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PLANTAS TÓXICAS?

Plantas Tóxicas?. Prof. Jhonatta Alexandre Brito Dias


PLANTAS TÓXICAS?
Toxicologia
PLANTAS TÓXICAS?
Toxicologia

Substância Organismo
química

Efeito tóxico
PLANTAS TÓXICAS?
Plantas tóxicas são todos os vegetais que, por contato ou ingestão,
provocam danos à saúde do homem e dos animais, podendo
inclusive levá-los à morte.

As intoxicação, constituem um problema nos serviços de urgência,


principalmente:

As plantas contém, frequentemente, uma associação de produtos


nocivos.

A proximidade entre os efeitos medicinais e tóxicos das plantas é


uma constante entre as espécies consideradas perigosas.

O profissional de saúde não conhece botânica.

Nomes populares sofrem variações regionais.


PLANTAS TÓXICAS?

Inúmeras espécies de plantas que contém substâncias tóxicas.

Efeitos Tóxicos: variação – níveis de produção das toxinas.

Razões da variabilidade na concentração:

✓ Diferentes partes: raiz, caule, folhas e sementes.

✓ A idade da planta.

✓ O clima e solo.

✓ Variação genética de uma mesma espécie: característica do


gênero ou da família.
PLANTAS TÓXICAS?
Acidentes por Plantas no País
PLANTAS TÓXICAS ?
Epidemiologia das Intoxicações
✓ Exposição a plantas tóxicas:
60% dos casos de intoxicação: crianças < 9 anos
80% → acidentais
Ainda: adultos em tentativa de suicídio
Representam menos de 2%
2000 a 2010:17.994 casos/38 óbitos

Uso irracional de plantas medicinais e fitoterápicos


(“se é natural, não faz mal”)

Fraude:
Ex: “anorexígenos naturais”.
Contaminação (microbiológica ou química) pela má qualidade de
produtos em feiras livres.
Wien Med Wochenschn, v. 152, n. 7-8:p. 183-9, 2002.
Uso irracional de plantas medicinais e fitoterápicos
(“se é natural, não faz mal”)

Symphytum officinale L. (confrei)


PLANTAS TÓXICAS?
Síndromes:
Sistema digestório: S. Gastrointestinal - efeitos irritante,
antimitóticos e inibição da síntese proteica.

Sistema cardiovascular: S. Cardiotóxica - glicosídeos


vasoativos.

Pele: S. Dermatológica - dermatite de contato.

Sistema sanguíneo e medula óssea: S. Cianogênica:

Sistema Nervoso Central: Anticolinérgica

Fígado: S. Hepatotóxica.
PLANTAS TÓXICAS NO BRASIL
Síndrome Gastrointestinal
Aráceas irritantes (oxalato de cálcio, saponinas)

Nome científico: Dieffenbachia picta Schott


Nome popular: comigo-ninguém-pode, aninga-do-Pará, bananeira-d’água,
cana-de-imbé.
Parte tóxica: todas as partes/principalmente caule e folhas.
Origem: Américas do Sul e Central.
PLANTAS TÓXICAS NO BRASIL
Síndrome Gastrointestinal
Aráceas irritantes (oxalato de cálcio)

Nome científico: Anthurium spp.


Nome popular: antúrio.
Parte tóxica: todas as partes.
Origem: Venezuela
PLANTAS TÓXICAS NO BRASIL
Síndrome Gastrointestinal
Aráceas irritantes (oxalato de cálcio)

Nome científico: Caladium bicolor Vent.


Nome popular: tajá, taiá, caládio. tinhorão
Parte tóxica: todas as parte.
Origem: América tropical, principalmente Brasil.
PLANTAS TÓXICAS NO BRASIL
Síndrome Gastrointestinal
Aráceas irritantes (oxalato de cálcio)

Nome científico:
Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite, caládio
PLANTAS TÓXICAS NO BRASIL
Síndrome Gastrointestinal
Aráceas irritantes (oxalato de cálcio)

Nome científico: Monstera deliciosa Liebm.


Nome popular: costela-de-adão
Parte tóxica: todas as partes da planta
PLANTAS TÓXICAS NO BRASIL
Síndrome Gastrointestinal
•Aráceas irritantes (oxalato de cálcio)

Nome científico: Philodendrum bipinnatifidum L.


Nome popular: cipó-imbé, imbé, etc.
Parte tóxica: todas as partes da planta
PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Gastrointestinal
Aráceas irritantes (oxalato de cálcio)
Ráfides ou cristais de oxalato de cálcio são principalmente as da família
das Aráceas: Agulhas, pontiagudas e perfurantes, que em contato com as
mucosas, vão determinar fenômenos mecânicos irritativos e inflamatórios
da mucosa.
Ingestão ou do ato de mastigar, qualquer parte da planta:

✓ Irritação das mucosas


✓ Edema de lábios, boca e língua
✓ Dor em queimação
✓ Salivação abundante
✓ Dificuldade de deglutir
✓ Cólica abdominais, náuseas e vômitos
Contato com os olhos
✓ Irritação com congestão/edema/fotofobia/lacrimejamento.
PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Gastrointestinal
Aráceas irritantes (toxalbumina - ricina)

Nome Científico: Ricinus communis L.


Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.
Parte tóxica: sementes.
Origem: Ásia meridional
PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Gastrointestinal
Aráceas irritantes (toxalbumina –cursina)

Nome científico: Jatropha gossypiifolia L


Nome popular: pinhão roxo
Parte tóxica: sementes e o látex presente na planta.
Origem: Antilhas e América Tropical
PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Gastrointestinal
Proteínas Tóxicas (Toxalbumina)
Sintomas da Ingestão:

Ricina/Cursina - náuseas, vômito, dor abdominal e diarréia sanguinolenta


Desidratação: IRA
Apinéia/Coma

Sintomas da Inalação:

Ricina - IND. De beneficiamento da mamona: Coriza, asma brônquica,


conjuntivite, eczema e dermatite.

Pele e Mucosas:

Cursina: Látex e pelos - ação irritante.


PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Gastrointestinal
Meliaceae irritantes (saponinas)

Nome científico: Melia azedarach


Nome popular: lilás ou lírio da índia,
Cinamomo, jasmim-de-soldado
Parte tóxica: frutos e chá das folhas.
PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Gastrointestinal
Meliaceae irritantes (saponinas)
I

Princípio ativo: saponinas e alcaloides neurotóxicos (azaridina).

Ingestão: salivação/náuseas/vômitos/cólicas abdominais/diarréia intensa.

Casos Graves: Depressão do SNC.

Saponinas: : Propriedades hemolizantes (MORRISON;GRANT, 1932;


HUANG et al 1995).

Azaridina e Meliatoxinas: Sinais nervosos (OELRICHS, et al, 1983, 1985).

Casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares,


respiratórios e óbito.
Intoxicação experimental com frutos de Melia azedarach (Meliaceae) em
suínos.

Maria del Carmen Méndez, Fabiana Elias, Franklin Riet-Correa, Eduardo Juan
Gimeno e Enrique Leo Portiansky.

Pesq. Vet. Bras. 26(1):26-30, jan./mar. 2006

O objetivo deste trabalho foi estudar experimentalmente a intoxicação por


frutos de M. azedarach em suínos, principalmente no referente às alterações
patológicas, incluindo as lesões musculares, que não têm sido
adequadamente descritas.
Os resultados obtidos demonstram que, para suínos, a ingestão de altas
doses de frutos de Melia azedarach induz ao aparecimento de sinais clínicos
da intoxicação e causa lesões em diversos órgãos, inclusive a morte.
Os resultados das análises bioquímicas e o estudo da patologia não
permitiram, no entanto, determinar a causa da morte dos animais. O
conhecimento do mecanismo de ação e da bioquímica das sustâncias tóxicas
responsáveis pela intoxicação é muito importante para elucidar a patogenia da
doença, assim como talvez desenvolver um antídoto.
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Anticolinérgica (Solanáceas - Vegetais beladonados)

As espécies tóxicas existentes no Brasil pertencem principalmente as


Espécies:

Atropa beladonna (Beladona ): atropina

Datura suaveolens L. (saia-branca, trombeteira, etc.): atropina,


escopolamina e hioscina.

Datura stramonium L. (erva- do- diabo) : escopolamina


PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome anticolinérgica (solanáceas - vegetais beladonados)

Nome Científico: Datura suaveolens L.


Nome popular: saia-branca, trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira,
zabumba
Parte Tóxica: Todas as partes da planta.
Origem: América do sul
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Anticolinérgica (Solanáceas - Vegetais
beladonados)

Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e


hioscina).

Mecanismo de Ação: bloqueio dos receptores muscarínicos

Sintomas: Taquicardia, xerostomia, pupilas dilatadas e diminuição da


motilidade gastrintestinal.

Sistema Nervoso: Síndrome Alucinógena, que se manifestam com


delírios, alucinações visuais e auditivas, distúrbios do comportamento e
agitação psicomotor Pode haver disúria, oligúria e retenção urinária.
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Dermatológica (Euforbiácea – espinhos)
Dermatite por lesão mecânica

(FOTO: Anvisa, 2005)

Nome científico: Euphorbia milii L


Nome popular: coroa-de-cristo
Parte Tóxica: todas as partes da planta, em especial o látex.
Origem: Ilha de Madagascar.
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Dermatológica (Urticaceae – pelos irritante)
Dermatite por lesão mecânica

Nome Científico: Urtica dioica L.


Nome popular: urtiga
Parte Tóxica: pelos do caule e das folhas
Origem: Europa
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Dermatológica - Dermatite por lesão mecânica

P. A:
Urtiga: acetilcolina/histamina/serotonina
Coroa-de-Cristo: diterpenos/miliaminas de A a I.

Pele: Lesões Irritativas (eritema e posterior formação de pústulas).


Prurido (infecções secundárias)
Ingestão: Edema de lábios e língua
Dor em queimação
Salivação
Olhos: Conjuntivite/lesões da córnea – perda da visão
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Dermatológica (Euforbiácea – látex irritante)
Dermatite Cáustica

(FOTO: Anvisa, 2005)

Nome científico: Euphorbia milii L


Nome popular: coroa-de-cristo
Parte Tóxica: todas as partes da planta, em especial o látex.
Origem: Madagascar
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Dermatológica (Euforbiácea – látex irritante)
Dermatite Cáustica

(FOTO: Anvisa, 2005)

Nome científico:
Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: Avelós, graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-
pelado, árvore - de - são Sebastião.
Parte Tóxica: todas as partes da planta, em especial o látex.
Origem: África
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Dermatológica (Euforbiácea – látex irritante)
Dermatite Caustica

FOOK, 2012)
Nome Científico: Euphorbia pulcherrima Willd
Nome popular: papagaio, rabo-de-arara, pico-de-papagaio
Parte Tóxica: todas as partes da planta, em especial o látex.
Origem: México.
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Dermatológica (Euforbiácea – látex irritante)
Dermatite Caustica
Princípios Ativos: na seiva leitosa são encontradas enzimas (conhecidas como
forbaínas), diterpenos, ésteres de forbol e ingenol.
Seiva Leitosa: lesão da pele e mucosas/edema de lábios, boca e língua/dor em
queimação e coceira.
contato com os olhos: irritação/lacrimejamento/edema de pálpebras/
dificuldade visual.
ingestão: naúsea/vômitos/diarréia

Ésteres de Forbol e Ingenol: em muitas espécies deste grupo são responsável pela
ação irritante, além de ser substância promotora de tumores – Avelós.
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Dermatológica (Euforbiácea – látex irritante)
Dermatite por lesão mecânica

Sintomas humanos ocorrem quando do


contato do látex com a pele, pode determinar
desde simples eritema até vesículas e bolhas.
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome dermatológica alérgica (Anacardiaceae –seiva)

(FOTO: Anvisa, 2005)


Nome científico/Popular: Schinus terebinthifolius Raddi (aroeira-vermelha).
Lithraea brasiliens March (aroeira-do-mato)
Lithraea molleoides (aroeira-branca)
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome dermatológica alérgica (Anacardiaceae –seiva)

Nome científico: Anacardium occidentale L.


Nome popular: cajueiro
PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome dermatológica alérgica de contato (Anacardiaceae –seiva)

A dermatite alérgica pode ser caudada através de contato com qualquer parte
da planta ou seivas das mesmas.

Gênero Anacardium ( cajueiro): são as que mais ocasionam dermatites de


contato, sendo estas causadas pela presença de catecóis, fenóis, quinóis e
resorcinóis, que são responsáveis pelos efeitos irritantes e alergizantes.

Gênero Lithraea (aroeira): componente hipersensibilizante chamado de


“urushiois” encontrados nos canais resiníferos do vegetal, que podem
desencadear manifestações alérgicas nas pessoas.

Manifestações Clínicas: eritema, até a formação de vesículas e bolhas,


prurido, e dor em queimação.
(PARDAL, 2007)
PLANTAS TÓXICAS?

FONTE: www.oocities.org/br/plantastoxicas/aroeira.html
PLANTAS TÓXICAS?
Fitofotodermatite

A Fitofotodermatite ocorre em pessoas


que entraram em contato com as
plantas que contenham furocumarinas

As furocumarinas são substâncias que


reagem à luz solar, exercendo uma
ação fototóxica.

Citrus limon (L.) Burm. (limão)


PLANTAS TÓXICAS?
Síndrome Cardiotóxica (Apocynaceae - Glicosídeos
Cardiotóxicos)

Nome científico: Nerium oleander L.


Nome popular: oleandro, espirradeira, louro rosa
Parte Tóxica: todas as partes.
Origem: Bacia do Mediterrâneo.

.
.
.

(FOTO: Anvisa, 2005)


PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Cardiotóxica (Apocynaceae - Glicosídeos Cardiotóxicos)

(FOTO: Anvisa, 2005)

Nome Científico: Thevetia peruviana Schum


Nome Popular: chapéu-de-napoleão.
Parte Tóxica: Todas as partes da planta, principalmente as sementes.
Origem: América Tropical
PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Cardiotóxica (Apocynaceae - Glicosídeos Cardiotóxicos)

ESPIRRADEIRA e CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO.

Substâncias ativas: Oleandrina/Tevetina A e B.


Látex

Mecanismo de ação: Estes glicosídeos possuem a propriedade de


potencializar a força e a velocidade das
contrações miocárdicas através da inibição da bomba de sódio, potássio-
ATPase na membrana do sarcolema.

Sintomas: A bradicardia é o sinal mais frequente, podendo evoluir para


bloqueios, extra-sístoles, fibrilações atriais ou ventriculares, nos casos graves.
As causas de óbitos ocorrem devido as disrritmias.

(PARDAL, 2007)
PLANTAS TÓXICAS
Plantas que causam distúrbios sistêmicos
(Glicosídeos Cardiotóxicos)
ESPIRRADEIRA

Observação: A
espirradeira é
abortiva.

SNC:
Cefaléia
Tontura
Midríase
Sonolência
Delírios
PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Cianogênica (Euphorbiaceae – glicosídeos cianogênicos)
Nome científico: Manihot esculenta.
Nome popular: mandioca, maniva, mandioca brava
Parte Tóxica: raiz e folhas
Princípio Ativo: Linamarina
PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Cianogênica: amigdalina

Malus communis - frutos

Prunus persica - sementes


PLANTAS TÓXICAS
Síndrome Cianogênica (Euphorbiaceae – glicosídeos cianogênicos)

Princípio Ativo:
Amigdalina: no estomago - por hidrólise enzimática ou ácida, libera o ácido
cianídrico que é o responsável pela intoxicação. O HCN se combina com o íon
férrico da metemoglobina ou com a citocromo oxidase.

Sintomas:
Gástricos: náuseas/vômitos/cólicas abdominais/diarréia/irritação da mucosa
oral, faringe/salivação intensa.
Distúrbios Neurológicos: agitação, confusão mental, opistótono convulsão,
coma e morte.
Distúrbios respiratórios: dispnéia e acúmulo de secreções, asfixia com
bradipnéia, apnéia, cianose e distúrbios circulatórios
PLANTAS TÓXICAS?
Medidas de Prevenção
✓ Mantenha as plantas longe de crianças e dos animais domésticos.

✓ Conheça as plantas existentes em sua casa, arredores e ambientes


frequentados por crianças.
✓ Ensine as crianças a evitar o contato
(colocar na boca, fazer comidinhas, tirar leite, etc.).

✓ Não permita o hábito de chupar néctar de flores ou fazer “comidinhas”


de folhas e sementes.

✓ Não prepare, nem tome remédios ou chás caseiros feitos com plantas,
sem orientação médica. É sempre difícil diferenciar as plantas
comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento resolve.

✓ Tomar cuidado ao podar as plantas/evitar deixar as asparas ao alcance


das crianças.
PLANTAS TÓXICAS
Medidas de Prevenção

✓ Plantas com látex? Cuidado ! Geralmente: irritação na pele e


principalmente nos olhos. Quando manipular plantas venenosas
use luvas e depois lave bem as mãos.

✓ Em caso de acidente, procure imediatamente orientação médica e


guarde a planta para identificação.

✓ Dúvida? ligue para o Ceatox-CG:

3310-5853/3321-1855 /0800-722-6001
PLANTAS TÓXICAS
Diagnóstico:

Difícil:
✓ Constituição química variada
✓ Quantidade influencia muito
✓ 1 espécie vários efeitos
várias plantas = efeitos semelhantes
PLANTAS TÓXICAS

Princípios terapêuticos gerais(1)


Mesmas etapas que para outros agentes
tóxicos:
•Diminuição da exposição
•Aumento da eliminação do tóxico
absorvido
•Administrar antídotos e antagonistas
•Tratamento geral e sintomáticos.
PLANTAS TÓXICAS

Aumento da eliminação do tóxico absorvido


• Muito importante para outros toxicantes

Administração de antídotos e antagonistas


• Número restrito: nitrito

Tratamento geral e sintomático


• Importante e, quando bem realizada, influencia o
prognóstico.
Síndrome Cianogênica

Tratamento da intoxicação

O objetivo do tratamento da intoxicação é a produção de taxa alta de metemoglobina


mediante a administração de nitrito (sódio ou amila).

HbFe2+ + NO2- HbFe3+

A metemoglobina formada compete com a citrocromo-oxidase (Cit-Fe3+) pelo íon


cianeto formando a cianometemoglobina (HbFeCN)

A desintoxicação real é então conduzida pela administração de tiossulfato de sódio,


que reage com o cianeto formando sulfocianeto, substância relativamente atóxica
que é prontamente excretada na urina.
rodanese
Na2S2O3 + CN- SCN- SCN-
Oxidase SCN

Esta reação final é lentamente reversível por ação da sulfocianeto-oxidase. Isto


explica porque os sintomas às vezes reaparecem após o tratamento inicial.
PLANTAS TÓXICAS

Universidade Estadual da Paraíba


Programa Institucional de Iniciação Científica
Centro de Informação e Assistência Toxicológica
Departamento de Farmácia
Abordagem de plantas tóxicas de Campina Grande-PB: Uma
proposta educativa no tratamento e na prevenção de
acidentes

Orientanda: Yette da Cruz Soares,


Orientadora: Sayonara Maria Lia Fook
PLANTAS TÓXICAS EM
CAMPINA GRANDE2 2005
PLANTAS TÓXICAS EM
CAMPINA GRANDE2 2005

Figura 5: Thevetia peruviana Juss. Figura 6: Hibiscus rosa-sinensis L.

Figura 7: D. suaveolens L. Figura 8: Nerium oleander L.


OBRIGADO!

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