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SITUAÇÃO ATUAL

DOS SOLOS:
MUNDO, BRASIL, MATO GROSSO.

Discentes: Vitor Brant e Jonathan Reis.


Docente: Daniel Valadão.
Disciplina: Manejo e Conservação do solo.
INTRODUÇ
ÃO
 O solo apresenta propriedades químicas, físicas e biológicas, as quais estão interligadas em uma
estreita relação funcional;
 Qualquer alteração em uma dessas propriedades leva a um desequilíbrio, afetando as demais, com
forte interferência no seu comportamento;
 O mau uso desse recurso natural, que via de regra é considerado como inesgotável, pode levar a um
declínio na sua qualidade e capacidade produtiva.
INTRODUÇ
ÃO
 De acordo com dados do Banco Mundial, a degradação dos solos utilizados na agricultura ocorre a
uma taxa de 0,1% ao ano. Dados fornecidos pela Food American Organization (FAO) indicam uma
perda de cinco milhões de hectares de terras aráveis por ano;
 Além disso, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUD), através do GLSOD
(Global Assessment of Soil Degradation – Projeto de Avaliação Mundial da Degradação do Solo),
constatou que 15% dos solos do planeta, estão enquadrados como degradados.
O QUE É CONSERVAÇÃO
DO SOLO?
 É a utilização de métodos adequados de manejo e uso do solo, que permitem mantê-lo
produtivo de geração a geração, por evitar o seu esgotamento ou deterioração, provocados por
fatores naturais e/ou introduzidos pelo próprio homem.
O QUE É MANEJO DO
SOLO?
 É o conjunto de todas as práticas aplicadas a um solo visando a produção agrícola. Inclui
operações de cultivo, práticas culturais, práticas de correção e fertilização, entre outras. cultivo
mínimo, o plantio direto, entre outras práticas conservacionistas.
UM POUCO DO
HISTÓRICO

 Até a década de 1960, aproximadamente, predominou no Brasil o regime colonial de exploração das terras,

em pequenas áreas, em que o preparo mecânico do solo era pouco agressivo;

 Nas poucas áreas em que o regime era empresarial, o manejo do solo já envolvia algum preparo com tração

motorizada em que a queima dos resíduos culturais também era praticada após a colheita;

 Nas poucas áreas em que o regime era empresarial, o manejo do solo já envolvia algum preparo com tração

motorizada em que a queima dos resíduos culturais também era praticada após a colheita;
UM POUCO DO
HISTÓRICO

 Nesta época o principal fator de degradação do solo era o Fogo. Por que?;

 A compactação era pouco evidente;

 A partir da década de 1960 até a década de 1970, aproximadamente, nas lavouras do Brasil o solo passou a

ser manejado com mais intensidade;

 A partir da década de 1970, aproximadamente, o sistema convencional de plantio foi substituído pelo direto.
SITUAÇÃO DOS SOLOS A NÍVEL MUNDIAL

 Um estudo abrangente envolvendo 600 pesquisadores de 60 países;

 Erosão, compactação e perda de matéria orgânica atingem quase 1/3 das terras do planeta;

 Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) 30% do

solos do mundo estão degradados;

"A principal conclusão do livro não é boa. A degradação dos solos no mundo é muito alta e pode
trazer consequências desastrosas nas próximas décadas para milhões de pessoas nas áreas
mais vulneráveis“ diz Maria de Lurdes, pesquisadora da Embrapa Solos.
EROSÃO

 Perdas anuais de culturas causadas por erosão foram estimadas em 0,3% da produção;

 Nesse ritmo, poderá acontecer uma redução total de mais de 10% até 2050.

 A erosão em solo agrícola e de pastagem intensiva varia entre 100 a 1.000 vezes a taxa de

erosão natural e o custo anual de fertilizantes para substituir os nutrientes perdidos pela erosão
chega a US $ 150 bilhões.
COMPACTAÇÃO

 Pode reduzir em até 60% os rendimentos mundiais das culturas agrícolas;

 "No mundo, a compactação tem degradado uma área estimada de 680.000 km2 de solo, ou cerca de

4% da área total de terras", revela Maria de Lourdes;

 O pisoteio dos rebanhos e a cobertura insuficiente do solo pela vegetação natural ou pelas culturas

são responsáveis pela compactação de 280.000 km2 na África e Ásia, uma área maior do que o
território da Nova Zelândia;
NUTRIENTES E REDUÇÃO DE MICRORGANISMOS

 O maior obstáculo para melhorar a produção de alimentos e as funções do solo em muitas

paisagens degradadas é a falta de nutrientes, especialmente nitrogênio e fósforo, bem como


insumos orgânicos;

 Toda a África, à exceção de três países, retira mais nutrientes do solo a cada ano do que é

devolvido por meio do uso de fertilizantes;

 Em outras áreas, a oferta excessiva de nutrientes contamina o solo e os recursos hídricos e

contribui para as emissões de gases de efeito estufa.


NUTRIENTES E REDUÇÃO DE MICRORGANISMOS

 Cerca de 25% de todas as espécies vivas residem no solo.

 Um metro quadrado de solo contém bilhões de organismos e milhões de espécies. Fungos e

bactérias, por exemplo, decompõem a matéria orgânica do solo, controlam a dinâmica do


carbono orgânico e tornam os nutrientes disponíveis para as plantas.

 A biodiversidade do solo é ameaçada pela intensificação do uso da terra e pelo uso de

fertilizantes químicos, pesticidas e herbicidas. Calcula-se que 56% da biodiversidade do solo


da União Europeia esteja sob algum tipo de ameaça;
COMO REDUZIR A DEGRADAÇÃO?

"De acordo com o relatório, existe evidência de que a humanidade está perto dos limites globais para
fixação total de nitrogênio e os limites regionais para o uso de fósforo", diz Maria de Lourdes.

Para interromper a degradação do solo é necessário focar em quatro pilares definidos pela União
Europeia:

 Aumento do conhecimento;

 Aumento da pesquisa;

 integração da proteção do solo na legislação existente;

 Criação de um novo instrumento legal (LEI).


CENÁRIO ATUAL NO BRASIL
 A conservação do solo no Brasil não é satisfatória;

 Nas áreas de pastagens cultivadas, a situação é dramática na maioria dos casos e estão

sucumbindo aos efeitos da degradação;


CENÁRIO ATUAL NO BRASIL
 No caso das lavouras, a conservação do solo é dependente quase que exclusivamente do

sistema SD, na maioria das vezes inadequadamente implantada e conduzida;

 A ocorrência de eventos de chuva, cada vez com maior intensidade e volume, devido, em

parte, às mudanças climáticas, concorre para potencializar a erosão, mesmo na SD.


CENÁRIO ATUAL NO BRASIL
 O caminho é continuar avançando nos sistemas de manejo conservacionista, tanto em áreas

de lavoura, quanto de pastagens e reflorestamento.

 Necessário haver maior preocupação com o ambiente como um todo, minimizando os impactos

de qualquer forma;

 Um dos problemas que tem que ser solucionado com urgência se refere à formação de

recursos humanos na área de conservação do solo.


MATO GROSSO
 Solo Limitado devido a mono cultura da soja em sucessão com milho ou algodão;

 Altos investimentos em sementes, tecnologia de aplicação, fertilizantes etc;

 Baixo investimento em praticas conservacionistas;


MATO GROSSO
 Drª Ana maria Primavesi, já pregava lá atras sobre praticas conservacionistas;

 Foi taxada de ecologista em meio a revolução verde, onde se acreditava que os problemas

seriam resolvidos somente com fertilizantes químicos e produtos fitossanitários;

 Hoje os produtores estão correndo atras do tempo perdido.

Segundo José Eduardo Júnior, produtor no Mato Grosso: A agricultura está numa encruzilhada,
com o atual sistema de produção incapaz de responder aos investimentos. “O solo está pedindo
socorro, está doente, esgotado com a monocultura da soja em sucessão com milho e algodão”.
CONCLUSÃO
 Situação geral delicada;

 Solos próximo ao limite de produção;

 Falta de profissionais capacitados para orientar o manejo adequado;


REFERÊNCIAS

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