O poema descreve a tentativa falhada do autor Miguel Torga em homenagear o poeta Luís de Camões. Torga se sente incapaz de encontrar versos à altura da grandeza de Camões, que foi louco em cantar e combater pelo império português. O poema serve como respeito a Camões, único navegador do sonho insatisfeito de Portugal que não teve regresso.
O poema descreve a tentativa falhada do autor Miguel Torga em homenagear o poeta Luís de Camões. Torga se sente incapaz de encontrar versos à altura da grandeza de Camões, que foi louco em cantar e combater pelo império português. O poema serve como respeito a Camões, único navegador do sonho insatisfeito de Portugal que não teve regresso.
O poema descreve a tentativa falhada do autor Miguel Torga em homenagear o poeta Luís de Camões. Torga se sente incapaz de encontrar versos à altura da grandeza de Camões, que foi louco em cantar e combater pelo império português. O poema serve como respeito a Camões, único navegador do sonho insatisfeito de Portugal que não teve regresso.
Da pequena floresta portuguesa! Nem tenho versos, de tão comovido Que fico a olhar de longe tal grandeza.
Quem te pode cantar, depois do Canto
Que deste à pátria, que to não merece? O sol da inspiração que acendo e que levanto, Chega aos teus pés e como que arrefece.
Chamar-te génio é justo, mas é pouco.
Chamar-te herói, é dar-te um só poder. Poeta dum império que era louco, Foste louco a cantar e a louco a combater.
Sirva, pois, de poema este respeito
Que te devo e professo, Única nau do sonho insatisfeito Que não teve regresso!
Analise:
1º e 3º verso, existe uma anáfora em “Nem tenho versos”
Versos 2, “pequena floresta” -> antítese Versos 7 e 8, “sol” “arrefece” antítese Versos 9 e 10 “Chamar-te” anáfora Versos 11 e 12 “louco” anáfora e mostra que camoes viveu intensamente Verso 15, “nau” significa época dos descobrimentos
Primeira estrofe mostra a tentativa falhada de miguel torga a homenagear camoes
Esquema rimática: ABAB CDCD EFEF GHGH Rima cruzada