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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA

SINTERIZAÇÃO E PELOTIZAÇÃO

Disciplina: Siderurgia

Turma: Processos Metalúrgicos – 3º Semestre

Docente: Nasareno das Neves

Discente: Fernando de Souza Rossi

Sorocaba, 2023
SINTERIZAÇÃO:

Sinterização:
Processo de aglomeração a quente de uma mistura de finos de
minérios, coque, Fundentes e adições, com dosagens e composições químicas
definidas.
Produto resultante é o sínter, deve apresentar características
químicas, físicas e metalúrgicas compatíveis com as solicitações do alto-forno.
Além do carvão e do minério de ferro, o calcário também é uma das matérias-
primas do aço. Ele é utilizado como fundente na Etapa de Sinterização para
aglomerar grãos finos de minério de ferro que não poderiam ser colocados no alto-
forno de outra maneira.
Na sinterização os finos dos minérios de ferro são misturados com
um fundente e um material combustível; nesse caso os grãos finos do coque.
Nesta mistura então carregada na máquina de sínter e passa por baixo de um
forno de ignição onde o coque entra em combustão proporcionando energia
necessária para o processo.
Com o calor da queima do coque o calcário se funde e passa para o
estado líquido. Após ser resfriado ele se solidifica, aglomerando os finos dos
minérios de ferro em pedaços maiores que depois de britados e peneirados são
chamados de Sínter.

PELOTIZAÇÃO:

Pelotização:
Em partículas ultrafinas se dá através de um tratamento térmico.
Esta fração ultrafina (abaixo de 0,15 mm) é encontrada desta forma na natureza
ou gerada no beneficiamento. A pelotização tem como produto aglomerados
esféricos de tamanhos na faixa de 8 a 18 mm, com características apropriadas
para alimentação das unidades de redução, tais como altos-fornos.

Nos altos-fornos, resumidamente, ocorre fusão e redução do ferro,


que passa da forma de óxido à forma metálica. Neste tipo de equipamento, toda a
carga de óxido de ferro, agentes redutores e combustíveis é adicionada
anteriormente ao acendimento do forno. No carregamento do forno faz-se uma
pilha de material no interior do mesmo, chegando a alturas de 30 metros em
alguns casos.
Devido a essas características do processo, são necessárias ao
material alimentado algumas propriedades.

Como o alto-forno é abastecido antes do início da combustão, são


necessários meios de entrada e circulação de ar e gases de combustão, em todas
as regiões da carga. Por esse motivo, é imprescindível que as partículas, seja de
combustível ou minério de ferro, tenham dimensões grandes o suficiente para que
remanesçam lacunas entre elas.
Pela mesma razão, é preciso que estes materiais tenham
resistência mecânica suficiente para suportar o próprio peso da carga do forno,
para que não haja esmagamento e consequente obstrução do alto-forno, daí a
necessidade de pelotização, em se tratando de frações finas de minério.

Além destes objetivos principais, a produção de pelotas também


permite adição de maior valor agregado ao produto, sendo possível acrescentar na
própria pelota agentes redutores do ferro como carvão mineral.

VANTAGENS E DESVANTAGENS ENTRE SINTERIZAÇÃO E PELOTIZAÇÃO

A pelotização é mais cara e mais complexa do que a sinterização.


Além disso, enquanto a sinterização está integrada á usina/alto forno, a
pelotização geralmente está integrada à mina ou ao porto.
Dois fatores que determinam a escolha do processo de aglomeração
de minérios (entre sinterização e pelotização) são o tipo de minério (fator técnico)
e a capacidade de investimento do empreendedor (fator econômico).

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