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1
3.1.1 AS
AS FRAGILIDADES
FRAGILIDADES DOS
DOS SISTEMAS
SISTEMAS AGRÁRIOS
AGRÁRIOS
As características da população
agrícola
A Superfície Agrícola Utilizada
EXISTEM TRÊS FORMAS DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO RURAL:
Já as pastagens permanentes
aumentaram, ocupando quase
metade da SAU.
EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS EM PORTUGAL E REGIÕES AGRÁRIAS
EM 2009
EVOLUÇÃO DAS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS EM PORTUGAL
- Madeira, Açores,
- Alentejo registou a
Algarve, Beira Litoral e
maior área de SAU,
Entre Douro e Minho
mais de metade da SAU
detiveram a menor área
nacional.
de SAU.
MODOS DE EXPLORAÇÃO DA TERRA
Modos de exploração
da SAU
Forma de Natureza
exploração jurídica
Quando o produtor é o
Quando o produtor paga uma renda ao
proprietário da exploração,
proprietário da exploração (ou seja, o
sendo responsável igualmente
produtor não é o proprietário da
pela tomada de decisões e a
exploração), podendo usufruir de todo
obtenção de perdas ou lucros.
o resultado da exploração consoante o
contrato celebrado com o proprietário.
* Existem outras formas com
menos preponderância em
Portugal como é o caso da
cedência
MODOS DE EXPLORAÇÃO DA TERRA
(FORMAS DE EXPLORAÇÃO)
Repartição do número de
explorações segundo a
natureza jurídica, por classe de
SAU, Portugal, 2009 *
Os produtores singulares continuam a predominar, utilizando
principalmente mão de obra familiar, enquanto as sociedades
agrícolas apesar do aumento, registam um menor peso,
verificando-se, no entanto:
Uma maior importância nas explorações de
maior dimensão;
Uma maior produtividade e competitividade
face às outras explorações.
https://app.escolavirtual.pt/lms/playerteacher/resourc
e/135180/L?se=3223&seType=&coId=130139
A redução do
número de
explorações
agrícolas é
acompanhada
pelo aumento da
sua dimensão
média.
FATORES QUE EXPLICAM A REDUÇÃO DAS EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS
Outras carnes:
exemplo coelho
Gado ovino e
caprino.
Gado bovino *
Destaque para as
raças autóctones.
Ribatejo e
Oeste, Beira
Litoral
Gado Bovino pode ser criado em
regime intensivo, extensivo ou
misto
Principais regiões produtoras:
Açores; Beira Litoral; Entre Douro e
Minho; Ribatejo e Oeste, Alentejo.
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO AGRÍCOLA PORTUGUESA
Nota: A
maioria dos
agricultores
são homens.
A maioria das
mulheres
surge na
categoria de
Fig. Estrutura
mão-de-obra etária dos
familiar produtores
agrícolas (2009).
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO AGRÍCOLA PORTUGUESA
(O BAIXO NÍVEL DE INSTRUÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL)
O grau de instrução e
de qualificação dos
agricultores nacionais
é baixo, apesar dos
progressos, dado que a
taxa de analfabetismo
diminuiu e a
frequência no ensino
Em termos regionais verificou-se que: secundário e superior
aumentou.
Os Açores, além de ser a região com a população
agrícola familiar mais jovem é também a que registou
a melhor taxa de alfabetização;
A Madeira representou a menor taxa de frequência escolar,
apesar dos progressos registados;
Entre Douro e Minho e Algarve foram as regiões com piores
taxas de alfabetização, visível na população agrícola sem
nenhum grau de instrução.
A POPULAÇÃO AGRÍCOLA
Fig. Nível de instrução dos produtores agrícolas, segundo as classes etárias (2009).
CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO AGRÍCOLA PORTUGUESA
(O BAIXO NÍVEL DE INSTRUÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL)
condicionam:
Adesão a inovações;
Capacidade de investir e arriscar;
Adaptação às normas comunitárias de produção e de
comercialização.
Diminuição
Diminuição do
do número
número Fig. Envelhecimento agrícola.
de
de efetivos
efetivos
PLURIATIVIDADE E PLURIRRENDIMENTO
Acumulação dos
rendimentos
provenientes da
agricultura com os de
outras atividades,
contribui para reduzir o
abandono nas áreas
rurais.
Fig. Origem do rendimento do agregado doméstico dos produtores agrícolas, por região (2009).
PLURIRRENDIMENTO
PLURIATIVIDADE
PONTOS FRACOS
PONTOS FRACOS
AMEAÇAS
AMEAÇAS
AMEAÇAS
PONTOS FORTES
PONTOS FORTES
PONTOS FORTES
Ou ao produção obtida
por total de trabalhadores
DEPENDÊNCIA EXTERNA
Conceito
Conceito de
de autoaprovisionamento:
autoaprovisionamento:
Quociente traduzido em percentagem, dado pela razão entre a produção interna
(exclusivamente obtida a partir de matérias-primas nacionais) e a utilização
interna total; mede, para um dado produto, o grau de dependência de um
território, relativamente ao exterior (necessidades de importação) ou a sua
capacidade de exportação.
Fonte: https://smi.ine.pt/Conceito/Detalhes/731
NÍVEIS DE RENDIMENTO E PRODUTIVIDADE
Espaço florestal:
o Verificou-se um
aumento na
década de 70
associado à
indústria de
pasta de papel.
Ex. de sistemas
agro-florestais:
olival, souto,
montado ou
sobral
(sobreiros)
IMPORTÂNCIA:
o A floresta é fundamental do ponto de vista ambiental, económico, social e
cultural, na medida em que permite, por exemplo:
a manutenção da biodiversidade da fauna, da flora e dos habitats;
a qualidade e a quantidade da água;
o combate à erosão dos solos e à desertificação;
a capacidade de retenção de CO2;
o fornecimento de fontes de energia (biomassa) alternativas aos combustíveis
fósseis;
a criação de emprego e o desenvolvimento rural.
10% das exportações nacionais, ex. a cortiça.
FATORES RESPONSÁVEIS PELA REDUÇÃO
GLOBAL DA ÁREA FLORESTAL:
o Sobre exploração dos povoamentos de algumas
espécies florestais sobretudo para a obtenção de
matérias-primas para a indústria transformadora
o O aumento da área destinada aa agricultura
o Pragas e doenças
o O desajustamento entre a utilização dos solos e da
sua verdadeira aptidão
o Crescente expansão urbana
o Construção de vias de comunicação
o Aumento de incêndios (fatores naturais:
temperaturas elevadas; baixa humidade do ar;
vento; fatores de ordem antrópica: ausência de
vigilância, a precária limpeza das matas; fraca
acessibilidade; “mão criminosa”).
Exame nacional de Geografia A, 2016
O espaço florestal tem sofrido alterações
estruturais e, desde o final do séc. XX ao
início do séc. XXI, verificou-se:
a a diminuição das áreas de Pinheiro
Bravo, de Pinheiro Manso, de Azinheira,
de Carvalho e de Castanheiros;
aumento das áreas de eucalipto e Floresta Laurissilva é o nome dado a um tipo de
manutenção das áreas com sobreiro ; floresta húmida subtropical, composta
No entanto, o eucalipto continua a ser maioritariamente por árvores da família das
lauráceas e endémico da Macaronésia - região
bastante procurado devido ao facto de ser
formada pelos arquipélagos da Madeira,
uma espécie de crescimento rápido e, por Açores, Canárias e Cabo Verde. Possui maior
isso, é bastante utilizado para a indústria de expressão nas terras altas da ilha da Madeira.
pasta e papel. É constituída essencialmente por lauráceas,
como o loureiro.
A distribuição das principais espécies florestais pelo
território nacional permite verificar que:
o O pinheiro bravo - Centro, seguido do Norte.
o O pinheiro manso - Alentejo e em Lisboa.
o O sobreiro e a azinheira – Alentejo e Ribatejo e Oeste
o O castanheiro - Norte, sobretudo interior (Trás-os-Montes);
o O carvalho – Norte (destaque para o quercus perynaica- carvalho
negral) e no Centro interior;
o O Eucalipto - dispersa-se por todo o território continental, apesar de ser
no Centro que predomina.
UTILIZAÇÃO E GESTÃO DO SOLO ARÁVEL:
A aplicação, muitas vezes inadequada dos sistemas de produção, leva ao
empobrecimento e `a degradação dos solos e em última instância à desertificação,
por exemplo: Desertificação
relativo ao
- No sistema extensivo a utilização do pousio absoluto, facilita a erosão dos empobrecime
solos. nto do solo,
associado às
- A prática da monocultura conduz ao empobrecimento e o esgotamento de áreas mais
determinados nutrientes. áridas
(manual
- A excessiva mecanização.
Descobrir
- No sistema intensivo a utilização excessiva ou incorreta de fertilizantes Portugal).
químicos e pesticidas degrada e polui os solos, diminuindo a sua fertilidade.
A fraca aptidão agrícola dos solos (segundo a Carta dos Solos de Portugal, apenas
25% do território tem uma boa aptidão); e desses 25% , uma percentagem
significativa está com outro uso, nomeadamente urbano e industrial.
ESQUEMA-
SÍNTESE