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QUESTÃO AMBIENTAL

Questão Ambiental

Degradação Ambiental

A degradação ambiental é o processo pela qual se tem uma redução dos potenciais recursos
renováveis provocada por uma combinação de agentes agindo sobre o ambiente em questão. A
desertificação é uma forma de degradação ambiental. Qualquer processo que diminua a capacidade
de um determinado ambiente em sustentar a vida é chamado de degradação ambiental.

Essa redução, que leva ao abandono do ambiente, pode ser causada por processos naturais, como,
por exemplo, ressecamento do clima atmosférico, processos de formação dos solos ou de erosão e
até mesmo uma invasão natural de animais ou plantas nocivas. Pode ocorrer também, direta ou
indiretamente, por ações antrópicas, ou seja, aquelas causadas pelo homem.

Veremos agora algumas definições importantes relacionadas a áreas degradadas e à sua


recuperação:

• Degradação: De acordo com o Decreto Federal 97.632/89, é definido como o aglomerado de


“processos resultantes de danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas
de suas propriedades, tais como, a qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais”.

• Degradação dos Solos: “Refere-se à deterioração ou perda total da capacidade dos solos para uso
presente e futuro.”

• Restauração: “Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais


próximo possível da sua condição original.” (Lei n° 9.985/2000, SNUC).

• Recuperação: Retornar o local degradado a condições ambientais próximas às que eram vistas
antes da degradação.

• PRAD – Plano de Recuperação de Áreas Degradadas: Documento que contém o planejamento e os


procedimentos para a recuperação da área degradada.

• Recuperação do solo: Processo de manejo do solo no qual são criadas condições para que uma
área perturbada ou mesmo natural, seja adequada a novos usos.

• Reabilitação: Tornar a área reocupada, ou seja, depois de remediada a área é utilizada para nova
atividade.

• Reabilitação do solo: Forma de recuperação do solo em que uma área perturbada é adequada a um
uso determinado e novo ou àquele de antes da perturbação.

• Remediação: Tecnologia e ações que visam a neutralizar, eliminar ou transformar substâncias que
estão contaminando o ambiente (terra e água).

Degradação Ambiental: Quais Suas Causas E Principais Tipos.

O Que É Degradação Ambiental?

Um meio ambiente bem conservado apresenta diversos valores, que podem ser econômicos,
estéticos e sociais. Entretanto algumas atividades, tanto humanas quanto naturais, podem reduzir
esses valores. Um dos principais fatores que impactam o meio ambiente é conhecido por degradação
ambiental.

Degradação ambiental é o processo pelo qual um ecossistema apresenta o seu potencial de


sustentar a vida reduzido. Esse processo está intimamente ligado às alterações que esse ambiente
sofre devido a variações biofísicas, as quais podem causar desequilíbrios e modificar a fauna e a flora
do local.

De certa forma, os ambientes podem sofrer impactos, provocando alteração na estrutura de uma

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comunidade biológica de forma natural ou, o mais comum, devido a ações antropogênicas (ações que
ocorrem por atividades humanas).

É importante destacar que os impactos que uma comunidade biológica pode sofrer em um ambiente
degradado não é rapidamente notado, sendo que as espécies viventes ali são levadas à extinção de
uma forma muito sútil.

Quais São As Principais Causas Da Degradação Ambiental?

A degradação ambiental gera um grave problema no que diz respeito à saúde de um ecossistema.
Um ambiente desequilibrado gerará perda de espécies, uma vez que elas não conseguirão mais se
dispersar e colonizar outros ambientes.

Além disso, ao ocorrer perda da biodiversidade perdem-se as possíveis espécies que poderiam
apresentar um valor econômico importante, ou seja, quando um ambiente é degradado a ponto de
perder as espécies que vivem ali, todo o ecossistema se torna mais pobre, sendo que jamais
conheceremos o potencial que essa comunidade poderia nos entregar.

Dessa Forma As Causas Mais Comuns São De Degradação Ambiental Estão Listadas A Seguir.

Poluição Ambiental

Pode ser considerada a forma mais sutil de degradação ambiental, sendo que as formas mais
comuns desse tipo de degradação se dão com o uso de pesticidas, produtos químicos, esgoto
liberado por indústrias e comunidades humanas, emissões de partículas sólidas no ar e erosão de
encostas.

Os efeitos gerais da poluição são vistos na qualidade do ar e da água e até mesmo no clima global.
Esses efeitos além de serem ameaças para as comunidades biológicas, também afetam de forma
sensível a saúde humana.Poluição ambiental causa danos a longo prazo e causam danos sensíveis
tanto ambientais quanto na saúde humana.

Efeito estufa: O efeito estufa nada mais é do que o aprisionamento da energia solar na superfície
terrestre. As causas são devido ao aumento da quantidade de dióxido de carbono (CO2), metano e
outros gases na atmosfera.É importante destacar que o efeito estufa é um fenômeno natural, que
mantém a temperatura terrestre em níveis aceitáveis para que a vida exista. O problema é que o
aumento da quantidade desses gases está trazendo consequências gravíssimas sobre o clima da
Terra.Segundo o relatório do Painel Intergovenamental de Mudanças Climáticas (IPCC), é provável
que nos próximos 100 anos a temperatura média da Terra suba entre 1,4 e 5,8°C. O impacto desse
aumento na temperatura é muito sensível nas espécies, que não conseguirão se adaptar e entrarão
em extinção.Além disso é possível imaginar que as regiões temperadas tanto do norte quanto do sul
do planeta serão estendidas em direção ao solo, ocorrerá o degelo de forma mais acentuada das
calotas polares e da neve nos picos das montanhas, gerando inundações e elevação do nível do mar.

Desmatamento

O termo desmatamento também pode compreender deflorestação ou desflorestamento. Significam o


ato de remover total ou parcialmente a vegetação de uma floresta.Considerado um dos problemas
ambientais mais graves, o desmatamento afeta de forma sensível o ecossistema local, causando
desequilíbrios muito importantes Muitas vezes, o desmatamento impossibilita a utilização dos
recursos naturais que poderiam ser usados de forma sustentável.

Ao provocar esse desequilíbrio, o desmatamento afeta não só o ambiente em si, mas também a
economia e a sociedade que dependia daquele ambiente.

A principal causa do desmatamento é decorrente das atividades humanas – como, por exemplo, a
ampliação das fronteiras agrícolas e da pecuária, atividades mineradoras e superexploração do
ambiente em busca de matérias-primas. Juntamente com esses fatores, está o aumento da
urbanização, além de queimadas que podem ser acidentais ou não.

Degradação ambiental decorrente de desmatamento.

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Queimadas

As queimadas se apresentam como um tipo de degradação ambiental associado ao desmatamento.


Por serem uma técnica rápida e barata, as queimadas são largamente empregadas no meio rural, já
que, além de remover a vegetação de um lugar, também podem apresentar um efeito secundário de
fertilização do solo.

Portanto, a queimada é utilizada para a remoção de madeira e para a colheita da cana-de-açúcar, por
exemplo. Há também as queimadas causadas por negligência (margem de rodovias), causadas por
comemorações festivas (derivadas de balões e fogos de artifício) e, ainda, queimadas criminosas
motivadas pela disputa de terras.

Erosão

A erosão é o processo em que ocorre deslocamento de terra ou de rochas de uma superfície. Esse
processo pode acontecer devido a causas naturais, graças a ação da chuva ou ação de um vulcão,
ou ainda a combinação de vento e alterações de temperatura.

Entretanto a forma mais comum de erosão está ligada à ação do homem: o desmatamento ou a
queimada com a intenção de provocar a remoção da vegetação do solo faz com que a superfície
perca a sua consistência, possibilitando que a água (que outrora era drenada pelas árvores) penetre
no solo. Essa água ao se acumular pode causar a instabilidade que gerará a erosão.

Além disso, atividades mineradoras ou a retirada de grandes quantidades de terra também podem
causar a erosão. Nesse caso, é devido à perda da estrutura de sustentação do solo.

Salinização

A salinização do solo é um processo em que ocorre o acúmulo excessivo de sais minerais.


Geralmente, esse acúmulo se dá pela utilização de forma errada da irrigação pela agricultura, porém
águas pluviais e oceânicas também podem causar esse fenômeno.

Uma das causas mais agressivas da salinização é a transformação de regiões áridas e semiáridas
em desertos, provocando uma acentuada infertilidade no solo.

Muitas dessas áreas apresentam a irrigação das culturas através de água salgada, uma vez que a
água doce nesses locais foi superexplorada e não está em quantidade suficiente para manter o
cultivo.

Quais Os Efeitos Desse Mal?

Impactos Sobre A Saúde Humana

Observando os recentes estudos que associam degradação ambiental e efeitos sobre a saúde
humana é possível observar uma correlação de causa e efeito.

O consórcio Heal (Health & Ecosystems Analysis of Linkages) mostrou que existem vários efeitos
associados, incluído mortes, aumento de doenças e, em alguns casos, diminuição do QI durante a
infância.

Um dos principais exemplos que podemos observar é o crescimento de doenças cardiovasculares


associadas ao aumento das fumaças provenientes das queimadas.

Outra forma de observar o impacto da degradação ambiental na saúde humana é a partir de estudos
sobre o DDT. Muitas dos problemas acontecem pelo uso direto desses pesticidas ou ainda através da
contaminação de alimentos.

É conhecido que o DDT causa efeitos somente a longo prazo, portanto seus efeitos nem sempre são
imediatos e fáceis de serem combatidos.

Perda De Biodiversidade

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Basicamente os ambientes se mantêm equilibrados devido às interações entre as diferentes espécies


ali presentes. Portanto, um ambiente saudável se mantém viável devido à sua biodiversidade.

A degradação ambiental tem causado esse desequilíbrio, sendo que muitas vezes ocorre o
favorecimento de poucas espécies em detrimento de várias outras.

Em linhas gerais a perda da biodiversidade, por trazer um grande colapso ao planeta, faz com que
aconteça uma queda na qualidade de vida, problemas no suprimento alimentar, aumento no número
de doenças e maior ocorrência de desastres naturais.

Perda Do Potencial Econômico

Um ambiente degradado perde o atrativo. Dessa forma tem um grande impacto para indústrias que
dependam do ecossistema equilibrado, como é o caso do turismo.

Assim, ao ocorrer perda na biodiversidade, ocasionando diminuição no número de espécies de fauna


e flora, o ambiente perde a beleza, fazendo com que menos pessoas visitem o local, podendo
colapsar toda a economia da região.

Além disso, outro impacto econômico significativo é a perda da variabilidade genética de espécies
úteis ao homem, ou seja, imagine uma praga que dizimasse toda a população de feijão existente, não
teríamos o código genético para deter essa praga, o que muito provavelmente levaria ao colapso do
cultivo do feijão.

Esse exemplo é somente para uma única espécie, mas pode ser levado para praticamente todas as
espécies viventes em nosso planeta.

Qual O Panorama Atual Da Degradação Ambiental Nos Ecossistemas Brasileiros?

Antes de entendermos qual o panorama da degradação ambiental no Brasil, precisamos fazer um


levantamento da importância da biodiversidade em nosso país.

Segundo um estudo divulgado em 1997, o Brasil apresenta a primeira posição em biodiversidade de


plantas superiores, mamíferos e peixes de água doce, além de ser o segundo na quantidade de
anfíbios, o terceiro em número de espécies de aves e o quinto no número de répteis.

Esses dados mostram a importância da biodiversidade brasileira, evidenciando ainda mais o alto nível
de espécies endêmicas, ou seja, encontradas somente em uma região.

Além disso, o Brasil também apresenta áreas conhecidas como áreas-chave (hot-spots), as quais
compreendem a Mata Atlântica, o Cerrado e a Amazônia.

O modelo de desenvolvimento vigente apresenta um incentivo às atividades poluidoras, apesar de a


legislação apresentar um amplo debate sobre o controle da poluição e outros aspectos da
degradação ambiental.

Portanto, mesmo o Brasil dispondo de uma legislação ambiental, existem dificuldades econômicas,
técnicas e políticas atreladas, que impedem a implantação de medidas mais efetivas.

Podemos observar que dentro dos nossos biomas-chave, a Mata Atlântica apresenta 7% de mata
remanescente, o cerrado 20% e a floresta amazônica ainda detém 80% do seu bioma. Entretanto,
está em processo acelerado de degradação, sendo que no último ano apresentou um índice de 92%
de aumento no desmatamento.

Assim, podemos ver que ações contra a degradação ambiental precisam ser realizadas todos os dias,
incentivando as pesquisas e o aumento das áreas de proteção.

Além disso, uma conscientização maior das pessoas deve ser feita de forma urgente e uma
fiscalização mais rígida sobre as fontes poluidoras ou geradoras de degradação é urgente.

Como vimos a degradação ambiental está muito além de somente se tratar de preservar o ambiente
de forma que ele se mantenha intacto. É também uma maneira de cuidarmos da nossa saúde, da
economia do país e da nossa sobrevivência.

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Preservação E Conservação Ambiental

Você sabia que, apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, preservação e
conservação são conceitos distintos?

O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século


XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção que
defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente
natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à
relação entre o meio ambiente e a nossa espécie.

O primeiro, o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor


econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra desse “equilíbrio”. De
caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências
relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”,
“explorar”, “consumir” e, muitas vezes, até “pesquisar”, tornão-se, então, atitudes que ferem tais
princípios. De posição considerada mais radical, esse movimento foi responsável pela criação de
parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.

Já a segunda corrente, a conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso
racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do
processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o
desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos
ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que
buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua
os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas, uso de energias
renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de
consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo
de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, essa corrente propõe
que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande
número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros.

Tais discussões começaram a ter espaço em nosso país apenas em meados da década de setenta,
com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão
de a temática ambiental ter sido incorporada em nosso dia a dia apenas nas últimas décadas, tais
termos relativamente novos acabam sendo empregados sem muitos critérios – mesmo por
profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é que a própria legislação
brasileira, que nem sempre considera correto o uso desses termos, atribui a proteção integral e
“intocabilidade” à preservação; e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional,
garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.

Conservação Ambiental E Desenvolvimento Econômico

Os debates sobre conservação ambiental apresentam um fato inquestionável: investir na proteção e


recuperação de áreas naturais é a única saída para garantir a sobrevivência das atividades
econômicas. É o momento de diversos setores da sociedade reconhecerem que conservação
ambiental é business, pois dependemos de serviços ambientais prestados por áreas em bom estado
de conservação.

Os serviços ambientais asseguram oferta de água, equilíbrio climático, controle de pragas, proteção
dos solos, polinização das plantas, diminuição dos riscos de enchentes, redução dos gases
poluentes, condições para a produção de alimentos e medicamentos, opções de biocombustíveis,
energia, pesquisas científicas e mais uma infinidade de vantagens.

Em 1997, a revista Nature publicou um estudo que contabilizava, monetariamente, o valor dos
serviços ambientais prestados à humanidade. Naquele período, o valor da fatura bateria em US$ 60
trilhões. No Brasil, de acordo com o estudo Economia das Mudanças do Clima no Brasil, divulgado
em novembro de 2009, se não ocorressem mudanças climáticas, o Produto Interno Bruto (PIB)
atingiria entre R$ 15,3 e R$ 16 trilhões em 2050. Com mudanças climáticas, temos perdas entre R$
719 bilhões e R$ 3,6 trilhões. Isso significa a perda do PIB nacional de um ano inteiro!

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Mesmo diante desses dados, imensas áreas continuam a ser destruídas. Na Amazônia, milhões de
hectares são desmatados a cada ano. No Cerrado, na Caatinga, na Floresta Atlântica e no Pantanal,
a situação é igualmente desanimadora. No Paraná, nem mesmo a comprovação de que resta menos
de 1% de floresta com araucárias impede a destruição do ecossistema que chegou a cobrir cerca de
40% do estado.

Para frear a destruição, há diversas possibilidades, como a adoção de áreas florestadas, opção
escolhida por diversas empresas. A iniciativa permite que o investidor pague aos proprietários um
valor mensal para que a área seja mantida intacta. Transformado em Reserva Particular do
Patrimônio Natural (RPPN), o local não pode ser explorado comercialmente, porém, pode receber
visitantes, abrigar pesquisas científicas e servir de palco para aulas de Educação Ambiental, Biologia,
Ciências e matérias relacionadas.

No Paraná, cerca de 2 mil hectares são protegidos por meio do programa Desmatamento Evitado, da
Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental – SPVS. Uma das 20 propriedades
adotadas pelo programa é a Mata do Uru, área de Floresta com Araucária, na região da Lapa, que
possui 130 hectares e é beneficiada pelo projeto há sete anos.

Quando os recursos naturais são explorados à exaustão ou quando ocorrem crimes ambientais,
poucos ficam com os lucros dessas atividades, mas os prejuízos são pagos pela coletividade. A
cobrança vem em chuva excessiva, desmoronamento de encostas, geadas severas, incêndios
florestais, secas prolongadas, desertificação, contaminação biológica, quebra na produção agrícola,
morte de rebanhos, poluição do ar, contaminação da água e mais uma série de infortúnios que
desequilibram a economia, afetam nossos bolsos e até a nossa saúde.

Diante de tudo isso, é fundamental reduzir as emissões de carbono, limitar a geração de resíduos,
buscar matrizes energéticas limpas, diminuir o consumo dos recursos naturais e encontrar maneiras
de fazer com que as atividades econômicas provoquem cada vez menos impacto ambiental.

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