Universidade Wutivi

Curso: Arquitectura e Planeamento Físico

Cadeira: Métodos e Técnicas de Análise Ambiental
Nome: Célio Salvador Sitoe

Autor: Carlos Magno Lima Fernandes e Silva

Obra: Mudanças climáticas e ambientais: Contextos educacionais e históricos
Editora: o IFRN
Ano: 2015

Palavras-Chaves: IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas); Agricultura, Florestas e

Outros Usos do Solo (AFOLU),

RESUMO: O livro é segundo o autor “Obra didática, cuidadosamente produzida como fruto de diversos
anos de estudo e experiência do autor, que é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Norte.”

O livro tem como objectivo que o autor identifica como “promover o conhecimento das pessoas para terem
atitudes socio-ambientais(...) , passa por mudanças no estilo de vida e tomada de decisões com
características solidárias”

Como forma introdutória o autor inicia com a identificação do problema que está entorno da degradação
ambiental e a aceleração das mudanças climáticas impostas ao planeta. Essas alterações são citadas como
causa antrópica que resultam de consumo excessivo dos recursos naturais da terra resultando uma explosão
populacional. O uso do vocabulário educar pelo autor vem no contexto de desenvolver o ser humano para
uma consiencia ambiental, alcançada pelo estudo do contexto histórico.

No primeiro capítulo o autor aborda a importância do estudo das mudanças climáticas e ambientais, da seu
ponto de partida uma analogia do nascimeto ao desenvolvimento do ser humano e os recursos ambientais
que retira para o seu sustento, com intenção de demostrar a interação com o ambiente. Mostra o autor que
só depois do homem praticar o sedentarismo com a descoberta da agricultura e acriação de animais, o
homem começa a danificar ou alterar a paisagem. Frisa o autor que mudanças climáticas não ocorrem
somente por causas antrópicas mas também através da dinâmica da terra. Continua ainda a descrever o
maior impacto causados para as mudanças ambientais são mais fortes apartir da revolução industrial,
devido ao modo de produção, consumo e desenvolvimento.

Sobre a sustentabilidade e desenvolvimento o autor fala que “ O modelo desenvolvimentista4 praticado pela
sociedade é claramente insustentável, por diversos motivos.” Nestes motivos ele cita entre algumas que
causam mudanças climáticas e a desigualidade social, por se construirem sobre as regras do capitalismo.

No capítulo II destaca A importância do passado ambiental, como forma de aprender com os erros do
passado, citando os processos de degradação ambiental como forma de ensinar a melhorar as actividades
humanas futuras. A interferência antrópica do passado acontece desde tempos remotos onde destaca o autor
que o homem vem fazendo modificações em sua estrutura. E sua capacidade de transformar vem
aumentando com o crescimento da população e avanços tecnológicos. Mostra o autor que mesmo antes da
era industrial existiu emissão significativa de gases de efeito estufa por agricultores, dando contribuições
ao aumento de sua concentração na atmosfera. Como causa natural de mudanças climáticas o autor fala do
sol, que aqueçe a terra devido ao seu fluxo de energia com o principal elemento a radiação solar, colocando
aquecimentos de ordem cronológica desde séc. XVIII até ao XX.
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Cadeira: Métodos e Técnicas de Análise Ambiental
Nome: Célio Salvador Sitoe

No capítulo III aborda O movimento ambientalista e o IPCC, onde o autor relata como se deu a consciência
ambientalista, onde ocorreram discussões importantes em relação ao homem e o meio ambiente datada no
ano 1869 por Ernst Haeckel. Após II guerra mundia com o surgimento das ONGs impulsiona-se o
pensamento ambientalista. que no mundo actual a rapidez com que a atividade humana tem modificado e
degradado o meio ambiente: mais da metade das florestas do mundo foi desmatada, boa parte para extração
de madeira e para criação de pasto na atividade pecuária; a oferta de água potável tem diminuído pelo
contínuo assoreamento e poluição de rios; o esgotamento de recursos minerais, a esterilização dos solos por
uso de materiais tóxicos e um consumo crescente devido a explosão populacional impedem o planeta de
recompor os seus recursos.

No capítulo IV com o tema O quinto relatório (QR5) de avaliação do IPCC o autor analisa os pontos mais
importantes no quito relatório que destacou a mitigação e adoção do QR5 que define como uma ferramenta
de intervenção humana para reduzir as fontes de emissão de gases de efeito estufa. O autor lembra de um
aspecto importante para que a transformação seja trazida pelas decisões de ações econômicas, sociais,
tecnológicas e políticas possam facilitar a construção de caminhos resistentes ao clima.

No capítulo V o tema Contexto histórico do desenvolvimento sustentável e sustentabilidade faz-se presente

apresentando o autor a compreensão da origem de um movimento social ou ambiental é essencial para gerar
uma certeza de sua real necessidade, tornando mais fácil a execução de seus princípios. Aborda ainda o
autor sobre a ideia da sustentabilidade e seu surgimento em 1713, estando notável pelo uso de lenha que
provocou escassez da madeira. Nos pontos seguintes o autor explica “Diminuir ou alterar a produção
industrial são metas que as nações têm dificuldade de cumprir, porque podem comprometer sua estrutura
política e social, e por isso foi criado pelo protocolo outra ferramenta de redução, os sumidouros de
carbono.”

No capítulo VI abordando o Desenvolvimentismo e florestas explica que com o surgimento das grandes
navegações entre os séculos XV e XVII, a sociedade foi marcada por duas características: a expansão
territorial e a colonização. Descreve de forma resumida que “A produção industrial foi crescendo, a ciência
avançando (...) o poder da energia elétrica moveu a segunda revolução industrial (...) conquistas que
contribuíram para originar um mundo interligado”. o ser humano atingiu um alto grau em ciência e
tecnologia
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Nome: Célio Salvador Sitoe

Autora: Melissa Furlan

Obra: Mudanças Climáticas e Valoração Econômica da Preservação Ambiental
Editora: Juruá Editora
Local e Ano: Curitiba, 2010

RESUMO: A obra busca demonstrar a viabilidade de se conciliar preservação ambiental e ganhos

econômicos, trazendo a discussão sobre a possibilidade de se introduzir em nosso país um sistema de
pagamento por serviços ambientais, proporcionando ganhos ou vantagens para aqueles que contribuem para
a preservação ambiental. O livro analisa o papel do direito como incentivador de políticas públicas
ambientais em face da questão das mudanças climáticas

Como ponto de partida introdutória o autor aponta o principal objetivo que é analisar a função promocional
do direito como incentivador de políticas públicas ambientais, no contexto das mudanças climáticas, com
intuito de demonstrar o processo evolutivo da preocupação com as mudanças climáticas. os principais
objetivos e mecanismos resultantes do Protocolo de Quioto, dentre os quais interessa ao Brasil o Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo (MDL)

No capítulo I fala de mudanças climáticas e marcos históricos do direito internacional ambiental onde a
autora inicia com uma contextualização de como é encarada a mudança climática nos dias atuais. Onde em
pontos subsequentes ela aborda a importância dos fenómenos de aquecimento global e suas consequências
para a atuação da sociedade. Sobre o aquecimento global ela diz “que consiste no aumento da temperatura
média da Terra e que, em consequência, desencadeia verões mais quentes e invernos mais rigorosos, maior
número de enchentes, secas e incêndios florestais, aumento da intensidade de tempestades e furacões,
derretimento de geleiras e capotas polares e elevação do nível do mar, entre outros fenômenos da natureza”.
Sobre o efeito estufa expõe a sua definição que “um fenômeno natural que existe para manter a terra em
equilíbrio térmico adequado à vida”. Como causa das mudanças globais do clima o autor assinala que as
indústrias, a queima de combustíveis fósseis como o petróleo e o carvão, por exemplo e a degradação do
meio ambiente (desmatamento) contribuem para que ocorra o aumento de emissão de gases de efeito estufa
na atmosfera, e com o passar do tempo a terra fica mais quente.

No capítulo II o autor demostra uma preocupação com as mudanças climáticas onde procura trazer aspectos
como a convenção do clima que objetiva estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera
em um nível que impeça uma interferência humana perigosa no sistema climático. Em seguida a autora toca
no protocolo de Quioto que explica a sua relevância por se tratar de um acordo em que os países se
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Cadeira: Métodos e Técnicas de Análise Ambiental
Nome: Célio Salvador Sitoe

comprometem em poluir menos a atmosfera. Encontro em pontos que se seguem a a outora uma abordagem
mais prolongada sobre etapas MDL (mecanismos de Desenvolvimento Limpo) onde demostra que a
participação de países em desenvolvimento como o caso do Brasil apresenta condições aplicação da
metodologia. Como forma de continuidade a abordagem da autora sobre Plano Nacional sobre Mudança do
Clima é apresentado oficialmente com vista incentivar o desenvolvimento e aprimoramento de ações de
mitigação no Brasil, colaborando com o esforço mundial de redução das emissões de gases de efeito estufa, bem
como objetiva a criação de condições internas para lidar com os impactos das mudanças climáticas globais.

No capítulo III há uma abordagem mais abrangente acerca da proteção legal das florestas, que toca num ponto
bastante crítico que é o Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de
Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente,
observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel. O conceito de espaços
territoriais especialmente protegidos trazido na obra Foi incumbido ao poder público, após a sua
incorporação na legislação brasileira, houve o esforço de alguns autores para definir tais espaços e até
mesmo para viabilizar a sua instauração, uma vez que a legislação não trouxe nem o conceito, nem a
delimitação.
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Cadeira: Métodos e Técnicas de Análise Ambiental
Nome: Célio Salvador Sitoe