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ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
Porto Alegre,
Setembro de 2023
1
FRANCIELE VENTURINI BARBOSA
2
Porto Alegre,
Setembro 2023
3
Sumário
1-INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................5
2- A EMPRESA.............................................................................................................................................5
2.1 Histórico................................................................................................................................................5
2.2 – Qualidades pharmacontrol.................................................................................................................6
2.2.1 – Missão.............................................................................................................................................6
2.2.2 – Visão................................................................................................................................................6
2.2.3- Valores..............................................................................................................................................6
2.3 Política de Qualidade.............................................................................................................................6
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................................................7
3.1– FLUXOGRAMA DA EMPRESA...............................................................................................................7
3.1.1 EQUIPAMENTOS DO LABORATÓRIO DE FÍSICO- QUÍMICA.................................................................7
3.1.1 EQUIPAMENTOS HPLC/ UV/VS...........................................................................................................7
3.1.2- UV/VIS...............................................................................................................................................8
3.1.3- Polarímetro.......................................................................................................................................9
3.1.4- KARL FISHER....................................................................................................................................10
3.1.5- PHmetro..........................................................................................................................................10
3.2- FLUXOGRAMA DOS PROCESSOS DA EMPRESA...................................................................................11
3.2.1- PROCESSOS DAS ANÁLISES..............................................................................................................11
3.2.2 – ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS POR ESPECTROFOTOMETRO............................................................12
3.2.3 – UNIFORMIDADE DE DOSES UNITÁRIAS..........................................................................................18
3.2.4- UNIFORMIDADE DE CONTEÚDO.....................................................................................................21
3.2.5- DENSIDADE RELATIVA POR PICNOMETRO......................................................................................25
3.2.6 DETERMINAÇÃO DA ROTAÇÃO ÓPTICA............................................................................................26
3.2.7 PERDA POR DESSECAÇÃO.................................................................................................................27
3.2.8- DETERMINAÇÃO DO RESÍDUO POR INCINERAÇÃO (CINZAS SULFATADAS).....................................28
3.2.9 DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE...................................................................................................30
4.1.0- TITULAÇÃO COLORIMÉTRICA..........................................................................................................31
4.1.1- DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE IODO.............................................................................................34
4.1.2- DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE HIDROXILA....................................................................................35
4.1.3- TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA......................................................................................................37
4.1.4- MÉTODO VOLUMÉTRICO (MÉTODO DE KARL FISCHER)..................................................................38
4.1.5 - REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES............................................................................................43
5 - CONCLUSÃO.........................................................................................................................................47
6- BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................48
4
1-INTRODUÇÃO
Onde atuei nas análises de fármacos como produtos acabados sólidos, semi-
sólidos e líquidos, como também matérias primas.
Atuei uma semana na recepção, onde auxiliei na digitação dos resultados
encontrados pelos analistas, no arquivamento das fichas já enviadas pelos clientes e na
certificação para as empresas parceiras. Também tive a oportunidade de atuar um mês
no laboratório de microbiologia onde realizei preparo dos meios de cultura e inoculação
de amostras e preparo conforme as farmacopeias. Por fim, fixei meu estágio no
laboratório de físico química, no qual aprendi muito atuando em análises por UV/VIS,
preparo de reagentes, soluções volumétricas e indicadoras na titulação, além de
aprender Karl Fisher, IR índice de refração e rotação específica.
2- A EMPRESA
2.1 Histórico
5
Com atendimento diferenciado e confidencial, a Pharmacontrol conta com a
parceria de mais de 600 empresas atuando em 26 estados brasileiros. 2.2 – Qualidades
pharmacontrol
2.2.1 – Missão
2.2.2 – Visão
2.2.3- Valores
1. Foco no cliente;
2. Qualidade é compromisso;
3. Organização e trabalho em equipe;
4- Respostas e atitudes rápidas e certas.
6
3- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
7
O HPLC consiste em uma coluna que bombeia uma mistura de amostra ou
analito em um sistema de solvente conhecido como fase móvel no fluxo especificado
através de uma coluna que contém a fase estacionária.
A cromatografia ultra-alta eficiência (UHPLC), é baseada no princípio de que
partículas menores levam a uma maior eficiência, separações mais rápidas com
resoluções e sensibilidade superiores. Para esse sistema lidar com a alta pressão extrema
de partículas menores que 2 μm, o sistema precisa ser capaz de lidar com a alta pressão
de trabalho e volume de amostras, como o UHPLC tem um custo elevado, sempre se
procura utilizar o equipamento de HPLC existente e buscar alcançar um desempenho
equivalente a do HPLC.
3.1.2- UV/VIS
8
3.1.3- Polarímetro
O polarímetro foi criado por um físico escocês chamado William Nicol (1768-
1851) utilizando um cristal de calcita ou longarina da Islândia, um mineral capaz de
dividir um feixe de luz incidente, Nicol criou em 1828 um prisma com o qual a luz
polarizada poderia ser obtida, esse prisma foi amplamente utilizado na construção de
polarímetros.
As principais partes de um polarímetro são:
A fonte de luz: Geralmente uma lâmpada de vapor de Sódio, Tungstênio ou
Mercúrio, cujo comprimento de onda é conhecido.
Polarizadores: Os modelos mais antigos utilizavam prismas Nicol, enquanto os
mais modernos utilizam folhas Polaroid, feitas de moléculas de hidrocarbonetos com
átomos de Iodo.
Porta amostras: Onde é colocada a substância a ser analisada, cujo comprimento
é variável, mas exatamente conhecido.
Ocular e indicadores conhecidos com escalas de Vernier: Para que o observador
meça com precisão o poder rotacional da amostra. Os modelos automáticos possuem
sensores fotoelétricos.
Também pode conter, Indicadores de temperaturas e comprimentos de onda; já
que o poder de rotação de muitas substâncias dependem desses parâmetros
Esse instrumento analítico é utilizado para determinar o ângulo de rotação ótica
de luz polarizada passando por um material. No controle de qualidade farmacêutica ele
ajuda a determinar se as substâncias utilizadas na fabricação de medicamentos possuem
a concentração e pureza adequadas.
9
3.1.4- KARL FISHER
3.1.5- PHmetro
10
3.2- FLUXOGRAMA DOS PROCESSOS DA EMPRESA
11
análises. A empresa utiliza a Farmacopeia Brasileira (FB6), a Britânica, a USP e a
Japonesa. Há casos em que a análise é feita conforme método do cliente, nesse
consideramos os dados fornecidos pela farmacopeia.
A primeira parte do processo das análises de produtos acabados como cápsulas
de fármacos, se baseia no doseamento do remédio e perda por dessecação.
Consiste em primeiramente pegar a amostra pelo seu respectivo lote
especificado no fluxograma dos processos baseados nas normas da qualidade.
O fármaco geralmente vem em potes (os mesmos comprados em farmácias)
onde o analista irá separar 20 cápsulas para realizar o peso médio das mesmas tanto as
cápsulas cheias e vazias, onde ele irá colocar todos os dados pesados na balança numa
planilha de Excel.
Esta planilha dará informações como o desvio padrão, desvio padrão relativo, o
peso médio que será utilizado para calcular a dosagem do teor, e a faixa de
especificação maior ou menor do peso médio.
12
Contudo isto ele fará a leitura no equipamento onde o mesmo dará uma
respectiva absorbância, a empresa segue um padrão onde o equipamento precisa
fornecer 4 absorbâncias onde uma dela é a média, no seu respectivo comprimento de
onda especificado na monografia (farmacopeia).
Abaixo após a leitura o equipamento fornece as seguintes absorbâncias:
0,4625, 0,4625, 0,4624, 0,4625(média) o analista irá consultar o método que
fornece a absorbidade molar também conhecida como A, e irá aplicar o cálculo abaixo.
Absorbância média=0,4625
Absorbidade molar na monografia: 580
Valor fixo quando há absorbidade molar: 10
Agora este valor será realizado uma regra de três com o peso médio:
Após isso, já com o resultado em mãos o analista irá conferir se esse valor
encontrado está dentro da faixa de especificação na monografia que geralmente é de
90% até 110% , o valor obtido foi de 98% , dentro da aceitação do produto por tanto
aprovado para uso.
Dentre todos esses fatores, o analista irá preencher a ficha da amostra com os
dados como pesagem da amostra, balões utilizados (lotes), lote da solução NaOH 0,1M
e os cálculos.
Teor= 0,7694 x 10
13
_________________ = 0,014796153 irá multiplicar pelos balões:
520
0,5281
0,5280 x 10
___________ = 0,0092794
569
0,0092794 x 100 x 100
____________________ = 46,39718805
2ml
14
Como nessa amostra havia excipiente junto ele foi descontado 2,5 mg – 65,71
mg= 63,21 mg (Exp).
C= 2,5/ 50= 0,05 mg/ml
0,05 x v1= 0,025x10
V1= 0,025/0,05
V1= 5ml
Pesou-se 66,9 mg dentro do balão volumétrico de 50ml e realizando as diluições
com Etanol Absoluto. Após a leitura o equipamento obteve as seguintes absorbâncias:
0,0172
0,0173 0,0173→ Média das absorbâncias do excipiente
0,0173
1,0529
1,0528 1,0528→ Média das absorbâncias da Prednisolona
1,0527
Cálculo:
(1,0528- 0,0173) x10
________________ = 0,0249518
415
0,0249518 x 50 x 10
________________ = 2,49518
5ml
15
Cápsula de Acetato de ciproterona 25mg
Comprimento de onda 232 nanômetros, concentração 0,01 mg/ml, absorbidade
molar 414, peso médio 89,59mg.
Cálculo:
C= 25/100= 0,25mg/ml
0,25x v1= 0,01 x 25
V1= 1 ml
0,4135 x 10
__________ = 0,0099879
414
0,0099879 x 100 x 25
_________________ = 24,96975
1ml
24,96975______ 93,9mg
X _______ 89,59mg
X= 23,823641 mg/cápsula
Cásulas de Nifedipino 20 mg
Comprimento de onda 350 nanômetros, concentração 0,05mg/ml, não há
disponibilidade da absorbidade molar, neste caso o analista precisa preparar um padrão
controlado da pharmacontrol e/ou enviado do próprio cliente que pagou a análise para
ser avaliada junto com o lote da amostra.
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Analista realizou o cálculo de concentração
Foi realizado o cálculo do padrão nas mesmas diretrizes da amostra chegando a
concentração de 0,05mg/ml, o analista leu o padrão junto com a amostra no espectro.
No caso do padrão foi realizado:
C= 5mg
____ = 0,05mg/ml diluído em metanol
100
Amostra Padrão
0,7091 0,6687
0,7092 0,6688
0,7091 0,6687
17
Fármaco dentro da especificação da farmacopeia brasileira 90% a 110%.
Nessa mesma amostra também foi calculada a perda por dessecação do conteúdo
de Nifedipino.
18
Fonte: Imagem retirada da tabela da Farmacopeia Brasileira 1°Edição.
Amostra A: 0,8124
0,8126 Média amostra A: 0,8125
0,8125
19
Amostra B: 0,8214
0,8223 Média amostra B: 0,8220
0,8224
Excipiente: 0,0087
0,0087 Média do Excipiente: 0,0088
0,0090
0,015653846 x 100 x 50
___________________ = 52,12820513
1,5
Feito isso, após se realizou a média das duas absorbâncias para chegar no
resultado final.
51,28960697 + 51,52011263 = 102,8097196 / 2 = 51,4048598 mg/cápsula
20
3.2.4- UNIFORMIDADE DE CONTEÚDO
21
D = quantidade do componente ativo por peso médio da forma farmacêutica obtida pelo
procedimento de doseamento;
E = quantidade do componente ativo por peso médio da forma farmacêutica obtida
pelo procedimento especial. Se (100|D – E|)/D for superior a 10, não é válido o uso de F.
1. Se F estiver entre 0,970 e 1,030, não há necessidade de correção.
2. A correção será aplicada quando o valor de F estiver entre 0,900 e 0,970 e entre
1,030 e 1,100 e deve ser efetuada calculando-se a quantidade do fármaco em cada unidade,
multiplicando-se as quantidades obtidas no procedimento especial pelo fator de correção F.
(0,8778-0,0410) x 10
________________ =
520
0,016092307 x 50 x 10
__________________ = 13,41025641
0,6
22
A tabela abaixo mostra o resultado do desvio padrão relativo e o valor de
aceitação (VA) que no resultado final ficou 5,0 dentro dos limites específicos
estabelecidos pelas farmacopeias brasileira que é de até 5%.
Fonte: Imagem autoral, exemplo de tabela de desvio padrão relativo e resultado de valor de aceitação (VA).
0,9392
0,9396 → Média das três absorbâncias 0,9396
0,9396
0,9396 x 10
23
__________ =
580
0,0162 x 100 x 50
______________ = 27
3
27 _________ 3 ml
X _________ 10ml
X= 9 mg/ml
Cálculo da concentração:
C= 14/100
C= 0,14mg/ml
24
Após a última diluição foram feitas as leituras da absorbância do betacaroteno,
utilizando o Éter de petróleo para zerar a cubeta.
Amostra A:
0,4307
0,4308 → Médias das absorbâncias = 0,4307
0,4307
Amostra B:
0,4329
0,4329 → Média das absorbâncias = 0,4329
0,4329
Excipiente:
0,005
0,005 → Média das absorbâncias = 0,005
0,005
(0,4307+ 0,4329)/2= 0,4318
(0,4318 – 0,005) x 10
________________ =
520
0,0082076923 x 100 x100x25
__________________ =
20 x 2,5
25
) determinando a razão entre a massa da amostra líquida e a massa da água, ambas a 20
°C. Utilizar a densidade relativa para calcular adensidade de massa ().
D= (25,4364) – (13,5484)
____________________ = 11,888 / 11,8561
(25,4045) – (13,5484)
D= 1,0026905 g/ml
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por dessecação, sobre a substância anidra quando se especifica Determinação de água,
ou livre de solventes quando se especifica Conteúdo de solventes residuais.
A exatidão e a precisão das medidas de rotação óptica podem ser ampliadas se
forem tomadas as seguintes precauções:
25ml
Cálculo final
100 x desvio 100 x 0,8
___________ ____________ = + 82,644628
100 x concentração 100 x 0,00968
A rotação da amostra ficou dentro da faixa +82 a +88.
em que
PM = peso da amostra (g);
PU = peso do pesa-filtro contendo a amostra antes da secagem (g);
PS = peso do pesa-filtro contendo a amostra depois da secagem (g).
Procedimento
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dessecador e pesado. Umedecer a amostra com aproximadamente 1 mL de ácido
sulfúrico, aquecer suavemente à temperatura tão baixa quanto possível até a
carbonização da amostra. Resfriar e umedecer o resíduo com 1 mL de ácido sulfúrico,
a menos que se especifique de outro modo na monografia individual. Aquecer
suavemente até que não sejam desprendidos fumos brancos e carbonizar imediatamente.
Incinerar a (600 ± 50) °C entre duas e três horas, a menos que se especifique outra
temperatura e/ou tempo na monografia individual. Resfriar em um dessecador, pesar e
calcular a porcentagem do resíduo. A menos que seja especificada de outra maneira na
monografia individual, se o resíduo obtido exceder o limite especificado, adicionar 1
mL de ácido sulfúrico, aquecer e incinerar por 30 minutos adicionais. Repetir este
procedimento até que a diferença entre duas pesagens consecutivas seja de, no máximo,
0,5 mg ou até que o resíduo cumpra com o limite estabelecido na monografia individual.
em que
P1 = peso do cadinho depois da calcinação e resfriamento (em gramas);
P2 = peso do cadinho com a amostra depois da calcinação e resfriamento (em
gramas);
P3 = peso inicial da amostra (em gramas);
100 = fator de porcentagem.
Foi pesado num cadinho vazio 42,1755g, balança foi tarada e pesou-se mais
0,5013g, somando ambas as massas chegamos a 42,6768g, é colocado numa mufla a
altíssimas temperaturas onde ocorrerá queima da amostra sobrando apenas o resíduo.
Após duas horas pesou-se de novo o cadinho 42,6773g.
Exemplo: L- Arginina
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Viscosidade é a expressão da resistência de líquidos ao escoamento, ou seja, ao
deslocamento de parte de suas moléculas sobre moléculas vizinhas. A viscosidade dos
líquidos vem do atrito interno, isto é, das forças de coesão entre moléculas
relativamente juntas. Com o aumento da temperatura, aumenta a energia cinética média
das moléculas, diminui (em média) o intervalo de tempo que as moléculas passam umas
junto das outras, menos efetivas se tornam as forças intermoleculares e menor a
viscosidade.
A unidade dinâmica, Sistema CGS, de viscosidade é o poise. O Sistema CGS de
unidades é um sistema de unidades de medidas físicas, ou sistema dimensional, de
tipologia LMT (comprimento, massa, tempo), cujas unidades-base são o centímetro,
para o comprimento, o grama, para a massa e o segundo, para o tempo.
A unidade dinâmica análoga no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o
pascal segundo. O poise é frequentemente utilizado com o prefixo centi; um centipoise
(cP) é um milipascal segundo (mPa·s) em unidades SI.
VISCOSÍMETRO BROOKFIELD
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Transferir, quantitativamente, cerca de 0,15 g de amostra para erlenmeyer de
125 mL e dissolver em 50 mL de água. Titular com iodo 0,05 M SV, determinando o
ponto final potenciometricamente ou utilizando 1 mL de amido SI. Cada mL de iodo
0,05 M SV equivale a 21,729 mg de C9H15NO3S.
Reagentes:
Titulante= Iodo 0,05M
Indicador= Amido + 50ml de água
Amostra n°1
2,92 x 21,7671751412 mg (equivalente a y)
Y= 63,56015141 ______ 295mg (pesado na balança)
X _____ 112,05mg (peso médio
X= 24,14208463mg
31
24,14x100
________=96,56%
25mg
DOSEAMENTO
Proceder conforme descrito em Titulações complexométricas (5.3.3.4) para
Magnésio. Pesar, com exatidão, cerca de 0,45 g da amostra. Cada mL de edetato
dissódico 0,1 M SV equivale a 12,036 mg de MgSO4.
Reagentes:
Titulante= EDTA 0,1M
Indicador tampão: Amônia pH10
Indicador Ac/Bs: Preto de Eriocromo T
32
Matéria prima dentro das especificações farmacopéicas.
Cálculo:
0,97ml x 9,2984675 _______ 83,79mg (pesado)
X ________ 450,60mg peso médio
X= 48,5045085551mg/cápsulas
Fármaco dentro da especificação.
33
O índice de iodo (Ii), expressa, em gramas, a quantidade de iodo suscetível a
complexação em 100 g de substância sob as condições descritas a seguir. Constitui
medida quantitativa do grau de insaturação dos ácidos graxos, esterificados e livres, na
amostra. O Ii, valor encontrado na determinação, é sugestivo do grau de pureza do
material ensaiado, bem como da presença de adulterantes. Se a monografia não indicar
o método a ser utilizado, executar o Método A.
MÉTODO A
Salvo indicação na monografia específica, utilizar a quantidade de amostra
indicada na Tabela 1.
Tabela 1 – Quantidade de amostra para determinação do índice de iodo.
Farmacopeia Brasileira, 6ª edição MG5.2.29-01
Índice esperado Ii Quantidade de amostra
Inferior a 20 1,0
20 – 60 0,5 – 0,25
60 – 100 0,25 – 0,15
Superior a 100 0,15 – 0,10
34
___________________ = 2,267533628 I2/g
1,00735 g
Matéria prima dentro das especificações farmacopeicas.
Polissorbato de sódio 20
35
Fonte: Imagem autoral
Volumes obtidos na bureta:
V1= 13,4ml
V2= 13,3ml
Branco= 22,4ml
SI= 49,63235294
IDENTIFICAÇÃO
36
4.1.3- TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA
Cálculos da amostra:
37
Correção de título ------- 1ml----- 0,1M de Ac. Perclórico--------- 44,50mg
0,098727465M ---------------- X
X= 43,933721925mg x 115,46mg peso médio
______________________________________
20mg
X= 253,6293mg (pesar)
38
Portanto, é necessário padronizar previamente a técnica a fim de se conseguir
uma exatidão adequada. A precisão do método depende da eficácia da eliminação da
umidade atmosférica do sistema.
Na titulação culombimétrica, o iodo é produzido pela eletrólise de um reagente
de Karl Fischer que contém o íon iodeto. O conteúdo de água numa amostra pode ser
determinado medindo-se a quantidade de eletricidade necessária para a produção de
iodo durante a titulação.
2I- → I2 + 2e-
Reagente
O reagente de Karl Fisher pode ser preparado por qualquer dos métodos
indicados a seguir.
Nota: o clorofórmio e o álcool metílico utilizados para a preparação do
reagente devem ter um conteúdo de água inferior a 0,1 mg/mL. O metoxietanol e o éter
monometílico de dietilenoglicol devem ter um conteúdo de água inferior a 0,3 mg/mL.
39
quantidades traços (menos de 1%), é preferível utilizar um reagente com um fator de
equivalência de
água não maior que 2,0, o qual irá gerar o consumo de um volume mais
significativo da solução volumétrica.
O reagente de Karl Fischer preparado por qualquer destes métodos deve ser
padronizado dentro de um período de uma hora antes do seu uso ou diariamente se seu
uso é contínuo, pois sua atividade para a determinação de água varia com o tempo.
Armazenar o reagente refrigerado, protegido da luz e da umidade.
Pode-se utilizar uma solução estabilizada do reagente de Karl Fisher disponível
comercialmente. Também podem ser utilizados reagentes disponíveis comercialmente
que contenham solventes ou bases diferentes da piridina ou álcoois diferentes do álcool
metílico. Estes podem ser soluções individuais ou reagentes formados in situ
combinando os componentes dos reagentes presentes em duas soluções diferentes. O
reagente diluído necessário em algumas monografias deve ser diluído de acordo com as
instruções do fabricante. Como diluente pode ser utilizado álcool metílico ou outro
solvente adequado, como o éter monometílico de dietilenoglicol.
Padronização do reagente
Colocar uma quantidade suficiente de álcool metílico ou de outro solvente
adequado no frasco de titulação para cobrir os eletrodos e adicionar quantidade
suficiente do Reagente até obter a cor característica do ponto final, ou (100 ± 50) μA de
corrente contínua com um potencial aplicado de aproximadamente 200 mV.
Pode-se utilizar água purificada, tartarato de sódio diidratado, um padrão de
referência farmacopeico,ou um padrão comercial com um certificado de análise
rastreável a um padrão farmacopeico para padronizar o Reagente. O fator de
equivalência do reagente, o volume a ser gasto no doseamento, o tamanho da bureta e a
quantidade de padrão a ser pesado são fatores que devem ser considerados no momento
de escolher o padrão e a quantidade que vai ser utilizada. Para água purificada ou
padrões de água, adicionar rapidamente entre 2 mg e 250 mg de água, pesados com
40
exatidão, e dosar até o ponto final. Calcular o fator de equivalência da água, F, em mg
de água por mL de reagente, pela fórmula:
F = P/V
em que
Preparação da amostra
Se não estiver especificado de outro modo na monografia individual, utilizar
uma quantidade pesada ou medida com exatidão da amostra em análise com um
conteúdo de água estimado entre 2 mg e 250 mg. A quantidade de água depende do
fator de equivalência de água do Reagente e do método de determinação do ponto final.
Na maioria dos casos, pode-se estimar a quantidade mínima da amostra (Pm), em mg,
por meio da fórmula:
Pm = FCV/Kf
em que
F = fator de equivalência de água do Reagente, em mg/mL;
C = volume utilizado, em porcentagem da capacidade da bureta;
V = volume da bureta, em mL;
Kf = limite ou conteúdo esperado de água na amostra, em porcentagem.
C está geralmente entre 30% e 100% para o doseamento manual e entre 10% e
100% para o método instrumental de determinação do ponto final.
Nota: é recomendado que o produto FCV seja maior ou igual a 200 para o
cálculo, a fim de garantir
que a quantidade mínima dosada seja maior ou igual a 2 mg.
41
temperatura e umidade relativa que não afetem os resultados. Nos casos em que a
monografia especifica que a amostra em análise é higroscópica, colocar uma porção do
sólido, pesada com exatidão, em um copo de doseamento, procedendo à determinação
de
água imediatamente, de forma a evitar a absorção de umidade atmosférica.
Se a amostra está constituída por uma quantidade definida de sólido, como em
um produto liofilizado ou pó dentro de um frasco, utilizar uma seringa seca para injetar
um volume adequado de álcool metílico ou outro solvente apropriado, medido com
exatidão, em um recipiente tarado e agitar até dissolver a amostra. Com a mesma
seringa, retirar a solução do recipiente, transferir para um frasco de titulação preparado
segundo descrito em Procedimento e dosar imediatamente. Determinar o consumo de
reagente empregado no doseamento do volume de solvente utilizado para o preparo da
amostra e subtrair esse valor daquele obtido no doseamento da amostra em
análise. Secar o recipiente e sua tampa a 100 ºC durante três horas, deixar que esfriem
em um dessecador e pesar. Determinar o peso da amostra analisada a partir da diferença
em peso em relação ao peso inicial do recipiente.
Quando for apropriado, a água pode ser dessorvida ou liberada da amostra por
meio de calor em um forno externo conectado ao copo, ao qual se transfere com ajuda
de um gás inerte e seco como nitrogênio puro. Tomar cuidado e corrigir qualquer desvio
devido ao gás transportador. Selecionar com cuidado as condições de aquecimento para
evitar a formação de água como resultado da desidratação devido à decomposição dos
componentes da amostra, o que pode invalidar o método.
Procedimento
Se não estiver especificado de outro modo na monografia individual, transferir
quantidade suficiente de álcool metílico ao copo de doseamento, assegurando-se de que
o volume seja suficiente para cobrir os eletrodos (aproximadamente 30 a 40 mL), e
dosar com o reagente até o ponto final eletrométrico ou visual para consumir a umidade
que possa estar presente (não considerar o volume consumido no cálculo). Adicionar
rapidamente a amostra preparada como indicado em Preparação da amostra, misturar e
titular com o Reagente até o ponto final eletrométrico ou visual. Calcular o conteúdo de
água da amostra, em porcentagem, utilizando a fórmula:
em que
V = volume, em mL, do Reagente consumido na titulação;
F = fator de equivalência de água do Reagente
m = massa da amostra, em mg.
42
4.1.5 - REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES
M= m
_____
M.M x V
0,1= m
____
40x2L
40 g/mol x 2L x 0,1mol/l = M
M= 8g
43
Fonte: Imagem autoral.
D= 1,18mg/ml
1 mol______ 36,5g
0,1 mol_____ x
X= 3,65g
3,65g _____ 1L
D= M
__
V
3,09ml _____ 1 L
X _____ 4 L
44
Fonte: Google imagens.
45
Reagente Sulfomolibdênio- 2,5%
5 - CONCLUSÃO
46
técnico em química em prática no dia a dia do estágio, além de ter uma visão melhor
sobre o mercado de trabalho. A convivência prática com outros profissionais da área faz
com que o aluno tenha uma análise crítica sobre as condutas tomadas, trabalho em
equipe, conhecimento compartilhamento de diferentes ideias e opiniões.
Seguindo essa lógica percebe-se o quanto o mercado de trabalho está cada vez
mais exigente para sermos considerados analistas além dos conhecimentos técnicos e
práticos espera-se que tenhamos agilidade nas realizações das análises, pois hoje em dia
o mercado de trabalho está cada vez mais disputado. Também se torna indispensável o
aprimoramento da técnica através de pesquisas e de cursos extracurriculares para se
ampliar os conhecimentos e ir além do que já se alcançou e se especializar ainda mais
no mercado de trabalho buscando sempre o aprimoramento.
Evidencio, portanto, que após a conclusão desse estágio estou mais preparada e
consciente da definição que o atual mercado de trabalho espera de um técnico em
química e creio que entro no mercado de trabalho mais preparada para seguir minha
profissão.
6- BIBLIOGRAFIA
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47
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<https://www.todamateria.com.br/titulacao/#:~:text=Titula%C3%A7%C3%A3o
%20%C3%A9%20uma%20t%C3%A9cnica%20utilizada,%C3%A9%20uma%20an
%C3%A1lise%20qu%C3%ADmica%20quantitativa.> Acesso em: 05 de agosto de 2023.
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<https://csaeducacional.com.br/materias/perda-por-dessecacao-e-cinzas-sulfatadas#:~:text=O
%20ensaio%20de%20perda%20por,Karl%20Fischer%20para%20essa%20quantifica
%C3%A7%C3%A3o> Acesso em: 06 de Dezembro de 2020.
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<http://www.splabor.com.br/blog/peso-padrao/peso-padrao-material-de-laboratorio-utilizado-
para-averiguacao-e-calibragem-de-balancas/> Acesso em: 22 de agosto de 2023.
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211914064> Acesso em: 23 de agosto de 2023.
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https://www.anvisa.org.br
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