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ÍNDICE
1 - HISTÓRICO DA PELOTIZAÇÃO.................................................................................................. 6
1.1 - Introdução............................................................................................................................ 6
1.2 - Processo de Pelotização.................................................................................................... 7
1.2.1 - Concentração / Separação....................................................................................... 7
2 - DESCRIÇÃO DO PROCESSO...................................................................................................... 9
3 - MANUAL DE OPERAÇÃO............................................................................................................ 11
3.1 - Introdução............................................................................................................................. 11
3.2 - Variáveis operacionais - Área de preparação....................................................................11
3.2.1 - Umidade..................................................................................................................... 11
3.2.2 - Densidade.................................................................................................................. 11
3.2.3 - Granulometria............................................................................................................ 11
3.2.4 - Superfície específica.................................................................................................12
3.3 - Interloque.............................................................................................................................. 12
3.4 - Moinhos de bolas................................................................................................................. 13
3.4.1 - Componentes principais dos moinhos................................................................... 13
3.4.1.1 - Acionamento.................................................................................................13
3.4.1.2 - Coroa e pinhões........................................................................................... 13
3.4.1.3 - Estrutura do moinho.................................................................................... 14
3.4.1.4 - Mancais do moinho...................................................................................... 14
3.4.1.5 - Tromel........................................................................................................... 14
3.4.1.6 - Peneira de descarga.................................................................................... 14
3.4.1.7 - Interior do moinho........................................................................................14
3.4.1.8 - Revestimento interno...................................................................................14
3.4.1.9 - Acoplamentos do moinho........................................................................... 15
3.4.1.9.1 - Primário......................................................................................... 15
3.4.1.9.2 - Secundário.................................................................................... 15
3.4.1.10 - Redutor principal........................................................................................15
3.4.1.11 - Redutor secundário................................................................................... 15
3.4.1.12 - Sistema de elevação hidráulica................................................................ 16
3.4.1.12.1 - Sistema de elevação hidráulica dos moinhos
5/6M5A / B..................................................................................... 18
3.4.1.12.2 - Sistema de elevação hidráulica do moinho 5M5C.................. 20
3.4.1.13 - Sistema de lubrificação das caixas redutoras principais...................... 20
3.4.1.14 - Sistema de lubrificação dos mancais dos motores principais.............. 20
3.4.1.15 - Reostato de partida.................................................................................... 20
3.4.1.16 - Sistema de refrigeração dos motores principais (alta tensão).............. 21
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PELOTIZAÇÃO
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3.20.2.1 - Contra-peso.............................................................................................. 58
3.20.2.2 - Tensionamento por tirantes.................................................................... 58
3.20.2.3 - Tensionamento hidráulico....................................................................... 58
3.20.2.4 - Sistema eletromecânico.......................................................................... 58
3.20.3 - Alinhamento........................................................................................................... 58
3.20.4 - Componentes eletromecânicos............................................................................59
3.21 - Instrumentos comunente usados no monitoramento dos equipamentos...................61
3.21.1 - Célula de carga......................................................................................................61
3.21.2 - Chave de fluxo.......................................................................................................61
3.21.3 - Densímetro............................................................................................................ 61
3.21.4 - Eletrodos detectores de níveis em tanques........................................................ 61
3.21.5 - Fluxômetro.............................................................................................................61
3.21.6 - Limites de emergência (chaves de emergência).................................................61
3.21.7 - Manômetro............................................................................................................. 62
3.21.8 - Pressostato............................................................................................................62
3.21.9 - Termômetro........................................................................................................... 62
3.21.10 - Sensor de nível (Ultra-som)................................................................................ 62
3.21.11 - Sensor de velocidade......................................................................................... 62
3.21.12 - Sensor de vibração............................................................................................. 62
3.21.13- Termostato............................................................................................................62
3.21.14 - Relé térmico (EOCR)........................................................................................... 63
3.21.15 - Sonda capacitiva de nível máximo absoluto..................................................... 63
3.22 - Cuidados necessários com bombas centrífugas utilizadas para bombeio de
polpa ou água de processo............................................................................................. 64
3.23 - Denominações e utilizações de água na área de Tubarão...........................................65
3.23.1 - Água de suprimento primário (água nova).......................................................... 65
3.23.2 - Água de refrigeração............................................................................................ 65
3.23.3 - Água de processo................................................................................................. 65
3.23.4 - Água recirculada................................................................................................... 66
3.23.5 - Água de selagem (Gaxetamento)......................................................................... 66
4 - DESCRIÇÃO DE EQUIPAMENTOS.............................................................................................67
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1.1- Introdução
As jazidas de minério de ferro contêm, naturalmente, uma parcela de finos de tamanho inferior a 6 mm.
É unanimidade na siderurgia mundial que esta é a dimensão mínima aceitável em minérios granulados para
a utilização em altos-fornos.
Além disso, durante a lavra, processamento de concentração, classificação, manuseio e transporte do
minério, é gerada uma quantidade adicional de partículas finas e ultrafinas, cuja aplicação direta nos
reatores de redução é impraticável. A utilização do minério nesse estado tornaria a carga pouco permeável
à passagem dos gases redutores, diminuindo a performance operacional. Por outro lado, a separação
dessa parcela, considerando-a como rejeito, teria as seguintes implicações, dentre outras:
- Diminuição do rendimento da lavra;
- Aumento dos custos operacionais;
- Redução das reservas;
- Aumento dos estoques de rejeitos.
Com o propósito de elevar o índice de recuperação e melhorar a economicidade global do sistema,
surgiram os processos de aglomeração. O objetivo era agregar em pedaços de tamanho adequado um
grande número de minúsculas partículas de minério, resultando num produto com características
adequadas para utilização nos reatores de redução.
Os meios empregados para promover a aglomeração foram baseados em processamentos térmicos a
altas temperaturas. Surgiram, assim, os processos de sinterização no final do século dezenove e os de
pelotização no início do século vinte, em 1911, na Suécia.
A sinterização encarregou-se de uma parcela dos finos. Mostrou-se, porém, imprópria à absorção dos
ultrafinos, com tamanho abaixo de 0,149 mm (100 mesh). Para aproveitá-los, foi então idealizada a
pelotização.
Com esses dois processos, todos os finos gerados na mineração puderam ser aglomerados em
tamanhos adequados à utilização nos reatores de redução das usinas siderúrgicas.
A pelotização é um processo de aglomeração que, através de um tratamento térmico, converte a fração
ultrafina em esferas de tamanhos na faixa de 8 a 18 mm, possuindo características apropriadas para
alimentação das unidades de redução.
O seu grande desenvolvimento baseou-se numa série de fatores, dentre os quais podem ser
destacados:
- O sucesso alcançado pelos americanos na concentração e pelotização das taconitas, minério
magnético de baixo teor metálico.
- As perspectivas de exaustão das reservas de minério de alto teor de ferro.
- A melhoria dos índices operacionais dos altos-fornos com o emprego de aglomerados, substituindo-se
gradativamente os minérios naturais.
- A racionalização do aproveitamento dos finos de minério de ferro, oriundos da lavra e
beneficiamento.
- A participação de novos fornecedores de minério no mercado internacional, o que tornou a
competição mais acirrada e exigiu melhores índices de qualidade da matéria prima.
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De acordo com as características de cada tipo de pelota a ser produzida são fixados valores de
superfície específica, que de acordo com os padrões atuais variam de 1.830 a 2.100 cm²/g. A moagem é
geralmente conduzida em moinhos de bolas, tendo como corpos moedores esferas ou “cylpebs” (cones
truncados) de aço ou ferro fundido.
O circuito pode apresentar diferentes configurações: a úmido ou a seco, aberto ou fechado. Na moagem a
úmido, o minério é alimentado ao moinho na forma de polpa, com teor de sólidos de 60 a 80 % em peso,
ou alimenta-se simultaneamente minério e água, em proporções ajustadas para resultar neste teor de
sólidos no interior do moinho (moinhos CVRD Tubarão). A moagem a seco, por sua vez, exige a prévia
secagem dos finos de minério, porém, dispensa as operações de espessamento, homogeneização e
filtragem, presentes na moagem a úmido.
A moagem pode ser conduzida em circuito aberto, com uma única passagem do material pelo moinho,
ou em circuito fechado, no qual hidrociclones (a úmido) ou câmaras de poeira (a seco) fazem a
classificação do material da descarga do moinho. De acordo com o princípio da operação em circuito aberto
a úmido, todo o material passa apenas uma vez pelo moinho, indo posteriormente para a área seguinte do
processo (tanques homogeneizadores).
Como na operação em circuito aberto não existe carga de recirculação, a demanda de volume de polpa
para a bomba na descarga do moinho é de aproximadamente 25 %, se comparada com a operação em
circuito fechado.
Como a bomba é projetada para trabalhar normalmente em circuito fechado, sua capacidade de
recalque é muito superior ao necessário para a operação em circuito aberto, vindo a causar abaixamento
de nível do tanque de descarga do moinho. Para contornar esta situação, afim de evitar desgastes
acentuados e precoces nos componentes da bomba e tubulações, usa-se o artifício de recircular parte da
polpa já moída para complementação do nível do tanque.
Esta complementação poderá ser feita de duas maneiras, como segue:
1ª- Via tubulação que interliga o distribuidor de polpa da bateria de hidrociclones ao poço de descarga
do moinho.
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3.1 - Introdução
O processo de moagem inicia-se com o abastecimento dos silos 5/6M2A / B e 5M2C. Os silos 5/6M2A /
B são alimentados diretamente pela correia 5M1(móvel e reversível), que recebe o material do circuito de
correias do pátio de finos. O silo 5M2C é alimentado pela correia 5M1C, que recebe o material da 5M1.
Todo o processo de alimentação dos 5 silos é comandado automaticamente por um sistema
microprocessado que estabelece a seqüência de abastecimento, de acordo com programa existente e
valores de níveis mínimo/máximo estabelecidos pelo técnico da sala de controle.
Cada silo possui quatro pontos de apoio, sendo dois rígidos e dois compostos de células de carga, que
informam para a sala de controle,on line, a carga de material existente em seu interior (%). Estes sinais é
que são utilizados pelo sistema de controle automático de níveis dos silos.
A descarga de minério de cada silo, para alimentação do moinho correspondente, é feita por intermédio
de mesa giratória (5/6M3A / B e 5M3C). Cada mesa possui dois motores de velocidade variável (corrente
contínua) e tem sua taxa horária de descarga de material para alimentação do moinho ajustada em função
de variação da rotação, de acordo com o valor setado no sistema de controle de produção instalado na
sala de controle.
A mesa giratória correspondente ao circuito de cada moinho alimenta uma correia transportadora (5 /
6M4A/B e 5M4C), que alimenta o moinho, via chute de alimentação. Cada correia possui uma balança
eletrônica. A balança é dotada de um sistema de totalização acumulativa e emite sinal on line da carga
instantânea para um sistema microprocessado existente na sala de controle, que é utilizado para controle
de produção do moinho.
Seguem abaixo, algumas definições necessárias para o perfeito entendimento do processo de moagem.
3.2.1 - Umidade
Percentual de água (em peso) contido em um determinado material ou mistura de materiais.
Unidade = %. A medição é feita em laboratório.
3.2.2 - Densidade
Densidade de um determinado material ou mistura de materiais vem a ser a relação existente entre
sua massa e o volume ocupado pelo mesmo. Poderá ser medida por densímetro, de forma automática,
com emissão de sinal on line para a sala de controle, ou manualmente, pelo operador da área, com a
utilização de um dinamômetro (balança de densidade com funcionamento mecânico), ou balança eletrônica
estacionária. Unidade = g/cm³ ou kg/l.
3.2.3 - Granulometria
Vem a ser a medição do tamanho das partículas de um determinado material a granel. Para
realização dos testes são utilizadas peneiras, em laboratório.
Unidade = mesh (#) ou mm, dependendo do material a ser analisado.
325# (mesh) = 0,044 mm = 44microns
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3.3 - Interloque
Intertravamento entre equipamentos de uma mesma seqüência.
Procedimentos de partida:
A - Coloca-se todas as chaves seletoras dos equipamentos da seqüência na posição "automático".
B - Todas as chaves de emergência liberadas (caso de transportadores de correias).
C - Demais dispositivos de segurança desatuados.
D - Circuito de equipamentos inspecionado.
E - Sala de controle dá partida no circuito. Ao ser dada a partida, soa o alarme de segurança (sirene)
por alguns segundos e todos os equipamentos do circuito entrarão em operação, sequencialmente.
Obs.: Caso um equipamento da seqüência venha a parar por desligamento normal ou por algum defeito,
todos os equipamentos da mesma seqüência, anteriores a este, irão parar automaticamente. Os
equipamentos posteriores permanecerão funcionando normalmente.
Observações:
1 - A operação manual local, devido à falta de vários sistemas de segurança e alto risco, só deverá ser
utilizada em casos especiais e excepcionais, com os devidos monitoramentos exercidos por operadores da
área.
2 - Quando funcionar uma correia em manual, caso a mesma esteja com material, lembrar sempre de
checar se a correia posterior está em operação. Caso negativo, haverá obstrução do chute de
transferência.
3.4.1.1 - Acionamento
Os acionadores principais do moinho estão montados em ambos os lados da extremidade de
alimentação de material. São compostos por dois motores elétricos de alta tensão, acoplados a caixas
redutoras de engrenagens, que acionam dois pinhões. Os pinhões são responsáveis pelo acionamento do
moinho, por intermédio de uma engrenagem (coroa), instalada no corpo do moinho.
3.4.1.5 - Tromel
Dispositivo circular instalado no espelho de descarga do moinho, por onde é descarregada a
polpa de minério moído. O tromel possui em seu interior uma espiral confeccionada em chapa de aço
revestida por borracha, com o objetivo de suportar por maior tempo a abrasividade causada pelo atrito
oriundo do contato contínuo com a polpa de minério.
A espiral tem por função evitar a saída de corpos moedores junto com a polpa, já que é
contrária à rotação do moinho.
3.4.1.9.1 - Primário
Posicionado entre o motor principal e a caixa de redução principal. Este sistema fica
permanentemente acoplado.
3.4.1.9.2 - Secundário
Localizado entre a caixa de redução secundária e o eixo de entrada de força do
redutor principal. É acoplado apenas nas operações de rodar o moinho em baixa velocidade (auxiliar).
Obs.: Tanto a bomba de elevação quanto a de lavagem funcionam durante todo o tempo de operação do
moinho.
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07 07 06 06 05 05
Linha de retorno
04
11 03
10 09 08 02 01
Figura 1
Legenda:
Item Quantidade
1 - Tanque - compartimento de óleo beneficiado 1
2 - Tanque - compartimento de óleo a beneficiar 1
3 - Bomba de elevação hidráulica e lubrificação 2
4 - Distribuidor 1
5 - Duto para munhão de alimentação (elevação) 2
6 - Duto para munhão de alimentação (alinhamento axial) 2
7 - Duto para munhão de descarga (elevação) 2
8 - Filtro 2
9 - Bomba de lavagem 2
10 - Filtro 2
11 - Trocador de calor 2
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Obs.: Tanto a bomba de elevação quanto a de lavagem funcionam durante todo o tempo de operação do
moinho.
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9 8
1 2 3 4 5 6
Figura 2
Legenda:
Item Quantidade
1 - Tanque de óleo com um compartimento 1
2 - Filtro 2
3 - Bomba de Lavagem 2
4 - Filtro 2
5 - Trocador de calor 2
6 - Bomba de elevação hidráulica e lubrificação 2
7 - Distribuidor 1
8 - Duto para munhão de alimentação (elevação) 2
9 - Duto para munhão de descarga (elevação) 2
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Obs.: Após o funcionamento normal do moinho e ajuste da densidade descarga, o técnico da sala de
controle deverá avaliar sua potência de trabalho, suspendendo a adição de corpos moedores
temporariamente, se necessário, até que a mesma atinja o valor padrão.
Obs.: Tanto no item A quanto no item C, o minério funciona como lubrificante, propiciando o escoamento
da carga de um ponto mais baixo. Quanto menor a elevação da carga durante o funcionamento do moinho,
menor será seu consumo de energia.
Observações:
1 - O giro completo do moinho em auxiliar é feito no tempo de 10 minutos.
2 - Em qualquer situação, o tempo de funcionamento auxiliar não deve ultrapassar os 30 minutos, pelo fato
dos motores auxiliares não possuírem sistema de refrigeração.
Observações:
1: O tempo de 1 (um) minuto é para que haja tempo do óleo fazer seu percurso de circulação pelos
munhões / casquilhos e retorno ao reservatório.
2: O giro do moinho no sentido de produção deve-se à condição de impedir a expulsão de corpos
moedores durante o funcionamento auxiliar, pelo anel helicoidal existente no interior do tromel de descarga
do moinho.
Observação:
Após um tempo aproximado de 40 minutos de alimentação do moinho, medir a densidade da polpa na sua
descarga. Caso esteja alta, aumentar o fluxo de água para correção, no chute de alimentação. Estando
baixa, proceder de maneira inversa, tendo o cuidado de não reduzir demasiadamente, a ponto de causar
obstrução do chute de alimentação do moinho, pelo minério de alimentação.
Após alteração na adição da água de correção de densidade, deve-se sempre aguardar um tempo mínimo
de 40 minutos para medir novamente a densidade, por ser o tempo mínimo necessário para estabilização
do processo.
Observação:
O funcionamento do moinho sem alimentação só deverá ultrapassar aos 10 minutos nos casos de
preparação para manutenção interna. Neste caso, após o corte de alimentação, deve-se monitorar a
densidade de descarga do moinho, parando-o assim que for alcançado o valor igual ou inferior a 1,70 kg/l,
conforme PRO específico da moagem. Sempre monitorar a elevação da potência consumida (na sala de
controle), para que não atinja valores críticos.
Observações:
1) No caso de parada de emergência (desarme, queda de energia, etc.), aguardar o restabelecimento.
Caso o impedimento de funcionamento atinja o tempo de 10 minutos, drenar o tanque 5M6A, deixando a
água de selagem aberta para evitar travamento da bomba.
Após o restabelecimento, proceder a partida conforme acima, após satisfeitas as pré-condições.
2) Durante o tempo em que a bomba 5M7A estiver parada, é importante fechar a água de alimentação do
5M6A, caso a válvula bóia não esteja vedando totalmente.
COMPONENTES DE UM HIDROCICLONE
Ponto de medição
VORTEX
Ponto de medição
APEX
FIGURA 3
Legenda:
A - Bocal de entrada de alimentação tangencial
B - Seção cilíndrica na entrada
C - Seção cônica inferior
D - Apex
E - Vortex
F - Coletor de descarga
G - Descarga do Overflow
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Exemplo:
Retorno - 750 t/h
Produção - 250 t/h
750 . 100
Carga de recirlação = -------------------- = 300%
250
Fórmula:
V . N . 3,6 . d . %S
CR = -------------------------------- . 100
t.A
Onde:
CR = Carga de recirculação - %
N - Número de hidrociclones
3,6 - Constante
d - Densidade da polpa no underflow - Kg/l
%S - Percentagem de sólidos - %
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100.Dm(Dp-1)
%S = ----------------------
(Dm-1)Dp
Onde:
%S Ð Percentual de sólidos
3
Dm Ð Densidade do minério - aproximadamente 5 g/cm (dado conseguido no laboratório central DIPE)
Dp Ð Densidade da polpa - Kg/l
1 Ð Constante
100 Ð Constante
Observações:
1) Para que a densidade de descarga do moinho permaneça estável, toda alteração na taxa de produção
deverá ser acompanhada do ajuste da água para correção de densidade na sua alimentação, proporcional
à produção.
Este procedimento é válido tanto para a operação em circuito fechado quanto para circuito aberto.
2) Densidade de descarga: A densidade de descarga do moinho, tanto no circuito fechado quanto no
circuito aberto deverá ser sempre a mais alta possível, desde que não cause obstruções no chute de
alimentação nem embuchamento da carga (material tendendo para sólido, que causa arrastamento de
corpos moedores para a peneira de descarga do moinho, transportando para a área externa, parte da
carga de corpos moedores acompanhada de minério moído).
HIDROCICLONE
10
2 MOINHO
1
5
BOMBA
Figura 4
Legenda:
1 - Alimentação de minério (produção).
2 - Alimentação de água para correção de densidade.
3 - Carga de recirculação.
4 - Alimentação de corpos moedores.
5 - Descarga da polpa moída
6 - Tanque de descarga do moinho
7 - Água de processo para diluição da polpa
8 - Bombeamento de polpa para a bateria de hidrociclones
9 - Bateria de hidrociclones
10 - Saída do overflow para o espessador
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Observação: A partida e alimentação do moinho deverão ocorrer imediatamente após o cumprimento dos
itens K e L, pois a demora na alimentação do moinho após a partida da bomba M7 acarreta bombeio de
muita água para os tanques homogeneizadores, comprometendo a densidade da polpa para a filtragem.
Após 40 minutos de alimentação de minério ao moinho, iniciar a coleta de polpa na descarga do moinho,
para medição de densidade.
É desejável que a densidade na descarga do moinho fique entre 2,50 Kg/l e 2,90 Kg/l, buscando o limite
superior. A diluição para aproximadamente 2,60 Kg/l no tanque M6, por intermédio da válvula bóia, deverá
ser de acordo as necessidades dos tanques homogeneizadores.
10 11
3
5M5A / B / C
6M5A / B
7
2 MOINHO
4
5
Figura 5
Legenda:
1 - Alimentação de minério (produção).
2 - Alimentação de água para correção de densidade.
3 - Retorno de polpa para complementação de nível do tanque de descarga.
4 - Alimentação de corpos moedores.
5 - Descarga da polpa moída.
6 - Tanque de descarga do moinho.
7 - Retorno de polpa para complementação de nível do tanque de descarga.
8 - Bombeamento de polpa para a bateria de hidrociclones.
9 - Água de processo para diluição da polpa.
10 - Distribuidor de polpa da bateria de hidrociclones.
11 - Descarga de polpa para espessador
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3.12.3 - Reposição
A adição de corpos moedores é feita para compensar o desgaste ocorrido na moagem do minério,
buscando manter a capacidade produtiva máxima do moinho.
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Medição:
O grau de enchimento pode ser obtido através da equação abaixo:
H
% carga = ( 1,13 - 1,26 . -------- ) . 100
D
Onde:
H - Distância vertical do topo interno do moinho até a superfície da carga nivelada.
D - Diâmetro interno do moinho.
Considerando que o moinho possui níveis diferentes de desgastes ao longo de seu comprimento,
tanto a altura quanto o diâmetro deverão ser medidos da seguinte forma: divide-se imaginariamente o
moinho em três partes, sendo: região de alimentação, meio e descarga. Em cada uma dessas seções toma-
se uma medida do diâmetro, sendo de um lado apoiada a régua ou fita métrica na crista do revestimento e
no outro extremo no sulco do mesmo. Faz-se a somatória das três medidas e calcula-se a média aritmética,
para determinação do diâmetro médio.
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Observação:
Para substituir a 5M12B pela 5M12A, procede-se de forma similar.
Observações:
Os tanques 5M20 e 6M20 trabalham constantemente interligados.
A quantidade de bombas em operação dependerá da quantidade de moinhos que entrará em operação.
A condição ideal é aquela em que existe um relativo transbordo contínuo dos tanques 5/6M20 para o 5M18.
Normalmente 4 bombas são suficientes para o abastecimento dos cinco moinhos, desde que a bomba
5M19F seja uma delas, pois a mesma possui maior capacidade de recalque.
5M19E - Esta bomba alimenta o 6M20 e possui inversor de frequência. A rotação da bomba (quando o
controle estiver em automático) varia de acordo com o nível do tanque 6M20. O objetivo desta bomba é
evitar grande retorno de água para o 5M18, causando com isto um maior consumo de energia elétrica e
desgastes precoces nas bombas.
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3.15.2 - Densidades
Densidade de descarga
É ajustada pelo operador da área em função da taxa de produção do moinho, por intermédio de
válvula, via chute de alimentação. Deverá ser mantida o mais estável possível.
Observação:
As densidades nos demais pontos do processo de moagem (chegada na bateria de hidrociclones, overflow
e carga de recirculação) são consequências da taxa de produção e condições de ajustes dos componentes
mecânicos, tais como: estado da bomba na descarga do moinho, diâmetros dos APEX'S e VORTEX'S, etc.
3.15.3 - Granulometria
A granulometria na polpa ciclonada dependerá das características do minério de alimentação, taxa
de produção e condições de ciclonamento. Não se altera a produção do moinho com o intuito de corrigir a
granulometria. A mesma será consequência do ajuste da produção para o alcance da superfície específica
desejada, pois apesar da granulometria influir na formação das pelotas, o teste de superfície específica é
quem detecta a quantidade de microfinos existente na polpa, sendo este de grande peso no êxito da
formação de uma boa pelota.
Observação:
Considerando as alterações físico-químicas sofridas pelos minérios ao longo do tempo, posição na lavra e
locais de extração (minas), a cada período de tempo o laboratório reavalia e atualiza a listagem dos índices
de moabilidades dos minérios.
3.17 - Inspeção
A inspeção na área de moagem, como em qualquer área industrial é de suma importância. Através de
uma boa inspeção poderão ser evitadas perdas materiais e acidentes pessoais. Detectar um problema num
equipamento na fase inicial sempre traz benefícios para a empresa e empregados, pois a correção feita
com programação sempre é menos problemática que a emergencial.
3.17.1 - Silo
Inspecionar quanto a vazamentos por furos e bocais de descarga quanto a desgastes.
inspecionada frequentemente e aplicada a correção devida nos casos de obstrução ou desgaste da malha.
No caso de obstrução parcial simples, o jato de água deverá resolver. A retirada mecânica, com o
uso de marreta para vibração, será necessária nas obstruções por incrustações mais acentuadas.
O desgaste da malha deve ser comunicado à manutenção mecânica, que aplicará a medida
corretiva (reparo ou substituição). Quando a peneira estiver permitindo passagem de fragmentos grandes
para o tanque, ocasionará desgaste excessivo dos componentes da bomba e tubulações, além de
comprometer a classificação da polpa na bateria de hidrociclones.
Onde:
Ar comprimido - Tempo de abertura do ar comprimido para pulverização do lubrificante e limpeza
do sistema.
Ciclo - Sequência completa de lubrificação de todos os pontos conectados ao distribuidor.
Repouso - Intervalo de tempo entre uma jornada de lubrificação e outra.
O sistema de lubrificação de cada moinho possui um reservatório de lubrificante (tambor de 200
litros), uma bomba pneumática, um distribuidor, tubulações / bicos de lubrificação e um painel de comando
e sinalização.
Cabe ao operador:
- Verificar a existência de lubrificante no reservatório. Caso a quantidade esteja pequena, solicitar à
equipe de lubrificação a sua substituição.
- Verificar no painel, se existe algum alarme de defeito. Caso positivo, comunicar à sala de controle
e solicitar a manutenção necessária.
- Acompanhar em cada moinho, uma vez por turno, uma jornada de lubrificação.
- Verificar a temperatura da proteção da coroa (tato), pois dá uma idéia da temperatura da
coroa.
- Verificar a existência de vazamentos de lubrificante.
- Inspecionar nível do tambor coletor de resíduos da lubrificação, sob a coroa de cada moinho (piso
térreo), uma vez por turno.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
3.17.11 - 5M11
Inspecionar nível, tanto no compartimento de selagem quanto no de retorno da água de
refrigeração.
ATENÇÃO: Não operar ponte rolante / talha com agarramentos nas botoeiras. Solicitar reparos
elétricos.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
MOAGEM E CLASSIFICAÇÃO
Distribuição granulométrica
Superfície específica
Taxa alimentação
Pressão
Adição de água
Circuito fechado
Corpo moedor Hidrociclone para o espessador
Aditivos
Densidade
Under flow
Moinho de bolas
Circuito aberto para
o homogeneizador
Densidade descarga
Adição água
Nível
Potência
Carga enchimento
Bomba
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
3.18.9.1 - Contra-peso
Composto de uma caixa metálica, contendo em seu interior, material a granel de peso
conhecido. É fixado à polia tensora por cabos de aço, tirantes, etc. Deverá estar sempre livre, para que
possa exercer sua função de tração, utilizando a força gravitacional. Os materiais utilizados para
enchimento de contra-pesos nas usinas geralmente são: finos de minério, pelotas queimadas ou finos de
pelotas. Em casos excepcionais, onde necessita-se de maior peso por volume interno útil da caixa, utiliza-
se cylpebs.
3.18.9.2 - Tirantes
São parafusos tensores com ajustes manuais, usados para tensionamento em correias de
pequeno porte.
3.18.9.3 - Hidráulico
O tensionamento é feito por macacos hidráulicos estacionários, com fixação da polia por
tirantes ajustáveis.
3.18.9.4 - Eletromecânico
É um sistema dotado de moto-redutor, cabos de aço, roldanas, carro móvel sobre trilhos; no
qual está instalada a polia tensora e a célula de carga que mede a intensidade da tensão exercida na
correia. Este dispositivo é usado em correias de grande porte.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
3.18.21 - Mancal
Componente mecânico usado na sustentação da polia. Faz a proteção do rolamento montado nas
extremidades do eixo da polia, mantendo o alinhamento pré-executado e dando a resistência mecânica
necessária para o não deslocamento da polia durante seu funcionamento rotativo.
3.18.23 - Redutor
A função do redutor é transformar a energia cinética do motor em torque, ou seja: reduz a
velocidade, aumentando a força no acionamento da polia acionadora.
3.18.25 - Motor
Componente elétrico fornecedor do movimento necessário para o acionamento da correia
transportadora. Dependendo da usina e do porte do equipamento, utiliza-se motores de tensão igual a 440
volts (baixa tensão) ou 4.160 volts (alta tensão). O termo alta tensão para 4.160 volts é operacional, pois na
área de manutenção elétrica esta é uma média tensão.
3.18.31 - Arado
Dispositivo instalado sobre o transportador de correia. Tem o objetivo de homogeneizar (espalhar
uniformemente) o volume de carga ao longo do transportador.
Obs.: Os limites de emergência atuam tanto com a correia em operação automática quanto em manual.
Obs.:
A - O funcionamento da correia em manual local poderá ser utilizado no processo de alinhamento, desde
que os operadores locais mantenham a correia sob observação constante. Na operação manual, vários
sistemas de segurança são ignorados pelos circuitos eletro-eletrônicos de proteção.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
Obs.:
A - O sensor de velocidade atua apenas quando a correia está em operação automática.
B - O sensor de velocidade não pode ser instalado na polia de acionamento da correia
transportadora.
Obs.: Cabe lembrar que o detector de metais não detectará objetos confeccionados em outro tipo de
material que não ferro magnético (madeira, borracha, polietileno, poliuretano, alumínio, bronze, cobre,
latão, etc).
Obs.: A captação de corpos estranhos existentes é feita sem a parada da correia transportadora.
2.20.2.1 - Contra-peso
- Checar se está livre e afastado do piso inferior (curso).
- Situação dos cabos de sustentação do contrapeso.
- Alinhamento do carro tensor nos trilhos (caso haja).
- Posicionamento dos cabos de aço nas roldanas e condições de lubrificação (caso haja).
3.20.3 - Alinhamento:
- Posição do defletor no interior do chute alimentador da correia. O material deverá ser alimentado
no centro da correia.
- Acúmulo de material no chute alimentador e suas causas.
- Taxa de alimentação da correia.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
Obs.: Caso os itens acima estejam normais, solicitar à manutenção mecânica o alinhamento da
correia.
Obs.: Roletes travados, principalmente os de impacto (revestimento de borracha), podem causar queima do
próprio rolete e até da correia transportadora.
Obs.: Caso esteja havendo queda de material fora da correia, avaliar a causa e sanar, para que não haja
comprometimento das condições ambientais e futuros problemas operacionais, tais como:
desalinhamentos, queda de material sob a correia, etc.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
Limite magnético final de curso do carro - Inspecionar com relação às condições de limpeza,
tanto nos sensores quanto nos anteparos.
Balança - Checar se a mesma está limpa e livre, pois o acúmulo de material ao seu redor
acarretará erro de pesagem. Nunca subir, apoiar corpos pesados ou gerar impacto sobre uma correia
transportadora na região da balança, sem que a mesma esteja travada (proteção das células).
Obs.: A manutenção em uma correia transportadora, nas proximidades da balança, requer o travamento da
mesma para preservar a integridade das células de carga.
Sempre lembrar de destravar a balança após manutenção, para que a mesma possa fazer a pesagem
normalmente.
IMPORTANTE:
1 - Nas áreas onde são transportadas pelotas queimadas, é importante a atenção do operador quanto à
temperatura das pelotas, informando ao técnico da sala de controle sempre que chegar pelotas quentes
(acima do normal) em alguma correia transportadora, para que sejam feitos ajustes com o objetivo de
normalizar a operação.
A utilização de bastante água molhando a carga é sempre um bom método corretivo temporário.
Atenção especial deverá ser tomada quanto ao vapor gerado com o uso de água em contato com
pelotas quentes, pois poderá causar acidentes pessoais.
2 - Se por alguma anormalidade operacional ou acidental, ocorrer uma situação na qual uma correia
transportadora carregada de pelotas quentes vier a correr risco de queima, a mesma deverá continuar em
funcionamento, pois o risco de queima aumenta em muito com ela parada. O melhor recurso a adotar é
molhar a correia e a carga com bastante água. Caso a correia seja ascendente, o melhor ponto a molhar
será a região de carga, nas proximidades da polia de descarga.
A correia só deverá ser parada no caso de correia curta, que alimente uma correia longa.
Na hipótese do material quente chegar na correia longa e queimá-la, opta-se por sacrificar a correia
anterior (mais curta). Esta opção visa reduzir o prejuízo com o custo da nova correia e tempo de
substituição (principalmente se envolver parada na linha de produção da usina).
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
3.21.3 - Densímetro
Instrumento instalado na tubulação de recalque da bomba, capaz de medir a densidade do fluxo
passante (polpa de minério, polpa de carvão, etc). O princípio de funcionamento do densímetro consiste na
emissão de raios gama por intermédio do fluxo e captação do sinal no outro extremo. Dado o nível de
dificuldade na passagem dos raios, o sistema emite um sinal que é convertido em densidade. É
desaconselhável a circulação de pessoas não credenciadas nas áreas de instalação das fontes radioativas,
pois, qualquer instrumento radioativo, apesar dos sistemas de proteção existentes, merece cautelas
especiais.
3.21.5 - Fluxômetro
Medidor e indicador de fluxo.
3.21.7 - Manômetro
Medidor e indicador de pressão.
3.21.8 - Pressostato
Medidor de pressão com contatos elétricos, que pode ser usado para indicar pressões à distância,
alarmar, desarmar ou colocar em operação outro equipamento que venha a ser necessário, tanto como
proteção, quanto por necessidade operacional.
3.21.9 - Termômetro
Medidor e indicador de temperatura.
3.21.13 - Termostato
Medidor de temperatura com contatos elétricos, que pode ser usado para indicar à distância,
alarmar, desarmar ou colocar em operação outro equipamento que venha a ser necessário, tanto como
proteção, quanto por necessidade operacional.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
Obs.: os motores de alta tensão (4.160 volts) possuem relé SPAM no lugar de relé térmico, tendo funções
semelhantes de proteção e necessidades de cuidados operacionais.
Operação Correta: caso o relé (EOCR ou SPAM) atue por sobrecarga no equipamento, o
operador poderá solicitar o rearme à manutenção elétrica e nova partida poderá ser dada. Caso o
equipamento entre em movimento (mesmo lento), a chave não deverá ser desligada. Se o relé atuar pela
segunda vez, caberá à operação retirar parte da carga do equipamento antes de nova tentativa de partida,
seguindo todos os procedimentos normativos de segurança: desenergizamento do(s) motor(es) utilizando o
cartão LDE, elaboração de APT, etc.
Caso ocorra uma tentativa de partida após a atuação do relé, por carga excessiva, e o
equipamento não tiver nenhum deslocamento, o operador deverá desligar o equipamento pelo painel local,
antes mesmo da atuação do relé. Proceder a remoção de parte do material existente no equipamento,
antes de nova tentativa de partida. Providenciar, antes do início da tarefa de retirar o material, o
desenergizamento do(s) motor(es) utilizando o cartão LDE, elaboração de APT, etc.
Obs.: Tanto o relé térmico (EOCR), quanto o relé SPAM, atuam tanto com o equipamento operando em
automático quanto em manual.
3.22 - Cuidados necessários com bombas centrífugas utilizadas para bombeio de polpa
ou água de processo
1 - Sempre abrir a água de selagem antes da partida.
2 - Antes da partida definitiva, acionar a partida por um tempo não superior a 3 segundos (apenas um
toque), para checar possível travamento.
3 - Abrir totalmente a válvula da tubulação de alimentação da bomba (caso possua). Abertura parcial
danifica a válvula, danifica a bomba precocemente e compromete seu rendimento.
4 - Abrir totalmente a válvula da tubulação de recalque da bomba (caso possua). Abertura parcial
danifica a válvula e compromete o rendimento da bomba.
5 - Dar partida na bomba.
6 - Não permitir que a bomba trabalhe com alimentação intermitente, pois danifica precocemente os
componentes da bomba, inclusive o revestimento.
7 - Sempre que uma bomba de polpa for parada, drenar a tubulação e o interior da bomba após injeção
e bombeio de água limpa para lavagem interna da bomba e tubulações, caso possua esta
opção.
8 - Não rodar a bomba em vazio.
9 - Verificar sempre o tensionamento das correias de acionamento.
10 - Verificar o nível de óleo do torpedo.
11 - Verificar temperatura nos mancais do torpedo.
12 - Verificar vibração no torpedo.
13 - Observar a existência de ruído anormal.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
Obs.: Os reservatórios dos sistemas de combate a incêndio também são alimentados com água de
suprimento primário.
Nenhuma água canalizada existente na área de Tubarão poderá ser usada para consumo humano,
mesmo que seja apenas para lavar as mãos, além da água de suprimento primário.
5M1
Correia transportadora móvel, reversível. Recebe material da 5PA9 e alimenta os silos de minério 5 / 6M2A
/ B correia 5M1C.
• Capacidade de projeto - 3.640 t/h
• Capacidade nominal - 1.400 t/h
• Comprimento da correia - 30,4 m
• Largura da correia - 1.800 mm
• Velocidade da correia - 85 m/min
Equipamentos auxiliares:
5M1M1 - Acionamento da correia transportadora.
5M1M2 - Acionamento do carro.
5M1C
Correia transportadora, recebe material da 5M1 e alimenta o silo de minério 5M2C.
• Capacidade nominal - 1.400 t/h.
• Comprimento da correia - 25,7 m
• Largura da correia - 1.067 mm
• Velocidade - 2,3 m/seg. = 138 m/min
5 / 6M2A / B
Silos para armazenamento de minério para alimentação dos moinhos.
• Volume - 450 m³
• Capacidade - 1.080 t
5M2C
Silo para armazenamento de minério para alimentar o moinho 5M5C.
• Capacidade - 1.240 t
• Diâmetro - 7,5 m
• Altura - 17,00 m
5/6M3A / B - 5M3C
Mesas giratórias alimentadoras. Recebem material dos silos 5/6M2A / B e 5M2C, alimentando as correias
transportadoras 5 / 6M4A / B e 5M4C.
• Diâmetro - 3m
• Capacidade nominal - 225 t/h
• Capacidade de projeto - 260 t/h
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
5 / 6M4A / B
Correia transportadora - Recebe material da mesa 5M3A / B e alimenta o moinho 5M5A/B.
• Capacidade nominal - 225 t/h
• Capacidade de projeto - 260 t/h
• Comprimento da correia - 16,6 m
• Largura da correia - 750 mm
• Velocidade da correia - 63 m/min
5M4C
Correia transportadora, recebe material da mesa 5M3C e alimenta o moinho 5M5C.
• Capacidade nominal - 225 t/h
• Comprimento da correia - 16,6 m
• Largura da correia - 813 mm
• Velocidade da correia - 60 m/min
5 / 6M5A / B
Moinho, recebe minério da correia 5 / 6M4A / B e 5M4C, água de processo e corpos moedores do 5M24.
Descarrega polpa móida no tanque 5 / 6M6A / B e 5M6C.
• Capacidade nominal - 225 t/h
• Capacidade de projeto - 260 t/h
• Diâmetro interno - 5.200 mm
• Comprimento interno - 10.400 mm
• Velocidade do moinho - 12,8 rpm
Equipamentos Auxiliares:
5 / 6M5A / B.1 - Chute de alimentação do moinho.
5 / 6M5A / BM1 - Acionamento principal número I.
5 / 6M5A / BM2 - Acionamento principal número II.
5 / 6M5A / BM9 - Acionamento auxiliar número I.
5 / 6M5A / BM10 - Acionamento auxiliar número II.
5 / 6M5A / BM11 - Freio magnético do motor M1.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
5M5C
Moinho. Recebe o minério da 5M4C, água de processo e corpos moedores do 5M24. Descarrega polpa
moída no tanque 5M6C.
• Capacidade nominal - 225 t/h
• Capacidade processo - 260t/h
• Diâmetro interno - 5.200 mm
• Comprimento interno - 10.400 mm
• Velocidade do moinho - 12,8 rpm
5 / 6M6A / B - 5M6C
Tanque de polpa.Rrecebe polpa do moinho e adição de água do distribuidor 5M20, para manutenção de
nível. Alimenta a bomba 5 / 6M7A / B e 5M7C.
• Volume - 10 m³
• Comprimento - 3,5 m
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
5 / 6M7A / B
Bomba centrífuga instalada no tanque 5 / 6M6A / B. Recalca a polpa moída para a bateria de hidrociclones
5 / 6M8A / B.
• Capacidade - 1.180 m/h
• Velocidade - 800 rpm
• Altura de elevação - 31 m
5M7C
Bomba centrífuga instalada no tanque 5M6C. Recalca a polpa moída para a bateria de hidrociclones
5M8C.
• Capacidade - 1.233 m³/h ou 1.896 t/h
5 / 6M8A / B
Bateria de hidrociclones. Separa as partículas bem moídas de minério das partículas mal moídas. As
partículas finas ( menor que 325 mesh ), são transportadas via tubulação para o espessador 5E1 ou 6E1,
e as partículas grossas retornam para o moinho 5/6M5A/B. É dotado de dispositivo para trabalhar em
circuito aberto, alimentando diretamente os tanques homogeneizadores, sem ciclonamento.
• Pressão de operação - 1,5 K/cm²
• Revestimento - Borracha
• Número de hidrociclones - 6
• Diâmetro do apex - 70 mm
• Diâmetro do vortex - 140 mm
• Capacidade de alimentação de sólidos - 795 t/h
• Capacidade de alimentação de polpa - 1.134 m³/h
• Densidade de alimentação - 1,56 kg/l
• Capacidade de polpa classificada ( overflow ) - 869 m³/h
5M8C
Bateria de hidrociclones. Separa as partículas bem moídas de minério das partículas mal moídas. As
partículas finas ( menor que 325 mesh ), são transportadas via tubulação para o espessador 5E1 ou 6E1,
e as partículas grossas retornam para o moinho 5M5C. É dotado de dispositivo para trabalhar em circuito
aberto, alimentando diretamente os tanques homogeneizadores, sem ciclonamento.
• Pressão de operação - 1,5 kg/cm²
• Número de hidrociclones - 13
• Revestimento - Borracha
• Diâmetro do apex - 50 mm
• Diâmetro do vortex - 95 mm
• Densidade da polpa de alimentação - 1,6 kg/l
• Capacidade alimentação de polpa - 1233 m³/h
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
5M10
Caixa de distribuição de polpa moída. Recebe polpa dos hidrociclones 5 / 6M8A / B e direciona para os
espessadores 5 / 6E1. Possibilita direcionar a polpa de cada um dos moinhos para um ou outro
espessador.
5M10C
Caixa distribuidora de polpa ciclonada. Recebe polpa da bateria de hidrociclones 5M8C e transfere, via
tubulação, para o espessador 5E1 e ou 6E1.
5M11
Tanque com dois compartimentos distintos, sendo um para coleta da água após a refrigeração da moagem
e outro compartimento para água de selagem ( gaxetamento ).
O compartimento de selagem tem opção para receber água de suprimento primário ou retorno de
refrigeração da moagem, via tubulação de recalque das bombas 5M13A / C.
• Volume - 5 m³
• Comprimento - 2,2 m
• Largura - 1,5 m
• Altura - 1,5 m.
5M12A / B
Bombas de água de selagem. Fazem a selagem (gaxetamento) de todas as bombas de água de processo
e bombas de polpa de ambas as usinas.
Além de captarem água do compartimento de selagem do tanque 5M11, possuem a opção de serem
alimentadas com água de processo do tanque 5M20, via manobras de válvulas em suas tubulações de
sucção.
• Capacidade - 130 m³/h
• Altura de elevação - 80 m
• Velocidade - 1750 rpm
5M13A / B
Bombas centrífugas instaladas no tanque 5M11. Recalcam água de retorno de refrigeração da moagem e
sistema de refrigeração da subestação M para a torre de resfriamento.
• Capacidade - 390 m³/h
• Altura de elevação - 31 m
• Velocidade - 1750 rpm
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
5M15
Filtro de água instalado na linha de recalque das bombas de água de selagem.
5M18
Tanque de água de processo. Recebe o transbordo dos espessadores 5 / 6E1, excesso do 5/6M20 e
5F20. Pode ser abastecido com água de suprimento primário e água de recirculação.
5M19A / E
Bombas centrífugas, instaladas no tanque de processo 5M18. Abastecem o tanque de carga constante
5/6M20.
• Capacidade - 829 m³/h
• Altura de elevação - 27 m
• Velocidade - 870 rpm
5M19F
Bomba centrífuga instalada no tanque de processo 5M18. Abastece o tanque de carga constante 5/6M20.
5M20
Tanque de carga constante. Recebe água do 5M18, através das bombas 5M19A / F e alimenta por
gravidade:
a) Chutes de alimentação dos moinhos.
b) Tanques de descarga dos moinhos.
O excesso retorna para o tanque 5M18.
• Volume - 10 m³
• Diâmetro - 2,5 m
• Altura - 2,7 m
Obs: Interligação inferior com 6M20.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
5M22
Recipiente para corpos moedores. É abastecido através de caminhões basculantes e alimenta a caçamba
5M23. Dotado de descarregador vibratório.
• Volume - 0,4 m³
• Comprimento - 0,6 m
• Largura - 0,7 m
• Altura - 1,1 m
5M23
Caçamba de içamento de corpos moedores para alimentação do silo 5M24. Com operação automática, em
função do nível do silo 5M24.
• Capacidade útil - 1.200 kg
• Freqüência de içamento - 20 elevações por hora
• Percurso - 33 m
• Inclinação - 82º
5M24
Silo para armazenamento de corpos moedores. Alimenta os moinhos 5 / 6M5A / B e 5M5C. É abastecido
pela caçamba 5M23.
• Capacidade - 300 t
5M25
Calha vibratória para transporte de corpos moedores. Recebe corpos moedores do silo 5M24 e alimenta a
caixa de pesagem 5M26.
• Capacidade nominal - 20 t/h
• Comprimento - 1.200 mm
• Largura - 400 mm
5M26
Caixa de pesagem. Pesa os corpos moedores a serem alimentados em cada moinho.
• Volume útil - 0,5 m³
• Comprimento - 1,0 m
• Largura - 1,0 m
• Altura - 1,75 m
5M26.1 - Comporta automática.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
5M28
Chute móvel. Recebe corpos moedores da calha vibratória 5M27 e alimenta a caixa distribuidora 5M29.
• Capacidade de processo - 3,0 t/h
• Comprimento - 2,4 m
• Largura - 0,7m
• Altura - 1,4 m
5M29
Caixa distribuidora. Recebe corpos moedores do chute móvel 5M28 e alimenta as calhas vibratórias 5M29A
/ B, 6M30B, a correia transportadora 5M29C e o moinho 6M5A.
• Comprimento - 2,0 m
• Largura - 0,95 m
• Altura - 1,55 m
5M29A
Transportador vibratório, composto de 5 calhas, com apenas um painel de acionamento. Recebe corpos
moedores da caixa distribuidora 5M29 e alimenta o moinho 5M5A.
5M29B
Transportador vibratório, composto de 2 calhas, com apenas um painel de acionamento. Recebe corpos
moedores da caixa distribuidora 5M29 e alimenta o moinho 5M5B.
5M29C
Correia transportadora. Recebe corpos moedores diretamente da caixa distribuidora 5M29 e alimenta o
moinho 5M5C.
• Capacidade - 13 t/h
• Velocidade - 60,36 m/min.
6M30B
Transportador vibratório, composto de 4 calhas, com apenas um painel de acionamento. Recebe corpos
moedores da caixa distribuidora 5M29 e alimenta o moinho 6M5B.
5 / 6M31A / B - 5M31C
Coletor de amostras de polpa ciclonada no overflow dos hidrociclones.
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
5M202
Talha a serviço do moinho 5M5C.
• Capacidade - 4t
5M203
Talha a serviço das bombas 5M19A a F e 5F19A / B
• Capacidade - 2t
RA005
Bacia de decantação Nº II. Atende às usinas Nibrasco.
• Volume - 8.364 m³
• Massa - 29.274 t
Célula A / B
Reservatórios receptores de água da RA005.
• Capacidade - 4.300 m³
RA007A e RA007C
Bomba centrífuga de recalque da RA005 para as usinas V a VII.
• Vazão - 230 m³/h
• Altura manométrica - 68 mca = 6,8 kg/cm²
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
RA008
Bomba de drenagem da casa de bombas da RA005 (bacia Nº II).
RA009
Talha manual para manutenção na casa de bombas da RA005.
Sobre as RA007A / B / C
• Capacidade -
RA010
Válvula controladora de pressão das bombas de recalque da RA005.
RA012
Válvula na tubulação de interligação das bacias I / II.
RA040
Balsa para recuperação de polpa de minério da RA005.
RA041.1 (Booster)
Bomba de recalque do RA040 para usinas V / VI ou VII (poços descarga moinhos ou espessador).
• Vazão - 200 m³/h de água
± 100 t/h de minério
DEPARTAMENTO DE
PELOTIZAÇÃO
DIPE
RA042
Compressor da bacia nº II.
RA043
Extrator de detritos da bacia nº II.
RA050
Balsa para recuperação de polpa de minério da bacia III.
RA051.1
Bomba de recalque de polpa de minério recuperado pela RA050.
• Vazão - 200 m³/h de água
± 100 t/h de minério