uercetea

" Julho de 2000 ISSN 0874-5250

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Associação Lusitana de Fitossociologia (ALFA) @
'Qf Fédération lnternationale de Phytosociologie (FlP) F(/)U/\I/f/N INI~HNrll()NAU
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Quercetea, revista da Associação Lusitana de Fitossociologia (ALFA), tem como objectivo

dar a conhecer trabalhos originais de investigação no campo da botânica, designadamente
sobre vegetação e flora. A sua publicação é periódica, pelo menos biena!.
r Dados sobre a vegetação da Serra da Estrela
(Sector Estrelense)
Comissão editorial: Mário Fernandes Lousã, Ma Dalila Espírito-Santo, Jorge Henriques Capelo

Comissão redactorial: Carlos Pinto-Gomes, José Carlos Costa Salvador Rivas-Martínez I, CarIos Aguiar 2, José CarIos Costa 3, Manuel Costa 4, Jan
Jansen 5, Miguel Ladero 6, Mario Lousã 7 & CarIos Pinto Gomes 8
Revisores: Alfredo Asensi Marfil (Málaga), Angel Penas (Leão), Blanca Diez Garretas
(Málaga), Carlos Aguiar (Bragança), Carlos Neto (Lisboa), Carlos Pinto-Gomes (Évora),
Cipriano Valle Gutierrez (SaIam anca), Ilídio Moreira (Lisboa), Jean-Marie Géhu (Bailleul), [ Guia do itinerário geobotânico dos 111Encontros de Fitossociologia ]
Jesús Izco Sevillano (Santiago de Compostela), João do Amaral Franco (Lisboa), Jorge
Henriques Capelo (Lisboa), José Alves Ribeiro (Vila Real), José António Molina Abril
(Madrid), José Carlos Costa (Lisboa), José Luíz Pérez Chiscano (Villanueva de la Serena), M"
Inmaculada Romero (Santiago de Compostela), Manuel Costa (Valencia), Ma Dalila Espírito-
Santo (Lisboa), Mário Fernandes Lousã (Lisboa), Miguel Ladero Álvarez (Salamanca), Resumo: Dados sobre a vegetação da Serra da Estrela, representa o guia do itinerário geobotânico, à
Salvador Rivas-Martínez (Madrid), Teresa Ferreira (Lisboa), Tomás Díaz González (Oviedo). Serra da Estrela, dos 1II Encontros de Fitossociologia, realizados em Castelo Branco (Portugal), de 18 a

Secretaria de Redacção, Serviço de Subscrições, Tesouraria:

Departamento de Protecção das Plantas e Fitoecologia
t 20 de Julho de 2000. Depois de um enquadramento geográfico do territorio e do percurso até ao alto da
Torre (1991 rn), proporciona-se informação geomorfológica, edáfica e paleo-histórica do território
estrelense e sua envolvente. Um capítulo sobre bioclimatologia oferece uma informação geral teórica
Instituto Superior de Agronomia sobre parârnetros e índices bioclimáticos que são usados na classificação bioclimática, proposta por
Rivas-Martínez, assim como duas estações climatológicas do território: Castelo Branco e Penhas
Tapada da Ajuda
Douradas. Esboça-se um enquadramento biogeográfico, de acordo com a recente aproximação, realizadas
1399 Lisboa codex
sobre Portugal continental, de J. C. Costa, Aguiar, Capelo, Lousã & Neto (1999), apontando os aspectos
Portugal vegetacionais e florísticos mais destacados das hierarquias tipológicas do território. Um capítulo completo
Fax 213635031 "Catálogo preliminar das comunidades vegetais da Serra da Estrela" que se dedica a relacionar os
Te!. 213653421 sintáxones reconhecidos, da classe à associação, das áreas correspondentes ao Sector Estrelense,

l
apresentando-se uma sucinta descrição de cada uma. No total aceitam-se 30 classes, 3 subclasses, 41
ordens, 52 alianças, 65 associações, assim como um catálogo de 472 espécies características que se
ISBN: 08745250 referiram para este Sector, com indicação, em cada caso, do sintáxone a que pertence. Por último, indicam-
Depósito Legal: 135044/99 -se alfabeticamente as referências bibliográficas fundamentais.

Impresso: Imprimevora
Editado na Escola Superior Agrária de Castelo Branco - Instituto Politécnico
Publicado em 18 de Julho de 2000.
Publicado com o apoio financeiro
l
1. Departamento de Botánica. Universidad Complutense. Rivas-Martínez.cif@tsai.es 2. Escola Superior
Agrária. Instituto Politécnico de Bragança cfaguiar@ipb.pt 3. Instituto Superior de Agronomia.
do Instituto da Conservação da Natureza (ICN)
I Universidade Técnica de Lisboa. jccosta@isa.utl.pt 4. Jardi Botanic. Universitat de Valencia.
ManueI.Costa@uv.es S. Departament of Ecology. University of Nijmegen. janjans@sci.kun.nl 6.
Departamento de Botánica. Universidad de Salamanca. ladero@gugu.usal.es 7. Instituto Superior de
Agronomia. Universidade Técnica de Lisboa. m.lousa@clix.pt 8. Departamento de Ecologia.
Universidade de Évora. cpgomes@uevora.pt

III Encontros de Fitossociologia. Escola Superior Agrária de Castelo Branco

ALFA, Castelo Branco (Portugal) 19. julho. 2000

2 3

f
 ).

I
Sumário I. Introdução

No âmbito do itinerário geobotânico de dezanove de Julho de 2 000, inserido nos "III

I. Introdução . 5
Encontros de Fitossociologia", organizado pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco
11. Enquadramento geográfico e itinerário . 10
(ESACB), em estreita colaboração com a Associação Lusitana de Fitossociologia (ALFA) e
Ill. Aproximação geográfica à Serra da Estrela . 10
IV. Bioclimatologia . 12 ia
sob a égide da Fédération Internationale de Phytosociologie (FIP), preparou-se o presente
V. Biogeografia . 17 guia geobotânico à Serra da Estrela.
VI. Catálogo preliminar das comunidades vegetais de Serra da Estrela Este guia pretende reunir os dados essenciais à compreensão do percurso proposto,
Sector Estrellense (em espanhol) . 21 •.I
.

"
J
bem como das paragens previstas na "alta, imensa e enigmática" Serra da Estrela. Assim, além
VIa. Catálogo das comunidades vegetais (em espanhol) . 21
dos esquemas interpretativos que ilustram as comunidades vegetais, mais representativas da
Vlb. Índice das espécies características (em espanhol) . 49
Serra, este opúsculo inclui referências sobre o enquadramento geográfico do território e uma
VIII. Biliografia . 6]
breve caracterização biofísica na aproximação à Serra, assim como uma breve descrição das
comunidades vegetais, com a respectiva sintaxonomia.
•• Por último, apresenta-se também o catálogo florístico, onde se refere a posição
sintaxonómica de cada táxone.
'"

.\o
Lagoa Compri~~,

Belmonte <:::>

~
Castelo Branco ",

Locais de Paragem -
""

" Itinerário do percurso geobotânico à Serra da Estrela

5
 \I

1900m

Figura B.- Manteigas-Pousada, 900 m: 1. Holco-Quercetum pyrenaicae, 2. Hieracio

laevigati-Linarietum triornithophorae, 3. Lavandulo sampaianae-Cytisetum multiflori, 4. Galio
brotereani-Alnetum glutinosae, 5. Rubo corylifolii-Salicetum atrocinereae.

Figura A.-I. Sector Hurdano-Zezerense (Luso-Extrernadurense), 2, 3, 4. Sector

Estrelense (Carpetano-Leonês): 1. Arbuto-Quercetum pyrenaicae, 2. Holco-Quercetum
pyrenaicae (suprarnediterrâneo e supratemperado submediterrâneo hiper-húmido-húrnido),
3. Saxifrago spathularidis-Betuletum celtibericae (supratemperado submediterâneo húmido-
hiper-húrnido), 4. Lycopodio-Juniperetum nanae (orotemperado submediterrâneo ultra-hiper-
-húmido).
Figura C.- Fonte dos Perus, 1790 m: 1. Jasionio-Minuartetumjuressi, 2. Lycopodio
clavati-Juniperetum nanae, 3. Campanulo herminii-Festucetum henriquesii, 4. Galio saxatilis-
Nardetum, 5. Caricetum carpetanae, 6. Fontinalo-Ranunculetum lusitanici.

6 7

Figura D. - Penhas Douradas, 1300 m: 1. Echinospartetum iberici, 2. J unipero nanae-
Ericetum aragonensis, 3. Arenario querioidis-Festucetum summilusitanae, 4. Cytlso striati-
Genistetum polygaliphyllae.
+ + +
Figura E.- Cântaro Magro, 1875 m: 1. Jasiono centralis-Minuartetum juressi con
Leontodon hermini, 2. Saxifrago spathularidis-Murbeckielletum herminii, 3. Teucrio salviastri-
Echinospartetum pulviniformis
8 9
6
+
Figura F. - Lagoa Comprida, 1500 m: 1. Agrostio truncatulae-Sedetum lusitanici, 2.
Genisto anglicae-Nardetum strictae, 3. Deschampsio hispanicae-Juncetum effusi, 4. Fontinalo-
Ranunculetum lusitanici, 5. Junipero nanae-Ericetum aragonensis, 6. Cytiso striatl-Genistetum
polygaliphyllae.
Figura G.- Torre, 1900 m: 1. Jasiono centralis-Minuartietum juressi, 2. Lycopodio-
Juniperetum nanae, 3. Campanulo herminii-Festucetum henriquesii, 4. Galio-Nardetum.
11.Enquadramento geográfico e itinerário
No extremo sudoeste da Europa, numa estreita faixa atlântica, com uma superfície de
89060 Km2, desenvolve-se o território continental português que se adelgaça progressivamente
de Norte para Sul. O ponto culminante é a Torre da Serra da Estrela, com 1991 m de altitude,
que ocupa o centro de um vasto planalto, ligeiramente empolado, donde se observam os
principais traços morfológicos que marcam o itinerário geobotânico.
O percurso do itinerário dos "111 Encontros de Fitossociologia", já esquematizado
anteriormente (página 5), destaca os principais aglomerados populacionais, bem como as
paragens a efectuar.
Castelo Branco - Fundão - Covilhã (arr.) - Belmonte (arr.) - Valhelhas - Manteigas
- Penhas Douradas - Sabugueiro - Lagoa Comprida - Torre - Penhas da Saúde - Covilhã -
Castelo Branco.
111. Aproximação geográfica à Serra da Estrela
A grande originalidade da morfologia da região, objecto de estudo, está essencialmente
na estrutura e tectónica do território que, de um modo geral, se estende entre os alinhamentos
mais ocidentais da Cordilheira Central, onde se destaca a Serra da Estrela, e o Tejo.
Na sua maioria, as superfícies percorridas pertencem à província da Beira Baixa,
cuja capital administrativa é Castelo Branco. Cidade fortificada que se desenvolveu sobre o
f1anco Sul e Este de uma crista quartzítica, datada do Ordovício inferior, deve a sua origem aos
Templários (séc. XIII) e o seu desenvolvimento à posição geográfica.
É precisamente do alto do castelo, desta cidade, que podemos observar os terrenos
câmbricos dominados pelos solos xistosos, associados a luvissolos, a sul, com relevos
acidentados, onde se sucedem pequenas colinas de topos, mais ou menos, arredondados, bem
definidos por uma rede hidrográfica muito densa, e o domínio do granitos orogénicos hercínicos,
a norte, com uma rede hidrográfica pouco densa e pouco encaixada que se desenvolve em
superfícies aplanadas. Este aplanamento dos terrenos graníticos, onde dominam os cambissolos
dístricos, denominado por "superfície de Castelo Branco" é interrompido no sopé da Serra da
Gardunha. Esta Serra, dominada por substratos graníticos, que atinge 1225 m no seu ponto
culminante, apresenta pluviosidades que rondam os 1 800 mm (Daveau, 1977).
Entre a Serra da Gardunha e a Serra da Estrela (duas cadeias montanhosos da
Cordilheira central) surge uma depressão tectónica, popularmente conhecida por "Cova da
Beira". É uma superfície plana de abatimento, com cerca de 36 000 ha, atravessada no sentido
do comprimento pelo rio Zêzere, que face à existência de condições climáticas amenas,
associada à riqueza do solo, apresenta um traço original na paisagem agrária da Cova da Beira
10
marcada pelas fruteiras, onde se destacam as cerejeiras, importante recurso para' a economia
regional.
Nas proximidades de Belmonte o que marca verdadeiramente a paisagem é um
inselberg, onde se instala a Vila, constituindo um relevo residual granítico, que emerge
bruscamente, situando-se 300 m acima da superfície da Cova da Beira, e a meandrização do
Rio com extensos aluviões, resultado do depósito da carga sólida que transporta da Serra,
onde se destacam os fluvissolos dístricos. Estes têm sido dragados para a exploração de estanho.
Belmonte é uma antiga vila, coroada por um castelo que remonta ao séc. XII, com um pequeno
núcleo populacional de origem judaica.que aqui se fixou como resultado da sua expulsão, por
parte dos reis católicos de Espanha.
A entrada no sistema montanhoso da Serra da Estrela processa-se através do vale
Zêzere, cruzando o substrato xistoso, marcado pela presença de cambissolos húmicos, que
apresenta um traçado sinuoso e encaixado, até às proximidades de Manteigas, face à existência
de fracturas transversais. As culturas irrigadas instalam-se nos fundos do Vale e nas encostas
adjacentes, com maiores declives dominam os castinçais de Castanea sativa e os pinhais de
Pinus pinaster.
Em Manteigas deixa-se o troço do Zêzere, que corre num vale de fractura suavizado
pela erosão glaciar, para atingir quase imediatamente a parte mais elevada da Estrela através
de grandes vertentes íngremes que nos conduzem às brilhantes Penhas Douradas.
A Serra, constituída praticamente por granitos orogénicos hercínicos, também
conhecidos por dente de cavalo, onde dominam os rankers, associados a afloramentos rochosos,
atinge 1991 m de altitude na Torre que o seu ponto culminante. Deve a sua grande originalidade
é
à independência orográfica e à proximidade do Atlântico, com uma precipitação anual superior
a 2 000 mm, que criou condições favoráveis "ao mais belo retoque glaciário do conjunto da
Cordilheira" (Ribeiro, 1990). Apenas a título elucidativo, saliente-se que Ribeiro (1982) indica
uma espessura notável de 300 m do glaciar do Zêzere na Nave de Santo António.
Como corolário da erosão glaciar, destaque-se a existência de verdadeiros geo-
monumentos, tais como: escarpa vigorosa dos Cântaros, o "buraco" glaciar do Zêzere, a Nave
de Santo António (fechada por duas moreias laterais), entre muitos outros.
O planalto da Torre, segundo Ribeiro (1990), é uma típica montanha de blocos que
forma uma espécie de abóboda abatida que constitui um centro de dispersão de águas, donde
nascem dois dos principais rios do território nacional: o Mondego e o Zêzere (afluente da
margem direita do rio Tejo).
A descida da plataforma culminante (1991 m - Torre) para o fundo da Cova da Beira
(450 m), efectua-se por uma escadaria, terminando numa escarpa tectónica, bastante dissecada,
próximo da Covilhã, baixando cerca de 1500 m em cerca de duas dezenas de quilómetros,
onde marcam presença os cambissolos húmicos.
Perante este cenário, facilmente se compreende que a calote superior da Serra não
tenha povoações, instalando-se-somente a aldeia de Sabugueiro, a cerca de 1000 m, na encosta
Norte. Como forte potencialidade, destaque-se a actividade pastoril, desenvolvida normalmente
em transumância, que levou à criação de dois produtos típicos da Estrela que já remontam à
11
Idade Média: o famoso queijo da Serra, produzido com leite de ovelha, e os lanifícios, que se
desenvolveram, sobretudo, graças à abundância de lã e de água.
Por último, refira-se que foi neste maciço montanhoso que se refugiaram os heróicos
e resistentes lusitanos, liderados por Viriato, povo ibérico que infligiu pesadas derrotas ao
Império Romano, cuja instalação parece remontar ao Paleolítico.
IV. Bioclimatologia
ABioclimatologia é uma ciência ecológica, relativamente recente, que destaca a estreita
relação entre o clima (Física) e os seres vivos (Biologia), através da utilização de vários índices
e gráficos, os quais contribuem significativamente para definir e tipificar as distintas unidades
bioclimáticas, como expressão das alterações termopluviométricas, que são os principais
factores determinantes da distribuição das comunidades vegetais.
O desenvolvimento da bioclimatologia, como disciplina básica da Fitossociologia,
tem sido um dos aspectos mais relevantes, das últimas décadas, na área da ecologia, uma vez
que o seu progresso tem permitido diagnosticar melhor as comunidades vegetais e, sobretudo,
delimitar com bastante precisão as séries de vegetação.
Para a realização do estudo bioclimático, utilizaram-se os dados climáticos de Rivas-
Martínez (2 000), referentes a duas estações (Castelo Branco e Penhas Douradas) e a períodos
de observação de trinta anos.
Com base nos dados termopluviométricos simples, que abaixo se indicam,
elaboraram-se índices e parâmetros combinados que apresentam uma estreita correlação com
o coberto vegetal. Nos índices e parâmetros utilizados segui-se os trabalhos de Rivas-Martínez
(1996), Rivas-Martínez & Loidi (1999).
Parâmetros somatários:
Precipitação positiva (Pp) - Soma da precipitação média (em milímetros) dos meses cuja
temperatura média seja superior a zero graus centígrados.
Temperatura estival (Tv) ou do trimestre mais seco do ano (Ts) - Soma, em décimas de graus
centígrados, das temperaturas médias mensais superiores a zero graus dos três meses mais
quentes do ano. (Junho, Julho e Agosto para o nosso território).
Temperatura negativa anual (Tn) - Soma, em décimas de graus centígrados, das temperaturas
médias mensais inferiores a zero graus centígrados Tn = LTml-12 < 0° c.
Temperatura positiva anual (Tp) - Soma, em décimas de graus centígrados, das temperaturas
médias dos meses de média superior a zero graus. Como no território todos os meses apresentam
uma temperatura média superior a zero graus, o valor de Tp obtém-se através da multiplicação
da temperatura média anual, expressa em décimas de grau, pelo número de meses (12) Tp=Tx12.
índices Bioclimáticos
índice de continentalidade simples (Ic), proposto por Rivas-Martínez (1987), traduz a amplitude
ou contraste médio anual da temperatura de determinado território, e exprime a diferença, em
graus centígrados, entre a temperatura média do mês mais quente (Tmax) e a temperatura do
mês mais frio do ano (Tmin), É um conceito que se opõe ao da oceanicidade e representa-se
através da seguinte formula:
Ic = Trnax - Trnin
Segundo Rivas-Martínez (1997), os tipos reconhecidos são:

0-21 Oceânico
Parãmetros simples: 21 - 65 Continental

T- Temperatura média anual Estes poderão ainda ser divididos nos seguintes subtipos:
T' -. Temperatura média das máximas absolutas
Ti- Temperatura média mensal em graus centígrados (i.Ie.laneiro; ...-;12=Dezembro) 0-3 Muito hiperoceânico
Mi- Temperatura média das máximas do mês mais frio 3-7 Eu-hiperoceânico
mi- Temperatura média das mínimas do mês mais frio 7-11 Pouco hiperoceânico
Tmax - Temperatura média do mês mais quente 11 - 18 Euoceânico
Tamin - Temperatura média das mínimas absolutas do mês mais frio 18 - 21 Semicontinental
Tarnax - Temperatura média das máximas absolutas do mês mais quente 21 -28 Subcontinental
P - Precipitação média anual em milímetros. 28 -45 Eucontinental
Pi - Precipitação média de cada mês (i= l-Janeiro, ...-, 12 - Dezembro) 45 - 65 Muito continental

12
13

Face à proximidade do Oceano, no território estudado, apenas existem o tipo
Oceânico e o subtipo Euoceânico.
Índice de termicidade (It) - É um índice, que pondera a intensidade do frio invernal, factor
limitante para muitas plantas e comunidades vegetais, e se exprime através da seguinte
expressão:
It = (T+m+M) 10
(T _ temperatura média anual (em décimas de grau); m - temperatura média das mínimas do
mês mais frio do ano; M _ temperatura média das máximas do mês mais frio do ano).
Dentro dos andares bioclimáticos é ainda possível reconhecer horizontes ou
subandares evidenciados pela mudança das séries de vegetação, faciações ou comunidades.
Frequentemente, estes horizontes coincidem também com o limite de distribuição de muitas
espécies naturais e mesmo cultivadas. Estas espécies, capazes de estabelecer limites, são
utilizadas como bioindicadores. Na área de reconheceram-se horizontes ou subandares desde
o mesornediterrâneo inferior (Castelo Branco) até ao supramediterrâneo inferior (Penhas
Douradas).
Temperatura positiva anual (Tp) - Obtém-se somando as temperaturas médias, em décimas
de graus centígrados, dos meses com média superior a zero graus.

Como evidencia uma elevada correlação com a vegetação, permitiu propor o conceito
de "piso bioclimático", como sendo um determinado espaço, que se sucede numa clisérie
altitudinal e latitudinal de vegetação que fica compreendido entre determinados valores de It.
Nas zonas extratropicais da Terra (ao norte e ao sul dos paralelos 26 N e 26 S,
respectivamente) para equilibrar o excesso de frio ou de temperança dos territórios de clima
continental acentuado, ou marcadamente oceânicos, e de modo a que estes valores de
temperatura possam ser comparados criose o índice de terrnicidade de compensação (Itc), que
é dado pela seguinte expressão.
Itc = It ± C
Quando o Ic está no intervalo de valores de 11-18, como é o caso da superfície
estudada, o Itc considera-se igual a It. Mas se o Ic < 11 ou Ic > 18 então haverá necessidade de
compensar o índice de termicidade adicionando ou subtraindo um valor de compensação (C),
respectivamente para climas continentais e oceânicos.
Todavia, nos territórios latitudinalmente não tropicais, quando Ic?: 21 (continental),
e quando os valores de It ou Itc < 120, o termotipo calcula-se em função de Tp. O mesmo
0
0
Índice ombro térmico anual (lo) - É o quociente entre a soma da precipitação média, em
milímetros, dos meses cuja temperatura média é superior a zero graus centígrados (Pp = P 1-
P12> O o C) e a soma das temperaturas médias mensais superiores a zero graus centígrados
(Tp =TM1- TMl2 > O o C).
lo = Pp/Tpx 1O
Se todos os meses do ano apresentarem temperaturas médias superiores a zero graus,
o valor de Tp obtém-se facilmente através da multiplicação da temperatura média anual por doze.
A fim de melhor precisar os limites dos territórios fronteiriços Mediterrâneo -
Eurosiberianos, refere a vantagem da utilização do índice ornbrotérrnico estival (los) e dos
índices ombrotérrnicos estivais compensados (losc: los2; losc3; losc4). Sendo losc = Ppv/
Tpv o quociente entre a precipitação positiva estival dos três meses consecutivos, mais quentes
do ano, em mrn, superiores a zero graus centígrados (Ppv) e o valor em graus centígrados,
resultante da soma das temperaturas médias mensais positivas do mesmo período (Tpv).
Assim, tendo por base os valores de lo, da acordo con Rivas-Martínez, Sánchez-
Mata & Costa (1999) apresentam-se os ornbrotipos dos andares bioclimáticos reconhecidos

acontece nos territórios hiperoceânicos (Ic < 11), ao Norte de 35 N e ao Sul de 35 S, onde o no macrobioclima mediterrâneo.
terrnotipo também se calcula utilizando Tp.
Assim, tendo por base os valores de It (ou Itc) e Tp, e apresentam-se os terrnotipos Ombrotipos lo
dos andares bioclimáticos reconhecidos no macrobioclima mediterrâneo.
Ultra-hiperarido <0.1
!te Tp Hiperárido 0.1-0.3
Termotipo
> 2450 Árido 0.3-1.0
Inframed iterrâneo 450 a 480
2150-2450 Semiárido 1.0-2.0
Termomediterrâneo 350-450
1500-2150 Seco 2.0-3.6
Mesomediterrâneo 210-350
900-1500 Sub-húmido 3.6-6.0
Supramed iterrâneo 80-210
450-900 Húmido 6.0-12.0
Oromediterrâneo Hiper-húrnido 12.0-24.0
1-450
Criomediterrâneo Ultra-hiper-húrnido > 24
O
Atérmico
Ornbrotipos reconhecidos no Macrobioclima Mediterrâneo
Termotipos reconhecidos no macrobioclima mediterrâneo

15
14
I:
 No território percorrido e estudado reconhecem-se ombrotipos desde o sub-húmido V. Biogeografia
(Castelo Branco) até ao hiper-húmido. I
Desde há muito que numerosos botânicos compreenderam que as plantas, como os
outros seres vivos, ocupam, em condições naturais, uma determinada área geográfica
ESTAÇÃO li Mi mi Tp Itc Ic lo los2 los3 Pi Diugnose biocIimática
.
r~ homogénea.
e andares bioclirnáticos Assim, já no final do seco XVIII, Willdenow, Wahlenberg, Humboldt, De Candolle,
entre outros, realizaram trabalhos baseados na distribuição dos taxa e comunidades vegetais e
Castelo
Branco 15.7 11.7 4.7 1880 314 16.7 4.52 0.27 0.51 849
Mediterrâneo pluviestacional-oceânico
mesomediterrâneo inferior sub-húmido
I sua interpretação ecológica e histórica (Walters, 1951), que pretendiam esboçar uma
390m. inferior sectorização da Terra. Segundo Mennena (1985), é a Schouw que se deve "The first true plant
distribution map ", razão pela qual é considerado "The father of plant geography " (Costa,
Penhas Temperado oceânico (submediterrâneo) 1990). Também as comunidades vegetais foram utilizadas por Flahaut (1900) e Braun-Blanquet
Douradas 9.0 5.6 0.0 1078 145 15.0 20.18 2.14 3.03 2175 supratemperado (suprarnediterrâneo)
(1919), para a definição de divisões e subdivisões fitogeográficas.
1383 m inferior hiper-húrnido superior
Inúmeros estudos fitogeográficos têm sido desenvolvidos (Bamps, 1969; Barros Gomes,
1878; Denys, 1980; Fernández-Casas, 1985; Jalas & Suominen, 1967; Manique & Albuquerque,
Parâmetros e Índices Bioclimáticos do território: Ti - Temperatura média anual; Mi - 1945 e 1954), entre muitos outros. Contudo, o desenvolvimento desta ciência, parte integrante
Temperatura média das máximas do mês mais frio; mi - Temperatura média das mínimas do da ecologia terrestre, deve-se, sobretudo, a Rivas-Martínez (1985,1987, 1987a) que, baseando-
mês mais frio; Tp - Temperatura positiva anual; Itc - Índice de termicidade compensado; 10- se nas áreas de distribuição dos táxones e syntaxa, bem como na informação procedente da
Índice ombrotérmico anual; los2 - Índice ombrotérmico estival do bimestre mais quente do
trimestre estival; los3 - Índice ombrotérmico estival do trimestre estival; Pi - Precipitação
média anual em milímetros.
i Bioclimatologia, Geologia, Pedologia, Geomorfologia, etc., apresenta uma sistematização dos
territórios europeus ocidentais (Rivas-Martínez, 1990) e mesmo de outros continentes (Rivas-
Martínez, 1997; Rivas-Martínez & G. Navarro, 1994).

Diagramas ombrotérmicos do território

Para melhor destacar as características climáticas deste território, apresentamos
diagramas ombrotérmicos, referentes às estações meteorológicas consideradas.
f·
1-.
O mesmo autor considera a Tessela como unidade elementar da biogeografia, definindo-
a como sendo um espaço ou superfície de extensão variável, homogéneo do ponto de vista
ecológico que apenas pode apresentar um tipo de vegetação potencial e consequentemente
os uma só sequência de comunidades substituição.
As Tesselas, únicas unidades que se podem repetir de forma disjunta, relacionadas
entre si por um gradiente edáfico ou climático, que constituem as catenas de vegetação,

CASTELO BRANCO
P= 849
T= 15.7°
m= 4.7
39°
Ie=
M=
(PORTUGAL)
49'N
16.7
11.1
7°Z9'W
Tp= 1880
[te= 315
Tn=
[0=
390
30/ 30 a
O
IR

4.5
PENHAS DOURADAS (PORTUGAL)
P= 1916
T= 8.9°
m= -0.4
40° 25'N
Ie= 14.8
M= 5.1
7°33'W
Tp= 1068
Ite= 136
1383 IR
30/ 30 a
Tn=
[0=
O
17.9
I exprimem o fenómeno da zonação.
O Distrito abrange uma determinada superfície caracterizada pela existência de
associações e espécies peculiares que faltam em distritos próximos, bem como um uso
tradicional próprio do território.
O Sector caracteriza um território, mais ou menos extenso, com entidade geográfica,
T'= 41.60 T'= 32.8° r
I
que apresenta taxa e associações particulares, assim como de catenas próprias e microsigmetuns
que se destacam mediante a presença de algumas comunidades permanentes e subseriais
particulares.
A Província já é um vasto território, que além de possuir grande número de espécies
características, incluindo paleoendemismos e géneros endémicos, bem como de domínios
climácicos, séries, geoséries, comunidades permanentes e cliséries altitudinais próprias .
",..= 2.00 m;"= -3.50 •• A Região é uma área muito extensa com um grande número de elementos originais
nos quais se destacam espécies, géneros e até famílias endémicas, assim como territórios
climácicos, séries, geoséries e andares bioclimáticos particulares.
MED[TERRAHEAH PLUVISEASONAL-OCEANIC TEMPERA TE OCEAHIC (SUBMED[TERRANEAN) Face à situação geográfica e às características geomorfológicas que apresenta, a área
LOW MESOMEDITERRANEAN LOW SUBHUHID LOW SUPRATEHPERATE (SUPRASUBMED[T.)
percorrida e estudada revela uma grande variedade biogeográfica. Seguindo os mais recentes

j"
16 17
 \
;:

trabalhos de Rivas-Martínez & Loidi (1999) e as aproximações para o Portugal de J.C. Costa Província Iberoatlãntica
& al. (1999), estes território inserem-se nas seguintes unidades biogeográficas:
Compreende os territórios mais ocidentais da Península Ibérica, marcados pelo regime
Reino Holârctico atlântico, onde predominam os substratos ácidos e consequentemente um coberto vegetal
silicícola, anteriormente pertencentes à Superprovíncia Mediterrâneo-Iberoatlântica,
+ Região Mediterrânea Apresenta uma flora antiga, rica em endemismos e vegetação original, onde
+ + Subregião Mediterrânea Occidental predominam sintaxa endémicos, dos quais se destacam os carvalhais marcescentes de Quercion
* Província Iberoatlântica broteroi, os matagais de Quercus lusitanica, as orlas de Origanion virentis, os matos higrófilos
** Subprovíncia Carpetano-Leonesa de Salicion salvifoliae e Securinegion tinctoriae, bem como os bosques edafo-higrófilos de
I - Sector Estrelense Osmundo-Alnion. Nas etapas de substituição, ocorrem as formações arbustivas de Ericion
umbellatae, Ulici-Cistion ladaniferi, Retamion sphaerocarpae, Genistion floridae, Agrostion
f
** Subprovíncia Luso-Extrernadurense castellanae e os tomilhais de Eryngio-Ulicion erinacei, entre muitos outros.
11- Toledano- Tagano

Reino Holárctico • Subprovincia Carpetano-Leonesa

Engloba quase todo o hemisfério Norte e caracteriza-se pela presença de sessenta
famílias endémicas (Costa, 1997). Neste Reino, reconhecem-se duas grandes Regiões presentes
na Península Ibérica (Eurosiberiana e Mediterrânea), com clima e vegetação consideravelmente
distintos.
Região Mediterrânea
Unidade biogeográfica que engloba um vasto território do quadrante Noroeste
peninsular, é limitada a norte e a oeste pelas superfícies eurosiberianas da Subprovíncia
Cantábro-Atlântica, a este pela Província Mediterrâneo Iberolevantina e a sul pela Subprovíncia
Luso- Extremad urense.
Caracterizada por sistemas montanhosos, inclui as principais serras silicícolas do
oeste da cordilheira central, onde marcam presença significativa os bosques c1imatófilos das

I
Compreende um vasto território que se estende desde as ilhas da Madeira e Canárias, a
oeste, até ao Caucaso no oriente (Costa,1997). O mesmo autor refere que a vegetação
mediterrânica está caracterizada por um conjunto de espécies do género Quercus (subgénero
Sclerophyllodrys)
Apesar de Daget (1977), Pichi-Serrnolli (1979), Quezel (1985), entre outros, haverem
estabelecido os limites da Região Mediterrânea, alguns autores consideram tradicionalmente
como espécie característica a oliveira (Olea europaea).
Na Península Ibérica e tomando por base os índices bioclimáticos e as séries de
vegetação, Rivas-Martínez (1981,1987, 1987a, 1996), separou a Região Mediterrânea da
Eurosiberiana, estabelecendo os seus limites.
Sub-região Mediterrânea Occidental
A Suo-região Mediterrâneo Ocidental estende-se desde os territórios mediterrâneos
da Península Ibérica até à província Liguro-Romano-Calábrica (Itália ocidental) e no Norte
de África, no sentido nascente-poente, desde os arredores da Cidade de Tripoli (Líbia) até ao
Sul de Layoune (Marrocos Ocidental).
alianças de Quercenion pyrenaicae e Quercion brote roi, bem como os matos de Genistion
floridae, Genistion polygaliphyllae e Ericion umbellatae, entre outros.
Em território nacional registe-se a presença dos Sectores Orensano-Sanabriense,
Salmantino, Lusitano-Duriense e Estrelense que integram a Subprovíncia Carpetano-Leonesa.
Sector Estrelense
Sector de grande originaldade, dominado pelos imponentes relevos do ocidente da
Cordilheira, dos quais se destaca a Serra da Estrela, apresenta uma forte influência atlântica
face à sua proximidade do Oceano.
É limitado a Sul pelo Sector Toledano-Tagano, a Este pelo Sector Salmantino e a
Norte e Oeste pelos territórios Beirenses litorais.
A marcar a paisagem vegetal deste Sector destaque-se os carvalhais de Holco mollis-
Quercetum pyrenaicae, bem como das suas etapas de substituição, onde merece especial
destaque os urzais de Junipero nanae-Ericetum aragonensis e Pterosparto tridentati-Ericetum
aragonensis. Além destas comunidades, refira-se também a existência dos matos orófilos
endémicos de Teucrio salviastri-Echinospartetum pulviniformis, bem como os giestais de
Lavandulo sampaianae-Cytisetum multiflori e de Cytiso striati-Genistetum polygaliphyllae.

18 19

..
 1
Ao nível florístico, saliente-se a presença de cerca de duas dezenas de endemismos, VI. Catálogo preliminar de las comunidades vegetales de la Serra da Estrela
como é exemplo Festuca henriquesii, Teucrium salviastrum, entre outros. (Sector Estrellense)
7'

I VIa. Catálogo de las comunidades vegetales

Subprovincia Luso-Extremadurense

Inclui um vasto território do Sudoeste peninsular, na sua maioria pertencente às bacias

hidrográficas do Tejo e do Guadiana, onde dominam os substratos acidófilos. É limitado a
r;
I. Vegetaciôn acuâtica flotante, sumergida o enraizada.

Norte pela Subprovíncia Carpetano-Leonesa, a Este pela Província Mediterrâneo Iberolevantina, Ia. Vegetación de aguas dulces.
a Sul e a Sudoeste pela Subprovíncia Bética e Subprovíncia Gaditano-Onubo-Algarviense ea 1. LEMNETEA
Oeste pelo oceano Atlântico. .....I, Tüxen ex O. Bolos & Masclans 1955
Comunidades dulceacuícolas flotantes formadas por acro- y mesopleustófitos de pequena
Das comunidades características, destacam-se pela sua extensão os bosques de azinhais
talla de distribución cosmopolita. Características en la Serra da Estrela: Lemna gibba,
de Pyro-Quercetum rotundifoliae,os sobreirais de Sanguisorbo agrimonioidis-Quercetum
Lemna minor:
suberis, os carvalhais marcescentes de Quercenion broteroi e os carvalhais negrais de Arbuto
unedonis-Quercetum pyrenaicae, bem como os medronhais de Phillyreo-Arbutetum unedonis. • la. Lemnetalia minoris Tüxen ex O. Bolos & Masclans 1955
Ao nível florístico, saliente-se a existência de mais de três dezenas de taxa endémicos. Comunidades holárcticas.
Apenas a título elucidativo refira-se Digitalis heywoodii, Genista hirsuta, Lamium bifidum, ••• 1.1. Lemnion minoris Tüxen ex O. Bolos & Masclans 1955
Narcissus jonquilla, Thymus villosus, Ulex eriocladus, entre muitos outros. [Lemnion gibbae Tüxen & Schwabe-Braun in Tuxen 1974]
Esta Subprovíncia está dividida em três sectores, todos presentes em Portugal: Beirense
Comunidades unístratas de acropleustófitos de aguas eutrofizadas.
Litoral-Divisório Português, Toledano- Tagano e Mariânico-Monchiquense.
LIa. Lemnetum gibbae Miyawaki & J. Tüxen 1960
Asociación de aguas contaminadas ricas en nutrientes nitrogenados,
Toledano- Tagano caracterizada en la Serra da Estrela por Lemna gibba L.

É um dos sectores da Subprovíncia Luso-Extremadurense que é limitado a norte pela 2. POTAMETEA Klika in Klika & Novák 1941
Subprovíncia Carpetano-Leonesa, a este pelo Sector Manchego da Subprovíncia Castelhano Comunidades de hidrófitos enraizados de aguas dulces de distribución cosmopolita.
Maestrazgo-Manchega, a sul pelo Sector Mariânico-Monchiquense e a Oeste pelos Sectores Características en la Serra da Estrela: Callitriche brutia, Callitriche stagnalis,
Beirense Litoral-Divisório Português e Ribatagano-Sadense. Groenlandia densa, Potamogeton crispus, Potamogeton natans, Ranunculus aquatilis,
Este Sector é marcado por um mosaico de substratos de granitos e xistos, onde se Ranunculus ololeucos, Ranunculus peltatus, Ranunculus saniculifolius.
intercalam cristas quartzíticas, sob influência do mesomediterrâneo seco a húmido, onde se 2a. Potametalia Koch 1926
destacam a presença dos giestais de Cytiso multiflori-Retametum sphaerocarpae e os urzais
Comunidades holárcticas.
de Halimio ocymoidis-Ericetum umbellatae.
2.1. Ranunculion aquatilis Passarge 1964
A nível florístico, saliente-se apresença de Dianthus scaber subsp. toletanus, ...
Ornithogalum concinum, Polygala microphylla, entre outras. Comunidades de batráchidos y miriofílidos de aguas estancadas o poco tluyentes,
que suelen quedar exondadas en verano.
2.1a. Fontinalo-Ranunculetum lusitanici Br.-Bl., P. Silva, Rozeira & Fontes 1952
[Fontinalo antypireticae-Ranunculetum ololeuci Br.-Bl., P. Silva, Rozeira &

-rr Fontes 1952 nom. mut. propos. (art. 45)]

Asociación de pozas de aguas oligótrofas, que a veces fluyen entre turberas y
I cervunales, caracterizada por el batráchido atlántico del continente europeo
Ranunculus ololeucos Lloyd (R. lusitanicus Freyn), que en la Cordilleera Central
I
tI
ce

20 21

..I
 l
sólo se halla en la Serra da Estrela (Pizarro, 1995: 11O).
[ IIb. Vegetación lacustre, fontinal y turfófila.

4. ISOETO-LITTORELLETEA Br.-Bl. & Vlieger in Vlieger 1937

11. Vegetación dulceacuícola fontinal, anfibia y turfôfila.
r Comunidades anfíbias lacustres dulceacuícolas de hidrogeófitos (isoétidos) y helófitos de
pequena talla, de distribución holárctica sobre todo boreo-alpina, Características en la
lIa. Vegetación primocolonizadora efímera.
r Serra da Estrela: Antinoria agrostidea subsp. natans, Baldellia ranunculoides, Eleocharis
acicularis, lsoetes velatum subsp. asturicense, Juncus bulbosus, Juncus heterophyllus,
3. ISOETo-NANOJUNCETEA Br.-Bl. & Tüxen ex WesthofI, Dijk & Passchier 1946 Potamogeton polygonifolius, Sparganium angustifolium.
Comunidades an fibias dulceacuícolas de pequenos terófitos y geófitos efímeros 4a. Littorelletalia Koch 1926
exondadas durante el estiaje, de distribución holárctica pero que muestran su mayor ••~ Comunidades holárcticas.
biodiversidad en la región Mediterránea. Características en la Serra da Estrela: Agrostis
4.1. Littorellion uniflorae Koch 1926
pourretii, Antinoria agrostidea subsp. agrostidea, Juncus bufonius, Juncus capitatus,
Juncus perp usillus, Juncus pygmaeus, Juncus tenag eia, Lythrum p ortula subsp. Comunidades eurosiberianas que alcanzan la Cordillera Central.
longidentatum, Pulicaria paludosa, Spergularia capillacea. 4.1a. Sparganio angustifolii-Sparganietum lereschi Rivas-Martínez 1963 corr.
3a. Isoetetalia Br-Bl. 1936 em. Rivas Goday 1970
Comunidades estivo-vernales de distribución mediterránea.
i Rivas-Martínez & Prada in Rivas-Martínez, Costa, Izco & Sáenz 1982
[Sparganio borderei-Isoetetum boryanae Rivas-Martínez 1963 (art. 43), Isoeto

3.1. Preslion cervinae Br.-Bl. ex Moor 1936 r lereschi-Sparganietum angustifolii Rivas-Martínez 1963 corro Rivas-Martínez &
Prada in Rivas-Martínez, Costa, Izco & Sáenz 1982, nom. inverso propos. (art. 42)]
Comunidades inundadas por aguas profundas
distribución mediterránea occidental.
hasta el comienzo deI verano, de
r Asociación de bordes de lagunas y lagunazos, que no suelen desecarse por
completo durante el verano, que se desarrolla en áreas curnbrefias deI occidente
3.1a. Iuncetum nanae Rivas-Martínez 1964 de la Cordillera Central (sectores Bejarano-Gredense y Estrellense). Está bien
[Juncetum perpusilli Rivas-Martínez 1963 nom. mut. propos. (art. 45)] caracterizada por los isoétidos endémicos noroccidentales ibéricos: lso etes
Asociación de la alta montafia carpetana con disyunción nevadense, que prospera velatum subsp. asturicense (Laínz) Rivas-Martínez & Prada e Isoetes velatum f.
lereschi (Leresche & Levier) Prada in Rivas-Martínez, Costa, Izco & Sáenz. Es
en charcas y lagunazos temporales, bien caracterizada en la Serra da Estrela por
facilmente reconocible en la Serra da Estrela la asociación por el helófito
Juncus perpusillus Snogerup (1. tenageia subsp. perpusillus Fernández Carbajal
holárctico Sparganium angustifolium Michaux ..
& F. Navarro, 1. tenageia f. nana Cout.).
5. MONTIO-CARDAMINETEA
3.2. Agrostion salmanticae Rivas Goday 1958
[Agrostion pourretii Rivas Goday 1958 nom. mut. propos. (art. 45)]
f., Br.-Bl. & Tüxen ex Br.-Bl. 1948

Comunidades fontinales de aguas frías nacientes no contaminadas, formadas por helófitos

Comunidades gramínicas (vallicares efímeros) con hidromorfía temporal superficial, téneros que vegetan practicamente durante todo el ano, de distribución holárctica.
de distribuci6n mediterránea occidental. Características en la Serra da Estrela: Epllobium anagallidifolium, Epilobium obscurum,
Mentia fontana subsp. amporitana, Myosotis stolonifera, Saxifraga stellaris subsp.
3.2a. Pulicario uliginosae-Agrostietum
[Pulicario paludosae-Agrostietum
salmanticae
pourretii
Rivas Goday 1956
Rivas Goday 1956 nom. mut.
i alpigena, Stellaria alsine, Veronica langei.

propos. (art. 45)] I 5a. Montio-Cardaminetalia Pawlowski in Pawlowski, Sokolowski & Wallisch 1928
I
•• Comunidades holárcticas .
Asociación mediterránea iberoatlántica, sobre todo mesomediterránea, bien
caracterizada en la Serra da Estrela por Agrostis pourretii Willd. (A. salmantica
(Lag.) Kunth) y Pulicaria paludosa Link in Schrader (P. uliginosa Hoffrnanns. &
r 5.1. Myosotídlon stoloniferae Rivas-Martínez,
Comunidades orófilas carpetano-leonesas
T.E. Díaz, F. Prieto, Loidi & Penas 1984
y orocantábricas.

..
Link). e:;:""II 5.1a. Myosotidetum stoloniferae Br-Bl., P. Silva, Rozeira & Fontes 1952
Asociación de arroyos nacientes de distribución supra y orosubmediterránea

22 ~ 23
 carpetana. Bien independizada en la Serra da Estrela por Myosotis stolonifera Comunidades de helófitos decumbentes téneros de distribución holárctica, que
(DC.') Gay ex Leresche & Levier, Epilobium obscurum Schreber y Veronica prosperan en cursos de aguas superficiales de nivel fluctuante ricas en nutrientes
langei Lacaita. nitrogenados.
5.1b. Stellario alsines-Saxifragetum alpigenae Rivas-Martínez, S., TE. Díaz, F. Prieto, 6.3a .. Glycerio declinatae-Apietum nodiflori 1.A. Molina 1996
Loidi & Penas 1984 Asociación mediterraneo-iberoatlántica y cantábrica occidental, caracterizada en
Asociación carpetana occidental, leonesa y orocantábrica, de aguas nacientes la Serra da Estrela por Apium nodiflorum (L.) Lag. y Glyceria declinata Breb.
frías, muy rica en briófitos, bien caracterizada en la Serra da Estrela por
Saxifraga stellaris subsp. alpigena Temesy (S.gredensis Rivas Mateos).
.. 6b. Magnocaricetalia Pignatti 1954
[Caricenion broterianae Rivas-Martínez, Fernández-González & Sánchez-Mata 1986]
6. PHRAGMITO-MAGNOCARICETEA Klika in Klika & Novák 1941 Comunidades de grandes helófitos amacollados cariciformes de distribución
I holárctica .
Comunidades acuáticas de grandes helófitos erguidos o decumbentes, que pueblan ••f
márgenes de ríos, lagunas y cursos de agua mas o menos permanentes. Su distribución es 6.4. Caricion broterianae (Rivas-Martínez, Fernández-González & Sánchez-Mata
cosmopolita, pero tiene mayor representación en el reino Holárctico. Características en la 1986) I.A. Molina 1996
Serra da Estrela: Alisma plantago-aquatica, Apium nodiflorum, Carex reuteriana (== C. Comunidades de ríos de aguas ácidas de curso rápido y nivel f1uctuante, de
broterianai, Eleocharis palustris subsp. vulgaris, Gal iu m b ro te rianurn, Glyceria
declinata, Ly copus europaeus, Lythrum salicaria, Nasturtium officinale (==Rorippa
·• distribución mediterránea iberoatlántica.
6.4a. Galio broteriani-Caricetum broterianae Rivas-Martínez ex V. Fuente 1986
nasturtium-aquaticunú, Oenanthe crocata, Phragmites australis, Typha angustifolia,
Asociación supramediterránea bien independizada en la Serra da Estrela por
Veronica anagallis-aquatica. f Galium broterianum Boiss. & Reuter y Carex broteriana Samp. (C. reuteriana
6a. Phragmitetalia Koch 1926 em. Pignatti 1954 Boiss. in Boiss & Reuter).
Comunidades
cosmopolita.
de grandes helófitos rizomatosos de aguas dulces, de distribución r 7. OXYCOCCO-SPHAGNETEA Tüxen 1937.

Comunidades de tuberas altas ombrógenas, en ocasiones yacentes sobre turberas

6.1. Phragmition communis Koch 1926
subacuáticas o sobre podsoles de turba, en las que predominan los briófitos, sobre todo
Comunidades fluviales y lacustres de espadafias (Typha) y carrizos (Phragmites). deI género Sphagnum, y un buen número de pequenas cyperaceas y ericáceas formadoras
6.1a. Typho angustifoliae-Phragmitetum australis (Tüxen & Preising 1942) Rivas- de suelos hidromorfos orgánicos distróficos (histosoles fíbricos, moss, turberas
Martínez, Báscones, TE. Díaz, Fernández-González & Loidi 199 J supracuáticas de esfagnos, etc.), de distribución holárctica septentrional, sobre todo de
[Scirpo-Phragmitetum mediterraneum Tüxen & Preising 1942 (art. 34)] territorios con precipitaciones elevadas y veranos frescos. Características en la Serra da
Asociación mediterráneo-atlántica, de aguas pobres en iones solubles, Estrela: Drosera rotundifolia, Erica tetralix, Sphagnum sp. pl., Trichophorum cespitosum
caracterizada en las fases maduras por Schoenoplectus lacustris (L.) Palia. subsp. germanicum.

6.2. Glycerio-Sparganion Br.-BI. & Sissingh in Boer 1942 7a. Erico tetralicís-Sphagnetalía papillosi Schwickerath 1940 em. Br.-Bl. 1949
Comunidades de helófitos erguidos de talla mediana o grande, de distribución I
Comunidades templadas oceánicas carentes de las ericaceas boreales y continentales
de los géneros: Oxycoccus, Andromeda y Chamaedaphne.
eurosiberiana y mediterránea, que se desarrollan en lagunazos o cursos de agua de
nivel variable. i
I
I
7.1. Ericion tetralicis Schwickerath 1933
6.2a. Glycerio declinatae-Eleocharitetum palustris Rivas-Martínez & Costa in Rivas- I' [incl. Trichophorenion germanici Rivas-Martínez, TE. Díaz, F. Prieto, Loidi &

r·
Martínez, Costa, Castroviejo & Valdés Bermejo 1980 Penas 1984]
Asociación mediterránea occidental de aspecto juncoide, bien caracterizada en la Comunidades europeas oceánico-atlánticas con acusadas oscilaciones freáticas
Serra da Estrela por Eleocharis palustris subsp. vulgaris Walters y Glyceria durante el estiaje.
declinata.Breb.
.•..
I
7.1a. Junco squarrosi-Sphagnetum compacti Br.-BI., P. Silva, Rozeira & Fontes
6.3. Nasturtion officinalis Géhu & Géhu-Franck 1987 1952

l
24 1, 25
 •••,
,

Asociación orófila carpetana debilmente caracterizada propia de turberas colonizan las fisuras y las grietas estrechas de pefíascos y paredes rocosas,.
abombadas sin desecación estival superficial. Se reconoce en la Serra da Estrela Características en la Serra da Estrela: Alchemilla transiens, Asplenium adiantum-
por algunas especies de Sphagnum (Sphagnum compactum De., Sphagnum nig rum, Aspl enium billotii, Asplenium septentrionale, Asplenium trichomanes,
molle Sull., etc.) Cystopteris fragilis, Cystopteris dickieana, Murbeckiella boryi subsp herminii, Silene
7.lh. Erico tetralicis-Trichophoretum germanici Rivas-Martínez, T.E. Díaz, F. Prieto, acutifolia.
Loidi & Penas 1984. 9a. Androsacetalia vandellii Br.-Bl. in Meier & Br.-Bl. 1934
Asociación orocantábrica supra-oroternplada hiperhúmeda, que empobrecida Comunidades silicícolas holárcticas
alcanza el occidente de la Cordillera Central (sierras de Tormantos, Bejar y 9.1. Saxifragion willkommianae Rivas-Martínez 1963
Estrela), propia de turberas maduras abombadas de aguas fluyentes en las que
Comunidades carpetano-iberico-leonesas y orocantábricas
son frecuentes ericaceas y esfagnos. Además de por Sphagnum capiilifolium (L.)
Hedw. y Sphagnum quinquefarium (Braithw.) Warnst., está caracterizada en la 9.la. Saxifrago spathularidis-Murbeckielletum herminii Br.-Bl., P. Silva, Rozeira &
Serra da Estrela por Trichophorum cespitosum subsp. germanicum (Palia) Hegi. Fontes 1952 corr. Rivas-Martínez 1981
[Ass. Saxifraga spathularis et Phryne boryi Br.-Bl., P. Silva, Rozeira & Fontes
8. SCHEUCHZERIO-CARICETEA FUSCAE Tüxen 1937 1952 (art. 43)]
Comunidades de turberas planas subacuáticas orófilas y microtermas de distribución Asociación rupícola orosubmediterránea estrellense, bien caracterizada por los
holárctica, constituidas principalmente por helófitos cespitosos de corta talla formadores endemismos Alchemilla transiens (Buser) Buser y Murbeckiella boryi subsp.
de histosoles térricos (turberas de cesped, fen de cárices, etc.). Características en la Serra herminii Rivas-Martínez.
da Estrela: Agrostis canina, Carex demissa, Carex echinata, Carex nigra subsp. iberica,
• 10. PARIETARIETEA Rivas-Martínez in Rivas Goday 1964
Epilobium palustre, Eriophorum angustifolium, Parnassia palustris, Viola palustris
subsp.juressi. Comunidades nitrófilas rupícolas urbanas, rurales o naturales, de distribución holárctica,
Sa. Caricetalia fuscae Koch 1926 em. Br.-Bl. 1949 •• formadas por comófitos o casmocomófitos vivaces, que prosperan en muros, cuevas y
cinglos impregnados por excretas de animales o por sus emanaciones amoniacales.
Comunidades oligótrofas holárcticas.
Características en la Serra da Estrela: Centranthus ruber, Cymbalaria muralis, Erigeron
S.l Caricion fusca e Koch 1926 em. Klika 1934 karwinskianus, Ficus carica, Parietaria judaica, Umbilicus rupestris.
Comunidades orófilas y boreales 10a. Parietarietalia Rivas-Martínez in Rivas Goday 1964
S.la. Caricetum carpetanae Rivas-Martínez 1963 [Sarcocapnetalia Fernández Casas 1972 (syntax. syn.)]
Asociación orófila carpetano-Ieonesa y orocantábrica occidental, que se Comunidades holárcticas ..
desarrolla en turberas planas de cárices y que también coloniza bordes de 10.1. Parietario-Galion muralis Rivas-Martínez in Rivas Goday 1964
lagunazos en fase de desecación. Está bien caracterizada en la Serra da Estrela [Centrantho rubri-Parietarion judaicae Rivas-Martínez 1969 (syntax. syn.)]
por Carex nigra subsp. iberica Rivas-Martínez & Pizarro (Carex fusca var.
Comunidades de distribución holárctica, propias de muros y paredes nitrificadas en
carpetana e. Vicioso, Carex intricata Tineo ex Guss), y Viola palustris subsp.
áreas urbanas o rurales.
juressi (Link ex K. Wein) W. Becker ex Cout.
10.la. Cymbalario-Trachelietum coerulei Rivas-Martínez 1969
Asociación de muros graníticos con argamasa, temporalmente rezumantes, de
IH. Vegetación casmofítica, glerícola y epifítica.
distribución iberoatlántica occidental húmedo-hiperhúmeda acusadamente
oceánica. En la Serra da Estrela ha sido reconocida en Covilha; está bien
lHa. Vegetación casmofítica. caracterizada por Trachelium coeruleum L. y Cymbalaria muralis P. Gaertner,
•. B. Meyer & Schreb .
9. ASPLENIETEA

Comunidades
TRICHOMANIS (Br.-Bl. in Meier & Br.-Bl. 1934) Oberdorfer 1977

rupestres de amplia distribución holárctica, formadas por casmófitos que

.. lO.lh. Parietarietumjudaicae K. Buchwald 1952
Asociación urbana y rural de amplia distribución holárctica, que prospera en los

26 • 27
 pisos biocJimáticos termo-supramediterráneo y termo-supratemplado de seco a 11.2a. Phalacrocarpo oppositijolii-Saxifragetum continentalis Ortíz & Izco ex
hiperhúmedo. En la Serra da Estrela está caracterizada por Parietaria judaica- L. i Pérez Carro, T.E. Díaz, F. Areces & Salvo 1989.
1"
y por el neófito mexicano Erigenion karwinskianus De. Asociación orensano-sanabriense, que se halla tarnbién en el piso supratemplado
I submediterráneo de la Serra da Estrela, caracterizada por Saxifraga continentalis
I1lb. Vegetación casmocomofítica y glerícola. !' (Engler & Irmscher) D.A. Webb.

12. THLASPIETEA ROTUNDIFOLII Br.-Bl. 1948

11. PHAGNALO-RuMICETEA INDURATI (Rivas Goday & Esteve 1972) Rivas- Comunidades orófilas de los pedregales móviles, muy ricas en endemismos, formadas
Martínez, Izco & Costa 1973 por hernicriptófitos y geófitos rizomatosos, que colonizan las gleras, morrenas y
[Phagnalo-Rumicenea indurati Rivas Goday & Esteve 1972] gelifractos de las altas montafías eurasiáticas, así como los cascajares de los cauces
Comunidades saxícolas de distribución mediterránea occidental sobre todo fIuviales procedentes de las rnontafías. Características en la Serra da Estrela:
iberoatlántica, meso-oromediterráneas y submediterráneas, formadas por Arrhenatherum carpetanum, Coincya orophila, Cryptogramma crispa, Digitalis
casmocomófitos que colonizan fisuras, grietas anchas de roquedos, taludes y derrubios purpurea subsp. carpetana, Dryopteris oreades, Leontodon hispidus subsp.
cascajosos o terrosos algo cohesionados, constituidos por materiales silíceos, bourgaeanus, Linaria saxatilis, Paronychia polygonifolia, Reseda gredensis, Rumex
serpentínicos o calco-dolomíticos. Características en la Serra da Estrela: Antirrhinum • suffruticosus, Scrophularia herminii, Senecio pyrenaicus subsp. caespitosus, Silene
•
graniticum, Antirrhinum meonanthum, Dianthus lusitanus, Digitalis thapsi, Narcissus foetida subsp.foetida, Solidago virgaurea subsp.fallit-tirones, Trisetaria hispida.
rupicola, Rumex induratus, Silene x rnotistellensis. , 12a. Androsacetalia alpinae Br.-Bl. in Br.-Bl. & Jenny 1926
na. Phagnalo saxatilis-Rumicetalia indurati Rivas Goday & Esteve 1972 Comunidades de los pedregales silíceos móviles pobres en bases de las altas montafías
Comunidades mediterráneo occidentales.
n.1.
1986
Rumici indurati-Dianthion lusitani Rivas-Martínez, Izco & Costa ex V. Fuente t eurosiberianas y mediterráneas.
12.1. Linario saxatilis-Senecionion carpetani
Comunidades orófilas carpetano-leonesas,
Rivas-Martínez 1963
ibérico sorianas y orocantábricas.
Comunidades casmocomofíticas silicícolas meso-oromediterráneas seco-

r
12.1a. Phalacrocarpo oppositijolii-Rumicetum suffruticosi Rivas-Martínez 1981
hiperhúmedas, de distribución rnediterráneo iberoatlánticas [Sileno foetidae-Rumicetum suffruticosi (Ri vas- Martínez 1981) Jansen 1998 (art.
n.1a. Si/eno montisteLlensis-Dianthetum lusitani Rivas-Martínez 1981 corr. Ladero, 22)]
Rivas-Martínez, Amor, M.T. Santos & Alonsol999 Asociación estrellense supra-orotemplada submediterránea (supra-
[Sileno [oetidae-Dianthetum lusitani Rivas-Martínez 1981 (art. 43)] orosubmediterránea), propia de las gleras en proceso de fijación. Geovicaria de
Asociación supra-orotemplada submediterránea estrellense, que se desarrolla en la asociación guadarrámica Rumicetum suffruticosi Rivas-Martínez 1963, de la
gelifractos y grietas graníticas anchas. Está caracterizada por Silene x que se diferencia por el subelemento iberoatlántico occidental: Eryngium
montistellensis Ladero, Rivas-Martínez, Amor, M.T. Santos & M.T. Alonso duriaei, Festuca indigesta subsp. s ummilus it ana, Phalacro carp um
(Silene foetida Link x S. acutifolia Link) y puede distinguirse bien de la asociación oppositifolium, etc. Caracterizada por Rumex suffruticosus Gay ex Meissner in
geovicaria oriental carpetana Digitali thapsi-Dianthetum l us it anl •. De. (terr.) y Silene foetida Link subsp.foetida .
Rivas-Martínez ex V. Fuente 1986 por: Festuca indigesta subsp. summilusitana 12.1b. Digitali carpetanae-Leontodontetum bourgaeani Jansen 1998
I
(Franco & Rocha Afonso) Rivas-Martínez, Phalacrocarpum oppositifolium • Asociación estrellense supra-orotemplada submediterránea hiperhúmeda, propia
(Brot.) Willk. y Agrostis durieui Boiss. & Reuter ex Willk.
de pedregales móviles de tamafío variable, que aI inmovilizarse tienden a
11.2. Saxifragion continentalis Rivas-Martínez in Ri vas-Martínez, Fernández- ,- evolucionar hacia las comunidades de la alianza Dryopteridion oreadis.
González & Sanchez-Mata 1986. I Debilmente independizada por Leontodon hispidus subsp. bourgaeanus (Willk.)
Comunidades silicícolas casmofíticas, humícolas y esciófilas, de distribución Rivas-Martínez & Sáenz, Digitalis purpurea subsp. carpetana (Rivas-Marteos)
carpetano-Ieonesa y orocantábrica (Iaciano-narceense), que prosperan en los pisos Rivas-Martínez, Fernández-González & Sánchez-Mata y Scrophularia herminii
suprarnediterráneo y supratemplado submediterráneo subhúrnedo-hiperhúmedo. Hoffmanns. & Link .

28 . ~''''
29
 ~

12b. Polystichetalia lonchitidis Rivas-Martínez, TE. Díaz, F. Prieto, Loidi & Penas 1984 13a. Onopordetalia acanthii Br.-BI. & Tüxen ex Klika & Hadac 1944
Comunidades saxícolas propias de morrenas sernifijadas, caos de bloques gruesos, Comunidades eurosiberianas y supra-oromediterráneas, que prosperan en terrenos
grietas umbrosas de lapiaces, pie de cantiles, etc., que pueden soportar una larga
r removidos o lugares de reposo de animales.
innivación estacional, en las que son preponderantes los helechos cespitosos y 13.1. Carduo carpetani-Cirsion odontolepidis Rivas-Martínez, Penas & TE. Díaz 1986
rizomatosos. Comunidades supra-oromediterráneas y supra-orotempladas submediterráneas
12.2. Dryopteridion oreadis Rivas-Martínez 1977 corr. Rivas-Martínez, Fernández- seco-hiperhúmedas de distribución ibérica.
González & Sánchez-Mata 1986 13.1a. Carduo carpetani-Onopordetum acanthii Rivas-Martínez, Penas & TE. Díaz 1986
[Dryopteridion abbreviatae Rivas-Martínez 1977 (art. 43)]
Amplia asociación carpetana y orocantábrica silicícola, supra-orotemplada
Comunidades quionófilas holárcticas eurasiáticas, que prosperan entre grandes submediterránea, que prospera en terrenos removidos o estaciones nitrófilas de
bloques silíceos estabilizados de origen morrénico o periglaciar, en las que son origen antropozoico. Reconocible en la Serra da Estrela por Carduus carpetanus
preponderantes algunos pteridófitos de talla aparente como: Ath.y riu m
Boiss. & Reuter, Carduus platypus Lange y Onopordon acanthium L.
distentifolium, Cryptogramma crispa, Dryopteris x ambroseae (D. dilatata x D.
13b. Carthametalia lanati Brullo in Brullo & Marceno 1985
expansa), Dryopteris expansa, Dryopteris x mantoniae (Di füix-mas x D. oreades),
Dryopteris oreades, Phaegopteris connectilis. Comunidades nitrófilas de grandes cardos termo-mesomediterráneas, que pueden
alcanzar el horizonte inferior supramediterráneo, de distribución amplia
12.2a. Cryptogrammo-Dryopteridetum oreadis Rivas-Martínez in Rivas-Martínez &
mediterránea e irano-turánica.
Costa 1970 corr. Rivas-Martínez, Fernández-González & Sánchez-Mata 1986
13.2. Sílybo-Urticion Sissingh ex Br.-Bl. & O.Bolos 1958
Asociación alpino-pirenaico-ibérica, silicícola y quionófila, de óptimo
periglaciar, de la que en las altas rnontafias ibéricas pueden diferenciarse diversas •. [Silybion mariani Rivas-Martínez in Rivas-Martínez, Costa & Loidi 1992 (syntax.
syn.), Urtico-Silybion mariani Sissingh ex Br.-BI. & O. Bolós 1958 nom. inv.
razas geográficas. Caracterizada en la Serra da Estrela por Cryptogramrna crispa
I propos. (art. 42)]
(L.) R. Br. ex Hooker, Dryopteris expansa (C. Presl) Fraser-Jenkins & Jermy,
•••
Dryopteris oreadis Fomin (D. abbreviata auct. nono DC.). Comunidades nitrófilas mediterráneas formadas por grandes cardos de desarrollo
anual y floración primaveral en las que suele ser común Silybum marianum, que se
desarrollan sobre suelos profundos, en ocasiones con hidromorfía temporal, en los
IV. Vegetación antropógena,de lindero de bosque y megafórbica.
pisos termo y mesomediterráneo, pero que alcanzan el horizonte inferior
supramediterráneo y en el norte peninsular también los pisos termo y
• mesotemplado submediterráneos.
IVa. Vegetación antropógena.
13.2a. Carduo bourgeani-Silybetum mariani Rivas-Martínez in Rivas-Martínez,
.. Costa & Loidi 1992
13. ARTEMISIETEA VULGARIS Lohmeyer, Preising & Tüxen ex von Rochow 1951 Asociación mesomediterránea de amplia distribución ibérica. Reconocible en la
Comunidades nitrófilas vivaces rizocárpicas o anuales de gran talla, propias de suelos Serra da Estrela por Onopordon acanthium L. y Silyb um marianum (L.)
nitrificados en general profundos, de distribución holárctica. Características en la Serra Gaertner.
da Estrela: Arctium minus, Carduus bourgaeanus, Carduus carpetanus, Carduus 14. POLYGONO-POETEA ANNUAE Rivas-Martínez 1975
tennuiflorus, Carlina hispanica, Carthamus lanatus, Cirsium vulgare, Lactuca virosa,
Comunidades nitrófilas viarias de distribución cosmopolita, formadas por terófitos de
Malva sylvestris, Onopordon acanthium, Scolyrnus hispanicus, Silybum marianum.
corta talla por lo general postrados y también por pequenos caméfitos cespitoso-
Verbascum pulverulentum, verbascum virgatum, verbascum thapsus.
~ estoloníferos como Sagina procumbens, que colonizan caminos y lugares muy
13.A. ONOPORDENEA ACANTHIlRivas-Martínez, Báscones, TE. Diaz, Fernández-González pisoteados por el hombre y los animales domésticos. Características en la Serra de
& Loidi 1991 Estrela: Herniaria glabra, Matricaria discoidea, Plantago coronopus, Poa annua, Poa
Comunidades nitrófilas de grandes cardos y otras plantas arrosetadas anuales o •.. infirma, Polycarpon tetraphyllum, Polygonum arenastrum, Polygonum aviculare,
bienales de gran talla, de distribución euroasiática tanto mediterránea como templada. Sagina procumbens, Spergularia rubra.

30 31
 14a.Polygono avicularis-Poetalia annuae Tüxen in Géhu, Richard & Tüxen 1972 distribución cosmopolita, pero que tienen una mayor representación y un origen
Comunidades holárcticas. eurasiático. Entre las características existentes en la Serra da Estrela se pueden
mencionar: Anthemis arvensis, Arnoseris minima, Avena fatua, Bromus diandrus,
14.1. Saginion procumbentis Tüxen & Ohba in Géhu, Richard & Tüxen 1972
Bromus hordeaceus, Bromus sterilis, Bromus tecto rum, Capsella bursa-pastoris,
Comunidades brio-cormofíticas en las que es común el pequeno caméfito Capsella rubella, Cerastium glomeratum, Chenopodium album, Chrysanthemum
cespitoso-estolonífero Sagina procumbens, táxon eurasiático introducido en el Este segetum, Diplotaxis catholica, Echium plantagineum, Erodium cicutarium, Falopia
de Norteamérica, que se desarrollan en suelos compactados por el pisoteo y con convolvulus, Galactites tomentosa, Hordeum murinum subsp. leporinum, Hordeum
frecuencia encharcados, en los pisos meso, supra y orotemplado húmedo- murinum subsp. murinum, Lamium amplexicaule, Lamium purpureum, Lolium rigidum,
hiperhúmedos, y que cuando presentes en territorios mediterráneos o Malva neglecta, Medicago hispida, Micropyrum patens, Papaver argemone, Papaver
submediterráneos se hallan en estaciones umbrosas con aportes suplementarios de dubium, Papaver rhoeas, Raphanus raphanistrum var. microcarpus, Senecio vulgaris,
agua (fuentes, márgenes de conducciones de agua, etc.). Sisymbrium officinale, Sonchus oleraceus, Spergula arvensis, Stellaria media, Urtica
14.1a. Sagino procumbentis-Bryetum argentei Diemont, Sissingh & Westhoff 1940 urens, Veronica arvensis, Veronica persica, Vicia lutea subsp. vestita, Vicia sativa
Asociación dispersa en caminos y zonas antropizadas de las áreas mas lIuviosas de subsp. nigra, Viola arvensis.
la Serra da Estrela. En el interior de la Península Ibérica es frecuente que se 15.A. STELLARIENEA MEDIAE
halle también en la comunidad la especie anual Sagina apetala La asociación y
Comunidades arvenses y de cultivos de verano.
la alianza están bien caracterizadas en la Serra da Estrela por Sagina procumbens L.
15a. Aperetalia spicae-venti J. Tüxen
14.2. Polycarpion tetraphyIIi Rivas-Martínez 1975
Comunidades arvenses
Comunidades terofíticas de óptimo mediterráneo pero que pueden hallarse en .. 15.1. ScIeranthion annui (Kruseman & Vlieger 1939) Sissingh in Westhoff, Dijk &
territorios submediterráneos eurosiberianos meridionales.
Passchier 1946
14.2a. Crassulo tillaeae-Saginetum apetalae Rivas-Martínez 1975 :.. [Arnoseridion minimae Malato Beliz, J. Tüxen & Tüxen 1960 (syntax. syn.),
Asociación meso y supramediterránea y templada submediterránea meridional, Rumicion bucephalophori Nezedal 1989 (syntax. syn.)]
propia de suelos arenosos silíceos pisoteados. Caracterizada en la Serra da
Comunidades arvenses atlántico-medioeuropeas e ibero-atlánticas desarrolladas
Estrela por Polycarpon tetraphyllum (L.) L. Y Sagina apetala Ard., a las que
sobre suelos silíceos pobres en bases.
suelen acompafiar los táxones silicícolas y sabulícolas Spergularia capillacea
(Kindb. & Lange) Willk. y Crassula tillaea Lester-Garland. 15.1a. Chrysanthemo segeti-Raphanetum microcarpi Bellot 1951

14.3. Matricario-Polygonion avicularis Rivas-Martínez 1975 [Catapodietum patentis Br.-BI., P. Silva, Rozeira & Fontés 1952 (syntax. syn.)]

Comunidades eurosiberianas oceánicas y supra-oromediterráneas húmedo- Asociación iberoatlántica templada y submediterránea, desarrollada sobre
hiperhúmedas, desarrolladas sobre suelos pisoteados permeables. suei os silíceos de textura arenosa. Reconocible en la Serra da Estrela por:
Chrysanthemum segetum L., Micropyrum patens (Brot.) Rothm. ex Pilger,
14.3a. Matricario-Polygonetum avicularis Müller ex Oberdorfer 1971
Rhaphanus raphanistrum var. microcarpus Lange.
[Polygono arenastri-Matricarietum. discoideae Müller ex Oberdorfer 1971 corro
Rivas-Martínez & aI. (inedit) et nom inv. propos. (art. 43,42)] 15.B. CHENOPODIO-STELLARIENEA Rivas Goday 1956
Asociación que se está extendiendo en todos los territorios oceánicos templados Comunidades ruderales nitrófilas y subnitrófilas holárcticas.
y submediterráneos europeos debido a las actividades humanas y a la apertura de 15b. Sisymbrietalia officinalis J. Tüxen in Lohmeyer & aI. 1962 em. Rivas-Martínez,
vias de comunicación. Caracterizada en la Serra da Estrela por el neófito Báscones, T.E. Díaz, Fernández-González & Loidi 1991
Matricaria discoidea DC. (M. matricarioides (Less.) Porte r) originario dei Oeste
Comunidades ruderales nitrófilas de bordes de caminos holárcticas.
de Norteamérica.
15.2. Hordeion leporini Br.-BI. in Br.-BI., Gajewski, Wraber & Walas 1936
15. STELLARIETEA MEDIAE Tüxen, Lohmeyer & Preising ex von Rochow 1951 .
Comunidades de bordes de caminos termo-mesomediterráneas, que en las últimas
'"
Comunidades ruderales y de cultivos formadas por terófitos de desarrollo estacional de décadas se están extendiendo por el horizonte inferior de piso supramediterráneo

32 33
 debido aI cambio climático (inviernos menos rigurosos), de distribución mesomediterráneo incluido): Anthriscus caucalis, Cardamine hirsuta, Centranthus
mediterránea. calcitrapae, Fumana reuteri, Galium spurium subsp. aparinella, Geranium lucidum,
15.2a. Bromo scoparii-Hordeetum leporini Rivas-Martínez 1978 Ge ran iu m molle, Ge r anium p u rp u re um, Geranium p us illum, Ger an ium
rotundifolium, Lamium bifidum, Myosotis ramosissima subsp. gracillima, Parietaria
Asociación mesomediterránea ibérica reconocible en la Serra da Estrela por
lusitanica, Rhagadiolus stellatus var. edulis, Scandix microcarpa, Torilis japonica,
Hordeum murinum subsp. leporinum (Link) Arcangeli.
Torilis nodosa.
15.3. Sisymbrion officinalis Tüxen, Lohmeyer & Preising
17a. Geranio purpurei-Cardaminetalia hirsutae Brullo in Brullo & Marceno 1985
Comunidades templadas y supra-orosubmediterráneas nitrófilas de bordes de
Comunidades termo-, meso-, y supramediterráneas con irradiaciones cántabro-
caminos de distribución eurasiática.
atlánticas termo-mesotempladas submediterráneas subhúmedo-húmedas.
15.3a. Sisymbrio officinalis-Hordeetum murini Br.-Bl. 1967
17.1. Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis Rivas-Martínez 1978
Asociación templada y supra-orosubmediterránea de bordes de caminos,
Comunidades escionitrófilas mediterráneo occidentales termo-meso-
eurosiberiana y mediterráneo-ibérica, independizada en la Serra da Estrela por
Hordeum murinum L. subsp. murinum. supramediterraneas seco-húmedas.
17.1a. Lamio bijidi-Anthriscetum caucalidis Ladero, Fuentes & Pérez Chiscano 1980

IVb. Vegetación de lindero de bosque. Asociación occidental carpetana meso-supramediterránea, reconocible por
Lamium bifidum. y Rhagadiolus stellatus varo edulis.

16. GALIO-URTICETEA Passarge ex Kopecky 1969 18. TRIFOLIO-GERANIETEA SANGUINEI Müller 1962

Comunidades vivaces rizocárpicas escionitrófilas eurosiberianas (orla interna y externa • Comunidades herbáceas vivaces no nitrófilas de orla de bosques y espinares
de bosques), que empobrecidas alcanzan los territorios lIuviosos y en los bosques eurasiáticos productores de humus mull y moder. Características en la Serra da
riparios mediterráneos. Características en la Serra da Estrela: Alliaria petiolata, • Estrela: Acinos alp inus subsp. meridionalis, Arab is steno carp a, Camp anula
Anthriscus sylvestris, Geranium robe rtianum, Geum urbanum, Galium aparine, rapunculus, Carduus platyp us, Carex pairaei, Clinopodium vulgare, Conopodium
Geranium pyrenaicum subsp. lusitanicum, Pentaglottis sempervirens, Sambucus ebulus, ca p ill ifo Iiu m, Er y s im um mer xmuell e ri, Hy p eric um perforatum, Linarl a
Urtica dioica. triornithophora, Malva tournefortiana, Omphalodes nitida, Origanum virens,
16a. Galio aparines-Alliarietalia petiolatae Gors & Müller 1969 Silene nutans, Tanacetum co rymbosum, Teucrlum scorodonia, Vinceto xicum
[Glechometalia hederaceae Tüxen in Tüxen & Brun-Hool 1975 (syntax. syn.), Lamio mig rum.
albi-Chenopodietalia boni-heurici Kopecky 1969 (art. 36 nom. mut. propos.)]
18a. Melampyro-Holcetalia Passarge 1979
Comunidades escionitrófilas vivaces eurosiberianas con representación en los
Comunidades herbaceas vivaces no nitrófilas propias de las orlas de bosques
bosques mesofíticos y riparios mediterráneos.
acidófilos
16.1. Alliarion petiolatae Oberdorfer (1957) 1962
18.1. Linarion triornithophorae Rivas-Martínez, T.E. Díaz, F. Prieto, Loidi & Penas
Comunidades escionitrófilas de la orla interna del bosque. 1984
16.1a. Pentaglottido sempervirentis-Scrophularietum herminii Rivas-Martínez 1981 Comunidades orocantabroatlánticas y carpetano-leonesas occidentales.
Asociación estrellense de orla de abedulares y robledales húmedos 18.1a. Hieracio laevigati-Linarietum triornithophorae Ladero, F. Navarro, C.J.
supratemplados bién caracterizada por Pentaglottis sempervirens (L.) Taúsch ex Valle, Pérez Chiscano, M.T. Santos, Ruiz Téllez, Fernández Arias, A. Valdés &
L.H. Bailey F.J. González 1985
17. ANTHRISCO CAUCALIDIS-GERANIETEA PURPUREI Rivas-Martínez, Fernández-
González Loidi, Lousã & Penas in Itinera Geobot. 14: (in press, XII.2000) •., Asociación carpetana occidental y orensano-sanabriense
húmedo-hiperhúmedos
de orla de robledales
de Quercus pyrenaica (Holco-Quercetum pyrenaicae),
Comunidades escionitrófilas de terófitos efímeros de óptimo mediterráneo (margen caracterizada en la Serra da Estrela por: Carduus platyp us, Hieracium
y velo interno de bosques). Características en la Serra da Estrela (piso sabaundum y Linaria triornithiphora.

34 • 35
V. Vegetación psicroxerófila extraforestal pascícola de suelos geliturbados. VI. Vegetación pratense y pascícola.
·
I
Va. Vegetación orófila silicícola mediterranea occidental. r
VIa. Pastizales terofíticos.
I
19. FESTUCETEA INDlGESTAE Rivas Goday & Rivas-Martínez 1971
20. HELIANTHEMETEA (Br.-BI. in Br.-BI., Roussine & Negre 1952) Rivas Goday
Comunidades vivaces psicroxerófilas silicícolas orófilas ibéricas, a meridión de la
& Rivas-Martínez 1963 em. Rivas-Martínez 1978
cuenca deI Ebro, supra-oro y crioromediterráneas y supra-oro-criorotempladas [Tuberarietea guttatae (Br.-BI. in Br.-Bl., Roussine & Negre 1952) Rivas Goday
submediterráneas subhúmedo-ultrahiperhúmedas. Características en la Serra da Estrela: & Rivas-Martínez 1963 nom. mut. propos. (art. 45)]
A rena ria querioides, Dianthus laricifolius, Festuca summilusitana, Herniaria scabrida,
Comunidades de terófitos efímeros no nitrófilos mediterráneos, que irradian a
Hieracium castellanum, Jasione crispa subsp. centralis , Jasione crispa subsp.
sessiliflora, Leontodon pyrenaicus subsp. herminicus, Leucanthemopsis flaveola subsp.
• territorios templados eurosiberianos sobre todo a los submediterráneos y
también a estaciones xerofíticas. Características en la Serra da Estrela: Aira
alpestre, Luzula caespitosa, Minuartia recurva subsp.juressi, Plantago radicata subsp.
radicatii, Plantago radicata subsp. monticola, Silene ciliata subsp. elegans,
Teesdaliopsis conferta.
[ carophyllea,
Asterolinon
Aira praecox,
linum-stellatum,
An.th oxanth u.m aristatum,
Briza maxima, Campanula
Arnoseris minima,
erinus, Camp anula
lusit anica, Cerastiu.m b rach.yp etal um, Cer asti um ramo sissimum; Ero p h ila
19a. Festucetalia indigesta e Rivas Goday & Rivas-Martínez in Rivas-Martínez 1963 verna, Eryngium tenue, Evax carpetana, Hispidella hispanica, Hymenocarpos
r
Comunidades oro-crioromediterráneas y orotempladas submediterráneas, silicícolas h.is p anic us, Hypochaeris glabra, Las io n e montana, Lathyrus an g ul at u s,
ibéricas. Leontodon taraxacoides subsp. longirostris, Linaria elegans, Linaria spartea,
19.1. Teesdaliopsio-Luzulion caespitosae Rivas-Martínez 1987 Logfia gallica, Logfia mi n im a, Mo en ch i a erecta, Micropyrum patens,
Comunidades orocantábricas orensano-sanabrienses y estrellenses,
criorotempladas submediterráneas hiperhúmedo-ultrahiperhúmedas.
oro-
f Micropyrum tenellum, Molineriella
p er p us illus, Periballia involucrata,
laevis, Ornithopus comp ressus, Ornithop us
Plantago bellardi, Scleranthus polycarpos,
Sedum arenarium, Sedum p edicellatum subsp. lusitanicum, Silene portensis,
19.1a. Jasiono centralis-Minuartietum juressi Rivas-Martínez 1981 corr. Rivas-
Sp e rg ula mo risonii, Tees dalia nudicaulis, Tolpis barb ata, Trifolium arvense,
Martínez, Fernández-González, Loidi, Lousã & Penas 2000 (in press)
Trisetum ov atum, Tub eraria guttata, Vulp ia myuro s.
[Jasiono centralis-Minuartietum bigerrensis Rivas-Martínez 1981 (art. 43)]
20a. Helianthemetalia guttati Br.-Bl. in Br.-Bl., Molinier & Wagner J 940
Asociación orotemplada ultrahiperhúmeda culminícola estrellense bien
[Tuberarietalia guttatae Br.-Bl. in Br.-Bl., Molinier & Wagner 1940, nom. mut.
independizada por Jasione centralis, Leontodon pyrenaicus subsp. herminicus,
propos. (art. 45)]
Luzula caespitosa y Minuartia recurva subsp. juressi.
Comunidades mediterráneas silicícolas de terófitos efímeros, que irradian a las
19b. Jasiono sessiliflorae-Koelerietalia crassipedis Rivas-Martínez & Cantó 1987

[
estaciones xerofíticas de los territorios eurosiberianos templados, sobre todo a los
Comunidades supra-oromediterráneas y submediterráneas subhumedo-húmedas submediterráneos.
mediterráneo ibéricas.
I
20.1. Molinerion laevis Br.-Bl., P. Silva, Rozeira & Fontes 1952
19.2. Hieracio castellani-Plantaginion radicatae Rivas-Martínez & Cantó 1987
Comunidades carpetano-ibérico-leonesas con disyunciones nevadenses y [ [Triseto ovati-Agrostion truncatulae (Rivas-Martínez 1978) Ri vas-Martínez,
Fernández-González & Sánchez-Mata 1986 (syntax. syn.), Molineriellion laevis Br.-
maestracenses. I Bl., P. Silva, Rozeira & Fontes 1952 nom. mut. propos. (art. 45)]
I
19.2a. Arenario querioidis-Festucetum summilusitanae Rivas-Martínez, Sánchez-
Mata & V. Fuente in Rivas-Martínez, Fernández-González & Sánchez-Mata 1986
· Comunidades supramediterráneas de terófitos efímeros de distribución carpetano-

[Violetum langeanae Ortiz & Marcos 1989 (syntax. syn.)] L iberico-Ieonesa. El nombre Molinerion laevis Br.-Bl., P. Silva, Rozeira & Fontes

l,·
1952 [Agronomía Lusitana 14(4): 318, tabla !] es prioritario frente a Triseto-
Asociación carpetana occidental y orensano-sanabriense, reconoci ble por Agrostion truncatulae ya que la asociación estrellense tipo de la alianza (Arenario-
Festuca summilusitana y Arenaria querioides. Cerastietum ramosissimaey, según sus autores, es de carácter terofítico.

36 l. 37
 20.1a. Arenario-Cerastietum ramosissimi Br.-BI., P. Silva, Rozeira & Fontes 1952 21.1. Trifolio subterranei-PeribaIlion Rivas Goday L964
Asociación estrellense y orensano-sanabriense supramediterránea superior y Comunidades silicícolas ibéricas de "majadales".
supratemplada submediterránea húmedo-hiperhúmeda, reconocible por 21.1a. Festuco amplae-Poetum bulbosae Rivas-Martínez & Fernández-González in
Cerastium ramosissimum y Ornithopus perpusillus. Rivas-Martínez, Fernández-González & Sánchez-Mata 1986
20.1b. Hispidello hispanicae-Tuberarietum guttatae Rivas-Martínez, Fernández- Asociación mediterráneo iberoatlántica supramediterránea seco-húmeda, carente
González, Sánchez-Mata & Pizarro 1990 o con moderada hidrornorfia temporal, formada por un pastoreo intensivo a partir
Asociación carpetana supramediterránea inferior subhúmedo-húmeda, de comunidades de Agrostietalia castellanae y Jasonio-Koeleritalia crassipedis.
independizada por Hispidella hispanica e Hypochoeris glabra. Bien independizada frente a la amplia asociación termo-mesomediterránea,
también silicícola, Poo bulbosae-Trifolietum bulbosae Rivas Goday 1964 por:
20.2. Sedion pedicellato-andegavensis Rivas-Martínez, Fernández-González &
Cerastium ramosissimum, Festuca ampla, Herniaria glabra, Hieracium
Sánchez-Mata 1986
castellanum, Ornithopus perpusillus, Plantago radicata, Scleranthus polycarpus,
Comunidades mediterráneo iberoatlánticas silicícolas, primocolonizadoras de Trifolium repens subsp. nevadensis, etc; así como en sentido contrario por la
litosuelos de textura gravosa o arenosa poco cohesionados, sobre todo de ausencia de: Biserrula pelecinus, Chamaemelum fuscatum, Plantago lagopus,
berrocales graníticos, en las que son preponderantes un buen número de Rumex bucephalophorus, Spergula arvensis, Trifolium tomentosum, etc.
crasuláceas efímeras de pequena talla.
22. STIPO GIGANTEAE-AGROSTIETEA CASTELLANAE Rivas-Martínez, Fernández-
20.2a. Agrostio truncatulae-Sedetum lusitanici Rivas-Martínez, Fernández-González González & Loidi 1999
& Sánchez-Mata 1986
• Comunidades de pastos silicícolas de óptimo iberoatlántico, pero con irradiaciones
Asociación carpetano-iberico-leonesa occidental, supramediterránea y
latemediterráneas y cosmopólitas extratropicales, que como vegetación secundaria
supratemplada submediterránea húmedo-hiperhúmeda, que se desarrolla sobre
gramínica se desarrolla sobre cambisoles y luvisoles umbricos o gleicos en los pisos
litosuelos con frecuentes crioturpaciones, bien caracterizada por el endemismo
meso-supramediterráneos seco-hiperhúmedos, as como en sus homólogos
í
Sedum willkommianum R. Fern. [(Sedum pedicellatum subsp. lusitanicum
submediterráneos. Características en la Serra da Estrela: Agrostis castellana, Allium
(Willk. ex Mariz)] Laínz.
guttatum subsp. sardoum, Allium pallens , Armeria beirana, Armeria transmontana,
20.2b. Airo praecocis-Sedetum arenarii Izco, Guitián & Amigo 1986 Arrhenatherum baeticum, Avenula sulcata, Centaurea aristata subsp. langeana,
Asociación orensano-sanabriense y carpetana occidental supramediterránea Cantaurea ornata subsp. interrupta, Dactylis hispanica subsp. lusitanica, Euphorbia
subhúmedo-húmeda, independizada por Sedum arenarium. broteroi, Festuca ampla, Festuca durandoi subsp. li vida, Festuca elegans, Festuca
paniculata subsp. multispiculata, Gaudinia fragilis, Leucanthemopsis flaveola subsp.
flaveola, Melica magnolii, Rumex papillaris, Sanguisorba minor subsp. verrucosa,
Vlb. Pastizales y prados vivaces xerofíticos y mesofiticos. .. Stipa gigantea, Thapsia villosa .
21. POETEA BULBOSAE Rivas Goday & Rivas-Martínez in Rivas-Martínez 1978 22a. Agrostietalia castellanae Rivas Goday in Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo &
Comunidades de pastos vivaces mediterráneos presididos por Poa bulbosa "rnajadales", Valdés-Bermejo 1980
en los que se insieren un buen número de especies anuales de los Tuberarietea guttatae, Comunidades de pastos silicícolas mediterráneo occidentales e iberoatlánticos
originados por un largo e intenso proceso de pastoreo sobre todo de ganado lanar. presididas por Agrostis castellana "vallicares" o por Festuca elegans "cerri llares"
Características en la Serra da Estrela: Astragalus cymbicarpos, Carex divisa subsp. (orden único).
chaetophylla, Chamaemellum nobile, Erodium botrys, Parentucellia latifolia, 22.1. Agrostion castellanae Rivas Goday 1958 corr. Rivas Goday & Rivas-Martínez L963
Paronychia argentea, Poa bulbosa, Ranunculus paludosus, Ttifotium glomeratum,
Comunidades meso-supramediterráneas de Agrostis castellana "vallicares" que
Trifolium subterraneum, Trifolium suffocatum.
soportan una hidromorfia temporal (epigley).
21a. Poetalia bulbosae Rivas Goday & Rivas-Martínez in Rivas Goday & Ladero 1970
22.1a. Gaudinio jragilis-Agrostietum castellanae Rivas-Martínez & Belmonte 1986
Comunidades de Poa bulbosa (orden único).
Asociación mesomediterránea iberoatlántica que penetra ligeramente en el

38 39
 horizonte inferior supramediterraneo, reconocible por Agrostis castellana, estival, reconocible por Juncus effusus y Deschampsia hispanica.
Dactylis glomerata subsp. lusitanica y Gaudinia fragilis.
23.1b. Hyperico undulati-Iuncetum acutifíori Teles 1970
l'
22.1b. Sedo elegantis-Agrostietum castellanae Tüxen & Oberdorfer 1958 Asociación de prados juncales turbícolas sin periodo de sequedad estival,
Asociación supramediterránea orensano-sanabriense que aIcanza las áreas independizada por Juncus acutiflo rus, Hypericum undulatum, Potentilla
occidentales carpetanas. Puede diferenciarse de Ia asociación carpetano-leonesa erecta, etc.
mas continental Festuco amplae-Agrostietum castellanae, por Centaurea 23b. Arrhenatheretalia Tüxen 1931
aristata subsp. langeana y Sedum elegans.
Comunidades de prados de siega o diente mesofíticos, abonados y eutrofizados, de
22.2. Festucion elegantis Rivas-Martínez & Sánchez-Mata in Rivas-Martínez, distribución cosmopolita, pero que en Europa tienen óptimo eurosiberiano e irradiaciones
Fernández-González & Sánchez-Mata 1986
mediterráneas.
Comunidades supramediterráneas y suprasubmediterráneas húmedo-hiperhúmedas r
t 23.2. Cynosurion cristati Tüxen 1947
iberoatlánticas con irradiación rifefía, que no soportan una hidromorfia temporal.
22.2. Phalacrocarpo oppositifolii-Festucetum elegantis Rivas-Martínez, T.E. Díaz, F. i Comunidades de prados mesofíticos explotados principalmente en régimen de pastoreo
intensivo. Aunque de óptimo meso y supratemplado europeo, se haIlan en casi todos
Prieto, Loidi & Penas in E. Puente 1988
Asociación orensano-sanabriense que alcanza la Serra da Estrela caracterizada
1 los territorios extratropicales templados y mediterráneos húmedos.

por Festuca elegans "cerrillo". i 23.2a. Caro verticillati-Cynosuretum cristati Tüxen in Tüxen & Oberdorfer 1958
Asociación cántabro-atlántica meso-supratemplada de irradiación estreIlense y
orensano-sanabriense, reconocible por Carex leporina, Carum verticillatum,
Vlc. Praderas antropizadas de siega y pastoreo. Cynosurus cristatus y Trifolium repenso
23. MOLINIO-ARRHENATHERETEA Tüxen 1937
Comunidades de praderas mesofíticas e higrofíticas ricas en nutrientes, mantenidas por el
hombre y por un intenso pastoreo de animales domésticos. Características en la Serra da
f o 23c. Holoschoenetalia Br.-Bl. ex Tchou 1948
Comunidades de prados juncales y gramales mediterráneos presididos
holoschoenus (=Holoschoenus vulgaris, Scirpoides holoschoenus).
por Scirpus

Estrela: Achillea millefolium, Agrostis cap ilia ris, Agrostis stolonifera, Anthoxanthum I 23.3. Mollnío-Holoschoenion Br.-Bl. ex Tchou 1948
odoratum, Arrhenatherum elatius subsp. bulbosum, Bellis perennis, Caltha palustris, Carex
binervis, Carum verticillatum, Cerastium fontanum subsp. vulgare, Cirsium palustre, Crepis
capillaris, Cynosurus cristatus, Cyperus longus, Festuca arundinacea, Holcus lanatus,
1 Comunidades juncales mediterráneas de Scirpus holoschoenus.
23.3a. Trifolio resupinati-Holoschoenetum Rivas Goday 1964
Hypericum undulatum, Juncus acutiflorus, Juncus conglomeratus, Juncus effusus, Lolium Mediterráneo-iberoatlántica independizada por Trifolium resupinatum y Scirpus
perenne, Lotus pedunculatus, Mentha suaveolens, Molinia caerulea, Narcissus
pseudonarcissus subsp. nobilis, Plantago lanceolata, Poa pratensis, Poa supina, Poa
trivialis, Prunella vulgaris, Ranunculus bulbosus subsp. aleae, Ranunculus repens,
Rhinanthus minor; Rumex conglomeratus, Rumex obtusifolius, Scirpus holoschoenus,
1 holoschoenus.
23d. Agrostietalia stoloniferae MüIler & Gõrs in Gôrs 1968
Comunidades gramínicas y juncales de distribución cosmopolita propias de suelos
Trifolium pratense, Trifolium repenso profundos anegados temporalmente por aguas ricas en nutrientes nitrogenados.
23a. Molinietalia caeruleae Koch 1926 23.4. Mentho-Juncion infle xi de Foucault 1984
Comunidades de prados higrofíticos que se suelen segar y abonar. r [Agropyro-Rumicion Nordhagen 1940 (art. 40)]

1
23.1. Juncion acutiflori Br.-BI. in Br.-BI. & Tüxen 1952 Comunidades juncales de aguas ricas en nutrientes nitrogenados.
23.4a. Mentho suaveolentis-Tuncetum inflexi Rivas-Martínez in Sánchez-Mata 1989
Comunidades de prados juncales acidófilas con hidromorfía permanente de
distribución cántabro-atlántica y mediterráneo iberoatlántica. Asociación mediterráneo-atlántica de suelos con hidromorfía temporal reconocible
por Juncus inflexus y Mentha suaveolens.
23.1a. Deschampsio hispanicae-Iuncetum effusi Rivas-Martínez ex García Cachán in
Llamas 1984 t" 23e. Plantaginetalia
Comunidades
majoris Tüxen & Preising in Tüxen 1950
de prados muy nitrificados y pastoreados de distribución cosmopolita,
Asociación de prados juncales de tendencia .orofila con un periodo de sequedad

40 t 41

t
 que prosperan en ambientes rurales o seminaturales sometidos a una fuerte acción 24.1a. Campanulo herminii-Festucetum henriquesii Rivas-Martínez 1981
antropozoica. Asociación estrellense que en la catena cumbrefía de la Serra da Estrela ocupa una
23.5. Trifolio fragiferi-Cynodontíon Br.-BI. & O. Bolos 1958 posición intermedia entre las comunidades psicroxerófilas quionófobas dei Jasiono
centralis-Minuartietum juresii y las mas quionófilas e higrófilas dei Galio-Nardetum.
Comunidades de prados cespitosos "gramales" de óptimo mediterráneo, desarrolladas
Bien caracterizada por el endemismo portugués geresiano-estrellense Festuca
sobre suelos profundos todavía húmedos durante el verano, sometidos a un intenso
henriquesii.
pastoreo.
24.1b. Galio saxatilis-Nardetum Br.-BI., P. Silva, Rozeira & Fontes 1952
23.5a. Trifolio resupinati-Caricetum chaetophyllae Rivas-Martínez & Costa in Rivas-
Martínez, Costa, Castroviejo & Valdés Bermejo 1980 Asociación estrellense cumbrefía y quionófila, reconocible por Nardus stricta,
Narcissus nivalis y Polygala oxyptera [Iectotypus (hoc loco): Agronomia Lusitana
Asociación mediterráneo iberoatlántica meso-supramediterránea reconocible por 14: 313, inv. 698a.]
Carex divisa subsp. chaetophylla, Cynodon dactylon y Trifolium resupinatum.
24.1c. Genisto anglicae-Nardetum strictae Rivas-Martínez & Sánchez-Mata in Rivas-
23.6. Poion supinae Rivas-Martínez & Géhu 1978 Martínez, Fernández-González & Sánchez-Mata 1986
Comunidades de prados orófilos muy pisoteados y ricos en nutrientes de distribución
Asociación carpetana occidental y estrellense supramediterránea y supratemplada
eurosiberiana, pero con disyunciones en las altas montafías mediterráneas muy
submediterránea caracterizada por Festuca rothmaleri, Genista anglica y Nardus
húmedas, bien caracterizadas por el taxon vivaz diploide Poa supina Schrad. (P
stricta.
annua subsp. varia Gaud.).
23.6a. Spergulario capillaceae-Poetum supinae Rivas-Martínez 1981
VII. Vegetaciôn serial sufruticosa, fruticosa y arbustiva.
Asociación carpetana y nevadense oromediterránea reconocible por Poa supina y
Spergularia capillacea.
VIla. Vegetación serial sufruticosa.
24. NARDETEA Rivas Goday in Rivas Goday & Rivas-Martínez 1963
Comunida?es de pastos tupidos "cervunales" primarios o secundarios, en los que suele ser
común entre otras Ia graminea cespitosa Nardus stricta "cervuno", de distribución atIántico- 25. CALLUNO-ULICETEA Br.-BI. & Tüxen ex Klika & Hadac 1944
medioeuropea y mediterránea occidental supra-criorotemplada y supra-crioromediterránea Comunidades eurosiberianas y mediterráneas ombrófilas de brezales acidófilos,
subhúmedo-ultrahiperhúmeda, que se desarrollan sobre suei os ácidos profundos, sometidos desarrollados sobre suelos podsólicos con humus bruto. Características en la Serra da Estrela:
a una hidromorfia o innivación prolongada que les confiere propiedades gleicas, estagnicas Agrostis curtisii, Calluna vulgaris, Cistus psilosepalus, Erica australis subsp. aragonensis,
o hísticas. Características en la Serra da Estrela: Armeria sampaioi, Ajuga pyramidalis Erica cinerea, Erica scoparia, Erica umbellata, Genista anglica, Genista micrantha,
subsp. meonantha, Campanula herminii, Carex furva, Carex leporina, Carex pilulifera, Halimium alyssoides, Halimium ocymoides, Halimium umbellatum, Lithodora prostrata,
Crocus carpetanus, Danthonia decumbens, Festuca henriquesii, Gagea nevadensis, Galium Luzula lactea, Polygala microphylla, Potentilla erecta var. herminii, Pseudoarrhenatherum
saxatile, Gentiana pneumonanthe, Jasione laevis subsp. carpetana, Juncus squarrosus, longifolium, Pterospartum cantabricum, Pterospartum lasianthum, Simethis matiarzl,
Luzula campestris subsp. carpetana, Luzula multiflora, Narcisus nivalis, Narcissus Thymelaea dendrobryum, Tuberaria lignosa, Ulex europaeus subsp. latebracteatus, Ulex
pseudonarcissus subsp. confusus, Nardus stricta, Pedicularis sylvatica, Polygala oxyptera, mino r.

It
Potentilla erecta varo erecta, Ranunculus abnormis, Ranunculus nigrescens, Stellaria
25a. U1icetalia mino ris Quantin 1935
graminea, Viola canina.
Comunidades de brezales europeos occidentales y norteafricanos tanto templados como
24a. Nardetalia strictae Oberdorfer ex Preising 1949
mediterráneos (orden único).
Comunidades de Nardus stricta (orden único).
25.1. Ericion umbellatae Br.-BI., P. Silva, Rozeira & Fontes 1952 em. Rivas-Martínez
24.1. Campanulo herminii-Nardíon strictae Rivas-Martínez 1963 1979
Comunidades de Nardus stricta "cervunales" de distribución mediterráneo Comunidades mediterráneo iberoajlãnticas, meso-supramediterráneas y meso-
iberoatlántica y orocantábrica occidental. supratempladas submediterráneas carentes de horizontes de gley.

42 43
 25.1a. Halimio ocymoidis-Cistetum psilosepali Br.-Bl., P. Silva & Rozeira 1964 Asociación estrellense y juresiano-queixense que orla y sustituye tanto a los
Asociación mediterráneo iberoatlántica occidental rneso-supramediterránea húmeda, robledales húmedos como a los abedulares, reconocible por Cytisus grandiflorus,
independizada por Cistus psilosepalus, Erica umbellata y Lavandula luisieri. Cytisus striatus subsp. striatus y Genistaflorida subsp. polygaliphylla.
25.1b. Iunipero nanae-Ericetum aragonensis Br.-Bl., P. Silva, Rozeira & Fontes 1952 26.1b. Echinospartetum iberici Rivas-Martínez 1974 corr.
Asociación estrellense y altosalmantina supratemplada submediterránea [Echinospartetum lusitanici Rivas-Martínez 1974 (art. 43)]
hiperhúmeda, reconocible por Erica australis subsp. aragonensis, Halimium Asociación salmantina y estrellense húmedo-hiperhúmeda que se desarrolla a modo
alyssoides y Juniperus communis subsp. alpina. de comunidad permanente en los litosuelos de los berrocales graníticos, caracterizada
25.2. Genistion micrantho-anglicae Rivas-Martínez J 979 por Echinospartum ibericum var. ibericum.

Comunidades de brezales mediterráneos y submediterráneos desarrollados sobre suelos 26.2. Uici europaei-Cytision striati Rivas-Martínez, Báscones, T.E. Díaz, Fernández-
gleyformes. González & Loidi 1991

25.2b. Potentillo herminii-Callunetum Rivas-Martínez 1981 Comunidades cántabroatlánticas, beirenses y estrellenses muy oceánicas, que orlan o
sustituyen a bosques acidófilos decíduos, termo-mesotemplados submediterráneos
Asociación estrellense curnbrefia, desarrollada sobre podsoles estágnicos,
humedo-hiperhúmedos.
independizada por Calluna vulgaris, Genista anglica y Potentilla erecta var.
herminii. 26.2a. Lavandulo sampaioanae-Cytisetum multiflori Br.-Bl., P. Silva & Rozeira 1964
Asociación estrellense y beirense mesotemplada submediterránea euoceánica,
reconocible por Cytisus multiflorus y Cytisus striatus.
VIIb. Vegetación serial arbustiva y de margen de bosque.
27. RHAMNO-PRUNETEA Rivas Goday & Borja ex Tüxen 1962
26. CYTISETEA SCOPARIO-STRIATI Rivas-Martínez 1975
Comunidades de grandes arbustos con frecuencia espinosos que sustituyen o bordean los
Comunidades de arbustos retamoides que sustituyen o bordean bosques deciduos o
bosques decíduos de suelos ricos en nutrientes, mediterráneos y eurosiberianos.
esc1erofilos de suelos silíceos pobres en nutrientes mediterráneos y atlánticos. Características
Características en la Serra da Estrela: Crataegus monogyna, Lonicera periclymenum subsp.
en la Serra da Estrela: Adenocarpus complicatus subsp. aureus, Adenocarpus complicatus
hispanica, Prunus spinosa, Rosa canina, Rosa corymbifera, Rosa micrantha, Rosa pouzinii,
subsp. complicatus, Adenocarpus complicatus subsp. lainzii, Adenocarpus complicatus
Rubus henriquesii, Rubus ulmifolius, Sambucus nigra.
nothosubsp. danielii (A.complicatus subsp. complicatus x A. complicatus subsp. aureus),
Adenocarpus complicatus nothosubsp. federici (A. complicatus subsp. aureus x A. 27a. Prunetalia spinosae Tüxen 1952
complicatus subsp.lainzii), Adenocarpus hispanicus subsp. gredensis, Cytlsus multiflorus, Comunidades arbustivas espinosas que orlan o sustituyen a los bosques mesofíticos.
Cytisus x praecox (C. multiflorus x C. oromediterraneus], Cytisus grandiflorus, Cytisus 27.1. Pruno-Rubion ulmifolii O. Bolàs 1954
scoparius subsp. scoparius, Cytisus striatus subsp. striatus, Cytisus striatus x C. [Rosenion carioti-pouzlnil Arnáiz ex Loidi 1989]
grandiflorus, Echinospartum ibericum var. ibericum, Erica arborea, Erica arborea, Genista
Comunidades mediterráneas y cántabro-atlánticas adyacentes a bosques mesofíticos
cinerascens, Genistaflorida subsp./lorida, Genistaflorida subsp. polygaliphylla; Pteridium
perennifolios o decíduos.
aquilinum.
27.1a. Rubo ulmifolii-Rosetum corymbiferae Rivas-Martínez & Arnáiz in Arnáiz 1979
26a. Cytisetalia scopario-striati Rivas-Martínez 1974
Asociación silicícola carpetano-leonesa que bordea bosques mesofíticos de Quercus
Comunidades de arbustos retamoides (orden único).
pyrenaica, reconocible por Rosa corymbifera, Rosa pourinii y Rubus ulmifolius.
26.1. Genistion polygaliphyllae Rivas-Martínez, T.E. Díaz, F. Prieto, Loidi & Penas 1984
Comunidades orocantábricas, orensano-sanabrienses y estrellenses, que orlan o
VIII. Vegetación potencial fores tal y preforestal: bosques y arbustedas.
sustituyen bosques deciduos acidófilos supramediterráneos y meso-supraternplados
submediterráneos subhúmedo-hiperhúmedos.
26.1a. Cytiso striati-Genistetum polygaliphyllae Rivas-Martínez 1981 VIIla. Bosques y arbustedas colonizadores riparios.

44 45
28. SALICETEA PURPUREAE Moor 1958
Comunidades de sauces riparios eurasiáticos. Características en la Serra da Estrela: Salix
r 29.1b. Teucrio salviastri-Echinospartetum pulviniformis Rivas-Martínez 1974
Asociación endémica de los litosuelos curnbrefios quionófobos de la Serra da Estrela,
salvifolia, Salix x secalliana (S. salvifolia x S. atrocinerea). caracterizada por Echinospartum ibericum var. pulviniformis y Teucrium
salviastrum.
28a. Salicetalia purpureae Moor 1958
Comunidades de saucedas riparias (orden único). 30. QUERCO-FAGETEA Br.-BI. & Vlieger in Vlieger 1937

28.1. Salicion salviifoliae Rivas-Martínez, T.E. Díaz, F. Prieto, Loidi & Penas 1984
Comunidades de las saucedas riparias silicícolas mediterráneo iberoatlánticas con
irradiaciones galaico-portuguesas.
28.1a. Salicetum lambertiano-salvifoliae Rivas-Martínez 1964 corr. Rivas-Martínez,
Femández-González & Sánchez-Mata 1986
Asociación carpetana y orensano-sanabriense meso-supramediterránea de ríos y
arroyos, caracterizada por Salix saiviifolia y Salix x secalliana (S. salviifolia x S.
atrocinerea).
VIIlb. Vegetación climatófila mediterránea y eurosiberiana.
29. PINO-JUNIPERETEA Rivas-Martínez 1964
Comunidades de bosques poco sombríos y arbustedas en general climácicas, de distribución
eurasiática occidental, supra-orornediterráneas y supra-orotempladas submediterráneas seco-
ultrahiperhúmedas, estructuradas por diversos táxones de Pinus y Juniperus formadores
de humus tangel, que han tenido su mayor extensión en montafias y piedemontes durante
los periodos mas xéricos, mediterráneos y continentales dei reciente cuaternario.
Características en la Serra da Estrela: Avenella iberica, Cytisus oromediterraneus,
Echinospartum ibericum var. pulviniformis, Juniperus communis subsp. alpina, Teucrium
salviastrum, Yaccinium uliginosum subsp. microphyllum.
29a. Juniperetalia hemisphaericae Rivas-Martínez & J.A. Molina in Rivas-Martínez,
Fernández-González & Loidi 1999
Comunidades arbusti vas seriales o permanentes, desarrolladas sobre suelos con humus
tangel en los pisos supra-oromediterráneo y supra-oroternplado submediterráneo de
las altas montafías ibéricas, con irradiaciones alpino-apenínicas, tirrénicas y atlásicas.
29.1. Cytision oromediterranei Tüxen in Tüxen & Oberdorfer 1958 corro Rivas-Martínez
1987
Comunidades carpetano-ibérico-leonesas
29.1a. Lycopodio clavati-Luniperetum nanae Br.-BI., P. Silva & Rozeira in Rivas-
Martínez 1974
Comunidad clirnatófila de Ias áreas cumbrefias de la Serra da Estrela, independizada
por Juniperus communis subsp. alpina y Cytisus oromediterraneus, que puede Ilegar
a fomarfacies "piornales", por efecto de los fuegos continuados.
Comunidades de bosques decíduos mesofíticos y xerofíticos eurosiberianos y mediterrâneos
formadores de humus mull. Características en la Serra da Estrela: Acer pseudoplatanus,
Alnus glutinosa, Aquiiegia dichroa, Arum italicum, Athyriuni filix-femina, Betula
celtiberica, Blechnum spicant, Brachypodium sylvaticum, Carex remota, Ceratocapnos
claviculata, Circaea lutetiana, Crepis lampsanoides, Doronicum pubescens, Dryopteris
affinis, Dryopteris dilatata, Dryopteris filix-mas, Epipactis helleborine, Euphorbia
amygdaloides, Euphorbia dulcis, Frangula alnus, Fraxinus angustifolia, Galium
rotundifolium, Genistafalcata, Hieracium sabaudum, Hieracium vulgatum, Ilex aquifolium,
Lilium martagon, Luzula forsteri, Luzula sylvatica subsp. henriquesii, Melica uniflora,
Melittis melissophyllum, Moehringia trinervia, Osmunda regalis, Paeonia officinalis subsp.
microcarpa, Physospermum cornubiense, Poa nemoralis, Polystichum setiferum, Populus
alba, Populus nigra, Primula vulgaris, Prunus avium, Quercus pyrenaica, Quercus robur,
Ranunculus ficaria, Rubus sampaioanus, Rubus vagabundus, Saxifraga spathularis,
Scrophularia scorodonia, Sorbus aucuparia, Stellaria holostea, Taxus baccata, Veronica
officinalis, Vinca difformis, Viola riviniana.
30a. Quercetalia roboris Tüxen 1931
Comunidades de bosques acidófilos deciduos de carácter oceánico.
30.1. Quercion pyrenaicae Rivas Goday ex Rivas-Martínez 1964
[Quercion roboris broteroanae Br.-BI., P. Silva, Rozeira & Fontes in P. Silva, Rozeira
& Fontes 1950 (art. 31), Quercion occidentale Br.-BI., P. Silva & Rozeira 1956 (art.
34); Fraxino-Quercion pyrenaicae Rivas-Martínez 1963 (art. 3t); Quercion robori-
pyrenaicae (Br.-BI., P. Silva & Rozeira 1956) Rivas-Martínez 1975 (syntax. syn.)]
Comunidades de bosques decíduos acidófilos cántabro-atlánticos y mediterráneo-
iberoatlánticos termo-meso-supratemplados submediterráneos y rn e.so-
supramediterráneos subhúrnedo-hiperhúrnedos, formados principalmente por Quercus
.•.. pyrenaica, Quercus petraea, Quercus radiata y Quercus robur:
30.1a. Holco mollis-Quercetum pyrenaicae Br.-BI., P. Silva & Rozeira 1956
Asociación estrellense, salmantina, beirense y orensano-sanabriense,
.•.. supramediterránea y meso-supraternplada hurnedo-hiperhúrneda, reconocible por
--- Aquilegia dichroa, Quercus pyrenaica y Quercus robur.
30b. Betulo pendulae-Populetalía tremulae Rivas-Martínez & Costa 1998
•..
Comunidades de bosques decíduos secundarios (Fagetalia, Quercetalia roboris,
Piceetalia, etc.) o permanentes, de crecimiento rápido, formados por Betula sp. plur.,
,
:::

46
. 47
 Acer sp. plur., Sorbus sp. plur., Salix caprea, etc., de distribución eurosiberiana
mediterránea occidental.
30.2. Betulion celtiberico-fontquerii Rivas-Martínez, Fernández-González, Loidi, Lousã
& Penas in Itinera Geobot. 14: (in press).
Comunidades de bosques decíduos silicícolas, climatófilos, permanentes
secundarios, bien caracterizadas por las especies ibéricas deI géneroBetula
celtiberica, B.fontqueri), meso-supra-oroternpladas húmedo-ultrahiperhúrnedas, con
frecuencia submediterráneas, de distribución orocantabroatlántica y carpetano-ibérico-
leonesa, con irradiaciones supramediterráneas nevadenses y rifefias,
30.2a. Saxifrago spathularidis-Betuletum celtibericae Rivas-Martínez 1981
Asociación estrellense y orensano-sanabriense, supra y orotemplada submediterránea
hiperhúmeda y ultrahiperhúmeda que representa ellímite superior de la vegetación
forestal, y en ocasiones la sustituyente de los robledales c1imatófilos de suelos
húmedos, por Betula celtiberica, Saxifraga spathularis y Sorbus aucuparia.
30c. Populetalia albae Br.-BI. ex Tchou 1948
Comunidades de bosques riparios eurosiberianos y mediterráneos.
30.3. Osmundo-Alnion (Br.-BI., P. Silva & Rozeira 1956) Dierschke & Rivas-Martínez
Rivas-Martínez 1975
Comunidades riparias acidófilas de alisos y sauces atrocenicientos de distribución
mediterránea occidental y galaico-portuguesa.
30.3a. Galio broteriani-Alnetum glutinosae Rivas-Martínez, V. Fuente & Sánchez-Mata
1986
Asociación mediterráneo iberoatlántica supramediterránea de ríos y arroyos de aguas
ácidas y flujo permanente, reconocible por Alnus glutinosa, Galium broterianum y
Carex reuteriana.
30.3b. Rubo corylifolii-Salicetum atrocinereae Rivas-Martínez 1964
Asociación carpetana supramediterránea de arroyos de curso intermitente y fuentes,
caracterizada por Salix atrocinerea.
48
y Vlb. Indice de las especies características
Acer pseudoplatanus (Querco-Fagetea)
Achillea millefolium (Molinio-Arrhenatheretea)
o
Acinos alpinus subsp. meridionalis (Trifolio-Geranietea sanguinei)
(B.
Adenocarpus complicatus nothosubsp. danielii (Cytisetalia scopario-striati)
Adenocarpus complicatus nothosubsp.federici (Cytisetalia scopario-striati)
Adenocarpus complicatus subsp. aureus (Cytisetalia scopario-striati)
Adenocarpus complicatus subsp. complicatus (Cytisetalia scopario-striati)
Adenocarpus complicatus subsp. lainrii (Cytisetalia scopario-striati)
Adenocarpus hispanicus subsp. gredensis (Cytisetalia scopario-striati)
Agrostis canina (Caricetalia fuscae)
Agrostis capillaris (Molinio-Arrhenatheretea)
Agrostis castellana (Agrostietalia castellanae)
Agrostis curtisii (Ulicetalia minoris)
Agrostis pourretii (Agrostion salrnanticae)
Agrostis stolonifera (Agrostietalia stoloniferae)
in Aira carophyllea (Helianthemetalia guttati)
Aira praecox (Helianthemetalia guttati)
Ajuga pyramidalis subsp. meonantha (Galio saxatilis-Nardetum)
Alchemilla transiens (Saxifrago spathularidis-Murbeckielletum herminii)
Alisma plantago-aquatica (Phragmito-Magnocaricetea)
Alliaria petiolata (Alliarion petiolatae)
Allium guttatum subsp. sardoum (Agrostietalia castellanae)
Allium pallens (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae)
Alnus glutinosa (Osmundo-Alnion)
Anthemis arvensis (Stellarienea mediae)
Anthoxanthum aristatum (Helianthemetalia guttati)
Anthoxanthum odoratum (Molinio-Arrhenatheretea)
Anthriscus caucalis (Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis)
Anthriscus sylvestris (Galio aparines-Alliarietalia petiolatae)
Antinoria ag rostidea subsp. ag rostidea (Isoetetalia)
Antinoria agrostidea subsp. natans (Sparganio angustifolii-Sparganietum lereschi)
Antirrhinum graniticum (Rumici indurati-Dianthion lusitani)
Antirrhinum meonanthum (Rumici indurati-Dianthion lusitani)
Apium nodiflorum (Nasturtion officinalis)
Aquilegia dichroa (Quercion pyrenaicae)
*
Arabis stenocarpa (Melampyro-Holcetalia)
Arctium minus (Artemisietea vulgaris)
1,L Arenaria querioides (Hieracio castellani-Plantaginion radicatae)
t
í
49
I
~
Armeria beirana (Agrostietalia castellanae)
Armeria sampaioi (Campanulo herminii-Nardion strictae)
Armeria transmontana (Agrostietalia castellanae)
Arnoseris minima (Scleranthion annui)
Arrhenatherum baeticum (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae)
Arrhenatherum carpetanum (Linario saxatilis-Senecionion carpetani)
Arrhenatherum elatius subsp. bulbosum (Molinio-Arrhenatheretea)
Arum italicum (Populetalia albae)
Asplenium adiantum-nigrum (Asplenietea trichomanis)
Asplenium billotii (Androsacetalia vandellii)
Asplenium septentrionale (Androsacetalia vandellii)
Asplenium trichomanes (Asplenietea trichomanis)
Asterolinon linum-stellatum (Helianthemetea)
Astragalus cymbicarpos (Trifolio subterranei-Periballion)
Athyriumfilix-femina (Querco-Fagetea)
Avena fatua (Chenopodio-Stellarienea)
Avenella iberica (Pino-Juniperetea)
Avenula sulcata (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae)
Baldellia ranunculoides (lsoeto-Littorelletea)
Bellis perennis (Cynosurion cristati)
Betula celtiberica (Betulion celtiberico-fontquerii)
Blechnum spicant (Querco-Fagetea)
Brachypodium sylvaticum (Querco-Fagetea)
Briza maxima (Helianthemetea)
Bromus diandrus (Chenopodio-Stellarienea)
Bromus hordeaceus (Chenopodio-Stellarienea)
Bromus sterilis (Sisymbrion officinalis)
Bromus tectorum (Chenopodio-Stellarienea)
Callitriche brutia (Potametalia)
Callitriche stagnalis (Ranunculion aquatilis)
Calluna vulgaris (Calluno-Ulicetea)
Caltha palustris (Molinietalia caeruleae)
Campanula erinus (Helianthemetea)
Campanula herminii (Campanulo herminii-Nardion strictae)
Campanula lusitanica (Helianthemetea)
Campanula rapunculus (Trifolio-Geranietea sanguinei)
Cantaurea ornata subsp. interrupta (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae)
Capsella bursa-pastoris (Stellarietea mediae)
Capsella rubella (Stellarietea mediae)
Cardamine hirsuta (Anthrisco caucalidis-Geranietea purpurei)
Carduus bourgaeanus (Carthametalia lanati)
Carduus carpetanus (Carduo carpetani-Cirsion odontolepidis)
50
r Carduus platypus (Hieracio laevigati-Linarietum triornithophorae)
Carduus tennuiflorus (Onopordenea acanthii)
Carex binervis (Molinietalia caeruleae)
t Carex demissa (Scheuchzerio-Caricetea fuscae)
Carex divisa subsp. chaetophylla (Poetea bulbosae)
Carex echinata (Caricion fuscae)
Carex furva (Nardetalia strictae)
Carex leporina (Nardetea)
Carex nigra subsp. iberica (Caricetum carpetanae)
Carex pairaei (Trifolio-Geranietea sanguinei)
.•. Carex pilulifera (Nardetea)
f
Carex remota (Populetaliaalbae)
Carex reuteriana (Caricion broterianae)
Carlina hispanica (Onopordenea acanthii)
Carthamus lanatus (Carthametalia lanati)
Carum verticillatum (Molinietalia caeruleae)
Centaurea aristata subsp. langeana
Centranthus calcitrapae (Anthrisco caucalidis-Geranietea purpurei)
r Centranthus ruber (Parietarietalia)
Cerastium brachypetalum (Helianthemetea)
Cerastiumfontanum subsp. vulgare (Molinio-Arrhenatheretea)
Cerastium glomeratum (Stellarietea mediae)
Cerastium ramosissimum (Molinerion laevis)
Ceratocapnos claviculata (Quercion pyrenaicae)
Chamaemellum nobile (Trifolio subterranei-Periballion)
Chenopodium album (Chenopodio-Stellarienea)
Chrysanthemum segetum (Scleranthion annui)
Circaea lutetiana (Populetalia albae)
Cirsium palustre (Molinietalia caeruleae)
Cirsium vulgare (Artemisietea vulgaris)
Cistus psilosepalus (Ericion umbellatae)
Clinopodium vulgare (Trifolio-Geranietea sariguinei)
Coincya orophila (Linario saxatilis-Senecionion carpetani)
Conopodium capillifolium (Melampyro-Holcetalia)
Crataegus monogyna (Prunetalia spinosae)
I"
Crepis capillaris (Molinio-Arrhenatheretea)
;. Crepis lampsanoides (Querco-Fagetea)
Crocus carpetanus (Campanulo herminii-Nardion strictae)
.•..I Cryptogramma crispa (Thlaspietea rotundifolii)
• Cymbalaria muralis (Parietarietalia)
I
Cynosurus cristatus (Cynosurion cristati)
.·• Cyperus longus (Holoschoenetalia)
,
·
51

Cystopteris dickieana (Androsacetalia vandellii)
Cystop te ris fragilis (Asplenietea trichomanis)
Cytisus grandiflorus (Cytisetalia scopario-striati)
. r
Cytisus multiflorus (Cytisetalia scopario-striati)
Cytisus oromediterraneus (Cytision oromediterranei)
Cytisus scoparius subsp. scoparius (Cytisetalia scopario-striati)
Cytisus striatus subsp. striatus (Uici europaei-Cytision striati)
Cytisus striatus x C. grandiflorus (Cytisetalia scopario-striati)
Cytisus x praecox (Cytisetalia scopario-striati)
Dactylis hispanica subsp. lusitanica (Gaudinio fragilis-Agrostietum castellanae)
Danthonia decumbens (Nardetea)
Dianthus laricifolíus (Hieracio castellani-Plantaginion radicatae)
Dianthus lusitanus (Rumici indurati-Dianthion lusitani)
Digitalis purpurea subsp. carpetana (Linario saxatilis-Senecionion carpetani)
Digitalís thapsi (Rumici indurati-Dianthion lusitani)
Diplotaxis catholica (Sisymbrietalia officinalis)
Doronicum pubescens (Betulion celtiberico-fontquerii)
Drosera rotundifolia (Oxycocco-Sphagnetea)
Dryopteris affinis (Querco-Fagetea)
Dryopteris dilatata (Querco-Fagetea)
Dryopteris filix-mas (Querco-Fagetea)
Dryopteris oreades (Dryopteridion oreadis)
Echinospartum ibericum var. ibericum (Genistion polygaliphyllae)
Echinospartum ibericum var. pulviniformis (Teucrio salviastri-Echinospartetum
pulviniformis)
Echium plantagineum (Sisymbrietalia officinalis)
Eleocharis acicularis (lsoeto-Littorelletea)
Eleocharis palustris subsp. vulgaris (Glycerio declinatae-Eleocharitetum
Epilobium anagallidifolium (Montio-Cardaminetea)
Epilobium obscurum (Montio-Cardaminetalia)
Epilobium palustre (Caricetalia fuscae)
Epipactis helleborine (Querco-Fagetea):
Erica arborea (Cytisetal ia scopario-striati)
Erica australis subsp. aragonensis(Ericion umbellatae)
Erica cinerea (Ulicetalia minoris)
Erica scoparia (Ulicetalia minoris)
Erica tetralix (Erico tetralicis- Trichophoretum germanici)
Erica umbellata (Ericion umbellatae)
Erigeron karwinskianus (Parietarietalia)
Eriophorum angustifolium (Caricetalia fuscae)
Erodium botrys (Poetea bulbosae)
Erodium cicútarium (Stellarietea mediae)
52
-i,o.
t Erophila verna (Helianthemetea)
Eryngium tenue (Molinerion laevis)
i
Erysimum merxmuelleri (Linarion triornithophorae)
Euphorbia amygdaloides (Querco-Fagetea)
,.. Euphorbia broteroi (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae)
Euphorbia dulcis (Querco-Fagetea)
Evax carpetana (Molinerion laevis)
Falopia convolvulus (Stellarietea mediae)
Festuca ampla (Agrostietalia castellanae)
Festuca arundinacea (Holoschoenetalia)
Festuca durandoi subsp. lívida (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae)
Festuca elegans (Festucion elegantis)
Festuca henriquesii (Campanulo herminii-Festucetum henriquesii)
Festuca paniculata subsp. multispiculata (Festucion elegantis)
.. Festuca rothmaleri (Genisto anglicae-Nardetum)
Festuca summilusitana (Arenario querioidis-Festucetum summilusitanae)
Ficus carica (Parietarietalia)
Frangula alnus (Osmundo-Alnion)
Fraxinus angustifolia (Populetalia albae)
Fumana reuteri (Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis)
Gagea nevadensis (Campanulo herminii-Nardion strictae)
Galactites tomentosa (Sisymbrietalia officinalis)
Galium aparine (Galio-Urticetea)
Galium broterianum (Caricion broterianae)
Galium rotundifolium (Querco-Fagetea)
Galium saxatile (Nardetea)
Galium spurium subsp. aparinella (Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis)
palustris) Gaudinia fragilis (Agrostion castellanae)
Genista anglica (Genistion micrantho-anglicae)
Genista cinerascens (Cytisetalia scopario-striati)
r Genista falcata (Quercion pyrenaicae)
Genista florida subsp.florida (Cytisetalia scopario-striati)
Genista florida subsp. polygaliphylla. (Genistion polygaliphyllae)
Genista micrantha (Genistion micrantho-anglicae)
Gentiana pneumonanthe (Nardetea)
Geranium lucidum (Anthrisco caucalidis-Geranietea purpurei)
Geranium molle (Anthrisco caucalidis-Geranietea purpurei)
Geranium purpureum (Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis)
•.. Geranium pusillum (Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis)
Geranium pyrenaicum subsp. lusitanicum (Pentaglottido sempervirentis-Scrophularietum
herminii)
Geranium robertianum (Galio-Urticetea)
53
 Geranium rotundifolium (Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis)
Geum urbanum (Galio-Urticetea)
Glyceria declinata (Glycerio-Sparganion)
Groenlandia densa (Potametea)
Halimium alyssoides (Ulicetalia minoris)
Halimium ocymoides (Ericion umbellatae)
Halimium umbellatum (Ulicetalia minoris)
Herniaria glabra (Polygono-Poetea annuae)
Herniaria scabrida (Festucetea indigestae)
Hieracium castellanum (Hieracio castellani-Plantaginion radicatae)
Hieracium sabaudum (Quercetalia roboris)
Hieracium vulgatum (Querco-Fagetea)
Hispidella hispanica (Molinerion laevis)
Holcus lanatus (Molinio-Arrhenatheretea)
Hordeum murinum subsp. leporinum (Hordeion leporini)
Hordeum murinum subsp. murinum (Sisymbrion officinalis)
Hymenocarpos hispanicus (Helianthemetalia guttati)
Hypericum perforatum (Trifolio-Geranietea sanguinei)
Hypericum undulatum (Juncion acutitlori)
Hypochaeris glabra (Helianthemetalia guttati)
Ilex aquifolium (Querco-Fagetea)
lsoetes velatum subsp. asturicense (Sparganio angustifolii-Sparganietum
Jasione crispa subsp. centralis (Jasiono centralis-Minuartietum juressi)
Jasione crispa subsp. sessiliflora (Jasiono sessilitlorae-Koelerietalia crassipedis)
Jasione laevis subsp. carpetana (Nardetalia strictae)
Jasione montana (Helianthemetalia guttati)
Juncus acutiflorus (Juncion acutitlori)
Juncus bufonius (Isoeto-Nanojuncetea)
Juncus bulbosus (Isoeto-Littorelletea)
Juncus capitatus (Isoeto-Nanojuncetea)
Juncus conglomeratus (Molinietalia caeruleae)
Juncus effusus (Molinietalia caeruleae)
Juncus heterophyllus (Littorellion unitlorae)
Juncus perpusillus (Juncetum nanae)
Juncus pygmaeus (Isoeto-Nanojuncetea)
Juncus squarrosus (Nardetea)
Juncus tenageia (Isoeto-Nanojuncetea)
Juniperus communis subsp. alpina (Lycopodio c1avati-Juniperetum nanae)
Lactuca virosa (Artemisietea vulgaris)
Lamium amplexicaule (Stellarietea mediae)
Lamium bifidum (Lamio bifidi-Anthriscetum caucalidis)
Lamium purpureum (Stellarietea mediae)
54
Lathyrus angulatus (Helianthemetalia guttati)
Lernna gibba (Lemnetum gibbae)
Lemna minor (Lemnetalia minoris)
Leontodon hispidus subsp. bourgaeanus (Linario saxatilis-Senecionion carpetani)
Leontodon pyrenaicus subsp. herminicus (Jasiono centralis-Minuartietum juressi)
Leontodon taraxacoides subsp. longirostris (Helianthemetea)
Leucanthemopsis flaveola subsp. alpestre (Jasiono centralis-Minuartietum juressi)
Leucanthemopsis flaveola subsp. flaveola (Agrostietalia castellanae)
Lilium martagon (Querco-Fagetea)
Linaria elegans (Molinerion laevis)
Linaria saxatilis (Linario saxatilis-Senecionion carpetani)
Linaria spartea (Helianthemetea)
Linaria triornithophora (Linarion triornithophorae)
Lithodora prostrata (Ericion umbellatae)
Logfia gallica (Helianthemetea)
Logfia minima (Helianthemetalia guttati)
Lolium perenne (Plantaginetalia majoris)
Lolium rigidum (Chenopodio-Stellarienea)
Lonicera periclymenum subsp. hispanica (Prunetalia spinosae)
Lotus pedunculatus (Juncion acutitlori)
Luzula caespitosa (Teesdaliopsio-Luzulion caespitosae)
lereschi) Luzula campestris subsp. carpetana (Campanulo herminii-Nardion strictae)
Luzula forsteri (Quercetalia roboris)
Luzula lactea (Ericion umbellatae)
Luzula multiflora (Nardetea)
Luzula sylvatica subsp. henriquesii (Quercetalia roboris)
Lycopus europaeus (Phragmito-Magnocaricetea)
Lythrum portula subsp. longidentatum (Preslion cervinae)
Lythrum salicaria (Phragmitetalia)
Malva neglecta (Sisymbrietalia officinalis)
Malva sylvestris (Artemisietea vulgaris)
Malva tournefortiana (Trifolio-Geranietea sanguinei)
Matricaria discoidea (Polygono-Poetea annuae)
Medicago hispida (Chenopodio-Stellarienea)
Melica magnolii (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae)
Melica uniflora (Querco-Fagetea)
Melittis melissophyllum (Querco-Fagetea)
Mentha suaveolens (Agrostietalia stoloniferae)
Micropyrum patens (Chrysanthemo segeti-Raphanetum microcarpi)
Micropyrum patens (Molinerion laevis)
Micropyrum tenellum (Helianthemetea)
Minuartia recurva subsp.juressi (Jasiono centralis-Minuartietum juressi)
55
 Moehringia trinervia (Querco-Fagetea)
Moenchia erecta (Helianthemetea)
Molineriella laevis (Molinerion laevis)
Molinia caerulea (Molinietalia caeruleae)
Montia fontana subsp. amporitana (Montio-Cardaminetalia)
Murbeckiella boryi subsp herminii (Saxifrago spathularidis-Murbeckielletum
Myosotis ramosissima subsp. gracillima (Anthrisco caucalidis-Geranietea purpurei)
Myosotis stolonifera (Myosotidion stoloniferae)
Narcissus pseudonarcissus subsp. corifusus (Campanulo herminii-Nardion strictae)
Narcissus pseudonarcissus subsp. nobilis (Molinietalia caeruleae)
Narcissus rupicola (Rumici indurati-Dianthion lusitani)
Narcisus nivalis (Campanulo herminii-Nardion strictae)
Nardus stricta (Nardetea)
Nasturtium officinale (N asturtion otlicinalis)
Oenanthe crocata (Glycerio-Sparganion)
Omphalodes nitida (Linarion triornithophorae)
Onopordon acanthium (Onopordenea acanthii)
Origanum virens (Melampyro-Holcetalia)
Ornithopus compressus (Helianthemetea)
Ornithopus perpusillus (Helianthemetalia guttati)
Osmunda regalis (Osmundo-Alnion)
Paeonia officinalis subsp. microcarpa (Querco-Fagetea)
Papaver argemone (Aperetalia spicae-venti)
Papaver dubium (Stellarienea mediae)
Papaver rhoeas (Stellarietea mediae)
Parentucellia latifolia (Poetea bulbosae)
Parietaria judaica (Parietarietalia)
Parietaria lusitanica (Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis)
Parnassia palustris (Scheuchzerio-Caricetea fuscae)
Paronychia argentea (Poetea bulbosae)
Paronychia polygonifolia (Androsacetalia alpinae)
Pedicularis sylvatica (Nardetalia strictae)
Pentaglottis sempervirens (Pentaglottido sempervirentis-Scrophularietum herminii)
Periballia involucrata (Molinerion laevis)
Phragmites australis (Phragmitetalia)
Physospermum cornubiense (Quercion pyrenaicae)
Plantago bellardi (Helianthemetalia guttati)
Plantago coronopus (Polygono-Poetea annuae)
Plantago lanceolata (Molinio-Arrhenatheretea)
Plantago radicata subsp. monticola (Hieracio castellani-Plantaginion radicatae)
Plantago radicata subsp. radica ta (Hieracio castellani-Plantaginion radicatae)
Poa annua (Polygono-Poetea annuae)
56
Poa bulbosa (Poetea bulbosae)
Poa infirma (Polygono-Poetea annuae)
Poa nemoralis (Querco-Fagetea)
Poa pratensis (Molinio-Arrhenatheretea)
Poa supina (Poion supinae)
herminii) Poa trivialis (Molinietalia caeruleae)
Polycarpon tetraphyllum (Polycarpion tetraphylli)
Polygala microphylla (Ericion umbellatae)
Polygala oxyptera (Galio saxatilis-Nardetum)
Polygonum arenastrum (Polygono-Poetea annuae)
Polygonum aviculare (Polygono-Poetea annuae)
Polystichum setiferum (Querco-Fagetea)
Populus alba (Populetalia albae)
Populus nigra (Populetalia albae)
Potamogeton crispus (Potametea)
Potamogeton natans (Potametea)
Potamogeton polygonifolius (lsoeto-Littorelletea)
Potentilla erecta var. erecta (Nardetalia strictae)
Potentilla erecta var. herminii (Potentillo herminii-Callunetum)
Primula vulgaris (Querco-Fagetea)
Prunella vulgaris (Molinietalia caeruleae)
Prunus avium (Querco-Fagetea)
Prunus spinosa (Rhamno-Prunetea)
Pseudoarrhenatherum longifolium (Ulicetalia minoris)
Pteridium. aquilinum (Cytisetalia scopario-striati)
Pterospartum cantabricum (Ulicetalia minoris)
Pterospartum lasianthum (Ulicetalia minoris)
Pulicaria paludosa (Agrostion salmanticae)
Quercus pyrenaica (Quercion pyrenaicae)
Quercus robur (Querco-Fagetea)
Ranunculus abnormis (Campanulo herminii-Nardion strictae)
Ranunculus aquatilis (Ranunculion aquatilis)
Ranunculus bulbosus subsp. aleae (Molinio-Arrhenatheretea)
Ranunculus ficaria (Populetalia albae)
Ranunculus nigrescens (Campanulo herminii-Nardion strictae)
Ranunculus ololeucos (Fontinalo-Ranunculetum lusitanici)
Ranunculus paludosus (Poetea bulbosae)
Ranunculus peltatus (Ranunculion aquatilis)
Ranunculus repens (Molinietalia caeruleae)
Ranunculus saniculifolius (Ranunculion aquatilis)
Raphanus raphanistrum varo microcarpus (Chrysanthemo segeti-Raphanetum microcarpi)
Reseda gredensis (Linario saxatilis-Senecionion carpetani)
57
 Rhagadiolus stellatus var. edulis (Lamio bifidi-Anthrisceturn caucalidis) Solidago virgaurea subsp.fallit-tirones (Linario saxatilis-Senecionion carpetani)
Rhinanthus minor (Arrhenatheretalia) Sonchus oleraceus (Stellarietea mediae)
Rosa canina (Rhamno-Prunetea) Sorbus aucuparia (Betulo pendulae-Populetalia tremulae)
Rosa corymbifera (Rharnno-Prunetea) Sparganium angustifolium (Littorellion uniflorae)
Rosa micrantha (Pruno-Rubion ulmifolii) Spergula arvensis (Stellarienea mediae)
Rosa pourinii (Pruno-Rubion ulmifolii) Spergula morisonii (Helianthemetalia guttati)
Rubus henriquesii (Pruno-Rubion ulmifolii) Spergularia capillacea (Juncetum nanae)
Rubus sampaioanus (Quercion pyrenaicae) Spergularia rubra (Saginion procumbentis)
Rubus ulmifolius (Pruno-Rubion ulmifolii) Stellaria alsine (Stellario alsines-Saxifragetum alpigenae)
Rubus vagabundus (Quercion pyrenaicae) Stellaria graminea (Nardetea)
Rumex conglomeratus (Agrostietalia stoloniferae) Stellaria holostea (Querco-Fagetea)
Rumex induratus (Phagnalo-Rurnicetea indurati) Stellaria media (Stellarietea mediae)
Rumex obtusifolius (Agrostietalia stoloniferae) Stipa gigantea (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae)
Rumex papillaris (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae) Tanacetum corymbosum (Trifolio-Geranietea sanguinei)
Rumex suffruticosus (Linario saxatilis-Senecionion carpetani) Taxus baccata (Querco-Fagetea)
Sagina procumbens (Saginion procumbentis) Teesdalia nudicaulis (Helianthemetea)
Salix salvifolia (Salicion salviifoliae) Teesdaliopsis conferta (Teesdaliopsio-Luzulion caespitosae)
Salix x secalliana (Salicion salviifoliae) Teucrium salviastrum (Teucrio salviastri-Echinospartetum pulviniformis)
Sambucus ebulus (Galio-Urticetea) Teucrium scorodonia (Melampyro-Holcetalia)
Sambucus nigra. (Rharnno-Prunetea) Thapsia villosa (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae)
Sanguisorba minor subsp. verrucosa (Stipo giganteae-Agrostietea castellanae) Thymelaea dendrobryum (Genistion micrantho-anglicae)
Saxifraga spathularis (Quercetalia roboris) Tolpis barbata (Helianthemetea)
Saxifraga stellaris subsp. alpigena (Stellario alsines-Saxifragetum alpigenae) Torilis japonica (Anthrisco caucalidis-Geranietea purpurei)
Scandix microcarpa (Geranio pusilli-Anthriscion caucalidis) Torilis nodosa (Anthrisco caucalidis-Geranietea purpurei)
Scirpus holoschoenus (Holoschoenetalia) Trichophorum cespitosum subsp. germanicum (Ericion tetralicis)
Scleranthus polycarpos (Helianthemetalia guttati) Trifolium arvense (Helianthemetea)
Scolymus hispanicus (Carthametalia lanati) Trifolium glomeratum (Poetea bulbosae)
Scrophularia herminii (Digitali carpetanae-Leontodonteturn bourgaeani) Trifolium pratense (Molinio-Arrhenatheretea)
Scrophularia scorodonia (Osmundo-Alnion) Trifolium repens (Cynosurion cristati)
Sedum arenarium (Sedion pedicellato-andegavensis) Trifolium subterraneum (Trifolio subterranei-Periballion)
Sedum pedicellatum subsp. lusitanicum (Sedion pedicellato-andegavensis) Trifolium suffocatum (Poetea bulbosae)
Senecio pyrenaicus subsp. caespitosus (Linario saxatilis-Senecionion carpetani) Trisetaria hispida. (Linario saxatilis-Senecionion carpetani)
Senecio vulgaris (Stellarietea mediae) Trisetum ovatum (Molinerion laevis)
Silene acutifolia. (Saxifragion willkommianae) Tuberaria guttata (Helianthemetea)
Silene ciliata subsp. elegans (Jasiono centralis-Minuartietum juressi) Tuberaria lignosa (Ulicetalia minoris)
Silene foetida subsp.foetida (Phalacrocarpo oppositifolii-Rumiceturn suffruticosi) Typha angustifolia (Phragrnito-Magnocaricetea)
Silene nutans (Trifolio-Geranietea sanguinei) Ulex europaeus subsp. latebracteatus (Ulicetalia minoris)
Silene portensis (Helianthemetalia guttati) Ulex minor (Ulicetalia minoris)
Silene x motistellensis (Sileno montistellensis-Diantheturn lusitani) Umbilicus rupestris (Parietarietalia)
Silybum marianum (Silybo-Urticion) Urtica dioica. (Galio-Urticetea)
Simethis matiazri (Ulicetalia minoris) Urtica urens (Stellarietea mediae)
Sisymbrium officinale (Chenopodio-Stellarienea) Yaccinium uliginosum subsp. microph.yllum (Teucrio salviastri-Echinospartetum

58 59
 pul viniformis)
Verbascum pulverulentum (Onopordenea acanthii)
Verbascum thapsus (Onopordenea acanthii)
Verbascum virgatum (Carthametalia lanati)
Veronica anagaliis-aquatica. (Phragmitetalia)
Veronica arvensis (Stellarienea mediae)
Veronica langei (Myosotidion stoloniferae)
Veronica officinalis (Quercetalia roboris)
Veronica persica (Stellarietea mediae)
Vicia lutea subsp. vestita (Chenopodio-Stellarienea)
Vicia sativa subsp. nigra (Chenopodio-Stellarienea)
Vinca difformis (Querco-Fagetea)
Vincetoxicum migrum (Trifolio-Geranietea sanguinei)
Viola arvensis (Stellarienea mediae)
Viola canina (Nardetea)
Viola palustris subsp. juressi (Caricetum carpetanae)
Viola riviniana. (Quercetalia roboris)
Vulpia myuros (Helianthemetea)
~ Universidade de Lisboa.
60
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