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POLUIÇÃO DO SOLO

Toda e qualquer mudança em sua natureza


(do solo), causada pelo contato com produtos
químicos, resíduos sólidos e resíduos líquidos, os quais
causam sua deterioração ao ponto de tornar a terra
inútil ou até gerar um risco a saúde.
POLUIÇÃO DO SOLO

“solo é um meio complexo e heterogêneo, produto


de alteração do remanejamento e da organização do
material original (rocha, sedimento ou outro solo), sob a
ação da vida, da atmosfera e das trocas de energia que aí se
manifestam, e constituído por quantidades variáveis de
minerais, matéria orgânica, água da zona não saturada e
saturada, ar e organismos vivos, incluindo plantas,
bactérias, fungos, protozoários, invertebrados e outros
animais” CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental de São Paulo).
POLUIÇÃO DO SOLO

Segundo a CETESB, contaminação é a


introdução no meio ambiente de organismos
patogênicos, substâncias tóxicas ou outros elementos
em concentrações que afetem a capacidade do solo de
assumir suas funções naturais ou legalmente garantidas
e/ou possam afetar a saúde humana (CETESB, 2001).
POLUIÇÃO DO SOLO
Funções do solo
• Sustentação da vida e do "habitat" para pessoas,
animais, plantas e outros organismos;
• Manutenção do ciclo da água e dos nutrientes;
• Proteção da água subterrânea;
• Conservação das reservas minerais e de matérias
primas;
• Produção de alimentos e
• Meio para manutenção da atividade
socioeconômica.
POLUIÇÃO DO SOLO

POLUIÇÃO DO SOLO
Poluição por agentes biológicos
• Ovos e larvas de helmintos

Poluição por agentes químicos


• Adubos ou fertilizantes – corrigir as deficiências
do solo
• Pesticidas – combater as pragas e doenças das
plantas
POLUIÇÃO DO SOLO
POLUIÇÃO DOS ALIMENTOS
Poluição por agentes biológicos
• Ovos de vermes

Poluição por micotoxinas

Poluição por agentes químicos


• Pesticidas – resíduos não intencionais – plantação
resíduos acidentais – transportes

A poluição dos alimentos tem dois aspectos importantes:


• Tratamento e preservação dos alimentos;
• Tratamento dos rejeitos da indústria de alimentos.
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Tratamento e preservação dos alimentos
Emprego de aditivo
• Útil e indispensável ao processo;
• Ser atóxico na quantidade a ser utilizada no processo;
• Reduzir o tempo de processamento;
• Auxiliar na conservação;
• Aumentar o valor nutritivo;
• Modificar a aparência;
• Alterar a qualidade degustativa;
• Contribuir para uniformidade;
• Intensificar o aroma e o sabor.
Exemplo: presença de corante em alimentos.
POLUIÇÃO DO SOLO

Preservação dos alimentos por radiação

A irradiação de alimentos tem finalidades


específicas como:
• Inibição de brotamento;
• Desinfecção;
• Descontaminação.
POLUIÇÃO DO SOLO

O solo é um recurso que suporta toda a


cobertura vegetal de terra sem o qual os seres vivos
não poderiam existir, além da grande superfície que
ocupa no globo, é uma das maiores fontes de energia
para o grande drama da vida que atuam na terra.
Dentro deste contexto torna-se clara a
manutenção do solo. Além do problema do lixo temos
outros fatores que podem poluir o solo como a
queimada e o desmatamento.
POLUIÇÃO DO SOLO
Alterações físico-química do solo
Desmatamento
É a primeira etapa da destruição do meio ambiente primitivo e da degradação do
solo. Para desenvolver a agricultura, a pecuária e a indústria madeireira, o homem começa
a alterar os ecossistemas em equilíbrios, através de desmatamento. São atividades
necessárias mas o problema é que é feita de forma desenfreada e indiscriminada.
Problemas ocasionados:
• desaparecimento gradativo de diversas espécies da fauna, com a perda do seu habitat
natural.
• desequilíbrio ecológico, ocasionado pelo aparecimento de pragas que destroem as
culturas e pastagens.
• empobrecimento do solo, pelo carregamento da sua camada fértil através da erosão.
• enchentes, ocasionadas pelos solos que são arrastados pela erosão e são depositados
nos leitos dos rios diminuindo a sua vazão.
• redução do volume dos rios na época das secas, ocasionadas pela incapacidade de
retenção das águas, na época das chuvas, pelos lençóis subterrâneos, devido à
deficiente cobertura vegetal.
• desaparecimento de vários exemplares de flora.
• aumento da poluição do ar.
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Queimada
O uso da queimada deve ser analisado
considerando as características de cada ecossistema, a
vegetação, a topografia, a época do ano, o clima, etc.,
pois, caso contrário, pode se tornar instrumento danoso
ao meio ambiente, afetando o solo pelo aumento da
temperatura, destruindo a cobertura vegetal, e
principalmente, a camada superficial de vegetais, que
deveria gerar o futuro húmus, no período das chuvas.
Pode ocorrer inclusive a propagação de fogo por
baixo do solo, destruindo raízes, sementes, microflora e
microfauna esterelizando a terra.
POLUIÇÃO DO SOLO
Defensivos agrícolas
São produtos químicos e biológicos usados para proteger as culturas contra pragas e
doenças. No entanto muitas vezes estes defensivos são tóxicos e a sua má utilização causa danos
ao homem, aos animais, as plantas, as águas e o solo.

Em relação ao solo, observa-se que os defensivos agrícolas causam:


• Morte ou redução dos microrganismos e provocam o desequilíbrio ecológico do solo.
• Têm ação nociva sobre pequenos invertebrados (como as minhocas) e sobre as bactérias que
vivem no sistema.
Obs: minhocas - importantes para estrutura e fertilidade do solo; bactérias atuam em todas
as reações bioquímicas que ocorrem no solo.
Estes organismos que vivem no solo atuam na desintegração (insetos e minhocas) e na
decomposição (bactérias, fungos etc...) dos resíduos vegetais e animais promovendo assim a
liberação de nutrientes como o nitrogênio e fósforo transformando-os em húmus.
• Defensivos podem alterar as propriedades químicas do solo através da acumulação dos
produtos, aumentando a concentração de íons Mn, Cu, Zn, Ca, Cl, P, NH4 e outros.
• O solo também pode ser afetado pelos produtos resultantes de sua decomposição ou
transformação.
• Defensivos têm efeito residual que podem persistir seus efeitos durante vários anos e em
proporções variáveis porém tóxicos.
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Erosão
Trata-se de um fenômeno da natureza que ocorre pela ação das chuvas
que promovem o carreamento, pelas enxurradas, das camadas de superfícies do
solo, das partes altas para as baixas, geralmente para os cursos d'água.
Proteção do solo:
• a cobertura vegetal
• declividade do terreno

O solo protegido por uma mata, praticamente não é afetado pela


erosão, pois, a vegetação atua como amortecedor da chuva sobre o solo e ainda
como agente da infiltração da água no terreno, abastecendo o lençol freático e
evitando as enxurradas.
Quanto a declividade, observa-se que quanto mais inclinado for o
terreno maior será o efeito da erosão sobre ele. A associação entre estes fatores
mostra a necessidade de evitar os desmatamentos nos terrenos inclinados ou que
medidas técnicas sejam tomadas quando da utilização do terreno para evitar
erosão. O vento também pode causar erosão.
POLUIÇÃO DO SOLO
Recuperação de solo contaminado
Ao se identificar uma área contaminada, algumas
medidas devem ser tomadas a fim de garantir a
integridade aos seres que nela habitam.
As medidas a serem tomadas são:
• retirada de seres humanos e animais ameaçados;
• isolamento da área;
• identificação e posteriormente remoção da fonte
contaminadora;
• avaliação do nível de contaminação;
• decisão da técnica a ser empegada e execução.
POLUIÇÃO DO SOLO
Escolha da técnica aplicada na recuperação do solo
São inúmeras as técnicas utilizadas na recuperação de solos. A
técnica a ser utilizada não pode colocar em perigo o meio ambiente como um
todo. Por isso, na escolha de um método depende:
• das características do solo;
• da natureza do contaminante;
• da disposição do poluente no terreno;
• da persistência, toxidez, mobilidade e tendência a bioacumulação das
substâncias;
• do riscos à saúde humana a curto e longo prazo;
• do custos de manutenção a longo prazo;
• da possibilidade de custos futuros de limpeza se a remediação não
funcionar;
• do risco ambiental e se há interesse de recuperá-lo para reuso ou não;
• de fatores econômicos e legais e da disponibilidade de tempo;
• do risco potencial à saúde e meio ambiente associado com escavação,
transporte, redisposição ou confinamento.
POLUIÇÃO DO SOLO

O poluente existente num solo contaminado é


fácil de se propagar para a água ou o ar, por isso, é
importante evitar a contaminação dos solos e proceder
a sua descontaminação, acarretando no
desenvolvimento de técnicas in situ e ex situ para a
remediação.
Existem dois ramos de técnicas de
descontaminação dos solos:
• Técnicas in-situ – realizadas no local da
contaminação.
• Técnicas ex-situ – realizadas fora do local da
contaminação.
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Exemplo de tratamento in situ, onde não há a remoção do
solo, um fluido para descontaminação é injetado sob pressão em
pontos no perímetro de área a ser descontaminada. Após algum
tempo o fluido com o poluente é retirado por bombeamento na parte
central da área.
Esse método funciona bem para locais com características
geológicas favoráveis, ou seja, locais que possuam solos arenosos e
permeáveis, os quais permitem trabalhar com pressões baixas de
injeção.
Esquema in situ para a descontaminação do solo
POLUIÇÃO DO SOLO

Vantagens e desvantagens das técnicas in situ e ex situ

Técnica in situ - requerem um bom controle das


condições geológicas para impedir a migração de
poluentes para outros locais.

Técnica ex situ - são mais agressivos à paisagem, que


deve ser restaurada após o tratamento.
POLUIÇÃO DO SOLO

Os métodos de remediação ainda podem ser


classificados em relação ao principal processo
envolvido, e podem ser subdivididos em:
• Físicos,
• Químicos ou
• biológicos.
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Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Contenção
São chamados de sistemas de controle passivo de
contaminação, estes métodos se concentram em controlar as rotas
hidrológicas de migração dos contaminantes. Os métodos de
contenção normalmente são usados em conjunto com a remoção da
fonte de poluição e outros controles do processo.

• Barreiras
As barreiras são sistemas subterrâneos construídos no
caminho de um fluxo de água contaminada ou de uma pluma de
contaminante líquido para evitar a migração. Elas são usadas no
tratamento de solos e da água subterrânea. Podem ser comuns
(passivas e impermeáveis) ou permeáveis (reativas).
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Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Contenção

Barreiras Reativas
Estas barreiras usam na sua constituição material
que interage com os contaminantes convertendo-os em
compostos não-tóxicos ou espécies com baixa
mobilidade.
Exemplo: utilização de ferro metálico que provoca a
desalogenação de alguns íons.
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SISTEMA DE BARREIRAS REATIVAS PERMEÁVEIS


POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Contenção

Barreiras Passivas
Estas barreiras previnem a migração dos
poluentes para as águas subterrâneas não permitindo
igualmente a passagem da água limpa para a zona
contaminada.
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Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Imobilização
Estes métodos são baseados na fixação do contaminante no
solo, resolvendo o problema da lixiviação dos poluentes para o lençol
freático.
São de baixo custo e apropriados para o tratamento de
grandes volumes de solo contaminado, normalmente usados quando a
remoção e destruição do poluente são impraticáveis, quer pelos
custos, quer por limitação técnica.
Os métodos de imobilização não eliminam o contaminante,
apenas o deixam inerte, recuperando o uso do solo para fins
específicos.

• Cobertura (“Capping”)
• Estabilização/ Solidificação
• Vitrificação in situ
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Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Imobilização

• Cobertura (“Capping”)
O método de cobertura é semelhante ao aterro,
porém é executado no entorno da área contaminada
através da implantação de camadas de baixa
permeabilidade, que impedem a entrada água no material
confinado, o escape de gases e o acesso de animais, e não
pela remoção do material contaminado para o local do
aterro. Em geral, é construída de solos, misturas solo-
aditivo e geossintéticos. Esse método tem expectativa de
integridade da contenção por cinco anos.
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Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Imobilização

• Estabilização/Solidificação (encapsulamento)
Método de tratamento que reduz o movimento dos contaminantes no meio
ambiente e pode ser considerado um método mais permanente que os métodos de
contenção. Esta técnica é usada na redução do poder de contaminação por
hidrocarbonetos e metais pesados e pode ser aplicada in situ ou ex situ. Esse processo
consiste na modificação das características físicas e químicas do resíduo, visando a sua
imobilização. Os metais são remediados, normalmente, através da solidificação ex-situ
por encapsulamento ou complexação, porém, essa tecnologia tem sido adaptada para
aplicações in-situ, uma vez que se torna mais barata quando aplicada a volumes
maiores de solo, em profundidade maior. Entretanto, essa técnica não parece ser uma
solução muito duradoura e segura, pois não extrai o metal do solo, somente o
imobiliza podendo, inclusive, reverter o processo e liberar os contaminantes.
A aplicação in situ é feita através da mistura mecânica ou da injeção de
agentes estabilizantes/solidificantes na área contaminada. O método utiliza como
agente cimentante um aglomerante hidráulico, que na maioria das vezes é o cimento,
fazendo com que o movimento dos poluentes no solo seja retardado ou ainda não
ocorra. Para avaliar a técnica, após o encapsulamento e a solidificação, são feitos
testes de lixiviação e durabilidade.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Imobilização

• Vitrificação in situ
É uma outra técnica de solidificação que envolve a
passagem de uma corrente elétrica entre eletrodos, resultando na
retenção de sólidos e a incorporação de metais no produto
vitrificado. Essa técnica tem sido usada na captura de mercúrio e de
metais voláteis, como chumbo e arsênio.
Este processo garante a destruição do material orgânico e a
contenção de metais e materiais radioativos. Ainda, reduz a
toxicidade e o volume de material contaminado, gera um resíduo
relativamente inócuo e pode ser aplicado em ambientes com alta
umidade.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Imobilização

• Vitrificação in situ
Tratamento térmico que derrete o solo contaminado e a matéria
sólida "in situ", com corrente elétrica, formando um produto vítreo inerte. O
processo consiste de eletrodos enterrados até a profundidade desejada, e
uma trajetória condutora (grafite e fragmentos de vidro). O solo é submetido
a temperaturas de até cerca de 2000oC (temperatura de fusão das partículas
no solo varia de 1400 a 1600oC). Os materiais inorgânicos e metálicos
derretem e são encapsulados na massa vitrificada. Os materiais orgânicos são
carbonizados.
A massa vitrificada resfriando-se forma um vidro sendo que sua
resistência a tração e compressão é dez vezes maior que o concreto. Essa
técnica é mais usada em solos contaminados com metais pesados, pesticidas
organo-clorados e resíduos radioativos. Ainda, reduz a toxicidade e o
volume de material contaminado, gera um resíduo relativamente inócuo e
pode ser aplicado em ambientes com alta umidade.
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Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Separação
São os que apresentam maior variedade, já que
tendem a ser mais específicos. O objetivo principal é
reduzir os volumes de solo a serem tratados em
métodos posteriores e concentrar os poluentes de
forma a tornar viável a aplicação e outros métodos de
remediação.
• Lavagem
• Extração do vapor do solo
• Dessorção térmica
• Remediação eletrocinética
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Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Separação
• Lavagem
A lavagem do solo pode ser aplicada in situ (soil
flushing) ou ex situ (soil washing). Na lavagem in situ é
feita a aspersão de uma solução de lixiviação (água,
surfactantes ou cosolventes) no solo, e posterior
recuperação do efluente, encaminhando-o para
tratamento e/ou disposição adequada. Já na lavagem
ex situ, o processo é similar, porém é necessária uma
etapa de separação.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Separação
• Lavagem
Técnica de descontaminação de solos que consiste na extração dos
contaminantes através da dissolução, da suspensão em soluções aquosas ou
de reação química com o fluido que se encontra nas camadas dos solos. É
normalmente aplicada in situ. Por meio de furos de injeção, de galerias que
promovem a infiltração ou por pulverizadores colocados à superfície, o fluido
é aplicado e os contaminantes são arrastados pela água. A água
posteriormente é bombeada à superfície e recolhida em poços de extração
para que seja sujeita ao tratamento. Quando essa técnica é aplicada ex situ
segue as etapas de escavação, de fragmentação, de separação
granulométrica, de lavagem das diferentes frações e de decisão sobre o
destino dos resíduos finais (lama). Essa lama pode ser depositada em aterros
sanitários ou, quando muito contaminada, ser submetida a tratamentos
específicos dependendo do contaminante (p.ex. extração por solvente,
solidificação ou vitrificação). A eficácia da remoção pode ser aumentada
utilizando-se aditivos, como nitrato de cobre, cádmio ou chumbo. Esta técnica
promove a remoção de compostos orgânicos, inorgânicos, metais e
substâncias radioativas.
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TÉCNICA IN-SITU DA LAVAGEM DO SOLO


POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Separação

• Lavagem do solo por pressão


Tubos de aço de 1,5 m de diâmetro são cravados no
solo até a profundidade desejada. Uma bomba de pressão
injeta água no solo à velocidades acima de 250 m/s com
pressão de 500 bar e vazão de 300 l/min.
Utilizando uma bomba de cima para baixo, produz solo
limpo com água com finos em suspensão e óleos. Esta mistura
é dragada para a superfície, para um processo de separação
sólido-fluido. O solo limpo é retornado. A água limpa é
reutilizada. A lama residual é tratada por processo biológico.
POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Separação

• Extração do vapor do solo


A extração do vapor do solo se aplica na remoção
in situ de compostos orgânicos que se encontram na
zona não saturada do solo. Nesta tecnologia, é feito
vácuo em um poço posicionado na região contaminada
e se extrai o ar através do solo para superfície. Em
seguida o ar é forçado a passar por filtros, que retiram
a umidade e os poluentes orgânicos.
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Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Separação

• Dessorção térmica
Este é um processo ex situ que se aplica
predominantemente para solos contaminados por
compostos orgânicos voláteis. Nesse processo o solo é
aquecido na ausência de oxigênio, desta maneira o
poluente é volatilizado sem que ocorra a combustão.
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Dessorção Térmica
POLUIÇÃO DO SOLO

Dessorção Térmica
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Separação

• Remediação eletrocinética
Método utilizado na extração de metais e outros resíduos orgânicos em solos saturados ou
insaturados, lamas e sedimentos.
A técnica se baseia na aplicação em in-situ de uma corrente contínua e de baixa intensidade
através de eletrodos enterrados no solo causando a eletro-osmose e a migração iônica. Os eletrodos devem ser
constituídos por material inerte, como grafite ou platina. Quando é aplicada a corrente elétrica ocorre a
eletrólise da água tornando a solução ácida junto ao anodo. A “frente ácida” do anodo desloca-se até o cátodo
por migração, o que leva à dessorção dos contaminantes do solo.
A percolação de algumas soluções no solo, básicas ou ácidas dependendo dos tipos dos metais
presentes, facilitará a solubilização e liberação de íons metálicos. A acumulação destes próximo aos eletrodos
facilitará a remoção deles, pois com apenas um pequeno deslocamento de solo eliminar-se-á grande
quantidade de contaminantes.
A descontaminação pode ser realizada através dos processos de eletromigração (transporte de
espécies químicas carregadas sob um gradiente elétrico), de eletroosmose (de fluido intersticial sob um
gradiente elétrico), de eletrólise (reações químicas associadas com o campo elétrico) e de eletroforese
(partículas carregadas sob um gradiente elétrico) onde o campo elétrico gerado mobiliza as espécies
carregadas eletricamente, as partículas e os íons. Esta técnica apresenta um excelente potencial de
recuperação.
POLUIÇÃO DO SOLO
Diagrama esquemático da aplicação típica da remediação eletrocinética
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Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação
Estes métodos se baseiam no fato de que a
maioria dos compostos orgânicos pode ser incinerada,
oxidada quimicamente ou degradada por
microrganismos.
• Incineração
• Oxidação química
• Biorremediação
POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação
• Incineração
Os compostos orgânicos perigosos devem ser
degradados em atmosfera oxidante e em temperaturas
entre 870-1200°C, para garantir a quebra das ligações
químicas. Para o perfeito funcionamento é necessário
que não existam contaminantes que possam ser
volatilizados e passados para a atmosfera.
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Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação
• Oxidação química
Na oxidação química um agente oxidante (ozônio,
peróxido de hidrogênio ou gás cloro) é adicionado aos
compostos tóxicos, que agem como redutores. O agente
oxidante transforma quimicamente os poluentes em produtos
não tóxicos. A oxidação química de resíduos é uma tecnologia
bem estabelecida, que é capaz de destruir uma variedade de
compostos orgânicos, tais como: organoclorados,
mercaptanas e fenóis, e ainda inorgânicos como cianetos.
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Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação

Biorremediação é um processo no qual organismos


vivos, normalmente plantas ou microrganismos, são
utilizados tecnologicamente para remover ou reduzir
(remediar) poluentes no ambiente.
O processo biológico de biorremediação é uma
alternativa ecologicamente mais adequada e eficaz para o
tratamento de ambientes contaminados com moléculas
orgânicas de difícil degradação e metais tóxicos.
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Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

• Biorremediação
A remediação biológica ou biorremediação, é um processo
seguro e eficiente de monitoramento que utiliza diversas técnicas
no uso de microrganismos naturais, como bactérias, fungos,
leveduras e enzimas que são encontrados em solos, capazes de
remover ou neutralizar poluentes orgânicos e inorgânicos presentes
nos solos, águas e diversos outros ambientes mas também podem
ser usadas plantas (fitorremediação).
Em princípio o que se faz é induzir o microrganismo a usar o
poluente em alguma etapa do seu processo metabólico natural.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

Para que uma técnica de Biorremediação funcione com


efetividade, devem ser cumpridas várias condições:
• Os resíduos devem ser susceptíveis à degradação biológica
e estar presentes sob uma forma física acessível para os
microrganismos;
• Os microrganismos apropriados devem estar disponíveis;
• As condições ambientais (pH, temperatura, nível de
oxigênio, capacidade das enzimas da célula de atuarem sobre
o poluente) devem ser adequadas.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação

Etapas para definição e implementação de um


processo de biorremediação, consiste em:
• Avaliação da natureza de um ambiente contaminado
(solo, água, sedimento);
• Caracterização da contaminação (natureza do
composto, quantidade, distribuição);
• Planejamento do tipo de biorremediação (análises,
biológicas, geológicas, geofísicas, hidrológicas);
• Decisão por biorremediação – in situ ou ex situ.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Vantagens da Biorremediação
• Pode ser aplicada a solos, efluentes e águas subterrâneas;
• Pode ser conduzida no local da contaminação;
• Pode ser utilizada para degradar diferentes poluentes isolados ou
misturados, inclusive substâncias perigosas em vez de apenas transferir o
contaminante de um meio para o outro;
• Pode eliminar o poluente de forma definitiva;
• Pode ser acoplada a outros métodos de tratamento físicos ou químicos;
• Baixo consumo de energia;
• Requer pouca infra-estrutura, dependendo da tecnologia aplicada;
• Baixo custo, dependendo da tecnologia aplicada.
• Produtos utilizados não apresentam risco ao meio ambiente e não são
tóxicos;
• Trata resíduos considerados de difícil degradação.
POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação

Desvantagens da Biorremediação
• A longa duração do tratamento (tipicamente de um a
dois anos);
• A necessidade de se encontrar um microrganismo
(ou um consórcio) capaz de degradar o poluente.
Além disso, alguns contaminantes como metais
pesados ou compostos clorados podem ser tóxicos aos
microrganismos, impedindo a biorremediação.
POLUIÇÃO DO SOLO
Esquema simplificado da ação de microrganismos em processo de bioremediação
POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação
Tipos de Bioremediação:
• Biorremediação in situ
• Biorremediação ex situ
POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação

• Biorremediação in situ
Visa tratar o solo no local de contaminação, com
introdução de oxigênio, nutrientes e microrganismos
em galerias e poços de infiltração.
• Biorremediação ex situ
O resíduo a ser tratado é transportado a outro
local. Não correndo riscos de danos ao meio ambiente.
O processo se inicia com a redistribuição do solo em
camadas e irrigado com nutrientes e bactérias.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

A biorremediação in situ oferece várias vantagens


em relação à ex situ, como a diminuição da perturbação do
sitio, diminuição de custos com transporte e é melhor
aplicada em área extensas, e, por isso, é a mais empregada
no mundo. Mas a remoção pode ser necessária quando há
possibilidade dos poluentes contaminarem pessoas e o
ambiente próximo do solo a ser biorremediado, ou quando
a presença de altas concentrações de contaminantes
demanda a utilização de tecnologias como compostagem,
uso de biorreatores, etc .
POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação

A aplicação da biorremediação pode ser através


de atenuação natural monitorada, bioestimulação e
bioaumentação, que utilizam microrganismos para
degradar os contaminantes, sendo em geral de fácil
aplicação e baixos custos.
POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação
Biorremediação in situ

• Atenuação Natural Monitorada


• Bioestimulação
• Bioaumentação
• Fitorremediação
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

• Atenuação natural monitorada


A atenuação natural utiliza processos naturais para degradação e redução
das concentrações de contaminantes para níveis aceitáveis, através de processos bio-
físico-químicos como biodegradação por microrganismos autóctones, adsorção e
reações químicas. Em condições favoráveis a biodegradação ocorre sem a intervenção
humana para reduzir a massa, toxicidade, mobilidade, volume ou concentração desses
contaminantes no solo ou aquífero. Quando não há risco que justifique a adoção de
um tratamento para acelerar a remediação da área, o melhor a fazer é deixar a
natureza se autodepurar.
A avaliação da remediação requer uma ação conjunta de acompanhamento
e monitoramento do local e ainda se fazem necessários estudos da eficiência da taxa
de degradação do contaminante. Pode haver a migração dos contaminantes no solo
antes da degradação causando, por exemplo, erosão, volatilização e lixiviação
podendo, inclusive, atingir um lençol freático e espalhar ainda mais a contaminação. O
tempo de aplicação de tal técnica é elevado. A biodegradação natural pode ser
indicada para compostos orgânicos voláteis, semivoláteis e combustíveis à base de
hidrocarbonetos.
POLUIÇÃO DO SOLO

Atenuação natural monitorada


POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
• Bioestimulação
Consiste no favorecimento de populações de
microorganismos autóctones (microrganismos isolados e selecionados
com propriedades de interesse a partir de amostras do ambiente a ser
tratado), pela adição de nutrientes na forma de fertilizantes orgânicos
e inorgânicos e compostos inorgânicos como oxigênio (bioventilação)
em sistemas contaminados, causando o aumento da população de
microrganismos autóctones.
A adição de nutrientes e a otimização das condições
ambientais permitem aumentar a taxa de crescimento e as atividades
metabólicas de microrganismos, com o conseqüente aumento da
velocidade e da porcentagem de biodegradação.
POLUIÇÃO DO SOLO
Bioestimulação
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

• Bioventilação
É a injeção de ar ou oxigênio puro em solos e
água subterrânea contaminados, estimulando a
atividade dos microrganismos.
A aplicação de ar e/ou oxigênio puro, à camada
de subsuperfície, estimula o crescimento da população
existente resultando na redução dos contaminantes.
POLUIÇÃO DO SOLO

Bioventilação
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

• Bioaumentação
É a introdução no solo de culturas puras ou consórcio microbiano
contento microorganismos selecionados para degradação do contaminante
específico. Neste caso, o procedimento de inoculação consiste em
microorganismos com elevado potencial de degradação do contaminante.
Essas espécies são selecionadas e introduzidas no meio para auxiliar na
conversão desses poluentes em substâncias menos tóxicas.
Três formas de microrganismos degradadores são introduzidos na
bioaumentação:
• OGMs – organismos geneticamente modificados;
• Autóctones – microrganismos isolados e selecionados com propriedades
de interesse a partir de amostras do ambiente a ser tratado;
• Alóctones – microrganismos selecionados com propriedades de interesse
a partir do material ex situ disponível em coleções de culturas e outras fontes.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Alguns aspectos são considerados quando se utiliza a técnica de
bioaumentação:
• Caracterização do local contaminado e do contaminante para se verificar a
melhor técnica a ser empregada;
• Procurar observar se o produto biotecnológico a ser utilizado possui laudos de
análises de toxicidade, patogenicidade, entre outros;
• As cepas de microrganismos devem ser conhecidas pela literatura geral e
precisam ser específicas para promover a biodegradação do contaminante até gás
carbônico e água, sem acúmulo de subprodutos e metabólitos.
A técnica de bioaumentação é utilizada para as seguintes classes de
contaminantes:
• Gasolina, óleos combustíveis, poliaromáticos, creosotos, álcool, acetona, éster,
éter, halogenados, bifenilas policloradas, nitroaromáticos, esgotos, resíduos de
fábricas de alimentos e bebidas, resíduos químicos em geral, entre outros
compostos orgânicos encontrados nos mais diversos sistemas de tratamento e
solos contaminados.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

Para a aplicação da bioaumentação, é necessário que os


microrganismos selecionados apresentem algumas características, como:
• Capacidade para degradar a maior parte dos contaminantes;
• Estabilidade genética;
• Alto nível de atividade enzimática;
• Alta capacidade de competir com a população intrínseca do solo;
• Os agentes microbianos não devem produzir substâncias tóxicas durante o
processo de biodegradação.
A utilização deste modelo, com população nativa ou não, no
processo de biorremediação resume-se na aplicação de bactérias e fungos
que utilizam os contaminantes orgânicos do sítio como fonte de alimento.
Também neste modelo podemos contemplar a utilização de fontes
complementares de nutrientes, agentes químicos além da injeção de ar e/ou
oxigênio.
POLUIÇÃO DO SOLO

Bioaumentação
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Biorremediação in situ
• Bioenriquecimento
É caracterizado pela inoculação de culturas bacterianas que são capazes de
degradar o contaminante em questão, aumentando a capacidade de biodegradação
do solo.
A utilização do bioenriquecimento em solos, basicamente, é justificada pela:
• Necessidade de uma biodegradação rápida do composto poluente;
• Redução do período de adaptação que normalmente antecede o processo de
degradação pelos microrganismos endógenos.
Essa técnica é considerada bem efetiva em caso de compostos
recalcitrantes. Entretanto, é necessário ter precaução ao aplicar o bioenriquecimento
por causa de seus efeitos desconhecidos no ecossistema.
Como grandes quantidades de bactérias degradadoras são adicionadas aos
sítios contaminados, o efeito dessas bactérias em humanos e no meio ambiente deve
ser esclarecido antecipadamente, e também deve ser confirmado que as bactérias
inoculadas devem extinguir-se depois da remediação para não afetar a comunidade
microbiana endógena por um período muito longo.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

• Fitorremediação
A Fitorremediação objetiva a descontaminação in
situ de solos, sedimentos e água, utilizando-se como agente
de descontaminação as plantas. Removem, imobilizam ou
tornam os contaminantes inofensivos ao ecossistema.
A Rizosfera é a região onde o solo e as raízes das
plantas entram em contato. O número de microrganismos
na raiz e à sua volta é muito maior do que no solo livre; os
tipos de microrganismos na rizosfera também diferem do
solo livre de raiz. A fitorremediação se utiliza desta
característica para recuperar o solo contaminado.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Biorremediação in situ

• Fitorremediação
As plantas conseguem promover a dissipação de
contaminantes por imobilização, remoção e estimulação da
degradação microbiana. Uma vez absorvidos pela raiz, os
contaminantes podem ser acumulados na biomassa da planta
(fitoextração), também podem ser degradados ou detoxificados nos
tecidos aéreos da planta (fitotransformação) ou simplesmente
volatilizados a partir das folhas para a atmosfera (fitovolatilização).
Sua utilização tem sido avaliada, principalmente em solos
contaminados com metais pesados.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação
Biorremediação in situ
Mecanismo utilizado pela planta no processo de Fitorremediação
POLUIÇÃO DO SOLO
POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação

Vantagens da Fitorremediação
• Custo relativamente baixo;
• Benefícios estéticos, como melhorias na paisagem;
• Natureza não invasiva;
• Reduzido impacto ambiental;
• Cobertura para a vida animal;
• Redução do transporte de contaminantes no solo.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

Desvantagens da Fitorremediação
• Por ser uma tecnologia ainda em desenvolvimento e,
por isso, ela ainda não é aceita por algumas entidades
reguladoras;
• Para remediar o solo, os metais devem estar a uma
distância inferior a 5 m da superfície;
• O clima é um fator que pode restringir o crescimento
das plantas;
• Tratamento mais lento do que pelas técnicas fisico-
químicas tradicionais;
• Risco de contaminação na cadeia alimentar.
POLUIÇÃO DO SOLO

Principais Técnicas de Remediação


Métodos de Degradação
Biorremediação ex situ
• Landfarming
• Compostagem (Biopilhas)
• Biorreatores
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

• Landfarming
Técnica de biorremediação muito utilizada para o
tratamento de solos contaminados com hidrocarbonetos.
Os resíduos são dispostos em células de
tratamento de grandes dimensões e misturados à camada
superficial do solo, na qual se encontra uma maior
atividade microbiana. O solo sofre freqüente
revolvimento e aragem com objetivo de suprir o oxigênio
necessário à atividade microbiana.
Para a manutenção da atividade microbiana, o pH,
a umidade e as concentrações de nutrientes são
corrigidos periodicamente .
POLUIÇÃO DO SOLO

Landfarming
POLUIÇÃO DO SOLO

Landfarming
POLUIÇÃO DO SOLO

Landfarming
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

• Compostagem (Biopilhas)
Técnica na qual o solo contaminado é removido do local
de origem e colocado na forma de pilhas, numa base
impermeável para reduzir o potencial de migração dos lixiviados
dessas pilhas para o ambiente subsuperficial.
Uma malha de dutos perfurados instalados na base da
pilha e conectados a um compressor garante a perfeita aeração
do conjunto.
Neste solo, será desencadeado um processo em que os
microrganismos aeróbios irão degradar os contaminantes
orgânicos, transformando-os em material orgânico estabilizado,
CO2 e água.
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

• Compostagem (Biopilhas)
Diferente da técnica de landfarming, requer a adição
de material que favoreça o aumento da porosidade e a
transferência, e forneça ao sistema uma fonte de energia
capaz de beneficiar a expansão microbiana acelerada. Os
materiais comumente adicionados na compostagem são:
palha, grama, folhas, bagaço de cana, serragem ou esterco.
As pilhas são, geralmente, recobertas por plástico para
evitar a liberação de contaminantes para a atmosfera, bem
como para protegê-las das intempéries. A biopilha necessita
de espaço suficiente para o tratamento do solo contaminado
e, além disso, ao escavar o solo, compostos orgânicos voláteis
(VOCs) podem ser liberados para o ambiente.
POLUIÇÃO DO SOLO

Compostagem (Biopilhas)
POLUIÇÃO DO SOLO

Compostagem (Biopilhas)
POLUIÇÃO DO SOLO
Principais Técnicas de Remediação
Métodos de Degradação

• Biorreatores
Essa técnica envolve o tratamento controlado do solo escavado em um reator
biológico. Existe uma infinidade de tipos e configuração dos biorreatores, mas de uma forma
geral, o solo contaminado é misturado com água formando uma suspensão que é aerada e
agitada mecanicamente.
A formação dessa suspensão no interior do reator possibilita o aumento da
disponibilidade dos contaminantes aos microrganismos degradadores e a eliminação da
heterogeneidade da distribuição dos contaminantes no solo, duas grandes limitações da
biorremediação in situ.
No interior do biorreator, as condições ambientais de pH, concentração de nutrientes,
a aeração e a temperatura são otimizadas para o máximo crescimento microbiano, sendo possível
também a inoculação de microrganismos comprovadamente degradadores dos contaminantes.
As taxas de biodegradação nesta técnica são muito altas, o que resulta numa
diminuição considerável no tempo de tratamento. Porém o fator que normalmente limita o uso
dessa técnica é o elevado custo da remediação do solo, em vista da alta tecnologia utilizada nos
biorreatores.
O uso dessa técnica restringe-se aos casos em que o solo está contaminado com altas
concentrações do poluente e há necessidade de realizar a remediação em um curto espaço de
tempo.
POLUIÇÃO DO SOLO

Reator
POLUIÇÃO DO SOLO

A evolução das técnicas de


descontaminação do solo tem sido encarada
com muito mais seriedade nos últimos tempos.
Com a descoberta de novos perigos associados à
poluição do solo as grandes potencias mundiais
e industriais tem-se juntado num esforço para
proteger este recurso natural.
POLUIÇÃO DO SOLO

LIXO URBANO

Lixo urbano resulta da atividade diária do


homem em sociedade sendo sua origem e produção
relacionadas basicamente ao:
• Aumento populacional (maior incremento na
produção de alimentos e bens de consumo direto)
• Intensidade da industrialização (transformação de
matéria-prima em produto acabado)
POLUIÇÃO DO SOLO
A problemática do lixo no meio urbano abrange
aspectos relacionados à:
• sua origem
• conceito de inesgotabilidade
• comprometimento do meio ambiente:
Ar
Solo
Recursos hídricos

Conceito de inesgotabilidade
• origem
• produção (formação)
POLUIÇÃO DO SOLO

Fatores que influenciam a origem e formação do lixo


• Número de habitantes do local;
• Área relativa de produção;
• Variações sazonais;
• Condições climáticas;
• Hábitos e costumes da população;
• Nível educacional;
• Poder aquisitivo;
• Tipos de equipamento de coleta.
POLUIÇÃO DO SOLO
Formação e caracterização do lixo
Fatores primários: ordem econômica
Fatores secundários:
• Teor de umidade (quantidade de água contida na
massa de lixo – influência sobre o poder calorífico
dos resíduos);
• Peso específico (representa a relação entre o peso e
o volume);
• Teor de matéria orgânica (representa a quantidade,
em peso seco, de matéria orgânica contida na massa
do lixo em geral e é subdivida em dois grupos: não
putrescível e putrescível).
POLUIÇÃO DO SOLO

Classificação do lixo quanto à sua natureza e estado


físico
• Sólido
• Líquido
• Gasoso
• Pastoso
POLUIÇÃO DO SOLO
Classificação do lixo quanto à sua origem e produção
• Lixo domiciliar: lixo proveniente de casas de família, essencialmente composto por
matéria orgânica, latas, plásticos e vidro;
• Lixo comercial: lixo proveniente de áreas comerciais, como lojas, lanchonetes,
restaurantes, açougues, escritórios, hotéis, bancos, parecido com o lixo domiciliar,
porém com maior quantidade e geralmente com uma maior variedade de
embalagens plásticas;
• Lixo público: formado pelo lixo recolhido das ruas;
• Lixo industrial: qualquer resíduo resultante da atividade industrial, estando
incluído neste grupo o lixo proveniente das construções;
• Lixo de serviço de saúde: formados por resíduos provenientes de serviços
hospitalares e similares, potencialmente transmissores de doenças e
contaminantes;
• Lixo hospitalar: constituído pelos resíduos de diferentes áreas dos hospitais tais
como: de refeitório (cozinha), tecidos desvitalizados (restos humanos provenientes
das cirurgias), seringas descartáveis, ampolas, curativos, medicamentos, papéis,
flores, restos de laboratório;
• Lixo especial: formado por resíduos que precisam de determinados cuidados para
o tratamento, manipulação e transporte. Exemplos: pilhas, baterias, embalagens
de agrotóxicos;
• Lixo radioativo: lixo proveniente geralmente de clínicas e hospitais, necessita de
cuidados muito particulares, pois pode representar um grande perigo ao
ambiente.
POLUIÇÃO DO SOLO

Aspectos sanitários do tratamento do lixo


• Prevenir e controlar doenças;
• Eliminar moscas, baratas, ratos;
• Reduzir a incidência de doenças: diarréia infecciosas,
amebíase, parasitose, peste bubônica, etc.;
• Geração de emprego e renda para comunidades
carentes;
• Produção de adubo;
• Economia de recursos naturais e energia;
• Aspecto educacional (melhoria dos hábitos da
população);
• Aumento da qualidade de vida e do tempo de vida do
homem.
POLUIÇÃO DO SOLO
Lixo e poluição
Poluição do solo
• Físicas
• Químicas
• Biológicas

Poluição das águas


• Física – turbidez
• Química
• Bioquímica – redução do nível de oxigênio dissolvido

Poluição do ar
• Poluentes mais comuns: CO, SOX, NOX, HC e particulados.
POLUIÇÃO DO SOLO

Destino do lixo
• Compostagem
• Aterro sanitário
• Incineração
• Reciclagem
POLUIÇÃO DO SOLO

COMPOSTAGEM

Degradação bioquímica da matéria orgânica


existente no lixo, transformando-a em um composto
orgânico tipo “húmus”, que é um excelente
condicionador do solo.
POLUIÇÃO DO SOLO
Metodologia da Compostagem

Produtor

Lixo

Recepção
Estocagem

Rejeito  Manual  Triagem  Mecânica  Rejeito

Matéria Orgânica

Trituração

Homogeneização

Fermentação

Maturação

Emissão

Consumidor
POLUIÇÃO DO SOLO
Triagem Manual
POLUIÇÃO DO SOLO
Etapas do processo de compostagem
Fermentação
Fase de degradação rápida (bioestabilização)
• Intensa atividade microbiológica e rápida transformação
da matéria orgânica (microrganismos termófilos);
• Grande consumo de O2 pelos microrganismos;
• Elevação de temperatura;
• Mudanças visíveis na massa de resíduos, ou seja, ela se
torna mais escura e sem odor;
• Redução de volume do material compostado.
Obs: a elevação de temperatura provoca eliminação de
microrganismos patogênicos.
POLUIÇÃO DO SOLO

Etapas do processo de compostagem


Maturação
• Atividade biológica pequena;
• Processo ocorre à temperatura ambiente (fase
mesófila);
• Predominância de transformações de ordem
química: polimerização de moléculas orgânicas
estáveis (Processo de Humificação).
POLUIÇÃO DO SOLO

Classificação da compostagem
Quanto à biologia
• Aeróbio
• Anaeróbio
• Misto

Quanto à temperatura
• Criofílico
• Mesofílico
• Termofílico
POLUIÇÃO DO SOLO

Classificação da compostagem
Quanto ao ambiente
• Aberto
• Fechado

Quanto ao processamento
• Estático/natural
• Dinâmico/acelerado
POLUIÇÃO DO SOLO

Fatores que influenciam na degradação da matéria


orgânica
• Aeração;
• Nutrientes: carbono (fonte de energia) e
nitrogênio (necessário para síntese celular);
• Microrganismos
bactérias
fungos
actinomicetos
POLUIÇÃO DO SOLO
Fatores que influenciam na degradação da matéria
orgânica
• Temperatura - a compostagem aeróbia pode ocorrer em
regiões tanto de temperatura termofílica (45 a 85oC) como
mesofílica (25 a 43oC). Faixa de temperatura entre 55oC e
65oC permite a máxima intensidade de atividade biológica.
A elevação de temperatura favorece a eliminação de
microrganismos patogênicos. A aeração é também usada
para controlar a temperatura;
• Umidade - teor ótimo de umidade entre 50% e 60%.
Elevados teores de umidade ( 65%) a água ocupe os
espaços vazios do meio, impedindo a livre passagem do
oxigênio, provocando o aparecimento de zonas de
anaerobiose. Teor de umidade inferior a 40%, inibição da
atividade biológica;
POLUIÇÃO DO SOLO

Fatores que influenciam na degradação da matéria


orgânica
• Relação C/N - os microrganismos necessitam de
carbono (fonte de energia) e nitrogênio (necessário
para síntese de proteína). Relação C/N inicial ótima
do substrato deve ser em torno de 30;
• Estrutura- quanto mais fina é a granulometria, maior
é a área exposta à atividade microbiana, o que
promove o aumento das reações bioquímicas.
Tamanho das partículas entre 25 e 75 mm;
POLUIÇÃO DO SOLO

Fatores que influenciam na degradação da


matéria orgânica
• pH - pH muito baixo ou muito alto reduz ou
até inibe a atividade microbiana. Fase
mesofílica, pH (5,5 a 6) devido a produção de
ácidos orgânicos. Fase termofílica, rápida
elevação do pH (7,5 a 9) devido a hidrólise das
proteínas e liberação de amônia;
• Empilhamento em leiras.
POLUIÇÃO DO SOLO

Sistemas de Compostagem
• Sistemas de leiras revolvidas
• Sistemas de leiras estáticas aeradas
• Sistemas fechados ou reatores biológicos
POLUIÇÃO DO SOLO

Sistemas de Compostagem

Sistemas de leiras revolvidas


(Windrow)
A mistura de resíduos é disposta em leiras, sendo
a aeração fornecida pelo revolvimento dos materiais e
pela convecção do ar na massa do composto.
POLUIÇÃO DO SOLO

Sistemas de leiras revolvidas


(Windrow)
POLUIÇÃO DO SOLO

Sistema de leiras estáticas aeradas


(Static pile)
A mistura é colocada sobre tubulação perfurada
que injeta ou aspira o ar na massa do composto. Neste
caso não há revolvimento mecânico das leiras.
POLUIÇÃO DO SOLO

Insuflamento de ar no interior das leiras


(Estáticas Aceleradas)
POLUIÇÃO DO SOLO

Sistemas fechados ou reatores biológicos


(In-vessel)
Os materiais são colocados dentro de sistemas
fechados, que permitem o controle de todos os
parâmetros do processo de compostagem.
POLUIÇÃO DO SOLO

Sistemas fechados ou reatores biológicos


(In-vessel)
POLUIÇÃO DO SOLO
Processo de Compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO

Processo de Compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO
Processo de Compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO
Montagem da leira

• Marcação do solo (largura e comprimento da leira)


• Pilha com altura de 1,50 m a 1,70 m;
• Componentes da mistura (resíduos energéticos e resíduos nutritivos e inoculantes);
• Energéticos: camada de 15 cm;
• Nutritivos/inoculantes: camada de 5 cm;
• Piso levemente inclinado;
• Disponibilidade de água;
• Temperatura: deve chegar a 50-60oC em cerca de uma semana;
• Revolvimento a cada 7 ou 15 dias;
• Bioestabilização após 30-60 dias – queda da temperatura;
• Humidificação (maturação) após 90-120 dias – resfriamento completo.

Objetivos do revolvimento
• Arejamento da pilha;
• Permite que a compostagem se dê uniformemente em todo o material.
POLUIÇÃO DO SOLO
Componentes da mistura utilizada na compostagem
(resíduos energéticos e resíduos nutritivos e inoculantes)

Esterco animal (resíduos nutritivos e inoculantes)


• Esterco de aves de granjas;
• Esterco bovino;
• Esterco de cavalo;
• Esterco de ovinos/caprinos.

Resíduos orgânicos (resíduos energéticos)


• Restos de culturas e jardins;
• Restos agroindustriais;
• Lixo orgânico;
• Resíduos da indústria pesqueira.
POLUIÇÃO DO SOLO
Importância dos estercos (inoculantes)
Os estercos animais são os fornecedores de nitrogênio
e de microrganismos que vão decompor os restos vegetais de
difícil fermentação espontânea.
Além dos restos vegetais e animais, é bom enriquecer
o composto com fósforo e calcário, a fim de melhorar as
condições para os microrganismos atuarem na decomposição
da matéria orgânica. Para uma pilha de 2 x 5 m, usa-se 100 kg
de fosfato de rocha e 150 kg de calcário dolomítico.
Outros materiais, como cinza, borra de café, tiborna e
manipueira, também servem para enriquecer o composto.
POLUIÇÃO DO SOLO

Manejo manual da leira


Para um manejo manual as medidas mais
convenientes da pilha são:
• Largura: 2 a 3 metros.
• Altura: 1,60 a 1,80 metros.
• Comprimento: 5 a 10 metros.
POLUIÇÃO DO SOLO
Preparação da leira
• Para iniciar a pilha, demarca-se, primeiro, as suas medidas de comprimento e
altura, utilizando quatro estacas e coloca-se uma camada com, aproximadamente,
30 a 40 cm de material seco e bastante solto, para estimular aeração.
• Coloca-se uma camada de esterco (de preferência não curtido)
de, aproximadamente, 5 a 10 cm e molha-se tudo por igual (50% de umidade),
antes de colocar a camada seguinte, com cuidado para não encharcar a leira e nem
usar água tratada, pois o cloro pode matar os microrganismos decompositores.
• Depois de molhada a segunda camada, coloca-se a terceira camada de resíduos
vegetais, se possível, verde ou úmido, restos de cultura, restos de frutas, lixo
orgânico fresco, restos de alimentos que foram industrializados como cascas de
banana, capim ou cana verde triturados, caule de bananeira (pedaços de até 15
cm). Essa camada pode variar de 10 a 30 cm e basta uma simples regada para
manter a sua umidade.
• Novamente cobre-se a matéria orgânica com outros 10 a 15 cm de esterco animal
e umedece-se, por igual.
• Repete-se esta seqüência, intercalando resíduos vegetais secos e verdes, até
atingir um mínimo de 1,60 m de altura.
• Na compostagem deve-se evitar o uso de esterco de curral proveniente de
propriedades rurais que utilizem herbicidas nas pastagens.
POLUIÇÃO DO SOLO

Preparação da leira
POLUIÇÃO DO SOLO
Preparação da leira
Colocação da camada de esterco - inoculante
POLUIÇÃO DO SOLO

Preparação da leira
Colocação da camada de material orgânico - nutritivos
POLUIÇÃO DO SOLO
Compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO

Leira de compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO
Como acelerar a decomposição da matéria orgânica
Para acelerar o processo de decomposição da
matéria orgânica na compostagem é necessário revirar o
material do composto algumas vezes. Como regra geral,
faz-se a primeira revirada após 15 dias; a segunda, com
25 dias; a terceira, com 35 dias; e a quarta, com 45 dias.
Retira-se a cobertura de palha e revira-se o
composto (observando que a parte de cima deve ir para
baixo e a parte de baixo para cima), adicionando-se água
para manter a umidade ideal de 50%. Terminada a
revirada, recoloca-se a cobertura.
A cada revirada, estimula-se a propagação das
bactérias e, conseqüentemente, a elevação da taxa de
consumo do carbono, o que causa o aumento da
temperatura, sendo que, a cada subseqüente revirada, a
atividade das bactérias diminui até a estabilização.
POLUIÇÃO DO SOLO
Estabilização do composto
Quando ocorre a estabilização do composto, nota-se uma substancial
queda na temperatura (até quase à temperatura ambiente) e o surgimento de
uma coloração escura. Neste momento, o composto está pronto para ser utilizado
nas plantas ou como alimento para minhocas, que o transformarão em húmus.
Deve-se observar que “molhar” o composto quer dizer umedecer por
igual. O uso de água não tratada é essencial, pois o cloro pode matar os
microrganismos decompositores.
Durante a revirada pode-se observar o aparecimento de “cinzas” que,
na verdade, são acúmulos de colônias de bactérias na imensa competição pelo
consumo do carbono. Essas camadas de bactérias, quando muito densas podem
significar que a temperatura da pilha ultrapassou a temperatura ideal de 60 ºC e
será necessário monitorar e corrigir a temperatura com o uso da água, ou
reviramento do composto, evitando-se a perda de nitrogênio;
Tecnicamente, o composto estará humificado quando a
relação C/N for cerca de 10:1; ou seja, depois de permanecer por algum tempo no
estágio termófilo e um longo período no estágio mesófilo, apresenta-se com a cor
escura, leve, solto, com aparência de borra de café e com o cheiro característico
de terra preta.
Outra maneira de confirmar se o composto está pronto é colocando-se
nele uma pequena quantidade de minhocas; se após 30 minutos as minhocas não
fugirem, significa que o composto está curado.
POLUIÇÃO DO SOLO

Fases da compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO

Fases da compostagem
POLUIÇÃO DO SOLO

Variação da temperatura durante as fases da compostagem


POLUIÇÃO DO SOLO

Formatos das leiras de compostagem


POLUIÇÃO DO SOLO

Húmus
POLUIÇÃO DO SOLO
Vantagens da compostagem
• Melhora da saúde do solo. A matéria orgânica composta se
liga às partículas (areia, limo e argila), ajudando na retenção e
drenagem do solo melhorando sua aeração;
• Aumenta a capacidade de infiltração de água, reduzindo a
erosão;
• Dificulta ou impede a germinação de sementes de plantas
invasoras;
• Aumenta o número de minhocas, insetos e microrganismos
desejáveis, devido a presença de matéria orgânica, reduzindo
a incidência de doenças de plantas;
• Matem a temperatura e os níveis de acidez do solo;
• ativa a vida do solo, favorecendo a reprodução de
microrganismos benéficos às culturas agrícolas;
POLUIÇÃO DO SOLO

Vantagens da compostagem
• Possibilita a resolução do problema da deposição
final de grande parte dos resíduos sólidos urbanos;
• Redução do lixo destinado ao aterro, com a
conseqüente economia com os custos de aterro e
aumento de sua vida útil;
• Aproveitamento agrícola da matéria orgânica;
• Processo ambientalmente seguro;
• Eliminação de patogênicos;
• Economia de tratamento de efluentes.

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