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Exercícios propostos
TEMA III. OS ESPAÇOS ORGANIZADOS PELA POPULAÇÃO
3.1. As áreas rurais em mudança
GRUPO 1
1. Selecione a letra da chave que corresponde a cada uma das afirmações seguintes.
Afirmações Chave
1. Relação entre a quantidade produzida/valor da produção e a mão-de-obra
utilizada.
A. Espaço agrícola
2. Financiava a PAC até 2005.
B. Terra arável
3. Financia as despesas da PAC relativas à agricultura.
C. População agrícola
4. Permite a observação e participação em atividades agrícolas, como a
D. Produtividade
vindima, a desfolhada, etc.
E. FEAGA
5. Área ocupada com culturas temporárias e com os campos em pousio.
F. FEOGA
6. Área utilizada para a produção vegetal e/ou animal.
G. Agroturismo
7. O produtor agrícola e os membros do seu agregado doméstico, trabalhem
ou não na exploração.
2. Classifique, como verdadeira ou falsa conda uma das seguintes afirmações. Corrija as afirmações
consideradas falsas mantendo-as na afirmativa.
a) Em Portugal foram definidas 10 regiões agrárias, oito no Continente e duas nas Regiões Autónomas.
b) As políticas agrícolas constituem um fator condicionante da agricultura, sobretudo na União Europeia,
depois da criação da PAC.
c) Em Portugal, o sistema de cultura extensivo associa-se à policultura e aos campos fechados e
irregulares do Noroeste e da ilha da Madeira.
d) Em Portugal predomina a exploração da SAU em sistema de arrendamento, sobretudo no norte do
país.
e) Um dos principais objetivos da PAC, aquando da sua criação, foi criar um nível de vida para os
agricultores que fosse mais próximo do da população dos outros setores de atividade.
f) A produção da biomassa é uma das atuais formas de promover o desenvolvimento do espaço rural.
3.1. A região agrária com maior dimensão média das explorações agrícolas é
A. Beira Interior. B. Alentejo C. Trás-os-Montes. D. Ribatejo e Oeste.
3.2. As regiões agrárias com maior número de produtores em modo de produção biológico são
A. Ribatejo e Oeste e Alentejo. C. Alentejo e Trás-os-Montes.
B. Beira Interior e Açores. D. Alentejo e Beira Interior.
4.1. Caracterize as regiões agrárias relativamente ao relevo, relacionando-o com a dimensão das
explorações agrícolas.
4.2. Distinga as paisagens rurais associadas ao sistema extensivo e ao sistema intensivo, indicando a sua
distribuição geográfica em Portugal.
4.3. Indique as características das explorações agrícolas em Portugal, associando-as à sua dimensão
económica.
4.4. Reflita sobre os efeitos da integração da agricultura portuguesa na PAC.
4.5. Defenda a expansão do modo de produção biológico como forma de promover a sustentabilidade
agrícola.
4.6. Argumente a favor da multifuncionalidade como forma de promover o desenvolvimento rural
sustentável.
GRUPO 2
1. O clima é um dos fatores naturais que, em Portugal, mais condicionam a agricultura porque
(A) a estação mais quente coincide com o período do ano de maior humidade e precipitação.
(B) as baixas temperaturas que se registam no Inverno afetam o desenvolvimento das culturas
temporárias.
(C) a precipitação distribui-se de forma muito irregular no tempo e no espaço.
(D) só permite a prática do sistema de cultura de sequeiro.
2. Os solos
(A) apresentam, regra geral, fraca aptidão para a atividade agrícola.
(B) que melhor se adequam à prática agrícola encontram-se, frequentemente, por cultivar.
(C) estão, geralmente, ocupados com culturas bem adequadas às suas características.
(D) são, na maior parte dos casos, férteis e profundos, como são exemplo os da região agrária do
Alentejo.
3. Os minifúndios
(A) diminuem a necessidade de mecanização.
(B) obrigam, regra geral, à prática de um sistema monocultural.
(C) registam, quase sempre, um rendimento agrícola elevado.
(D) constituem um entrave ao desenvolvimento de uma agricultura voltada para o mercado.
GRUPO 3
Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes afirmações. Corrija as afirmações falsas mantendo-
as na afirmativa.
GRUPO 4
GRUPO 5
GRUPO 6
3. A região agrária em que a área de olival correspondia a cerca de 22% do total nacional foi
(A) Alentejo. (B) Ribatejo e Oeste. (C) Trás-os-Montes. (D) Beira Interior.
4. A área ocupada pelo olival é igual no total de Portugal e no total do Continente, o que se explica por
as Regiões Autónomas
(A) não terem um clima adequado à olivicultura.
(B) não serem contabilizadas nas estatísticas agrícolas.
(C) serem, apenas, constituídas por ilhas.
(D) terem explorações agrícolas de pequena dimensão.
GRUPO 7
O mapa representa a distribuição da vinha, por região agrária, em Portugal Continental, no ano de 2009.
O quadro representa a dimensão média da vinha, 1999-2009.
2. As culturas permanentes
(A) ocupam o solo durante um longo período e fornecem repetidas colheitas (excluem-se as pastagens
permanentes).
(B) ocupam o solo durante um período de tempo inferior a um ano e fornecem repetidas colheitas
(excluem-se as pastagens permanentes).
(C) integram as culturas arvenses.
(D) integram os prados e pastagens temporários.
3. A vinha encontrava-se disseminada pelo território, estando presente em mais de metade das
explorações agrícolas nacionais o que correspondeu a cerca de
(A) 51%. (B) 40%. (C) 80%. (D) 60%.
5. A região com maior dimensão média da vinha, superior em mais de seis vezes à média nacional, é
(A) Trás-os-Montes. (B) Madeira. (C) Algarve. (D) Alentejo.
GRUPO 8
Analise os dados da tabela seguinte, recolhidos no Recenseamento Geral da Agricultura realizado pelo
INE, em 1999.
3. No Alentejo, a área ocupada pelas culturas permanentes em relação à área total dessas mesmas
culturas é, em número de vezes, cerca de
(A) 2 vezes maior. (C) 4 vezes menor. (D) 10 vezes
(B) 2 vezes menor. menor.
5. As diferenças de composição de SAU entre cada uma das regiões agrárias, expressa em percentagem
do total da SAU de cada região agrária, justifica-se pela
(A) natureza do relevo e do clima. (C) densidade da rede de transportes.
(B) extensão das áreas urbanizadas. (D) densidade populacional.
GRUPO 9
GRUPO 10
Observe o quadro relativo ao número de explorações e SAU, por região (variação 1999-2005) e o gráfico
que representa a repartição do número de explorações, por classes de SAU (1999-2005).
GRUPO 11
Observe a imagem.
1. Na imagem encontra-se representada uma paisagem rural caracteriza-se por uma morfologia de
(A) campos abertos, com forma regular, associada a explorações de pequena dimensão.
(B) campos com vedações, alternando com campos abertos de formas geométricas.
(C) campos fechados, de forma irregular e de pequena dimensão.
(D) campos abertos, com arborização dispersa, associada a explorações de média e grande dimensão.
(C) extensivo para a cultura de cereais e intensivo para as culturas frutícolas, com recursos sistemático
à rega de carência.
(D) intensivo, policultural, com rega de abundância.
5. No âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio – III QCA – a modernização do setor agrícola e o
aumento da sua competitividade assentam nos seguintes programas comunitários
(A) AGRO, LEADER +, AGRIS. (C) POOC, AGRO, POSC.
(B) FEADER, POLIS, LEADER III. (D) AGRIS, PNA, PBH.
GRUPO 12
(C) pelo recurso a utensílios agrícolas rudimentares e pela fixação de jovens agricultores
(D) pela produção de culturas de maior valor e pelo incentivo à divisão da propriedade.
2. Em dez anos, de 1999 a 2009, uma em cada quatro explorações agrícolas cessou atividade, o que
significou um decréscimo de 5%. As regiões que viram desaparecer menos explorações agrícolas forem
(A) Beira Litoral, Beira Interior, Ribatejo e Oeste e Algarve.
(B) Entre Douro e Minho, Algarve, Açores e Alentejo.
(C) Madeira, Alentejo e Trás-os-Montes.
(D) Beira Litoral, Beira Interior, Madeira e Entre Douro e Minho.
3. Algumas regiões do interior, continuam atrativas à continuidade da atividade agrícola, mesmo nas
explorações sem viabilidade económica, em virtude
(A) dos fatores naturais favoráveis.
(B) da ausência de alternativas profissionais e do apego à terra.
(C) da dinâmica empreendedora da população jovem.
(D) da extensificação dos sistemas produtivos.
GRUPO 13
2. O Alentejo
(A) é a região agrária com maior área de olival.
(B) encontra no território continental português condições favoráveis ao desenvolvimento do trigo.
(C) favorece o desenvolvimento do milho.
(D) traduz uma diversidade de solos essencialmente característica do clima temperado mediterrâneo.
5.O associativismo
(A) favorece o carácter tradicional da atividade agrícola.
(B) favorece a extensificação racional de um maior número de explorações agrícolas.
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3.1. As áreas rurais em mudança
GRUPO 14
A Figura representa para Portugal, por região agrária, em 2009, o número total de explorações agrícolas
(A) e a dimensão média das explorações (B).
1. As duas regiões agrárias que apresentavam o maior número de explorações agrícolas eram
(A) Beira Litoral e Madeira. (C) Beira Litoral e Trás-os-Montes.
(B) Ribatejo e Oeste e Algarve. (D) Entre Douro e Minho e Madeira.
2. As três regiões agrárias com menor dimensão média das explorações agrícolas eram
(A) Beira Litoral, Beira Interior e Algarve. (C) Açores, Beira Interior e Trás-os-Montes.
(B) Entre Douro e Minho, Açores e Alentejo. (D) Beira Litoral, Madeira e Entre Douro e Minho.
3. A dimensão das explorações nas regiões de Entre Douro e Minho e Beira Litoral está associada à
(A) prática de um sistema intensivo, com policultura e aproveitamento contínuo e quase total da
superfície agrícola.
(B) existência de uma sociedade muito contrastada, na qual, de um lado, estão os proprietários da terra
e, de outro lado, a mão de obra assalariada.
(C) prática de um sistema extensivo, com monocultura de cereais de sequeiro, afolhamento e rotação
de culturas.
(D) existência de um clima com um verão muito seco e com uma grande variação intra e interanual da
precipitação.
5. O desenvolvimento sustentado de uma região agrária com as características do Alentejo deve implicar
um conjunto de medidas tais como a
(A) concessão de subsídios compensatórios para o aumento da área deixada em pousio, com redução
do volume de produção e da população agrícola.
(B) extensificação das atividades agrícolas de produção vegetal e de produção animal, com abandono
de terras e aumento dos incultos.
(C) intensificação de práticas agrícolas ligadas ao cultivo de produtos deficitários na União Europeia,
com uso indiferenciado de técnicas agrícolas modernas.
(D) valorização das dinâmicas locais, com aproveitamento da tradição industrial de produtos como os
de salsicharia, o vinho, o queijo e o “turismo verde”.
GRUPO 15
O quadro representa a natureza jurídica do produtor, por região agrária, em Portugal, em 2009.
5. O arrendamento fixo
(A) pode impedir o abandono das terras pelo proprietário.
(B) favorece o êxodo rural.
(C) favorece a formação profissional.
(D) fomenta o pousio.
GRUPO 16
O flagelo dos fogos florestais que assinalam a época estival, em Portugal continental, afeta gravemente
a gestão dos recursos naturais. Visto do espaço, Portugal mostra as áreas ardidas que, na figura,
correspondem às manchas escuras.
1. As espécies florestais
predominantes em Portugal
são
(A) pinheiros e sobreiros.
(B) pinheiros e eucaliptos.
(C) carvalhos e eucaliptos.
(D) pinheiros bravos e
pinheiros mansos.
2. Os incêndios ocorridos na
área assinalada pela letra B,
na figura, afetaram manchas
florestais constituídas,
sobretudo, por pinheiros e
sobreiros. Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque os
pinheiros e os sobreiros
resistem menos aos
fogos florestais.
(B) falsa, porque os
pinheiros e os eucaliptos são as espécies dominantes na região assinalada pela letra B.
(C) verdadeira, porque os pinheiros e os sobreiros são as espécies dominantes na região assinalada pela
letra B.
(D) falsa, porque no nosso país os pinheiros predominam no Algarve e os sobreiros no Alentejo.
3. A região assinalada pela letra C é menos afetada pelos incêndios florestais do que as regiões
assinaladas pelas letras A e B. Esta afirmação é verdadeira porque
(A) a região assinalada pela letra C é menos atingida pela entrada de ar quente e seco, que favorece a
ocorrência de incêndios.
(B) na região assinalada pela letra C não existem manchas florestais onde os fogos possam propagar-se.
(C) a região assinalada pela letra C é influenciada com frequência, no verão, pela passagem da frente
polar.
(D) na região assinalada pela letra C, e nortada, frequente no verão, apaga os fogos florestais.
4. Um dos entraves ao ordenamento florestal no nosso país é o facto de as explorações florestais serem
principalmente de
(A) pequena dimensão e privadas. (C) pequena dimensão e públicas.
(B) grande dimensão e públicas. (D) grande dimensão e privadas.
5. A ocorrência de fogos florestais tem forte impacto no aproveitamento dos recursos naturais pois
(A) liberta os solos para usos agrícolas. (C) aumenta a biodiversidade.
(B) favorece a infiltração das águas. (D) potencia a erosão dos solos.
GRUPO 17
O gráfico diz respeito à variação do número de explorações e da SAU, por região, no período 1999-2009.
3. A redução do número de explorações agrícolas assume uma maior expressão nas regiões
(A) Algarve, Ribatejo e Oeste e Açores. (C) Beira Litoral, Entre Douro e Minho e Madeira.
(B) Beira Litoral, Ribatejo e Oeste e Algarve. (D) Trás-os-Montes, Ribatejo e Oeste e Algarve.
4. Em 2009 foram recenseadas 305 mil explorações agrícolas, menos 111 mil do que em 1999, o que
significa que em dez anos uma em cada quatro explorações cessou a sua atividade. Isto deve-se
(A) a progressos tecnológicos, ao nível da mecanização da atividade agrícola.
(B) ao envelhecimento da população agrícola.
(C) ao êxodo rural, motivado pela procura de trabalho noutros setores de atividade mais rentáveis.
(D) à redução do agregado familiar.
5. Nas Regiões Entre Douro e Minho e Beira Litoral, a dimensão das explorações está associada a
(A) um sistema intensivo, com policultura e aproveitamento contínuo e quase total da superfície
agrícola.
(B) uma forma regular dos campos, não estando separados entre si por vedações.
(C) um sistema extensivo, com monocultura de cereais de sequeiro, afolhamento e rotação de culturas.
(D) um clima com um verão muito seco e com uma grande variação intra e interanual da precipitação
GRUPO 18
A agricultura portuguesa tem vindo a sofrer algumas transformações, como se constata na figura que se
segue.
GRUPO 19
A figura representa a distribuição regional da superfície agrícola utilizada (SAU) nas NUTS III, em 1999 e
2009.
GRUPO 20
GRUPO 21
GRUPO 22
As áreas rurais representam mais de três quartos do território português. Todavia, são afetadas por
graves problemas, que acentuam as diferenças de desenvolvimento quando comparadas com os
espaços urbanos.
1. Indique dois outros problemas que afetam as áreas rurais em Portugal, para além dos mencionados
no texto anterior.
2. Esclareça a afirmação destacada.
3. Refira duas desvantagens das explorações de pequena dimensão, mencionando as regiões agrárias
onde predominam.
4. Defenda a necessidade de «diversificar a base da atividade económica das zonas rurais», tendo em
conta:
- as potencialidades do desenvolvimento de outras atividades nos espaços rurais;
- o papel da pluriatividade na fixação da população.
GRUPO 23
2. Muitos produtores agrícolas exercem, além da atividade agrícola, uma outra atividade exterior à
exploração. Este facto deve-se à
(A) necessidade de diversificar as fontes de rendimento.
(B) crescente valorização dos salários dos trabalhadores agrícolas.
(C) subida dos preços no mercado dos produtos agrícolas.
(D) desvalorização das atividades ligadas à silvicultura.
3. O êxodo rural, que ocorreu na década de 60, teve implicações na paisagem rural, porque
(A) diminuiu a área cultivada. (C) diminuiu a área de baldios.
(B) aumentou a área de paisagem protegida. (D) aumentou a área de culturas intensivas.
5. A origem dos rendimentos dos agricultores nacionais, que não trabalham a terra a tempo inteiro,
provém predominantemente
(A) das pensões. (C) da agricultura de subsistência.
(B) de atividades do setor terciário. (D) de atividades do setor secundário
GRUPO 24
A figura representa a estrutura da população agrícola familiar, por região agrária, em 2009.
1. Caracterize a população ativa agrícola em termos de estrutura etária e de grau de instrução e for
mação profissional.
2. Relacione a estrutura etária dos agricultores portugueses com o seu nível de instrução e formação
profissional.
3. Mencione as regiões agrárias onde a estrutura etária representa um maior condicionalismo à
modernização do setor agrícola.
4. Explique o significado de “duplo envelhecimento” no setor agrícola.
GRUPO 25
Leia o texto e observe o gráfico que representa a evolução da produção, importação, exportação e
consumo nacional no setor agroalimentar.
5. Um dos aspetos que mais podem contribuir para a valorização da agricultura portuguesa consiste em
(A) aumentar as importações e diminuir as exportações.
(B) promover a concentração de serviços de apoio ao agricultor e às comunidades agrícolas nas capitais
de distrito.
Exercícios propostos 26/43
3.1. As áreas rurais em mudança
(C) ampliar a oferta turística em espaço rural, aproximando-a do modo de turismo balnear.
(D) fomentar a produção de produtos tradicionais e promover a sua certificação.
GRUPO 26
“O ano de 2013 caracterizou-se, em termos europeus, pela baixa dos rendimentos do setor agrícola, na
ordem dos 4,5%, em relação a 2012. Devemos ter em consideração que 2012 foi um ano bom, em termos
dos rendimentos dos agricultores europeus e, em 2013, o setor dos cereais foi o mais lesado. Portugal, ao
contrário da Europa, registou um crescimento do produto agrícola interno bruto, devido, sobretudo, ao
crescente interesse na agricultura que, complementado com outras atividades, traz um elevado retorno
económico aos portugueses. Em termos gerais, o setor mais penalizado foi o dos cereais, devido às baixas
consideráveis no preço e a algumas práticas agrícolas desadequadas. Por outro lado, o setor hortícola
voltou a ter preços razoáveis na batata, cebola e cenoura, pelo que o ano foi positivo. Nos setores do vinho
e da azeitona, as produções registaram um forte aumento, que compensou bem alguma descida de
preços.”
http://www.agroinfo.pt/balanco-agricultura-portugal-2013 (adaptado, acedido em fevereiro de 2014)
1. Apesar do crescente interesse pela agricultura, um dos obstáculos estruturais que se colocam ao
desenvolvimento da mesma em Portugal é
(A) elevado número de explorações agrícolas de muito pequena dimensão (inferiores a 5 ha).
(B) baixa percentagem de produtores agrícolas idosos.
(C) elevada percentagem de produtores agrícolas com elevada escolaridade.
(D) elevado número de explorações agrícolas de elevada dimensão.
2. Uma das medidas complementares à atividade agrícola que pode permitir o desenvolvimento das
áreas rurais passa por
(A) estimular o desenvolvimento do comércio de produtos das grandes multinacionais.
(B) fomentar o escoamento dos produtos sem transformação prévia para uma rentabilização imediata.
(C) promover as potencialidades turísticas, articulando o património natural/histórico/cultural.
(D) encorajar a utilização de solos pouco aptos para a agricultura.
GRUPO 27
A irregularidade do clima de Portugal é um dos fatores com mais impacte nas produções agrícolas,
influenciando o rendimento dos agricultores, como demonstra o texto seguinte.
GRUPO 28
Leia os documentos A e B.
1. A balança comercial agrícola nacional, contínua deficitária em grande parte dos produtos, refira dois
TESTES
fatores responsáveis por esse facto.
2. De acordo com os documentos A e B, mencione qual dos produtos diminuem o défice da balança
comercial nacional no setor agrícola.
3. De acordo com a natureza jurídica do produtor agrícola, indique a que pode atenuar o défice da
balança comercial do setor agrícola.
4. Justifique a resposta anterior.
GRUPO 29
3. Para a sua concretização, a PAC utilizou alguns pilares ou princípios, tais como
(A) a unicidade de mercado e a solidariedade financeira.
(B) o aumento da concorrência externa à União Europeia.
(C) a preferência pela importação de produtos extracomunitários.
(D) o suporte dos custos de financiamento por fundos individuais.
4. Embora se tenham registado progressos, a PAC trouxe algumas consequências negativas, como
(A) a diminuição dos excedentes e a redução dos problemas ambientais.
(B) a intensificação das produções e a redução dos excedentes agrícolas.
(C) a diminuição dos excedentes e o aumento dos custos de armazenamento.
(D) a intensificação das produções e o aumento dos excedentes agrícolas.
GRUPO 30
1. A situação do setor agrícola da comunidade europeia nos anos 50 e 60 do século XX levou à criação da
PAC, a primeira política definida ao nível europeu, cujos objetivos eram, entre outros
(A) garantir a segurança dos abastecimentos e assegurar preços razoáveis aos consumidores.
(B) salvaguardar a qualidade dos produtos alimentares e garantir a permanência dos agricultores nas
áreas rurais.
Exercícios propostos 30/43
3.1. As áreas rurais em mudança
(C) aumentar o rendimento dos agricultores e reduzir a quantidade de excedentes de alguns produtos
agrícolas.
(D) promover o set-aside e fazer cumprir as normas em matéria de segurança dos alimentos.
2. Em 1992, a PAC passa do apoio ao mercado para o apoio aos produtores. O apoio aos preços diminui
e é substituído por ajudas diretas aos agricultores, que são incentivados a adotar métodos respeitadores
do ambiente.
(Compreender as políticas da União Europeia – Agricultura)
A PAC de 1992 tem como medidas de acompanhamento
(A) o desenvolvimento sustentável e a agricultura biológica.
(B) as reformas antecipadas, a reconversão cultural e o financiamento a áreas desfavorecias.
(C) o set-aside e o rendimento garantido fixado previamente.
(D) a redução dos preços e a reconversão cultural a partir das explorações agrícolas familiares.
3. Na reforma de 2003
(A) a PAC passa a centrar-se na qualidade dos alimentos.
(B) é introduzida a agricultura biológica.
(C) os agricultores estão mais orientados para o mercado e são obrigados a respeitar normas
específicas em matéria de ambiente, bem-estar animal e segurança alimentar.
(D) incentiva-se a prática de uma agricultura intensiva.
5. O segundo pilar da PAC de 2003, o desenvolvimento rural, tem como objetivo, por exemplo
(A) o atenuar do êxodo rural.
(B) o aumento da pobreza.
(C) o aumento das assimetrias regionais.
(D) a valorização da população ativa agrícola, a partir do apoio aos agricultores e da não valorização da
formação profissional.
GRUPO 31
4. Na atualidade, a PAC
(A) para além do domínio alimentar, os agricultores passam a atuar em nome de todos, na preservação
do meio rural e dos recursos naturais.
(B) só se preocupa com o domínio alimentar.
(C) não inclui o segundo pilar, o desenvolvimento rural.
(D) desempenha um papel pouco relevante na revitalização das áreas rurais.
5. A nova PAC dá resposta aos desafios económicos, ambientais e territoriais que a Europa enfrenta
neste momento. Esta tem como objetivo
(A) reforçar a competitividade e a sustentabilidade da agricultura e das áreas urbanas em todo o
território da União Europeia.
(B) reforçar a produção alimentar das áreas rurais em todo o território da União Europeia.
(C) reforçar a prática de um sistema intensivo nas áreas rurais em todo o território da União Europeia.
(D) reforçar a competitividade e a sustentabilidade da agricultura e das áreas rurais em todo o
território da União Europeia.
GRUPO 32
GRUPO 33
O desenvolvimento sustentável das zonas rurais tem sido um objetivo fundamental da Política Agrícola
Comum desde que foi formalmente estabelecido como segundo pilar, recebendo cada vez mais
dotações orçamentais.
O gráfico representa o valor
das dotações atribuídas às
principais medidas de
desenvolvimento rural, em
percentagem de FEADER,
na UE-27 (2007-2013)
1. Mencione a função do
FEADER, descodificando a
sigla.
2. Justifique a importância da medida que recebeu maior dotação entre 2007-2013, considerando as
prioridades da Política Agrícola Comum.
3. Indique os documentos de planeamento nacionais que implementam a estratégia de
desenvolvimento rural em Portugal.
4. Enquadre o desenvolvimento rural no âmbito da Política Agrícola Comum, tendo em conta:
- o modelo em que assenta enquanto pilar da PAC;
- duas das principais prioridades para o desenvolvimento rural no período 2014-2020
GRUPO 34
2. A agricultura biológica em Portugal apresenta ótimas condições para se desenvolver. Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque os agricultores têm vindo a aumentar a sua qualificação no âmbito da produção
em meio artificial (estufas).
(B) verdadeira, porque os agricultores têm manifestado recetividade a esta prática, uma vez que em
muitos aspetos se aproxima de práticas tradicionais ainda em uso.
(C) falsa, porque as culturas sendo muito vulneráveis aos fatores ambientais diminuem o rendimento
económico dos agricultores.
(D) falsa, porque os produtos obtidos não podem ser certificados, o que constitui um enorme obstáculo
à sua colocação nos mercados.
3. Em Portugal continental, as áreas que mais se destacam no modo de produção biológico localizam-se
nas regiões
(A) Alentejo, Beira Interior, Ribatejo e Oeste. (C) Beira Litoral, Ribatejo e Oeste, Alentejo.
(B) Algarve, Trás-os-Montes, Entre Douro e Minho. (D) Trás-os-Montes, Beira Interior, Beira Litoral.
4. A produção biológica das várias culturas é variável de região para região, representando
(A) as pastagens, no Alentejo, cerca de 90% do total da área em produção biológica.
(B) o olival, em Trás-os-Montes, cerca de 45% do total da área em produção biológica.
(C) as pastagens, o modo de ocupação dominante do total da área em produção biológica, em todas as
regiões.
(D) a produção de frutos secas, as culturas dominantes do total da área em produção biológica, nas
regiões do Algarve e Trás-os-Montes, com cerca de 36% e 20% de área ocupada, respetivamente.
GRUPO 35
5. O modo de produção biológico tem vindo a ser incentivado pela Política Agrícola Comum
(A) desde o início da PAC, como forma de desenvolver a agricultura e melhorar o nível de vida dos
agricultores.
(B) desde a reforma de 2003, como forma de reduzir a pressão ambiental resultante dos sistemas
intensivos de produção.
(C) desde a Agenda 2000, pelo seu papel na conservação dos solos e de proteção da biodiversidade.
(D) desde a reforma de 1992, para desencorajar a produção intensiva e promover um maior respeito
pelo ambiente.
GRUPO 36
O mapa representa a SAU em modo de produção biológico por tipo de culturas, por região agrária, em
2009.
GRUPO 37
Assinale com verdadeiro (V) ou falso (F) as seguintes afirmações. Corrija as afirmações falsas mantendo-
as na afirmativa.
GRUPO 38
GRUPO 39
“Assumindo que o interior do território nacional é marcadamente rural, será fácil de assumir que as
oportunidades de desenvolvimento, ao não poderem ser encontradas nas atividades agrícolas do setor
primário (arcaico) e na indústria do setor secundário, deverão centrar-se no turismo. É precisamente nesta
área que tem sido feita uma aposta mais consistente, apesar de a estrutura etária se caracterizar pelo
envelhecimento demográfico. No entanto, tem-se procurado revitalizar estas zonas. Para além disso, a
atividade turística permite às populações locais melhorarem a sua qualidade de vida, uma vez que se
trata de um rendimento complementar à atividade agrícola.”
João Teixeira, janeiro de 2014
GRUPO 40
(C) busca da paz e da tranquilidade, procura da diferença e das soluções individuais por oposição às
propostas de massa, diminuição do papel das entidades ligadas ao desenvolvimento rural na
promoção desta atividade.
(D) procura de atividades como a caça, pesca, feiras e romarias, cultos religiosos, festivais de folclore e
gastronómicos, etc., que atraem turistas, essencialmente nacionais, oriundos de todo o tipo de
estratos socioeconómicos.
5. As áreas rurais são favoráveis ao desenvolvimento do turismo rural, pois apresentam condições
favoráveis para atrair e fixar clientes, como
(A) as condições para práticas desportivas ou de lazer (caça, pesca, passeios, etc.) e possibilidade de
participação na vida ativa das explorações agrícolas.
(B) o interesse da paisagem e especificidade da fauna e flora exógena.
(C) o afastamento de agregados populacionais e de polos de comércio local.
(D) a quantidade das instalações de acolhimento e hospedagem e a competência dos serviços
prestados.
GRUPO 41
1. Mencione duas medidas complementares à atividade agrícola que podem permitir o desenvolvimento
das áreas rurais.
2. Diga o que entende por casas de campo e agroturismo.
3. Justifique a importância da multifuncionalidade das áreas rurais.
4. Relacione a PAC com o desenvolvimento das áreas rurais.
GRUPO 42
1.
Justifique a afirmação anterior.
2. Mencione duas consequências para a economia regional nas áreas onde o TER já está presente.
3. Defina turismo sustentável.
4. Justifique a afirmação seguinte.
GRUPO 43
1. Observa-se na figura que a «promoção e reforço das componentes organizativas e das competências
das zonas rurais», associados à «valorização dos recursos naturais e culturais», são os dois únicos temas
patentes na região agrária de/da/do
(A) Entre Douro e Minho. (C) R. A. da Madeira.
(B) Ribatejo e Oeste. (D) Trás-os-Montes.
2. As áreas que, de acordo com a figura, não são abrangidas pelos GAL correspondem a espaços
geográficos, sobretudo,
(A) planos. (B) urbanizados. (C) montanhosos. (D) despovoados.
GRUPO 44
1. Enuncie dois fatores responsáveis pela expansão do Turismo em Espaço Rural, em Portugal.
2. Apresente dois aspetos elucidativos da importância do Turismo em Espaço Rural para o
desenvolvimento das regiões mais deprimidas do país.
3. Explique de que forma a programa LEADER contribui para o desenvolvimento das áreas rurais,
nomeadamente no setor do turismo.
4. Equacione a importância da política de desenvolvimento rural, reforçada na PAC de 2003, referindo-
se à multifuncionalidade dos espaços rurais, conceito enquadrador dessa política e base da revitalização
económica e social dos territórios rurais mais desfavorecidos.