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Capítulo 1

Indicadores de Qualidade do Solo

Helvécio De-Polli
Márcio Sampaio Pimentel

Introdução

A agricultura dos últimos 50 anos é marcada pela alta aplicação


de insumos, onde se inclui a mecanização; irrigação; fertilizantes
químicos; pesticidas e herbicidas. A revolução verde acentuou ainda
mais a dependência técnica dos agricultores. Entre os anos de 1950 e
1984, a produção de grãos cresceu substancialmente, mais rápida do
que a população, em cerca de 2,6 vezes, elevando a produção por
pessoa, na média, em 40%. As razões para esse incremento são várias,
podendo serem destacados a expansão de terras para a agricultura e o
uso das chamadas “técnicas modernas de produção”. Contudo, desde
1984, essa produção per capita de grãos tem caído anualmente, e as
causas para isso são, em parte, a seca; a perda da fertilidade do solo; a
erosão e outros. De acordo com o Instituto pela Vigília Mundial, a
agricultura mundial está sendo afetada cada vez mais por tendências
ambientais; pelo crescimento populacional e pelo mau gerenciamento

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do solo, que provocou sua erosão com os cultivos sucessivos; pela


destruição e contaminação de lençóis freáticos; pelo alagamento e
salinização de terras irrigadas, e pelos efeitos diversos de possíveis
mudanças climáticas (CORSON, 1996).
A agricultura mexe com grandes extensões territoriais, influindo
sobre complexos nichos ecológicos e na cadeia alimentar de diversos
indivíduos, em razão da retirada da vegetação natural e conseqüente
quebra do equilíbrio para estabelecimento, principalmente, de
monoculturas. É possível perceber que somente o uso de práticas
conservacionistas por si só não será suficiente para saber se há
otimização ou não na utilização do solo. É essencial que se disponha
de parâmetros de sustentabilidade, e que esses parâmetros funcionem
paralelamente e sejam termômetros de avaliação, quantificando e
indicando o grau de conservação de um dado sistema.

Agricultura – Fonte e reserva de carbono


e o papel da matéria orgânica

O uso inadequado do solo aliado a práticas não conservacionistas


permite que o carbono estocado no solo na forma orgânica e microbiana,
como também na forma de biomassa vegetal, seja remobilizado para a
atmosfera. Batjes (1998) indica três formas de mitigação da concen-
tração de CO2 pela agricultura: redução da emissão pelo melhor uso do
solo; criação e fortalecimento das reservas de carbono no solo e
substituição dos combustíveis fósseis por biocombustíveis.
O solo é, em última análise, um dreno de carbono, pois o CO2
fixado via fotossíntese pode ser estocado no solo e em outros organismos
ou em seus resíduos, podendo resistir mais fortemente à biodegradação.
O uso efetivo da matéria orgânica, através de estercos orgânicos
e outros produtos similares é importante por aumentar o conteúdo de
carbono orgânico do solo, melhorando a qualidade deste, aumentando
a produção de biomassa e reduzindo a emissão de CO2 (LAL et al.,
1998).
Para Khatounian (1997), o que fundamentalmente não foi
assimilado pelo agricultor brasileiro é que a agricultura é a arte de

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manejar o ciclo do carbono na natureza, e que a maior parte do


decaimento das condições de produção está na baixa produção de
biomassa dos sistemas implantados. A agricultura sustentável, com baixo
nível de aplicação de insumos, está calcada no uso de métodos como
rotação de culturas, conservação da lavoura e reciclagem dos
excrementos de animais, visando ao controle da erosão, à redução da
perda de nutrientes do solo e à manutenção da produtividade (CORSON,
1996). Dentro desse contexto, o uso da matéria orgânica se constitui
em um dos pontos-chave da ótica ecológica. Sua origem é diversa,
podendo ser de restos vegetais; fauna do solo; biomassa microbiana do
solo; exsudatos de raízes e adições na forma de estercos, compostos e
outros. Os resíduos vegetais são a essência da matéria orgânica, sendo
sua composição bastante conhecida e constituída por C, H, O, N, P, S,
que formam as macromoléculas como: proteínas, celulose, hemicelulose,
amido, pectina, lignina e lipídios.
O papel da matéria orgânica na agricultura vai além do ofereci-
mento de alimentos saudáveis à população. Ela melhora química, física
e biologicamente o solo, proporcionando maior equilíbrio nas relações
entre a atividade biológica, fertilidade e conservação dos solos. Nos
trópicos, a sustentabilidade de um sistema agrícola está baseada no
aporte de material orgânico que nele permanece e é continuamente
reciclado, e somente a partir da contínua reposição é que se pode
alcançar os benefícios resultantes de seu uso. A matéria orgânica se
constitui, portanto, em um elemento importante como fonte de nutrientes e
energia para muitos organismos, além de possibilitar benefícios como
melhor estruturação e capacidade de armazenamento de água no solo,
processos fundamentais para o desenvolvimento da cultura agrícola e
da biota do solo.

Bioindicadores

Como é sabido, a adoção de práticas agrícolas inadequadas às


condições climáticas do Brasil tem contribuído para uma aceleração
do processo de desgaste dos nossos solos tropicais. Marumoto (1984)
afirma que, quando o solo é submetido a estresses ambientais (secagem
ou alguma perturbação mecânica), a mortalidade de microrganismos

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é maior. Vargas e Scholles (2000) perceberam que sistemas de manejo,


com diferenças no revolvimento do solo e na composição dos resíduos
vegetais, alteram as propriedades biológicas do solo, com reflexos sobre
a qualidade e a produtividade das culturas. Porém é necessário dispor
de parâmetros ecológicos que possam quantificar no solo, o grau de
maturidade.
Na agricultura, a necessidade de dispor de bioindicadores
sensíveis a mudanças provocadas pelo manejo do solo possibilitou que
índices biológicos surgissem como um mecanismo de avaliação que
pudesse responder a tais questões, daí a busca por um indicador que
espelhe a robustez da vida do solo e reflita o seu grau de perturbação
(DE-POLLI; GUERRA, 1996). Dentre alguns dos indicadores mais utilizados
atualmente, destacam-se: biomassa microbiana do solo, respiração basal
do solo e quociente metabólico.

Biomassa microbiana do solo – BMS

A BMS é definida como a parte viva da matéria orgânica do solo,


incluindo bactérias, actinomicetos, fungos, protozoários, algas e
microfauna, excluindo-se raízes de plantas e animais do solo maiores
do que 5 x 103 µm3 (JENKINSON & LADD, 1981). Balota et al. (1998) a
definem como um componente instável da matéria orgânica, que tem a
atividade influenciada pelas condições bióticas e abióticas, podendo
ser boa indicadora das alterações resultantes do manejo do solo. Para
Marumoto et al. (1982) e Kieft et al. (1987), ela é um importante
reservatório de nutrientes inorgânicos para as plantas, que é parcial e
periodicamente liberado, exemplificado por De-Polli e Guerra (1996),
que a qualificam como reserva de N, S e P.
Há uma estreita relação entre a matéria orgânica e a biota do
solo e Powlson et al. (1987) concluíram que a determinação da BMS
pode indicar mudanças na qualidade da matéria orgânica. Já Cattelan e
Vidor (1990), consideram a BMS como um dos seus constituintes, e sua
contribuição deve ser quantificada. Nesse contexto, a BMS pode ser
utilizada como sensível indicador de alteração da matéria orgânica,
permitindo investigar se as práticas de manejo de solo adotadas
contribuem ou não para melhorar sua qualidade.

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Existem fortes indícios que correlacionam o conteúdo de carbono


do solo – entenda-se nesse sentido matéria orgânica –, com a BMS.
Zak et al. (1993), por exemplo, detectaram valores de BMS menores
em solo arenoso e pobre em matéria orgânica, e maior em solo argiloso
e rico em matéria orgânica. Smith e Paul (1990), citados por Zak
et al. (1994) e Salinas-Garcia et al. (1997), afirmam que a oferta de
carbono é um limitante para a BMS, e Mawdsley e Bardgett (1997),
estudando o efeito do corte da parte aérea de trevo e azevém sobre a
BMS, perceberam aumento da BMS, provavelmente em virtude da
morte e decomposição de raízes. Essas conclusões reforçam a idéia
de que a BMS pode ser usada como um indicativo para perturbações
no solo.
A BMS é uma estimativa da massa microbiana viva total, com
base na concentração de algum elemento químico ou de alguma
substância celular. Em alguns trabalhos, são estudadas suas relações
com a atividade respiratória do solo e/ou enzimática (p. ex.,
desidrogenase, urease, fosfatase, etc.), sendo, então, auxiliares na
interpretação da condição funcional da BMS total ou de algum
compartimento.
Os trabalhos para determinação da BMS começaram a partir,
principalmente, do uso da fumigação com clorofórmio (CHCl 3)
associado à incubação, que levaram à proposição do método da
fumigação-incubação (JENKINSON; POWLSON, 1976), desencadeando
um grande avanço nesse campo, o que possibilitou o surgimento de
um segundo método: a fumigação-extração. A diferença para o método
da fumigação-incubação é que o material celular liberado pelo
rompimento da parede celular após a fumigação é recuperado com
um extrator fraco: o K2SO4 em uma relação solo extrator de 1:4 (VANCE
et al., 1987) ou 1:2,5 (TATE et al., 1988), logo após a fumigação,
eliminando-se assim, os 10 dias de incubação do método anterior
(DE-POLLI; GUERRA, 1997).
Sua determinação é feita por meio da dicromatometria, em que
as amostras fumigadas (com clorofórmio) e não fumigadas serão então,
analisadas. A extração do carbono do solo é feita a partir da solução
extratora, que é colocada em agitação junto com a amostra, e, em
seguida, deixada em descanso, para decantação das partículas mais

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pesadas, quando é filtrada e misturada ao dicromato de potássio, ácido


sulfúrico e ácido fosfórico, formando a solução a ser titulada para
quantificação do carbono microbiano. Esse carbono presente no extrato
reage com parte do dicromato, sendo essa reação favorecida pelo calor
proporcionado pelo H2SO4. A titulação do dicromato em excesso é
realizada com sulfato ferroso amoniacal, e a quantidade de carbono
microbiano é obtida a partir da diferença entre o resultado de um ensaio
em branco e o resultado da solução das amostras de solo (DE-POLLI;
GUERRA, 1997).

Respiração basal do solo – RBS

Lundegardh (1927) definiu a respiração do solo como a soma total


de todas as funções metabólicas na qual o CO2 é produzido, sendo as
bactérias e os fungos responsáveis pela maior liberação de CO2 via
degradação da matéria orgânica. De acordo com Gupta e Singh (1981),
a contribuição de raízes e microrganismos associados às raízes para a
RBS foi estimada em 42%.
A RBS parece possuir uma estreita relação com as condições
abióticas do solo, entre elas a umidade, temperatura e aeração. Cattelan e
Vidor (1990) concluíram que, além da influência dessas características,
há a disponibilidade de substrato no solo como um item diretamente
relacionado à RBS. O que é exemplificado por Vargas e Scholles (2000),
que correlacionaram o aquecimento do solo e a disponibilidade de
substratos com o aumento da RBS, mesma tendência encontrada por
Gupta e Singh (1981), que acharam uma relação positiva entre a RBS
com a umidade e a temperatura do solo. A disponibilidade de carbono
no solo foi descrita como fonte contribuinte para o aumento da RBS
(CATTELAN; VIDOR, 1990).
A avaliação da evolução de CO2 é uma metodologia que consiste
na incubação de uma amostra de solo com uma solução de hidróxido
de sódio. Durante o período de incubação, o CO2 liberado reage com a
solução de NaOH e tem-se uma solução composta de hidróxido de
sódio e carbonato de sódio. Esse carbonato é precipitado pela adição
de cloreto de bário, formando o carbonato de bário.

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A dosagem do hidróxido de sódio em excesso na solução é medida


pela neutralização com ácido clorídrico. A quantidade de carbono
liberado na forma de CO2 do solo é obtida a partir da diferença entre o
resultado de um ensaio em branco e o resultado da solução das amostras
incubadas com o solo (STOTZKY, 1965).

Quociente metabólico – qCO2

O qCO2 é a razão entre a respiração basal do solo por unidade de


biomassa microbiana do solo e o tempo, e tem sido usado para acessar
a eficiência do uso de substrato pelos microrganismos do solo (ANDERSON;
DOMSCH, 1989). Para Anderson (1994), ele pode ser utilizado como
sensível indicador de estresse quando a BMS é afetada.
Mawdsley & Bardgett (1997) perceberam que o qCO2 diminuiu
em resposta ao corte de culturas, enquanto a BMS aumentou, sugerindo
que nessa situação a população microbiana sofreu menos estresse,
provavelmente em virtude da morte e decomposição de raízes, o que
aumentou a BMS. Insam et al. (1991) verificaram que tanto o preparo
como o manejo do solo alteram o qCO2. Balota et al. (1998) detectaram
reduções de 28% no qCO2 sob plantio direto, evidenciando menor perda
relativa de CO2, podendo determinar, em longo prazo, maior acúmulo
de carbono no solo. Já em ambientes menos conservacionistas, Saffigna
et al. (1989) concluíram que o preparo convencional pode apresentar
menor conteúdo de matéria orgânica, e uma BMS com maior qCO2,
pela diferença de acessibilidade do substrato de carbono aos
microrganismos, pelas mudanças nos padrões metabólicos ou alterações
na composição da microbiota (ALVAREZ et al., 1995).
Parece haver ainda uma relação inversa entre a BMS e o qCO2,
sugerindo que, sob maiores teores de carbono, possa ocorrer aumento
da BMS e redução da atividade metabólica (Insam et al., 1991), como
foi constatado por Balota et al. (1998) e Bauhus et al. (1998). Os resultados
obtidos com qCO2 têm revelado um índice eficiente na quantificação
da eficiência do uso de substrato pelos microrganismos que, aliados
aos outros supracitados, poderão fornecer respostas rápidas sobre os
impactos proporcionados pelo manejo do solo avaliado.

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