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6° ETAPA FILTRAGEM

• A água decantada é encaminhada às unidades filtrantes onde é efetuado o


processo de filtração. Consiste em passar a água através de Filtros
formados por camadas de areia grossa, areia fina, cascalho, pedregulho e
carvão, capazes de reter os flocos que passam sem decantar-se, ou outras
impurezas.
7° ETAPA DESINFECÇÃO
• É feita uma última adição de cloro no líquido antes
de sua saída da Estação de Tratamento. Ela garante
que a água fornecida chegue isenta de bactérias e
vírus até a casa do consumidor. Água recebe adição
de cloro, flúor e controle do PH.
• Na década de 1930, a partir do trabalho do dentista Frederick McKay, o químico-
chefe da Alcoa, H.V. Churchill, comprovou que altos níveis de flúor na água
manchavam os dentes, mas os deixavam resistentes à cárie
• O Instituto Nacional de Saúde dos EUA tentou determinar a quantidade suficiente
para proteger das cáries sem desencadear as manchas. Em 1945, ele iniciou o
projeto de fluoretação da água
• Desde 1984, a Organização Mundial da Saúde mantém o limite de 1,5 mg F/l (flúor
por litro) como seguro para água potável. Na maioria das cidades brasileiras, o teor
varia de 0,6 a 0,8 mg F/l
• A água (do mar ou de lençóis freáticos) tem flúor naturalmente. O que a fluoretação
faz é otimizar esses níveis para produzir o benefício anticárie sem lesar a saúde
• Phyllis Mullenix de fato teve a carreira abalada por revelar malefícios do flúor
• Cientistas da Universidade IIS, em Jaipur, Índia, comprovaram que manjericão-santo
é eficaz para reduzir quase completamente a quantidade de flúor na água
• Na década de 1990, a britânica Jennifer Luke descobriu que o flúor se acumula em
níveis notadamente altos na glândula pineal, uma vez que a glândula tem um tecido
altamente passível de sofrer calcificação. Mas não há evidências de que ele sirva para
controlar mentes
• Nada comprova que flúor foi usado por nazistas, soviéticos, chineses ou ingleses
contra as pessoas
8° ETAPA CORREÇÃO DE PH
• A correção da acidez, ou melhor, a correção do pH é de
acordo com Funasa (2014), é um método preventivo da
corrosão do encanamento. Consiste na alcalinização da água
para remover o gás carbônico livre e para provocar a
formação de uma película de carbonato na superfície interna
das canalizações. Para a formação da camada ou película
protetora, eleva-se o pH da água a ponto de saturação
(geralmente utiliza-se o hidróxido de cálcio). O controle da
quantidade de produto a ser aplicado é feito por intermédio
da determinação do pH utilizando-se equipamento específico.
9° ETAPA RESERVAÇÃO
• A água é armazenada em reservatórios, com duas
finalidades: Manter a regularidade do
abastecimento e atender às demandas
excessivas, como as que ocorrem nos períodos de
calor intenso ou quando, durante o dia, usa-se
muita água ao mesmo tempo.
• Quanto à sua posição em relação ao solo, os
reservatórios são classificados em subterrâneos
(enterrados), apoiados e elevados.
10° ETAPA REDES DE DISTRIBUIÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=YcLtPJBjdAc
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA (DESINFECÇÃO)

· A desinfecção ocorre para assegurar que a água esteja livre de


microorganismos patogênicos

· Os processos utilizados tem vantagens e desvantagens !

A cloração é o método de desinfecção mais comumente utilizado na


maioria dos países

Quantidades suficientes de “cloro” são adicionadas


à água visando destruir ou inativar os organismos alvo

É um método confiável, de relativo baixo custo, simplicidade


operacional e cujo excesso, no tratamento, favorece a biosegurança no
armazenamento e transporte da água tratada
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA: DESINFECÇÃO COM CLORO

Reações químicas:
O gás cloro reage quase completamente com a água formando o
ácido hipocloroso:
Cl2 + H2O HOCl + H+ + Cl-

Em pH mais alcalinos, o ácido hipocloroso se dissocia, gerando os


íons H+ e OCl-:
HOCl H+ + OCl-

ESPÉCIES BACTERICIDAS DE “CLORO LIVRE”


O Cl2 reage também com outras espécies presentes na
água, antes de se converter em HOCl ou OCl-

“Problema”: o cloro reage com substâncias orgânicas presentes na


água produzindo trialometanos (THM): CHX3 (X = cloro, bromo ou uma
combinação de ambos)
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA: DESINFECÇÃO COM CLORO

 Problemas da desinfecção com cloro

· O composto de maior preocupação é o CHCl3: clorofórmio


Produto da reação do HOCl reage com matéria orgânica

· Os THM não são removidos da água através do tratamento


convencional

 Deve-se assegurar que a matéria orgânica esteja ausente da


água que vai ser submetida à cloração !

O risco de contrair doenças causadas por esses compostos é menor do


que o de contrair doenças por organismos patogênicos !
CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DA ÁGUA: DESINFECÇÃO COM CLORO E DIÓXIDO DE CLORO

Desvantagens na utilização de dióxido de cloro

 Assim como o ozônio, não pode ser estocado (explosivo) sendo gerado
in situ
 “Pequenas” frações de dióxido de cloro são convertidas em íons ClO2-
e ClO3- cuja presença RESIDUAL na água final pode causar problemas
de saúde

Vantagens na utilização de dióxido de cloro


O dióxido de cloro não é um agente de cloração: geralmente não
introduz átomos de cloro nas substâncias com as quais reage
Oxida a matéria orgânica formando quantidades muito menores de
subprodutos orgânicos tóxicos que quando é usado cloro molecular
https://www.youtube.com/watch?v=Dd38LpT
QQd0

ÁGUA EM ISRAEL
https://www.youtube.com/watch?v=GW_zvb5HeUM
REQUISITOS DA QUALIDADE DA
ÁGUA
ANA
• https://www.ana.gov.br/
INDICADORES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS
CONTEXTO:
O aporte de substâncias nos mananciais

 Origina-se de várias FONTES:


- Efluentes domésticos e industriais
- Escoamentos superficial urbano e agrícola

 DEPENDE do tipo de uso e ocupação do solo

Cada uma dessas FONTES possui características próprias quanto


aos poluentes que transportam, como:
- Contaminantes orgânicos (que deveriam ser biodegradáveis)
- Nutrientes (que podem causar eutrofiação)
- Bactérias ...
INDICADORES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

CONTEXTO DA POLUIÇÃO DAS ÁGUAS:

Mesmo separando os poluentes em grupos,


a diversidade das indústrias existentes aumenta, ainda mais, a
variabilidade dos contaminantes aportados nos corpos de água

Torna-se praticamente impossível a determinação sistemática de


todos os poluentes que possam estar presentes nas águas
superficiais, em tempo relativamente curto...

Físicos
Existem parâmetros de qualidade Químicos
de água, levando em conta
Microbiológicos
os poluentes mais representativos
Bioensaios ecotoxicológicos
INDICADORES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

Parâmetros de qualidade  Indicadores de qualidade das águas

Usados para a MONITORAÇÃO e FISCALIZAÇÃO ambiental com


base da legislação CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005

 CETESB: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental


(Secretaria de Meio Ambiente de SP)
- http://www.cetesb.sp.gov.br/

 IGAM: Instituto Mineiro de Gestão das Águas


- http://www.igam.mg.gov.br/
INDICADORES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

Os parâmetros de qualidade

PARÂMETROS FÍSICOS
Temperatura, condutividade elétrica, sólidos, cor e turbidez

Temperatura

- Solubilidade de gases como o O2


O aumento da T diminui - Favorece processos aeróbicos
 mau cheiro (produtos de degradação)
PARÂMETROS FÍSICOS DE QUALIDADE
Temperatura, condutividade elétrica, sólidos, cor e turbidez

Condutividade elétrica
É ocasianada pelas substâncias dissolvidas que se dissociam em cátions e
ânions e cuja dissolução também é função da temperatura

 Muitos sais encontrados nas águas são de origem antropogênica


- Descargas industriais
- Consumo de sal nas residências
- Excreções da população e animais

MONITORAÇÃO = IDENTIFICAR MODIFICAÇÕES NA COMPOSIÇÃO


PARÂMETROS FÍSICOS DE QUALIDADE
Temperatura, condutividade elétrica, sólidos, cor e turbidez

Sólidos
Correspondem a partículas diversas, sedimentáveis ou não e que podem
ser separadas por filtração

 Impurezas na água contribuem para o aumento na quantidade de


sólidos

A MEDIÇÃO DOS SÓLIDOS NÃO DISSOLVIDOS é o “peso” dos sólidos


filtráveis, expresso em mg/L
PARÂMETROS FÍSICOS DE QUALIDADE
Temperatura, condutividade elétrica, sólidos, cor e turbidez

Cor
NATURAL: teor de matéria orgânica decomposta e íons de Fe e Mn

ALTERADA: ações antropogênicas...

Turbidez
É uma medida que representa o quanto uma amostra de água interfere na
luz que passa por ela

 Águas turvas desfavorecem a fotossíntese de vegetações submersas


(menos vegetação  menos peixes)
INDICADORES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS

PARÂMETROS QUÍMICOS

Alcalinidade, dureza, pH
Oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda
química de oxigênio (DQO)
Série de nitrogênio (orgânico, amoniacal, nitrato e nitrito)
Fósforo total
Surfactantes
Óleos e graxas
Cianetos
Fenóis e demais contaminantes orgânicos
Ânions (cloretos, sulfetos)
Íons metálicos (ferro, potássio, sódio, magnésio, manganês, alumínio,
zinco, bário, cádmio, níquel, chumbo, cobre, cromo (III), cromo (VI),
selênio, mercúrio), arsênio e boro
PARÂMETROS QUÍMICOS

Alcalinidade, dureza, pH

- Relacionados com as espécies CO2, CO3 2-, Ca 2+, Mg 2+ e H+ (correlacionadas)


Águas mais alcalinas
 geralmente “dureza moderada” a “muito dura”
 pouca quantidade de íons H+

- Dureza pode ser expressa de várias formas


( dureza de cálcio, dureza de magnésio, dureza total ([Ca 2+] + [Mg2+])

- IMPORTÂNCIA desses parâmetros


 Seres vivos necessitam de água em pH próximo à neutralidade
 Tubulações de água (domésticas ou industriais) podem ser entupidas
(águas duras) ou ter elementos metálicos lixiviados...
 Níveis fora dos padrões
Água com sabor desagradável e pode ter efeitos laxativos
INDICADORES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS
PARÂMETROS QUÍMICOS

Alcalinidade, dureza, pH

Ex de classificação da dureza total da água, expressa em quantidade de CaCO 3

Dureza mg/L de CaCO3 Classificação da água


<15 muito branda

de 15 a 50 branda

de 50 a 100 moderadamente branda

de 100 a 200 dura

>200 muito dura


Oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda
química de oxigênio (DQO)

- Expressam o teor de oxigênio dissolvido e indicam os tipos possíveis de


poluentes

- Demanda bioquímica de oxigênio


É a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica por
meio de processos bioquímicos, que podem ser monitorados no laboratório”

- Demanda química de oxigênio


“É a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica através
de um agente químico”

Útil para detectar substâncias resistentes à degradação biológica

=> Os valores obtidos são geralmente maiores do que os da DBO e podem ser
conseguidos em menos tempo
- Série de nitrogênio (orgânico, amoniacal, nitrato e nitrito)

- Fósforo total: medida pouco seletiva (métodos espectroscópicos)

 Teores relativamente altos de espécies desta classe indicam poluição por efluentes
industriais e/ou domésticos

 NH3 é geralmente encontrada em baixas concentrações

 APESAR DA TOXICIDADE, não é persistente

 Em concentrações baixas não causa danos aos seres humanos mas pode ocasionar
sufocamento de peixes
Surfactantes

 São os constituintes dos detergentes


i) aniônicos (R-SO3-)Na+ i
i) catiônicos (RMe3-N+)Cl- i
ii) não iônicos

 Diminuem a tensão superficial da água


geram espuma e deixam a “sujeira” em suspensão
 inconvenientes estético e para a biota

Óleos e graxas
(parâmetro OG)

- Substâncias orgânicas pouco encontradas em águas superficiais

- MAS por serem pouco solúveis em água, dificultam tanto o tratamento de


efluentes (processos biológicos) como o da água de abastaecimento
Fenóis e demais contaminantes orgânicos

Ocorrem em consequência de despejos industriais

Além de afetarem o sabor dos peixes e da água, podem causar:


- lesões na pele
- indisposições físicas de diversos tipos

Toxicidade
depende da espécie
Ânions (cloretos, sulfetos)

- Constituem sais presentes na água

 Aumento na concentração
 poluição doméstica (Cl-) e industrial

Íons metálicos (Al, Sb, Ba, Be, Cd, Pb, Co, Cu, Cr, Fe, Li, Mn, Hg, Ni,
Ag, Se, U, V, Zn), arsênio e boro

- Fontes: despejo de efluentes e lixiviação de fertilizantes

- Toxidade: depende da espécie (especiação química)


CONTINUA...

VER SLIDE 3

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