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Exercícios de exames nacionais – Geografia A

Tema III – Os espaços organizados pela população


3.1. As áreas rurais em mudança

Exame nacional 2006 – 1ª fase

O quadro da figura 3 mostra, em 1999, o número e a dimensão média das explorações agrícolas por
região agrária, em Portugal.

1. As duas regiões agrárias que apresentavam o maior número de explorações eram…


(A) Beira Litoral e Madeira.
(B) Ribatejo e Oeste e Algarve.
(C) Beira Litoral e Trás-os-Montes.
(D) Entre Douro e Minho e Madeira.

2. As três regiões agrárias com menor dimensão média das explorações agrícolas eram…
(A) Beira Interior, Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes.
(B) Entre Douro e Minho, Beira Litoral e Madeira.
(C) Algarve, Ribatejo e Oeste e Açores.
(D) Beira Interior, Ribatejo e Oeste e Trás-os-Montes.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 1/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
3. A dimensão das explorações nas regiões de Entre Douro e Minho e Beira Litoral está associada à…
(A) prática de um sistema intensivo, com policultura e aproveitamento contínuo e quase total da
superfície agrícola.
(B) existência de uma sociedade muito contrastada na qual, de um lado, estão os proprietários da terra
e, de outro lado, a mão de obra assalariada.
(C) prática de um sistema extensivo, como monocultura de cereais de sequeiro, afolhamento e rotação
de culturas.
(D) existência de um clima com um verão muito seco e com uma grande variação intra e interanual da
precipitação.

4. O desenvolvimento sustentado de uma região agrária com as características do Alentejo deve implicar
um conjunto de medidas tais como a…
(A) concessão de subsídios compensatórios para o aumento da área deixada em pousio, com redução
do volume de produção e da população agrícola.
(B) extensificação das atividades agrícolas de produção vegetal e de produção animal, com abandono
de terras e aumento dos incultos.
(C) intensificação de práticas agrícolas ligadas ao cultivo de produtos deficitários na União Europeia,
com uso indiferenciado de técnicas agrícolas modernas.
(D) valorização das dinâmicas locais, com aproveitamento da tradição industrial de produtos como os
de salsicharia, o vinho, o queijo e o “turismo verde”.

5. A dimensão e a dispersão da maioria das explorações agrícolas portuguesas são um entrave à


modernização da atividade agrícola. Esta afirmação é…
(A) falsa, porque a prática de um sistema extensivo com afolhamento, rotação e pousio de cereais de
sequeiro não é compatível com a mecanização da agricultura.
(B) verdadeira, porque a prática de um sistema intensivo tradicional, associada a elevadas densidades
populacionais, tem permitido o emparcelamento.
(C) verdadeira, porque as novas tecnologias, nomeadamente a mecanização, não são rentáveis em
explorações agrícolas constituídas por vários blocos e parcelas pequenas.
(D) falsa, porque o elevado número de blocos e de minifúndios não permite a utilização de produtos
químicos como os herbicidas ou os pesticidas.

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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2006 – 2ª fase

A nova PAC reforça a importância da agricultura biológica, prevendo um conjunto de incentivos que
possibilitam o seu crescimento. A figura 5 mostra alguns aspetos da agricultura biológica portuguesa.

1. Refira duas características associadas ao sistema de cultura do modo de produção biológica.


2. Apresente dois aspetos da agricultura biológica, em Portugal, que decorram da comparação dos
dados relativos aos países representados na figura 5.
3. Exponha as potencialidades da agricultura biológica em Portugal, tendo em atenção os seguintes
pontos:
– condições favoráveis ao modo de produção biológica;
– objetivos da PAC relativamente ao desenvolvimento das áreas rurais.

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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2007 – 1ª fase

1. Refira dois obstáculos estruturais que se colocam ao desenvolvimento da agricultura portuguesa.


2. Apresente dois exemplos de medidas da PAC que condicionaram negativamente o desenvolvimento
da agricultura portuguesa.
3. Mencione duas medidas complementares à atividade agrícola que podem permitir o desenvolvimento
das áreas rurais.
4. Exponha dois exemplos de práticas agrícolas desadequadas, justificativos da necessidade de
desenvolver uma agricultura sustentável, centrada na qualidade.

Exame nacional 2007 – 2ª fase

Os documentos seguintes mostram a produção mundial de azeite, salientando a posição de Portugal no


contexto mundial, e a extensão do olival por região agrária, no nosso País.

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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
1. A categoria de ocupação da SAU em que se inclui a olivicultura é a das...
(A) culturas permanentes.
(B) culturas temporárias.
(C) terras aráveis.
(D) hortas familiares.

2. A análise da figura 3 permite-nos concluir que 97% da produção mundial de azeite está concentrada
na bacia do Mediterrâneo. Este facto explica-se pela existência, nessa região, de...
(A) extensas áreas com solos profundos e muito férteis.
(B) aquíferos que permitem a utilização de sofisticados sistemas de rega.
(C) formas de relevo aplanadas sem grandes declives.
(D) climas com invernos amenos e verões quentes e secos.

3. Segundo o Recenseamento Geral da Agricultura de 1999, a região agrária em que a área de olival
correspondia a cerca de 42% do total nacional da área de olival era…
(A) o Ribatejo e Oeste.
(B) o Alentejo.
(C) Trás-os-Montes.
(D) a Beira Interior.

4. O facto de, no quadro da figura 4, os valores da área ocupada pelo olival serem iguais em Portugal e
no Continente explica-se por as Regiões Autónomas...
(A) não serem contabilizadas nas estatísticas agrícolas.
(B) serem, apenas, constituídas por ilhas.
(C) terem explorações agrícolas de pequena dimensão.
(D) não terem um clima adequado à olivicultura.

5. A olivicultura intensiva foi apoiada pela Nova PAC, por permitir...


(A) alargar os benefícios alimentares a um maior número de consumidores e aumentar o rendimento
dos agricultores.
(B) diminuir a dependência de produtos fitossanitários e aumentar a proteção do solo.
(C) alargar os benefícios alimentares a um maior número de consumidores e aumentar a proteção do
solo.
(D) diminuir a dependência de produtos fitossanitários e aumentar o rendimento dos agricultores.

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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2008 – 1ª fase

A imagem da figura 5 representa uma paisagem rural do concelho da Vidigueira, na região do Alentejo.

1. Refira uma vantagem e um inconveniente resultantes da prática do afolhamento, técnica agrícola


representada na imagem da figura 5.
2. Mencione dois fatores condicionantes do uso do solo para fins agrícolas, na região do Alentejo.
3. Apresente duas consequências resultantes da aplicação da Nova PAC no setor cerealífero, em
Portugal.
4. Exponha de que forma empreendimentos como o Alqueva permitem alterar o uso do espaço rural,
considerando:
• a alteração do sistema de cultura dominante;
• o desenvolvimento de novos serviços.

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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2008 – 2ª fase

O gráfico da figura 3 mostra a distribuição percentual, relativamente ao total nacional, da SAU e do


número de explorações agrícolas com SAU, por região agrária, em 2005.

1. O maior número de explorações agrícolas com SAU, de acordo com os dados da figura 3, regista-se
nas regiões agrárias de...
(A) Beira Litoral, Beira Interior e Trás-os-Montes.
(B) Trás-os-Montes, Beira Litoral e Entre Douro e Minho.
(C) Ribatejo e Oeste, Beira Interior e Alentejo.
(D) Ribatejo e Oeste, Entre Douro e Minho e Alentejo.

2. A partir da comparação dos dados da figura 3, relativos às regiões agrárias da Beira Litoral e de Entre
Douro e Minho, conclui-se que
(A) na região agrária de Entre Douro e Minho, a área coberta por floresta é maior do que na região
agrária da Beira Litoral.
(B) na região agrária de Entre Douro e Minho, há menos explorações agrícolas com criação de gado do
que na região agrária da Beira Litoral.
(C) na região agrária da Beira Litoral, as explorações agrícolas com SAU têm maior número de blocos do
que na região agrária de Entre Douro e Minho.
(D) na região agrária da Beira Litoral, as explorações agrícolas com SAU são de menor dimensão do que
na região agrária de Entre Douro e Minho.
3. Dois dos fatores que explicam a dimensão das explorações agrícolas com SAU, no Alentejo, são...
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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
(A) a baixa densidade populacional e o predomínio de solos pobres.
(B) a baixa densidade populacional e o predomínio de solos férteis.
(C) o grande número de unidades de turismo rural e o predomínio de solos pobres.
(D) o grande número de unidades de turismo rural e o predomínio de solos férteis.

4. Sob o ponto de vista agrícola, a SAU da região agrária do Ribatejo e Oeste é uma das que mais se
valorizaram porque
(A) a modernização das explorações e a proximidade de Lisboa induziram o aumento do rendimento
das culturas.
(B) a modernização das explorações e a abundância de mão-de-obra induziram o aumento do
rendimento das culturas.
(C) a fraca mecanização e a abundância de mão-de-obra diminuíram a produtividade do trabalho.
(D) a fraca mecanização e a proximidade de Lisboa diminuíram a produtividade do trabalho.

5. A melhoria da competitividade do setor agrícola português no mercado externo passa pela aplicação
de medidas como...
(A) o aumento da dispersão das explorações agrícolas, o incremento do set-aside e a seleção de
culturas em função das necessidades do mercado europeu.
(B) a promoção do emparcelamento das explorações agrícolas, o incremento do set-aside e a melhoria
da comercialização dos produtos agrícolas.
(C) o aumento da dispersão das explorações agrícolas, o investimento na qualidade dos produtos e a
seleção de culturas em função das necessidades do mercado europeu.
(D) a promoção do emparcelamento das explorações agrícolas, o investimento na qualidade dos
produtos e a melhoria da comercialização dos produtos agrícolas.

Exame nacional 2009 – 1ª


fase

Na figura 3 está
representada a evolução
do grau de
autossuficiência em
cereais, açúcar, manteiga e
carne de bovino, na UE,
entre 1973 e 2004.

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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
1. O grau de autossuficiência resulta da relação, traduzida em percentagem, entre a quantidade...
(A) importada por um país/uma região e a quantidade exportada por esse país/essa região.
(B) produzida por um país/uma região e a quantidade utilizada internamente nesse país/nessa região.
(C) produzida por um país/uma região e a quantidade importada por esse país/essa região.
(D) importada por um país/uma região e a quantidade utilizada internamente nesse país/nessa região.

2. A União Europeia, de acordo com os dados representados no gráfico da figura 3, não foi
autossuficiente em...
(A) cereais entre 1983 e 1985, em açúcar a partir de 2002 e em carne de bovino em 2000.
(B) manteiga em 1974 e 1975, em carne de bovino em 2003 e 2004 e em cereais em 2003.
(C) carne de bovino entre 1981 e 1983, em açúcar entre 2001 e 2003 e em manteiga em 1985.
(D) manteiga em 1988 e 1989, em cereais entre 1983 e 1985 e em açúcar em 1982.

3. Os excedentes produzidos pela agricultura europeia, evidenciados no gráfico da figura 3, resultaram,


numa primeira fase da PAC, da atribuição de subsídios em função do...
(A) quantitativo produzido por agricultor.
(B) número de hectares por exploração.
(C) rendimento por hectare cultivado.
(D) número de horas de trabalho por agricultor.

4. Nos anos 80 e no início da década de 90 foram implementadas, na UE, medidas destinadas a reduzir
os excedentes de produtos como o leite ou a manteiga, tais como a...
(A) definição de quotas leiteiras a atribuir a cada Estado-membro e a diminuição dos preços agrícolas
garantidos.
(B) proteção aduaneira para os produtos lácteos importados e o aumento dos subsídios às grandes
explorações agrícolas.
(C) definição de quotas leiteiras a atribuir a cada Estado-membro e a proteção aduaneira para os
produtos lácteos importados.
(D) melhoria da comercialização dos produtos e o aumento dos subsídios às grandes explorações
agrícolas.

5. A valorização das regiões é incentivada pela União Europeia através da comercialização de produtos
rotulados com as designações de Denominação de Origem Protegida (DOP), de Indicação Geográfica
Protegida (IGP) ou de Especialidade Tradicional Garantida (ETG). Esta qualificação garante...
(A) o preço final dos produtos e a estabilização da produção.
(B) o preço final dos produtos e a origem desses produtos.
(C) os métodos de produção utilizados e a estabilização da produção.
(D) os métodos de produção utilizados e a origem dos produtos.

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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2009 – 2ª fase

A figura 3 apresenta a percentagem de produtores agrícolas segundo o tempo de atividade na


exploração, em Portugal, em 2005.

1. Em Portugal, de acordo com os valores representados no gráfico da figura 3, a percentagem,


relativamente ao total nacional, de produtores agrícolas que, em 2005, exerciam outra atividade
remunerada foi cerca de...
(A) 20%.
(B) 40%.
(C) 60%.
(D) 80%.

2. Muitos produtores agrícolas, tal como se pode deduzir da análise da figura 3, exercem, além da
atividade agrícola, uma outra atividade exterior à exploração. Este facto deve-se à...
(A) necessidade de diversificar as fontes de rendimento.
(B) crescente valorização dos salários dos trabalhadores agrícolas.
(C) subida dos preços no mercado dos produtos agrícolas.
(D) desvalorização das atividades ligadas à silvicultura.

3. A Madeira é a região agrária portuguesa com a menor percentagem de produtores agrícolas a tempo
completo, porque, na ilha da Madeira,...
(A) a produção de vinho e de bordados está concentrada na cidade do Funchal.
(B) as culturas de subsistência têm um baixo rendimento por hectare.
(C) a SAU média por exploração é muito grande em toda a região.
(D) a atividade terciária atrai grande parte da população ativa da região.

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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
4. No Continente, a região agrária Entre Douro e Minho é aquela que apresenta a maior percentagem de
mulheres produtoras agrícolas singulares. Isto resulta, entre outros fatores, do...
(A) elevado nível de instrução das mulheres produtoras agrícolas.
(B) grande número de emigrantes na última metade do século XX.
(C) padrão difuso da indústria de componentes elétricos.
(D) predomínio de indústrias de capital intensivo.

5. O êxodo rural, que ocorreu na década de 60, teve implicações na paisagem rural, porque...
(A) diminuiu a área cultivada.
(B) aumentou a área de paisagem protegida.
(C) diminuiu a área de baldios.
(D) aumentou a área de culturas intensivas.

Exame nacional 2010 – 1ª fase

A figura 7A representa parte da área a norte da aldeia histórica de Castelo Rodrigo. A figura 7B é uma
imagem aérea dessa aldeia histórica. Na figura 7A está indicada a localização do vale do rio Douro.

1. Refira duas das características físicas da área representada na figura 7A.


2. Mencione duas das culturas permanentes que são importantes para a economia das regiões do
interior norte, próximas do rio Douro.
3. Apresente dois dos bloqueios ao desenvolvimento das regiões fronteiriças, como a representada nas
figuras 7A e 7B.
4. Exponha o potencial turístico do interior do país abrangido pela secção portuguesa da bacia do rio
Douro, considerando:
• o património natural/paisagístico;
• o património histórico-cultural.

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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2010 – 2ª fase

O texto seguinte e a figura 3 dizem respeito à paisagem do Douro vinhateiro.

1. A vinha classifica-se como uma cultura...


(A) temporária.
(B) hortícola.
(C) sazonal.
(D) permanente.

2. A estrutura fundiária, na área descrita no texto, caracteriza-se pelo predomínio de explorações


agrícolas de...
(A) pequena dimensão e com reduzido número de blocos.
(B) grande dimensão e com reduzido número de blocos.
(C) pequena dimensão e com elevado número de blocos.
(D) grande dimensão e com elevado número de blocos.

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Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
3. O Douro vinhateiro, de que a paisagem da figura 3 é representativa, foi considerado Património da
Humanidade pela UNESCO, porque...
(A) apenas no vale do rio Douro é cultivada a vinha a partir da qual se produz o vinho verde.
(B) os socalcos, o solo e a produção do vinho do Porto resultam da ação ancestral do trabalho humano.
(C) o vale do rio Douro é importante pelas suas grandes riqueza e diversidade biológicas.
(D) o vale do rio Douro é a região do país mais visitada por turistas nacionais e estrangeiros durante o
Verão.

4. A manutenção da produção vinícola no Douro vinhateiro é um importante fator de desenvolvimento


regional, pois incrementa a...
(A) construção de segundas habitações numa paisagem que é Património da Humanidade e a produção
intensiva de vinho.
(B) revitalização de antigas quintas e o aproveitamento turístico do vale do rio Douro.
(C) produção portuguesa de vinhos de qualidade e a importação de vinhos estrangeiros.
(D) construção de grandes barragens no vale do rio Douro e a preservação da paisagem natural.

5. A cultura da vinha, ao nível da União Europeia, tem sido limitada, entre outros aspetos, com o
objetivo de...
(A) aumentar a importação extracomunitária de vinhos.
(B) substituir as castas locais por outras menos resistentes.
(C) contribuir para a diversificação da produção.
(D) melhorar a qualidade dos vinhos europeus.

Exame nacional 2011 – 1ª fase

A imagem da figura 3 representa parte da albufeira da barragem do Vilar, no rio Távora, afluente da
margem esquerda do rio Douro, e a sua área envolvente.

1. A construção da barragem do Vilar, como sucede com a maioria das barragens do rio Douro, além de
regularizar o caudal do rio, teve como principal objetivo
(A) produzir energia hidroelétrica.
(B) garantir o abastecimento público.
(C) alargar a área de regadio.
(D) fornecer água à indústria.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 13/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
2. A vertente assinalada com a letra X na figura 3 não reúne, localmente, as melhores condições para a
prática da atividade agrícola porque
(A) o seu declive impede a utilização de máquinas agrícolas.
(B) no inverno essa vertente é a mais facilmente inundável.
(C) existem áreas mais planas em redor da albufeira.
(D) a sua distância até à albufeira torna mais difícil o acesso à água.

3. A melhoria da competitividade do setor florestal português depende, sobretudo,


(A) da privatização da propriedade florestal e da aposta em espécies de crescimento lento e de lucro
imediato.
(B) da promoção do emparcelamento da propriedade florestal privada e do investimento em
infraestruturas de apoio ao setor.
(C) do parcelamento florestal do Estado e da diversificação das espécies plantadas.
(D) do aumento do pastoreio comunitário com práticas de transumância e da nacionalização da
propriedade florestal.

4. A dinamização da agricultura de mercado em área do interior, como a representada na figura 3, deve


apostar
(A) na aquisição de grandes máquinas agrícolas e na exportação de trigo.
(B) na redução do número de blocos por exploração agrícola e na expansão da área irrigada.
(C) na utilização de instrumentos agrícolas tradicionais e na fixação de jovens agricultores.
(D) na produção de culturas de maior valor e no incentivo à divisão da propriedade.

5. A oscilação do volume e, por consequência, do nível de água na albufeira do Vilar, tal como se pode
depreender da observação da figura 3, deve-se, principalmente
(A) às cheias do rio Douro, que impedem o escoamento da água do rio Távora.
(B) à retenção de água nas barragens espanholas situadas a montante.
(C) à irregularidade da precipitação que se verifica tanto intra como interanualmente.
(D) à retenção da água superficial, sob a forma de neve, nas serras envolventes.

Exame nacional 2011 – 2ª fase

A figura 3 representa o rio Tejo e a área circundante, a montante de Abrantes. Na figura é visível a
central do Pego.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 14/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
1. O espaço agrário representado na figura 3 caracteriza-se por ter, predominantemente
(A) campos fechados e povoamento disperso.
(B) campos abertos e povoamento disperso.
(C) campos fechados e povoamento aglomerado.
(D) campos abertos e povoamento aglomerado.

2. As cheias/inundações que podem ocorrer em áreas com características semelhantes às da área


representada na figura 3, apesar dos prejuízos materiais e dos inconvenientes para as populações, têm
como vantagens para a prática agrícola
(A) a diminuição dos sais minerais no solo e a diminuição da concentração de poluentes químicos.
(B) a diminuição dos sais minerais no solo e a deposição de areias oriundas de secções a jusante.
(C) a reposição da fertilidade dos solos e a deposição de areias oriundas de secções a jusante.
(D) a reposição da fertilidade dos solo e a diminuição da concentração de poluentes químicos.

3. Centrais termoelétricas que ainda funcionam a carvão, como a central do Pego, visível na figura 3,
provocam
(A) a eutrofização das águas do rio Tejo, por serem enriquecidas em CO2.
(B) o aquecimento das águas superficiais em redor da central, devido às chuvas ácidas.
(C) o aumento da poluição atmosférica, devido à emissão, sobretudo, de CO2.
(D) a salinização das águas do rio Tejo, por serem utilizadas no arrefecimento da central.

4. A presença de água disponível para ser utilizada na agricultura em áreas com as características físicas
da representada na figura 3 favorece
(A) a criação intensiva de gado bovino e o aparecimento de campos fechados.
(B) a intensificação da agricultura e a eventual criação extensiva de gado bovino e cavalar.
(C) a extensificação da agricultura e o recurso generalizado a fertilizantes químicos e a pesticidas.
(D) a recuperação de espécies selvagens, como o cavalo, e a manutenção da floresta tradicional.

5. A implantação de indústrias agroalimentares na região da Ribatejo e Oeste contribuirá para um


crescimento sustentado das áreas rurais dessa região se se apostar
(A) na formação escolar dos adultos, na utilização de mão de obra barata e no incentivo ao êxodo rural.
(B) na importação de matérias-primas, na atração de mão de obra qualificada e na melhoria das
acessibilidades.
(C) na utilização dos recursos endógenos, na qualificação profissional dos trabalhadores locais e na
divulgação de produtos tradicionais.
(D) na divulgação de novas produções agrícolas, na intensificação do uso de químicos sintéticos e no
recurso a novas tecnologias.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 15/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2011 – época especial

O quadro da Figura 3 apresenta a distribuição do número de explorações agrícolas com olival e da área
plantada com olival por região agrária, em Portugal Continental, em 1999.

1. As duas regiões agrárias que, em conjunto, reúnem cerca de metade do número de explorações
agrícolas com olival são, segundo os dados da Figura 3,
(A) a Beira Interior e a Beira Litoral.
(B) o Alentejo e Trás-os-Montes.
(C) a Beira Interior e Trás-os-Montes.
(D) o Alentejo e a Beira Litoral.

2. A maior dimensão média das explorações agrícolas com olival, segundo a informação constante do
quadro da Figura 3, em 1999, registava-se na região agrária
(A) da Beira Litoral.
(B) de Trás-os-Montes.
(C) da Beira Interior.
(D) do Alentejo.

3. O abandono do olival nacional na década de 80 do século XX deveu-se, entre outros fatores,


(A) à redução do consumo de óleos vegetais.
(B) ao forte investimento na mecanização.
(C) à substituição do olival por culturas cerealíferas.
(D) ao elevado custo da mão-de-obra.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 16/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
4. A importância crescente do olival na produção agrícola nacional, na última década, decorre de fatores
como
(A) o acesso à água para rega e a utilização de variedades de oliveira mais produtivas.
(B) a disponibilidade de mão-de-obra barata e a produção direcionada para o mercado interno.
(C) a mecanização da apanha da azeitona e o aumento da área do olival tradicional.
(D) o aumento do consumo de azeite e a criação de emprego permanente na agricultura.

5. A intensificação do olival tem grandes vantagens económicas, mas, se não forem tomadas medidas
adequadas, pode ter consequências ambientais negativas, como, por exemplo,
(A) o aumento da erosão dos solos e a diversificação dos ecossistemas.
(B) a concentração de sais minerais nos solos e a diminuição da biodiversidade.
(C) o enriquecimento dos solos e o aumento das espécies migratórias.
(D) a drenagem dos solos e o aumento da evapotranspiração.

Exame nacional 2012 – 1ª fase

A Figura 3 representa a distribuição, em Portugal, do número de explorações agrícolas e da SAU, por


classes de SAU, em 1999 e 2009. As percentagens correspondem ao peso de cada classe de SAU no total
nacional, em cada ano.

1. A estrutura fundiária portuguesa, de acordo com os dados da Figura 3, caracteriza-se, quer em 1999,
quer em 2009, por apresentar
(A) mais de 75% de explorações com dimensão inferior a 5 ha.
(B) mais de 25% de explorações com dimensão entre 0 e 1 ha.
(C) menos de 50% de explorações com dimensão entre 1 e 5 ha.
(D) menos de 20% de explorações com dimensão igual ou superior a 5 ha.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 17/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
2. O aumento, de 1999 a 2009, da dimensão média da SAU das explorações agrícolas com 50 e mais
hectares verificou-se, sobretudo, nas regiões agrárias
(A) de Trás-os-Montes e da Beira Interior.
(B) do Ribatejo e Oeste e do Alentejo.
(C) do Ribatejo e Oeste e da Beira Interior.
(D) de Trás-os-Montes e do Alentejo.

3. De entre as razões que explicam que Portugal tenha perdido cerca de 111 000 explorações agrícolas,
entre 1999 e 2009, pode referir-se
(A) o incentivo à utilização da rotação de culturas, com recurso ao pousio.
(B) o apoio ao modo de produção biológico através de fundos comunitários.
(C) a obrigatoriedade da aplicação de set-aside nas explorações de maior dimensão.
(D) a fraca competitividade do setor agrícola português face ao espanhol.

4. A agricultura portuguesa, além das deficiências estruturais que o gráfico da Figura 3 evidencia,
caracteriza‑se
(A) pela feminização do setor agrícola e pela elevada percentagem de mão de obra agrícola a tempo
completo.
(B) pela elevada qualificação profissional dos produtores agrícolas e pelo custo elevado dos fatores de
produção.
(C) pela predominância de mão de obra familiar e pelo envelhecimento dos produtores agrícolas.
(D) pela reduzida dimensão económica das explorações e pelo elevado número de sociedades agrícolas.

5. A dinamização do setor agrícola português passa, entre outras medidas,


(A) pela redução do custo dos fatores de produção agrícola e pelo incentivo ao associativismo dos
produtores.
(B) pela utilização de organismos geneticamente modificados e pelo aumento do número de blocos por
exploração.
(C) pela limitação das exportações de produtos agrícolas e pelo aumento da qualificação dos
agricultores.
(D) pela diminuição do preço dos produtos no produtor e pelo aumento do controlo da qualidade dos
produtos.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 18/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2012 – 2ª fase

O mapa da Figura 5 representa a distribuição das culturas hortícolas em Portugal continental, por região
agrária.

1. Refira duas das razões que explicam a concentração da superfície ocupada com culturas hortícolas,
representada na Figura 5, na região do Ribatejo e Oeste.
2. Mencione dois exemplos de atividades industriais que são incrementadas pela horticultura.
Um dos exemplos deve referir-se a uma atividade a montante e o outro a uma atividade a jusante da
produção hortícola.
3. Apresente duas das vantagens, para o setor agrícola, da criação de associações de produtores.
4. Explique de que forma a dinamização do setor agrícola em Portugal pode contribuir para equilibrar a
balança comercial de produtos alimentares, considerando:
•  a utilização de estufas;
•  o aumento da área de regadio.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 19/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2012 – época especial

A Figura 3 representa a evolução do número de produtores certificados em agricultura biológica e a


evolução da área em modo de produção biológico em Portugal continental, de 1994 a 2008.

1. A taxa de crescimento mais elevada da área em modo de produção biológico, segundo os dados da
Figura 3, verificou-se no período de
(A) 1999 a 2000.
(B) 2001 a 2002.
(C) 2003 a 2004.
(D) 2006 a 2007.

2. A agricultura biológica é um método de produção que se caracteriza


(A) por recorrer à fertilização orgânica e por promover a rotação de culturas.
(B) por utilizar espécies transgénicas e por ocupar permanentemente o solo.
(C) por recuperar técnicas tradicionais e por usar pesticidas de síntese.
(D) por obter elevado rendimento e por valorizar as espécies autóctones.

3. A aposta na agricultura biológica valoriza as áreas rurais, porque


(A) baixa o preço dos produtos agrícolas e conserva a qualidade das águas.
(B) promove o emprego e garante o abastecimento do mercado nacional.
(C) dinamiza a economia local e preserva a biodiversidade.
(D) facilita a certificação de produtos agrícolas e favorece o êxodo rural.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 20/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
4. O aumento do número de explorações de criação de animais em modo de produção biológico,
registado na última década, traduziu-se
(A) na expansão da área de regadio e na eliminação de doenças, como a gripe das aves.
(B) no alargamento da área de pastagens permanentes e no aumento da estabulação dos animais.
(C) no crescimento do consumo de rações e na diminuição do uso de produtos químicos.
(D) na maior oferta de produtos de qualidade e no incremento do pastoreio em regime extensivo.

5. A reforma da PAC, em 2003, ajudou ao incremento da agricultura biológica nos países da União
Europeia, porque
(A) incentivou o sistema de pousio e aumentou as quotas de produção de hortofrutícolas.
(B) promoveu a qualidade dos alimentos e condicionou as ajudas ao respeito pelas normas ambientais.
(C) estabilizou os preços na produção e garantiu o rendimento dos agricultores.
(D) favoreceu os processos de reconversão agrícola e aumentou as ajudas à produção.

Exame nacional 2013 – 1ª fase

O mapa da Figura 6 representa a ocupação predominante da SAU, em Portugal continental, em 2009,


por região agrária.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 21/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
1. Identifique as duas regiões agrárias de Portugal continental onde, de acordo com a Figura 6,
predominam as culturas permanentes.
2. Apresente dois dos fatores, um natural e um humano, que explicam a predominância de culturas
temporárias na faixa litoral a norte de Lisboa, conforme está representado na Figura 6.
3. Mencione duas das alterações na paisagem agrária do Alentejo decorrentes da construção da
barragem do Alqueva.
4. Explique o aumento da competitividade que se tem registado em alguns setores da agricultura
portuguesa, como o da vinha, o do olival e o da horticultura, tendo em conta os tópicos de referência
seguintes:
•  a redução dos efeitos dos condicionalismos naturais;
•  as características socioprofissionais dos jovens produtores agrícolas.
Em cada um dos tópicos, a explicação deve focar dois aspetos.

Exame nacional 2013 – 2ª fase

Os dados do Quadro 1 mostram a composição da SAU, de Portugal continental e das Regiões


Autónomas da Madeira e dos Açores, em 2009.

Quadro 1 – Composição da SAU, em 2009.


unidade: ha

1. A maior parte da SAU, em Portugal, em 2009, de acordo com o Quadro 1, está ocupada por
(A) pastagens permanentes e culturas permanentes.
(B) culturas permanentes e pousio.
(C) pastagens permanentes e culturas temporárias.
(D) culturas temporárias e pousio.

2. O pousio é uma prática agrícola utilizada, sobretudo, nas regiões agrárias portuguesas onde
(A) os solos são férteis, os verões são amenos e se pratica a rotação de culturas.
(B) os solos são pobres, os verões são secos e predomina o sistema de monocultura.
(C) os solos são profundos, os verões são curtos e se recorre ao afolhamento trienal.
(D) os solos são delgados, os verões são prolongados e domina o sistema de policultura.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 22/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
3. Na Região Autónoma da Madeira, cerca de metade da SAU está ocupada por culturas permanentes,
como se pode observar no Quadro 1, das quais se destacam
(A) as bananeiras e o chá.
(B) a vinha e as flores.
(C) as flores e o chá.
(D) a vinha e as bananeiras.

4. O predomínio das pastagens permanentes na SAU da Região Autónoma dos Açores explica-se,
fundamentalmente, pela
(A) relevância das indústrias de transformação de carne na economia da região.
(B) forte humidade associada ao clima temperado marítimo.
(C) elevada fertilidade que apresentam os solos de origem vulcânica.
(D) necessidade de atingir as quotas de leite atribuídas a Portugal.

5. A dinamização da agricultura de mercado em Portugal passa pela implementação de medidas que


visem
(A) promover o emparcelamento e contratar um maior número de assalariados agrícolas.
(B) aumentar a fragmentação das explorações e melhorar os circuitos comerciais.
(C) reduzir o custo dos fatores de produção e fomentar o associativismo dos agricultores.
(D) limitar as exportações de produtos agrícolas e investir no modo de produção integrado.

Exame nacional 2013 – época especial

A barragem do Alqueva e as infraestruturas que lhe estão associadas, ao garantirem o abastecimento


de água, possibilitaram a diversificação de culturas e trouxeram ao Alentejo uma nova paisagem agrária.
Pelos campos, antes salpicados, maioritariamente, de manchas douradas, tal era a abundância do
cereal, avistam-se agora mais tonalidades, consoante a cultura que acolhem. O verde passou a ser a cor
dominante. O olival e a vinha ocupam áreas cada vez mais vastas. Até o milho, cultura exigente em água,
está em franca expansão.
Em 2011, o plano de regadio do Alqueva beneficiou 33 600 ha de culturas, sendo 53% de olival, 13%
de milho, 8% de vinha, 8% de pastagens/forragens, 6% de culturas arvenses, 5% de hortícolas e 3% de
fruteiras e girassol.
Fonte: jornal Diário do Alentejo, 19 de outubro de 2012 (adaptado)

1. O plano de regadio do Alqueva introduziu alterações na paisagem agrária alentejana, de entre as


quais se destaca
(A) o aumento da área de montado.
(B) a intensificação dos sistemas de cultivo.
(C) o alargamento da área ocupada por cereais.
(D) a fragmentação das propriedades agrícolas.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 23/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
2. As culturas permanentes que mais beneficiam com o plano de regadio do Alqueva são
(A) a vinha e o olival.
(B) o girassol e o milho.
(C) o olival e o milho.
(D) a vinha e o girassol.

3. A barragem do Alqueva constitui um fator de desenvolvimento económico do Alentejo porque, além


das alterações na agricultura, permitiu
(A) a criação de parques industriais e a atração de população jovem.
(B) a prática de desportos náuticos e a expansão das áreas de floresta.
(C) o aumento do turismo termal e a diversificação de serviços.
(D) o aumento do turismo em espaço rural e a criação de emprego.

4. A melhoria da competitividade da agricultura portuguesa passa, entre outras medidas,


(A) pela reestruturação fundiária e pela modernização das infraestruturas agrícolas.
(B) pelo aumento da mão de obra agrícola e pela drenagem dos solos.
(C) pelo aumento da área de pousio e pela introdução de novas espécies.
(D) pela mecanização e pela redução da área ocupada com culturas permanentes.

5. Na revisão da PAC, em 2003, deu-se prioridade à proteção e ao reforço do património rural, através
da aplicação de medidas como
(A) o aumento da produção e a preservação das paisagens agrícolas tradicionais.
(B) o uso de espécies transgénicas e o combate às alterações climáticas.
(C) a redução do uso de químicos sintéticos e a correta gestão da água.
(D) a diversificação das atividades económicas e o aumento dos preços ao produtor.

Exame nacional 2014 – 1ª fase

O texto seguinte e a Figura 6 dizem respeito à Companhia das Lezírias.

A Companhia das Lezírias está ocupada por culturas permanentes, como a vinha e o olival, e por
culturas temporárias, como o arroz, em modo de produção integrada, e as forragens em produção
biológica. Tem, ainda, um património florestal de montado de sobro e povoamento de pinheiro e de
eucalipto com impacte na conservação de habitats.
Fonte: Relatório Sustentabilidade 2010, Companhia das Lezírias, S.A. (adaptado)
in www.cl.pt/Relatorio_Sustentabilidade_2010.pdf (consultado em novembro de 2013)

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 24/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
1. Identifique dois fatores naturais que justificam a opção da Companhia das Lezírias pela cultura do
arroz.
2. Apresente duas vantagens dos sistemas de proteção e de valorização dos produtos agroalimentares,
como, por exemplo, a Denominação de Origem Protegida (DOP).
3. Explique de que forma as atividades agroflorestais podem garantir a sustentabilidade dos espaços
rurais, tendo como base os seguintes tópicos de orientação:
•  o incentivo ao modo de produção biológico;
•  a promoção da multifuncionalidade.
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 25/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2014 – 2ª fase

A Figura 3 representa a comparação entre o grau de autossuficiência de Portugal relativamente a alguns


produtos agropecuários, em 2010, e a média desse grau de autossuficiência, no período 2006-2010.

1. Em Portugal, os produtos hortícolas e os frutos tropicais têm grande importância relativa,


respetivamente, em regiões agrárias como
(A) a do Algarve e a da Beira Interior.
(B) a do Ribatejo e Oeste e a da Madeira.
(C) a de Entre Douro e Minho e a do Alentejo.
(D) a dos Açores e a de Trás-os-Montes.

2. De acordo com a Figura 3, os produtos agropecuários que, em 2010, apresentam um grau de


autossuficiência superior à média dos valores registados no período 2006-2010 são
(A) os cereais, as batatas, as oleaginosas e os ovos.
(B) os cereais, as batatas, o vinho e as oleaginosas.
(C) os frutos frescos, o azeite, os frutos tropicais e o vinho.
(D) os frutos frescos, os frutos tropicais, o azeite e os ovos.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 26/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
3. Os condicionalismos que comprometem a autossuficiência de Portugal em alguns dos produtos
agropecuários são, entre outros,
(A) a fraca mecanização e as restrições à importação de produtos alimentares.
(B) a fraca procura do mercado interno e o abandono da atividade agrícola.
(C) a falta de qualidade dos produtos nacionais e o clima desfavorável.
(D) a estrutura agrária fragmentada e a fraca qualidade dos solos.

4. O aumento recente da produção do azeite e do vinho em Portugal deve-se, entre outros fatores,
(A) ao aumento da superfície de produção e à generalização do modo de produção biológico.
(B) ao conhecimento técnico aplicado ao sistema produtivo e às boas práticas de gestão agrícola.
(C) às estratégias de marketing e ao incentivo à divisão da propriedade agrícola.
(D) às novas espécies introduzidas e ao predomínio do sistema de cultura extensivo.

5. Duas das medidas agroambientais promovidas pela reforma da PAC de 2003 que contribuíram para o
desenvolvimento rural no interior do país foram
(A) a defesa dos produtos tradicionais nacionais e a certificação da qualidade dos produtos.
(B) o controlo das pragas através de pesticidas e o apoio à indústria agroalimentar.
(C) a ajuda à comercialização dos produtos biológicos e o apoio aos grandes sistemas de irrigação.
(D) o apoio técnico à produção integrada e a ajuda direta ao turismo patrimonial.

6. Em Portugal, a floresta apresenta uma importância estratégica no desenvolvimento do espaço rural,


na medida em que permite
(A) estimular a construção de aldeamentos de elevada densidade, através do desenvolvimento da
atividade turística.
(B) assegurar práticas de agricultura intensiva, através da estabilização das vertentes.
(C) dinamizar atividades económicas diversificadas, através do fornecimento de matérias-primas.
(D) diminuir a vulnerabilidade aos riscos de incêndio, através da valorização das monoculturas de
espécies resinosas.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 27/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2014 – época especial

A Figura 3 representa a distribuição espacial da cultura da vinha, por regiões agrárias, em Portugal, em
2009.

1. De acordo com a Figura 3, em Portugal, a cultura da vinha para a produção de vinhos sem
classificação DOP ocupa uma superfície maior nas regiões agrárias
(A) de Trás-os-Montes e da Beira Litoral.
(B) de Trás-os-Montes e do Ribatejo e Oeste.
(C) do Ribatejo e Oeste e do Alentejo.
(D) do Alentejo e da Beira Litoral.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 28/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
2. Os vinhos com origem nas vinhas DOP, identificadas na Figura 3, são classificados como um produto
DOP se, para além das características naturais e humanas do meio geográfico,
(A) a produção, a transformação e a elaboração do vinho ocorrerem em áreas geograficamente
delimitadas.
(B) a produção, a transformação ou a comercialização do vinho ocorrerem em áreas geograficamente
delimitadas.
(C) a mão de obra, as tecnologias e a comercialização forem exclusivas de áreas geograficamente
demarcadas.
(D) a mão de obra, as tecnologias ou a elaboração forem exclusivas de áreas geograficamente
demarcadas.

3. A concentração de vinha para uva de mesa na região do Ribatejo e Oeste, observada na Figura 3,
deve‑se, entre outros fatores,
(A) à presença de humidade e de solos xistosos, que se adequam às castas selecionadas.
(B) à produção frutícola da região, que se especializou na conservação e no transporte de produtos
frescos.
(C) à proximidade do mercado de Lisboa, que é essencial para o escoamento dos produtos não
perecíveis.
(D) à abundância de mão de obra jovem, que se especializou nas técnicas de produção de primores.

4. O Alentejo é uma das regiões agrárias que, nos últimos dez anos, aumentaram a sua superfície
vitivinícola, o que se deve, sobretudo,
(A) à utilização de castas selecionadas e à adoção de sistemas de cultura intensivos em mão de obra.
(B) à tradição da região na cultura vitivinícola e às características acidentadas do relevo.
(C) à recuperação das vinhas antigas e à estrutura fragmentada das explorações.
(D) à plantação de vinhas novas e à irrigação com recurso à albufeira do Alqueva.

5. A região do Alto Douro Vinhateiro e a Paisagem da Cultura da Vinha do Pico, ambas reconhecidas
como património mundial, justificam o investimento em modalidades de turismo em espaço rural, como
(A) o turismo de aventura.
(B) o turismo termal.
(C) o enoturismo.
(D) o turismo balnear.

6. A situação do setor agrícola da Comunidade Económica Europeia, nos anos 50 e 60 do século XX,
levou, em 1962, à criação da PAC, cujos objetivos eram, entre outros,
(A) garantir a segurança dos abastecimentos e assegurar preços razoáveis aos consumidores.
(B) salvaguardar a qualidade dos produtos alimentares e garantir a permanência dos agricultores nas
áreas rurais.
(C) aumentar o rendimento dos agricultores e reduzir a quantidade de excedentes de alguns produtos
agrícolas.
(D) promover o set-aside e fazer cumprir as normas de segurança relativas aos alimentos.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 29/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2015 – 1ª fase

O olival constitui uma das principais culturas agrícolas em Portugal continental, apresentando contrastes
na sua distribuição por região agrária, de acordo com a densidade de plantação.

1. O olival classifica-se como uma cultura


(A) permanente.
(B) arvense.
(C) hortícola.
(D) temporária.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 30/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
2. As regiões agrárias onde, de acordo com os mapas da Figura 3, o olival ocupa menor área de
plantação são
(A) Ribatejo e Oeste, Beira Interior e Trás-os-Montes.
(B) Entre Douro e Minho, Beira Litoral e Algarve.
(C) Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e Algarve.
(D) Beira Litoral, Ribatejo e Oeste e Beira Interior.

3. De acordo com a Figura 3, a densidade de plantação superior a 100 árvores/ha predomina


(A) em Trás-os-Montes, devido aos modelos de gestão implementados por sociedades agrícolas e à
elevada humidade absoluta.
(B) no Alentejo, devido ao investimento na fertilização natural dos solos e às características aplanadas
do relevo.
(C) no Alentejo, devido aos novos empreendimentos hidroagrícolas e à generalização do uso de
máquinas nas colheitas.
(D) em Trás-os-Montes, devido ao desenvolvimento do associativismo agrário e à utilização de mão de
obra de baixo custo.

4. Os impactes ambientais da produção agroindustrial, como é o caso da produção do azeite, podem ser
minimizados através
(A) da canalização direta dos efluentes para pedreiras desativadas e do encaminhamento dos resíduos
para centrais incineradoras.
(B) do lançamento direto dos efluentes em lagoas de evaporação e da utilização dos resíduos orgânicos
para a compostagem.
(C) da descarga direta dos efluentes nos rios ou no mar e do lançamento dos resíduos sólidos nos
aterros sanitários.
(D) do uso direto dos efluentes para rega dos campos agrícolas e da utilização dos resíduos sólidos
como fertilizante orgânico.

5. A agricultura portuguesa ainda apresenta deficiências estruturais como, por exemplo,


(A) a baixa qualificação profissional e a idade avançada dos produtores agrícolas.
(B) a predominância de mão de obra familiar e o baixo custo dos fatores de produção.
(C) a feminização do setor agrícola e a fraca percentagem de mão de obra agrícola a tempo parcial.
(D) a reduzida dimensão económica das explorações e o elevado número de sociedades agrícolas.

6. A estratégia de desenvolvimento rural, no quadro da Política Agrícola Comum (PAC) no horizonte


2014-2020, visa a fixação de pequenas e médias empresas em áreas rurais, de modo a
(A) diminuir a produção de biocombustíveis e a integrar diversos setores a nível local.
(B) desenvolver a fileira da indústria agroalimentar e a intensificar a produção de leite.
(C) incentivar o turismo de massas e a potencializar os produtos de origem florestal.
(D) reduzir a flutuação sazonal do emprego e a desenvolver setores não agrícolas.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 31/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2015 – 2ª fase

A UNESCO atribui a classificação de Património Mundial da Humanidade com o objetivo de preservar os


bens patrimoniais dotados de valor universal excecional.

1. Identifique duas características comuns aos sistemas de cultura ilustrados nas paisagens agrárias das
Fotografias A e B da Figura 6.
2. Apresente duas medidas que contribuam para a preservação de paisagens culturais como as
ilustradas na Figura 6.
3. Explique de que forma a Política Agrícola Comum (PAC) contribui para a valorização das áreas rurais,
tendo em consideração os seguintes tópicos de orientação:
•  dinamização da economia local;
•  gestão dos recursos naturais.
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 32/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2015 – época especial

A produção de cortiça em Portugal continental apresenta grandes contrastes espaciais.

1. Identifique dois fatores naturais que justificam os valores da produção de cortiça no Alentejo,
registados na Figura 6.
2. Apresente duas características do sistema de cultura associado ao montado.
3. Explique de que forma uma gestão sustentável da floresta pode contribuir para o desenvolvimento
estratégico das áreas rurais em Portugal, considerando os seguintes tópicos de orientação:
•  conservação das paisagens agrárias;
•  competitividade das áreas rurais.
Apresente dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 33/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2016 – 1ª fase

A floresta é um recurso renovável de grande importância estratégica para Portugal, pois pode contribuir
para o desenvolvimento sustentável do espaço rural.

1. De acordo com a informação apresentada na Figura 3, as espécies florestais com maior variação, em
termos relativos, do número de hectares de ocupação do solo foram
(A) o sobreiro e o eucalipto.
(B) o eucalipto e o pinheiro-bravo.
(C) o pinheiro-bravo e o pinheiro-manso.
(D) o pinheiro-manso e o sobreiro.

2. «O sobreiro e a azinheira são espécies florestais com valor económico e, de acordo com a Figura 3,
têm mantido uma área total relativamente estável.» Esta afirmação é
(A) falsa, pois, apesar de a azinheira não ter valor económico, a área total de cada espécie manteve-se
constante desde 1995.
(B) verdadeira, pois a sua madeira é essencial para a produção de pasta de papel, e a área total de cada
espécie tem-se mantido constante desde 1995.
(C) falsa, pois, apesar de ambas as espécies terem valor económico, a área total de cada espécie tem
diminuído progressivamente desde 1995.
(D) verdadeira, pois são espécies importantes na produção de cortiça e de lenha, e a área total de cada
espécie variou muito pouco desde 1995.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 34/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
3. Em Portugal continental, os prados e pastagens permanentes são um dos principais usos do solo,
predominando na composição da SAU das regiões agrárias
(A) da Beira Interior e do Algarve.
(B) da Beira Litoral e do Alentejo.
(C) da Beira Litoral e do Algarve.
(D) da Beira Interior e do Alentejo.

4. Para potenciar o rendimento do sector florestal português, devem ser adotadas medidas como
(A) a privatização da floresta pública e o cultivo exclusivo de espécies endémicas.
(B) o emparcelamento das áreas florestais e a certificação de produtos do sistema florestal.
(C) o parcelamento das áreas florestais e a diversificação das espécies plantadas.
(D) a nacionalização da floresta privada e o cultivo preferencial de espécies de crescimento rápido.

5. As atividades agroflorestais contribuem para a sustentabilidade das áreas rurais, uma vez que
(A) permitem aumentar a oferta de emprego e contribuem para o desenvolvimento de atividades
económicas diversificadas.
(B) facilitam a pluriatividade da população rural e garantem a fixação de indústrias com empregos bem
remunerados.
(C) preservam a qualidade da água e facilitam a prática de atividades desportivas em veículos todo-o-
terreno.
(D) ajudam na estabilização das vertentes e garantem a sobrevivência de espécies que se encontram
em risco de extinção.

6. A reforma da Política Agrícola Comum de 2013 introduziu alterações que visam, entre outros
objetivos,
(A) diminuir o preço dos produtos no consumidor e promover a prática do pousio forçado.
(B) fomentar uma agricultura sustentável e reforçar a competitividade do sector agrícola.
(C) promover um estilo de vida mais urbano e incentivar o cultivo de espécies transgénicas.
(D) apoiar a criação de atividades inovadoras e regular os preços dos produtos agrícolas.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 35/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2016 – 2ª fase

A Rede de Aldeias do Xisto é um projeto de desenvolvimento sustentável que visa a valorização do


património natural, histórico e cultural e a dinamização do tecido socioeconómico.

1. Identifique, a partir da análise da Figura 6, dois aspetos naturais que caracterizam a área onde se
integra a Rede de Aldeias do Xisto.
2. Apresente dois problemas sociodemográficos que podem ser atenuados através de projetos como o
da Rede de Aldeias do Xisto, representada na Figura 6.
3. Explique os efeitos, em Portugal, da política de desenvolvimento rural promovida pelas sucessivas
reformas da Política Agrícola Comum, tendo em consideração os seguintes tópicos de orientação:
•  a inovação no sector agroflorestal;
•  a conservação dos recursos naturais.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 36/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2016 – época especial

A vitivinicultura, enquanto atividade produtiva, tem uma importância cada vez maior na economia
portuguesa. Na Figura 3, está representada a distribuição dos vinhos de Denominação de Origem
Controlada (DOC) por região agrária, em Portugal continental.

1. De acordo com a Figura 3, as regiões agrárias cujas áreas são maioritariamente ocupadas por vinhas
destinadas à produção de vinhos DOC são as
(A) do Ribatejo e Oeste e do Algarve.
(B) de Trás-os-Montes e do Alentejo.
(C) de Entre Douro e Minho e de Trás-os-Montes.
(D) de Entre Douro e Minho e do Ribatejo e Oeste.

2. Na região agrária de Entre Douro e Minho, representada na Figura 3, a produção de vinhos verdes
DOC justifica-se pela adequação das castas a fatores naturais da região, como, por exemplo,
(A) a orientação E/W dos vales dos rios principais, que favorece a penetração dos ventos marítimos.
(B) o predomínio de planícies, que favorece a formação de chuvas convectivas.
(C) o predomínio de planaltos, que favorece a formação de chuvas orográficas.
(D) a orientação N/S dos vales dos rios principais, que favorece a influência da nortada, ao longo do
ano.
Exercícios de exames nacionais – Geografia A 37/56
Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
3. A produção de vinhos DOC é um importante fator de desenvolvimento regional, pois incrementa
(A) a exportação de vinhos regionais e a disponibilidade de mão de obra agrícola.
(B) a revitalização das antigas adegas e o aproveitamento turístico da região.
(C) a identidade cultural da região e a produção direcionada para o autoconsumo.
(D) a criação de emprego no sector agrícola e o aumento de exportação de uva de mesa.

4. A atribuição da classificação DOC a determinados vinhos pressupõe que


(A) a sua comercialização se limita a uma região geográfica demarcada e sujeita a um conjunto de
regras estabelecidas em legislação.
(B) a sua produção está tradicionalmente ligada a uma região geográfica delimitada e sujeita a um
conjunto de regras estabelecidas em legislação.
(C) as técnicas de produção são típicas de uma determinada região geográfica demarcada e
aplicadas por mão de obra local.
(D) as castas são exclusivas de uma determinada região geográfica delimitada e cultivadas por mão
de obra local especializada.

5. As afirmações seguintes caracterizam o sistema de cultura na região agrária do Alentejo.


I. A vinha é uma cultura permanente, cultivada predominantemente em socalcos.
II. O girassol é uma cultura temporária cultivada em regime de monocultura.
III. O olival é cultivado de forma intensiva com recurso ao regadio.
(A) I é verdadeira; II e III são falsas.
(B) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) II é verdadeira; I e III são falsas.

6. A competitividade da agricultura portuguesa passa pela implementação de medidas que visam


(A) certificar produtos nacionais e fomentar o associativismo dos agricultores.
(B) intensificar as importações de produtos agrícolas e investir na mecanização.
(C) promover a rotação de culturas e garantir o plurirrendimento dos agricultores.
(D) aumentar a superfície de produção e incentivar o parcelamento da propriedade agrícola.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 38/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2017 – 1ª fase

A produção de gado é, em Portugal, uma atividade com grande impacte na economia e no ambiente.

1. De acordo com os dados da Figura 3, as regiões onde, para qualquer espécie, se produz menos de 7%
do respetivo total nacional de efetivos animais são
(A) Algarve, Lisboa e R.A. Madeira.
(B) R.A. Açores, Algarve e Centro.
(C) R.A. Açores, Lisboa e Norte.
(D) Centro, Norte e R.A. Madeira.

2. De acordo com a Figura 3, tendo em conta a produção animal em cada região, verifica-se uma maior
importância relativa da produção de bovinos na região _______ e uma menor importância relativa da
produção _______ na região Norte.
(A) do Alentejo … de suínos
(B) da R.A. Açores … de suínos
(C) de Lisboa … de caprinos
(D) da R.A. Madeira … de caprinos

3. Na região do Alentejo, a percentagem de suínos, observada na Figura 3, explica-se, entre outros


fatores, pela
(A) modernização dos meios de produção, com custos reduzidos de mão de obra especializada.
(B) valorização dos sistemas de produção intensivos, devido à baixa cotação do preço da carne nos
mercados.
(C) aposta no sistema de produção semi-intensivo de raças autóctones, em equilíbrio com o sistema
agropastoril do montado.
(D) aposta na extensificação da produção, com o recurso à alimentação proporcionada pelo olival.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 39/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
4. Considere as afirmações I, II e III. Identifique as afirmações que caracterizam as paisagens agrárias em
Portugal.

I.  Os prados e pastagens permanentes ocupam a maior parte da superfície das explorações de
dimensão reduzida na região agrária da Beira Litoral.
II. Na região agrária do Ribatejo e Oeste, a monocultura intensiva de tomate ocupa uma elevada área.
III. As principais plantações de chá para fins industriais localizam-se na região agrária dos Açores.

(A) I e III são verdadeiras; II é falsa.


(B) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(C) II é verdadeira; I e III são falsas.
(D) III é verdadeira; I e II são falsas.

5. Dois dos objetivos da Política Agrícola Comum, no horizonte 2014-2020, são


(A) baixar os preços dos produtos junto do consumidor e reconverter áreas de pastagens em terras
agrícolas.
(B) reduzir as práticas de produção extensivas e desenvolver ações com impacte na redução das
alterações climáticas.
(C) diversificar as técnicas intensivas de produção agropecuária e apoiar as explorações agrícolas
familiares.
(D) promover a diversificação de produtos da economia rural e preservar o tecido social das áreas
com características rurais.

6. O desenvolvimento de uma pecuária que assegure a sustentabilidade ambiental pode ser conseguido
através de medidas como
(A) a canalização dos efluentes para a rede pública de saneamento básico, reduzindo-se o consumo
de energia nas ETAR.
(B) o aproveitamento dos resíduos sólidos para o fabrico de adubos químicos, reduzindo-se o custo
dos fatores de produção.
(C) a canalização dos efluentes decantados para o abastecimento da rede pública de água,
reduzindo-se a utilização de água contaminada.
(D) o aproveitamento dos resíduos sólidos para a produção de biogás, reduzindo-se a contaminação
dos aquíferos.

Exame nacional 2017 – 2ª fase

6. O Alto Douro Vinhateiro foi classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade
devido
(A) ao tipo de vinho produzido, que resulta da utilização de castas autóctones adaptadas às
necessidades do mercado externo.
(B) ao sistema de cultura, que recorre a métodos tecnologicamente avançados na produção de
vinhos com Denominação de Origem Controlada.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 40/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
(C) à agricultura tradicional, destinada à subsistência, numa região em que predominam as
explorações familiares.
(D) à paisagem agrária, que reflete a adequação dos sistemas agrícolas às condições
geomorfológicas e climáticas.

Em Portugal, a agricultura é uma atividade importante pelo emprego, pela ocupação do solo e pela
multifuncionalidade.

1. De acordo com as Figuras 3A e 3B, os países onde predominam NUTS II com uma dimensão média das
explorações agrícolas superior a 50 ha são, entre outros,
(A) a Suécia, a República Checa e a Alemanha.
(B) a Espanha, a Suécia e a Alemanha.
(C) a Dinamarca, o Reino Unido e a Espanha.
(D) a República Checa, o Reino Unido e a Dinamarca.

2. Por comparação com as NUTS II dos países do norte e do centro da União Europeia, a dimensão
média das explorações da maioria das NUTS II de Portugal, observada na Figura 3A, é
(A) maior, o que favorece a produtividade, devido ao reduzido número de horas de trabalho por
unidade de produção.
(B) menor, o que condiciona a produção agrícola, devido às práticas policulturais.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 41/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
(C) menor, o que limita o rendimento agrícola, devido ao sistema de produção em estufas.
(D) maior, o que faz aumentar o lucro dos produtores agrícolas, devido à redução de utilização dos
fatores de produção.

3. As reformas na política agrícola da União Europeia posteriores a 2013 introduziram mudanças como
(A) o reconhecimento do papel social do agricultor, concretizado nos subsídios à produção para
autoconsumo.
(B) o sistema de ajudas diretas, assente na dimensão económica das explorações agrícolas.
(C) a atribuição de ajudas às explorações agrícolas, dependente da conservação dos recursos
naturais.
(D) o apoio à modernização agrícola, baseada na utilização intensiva de sementes geneticamente
modificadas.

4. O desenvolvimento do Turismo em Espaço Rural (TER) introduz novas dinâmicas nas áreas rurais,
contribuindo, por exemplo, para
(A) o fomento da requalificação do património natural e edificado.
(B) o crescimento especializado do sector da indústria agroalimentar.
(C) o forte investimento no sector agrícola feito por jovens agricultores.
(D) o aumento da mecanização nas explorações agrícolas.

5. Considere as afirmações I, II e III. Identifique as afirmações que dizem respeito à relação entre os
fatores naturais e a atividade agrícola.

I. Em áreas de reduzida precipitação, a construção de socalcos é uma técnica adequada para reduzir
perdas de água por escorrência superficial.
II. O aumento da temperatura e o aumento da humidade favorecem o crescimento vegetativo.
III. Nas regiões portuguesas com precipitações médias mensais acima de 500 mm, é indispensável
recorrer à agricultura de regadio.

(A) I e II são verdadeiras; III é falsa.


(B) II é verdadeira; I e III são falsas.
(C) I é verdadeira; II e III são falsas.
(D) II e III são verdadeiras; I é falsa.

6. A Cova da Beira, localizada na região agrária da Beira Interior, está vocacionada para a produção de
cereja, uma vez que apresenta condições naturais favoráveis, como solos profundos e um clima
caracterizado
(A) pelo inverno frio e pela exposição aos ventos provenientes do Atlântico.
(B) pelo inverno frio e pela proteção dos ventos provenientes do Atlântico.
(C) pelo verão ameno e pela proteção dos ventos provenientes do Atlântico.
(D) pelo verão ameno e pela exposição aos ventos provenientes do Atlântico.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 42/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2017 – época especial

As recentes reformas da Política Agrícola Comum (PAC) têm contribuído para aumentar a adesão dos
agricultores portugueses ao modo de produção biológico.

1. De acordo com a Figura 6, identifique as duas produções com o maior aumento do número de
hectares de área agrícola de 2000 a 2015.

2. Apresente duas causas da variação do total da área ocupada com o modo de produção biológico,
observada na Figura 6:
•  uma causa para a variação entre 1995 e 2005;
•  uma causa para a variação entre 2005 e 2010.

3. As recentes reformas da PAC têm promovido a sustentabilidade das áreas rurais. Explique as
estratégias desta política agrícola que visam
•  a conservação dos recursos naturais;
•  a viabilização económica e social do espaço rural.
Na sua resposta, desenvolva dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 43/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2018 – 1ª fase

6. A Lezíria do Tejo apresenta uma ocupação cultural diversificada, com tomate, oliveira, trigo, melão,
vinha e sobreiro. Identifique as duas culturas que são temporárias de regadio

8. Em 2010, a agricultura e a floresta ocupavam cerca de 60% do território continental. As Figuras 4A e


4B representam, respetivamente, os padrões de uso e ocupação do solo da agricultura e da floresta.

8.1. A partir da análise da Figura 4A, identifique as duas regiões agrárias, além da região agrária do
Alentejo, onde há maior representatividade dos concelhos com uma área agrícola superior a 40%.

8.2. «A fraca ocupação florestal nos concelhos do Alto Douro, observada na Figura 4B, explica-se pela
aposta na cultura da vinha.»
Esta afirmação é
(A) falsa, pois, nesta região, o declive das vertentes favorece a silvicultura.
(B) verdadeira, pois, nesta região, a evapotranspiração condiciona a silvicultura.
(C) verdadeira, pois, nesta região, as condições edafoclimáticas favorecem a cultura da vinha.
(D) falsa, pois, nesta região, a prática agrícola em socalcos condiciona a cultura da vinha.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 44/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
8.3. Considere as afirmações I, II e III, que se referem à análise das Figuras 4A e 4B e ao conhecimento
adquirido sobre a distribuição das principais espécies florestais das regiões agrárias. Selecione a opção
que identifica corretamente as afirmações verdadeiras e as falsas.

I.  Em 2010, o padrão de uso e ocupação do solo com agricultura é idêntico ao padrão de uso e
ocupação do solo com floresta.
II. Na região agrária da Beira Interior e no litoral da região agrária do Alentejo, as espécies florestais
dominantes são, respetivamente, o pinheiro-bravo e o sobreiro.
III. Na maioria dos concelhos da região agrária do Algarve, a percentagem de área florestal é superior à
percentagem de área agrícola.

(A) II e III são verdadeiras; I é falsa.


(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) III é verdadeira; I e II são falsas.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

8.4. Refira dois impactes naturais associados aos incêndios florestais na região agrária da Beira Interior,
considerando a ocupação florestal representada na Figura 4B.

9. O modo de produção biológica e o modo de produção integrada são estratégias, apoiadas pelas
reformas mais recentes da Política Agrícola Comum (PAC), que vieram contribuir para
(A) a certificação de produtos DOP baseada na interdição do uso de fitofármacos.
(B) a prática da agricultura tradicional orientada para o autoconsumo das famílias.
(C) a formação de produtores agrícolas orientada para o equilíbrio dos ecossistemas.
(D) a atribuição de subsídios aos agricultores baseada no rendimento agrícola.

10. A produção de primores na região agrária do Algarve é favorecida, entre outras razões, pela
(A) elevada radiação solar global durante o inverno.
(B) elevada amplitude térmica ao longo do ano.
(C) fraca insolação durante o inverno.
(D) fraca radiação ultravioleta ao longo do ano.

Exame nacional 2018 –2ª fase

10. A albufeira de Alqueva, ilustrada na Figura 3A, faz parte de um projeto que visa garantir o
desenvolvimento da região do Alentejo. As letras Y e Z correspondem a dois lugares situados na
albufeira de Alqueva.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 45/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
10.1. Na Figura 3A, a distância em linha reta entre os pontos Y e Z é, aproximadamente, 1,5 cm,
correspondendo a uma distância real de
(A) 20 km.
(B) 40 km.
(C) 30 km.
(D) 50 km.

10.2. De acordo com a Figura 3B, cerca de 60% da área de influência da albufeira de Alqueva está
ocupada com
(A) pastagens permanentes.
(B) culturas permanentes.
(C) culturas temporárias.
(D) hortas familiares.

10.3. O projeto de infraestruturas para o desenvolvimento do Alqueva permitiu a transformação do


olival extensivo em intensivo e superintensivo, com consequências no aumento
(A) da fertilidade dos solos.
(B) da produtividade agrícola.
(C) da biodiversidade genética.
(D) da produtividade aquífera.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 46/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
11. Além da intensificação da agricultura, a albufeira de Alqueva potencializa o desenvolvimento das
áreas rurais envolventes, porque
(A) fornece a água necessária ao funcionamento das minas de minerais metálicos.
(B) constitui uma reserva de água estratégica no combate a incêndios florestais.
(C) incrementa a criação de espécies piscícolas em aquicultura.
(D) fomenta o desenvolvimento de atividades turísticas e de lazer.

12. As recentes reformas da Política Agrícola Comum (PAC) têm contribuído para tornar a agricultura
portuguesa mais sustentável. Refira duas medidas da PAC 2014-2020 que promovem práticas agrícolas
sustentáveis

13. No Quadro 1, são apresentados aspetos que caracterizam algumas paisagens agrárias portuguesas e
que podem ser observados em algumas das fotografias. Selecione a opção que associa corretamente
cada conjunto de características (1, 2 e 3) do Quadro 1 à respetiva fotografia (a, b, c, d ou e).

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 47/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
(A) 1 – a; 2 – c; 3 – d.
(B) 1 – c; 2 – e; 3 – a.
(C) 1 – b; 2 – c; 3 – a.
(D) 1 – a; 2 – e; 3 – d.

Exame nacional 2019 – 1ª fase

6. O Documento A descreve um exemplo de uma prática agrícola sustentável que está a ser
implementada em Portugal, no contexto do projeto PROVE – Promover e Vender. Este projeto promove
a venda direta do produtor ao consumidor.

6.1. As afirmações seguintes são verdadeiras.

I. O sistema de cultura aplicado pelo produtor agrícola caracteriza-se pela policultura.


II. A rotação de culturas contribui para reduzir o empobrecimento do solo.
III. O produtor agrícola beneficia economicamente da venda direta da sua produção.

Justifique a veracidade de duas das três afirmações, integrando na sua resposta informação relevante
do Documento A.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 48/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
6.2. De acordo com o Documento A, a sustentabilidade foi uma opção do produtor agrícola, evidenciada
(A) na utilização da rega gota a gota para tornar extensivo o sistema de cultura.
(B) na fragmentação da propriedade agrícola para facilitar a prática da policultura.
(C) na instalação de painéis solares térmicos para aplicar à rega por aspersão.
(D) na rentabilização dos resíduos agrícolas para utilizar como fertilizantes naturais.

6.3. No caso descrito no Documento A, a associação de culturas na mesma parcela (consociação) tem
como uma das suas principais funções
(A) reduzir a infestação por pragas indesejadas.
(B) facilitar a adição regular de adubos orgânicos.
(C) respeitar a identidade cultural da paisagem agrária.
(D) assegurar a subsistência alimentar do produtor agrícola.

6.4. Uma das vantagens do sistema de comercialização de proximidade adotado pelo produtor agrícola,
referido no Documento A, é
(A) consolidar a partilha e a confiança entre o produtor e os consumidores.
(B) valorizar as tradições culturais através da oferta de produtos exógenos.
(C) fornecer os mercados abastecedores regionais ao longo do ano.
(D) assegurar o autoaprovisionamento dos mercados locais e regionais.

7. O aumento da competitividade da agricultura portuguesa pode ser conseguido através de estratégias


como
(A) o fomento do individualismo agrário.
(B) a aposta na pluriatividade nas áreas rurais.
(C) o recurso a técnicas com pousio.
(D) a certificação de produtos regionais de qualidade.

Exame nacional 2019 – 2ª fase

5. A Rede das Aldeias do Xisto é constituída por 27 aldeias distribuídas pelo interior da região Centro de
Portugal. Estes pequenos núcleos agregam o potencial turístico regional refletido na arquitetura, nas
amenidades ambientais, na rede de praias fluviais, na gastronomia e nas tradições, entre outros
elementos culturais distintivos, apresentados em produtos e serviços de excelência.
Fonte: www.aldeiasdoxisto.pt (consultado em novembro de 2018). (Texto adaptado)

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 49/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
5.1. As duas praias fluviais representadas na Figura 3 distam entre si, em linha reta, aproximadamente,
(A) 30 km.
(B) 25 km.
(C) 20 km.
(D) 15 km.

5.2. O desenvolvimento do Turismo em Espaço Rural (TER), evidenciado na Figura 3 e na Fotografia B,


contribui para a sustentabilidade
(A) económica, por potenciar a pluriatividade a nível local.
(B) social, por garantir a equidade na distribuição da riqueza.
(C) ambiental, por intensificar a utilização do espaço rural.
(D) cultural, por estar vocacionado para o turismo sénior.

6. Na região Centro, no âmbito do ordenamento florestal, duas das estratégias que contribuem para a
prevenção de riscos como os incêndios rurais são
(A) o parcelamento da propriedade rústica e a certificação de produtos endógenos.
(B) o controlo de espécies invasoras e o desenvolvimento de sistemas silvopastoris.
(C) a monocultura de resinosas e a privatização de florestas de domínio público.
(D) a construção de mini-hídricas e o cultivo de espécies de crescimento rápido.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 50/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
7. A revitalização das áreas rurais passa pela dinamização da sua economia. Duas das estratégias
possíveis de desenvolvimento económico são:
A – a certificação dos produtos locais;
B – o fomento da agroindústria.
Selecione uma das estratégias, A ou B. De acordo com a estratégia selecionada, apresente duas
medidas, explicando de que modo contribuem para a dinamização da economia das áreas rurais.

8. A ocorrência de precipitação na primavera, após um período longo de seca, tem impactes na


agricultura
(A) positivos, porque contribui para a reposição dos níveis freáticos.
(B) positivos, porque contribui para assegurar as culturas de inverno.
(C) negativos, porque favorece a ocorrência de cheias.
(D) negativos, porque compromete as culturas de regadio.

Exame nacional 2020 – 1ª fase

7. O Documento A refere-se à utilização das tecnologias de precisão no sector agrícola e florestal.

7.1. As tecnologias utilizadas na agricultura de precisão, referidas no texto do Documento A, permitem


alterações
(A) na morfologia agrária, porque favorecem o parcelamento da propriedade.
(B) no sistema de cultura, porque asseguram a preservação das culturas tradicionais.
(C) no sistema de cultura, porque permitem gerir com mais eficácia os fatores de produção.
(D) na morfologia agrária, porque valorizam formas de exploração por conta própria.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 51/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
7.2. Os drones (veículos aéreos não tripulados) possibilitam a observação em tempo real e a gravação
de imagens. Refira, justificando, duas utilizações de drones em contextos como o ilustrado na Fotografia
I do Documento A.

7.3. Um dos problemas da agricultura portuguesa que podem comprometer a prática da agricultura de
precisão é
(A) a adesão da maioria dos agricultores ao associativismo agrário.
(B) o individualismo socioprofissional dos produtores agrícolas jovens.
(C) a iliteracia digital de um elevado número de produtores agrícolas.
(D) o predomínio de explorações agrícolas de grande dimensão.

7.4. A fixação de unidades agroindustriais em territórios do interior de Portugal continental de elevada


debilidade socioeconómica é importante, porque
(A) reduz a necessidade de transporte dos produtos transformados.
(B) diversifica o tecido empresarial nas áreas rurais.
(C) liberaliza o mercado associado aos produtos agrícolas.
(D) encurta a distância entre a origem da matéria-prima e o mercado.

8. Em Alcácer do Sal, a produção biológica de mirtilos, de elevado valor unitário, destina-se


principalmente à exportação para países do Norte da Europa, recorrendo a transporte especializado.
Selecione os dois meios de transporte mais adequados à exportação de mirtilos, considerando a
garantia da qualidade do produto.

9. Leia o texto seguinte.

As paisagens agrárias da ilha da Madeira refletem a adaptação dos sistemas de cultura ao clima e ao
relevo. Os socalcos permitem suster os solos agrícolas nas vertentes onde predomina o declive suave
(Frase I). As levadas facilitam o transporte de água das áreas de maior altitude para as de menor
altitude, aproveitando a ação da gravidade. Na vertente norte, dominam as culturas tropicais, como, por
exemplo, a bananeira (Frase II).

As duas frases sublinhadas no texto (I e II) apresentam, cada uma, um erro científico.
Identifique os erros, justificando a sua resposta.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 52/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2020 – 2ª fase

6. As bio-regiões estão inseridas numa área geográfica onde os agricultores, os operadores turísticos, as
associações, o poder local e restantes cidadãos assinaram um acordo para a gestão sustentável dos
recursos locais, partindo de um modelo biológico e agroecológico.
Fonte: S. Basílio, Bio-Região: novo modelo de desenvolvimento rural, INNER, in www.rederural.gov.pt (consultado em novembro de 2019).
(Adaptado)

Considere a Figura 4, que se refere a algumas iniciativas desenvolvidas no âmbito das bio-regiões.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 53/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
6.1. De acordo com a Figura 4, o desenvolvimento de projetos como o das bio-regiões é importante para
os territórios envolvidos, porque contribui para
(A) valorizar a cooperação intermunicipal.
(B) aumentar a importação de produtos tradicionais.
(C) incrementar o autoaprovisionamento dos territórios.
(D) preservar os recursos exógenos.

6.2. Os territórios que fazem parte da Rede das Bio-Regiões, referidos na Figura 4, visam promover o
desenvolvimento sustentável.

Considere as seguintes iniciativas.


I. Criação de infraestruturas de saneamento básico.
II. Requalificação do património histórico-cultural.
III. Organização de eventos desportivos.
IV. Prática de agricultura biológica.
V. Implementação do turismo religioso.

Identifique as duas iniciativas que estão associadas às bio-regiões, de acordo com a Figura 4.

6.3. Apresente, justificando, duas razões que mostrem a importância da realização de feiras raianas para
a valorização dos produtos locais.

6.4. A PAC 2014-2020 tem incentivado medidas de proteção ambiental, por exemplo, através
(A) do recurso ao sistema agrícola monocultural.
(B) da ocupação do solo com hortas familiares.
(C) do uso regular de produtos de síntese.
(D) da manutenção do solo com prados permanentes.

6.5. A competitividade de alguns sectores da agricultura portuguesa, como o das frutas, legumes e
flores, pode ser conseguida, por exemplo, através
(A) do recurso à hidroponia, como estratégia de adequação das sementes às características
específicas do solo.
(B) da adoção de uma gestão racional e criteriosa do solo arável, de modo que as técnicas
tradicionais sejam valorizadas.
(C) do apoio científico, que permite a seleção de espécies mais adaptadas às condições
edafoclimáticas das regiões.
(D) da reestruturação fundiária, como o parcelamento das explorações, facilitadora da colocação de
produtos no mercado.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 54/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
Exame nacional 2020 – época especial

3. Em Portugal, a agricultura continua a enfrentar constrangimentos e desafios.

3.1. As duas NUTS II da Figura 2 que apresentam produtores agrícolas com uma idade média inferior à
média nacional, nos três anos considerados, são
(A) a Região Autónoma da Madeira e o Norte.
(B) a Região Autónoma dos Açores e o Norte.
(C) a Área Metropolitana de Lisboa e a Região Autónoma da Madeira.
(D) a Área Metropolitana de Lisboa e a Região Autónoma dos Açores.

3.2. De acordo com a Figura 2, podemos afirmar que, entre o ano de 2009 e o ano de 2016, a idade
média do produtor agrícola aumentou
(A) um ano em todo o território nacional.
(B) dois anos em todas as NUTS II.
(C) três anos na Região Autónoma dos Açores.
(D) quatro anos na Região Autónoma da Madeira.

3.3. A idade média do produtor agrícola em Portugal, observada na Figura 2, constitui um dos fatores
que limitam
(A) a adoção de técnicas agrícolas especializadas.
(B) a aplicação de capital financeiro e humano.
(C) a adoção de fertilizantes naturais.
(D) a difusão do saber experiencial e herdado.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 55/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança
4. Em Portugal, as áreas ocupadas com a monocultura intensiva e superintensiva do olival têm vindo a
aumentar, gerando impactes ambientais negativos.
Refira, justificando, dois impactes ambientais deste sistema de cultura em regiões como o Alentejo.

5. Considere as seguintes afirmações.

I. A fragmentação das explorações favorece o desenvolvimento rural em regiões agrárias como as de


Entre Douro e Minho.
II. Nas aldeias da Rede de Aldeias de Xisto, a pluriatividade contribui para o aumento do êxodo rural.
III. A formação digital dos produtores agrícolas visa reduzir a ocupação da SAU.
IV. Modalidades do TER, como o turismo da natureza, contribuem para a redução da pegada ecológica.
V.  Os produtos agroflorestais das serras do Algarve contribuem para dinamizar a indústria
agroalimentar de produtos regionais e locais.

As afirmações verdadeiras são


(A) II e IV.
(B) IV e V.
(C) III e V.
(D) I e III.

Exercícios de exames nacionais – Geografia A 56/56


Tema III – Os espaços organizados pela população
3.1. As áreas rurais em mudança

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