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As áreas rurais em mudança

As fragilidades dos sistemas agrários


O peso da agricultura no setor económico
À semelhança do que tem acontecido noutros países da União Europeia, o peso da agricultura na
economia nacional tem vindo a diminuir, sendo, no entanto, esse valor ainda elevado quando
comparado com a média da comunidade. Atualmente, o setor primário representa cerca de 10% do
PIB.
O espaço rural e as paisagens agrárias
Espaço agrícola: ocupado apenas pelos campos de cultivo de produção agrícola vegetal e animal.
Espaço agrário: para além de englobar o espaço agrícola, engloba também superfície florestal,
terrenos incultos, habitações, estudas, celeiros, moinhos, etc.
Espaço rural: conjunto de espaços agrários cuja área envolvente é ocupada por elementos que não
se relacionam diretamente com a atividade agrícola (indústrias, oficinas, serviços).

Tendo por base uma certa homogeneidade das características naturais, da estrutura fundiária e do
sistema de cultura dominante, em Portugal há nove regiões agrárias.

Região agrária
Região com uma certa homogeneidade
ao nível das características naturais,
estrutura fundiária e sistema de cultura.
Fatores condicionantes das estruturas agrárias

Naturais
Humanos
 Clima  Históricos
 Relevo  Económicos
 Solo  Políticos
 Recursos hídricos  Sociais
 Demográficos
 Jurídicos (direitos de posse)

Condicionalismos naturais (ou físicos)


As características climáticas condicionam a atividade agrícola através da:

 Irregularidade das chuvas;


 Coincidência da estação mais quente com o período seco estival;
 Formação de geadas.
O relevo é outra das características naturais que coloca alguns entraves à atividade agrícola:

 os declives acentuados facilitam o deslizar dos solos. Para travar este processo, têm sido
construídos socalcos;
 a altitude interfere, principalmente, nas condições de temperatura e humidade, o que obriga
a um escalonamento das culturas;
 as regiões planas de menor altitude são as mais propícias para a prática agrícola.
Um outro aspeto de grande importância para o desenvolvimento da atividade agrícola é a natureza
dos solos:

 os solos resultantes de rocha granítica são, normalmente, muito férteis;


 os solos xistosos são bastante mais pobres em termos de fertilidade;
 os solos de composição argilosa são, também, de fraca fertilidade;
 os solos de origem calcária apresentam fertilidade variável;
 os solos arenosos são muito pouco férteis;
 os solos basálticos apresentam elevada fertilidade:
 nas margens dos rios, particularmente na secção próxima da foz, acumulação dos aluviões
origina solos de grande fertilidade.
A maior ou menor abundância de recursos hídricos é também, um fator que muito condiciona a
prática agrícola.
Formas de adaptação aos condicionalismos  SOLOS POBRES
naturais o Fertilização dos solos
o Recursos ao pousio
 CLIMA o Correção dos solos
o Construção de estufas o Escolha de espécies que
o Recurso a sistemas de rega melhor de adaptam às
 ESCASSEZ DE RECURSOS HÍDRICOS características do solo
o Recurso a sistemas de rega mais modernos  TERRENOS ACIDENTADOS
o Construção de socalcos

Exploração agrícola

Unidade técnico-económica que utiliza fatores de produção, tais como mão de obra, máquinas, instalações,
terrenos, entre outros, e que deve satisfazer obrigatoriamente as quatro condições seguintes:

 produzir produtos agrícolas ou manter em boas condições agrícolas e ambientais as terras que já não
são utilizadas para fins produtivos;
 atingir ou ultrapassar uma certa dimensão (área, número de animais);
 estar submetida a uma gestão única; estar localizada num local bem determinado e identificável.
Superfície agrícola utilizada (SAU)

Constituída pelas terras aráveis, culturas permanentes, pastagens permanentes e hortas familiares.

´Terras aráveis

Constituídas pelas terras cultivadas destinadas à produção vegetal (onde se incluem as culturas temporárias),
pelas terras retiradas da produção, pelas terras que sejam mantidas em boas condições agrícolas e ambientais
e pelas terras ocupadas por estufas ou cobertas por estruturas fixas ou móveis.

O uso da SAU

Um terço da área total nacional, aproximadamente, está coberta por floresta e a SAU ocupa cerca de

50% da área total nacional. A maior parte da área agrícola está localizada em zonas pouco favoráveis à

prática da agricultura. Este facto sempre constituiu um importante obstáculo natural à intensificação da

agricultura portuguesa, principalmente no interior.

A SAU pode ser ocupada com:

 culturas temporárias - culturas cujo ciclo vegetativo não excede um ano, como é o caso dos

cereais, ou que são ressemeadas com intervalos inferiores a cinco anos;

 culturas permanentes - culturas que ocupam a terra durante um longo período de tempo,

oferecendo repetidas colheitas, como os pomares, as vinhas, os olivais;

 pastagens permanentes - culturas, geralmente herbáceas, semeadas ou espontâneas, que

permanecem por períodos superiores a cinco anos e se destinam a pasto para o gado;

 hortas familiares - superfícies de pequena dimensão, onde se cultivam produtos destinados,

regra geral, ao autoconsumo.

No que respeita à composição da SAU, assinala-se:

 numa diminuição das culturas temporárias e do pousio, integradas nas terras aráveis;
 um aumento da superfície das pastagens permanentes, que ocupam praticamente metade da
SAU.
A distribuição da SAU apresenta um grande contraste espacial:

 no Alentejo existem apenas 10% das explorações agrícolas que, no entanto, ocupam 53% da
SAU;
 As regiões com menor percentagem de explorações são o Algarve e as Regiões Autónomas
dos Açores e da Madeira;
 As regiões agrárias que apresentam maiores percentagens de exploração são Trás-os-Montes,
Entre Douro e Minho e Beira Litoral;
 A SAU não tem praticamente significado na Região Autónoma da Madeira e apresenta valores
reduzidos no Algarve, na Beira Litoral e na Região Autónoma dos Açores.

Destacam-se disparidades, a nível nacional, no


Alentejo, com a SAU mais extensa, e as
Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira,
que, juntamente com o Algarve, constituem as
regiões agrárias onde a SAU ocupa menor
extensão de território.
A heterogeneidade regional da SAU justifica-
se pelos contrastes de ordem natural e
humana que marcam as diferentes regiões
agrárias e que condicionam de forma diversa a
prática da agricultura. Assim, por exemplo:
 formas de relevo acidentado constituem um obstáculo à agricultura, diminuindo as áreas
aráveis, não só pela morfologia do terreno como pela menor qualidade dos solos que se lhe
associa e também pelas implicações que tem no clima;
 fortes densidades populacionais e povoamento disperso conduzem, também, a menores
extensões de SAU, como resultado da ocupação do território com urbanizações e com
infraestruturas de apoio às populações, como é o caso das redes viárias;
 o desenvolvimento económico das regiões pode explicar a desigual distribuição regional da
SAU, na medida em que o desenvolvimento industrial, turístico e comercial, entre outros,
gera maior número de empregos e mais bem pagos, responsáveis pelo desinteresse de que é
alvo a agricultura e que conduz ao seu abandono.

Dimensão física das explorações

As explorações de pequena dimensão (minifúndio) continuam a predominar, uma vez que cerca de
75% das unidades produtivas exploram menos de 5 hectares de SAU. Pelo contrário, verifica-se que
só uma pequena percentagem de explorações apresenta mais de 20 hectares de superfície
(latifúndio).

Entre 1999 e 2009 registou-se uma redução


de 27% do total de explorações em Portugal
continental, na generalidade dos casos
associada ao abandono da atividade
agrícola, impulsionado por diversos fatores.
A redução do número de explorações
agrícolas, apesar de ser generalizada, assume
maior expressão na Beira Litoral, no Ribatejo
e Oeste e no Algarve. No continente, essa
redução foi menos acentuada em Trás-os-
Montes e no Alentejo.
As principais produções agropecuárias
Produções vegetais: Produções animais:

 Olival  Ovos
 Vinha  Manteiga
 Citrinos  Queijo
 Culturas forrageiras (consumo animal)  Leite
 Culturas hortícolas  Miudezas
 Culturas para a indústria  Carnes de aves
 Batata  Carnes de suínos
 Cereais  Carnes de bovinos

A evolução das diferentes produções agropecuárias está muito condicionada:

 pelos fatores climáticos;


 pelos custos de produção;
 pelo cumprimento de obrigações decorrentes da legislação em vigor;
 pela evolução dos mercados.
As circunstâncias climáticas, conjugadas com a incerteza dos mercados e a variação dos preços, são
determinantes para justificar a evolução da produção agrícola, nos últimos anos.
No setor pecuário, os produtores não conseguiram fazer face aos elevados custos de produção
(alimentação animal, combustíveis e energia). A conjuntura económica, a carência de pastagens,
afetadas por períodos de seca, e a incerteza quanto à evolução do setor levaram a uma menor
disponibilidade dos criadores para assumir riscos, o que se traduziu, nalguns casos, numa
diminuição da produção.
A globalização dos mercados dos produtos alimentares também afetou a competitividade da
agricultura portuguesa.
Superfície regada - Superfície agrícola da exploração ocupada por culturas temporárias principais,
culturas permanentes e prados e pastagens permanentes (exclui a horta familiar e as estufas) que
foram regadas pelo menos uma vez no ano agrícola.
Exploração agrícola de sequeiro - Exploração onde a área de regadio é inferior a 25% da respetiva
SAU.
A área regada e o tipo de rega

Cerca de 50% das explorações são,


exclusivamente, de sequeiro.
Regionalmente, as explorações de Entre
Douro e Minho são dominantemente de
regadio, assim como 75% das explorações
da Madeira. Em todas as outras regiões,
predominam as explorações de sequeiro.

Todas as regiões, à exceção do Alentejo,


apresentaram uma tendência de decréscimo da
superfície regada. No Alentejo, na sequência
dos investimentos realizados em perímetros de
rega, associados em parte ao Alqueva, a
superfície regada aumentou consideravelmente
(cerca de 17%).
Os principais tipos de rega (por gravidade, por
aspersão e gota a gota) são utilizados de forma
diversa, consoante o tipo de cultura e as suas
necessidades de água.

Quanto ao tipo de rega, verifica-se que:

 Nas terras aráveis, predomina a rega por aspersão;


 Nas culturas permanentes, predomina o sistema gota a gota;
 Nas pastagens permanentes, predomina a rega por gravidade.

Rega por gravidade - Sistema de rega em que a água é distribuída pelas parcelas, sem pressão,
utilizando apenas o desnível existente.
Rega por aspersão - Método de rega no qual a água é distribuída uniformemente e com uma
pressão apropriada, sob a forma de chuva.
Rega gota a gota - Método de rega localizada em que a água é aplicada diretamente ao nível das
raízes das plantas, com débitos reduzidos e a baixa pressão.
Rendimento agrícola - Produção por superfície cultivada.
Formas de exploração da SAU
Exploração por conta própria – o produtor é proprietário da exploração
Exploração por arrendamento – o produtor paga uma renda ao proprietário da terra pela sua
utilização.
Na exploração por conta própria, o proprietário procura retirar da sua terra os melhores
resultados possíveis:

 Escolhe e investe nos meios técnicos que considera mais adequados (instalações de rega,
construção de estufas, etc.);
 Promove a articulação entre a agricultura e outras atividades, como é o caso do turismo em
espaço rural;
 Desenvolve atividades locais de preservação da paisagem e do património.

A exploração por arrendamento pode ser vantajosa na medida em que pode evitar o abandono de
terras (pelo menos daquelas que o proprietário não quer explorar). Por outro lado, o arrendamento
pode levar a um trabalho menos cuidado por parte dos arrendatários, que nem sempre estão
interessados na máxima valorização da terra.

Natureza jurídica dos produtores


Produtor agrícola - Responsável jurídico e económico da exploração, que retira os benefícios e
suporta as perdas eventuais, tomando as decisões relativas ao sistema de produção, investimentos,
empréstimos, etc.
Produtor singular autónomo - Utiliza mão de obra do seu agregado doméstico na sua exploração.
Mão de obra familiar - Pessoas pertencentes ao agregado doméstico do produtor que trabalham na
exploração, bem como os membros da família do produtor que não pertencendo ao seu agregado
doméstico trabalham regularmente na exploração.
Sociedade agrícola - Entidade jurídica, constituída por mais do que um produtor, responsável por
uma determinada exploração agrícola, recorrendo preferencialmente a mão de obra assalariada.

Nas explorações agrícolas até 5 ha de SAU, denominam os produtores agrícolas singulares, o que
significa uma elevada representatividade da agricultura familiar. (97% )

Nas explorações agrícolas com 20 ha, ou mais, de SAU representam uma agricultura mais
empresarial. (2%)
População agrícola
Mais de metade da população agrícola concentra-se em três regiões: Entre Douro e Minho, Trás-os-
Montes e Beira Litoral.
Nem toda a mão de obra utilizada na atividade agrícola é de origem familiar. Muitas explorações
contratam assalariados permanentes e eventuais, remunerando-os pelo seu trabalho.
Ao longo destes últimos anos a população agrícola tem vindo a diminuir devido ao desaparecimento
das explorações e também, pela redução da dimensão média do agregado familiar do produtor.
O nível de instrução da população agrícola continua a ser deficitário, uma vez que alguns só
frequentaram o 1º ciclo e outros não possuem qualquer nível de instrução.
Os produtores agrícolas continuam a ser maioritariamente homens, embora as mulheres já
representem 1/3. A media de idades dos produtores ronda os 63 anos.
Em Portugal, a maioria dos produtores agrícolas dedicam-se parcialmente à atividade na sua
exploração, logo, necessita de recorrer a outras fontes de rendimento.
Muitas famílias não conseguem viver apenas dos rendimentos das suas explorações agrícolas, logo
têm de recorrer à pluriatividade, ou seja, ao trabalho simultâneo da agricultura e de outras
atividades, obtendo assim um plurirrendimento (acumulação de rendimentos provenientes de
diversas atividades).

Dimensão económica e a orientação técnico-económica das explorações


Dimensão Económica (DE) – É definida com base no VPPT da exploração, sendo expressa em
euros.
Valor de Produção Padrão Total (VPPT) da exploração - Corresponde ao valor monetário total
das atividades, obtido a partir dos preços de venda à porta da
exploração.
Orientação Técnico-Económica (OTE) de uma exploração - Determina-se avaliando a
contribuição de cada atividade para a soma do Valor de Produção Padrão Total dessa exploração.
Segundo a OTE as explorações podem classificar-se em especializadas ou em
indiferenciadas/combinadas.

As explorações podem ser classificadas segundo a DE em:

 Explorações Muito Pequenas: < 8 000 euros;


 Explorações Pequenas: 8 000 a < 25 000 euros;
 Explorações Médias: 25 000 a < 100 000 euros;
 Explorações Grandes: ≥ 100 000 euros.
As explorações de grande DE localizam-se predominantemente no Alentejo e no Ribatejo e Oeste.
No resto do país, dominam as explorações pequenas e muito pequenas.
A agricultura nacional representa uma grande assimetria, uma vez que, mais de 75% das explorações
são muito pequenas, contribuindo apenas 13% para o VPPT agrícola nacional.
Os VPPT por exploração mais elevados são gerados pelas explorações especializadas em aves, suínos,
bovinos de leite e horticultura extensiva.
Horticultura intensiva e floricultura – Ribatejo e Oeste e na Madeira;
Viticultura – Trás-os-Montes (Douro) e no Ribatejo e Oeste;
Fruticultura - Trás-os-Montes, Ribatejo e Oeste e Algarve;
Olivicultura - Trás-os-Montes, Ribatejo e Oeste, Beira Interior e Alentejo;
OTE de bovinos de leite – Açores e nas bacias leiteiras do Entre Douro e Minho e da Beira Litoral;
As explorações especializadas em granívoros, aves e suínos tem alguma relevância no Ribatejo e
Oeste, mas assumem maior importância na Beira Litoral.
As OTE mistas ou combinadas estão associadas a uma agricultura de pequena dimensão e dominam
a região de Entre Douro e Minho e na Beira Litoral.

Balança comercial dos produtos agrícolas


As importações de produtos agroalimentares (apesar de terem diminuído) foram superiores às
exportações. Assim, o saldo da balança comercial manteve-se deficitário.
Saldo da BC + estagnação da produção + aumento do consumo de bens alimentares

Pressiona o grau de autoaprovisionamento


⤷ produção interna a satisfazer menos de 75% do consumo nacional
→ Portugal é autossuficiente em vários produtos agroalimentares:
- manteiga; - vinho; - arroz;
- leite; - ovos; - azeitona;
→ Dependente das importações de:
- cereais; - girassol; - carnes;
- batata; - leguminosas secas;
→ Forte potencial de exportação de:
- vinho; - hortícolas; - frutas;
- azeite; - flores; - concentrado de tomate;
Fragilidades da Agricultura Portuguesa

→ Regiões desfavorecidas para a atividade agrícola

- 86,6% da SAU pt classificada como região desfavorecida;

→ Fraca aptidão agrícola dos solos

- 66% dos solos com baixa qualidade;

- 25% 〃 apresenta boa aptidão agrícola

→ Vulnerabilidade da atividade agrícola às alterações climáticas

O aumento da frequência de fenómenos atmosféricos extremos tem sido responsável pela destruição de culturas e
infraestruturas.

→ Índice de aridez

O conjunto das áreas suscetíveis à desertificação (empobrecimento dos solos) aumentou de 36% para 58%,
sobretudo no sul e no interior das regiões Norte e Centro.

→ Reduzida dimensão física das parcelas

- Parcelas de reduzida dimensão -> Interfere na produtividade na medida em que não permite uma maior utilização
de máquinas agrícolas

→ Decréscimo da superfície irrigada

- Menor rendimento agrícola por hectare

- Alentejo aumentaram os perímetros de rega

→ Reduzida produtividade da mão de obra agrícola

A maioria dos agricultores apresenta idades avançadas, baixo grau de instrução, insuficiente formação profissional e
reduzido nível de associativismo. Assim, apostam no tradicionalismo, desconhecendo, muitas vezes, os mecanismos
do mercado e a contabilidade dos custos/ lucros, pelo que a produtividade é baixa.

→ Explorações muito pequenas no que respeita à dimensão económica

Em Portugal, mais de 75% das explorações situam-se na classe de “muito pequenas”, contribuindo muito pouco
para o VPPT devido ao(à)s:

- Fraca capacidade de modernização e de aplicação de novas tecnologias; - Défice de gestão empresarial e


desconhecimento dos mercados globais;

- Dificuldades de autofinanciamento e de acesso ao crédito;

- Fraca aposta no valor acrescentado dos produtos em resultado da insuficiente ligação da agricultura à indústria;

- Fraca aposta no marketing e publicidade dos produtos.

→ Balança comercial deficitária de produtos agrícolas

O aumento das importações resulta, não só do fraco grau de autoaprovisionamento de alguns produtos agrícolas,
como também das necessidades de consumo fomentadas pelo marketing, em consequência da globalização da
economia.

→ Fraca aposta nos sistemas de qualidade

É necessária a criação de sistemas de marca ou rotulagem para identificação da origem e qualidade dos produtos.

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