Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO DE BIOMEDICINA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
CURRICULAR SUPERVISIONADO
São Paulo
2022
UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO – UNICID
CURSO DE BIOMEDICINA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
CURRICULAR SUPERVISIONADO
São Paulo
2022
DANIELLE OLIVEIRA ALBUQUERQUE
APROVADO EM ____/____/____
São Paulo
2022
RESUMO
Figura 2:Gel de agarose 1% corado com gelRed® (Biotium) contento o vetor pPCIZα e
o produto de PCR da hemocianina. M – Marcador de DNA FastRuler®; 1 – pPCIZα
digerido com as enzimas de restrição EcoRI e XbaI; 2- Inserto PCR hemocianina digerido
com as enzimas de restrição EcoR I e Xba I. ................................................................. 40
Figura 3: Screening das colônias de leveduras com o vetor pPCIZα + inserto hemocianina.
Corado em gel de agarose 1% corado com gelRed® (Biotium). M- Marcador de DNA
FastRuler®. Os clones 5, 9 e 10 foram escolhidos para análise de restrição. ................ 41
Figura 4: Gel de agarose 1% corado com gelRed® (Biotium) contendo análise de restrição
dos vetores pPCIZα + hemocianina com as enzimas EcoRI e XbaI. M- Marcador de DNA
FastRuler®. Os clones 5, 9 e 10 foram escolhidos para análise de restrição. ................ 41
Figura 6: Colônias de leveduras Pichia pastoris GS115 em meio yeps com zeocina (100
mg/ml), transformadas com o vetor pPCIZα contendo o gene da hemocianina. As colônias
que foram escolhidas para fazer a seleção MutS e Mut+ estão circuladas. .................... 42
Figura 7: Triagem de fenótipo de P. pastoris GS115. (A) placa com meio MDH; (B) placa
com meio MMH. ............................................................................................................ 43
Figura 9: (A) SDS-PAGE 12 % corado com comassie blue mostrando pellet das
expressões dos clones contendo a toxina hemocianina e o vetor vazio. (M) Marcador de
massa molecular; (1) pPCIZα vazio; (2) Clone 1 da hemocianina; (3) Clone 2 da
hemocianina; (4) Clone 8 da hemocianina. (B) Western blot do gel onde as proteínas
foram separadas por SDS-PAGE, transferidas para membrana de nitrocelulose e
incubadas com anticorpo monoclonal anti-6x-HisTag. Os números a esquerda
correspondem à posição dos marcadores de massa molecular (M); (1) pPCIZα vazio; (2)
Clone 1 da hemocianina; (3) Clone 2 da hemocianina; (4) Clone 8 da hemocianina. ... 48
Figura 10: Análise de SDS-PAGE 12% corado em comassie blue mostrando a purificação
da toxina hemocianina. M: Marcador de peso molecular (kDa); 1: pCIZα vazio; 2:
Sobrenadante do sonicado clone Hemocianina 2; 3: Pós-binding clone Hemocianina 2; 4:
1ª lavagem clone Hemocianina 2; 5: Eluído clone hemocianina 2; 6: Sobrenadante do
sonicado clone Hemocianina 8; 7: Pós-binding clone Hemocianina 8; 8: 1ª lavagem clone
Hemocianina 8; 9: Eluído clone hemocianina 8. ............................................................ 49
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 35
2. OBJETIVO ................................................................................................................. 36
3. MATERIAIS E MÉTODOS...................................................................................... 36
3.1 Clonagem do vetor pPCIZα com o gene da hemocianina ........................................ 36
3.2 Transformação de P.pastoris .................................................................................... 37
3.3 Determinação de fenótipo Mut ................................................................................. 37
3.4 Expressão da toxina hemocianina............................................................................. 37
3.5 Análise por eletroforese em gel de SDS – Poliacrilamida........................................ 38
3.6 Western Blot ............................................................................................................. 38
3.7 Purificação da hemocianina ...................................................................................... 39
4. RESULTADO E DISCUSSÃO .................................................................................. 39
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 45
6. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 46
35
1. INTRODUÇÃO
Utilization Negative) não possui nenhum dos genes, por esse motivo não é possível
metabolizar metanol (Câmara et al., 2017). O vetor de escolhido para expressão foi o
pPCIZα, pois ele permite a expressão em alto nível do gene de interesse em Pichia sob o
promotor AOX1 que utiliza o metanol como fonte de indução. Além disso esse vetor
possui forte resistência ao antibiótico zeocina, permitindo a seleção as melhores colônias
de P.pastoris (Vassileva et al. 2001).
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS E MÉTODOS
extrato de levedura 1%; peptona 2%; fosfato de potássio 100 mM; YNB 1,34%; biotina
4,10- 5%; metanol 0,5%; pH 6,0) e mantido à 30ºC, sob agitação. Posteriormente, o
cultivo obtido foi induzido com metanol 0,5% a cada 24 horas e amostras de sobrenadante
e pellets foram coletadas. Após 96 horas, o cultivo foi centrifugado a 2,000 x g por 5
minutos e o sobrenadante separado do pellet, os dois foram armazenados à -20º C.
4. RESULTADO E DISCUSSÃO
A partir do vetor bacteriano pET – 24b (+) onde estava previamente clonadoa
hemocianina, nós realizarmos um PCR para extrair a sequência da hemocianina utilizando
um primer que continha as enzimas de restrição EcoR1 e Xba I. Posteriormente, após
amplificação e purificação, digerimos o produto de PCR e também o vetor pPCIZα com
as enzimas EcoRI e XbaI (Fig. 1 e 2).
Figura 1: Vetor de levedura pPCIZα, onde a sequência da hemocianina foi adicionada entre os sítios de
restrição EcoR I e Xba I.
40
Figura 2:Gel de agarose 1% corado com gelRed® (Biotium) contento o vetor pPCIZα e o produto de PCR
da hemocianina. M – Marcador de DNA FastRuler®; 1 – pPCIZα digerido com as enzimas de restrição
EcoRI e XbaI; 2- Inserto PCR hemocianina digerido com as enzimas de restrição EcoR I e Xba I.
Figura 3: Screening das colônias de leveduras com o vetor pPCIZα + inserto hemocianina. Corado em gel
de agarose 1% corado com gelRed® (Biotium). M- Marcador de DNA FastRuler®. Os clones 5, 9 e 10
foram escolhidos para análise de restrição.
Figura 4: Gel de agarose 1% corado com gelRed® (Biotium) contendo análise de restrição dos vetores
pPCIZα + hemocianina com as enzimas EcoRI e XbaI. M- Marcador de DNA FastRuler®. Os clones 5, 9
e 10 foram escolhidos para análise de restrição.
Para que o DNA tenha um aumento de eficácia maior para integração do genoma
da levedura foi necessário linearizar o vetor pPCIZα contendo o gene da hemocianina
com enzimas Sac I, Pme I e BstX I. Portanto nosso vetor foi linearizado com enzima BstX
I (Fig.5).
42
Figura 5: Análise do vetor pPCIZα com o inserto da hemocianina linearizado com a enzima BstX I Gel de
agarose 1% corado com gelRed® (Biotium). M- Marcador de DNA FastRuler®; 1- vetor pPCIZα +
hemocianina digerido com BstX I.
Figura 6: Colônias de leveduras Pichia pastoris GS115 em meio yeps com zeocina (100 mg/ml),
transformadas com o vetor pPCIZα contendo o gene da hemocianina. As colônias que foram escolhidas
para fazer a seleção MutS e Mut+ estão circuladas.
As colônias foram então passadas para placas com meio MDH e MMH (Fig.7 a -
b) para serem analisadas se eram MutS ou Mut+. Os resultados indicaram que todas as
43
Figura 7: Triagem de fenótipo de P. pastoris GS115. (A) placa com meio MDH; (B) placa com meio MMH.
Figura 8: Corrida do sobrendantes das colônias transformadas com o vetor pPCIZα contendo a hemocianina
e o vetor vazio em gel de SDS-PAGE 12% corado com comassie blue, M: marcador de massa molecular.
As proteínas foram analisadas por SDS – PAGE e western blot em membrana de nitrocelulose, foi incubada
com anticorpo monoclonal anti-6x His-Tag. Os números a esquerda correspondem à posição dos
marcadores de massa molecular (M); (1) Sobrenadante pPCIZα vazio; (2) Sobrenadante clone 2
hemocianina; (3) Sobrenadante clone 8 hemocianina.
44
Figura 9: (A) SDS-PAGE 12 % corado com comassie blue mostrando pellet das expressões dos clones
contendo a toxina hemocianina e o vetor vazio. (M) Marcador de massa molecular; (1) pPCIZα vazio; (2)
Clone 1 da hemocianina; (3) Clone 2 da hemocianina; (4) Clone 8 da hemocianina. (B) Western blot do gel
onde as proteínas foram separadas por SDS-PAGE, transferidas para membrana de nitrocelulose e
incubadas com anticorpo monoclonal anti-6x-HisTag. Os números a esquerda correspondem à posição dos
marcadores de massa molecular (M); (1) pPCIZα vazio; (2) Clone 1 da hemocianina; (3) Clone 2 da
hemocianina; (4) Clone 8 da hemocianina.
Após a análise do Western blot, decidimos então realizar a purificação dos clones
2 e 8 da hemocianina. Para tanto, sonicamos e rompemos a parede da levedura com
esferas de vidros e o sobrenandante do lisado foi submetido a purificação por
cromatografia de afinidade utilizando resina de sefarose carregada de níquel. Contudo,
após a purificação e eluição não foi possível observar as mesmas bandas, ou seja, não
houve purificação da proteína (fig.3). Este procedimento foi repetido mais de 2 vezes, e
45
não conseguimos purificar a hemocianina recombinante, o que nos leva a crer que existe
uma possibilidade de a cauda de histidina estar dobrada e não acessível para se ligar a
resina.
Figura 10: Análise de SDS-PAGE 12% corado em comassie blue mostrando a purificação da toxina
hemocianina. M: Marcador de peso molecular (kDa); 1: pCIZα vazio; 2: Sobrenadante do sonicado clone
Hemocianina 2; 3: Pós-binding clone Hemocianina 2; 4: 1ª lavagem clone Hemocianina 2; 5: Eluído clone
hemocianina 2; 6: Sobrenadante do sonicado clone Hemocianina 8; 7: Pós-binding clone Hemocianina 8;
8: 1ª lavagem clone Hemocianina 8; 9: Eluído clone hemocianina 8.
5. CONCLUSÃO
sequência entre a cauda de histidina e hemocianina de forma a evitar que a mesma fique
indisponível.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio em si foi uma experiência incrível, onde foi possível ter uma vivência
com a prática laboratorial, aprendendo além do que é ensinado nas aulas teóricas. Além
disso o laboratório de imunopatologia disponibilizou ótimos profissionais como o Dr.
Geraldo Santana Magalhães e a Dra. Paula Calabria, que com amplos conhecimentos
técnicos laboratoriais e acadêmicos, ensinando as práticas no dia a dia em um laboratório
de biologia molecular.
6. REFERÊNCIAS
Câmara, E., Landes, N., Albiol, J., Gasser, B., Mattanovich, D., & Ferrer, P. (2017). O
aumento da dosagem de cassetes de expressão regulada pelo promotor AOX1 leva
à atenuação da transcrição do metabolismo do metanol em Pichia pastoris.
Scientific Reports, 7, 44302.
Cereghino, J. L., Cregg, J. M. Expressão de proteínas heterólogas na levedura
metilotrófica Pichia pastoris. FEMS Revisões de microbiologia, v. 24, p. 45-66,
2000.
Cereghino, GPL, Cereghino, JL, Ilgen, C., & Cregg, JM (2002). Produção de proteínas
recombinantes em culturas fermentadoras da levedura Pichia pastoris. Opinião
atual em biotecnologia, 13 (4), 329-332.
Daly, R., & Hearn, MT (2005). Expressão de proteínas heterólogas em Pichia pastoris:
Uma ferramenta experimental útil na engenharia e produção de proteínas. Journal
of Molecular Recognition: An Interd An Interdisciplinary Journal, 18 (2), 119–
138.
Gomes, AR, Byregowda, SM, Veeregowda, BM, & Balamurugan, V. (2016). Uma visão
geral dos sistemas hospedeiros de expressão heteróloga para a produção de
proteínas recombinantes. Advances in Animal Veterinary Sciences, 4 (7), 346–
356.
Ingold, C. T.; Hutchínson, I. The Biology of Fungi. Londres, 1969.
47