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A PAC foi criada em 1962, em 6 países (Alemanha, Itália, França, Luxemburgo, Bélgica e
Holanda) para proporcionar aos cidadãos da UE alimentos a preços acessíveis e garantir um
nível de vida equitativo aos agricultores.
Esta parceria entre os agricultores e a Europa foi progredindo com o tempo, salientando-se em
três fases:
orçamento comunitário).
Mercado Solidariedade
Criado com a função de financiar as medidas unificado financeira
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Positivos
Negativos
Assim, a partir do início dos anos 80, foram introduzidas medidas destinadas a adaptar mais a
produção à procura de mercado:
Com o set-aside os agricultores eram compensados com um subsídio de valor idêntico ao que
obteriam caso as terras estivessem cultivadas, por outras palavras o agricultor era pago para
não produzir, ao contrário do que se praticava anteriormente.
Devido aos resultados pouco satisfatórios, em 1992, implementou-se uma profunda reforma
da PAC.
Houve um reforço de medidas que já estavam a ser implementadas, como o set-aside, a par de
outras, como:
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No âmbito da reforma da PAC, a UE decide passar de apoio ao mercado pra apoio ao produtor.
Perante a persistência de excedentes e do forte peso das despesas com a agricultura no
orçamento comunitário, foram atribuídos subsídios aos agricultores em função da dimensão
das explorações e do número de cabeças de gado.
A nova PAC:
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Princípios e/ou mecanismos de reforma de 2003:
Em 2008, a PAC é alvo de uma renovação, que decorre do “Exame de saúde da PAC”,
concentrada em três grandes questões (simplificação do pagamento único, medidas de
mercado, novos desafios ambientais), o que contribuiu para melhorar a competitividade do
setor agrícola.
Na atualidade, a PAC enfrenta uma série de desafios, que convidam a UE a fazer uma escolha
estratégica para o futuro a longo prazo da sua agricultura e das suas áreas rurais. Assim em
2011, são apresentados os três principais objetivos para a futura PAC, implementar no período
2014-2020:
Objetivo 1:
Objetivo 2:
Objetivo 3:
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Desenvolvimento territorial equilibrado
À época da adesão, Portugal tinha mais de 600 mil explorações agrícolas, com uma dimensão
média de 6 hectares (85% das quais com menos de 5 hectares) e baixos níveis de
produtividade, refletidos no contraste entre os 20% que representava do emprego total e os
9% com que contribuía para o PIB.
Contudo ocorreram 3 situações que alteraram radicalmente o quadro de adesão que foi
negociado e dificultaram a integração esperada:
A política comunitária de redução dos preços agrícolas a partir da década de 80, como
forma de combater os excedentes e as derrapagens orçamentais, obrigou Portugal a fazer
um esforço muito maior para harmonizar os seus preços com os dos seus novos parceiros;
A reforma da PAC de 1992, a fim de desencorajar a produção, veio dar um sinal contrário
ao que os agricultores esperavam: baixar os preços, reduzir e desintensificar a produção,
quando a agricultura portuguesa precisava de aumentar a produtividade para vencer o seu
atraso e expandir a produção, com o objetivo de diminuir as importações;
O início do Mercado Único, em janeiro de 1993, ao impor a livre circulação de produtos,
confrontou prematuramente o setor agrícola nacional com a concorrência externa.
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Com a modesta evolução da produção e o considerável aumento do consumo, o grau de
autoaprovisionamento diminuiu significativamente, passando de 80% à época da adesão para
cerca de 70% no inicio do séc. XXI.
Medidas:
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Promoção do associativismo (organização dos agricultores em cooperativa ou
associações) – através desta medida, os agricultores podem partilhar recursos, rentabilizar
melhor o tempo disponível, reduzir custos de produção, difundir novos conhecimentos e
obter melhores condições de acesso ao crédito e a financiamento. O associativismo é
ainda importante para promover a divulgação dos produtos e a sua comercialização.
Valorização dos recursos humanos – através do rejuvenescimento da população agrícola e
do aumento do seu nível de instrução e qualificação profissional.
O apoio à instalação dos jovens agricultores é um dos vetores possíveis para contrariar a
tendência de envelhecimento que se verifica em Portugal e na maioria dos países europeus.
Permitirá a modernização da agricultura e o rejuvenescimento do tecido empresarial.
Por outro lado, é fundamental elevar o nível de instrução e de qualificação dos agricultores, a
fim de os sensibilizar para a inovação e o uso de novas tecnologias e os tornar também mais
preparados para se candidatarem a ajudas, créditos e subsídios.