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Licenciatura em Agronomia
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Introdução………………………………………...……………………………………………….2
Desflorestamento.............................................................................................................................3
Causas do desflorestamento.............................................................................................................3
Consequência do desflorestamento..................................................................................................5
CAPITULO III…………………………………………….………………………………………9
Conclusão........................................................................................................................................9
Referências bibliográficas.............................................................................................................10
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CAPITULO I. INTRODUÇÃO
Objectivos
Objectivo geral:
Estudar aspectos relacionados a desflorestamento.
Objectivos específicos:
Descrever as causas do desflorestamento;
Analisar as consequências do desflorestamento;
Estudar os métodos do desflorestamento.
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CAPITULO II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Desflorestamento
Causas do desflorestamento
Historicamente a desflorestação acompanhou o crescimento da população humana e a
organização das sociedades. Suas principais causas directas têm sido a abertura de áreas para
agricultura, pastoreio e habitação, e o uso da madeira como combustível e como material de
construção de habitações, edifícios públicos, navios, mobiliário e outros bens de consumo, mas
as causas localizadas variam bastante de região para região.
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Falta de meios e capacidade dos países e comunidades para reverter o quadro de
desmatamento;
Ausência de cooperação internacional realmente efectiva em uma escala desejável;
Dificuldades técnicas de mapeamento e avaliação das áreas desflorestadas;
Influência da degradação ambiental global, causada pela poluição, mudanças climáticas,
declínio dos recursos hídricos e da biodiversidade, entre outros factores.
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Essa questão tem gerado diversas polémicas, pois o agronegócio é o carro-chefe da economia de
diversos países. Portanto, muitos justificam o desmatamento como necessário ao suprimento das
necessidades humanas, como a produção de alimentos. Contudo, segundo o relatório O estado
das florestas do mundo, de 2016, lançado pela FAO, aponta que não é necessário desmatar
florestas para produzir alimentos. É necessário, ao invés de expandir as áreas agrícolas retirando
as florestas, intensificar a actividade agrícola e as medidas de protecção social.
Consequência do desflorestamento
Os impactos causados pela desflorestação são muito diversificados, e muitos deles interagem
entre si e se reforçam mutuamente. De entre as consequências do desflorestamento, encontramos
a perda total ou parcial da biodiversidade.
Em vez de cair directo no solo, boa parte da água da chuva bate antes na copa das árvores ou nas
folhas da vegetação, que funcionam como um manto protector. Isso diminui muito o impacto da
água sobre a superfície. Além disso, uma rede de raízes ajuda a segurar as partículas do solo
enquanto a água escorre pela terra. E não podemos esquecer também que a copa das árvores
protege o solo contra o calor do Sol e contra o vento.
Ao destruirmos a vegetação natural para construir casa ou para a lavoura, estamos diminuindo
muito a protecção contra a erosão. A maioria das plantas que nos serve de alimento tem pouca
folhagem e, por isso, não protege tão bem o solo contra a água da chuva. Suas raízes são curtas e
ficam espaçadas nas plantações, sendo pouco eficientes para reter as partículas do solo.
Finalmente, muitas plantas – como o milho, a cana-de-açúcar, o feijão e o algodão – não cobrem
o solo o ano inteiro, deixando-o exposto por um bom tempo. O resultado é que a erosão se
acelera, e a parte fértil fica prejudicada.
Com a erosão, o acúmulo de terra transportada pela água pode se depositar no fundo dos rios,
obstruindo seu fluxo. Esse fenómeno é chamado de assoreamento e contribui para o
transbordamento de rios e o alagamento das áreas vizinhas em períodos de chuva.
Há ainda outro problema resultante do desmatamento. Sem a cobertura da vegetação, as encostas
dos morros correm maior risco de desmoronar, provocando desabamentos de terra e rochas, com
graves consequências.
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Quando o desmatamento é feito por meio de queimadas, ocorre outro problema: o fogo acaba
destruindo também os microorganismos que realizam a decomposição da matéria orgânica e
promovem a reciclagem dos nutrientes necessários às plantas. A perda de matéria orgânica deixa
o solo mais exposto à erosão e à acção das chuvas, acentuando o seu empobrecimento.
A queimada também libera na atmosfera gases que, quando em concentração muito elevada,
prejudicam a saúde humana. Além disso, nos casos em que a queimada é realizada de forma não
controlada, ela pode se alastrar por áreas de protecção ambiental, parques, etc.
Assim como as causas do desmatamento são muitas, suas consequências são proporcionais.
Apesar de muitos acreditarem que se trata de um “mal necessário” para a manutenção do bem-
estar social, especialmente com a questão da agro-pecuária e do extrativismo, que são atividades
essenciais ao desenvolvimento de um país, a questão do desmatamento tomou proporções jamais
vistas, colocando em risco todo o equilíbrio biológico do planeta Terra.
As principais consequências estão relacionadas ao meio ambiente e a tudo que lhe diz respeito.
Ao desmatar, compromete-se toda a biodiversidade da área. Espécies da fauna perdem seu
habitat e espécies da flora podem entrar para a lista de ameaças à extinção e assim causar um
enorme desequilíbrio ambiental, prejudicando até mesmo as atividades primárias, das quais
dependem muitas famílias, e também a economia, como a caça, a agricultura e a pecuária.
A retirada da cobertura vegetal também agrava a questão das mudanças climáticas. Além do
aumento das emissões de gases poluentes à atmosfera que tem agravado o efeito estufa e
o aquecimento global, o desmatamento também é considerado um dos factores responsáveis
pelas alterações no clima. Os anos estão cada vez mais quentes, e o aumento da temperatura da
Terra tem causado inúmeros danos aos ecossistemas e também à saúde humana.
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Todas essas questões convertem para o bem-estar e a qualidade de vida de todos os seres vivos
no planeta. Todos nós dependemos das florestas, seja para a produção de oxigénio, seja para o
fornecimento de matéria-prima para a produção de itens essenciais à vida.
Se acabamos com esse recurso natural, obviamente somos nós que sofreremos diretamente as
consequências. E isso já tem sido observado.
Diversos recursos naturais estão acabando, comprometendo as gerações futuras. O clima tem
sofrido mudanças sentidas em todas as partes do mundo. E exatamente por essas questões, o
desmatamento tem sido apontando como um dos maiores desafios da actualidade.
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Conclusão
Conter o desmatamento parece óbvio: basta não desmatar. No entanto, essa não é uma questão
tão simples. Sabemos que muitos países colocam, à frente dos seus patrimónios ambientais,
questões económicas. É importante ressaltar que, sim, o agronegócio é fundamental para o
desenvolvimento de uma economia, bem como para o suprimento alimentar do mundo.
Entretanto há-de buscar-se uma maneira sustentável de desenvolvimento, e esse é actualmente
um dos maiores desafios da humanidade. Estamos provocando um colapso ambiental por meio
das atividades humanas, e o desmatamento é uma das questões que, como dito, possuem
inúmeras consequências. Como afirmado pela FAO, não há necessidade de expandir as áreas
voltadas à produção agrícola, mas sim a de intensificar a produção, de modo que as leis
ambientais sejam asseguradas. Segundo o Estado das Florestas do Mundo 2016 (Sofo, sigla em
inglês), o incentivo da administração pública a iniciativas privadas que aliam o recebimento de
créditos quando as normas ambientais são cumpridas é um dos caminhos para o combate ao
desmatamento. De acordo também com o Sofo, países melhoraram sua segurança alimentar
mantendo sua cobertura vegetal, desde 1990. Isso significa que não há necessidade de
desmatar para que se produza a quantidade de alimentos necessária.
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Referências bibliográficas
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Anexo
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