Você está na página 1de 28

UNIVERSIDADE ESTADUAL

UNIVERSIDADE DE FEIRA
ESTADUAL DE SANTANA
DE FEIRA DE
MESTRADO EM ZOOLOGIA
SANTANA - UEFS

DISCIPLINA:
FITOCOMPOSTOS ATIVOS

DOCENTE:
HUGO NEVES BRANDÃO

DISCENTE:
AMANDA SANTANA
ALCALOIDES
ALCALOIDES

• Compostos nitrogenados farmacologicamente ativos

• Derivados de aminoácidos

• Possuem uma enorme diversidade estrutural.


AMINOÁCIDOS PRECURSORES

Ornitina
Lisina
Fenilalanina
Tirosina
Triptofano
Ácido antranílico
ALCALOIDES

• Propriedades físico-químicas:
- Possuem caráter básico
- Solúveis em solventes orgânicos de baixa polaridade
- Insolúveis em água
- Com (O) na estrutura = Sólido, cristalizáveis e inodoros
- Sem (O) na estrutura = Líquidos, voláteis, odor.
ESCALA DE BASICIDADE DOS
ALCALOIDES
CLASSIFICAÇÃO

• Alcaloides Verdadeiros

• Protoalcaloides

• Pseudoalcaloides
ALCALOIDES VERDADEIROS
PROTOALCALOIDES
PSEUDOALCALOIDES

Alcaloides esteroidais.

Alcaloides de natureza terpênica.


FUNÇÕES NOS VEGETAIS

Proteção contra Manutenção do equilíbrio


radiação UV Fitoalexinas iônico
CARACTERIZAÇÃO
• Reações de identificação:

 COLORIMÉTRICAS

 PRECIPITAÇÃO

 FLUORESCÊNCIA
CARACTERIZAÇÃO

• Diversos reagentes são utilizados na detecção de alcaloides:

- DRAGENDORFF

- BERTRAND

- HAGER

- MAYER
ATIVIDADES BIOLÓGICAS

• Repelentes de herbívoros
• Síntese de feromônios
• As borboletas utilizam como defesa contra aranhas.
ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS
ALUCINÓGENOS NATURAIS

Embora a maconha seja uma droga narcótica euforizante, sua


substância ativa, o tetraidrocanabinol (THC) tem capacidade de
provocar efeitos alucinógenos moderados pela sensibilização dos
receptores CB1 do SNC.
DROGAS VEGETAIS
CLÁSSICAS
BELADONA

Nome Científico: Atropa belladona L.


Nome Popular: Beladona, Cereja-do-inferno,
Bela Dama, Erva Midriática e Dama da Noite
(no Brasil).
Família Botânica: Solanaceae.
Parte Utilizada: Folhas e sumidades floridas.
Princípios Ativos: Alcalóides Tropânicos:
atropina, l-hiosciamina, norhiosciamina e
noratropina.
Toxicidade: Todas as partes da planta é
devem ser consideradas tóxicas.
TROMBETEIRA
Nome científico: Brugmansia
suaveolens
Nome popular: trombeta, trombeteira,
zabumba.
Família: Solanaceae.
Parte Utilizada: Folhas.
Parte tóxica: Todas as partes da planta.
Princípio ativo: Alcalóides tropânicos.
(escopolamina e hioscinamina).
ESTRAMÔNIO

Nome Científico: Datura stramonium L.


Nome Popular: Estramônio, Figueira
Brava, Erva-do-diabo (no Brasil)
Família Botânica: Solanaceae.
Parte Utilizada: As folhas.
Princípios Ativos: Alcalóides derivados
do tropano, em menor proporção que a
Beladona: hiosciamina, atropina,
escopolamina e norescopolamina.
Toxicidade: Toda a planta é tóxica.
COCA

Nome Científico: Erythroxylum coca


Nome Popular: Coca
Família Botânica: Erythroxylaceae
Parte Utilizada: Folhas
Princípios Ativos: Cocaína, diversos outros
alcaloides.
FITOTERÁPICOS
UNHA DE GATO

Nome científico: Uncaria tomentosa DC


Parte da Planta: Entrecasca (cipós adultos)
Atividade: Antirreumática, anti-inflamatória,
imunoestimulante, anticancerígena e anti-viral.
Alcalóides oxindólicos pentacíclicos e
tetracíclicos, indólicos.
Toxicidade: Por via oral é baixa.
Cápsulas de 300 mg/dia, antes das refeições.
BOLDO

Nome Científico: Peumus boldus


Parte da Planta: Folha
Atividade: Ação colagoga (aumenta
secreção biliar)
Ação hepatoprotetora (aumento da
secreção gástrica)
Alcaloide isoquinoleinico (boldina:
0,25 a 0,55)
Altas doses podem originar sinais de
paralisia (boldina) – efeito narcótico
HO

N
CH3O

CH3O
OH
Boldina
REFERÊNCIAS

• CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

• FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 4ª edição. 1996.

• OLIVEIRA, F.; AKISUE, G.; AKISUE, M. K. Farmacognosia. 1ª edição.


1996.

• POULIN, M.; ROBBINS, C. A Farmácia Natural. 1992.


• RANG, H. P.; DALE, M.M.; Ritter, J. M. Farmacologia. 3ª Edição. 1997.

• SCHAWENBERG, P.; PARIS, F. Guia de las Plantas Medicinales. Omega.


1980.
• SIMÕES, C. M. O. Farmacognosia da Planta ao Medicamento. 1ª edição.
1999.
• SOARES, A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos. 1ª edição. Santos,
Livraria Editora. 2000.

Você também pode gostar