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FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FISICA
CURSO : METEOROLOGIA
DISCIPLINA : CULMINAÇÃO I
DISCENTE:
DOCENTE:
1.justificativa ..................................................................................................................................................................... 3
2.INTRODUCÃO ..................................................................................................................................................................... 4
2.2 Objectivos ............................................................................................................................................................... 4
2.2.1 Objectivo geral ............................................................................................................................................. 4
2.2.2 Objectivo Especifico................................................................................................................................... 4
3.Revisão Bibliográfica .................................................................................................................................................. 6
4.conclusão ...................................................................................................................................................................... 13
5. Referencias bibliográficas .................................................................................................................................... 14
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1.justificativa
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2.INTRODUCÃO
Erosão pluvial é o tipo de erosão provocado pela água da chuva. Na realidade, a água das
precipitações é a maior responsável pelos processos erosivos. A chuva provoca a erosão
natural das rochas e agrava o processo de desgaste de solos degradados pela ação humana.
A proporção da erosão, portanto, não depende apenas da intensidade e do volume de água
da chuva, mas, especialmente, do tipo de tratamento dado ao terreno. O processo de
erosão tambem pode ser definido como a desagregação e remoção de partículas do solo
ou de fragmentos e partículas de rochas, O principal agente causador desse fenômeno é
a chuva. Erosões formam voçorocas, isto é, formação de grandes buracos de erosão
causados pela chuva e intempéries, em solos onde a vegetação é escassa e não mais
protege o solo, que fica cascalhento e suscetível de carregamento por enxurradas.
Factores como a erosividade do agente (potencial de erosão da água) e a erodibilidade do
solo (suscetibilidade à erosão do solo) contribuem para intensificar a erosão, em especial,
as voçorocas. Agentes antrópicos, geológicos, pedológicos e geomorfológicos como
determinantes para o desenvolvimento e surgimento de áreas voçorocadas. Para retratar
e exemplificar as questões abordadas acima, foi escolhido o bairro de albazine na
província de Maputo em zona urbana. Essa localiza-se em meio à casas e barracas
comerciais. Percebeu-se que essa forma erosiva está se estendendo ao longo do terreno.
Através de uma análise especifica e técnica espera-se propor a melhor medida de
mitigação do problema, sendo essa a reversão ou estagnação aos danos causados pela
erosão. Acredita-se que, de acordo com a metodologia usada para sanar/amenizar o
problema, o resultado apareça curto e/ou médio prazo, garantindo assim a segurança da
população em torno da região e possível reestruturação do solo.
2.2 Objectivos
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➢ Identificar e propor uma metodologia especifica e aplicável para a
recuperação da área estudada
➢ Analisar métodos de prevenção, controle e recuperação de erosão
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3.Revisão Bibliográfica
Erosão pluvial
O produto resultante da erosão devido à água da chuva são formas erosivas que evoluem
com a própria chuva e com as características físicas e químicas do solo.
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se concentrar ao longo de determinados planos, formando os primeiros filetes, ou sulcos,
que são a origem das ravinas. O escoamento superficial, quando concentrado, pode levar
à formação de ravinas e voçorocas. Nestas situações, o fluxo superficial deixa de ser
laminar, concentrando-se em filetes líquidos, que através da velocidade da água
provocam erosão no terreno. A incisão começa a ocorrer no topo do solo, aprofundando
em direção aos horizontes subsuperficiais. Na maior parte das vezes, essas feições
erosivas, formam um sistema de ravinas, ou seja, raramente ocorrem isoladas numa
encosta. Além dos fluxos principais, nesse sistema, aparecem também ravinas menores,
que podem ser obliteradas, a cada evento chuvoso, formando uma nova rede de ravinas.
Chuva
Muitos autores consideram a chuva um dos fatores de maior importância na erosão dos
solos. Dentre os fatores climáticos relevantes, tais como intensidade, duração e frequência
da chuva, a intensidade destaca-se como o mais importante na erosão. Bertoni e Lombardi
Neto (2008) afirmam que chuvas torrenciais ou pancadas de chuvas intensas constituem
a forma mais agressiva de impacto da água no solo. No Brasil, as chuvas médias anuais
não são bem distribuídas, pois ocorre uma concentração no período de setembro a março,
justamente na época em que o solo está sendo cultivado. Estes fatos tornam nosso clima
um fator altamente favorável ao desencadeamento de processos erosivos, principalmente
no meio rural. O índice que expressa a capacidade da chuva provocar erosão é conhecido
como erosividade, sendo um importante parâmetro para a quantificação de perdas de solo
Topografia do Terreno
As características do relevo têm papel fundamental no processo erosivo uma vez que
controlam a relação entre infiltração e escoamento superficial da água. Maiores
velocidades de escoamento superficial estão associadas a terrenos mais acidentados
enquanto maiores concentrações de fluxo normalmente se relacionam a encostas mais
longas. Desta forma, pode-se dizer, de modo geral, que as variáveis topográficas que
influenciam diretamente a erosão são a declividade e o comprimento de rampa da encosta.
Outros fatores podem ser ainda citados, tais como a forma da vertente, as roturas
topográficas, e a dissecação do relevo. Apesar das diferenças entre as classes de
declividade definidas por diversos autores, a maioria deles concorda que declividades
superiores a 10 ou 12% indicam condições de desenvolvimento de processos erosivos
acelerados em áreas com solos potencialmente erodíveis. (SENA, 2008). A perda de solo
é uma função exponencial da declividade.
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Processos de Degradação da Terra
A Terra é um segmento da superfície do globo terrestre definido no espaço e reconhecido
em função de características e propriedades compreendidas pelos atributos da biosfera,
atmosfera, solo, substrato geológico, hidrologia e resultado das atividades humanas
futuras e atuais. A redução da qualidade do solo pode ser devido a causas naturais ou
induzidas pelo homem. A degradação da terra pode ser entendida como o resultado de
qualquer ação que a faça menos utilizável em benefício dos seres humanos A qualidade
do solo é definida por valores relativos à sua capacidade de cumprir uma função
específica e, pode ser determinada para diferentes escalas: campo, propriedade agrícola,
ecossistema, região. Pode-se, assim, entender a degradação do solo como sendo a perda
da sua capacidade em desempenhar uma função e o grau da degradação como um
indicador chave da sustentabilidade dos ecossistemas. Os tipos de degradação dos solos
podem ser:
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das gotas da chuva. O transporte propriamente dito do solo somente começa a partir do
momento em que a intensidade da precipitação excede a taxa de infiltração. Esta por sua
vez, tende a decrescer com o tempo, tanto pelo umedecimento do solo como pelo efeito
decorrente do selamento superficial. Uma vez estabelecido o escoamento, a enxurrada se
move morro abaixo, podendo concentrar-se em pequenas depressões, mas sempre
ganhará velocidade à medida que o volume da suspensão e a declividade do terreno
aumentarem. Com isto a sua capacidade de gerar atrito e desagregação se amplia à medida
que a enxurrada se movimenta. A deposição ocorre quando a carga de sedimentos é maior
do que a capacidade de transporte da enxurrada como ilustra na figura.
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retenção da agua, As perdas de solos, podem comprometer a capacidade produtiva dos
solos. Assim, podem impactar diretamente a produção de alimentos e comprometer a
segurança alimentar e nutricional da população. Dessa forma, a conservação do solo no
processo produtivo agrícola é fundamental para manter a população em segurança. Pois,
a pressão sobre os solos devido ao crescimento da demanda por alimentos tem aumentado
e as projeções demonstram que tal demanda será ainda maior nas próximas décadas.
Dessa forma, propostas de modelagem da erosão pluvial aliadas ao plano de manejo para
conservação dos solos e da água são necessárias para alcançar a sustentabilidade.
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uma única necessidade: limitar a velocidade da água que incide, e da água que escoa sobre
a superfície do solo.
De forma sucinta, pode-se dizer que a erosão pode ser contida controlando-se a vazão, a
declividade ou o uso que se faz do terreno. O controle da vazão é obtido com desvio ou
condução da água por caminhos preferíveis em relação ao sulco erosivo. O controle da
declividade é conseguido com retaludamento ou colocação de obstáculos que diminuam
a velocidade de escoamento. O controle de erosão através do uso do terreno pode ser
feito através de modificações na cobertura pelo capeamento vegetal ou reforço da
superfície, tornando-a mais resistente a ação da água de escoamento Cabe destacar que
ao projetar obras de defesa do solo que impliquem em canalização da água, ou o seu
retardamento, é necessário que se execute um dimensionamento, considerando as
características do local. Desta forma, para um correto dimensionamento destas obras, é
necessário ter em mãos alguns dados hidrológicos a respeito da área impactada, tais como
a estimativa da enxurrada a ser contida (quantidade e intensidade), e estimativa de
intensidade e duração das chuvas locais. É ainda necessário que se conheça o tempo de
concentração da bacia, que se traduz como a duração da chuva que corresponde ao
máximo da enxurrada. A chuva que deve ser considerada no cálculo da enxurrada
máxima é aquela que pode cair num tempo igual ao tempo de concentração importante
ainda que se conheça o tipo de solo da área que se pretende intervir (textura,
permeabilidade, profundidade, etc), bem como as características topográficas da região.
Caso estas informações não sejam consideradas no dimensionamento das obras, estas
correm o risco de serem ineficientes caso tenham sido subdimensionadas, ou ainda, no
caso do superdimensionamento, a obra se torna onerosa e ociosa.
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preventiva consiste na adoção de medidas que neutralizem os aspectos condicionantes do
processo erosivo antes que o mesmo se instale. Sendo assim, práticas que evitem a
concentração do fluxo d’água em canais preferenciais; práticas de manejo e conservação
do solo, entendendo e respeitando suas aptidões naturais, incluindo a sua não utilização
de forma a preservar sua vegetação natural, podem ser consideradas medidas que
previnem a ocorrência de feições erosivas. Desta forma, pode-se dizer que dentre as
principais
práticas preventivas, destacam-se as obras de drenagem de águas pluviais e o
recobrimento com vegetação de áreas exploradas.
Cabe destacar que as práticas de prevenção de erosão são, em geral, mais baratas, mais
simples de executar e demandam menos tempo que as práticas de controle e recuperação
de erosão . Assim, via de regra, sempre que possível deve-se priorizar a adoção de
medidas preventivas frente às corretivas
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4.conclusão
O período chuvoso do ano leva 11 meses de Agosto a Julho do ano seguinte, o mês mais
chuvoso é o mês de Janeiro, contudo a erosão pluvial é provocada pela precipitação e
pode ocorrer mesmo através de respingos, pelo escoamento da agua, logo, os meses de
ocorrência da erosão pluvial são os meses chuvosos com maior incidência no mês de
Janeiro.
O controle de erosão através do uso do terreno pode ser feito através de modificações na
cobertura pelo capeamento vegetal ou reforço da superfície, tornando-a mais resistente a
ação da água de escoamento. Ao projetar obras de defesa do solo que impliquem em
canalização da água, ou o seu retardamento, é necessário que se execute um
dimensionamento, considerando as características do local.
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5. Referencias bibliográficas
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