O documento resume o livro Memorial do Convento de Saramago, destacando três histórias principais: a construção do Convento de Mafra, a construção da passarola e a história de Baltasar e Blimunda. Apresenta personagens reais e ficcionais e descreve eventos importantes como a promessa do Rei para construir o convento e o papel de Baltasar em ligar as duas narrativas principais.
O documento resume o livro Memorial do Convento de Saramago, destacando três histórias principais: a construção do Convento de Mafra, a construção da passarola e a história de Baltasar e Blimunda. Apresenta personagens reais e ficcionais e descreve eventos importantes como a promessa do Rei para construir o convento e o papel de Baltasar em ligar as duas narrativas principais.
O documento resume o livro Memorial do Convento de Saramago, destacando três histórias principais: a construção do Convento de Mafra, a construção da passarola e a história de Baltasar e Blimunda. Apresenta personagens reais e ficcionais e descreve eventos importantes como a promessa do Rei para construir o convento e o papel de Baltasar em ligar as duas narrativas principais.
1. Na ao da obra distinguem-se trs histrias. Identifique-as.
Em memorial do convento podemos destacar trs ncleos narrativos: a construo do convento de Mafra, a construo da passarola e a histria de Baltasar e Blimunda. 2. Distinga personagens referncias de personagens ficcionais. Em memorial do convento existem 2 tipos de personagem: Personagens ficcionais,inventadas pelo autor: Julio Mau Tempo, Joo Elvas, Baltasar, Blimunda, Sebastiana de Jesus, etc D. Joo V, D. Ana de ustria, Scarlatti, e o Padre Bartolomeu so personagens que existiram na realidade. So todas as personagens que esto referenciadas na histria. 3. A construo do Convento de Mafra teve origem numa promessa. Refira-a. A construo do convento de Mafra teve origem na promessa que se a rainha desse um filho ao rei, no prazo de um ano, este levantaria um convento de Franciscanos em Mafra. 4. Indique dois traos caracterizados de D. Ana de ustria e de D. Francisco. D. Ana de ustria Ftil , submissa, religiosa D. Francisco Ganancioso, desumano. 5. Baltazar estabelece a relao entre as narrativas da construo do convento e da passarola. De que modo? Baltasar estabelece a ligao entre os dois ncleos da narrativa porque participa nas duas. No convento para construir o sonho do rei, na passarola para construir o seu sonho e o de Bartolomeu Loureno. Numa como construtor, e noutra como ajudante. 6. Considere as personagens Baltasar Sete-Sis e Blimunda. 6.1. Quando se conhecem? Quem abenoa a sua relao?
Baltasar Sete-Sis e Blimunda conheceram-se no auto de f num Domingo, no
Rossio, em que a me de Blimunda foi condenada ao degredo em Angola.Quem abenoa a relao foi Bartolomeu Loureno. 6.2. Que tipo de relao se estabelece entre os dois? Tornam-se amigos e cmplices, partilham as mesmas ideias e sonhos (a construo da passarola) e uma relao de amor profundo.A colher smbolo de unio, pois ambos a partilham no primeiro dia em que se conhecem. 7. Caracterize Blimunda. Madura, responsvel, corajosa, persistente, fiel ao companheiro, espiritual, misteriosa, genuna e verdadeira. 7.1. Em que se distingue das outras pessoas? Blimunda distingue-se das outras pessoas porque tem a capacidade de ver por dentro das pessoas e coisas
quando em jejum. Ela perde os seus poderes
quando come e quando noite de lua nova.
7.2. Como se torna til a Bartolomeu Loureno? Torna-se til a Bartolomeu Loureno porque consegue recolher vontades necessrias ao voo da passarola e quando v atravs da passarola verificando se tudo est em condies. 8. A construo do Convento assenta no sacrifcio de heris annimos. Caracterize-os. Estes heris annimos eram homens rudes, trabalhadores, caracterizados pela sua fora de vontade, coragem, determinao e capacidade de sofrimento. 8.1. Registe um acontecimento marcante na vida desses trabalhadores. O transporte da pedra, desde Pro Pinheiro at Mafra. Quando Francisco Marques esmagado. O facto de os homens terem sido obrigados a irem trabalhar no convento. 9. Apresente o ponto de vista do narrador sobre a construo do convento de Mafra. Era um capricho,um extravagncia do Rei, era absurdo gastar tanto dinheiro e vidas na construo do convento.
10. Os espaos Mafra e Lisboa so privilegiados na obra. Que imagem
fsica e social nos dada da capital? Lisboa uma cidade suja, levando ao aparecimento de doenas como a peste. Fsica - Local onde tudo imundo, povoado por gente ignorante. Por outro lado a gente uma gente ftil, sem princpios (clero). Social - Existia a extrema misria por um lado (povo) e a estrema riqueza por outro (realeza). 11. O clero observado de forma crtica e irnica. Justifique, recorrendo a exemplos concretos. O clero uma classe enganadora e pecadora, no cumpre as leis da igreja, exemplo dado quando o padre fica nu na varanda da casa de uma mulher e depois anda nu pelas ruas de Lisboa ou quando o padre tenta violar Blimunda. 12. Delimite cronologicamente a ao principal. O rei fez a promessa em
1711. Em 1717 foi colocada a primeira pedra do
convento-palcio. Terminando a ao em 1739, ano da morte de Baltasar.
13. Quantas vezes passou Blimunda por Lisboa? Blimunda passou sete vezes por Lisboa. 14. Indique h quanto tempo Blimunda no comia e porqu. No comia h quase vinte e quatro horas, porque tinha a sensao de que o tempo era chegado. Ela previu que teria a necessidade de empregar o seu dom para recolher a vontade de Baltasar e ficar com ela. 15.Interprete o fim trgico das personagens ligadas passarola. Ao contrrio de Blimunda, Baltasar e o padre Bartolomeu Loureno acabam por morrer. Blimunda na obra no morre porque espiritual e ela que tem de perpetuar o sonho, manter as vontades vivas. Baltasar morre queimado num auto-de-f. O padre morre louco perseguido pela inquisio. Scarlatti morre metaforicamente. O fim trgico ligados construo da passarola, acaba por mostrar-nos a fora que a Inquisio tinha para silenciar todos aqueles rebeldes que acabavam desrespeitando-a. Adelaide Tavares 16. O sonho uma linha de fora da obra. Fundamente a afirmao.
O sonho uma linha de fora da obra porque comum a todas as personagens.
Na obra o sonho da construo da passarola uma vontade (vontades) comum em que as personagens envolvidas lutam todas pelo mesmo fim. O sonho de 1 padre o sonho de todos, o sonho passado para Blimunda e Baltasar. Os desgnios do padre passam a ser os desgnios dos 3. Querem passar os limites e voar. A partir da leitura da obra podemos verificar que o convento parte do sonho dos franciscanos e do rei que tem o sonho de ficar para a posteridade. A rainha tem o sonho de ser me e mulher, D Francisco tem o sonho de ser rei substituindo o irmo, Scarlatti tem o sonho de tocar enquanto voa na passarola, etc. Como nos diz Fernando Pessoa quem no sonha um cadver adiado, besta sadia que procria.