APRESENTAÇÃO DE GEOGRAFIA:

QUESTÕES AMBIENTAIS
 0 POLUIÇÃO DA ÁGUA
1 POLUIÇÃO DO AR

0 DEGRADAÇÃO DO SOLO
2 GERAÇÃO DE RESÍDUOS

0
tópicos: 3
DESMATAMENTO
MODIFICAÇÃO GENÉTICA

0 MUDANÇAS CLIMÁTICAS
4 EXTINÇÃO DE ESPÉCIES

0
SUPERPOPULAÇÃO
5
POLUIÇÃO DA ÁGUA
POLUIÇÃO DO AR
 CAUSAS
1 Atividades agrícolas;

2 Atividades industriais;

3 Atividades domésticas;

POLUICÃO 4 Resíduos de cadáveres;

DA ÁGUA 5 Falta de saneamento básico;

ATIVIDADES AGRÍCOLAS: pesticidas e
fertilizantes químicos contaminam o lençol
freático.

ATIVIDADES INDUSTRIAIS: geram muitos

resíduos poluentes.

ATIVIDADES DOMÉSTICAS: resíduos de aterros

sanitários, lixões a céu aberto, e lançamento de
esgoto doméstico nas águas. Há infiltração de
chorume (lixo em estado líquido) no solo e rios.
Também a falta de saneamento básico.

RESÍDUOS DE CADÁVERS: nos cemitérios

(onde não ocorrem as medidas biológicas
adequadas para o isolamento dos corpos), o
solo é penetrado pelo necrochorume (resíduos
dos corpos em decomposição).
CONSEQUÊNCIAS
O consumo de Ocasiona o
água contaminada processo de
causa doenças eutrofização;
como: infecções
gastrointestinais,
Prejudicial à vida disenteria,
aquática de leptospirose,
animais e plantas; cólera e hepatite;
EUTROFIZAÇÃ
Processo de poluição de rios e lagos,
O
que acabam adquirindo uma
coloração turva ficando com níveis
baixíssimos de oxigênio na água.
Provoca a morte de diversas espécies
animais e vegetais, causando
impacto nos ecossistemas aquáticos;
ATUALIDADE POLUIÇÃO DO AR
A Prefeitura de São Paulo iniciou um estudo epidemiológico para avaliar possíveis
impactos da poluição do ar na zona leste de São Paulo em razão do Polo Petroquímico
de Capuava, localizado a poucos quilômetros, em Santo André e em Mauá, na região
metropolitana. O espaço abriga um dos principais conglomerados de empresas da área
química e de plástico do Brasil e tem chaminés que liberam gases resultantes do
processo industrial.
Casos relatados de tireoidite de Hashimoto nas regiões de São Rafael, São Mateus e
Sapopemba, na zona leste da São Paulo, e sua eventual correlação com a poluição
ambiental. A doença é uma das principais responsáveis pelo hipotireoidismo.
Fonte: R7 - 19 de janeiro de 2023
ATUALIDADE POLUIÇÃO DA ÁGUA
Turistas registraram imagens de uma água escura que avançou sobre a área da Praia de
Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ). Segundo testemunhas, a água seria de esgoto e
lixo das galerias que desembocam na praia.
Ambientalistas acreditam que a poluição avançou sobre Copacabana após as fortes
chuvas que atingiram a cidade.
Fonte: Último Segundo - 09 de fevereiro de 2023
DEGRADAÇÃO DO SOLO
A degradação do solo é resultado de fatores naturais e da má conservação e preservação por parte das
atividades humanas. Fatores químicos e biológicos resultam no esgotamento do terreno, perda da
produtividade agrícola e impactos ambientais.
Segundo a Organização das nações unidas (ONU), cerca de 33% da terra encontrada no planeta já é
considerada infértil pela sua degradação.
PRINCIPAIS TIPOS DE DEGRADAÇÃO DO SOLO
A erosão é um processo natural, que pode ser

EROSÃO intensificado pela atividade humana. Consiste no

desgaste dos solos e das rochas devido à ações de
agentes externos, principalmente, o vento e a
chuva.
Como resultado, ocorre a alteração do relevo, que
pode ocupar grandes áreas e, consequentemente,
diminuir a fertilidade do solo pelo esgotamento de
nutrientes.
O desmatamento é outro fator que pode agravar
esse tipo de degradação, podendo provocar o
deslizamento de terras, principalmente em áreas
de encostas (morro e montanhas) e retirar as
camadas férteis da terra.
PRINCIPAIS TIPOS DE DEGRADAÇÃO DO SOLO
A lixiviação é responsável por
LIXIVIAÇÃO causar a infertilidade do solo. Isso
ocorre devido à lavagem superficial
dos sais minerais do solo, podendo
gerar a formação de voçorocas
grandes e extensos sulcos (fendas).
Podendo ser provocada pelo
desmatamento, chuvas intensas ou
uma soma desses dois fatores, assim
como a Erosão
PRINCIPAIS TIPOS DE DEGRADAÇÃO DO SOLO

SALINIZAÇÃO A salinização,é responsável pela grande

concentração de sais minerais no solo.
Apesar de ser um processo natural, essa
degradação pode ser intensificada pelas
práticas humanas como a irrigação
inadequada e o manejo incorreto do solo.
No caso da irrigação inadequada, utiliza-
se água com elevado teor de sais. Assim,
com a evaporação da água, os sais
acumulam-se no solo e aumentam a sua
salinidade.
COMO EVITAR?
• Plantio correto
• Manejo Adequado
• Sistema de irrigação
• Reflorestamento
GERAÇÃO DE RESÍDUOS
A geração de resíduos é um processo inevitável, devendo chegar a 3,4 bilhões de toneladas
por ano até 2050 Isto porque cada vez mais os resíduos urbanos e industriais estão
aumentando, sendo esta uma das questões mais problemáticas enfrentadas pela sociedade,
principalmente no que diz respeito à destinação adequada dos resíduos sólidos. Para tanto, os
principais métodos de eliminação dos resíduos são o aterro sanitário e a incineração. O aterro é
o modo mais barato, porém, se não for realizado em local e condições adequadas, pode
contaminar o solo e atingir o lençol freático. A incineração, por sua vez, além de calor, gera
dióxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, dioxinas e outros contaminantes gasosos
que poluem o ar e causam graves danos à saúde. Desta forma, a reciclagem é a maneira mais
adequada de eliminar restos ou materiais que não servem mais, já que aumenta o período de
utilização de um bem.
DESMATAMENTO
Remoção de vegetais nativos de uma área;
O QUE É:
Ação do ser humano;
CONSEQUÊNCIAS
1 Degradação de habitat;

2 Erosão;

3 Perda da biodiversidade;

4 Modificação climática;

5 Impactos socias;
DESMATAMENTO
NO BRASIL
De acordo com dados do Projeto
de Mapeamento Anual da
Cobertura e Uso do Solo no Brasil
(MapBiomas), no ano de 2019, os
biomas brasileiros mais
devastados foram:
Amazônia
Cerrado
Pantanal
Mata Atlântica
Segundo a Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a
Agricultura (FAO), só na América
Latina, a expansão da agricultura e da
pecuária comercial é responsável por
aproximadamente 70% do
desmatamento.
 SOLUÇÕES POSSÍVEIS
• Modelo econômico de produção sustentável;
• Preservação ambiental;
• Aplicação da legislação ambiental;
• incentivar produtores rurais e outros atores econômicos que contribuem para a
preservação de áreas de floresta;
• Criação de unidades de conservação e preservação ambiental com foco em regiões
com alta biodiversidade;
• Promoção de políticas de reflorestamento de áreas devastadas com espécies nativas e
repovoamento de animais;
MODIFICAÇÃO GENÉTICA
Tópico de discussão recente que basicamente discuti sobre os organismos geneticamente
modificado (OGM) – que surgiu principalmente em resposta da biotecnologia para a produção de
commodities resistentes a agrotóxico – em contato com organismos naturais.
EFEITOS
• Pode causar alergias (EX: inserção de um gene da
castanha-do-pará em grãos de soja para deixá-los mais
ricos em sua distribuição de aminoácidos);

NOCIVOS • Afeta negativamente as vantagens evolutivas de espécies

adaptadas a um certo ambiente;
• Afeta um ecossistema;
• Podem gerar enfraquecimento genético, com
consequências que podem variar da transmissão de
características evolutivas negativas à propagação de
doenças genéticas, podendo afetar inclusive animais de
espécies domesticadas;
• Ameaça a agricultura, mesmo que os agricultores não
utilizam sementes geneticamente modificadas podem ter a
qualidade de suas plantações alterada, sendo uma
possível consequência disto a incapacidade de produzir
novas gerações;
FORMAS DE CONTAMINAÇÃO

1 2 3

Plantas nativas Plantações orgânicas ou Microrganismos no solo

sem modificações em ou no intestino de animais
próximas ao cultivo
seus genes são que se alimentam de um
de plantas cultivo geneticamente
polinizadas por
geneticamente plantações modificadas modificado adquirem os
modificadas geneticamente genes deste
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
As mudanças climáticas são alterações no estado do clima da Terra. Esse fenômeno pode
acontecer de forma natural (como grandes períodos de atividade vulcânica, mudanças na
inclinação do eixo Terra, etc.) ou antrópica, as ações humanas agravaram as alterações
climáticas, principalmente após a Revolução Industrial. As mudanças já vem acontecendo há
algum tempo não é algo que aconteceu de um dia para o outro.
CAUSAS NATURAIS: As principais causas naturais
para as mudanças climáticas estão ligadas à incidência
solar, às ações das chuvas e do vento, aos movimentos
orbitais da Terra erupções de vulcões entre outros.

CAUSAS ANTRÓPICAS:
- Geração de energia;
- Fabricação de produtos;
- Desmatamento florestal;
- Uso de transporte;
- Excesso de consumo;

CONSEQUÊNCIAS:
-Temperaturas mais altas;
-Aumento da seca;
-Oceano mais quente e maior;
-Perda de espécies;
-Riscos para a saúde;
-Pobreza e deslocamento;
ATUALIDADE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
As camadas de gelo do planeta podem derreter e elevar o nível dos oceanos em vários
metros, com um aumento no aquecimento global de apenas 0,5 grau, de acordo com
estudos recentes que destacam interações climáticas até então ignoradas.
As camadas de gelo da Groenlândia e Antártida perderam mais de 500 bilhões de
toneladas anualmente desde 2000, o equivalente a seis piscinas olímpicas a cada
segundo. Caso as políticas climáticas atuais sejam mantidas, o derretimento das
camadas de gelo na Antártida e na Groenlândia promoveria o aumento do nível do mar
em aproximadamente meio metro até 2050.
Informações retiradas GZH Ambiente, do dia 20/02/2023
EXTINÇÃO DE ESPÉCIES
Uma espécie pode se dizer extinta quando não há mais nenhum indivíduo pertencente àquela
espécie na Terra. Estima-se que as espécies viventes hoje não correspondam a nem 1% do
número de espécies que viveram no planeta.
As principais causas são a caça e a pesca, destruição de habitats naturais, mudanças climáticas,
doenças, matanças deliberadas, catástrofes ambientais e poluição que é um dos principais
pilares da destruição de habitats naturais, devido ao descarte inadequado de lixos em matas, rios,
lagoas e mares.
Existem 3 tipos de extinções:
EXTINÇÃO FILÉTICA: quando acontecem
mudanças gradativas nas espécies que acabam se
tornando diferentes da população original, assim
passam a ser uma nova espécie.

EXTINÇÕES DE FUNDO: ocorrem em decorrência

da interação normal entre as espécies. Espécies
que são do mesmo nicho ecológico se necessitam
de um mesmo recurso, a competição entre elas
poderá levar uma das espécies à extinção.

EXTINÇÕES EM MASSA: caracterizadas pela

destruição de um grande número de espécies em
curto período de tempo. Dentre as extinções em
massa mais conhecidas, destaca-se a do Cretáceo-
Terciário, que levou ao fim dos dinossauros.
ATUALIDADE EXTINÇÃO DE ESPÉCIES
Em janeiro deste ano, a iniciativa do Center for Biological Diversity, The Revelation, atualizou uma lista com as
espécies que foram descobertas extintas em 2022. De acordo com a publicação, a lista inclui espécies
anteriormente descritas como perdidas e que foram finalmente declaradas como extintas e outras que foram
ameaçadas devido à perda de habitat e outros problemas resultantes da ação humana.
Algumas dessas espécies são:
- Peixe-espátula-chinês (Psephurus gladius), visto pela última vez em 2003;
- Saxicolella denisea, erva extinta depois que seu único habitat foi inundado durante a construção de uma barragem
hidrelétrica;
- Golfinho-do-irrawaddy (Orcaella brevirostris), o último animal da espécie de Laos foi encontrado morto em
fevereiro do ano passado, porém, acredita-se que a espécie ainda vive em outros países;
- Jaguarundi (Herpailurus yagouaroundi), felino nativo das Américas. Em 2022 um grande estudo de 18 anos não
relatou nenhuma evidência de que a espécie ainda existe na natureza.
Informações retiradas de ecycle.com.br do dia 16/02/2023
 SUPERPOPULAÇÃO
Dizemos que há uma superpopulação de determinada espécie quando o número de indivíduos,
por algum motivo, aumenta de maneira a causar um desequilíbrio no ecossistema podendo
prejudicar, inclusive, a sobrevivência de outras espécies.
O que determina se há uma superpopulação de uma espécie é a relação entre o número de
indivíduos e a capacidade suporte da área analisada. Essa, por sua vez, pode ser definida como a
“Capacidade que um ambiente apresenta de manter seu ponto de equilíbrio sem alteração das
condições necessárias para manutenção da vida dependente deste.”
Entre 1800 e 2010, ocorreu um aumento
exorbitante na população mundial,
consequência das melhorias científicas
(tecnologia e medicina), da qualidade de
vida e das revoluções industriais, essa
evolução resultou na degradação do meio
ambiente, observa-se que a partir desse
período houve um aumento no
desaparecimento de espécies, epidemias,
mudanças climáticas, poluição atmosférica,
desequilíbrio de ecossistemas por caça e
desmatamento, diminuição de recursos
naturais, aumento de locais contaminados
por resíduos produzidos por humanos,
entre outros.
Heloísa Scaglia, Larissa Bortoleto, Laureen Gabrielly, Natalia Barbosa, Nicole de Moraes
-CVI3