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Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

Alcaloides das cascas do caule de Anadenanthera colubrina var. cebil


1 2
Romézio Alves Carvalho da Silva (PG), Taciana Oliveira de Sousa (PG), Maria do Carmo Gomes
3 3
Lustosa (FM), Antônia Maria das Graças Lopes Citó (PQ)

*romezioh@yahoo.com.br
1
Instituto Federal do Piauí – Campus Piripiri
2
Instituto Federal do Maranhão – Campus Zé Doca
3
Universidade Federal do Piauí – Laboratório de Produtos Naturais

Palavras Chave: Anadenanthera colubrina, alcaloides.

Introdução Figura 2. Obtenção dos alcaloides do EE da A.


colubrina var. cebil
A espécie Anadenanthera colubrina var. cebil
15,0 g do EE
(Griseb) Altschul pertence à família Fabaceae e
pode ser encontrada na Argentina, Bolívia, Paraguai 1. Adição de HOAc 10%, agitação
2. Filtração
e Brasil. Esta variedade é a mais comumente
encontrada na caatinga, em altitudes que variam de
Resíduo Sol. Aq. ácida
300 a 800 m, ocorrendo principalmente na caatinga
arbórea, onde é uma das plantas dominantes. 3. Adição de NaHCO3(s) até pH
Dependendo da região a A. colubrina é conhecida 8
Sol. Aq. Básica I pH 8
como angico, angico-verdadeiro, angico preto,
1 4. Partição com CHCl3
angico-vermelho, angico de casca .
Alcaloides são bases orgânicas nitrogenadas
amplamente encontradas na natureza e são Sol. Aq. Básica II Sol. CHCl3
classificados de acordo com o aminoácido 5. Lavagem com solução saturada
precursor. Os alcaloides indólicos são os derivados de NaCl; Seca com Na2SO4;
do L-triptofano, que é originado a partir da rota do Evaporação do solvente
chiquimato via ácido antranílico. Os alcaloides Fr. CHCl3 mcaule = 0,02
indólicos apresentam um amplo espectro de g
atividades farmacológicas, tais como analgésica, Análise por CG/EM
anti-inflamatória, bactericida, estrogênica,
estimulante e depressora do sistema nervoso Os dois alcaloides identificados na fração
2 clorofórmica do EE das cascas do caule de A.
central, dentre outras .
colubrina var. cebil apresentam um núcleo indólico.
Resultados e Discussão A elaeagnina apresenta, além do núcleo indólico, um
anel piridínico hidrogenado.
As cascas do caule de A. colubrina var. cebil foram
coletadas no Parque da Cidade de Teresina-PI e foi Conclusões
depositada uma exsicata no herbário Graziela
Barroso com a identificação TEPB 27.881. Em Na investigação da composição em alcaloides, das
seguida, as cascas foram secas, moídas e cascas do caule foram identificadas a N,N-
maceradas com etanol, obtendo-se o extrato dimetiltriptamina (DMT) e a elaeagnina da fração
etanólico (EE). O EE das cascas do caule (15,0 g) clorofórmica das cascas do caule.
foram submetidos à extração ácido-base conforme
3
descrito por Silva (2009) . Agradecimentos
UFPI e IFPI
Figura 1. Alcaloides identificados na fração ____________________
clorofórmio do EE das cascas do caule de A.
colubrina var. cebil. 1
QUEIROZ, L. P. Leguminosas da caatinga. Universidade Estadual de
Feira de Santana, 2009, 467 p.
2
DEWICK, P. M. Medicinal natural products: a biosynthetic approach.
3 ed. John Wiley e Sons Ltd, 2009, 546 p.
N(CH3)2 3
SILVA, M. S. S. Alcaloides de plantas da família Amaryllidaceae:
NH isolamento, caracterização e testes de inibição de acetilcolinesterase.
N,N-dimetiltriptamina (DMT) 2009. 233 f. Tese (Doutorado em Ciências) - Universidade Estadual em
NH Campinas, Campinas. 2009.
NH
Elaeagnina
37a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

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