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Perfil 11 – Caderno de Atividades (Soluções)

Ficha 1 – A importância do setor agroflorestal em Portugal – p. 24


1.1 De 2010 para 2011, registou-se um decréscimo da contribuição do setor agrícola para o VAB
nacional, aumentando significativamente em 2012 e 2013. A tendência crescente manteve-se,
embora com pequenas quebras em 2016 e 2018. No último ano considerado (2019), situa-se em
1,7% do VAB nacional.
1.2 Na última década, tem havido uma diminuição da população empregada no setor agrícola,
devido, sobretudo, à maior modernização do setor, que liberta mão de obra, e ao facto dos jovens
adultos tenderem a procurar outras profissões do setor secundário e, principalmente, do setor
terciário.
2.1 No gráfico, detetam-se alguns contrastes regionais no que respeita ao VAB agrícola. As regiões
que apresentam valores mais elevados são o Alentejo e o Centro (que registou um grande
decréscimo desde 1995). As regiões com valores do VAB agrícola inferiores são a AML e a RAM.
2.2 Os valores da AM de Lisboa devem-se à grande ocupação urbana e pequena parte do território
ocupado com agricultura. No caso da Madeira, além da pequena dimensão, também o caráter pouco
empresarial da agricultura ajuda a explicar o baixo valor do VAB.
2.3 a. Alentejo, Açores, Algarve e Madeira.
b. Norte, Centro e AM de Lisboa.
c. Algarve e Açores. Em termos relativos, tiveram maior crescimento do que o Alentejo.

Ficha 2 – As regiões agrárias – p. 25


1.1

1.2 A. 2; B. 6; C. 7; D. 5; E. 3.
1.3 A. F; B. F; C. V; D. F; E. V; F. V; G. V; H. F; I. F.

Ficha 3 – Fatores condicionantes da agricultura – p. 27


a. Fator natural – clima (temperatura e humidade)
b. Fator humano – históricos e culturais

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c. Fator natural – relevo (altitude)
d. Fator natural – qualidade dos solos
e. Fator humano – povoamento e demografia
f. Fator natural – disponibilidade de água
g. Fator humano – políticas agrícolas
2.1 a. A paisagem representada remete para uma área de relevo acentuado, que condiciona a
agricultura pela altitude, pois as temperaturas são mais baixas, limitando as espécies que se podem
produzir, e pelo declive, já que, onde este é maior a erosão é mais acentuada, tornando os solos
mais pobres. Além disso, o declive acentuado dificulta as tarefas agrícolas e limita o tipo de
tecnologia a utilizar.
b. As regiões agrárias de Entre Douro e Minho (no interior), Trás-os-Montes, Beira Interior e Madeira
têm o relevo mais acidentado e de maior altitude, pelo que a sua agricultura é mais condicionada
por este fator.
c. A construção de socalcos, como os da paisagem apresentada, é uma das formas de superar este
condicionalismo.
3. A agricultura portuguesa também é influenciada por fatores de ordem humana, sejam estes
históricos ou culturais, relacionados com povoamento e demografia, científicos e tecnológicos ou até
mesmo económicos. Desde a adesão do nosso país à UE, as medidas das políticas agrícolas têm
influenciado de forma determinante o nosso setor agrícola, pois regulamentam e afetam as práticas
(condicionando o uso de agroquímicos, estabelecendo quotas de produção, etc.), bem como as
opções de produção dos agricultores, criando incentivos financeiros e apoiando políticas, como, por
exemplo, a produção amiga do ambiente.

Ficha 4 – As paisagens agrárias: diferenciação funcional e morfologia agrária


– p. 28
1.1 (C).
2.1 a. A; b. B; c. B; d. B; e. B; f. A; g. A; h. A
3.1 Há uma ocupação total do espaço, com grande densidade de plantas (será mais visível quando
crescerem), numa exploração de dimensão significativa, onde se utiliza o sistema de regadio.
3.2 É a agricultura superintensiva em monocultura de elevada densidade. A monocultura, como
retira do solo os mesmos nutrientes durante muito tempo, também contribui para a sua
degradação. Outro problema é a ocupação de extensas áreas que propicia a perda de
biodiversidade, pois destrói e separa ecossistemas que ali viviam antes da abertura dos campos.
4.1 A agricultura de precisão é um tipo de agricultura onde tudo é feito no lugar certo, em tempo
oportuno e na dose exata. A agricultura utiliza cada vez mais tecnologia digital, desde o estudo dos
solos à precisão da sementeira e da colheita: a rega é feita de acordo com a humidade do ar e do
solo e a necessidade das plantas; os agroquímicos são aplicados na medida exata; vigiam-se as
culturas para evitar a propagação de pragas e doenças; monitoriza-se a saúde, a alimentação dos
animais, o ambiente das instalações e o estado dos prados. Resulta em: zero desperdício; menor
impacte ambiental; poupança de recursos naturais; redução de custos de produção.

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Ficha 5 – SAU e explorações agrícolas – p. 30
1.

2.1 A SAU apresenta a sua maior área no Alentejo (54,1% do total nacional), seguindo-se o Centro e
o Norte, que perfazem cerca de 34%, sendo os restantes cerca de 8% nas outras três regiões – por
ordem, Açores, Algarve e Madeira. A grande percentagem de SAU no Alentejo, apesar de, em
número de explorações, se encontrar em terceiro lugar, deve-se à muito maior dimensão média das
explorações – quase 60 hectares, enquanto a dimensão média que se lhe segue é de apenas 10,7
hectares, nos Açores.
2.2 Enquanto nas regiões agrárias da Beira Litoral e de Entre Douro e Minho predominam
explorações de pequena dimensão, que, geralmente, correspondem a minifúndios, no Sul,
particularmente no Alentejo, pontificam as explorações de grande dimensão que, outrora,
constituíam vastos latifúndios. Daí que o Alentejo, apesar do reduzido número de explorações,
apresente a maior área agrícola nacional e detenha mais de metade da SAL nacional (54,1%).
2.3 O grande número de pequenas explorações condiciona a modernização agrícola, porque os
pequenos agricultores têm menor poder económico e, muitas vezes, menor qualificação. Assim, a
sua capacidade de investimento e inovação é limitada. Ou seja, à pequena dimensão física
corresponde, geralmente, uma pequena dimensão económica.

Ficha 6 – Produção agrícola vegetal: principais produções


e contrastes regionais – p. 31
1.1 (A).
1.2 (B).
1.3 (D).

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1.4 (A).

Ficha 7 – As principais OTE – p. 32


1. a. contribuição; b. atividade; c. Produção Padrão; d. exploração.
2. Por exemplo: simplificar o trabalho agrícola, devido à menor variedade de tarefas, ou exigir menor
diversidade de máquinas e equipamentos.
3.

4. a. Porque é no norte do país e em São Miguel que há mais disponibilidade hídrica (mais
precipitação) e maior humidade. No Alentejo, devido à maior escassez de água, as culturas terão de
ser regadas artificialmente.
b. Explica-se pela boa adaptação desta espécie ao clima mediterrâneo – seco, com verão prolongado
e quente.

Ficha 8 – A produção agrícola animal – p. 33


1.1 A. Regime extensivo; B. Regime intensivo.
2.1 (A) F; (B) F; (C) V; (D) V; (E) V; (F) V.
2.2 Porque nos Açores a criação de gado tem de ser feita de modo tradicional, em regime extensivo,
nos prados naturais das ilhas, sem rações. A produção de bovinos nesta região tem IGP.
2.3 Porque são espécies bem-adaptadas à montanha e a pastagens pobres.

Ficha 9 – A população agrícola – p. 34


1.2 Afirmações I e V.
2.1 Em ambos os casos prevalecem os homens, embora em maior percentagem quando se trata dos
dirigentes de sociedades agrícolas. Verifica-se, também, que os produtores singulares têm uma
idade média superior em treze anos e menor escolaridade e qualificação profissional. Quase metade

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dos produtores singulares tem apenas o primeiro nível do ensino básico, enquanto cerca de 48% dos
dirigentes de sociedades agrícolas têm formação de nível superior.
2.2 As pessoas com mais idade, sobretudo depois dos 60 anos, tendem a aderir menos às inovações
e a arriscar menos em novos investimentos que possam modernizar a exploração e aumentar a sua
produtividade. Quando à idade se junta uma baixa escolaridade e pouca formação profissional,
acrescenta-se a dificuldade em compreender e implementar as novas medidas da política agrícola e,
também, em ter conhecimento e concorrer a programas de apoio à modernização. Na comparação
dos PS com os DSA, estes últimos apresentam duas vantagens: idade inferior e escolaridade e
formação profissional superiores, além de que as sociedades agrícolas são, por norma, de maior
dimensão física e económica.

Ficha 10 – Problemas estruturais do setor agrícola – p. 35


1.1 a. Verifica-se uma forte correlação negativa entre a idade do dirigente e a dimensão económica
(DE), ou seja, os dirigentes mais velhos gerem explorações de menor VPPT. A DE das explorações
geridas por dirigentes com 65 e mais anos foi inferior à média nacional em 2016.
b. O nível de instrução do dirigente e a DE parecem ter uma associação positiva. De facto, os VPPT
das explorações geridas por dirigentes sem qualquer nível de instrução são muito baixos. Em
contrapartida, as explorações geridas por dirigentes com instrução ao nível do ensino superior,
apresentaram DE consideravelmente acima da média nacional.
1.2 Predomínio de explorações de pequena dimensão física e económica, abandono das áreas rurais,
as práticas incorretas ainda usadas por muitos agricultores, apesar das restrições normativas da UE,
afetam a fertilidade e degradam os solos.
2.1 A redução no uso de fitofármacos e um aumento dos níveis de mecanização e automação, o que
se traduz em benefícios ambientais (menos poluição química) e económicos.

Ficha 11 – Política Agrícola Comum: o início – p. 36


1.1 A agricultura foi considerada prioritária porque era pouco desenvolvida, apresentava fraca
produtividade e a produção agroalimentar era insuficiente. Além disso, tinha grande
representatividade no emprego e no PIB dos países fundadores, o que era indicador de fraco
desenvolvimento, refletindo-se na qualidade de vida dos agricultores, mais baixa do que a da
restante população.
2.1 a. 1957; b. 1962.
3. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F; (E) F; (F) V; (G) V.
4. Nos primeiros vinte anos de implementação da PAC, conseguiu-se uma aproximação aos seus
objetivos: a produção agrícola triplicou; reduziram-se a superfície e a mão de obra utilizadas,
aumentaram a produtividade e o rendimento dos agricultores. Porém, estes progressos conduziram
a novos problemas:
• criação de excedentes agrícolas, que gerou um desequilíbrio entre a produção (oferta) e as
necessidades do mercado (procura). Assim, os custos de armazenamento e de mercado elevaram-se,
absorvendo cerca de 90% do orçamento da CEE, e impedindo políticas noutras áreas;
• conflitos com os principais exportadores mundiais, devido às medidas protecionistas e de
incentivos à exportação praticados pela comunidade e que dava vantagens aos exportadores
europeus, face aos restantes;

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• graves problemas ambientais motivados pela intensificação das produções, com utilização de
numerosos produtos químicos, monocultura e uso de máquinas pesadas.

Ficha 12 – Política Agrícola Comum: o início – p. 37


1.1

2.1 (B)
2.2 (A)
2.3 (D)

Ficha 13 – A nova PAC – p. 38


1.1 A. Garantir um rendimento justo aos agricultores.
B. Reequilibrar o poder na cadeia de produção alimentar.
C. Participar na luta contra as alterações climáticas.
D. Proteger o ambiente e a qualidade da alimentação e da saúde.
E. Preservar as paisagens e a biodiversidade.
F. Aumentar a competitividade pelo conhecimento e pela inovação.

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Ficha 14 – Desenvolver o setor agrário – p. 39
1.1

2. O impacte ambiental da prática agrícola é tanto mais elevado quanto mais intensiva for e quanto
mais se desenvolver com métodos convencionais (agricultura moderna). O recurso a agroquímicos
contamina os solos e as reservas de águas subterrâneas e superficiais. O uso intensivo do solo e o
recurso a maquinaria pesada contribuem para a erosão dos solos, prejudicando o habitat de muitas
espécies. Na pecuária, os dejetos sólidos e líquidos, quando lançados nos cursos de água sem
qualquer tratamento, podem provocar a morte dos peixes e a eutrofização das águas. Todos estes
problemas são difíceis de controlar, uma vez que se fazem de forma muito difusa e pouco visível.
3. A PAC apoia três tipos de agricultura sustentável, da agricultura biológica à produção e à proteção
integradas. O modo de produção biológico caracteriza-se pela produção de alimentos com as
melhores práticas ambientais, elevado nível de biodiversidade, preservação de recursos naturais e
aplicação de normas exigentes nos métodos de produção e no bem-estar animal, utilizando apenas
substâncias e processos naturais.

Ficha 15 – Novas oportunidades para as áreas rurais – p. 40


1. a. Pluriatividade; b. Endógenos; c. Plurirrendimento; d. Multifuncionalidade.
2. Por exemplo, o turismo em espaço rural, nas suas diferentes modalidades; a dinamização de
festas e atividades culturais.

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3.1 Aumento da competitividade da agricultura e da silvicultura; garantia da gestão sustentável dos
recursos naturais e ações no domínio do clima; desenvolvimento territorial equilibrado das
economias e comunidades rurais, nomeadamente através da criação e manutenção de emprego.
4.1 Produção de energias renováveis; transformação de produtos agrícolas alimentares; turismo
rural e atividades relacionadas.
4.2 Situa-se em espaços cujo ambiente ou paisagem sejam marcadamente rurais ou com forte
ligação à agricultura; preserva as características arquitetónicas e dos materiais de construção típicos
da região e uma dimensão que não põe em causa a escala rural; implica o acolhimento
personalizado e de acordo com a tradição de bem receber da comunidade em que se insere.

Ficha 16 – Modalidades de TER e outras atividades turísticas – p. 41


1.1 a. (A); b. (B)
2.1 a. Na Fig. 2 observa-se uma casa apalaçada, a Casa da Fanqueira, inserida no conjunto de
turismo de habitação associado a solares, casas apalaçadas ou residências de reconhecido valor
histórico e arquitetónico, com mobiliário e decoração adequados à época da casa e um serviço de
elevada qualidade, muitas vezes, com a presença dos proprietários da casa.
b. No Doc. 1 descreve-se o agroturismo. Desenvolve-se em imóveis situados em explorações
agrícolas que prestam serviços de alojamento a turistas e permitam aos hóspedes o
acompanhamento e conhecimento da atividade agrícola ou a participação nos trabalhos aí
desenvolvidos, de acordo com as regras estabelecidas pelo seu responsável.
3. O turismo tem importantes efeitos multiplicadores, ou seja, contribui para o desenvolvimento de
outras atividades económicas, pois induz a necessidade de mais e diversos serviços (restauração,
transportes, atividades de lazer, etc.), leva à construção de novos espaços e edifícios e dinamiza o
comércio e as atividades, como a produção de artesanato, de produtos alimentares regionais
(compotas, enchidos, queijos, bebidas, etc.). Promove, ainda, a conservação do património
arquitetónico, artístico e cultural (material e imaterial), a preservação da Natureza e do património
natural e paisagístico, pois são todos estes elementos que tornam a região atrativa para o turismo.

Ficha 17 – Sustentabilidade do turismo – p. 42


1.1 Turismo de Natureza ou ecoturismo.
1.2 O turismo rural, para a realização de passeios e de visitas a monumentos ou outros locais.
1.3 a. Menor ruído, o que mantém um maior equilíbrio nos habitats; redução das emissões de CO2.
b. Redução da poluição sonora, permitindo que os visitantes sintam a Natureza de forma mais
intensa, por exemplo, ouvindo os sons dos pássaros e dos lobos, que, caso contrário, seriam
afastados pelo ruído.
c. Negócios de aluguer e manutenção de veículos elétricos e menor investimento nos equipamentos.
2. O turismo sustentável assenta no desenvolvimento da região em equilíbrio com a Natureza e as
populações e seus modos de vida, permitindo responder às necessidades económicas, sociais e
ambientais das gerações presentes, sem comprometer as das gerações futuras. Isso só é possível
fazendo um uso adequado dos recursos: reduzindo atividades que afetem a qualidade das
paisagens, da água e do ar ou estimulando os visitantes e os agentes turísticos a contribuir através
de boas práticas para a conservação do ambiente e do património. É importante também
desenvolver atividades que suportem a manutenção do património histórico, cultural e as tradições
locais; envolver as comunidades locais no planeamento do turismo na região; assegurar um bom

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diálogo entre a área protegida, os habitantes locais e os visitantes; e identificar e reduzir quaisquer
conflitos que surjam. O projeto Moveletur contribui para a sustentabilidade do turismo, na medida
em que reduz os impactes ambientais das deslocações que os passeios e as atividades turísticas
implicam.

Ficha 18 – O papel dos serviços e da indústria – p. 43


1.1 Dois dos seguintes exemplos, ou outros relevantes: atribuição de salários mais altos aos
profissionais que se fixem nas áreas do interior; mais dias de férias por ano; ajudas na despesa da
mudança na família e transferência escolar dos filhos; oferta de habitação de qualidade com renda
acessível; criação de serviços que induzam maior qualidade de vida das cidades e vilas do interior;
programas de povoamento, oferta de terrenos agrícolas, casa, tecnologia agrícola e formação, de
modo a levar casais jovens para o interior.
2. Porque os serviços proporcionam qualidade de vida, como é caso do abastecimento de energia,
telecomunicações, saúde, educação, cultura, apoio aos idosos, criam emprego, geram rendimentos e
promovem a fixação da população e apoiam outras atividades económicas, como acontece com os
serviços bancários, de seguros, de transportes, etc., servindo também a população.
3.1 Serviços de vigilância e limpeza das florestas, monitorização da biodiversidade, desenvolvimento
de atividades de promoção de educação ambiental e agroflorestal, etc.
4.1 A indústria em espaço rural, se respeitar os princípios do desenvolvimento sustentável, tem
importantes efeitos multiplicadores nas áreas rurais quer a montante, ao promover o
desenvolvimento de atividades produtoras de matéria-prima (indústria extrativa, silvicultura,
produção agrícola), quer a jusante, ao aumentar a criação de riqueza e acrescentando valor
comercial às matérias-primas, induzindo o desenvolvimento de serviços e de indústrias
complementares, gerando emprego, direta e indiretamente, e contribuindo para a fixação de
população; faz, ainda, aumentar o consumo e ajuda a desenvolver o comércio local e regional, ao
promover a internacionalização da região, através das exportações.

Ficha 19 – Energia e desenvolvimento rural – p. 44


1.1 (B)
1.2 Ao produzir energia através de recursos renováveis, com grande potencialidade no nosso país,
reduzimos a nossa dependência energética e as importações de eletricidade ou de combustíveis
fósseis, o que beneficiará a economia do país. Apostando nos recursos endógenos como fontes
energéticas renováveis, estaremos a contribuir para o cumprimento das metas da política energética
europeia e portuguesa, que visam alcançar uma economia hipocarbónica ou mesmo neutra em
carbono. O grande objetivo é travar e mitigar o aquecimento global e consequentes alterações
climáticas.

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Ficha 20 – A silvicultura – p. 45
1.1

2.1 Eucalipto, sobreiro e pinheiro-bravo.


2.2 Fragmentação da propriedade florestal, que dificulta a organização e a gestão da floresta; outros
dois problemas: o abandono de práticas de pastoreio e de recolha do mato, que limpavam o
substrato arbustivo; elevado risco para a atividade, pela frequência de grandes incêndios. Formas de
os solucionar: melhorar a gestão e o ordenamento; promover o emparcelamento, com incentivos e
simplificação jurídica e fiscal; maior aposta na prevenção, com limpeza e desbaste de povoamentos
florestais e matos; incentivos à prática silvopastoril como atividade económica.

Ficha 21 – Cidades: características e critérios de definição – p. 46


1. 1 – C; 2 – D; 3 – A; 4 – B.
2.1 a. Critério político-administrativo
b. Critério funcional
c. Critério demográfico
3. Para que uma vila possa ser elevada à categoria de cidade, exige-se que:
• conte com um número de eleitores, em aglomerado populacional contínuo, superior a oito mil
(critério demográfico);
• tenha, pelo menos, metade de uma lista de dez equipamentos coletivos (critério funcional).
Pode, ainda, ter-se em consideração importantes razões de natureza histórica, cultural e
arquitetónica (critério político-administrativo). A legislação portuguesa conjuga os três tipos de
critérios.

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Ficha 22 – Portugal: o país urbano – p. 47
1.1 A taxa de urbanização do nosso país tem aumentado de década para década. Nos últimos
setenta anos, quase dobrou o seu valor, em parte pela alteração dos critérios de contabilização da
população urbana, que passou a ser: população que vive em lugar urbano – com 2000 ou mais
habitantes.
1.2 Significa que, em cada 100 pessoas, cerca de 66 vivem em áreas urbanas.
2.1

3. Das cidades mais recentes, 9 localizam-se na AM do Porto; outras 9 em NUTS III do litoral (R.
Aveiro, Coimbra, AM Lisboa, Alentejo Litoral e Algarve). No interior, apenas na região de Viseu Dão-
Lafões, duas cidades; nas Beiras e Serra da Estrela, duas cidades e mais uma no Alentejo Central e
outra no Baixo Alentejo. Nos Açores, não surgiu nenhuma cidade no século XXI e, na Madeira,
surgem duas, uma na vertente sul – Caniço, e outra na vertente norte, Santana.
4. A tendência de fixação de população no litoral continua a verificar-se, como o demonstram os
resultados dos Censos 2021. Assim, o maior número de novas cidades surge no litoral, com grande
destaque da AM do Porto, onde há uma grande concentração demográfica, numa área inferior à da
AM Lisboa, o que talvez justifique o menor número de cidades na AM Lisboa, em que a área
suburbana se estende por um território maior e, por isso, de forma mais dispersa.

Ficha 23 – A organização interna das cidades – p. 48


1.1 (A).
1.2 (B).
1.3 (D).
1.4 (C).

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1.5 (A).

Ficha 24 – Novas áreas de comércio e serviços – p. 49


1.1 A atratividade do centro leva ao seu congestionamento, diminuindo a acessibilidade; a procura
de espaço, por novas funções, aumenta a renda locativa. Sendo assim, ocorre a descentralização, ou
seja, a saída do centro, em direção a outras áreas da cidade, de funções terciárias que precisam de
mais espaço. Surgem, então, nas áreas mais periféricas, os retail parks que conciliam o espaço
disponível ao preço mais barato do terreno.
1.2 Por exemplo: a facilidade de acessibilidade e de estacionamento; disponibilização de vários
serviços nas proximidades (comércio, ginásios, restauração, entre outros), economizando nas
deslocações (tempo e custos).
2.1 a. Tribunal da Relação; Ministério da Administração Interna.
b. Museu do Design e da Moda; Centro Interpretativo do Bacalhau; Lisboa Story Centre.
c. Miradouro do Arco da Rua Augusta; cafés e bares, o cais das colunas, pequena praia.
d. Metro, estação fluvial.
e. Blue Emotion tours.
2.2 A principal consequência da saída de funções do centro antigo para novas centralidades ou para
a periferia é o perigo de declínio do centro, que perde influência e capacidade de atrair população.
Geralmente, são tomadas medidas de revitalização, como: organização do trânsito e criação de
espaços de estacionamento; melhoria dos transportes públicos, em preço, qualidade e eficácia;
encerramento ao trânsito de certas ruas ou áreas, para circulação pedonal e fruição da cidade em
segurança; implementação de programas de incentivo e apoio à revitalização urbana, dinamização
de eventos que atraem a população e promovem a cidade. O Terreiro do Paço é o exemplo de uma
área central, na parte antiga da cidade de Lisboa, que perdeu funções e movimento diário de
população que trabalha na cidade, com a saída de ministérios e serviços centrais que aí
funcionavam. Porém, não entrou em declínio, pois foram tomadas medidas de requalificação da
faixa ribeirinha, que passou a estar acessível e com acesso direto ao rio; surgiram cafés, restaurantes
e esplanadas virados para a praça; criaram-se novas atrações culturais e turísticas, como o
Miradouro do Arco da Rua Augusta, totalmente reabilitado e que oferece uma panorâmica única
sobre a cidade, a praça e o rio Tejo; entre outras, como as que se encontram identificadas na
imagem anterior. Assim, esta praça de Lisboa tornou-se um centro turístico mais movimentado do
que anteriormente, quando as suas funções eram de ordem administrativa.

Ficha 25 – Função residencial e segregação espacial – p. 50


1.1 (D).
1.2 (A).
1.3 (B).
1.4 (B).
1.5 (C).

Ficha 26 – Da segregação à integração – p. 51

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1.1 Dificuldade no acesso a água, desconforto de uma habitação pouco segura e exposta às
temperaturas exteriores devido aos materiais de construção.
1.2 Por exemplo: realojamento destas famílias em casas com condições de vida dignas, seguras e
saudáveis, de preferência em habitações integradas na cidade, para evitar a exclusão e promover a
inclusão.
2.1 a 2.4 Respostas dependentes do espaço onde a escola está inserida.

Ficha 27 – As áreas industriais – p. 52


1.1 A. É correta, uma vez que as indústrias têm necessidade de ocupar grandes espaços e o elevado
custo do solo; a segmentação do processo produtivo, que permite deslocar a unidade de produção e
manter na cidade os setores de direção e gestão entre outros; a incompatibilidade entre os
parâmetros legais da qualidade do ar e a poluição associada às indústrias e à circulação de veículos
pesados que originam.
B. É correta, pois como a renda locativa é elevada na cidade, se houver necessidade de reduzir
custos, procurar uma localização mais barata permitirá reduzir o custo da renda locativa. Caso seja,
porque precisa de ampliar o espaço produtivo, também a saída da cidade é vantajosa, pois, além da
renda locativa ser mais cara, há pouco espaço disponível, enquanto na periferia ou até nas áreas
mais afastadas poderá obter o mesmo objetivo por um custo muito inferior e encontrar um parque
industrial ou empresarial que lhe dê melhores infraestruturas e opções de complementaridade com
outras empresas.
1.2 a. Menos tráfego, redução do tráfego, da poluição e do ruído; mais espaço disponível.
b. Melhoria das infraestruturas de acesso à cidade; criação de emprego.
2.1 Oferta de espaços e edifícios adequados, com infraestruturas e boa acessibilidade, a um custo
inferior. Para a população, aumenta a oferta de emprego.
3.1 Panificação, tipografia, montagem de circuitos elétricos e informáticos.
3.2 São essencialmente unidades de pequena dimensão que ocupam pouco espaço, consomem
pouca energia e usam matérias-primas leves e pouco volumosas. São exemplos a joalharia e os
ateliês de alta-costura.

Ficha 28 – Expansão das áreas urbanas – p. 53


1.1 Periurbanização é a expansão do espaço urbano para lá da área suburbana, ocupando o espaço
de forma dispersa. Este conceito está associado à primeira frase sublinhada no texto: «a ocupação
urbana e dispersa nas franjas da suburbanização». O conceito de rurbanização relaciona-se com a
construção de espaço urbano em áreas rurais. A construção urbana atinge áreas cada vez mais
afastadas e invade, de forma descontínua, o espaço rural (conforme a segunda frase sublinhada no
texto).
1.2 (A), (C), (E), (F) e (G).
1.3 O fenómeno da suburbanização fica a dever-se, entre outros fatores, à falta de habitação e ao
seu elevado custo no interior das cidades, enquanto na periferia surge a oferta de habitação com
preços mais baixos e oferta de transportes públicos e vias de comunicação. Assim, os subúrbios
cresceram ao longo das principais vias de comunicação, com domínio dos blocos de apartamentos
(prédios) e da função residencial. O aumento demográfico e o desenvolvimento das atividades
económicas criaram emprego e diversidade de funções nos maiores aglomerados populacionais,
tendo muitas sido elevadas a cidade. A suburbanização tem impactes negativos, como por exemplo:

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a ocupação de solos agrícolas e florestais, com a consequente redução de biodiversidade; o aumento
dos movimentos pendulares, que se fazem para e da grande cidade e também entre as diferentes
cidades da área suburbana. O efeito desta intensificação de deslocações pendulares é um maior
consumo de combustível e o aumento das emissões de dióxido de carbono.

Ficha 29 – Formação das áreas metropolitanas – p. 54


2.1

3.1 Arco Metropolitano de Lisboa e Macrorregião no Noroeste.


3.2 As duas áreas metropolitanas apresentam vantagens do ponto de vista físico (localização no
litoral, com acessibilidade natural, clima ameno, relevo pouco acidentado, sobretudo a AML) e
demográfico, bem como no que respeita às estruturas produtivas, constituindo-se como centros das
respetivas macrorregiões e polos dinamizadores da economia nacional. Verifica-se que, no seu
conjunto, as duas áreas metropolitanas representam uma parte muito importante da economia
portuguesa, tanto ao nível do emprego, como da produção de riqueza. O dinamismo económico
deve-se, em parte, à oferta de mão de obra mais qualificada e à presença de universidades e centros
de desenvolvimento científico e tecnológico, além da população jovem mais numerosa, com maior
espírito de iniciativa e facilidade de arriscar em novos projetos e aderir à inovação.

Ficha 30 – O dinamismo demográfico e económico das áreas metropolitanas


– p. 55
1.1 (C)
1.2 (D)
1.3 (A)
2.1 (C)
2.2 (B)

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3. As duas AM têm grande destaque no país, pela concentração demográfica e funcional, o que lhes
deu uma dinâmica económica maior, sobretudo na AM de Lisboa, com quase o dobro da população.
Concentram-se nelas quase metade da população com menos de 25 anos, e mais de 50% dos
estrangeiros residentes em Portugal, confirmando-se a capacidade de atrair e fixar população e,
mais do que isso, captar os mais jovens e os mais qualificados, como se verifica pela percentagem de
trabalhadores com formação de nível superior: licenciados (63%) e mestrados e doutorados (68%).
Estas características demográficas justificam um maior dinamismo económico que se evidencia pela
elevada percentagem de empresas e mais de metade do emprego nacional e do volume de negócios
nacionais. Assim, não é de admirar que 48% do PIB se produza nas duas AM. Este dinamismo
económico alastra-se aos territórios envolventes, pela expansão da população e das empresas e
também pela atração que esses polos exercem em novas empresas, que encontram nos arredores
condições para se fixar, evitando os custos das AM, mas beneficiando da sua escala económica.
Assim se formaram os arcos metropolitanos de Lisboa e Porto. Neste caso, pela presença de cidades
fora da AM, mas com dinamismo demográfico e económico (principalmente Braga e Aveiro), acabou
por se formar a Macrorregião do Noroeste.

Ficha 31 – A indústria nas áreas metropolitanas – p. 57


1.1 a. Porto: têxteis, vestuário e couro; fabrico de mobiliário e colchões. Lisboa: alimentares, bebida
e tabaco; metalúrgica e fabrico de metais.
b. Porto: metalúrgico e fabrico de metais. Lisboa: alimentares, bebidas e tabaco.
2.1 Concentração do maior número de empresas (na AMP superior ao de Lisboa, em parte, porque
tem empresas de maior dimensão); mão de obra disponível (também mais numerosa no distrito do
Porto) e detendo boa parte do volume de negócios nacional. Neste caso, é Lisboa que apresenta
maior valor, o que permite retirar ilações quanto à dimensão e nível tecnológico das empresas, pois,
no distrito de Lisboa, são em menor número, empregam menos pessoas e, no entanto, têm um
volume de negócios bastante superior. Estes indicadores são apresentados para os distritos. No caso
do Porto, o distrito é coincidente com a respetiva área metropolitana, pelo que os valores são
correspondentes. Já a AM de Lisboa inclui a península de Setúbal, pertencente ao distrito do mesmo
nome. Logo, os valores do distrito são inferiores aos da área metropolitana. Caso dispuséssemos dos
valores da AM de Lisboa, estes aproximariam as duas áreas metropolitanas no que respeita ao
número de estabelecimentos e ao emprego. Porém, no volume de negócios seriam ainda mais
díspares, uma vez que se encontram, na península de Setúbal, as empresas maiores e mais
produtivas do país, como é o exemplo da Autoeuropa.
3. a. transformadoras; b. Noroeste; c. sul; d. norte; e. litoral; f. Coimbra; g. interior; h. Guarda; i.
Castelo Branco.

Ficha 32 – Especialização regional da indústria transformadora – p. 58


1. a. Indústria automóvel.
b. Mobiliário, madeira e cortiça.
c. Indústria farmacêutica.
d. Indústria alimentar.
2.1 Hub industrial significa centro industrial, que se torna ponto de confluência e difusão de
conhecimento e inovação.
2.2 De facto, o nosso país tem tudo o que é necessário para atrair investimento estrangeiro na
vertente da inovação e na criação de centros de competência tecnológica que sirvam a indústria

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europeia. As empresas nacionais possuem uma enorme capacidade de inovação, o país tem
universidades entre as melhores e de maior talento, e um sistema científico e tecnológico ao nível
europeu, com uma melhor relação qualidade-preço.
2.3 A maioria das empresas portuguesas ainda são pouco inovadoras, apesar de dispormos de
muitos centros de investigações e desenvolvimento e de universidades, que produzem inovação. No
entanto, o perfil mais moderno e inovador necessário ao aumento da produtividade ainda abrange
uma minoria de empresários. Porém, a nível nacional há um certo consenso de que a inovação e a
transição para uma indústria intensiva em tecnologia são o caminho para o aumento da
produtividade industrial.
2.4 A reduzida oferta de recursos humanos especializados e disponíveis.
2.5 Criar melhores condições fiscais e reduzir o peso das contribuições por cada trabalhador, para
que as empresas possam dispor de mais capital para investir e modernizar.
3.1 A AML, o Noroeste e o Centro.
3.2 Alguns setores industriais organizaram-se e constituem parcerias para a inovação, com vista a
aumentar a produtividade e a competitividade internacional. Estas parcerias em clusters permitem
aproveitar sinergias e ganhar escala, o que é fundamental para que possamos concorrer a nível
internacional, com produtos de qualidade, inovadores e a preços competitivos.

Ficha 33 – Os principais problemas dos espaços urbanos – p. 59


1.1 (B)
1.2 (C)
1.3 (D)
1.4 (D)
1.5 (C)

Ficha 34 – A qualidade de vida nas áreas urbanas: o papel do planeamento –


p. 60
1. O planeamento é um processo essencial na prevenção e resolução dos problemas urbanos, uma
vez que pretende gerir a utilização do espaço de forma ordenada, no intuito de criar condições de
vida adequadas. Só assim é possível garantir a qualidade de vida nas cidades e nas grandes
aglomerações urbanas, de modo seguro, inclusivo e sustentável. É preciso planear e adequar às
situações concretas, às necessidades da população e às características do território em causa.
2.1 PDM – Plano Diretor Municipal;
PU – Plano de Urbanização;
PP – Plano de Pormenor.
3. A. PDM; B. PU; C. PDM; D. PP; E. PP; F. PU.
4.1 Plano de Pormenor.
4.2 Os PP projetam e permitem concretizar, com detalhe, formas de ocupação e de organização do
espaço numa área específica do município. Servem de base aos projetos de infraestruturas, de
arquitetura dos edifícios e dos espaços exteriores.

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Ficha 35 – A revitalização das cidades – p. 61
1.1 (B)
1.2 A reabilitação urbana consiste em operações urbanísticas de conservação, alteração,
reconstrução e ampliação de edifícios para melhorar as condições de uso, conservando o seu caráter
fundamental e mantendo os usos do solo. Na requalificação urbana há recuperação de edifícios e
espaços urbanos com alteração das antigas funções, procedendo ao ordenamento de áreas
degradadas ou desocupadas.
2.1 Engloba aspetos económicos porque tem como objetivo criar condições que mantenham as
atividades economicamente rentáveis; aspetos sociais, já que procura integrar toda a população,
evitando bolsas de pobreza ou marginalidade e ambientais, providenciando qualidade de vida à
população, numa lógica de sustentabilidade urbana, melhorando as condições dos espaços em
função dos seus utilizadores.
2.2 a. A requalificação dos espaços urbanos torna o centro mais atrativo, proporcionando mais bem-
estar à população e aos que se deslocam à cidade.
b. Requalificando uma área ribeirinha devolve-se à população a possibilidade de usufruir da
proximidade do rio ou mar e proporciona-se um espaço de lazer para as famílias, onde também
podem ser desenvolvidas atividades económicas relacionadas com o lazer: café, restauração, aluguer
de bicicletas, etc.

Ficha 36 – Melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas: humanizar as


cidades – p. 62
1.1 Construir mais parques de estacionamento na entrada das cidades, bem como interfaces que
simplifiquem o tráfego de passageiros e ajudem a reduzir o tráfego urbano (A); organizar serviços de
apoio à população idosa, que permitam o acompanhamento domiciliário e um maior contacto social,
e participação ativa com ocupação em atividades de convívio e manutenção de capacidades de
mobilidade, conversação, etc. (B); aumentar a eficácia dos transportes públicos, para diminuir a
duração e o cansaço das deslocações pendulares e reduzir o seu custo (C).
2. Planear a cidade com várias zonas multifuncionais de residência, comércio e serviços promove o
desenvolvimento económico e gera emprego. Esta preocupação está bem presente na requalificação
do centro histórico de Odivelas, uma vez que ela contempla espaços para funções diferentes,
permitindo que os residentes disponham dos serviços necessários e de atividades económicas com
oferta de emprego. Por outro lado, planear a cidade sabendo que a habitação, o ensino, os cuidados
de saúde, os bens de uso e consumo diário e os espaços de cultura e lazer são essenciais para a
população pode promover uma igualdade social.
3.1 Uma cidade inteligente tem capacidade de responder às necessidades dos cidadãos, com
eficiência energética e eficácia dos sistemas vitais: abastecimento de água e energia, drenagem e
recolha de resíduos, gestão do tráfego, entre outros. Tudo de forma sustentável.
3.2 e 3.3 Resposta livre (por exemplo, Aveiro, Viseu, Leiria…).
3.4 Vantagens: melhora a relação com os cidadãos (preocupam-se muito com a opinião dos
cidadãos, pois, graças a eles, conseguem fazer melhorias, corrigir e criar novas ideias); protegem
mais o ambiente por utilizarem sistemas que permitem reduzir o aumento de gases com efeito de
estufa, os resíduos nos oceanos e o lixo nas ruas.

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Ficha 37 – A rede urbana portuguesa: desequílibrios demográficos e na
distribuição geográfica – p. 63
1.1 (A)
1.2 (C)
1.3 (A)
1.4 (B)

Ficha 38 – A rede urbana portuguesa: hierarquia funcional e no contexto


europeu – p. 64
1.1 a. maior; funções.
b. centrais.
c. área de influência; complementaridade.
1.2 As cidades, pelas funções que oferecem, influenciam a organização do território. A partir da
informação do mapa é possível verificar-se que a AM de Lisboa e a AM do Porto se destacam
claramente com grande número e diversidade de funções e alto nível de acessibilidade, com a AM
de Lisboa bastante distanciada da AMP. No litoral Norte, Centro e Algarve, há várias cidades com
uma boa oferta funcional e acessibilidade média a alta, destacando-se Coimbra. No interior Norte,
Centro e Alentejo, com menor oferta funcional e acessibilidade média a baixa, destacam-se
Bragança, Viseu, Guarda, Covilhã, Castelo Branco, Évora e Beja, pela positiva. No interior, ao longo
da fronteira, regista-se a menor acessibilidade funcional.
1.3 Cidades de nível hierárquico superior são aquelas que oferecem funções de nível superior – bens
e serviços mais raros e especializados e menos acessíveis: por exemplo, comércio de luxo, hospital
central, universidade, ministérios. São, normalmente, cidades de maior dimensão e com maior área
de influência e, por isso, existem em menor número. Cidades de nível hierárquico inferior oferecem
funções de nível inferior – bens e serviços mais frequentes e próximos da população: por exemplo,
padaria, farmácia, escola básica. São cidades com uma área de influência menor.
2.1 a. Comparando as duas redes, verifica-se que a da Polónia apresenta maior número de cidades
com maior área de influência, algumas interligadas, enquanto em Portugal, apenas Lisboa tem uma
área de influência maior e sem conexão com outras.
b. Geograficamente, essas cidades estão muito mais dispersas pelo país (rede policêntrica) na
Polónia, enquanto em Portugal se encontram mais concentradas no litoral.
2.2 a. Promove o desenvolvimento em todo o território.
b. Limita a interação e a complementaridade entre centros urbanos, deixando grande parte do
território com pouco dinamismo económico e social.

Ficha 39 – Vantagens e limitações da concentração/dispersão – p. 65


1.1 As deseconomias de aglomeração geram-se quando se verifica uma saturação do espaço urbano
e uma incapacidade de resposta das infraestruturas, dos equipamentos e dos serviços, levando a
que os custos de concentração passem a ser superiores aos benefícios.
1.2 Enquanto existem economias de aglomeração, as empresas retiram vantagens de se instalarem
nas aglomerações urbanas. Porém, quando as cidades ficam demasiado saturadas, surgem
problemas como o trânsito intenso, que gera congestionamentos e falta de estacionamento, a

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saturação de infraestruturas e serviços, dificuldades no funcionamento das redes de abastecimento
dos bens dispersos, ou seja, problemas urbanos que reduzem os lucros e conduzem a deseconomias
de escala para as empresas, que são forçadas a encontrar localizações alternativas para as suas
unidades de produção.
1.3

1.4 a. O sistema urbano nacional apresenta uma concentração urbana nas sub-regiões do litoral –
mais cidades e de maior dimensão populacional e económica. Em algumas cidades, pode verificar-se
uma concentração excessiva face aos recursos existentes, o que leva ao aparecimento de problemas
como a sobrecarga das infraestruturas e dos serviços, tornando as desvantagens da concentração
maiores do que as suas vantagens, transformando-as em deseconomia de aglomeração.
b. As cidades médias são em número reduzido, sobretudo nas sub-regiões do interior,
predominando as cidades de menor dimensão, o que dificultar o desenvolvimento de economias de
aglomeração, que poderiam dar escala a essas regiões e promover o seu desenvolvimento
económico e social.
1.5 As cidades médias têm uma dimensão que poderá proporcionar a formação de economias de
aglomeração, pois dispõem de população suficiente para justificar investimentos em infraestruturas
e atrair novas empresas industriais ou terciárias. No interior do país, evidencia-se já a formação de
alguns subsistemas urbanos que integram as principais cidades médias, sobretudo no Centro e
Norte, onde as infraestruturas viárias (autoestradas e IP) proporcionam maior acessibilidade e
oportunidades de articulação interurbana. Estas ligações urbanas podem dinamizar o
desenvolvimento urbano e económico nas próprias cidades, o que acaba por se estender às suas
áreas de influência, sobretudo através dos eixos viários. Se existir articulação, podem gerar
complementaridades que potenciarão o desenvolvimento regional.

Ficha 40 – Reconfiguração do território: o contributo das cidades médias – p.


66
1.1 Considera-se cidade de média dimensão um centro urbano que tenha entre 20 e 100 mil
habitantes, embora também possam ser considerados outros critérios. Por exemplo, o funcional e

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económico – ter dimensão suficiente para funcionar como economia de aglomeração, ou o papel de
estruturação e intermediação em relação aos espaços rurais envolventes, a capacidade para se
organizarem entre si em eixos urbanos de proximidade ou a capacidade de se especializarem em
funções de valia nacional ou internacional.
1.2 Por exemplo: Centro – Viseu e Castelo Branco; Alentejo – Évora e Portalegre.
1.3 O papel é fundamental para o desenvolvimento de uma rede urbana, mas policêntrica. Esta
média dimensão dá uma escala económica que as pequenas cidades não têm – economias de
aglomeração – e que as grandes cidades já perderam em muitos aspetos, sobretudo de
infraestruturas.
2.1 Criação de dinâmicas de cooperação em que as especificidades de cada cidade complementam
as restantes, originando complementaridades que permitem desenvolver a região.
2.2 Conseguem fixar população e atrair novas atividades económicas e funções de nível superior;
induzir desenvolvimento nas áreas periurbanas e rurais que interligam as cidades; beneficiar o
espaço rural, com oferta de emprego, comércio e serviços. Assim, o crescimento das cidades médias
é fundamental para o desenvolvimento regional que é essencial para a coesão territorial.

Ficha 41 – Reconfiguração do território: articulação do sistema urbano – p. 67


1. a. Valorizar e promover os recursos endógenos e as potencialidades regionais
b. Completar e melhorar as ligações da rede viária urbana à rede nacional secundária, e desta à
fundamental.
c. Promover a revitalização dos centros das cidades.
d. Criar parcerias de cooperação entre autarquias, universidades, empresas, entidades locais e as
próprias universidades.

Ficha 42 – As características da rede urbana portuguesa – p. 68


1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V.
1.1 A dinâmica económica das regiões depende muito da capacidade que as cidades têm para se
afirmarem internacionalmente, não individualmente, mas como sistema regional ou nacional, daí
que, quanto mais policêntrica for uma rede urbana, pelas sinergias que se geram entre as diferentes
cidades com níveis funcionais equiparados, maior é a sua capacidade de inserção nas redes urbanas
internacionais.
2.1 Neste caso concreto, a organização de eventos culturais.
2.2 Operações de marketing para promover as matérias-primas e os produtos da região, as
paisagens, o património e a oferta turística; participação em redes europeias e mundiais de cidades
empenhadas num determinado projeto de ambiente, energia renovável, solidariedade, entre outros.
2.3 Desenvolvimento da economia regional, em articulação com a nacional; maior competitividade
da economia regional e nacional.

Ficha 43 – A importância dos transportes e a estrutura modal – p. 69


1. (A) 2; (B) 1; (C) 2; (D) 2.

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2.1 A afirmação é falsa, uma vez que os transportes servem praticamente todas as atividades
económicas, proporcionando-lhes a necessária mobilidade de pessoas e mercadorias. Constituem
também um importante ramo dos serviços, pelo emprego e riqueza que geram.
3.1 A escolha dependerá, entre outros fatores: das características dos meios de transporte, da
distância a percorrer, da bagagem a transportar, do tempo de que se dispõe, da despesa que se
pode fazer, do tipo de território em que ocorre a deslocação e até das preferências de cada um.
4.1 É falsa porque na EU o modo de transporte marítimo, nas importações, destaca-se muito em
relação aos demais; nas exportações, a contribuição do rodoviário é muito superior à de Portugal,
verificando-se também maior importância do ferroviário e aéreo; o rodoviário destaca-se muito no
tráfego interno de passageiros, embora menos do que em Portugal, mas o aéreo tem uma
contribuição superior.

Ficha 44 – Competitividade dos modos de transporte: vantagens e


desvantagens – p. 70
1.1

1.2
a. Transporte rodoviário;
b. Transporte aéreo;
c. Transporte aéreo;
d. Transporte marítimo.

Ficha 45 – Complementaridade entre modos de transporte – p. 71


1.1 Conjugação de vários modos de transporte para ultrapassar as desvantagens próprias de cada
um deles e tornar as deslocações mais rápidas e económicas.
1.2 a. 15; b. Ferroviário, rodoviário e marítimo.
1.3 Diminuição do uso do automóvel particular, redução dos consumos energéticos, e dos
congestionamentos de trânsito, o que contribui para a redução de emissões de CO 2 e do
aquecimento das cidades.

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1.4 A sua importância justifica-se pelas vantagens apresentadas: deslocações mais rápidas,
diminuição dos custos inerentes à transferência de carga, diminuição dos períodos de imobilização
dos veículos, entre outros. Estas vantagens aplicam-se ao tráfego interno, que beneficia das
plataformas rodoferroviárias, podendo também haver tráfego marítimo, sobretudo entre áreas do
litoral. O tráfego externo beneficia dos portos, tanto na receção como na expedição de mercadorias,
pela facilidade de acesso e transbordo que as plataformas logísticas proporcionam. As plataformas
logísticas próximas das fronteiras terrestres complementam as possibilidades das que servem os
portos.
2. O setor da mobilidade é o maior emissor de CO 2 e o modo rodoviário é o mais utilizado no tráfego
de passageiros e nas exportações. Assim, o transporte multimodal poderá aproveitar melhor a
ferrovia e o transporte marítimo de curta e média distância, reduzindo o uso da rodovia. Deste
modo, a intermodalidade facilita o uso da ferrovia e da via marítima, contribuindo para a redução de
emissões e o cumprimento das metas definidas para 2030 e 2050.

Ficha 46 – Desigualdade espacial das redes de transporte: rede rodoviária e


ferroviária – p. 72
1.1 a. A rede rodoviária é mais densa no litoral, onde existem mais vias principais (IP e IC), que se
encontram ligadas à fronteira. Também há alguns IP no interior, que, no Norte, são em maior
número e com características de autoestradas. b. A rede ferroviária principal liga Valença a Faro,
pelo litoral, com apenas um eixo transversal, que liga Coimbra à fronteira de Vilar Formoso, e outro
que liga Lisboa a Évora.
1.2 a. A organização espacial das principais redes de transporte está diretamente relacionada com a
distribuição da população e do tecido empresarial, sendo mais densa e com maior qualidade nas
áreas mais urbanizadas e onde predominam o comércio, outras atividades terciárias mais produtivas
e qualificadas e a indústria. b. A falta de acessibilidade em quantidade e qualidade dificultam não só
a interligação interna (entre distritos, sobretudo do interior) como a externa. Portugal dispõe de
uma fraca ligação ferroviária à Europa e tem vindo a protelar a adequação da linha à de Espanha
(europeia) e a construção da ferrovia de alta velocidade, o que também prejudica os portos
marítimos.
2. Portugal localiza-se numa posição central em relação ao Oceano Atlântico, no cruzamento das
principais rotas marítimas, beneficiando de portos de águas profundas capazes de receber navios de
grandes dimensões.

Ficha 47 – Desigualdade espacial das redes de transporte: transporte


marítimo e aéreo – p. 73
1.3 No mapa está representada informação sobre os portos comerciais portugueses e os principais
tipos de carga movimentada. No porto de Aveiro, destacam-se a carga geral e os granéis sólidos, no
de Leixões os granéis líquidos e os contentores; no de Lisboa, os granéis sólidos e os contentores; no
de Setúbal, os granéis sólidos e carga geral, e no de Sines os granéis líquidos e contentores.
2.2 Dos cinco aeroportos internacionais, destaca-se muito o de Lisboa (Humberto Delgado), com
perto de 30 milhões, seguido do Porto (Francisco Sá Carneiro) e de Faro. Funchal (Cristiano Ronaldo)
destaca-se um pouco do de Ponta Delgada (João Paulo II), ambos a distância considerável do
aeroporto de Faro.
2.3 a. Lisboa é a capital e, por isso, a maioria das viagens turísticas e de negócios dirige-se ao seu
aeroporto. b. Faro deve o seu movimento essencialmente ao turismo e, no Funchal, além do

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movimento turístico, há a considerar que o avião é a único meio de ligação permanente e diária ao
continente.

Ficha 48 – A inserção de Portugal na RTE-T – p. 74


1.1 (D)
1.2 Transporte ferroviário.
1.3 A RTE-T tem como prioridades ligar todas as regiões da Europa através de eixos multimodais que
valorizem os transportes menos poluentes, de modo a reduzir as emissões de GEE e os
congestionamentos dos principais eixos rodoviários. Sendo assim, tem-se apostado no transporte
ferroviário, menos poluente quando comparado com o rodoviário, o que vai ao encontro de uma
“mobilidade mais sustentável”, num cenário onde tem havido um aumento da emissão de gases de
efeito de estufa. Assim, é possível reduzir o impacto dos transportes no ambiente.

Ficha 49 – Redes nacionais de transporte e distribuição de energia e inserção


da rede transeuropeia – p. 75
1.1 a. gasoduto do Magrebe; b. porto de Sines; c. gasodutos; d. petróleo; e. modo rodoviário; f.
eletricidade; g. RNT; h. média ou baixa tensão.
2.1 (B)
2.2 (B)
2.3 (D)
3.1 A RTE-E tem como prioridades garantir o abastecimento de energia a todas as regiões,
valorizando, essencialmente, as ligações por gasoduto (para diversificar as fontes de abastecimento)
e da rede elétrica, para apostar na produção interna de energias a partir de fontes renováveis,
aproveitando as potencialidades próprias de cada região, e aumentar o seu peso no consumo final,
de modo a baixar as emissões de GEE.

Ficha 50 – Desenvolvimento e distribuição das redes de comunicação – p. 76


1.1 (D)
1.2 (C)
1.3 (C)

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Ficha 51 – Utilização das TIC: efeitos positivos e negativos – p. 77
1.

2.1 A divulgação de notícias falsas, informação incorreta e ideias perigosas, que induz os utilizadores
em erro, prejudicando os cidadãos e as empresas, que são alvo de calúnias, e promovendo atitudes
e decisões que põem em perigo grupos vulneráveis (adolescentes, minorias, etc.) e até a própria
democracia.
2.2 Fraudes eletrónicas e difusão de vírus informáticos, comportamentos e ideias atentatórios dos
direitos humanos, da segurança e da liberdade e democracia; o cyberbullying, que aproveita as
vantagens dos meios digitais para maltratar e assediar as pessoas.
2.3 As competências a desenvolver para a utilização das TIC devem incluir a educação ética digital,
sensibilizando para a necessidade de, no espaço virtual, agir de acordo com os mesmos valores de
responsabilidade, honestidade e respeito que são devidos nos espaços físicos das relações humanas.
3. As tecnologias facilitam o turismo porque auxiliam a reserva e o pagamento de viagens e de
alojamento sem sair de casa, ao mesmo tempo que permite um maior conhecimento do lugar que se
pretende visitar. É mais fácil a divulgação do produto turístico, e o operador consegue um público-
alvo mais alargado. Pode recorrer a plataformas para divulgar a sua oferta turística. Também é
possível planear com maior rigor as viagens (transportes, locais a visitar…) de forma a otimizar a sua
estada e reduzir tempo e custos.

Ficha 52 – A integração de Portugal na EU – p. 78


1.1 Portugal aderiu à UE em 1986. Vantagens: maior facilidade na circulação de pessoas e
mercadorias entre os países da União, políticas comuns, receção de fundos comunitários para
modernização do sistema produtivo.

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1.2 (C)
1.3 (A)
2.1 A. Novas oportunidades para a UE: expansão do mercado único (em território produtivo e no
número de habitantes e de ativos); reforço da posição mundial da UE no contexto político (maior
influência nas decisões a nível mundial) e económico (maior capacidade de concorrência nos
mercados e maior peso da moeda única). Oportunidades para os outros países: têm vantagens face
aos novos países, por estarem integrados há mais tempo; maior facilidade de internacionalização
das empresas; maiores possibilidades de negócio num mercado comunitário alargado; beneficiam da
participação no maior mercado comum do mundo.
B. Desafios para a UE: empobrecimento geral, pois, na maioria dos novos países, o PIB por habitante
é inferior, reduzindo a média comunitária e exigindo fundos de apoio à integração; aumento da
heterogeneidade económica, social e cultural, o que implica maiores dificuldades na conciliação de
interesses, na procura de consensos e na tomada de decisões. Benefícios para os outros países:
perderam parte dos fundos estruturais; passaram a ter maior concorrência nas exportações e na
captação de investimento estrangeiro; tiveram de competir com as vantagens dos novos Estados-
membros.

Ficha 53 – Compromisso com a neutralidade carbónica – p. 79


1.1 (A)
2. Objetivo I: monitorizar a biodiversidade nas áreas protegidas, terrestres, fluviais, lacustres e
marinhas; promover a reflorestação com vegetação autóctone, nas áreas desocupadas, de modo a
recuperar a biodiversidade natural.
Objetivo II: dinamizar campanhas contínuas e alargadas de educação ambiental da população e dos
dirigentes das empresas de todos os setores, para que haja responsabilidade no consumo de bens
finais de modo a reduzir a exploração dos recursos naturais e a produção de resíduos. Outra medida
poderia ser a criação de incentivos para a reutilização dos objetos, com pontos de recolha nos locais
de compra ou consumo; criar sistemas de troca de vestuário e outros produtos, para que sejam mais
reutilizados; colocar mais pontos de recolha de material destinados à reciclagem e proceder à sua
manutenção, de modo que a população se habitue e tenha condições para separar os resíduos que
possam ser reciclados pela indústria e pela agricultura.
Objetivo III: nas cidades, colocar pontos de acesso/aluguer de modos de transporte suaves, que
possam ser usados por muitas pessoas, sem necessidade de cada uma comprar o seu. Criar regras de
construção que obriguem os novos edifícios a terem painéis de produção de energia solar para os
seus utilizadores/habitantes e sistemas de reciclagem da água, para a reutilizar nos autoclismos, em
limpezas e jardins, por exemplo. Desenvolver sistemas inteligentes de recolha seletiva de resíduos.
3. (D).

Ficha 54 – Proteção da Natureza e biodiversidade – p. 80


1. (A)
2.1 Pegada ecológica é a quantidade de solo (hectares), água e outros recursos que são precisos para
sustentar um indivíduo (ou uma comunidade ou país) por um ano, de acordo com o seu nível de
vida. Expressa-se em hectare global por habitante/ano (hg/h/a).
2.2 A pegada ecológica é maior (100-250) nos países mais ricos, enquanto em alguns países do
sudeste europeu é a mais baixa (< 100).

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2.3 A pegada ecológica permite-nos deduzir o nível de vida, pois, quanto mais alto, maior é o
consumo e maior é a pressão sobre o ambiente, daí que seja mais elevada nos países onde a
população tem maior poder de compra e mais baixa nos países onde a população tem menor
rendimento e, por isso, menor acesso a bens e serviços.
2.4 Os objetivos da política ambiental nacional e europeia são coincidentes e visam, também,
contribuir para os grandes objetivos da Agenda 2030, de preservar a Natureza, valorizando, assim, o
capital natural, e prevenir as alterações climáticas. Essa prevenção depende, essencialmente, da
redução dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera, o que implica mudar todo o paradigma de
desenvolvimento, passando a baseá-lo numa economia hipocarbónica e circular.
2.5 A economia circular baseia-se na redução do uso de recursos naturais e na neutralidade
carbónica. Se houver uma clara aposta em todas estas questões, a quantidade de recursos
consumidos será menor e consequentemente menor será a pegada ecológica.

© Texto Editores – 2022 | Perfil 11 (Caderno de Atividades)

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