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FERMENTATIVOS
ROTEIRO DE AULAS
PRÁ TICAS
Olga Martins Marques
Sara Horácio de Oliveira Maciel
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................59
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
DEPTº DE ENGª QUÍMICA E QUÍMICA INDUSTRIAL
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
RECIFE
2014
2
Universidade Federal de Pernambuco
Departamento de Engenharia Química
Laboratório de Microbiologia
1. OBJETIVOS
2. PRINCÍPIOS
3
Quando o meio é destinado ao inóculo deverá ser preparado com uma
concentração de nutriente baixa para favorecer o crescimento do micro-organismo.
Neste caso a esterilização se faz necessária. Já o meio destinado à fermentação para
elaboração do produto normalmente contém um teor maior de sólidos, para que no
final do processo se obtenha um elevado teor do produto.
3. MATERIAIS E REAGENTES
Meios de Cultura:
4
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Cada grupo deverá escolher um dos meios e preparar o inóculo de duas formas
distintas: em meio líquido e em meio solidificado.
Pesar os sais e dissolver em 1L de água destilada.
Ajustar o pH com uma solução a 0,1N de H2SO4 ou NaOH.
Para o preparo do meio solidificado pesar 3,75g do carboidrato (glicose,
melaço ou lactose), 4 g de agar e solubilizar com 250mL da solução de sais.
Colocar em um frasco de Roux tamponado com algodão.
Para os meios líquidos pesar a fonte de carbono (glicose, melaço ou lactose)
na concentração de 0,5% para os volume de 5mL, 1,0% para volume de 50mL
e 1,5% para o volume de 500mL de solução salina. Colocar os meios em
recipientes adequados.
Esterilizar em autoclave a 121oC por 20 minutos.
Depois de frio, inocular o microrganismo seguindo os esquemas apresentados
na Figura 1.
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Laboratório de Microbiologia
1. OBJETIVOS
2. PRINCÍPIOS
2a) Os valores das transmitâncias obtidas devem estar situadas na região de maior
sensibilidade na escala do instrumento utilizado.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Desprezar o líquido e transferir todo o conteúdo sólido dos 4 tubos para apenas
um tubo de Falcon e completar o volume para 50 mL com água destilada e em
seguida homogeneizar e centrifugar novamente para remover qualquer resquício
de meio de cultura.
6
Desprezar novamente o líquido e completar o volume para 50mL com água
estéril.
Com o restante da suspensão microbiana, realizar uma diluição 1:50 e fazer leitura
da transmitância (a leitura deverá ser > 20%) com o espectrofotômetro calibrado
com água e ajustado o comprimento de onda para 610 nm. Em seguida faça uma
diluições uma 1:100 e faça a leitura da transmitância. Se o valor da transmitância
for elevado (próximo a 80%) utilize esse valor como a máxima diluição. Caso seja
inferior poderá realizar uma diluição ainda maior.
X 0 = (P – T)/ V (g/mL)
7
Calcular o coeficiente de correlação, r, e determinar o intervalo de concentrações,
X1 - X2, no qual a expressão é válida.
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1. OBJETIVOS
2. PRINCÍPIOS
9
Xmáx = concentração celular final , (g/l)
tf = tempo final, (h)
to = tempo inicial, (h)
3. MATERIAIS E REAGENTES
Caldo Mineral
K2HPO4 .......................................................... 0,5 g/L
K2PO4 ............................................................. 0,5 g/L
MgSO4. 7 H2O .............................................. 0,2 g/L
MnSO4. 7H2O................................................ 0,01 g/L
FeSO4. 7H2O.................................................. 0,01 g/L
pH = 4,5 -5,0
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Retirar uma amostra de 5-10mL de cada meio para servir como um branco;
Retirar 3ml de amostra com uma pipeta estéril, imediatamente após a inoculação,
correspondente, ao tempo zero. Calibrar o espectrofotômetro a 610nm com o
“branco” (meio sem inóculo) e efetuar a leitura da absorbância (densidade
óptica). Anotar os resultados seguindo o modelo das Tabelas 1 e 2;
10
Converter a Densidade Óptica (DO) em Concentração Celular X(g/L) utilizando a
curva de calibração determinada previamente;
Construir um gráfico para cada meio de cultivo, colocando no eixo das ordenadas
os valores do tempo (h) e no eixo das abcissas concentração X (g/l);
MEIO DE CULTIVO 1:
Tempo Densidade Óptica Concentração
(h) (DO) X(g/l)
0
0,5
1
1,5
2,0
2,5
3,0
MEIO DE CULTIVO 2:
Tempo Densidade Óptica Concentração
(h) (DO) X(g/l)
0
0,5
1
1,5
2,0
2,5
3,0
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PRÁTICA 04: FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA
(DETERMINAÇÕES DE BRIX E pH)
1. OBJETIVOS:
2. PRINCÍPIOS
3. ANÁLISES NA MATÉRIA-PRIMA
- Melaço; Caldo-de-cana
- Diversos: Béquer de 50ml e 500ml; Bastão de vidro; Proveta de 250 ml;
Areômetro de 10 a 20o Brix e de 20 a 30o Brix; Termômetro de 0 a 50oC
Balança semi-analítica
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Equipe B: Fazer diluição de 1: 4 para determinar o brix do melaço
Dissolver completamente;
Transferir a amostra (que poderá se também caldo de cana ou mostos açucarados)
para uma proveta;
Deixar a solução em repouso por alguns minutos (5 minutos) para eliminar as
impurezas grosseiras. Filtrar caso haja uma grande concentração de sólidos em
suspensão
Remover as espumas deixando o líquido transbordar um pouco;
Imergir o areômetro (brixômetro) no líquido em análise;
Efetuar a leitura do brix na haste do areômetro;
OBS.: Para a leitura correta, é necessário que o observador posicione sua vista
exatamente no ponto de encontro entre a haste contendo a escala e o líquido
examinado;
Anotar o brix experimental;
Imergir o termômetro e efetuar a leitura;
Fazer a correção do brix observado para o brix a 20o C ( fT ) através Tabela 3.
.
Obs.: Caso a temperatura da leitura seja inferior a 20 oC, subtrair o número
encontrado na tabela do valor lido na haste. O procedimento inverso é feito
quando a temperatura de leitura for superior a 20oC.
Caso tiver sido realizada uma diluição, multiplicar o resultado obtido pelo fator de
diluição correspondente ( fd ).
13
15 0,39
16 0,31
17 0,23
18 0,16
19 0,08
20 0,00
21 0,08
Temperatura 0C Adicionar à leitura
22 0,16
23 0,24
24 0,32
25 0,40
26 0,48
27 0,56
Discussão
3.2.2. METODOLOGIA:
14
o parafuso (ajuste grosso), verificar a calibração do equipamento com a
temperatura da água e o respectivo índice de refração (Tabela 4).
Lavar o prisma com água destilada, e secá-lo com papel absorvente;
Colocar 1-2 gotas da amostra problema diretamente sobre o prisma;
Realizar a rotação do prisma (ajustar o parafuso) até que o raio crítico esteja
centrado no “X” do visor (Figura 2). Se a linha divisória entre os campos claro e
escuro estiver colorida, o prisma de Amici (compensador) é girado até que
apareça uma linha divisória nítida de cores.
Fazer a leitura (a 200C, caso contrário fazer a correção segundo tabelas da
literatura para o produto).
Após cada determinação deve-se limpar os prismas com água destilada e algodão,
e depois de estarem limpos deve-se enxugá-los com papel absorvente, sempre
cuidando para não causar ranhuras nos prismas.
15
13 1,33352
14 1,33346
15 1,33339
16 1,33331
17 1,33324
18 1,33316
19 1,33307
20 1,33299
21 1,33290
22 1,33280
23 1,33271
24 1,33261
25 1,33250
26 1,33240
27 1,33229
28 1,33217
29 1,33206
30 1,33194
31 1,33182
32 1,33170
33 1,33157
34 1,33144
35 1,33131
36 1,33117
37 1,33104
38 1,33090
39 1,33075
40 1,33061
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1. OBJETIVOS
2. PRINCÍPIOS
3. DEFINIÇÕES TÉCNICAS
ART = ARS + S
Obs.: Para hidrolizar a sacarose pode-se usar ácido clorídrico ou a enzima invertase.
H2O
SACAROSE GLICOSE + FRUTOSE
H+
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AÇÚCARES REDUTORES INFERMENTESCÍVEIS (ARI): são substâncias de
caráter redutor, mas que não são convertidas em álcool ou seja, não fermentam. São
constituídos por complexos de glicose e frutose com aminoácidos e/ou derivados.
4. MATERIAIS E REAGENTES
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
18
Transferir a amostra para uma balão de fundo chato diluindo com 50 ml de água
destilada;
Adicionar 10 ml de ácido clorídrico (1:1) ou 5ml de HCl concentrado;
Levar a um banho-maria à temperatura de 68-70oC (temperatura interna) por 15
minutos;
Deixar esfriar e transferir a amostra para um balão volumétrico de 500ml;
Obs.: O termômetro deverá também ser levado para dentro do balão volumétrico.
Adicionar 2 a 3 gotas do indicador fenolftaleína a 1%;
Neutralizar cuidadosamente com hidróxido de sódio (1N) agitando
constantemente;
Completar a solução para 500ml.
Colocar esta solução na bureta e titular usando o método de Eynon-Lane.
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Repetir (mais duas vezes), acrescentando a frio um volume da solução a ser
analisada, menor do que o volume gasto na primeira titulação e anotar os volumes
gastos (V2 e V3);
Determinar a média V dos volumes gastos nas duas titulações.
Obs.: A diferença entre as titulações não deve ser maior que 0,20ml, caso
contrário deve-se refazer a titulação.
Vx 2 V
M = =
500 250
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Os açúcares redutores das amostras podem ser determinados pelo método do DNS.
Este método consiste na redução, em meio alcalino, do ácido 3,5 – dinitrossalicílico
em ácido 3- amino-5-nitrossalícilico por ação dos açúcares redutores, dando origem a
um composto acastanhado que obedece a lei de Lambert-Beer, ou seja, a
transmitância é proporcional à concentração da substância dissolvida, neste caso, os
açúcares redutores.
a) Procedimento Experimental
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1. OBJETIVOS:
2. PRINCÍPIOS
3. MATERIAIS E REAGENTES
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A B–M
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Fazer conversão do resultado obtido em massa para volume usando para isso a
densidade do melaço e a da água.;
Obs.: Consultar a tabela para obter a densidade do melaço em função do brix;
Calcular a proporção entre a água e o melaço;
Com o auxílio da fórmula Vmosto = Vmelaço + Vágua + Vnutrientes
Calcular o volume de melaço desejado;
Pesar e dissolver o melaço na água;
Pesar os nutrientes: (NH4)H2PO4 .................. 1g/L de mosto
MgSO 4 ........................... 0,5g/L de mosto
Dissolver os nutrientes para suplementar o mosto;
Ajustar o pH para 4 - 5 com H2SO4;
Confirmar o brix pelo uso de um areômetro;
Introduzir o mosto no biorreator;
Inocular com fermento liofilizado (10g/litro de mosto) ou com o volume
produzido previamente, separando uma alíquota para avaliar a viabilidade celular
(prática subsequente);
Acompanhar o processo por análises de pH, Brix, temperatura, biomassa e
produto;
Registrar os dados na tabela fornecida na prática;
Guardar na geladeira alíquotas de 50ml retiradas durante o processo fermentativo
para determinação do teor alcoólico e de 20ml para determinação do crescimento
da biomassa.
5.1. MATERIAIS
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Obs.: Após cada análise lavar a caldeira com água para evitar incrustação; mas caso
ocorra, deve-se ferver durante 5 minutos com uma solução a 20% de hidróxido de
sódio.
6. CONCENTRAÇÃO DA BIOMASSA
Desprezar novamente o líquido e completar o volume para 20mL com água estéril.
X 0 = (P – T)/ V (g/mL)
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1. OBJETIVO:
2. PRINCÍPIOS
C6H12O6 2CO2
2CH3CH20H
Glicose gás
álcool etílico
( açúcar) carbônico
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elaborar um produto de qualidade com bom rendimento. Todo o processo deverá ser
acompanhado por análises químicas e microbiológicas. As análises químicas mais
importantes que serão usadas são: a) variação da concentração do substrato limitante
(açúcar); b) variação da temperatura; c) variação da acidez total e análise do pH; d)
desprendimento gasoso (CO2); e) aumento da concentração do produto da reação
(etanol). Os controles microbiológicos incluem exame do micro-organismo nas
diversas fases do mosto em fermentação.
2. MATERIAIS E REAGENTES
- Matérias-primas: Mel, Água: - Matéria -prima de grande importância, pois deve ser
de boa qualidade, (água mineral).
- Alcoómetro (Gay-Lussac e Cartier 20o C) - densímetro que serve para medir o teor
alcoólico.
- Sacarímetro (de 0 a 30 BRIX a 20o C) - densímetro que serve para medir sólidos
(açucares)..
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Prepare o mosto para fermentação com uma concentração de sólidos 18-20 oBrix.
Para isso é necessário calcular a massa de mel e o volume de água necessário para
diluir a mesma. Utilize o esquema simplificado idealizado por Cobenze;
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Inocule com 0,5-1,0g do fermento diluído em 100 ml de água estéril e misture.
Com esse processo o mosto entrará em fermentação, que poderá ser mais lenta ou
mais rápida dependendo da temperatura ambiente, liberando o gás carbônico
através da mangueira; a atividade da levedura é observada pela freqüência das
bolhas de gás carbônico que escapam pela mangueira. A sua maior atividade
ocorre entre o terceiro e o quinto dia, a partir deste pico começa a ocorrer a
deposição de levedura devido ao grande aumento de sua população e também de
gerações mortas que já completaram o seu ciclo de vida.
Se essa primeira amostra analisada não é a desejada, deixe o mosto na cuba por
mais uma semana e meça novamente até que se determinem os valores, e uma vez
que os valores estejam determinados, coloque agora o vinho em outro recipiente,
com cuidado, para que não se misture a levedura depositada no fundo da cuba,
como já exposto anteriormente; para se interromper o processo de fermentação
deve-se reduzir a atividade da levedura, confinando agora todo vinho em
geladeira.
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Determinar o teor alcoólico, extrato seco, a acidez total e o pH
A extrato seco reduzido deverá possuir um valor mínimo de sete gramas por litro.
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1. OBJETIVOS:
2. PRINCÍPIO
3. MATERIAIS E REAGENTES
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
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Colocar 100mL numa cuba sem tampa (Becker), ajustar o pH a 4-5 e adicionar 20
a 30 mg/L de metabissulfito de potássio (0,002-0,003g/100mL) e deixar fermentar
espontaneamente, por um período de aproximadamente 24-48 horas à temperatura
ambiente (28-30oC);
31
Transcorrido o tempo de fermentação, fazer a leitura do teor alcoólico, acidez e
do pH do vinho.
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1. OBJETIVO
2. PRINCÍPIO
3. MATERIAIS E REAGENTES
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Descascar cerca de 600g as frutas (maçã, abacaxi, cajá etc) separando as polpas
das cascas;
Pesar 300g da polpa da fruta e diluir para um volume de 700mL com água e
triturar num liquidificador;
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Corrigir o pH a 4,5±0,25 com carbonato de cálcio ou ácido orgânico.
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1. OBJETIVO
1. PRINCÍPIO
Esse produto é utilizado pelo homem desde a antiguidade com três finalidades
principais: condimento, conservante, agente de limpeza. Para obtenção de vinagres,
em princípio todas as matérias-primas utilizadas para a produção de álcool podem ser
usadas. Salienta-se, no entanto, que para a fabricação dos chamados vinagres de
álcool, a adição de nutrientes é indispensável.
2. MATERIAIS E REAGENTES
35
- Diversos: Pipetas volumétricas de 25 ml, Balão volumétrico de 100 ml, Frasco de
Erlenmeyer de 500 ml, Bureta com capacidade para 25 ml
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
COMPOSIÇÃO CONCENTRAÇÃO
Açúcar (melaço) ....................................0,9 g/ litro de mosto
(NH4)2HPO4 ..........................................0,5 g/ litro de mosto
MgSO4...................................................0,1 g/ litro de mosto
Citrato de potássio.................................0,1 g/ litro de mosto
Pantotenato de cálcio ............................0,001 g/ litro de mosto
Álcool etílico......................................... 50 a 120ml/litro de mosto
Lavar o material com água quente e vinagre até que sejam removidas todas as
substâncias que possam ser extraídas.
O mosto deverá recircular pelo biorreator até que a acidez desejada (4%) tenha
sido obtida.
5. DETERMINAÇÕES ANALÍTICAS
36
5.1. ACIDEZ EM ÁCIDO ACÉTICO
Titule com NaOH até viragem para cor rosa claro (com timolftaleína a cor será
azul) anotando o gasto como B ml;
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1.OBJETIVO
2. PRINCÍPIOS
3. MATERIAL
- Microrganismo
Cultura de Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus
contidos em amostras de iogurtes
- Meio de cultura
1 Litro de leite pasteurizado suplementado com leite em pó, açúcar e outros
nutrientes (estabilizante)
- Equipamentos
Biorreator: Recipiente de 1 litros de capacidade, com tampa
Estufa de incubação
Sacarímetro (de 0 a 30 BRIX a 20o C) - densímetro que serve para medir sólidos
solúveis
38
Termômetro (medindo de 0oC a 100oC)
- Outros aditivos
Polpa de fruta ou doces de frutas em calda com pedaços de frutas, gelatina de
morango ou natural, açúcar.
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Aquecer o leite já pasteurizado a uma temperatura que pode variar de 90 oC, por
um tempo de 15 segundos ou 60-65ºC por 25-30min. A finalidade deste
tratamento é a destruição de 100% dos microrganismos patogênicos, destruição da
grande parte da flora banal, reduzindo à competição durante a fermentação, como
também garantir condições higiênico-sanitárias adequadas.
39
Pois uma agitação excessiva durante esta etapa pode levar a defeitos de
consistência e viscosidade, com formação de duas fases, pela separação do soro da
rede protéica. É sabido que o gel logo após a coagulação e com temperatura
próxima a 42 – 43o C, apresenta-se bastante frágil. Em virtude deste fato, é
recomendado fazer-se a quebra do gel em temperaturas próximas a 5 – 7 o C,
visando preservar a estrutura do gel. Normalmente, após a quebra e
homogeneização do gel deixa-se em repouso a 4o C por alguns minutos para
restabelecer a firmeza.
Um iogurte mais firme (mais "durinho") pode ser obtido com a adição de alguns
outros ingredientes. Por exemplo, logo após preparar o iogurte natural, dissolva
um pouco (±1 colher de sopa) de agar ou gelatina (sabor de morango ou
flamboeza etc) e misture bem. Frutas frescas ou secas podem ser incluídas no
iogurte, nesse caso as frutas devem ser previamente esterilizadas através de um
rápido cozimento por uns 3 a 5 minutos.
5. DETERMINAÇÕES ANALÍTICAS
5. 1. ACIDEZ TITULÁVEL
Onde:
40
para outro frasco 90 mL de diluente e assim sucessivamente sendo
realizada uma série de diluições 10-2, 10-3, 10-4,10-5,10-6.
De cada diluição transferir para duas placas estéreis, amostra de 1ml,
depois adicionar a cada placa cerca de 15 ml de meio de Rogosa fundido e
resfriado a 45oC.
2o DIA - Realizar a contagem das bactérias lácticas nas placas da menor diluição,
em que a contagem aparecer com número de colônias entre 30 e 300.
Expressar o resultado em UFC/g (unidades formadoras de colônias por
grama de iogurte).
41
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1. OBJETIVO
Realizar um processo fermentativo para produção de picles
2. PRINCÍPIO
A fermentação láctica é um importante método de preservação de alimentos à
centenas de anos. Consiste na oxidação anaeróbica, parcial de hidratos de carbono,
com a produção final de ácido láctico além de várias outras substâncias orgânicas. É
processo microbiano de grande importância utilizado pelo homem na produção de
lacticínios, na produção de picles, entre outros. A produção de picles insere-se na
fermentação láctica (natural). Os vegetais submersos em sal de concentração
controlada (10%do volume) são sujeitos às ações das bactérias do gênero Leuconostoc
e Lactobacillus do próprio vegetal que transformam hidratos de carbono do vegetal
em ácido láctico originando os verdadeiros picles. A produção de compotas e picles
permite conservar os alimentos por longos períodos de tempo, pois os elevados teores
de açúcar e ácidos inibem o crescimento da maioria dos organismos contaminantes.
Para, além disso, a conservação dos picles é também devido ao pH ácido e à elevada
pressão osmótica do meio, que também são desfavoráveis para o crescimento de
micro-organismos. Portanto a conservação dá-se graças à ação conjugada do ácido
láctico formado e do sal adicionado, o qual inibe toda e qualquer atividade
microbiana. A preservação de alimentos pela acidificação é um procedimento muito
antigo. Os ácidos atuam de diferentes formas no processamento de alimentos, além de
contribuírem para melhorar a qualidade degustativa e estimular o consumo.
3. MATERIAIS E REAGENTES
- Pepino, cebolas, cenouras, mangas verdes, vagens e abóboras, são todos bons para
os picles.
- Faca, panela grande de capacidade para 5 litros, pano de prato
- Garrafa de Refrigerante: que servirá de biorreator
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Faça o expurgo dos vegetais removendo a parte não comestível ou deteriorada dos
vegetais, como caroços, sementes e partes danificadas;
43
Corte os vegetais em pedaços relativamente grandes; use cerca de dez xícaras
(chávenas) de legumes picados (use uma mistura de vários);
Prepare uma salmoura com 10% de cloreto de sódio por peso hortaliça;
Coloque uma placa de Petri em cima das camadas das hortaliças fazendo uma
tampa móvel;
Faça uma pasteurização a 74oC por 15 minutos, utilizando uma panela grande com
o fundo forrado de pano.
OBS: A acidez final deverá estar em torno de 0,6 -0,8% e o pH = 3,5 a 3,6.
5. DETERMINAÇÕES ANALÍTICAS
Onde:
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V= volume de hidróxido de sódio gasto na titulação(mL)
M= molaridade ou normalidade
A=volume de amostra (g ou mL)
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1. OBJETIVOS:
2. PRINCÍPIOS
3. MATERIAIS E REAGENTES
46
Staphylococcus aureus (bactéria Gram +)
Bacillus subtilis (bactéria Gram + )
Escherichia coli (bactéria Gram - )
Mycobacterium smegmatis (bactéria alcool ácido resistente)
Candida albicans (levedura)
Aspergillus niger (bolor)
Meio de Hendlin:
Obs: O soro de leite pode ser obtido pela coagulação das proteínas do leite integral,
comercial tipo longa vida, após elevação da temperatura a 70 ºC, seguida da adição de
ácido lático até pH 4,5 e aquecimento até 94 ºC. Aguarda-se a decantação e
resfriamento da solução para posterior filtrar o soro.
47
Meio para o teste da Atividade Antimicrobiana (prova de disco)
Meio AVP
Peptona.............................................. 5,0g
Glicose............................................... 5,0g
Extrato de carne................................. 5,0g
NaCl.................................................... 2,0g
Extrato de leveduras........................... 3,0g
Agar.....................................................15,0g
Água destilada.....................................1000mL
pH=7,0
Autoclavar a 120ºC/20min
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Inocular esterilmente 5mL (1%) do inóculo preparado de acordo com o item 4.1.
Retirar 10ml de amostra com uma pipeta estéril, imediatamente após a inoculação,
correspondente, portanto, ao tempo zero. Colocar a 5mL em 2 beckeres
previamente seco e tarado e colocar em estufa a 80 oC por 24 horas (até peso
constante). Anotar o resultado;
48
Colocar os frascos de Erlenmeyer na mesa agitadora, tendo o cuidado de fixá-los
bem. Ligar a agitação a 180 - 200 rpm e ajustar a temperatura para 37ºC. Deixá-
los sob agitação durante todo o cultivo;
O sedimento será ressuspenso com água estéril no mesmo volume inicial e feita a
leitura da absorbância a 610 nm. A concentração da biomassa contida no
sedimento de cada amostra será determinada pela curva de calibração feita
previamente.
b) Inoculação:
Com uma pinça estéril, embeber os discos nas amostras com os meios
fermentados. Depositar com uma pinça estéril (imersa em álcool ou flambada na
49
chama) os discos embebidos com o antibiótico sobre a superfície da placa de
AVP preparada na etapa anterior. Em seguida, exercer uma leve pressão sobre
cada disco para se obter uma boa aderência, a fim de permitir um contato do disco
com a superfície do ágar. Colocar no máximo 9 discos por placa. Inverter as
placas e incubar na temperatura a 350C por 48 horas.
d) Resultado:
Com o auxílio de uma régua e luz refletida contra um fundo preto, medir os
diâmetros dos halos de inibição, incluindo o diâmetro dos discos. Anotar os
resultados encontrados na tabela abaixo. Interpretar a sensibilidade aos
antibióticos de acordo com o diâmetro do halo de inibição encontrado.
50
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1. OBJETIVO
2. PRINCÍPIO
3.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
52
Após o período de inubação, remover os esporos do fungo com o auxílio de
50mL de solução de Tween 80 a 2%.
53
MATERIAL NECESSÁRIO: 9tubos de centrífuga, 11 tubos de Follim Wu, 11
pipetas de 1 mL, 2 pipetas de 5mL, 1 pipeta de 10mL, 1 Banho-maria regulado na
temperatura de 50ºC e 1 banho-maria a 100ºC, 11 tiras de papel Whatman nº1
cortadas na dimensão 1x6cm.
Preparar um branco com 1,5 mL de solução tampão acetato de sódio com pH 4,8.
Para o branco será adicionada 1,5 mL de solução tampão e uma tira de papel
filtro.
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Aferir para o volume do tubo de Follim Wu para 25 mL com água destilada e
realizada a medição de absorbância a 540 nm em espectrofotômetro.
(3.1)
55
PRÁTICA 15: PRODUÇÃO DE ÁCIDO CÍTRICO
1. OBJETIVO
2. PRINCÍPIO
3. MATERIAIS E REAGENTES
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
4.1.TRATAMENTOS FINAIS
5. DETERMINAÇÕES ANALÍTICAS
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MATERIAIS/REAGENTES: Frasco de Erlenmeyer de 125; bureta de 10 mL;
indicador fenolftaleína a 1%; solução de hidróxido de sódio 0,1N.
METODOLOGIA:
CÁLCULO:
Onde,
V = volume da solução de hidróxido de sódio gasto na titulação;
f = fator de correção da solução de hidróxido de sódio
P = g ou mL da amostra usado na titulação
Eq-grama do ácido cítrico = 0,064
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.ritter.com.br/foodservice/dir_arquivos/manual.pdf
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ANEXOS
Brixi Mi = Brixf Mf
Brixmelaço . Mmelaço = Brixfinal. Mfinal
Brixmelaço . Mmelaço = Brixfinal. (Mmelaço + MH2O)
VH2O = 1618 mL
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2. CONVERSÃO DE DENSIDADE OU A GRAVIDADE ESPECÍFICA (GE) DO
MOSTO PARA º BRIX
Calcular a quantidade de açúcar a ser adicionada ao mosto. Esta é dada pela equação
M = V x (GE) x (Bf - Bi) / (100 - Bf) em que M é a quantidade de açúcar a ser
adicionada, em quilogramas; V é o volume do mosto, em litros; GE representa a
gravidade específica do mosto; Bf é o valor Brix desejado, como no passo 3; e Bi é
o valor Brix como no passo 2. Neste exemplo, M = 1 x 1,05 x (23,75-12,4) /
(100-23,75) = 0,157 kg. Seria, portanto, necessário adicionar 157 g de açúcar a
um litro de mosto para elevar a GE de 1,05 para 1,1.
Introdução:
61
1.
REAGENTE
Componentes e quantidades
MODO DE PREPARO
Notas
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1. Em um copo de Béquer de 50ml pesar, em balança semi-analítica, 20g de glicose,
anotando o valor exato. Diluir em um pouco de água e transferir, analiticamente,
para um balão de 1000ml. Completar o volume e homogeneizar;
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