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Zilda Figueirêdo
UFPE
2014
Cárie dentária
Alta
71%proporção
de fissurasdecariosas:
SM sem>cáries
10% MS/ Desenvolvimento de
cáries
70% de sem o SM.sem cáries: MS não detectado
fissuras
alguma placa Contribuição de outras bactérias: S. mitis, S. salivarius, S.
anginosus
sem caries Cárie rampante: MS & lactobacilos
2000
•Homeostase microbiana
cáries
Hipótese da placa ecológica
1. Fatores primários
1.1 fatores do hospedeiro - morfologia dentária, composição química
dos tecidos dos dentes, saliva, hormônios.
1.2 dieta - carboidratos (CHO), tempo de permanência na cavidade oral,
frequência de ingestão.
1.3 microbiota
- Dente sadio
- Cárie Oclusal (atinge a superfície do dente)
Fatores dietários
Quantidade e tipo de carboidrato - Carboidratos complexos são considerados menos
cariogênicos do que os açucares simples (sacarose, glicose, frutose), com a sacarose
sendo possivelmente o mais cariogênicos devido à função ímpar na produção de
polissacarídeo extracelular.
Consistência
Retentividade
Fatores protetores nos alimentos
Fatores individuais
Padrão alimentar
Frequência ingestão
O tempo do desaparecimento dos açúcares pode ser prolongado pelo fluxo salivar
reduzido, e fatores que aumentam o tempo de contato dos alimentos com as
superfícies dentárias (cavidades de cáries, restaurações defeituosas, aparelhos
ortodônticos e próteses).
Fatores protetores dos alimentos
Potencial cariogê
cariogênico
1.3 Microbiota - Patógenos da cárie dentária
respostas ao estresse
Glicólise
Bactéria
Bactéria homofermentativa - produz > 90% ácido láctico
cariogênica
MLF converte L-malato em L-lactato and CO2 e regenera ATP, que é usado
para bombear prótons através da membrana
Aciduricidade de outros microrganismos
Antes que a sacarose entre na célula, <10% da sacarose glucanas & frutanas
glicana frutana
Frutosiltransferase Glicosiltransferase
Frutanas Glucanas
+ glicanas
Glicosiltransferase:
Fator de virulência do S.mutans
Micrografia eletrônica de varredura do S. mutans crescido em glicose (esquerda), e
sacarose (direita). O material amorfo cobrindo as colônias é o polissacarídeo extracelular
glucose sacarose
Para prosperar na placa dental, onde há uma flutuação considerável nos nutrientes, o
S. mutans deve poder ajustar seu metabolismo e padrões de expressão de genes para
maximizar o uso de substratos disponíveis.
•Conceito atual - mineral nos dentes é HA carbonada. O carbonato (CO 3)2- substitui
(PO4)3- ou 2(OH)-.
Os íons carbonato alteram o padrão regular de íons na estrutura do cristal tornando a
HA carbonada mais solúvel em ácido do que a HA pura. Existem ainda outros
elementos traço (impurezas): F, Na, Cl, Mg, K, Zn, Si, Sr
pH Crítico
HAP
deposição cáries
pH 6.5 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0
remineralização
HAP = hidroxiapatita
Dinâmica do desenvolvimento da cárie
A queda de pH da placa (ocorrendo a desmineralização) é obtida ao final de cada
refeição e tem uma duração aproximadamente de 45 a 60 minutos.
Enquanto permanecer o pH inferior a 5,5 o dente perderá cálcio e fosfato para o meio
bucal.
Dinamicamente, em função de uma série de fatores e depois de decorrido um certo
tempo, o pH retornará ao normal. São restabelecidas as condições físico-químicas
supersaturantes, assim a tendência é o esmalte ganhar Ca e P do meio bucal tentando
repor o perdido pelo processo de desmineralização. Este fenômeno se efetivo levará
ao que chamamos de remineralização do esmalte. Assim, a cárie será conseqüência
do desequilíbrio entre os fatores de DESMINERALIZÇÃO e REMINERALIZAÇÃO,
sendo função direta das condições que mantenham um pH crítico (< 5,5) na cavidade
bucal