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DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA
COMPONENTE CURRICULAR: FARMACOGNOSIA
TURMA: P4 MANHA
DOCENTE: ARTHUR GOUVEIA
CAMPINA GRANDE.
2021
PRÁTICA I- EXTRAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE CUMARINAS
1. INTRODUÇÃO
3. MATERIAL E MÉTODOS.
1° Passo- Em um vidro relógio, pesamos 2g de da droga vegetal (Erva-Doce), e
logo após em um Béquer adicionamos 50mL de MeOH (Metanol) para solubilizar a
a droga e levamos até a placa de aquecimento para aquecer por 10 minutos em 50°c,
Logo após utilizamos um funil de vidro e um filtro de papel para filtramos a droga
que foi aquecida.
2° Passo- Em uma proveta adicionamos 25mL de H2O destilada e fomos até a
capela com uma pipeta para adicionar 5 gotas de HCL (Ácido Clorídrico),
tampamos e deixamos em banho maria por 40 min.
3° Passo- Após retirar do banho maria, no mesmo béquer adicionamos 5mL de
NH4OH 6N (Hidróxido de amônia), agitamos e expomos a luz UV (365nm).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.
De acordo com o procedimento realizado no qual extraímos a cumarina da Erva-
Doce, a partir de uma análise fotoquímica qualitativa, foi possível observar que após
realizar a hidrolise acida na forma original da cumarina, em meio alcalino, forma-se
o acido cis-o-hidroxicinâmico que sob a ação da radiação ultravioleta origina o
isômero trans, que é fluoerescente e após a droga vegetal ser colocada sobre a
radiação ultravioleta possuem apresentou fluorescência, não muito forte, nas cores
azul- esverdeada. Constatando-se que a Erva- Doce realmente possui esse
metabolito secundário, mesmo que em pouca quantidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
1. INTRODUÇÃO
Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, conhecida popularmente como espinheira
santa, pertence à família Celastraceae possuindo 55 gêneros e 850 espécies
espalhadas nas regiões trópicas e subtrópicas do mundo.
Segundo o uso popular acredita-se que a M. ilicifolia possa combater várias
doenças, dentre as quais podemos destacar, gastrites e dispepsias. Possui ações
tônicas, analgésicas, anti-sépticas, cicatrizantes, diuréticas e laxativas (Coimbra,
1958).
A ação da espinheira-santa esta relacionada com sua riqueza em taninos
condensados como, proantocianidinas: Epicatequina, galato
de epicatequina, procianidina B2. Além deste metabolito secundário, também
podemos encontrar triterpenos, flavonoides.
Os taninos são metabolitos secundários com compostos fenólicos de grande
interesse econômico e ecológico. Apresentam solubilidade em água e peso molecular
compreendido entre 500 e 3000 Dalton, possuindo a habilidade de formar complexos
insolúveis em água com proteínas, gelatinas e alcaloides. (MELO; SANTOS, 2001).
São substâncias detectadas qualitativamente por testes químicos ou
quantitativamente pela sua capacidade de se ligarem ao pó de pele. Essa definição
exclui substâncias fenólicas simples, de baixo peso molecular, frequentemente
presentes com os taninos, como os ácidos clorogênico, gálico e outros que, por
também precipitarem gelatina, são conhecidos como pseudotaninos. (SBFgnosia,
2009).
Os taninos são classificados em hidrolisáveis e condensados. São chamados de
hidrolisáveis, uma vez que suas ligações ésteres são passíveis de sofrerem hidrólise
por ácidos ou enzimas. Em solução desenvolvem coloração azul com cloreto férrico,
assim como o ácido gálico. Os condensados são oligômeros e são r responsáveis pela
coloração vermelha de diversas plantas. Em solução, desenvolvem coloração verde
com cloreto férrico, assim como o catecol.
De acordo com as características já citadas, iremos extrair e determinar o tipo de
tanino existente na Espinheira Santa.
2. OBJETIVOS.
Através das características da Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex
Reissek,) e de um de seus metabolitos secundários, o tanino, faremos a extração para
determinar o tipo de tanino encontrado na planta medicinal.
3. MATERIAL E MÉTODOS.
Foram realizadas dois tipos de reação, um para extração e outro para
identificação.
Utilizamos 5g da Espinheira Santa que foi pesada em um vidro relógio.
Logo após pesagem transferimos a droga vegetal para um béquer e
adicionamos 100mL de H2O.
Levamos a mistura para decocto na placa de aquecimento em 100°C por
10min.
Preparação dos reagentes:
Reagente 1- Utilizamos 50mL de MeOH
- 0,5g de FeCl3
Regente 2- 50mL de H2O
- 1,25g de gelatina
- 5g de Nacl
Utilizamos três tubos de ensaios:
Tubo 1- 5mL do decocto + gotas do Reagente 2 até precipitar.
Tubo 2- 2mL do decocto + 5mL de H2O + gotas de R1 até
precipitar.
Tubo 3- 5mL do decocto.
4. RESULTADOS E DESCUSSÃO.
Tubo 1- Houve precipitação, logo reação positiva para taninos.
Tubo 2- Analisamos uma cor erverdiada, o que indica que o tanino
encontrado na planta medicinal é condensados ou catéquico.
Tubo 3- Tubo branco, que não foi realizado nenhum tipo de reação,
serviu apenas para comprar as diferenças entre os três.
5. CONCLUSÃO
Foi utilizado teste qualitativo para extração e determinação do tanino, e foi
verificado que as amostras de folhas de Espinheira Santa apresentaram uma extração
considerável de tanino, estimando que em trabalhos futuros estes constituintes sejam
analisados mais detalhadamente.
Para a indústria farmacêutica a grande diversidade de estruturas dos compostos
tânicos que
são encontradas em plantas com reconhecidas atividades terapêuticas, associada a sua
capacidade de complexação com diferentes compostos, torna o trabalho de elucidação
estrutural difícil, no entanto muito importante. Já que as plantas que apresentam este
metabolito secundário possuem entre outras características, atividades biológicas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS