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P ORTUGUÊS 8º ANO – NOVEMBRO

MATRIZ DO TESTE (VERSÃO A)

Escola

Matriz do teste n.o 1 – Português 8.o ano

Data do teste Turma Duração do teste

Unidade Texto Narrativo

Domínios Conteúdos Estrutura / tipologia de questões Cotação


Itens de seleção
Oralidade
Crónica - escolha múltipla
(compreensão 12
do oral)

Entrevista Itens de seleção


- sentido global - escolha múltipla
Leitura - assunto - ordenação
12

“A Saga” (excerto) Itens de seleção


- ideias principais - escolha múltipla
- caracterização de personagens Itens de construção
Educação - identificação de factos - resposta curta
26
Literária - identificação de recursos
expressivos
- interpretação

Conjugação verbal Itens de seleção


Classes de palavras - escolha múltipla
Gramática ‒ advérbio e locuções adverbiais - associação 20
‒ subclasses do verbo Itens de construção
Formação de palavras - completamento
Memórias Texto longo
- respeito pelo tema e pelas marcas
do género
Escrita - estrutura do texto 30
- construção de parágrafos
- correção sintática e ortográfica

O Professor ___________________________________________ Data _____________

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VERSÃO A

ESCOLA___________________________________________________ DATA ____/ ____/ 20___

NOME_____________________________________________________ Nº_____ TURMA______

COMPREENSÃO DO ORAL

Para responderes aos itens que se seguem, vais ouvir um episódio da crónica Sinais, de
Fernando Alves, dedicado a uma exposição fotográfica de Fábio Fonseca.
“Sê em céu azul, Porto”

https://www.tsf.pt/programa/sinais/emissao/se-em-ceu-azul-porto-5673344.html

Antes de iniciares, lê as questões. Em seguida, ouve, atentamente, duas vezes e responde


ao que é pedido.

1. Para cada item, seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido do
texto.

1.1. A exposição fotográfica que está patente nas Galerias Lumière tem como tema
(A) a nave do mosteiro de Vila Boa.
(B) animais estranhos na arquitetura.
(C) o voo das aves em pleno céu.

1.2. Fábio Fonseca mostrou os seus primeiros trabalhos


(A) nas Galerias Lumière.
(B) no Instagram.
(C) em Marco de Canavezes.

1.3. O título da exposição – “Sê em céu azul, Porto” – está relacionado com
(A) a leitura de poemas de Eugénio de Andrade.
(B) o facto de as fotografias serem sobre o voo de aves.
(C) o desejo de que o Porto seja uma cidade de cor azul.

1.4. Metade do valor de cada fotografia vendida destina-se a


(A) uma associação de ajuda aos sem-abrigo.
(B) um centro de apoio às aves do Porto.
(C) um programa de fotografia de aves.

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LEITURA

Entrevista a Germano Silva


- “Nós não temos grandes palácios como Lisboa. O Porto era uma terra de mercadores”

- Entrevista a Germano Silva, jornalista (foi chefe de redação do Jornal de Notícias) e historiador,
- autor de livros como Porto – nos recantos do passado e Porto desconhecido & insólito.

- É o historiador mais popular do Porto e das coisas do Porto, onde tem vivido toda a vida
5 apesar de ter nascido em Penafiel, já lá vão 88 anos. Mas hoje o tema é Lisboa. Lembra-se da
- primeira vez que lá foi?
- Foi nos anos 1950, eu fazia parte da Juventude Operária Católica. Fiquei alojado perto do
- Campo dos Mártires da Pátria. Estava muito excitado porque não conhecia Lisboa e tive
- oportunidade para dar umas voltas a pé e fiquei com uma bela impressão. Lisboa, nessa altura,
10 suponho que era primavera, era muito luminosa, prédios com cores garridas, que contrastavam
- muito com o granito e o cinzento aqui do Porto.

- Sendo o Porto uma grande cidade, Lisboa impressionou-o mesmo assim também pelo
- tamanho?
- Sem dúvida. O Porto era e é uma cidade de trabalho, com gente de caráter ‒ não gosto da
15 palavra bairrista ‒, com gente que não verga e que bateu sempre o pé sobretudo após o
- liberalismo, depois de terminada a monarquia absoluta. Há histórias até de que o rei chamava
- ao palácio Fontes Pereira de Melo para lhe dizer “olha que lá em cima, na Praça Nova, andam a
- mexer. Tu faz cair o Governo”. O Porto batia o pé, Lisboa acatava. Mas, sim, é uma capital
- grande. E há uma diferença grande entre as duas cidades. Nós não temos grandes palácios
20 como Lisboa. O Porto era uma terra de mercadores, de homens que iam fazer os seus negócios
- para o Norte da Europa e conseguiram dos reis o privilégio de que os fidalgos ‒ os ociosos, os
- homens do dinheiro ‒ não vivessem cá. Eles podiam vir ao Porto se tivessem rendas a cobrar, se
- tivessem de tratar da saúde, mas não podiam ficar mais de três dias, pois seriam expulsos. Ora,
- isso fez que os fidalgos, que eram quem tinha o dinheiro, não construíssem aqui os seus
25 grandes palácios.

- Lisboa e o Porto são muito marcadas pelos rios. Quando olha para os dois rios, o que sente
- como diferença?
- O Tejo dá-me a sensação de que divide uma parte da outra, enquanto o Douro une. D. Afonso III
- mandou fazer umas inquirições ao Porto para saber o que é que rendia o tráfego marítimo
30 fluvial. O rio Douro foi sempre um entreposto de negócios aqui na cidade e foi através do Douro
- que a cidade prosperou. Escoava para os mares da Europa, porque o rio era navegável quase
- até ao Pinhão e traziam de lá fruta, mel, couros e vinhos que exportavam. Quando olho para o
- Tejo, vejo o mar. Vejo o Bugio. E aqui não. A prova de que aqui há esta união é que no São João
- a festa é feita em conjunto entre Gaia e o Porto.

Entrevista de Leonídio Paulo Ferreira, DN, 13 de junho de 2020 (https://www.dn.pt/edicao-do-dia/13-jun-2020/nos-nao-temos-


grandes-palacios-como-lisboa-o-porto-era-uma-terra-de-mercadores-12302363.html) [texto com supressões]

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1. Ordena as frases de acordo com a ordem de aparecimento da ideia no texto.


Inicia com a letra (C).

(A) É uma cidade escura.


(B) Nesta cidade moram pessoas que resistem.
(C) É uma cidade cheia de luz e cor.
(D) Nesta cidade moram pessoas que obedecem.
(E) Nesta cidade há muitos palácios.

2. Para cada item, escolhe a opção que completa corretamente as afirmações que se seguem,
de acordo com o texto.

2.1. Na sua primeira visita a Lisboa, Germano Silva ficou com a sensação de que esta era
uma cidade
(A) mais perigosa do que o Porto.
(B) com mais gente do que o Porto.
(C) com mais cor do que o Porto.
(D) mais moderna do que o Porto.

2.2. Segundo Germano Silva, na época do liberalismo


(A) o Porto tinha poder sobre Lisboa.
(B) Lisboa tinha poder sobre o Porto.
(C) o Porto aceitava as ordens de Lisboa.
(D) Lisboa não dava atenção aos acontecimentos do Porto.

2.3. O Porto é uma cidade sem palácios porque os reis impediram


(A) os mercadores de aí construírem grandes palácios.
(B) os fidalgos de aí viverem, para que o dinheiro ficasse em Lisboa.
(C) os fidalgos de aí cobrarem as suas rendas.
(D) os fidalgos de aí viverem, a pedido dos mercadores.

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EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Lê o excerto do conto “A Saga” e, se necessário, consulta as notas de vocabulário.

- Hans amou desde o primeiro momento a respiração rouca da cidade, o colorido intenso e
- sombrio, o arvoredo murmurante e espesso, o verde espelhado do rio. Na estrada que corria junto
- às margens, viam-se bois enfeitados e vermelhos, puxando carros de madeira, que chiavam sob o
- peso de pipas, pedra e areias.
5 O navio demorou-se vários dias no cais, carregando e descarregando. Na véspera da partida
- entre Hans e o capitão levantou-se uma furiosa querela 1.
- Hans estava de pé, no cais, vestido com uma pele de urso branco, que encontrara no porão. No
- centro de um círculo, de marinheiros, que batiam palmas para marcar o ritmo, dançava e ria,
- sacudindo uma pandeireta. Juntava-se gente. Como se se tratasse de um circo ambulante, um
10 grumete2 tirara o barrete e estendia-o aos espetadores, que começavam a lançar moedas. A tarde
- corria sobre o rio.
- Foi esta cena que o capitão viu, quando, de súbito, irrompeu no convés. A sua barba vermelha
- brilhava de fúria. Hans, sozinho, no meio do círculo vazio, suportou com um sorriso calmo o rosto
- irado que o fitava. Houve um pesado silêncio.
15 ‒ Despe isso ‒ gritou o capitão. ‒ Aqui não é um circo.
- Hans, devagar, com um sorriso petulante3, despiu a pele do urso e estendeu-a a outro grumete,
- dizendo:
- ‒ Toma, meu pagem, leva o meu manto.
- E a pele, sem que nenhum braço se estendesse para a receber, caiu mole no chão.
20 ‒ Aqui não é um teatro ‒ disse o capitão, olhando Hans na cara.
- Hans sustentou o olhar e o seu sorriso tornou-se duro e teimoso.
- ‒ Apanha a pele ‒ ordenou o capitão. ‒ E vai para bordo, tu e os outros, todos para bordo.
- No porão, o capitão chicoteou Hans, em frente dos homens calados.
- No fim disse-lhe:
25 ‒ Agora aprendeste a ter juízo.
- Mas nessa madrugada, em segredo, Hans abandonou o navio.
-
- Caminhou ao acaso4, na cidade desconhecida, perdido no som das palavras estrangeiras, perdido
- na diferença dos sons, da luz, dos rostos e dos cheiros, carregando o seu pequeno saco, procurando
nas ruas o lado da sombra. Através de grades de ferro pintadas de verde, espreitou o interior
30 sussurrante de insondáveis5 jardins, onde, sob enormes arvoredos se abriam trémulos junquilhos 6.
- Parou em frente dos ourives para olhar as montras, à porta das adegas respirou a frescura sombria e
- o cheiro do vinho entornado. Caminhou ao longo do rio, na margem onde as mulheres, descalças,
- carregavam cestos de areia, enquanto outras discutiam, aos magotes 7, cortando com grandes
- brados8 e largos gestos o ar liso da manhã. Penetrou nas igrejas de azulejo e talha, que não eram
35 claras e frias como as igrejas do seu país, mas doiradas e sombrias, numa penumbra trémula de
- velas onde negrumes e brilhos animavam o rosto das imagens, que, num incerto sorriso pareciam
- reconhecê-lo. Dormiu nos degraus de uma escada, sob os arcos da praça, nos bancos do jardim
- público, e as noites pareceram-lhe mornas e transparentes.

Sophia de Mello Breyner Andresen, Saga, Porto, Porto Editora, 2020, pp. 17-19.

VOCABULÁRIO:
1
querela: discussão, disputa 5
insondáveis: misteriosos.
2
grumete: posição, num navio, inferior à de um marinheiro. 6
junquilhos: flor.
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3
petulante: descarado, insolente. 7
magotes: grupo numeroso de pessoas.
8
4
ao acaso: sem rumo, sem destino. brados: gritos.

1. Tendo em conta o primeiro parágrafo (ll. 1-4), faz a caracterização da cidade que encantou
Hans.
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2. Refere o acontecimento que levou à alteração da vida de Hans.


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3. Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação.

3.1. O recurso expressivo presente na frase “Como se se tratasse de um circo ambulante,


um grumete tirara o barrete e estendia-o aos espetadores, que começavam a lançar
moedas.” (ll. 9 e 10) designa-se por
(A) comparação.
(B) metáfora.
(C) adjetivação.
(D) enumeração.

3.2. Comenta a expressividade da sua utilização.


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4. Compara a reação dos colegas à brincadeira de Hans à reação do capitão. Justifica a tua
resposta.
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GRAMÁTICA

1. Conjuga os verbos nos tempos e modos indicados.


a. Os marinheiros ___________ (ver, presente do indicativo) chegar o capitão e nada
___________ (fazer, presente do indicativo).
b. Hans ___________ (viajar, pretérito perfeito composto do indicativo) a bordo do navio
Angus.
c. Se Hans ___________ (prever, pretérito mais-que-perfeito composto do conjuntivo) a
reação do capitão, tudo ___________ (ser, condicional simples) diferente.

2. Associa as formas verbais sublinhadas na coluna A à sua subclasse na coluna B.

Coluna A Coluna B
A. 1. Verbo principal transitivo direto
Hans foi apanhado pelo capitão.
B. 2. Verbo principal transitivo indireto
Os marinheiros permaneceram quietos.
C. 3. Verbo principal transitivo direto e
O capitão deu uma ordem de forma violenta. indireto
D.
Hans enviou várias cartas aos pais. 4. Verbos principal intransitivo
E.
Hans foi ao cais para ver o mar. 5. Verbo copulativo
F. 6. Verbo auxiliar
Os marinheiros saíram em silêncio.

3. Seleciona, com um X, a opção que completa corretamente cada frase (3.1 e 3.2).

3.1. A única frase que inclui uma locução adverbial com valor de negação é
(A) Não havia ninguém à espera de Hans.
(B) De modo nenhum Hans permaneceria no navio.
(C) Nenhum marinheiro o apoiou.
(D) Ninguém defendeu Hans.

3.2. A única frase que inclui um advérbio de conectivo é


(A) Ninguém defendeu Hans, porém ele não desistiu.
(B) Apesar de estar sozinho, não desanimou.
(C) Ainda havia muita gente na cidade.
(D) Pouco se sabia sobre a viagem.

4. Coloca na tabela as palavras da lista segundo o seu processo de formação.

arvoredo • amanhecer • incerto

Derivação por prefixação Derivação por sufixação Parassíntese

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ESCRITA

O acontecimento a bordo do navio Angus ficará para sempre na memória de Hans.

Imagina que és o Hans e que estás a escrever as tuas memórias. Escreve um texto, com um
mínimo de 100 e um máximo de 160 palavras, onde relates este acontecimento a bordo do
navio Angus.
O teu texto deve incluir:
‒ uma introdução: refere a reflexão ou o pensamento que te levou a recordar este momento;
‒ um desenvolvimento: apresenta o episódio, situando-o no tempo e no espaço; refere as
pessoas envolvidas e as impressões vividas (sentimentos, pensamentos);
‒ uma breve conclusão: faz uma pequena reflexão sobre o que aconteceu.
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FIM

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COTAÇÃO DO TESTE

Item
Grupo Cotação (em pontos) Total

Compreensão do
Oral 1.1. 1.2. 1.3. 1.4
3 3 3 3 12

Leitura 1. 2.1 2.2 2.3.


3 3 3 3 12

Educação 1. 2 3.1. 3.2 4.


Literária
6 4 3 5 8 26

Gramática 1. 2. 3.1. 3.2. 4


5 6 3 3 3 20
(1 ponto x 5) (1 ponto x 6)
Item único
Escrita
30
Total 100

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PROPOSTAS DE CORREÇÃO – VERSÃO A

Grupo I – Compreensão do Oral


1.1. (C)
1.2. (B)
1.3. (B)
1.4. (A)

Grupo II – Leitura
1. 2 – 3 – 1 – 4 – 5
2.1. (C)
2.2. (A)
2.3. (D)

Grupo III – Educação Literária


1. A cidade que encantou Hans tinha uma vegetação colorida e, ao mesmo tempo, sombria. Os sons que se ouviam
eram baixos. Na estrada viam-se bois que puxavam carroças de madeira, carregadas de pipas, pedras e areia.
2. O acontecimento que alterou a vida de Hans foi o espetáculo que ele deu, vestido com uma pele de urso, que
estava no porão do navio.
3.1. (A)
3.2. Ao comparar a atuação de Hans a um circo, o narrador pretende, por um lado, realçar o interesse que todos
demonstraram pelo espetáculo e também que os colegas participaram na brincadeira ao estenderem um chapéu
para recolher as moedas. Por outro lado, destaca o efeito de espetáculo da atuação, que estava a chamar muito a
atenção para a tripulação do navio, que se pretendia que fosse vista como gente séria.
4. A reação dos colegas foi oposta à reação do capitão. Os colegas, por um lado, reagiram com entusiasmo e alegria,
aplaudindo o e incentivando Hans. Por outro lado, o capitão ficou zangado, acabou com a festa e chicoteou Hans.

Grupo IV – Gramática
1. a. veem/fazem; b. tem viajado; c. tivesse previsto/seria
2. A – 6; B – 5; C – 1; D – 3; E – 2; F – 4
3.1 (B)
3.2 (A)
4. arvoredo – derivação por sufixação; amanhecer – parassíntese; incerto – derivação por prefixação.

Grupo V – Escrita
Proposta:
Hoje, ao assistir à peça de teatro dos meus netos, lembrei-me de uma outra atuação, na qual fui o único ator.
Nesse dia, estávamos atracados no cais há vários dias e partiríamos no dia seguinte. Resolvi animar essa última
noite. Vesti a pele de urso que encontrei no porão. No convés do navio, dancei, ri e toquei pandeireta muito
animado com a reação dos meus colegas. Todos os meus companheiros assistiam e aplaudiam o meu espetáculo.
No entanto, o meu capitão não gostou do que viu. Gritou uma ordem para que todos se afastassem e chicoteou-me
para me dar uma lição, à frente de todos. Nunca me tinha sentido tão humilhado e triste.
Agora, passado tanto tempo, sinto que o que fiz me trouxe a este lugar. Se não tivesse sido assim, não teria
abandonado o navio e, talvez, não estivesse nesta cidade que me encantou desde o início e não tivesse esta família.
(154 palavras)

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