em voz entoada, e oficiada com aquela
10 mesma voz pelos outros padres e sacerdotes, que to-
- dos eram ali. A qual missa, segundo meu parecer, foi
- ouvida por todos com muito prazer e devoção.
- Ali era com o capitão a bandeira de Cristo, com que saiu
- de Belém, a qual esteve sempre levantada, da parte do Evangelho.
15 Acabada a missa, desvestiu-se o padre e subiu a uma cadeira alta; e nós todos lançados por
- essa areia. E pregou uma solene e proveitosa pregação da história do Evangelho, ao fim da qual
- tratou da nossa vinda e do achamento desta terra, conformando-se com o sinal da Cruz, sob cuja
- obediência viemos, o que foi muito a propósito e fez muita devoção.
- Enquanto estivemos à missa e à pregação, seria na praia outra tanta gente2, pouco mais ou
20 menos como a de ontem, com seus arcos e setas, a qual andava folgando. E olhando-nos, senta-
- ram-se. E, depois de acabada a missa, assentados nós à pregação, levantaram-se muitos deles,
- tangeram3 corno ou buzina e começaram a saltar e a dançar um pedaço. E alguns deles se me-
- tiam em almadias4 – duas ou três que aí tinham –, as quais não são feitas como as que eu já vi;
- somente são três traves, atadas entre si. E ali se metiam quatro ou cinco, ou esses que queriam,
25 não se afastando quase nada da terra, senão enquanto podiam tomar pé.
- Acabada a pregação, voltou o capitão, com todos nós, para os batéis, com nossa bandeira
- alta. Embarcámos e tomos todos em direção à terra para passarmos ao longo por onde eles esta-
- vam, indo, na dianteira, por ordem do capitão, Bartolomeu Dias em seu esquife, com um pau de
- uma almadia que lhe o mar levara, para lho dar; e nós todos, obra de tiro de pedra5, atrás dele.
30 Como viram o esquife de Bartolomeu Dias, chegaram-se logo todos à água, metendo-se nela
- até onde mais podiam. Acenaram-lhes que pousassem os arcos; e muitos deles os iam logo pôr
- em terra; e outros não.
- Andava aí um que falava muito aos outros que se afastassem, mas não que a mim me pare-
- cesse que lhe tinham acatamento ou medo. Este que assim os andava afastando trazia seu arco
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 109
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
35 e setas, e andava tinto de tintura vermelha pelos peitos, espáduas, quadris, coxas e pernas até
- baixo, mas os vazios com a barriga e o estômago eram de sua própria cor. E a tintura era assim ver-
- melha que a água a não comia nem desfazia, antes, quando saía da água, parecia mais vermelha.
- Saiu um homem do esquife de Bartolomeu Dias e andava entre eles, sem implicarem nada
- com ele para fazer-lhe mal. Antes lhe davam cabaças de água, e acenavam aos do esquife que
40 saíssem em terra.
- Com isto se volveu Bartolomeu Dias ao capitão; e viemo-nos às naus, a comer, tangendo
- gaitas e trombetas, sem lhes dar mais opressão. E eles tornaram-se a assentar na praia e assim
- por então ficaram.
- Neste ilhéu onde fomos ouvir missa e pregação, a água espraia muito, deixando muita areia
45 e muito cascalho a descoberto. Enquanto aí estávamos, foram alguns buscar marisco e apenas
- acharam alguns camarões grossos e curtos, entre os quais vinha um tão grande e tão grosso
- como em nenhum tempo vi tamanho. Também acharam cascas de berbigões e amêijoas, mas
- não toparam com nenhuma peça inteira.
Carta de Pêro Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil (estudo introdutório e notas de
Maria Paula Caetano e Neve Água), Mem-Martins, Publicações Europa-América, s/d, pp. 63-98.
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1
esperavel: espécie de dossel ou pálio fixo; 2 outra tanta gente: indígenas, índios americanos; 3 tangeram: tocaram;
4
almadias: embarcação comprida e estreita usada pelos indígenas; 5 obra de tiro de pedra: alcance de um projétil
lançado pela peça de artilharia chamada “pedreiro”, que se pode calcular em cerca de 450 m.
1.1 Tendo em conta o excerto que leste, indica essa intenção, comprovando-a com duas marcas
textuais.
3. O autor da Carta detém a sua atenção em determinados aspetos físicos e objetos dos indígenas,
dando conta deles com pormenor.
EDITÁVEL
110 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
[100 pontos]
O FANTASMA DE CANTERVILLE
- (Durante trezentos anos, o fantasma de Canterville assustou sucessivas gerações no castelo de
- Canterville Chase. Porém, um dia, a família americana Otis comprou a casa. O destino do fantasma
- ficou, assim, ameaçado, porque esta família, simplesmente, não acreditava em fantasma e não
- tinha nenhum medo deles.
5 Após várias tentativas malogradas de assustar a família, o fantasma fez uma última tentativa…)
- O golpe final que recebeu ocorreu no dia 19 de setembro. Tinha descido
- para o grande vestíbulo, tendo a certeza de que ali estaria, em qualquer
- caso, completamente a salvo, e estava a divertir-se a fazer comentários
- satíricos sobre as grandes fotografias, tiradas por Saroni, do ministro
10 dos Estados Unidos e da mulher, que agora tinham tomado o lugar
- dos retratos da família Canterville. Estava vestido de um modo sim-
- ples, mas elegante, com uma comprida mortalha1, manchada de terra
- de cemitério, tinha atado o maxilar com uma faixa de linho amare-
- lo e levava uma pequena lanterna e uma pá de coveiro. De facto,
15 estava vestido para o papel de “Jonas sem Sepultura ou Ladrão de
- Cadáveres de Chertsey Barn”, uma das suas mais notáveis perso-
- nificações. […] Eram cerca das duas e um quarto
- da madrugada e, tanto quanto ele podia
- apurar, ninguém se mexia.
20 Enquanto se dirigia à bibliote-
- ca, porém, para ver se havia
- ainda alguns vestígios da man-
- cha de sangue, saltaram-lhe em
- cima, de um canto escuro, duas figuras2
25 a abanar as mãos selvaticamente por cima das cabeças e a gritar-lhe “BU!” aos ouvidos.
- Tomado de pânico, o que, naquelas circunstâncias, era muito natural, correu para a escada,
- mas encontrou Washington Otis à sua espera, com a grande bomba de jardim, e, vendo-se assim
- cercado por todos os lados pelos seus inimigos e praticamente impedido de fugir, desapareceu no
- grande fogão de ferro, que, felizmente para ele, não estava aceso, e teve de abrir caminho até ao
30 quarto através dos canos e das chaminés, chegando lá num terrível estado de sujidade, de desor-
- dem e de desespero.
- Depois disto, nunca mais foi visto em nenhuma expedição noturna. [...]
- Alguns dias depois, Virgínia e o seu cavaleiro de cabelo encaracolado foram andar a cavalo nos
- prados de Brockley, onde ela fez tal rasgão no fato de montar, ao atravessar uma sebe, que, no
35 regresso a casa, decidiu subir as escadas das traseiras para não ser vista. Quando atravessava a
- correr a Sala das Tapeçarias, cuja porta estava aberta, pareceu-lhe ver alguém lá dentro e, pensan-
- do que era a criada da mãe, que às vezes costumava ir para ali com o seu trabalho, olhou lá para
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 111
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
- dentro para lhe pedir que lhe arranjasse o fato. Mas, para sua enorme surpresa, era o fantasma de
- Canterville em pessoa! Estava sentado junto à janela a observar o dourado decadente das árvores
40 amarelecidas a esvoaçarem pelo ar e as folhas vermelhas a dançarem, loucas, pela longa avenida.
- Tinha a cabeça apoiada na mão e toda a sua atitude era de extremo desânimo. Na verdade, parecia
- tão triste e abandonado, e num estado tão lastimável, que a pequena Virgínia, cuja primeira ideia
- fora fugir e trancar-se no quarto, ficou cheia de pena e decidida a tentar confortá-lo.
Oscar Wilde, O Fantasma de Canterville, Porto, Porto Editora, 2016, pp. 43-46.
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1
mortalha: lençol que envolve um cadáver; 2 duas figuras: o narrador refere-se aos gémeos, filhos do sr. Otis.
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o senti-
do do texto.
2.1 No segmento “as folhas vermelhas a dançarem, loucas, pela longa avenida.” (linha 40) está presente
(A) uma comparação.
(B) uma hipérbole.
(C) um eufemismo.
(D) uma personificação.
2.2 Virgínia era diferente dos restantes membros da família, porque a visão do Fantasma
(A) deu-lhe vontade de falar com ele.
(B) assustou-a e deu-lhe vontade de se refugiar no seu quarto.
(C) espantou-a, porque ele não costumava estar naquela sala.
(D) espantou-a, porque ele contemplava a natureza.
3. Seleciona, com X, os três adjetivos que melhor caracterizam o Fantasma no último parágrafo do
texto.
(A) melancólico (C) furioso (E) abatido
(B) revoltado (D) triste
EDITÁVEL
112 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
[100 pontos]
AUTO DA ÍNDIA
&ĂƌƐĂƐĞŐƵŝŶƚĞĐŚĂŵĂŵƵƚŽĚĂ1ŶĚŝĂ͘&ŽŝĨƵŶĚĂĚŽƐŽďƌĞƋƵĞƹĂŵƵůŚĞƌ͕ĞƐƚĂŶĚŽũĄĞŵďĂƌĐĂ-
ue já não ia; e ela, de pesar,
do pera a Índia seu marido, lhe vieram dizer que estava desaviado e que
ƚĂĚĂăŵƵŝƚŽĐĂƚſůŝĐĂƌĂŝŶŚĂ
Ă
ĞƐƚĄĐŚŽƌĂŶĚŽĞĨĂůĂͲůŚĞƹĂƐƵĂĐƌŝĂĚĂ͘&ŽŝĨĞŝƚĂĞŵůŵĂĚĂ͕ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂăŵƵŝƚŽĐĂƚſůŝĐĂƌĂŝŶŚĂ
Dona Lianor. Era de 1509 anos.
Entram nela estas figuras: Ama, Moça, Castelhano, Lemos,
emos, Marido.
- ÃÊ Jesu! Jesu1! que é ora2 isso?
- É porque se parte a armada?
- Ã Olhade a mal estreada3!
- Eu hei-de chorar por isso?
5 ÃÊ Por minh’ alma, que cuidei4
- e que sempre imaginei,
- que choráveis por noss’ amo.
- Ã Por qual demo ou por qual gamo5,
- ali, má hora, chorarei?
10 Como me leixa6 saudosa!
- Toda eu fico amargurada!
- ÃÊ Pois por que estais anojada7?
- Dizei-mo, por vida vossa.
- Ã Leixa-m’, ora, eramá8,
15 que dizem que não vai já.
- ÃÊ Quem diz esse desconcerto9?
- Ã Dixeram-mo por mui certo
- que é certo que fica cá.
- O Concelos10 me faz11 isto.
20 ÃÊ S’ eles já estão em Restelo12,
- como pode vir a pêlo13?
- Melhor veja eu Jesu Cristo,
- isso é quem porcos há menos14.
- Ã Certo é que bem pequenos
25 são meus desejos que fique15.
- ÃÊ A armada está muito a pique16.
Gil Vicente, Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente – vol. II,
introdução e normalização do texto de Maria Leonor Carvalhão Buescu,
Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983, pp. 345-346.
45-346.
sÊç½ Ù®Ê͗
1
Jesu: forma popular de Jesus; 2 ora: agora; 3 estreada: desastrada; 4 cuidei: pensei; 5 gamo: marido enganado; 6 leixa: deixa;
7
anojada: aborrecida; 8 eramá: interjeição: em má hora; 9 desconcerto: disparate; 10 Concelos:: provavelmente, Jorge de Vasconcelos;
11
me faz: diz; 12 Restelo: praia do Restelo, em Belém; 13 como pode vir a pêlo: a que propósito vem isto?; 14 isso é qu
quem porcos há
menos: isso não é de temer; 15 são meus desejos que fique: que o meu marido fique; 16 a pique: está prestes a largar.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 113
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
Coluna A Coluna B
2. A Moça encontra a Ama a chorar. Segundo a sua perspetiva, qual é a razão para o estado de espírito
da Ama?
Segue os passos
5. Qual seria a intenção crítica de Gil Vicente ao revelar que a Ama queria que o marido partisse para
a Índia?
EDITÁVEL
114 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
[100 pontos]
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 115
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
1. Por que razão o Diabo trata o Onzeneiro por “parente” (verso 3)?
2. Explicita a intenção do Diabo quando diz “Ora mui muito m’espanto / nom vos livrar o dinheiro.”
(versos 8 e 9).
2.1 Diz de que forma a explicação dada pelo Onzeneiro ao Diabo (versos 10 e 11) acaba por autoca-
racterizá-lo como uma personagem que atribui poder ao dinheiro.
3. Justifica a razão que levou o Anjo a recusar a entrada do Onzeneiro na sua barca.
EDITÁVEL
116 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
6 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:
[100 pontos]
OS LUSÍADAS
70
Mas neste passo, assi prontos estando1,
Eis o mestre, que olhando os ares anda,
O apito toca: acordam, despertando,
KƐŵĂƌŝŶŚĞŝƌŽƐĚƹĂĞĚŽƵƚƌĂďĂŶĚĂ͕
E, porque o vento vinha refrescando2,
Os traquetes das gáveas tomar manda.
– “Alerta (disse) estai, que o vento crece
Daquela nuvem negra que aparece3!”
71
Não eram os traquetes bem tomados,
Quando dá a grande e súbita procela.
– “Amaina (disse o mestre a grandes brados),
Amaina (disse), amaina a grande vela!”
Não esperam os ventos indinados4
Claude-Joseph Vernet, Naufrágio, 1759.
Que amainassem, mas, juntos dando nela,
Em pedaços a fazem cum ruído
Que o Mundo pareceu ser destruído!
72 73
O céu fere com gritos nisto a gente, Correm logo os soldados animosos
Cum súbito temor e desacordo; A dar à bomba; e, tanto que chegaram,
Que, no romper da vela, a nau pendente Os balanços que os mares temerosos
Toma grão suma d’água5 pelo bordo. Deram à nau, num bordo os derribaram.
– “Alija6 (disse o mestre rijamente), Três marinheiros, duros e forçosos,
Alija tudo ao mar, não falte acordo! A menear o leme não bastaram;
Vão outros dar à bomba, não cessando; dĂůŚĂƐůŚĞƉƵŶŚĂŵ͕ĚƹĂĞĚŽƵƚƌĂƉĂƌƚĞ͕
À bomba, que nos imos alagando!” Sem aproveitar dos homens força e arte.
sÊç½ Ù®Ê͗
1
assi prontos estando: estando assim atentos;
2
porque o vento vinha refrescando: porque o vento se tornava mais forte;
3
Daquela nuvem negra que aparece: sinal de temporal;
4
indinados: indignados;
5
Toma grão suma d’água: toma grande quantidade de água;
6
Alija: tirar ou deitar fora (a carga, para aliviar o navio).
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 117
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
74 75
Os ventos eram tais que não puderam A nau grande, em que vai Paulo da Gama,
Mostrar mais força d’ ímpeto cruel, Quebrado leva o masto8 pelo meio,
Se pera derribar então vieram Quási toda alagada; a gente chama
A fortíssima Torre de Babel. Aquele que a salvar o mundo veio.
Nos altíssimos mares, que creceram, Não menos gritos vãos ao ar derrama
A pequena grandura dum batel Toda a nau de Coelho, com receio,
Mostra a possante nau, que move espanto, Conquanto teve o mestre tanto tento
Vendo7 que se sustém nas ondas tanto. Que primeiro amainou que desse o vento.
Luís de Camões, Os Lusíadas (prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro),
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2000, pp. 275-276.
sÊç½ Ù®Ê͗
7
Vendo: vendo-se;
8
masto: mastro.
3. Identifica o recurso expressivo presente em “Que o Mundo pareceu ser destruído!” (est. 71) e analisa
a sua expressividade.
4. Assinala duas estratégias utilizadas pelo narrador para ilustrar a agitação vivida no interior das
embarcações.
5. Identifica o narrador deste episódio e justifica a forma realista como ele descreve a situação vivida.
EDITÁVEL
118 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
7 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:
[100 pontos]
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 119
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
1. No texto que leste, o poeta, ao falar com o interlocutor, diz ter dificuldades.
1.1 Identifica essas dificuldades.
1.2 Explicita a função dos três travessões em início de verso (versos 9, 16 e 20).
3. Explica por que razão os últimos cinco versos podem ser considerados a chave do poema.
EDITÁVEL
120 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
1 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
Coluna A Coluna B
2. Preenche as tabelas com as palavras sublinhadas de acordo com a classe a que pertencem.
a. Grande parte da assistência apreciou a apresentação do livro.
b. Os participantes aguardaram na fila para receber autógrafos.
c. A imagem da capa do livro é da autoria de um ilustrador conhecido.
d. Alguém se manifestou, dizendo: “Ah! Eu conheço o ilustrador!”
e. Os olhares de espanto encheram a sala.
f. O escritor sentiu-se incomodado naquele momento.
g. O ilustrador foi apresentado logo de seguida.
h. Soaram aplausos e alguém referiu: “Oh! É o nosso professor de Educação Visual!”
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 121
Fichas/Questões de aula – Gramática
2 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
Coluna A Coluna B
2. Lê o poema e atenta nas palavras sublinhadas. Transcreve-as para a tabela de acordo com a classe
e subclasse a que pertencem.
(A) Na frase “Neste livro encontramos uma lição de vida.”, o determinante sublinhado surge
contraído com uma preposição.
(B) Na frase “Que verso mais te agrada?”, a palavra sublinhada é um pronome relativo.
(C) Na frase “Ninguém ficou indiferente à leitura deste livro.”, a palavra sublinhada é um prono-
me demonstrativo.
(D) Na frase “O autor cujo livro recebeu o Prémio Camões vai fazer uma sessão de autógrafos.”,
está sublinhado um determinante relativo.
EDITÁVEL
122 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
3 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Sublinha, nas seguintes frases, os advérbios ou locuções adverbiais e agrupa-os de acordo com o
valor expresso.
(A) Provavelmente, o trabalho também foi realizado manualmente.
(B) Decerto, em breve, poderá fazer uma exposição com todos os trabalhos.
(C) O artesão acabou aqui o último trabalho, considerado muito perfeito.
(D) Hoje serão expostos todos os trabalhos individuais, exceto o que recebeu o prémio.
1.1 Assinala com verdadeiro (V) ou falso (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) O advérbio sublinhado em “Vai à exposição, porém, não aprecia pintura.” é conetivo.
(B) A palavra sublinhada em “Os alunos nunca viram uma exposição.” é um advérbio de
negação.
(C) O advérbio sublinhado em “Finalmente, conseguimos organizar uma visita ao Museu
de Arte Moderna.” é um conectivo.
(D) O advérbio sublinhado em “Fomos a uma exposição, onde havia um workshop de pin-
tura.” é um advérbio de lugar.
2. Atenta na seguinte passagem textual e sublinha sete preposições simples ou contraídas, sem haver
repetição da mesma palavra.
Em “A aia”, Eça de Queirós retrata o drama de uma serva dividida entre o dever de lealda-
de e o amor de mãe. Para agradecer o sacrifício, a rainha decide oferecer à aia o melhor dos
tesouros. Desde o primeiro momento, ela tinha decidido que iria ter com o seu filho.
Coluna A Coluna B
1. Conjunção subordinativa
A. Vamos abordar poesia, embora prefira a narrativa. consecutiva
B. Não só gosto de teatro como também aprecio 2. Locução conjuncional
ir ao cinema. subordinativa final
C. Veremos o vídeo, a fim de sistematizar conteúdos. 3. Locução conjuncional
D. Gostei tanto do filme que o verei de novo. coordenativa copulativa
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 123
Fichas/Questões de aula – Gramática
4 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
Coluna A Coluna B
1. Com alguns
A. O jogador estava no banco e nunca o vi jogar. advérbios
B. Fui ao balneário para conhecer o jogador e saí sem o ver. e preposições
EDITÁVEL
124 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
5 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Associa as opções da coluna A às da coluna B de modo a completares as frases com a forma correta
dos verbos.
Coluna A Coluna B
1. terás
A. Eu (pretérito perfeito simples indicativo) conhecer imensas coisas.
solucionado
B. Nós (pretérito perfeito composto indicativo) aprender muito.
2. pude
C. Ele (pretérito imperfeito indicativo) toda a matéria.
3. temos podido
D. Talvez eles (pretérito imperfeito conjuntivo) resolver o exercício.
4. teríamos
E. Nós (pretérito mais-que-perfeito composto indicativo) conseguido
a solução.
5. soubessem
F. Quando (futuro simples conjuntivo), informa-me do assunto.
6. souberes
G. Tu (futuro composto indicativo) o problema.
7. tínhamos
H. Se ela (pretérito mais-que-perfeito composto conjuntivo) encontrado
o livro, decerto seria reconhecida.
8. tivesse
I. Ainda que me (pretérito perfeito composto do conjuntivo), publicado
não fui prudente.
9. sabia
J. Nós (condicional composto) um acordo, se houvesse diálogo.
10. tenha avisado
2. Completa as frases com os tempos e modos indicados, utilizando os verbos entre parênteses.
2.1 Pretérito perfeito composto do conjuntivo
a. É provável que aquilo (acontecer) por descuido.
b. Ainda que ela me (dizer) para ser cuidadoso, não medi as consequências.
2.2 Pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo
a. Ela fez uma exposição que já (apresentar) no congresso do ano anterior.
b. Declarou apenas que (pôr) o seu lugar à disposição.
2.3 Presente do conjuntivo
a. É possível que nós (fazer) uma viagem de final de curso.
b. Pediram à turma que (selecionar) alguns destinos favoritos.
3. Seleciona o conjunto constituído por formas que pertencem ao mesmo tempo verbal.
(A) tenho corrido tinha dito tivesse avisado terei chegado
(B) tenha comido tenho dito tens avisado tenha chegado
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 125
Fichas/Questões de aula – Gramática
6 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Completa as frases, conjugando o verbo apresentado entre parênteses no tempo e modo adequados.
a. Embora o exercício (ser) difícil, os alunos persistiram na sua resolução.
b. Ainda que só um dos alunos (ter) sido o porta-voz, todo o grupo colaborou.
c. Se todos os alunos (querer) participar, a professora avançaria com a
proposta.
d. Caso (pretender) assistir ao webinar, devem fazer uma pré-inscrição.
3. Para cada item, seleciona, com X, a opção que te permite obter uma afirmação correta.
3.1 Na frase “É importante que cada um de nós tenha uma intervenção cívica exemplar.”, o modo
conjuntivo é obrigatório porque
(A) a frase apresenta um valor imperativo.
(B) a oração subordinada exprime um desejo.
(C) integra uma subordinada completiva pedida por “É importante”.
3.2 Na frase “Talvez daqui a vinte anos, novas descobertas na área da saúde consigam debelar
doenças que hoje não têm cura.”, o modo conjuntivo é obrigatório porque
(A) se exprime uma dúvida, uma possibilidade ou incerteza.
(B) a frase apresenta um desejo.
(C) o verbo ocorre numa oração subordinada adverbial condicional.
3.3 Na frase “Façamos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem.”, o modo conjuntivo é
obrigatório porque
(A) a ação exprime uma possibilidade.
(B) o verbo ocorre numa oração subordinada.
(C) a frase tem um valor imperativo.
EDITÁVEL
126 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
7 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
[100 pontos]
&hEO^^/Edd/^͵^h:/dK͕sKd/sK͕DK/&/KZKEKDWZ/K
1. Completa o quadro com constituintes retirados das frases que tenham a função de sujeito e vocativo.
a. Caros ouvintes, a emissão será interrompida.
b. Todos aderiram à campanha.
c. Disseram os ouvintes que o programa terminará.
d. Peço-vos que sejam solidários, meus amigos.
Sujeito Vocativo
Coluna A Coluna B
1. Modificador do nome apositivo
(grupo nominal)
A. Gosto de roupa confortável.
2. Modificador do nome restritivo
B. Gosto de camisas de todas as cores.
(grupo adjetival)
C. Gosto de séries que têm várias temporadas.
3. Modificador do nome apositivo
D. A trilogia Senhor dos Anéis, (grupo frásico)
que rendeu milhares, é fantástica.
4. Modificador do nome restritivo
E. As crónicas de Nárnia, um clássico (grupo preposicional)
da literatura, tem cenários fantásticos.
5. Modificador do nome apositivo
F. As críticas, positivas ou negativas, (grupo adjetival)
influenciam sempre o público.
6. Modificador do nome apositivo
G. O filme, com a participação de atores (grupo preposicional)
famosos, já está na Netflix.
7. Modificador do nome restritivo
(grupo frásico)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 127
Fichas/Questões de aula – Gramática
8 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
[100 pontos]
&hEO^^/Edd/^͵KDW>DEdK^KsZKDK/&/KZKsZK
Coluna A Coluna B
1. Complemento direto
A. Os ambientalistas consideram a eliminação do plástico
indispensável. 2. Complemento
indireto
B. A água é um bem que devemos preservar.
3. Complemento
C. As boas ações de cada um ajudam o ambiente.
oblíquo
D. As várias associações ambientais divulgam iniciativas
4. Complemento
aos cidadãos.
agente da passiva
E. Temos frequentemente assistido a vários desastres
5. Predicativo do
ambientais.
sujeito
F. Algumas metas ambientais foram respeitadas por vários
6. Predicativo do
estados europeus.
complemento direto
G. Faz sentido que rapidamente sejam tomadas medidas
7. Modificador do
que travem as alterações climáticas.
grupo verbal
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que permite obter uma afirmação correta.
2.1 Na frase “Os portos permaneceram encerrados durante dois meses.”, os constituintes subli-
nhados desempenham, respetivamente, as funções de
(A) predicado e modificador do verbo.
(B) predicativo do sujeito e modificador do grupo verbal.
(C) predicativo do sujeito e complemento oblíquo.
(D) complemento direto e predicativo do complemento direto.
2.2 A única frase que não inclui um constituinte com a função de complemento obliquo é
(A) A associação lutou por medidas justas.
(B) A notícia do aterro consta de todos os jornais.
(C) Os ativistas discordaram das medidas propostas.
(D) A iniciativa foi elogiada pela Quercus.
2.3 A única frase que não inclui a função de predicativo do complemento direto é
(A) Acho as iniciativas de limpeza de praias importantes.
(B) Elegeram o rio Paiva o menos poluído.
(C) Alguns pensam pouco sobre as questões ambientais.
(D) Muitos consideram os ativistas revolucionários.
EDITÁVEL
128 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
9 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
Coluna A Coluna B
1. Coordenada
A. Eu tento fazer uma alimentação saudável, mas nem sempre
copulativa
me é possível.
2. Coordenada
B. Vais escolher amendoins com sal ou preferes cajus sem sal?
disjuntiva
C. Um prato colorido significa variedade nutricional, logo
3. Coordenada
vamos fazer do prato um arco-íris.
adversativa
D. O salmão não só é magro como também ajuda ao bom
4. Coordenada
funcionamento do cérebro.
explicativa
E. Ele não deve tomar o pequeno-almoço, pois chega à escola
5. Coordenada
com fome.
conclusiva
3. Sublinha nas frases seguintes a oração subordinada adjetiva relativa e indica, com X, se é apositiva
ou restritiva.
Quando se é jovem, não nos preocupamos muito com aquilo que ingerimos. Como não
vemos efeitos imediatos, julgamos que os hábitos alimentares podem ser descurados. Caso
tivéssemos mais consciência das consequências do consumo excessivo do sal, mudaríamos os
nossos hábitos, para vivermos bem melhor.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 129
Fichas/Questões de aula – Gramática
10 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Constrói frases complexas que incluam uma oração do tipo indicado entre parênteses. Procede às
alterações necessárias.
a. Comer alimentos saudáveis é importante. Fazer exercício também. (oração coordenada copulativa)
c. Estes alunos devem querer ser atletas de alta competição. Estes alunos esforçam-se imenso.
(oração coordenada explicativa)
d. Os alunos pretendem seguir desporto. Os alunos devem ter hábitos saudáveis. (oração subordi-
nada adverbial condicional)
f. A obesidade é uma doença grave. Todos os pais deviam ser sensibilizados para o problema preco-
cemente. (oração subordinada adverbial consecutiva)
g. Todos podemos comer “comida de plástico”. Não pode ser um hábito regular. (oração subordi-
nada adverbial concessiva)
2. Seleciona, com X, todas as frases que incluem uma oração subordinada substantiva completiva.
(A) A Luísa perguntou à mãe se poderiam comer hambúrguer.
(B) A Maria ia todos os dias ao Mac se pudesse.
(C) A Lara decidiu que jamais comeria carne.
(D) O Pedro pediu para lhe porem mais salada no prato.
(E) É certo que o Manuel não come doces.
EDITÁVEL
130 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
11 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1 O único grupo de palavras que não estabelece entre si uma relação de hiperónimo-hipónimo
(classe-elemento) é
(A) peixes – robalo, dourada, cavala
(B) legumes – brócolo, alface, cenoura
(C) sentimentos – amor, lealdade, saudade
(D) árvores – ramos, folhas, raízes
1.2 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de holónimo-merónimo (todo-parte) é
(A) meio de transporte – carro, mota, avião
(B) barco – leme, vela, âncora
(C) mão – braço, dedos, tronco
(D) casa – apartamento, vivenda, hotel
1.3 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de antonímia é
(A) iniciar – principiar
(B) iniciar – concluir
(C) iniciar – retomar
(D) iniciar – recomeçar
1.4 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de sinonímia é
(A) descuidado – incauto
(B) descuidado – prevenido
(C) descuidado – nervoso
(D) descuidado – imprevisível
c. Sempre gostei de pessoas afáveis, por isso relaciono-me tão bem com aqueles amigos tão
agradáveis.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 131
Fichas/Questões de aula – Gramática
12 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Assinala, com X, as afirmações corretas, tendo em conta as marcas dos tipos de discurso e as
regras de transformação de discurso direto em discurso indireto.
(A) O discurso direto reproduz o discurso da pessoa que o produziu e, na escrita, apresenta
marcas gráficas, como: dois pontos, travessão ou aspas, a delimitar a fala do emissor.
(B) Na passagem para discurso indireto ocorrem alterações nos tempos e modos verbais.
(C) Os pronomes e determinantes de 1.a pessoa passam para a 3.a pessoa no discurso indireto.
(D) Os advérbios presentes no discurso direto mantêm-se inalterados no discurso indireto.
(E) Na passagem para o discurso indireto, a função sintática de vocativo altera para comple-
mento indireto.
– Luísa, conheces este livro que tenho aqui? – perguntou o João. – Repara no título do livro
História de um caracol que descobriu a importância da lentidão.
– Parece-me muito interessante. João, podes emprestar-mo hoje para ler? Prometo que
serei rápida e que to entrego na próxima semana – acrescentou a Luísa.
– Claro que sim! Vais gostar tanto deste que te vou trazer outro, que acabei de ler ontem,
e que narra a história de uma amizade improvável entre Gato e Rato.
Depois de ler o livro, a Luísa disse ao João que lhe entregava o seu e agradeceu-lhe. Acres-
centou que tinha gostado muito e referiu que, apesar da simplicidade da narração, fazia
aprender que a cooperação devia ser um dos pilares da vida humana.
O rapaz disse-lhe que tinha ali aquele de que lhe tinha falado e perguntou se ela ia querer
levá-lo.
EDITÁVEL
132 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
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13 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 133
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14 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
Coluna A Coluna B
3. Transcreve do excerto exemplos de situações com valor aspetual perfetivo e com valor aspetual
imperfetivo.
EDITÁVEL
134 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
15 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
Coluna A Coluna B
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa adequadamente a frase.
2.1 As frases “Efetivamente, ler é formar a nossa consciência e promover o nosso espírito crítico.
É possível conhecer outras culturas através das páginas de um livro.” exprimem a modalida-
de epistémica
(A) com valor de probabilidade, em ambos os casos.
(B) com valor de possibilidade, no primeiro caso, e com valor de certeza, no segundo caso.
(C) com valor de certeza, em ambos os casos.
(D) com valor de certeza, no primeiro caso, e com valor de probabilidade, no segundo
caso.
2.2 As frases “– Achei este livro fantástico! Penso que ias gostar muito. Deves lê-lo!” exprimem as
seguintes modalidades, respetivamente,
(A) epistémica, apreciativa e deôntica.
(B) apreciativa, deôntica e epistémica.
(C) apreciativa, epistémica e deôntica.
(D) epistémica, epistémica e deôntica.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 135
Fichas/Questões de aula – Gramática
16 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F). Corrige as afirmações falsas.
(A) Na evolução de semperग़sempre verifica-se o processo de assimilação.
(B) Assimilação é um dos processos que ocorreu na evolução de persicumग़pêssego.
(C) Na evolução de oculumग़oculuग़ocluग़olho ocorreu uma síncope do M e uma apócope do U.
(D) Os fenómenos de queda de segmentos são: aférese (início), síncope (meio) e apócope (fim).
(E) Na evolução de speculuग़espelho ocorreu um processo de inserção de segmentos designa-
do por prótese.
(F) Ocorreu um processo de dissimilação na evolução de nostrumग़nosso.
(G) Os fenómenos de inserção de segmentos designam-se prótese (início), epêntese (meio)
e assimilação (fim).
(H) O processo designado metátese consiste na troca (alteração da posição) dos segmentos
como em merulumग़merlumग़melro.
Coluna A Coluna B
3. Lê atentamente o excerto que se segue e sublinha cinco neologismos (novas palavras) que são usados
frequentemente.
Hoje é muito mais fácil dar exemplos “pedagógicos” de neologismos, sobretudo daqueles que
chegam de outras línguas, por via da tecnologia e da Internet. Veja-se só como se achou tanta
graça ao e- do e-mail: termo que não leve e- já não faz brilharete: ele é o e-book, o e-learning,
o e-business, mas também o e-professor, a e-escolinha, a e-formação [… ]
in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
EDITÁVEL
136 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
17 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Preenche o seguinte texto lacunar, sistematizando informação relativa aos processos de formação
de palavras.
Os processos de formação de palavras são a. ou b. .
Dos processos regulares, fazem parte a c. e a d. . Podemos
formar palavras derivadas por e. (ex: reler), por f. (ex: esco-
laridade), por g. (ex: amanhecer), por h. (ex: trocar – troca)
e por i. (ex: olhar – verbo; olhar – nome). As palavras compostas podem ser
formadas por j. (ex: biologia) ou por k. (ex: navio-escola).
2. Preenche os seguintes quadros de acordo com o processo de formação das palavras apresentadas.
3. Classifica as palavras do quadro quanto ao processo de formação. Assinala, com X, a opção corres-
pondente.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 137
Fichas/Questões de aula – Escrita
1 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:
As histórias que se leem deixam, muitas vezes, mensagens aos seus leitores.
Apresenta um texto de opinião, de 160 a 260 palavras, destinado a ser partilhado com os teus colegas
em sala de aula.
Organiza as tuas ideias, de acordo com a planificação proposta.
• Refere as relações nem sempre fáceis dos jovens com os livros; apresenta
Introdução
a tua opinião sobre a importância dos livros para os jovens.
• Apresenta o primeiro argumento (ideia que sustenta a tua posição,
mostrando que ela é pertinente); apresenta um exemplo.
Desenvolvimento
• Apresenta um segundo argumento, acompanhado de um exemplo da
vida real retirado, por exemplo, da tua experiência como leitor(a).
• Repete a posição que defendes por outras palavras; deixa uma pergunta
Conclusão
que reforce o papel dos livros.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 139
Fichas/Questões de aula – Escrita
2 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:
Resume o texto que se segue, composto por 378 palavras, num texto de 100 a 120 palavras. Se neces-
sário, consulta as notas de vocabulário.
- Vestígios de edifícios de outros tempos que, ainda que mutilados1 e, em muitos casos, adap-
- tados a novos usos, desafiam as investidas2 do tempo que passa. De igual modo, há relíquias de
- outros que, apesar de definitivamente vencidos, permanecem no subsolo, guardando segredos
- que são desvendados pela arqueologia.
5 Uns e outros, os emergentes3 e os enterrados, constituem um valioso património, que forma
- o cimento e o esqueleto da cidade atual, que se ergue firmada sobre essas outras cidades, per-
- tencentes a outros tempos.
- Ceuta, com uma presença humana que remonta há mais de 170 mil anos e com uma ocupa-
- ção contínua do seu núcleo urbano que dura há quase 2700 anos, não é uma exceção.
10 Caminhar pelas suas ruas e praças converte-se, para quem conjuga curiosidade com um olhar
- atento, num permanente desafio: o repto4 que a cidade nos lança está, justamente, em desco-
- brir o brilho dessas outras Ceutas que resistem ao desaparecimento.
- Entre todas as reminiscências5 de tempos passados, a herança lusa ocupa um lugar destaca-
- do, pois, a partir de 1415, começaram a produzir-se profundas transformações urbanas, que, em
15 parte, se prolongam até aos nossos dias.
- Esta presença portuguesa traduz-se não apenas em vestígios materiais ou em imóveis, mas
- também nas tradições e símbolos da cidade.
- Entre os restos monumentais, as muralhas são, sem qualquer tipo de dúvida, os de maior
- envergadura, mostrando que a defesa constituía uma preocupação essencial.
20 Se bem que as obras de manutenção e de melhoramento tenham sido constantes, desde
- 1415, foi preciso esperar pelo tempo de D. João III, rei de Portugal entre 1521 e 1557, para
- assistir à reforma de maior envergadura das muralhas. O projeto, pensado para fazer frente
- aos desafios que constituía o advento da artilharia pirobalística6, foi traçado por Benedito de
- Ravena.
25 Este arquiteto deu especial atenção à frente ocidental da cidade antiga – o lado mais exposto
- aos ataques inimigos. Ali se construiu uma poderosa muralha, flanqueada por dois baluartes
- cingidos por um fosso navegável, que liga as águas das baías norte e sul. Uma frente abaluartada
- que, integrando as anteriores muralhas, incorporava os avanços da nova arte de fortificar desen-
- volvida em Itália. Um prodígio de eficácia e racionalidade, cujos ecos chegaram às longínquas
30 terras da Índia, onde a fortaleza de Diu se reconstruiu “seguindo a traça da de Ceuta”.
Fernando Villada Paredes, “Marcas de Portugal numa cidade milenar”,
in Jornal de Notícias – História, novembro, 2015, pp. 76-77.
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1
mutilados: destruídos; 2 investidas: ataques; 3 emergentes: que surgem; 4 repto: desafio;
5
reminiscências: memórias; 6 pirobalística: arte de calcular o alcance das armas de fogo.
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140 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Escrita
3 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 141
Fichas/Questões de aula – Escrita
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142 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Soluções
Soluções – Fichas/Questões
de aula LEITURA
2. Enquanto os Portugueses seguiam passo a passo o ri- 2.1 O Onzeneiro, ao dizer que não o deixaram ficar com
tual da missa e da pregação, com convicção e fé (“A qual dinheiro e que, por essa razão, não pode “subornar”
missa, segundo meu parecer, foi ouvida por todos com o barqueiro [Caronte], acaba por autocaracterizar-se
muito prazer e devoção,”), os indígenas divertiam-se na como corrupto.
praia com arcos e setas ou limitavam-se a observar, sen- 3. O Anjo recusou a entrada do Onzeneiro na sua barca
tados, os Portugueses. devido ao tamanho do “bolsão” do Onzeneiro, que re-
3.1 O autor detêm-se na tinta vermelha que os indígenas presenta a ambição, a avareza e a corrupção da perso-
tinham no corpo, que não saía na água, antes ficava nagem.
mais avivada com esta. Também se refere às “almadias” 4. Gil Vicente, através desta personagem, pretende cri-
(embarcações), dizendo que eram muito diferentes das ticar a avareza, a corrupção, a usura e a paixão pelo
que ele conhecia: tinham três traves atadas entre si e dinheiro associada à classe socioprofissional dos onze-
levavam cerca de quatro a cinco pessoas. neiros, que emprestavam dinheiro com juros elevados.
3.2 O recurso ao pormenor serve para que o destinatário
da Carta visualize uma realidade tão diferente da sua, FICHA 6 – OS LUSÍADAS (p. 117)
como se estivesse no local. 1. Os marinheiros dormiam.
2. Sensações auditivas: “O apito toca” (est. 70); sensações
FICHA 3 – O FANTASMA DE CANTERVILLE (p. 111) visuais: “Daquela nuvem negra que aparece” (est. 70).
1. A estratégia principal passou pela roupa que decidiu 3. Hipérbole. O exagero da descrição pretende transmitir
usar e pela hora escolhida. Assim, o Fantasma agiu de a violência da tempestade.
madrugada (2:15) e vestiu-se como “Judas, o desen- 4. Ordens do mestre expressas em discurso direto e in-
terrado” ou “O Ladrão de Defuntos de Chertsey Barn”. cluindo o modo imperativo; utilização de verbos de
Usava uma mortalha, manchada com mofo do cemité- movimento (“Correm”, “chegaram”, “menear” e “pu-
rio. Para além disso, usou também acessórios assusta- nham” – est. 73).
dores, como uma tira de linho amarelado que lhe pren- 5. O narrador é Vasco da Gama. A situação é descrita de
dia o queixo, uma lanterna e uma pá de coveiro. Outra forma realista, porque o narrador viveu efetivamente
estratégia consistia em fazer aparecer uma mancha de esta experiência.
sangue na biblioteca.
1.1 O Fantasma não teve qualquer sucesso na missão de FICHA 7 – POESIA (p. 119)
assustar a família, porque esta não tinha medo de fan- 1.1 As dificuldades devem-se ao facto de o poeta não saber
tasmas, e preparou uma partida para o Fantasma. dizer ao interlocutor que a sua voz o procura, de não
1.2 Quem acabou por se assustar foi o próprio Fantasma, saber o que lhe dizer e de não saber como lhe dizer que
com as partidas dos membros da família: os gémeos aquilo que o procura é o que tem dentro de si.
gritaram-lhe ao ouvido e o Sr. Otis esperou por ele nas 1.2 Os travessões têm a função de destacar frases que o
escadas com uma mangueira de jardim. O susto do Fan- poeta diz ao interlocutor, isto é, assinalam momentos
tasma foi tal que ele teve de fugir pela chaminé, indo de discurso direto.
pelos canos para o seu quarto. 2.1 A conjunção marca um contraste entre aquilo que o poe-
2.1 (D) ta aprende durante uma primavera inteira (“os trevos, a
2.2 (A) água sobrenatural, o leve e abstrato / correr do espaço”
3. (A); (D); (E) – vv. 23-24) e aquilo de que necessita verdadeiramente
(“um girassol, uma pedra, uma ave – qualquer/coisa ex-
FICHA 4 – AUTO DA ÍNDIA (p. 113) traordinária” – ll. 28-29) para dizer algo ao interlocutor.
1. A. Ama, Moça, Castelhano, Lemos, Marido 3. São a chave do poema porque contêm uma justificação
B. A armada já não vai partir. para as dificuldades do poeta: são as coisas reais, que
C. Ama e Moça estão dentro dele, que procuram o interlocutor, e ele
2. De acordo com a Moça, a Ama chora porque a armada não sabe como lhe dizer isto.
vai partir e nela vai o seu marido. 4. Resposta livre, com base em elementos textuais.
3. (1) a armada está de partida “S’eles já estão em Restelo,” /
“A armada está muito a pique.”; (2) Por outro lado/Pelo
contrário/No entanto/; (3) a armada já não vai partir (“Di- GRAMÁTICA
xeram-mo por mui certo / que é certo que fica cá.”).
4. (C) FICHA 1 – CLASSES DE PALAVRAS: NOME, ADJETIVO, VERBO
5. Gil Vicente pretendia criticar o desprezo e a indiferença E INTERJEIÇÃO (p. 121)
que a Ama demonstra pela vida do marido. A Ama pre- 1. A – 3; B – 2; C – 3; D – 4; E – 1; F – 2
feria ficar cá sozinha. Revela a falta de cumplicidade e 2. a. Nome
amor no casamento. Também este excerto remete para b. verbo
outra consequência das expansões marítimas: a sepa- c. adjetivo
ração das famílias e a consequente infidelidade. d. interjeição
e. nome
FICHA 5 – AUTO DA BARCA DO INFERNO (p. 115) f. adjetivo
1. O Diabo trata-o por “parente” porque considera que f. verbo
em vida o ajudou muito. h. interjeição
2. O Diabo tem a intenção de criticar o Onzeneiro pelos
seus pecados, ao mostrar-se surpreendido, de forma FICHA 2 – CLASSES DE PALAVRAS: DETERMINANTE,
irónica, pelo facto de o dinheiro não o livrar da morte e PRONOME E QUANTIFICADOR (p. 122)
da condenação. 1. A – 4; B – 3; C – 1; D – 2; E – 3; F – 1
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144 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Soluções
2. A. “o”; B. “um”; C. “eu”, “nós”, “se”; D. “este”; E. “nossa”; 3. a. Os filmes de animação têm vindo a ser sucesso ex-
F. “isto”; G. “que” traordinário graças às tecnologias.
3. (B) Determinante interrogativo; b. Os óscares são o maior reconhecimento da indústria
(C) Pronome indefinido cinematográfica.
c. O público, por vezes, considera que a atribuição não
FICHA 3 – CLASSES DE PALAVRAS: ADVÉRBIO, é justa.
PREPOSIÇÃO E CONJUNÇÃO (p. 123) d. As nomeações nem sempre seguem critérios justos.
1. Tempo – “em breve”, “Hoje”; Modo – “manualmente”; e. Reconheço que haja filme merecedores de nomeação.
Lugar – “aqui”; Exclusão – “exceto”; Inclusão – “tam-
bém”; Grau – “muito”; Dúvida –“Provavelmente”; Afir- FICHA 8 – FUNÇÕES SINTÁTICAS: COMPLEMENTOS DO
mação – “Decerto” VERBO E MODIFICADOR DO VERBO (p. 128)
1.1 A – V; B – F (advérbio de tempo); C – V; D – F (advérbio 1. A – 6; B – 5; C – 1; D – 2; E – 3; F – 4; G – 7
2.1 (B)
relativo)
2.2 (D)
2. “Em”; “de”; “entre”; “à”; “dos”; “Desde”; “com”
2.3 (C)
3. A – 4; B – 3; C – 2; D – 1; E – 3
FICHA 9 – COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO I (p. 129)
FICHA 4 – COLOCAÇãO DO PRONOME ÁTONO NA FRASE
1. A – 3; B – 2, C – 5; D – 1; E – 4
(p. 124) 2. a. O médico perguntou se já tinha alterado os meus
1. (A) assinalá-la-á hábitos alimentares.
(B) passar-lhe-ia b. A nutricionista pediu-me para alterar os meus hábitos
(C) fazê-la alimentares.
(D) trá-lo c. Ela referiu que já tinha introduzido novos hábitos na
(E) conhece-la alimentação.
(F) mantém-na d. É possível que já tenha conseguido alterar os seus
(G) dão-nas hábitos alimentares.
1.1 A – V; B – F; C – F; D – V; E – V e. É pena que ainda não tenha alterado os seus hábitos
2. A – 3; B – 1; C – 1; D – 4; E – 2 alimentares.
3. a. di-lo-á 3. a. Um alimento que tem uma gordura saudável é o aba-
b. di-lo-ia cate. Restritiva
c. entregá-la-á b. A carne e o feijão, que são fontes de proteína, dão
d. entregá-la-ia energia ao corpo. Apositiva
c. Uma das frutas onde encontras mais vitamina C é a
FICHA 5 – FLEXÃO VERBAL: TEMPOS E MODOS (p. 125) laranja. Restritiva
1. A – 2; B – 3; C – 9; D – 5; E – 7; F – 6; G – 1; H – 8; I – 10; d. Os legumes e a fruta fornecem muitas das vitaminas
J–4 de que precisamos. Restritiva
2.1 a. tenha acontecido 4. “Quando se é jovem” – oração subordinada adverbial tem-
b. tenha dito poral; “Como não vemos efeitos imediatos” – oração subor-
2.2 a. apresentara dinada adverbial causal; “Caso tivéssemos mais consciência
b. pusera das consequências do consumo excessivo de sal” – oração
2.3 a. façamos subordinada adverbial condicional; “para vivermos bem
b. selecione melhor” – oração subordinada adverbial final.
3. (B)
FICHA 10 – COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO II (p. 130)
FICHA 6 – MODO CONJUNTIVO EM CONTEXTOS DE USO 1. a. Comer alimentos saudáveis é importante e fazer
OBRIGATÓRIO (p. 126) exercício também.
1. a. seja/fosse b. É tão saudável fazer caminhadas como [o] é praticar
b. tenha/tivesse desporto regularmente.
c. quisessem c. Estes alunos devem querer ser atletas de alta compe-
d. pretendam tição, pois todos se esforçam imenso.
2. a. Duvido que os nossos dirigentes encontrem sempre d. Se os alunos pretenderem seguir desporto, devem
soluções. ter hábitos saudáveis.
b. Desejo que os líderes mundiais façam esforços no e. As famílias devem transmitir às crianças princípios
sentido da paz. alimentares desde que elas são pequenas.
c. Lamento que nem todos os políticos tenham a mes- f. A obesidade é de tal forma uma doença grave que to-
ma vontade de cooperação. dos os pais deviam ser sensibilizados para o problema
d. Peço que procures fazer sempre o teu melhor. precocemente.
3.1 (C) g. Embora todos possamos comer “comida de plástico”,
3.2 (A) não pode ser um hábito regular.
3.3 (C) 2. (A); (C); (D); (E)
3. a. Complemento direto
FICHA 7 – FUNÇÕES SINTÁTICAS: SUJEITO, VOCATIVO, b. Modificador do nome apositivo
MODIFICADOR DO NOME E PREDICADO (p. 127)
1. Sujeito: “a emissão”; “Todos”; “os ouvintes” FICHA 11 – RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE
Vocativo: “Caros ouvintes”; “meus amigos” AS PALAVRAS (p. 131)
2. A – 2; B – 4; C – 7; D – 3; E – 1; F – 5; G – 6 1.1 (D)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA 145
Fichas/Questões de aula – Soluções
lugar entre 1521 e 1557. Deu-se espacial atenção à frente Alessandro Gato adota uma perspetiva crítica que mostra
ocidental, a mais ameaçada, e seguiram-se nova técnicas que o conhecimento e a capacidade de voarmos autonoma-
de fortificação, que foram depois adotadas na fortaleza mente depende daquilo que aprendemos com os livros.
de Diu. O cartoon passa, deste modo, uma mensagem crítica
(118 palavras) muito importante e pertinente relacionada com a importân-
cia dos livros no crescimento e passagem de conhecimen-
FICHA 3 – CRÍTICA (p. 141) to. Os livros são vistos como elementos essenciais para um
A imagem apresentada é um cartoon de Alessandro crescimento que se oriente para a capacidade de ser autó-
Gato, desenhado a cor. nomo, no pensamento e na forma de viver a vida.
Na imagem, o autor apresenta duas figuras, uma mais (218 palavras)
alta e outra mais baixa, que poderão ser interpretadas como
pai e filho. Numa imagem em tons pastel, o pai ensina o FICHA 4 – COMENTÁRIO (p. 143)
filho a voar. Esta parece ser a temática central do cartoon: Júpiter evidencia a coragem do povo português ao referir
a transmissão de conhecimentos dos mais velhos aos mais que estes navegam num barco muito frágil (“lenho leve”)
novos. De forma muito expressiva, o cartoonista mostra que num mar perigoso e, para além, disso, não temem a força
esta aprendizagem é transmitida com base na experiência dos ventos que traziam fortes tempestades.
daqueles que já viveram mais. Ao caracterizar os marinheiros como um povo destemido,
No cartoon, é também importante verificar que a apren- Júpiter pretende provar aos deuses que eles são merecedo-
dizagem se desenha, de modo muito curioso, por meio de res de ajuda divina, porque apresentam características de
uma escada que leva a livros, que o autor destaca de forma heróis, ao ousarem enfrentar grandes perigos e fazer o que
muito interessante por meio de cores que se distinguem nunca foi feito por nenhum humano.
dos outros tons. As figuras encontram-se em cima destes (75 palavras)
livros a observar outros que voam. Com esta construção,
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA 147
A
PAR
E
PASSO
Testes
de avaliação
(Modelo Prova Final)
• 4 testes de avaliação
• Soluções
Testes de avaliação
Testes de avaliação
Modelo Prova Final
Escola
O Professor Data
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 151
Teste de avaliação 1
Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um
bloco informativo sobre Gabriel García Márquez e a sua
correspondência.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do vídeo.
1.1 As cartas que apareceram recentemente (4 pontos)
EDITÁVEL
152 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1
Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.
D<ͳͳt/^,WKZdh'>>ZK^hϭϱ͘o ANIVERSÁRIO
- Com mais de 1700 desejos realizados, a Make-A-Wish Portugal celebra o seu 15.o aniversário
- com a mala cheia de motivação.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 153
Teste de avaliação 1
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas
no texto. O primeiro tópico já se encontra numerado. (4 pontos)
(A) Impacto que a realização de um desejo tem na atitude da criança perante a doença.
1 (B) Aparecimento da Make-A-Wish em Portugal, área de intervenção e objetivos atingidos.
(C) Manifestação da vontade de continuar o projeto no futuro.
(D) Importância do contributo da sociedade civil para a concretização do projeto.
(E) Exemplos de desejos concretizados.
2. Para cada item, seleciona com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 A Make-A-Wish realizou, ao longo do ano de 2022, (4 pontos)
2.3 A palavra “trabalho” (linha 21) é, quanto ao processo de formação, um exemplo de derivação
(4 pontos)
(A) por prefixação.
(B) não afixal.
(C) por sufixação.
(D) por conversão.
EDITÁVEL
154 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1
Texto C
Lê o excerto do conto A sesta de terça-feira, de Gabriel García Márquez.
- A porta do fundo abriu-se e então apareceu o padre, limpando as lentess com um lenço. Só quan-
- do pôs os óculos se tornou evidente que era irmão da mulher que abrira a porta.
- – Que querem de mim? – perguntou ele.
- – As chaves do cemitério – disse a mulher.
5 [...]
- – Que sepultura vão visitar? – perguntou.
- – A de Carlos Centeno – disse a mulher.
- – De quem?
- – De Carlos Centeno – repetiu a mulher.
10 O padre continuou a não perceber.
- – É o ladrão que mataram aqui a semana passada – disse a mulher no o
- mesmo tom. – Eu sou a mãe dele.
- ousado, e o padre corou.
O sacerdote sondou-a. Ela olhou-o fixamente, com um domínio repousado,
- Baixou a cabeça para escrever. À medida que ia enchendo a folha, pedia à mulher os seus elemen-
15 tos de identidade, e ela respondia sem vacilações, com dados precisos, como se estivesse a ler [...]
- – De maneira que se chamava Carlos Centeno – murmurou o padre quando acabou de escrever.
- – Centeno Ayala – disse a mulher. – Era o único rapaz. [...]
- – Nunca tentou fazê-lo entrar no bom caminho?
- [...]
20 – Era um homem muito bom.
- O sacerdote olhou alternadamente para a mulher e para a menina e comprovou com uma es-
- pécie de estupefação piedosa que nem uma nem outra estava prestes a chorar.
- A mulher continuou inalterável:
- – Eu dizia-lhe que nunca roubasse nada que fizesse falta a alguém para comer, e ele ouvia-me.
25 Pelo contrário, antes, quando jogava boxe, chegava a passar três dias na cama, moído de pancada.
- – Teve que tirar os dentes todos – interveio a menina.
- – Assim foi – confirmou a mulher. – Cada bocado que eu comia nesse tempo sabia-me sempre
- aos murros que davam ao meu filho nos sábados à noite.
- – A vontade de Deus é insondável – disse o padre.
30 Mas disse-o sem muita convicção, em parte porque a experiência o tornara um pouco cético, e
- em parte por causa do calor que fazia.
- Recomendou às duas que protegessem a cabeça para evitar a insolação. Indicou-lhes a bocejar
- e já quase completamente a dormir como deviam fazer para encontrar a sepultura de Carlos Cente-
- no. Quando voltassem, não precisavam de bater. Podiam enfiar a chave por baixo da porta e deixar
35 com ela, se tivessem alguma coisa, uma esmola para a Igreja. A mulher ouviu as explicações com
- muita atenção, mas agradeceu e despediu-se sem sorrir.
Gabriel García Márquez, A sesta de terça-feira, Lisboa, Dom Quixote, 2020, pp. 18-24.
1. Caracteriza a mãe de Carlos Centeno, tendo em conta as suas atitudes e intervenções. (4 pontos)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 155
Teste de avaliação 1
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 Ao responder “Era o único rapaz” (linha 17), a mulher revela (4 pontos)
2.2 As respostas da mulher às perguntas do padre permitem compreender que o rapaz (4 pontos)
3. Identifica o recurso expressivo presente na pergunta “Nunca tentou fazê-lo entrar no bom caminho?”
(linha 18) e explica o sentido que lhe confere. (4 pontos)
4. Apresenta uma explicação para o facto de o padre experimentar “uma espécie de estupefação
piedosa” (linhas 21 e 22) perante a atitude da mulher e da menina. (4 pontos)
5. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
5.1 Na frase “A mulher continuou inalterável” (linha 23), a palavra sublinhada desempenha a função
sintática de (4 pontos)
5.2 Na frase “A mulher ouviu as explicações com muita atenção, mas agradeceu e despediu-se sem
sorrir.” (linhas 35 e 36), há duas orações coordenadas (4 pontos)
EDITÁVEL
156 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1
a. A mulher responderá ao padre com calma e este registará o seu nome no papel.
7. Justifica a afirmação da mulher “Cada bocado que eu comia nesse tempo sabia-me sempre aos mur-
ros que davam ao meu filho nos sábados à noite” (linhas 27 e 28). (4 pontos)
Texto D
Fernando Pessoa, Poesias (nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor), Lisboa, Ática, 1995, p. 217.
9. Compara a realidade das mães dos textos C e D, sublinhando dois aspetos: um que as aproxime
e outro que as distinga. (4 pontos)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 157
Teste de avaliação 1
FIM
EDITÁVEL
158 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2 – Matriz
Escola
O Professor Data
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 159
Teste de avaliação 2
Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
um excerto do programa Palavras cruzadas.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 A frase “Não se deve acreditar em nada até que seja desmentido” aponta para o facto de
(4 pontos)
(A) as pessoas dizerem a verdade.
(B) as pessoas serem mentirosas.
(C) o jornalismo dever procurar a verdade.
2. Assinala os dois tópicos que não são abordados no texto que ouviste. (4 pontos)
Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 161
Teste de avaliação 2
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro tópico já se encontra numerado. (4 pontos)
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 A representação do Auto da Barca do Inferno decorreu na vila de Sardoal, (4 pontos)
2.2 A seleção da obra Auto da Barca do Inferno para representar baseia-se (4 pontos)
(A) pronome relativo que substitui “texto clássico” (linhas 31 e 32) e “modernidade” (linha 32).
(B) advérbio relativo que relaciona “objetivo central” (linha 31) com “texto clássico” (linhas
31 e 32).
(C) determinante relativo que relaciona “texto clássico” (linhas 31 e 32) com “modernidade”
(linha 32).
(D) pronome relativo que substitui “objetivo central” (linha 31) e “texto clássico” (linhas 31
e 32).
EDITÁVEL
162 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2
Texto C
Lê o seguinte excerto da obra Auto da Barca do Inferno, dee Gil Vicente.
Vicente
t .
Se necessário, consulta as notas de vocabulário.
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 Na sua conversa com o Diabo, o Onzeneiro (4 pontos)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 163
Teste de avaliação 2
2.2 A expressão do Diabo “Oh que gentil recear” (verso 3), perante a resposta do Onzeneiro, revela
(4 pontos)
(A) ironia. (C) piedade.
(B) simpatia. (D) empatia.
3. Comprova, com duas expressões do texto, que tanto o Diabo como o Anjo têm a certeza do destino
do Onzeneiro. (4 pontos)
4. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
4.1 Na expressão “Porque esse bolsão / Tomara todo o navio.” (versos 26 e 27), estamos perante uma
(4 pontos)
(A) hipérbole. (C) anáfora.
(B) personificação. (D) ironia.
4.2 No verso “Lá me fica de rondão” (verso 30), o advérbio de lugar sublinhado refere-se (4 pontos)
a. b. c. d.
1. síncope 1. avantagem > vantagem 1. Dix 1. arcaísmo
2. prótese 2. fea > feia 2. Oulá 2. neologismo
6. Identifica o elemento cénico que acompanha o Onzeneiro e explicita a sua simbologia. (4 pontos)
7. Tendo em conta os versos “Lá me fica de rondão / minha fazenda e alhea.” (versos 30 e 31), caracteriza
o Onzeneiro. (4 pontos)
8. Substitui o modificador do grupo verbal sublinhado em cada frase por uma oração subordinada
adverbial de valor equivalente. (4 pontos)
EDITÁVEL
164 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2
Texto D
OS PEDINTES RICOS
- E, de vez em quando, lemos no jornal que numa cidade qualquer do mundo um pedinte foi
- preso e lhe foram descobertas e apreendidas no fato que vestia, ou no tugúrio1 onde morava,
- somas avultadas. Enfim, somas avultadas para um pedinte. De vez em quando, o pedinte referi-
- do até conta bancária possuía.
5 Mas porque não há de um indivíduo, pergunto eu, guardar o que lhe sobra? Porque há de
- uma tal atitude – a de guardar – ser aconselhável para todos menos para ele, pedinte? Ora, ele
- não roubou nada e, parece-me, nunca prejudicou ninguém. Pode mesmo dizer-se que aquele
- dinheiro é limpo e que, para existir, não houve gente pisada nem magoada. Pelo contrário. Ao
- dá-lo, sentimo-nos muito bons e quase com um lugar marcado no céu.
10 Talvez esse dinheiro não tenha sido ganho – isso é outra história – de um modo muito or-
- todoxo. Mas a chuva e o frio, e o estar ali ou além, de pé, horas e horas, meses e meses, anos
- e anos, estendendo a mão à caridade? E tudo isso? Não estou a defender a profissão – que às
- vezes o é, pelos vistos (mas tão raramente, senhores, que as exceções são notícia) – do pedinte
- que triunfa, [...]. Estou só a pensar que há muitas pessoas com contas bancárias de dinheiro
15 muito mal ganho, muito sujo, que lhes custou muito menos a ganhar, e que nunca ninguém lhes
- apreenderá. E os seus nomes também nunca serão publicados assim, acusadoramente, nos jor-
- nais do mundo.
Maria Judite de Carvalho, Obras completas de Maria Judite de Carvalho – Volume V,
Lisboa, Minotauro, 2019, p. 135 (originalmente publicado em O Jornal, a 11-07-1980).
sÊç½ Ù®Ê͗
1
tugúrio: habitação pequena e pobre, casebre.
10. Relaciona a intenção crítica presente no excerto do Auto da Barca do Inferno com o teor do terceiro
parágrafo da crónica de Maria Judite de Carvalho. (4 pontos)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 165
Teste de avaliação 2
Ter como objetivo vital o triunfo pessoal tem consequências. Mais tarde ou mais cedo, tornamo-nos
egoístas, mais concentrados em nós mesmos, insolidários.
José Saramago
A partir destas frases de Saramago, escreve um texto de opinião acerca do que distingue ambição de
ganância. (160 a 260 palavras)
– Primeiro parágrafo: contextualização do tema e apresentação da posição pessoal.
– Segundo e terceiro parágrafos: apresentação de dois argumentos, seguidos dos respetivos exem-
plos para sustentar a tua opinião.
വYƵĂƌƚŽƉĂƌĄŐƌĂĨŽ͗ĐŽŶĨŝƌŵĂĕĆŽĚĂƉŽƐŝĕĆŽƚŽŵĂĚĂŶŽŝŶşĐŝŽ͘
FIM
EDITÁVEL
166 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3 – Matriz
Escola
O Professor Data
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 167
Teste de avaliação 3
Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir o excerto do
texto “Desde a amurada”, de Gonçalo Cadilhe, lido pelo próprio,
no podcast Dias úteis.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 Gonçalo Cadilhe considera particularmente especiais as experiências de viagem (4 pontos)
(A) na solidão.
(B) em silêncio.
(C) a navegar.
1.2 Nesse momento, encontra-se entre os dois elementos primordiais do planeta e do universo,
(4 pontos)
(A) a terra e o mar.
(B) a água e o céu.
(C) o ar e o mar.
EDITÁVEL
168 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3
Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.
MUMBAI, ÍNDIA
- “Bombaim” é o nome colonial, o nome dos ingleses.
- Ninguém se incomoda que um estrangeiro o utilize mas,
- atualmente, o nome oficial, de origem marata, é “Mum-
- bai”. Mudar o nome de uma cidade nunca resulta com-
5 pletamente. Os nomes anteriores só morrem quando
- desaparece a memória daqueles que aprenderam a cha-
- mar-lhe assim. Ao mudar-se o nome de uma cidade, está
- a dar-se-lhe mais um nome, não a substituir o anterior.
- Mumbai está nesse momento em que tem dois nomes.
10 O nome colonial faz muito sentido na Porta da Índia, que
- é um arco de basalto com 26 metros de altura, construído
- durante a administração britânica para celebrar uma visita
- do rei em 1911. Aí, tirámos fotografias e, ao lado de gru-
- pos de homens abraçados, amigos, olhámos para a distância turva do mar.
15 Caminhámos muito em Mumbai. Essa foi a nossa maneira de deixar que a cidade passasse
- por nós: de repente, envolvidos por uma multidão de crianças de uniforme, com malas de couro
- grosso às costas; de repente, homens a martelarem lata, a remendarem sapatos, a amassarem
- naan, e mulheres sentadas no chão a fazerem longos colares de flores, a passarem com vasilhas
- de água à cabeça; gente a querer vender-nos qualquer coisa, limonada, porta-chaves ou incenso;
20 cabras a comerem ervas e cartão; uma mulher a vender hortaliças enquanto cata piolhos da ca-
- beça de um rapaz; um homem carregado com um monte de sacos de algodão doce com o dobro
- da sua altura; de repente, gatos; e dois homens a coserem um colchão com agulhas enormes;
- alguém a varrer a rua, a soldar cabos de aço, a arranjar uma bicicleta, a rezar num pequeno altar,
- e uma família de cinco pessoas a passar de mota, seguida por outra família de cinco pessoas a
25 passar de mota. De repente, tudo de todos os lados.
- Na estação central de comboios, tivemos o fragmento possível de consciência acerca da mul-
- tiplicidade de Mumbai. Faz sentido que exista um sentimento religioso tão intenso na Índia.
- É transcendente estar rodeado por tantas pessoas, animadas por tantos destinos secretos.
- Têm todas as formas, são milhares, e todos têm uma direção. São marés, correntes. É transcen-
30 dente imaginar que cada uma dessas pessoas tem uma visão do mundo e uma rede de relações.
- Nós somos dois, de mãos sempre dadas, cada um de nós é um. Esses milhares de pessoas são
- também um, mas multiplicado por milhares.
- Numa das paredes da estação central, estava uma folha colada com fita-cola. Nesse papel man-
- chado, estava a fotografia de um homem desaparecido. Tinha vestido a sua melhor camisa, as
35 suas melhores calças de boca de sino. Quando tirou a fotografia, não acredito que imaginasse que
- alguma vez iria ser utilizada para esse propósito. Eis algo que, quase de certeza, nunca se imagina.
- Era uma fotografia bastante garrida. Não parava de passar gente à sua frente, reparavam apenas
- nos seus pensamentos. Aquilo que me impressionou foi que alguém acreditasse que se pudesse
- encontrar uma pessoa desaparecida ali. Submerso por uma multidão compacta, resgatado apenas
40 pelas nossas mãos dadas, pareceu-me que, quem se perdesse ali, desaparecia para sempre.
In https://www.joseluispeixotoemviagem.com (texto adaptado e com supressões, consultado em janeiro de 2023).
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 169
Teste de avaliação 3
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro tópico já se encontra assinalado. (4 pontos)
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 Segundo o autor, e partindo do exemplo de Mumbai, os nomes das cidades (4 pontos)
2.3 Na expressão “pareceu-me que, quem se perdesse ali, desaparecia para sempre.” (linha 40) está
presente a modalidade (4 pontos)
EDITÁVEL
170 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3
Texto C
Lê o seguinte excerto do Canto VI da obra Os Lusíadas, de Luís de Camões. Se necessário, consulta as
notas de vocabulário.
80
Vendo Vasco da Gama que tão perto
Do fim de seu desejo se perdia,
Vendo ora o mar até o Inferno aberto,
Ora com nova fúria ao Céu subia,
Confuso de temor, da vida incerto,
Onde1 nenhum remédio lhe valia,
Chama aquele remédio santo e forte,
Que o impossíbil pode, desta sorte:
81 83
— “Divina Guarda, angélica, celeste, “Oh ditosos aqueles que puderam
Que os céus, o mar e terra senhoreias: Entre as agudas lanças Africanas
Tu, que a todo Israel refúgio deste Morrer, enquanto fortes sustiveram
Por metade das2 águas Eritreias; A santa Fé nas terras Mauritanas;
Tu, que livraste Paulo e defendeste De quem feitos ilustres se souberam,
Das Sirtes arenosas e ondas feias, De quem ficam memórias soberanas,
E guardaste, cos filhos, o segundo De quem se ganha a vida com perdê-la,
Povoador do alagado e vácuo mundo: Doce fazendo a morte as honras dela!”
82 84
“Se tenho novos modos perigosos Assi dizendo, os ventos, que lutavam
Doutra Cila e Caríbdis já passados, Como touros indómitos, bramando,
Outras Sirtes e baxos arenosos, Mais e mais a tormenta acrescentavam,
Outros Acroceráunios3 infamados; Pela miúda enxárcia4 assoviando.
No fim de tantos casos trabalhosos, Relâmpados medonhos não cessavam,
Porque somos de Ti desamparados, Feros trovões, que vêm representando
Se este nosso trabalho não te ofende, Cair o Céu dos eixos sobre a Terra,
Mas antes teu serviço só pretende? Consigo os Elementos terem guerra.
Luís de Camões, Os Lusíadas, prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro,
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2000, pp. 278-279.
sÊç½ Ù®Ê͗
1
Onde: quando; 2 Por metade das: pelo meio de; 3 Cila e Caríbdis, Acroceráunios: cordilheira ao longo da costa do Egito, na Grécia;
4
enxárcia: cabos que aguentam os mastros.
1. Localiza as estâncias que acabaste de ler na estrutura interna da obra, referindo o momento da
ação narrado. (4 pontos)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 171
Teste de avaliação 3
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa a afirmação, de acordo com o sentido do
texto.
2.1 Neste momento da ação, o narrador é (4 pontos)
2.2 Os versos “Vendo ora o mar até o Inferno aberto, / Ora com nova fúria ao Céu subia,” (estância 80,
versos 3 e 4) transmitem (4 pontos)
3. Explicita o estado de espírito de Vasco da Gama. Fundamenta a tua resposta com expressões do
texto. (4 pontos)
6. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
6.1 Nos versos “Se este nosso trabalho não te ofende, / Mas antes teu serviço só pretende?”
(estância 82, versos 7 e 8), Vasco da Gama realça (4 pontos)
EDITÁVEL
172 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3
6.2 A forma passiva correspondente à frase ativa “sustiveram / A santa Fé nas terras Mauritanas”
(estância 83, versos 3 e 4) é
(4 pontos)
(A) A santa Fé foi sustida nas terras Mauritanas.
(B) Nas terras Mauritanas, a santa Fé sustiveram.
(C) A santa Fé sustém as terras Mauritanas.
(D) A santa Fé é sustida nas terras Mauritanas.
7.2 A única frase cuja oração sublinhada é uma subordinada adverbial consecutiva é (4 pontos)
(A) A tempestade era tão violenta que o mundo parecia estar a acabar.
(B) A violência da tempestade era como se o mundo estivesse a acabar.
(C) Embora a tempestade fosse violenta, o mundo não ia acabar.
(D) Para que o mundo acabasse, era preciso uma tempestade violenta.
8. Explica por palavras tuas o sentido dos versos “De quem ficam memórias soberanas, / De quem se
ganha a vida com perdê-la,” (estância 83, versos 6 e 7). (4 pontos)
9. Identifica o recurso presente nos versos 1 e 2 (estância 84) e comenta a sua expressividade. (4 pontos)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 173
Teste de avaliação 3
FIM
EDITÁVEL
174 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4 – Matriz
Escola
O Professor Data
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 175
Teste de avaliação 4
Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
o texto intitulado “O rap é poesia”.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 O objetivo deste texto é (4 pontos)
(A) os jovens.
(B) os jovens, os seus amigos e familiares.
(C) a rapper Telma Tvon.
1.3 Segundo Telma Tvon, entre a poesia de Fernando Pessoa e o tema da oficina há (4 pontos)
EDITÁVEL
176 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4
Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.
K^D/jK^/DEK'K^dZWKZdh'h^͕
MAS PARA ELES O RAP É A POESIA DE TODOS OS DIAS
- Os mais novos fogem da Língua Portuguesa. Têm medo das suas palavras longas, dos verbos
- de difícil conjugação. “Não gosto de poesia, não gosto de português”, confessa Gonçalo Neves,
- de 15 anos. O amigo, Guilherme Nogueira, de 16, acena com a cabeça.
- Gonçalo e Guilherme estão sentados no auditório da escola deles, a D. Dinis, em Chelas, a assis-
5 tir à apresentação de um livro. Pode parecer estranho para quem diz não gostar de Português, mas
- o mistério é resolvido quando se olha para o autor no palco do auditório.
- Com o boné na cabeça e o ritmo na ponta da língua, é o rapper Samuel Mira, mais conhecido
- por Sam The Kid, quem segura o microfone. Ele, que aprendeu Português nesta escola, partilha
- o palco com o professor Marco Neves, um apaixonado pela Língua Portuguesa.
10 Os dois uniram-se numa missão: a de combater o medo das palavras com o livro Assim ou
- Assado: 100 perguntas sobre a língua portuguesa, escrito a partir de um podcast com o mesmo
- nome. É que até eles – um poeta e um professor – já batalharam com a língua.
- ^ĂŵƵĞůƉĂƌƚŝůŚĂƵŵĂĚĞƐƐĂƐĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂƐ͗͞>ĞŵďƌŽͲŵĞĚĞƵŵĂǀĞnjŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌƉĞƌŐƵŶƚĂƌ͚͗Ž
- que é que isto simboliza?’, e eu respondi com uma justificação. Mas depois o professor disse:
15 ͚ŶĆŽ͕ŝƐƚŽƐŝŵďŽůŝnjĂŝƐƚŽ͕͛ĞĞƵŶĆŽĐŽŶĐŽƌĚĞŝƉŽƌƋƵĞĚĞǀĞŚĂǀĞƌůŝďĞƌĚĂĚĞĚĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕĆŽ͘͟
- É talvez por se identificarem com este discurso que os jovens da plateia vibram tanto com
- Sam. Mas não é só com o discurso. É, acima de tudo, com a música. “Eu gosto de ouvir as músicas
- do Sam e de analisá-las”, diz João Matos, de 16 anos. “Algumas músicas dele, como o “Recado”,
- estão carregadas de metáforas e recursos estilísticos.”
20 Como se explica que Sam seja capaz de pôr estes miúdos a discutir metáforas quando nem
- Fernando Pessoa ou Luís de Camões o conseguiram?
- O jovem Guilherme sabe a resposta: nem Camões, nem Pessoa viveram para escrever sobre
- a realidade dos bairros sociais. “As músicas do Sam são um bocadinho aquilo que os meus tios
- e os meus irmãos mais velhos viveram”, diz ele. “Como somos de Chelas, as músicas são uma
25 representação do nosso dia a dia.”
- O rap: a voz dos bairros
- […] Soraia Simões de Andrade, investigadora e membro da associação Mural Sonoro, conta
- na sua tese de mestrado como o rap apelou à população que imigrara para Lisboa, no período
- pós-25 de Abril, e que se vira “empurrada” para as periferias, remetida à discriminação e à
30 exclusão social.
- O rap é um dos quatro pilares do movimento hip-hop, além do breakdance, graffiti e DJ, e
- tornava-se aqui, tal como nos EUA, a “banda sonora do bairro, do subúrbio, daquilo que esteve
- à margem do capital cultural”. […]
- Chegar à indústria foi um “ato de resistência” por parte dos artistas que o conseguiram gra-
35 ças a jornais, rádios e televisões independentes […]. O rap funcionou “como um megafone para
- retirar esses grupos da invisibilidade”, diz Soraia.
- É que o rap não foi só um movimento musical, “foi um movimento de contracultura” que se
- tornou a poesia da luta contra o racismo, a violência, a criminalidade, recorrendo até à língua do
- quimbundo e do crioulo para refletir sobre a diferença e a identidade cultural.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 177
Teste de avaliação 4
40 Durante este período, em Chelas, essa área de Marvila que se tornara morada da população
- vinda de bairros de barracas e das ex-colónias, um miúdo crescia a rimar, fazendo furor com as
- suas quadras.
- Chamava-se Samuel Mira.
- Com a idade, as rimas viraram música: “Comecei a ser invadido por essa música americani-
45 zada: o rap”. E passou a escrever sobre uma realidade específica: a dele, a de Chelas. Uma zona
- esquecida e marginalizada.
- Hoje, a sua música – a sua poesia – é a banda sonora dos miúdos da mesma escola onde ele
- andou, a D. Dinis.
- “Identifico-me com a música do Sam por sermos vistos, fora de Lisboa ou mesmo dentro de
50 Lisboa, como uma zona perigosa”, explica Guilherme. “Não é que Chelas seja o bairro mais pací-
- fico, mas também não é o que descrevem.”
Ana Cunha e Inês Leote in Mensagem de Lisboa, 11 de novembro de 2022
(texto adaptado e com supressões, disponível em https://amensagem.pt/).
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro tópico já se encontra assinalado. (4 pontos)
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 O que motiva os jovens Gonçalo e Guilherme a estarem no auditório é (4 pontos)
(A) a identificação com dois dos autores do livro Assim ou assado: 100 perguntas sobre
a língua portuguesa.
(B) o gosto pela discussão sobre metáforas.
(C) a vontade de fugir das aulas de Português.
(D) a presença de Samuel Mira.
2.3 Em “estão carregadas de metáforas e recursos estilísticos” (linha 19), entre as expressões subli-
nhadas há uma relação de (4 pontos)
EDITÁVEL
178 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4
Texto C
Lê o seguinte poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.
PORQUE
- Porque os outros se mascaram mas tu não
- Porque os outros usam a virtude
- Para comprar o que não tem perdão.
- Porque os outros têm medo mas tu não.
5 Porque os outros são túmulos caiados
- Onde germina calada a podridão.
- Porque os outros se calam mas tu não.
- Porque os outros se compram e se vendem
- E os seus gestos dão sempre dividendo.
10 Porque os outros são hábeis mas tu não.
- Porque os outros vão à sombra dos abrigos
Amadeu de Souza-Cardoso,
- E tu vais de mãos dadas com os perigos. Oceano vermelhão azul,
- Porque os outros calculam mas tu não. 1915.
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do poema.
2.1 Ao longo do poema, o sujeito lírico (4 pontos)
2.2 Na primeira estrofe, o sujeito lírico, a propósito dos “outros”, refere de forma metafórica
(4 pontos)
(A) a hipocrisia e a corrupção.
(B) a cobardia e a coragem.
(C) o consumismo e a ganância.
(D) a crueldade e a piedade.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 179
Teste de avaliação 4
3. Explicita a característica que distingue o interlocutor do sujeito lírico no verso “Porque os outros se
calam mas tu não.” (verso 7). (4 pontos)
4. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente cada afirmação.
4.1 Nos versos “Porque os outros são túmulos caiados / Onde germina calada a podridão.” (versos 5 e 6),
a aparência virtuosa que esconde a corrupção é expressa através de uma (4 pontos)
4.2 No verso “Onde germina calada a podridão” (verso 6), a palavra sublinhada é (4 pontos)
5. Explica em que medida a habilidade referida no verso “Porque os outros são hábeis mas tu não.”
(verso 10) constitui um defeito ou uma qualidade dos “outros”, tendo em conta os dois versos an-
teriores. (6 pontos)
6. Reescreve a última estrofe do poema de forma que os verbos sublinhados tenham um valor aspe-
tual perfetivo (de situação já concluída). (4 pontos)
8. Completa as frases, para obteres a análise formal do poema. Seleciona, para cada espaço, a letra
que corresponde à opção adequada. (4 pontos)
O poema é constituído por quatro estrofes: uma (estrofe de quatro versos) e três
(estrofes de três versos). Tendo em conta que o esquema rimático é ABAA / CAA / DEA /FFA, a rima
é cruzada e , com versos na primeira, na segunda e na quarta estrofes, tal como são
os versos da terceira estrofe.
A. cruzada C. trissílabos E. emparelhada G. brancos ou soltos
B. tercetos D. quadra F. interpolada
EDITÁVEL
180 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4
Texto D
- (…) E é por isso que a poesia é uma moral. E é por isso que o poeta é levado a buscar a justiça
- pela própria natureza da sua poesia. E a busca da justiça é, desde sempre, uma coordenada fun-
- damental de toda a obra poética. (…) Se em frente do esplendor do mundo nos alegramos com
- paixão, também em frente do sofrimento do mundo nos revoltamos com paixão. (…)
Palavras ditas em 11 de Julho de 1964 por ocasião da entrega do Grande Prémio de Poesia atribuido
a Livro Sexto (disponível em https://bndigital.bnportugal.gov.pt/).
9. Explica de que forma, no poema “Porque”, o sujeito lírico defende uma “busca da justiça”. (6 pontos)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 181
Teste de avaliação 4
Já leste pelo menos uma vez o texto B. Volta a lê-lo e elabora o respetivo resumo. (160 a 260 palavras)
FIM
EDITÁVEL
182 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de avaliação
Um desenho colorido e descontraído para nos fazer 7. (A) Oração subordinada adjetiva relativa explicativa
refletir que, contrariamente ao que sucedeu no passado, (B) Oração subordinada substantiva completiva
somos hoje mais ponto de chegada que de partida. 8. D, B, E, G
(255 palavras) Texto D
9. No poema “Porque”, o sujeito lírico enaltece um “tu”
que se destaca dos que são corruptos, desonestos, cal-
d^dϰ͵dydKWKd/KΈW͘ϭϳϲΉ culistas e dissimulados, valorizando assim a integridade
e a coragem daquele que, sendo diferente dos outros,
ORALIDADE – COMPREENSÃO – Texto A não se demite das suas convicções, mesmo que isso o
1.1 (C) faça andar “de mãos dadas com os perigos” na luta por
1.2 (A) um mundo melhor e mais justo.
1.3 (B)
1.4 (A) ESCRITA
Sugestão de texto
LEITURA – Texto B Apesar de afirmarem que não gostam de poesia, Gonçalo
1. E – C – D – A – B Neves e Guilherme Nogueira, alunos da escola D. Dinis, em
2.1 (D) Chelas, assistem no auditório à apresentação de um livro.
2.2 (C) Estão ali graças à presença do rapper Sam The Kid, outrora
2.3 (C) também ele aluno daquela escola, que, em parceria com o
professor Marco Neves, é autor do livro Assim ou assado:
hK>/dZZ/͵Texto C 100 perguntas sobre a língua portuguesa, através do qual
1. O interlocutor do sujeito lírico é alguém a quem ele se se pretende desmistificar a nossa língua e as suas palavras.
dirige usando a segunda pessoa do singular “tu” e que Os jovens identificam-se com a liberdade de interpre-
se distingue dos “outros”. tação defendida pelo rapper, mas principalmente com as
2.1 (B) suas músicas e com as respetivas letras, já que represen-
2.2 (A) tam a sua realidade e o seu quotidiano, ao contrário dos
3 O interlocutor do sujeito lírico exerce a sua liberdade poetas estudados na escola.
de expressão e não se cala como os outros, revelando Segundo Soraia Simões de Andrade, o rap surgiu em
coragem ao assumir as suas ideias e posições. Portugal, na periferia de Lisboa, no seio de uma população
4.1 (B) marginalizada. Seguindo o exemplo do seu país de origem,
4.2 (B) os EUA, o rap deu voz a esses grupos ignorados e discri-
5. Esta habilidade de que “os outros” são capazes é um minados, às suas lutas contra os preconceitos e problemas
defeito, na medida em que corresponde à astúcia de que sentiam, mas também ajudou a divulgar diferentes
tirar partido de todas as situações em proveito próprio, identidades culturais.
corrompendo e sendo corrompidos, sem escrúpulos Nessa época, Samuel Mira era um rapaz que surpreendia
e só com o objetivo de obter vantagens, mesmo que pela forma como escrevia poesia. Ao crescer, deu música
imorais. “Os outros” são hábeis porque agem sempre aos seus poemas. Influenciado pelo rap americano, passou
movidos pelo interesse e por segundas intenções: são a escrever sobre a sua realidade e a da zona onde vivia.
manipuladores. É por isso que os miúdos, que hoje estudam e moram no
6. “Porque os outros foram à sombra dos abrigos mesmo local, se sentem representados por ele e se identi-
E tu foste de mãos dadas com os perigos. ficam com a sua música.
Porque os outros calcularam mas tu não.” (238 palavras)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 185
A
PAR
E
PASSO
Avaliação
diferenciada
• Fichas/Questões de aula
– Leitura
– Educação Literária
– Gramática
– Escrita
– Soluções
• Testes de avaliação
– 4 testes de avaliação
– Soluções
diferenciada
Avaliação
Avaliação diferenciada
Escrita................................................................................. 231
Texto de opinião .............................................................. 231
Resumo ............................................................................ 233
Crítica ............................................................................... 235
Comentário ...................................................................... 237
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 191
Fichas/Questões de aula – Leitura
- A boa notícia é que há cada vez mais sta- - lhando arduamente para que, dentro de al-
- keholders5 comprometidos com a neutralida- - guns anos, o atual 28 de julho6 seja o 31 de
- de carbónica, desde investidores a promoto- - dezembro e voltemos a ter um planeta equi-
- res e ocupantes que, em conjunto, partilham - librado que consome apenas os recursos que
70 este espírito de missão no imobiliário, traba- 75 consegue produzir.
Maria Empis, in https://visao.sapo.pt (consultado em janeiro de 2023).
sÊç½ Ù®Ê͗
1
panóplia: conjunto; 2 suprir: completar o que falta; 3 paradigma: modelo; 4 reiterando: repetindo; 5 stakeholders: grupos
comprometidos com orientações comuns; 6 28 de julho: data que corresponde, em 2022, o dia de Sobrecarga da Terra, dia em
que se esgotou os recursos disponíveis para esse ano.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com
o sentido do texto.
1.1 A melhoria das nossas condições de vida
AJUDA
(A) não afeta a biodiversidade da Terra. Relê as linhas
(B) tem um impacto enorme na biodiversidade. 15 a 19.
1.4 O imobiliário tem uma relação direta com as metas do Acordo de Paris, porque
AJUDA
(A) as alterações nesta área não estavam previstas no acordo. Relê o
(B) tem um impacto negativo nas emissões de gases a nível mundial. penúltimo
parágrafo.
(C) há cada vez mais população no planeta.
comportamento • alerta
- Muita tecnologia que foi desenvolvida 30 desenvolvidas nos projetos da agência es-
- para responder aos desafios de exploração - pacial norte-americana.
- espacial acabou por infiltrar-se no dia a dia - Foram este programa e a experiência ad-
- dos hospitais, desde o sistema de telemetria1 - quirida no desenvolvimento da broca lunar
5 das unidades de cuidados intensivos até às - que depois serviram para a empresa criar
- imagens produzidas nos exames de tomogra- 35 aparelhos sem fios, como berbequins e o
- fia2 computorizada. - icónico aspirador de mãos. Já as salas de
- No programa norte-americano Apolo, da - cirurgia ortopédica passaram a usar brocas
- NASA, que levou o Homem à Lua entre 1969 - cirúrgicas para perfurar e cortar o osso com
10 e 1972, criaram-se vários projetos científicos - esta tecnologia.
- para o estudo da Lua que obrigaram os astro- 40 Ressonância magnética e tomografia com-
- nautas a uma série de tarefas, entre as quais - putorizada
- a recolha de amostras tanto do solo como - Já a ligação entre a exploração espacial e
- do subsolo lunar. Para isso, a empresa nor- - as imagens em Medicina originou uma histó-
15 te-americana Black & Decker foi incumbida - ria mais famosa. Na década de 1960, durante
- de desenvolver uma broca capaz de perfurar 45 o programa Apolo, o Laboratório de Propul-
- a superfície lunar. O aparelho tinha de reu- - são a Jato da NASA desenvolveu o processa-
- nir várias características: ser leve, compac- - mento de imagem digital para as fotografias
- to e muito eficiente na perfuração do solo - tiradas à Lua. Este processo permitiu aplicar
20 e ter uma fonte de energia independente - algoritmos computacionais que melhoraram
- para que os astronautas pudessem recolher 50 a qualidade das imagens obtidas. Mais tar-
- amostras longe do módulo lunar. - de, este desenvolvimento foi aplicado à Me-
- Na altura, a empresa respondeu ao - dicina para melhorar as imagens dos órgãos
- desafio com um “sistema alimentado por - humanos obtidas por tomografia computori-
25 uma bateria, com um motor magnético - zada e pela ressonância magnética.
- que provou ser um sucesso durante o tra- 55 Do lado de cá do oceano, a tecnologia es-
- balho lunar”, lê-se na edição de 1981 da - pacial também tem tido um impacto positivo
- Spinoff, da NASA, uma publicação anual - na Medicina. Durante a década de 1990, a
- que, desde 1976, dá conta das tecnologias - estação espacial russa Mir foi equipada com
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 193
Fichas/Questões de aula – Leitura
- um reator específico para proteger os cos- - de plasma frio que eliminou os microrganis-
60 monautas e o equipamento da contamina- - mos no ar. O aparelho foi adaptado [em hos-
- ção de bactérias, vírus e fungos. O aparelho 65 pitais] para uma unidade móvel com cama
- usou campos elétricos fortes e uma câmara - capaz de destruir 99,9% dos organismos.
Nicolau Ferreira, in Revista Lusíadas, fevereiro de 2020, pp. 40-42 (texto com supressões).
sÊç½ Ù®Ê͗
1
telemetria: processo tecnológico que permite recolher dados os doentes à distância;
2
tomografia: técnica para obter imagens de órgãos ou tecidos.
1. Classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o texto.
(A) Certas tecnologias dos cuidados intensivos dos hospitais ajudaram na
AJUDA
exploração espacial.
Relê as
(B) A viagem de ida à Lua associou-se a projetos de exploração do solo lunar. expressões
(C) A revista da NASA apresentou o projeto da broca usado na exploração sublinhadas
lunar. no texto.
(D) O modelo de berbequim usado na Lua foi depois vendido ao público
e ficou famoso.
(E) A técnica usada na estação russa Mir foi muito útil para a criação de
camas especiais.
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 Nicolau Ferreira escreveu um texto de
(A) opinião, porque ele apresenta a sua posição sobre as tecnologias
AJUDA
espaciais.
Recorda o
(B) exposição científica, porque ele divulga alguns inventos científicos. objetivo deste
texto.
(C) apreciação crítica, porque ele avalia alguns avanços científicos.
(D) página de diário, porque ele relata o que lhe sucedeu e reflete sobre
isso.
- Com uma identidade completamente di- - de caras com o vilão. Com esta nova ameaça,
- ferente do primeiro filme, James Cameron - Jake tem de tomar uma decisão importante
- apresentou-nos um filme arrojado, a nível 30 e, inevitavelmente, escolhe a opção mais di-
- técnico e visual, com recurso a efeitos visuais - fícil: partir com a sua família, para salvar o
5 executados de forma exemplar. Semelhante - seu povo. É a partir daqui que começa real-
- ao que acontece no primeiro filme, os gran- - mente Avatar 2: o caminho da água.
- des corpos dos Na’vi parecem-nos, de fac- - A água torna-se o elemento mais impor-
- to, reais. Além dessa parte, a visualidade e 35 tante do filme, ligada à vida, à morte e ao
- a narrativa da sequela seguem um caminho - povo do mar.
10 completamente distinto, e ainda bem. - Numa integração difícil, a família Sully
- Antes de embarcarmos na fantástica via- - começa a aprender os costumes do mar,
- gem visual, comandada por James Cameron - com alguns percalços pelo caminho, mas
- e a sua equipa, vamos parar pela narrativa. 40 que irão ser essenciais para a história. De
- De forma breve, os primeiros 30 minutos não - todos os acontecimentos, o mais importan-
15 se traduzem na obra impressionante que é - te será a ligação entre Lo’ak e Payakan, da
- o restante filme. De modo a introduzirem os - espécie Tulkun, um grande ser marítimo que
- acontecimentos que se seguiram ao final do - foi injustamente rotulado de assassino. Dis-
- primeiro filme, saltamos de cena em cena, 45 secando esta ligação, juntando a questão da
- onde, em certos casos, não existe uma cone- - água, encontramos o significado central do
20 xão ou sentido. - filme, o respeito (ou a falta dele) que temos
- Numa das saídas proibidas dos filhos de - pela água, pela terra e pelos animais. Se no
- Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe - primeiro filme podemos refletir sobre a co-
- Saldana), James Cameron revela um spoiler1 50 lonização, em Avatar 2: o caminho da água
- para os mais atentos. Nessa mesma saída, - podemos analisar a nossa postura perante
25 com o aparecimento do novo Coronel Qua- - o local em que vivemos (a Terra) e o trata-
- ritch (Stephen Lang), e à hora errada e no - mento que damos aos seres vivos com quem
- sítio errado, os filhos de Jake e Neytiri dão - partilhamos o planeta.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 195
Fichas/Questões de aula – Leitura
David Passos, https://www.magazine (texto com supressões e adaptado, consultado em janeiro de 2023).
sÊç½ Ù®Ê͗
1
spoiler: revelação antecipada de informação sobre o que vai acontecer.
AJUDA
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, Relê as linhas
de acordo com o sentido do texto. 1 a 5.
1.1 Os efeitos visuais e técnicos deste segundo filme são, de acordo com o autor,
(A) iguais aos do primeiro. (C) mal utilizados e sem impacto.
(B) diferentes dos do primeiro. (D) bem utilizados e de qualidade.
1.2 A expressão “É a partir daqui que começa realmente Avatar 2: o caminho da água” (linhas 32 a 33)
significa que
(A) até este momento, o filme é igual ao do primeiro Avatar.
AJUDA
(B) é a partir deste momento que o filme de qualidade tem início. Relê as linhas
28 a 33.
(C) basta ver o filme a partir deste momento específico.
(D) o início do filme tem muita qualidade.
1.3 De acordo com o autor do texto, este segundo filme tem uma mensagem importante sobre
(A) a forma como nos relacionamos com a natureza.
AJUDA
(B) a violência que caracteriza o ser humano. Relê as linhas
(C) a importância da água para o planeta. 48 a 54.
1.4 A saga Avatar tem uma particularidade que a distingue das outras:
(A) a qualidade superior do primeiro filme.
AJUDA
(B) a qualidade superior dos efeitos especiais. Relê o último
(C) a qualidade superior do segundo filme. parágrafo.
Coluna A Coluna B
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196 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Leitura
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 197
Fichas/Questões de aula – Leitura
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no texto.
O primeiro tópico já se encontra numerado.
(A) Ressalva para a possibilidade de reações alérgicas.
AJUDA
(B) Referência à presença dos insetos em alimentações do passado. Relê as
(C) A sustentabilidade como justificação para a opção pelos insetos. expressões
sublinhadas
1 (D) Opinião sobre uma alimentação baseada em diferentes tipos de animais.
no texto.
(E) Referência à primeira experiência com caracóis como alimento.
2. Seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o sentido do texto.
2.1 Ainda que coma caracóis de forma normal, o chef Chakall
(A) considera sempre que é muito esquisito.
AJUDA
(B) recorda-se do sinal de marcha que eles deixam. Relê as linhas
(C) afirma que tal só acontece em Portugal. a amarelo.
3. Seleciona, com X, os três argumentos usados por Rui Nunes para convencer os leitores a experi-
mentar comer insetos.
(A) Os insetos não provocam alergia.
AJUDA
(B) Na Bíblia já se refere a alimentação com insetos. Presta
atenção ao
(C) A confeção dos insetos é segura.
3.o parágrafo.
(D) Os insetos são uma novidade na alimentação.
(E) Os insetos são muito proteicos.
EDITÁVEL
198 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
1 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:
[100 pontos]
A ILHA DO TESOURO
- No tempo em que eu era guarda de farol, descobri, numa tarde de
- dezembro, um velho livro num baú que deu à costa na praia. As letras
- douradas do título estavam quase apagadas: A ilha do tesouro. Do autor
- apenas se conseguia ler os dois primeiros nomes: Robert Louis.
5 O céu estava a ficar carregado de nuvens ameaçadoras. Regressei ao
- farol, acendi um belo fogo na lareira e fiquei surpreendida por me ape-
- tecer rum. Servi-me de um copo, instalei-me na minha poltrona com o
- velho roupão escocês e abri o livro.
- Que deceção! As páginas estavam cobertas de bolor e roídas pelos
10 ratos. Só o papel das ilustrações tinha resistido. Consolei-me a contem-
- plar a primeira ilustração: um marinheiro rude do século XVIII, com uma
- cicatriz na face, observava o mar com um óculo de cobre, no alto de
- uma falésia batida pelos ventos. Alguém tossiu atrás de mim. Intrigada,
- voltei-me e vi a personagem da gravura avançar para a lareira, enquanto
15 um forte cheiro a maresia se misturava com o cheiro do lume.
- “Obrigado por me ter feito subir à ponte – resmungou ele. – Lá dentro tresanda a bafio. E, acre-
- dite, isso é difícil para um marinheiro habituado aos ares do mar alto.”
- Indicou o livro com um movimento do queixo mal barbeado:
- “Os ratos, hem? Eu ouvia-os roer no fundo do porão!”
20 O aspeto do homem era de assustar uma dama sozinha, e até várias damas reunidas. Mas o
- rum dava-me coragem.
- “Quem… quem é o se… nhor?”, articulei num murmúrio.
- Ignorando a minha pergunta, ele fez um novo movimento com o queixo, agora em direção
- à garrafa de rum:
25 “Não tem por aí um copo para um velho marinheiro? Em troca, eu conto-lhe os primeiros
- cinco capítulos.”
- Por única resposta, tirei um copo do armário, enchi-o e estendi-lho.
- Ele bebeu-o de um trago, tirou-me a garrafa da mão e voltou a servir-se. Depois disso, come-
- çou assim:
30 “O meu nome é Billy Bones, e ai de quem queira espreitar o fundo do meu baú de marinheiro
- no livro que Robert Louis escreveu!”
- Endireitou-se, seguro do seu efeito:
- “Eu era imediato no Walrus, o barco de Flint.”
- Como eu ergui as sobrancelhas, o velho lobo do mar zangou-se:
35 “Flint, o pirata mais terrível que o mar já conheceu!”
- “Ah, sim, Flint, é claro”, gaguejei.
Robert L. Stevenson, A ilha do tesouro, adaptação de Claire Ubac,
adaptação para a língua portuguesa de António Pescada, Porto, Porto Editora, 2014, pp. 5-7.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 199
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
AJUDA
Relê o
primeiro e
o terceiro
parágrafos.
AJUDA
Recorda que
todos os
piratas gostam
de rum.
Coluna A Coluna B
AJUDA
4. Justifica o uso das reticências nesta fala da narradora: “Quem… quem é o se… As reticências
nhor?”, articulei num murmúrio.” (linha 22) indicam que
algo ficou
por dizer
e também
ajudam a
expressar
sentimentos.
5. Identifica, na lista de opções, os cinco indícios (os sinais) que indicam que a ação futura se vai rela-
cionar com mar e pirataria.
(A) “guarda de farol” (linha 1) AJUDA
(B) “num baú” (linha 2) Recorda os
elementos
(C) “A ilha do tesouro” (linha 3) que estão
(D) “carregado de nuvens ameaçadoras” (linha 5) presentes em
histórias de
(E) “apetecer rum” (linhas 6 e 7) piratas.
(F) “personagem da gravura” (linha 14)
(G) “forte cheiro a maresia” (linha 15)
EDITÁVEL
200 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
2 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:
[100 pontos]
O texto que vais ler é um excerto da Carta a El-Rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil, escrita por
Pêro Vaz de Caminha, durante o reinado de D. Manuel I, tendo sido enviado para a Índia como escrivão
da feitoria de Calecut. Integra a armada de Pedro Álvares Cabral. É na nau do capitão que escreve a Carta.
- Domingo, 26 de abril
- Ao domingo de Pascoela pela manhã, determinou
- o Capitão de ir ouvir missa e pregação naquele ilhéu.
- Mandou a todos os capitães que se aprestassem nos
5 batéis e fossem com ele. E assim foi feito. Mandou
- naquele ilhéu armar um esperavel1, e dentro dele
- um altar mui bem corregido. E ali com todos nós ou-
- tros fez dizer missa, a qual foi dita pelo padre Frei
- Henrique, em voz entoada, e oficiada com aquela
10 mesma voz pelos outros padres e sacerdotes, que to-
- dos eram ali. A qual missa, segundo meu parecer, foi
- ouvida por todos com muito prazer e devoção.
- Ali era com o capitão a bandeira de Cristo, com que saiu
- de Belém, a qual esteve sempre levantada, da parte do Evangelho.
15 Acabada a missa, desvestiu-se o padre e subiu a uma cadeira alta; e nós todos lançados por
- essa areia. E pregou uma solene e proveitosa pregação da história do Evangelho, ao fim da qual
- tratou da nossa vinda e do achamento desta terra, conformando-se com o sinal da Cruz, sob cuja
- obediência viemos, o que foi muito a propósito e fez muita devoção.
- Enquanto estivemos à missa e à pregação, seria na praia outra tanta gente2, pouco mais ou
20 menos como a de ontem, com seus arcos e setas, a qual andava folgando. E olhando-nos, senta-
- ram-se. E, depois de acabada a missa, assentados nós à pregação, levantaram-se muitos deles,
- tangeram3 corno ou buzina e começaram a saltar e a dançar um pedaço. E alguns deles se me-
- tiam em almadias4 – duas ou três que aí tinham –, as quais não são feitas como as que eu já vi;
- somente são três traves, atadas entre si. E ali se metiam quatro ou cinco, ou esses que queriam,
25 não se afastando quase nada da terra, senão enquanto podiam tomar pé.
- Acabada a pregação, voltou o capitão, com todos nós, para os batéis, com nossa bandeira
- alta. Embarcámos e tomos todos em direção à terra para passarmos ao longo por onde eles esta-
- vam, indo, na dianteira, por ordem do capitão, Bartolomeu Dias em seu esquife, com um pau de
- uma almadia que lhe o mar levara, para lho dar; e nós todos, obra de tiro de pedra5, atrás dele.
30 Como viram o esquife de Bartolomeu Dias, chegaram-se logo todos à água, metendo-se nela
- até onde mais podiam. Acenaram-lhes que pousassem os arcos; e muitos deles os iam logo pôr
- em terra; e outros não.
- Andava aí um que falava muito aos outros que se afastassem, mas não que a mim me parecesse
- que lhe tinham acatamento ou medo. Este que assim os andava afastando trazia seu arco e setas,
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 201
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
35 e andava tinto de tintura vermelha pelos peitos, espáduas, quadris, coxas e pernas até baixo, mas
- os vazios com a barriga e o estômago eram de sua própria cor. E a tintura era assim vermelha que
- a água a não comia nem desfazia, antes, quando saía da água, parecia mais vermelha.
- Saiu um homem do esquife de Bartolomeu Dias e andava entre eles, sem implicarem nada
- com ele para fazer-lhe mal. Antes lhe davam cabaças de água, e acenavam aos do esquife que
40 saíssem em terra.
- Com isto se volveu Bartolomeu Dias ao capitão; e viemo-nos às naus, a comer, tangendo
- gaitas e trombetas, sem lhes dar mais opressão. E eles tornaram-se a assentar na praia e assim
- por então ficaram.
- Neste ilhéu onde fomos ouvir missa e pregação, a água espraia muito, deixando muita areia
45 e muito cascalho a descoberto. Enquanto aí estávamos, foram alguns buscar marisco e apenas
- acharam alguns camarões grossos e curtos, entre os quais vinha um tão grande e tão grosso
- como em nenhum tempo vi tamanho. Também acharam cascas de berbigões e amêijoas, mas
- não toparam com nenhuma peça inteira.
Carta de Pêro Vaz de Caminha a El-Rei D. Manuel sobre o achamento do Brasil (estudo introdutório e notas de
Maria Paula Caetano e Neve Água, Mem-Martins, Publicações Europa-América, s/d, pp. 63-98.
sÊç½ Ù®Ê͗
1
esperavel: espécie de dossel ou pálio fixo; 2 outra tanta gente: indígenas, índios americanos; 3 tangeram: tocaram;
4
almadias: embarcação comprida e estreita usada pelos indígenas; 5 obra de tiro de pedra: alcance de um projétil
lançado pela peça de artilharia chamada “pedreiro”, que se pode calcular em cerca de 450 m.
1.1 Tendo em conta o excerto que leste, indica essa intenção, comprovando-a AJUDA
com duas marcas textuais. Atenta nas
informações
relativas à data
e ao espaço físico.
AJUDA
3.2 Justifica o recurso ao pormenor. Pensa em quem
beneficia com
uma descrição
detalhada.
EDITÁVEL
202 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
[100 pontos]
O FANTASMA DE CANTERVILLE
- (Durante trezentos anos, o fantasma de Canterville assustou sucessivas gerações no castelo de
- Canterville Chase. Porém, um dia, a família americana Otis comprou a casa. O destino do fantasma
- ficou, assim, ameaçado, porque esta família, simplesmente, não acreditava em fantasma e não
- tinha nenhum medo deles.
5 Após várias tentativas malogradas de assustar a família, o fantasma fez uma última tentativa…)
- O golpe final que recebeu ocorreu no dia 19 de setembro. Tinha descido para
- o grande vestíbulo, tendo a certeza de que ali estaria, em qualquer caso, com-
- pletamente a salvo, e estava a divertir-se a fazer comentários satíricos sobre
- as grandes fotografias, tiradas por Saroni, do ministro dos Estados Unidos
10 e da mulher, que agora tinham tomado o lugar dos retratos da família Can-
- terville. Estava vestido de um modo simples, mas elegante, com uma com-
- prida mortalha1, manchada de terra de cemitério, tinha atado o maxi-
- lar com uma faixa de linho amarelo e levava uma pequena lanterna e
- uma pá de coveiro. De facto, estava vestido para o papel de “Jonas sem
15 Sepultura ou Ladrão de Cadáveres de Chertsey Barn”, uma das
- suas mais notáveis personificações. (...) Eram cerca
- das duas e um quarto da madrugada e,
- tanto quanto ele podia apurar, ninguém
- se mexia. Enquanto se dirigia à bibliote-
20 ca, porém, para ver se havia ainda alguns
- vestígios da mancha de sangue, saltaram-
- -lhe em cima, de um canto escuro, duas figuras2 a
- abanar as mãos selvaticamente por cima das cabeças e a gritar-lhe “BU!” aos ouvidos.
- Tomado de pânico, o que, naquelas circunstâncias, era muito natural, correu para a escada,
25 mas encontrou Washington Otis à sua espera, com a grande bomba de jardim, e, vendo-se assim
- cercado por todos os lados pelos seus inimigos e praticamente impedido de fugir, desapareceu no
- grande fogão de ferro, que, felizmente para ele, não estava aceso, e teve de abrir caminho até ao
- quarto através dos canos e das chaminés, chegando lá num terrível estado de sujidade, de desor-
- dem e de desespero.
30 Depois disto, nunca mais foi visto em nenhuma expedição noturna. [...]
- Alguns dias depois, Virgínia e o seu cavaleiro de cabelo encaracolado foram andar a cavalo nos
- prados de Brockley, onde ela fez tal rasgão no fato de montar, ao atravessar uma sebe, que, no
- regresso a casa, decidiu subir as escadas das traseiras para não ser vista. Quando atravessava a
- correr a Sala das Tapeçarias, cuja porta estava aberta, pareceu-lhe ver alguém lá dentro e, pensan-
35 do que era a criada da mãe, que às vezes costumava ir para ali com o seu trabalho, olhou lá para
- dentro para lhe pedir que lhe arranjasse o fato. Mas, para sua enorme surpresa, era o fantasma de
- Canterville em pessoa! Estava sentado junto à janela a observar o dourado decadente das árvores
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 203
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
- amarelecidas a esvoaçarem pelo ar e as folhas vermelhas a dançarem, loucas, pela longa avenida.
- Tinha a cabeça apoiada na mão e toda a sua atitude era de extremo desânimo. Na verdade, parecia
40 tão triste e abandonado, e num estado tão lastimável, que a pequena Virgínia, cuja primeira ideia
- fora fugir e trancar-se no quarto, ficou cheia de pena e decidida a tentar confortá-lo.
Oscar Wilde, O Fantasma de Canterville, Porto, Porto Editora, 2016, pp. 43-46.
sÊç½ Ù®Ê͗
1
mortalha: lençol que envolve um cadáver; 2 duas figuras: o narrador refere-se aos gémeos, filhos do sr. Otis.
AJUDA
Relê o terceiro
parágrafo.
1.1 Explica por que razão o Fantasma não teve sucesso. AJUDA
Relê o
primeiro
parágrafo.
2.2 Virgínia era diferente dos restantes membros da família, porque a visão do
Fantasma
AJUDA
(A) deu-lhe vontade de falar com ele. Recorda a
(B) assustou-a e deu-lhe vontade de se refugiar no seu quarto. reação de
Virgínia
(C) espantou-a, porque ele não costumava estar naquela sala. no último
parágrafo.
(D) espantou-a, porque ele contemplava a natureza.
EDITÁVEL
204 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
[100 pontos]
AUTO DA ÍNDIA
&ĂƌƐĂƐĞŐƵŝŶƚĞĐŚĂŵĂŵƵƚŽĚĂ1ŶĚŝĂ͘&ŽŝĨƵŶĚĂĚŽƐŽďƌĞƋƵĞƹĂŵƵůŚĞƌ͕ĞƐƚĂŶĚŽũĄĞŵďĂƌĐĂ-
ue já não ia; e ela, de pesar,
do pera a Índia seu marido, lhe vieram dizer que estava desaviado e que
ƚĂĚĂăŵƵŝƚŽĐĂƚſůŝĐĂƌĂŝŶŚĂ
Ă
ĞƐƚĄĐŚŽƌĂŶĚŽĞĨĂůĂͲůŚĞƹĂƐƵĂĐƌŝĂĚĂ͘&ŽŝĨĞŝƚĂĞŵůŵĂĚĂ͕ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂăŵƵŝƚŽĐĂƚſůŝĐĂƌĂŝŶŚĂ
Dona Lianor. Era de 1509 anos.
Entram nela estas figuras: Ama, Moça, Castelhano, Lemos,
emos, Marido.
- ÃÊ Jesu! Jesu1! que é ora2 isso?
- É porque se parte a armada?
- Ã Olhade a mal estreada3!
- Eu hei-de chorar por isso?
5 ÃÊ Por minh’ alma, que cuidei4
- e que sempre imaginei,
- que choráveis por noss’ amo.
- Ã Por qual demo ou por qual gamo5,
- ali, má hora, chorarei?
10 Como me leixa6 saudosa!
- Toda eu fico amargurada!
- ÃÊ Pois por que estais anojada7?
- Dizei-mo, por vida vossa.
- Ã Leixa-m’, ora, eramá8,
15 que dizem que não vai já.
- ÃÊ Quem diz esse desconcerto9?
- Ã Dixeram-mo por mui certo
- que é certo que fica cá.
- O Concelos10 me faz11 isto.
20 ÃÊ S’ eles já estão em Restelo12,
- como pode vir a pêlo13?
- Melhor veja eu Jesu Cristo,
- isso é quem porcos há menos14.
- Ã Certo é que bem pequenos
25 são meus desejos que fique15.
- ÃÊ A armada está muito a pique16.
Gil Vicente, Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente – vol. II,
introdução e normalização do texto de Maria Leonor Carvalhão Buescu,
Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983, pp. 345-346.
45-346.
sÊç½ Ù®Ê͗
1
Jesu: forma popular de Jesus; 2 ora: agora; 3 estreada: desastrada; 4 cuidei: pensei; 5 gamo: marido enganado; 6 leixa: deixa;
7
anojada: aborrecida; 8 eramá: interjeição: em má hora; 9 desconcerto: disparate; 10 Concelos:: provavelmente, Jorge de Vasconcelos;
11
me faz: diz; 12 Restelo: praia do Restelo, em Belém; 13 como pode vir a pêlo: a que propósito vem isto?; 14 isso é qu
quem porcos há
menos: isso não é de temer; 15 são meus desejos que fique: que o meu marido fique; 16 a pique: está prestes a largar.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 205
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
Coluna A Coluna B
2. A Moça encontra a Ama a chorar. Segundo a sua perspetiva, qual é a razão para
o estado de espírito da Ama?
AJUDA
Relê os versos
1 e 2.
Segue os passos
4.2 Ao referir que a Ama quer que a armada parta, Gil Vicente critica
(A) o facto de os maridos partirem e deixarem as esposas.
(B) o desinteresse da mulher em relação ao futuro do marido.
(C) as mulheres que choravam pelos maridos.
(D) o facto de a partida da armada causar sofrimento.
EDITÁVEL
206 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
[100 pontos]
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 207
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
1. Por que razão o Diabo trata o Onzeneiro por “parente” (verso 3)?
(A) está surpreendido por o Onzeneiro não ter pagado a entrada no céu.
(B) está admirado por o Onzeneiro não ter conseguido livrar-se da morte e da condenação.
3. Transcreve dois versos que justificam a recusa do anjo em deixar entrar o Onzeneiro na sua barca.
EDITÁVEL
208 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
6 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:
[100 pontos]
OS LUSÍADAS
70
Mas neste passo, assi prontos estando1,
Eis o mestre, que olhando os ares anda,
O apito toca: acordam, despertando,
KƐŵĂƌŝŶŚĞŝƌŽƐĚƹĂĞĚŽƵƚƌĂďĂŶĚĂ͕
E, porque o vento vinha refrescando2,
Os traquetes das gáveas tomar manda.
– “Alerta (disse) estai, que o vento crece
Daquela nuvem negra que aparece3!”
71
Não eram os traquetes bem tomados,
Quando dá a grande e súbita procela.
– “Amaina (disse o mestre a grandes brados),
Amaina (disse), amaina a grande vela!”
Não esperam os ventos indinados4
Claude-Joseph Vernet, Naufrágio, 1759.
Que amainassem, mas, juntos dando nela,
Em pedaços a fazem cum ruído
Que o Mundo pareceu ser destruído!
72 73
O céu fere com gritos nisto a gente, Correm logo os soldados animosos
Cum súbito temor e desacordo; A dar à bomba; e, tanto que chegaram,
Que, no romper da vela, a nau pendente Os balanços que os mares temerosos
Toma grão suma d’água5 pelo bordo. Deram à nau, num bordo os derribaram.
– “Alija6 (disse o mestre rijamente), Três marinheiros, duros e forçosos,
Alija tudo ao mar, não falte acordo! A menear o leme não bastaram;
Vão outros dar à bomba, não cessando; dĂůŚĂƐůŚĞƉƵŶŚĂŵ͕ĚƹĂĞĚŽƵƚƌĂƉĂƌƚĞ͕
À bomba, que nos imos alagando!” Sem aproveitar dos homens força e arte.
sÊç½ Ù®Ê͗
1
assi prontos estando: estando assim atentos;
2
porque o vento vinha refrescando: porque o vento se tornava mais forte;
3
Daquela nuvem negra que aparece: sinal de temporal;
4
indinados: indignados;
5
Toma grão suma d’água: toma grande quantidade de água;
6
Alija: tirar ou deitar fora (a carga, para aliviar o navio).
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 209
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
74 75
Os ventos eram tais que não puderam A nau grande, em que vai Paulo da Gama,
Mostrar mais força d’ ímpeto cruel, Quebrado leva o masto8 pelo meio,
Se pera derribar então vieram Quási toda alagada; a gente chama
A fortíssima Torre de Babel. Aquele que a salvar o mundo veio.
Nos altíssimos mares, que creceram, Não menos gritos vãos ao ar derrama
A pequena grandura dum batel Toda a nau de Coelho, com receio,
Mostra a possante nau, que move espanto, Conquanto teve o mestre tanto tento
Vendo7 que se sustém nas ondas tanto. Que primeiro amainou que desse o vento.
Luís de Camões, Os Lusíadas (prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro),
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2000, pp. 275-276.
sÊç½ Ù®Ê͗
7
Vendo: vendo-se;
8
masto: mastro.
3. Identifica o recurso expressivo presente em “Que o Mundo pareceu ser destruído!” (est. 71).
EDITÁVEL
210 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
7 &/,ͬYh^dKh>͵hK>/dZZ/ Avaliação:
[100 pontos]
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 211
Fichas/Questões de aula – Educação Literária
1. No texto que leste, o poeta, ao falar com o interlocutor, diz ter dificuldades.
1.1 Identifica essas dificuldades.
AJUDA
Relê os versos
1, 3 e 4, 9 e 10.
EDITÁVEL
212 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
1 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
AJUDA
Nomes – palavras que designam pessoas, objetos e seres da natureza.
Verbos – palavras que indicam ações.
Adjetivos – palavras que indicam características de um nome.
Interjeições – palavras que expressam um sentimento ou uma emoção.
Coluna A Coluna B
2. Preenche as tabelas com as palavras sublinhadas de acordo com a classe a que pertencem.
a. Grande parte da assistência apreciou a apresentação do livro.
b. Os participantes aguardaram na fila para receber autógrafos.
c. A imagem da capa do livro é da autoria de um ilustrador conhecido.
d. Alguém se manifestou, dizendo: “Ah! Eu conheço o ilustrador!”
e. Os olhares de espanto encheram a sala.
f. O escritor sentiu-se incomodado naquele momento.
g. O ilustrador foi apresentado logo de seguida.
h. Soaram aplausos e alguém referiu: “Oh! É o nosso professor de Educação Visual!”
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 213
Fichas/Questões de aula – Gramática
2 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
AJUDA
Um quantificador numeral é uma palavra que se refere a uma quantidade precisa em números (dois, metade, o dobro...).
Um quantificador interrogativo aparece em frases interrogativas (?) e pergunta o número ou aquantidade (quanto...).
Um quantificador universal é uma palavra que se refere a um conjunto (todo, nenhum, cada, qualquer...).
Um quantificador existencial é uma palavra que se refere a uma quantidade imprecisa, que não é exata (algum,
bastante, vários...).
Um determinante antecede um nome e concorda em género e numero com o mesmo.
Um pronome substitui um nome ou grupo nominal.
Coluna A Coluna B
2. Lê o poema e atenta nas palavras sublinhadas. Transcreve-as para a tabela de acordo com a classe
e subclasse a que pertencem.
EDITÁVEL
214 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
3 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
AJUDA
2. Atenta na seguinte passagem textual e sublinha sete preposições simples • Preposição – palavra
ou contraídas, sem haver repetição da mesma palavra. invariável que associa dois
termos numa frase (a, ante,
após, até…).
Em “A aia”, Eça de Queirós retrata o drama de uma serva dividida • Locução prepositiva –
entre o dever de lealdade e o amor de mãe. Para agradecer o sacrifício, sequência fixa de duas ou
a rainha decide oferecer à aia o melhor dos tesouros. Desde o primeiro mais palavras. Funciona
como a preposição (além de...,
momento, ela tinha decidido que iria ter com o seu filho. perto de…).
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 215
Fichas/Questões de aula – Gramática
4 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
Coluna A Coluna B
1. Com alguns
A. O jogador estava no banco e nunca o vi jogar. advérbios
B. Fui ao balneário para conhecer o jogador e saí sem o ver. e preposições
3. Segue o exemplo e reescreve as frases seguintes, substituindo o constituinte sublinhado pelo pro-
nome.
Ex.: O treinador entregará a braçadeira ao capitão.
O treinador entregá-la-á.
a. O apresentador dirá o nome do jogador vencedor.
EDITÁVEL
216 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
5 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
AJUDA
Indicativo Conjuntivo
– presente: eu canto – presente: eu cante
– pret. imperfeito: eu cantava – imperfeito: eu cantasse
– pret. perf. simples: eu cantei – pret. perf. composto: eu tenha cantado
– pret. perf. composto: eu tenho cantado – pret. mais-que-perf. composto: eu tivesse cantado
– pret. mais-que-perfeito simples: eu cantara – futuro: eu cantar
– pret. mais-que-perfeito composto: eu tinha cantado – futuro simples: eu tiver cantado
– futuro simples: eu cantarei
– futuro composto: eu terei cantado
1. Associa as opções da coluna A às da coluna B de modo a completares as frases com a forma correta
dos verbos.
Coluna A Coluna B
1. terás
A. Eu (pretérito perfeito simples indicativo) conhecer imensas coisas.
solucionado
B. Nós (pretérito perfeito composto indicativo) aprender muito.
2. pude
C. Ele (pretérito imperfeito indicativo) toda a matéria.
3. temos podido
D. Talvez eles (pretérito imperfeito conjuntivo) resolver o exercício.
4. soubessem
E. Nós (pretérito mais-que-perfeito composto indicativo)
5. souberes
a solução.
6. tínhamos
F. Quando (futuro simples conjuntivo), informa-me do assunto.
encontrado
G. Tu (futuro composto indicativo) o problema.
7. sabia
3. Seleciona o conjunto constituído por formas que pertencem ao mesmo tempo verbal.
(A) tenho corrido tinha dito tivesse avisado terei chegado
(B) tenha comido tenho dito tens avisado tenha chegado
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 217
Fichas/Questões de aula – Gramática
6 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Completa as frases, conjugando o verbo apresentado entre parênteses no tempo e modo adequados.
a. Embora o exercício (ser) difícil, os alunos persistiram na sua resolução.
b. Ainda que só um dos alunos (ter) sido o porta-voz, todo o grupo colaborou.
c. Se todos os alunos (querer) participar, a professora avançaria com a
proposta.
d. Caso (pretender) assistir ao webinar, devem fazer uma pré-inscrição.
7 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
[100 pontos]
&hEO^^/Edd/^͵^h:/dK͕sKd/sK͕DK/&/KZKEKDWZ/K
1. Completa o quadro com constituintes retirados das frases que tenham a função de sujeito e vocativo.
a. Caros ouvintes, a emissão será interrompida. AJUDA
• Sujeito: substitui-se pelo
b. Todos aderiram à campanha.
pronome ele(s)/ela(s) –
c. Disseram os ouvintes que o programa terminará. A Luísa/Ela chegou.
• Vocativo: serve para chamar
d. Peço-vos que sejam solidários, meus amigos. alguém: Luísa, dá-me o livro!
Sujeito Vocativo
Coluna A Coluna B
AJUDA
1. Modificador do nome Modificador do nome:
A. Gosto de roupa confortável.
apositivo (grupo nominal) é opcional; relaciona-se
B. Gosto de camisas de todas as cores. com um nome. Pode ser
2. Modificador do nome representado por grupos
C. Gosto de séries que têm várias restritivo (grupo adjetival) nominais, adjetivais,
temporadas. preposicionais ou
3. Modificador do nome frásicos. Pode ser
D. A trilogia Senhor dos Anéis, que apositivo (grupo frásico) restritivo (sem vírgula)
rendeu milhares, é fantástica. ou apositivo (com
4. Modificador do nome
vírgula).
E. As crónicas de Nárnia, um clássico restritivo (grupo preposicional)
da literatura, tem cenários Predicado:
5. Modificador do nome é composto pelo verbo,
fantásticos.
apositivo (grupo adjetival) os seus complementos e
F. As críticas, positivas ou negativas, modificadores do grupo
6. Modificador do nome verbal.
influenciam sempre o público.
apositivo (grupo preposicional) Ex.: O atleta correu
G. O filme, com a participação de rapidamente
7. Modificador do nome 100 metros.
atores famosos, já está na Netflix.
restritivo (grupo frásico)
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 219
Fichas/Questões de aula – Gramática
8 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
[100 pontos]
&hEO^^/Edd/^͵KDW>DEdK^KsZKDK/&/KZKsZK
Coluna A Coluna B
1. Complemento direto
A. Os ambientalistas consideram a eliminação do plástico
indispensável. 2. Complemento
indireto
B. A água é um bem que devemos preservar.
3. Complemento
C. As boas ações de cada um ajudam o ambiente.
oblíquo
D. As várias associações ambientais divulgam iniciativas
4. Complemento
aos cidadãos.
agente da passiva
E. Temos frequentemente assistido a vários desastres
5. Predicativo do
ambientais.
sujeito
F. Algumas metas ambientais foram respeitadas por vários
6. Predicativo do
estados europeus.
complemento direto
G. Faz sentido que rapidamente sejam tomadas medidas
7. Modificador do
que travem as alterações climáticas.
grupo verbal
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que permite obter uma
AJUDA afirmação correta.
Complemento direto: substitui-se pelo
pronome o(s)/a(s) – Eu vi o livro / 2.1 Na frase “Os portos permaneceram encerrados durante dois
Eu vi-o. meses.”, os constituintes sublinhados desempenham, respeti-
Complemento indireto: substitui-se vamente, as funções de
pelo pronome lhe(s) – Eu dei o livro
à Rita / Eu dei-lhe o livro. (A) predicado e modificador do verbo.
Complemento oblíquo: não se (B) predicativo do sujeito e modificador do grupo verbal.
substitui pelos pronomes -o ou -lhe,
mas não pode ser eliminado – (C) predicativo do sujeito e complemento oblíquo.
Eu concordei com eles.
2.2 A única frase que não inclui um constituinte com a função de
Complemento agente da passiva:
era o sujeito numa frase ativa;
complemento obliquo é
é introduzido pela preposição por – (A) A associação lutou por medidas justas.
O livro foi escrito por ele.
Predicativo do complemento direto:
(B) A notícia do aterro consta de todos os jornais.
diz algo sobre o complemento (C) A iniciativa foi elogiada pela Quercus.
direto; surge com verbos como
achar, considerar, declarar… – 2.3 A única frase que não inclui a função de predicativo do comple-
Eu considero o livro excelente. mento direto é
Predicativo do sujeito: selecionado
por verbos: ser, estar, permanecer, (A) Acho as iniciativas de limpeza de praias importantes.
etc. – Fiquei triste. (B) Elegeram o rio Paiva o menos poluído.
Modificador do grupo verbal: associa-
-se ao verbo, mas pode ser eliminado (C) Alguns pensam pouco sobre as questões ambientais.
da frase – Eu li o livro ontem.
EDITÁVEL
220 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
9 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
Quando se é jovem, não nos preocupamos muito com aquilo que ingeri- AJUDA
Os tipos de oração causal
mos. Como não vemos efeitos imediatos, julgamos que os hábitos alimentares (porque, visto que…);
podem ser descurados. Caso tivéssemos mais consciência das consequências temporal (quando, logo
do consumo excessivo do sal, mudaríamos os nossos hábitos, para vivermos que…); condicional (se,
caso…); final (para, para
bem melhor. que…); entre outras.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 221
Fichas/Questões de aula – Gramática
10 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Constrói frases complexas que incluam uma oração do tipo indicado entre parênteses. Procede às
alterações necessárias.
a. Comer alimentos saudáveis é importante. Fazer exercício também. (oração coordenada copulativa)
c. Estes alunos devem querer ser atletas de alta competição. Todos os alunos se esforçam imenso.
(oração coordenada explicativa – conjunção pois)
d. Os alunos pretendem seguir desporto. Os alunos devem ter hábitos saudáveis. (oração subordi-
nada adverbial condicional – conjunção caso)
AJUDA
2. Seleciona, com X, todas as frases que incluem uma oração subordi- As orações subordinadas
nada substantiva completiva. substantivas completivas têm
a função de complemento
(A) A Luísa perguntou à mãe se poderiam comer hambúrguer. direto (sempre que podem ser
;Ϳ A Maria ia todos os dias ao Mac se pudesse. substituídas por isto/isso ou -o,
-a). Ex.: Ele disse que estava
(C) A Lara decidiu que jamais comeria carne. pronto. = Ele disse(-o) / isso.
(D) O Pedro pediu para lhe porem mais salada no prato. As orações subordinadas
adjetivas relativas têm a
(E) É certo que o Manuel não come doces. função de modificador do
nome (restritivo ou apositivo).
As orações subordinadas
3. Identifica a função sintática das frases subordinadas sublinhadas. adverbiais têm a função de
modificador da frase.
a. O Pedro sabia que a Joana iria almoçar com ele.
c. Caso pretendam fazer ementas saudáveis, o Luís pode mostrar um site sobre o tema.
EDITÁVEL
222 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
11 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase.
1.1 O único grupo de palavras que não estabelece entre si uma relação de hiperónimo-hipónimo
(classe-elemento) é
(A) peixes – robalo, dourada, cavala
(B) legumes – brócolo, alface, cenoura
(C) sentimentos – amor, lealdade, saudade
(D) árvores – ramos, folhas, raízes
1.2 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação de holónimo-merónimo (todo-parte) é
(A) meio de transporte – carro, mota, avião
(B) barco – leme, vela, âncora
(C) mão – braço, dedos, tronco
AJUDA
(D) casa – apartamento, vivenda, hotel • Hiperónimo/Hipónimo
വŽŚŝƉĞƌſŶŝŵŽƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂ
1.3 O grupo de palavras que estabelece entre si uma relação a classe e o hipónimo um
de antonímia é elemento dessa classe
Ex.: felino/tigre.
(A) iniciar – principiar
• Holónimo/Merónimo
(B) iniciar – concluir വŽŚŽůſŶŝŵŽƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂŽƚŽĚŽ
(C) iniciar – retomar e o merónimo uma parte
desse todo.
(D) iniciar – recomeçar Ex.: corpo/cabeça
c. Sempre gostei de pessoas afáveis, por isso relaciono-me tão bem com aqueles amigos tão
agradáveis.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 223
Fichas/Questões de aula – Gramática
12 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Assinala, com X, as afirmações corretas, tendo em conta as marcas dos tipos de discursos e as
regras de transformação de discurso direto em discurso indireto.
(A) O discurso direto reproduz o discurso da pessoa que o produziu e, na escrita, apresenta
marcas gráficas, como: dois pontos, travessão ou aspas, a delimitar a fala do emissor.
(B) Na passagem para discurso indireto ocorrem alterações nos tempos e modos verbais.
(C) Os pronomes e determinantes de 1.a pessoa passam para a 3.a pessoa no discurso indireto.
(D) Os advérbios presentes no discurso direto mantêm-se inalterados no discurso indireto.
(E) Na passagem para o discurso indireto, a função sintática de vocativo altera para comple-
mento indireto.
– Luísa, conheces este livro que tenho aqui? – perguntou o João. – Repara no título do livro
História de um caracol que descobriu a importância da lentidão.
– Parece-me muito interessante. João, podes emprestar-mo para ler hoje? Prometo que
serei rápida e que to entrego na próxima semana – acrescentou a Luísa.
– Claro que sim! Vais gostar tanto deste que te vou trazer outro, que acabei de ler ontem,
e que narra a história de uma amizade improvável entre Gato e Rato.
AJUDA
ůƚĞƌĂĕĆŽŶŽƐƚĞŵƉŽƐ
ĞŵŽĚŽƐǀĞƌďĂŝƐ
digo – dizia
disse – tinha dito
direi – diria
olha – olhasse
3. dƌĂŶƐĨŽƌŵĂ a seguinte passagem em discurso indireto ƉĂƌĂĚŝƐĐƵƌƐŽĚŝƌĞƚŽ. ůƚĞƌĂĕĆŽƉƌŽŶŽŵĞƐ
ĞĚĞƚĞƌŵŝŶĂŶƚĞƐ
meu/teu – seu
Depois de ler o livro, a Luísa disse ao João que lhe entregava o este – aquele
seu e agradeceu-lhe. Acrescentou que tinha gostado muito e refe- esse – aquele
riu que, apesar da simplicidade da narração, fazia aprender que a isto – aquilo
ůƚĞƌĂĕĆŽŶŽƐĂĚǀĠƌďŝŽƐ
cooperação devia ser um dos pilares da vida humana. ĚĞůƵŐĂƌ ĞĚĞƚĞŵƉŽ
O rapaz disse-lhe que tinha ali aquele de que lhe tinha falado e cá, aqui, aí – lá, ali,
perguntou se ela ia querer levá-lo. naquele lugar
agora, já – naquele
momento
ontem – no dia anterior
amanhã – no dia seguinte
ůƚĞƌĂĕĆŽŶĂĨƵŶĕĆŽ
ƐŝŶƚĄƚŝĐĂ
vocativo – complemento
indireto
EDITÁVEL
224 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
13 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 225
Fichas/Questões de aula – Gramática
14 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
AJUDA
Aspeto perfetivo – representa situações concluídas, o pretérito perfeito está associado a este valor, assim como verbos
auxiliares acabar de, deixar de, parar de + infinitivo
Aspeto imperfetivo – A situação apresentada não está concluída e os verbos auxiliares estar a, continuar a,
andar a + infinitivo indicam este valor.
Coluna A Coluna B
3. Sublinha no excerto, a azul, exemplos de situações com valor aspetual perfetivo e, a vermelho,
exemplos de situações com valor aspetual imperfetivo.
EDITÁVEL
226 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
15 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 227
Fichas/Questões de aula – Gramática
16 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
Coluna A Coluna B
3. Lê atentamente o excerto que se segue e sublinha cinco neologismos (novas palavras) que são usados
frequentemente.
Hoje é muito mais fácil dar exemplos “pedagógicos” de neologismos, sobretudo daqueles que
chegam de outras línguas, por via da tecnologia e da Internet. Veja-se só como se achou tanta
graça ao e- do e-mail: termo que não leve e- já não faz brilharete: ele é o e-book, o e-learning,
o e-business, mas também o e-professor, a e-escolinha, a e-formação [… ]
in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
EDITÁVEL
228 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Gramática
17 &/,ͬYh^dKh>͵'ZDd/ Avaliação:
1. Preenche o seguinte texto lacunar, sistematizando informação relativa aos pro- AJUDA
cessos de formação de palavras. Processos regulares:
Derivação – prefixação
Dos processos regulares fazem parte a a. e a b. . Podemos (acrescenta-se prefixo:
formar palavras derivadas por c. (ex: reler), por d. (ex: esco- refazer), sufixação
(acrescenta-se sufixo:
laridade), por e. (ex: amanhecer), por f. (ex: trocar – troca) amigável), parassíntese
e por g. (ex: olhar – verbo, olhar – nome). As palavras compostas podem (não se pode retirar nem
o prefixo nem o sufixo:
ser formadas por h. (ex: biologia) ou por i. (ex: navio-escola). anoitecer), conversão (um
verbo transforma-se em
nome e sem uso de afixo:
2. Preenche os seguintes quadros de acordo com o processo de formação das pala- jantar), derivação não afixal
vras apresentadas. (formar um nome a partir
de um verbo: caça (caçar).
Composição – por
cuidadoso • biodiversidade • cronómetro • descomprimir radicais – radical + radical
envelhecer • remate • o andar • surdo-mudo (biblioteca) ou radical +
palavra (neurocirurgião)
herbívoro • saudosamente por palavras – palavra +
palavra (guarda-noturno).
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 229
Fichas/Questões de aula – Escrita
1 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:
As histórias que se leem deixam, muitas vezes, mensagens aos seus leitores.
Apresenta um texto de opinião, de 160 a 260 palavras, destinado a ser partilhado com os teus colegas
em sala de aula.
Organiza as tuas ideias, de acordo com a planificação proposta.
• Refere as relações nem sempre fáceis dos jovens com os livros; apresenta
Introdução
a tua opinião sobre a importância dos livros para os jovens.
• Apresenta o primeiro argumento (ideia que sustenta a tua posição,
mostrando que ela é pertinente); apresenta um exemplo.
Desenvolvimento
• Apresenta um segundo argumento, acompanhado de um exemplo da
vida real retirado, por exemplo, da tua experiência como leitor(a).
• Repete a posição que defendes por outras palavras; deixa uma pergunta
Conclusão
que reforce o papel dos livros.
.
Na minha perspetiva/No meu ponto de vista, (referir se a leitura é ou não importante para a
formação dos jovens)
.
Em primeiro lugar, (indicar uma razão que prove que os jovens podem aprender com os livros)
.
Por exemplo, (apresentar um exemplo que comprove a tua afirmação)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 231
Fichas/Questões de aula – Escrita
Em segundo lugar, (indicar outra razão que prove que os jovens podem aprender com os livros)
.
Para exemplificar o meu ponto de vista, (apresentar outro exemplo)
.
Em conclusão/Concluindo/Para concluir, (faz uma pequena síntese do que escreveste)
FIM
EDITÁVEL
232 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Escrita
2 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:
Resume o texto que se segue, composto por 378 palavras, num texto de 100 a 120 palavras. Se neces-
sário, consulta as notas de vocabulário. No texto, estão sublinhadas as ideias mais importantes.
- Vestígios de edifícios de outros tempos que, ainda que mutilados1 e, em muitos casos, adap-
- tados a novos usos, desafiam as investidas2 do tempo que passa. De igual modo, há relíquias de
- outros que, apesar de definitivamente vencidos, permanecem no subsolo, guardando segredos
- que são desvendados pela arqueologia.
5 Uns e outros, os emergentes3 e os enterrados, constituem um valioso património, que forma
- o cimento e o esqueleto da cidade atual, que se ergue firmada sobre essas outras cidades, per-
- tencentes a outros tempos.
- Ceuta, com uma presença humana que remonta há mais de 170 mil anos e com uma ocupa-
- ção contínua do seu núcleo urbano que dura há quase 2700 anos, não é uma exceção.
10 Caminhar pelas suas ruas e praças converte-se, para quem conjuga curiosidade com um olhar
- atento, num permanente desafio: o repto4 que a cidade nos lança está, justamente, em desco-
- brir o brilho dessas outras Ceutas que resistem ao desaparecimento.
- Entre todas as reminiscências5 de tempos passados, a herança lusa ocupa um lugar destaca-
- do, pois, a partir de 1415, começaram a produzir-se profundas transformações urbanas, que, em
15 parte, se prolongam até aos nossos dias.
- Esta presença portuguesa traduz-se não apenas em vestígios materiais ou em imóveis, mas
- também nas tradições e símbolos da cidade.
- Entre os restos monumentais, as muralhas são, sem qualquer tipo de dúvida, os de maior
- envergadura, mostrando que a defesa constituía uma preocupação essencial.
20 Se bem que as obras de manutenção e de melhoramento tenham sido constantes, desde
- 1415, foi preciso esperar pelo tempo de D. João III, rei de Portugal entre 1521 e 1557, para
- assistir à reforma de maior envergadura das muralhas. O projeto, pensado para fazer frente
- aos desafios que constituía o advento da artilharia pirobalística6, foi traçado por Benedito de
- Ravena.
25 Este arquiteto deu especial atenção à frente ocidental da cidade antiga – o lado mais exposto
- aos ataques inimigos. Ali se construiu uma poderosa muralha, flanqueada por dois baluartes
- cingidos por um fosso navegável, que liga as águas das baías norte e sul. Uma frente abaluartada
- que, integrando as anteriores muralhas, incorporava os avanços da nova arte de fortificar desen-
- volvida em Itália. Um prodígio de eficácia e racionalidade, cujos ecos chegaram às longínquas
30 terras da Índia, onde a fortaleza de Diu se reconstruiu “seguindo a traça da de Ceuta”.
Fernando Villada Paredes, “Marcas de Portugal numa cidade milenar”,
in Jornal de Notícias – História, novembro, 2015, pp. 76-77.
sÊç½ Ù®Ê͗
1
mutilados: destruídos; 2 investidas: ataques; 3 emergentes: que surgem; 4 repto: desafio;
5
reminiscências: memórias; 6 pirobalística: arte de calcular o alcance das armas de fogo.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 233
Fichas/Questões de aula – Escrita
Na cidade
Os humanos chegaram a Ceuta
FIM
EDITÁVEL
234 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Escrita
3 &/,ͬYh^dKh>͵^Z/d Avaliação:
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 235
Fichas/Questões de aula – Escrita
A imagem apresentada
Nesta imagem, o autor apresenta duas figuras (descreve o que está representado)
No cartoon, é importante verificar que a aprendizagem se desenha de modo muito curioso, por
meio de
FIM
EDITÁVEL
236 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Escrita
.
Ao caracterizar os marinheiros como , Júpiter
pretende provar (indica a quem) (o quê?)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas/Questões de aula • ASA 237
Fichas/Questões de aula – Soluções
Soluções – Fichas/Questões
de aula 3.1 O autor detêm-se na tinta vermelha que os indígenas
tinham no corpo, que não saía na água, antes ficava
LEITURA
mais avivada com esta. Também se refere às “almadias”
(embarcações), dizendo que eram muito diferentes das
FICHA 1 – ARTIGO DE OPINIÃO (p. 191) que ele conhecia: tinham três traves atadas entre si e
1.1 (B)
levavam cerca de quatro a cinco pessoas.
1.2 (A)
3.2 O recurso ao pormenor serve para que o destinatário
1.3 (C)
da Carta visualize uma realidade tão diferente da sua,
1.4 (B)
como se estivesse no local.
1.5 (C)
2. a. alerta; b. comportamento
FICHA 3 – O FANTASMA DE CANTERVILLE (p. 203)
FICHA 2 – TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA (p. 193) 1. A estratégia principal passou pela roupa que decidiu
1. A – F; B – V; C – V; D – F; E – V. usar e pela hora escolhida. Assim, o Fantasma agiu de
2.1 (B) madrugada (2:15) e vestiu-se como “Judas, o desen-
2.2 (C) terrado” ou “O Ladrão de Defuntos de Chertsey Barn”.
2.3 (B) Usava uma mortalha, manchada com mofo do cemité-
rio. Para além disso, usou também acessórios assusta-
FICHA 3 – CRÍTICA (p. 195) dores, como uma tira de linho amarelado que lhe pren-
1.1 (D) dia o queixo, uma lanterna e uma pá de coveiro. Outra
1.2 (B) estratégia consistia em fazer aparecer uma mancha de
1.3 (A) sangue na biblioteca.
1.4 (C) 1.1 O Fantasma não teve qualquer sucesso na missão de
2. A – 1; B – 3; C – 1; D – 2 assustar a família porque esta não tinha medo de fan-
tasmas, preparou uma partida para o Fantasma.
FICHA 4 – REPORTAGEM (p. 197) 1.2 Quem acabou por se assustar foi o próprio Fantasma
1. D – E – B – A – C com as partidas dos membros da família: os gémeos
2.1 (B)
gritaram-lhe ao ouvido e o Sr. Otis esperou por ele nas
3. (B); (C); (E)
escadas com uma mangueira de jardim. O susto do Fan-
4. (A)
tasma foi tal que ele teve de fugir pela chaminé, indo
pelos canos para o seu quarto.
EDUCAÇÃO LITERÁRIA 2.1 (D)
2.2 (A)
FICHA 1 – A ILHA DO TESOURO (p. 199) 3. (A); (D); (E)
1. O livro que deu à costa intitulava-se A ilha do tesouro.
Este livro estava muito estragado: as letras do seu título FICHA 4 – AUTO DA ÍNDIA (p. 205)
eram douradas e estavam quase apagados e só se con- 1. A. Ama, Moça, Castelhano, Lemos, Marido
seguia ler os dois primeiros nomes do autor (Roberto B. a armada já não vai partir
Louis). No seu interior, o livro não estava melhor, por- C. Ama e Moça
que fora roído pelos ratos e o bolor cobrira as páginas. 2. De acordo com a Moça, a Ama chora porque a armada
Apenas as ilustrações se mantinham percetíveis. vai partir e nela vai o seu marido.
2. Este desejo apareceu quando ela se preparava para ler 3. (1) a armada está de partida (“S’eles já estão em Res-
o livro que encontrara e que conta a história de piratas. telo,” / “A armada está muito a pique.”). (2) Por outro
A vontade de beber rum estará relacionada com o facto de lado/Pelo contrário/No entanto/; (3) a armada já não
o ambiente se preparar para o aparecimento de um pirata. vai partir (“Dixeram-mo por mui certo / que é certo que
3. A – 5; B – 4; C – 1 fica cá.”).
4. As reticências assinalam as pausas que a narradora fez
4.1 (C)
por lhe faltar a voz, dado o sentimento de medo que a
4.2 (B)
invadiu quando viu o marinheiro.
5. (B); (C); (E); (F)
FICHA 5 – AUTO DA BARCA DO INFERNO (p. 207)
FICHA 2 – CARTAΊ͙ SOBRE O ACHAMENTO, DE PÊRO 1. O Diabo trata-o por “parente” porque considera que
VAZ DE CAMINHA (p. 201) em vida este o ajudou muito.
1.1 O autor da Carta tem a intenção de relatar e descrever 2. (B)
tudo o que vê na nova terra, indicando o dia, a parte
do dia, os locais, os acontecimentos, os costumes dos FICHA 6 – OS LUSÍADAS (p. 209)
povos descobertos. As marcas textuais “Domingo, 26 1. (B)
de abril” e “naquele ilhéu” dão conta da localização dos 2. a. Sensações auditivas: “O apito toca” (est. 70); b. Sen-
acontecimentos no dia e no espaço. sações visuais: “Daquela nuvem negra que aparece”
2. Enquanto os Portugueses seguiam passo a passo o (est. 70).
ritual da missa e da pregação, com convicção e fé (“A 3. Hipérbole.
qual missa, segundo meu parecer, foi ouvida por todos 3.1 O exagero da descrição pretende transmitir a violência
com muito prazer e devoção.”), os indígenas divertiam- da tempestade.
-se na praia com arcos e setas ou limitavam-se a obser- 4. O narrador é Vasco da Gama.
var, sentados, os Portugueses. 4.1 (A)
EDITÁVEL
238 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA FOTOCOPIÁVEL
Fichas/Questões de aula – Soluções
FICHA 7 – POESIA (p. 211) b. Desejo que os líderes mundiais façam esforços no
1.1 As dificuldades devem-se ao facto de o poeta não saber sentido da paz.
dizer ao interlocutor que a sua voz o procura, de não c. Lamento que nem todos os políticos tenham a mes-
saber o que lhe dizer e de não saber como lhe dizer que ma vontade de cooperação.
aquilo que o procura é o que tem dentro de si. d. Peço que procures fazer sempre o teu melhor.
2.1 (C) 3.1 (C)
3. Resposta livre, com base em elementos textuais. 3.2 (A)
3.3 (C)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Fichas de trabalho • ASA 241
Testes de avaliação
Escola
O Professor Data
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 245
Teste de avaliação 1
Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um
bloco informativo sobre Gabriel García Márquez e a sua
correspondência.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do vídeo.
1.1 As cartas que apareceram recentemente (4 pontos)
EDITÁVEL
246 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1
Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.
D<ͳͳt/^,WKZdh'>>ZK^hϭϱ͘o ANIVERSÁRIO
- Com mais de 1700 desejos realizados, a Make-A-Wish Portugal celebra o seu 15.o aniversário
- com a mala cheia de motivação.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 247
Teste de avaliação 1
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as informações são apresentadas
no texto. O primeiro e o último tópicos já se encontram numerados. (4 pontos)
(A) Impacto que a realização de um desejo tem na atitude da criança perante a doença.
1 (B) Aparecimento da Make-A-Wish em Portugal, área de intervenção e objetivos atingidos.
5 (C) Manifestação da vontade de continuar o projeto no futuro.
(D) Importância do contributo da sociedade civil para a concretização do projeto.
(E) Exemplos de desejos concretizados.
2. Para cada item, seleciona com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 A Make-A-Wish realizou, ao longo do ano de 2022, (4 pontos)
2.3 A palavra “trabalho” (linha 21) é, quanto ao processo de formação, um exemplo de derivação
(4 pontos)
(A) por prefixação.
(B) não afixal. AJUDA
(C) por sufixação. Prefixação – prefixo + palavra
Não afixal – sem adição de prefixo ou sufixo
(D) por conversão.
Conversão – alteração da classe da palavra
EDITÁVEL
248 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1
Texto C
Lê o excerto do conto A sesta de terça-feira, de Gabriel García Márquez.
- A porta do fundo abriu-se e então apareceu o padre, limpando as lentess com um lenço. Só quan-
- do pôs os óculos se tornou evidente que era irmão da mulher que abrira a porta.
- – Que querem de mim? – perguntou ele.
- – As chaves do cemitério – disse a mulher.
5 [...]
- – Que sepultura vão visitar? – perguntou.
- – A de Carlos Centeno – disse a mulher.
- – De quem?
- – De Carlos Centeno – repetiu a mulher.
10 O padre continuou a não perceber.
- – É o ladrão que mataram aqui a semana passada – disse a mulher no o
- mesmo tom. – Eu sou a mãe dele.
- ousado, e o padre corou.
O sacerdote sondou-a. Ela olhou-o fixamente, com um domínio repousado,
- Baixou a cabeça para escrever. À medida que ia enchendo a folha, pedia à mulher os seus elemen-
15 tos de identidade, e ela respondia sem vacilações, com dados precisos, como se estivesse a ler [...]
- – De maneira que se chamava Carlos Centeno – murmurou o padre quando acabou de escrever.
- – Centeno Ayala – disse a mulher. – Era o único rapaz. [...]
- – Nunca tentou fazê-lo entrar no bom caminho?
- [...]
20 – Era um homem muito bom.
- O sacerdote olhou alternadamente para a mulher e para a menina e comprovou com uma es-
- pécie de estupefação piedosa que nem uma nem outra estava prestes a chorar.
- A mulher continuou inalterável:
- – Eu dizia-lhe que nunca roubasse nada que fizesse falta a alguém para comer, e ele ouvia-me.
25 Pelo contrário, antes, quando jogava boxe, chegava a passar três dias na cama, moído de pancada.
- – Teve que tirar os dentes todos – interveio a menina.
- – Assim foi – confirmou a mulher. – Cada bocado que eu comia nesse tempo sabia-me sempre
- aos murros que davam ao meu filho nos sábados à noite.
- – A vontade de Deus é insondável – disse o padre.
30 Mas disse-o sem muita convicção, em parte porque a experiência o tornara um pouco cético, e
- em parte por causa do calor que fazia.
- Recomendou às duas que protegessem a cabeça para evitar a insolação. Indicou-lhes a bocejar
- e já quase completamente a dormir como deviam fazer para encontrar a sepultura de Carlos Cente-
- no. Quando voltassem, não precisavam de bater. Podiam enfiar a chave por baixo da porta e deixar
35 com ela, se tivessem alguma coisa, uma esmola para a Igreja. A mulher ouviu as explicações com
- muita atenção, mas agradeceu e despediu-se sem sorrir.
Gabriel García Márquez, A sesta de terça-feira, Lisboa, Dom Quixote, 2020, pp. 18-24.
1. Seleciona os quatro adjetivos que caracterizam a mãe de Carlos Centeno, tendo em conta as suas
atitudes e intervenções. (linhas 11, 12, 15, 17, 35 e 36) (4 pontos)
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 Ao responder “Era o único rapaz” (linha 17), a mulher revela (4 pontos)
2.2 As respostas da mulher às perguntas do padre permitem compreender que o rapaz (4 pontos)
3. Seleciona as opções corretas para completares o texto que identifica o recurso expressivo presente
na pergunta “Nunca tentou fazê-lo entrar no bom caminho?” (linha 18) e explica o sentido que lhe
confere. (4 pontos)
4.3 Na frase “A mulher ouviu as explicações com muita atenção, mas agradeceu e despediu-se sem
sorrir.” (linhas 35 e 36), há duas orações coordenadas (4 pontos)
EDITÁVEL
250 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 1
6. Justifica a afirmação da mulher “Cada bocado que eu comia nesse tempo sabia-me sempre aos mur-
ros que davam ao meu filho nos sábados à tarde” (linhas 27 e 28). (4 pontos)
Com esta afirmação, a mulher explica o quanto (sofria/trabalhava) por perceber que
o dinheiro que o filho trazia para sustentar a família era ganho à custa de dolorosas
(brigas de rua/ lutas de boxe). Na verdade, o que comia não lhe sabia (mal/bem), pre-
cisamente por estar associado a muito (sofrimento/divertimento).
7. Transcreve do texto uma expressão que comprove que o padre se preocupava mais com a riqueza
da igreja do que com a situação da mãe de Carlos Centeno. (4 pontos)
Texto D
8. Associa as duas colunas de forma a descrever a situação das mães presentes nos textos C e D.
(4 pontos)
Coluna A Coluna B
A. Mãe de 1. O seu filho morreu num acidente, mas ela ainda não sabe.
Carlos Centeno 2. O seu filho morreu na guerra e ela vai visitar a sua campa.
B. Mãe do menino 3. O seu filho morreu na guerra, mas ela ainda o espera.
da sua mãe
4. O seu filho morreu num assalto e ela vai visitar a sua campa.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 251
Teste de avaliação 1
(Local e data):
(Fórmula de saudação)
Ontem fui com a minha mãe
O padre mostrou-se
(Fórmula de despedida)
(Assinatura)
FIM
EDITÁVEL
252 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2 – Matriz (Versão adaptada)
Escola
O Professor Data
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 253
Teste de avaliação 2
Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
um excerto do podcast Palavras cruzadas.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 A frase “Não se deve acreditar em nada até que seja desmentido” aponta para o facto de
(4 pontos)
(A) as pessoas dizerem a verdade.
(B) as pessoas serem mentirosas.
(C) o jornalismo dever procurar a verdade.
2. Assinala os dois tópicos que não são abordados no texto que ouviste. (4 pontos)
EDITÁVEL
254 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2
Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 255
Teste de avaliação 2
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro e o último tópicos já se encontram numerados. (4 pontos)
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 A representação do Auto da Barca do Inferno decorreu na vila de Sardoal. (4 pontos)
2.2 A seleção da obra Auto da Barca do Inferno para representar baseia-se (4 pontos)
(A) pronome relativo que substitui “texto clássico” (linhas 31 e 32) e “mo-
dernidade” (linha 32).
(B) advérbio relativo que relaciona “objetivo central” (linha 31) com “texto AJUDA
clássico” (linhas 31 e 32). Relê as linhas
31 a 34.
(C) determinante relativo que relaciona “texto clássico” (linhas 31 e 32)
com “modernidade” (linha 32).
EDITÁVEL
256 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2
Texto C
Lê o seguinte excerto da obra Auto da Barca do Inferno, dee Gil Vicente
Vicente.
t .
Se necessário, consulta as notas de vocabulário.
1. Explicita a razão pela qual o Onzeneiro se encontra naquele cais, completando o texto. (4 pontos)
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 Na sua conversa com o Diabo, o Onzeneiro (4 pontos)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 257
Teste de avaliação 2
2.2 A expressão do Diabo “Oh que gentil recear” (verso 3), perante a resposta do Onzeneiro, revela
(4 pontos)
(A) ironia.
(B) simpatia.
(C) piedade.
3. Transcreve duas expressões do texto que mostrem qual será o destino do Onzeneiro. (4 pontos)
4. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
4.1 Na expressão “Porque esse bolsão / Tomara
AJUDA
todo o navio.” (versos 26 e 27), estamos perante
Hipérbole – exagero da realidade.
uma (4 pontos)
Personificação – atribuição de ações e de sentimentos
(A) hipérbole. próprios dos seres humanos a seres irracionais ou a
objetos.
(B) personificação.
Anáfora – repetição da mesma palavra ou construção
(C) anáfora. sintática.
4.2 No verso “Lá me fica de rondão” (verso 30), o advérbio de lugar sublinhado refere-se (4 pontos)
6. Identifica o elemento cénico que acompanha o Onzeneiro e explicita a sua simbologia, completando
a frase. (4 pontos)
EDITÁVEL
258 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 2
7. Tendo em conta os versos “Lá me fica de rondão / minha fazenda e alhea.” (versos 30 e 31), caracteriza
o Onzeneiro, completando a frase. (4 pontos)
8. Substitui o modificador do grupo verbal sublinhado em cada frase por uma oração subordinada
adverbial de valor equivalente, selecionando a conjunção adequada. (4 pontos)
Texto D
OS PEDINTES RICOS
- E, de vez em quando, lemos no jornal que, numa cidade qualquer do mundo, um pedinte foi
- preso e lhe foram descobertas e apreendidas no fato que vestia, ou no tugúrio1 onde morava,
- somas e avultadas. Enfim, somas avultadas para um pedinte. De vez em quando, o pedinte refe-
- rido até conta bancária possuía.
5 Mas porque não há de um indivíduo, pergunto eu, guardar o que lhe sobra? Porque há de
- uma tal atitude – a de guardar – ser aconselhável para todos menos para ele, pedinte? Ora, ele
- não roubou nada e, parece-me, nunca prejudicou ninguém. […]
- Estou só a pensar que há muitas pessoas com contas bancárias de dinheiro muito mal
- ganho, muito sujo, que lhes custou muito menos a ganhar, e que nunca ninguém lhes apreen-
10 derá. E os seus nomes também nunca serão publicados, assim acusadoramente, nos jornais
- do mundo. […]
Maria Judite de Carvalho, Obras completas de Maria Judite de Carvalho – Volume V,
Lisboa, Minotauro, 2019, p. 135 (originalmente publicado em O Jornal, a 11-07-1980).
sÊç½ Ù®Ê͗
1
tugúrio: habitação pequena e pobre, casebre.
10. Identifica o alvo da crítica dos textos C e D, selecionando, com X, a opção correta. (4 pontos)
Ter como objetivo vital o triunfo pessoal tem consequências. Mais tarde ou mais cedo, tornamo-nos
egoístas, mais concentrados em nós mesmos, insolidários.
José Saramago
A partir destas frases de Saramago, escreve um texto de opinião acerca do que distingue ambição de
ganância. (100 a 160 palavras)
– Primeiro parágrafo: contextualização do tema e apresentação da posição pessoal.
– Segundo e terceiro parágrafos: apresentação de dois argumentos, seguidos dos respetivos exem-
plos para sustentar a tua opinião.
വYƵĂƌƚŽƉĂƌĄŐƌĂĨŽ͗ĐŽŶĨŝƌŵĂĕĆŽĚĂƉŽƐŝĕĆŽƚŽŵĂĚĂŶŽŝŶşĐŝŽ͘
Já a ganância
Em suma
FIM
EDITÁVEL
260 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3 – Matriz (Versão adaptada)
Escola
O Professor Data
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 261
Teste de avaliação 3
Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir o excerto do
texto “Desde a amurada”, de Gonçalo Cadilhe, lido pelo próprio,
no podcast Dias úteis.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 Gonçalo Cadilhe considera particularmente especiais as experiências de viagem (4 pontos)
(A) na solidão.
(B) em silêncio.
(C) a navegar.
1.2 Nesse momento, encontra-se entre os dois elementos primordiais do planeta e do universo,
(4 pontos)
(A) a terra e o mar.
(B) a água e o céu.
(C) o ar e o mar.
EDITÁVEL
262 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3
Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.
MUMBAI, ÍNDIA
- “Bombaim” é o nome colonial, o nome dos ingleses.
- Ninguém se incomoda que um estrangeiro o utilize mas,
- atualmente, o nome oficial, de origem marata, é “Mum-
- bai”. Mudar o nome de uma cidade nunca resulta com-
5 pletamente. Os nomes anteriores só morrem quando
- desaparece a memória daqueles que aprenderam a cha-
- mar-lhe assim. Ao mudar-se o nome de uma cidade, está
- a dar-se-lhe mais um nome, não a substituir o anterior.
- Mumbai está nesse momento em que tem dois nomes.
10 O nome colonial faz muito sentido na Porta da Índia, que
- é um arco de basalto com 26 metros de altura, construído
- durante a administração britânica para celebrar uma visita
- do rei em 1911. Aí, tirámos fotografias e, ao lado de gru-
- pos de homens abraçados, amigos, olhámos para a distância turva do mar.
15 Caminhámos muito em Mumbai. Essa foi a nossa maneira de deixar que a cidade passasse
- por nós: de repente, envolvidos por uma multidão de crianças de uniforme, com malas de couro
- grosso às costas; de repente, homens a martelarem lata, a remendarem sapatos, a amassarem
- naan, e mulheres sentadas no chão a fazerem longos colares de flores, a passarem com vasilhas
- de água à cabeça; gente a querer vender-nos qualquer coisa, limonada, porta-chaves ou incenso;
20 cabras a comerem ervas e cartão; uma mulher a vender hortaliças enquanto cata piolhos da ca-
- beça de um rapaz; um homem carregado com um monte de sacos de algodão doce com o dobro
- da sua altura; de repente, gatos; e dois homens a coserem um colchão com agulhas enormes;
- alguém a varrer a rua, a soldar cabos de aço, a arranjar uma bicicleta, a rezar num pequeno altar,
- e uma família de cinco pessoas a passar de mota, seguida por outra família de cinco pessoas a
25 passar de mota. De repente, tudo de todos os lados.
- Na estação central de comboios, tivemos o fragmento possível de consciência acerca da mul-
- tiplicidade de Mumbai. Faz sentido que exista um sentimento religioso tão intenso na Índia.
- É transcendente estar rodeado por tantas pessoas, animadas por tantos destinos secretos.
- Têm todas as formas, são milhares, e todos têm uma direção. São marés, correntes. É transcen-
30 dente imaginar que cada uma dessas pessoas tem uma visão do mundo e uma rede de relações.
- Nós somos dois, de mãos sempre dadas, cada um de nós é um. Esses milhares de pessoas são
- também um, mas multiplicado por milhares.
- Numa das paredes da estação central, estava uma folha colada com fita-cola. Nesse papel man-
- chado, estava a fotografia de um homem desaparecido. Tinha vestido a sua melhor camisa, as
35 suas melhores calças de boca de sino. Quando tirou a fotografia, não acredito que imaginasse que
- alguma vez iria ser utilizada para esse propósito. Eis algo que, quase de certeza, nunca se imagina.
- Era uma fotografia bastante garrida. Não parava de passar gente à sua frente, reparavam apenas
- nos seus pensamentos. Aquilo que me impressionou foi que alguém acreditasse que se pudesse
- encontrar uma pessoa desaparecida ali. Submerso por uma multidão compacta, resgatado apenas
40 pelas nossas mãos dadas, pareceu-me que, quem se perdesse ali, desaparecia para sempre.
In https://www.joseluispeixotoemviagem.com (texto adaptado e com supressões)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 263
Teste de avaliação 3
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro e o último tópicos já se encontram numerados. (4 pontos)
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 Segundo o autor, e partindo do exemplo de Mumbai, os nomes das cidades (4 pontos)
2.3 Na expressão “pareceu-me que, quem se perdesse ali, desaparecia para sempre.” (linha 40) está
presente a modalidade (4 pontos)
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264 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3
Texto C
Lê o seguinte excerto do Canto VI da obra Os Lusíadas, de Luís de Camões. Se necessário, consulta as
notas de vocabulário.
80
Vendo Vasco da Gama que tão perto
Do fim de seu desejo se perdia,
Vendo ora o mar até o Inferno aberto,
Ora com nova fúria ao Céu subia,
Confuso de temor, da vida incerto,
Onde1 nenhum remédio lhe valia,
Chama aquele remédio santo e forte,
Que o impossíbil pode, desta sorte:
81 83
— “Divina Guarda, angélica, celeste, “Oh ditosos aqueles que puderam
Que os céus, o mar e terra senhoreias: Entre as agudas lanças Africanas
Tu, que a todo Israel refúgio deste Morrer, enquanto fortes sustiveram
Por metade das2 águas Eritreias; A santa Fé nas terras Mauritanas;
Tu, que livraste Paulo e defendeste De quem feitos ilustres se souberam,
Das Sirtes arenosas e ondas feias, De quem ficam memórias soberanas,
E guardaste, cos filhos, o segundo De quem se ganha a vida com perdê-la,
Povoador do alagado e vácuo mundo: Doce fazendo a morte as honras dela!”
82 84
“Se tenho novos modos perigosos Assi dizendo, os ventos, que lutavam
Doutra Cila e Caríbdis já passados, Como touros indómitos, bramando,
Outras Sirtes e baxos arenosos, Mais e mais a tormenta acrescentavam,
Outros Acroceráunios3 infamados; Pela miúda enxárcia4 assoviando.
No fim de tantos casos trabalhosos, Relâmpados medonhos não cessavam,
Porque somos de Ti desamparados, Feros trovões, que vêm representando
Se este nosso trabalho não te ofende, Cair o Céu dos eixos sobre a Terra,
Mas antes teu serviço só pretende? Consigo os Elementos terem guerra.
Luís de Camões, Os Lusíadas, prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão, apresentação de Aníbal Pinto de Castro,
Lisboa, Ministério dos Negócios Estrangeiros, 2000, pp. 278-279.
sÊç½ Ù®Ê͗
1
Onde: quando; 2 Por metade das: pelo meio de; 3 Cila e Caríbdis, Acroceráunios: cordilheira ao longo da costa do Egito, na Grécia;
4
enxárcia: cabos que aguentam os mastros.
1. Completa o texto, localizando as estâncias que acabaste de ler na estrutura interna da obra e refe-
rindo o momento da ação narrado. (4 pontos)
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 265
Teste de avaliação 3
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do texto.
2.1 Neste momento da ação, o narrador é (4 pontos)
2.2 Os versos “Vendo ora o mar até o Inferno aberto, / Ora com nova fúria ao Céu subia,” (estância 80,
versos 3-4) transmitem (4 pontos)
3. Transcreve dois versos da primeira estância que mostrem o estado de espírito de Vasco da Gama.
(4 pontos)
4. Indica os três elementos (referidos na estância 81) que a Divina Guarda domina, segundo Vasco da
Gama. (4 pontos)
6. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação.
6.1 Nos versos “Se este nosso trabalho não te ofende, / Mas antes teu serviço só pretende?”
(estância 82, versos 7 e 8), Vasco da Gama realça (4 pontos)
6.2 A forma passiva correspondente à frase ativa “sustiveram / A santa Fé nas terras Mauritanas”
(estância 83, versos 3 e 4) é
(4 pontos)
(A) A santa Fé foi sustida nas terras Mauritanas.
(B) Nas terras Mauritanas, a santa Fé sustiveram. AJUDA
(C) A santa Fé é sustida nas terras Mauritanas. Frase ativa – Vasco da Gama fez um discurso.
Frase passiva – Um discurso foi feito por
Vasco da Gama.
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266 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 3
8. Explica por palavras tuas o sentido dos versos “De quem ficam memórias soberanas, / De quem se
ganha a vida com perdê-la,” (estância 83, versos 6 e 7), completando o texto. (4 pontos)
9. Seleciona os dois recursos expressivos presentes nos versos 1 e 2 (estância 84) e que destacam a vio-
lência da tempestade. (4 pontos)
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 267
Teste de avaliação 3
O facto de a embarcação
sugere
o que faz pensar ,
Este cartoon
FIM
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268 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4 – Matriz (Versão adaptada)
Escola
O Professor Data
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 269
Teste de avaliação 4
Texto A
Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir
o texto intitulado “O rap é poesia”.
1. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do áudio.
1.1 O objetivo deste texto é (4 pontos)
(A) os jovens.
(B) os jovens, os seus amigos e familiares.
(C) a rapper Telma Tvon.
1.3 Segundo Telma Tvon, entre a poesia de Fernando Pessoa e o tema da oficina há (4 pontos)
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270 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4
Texto B
Lê o texto informativo que se segue e, depois, responde às perguntas que te são feitas.
K^D/jK^/DEK'K^dZWKZdh'h^͕
MAS PARA ELES O RAP É A POESIA DE TODOS OS DIAS
- Os mais novos fogem da Língua Portuguesa. Têm medo das suas palavras longas, dos verbos
- de difícil conjugação. “Não gosto de poesia, não gosto de português”, confessa Gonçalo Neves,
- de 15 anos. O amigo, Guilherme Nogueira, de 16, acena com a cabeça.
- Gonçalo e Guilherme estão sentados no auditório da escola deles, a D. Dinis, em Chelas, a assis-
5 tir à apresentação de um livro. Pode parecer estranho para quem diz não gostar de Português, mas
- o mistério é resolvido quando se olha para o autor no palco do auditório.
- Com o boné na cabeça e o ritmo na ponta da língua, é o rapper Samuel Mira, mais conhecido
- por Sam The Kid, quem segura o microfone. Ele, que aprendeu Português nesta escola, partilha
- o palco com o professor Marco Neves, um apaixonado pela Língua Portuguesa.
10 Os dois uniram-se numa missão: a de combater o medo das palavras com o livro Assim ou
- Assado: 100 perguntas sobre a língua portuguesa, escrito a partir de um podcast com o mesmo
- nome. É que até eles – um poeta e um professor – já batalharam com a língua.
- ^ĂŵƵĞůƉĂƌƚŝůŚĂƵŵĂĚĞƐƐĂƐĞdžƉĞƌŝġŶĐŝĂƐ͗͞>ĞŵďƌŽͲŵĞĚĞƵŵĂǀĞnjŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌƉĞƌŐƵŶƚĂƌ͚͗Ž
- que é que isto simboliza?’, e eu respondi com uma justificação. Mas depois o professor disse:
15 ͚ŶĆŽ͕ŝƐƚŽƐŝŵďŽůŝnjĂŝƐƚŽ͕͛ĞĞƵŶĆŽĐŽŶĐŽƌĚĞŝƉŽƌƋƵĞĚĞǀĞŚĂǀĞƌůŝďĞƌĚĂĚĞĚĞŝŶƚĞƌƉƌĞƚĂĕĆŽ͘͟
- É talvez por se identificarem com este discurso que os jovens da plateia vibram tanto com
- Sam. Mas não é só com o discurso. É, acima de tudo, com a música. “Eu gosto de ouvir as músicas
- do Sam e de analisá-las”, diz João Matos, de 16 anos. “Algumas músicas dele, como o “Recado”,
- estão carregadas de metáforas e recursos estilísticos.”
20 Como se explica que Sam seja capaz de pôr estes miúdos a discutir metáforas quando nem
- Fernando Pessoa ou Luís de Camões o conseguiram?
- O jovem Guilherme sabe a resposta: nem Camões, nem Pessoa viveram para escrever sobre
- a realidade dos bairros sociais. “As músicas do Sam são um bocadinho aquilo que os meus tios
- e os meus irmãos mais velhos viveram”, diz ele. “Como somos de Chelas, as músicas são uma
25 representação do nosso dia a dia.”
- O rap: a voz dos bairros
- […] Soraia Simões de Andrade, investigadora e membro da associação Mural Sonoro, conta
- na sua tese de mestrado como o rap apelou à população que imigrara para Lisboa, no período
- pós-25 de Abril, e que se vira “empurrada” para as periferias, remetida à discriminação e à
30 exclusão social.
- O rap é um dos quatro pilares do movimento hip-hop, além do breakdance, graffiti e DJ, e
- tornava-se aqui, tal como nos EUA, a “banda sonora do bairro, do subúrbio, daquilo que esteve
- à margem do capital cultural”. […]
- Chegar à indústria foi um “ato de resistência” por parte dos artistas que o conseguiram gra-
35 ças a jornais, rádios e televisões independentes […]. O rap funcionou “como um megafone para
- retirar esses grupos da invisibilidade”, diz Soraia.
- É que o rap não foi só um movimento musical, “foi um movimento de contracultura” que se
- tornou a poesia da luta contra o racismo, a violência, a criminalidade, recorrendo até à língua do
- quimbundo e do crioulo para refletir sobre a diferença e a identidade cultural.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 271
Teste de avaliação 4
40 Durante este período, em Chelas, essa área de Marvila que se tornara morada da população
- vinda de bairros de barracas e das ex-colónias, um miúdo crescia a rimar, fazendo furor com as
- suas quadras.
- Chamava-se Samuel Mira.
- Com a idade, as rimas viraram música: “Comecei a ser invadido por essa música americani-
45 zada: o rap”. E passou a escrever sobre uma realidade específica: a dele, a de Chelas. Uma zona
- esquecida e marginalizada.
- Hoje, a sua música – a sua poesia – é a banda sonora dos miúdos da mesma escola onde ele
- andou, a D. Dinis.
- “Identifico-me com a música do Sam por sermos vistos, fora de Lisboa ou mesmo dentro de
50 Lisboa, como uma zona perigosa”, explica Guilherme. “Não é que Chelas seja o bairro mais pací-
- fico, mas também não é o que descrevem.”
Ana Cunha e Inês Leote in Mensagem de Lisboa, 11 de novembro de 2022
(texto adaptado e com supressões, disponível em https://amensagem.pt/).
1. Numera os tópicos de 1 a 5, de acordo com a ordem pela qual as ideias são apresentadas no
texto. O primeiro e o último tópicos já se encontram numerados. (4 pontos)
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente a frase, de acordo com o
sentido do texto.
2.1 O que motiva os jovens Gonçalo e Guilherme a estarem no auditório é (4 pontos)
2.3 Em “estão carregadas de metáforas e recursos estilísticos” (linha 19), entre as expressões subli-
nhadas há uma relação de (4 pontos)
EDITÁVEL
272 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4
Texto C
Lê o seguinte poema de Sophia de Mello Breyner Andresen.
PORQUE
- Porque os outros se mascaram mas tu não
- Porque os outros usam a virtude
- Para comprar o que não tem perdão.
- Porque os outros têm medo mas tu não.
5 Porque os outros são túmulos caiados
- Onde germina calada a podridão.
- Porque os outros se calam mas tu não.
- Porque os outros se compram e se vendem
- E os seus gestos dão sempre dividendo.
10 Porque os outros são hábeis mas tu não.
- Porque os outros vão à sombra dos abrigos
Amadeu de Souza-Cardoso,
- E tu vais de mãos dadas com os perigos. Oceano vermelhão azul,
- Porque os outros calculam mas tu não. 1915.
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa cada afirmação, de acordo com o sentido
do poema.
2.1 Ao longo do poema, o sujeito lírico (4 pontos)
2.2 Na primeira estrofe, o sujeito lírico, a propósito dos “outros”, refere de forma metafórica
(4 pontos)
(A) a hipocrisia e a corrupção.
(B) a cobardia e a coragem.
(C) o consumismo e a ganância.
3. Seleciona, com X, as duas alíneas que se relacionam com a característica que distingue o interlocu-
tor do sujeito lírico no verso “Porque os outros se calam mas tu não.” (verso 7). (4 pontos)
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 273
Teste de avaliação 4
2. Para cada item, seleciona, com X, a opção que completa corretamente cada afirmação.
4.1 Nos versos “Porque os outros são túmulos caiados / Onde germina calada a podridão.” (versos 5-6),
a aparência virtuosa que esconde a corrupção é expressa através de uma (4 pontos)
4.2 No verso “Onde germina calada a podridão” (verso 6), a palavra sublinhada é (4 pontos)
5. Na tua opinião, a habilidade referida no verso “Porque os outros são hábeis mas tu não.” (verso 10)
constitui um defeito ou uma qualidade dos “outros”? (4 pontos)
6. Reescreve a última estrofe do poema de forma que os verbos sublinhados tenham um valor aspe-
tual perfetivo, seguindo o exemplo. (4 pontos)
AJUDA
As orações subordinadas adjetivas relativas são introduzidas por pronomes relativos (que, quem, o qual), por um
advérbio relativo (onde) ou por um determinante relativo (cujo).
• Relativa restritiva – não surge entre vírgulas.
• Relativa explicativa – surge entre vírgulas.
As orações subordinadas substantivas completivas podem ser substituídas pelo pronome isto e estão associadas
a um verbo declarativo.
Coluna A Coluna B
EDITÁVEL
274 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Teste de avaliação 4
8. Completa as frases, para obteres a análise formal do poema. Seleciona, para cada espaço, a letra
que corresponde à opção adequada. (4 pontos)
O poema é constituído por quatro estrofes: uma (estrofe de quatro versos) e três
(estrofes de três versos). Tendo em conta que o esquema rimático é ABAA / CAA / DEA /FFA, a rima
é cruzada e , com versos na primeira, na segunda e na quarta estrofes, tal como são
os versos da terceira estrofe.
A. emparelhada B. tercetos C. brancos ou soltos D. quadra
Texto D
- (…) E é por isso que a poesia é uma moral. E é por isso que o poeta é levado a buscar a justiça
- pela própria natureza da sua poesia. E a busca da justiça é, desde sempre, uma coordenada fun-
- damental de toda a obra poética. (…) Se em frente do esplendor do mundo nos alegramos com
- paixão, também em frente do sofrimento do mundo nos revoltamos com paixão. (…)
Palavras ditas em 11 de Julho de 1964 por ocasião da entrega do Grande Prémio de Poesia atribuido
a Livro Sexto (disponível em https://bndigital.bnportugal.gov.pt/).
9. Seleciona, com X, as alíneas que identificam dois papéis que Sophia atribui ao poeta e à poesia e que
tenta pôr em prática no poema “Porque”. (4 pontos)
(A) Decorativo
(B) Contemplativo
(C) Interventivo
(D) Transformador
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA 275
Teste de avaliação 4
Já leste pelo menos uma vez o texto B. Elabora o resumo da primeira parte do texto e que vai até à
linha 25. (100 a 160 palavras)
Não te esqueças de:
• respeitar a ordem pela qual a informação é apresentada no texto original.
• apresentar os aspetos mais importantes do texto original, evitando as repetições, o aprofunda-
mento ou os exemplos.
• não fazer qualquer comentário nem exprimir a opinião pessoal sobre determinado aspeto do texto.
• usar a 3.a pessoa do singular.
• manter o tempo verbal do texto original.
Segue as orientações:
– primeiro parágrafo: ideias expressas entre as linhas 1 e 12;
– segundo parágrafo: ideias expressas entre as linhas 13 e 25.
FIM
EDITÁVEL
276 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
Testes de avaliação
EDITÁVEL
278 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Testes de avaliação • ASA FOTOCOPIÁVEL
A
PAR
E
PASSO
Educação
Literária
(outros textos)
• Auto da Índia,
de Gil Vicente
• A palavra mágica,
de Vergílio Ferreira
• Um dia destes,
de Gabriel García Márquez
• O meu pé de laranja lima,
de José Mauro de Vasconcelos
• História comum,
de Machado de Assis
• Miniglossário
Educação Literária
Educação Literária
(outros textos)
Auto da Índia,
de Gil Vicente (texto e guião de leitura) .................... 281
• Soluções ........................................................................ 291
A palavra mágica,
de Vergílio Ferreira ...................................................... 293
• Soluções ........................................................................ 300
Um dia destes,
de Gabriel García Márquez ......................................... 301
• Soluções ........................................................................ 304
História comum,
de Machado de Assis .................................................. 309
• Soluções ........................................................................ 312
AUTO DA ÍNDIA
&ĂƌƐĂƐĞŐƵŝŶƚĞĐŚĂŵĂŵƵƚŽĚĂ1ŶĚŝĂ͘&ŽŝĨƵŶĚĂĚŽƐŽďƌĞƋƵĞƹĂŵƵůŚĞƌ͕ĞƐƚĂŶĚŽũĄĞŵďĂƌĐĂ-
do pera a Índia seu marido, lhe vieram dizer que estava desaviado e que já não ia; e ela, de pesar,
ĞƐƚĄĐŚŽƌĂŶĚŽĞĨĂůĂͲůŚĞƹĂƐƵĂĐƌŝĂĚĂ͘&ŽŝĨĞŝƚĂĞŵůŵĂĚĂ͕ƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂăŵƵŝƚŽĐĂƚſůŝĐĂƌĂŝŶŚĂ
Dona Lianor. Era de 1509 anos.
sÊç½ Ù®Ê͗ 19
e agora dizem que não: e agora dizem que já não parte;
1
Jesu: forma popular de Jesus; 2 ora: agora; 3 estreada: desastrada; 20
que quero sair de mim: estou tão desesperada que nem sei
4
cuidei: pensei; 5 gamo: marido enganado; 6 leixa: deixa; o que sinto; 21 Eu irei saber s’é assim: se a nau parte; 22 não sinto
7
anojada: aborrecida; 8 eramá: interjeição: em má hora; quem não s’ enfare: não compreendo quem não se aborreça;
9
desconcerto: disparate; 10 Concelos: provavelmente, Jorge de 23
e a passarinha cantava: sentia-me feliz; 24 cumpra: realize;
Vasconcelos; 11 faz: diz; 12 Restelo: praia do Restelo, em Belém; 25
leda: alegre; 26 Dai-m’ alvíssaras: dai-me uma recompensa;
13
como pode vir a pêlo: a que propósito vem isto?; 14 isso é quem 27
já vai lá de foz em fora: a nau já vai no mar alto;
porcos há menos: isso não é de temer; 15 são meus desejos que 28
dai-me do que vos trouxer: a Moça esperava que o patrão
fique: que o meu marido fique; 16 a pique: está prestes a largar; regressasse muito rico;
17 29
Arreceio al de menos: receio outra coisa, isto é, que já não parta; Ali muitieramá: vai para o Diabo com essa tua ideia
18
Andei na má hora: fartei-me de trabalhar; de regresso.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 281
Auto da Índia, de Gil Vicente
55 ÃÊ Virtuosa está minha ama! 90 Quant’eu, por mui néscia sento
- Do triste dele hei dó30. - a que o contrairo fizer41.
- Ã E que falas tu lá só? - Partem em Maio daqui,
- ÃÊ Falo cá com esta cama. - quando o sangue novo atiça42:
- Ã E essa cama, bem, que há31? - parece-te que é justiça?
60 Mostra-m’essa roca cá: 95 Melhor vivas tu, amén,
- sequer fiarei um fio. - e eu contigo também.
- Leixou-me aquele fastio - Quem sobe por essa escada?
- sem ceitil32. - Ýã͘ Paz sea n’ esta posada43.
- ÃÊ Ali, eramá! - Ã Vós sois? Cuidei que era alguém.
65 Todos ficassem assi : 33 100 Ýã͘ A según esso, soy yo nada44.
- leixou-lhe34 pera três anos - Ã Bem, que vinda foi ora esta?
- trigo, azeite, mel e panos. - Ýã͘ Vengo aquí en busca mía,
- Ã Mau pesar veja eu de ti35! - que me perdí en aquel día
- Tu cuidas que não t’entendo? - que os vi hermosa y honesta,
70 ÃÊ Que entendeis? Ando dizendo 105 y nunca más me topé.
- que quem assi fica sem nada, - Invisible me torné,
- coma vós, que é obrigada. - y de mí crudo enemigo;
- Já me vós is36 entendendo. - el cielo, empero, es testigo
- Ã Ha ah ah ah ah ah! - que de mi parte no sé.
75 Est’era bem graciosa, 110 Y ando un cuerpo sin alma,
- quem se vê moça e fermosa - un papel que lleva el viento,
- esperar pola ira má37. - un pozo de pensamiento,
- I se vai ele a pescar - una fortuna sin calma.
- mea légua polo mar, - Pese al dia en que nascí;
80 isto bem o sabes tu; 115 vos y Dios sois contra mí,
- quanto mais a Calecu38: - y nunca topo el diablo.
- quem há tanto d’esperar? - Reís de lo que yo hablo45?
- Melhor, Senhor, sê tu comigo, - Ã Bem sei eu de que me ri.
- à hora de minha morte, - Ýã͘ Reívos del mal que padezco,
85 que eu faça tão peca sorte39. 120 reívos de mi desconcierto,
- Guarde-me Deus de tal perigo. - reívos que tenéis por cierto
- O certo é dar a prazer. - que miraros non merezco46.
- Pera que é envelhecer - Ã Andar embora47.
- esperando polo vento40?
sÊç½ Ù®Ê͗ 42
quando o sangue novo atiça: os homens partem em maio,
30
Do triste dele hei dó: tenho pena do triste do marido; quando a primavera excita os seres; 43 Paz sea n’ esta posada:
31
E essa cama, bem, que há: e que dizes tu a essa cama? haja paz nesta casa; 44 A según esso, soy yo nada: segundo o
32
sem ceitil: sem dinheiro; 33 Todos ficassem assi: tomariam que disseste, eu não sou ninguém; 45 Reís de lo que yo hablo:
todas terem ficado assim; 34 leixou-lhe: deixou-lhe; 35 Mau tradução: “Venho aqui à procura de mim próprio, porque me
pesar veja eu de ti: vai para o Diabo com a tua conversa; perdi naquele dia em que vos vi formosa e honesta, e nunca mais
36
Já me vós is: ides; 37 esperar pola ira má: havia de ter muita me encontrei. Tornei-me invisível e cruel inimigo de mim próprio;
graça, uma mulher ainda jovem e formosa ter de esperar pelo – o céu, porém, é testemunha, que não sei o que foi feito de mim;
regresso do marido; 38 quanto mais a Calecu: eu enganava-o E ando um corpo sem alma, um papel que leva o vento, um poço
quando ele ia pescar, na costa, à distância de meia légua, isto de pensamento, um destino sem sossego; Maldito o dia em que
bem o sabes tu; Quanto mais agora que vai a caminho da nasci: vós e Deus estais contra mim e nunca encontro o Diabo;
Índia; 39 que eu faça tão peca sorte: que eu pratique ação tão Rides do que eu digo?”; 46 merezco: tradução: “Ride-vos do mal
estúpida; 40 esperando polo vento: esperando pelo marido que de que padeço, ride-vos do meu desconcerto, ride-vos porque
pode nunca mais chegar; 41 a que o contrairo fizer: entendo haveis por certo que não mereço olhar para vós”;
que é muito ignorante aquela que o contrário fizer; 47
Andar embora: continuai.
EDITÁVEL
282 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Auto
o da Índia, de Gil Vicente
- Ýã͘ Oh, mi vida y mi señora, - Ýã͘ Cuerpo del cielo con vos!
os!
125 luz de todo Portogal, - Hablo en las tripas de Dios,
- tenéis gracia especial 160 y vos hablaisme en los gatos50!
- para linda matadora. - Ã Se vós falais desbaratosos51,
- Supe que vuesso marido - em que falaremos nós??
- era ido48. - Ýã͘ reñegar,
No me hagáis derreñegar,
130 Ã Ant’ontem se foi. - o hazer un desatino.
- Ýã͘ Al diablo que lo doy 165 evino?
Vós pensáis que soy devino?
- el desestrado perdido. - Soy hombre y siento ell pesar.
- Qué más India que vos, - on,
Trayo de dentro un léon,
- qué más piedras preciosas, - metido en el coraçón:
135 qué más alindadas cosas, - da
tiéneme el alma dañada
- qué estardes juntos los dos? 170 de ensangrentar esta espada
- No fue él Juan de Çamora. - erdición.
en hombres, que es perdición.
- Que arrastrado muera yo, - unado
Ya Dios es importunado
- si por cuanto Dios crió - mbío;
de las ánimas que le embío;
140 os dexara media hora. - y no es en poder mío
- Y aunque la mar se humillara 175 dexar uno acuchilado.
- y la tormenta cessara, - erto
Dexé bivo allá en el puerto
- y el viento me obedeciera - uerto,
un hombrazo anto y tuerto,
- y el cuarto cielo se abriera, - ntrar;
y después fuilo a encontrar;
145 un momento no os dexara. - tar,
pensó que lo iva a matar,
- Mas como evangelio es esto 180 y de miedo cayó muerto to52.
- que la India hizo Dios, - Ã Vós queríeis ficar cá?
- solo porque yo con vos - Agora é cedo ainda;
- pudiesse passar aquesto. - tornareis vós outra vinda,
nda,
150 Y solo por dicha mía, - e tudo se bem fará.
- por gozar esta alegría, 185 Ýã͘ A qué hora me mandáis? is??53
- la hizo Dios descobrir: - Ã Ás nove horas e nô mais. ais.
- y no ha más que dezir, - E tirai54ƹĂƉĞĚƌŝŶŚĂ͕
- por la sagrada María49! - pedra muito pequenina, a,
155 Ã Moça, vai àquele cão, - à janela dos quintais.
- que anda naquelas tigelas. 190 Entonces55 vos abrirei
rirei
- ÃÊ Mas os gatos andam nelas. - de muito boa vontade::
- erdade
pois sois homem de verdade
- nunca vos falecerei56.
sÊç½ Ù®Ê͗
48 50
era ido: tradução: “Ó minha vida e minha senhora, luz de todo y vos hablaisme en los gatos: tradução:
dução: “Ide para o diabo
diaabo
bo
o Portugal, tendes graça especial para linda matadora. Soube que que vos carregue! Falo das tripas de Deus e vós falais-me em em gatos!”;
!
o vosso marido partiu.”; 49 por la sagrada María: tradução: “O diabo 51
Se vós falais desbaratos: se vós só ó dizeis tolices…;
52
que o carregue, o desastrado perdido. Que vale mais a índia que vós? y de miedo cayó muerto: tradução: o: “Não me façais blasfemar
Que mais valem as pedras preciosas? Poderá haver coisa mais linda do ou cometer um desatino. Vós pensais ais que sou divino? Sou homem
que estarem juntos os dois? O João de Samora não fazia isso. Morra e sinto desgosto. Trago um leão dentro ntro do coração; tenho uma
eu arrastado se, por tudo o que Deus criou, vos deixasse por meia vontade irresistível de ensanguentarr esta espada em homens. Já o
hora. Ainda que o mar amansasse, e a tormenta cessasse, e o vento próprio Deus está aborrecido com o grande d número
ú d
de almas
l que
me obedecesse, e o sol se iluminasse, não vos deixaria nem sequer lhe envio. Não sou capaz de poupar um ferido. Deixei vivo acolá,
um momento. Isto é verdadeiro como o Evangelho: Deus criou a Índia no porto, um homenzarrão alto e zarolho, e depois fui procurá-lo;
só para que eu me pudesse encontrar convosco. E só para minha pensou que o ia matare caiu morto de medo.”; 53 A qué hora me
felicidade, só para gozar esta alegria, é que Deus a fez descobrir: mandáis?: tradução: “A que horas mandais que eu venha?”;
54
e, pela sagrada Maria, nada mais há a dizer.” E tirai: atirai; 55 Entonces: então. 56 falecerei: faltarei.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 283
Auto da Índia, de Gil Vicente
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57 69
más ufano que Florencia: tradução: “Sabeis o que ganhais Quant’ eu não sei dele parte: pela minha parte, não sei o
com isso? O mundo todo por vosso! Que ainda que me vejais que é feito dele; 70 Como: quando, logo que; 71 à fé: de certeza;
72
esta pobre capa, já usada, tenho mais do que pensais e não cativo: enamorado, apaixonado; 73 mesura: cortesia; 74 Mas
julgueis exagero; Beijo-vos as mãos, senhora; vou-me embora, sois minha imperadora: mas sois vós quem me dominais com
mais ufano que Florência.”; 58 Ide e vinde muit’ embora: muito vossa beleza; 75 Que foi do vosso passear: por que deixaste
em boa hora; 59 rebolão: fanfarrão, gabarola; 60 refião: aquele de aparecer; 76 crua: cruel; 77 aturar: sofrer; 78 não veio onde
vive à custa de mulheres; 61 meu namorado perdido: que vós cuidais: e depois (de meu marido ter partido) nenhum
andava perdido de amor por mim; apaixonado; 62 rascão: um outro homem teve amores comigo; 79 e por vida de Costança:
criado que se fazia passar por pajem; conquistador de mulheres; e juro pela minha vida; 80 privança: intimidade; 81 singela:
63
sombreiro: chapéu; 64 escudeiro: pequeno proprietário; Vivia, solteira, só; 82 lei: ordens; 83 Digo que venhais embora: digo
geralmente, com grandes dificuldades financeiras; 65 safado: que venhais em boa hora; 84 tira: atira; 85 pues prometéis,
desavergonhado; 66 Não é ele homem dessa arte: condição; mantened: tradução: “Abra-me, vossa mercê, que estou aqui
maneira de ser; 67 Pois inda ele não esquece: a Moça admira-se exposto ao ridículo. Isto (= este ditado) usa-se em Singuenza:
que a Ama não se tenha esquecido do Lemos, que não aparecia já que prometeis cumpri a vossa palavra.”
havia muito tempo; 68 parece: aparece;
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284 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Auto da Índia, de Gil Vicente
sÊç½ Ù®Ê͗
86
Calai-vos, muitieramá: em muito má hora; 87 até que meu 104
villa: tradução: “Renego de Marenilla! Isto é burla ou é
irmão se vá: Constança engana o Castelhano, dizendo-lhe que burleta (= farsa)? Quereis que me transforme em trombeta,
o seu irmão estava em casa; 88 por i: por aí; que me oiça toda a vila?”; 105 corregedor: antigo magistrado
89
quebranto: empecilho; 90 Andar, muitieramá: desaparecei superior; 106 devassa: inquirição de testemunhas;
daqui; 91 polo: pelo; 92 cear: jantar; 93 Ribeira: mercado de 107
passo: baixo; 108 micer: meu senhor; 109 diablo: tradução:
Lisboa; 94 Azevias: espécie de linguado; 95 trazerei: trarei; “Com mil diabos! Isto é burla ou é diabo?”; 110 Juan de Çamora:
96
ceitil: antiga moeda portuguesa de pouco valor; nome do Castelhano; 111 media hora: tradução: “A vida de João
97
bribigões: berbigões; 98 varejas: mosca varejeira; de Samora não está empenhada nisto? São noites de Natal, não
99
Se valerem caras, não: se forem caras, não; tardará meia hora que não amanheça.” 112 cuidei: pensei;
100 113
pichéis: pequeno vaso, geralmente de estanho, que se Dios: tradução: “Ah, Senhora, e ride-vos vós. Abri-me, com
usava para beber vinho; 101 reais: moeda de cobre de valor de seiscentos diabos.”; 114 Sansón: Sansão, juiz dos Israelitas que
seis ceitis; 102 anojou: enfadou, aborreceu; 103 rezão: razão; se celebrizou pela força nas lutas contra os Filisteus.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 285
Auto da Índia, de Gil Vicente
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286 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Auto da Índia, de Gil Vicente
400 Por vida minha, senhora, 435 Ã Moça, tu que estás olhando?
- que não falo zombaria134. - Vai muito asinha saltando,
- E vi pessoa que o viu - faze fogo145, vai por vinho146,
- gordo, que é pera espantar. - e a metade d’um cabritinho,
- Ã Pois, casa, se t’ eu caiar, - enquanto estamos falando.
405 mate-me quem me pariu! 440 Ã Ora, como vos foi lá?147
- Quebra-me aquelas tigelas - ÃÙ®Ê Muita fortuna148 passei.
- e três ou quatro panelas, - Ã E eu, oh, quanto chorei,
- que não ache em que comer. - quando a armada foi de cá!
- Que chegada e que prazer! - E quando vi desferir149,
410 Fecha-me aquelas janelas, 445 que começastes de partir,
- deita essa carne a esses gatos; - Jesu, eu fiquei finada150!
- desfaze toda essa cama. - Três dias não comi nada,
- ÃÊ De mercês está minha ama135; - a alma se me queria sair.
- desfeitos estão os tratos136. - ÃÙ®Ê E nós, cem léguas daqui,
415 Ã Porque não matas137 o fogo? 450 saltou tanto sudoeste,
- ÃÊ Raivar, qu’ este é outro jogo138. - sudoeste e oeste-sudoeste,
- Ã Perra, cadela, tinhosa, - que nunca tal tormenta vi.
- que rosmeias139, aleivosa140? - Ã Foi isso à quarta-feira,
- ÃÊ Digo que o matarei logo141. - aquela logo primeira?
420 à Não sei pera que é viver. 455 ÃÙ®Ê Si151; e começou n’alvorada.
- ÃÙ®Ê Olá! - à E eu fui-me de madrugada
- Ã Ali, má hora, este é142. - a nossa Senhora d’Oliveira.
- Quem é? - e, co’a memória da cruz152
- ÃÙ®Ê Homem de pé. - ĨŝnjͲůŚĞĚŝnjĞƌƹĂŵŝƐƐĂ͘
425 Ã Gracioso se quer fazer.
143 460 E prometi-vos em camisa153
- Subi, subi pera cima. - a santa Maria da Luz:
- ÃÊ É noss’amo: como rima! - e logo, à quinta-feira,
- Ã Teu amo! Jesu! Jesu! - fui-me ao Espírito Santo
- Alvíssaras pedirás tu? - com outra missa também;
430 ÃÙ®Ê Abraçai-me, minha prima. 465 chorei tanto, que ninguém
- Ã Jesu! Quão negro e tostado! - nunca cuidou ver tal pranto.
- Não vos quero, não vos quero. - Correstes154 aquela tormenta?
- ÃÙ®Ê E eu a vós si, porque espero - Andar155.
- serdes mulher de recado144. - ÃÙ®Ê Durou-nos três dias.
470 Ã As minhas três romarias,
- com outras, mais de quarenta156.
sÊç½ Ù®Ê͗
134 148
que não falo zombaria: que não estou a gracejar; Muita fortuna: tempestade, desgraça;
135 149
De mercês está minha ama: como a minha Ama está E quando vi desferir: desfraldar as velas;
bem-disposta; 136 desfeitos estão os tratos: terminaram as 150
finada: desorientada;
intimidades desonestas; 137 matas: apagas; 138 Raivar, qu’ este 151
Si: sim; 152 co’a memória da cruz: recordando-me da cruz;
é outro jogo: estoira de raiva, que a tua vida agora vai ser 153
E prometi-vos em camisa: prometi ofertar a cera
outra; 139 rosmeias: resmungas; 140 aleivosa: falsa, perversa; equivalente ao vosso peso, só em camisa;
141 154
Digo que o matarei logo: digo que o vou apagar; Correstes: sofrestes; 155 Andar: prossegui (a vossa narrativa);
142 156
Ali, má hora, este é: ei-lo, infelizmente; mais de quarenta: esses três dias de tempestade
143
Gracioso: engraçado; 144 de recado: honesta, séria; coincidiram com as minhas três romarias. Fui ainda a muitas
145
faze fogo: acende o fogo; 146 vai por vinho: vai buscar vinho; outras, de modo que, ao todo, deveria ter ido a mais de
147
Ora, como vos foi lá?: então, como passaste por lá?; quarenta.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 287
- ÃÙ®Ê
Ã
ÃÙ Ê Fomos na volta do mar157,
Ù® - encerrada nesta casa,
- quase, quase a quartelar: - sem consentir que vizinha
- a nossa Garça voava, - ĞŶƚƌĂƐƐĞƉŽƌƹĂďƌĂƐĂ
ĞŶƚƌĂƐƐĞ ƉŽƌƹĂďƌĂƐĂ170,
475 que o mar se espedaçava158. 505 por honestidade minha171.
- Fomos ao rio de Meca, - ÃÙ®Ê Lá, vos digo que há fadigas,
- pelejámos e roubámos, - tantas mortes, tantas brigas,
- e muito risco passámos - e perigos descompassados,
- à vela, árvore seca159. - que assi vimos destroçados,
480 Ã E eu cá esmorecer160, 510 pelados172 coma173 formigas.
- fazendo mil devações161, - Ã Porém vindes vós muito rico?
- mil choros, mil orações. - ÃÙ®Ê Se não fora o capitão,
- ÃÙ®Ê Assi havia de ser. - eu trouxera, a meu quinhão,
- Ã Juro-vos que de saudade162 - um milhão, vos certifico174.
485 tanto de pão não comia163 515 Calai-vos que vós vereis
- a triste de mi, cada dia. - quão louçã175 haveis de sair!
- ŽĞŶƚĞ͕ĞƌĂƹĂƉŝĞĚĂĚĞ͘ - Ã Agora me quero eu rir
- Já carne nunca a comi: - disso que me vós dizeis!
- esta camisa que trago - Pois que vós vivo viestes,
490 em vossa dita164 a vesti, 520 que quero eu de mais riqueza?
- porque vinha bom mandado165. - Louvada seja a grandeza
- Onde não há marido - de vós, Senhor, que mo trouxestes.
- cuidai que tudo é tristura166, - A nau vem bem carregada?
- não há prazer nem folgura167; - ÃÙ®Ê Vem tão doce176, embandeirada!
495 sabei que é viver perdido. 525 Ã Vamo-la, rogo-vo-lo, ver.
- Alembrava-vos eu lá? - ÃÙ®Ê Far-vos-ei nisso prazer?
- ÃÙ®Ê E como!168 - à Si, que estou muito enfadada.
- Ã Ágora, aramá169: - Vão a ver a Nau e fenece177
- lá, há índias mui fermosas; - esta primeira Farsa.
500 lá, faríeis vós das vossas
Gil Vicente, Copilaçam de todalas obras de Gil Vicente – vol. II,
- e a triste de mi cá,
introdução e normalização do texto de Maria Leonor Carvalhão Buescu,
Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1983, pp. 345-360.
sÊç½ Ù®Ê͗
157 167
Fomos na volta do mar: afastámo-nos da costa; folgura: alegria; 168 E como!: e de que maneira!;
158 169
espedaçava: o mar espedaçava-se contra a quilha da nau Ágora, aramá: não acredito nisso;
que era arrastada pelo vento; 170
ĞŶƚƌĂƐƐĞƉŽƌƹĂďƌĂƐĂ: entrasse em casa a pedir uma brasa
159
à vela, árvore seca: com os mastros nus, sem velas, por (para acender o lume);
causa da tempestade; 171
por honestidade minha: por causa da minha reputação;
160
esmorecer: desanimada; 161 mil devações: atos devotos; 172
pelados: sem dinheiro;
162 173
Juro-vos que de saudade: por causa da saudade; coma: como; 174 um milhão, vos certifico: garanto-vos que,
163
tanto de pão não comia: nem sequer comia um naco de se não fosse o capitão, trouxera, à minha parte, um milhão de
pão deste tamanho; 164 em vossa dita: intenção; cruzados; 175 quão louçã: bem vestida, bela;
165 176
porque vinha bom mandado: porque recebi boas notícias Vem tão doce: lindamente;
de ti; 166 tristura: tristeza; 177
fenece: termina.
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288 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Auto da Índia, de Gil Vicente
1. No seu reencontro, tanto a Ama como Lemos mentem. Comprova-o, com elementos do texto.
1.1 Qual o papel do comentário feito pela Moça no reencontro dos dois?
2. A chegada do Castelhano traz dificuldades à Ama. Como resolve ela esta situação?
2.1 Com base nesta situação, caracteriza a Ama do ponto de vista da sua moralidade.
3. Com base na conversa que Lemos mantém com a Moça, caracteriza-o do ponto de vista social.
1. Assinala as informações dadas pela Moça que remetem para o tempo de ação.
1.1 Como reage a Ama à passagem do tempo?
1. Explica o facto de a Ama se referir ao Marido como “este negro meu marido” (verso 385).
2. Como se sente a Ama perante a possibilidade de regresso do Marido? Justifica o seu estado de
espírito.
1. Quando tem conhecimento de que o Marido regressou, a Ama faz um conjunto de pedidos à Moça.
1.1 Indica-os.
1.2 Qual a sua intenção ao fazer estes pedidos?
1.3 Qual o estado de espírito da Ama neste momento?
1. Por que razão a Ama pergunta “Quem é?” (verso 423), mesmo sabendo quem se encontra à porta?
2. Que ideia tem o Marido da mulher?
3. As ordens dadas pela Ama à Moça, nesta cena, revelam o seu caráter dissimulado. Justifica.
1. Preenche o quadro, estabelecendo um paralelo entre as ações desenvolvidas pelo Marido e pela
Ama, nas palavras de um e de outro.
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290 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Auto da Índia, de Gil Vicente
CENA XII
1.
Ações do Marido Ações da Ama
Partiu para a Chorou, quase morreu e, durante
Índia três dias, não comeu
Passou Fez romarias, foi à missa, rezou
tempestades e chorou
Não comeu carne, comeu pouco pão
2. Segundo o relato do Marido, as viagens à Índia impli-
cavam muitas dificuldades, tais como tempestades
violentas. Os marinheiros, quando chegavam à Índia,
lutavam e roubavam. Esta afirmação do Marido mostra
um lado mais negro da expansão marítima portuguesa.
3. A Ama afirma que a vida sem marido é feita de “tristu-
ra” (v. 493), sem “prazer nem folgura” (v. 494). Diz ter
vivido uma vida honesta e triste, não consentindo que
ninguém entrasse em casa. Procura acusar o Marido de
infidelidade com as “índias mui fermosas” (v. 499).
4. Criticam-se os interesses que se associam às viagens à
Índia e também o facto de existirem roubos e explora-
ções, mesmo entre os marinheiros.
5. Pode associar-se a ironia ao nome Constança, uma vez
que a personagem revela, ao longo de toda a peça, ser
traidora e inconstante.
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292 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
A PALAVRA MÁGICA
- Nunca o Silvestre tinha tido uma pega com ninguém. Se às vezes guerreava, com palavras aze-
- das para cá e para lá, era apenas com os fundos da própria consciência. Viúvo, sem filhos, dono
- de umas leiras1 herdadas, o que mais parecia inquietá-lo era a maneira de alijar2 bem depressa o
- dinheiro das rendas. Semeava tão facilmente as economias, que ninguém via naquilo um sinto-
5 ma de pena ou de justiça — mesmo da velha —, mas apenas um desejo urgente de comodidade.
- Dar aliviava. Pregavam-lhe que o Paulino ia logo de casa dele derretê-lo em vinho, que o Carmelo
- não comprava nada livros ou cadernos ao filho que andava na instrução primária. Silvestre enco-
- lhia os ombros, não tinha nada com isso. As moedas rolavam-lhe para dentro da algibeira e com
- o mesmo impulso fatal rolavam para fora, deixando-lhe, no sítio, a paz.
10 Ora um domingo, o Silvestre ensarilhou-se3, sem querer, numa disputa colérica com o Ramos
- da loja. Fora o caso que ao falar-lhe, no correr da conversa, em trabalhadores e salários, Silvestre
- deixou cair que, no seu entender, dada a carestia4 da vida, o trabalho de um homem de enxada
- não era de forma alguma bem pago. Mas disse-o sem um desejo de discórdia, facilmente, aber-
- tamente, com a mesma fatalidade clara de quem inspira e expira. Todavia o Ramos, ferido de
15 espora, atacou de cabeça baixa:
- — Que autoridade tem você para falar? Quem lhe encomendou o sermão?
- — Homem! — clamava o Silvestre, de mão pacífica no ar. — Calma aí, se faz favor. Falei por
- falar.
- — E a dar-lhe. Burro sou eu em ligar-lhe importância. Sabe lá você o que é a vida, sabe lá
20 nada. Não tem filhos em casa, não tem quebreiras de cabeça. Assim, também eu.
- — Faço o que posso — desabafou o outro.
- — E eu a ligar-lhe. Realmente você é um pobre-diabo, Silvestre. Quem é parvo é quem o
- ouve. Você é um bom, afinal. Anda no mundo por ver andar os outros. Quem é você, Silvestre
- amigo? Um inócuo, no fim de contas. Um inócuo é o que você é.
sÊç½ Ù®Ê͗
1 3
leiras: sulco na terra para se deitar a semente; ensarilhou-se: colocou(-se) em sarilhos; meteu(-se) em confusões;
2 4
alijar: desembaraçar-se; desfazer-se da responsabilidade; carestia: dificuldade em obter; escassez; carência.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 293
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
25 Silvestre já se dispusera a ouvir tudo com resignação. Mas, à palavra “inócuo”, estranha ao
- seu ouvido montanhês, tremeu. E à cautela, não o codilhassem por parvo5, disse:
- — Inoque será você.
- Também o Ramos não via o fundo ao significado de “inócuo”. Topara por acaso a palavra, num
- diálogo aceso de folhetim, e gostara logo dela, por aquele sabor redondo a moca6 grossa de fer-
30 ro, cravada de puas7. Dois homens que assistiam ao barulho partiram logo dali, com o vocábulo
- ainda quente da refrega8, a comunicá-lo à freguesia:
- — Chamou-lhe tudo, o patife. Só porque o pobre entendia que a jorna9 de um homem é fraca.
- Que era um paz-de-alma. E um inoque.
- — Que é isso de inoque?
35 — Coisa boa não é. Queria ele dizer na sua que o Silvestre não trabalhava, que era um lom-
- beiro10, um vadio.
- Como nesse dia, que era domingo, Paulino entrara em casa com a bebedeira do seu descan-
- so, a mulher praguejou11, como estava previsto, e cobriu o homem de insultos como não estava
- inteiramente previsto:
40 — Seu bêbedo ordinário. Seu inoque reles.
- Quando a palavra caiu da boca da mulher, vinha já tinta de carrascão12. E desde aí, inoque
- significou, como é de ver, vadio e bêbedo.
- Ora tempos depois apareceu na aldeia um sujeito de gabardina, a vender drogas para todas
- as moléstias13 dos pobres. Pedra de queimar carbúnculos14, unguentos15 de encoirar16, solda para
45 costelas quebradas. Vendeu todo o sortido. Mas logo às primeiras experiências, as drogas falha-
- ram. Houve pois necessidade de marcar a ferro aquela roubalheira de gabardina e unhas polidas.
- E como o vocabulário dos pobres era curto, alguém se lembrou da palavra milagrosa do Ramos.
- Pelo que, inoque significou trampolineiro17 ou ladrão dos finos. Mas como havia ainda os ladrões
- dos “grossos”, não foi difícil meter dentro da palavra mais um veneno.
sÊç½ Ù®Ê͗
5
codilhassem por parvo: tomassem alguém por parvo; 6 moca: cacete que serve de arma; 7 puas: pontas aguçadas;
8
refrega: combate; 9 jorna: salário diário; 10 lombeiro: possuído de preguiça; 11 praguejou: rogou pragas;
12
carrascão: diz-se do vinho muito carregado, grosso e de mau paladar; 13 moléstias: doença; 14 carbúnculos: pústulas malignas;
15
unguentos: medicamentos externos, pouco consistentes, que têm por base uma substância gorda;
16
encoirar: cicatrizar; 17 trampolineiro: trapaceiro; caloteiro.
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294 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
50 Como, porém, as desgraças e a cólera do povo pediam cada dia termos novos para se expri-
- mirem, “inócuo” foi inchando de mais significações. Quando o Rainha deu um tiro de caçadeira,
- num dia de arraial, ao homem da amante, chamaram-lhe, evidentemente, inoque, por ser um
- devasso18 e um assassino de caçadeira. Daí que fosse fácil meter também no inoque o assassino
- de faca e a croia19 de porta aberta.
55 “Inócuo” dera volta à aldeia, secara todo o fel20 das discórdias, escoara todo o ódio da popula-
- ção. A moca grossa de ferro, seteada21 de puas, era agora uma arma terrível, quase desleal, que
- só se usava quando se tinha despejado já toda a cartucheira de insultos. Até que o Perdigão dos
- Cabritos entrou pela ponte norte da aldeia, com o cavalo carregado de reses, num dia de feira,
- e se azedou com o taberneiro, quando trocava um borrego por vinho. De olhos chamejantes,
60 perdido, já no quente da refrega22, o taberneiro atirou-lhe o verbo da maldição. Houve quem
- achasse desmedida a vingança do homem. Perdigão arreou23:
- — Inoque será você.
- Também ele não sabia que veneno tinham despejado na palavra; mas, pelo sim pelo não,
- aliviou. E pela tarde, enfardelou24 o termo infame com as peles da matança, e abalou com ele
65 pela ponte sul. Longos meses a palavra maldita andou por lá a descarregar o ódio das gentes.
- Até que um dia voltou a entrar na aldeia, agora pela ponte sul que dava para a Vila, e não pela
- ponte norte que levava a terras sem nome. Vinha em farrapos, na boca de um caldeireiro, mais
- estropiada25, coberta da baba de todos os rancores e de todos os crimes. Quando deitava um
- pingo num caneco de folha, o caldeireiro pegou-se de razões26 com o freguês. O dono do caneco
70 correu uma mão amiga pelas costas do vagabundo:
- — Lá ver isso, velhinho. O combinado foram cinco tostões.
- — Não me faça festas que eu não sou mulher, seu noque reles.
- E “inócuo” significou um nome feio para um homem. Então o ajudante, ou o que era, do
- caldeireiro, tentou deitar água na fogueira.
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18
devasso: que ou aquele que é moralmente vergonhoso; 19 croia: mulher desavergonhada; 20 fel: amargor; rancor; ódio; mau humor;
21
seteado: ferido; 22 refrega: combate; recontro; peleja; 23 arrear: confrontar; 24 enfardelou: meter no fardel (saco de provisões);
25
estropiada: desfigurada; aleijada; mutilada; 26 razões: questões; contendas.
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A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
75 — Cale-se também você, seu noque ordinário. A mim não me mata você à fome como fez a
- seu pai.
- Porque “inócuo” também queria dizer parricida27. Então o Ramos, que passava perto, tomou
- a palavra excomungada nas mãos e pediu ao velho que a abrisse, para ver tudo o que já lá tinha
- dentro. Um cheiro pútrido28 a fezes, a pus, a vinagre, alastrou pelo espanto de todos em redor.
80 Com os dedos da memória, o caldeireiro foi tirando do ventre do vocábulo restos de velhos sig-
- nificados, maldições, ódios, desesperos. “Inócuo” era “bêbedo”, “ladrão”, “incendiário”, “pede-
- rasta29”, e, uma que outra vez, um desabafo ligeiro como “poça” ou “bolas”. Para o calão da gente
- fina, que topara a palavra na cozinha, nos trabalhos do campo, soube-se um dia que significava
- ainda “escroque30”, souteneur31, e mais.
85 A aldeia em peso tremeu. Era possível a qualquer apanhar com o palavrão na cara e ficar
- coberto de peste. Eis porém que uma vez o filho do Gomes, que andava no colégio da Vila, insul-
- tado de inoque por um colega, numa partida de bilhar, lembrou-se à noite de ver no dicionário
- a fundura vernácula32 da ofensa. Procurou inoque. Não vinha. Procurou noque. Também não
- vinha. Furioso, buscou à toa, quinoque, moque, soque. Nada. Quando a mãe o procurou, para ver
90 se estudava, encontrou-o às marradas no dicionário. Choroso, o rapaz declarou:
- — O meu pagnon33 chamou-me inoque, mãe. Queria saber o que era. Mas não vem no dicio-
- nário.
- — Não vejas! — clamou a mulher, de braços no ar. — Deixa lá! Não te importes.
- — Mas que quer dizer?
95 — Coisas ruins, meu filho. Herege, homem sem religião e mais coisas más. Não vejas!
- Começaram então a aparecer as primeiras queixas no tribunal da Vila, contra a injúria de
- noque, inoque e, finalmente, de “inócuo”, consoante a instrução de cada um. Como a palavra
- estropiada era um termo bárbaro nos seus ouvidos cultos, o juiz pedia a versão da injúria em
- linguagem correta, sendo essa versão que instruía os autos.
100 — Chamou-me noque.
- — Absolutamente. Mas que queria ele dizer na sua?
- — Pois queria dizer que eu era ladrão.
- E escrevia-se “ladrão”. Pelo mesmo motivo, gravava-se a ofensa, de outras vezes, nos termos
- de “assassino”, “devasso”, ou “bêbedo”.
105 Ora um dia foi o próprio Bernardino da Fábrica que moveu um processo ao guarda-livros pela
- injúria de “inócuo”. Metida a questão nos trilhos legais, o Bernardino procurou o juiz, para ver se
- podia ajustar, previamente, uma bordoada34 firme no agressor. Mas aí, o juiz atirou uma palmada
- à coxa curta, clamou:
- — Homem! Agora entendo eu. Noque era “inócuo”!
110 E admitindo que o vocábulo contivesse um veneno insuspeito, pegou num dicionário recente,
- o último modelo de ortografia e significados. Então pasmou de assombro, perante o escuro mis-
- tério que carregara de pólvora o termo mais benigno da língua: “inócuo” significava apenas “que
- não faz dano, inofensivo”. E pôs o dicionário aberto diante da ofensa de Bernardino. O industrial
- carregou a luneta, e longo tempo, colérico, exigiu do livro insultos que lá não estavam.
115 — Nada feito — repetia o juiz. — O homem chamou-lhe, corretamente, “pessoa incapaz de
- fazer mal a alguém”.
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27
parricida: pessoa que mata o seu próprio pai ou a sua própria mãe (ou outro qualquer dos seus ascendentes); 28 pútrido: podre;
29
pederasta: abusador de crianças; pedófilo; 30 escroque: pessoa que usa de manobras fraudulentas;
31
souteneur: rufião que vive à custa da amante; explorador de mulheres; 32 vernácula: genuíno; puro;
33
pagnon: companheiro; 34 bordoada: pancadaria; sova.
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296 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
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35
pendão: bandeira;
36
anátema: maldito; excomungado;
37
nefando: torpe; contrário à natureza.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 297
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
2. Seleciona a opção que permite obter uma afirmação correta, de acordo com o sentido do texto.
2.1 A discussão entre Silvestre e o Ramos da loja aconteceu porque
(A) o primeiro não concordou com a opinião do segundo.
(B) o primeiro atacou o segundo por este não pagar bem aos “homens de enxada”.
(C) o segundo se sentiu atacado pelas palavras do primeiro.
(D) o segundo gostava de atacar “de cabeça baixa” todos os que partilhavam a sua opinião.
3. No decurso da discussão, o Ramos da loja faz várias acusações a Silvestre. Enumera-as.
3.1 Silvestre reage da mesma forma a todas as acusações? Justifica as atitudes da personagem.
4. Compara o significado de “inócuo” para o Ramos da loja com aquele que consta do dicionário.
5. Identifica o espaço social da narrativa, recorrendo a informações do texto e ao vocabulário utiliza-
do pelo narrador e pelas personagens.
6. A partir do momento em que foi proferida pela primeira vez, a palavra “inoque” vai “viver” uma
história.
6.1 Delimita no texto os episódios dessa história e atribui um título a cada um deles.
6.2 Apresenta os significados que a palavra vai adquirindo ao longo da sua história.
6.3 Identifica quatro expressões utilizadas pelo narrador para se referir aos significados negativos
que a palavra ia adquirindo e analisa-os.
7. As queixas que chegam a tribunal registam diferentes formas de pronunciar a mesma palavra.
7.1 Aponta-as, justificando a sua variação.
8. Embora conhecesse o significado real da palavra, o advogado afirma que esta é perigosa.
8.1 Transcreve uma expressão que comprove esta afirmação.
9. Justifica a expressão “A vida, de facto, emendara o dicionário” (linhas 132 e 133).
10./ĚĞŶƚŝĨŝĐĂŽƌĞĐƵƌƐŽĞdžƉƌĞƐƐŝǀŽƉƌĞƐĞŶƚĞĞŵ͞EŽƋƵĞŽƵ͚ŝŶſĐƵŽ͛ĞƌĂƵŵĂŶĄƚĞŵĂǀĞƌĚĞĚĞƉƵƐ͘͟
(linha 137) e analisa a sua expressividade.
11. A reação do filho do Gomes evidencia um conflito entre duas atitudes: uma objetiva e uma outra
subjetiva.
11.1 Recorrendo aos factos narrados, comenta esta afirmação.
12. Justifica o título do conto.
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298 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
Gramática
“E pela tarde, enfardelou o termo infame com as peles da matança, e abalou com ele pela
ponte sul. Longos meses a palavra maldita andou por lá a descarregar o ódio das gentes. Até que
um dia voltou a entrar na aldeia, agora pela ponte sul que dava para a Vila, e não pela ponte norte
que levava a terras sem nome.” (linhas 64 a 67)
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 299
A palavra mágica, de Vergílio Ferreira
EDITÁVEL
300 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Um dia destes, de Gabriel García Márquez
UM DIA DESTES
- A segunda-feira amanheceu tépida e sem chuva. Dom Aurelio Escovar, dentista sem diploma
- e bom madrugador, abriu o consultório às seis. Tirou da vitrina uma dentadura postiça ainda
- montada no molde de gesso, e colocou em cima da mesa um punhado de instrumentos que
- ordenou do maior até ao mais pequeno, como numa exposição. Tinha uma camisa de riscas,
5 sem colarinho, fechada em cima por um botão dourado, e as calças seguras por suspensórios
- elásticos. O seu corpo era rígido e seco, e tinha um olhar que raras vezes correspondia à situação,
- como o olhar dos surdos.
- Quando acabou de dispor as coisas em cima da mesa, puxou a broca até à cadeira de molas e
- sentou-se a polir a dentadura postiça. Parecia não pensar no que fazia, mas trabalhava obstina-
10 damente, pedalando na broca mesmo quando não estava a utilizá-la.
- Depois das oito fez uma pausa para espreitar o céu pela janela e viu dois urubus pensativos,
- que estavam a secar-se ao sol, na asna da casa contígua. Continuou a trabalhar com a ideia de
- que voltaria a chover antes do almoço. A voz esganiçada do filho de onze anos arrancou-o aos
- seus pensamentos.
15 — Papá.
- — Que é?
- — O alcaide1 pergunta se lhe arrancas um queixal.
- — Diz-lhe que não estou cá.
- Tratava de polir um dente de ouro. Afastou-o até à distância do braço e examinou-o com os
20 olhos semicerrados. O filho tornou a gritar da pequena sala de espera.
- — Ele diz que estás cá porque te está a ouvir.
- O dentista continuou a examinar o dente. Só depois de o pôr em cima da mesa, com os tra-
- balhos terminados, é que disse:
- — Melhor.
25 Voltou a pedalar na broca. Tirou, de uma caixinha onde guardava as coisas por fazer, uma
- ponte com várias peças e começou a polir o ouro.
- — Papá.
- — O que é?
- Ainda não tinha mudado de expressão.
30 — Ele diz que te dá um tiro se não lhe arrancares o queixal.
- Sem se apressar, com um movimento extremamente repousado, parou de pedalar na broca,
- retirou-a do cadeirão e abriu completamente a gaveta inferior da mesa. Estava ali o revólver.
- — Está bem — respondeu. — Diz-lhe que venha cá dar-me o tiro.
- Fez girar o cadeirão até ficar de frente para a porta, com a mão apoiada no rebordo da gaveta.
35 O alcaide apareceu na soleira da porta. Tinha barbeado a metade esquerda da cara, mas na ou-
- tra, inchada e dorida, mostrava uma barba de cinco dias. O dentista leu nos seus olhos murchos
- muitas noites de desespero. Fechou a gaveta com as pontas dos dedos e disse suavemente:
- — Sente-se.
- — Bom dia — disse o alcaide.
40 — Bom dia — respondeu o dentista.
- Enquanto os instrumentos ferviam, o alcaide apoiou o crânio no cabeçal da cadeira e sentiu-
- -se melhor. Era um consultório pobre: uma velha cadeira de madeira, a broca de pedal e a vitrina
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1
alcaide: antigo governador civil e militar; primeiro magistrado de um município de Espanha.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 301
Um dia destes, de Gabriel García Márquez
- com frascos de loiça. Diante da cadeira, uma janela com um biombo de pano à altura de um
- homem. Quando sentiu aproximar-se o dentista, o alcaide firmou os calcanhares e abriu a boca.
45 Dom Aurelio Escovar voltou-lhe a cara para a luz. Depois de observar o dente que doía, fe-
- chou o maxilar com uma cautelosa pressão dos dedos.
- — Tem de ser sem anestesia – disse.
- — Porquê?
- — Porque tem um abcesso.
50 O alcaide fitou-o nos olhos.
- — Está bem — disse, esforçando-se por sorrir. O dentista não correspondeu. Foi buscar à
- mesa de trabalho o tacho com os instrumentos fervidos e tirou-os da água com uma pinça fria,
- ainda sem se apressar. Depois deslocou o escarrador com a biqueira do sapato e foi lavar as
- mãos numa bacia com água. Fez tudo isto sem olhar para o alcaide. Este, porém, nunca o perdeu
55 de vista.
- Tratava-se de um siso inferior. O dentista abriu as pernas e apertou o molar com o alicate
- quente. O alcaide aferrou-se aos braços da cadeira, aplicou toda a força nos pés e sentiu um
- vazio gelado nos rins, mas não soltou um suspiro. O dentista moveu apenas o pulso. Sem rancor,
- mas com uma espécie de amarga ternura, disse:
60 — Aqui paga-nos vinte mortos, tenente.
- O alcaide sentiu um estalar de ossos no maxilar e os olhos dele encheram-se de
- lágrimas. Mas não suspirou até sentir o queixal sair. Viu-o então por entre as lágrimas.
- Pareceu-lhe tão alheio à sua dor que não conseguiu compreender a tortura das cinco
- últimas noites. Inclinado para o escarrador, suado, arquejante, desabotoou o dólman
65 e procurou às apalpadelas um lenço na algibeira das calças. O dentista deu-lhe um
- pano lavado.
- — Enxugue as lágrimas — disse-lhe.
- O alcaide assim fez. Estava a tremer. Enquanto o dentista lavava as
- mãos, viu o teto rachado e uma teia poeirenta com ovos de aranha
70 e insetos mortos. O dentista voltou enxugando as mãos.
- — Encoste-se — disse — e bocheche com água salgada.
- O alcaide levantou-se, despediu-se com uma displicente
- saudação militar, e encaminhou-se para a porta estican-
- do as pernas, sem abotoar o dólman.
75 — Manda-me a conta — disse.
- — Para si ou para o município?
- O alcaide não olhou
- para ele. Fechou a porta
- e disse, através da rede
80 metálica:
- — É o mesmo saco.
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302 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
Um dia destes, de Gabriel García Márquez
Educação Literária
Gramática
1. De entre as seguintes opções, seleciona a frase que inclui uma oração subordinada adjetiva relativa
explicativa.
(A) O alcaide exigiu ser atendido por Dom Aurelio Escovar, um dentista que trabalhava há muito
no município.
(B) Dom Aurelio Escovar, que sabia prever as coisas, consultou-o.
(C) O alcaide pediu ao dentista que mandasse a conta.
(D) Considero que o alcaide não agiu bem ao gastar o dinheiro do município.
2. Lê as seguintes frases e identifica a função sintática desempenhada pelos constituintes sublinhados.
a. Dom Aurelio, um dentista íntegro, consultou o alcaide sem rancor.
b. Dom Aurelio Escovar agiu com integridade.
c. Dom Aurelio será íntegro toda a sua vida.
d. A integridade é uma virtude.
3. Reescreve as últimas três falas do texto de García Márquez (linhas 75, 76 e 81) no discurso indireto.
Escrita
Há quem defenda que o dinheiro deve ser utilizado exclusivamente em benefício de quem lutou por
ele, isto é, de quem o ganhou.
Apresenta uma ideia contrária a esta, argumentando a seu favor, num texto de 140 a 240 palavras que
pudesse ser publicado no jornal da escola, tentando convencer a comunidade escolar da validade da
tua opinião.
Utiliza as TIC para produção, revisão e edição do texto.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 303
Um dia destes, de Gabriel García Márquez
EDITÁVEL
304 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos
- Uma manhã apareci com uma flor para a minha professora. Ela ficou muito emocionada e
- disse que eu era um cavalheiro.
- – Sabe o que é, Minguinho1?
- – Cavalheiro é uma pessoa muito bem-educada parecida com um príncipe.
5 E todos os dias fui tomando gosto pelas aulas e me aplicando cada vez mais. Nunca viera uma
- queixa contra mim de lá. Glória1 dizia que eu deixava meu diabinho guardado na gaveta e virava
- outro menino.
- – Você acha que eu viro, Minguinho?
- – Parece que acho.
10 – É assim, pois eu ia lhe contar um segredo e não conto.
- Saí emburrado com ele. Mas ele nem ligou muito porque sabia que a minha zanga não durava
- nada.
- O segredo ia acontecer de noite e o meu coração quase saía do peito de ansiedade. Custou
- a Fábrica apitar e o povo passar. Os dias de verão demoravam a carregar a noite. Até a hora da
15 comida não chegava. Fiquei no portão vendo as coisas sem idéia de cobra nem nada. Fiquei sen-
- tadinho esperando Mamãe. Até Jandira1 estranhou e perguntou se eu estava com dor de barriga
- por ter comido fruta verde.
- O vulto de Mamãe apareceu na esquina. Era ela. Ninguém no mundo se parecia com ela.
- Levantei de um pulo e corri.
20 – A bênção, Mamãe. Beijei a mão dela.
- Até na rua mal iluminada eu via que o rosto dela estava cansado.
- – Trabalhou muito hoje, Mamãe?
- – Muito, meu filho. Fazia um calor dentro do tear que ninguém aguentava.
- Comecei a carregar a sacola com a marmita vazia dentro.
25 – Muita arte hoje?
- – Pouquinho, Mamãe.
- – Por que você veio me esperar?
- Ela estava adivinhando.
- – Mamãe, a senhora gosta pelo menos um bocadinho de mim?
30 – Gosto de você como gosto dos outros. Por quê?
- – Mamãe, a senhora conhece o Nardinho? Aquele que é sobrinho da Pata Choca?
- Ela riu.
- – Me lembro.
- – Sabe, Mamãe. A mãe dele fez um terninho para ele, lindo. É verde com risquinha branca.
35 Tem um coletinho que abotoa no pescoço. Mas ficou pequeno pra ele. E ele não tem irmão pra
- aproveitar. E ele disse que queria vender… a senhora compra?
- – Ih! meu filho! As coisas estão tão difíceis!
- – Mas ele vende de duas vezes. E não é caro. Não paga nem o feitio.
- Estava repetindo as frases de Jacob prestamista.
40 Ela guardava silêncio, fazendo contas.
- – Mamãe. Eu estou sendo o aluno mais estudioso da minha aula. A professora diz que vou
- ganhar distinção… compre, Mamãe. Eu não tenho roupinha nova faz muito tempo…
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1
Minguinho, Glória, Jandira, Lalá: irmãos de Zezé, o narrador.
EDITÁVEL
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O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos
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306 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos
- – Aquela pretinha do meu tamanho que a mãe enrola o cabelo dela em coquinhos e amarra
- com cordão.
80 – Sei. A Dorotília.
- – É, sim, senhora. A Dorotília é mais pobre do que eu. E as outras meninas não gostam de
- brincar com ela porque é pretinha e pobre demais. Então ela fica no canto sempre. Eu divido o
- sonho que a senhora me dá, com ela.
- Dessa vez ela ficou com o lenço parado no nariz muito tempo.
85 – A senhora de vez em quando, em vez de dar para mim, podia dar para ela. A mãe dela lava
- roupa e tem onze filhos. Todos pequenos ainda. Dindinha, minha avó, todo sábado dá um pouco
- de feijão e de arroz para ajudar eles. Eu divido o meu sonho porque Mamãe ensinou que a gente
- deve dividir a pobreza da gente com quem é ainda mais pobre.
- As lágrimas estavam descendo.
90 – Eu não queria fazer a senhora chorar. Eu prometo que não roubo mais flores e vou ser cada
- vez mais um aluno aplicado.
- – Não é isso, Zezé. Venha cá.
- Pegou minhas mãos entre as dela.
- – Você vai prometer uma coisa, porque você tem um coração maravilhoso, Zezé.
95 – Eu prometo, mas não quero enganar a senhora. Eu não tenho um coração maravilhoso. A
- senhora diz isso porque não me conhece em casa.
- – Não tem importância. Para mim você tem. De agora em diante não quero que você me traga
- mais flores. Só se você ganhar alguma. Você promete?
- – Prometo, sim senhora. E o copo? Vai ficar sempre vazio?
100 – Nunca esse copo vai ficar vazio. Quando eu olhar para ele vou sempre enxergar a flor mais
- linda do mundo. E vou pensar: quem me deu essa flor foi o meu melhor aluno. Está bem?
- Agora ela ria. Soltou minhas mãos e falou com doçura.
- – Agora pode ir, coração de ouro…
José Mauro de Vasconcelos, O meu pé de laranja lima,
São Paulo, Dinapress, 2006, pp. 74-78.
Educação Literária
1. Explica a relação existente entre a flor oferecida à professora e o facto de Zezé se aplicar muito na
escola.
2. Em que consistia o “segredo” (linha 13) de Zezé?
2.1 Através de duas frases transcritas do texto, comprova que o narrador estava disposto a tudo
para conseguir realizar o seu “segredo”.
3. Por que razão a professora olhou para Zezé com tristeza, depois de Godofredo sair?
4. Zezé não entende o furto das flores como um crime. Justifica o seu ponto de vista.
5. A professora afirma que Zezé tem um “coração de ouro” (linha 103). Explica esta metáfora, apresen-
tando dois exemplos retirados do texto.
6. Identifica o espaço social em que se desenvolve a ação deste excerto.
7. Lê na íntegra O meu pé de laranja lima e destaca alguns episódios mais marcantes no percurso de
vida de Zezé, a personagem principal.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 307
O meu pé de laranja lima, de José Mauro Vasconcelos
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308 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
História comum, de Machado de Assis
HISTÓRIA COMUM
- ... Caí na copa1 do chapéu de um homem que passava... Perdoe-me este começo; é um modo
- de ser épico. Entro em plena ação. Já o leitor sabe que caí, e caí na copa do chapéu de um ho-
- mem que passava; resta dizer donde caí e por que caí.
- Quanto à minha qualidade de alfinete, não é preciso insistir nela. Sou um simples alfinete
5 vilão2, modesto, não alfinete de adorno, mas de uso, desses com que as mulheres do povo pre-
- gam os lenços de chita, e as damas de sociedade os fichus3, ou as flores, ou isto, ou aquilo. Apa-
- rentemente vale pouco um alfinete; mas, na realidade, pode exceder ao próprio vestido. Não
- exemplifico; o papel é pouco, não há senão o espaço de contar a minha aventura.
- Tinha-me comprado uma triste mucama4. O dono do armarinho vendeu-me, com mais onze
10 irmãos, uma dúzia, por não sei quantos réis; coisa de nada. Que destino! Uma triste mucama. Fe-
- licidade, – este é o seu nome, – pegou no papel em que estávamos pregados, e meteu-o no baú.
- Não sei quanto tempo ali estive; saí um dia de manhã para pregar o lenço de chita que a mucama
- trazia ao pescoço. Como o lenço era novo, não fiquei grandemente desconsolado. E depois a
- mucama era asseada e estimada, vivia nos quartos das moças, era confidente dos seus namoros
15 e arrufos; enfim, não era um destino principesco, mas também não era um destino ignóbil.
- Entre o peito da Felicidade e o recanto de uma mesa velha, que ela tinha na alcova, gastei
- uns cinco ou seis dias. De noite, era despregado e metido numa caixinha de papelão, ao canto da
- mesa; de manhã, ia da caixinha ao lenço. Monótono, é verdade; mas a vida dos alfinetes, não é
- outra. Na véspera do dia em que se deu a minha aventura, ouvi falar de um baile no dia seguinte,
20 em casa de um desembargador que fazia anos. As senhoras preparavam-se com esmero e afinco,
- cuidavam das rendas, sedas, luvas, flores, brilhantes, leques, sapatos; não se pensava em outra
- cousa5 senão no baile do desembargador. Bem quisera eu saber o que era um baile, e ir a ele;
- mas uma tal ambição podia nascer na cabeça de um alfinete, que não saía do lenço de uma triste
- mucama? – Certamente que não. O remédio era ficar em casa.
25 – Felicidade, diziam as moças, à noite, no quarto, dá cá o vestido. Felicidade, aperta o vestido.
- Felicidade, onde estão as outras meias?
- – Que meias, nhanhã6?
- – As que estavam na cadeira...
- – Uê! nhanhã! Estão aqui mesmo.
30 E Felicidade ia de um lado para outro, solícita, obediente, meiga, sorrindo a to-
- das, abotoando uma, puxando as saias de outra, compondo a
- cauda desta, concertando o diadema daquela, tudo com m
- um amor de mãe, tão feliz como se fossem suas
- filhas. E eu vendo tudo. O que me metia inveja
35 eram os outros alfinetes. Quando os via ir da boca
- da mucama, que os tirava da toilette, para o corpo das mo-
- ças, dizia comigo, que era bem bom ser alfinete de damas,
- e damas bonitas que iam a festas.
- – Meninas, são horas!
40 – Lá vou, mamãe! disseram todas.
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1
copa: parte oca de um chapéu; 2 vilão: rústico; grosseiro;
3
fichus: xaile ou lenço triangular; 4 mucama: criada; escrava;
5
cousa: grafia anterior de “coisa”;
6
nhanhã: designação familiar e afetuosa, relativamente à senhora.
EDITÁVEL
FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 309
História comum, de Machado de Assis
Educação Literária
Escrita
Há quem considere que os pequenos objetos, como um alfinete, um anel ou uma esferográfica, não
são importantes porque não têm o poder de alterar a vida de uma pessoa.
Escreve um texto de opinião no qual te oponhas a esta opinião, respeitando os tópicos apresentados
de seguida.
• Situação que serve de contexto à apresentação da opinião (exemplo: apresentação de um objeto
– alfinete – e a(s) situação(ões) em que pode ser utilizado).
• Posição pessoal.
• Argumentos de quem defende a posição contrária.
• Contra-argumentos que enfraqueçam ou anulem os argumentos contrários.
• Conclusão (retoma da posição defendida).
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA 311
História comum, de Machado de Assis
EDITÁVEL
312 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Educação Literária (outros textos) • ASA FOTOCOPIÁVEL
MINIGLOSSÁRIO
(significado dos verbos e das
palavras-chave das questões)
Miniglossário
Compreender o que é pedido nas questões é fundamental para o sucesso das tuas respostas.
Sempre que tiveres dúvidas, consulta o MINIGLOSSÁRIO, revendo o significado dos verbos ou
das palavras-chave.
A
Apresentar
Mostra, por palavras tuas, o que é pedido.
Ex.: Apresenta as defensoras da Rita.
Analisar
Examina as diferentes partes de algo e retira daí informação ou conclui algo que não é dito.
Ex.: Analisa a evolução da personagem.
Assinalar
Aponta a opção correta entre várias alternativas.
Ex.: Assinala a frase que inclui uma oração coordenada disjuntiva.
Associar
Une duas ou mais opções ou relaciona ideias ou factos.
Ex.: Associa as palavras à sua classe.
Avaliar
Determinar o valor, o merecimento de algo ou alguém.
Ex.: Avalia o comportamento do João.
C
Caracterizar
Descreve em pormenor, apresentado traços de algo ou e alguém.
Ex.: Caracteriza fisicamente a personagem principal.
Clarificar
Apresenta de forma mais simples e acessível o que não é evidente.
Ex.: Clarifica a intenção de Manuel.
Classificar
Indica a classe a que pertence algo.
Ex.: Classifica a oração.
Comentar
Explica e analisa algo, de forma detalhada.
Ex.: Comenta o excerto apresentado à luz das intenções do autor.
Comparar
Coloca lado a lado duas ou mais situações e verifica se são iguais, diferentes, …
Ex.: Compara a fábula com o provérbio.
Completar
Termina algo (um esquema, um quadro, uma frase…) com a informação pedida.
Ex.: Completa o esquema com as informações temporais presentes no texto.
Comprovar
Confirma uma informação apresentando provas.
Ex.: Comprova que a personagem se preocupava com o neto.
Concluir
Depreende, infere ou descobre algo que não está dito, após análise de informações.
Ex.: O que concluis da afirmação da personagem?
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Miniglossário • ASA 315
Miniglossário
D
Definir
Apresenta as características de algo ou o seu significado.
Ex.: Define metáfora.
Delimitar
Indica o início e o final de algo.
Ex.: Delimita a introdução do texto.
Demonstrar
Explicar com pormenores, mostrando algo, dando exemplos.
Ex.: Demonstra que o autor se inspirou nesta situação real.
Descrever
Faz a descrição de algo ou de alguém, apresentando pormenores.
Ex.: Descreve o espaço onde a personagem se encontra.
Distinguir
Estabelece as diferenças entre duas ou mais coisas ou separa/especifica algo.
Ex.: Distingue os traços caracterizadores da Maria dos do João.
E
Elaborar
Produz algo, compõe algo.
Ex.: Elabora um texto narrativo.
Enumerar
Elenca um conjunto de aspetos, um após outro.
Ex.: Enumera as ações da personagem.
Evidenciar
Demonstra, de forma clara, destacando um aspeto.
Ex.: Evidencia o que aproxima as personagens.
Exemplificar
Apresenta exemplos para explicar, ilustrar ou comprovar algo.
Ex.: Exemplifica a resposta com citações.
Explicar
Torna claro, compreensível um facto ou uma situação, apresentando pormenores ou razões.
Ex.: Explica o facto que motivou a reação da Maria.
Explicitar
Esclarece o que é pedido e que não é evidente ou não é dito de forma direta.
Ex.: Explicita a intenção da personagem ao dirigir-se ao Rafael.
Expor
Faz uma apresentação dos elementos pedidos.
Ex.: Expõe os processos de formação de palavras.
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316 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Miniglossário • ASA FOTOCOPIÁVEL
Miniglossário
F
Fundamentar
Apresenta razões para algo, baseando-te em informações, dados, conhecimentos.
Ex.: Fundamenta a afirmação apresentada.
I
Identificar
Nomeia e reconhece determinadas características solicitadas.
Ex.: Identifica as reações da personagem às dificuldades vividas.
Indicar
Mostra, menciona o que é pedido.
Ex.: Indica a decisão da personagem.
Interpretar
Esclarece, explicando o que não é evidente, de modo a permitir que se compreenda algo.
Ex.: Interpreta a resposta da personagem.
J
Justificar
Apresenta motivos para um facto, uma opção, um acontecimento.
Ex.: Justifica a decisão da personagem.
L
Localizar
Situa alguma coisa no espaço ou no tempo.
Ex.: Localiza temporalmente a ação principal.
M
Mostrar
Apresenta ou conclui algo, realçando-o.
Ex.: Mostra que Maria ficou assustada.
O
Ordenar
Coloca os dados por ordem, de forma organizada.
Ex.: Ordena as frases de acordo com o texto.
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FOTOCOPIÁVEL Projeto A Par e Passo – Português 9 • Miniglossário • ASA 317
Miniglossário
P
Preencher
Escreve nos espaços vazios a informação pedida.
Ex.: Preenche o quadro com as atividades da personagem.
R
Referir
Diz por palavras tuas, mostra, menciona.
Ex.: Refere a opção da personagem.
Registar
Tomar nota de algo.
Ex.: Regista as informações apresentadas no documento.
Relacionar
Estabelece uma relação entre dois elementos, verificando se são idênticos, contrastivos, uma causa
e consequência…
Ex.: Relaciona a reação do neto com a da avó.
R
Selecionar
Escolhe entre várias possibilidades apresentadas.
Ex.: Seleciona os adjetivos que caracterizam a personagem.
Situar
Indica o lugar de algo.
Ex.: Situa a Dinamarca na Europa.
R
Transcrever
Copia para a tua folha o que é pedido.
Ex.: Transcreve uma frase com indicações temporais.
EDITÁVEL
318 Projeto A Par e Passo – Português 9 • Miniglossário • ASA FOTOCOPIÁVEL
A
PAR
E
PASSO
Projetos
e outros
instrumentos
de trabalho/
avaliação
• Projeto de Leitura
• Projetos Perfil do Aluno
• Projetos de Domínio da Articulação
Curricular (DAC)
Projetos e outros
instrumentos
Projetos e
outros instrumentos
de trabalho/avaliação
Projeto de Leitura
Projeto de Leitura – sugestões de desenvolvimento
Planificação do Projeto de Leitura (documento-modelo)
Propostas de planificação para o Projeto de Leitura