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FACULDADE LS EDUCACIONAL

CURSO DE BACHAREL EM FARMÁCIA

MATHEUS FERREIRA GOULART

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE


CONTROLE DE QUALIDADE 2023

BRASÍLIA
Junho de 2023
MATHEUS FERREIRA GOULART

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE ANÁLISES


CLÍNICAS

Relatório de estágio curricular supervisionado apresentado à


FACULDADE LS EDUCACIONAL como requisito parcial
para a obtenção do título de Bacharel (a) em Farmácia.

Local de estágio: FACULDADE LS EDUCACIONAL.

Supervisores no local de estágio: Fernanda Maria, Hellen


Dine e Daiane

BRASÍLIA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................4 ....................................................
2. DESCRIÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO...................5 ....................................................
3.OBJETIVO........................................................................5

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...............................6 .....................................................


5. CONCLUSÃO..................................................................7 .....................................................
6. REFERÊNCIA ................................................................8 .....................................................
7. ANEXOS...........................................................................9.....................................................
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1. INTRODUÇÃO

O setor de controle de qualidade é uma área recorrente no ramo profissional farmacêutico,


devido a sua importância e impulsionamento econômico. Com base na resolução de número
387/ 2002 é competência privativa do farmacêutico a fabricação de medicamentos, e se inclui
o domínio sobre o setor de qualidade dos produtos. O controle de qualidade de medicamentos,
insumos e produtos alimentícios objetivam ao asseguramento dos ensaios necessários e de alta
relevância, a fim de que os produtos supracitados não sejam disponibilizados para venda e
distribuição até que seja demonstrado a sua qualidade e segurança de uso. Além disto, o setor
de qualidade tem sido operado por razão de não apenas conferir segurança aos clientes como
também o bem-estar do próprio. Por intermédio da boa manufatura é possível obter créditos dos
consumidores adjuntos a qualidade, eficácia, segurança e lucro. Um dos fatores responsáveis
pela preocupação de elevar o controle de qualidade de medicamentos é a globalização. O
mercado farmacêutico é altamente competitivo, e na atualidade deve competir a nível mundial.
Deste modo, a implantação de bons procedimentos na qualidade de produtos é essencial para
garantir a segurança dos consumidores diante do uso dos fármacos; assim conquistando a sua
confiança e fidelidade comercial. No Brasil o Controle de Qualidade de medicamentos é
fundamentado segundo as diretrizes impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), e tais determinações estão expressas na RDC de número 17, de 16 de abril de 2010,
onde dispõe sobre as boas práticas de fabricação de medicamentos para uso humano. O controle
de qualidade por é definido como uma multiplicidade de operações de programação,
coordenação e execução, cujo objetivo é a verificação e garantia que os produtos fabricados se
encaixem adequadamente nos padrões de qualidade estabelecidos pela ANVISA. A qualidade
sempre é mantida mediante análise laboratorial com vistas à padronização dos testes, garantia
de qualidade do ambiente no qual o produto é fabricado, qualidade do ambiente no qual o
produto é fabricado, qualidade dos insumos e reagentes e seus produtos finais. Devido à
modernidade em sua crescente progressão tecnológica observa-se o emprego constante de
maquinários automatizados de natureza complexa que efetuam a fabricação de medicamentos
e embalagens. Depreende-se que diferentes laboratórios fazem parte do processo, e deste modo
se emprega o controle de qualidade sobre estes aparelhos através de treinamento contínuo de
pessoal e calibração constante e diária da maquinaria. Além disto, as indústrias devem implantar
a uma política própria de Gestão da Qualidade Farmacêutica com vistas à manutenção de
controle de qualidade e seus produtos, insumos, matéria-prima e o medicamento tecnicamente
elaborado.
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2. DESCRIÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

O estágio é operado em laboratórios amplos abastecidos por múltiplas vidrarias, equipamentos


e reagentes necessários para a aplicação prática. A sala principal de azeres é descrita por ser
larga em formato retangular dotada de muitas cadeiras de madeira suficientes para os alunos
presentes de dois grupos. Vidrarias principais como béqueres, tubos de ensaio, provetas,
termômetros, pissetas e tonéis com água destilada são comuns ao ambiente. A sala de trabalha
é também devidamente refrigerada com a instalação de ares-condicionados. Nas três salas onde
fora ministrada às práticas de controle de qualidade estavam devidamente abastecidas com
vidrarias e reagentes necessários, de modo que não houvera falta a nenhum dos grupos de
alunos. As bancadas de operações laboratoriais são largas, porém na sala Multidisciplinar II a
primeira bancada rente à entrada apresenta a leve inclinação, o que pode causar pequenas
alterações mediante à aferição exata de líquidos e soluções na proveta. O laboratório de nutrição
onde fora operado ao preparo e controle de qualidade de uma geleia de goiaba é o mais largo e
amplo dentre os três laboratórios visitados, é espaçoso e muito bem equipado com múltiplos
aparelhos de toda categoria; além de ser bem suprido com vidrarias para muitos grupos. Todos
os laboratórios visitados são bem iluminados.

3. OBJETIVOS

Estudo prático e teórico acerca das atividades laboratoriais do setor de controle de qualidade de
indústrias de medicamentos e bromatológica. A finalidade deste estágio envolve o domínio
sobre atividades tais como: o desenvolvimento de metodologias laboratoriais fundamentadas
em literatura científica de alto reconhecimento profissional; padronização de práticas de
laboratório e ensaios, desde as boas práticas ao método em si; monitoramento dos maquinários
de processamento automático, como a calibração e treino contínuo dos operadores/
colaboradores; e emissão de laudos e certificados onde está expresso ou dados obtidos do
controle, a fim de monitorar o resultado encontrado está em conformidade com os valores de
referência. Um dos objetivos é também realizar à avaliação de qualidade da matéria prima antes
mesmo da própria ser submetida a processo de confecção do fármaco, e na medida em que há
progressão na construção do medicamento cada fase do todo será monitorada e avaliada pelo
setor de controle de qualidade.
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4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

1. Ensino às boas práticas laboratoriais com vistas ao emprego de medidas de precauções


e correto proceder do manejo de equipamentos e vidrarias. Naturalmente, as atividades
práticas de laboratórios apresentam grandes riscos, portanto é essencial obedecer a
recomendações como: higienização das mãos, uso de equipamentos de proteção
individual(como luvas, óculos, touca, jaleco, máscaras e sapato fechado ou sapatilhas),
não pipetar soluções com a boca, manejar o bico de Bunsen com cuidado, não fumar e
comer no recinto, estabelecimento de procedimentos operacionais padrão com vistas à
padronização das metodologias do laboratório, manipular produtos tóxicos e corrosivos
em capela bem como produtos suspeitos com contaminação microbiana e etc. Em suma,
o operário do laboratório deve obedecer às boas práticas a fim de salvaguardar à própria
vida e bem-estar.
2. Estudo e conhecimento das principais vidrarias de laboratório, onde foram descritas a:
béquer para mistura e preparo de soluções, balão volumétrico para armazenamento de
soluções prontas, proveta para correta aferição de volume de solventes e soluções,
bureta para testes de titulação, Erlenmeyer para preparo, mistura e aquecimento de
soluções, agitador para favorecer à mistura de solutos sólidos em solventes, pera de
borracha para ser acoplada à pipeta graduada onde será efetuado à correta mensuração
de líquidos, centrífuga para separação de fases de amostras entre tubos de ensaio, banho-
maria para reações enzimáticas que requerem aquecimento e tubo de ensaio para
pequenas reações e testes.
3. Preparo de soluções cujo conceito básico é a ministração de um dado soluto dentro de
um solvente. Onde se opera à mescla através de agitação com bastão de vidro em béquer
ou por uso de agitador automático. Soluções são essenciais no cotidiano laboratorial
com vistas aos testes químicos que se utilizam das próprias. Um exemplo é a confecção
de corante de azul de metileno, onde se fraciona a 1 grama de soluto do corante em 500
mililitros de água destilada (solvente da formulação da solução). A combinação entre
ambos solutos e solventes, obedecendo os cálculos que estabelecem a correta diluição,
resultarão na solução desejada.
4. Padronização de soluções volumétricas onde se opera a bureta com titulante sobre um
Erlenmeyer detentor de titulado e indicador ácido-base. O objetivo deste teste é
descobrir qual volume de reagente titulante é necessário para completar à solução de
titulado. O ponto de equivalência é o ponto em que a quantidade de solução titulante
adicionada é quimicamente igual a quantidade de substância a ser titulada. Durante a
operação de titulação o ponto é determinado quando o indicador presente na solução
sofre alteração de cor.
5. Análise de cápsulas em aspectos como o tamanho do corpo e tampa (em milímetros) e
a determinação do peso (em miligramas). Analisa-se a um determinado número de
cápsulas e no final é calculado a média de cada elemento investigado.
6. Determinação de umidade de alimentos ou Teor de água, cujo fim é mensurar o valor
total de água presente no alimento. É necessário conhecer se o teor de água encontrada
não altera à estabilidade do produto alimentício.
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7. Técnica de adição de açúcar (fabricação de geleias) onde se conserva frutas por


intermédio da adição de açúcar, no qual a preservação do produto se dá pela redução de
atividade de água, ideal para prevenir a multiplicação de microrganismos; promovendo
à estabilidade do produto.
8. Alcoometria: método físico-químico cujo fim é a determinação do índice alcoólico ou
título etanólico das misturas de água e álcool etílico.

5. CONCLUSÃO

Depreende-se do setor de qualidade que tal função é essencial para a manutenção da integridade
dos produtos confeccionados em indústrias, ambos medicamentos e produtos de ordem
alimentícia devem ser submetidos a controle e fiscalização antes de serem enviados para a
comercialização. Órgãos sanitários como a ANVISA e a FDA estabelecem a padrões através
do qual as empresas observam a fim de estabelecer uma referência, tendo em vista que tais
produtos são monitorados pela fiscalização dos órgãos sanitários. Além disto, o estabelecimento
do setor de qualidade não somente confere segurança aos consumidores como também lhes
fornece confiança pelo serviço ofertado. Logo, aqueles que aspiram pelo lucro e sucesso
empresarial de suas indústrias haverão de se beneficiar com a implementação do controle de
qualidade.
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6. REFERÊNCIAS

O FARMACÊUTICO PODE SER RESPONSÁVEL PELO CONTROLE DE QUALIDADE


DOS MEDICAMENTOS. Conselho Regional de Farmácia da Bahia, 2021. Disponível em <
https://www.crf-ba.org.br/o-farmaceutico-pode-ser-responsavel-pelo-controle-de-qualidade-
dos-medicamentos-
2/#:~:text=Assegurar%20que%20sejam%20feitas%20as,com%20as%20necessidades%20do
%20setor. >. Acesso em: 22 de junho de 2023.

ROCHA, Tiago Galdino. GALENDE, Sharize Betoni. A importância do controle de qualidade


na indústria farmacêutica. Revista UNINGÁ Review, Local de publicação: <
http://www.mastereditora.com.br/review >, Vol.20, n.2, pp.97-103 (Out - Dez 2014).
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7. ANEXOS:

7.1 FOLHAS DE FREQUENCIAS

7.2 FOLHAS DE AVALIAÇÃO


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