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Shell Brasil S.A.

(Petróleo)
CAPITULO 1
ENCHEDOR DE CARROS-TANQUE
MANUAL DE MANUTENÇAO

1 .ENCHEDOR DE CARROS.TANQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1 - GALPÃO DE ENCHIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1.1 - ESTRUTURA METALICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . :. . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1.2 - COBERTURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1.3 - PLATAFORMAS DE CARREGAMENTO E PASSARELA. . . . . . . . . . . . 7
1.1.4 - ESCADAS PANTOGRAF ICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.1.5 - ATERRAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.1.6 - INSTALAÇÃO ELETRICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.1.7 - ILUMINAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
1.1.8 - PISO DAS ILHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.1.9 - LAJES NIVELADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.1.10 - CANALETAS DE DRENAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

1.2 .TUBULAÇOES E ACESSORIOS (VER CAPITULO ESPECI-FICO. . . . . . . . . . . . . . 24

1.3 .BRAÇO DE CARREGAMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24


1.3.1 -TUBOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.3.2 - DEFLETOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.3.3 - JUNTAS GI RATORIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
1.3.4 - VALVULA DE FECHO RAPIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
1.3.5 - VALVULA QUEBRA.VACU0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
1.3.6 -MOLAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
1.3.7 - COMANDO A DISTANCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

1.4 .CONJUNTO DE MEDIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40


1.4.1 - FILTROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
1.4.2 - PURGADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
1.4.3 - MEDIDOR DE VOLUME . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
1.4.4 - CAIXA DE LIGAÇ6ES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
1.4.5 - VALVULA DE AUTORIZAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
1.4.6 - ELETRO.PILOT0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
1.4.7 - VALVULA LIMITADORA DE VAZÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
1.4.8 - PREDETERMINADOR DE VOLUME (PRE-SET) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
1.4.9 - INDICADOR DE VOLUME (REGISTRADOR) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
1.4.10 - IMPRESSOR DE NOTASILEITORA DE CARTÕES . . . . . . . . . . . . . . . . 58
1.4.11 - DEFEITOS E RECOMENDAÇ6ES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

1.5 .COMANDOS AUTOMATICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61


1.5.1 - ROTARY SWITCH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
1.5.2 - MEDITERRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
1.5.3 - RECOLHEDOR DE CABO TERRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

1.6 .CARREGAMENTO DE CARRO-TANQUE PELO FUNDO (BOTTOM LOADING) . 72

1.7 .BICOS MERGULHADORES SELETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

1.9 .PROGRAMAÇAO .SUGESTAO PARA PERIODICIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

1.10.LISTA DE CHECAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
ITEM

GALPAO CANALETAS DE DRENAGEM


ESTRUTURA METALICA TUBULAÇAO E AcESS~RIOS
COBERTURA BRAÇOS DE CARREGAMENTO
PLATAFORMA DE CONJUNTO DE MEDIÇAO
CARREGAMENTO E PASSAGEM IMPRESSORA DE NOTAS
ESCADA PANTOGRAFICA LEITORA DE CARTÕES
ATERRAMENTO COMANDO AUTOMATICO
INSTALAÇAO ELÉTR ICA (ATERRAMENTO)
ILUMINAÇAO COR R IMAO PIMOTORISTASI
PISO DA ILHA OPERADORES
LAJE NIVELADA
MANUAL DE MANUTENÇAO PREVENTIVA PARA BASES

A atenção dedicada pelo usuário na manutenção dos equipamentos e instalações de uma empre-
sa são importantes para evitar sua quebra prematura e surpresas que impeçam a continuidade dos
serviços ou até acidentes de grande proporção, que tanto podem causar danos materiais como
pessoais, com acidentes algumas vezes fatais.

As quebras podem ocorrer por desgaste de materiais, falhas de operação, inobservância de ru (dos
estranhos, vibrações, aquecimento, excesso de horas trabalhadas, solicitação do equipamento além
do indicado/permitido pelo fabricante, etc...

Para minimizar os problemas advindos da falta de manutenção procura-se criar normas e méto-
dos, capazes de com um programa de manutenção preventiva podermos tirar o máximo proveito
dos equipamentos e instalações, reduzindo-se o custo operacional da empresa.

Embora a manutenção apresente inicialmente um custo elevado, ela se paga ao longo do tempo,
pela redução de paradas por desgaste de materiais e redução das paradas imprevistas.

A manutenção preventiva facilita a programação de paradas, permitindo, com antecedência,


a previsão de sobressalentes.
1 - ENCHEDOR DE CARROS-TANQUE
Na área de enchimento de Carros-Tanque, descrita neste caprtulo, a SHELL mantém contrato
de manutenção com a SADOLL, somente para os equipamentos de medição, cabendo ao
responsável pela Base os cuidados com os demais equipamentos e instalações. O contrato de
manutenção não impede que sejam observadas anomalias no equipamento de medição para
informação aos técnicos da SADOLL ou para que sejam requeridas visitas extra-programa.

Quanto maior o engajamento dos envolvidos com a operação da Base com os problemas de
manutenção melhores serão os resultados no custo final da operação da Base.

O enchimento de carros-tanque é projetado de forma a dar proteção aos operadores e tornar


os serviços eficientes e seguros.

A chefia da Base cabe a responsabilidade de manter o local em perfeitas condições de traba-


lho, observando com freqüência o estado das instalações, equipamentos e placas de aviso e
advertência.

Na área de enchimento encontram-se equipamentos e instalações que quando danificados


podem provocar interrupções na operação, com prejurzos, às vezes, de grande monta para a
empresa.

Alguns equipamentos &o cobertos por 'CONTRATO DE MANUTENÇAO" com terceiros,


enquanto que outros, dependem exclusivamente da ação do responsável pela Base, ou na
contratação de pessoal especializado ou na utilização de pessoal da própria Base.

A área de Enchimento de Carros-Tanque 6 normalmente composta de galpão em estrutura


metálica, plataformas de carregamento, passarela para interligação das plataformas, corrimão
para motorista/operadores, escadas pantográficas, tubulações, conjuntos de mediç8o de volu-
me, braços articuláveis para carregamento, instalações elétricas, instalaç8es automáticas de
aterramento e liberação de carregamento.

1.1 - GALPAO DE ENCHIMENTO


Fabricado em estrutura metálica aparafusada, no campo, com cobertura e tapagem late-
ral em telhas de alumfnio.

I .1.1 - ESTRUTURA METALICA


A estrutura metálica do galpão, fabricado com perfis metál icos, apresenta
partes soldadas e partes aparafusadas, vem de fábrica com uma demão de zar-
cão, recebendo no campo, após montagem, uma segunda demão de zarcão e
duas demãos de tinta de acabamento.

Por observação, constante, deve sempre ser verificado o estado da pintura das
partes metálicas da estrutura, retocando, quando necessário, os pontos de
oxidação (ferrugem).

Observar frequentemente o estado da estrutura, aperto das porcas, informando a Gerência de


Engenharia qualquer deformação que ponha em risco a estrutura.
DEFEITO CAUSA SOLUÇAO
Pontos oxidados, Falta de proteção, Remover a oxidação com escova
Areas oxidadas Acidente, metálica de bronze e lixa metáli-
Ambiente corrosivo. ca umedecida em água.
Remover com solvente vestígios
de gordura.
Aplicar sobre a área limpa e seca
uma ou duas demãos de tinta a
base de zarcão.
Após secagem do zarcão aplicar
uma ou duas demãos de tinta
de acabamento de alumínio.

VIDE NT-45 NORMA TECNICA - PINTURA E REPINTURA DE ESTRUTURA METALICA.


1.1.2 - COBERTURA
A cobertura e tapagem lateral do galpão são feitas com telhas de alumlnio
onduladas aparafusadas à estrutura metálica.

Para evitar corrosão eletrol ítica entre o ferro da estrutura metálica e o alum lnio
das telhas é empregado entre eles um material isolante (normalmente ripas de
madeira ou arruelas de nylon) colocadas na ocasião da montagem.

Deve ser observado frequentemente o estado de fixação das telhas e a presença


de goteiras que devem ser corrigidas na primeira oportunidade.

PREVENÇAO

Observar frequentemente o estado da cobertura e das tapagens laterais.

DEFEITO I CAUSA

Telha solta I Oxidação do parafuso. Reapertar porca do parafuso.

I Falta de parafuso. Substituir parafuso.

Número insuficiente de Aumentar quantidade de parafu-


parafusos. sos, não esquecendo de colocar
o material isolante entre as telhas
e a estrutura metálica.
--

Telha rasgada Ação do vento : Substituir a telha danificada,


número insuficiente de apertando bem os parafusos
parafusos. ou aumentar o número de para-
parafusos soltos. fusos de fixação da telha ou co-
brir o rasgo com chapa de aluml-
nio fixada com Araldite.
Não esquecer de recolocar o ma-
terial isolante.

Goteira Furo na telha. Calafetar furo empregando massa


Telha solta. epoxi (Araldite).
Reapertar parafusos.
- -

Corrosão eletrol ltica das Ação galvânica do aço da Verificar estado do isolamento
chapas de alumlnio. estrutura sobre a chapa entre a chapa de alumínio e a
de alumlnio. estrutura de aço, programando
sua recomposição ou com sarra-
fos ou com arruelas de nylon.
1.1.3 - PLATAFORMA DE CARREGAMENTO E PASSARELA
Construídas em perfis metálicos soldados com algumas peças aparafusadas e
pisos antiderrapantes do tipo "SELMEC" (feitos em ferro anodizado), inclusi-
ve os degraus.

A fixacão dos pisos, tanto na plataforma, como na passarela e nos degraus das
escadas é feita por meio de parafusos, devendo, frequentemente, ser observada
a sua fixacão, para evitar que pisos soltos ou frouxos sejam causas de acidente.

Junto das plataformas, no lado oposto da escada, é montado um tubo do tipo


de bombeiro para escape de emergência. O tubo deve ser pintado com tinta
epoxi, sobre superfície lisa, para evitar que quando usado, provoque ferimentos
no usuário.

As bandejas, quando existentes, sob o piso das plataformas, devem ser mantidas
sempre limpas.
Manter plataformas, pisos, degraus e corrimãos limpos e desobstru (dos. Verificar frequente-
mente o aperto dos parafusos de fixação para evitar acidentes.

DEFEITO CAUSA
-

Pontos de oxidação. Falta de proteção, Remover a oxidação com escova


Areas oxidadas. Acidente, metálica de bronze e lixa metáli-
Ambiente corrosivo. ca umedecida em água.
Remover com solvente vestígios
de gordura.
Aplicar sobre a área limpa e seca
uma ou duas demãos de tinta a
base de zarcão. Após secagem do
zarcão aplicar uma ou duas de-
mãos de tinta de acabamento de
alumínio.

Estrutura da plataforma, Parafusos frouxos. Reapertar parafusos.


escada, degraus e corrimãos
balançando.

Piso solto ou balançando. Parafusos frouxos. Reapertar parafusos.

Tubo de escape áspero. Oxidação, Escovar com escova metálica de


Falta de preparo adequado bronze, lixar empregando lixa
da superfície. metálica umedecida com água,
remover gordura com solvente.
Aplicar duas demãos de tinta de
base com epoxi, e duas demãos
de tinta de acabamento a base
de epoxi.
1.1.4 - ESCADAS PANTOGRAFICAS

Constru ída de perfis metálicos com piso antiderrapante (tipo "SE LM EC") e
são usadas para facilitar a passagem segura da plataforma para a passarela
(domo) do carro-tanque.

FABRICANTE: LIQUITEC

A articulação é feita através de rótulas e seu retorno a posição de descanso


é feito manualmente pelo motorista ou operador, devendo ser travada quando
em descanso.

O posicionamento da escada sobre o caminhão ou o seu retorno é facilitado por


um pistão de mola.

A escada é fixada a plataforma por parafusos com porca.

A MOVIMENTAÇAO DA ESCADA E SUAVE SEM NECESSIDADE DE GRANDE ESFOR-


ÇO DO OPERADOR, DESDE QUE SEGUIDAS AS OBSERVAÇOES SOBRE LUBRIFICA-
ÇÃO E AJUSTE DA MOLA DO SISTEMA DE BALANCEAMENTO DO CONJUNTO.

Manter lubrif icadas as buchas e graxeira.


Usar óleo SAE-10 e graxa SHE LL ALVANIA R.
Observar funcionamento da mola. O al ívia ou aumento da tensão da mola é obtido com afrou-
xamento ou aperto das porcas internas do suporte da mola.
Manter em bom estado o calço de borracha de apoio da escada no caminhão.
Observar o funcionamento do dispositivo de trava da escada.
Manter limpos os corrimãos e degraus.
I DEFEITO CAUSA

Dificuldade de operação. Falta de lubrificação. Lubrificar sem excessos, rótulas


(buchas) com óleo SAE-10 e gra-
xeira com graxa ALVAN IA R.
---

Falta de regulagem da mola. Regular tensão da mola (ver no-


t a 1).

Quebra da mola. Substituir suporte da mola (ver


nota 3).

Deformações por acidente. Remover conjunto e enviar para


reparo no fabricante.

Degraus balançando. Parafusos frouxos. Reapertar parafusos porcas (ver


Estrutura da escada nota 2).
balançando.

Dispositivo de travamento Mola partida. Substituir mola.


solto.
Gancho defeituoso. Consertar ou substituir gancho.

Pino deformado. Consertar ou substituir pino.


- - - - -

Danos/Deformações Parafusos frouxos. Reapertar parafusos e porcas (ver


no conjunto. nota 2).

Acidente Remover conjunto e enviar para


recuperação no fabricante.

Oxidação Falta de proteção, Remover a oxidação com escova


Acidente, metálica de bronze e lixa metáli-
Ambiente corrosivo. ca umedecida em água.
Remover com solvente vest @ias
de gordura.
Aplicar sobre a área limpa uma
ou duas demãos de tinta a base
de zarcão.
Após secagem do zarcão aplicar
uma ou duas demãos de tinta de
acabamento de alumínio ou
esmalte preto.
- A escada é de facil manuseio e já vem balanceada de fabrica.
- A proteção para transporte da escada s6 deve ser removida após fixação da escada na plataforma,
- A remoção da escada para conserto deve ser feita com o conjunto na posição de parqueamento,
amarrada com cordas, antes da desmontagem dos parafusos de fixação da.escada na longarina da
plataforma.
- O gancho do dispositivo de travamento mantém, através da mola, a escada na posição de parquea-
mento, isto é, suspensa, fechando o espaço vazio do corrimão da plataforma, toda vez que a esca-
da for totalmente suspensa (recolhida).
- O segundo degrau da escada tem uma parte giratória para evitar acidentes com o pé do operador
quando colocada em movimento.

NOTAS

1 - Regulagem da mola
- Coloque a escada na posição de parqueamento.
- Retire a tampa do suporte da mola.
- Desaperte a contra porca da porca de ajustagem.
- Aumente a tensão da mola girando a porca de ajustagem para a direita ou alivie a tensão da
moia girando a porca de ajustagem para a esquerda.
- Reaperte a contra porca.
- Recoloque a tampa do suporte.

2 - Reaperto de porcas e parafusos


- As porcas e parafusos após reaperto devem ser travados com "LOCKTITE".

3 - Troca do suporte da mola


- Devido aos riscos para troca da mola e as dificuldades para pré-tensioná-Ias, aconselha-se
a substituição do conjunto de suporte da mola, toda vez que houver quebra da mola, envian-
do para o fabricante o conjunto defeituoso para recuperação.
SEQUENCIA PARA TROCA DO SUPORTE:

- Parqueie a escada pantográfica, amarre-a com arame ou corda para prevenir-secontra uma queda
eventual.
- Desaparte a contra-porca do terminal de rótula e girea de encontro a bucha inferior e dê um aper-
to suave.
- Retire o parafuso fíxador do terminal de rótula.
- Suspenda o conjunto, retirando-oda bucha superior.
- Coloque um novo conjunto suporte das molas. Ter cuidado a fim de posicionar corretamente a
bucha.
- Coloque o parafuso fixador no terminal de rótula e aparafuse* na barra redonda (suporte). Esta
operação pode ser facilitada utilizando-se a contra-porca do terminal de rótula como uma porca
de ajustagem, bastando girá-la de encontro a bucha inferior do conjunto, alterando então o com-
primento da haste do cilindro.
- Aperte o parafuso fixador do terminal de rótula.

SUPORTE DA MOLA (AMORTECEDOR)

TAMPA DO SUPORTE MOLA


DA MOLA.
UCHA SUPERIOR

TERMINAL DE RÓTULA
PARAFUSO
.-
ARRUELA
BUCHA INFERIOR . GRAXEIRA
/
1.1.5 - ATERRAMENTO

As estruturas metálicas do galpão, plataformas e passarelas são ligados a terra


para escoamento de eletricidade estática.

Em períodos programados devem ser feitas observações da continuidade das


estruturas com a haste de terra. Fazer verificação usando o indicador de conti-
nuidade.

As hastes de terra, cravadas no solo, tem a cabeça protegida por uma caixa de
concreto ou manilha com tampa. O fundo da caixa é feita com pedra britada.
ATERRAMENTO DA
ESTRUTURA METÁLICA

BARRA CHATA ll'x 5 / 1 6 "

CORDOALHA DE COBRE 3/4l

DETALHE DA FIXAÇÃO DO
ATERRAMENTO Db
ESTRUTURA METALICA

ARUQO D E AÇO a 1 x 1 1/8"


DUAS ARRUELAS
ROSCA $ 5/16" W H I T
TERMINAL E COBRE ESTANHADO
P/CA BO NQ2 BURNW YA 2C-L

SOLDA FORTE
O 8 5 / 1 6 " x 2 3/4 ROSCA WHI T
0 ) PORCA SEXT. AFO 5/16"

CAIXA C/ TAMPA EM CONCRE


/TO) D I M I N T ISO x 1 5 0 ~ 1 0 0

CONECTOR DE BRONZE

CABO DE COBRE N; NQ2 T E TERRA D E


RECOBERTA C/
UMA CAMADA DE
COBRE D E 0,3mm DE
ESPE S S UR A
O 15x 2 5 0 0 BURNDY
QCWR i 6 L 25
DE TALHE " A "

CAIXA PROTETORA DA
HASTE DE TERRA
- Verificar frequentemente, usando o indicador de continuidade, a continuidade do cabo terra
entre o parafuso ligado a estrutura metálica e a cabeça da haste de terra.
- Manter sempre o indicador de continuidade em boas condições de uso.

DEFEITO I CAUSA SOLUÇÃO


4

Falta de continuidade Rompimento do cabo, Substituir o trecho de cabo. Usar


elétrica entre a estrutura cabo de cobre nú no 2 e termi-
metálica e a haste de terra. nais cadmiados.

Afrouxamento da porca na Reapertar a porca.


ligação do cabo com a
estrutura.

Afrouxamento da c o n e x h Reapertar porca e parafuso da


do cabo com a haste de conexão de ligação do cabo com
terra. a haste de terra.

Indicador de continuidade Pilhas fracas. Substituir pilhas.


desat ivado.
Milivolt imetra (mostrador) Enviar instrumento para recupe-
queimado. ração.
1.1.6 - INSTALAÇAO ELETRICA
As instalações elétricas existentes no galpão, são todas a prova de explosão e
as caixas são montadas em locais protegidos da chuva.

As caixas de passagem, de ligação, de comando, eletrodutos e conduites, são


todos a prova de explosão, e fixados as estruturas do galpão, plataformas e
passarelas por meio de parafusos.

Observar para que os elementos aparafusados as estruturas estejam sempre rigi-


damente fixados, reapertando, sempre, os parafusos que afrouxarem.

IMPORTANTE

AS CAIXAS A PROVA DE EXPLOSÃO NÃO LEVAM JUNTAS.


A VEDAÇAO DA TAMPA COM O CORPO DA CAIXA E DI RETA DO METAL DA TAMPA
COM O METAL DA CAIXA.

PARA O PERFEITO FUNCIONAMENTO E COM SEGURANÇA E NECESSARIO QUE SE-


JAM COLOCADOS E APERTADOS TODOS OS PARAFUSOS DA TAMPA.
CUIDADO: N A 0 DEIXE FALTAR UM PARAFUSO SEQUER OU A CAIXA NÃO SERA
MAIS A PROVA DE EXPLOSAO.
N A 0 PINTE AS FACES DE CONTATO DA CAIXA E TAMPA.
NÃO PINTE A CABEÇA DOS PARAFUSOS DAS TAMPAS DAS CAIXAS A PROVA DE
EXPLOSAO.

Manter a iluminação sempre em condições de uso e no caso de quebra do globo de vidro da


luminária (proteção da lâmpada) providenciar sua imediata substituição.

Os circuitos elétricos e chaves de comando são protegidos por fusfveis. Todos os circuitos elétri-
cos são identificados para facilitar os serviços de manutenção.

No caso de falta de identificação dos circuitos elétricos, chaves ou botoeiras deve ser, imediata-
mente, providenciada pelo chefe da Base, sua identificação.

O chefe da Base deve manter no prontuário uma planta das instalações elétricas, sempre atuali-
zada, com identificação dos circuitos e equipamentos.
- Manter atualizado no prontuário as plantas da instalação elétrica com respectivas identifica-
ções.
- Manter identificados os circuitos dos equipamentos e instalações elétricas.
- Observar frequentemente o estado de segurança dos equipamentos e instalações elétricas,
inclusive fechamento correto das caixas e fixação das caixas e eletrodutos.

CAUSA so~uçAo
Falta de energia em um chavelinterruptor desl igado. Ligar chavelinterruptor.

Fusível queimado. Substituir fusível.

Terminais dos fios frouxos. Reapertar terminais dos fios.

Fio partido. Substituir fio se o rompimento


for ao longo do fio ou refazer
ligação/solda ao borne do termi-
nal se o rompimento for na liga-
ção do terminal.

Excesso de carga no Rever, através de um eletricista


circuito. experiente, o dimensionamento
do circuito antes de consertá-lo.

Fusível super d imensionado. Rever, antes da substituição, se o


fusivel acidentado é o indicado
para a instalação (voltagem e am-
peragem) .

Fio desencapado no interior Substituir o fio, observando a bi-


do eletroduto. tola do mesmo.

Quebra ou esmagamento Substituir o eletroduto e trocar a


do eletroduto. fiação, observadas as bitolas dos
fios e eletroduto.

Excesso de fios no Redimensionar eletroduto de


eletroduto. acordo com a quantidade e bitola
de fios, usar um eletricista expe-
riente.
Substituir eletroduto e fios,
observando as normas para insta-
lações a prova de explosão.

Conduite rasgado. Acidente Substituir imediatamente o con-


duite.

VIDE NT-31 - INSTALAÇÕES ELETRICAS.


PtINEL DE COMANDO DAS BOMBAS E
VALVULAS DE BLOQUEIO BRAÇO DE CARREGAMEN-

ENCHEDOR DE CAmOS-TANQUE
PAINÉIS DE CONTROLE.
CUIDADOS NAS INSTALAÇÕES A PROVA DE EXPLOSAO.

- ELETRODUTO RIGIDO
Tubo galvanizado (DIN 2440). sem costura com superfície interna sem rebarbas que possam dani-
ficar a isolamento dos fios. Rosca NPT, com as pontas escareadas internamente. Os eletrodutos
devem ser fixados por braçadeiras, sendo proibido soldá-los à estrutura metálica.

As juntas rosqueadas devem ser vedadas com tinta metálica, sendo proibido o uso de estopa, juta,
etc. para vedação das roscas.

- UNIDADES SELADORAS
A distância máxima entre a unidade seladora e o equipamento a ser protegido é de 45 cm.

Antes da aplicação da massa especial para vedação das unidades seladoras os condutores (fios)
devem ser separados, feita a vedação do selo com cordão de amianto entre os condutores e selo
para evitar a penetração de massa no interior do eletroduto.

- ELETRODUTOS FLEXWEIS (CONDUITES)


Os eletrodutos flexíveis são utilizados para ligação de equipamentos sujeítos a vibração.

Os eletrodutos flex lveis não podem ser emendados, são constitu idos de trechos contínuos de
caixa a caixa.

- CAIXAS A PROVA DE EXPLOSÃO


As caixas de passagem ou de comando devem ser instaladas em locais que permitam a ligação de
eletrodutos.

Os furos não usados das caixas a prova de explosão devem ser vedados com bujão apropriado.

As caixas são fixadas na estrutura independentes das fixações dos eletrodutos.

Os parafusos de fechamento das tampas das caixas a prova de explosão devem ser "todos" coloca-
dos, pois a falta de um parafuso fará com que a caixa deixe de ser a prova de explosão.

- FIAÇAO
A fiação não pode ter emendas no interior do eletroduto.

A iluminação do galpão é a prova de explosão, empregando Iâmpadas incandes-


centes.

As luminárias tem vidro de proteção para as Iâmpadas e pratos refletores para


melhor proveito da iluminação. A instalação não pode ser usada sem vidro e
grade de proteção. Na base é aconselhável a manutenção de vidros de reserva.

PREVENÇAO

Verificar frequentemente o funcionamento da iluminação e das Iâmpadas piloto de sinalização.


DEFEITO CAUSA

Lâmpada não acende. I Interruptor desligado. Ligar interruptor.

Circuito desligado. Ligar chaveldisjuntor do circuito.

Fusível queimado. Substituir fusível, respeitar a ca-


pacidade do fusível .

Contatos frouxos. Reapertar contatos.

Fio partido. Substituir fio, respeitando a bito-


la, cor e identificação.

DE PAREDE ( TIPO ARANDELAI

LÂMPADA INCANDESCEN
IDRO PROTETOR

LÁMPADA

RATO R € FLETOR VIDRO PROTETOR

PRATO REFLETOR

1.I .8 - PISO DAS ILHAS


O piso das ilhas 6 normalmente cimentado, devendo ser recuperado quando
apresentar rachaduras. O cimentado 6 de concreto simples sem rachaduras.

Não pode ser colocada cantoneira para proteção das bordas do meio-fio, pois
podem provocar acidentes sérios.

Para evitar empoçamentos sobre o cimentado das ilhas elas devem apresentar
caimento para os meio-fios.

- Manter o piso limpo e sem trincas ou rachaduras.


- Evitar empoçamentos mantendo caimento do centro para as bordas.
DEFEITO
I CAUSA

Rachadura Falta de apiloamento da Remover capeamento, fazer a


sub-base. sub-base com areia média bem
apiloada e fazer o cimentado na
espessura de 5 cm com cimento,
areia, brita zero no traço 1:3:5.

Empocamento Falta de caimento. Demolir capeamento, remover


entulho, completar sub-base com
areia média, isento de matéria
orgânica, bem apiloada, refazer
calçamento com concreto, ci-
mento, areia, brita zero no traço
1:3:5.

1.1.9 - LAJES NIVELADAS


As lajes são construídas em concreto armado com a superf icie nivelada.

Devido a falhas no nivelamento das lajes em algumas bases a sua correção tem
sido feita com o emprego de revestimento especial (FOSROC DA FOSECO),
porém, somente, em caso de absoluta necessidade devido ao seu alto custo.

- Manter a laje limpa e desimpedida.


Verificar frequentemente nivelamento.

I DEFEITO I CAUSA

Rachadura Falha de construção. Comunicar a Gerência de Enge-


nharia.

Recalque diferencial. Falta de compactacão da Comunicar a Gerência de Enge-


sub-base. nharia.

Empoçamento Falta de nivelamento. Recapeamento para nivelamento,


consultar Gerência de Engenharia.
I
LAJE NIVELADA
/ CIMENTADO CONCRETO (TRAÇO 1:3:5 )
(ESPESSURA 5,O c m ) /
MEIO FIO
m
JUNTA
/
T

CORTE TRANSVERSAL DA ILHA DOS ENCHEDORES DE


CARRO- TANQUE

r
ATERRO DE BOA QUALIDADE
FOMPACTAD
ILHA
CIMENTADO
I

LAJE NIVELADA
CONCRETO ARMADO
I
:+2*
I
;.',r

I
i SOLO FIRME

CORTE TRANSVERSAL DAS LAJES NIVELADAS


1.1.10- CANALETAS DE DRENAGEM

As canaletas de drenagem são construídas nas cabeceiras das lajes niveladas e


são ligadas por caixas de passagem e tubulações às caixas separadoras.

As canaletas de drenagem devem ser mantidas limpas e desobstru idas com cai-
mento adequado para facilitar o escoamento.

A falta de grelha de proteção nas canaletas pode provocar acidentes, devendo


ser providenciada sua reposição.

Grelhas danif icadas devem ser também recuperadas.

PREVENÇAO
Verificar frequentemente o estado de limpeza e as facilidades de escoamento.

DEFEITO CAUSA

Falta de escoamento. Canaleta obstru ída, Remover grade e limpar canaleta.

Tubo sob cabeceira da ilha. Desobstruir tubulação.

Caixas de passagem Fazer limpeza da caixa de pas-


obstru ídas/bloqueadas. sagem.
-.

Falta de caimento no Apicoar fundo da canaleta, lim-


fundo da canaleta. par a canaleta, molhar com água
o fundo da canaleta, aplicar uma
argamassa de cimento e areia
(traço 1:3) observando com uma
desempenadeira o caimento ade-
quado e alisando com colher de
pedreiro a superfície.

Grelha sem apoio firme. Quadro de apoio da grelha Escarear o encaixe do chumba-
solto. dor do quadro e recolocá-lo com
uma nata de cimento, preparada
com água e cimento, com pouca
água, suficiente para torná-la tra-
balhável .

Grelha quebrada. Acidente. Corrigir, se necessário, o quadro


Falta de apoio adequado de apoio da grelha. Soldar as par-
(quadro solto). tes soltas se a grelha for de perfis
metálicos soldados, se de ferro
fundido substituir o trecho de
grelha quebrado.
GRELHA CAIMENTO
LAJE NIVELADA
r------

XE DA GRELHA

SOB A ILHA
/ I
I
/
/ CANALETA DE CONCRETO

FUNDO DA CANALETA COM CIMENTADO L I S O


COM CAIMENTO PARA A S A ~ D A DA C A N A L E T A .

-- CORTE TRANSVERSAL DA CANALETA

1.2 - TUBULAÇ~ESE ACESSORIOS (VER CAPITULO ESPECI-FICO)

1.3 - BRAÇO DE CARREGAMENTO

O conjunto do braço de carregamento dispõe de seções de tubos flangeados (tubos de


alumínio), comando a distância para válvula de fecho rápido, juntas giratórias para faci-
litar os deslocamentos e alcances, válvula de fecho rápido para interrupção instantânea
do fluxo e um sistema de molas para facilitar o equilíbrio e movimento do conjunto.

A TUBULAÇAO DO BRAÇO DE CARREGAMENTO DEVE POSSUI R IDENTIFICAÇÃO


DO PRODUTO DE ACORDO COM OS PADROES DE PINTURA.
VER NT-21

FABRICANTE: LIQUITEC

NT-12 - NORMA TECNICA - INSTALAÇAO E DEMARRAGEM DE BRAÇOS DE


CARREGAMENTO.
1 - JUNTA G I R A T ~ R I A
DE BASE 7 -JUNTA GIRATÓRIA DO TUBO
2 - CONJUNTO DE CONTRABALANÇO (MOLAS) MERGULHADOR
3 - VALVULA DE CARREGAMENTO 8 -TUBO MERGULHADOR
4 - TUBO PRIMARIO 9 - DEFLETOR
5 -JUNTA G I R A T ~ R I AINTERMEDIARIA 10 - ~ A L V U L AQUEBRA-VACUO
6 - TUBO SECUNDARIO 1 1 - HASTE DE COMANDO A DISTANCIA

1.3.1 - TUBOS
Os tubos são de aluminio com flanges soldados nos extremos para montagem
de juntas giratórias ou válvulas.

O tubo que entra no tanque do caminhão ("drop-pipe") tem um comprimen-


to adequado para atingir o fundo do tanque (mínimo de 1.80 m) e tem a ponta
cortada em bise1 para uso com produtos escuros ou com um defletor, de uso
obrigatório para os demais produtos.

- Manter os tubos limpos e sem vazamento.


- Manter o tubo na posição de parqueamento quando não estiver fazendo carregamento.
DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO

I Vazamento pelos tubos. Vedar o furo com Araldite. Lim-


par a superfície, secar e aplicar
Araldite.

Soldar o tubo. Remover o tubo,


desgaseificar, soldar e remontá-

I Substituir o tubo.

1.3.2 - DEFLETOR
O defletor é montado na ponta do tubo que entra no tanque e serve para evitar
o impacto do fluxo diretamente com o fundo do tanque, serve para diminuir a
formação de vapores no choque do produto com o fundo do tanque, evita a ge-
ração de eletricidade estática pela queda livre.

Veja na figura os tipos de defletores usados.

PRODUTOS CLAROS
PRODUTOS ESCUROS

1.3.3 - JUNTAS GIRATORIAS


São equipamentos que permitem e facilitam os deslocamentos do braço de car-
regamento para acesso a boca do tanque.

As dificuldades de operação podem ser causadas por falta de lubrificação, grim-


pamento ou deformação das gaxetas.

Para manutenção das juntas giratórias deve-se, por segurança, remover o conjun-
to do braço de carregamento, vedando a salda da tubulação para evitar entrada
de sujeira na sa (da do medidor.

A remoção do conjunto do braço de carregamento deve ser feita por um grupo


de pessoas, amarrando, entre si, as várias seções de tubo e com bastante cuidado
para evitar quedas que podem danificar as peças.
1.3.3.1 - JUNTAS GIRATORIAS RETAS OU CURVAS

A manutenção das juntas, depois de separadas dos tubos, deve ser


feita sobre uma bancada, sobre flanela ou bandeja, para evitar que se
percam esferas. Este tipo de serviço deve ser feito de preferência por
um mecânico experiente.

JUNTA GIRATORIA INTERMEDIARIA


DE BASE E DO TUBO MERGULHADOR

- Manter as juntas lubrificadas.


- Corrigir vazamentos sempre que ocorram.

DEFEITO CAUSA

Dificuldade de rotação Falta de lubrificação. Fazer lubrificação de acordo com


ou grimpamento. os itens.

Deterioração da junta. Substituir juntas - VER INS-


T R u Ç ~ E SNOS ITENS SOBRE
DESMONTAGEM E MONTA-
GEM.

Aperto exagerado do bujão Afrouxar o bujão de ajuste.


de ajuste.

Vazamentos pelos anéis Gaxeta danif icada. Substituir gaxeta -


VER INS-
da junta. T R u Ç ~ E S SOBRE DESMON-
TAGEM E MONTAGEM.

Vazamento pelo flange. Falta de aperto dos Reapertar parafusos.


parafusos do flange.

Junta danif icada. ( Substituir a junta.


SEQUENCIA PARA DESMONTAGEM

- Remover cuidadosamente, pela abertura do bujão, as esferas, para que não se perca nenhuma
esfera.
Atenção que alguns modelos apresentam dois tipos de esferas, com diâmetros diferentes, que
devem ser mantidos separados, para facilitar a remontagem.
- Separar manualmente as duas peças.
- Limpar cuidadosamente todas as peças.

1.3.3.1 .I - JUNTA GIRATORIA DE BASE

1 -CORPO 6 - ESFERAS
2 - LUVA 7 - MOLAS
3 - GRAXEIRA 8 - RETENTOR
4 - BUJAO DE RETENÇÃO 9 - GAXETA
5 - PORCA BAIXA 10 - ADAPTADOR DA LUVA
11 - ANEL DE POEIRA
MANUTENÇAO DE JUNTA GIRATORIA DE BASE
REPOSIÇAO DE ANEIS "V" NAS JUNTAS GIRATORIAS

I ATENÇAO

CORPO. LUVA e ESFERAS montadas por seleção.


NAO MISTURAR COM OUTRAS UNIDADES.

1 - Remover o bujão de retenção das esferas. Girar


a LUVA para retirada das esferas, que dessa
forma cairão pelo orifício. Elas deverão ser
separadas e ident if icadas por canal. Desencaixar
a LUVA do CORPO, descartar os anéis e limpar
as peças.

2 - Lubrificar a superfície de encosto das gaxetas


da parte traseira do CORPO.

3 - Encaixar asmolas no retentor de molas. Mon-


tar no CORPO com as molas voltadas para den-
tro.

4 - Colocar as três gaxetas no CORPO com os


lábios voltados para dentro.

5 - Lubrificar todo o CORPO inclusive os anéis de


gaxeta e o retentor de molas.
6 - Colocar o adaptador fêmea na LUVA com o
lado plano do adaptador contra a sede da
LUVA.

7 - Colocar o anel contra poeira.

8 - Lubrificar a LUVA.

9 - Colocar suavemente a LUVA no CORPO.

10 - Colocar as esferas nos canais, girando a LUVA


para espalhamento em toda circunferência. Não
conseguindo colocar todos, introduzir a lâmina
de uma chave de fenda no canal, cuidando para
não danificar a rosca. Com isso bloqueia-se a
passagem das esferas, girando-se então a LUVA
até conseguir o agrupamento, dando lugar as
esferas que faltam.

11 - Apertar o bujão de retenção até encostar na


esfera sobre o diâmetro, recuar então de 114 à
112 de volta máxima.

12 - Aplicar graxa a cada uma das graxeiras até sair


pelo orifício vigia no lado oposto do CORPO.
Fazer teste de pressão.
1.3.3.1.2 - JUNTA GIRATORIA DO TUBO MERGULHADOR

,.- G A X E T A DO PRODUTO
rGAXETA DA POEIRA

I
CORPO

BUJÃO EXTERNO

MANUTENÇAO DA JUNTA GIRATORIA


REPOSIÇAO DE ANEIS "O" NAS JUNTAS GIRATORIAS

CORPO, LUVA E ESFERAS MONTADAS POR SELEÇAO.


NÃO MISTURAR COM OUTRAS UNIDADES.

1 - Remover os quatro bujões retentores das esfe-


ras. Girar a LUVA para retirada das esferas, que
dessa forma cairão pelos orif (cios. Elas deverão
ser separadas e identif icadas por canais. Desen-
caixar a LUVA do CORPO, descartar os anéis
"O" e limpar as peças.
2 - Colocar novos anéis "0". De vedação de
poeira atrás e o de produto à frente.

3 - Lubrificar o CORPO e a LUVA com graxa


graf itada ou equivalente.

4 - Introduzir suavemente a LUVA no CORPO, gi-


rando-a para facilitar a montagem.

5 - Colocar as esferas nos canais, girando a LUVA


para espalhamento em toda a circunferência.
Não conseguindo colocar todas, introduzir a
lâmina de uma chave de fenda no canal cuidan-
do para não danificar a rosca. Com isso blo-
queia-se a passagem das esferas, girando-se
então a LUVA até conseguir o agrupamento,
dando lugar as esferas que faltam.

6 - Apertar o bujão de retenção até encostar na


esfera sobre o diâmetro, recuar então de 114
de volta. Fixar esse bujão na posição através
de outro bujão de retenção (com rosca inter-
na), montar então a graxeira.

7 - Aplicar graxa a graxeira até sair pelo orifício


vigia, no lado oposto do CORPO.
Fazer teste de pressão.
INSTRUÇOES PARA TESTE DAS JUNTAS GIRATORIAS
(TESTE DE VEDAÇAO SOB PRESSAO)

- Submeter a junta giratória a um teste de pressão de 225 libras/po12 usando água.


- A junta deve ser girada lentamente para frente e para trás durante o teste.
- Se não houver evidência de vazamento a junta está pronta para ser usada.
- Se a junta não ficar estanque, cuidadosamente abrir a junta. conforme "instruções para desmon-
tagem e montagem".
- Se necessário, as faces de vedação devem ser polidas com lixa metálica extremamente fina e com
muito cuidado. Examinar os Iábios das gaxetas quanto a mordeduras e outros defeitos. Pequenas
falhas devem ser removidas com lixa.
- Remontar a junta giratória como descrito nas instruções. assegurar limpeza absoluta para evitar
a presença de material estranho entre as faces de vedação e os lábios das gaxetas.
- Efetuar novo teste de pressão e se não for obtida estanqueidade fazer contato com o fabricante.

1.3.4 - VALVULA DE FECHO RAPIDO


FABRICANTE: LIQUITEC
A válvula de fecho rápido é responsável pela liberação ou interrupção da passagem do flufdo
para o carro tanque, por ação do operador; podendo, em caso de emergência, interromper, por ação
do operador, o fluxo de produto.

Não se aconselha serviços de recuperação da válvula na própria Base, devendo em caso de neces-
sidade de reparos ou troca de peças, ser enviada ao fabricante. No campo só devem ser feitas trocas
de juntas, conforme indicações abaixo:

I NOTA:

VAZÃO DO SISTEMA E LIMITADA AS V A Z ~ E SMAXIMA E MCNIMA DO MEDIDOR,


CONTROLADAS POR UMA VALVULA LIMITADORA DE VAZÃO.

Manter a válvula em perfeito estado de funcionamento, sem vazamento ou presença de ar na


parte de entrada.

DEFEITO CAUSA I SOLUÇÃO

Vazamentos internos. Junta danif icada. Trocar junta - VER INSTRU-


ÇOES PARA REPOSIÇÃODO
DISCO DE VEDAÇÃO.

Mola danif icada. Enviar a válvula para o fabrican-


te.
Mecanismo danificado.

Junta da tampa danificada. Substituir junta - VER INS-


TRUÇOES PARA REPOSIÇAO
DO DISCO DE VEDAÇAO
(ITENS 1 , 9 E 10).

Bujão pleliminação de Reapertar bujão.


ar frouxo.

Anéis de vedação do eixo Substituir anéis tipo "O RING".


da alavanca danificados.

Quebra-vácuo frouxo. Reapertar rosca.


1.3.5 - VALVU LA QUEBRA-VACUO
Serve para assegurar um completo e rápido esvaziamento do produto da tubula-
ção depois da válvula.

Este equipamento é rosqueado no corpo da válvula de fecho rápido.

Já vem ajustado da fábrica para abrir com um determinado vácuo.

I - FABRICANTE: LIQUITEC

II - FABRICANTE: SULCARNOVA

I
TAMPA

DISCO

ESFERA

MOLA

CORPO

PREVENÇAO

Manter furos de entrada de ar desobstru ído.

DEFEITO 1 CAUSA
I so~uçAo

Não opera. Entupimento, Fazer limpeza dos furos.


Obstrução do furo.

Mola danificada. Substituir válvula.

Vazamento Rosca frouxa. Reapertar


USAR FITA DE TEFLON NA
ROSCA DE ENCAIXE NA VAL-
VU LA.
1.3.6 - MOLAS
O conjunto de molas serve para tornar mais suave a movimentação do braço de
carregamento e sua ajustagem é feita na fábrica, recebendo no campo, somente,
pequenas ajustagens, que devem de preferência, ser executados por um técnico
do fabricante do equipamento por ocasião da montagem inicial.

Deve ser feita, mensalmente, a lubrificação com algumas gotas de óleo, dos pi-
nos da alavanca.

I - FABRICANTE: LIQUITEC

II - FABRICANTE: SULCARNOVA

A PROTEÇAO DA MOLA DEVE SEMPRE SER MANTIDA SOBRE AS MOLAS PARA EVI-
TAR ACIDENTES.

CUIDADO

As molas estão submetidas a tensões altas. Para evitar acidentes e ferimentos pessoais ou dano
do equipamento devem ser observadas as seguintes recomendações:
- Bloquear o braço na posição superior de parqueamento (aproximado 75O) antes da regulagem da
tensão nas molas.
- Prender o regulador de amortecimento e o regulador de tensão com chave durante a colocação ou
remoção dos parafusos de travamento.
- O ajuste do contrabalanço é tarefa para duas pessoas. Não deve ser feito por uma s6 pessoa.
- A EMCO WHEATON (LIQUITEC) fornece a chave E 66-002 para ajuste do contrabalanço.

AJUSTE DA MOLA DE AMORTECIMENTO

MOLA SIMPLES

No contrabalanço de mola simples a mola amortecedora é tensionada girando o regulador de


amortecimento no sentido anti-horário (como mostrado).
GIRANDO NA DIREÇAO ERRADAAS MOLAS SERAODESTRUIbAS
I
MOLA DUPLA

No contrabalanço de mola dupla a mola amortecedora é tensionada girando o regulador de amor-


tecimento no sentido horário (oposto ao mostrado).

AJUSTE DAS MOLAS SIMPLES E DUPLAS PARA BRAÇOS DE ENCHIMENTO EMCO


WHEATON FABRICADOS PELA LIQUITEC.

Tipos de conjuntos de unidade de torção:


- Conjunto de mola simples.
Constituido de uma mola de torção externa e uma mola de amortecimento interna.

r
EIXO SUPORTE POSTERIORI

PARAF. CAB. SEXT. 1/2"


- Conjunto de mola dupla.
Constitu (do de duas molas de torção externas e duas molas de amortecimento internas.

-
GUI ADOR E TENS AO^
TA WOODRUFF ~ 9 6 0 7 1

CONECTOR 1
a
-a
W
I-
[2:
A AMORTECEDORA O
O

ÇONFCTOR 1
REGULADOR DF TFNSAO]
-

EIXO DO SUPORTE POSTERIOR 1


PARAFUSO CA8.SEXT. 5/8"
ARRUELA DE PRESSA0 518" . I I
1.3.7 - COMANDO A DISTANCIA
Para facilitar o comando da válvula de cima do caminhão, existe uma alavanca,
montada no tubo próximo a posição de controle do operador, que através de
uma haste aciona a abertura ou fechamento da válvula de fecho rápido.

ALAVANCA DE
HASTE DE ACIONAMENTO

ABRACADE I R A

- . - - -- -.

A alavanca de controle à distância deve formar com a vertical um ângulo de 15O


na posição da válvula fechada.

O ajuste da alavanca de comando a distância é feito através de deslocamentos


da abraçadeira, deslisandoa no tubo com os parafusos frouxos. Ao atingir a po-
sição definitiva apertar os parafusos da abraçadeira, fixando-a no tubo.

- Manter os eixos da alavanca da válvula e da alavanca de comando a distância lubrificados.


- Manter a abraçadeira fixa no tubo intermediário.

DEFEITO CAUSA

Alavanca não aciona Parafuso de fixação da Reapertar parafuso.'


vá lvuIa. haste solto.

Parafuso de fixação da Reapertar parafusos após posicio-


abraçadeira frouxos. namento correto da abraçadeira.

Inclinação da alavanca de Corrigir inclinação da alavanca de


I
comando inadequada. comando.
A ALAVANCA DE COMANDO
DEVE FORMAR COM A VER-
TICAL UM ANGULO DE 15O
QUANDO A VALVULA ESTI-
VER FECHADA.
1.4 - CONJUNTO DE MEDIÇAO DE VOLUME

O conjunto de medição de volume é empregado na medição da quantidade de produto


carregado no carro tanque.

Os conjuntos de medição podem operar por controle manual ou por sistemas mais sofis-
ticados, controlados por "Central de Computação".

O conjunto de medição é composto de filtros, eliminador de ar, medidor de volume com


dispositivo de regulagem, válvula controladora de fluxo, válvula de autorização com ele-
tro-pilotos, caixas de controle para ligações elétricas, conversor de temperatura, haste de
prolongamento do contador, predeterminador de volume, registrador de volumes e em
alguns casos impressora e leitora de cartões.
I - FABRICANTE: SADOLL I1- FABRICANTE: SMITH

1 - TUBULAÇÃO DE ENTRADA 4 - VALVULA DE AUTORIZAÇÃO


2 - RESERVATÓRIO, FILTROS E PURGADOR 5 - CAIXA DE L I G A Ç ~ E S
3 - MEDIDOR VOLUMETRICO 6 - CONTADOR COM IMPRESSORA
- Nas bases com "Central de Computação", normalmente. nas linhas de abastecimento
dos enchedores, tem instalado sensores de temperatura, que enviam. de acordo com
um intervalo de tempo pré-estabelecido. informação da temperatura do produto na
linha para o "COMPUTADOR".

A SHELL MANTEM CONTRATO DE MANUTENÇÃO COM OS FABRICANTES DESTES


EQUIPAMENTOS.

BRACO DE CARREGAMENTO

TUBULAÇÃO SUPERIOR DE LIG. 0 4"


CONJUNTO DE MEDICA^

PREDET DE VOLUMES I,
II
I '

NIVEL DA
PLATAFORMA
,
,,,, ,
,,, -
,,L$
I I

EXTENSÃO DE AC IONAMENTO B

LIMITADOR DE VAZÃO

l
CARRETEL ESPAÇADOR I J*

VALVULA DE AUTORIZACÃOWELETRO
PILOTO
CAIXA DE LIGAÇÕES

M-EDIDOR DE- PALHETAS


F ILTRO PURGADOR

LV. BORBOLETA
LVULA P I LOTO

0 0 0 0 0 0

CIRCUITO ELETR I C O
CONTROLA A PRESENÇA DO AR
PREVENÇAO

- Manter, quando em operação a válvula purgadora aberta.


- Verificar frequentemente o funcionamento das válvulas piloto.
- Manter todo o conjunto limpo e em bom estado de funcionamento.
- Instruir operadores para operarem os comandos manuais do prédeterminador, medidor,
impressora de notas com bastante cuidado, pois por serem peças delicadas e que por ações
abrutalhadas facilmente se danificam.

DEFEITO CAUSA

Válvula de autorização Núcleo da bobina não retrai, Retirar o núcleo e limpá-lo bem,
não abre. mantendo fechado o orifício como o alojamento onde deslisa
de descompressão . o núcleo.

Bobina queimada. Substituir a bobina ou o conjun-


to.

Tubo de alimentação Fazer limpeza do tubo.


obstru ído.

Válvula de autorização Núcleo da eletro-piloto Retirar o núcleo, limpá-lo e tam-


não fecha. preso na posição contato. bém o alojamento onde deslisa o
núcleo.

Conduto de entrada de Desmontar e limpar o tubo de


produto no interior da alimentação.
câmara do pistão obstru ido.

Falta de precisão na Falta de ajuste no Ajustar dispositivo de regulagem.


medição. dispositivo de regulagem. *

Contador inoperante. Falta de transmissão de Substituir peças danificadas.


movimento do dispositivo *
de regulagem para o
medidor .

Prédeterminador Peças internas danif icadas. Substituir peças danif icadas.


inoperante. *

Impressora inoperante. Peças internas danif icadas. Substituir peças danif icadas.
*
L I

*Estes serviços devem ser executados pelo fabricante.


RECOMENDAÇAO DA SADOLL PARA AFERIÇAO DOS MEDIDORES

I
I MODELO
I1 VOLUME CIRCULADO (LITROS) I
1
INTERVALO DE TEMPO I
I I ADOTAR O QUE OCORRER PRIMEIRO
I
6 MESES
6 MESES
6 MESES

NAS BASES DE GRANDE PORTE SUGERE-SE A MANUTENÇAO EM ESTOQUE DE UM


MEDIDOR PARA UTILIZAÇAO EM CASOS DE EMERGENCIA.

1.4.1 - FILTROS
No recipiente de entrada de produto encontram-se dois filtros de tela (diferen-
tes malhas de acordo com o produto; malha 80 para produtos 1eves.e malha 40
para diesel e combustível).

O estado de limpeza dos filtros pode ser verificado pelo operador sem necessi-
dade de ferramentas especiais.

O INTERVALO DE VERIFICAÇAO DEVE SER ARBITRADO EM FUNÇÃO DA EXPE-


RIENCIA LOCAL.
- A limpeza dos filtros não deve ser feita com pancadas ou escavação, que podem danificar a tela,
bastando uma lavagem com diesel ou querosene e/ou passagem de ar comprimido em contra cor-
rente.
- O local deve possuir jogos de filtros sobressalentes.
- Após cada limpeza é aconselhável o esvaziamento do depósito (reservatório) para remoção (dre-
nagem) de impurezas, bastando retirar o bujão da parte inferior.

- Manter o filtro limpo - estipular prazos para verificação e limpeza.


I

DEFEITO CAUSA SOLUÇAO


- -
1

Vazamento pela tampa Falta de aperto do fixador Reapertar fixador.


dos filtros. de filtros.

Junta da tampa danificada. Substituir junta.

Vazamento pelo dreno. Bujão frouxo. Reapertar bujão.

Junta danificada. Substituir junta.

Queda de vazão. Tela do filtro obstrulda. Limpar tela do filtro.

Tela danificada. Limpeza inadequada. Substituir tela.

1A.2 - PURGADOR
(ELIMINADOR DE GAS)

A função do purgador é permitir a eliminação do ar, para evitar que o mesmo


passe pelo medidor e falseie a leitura do volume passado.

Sobre o reservatório encontra-se uma válvula para eliminação do ar.

I A VALVULA DO PURGADOR DEVE PERMANECER SEMPRE ABERTA.


I
DE

LTRO

BUJAO DE DRENAGEM-
UfJ
1 - VÁLVULA DO PURGADOR 4 --IMÃ
2 - ARTICULAÇÃO DUPLA 5 - INTERRUPTOR
3 - BOIA

PREVENÇÃO

- Manter a válvula aberta sempre que estiver operando.

DEFEITO CAUSA

Interrupção do circuito Presença de ar na câmara. Verificar abertura da válvu Ia do


elétric~. purgador ou trocar a válvula.

Verificar se a boia não está fura-


da.
*

Verificar se equipamento interno


não está danificado.
*

*O conserto destes equipamentos deve ser efetuado pelo fabricante.


1.4.3 - MEDIDOR DE VOLUME
1.4.3.1 - CELULA DE MEDIÇAO

O medidor normalmente empregado nas nossas instalações é do tipo


de palheta, e sua manutenção só pode ser executada por pessoal espe-
cializado.

A "SADOLL" fabricante do equipamento, instalado na maioria das


nossas Bases, mantém com a SHELL um contrato de manutenção
para os equipamentos de sua fabricação, utilizando pessoal especiali-
zado com ferramentas adequadas e fornecendo sobressalentes, princi-
palmente os que devem ser substituídos por ocasião da manutenção
preventiva.

Por proposta da SADOLL as visitas de manutenção devem ser trimes-


trais com substituição das peças desgastadas, antes que apresentem
defeitos.

- Assegurar-se do fiel cumprimento do estipulado no Contrato de Manutenção pelos prepostos


da firma contratada.

DEFEITO CAUSA

Vazamento nos retentores. Dano do retentor. Substituir retentor.

Variação na precisão Danos nos rolamentos. Substituir rolamentos.


entre alta e baixa vazão. *

Danos nas palhetas. Substituir palhetas.


*

"Estes serviços devem ser executados pelo fabricante do equipamento.

1.4.4 - CAIXA DE LIGACOES


Cada conjunto de medição possui uma caixa, a prova de explosão, para as liga-
ções elétricas.

A caixa de ligações elétricas contém no seu interior um bloco de terminais


numerados para identificação das ligações dos circuitos e furos com prensa cabo
para passagem da fiação, embutida em eletroduto flex(vel, a prova de explosão.
para alimentação de energia elétrica e comandos.

Ligações:
- Alimentação de energia elétrica.
- Circuito para leitora de cartões e impressora.
- Circuito da válvula piloto de vazão lenta.
- Circuito da válvula piloto de vazão total.
- Circuito para purgador.
NAO ABRA A CAIXA COM O SISTEMA ENERGIZADO
A

Para cada ilha existe uma caixa geral, a prova de explosão, com chave de desli-
gamento geral e interruptores individuais para acionamento da iluminação da
plataforma, alimentação elétrica de cada caixa de ligação dos medidores.

COMANDO DO REGISTRADOR

I' '
' PERIGO NÂO ABRA I COM A FORCA LIWDA
4
-63
T
L I ~ A Ç Ã OPOR CONTA DA
SADOL 4 (ENTRADAS)
LIQAGO POR CONTA -!NTf W?UP"lR
DO CLIENTE -C!RCUlTO PURGADOR
ALIMENTAÇÃO -V+LVULA PILOTO VAZÃO TOTAL
JALVULA PILOTO VAZÃO LENTA

- Manter a tampa da caixa aparafusada com todos os parafusos.


- Só abrir a tampa da caixa com o interruptor de energização da mesma desligado.
- -- - - -- -
--
- - --
- --
i
-- -

DEFEITO CAUSA so~uçAo


Falta de energia na caixa Chave geral desligada. Ligar chave gera I.
de ligações.
Interruptor individual de Ligar interruptor.
cada caixa desligado.

Borne de ligação solto. Apertar parafuso do borne, de-


pois de desenergizado o circuito
e aberta a caixa.

Cabo (fiação) partido. Substituir o cabo.


Para substituir o cabo é necessá-
rio desenergizar o circuito corres-
pondente (desligar chavelinter-
ruptor).
-2 VALVULA
P1LOTO
VAZÃO
'OTAL G*D*
T3 I

I
#

VALVU L A
P I LOJO
VAZA0
L E N T A P.D.

'r ----- --------c----


--1
Entrada de corrente 1 - 2 II
1.4.5 - VALVU LA DE AUTORIZAÇAO
A válvula de autorização funciona por diferença de pressão com circuito de
alimentação, controlado por válvula eletro-magnética (eletro-piloto).

A ação da válvula eletro-magnética comanda a abertura ou fechamento da pas-


sagem de fluido.

VALVULA DE AUTORIZAÇAO COM ELETRO-PILOTO

1 - CILINDRO EXTERNO 8 - TAMPA COM GUIA PARA VALVULA DE RE-


2 - VALVULA DE RETENÇÃO TENÇÃO
3 - CAMISA 9 - NÚCLEO DO ELETRO-PILOTO
4 - VALVULA ELETRO-MAGNÉTICA 10 - MOLA DE COMANDO DO ELETRO-PILOTO
5 - CIRCUITO DE ALIMENTAÇÃO DO A - Furo para eliminação do ar.
PRODUTO B - Circuito de alimentação do fluido.
6 - CONJUNTO MÓVEL (PISTÃO, GAXETA, C - Circuito de alimentação, para ddbito lento,
DEFLETOR) comandado por um segundo eletro-piloto.
7 - MOLA D - Furo de alimentação para débito lento.
- Observar se a vazão no enchimento de C. T. corresponde a de projeto.
- Observar o funcionamento das válvulas piloto.

DEFEITO 1 CAUSA

Baixa vazão. Válvula piloto principal Inspecionar e corrigir, circuito


não abre. elétrico da válvula piloto.

Vazão lenta inoperante. Válvula piloto do circuito Inspecionar e corrigir circuito


de vazão lenta não elétrico da válvula piloto de va-
funciona. zão lenta.

Válvula não opera. Falta de energia elétrica. Verificar interruptor na caixa


gera I.

Circuitos de ai imentação Verificar circuitos elétricos.


de fluidos obstru (dos.
Limpar circuitos de alimentação
de fluidos.
NECESSARIO REMOVER VAL-
VULA PARA DESMONTAGEM.

Vazamento pelos flanges. Juntas danif icadas. Substituir juntas.

1.4.6 - E LETRO-PI LOTO


São solenbides que comandam a abertura ou fechamento da válvula de autori-
zação.

i - NÚCLEO DO S O L E N ~ I D E
2 - NÚCLEO DAvALvuLAPILOTO
3 -JUNTA
4 - BUCHA GUIA DA VALVULA PILOTO
5 - MOLA DO NÚCLEO DO SOLENÕIDE
6 - ANEL ELASTICO
7 - A N E L DE VEDAÇÃO REF. PARKER 2-018
- Manter o conjunto atarraxado no corpo da válvula.
- Manter o conduite atarraxado na cabeça do conjunto eletro-piloto.
-- -

DEFEITO CAUSA

Eletro-piloto não opera. Falta de energia elétrica. Verificar circuito elétrico.


SO ABRIR CAIXAS ELETRI-
CAS COM O CIRCUITO DESE-
NERGIZADO.

Sujeira na câmara de
alojamento.
Limpar câmara 1
de alojamento
SO DESMON-
e núcleo.
TAR CONJUN-
Mola danificada. Substituir mola. TO APOS DESE-
NERGIZAR O
Selenóide queimado/
danificado.
Substituir
selenóide. /
SISTEMArn

1.4.7 - VALVULA LIMITADORA DE VAZÃO


Toda vez que o conjunto de medição correr o risco de ser submetido a uma va-
zão maior que a permitida para o equipamento ou para os limites permitidos
pela geração de eletricidade estática, deve ser instalada uma válvula l imitadora
de vazão após o medidor.

LIMITES DE VAZÃO RECOMENDADOS PELO FABRICANTE DO MEDI-


DOR (SADOLL)

DIAMETRO DO
VAZÃO MAXIMA VAZÃO M I-N IMA
MEDIDOR

VAZOES MAXIMA ADMITIDAS PELA SHELL DEVIDO A GERAÇAO DE


ELETRICIDADE ESTATICA.

DIAMETRO DA TUBULAÇAO VAZÃO MAXIMA PERMITIDA

3" 108 m3/h


4" 144 m3/h
VALVULA LIMITADORA DE VAZÃO - MODELO SADOLL

/ DIAMETRODATUBULAÇÃO I MODELODAVALVULA I

1 - CORPO D A VALVULA (FLANGES ASA 150) 6 - CANAL (PASSAGEM DO LÍQUIDO)


2 - REDUTOR DE PASSAGEM DO LÍQUIDO 7 - PORCA E CONTRA-PORCA PARA AJUSTE DA
3 - OBTURADOR PR ESSÃO DA MOLA
4 - MOLA DE COMANDO 8 - TAMPA PROTETORA
5 - DIAFRAGMA 9 - BUJÃO PARA PURGA

P, - Pressão hidráulica na parte anterior ao redutor de passagem (peça 2).


P, - Pressão hidráulica na parte posterior ao redutor de passagem e na parte inferior do diagrama
(peça 5).
P, - Pressão hidráulica após o obturador (peça 3).

FUNCIONAMENTO

A força resultante (P, - P, ) das pressões P, (anterior ao redutor de passagem) e P, (posterior


ao redutor de passagem) sobre o diafragma (peça 5) tende a fechar o obturador (peça 3).

O diferencial de pressão (P, - P, ) depende diretamente da natureza e da velocidade do I íquido


e não da pressão absoluta.
Quando a velocidade do l íquido ultrapassa um certo valor, aumentando o diferencial (P, - P, 1,
varia a força que atua sobre o diafragma (peça 5), movimentando o obturador, isto 6,fechandoou
abrindo a passagem de I íquido.

Verificar frequentemente o funcionamento da válvula, que pode ser feita por observação na
saída do braço de carregamento.

DEFEITO CAUSA

Vazão muito baixa ou Fazer regulagem.


acima do limite. VER INSTRUÇ~ES PARA RE-
GULAGEM.
r

Canal obstru (do. Limpar canal.


Remover tampa do corpo para
desobstrução do canal.

I Mola danificada. I Substituir mola.


ENVIAR VAL-
Diafragma furado . Substituir VULA PARA
diafragma. REPAROS NO

I Obturador solto. I Fixar obturador. FABRICANTE.

INSTRUÇ6ES PARA REGULAGEM

- Retirar o bujão (peça 9) para purga do líquido, eventualmente existente na tampa.


- Remover, desrosqueando, tampa protetora (peça 8).
- Afrouxar contra-porca e apertar ou afrouxar a porca (peça 7) para aumentar ou diminuir tens80
da mola.
- Reapertar contra-porca.
- Recolocar tampa e bujão.
A REGULAGEM DEVE, OBRIGATORIAMENTE, SER FEITA NO PRÕPRIO LOCAL DE USO,
PARA PODER LEVAR EM CONTA A VISCOSIDADE DO LFQUIDO E AS CARACTERI~TI-
CAS DA INSTALAÇAO.

METODO DE REGULAGEM

Com o tanque de armazenagem cheio e apenas um braço de carregamento em operação e todas


as bombas do mesmo produto ligadas.

Regular por meio da porca e contraporca (peça 7) a tensão da mola para a vazão máxima per-
mitida, que deverá ser igual ou menor do que a vazão máxima permitida para o medidor ou para o
limite de escoamento na linha, definido pelas NORMAS D'E SEGURANÇA (geração de eletricidade
estática) adotando-se a menor delas.

Fazer a regulagem de cada válvula individualmente para todos os braços de carregamento do


mesmo produto.
1A.8 - PREDETERMINADOR D E VOLUME (PRE-SET)

O predeterminador de volume é usado para se fixar antes de iniciar o carrega-


mento o volume a ser carregado no carro-tanque. Com este equipamento
obtem-se o corte automático do carregamento, ao atingir o volume prédeter-
minado.

Nas Bases em que o carregamento é controlado por central de computação, o


corte automático do carregamento é comandado pelo computador, mesmo que
a quantidade apresentada no equipamento seja superior a autorizada na ordem
de carregamento.

Os comandos para acionamento do mostrador devem ser tratados com cuidado,


pois com movimentos bruscos ou violentos pode-se facilmente danificá-los.

O prédeterminador só funciona acoplado com o registrador, seu momento é


regressivo, isto é, vai da quantidade prédeterminada até zero. Possui dois está-
gios de fechamento.

PREVENÇAO

Instruir operadores para terem cuidado na operação dos comandos, pois, são peças frágeis e se
danificam com facilidade, impossibilitando o funcionamento do conjunto.

DEFEITO 1 CAUSA sowçAo


I Dois estágios caem de 1 arfo do prédeterminador
desajustado.
1 Ajustar garfo do prédetermina-
dor.
uma vez.

I Visor não gira. I 1


Quebra de comando interno. Substituir comandolpeça danif i-
cada.

I Comando externo I MB operaçãolfadiga. I Substituir peça danif icada.


danificado.
1.4.9 - INDICADOR DE VOLUME (REGISTRADOR)
O indicador de volume recebe através do eixo central uma transmissão de rota-
ção do eixo do medidor, movimentando os carretéis que indicam o volume cir-
culado no medidor.

Através de comando externo na carcaça do indicador de volume faz-se o visor


retomar a zero, o que é feito somente no final da operação, isto é, quando pa-
rar a rotação dos números do visor.

Existe também no visor do medidor um contador acu'mulativo que vai somando


as quantidades (volumes) passados no medidor.

- Instruir operadores/motoristas para não zerarem o mostrador quando o contador estiver gi-
rando.

DEFEITO I CAUSA

CarretBis de registro não Quebra do pino de trava Trocar pino.


giram, mas o medidor de algumas engrenagens. Remover o aparelho para conser-
está trabalhando. to na bancada da oficina.

Quebra do comando Esforço demasiado do Trocar peça danificada.


externo de acionamento operador.
do visor.
EXTENSÃO REGULAVEL DE ACIONAMENTO DO REGISTRADOR

E um equipamento usado para transmissão do movimento de rotação do medidor para o regis-


trador quando, como no caso da nossa plataforma de carregamento, o registrador não pode ser aco-
plado diretamente sobre a caixa de ligações.

TRANSMISSÁO
SUPERIOR

T RANSM ISSÃO
I NFERIOR

1 - TUBO DESLIZANTE 6 - MANCAL INFERIOR


2 - TUBO DE SUPORTE (FIXO N A 7 - DISCO COM PINOS
PLATAFORMA) 8 - ENGRENAGEM
3 - T U B O FIXADO N A PLACA DE 9 - EIXO
FECHAMENTO DA TRANSMISSÃO 10 -PINOS DE FIXAÇÃO
4 - MANCAL DE ESFERAS 1 1 - DISCO DE TRANSMISSÃO
5 - BUCHA AUTO-LUBRIFICANTE

I - Manter o conjunto alinhado e firme. I

DEFEITO I CAUSA sowçAo

I Não transmite movimento I Engrenagem solta ou I Fixar ou substituir engrenagem. I


para o registrador. quebrada.

Pinos partidos. Substituir pinos.

I I Defeito no dispositivo de I Fazer revisão do dispositivo de I


regulagem. regulagem.
As Bases que não trabalham com computador, para controle do carregamento
de carros-tanque, dispõem em cada plataforma de uma unidade para impressão
dos dados de carregamento em cada medidor, junto com registrador de volume
carregado.

1.4.10.1 - IMPRESSORA DE NOTAS


A Sadoll dispõe de modelos para impressão de dados que são mon-
tados junto com o registrador de volume.

Este equipamento faz o registro dos carregamentos.

Instruir operadores para completar a volta da alavanca antes da introdução da nota ou cartão.

DEFEITO CAUSA so~uçAo


Impressora não imprime. Travamento do sistema, Colocação da alavanca na posição
normalmente, devido a de funcionamento.
operação errada.
Retirada do equipamento para
revisão.
1.4.10.2 - LEITORA DE CARTÕES
(TERMINAL DE ENTRADA DE DADOS - TED)

Nas Bases inforrnatizadas, em cada ilha de carregamento de carros-


tanque, é instalado um terminal de entrada de dados, para controle
pelo computador dos carregamentos.

O terminal de entrada de dados faz a leitura do cartão de carrega-


mento (CC) e informa ao micro central que controlará, automatica-
mente, as operações de aterramento do carro-tanque, medidor de
vazão, prédeterminador de volume e braço de carregamento.

A habilitação para carregamento ocorrerá após leitura pelo terminal


de entrada de dados (TED) do cartão de carregamento (CC) identifi-
cando :
- Validade do cartão de carregamento;
- Existência de registro no sistema;
- Produtos ainda não carregados;
- Disponibilidade de produto na laje;
- Tipo de carregamento.

O sistema permite também a monitoração do enchimento quanto a


volume e temperatura do produto.

Durante o enchimento de um produto o sistema monitora o volu-


me carregado comparando-o com o programado, acionando quando
faltam 150 litros do volume programado, a mudança do estágio de
vazão alta para vazão baixa e encerrando o enchimento ao atingir o
volume programado.

A cada 500 litros carregado é efetuada a contabilização das leituras


de temperatura do produto em carregamento para determinação
posterior da temperatura média do produto carregado.

SEQUENCIA DE PROCEDIMENTOS PARA CARREGAMENTO


00 CAR RO-TANQUE

- Identificaçtio do carro-tanque na entrada da Base.


- Motorista recebe o cartão de carregamento e bilhetes de medido-
res relativos a cada produto a ser carregado.
- Motorista leva o carro-tanque para a laje que atende a totalidade
ou maioria de produtos a serem carregados no carro-tanque.
- Motorista faz aterramento do carro-tanque.
- Motorista introduz no terminal de entrada de dados, associado a
laje em que irá fazer o carregamento, seu cartão de carregamento,
fornecido na entrada da Base, para identificação.
- Motorista posiciana braço de enchimento no compartimento a
ser carregado.
- Insere o bilhete de medidor no medidor e faz a impressão inicial.
- Faz predeterminação no medidor da quantidade a ser carregada
no compartimento do carro-tanque.
- Estabelece estdgio de vazão se alta ou baixa.
- Inicia o carregamento acionando a válvula do braço de carrega-
mento.
- O carregamento de cada compartimento é controlado pelo medi-
dor, sendo o término do carregamento controlado pelo sistema.
- Retorna o braço de carregamento a posição de repouso (posição
de parqueamento).
- Efetua impressão final do bilhete çio medidor.
- No término do carregamento do carro-tanque o motorista deve
certificar-se de que todos os medidores, da laje do outro lado da
ilha, que não estão em uso estão com os braços de carregamento
na posição de parqueamento.
- Retira o cartão de carregamento do terminal de entrada de dados.
- Desconecta aterramento do carro-tanque.
- Motorista dirige-se com o caminhão ao guichê de salda levando, o
cartão de carregamento e os bilhetes dos medidores devidamente
impressos para receber a NOTA FISCAL.

Manter o terminal de entrada de dados limpo e protegidos contra intempéries e poeira que po-
dem danificar o equipamento.

UNIDADE DE SUPERVISAO E CONTROLE

O micro (MIC 1000) faz a centralização e supervisão do sistema através dos sinais enviados pelos
terminais de entrada de dados, aterramento dos carros-tanque, medidores de vazão, braços de carre-
gamento, sensores de temperatura, etc ...

MANUTENÇAO

A manutenção e limpeza dos terminais de entrada de dados e micro só deve ser executada pelo
fabricante dos equipamentos.

O fabricante mantém um programa de limpeza semestral, já que os problemas mais frequentes


são causados por poeira.

FABRICANTE: SISCO

1A.11 -RECOMENDAÇOES GERAIS

Verificar frequentemente as condições de operação dos equipamentos, devendo


os operadores informarem imediatamente, qualquer anomalia observada no sis-
tema, para evitar que pequenos defeitos se transformem em grandes problemas
de dif (til solução.

OS MEDIDORES SO DEVEM OPERAR DENTRO DAS FAIXAS DE


VAZAO RECOMENDADAS PELO FABRICANTE EIOU PELOS LIMI-
TES QUE GARANTEM A SEGURANÇA QUANTO A GERAÇÃO DE
ELETRICIDADE ESTATICA, ADOTANDO A MENOR.
Evitar durante a operação o esvaziamento dos medidores e tubulações, pois a
segurança e confiabilidade do sistema depende de condições adequadas de ope-
ração.

A aferição dos medidores só deve ser feita através de medidas calibradas ou me-
didor padrão.

As re-aferições do medidor devem ser estudadas e programadas de acordo com


sua utilização (volumes circulados ou prazos fixos) ou toda vez que for detecta-
da alguma diferença entre o volume circulado, indicado no registrador, e o volu-
me real. A variação deve ser mantida em torno de + 0,1%.

TODA VEZ QUE SE EXECUTAR UM SERVIÇO DE MANUTENÇAO


DA LINHA (TUBULAÇÃO) DEVE-SE, POR PRECAUÇAO, SUBSTI-
TUIR O CONJUNTO DE MEDICA0 POR UM CARRETEL ATE LIMPE-
ZA TOTAL DA LINHA.

CUIDADOS NA MONTAGEM DO CONJUNTO DE MEDIÇAO

MONTAGEM CORRETA MONTAGEM INCORRETA

PASSARELA
I I

VIDE NT-11 - INSTALAÇAO E DEMARRAGEM DE GRUPOS DE MEDIÇAO.

1.5 - COMANDOS AUTOMATICQS

Equipamentos destinados a controlar automaticamente as seqüências de carregamento


de carros-tanque, inclusive em Bases onde a liberação para carregamento não é feita por
computador.

1.5.1 - ROTARY SWITCM


Equipamento destinado a l iberacão, automática, do fluxo para carregamento de
carros-tanque, após conf irmacão, automática, por meios eletro-eletrônicos, do
cumprimento de todas as exigências, capazes de permitir um carregamento
seguro, independente dos controles automáticos efetuados pela válvula de libe-
ração de fluxo e da válvula de controle de vazão.
O rotary-switch trabalha em conjunto com o sistema de "mediterra" e o "reco-
Ihedor do cabo", só liberando sinal para autorização de fluxo, após confírma-
ção, automática, do aterramento correto do carro-tanque, posição correta do
braço no fundo do tanque e carro-tanque posicionado do mesmo lado da plata-
forma que o braço e aterramento.

Na parte da frente do painel do rotary-switch encontra-se um interruptor para


alimentação elétrica do sistema e um sinalizador, que quando aceso, indica que
o sistema encontra-se alimentado eletricamente.
- --

PARA REMOVER A TAMPA DO PAINEL DESLIGUE A CHAVE


GERAL, CORRESPONDENTE AO CONJUNTO DA MESMA PLATA-
FORMA.
O INTERRUPTOR MONTADO NA TAMPA SO CORTA A ALIMENTA-
ÇAO NOS CONTATOS DO RELE.

Internamente na caixa do painel têm-se para cada amplificador duplo, dois sina-
lizadores para indicação do funcionamento do sistema, um para o lado "A" da
plataforma e outro para o lado "9".

Os painéis de comando podem ter até 5 (cinco) amplificadores, que é o limite


do número de braços de carregamento por ilha/plataforma.

ESQUEMA DE FUNCIONAMENTO DO ROTARY-SWITCH

EIXO DE FUNCIONAMENTO DO ROTARY-SWITCH

r EIXO LONGITUDINAL DA PLATAFORMA

MORCEGO ,
-
I r BRAÇO DE CARREGAMENTO

-01
AMPLIFICADOR A

I
o
LED
A
Os sensores "A" e "B" são fixos e o morcego gira solidário com a coluna do braço de carrega-
mento, entrando no espaço dos sensores.

De acordo com o esquema o sensor "B" fornece sinal para o amplificador "B" que comanda o
relé "B" e acende o sinalizador (led) "B" enquanto o sensor "A" sob a ação do morcego deixa de
comandar o relé "A" mantendo o sinalizador (led) "A" apagado.

Veja na página seguinte a interligação dos sensores no painel.

- Manter os operadores instru (dos sobre o funcionamento do sistema.


- Não permitir que o cabo com a garra fique jogado no chão ou pendurado na estrutura da
plataforma.

DEFEITO CAUSA so~uçAo


Falha geral do sistema. Trocar fusivel . SIGA
INSTRUÇ~ES
DE

Led (sinalizador) não Led queimado.


acende ou não apaga. SIGA INSTRUÇÕES
Sensor defeituoso. DE MANUTENÇAO
ITENS
Ampl if icador duplo XI A XIII
defeituoso.
INSTRUÇ6ES PARA MANUTENÇAO

Só permitir a manutenção do equipamento por um técnico eletricista, pois a ação de curiosos


pode danificar o equipamento.

Os serviços de manutenção que requeiram abertura do painel só devem ser feitos com interrup-
ção do carregamento.

I - Para certificar-sede alguma falha ou não do sistema, siga as seguintes instruções:


I I - Gire o braço de carregamento para o lado "B".
I I I - Certifique-se que o morcego encontra-se no interior do sensor "B".
IV - Remova a tampa do painel de comando, tomando a precaução de antecipadamente des-
ligar a alimentação elétrica do sistema, independente do desligamento do interruptor do
painel.
V - Solte o plug que interliga o sinalizador fixado na tampa do painel.
VI - Religue o sistema e acione o interruptor interno do painel.
VI I - Com o braço de carregamento e morcego na posição citada nos itens I I e Il I, o led perti-
nente ao lado "B" deverá estar aceso e o led referente ao lado "A" apagado.
VI1 I - Movimente o braço de carregamento e observe que ao remover o morcego do interior
do sensor "B" e passando-o para o interior do sensor "A", apagará o led "B" e acenderá
o led "A".
IX - Verifique da mesma forma, seguindo a mesma seqüência (II a VI II),o posicionamento
de todos os braços da mesma plataforma.
X - No caso de mau funcionamento, isto é, no caso dos itens VI1 e VIII não serem satisfei-
tos, é possível falha no amplificador duplo ou no sensor. Siga as instruções a seguir para
eliminação da falha.
XI - Deixe o morcego no interior do sensor correspondente ao lado defeituoso.
XI I - Se o led correspondente continuar apagado, solte o cabo do sinal de entrada do sensor,
mantendo ligado o terminal comum a todos os sensores. Se observar que o led acende,
substitua o sensor. Caso contrário substitua o amplificador duplo.
XIII Se ao contrário dos itens XI e XI I o led permanecer aceso com o morcego fora do sen-
sor, use um pedaço de cabo qualquer para curtocircuitar o ponto comum dos sensores
a entrada do sensor correspondente. Se observar que o led apaga substitua o sensor. Caso
contrário substitua o amplificador duplo.
XIV Além dos amplificadores, o painel possui um interruptor, um transformador e um fusí-
vel. No caso de uma falha geral do sistema verifique as condições desses componentes.
Substitua o fusível somente por outro de I A . O transformador possui um secundário de
12 VAC que pode ser medido através dos bornes localizados na chapa do fundo do pai-
nel.
110-220 v
l i 0 v
2 2 0 v
COMUM

ROTARY LADO A

ROTARY LADO B

ROTARY LADO A

ROTARY LADO 6

ROTARY LADO A

R OTARY LADO 0

R 0 TARY LADO A

ROTARY LADO g

ROTARY LADO A

MEDITERRA ALIM~NTAÇ~O
1.5.2 - MEDITERRA

O conjunto MEDITE R RA é utilizado para eliminação de cargas eletrostáticas


presentes no veículo durante o carregamento de produtos, igualando o poten-
cial elétrico do veículo e da plataforma. O equipamento deve ser instalado na
plataforma de carregamento, protegido de chuvas e umidade.

FABRICANTE: POKE R

Circuitos de segurança do instrumento que impedem a operação de carregamen-


to:
- Falta de acoplamento de garra do instrumento a placa de aterramento do
ve ícu10.
- Acoplamento indevido da garra do instrumento a plataforma de carregamen-
to.
- Acoplamento da garra do instrumento a qualquer peça metálica.
- Acoplamento da garra do instrumento a qualquer placa enferrujada ou pinta-
da que não esteja em contato direto com o tanque do veículo.
- Quando a garra do instrumento for submersa em água.
FUNÇAO DOS SINALIZADORES DO INSTRUMENTO

FUNCIONAMENTO NORMAL

- GARRA DESCONECTADA DO VEICULO.


O PRONTO Acende somente o sinalizador central, indicando que o instru-
mento está energizado.

- GARRA CONECTADA A PLACA DE ATERRAMENTO DO


0 LIGADO VEICULO.
Acendem os três sinalizadores de PRONTO, LIGADO e ME-
DIÇAO se as condições de conexão da garra no veículo forem
perfeitas.

0 MEDIÇÃO
1 Manter a garra de aterramento sempre limpa e em bom estado.

DEFEITO 1 CAUSA so~uçAo


Sinal izador de medição Sujeira no contato de Limpar contato de aterramento
intermitente e sinalizador aterramento da garra. da garra.
de pronto apagado.
Defeito no MEDITE RRA. Consertar MEDITERRA.

I ( Cabo da garra partido. I Substituir cabo da garra. 1

LEMBRE-SE SEMPRE QUE O INSTRUMENTO NÃO OPERARA, SE INADIVERTIDAMEN-


TE, O CAMINHONEIRO OU O OPERADOR COLOCAR O BRAÇO DE CARREGAMENTO
NO INTERIOR DO TANQUE DO VEICULO, ANTES DE ACOPLAR CORRETAMENTE A
CARGA DO INSTRUMENTO A PLACA DE ATERRAMENTO DO VEICULO.

CALIBRAÇAO DO INSTRUMENTO

Para cal ibração do instrumento é necessária a disponibilidade de um volt ímetro digital (VDM).

Por ter boa estabilidade de ajuste, o MEDITE RRA não


requer calibrações frequentes. Por questões de observa-
ções preventivas 6 conveniente verificar, periodicamente,
os níveis de SET-POINT e NIVEL BASE. A garra de
I SET POlNT aterramento é o Único ponto que requer limpeza fre-
quente em seus contatos.
VER SEQUENCIA PARA CALIBRAGEM DO INSTRU-
O LED PRONTO
MENTO.

o PONTO DE TESTE
CB AJUSTE

SEQUENCIA PARA CALIBRAGEM DO INSTRUMENTO

- Ligue a ponta negativa do voltímetro ao ponto de teste OV ou a carcaça do aparelho.


- Deixe a garra enrolada e jogada no chão da plataforma.
- Meça o nível do SET-POINT ajustando9 para 5VDC.
- Com a ponta positiva do VDC ligada ao ponto + ajuste o NIVE L BASE para 3.82 V.
- Acople a ponta da garra de aterramento ao "sensor".
- Com a ponta positiva do VDC ligado ao ponto + e leitura de três casas decimais, varie o ajuste de
PICO para maior leitura possível. A leitura deverá estar em 4100 VDC mínimo.
- Solte o sensor da garra, deixe-a enrolada no chão e refaça com a ponta positiva do VDC ligada ao
ponto + ajuste do NI-VEL DA BASE para 3.82 V.
- Acople novamente a ponta da garra de aterramento ao "sensor".
- Com a ponta positiva do VDC ligado ao ponto + e leitura de três casas decimais. varie o ajuste de
PICO para maior leitura possível. A leitura deverá estar em 4100 VDC mínimo.
- Com a garra livre, sem o "sensor". meça o nível de SET-POINT ajustando* para 4.05 V.

O INSTRUMENTO FICA PRONTO PARA OPERAR.


O INSTRUMENTO POSSUI UM FUSIVEL DE I A .

- Devido a estabilidadedo equipamento, praticamente não é necessário fazer calibragens frequentes.


- Verificar periodicamente os níveis de SET-POINT e NIVEIS BASE.
- A garra de aterramento requer sempre limpeza de seus contatos.
- Todo o conjunto eletrônico se acopla facilmente à caixa através de um soquete "PLUG-IN",
sendo facilmente removível.
- Sempre que substituir o cabo da garra. sem alterar o seu comprimento de 8.5 m. faça a calibragem
do instrumento. N A 0 USE CABO COAXIAL.

MEDITERRA 8397

TERRA R E A L

INTERLIGAÇOES CIO CIRCUITO INTERNO


1.5.3 - RECOLHEDOR DO CABO TERRA
Dispositivo para recolhimento automático do cabo terra, evitando que fique
espalhado pela área de enchimento ou pendurado na estrutura da plataforma.

FABRICANTE: POKER

O RECOLHEDOR DO CABO TERRA deve ficar a uma distância máxima de


0,50m do MEDITERRA.
A ligação do cabo do recolhedor de cabo terra com o painel do "mediterra" é feita através de
prensa cabo, unidade seladora, niple e joelho, todos a prova de explosão, tendo o cuidado de manter
a unidade seladora com selo adequado a instalação.

Na ligação do cabo não há polaridade.

Ver ligação na figura abaixo.

Manter o equipamento em bom estado de funcionamento para evitar que o cabo fique espalha-
do pelo chão ou pendurado na plataforma.
DEFEITO
I CAUSA

Falta de bom contato da Sujeira na garra. Fazer limpeza da garra.


garra.
ParafusoITerminal de Apertar parafusolterminal de f i-
fixação do cabo frouxo. xação do cabo.

Placa do carro oxidada Limpar placa.


ou pintada.

Mola da garra danificada. Substituir mola.

Cabo partido. Substituir cabo.


VER ESQUEMA E INSTRU-
ÇÕES.

Recolocar cabo nas roldanas.


VER ESQUEMA E INSTRU-
ÇÕES.

- Manter as garras sempre limpas.


- TROCA DO CABO:
- Desenergize o painel do MEDITE RRA.
- Solte o cabo dos terminais.
- Remova o cabo da Unidade Seladora.
- Afrouxe o prensa cabo.
- Libere o cabo do RECOLHEDOR DE CABO.
- Use um cabo novo com bitola m inima de 1,5 mm de diãmetro, não pode ser cabo coaxial.
- Passe a ponta do cabo através do prensa cabo, unidade seladora, joelho e niple acoplados a
caixa do MEDITE RRA, ligue as pontas dos fios sem se preocupar com polaridade.
- Re-instale o cabo no recolhedor de cabo terra, observando a passagem pelas roldanas de acordo
com o esquema.
- Instale a garra na ponta livre do caba.
- Reaperte o prensa cabo.
- Encha a Unidade Seladora com selo adequado.
- Faça nova calibração do MEDITE RRA.

1.6 - CARREGAMENTO DE CARRO-TANQUE PELO FUNDO (BOTTOM LOADING)

O carregamento pelo fundo do tanque representa um sistema seguro, eficiente e com


controle de nível automático.

O conjunto de medição da base 6 ligado através de braço de carregamento com mangote


ao acoplamento do carro-tanque. Na ponta da mangueira tem uma parte do acoplamento
e fixo no caminhão a outra parte.

O comando do Sistema do Carro-Tanque é pneumático, usando arcomprimido do siste-


ma de freio do próprio veículo. Pneumaticamente são comandados a válvula de fundo, a
válvula de ventilação e purga, o interruptor de nível e o bloco de comando.
O sistema fixo da Base é acionado pelo operador fazendo engate do mangote do braço
de carregamento ao engate do carro-tanque.

Caso haja recuperação de vapores, produzidos durante o carregamento do carro-tanque,


acoplar a mangueira de recuperação de vapores para retorno dos gases ao tanque de
abastecimento.

SEQUENCIA PARA CARREGAMENTO DO CARRO-TANQUE

- Pressetar no medidor o volume correspondente a cada compartimento do carro-tanque.


- Confirmar se as ligações por mangote estão corretas.
- Puxar o botão no carro-tanque, para abertura da válvula do fundo do tanque.
- Acionar o medidor de volume.
- Ao final do carregamento apertar (pressionar) o botão para fechamento da válvula do fundo do
tanque, desacoplar mangueira de recuperação de vapor, desacoplar mangote de carregamento,
lacrar as tampas das bocas de enchimento e desligar o cabo terra.

DISPOSITIVO DE SEGURANÇA

O botão do dispositivo de segurança quando acionado (pressionado), durante o carregamento


do carro-tanque, interrompe toda a operação, fechando automaticamente todas as válvulas do
fundo.

ESQUEMA DO CONJUNTO DE CARREGAMENTO PELO FUNDO

1 - TAMPA 4 - TAMPA DO ENGATE


2 -~ALVULA 5 - ENGATE FIXO NO MANGOTE
3 - ENGATE PIMANGOTE (FIXO NO 6 - BRAÇO DE CARREGAMENTO
CAR RO-TANQUE) 7 - CONJUNTO DE MEDIÇÃO
- Manter em bom estado os equipamentos para carregamento de carros-tanque.
- Observar diariamente o estado do acoplamento para engate no carro-tanque.
- Evitar que a mangueira do braço de carregamento fique fora do suporte de apoio quando
desengatada do carro-tanque.

A manutenção dos acoplamentos de engate deve ser feita pelo fabricante.

Para a parte articulável do braço de carregamento seguir a mesma orientação dada para os braços
de carregamento por cima do carro-tanque.
1.7 - BICOS MERGULHADORES SELETIVOS
Como no processo de carregamento de carro-tanque com produtos de aviação não pode
haver enganos, foi criado um sistema seletivo para os bicos mergulhadores por meio de
uma máscara adaptada a boca do caminhão tanque. Isto é, utilizando-se um sistema de
encaixe tipo macho-fêmea consegue-se garantir o correto carregamento de produto para
cada caso.

A seguir são mostrados os desenhos dos bicos mergulhadores para cada produto.
ICO MERGULHADOR P/AVGAS 100

PARA CONEXAO ROSQUEADA

MEIO TUBO 0 ~"ALUM.,

DEFLETOR

NOTA :
I - ESTA COTA DEVE SER COINCIDENTE COM A ALTURA DO FUNDO DO TANQUE ATÉ A GRADE DA
BOCA DE ENCHIMENTO DO MAIOR CAMINHÃO TANQUE OPERANDO COM A BASE
FLANGE $ ~ " A L U M ~ N I O

NOTA :
I- ESTA COTA DEVE SER
1.8 - SUGESTAO PARA SOBRESSALENTES QUE DEVEM SER MANTIDOS NA BASE

OS MATERIAIS ANTES DE ARMAZENADOS DEVEM SER IDENTIFICADOS


COM ETIQUETAS PARA FACILITAR SUA LOCALIZAÇÃO, QUANDO NECES-
SAR I O.

- Escada pantográficas (LIQU ITEC)


- Calço para escada.
- Mola para amortecedor.
* Porcas podem ser compradas pelo local conforme necessidade.

- Aterramento (PADRÃOSH ELL)


- Cabo de cobre nú no 2.
- Terminal para cabo de cobre nú no 2.
- Conector cadmiado para cabo no 2 e haste de terra.
* Os demais acessórios podem ser comprados pelo local conforme necessidade.

- Iluminação
- Lâmpadas (confirmar os tipos no local).
- Vidro para luminária a prova de explosão (confirmar o tipo no local).
* Os demais acessórios podem ser comprados diretamente pelo local conforme
necessidade.

- Tubulações
- Válvula de esfera (confirmar tipo, fabricante e bitola no local).
- Juntas para flanges (confirmar tipo e bitola no local).
- Parafusos com porcas para flanges (confirmar diâmetro e comprimento no local).
- Cestas para filtros (confirmar tipo, bitola, tela no local).
- Juntas para filtros da tampa e apoio da cesta (confirmar tipo material e dimensões
no local).
- Gaxetas para haste das válvulas.
* Os demais acessórios podem ser comprados pelo local conforme necessidade.

- Braços de carregamento (EMCO-WHEATON-LIQUITEC)


- Conjunto completo do braço (confirmar tipo e bitola no local) VER NOTA 1.
- Gaxetasljuntas para f langes quadrados (confirmar tipo, material e dimensões no
local).

- Gaxeta para junta giratória de base:

DESCRIÇAO DA JUNTA/GAXETA
/ IDENTIFICAÇÃO DO FABRICANTE
BRAÇOO 3" BRAÇO 0 4"

1 ANEL "O" RING

Confirmar o diâmetro do braço no local.


- Gaxeta para junta giratória para tubo mergulhador:

DESCRIÇAO DA JUNTAIGAXETA IDENTI FICAÇÃO DO FABRICANTE


BRAÇO 0 3" BRAÇO 0 4"

BUNA VITON TEFLON BUNA VITON TEFLON


ANEL "O" RING - PRODUTO
444087 444088 451577 443685 443684 452306

Confirmar o diâmetro do braço e material da junta para produto no local.


- Válvula de fecho rápido - conjunto completo. VER NOTA 1.
- Anel "O" Ring
- Disco
Confirmar diâmetro da válvula, igual ao diâmetro do braço no local.
- Válvula quebra-vácuo - conjunto completo.
- Junta
- Mola
- Conjunto de Medição.
- Conjunto completo - VER NOTA 1.
- Cestas para filtros (confirmar dimensões e tela no local).
- Anel "0" ring para filtro (confirmar material e dimensões no local).
- Anel "0" ring para tampa do filtro (confirmar material edimensões no local).
- Válvula de autorização - conjunto completo - VER NOTA 1.
- Eletro piloto - conjunto completo. VER NOTA 1.
- Comandos Automáticos.
- Rotary Switch (Fabricação POKER)
Recomendação do fabricante para cada dois painéis com cinco amplificadores du-
plos e dez conjuntos de sensor magnético.

01 - Amplificador - Referência 8577


01 - Sensor - Referência 8571
01 - Fusível 1A (Miniatura) - Comercial
- Mediterra (Fabricação POKER - Modelo 8397)
Recomendação do fabricante para cada dez instrumentos instalados.

01 - Conjunto eletrônico PLUG-IN - Referência 8438


01 - Conjunto fonte AC - Referência 8459
03 - Fusível I A (Miniatura) - Comercial
03 - Garra de aterramento - Referência 8358

- Recolhedor do cabo (Fabricação POKER - Modelo 8584)


- Cabo elétrico 2 x 0,5 mm - comprimento 8,5 m.

NOTA 1

A serem confirmados de acordo com o tamanho da BASE e sua localização.

As quantidades dos sobressalentes dependem do tamanho da BASE, difiduldades para sua aqui-
sição e programa local de manutenção.
1.9 - PROGRAMAÇAO - SUGESTAO PARA PERIODICIDADE
FL. I

I LOCAL:
ENCHIMENTO DE CARROS-TANQUE

INSTALAÇAOIEQUIPAMENTO FREQUÉNCIA AÇAO


GALPAO DE ENCHIMENTO
Estrutura metblica semestral local
Cobertura trimestral local
- --

I I
I

Plataformas/passarela e corrimik, para motorista ~/operadores I trimestral I local


Escadas pantográf icas mensal locallfabricante
Aterramento mensal local
Instalação eldtrica quinzenal local
Iluminaçilo semanal local
Piso das ilhas semestral local
Lajes niveladas anual local
Canaletas de drenagem semanal local
T U B U L A C ~ E SE ACESSÕRIOS semestral IncaI
- -- - - - -- -- -
Válvulas pneumáticas mensal locallfabricante
Sensores de temperatura mensal fabricante
Filtros semanal local
BRAÇOS DE CARREGAMENTO -- -- --- -

Tubos trimestral locallfabricante


Dispersar trimestral locallfabricante
Juntas girat6rias mensal locallfabricante
Vdlvula de fecho rbpido mensal locallfabricante
Vllvulas quebra-vdcuo mensal locallfabricante
Molas trimestral locallfabricante
Comanda B distdncia trimestral locallfabricante
CONJUNTOS DE MEDIÇAO
Filtros duas vezes por semana locallfabricante
Purgadores diária locallfabricante
Medidores de volume trimestral fabricante
Caixas de ligaçbs tri mestra1 locallfabricante
Vdlvula de autorização mensal locallfabricante
Eletro-piloto mensal locallfabricante
Vdlvula limitadora ck vazão mensal locallfabricante
Extensllo de acionamnto contador trimestral locallfabricante
r Prd-ôeterminedor de v o l u m I trimestral I locallfabricante
I I I
-

I Indicador & v o l u m (registrador) trimestral fabricante


-- - -. . .-

t Impressor & notas


Leitora do c a r t b s
I trimestral
mensal
I fabricante
fabricante
I
COMANDOS AUTOMATICOS
Rotary-rwitch trimestral locallfabricante
Mediterra trimestral locallfabricante
Recolhedor do cabo trimestral locallfabricante

ESTE PROGRAMA NAO ELIMINA AS VISTORIAS DIARIAS DOS OPERADORES E QUALQUER ANOMALIA OBSER-
V A D A DEVE SER IMEDIATAMENTE COMUNICADA.
1.10 - LISTA DE CHECAGEM
AREA:
ENCHEDOR DE CARROÇTANQUE FL. I

LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGOBIGLA DATA


PELA INSPECAO
4

IN~TALAÇA~/EQ~IPAMENTO . VISTORIA
OBSERVAÇAO
DATA EXECUÇAO
SERVIÇO
BOM REG MAU INX
GALPAO ENCHIMENTO CARROS-TANQUE
L i m p o u gora1
Sinais e adwrtôncia
calhas
r
C o r r i d o s sobre arror-tanque

ESTRUTURA DO GALPAO
Pintura
L
Aspacto geral

ATERRAMENTO
Tarminais
Cabo âo cobro nQ
Caixaltampa de haste terra

COBERTURA E TAPAGEM LATERAL


Gotairas
Talhas áanlficadu
Isolamonto talha/astrutura
FixaMo das t e l h u

, PLATAFORMA DE CARRLQAMENTO
I
Escadas
Tubo de escapa
Piso ( m l m c )
Corrimóos1balaustres
Rodapé
Fixação de equipamentos
Fixação instalação eldtrica
Pintura
Aterramento

ESCADA PANTOGRAFICA
üegraus
Corrimãos
Pisti3o & mola
Trava
Lubrif iceção
Pintura
Calço de borracha

I
C
I I I 1 I I I
LISTA DE CHECAGEM
AREA:
ENCHEDOR DE CARROS-TANQUE FL. I

LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGONGLA DATA


PELA INSPEÇAO

VISTORIA DATA EXECUÇAO


INSTALAÇAOIEQUIPAMENTO OBSERVAÇAO
BOM REG M A U INX SERVIÇO
PASSARELA ENTRE PLATAFORMAS
Escadas
Piso selmec
Corrim~os/balaustres
Rodapés
Fixação de equipamentos
Fixação instalação eldtrica
Pintura
Aterramento

INST. ELÉTRICA (A PROVA DE EXPLOSAO)


Eletrodutos
Caixas comandolpasuigem
Parafusos das tampas das caixas
Fixação das caixas
Fixaçiio dos eletrodutos
Conduites
Sinalizadores
Axerramento ( l i w o terra)

ILUMINAÇAO
Lumindrias
Defletores das lumindrias
Vidro das lumindrias
Grade de p r o t w o vidros lumindrias
Ldmpadas

PISO DAS ILHAS


Cimentedo
Inclinaç6o do piso
Meio-fio

LAJES NIVELADAS
Nivelamento
Estado geral

CANALETAS DE DRENAGEM
Limpeza
Grelhas
Encaixe das grelhas
Inclinaç80 fundo

I I I I I I I I
LISTA DE CHECAGEM
'AREA:
ENCHEDOR DE CARROS-TANQUE FL. I
-
LOCAL: REWONSAVEL ASSINATURA CARGO/SIGLA DATA
PELA INSPEÇAO

VISTORIA DATA EXECUÇÃC


INSTALAÇAO/EQUIPAMENTO OBSERVAÇAO
BOM REG MAU INX SERVIÇO
T U B U L A Ç ~ E SE ACESSÓRIOS
I
Vazamentos
Pinturw
I&ntificsç&s
L

Suportes
Aterramonto
Inrtrumntaçúo
Filtro ck linha
Limpeza & filtro
L
btsdo dar juntar
Eitaâo da tela

L
LISTA DE CHECAGEM
AREA:
ENCHEDOR DE CARROS-TANQUE FL. I

LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGO/SIGLA DATA


PELAINSPEÇAO

VISTORIA DATA EXECUÇAO


IN~TALAÇA~/EQ~IPAMENTO OBSERVAÇAO
BOM REG M A U INX SERVIÇO
BRAÇO DE CARREGAMENTO
Liberdade de movirnentaçCTo
Tubos
Def letores
Juntas giratbrias
Vdlvula de fecho rápido
Vdlvula quebra-vdcuo
Molas
Proteção molas
Ajustagem molas
LubrificaçCTo
Comando a distdncia
Identificação produto
Alcance fundo carro-tanque

,
i
1
I

I
LISTA DE CHECAGEM
AREA:
ENCHEDOR DE CARROÇTANQUE FL. I
b
LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGOISIGLA DATA
PELA INSPEÇAO

VISTORIA DATA EXECUÇÃO


IN~TALAÇA~/EQ~IPAMENTO OBSERVAÇAO SERVIÇO
BOM REG M A U I N X
CONJUNTO DE MEDIÇAO
Filtros
Cesta
Tela
Purgador
Bbia I
VBlvula saída ar
Medidor de volume
Dispositivo regulagem
Caixa de ligações
Conduites h
i

VBlvula de autorização
Eletro-piloto
VBlvula limitadora de vazlio
Regulagem vBlvula limitadora de vazgo
Extensão acionarnento registrador
Prddeterminador volume I

Indicador volume (registrador) (

Impressor notas
Leitora de cartgo
I

I
1 i

1
LISTA DE CHECAGEM
AREA:
ENCHEDOR DE CARROÇTANQUE FL. J
i

'LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGO/sIGlA DATA


PELA INWECAO

VISTORIA DATA EXECUÇÃO


INSTALAÇAOIEQUIPAMENTO OBSERVAÇAO SERVIÇO
BOM REG M A U I N X
COMANDOS AUTOMA'IXOS
Rotaryíwitch
Sonsores braço carregamento
Sinalizqdons-painel
Fixaçlo do painel
Eletrodutos
Conduitos
I

Caixas ck passagem

MEDITERRA
Sinalizadores
Calibração
Fuslvel
Cabo
Garra do cabo
Terra do painel
Conduites

RECOLHEDOR DE CABO i
Contra peso 4

Roldenas I

Cabo i
1

Garra
LISTA DE CHECAGEM
r
i
AREA:
ENCHEDOR DE CARROS-TANQUE FL. I

LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGOBGLA DATA


PELA INSPEÇAO

VISTORIA DATA EXECUÇAC


INSTALAÇAO/E~UIPAMENTO OBSERVAÇAO
BOM REG M A U I N X SERVIÇO

- - -- -- - -- . -- -
LISTA DE CHECAGEM
AREA:
ENCHEDOR DE CARROS-TANQUE FL. I

LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGOISIGLA DATA


PELAINSPEÇAO

VISTORIA DATA EXECuCAo


INSTALAÇAO/EQUIPAMENTO OBSERVAÇAO
BOM REG MAU INX SERVIÇO
BOTTOM LOADING
CAP~TULO2
BACIA DE TANQUE
MANUAL DE MANUTENÇÃO

2 .BACIA DE TANQUES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2.1 -MUROSDECONTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1.1 -TALUDESDETERRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.1.2 - TALUDES EM ENCOSTAS DE TERRENO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.1.3 - DIQUES DE CONTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.1.4 - DIQUE INTERMEDIARIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . -10
2.1.5 -EXTRAVASOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.1.6 -TRATAMENTODOFUNDODABACIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.1.7 - ESCADA DE CONCRETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.1.8 - PASSAGEM DE TUBOS PELOS MUROS DE CONTEÇÃO . . . . . . . . . 14
2.1.9 - MURO DE CONCRETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

2.2 .BASES PARA TANQUES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16


2.2.1 -6ASESDETERRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.2.2 -6ASEDECONCRETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.2.3 - BERÇOS PARA TANQUES HORIZONTAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

2.3 .REDE DE DRENAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19


2.3.1 - CANALETAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

2.4 .CAIXAS SEPARADORAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21


2.4.1 - TIPO API . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.4.2 - TIPOCPI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

2.5 .PASSARELASOBRETUBOS ........................................ 27

2.6 .TANQUES DE ARMAZENAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30


2.6.1 - TANQUES SUPERFICIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

2.7 .DISPOSITIVO PARA DRENAGEM DE FUNDO DE TANQUE . . . . . . . . . . . . . . . 34

2.8 .BRAÇO DE SUCÇÃO FLUTUANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.9 .SISTEMA DE INJEÇAO ANTI-ESTATICO ..............................


2.10 .ACESSORIOS DE TANQUES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.1 - BOCA DE VISITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.2 - CONEXÃOCONICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.3 - BACIA DE DRENAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.4 - CONEXÃOPARA ESPUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.5 - PLATAFORMA CAMARA DE ESPUMA (vide 2.6.1)
2.10.6 - ENTRADA E SAIDA DE PRODUTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.7 - BOCA DE MEDIÇAO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.8 - MEDIÇAO ENRAF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.9 - CAPUZ DE VENTI LAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.10 - CAPUZ DE VENTILAÇÃO PARA TANQUES COM MEMBRANA
FLUTUANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.11 - VALVULA DE PRESSÃOE VACUO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.12 - MANOVACUOMETRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.13 - SERPENTINA DE AQUECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.14 - BY-PASS DAS VALVULAS DE ENTRADA E SAIDA . . . . . . . . . . . . . .
2.10.15 - LISAÇÃO ANTLESTATICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.10.16 - MEMBRANA FLUTUANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 0
2.10.17 - C H U V E I R O D E A G U A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

2.1 1 .PASSARELA ENTRE TANQUES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

2.12 .MISTURADOR DE COSTADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

2.13. ABERTURADETANQUES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

2.14. LISTADESOBRESSALENTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

2.15 .PROGRAMAÇAO .SUGESTÃO PARA PERIODICIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

2.16. LISTADECHECAGEM ............................................. 88


MANUAL DE MANUTENÇAO DE BASES

2 - BACIA DE TANQUES
E uma região limitada por uma depressão no terreno ou por diques, destinada a conter os pro-
dutos provenientes de eventuais vazamentos e suas tubulações.

A capacidade de uma bacia de contenção é no mhimo igual ao volume do maior tanque mais
10% (dez por cento) da soma das capacidades dos demais tanques encerrados nessa bacia.

0 s produtos de mesma classe são agrupados numa mesma bacia, observado o limite de 40.000
m3 por bacia. No caso de tanque com capacidade de 1600 m3 ou mais ou grupo de tanques
com capacidade mdxima de 2400 m3 há em volta deles uma mureta com 0,45 m de altura.

BACIA # TANQUES
- c,

CORTE eacus DE CONTENCXO U

1- TANQUES DE ARMAZENAGEM 9- TRATAMENTO DO FUNDO DA BACIA


2- BASE DE TANQUE 10- PASSARELA ENTRE TANQUES
3- CANALETA DE DRENAGEM 11 - SUPORTE DE TUBULAÇÕES
4- CAIXA SEPARADORA API 12 - TUBULAÇÕES DE PRODUTO
5- CAIXA SEPARADORA CPI 13 - PASSAGEM DE TUBOS PELO MURO
6- MURETA DE CONCRETO 14 - ESCADA DE CONCRETO
7- DIQUE DE CONCRETO 15- PASSARELASOBRE TUBOS
8- DIQUE DE TERRA (TALUDES) 16- INJEÇÃO DE ASA-MIX
- Manter o fundo da bacia limpo e sem vegetação.
- Manter canaletas de drenagem limpas e desobstru (das.
- Manter taludes com grama aparada ou revestimentos em perfeitas condições.
- Manter passarelas sobre os taludes planas e sem obstruçao.
- Manter escadas e passarelas limpas e desobstru (das.
- Manter caixas separadoras com selo de água e válvula de sa(da fechada s6 abrindo quando
necessário.
- Corrigir eventuais vazamentos nas tubulações.
- Manter as bacias dos tanques livres de detritos, vegetações, pedaços de madeira e objetos
estranhos.
- Conservar o terreno (fundo) das bacias nivelado aom ligeiras quedas para as canaletas de
drenagem, evitando formação de poças.

BACIAS DE TANQUES HORIZONTAIS

1 - TANQUE DE ARMA-
ZENAGEM
2- TUBULAÇÕES DE
PRODUTOS
3- DIQUES DE TERRA
(TALUDE)
4- SUPORTE DETUBU-
LAÇÕES
5- PASSAGEM DE TU-
BO PELO DIQUE
6- PASSARELA SOBRE
TANQUE
7- ESCADA D E CON-
CRETO
8- PASSARELA SOBRE
TUBOS
9- TRATAMENTO DO
FUNDO DA BACIA
BACIAS COM PISO CIMENTADO

DEFEITO CAUSA so~uçAo

Infiltração pelo piso. Trincas no cimentado. Calafetar as trincas.


Obs.: Escarear as bordas da trin-
ca, limpar, molhar e encher com
argamassa de cimento e areia tra-
ço 1 :3, nivelando com o piso
existente.

Empoçamento. Depressão no piso. Corrigir o desnível.


( Recalque) Remover o cimentado da área
defeituosa, compactar o solo e
encher com concreto magro tra-
ço 1:3:6 (cimento, areia e brita),
nivelando com a superf lcie exis-
tente.

Falta de ca imento para as Corrigir o caimento.


canaletas.

BACIAS COM PISO IMPERMEABILIZADO


Infiltração pelo piso. Falha na impermeabilização Corrigir/recompor a impermea-
bilização.

Surgimento de vegetação Remover a vegetação.


(Ervas daninhas). Acertar o terreno e recompor a
impermeabilizaçgo.

Empoçamento Depressão no piso. Corrigir a depressão com aterro


compactado e refazer impermea-
b ilização.

BACIAS COM REVESTIMENTO DE PEDRISCO (PEDRA BRITADA)


Falhas no revestimento. Arrastamento das britas. Re-espalhar as britas ou comple-
tar o revestimento com brita
nova.

Presença de vegetação. Falta de aplicação de Remover vegetaçao, aplicar her-


herbicida. bicida, recompor pavimentaçgo
de pedrisco.

BACIAS COM PISO NATURAL


Presença de vegetaçgo. Falta de aplicação de Remover a vegetaç%o,inclusive as
herbicida. rafzes, recompor o terreno e fa-
zer apl icaçgo de herbicida.

Empoçamento Falta de nivelamento do Acertar o terreno e compactar.


terreno.

I NAO USAR BRITA ZERO PARA REVESTIR INTERIOR DA BACIA.


7
2.1 - MUROS DE CONTENÇAO
2.1.1 - TALUDES DE TERRA

PASSARELA SOBRE O
TALUDE DE TERRA

% ,
-PLANTAÇ~ODE GRAMA PARA EVITAR
-RAMPA DO TALUDE - I:I,S

, SAIA DO TALUDE IGUAL A 1,5 VEZES A ALTURA IHCLINAÇÃO


d
1- DO TALUDE

- Manter a grama aparada.


- Não use máquina com motores à explosão ou eldtrico.

DEFEITO CAUSA

Erosãoldeslizamento. Falta de grama, Recomporlfazer plantio de gra-


ma.

Inclinação inadequada da Corrigir inclinação da rampa


rampa. observando a inclinação adequa-
da ao tipo de solo.

Compactação deficiente. Reaterrar e compactar em cama-


das.
- - -- ---

Carga inadequada sobre Remover a carga ou corrigir as


o talude ou fundação de fundações aumentando sua pro-
suportes de tubu laçlo fu ndidade.
muito superficial.
--
Circulação frequente sobre Obrigar circulações sobre a passa-
a rampa. rela e escadas.

A rampa do dique deve ser protegida contra os efeitos da erosão por plantação de grama ou esta-
bil ização betuminosa ou no caso de bacia com o fundo impermeabilizado, a rampa interna também
será impermeabilizada com o mesmo material.

Os maciços de terra (taludes) S ~ construidos


Q com material isento de matéria orgânica e compac-
tados por camada.
2.1.2 - TALUDES EM ENCOSTAS DE TERRENO
Quando os taludes são construfdos aproveitando corte de terrenos de grande
altura, devem ser construfdos patamares, canaletas e coletor de água, para mi-
nimizar o efeito da erosão sobre a encosta, provocada pela descida de águas
pluviais.

O coletor de água destas canaletas deve ser construído em degraus para reduzir
a velocidade de escoamento das águas.

O projeto deve ser desenvolvido pela Gerência de Engenharia.


r TALUDE

COLETOR
PWVIAIS

- Manter a grama aparada.


- Manter as canaletas e coletor desobstru (dos.
- Manter o caimento dos patamares para a canaleta.

CAUSA
- - - -

ErosãoIDeslizamento. Falta de grama. Recomporlfazer plantio de gra-


ma.
-- -- --

Inclinação inadequada da Corrigir inclinação da rampa


rampa. observando a inclinação adequa-
da ao tipo de solo.

Falta de compactação do Compactar o solo.


solo.
*

Empoçamento nas Caimento inadequado. Corrigir caimento da canaleta.


canaletas. Usar uma argamassa de cimento
e areia. Traço 1 :3.
2.1.3 - DIQUES DE CONTENÇAO

ESPESSURA

- Vistoria frequente do estado do muro.


- Qualquer anomalia como embarrigamento (curvaturas) rachaduras ou recalques observados
deve ser imediatamente comunicado a Gerência de Engenharia.

DEFEITO I CAUSA

Ferragem aparente. Defeito de construção com Remover a ferrugem dos ferros,


recobrimento insuficiente usando escova de bronzeflatão e
(mlnimo 2,5 cm). revestir com argamassa (traço 1:3)
de cimento e areia.

L Corrosão da ferragem.
-
aparente.
2.1.4 - DIQUE INTERMEDIARIO
Constru ído toda vez que um dos tanques na bacia tenha capacidade superior ou
igual a 1600 m3 ou o grupo de tanques com capacidade superior ou igual a
2400 m3.

O dique intermediário tem altura de 0,45 m e é construído com blocos pré-mol-


dados de concreto (0,19 m x 0,39 m x 0,19 m) tipo CONCRETEX e armação
de CA-50.

L::u - BLOCO PRE-MOLDADO

PREVENÇAO

- Não apoiar carga no muro.

DEFEITO I CAUSA

Rachadura Choques Cuidado na movimentação de


carga no interior da bacia - re-
compor o dano.

Apoio de carga no muro. Proibir apoio de carga no muro -


reconstruir a parte danificada.

Recalque do solo. Comunicar a Gerência de Enge-


I nharia. I
2.1.5 - EXTRAVASOR
Recurso empregado quando a capacidade de uma bacia de tanques é inferior
ao volume do tanque e se dispõe, adjacente a esta bacia, de uma outra bacia
com folga, capaz de receber seu excesso, através de um vertedor é feita a liga-
ção entre as duas bacias.

O dimensionamento do vertedor 6 feito pela Gerência de Engenharia.

V € RTE DOR

1 TANQUE I

TALUDE
/

DETALHE DO VERTEDOR
Ás D I M E N S ~ E S ",h" O "L" DO VERTEDOR
SÃO ETERMINADAS NO PROJETO DA

Manter o vertedor desobstru(do e em bom estado de conservação.


2.1.6 - TRATAMENTO DO FUNDO D A BACIA

Solos demasiadamente porosos, são tratados para prevenir a infiltração do pro-


duto armazenado, que, porventura, se venha a derramar.

Consultar a Gerência de Engenharia sobre o impermeabilizante mais adequado


ao local.

Identificar locais de passagem de pessoas para instalar caminhos com blocos de concreto ou de
pedra ou construção de passarela.

2.1.7 - ESCADA DE CONCRETO


As escadas de concreto são empregadas para acesso as bacias dos tanques.

ESCADA PARA MURO (talude) DE TERRA


ESCADA PARA MURO DE CONCRETO

PREVENÇAO

I Manter as escadas limpas e desobstru (das.

o DEFEITO CAUSA

Acomodação do terreno Recuperar com argamassa de ci-

r-
(solo). mento e areia - traço 1 :3.
--- -- --

Ferragem aparente. Defeito de construção - Remover a ferrugeh dos ferros


recobrimento insuficiente. usando escova de bronzellatão e
revestir com argamassa de cimen-
to e areia -traço 1:3.

c Corrosão da ferragem. Ferragem aparente.


2.1.8 - PASSAGEM DE TUBOS PELOS MUROS DE cONTENÇAO
DESENHO P-E-010 - NORMA TECNICA NTI48

As tubulações que atravessam os diques (muros de contenção) devem ser prote-


gidas contra a corrosão.

Os pontos de travessia são vedados para garantir a estanqueidade da bacia de


contenção.

SA E REVESTIDO C/ FELTRO SATURADO DE

- - . - . - . - -

fl I

7 \
I'

I
TUBULAÇÃO ISOLADA CICOAL-
TAR E REVESTIDA C/ FELTRO
SATURADO DE ALCATRÃO ACA-
BAMENTO FINAL C/ COAL-TAR
r i r-
1 -
-L----
1
- --I-

. ---.
I
--- - - - - - - - - - - - - r ) C - - -

- Manter o revestimento das tubulações.


- Evitar que pisem sobre as tubulações revestidas,
- Cuidar para que na conservação da grama n # seja ~ danificado o revestimento/pintura prote-
tora das tubulações.

DEFEITO CAUSA so~uçAo


Falta de compactação. Recompor o talude em camadas
bem compactadas.

Falta de proteção. Recompor o talude e fazer plan-


tio de grama ou fazer proteção
com impermeabilizante confor-
me o resto do talude.
-
Incl inação inadequada. Corrigir inclinação do talude.
Não pode alterar o volume da ba-
cia sem conhecimento prévio do
cálculo determinado no projeto.

Vazamento de produto. Tubo furado. Substituir o trecho de tubo.


Recompor a proteção do tubo.
Recompor o talude.

14
2.1.9 - MURO DE CONCRETO

TUBO CAMISA

IMENTO PLASTICO ISOLANTE A BASE


ROCHA OU HIDROSIL ICATO

FLA
ORDA DE AMIANTO 0 1/2"

TUBO REVESTIDO Y T I N T A EPOXI


BETUMINOSA ( P E L I C U L A MINIMA(SEC A) DE 400
FLANGE PASSAN

PASSAGEM D E TUBO COMUM

TUBO CAMISA

MENTO P L ~ T I C OISOLANTE
BASE DE L A DE ROCHA OU
HIDROSILICATO DE CALCIO

TUBO REVESTIDO COM


TA EPOXI BETUMINOSA
FLANOE PASSANTE
ISOLAMENTO

CORDA DE AMIANTO 56 1/2"

PASSAGEM D E TUBO AQUECIDO

- Manter revestimento da tubulação.


- Manter apertadas as porcas dos estojos.
- Manter pintados os fianges passantes.
- Proibir que pisem sobre as tubulaç2ies ou apoiem qualquer carga sobre as mesmas.
DEFEITO CAUSA
I so LUÇAO
I Rompimento do muro. I Tubulação sob tensão - I Aliviar tensão da tubulação. I
Comunicar ao Departamento de
Engenharia, para obter a solução
correta.
Provavelmente a tubulação está
soldada no flange passante.

2.2 - BASES PARA TANQUES


NT-23 NORMA TECNICA - BASES PARA TANQUES VERTICAIS
As bases dos tanques servem para sustentar o tanque com seu conteúdo e acessórios sem
que apresente recalques diferenciais, que podem em casos extremos afetar a estabilidade
do tanque. Recalques uniformes, pequenos que não afete a drenagem podem ser aceitos.

As bases de tanques verticais podem ser executadas em terra ou anel de concreto, defini-
da, no projeto, de acordo com a capacidade de carga do solo e a dimensão do tanque.

2.2.1 - BASES DE TERRA

CHAPA DE SUSTENTAÇÃO B- COSTADO DO TQ .

CAMADA OE
ASFALTO FUNDO DO TQ.

PREVENÇAO

- Remover vegetação na camada asfaltica.


- Manter canaleta desobstru (da.
DEFEITO CAUSA

Empoçamentos junto as Recalque do tanque. Corrigir camada de asfalto, acer-


chapas do tanque. tando caiment~para canaleta.
VER MISTURA ASFALTO
AREIA.

Falta de compactação do Corrigir compactação, completar


solo ou do cobrimento de material e refazer camada de as-
brita. falto, observando o declive para
canaleta.
VER MISTURA ASFALTO
AREIA.

Empoçamento na cana leta . Falta de ca imento. Escariar a área defeituosa no fun-


do da canaleta e corrigir com ar-
gamassa de cimento e areia traço
1 :3, observando o caimento ade-
quado.

Presença de gramínea na Presença de matéria Remover gram ínea, aplicar herbi-


camada de asfalto. orgânica na areia. cida e recompor camada de asfal-
to.

2.2.2 - BASE DE CONCRETO

JUNTA DE DIL
FUNDO DO TQ. DRENO

CAMADA DE ASFALTO

CONCRETO ARMADO
'

\ FWDO DA BACIA

I MISTURA DE ASFALTO E AREIA

A mistura deve ser feita a quente com o asfalto tipo CM-800 com temperatura entre 80 OC e
120 OC na proporção de 100 kg de asfalto para 1 m3 de areia.
PREVENÇAO

- Manter canaleta limpa e desobstrui'da.


- Manter juntas de asfalto.
- Manter beirada da camada de mistura asfaltolareia.
I - Manter em perfeitas condições.
- Observar escoamentos pelo dreno.
- Observar aperto da porca dos parafusos chumbadores.

-. -
I
DEFEITO CAUSA
--

Sa ida dos drenos abaixo Recalque acima do previsto. Comunicar a Gerência de Enge-
do nível superior da calçada nharia.

I A drenagem do tanque.
-

Recalque diferenciaI,
-
Trincaslfissuras na cinta Esmagamento/cisalhamento Esvaziar o tanque e comunicar a
de concreto. da cinta. Gerência de Engenharia.
--- -

Ferragem da cinta Oxidação da ferragem. Lixar a ferragem, chapiscar com


aparente. argamassa ci mentolareia traço
1 :3 revestir com argamassa ci-
mentolareia nivelando superfície.
- --- -- -

Recobrimento insuficiente Fazer recapeamento com arga-


de ferragem. massa de cimento/areia traço
1 :3 uniformizando a superfície.
-
I Porca do chumbador Falta de aperto da porca. Reapertar porca.
frouxa.

Suportelcostelas quebrados. Soldar as peças.


06s.: CUIDADOS PARA SOL-
DA NA AREA.

Depressões na calçada. Recalque Falta de compactação do solo


sob a calçada.
Refazer o trecho após compacta-
ção do solo.
2.2.3 - BERÇOS PARA TANQUES HORIZONTAIS

C I L I N D R O DO TQ.
PINGADEIRA DO TQ.
#

CAMADA FELTRO ASFALT

CONCRETO ARMADO

FUNDO BACIA T Q .

PREVENÇAO

- Observar o estado do feltro asfdltico.


I - Observar estado e aparência dos berços.
I
DEFEITO CAUSA
- - -- -

Deterioração do feltro Infiltração no feltro (água Corrigir pingadeiras do tanque.


asfáltico. da chuva).

Corrigir inclinação da parte supe-


rior do berço, argamassa de ci-
mento e areia - traço 1 :3.
-- -- -

Vazamentos de produto. Corrigir vazamentos.


- - -

Ferragem aparente. Oxidação do ferro. Escovar ferragem (escovade bron-


ze ou latão) fazer novo recobri-
mento empregando argamassa de
cimento e areia - traço 1 :3.

Recobrimento insuficiente.

2.3 - REDE DE DRENAGEM


NT-27 NORMA TECNICA - EXECUÇAO DE REDE DE DRENAGEM EM-04
Em volta das bases dos tanques e no interior da bacia são constru Idas cana tetas interliga-
das entre si e a caixa de passagem ou caixa separadora de óleo, para escoamento de águas
pluviais ou vaaamentos de produto.

No caso de vazamento de produto a válvula de saída da bacia deve ser mantida fechada.

As canaletas devem ter o fundo com caimento para as caixas para evitar empoçamentos.
0 s tipos e dimensões das canaletas são determinadas no projeto de construção.

O caimento mínimo no fundo da canaleta é de um milímetro de altura por metro de


comprimento.

2.3.1 - CANALETAS

FUNDO M BACIA

FUNDO DA CANALETA

ARGAMASSA P/ACERTO DO CAIMENTO

CANALETA RETANGULAR

CANALETA MEIA CANA

I CANALETA REVESTIMENTO INTERNO J/I\EXTENSÃ


P.

CAIXA DE AREIA
( ALVENARIA OU CONCRETO)
CAIXA DE VALVULA
( ALVENARIA)
- Manter canaletas e caixas limpas e desobstru idas.
- Observar caimento no fundo das canaletas.

DEFEITO CAUSA

Empoçamento no fundo Falta de caimento. Corrigir inclinação (caimento)


da canaleta. com argamassa de cimento e
areia - traço 1 :3.

Rachadurasltrincas nas Má execução. Calafetar com argamassa de ci-


canaletas. mento e areia - traço 1:3.

Tráfego sobre a canaleta.

Recalque Substituir trecho danificado.


Compactar solo sob a canaleta.
Refazer canaleta usando concre-
to - traço 1 :3:5 (cimento,
areia e brita).
Corrigir caimento do fundo com
argamassa de cimento e areia -
traço 1:3.
- --- - - - -- -- - -

Queda do revestimento Má execução. Remover a parte solta ou total-


interno das caixas. mente o revestimento existente.
Chapiscar a parte nua da parede
Deterioração usando argamassa de cimento e
areia - traço 1 :3. Aplicado sobre
a parede umedecida com água.
Revestir com argamassa de cimen-
to e areia - traço 1:3 apbs seca-
gem do chapisco.
O revestimento deve ser desem-
penado com acabamento liso.

2.4 - CAIXA SEPARADORA


São utilizadas para recolher vazamentos acidentais de produto, que podem ocorrer dos
tanques e tubulações no interior da bacia de contenção.

Nas caixas separadoras é feita a separação da água do bleo, o dleo retido é recolhido
enquanto que a água é liberada para o coletor público.

TIPOS DE CAIXAS SEPARADORAS


SEPARADOR TIPO API
SEPARADOR TIPO CPI
PREVENÇAO

- Manter as caixas com selo de água.


- Remover as camadas de óleo.
- Manter limpos e em bom estado os corrimãos.
- Manter limpas e em bom estado as grades de cobertura.
- Manter desobstru (da a grade retentora.
- Manter a válvula de saída fechada, só abrindo quando necessário (em caso de chuvas).

2.4.1 - CAIXA SEPARADORA DO TIPO API


Caixa separadora, dimensionada de acordo com a área da bacia, empregada na
separação de 61eo da água. A separação do 61eo da água é feita por decantação
ao longo do comprimento da caixa, sendo o 61eo recolhido através do remove-
dor e armazenado na caixa de dleo.

O nível do removedor é ajustado para s6 recolher o óleo superficial, evitando-


se a entrada de água no mesmo.

A válvula de saída, que liga a caixa a rede de águas pluviais deve ser mantida
fechada, s6 se abrindo no caso de chuvas.

- Manter limpa e desobstruída a canaleta de entrada.


- Verificar funcionamento da comporta de entrada.
- Manter desobstru ída a grade retentora.
- Manter desobstruído o dispositivo de entrada.
- Manter em bom estado o removedor de 61eo.
- Manter limpos e em bom estado os vertedores de saída.
- Manter sob controle a caixa de óleo.
- Manter em bom funcionamento a válvula de sai'da.
- Manter limpos e em bom estado os corrimãos (grade de proteção).
- Manter limpas e em bom estado as grades retentoras.
- Manter lubrif icada a válvula de saída (lubrificar, sem exagero, aplicando manualmente sobre
a haste da válvula e com aplicador de graxa manual no pino da graxeira GRAXA ALVANIA
R DA SHELL).
?

DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO


I

Não separa o 61eo da água. Não foi feito o selo/lastro Remover água/óleo da caixa, fa-
com água. zer limpeza geral e antes do in í-
cio da operação encher a caixa
com água.

Grande derrame de 61eo.

1 Falta de l impera.

Presença de 61eo
emulsionável na água.

Presença de 61eo no Desregulagem nos Corrigir altura dos vertedores.


vertedor de sa (da. vertedores de sa ida.

2.4.2 - CAIXA SEPARADORA DO TIPO CPI


P-B-011.1 a 4
P-B - 012.1 a 2
P-B - 012.3 a 8
P-B - 004.2 a 4

Caixa separadora, dimensionada de acordo com a área da bacia, empregada na


separação de produto da água. A separação da água do produto é feita através
de blocos de chapas corrugadas, sendo o 61eo recolhido através do removedor.

O vertedor do removedor é ajustado para que não entre água no removedor e


no caso de chuvas o sistema funcione normalmente sem entrada de água no re-
movedor.

A válvula de saída que liga a caixa a rede de águas pluviais deve ser mantida
fechada, s6 se abrindo no caso de chuvas.

- Manter limpa e desobstru (da a caixa de passagem.


- Manter em bom funcionamento a válvula de entrada.
- Manter desobstru(da a grade retentora.
- Manter limpo e em bom estado os blocos de chapas corrugadas.
- Manter em bom estado o removedor de 61eo.
- Manter limpos e em bom estado os vertedores de sa (da.
- Manter sob controle o tanque de óleo.
- Manter em bom funcionamento a válvula de saída.
- Manter limpos e em bom estado os corrimãos.
- Manter limpos e em bom estado as grades de proteção.
- Manter lubrificadas as válvulas de entrada e saída (lubrificar, sem exagero, aplicando manual-
mente sobre a haste da válvula e com aplicador de graxa manual no pino da graxeira GRA-
XA SHELL ALVANIA R).
DEFEITO

Não separa óleo da água. Não foi feito o selo/lastro Remover a água e óleo da caixa,
com água. fazer limpeza geral e antes do in i-
cio da operação encher a caixa
Grande derrame de óleo com água para formação do selo.
- vazamento no tanque
ou tubulação.

Falta de limpeza.
- - - - - - - -

Presença de 61eo
emu lsionável na água.

Removedor de óleo não Erro na altura dos Corrigir a altura dos vertedores
recolhe o 61eo vertedores ou falha ou, tamponar o vertedor de saí-
sobrenadante. na operação. da até recolher todo o óleo so-
brenadante no coletor de óleo,
abrindo depois o vertedor de saí-
da.
2.5 - PASSARELA SOBRE TUBOS
As passarelas sobre tubulações são empregadas para facilitar a circulação de pessoas no
interior da bacia e impedir que pisem diretamente nas tubulações, a fim de evitar aciden-
tes e danos aos tubos e suas pinturas.

A locação das passarelas é definida após verificação dos caminhamentos mais adequados
no interior da bacia.

Os tipos mais comuns são com degraus de concreto e passarela metálica removível ou de
uso menos frequente de estrutura metálica, com degraus e passarela de aço.

Evita-se o tipo feito em estrutura metálica devido a grande necessidade de manutenção.

ESCADA DE CONCRETO
ESCADA E PASSARELA METALICA REMOVIVEL

CHAW XADREZ)
( BATENTE

( BATENTE
INFERIOR)

CORTE 00 DEGRAU

- Manter as passarelas limpas e desobstruidas.


- Manter as partes metálicas pintadas para evitar oxidação.
.
I
I DEFEITO CAUSA SOLUÇAO

Trincas e f issuras no Defeito de construção. Corrigir com argamassa de cimen-


concreto. to e areia - traço 1:3.
Escarear as trincas.
Varrer para remoção da poeira.
Umedecer e aplicar a argamassa.
-- --

Falta de pintura. Pintar as partes oxidadas.


Remover a oxidação com escova
metálica de bronze ou latão.
Remover poeira.
Remover gordura com solvente.
Aplicar uma ou duas demãos de
tinta de base (zarcão).
Aplicar, após secagem da tinta de
base, uma ou duas demãos de tin-
ta de acabamento (tinta óleo pre-
ta).

Deterioração de partes Corrosão Remover peça danificada.


metálicas. ATENÇAO PARA NORMAS DE
SEGURANÇA.
A parte substitufda deve ser pin-
tada após limpeza e desengordu-
ramento com solvente.
(Ver seqüência acima).
2.6 - TANQUES DE ARMAZENAGEM
P-NB-216
NT-07/09/10/34
ASA MIX

Tipos de tanques de armazenagem:


Tanque elevado - Montado sobre qualquer tipo de estrutura.
Tanque de superfície - Tem a base apoiada diretamente sobre a superfície do terreno.
Tanque semi-enterrado - Tem parte do tanque abaixo do nível do solo.
Tanque subterrâneo - Ficam abaixo do nível do terreno.

TANQUE CIL~NDRICO
HORIZONTAL ELEVADO
TANQUE CILINDRICQ
VERTICAL ELEVADO

TANQUE CIL~NDRICO
H 0 RIZ ONTAL SEMI- ENTERRADO

N I V E L DO ÇOLO (TERRENO)
47

SUPERFICIAL
TANQUE CIL~NDRICO
HORIZONTAL ENTERRADO
2.6.1 - TANQUES SUPERFICIAIS
Tanques superficiais para armazenagem de produtos são montados no campo
com chapas de aço carbono soldadas.

Constam de fundo, normalmente com caimento para o centro onde é montada


uma bacia de drenagem e as chapas são montadas sobrepostas; costado monta-
do sobre o fundo com chapas soldadas de topo; teto com chapas montadas
sobrepostas.

Ao longo do costado é montada a escada helicoidal que vai do pé do tanque até


o teto. Os degraus são feitos de chapa, soldados no costado do tanque, os ba-
laustres fabricados em vergalhão redondo são soldados nas extremidades dos
degraus e o corrimão, fabricado em cantoneira é soldado no topo dos balaus-
tres.

Sobre o teto do tanque é montado na periferia do mesmo o corrimão de con-


torno e radialmente sobre o teto os corrimãos radial e central com degraus
sobre o teto do tanque para acesso a parte mais alta (centro do tanque).

Os tanques têm para acesso às câmaras de espuma uma s6rie de degraus e pla-
taformas soldadas ao costado. Os degraus e plataformas são protegidos por
corrimãos.

- Manter as escadas e plataformas livres e desimpedidas.


- Verificar frequentemente o estado das soldas.
- Verificar frequentemente se há vazamentos pelo costado, fundo, etc.
- Verificar frequentemente a fixação dos degraus, balaustres e corrimãos.
DEFEITO CAUSA

Vazamento pelo fundo. Oxidacão da chapa. Esvaziar o tanque ou, se possível,


fazer um lastro d'água até poder
Rompimento da solda. remover o produto do tanque.
Após esvaziamento, observadas
Rompimento da chapa. as instrucões do manual de segu-
rança industrial, providenciar sua
recuperação.

Vazamento pelo costado. Oxidação da chapa (PIT). Caso o vazamento seja um sim-
ples merejamento, fazer aplica-
Defeito de soldagem. ção de massa adesiva a base de
-
epoxi (Duro Epoxi) de secagem
Rompimento de solda. rápida, em outros casos cobrir a
área com um tecido de nylon
(tela) embebido em epoxi, fazen-
do duas ou três camadas.
Após esvaziamento, observadas
as instrucões do manual de segu-
rança industrial, providenciar sol-
dagem.

Vazamento pelo teto. Oxidação de chapa. Fazer calafetacão com massa ade-
siva a base de epoxi (Duro Epoxi )
Rompimento de solda. de seca rápida ou cobrir com
uma camada de tecido de nylon
Rompimento de chapa. (tela) embebido em epoxi.

Pintura danificada. Oxidação Remover a oxidação com escova


de bronze ou latão; lixar com li-
Pintura mau feita. xa metálica umedecida em água;
Remover a poeira e gordura com
um pano umedecido em solvente;
aplicar uma ou duas demãos de
tinta zarcão. Aplicar uma ou
duas demãos de tinta de acaba-
mento, alumínio ou tinta esmal-
te.
TANQUES SUPERFICIAIS

CORTE ' h - ~ " CORTE "8-8"

ACESSÓRIOS PARA TANaCIES VERTICAIS

1 - Dispositivo para retirada de amostras do fundo dos Tq's 34 -


Boca de inspeção 0 8" para braço de sucção flutuante
verticais de aviação 35 -
Capuz de ventilação para tanques com membrana
2 - Fixação do cabo nos braços de sucção flutuante flutuante
-
3 - B o a de visita no costado 0 24" 36 - Manovacudmetro instalaçbes em tanques verticais
4 - Boca de visita no teto em domo 0 24" 37 - Serpentina de aquecimento - tanque vertical 0 5,72 m

--
5 Conexão cônica 0 8" x 0 6" -
38 - Serpentina de aquecimento tanque vertical 0 7,63 m
6 Bacia de drenagem -
39 - Serpentina de aquecimento tanque vertical 0 9,54 m
7 - Drenagem de produto -
40 - Serpentina de aquecimento tanque vertical 0 11,45 m
8 - Conexão dupla 0 2" para drenagem de produto 41 - Serpentina de aquecimento - tanque vertical 0 13,36 m
9 - ConexBo dupla 0 4" para drenagem de produto 42 - -
Serpentina de aquecimento tanque vertical 0 15,27 m
10 - Drenagem de dgua 43 - -
Serpentina de aquecimento tanque vertical 0 17,18 m
11 - Conexão dupla 0 1 112" 44 -
-
-
Serpentina de aquecimento tanque vertical 0 19,09 m
-
12 - Bocal 0 4" para espuma 45 Serpentina de aquecimento tanque vertical 0 21 ,O0 m
13 - Bocal 0 6" para espuma 46 - Bocal 0 4" para boca de medição
47 - Manovacu6metro para TQ's de alta pressão - conjunto
14 - Bocal 0 8" para espuma
15 - Conexão dupla de entrada e salda e detalhes para fabricação
16 - Entrada 48 - Manovacuômetro para TQ's de alta pressão - detalhes
17 - Saida e fabricaçgo
18 - Chapa nivelada para medição 49 - -
Manovacuômetro para Ta's de baixa pressão conjunto
19 - Escada helicoidal e detalhes para fabricação
-
20 - Corrim60 radial, central e de contorno 50 - Manovacudmetro para Ta's de baixa pressão detalhes
21 - Tanques 0 5,72 e 0 7,63 m, chapas defletoras e fabricação
22 - Tanques 0 9,54 a 0 21 ,O0 m, chapas def letoras 51 - Degraus e patamar para boca de medição no teto do
23 - Chuveiro, tubulação 0 3" tanque
24 - - -
Chuveiro, peças E1 E2 E3 52 -
Conexão cônica 0 10" x 0 8"
-
25 - -
Chuveiro, peças E4 E5 53 ConexBo cônica 0 12" x 0 10"
26 - Suporte do chuveiro e bico espargidor 54 -
Bocal 0 10" para espuma
27 - Chumbedores 55 -
Entrada de produto para tanque com membrana
28 - -
Boca para medição e retirada de amostras 0 4" flutuante
29 - Boca para medição e retirada de amostras - 0 4"
- detalhes
56 - Vdlvula de pressão e vdcuo
57 - Capuz de ventilação 0 6", 0 8" e 0 10"
30 - Boca para mediçgo e retirada de amostras - 0 4 " 58 - By-pass das vdlvulas de entrada e safda dos tanques de
- detalhes 6100 combust lvel
31 - -
Boca para medição bocal da trena 59 -
By-pess das vdlvulas de entrada e saida dos tanques -
32 - -
Boca para medição bocal sacador de amostras produtos claros
33 - Bacia para boca de rnediq6o e retirada de amostras para 60 -
Ligação anti-estdtica para tanques
TQ's de dieo wmbustivel
2.7 - DISPOSITIVO PARA DRENAGEM DE FUNDO DE TANQUE
O dispositivo para drenagem de fundo de tanques é empregado na drenagem de água,
sem perda de produto, utilizando um tanque auxiliar para decantação.

A água, quando facilmente identificada, é liberada diretamente para a canaleta do tan-


que e o interface água/produto é desviado, por manobra de válvulas, para o tanque de
decantação.

Após decantação a água é descarregada na canaleta e o produto devolvido ao tanque de


armazenagem, através da bomba manual semi-rotativa.

O tanque de decantação é pintado interna e externamente com tinta a base de epoxi.

-TQ. ARMAZENAGEM

<

DE A M O S T R A

- Manter equipamentos e instalações limpos e em bom estado.


- Manter em bom estado a pintura do tanque.
- Evitar danificar as pinturas, principalmente as internas, pois são feitas a base de epoxi.
- Manter em boas condições de uso a bomba manual,
- Manter o tanque fechado, para evitar entrada de dgua ou impurezas.
- Manter em boas condições de funcionamento as válvulas.
- Manter limpo o visor do tanque.
DEFEITO CAUSA so~uçAo

Vazamento pelas roscas Falta de aperto no Reapertar rosqueamento, usar fi-


das conexões. rosqueamento. t a de teflon.

Vazamenxo pela haste. Gaxeta danificada. Substituir gaxeta.

Dificuldade na operação Junta da esfera danificada. Substituir válvula e mandá-la pa-


da válvula. ra recuperação.

Vazamento pelo visor Vidro quebrado. Substituir vidro.


do tanque. VIDRO PI REX PLANO TRANS-
PARENTE (720 mm x 100mm
x 5 mm).

Juntas danificadas. Substituir juntas - BUNA N.

Parafusos frouxos. Reapertar parafusos.

Vazamento no tanque. Furo Remover tanque para reparo.


Soldar furo após desgaseificação
do tanque.
Refazer pintura após jateamento
do tanque - Ver NT-08.

Vazamento na bomba. JuntaIGaxeta danif icada. Substituir juntalgaxeta.

Dificuldade de Interior da bomba Substituir bomba.


bombeamento. danificado, I Mandar bomba para recuperação.

2.8 - BRAÇO DE SUCÇAO FLUTUANTE


PD-003
PD-075
NT-15

E um sistema de tubo(s) interligado(s) por junta(s) giratórias que permite retirar o pro-
duto abaixo do seu nível de armazenamento, do interior do tanque, com mínimo arraste
de sedimentos assentados na superfície do produto ou água depositada no fundo do
tanque.

O número de segmentos do braco depende da relação entre diâmetro e altura do tanque.

Os braços de sucção permanecem em suspenso no interior do líquido por ação de bóias


flutuantes fixadas na curva de succão.
BRACO DE SUCCÃO FLUTUANTE
DET. A / "\..

-
DETALHE A

AFUSO a 1 /4"x I" C/PORCA

RRUELA DE PRESSÃO 6 5/16"


BARRA CHATA 0 l/4I1x 35mm x55mm
APATILHA P A R A C A B O FLEXI'VEL

RRUELA @ 5/16"

DETALHE 8

ARRUELA jb5/16"

TERMINAL P/CABO F L E X ~ V E Lg 3/32"


ARRUELA DE PRESSÃO $ 5/16"

ESTOJO C/ PORCA SWTAVADA

SAPATILHA P/ CABO F L E X ~ V E L
C LIPS P/ CABO FL

CABO F L E X ~ V E L0 3/32''
\
DETALHE C ME No 3 4 BWG
- Vistorias através da boca de inspeção de funcionamento do sistema.
- Verificar frequentemente o estado do cabo e de sua fixação pela boca de inspeção.

DEFEITO CAUSA SOLUÇAO

Braço não sobe Bóia furada. Consertar a bóia quando do esva-


(não flutua). ziamento do tanque.

Braço preso na guia. Soltar quando esvaziar tanque.

Junta giratória grimpada. Consertar junta giratória quando


esvaziar o tanque.

Braço não desce.

2.9 - SISTEMA DE INJEÇAO ANTI-ESTATICO


NT-34
PD-113.1I 113.2
DESENHO 5913-01-E.002
MANUAL DE CONTROLE DE QUALIDADE DE AvIAÇAO

O ASA-MIX é adicionado ao J ET A-l , quando do seu recebimento, tendo como objeti-


vo facilitar a dissipação de cargas elétricas geradas na movimentação do produto.

Como o JET-AI tem muito baixa condutividade, que facilita o acúmulo de cargas ele-
trostáticas, é feita a adição de ASA-MIX para facilitar sua dissipação.

Através de uma bomba dosadora, capaz de injetar quantidades variáveis, ajustadas para
uma vazão prédeterminada, de acordo com o volume de JET-AI a ser recebido no tan-
que de armazenagem é feita a injeção de ASA-MIX.

A vazão da bomba dosadora é definida no projeto levando em consideração o tamanho


do tanque de armazenagem e velocidade de bombeamento no recebimento de JET-AI.

A bomba dosadora é ajustada, antes do início do bombeamento de J ET-AI, para que


entre no tanque, juntamente com o JET-AI, uma determinada quantidade de ASA-MIX,
proporcional ao volume de J ET-AI, isto A, 22 (vinte e dois) litros de ASA-MIX para cada
1.000.000 (um milhão) de litros de J ET-AI.
,-TANQUE (ASA-MIX) TANQUE
ARMAZENAGEM
JET-AI
- C

VISOR DE NIVEL
TANQUE DOSADOR

BOMBA DOSADORA
/-

-f
ENTRADA NO TQ.

- Manter equipamentos limpos e bem conservados.


- Observar funcionamento da bomba dosadora.
- Manter os tanques fechados para evitar entrada de água e impurezas.
- Observar frequentemente os visores de nível.
- Observar o estado da pintura dos tanques, principalmente na parte interna. A pintura interna
dos tanques é feita com tinta a base de epoxi.
DEFEITO CAUSA
---

Vazamento pelas roscas Falta de aperto no Reapertar rosqueamento, usar fi-


das conexões. rosqueamento. t a de teflon.

Vazamento pela haste da Gaxeta danificada. Substituir gaxeta.


válvula.

Dificuldade na operação Junta d.a esfera danificada Substituir válvula e mandá-la pa-
da válvula. - válvula de esfera. ra recuperação.

Gaxeta danificada.

Vazamento pelo visor Tubo de vidro trincado. Substituir tubo de vidro.


de nível.
Junta do tubo de vidro Substituir junta.
danif icada.

Vazamento no tanque. Furo Remover tanque para reparo:


Soldar furo após desgaseificação
do tanque.
Refazer pintura após jateamento
- Ver NT-08.
Ferrugem na estrutura. Oxidação Antes da repintura, escovar a su-
perfkie oxidada com escova de
bronze ou latão, usar lixa d'água
u medecida, remover poeira e gor-
dura com solvente -Ver NT-45.

Falta de regulagem da Quebra do parafuso de Substituir a bomba.


bomba dosadora. ajuste. Mandar a bomba para conserto
no fabricante.
Falta de bombeamento. Dano interno na bomba.
- --

Válvulas da tubulação Abrir válvulas.


fechadas.
2.10 - ACESSORIOS DE TANQUES
2.10.1 - BOCA DE VISITA
PD-043 COSTADO
PD-044 TETO

Boca de visita são aberturas flangeadas, montadas no costado e teto dos tanques
para permitir o acesso elou facilitar uma melhor ventilação do interior do tan-
que no caso de limpeza, obra ou inspeção.

JUNTA,
k COSTADO DO TQ

JUNTA,
TAMPA DA
BOCA DE VISITA

FLANGE
PESCOÇO DA BOCA DE
BOCA DE VISITA CHAPA DE R
FORÇO

\
P E S W O DA BOCA
DE VISITA
'
T E T O DO TANQUE

BOCA DE VISITA DO TETO

FLANGE DA BOCA DE VISITA

BOCA DE VISITA DO COSTADO

- Manter em bom estado as marcações sobre o costado ou teto, junto a boca de visita.
- Manter parafusos apertados.

DEFEITO CAUSA

Falta de aperto dos Reapertar parafusos.


parafusos.

Junta partida. Providenciar esvaziamento do


tanque e trocar a junta.

Trinca nas soldas. Calafetar até o esvaziamento do


- tanque. Fazer o conserto após
Furos por oxidação. esvaziamento do tanque.
A calafetação pode ser feita com
Araldite de secagem rápida.
2.10.2 - CONEXÃO CONICA
PD-046

Conexão cônica fixada no teto do tanque para montagem de válvula de pressão


e vácuo ou capuz de ventilação.

I I \ \ / BUJAO ROSQUEADO

LUVA ROSQUEADA SOLDADA AO CORPOIDA


PECA d n i c ~P/ LIGAÇÃO
DO MANOVACUOMETRO

- Manter a face do flange limpa e em ni'vel.


- Quando usada para capuz de ventilação manter o furo da luva fechado com bujão.

2.10.3 - BACIA DE DRENAGEM


PD-047
DRENAGEM DE PRODUTO PD-0481049
DRENAGEM DE AGUA PD-0511050

Montada no centro do fundo do tanque, ponto mais baixo do tanque.

t' COSTADO DO T Q .

DRENO DE PRODUTO
I

--.-
- .

FUNDO DO TQ
SUPORTE DO TUBO
APOIADO NO FUNDO DO TQ. \BACIA DE DRENAGEM

I PREVENÇAO

- Manter o tanque sem água.


- Manter as válvulas dos drenos com flange cego.
DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO

Vazamentos pelas junções Trinca na solda ou Calafetar com Araldite de seca-


do costado. oxidacão na peça gem rápida até esvaziamento do
triflangeada ou chapa de tanque, quando os defeitos de-
reforço. vem ser corrigidos.

Vazamento pelas juntas Falta de aperto dos Reapertar parafusos.


dos flanges. parafusos.

Junta partida. Esvaziar o tanque, substituir a


junta.

Vazamento pela haste da


válvula.
Prensa gaxeta frouxo. / Reapertar prensa gaxeta.

Prensa gaxeta partido. Programar o esvaziamento do


tanque e providenciar conserto.
Parafuso do prensa gaxeta
com rosca espanada *

"Depende do tipo de válvula.


2.10.4 - CONEXÃO PARA ESPUMA
PD-053/051/O55
PD-109
MSI

Alguns tanques têm instalação fixa para lançamento de espuma no interior do


tanque. que dependendo do produto armazenado o lançamento pode ser feito
por cima, sobre a superfície do produto ou por baixo. diretamente na massa de
produto.

/ a
TUBO DESLISADOR FLANGES %
J
( C ASCATA) a
SUPORTE

COSTADO DO NQUE
++!&/ APOIO NO
INJECÃO SUPERFICIAL
CAMARA DE ESPUMA
DEFLETOR
/FUNDO DO
TANQUE
I
INJECÃO SUPERFICIAL
C ~ M A R A DE ESPUMA C/ TUBO
DESLISADOR ( CASCATA)
COSTADO DO-m L

TANQUE BORBULHAMENTO

VEM D O PROPORCIONADOR
E GERADOR DE ESPUMA

OBS.: NÃO E UTILIZADA EM TANQUES DE ALCOOIS

- Manter aerador desobstru ído.


- Manter selo da câmara de espuma em bom estado.

DEFEITO CAUSA

Falta formação de espuma. Aerador obstru ído. Desobstruir aerador .

Placa de orifício obstru ída. Desobstruir placa de orifício.


- ---

Vazamento pela tampa Falta de aperto da tampa. Reapertar, manualmente, parafu-


da câmara de espuma. so.

Junta danificada. Substituir junta.

Vazamento pelo corpo da Substituir câmara de espuma.


câmara de espuma. Analisar oxidação e providenciar
recuperação da câmara.
2.10.6 - ENTRADA E SAlbA DE PRODUTOS
PD-057
PD-058
PD-111
PD-112

ENTRADA DE PRODUTO-TANQUES WMEMBRANA FLUTUANTE


-w

VÁLVULA GAVETA
(CLASSE 1 5 0 )
VALVULA DE RETENÇÃO
(CLASSE 150)

--

CHAPA DE REFORÇO-
II

~ÁLVULA GAVETA
(CLASSE 150) 7 r COSTADO DO TANQUE

J UNTAS V ITAULI C

TUBO DE EXTENSÃO
SAIDA DE PRODUTO

COSTADO DO TQ.

(CLASSE 150

O DE CHAPA

C H A P A DE REFORÇOJ
FUNDO DO TO.
C
/ I
7 - d

PRODUTOS CLAROS

COSTADO DO T Q .
(CLASSE 150)

CHAPA DE REFORÇ

PROMJTOS ESCUROS
Usada em tanques de armazenagem de J ET-AI.

SAIDA DE PRODUTO
TANQUE COM BRACO DE SUCCÁO FLUTUANTE

'
COSTADO DO TANQUE
/-

~ÁLVULA GAVETA
(CLASSE 150) 7 <
/,YL TUBO 51LUTUANTE
...

JUNTA f

CHAPA O€ REFORÇO
II r FUNDO DO TANQUE

PLANTA
PREVENÇAO

- Manter a válvula lubrificada (lubrificar, sem exagero, aplicando manualmente sobre a haste
da válvula e com aplicador de graxa manual no pino da graxeira com graxa SH E LL ALVA-
NIA R).
- Testar funcionamento do braço flutuante pela boca de inspeção.
- Junto ao tanque só usar válvula de aço classe 150 com equipamento de aço inox e haste
ascendente.

I DEFEITO I CAUSA 1 SOLUÇAO I


Vazamento pelo costado Trincas de soldas. Programar esvaziamento do tan-
(peça trif langeada ou que e providenciar conserto.
chapa de reforço). Furos por oxidação. Observar normas de segurança
para solda MSI.

Vazamentos pelas juntas Parafusos frouxos. Reapertar parafusos.


dos flanges.
Juntas partidas. Programar esvaziamento do tan-
que e providenciar substituição
da junta.

Vazamento pela haste


da válvula.
Prensa gaxeta frouxo.

Prensa gaxeta partido.


I
Reapertar prensa gaxeta.

Substituir prensa gaxeta.

Parafuso com rosca Dependendo do tipo de válvula


espanada. pode-se substituir o parafuso ou
ter que substituir a válvula, ne-
cessitando de esvaziar o tanque.

Vazamento pelo corpo Válvula partida. Esvaziar o tanque e substituir a


da válvula. válvula.

2.10.7 - BOCA DE MEDIÇAO


PD-059 CHAPA NIVELADA (MESA)
PD-071/072/073/074
PD-102

Conexão soldada ao teto do tanque para introduçâio da trena para medição da


altura do produto, retirada de amostra ou verificação de temperatura.

No caso de produtos voláteis a boca de medição é provida de uma válvula de


fecho rdpido, para impedir a saída de vapores do produto quando da abertura
para introdução da trena, termômetro ou saca amostra. Neste caso há adaptado-
res especiais para introdução da trena, termômetro ou saca amostras.

A boca de medição para produtos escuros, como dleo combustível, tem uma
bacia para recolhimento de derrames com tampa para evitar que durante a me-
dição respingos de produto sujem o teto e o costado do tanque.
No fundo do tanque, apoiada no costado, há uma mesa de medição para apoio
da ponteira da trena.

OBS.: Em alguns tanques a mesa de medição é uma chapa soldada no fundo do


tanque.

- Manter as marcações do teto do tanque.


- Manter o equipamento limpo e em bom estado de funcionamento, inclusive anel de vedação
da tampa e corrente.
- No caso de produtos voláteis manter a válvula de fecho rápido fechada.

MARCAÇÕES NO TETO DO TANQUE JUNTO A BOCA DE MEDIÇAO


(MANUAL DE SEGURANÇA INDUSTRIAL - SEÇÃO 05.04.06)

DISTANCIA VERTICAL ENTRE A EXTREMIDADE DO TUBO DE MEDIÇÃO E A MESA


DE MEDIÇAO;
ALTURA MAXIMA DO PRODUTO.

DEFEITO CAUSA

Válvula de fecho rápido Defeito na sede. Consertar ou substituir válvula de


emperrada. fecho rápido.
Pino ou encaixe da haste
da válvula quebrado.

Tampa não fecha Anel de vedação defeituoso. Substítuír anel de vedação.


totalmente.
Anel de vedação fora do Corrigir posição do anel de veda-
encaixe. ção .

Dobradiça ou alavanca Consertar dobradiça ou alavanca


de fechamento de fechamento.
defeituosos.

I Tampa empenada Substituir tampa.


BOCA DE MEDIÇÃO PARA PRODUTOS CLAROS

---#-PATAMAR PIBOCA DE MEDJÇAO

CHAPA DE REFORÇO

r COSTADO 00 TANQUE

' IPASSAGEM LFURO- P/ PASSAGEM DO


CORDA0 DO SAÇA AMOS-
DA TRENA
TRA OU TERMOMETRO

-k!wMwL
SACA AMOSTRA

PRUMO DA BOCA

/A MESA DE MEDIÇÃO
, DE MEDIGHO
TAMPA ABERTA

I 1I - BACIA P/COLETA DE DERRAMES

FUROS P/RETORNO DOS DERRAMES TANQUE

JUNTA-
m- TUBO

FLANGES

DO TANQUE

-COSTADO DO TANQUE

TUBO

VISTA DE CIMA
MESA DE MEDIÇÃO
/
- Manter o equipamento extremamente limpo e os furos de retorno para o tanque desobs-
tru (dos.

DEFEITO CAUSA SOLUÇAO

Tampa emperrada. Dobradiça quebrada. Providenciar conserto.

Dobradiça empenada.

Pinos da dobradiça soltos,

Tampa deformada. Esforço indevido. Providenciar conserto.

Falta de escoamento para Furos obstru ídos. Desobstruir furos.


o tanque.

2.10.8 -MEDIDOR DE NWEL AUTOMATICO ENRAF

O medidor de nfvel "EN RAF" 6 um equipamento seguro e preciso que permite


um contínuo acompanhamento do nível do produto no tanque, fornecendo a
leitura no mostrador do prbprio equipamento, sobre o teto do tanque, ou num
mostrador colocado na base do tanque ou numa central de controle, podendo,
inclusive, a leitura ser felta durante a entrada ou saída do produto no tanque.

O medidor de nkel automdtico é basicamente constituído de um deslocador


que 6 ligado a um tambor de medição por intermédio de um cabo que se enrola
ou desenrola no tambor devido a ação de um servo motor reversível acionado
por uma balança cspacitlva de peso nulo, responsável por manter o deslocador
a tona do produto,
i CORRIM~O
TETO

CHAPA DE
REFORÇO

-,

Q'
/
-COSTADODO
TANQUE
J

ELETRODUTO
1 1/2"

SUPORTE COM

SUPORTE DA
MEMBRANA

Lmmo D o /
TANQUE

a4 CHAPA NIVELADORA

53
PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO

A variação da altura do nível do produto armazenado no tanque se faz sentir através do desloca-
dor, do fio de aço flexlvel (cabo de medição), do tambor de medição e da balança capacitiva de
pesagem.

Na condição de equil brio o peso do deslocador, parcialmente mergulhado no produto equilibra


a força das molas da balança capacitiva mantendo-a na posição de equil íbrio.

O acréscimo ou decréscimo do nível do produto causa uma variação no empuxo sobre o desloca-
dor ao mesmo tempo em que o deslocamento da balança faz com que o seu detector capacitivo
envie uma mensagem sobre a variação do nível do produto ao circuito integrador. O circuito integra-
dor controla um servo motor reversível que, atuando sobre o eixo do tambor de medição, restabele-
ce a posição inicial de equil íbrio.
O
A leitura do nível do produto no tanque se dá no indicador local movimentado pelo eixo acopla-
do ao servo motor. Este mesmo eixo poderá, opcionalmente transformar no transmissor os sinais
mec4nicos em elétricos para o sistema computadorizado.

MEDIDOR DE NIVEL AUTOMÁTICO ENRAF

CIRCUITO I NTEGRADOR TAMBOR DE MEDIÇÁO

DIGITADOR (OPCIONAL) 1
DESLOCADOR
2.10.9 -CAPUZ DE VENTILAÇAO
PD-076 - TQ SEM MEMBRANA FLUTUANTE

Acessório empregado no teto de tanques de produtos não voláteis, para libera-


ção dos gases do interior do tanque.

/- CAPUZ

JUNTA

/ I \. H- CONEXAO CONICA

J
/.
i
. - - 1 .
1.
L -
!' /--
TETO DO TANQUE
--I.-.-

PREVENÇAO

- Manter a tela limpa e desobstruída.

DEFEITO 1 CAUSA so~uçAo

Tela rasgada ou furada. Desgaste ou acidente. Substituir a tela.


Usar tela de 100 malhas/Po12 de
aco inoxidável.

Tela solta. Parafusos frouxos. Reapertar parafusos.


(Usar parafusos e porcas de latão).
2.10.10 - CAPUZ DE VENTILAÇAO E RESPIRO
PARA TANQUES COM MEMBRANA FLUTUANTE
PD-077

TETO DO TANQUE

CAPUZ DE VENTILACAO
VISTA LATERAL ( CORTE) VISTA FRONTAL

9 RESPI R 0

RESPIRO
I

PREVENÇAO
- Manter as telas limpas e desobstruidas.

I DEFEITO I CAUSA I SOLU~AO I


Tela rasgada. Desgaste Substituir tela.

Tela solta. Parafusos frouxos. Reapertar parafusos.


2.10.1 1 - VALVULA DE PRESSÃOE VACUO
IM-01

As válvulas de pressão e vácuo são montadas no teto dos tanques, sobre a cone-
xão cônica, para controlar automaticamente a diferenca de pressão entre o inte-
rior e o exterior do tanque, diminuindo a perda de produtos, por escapamento
de vapores de produto.

r CONTRA PESO ( SEDE DE VÁCUO)

SEDE DE PRES

RECIPIENTE
DE GLICERINA

-TETO DO TANQUE

- Manter iimpa e desobstru ida a tela.


- Manter limpas as hastes.
- Manter o nfvel de glicerina.
- Manter os discos de chumbo (contra-pesode equil íbrio das sedes).
DEFEITO I CAUSA so~uçAo

I Tela obstru Ida. I Falta de limpeza. I Fazer limpeza da tela.

I
- - -- - - ---

I Tela rasgada. F t i r i o r a g ã o Substituir a tela.

I Maus tratos. I
Sede emperrada. Falta de limpeza. Fazer limpeza e colocar gl icerina
no recipiente.
I I Falta de glicerina.
I I
I

Falta de abertura das Contra-peso inadequado. Corrigir contra-pesos.


sedes nos valores
pré-estabelecidos. Sede emperrada. Fazer limpeza dos pistões, guias e
completar glicerina.

%- DO TANQUE

- Manter limpa e desobstru Ida a tela.


- Manter limpas e ajustadas as molas.
- Manter limpas as hastes.
- Fazer manutenção de acordo com a IM-01.
DEFEITO CAUSA

Tela obstru ída. Falta de limpeza. Fazer l impeza das telas.

I Deterioração I Substituir a tela.


Maus tratos.

Falha na abertura das


válvulas nos valores
Mola partida. / Substituir a mola.

prédeterminados. Mola oxidada. I Substituir a mola.


Falta de regulagem da Regular ou substituir a mola.
mola.

INSPEÇ~ES
SEMANAIS

- Verificar o bom funcionamento da válvula de pressão e vácuo através do manovacuômetro, den-


tro dos seguintes limites:

PRESSÃO vAcuo
TIPO DE VALVULA
(POLEGADAS D'AGUA) (POLEGADAS D'ÁGUA)

I ALTA PRESSÃO

I N S P E Ç ~ E SMENSAIS

- Efetuar limpeza das telas.


- Verificar estado das sedes e dos respectivos pratos.
- Verificar o nível de gl icerina nos cilindros nos moldes fabricados pela JOE LI.
- Limpar as hastes.

INSPEÇ~ESSEMESTRAIS

Além dos itens descritos nas INSPEÇOES MENSAIS devem ser executados os seguintes:
- Substituir a glicerina dos cilindros.
- Limpar os êmbolos e os orifícios de passagem da gligerina.
- MANOVACUOMETRO
PD-078
ALTA E BAIXA PRESSAO
PD-1O3

Manovacuômetro é um acessório que trabalha em conjunto com a válvula de


pressão e vácuo e é utilizado para leitura do valor da pressão ou vácuo no inte-
rior do tanque.

Os manovacuômetros para alta e para baixa pressão são diferentes na sua altura,
devido ao comprimento da escala.

SSAO E VACUO

COBRE

SUPORTE GUIA

COSTADO DO 4

TANQUE

TUBO ABERTO

TUBO U DE VIDRO

MANOVACU~METRO

IUUUld MANOVACU~METRO
E SUPORTE

COMIUNTO INSTALADO
NO TANQUE VISTA DE FRENTE
TIPOS DE MANOVACUOMETROS

PR ESSÃO VACUO
TIPO
(POLEGADAS D'AGUA) (POLEGADAS D'AGUA)

I ALTA PRESSAO 1 21,512.15 I 2,5 2 0,25 I


BAIXA PRESSÃO 8,O I0,8 2,5 I0,25

- Manter o conjunto limpo e em bom estado.


- Manter água no tubo de vidro, equilibrado no zero da escala quando em repouso.

DEFEITO CAUSA

L(quido não se desloca Tubo de cobre Verificar ligação (acoplamento)


no tubo de vidro. desconectado. do tubo de cobre na conexão cô-
nica e na entrada do manovacuô-
metro.

Tubo de cobre partido Consertar ou substituir o tubo de


ou furado. cobre.

Tubo de cobre amassado. Consertar ou substituir tubo de


cobre.

Válvulas (rubinetes) de Abrir as válvulas do manovacuô-


entrada e/ou saída do metro.
manovacuômetro fechadas.

Perda do I íquido no tubo Tubo U de vidro partido. Substituir o tubo U de vidro.


U de vidro.
C

INSPEÇAO SEMANAL
- Retirar o condensado abrindo a válvula de dreno.
- Verificar o nível de água nas colunas (tubo U de vidro) do manovacuômetro. Quando a pressão
no interior do tanque for igual A exterior o nível da dgua nos dois ramos têm que estar coincidin-
do com o zero da escala, montada entre os tubos.
- O ajuste pode ser feito pelo deslocamento da escala nos parafusos com porcas tipo borboleta ou
se o deslocamento não for suficiente deve ser feita adição ou retirada de água.

TESTES DAS VALVULAS DE PRESSÃOE VACUO E MANOVACUOMETROS

- VALVULA DE PRESSÃOE VACUO

As v8lvulas devem ser testadas semestralmente ou após apresentação de defeito.


TESTE
- IM-01 - Instrução de manutenção.
- Empregar o equipamento mostrado na figura abaixo:

1 VALVULA DE PRESSÃOE VACUO 8 VALVULA GAVETA 0 1" CIROSCA - BRONZE


"2 FLANGE 9 TUBO 0 1" x 80 mm CIROSCA
"3 TUBO AP15L 0 10 LUVA01"
4 MANOVACU~METRO 11 TUBO 0 318" x 0,01 mm ESP. COMP. 600 mm
5 VALVULA CIWA 0 1" CIROSCA 12 PARAFUSO E PORCA 0 314" x 2"
6 VALVULA CIWA 0 1" CIROSCA 13 BASE - CHAPA 518" x 125 x 155 mm
7 TAMBOR DE 200 L 14 SUPORTE - CHAPA 318" x 85 x 85 mm

TESTE

- Montar a válvula no flange (2) usando junta de amianto grafitado.


- Nos modelos tipo JOE LI remover a tampa e a tela.
- Montar o manovacuômetro, aparafusandoa sobre a base (13), colocando água no tubo U de vidro
até o zero da escala e mantendo as torneiras do manovacuômetro abertas.
- Com o tambor vazio fechar as válvulas (8) e (6).
- Inclinar o tambor, atravds de duas cunhas colocadas sob o mesmo, de modo que a válvula fique
inclinada de 3 graus em relação à vertical.
- Encher o tambor, através da válvula (51,e verificando se o líquido no tubo U do manovacuôme-
tro se desloca até a altura de 2.16 polegadas nas válvulas de alta pressão ou 8 polegadas nas de bai-
xa pressão.
Caso o I íquido urtrapasse os valores acima deve ser providenciado o al ívio da sede de pressão, reti-
rando contra-peso nas do tipo JOE LI ou aliviando a pressão da mola nas do tipo MULTISE RVI-
CE.
Caso o I lquido não atinja os valores 21,5" ou 8" conforme o tipo de válvula, deve ser providencia-
do o aumento dos contra-pesos no tipo JOELI ou aumento da pressão da mola no tipo MULTI-
SERVICE.
Abrir a válvula (6) e encher o tambor até o nhel que fica a entrada de água.
Fechar as válvulas (5) e (6) e abrir a válvula (8) para saída da água.
Verificar se durante a sa ida de água do tambor o v4cuo produzido no seu interior desloca o I íqui-
do do tubo U de vidro do manovacu6metro até o valor de 2,5 polegadas da escala.
Caso não atinja o valor de 2,5 polegadas, deve no tipo JOELI fazer variar o contra-peso sobre o
prato da sede de vácuo.
Aumentando o contra-peso aumenta o valor do vácuo na escala, reduzindo o contra-peso diminui-
se o valor do vácuo na escala.
Ajustadas as sedes das válvulas, nos do tipo JOE LI recoloca-sea tela e a capa.
Abre-se a válvula (60) e remove-se a válvula de Pressão e Vácuo.
Anota-se no prontuário da válvula o teste realizado.

VER DESCRIÇÃODE MANUTENÇAO NA IM-01

2.10.13 - SERPENTINA DE AQUECIMENTO


PD-092 a 100

Tanques de armazenagem para produtos muito viscosos (ex. 61eo combustível)


são providos de serpentina de aquecimento, para baixar a viscosidade do produ-
to, torná-lo mais fluído e facilitar o seu manuseio.

As serpentinas, neste caso, são padronizadas de acordo com as dimensões dos


tanques.

Na saída das serpentinas são instalados purgadores para escoamento, automá-


tico, do condensado, permitindo assim que se aproveite ao máximo o calor for-
necido pelo vapor com redução do seu consumo.

Quando se faz necessário controlar a temperatura do produto no tanque e a


pressão do vapor, instala-se, na entrada de vapor para as serpentinas, válvulas
controladoras de temperatura e/ou pressão.

Cada ramo da serpentina apresenta, sempre, um caimento da entrada para a


saída afim de facilitar o escoamento do condensado.
SERPENTINA DE AQUECIMENTO

TO. COM UMA SERPENTINA


-
TQ. COM 2 SERPENTINAS

TQ. COM 4 SERPENTINAS

TESTE DA SERPENTINA

As serpentinas devem ser testadas com querosene e através de uma bomba manual para obten-
ção de uma pressão igual a 1,5 vezes a pressão máxima de serviço, tendo o cuidado de eliminar com-
pletamente o ar, fazendo o enchimento da serpentina com a saída da serpentina aberta até seu com-
pleto enchimento com querosene, quando fecha-se a saída e dá-se início ao bombeamento.

A bomba de teste deve ser ligada à tubulação por meio de mangueira flexfvel com válvula de
retenção e um mandmetro, montado após válvula de retenção, calibrado para um valor de uma vez
e meia a pressão máxima de operação.
O teste deve ser interrompido sempre que houver suspeita de vazamento, parando-se o bombea-
mento e verificando o comportamento da pressão durante 30 minutos. Não havendo queda de
pressão continuar o teste. Caso se confirme vazamento a serpentina deve ser esvaziada, desgaseifi-
cada, lavada e procedido o reparo.

Recomeçando o teste após reparo do vazamento.

O teste é dado como encerrado quando a pressão for mantida por um período de 24 horas.

- Fazer vistoria frequente do estado da serpentina, válvulas, purgadores, etc ...


- Fazer testes hidráulicos das serpentinas.
- Corrigir vazamentos de vapor.

DEFEITO CAUSA

Saída de vapor pelo Defeito na parte interna Desmontar o purgador fechando


purgador. do purgador. a válvula de entrada de vapor da
serpentina, limpar, consertar ou
trocar o purgador.

Presença de água no Serpentina furada. Se o tanque só tiver uma serpen-


produto. tina programar o esvaziamento
do tanque, consertar e testar. Se
o tanque tiver mais de uma ser-
pentina interromper o funciona-
mento da serpentina defeituosa
até poder consertá-la.

2.10.14 - BY-PASS DAS VALVULAS DE ENTRADA E SAlbA


PE.005 TQS O COMB.
PE-006 PROD. CLAROS
I lM-02

O by-pass das válvulas de entrada e saída dos tanques servem para aliviar a pres-
são nas linhas após as válvulas, provocando retorno do produto para o tanque
toda vez que a pressão na linha for superior a 70 Lbs/po12.

A pressão interna nas tubulações pode crescer devido ao aumento de tempera-


tura no ambiente.

Os materiais empregados no by p a s s são todos de aço carbono ou aço inoxidá-


vel. E PROIBIDO O USO DE BRONZE. LATAO, ALUMINIO, PLASTICO.
FERRO FUNDIDO, ETC. (MATERIAIS DE BAIXA RESISTENCIA AO
FOGO).
VÁLV. GAVETA CLASSE 600-800 HASTE ASCENDENTE- ROSCA N P T
N I P L E CLASSE 3 0 0 0 ( A 105 - ZT) ROSCA N P T
VALV. ALIVIO INTERNOS AÇO INOX ROSCA
W P T .
VALV GAVETA CLASS 6 0 0 - ô 0 0 HASTE
ASCENDENTE ROSCA N P T INTERNOS
1. AÇO INOX
\ NIPLE CLASSE 3 m A -105 rT)
TUBO SCH 80(A-53 8 ROSCA N P T
SEM COSTURA ROSCA NPT
Y'
UNIAOCLASSE 3 0 0 0 ( A 105 11 ) ROSCA N P T
.RESPECTIVA DO CONJUNTO

- Manter as válvulas gaveta abertas.


- Verificar funcionamento da válvula de al ívio.
DEFEITO I CAUSA I SOLUÇAO

Válvula de al (vi0 abrindo Falta de ajuste da mola. Re-ajustar pressão da mola atra-
fora do valor vés da porca.
prédeterminado.

-
--

Mola partida.
-
I Substituir mola.

Vazamentos
1 Mola oxidada (material
inadequado).

Conexões com roscas


erradas ou sem o aperto
devido.

I Junta da haste defeituosa.


1
2.10.15 - LIGAÇAO ANTI-ESTATICA

Os tanques devem ser ligados a terra por meio de hastes tipo Copperweld e
cabo de cobre, para permitir que a eletricidade gerada pela circulação do pro-
duto se escoe para o solo. I

TANQUES ELEVADOS SOBRE U


BERÇO DE CONCRETO

TANQUES ELEVADOS
SOBRE ESTRUTURA METÁLICA
n

TANQUES SEMI-ENTERRADO
1

TANQUES EWERRADOS

ARRUELAS DE COBRE
PARAFUSO DE L A T C~/ PORCA C A I X A DE INP@ CONCRETO
Ib5 / 8 " x 7 0 ROSCA WHIT I I F I O S / ~ O L TAMPA DE CONCRETO

T E R M I N A L P/ CABO No2
( COBRE ESTANHADO)

HASTE TIPO
COPPERWELD
- Verificar frequentemente a continuidade do cabo entre a ponta do parafuso de latão e a ca-
beça da haste.
- Manter apertada a porca do parafuso de latão e parafuso do conector.

DEFEITO 1 CAUSA

Falta de continuidade Cabo rompido. Localizar o rompimento e emen-


no cabo. dar as duas pontas usando conec-
tor de cobre cadmiado.
2.10.16 - MEMBRANA FLUTUANTE

Membrana flutuante é empregada em tanques que armazenam produtos volá-


teis, reduzindo a formação de vapores do produto.

/ PORTA DE VISITA
MEMBRANA FLUTUANTE

+- UNIDADE DE FLUTUACÃO
SUPORTE
-
-

DE ENTRADA

O TANQUE

J
1 - ARO DE VEDAÇÃO 7- ELIMINADOR DE AR
2 - TAMPA DESGASEIFICADORA 8- SUPORTES
3 - CAIXADE V E D A ~ Ã O 9- ENTRADA DE PRODUTO
4 - FUNIL DE AMOSf RAGEM 10- CONJUNTO ENRAF
5 - CABO ANTI-ROTACIONAL 11 - TUBO ACALMADOR
6 - CABO ANTI-ESTATICO
Cuidados durante a aberturallimpeza do tanque:

Aros de vedação : Verificar se estão perfeitos.


Boias: Verificar se não estão danificadas (amassadas, furadas, mal fixadas,
etc.).
Suportes: Verificar se todos estão tocando o fundo do tanque, se não estão
amassados, se estão bem fixados as vigas e/ou boias, se os pés de nylon
estão corretos.
Capuz de ventilação: Verificar se não estão emperradas, se a superfície da tampa com a borda
de fechamento estão limpas.
Pel lcula : Verificar se há furos ou frestas nas vedações das uniões das chapas.
Drenos: Verificar se a união dos drenos com as chapas de cobertura estão bem
vedados.

- Verificar frequentemente o funcionamento do cabo anti-rotacional, que é ancorado no fun-


do do tanque e tensionado por uma mola na unidade tensora fixa no teto do tanque.
- Verificar frequentemente o estado dos cabos antiestáticos, fixado na superf fcie da membra-
na e na boca de visita do teto do tanque.

MANUTENÇAO

A manutenção da membrana flutuante deve ser programada com o fabricante do equipamento.


2.10.17 - CHUVEIRO DE AGUA
PD-064.1 a 4
PD-062 e 063 CHAPA DE FLETORA

Os chuveiros de água montados sob o teto do tanque são usados para resfria-
mento dos mesmos. A água que cai do chuveiro sobre o teto do tanque se escoa
pelo teto e cai na chapa defletora que a espalha sobre o costado do tanque.

CHUVEIRO / ESPARGIDOR

SUPORTE DO CIIUVEIRO

SUPORTE NO TETO
T E T O DO TANQUE

SUPORTE DA
-SUPORTE N O COSTADO CHAPA DEFLETORA

-TUBO DO COSTADO

COSTADO DO T A N Q U E

ESPAÇO L I V R E ENTRE
A CHAPA DEFLETORA 6 O
COSTADO DO TANQUE

FUNDO D O T A N Q U E
MONTAGEM DA CHAPA
DEFLETORA

- Manter limpo e desobstru ído o espargidor.


- Evitar que quando fora de uso fique pingando água sobre o teto do tanque.
- Manter apertados os parafusos da chapa defletora.
- Manter afastadas do costado do tanque as beiradas da chapa defletora.
DEFEITO
I CAUSA

Agua não cai sobre o teto Espargidor fechando a Regular o parafuso do espargídor.
do tanque. passagem do tubo do
chuveiro.

Passagem do espargidor Remover espargidor e limpar o


obstru (da. tubo e espargidor.

Pingando água sobre o Defeito na válvula de Consertar ou substituir a válvula


teto do tanque quando alimentação do chuveiro. de alimentação.
o sistema está fechado.

Agua não desce pelo Chapa def letora amassada Afastar beirada da chapa defleto-
costado. obstruindo a passagem da ra do costado.
água.
2.11-PASSARELA ENTRE TANQUES
PD-066.1 a 3

Por questões de segurança alguns tanques são interligados entre si por meio de passarelas.

PASSADIÇO ENTRE TANQUES


DA MESMA ALTURA
BALAUSTRE

APOIO F I X O

PASSADIÇO ENTRE TANQUES


DE ALTURAS DIFERENTES

LAPOIO
MWEL LPASSADICO APOIO FIXO
- Manter a passarela limpa e desobstruída.
- Manter os apoios móveis lubrificados.
- Manter os parafusos de fixação da estrutura bem apertados.
- Manter a estrutura pintada.

DEFEITO
I CAUSA

Apoios forçados. I Recalque dos tanques.


---- - - -

Comunicar do Departamento de
Engenharia.
- - - -

Remover ferrugem e repintar


(duas demãos de zarcão e uma ou
duas demãos de tinta de acaba-
mento).
Corrimãos e pisos - preto.
Estrutura - alumínio.
2.12 - MISTURADOR DE COSTADO
Os misturadores de costado são empregados para homogeneização no tanque de mistu-
ras de gasolina e álcool.

Os misturadores são acionados por motor elétrico, montado no conjunto.

1 - HÉLICE 8 - TAMPA DO MANCAL


2 - EIXO 9 - SELO MECÂNICO
3 - CORPO - CAIXA DE ENGRENAGENS 10 - FLANGE DE ADAPTAÇÃO NA BOCA DE VISITA
4 - MOTOR ELÉTRICO 11 - PERFIL "U" - TRILHO PARA FACILITAR
5 - PROTEÇÃO DO ACOPLAMENTO MANUTENÇÃO
6 - SUPORTE DO MOTOR 12- PARAFUSO DE FIXAÇÃO PARA FACILITAR
7 - PARAFUSOS D A TAMPA DO MANCAL MANUTENÇÃO
- --

1 - SEDE ESTACIONARIA 9- PARAFUSO DE FIXAÇÃO


2 - COLAR DE FIXAÇÃO DO SELO 10- PARAFUSO ALLEN
3 - TAMPA DO SELO 11 - MOLA
4 - VALVULA DE VENTILAÇÃO 12- PINO GUIA
5 - EIXO 13 - PINO DE TRAÇÃO
6 - ANEL "O" RING DE PROTEÇÃO DO SELO 14 - FACE DE CARVÃO
7 - ANEL"0" RING 15- ANEL ROTATIVO
8 - PARAFUSO DE AJUSTE 16- ANEL DE FIXAÇÃO

A MANUTENÇAO DO SELO MECANICO DEVE SER EXECUTADA POR UM MECANICO EX-


PERIENTE, DE PREFERENCIA DO FABRICANTE DO MISTURADOR.

A DESMONTAGEM DO SELO MECANICO PODE SER FEITA COM O TANQUE CHEIO.

- Antes de colocar em operação verifique sempre o nível de óleo na caixa de engrenagens,


completar com Shell Macoma Oil 72 se necessário.
- Elimine, antes da operação, o ar da tampa do selo mecânico abrindo o "VENT" até uma
saída constante de I(quido, quando deverá ser fechada a válvula.
- Não operar o misturador quando o nível do produto no tanque não estiver, pelo menos,
duas vezes e meia o diâmetro da hélice acima do eixo do misturador.
- Verificar periódicamente o estado do 61eo da caixa de engrenagem. A primeira troca é feita
normalmente com 2.000 (duas mil) horas de funcionamento e as demais a cada 4.000 (qua-
tro mil) horas ou 6 (seis) meses, adotando o que ocorrer primeiro.
- Programar manutenção do selo mecânico para 10.000 (dez mil) horas de funcionamento.
- -

DEFEITO CAUSA
I SOLUÇÃO

Super aquecimento. Sobrecarga do motor. Nível do produto no tanque está


abaixo do n ivel mlnimo de ope-
ração.
O NIVEL MI-NIMO DE PRODU-
TO E DE 2,5 VEZES O DIAME-
TRO DA HELICE, ACIMA DO
CENTRO DO EIXO DO MISTU-
RADOR.

Obstrução interna impedindo o


movimento da hélice.
VERIFICAR POSSIBILIDADE
DE REMOVER OBSTACULO.

Verificar instalação elétrica ou


mecânica e corrigir defeito.

Nível de 61eo incorreto. Corrigir nível de óleo na caixa


de engrenagem.

Verificar e limpar a válvula de


al Ívio.

6leo em mau estado. Trocar 61eo da caixa de engre-


nagem.
USAR 6LEO SHELL MACO-
MA R-320 OU SHELL OMALA
320.

Acoplamento desalinhado. Retirar a grade do acoplamento


para verificar o alinhamento.
LIMITE DE DESVIOS:
AXIAL: MENOR OU IGUAL A
1,5 mm.
LATERAL: MOTOR 3 a 10 CV
- 0,075 mm.
MOTOR 15 a 60 CV - 0,125
mm.

Ru (do Cavitação Verificar n ivel de produto no


tanque.
O NIVEL MI-NIMO DE PRODU-
TO E DE 2,5 VEZES O DIAME-
TRO DA HÉLICE ACIMA DO
CENTRO DO EIXO DO MISTU-
RADOR.

Falta de lubrificação. Corrigir nÍvel de óleo na caixa de


engrenagem.

continua

79
continuação
Fadiga de engrenagens ou Verificar estado das engrenagens
rolamentos. e rolamentos.
SOLICITAR PRESENÇA DO
FABRICANTE.

Vibração Cavitação I Ver CAVITAÇAO no item acima.


Falta de lubrificação. Ver FALTA DE LUBRIFICA-
ÇAO no item acima.

Acoplamento desalinhado. Retirar proteção do acoplamento


para verificar alinhamento.
VALORES PARA ALINHA-
MENTO ESTA0 INDICADOS
NO ITEM ACOPLAMENTO DE-
SAL1NHADO ACIMA.

Danos em engrenagens SOLICITAR PRESENÇA DO


ou rolamentos. FABRICANTE.

Falta de aperto dos Reapertar parafusos fixadores.


parafusos f ixadores.

Dano no eixo ou hélice. PROGRAMAR REVISÃO


QUANDO DO ESVAZIAMEN-
TO DO TANQUE.

Vazamento pelo selo Válvula do vent aberta. Fechar válvula do vent.


mecânico.
Gaxetas "0" ring Examinar alojamento da gaxeta e
danif icadas. substituir "0" ring.
VER INSTRUÇOES DE MANU-
TENÇAO PARA SELO MECA-
NICO OU CHAMAR FABRI-
CANTE.

Vazamento pela vedação Falta de aperto da Apertar porcas comprimindo so-


da esfera. sobre-posta. bre-posta até eliminar o vazamen-
to.

2.13 - ABERTURA DE TANQUES

Quando for necessária a abertura de tanques para limpeza ou serviços de manutenção


deve ser aproveitada a ocasião para verificação e teste de todos equipamentos montados/
instalados no tanque. principalmente os localizados internamente.

A abertura de um tanque de armazenagem deve ser executada de acordo com as normas


de segurança (MANUAL DE SEGURANÇA INDUSTRIAL - PARTE 5 - SEÇÃO
07.00.00).
PRAZOS PARA LIMPEZA INTERNA DE TANQUES:

- Produtos de aviação: Não pode exceder a 2 anos.


- Produtos claros: Quando necessário, normalmente 2 ou 3 anos.
- Produtos escuros: Quando necessário, normalmente 3 ou 4 anos.
- Arqueação do tanque: 10 anos.

1
- -

REGISTRAR NO PRONTUARIO DO TANQUE DATA E SERVIÇOSICONSER-


TOSISUBSTITUIÇOES EXECUTADOS.

PROCEDIMENTOS
BOCAS DE VISITA (TETO E COSTADO)

Remover os parafusos, com exceção de um, na posição superior, até que possa ser re-
movida a tampa da boca de visita, protegendo-a contra queda.
Guardar os parafusos e porcas, lavados com querosene para remoção de sujeira, graxa,
etc ...
Remover a junta, que se ainda tiver condições de uso, deve ser limpa com um pano
umedecido em querosene e guardada pendurada sobre uma superfície plana.
Limpar a face de encosto do flange e da tampa, removendo toda a impureza e incrus-
tação .
Quando da montagem, untar levemente, com graxa, as superfícies da junta, apoiá-la
sobre a superfície do flange, previamente limpa, colocar a tampa, ameaçar o aperto
dos parafusos, apertandoas alternadamente em sequência diametralmente opostas.

DRENAGEM PRODUTOIAGUA

Válvulas
Remover válvulas de gaveta para limpeza, manutenção, teste, pintura e lubrificação.
As válvulas devem ser testadas hidraulicamente, com querosene, a uma pressão de uma
vez e meia a sua pressão nominal, que normalmente estão marcadas na válvula.
As válvulas devem ser limpas externamente com escova metálica para remoção de toda
tinta existente e removida toda poeira e gordura com um pano embebido em solvente.
A pintura do corpo da válvula deve ser feita com duas demãos de tinta zarcão e duas
demãos de tinda de alumínio e o volante com tinta esmalte preta.
NÃO APLICAR TINTA SOBRE A HASTE DA VALVULA.
Lubrificar haste da válvula e graxeira sem excessos.
As juntas dos flanges devem ser trocadas e antes da montagem untadas levemente com
graxa.
Os parafusos, depois de limpos, devem ser apertados, alternadamente e em seqüência
diametralmente opostos.

Tubulação
- Examinar estado dos tubos de drenagem, suportes, peça triflangeada, anel de reforço,
etc ...
- Limpar internamente os tubos.
OS SUPORTES DOS TUBOS SÃO SIMPLESMENTE APOIADOS NO FUNDO DO
TANQUE, SEM SOLDA, E A REGULAGEM PARA APOIO E FEITA ABRINDO OU
FECHANDO MANUALMENTE AS PERNAS DO SUPORTE.

Bacia de Drenagem
- Limpar e verificar se não há trincas.
ENTRADAISAIDA DE PRODUTO

- Desmontar válvulas gaveta, retenção, alívio, angular e peças internas do tanque como
cachimbo, prolongamento, tubulação flutuante.
- Todas as válvulas devem ser examinadas, testadas, pintadas e lubrificadas. As válvulas
de al lvio devem ter as molas ajustadas.
- Juntas vitaulic dos tubos de extensão devem ser examinadas e limpas, trocando, se
necessário, os anéis de borracha.
- Juntas giratórias do braço flutuante devem ser limpas e lubrificadas.
- Conjunto de flutuação deve ser verificado se não há furo nas boias, se as articulações
estão funcionando livremente e se os cabos de sustentação e teste do braço estão em
perfeitas condições.

BOCA DE INSPEÇAO SUCÇÃO FLUTUANTE

- Verificar estado da tampa, gaxeta, articulação dos parafusos, porcas tipo borboleta,
presilha para o cabo de testelinspeção.

IMPORTANTE

SE O TANQUE TIVER QUE RECEBER AGUA DOCE QUENTE OU AGUASALGADA NA


OCASIAO DA LIMPEZA, PARA EVITAR PROBLEMAS DE CORROSÃO NO SELO MECA-
NICO DEVE SER PROVIDENCIADO ANTES UMA INJEÇAO DE AGUA DOCE SEGUIDA
DE LUBRIFICANTE SHELL ENSIS 158 NA CAIXA DO SELO MECANICO.
APOS INJEÇAO DO LUBRIFICANTE NA CAIXA DO SELO MECANICO LIGAR O MISTU-
RADOR POR DOIS MINUTOS PARA OBTER UMA PROTEÇAOTOTAL.

CAPUZ DE VENTILAÇAO E RESPIRO

- Remover capuz de ventilação.


- Fazer limpeza geral, desobstruir tela, reapertar parafusos de fixação.

- Remover vá lvuIa.
- Ver IM-01.
- Desmontar válvula.
- Limpar sedes, trocar juntas se necessário.
- Limpar hastes e guias.
- Limpar pistãos e êmbolos, substituir glicerina ou verificar estado da mola.
- Desobstruir telas e substituir se necessário.
- Remontar conjunto.
- Testar e ajustar abertura das sedes de pressão e vácuo de acordo com o tipo de tanque
se de alta ou baixa pressão.
- As válvulas do tipo JOE LI são ajustadas com variação de contrapeso (placas de chum-
bo) sobre os pratos das sedes.
- As válvulas do tipo MULTISERVICE são ajustadas fazendo variar a pressão da mola
sobre as sedes.
MANOVACUOMETRO

- Remover conjunto.
- Verificar estado geral do conjunto.
- Drenar água.
- Remover válvulas (rubinetes)e limpar com ar comprimido.
- Lavar tubo "U" de vidro.
- Limpar escala.
- Remontar conjunto, enchendo tubo "U" de vidro com água até nivelar com o zero da
escala.

MEMBRANAFLUTUANTE

- Fixar por meio dos suportes, a altura da membrana capaz de permitir a circulação de
pessoas sob a mesma.
- Abrir escotilhas para melhorar ventilação.
- Examinar estado dos selos de vedação, funcionamento das escotilhas, guias, longari-
nas, boias, chapas, calafetação, ponteiras dos suportes, etc ...

A MANUTENÇÃO DOS SELOS DEVE SER FEITA PELO FABRICANTE.

MESA DE MEDIÇAO

- Verificar estado da chapa e dos suportes.

BOCA DE MEDIÇAO

- Produtos claros.
- Verificar estado da tampa, dobradiça, alavanca de fechamento, gaxeta da tampa e cor-
rente de sustentação do pino de vedação.
- Verificar funcionamento da válvula de fecho rápido e lubrificar pino (eixo) da haste
de comando.
- Produtos escuros.
- Limpar conjunto e desobstruir furos para retorno do produto ao tanque.
- Verificar estado da tampa, dobradiça, etc ...

MEDIDOR ENRAF

A manutenção deste equipamento deve ser feita pelo fabricante.


- Verificar estado do tubo de extensão (tubo acalmador) e fixação no tanque, tanto no
costado como no fundo do tanque.
- Verificar estado da boia de flutuação como do cabo de sustentação da bacia.
CUIDADO - O CABO DE SUSTENTAÇÃO E FLUTUADOR SÃO ELEMENTOS
ESSENCIAIS DO SISTEMA E NÃO PODEM SER REMOVIDOSOU DANIFICADOS.
- Desobstruir furos do tubo de extensão.
- Verificar estado do sensor de temperatura.
MISTURADOR DE COSTADO

- Verificar estado do eixo e da hélice.


- Verificar estado e aperto do parafuso de fixação da hélice.
- Verificar estado da chaveta de fixação da hélice no eixo.
TUBO DE LIGAÇAO DO MANOVACUOMETRO COM O TANQUE

- Soltar ponta do tubo da peca cônica e fechar a ponta do tubo com bujão.
- Testar com ar comprimido o tubo de cobre com uma pressão de 5 libras/po12.
- Remontar o tubo na peça cônica e no manovacuômetro.
- Verificar estado dos suportes do tubo de cobre.

CAMARA ESPUMA

- Verificar estado geral da câmara. do selo, do aerador, da placa de orif (cio.


- Verificar estado do tubo cascata, suportes do costado e fixação no fundo do tanque.
- Verificar estado dos def letores.

FUNDO, COSTADO E TETO

- Verificar estado das chapas. principalmente quanto a furos e corrosão.


- Verificar estado da pintura interna do teto (tinta branca).
- Testar o fundo com caixa de vácuo.

CHUVEIRO DE AGUA E CHAPA DEFLETORA

- Verificar estado da tubulação.


- Verificar estado dos suportes da tubulação tanto no teto como no costado do tanque.
- Verificar estado do chuveiro.
- Verificar estado dos suportes do chuveiro.
- Verificar estado das chapas def letoras.
- Verificar fixação das chapas def letoras.
- Verificar afastamento das chapas defletoras do costado do tanque.

ESCADAS E CORRIMAOS DO TETO

- Verificar estados dos degraus.


- Verificar estado dos corrimãos e balaústres.
- Verificar estado dos suportes e anilhas para balancim.
- Verificar estado das plataformas sobre o teto do tanque.
- Verificar estado da plataforma de acesso as ctimaras de espuma.

LIGAÇAO ANTI-ESTATICA
- Verificar estado geral da instalação, inclusive da haste cravada no solo.
- Verificar fixação dos terminais nas pontas do cabo.
- Verificar aperto das porcas nos parafusos tipo estojo montados no costado do tanque.
- Testar continuidade do cabo.
- Verificar estado da tampa da caixa de proteção da haste terra.

SERPENTINA DE AQUECIMENTO

- Verificar estado geral da serpentina.


- Verificar funcionamento e testar as válvulas.
- Verificar funcionamento e testar purgadores.
- Testar serpentina.
2.14 - LISTA DE SOBRESSALENTES
Reparo para bomba manual (drenagem de fundo de tanque).
Bomba manual.
Cabo flexível 0 3/32" para suspensão de braço flutuante.
Clips para cabo flexível 03/32".
Junta para boca de inspeção "0" ring.
Sistema de injeção antiestático 7
Visor de nível 0 112".
Junta de vedação.
Reparos para a bomba dosadora.
Junta para a boca de visita do costado.
Junta para a boca de visita do teto.
Selo para a câmara de espuma?
Juntas para f langes classe 150:
Gaxeta quadrada de tef lon para hastes de válvulas'!
Anel de borracha para junta vitaulic?
Junta giratória para braço de sucção flutuante*.
Anel de vedação para boca de medição*.
Tela para capuz de ventilação - PADRAO SHELL*.
Tela para capuz de ventilação Tq com membrana flutuante*.
Válvula de pressão e vácuo *.
TipoJoeli
- tela
- disco de tef lon
- lençol de chumbo espessura 1/16"
- glicerina
- válvula completa (conjunto)
Tipo Multi-Service
- tela da área de pressão
- tela da área de vácuo
- molas
Manovacuômetro
- conjunto completo *
- tubo "U" de vidro*
Serpentina de aquecimento *
- purgador
- filtro
- tela para filtro
Válvula controladora de temperatura e pressão *.
Válvula de alívio para by-pass, de aço carbono com internos em aço inox rosca NPT*.
Mola para vdlvula de al (vi0 - aço inox *,
Arruelas de cobre 0 518" para ligações anti-estáticas.
Terminal de cobre para cabo no 2.
Válvula gaveta flangeada classe 150, haste ascendente com internos em aço inox
0 112", 2", 3", 4" e 6"".
Válvula de retenção flangeada classe 150, com internos em aço inox 0 3", 4" e 6'".

AS QUANTIDADES E BITOLASIDIMENSOES DOS SOBRESSALENTES DE-


VEM SER DEFINIDAS DE ACORDO COM O NUMERO DE EQUIPAMENTOS
INSTALADOS.
2.15 - PROGRAMAÇAO - SUGESTAO PARA PERIODICIDADE
BASE :
FL. I
- p p --

LOCAL:
BACIA DE TANQUES

I BACIA DE TANQUES I I 1
Taludes de terra (erosão) semestral local
Grama dos taludes (aparar) t r i mestra1 local
Passarela Crista dos taludes semestral local
Impermeabi lização taludes semestral local

I ~ m p e k a b i l i z a ~ ãfundo
o bacia
Revestimento de brita fundo da bacia
I anual
anual
1 local
local
I
Canaletas drenagem (limpeza) semestral local - -
Taludes de alvenaria e concreto anual local
Escadas e passarelas sem tubos anual local
PASSAGEM DE TUBOS PELO M U R O DE CONTENCAO
Erosão talude de terra mensal local
Revestimento dos tubos trimestral local
Aperto das porcas nos flanges passantes trimestral local
BASES P A R A TANQUES
Bases de terra mensal local
Bases de concreto semestral local
Revestimento asfáltico mensal local
Calçada de concreto semestral local
Canaletas semestral local
REDE DE DRENAGEM
Caixas de areia e canaletas mensal local
--

Caixas de válvulas mensal local


C A I X A SEPARADORA DE ~ L E O - -

I Limpeza - I mensal o u sempre que necessário I local I


Grades mensal local
Colmeias mensal local
Tubulações e válvulas mensal locallempreiteiro
TANQUES DE ARMAZENAGEM
Costado, teto, escadalpassarelas anual locallempreiteiro
ACESSORIOS DE TANQUES
Dispositivo para drenagem de fundo de tanque semahal local
Braço de sucção flutuante diário local
Sistema de injeção antiestático diário local
Visor de nlvel diário local
Bomba dosadora semestral locallfabricante
Pintura interna dos tanques semestral local
Boca de visitas costado diária local
Boca de visitas teto semestral local

CONEXAO PARA ESPUMA *


I I local
I
-
Cllmara de espuma
Aerndnr
Placa de orif (cio
semestral
semanal
semestral
I local
local
1
BOCA DE MEDIÇAO diária local
I
PROGRAMAÇAO - SUGESTAO PARA PERIODICIDADE
b
BASE :
FL. 1

LOCAL:
BACIA DE TANQUES

INSTALAÇAOIEQUIPAMENTO FREQU~NCIA AÇAO


MEDIDOR DE N I ~ E LENRAF semestral fabricante
CAPUZ DE VENTILAÇAO mensal local
VALVULA DE PRESSAO E VACUO mensal locallfabricante
MANOVACU~METRO semanal local
SERPENTINA DE AQUECIMENTO anual local
VALVULA CONTROLADORA DE TEMPERATURA E PRESSAO semestral locallfabricante
. ~ A L V U L A SDE A L I ~ I O (BYPASS) semestral local
LIGAÇAO ANTI-ESTATICA mensal local
. MEMBRANA FLUTUANTE anual locallfabricante
CHUVEIRO DE AGUA (TETO DO TANQUE) semestral local
APOIO DAS PASSARELAS ENTRE TANQUES mensal local
2.16 - LISTA DE CHECAGEM
i

AREA:
BACIA DE TANQUES FL. I

LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGOBGLA DATA


PELA INSPEÇAO

VISTORIA DATA EXECUÇAO


~NSTALAÇAO/EQU~PAMENTO OBSERVAÇAO SERVIÇO
BOM REG MAU INX
BACIA DE TANQUES
PISO
Nivelamento
Impermeabilização
Revestimento brita
Passagem de pedra

MUROS DE CONTENÇÃO
TALUDES DE TERRA
Passarela
Grama
Impermeabilização
Erosão
Inclinação

TALUDES DE ENCOSTAS
PassareIas
Patamares
Canaletas
Coletor
Grama
Impermeabilização
Erosão
Inclinação

DIQUES DE CONCRETO
Revestimento
Corrosão ferragem

EXTRAVASOR
DesobstruIdo
. Aspecto geral

ESCADAS DE CONCRETO
Aspecto geral
Revestimento

PASSAGEM TUBOS TALUDESIMUROS


Aspecto geral
Estado dos tubos
Estado da pintura
Estado do revestimento

REDE DE DRENAGEM
Aspecto geral
Empoçamento
Revestimento
LISTA DE CHECAGEM

BACIA DE TANQUES FL. 1


L I
LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGOISIGLA DATA
PELA INSPEÇAO

VISTORIA DATA EXECUÇAO


I NSTALAÇAOIEQUIPAMENTO OBSERVAÇAO
BOM REG M A U INX SERVIÇO
CAIXA SEPARADORA DE ~ L E O
Aspecto geral
Limpeza
Remoção de 61eo
Presença 61eo vertedor de salda

PASSARELA SOBRE TUBULAÇÃO


Aspecto geral
Revestimento
Pintura
LISTA DE CHECAGEM
AREA:
BACIA DE TANQUES FL. I

LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGOESIGLA DATA


PELAINSPEÇAO

I -- -- .
INSTALAÇAOIEQUIPAMENTO
I VISTORIA I
OBSERVAÇAO
....FXFPI i r ~ d
-.ATA --.-v-y-".

BOM REG M A U INX SERVIÇO


TANQUES
BASES
Aspecto geral
Proteção asfdltica
b
Ancoragem - TQ alta pressão
Calçadas
Canaletas
-
Revestimento

I TANQUE -
Aspecto geral
Pintura
Vazamento
Ligação anti-estática
Marcaçaes

ACESSÓRIO TANQUE
BOCA DE VISITA
Pintura
Vazamento
SUCÇÁO FLUTUANTE
Flutuação braço
Cabo de teste
Boca inspeção

DRENO PRODUTOIAGUA
Aspecto geral
Pintura
I I
I Flanges cegos I I I I
I
DISPOSITIVO RETIRA AMOSTRAIAGUA
TQS AVIAÇÃO
ASD~C~O
Pintura
Bomba manual
Tampa

CONEXAO PARA ESPUMA


Aspecto geral
Pintura
Aerador
Placa de orif (cio
Vazamento I
Câmara espuma
LISTA DE CHECAGEM
AREA:
BACIA DE TANQUES FL. I

VISTORIA DATA EXECUÇAC


INSTALAÇAO/~~UIPAMENTO OBSERVAÇAO
BOM REG M A U INX SERVIÇO
CONEXAO ENTRADAISA~DA
Aspecto geral
Bv-pa=
Pintura
Vazamento

BOCA DE MEDIÇAO
Aspecto geral
Tampa
Dobradiçalfecho
Gaxeta tampa
Corrente
VBlvula de fecho rdpido

MEDIÇAO DE N I ~ E L"ENRAF"
Aspecto geral
Pintura
Mostrador
Instalação eldtrica
Plataforma

CAPUZ DE VENTI LAÇAO


Aspecto geral
Tela

VALVULA PRESSAO E VACUO


Aspecto geral
Te Ias
Regulagem sedes

MANOVACU~METRO
.
Aspecto geral
Funcionamento
Tubo cobrellatEio
Tubo "U" vidro
Agua
Escala
Torneiras

EQUIPAMENTO TESTE VALVULA P & V


Aspecto geral
Funcionamento
LISTA DE CHECAGEM
AREA:
BACIA DE TANQUES FL. I

LOCAL: RESPONSAVEL ASSINATURA CARGOBIGLA DATA


PELA INSPEÇAO
b

VISTORIA DATA EXECUÇAC


INSTALAÇAOIEQU IPAMENTO OBSERVAÇAO
SERVIÇO
BOM REG MAU INX
SERPENTINA DE AQUECIMENTO
Aspecto geral
Vazamento

LIGAÇÃO ANTI-ESTATICA
Aspecto geral
Fixação cabo
Haste de terra
Teste continuidade
Tampa cx. haste terra

MEMBRANA FLUTUANTE
Aspecto geral
Vazamentos
Funcionamento
Selo perifdrico

CHUVEIRO DE AGUA
Aspecto geral
Funcionamento
Suportes do teto
Suportes costado
Chapa defletora
Pintura

PASSARELA ENTRE TANQUES


Aspecto geral
Pintura

1
PÁTIO DE BOMBAS E TUBULAÇOES
MANUAL DE MANUTENÇÁO

3 .PATIO DE BOMBAS E TUBULAÇ~ES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3


3.1 -PÁTIODEBOMBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.1.1 - BOMBAS HIDRAULICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.1.1.1 - BOMBA CENTR~FUGA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.1.1.2 - BOMBA CENTR~FUGAVERTICAL-SUBMERS~VEL. . . . . . 8
3.1.1.3 - BOMBA AUTO ESCORVANTE. . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.1.2 - BOMBA DE ENGRENAGENS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
3.1.3 - BOMBA DE FUSOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.1.4 - TUBULAÇÁO DE SUCÇÁO E RECALQUE. . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.1.5 - ACOPLAMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.1.5.1 - R~GIDOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.1.5.2 - FLEX~VEIS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.1.5.3 - ALINHAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.1.6 - ENGAXETAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.1.6.1 -TROCADEGAXETAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.1.7 - SELO MECÂNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.1.7.1 - TROCA DE SELOS MECÂNICOS . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.1.8 - FILTROS (ver item específico .3.4FILTROS) . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.1.9 - BY PASS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.1.9.1 - VÁLVULA DE AL~VIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.1.10- VIBRAÇ~ES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.i .i i - INFORMAÇ~ESGENÉRICAS SOBRE MANUTENÇÁO DE
BOMBAS CENTR~FUGAS ........................... 46
3.1.11.1- CARCAÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.1.11.2- ROTOREEIXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.1.11.3 - ANÉISDEDESGASTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.1.11.4 - MANCAIS DE DESLIZAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
3.1.11.5 - MANCAIS DE ROLAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
3.1.11.6 - RETENTORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
3.1.11.7- BASEDEFIXAÇÁO- FUNDAÇÁO . . . . . . . . . . . . . . . 51
3.1.12 - RECOMENDAÇÁO PARA PEÇAS SOBRESSALENTES . . . . . . . . . . 51
3.1.13- SUGESTÁO PARA PERIODICIDADE DAS INSPEÇÓES . . . . . . . . . . 52

3.2 - TUBULAÇÓES
3.2.1 - PINTURA PARA PROTEÇÁO DE TUBULAÇÓES ACIMA DO SOLO . . . 54
3.2.2 - ISOLAMENTO PARA TUBULAÇÓES AQUECIDAS . . . . . . . . . . . . . 56
3.2.2.1 - MANUTENÇÁO DO ISOLAMENTO TÉRMICO . . . . . . . . . 57
3.2.3 - TRACER PARA TUBULAÇÓES AQUECIDAS . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.2.4 - PROTEÇÁO DE TUBULAÇÓES ENTERRADAS . . . . . . . . . . . . . . . 65
3.2.5 - SUPORTES PARA TUBULAÇÓES ELEVADAS . . . . . . . . . . . . . . . 67
3.2.5.1 - SUPORTES TIPO "T" E TIPO "PÉRGULA . . . . . . . . . . 68
3.2.6 - INSTRUÇÓES PARA TESTE HIDROSTÁTICO EM TUBULAÇÓES
DE PRODUTOS (EM USO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
3.2.7 -TIPOSDETUBO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
3.2.8 - TIPOS DE ACOPLAMENTO (LIGAÇÁO ENTRE TUBOS) . . . . . . . . . . 78
3.2.8.1 - LIGAÇÓES ROSQUEADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
3.2.8.2 - LIGAÇÓES SOLDADAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
3.2.8.3 - LIGAÇÓES PONTA E BOLSA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
3.2.8.4 - LIGAÇÓES FLANGEADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
3.3 - ACESSÓRIOS PARA TUBULAÇÓES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
3.3.1 - TIPOS DE FIANGES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
3.3.1.1 - TIPOS DE FACEAMENTO DOS FIANGES . . . . . . . . . . . . 91
3.3.1.2 - MATERIAL DOS PARAFUSOS DOS FIANGES . . . . . . . . . . 95
3.3.2 - TIPOS DE JUNTAS PARA FIANGES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
3.3.3 -TIPOSDEROSCAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
3.3.3.1 - ROSCA PARALELA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
3.3.3.2 - ROSCA CONICA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
3.3.4 - CONMÓES PARA TUBUIAÇÓES FLANGEADAS . . . . . . . . . . . . . . . 102
3.3.5 - CONMÓES PARA TUBUIAÇÓES PONTA E BOLSA . . . . . . . . . . . . . 103
3.3.6 - CONMÓES PARA TUBULAÇÓES SOLDADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
3.3.7 - CONMÓES PARA SOLDA DE TOPO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
3.3.8 - CONEXÓES PARA TUBUIAÇÓES ROSQUEADAS . . . . . . . . . . . . . . . 106
3.3.9 - TIPOS DE VÁLVUIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
3.3.9.1 - VÁLVUIA GAVETA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
3.3.9.2 -~ÁLVUIAGLOBO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
3.3.9.3 - VÁLVUIA DE RETENÇÁO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
3.3.9.4 - VÁLVULA DE ESFERA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
3.3.9.5 - VÁLVUIA BORBOLETA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
3.3.9.6 - VÁLVULA ELETRO-PNEUMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
3.3.9.7 - VÁLVUIA SERVO-ATUADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
3.3.9.8 - VÁLVUIA DE SEGURANÇA E AL~VIO. . . . . . . . . . . . . . . 123
(INSTRUÇÁO DE MANUTENÇÁO .IM 02)

3.4 - FILTROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............... 125


3.4.1 - FILTROS PROVISÓRIOS . . . . . . . . . . . . . . . ............... 125
3.4.2 - FILTROS PERMANENTES . . . . . . . . . . . . . . ............... 126
3.4.3 - TIPOS DE FILTROS PERMANENTES . . . . . . . ............... 128
3.4.3.1 - FILTROTIPO "Y" . . . . . . . . . . . . ............... 128
3.4.3.2 - FILTRO SIMPLES .TIPO SIMPLEX . . ............... 129
3.4.3.3 - FILTRO AUTO LIMPANTE-CLINSOL ............... 131

3.6 v LAJE DO PÁTIO DE BOMBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139


3.6.1 - FUNDAÇÓES DE CONCRETO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
3.6.2 - CANALETAS DE DRENAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
3.6.3 - JUNTA ASFÁLTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
3.7 - SUGESTÁO DE SOBRESSALENTES . ............................ 142

3.7 - PROGRAMAÇÁO .SUGESTÁO DE PERIODICIDADE . .................. 143

3.9 - LISTA DE CHECAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145


3.1 - PATIO DE BOMBAS

ITEM ITEM
Bomba Centrífuga Válvula de Esfera Ver capítulo de
Bomba de Engrenagens Tubulaçáo
Bomba de Palheta Válvula Borboleta Ver capitulo de
Bomba Auto Escorvante Tubulaçáo
Bomba de Fuso (parafuso) Válvula de Alívio Ver capítulo de
Bomba Centrífuga Vertical Usada em tanques Tubulaçáo
(Submersível) Pulmáo Filtro de tinha Ver capítulo de
Válvula de Retençáo Ver capítulo de Tubulaçáo
(clportinhola) Tubulaçáo By Pass
Válvula de Retenção Ver capitulo de Linha de Sucçáo
(Duo-Check) Tubulaçáo Linha de Recalque
Válvula de Gaveta Ver capítulo de Conduite (Instalaçáo Ver capítulo de
Tubulaçáo Elétrica) Inst. Elétrica
Ligação Terra Ver capitulo de
Inst. Elétrica
NOTAS GERAIS SOBRE MANUTENÇAO DE MOTO-BOMBAS

1 - As informaçóes aqui contidas devem ser consideradas como infotmaçóes genéricas, não poden-
do substituir as informaçóes fornecidas pelo fabricante do equipamento.

2 - 0 s itens relativos a Instalaçóes Elétricas tais como: ligação elétrica, aterramento (ligação terra),
chaves de nível, e outros, são abordados no capítulo específico sobre Instalaçóes Elétricas.

Este capítulo não tem a pretensão de esgotar o assunto sobre a manutençáo de moto-bombas.
Lembrando que deve existir um programa de manutençáo preventiva além da manutenção corre-
tiva. Este programa deve, no mínimo, constar dos seguintes itens:
- Inspeçóes periódicas;
- Consertos e/ou troca de peças;
- Serviços periódicos (lubrificação, limpeza);
- Inspeçóes extraordinárias;
- Reforma geral.

E importante que todas as etapas do programa de manutençáo sejam registradas e documentadas.

4 - Por ocasião da reforma geral da moto-bomba deve-se examinar o estado da pintura da mesma
e dos acessórios e se for necessário refazê-la de acordo com as especificaçóes do fabricante
e/ou com a NORMA TÉCNICA - NT SHELL - PINTURA DE EQUIPAMENTOS.

Pode ocorrer que devido a alguma situação extraordinária (vazamento, corrosão, entre outros)
seja necessário efetuar a pintura da moto-bomba e seus acessórios antes da época predetermi-
nada. Deve-se aproveitar a ocasião e se possível efetuar a reforma geral da moto-bomba.

5 - Quando for necessário transportar o conjunto moto-bomba ou parte dele deve-se fazê-lo de
acordo com as instruçóes contidas no manual do fabricante. Sempre lembrando de refazer o
alinhamento do acoplamento do conjunto moto-bomba.
6 - Este manual deve ser utilizado em conjunto com os seguintes documentos:

ESPECIFICAÇÁO DE MATERIAIS - EM 07
ESPECIFICAÇÁO DE MATERIAIS - EM 08
ESPECIFICAÇÁO DE MATERIAIS - EM 09
ESPECI FICAÇÁO DE MATERIAIS - EM 10
NSTRUÇÁO DE MANUTENÇÁO - IM 02
NSTRUÇÁO DE MANUTENÇÁO - IM 08
NSTRUÇÁO DE MANUTENÇÁO - IM 09
UORMA TÉCNICA - NT13
UORMA TÉCNICA - NT14
'ROCEDIMENTOS DE INSPEÇAO E TESTE (PIT) - PIT 01

7 - A Bomba de Incêndio é abordada no capítulo específico de Instalaçóes Contra Incêndio.

As bombas hidráulicas são equipamentos que têm a função de deslocar um fluido de um local para
outro através do aumento da velocidade e/ou da pressáo reinante no fluido.

O acionamento das bombas hidráulicas é, em geral, feito por motores, originando dai a denominação
moto-bomba, podendo, também, até ser feito por outros fluidos como por exemplo o vapor d'água (bom-
ba de pistáo). A forma mais comum de acionamento é por motores elétricos, podendo também ser
feito por motores de combustão interna (ver capítulo específico sobre Equipamentosde Combate a Incêndio).

O rendimento de uma bomba hidráulica é a razáo entre a quantidade de energia cedida ao fluido pela
bomba e a energia recebida pela bomba do motor a ela acoplada.

Existe uma grande variedade de tipos de bombas que são classificadas sob os mais diversos aspec-
tos, tais como: o desenho geométrico, o uso, a forma de funcionamento entre outros.

0 s tipos de bombas mais usuais na SHELL são:

- Bombas Centrífugas
- Bombas de Poço (Submersiveis)
- Bombas Auto-Escorvantes
- Bombas de Engrenagens
- Bombas de Palhetas
- Bombas de Fuso
3.1 . I .I - BOMBAS CENTR~FUGAS
? B

1 - CAVALETE 8 - CARCACA/VOLUTA
2 - EIXO 9 - FLANGE DE SUCÇÁO
3 - MANCAIS 10 - FLANGE DE RECALQUE
4 - ROTOR 11 - ORIF~CIODE ESCORVA
5 - PREME GAXETA 12 - SUPORTE DA BOMBNBASE
6 - GAXETA 13 - CHAVETA P/ O ACOPLAMENTO

7 - SELO MECÂNICO 14 - ANEIS DE DESGASTE

São ditas bombas centrífugas aquelas que para movimentar o fluido utilizam-se de uma roda impelido-
ra com um desenho apropriado denominado rotor.

Para as bombas centrífugas existe uma classificação de acordo com a direção do movimento do flui-
do bombeado e o eixo motriz que aciona o rotor.

- BOMBA CENTR~FUGARADIAL
O fluido movimenta-se de forma perpendicular ao eixo motriz.

- BOMBA HÉLICO-CENTR~FUGA
O fluido movimenta-se de forma inclinada ao eixo motriz.

- BOMBA CENTR~FUGAAXIAL
O fluido movimenta-se de forma paralela ao eixo motriz.
Como o tipo de bomba centrífuga mais usual na SHELL é o de bomba centrífuga radial não serão
abordados os outros dois tipos. E doravante a bomba centrífuga radial será denominada por bomba
centrífuga simplesmente.

- Escovar a bomba antes da partida.


- Nunca operar com a bomba em vazio. Certificar-se que a tubulação de sucção está cheia e

de que a válvula da tubulação de sucção está aberta.


- Verificar o alinhamento do acoplamento motor/bomba periodicamente (semestralmente).
- Qualquer ruido estranho ao funcionamento deve ser motivo de observação.
- Observar as instruçóes do programa de lubrificação do equipamento.

- Em caso de vedação com gaxeta verificar se o gotejamento está em valores aceitáveis (2 a


6 gotas por minuto - valores médios).
- Em caso de vedação com selo mecânico não deve ocorrer gotejamento ou perda de fluido.
- Quando existir necessidade da instalação de uma redução junto ao flange de sucção esta de-
verá ser excêntrica com a parte excêntrica voltada para baixo.
- Toda a tubulação deve ser instalada de forma a não transmitir, em qualquer hipótese, ten-

sóes axiais ou radiais a bomba.

I I
Errado
I

USO DE REDUÇAO
- Em tubulaçóes de sucção não se deve instalar curva diretamente ligada a sucção da bomba.
- ~ecessitando-seinstalar curvas na vertical, em bombas "afogadas", trabalhando com líquidos tóxi-
cos ou inflamáveis, convém dotar a tubulação de uma redução excêntrica com o lado reto voltado
para baixo a fim de evitar acúmulo de líquido.

I incorreto Correto I
INSTALAÇÁO DE CURVA NA VERTICAL EM LINHA DE SUCÇÁO
- Se a mesma tubulaçáo servir para abastecimento de várias bombas, náo é recomendável a redu-
ção do diâmetro delinha a medida que cada bomba é abastecida.

Incorreto

I Correto

INSTALAÇÁO DE SUCÇÁO PARA BOMBAS EM PARALELO


3.1.I .2 - BOMBA CENTR~FUGAVERTICAL
As bombas centrífugas ditas vertical ou de poço são uma clas-
se de bombas centrífugas que operam submersas no fluido.
Sáo utilizadas em situaçóes de tanques enterrados, como é
no caso de tanques pulmóes.

Sua instalaçáo é típica com uma montagem apropriada ao ser-


viço ao qual se destina.

1 - Motor
2 - Acoplamento
3 - Eixo
4 - Mancal de Rolamento
5 - Tubo Suporte
6 - Pinos Graxeiros
7 - Crivo
8 - Rotor
9 - Mancal Radial
10 - Assento da Base
11 - Tubo de Lubrificação
Flange de Sucção
Flange de Recalque
Curva de Reduçáo
Tubo de Recalque
Flange de Conexão
- Manter o crivo livre de obstruçóes.
- Observar o nível mínimo do reservatório de acordo com o modelo da bomba e com as condi-
çóes de projeto.
- Observar as instruçóes do programa de lubrificação do equipamento.
- Verificar o alinhamento do acoplamento motodbomba periodicamente (semestralmente). No
mesmo período observar também os mancais intermediários quando existirem.
- Qualquer ruido estranho ao funcionamento deve ser motivo de observação.
- Toda tubulaçáo deve ser instalada de forma a náo trasnmitir, em qualquer hipótese, tensóes
axiais ou radiais a bomba.

NOTA:

AS BOMBAS VERTICAIS OPERAM COM CHAVE DE N~VELQUE GARANTEM O SEU FUNCIO-


NAMENTO EM FUNÇÁO DO N~VELDO FLUIDO DO TANQUE.
A DESCRIÇÁO E FUNCIONAMENTO DAS CHAVES DE N~VELE ABORDADO NO CAP~TULO
DE INSTALAÇÓES ELÉTRICAS.

3.1.1.3 - BOMBA AUTO ESCORVANTE OU AUTO ASPIRANTE

A bomba auto escorvante também denominada auto aspirante devido a sua geometria construti-
va dispensa o processo de escorva. Não sendo necessária a instalaçáo de válvula de pé para a linha
de sucçáo.

A bomba auto aspirante é um tipo de bomba centrífuga com uma voluta de dois canais.
.Câmara de escorva

ESCORVA
Canal principal
Como se trata de uma bomba centrífuga que tem uma
voluta com dois canais, a mistura ar e fluido é impeli-
Canal secunddr io da pelo canal principal até a câmara de escorvamento.
Nesta câmara o ar separa-se do fluido sendo expelido
para a linha de recalque. O fluido retoma pelo canal
secundário até alcançar a periferia do rotor. Este ciclo
se repete até que todo o ar tenha sido eliminado da li-
nha de sucçáo.

BOMBEAMENTO

Após o ciclo da escorva ter sido completado, a bom-


ba passa a ter um funcionamento de uma bomba centri-
fuga comum, utilizando os dois canais para o recalque
do fluido.

- Nunca operar com a bomba em vazio. Certificar-se que a tubulaçáo de sucçáo está cheia e
de que a válvula da tubulaçáo de sucçáo está aberta.
- Verificar o alinhamento do acoplamento motor/bomba periodicamente (semestralmente).
- Qualquer ruido estranho ao funcionamento deve ser motivo de observação.
- Observar as instruçóes do programa de lubrificaçáo do equipamento.
- Em caso de vedação com gaxeta verificar se o gotejamento está em valores aceitáveis (2 a
6 gotas por minuto - valores médios).
- Em caso de vedaçáo com selo mecânico náo deve ocorrer gotejamento ou perda do fluido.
- Toda a tubulaçáo deve ser instalada de forma a náo transmitir, em qualquer hipótese, ten-
sões axiais ou radiais a bomba.
NOTA SOBRE LUBRIFICAÇÁO

E de grande importância para o bom funcionamento e durabilidade do equipamento a obsetvância as


instruçóes do programa de lubrificaçáo do mesmo.

Alguns valores médios sáo aqui citados para a lubrificaçáo de bombas centrífugas. Porém estes valo-
res só devem ser utilizados quando náo houver recomendações de valores por parte do fabricante.

Em casos de bombas com lubriificaçáo a óleo a primeira troca deve ser após 200hs a 300hs de fun-
cionamento, a seguinte após 1.500hs a 2.000hs, a partir dai fazer a troca a cada 8.000hs ou após
um ano, o que ocorrer primeiro. O nível de óleo deve ser verificado mensalmente e completado sem-
pre que necessário. A cada dois anos deve-se efetuar a limpeza dos mancais.

Tellus Oil 68 para velocidades de até 1800 rpm


Tellus Oil 46 para velocidades acima, de 1800 rpm

Em casos de bombas com lubrificaçáo a graxa o período de troca é de aproximadamente 2.000hs


de funcionamento, devendo-se na ocasiáo fazer a remoçáo da graxa usada e limpeza dos mancais.

USAR GRAXA SHELL:

Alvania
Super para rolamentos
Epro

Em caso de bombas submersas observar o programa de lubrificaçáo que recomenda o fabricante. Po-
rém como valores médios podemos usar: completar com graxa a cada 250hs e remoçáo da graxa
usada e aplicaçáo de nova graxa a cada 5.000hs ou 1 ano (o que ocorrer primeiro).

DEFEITO CAUSA SOLUÇAO

Náo há vazáo ou vazáo insu-


ficiente.
Bomba náo escotvada. I Escotvar a bomba.

Rotaçáo abaixo do valor nor- Verificar se náo há falta de fase.


mal. Verificar se o rolamento náo está
danificado.
Verificar o aperto da gaxeta.
Verificar a compressão do selo
mecânico.

Entrada de ar na sucçáo. Verificar juntas e acessórios na tu-


bulação de sucçáo.
Verificar a câmara de selagem.
Contactar a Gerência de Engenha-
ria para análise da perda de car-
ga na tubulaçáo de sucçáo.
- - -

Rotor, filtro ou entrada da Limpar o rotor, filtro e entrada da


bomba entupidos. bomba.
DEFEITO CAUSA I SOLUÇÁO
Náo há vazáo Sentido de rotaçáo invertido. Inverter a polaridade da ligação
ou vazáo insuficiente. do motor, se a bomba operou com
a rotaçáo invertida deve-se reaper-
tar a porca do rotor.

Desgaste de peças internas. Abrir a bomba e observar as pe-


ças e suas folgas permissíveis
de acordo com o manual do fabri-
cante e efetuar a troca das peças
danif icadas.
-- - -- --

Pressão excessiva na bomba. Mal dimensionamento da tu- Fazer regulagem com a válvula
bulaçáo de recalque. da tubulaçáo de recalque.
Se persistir a pressáo excessiva
contactar a Gerência de Engenha-
ria.

Válvula na tubulaçáo de re- Abrir a válvula regulando-a para


calque fechada. pressão de trabalho.

Vazamento através da gaxeta. Gaxeta gasta ou mal coloca- Substituir a gaxeta observando
da. as instruçóes fornecidas pelo fabri-
cante.
--

Eixo ou luva de proteção da- Retificar se possível, o eixo ou


nificados (arranhado). substituir a luva de proteção.

Eixo empenado e/ou danifica- Substituir o eixo.


do.

Vazamento através de selo O selo mecânico está mal Retirar e instalar novamente o se-
mecânico. instalado (fora de posiçáo) lo observando as normas de insta-
(ver nota sobre selo mecânico) l a @ ~fornecidas pelo fabricante.

O selo mecânico está danifi- Substituir o selo mecânico obser-


cado. vando as normas de instalaçáo
fornecidas pelo fabricante.

Eixo ou luva de proteção da- Retificar se possível, o eixo ou


nificados (arranhados). substituir a luva de proteção.

Sentido de rotação invertido Substituir o selo pelo de sentido


(selos de mola Única cônica). apropriado.

Vazamento através da sobre- Parafusos da sobreposta mal Apertar os parafusos da sobrepos-


posta de selo mecânico. apertados. ta de forma igual e equilibrada.
Junta da sobreposta danifica- Substituir a junta da sobreposta.
da.

Conexóes de "flushing" mal Apertar as conexóes e usar fita


colocadas. de vedaçáo nas roscas se for com-
patível com o produto de circula-
ção na câmara de selagem.
DEFEITO CAUSA

Vazamento através da câma- Os parafusos de fixação do Parar a bomba, deixa-la sem pres-
ra de resfriamento (em caso corpo da bomba ao cavalete são e após resfriada apertar bem
de bombas com câmara de dos mancais mal apertados. os parafusos. Verificar a junta.
arrefecimento) .
0 s parafusos da tampa de Desmontar a bomba do cavalete
resfriamento estão mal aperta- dos mancais e apertar os parafu-
dos. sos da tampa de resfriamento.

Aquecimento dos mancais. O acoplamento do conjunto Alinhar o acoplamento elástico


motor/bomba está desalinha- (ver nota sobre alinhamento de
do e/ou mal posicionado. acoplamentos).
Observar as distâncias para insta-
lação do acoplamento no manual
do fabricante.

Tensão nos flanges da bom- Refazer a montagem da tubulaçáo


ba provocada pela montagem observando que esta não pode
da tu bulaçáo. transmitir tensões oriundas da
montagem e alinhar novamente o
acoplamento elástico do conjunto
motor/bomba.
-

Pressão axial excessiva por Desobstruir os furos do rotor, tro-


entupimento dos furos de alí- car os anéis de vedaçáo.
vio do rotor ou desgaste dos
anéis de vedaçáo.

Lubrificaçáo inadequada. Observar o programa de lubrifica-


çáo do equipamento. (ver nota so-
bre lubrificação).

Consumo elevado de potên- Folga demasiada dos anéis Substituir os anéis de vedaçáo.
cia. de vedaçáo.

Gaxeta muito apertada. Refazer o engaxetamento obser-


vando se náo houve danos ao ei-
xo ou a luva de proteção.

Selo mecânico com compres- Refazer a instalaçáo do selo mecâ-


sáo excessiva. nico observando se não houve da-
nos ao selo, ao eixo ou a luva
de proteção.

Rotor tocando a carcaça. Verificar o balanceamento e a ins-


talação do rotor.
Verificar o empeno do eixo.
Verificar o alinhamento do conjunto.
DEFEITO CAUSA SOLUÇÁO
Consumo elevado Fluido com viscosidade elou Verificar se as condiçóes de opera-
de potência. densidade diferentes das con- çáo do sistema (temperatura, pres-
dições de projeto. são, viscosidade) estão de acor-
do com as condições do projeto.
Contadar a Gerência de Engenha-
ria.
-

Motor aquecendo em excesso. Tensão ou freqüência da re- Comparar as condições locais com
de elétrica local em desacor- os dados da placa do motor. Con-
do com as especificações tactar a Gerência de Engenharia.
do motor.

Ligaçáo elétrica mal feita. Observar se foi seguido o esque-


ma correto de ligação de acordo
com a placa do motor.

Defeito no motor. Troca do motor defeituoso.


-

Falta de ventilação. Desobstruir a grelha de ventilação.


Modificar o posicionamento do mo-
tor se for necessário.

Falta de refrigeraçáo. (para Verificar o sistema de arrefecimen-


motores de combustão inter- to do motor.
na).

Descarga elétrica (choque Ligação terra danificada. Verificar as condiçóes da ligação


elétrico) terra ou da ligacão do motor elétri-
co. (ver capitulo sobre Instalaçóes
Elétricas).
-

Vibração. Alinhamento do acoplamen- Refazer o alinhamento do acopla-


to do conjunto motor/bomba. mento. (ver nota sobre alinhamen-
to de acoplamentos).

Balanceamento do rotor. Refazer o balanceamento do rotor.

Base mal fixada. Fixar os parafusos da base.

Fundaçáo fora da especifica- Comparar com o plano de funda-


ção . çáo fornecido pelo fabricante.
Contadar a Gerência de Engenha-
ria.
3.1.2 - BOMBAS DE ENGRENAGENS
Bomba de engrenagens é uma denominaçáo genérica para alguns tipos
de bombas de deslocamento positivo ou bombas volumétricas.

As bombas de engrenagens possuem diversas classificaçóes conforme o ti-


po de engrenagem e ou conforme a posiçáo relativa das engrenagens.

1 - CORPO 9 - BASE
2 - TAMPA 10 - GAXETA
3 - EIXO MOTRIZ 11 - PREME-GAXETA
4 - EIXO CONDUZIDO 12 - BUCHAJLUVA
5 - ENGRENAGEM MOTRIZ 13 - PARAFUSO TAMPA
6 - ENGRENAGEM CONDUZIDA 14 - CHAVETA DA ENGRENAGEM
7 - FLANGE SUCÇÁO 15 - CHAVETA DO ACOPLAMENTO
8 - FLANGE RECALQUE
O principio de funcionamento de uma bomba de engrenagens é bem simples.

Como o tipo mais usual de bombas de engrenagens é a de engrenagens cilíndricas de dentes retos
e externas, será utilizado este tipo para explicar o princípio de funcionamento.

Duas engrenagens iguais giram no interior da câmara da bomba, os espaços gerados pelos váos entre
os dentes das engrenagens e a parede interna da câmara é preenchido pelo fluido que entra pelo flan-
ge de sucção. O fluido é transportado até o flange de recalque por onde é expulso do interior da câ-
mara, uma vez que o volume que ocupava começa a diminuir a medida que os dentes e váos das
engrenagens encaixam-se entre si.

O fluido entra na câmara. O fluido é transportado nos volumes gerados entre os


váos dos dentes das engrenagens e a parede interna
da câmara.

O fluido é expelido da câmara devido ao engrenamento.

16
- Escorvar a bomba antes da partida.
- Nunca operar com a bomba em vazio.
- O sentido de rotaçáo só poderá ser invertido se a bomba não possuir válvula de alivio interno.
- Observar o programa de lubrificaçáo do equipamento.
(ver nota de lubrificaçáo)
- Quando a bomba possui sistema de aquecimento por camisa de vapor este deve ser aciona-
do antes do início de operaçáo para que o equipamento atinja sua temperatura de trabalho.
- Quando o equipamento possuir caixa redutora deve-se observar as instruçóes de lubrificaçáo
do fabricante.
- Qualquer ruido estranho ao funcionamento deve ser motivo de observação.
- Verificar o alinhamento do acoplamento motorlbomba periodicamente (semestralmente).
- Em caso de vedaçáo com gaxeta verificar se o gotejamento está em valores aceitáveis (2 a
6 gotas por minuto - valores médios).
- Em caso de vedaçáo com selo mecânico náo deve ocorrer gotejamento ou perda de fluido.
- Toda a tubulação deve ser instalada de forma a náo transmitir, em qualquer hipótese, ten-
sóes axiais ou radiais a bomba.

NOTA SOBRE LUBRIFICAÇÁO:

Algumas bombas de engrenagens possuem mancais lubrificados pelo próprio fluido, outras pos-
suem mancais externos com rolamentos lubrificados a graxa, sáo, em geral, providos de pinos
graxeiros. Deve-se adicionar graxa a cada 250hs de funcionamento e após 5000hs a graxa de-
ve ser renovada depois da limpeza dos mancais.

USAR GRAXA SHELL:


Alvania
Super para rolamentos
Epro

Os valores aqui citados são valores médios para condições normais devendo sempre que possível
usar as informações fornecidas pelo fabricante.

Em casos especiais contactar a Gerência de Engenharia.

Na ocasiáo da manutenção da bomba de engrenagens alguns cuidados sáo necessários para garantir
seu perfeito funcionamento e uma maior durabilidade.

Nunca usar um martelo diretamente sobre uma peça, deve-se usar um calço de madeira dura ou alu-
mínio ou, entáo, um martelo de material sintético (poliuretano).

Deve-se sempre marcar a posiçáo relativa entre as peças a tinta ou com punçáo.

Deve-se sempre limpar as peças por completo antes da montagem.

Deve-se sempre verificar as folgas entre os elementos da bomba, pois estas são responsáveis pelo
rendimento da mesma.
Folga entre a face da engrenagem e a tampa do corpo é responsável pelo refluxo interno do fluido
do recalque para a sucçáo. Se for excessiva acarreta em decréscimo da vazáo. Se ocorrer interferên-
cias (a face arrasta na tampa) acarreta em acréscimo do consumo de potência. A folga é controlada
colocando-se ou retirando-se guarniçóes de uma das tampas do corpo. Para os valores da folga po-
de-se ter por base que as bombas até D 25,4 mm (D 1") poderáo ter uma folga total de até 0,2 mm,
as bombas acima de D 25,4 mm até D 50,8 mm (D 2") poderáo ter uma folga de até 0.3 mm e as
bombas acima de D 50, 8 mm (D 2") poderáo ter uma folga de até 0,4 mm. Os valores apresentados
são tidos como médios e podem variar conforme as condiçóes de operaçáo tais como: temperatura,
viscosidade entre outros. A folga aumenta com a viscosidade.

Folga diametral entre as buchas e os eixos - A folga diametral é relativa ao diâmetro externo do ei-
xo e o diâmetro interno da luva. A folga admissível para eixos de até D 25,4 mm (D 1") é de 0,05 mm
até 0,08 mm no diâmetro. Se a folga for excessiva as buchas devem ser substituídas. Caso os eixos
apresentem desgaste excessivo estes devem ser substituídos.

DEFEITO CAUSA

Náo há vazáo ou vazáo insu- Bomba náo estorvada. Escorvar a bomba.


ficiente.

Rotaçáo abaixo do valor nor- Verificar a ligaçáo elétrica do motor.


mal. Verificar os mancais.
Verificar as condições da gaxeta.
Verificar a compressão do selo
mecânico.

Entrada de ar na sucçáo. Verificar as tubulaçóes de sucçáo,


as juntas e os acidentes (válvulas,
conexóes).
Verificar a câmara de selagem se
a bomba funcionar com sucçáo
negativa (suction lift).

Sucçáo obstruida. Limpar o filtro e a entrada da bom-


ba.

Sentido de rotação invertido. Refazer a ligação elétrica do motor.


Verificar o estado da válvula de
alívio (interna e/ou externa).

Desgaste das partes mecâni- Substituir as partes desgastadas


cas. de acordo com o desenho do fa-
bricante observando os limites de
folga das peças. Peças que traba-
lham em conjunto e que suas fol-
gas sejam relacionadas devem
sempre que, necessário e possi-
vel, ser trocadas em conjunto.
DEFEITO CAUSA

Não há vazáo Válvula de alívio obstruída Desobstruir a válvula e verificar,


ou vazão insuficiente. e/ou mal regulada. as condiçóes do assentamento
da sede.
Regular a válvula de alivio para
a pressáo de abertura determina-
da em projeto.

Formação de gás na bomba. Rever as condiçóes de pressáo e


temperatura de projeto e compa-
rar com as condiçóes reinantes
na bomba. Contactar a Gerência
de Engenharia.

Pressão excessiva na bomba. Mal dimensionamento da tu- Fazer regulagem com a válvula
bulação de recalque. da tubulação de recalque.
Se persistir a pressão excessiva
contactar a Gerência de Engenha-
ria.
Válvula na tubulação de re- Abrir a válvula regulando-a para
calque fechada. pressáo de trabalho.

Vazamento através da gaxeta. Gaxeta gasta ou mal coloca- Substituir gaxeta observando as
(ver nota sobre gaxeta) da. instruçóes fornecidas pelo fabrican-
te.

Eixo ou luva de proteção da- Retificar, se possível, o eixo ou


nificados. substituir a luva de proteção.
(arranhados)

Eixo empenado elou danifica- Substituir o eixo.


do.

Vazamento através de selo O selo mecânico está mal Retirar e instalar novamente o se-
mecânico. instalado (fora de posição). lo, observando as normas de insta-
(ver nota sobre selo mecânico) lação fornecidas pelo fabricante.

O selo mecânico está danifi- Substituir o selo mecânico obser-


cado. vando as normas de instalação
fornecidas pelo fabricante.

Eixo ou luva de proteção da- Retificar, se possível, o eixo ou


nificados (arranhados) substituir a luva de proteção.

Sentido de rotação invertido Substituir o selo pelo de sentido


(selos de mola única cônica). apropriado.
DEFEITO CAUSA

Vazamento através de sobre- Parafusos da sobreposta mal Apertar os parafusos da sobrepos-


posta do selo mecânico. apertados. ta de forma igual e equilibrada.

Junta da sobreposta danifica- Substituir a junta da sobreposta.


da.

Conexóes de "flushing" mal Apertar as conexóes e usar fita


colocadas. de vedaçáo nas roscas se for com-
patível com o produto, de circula-
çáo na câmara de selagem.

Consumo excessivo de ener- Fluido mais viscoso ou mais Conforme a situaçáo a bomba po-
gia elétrica. denso que o especificado. de ser ajustada para as condiçóes
de trabalho. Contactar a Gerência
de Engenharia.

Linha de sucçáo e/ou recal- Desobstruir a linha de sucçáo e/ou


que obstruidas. recalque.

Partes mecânicas danificadas. Substituir as partes mecânicas da-


nificadas.

Obstrução no interior da câ- Desobstruir a câmara, observan-


mara da bomba. do se as partes mecânicas náo fo-
ram danificadas.

Alinhamento do acoplamen- Verificar o alinhamento do acopla-


to mal feito. mento, e se for necessário refazê-
lo de acordo com as instruçóes
do fabricante. (ver nota sobre ali-
nhamento de acoplamento).

Ruido, golpe ou vibraçáo. Ar ou gás no fluido. Verificar e sanar possíveis vaza-


mentos na linha de sucçáo permi-
tindo a entrada de ar.
Verificar o nível do reservatório
de sucçáo.
Verificar a imersáo da ponta do tu-
bo de sucçáo.

Volatilizaçáo das fraçóes Verificar a curva de evaporaçáo


mais leves do fluido. do fluido em funçáo da temperatu-
ra e da pressáo.
Contactar a Gerência de Engenha-
ria.
DEFEITO CAUSA

Cavitaçáo Velocidade do fluido na linha Verificar o dimensionamento da tu-


de sucçáo alta. bulaçáo de sucçáo.
Ajustar a pressáo de sucçáo com
a regulagem da válvula.
Contactar a Gerência de Engenha-
ria.

Modificaçáo abrupta de dire- Contactar a Gerência de Engenha-


çáo aliada com a velocidade ria.
excessiva na sucçáo.

Válvula de alivio vibrando. Falta de ajuste das conexões Reapertar as conexões do "by
do "by pass". pass".

Válvula de alivio desregulada. Regular a pressáo de abertura


da válvula para aproximadamente
10% a mais que a pressáo de tra-
balho da bomba.

Tubulaçáo do "by pass" mal Contactar a Gerência de Engenha-


dimensionada. ria.

Aquecimento dos mancais. Lubrificaçáo inadequada. Observar o programa de lubrifica-


çáo do equipamento.

Eixo empenado. Substituir o eixo.

Acoplamento do conjunto mo- Alinhar o acoplamento elástico


torlbomba está desalinhado (ver nota sobre alinhamento de
elou mal posicionado. acoplamentos) . Observar as distân-
cias para instalação do acoplamen-
to no manual do fabricante.

Descarga elétrica (choque Ligação terra danificada. Verificar as condições da ligaqáo


elétrico) terra e da ligaçáo do motor elétrico.
(ver capitulo sobre instalaçóes elé-
tricas).
3.1.3 - BOMBAS DE FUSO
As bombas de fuso são ditas bombas de deslocamento positivo de fluxo axial.

O seu funcionamento é baseado no movimento helicoidal da rosca de um


parafuso. O fluido e transportado no interior da bomba nos volumes gera-
dos entre o fuso e o corpo da bomba, ou no caso de uma bomba com múl-
tiplos fusos, entre os fusos e o corpo da bomba ou da luva que aloja os fusos.

Na SHELL os modelos mais usuais sáo as bombas de três fusos, tanto ver-
ticais como horizontais.

BOMBA FUSOS
VERTIC
BOMBA DE FUSOS HORIZONTAL

BOMBA DE FUSOS HORIZONTAL - CORTE A 90"


FLANGE

ANEL DE
DESGASTE

ARRUELA DE
PRESSÃO

PARAFUSO

PARAFUSO
SOQUETE

MANCAL

I
FRONTAL "
'
'
PARAFUSO TUBO ROTOR ANELDE PINO TAMPA
"SOQUETE" ANTIVAZAMENTO (fuso) RETENÇAO TRASEIRA

ROTOR
(fuso)
- É importante que a tubulação seja montada de forma a não transmitir tensões a bomba.
- Verificar o alinhamento do acoplamento periodicamente (semestralmente).
- Escorvar a bomba antes da partida.
- Nunca operar com a bomba em vazio. Certificar-se que a tubulação de sucção está cheia e
de que a válvula da tubulação de sucção está aberta.
- Se a bomba apresentar problemas de funcionamento não permitir que a bomba funcione por
mais de um minuto sem refazer a escorva.
- Verificar a temperatura de trabalho da bomba periodicamente (mensalmente), qualquer aumen-
to deverá ser examinado.
- Nunca operar com a válvula de alívio interna totalmente aberta, a regulagem para a pressão
de abertura "SET PRESSURE" é feita na fábrica. (ver nota 1)
- O uso do sistema de recirculaçáo interna do fluido - "BY PASS" só deve ser utilizado por
apenas alguns instantes, com risco de causar danos ao equipamento se seu uso for prolongado.
- O sistema de recirculação interna não exime a necessidade de "BY-PASS" externo, que deve-
rá ser dimensionado em projeto.

NOTA 1:

A regulagem da válvula de alivio para a pressáo de abertura ("SET PRESSURE") do sistema


de recirculação interna ("BY PASS") é feita na fábrica, porém muitas vezes é necessário fazer
um ajuste da válvula de alívio no campo. Nestes casos com o auxílio de um manômetro regula-
mos a pressão de abertura ("SET PRESSURE") para um valor de aproximadamente 10% aci-
ma da pressão de trabalho da bomba.

DEFEITO CAUSA

I Ausência de descarga ou des- Sentido errado de rotação. Inverter a polaridade da ligação


carga insuficiente. elétrica do motor.

Escorva não foi ou foi mal Escorvar a bomba.


realizada.

Entrada de ar na sucção. Verificar a tubulação de sucção,


as juntas e os acidentes (válvulas
e conexões).

Válvula de alívio da recircula- Ajustar a válvula para a pressão


çáo obstruída ou mal regula- de abertura, em geral 10% maior
da. que a pressão, de recalque da
bomba.
Desobstruir a válvula e verificar
se o assentamento da sede não
foi danificado. (ver nota 1)

Bomba apresenta ruidos du- Entrada de ar na sucçáo. Verificar a tubulaçáo de sucção,


rante a operação. as juntas e os acidentes (válvulas
e conexóes).
DEFEITO CAUSA SOLUÇÁO
Bomba apresenta ruídos Temperatura abaixo do valor Verificar se não há problemas com
durante a operação. especificado em projeto. o sistema de aquecimento do fluido.
Caso não exista problemas com
o sistema de aquecimento, contac-
tar a Gerência de Engenharia.

Alinhamento do acoplamen- Fazer o alinhamento do acopla-


to do motor/bomba desalinha- mento do motorlbomba.
do.

Elemento filtrante obstruído. Fazer a limpeza do elemento filtran-


te ou se necessário sua substitui-
cão.

Válvula de alívio da recircula- Fazer a regulagem da válvula.


çáo mal regulada. (ver nota 1)

Desgaste dos fusos. Substituir os fusos.

Motor aquecendo em excesso. Alinhamento do acoplamen- Fazer o alinhamento do acopla-


to do motor/bomba desalinha- mento do motor/bomba.
do.

Rolamento danificado. Substituir os rolamentos do motor.

Tensão ou freqüência da re- Comparar as condiçóes da rede


de elétrica em desacordo com elétrica local com especificaçóes
as especificaçóes do motor. da placa. Contactar a Gerência
de Engenharia.
-

Motor defeituoso. Substituir o motor.

Aquecimento excessivo da Temperatura elevada do flui- Retornar as condiçóes de projeto,


bomba. do fora das especificacóes se não for possível contactar a
de projeto. Gerência de Engenharia.

Válvula de alívio da recircula- Desobstruir a válvula se não hou-


çáo obstruída ou mal regula- ve dano no assento da sede. Fa-
da. zer a regulagem da válvula.
(ver nota 1)

Desgaste dos fusos. Substituir os fusos.

Contaminação das partes in- Fazer a limpeza da bomba e dos


ternas por material abrasivo. elementos internos. Verificar se
não houve danos aos elementos
internos da bomba.
-

Queda na pressáo de recal- Entrada de ar na sucçáo. Verificar as juntas e conexóes da


que. tubulação de sucçáo.

Arraste de ar no tanque. Verificar o nível de produto no tan-


que. A sucçáo pode provocar o
arraste de ar.
Queda na pressáo Válvula de alívio da recircula- Desobstruir a válvula e verificar
de recalque. çáo obstruida ou mal regula- se náo houve dano no assento
da. da sede.
Fazer a regulagem da válvula.
(ver nota 1)

Diminuição da rotaçáo. Verificar se não está ocorrendo


falta de uma fase na rede elétrica.

Desgaste dos fusos e/ou dos Verificar o desgaste dos fusos e


cascos (luvas) de alojamento. se necessário trocá-los.

3.1.4 - TUBULAÇÁO DE SUCÇÁO E RECALQUE

Ver Norma Técnica NT 40 SHELL - 1989


Norma Técnica NT 21 SHELL - 1978
Norma Técnica NT 08 SHELL - 1978
Norma Técnica NT 32 SHELL - 1979

As tubulações ligadas a bomba náo devem transmitir esforços a mesma,


devendo ser suportadas por meio de suportes apropriados. Tubulaçáo de
sucçáo (linha de Sucçáo)

A tubulaçáo de sucção deve ser a mais curta possível para minimizar os


efeitos da perda de carga, e seu diâmetro nominal não deve ser inferior
ao do flange de sucçáo da bomba, nos trechos horizontais deve possuir
um ligeiro aclive gradual na direçáo da bomba. Caso a bomba seja instala-
da acima do nível do reservatório deve-se evitar trechos de tubulação aci-
ma do nível da bomba para evitar bolsas de ar.

Cw(o Errada

ESQUEMAS DE TUBULAÇÁO DE SUCÇÁO


A extremidade da tubulação deve estar mergulhada pelo menos 0.9 m (3 ft) abaixo do nível do
reservatório para pequenos diâmetros ou pelo menos 4 vezes o diâmetro da tubulação nas bitolas maiores.

- As válvulas gavetas devem ser instaladas preferencialmente com a haste na posição horizon-
tal para evitar a entrada de ar através do engaxetamento.
- Quando houver necessidade de redução esta deve ser excêntrica com a parte reta para cima.
- Náo se deve instalar curva diretamente ligada ao flange de sucção da bomba.
- O filtro deve ter uma área de passagem de pelo menos três vezes a área interna da tubula-
ção de sucção.
TUBULAÇÁO DE RECALQUE (LINHA DE RECALQUE)

A tubulação de recalque deve ser tão curta quanto possível.

Para evitar que a bomba gire ao contrário, devido ao peso da coluna de fluido bombeado, por oca-
siáo da parada da operação de bombeio, utiliza-se uma válvula de retençáo. Com o intuito de tornar
a manutenção do conjunto moto-bomba segura quanto aos possíveis vazamentos, utiliza-se uma válvu-
la gaveta para bloquear a linha de recalque. A válvula gaveta deve ser instalada após a válvula de retenção.

Em alguns sistemas é necessária a instalaçáo de uma redução na saída da bomba, quando isto ocor-
re, a redução deve ser instalada antes das válvulas de retenção e gaveta. Conforme mostra a figura abaixo.

I gaveta

de retençdo

INSTALAÇÁO DE ACESSÓRIOS NA DESCARGA DA BOMBA

AS VÁLVULAS DEVEM SER INSTALADAS TÁO PRÓXIMAS QUANTO POSS~VELDA BOMBA.

NOTA:

DEVE-SE TER UMA ATENÇÁO ESPECIAL COM OS VAZAMENTOS NA TUBULAÇÁO DE RE-


CALQUE.
VERIFIQUE O ESTADO DAS JUNTAS E DOS ACESS~RIOSPERIODICAMENTE.

3.1.5 - ACOPLAMENTOS
0 s acoplamentos sáo os elementos que fazem a ligação entre o eixo da
bomba e o eixo do motor acionador. Com excessáo para as bombas do ti-
po monobloco, onde o impelidor é acoplado diretamente ao eixo do motor.

Os acoplamentos sáo classificados em rígidos e flexíveis. Os acoplamentos


rígidos náo permitem movimento relativo entre os eixos, quer axial, quer ra-
dial. Já os acoplamentos flexíveis permitem.

OS ACOPLAMENTOS FLEX~VEISPERMITEM UM PEQUENO MOVIMENTO RELATIVO ENTRE


OS EIXOS, PORÉM NUNCA DEVEM SUPORTAR ERROS DE ALINHAMENTO.
3.1 S.1 - ACOPLAMENTOS R~GIDOS
0 s acoplamentos rígidos não permitem que existam movimen-
tos relativos entre os eixos, funcionando de forma similar a
um par de flanges que conectam rigidamente os eixos que
passam a operar como um único eixo.

Em geral são usados em bombas de pequenas rotações e


bombas verticais.

- -

ACOPLAMENTO R~GIDO
3.1.5.2 - ACOPLAMENTOS FLEX~VEIS
0 s acoplamentos flexíveis são capazes de absorver, em opera-
ção, pequenos desalinhamentos. Apesar de existirem diversos
tipos de acoplamentos flexíveis estes possuem elementos co-
muns, tais como:
- cubos ou luvas que são normalmente enchavetados no eixo;
- peça amortecedora;
- capa externa de proteção e/ou de retenção do lubrificante,
no caso dos acoplamentos lubrificados.

0 s tipos mais usuais de acoplamentos flexíveis são:


- acoplamento com pinos amortecedores;
- acoplamento com ressaltos amortecedores (tipo Lovejoy);
- acoplamento de engrenagens;

- acoplamento de disco flexíveis;


- acoplamento de grade e ranhuras.
ACOPLAMENTO COM PINOS AMORTECEDORES

f Pino amortecedor

ACOPLAMENTO TIPO LOVEJOY

Anel

Cubo
\

Pino groxeiro

ACOPLAMENTO DE ENGRENAGENS
Discos flexíveis

Cubo

ACOPLAMENTO DE DISCOS FLEX~VEIS

r i %------
~~ a v e 1
Tom pa ampa
'i

L pino g r a x o l r ~
a ) Montado b) Em açto para dlhmntet tollclmç&8

ACOPLAMENTO TIPO GRADE E RANHURA

3.1.5.3 - ALINHAMENTO DE ACOPLAMENTO


O alinhamento do acoplamento é de fundamental importância
para o bom funcionamento da bomba. O desalinhamento po-
de causar vibração, aquecimento, desgaste prematuro de com-
ponentes.

Existem dois tipos de desalinhamento, a saber: desalinhamen-


to radial (paralelo) e desalinhamento axial (angular).
DESALINHAMENTO RADIAL OU PARALELO

O desalinhamento é dito radial ou paralelo quando as linhas de centro dos eixos são retas paralelas.

DESALINHAMENTO RADIAL OU PARALELO


DESALINHAMENTO AXIAL OU ANGULAR

O desalinhamento é dito axial ou angular quando as linhas de centro dos eixos são retas convergentes.

DESALINHAMENTO AXIAL OU ANGULAR


O desalinhamento radial pode ser medido com um calibrador de lâminas e uma régua. Assenta-
se a régua sobre os cubos em quatro posições defasadas de 90°.Não havendo desalinhamento ra-
dial a régua assentar-se-á perfeitamente, enquanto que havendo desalinhamento, este poderá ser me-
dido com o auxílio do calibrador de lâminas conforme a figura.

MEDIÇAO DE DESALINHAMENTO RADIAL COM REGUA E


CALIBRADOR DE LÂMINAS.
A correção do desalinhamento é feita através da movimentaçáo relativa de uma das partes no pia-
no horizontal e/ou da colocaçáo de calços calibrados em uma das partes para a correçáo no plano vertical.

O desalinhamento axial ou angular pode ser medido por meio da verificação do paralelismo das faces
dos cubos do acoplamento. Uma forma simples de medição é inserir calibres cônicos entre as faces
dos cubos a cada 9 0 Q u medir nos mesmos pontos através de micrômetro de medidas internas, con-
forme mostra a figura.

( a ) Com calibres cônicos ( b ) Com micrÓmetro de m e d i d o s Internos

A correção é feita através da movimentaçáo relativa de uma das partes até tornar as linhas de
centro dos eixos continuas, utilizando-se, se preciso for, de calços para elevar uma das partes do aco-
plamento.

EM GERAL, QUANDO OCORRE UM DESALINHAMENTO ESTE E DO TIPO MISTO, ISTO É,


DESALINHAMENTO RADIAL E AXIAL SIMULTÂNEAMENTE. PORTANTO DEVE-SE SEMPRE
VERIFICAR OS DOIS TIPOS DE DESALINHAMENTO.

Caso não existam informaçóes fornecidas pelo fabricante pode-se adotar que as tolerâncias aceitá-
veis não ultrapassem 0,05 mm.
3.1.6 - ENGAXETAMENTO
A caixa de gaxeta tem um papel fundamental para o bom funcionamento
da bomba. Sua funçáo varia com a disposição da bomba no sistema. Co-
mo principal função tem a de evitar vazamentos nos pontos onde o eixo
passa através da carcaça. Se a bomba opera com altura de sucção mano-
métrica negativa o engaxetamento evita a entrada de ar para o interior da
bomba. Porém se a bomba opera com altura de sucçáo manométrica positi-
va o engaxetamento evita o vazamento do fluido para o exterior da bomba.

A figura mostra uma caixa de gaxeta comum.

Gaxetas

CAIXA DE GAXETAS CONVENCIONAL

Em funçáo de condições operacionais a caixa de gaxetas pode apresentar características espe-


ciais como bucha de garganta, conexão para líquido de selagem, anel lanterna e câmara de refrigeraçáo.

Carco ç a
Bucha de g a r g a n t a

~ o n e x a op/ líquido de selagem

Sobreposta

Ga x e t a s
Eixo

L u v a de eixo

câmara de r e f r i g e r a m k e l de l a n t e r n a

A bucha de garganta ou bucha de fundo se localiza no fundo da caixa de gaxetas e tem por fina-
lidade reduzir a pressáo do fluido que escoa da região do rotor para dentro da caixa. Também reduz
a exposiçáo da caixa aos efeitos produzidos por líquidos abrasivos.
A conexáo para o Iíquido de selagem é tão somente a conexão por onde é introduzido o Iíquido de
selagem, em situações de altura manométrica de sucção negativa, onde há a tendência de entrada
de ar, utiliza-se o sistema de liquido de selagem. Onde o sistema permite utiliza-se o mesmo fluido
que circula na bomba (ver NORMA API-610 APENDICE D).

O anel lanterna é um anel vazado que fica posicionado abaixo do canal da conexão para o liquido
de selagem com a função de melhor distribuir este liquido.

-
L i q u ido de Selogern
Anel de L o n t e r n o

A n e l de ~ a r ~ o n t o ~axetos

o ) S e l a g e m Líquida b ) A n e l de L a n t e r n a

CONEXÃO PARA SELAGEM L~QUIDAE ANEL DE LANTERNA

A câmara de refrigeração envolve a caixa de selagem e tem por funçáo o arrefecimento da caixa
de gaxeta quando a temperatura é elevada. Dependendo das características da aplicação, a refrigera-
çáo é adotada quando a temperatura é, em média, superior a 100%.

3.1.6.1 - TROCA DE GAXETAS

Manter em estoque o tipo de gaxeta adequado em quantidade suficiente para a manutenção do


equipamento.

Deve-se realizar a troca do jogo de gaxetas toda a vez que o engaxetamento já foi comprimido
da profundidade equivalente a, aproximadamente, a espessura de um anel de gaxeta, mesmo sem
apresentar vazamento excessivo.

Para a troca da gaxeta proceder da seguinte forma:

I Parar a bomba.
-
II - Soltar as porcas de preme-gaxeta.
111- Extrair o preme-gaxeta. Em alguns equipamentos o preme gaxeta é bipartido, isto é, compos-
to por duas peças que permitem sua retirada em separado.
IV - Com o auxílio de uma haste flexível apropriada, fazer a extração dos anéis de gaxeta usados.
Tomando o cuidado de retirar todos os anéis.
V - Fazer a verificação da superfície da luva protetora do eixo, inclusive a vedaçáo interna da
mesma se o modelo apresentar. Caso a luva apresente irregularidades, como sulcos, arranhóes
ou mossas em sua superfície o funcionamento da gaxeta estará comprometido. Deve-se usi-
nar a luva até torná-la novamente uma superfície cilíndrica - usinar no máximo 0,5 mm no
raio, ou então proceder a troca da luva.
Caso a gaxeta seja aplicada no próprio eixo a inspeção visual não deve revelar nenhum defei-
to, tais como: mossa, arranhóes ou sulcos. Em caso de defeito o eixo deve ser usinado com
acabamento de retífica em no máximo 0,5 mm no raio. Observando que o eixo deve estar di-
namicamente balanceado.
VI - Cortar os novos anéis de gaxeta de acordo com o diâmetro do eixo ou da luva de proteção.
O corte deve ser feito de forma oblíqua (ver figura 1) podendo-se usar um gabarito para cor-
te (ver figura 2).

Corte oblíquo do goxeto Dispositivo para cortar anéis de gaxeta

COMO CORTAR O ANEL DE GAXETA


VI1 -Untar com graxa os anéis de gaxeta na parte em que ficará em contato com o eixo.
USAR GRAXA SHELL: BARBATIA 2
VI11 - Untar os diâmetros externos do anel cadeado, da bucha de fundo e do anel de fundo (quan-
do existirem) com MOLYKOTE pasta G.
IX - Proceder a montagem introduzindo cada anel de gaxeta no interior da câmara de vedaçáo com
o auxílio do preme-gaxeta. 0 s cortes dos anéis de gaxeta devem ser posicionados defasados
de 90P em relaçáo ao corte do outro anel.

~ o s i ç õ o dos aneis defasados em 90°

X Após a montagem de todas as peças de gaxeta deverá sobrar ainda 3 mm para a guia do
-
preme-gaxeta.
XI - Aperta-se levemente com a mão e liga-se o sistema para encharcar a gaxeta e após alguns
minutos deve-se apertar por igual as porcas do preme-gaxeta permitindo um pequeno vaza-
mento de 10 a 15 gotas por minuto (valores médios) para lubrificar e resfriar a gaxeta.
3.1.7 - SELO MECÂNICO
O selo mecânico é um elemento de vedaçáo que é utilizado em bombas e
tem as mesmas funções da gaxeta, impedir o contato do fluido no interior
da bomba com o meio exterior a ela, ou vice-versa.

Embora existam diversos tipos de selo mecânico, diferenciados entre si por


sua forma geométrica, seu material e sua aplicaçáo. O principio de funciona-
mento que os rege é basicamente o mesmo. A selagem é dividida em 02
(dois) grupos: Vedaçáo Primária ou Vedaçáo Dinâmica e Vedaçáo Secundá-
ria ou Vedaçáo Estática.

A Vedaçáo Primária se dá entre 02 (dois) elementos que se situam em


um plano perpendicular a linha de centro do eixo, as faces de contato entre
estes elementos são altamente polidas devido a um processo de lapidaçáo.

As faces lapidadas sáo mantidas em contato devido, em geral, a ação de


uma ou mais molas, sendo que uma das faces é rotativa, solidária com o
eixo, e a outra é estacionária, dai o nome vedaçáo dinâmica.

A Vedaçáo Secundária é feita entre os elementos da vedaçáo primária e o


eixo e a carcaça (sobreposta), como náo há movimento entre o elemento
de vedaçáo secundaria e o elemento de vedaçáo primária respectivo dize-
mos que é uma vedaçáo estática.

A gravura abaixo, de forma esquemática, mostra o princípio de funcionamen-


to do selo mecânico.

CABEÇA ROTATIVA JUNTA

VEDAÇÃO SECUNDÁRIA

SEDE ESTACIONÁRIA

LUVA

Este ítem não tem por finalidade esgotar o assunto a respeito de selo mecânico, mas táo somen-
te mostrar alguns diferentes tipos de selo.
SELO COM REFRIGERAÇÁO DA SEDE ESTACIONÁRIA
Selo de mola múltipla com vedaçáo secundária em anel "V" e refrigeraçáo na sede estacionária.

,-, Conexao p a r a l a v a g e m

Sobreposta auxi l i a r

- Sobreposta

GJ
'L conexÕo p a r a d r e n o

SELO COM CONEXÁO PARA LAVAGEM, SUSPIRO E DRENO

Selo de mola múltipla com vedacão secundária em anel "0" e com conexão para lavagem, suspi-
ro e dreno.

Em algumas situações é necessário fazer uma limpeza do selo mecânico, uma lubrificação ou um ar-
refecimento utiliza-se então, quando possível, um sistema de recirculaçáo do fluido bombeado. Esta
recirculaçáo é feita considerando uma série de fatores, tais como: limpeza do fluido, características
do sistema, tipo de selo, entre ociros.

O processo de lavagem líquida de um selo mecânico é abordado na NORMA API 61 0 - Apêndice "D".

Para maiores informações consultar a Gerência de Engenharia.


SELO COM LUBRIFICAÇÁO DAS FACES DE SELAGEM

SELO COM LAVAGEM L~QUIDA

3.1.7.1 - TROCA DE SELOS MECÂNICOS

Deve-se manter em estoque um selo mecânico para uma pronta substituiçáo quando necessário.

O sistema de vedaçáo feito por selo mecânico náo deve apresentar vazamento. Porém em al-
guns casos o selo pode apresentar um pequeno vazamento por uns poucos minutos devido ao
assentamento das faces selantes.

E importante que se desmonte cuidadosamente o selo, pois algumas peças podem ser reapro-
veitadas sob certas circunstâncias.

A montagem do selo é variável de acordo com o modelo e o fabricante. As instruções de manu-


tençáo devem ser exigidas dos fabricantes do selo.
Existem algumas normas básicas para manuseio e instalação do selo mecânico.

I - O manuseio do selo deve ser feito com cuidado. As superfícies lapidadas não devem ser toca-
das e devem ser mantidas livres de partículas abrasivas, impurezas, poeiras, cavacos.

Antes da instalação pode-se limpar as superfícies lapidadas com um algodao e acetona, com
cuidado para não deixar fibras e na montagem aplicar uma tênue camada de óleo lubrificante
neutro, para facilitar a primeira partida.

II - A superfície onde será instalado o selo mecânico, ou seja a luva de proteção, ou até mesmo
o próprio eixo, deve estar com o acabamento superficial a nível de uma usinagem fina ou até
mesmo retificado, isento de arranhões, sulcos, mossas, pois estes comprometeriam o bom fun-
cionamento do selo mecânico.

A borda do eixo ou da luva deve ter uma inclinação conforme a figura abaixo.

Paro eixos' até 0 60mm Paro eixos maiores de 0 60mm

Untar a parte do eixo por onde o selo será montado com uma tênue camada de óleo fino para fa-
cilitar a montagem.

111 - A bomba deve sempre ser estorvada antes da partida após a instalação do selo mecânico, pa-
ra evitar que o selo opere em vazio. No caso de instalações que possuem o sistema de refrige-
raçáo de selo, deve-se verificar por ocasião da manutenção do conjunto, se não há entupimento
da tubulação de arrefecimento.

Em instalações que utilizem fluidos de selagem em conjunto com o selo e preciso atentar que
esta precisa estar sempre em funcionamento, isto é, sua válvula sempre aberta mesmo com a
borda desligada.

IV - Em caso de substituiçáo do elastômero de vedação secundária em geral, cunha, anel "O", anel
"V", ou fole deve-se contactar o fabricante e informar-lhe do fluido que circula na bomba e a
temperatura junto com o diâmetro da secção para que o fabricante indique o tipo apropriado.
~ o n e x a ode lubrif i caçao / lavagem
Conjunto r o t a t i v o
Sede estacionÓria
/

Luva ,

Mola

Selo
Mecanico
Eixo
Anel "0"

Elemento
r o t a t i v ~de
veda çao

3.1.8 - FILTROS (STRAINERS, FILTERS)


Os filtros são por definiçáo aparelhos separadores destinados a reter poei-
ras, sólidos em suspensão e corpos estranhos, em fluxo de fluidos. Os fil-
tros são classificados sob vários aspectos, a saber: conforme o uso, confor-
me a configuraçáo geométrica, conforme o número de elementos filtrantes.
Uma das classificaçóes mais comuns é a que divide os filtros em provisó-
rios e permanentes.

0 s filtros ditos provisórios tem sua utilização na demarragem de sistemas


visando proteger os equipamentos das impurezas que possam estar no inte-
rior das tubulações, tais como carepa de solda, pontas de eletrodo, entre
outros. Em geral os filtros provisórios são instalados no interior de "carre-
téis" compatíveis com as dimensóes do filtro permanente a ser instalado
no local. Após ter funcionado por algum tempo e tendo sido assegurado
que o próprio fluido tenha feito a limpeza da tubulaçáo retira-se o filtro pro-
visório e instala-se o filtro permanente. Também pode-se instalar o filtro pro-
visório entre flanges.
Carretel Fi ltro ~rovisÓrio

Carretel e Filtro ~rovisório

Apesar de existirem diversos tipos de filtros permanentes estes possuem basicamente o mesmo
principio de funcionamento. Em geral constituem-se de um corpo com uma entrada, uma saída e um
alojamento para um elemento filtrante. O principio de funcionamento consiste em obrigar o fluido a
passar por um elemento filtrante no interior do corpo do filtro.

Flange de entrada / * ; i \ Flange de saída

Elemento filtrante

FILTRO PERMANENTE EM CORTE


Conforme a necessidade pode-se utilizar de uma malha no interior da cesta para aumentar a ca-
pacidade de filtragem. A malha pode ser de material metálico ou de material sintético.

QUANTO MAIOR FOR A CAPACIDADE DE RETENÇÁO DE DETRITOS DA MALHA (ELEMEN-


TO FILTRANTE) MENOR DEVERA SER O PER~ODOENTRE AS LIMPEZAS DA MESMA.
Os filtros permanentes também se classificam conforme o número de cestas e seu funcionamento.

- simples - simplex - possui uma única cesta


- duplo - duples - possui duas cestas
- simplus - possui de uma a quatro cestas

TIPO SIMPLEX

O filtro duplo é utilizado em sistemas de regime continuo


de operação. Pois apesar de possuir duas cestas só utili-
za uma única de cada vez por meio de uma válvula sele-
tora (duas vias), permitindo, assim, a manutençáo da ces-
ta que náo está em uso.

TIPO DUPLEX

TIPO SIMPLUS
Existem ainda outros tipos de filtros como o tipo "Y", o filtro auto limpante tipo "CLINSOL" ou do
tipo "BACK FLUSHING".

Os diversos tipos de filtro sáo abordados de forma mais abrangente em item especifico.
3.1.9 - "BY - PASS"
Ver Instalação de Válvulas de Segurança e Alívio - NT 14 - Fev. 79
Ver Válvulas de Segurança e/ou Alivio - IM 02 - Maio 79

O "By-Pass" é um sistema de recirculação do fluido através da própria bom-


ba, tem a função de proteger a bomba e a tubulação com seus acessórios
de um aumento indevido da pressão do sistema.

A sua constituição e seu princípio de funcionamento sáo explicados a se-


guir. O "By-Pass" é formado por uma válvula de alivio, duas de bloqueio
e mais a tubulação que liga a linha de recalque a linha de sucção. A válvu-
la de alívio é regulada para abrir a uma pressão predeterminada (set-pressu-
re), quando por algum motivo, tal como o fechamento repentino da válvula
na linha de recalque, ocorre um aumento da pressáo, acima do valor de tra-
balho a válvula de alívio começa sua abertura gradual permitindo a recircula-
ção do fluido pelo "By-Pass" amenizando assim, os efeitos prejudiciais do
acréscimo de pressão no sistema.

APESAR DO SISTEMA "BY-PASS" PROMOVER A RECIRCULAÇÁO DO FLUIDO, QUANDO


OCORRE UM AUMENTO DE PRESSÁO SUA UTILIZAÇÁO DEVE-SE RESTRINGIR AO TEM-
PO ESTRITAMENTE NECESSÁRIO, POIS O USO PROLONGADO PODE PROVOCAR DANOS
AO EQUIPAMENTO, DEVIDO AO AQUECIMENTO DO FLUIDO DE RECIRCULACÁO.

A válvula de alívio tem sua pressão de ajuste orientada pelo projeto da instalação, em caso de
dúvida contactar a Gerência de Engenharia. Em geral a pressão de abertura da válvula é da ordem
de 10% acima da pressão de trabalho do sistema.

A válvula de alívio é definida como: "Dispositivo automático de alivio de pressáo, utilizado na prote-
çáo de equipamentos e tubulaçóes que operam com líquidos, sendo sua abertura gradativa, iniciando-
se na pressáo de ajuste e atingindo abertura plena quando esta é ultrapassada em cerca de 25%".
O princípio de funcionamento da válvula de alivio é simples. Como se pode observar na figura
acima o tampáo é mantido fechado contra a sede pela açáo de uma mola, com parafuso de regula-
gem. A tensão da mola é ajustável com o auxilio do parafuso regulando assim, a válvula para a pres-
sáo de abertura (set pressure) desejada.

Existem outros tipos de válvulas de alivio que sáo abordadas de forma específica no capitulo de tubulaçáo.

A regulagem da válvula de alívio é feita pelo fabricante de acordo com as especificaçóes do Departa-
mento de Engenharia, porém deve-se sempre observar se a válvula está abrindo na pressão correta.
Para tal deve-se seguir as instruções da Instruçáo de Manutenção - IM 02/Maio 79, no que se refe-
re a regulagem e teste.
- A montagem da tubulaçáo de "By-Pass" náo pode, em hipótese alguma, transmitir tensões
a válvula de alívio com o risco de prejuízo de funcionamento da mesma.
- A válvula de alívio deve possuir uma plaqueta de identificaçáo, onde conste a pressão de
abertura da mesma.
- Deve ser feita uma inspeçáo periódica de acordo com as condições de operaçáo da válvula
de alívio.
- Toda manutençáo, assim como os testes de funcionamento e calibraçáo, devem ser registra-
dos em um livro de controle de manutençáo.
- Quando em operaçáo as válvulas de bloqueio devem ser lacradas na posiçáo aberta.

O assunto relativo a válvula de alívio é abordado de forma mais específica no capítulo de tubulaçáo.

~ Ó l v u l a de alívio

suc

BY - PASS

Este manual náo tem a intençáo de abordar o assunto de vibraçóes com


a devida profundidade e complexidade pertinentes a este tema, porém táo
somente relacionar algumas de suas mais freqüentes causas.

VibraçCo é definida como um movimento periódico ou seja, que se repete


em tocias as suas particularidades, após um certo intervalo de tempo deno-
minado período.

A vibraçáo pode ser classificada de várias formas, uma delas em relaçáo


ao número de forças causadoras:

- Vibraçáo Simples: uma força pertubadora


- Vibraçáo Composta: mais de uma força pertubadora

No quadro a seguir procura-se relacionar as causas mais comuns de vibra-


çáo e sua medida corretiva correspondente:
CAUSA AMPLITUDE

Desbalanceamento Maior na direção É a causa mais comum Balancear o conjunto


radial de vibraçáo

Desalinhamento Axial 50% da radial A principal característica Alinhar o conjunto


é a vibraçáo ser relativa-
mente alta

Mancais náo alinha- Não muito grande Acompanhado de aqueci- Alinhar os mancais
dos mento
--

Máquina frouxa na Variável Em geral acompanhada Apertar os parafusos da


base por desalinhamento e base; balancear e alinhar
desbalanceamento o conjunto.

Rolamento defeituoso Muito altdoscilante Acompanhado de ruído Trocar o rolamento


característico e aqueci-
mento
- --

Engrenagens defei- Muito altdamplitu- Acompanhada de ruído Trocar a engrenagem


tuosas de baixdvelocida- característico
de alta

Elétrica Variável Carcacterística básica é Refazer a ligação elétrica


o desaparecimento ime-
diato da vibraçáo, quan-
do se corta a corrente
elétrica

NOTAS:

- Qualquer ruído estranho ao funcionamento da bomba deve ser observado.


- A vibração também pode ser gerada por tensóes de montagem da tubula@o.
- O empeno do eixo também pode gerar vibraçóes.

FUGAS

De um modo geral a maioria das bombas utilizadas nos processos da


SHELL sáo do tipo centrífuga.

Neste apêndice procura-se dar ênfase, através de dados práticos, a manu-


tenção das bombas centrífugas.

E IMPORTANTE LEMBRAR QUE AS INFORMAÇÓES AQUI APRESENTADAS NÁO SUBSTI-


TUEM AS INFORMAÇÓES FORNECIDAS PELO FABRICANTE DO EQUIPAMENTO.
3.1.1 1.1 - CARCAÇA
Quando por ocasiáo de abertura da carcaça deve-se inspecio-
nar as passagens de fluido para verificar o desgaste devido
a erosão, corrosáo ou cavitaçáo.

O desgaste quando existente pode, se for de pequeno porte,


ser reparado por meio de soldagem, deposiçáo de metal ou
metalizaçáo a pistola.

O serviço de recuperaçáo de carcaça só deverá ser efetuado


por pessoal capacitado tecnicamente. A hipótese de troca da
carcaça deve ser também analisada.

Quando náo existir informaçáo do fabricante a respeito da es-


pessura mínima da carcaça, pode-se utilizar a tabela abaixo:

PRESSÁO DE SERVIÇO
KgfIcm2 AÇO FUNDIDO
FERRO FUNDIDO

E. - Espessura original da carcaça


3.1.1 1.2 - ROTOR E EIXO

A inspeção do eixo e do rotor só é possível por ocasiáo do


desmonte da bomba. Durante a inspeção deve-se verificar o
desgaste excessivo a erosão, o empeno do eixo, a corrosáo
e o desbalanceamento do conjunto.

O empeno máximo aceitável em um eixo é de 0,038mm.

A respeito do desbalanceamento máximo aceitável pode-se


utilizar o seguinte gráfico.

No caso de rotores erodidos pela cavitaçáo pode-se consertá-los através da solda ou metalizaçáo
a pistola. Porem por tratar-se de um processo de difícil execução é importante analisar a hipótese
da slibstituiçáo do rotor. Em geral para rotores de pequenos diâmetros a melhor solução é a substituição.
3.1.11.3 - ANÉIS DE DESGASTE

A folga entre os anéis de desgaste, tende a aumentar com o


decorrer do tempo de operaçáo da bomba pelo desgaste natural.

A informaçáo usualmente necessária quanto a anéis de des-


gaste consiste no valor da folga diametral pois, folgas acima
do reomendado implicam passagem excessiva de liquido e
queda na eficiência, enquanto que as folgas pequenas podem
resultar em travamento do conjunto rotativo.

Em situaçóes em que náo existam informaçóes fornecidas pe-


lo fabricante pode-se utilizar o seguinte gráfico:

Diâmetro do anel (in.)

FOLGA DIAMETRAL PARA ANÉIS DE DESGASTE EM BOMBAS DE


SIMPLES ESTAGIO
O gráfico é para anéis de desgaste de materiais que náo tem tendência a grimpar como bronze
x bronze, ferro fundido x bronze, ferro fundido x ferro fundido, metal monel x bronze.

Para materiais que grimpam com facilidade como aço cromo, os valores devem ser aumentados de
0,002 in. Para bombas multi-estágios a folga deve ser acrescida de 0,003 in, para os maiores diâ-
metros a tolerância mostrada deve ser considerada positiva para o anel de desgaste da carcaça e ne-
gativa para o anel de desgaste do impelidor. O anel de desgaste deve ser substituido se a folga dia-
metral atingir o dobro da folga original.
3.1.1 1.4 - MANCAIS DE DESLIZAMENTO
Quando náo existir informaçóes do fabricante pode-se utilizar
a seguinte informaçáo de caráter genérico: A folga diametral
deve ser de 0,001 in por polegada de diâmetro. Em relaçáo
ao limite de uso náo se deve ultrapassar a folga original em
mais de 150%.

É de grande importância a complementaçáo do óleo ou sua


troca para o bom funcionamento dos mancais de deslizamento.

3.1.1 1.5 - MANCAIS DE ROLAMENTO


Para o bom funcionamento do mancal de rolamento é muito
importante um programa de lubrificaçáo adequado as condi-
çóes de operaçáo da bomba. Deve ser requerida do fabrican-
te, por ocasiáo da entrega do equipamento, informaçóes a res-
peito do tipo de lubrificante, a quantidade e a freqüência de
sua aplicaçáo visto o programa de lubrificaçáo ser influencia-
do por detalhes construtivos do equipamento e condiçóes ope-
racionais do sistema.

No caso de lubrificaçáo a graxa deve-se encher apenas 30 a


50% do espaço livre no mancal e na caixa com a graxa apro-
priada. Em caso de mancais lubrificados a óleo o nível deste
deve ser mantido na altura do centro da esfera mais baixa
do mancal.

3.1.1 1.6 - RETENTORES


Quando náo existir informaçóes específicas fornecidas pelo fa-
bricante pode-se utilizar as seguintes tabelas:

DIÂMETRO INTERNO
DO RETENTOR
(mm)
-- -

Até 60
61 a 80
81 a 100
101 a 120
121 a 140
141 a 160
161 a 180
- --

DIÂMETRO EXTERNO RETENTOR DE RETENTOR DE


DO RETENTOR CAPA METÁLICA CAPA DE BORRACHA

Até 50 + 0,Ol o/- 0,020


51 a 75 + 0,015/- 0,025
76 a 100 + 0,0201- 0,030
101 a 150 + 0,0251- 0,035
151 a 200 + 0,030/- 0,040
201 a 250 + 0,0351- 0,045

Medias em milímetro

3.1 .I1.7 - BASE DE FIXAÇAO (BASE DE CONCRETO) - FUNDA-


çÁo

Durante a inspeção deve-se observar a fixação do conjunto


moto-bomba a base. Caso a base apresente fissuras, estas
deverão ser reparadas, porém deve-se descobrir e solucionar
o motivo das fissuras, por exemplo, uma tubulação montada
de forma forçada pode, entre outros problemas, originar fissu-
ras na base.

Em situações em que é necessário refazer a base de concreto,


deve-se procurar utilizar as informações (plano de fundação)
fornecidas pelo fabricante do equipamento. Em caso de dúvi-
da contactar a Gerência de Engenharia.
3.1.12 - RECOMENDAÇÁO PARA PEÇAS SOBRESSALENTES

Centrífuga

Centrífuga
Vertical

Auto-Escorvante

Engrenagens

Fusos

Palhetas

o Serviços comuns, bombeamento de fluidos limpos e não corrosivos, onde a interrupção do


bombeamento não seja crítica.

e-Serviços comuns, bombeamento de fluidos abrasivos ou corrosivos, onde possam ocorrer pequenas
interrupções na continuidade do serviço.

0 Serviços onde seja fundamental a mínima perda de tempo em paradas do bombeamento.

* Quando o equipamento utilizar 51


X I Pressão de Sucção
X I Pressão de Recalque
I
-

X Vazão (se possui indicador)


X I Ruídos estranhos
>< Vibração
X Vazamento Gaxeta ou Selo Mecânico
>< Temperatura dos Mancais (sem termômetro)
Lubrificação (nível)
Nível de Vibração (se acompanhado)
Alinhamento
Temperatura dos mancais (com termômetro)
Caixa de Selagem e Sobreposta
Lubrificação (completar ou substituir o lubrificante)
Inspeção geral c/pintura e sistemas auxiliares
NOTA:

Durante a inspeção geral anual deve-se observar os seguintes itens comuns as bombas em geral:

- Carcaça ou Corpo de Tampas


- Rotor ou Engrenagens ou Parafusos ou Palhetas (impelidor)
- Anéis de Desgaste

- Engaxetarnento ou Selo Mecânico


- Buchas de Eixo
- Mancais
- Acoplamento
- Válvula de Alívio
- Acionador (motor)
- Base de Concreto

A inspeção geral deverá ser feita de acordo com as Instruçóes de Manutençáo IM 08-1979 e
IM 09-1979, anexas a este Manual.

ESTA SUGESTÁO NÁO ELIMINA A NECESSIDADE DAS INSPEÇÓES DECORRENTE DA OB-


SERVAÇÁO DE ANOMALIAS NO FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO.

ESQUEMA DE TUBULAÇOES I
ITEM

Tubulaçóes Aéreas
Tubulaçóes Subterrâneas
Tubulaçóes com isolamento
Tracer para tubulaçáo
Proteçáo para tubulaçáo subterrânea
Suportes para tubulaçóes aéreas tipo " T
Suportes para tubulaçóes aéreas tipo pérgula
Suportes para tubulaçóes aéreas
Suportes para tubulaçóes aéreas tipo dormente
Conjunto motor-bomba
Filtros
Flange cego
Válvulas gaveta
Válvula retençáo
Válvula esiera
Válvula servo-atuadas
Válvula comando eletro-pneumático
Conexóes para tubulaçóes flangeadas
Conexóes para soldar
3.2.1 - PINTURA PARA PROTEÇÁO DE TUBULAÇOES ACIMA DO SOLO
MT 08/21
MOB (04.02.02)

A pintura de tubulações não isoladas e acima do solo é usada como meio


de proteção a corrosão, aparência e identificação de produtos através de
código de cores.

Toda tubulação a ser pintada exige um preparo prévio de sua superfície.


A pintura será tanto mais durável, resistente e de melhor acabamento quan-
to melhor tiver sido a preparação da superficie.

No caso de superficie metálicas a preparação consiste na limpeza comple-


ta da superficie removendo-se ferrugem, escamas de laminação, carepa
de soldagem, terra, graxas, tintas, óleos e quaisquer outras substâncias es-
tranhas.

NÁO É INTENÇÁO DESTE MANUAL ABORDAR A,PINTURA DE NOVAS LINHAS. ABORDAN-


DO APENAS A PINTURA DE LINHAS EXISTENTES COMO FORMA DE MANUTENÇÁO.

PINTURA DE MANUTENÇAO OU REPINTURA

A repintura é indicada sempre que:

- A película de tinta se achar fraca e quebradiça em toda a espessura, ou rachada em vários pon-
tos, descorada devido a ação do sol ou devido a ferrugem, a pintura existente deverá ser totalmen-
te removida antes da aplicação de nova pintura;
- Em caso de acidente em que constituem danos a pintura da tubulaçáo;
- Em situações de alteração de trechos da tubulaçáo (modificação do "Lay-Out").

Nos casos de repintura normal de manutenção, deverão apenas ser removidas as tintas soltas, ou
mal aderidas ou quaisquer sinais de oxidação. As arestas da camada de tinta remanescente deverão
ser desbastadas, de modo que, a superficie se apresente lisa após a repintura.

A preparação da superficie será feita por meio de limpeza mecânica ou manual ou jateamento abrasi-
vo, em função da tinta a ser aplicada.

Quaisquer vestígios de Óleos, resíduos gordurosos, graxas e outras substâncias contaminantes, deve-
ráo ser removidas através de limpeza com solventes adequados.

Nos casos de repintura normal de manutenção, após a preparação das superfícies, os pontos danifica-
dos serão retocados com uma demão de tinta de base e uma demão de tinta intermediária ou, se for
o caso, com duas demãos de tinta de base, devendo, em seguida, toda a superficie receber uma de-
mão completa de tinta de acabamento. Uma segunda demão de tinta de acabamento será necessária,
quando a película existente se achar muito fina.

Os procedimentos de preparação para pintura de tubulaçóes e a qualificação das tintas a serem utili-
zadas são encontrados na Norma Técnica - NT 08 - PINTURA DE TUBULAÇÓES ACIMA DO SO-
LO - SHELL BRASIL S.A. - Outubro 1978.
O uso da cor na identificaçáo e tubulaçóes segue as diretrizes da Norma Técnica - NT 21 - PINTU-
RA DE IDENTIFICAÇÁO DE TANQUES, EQUIPAMENTOS E TUBULAÇÓES - SHELL BRASIL S/A.

NOTA:

- Placas de identificaçáo, manômetros, visores de instrumentação, superfícies usinadas, indica-


dores de instrumentaçáo elétrica, etc., deverão ser convenientemente protegidos e não pinta-
dos, permanecendo limpos de tal forma que fiquem claramente legíveis.
- As válvulas serão pintadas na mesma cor das tubulaçóes em que se acharem instaladas, ex-
ceçáo feita as das tubulaçóes de JET A-1 e AVGAS 100/130, que deverá0 respectivamente
ser pintadas nas cores cinza claro (MUNSELL N 6,5) e verde (MUNSELL 7,5 GY 416).
- Os volantes de todas as válvulas serão pintados de preto.
- Náo pintar as hastes dos volantes das válvulas.

- Evitar andar, arrastar ou apoiar objetos sobre a tubulação para náo danificar a pintura.
- Os pontos de corrosáo devem ser reparados tão logo sejam identificados.
- Obsewar as condiçóes climáticas antes de efetuar o serviço de pintura (ver Norma Técnica.
NT. 08 - SHELL BRASIL S/A.).

PERIODICIDADE ,

A periodicidade com que se deve fazer a pintura de manutenção é muito variável, pois depende de
muitos fatores, tais como as condiçóes de uso de instalaçáo, condiçóes climáticas, qualidade do prepa-
ro da superfície pintada, qualidade da pintura, entre outros. Porém recomenda-se que periodicamente
seja feita uma inspeçáo do aspecto geral da pintura na tubulação. Pontos como corrosão localizadas,
pintura escamando, arranhóes, manchas de produtos devem ser observados e reparados tão logo quan-
to possível.

Uma especial atençáo deve ser dada aos apoios das tubulaçóes nos suportes, pontos baixos, pontos
onde ocorram retençóes de águas pluviais, pontos de passagem de tubulação por entre taludes ou
muros de contenção das bacias dos tanques. Pois são pontos sujeitos ao aparecimento de corrosão
localizada.

Em caso de dúvidas quanto ao uso das tintas deve-se procurar as informações fornecidas pelos fabri-
cantes, também deve-se contactar a Gerência de Engenharia.

r-- DEFEITO I CAUSA SOLUÇÁO

Repintar após limpeza mecânica


ou manual da oxidaçáo.
(ver norma técnica NT 08 SHELL)

Manchas na pintura. Derrame ou vazamento de Limpeza do local e repintura se


produto. necessário. (ver norma técnica
NT 08 SHELL)

Pintura escamando. Má aderência da camada de Repintar após limpeza mecânica


tinta; desgaste natural da tinta. ou manual da oxidaçáo. (ver nor-
ma técnica NT 08 SHELL)
3.2.2 - ISOLAMENTO PARA TUBULAÇÓES AQUECIDAS
NT 35
MMB
MOB

Sempre que um corpo tem sua temperatura diferente da temperatura do am-


biente que o circunda ocorre a troca de calor entre o corpo e o ambiente.

NOTA:

SOMENTE SÁO ABORDADOS ISOLAMENTOS TÉRMICOS PARA TUBULAÇ~ESCOM PRODU-


TOS AQUECIDOS.

O isolamento térmico não aquece o produto, porém reduz a troca de calor entre o produto e o
meio ambiente através da parede da tubulação. Um isolamento térmico bem feito pode reduzir a tro-
ca de calor de um tubo em 90% em relação a um tubo não isolado.

Em alguns casos o isolamento térmico é uma exigência do processo, como para manter a fluidez de
um produto de elevada viscosidade no interior da tubulação.

Muitas vezes a irradiação do calor do produto através da tubulação bem como o contato físico com
a mesma pode provocar acidentes, nestes casos também convém o isolamento.

Em geral as razões para o uso do isolamento térmico ocorrem em conjunto seja por motivo econômi-
co, por motivo de processo ou por proteção pessoal contra acidentes.

Quanto ao tipo de material a ser utilizado como isolante térmico é possível dizer que é função de vá-
rios fatores tais como a temperatura do produto, a troca de calor admissivel, o diâmetro da tubulação.
Devendo, portanto, ser o material do isolante térmico definido por ocasião do projeto da instalação.

Os principais tipos de isolamento mais utilizados são:

- hidro silicato de cálcio


- lã mineral
- lã de vidro

NOTA:

O MATERIAL UTILIZADO PARA ISOLAMENTO TÉRMICO DE TUBULAÇ~ESNA SHELL É,


POR NORMA, O HIDRO SILICATO DE CÁLCIO ISENTO DE FIBRAS DE AMIANTO - NOR-
MA TÉCNICA NT 35 - SHELL - OUTUBRO 1986.
3.2.2.1 - MANUTENÇÁO DO ISOLAMENTO TÉRMICO

1 IMPORTANTE:

A MANUTENÇÁO DO ISOLAMENTO TÉRMICO DEVE SER FEITA SEMPRE QUE SE OBSER-


VAR UMA DETERIORAÇÁO DO ISOLAMENTO EXISTENTE.

A aplicação do isolante térmico deve ser feita de acordo com a NORMA TÉCNICA - NT 35 -
SHELL - Outubro 1986.

Por muitas vezes o isolamento térmico sofre danos devido a muitas causas tais como infiltração de
água pluvial, pessoas que pisam sobre isolamento, objetos contundentes apoiados sobre o isolamen-
to, limpeza inadequada da superfície a ser isolada.

Sempre que qualquer dano ao isolamento for observado deve-se providenciar, o mais breve possível,
o reparo.

REPARO EM TUBULAÇÓES RETAS - NÁO DOTADAS DE "STEAM TRACER"


(ver Norma Técnica - NT 35 - SHELL - Outubro 1986)

Providenciar material na quantidade e dimensões necessárias:

Calha isolante pré-moldada a base de hidro silicato de cálcio isento de fibras de amianto, confor-
me o diâmetro da tubulação a ser isolada, na espessura do isolamento original. Em caso de dúvi-
da contactar a Gerência de Engenharia.

Espessuras usuais: 25mm (I"), 38mm (1.1/2"), 51mm (2") e 63mm (2112").

Para tubos com diâmetro nominal até 10" o isolamento deve ser fornecido em calhas (duas calhas
constituem um tubo isolante) nos diâmetros acima de 10" o isolante deve ser fornecido sob a for-
ma de segmentos.

O MATERIAL ISOLANTE DEVE ATENDER A ESPECIFICACAO BRASILEIRA EB-221-ABNT

Arame recozido e galvanizado BWG 16, para fixação das calhas isolantes para tubulaçóes de diâ-
metro nominal de até 6".

Cintas de aço galvanizado de 12,7mm (112") de largura é de 0,5mm (0,020") de espessura para
as tubulações de diâmetro nominal maiores que 6".

Selos de aço galvanizado com orelhas de l 2 , i m m de largura com espessura de 1,Omm para fixa-
ção das cintas de aço.

Cimento plástico para acabamento, isento de fibras de amianto. utilizado para acabamento de su-
perfícies irregulares, onde não houver choques térmicos. Caso ocorra choques térmicos, utilizar iso-
lante plástico isento de amianto até 500%.

Chapas de alumínio corrugado, com dupla barreira de vapor, constituída por duas folhas de papel
"Kraft" puro de 43g/m2 entremeadas por uma camada de asfalto de 29g/m?

Cintas de alumínio de 12,7mm (112") de largura e 0,5mm (0,020") de espessura, para fixação das
chapas de alumínio corrugado nas tubulações; selos de alumínio, com orelhas de 12,7 mm de lar-
gura com espessura de 1,Omm para fixação das cintas de alumínio.
LIMPEZA TRECHO A SER ISOLADO

- Providenciar a limpeza com escova de aço do trecho a ser isolado termicamente, assegurando-se
que o mesmo esteja isento de ferrugem, manchas de óleo, terra e outros corpos estranhos.

NOTA:

NÁO REALIZAR MANUTENÇÁO DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE TUBULAÇÓES EXTERNAS


DURANTE CONDIÇÓES CLIMÁTICAS DESFAVORÁVEIS (TEMPO NUBLADO OU DIAS CHUVO-
SOS).

- Após a preparaçáo das superfícies, as calhas (segmentos/placas) isolantes pré-moldadas devem


ser aplicadas de modo que as extremidades sejam defasadas, e a dimensáo interna do tubo isolan-
te seja igual a dimensáo externa da tubulação, exceto no caso da existência de "STEAM TRA-
CER". (tubulação de vapor encostado na tubulaçáo de produto).

- Fixar as calhas (segmentos/placas) com arame recozido e galvanizado BWG 16 para tubulaçóes
com diâmetro nominal até 6". Para diâmetros nominais maiores que 6" deve ser usada a cinta de
aço galvanizado de largura 12,7mm com espessura de 0,5mm.

- O material isolante deve ser recoberto com as chapas de alumínio corrugado.

É importante montar as chapas com uma sobreposiçáo de 50mm nos sentidos longitudinal e cir-
cunferencial a fim de náo permitir a penetraçáo de água da chuva.

Em cada emenda circunferencial deve ser colocada uma cinta de alumínio apertando uma cha-
pa contra a outra com espaçamento até 40mm entre centros.

A sobreposiçáo circunferencial deve ter sua abertura sempre voltada para baixo para impedir a
entrada de água da chuva.

NOTA:

- JUNTO AOS FLANGES DEVE SER DEIXADO UM ESPAÇO M~NIMO,DE MODO A PERMI-
TIR O TRABALHO DE TROCA DE JUNTAS, SEM CAUSAR DANOS AO ISOLAMENTO TÉR-
MICO INSTALADO NA LINHA.
- NUNCA O ISOLAMENTO TÉRMICO DEVE SERVIR COMO APOIO.
- ESPECIAL CUIDADO DEVE SER TOMADO NO ISOLAMENTO DAS TUBULAÇÓES NOS
TRECHOS DOS APOIOS TIPO PATINS.
REPARO EM TUBULAÇÓES RETAS-DOTADAS DE "STEAM TRACER".
(ver Norma Técnica - NT 35 - SHELL - Outubro 1986).

As linhas de produtos aquecidas com "Steam Tracer" devem ser isoladas da mesma forma que se
isola as linhas não dotadas de "Steam Tracer", com exceção das calhas inferiores que devem ser alon-
gadas (tipo "perna-longa"), de modo a envolver a linha aquecida como um todo.

NOTA:

AS LINHAS DE VAPOR - "STEAM TRACERS" - DEVEM SER FIXADAS A TUBULAÇÁO PRIN-


CIPAL POR MEIO DE ARAME GALVANIZADO BWG 16, ESPAÇADOS DE APROXIMADAMEN-
TE 1200mm.

Nas curvas, as linhas de vapor devem ser dobradas, acompanhando a curvatura da linha princi-
pal, a fim de que possam ser colocadas as calhas isolantes alongadas.

O acabamento e proteção do isolamento das curvas dotadas de "Steam Tracers" deve ser o mesmo
dispensado as respectivas curvas sem isolamento.

ARAME CINTAS DE
GALVANIZADO ALUMINIO

/
CHAPADE
SOBRE POSICÃO
LONGITUDINAL
CINTA DE
ALUM~NIOSOBRE
ALUM~NIOCORRUGADO A EMENDA
ISOLANTES

CHAPA DE ALUM~NIO
CORRUGADO F I X A D A
COM CINTA DE A L U -

SOBRE POSIÇÃO LONGITUDINAL


( DE CIMA PARA BAIXO )

APOIO T I P O P A T I N S

CORTE
ISOLAMENTO DE TUBULAÇÁO RETA - NÁO DOTADA DE
"STEAM TRACER"
REPARO EM CURVAS, CONEXOES E ACESSÓRIOS
(ver Norma Técnica - NT 35 - SHELL - Outubro 1986)

- Providenciar material na quantidade e dimensões necessárias:

- Calhas (segmentos/placas) isolantes a base de hidro silicato de cálcio isento de fibras de amianto.
- Cimento plastico isolante, a base de hidro silicato de cálcio isento de fibras de amianto. Para
maior consistência é admitida a adiçáo de até 5% de Cimento Portland.
- Arame recozido e galvanizado BWG 16 para fixaçáo das calhas (segmentos/placas) isolantes,
para tubulaçóes com diâmetro nominal até 6". Para tubulações com diâmetro nominal acima
de 6" utiliza-se cintas de aço galvanizado de 12,7 mm (112") de largura e 0,5mm (0,020") de
espessura. Selos de aço galvanizado com orelhas de 12,7mm (112') de largura e 1,Omm (0,040")
de espessura para fixaçáo das cintas.
- Tela de arame galvanizado BWG 24, malha hexagonal de 12,7mm (112") para ser utilizada co-
mo reforço do isolamento térmico e do cimento de acabamento.
- Se as condições exigirem, camisa de aluminio no formato da peça a ser isolada.
- Emulsáo asfáltica impermeabilizante isento de fibras de amianto, não deve conter areia ou diato-
máceas em sua composiçáo.

- Providenciar a limpeza com escova de aço do trecho a ser isolado termicamente, assegurando-se
que o mesmo esteja isento de ferrugem, manchas de óleo, terra e outros corpos estranhos.

NOTA:

NÁO REALIZAR MANUTENÇÁO DE ISOLAMENTO TÉRMICO DE TUBULAÇÓES EXTERNAS


DURANTE CONDIÇÓES CLIMÁTICAS DESFAVORÁVEIS.

CURVAS DE RAIO CURTO OU DE RAIO LONGO ATÉ 2.112"

- Após a preparaçáo das superfícies, no caso de curvas de raio longo até 2.112" de diâmetro nomi-
nal, deve-se aplicar o cimento plastico isolante diretamente sobre a superfície. O cimento deve ser
aplicado em camadas sucessivas, com espessura máxima de 19mm (3/4"), até atingir a espessu-
ra final do isolamento da tubulaçáo reta.

- Caso as condições exijam a proteçáo contra as intempéries deve ser feita com camisas de aluminio.
Não sendo necessário o uso de camisas de aluminio a proteçáo e acabamento do isolamento de-
ve ser feito da seguinte forma:
- Após a aplicaçáo do material isolante, deve ser dada uma primeira demá1o de emulsáo asfáltica.
- A seguir deve ser colocada uma armaçáo e tela com função de reforço.
- Sobre a tela deve ser aplicada outra demão de emulsáo asfáltica, que juntamente com a pri-
meira deve ter uma espessura de 6mm (114") quando úmida, e de 3mm (1/8") quando seca.
- É importante que a emulsáo asfáltica se estenda por aproximadamente 50mm (2") por sobre
as chapas de aluminio corrugado dos trechos retos adjacentes.

CURVAS DE RAIO LONGO ACIMA DE 3" OU EM GOMOS.

- Após a preparaçáo da superfície, as calhas (segmentoslplacas) isolantes pré-moldadas devem ser


cortadas em gomos e amarradas com arame galvanizado BWG 16 (ou cintadas) no local, procuran-
do acompanhar a curvatura da conexão.

- Todos os espaços vazios devem ser preenchidos com cimento plástico isolante.
- Caso as condições exijam a proteçáo contra intempéries deve ser feita com camisas de alumínio.
Náo sendo necessário o uso de camisas de alumínio a proteçáo e acabamento deve ser feita com
emulsão asfáltica e tela de arame, conforme a descrição no item - "CURVAS DE RAIO CURTO
ou DE RAIO LONGO ATE 2.1127 1.
CONEXÓES EM GERAL (VALVULAS, TÊS, REDUÇÓES, ETC)

- Após a preparaçáo de superfície, as calhas, isolantes pré-moldadas devem ser amarradas com ara-
me galvanizado BWG 16.

- Todos os espaços vazios devem ser preenchidos com cimento plástico isolante.

- Caso as condições exijam a proteçáo contra intempéries deve ser feita com camisa de alumínio.
Náo sendo necessário o uso de camisas de alumínio a proteçáo e acabamento deve ser feita com
emulsáo asfáltica e tela de arame conforme descricão no item - CURVAS DE RAIO CURTO OU

NOTA:

- NO CASO DE VÁLVULAS, FILTROS OU OUTROS ACESSÓRIOS QUE NECESSITEM DE


UMA MANUTENÇÁO, A PROTEÇÁO E O ACABAMENTO DEVEM SER FEITOS PREFEREN-
CIALMENTE COM CAMISA DE ALUM~NIO, POIS PERMITE UM DESMONTE MAIS FÁCIL
DO ISOLAMENTO TÉRMICO.
- POR OCASIÁO DO REJUNTAMENTO COM CIMENTO PLÁSTICO ISOLANTE DEVE SER
TOMADO O CUIDADO DE NÁO REJUNTAR AS HASTES DE VÁLVULAS E FILTROS.

Não caminhar sobre o isolamento da tubulaçáo.


-
Não permitir que a tubulação isolada termicamente fique submersa.
-
Deve ser previsto, a cada 6m (seis metros) juntas de expansáo/contraçáo a fim de absorver
-
as tensões laterais do isolamento.
- Não apoiar ou arrastar objetos sobre o isolamento da tubulaçáo.
- Observar periodicamente o estado das cintas que fixam as chapas de alumínio corrugado de
proteçáo do isolamento térmico.
- Especial cuidado deve ser tomado com as curvas pois sáo áreas sujeitas a tensões devido
a dilataçáo térmica da tubulaçáo, sendo portanto áreas sujeitas a degeneração precoce do
isolamento térmico.
- A durabilidade do isolamento térmico está diretamente relacionada com a preparação adequa-
da da superfície.
- O material isolante deve senpre ser estocado em local seco e protegido das intempéries.
- Especial cuidado deve ser tomado em passagem de tubos isolados pelos muros de conten-
ção (taludes e muros de concreto). (ver capítulo específicolcapítulo 2 - Bacia de Tanque
- itens 2.1.8 e 2.1.9)
I DEFEITO I CAUSA I SOLUÇÁO
Isolamento encharcado Penetraçáo das águas plu- Substituir o isolante e refazer a
viais. proteção e acabamento.

Isolamento amassado Pessoas caminhandolapoian- Refazer o isolamento e providen-


do objetos sobre o isolamento. ciar passagem sobre a linha se
for o caso.
--

Chapa de alumínio corruga- Cinta de alumínio solta Refixar a cinta de alumínio verifi-
do solta cando se não ocorreu infiltraçáo
de água pluvial.

3.2.3. - TRACER PARA TUBULAÇÓES AQUECIDAS


NT 35
EM 01

O aquecimento das linhas de produtos é feito com os seguintes propósitos:

- Manter a fluidez de produtos de elevada viscosidade no interior das tubu-


laçóes.

- Fazer o aquecimento das tubulaçóes no início do funcionamento, para


liquefazer os depósitos sólidos que tenham se formado no interior dos
tubos, enquanto o sistema esteve parado.

IMPORTANTE:

O AQUECIMENTO DOS TUBOS NÁO TEM O PROPÓSITO DE AUMENTAR A TEMPERATU-


RA DO PRODUTO E FEITO APENAS PARA COMPENSAR AS PERDAS DE CALOR QUE SE
DÁO AO LONGO DA TUBULAÇÁO, PARA QUE A TEMPERATURA INICIAL DO PRODUTO SE-
JA MANTIDA.

De uma forma geral devem ser aquecidas todas as tubulaçóes que trabalhem com produtos de
alta viscosidade, ou produtos que tendem a formar depósitos quando resfriados. Como por exemplo
os óleos combustíveis.

A linha de aquecimento é denominada "tracer". Os sistemas usuais de aquecimento nas Bases são
o aquecimento a vapor (Steam Tracer) e o elétrico (Eletric Tracer).

No caso de uso de vapor (Steam Tracer) para aquecimento utiliza-se tubos de aço carbono preto sem
costura API 5L ou ASTM A 106 GrA ou GrB (conforme EM.01 - Shell Brasil S.A.) - Janeiro 1978)
colocados na parte inferior da tubulaçáo de produto.
ISOLAMENTO

- ALUM~NIOCORRUGADO

TUBO

TRACER PARA TUBULAÇÓES AQUECIDAS


A cada 30m (trinta metros) deve haver um purgador e um reabastecimento de vapor na linha dos
"tracer".

O condensado eliminado pelos purgadores deve, sempre que possível, ser canalizado para o tanque
de água das caldeiras (recuperaçáo de condensado).

O sistema de aquecimento elétrico (eletric tracer) consiste na colocaçáo de resistências elétricas em


formas de fitas, junto a tubulaçáo de produto a aquecer, por onde circula uma corrente de baixa volta-
gem e grande intensidade.

A forma como o "tracer" elétrico, também denominado cinta térmica, é colocado junto a tubulaçáo é
função do projeto de aquecimento. O "tracer" elétrico pode ser disposto de forma paralela a tubulaçáo
ou enrolado a tubulaçáo de forma helicoidal.

TRACER ELETRICO COM DISPOSIÇÁO PARALELA

TUBULAÇÃO
/ DE PRODUTO

TRACER ELÉTRICO COM DISPOSIÇAO HELICOIDAL


A cada 50m (cinquenta metros) deve-se prever o reabastecimento de energia elétrica para "tracer"
elétrico.
- Nas tubulaçóes de "Steam Tracer" devem ser previstas curvas de expansáo, afim de minimi-
zar o efeito da dilataçáo térmica.
- Ao fim de cada trecho de "Steam Tracer" deve existir um purgador para eliminar o condensado.
- Toda linha de "Steam Tracer" deve possuir uma válvula de bloqueio na entrada.
- Nas curvas da tubulação de produto a linha do "Steam Tracer" deve ser dobrado de modo
a acompanhar a curvatura da linha principal.
- O "Steam Tracer" deve ser fixado a tubulação principal por meio de arame galvanizado BWG
16, espaçados de, aproximadamente, 1.200mm.
- A pressáo do vapor de alimentaçáo do "Steam Tracer" é funçáo do projeto de aquecimento
da tubulaçáo. Em caso de dúvida contactar a Gerência de Engenharia.

CUR VA DE EXPANSÃO
VA'LV u L A TUBO AQUECIDO
TUBOS DE VAPOR
ADAPTADOR
/ d N O S
----

TRACER
4," ISOLAMENTO
TUBO DE VAPOR TÉRMICO

DETALHES DE TUBULAÇÓES AQUECIDAS

I DEFEITO ~ Falta de fixaçáo


CAUSA I SOLUÇÁO
Fixar com arame galvanizado BWG
I
Tubo de vapor solto
16 espaçamento de aproximada-
mente 1.200mm.

Válvula de Abrir a válvula de entrada do vapor.


(vapor)
- -

Náo há corrente Verificar a causa da falta de cor-


(elétrico) rente no circuito

Vazamento de vapor Tubo furado Desmontar o "tracer" e efetuar o


reparo

Passagem de vapor pelo pur- Purgador defeituoso Proceder troca do purgador


gador

NOTA:

- O AQUECIMENTO DE VÁLVULAS, FILTROS, ENTRE OUTROS É FEITO ENROLANDO-SE,


POR FORA, EM ZIGUE-ZAGUE OU EM ESPIRAL, UM OU MAIS TUBOS DE AQUECIMEN-
TO DE COBRE.
- NO CASO ESPEC~FICODE BOMBAS TAMBÉM UTILIZA-SE AS QUE POSSUEM CAMISA
DE VAPOR.
PROTEÇÁO DE TUBULAÇÓES ENTERRADAS
NT 18/28/40/42

As tubulações enterradas devem ser protegidas contra possíveis danos me-


cânicos e corrosão. A causa mais comum para a corrosão de tubulaçóes
enterradas é a ação de correntes eletrolíticas subterrâneas.

As correntes eletrolíticas tem sua origem na diferença de potencial entre a


tubulação e o solo, e de um ponto para outro do próprio solo. 0 s efeitos
da corrosão eletrolítica podem ser, por vezes, violentos, perfurando em pou-
co tempo a parede metálica de um tubo.

A pintura com tinta a base de zarcão betuminoso e recobrindo com mate-


ria1 impermeável constitui na forma de proteção mais usual para tubulaçóes
enterradas.

A garantia de uma boa proteção de tubulaçóes enterradas depende dos cui-


dados na preparação para aplicação da tinta zarcão. A superficie deve es-
tar completamente limpa, sem crostas de ferrugem, areia o u graxas ou
óleos. A limpeza deve ser feita de forma mecânica ou com jateamento abrasivo.

Após a limpeza de superfície deve ser aplicada uma ou duas demãos de


tinta de base zarcão. Aplicar, então, o recobrimento da tubulação com fita
Scoth Rap (fabricada pela 3M). Ao enrolar a fita deve ser observado que
a mesma tenha uma aderência perfeita a parede do tubo, e também que
cada volta dada tenha uma cobertura de aproximadamente 2,5cm sobre a
volta anterior.

QUALQUER DANO A FITA DEVE IMEDIATAMENTE SER REPARADO.

/
TUBULAÇÃO ENTERRADA PINTADA COM TINTA DE BASE zARCÃ0
E REVESTIDA COM FITA IMPERMEÁVEL A BASE DE PVC SCOTCH
RAP ( 3 M )

TUBULAÇÁO ENTERRADA

NOTA:

OS TUBOS ENTERRADOS SERÁO PROTEGIDOS E REVESIDOS CONFORME A NORMA TÉC-


NICA - NT 42 - SHELL BRASIL S.A.

65
O recobrimento mínimo dos tubos deve ser feito conforme a tabela a seguir:

303mm (12") e maiores 1,10m

Recobrimentos menores só serão admitidos se a tubulação for protegida com laje de concreto armado.

- Manter o revestimento da tubulação.


- Cuidar para que durante o recobrimento da tubulação o revestimento não seja danificado. Ca-
so ocorra algum dano ao revestimento o reparo deve ser providenciado de forma imediata.
- Observar o cuidado no preparo da superfície.
- Evitar que pisem na tubulação revestida por ocasião da montagem.

Em determinadas situaçóes, onde a importância da tubulação, a agressividade do solo e o possí-


vel aparecimento de correntes galvânicas de grande intensidade a proteção das tubulaçóes enterradas
é feita por meio do sistema de Proteção Catódica.

A proteção catódica consiste em introduzir na tubulação uma corrente elétrica com sentido e intensida-
de controlados de forma a tornar a tubulação, catódica em relação ao solo. Neutralizando os efeitos
das correntes galvânicas.

Os métodos mais comuns para a proteção catódica são:

- Anodo de Sacrifício;
- Corrente Impressa.
NOTA:

É IMPORTANTE FAZER UMA VERIFICAÇÁO DOS RETIFICADORES CONFORME INSTRU-


ÇÓES A SEREM OBTIDAS ATRAVÉS DA GERÊNCIA DE ENGENHARIA.

DEFEITO CAUSA SOLUÇAO

Vazamento de produto Tubo furado Substituir o trecho de tubo. Recom-


por a proteção do tubo.

Corrosão do tubo Proteção danificada Analisar o estado do tubo. Substi-


tuir o trecho do tubo se necessário.
Recompor a proteção do tubo.

3.2.5 - SUPORTES PARA TUBULAÇOES ELEVADAS


PE 001/002
NT 38/39/45

Os suportes para tubulações (pipe supports ou pipe racks) são estruturas


que suportam o peso e os demais esforços exercidos pela tubulação, trans-
mitindo esses esforços diretamente ao solo ou as estruturas vizinhas.

São utilizados dois tipos de suporte, conforme a elevação da tubulação em


relação ao nível do solo. Para tubulações próximas ao solo utiliza-se supor-
tes do tipo "dormente" e para tubulações elevadas utiliza-se suportes do ti-
po estrutura metálica.

TUBO COM ISOLAMENTO


( LINHA GUIADA)

VERGALHÃO
@ 3/4"

DORMEN
N ÍVEL
DO TERRENC DE CONCR
'
,

\ I Y
GUIAS SAPATA I

SUPORTE TIPO DORMENTE

PREVENÇÁO

- Manter as linhas guiadas com sapatas (patins) entre as guias.


- Manter em bom estado as tubulações, os apoios para as tubulaçóes e as guias.
- No caso de tubulação ancorada (quando necessário só pode ser feito em um ponto de cada
linha) manter os parafusos de ancoragem bem apertados.
I DEFEITO CAUSA

Queda da sapata de apoio. Dilatação ou deslocamento Corrigir posiçáo da sapata ou au-


excessivo da linha. mentar seu comprimento.

Falta de ancoragem. Providenciar ancoragem em um


só ponto. Contactar a Gerência
de Engenharia.

Golpe de ariete. Identificar e corrigir a causa do


golpe de ariete. Contactar a Gerên-
cia de Engenharia.

Embarrigamento da tubulação Espaçamento demasiado en- Construir dormentes intermediários.


(flexao excessiva). tre suportes. Contactar a Gerência de Engenha-
ria.

3.2.5.1 - SUPORTE TIPO "T" E TIPO PÉRGULA

São suportes de estrutura metálica utilizada para tubulações


elevadas. Diferem entre si quanto ao formato e por consequên-
cia quanto a capacidade de carga. Quando o número de li-
nhas a serem sustentadas é pequeno é apropriado o uso de
suportes tipo "TV, para um número elevado de linhas utiliza-
se suportes tipo Pérgula.

- Manter os suportes metálicos pintados, isentos de oxidaqáo.


- Manter as linhas guiadas dentro das respectivas guias.
- Manter em bom estado as tubulações, apoios e guias.
- No caso de tubulaçáo ancorada (quando necessário só pode ser feito em um ponto de cada
linha) manter os parafusos de ancoragem bem apertados. O suporte com tubo ancorado de-
ve ser reforçado com escoras.

TUBO CCM IsOLAMÈ&O

SUPORTE TIPO "T" SUPORTE TIPO "PÉRGULA"


DEFEITO CAUSA

Queda da sapata do apoio. Dilataçáo ou deslocamento Corrigir posiçáo da sapata ou au-


excessivo da linha. mentar seu comprimento.

Falta de ancoragem. Providenciar ancoragem em um


só ponto da linha - reforçar o su-
porte. Contactar Gerência de Enge-
nharia.
- -- - -

Golpe de ariete. Identificar e corrigir a causa do


golpe de ariete. Contactar a Gerên-
cia de Engenharia.

Embarrigamento da tubulação Espaçamento demasiado en- Construir suportes intermediários.


(flexáo excessiva). tre suportes. Contactar Gerência de Engenharia.

Deslocamento do suporte. Excesso de ancoragem. Contactar Gerência de Engenharia.

Deformaçáo do suporte. Excesso de carga. Contactar Gerência de Engenharia.

NOTA:

PARA TUBOS ISOLADOS É IMPORTANTE OBSERVAR QUE O ISOLAMENTO NÁO DEVE


APOIAR DIRETAMENTE SOBRE O SUPORTE, COM O RISCO DO PESO PRÓPRIO DO TU-
BO DESTRUIR O ISOLAMENTO. USA-SE, ENTÁO, AS SAPATAS (PATINS, CAVALETES, "PI-
PE SHOES") QUE TEM A FUNÇÁO DE NÁO PERMITIR O CONTATO ENTRE O ISOLAMEN-
TO DO TUBO E O SUPORTE, E TAMBEM SERVIR COMO GUIA PARA A DILATAÇÁO TÉRMI-
CA DA TUBULAÇÁO AQUECIDA.

ISOLAMENTO
:o
TUBO DE
PRODUTO \

GUIAS 1
'

TUBO COM ISOLAMENTO


I ESPAÇAMENTO ENTRE TUBULAÇ~ES(cm)
DST.
"A" DIAM.
NOM. 1.1/2' ZII 3~ 4~ 6" 1 0 ~1 ~
2 ~14<a 16"
35 16" 45 45 45 47 47 50 52 57 60 60 62
35 14" 40 42 42 45 45 47 50 52 55 57 i- AS MSTÂNCIAS SERÃO AU -
MENTADAS QUANW:
30 12" 37 40 40 40 42 45 47 50 52
O -
UM 00 AMBOS 06 TU-
25 10" 35 35 35 37 37 40 42 47 808 T lVER€M ISOL .

-
25 8" 32 32 32 35 35 37 40 TÉRMICO.
b - EXISTIREM W E S
20 6" 27 27 27 30 30 32 coinci#mri3 EM ry

,
15
15

15
15
3"
2"
1.~/2"

1"
22
17
17
15
22
20
17
22
20
25
1

DiST."e: TAELA M
-
A1 KKA1

/
2- DISTANCIA *A* = D ~ S T ~ A
M~NINAü A LIUHA #
TRO DO TUW A EXTMMJ
aAoEooso#mTEai~
TRO O~STÁCUU).

ESPESSURA TUBOS ATE 0 6 " = 25 mm


ACIMA DE , 0 6 " = 38 mm
ACIMA DE 120eC - TUBOS ATE^^.^.= 38 mm
ACIMA DE = 5Omm

DE PRODUTOS (EM USO)


NT 32/40
PT 01
EM 01

NOTA:

ESTE ITEM DESTINA-SE APENAS A TESTE DE TUBULAÇÓES NO QUE DIZ RESPEITO A


SERVIÇO DE MANUTENÇÁO.

O vazamento em tubulaçóes de produtos nas Bases é um dos pontos mais críticos a ser observa-
do no Programa de Manutençáo.
0 s problemas mais frequentes sáo os vazamentos em juntas entre flanges e engaxetamento de válvu-
las. Outros acidentes, pouco comuns, podem ocorrer com o rompimento do corpo de válvula e o rom-
pimento do tubo.

IMPORTANTE:

ANTES DE QUALQUER SERVIÇO PARA CORREÇAO DE VAZAMENTO DEVE SER FEITA A


DESPRESSURIZAÇÁO E DRENAGEM DA LINHA PARA EVITAR DERRAMES QUE PODEM
PROVOCAR SÉRIOS ACIDENTES COMO QUEDAS, INCÊNDIOS, ETC.

VAZAMENTO EM JUNTAS DE FLANGE

O vazamento em juntas de flanges é o acidente mais comum, por muitas vezes náo se dá conta de
quanto representa um pequeno gotejamento entre flanges. Como efeito ilustrativo pode ser dito que
um vazamento de aproximadamente uma gota por segundo representa uma perda de aproximadamen-
te 15M. (cento e cinquenta litros) por mês.
- -

1 minutolperda 0,0035 litros


Uma gota 1 hora /perda 0,342 litros

Por 1 dia /perda 4.5 litros

segundo 1 semanalperda 32 litros

1 mês /perda 136 litros

1 minutolperda 0,019 litros


Duas gotas 1 hora /perda 1,140 litros

Por 1 dia /perda 15 litros

segundo 1 semanalperda 104 litros


1 mês /perda 400 litros

1 minutolperda 0,114 litros

G o t a s se 1 hora /perda 4 litros

transforma2 1 dia /perda 96 litros

d o e m filete 1 semanalperda 700 litros


1 mês /perda 2.800 litros
1 minutolperda 0,4275 litros
Um filete 1 hora /perda 14 litros

d e fl 1,6mm 1 dia /perda 336 litros


1 semana/perda 2.300 litros
1 mês /perda 10.000 litros

1 minutolperda 1,211 litros


Um filete 1 hora /perda 44 litros

de 0 3 , 2 m m 1 dia /perda 1.040 litros


1 semanalperda 7.200 litros
1 mês /perda 31.200 litros

QUADRO DEMONSTRATIVO DAS PERDAS


POR VAZAMENTO ENTRE FLANGES
PROCEDIMENTO DE TROCA DE JUNTAS ENTRE FLANGES
(Tubulação de Produto)

MATERIAL
Junta de amianto grafitado, espessura 1116"
ANSI 816.21.
Para tubulaçóes aquecidas usar amianto grafitado com tela metálica, espessura 1/8".
Conforme EM-O1 - Janeiro 1978.

I Despressurizar e drenar a linha, bloqueando as válvulas mais próximas;


-
II Providenciar o escoamento da tubulaçáo;
-
111 - Soltar os parafusos dos flanges;

IV - Afastar os flanges e remover a junta defeituosa;


V - Limpar as faces de apoio da junta nos flanges;
VI - Antes da colocaçáo da junta nova untar levemente as faces da mesma com graxa. Posicionar
corretamente a junta;
VI1 - Recolocar os parafusos e posicionar as porcas, o alinhamento entre os flanges deve ser per-
feito, náo sendo permitido forçar o posicionamento entre flanges.
VIII - Apertar os parafusos de forma alternada e diametralmente oposta utilizando-se apenas de cha-
ves apropriadas, náo sendo permitido o uso de extensor para o cabo da chave (tubo, outra
chave, etc.).
IX - Retirar os suportes.

1 NOTA

OCORRENDO QUALQUER DANO A PINTURA (OU ISOLAMENTO DA TUBULAÇÁO) ESTE DE-


VE SER REPARADO DE FORMA IMEDIATA CONFORME ITEM ESPEC~FICODESTE MANUAL
E NORMAS TÉCNICAS NT 08 E NT 21.

JUNTA PARA FLANGES JUNTA PARA FLANGES


SEM RESSALTO COM R E S S A L T O
( CLASSE 125 11) ( CLASSE 150 e)
VAZAMENTO PELO ENGAXETAMENTO DA VÁLVULA
(ver item especifico - Válvulas)

ROMPIMENTO DO CORPO DA VÁLVULA


(ver item especifico - Válvula)

ROMPIMENTO DO TUBO - FURO


(tubulação de produto)

No caso de furo da tubulaçáo de produto a soluçáo é a troca de trecho danificado. Porém em algu-
mas situações a substituiçáo náo pode ser feita de imediato entáo utiliza-se uma soluçáo provisória
com abraçadeira e calço de borracha.
O calço de borracha é colocado sobre o furo e é pressionado pela abraçadeira.

NOTA

- MESMO PARA CONSERTO PROVIS~RIOA LINHA DEVE SER DESPRESSURIZADA, DRE-


NADA E DESGASEIFICADA NO CASO DE PRODUTOS VOLÁTEIS.
- A ABRAÇADEIRA É UMA SOLUÇÁO PROVISÓRIA DEVENDO SER PROVIDENCIADO DE
FORMA MAIS RÁPIDA POSS~VELO REPARO DEFINITIVO DO TRECHO DANIFICADO DA
LINHA.

CALÇO DE
BORRACHA

\ 1 / ABRAçADEiRA

\
PORCA

/-
ABRAÇADEI R A
I NOTA

- Toda tubulaçáo de produto deve ser periodicamente testada.


- Toda tubulaçáo enterrada deve ser testada hidrostáticamente pelo menos uma vez por ano.

O teste hidrostático de tubulações consiste em elevar de forma gradativa a pressão no interior


da tubulaçáo até o valor de 1,5 vezes (uma e meia vezes) a pressáo máxima de trabalho e manter
esta pressão por um tempo determinado em cada etapa do teste. Se em algum momento ocorrer que-
da de pressão é indicativo de vazamento na tubulaçáo.

PROCEDI~MENTOPARA TESTE u ~ ~ ~ DE ~TUBULAÇ~ES


~ s DE
~ PRODUTOS
Á ~ ~ ~ ~
EM USO
(seguir instruções da NT 40 e PT 01)

- A tubulação será testada, quando possível, com o produto em uso, pois em caso de produtos volá-
teis pode ocorrer a formaçáo de gases no interior da tubulaçáo tornando falsa a leitura do mar1ô-
metro e colocando em risco a tubulação.
- O trecho a ser testado deve estar isolado por meio de flanges cegos (raquetes).
- As válvulas de controle, de segurança, instrumentos de medição e equipamentos devem ser isoda-
dos ou retirados durante o teste sendo substituidos por carretéis ou "plugs" temporários.
- Para pressurizar o trecho em teste deve ser usada uma bomba manual.
- As pressões envolvidas nos teste sáo as seguintes:

- Pressão Nominal da Tubulação (Máxima de Trabalho) ..................................................... 150 psi


- Pressáo de Teste (1,5 x Pressão Nominal da Tubulaçáo) ............................................. 225 psi
- Manômetro com capacidade de no mínimo...................................................................... 400 psi
- A entrada do produto deve ser feita pelo ponto mais alto, tomado o cuidado de retirar o ar retido
na tubulaçáo.
- Como informação prática a pressurizaçáo deve ser feta de forma gradativa, de 50 psi a 50 psi (cin-

quenta libras por polegada quadrada) com intervalo de 10 min. (dez minutos) para estabilização
da pressão e verificação de possível queda de pressáo.
- Qualquer suspeita de vazamento durante a fase de pressurizaçáo implica na imediata paralização
do bombeamento e verificaçáo no comportamento da pressáo na linha. Caso não ocorra nenhu-
ma queda de pressáo nos 30 min. (trinta minutos) que se seguirem, o teste deve ser prosseguido.
Caso contrário a linha deve ser drenada e o vazamento reparado e o teste refeito.
- Ao ser atingido o valor da pressáo de teste, esta deve ser mantida por 24h (vinte quatro horas) a
fim de certificar de que a linha náo apresenta qualquer vazamento.

OBS: De acordo com a variaçáo de temperatura ambiente pode ocorrer variação no valor da pressáo
durante as 24hs de teste, sem que invalide o teste.

NOTA

- DURANTE O TESTE u ~ ~ ~DEVE~ SER~TOMADO


~ CUIDADO
~ Á COM
~ PONTOS
~ ~ ~ i l
CR~TICOSCOMO JUNTAS DE FLANGES E ENGAXETAMENTO DE VÁLVULAS, PARA QUE
CASO OCORRA ALGUM VAZAMENTO NÁO ATINJA A ALGUÉM.
- TODO TESTE u ~ DEVE SER REGISTRADO
~ NA FOLHA
~ PADRÁO DE
~ REGIS- ~
TRO DE TESTE (VER PT-O1-ANEXO Ill-fl 10110).
-TORNEIRA MACHO 3 VIAS N P T 1/211

VA'LVUL A ESFERA 0 3/4"


VÁLVULA E S F E R A $ 1/211
JOELHO DE 1/2"

OMBA
MANUAL

~ V Á L V U L AESFERA 0 112'
\ I

----
\

1
MEIA LUVA DE 0 1/2'

1
I

BÁSICA PARA INSTALAÇAO DA BOMBA MANUAL


TIPOS DE TUBOS
EM 01/02/03

Tubos sáo condutos fechados de forma normalmente, cilíndrica utilizados


para transporte de fluído. 0 s tubos podem ser também usados como ele-
mentos estruturais.

Os tubos são fabricados em diversos tipos de materiais, que são aplicados


conforme a necessidade do sistema. Em geral o tipo de material dos tubos
é dividido em dois grupos a saber: metálicos e não metálicos.

Os tubos metálicos podem ser tais como:

- tubo de aço (aço carbono)


- tubo de aço inoxidável
- tubo de aço galvanizado
- tubo de ferro fundido
- tubo de cobre

e outros materiais metálicos.

Os tubos não metálicos podem ser tais como:

- tubo de plástico (PVC)


- tubo de barro vidrado (manilha)
- tubo de cimento
- tubo de borracha
- tubo de vidro
- tubo de concreto armado
entre outros materiais não metálicos.
A escolha do material do tubo a ser empregado numa instalação depende
de muitos fatores, podendo-se citar entre eles alguns como resistência a
pressão de trabalho, temperatura de trabalho, corrosão de fluído, contamina-
ção do fluído.

Tubos de um mesmo material metálico, por exemplo aço carbono, podem


diferir entre si devido ao processo de fabricação. Pode-se ter tubo de aço
com costura e sem costura.

Os tubos de aço de um mesmo diâmetro nominal podem ter variação na


espessura de suas paredes (schedule number) de forma a atender diferen-
tes resistências mecânicas.

Os tubos são fabricados em diversos schedules: 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100,
120, 140 e 160. Sendo os mais usuais os schedules 40, 60,80. A variação
da espessura da parede do tubo altera sua resistência mecânica e seu pe-
so por metro.

NOTA

NAS INSTALAÇ~ESSHELL OS TUBOS PARA PRODUTOS SÁO SEM COSTURA. PORÉM PA-
RA DIÂMETROS ACIMA DE 12" (DOZE POLEGADAS) EM DETERMINADAS SITUAÇ~ESUTI-
LIZA-SE TUBOS COM COSTURA.
ÓLEO
LUBRIF.

ÓLEO
COMB .
GASOLINA

QUEROZENE

AVGAS

JET

ÁLCOOL
ANIDRO

ÁLCOOL
H 1 DRATADO

VAPOR

CONDENSADO

AR
COMPRIMIDO

ÁGUA
SERVIÇO
ÁGUA
PLUVIAL

DRENAGEM

ESGOTO
NOTA SOBRE "MANGOTES"

- Nas operaçóes de descagdcarga de caminhóes-tanques, vagóes-tanques e navios (embarca-


çóes) a ligaçáo com o sistema de tubulaçáo da base é feito através de tubos flexíveis ditos
mangotes.
- Os mangotes sáo tubos de borracha sintética com reforço de uma ou mais camadas de lo-
nas vulcanizadas na borracha, também possuem uma armaçáo de arame de aço enrolada
de forma helicoidal e fio de cobre antiestático.
- As conexões do mangote sáo do tipo flangeada.
- Para a boa conservaçáo do mangote sáo recomendados os seguintes cuidados:
- Náo pisar sobre o mangote;
- Náo permitir tráfego de veículos sobre o mangote;
- Fazer a drenagem do mangote após o uso;
- Nunca deixar mangote pendurado;
- Armazenar os mangotes em local apropriado.

3.2.8 - TIPOS DE ACOPLAMENTO (LIGAÇÁO ENTRE OS TUBOS)


Os tipos de acoplamento entre tubos servem náo só para ligar as varas
de tubos entre si, como também para ligar os tubos as válvulas, aos diver-
sos acessórios, e a outros equipamentos.

Os principais meios de ligaçóes entre tubos sáo:

- Ligaçóes rosqueadas
- Ligaçóes soldadas
- Ligaçóes flangeadas
- Ligaçóes de ponta e bolsa

Existem outros tipos de ligaçáo, tais como engate-rápido, ligaçóes de com-


pressáo entre outros.

O tipo de ligaçáo a ser utilizado depende de vários fatores, entre os quais:


material do tubo, segurança, custo, facilidade de desmonte, pressáo e tem-
peratura de trabalho, fluido contido, diâmetro do tubo, etc.

3.2.8.1 - LIGAÇÓES ROSQUEADAS


A ligaçáo do tipo rosqueada tem um baixo custo de execuçáo
e facilidade de montagem e desmonte. Porém seu uso é limita-
do a pequenos diâmetros (até 75mm-3").

As ligaçóes rosqueadas sáo feitas com 02 (dois) tipos básicos


de rosca: roscas paralelas
'
roscas cônicas
As ligaçóes com roscas paralelas tem sua vedaçáo auxiliada
por materiais selantes. O material selante mais usual é a fita
a base de ptfe (teflon). As ligaçóes com roscas paralelas náo
devem ser utilizadas em instalaçóes onde o vazamento repre-
sente riscos a segurança.

Quando utilizar ligaçóes roscadas em um sistema que náo po-


de ocorrer vazamentos deve ser usada a rosca do tipo côni-
ca, pois esta garante uma boa vedaçáo.
QUANDO A ROSCA FOR DO TIPO CONICA NÁO DEVE SER USADO NENHUM TIPO DE MA-
TERIAL SELANTE AUXILIAR. NEM MESMO FITA SELANTE A BASE DE PTFE (TEFLON)

As ligações roscadas podem ser usadas em tubos de vários materiais, sempre em pequenos diâmetros:

- tubos de aço carbono


- tubos de aço galvanizado
- tubos de ferro fundido

- tubos de plástico
entre outros.

NOTA:

- PARA TUBOS DE AÇO GALVANIZADO AS LIGACOES ROSCADAS SÁO AS ÚNICAS UTILI-


ZADAS.
- EM TUBOS DE AÇO CARBONO É USUAL ESCOLHER TUBOS COM PAREDES GROSSAS
"SCH 8oM,SEMPRE QUE POSS~VEL,POIS O ROSQUEAMENTO ENFRAQUECE A PARE-
DE DOS TUBOS.

- Garantir a perfeita montagem das ligaqóes roscadas, através da limpeza prévia da rosca e
do alinhamento da tubulação.
- Nas roscas paralelas a aplicação da f i a deve ser feita de forma a acompanhar a helicoide da rosca.

--.

ROSCA PARALELA
3.2.8.2 - LIGAÇÓES SOLDADAS

As ligações soldadas constituem a grande maioria das usadas


em tubulaçoes industriais.
As vantagens das ligações soldadas são as seguintes:

- Boa resistência mecânica


- Estanqueidade perfeita e permanente
- Boa aparência
- Permite fácil aplicação do isolamento térmico e de pintura
- Nenhuma necessidade de manutenção especifica.

Como desvantagens as ligaçoes soldadas apresentam as se-


guintes:

- Dificuldade de desmonte
- Mão de obra especializada

Os principais tipos de ligação soldadas sáo:

- Solda de encaixe
- Solda de topo

Solda de Encaixe: É usada em tubos metálicos industriais


de pequenos diâmetros, até D 50mm (D 2'). A solda de encai-
xe também é usada em materiais plásticos sendo feita a solda-
gem dos elementos através de cola apropriada, em materiais
plásticos e solda de encaixe é utilizada em diâmetros de até

NOTA:

NÁO É RECOMENDADO O USO DE SOLDA DE ENCAIXE EM SERVIÇOS DE ALTA TAXA


DE CORROSÁO OU EROSÁO.

LUVA SOLDADA
,/
TUBO / TUBO

/
SOLDA
SOLDA

LUVA DE LIGAÇÁO (SOLDA DE ENCAIXE)


Solda de Topo: A solda de topo é o sistema mais usado para ligações de tubos metálicos nos diâme-
tros acima de D 50mm .. (D 2"). Pode ser aplicada a toda faixa usual de pressões e de temperaturas.

As extremidades dos tubos e acessórios de tubulaçáo precisam ser preparadas, isto é, chanfradas
de acordo com os padrões da Norma ASA.B. 16.25.

C H A N F R O P A R A T ,( 3 / 16"

C H A N F R O P A R A 3 / l6"<T < 314"

ONDE: 4 = 37,5' -
+ 2,5'

e = 1/16" i 1/32"

CHANFRO PARA T 2 3/4"

8 = +
100 - 10

4 ONDE: e = 37,5'
e = 1/16" -
+ 2,5'
-
+ 1/32"

NOTA:

- NA Sol-DAGEM É IMPORTANTE A PREPARAÇÁO DA SUPERF~CIE.A SUPERF~CIEDE-


VE SER LIMPA MECANICAMENTE COM O AUX~LIODE UMA ESCOVA METÁLICA, DEVE
ESTAR ISENTA DE OXIDAÇÓES, MANCHAS DE ÓLEO E OUTRAS SUJIDADES.
- NA SOLDAGEM DE TRECHOS EM FUNCIONAMENTO A LINHA DEVE SER DRENADA E
LIMPA, CASO A LINHA SEJA DE PRODUTOS INFLAMÁVEIS, ESTA DEVE SER DESGA-
SEIFICADA.
- O SERVIÇO DE SOLDAGEM SÓ DEVE SER EXECUTADO POR PESSOAL QUALIFICADO.
- TODO TRECHO SOLDADO DEVE SER INSPECIONADO E TESTADO HIDRAULICAMENTE
ANTES DE SER USADO.
3.2.8.3 - LIGAÇÓES PONTA E BOLSA
As ligações do tipo ponta e bolsa sáo um sistema antigo de
uso restrito, porém ainda utilizado com os seguintes tubos:

- Tubos plásticos
- Tubos de ferro fundido
- Tubos de barro vidrado
- Tubos de concreto/cimento

entre outros. Para os casos de tubos de barro vidrado e de


concreto a ligação ponta e bolsa é praticamente o único tipo
usado.

Os tubos que utilizam o sistema de ponta e bolsa são assimé-


tricos com suas extremidades, tendo cada tubo, a ponta lisa
em um extremo e a bolsa no outro extremo. A ponta lisa de
um tubo encaixa-se dentro da bolsa do outro tubo, no interior
da qual coloca-se um material de vedaçáo que servirá para
dar estanqueidade ao conjunto.

Os principais materiais de vedaçáo sáo os seguintes:

- Tubo de Ferro Fundido: Chumbo derretido e estopa alcatro-


ada, anéis retentores de borracha ou plástico.
- Tubos de Cimento ou Concreto: Argamassa de cimento
com anéis de borracha.
- Tubos de Barro Vidrado: Argamassa de cimento.
- Tubos Plásticos: Veda-junta a base de silicone.

IMPORTANTE:

O MATERIAL USADO NA VEDAÇÁO TEM DE SER COMPAT~VELCOM O FLUIDO CIRCULANTE.

As ligações ponta e bolsa sáo utilizadas em sistemas de baixa pressáo. Seus principais usos são:

- Redes de esgoto
- Redes de águas pluviais
- Redes de drenagens
- Calhas e canaletas
ANEL DE BORRACHA
TUBO ( BOLSA)
\
j
( O'RING )

\ I TUBO( PONTA)

FLUXO

TUBOS DE FERRO FUNDIDO


LIGAÇÁO PONTA E BOLSA COM ANEL DE BORRACHA

ARGAMASSA
TUBO (PONTA) DE C I M E N T O
TUBO ( B O L S A )

TUBOS DE BARRO VIDRADO


LIGAÇAO PONTA E BOLSA COM ARGAMASSA DE CIMENTO

NOTA:

- AS LIGAÇÓES PONTA E BOLSA QUE POSSUEM VEDAÇÁO COM ANEL DE BORRACHA,


OU OUTRO MATERIAL FLEX~VELPERMITEM UM PEQUENO MOVIMENTO ANGULAR (VA-
RIÁVEL COM O DIÂMETRO E O MATERIAL DE VEDAÇÁO). PORÉM ESTE FATO NÁO DE-
VE SERVIR DE PRETEXTO PARA POSS~VEISMONTAGENS DESALINHADAS.
- É IMPORTANTE OBSERVAR QUE TODAS AS TUBULAÇÓES COM LIGAÇÓES DO TIPO
PONTA E BOLSA POSSUEM UMA INCLINAÇAO QUE DEVE SER RESPEITADA POR OCA-
SIÁO DE QUALQUER REPARO NAS MESMAS.
3.2.8.4 - LIGAÇOES FLANGEADAS
A ligaçáo flangeada é composta por dois flanges, um jogo de
parafusos com porcas e uma junta.

Em geral as ligações flangeadas só são utilizadas em tubula-


ções com diâmetro acima de 0 50mm (0 2").

Devido ao custo e a possibilidade de vazamento nas ligações


flangeadas estas tem seu uso limitado. Somente sendo reco-
mendadas nas seguintes situações:

- Nas ligações entre os tubos e as válvulas, filtros e os equi-


pamentos (bombas, compressores, tanques, etc).

- Em determinados pontos da tubulaçáo onde se necessite


de facilidade de desmonte.

- Nas tubulações de materiais onde não se possa empregar


soldagem.

- Nas situações de montagem onde o ambiente não permite


soldagem (como por ex: bacias de tanques).

0 s flanges podem ser integrais, isto é, fundidos ou forjados


juntamente com o tubo ou independentes, soldados ou rosque-
ados ao tubo.

NOTA:

- A CLASSE DE PRESSÁO DO FLANGE DEVE SER COMPAT~VELCOM A CLASSE DE PRES-


SÁO DA TUBULAÇÁO.
- O MATERIAL UTILIZADO PARA A JUNTA DE VEDAÇÁO DEVE SER COMPAT~VELCOM
O FLUIDO E COM AS CONDIÇÓES DE PRESSÁO E TEMPERATURA.
NAS INSTALAÇÓES SHELL O MATERIAL USUAL PARA JUNTAS É O AMIANTO GRAFITA-
DO COM ESPESSURA DE 1116" (TUBULAÇÓES AQUECIDAS).

A vedaçáo de ligação flangeada é feita pela compressáo da junta entre as faces planas dos flan-
ges por meio de parafusos.
PARAFUSO

\ TUBO

'JUNTA

LIGAÇAO FLANGEADA ENTRE TUBOS


ACESSÓRIOS PARA TUBULAÇOES

As tubulações para sua continuidade, mudanças de direçáo, derivações ou conexões


com outros equipamentos necessitam, de acessórios para fazer as interligações com
garantia contra vazamentos, empregando-se acessórios adequados aos fins desejados.

Os acessórios sáo definidos como conexões empregadas para ligaçóes de tubos entre
si, para permitir mudança de direçáo em tubos, fazer derivaçáo, mudar diâmetro de tu-
bos, fechar extremidades de tubos, entre outras.

3.3.1 - TIPOS DE FLANGES


Os flanges sáo padronizados pele Norma Técnica ANSI B.16.5.

0 s tipos mais usuais de flange são os seguintes:

FLANGE DE PESCOÇO (WELDING NECK-WN)

É o tipo de flange mais usado em tubulações industriais náo possuindo limi-


tações de pressão ou temperaturas. Sua configuraçáo permite um bom aper-
to e dá pouca origem a tensões residuais como consequência de soldagem
e das diferenças de temperaturas.

A ligação entre o flange de pescoço e o tubo é feita por meio de uma úni-
ca solda de topo. Porém a montagem é cara pois os extremos do tubo têm
de ser chanfrados para a solda, e têm de ser cortados na medida certa,
com uma pequena tolerância no comprimento.

w
FURO PARA
PARAFUSO

RESSALTO
TUBO

FLANGE DE PESCOÇO (WELDING NECK-WN)

85
FLANGE SOBREPOSTO (SLIP ON - SO)
É um flange de custo relativamente baixo, possui uma montagem simples, porém apresenta elevados
níveis de tensóes residuais devido a soldagem, o aperto permissível dos parafusos é menor em com-
paração com o flange de pescoço.

A instalação é facilitada pois a ponta do tubo penetra no flange, facilitando o alinhamento e evitando
a necessidade do corte do tubo na medida exata. O flange sobreposto é ligado ao tubo por duas sol-
das em ângulo uma interna e outra externa.

FLANGE SOBREPOSTO

RESSALTO

/
'----- SOLDA EM
ÂNGULO INTERNA

FLANGE SOBREPOSTO (SLIP - ON s0)


FLANGE ROSQUEADO (SCREWED-SCR)

O flange rosqueado tem seu uso limitado em instalaçóes industriais. Sendo utilizado apenas em tubos
de metais não soldáveis (ferro fundido, aço galvanizado) e para alguns tipos de tubos náo metálicos,
como os de materiais plásticos por exemplo. O flange rosqueado também é empregado em tubula-
çóes secundárias de tubos de aço, como águas, ar comprimido entre outras.

O uso de flange rosqueado também é limitado pelo diâmetro das tubulaçóes.

FLANGE ROSQUEADO (SCREWED-SCR)

I NOTA:

A LIGAÇÁO POR FLANGE ROSQUEADO É O ÚNICO MEIO DE LIGAÇÁO DE TUBOS E ACES-


SÓRIOS DE AÇO GALVANIZADO.
FLANGE DE ENCAIXE (SOCKET-WELD-SW)

O flange de encaixe é semelhante ao flange sobreposto, porém devido a sua construçáo é mais r
tente que este e possui um encaixe para a extremidade do tubo, dispensando por isso a solda interna.

Em geral o flange de encaixe tem seu uso limitado aos tubos com diâmetros inferiores a fl 50mm
1$ 2''). O flange de encaixe também é denominado de flange de soquete.

FLANGE DE
/

FLANGE DE ENCAIXE (SOCKET-WELD-SW)


FLANGE COM VIROLA (LAP JOINT-LJ)

O flange com virola é um tipo especial de flange que por detalhes construtivos permanece solto cor-
rendo sobre o trecho reto de tubulaçáo sendo apenas limitado por uma peça especial denominada vi-
rola (stub-end). A virola é soldada de topo no extremo do tubo servindo de batente para o flange.

O flange com virola tem seu uso recomendado apenas para tubulaçóes onde o fluido circulante exija
uma instalaçáo com tubos de materiais nobres e caros. Pois por detalhe construtivo o flange náo tem
contato com o fluido circulante, podendo entáo, ser de material mais barato, ficando apenas os tubos
e a virola de material especial.

Nas instalações SHELL náo é comum o uso de flanges com virola.

F L A N G E COM VIROLA
/

F U R O S PARA
PARAFUSO

FLANGE COM VIROLA (LAP JOINT-LJ)


NOTA:

NAS SOLDAS DE FLANGES DE ENCAIXE DEVE SER DEIXADO UM ESPAÇO DE 2,5mm NO


FUNDO DO ENCAIXE CONFORME FIGURA A SEGUIR.

SOLDA
/

FLANGE DE
ENCAIXE

DETALHE DO ESPAÇO ENTRE O FLANGE


DE ENCAIXE E O TUBO
FLANGE CEGO (BLIND)

São flanges fechados usados para extremidades de linhas ou fechamento de derivações com bocais
flangeados. FUROS PARA
/ PARAFUSOS

RESSALTO

FLANGE CEGO (BLIND)


3.3.1.1 - TIPOS DE FACEAMENTO DOS FLANGES
A face de encosto entre os flanges pode ter vários tipos de
acabamento, especificados de acordo com a necessidade do
serviço.

0 s tipos de acabamento das faces dos flanges sáo descritos


abaixo:

FACE COM RESSALTO (RAISED FACE - RF)


É o tipo mais usual para flanges de aço, aplicável a quais-
quer condiçóes de pressáo e temperatura.

O ressalto tem a altura de 1/16" para pressóes até 300psi. A


pressáo máxima nas redes de tubulações de produtos das Ba-
ses SHELL é de 150psi.

Geralmente o ressalto apresenta uma série de ranhuras con-


cêntricas para auxiliar o aperto da junta contra vazamentos.

I
FUROS PARA
PARAFUSOS /!r FLANGE

RESSALTO

FACE COM RESSALTO (RAISED FACE - RF)


FACE PLANA (FLAT FACE - FF)

É o faceamento usual para flanges de ferro fundido classe 125# e de outros materiais frágeis como
por exemplo os plásticos (PVC).

O aperto da junta, em comparação com os flanges com face com ressalto é bem menor, porém a co-
locação de ressalto em flanges de materiais frágeis introduziria esforços indesejáveis durante o aper-
to dos parafusos. podendo até causar fraturas nas bordas dos flanges inutilizando os mesmos.

IMPORTANTE:

O FLANGE COM FACE PLANA SOMENTE PODE SER ACOPLADO A OUTRO FLANGE COM
FACE PLANA.

FLANGE

I
FACE PLANA

FACE PLANA (FLAT FACE - FF)


É um tipo especial de faceamento, pois neste tipo devido a sua construção a junta não tem quase
contato direto com o fluido. Portanto somente recomendado para condições severas de operação com
fluidos abrasivos e/ou corrosivos.

IMPORTANTE:

O FECHAMENTO DESTE TIPO DE FACEAMENTO DE FLANGE SE DÁ COM FLANGES DIFE-


RENTES (MACHO E FÊMEA), PORTANTO UMA ATENÇÁO ESPECIAL DEVE SER TOMADA
POR OCASIÁO DA MONTAGEM.

I O SISTEMA MACHO & FEMEA NUNCA DEVE SER MONTADO SOB TENSAO.

F L A N G E COM
FACE " MACHO"
FACE PARA JUNTA DE ANEL (RING TYPE JOINT - RTJ)
Este tipo de faceamento é utilizado em flanges de aço para serviços pesados, isto é, altas pressóes
e altas temperaturas, principalmente para fluidos perigosos, inflamáveis, tóxicos, etc.., onde deve ha-
ver a máxima segurança contra vazamentos.

A face do flange possui um rasgo circular profundo onde se encaixa a junta em forma de anel.

1 F L A N G E COM FACE
TA DE ANEL

FUROS PARA
PARAFUSOS

RASGO CIRCULAR
'/
PARA ENCAIXE DO ANEL
ANEL DE
VEDAÇÃO

FACE PARA JUNTA DE ANEL

NOTA:

NAS INSTALAÇÓES SHELL OS TIPOS MAIS USUAIS DE FACEAMENTO PARA FLANGES


SÁO: A FACE COM RESSALTO PARA AS CLASSES DE PRESSÁO DE 150# E A FACE PLA-
NA PARA A CLASSE DE PRESSÁO DE 125# (FERRO FUNDIDO). SOMENTE SENDO UTILIZA-
DO ALGUM OUTRO TIPO DE FACEAMENTO EM SITUAÇÓES ESPEC~FICASDETERMINADAS
PELA GERÊNCIA DE ENGENHARIA.

- O jogo de parafusos dos flanges deve estar sempre completo.


- O aperto dos parafusos deve ser feito de forma igual e diametralmente alternada.
- O flange em hipótese alguma deve ser montado sob tensáo.
- Nunca usar com barras de extensão para apertar os parafusos dos flanges.
- A compressão entre dois flanges deverá ser tanto maior quanto menor for a espessura da jun-
ta e maior for a dureza do material da mesma.
3.3.1.2 - MATERIAL DOS PARAFUSOS DOS FLANGES
- Para tubulaçóes que trabalham com produtos derivados
do petróleo, vapor, condensado, ar comprimido, álcoois e
produtos químicos.
Parafusos - Estojo, aço cromo molibidênio ASTM A-193
Gr 87.
Porcas - hexagonal, ASTM A-194 classe 2H.

- Para tubulaçáo de água potável.


Parafusos - De máquina, aço carbono ASTM A-307 Gr
A ou GrB cabeça sextavada.
Porcas - Hexagonal, aço carbono ASTM A-194 classe 2H.

- Para tubulaçóes de água de serviço e água de incêndio.


Parafusos - De máquina, aço carbono ASTM A-307 GrA
ou GrB cabeça sextavada.
Porcas - Hexagonal, aço carbono ASTM A-194 classe 2H.

NOTA:

Quando as redes de água de serviço ou de incêndio utilizarem equipamentos ou válvulas com


flanges de ligaçáo em ferro fundido de face plana, os flanges correspondentes da tubulaçáo de-
vem ser, também, com face plana, classe de pressáo 125#

Em situações excepcionais pode-se permitir a usinagem do ressalto do flange, classe de pressáo


15W. Porém especial cuidado deve ser tomado com relaçáo a superfície usinada, pois uma usi-
nagem mal feita, certamente comprometerá a vedaçáo do flange.

Número de parafusos por diâmetro do flange.


(Classe 15W - ANSI B. 16.5)
N! DE PARAFUSOS OU
8 DO FLANGE
ESTOJOS

OBS: Para cada estojo


utiliza-se 02 (duas) porcas.
DEFEITO CAUSA

Vazamento. Falta de aperto na junta. De apertar os parafusos de for-


ma igual e diametralmente oposta.

Junta danificada. Efetuar a troca da junta. Ver nota


sobre troca de juntas - 3.2.4.

Falta parafuso. Providenciar a complementaçáo


do jogo de parafusos e ~ a p e r t á -
10s de forma igual e diametralmen-
te oposta.

Flange trincado. Tensão de montagem ou tér- Bloquear a linha para evitar vaza-
mica na tubulação. mento.
Providenciar a troca do flange eli-
minando previamente toda tensão
existente na linha.
Consultar a Gerência de Engenha-
ria.

Acidente. Bloquear a linha para evitar vaza-


mento.
Providenciar troca do flange.
Consultar a Gerência de Engenha-
ria.

3.3.2 - TIPOS DE JUNTAS PARA FLANGES


A vedaçáo da ligação por flanges é feita através de uma junta que é posi-
cionada entre os flanges e comprimida pelos parafusos de fechamento dos
flanges.

Existe uma grande variedade de juntas, com diferentes formas e materiais


de fabricação, que devem ser determinadas de acordo com o tipo de facea-
mento do flange, com o produto circulante, com a pressão e temperatura
de trabalho entre outros fatores. A determinação da junta (material e forma-
to) é feita pela Gerência de Engenharia.

TIPO DE JUNTAS

Aqui são apresentadas alguns tipos de junta em função do tipo de facea-


mento dos flanges:

- Face com Ressalto


- Face Plana
- Fo c e com Ressalto

JUNTA PLANTA
- Face Plana

JUNTA PLANA

- Face Macho 8 Fêmea

- Face Para Junta de Anel

JUNTA ANEL OVAL

JUNTA ANEL OCTOGONAL


Nas instalaçóes das Bases SHELL em função das condiçóes de serviço, dos tipos de produtos e
flanges utilizados (flanges de aço com ressalto classe 150# e flanges face plana em ferro fundido clas-
se 125#) os tipos mais usuais de junta são as juntas planas para flanges com ressalto e para flanges
de face plana.

O material usual para as juntas é o amianto comprimido. Para flanges de tubulaçóes de produtos a
base de hidrocarbonetos, ar comprimido, vapor e condensado deve-se usar:

- Amianto grafitado, espessura de 1116'' ANSI 816.21.

Para tubulaçóes aquecidas deve-se usar:

- Amianto grafitado com tela metálica, espessura de 118" ANSI 816.21.

Para tubulaçóes de água potável, água de serviço e rede de incêndio deve-se usar:

- Amianto hidráulico vermelho, espessura de 1116" ANSI B16.21.

IMPORTANTE:

NUNCA USAR UMA JUNTA FORA DE ESPECIFICAÇÁO.


NÁO USAR JUNTA AMASSADA.
NÁO USAR JUNTA RASGADA.

3.3.3 - TIPOS DE ROSCAS


EM - 01/02/03

0 s tipos mais comuns de roscas utilizadas nas instalaçóes das Bases


SHELL sáo a saber: a rosca paralela e a rosca cônica.

3.3.3.1 - ROSCA PARALELA


É o tipo de rosca mais usual para serviços em que náo sejam
de grande responsabilidade, como em tubos plásticos (PVC)
da rede de água potável.

Em geral as roscas paralelas utilizadas nas instalaçóes das


Bases SHELL são de tipo Whitworth.

IMPORTAIJTE:

A ROSCA PARALELA REQUER O USO DE UMA FITA VEDANTE PARA AUXILIAR CONTRA
VAZAMENTOS. O MATERIAL MAIS COMUM DA FITA É O "TEFLON" (PTFE).

NUNCA USAR BARBANTE, ESTOPA OU ZARCÁO PARA VEDAÇÁO DE ROSCAS.


ROSCA PARALELA LUVA
TUBO

ROSCA PARALELA

NOTA:

A FITA DE VEDAÇÁO DEVE SER COLOCADA NO MESMO SENTIDO DA ROSCA, PARA QUE
NÁO SE DESENROLE QUANDO FOR ROSCADA.

APLICAÇÁO DE FITA VEDANTE


A BASE DE "TEFLON" (PTFE)
ROSCA A DIREITA
3.3.3.2 - ROSCA CONICA
A rosca cônica é o tipo recomendado para tubulaçóes de pro-
dutos, onde é necessário garantir uma perfeita vedaçáo.

Os tipos mais usuais de roscas são: rosca americana NPT,


rosca cônica Withworth e a rosca API.

As roscas americanas NPT sáo recomendadas para tubula-


ções de água potável, água de serviço e de rede incêndio.

As roscas API sáo recomendadas para tubulações de produ-


tos nos diâmetros a partir de 3".

A vedaçáo da rosca cônica é obtida através do contato entre


metal-metal dos filetes das roscas.

As tubulaçóes de aço galvanizado têm como único meio de li-


gaçáo as roscas cônicas.

COMPRIMENTO
OT I L DA ROSCA

I I ROSCA
ECIDA

CONICIDADE ROSCA

ROSCA
AMERICANA NPT

COMPRIMENTO ROSCA
TIL DA ROSCA I. AMORTECIDA

CONICIDADE DA ROSCA 1 : 16
NOTA:

- A rosca cônica não deve ser roscada além do comprimento útil, sob o risco de uma deforma-
ção permanente dos filetes comprometendo a vedaçáo. Portanto as roscas cônicas só devem
ser apertadas com a chave apropriada.
NUNCA USAR HASTE EXTENSORA.
- Deve-se atender para o detalhe que uma rosca cônica do tipo NPT (do filete a 60" nao po-

de roscar com uma outra cônica do tipo whitworth (ângulo do filete a 557 ).

- NUNCA USAR MATERIAL VEDANTE (FITA A BASE DE "TEFLON", BARBANTE OU ZAR-


CÁO) PARA AUXILIAR NA VEDAÇÁO DE ROSCAS CONICAS.

3.3.4 - CONEXÓES PARA TUBULAÇÓES FLANGEADAS


0 s acessórios flangeados são empregados em instalações que necessitem
de facilidades para desmontagem. Os acessórios flangeados também tem
seu uso recomendado para instalações onde, por razões de segurança, os
acessórios soldados devem ser evitados.

Abaixo estão os principais acessórios flangeados.

C U R V A 90° CURVA 4 5 '

CRUZETA
Os acessórios flangeados são fabricados com ressalto (aço forjado classe 150#) e sem ressalto
(ferro fundido classe 125#).

NOTA:

AS JUNTAS PARA OS ACESS~RIOSFLANGEADOS DEVEM SER AS MESMAS UTILIZADAS


PARA O RESTANTE DOS FLANGES DA TUBULAÇÁO.
(VER ITEM SOBRE TROCA DE JUNTAS)

I IMPORTANTE:

NUNCA UTILIZAR UM FLANGE COM RESSALTO EM CONJUNTO COM OUTRO FLANGE SEM
RESSALTO.

3.3.5 - CONEXÓES PARA TUBULAÇÓES PONTA & BOLSA


(FERRO FUNDIDO - CLASSE 125#)

Os acessórios do tipo ponta e bolsa sáo utilizados em tubulaçóes de barro


vidrado (manilha), de cimento amianto e de ferro fundido.

Os acessórios do tipo ponta e bolsa de ferro fundido (classe 125#), sáo os


mais usados nas instalaçóes das Bases da SHELL. Sáo usados em redes
de esgoto, redes de drenagem, águas pluviais, etc.

Abaixo estão os principais tipos de acessórios ponta e bolsa em ferro fundi-


classe

CURVA 90. CURVA 45.

RED ~ I I o LUVA PEÇA DE LIGAÇÃO


CONCENTRICA ( -
FLANGE BOLSA)

NOTA:

APESAR DA LIGAÇÁO PONTA & BOLSA ACEITAR PEQUENOS DESALINHAMENTOS NÁO


SE DEVE PERMITIR MONTAGENS DESALINHADAS, SOB O RISCO DE OCORRER POSS~-
VEIS VAZAMENTOS.
Em tubulações soldadas com diâmetro de até 02" o tipo de solda utilizado
é a solda de encaixe (solda de soquete-socket), para tubulações de diâme-
tros acima de 2" o tipo de ligaçáo soldada mais utilizado é a solda de topo.

A solda de topo é o tipo de ligaçáo mais comum para tubulações de diâme-


tro acima de 2".

Os acessórios de encaixe também sáo produzidos em material plástico PVC.


Sendo sua ligaçáo feita somente por encaixe, por vezes auxiliada por um
adesivo apropriado.

JOELHO 90°

JOELHO 45O
- LUVA
3.3.7 - CONEXÓES PARA SOLDA DE TOPO

CURVA 90° CURVA 4 9 CURVA 1800' TE

SELA

NOTA:

PARA SOLDA DE TOPO ESPECIAL ATENÇÁO DEVE SER DADA AO ALINHAMENTO DOS
ACESSORIOS. E A SOLDA DEVE SER FEITA DE ACORDO COM A NORMA TÉCNICA.
NT 32 SHELL BRASIL S.A.
NAO SOLDAR SE O CHANFRO DA BORDA ESTIVER DANIFICADO, SE NÁO FOR POSS~VEL
REFAZER O CHANFRO DEVE-SE SUBSTITUIR A PEÇA.
3.3.8 - CONEXÓES PARA TUBULAÇÓES ROSQUEADAS

Os acessórios rosqueados sáo utilizados em instalações de pequenos diâ-


metros até 3". Geralmente em serviços secundários, ou ainda em locais on-
de, por questões de segurança, náo seja permitido a soldagem.

É importante salientar que a ligação roscada é o único tipo de ligação per-


mitido para tubos de aço galvanizado.

Os tubos de material plástico como PVC também utilizam como meio de li-
gação os acessórios rosqueados.

Abaixo estáo representados os principais tipos de acessórios rosqueados.

JOELHO 90° JOELH045° DERIVAÇÃO 4 5 O TÊ CRUZETA

BUJEO BUJÃO. JOELHOFO


(CABEÇA REDONDA) BUJÃO (CABEÇAQUPMIADA) "NIPLE' (MACHO E FEMEA)
(CABEÇA HEGONAL) (E NCAI XE SEXTAVADO)

NOTA:

- NÁO USAR FITA DE VEDAÇÁO PARA ACESSÓRIOS COM ROSCAS CONICAS.


- NÁO USAR CHAVES COM HASTE EXTENSORA.
- PARA AUXILIAR NA VEDAÇÁO DOS ACESSÓRIOS ROSQUEADOS COM ROSCA PARALE-
LA DEVE-SE USAR FITA A BASE DE "TEFLON" (PTFE).
- ESPECIAL ATENÇÁO DEVE SER DADA AO TIPO DE ROSCA A SER USADO NA CONE-
XÁO, POIS O TIPO DE ROSCA DA CONEXÁO DEVE SER COMPAT~VELCOM O TIPO
DE ROSCA DO TUBO.
3.3.9 - TIPOS DE VÁLVULAS
NT 14
EM 01/O2/03/I 411 6
IM 02

As válvulas são acessórios que têm as funções de estabelecer, controlar e


interromper o fluxo em uma tubulagão.

Como os acessórios mais importantes existentes nas tubulações as válvulas


requerem cuidados especiais na sua conservação.

Da mesma forma que os tubos e outros acessórios, as válvulas são fabrica-


das em diversos tipos de materiais e em várias classes de pressão.

I IMPORTANTE:

O TIPO, O MATERIAL E A CLASSE DE PRESSÁO DA VÁLVULA SÁO DETERMINADOS EM


PROJETO DA GERÊNCIA DE ENGENHARIA.
NÁO PODENDO SER MUDADOS SEM AUTORIZAÇAO DA MESMA.

Os tipos de ligações usuais para as válvulas são: soquete (solda de encaixe), rosqueada e flangeada.

Os principais tipos de válvulas utilizados nas instalações das Bases SHELL são mostrados a seguir:

3.3.9.1 - VÁLVULA GAVETA

A válvula gaveta é o tipo mais usado nas instalações das Ba-


ses SHELL.

A válvula gaveta é uma válvula de bloqueio. Não devendo tra-


balhar como válvula de controle de fluxo.

NOTA:

A VÁLVULA GAVETA DEVE TRABALHAR SEMPRE COM ABERTURA PLENA OU FECHADA.

OBS:
Instalaçáo de válvulas gaveta de grandes diâmetros na entrada dos tanques em posição inclina-
da par? facilidade de manuseio do volante.
PREME-GAXETA

PARAFUSO BASCULANTE
PREMEGAXETA

VÁLVULA GAVETA
(classe 150 Ibs)

VOLANTE

GRAXEIRA

PREME- G A X E T A

ESTOJO P R E M E - GAXETA

GAXETA

HASTE

CUNHA

FLANGE

L CUNHA

VÁLVULA GAVETA
(classe 150 Ibs)
TUBULAÇÓES DE PRODUTOS, AR COMPRIMIDO, VAPOR E CONDENSADO

CLASSE I EXTREMID. I
1 112" e menores
I SOQUETE ( CORPO EM AÇO CARBONO FORJADO ASTM A 105 Gr.11,
GUARNIÇÁO EM AÇO INOX ASTM A 182 Gr F6, HASTE
VÁLVULA ASCENDENTE, VOLANTE PRISIONEIRO, DIMENS~ES
ROSCADA ANSI 816.10
GAVETA
CORPO EM AÇO CARBONO FUNDIDO ASTM A 210 Gr.
2" e maiores FLANGEADA WCB, GUARNIÇÁO EM AÇO INÓX ASTM A 182 Gr. F6 -
HASTE ASCENDENTE, VOLANTE PRISIONEIRO, DIMEN-
SOES ANSI-B16.10

(consultar EM-02 SHELL - jan. 1978)

I DIÂM. 1 CLASSE EXTREMID.

ROSCADA CORPO E GUARNIÇÁO EM BRONZE ASTM 862, HASTE


3" a menores ASCENDENTE, CASTELO ROSCADO AO CORPO
NPT
VÁLVULA
CORPO EM FERRO FUNDIDO ASTM A126, EQUIPAMEN-
GAVETA 4" e maiores FLANGEADA TO DE VEDAÇÁO DE BRONZE ASTM 862, HASTE ASCEN-
DENTE, VOLANTE PRISIONEIRO, DIMENSOES ANSI Bl6.10

(consultar EM-02 SHELL- jan. 1978)

TUBULAÇ~ESDE ÁGUAS DE SERVIÇO E DE INCÊNDIO

CLASSE I EXTREMID.
VÁLVULA
2"e menores
15W
125#
1 ROSCADA
NPT
CORPO E GUARNIÇÁO EM BRONZE ASTM B 62, HASTE
ASCENDENTE - CASTELO ROSCADO AO CORPO

CORPO EM FERRO FUNDIDO ASTM A 126, EQUIPAMEN-


GAVETA FLANGEADA TO DE VEDAÇAO DE BRONZE ASTM B 62, HASTE ASCEN-
VER NOTA
DENTE, VOLANTE PRISIONEIRO DIMENSOES ANSI B 16.10
2.112" e maiores
CORPO EM AÇO CARBONO FUNDIDO ASTM A 216 Gr.
FLANGEADA WCB, GUARNIÇAO EM AÇO INOX. ASTM A 182 Gr. F6 -
HASTE ASCENDENTE, VOLANTE PRISIONEIRO, DIMEN-
SOES ANSI B 16.10

(consultar EM-03 - SHELL - jan. 1978)

NOTA:

- A VÁLVULA GAVETA CLASSE 125# COM CORPO EM FERRO FUNDIDO SOMENTE DE-
VE SER USADA EM PONTOS DE BAIXA PRESSÁO, COMO POR EXEMPLO DRENAGEM
DA CAIXA SEPARADORA.
CONSULTAR GERÊNCIA DE ENGENHARIA.
- SEMPRE QUE UMA VÁLVULA GAVETA CLASSE 125# (CORPO EM FERRO FUNDIDO)
COM FLANGE SEM RESSALTO FOR CONECTADA A UMA TUBULAÇÁO O FLANGE DES-
TA DEVE SER TAMBÉM SEM RESSALTO.
- Manter a haste lubrificada através da graxeira.
USAR GRAXA RECOMENDADA PELO FABRICANTE.
- Manter os parafusos dos flanges apertados.
- Náo bater no corpo ou haste da válvula.
- Nunca usar haste de extensáo para o volante ou parafusos dos flanges da válvula.

3.3.9.2 - VÁLVULA GLOBO

A válvula globo é uma válvula de regulagem, isto é, pode tra-


balhar em qualquer posiçáo de fechamento.

Devido a sua construçáo e funcionamento a válvula globo apre-


senta, em qualquer posiçáo de fechamento, uma elevada per-
da de carga. Devendo, portanto, seu uso ser limitado aos lo-
cais determinados em projeto pela Gerência de Engenharia.

HASTE COM ROSCA


(ASCENDENTE)

SOBREPOSTA

APARAFUSADO

VÁLVULA GLOBO
(classe 150 Ibs)
TUBULAÇÓES DE PRODUTO, AR COMPRIMIDO, VAPOR E CONDENSADO

I CLASSE EXTREM. I
CORPO EM AÇO CARBONO FORJADO ASTM A 105
1 112" e menores 600/800# GUARNIÇAO EM AÇO INOX ASTM A 182 Gr F6, HASTE E
VÁLVUIA VOIANTE ASCENDENTES, DIMENS~ESANSI 816.10
GLOBO
2" a 6" acima de CORPO EM AÇO CARBONO FUNDIDO ASTM A 216 Gr.
FLANGEADA WCB, GUARNIÇAO EM AÇO INOX ASTM A 182 Gr. F6 -
6" usar gaveta
HASTE E VOLANTE ASCENDENTES, D I M E N S ~ E S
ANSI-B16.10

(consultar EM-O1 - SHELL - jan. 1978)

NOTA:

AS VÁLVULAS GLOBO TÊM SEU USO RECOMENDADO PARA TUBULAÇ~ES DE VAPOR,


POIS ALÉM DE FAZEREM CONTROLE DO FLUXO (POR EXEMPLO, BY PASS DA VÁLVULA
DE CONTROLE DA PRESSÁO E TEMPERATURA DE VAPOR NA ENTRADA DA SERPENTI-
NA) PERMITEM UM BLOQUEIO PERFEITO EM VÁLVULAS DE PEQUENOS DIÂMETROS
(ATÉ D 2").

TUBULAÇÓES DE ÁGUA POTÁVEL, ÁGUA DE SERVIÇO E REDE DE INCENDIO

I CLASSE EXTREM. I DESCRIÇÁO

VÁLVULA ROSCADA CORPO E GUARNIÇAO EM BRONZE ASTM 862, VEDAÇÁO


GLOBO 2" e menores 150# EM TEFLON, HASTE ASCENDENTE, CASTELO ROSCADO
NPT AO CORPO OU FIXADO AO MESMO COM PORCA DE UNIAO
(ver nota)

(consultar EM-02/03 - SHELL - jan. 1978)

NOTA:

NOS DIÂMETROS ACIMA DE 2" USAR A VÁLVULA GAVETA CORRESPONDENTE.

- Manter a haste lubrificada através da graxeira.


USAR GRAXA APROPRIADA.
- Manter os parafusos dos flanges apertados.
- Náo bater no corpo ou haste da válvula.
- Nunca usar haste de extensáo para o volante ou parafusos dos flanges da válvula.
HASTE COM ROSCA

VÁLVULA GLOBO ANGULAR


(com extremidade roscada NPT) -
As válvulas globo angular têm devido ao seu formato uma menor perda de carga. Mas, também,
devido ao seu formato a válvula globo angular é instalada da mesma forma que um joelho, o que ge-
ralmente submete o corpo da válvula a esforços que podem comprometer a sua estrutura. Portanto
seu uso deve ser apenas em situações em que o projeto da Gerência de Engenharia determinar.

- Náo utilizar válvulas globo angular em linhas aquecidas sem consultar a Gerência de Engenharia.
- Náo bater no corpo ou haste da válvula.
- Manter a haste lubrificada.
- Não usar haste extensora no volante da válvula.
- Náo usar fita base de teflon para vedaçáo de rosca cônica NPT.
VÁLVULA GLOBO TIPO "Y"
(com extremidade flangeada)
Devido a construção da válvula globo tipo Y o fluido em seu interior têm um fluxo quase retilíneo,
diminuindo assim a perda de carga.

A válvula globo tipo Y é muito utilizada para bloqueio da rede de vapor e em situações determinadas
para controle do fluxo de vapor.

- Não bater no corpo ou haste da válvula.


- Não usar haste de extensão no volante da válvula.
- Manter a haste lubrificada através das graxeiras.
As válvulas de retenção são aquelas que de forma automáti-
ca (em geral devido a ação da gravidade) permitem a passa-
gem do fluxo de produto apenas em um único sentido.

Dentre os tipos mais comuns de válvulas de retenção pode-


mos citar a válvula de retenção de pistão, válvula de retenção
de portinhola e a válvula de retenção "duo-check".

VÁLVULA DE RETENÇÁO DE PISTÁO


(classe 800 Ibs)
TUBULAÇÓES DE PRODUTO, AR COMPRIMIDO, VAPOR E CONDENSADO

DIAM. I CLASSE EXTREMID.

SOQUETE CORPO EM AÇO CARBONO FORJADO ASTM A 106 Gr.11,


1 1/2" e menores 600/800# GUARNIÇÁO EM AÇO INOX ASTM A 182 Gr F6, CONTRA-
SEDE TIPO PISTÃO, DIMENS~ESANSI ~ 1 6 . 1- 0VER NOTA 2
ROSCADA
CORPO EM AÇO CARBONO FUNDIDO ASTM A 216 Gr.
WCB, GUARNIÇÁO EM AÇO INÓX ASTM A 182 Gr. F6, TI-
PO PORTINHOLA, DIMENS~ESANSI ~ 1 6 . 1 0
2" e maiores 150# FLANGEADA
DUO - CHECK ESTILO K, CORPO E CHAPAS EM AÇO FUN-
DIDO ASTM A 216 Gr. WCB, PARTES INTERNAS EM AÇO
INOX. AISI 316, VEDAÇAO EM BUNA-N, DIMENS~ESANSI

(consultar EM-O1 SHELL -jan. 1978)

NOTA:

AS VÁLVULAS DE RETENÇÁO DE PISTAO SOMENTE PODEM SER INSTALADAS NA HORI-


ZONTAL.
I S PRISIONEI ROS
TAMPA

PINO

FLANGE

CORPO

VALVULA DE RETENÇÁO DE PORTINHO


(classe 150 Ibs)

( DIÂM. I CLASSE EXTREM. I DESCRIÇÁO

3"e menores I 15W


ROSCADA
NPT
TIPO PORTINHOLA, CORPO E GUARNIÇÁO EM BRONZE
ASTM B 62, DIMENSÓES ANSI B16.10

RETENÇÁO
DE I 4" e maiores
FMNGEADA
TIPO PORTINHOLA, CORPO EM FERRO FUNDIDO ASTM
A126, EQUIPAMENTO DE VEDAÇÁO DE BRONZE ASTM
B6, DIMENSÓES ANSI B 16.10

DUO-CHECK ESTILO K, CORPO EM FERRO FUNDIDO


2" e maiores 150# ASTM A278, PARTES INTERNAS EM AÇO INOX. 316, VEDA-
ÇÁO EM BUNA-N, DIMENSÓES ANSI

(consultar EM-02 SHELL - jan. 1978)

TUBULAÇ~ESDE ÁGUA DE SERVIÇO E REDE DE INCÊNDIO

ROSCADA TIPO PORTINHOLA, CORPO E GUARNIÇÁO EM BRONZE


2"e menores ASTM B 62, DIMENSÓES ANSI B16.10
NPT
VÁLVUM
TIPO PORTINHOLA, CORPO EM FERRO FUNDIDO ASTM
A126, EQUIPAMENTO DE VEDAÇÁO DE BRONZE ASTM
RETENÇÁO B6, DIMENSÓES ANSI B 16.10
FLANGEADA
DUO-CHECK ESTILO K, CORPO EM FERRO FUNDIDO
2" e maiores 150# ASTM A278, PARTES INTERNAS EM AÇO INOX. 316, VEDA-
ÇÁO EM BUNA-N, DIMENSÓES ANSI

(consultar EM-03 SHELL - jan. 1978)


n
F L U X O

I
DISCO'
CORPO
/ EIXO

VÁLVULA DE RETENÇÁO u ~ ~ ~
(ESTILO
- "K-)
~ ~ ~ ~ ~
(classe 150 Ibs)

NOTA:

- A VÁLVULA DE RETENÇÁO "DUO-CHECK PODE SER INSTALADA EM QUALQUER POSI-


ÇÁO (HORIZONTAL OU VERTICAL).
- A VÁLVULA DE RETENCÁO "DUO-CHECK NÁO POSSUI FLANGE SENDO INSTALADA

ENTRE DOIS FLANGES DA PRÓPRIA TUBULACÁO.

- Quando instalada na posiçáo horizontal o eixo deve ficar na posiçáo vertical para facilitar a
montagem/desmontagem, (ver figura abaixo)
- Para instalar uma válvula "duo-check" entre dois flanges de uma tubulaçáo é preciso utilizar
parafusos de acordo com as dimensões da válvula (consultar catálogo do fabricante - ver
figura abaixo).
- A vedaçáo por junta da válvula "duo-check" para com os flanges da tubulação será determi-

nada pelo tipo de face dos flanges (com ressalto, sem ressalto, com anel, etc.)
- A substituiçáo de uma válvula de retenção "duo-check" por outra de modelo e tipo diferente
ou vice-versa náo é permitido sem o conhecimento e análise da Gerência de Engenharia.

OLHAL PARA RETIRAR

VÁLVULA 0UO.CHECK

COMPRIMENTOMAIOR

COMPRIMENTO DO PARAFUSO

(CONSULTARc n r ~ L m
0 0 FABRICANTEI

116
3.3.9.4 - VÁLVULA DE ESFERA

As válvulas de esfera fazem seu fechamento através do blo-


queio do fluxo com uma esfera.

Conforme a posiçáo da esfera (oca) obtem-se a passagem


do fluido a secçáo plena.

A válvula de esfera é uma válvula de bloqueio náo devendo


ser usada em posiçóes intermediárias do fechamento.
r
I A VÁLVULA DE ESFERA DEVE TRABALHAR TOTALMENTE ABERTA OU FECHADA.

A abertura ou o fechamento da válvula de esfera é feito com o auxilio de uma alavanca que tem
seu comprimento padronizado.

NUNCA UTILIZAR HASTE DE EXTENSÁO PARA OS PARAFUSOS DOS FLANGES OU PARA


A ALAVANCA DE ACIONAMENTO.

iALAVANCA
PREME- G A X E T A

VÁLVULA DE ESFERA
(classe 150 Ibs)
VÁLVULA
ESFERA
1 1 112'' e menores 30W 1 1 SOQUETE

ROSCADA
CORPO EM AÇO CARBONO FUNDIDO ASTM A 216 Gr.WCB,
ESFERA E VEDAÇAO EM AÇO INOX, CONTRA VEDAÇAO
EM TEFLoN

I I 2" e maiores 1 15W 1 FLANGEADA I


(consultar EM-O1 SHELL - jan. 1978)

TUBULAÇ~ESDE ÁGUA POTÁVEL, ÁGUA DE SERVIÇO, REDE DE INCÊNDIO

CLASSE I EXTREM. I
30W
I ROSCADA
NPT
1
ESFERA 7 2 112" e maiores
CORPO EM AÇO CARBONO FUNDIDO ASTM A216 Gr.
WCB, ESFERA EM AÇO INOX, VEDAÇAO EM TEFLON.

(consultar EM-02 SHELL - jan. 1978)

- A haste da válvula de esfera necessita ser acionada periodicamente a fim da válvula não grim-
par por falta de uso.
- A troca dos anéis de vedaçáo em teflon (PTFE) deve ser feita preferencialmente pelo fabri-
cante ou representante do mesmo.

9 3.3.9.5 - VÁLVULA BORBOLETA

São válvulas que fazem o seu fechamento por meio de um


disco que pivota sobre um eixo obstruindo a passagem do fluido.

As válvulas borboletas são utilizadas, em geral para grandes


diâmetros.

Alguns modelos de válvulas borboletas são acionadas a distân-


cia por meio de comandos eletro-pneumáticos.

VÁLVULA BORBOLETA
TUBULAÇOES DE PRODUTOS, AR COMPRIMIDO, VAPOR, CONDENSADO,
ÁGUA POTÁVEL, ÁGUA DE SERVIÇO E REDE DE INCÊNDIO

CORPO EM FERRO FUNDIDO NODULAR, EIXO E DISCO


VÁLVULA EM ACO INOX. AISI 316,SEDE EM BUNA-N, DIMENSOES
-
ANSI B 16.5 VER NOTA 3
BORBOLETA FLANGEADA
CORPO E DISCO EM FERRO FUNDIDO NODULAR, EIXO
EM AÇO INOX, AISI 420, SEDE EM BUNA-N, DIMENS~ES
ANSI B 16.5- VER NOTA 3

(consultar EM-01/02/03 SHELL - jan. 1978)

NOTA:

O MATERIAL DO ANEL DE VEDAÇÁO DEVE SER COMPAT~VELCOM O FLUIDO CIRCULANTE.

- Manter a válvula lubrificada através da graxeira.


USAR GRAXA APROPRIADA
- Manter os parafusos dos Ranges apertados.
- Náo bater no corpo ou volante da válvula.
- Nunca usar haste de extensáo para o volante ou parafusos dos flanges da válvula.
- Na instalaçáo da válvula borboleta deve ser previsto o espaço para o operador acionar o volante.

Os anéis de gaxeta, normalmente de seçáo quadrada de amianto grafitado, devem ser cortados em
bisel, com dimensáo adequada ao diâmetro da haste, e montadas de forma que a emenda dos anéis
náo fiquem na vertical, isto é, devem ser desencontradas.

HASTE DE V ~ L V U L A

ALOJAMENTO D e
G A X E T A S N A VALVULA
CORTE E M BISEL

ANEL DE GAXETA
CORTES(EMEN0AS)
DEFEITO CAUSA

Vazamento pela junta dos Montagem errada da junta. Substituir a junta.


flanges. (ver item 3.2.6)

Junta de material inadequa- Substituir a junta por outra de ma-


do para o produto. terial compatível com o produto.
(ver item 3.2.6)

Junta inadequada para pres- Substituir a junta.


sáo de trabalho. (ver item 3.2.6)

Ressecamento/deterioração Substituir a junta.


da junta. (ver item 3.2.6)
- - - --

Vazamentos pela haste da Falta de aperto do preme ga- Apertar parafuso do preme gaxeta.
válvula. xeta.

Preme gaxeta quebrado. Substituir o preme gaxeta.

Quantidade de anéis de gaxe- Aumentar o número de anéis da


ta insuficiente. gaxeta.

Gaxetas gastas, já comprimi- Substituir gaxetas, após remoção


das ao máximo. total da gaxeta antiga, limpeza
do alojamento da gaxeta e da has-
te da válvula.

Grimpamento da válvula. Quebra de elementos inter- Trocar a válvula.


nos da válvula. OBS: No caso de válvula de esfe-
ra o defeito pode se dar por rom-
pimento de engaxetamento inter-
no. (ver nota)

Vazamento pela rosca de co- Falta de aperto no rosquea- Reapertar.


nexóes ou equipamentos ros- mento da peça.
queados as tubulaçóes.
Montagem enjam brada da Desmontar e montar corretamente.
peça rosqueada.

Roscas danificadas. Substituir a peça danificada.

NOTA:

A SUBSTITUIÇÁO DE UMA VÁLVULA POR OUTRA DEVE SER DE MODO QUE SEJAM DO
MESMO TIPO, OBSERVEM A MESMA ESPECIFICAÇÁO E POSSUAM AS MESMAS DIMEN-
SÓES, A FIM DE NÁO INTRODUZIR TENSÓES DE MONTAGEM DEVIDO A DIMENSÓES DIFE-
RENTES.
Válvulas que são abertas ou fechadas por pistão hidráulico,
comandado por ar comprimido. A abertura ou fechamento do
ar comprimido é feita por válvulas solenóides.

Sáo válvulas do tipo borboleta empregadas para comando a


distância.

ACIONADOR
ELETRO-
PNEUMÁTICO

FUROS PARA
MONTAGEM

SÉDE

DISCO

ALOJAMENT
DA HASTE

- Manter lubrificados os pistões através das graxeiras ou orifícios de lubrificaçáo.


- Manter sem vazamentos as conexões de ar comprimido.
- Drenar frequentemente a água do copo de entrada de ar comprimido.
DEFEITO
I CAUSA SOLUÇÁO

Válvula não opera


(abre ou fecha)
( Falta de ar comprimido. I Verificar linha de ar comprimido.

Baixa pressão no ar compri- Verificar compressor de ar compri-


mido. mido.

Comando da haste da válvula Reapertar parafuso.


solto (louco)
--

Válvula dando passagem atra- Gaxeta de Substituir conjunto. Mandar válvu-


vés da sede quando fechada. sede danificada. Ia para fabricante para troca da
I I gaxeta.

Válvula vazando pela haste. I Junta da haste danificada. I Substituir junta.

Válvula vazando pelo ilange. Gaxeta de assentamento da Substituir conjunto. Mandar válvu-
sede danificada. la para fabricante para troca da
gaxeta.

Junta da tubulação danifica- Substituir junta da tubulação.


da. (ver nota abaixo)

NOTA:

SOMENTE NOS MODELOS DE VÁLVULAS QUE USAM JUNTAS ENTRE FLANGES INDEPEN-
DENTE DA GAXETA DE ASSENTAMENTO DA SEDE.

3.3.9.7 - VALVULAS SERVO ATUADAS


EM 14

São válvulas comandadas por motor elétrico que fazem a aber-


tura ou fechamento da sede para passagem do fluido.

O acionamento da válvula, feito normalmente, a distância por


chave elétrica com reversão.

São válvulas normalmente de diâmetro superiores a 8", nas


quais a operação manual se torna difícil através de volante
ou alavanca direta no eixo da válvula.

Há modelos de válvulas que tem caixa de engrenagens (redu-


ção) no lugar do motor elétrico, tornando também mais suave
o acionamento manual.

A válvula de bloqueio com comando eletro-pneumático deve-


rá constituir um conjunto válvula atuador do tipo "cut-out", o
qual em caso de falha, deverá fechar e permanacer fechado.
3.3.9.8 - VALVULAS DE SEGURANÇA E AL~VIO
NT 14
IM 02

Válvula de Segurança - Dispositivo automático de alívio de


pressão, utilizado na proteçáo de equipamentos e tubulações
que operam com ar, gases e vapores, sendo a sua abertura
rápida e intermitente.

Válvula de Alívio - Dispositivo automático de alívio de pres-


são, utilizado na proteçáo de equipamentos e tubulações que
operam com líquidos, sendo a sua abertura gradativa, inician-
do-se na pressão de ajuste e atingindo abertura plena quan-
do esta é ultrapassada em cerca de 25%.

Válvula de Segurança e Alivio - Dispositivo automático de


alívio e pressáo, projetada para funcionar tanto como válvula
de segurança como válvula de alívio.

CAPUZ DE PROTE$~O
I / DA PORCA DE REGULAGEM

I \ BOCAL DE ENTRADA

VÁLVULA DE SEGURANÇA

- A VÁLVULA DE AL~VIO É UTILIZADA NO SISTEMA DE "BY PASS" DA TUBULAÇAO DE


RECALQUE DA BOMBA.
- A PRESSÁO DE IN~CIODE ABERTURA É DE EM GERAL 10% DO VALOR DA PRESSÁO
DE TRABALHO.
- Não bater na válvula, pois qualquer batida pode danificar a sede.
- A válvula deve ser mantida nas melhores condições de serviço possível.
- A válvula de segurança e/ou alivio deve ser instalada sem que ocorra de maneira alguma ten-
são na tubulação.
- Toda manutençáo sofrida na válvula deverá ser documentada.
- Nunca usar fita a base de teflon para vedaçáo de rosca cônica NPT.

DEFEITO CAUSA SOLUÇÁO

Válvula não abre na pressão Pressão excessiva. Regular o parafuso.


indicada.
Mola incorreta. Troca da mola.

Vazamento de produto para Sede mal assentada. Fazer a limpeza da sede e reas-
válvula. sentamento da mesma.

I Sede defeituosa. I Troca da sede. I


Vazamento pela rosca de co- I Falta de aperto na rosca. I Reapertar. I
nexáo.
Montagem enjambrada. Desmontar e montar novamente.

Roscas danificadas. Substituir a peça danificada.

NOTA:

- CASO A VÁLVULA PERMANEÇA POR MAIS DE 3 (TRÊS) MESES INATIVA DEVE SER
FEITA NOVA INSPEÇÁO ANTES DE SER COLOCADA EM OPERAÇÁO.
- MENSALMENTE UMA INSPEÇÁO VISUAL DEVE OBSERVAR OS SEGUINTES ITENS:
- INSTALAÇÁO CORRETA DA VÁLVULA.
- SE A PRESSÁO DE AJUSTE CONSTANTE NA PLAQUETA DA VÁLVULA ESTÁ COE-
RENTE COM A PRESSÁO MÁXIMA DO EQUIPAMENTO PROTEGIDO.
- SE OS INTERVALOS DE MANUTENÇÁO ESTÁO SENDO OBSERVADOS.
- SE AS VÁLVULAS DE BLOQUEIO PERMANECEM ABERTAS.
- SE O AJUSTE PERMANECE SELADO.
- ESTADO DA PINTURA EXTERNA.

A INSTRUÇÁO DE MANUTENÇÁO IM 02 DEVE SER MANTIDA EM ANEXO.

Em caso de dúvida contactar a Gerência de Engenharia.


FILTROS

Independente da decantação do produto nos tanques, o emprego de sucções flutuan-


tes, e as limpezas regulares dos tangues que ajudam a garantir que o produto seja re-
tirado limpo, há necessidade de filtros nas linhas de carregamento de carros e vagões-
tanques, assim como nas linhas de enchimento de embalados. Isto se faz necessário
para dar proteção aos equipamentos e como garantia adicional para assegurar o dese-
jado grau de limpeza, nos pontos de enchimento e carregamento.

Os filtros são separadores que têm por função reter impurezas como poeiras, sólidos
em suspensão e corpos estranhos que possam estar presentes no produto e são usa-
dos para proteger os equipamentos instalados nas tubulações tais como, bombas, me-
didores e máquinas de enchimento.

São de uso corrente em tubulaçóes industriais duas classes de filtros: provisórios e


permanentes.

3.4.1 - FILTROS PROVISÓRIOS (STRAINERS)


Os filtros provisórios têm seu uso recomendado durante a demarragem de
linhas novas, de linhas que sofreram reparos de manutenqáo ou de linhas
que sofreram modificação em sua disposiçáo (lay out).

A característica básica do filtro provisório é a sua construçáo simples com


formato de cesta cônica que permite sua instalação no interior da tubulaqáo
entre, apenas, dois flanges. Porém recomenda-se que sua instalaçáo seja
feita no interior de um "carretel" com as dimensões correspondentes ao fil-
tro permanente que posteriormente substituirá o filtro provisório.
3.4.2 - FILTROS PERMANENTES

Os filtros permanentes sáo instalados de forma definitiva nas tubulações,


em geral, substituindo os filtros provisórios de difícil manutençáo, pois exi-
gem o desmonte da tubulaçáo para sua remoçáo.

A sua construção deve apresentar as seguintes características:

- O elemento filtrante deve poder ser removido de forma fácil para limpeza;
- As impurezas devem ser depositadas no elemento filtrante e náo no cor-
po do filtro;
- O elemento filtrante deve poder ser removido sem que seja necessário
esvaziar o corpo do filtro, desde que a linha encontre-se sem pressáo.
- Náo deve permitir a formaçáo de bolsa de ar ou vapor acima do elemen-
to filtrante;
- A área total do elemento filtrante náo deve ser inferior a dez (10) vezes
o diâmetro do tubo no qual o filtro esteja instalado.

Existem diversos tipos de filtros permanentes que sáo abordados adiante,


porém o principio de funcionamento é basicamente o mesmo para todos
os tipos, isto é; existe um corpo que armazena um elemento filtrante por
onde o produto é obrigado a atravessar, deixando, entáo, retido no elemen-
to filtrante toda a impureza contida.

Na figura a seguir, é mostrado um tipo de filtro permanente em corte com


seus principais elementos.

FILTRO PERMANENTE (Tipo Simples)


O funcionamento de um filtro permanente simples é descrito da seguinte forma: O produto penetra
no interior do corpo do filtro através do flange de entrada e, por meio de chincanas, é obrigado a atra-
vessar o elemento filtrante que é composto por cesta e malha metálica, saindo, entáo, através do flan-
ge de saída do filtro.

Em geral os fiitros permanentes utilizados nas Bases sáo equipados com cestas e malhas em aço inoxidável.
As malhas utilizadas em conjunto com as cestas, compondo o elemento filtrante, são variáveis em fun-
ção do grau de filtragem que se deseja obter.

As malhas sáo classificadas de acordo com o número de aberturas por polegada quadrada.

Na tabela a seguir encontram-se as malhas recomendadas para as telas metálicas dos filtros utiliza-
dos nos sistemas de filtragens das Bases, para vários fins.

MALHAS (BS)

Sucçáo das bombas de deslocamento positivo para produtos escuros 20 (ou chapa perfura-
ou refinados. da com furos de
p l , 5 m m atéP2,5mm)

Entrada dos medidores de deslocamento positivo para produtos escu-


ros e óleos lubrificantes.

Entrada dos medidores de deslocamento positivo para produtos refinados. Diesel 60


Gasolina 80
Querosene 80

Enchedores para caminhões, vagões e embalados de óleos refinados, Prod. escuros 40


exceto para combustiveis de aviaçáo. Filtros instalados nas extremida- Diesel 60
des das linhas, e nos pontos de enchimento, quando não existirem Gasolina 80
medidores instalados. Querosene 80

Enchedores para caminhóes, vagóes e embalados de combustiveis 20 x 250


de aviação. E exigido o uso de micro-filtros. Ver "Manual de instruçáo "Hollander weave"
do serviço de aviação" - Shell (Aço inoxidável)

NOTA:

- TABELA RETIRADA DO MANUAL DE OPERAÇÓES - SHELL - MAIO 1973


- VER MANUAL DE OPERAÇÓES DE BASES - SHELL - AGOSTO - 1987

É importante salientar que a tabela aborda de forma genérica a aplicação de cada tipo de filtro
em funçáo do produto e do equipamento. A malha utilizada traduz o grau de filtragem desejado.

NOTA:

- O GRAU DE FILTRAGEM PODE SER DESCRITO, DE UMA FORMA SIMPLES, COMO O


TAMANHO DA IMPUREZA QUE O FILTRO RETEM, ISTO E; IMPUREZAS COM DIMEN-
sÓEsABAIXO DO GRAU DE FILTRAGEM ESPECIFICADO NáO SAO RETIDAS PELO ELE-
MENTO FILTRANTE.
- O GRAU DE FILTRAGEM REQUERIDO PELO EQUIPAMENTO DEVE SER INFORMADO PE-
LO FABRICANTE DO MESMO.
- EM CASO DE DÚVIDA CONTACTAR A GERENCIA DE ENGENHARIA.
- O elemento filtrante deve ser limpo sempre que a pressáo aumentar de 50% do valor indica-
do, quando limpo;
- Quando o filtro de linha estiver instalado antes dos medidores recomenda-se a sua limpeza
duas vezes por semana;
- Sempre qua a tampa do filtro estiver aberta deve-se proteger a abertura com uma folha de
papel para impedir a entrada de impureza para o interior do filtro;
- Náo usar ferramentas para apertar a haste "T". Apertar a haste "T" manualmente;
- Antes de abrir o filtro assegurar-se da ausência de pressão ou de fluxo de produto;
- A instalação do filtro deve ser de modo tal que a tubulação não seja causadora de tensões,
oriundas da montagem, deve-se prever apoios para a tubulação;
- O filtro não deve transmitir carga a tubulação devido ao seu peso próprio. Deve-se prever
uma base para apoiar o corpo do filtro, principalmente nos grandes diâmetros;
- A limpeza do elemento filtrante deve ser feita semanalmente ou quando a vazão cair em
mais de 10% devido ao entupimento por impurezas;
- Evitar choques e pancadas no elemento filtrante.

3.4.3 - TIPOS DE FILTROS PERMANENTES

Existem diversos tipos de filtros permanentes que são utilizados conforme


as características operacionais do sistema.

3.4.3.1 - FILTRO TIPO "Y"

Os filtros tipo "Y" são, em geral, utilizados em sistemas que


não requerem uma limpeza frequente do elemento filtrante.
Conforme a necessidade pode-se usar, em conjunto com a
cesta, uma malha metálica para aumentar o grau de filtragem,
em fun@o do equipamento que se deseja proteger.

O uso mais frequente para os filtros tipo "Y" está em redes


de distribuição de vapor, podendo ser utilizados em outros flui-
dos como redes de distribuição de ar comprimido e águas in-
dustriais.
ENTRADA CORPO CHINCANA S A I DA

FILTRO TIPO

TAMPA
FILTRO SIMPLES - TIPO SIMPLEX

Os filtros ditos simples são aqueles que possuem apenas um


único elemento filtrante em forma de cesta metálica, para au-
mentar o grau de filtragem pode-se utilizar malhas metálicas
no interior da cesta.

Os filtros tipo simples possuem um sistema que permite a ma-


nutenção do elemento filtrante (conjunto cesta e malha) sem
que seja necessário o desmonte da tubulação.

O uso mais frequente para os filtros tipo simples está na prote-


çáo de equipamentos de processo, tais como: bombas, medi-
dores, válvulas de controle, entre outros.

FILTRO PERMANENTE (Tipo Simples)


129
0 s filtros duplos tipo duplex funcionam como dois filtros simples em um mesmo corpo com opera-
ção alternada feita por intermédio de uma válvula que direciona o fluxo para o elemento filtrante ora em uso.

Nas bitolas até 6100 mm (4") o comando do fluxo é feito por uma válvula macho de 3 (três) vias.
Nas bitolas maiores o comando do fluxo é feito por válvulas discos acionadas por volante. Seja qual
for o tipo de válvula em função da bitola o acionamento pode ser automático.

O uso dos filtros duplos é comum em sistemas onde náo se pode parar o processo. Deste modo quan-
do deseja-se fazer a manutençáo do elemento filtrante transfere-se o fluxo por meio da válvula, para
a outra câmara de filtragem. E sem parar o processo realiza-se a manutençáo.

Conforme a necessidade pode-se aumentar o grau de filtragem utilizando malhas metálicas no interior
das cestas.

FILTRO DUPLO TIPO DUPLEX


3.4.3.3 -FILTRO AUTO LIMPANTE -TIPO LÂMINA - CLINSOL
(SELF CLEANING FILTER)

O filtro tipo lâmina possui a mesma funçáo dos filtros conven-


cionais, proteger os equipamentos de impurezas presentes
nos produtos.

Seu princípio de funcionamento também baseia-se na passa-


gem do produto por um elemento filtrante. No caso do filtro
de Iâminas a passagem do produto se dá de fora para dentro
do elemento filtrante. O elemento filtrante, também denomina-
do "pack", constitui-se de uma pilha de Iâminas metálicas de
formato circular com o interior oco, formando um cilindro. O
espaçamento entre as Iâminas é constante permitindo a passa-
gem do produto para o interior do "pack". O grau de filtragem
é determinado em funçáo do espaçamento entre as Iâminas.

O sistema de limpeza do elemento filtrante é feito de forma


mecÂnica com acionamento manual ou automático por meio
de motor elétrico. É formado por um conjunto de facas limpa-
doras estacionárias que ao girar-se o "pack", por meio de
uma haste externa, retiram toda a impureza acumulada junto
as Iâminas, fazendo com que a impureza se precipite, por gra-
vidade no fundo do corpo do filtro.

Existem outros tipos de filtros além dos apresentados neste


capítulo, que sáo utilizados conforme as características do sis-
tema em que estáo instalados. Como exemplo é possível citar
os MICROFILTROS de elementos lenticulares utilizados para
combustiveis de aviação.

ENTRADA
\

TAMPA DE
LIMPEZA

FILTRO AUTO-LIMPANTE

131
EIXO DA HASTE EIXO 00 PACK
\ ',
FACAS DE

LIMPEZA DO PACK (MANUALMENTE)

As informações aqui apresentadas são de caráter genérico, não devendo substituir as instruções forne-
cidas pelo fabricante do equipamento ou normas e procedimentos ditados pela Companhia.

A manutençáo do filtro pode ser considerada como dois procedimentos distintos.

O primeiro corresponde a uma manutençáo do elemento filtrante sem que o filtro seja desconectado
da linha. Consiste em limpeza e verificação do estado do elemento filtrante, com posterior troca se
necessária da cesta, da malha ou da vedaçáo da tampa. A oportunidade deve ser aproveitada para
uma inspeçáo visual do estado do filtro, inclusive da sua pintura, também deve ser verificado o aper-
to dos parafusos dos flanges.

O segundo corresponde a reforma geral do filtro. Onde este deve ser desconectado da linha e substi-
tuido por outro similar com o intuito de náo parar o processo. Por ocasião da reforma geral o filtro de-
ve ser todo desmontado, limpo e analisado para averiguar o estado de conservação de suas partes
procedendo a troca se necessária. A pintura deve ser feita de acordo com as instruções do fabrican-
te, quando estas forem insuficientes ou inexistentes deve-se utilizar as Normas Técnicas editadas pela
Companhia pertinentes a pintura de equipamentos de tubulações.

No caso específico de filtros auto limpantes a limpeza do elemento filtrante se dá sem a necessida-
de de parar o processo e retirá-lo do interior do corpo do filtro. Porém não exime a necessidade de
uma reforma geral periódica.

É difícil citar alguma norma para um período ideal entre as limpezas dos filtros, visto o grande núme-
ro de fatores que influenciam a quantidade de impurezas que são retidas pelos elementos filtrantes.
Porém é uma boa prática fazer anotações sobre as datas em que a limpeza foi efetuada, com o intui-
to de fazer a escolha de um período médio para a manutençáo do elemento filtrante.

Na falta de outra informaçáo recomenda-se que a limpeza do elemento filtrante seja feita semanalmen-
te ou sempre que:

- A vazão reduzir em mais de 10% (dez por cento) devido ao bloqueio causado por impurezas;
- A pressão diferencial aumentar em mais de 50% (cinquenta por cento) do valor indicado quando limpo.
LIMPEZA DA CESTA

- Antes de abrir o filtro é necessário assegurar-se da ausência de pressão ou fluxo de produto.


PARE A BOMBA E FECHE AS VÁLVULAS DE BLOQUEIO DO FILTRO.
No caso de filtro DUPLEX desvie o fluxo para a outra câmara de filtragem;
- Se houver válvula de escorva alivie a pressão;
- Abra a filtro e retire a tampa com cuidado para náo danificar a vedaçáo;
- Proteja a abertura do corpo com uma folha limpa de papel para evitar a entrada de impurezas no
interior da câmara de filtragem;
- A tampa, o anel de vedaçáo e a cesta devem ser imersos num solvente apropriado;
O SOLVENTE NÁO DEVE DANIFICAR O MATERIAL DE CONSTRUÇÁO DAS PARTES DO FILTRO.
- Quando limpos deverão ser secados cuidadosamente. A tela deverá ser examinada verificando se
há danos ou buracos, caso ocorra algum defeito o elemento deverá ser substituido.
O anel de vedaçáo também deve ser examinado, caso náo esteja satisfatório deverá ser trocado
por outro similar.
Examine as faces de selagem, no interior do corpo do filtro, certifique-se de que estão limpas.
EVITE CHOQUES E DANOS AOS ELEMENTOS FILTRANTES.
- Monte a cesta com a malha em seu interior e verifique se a mesma está bem assentada. Recolo-

que o anel de vedaçáo e certifique-se de que esteja bem assentado no rebaixo e coloque a tam-
pa fechando o filtro novamente.

IMPORTANTE:

AO MONTAR A CESTA POSICIONE A ABERTURA DA ALÇA DE FORMA PERPENDICULAR


AO FLUXO DE PRODUTO.

NOTA:

- EM GERAL OS FILTROS DE LINHA UTILIZADOS NAS BASES PERMITEM QUE SE FAÇA


A RETIRADA E A COLOCAÇÁO DA CESTA SEM O USO DE FERRAMENTAS.
- ALGUNS MODELOS DE FILTROS POSSUEM JUNTAS NAS TAMPAS QUE DEVEM SER
SUBSTITU~DASPOR OCASIÁO DA LIMPEZA DAS TELAS, AS JUNTAS DOS FLANGES DE-
VEM SER SUBSTITU~DASSEMPRE QUE SE RETIRAR O FILTRO DA TUBULAÇÁO.
- NO CASO DE FILTROS DUPLOS EM QUE A PASSAGEM DO PRODUTO EM SEU INTE-
RIOR É COMANDADA POR UMA VÁLVULA. É DE GRANDE IMPORTÂNCIA A OBSERVÂN-
CIA DO PROGRAMA DE LUBRIFICAÇAO DA VÁLVULA FORNECIDO PELO FABRICANTE.
DEFEITO CAUSA
- --

Diminuiçáo da vazão. Elemento filtrante obstruido. Proceder a limpeza do elemento


filtrante.

Aumento da pressão diferem Elemento filtrante obstruido. Proceder a limpeza do elemento


cial. filtrante.

Passagem de impurezas pe- Elemento filtrante danificado. Proceder a troca do elemento fittran-
lo filtro. Alça da cesta danificada. te.
Junta da cesta danificada.

Vazamento pela tampa. Falta de aperto do parafuso. 1 Reapertar manualmente o irafuso. I


Junta da tampa danificada. I Substituir junta da tampa.

Tampa danificada. Substituir a tampa, analisar a pos-


sível troca do filtro.

0 s motores elétricos sáo os acionadores mais usados nas instalações das Bases SHELL.

Em condiçóes normais de funcionamento os motores elétricos, náo exigem cuidados


além de lubrificaçáo e troca periódica do lubrificante dos mancais, no caso de motores
de grande porte. Em se tratando de motores de pequeno porte a graxa contida na cai-
xa do manual é suficiente para a sua vida útil.

Apesar da fácil manutenção dos motores elétricos alguns cuidados devem ser observados:

- Ligaçáo Terra (Ligaçáo Anti-Estática)


A Ligação anti-estática deve ser feita de acordo com o Desenho Padrão PG.006
(jun.72 - Shell Brasil S/A). A ligação anti-estática deve ser verificada trimestralmente.

- Ligação dos Mancais


O fabricante do motor deve fornecer o plano de lubrificação.
Quando o mancal for lubrificado por graxa a caixa de mancal não deve ser cheia
em excesso, sob pena de superaquecimento do mancal.
Quando for necessário efetuar a troca do mancal de rolamento deve-se seguir as
recomendaçóes do manual do fabricante.

- Transporte
O motor elétrico somente deve ser içado pelos locais apropriados (olhais).

- Caixa de Ligaçóes Elétricas


A caixa de ligaçóes elétricas do motor deve sempre ser mantida fechada com todos
os seus parafusos.
IMPORTANTE:

QUANDO A CAIXA DE LIGAÇÁO ELÉTRICA FOR A PROVA DE EXPLOSÁO ESTA DEVE RE-
CEBER UMA SELAGEM COM UM PRODUTO APROPRIADO E SER SEMPRE MANTIDA FE-
CHADA COM TODOS OS SEUS PARAFUSOS. SE FALTAR ALGUM PARAFUSO O EQUIPA-
MENTO NÁO ESTAM A PROVA DE EXPLOSÁO.

- Fixação
O motor elétrico deve ser mantido fixado a base por chumbadores.
A fixação dos motores elétricos devem ser verificados a cada três meses, a fim de evitar proble-
mas de vibração.

- Acoplamento
O acoplamento deve ser mantido alinhado para evitar problemas de vibração.
(ver item específico sobre acoplamentos-bombas)

O L H A L PARA
TAMPA T R A Z E I R A
TRANSPORTE /

/ / CAIXA D E

'RAXEIRA,

TAMPA DIANTEIRA

CHUMBADOR
/ PARA F I XAÇÃO

FURO PARA O
CHUMBADOR
3.5.1 - LIGAÇÁO TERRA (LIGAÇÁO ANTI-ESTÁTICA)
PG 006

A ligação anti-estática deve ser sempre mantida em perfeitas condições por


questóes de segurança.

Para uma ligaçáo anti-estática de um conjunto motor bomba deve-se seguir


o esquema abaixo.

LAJE DE CONCRETO
/
BASE DE CONCRETO
/

BOMBA c
'

CABO D E ,
MOTOR ' COBRE NU No 2
-------
-a H A S T E DE
TERRA
( V E R DETALHE)

TERMINAL DE
COBRE PARA CABO
N 2 2 ( V E R DET.)

PLANTA
CHUMBADOR COM PORCA

DUAS ARRUELAS D E COBRE PARA CHUMBADOR

SOLDA FORTE DE LATÃO

T E R M I N A L DE COBRE ESTANHADO
PARA CABO N o 2

C A I X A E TAMPA

CABO D E COBRE

CONECTOR D E

RECOBERTA COM UMA CAMA-


DA DE COBRE D E i,6 mn DE
ESPESSURA( 0 518') 2 4 0 cm)

DETALHE DA LIGAÇAO

1 NOTA:

- A ligação elétrica do motor deve ser feita de acordo com a placa do motor.
- A instalação elétrica deve ter uma chave elétrica de partida com proteção contra sobre car-
ga e baixa tensão a fim de evitar a queima do motor.
- Todo reparo no motor só deve ser feito na oficina.
NUNCA ABRIR O MOTOR NO CAMPO.
- Nas caixas de passagem, botoeiras, chaves de partida e outros elementos de instalaçoes a
prova de explosáo. NÁO PODE FALTAR NENHUM PARAFUSO e somente devem ser aber-
tos por prssoal capacitado.
(ver capítulo específico sobre instalaçóes elétricas)
- A ligaçáo terra deve periodicamente ser examinada quanto aos pontos de ligaçáo, as condi-
ções dos contatos e do cabo de cobre nú n".
3.6 - LAJE DO PÁTIO DE BOMBAS
NT 13

É comum, por questões de facilidades de operaçáo, de manutençáo, de montagem en-


tre outras, agrupar as bombas instaladas em um mesmo local denominado pátio de bombas.

As bombas sáo posicionadas sobre uma laje denominada laje do pátio de bombas. Ca-
da bomba tem sua própria fundaçáo, também de concreto na maioria dos casos.

As fundações de concreto são construidas de acordo com as plantas e normas forneci-


das pelo fabricante da bomba.

/ rR?ELHnM COM
CANALETA DE

m /
~u~oaçíio
DE CONCRETO

SE DA BOMBA

L A J E 00 P
D E B O M 6

,FUNDAÇÃO
DE CONCRETO
3.6.1 - FUNDAÇÓES DE CONCRETO
A fundaçáo de concreto é feita segundo projeto do fabricante da bomba.
Porém caso não exista nenhuma indicaçáo sobre o traço da massa de con-
creto pode ser usada a seguinte proporção 1:2:4 (cimento, areia e pedra).
O acabamento superficial deve ser bem áspero para uma boa aderência
de argamassa (1:2) final que é utilizada para preencher o espaço entre a
base da bomba (chapa de aço) e a fundaçáo de concreto.

CONJUNTO MOTOR-BOMBA
BASE DA BOMBA
/

LAJE DO PÁT
DE BOMBAS

J UN T A AS FÁLTICA

DRENAGEM COM
GRELHA

3.6.2 - CANALETAS DE DRENAGEM


As canaletas de drenagem têm a funçáo de recolher as águas pluviais e fa-
zer a drenagem do pátio de bombas.

IMPORTANTE:

AS CANALETAS DE DRENAGEM DEVEM SER LIMPAS PERIODICAMENTE.


NÁO DEVEM FICAR SEM A GRELHA PARA NÁO PERMITIR A ENTRADA DE SUJEIRA.
3.6.3 - JUNTA ASFÁLTICA

Como em uma única laje do pátio de bombas sáo montadas várias funda-
çóes de bombas independentes que trabalham de forma diferente, possuem
frequências de vibraçáo diferentes, absorvem tensóes diferentes; é preciso
compatibilizar as diferentes fundaçóes de bombas com a laje. Isto é feito
por meio da junta asfáltica.

As fundaçóes de concreto sáo independentes da laje com a finalidade de


náo transmitirem vibraçóes, tensóes e esforços entre si, porém a ligação
das fundaçóes de concreto com a laje é obtida com a junta asfáltica.

- -

DEFEITO CAUSA SOLUÇAO

Laje do pátio de bombas trin- Fundaçáo de bomba transmi- Verificar e reparar se necessário
cada. tindo esforços. a junta asfáltica.

Fundaçáo da bomba trincada. Esforços e sobrecarga sobre Analisar a causa (vibraçáo, golpe
a fundaçáo. de ariete, tensáo de montagem)
e refazer a fundaçáo.
Contactar a Gerência de Engenha-
ria.

Vi braçáo Base da bomba solta. Reapertar os parafusos.


Base da bomba empenada. Analisar a causa do empeno, solu-
cionar e trocar a base da bomba.
Contactar a Gerência de Engenha-
ria.

Calha de drenagem entupida. Grelha defeituosa. Substituir a grelha.


Falta de limpeza. Efetuar a limpeza.
3.7 - SUGESTÁO DE SOBRESSALENTES

-
OS MATERIAIS ANTES DE ARMAZENADOS DEVEM SER IDENTIFICADOS COM ETIQUETAS
PARA FACILITAR SUA LOCALIZAÇÁO, QUANDO NECESSÁRIO.

Bombas Hidráulicas
Ver item 3.1. I 2 - Recomendação para peças sobressalentes
-1
- Tubulaçóes e Acessórios (Válvulas)
- Juntas para ligações flangeadas (ver nota 1)
- Parafusos com porcas para flanges (ver nota 1)
- Gaxetas para haste das válvulas (ver nota 1)
- Válvula Gaveta (ver nota 1)
- Válvula Globo (ver nota 1)
- Válvula de Retenção (ver nota 1)
- Válvula de Esfera (ver nota 1)
- Válvula Borboleta (ver nota 1)
- Válvula Eletro-Pneumática (ver nota 1)
- Válvula Servo Atuada (ver nota 1)
- Conjunto Atuador (ver nota 1)
- Válvula de Segurança e Alívio (ver nota 1)
- Flange de Aço Forjado Classe 150# (com e sem ressalto)

- Filtros
- Cestas para filtros (ver nota 1)
- Malhas para filtros (ver nota 1)
- Juntas para filtros, da tampa e apoio da cesta
(ver nota 1)
- Filtros provisórios (ver nota 1)
- Filtros permanentes (ver nota 1)

- Motores Elétricos
- Motores Elétricos (ver nota 1)
- Ligação Terra (PADRÁO SHELL)
- Cabo de cobre nú n 2
- Terminal para cabo de cobre n" e haste de terra
* Os demais acessórios podem ser comprados diretamente pelo local conforme a necessidade.

NOTA 1:

AS QUANTIDADES, BITOLAS/DIMENSÓES E TIPO DOS SOBRESSALENTES DEVEM SER DE-


FINIDAS DE ACORDO COM O NÚMERO DE EQUIPAMENTOS INSTALADOS.

AS QUANTIDADES DOS SOBRESSALENTES DEPENDEM DO TAMANHO DA BASE, DAS DIFI-


CULDADES PARA SUA AQUISIÇÁO E PROGRAMA LOCAL DE MANUTENÇÁO.
3.8 - PROGRAMAÇÁO - SUGESTÁO PARA PERIODICIDADE
Base: FI: 112

PÁTIO DE BOMBAS E TUBULAÇÓES

INSTALAÇÁOI
EQUIPAMENTO
INSTALAÇÁOI
EQUIPAMENTO
I
I
FREQÜÊNCY / AÇÁO

Pátio de Bombas: BOMBA DE ENGRENAGENS:


BOMBAS CENTR\FUGAS/
Engrenagens anual
AUTO-ESCORVANTES:
Rotor anual localffabr. Eixo 1 anual
Anéis de Desgaste anual localffabr. Lwa anual localffabr.
Eixo anual localffabr. Mancal de Rolamento anual localffabr .
Luva anual localffabr. Mancal de Deslizamento anual localffabr.
Mancal de Rolamento anual localffabr. Lubrificação mensal local
Mancal de Deslizamento anual localffabr. Caixa de Selagem I semestral I local
Lubrificacão mensal local Gaxeta ( semestral
Caixa de Selagem semestral local Selo Mecânico I anual I localffabr.
Gaxeta semestral local Sobreposta I anual I localffabr.
Selo Mecânico anual locallfabr. Acoplamento ( semestral ( local/fabr.
Sobreposta anual localffabr. Motor I anual I local/fabr.
Acoplamento semestral localffabr. Fixacão na Base I semestral I local
Motor anual Base de Concreto I semestral
Fixação na Base semestral local Ligação Terra I mensal I local
Base de Concreto semestral local Ligação Elétrica 1 mensal ( local
Ligação Terra mensal local By-Pass ( semestral I local
Ligação Elétrica mensal local Válvulas: I I
I semestral I local
--

semestral local Engaxetamento


Válvulas:
- -
Sede I anual ( local/fabr. 1
Engaxetamento semestral local Filtro I semestral I localffabr. 1
Sede anual ~ Balanceamento I anual I localffabr. I
Fiítro semestral 1 ocalffabr. Corpo I anual ( local 1
Balanceamento anual I ocalffabr Tampa I anual I local I
Carcaça anuai 1
E S T E P R O G R A M A NÁO E L I M I N A A S VISTORIAS DIÁRIAS D O S O P E R A D O R E S E Q U A L Q U E R
A N O M A L I A O B S E R V A D A D E V E S E R I M E D I A T A M E N T E COMUNICADA.
3.8 - PROGRAMAÇÁO - SUGESTÁO PARA PERIODICIDADE
Base: FI: 2/2

PÁTIO DE BOMBAS E TUBULAÇÓES

INSTALAÇÁOI
EQUIPAMENTO
INSTALAÇÁOI
I FREQÜÊNCIA 1 AÇÁO

BOMBA DE FUSOS/ Tubulaçóes:


VERTICAL E HORIZONTAL:
I I I anual I local
--

Fusos: Tubos
I anual I locallfabr. I I anual I local
-

Primário Tubos de Tracer


Secundários anual localtíabr. Isolamento Térmico semestral local
Anéis de Desgaste anual locallfabr. Suportes:
Mancal de Deslizamento anual locallfabr. Dormente anual local
Lubrificaçáo mensal local Suporte "T" anual local
Vedação: Suporte Pérgula anual local
1 anual I locallfabr. I 1 I
--

Selo Mecânico Ligações:


Retentor I anual I locallfabr. I Flangeadas 1 semestral 1 local
Caixa de Selagem anual local Rosqueadas semestral local
Sobreposta anual locallfabr.

Luva I anual I locallfabr. I Conexões I semestral I local


Acoplamento I semestral I locallfabr. I Válvulas I semestral I locallfabr.
I semestral I local 1 I semestral I local
- -

Fixação na Base Juntas


-

Base de Concreto I semestral 1 locallfabr. I FILTROS: I I


I anual I locallfabr. I I I
- -

Motor - Permanentes
Ligação Terra I mensal ( local I Tipo "Y" I semanal I locallfabr.
Ligação Elétrica mensal local Tipo Simplex semanal locallfabr .
By-Pass semestral local Tipo Clinsol
Válvula de Alívio (interna) I anual I locallfabr. I MOTOR ELÉTRICO: I I
Válvulas: I I I Ligação Elétrica I mensal I local
Engaxetamento semestral local Ligação Terra mensal local
Sede anual locallfabr. LAJE DO PÁTIo DE BOMBAS:
Filtro I semestral I locallfabr. 1 Fundaçóes I semestral I local
I anual I locallfabr. 1 ( semestral 1 local ,
~
Balanceamento Canaletas de Drenagem

COPO anual local Junta Asfáltica semestral local


i
I

Tampa anual local I

I
3.9 - LISTA DE CHECAGEM
I ÁREA: PÁVO DE 8(mBAS E ~~s FI: 116 (
LOCAL: RESPONSÁVEL NOME: ASSINATURA CARGO/StGLA DATA
PELA INSPEÇÁO

VISTORIA DATA WCLJÇÁO


INSTALAÇÁO~QUIPAMENT~ O B W ) V ~
BOM REG MAU I1iU( SERVIÇO

BOMBAS CENTR~FUGAS/
AUTO ESCORVANTE/VERTICAIS:
Pintura
Vazamento:
Gaxeta
Selo Mecânico
Junta
Sobreposta
------
Caixa de Selagem
Carcaça
Suporte
Base
Flange de Sucção
Flange de Recalque
Acoplamento
Lubrificaçáo:
-
do Mancal
do Selo Mecânico
da Gaxeta
Motor Elétrico
Ligaçáo Terra
Ligaçáo Elétrica a prova de Explosão
Rotor
Anéis de Desgaste
3.9 - LISTA DE CHECAGEM
I ÁREA: PÁTIO DE BOMBAS E TUBULAÇÓES FI: 216 (
LOCAL: RESPONSÁVEL NOME: ASSINATURA CARGOISIGLA DATA
PELA INSPEÇÁO

VISTORIA DATA EXECUÇÁO


INSTALAÇAOIEQUIPAMENTO OBSERVAÇAO
BOM REG MAU INX SERVIÇO

LuvaslBuchas
Orifício de Escorva
Parafusos de Fixaçáo
Base de Concreto
By-Pass
Válvulas
Filtros
Suportes
BOMBAS DE ENGRENAGENS:
Pintura
Vazamento:
Gaxeta
Selo Mecânico
Junta
Caixa de Selagem
Carcaça
Tampa
Suporte
Base
Flange de Sucçáo
Flange de Recalque
Acoplamento
Engrenagens
LuvaslBuchas
3.9 - LISTA DE CHECAGEM

-- - - - - -- - -
Fl: 316 I
LOCAL: RESPONSAVEL NOME: ASSINATURA CARGOISIGLA DATA
PELA INSPEÇÁO

VISTORIA DATA EXECUÇÁO


IN~TALA~Á~IEQ~IPAMENT~ OBSERVAÇÁO
BOM REG MAU INX SERMÇO

Base de Concreto
Lubrificação:
do Mancal
do Selo Mecânico
da Gaxeta
Motor Elétrico
Ligação Terra
Ligação Elétrica a Prova de Explosão
-

Parafusos:
da Tampa
de Fixação
By-Pass
Válvulas
Filtros
Suportes
BOMBAS DE FUSOS:
Pintura
Vazamento:
Retentores
Juntas
Selo Mecânico
Carcaça
Suporte
3.9 - LISTA DE CHECAGEM
I ÁREA: PÁTIO DE BOMBAS E TUBULAÇÓES FI: 416 1
LOCAL: RESPONSÁVEL NOME: ASSINATURA CARGOISIGLA DATA
PELA INSPEÇÁO

VISTORIA DATA EXECUÇÁO


INSTALAÇÁO/EQUIPAMENTO OBSERVAÇAO
BOM REG MAU INX SERMÇO

Base
Flange de Suqáo
Flange de Recalque
Acoplamento
Lubrificaçáo do Mancal
Motor Elétrico
Ligaçáo Terra
Ligaçáo Elétrica a prova de Explosão
Fusos
Anéis de Desgaste
LuvaslBuchas
Parafusos:
da Tampa
de Fixação
Base de Concreto
Corpo Interno
By-Pass
Válvulas
Filtros
Suportes
Carcaça
TUBU~AÇ~ES:
3.9 - LISTA DE CHECAGEM
I ÁREA: PÁTIO DE BOMBAS E TUBULAÇÓES FI: 516 1
LOCAL: RESPONSAVEL NOME: ASSINATURA CARGOISIGLA DATA
PELA INSPEÇAO

VISTORIA DATA EXECUÇÁO


INSTALA~ÁOEQUIPAMENTO OBSERVAÇÁO
BOM REG MAU iNX SERVIÇO

Pintura
Aspecto Geral
Estado de Isolamento
Aterramento
Vazamento:
Ligações Flangeadas
Ligações Rosqueadas
ACESSÓRIOS PARA TUBULAÇÓES:
Pintura
Aspecto Geral
Vazamentos
FILTROS:
Pintura
Estado das Telas
Limpeza
Aspecto Geral
MOTOR ELÉTRICO:
Ligação Terra
Parafusos da Tampa da Caixa
Fixação dos Eletrod./conduíte
Fixação das Caixas
Aterramento
LAJE DO PÁTIO DE BOMBAS:
1
3.9 - LISTA DE CHECAGEM
I ÁREA: PÁTIO DE BOMBAS E TUBULAÇÓES FI: 616 1
LOCAL: RESPONSÁVEL NOME: ASSINATURA CARGOISIGLA DATA
PELA INSPEÇÁO

VISTORIA DATA EXECUÇÁO


INSTALAÇÁO~QUIPAMENTO OBSERVAÇAO
BOM REG MAU INX SERWÇO
Cimentado
Inclinaçáo do Piso
Canaletas:
, Grelhas
Inclinaçáo do Fundo
Limpeza
Fundações:
Nivelamento
Junta Asfáltica
Aspecto Geral

+
PATIO DE BOMBAS
3.1.7.1 ...............................
- T R E l DE SELOS EECA\?CG~
3.1 .8 - FILTROS (ver item esp&fico-3.4 F l L T S ) ........................
3.1 09 - BY PASS .................... ~.....................................
3.1.9.1 - VÁLW DE ALÍVIO ......................................
3.1.10 - VZBRAÇ&S ........................................................

3.1.12 - EC@IENDAÇAO 3 M PEÇS S G B E S W E ....................*......


3.1.13 - SUGESGO PARA PEnIODICIIXDE Mç IS?E@ ........................
3.2. i ~ Omum ACW
- ~ ~ Pm ~ P mI ~ O T E ~DF. M) rao ......................
3.2.2 - ISmENTO PARA TUGLLV$E ~~~ ...................... ......

3.2.3 - TRkCER PARA TUWM@ES A Q L E Z M Ç ........................-......


3-2.4 - PRUEÇZO DE T i i @ E~X l E X U M ...........o.~.......~~~.-~~~
3.2.5 - SUPOKES PARA 'IUE~UW@ES E L E V W .....................................
3.2.5.1 o SUP0KE.S TIPO "TI' E TIPO "?k&4'I ....................
.....
3.2.6 - INSTRU* PARA * ~ C Z D ~ CMOI 'UKUi@s DE
PKOWTOS (E21 USO) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . * . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.2.7 - TIPOS DE 'IUEO ..........................................................
3.2.8 - TIPCG DE A C O P ~ ~(LIG~ZO ~ O EXTRE ZUBC6) ...........................

3.3.2 - TS?OS DF J
..7
JKW PARA FLWZS ...........................................
3.3.3 - TIPOS DE ROSCAS ........................................................

3.3.4 - CONMÕES PARA TLEJLAÇÜES RN- ............e..................a....


3.3.5 - CMÕES PARA TLJEL'uÇGES PCXXW E BQSA .................................
3.3.6 - CONMÕES PARA TUELTW~M~ SCILI'W .................-....e...............
3.3-7 - cCEXÕES PARA S U DE TOPO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.3.8 - CONMÕES PARA TUEG24Ç6ES PDÇ~TEA1WS ...............e....................
3.3.9 - TIPOS DE VÁLVULAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
3.4.3.1 o FLLTEIQ TIPO 'V" .............................................
3.4.3.2 - -
FILTM) SIWLES TLPO SLWLEX ..............................e
3.4.3.3 - -
F I L m AUTO LI;CDPAii CLLiUSOL ............*......***...****.
-
ITZM

Bonba ~ e n t ;fuga
r

Bomba d e Engrenagens
Bonba d e Palheta

Bomba Auto Escorvante


-~ o n b zde Fuso (paraíuso)
Bomba centrífuga V e r t i c a l (Sul Usada e= t c n q u e s
mersivel) ~ulmào

Ver c a p i t u l o de
iub~l2~ào
.v.e rcapitulo de
~ u b uaçáo
l

~ á l v u l ade. Gaveta Ver capítulo de


~ubula~ào

v e r capitulo ò e
~ubula~io

v á l v u l a Borboleta Ver c a p i t u l o d e
~ u b u l a ~ ~ o

Ver c a p í t u l o de
lubulaÇão

Filtro de Linho
-
Ver c a p í t u l o
Tubula~ac
de

By Poss
Linha 2t ~ u c ~ ã o
Linha de Recalque
Conduite ( ~ n s t a l a ~ ã~ol é t r i c a ) Ver capitulo à e
Inst. ~ l é c r i c c

Ver c a p i t u l o d e
Inst. ~ l G t r i c z
1 - As iniormaçÕes a q u i conriaas d e v e m t e r considsrâcias c o n c
iníormaçGes g e n é r i c a s , n ã o podendo s u b s t i t u i r a s ~ i n í o r n ~
5

s o e s forneci6as pelo fabricante do equi?õmento.

2 - Os i t e r . s r e l a t i v o s e InstalaSÕes E 1 6 t r i c r s tzis como: li


gação e l é t r i c a . aterramento (ligação t e r r a ) , chaves d e ni
v e l , e o u t r o s , são a b o r d a d o s n o c a p i t u l o e s p e c i f i c o V?
bre I n s t a l a ç Õ e s E l é t r i c a s .

3 - E s c e c a p i t u l o n ã o t e n a pretensão d e esgot-ar E assunt~


sobre a m a n u t e n ç ã o d e rnoto-bombas. Leiibrando tua cieve esis
tir u n p r o g r a m a 6 e m a n u t e n ç ã o p r e v e n t i v z el6o C â n a n u t e z
ç ã o c o r r e t i v â . E s t p prograga deve, no c i n i m c , c o n s t a r d r s
seguintes itens: - InspegÕes p e r i ó ú i c ~ s ;
- Consertos e/ou trocz d e p e g z s y
- Serviços periódicos ( l u b r i f i c a ç ~ o , l i ~
peza) ;
- Inspeções extraorãináriasy
- R e Í o r n e geral.

É i n p c r t a n t e q u e t o d e s as e t a p a s do programa d e manute--
C

ç a o sejan r e g i s t r a d z s e documentaàas.

4 - P o r o c a s i ã o d õ reforma geral d s moto-bomba d e v e - s e e x a n i


nar o e s t a d o d a pintura d a mesma e cios a c e s s ó r i o s e s e
f o r n e c e s s á r i o r e f a z ê - l a de acordo coa a s especificaçÕes
d o . f a ò r i c a n t e e / o u c o m a NORMA T É C N I C A-N T SHELL PIE-
TURA DE EQUIPAXESTOS .
P o d e o c o r r e r q u e devido a alguma situzção excraordinárit
( v a z a m e n t o , corrosão, entre outros) s e j a n e c e s s á r i o e f e -
tuar a pintura d a moto-bomba e seus acessórios antes d +
época predeterminada. D e v e - s e a p r o v e i ~ a ra ocasião e s e
p u s s i v e l e f e t u a r a reforma geral d a noto-bombz.

5 - Quando f o r n e c e s s a r i o transportar o cenjunto moto-bombzi.


ou p a r t e d e l a d e v e - s e f a z ê - l o d e a c c r è ' o cotc e s instruções
contidas n o m a n u a l d o f a b r i c a n t e . Sen7re l e a b r a n d o d e r 2
f a z e r o a l i n h a m e n t o a o acoplanento cio conj.unto m o t o - o o m -
'00.
6 - Este manual d e v e s e r utilizado em conjunto com os se
g u i n t e s documentos:

PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÀO E
TESTE ( P I T ) - PIT O1

7 - A Bomba d e - I n c ê n d i o é a b o r d a d a n o c ê p i t u l o e s p e c i f i c o d e
I n s t a l a ç õ e s Contra I n c ê n d i o .
A s bombas h i d r á u i i c a s s ã o e q u i p a m e n t o s q u e t 4 f i a f u n ç ~ e d e
d e s l o c a r um f l u i d o cie um l o c a l p a r e o u t r o a r r s v é s ò o aunez
t o da v e l o c l d ~ a r e / o u a c p r e s s ã o r e i n a n r e no f i u i a c .

O a c i o n z m e n c o d a s bombas h i â r á u i i c a s é ? e = . g e r a l , f e i t o p o r
m o t o r e s , o r i g i n a n d o d 2 í B oenorninação ~ c i c - b o m b a , p o d e n 6 c :
t a m b é a , a t é s e r f e i r o por o u t r o s f l u i c i o s c o m o p o r e x e n p l o o
v a p o r d ' á g u a (Dombz cie p i s c a o ) . A í o r m t ~ ê i sc o z ~ u m ò e a c i ~ -
n a m e n t o 6 p o r m o t o r e s e l é t r i c o s , p o d e n d o :amòézc s e r feito
p o r m o t o r e s d e c o n ò c s t à c i n t e r n a ( v e r c o ~ f t u l oe s p e c f f i c o s-
b r e Equipamentos d e Combate i I n c ê n d i o ) .

O rendimento C e u m e òomja h i ò r á u l i c a é e r a z ã o e n t r e 2 c u a g
t i G a d e . d e e n e r g i a c e à i à õ a o f l u i d o p e l ~t o z b a e z energiz
r e c e b i 6 a p e l a b o m b e cio m o t o r 2 e l z a c o ? i z ò o .

Existe u m 2 grande v a r i e d a d e d e tipos d e bonbas q u e s ã o claf


s i í i c a à a s s o b os m a i s ã i v e r s o s a s p e c t o s , r a í s comc: o dese
nho g e c & t r i c o , o u s o , 2 f o r m a de f u n c i o r . r s e n t o e n t r e outros.

Os t i p o s d e bombas n a i s u s u + i s nz SHSLL s ã o :

- Bombas Centrifugas

- Bombas d e P o ç o ( S u b m e r s i v e i s )

- Bombas Auto-Escorvantes

- Bombas d e Engrenagens

- Bombas de P a l h e t z s

- ' Bombas d e F u s o
1 - CAVALETE 8 - CARCAÇXIVOLUT~
2 - EI.XO 9 - FLANGE DE SUCÇZO
3 - XXNCAIS io - FLANGE DE RECALQUE
4 - ROTOR 11 - O R I F ~ C I O DE ESCO~IVA
5 - PREME GAXETA 12 - S U P O R T E DA B O M E A / B X S E
6 - GAXETA 13 - CHAVETA P/ O ACOPLAMEHTO
7 - SELO 'MECÂNICO 14 - X N É X S DE DESGASTE
~ 3 ditas
0 bonòns c e n t r f f u e a s aqu,eias que p s r a movincnter o
fluido u t i l i z a m - s e d e uma roda i m p e l i a o r ~ c.3m u c cesenno
propriado a e n o m i n a d o rotor.

Para as bombas ce'ntrííugas e x i s t e uma c 1 a s r i f i c z ; ~ o d e r:or


do c o m a d i r e ç ã o d o movimento d o fluido 3 c = b e a d c e c eixo
m o t r i z que a c i q n a o rotor.

- Bomba C e n t r i f q a Radial - O fluido no*.*i.r.zrita-seti? forna


perpendiculer 2.0 e i x o notriz.

- B o m b a ~ é l i c o - C e n t r i f u g e- O fluido r n o r i ~ z n t a - s e d e íorms
inclinada z c eixo motriz.

- . B o m b a Centrífuga A x i a l - O fluido r:oriü;-rica-se f e forme


paralela ao e i x o motriz.

C o m o o tipo de bombe c e n t r i f u g e mais usuei na SHELL é o d e


b o m b a centrífuga r a d i a l n ã o - s e r a o aboràzdcs os outros dois
t i p c s . E d o r â v a n t e a b o m ~ ac e n t r í f u g a r ~ C i â l será denomina-
d a por bomba c e n t r í f u g a simplesmente.

Escorvzr e b o m b a a n t e s d a partida.
- Nunca o p e r a r c o m a bomba em vazio. Certificar-se ~ u ezi t- u
b u l a p ã o d e s u c ç ã o está c h e i a e de que a válvula d a tuou12
ç ã o d e s u c ç ã o e s t á aberta.
. Verificar o a l i n h a m e n t o do acoplamento ziotor/òonbe p e r i c
dicamente (semestralmente).
Qualquer r u i d o e s t r a n h o a o funcionanentc d e v e s e r motivo
d e observarçào.
. Observar a s instruções d o programa d e lrbrificaçào do eqiii
.pamento.
. E m ceso de, vledação com gaxeta v e r i f i c ~ rs e o gotejâmento
está e m v a l o r e s a c e i t á v e i s ( 2 a 6 gotas por minuco - valc
rcs médias).
E m caso de v e d a ç à o com s e l o necânicc aEa d e v e o c o r r e r g c
tejamento o u perda d e f i u i a c .
. yu3nes e x i s t i r n ~ c r s s i c i ~ aòez i n s t a ? a i a c
- .
a- unz
-
rc.du.;ac
iuncc ; i l a n p c a c s u c ~ à oe s t a d e v e r i s e r ~ x c & n t r j c aCOZI é
p a r t ; oxccntrica voltada ?ar5 baixo.
. Toda c c u b u i a ç à o deve ser i n s t ' a l a d z òe i z r n a 3 não c r s n c -
. .
m i t i r . e m q u a l q u l r h i p Ó r e s e t t z a s Õ e s a x i s r s o'u r a d i a i s
a 2
bonbi.

- Uso d e reduião

-
- -
Eiz tubulagões d e sucçao nao se deve i n s t a l ~ rcurva diretamente li
€aka sucção d a bomba.
- Kcsessitando-se instalar curvas na vertical? em bombzs "+foga2asW,
* .
t r a b a l n a n d o com liquidas t ó x i c o s ou i n f l t i i i ~ ~ ~convém
~ s : ciot~r2 t-
bulrçác d e uma reducão excêntrica com o l a â s reto voltado pnre òai
fim d e evitar ac;mulo d e l;,?uião.
i 1

I r-! roi I
I
-!i\
1 i

L tncorreto Corretc

- Instalação de curva nr vertical eo linhas de sucçác

- Se
vel

- Instalação à e s o c g ã o p a r a b o n h s e m p s r a l e i c
S.,.
u
/ . t eB O M B A C E N T R ~ F U C AV E R T I C A L .

As b o m b a s c e n t r í f u g a s d i t a s v e r t i c a l ou d e poço s ã o u m a c l a s
s e d e b o m b a s c e n t r i f u g a s q u e o p e r a m s u b n e r s a s no f l u i d o . S ã o
u t i l i z a d a s e m s i t u a ç õ e s d e t a n q u e s e n t e r r a a o s , c o m o é n o c-
so d e tanques pulmões.

S u a instalas'ão 6 t i p i c a c o m u m a montagec: a p r o p r i a d o a o se;


v i ç o ao qual se destina.

1 - Motor
2 - Acoplanento
3 - Eixo
4 - Hancal d e Rola
mento
5 - Tubo Suporte
6 - Pinos Graxeiros
7 - Crivo
8 - Rotor
9 - t k n c z l Radial
10 - Assento d a Base
11 - Tubo -. de Lubrifi-

caçao
12 - Flange de sucção
13 - Flange de Recal-

14 - Curva .de ~ e d u ~ á o
15 - Tubo de Recalque
16 - Flange
.- de Cone
xao
. Manter c crivo livre dc ctstrucões.
. O b s e r v z r o n í v e l m i n i m o d o r : : s e r v a t Ó r i o G; a c o r a o c o m o
m o d e l o tia b o m ~ a e c o m a s c o n i . i ç Ò e s d e p r o j e t o .
. O b s e r v ~ ra s i n s t r u ç Õ e s 90 programa d e lujrifi-;a;;@ cio e ~ u i
pamentc.
. V e r i f i c a r o a l i n h a m e n t o d o acoplamento notor/brnba periq
d i c a m e c r e ( s e m e s t r a l m e n t e ) . N o m e s m o p e r i o d o o o c e r v a r tz-
b é m os m a n c a i s i n t e r m e d i á r i o s q u a n d o e x i s t i r e s .
. Q u a l q ~ 2 rr u i d o e s t r a n h o 2 0 funcionanentc d e v e s 2 r
- motltc
de ocs~rvaçao.
. T o d a t c b u l a g ã o d e v e s e r i n s t a l a d o d e i o r z a 2 nzo crsnsni-
t i r , e= q u a l q u e r h i p ó t e s e , t e n s õ e s â x i a i s o u rseiai: i
bomba.

--

[NOTA: As bombas v e r t i c a i s operam com chave 9e nível que


garantem o s e u funcionamento e m f u n ç t o d o n i v e l d o f l u i d o
d o tanque.
A descrição e f u n c i o n a n e n t o d a s . c b a v e s òe n i v e l é aborda
d o no capitulo d e i n s t a l a ç õ e s e l é t r i c a s .
.
3.1. .I.?-B O N B A AUTO ESCORVANTE OU AUTO ASPIRANTE

A bomba a u t o escorvante também denominade auto a s p i r a n t e d e


v i d o a sua geometria construtiva dispensa o processo d e es-
corva. Hão sendo n e c e s s á r i a a i n s t a l a ç à o i e válvula d e pé
para a linha de sucção.

A b o m b a a u t o a s p i r a n t e é u m t i p o de bombo :entrifuga com


u m a voluta d e dois canais.
Escorva - C o m sí trzta d e um2 bcz3z
c e n c r i i u g a que tos una voluca c r n eois
canais, a r i i s t u r ~ar e f l u i d o 6 i=?%
-
i i 6 a pelo caoa? ?rinci?el a t é a cE=c-
ra d e e s c o r v e x n t o . Nsstâ czGara o a:
separo-se do fluido senao expelido p s
ra a linha d e recõlque. O fluido r2
torna pelo caiial secundario a t é alczn
52r a periferia 60 roto;. Este ciclo
se rep2te a t é cus todo o a r tenhe s i
cio eliminado GE iiaha àt sucção.

Bombearnento - A ~ Ó S o ciclo da escorvE


ter siào cornpletsdo, a Doxba F a s s t c
ter um f u n c i o i i o s n t o d 2 uiza bom5ó cs-
t r i f u g a cobiun, u t i l i z + n c i o o s aois c 5
nais para o recalque do f l u i d o .

. . N u n c ò o p e r a r com a bomba e m v a z i o . C e r t i f i c z r - s e q u e a t-
-
b u l a s ã o d e ~ u c g a oe s t á c h e i a e d e que s v á l v u l a d a t u b u l ~
ç ã o de s u c ç ã o e s t á a b e r t a .
V e r i f i c a r o a l i n h a m e n t o cio a c o p l a m e n t o n o t o r / b o m b a p e r i o -
dicamente (semestralmente).
. Q u a l q u e r ruido e s t r a n h o a o funcionamento d e v e s e r motivo
d e observaçãc.
. O b s e r v a r a s i n s t r u ç õ e s d o prograriia d e l u b r i f i c a ç ã o d o 2
quipanento.
. -
E m c a s o d e v e d o ç a o com g a x e t a v e r i f i c a r s e o gotejanentc
e s t á en v a l o r e s a c e i t á v e i s ( 2 i 6 g o t e s ?o'r m i n u t o - v s i ~
r c - s ri%dlos).
E m c a s o 6 e l r e d a $ ã o c o m s e l r m e c â n i c o nàc> d e v e correr €2
tejamento o u p e r d a d o fluido.
Toda e ' t u b u l a ç ã o d e v e s e r i n s t a l a d a d e iorna a n ã o trras
m i t i r ? em q u a l q u e r h i p ó t e s e . t e n s õ e s axi+is o u r a d i a i s B
bombe.
NOTA SOSRE L U B R I F I C A Ç ~ O

É d e g r z n d e i m p o r t â n c i a para o bom íunciczimento e a u r a t i l i


d a d e d o e q u i p a m e n t o a o b s e r v â n c i a a s i n s c r u ç Õ e s a o srogr2rna
d e l u b r i f i c a ç à o cio mesmo.

A l g u n s v a l o r e s m é d i o s s ã o a q u i c i t a d o s p o r s a lubriíicaiào
d e b o m ' b s s c e n t r í f u g a s . P o r é m e s t e s valores .só d e v e c : s e r u t i
l i z a d o s q u a n d o n ã o h o u v e r r e c o m e n d a ç Ò e s a e v a i o r e s por p a ~
te d o f e b r i c a n t e .

E m c a s o s d e b c m b a s com l u ò r i f i c a g ã o à Ó l e o a p r i m e i r a trocs
d e v e s e i a p ó s 200hs a 300hs d e f u n c i o n a m e n t o , a s e g u i n t e a ? Ó s
1.500hs 2 2.000hs, a p a r t i r d a i f a z e r a trocc a c a d e 8.000hs o u
a p ó s un a n o , o q u e o c o r r e r primeiro. O n i s e l d e Óleo deve
s e r v e r i f i c a d o m e n s a l m e n t e e c o m p l e t a d o s e z p r e que necessS-
r i o . A c a d a d o i s a n o s d e v e - s e e f e t u z r a linpeza dos =as
cais. .

USAR Ó L E O SHELL: T e l l u s Oil 68 p a r a velocieedes de sté 1800 r?=


T e l l u s Oil 46 p a r a velocizades acirrz dc 1800 rpm

E m c a s o s d e b o m b a s com l u b r i f i c a s â o à g r + r + o periodo de
troca é d e aproxiruadamente 2.000ns d e funcionarnenco, devendo-
-
se na o c a s i ã o f a z e r a r e m o ç a 0 d a g r a x a u s a d a e limpeza dos
mancais.

U S A R GRAXA SHELL: A l v a n i a .
S u p e r p a r a rolamentos
Epro

Em c a s o d e b o m b a s s u b m e r s a s o b s e r v a r o programa d e l u b r i f i
L

c a ç a o q u e r e c o m e n d a o fabricante. P o r é m c o m o v a l o r e s me
d i o s p o d e m o s u s a r : completar c o m g r a x a a c a d a 250ns e r e m o -
ç ã o d s g r a x a u s a d a e a p l j c a ç ã o d e nova g r e x a a c a d a 5.0000s
ou 1 ano ( o q u e o c o r r e r primeiro).
DEFEITO , CAUSA

N a 1 ciimensionamento . Fazer regu!2geffi


d a tubulação d e r2
calque.
* recalque.
. Se persistir a
?ressào e x c e s s i

. Válvula na tuba15 Xbrír a *:Slvula


d e recalque ff regulando-c p-
chada. r2 de
trabalho.

Vazamento atrs Gaxeta gasta ou rrzl Substituir õ ga


ves do gaxeta. colocada. xzta obs2rvmzis u
ùIstruçò-s f o m c i
das pelo f&riczl?te.
. Eixoou l u v z de . Retífícar se
proteção danifi- possivel, o ei-
cados (arranhado). x o ou substituir
e l u v a de prg
teçGo.
. Eixo empenado e/ou . Substituir o ei
danificado xo .
. Vazamento através O selo mecânico e2 . Retirar e ínstl
d e selo mecânico. tá mal instalado (i- l a r novamente o
(ver nota sôbre ra de posição) selo observando
selo mecânico) as normas âe ins_
talação forneci
das pelo f z ò r i -
cante.
O selo mecânico e, Substituir o s e
tá d a n i f i c a d o . 10 mecânico ob-
servando 2 s n o -
mas d e instalz-
$80 fornecidas
' pelo fzbricante.
DEFEITO CAUSA

Eixo ou luva a~ . Retificar se


p r o t e ç ~ oc i a n i f i c z -
dos (arranhados). xo ou substitu-
ir a luva de
proteçao.
-
Sentido d e r o t a $ b . Substituir o s e
invertido (selos 10 pelo d e se"
d e mola Única cÔnL tidc apropri~ro.

Vazamento através d a . Paraiusos d a $2 Apertâr os p a i s


sobreposta d e selo breposta mal âpel fusos d a so5re-
mecânico. tados. posta d e f o r m
i g u a l e equili-
brada
. Junta d a sobrepos- Substituir a
ta d a n i f i c a d a . junta d a sobre
posta.
. ~unex&s de "flushing'' -
Apertar as cone
m a l colocadas. xoes e usar f i
t a de vedasão
nas roscas se
for campa t ivel
com o produto
de circulação
na cãmara de s e
lagem.

. V a ~ a ~ e n tatravés
o da Os parafusos de Parar a bonbz,
sem pres-
câmara d e resfriame'
to (em caso de bom
xação do corpo dc
bomba ao cavalete
-
de&-la
sao e apos r e s
bas com câmara de dos mancais mal f r i a d a apertar
arrezecimento). apertados. bem os para-
fu'sos .Veríficar
a junta.
0 s parafusos d~ Desmontar a b o ~
tampa de resfriam: ba do cavzlete
to e s t ã o mal apez dos mancais e
tados. apertar os p a r 5
fusos d a canps
de resfrlanento.
DEFEITO, CAUSA

. Aquccizmto dos . O a ~ o p l a n e n t o dc . Alinhar ó aco?i.z


txncais. conjunto motor/bq , mento tl%stico '
bs esta desalinng ( v e r n o t a sojre
do e/ou mal posi- alinhzmento de
c ionado . acoplamentos).
Observar a s d i z
t â n c i a s p a r a inq
talzsào do acg

te.
. Tensão nos fla-
ges d a bomba p r o gem d a tubu?a,so
vocada pela rnoneg observando que
gem d a tubulação. esta não pode
trânsmitir te-
-
soes oriunazs 92
montagem e a
linhar n o v a x n t e
o acoplamento 5
lástico do c02
junto motor/bog
ba.
. Pressão axial ey .. Desobs truir os
cessiva por ent; furos do rotor,
pimento dos furos trocar os znéis
de alívio do r2
tor ou desgaste dos
anéis d e vedação.
. ~ u b r i f i c a ~ ã oinr . Observar o prg
dequadz. grana d e l u b r i e
c a ç ã o do e q u i p a
mento. ( v e r nota
sobre lubriiics-
5

çaoi.

. C o n s u n ~elevado de . Folga demasiad~ . Substituir os


dos a n é i s d e vedf anéis de veda
" 5

çao. çac.
D E f ZITO

. Gaxeta muito a p e r t c i z . Refazer a e n g c -


setanento oosef
uando s e rja e
v e c i ~ n o sao e i
xo ou E luva

. Selo mecânico
- coz icg . K2fzzer a insta
pressa0 escessiv~. l a g ã o cio selo

- houve E z a c s ao
seic:ão eixo

Rotor t o c z n d o a c ê r c z - V e r i f i c a r o bz-
ça-
instalzçao
- do

V e r i f i c a r o eo
peno do e i x o .
. Verificzr o 5
li.nhcmnto 60 con-
junto,
, F l u i d o com v i s c o s i C ~ 5 e V e r i f i c a r se a s
e/ou densidade d i í e r e n
tes das con8içÕes üe
projeto.
ra, pressào,vi5
cosidade) e stzo
Oe a c o r à o com

p r o j e t o . Contaç
tar a ~erênci~

Motor aquecendo em . ~ e n s ã oou f r e q u ê n ; i ~ da , Coaparar cs c o n -


excesso. rêde e l é t r i c a l o c z l zi dições l o c a i s '
d e s a c o r d o com 2s EI;E- com os Gocios ã z
c i f i c a ç Õ e s do moccz. p l a c a Co noto:.
C o n t a c t e r z Gg
rência d e Enge-
-.
6 ik
. d
.
i'%a
DEFEITO CAUSA

. Lifaçjo ~ l é t r i c amal . Ois+:<ar se ioi se+-


feita. . ao o esqumu correto
de li3açào de acordo
c&, a placa do rrotor.
. Defeito no motor. . Troca do motor dc
. feituoso.
. Falta de ventilação. . Descbstruir o. grelha
de ventilâgão. Xo-
dificar o posiona-
nento d o Eotor s e
for necessário.
. Falta de refrigera- . Verificar o siste-
ção.(para motores à e ma de ~ r r e f e c i m e n -
co6bustão interna). to a o motor.

Descarêe elétrica Ligação terra denizi . Verificar as condi-


(choqUt elétrico) ca.da. Ç&S & ligzçio t 2 ~
ra ou da liggio do
mtor elétrico.(v2r
câ&lo sobre IPS-
taleç&s ~létricas) .
Vibração. Alinhamento do aco- . Reftzer o alinha -
plarnento do conjunto mento d o acoplamen
motor/bonba. to. (vernotz sg
bre alinhamento d e
acoplcnentos).
. Balanceamento do 'r Refzzer o balancea
tor . mento do rotor.
. Base mal fixada. Fixar os parafusos
da b z s e .
. ~ u n d a ~ ãfora
o da e5 . Compürar com o pla
pecificaç~o. no de funda~so£05
necido pelo fabri-
cante.
Concactar a ~ e r ê :
cia de Engenharia.
3 1 . 2 ., BOMBAS D X N G R E X A C E N S

Bomba a e e n g r e n a g e n s é una dcnorniriasão genéricz i r r a al_mir.s tipos d e bo-


bas d e d e s l o c a i n 2 n t o posicivo ou bombas vo1urné:ric;s.'

A s bombas d e e n g r e n a g e n s possuem diversas c1a~siii:açÕes


conforme o ti
po d e engrenagem e ou conforme a posição relacive aas e n g r e n a g e n s .

1 - CORPO 6 - ENGRENAGEM CONDUZIDA 11 - PRENE-CXXETA


2 - TA?!P.I\ 7 - FLANGE SUCÇÃO 12 - BUCHA/LUVX
3 - EIXO MOTRIZ 8 - FLANGE RECALQUt i3 - PAFti.FUS0 T:WPA
4 - EIXO C O N D U Z I D O 9 - BASE IL - CH4VFZA M CC=&~.CL,Y
5 - EKGRYNAGEM WlRI2 10 - GAXETP. 15 - aWI.XA w AC~~~LY'K30
O de f u n c i o n ü m e n t o d e uma bombz à e e n g r e n a g e n s é
bem s i r i ~ l e s .

Como o t i p o m a i s u s u a l d e b o m b a s d e e n g r s n a g e n s é a d e e n g r g
n a g e n s c i l i n d r i c a s d e dentes r e t o s e e x ~ z r n a s , s e r ; u t i l i z a 6 0
e s t e t i p o p a r a e x p l i c a r o p r i n c i p i o de funcionamento.

Duas e n g r e n a g e n s i g u a i s g i r a m n o interior da c â n a r a d a bonbz,


o s e s p i ç o s gerados p e l o s v ã o s e n t r e o s d e c t e s d a s e n g r e n a g e n s
e a p a r e d e i n t e r n a d a c â m a r a é p r e e n c h i d o p e l o f l u i d o q u e e'
t r a p e l o f l a n g e d e s u c ç ã o . O f l u i d o é t r z n s p o r t a d o a t é o fla'
g e d e r e c a l q u e p o r o n d e é e x p u l s o cio i n t i r i o r d a c g m + r a t u n s
vez quo o volume q u e ocupava começa a d i t i n u l r â medida que
o s dentes e váos das engrenagens encaixsz-se entre si.

O fluido entre na c G n a r z .

O f l u i d o é t r ~ n s ' ~ o r t a dnoo s v o i u -
mes gerados e n t r e os vãos d o s d e 2
t e s d a s engrezagens e a parede i2
t e r n a d a cãmâra.
O f l u i d o é e s ? e l i d o d a c i m a r a de
v i d o a o e n g r e z z m e n t o . 4.z-egr-e-n-2
*-errs-.
. E s c o r v a r a bomba a n : e s d a p a r t i d a .
. Nunca operar com a oomba e m v a z i o . b

. O s e n t i d o d e r o t a ç ã o s ó p o d e r á s e r invtrtido s e iã bomba
não possuir válvula d e alivio i n t e r n e .
. O b s e r v a r o p r o g r a m a d e l u b r i f i c a ç à o d c +quipamento.
( v e r nota de lubrificação)
. Q u a n d o a b o m b a p o s s u i s i s t e m a d e aquecisento por camisa
d e vapor e s t e d e v e s e r a c i o n a d o a n t e s to início d e o p e r a
ç ã o para q u e o e q u i p a m e n t o a t i n j a s u i zomperatura d e t r -
balho.
Quando o equipamento pcssuir cais3 r e i - t o r a deve-se o b s e z
v a r a s i n s t r u ç õ e s d e l u b r i f i c a ç ã o d o frbricante.
. Q u a l q u e r r u i d o e s t r s n h o a o f u n c i o n a n e c z o dzve s e r motivo
d e observação.
V e q i f i c a r o a l i n h a m e n t o d o a c o p l a m e n c c n o t o r / ò o m b á peric-
. d i c a m e n t e (semestralmente).
. E m c a s o d e v e d a ç ã o c o m . g é s e t a v e r i f i c ~ zs e o gotejamento
e s t á em v a l o r e s a c e i t á v e i s (2 a 6 gotts por m i n u t o - v a l o -
res méd.ios).
E m c a s o d e v e d a g à c c o m s e l o ' m e c â n i c o c z o d e v e ocorrer g o
tejainento o u p e r d a d e f l u i d o .
Toda a t u b u l a ç ã o d e v e s e r i n s t a l a d a d i forme a n à o t r a n s
m i t i r , e m q u a l q u e r h i p ó t e s e , tensões ~ x i a i so u radiais à
bomba.

N O T A S O B R E L U B R I F I C A Ç Ã O : A l g u m a s b o m b a s d e engrenagens p o s
s u e m mancais l u b r i f i c a d o s p e l o Eluido, outras p o s
s u e m ' m a n c a i s e x t e r n o s c o m r o l a m e n t o s lubrificados a g r a x a ,
-
s a o , em g e r a l , p r o v i d o s d e p i n o s graxeiros. D e v e - s e a d i c i g
nar g r a x a a c a d a 2 5 0 h s d e f u n c i o n a m e n t o É a p ó s 5000hs a g r a
x a d e v e ser r e n o v a d e ,-If,a l i m p e z a d c s mancais.

Usar g r a x a Shell: Alvania


Super para rolamentos
Epro
Os v a l o r e s a q u i c i t a d o s s ã o v a l o r e s médios para condiçoes
n o r m a i s d e v e n d o s e m p r e q u e p o s s í v e l usar a s informações f o r
necidas pelo f a b r i c a n t e .
Em c a s o s e s p e c i a i s c o n t a c t a r a Gerência d e Engenharia.
N e ocasião da m e n u t e n ç ã o d a bomba à e e n g r e n a g o n s a l g u n s c u i
dados são n e c e s s á r i o s p a r a garantir s e u perfeito funciona-
mento e uma m a i o r durabilidade.

E u n c â u s a r um m a r t e l o diretamente so5re u z a ?eça, deve-se


usar um c a l ç o d e madeira dura ou alurinio o u ? entàc, un o a l
te10 de m a t e r i a l sintético (poliuretzno).

à
-
D e v e - s e s e m p r e n a r c a r a posição relativa e n t r e as peçes
tintz ou c o m punçao.

D e v e - s e s e m p r e limpar as ?eçzs por ceupleto zntes d a nonts


gerz.

D e v e - s e s e m p r e v e r i f i c a r as folgas encre os elementos da


bonbê, pois e s t a s s ã o respcnsáveis peio renSimento d a mesma.

F o l g s entre a f a c e d õ engrenagem e a tampa d o c o r p o 6 respon-


sável p e l o r e f l u x o interno do fluido. cio r e c a l q u e p a r + ; suç
ç ã o . Se f o r e x c e s s i v a scarreta em àecréscimo ò a vazào. Se
ocorrer i n t e r f e r ê n c i a s (a face arrast; n a tanpa) acarreto
em a c r é s c i m o do c o n s u n o d e potencia. d folga é controlada
co1occndo.-se o u r e t i r a n d o - s e guarnições d e une das tampas
d o corpo. P a r a o s v a l o r e s d a folga poec-se ter por base que
a s bombas a t é 0 2 5 , 4 m m ( @ I 8 ' ) poderào ter una folga total
d e até 0,2mm,' a s bombas a c i m a d e 0 2 5 , 4 o m a t é ~50,8mm(02")po-
d e r ã o ter u m a f o l g a d e a t é 0,3mm e as bombas acima de 050,Snm
(82") p o d e r ã o ter uma folga de até 0 , 4 m m . O s valores apre
sentados s ã o tidos c o m o médios e podem variar conforme as
c o n d i ç õ e s d e o p e r a ç ã o tais como: temperatura, viscosidade
entre outros. A f o l g a a u m e n t a com a viscosidade.

F o l g a d i a n e t r a l e n t r e a s buchas e os eixos - A folga diame-


tral é r e l a t i v a a o d i â m e t r o externo do e i x o e o diâmetro i-
terno da luva. A f o l g a admissivel p a r a ekxos de até 0,25,4mm
( 0 1 " ) é d e 0 , O S m r n até 0,OSrnm no diânetro. Se a folgafor e x c e s -
s i v a 2s b u c h a s d e v e m ser substituicias. Caso 0.s eixos aprg
s e n t e m G e s g a s t e e x c e s s i v o estes d e v e n ser substituidos.

*TA: É i m p o r t a n t e sali.entar que a s iníor.maçÕes aqui apre


I
s e n t a d a s , s ã ? d e ca;áter genérico devendo s e m p r e qkè possi
.
obter i G f o r m a g Õ e s especificas do
.', i \
L..
--*-
/., '- 1
-*, v..

' -1
DEFEITO CAUSA

.N ~ há
O vaza0ou
vazão insufici-
ente.
. Rotação a b a i x o do v- . V e r i f i c a r a ligz-
lor normal. s ã o elécri.ca do
mo-to r .
. Verificar os man-
cais.
V e r i f i c a r a s co-
d i ç 8 e s da g ~ x e t a .
. Verificar a c02

. Entrada
- d e a r na s c z - . Verificar as tub-
;ao. 12çõ'"e sucíão,
as juntas e o s e -
cidentes .(válv~-
Ias, conexões).
. V e r i f i c a r z c&i2
ra d e se1zges.c s e
a bonba funcionar
com sucçèo negati
va ' ( s u c t i o n lift).
. L i m p r o filtro e
a entrada da bom
bã .
. Sentido de rotação i2 . Refazer a ligação
vertido. e l é t r i c a d o motor.
. V e r i f i c a r o estz-
cio 6a válvula ds
al.ivio ( interna
e/ou externa).
. Desgaste das partes, . . S u b s t i t u i r a s par
mecanicas. tes desgastadas
d e acordo com o
desenho d o f a b r l -
cante oSservanào
o s limites S e fol
pa das peçzs. ?e-
ças que trabalham
em conjunto e que
suas f o l g a s são
relacionadas devem
sempre que, nece-
s á r i o e possiveí,
ser trocadas em
coniuntc.
DEFEITO CAUSA

. Válvula de alivio::o Desobstruir a v i l


truícia e / o u mal vula e verific~r, '

lada. a s conòiçòes 3c
ess2ntanento da
sede.
Regula: a válvula
de alívio p e r a E
pressão d e abert:
r2 d e r e m i n a d ~er
projeto.
R e v e r as condiçÕes

to e conpcrar com
as con9içÕ=s rei-
nantes nc bozijz.
Contactar a ~ e r ê -
cia Ge E n g e n h z r i z .
. Pressão excessiva . Maldimensionanento &
na bonba. tubulação 'de receiccc.

calque.
-
Se persistir
presseo exccssive
c

contactar a ~ e r &
cia de Engenhzrie.
válvula na tubulaçèc Abrir a v i l w l a .o
de recalque f eckEz. gulando-a para prez
são de trabalho.

Vazamento através Gaxeta gasta ou n c l Substituir gaxeta


da gaxeta. colocadz. observando as inz
( v e r nota s o ~ r gz
e truçÕes forneci&
xeta) pelo fabricante.
. Eixo ou luva de ?r@- Retificar, se pos
teç" danificados. sível, o eixo ou
( arranhados) substituir 2 ~ U V E
a e proteção.
. Eix.0 empenado eioü Suostituir o eisü.
danificado.
DEFEITO CAUSA SOLIIÇ~O

. Vazamento através .O selo mecânico está . Retirar e instalar


de selo mecânico. mal instalado(fora cie novamente e s e l o ob
( v e r nota sobre posiç;o). servando as noriiias
selo mecânico) de instelação for-
necidas pelo f a b r i
cante.
. O selo mecânico esti . Suòstituir o selo
dznif icado. mecânico observan-
do as normas de
instalação forneci
das pelo f a b L- '3cai1-
te.
. Eixo ou luva de protq . Retificar, se ?os-
ção dznificados ( ar - sivel, o eixo oc
rannados) substituir 2 luve
de protegão.
. Sentido de rotag% i2 . Substituir o selo
vertido (selos de mo pelo de senticio c-

. Vazamentoatravés . Parafusos da sobrepo . Apertar os p r t f u - '


de sobreposte do ta nai a2ertados. sos da sobre?ost~
selo mecânico. de forma igual e
equilibrada.
. Junta da sobreposta + . Substituir a junta
nif i c a d z . dz sobrepostz.
. ~ o n e x Õ e sde "flushing" . - Apertar as cone -
mal colocadas. xoes e usar fita
de vedaçáo nas roi
cas s e for compati
vel coa o produto,
de circulação na
câmara de selagex.

consumo excessivo . Fluido mais viscoso ou . Conforme a situação


de energia elétri mais denso que o espe- . a bomba pode ser
ca cificacio. a j u s t a d a parz zs
'condiçÕes de t r a k
l h o , Concactar a
~erénciade Engen-
hariz.
DEFEITO CAUSA

. Linha d e e u c ç ~ oe l o c
recalque o o s t r u i a a s .

. Partes mecânicas C2
nificadas.

. Obstrução no i n t e r i -
o r cia cãmara da bon-
bz.

. Alinhamento do a c c - . V e r l f i c z r o aliik,a-
p l a z e n t o nial f e i t o . mnta do z c o ~ i e
nsnco, e s e ior
neczssário refzzg-
10 à3 a c o r a o com
as insrruçÕes do
fzjriccnte. ( v e r
noz2 s o b r e a l i n h a
mzcco d e acopl-

. Ruído, golpe o u vi . Ar ou gás no f l u i d o . . Veriiiczr e sanar


braçào.
tos nc linhz de
s u c s ~ op e r m i t i n d o
a e n t r a d a de a r .
. Verificar o nivel
ti0 r e s e r v a t ó r i o de
-
sucgao.
. ' V e r i f i c a r z im2r-
são da p o n t a cio
t u b o d e sucção.
. VolatilizaçSo das f r a - . V e r i f i c a r a curvs
-
~ Õ e sm a i s l e v e s cio d e evzporaçao do
fluido. f l u i d o en função
da t e p e r a t u r õ e
da p r e s s ã o .
DEFEITO CAUSA

. Velocidade do f l u i c : . Verificar o ai=%


na linha d e sucçzo sionainento d z tg '

alta, . òulação d e s v ~ c ~ s o .
. Ajustar a pr:ssao
de sucção COE a
regulzgea da vil-
vuie.
Contactar a ~ a r é ~
c i â de Engennarie.
. Concactar a Gcren
ciz de Engenhzric.
com a veiocidaáe s e -
cessiva na S U C Ç ~ G .

. V á l v u l c de alivio . Falta de ajuste izs Reapertar as cone


xòes do "by pass".
vibrãndo. conexões do "by péssn.
. -
. Válvula d e a l i v i c Regular a p r o s s a o
regulada. à e âbertura dc
válvula para a p r g
xinadanente 102 a
mais que'a pres -
520 de trabelho
da bomba.
. ~ u b u i a ~ ádoo "by pess" Contactar a ~ e r ê '
mal dirnensionadz, cia de Engenh~ria.

. Aquecicento dos . ~ u b r i icação


f inaaecz~ . Observar o progra
mancais . da. na de lubriiicc
çk cio equipamen-
to.
. Eixo empenado. . Substituir o eXw.
Acoplamento do c o n j ~ ~ Alinhar o acopla
to motor/bomba e& mento el&i~iço(ve..:
desalinhado e/ou r z l nota sobre a i i n k
posicionado. nento de accjpj.2.
nentos). Cbsrrvzr

te.
. Desczrga elétrica . Ligasão terra danifi . Verificar as c o n a i
(choque r l i t r i c o ) cada.
-
çÔes da l i E r ç g o t-
ra e d a lig;içao ao
motor e l é t r i c o .
( v e r c a p i t u l o so5re
ins:alaçÕes e l k ~
cas)
4s b o m ~ a sd e f u s o s ã o S i t a s B o m b a s d e d o s i o c a m e n t o p o s i t i v o
de f l u x o ~ x i a l .

O seu funcionamento é b a s e a d o no movinêi.:~h e l i c o i d a l C2


r o s c a d e um p a r a f u s o . O f l u i d o é t r a n s p c r t a d o n o interior
d a bomba n o s v o l u m e s g e r a d o . e n t r e o f u s o - e o c o r p o d + boz
b a , ou n o c a s o d e u m a b o m b a c o m m;ltipics fusos' entre os
f u s o s e o c o r p o 6 s b o m b a ou d a l u v e q u e t l o j a os f u s o s .

K a SHELL os m o d e l o s n a i s u s u a i s s ã o õ s 5 c a 8 a s d e t r ê s f2
sos, tanto v e r t í c a i s como h o r i z o n t a i s .

FUSOS V E R T I C A L
B O M B A DE F U S O S H O R I Z O N T A L - C O R T E À 93'

ANEL DE ANEL O-; ANEL DE ANEL DE


PINO DESGASTE RETENÇAO PARAFUSO PRESSA0 DESUSTE ANEL DE
DESGASTE

ARRUELA C€
PRESS~O

PARAFUSO
SOOUETE

TRASEIRA

ROTOh
( fuso)
É i n i p o r t a n c e q u e a tubulnsão s e j a i n o n t t f ~ d e í c r n s 2 nàc
transmitir t e n s 6 e s z b o n b s .
Verifica:- o a l i n h a m e n t o d o acoplamento ? ? r i o d i c e ~ e n t e ( s e -
mestralnentc 1.
E ç c o r v a r z b o m ~ aa n t e s d a p z r t i d a .
N u n c a operar c o m a bomba e m v ~ z i o . C e -hO-"-' r i r a r - s e aue a tu -
b u l a ç ã o d o s u c ç ã o e s t ; c h e i a e d e q u e z v á l v u l a C E tubula
$ 5 0 de s u c ç ã o e s t á a b e r t a .
S e a b o m ò z a p r e s e n t a r p r o b l e m a s a e fcn:lonzmento
-
nao p e y
mitir q u e a ò o n b a funcione por m a i s à~ 21: n i n u c c s e c r e i 5
z e r a escorva.
Verificar a t e n p e r ~ t u r a d e trabalho 6 í 3onbi p e r i o c i i c a n e -
te (mensalmente), q u a l q u e r aumento d e v e r ; s e r esaninedo.
f i u n c a o p e r a r c o m a v á l v u l a d e a1;vi.c izrerna r o t a h e n t e 5
b e r t a , a r e g u l a g e m para a p r e s s ã o de e 5 t r t u r t " S L T P R E S S -
P
RE' é f e i t a n z fibrica. (ver nota 1 )
O u s o d o s i s t e m a d e r e c i r c u l a ç ã o i n t e r z a d o fluido -
'BY-
PASS" s ó deve ser u t i l i z a d o por a p e n e s t l g u n s instantes,
c o m r i s c o d e c a u s a r danos a o equipanenio s e seu u s e for
prolongado.

O sistema de r e c i r c - I a c ã o interna n t o exime e necessidade


d e " B Y - P A S S " e x t e r n o , que d e v e r á ser Cinensionaão e u p r g
jeto.

N O T A 1 : A r e g u l a g e m d a v ~ l v u l a .d e alívio para a p r e s s ã o de
abertura ("SET PRESSURE") d o s i s t e m a . i e r e c i r c u l a ç ã o inre; 0

n a ("BY P A S S " ) é f e i t a n a f á b r i c a , porém muitas v e z e s e


n e c e s s á r i o f a z e r u m a j u s t e d a v á l v u l z d e alivio no c a n p o ,
Nest-es c a s o s c o m o a u x i l i o d e u m m e n c z e t r o r e g u 1 o i . o ~ a p r e s
s ã o d e a b e r t u r a ("SET P R E S S U R E " ) p a r a um. valor d e aproxima
d a m e n t e 10% a c i m a d a ?ressão d e trabalho d a b o o ò s .
. A u s G n c i ~C descarga . Sentido errado
- ai . Inverter a polariac-
ou descarga Lnsufici rocaçao. de C í ligação elétri
ente. cri do motor.
. Escorva não foi ou . Escorvar a bom3a.
foi ~ a realizaàa.
l
. Entrada de ar
- na .. Verificãr a tuòula -
sucçao. cá0 20 s u q à o . 2s
j u n t a s e os acid2~-
tes (vilvulas e c o n l
x ò e s 1.
. válvula d e alivio . Ajustar s vilvult
da r e c i r c ~ l a ~ ã055
o ra c pressào d e a b e y
truída ou mal r e turz, em geral 10:;
guladc.
-
maior q u e a p r e s c . 2 0 ,
de recelque da bc. x.

sencâxento da sede
não foi danificado.
(ver nota 1)

Bomba apresenta rui E n t r a d a de a r nc


,
- . Verificar a tubula-
-
dos ciurante a opera
çao.
sucçao ção de sucção,
juntas e os
ss
~cide-
tes (válvul+s e cone
xões).
,' Temperatura a b a i x o . Verificar se nao
- -na
do valor especifi. problemas com o si5
cacio em projeto. tema d e aquecimento
do fluido.
. Caso não e x i s t a prg
blenas com o sistema
de ~quecinento,con-
tactzr a ~erênciade
Engenharia.
. A1inhament.o do õco Fazer o alinhamento
planento do motor/
bomba desalinkado.
, Elemento filtrants
obstruído. elenento filtrar:-
te ou se necessirio
sua s u b s t i c u i ç ã c .
DEFEITO CAUSA

. V á l v u l a de a l i v i o C 2 . Fazsr
5 a rogulazen d c
r e c i r c ~ l a ~ ãmal
o r: válvulz.
gulada. ( v 2 r riote 1 )
. Desgaste dos fucos. . Substituir os fusos.

. Motoraquecendo em . Alinhenento do acg . F â z e r o alinhamento


excesso. plamento do motor/ do accplamenco do
b3mba desaiinhadc. motor/bomba.
. Roisrnento danificada. . Substituir os rol--
montos d o motor.
. Tensão ou frequêncié . Cocparzr as condi
d z rede e l é t r i c c e c çÕ2s d i rede el;tri-
desacordo com zs eq ca local com es?eci-
pecificaçÕes do cç íicaçÕes da p l a c a .
tor. C o ~ t ã c i ~ar ~ e r ê n c i ~
Oe Engenharia.
. Motor defqituoso. . Substituir o notor.

. Aquecimentoex s- . Temperatura elevadê . Retornar


- as conài-
sivo da bomba. do fluido fora des soes d e projeto, se
especificações do não for possivel coz
projeto. tdctar z ~2rSnciad e
Engenhizrizi.
válvula -de alívio ds . Drsobstruir a válvu-
recirculação obstrui la se não houve dano
da ou mal reguladz. no assento da sede.
Fazer a regulagen d z
válvulz.
( v e r nota 1)
. Desgaste dos fusos. . Substituir os fusos.
. ~ontaminaçãodas p 2 5 . Fazer a limpeza da
tes internas por ~5 bomba e dos elementos
teria1 abrasivo. internos. Verificar se
não houve danos aos
elementos internos
da b o m ~ â .

. Queda.na pressão . Entrada


- de ar na sug Verificar as juntas,
de recalque. çao. e conexões da tubula
90 sucção.
DEFEITO

. A r r a s t e a e a r no t c c - . Veriiiczr o n í v e l de
que. produto no tancue. A
s u c ç ã o pode provocsr
o a r r a s t e de a r .
. Válvula de alivio . *.
Desobstruir t v z ~ v u -
da r e c i r c ~ l a ~ ã o 055 la e v a r i f i c a r se
t r u í d s ou mrl regulz- n ã o houve àzno no 2s-
da. s e n t o 5 2 seGe.

válvulz.(ver n o t z I !
. V e r i f i c a r se não e 2
t i cx:rrzndo f a l t a de
una :;se nz rede e l e
trics.
Desgzste dos fusos e /
OU dos c a s c o s ( l ~ v z s ) dos fusos e se n e c e z
d e alojamento. sário trocá-los.
V e r N o r m a T e c n i c a NT & O SHELL - 19Sc
N o r m a ~ é c n i c aNT 21 SHELL - 1978
N o r m a T é c n i c a NT 08 SHELL - 1978
Norma ~ é c n i c aNT 3 2 SHELL - 1970

As tubulações l i g a d a s a bomba não d a r e z transmitir esfcrqos


a mesma, devendo s e r suportadas por =si2 d e suaortes apro-
p r i a d o s . ~ub-rrl-a-çào-
d e - sucçãc (1iniie. de - 5 u c q k - L

A tubulação d e sucgão deve s e r a meis c x t a posciuel pâri


m i n i m i z a r o s e f e i t o s d a p e r d a d e c â r g ~ , es e u c i ç o e t r o n o m i
n a 1 n ã o d e v e s e r i n f e r i o r a o cio f l z i ~ s e Z e s u c g g o d a bombr, '

n.os t r e c h o s horizontais d e v e p o s s u i r x = l i g e i r o a c l i v e g r ~
d u a l n a d i r e ç ã o d a b o m b a . C a s o a b o m 3 ~s e j e i n s t a l a d a a c i m s
do nível do r e s e r v a t ó r i o d e v e - s e e v i t a r t r e c h o s d e t u b u l a ç à o 2
cima d o n i v e l d a b o m b z para e v i t a r bolszs d e cr.

- Esquemas de tubulação d e sucção.

A e x t r e m i d a d e d a t u b u l a ç à o d e v e estar r + r g u l h a d a pelo menos


0 , 9 m . ( 3 f t ) a b a i x o d o nível d e reservztózio parz p e q u e n o s 4 i i
metros ou pelo menos 4 v e z e s o d i â m e t r o da tubulasào n a s b i
tolas maiores.

PREVENÇ~ES
. As válvulas g a v e t a s d e v e m s e r i n s t a l ~ 2 a sp r e í c r e n c i a l m e n -
t e c o m a h a s t e n a p o s i ç ã o h o r i z o n t s l .?ara e v i r a r a entrz
da de ar a t r a v é s do engaxetamencc.
. Quando h o u v e r n e c e s s i d o a e a e r e d u ç k e s t a S e v r s e r e x c é n -
t r i c a com a p a r t e reca para cima.
. Nào se a r v e i n s t a l a r c u r v a d i r e t a m e n t e l i g o c a ao flange
d e sucçào a a bomòs.
. O f i l t r o d e v e t e r uma á r e a d e p a s s z g e n d e b ? - 1 0 m e n o s t r ê s .
v e z e s a área i n t e r n a da tubulação d e sucção.

TUBULAÇÀO DE RECALQUE ( L I N H A DE R E C A L Q P E )

A tubuleção d e r e c a l q u e deve ser t ã o cirta quanto possível.

P a r a e v i t a r q u e z b o m b a g i r e a o contr;rioi d e v i d o a o peso
. -
da c o l u n a d e f l u i d o b o m b e a d o , p o r oczs;co d e p a r e d a d a ope
r a ç ã o d e b o m b e i o . u t i l i z a - s e una v;lvu!a d e retenção.Com o
i n t u i t o d e t o r n a r a m a n u t e n ç ã o d o conjunto moto-bomba s e g u -
ra quanto a o s posoiveis vazarnentos,utiliza-se urz velvulz
g a v e t ã p a r a b l o q u e a r a linha d e r e c a l o u e . A v i l v u l a gaveté
deve ser i n s t a l a d a após a v á l v u l a de retenção.

E m a l g u n s s i s t e m a s é n e c e s s á r i a a i n s t ~ l a ç à od e u n a r e ò u ç à o
n a s a i d a d a b o m b a , q u a n d o i s t o ocorre,^ r e d u ç à o i e v e s e r i n l
t a l a d a a n t e s d a s v á l v u l a s d e r e t e n - ç ã o e g a v e t a . Conforrie nos-
t r a a f i g u r a abaixo.

- I n s t a l a ç ã o d e ' a c e s s ó r i o s n a d e s c a r g a da b o m b a . ,

r AS VÁLVUSAS DEVEM SER INSTtlL,ADAS TÃO PRÓXIXIS


BA.
QUANTO P O S S ~ V E LDA BO?!
- 1
NOTA: D e v e - s e t e r u n a a t e n ç ã o e s p e c i s l com o s v a z k r n e n t o s n c
tubulação de recalque.
V e r i f i q u e o e s c a d o d a s j u n t a s e dos acessórios perio-
ciicamente.
Os acoplamcntos s á o os e l e m e n t o s que i a z 2 r n a l i g a ç ã o e n t r e
o e i x o a a b o i n ~ a e o e i x o d o m o t o r aciorirdor. Cor;. e x c e s s ã o p-
r a a s bombas d o tipo m o n o b l o c o , onae o izpeliaor é a c o p l a a o
diretamente ao e i x o do motor.

0 s a c o p i a m e n t o s s ã o c l a s s i f i c a d o s em r i E i d o s e f l e x i v e i s .
Os a c o p l a n e n t o s r i g i d o s n ã o p e r m i t e m = o - : i r n e n t o r e l a t i v o e n -
t r e o s eixos, quer a x i a l , q u e r radial. J f os 2coplamontos
f l e x i v e i s permitem.

O S A C O P L A F Z N T O S F L E X ~ V E I SP E R X I I E X C?: i 3 Q U E E O X O V I M E N T O R -
Z!
LATIVO ENTRE OS E I X O S , POREM NUNCA D t V Z Y SUPOXTAR ERROS DE
ALINHAHENTO.

Os a c o p l a n e n t o s r i g i d o s n ã o p e r m i t e m q u r existam m o v i n e n t o s
r e l a t i v o s entre os e i x o s , f u n c i o n z n c i o . d ~f o r n z s i n i l a r a u m
p a r d e f l a n g e s q u e c o n e c t a m r i g i d a n e n z z os e i x o s q u e p a s s a m
a o p e r a r como um Ú n i c o e i x o .

Em g e r a l s ã o u s a d o s em bombas d e p e q u e n z s rotações e b o m b a s
verticais.

0 s acoplamentos f l e x i v e i s s ã o c a p a z e s C E a b s o r v e r , e m oper-
ç ã o , p e q u e n o s desalinhamentos. A p e s a r d e existirem diversos
tipos d e a c o p l a m e n t o s f l e x í v e i s e s c e s possuem e l e m e n t o s c 2
m u n s , t a i s como:
. c u b o s ou lilvas que são nornaliience e n c h a ~ z t a d o sn o eisc:
. peçs amortecedora:
. capa e x t e r n a d e protegão e/ou de receníào do luòrificonte,
n o c z s o d o s acop!cimenros lubr'ificados.

0 s tipos mais usuais d e acoplamentos fiesíveis são:

- Acoplamcnto d e engrenagens.
-- -

- A c o p l a m e n t o d e disco; flexíveis.

- Acoplamento t i p o g r a à e e ranhura.

,3./.5,3- A L I N H A M E N T O DE A C O P L A M E N T O

O a l i n h a m e n t o d o a c o p l a m e n t o é d e f u n ò ê z e n t a l i m p o r t â n c i a pg
r a o bom f u n c i o n a m e n t o d a bomba. O deselinhanento p o d e cag
sar vibração, aquecimento, desgaste pre=aturo de cornponc- ,

tes.

E x i s t e m dois t i p o s d e d e s a l i n h a m e n t o , + saber: d e s a l i n b a m e ~
to r a d i a l ( p a r a l e 1 0 ) e d e s a l i n h a m e n t o e x i a l (angular).
D E S A L I N H A M C N T O R A D I A L OC FAR.4LELO

I
- Desalinhzmento raèial ou paralelc

D E S A L I N H A X E N T O A X I A L OU A N G U L A R

O d e i a l i n h a m e n t o é d i t o a x i a l ou a n g u l z r q u a n d o a s linhas
de centro dos eixos s ã o r e t a s convergenc-S.

- D e s a l i n h a m e n t o a x i a l ou a n g u l a r
O desalinhamento radial pode ser mediào com um cêlibrador d e lâminas e
uma réguâ. Assenta-se a r e p á sobre os cubos en quatro posiçÔes d e í a s a -
d+s de 9
0
'
. N ~ havendo
O deçalinhamento r a d i a l a rGgua assentar-se-á per
feitamente, enquanto que havendo desalinhamenco. este poderá ser medido
com o auxílio do calibrador de lâminas conforme 2 f i g u r a .
A c o r r e c ã o ao d r s a l i n h a m e n c o 6 f e i t a a c r s v é s novinentaiào
r e l a t i v a d e u m a d a s p a r t e s n o p l a n o h n r l z o n t a l e / o u Ca c o i o -
c a t ã o d e c a l ç o s c a l i b r a a o s e m uma d a s : z r t e s p a r c a c o r r e ; à o
n o plâno v e r t i c a l .

O d e s a l i n h a m e n t o a x i a l o u a n g u l a r p o a c c t r m e d i a o por n e i o
d a verificação d o paralelismo das f a c e s 60s c u b o s 8 0 acoplz-
m e n t o . U m a f o r m a s i m p l e z d e m e a i s à o é izserir c a l i b r e s coni
c o s e n t r e a s f a c e s d o s c u b o s a c a d a 9 0 c o u rnzòir nos nesnos
p o n t o s a t r a v é s d e m i c r ò m e t r o d e m e d i d a s i n t e r n z s o c c r . f o r m e i305
txa a f i g u r a .

~ ~ c o r r e ~é ã foe i t a a t r a v é s d a m o v i m e n t z g à o r e l a t i v r d e uma
d a s p a r t e s até t o r n a r a s linhas d e c e c c r o dos e i x o s conti
n u a s , u t i l i z a n d o - s e , s e p r e c i s o for, 2 e c a l ç o s p a r a elevar
uma das p a r t e s d o aco?lamento.

E M G E R A L , Q U A N D O O C O R R E U M DESALINHA>!ISTO E S T E É D O T I P O
MISTO, I S T O É, D E S A L I N H A N E N T O RADIAL E AXIAL SIMULTÁNE-
M E N T E . P O R T A N T O D E V E - S E S E M P R E V E R I F I C A 2 O S DOIS TIPOS
DE DESALINHAMENTO.

-
Caso n ã o e x i s t a m i n f o r m a ç o e s íornrcidzs pelo fabricõnre py'
- . não. u l c r s p a s ç e c
d e - s e adotar q u e -as t o l e r â n c i a s aceizariis
O , OSmn,.
A c a i x z d e g a x e t a t e m u m p a p e l fundamenta! p a r a o bom i u n c i o
namento d e b o m ~ a .Sua íuncào v a r i a com e GiSposição d a bomba
n o s i s t e m a . Como p r i n c i p a l i u n ç à o r e m a c e e v i t a r v a z a m e n t o s '

nos pontos o n d e o e i x o passa a t r a v é s d a c a r c a ç a . Se e boabã


o p e r a c o m a l t u r a d e s u c ç ã o rcanométrice a e g a t i v a o engaxe:~
m e n t o e v i t a a e n t r a d a d e a r para o interior d a bomba. Porém
s e a b o m b a o p e r a c o m a l t u r a d e s u c g à o ~ z z o m é t r i c ap o s i t i v a o
engaxetamento e v i t a o v a z â m e n c o do f l u i c o para o esterior d a
bomba.

A f i g u r ~m o s t r a u n a c a i x a d e g a x e t a c o n u - .

- Caixa d e g a x e t a s convencional

Em função d e c o n d i ç õ e s operacionais a c+ixa d e gaxetas pode


a p r e s e n t a r c a r a c t e r i s t i c a s e s p e c i a i s coito b u c h a d e g a r g a n t a ,
c o n e x ã o p a r a l i q u i d o d e selagem, anel ltnternâ e câmara de
refrigeração.

--

-
-

C a i x a d e g a x e t a s com caracteristicas especiais


A bucha de gsrpnnta oc bucha d e funac se l o c a l i z a no iunic
aa c a i x a d e gaxetas e cem por í i n a l i t - ' reduzir i pressão
.-
d o f l u i d o q u e e s c o a d a r e g 1 3 0 cio r o t c r ? r r s d e n t r c d a c i i s z .
~ a r n b C m r e d u z a e s p o s i g ; o i a c a i x a a o s ~ í e i ~ c op sr c = u z i 8 o s por
liquidas o ò r a s i v c s .

A
- -
conexão p a r a o l i q u i a o do selagem s i 2 0 somente a conesào
por onde é introciuzido o l i q u i d o de stiagemt e m situasoes
d e a l t u r a m a n o m é t r i c a d e s u c ç à o n e g a r i v a , o n d e há e ten86n-
c i a d e e n t r a C a d e o r . u t i i i e a - s e o sisr-mr d e l i q u i d o f e se
l a g e m . O n d e o s i s ~ e n ap e r m i t e u t i 1 i . z ~ - s e o m e s m o i i u i c i o g u e
c i r c u l z n a b o n b a ( v e r NOR>!A X P i - 6 1 0 . 4 ? z ~ ~ ~ ~ ~
D).

O a n e l l a n t e r n a é um a n e l v e z a c i o q u e f i c á p o s i c i o c ~ d o 2 b 2 i -
xo do canal da c o n e x ã o para o l i q u i O o d e s e l a g e n . c o = o íu'
ção de melhor d i s t r i b u i r e s t e liquide.

- Conexão p a r a s e l a g e m l i q u i d a e a n e l d e lanterna.

A câmara d e r e f r i g e r a g ã o e n v o l v e a c a i x a d e s e l a g e m e tep
p o r f u n ç ã o o a r r e f e c i m e n t o d a c a i x a d z g a x e t a quendc 2 t e a -
p e r a t u r a é e l e v a d a . D e p e n d e n d o d a s c e r â c t e r í s t i t a s Ga
.
- -
caçao, a r e f r i g e r a s a o e adotacia quanàc e temperacure i !
apl:
ea
média, superior a 1 0 0 ~ ~ .
3.1 G . [ - T R O C A DE: Ç A X E T A C

E l a n t e r e m estoque o tipo 6 e p a x e t a aCe?uado e m : s a n t i d a d e sg


íiciente para i m s n u t e n q z o d o e q u i p a c e a t c .

D e v e - s e realizar a troca d o jogo d e ~ ~ x o t ztoda s a vez @ u e c


.
engasecamento j i í c l i c o m p r i m i d o d s prcfundidzdr e q u i v a l t c t e
a , a ~ r o x i m a d a m e n t e , respessura d e un; a c ~ 1d e p e : ; e t z : a e s n o s e m
apresentar v a z ã m e n t o excessivo.

P a r o a troce Ca geseca proceder d a szszinte i a - - - * ....C.

I - Parar a b o m b z .
11 - Soltar as p o r c a s d e p r e m e - g a s t t ~ .
111 - E x t r a i r o p r e m e - g a x e t a . En a l g i z c s equipâzentos o p r e z e
gexeta é bipartid.0, isto 6 : é c ~ ~ p o s ipor o 8uos peças
que permitem S U G r e t i r a d â eia se=zradc.
IV - Com o a u x í l i o de u m 2 haste f l e n i v e l apropriaòa, fazer
a extração d o s a n í i s d e gaxete usados. Toaando o C U L G E
do d e r e t i r a r tocics o s a n é i s .

- F a z e r a v e r i f i c a ç ã o a a superfície da l u v ~protetora d o
e i x o , i n c l u s i v e 2 v e c i a ç ã o inter-2 G a m e s c a s e o mcdelo
-
apresentar. C a s o 2 l u v a apresente irregulzridades,ccno
s u l c o s , a r r a n h o e s o u mossas e m sua superíicie o íuncig
n a m e n t o da gaxetó e s t a r á compro=etido. D e v e - s e usicar
a luva a t é t o r n á - l a novamente c:a u m 2 superfície ciii-
d r i c z - u s i n a r n o m á x i m o 0 , 5 m m no r a i o , ou então proc-
der a troca d a iuvc.
C a s o a g a x e t z s e j a aplicada no piGprio eixo a inspeção
visual n ã o d e v e r e v e l a r nenhum d e f e i t o , t a i s comc:
m o s s a , a r r a n h õ e s ou s u l c o s . E m c ê s o d e d e f e i t o o e i x o
d e v e s e r u s i n a d o c o m acabamento 6 - retificaao em no ~ 5 .
x i m o 0 , J m m n o raio. Observando c u e o eixo d e v e estar
dinamicamente bzlanceado.

Vi - Cortar o s n o v o s z n é i s d e g a x e t ~Ce cord do com o dii-e-


tro do eixo o u de l ~ v ad e protegzo. G corce aeve se;
' F e i t o d e f c r s i a obliciuâ ( v e r i i g a r z 1 ) p o ~ o n d o - S E11s::
um gabarit.0 p á r r c o r t e ( v e r i i g c z o 2 ) . .
COMO C O R T A R O ANEL D E C;::ETA

v - U n t a r c o m g r õ s ô o s õ n e i s d e g2:-:t:; ~ i op z r t e em q u e
-.
I I C ~
rá em contato com o eixo.
U S A R G R A X A SHELL: B A R B A T I A 2

.V1 - U n t a r os 8 i â i z e t r o s e x t e r n o s d o ê = r l c a ò e õ d o , d ó Suchr
de f u n d o e d o a n e l d e f u n d o ( q x ~ r i d 0e x i s t i r e m ) coc
.MOLYKOTE p a s c â G . .

VI1 - P r o c e d e r a monragem i n t r o d u z i n à o c a d a a n e l d e g e x e t s n o
i n t e r i o r d a câmara d e v e d a ç ã o co= o a u x í l i o d o p r e m e -
g a x e t a . O s c o r t e s d o s a n é i s d e S r x e t a cievzm s 2 r p o s i c i ~
d o s d e f a s a d o s d e 90° e m r e l z s e o E O c o r t e 2 0 o u c r o o n e i .

VZII- A ~ Ó Sa m o n t a g e m d e t o d a s a s p e g a r d e g a x e t a d e v e r : so-
brar a i n d a 3mm par2 a guia do prt3.e-gâxete.

1X - A p e r t a - s e I r v e m e n t e com a m à o c l i g a - s e o s i s t e m a pari
e n c h a r c a r a ~ a x e t ae a p ó s a l g u n s a i n u t o s d e v e - s e apef
star por i g u a l a s p o r c a s d o ? r e - , s - g a x e t z p e r m i t i n d c .urr
p e q u e n o v a z a m r n t o d e 10 z 1 5 e o t r s por m i n u t o ( v a l o r e s
médios) p2ra lubrificar c resirizr a gaxeca.
.
A s i n f o r r n a ~ õ e sa q u i e p r e s e n t a c i ~ ss ã o . a e c a r á c e r g e n e r l -
c o , n ã o p o d e n d o s u b s t i t u i r z s i z i o r r n a ~ õ e s í o r n e c i d a , ~p g
10 f a b r i c a n t e .
O scio m e c â n i c o é u m elcmento 0 2 v e ? ã < g ) q u e 6 u t i l i z a d o e a
.
b o m o a s e tem a s m e s m a s i u n ç ò e s d a g ~ s r r z . i n p e à i r o contato
a o fluido n c i n t e r i o r d a b o í a b a com o c i L o exterior ela,ou
vic.2-versa.

E o ò o r a e x i s t a m diversos t i p o s d e S S ~ C= - c â n i c o t Oiierenci.5
d o s entre s i por s u a f o r m a geométricz, s e u m a t e r i a l , s u e 2
plicôçào. O p r i n c í p i o d e f u n c i o r a m o n i c s u e o s r e g e é Ò a s i c g
m e n t e o mesmo. A s e l a g e n é d i v i d i d a 3 2 ( d o i s ) grupos: V2
daçào P r i m á r i a o u V e d a ; ã o D i n g m i c s e t t t e ç ã o S e c u n d i r i a ou
vedsÇão ~ s t á t i c a

A ~ e d a ç à op r i m á r i a s e d; entre 0 2 ( 6 0 5 s ) e1emen:os que se


s i t u a m e m um plano p e r p e n d i c u l a r c licY.2 de centro d e eíso,
-
a s faces d e c o n t a t o entre e s t e s e l e n 2 i i r s s sao â l t a n e n c e pg
L i d + s d e v i d o a um processo d e l a p i d a t g c .
As f a c e s l a p i d a d a s são m a n t i á a s e m c c u r ~ t odevido,eo g e r a l ,
a ç á o de u m a ou m a i s m o l e s , s e n d o q c e u n t d z s f a c e s é rots
t i v e , solidária c o m o e i x c , e 2 outra ; cstacion;ria,òai o
nome v e d a ç ã o dinâmica.

A ~ e d a ç ã oS e c u n ó S r i a 6 l e i t a e n t r e o s elznentos 22 Vedõçãc
primária e o e i x o e a c a r c a ç a sobreport ta)^ como n ã o h; mo
v i m e n t o e n t r e o e l e r . e n t o d e - v e d a ç ã o s e c u n d á r i e e o elemento
d e v e d a ç ã o p r i m á r i a respectivo aizenos q u e é uma veciagào e-
táticõ.

A gravura a b a i x o , d e f o r m z e s q u e m á t i c a , mostre o principio


d e funcionamento d o selo mecânico.
Este i ~ e mn ã o ..
r e m p o r Z i n ã l i O 3 9 : ~ E C O ~ C O: ~ S S U ~ ~r e O: ; ) e i
t o de s e i o necinico, mas t ã o somente costrar alguns d i f e r e -
c e s t i n o s d e sele.

- S e l o c o m r e f r i g e r a g ã o d a s e d e estacionária

-
S e l o d e m o l a m ú l t i p l a c o m v e d a ç a o seccnci;ria e m a n e l "V" e
refrigeração na s e d e estaciohária.

- S e l o c o m c o n e x ã o p a r a l a v a g e ~ ?s u s p i r o e d r e n o .

Selo d e m o l a r n ; l . t i p l a c o m .v e d a s 5 0 s e c u n d á r i - e m a n e l "0" e
com c o n e s 2 0 p e r a l a v a g e m , s u s p i r 0 . e k r e n o .
En a l g u m r s situa;;es é n e c c s s a r i o i s z - r u n a i i ~ p e z ad o S C ~ C

m e c i n i c o . u m a l u t i i í i c n r ; i o ou uiri a r r e i e c i m e n t o u t i l i z a - s e 2 5
t ã o , q u a n o o p o s s í v e l , u m s i s t e m a 8 2 r t c i r c u l t c à o cio fluiac
b a r z B c a d o . E s t a r e c i r c u l o g ã o é f e i t a c c z c i d e r e n c o umc séric
d e f a t o r e s , t a i s c o m o : l i m p e z a d c i l c i t o , c ~ r a c t c r f s t i c a s cic
s i s t e m a , t i p o d e s e l o ? e n t r e outros.
.
O p r o c e s s o a e l a v a g e n l í q u i d a de u m scio n e c 2 n i c o é ajoris
d o 3 a NORM-4 A P I 6 1 0 - ~ j ê n a i c e "D".

Pere maiores informações consultar â trrência d e Engenhariz.

- - - - ----- -- - -

- Selo com lubrificação das i e c e s d e selagezt.

- S e l o com l.avagem liquidr.


TROCA SELOS

D e v e - s e m a n t e r e m e s t o q u e u m s e l o mrci3ico ?ar2 uma ?rente


s u b s t i t u i ~ à oq u a n d o necessário.

O sistema de v e d a ç ã o f e i t o psr s e l o neránico n é o deve a p r t -


sentar v a z a m e n t o s . P o r é m e m a l g u n s c t s c s o s e l o pode a p r e s a '
tar um p e q u e n o v a z a m e n t o p o r uns poucos minutos devicio Gc

assentamento das faces selantee.

É i m p o r t a n t e q u e s e d e s m o n t e cui8acios;~rnte o selo, p o i s 2 1
- .
g u m a s ptrçzs p o d e m ser reaproveitacias s o b cerzãs circuilst~ci-
as.

A m o n t a g e m d o s e l o 6 v a r i á v e l i e acor-o com o modelo e o ip


' bricante. A s i n s t r u ç õ e s d e m a n u t e n ç à o d e v e m s e r e x i g i à a s 23s
f a b r i c a n t e s d o selo.

E x i s t e m a l g u m a s n o r m a s b á s i c a s para o E n u s e i o e insto1aç;oào
s e l o mecânico.

-
I

I O n a n u s e i o d o s e l o d e v e ser f 2 i t 0 c o m cuiciado. A s s u -
p e r f i c i e s l a p i d a a a s -não d e v e m ser tocacias e á e v e m ser
mantidas livres d e particulas abrasivas, inpurezas,pg
eira, cavacos.
A n t e s d a i n s t a l a ç ã o pode-se l i a ~ a ras superficies 15
p i d a d a s c o m u m a l g o d ã o e acetona. c o m c u i d a d o p a r a n ã o
d e i x a r f i b r a s e n a m o n t a g e m aplicar uma tênue c a m a C +
d e Ó l e o l u b r i f i c a n t e n e u t r o , p e r t facilitar t primei-
ra p a r t i d a .

I1 - A s u p e r f i c i e o n d e s e r á instale60 o s e l o r n e c ã n i c ~ ~ ~ ~ s g
ja a l u v a d e p r o t e ç ã o , o u a t é n e s m o o p r ó p r i o e i x o , à g
v e e s t a r c o m o a c a b a m e n t o superficial a n í v e l d e uma
u s i n a g e m f i n a ou a t é m e s m o retificado, isento d e a:
ranhks, s u l c o s , m o s s a s , p o i s estrs comprometeriam o òsrr.
f u n c i o n a m e n t o 9 3 s e l o mecânicc.
A borda ao e i x o ou ò z luva aeve t e r u i r inclinatGc c o n í o r n e
a figura abaixo.

0-7 .-- .--


--..*- _
I*.:

U n t z r a p a r t e ò o e i x o por o n d e o s e l o ser; monte60 c o a U P ~


. t ê n u e c a m a d a d e Ó l e o f i n e p a r a faciliizr a montasea.

' I 1 1 -. A b o m b a d e v e s e m p r e s e r e s c o r v a C ~ antes ciâ partidê


a F Ó s a i n s t a i a ç à o d o s e l o m e c â n i c o , para-evitar que c
s e l o o p e r e e m vazio. No c a s o d = Lnstalaçoes q u e p s s ~ z z
o s i s t e m a d e refrigera.ção d e selo,deve-se verificar
por o c a s i ã o d a m e n u t e n ç ã o d o c o s j u n t o , s e n z o h á eatg
p i m e n t o d a t u b u l a ç ã o d e arreíecizento.
7.m i n s t a l a ç õ e s q u e u t i l i z e m f l u i ê o s d e s e i e g e m e m c 0 2
j u n t o c o m o s e l o é p r e c i s o a t e n ~ e ; q u e esta preoisa
e s t a r sempre e m f u n c i o n a m e n t o , i s t o é, s u a , v á l v u l z
s e m p r e a b e r t a m e s m o com a b o m b z Ccsligada.

IV - Em c a s o d e s u b s t i t u i ç ã o d o elasrÔmero ò e v e d a ç ã o se
c u n d á r i a e m g e r a l , c u n h a , anel " O " , a n e l "V", ou Í o
le d e v o - s e contactar o f a b r i c a n t z e infornar-lhe do
fluido qce c i r c u l a na b o m b a e a temperatura junto C O E
. o d i â m e t r o d a s e c ç ã o p a r a que o fabricante indique o
tipo apropriado.
Eirs

\ n 1 ?

I N F O R P ~ , A Ç ~ E SA Q U I - A P R E S E I ~ T J D . . . S T Ê M C.AR&TER G E N É -
NÃO PODENDO
\
SUBSTITUIR AS IN,FOR>IA<ÕES F O R N E ~
PELO FABRICANTE. \ /' 1
\ -- /' \- \..-...
Os filtros s ã o por d e f i n i ç ã o aparelncs separaòores Oestina-
d o s a r e t e r p o e i r a s , : Ólicios e m susper.sào e c o r p o s escrnnncs.
em fluxo d e fiuidos. 0 s filtros 120 classificados so'c
v á r i o s a s p e c t o s , a s a b e r : c o n f o r m e o u s o , c o n f o r m e a c o n z- i. -
guração g e o m é t r i c a , c o n f o r m e o ncnero te elementos filcra-
tes. U m a d a s c l a s s i í i c a ç Õ e s m a i s c o o u x s é a q u e a i v i d e os
filtros em provisórios e yermanences.
-
Os f i l t r o s d i t o s p r o v i s ó r i o s t e n c u z r z t l i z a ç a o na demarr;-
g e m d e s i s t e m a s visancio p r o t e g e r o s e c z i p a m e n t o s d a s i n p u r g
z a s q u e p o s s a m e s t a r n o i n t e r i o r d a s :ibulagÒes. t a i s c o m o
c a r e p a d e s o l d a , p o n t a s d e e l e t r o d o : rztre o u t r o s . En geral
o s f i l t r o s provisórios s á c i n s t a l a d s c 7 0 i n t e r i o r d e ";ar-
retéis" c o m p a t i v e i s com as dimensões E J iilcro permanente t
s e r i n s t a l a d o n o l o c z l . A p ó s t e r i u n c l ~ n a d op o r a l g u m te^
po e t e n d o s i d o a s s e g u r a d o q u e o p r Ó p r ; o f l u i d o t e n h a f e i t o
a l i k p e z ó d a t u b u l a ç à o r e t i r a - s e o í i l ~ r op r o v i s ó r i o e ins-
t a l a - s e o f i l t r o p e r m a n e n t e . T e m b é m 905e-se instalar o í i - l
tro p r o v i s ó r i o e n t r e f l a n g e s .

C o r r e t e l e Filtro ~ r o v i s ó r i c

F i l t r o ?rcrvlsÓric
A p e s a r d c c x j s t i r e m d i v e r s o s t i p o s a e filtxos p e r n a n e n c - s c:
tes possuea basicamente o mesmo princirio d e funcionamefito.
E m g e r a l c o n s t i i u c m - s e d e u m c o r p o ccc u m a e n c r a a a . u m s s a i
d á e u m a l o j a m e n t o p a r a u m e l e m e n c o i i l t r a n t e . O p r i n c i p i o dc
funcionamento c o n s i s t s em oorigar o f i u i d o a passar por um
e l s n e n t o f i l t r a n t e n o i n t e r i o r cio c e r ~ ocio f i l t r o .

- F i l t r o p e r m a n e n t e e m corte.

C o n i o r m e a n e c e s s i d a d e p o d e - s e utillzzz d e u n a n o l h a n o i n -
terior d a cesta para a m e n t a r a capacicacie d e filttzgem. A
malha p o d e s e r d e l o a t e r i a l m e t á l i c o ou ò e material s i n t é c i
co.

Q U A N T O M A I O R F O R A C A P X C T D A D E D E R E T E N Ç Ã O DE D E T R I T O S D A
M A L H A ( E L E M E N T O F I L T R A N T L ) M E N O R D E V E R Á S E R O P E R ~ O D OE N
T R E A S L I M P E Z A S DA M E S M A .
- 1
i

O s f i l t r o s p e r m a n e n t e s t a m b é m s e c l a s s i f i c a m c o n f o r m e o n;-
mero de cestas e seu funcionamento.

. simples -
sinplex - p o s s u i uma Gcicr;. c e s t ó
. duplo -
duplex - p o s s u i âuõs csstas
. sin.plus - possui d e uzá a quatro cestas
-- ----
- Tipo Simplex

O f i l t r c Cx;;c é u t i l i z í t o en s i 2
t e m a s d e r e g r m e c o n t í n u o cio o p e r a
-
c a o . P o i s ~ 2 2 s a rd e p o s s u i r dcas
c e s t a s s ó crilizâ una Ú n i c t d e c 5
d a v e z p o r t 2 i 0 d e U E C V ; Z V U I P se
l e t o r e ( a u e : v i a s ) , p.:oicincio,a-
sim, a mtnuscnçào àâ C C S Z E qus .
n ã o e s t á 5~ uso.

- T i p o Duplex

É u m f i l t r o d e -m;ltiplas cestas
c o m p a s s a g e r s i m u l t â n e a p o r tocies
eias, perrifindo um+ grande v a z ã o
(HI-FLOF:.

- Tipo S i m p l u s

E x i s t e m a i n d a o u t r o s t i p o s a e f i l t r c s t o m o o t i ? c "Y"? C
f i l t r o a u , t o - ' l i n p a n t e t i p o " C L I K S O L " o c cio t i p c " E A C X FLUSRISG".

O S diversos tipos de Íilcrc são aborictos d e fornó cais -


E

branpentes e m i t e m e s p e c i f i c o .
Ver ~ n s t a l a ~ s2 o2 V ~ ~ V U ~c -J SC.+g:;rançs e .l.livio - i<T 14 - Fev. 74
Ve.r ~ á l v u l a sd e S e g u r a n ~ ae í o u a l í v i o - Il-1 02 - Naio 79

O "~y-Pass" é u n s i s t e n s a - r e c i r c u i a ; ; ~ d o f l u i c i o através
da b o m b a : t e m 2 f u n i ã o a e p r o t e g e r a bomba e a t~
b u l a s ã o com s e u s a c r s s ~ ~ i od es u n a i n e n i o i n d e v i c i o d a p r e - s
são do s i s t e n z .
A s u a c o n s t i t u i ~ à oe s z u p r i n c i p i o d e í u n c i o n c m e n t o s z o e -
p l i c a d o s a s e g u i r . O " E ? - F z s s " é f c r s z d o p o r uma v á v u l a d e
a l í v i o , duas I e bloqueie e mais e tubuiaçào que ligaaliiix
de r e c a l q u e à l i n h s d e s u c s ã o . A v ~ i v u l ed e z l i v i o 6 r g
g u l a d a p a r a a b r i r à nnE p r e s s ã o p r 2 C e t a r m i n a C a ( s e t - p r r s s ~
r e ) , q u a n d o p o r a l g u c m o t i v o , t a l ccmo o f e c h a n ê n t o r e p - E -
t i n o d a v á l v u l a n a l i n h e d e r e c a l q u e , o c o r r e ua a u m e n t o C í
p r e s s ã o , a c i n a d o v a l o r d e t r a b a l h o a v á l v ~ l ad e a l i v i o c c -
meça sua s b e r t u r a greciial p e r m i t i n d o s r e c i r c u l a ç ã o do
f l u i d o - e l o "By-Pass" Eaenizândo as si^, o s e i e i x o s p r e j ~
d i c i a i s d o a c r é s c i m o de pressão no s i s t e m a .

A P E S A R D O S I S T E N A " B Y - P A S S " FROXOVER A R E C I R C U L A Ç Ã O


Do
FLUIDO, Q U A N D O O C O R R E U H A U H F N T O D E P R E S S Ã O S U A U T I L I Z A Ç X O
I
DEVE-SE REST.RINGIR AO TEMPO ESTRITAENTE HECESSÁRIO,POIS I
O U S O PROLONGADO PODE PROVOCAR D A K O S A O EQUIPAHENTO, D E V-I
D O A O AQU'ECIMENTO D O F L U I D O . R E C I R C L ' L A Ç Ã O .
L Ll

A válvula d e a l í v i o t e m s u a p r e s s è o òe a j u s t e orientada pe-


l o projeto ds. i n s t a l a ç ã o , e m c a s o d e d ú v i d a c o n t a c t a r a Gc
r ê n c i a d e E n g e n h a r i s . Em g e r a l a p r e s s ã o d e a b e r t u r a d a v i l
v u l a é d a ordem 10% a c i m a d a p r e s s á o d e t r a b a l h o a o s i s t e m é .

A válvula d e a l i v i o é d e f i n i d a como: " D i s p o s i t i v o a u t o n d c i -


co d e a l i v i o d e p r e s s ã o , u t i l i z a d o nó p r o t e ç ã o d e e q u i p a o e ~
t o s e t u b u l a ç Ò e s q u e o p e r a m com l i ~ u i c i o s , s e n d o s u a a b e r t u -
. r a g r a d a t i v õ , i n i c i a n d o - s e na p r e s s ã o áe a j u s t e e atingindu
a b e r t u r a p l e n a q u a n d o e s c a é u l ~ r a í > ~ s ç z d e' ar c e r c a d e 25Z1!.
O p r i n c i p i o d e f u n c i o n a m e n t o da v á l v u l s d e a l i v i o é s i n p l e s .
Como s e p o d e o b s e r v a r n a f i g u r a a c i m a o t a m p ã o é m z n t i d o íe
c h a d o c o n t r a a s e d e p e l a a g à o d e u n a =ele: c o m p a r a f u s o de
r e g u l a g e m . A t e n s ã o d a m o l a é a j u s t á v e i com o a u x í l i o cio p z
refuso regulando a s s i m , a v á l v u l a part a p r e s s à o de a ò e r t s
ra' ( s e r pressure) d e s e j a d a .

.*
E x i s t e m o u t r o s t i p o s d e v á l v u l a s a e e::vio O U P sãt. ~ b o r d ~
d a s dae f o r m a e s p e c í f i c a n o capitule 2 s t u b u l a g ~ c .
A r e g u l ~ g e r nd a v i l v u l ã d e a l í v i o 4 i e i r 2 p e l o f t b t i c u n t e d t
a c o r d o com a s e s p r c i i i c a ç ~ e s d c D e p z r : a i n e n : o do Engenhri ;.
porém G e v e - s e s e m p r e o ò s c r v a r s - s v ; I . : u l a esce a~rindo
pressão c o r r e t a . Pare t a l d e v e - s e s e g i i r a s instruçocs
- ní
òs
Instrução de Manutensào -I M O ? / > : i i ~ i í , n o - e ss r e f e r e E rç
gulagen e t e s t e .

. A m o n t a g e m d a t u b u l ~ 5 à c a e " B y - ? ~ s r " n ã o pode, e m h i p ó t e -


s e a l g u m a , transmitir t c n s õ e s 2 v b ~ r - f a cie eiivio c o m c
risco de p r e j u i z o d e íuncionzoencc =t rntsxz.

. A v á- l v u l a d e e l i v i o d e v e possuir
- u n z p l a q ~ e c r c i + identiii
c a ç a o , o n d e . c o n s t e a p r e s s a 0 8 2 z 5 s r ~ ~ r6as neçna.

Deve s e r feita una i n s p e ç ã o periÓdic2 d e acordo c o m as


c o n d i ç õ e s d 2 o p e r z ç ã o d a v S l v u l a d e slivio.

Toda a m a n u t e n ç ã o , e s s i m c o m o os t e s z e s d e iuncionanzntc
e c a l i b r a ç ã o , à e v e m ser r e p i s t r a d c s e m um livro d e contrg
le d e . manutençào.
. Quando e m o p e r a g ã o 2 s ~ 6 1 ~ d~e bioqiizio
1 ~ s d c v c n ser 1;-
c r a d a s n a posição abertas.

O assunto relativo à válvula d e a l i v i o é +bordado'àe forme


mais e s p e c i f i c a n o c a p i t u l o cie tuo~ló;ào.

R ecc~aut Suc cac

BV -- PAÇE
Este m a n u a l n30 tem a i n c e n ç ã o ò e a b a r a c r c a s s u n t o S e v i b :-~
ç Ò c s com u d e v i . d s p r o f u n d i d a d e e c c ~ p l r x i d s a e p e r t i n e n t e s a
e s t e tema, porém t ã o somente r e l a c i o n a r alpumzr d e suas mais
frequentes 'causas.

V i b r a ç ã o é d e f i n i d a como um m o v i m e n t o p e r i ó d i c o o u s e j a , q u e
s e r e p e t e em t o d a s a s s u e s p a r t i c u ? a r i c i a d e s , a p ó s um certo
i n t e r v a l o de tempo denonina60 p e r i o d c .

A vibrsção p o d e s e r c l t s s i f i c a à a d e v f r i e s f o r m t s . ums d e l a s
e e r e l a ç ã o a o n;nero de ícrgas c a u s ~ ò o r a s :
. V i o r a ç ã o S i m p l e s : una f o r s e p e r t u b s 8 o r z
. V i b r a ç ã o C o m p o s t e : n a i s d e uma í o r ç s p e r c u C 3 r ' o r ~

K o q u c d r o a b a i x o p r o c u r a - s e r e l a c i o n z r 2 s c z u s a s m ~ i sc o m u n s
de v i b r a ç ã o e s u a medida c o r r e t i v a corzosponàente:

DesSslanceanento Maior n a à i r e f ã o É a czicsa mais comum Bolêncear o


radial de vibrtção. conjunto
D e s z l inhamento Axial 50% d a r- A prihcipal c a r a c t e - A l i n h a r o con_
dia1 r í s ~ i c s;a vibraçao
- iLiCltV

s e r r e l z t i v a m e n t e aL
ta
Mancais n ã o . 5 muito
N ~ O grande Azonp2n5ado d e aque- A i i n h a r os
1 isikã6os cimente mzncais
x á q u i n a frouxa variável Em g e r z l acompanhada Apertar os
na base por deszlinnamento e parafusos&
desbzlanceamento base;bzlan-
c e a r t e alkk2.r
o conjunto.
Rolznentc d e f e i - Muito a l t a / o s c i - Acornpznhtdo d e r u i d o Trocar o r2
tuoso lante c a r a c t ê r i s t i c o e 2- lzient~
quecinento
Engrenagens d-
e Muito a l t a / a m p l i Acomp~nhada d e r u i d o - Trocar a e 2
feituoszs tude bzixa/velo- caract2ristico grenagerz -
cidade a l t r
~ 1t r6i c z variável ~ a r a c z a r i s t i c zbási- Refazer z
ca é o cicsaparecirne~ l i g a S à o e i p
t o i n e c i i a t o dír v i b r z t r i c s
-
ç a o , q u m d o se c o r t c
a torrente elétricc

NOTAS :
- Q u a l q u e r r u i d o e s t r a n h o a o f u n c i o n a n e n t o d a bomba d e v e s e r
observado.
- 4 v i b r a ç ã o também pode s e r g e r a d a por t e n s õ e s d e monrapcn
da tubulaçào.
- O empeno d o e i x o tambcm p o d e g e r e r v i b r a ç õ e s .
De uu m o d o g e r a l a maioria das bombas : c i l i i z d t s n o s procez
sos da SHELL s ã o d o tipo centriíugi.

Neste a p ê n d i c e p r o c u r a - s e dar ê n f a s e . é ~ r a v é sd e a a d o s ?ri


ticos, a m a n u t e n ç ã o d a s b o m b a s c e n t r i ~ z ~ a s .

É INPORTANTE LEXBRAR QUE AS INFORXAÇÕES A Q U i APRESENTADAS


N ~ SO U B S T I T U E H A S I N F O R N A Ç Õ E S F O X K E C I 2 A S P E L O F A B Z I C A K T E 30
EQUZPAXENTO.

- CXRCAÇA

Quando por oc.?sião d e abertura d a c s r c z ç a 8 e v e - s e icspecio-


n a r as p a s s ~ g c n s d e fluido p a r a v e r i f l c â r o desgaste d e v i à o
-
a e r c s a o , c o r r o ~ ã oou c a v i t a ç à o .

O desgaste q u a n d o e x i s t e n t e p o d e , s e for d e pequeno porte.


ser r e p a r a d o p o r m e i o d e s o l d a g e m ~ de?asiqào d e metal ou ng
t a l i z a ç à o a pistola.

O serviço d e r e c u p e r a ~ ã o d e c a r c r q a s ó d e v e r f s e r e f e t u a d o
por pessoal c a p a c i t a d o tecnicamente. A h i p ó t e s e d e troca d z
carcaga d . e v e s e r t a m b é m analisada.

Quanào não e x i s t i r i n f o r m a ç ã o d o f a b r i c a n t e a respeito cia


espessura m i n i m e d a carcaça,pode-se utilizar a tabela abai-
xo:

P R E S S Ã G I:E S E R ESPESSGBA >lí~1?1~


VIÇO Kgf/cm 2 - FERRO I U N D I D O
I AÇD F U N D I D O

I E. - Espessura original d a c a : c a ç z
I
* .
A i n s p e g à c cio e i x o e d c r o t o : so E~ c s s i v e l por ccasiào 80
aesnonte d a bomoa. D u r a n t e a inspesào irve-se verificar C
desgaste escessivo a crc.são. o empenc d o e i x o , a corrosfc
e o d e s b a l s n c e a m e n t o cio c o n j u n ~ c '

O empeno m á x i m o aceitável em um e i x o é de 0 , 0 3 5 ~ 1 ~ .

A r e s p e i t o do desbalanceamento máxizc acritával pode-se u c i


lizar o seguinte gráfico.

As retas inciinadas in0icá;n o ciesbchc-nto resiàual em g.oc

Exemplo: Uma p ç a p-smcic 300 Kg e girnrio a 2.000 v,~ l kaco,


o
ve ter um c i o s b a i z n ~ ~ n tresiàuzl
o r&rm d- 95 g . c ~

No c a s o de r o t o r e s e r o d i d o s p e l a c a v i i a ç ã o ? o d e - s e coaserti-
10s a t r a v é s da s o l d a o u n e t a l i z a ç ~ o p i s t o l a . P o r é m p o r : r 5
tar-se de um processo de d i f í c i l execução é importante z ; . a i i
s a r a h i p ó t e s e à a s u b s t i t u i ç ã o ao r o c o r . Em g e r a l p a r a roco-
res de pequenos diâmetros a melhor soiução é a s u b s ç i r u i ~ à o .
-.
A f o l g a e n t r e c s a n e i s d e o z s g a s t e ? t ~ í ~ ae e a u m e n t a r COE c
d e c o r r e r d o t e ~ p od e o p e r a g . 2 0 d a b o n b s p e l o 9 e s g â s t e naic
ral.

A i n f o r m a ç ã o usualmente n e c e s s á r i a q c é n t o a a n é i s d e E e s g z l
t e c o n s i s t e no v a l o r d a f o l g a diametra! p o i s , f o l g a s acinz
d o r e c o m e n d a a o i o p l i c a m p e s s a g e m e x c e s s i v a de l i q u i c o e quf
d a n e e f i c i ê n c i z , e n q u a n t o q u e 2 s i o i ~ a s p r q u r n a sp o d e = r-
c
sultar em travamento ao conjunto rotcrivo.

E m s i t u a ç õ e s e m q u e n ã o e x i s t a m i n Í o r ; ~ ~ Ò e sZ o r n e c i c e s i5
10 f a b r i c a n t e p o d e - s e u t i l i z a r o s e g u i n t e g r i f i c o :

- Folga dizmtral para anéis de desgzste em h b z s & s-les escágio.


O ?rifico é para a n é i s d e d e s g a s t e d e n a t e r i a i s q u e não tet
tendência a g r i m p a r coro b r o n z e x á r o n z e , ferro fundido x
bronze, ferro f u n d i d o x f e r r o f o n e i d o . metal monel x b r o n z e .
p a r a m a t e r i a i s q c - g r i m p a m c o s i a c i l i c a c e como U s o crsnio.o:
v a l o r e s cièvcrr. : c r a u n i e n t c r d o r d'e @ ? O 0 2 ir,. ? j r a bornoas n3l:l -
e s t i g i o s u foi; a d e v e ser a c r e s c i d s 6 e C.003 i n ? par^ oC
maiores d i i n o t i - o s a toler3ncia m o s t r s c a a z v c s e r c o n c i d e r ~
d a p o s i t i v a p a r a o anel d e , d e s g a s t e 8s c z r c z ç a e negctivz
p a r a o a n e l d e d e s g a s ~ rd o i m p e l i d o r . O z o e 1 d e a e s g a s c e a q
v e s e r s u b s t i t u i o c se a folgo d i â n e ~ r r i a t i n g i r o dobro a~
f o l g a originale.

5 . 1 .ir. 4 - MXNCAIS DE DFSLIZANENTO

Quando n ã o existir iniormaçÒes d o f s b r i c a n t e pode-se utili-


z a r a s e g u i n t e i n í o r m a g â o d e c a r i t e r genéricc: A folga d i - z
m e t r a l d e v e s e r 6 e 0,001 i n p o r p o l e g ~ dd~e ò i i m e t r c . E 3 r e
l a ç ã o a o l i n i t e de u s o n z o se d e v e u l = r e p a s s a r 2 folga o r i
ginal em mais Ce 150Z.

É d e g r a n d e i m p o r t â n c i a a c o m p l e n e n t a i ã o d o Óleo ou sua trg


c a p a r a o bom f u n c i o n a m e n t o d o s nanczis d e deslizamento.

5 - M A N C A I S D E ROLA?iENTO

P a r a o b o m f u n c i c n a m e n t o d c m a n c a l d e rolamento é m u i t o i5
portante um programa d e lubrificação zaequado a s conciiçÕea
d e o p e r a ç ã o d a bomba. D e v e ser r e q u e r i G a C o f a b r i c a n t e , por
-
o c a s i ã o d a e n t r e g a d o e q u i p a m e n t o , infornaçoes a ' respeitc
do t i p o d e l u b r i f i c a n t e , 2 q u a n t i d a d e e a írequência 6 e sus
a p l i c a ç ã o v i s t o c p r o g r a m a de lubrificação,é icfluenciacio
por detalhes construtivos d o equipanecro e condições opera-
cionais d o sistema.

No c a s o d e l u b r i f i c a ç ã o à g r a x a d e v e - s e e n c h e r apenas 3 0 z
50% d o e s p a ç o l i v r e no m a n c a l e n a c a i s a c o m a graxa aprç
p r i a d a . Em c a s o 9 e m a n c a i s l u b r i f i c n à o s a Óleo o nivel de:
te d e v e s e r m a n t i d o na a l t u r a d o centro d~ esfera mais b a - i
x a d o mancal.
Cjucadc n ã o e x i s t i r i n f o r n a ~ õ e se s p e c i f i c a s i o r n e c i d z s p e l o
f a b r i c a n t e p o d e - s e u t i 1 i z a r . a ~s e g c i n t e s t a b e l a s :

.~olcr".;iciasòc retexores quanto ao ajustr TYJ eixo

do retentor
i

/ no do retentor I ca? mráiica


I pê C2 bom-ha
I

3.1. I ( . i - SASE DE F I X A Ç Ã O (BASE DE CONCRETO) - FUNDAÇÀO

Durante a inspesãc d e v e - s e o b s e r v a r I f i x a ç ã o d o conjunto


m o t o - b o m b a a b a s e . :aço a base apresznte fissuras estas d g
verão ser r e p a r a d a s , porém d e v e - s e Ooscobrir e solucionar
o m o t i v o das iissuras, por exemplo: uzâ t u b u l e ç à o m o n t a d a
à e f o r m a f o r ç a d a p o d e , e n t r e o u t r o s p r o b l e m a s , o r i g i n a r tis
sur2s na b a s e .

Em situaçòes em que 6 necessário r e f a z e r a base de concre-


-
t c ? d e v e - s e procurar utilizar a s i n i o r n a ç o e s ( p l a n o d e fuc
d a ç ã o ) f o r n e c i d a s p e l o f a o r i c a n t e d o e q u i p a m e n t o . Yo caso
de dúvida contactar a Gerência de Engennaria.
PARA PEÇAS SOBRESSALENTES

centrífuga
-
Vertical ----

S c ~ v ~ ç ocomuns,
s boinbeaniento d e f l i l i d o a l i i n p o s e iiao c o r r o s i v o s ,
d o bornbenrnento não s e j a crítica.

S e r v i ç o s comuns, boinbeoniento d e E l u i d o ~a b r n a i . v o e oii corrosivos, onde ponsnili o c o r r r i -


p e q u e n a s i n t c r r u p ç õ e a na c o n t i n u i d n d e do serviço.

S e r v i ç o s onde a e j a fundnnienta 1 n m i n i rnn perda d e trinpo ~ i poraclns


~ i do Iinnihrn~ricnto.
5.1.12
h
- S I I G L S T Ã O P A R A P E K I O D l C I D A D E D?.S :SCTEÇQES

C
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C
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G
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' V :
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L
Pc

Mensal

Anual
D u r i ~ t e s i n s ~ ~ ç ãg eo r a l ü n u a . 1 d e v o - s i o b s e r v a r o s s e g u i n -
tes i t e n s cornu-ç a s D o m b ~ s ' e mg e r a l :

- Rotor o u E n g r e n a g e n s ou P a r a f u s o s oc P a l n e t z ç ( i m p e l i a o r )
- Anéis de D e s g a s t e
- Engaxetarnento ou Selo Xrcânicc

- buchas de Z i x o

- Acaplamento

- ~ á l v u l zd e A l i v i o
- Acionador (motor)

- Esse d e C o n c r e t o

A i n s p e ç ã o g e r a l d e v e r á s e r f e i t ~d e z c o r d o c o m a s Instr-
ç Õ e s d 2 M a n u t e n ç ã o Ití O & - 1 9 7 9 e IH 09-1979, a n e x e s e este
Man~al.

E S T A S U G E S T Ã O N Ã O ELI'MINP. A N E C E S S I D A D E D A S I N + ? F Ç Õ E S D F -
C O R R E N T E S D A O B S E R V A Ç Ã O D E A N O M A L I A S 80 F U N C Z O N A X E N T O D O
EQUIPAMENTO.
. ~ubulaçÕes~ é r e a s
~ubulações~ u teirâneas
b
~ u b u l a ~ õ ecom
s isolamento
Tracer para tubulação
~roteçãopara tubulação subterrânea
Suportes para tubulações aéreas tipo
Suportes para tubulaçÕes aéreas tipo pérgula
Suportes para tubulaçÕes aéreas
Suportes para tubulações aéreas tipo dormente
Conjunto motor-bomba
Filtros
Fl.ange cego
válvula gaveta
. válvula retenção
válvula esfera
v á l v u l a servo-atuadas
válvula comando eletr~-~neuaát
ico
conexões para tubulações flangeadas
conexões para soldar
3.2.1 - PINTURA P A R A PROTEÇÃO DE T U B U L X Ç ~ E SACIMA DO SOLO
MT 08/21
MOB (04.02.02)

A pintura de tubulações não isoladas e acima do solo é usada


como meio de proteção a corrosão, aparência e identificação
de produtos através de código de cores.

Toda tubulação a ser pintada exige um preparo prévio de sua


superficie. A pintura será tanto mais durável, resistente e
de melhor acabamento quanto melhor tiver sido a preparação
da superficie.

No caso de superficies metálicas a preparaçao consiste


.. na
limpeza completa da superficie removendo-se ferrugem, esca-
mas de larninação, carepa de soldagem, terra, graxas, tintas,
..
oleos e quaisquer outras substâncias estranhas.

é intenção deste manual abordar a pintura de no-


NOTA: N ~ O
vas linhas. Abordando apenas a pintura de linhas e x i s
tentes como forma de manutenção.

PINTURA DE MANUTENÇÃO OU REPINTURA'

A repintura é indicada sempre que:


- A pelicula de tinta se achar fraca e quebradiça e m toda a
espessura, ou rachada em vários pontos, descorada devido a
ação' d o sol o u devido a ferrugem, a pintura existente d e v e
r i ser totalmente removida antes da aplicação de nova pin-
tura;
- Em caso de acidentes em que constituam danos a pintura da
tubulação;
- Em situações de alteração de trechos da tubulação (modifi- ,

cação d o "Lay-Out").

Nos casos de rep,intura normal de manutengão, deverão apenas


ser removidas as tintas soltas, ou mal aderid'as ou quaisquer
sinais de oxidação. As arestas da camada de tinta remanescec
te deverão ser desbastadas, de modo que, a superficie se -a
presente lisa após a repintura.
A preparasão das superfícies será f e i t a por meio d e l i m p e z a
mecânica ou manual ou jateamento abrasivo, e m função da t i - n
ta a ser aplicada.

Quaisquer vestigios de Óleos, residuos gordu;osos, graxas e


outras substâncias contaminantes, deverão ser removidas atra
vés de limpeza com solventes adequados.

Nos casos de repintura normal de manutenção, após a prepara-


ção das superficies, os pontos danificados serão retocados
c o m uma demão de tinta de base e uma demão de tinta interme-
diária o u , s e for o caso, com duas denãos de tinta de base,
devendo, em seguida, toda a superficie receber uma demão com
pleta de tinta de acabamento. Uma segunda demão de tinta de
acabamento será necessária, quando a pelicula existente se
achar muito fina.

Os procedimentos de preparação para pintura de tubulações e


a qua'lificação das tintas a serem utilizadas são encontrados
na Norma ~ é c n n i c a - NT 08.- PINTURA DE T U B U L ~ Ç Õ E SACIMA DO
SOLO - SHELL BRASIL S.A (petróleo) - Outubro 1978 - em ang
XO.

O uso da cor na identificasão de 'tubulagÕes segue as d i r e t r i


zes da Norma ~ é r n i c s- NT 21 -
PINTURA DE IDENTIFICAÇÃO DE
TANQUES, EQUIPAMENTOS E TUBULAÇÕES - SHELL BRASIL S/A ( ~ e t r Ó
leo) -Agosto 1987 - em anexo..

NOTA :
- Placas de identificação, manômetros, visores de instrc
mentação, superffcies usinadas, indicadores de instrumen -
tasão elétrica, etc., deverão ser convenientemente protg
gidos e não pintados, permanecendo limpos de tal forma
que. fiquem claramente legiveis.
- As válvulas serão pintadas na mesma cor das tubulaçÕesem
-
que se acharem instaladas, exceçao feita às das tubula
çÕes de J E T A-1 e AVGAS 100/130, que deverão respectiva-
mente ser pintadas nas cores cinza claro (XUNSELL N 6,5)
e verde (MUNSELL 7,5 GY 4/61.
- Os volantes de todas as válvulas serão pintados de preto.
- N ~ Opintar as hastes dos volantes das válvulas..
- Evitar andar, arrastar o u apoiar objetos sobre a tubula-
ção para n ã o danificar a pintura. b

- Os pontos de corrosão d e v e m ser reparados tão logo sejam


identificados.
- Observar a s condições climáticas antes de efetuar o s e r
viço d e pintura (ver Norma ~ é c n i c a . N T . 0 8 - S H E L L BRASILS/A
(~etróleo)).

PERIODICIDADE

A periodicidade c o m que se deve fazer a pintura de manute2


ção é muito variável, pois depende de muitos fatores, tais
como as c o n d i ç Õ i s de uso de instalação, condições climáticas,
qualidade d o preparo da superficie pintada, qualidade d a p i s
tira, entre outros. P o r é m . r e c o m e n d a - s e que periodicamente s e
ja feita uma inspeção do aspecto geral da pintura na tubulação.
Pontos c o m o corrosão localizada, pintura escamando ,arranhões,
manchas de produtos devem ser obs.e;vados e reparados tão 12
go quanto possfvei.

Uma especial atenção deve ser dada aos apoios das tubulações
nos suportes, pontos baixos, pontos onde ocorram retenções de
águas pluviais, pontos de passagem de tubulação por entre t a
l u d e s o u muros de contenção d a s b a c i a s d o s tanques. Pois são
pontos sujeitos a o aparecimento de corroção localizada.

Em caso d e dúvidas quanto a o uso das tintas deve-se procurar


as informações fornecidas pelos fabricantes, também deve-se
contactar a Gerência de Engenharia.
DEFEITO

- Pontos de oxidação. - oxidação localizada. - R e p i n t a r a p ó s limpe


za mecânica ou mang
a 1 d a oxidação.
( v e r norma t é c n i c a
NT o8 SHELL)

- Manchas n a p i n t u r a . - Derrame ou vazame: - Limpeza do l o c a l e


t o de produto. r e p i n t u r a se neces-
sário. (ver norma
t é c n i c a NT 08 S E U )

- P i n t u r a escamando. - M; a d e r ê n c i s d c c 2 - R e p i n t a r após limpe


mada d e t i n t a ; d e z z a mecânica ou ma-
gaste natural da n u a l d a oxidação.
tinta. ( v e r norma t é c n i c a
NT 98 SHELL)
3.2.2 - I S O L A M E N T O P A R A T U B U L A Ç ~ E SA Q U E C I D A S
NT 3 5
MMB
MO B

Sempre que um corpo tem sua temperatura diferente da tempera


tura do ambiente que o circunda ocorre a troca de calor e'
tre o corpo e o ambiente.

NOTA: Somente são abordados isolamentos térmicos para tu-


bulações c o m produtos aquecidos.

O iso-lamento térrni-o não aquece o produto, porém reduz a trg


c a de calor entre o produto e o meio ambiente através da p a
rede d a tubulasão. U m i s o l a m m t o térmico bem feito pode r e d l
zir a troca de calor d e u m tubo e m 90X em relação a um tubo
não isolado,
Em alguns casos o isolamento térmico é uma exigência do pro-
cesso, como para manter a fluidez de u n produto de .elevada
viscosidade no interior da tubulação.
Muitas vezes a irradiação d o calor do produto através da tg
bulação bem como o contato ffsico com a mesma pode provocar
acidentes, nestes casos também convém o isolamecto.
E m geral as razões para o uso do isolamento térmico ocorrem
ern'conjunto seja por motivo econômico, por motivo' de proces-
s o ou por proteção pessoal contra acidentes.

Quanto a o tipo de material a ser utilizado como isolante tét


mico é possivel dizer que é função de vários fatores tais c 2
mo a temperatura do produto, a troca de calor admissivel, o
diâmetro da tubulação. Devendo, portanto, ser o material do
isolante térmico definido por ocasião do projeto da instala-
.
Ii

çaa.

0 s principais tipos de isolamento mais utilizados são:


- hidro silicato de cálcio
- 1; mineral
- l ã d e vidro

NOTA: O material utilizado para isolamento térmico de tubulações na


SHELL é, por norma, o hidro silicato de cálcio isento de f i
bras de amianto-Norma ~écnicaNT 35-SHELL-Outubro 1986.
3.2.2.1 - M A N U T E N Ç Á O DO ISOLAMENTO TÉRMICO

IMPORTANTE: A manutenção do isolamento térmico deve ser feita sempre


que se observar uma deterioração do isolamento existente.
I
A aplicação do isolante térmico deve ser feita de acordo com
a NORMA TÉCNICA-NT 3.5 - SHELL-Outubro 1986.

Por muitas vezes o isolamento térmico sofre danos devido a


muitas causas tais como infiltração de água pluvial, pessoas
,que pisam sobre isolamento, objetos contundentes apoiados s g
bre o isolamento, limpeza inadequada da superficie a ser isg
lada.
Sempre que qualquer dano ao isolameto for observado deve -se
providenciar, o mais breve possivel, o reparo.

REPARO - E M T U B U L A Ç ~ E S RETAS - NÃO DOTADAS DE "STEAM TRACERI!


(ver Norma ~ é c n i c a - NT 35 - SHELL-Outubro 1986)

Providenciar material na quantida.de e dimensões necessárias:


- Calha isolante p r é - m o l d a d a i base de hidro silicato- de c á l
cio isento d e f i b r a s d e amianto, co:ifocne o diâmetro da tubs
lação a ser isolada, na espessura do isolamento original. E m
c a s o de dúvida contactar a ~ e - r ê n c i ad e Engenharia.
Espessuras usuais: 25mm ( 1") ,. 38mm ( l.1/2"), 5 lmm(2") e 63mm
(21/2.").
Para tubos com diâmetro nominal até 10" o 'isolamento deve s e r
fornecido e m calhas (duas calhas constituem um tubo isola'
te) nos diâmetros acima de 10" o isolante deve ser fornecido
sob a forma de segmentos.
O MATERIAL ISOLANTE DEVE ATENDER A ESPECIFICAÇÃO BRASILEIRA
EB - 221 -
ABNT

- Arame recozido e galvanizado BWG 16, para fixação dascalhas


isolantes para tubulações de diâmetro nominal de até 6".
Cintas d e aço galvauizado de 12,7mm (112') de largura é de
0,Smm (0,020") d e espessura para as tubulações de diâmetro
nominal maiores que 6".
Selos de aço galvanizado com orelhas de 12,7mm de largura
c o m espessura d e 1,Omm para .fixação das cintas de. a s o .
- Cimento plástico para acabamento, isento d e f i b r a s d e a -
mianto, utilizado para acabamento de superfícies irregula
res, onde não houver choques térmicos. Caso ocorra choques
térmicos, utilizar isolante plástico isento de amianto até
SOOOC .
- Chapas de aluminio corrugado, com dupla barreira de vapor,
constituida por duas folhas de papel " ~ r a f t " puro de 43g/rn2
entremeadas por uma camada de asfalto de 2gg/m2.

- Cintas de aluminio de 12,7mm (1/211) de largura e 0,Smm


(0,020") de espessura, para fixação das chapas de aluminio
corrugado nas tubulações; selos de aluninio , com orelhas
d e 12,7mm de largura com expessura de 1,Omm para fixação das
cintas de alumínio.

LIMPEZA TRECHO A S E R I S O L A D O

- Providenciar a limpeza com escova de aço do trecho a ser


isolado termicamente, assegurando-se que o mesmo esteja i-
sento de ferrugem, manchas de Óleo, terra e outros corpos
estranhos.

I NOTA: N ~ Orealizar manutenção de isolamento térmico de tubulaçÕes ex 1


ternas durante condições climáticas desfavoráveis (tempo nubla
do ou dias chuvosos).
I
- A ~ Ó Sa preparação das superficies, as calhas (segmentos /
placas) isolantes pré-moldadas devem ser aplicadas de modo
que as extremidades sejam defasadas, e a dimensão interna
d o tubo isolante seja igual à dimensão externa d a tubulação,
exceto n o caso da existência de "STEAN TRACER". ( tubulação
de vapor 'encostado na tubulação de produto)

- Fixar as calhas (segmentos/placas) c o m arame recozido e


galvanizado BWG 16 para tu'bulações com diâmetro nominal até
6". Para diâmetros nominais maiores que 6 " deve ser usada a
cinta de aço galvanizado de largura 12,7mm com espessura de
0,Smm.
- O material isolante deve ser recoberto com a s c h a p a s d e 2
luminio corrugado.

PREVENÇÃO: É importante montar as chapas com uma sobreposição de


'

5Omm nos sentidos longitudinal e circunferencial a fim


de não -permitir a penetração de água da chuva. '

Em cada emenda cixcunferencial deve ser colocada . uma


cinta de alumfnio apertando uma chapa contra a outra com
espaçamento até 40mm entre centros.
A sobreposiç~ocircunferencial deve ter sua abertura sem
pre voltada para baixo para impedir a entrada de água
da chuva.

NOTA: - Junto aos flanges deve ser deixado um espaço minimo, de mo


do a permitir o trabalho de troca de juntas, sem causar d a
nos ao isolamento térmico instalado na linha.
- Nunca o isolamento térmico deve servir como apoio.
Especial cuidado deve.ser tomado no isolamento das tubula-
ções nos trechos dos apoios tipo patins.

REPARO EM TUBULAÇÕES RETAS-DOTADAS DE "STEAM TRACER".


(ver Norma ~ é c n i c a- NT 3 5 - SHELL-Outubro 1986)

As linhas de produtos aquecidas coml'Steam Tracer" deve ser


isoladas d a mesma forma que se isola as linhas não dotadas
de 'Steam Tracer", com exceção das calhas inferiores que d e
v e m ser alongadas (tipo 'perna-longa"), de modo a envolver
a linha aquecida como um todo.

NOTA: As linhas de vapor - -


STEAM TRACERS devem ser fixadas à tubg
lação principal por meio de arame galvanizado BWG 16, espaça-
dos de aproximadamente 1200mm.

Nas c u r v a s , ' a s linhas de vapor devem ser dobradas, a c OTJ


panhando a curvatura da linha principal, a fim d e que pos
sam ser colocadas as calhas isolantes alongadas.

O acabamento e proteção do isolamento das curvas dotadas


d e " ~ t e a mTracers" deve ser o mesmo di.spensado as respecti
vas curvas sem isolamento.
LONGITUDlNt, CINTA DE
C V P A DE ALUM~NIOSOBRE:
CALHAS ALUMINIO CORRWADO A EMENDA
I SOLANTES

! .
i CHAPA DE ALUMI'NIO
T CORRUGADO F1X ADA
DE COM CINTA DE ALU-

SOBRE W S I Ç Ã O LONGITUDINAL
( O€ CIMA P a R A BAIXO )

GALVANIZA00

CAL
I SOLA
APOIO TIPO PATINS

CORTE
REPARO EM C U R V A S C O N E X ~ E SE ACESSÓRIOS
( v e r Norma ~ é c n i c a NT 35- SHELL -Outubro 1986)-
- P r o v i d e n c i a r m a t e r i a l na quantidade e d i m e n s õ e s necessári
b
as:
- Calhas (segmentos/placas) isolantes a base de hidro si-
licato de cálcio isento de fibras de amianto.
- Cimento plástico isolante, base de h i d r o silicato de
cálcio isento de fibras de amianto. Para maior consistên-
cia é admitida a adição de até 5% de Cimento Portland.
- A r a m e r e c o z i d o e g a l v a n i z a d o B W G 16 p a r a f i x a ç ã o das
calhas ( s e g m e n t o s / p l a c a s ) isolantes, para tubulações c o m
d i â m e t r o n o m i n a l a t é 6". P a r a t u b u l a ç Õ e s c o m d i â m e t r o n o -
m i n a l a c i m a d e 6" u t i l i z a - s e c i n t a s d e a ç o g a l v a n i z a d o d e
1 2 , 7 m m ( 1 / 2 " ) d e l a r g u r a e O , 5 m m (0,020") d e e s p e s s u r a . S e
10s d e a ç o g a l v a n i z a d o c o m o r e l h a s d e 1 2 , 7 m m (1/2") de
l a r g u r a e 1 , O m m (0,040") d e e s p e s s u r a p a r a f i x a ç ã o das
. cintas.
- T e l a d e a r a m e g a l v a n i z a d o B W G 24, m a l h a h e x a g o n a l de
~12,7mm(1/2") para ser utilizada como reforço do isolamen-
to térmico e d o cimento de acabamento.
- S e a s c o n d i ç õ e s exigire,m, c a m i s a de a l u m i n i o n o f o r m a t o
da peça a ser isolada.
- E m u l s ã o a s f á l t i c a i m ~ e r m e a b i ~ i z a n t ie s e n t o d e f i b r a s d e
amianto, não deve conter areia ou diatomáceas em sua com-
posição.

- Providenciar a limpeza com escova de aço do trecho a ser


i s o l a d o t é r m i c a m e n t e , a s s e g u r a n d o - s e q u e o m e s m o estejais-
t o . d e ferrugem, m a n c h a s d e Ólco, terra e o u t r o s corpos es-
tranhos.

NOTA: . N realizar manutenção de isolameto térmico de tubulaçÕes


~ O
externas durante condições climáticas desfavoráveis.
I
- A ~ Ó Sa p r e p a r a ç ã o d a s s u p e r f i c i e s , n o c a s o , d e c u r v a s de
r a i o l o n g o a t é 2.1/2" d e d i â m e t r o n o m i n a l , d e v e - s e a p l i c a r
o cimento plástico isolante diretamente sobre a superfície.
O cimento deve ser aplicado em camadas sucessivas, com e5
p e s s u r a m á x i m a d e 1 9 m m (3/4"), a t é a t i n g i r a e s p e s s u r a fi
n a 1 d o i s o l a m e n t o d a t u b u l a ç ã o reta.

- Caso as condições exijam a proteção contra as intempéries


d e v e s e r f'eita c o m c a m i s a s d e a l u m h i o .
N ~ O s e n d o n e c e s s á r i o o u s o d e c a m i s a s de a l u m h i o a prote
çã'o e a c a b a m e n t o d o i s o l a m e n t o d e v e ser f e i t o d a seguinte
forma:
- A ~ aÓ a p~l i c a ç ã o d o m a t e r i a l i s o l a n t e , d e v e s e r dada
uma p r i m e i r a d e m ã o d e e m u l s ã o asfáltica.
- A seguir deve ser colocada uma arnação d e tela c o m fuo
. ção de reforço.
- Sobre a tela deve ser aplicada outra demão de emulsão
asfáltica, que juntamente c o m a primeira deve ter uma es-
p e s s u r a d e 6 m m (1/4") q u a n d o . Ú m i d a , e d e 3 m m (1/8")quando
seca.
- É i m p o r t a n t e q u e a e m u l s ã o a s f á l t i c a s e e s t e n d a por' a -
p r o x i m a d a m e n t e 5 0 m m (2") p o r s o b r e a s c h a p a s d e - a l u h i n i o
c o r r u g a d o d o s t r e c h o s r e t o s adjacentes..

C U R V A S DE R A I O L O N G O A C I M A DE 3'' OU EM G O M O S .

- A ~ Ó Sa d a superfície,' as calhas (segmentos/pla


cas) isolantes pré-moldcdas devem ser cortadas e m gomos e .
a m a r r a d a s c o m a r a m e g a l v a n i z a d o B W G 16 ( o u c i n t a d a s ) 20 l o -
cal, procurando acompanhar a curvatura da conexão.

- Todos o s espaços vazios devem ser preenchidos com cimento


plásti.co i s o l a n t e .

- Caso as condições exijam a proteção contra intempéries d e


ve ser f e i t a com c a m i s a s d e alumfnio.
sendo
N ~ O necessário o uso de camisas de alumínio a prote
5 2 0 e acabamento deve ser feita emulsão asfáltica e tela de
arame, conforme a descrição n o item -
"CURVAS DE R A I O CURTO '

OU DE R A I O L O N G O A T É 2. i /211 , l l .
- A ~ Ó Sa p r e p a r a ç ã o d e s u p e r f i c i e , a s c a l h a s i s o l a n t e s p r e -
m o l d a d a s d e v e m s e r a m a r r a d a s c o m a r a m e g a l v a n i z a d o B W G 16.

- Todos os espaços vazios devem ser preenchidos com cimento


plástico isolante.

- Caso a s condições exijam a proteção contra intempéries d e


ve ser feita c o m camisas de alumínio.
N ~ O s e n d o n e c e s s á r i o o u s o d e c a m i s a s de a l u m i n i o a protg
s ã o e a c a b a m e n t o d e v e s e r f e i t a c o m ernulsão a s f á l t i c a e te
la de a r a m e c o n f o r m e d e s c r i ç ã o n o i t e m . - C U R V A S DE RAIO C U R
T O OU DE RAIO L O N G O A T É 2 . I /211.

NOTA: '- No caso de válvulas, filtros ou outros acessários que necez


sitem de uma manutenção, a proteção e o acabamento devem
ser feito preferencialmente com camisa de alumínio, pois
permite um desmonte mais fácil do isolamento térmico.
- Por ocasião do rejuntamento com cimento plástico isolante Q
ve ser tomado o cuidado de não rejuntar as hastes de válvu-
las e filtros.
-

PREVENÇÃO:
- N ~ O caminhar sobre o isolamento da tubulação.
- Não permitir que a tubulação isolada termicamente fique submersa.
- Deve ser previsto, a cada 6m (seis metros) juntas de expansào/co2
tração a fim de absorver as tensões laterais do isolamento.
- Não apoiar ou arrastar objetos sobre o isolamento da tubulação.
- Observar periodicamente o estado das cintas que fixam as chapas
de aluminio corrugado de proteção do isolamento térmico.
- Especial cuidado deve ser tomado com as curvas pois são áreas sg
jeitas a tensões devido a dilatação térmica da tubulação, sendc
portanto áreas sujeitas degeneração precoce do isolamento térmico
- A durabilidade do isolamento térmico está diretamehte relacionada
com a preparaçaÕ adequada da superficie.
- O material isolante deve sempre ser estocado em local seco e pro-
tegido das intempéries.
- Especial cuidado deve ser tomado em passagem de tubos isolados pe
10s muros de contenção (taludes e muros de concreto).
( v e r capítulo específ ico/cap~tulo2-Bacia de Tanque - itens 2.1.8
e 2.1.9)

DEFEITO CAUSA

- Isolamento encharcado . - ~ e n e t r a ç ã odas - Substituir o iso1.a'


éguasqpluviais. te e refazer a pro-
teção e acabamento.

4 Isolamento amassado - Pessoas ca- . - Refazer o isolamen-


minhando/apoiac to e providenciarp-
do objetos . so- sagem sobre a linha
bre o isolamen- se for o caso.

Chapa de aluminio - ,Cinta de alumio - ~ e f i x a ra cinta de


corrugado solta nio solta a l u m h i o verificando
se não.ocorreu inf ii
tração de água plu-
vial.
3.2.3 - TRACER PARA TUBULAÇÕES AQUECIDAS
NT 3 5 / I n s t a l l a t i o n s a n d D e p o t s
E M 01
MOB

O aquecimento das linhas de produtos é feito c o m os seguin-


tes

- M a n t e r a f l u i d e z d e p r o d u t o s d e e l e v a d a v i s c o s i d a d e n o i'
terior das tubulaçÕes.
- F a z e r o a q u e c i m e n t o d a s t u b u l a ç õ e s no i n i c i o d o f u n c i o n a -
mento, para liquefazer os depósitos sólidos que tenham se
f o r m a d o n o i n t e r i o r d o s tubos,' e n q u a n t o o s i s t e m a e s t e v e p a
rado.

IMPORTANTE: O aquecimento dos tubos não tem o de aumentar a


temperatura do produto é feito apenas para compensar as
perdas de calor que se dão ao longo da tubulação, para
que a temperatura inicial do produto seja mantida.

De uma forma geral devem ser aquecidas-todas as tubulaçÔes


que trabalhem c o m produtos de alta viscosidade, ou produtos
que tendem a formar depósitos quando resfriados. Como por
e x e m p l o o s Óleos c o m b u s t ~ v e i s .

A l i n h a d e a q u e c i m e n t o é d e n o m i n a d a "tracer". Os sistemas 2
. suais d e aqueci-mento nas Bases são o aquecimento a vapor
( S t e a m ~ r a c e r ) e o e l é t r i c o ( ~ l e t r i c Tracer).

N o c a s o d e u s o d e v a p o r ( ~ t e a mT r a c e r ) p a r a a q u e c i m e n t o u t i
l i z a - s e t u b o s d e a ç o c a r b o n o p r e t o s e m c o s t u r a A P I 5L ou
ASTM A 106 G r A o u G r B ( c o n f o r m e EM.01-Shell B r a s i l . S . ~ ( ~ e t r g
1eo)-Janeiro 1978) colocados n a parte inferior da tubulação
d e produto.

ISOLAMENTO '

TU80 DO
-
A cada 3 0 m (trinta metros) deve haver u m purgador e u m rea-
b a s t e c i m e n t o d e v a p o r . n a l i n h a d o s "tracers".

O condensado eliminado pelos purgadores deve, sempre que


possive1,ser c a n a l i z a d o p a r a o t a n q u e d e á g u a d a s c a l d e i r a s
(recuperação d e condensado).

O s i s t e m a d e aquecimento e l é t r i c o ( e l e t r i c t r a c e r ) c o n s i s t e
na c o l o c a ç ã o d e r e s i s t ê n c i a s e l é t r i c a s e m f o r m a s d e f i t a s ,
j u n t o à t u b u l a ç ã o d e p r o d u t o a a q u e c e r , por o n d e c i r c u l a u m a
corrente de baixa voltagem e grande intensidade.

A forma c o m o o "tracer" elétrico, também d e n o m i n a d o cinta


térmica, é colocado junto a tubulação é funçzo.do projeto
d e aquecimento. O "tracer" e l é t r i c o pode ser d i s p o s t o de
forma paralela a tubulação o u enrolado à tubulação de forma
helicoidal.

TRACER ELETRICOCOM DISPOSIÇÃO PARALELA

i PASSO ' I TU BU L AÇAO

A c a d a 5 0 m ( c i n q u e n t a m e t r o s ) d e v e - s e p r e v e r o reabastecime'
to d e e n e r g i a e l é t r i c a para "tracer" elétrico.
- Nas tubulações de Steam Tracer devem ser previstas curvas de ex-
pansão, afim de minirnizar o efeito da dilatação térmica.
- Ao fim de cada trecho de Steam Tracer deve ixistir um purgador pa
ra eliminar o condensado.
- Toda linha de Steam Tracer deve possuir uma válvula de bloqueio
na entrada.
- Nas curvas da tubulação de produto a linha do Steam Tracer deve
ser dobrada de modo a acompanhar a curvatura da linha principal.
- O Steam Tracer deve ser fixado à tubulação principal por meio de
arame galvanizado BWG 16, espaçados de, aproximadamente,l.20Omm.
- A pressão do vapor de alimentação do Steam Tracer 6 função do prg
jeto de aquecimento da tubulação. Em caso de dúvida contactar a
~ e r ê n c i ade Engenharia.

. CURVA #

RACER
m E N T O

DETALHES DE TUBULAÇÒES AQUECIDAS


DEFEITO CAUSA

- Tubo de vapor solto - Falta de fixação - Fixar com arame g a i


-:anizado BWG 16 es-
paçamento de aproxi
madamente 1.200mm.

- Tracer não aquece - válvula de entra - Abrir a válvula d e


da fechada(vapor) entrada do vapor.

- N ~ há
O corrente . - verificar a causa
(elétrico) da falta de corren-
te no circuito

- Vazamento de vapor
I- Tubo furado - Desmontar o"tracerW
e efetuar o reparo
- - - - -

- Passagem de vapor - Purgador defeitug - Proceder troca do


pelo purgador so pur gador

NOTA: - O aquecimento de válvulas, filtros, entre outros é feito' e


rolando-se, por fora, em zigue-zague ou em espiral, um ou '

mais tubos de aquecimento de cobre.


- No caso especifico de bombas também utiliza-se de bombas que
possuem camisa de vapor.
3.2.4 - PROTEÇÃO DE TUBULAÇÕES ENTERRADAS
NT 1 8 / 2 8 / 4 0 / 4 2
MMB
MOB

As tubulações enterradas devem ser protegidas contra possi


veis danos mecânicos e corrosão. A causa mais comum para a
corrosão de tubulações enterradas é a ação de correntes e-
letroliticas subterrâneas.
As correntes eletroliticas tem sua origem na diferença de
p o t e n c i a l e n t r e a t u b u l a ç ã o e o s o l o , e de u m p o n t o p a r a 02
tro do solo. O s e f e i t o s d a c o r r o s ã o eletrolitica
podem ser, por vezes,violentos, perfurando em pouco tempo
a p a r e d e m e t á l i c a d e u m tubo.

A pintura com tinta a base de zarcão betuminosas e reco-


brindo c o m material impermeável constitui n a forma de pro-
teção mais usual para tubulações enterradas.

-
A garantia de uma boa proteção de tubulações enterradas d g
-
pende d o s cuidados na preparaçao para aplicação da
zarcao. A superfície deve estar completamente limpa,
tinta
sem
c r o s t a s d e f e r r u g e m , a r e i a o u g r a x a s o u Ó1eos.A l i m p e z a d e
v e ser feita d e forma mecânica o u com jateamento abrasivo.

A ~ Ó Sa l i m p e z a d e s u p e r f i c i e d e v e s e r a p l i c a d a u m a o u d u a s
demãos d e tinta d e base zarcão. Aplicar, então, o recobri
m e n t o d a t u b u l a ç ã o c o m f i t a S c o t h R a p ( f a b r i c a d a p e l o 3x1.
A o enrolar a fita deve ser observado que a mesma tenha uma
a d e r ê n c i a - p e r f e i t a à parede d o tubo, e também que cada v o l
ta dada tenha uma cobertura d e aproximadamente 2,5cm sobre
a volta anterior.

QUALQUER D A N O A F I T A DEVE IMEDIATAMENTE S E R REPARADO.

-
II NOTA: As informações aqui contidas são de carácter .genérico não
devendo substituir as normas técnicas especificas existe'
tes.
I -
. .I ,f
; / /

-1.!
;
.'
' , :

,i; ;'

TUBULAÇÂO ENTERRAM PINTADA ,a


TINTA DE BASE zIRCÃO
E REVESTIDA COM FITA IMPERMEAVEL A BASE DE PVC SCOTCH .
RAP(3M)

TUBULAÇAO
- - -
ENTERRADA
---------- -- -

I
NOTA: Os tubos enterrados serão protegidos e.revestidos conforme a
-
Norma ~ é c n i c a NT 42 -
Shell Brasil S.A.(~etrÓleo)

O n . t o b r i m e n f o mir.irno d o s tub'os d e v e ser f e i t o c o n f o r m e


t a b e l a a seguir:

PROFUNDIDADE DA VALA

R e c o b r i m e n t o s m e n o r e s s ó s e r ã o admitidos 'se a t u b u l a ç ã o for


p r o t e g i d a c o m l a j e d e c o n c r e t o .armado.
- Manter o revestimento da tubulação.
- Cuidar para que durante o recobrimento da tubulação o revestime'
to não seja danificado. Caso ocorra algum dano ao revestimento o
reparo deve ser providenciado de forma imediata.
- Observar o cuidado no preparo da superfície.
- Evitar que pisem na tubulação revestida por ocasião da montagem.

Em determinadas situações, onde a importância da tubulação,


a a g r e s s i v i d a d e d o s o l o e o p o s s i v e l aparecime'nto d e corre' --

tes galvênicas de grande intensidade a proteção das tubula-


ções enterradas é feita por meio d o sistema de Proteção C 2
tódica.
A proteção catódica consiste em introduzir na tubulação uma
corrente elétrica com sentido e intensidade controlados de
forma a t o r n a r a t u b u l a ç ã o c a t ó d i c a e m r e l a s ã o a o solo. N e g
tralizando os efeitos das correntes galvhicas.
-
Os m é t o d o s m a i s c o m u n s p a r a a p r o t e ç à o c a t ó d i c a sao:
- Anodo de Bacrificio;
- Corrente Impressa.

fj-).
7a~i;
CAMA DE ANODOS
ENCHIMENTO CONDUTOR DO WODO ,/
TUBULAÇXO A
SER PRCTEGIDA
: +
GESSO+BETONITA SULFATO DE SODIO
NOTA: É importante fazer uma verificação dos retificadores confor-
me instruções a serem obtidas através da ~ e r ê n c i ade Engenhg
ria.

DEFEITO CAUSA

- Tubo furado - Substituir o trecho de


tubo. Reconpor a protg
ção do tubo.

- proteção da- - Analisar o estado do


nif icada tubo. Substituir o tre
cho do tubo se necessi
rio. Recompor a prote-
ção do tubo.
O s s u p o r t e s p a r e t u b u l a ç õ e s ( p i p e s u p p o r t s o u p i p e racks)são
e s t r u t u r a s que s u p o r t a m o peso e os dzmais e s f o r ç o s exerci-
dos pela tubulação, transmitindo esses esforços diretamente
a o solo o u as estruturas vizinhas.

são utilizados dois tipos de suporte, conforme a elevaçãoda


t u b u l a ç ã o e m r e l a ç ã o a o n i v e l d o solo. P a r a t u b u l a ç õ e s P r ó -
ximas a o s o l o u t i l i z a - s e s u p o r t e s d o tipo "dormente" e para
tubulações elevadas utiliza-se suportes do tipo estrutura
metálica.

TU80 COM ISOLAMENTO


( LIN HA GUIADA

----

DE CONCRETO

SUPORTE TIPO DORMENTE

I PREVENÇÃO: - Manter
-
guias.
as linhas guiadas com sapatas (patins) entre as

Manter em bom estado as tubula~ões, os apoios para as


I
t u b u l a ~ õ e se as guias.
- No caso de tubulação ancorada (quando'necess&io só pg
de ser feito em un ponto de cada linha) manter os para-
fusos de ancoragem bem apertados.
I CAUSA
DEFEITO

- Queda da sapata de - ~ i l a t a ç ã oou deslg - Corrigir posição da


apoio. camento excessivo sapata ou aumentar
da linha, seu comprimento.

- Falta de ancoragem. - Providenciar ancora


gem em um só ponto.
Contactar a ~ e r ê n -
cia de Engenharia.

- Golpe de ariete. - Identificar e corri


gir a causa do gol-
pe de ariete. Con-
tactar a Gerência
de Engenharia.

- Embarrigamento da - Espaçamento d e m a s G - Construir dormentes


tubulação ( f lexão do entre suportes. intermediários.
excessiva). Contactar a ~ e r ê n-
cia de Engenharia.

s ã o suportes de estrutura metálica utilizada para tubulaçÕes


elevadas. D i f e r e m e n t r e s i q u a n t a a o formato e por consequêo
c i a q u a n t o a c a p a c i d a d e d e carga. Quando o n ú m e r o d e linhas
a serem sustentadas é pequeno é apropriado o uso de suportes
t i p o "T", p a r a u m n ú m e r o e l e v a d o d e l i n h a s u t i l i z a - s e s u p o r -
tes tipo pérgula.

PREVENÇÃO: - Manter os supottes metálicos pintadeos, isentos de oxi


dasão.
- Manter as linhas guiadas dentro das respectivas guias.
- Manter em bom estado as tubulações ,apoios e guias.
- No caso de tubulação ancorada (quando necessário só pg
de ser feito em um ponto de cada linha) manter os par2
fusos de ancoragem bem apertados. O suporte com tubo
ancorado deve ser reforgado com escoras.
TU80 COM ISOLAMENTO
TU80 COM ISOLAMENTO ( 'LINHA GUIADA)

GUIAS
TUBO GUIAS

i
TUBO

. -
I
I

SUPORTE TIPO' T "


I DEFEITO CAUSA

- Queda da sapata - ~ i l a t a ~ ãou


o desloc - Corrigir posição da
do apoio. mento excessivo d sapata ou aumentar
1inha . seu comprimento.

- Falta de ancoragem. - Providenciar ancora


0

gem em um so ponto
da linha-reforçar o
suporte. Contactar

ria.

- Golpe de ariete. - Identificar e corri


gir a causa do gol-
pe de ariete. Con-
tactar a ~ e r ê n c i a d e
Engenharia.

- Embarrigamento - Espaçamento dema- - Construir suportes


da tubulação siado entre scpor- intermediários -
( f lexio exces- tes. Contac tar ~ e r ê n c i a
s iva . de Engenharia.

- Deslocamento do - Excesso de ancora- - Contactar ~ e r ê n c i a


suporte.' gem. de Engenharia.

- ~ e f o r m a ç ã o do - Excesso de carga. - Contac tar ~ e r ê n c i a


suporte. de Engenharia.
NOTA: Para tubos isolados é importante observar que o isolamento
não deve apoiar diretamente sobre a suporte, com o risco
do peso do tubo destruir o isolamento. Usa-se, en-
tão, as sapatas (patins, cavalete, "pipe shoes") que têm a
função de não permitir o contato entre o isolamento do tu-
bo e o suporte, e também servir como guia para a dilatasão
térmica da tubulação aquecida.

S O L A ME NTO
/ TÉRMICO

TUBO COM I S O L A M E N T O
I 8
ESPAÇAMENTO ENTRE TUBULAÇÓES (cm)

1
DIST DIAM.
" A ~ NOM. @ w 2" 3" 4" 6" 10" 12" 141# 16"
$5 45 45 47 47 50 52 57 60 60 62
40 42 42 45 43 47 50 52 55 57 1- AS DIST~NCIAS SE& AU-
MENTADAS QUANDO:
37 40 40 40 42 45 47 50 52
O- UM OU AMBOS oS T U -
35 35 35 37 37 4 0 42 47 i
80S TIVEREM ISOL .
32 32 32 35 35 37 40 TÉRM~CO.
1 b - U(1STIREM FLANGES
27 27 27 30 30 32 COINCIDENTES EM
25 25 25 27 27 805 VIZINHOS.
2- DBTÂNCIA *A" 8 DISTÂNCU
22 22 22 25 M~NIIJA DA LINHA M cej
17 20 20 TRO DO TUBO A EXTREYI
DADE 00 SUPORTE
17 17
TRO oesrÁcum.
15

ESPESSURA DO ISOLAMENTO : ATE 120° C -TUBOS ATÉ 0 6" = 25 rnm


ACIMA M , 0 6" = 38 mm
ACIMA DE 120. C ,TUBOS ATEq)2.c/2mf 38 mm
ACIMA DE 50mm -
3.2.6 - I N S T R U Ç Õ E S P A R A ' T E S T E H I D R O S T ~ T I C OE M T U B U L A Ç Õ E S
DE P R O D U T O S '(EM U S O )
NT 32/40
PT 01
E M 01
MOB -
A n e x o s 09.00.00

NOTA: Este item destina-se apenas a teste de tubulações no que diz


respeito a serviços de manutenção.

O vazamento e m tubulações de produtos nas Bases é u m dos


p o n t o s m a i s c r i t i c o s a s e r o b s e r v a d o n o P r o g r a m a d e Manute'
.ção.

O s p r o b l e m a s m a i s f r e q u e n t e s são' o s v a z a m e n t o s e m j u n t a s ' e
t r e f l a n g e s e e n g a x e t a m e n t o d e válvulas. Outros acidentes ,
pouco comuns, podem ocorrer como o rompimento do corpo de
v á l v u l a e o r o m p i m e n t o d o tubo.

IMPORTANTE: Antes de qualquer serviço para correção de vazamento dg


. ve ser feita a despressurizaç~oe drenagem da linha pa
r a evitar derrames que podem provocar sérios acidentes
como quedas, incêndios, e tc .

V A Z A M E N T O EM J U N T A S DE F L A N G E S

O v a z a m e n t o e m j a n t a s d e f l a n g e s é o a c i d e n t e m a i s comum,por
muitas vezes não se dá conta de quanto representa um peque-
n o g o t e j a m e n t o e n t r e flanges. C o m o efeito ilustrativo pode
s e r 'dito q u e u m v a z a m e n t o d e a p r o x i m a d a m e n t e u m a g o t a por -
s e g u n d o r e p r e s e n t a u m a p e r d a d e a p r o x i m a d a m e n t e 1501( c e n t o
e c i n q u e n t a l i t r o s ) p o r mês.
1 minutolperda 0,0035 l i t r o s
1 hora /perda 0,342 litros

1 dia /perda 4 3
1 semana/perda 32

1 ~ i n u t o / p e r d a 0,019 litros

1 C12 /perde 15
1 senzna/perda 1GA

1 oinutolperda 0,114 litros

1 hara /perdo 4

Um filete 1 hora /perdz 14

1 remana/perda 2.300 litros

Um filete 1 hora /perda 44

1 stmana/perda 7.200 litros

QUADRO DEMONSTRATIVO D A S PERDAS POR VAZAMENTO ENTRE FLANGES


PROCEDIMENTO DE TROCA DE J U N T A S E N T R E FLANGES
( ~ u b u l a ç ã od e P r o d u t o )

Material - J u n t a d e a m i a n t o g r a f i t a d o , e s p e s s u r a 1/16"
A N S I B16.21.
Para tubulações aquecidas usar amianto grafitado
c o m t e l a m e t á l i c a , e s p e s s u r a 1/8".
Conforme EM-O1 - J a n e i r o 1978.

i - Despressurizar e drenar a linha, bloqueando as válv2


las mais

ii - Providenciar o escoramento da tubulação;


iii- Soltar o s parafusos dos flanges;
iv - Afastar os flanges e remover a junta defeituosa;
v - Limpar as faces de apoio da junta nos flanges;
vi - A n t e s d a c o l o c a ç ã o d a j u n t a n o v a untar levemente as f a
c e s d a m e s m a c o m graxa. P o s i c i o n a r c o r r e t a m e n t e a j u n
ta;
v i i - R e c o l o c a r o s p a r a f u s o s e p o s i c i o n a r a s p o r c a s , o alinha
m e n t o e n t r e o s f l a n g e s d e v e s e r p e r f e i t o , n ã o sendo p e r
m i t i d o f o r ç a r o p o s i c i o n a m e n t o entre flanges.

viii- Aperta'r o s p a r a f u s o s d e f o r m a a l t e r n a d a e ciiametralmeg


te oposta utilizando-se apenas de chaves apropriadas ,
n ã o sendo permitido o uso de extensor para o cabo da
c h a v e ( t u b o , o u t r a c h a v e , etc.).

ix - Retirar o s suportes.

NOTA: Ocorrendo qualquer dano a pintura (ou isolamento da tubula-


ção) este deve ser reparado de forma imediata conforme item
. específico deste manual e Normas ~ é c n i c a sNT 0 8 e NT 21.
PARAFUSO
, -A 1/16.

JUNTA PARA FLANGES JUNTA PARA FLANGES


S E M RESSALTC C W RESSALTO
( CLASSE 125 4 6 (CLASSE 150 *j
VAZAMENTO PELO ENGAXETARENTO DA V A L V U L A
-
( v e r item especifico- válvulas)

ROMPIMENTO DO CORPO DA V Á L V U L A
(ver item e s p e c i f i c o - válvulas)

ROMPIMENTO DO TUBO - FURO


(tubulação de produto)

No caso de furo d a tabulação de produta a solução é a troca


d e t r e c h o d a n i f i c a d o . porém e m a l g u m a s s i t u a ç õ e s a substi
tuição n ã o pode ser feita de imediato então utiliza-se uma
solução provisória c o m a b r a ç a d e i r a e calço d e borracha.
O calço d e b o r r a c h a é c o l o c a d o sobre o furo e % pressionado
.pela a b r a ç a d e i r a .

NOTA: - Mesmo para conserto provisório a linha deve ser despressu-


rizada, drenada e desgaseificada no caso de produtos voli
teis.
I - A abraçadeira é uma s o l u ~ ã oprovisória devendo ser provi
denciado de forma mais rápida possivel o reparo definitivo
do trecho danificado da linha.

. DE'
NOTA: - Toda tubulação de produto deve ser periodicamente testada.
- Toda tubulação enterrada deve ser testada hidros táticamen-
te pelo menos uma vez por ano.

O teste hidrostático de tubulações consiste em elevar de forma gradati


va a pressão no interior da tubulação até o valor de 1 , s vezes (uma e
meia vezes) a pressão máxima de trabalho é manter esta pressão por um
tempo determinado em cada etapa do teste. Se em algum momento ocorrer
queda de pressão é indicativo de vazamento na tubulação.

PROCEDIMENTO PARA TESTE l l ~ ~ DE ~ DE~ PRODUTOS


~ TUBULAÇ~ES
~ ~ Á ~ ~ ~ ~ f f
USO
(seguir instruções da NT 40 e P T 01)

- A t u b u l a ç ã o será te.stada,quando possivel, c o m o produto


em uso, pois em caso de produtos voláteis pode ocorrer a
formação d e gases n o interior da tubulação tornando falsa a
leitura d o manometro e colocando e m risco a tubulação.
- O t r e c h o a s e r t e s t a d o d e v e e s t a r i s o l a d o p o r m e i o de flao
ges c e g o s (raquetes).
1 As válvulas de controle, de segurança, instrumentos de m e
d i ç ã 0 . e e q u i p a m e n t o s d e v e m ser isolados ou r e t i r a d o s duran-
t e o t e s t e s e n d o s u b s t i t u i d o s p o r ca.rretéis o u p l u g s t e m p o -
rários,

- Para pressurizar o t r e c h o em teste deve ser u s a d a uma bom


ba manual.
- A s p r e s s õ e s e n v o l v i d a s nos t e s t e s s ã o a s s e g u i n t e s :
. pressão Nominal da ~ u b u l a ~ ã(o~ á x i m ade ~rabalho) ........ .I50 psi
. pressão de Teste ( 1,s x pressão Nominal da ~ubulação) .... .225 psi
. ~ a n ô m e t r ocom capacidade de no minimo .................... .400 p s i
- A e n t r a d a d o p r o d u t o d e v e s e r feita pelo p o n t o m a i s alto,
t o m a d o o c u i d a d o d e r e t i r a r o a r r e t i d o na tubulação.
- Como informação prática a pressurização deve ser feita d e
f o r m a g r a d a t i v a , d e 5 0 p s i a 50 p s i ( c i n q u e n t a l i b r a s por
p o l e g a d a q u a d r a d a ) c o m i n t e r v a l o d e 10 nin. ( d e z m i n u t o s ) p a
ra estabilização da pressão e verificação de possível queda
d e pressão.

- Qualquer suspeita de vazamento durante a fase de pressuri


-..
z a ç a o i m p l i c a n a i m e d i a t a p a r a l i z a ç ã o d o b o m b e a m e n t o e ver&
f i c a ç ã o n o c o m p o ; t a m e n t o d a p r e s s ã o n a linha. C a s o n ã o o c o g
r a n e n h u m a q u e d a d e p r e s s ã o n o s 30 m i n (trinta minutos)que
s e seguirem, o t e s t e d e v e ser prosseguido. C a s o contrário a
linha deve ser drenada e o vazamento reparado e o teste r 2
feito.
- A o s e r a t i n g i d o o v a l o r d a p r e s s ã o de t e s t e , e s t a deve ser
mantida por 2 4 h ( v i n t e q u a t r o h o r a s ) a fim d e certificar de
q u e a l i n h a n ã o a p r e s e n t a q u a l q u e r vazamento.
' OBS: D; a c o r d o c o m a v a r i a ç ã o d e t e m p e r a t u r a a m b i e n t e p o d e
o c o r r e r v a r i a ç ã o n o v a l o r d a p r e s s ã o d u r a n t e a s 2 4 h s d e t e-
s
te, s e m q u e i n v a l i d e o teste.

NOTA: - Durante o teste "hidrostático" deve ser tomado cuidado com


pontos críticos como juntas de flanges e engaxetamento de
válvulas, para que caso ocorra algun vazamento não atinja
a alguém.
- Todo teste "hidrostático" deve ser registrado na folha pa
drão de registro de teste (ver PT-01-anexo, 1 1 1 4 1 10/10).

r TORNEIRA MACHO 3 VIAS WPT 112'

VÁLVUU RETENEÃO 8 112.

VÁLVULA E S E R A 0 5/4.
V ~ W L AESFERA 0 1/2.
X)ELHO DE Q 1/2'

V ~ V U L A ESFERA $1/2'

MEIA LUVA DE Q 1/2'


3.2.7 - T I P O S DE T U B O S
EM 0 1 1 0 2 1 0 3

Tubos são condutos fechados de forma normalmente, cilíndri


c a ut i l i z a d o s p a r a t r a n s p o r t e de f l u i d o . O s t u b o s p o d e m ser
t a m b é m us'ados c a m o e l e m e n t o s e s t r u t u r a i s .

O s tubos s ã o f a b r i c a d o s e m diversos tipos d e materiais, que


são aplicados conforme a necessidade do sistema. Em geral o
tipo de material dos tubos é dividido em dois grupos a si
ber: m e t á l i c o s e n ã o m e t á l i c o s .

O s t u b o s m e t á l i c o s p o d e m s e r t a i s como:

- tubo de aço (aço carbono)


-tubo de aço inoxidável
.-tubo de aço galvanizado
-tubo de ferro fundido
-t u b o de cobre
e outros materiais metálicos.

O s t u b o s n ã o m e t á l i c o s p o d e m s e r t a i s como:
- tubo d e p l á s t i c o (PVC)
- tubo de barro vidrado (manilha)
- tubo de cimento
- tubo de borracha
- tubo de vidro
- tubo de concreto armado
entre o u t r o s m a t e r i a i s n ã o metálicos.

A escolha do material d o tubo a ser empregado numa instala-


ç ã o depende de muitos fatores, podendo-se citar entre eles
a l g u n s c o m o r e s i s t ê n c i a a pressão d e trabalho, temperatura
d e t r a b a l h o , c o r r o s ã o d e f l u i d o , c o n t a m i n a ç ã o d o fluido.

T u b o s d e u m m e s m o m a t e r i a l m e t á l i c o , por e x e m p l o a ç o c a r b o -
no, p o d e m d i f e r i r e n t r e s i d e v i d o a o p r o c e s s o d e f a b r i c a ç ã o .
Pode-se ter tubo de aço com costura e sem costura.

Os t u b o s d e a ç o d e u m m e s m o d i â m e t r o n o m i n a l p o d e m t e r v a -
r i a ç ã o n a e s p e s s u r a d e s u a s p a r e d e s ( s c h e a u l e n u m b e r l d e fo;
ma a a t e n d e r d i f e r e n t e s resistências mecânicas.
O s t u b o s s ã o f a b r i c a d o s e m d i v e r s o s s c h e d u l e s : 10,20,30,40,
6 0 , 8 0 , 1 0 0 , 1 2 0 , 1 4 0 e 1 6 0 . S e n d o o's m a i s u s u a i s o s s c h e d u l e s
40,60,80. A v a r i a ç ã o d a e s p e s s u r a d a p a r e d e d o t u b o a l t e r a
s u a r e s i s t ê n c i a m e c â n i c a e s e u p e s o por m e t r o ;

NOTA: Nas instalações SHELL os tubos para produtos são sem costg
ra. ~ o r é mpara diãmetros acima de 12" (doze polegadas) em
determinadas situações utiliza-se tubos com costura.
QUADRO DO TIPO DE TUBO EM

AC'O f;Al,VAtJ l %ADO S/COST. / /


AS'I'M A 170 (:,-.A 011 Gr.R
-Nas operaçÕes de descarga/carga de caminhões- tanques, vagões- ta;
ques e navios (embarcações) a ligação com o sistema de tubulação
da base 6 feito através de tubos flexiveis ditos mangotes.
-0s mangotes são tubos de borracha sintética com reforço de uma
ou mais camadas de lonas vulcanizadas na borracha, também possuem
uma armação de arame de aço enrolada de forma helicoidal e fio de
cobre antiestático.
-As conexões do mangote são do tipo flangeada.
-Para a boa conservação do mangote são recomendados os seguintes
cuidados :
- Não pisar sobre o mangote;
- Não permitir tráfego de veículos sobre o mangote;
- Fazer a drenagem do mangote após o uso;
- Nunca deixar mangote pendurado;
- Armazenar os mangotes em local apropriado.
3.2.8 - T I P O S D E A C O P L A M E N T O ( L I G A Ç ~ OE N T R E O S T U B O S )

Os t i p o s de a c o p l a m e n t o e n t r e , t u b o s servem n ã o só para li-


gar a s v a r a s de t u b o s entre. si, como também para ligar os
tubos as válvulas, aos diversos acessórios, e a outros e-
quipamentos. .

O s p r i n c i p a i s m e i o s d e l i g a ç õ e s e n t r e t u b o s são:
- LigaçÕes rosqueadas
- Ligações soldadas
- LigaçÕes flangeadas
- Ligações de ponta e bolsa

E x i s t e m o u t r o s t i p o s d e l i g a ç ã o , tais c o m o e n g a t e - r á p i d o ,
ligações de c o m p r e s s ã o e n t r e outros.

O tipo de ligação a ser utilizado depende de vários fato-


-
res, e n t r e o s quais: m a t e r i a l d o tubo, s e g u r a n ç a , custo,fa
c i l i d a d e de desmonte, p r e s s a 0 e temperatura d e ttabalho,
f l u i d o c o n t i d o , d i â m e t r o d o t u b o , etc.

3.2.8.1 - LIGAÇÕES ROSQUEADAS

A ligação d o tipo rosqueada tem u m baixo custo de execução


e f a c i l i d a d e d e m o n t a g e m e desmonte. P o r é m s e u u s o é limi-
t a d o a p e q u e n o s d i â m e t r o s ( a t é 75mm-3").
A s l i g a ç Õ e s r o s q u e a d a s s ã o f e i t a s c o m OZ(dois) tipos bási-
c o s d e rosca: r o s c a s p a r a l e l a s
roscas cônicas

As ligações c o m roscas paralelas tem sua vedação auxiliada


por materiais selantes. O material selante mais usual é a
f i t a a b a s e d e p t f e (teflon). A s l i g a ç õ e s c o m r o s c a s p a r a -
lelas não devem ser utilizadas e m instalaçÕes onde o vaza-
mento represente riscos a segurança.
<L

Quando utilizar ligações roscadas e n u m sistema que nao pg


d e ocorrer vazamentos deve ser usada a rosca d o tipo cÔni-
ca, p o i s .esta g a r a n t e u m a b o a vedagão.

IMPORTANTE: Quando a rosca for do tipo cÔnica não deve ser usa-
do nehum tipo de material selante auxiliar.Nem mes-
mo fita selante a base de pfte (teflon)
As l i g a g Õ e s r o s c a d a s podem ser usadas e m tubos de vários m a
t e r i a i s , s e m p r e e m p e q u e n o s diâm'etros:
- tubos de aço carbono
- tubos de aço galvanizado
- tubos d e ferro fundido
- tubos de plástico
entre outros.

i
P
NOTA: - Para tubos de aço galvanizado as liga~õesroscadas são as
Únicas utilizadas.
- Em tubos de aço carbono é usual escolher tubos com pare-
des grossas "SCH 80", sempre que possivel, pois o rosquez
mento enfraquece a parede dos tubos.
#

PREVENÇÃO: - Garantir a perfeita montagem das ligações roscadas,


através da limpeza prévia da rosca e do alinhamento da
tubulação.
- Nas roscas paralelas a aplicação da fita deve ser
£eita.de forma a acompanhar a helicoide da rosca.
ROSCA PARALELA
3.2.8.2 - LIGAÇÕES SOLDADAS

As ligações soldadas constituem a grande maioria das usadas


em tubulações industriais.

A s v a n t a g e n s d a s l i g a ç õ e s s o l d a d a s s ã o as s e g u i n t e s :
- Boa r e s i s t ê n c i a m e c â n i c a
- Estanqueidade perfeita e permanente
- Boa a p a r ê n c i a
- Permite fácil aplicação do isolamento térmico e de pintu-
ra
- Nenhuma n e c e s s i d a d e d e m a n u t e n ç ã o especifica.

C o m o d e s v a n t a g e n s a s l i g a ç õ e s s o l d a d a s a p r e s e n t a m a s segui'
tes:
.- Dificuldade de desmonte
- M de Obra especializada
~ O

O s p r i n c i p a i s t i p o s d e l i g a ç ã o s o l d a d a s são:
- Solda de encaixe
- Solda de topo

Solda d e Encaixe: É usada e m tubos metálicos industriais de


pequenos diâmetros, até BSOmm ( 0 2 " ) . A solda de
- -
encaixe
t a m b é m é u s a d a e m m a t e r i a i s p l á s t i c o s s e n d o 'feita a s o l d a -
gem dos elementos através de cola apropriada, e m materiais
plásticos e solda de encaixe 6 utilizada em diâmetros de
até $ 100mm ( g 4 " ) .

NOTA: é recomendado o uso de solda de encaixe em.serviços de


N ~ O
alta taxa de corrosão ou erosão.
* A

LUVk SOLDADA

TUBO
\ TUBO

SOLCA
. .

LUVA DE LIGAÇEO ( SOLDA DE ENCAIXE ) .


S o l d a d e Topo: A solda de topo é o sistema mais usado para
ligações de tubos metálicos nos 'diâmetros acima d e fl50mm ..
( 0 2 ' 9 . Pode s e r a p l i c a d a a t o d a f a i x a u s u a l d e p r e s s õ e s e
de temperaturas.

A s extremidades dos tubos e acess&ios de tubulação preci


sam s e r p r e p a r a d a s , i s t o é, c h a n f r a d a s d e a c o r d o com o s p a -
d r õ e s d a Norma A S A . B . I ~ . ~ ~ .

C H A N F R O PARA T , < S / 16"

CHASFRO P A R A 3 / l6"<T ( 3 / 4 "

OKDE: 4 = 37,5O -
+ 2,j0

e = 1/16" i 1/32"

CHAKRO PARA T 2 3 1 4 "


4 = 100 -
+ 10
ONDE: 4 . -
37,5O + 2,s'
e = 1/16'' -+ 1/32''
NOTA: - Na soldagem é importante a da superficie. A SE
perfície deve ser limpa mecanicamente com o auxilio de
uma escova metálica, deve estar isenta de oxidagões rmnchas
de Óleo e outras sujidades.
- Na soldãgem de trechos em funcionamento a linha deve ser
drenada e limpa, caso a linha seja de produtos inflahá_
veis, esta deve ser desgaseificada,

- O serviço de soldagem só deve ser executado por pessoal


qualificado.
- Todo trecho soldado deve ser inspecionado e testado hí
draulicamente antes d e ser usado.
3.2.8.3 - LIGAÇÕES PONTA E BOLSA

A s l i g a ç õ e s d o t i p o p o n t a e b o l s a s ã o um s i s t e m a a n t i g o de
u s o r e s t r i t o , p o r é m a i n d a u t i l i z a d o com os s e g u i n t e s tubos:

- Tubos plásticos
- Tubos de ferro. fundido
- Tubos de barro vidrado
- T u b o s d e concreto/cirnento
e n t r e o u t r o s . P a r a o s c a s o s d e t u b o s de barro v i d r a d o e de
concreto a ligação ponta e bolsa é praticamente o Único ti
po usado.

O s t u b o s q u e u t i l i z a m o s i s t e m a d e ponta e b o l s a s ã o a s s i m p
t r i c o s c o m s u a s e x t r e m i d a d e s , t e n d o cada tubo, a p o n t a l i s a
e m u m e x t r e m o e a b o l s a n o o u t r o extremo. A p o n t a lisa de
u m t u b o e n c a i x a - s e d e n t r o d a b o l s a d o outro t u b o , n o intg
r i o r d a q u a l c o l o c a - s e u m m a t e r i a l de v e d a ç ã o q u e servirá
para dar estanqueidade ao conjunto.

O s p r i n c i p a i s m a t e r i a i s d e v e d a ç ã o s ã o os seguintes:
- Tubos de F e r r o Fundido: C h u m b o derretido e estopa alca-
troada, anéis retentores de borra
c h a o u plástico.

- T u b o s d e C i m e n t o o u C o n c r e t o : A r g a m a s s a de c i m e n t o c o m a -
n é i s de borracha.

- T u b o s d e B a r r o A l i d r a d o : Argamas.sa de cimento.
- T u b o s ~ l á s t i c o s : V e d a - j u n t a a b a s e de silicone.

IMPORTANTE: O material usado na vedasão tem de ser compathel com


o fluido circulante.

As ligações ponta e bolsa são utilizadas em sistemas de


b a i x a pressão. S e u s p r i n c i p a i s u s o s são:
- Redes de esgoto
- Redes d e águas pluviais
- Redes de drenagens
- Calhas e canaletas
\ TUBO( PONTA)

FLUXO
-1

TUBOS DE F E R R O F U N D I D O

ARGAMASSA
T UBO(#)NTA) DE CIMENTO
TUBO ( B O L S A )

TUBOS DE BARRO VIDRADO


'
NOTA: - As ligações ponta e bolsa que possuem vedasão com anel de
I borracha, o u outro material f lexivel permitem um pequeno
movimento angular (variável com o diâmetro e o material
d e vedasão) .por& este fato&'I deve servir de pretexto para
possiveis montagens desalinhadas.

- É importante observar que todas as tubulações com liga


çÕes d o tipo ponta e bolsa possuem uma inclinação que de-
ve ser respeitada por ocasião de qualquer reparo nas me2
mas.
362.864 - LIGAÇBES FLANGEADAS

A l i g a ç ã o f l a n g e a d a é c o m p o s t a por dois f l a n g e s , um j o g o de
parafusos c o m porcas e uma junta.

E m geral a s ligações flangeadas s ó s ã o utilizadas em tubula


çÕes com diâmetro acima de 0 50mm ($ 2").

D e v i d o a o c u s t o e a p o s s i b i l i d a d e de v a z a m e n t o n a s l i g a ç õ e s
flangeadas estas tem seu u s o limitado. Somente sendo reco-
mendadas nas seguintes situações:

- Nas l i g a ç õ e s e n t r e o s t u b o s e a s v á l v u l a s , f i l t r o s e os
e q u i p a m e n t o s ( b o m b a s , c o m p r e s s o r e s , tanques, etc).
- Em determinados pontos da tubulação onde se necessite de
facilidade de desmonte.
- Nas t u b u l a ç õ e s d e m a t e r i a i s o n d e n à o se p o s s a empregar
soldagem.

- Nas s i t u a ç õ e s de m o n t a g e m o n d e o a n b i e n t e n ã o p e r m i t e s o l
d a g e m ( c o m o por e x : b a c i a s d e tanques).

Os f l a n g e s p o d e m s e r i n t e g r a i s , i s t o 6 , f u n d i d o s o u f o r j a -
dos juntamente com o tubo o u independentes, soldados ou rog
queiados a o tubo.

NOTA: -A classe de pressão do flange deve ser compativel com a


classe da pressão da tubulação.
- O material utilizado para a junta de vedação deve ser com
pativel com o fluido e com as condições de pressão e tem-
peratura.
Nas instalações SHELL o material usual para juntas é o
amianto graf itado com espessura de I / 16" (tubulações aqug
cidas).
A vedação d e l i g a s ã o f l a n g e a d a é f e i t a p e l a compressão da
j u n t a e n t r e a s f a c e s p l a n a s d o s f l a n g e s por m e i o d e p a r a f u -
sos.

PARAFUSO PORCA

LIGAÇÃO FLANGEADA ENTRE TUBOS


*
As tubulaçÕes para sua continuidade, mudanças de direção ,
derivações ou conexões com outros equipamentos necessitam,
de acessórios para fazer as interligações com garantia c02
t r a v a z a m e n t o s , e m p r e g a n d o - s e a c e s s ó r i o s a d e q u a d o s a o s fins
desejados.

O s a c e s s ó r i o s s ã o d e f i n i d o s c o m o conexões e m p r e g a d a s para
ligações d e t u b o s e n t r e si, para permitir m u d a n ç a s de d i r e
ção em tubos, fazer derivações, mudar diâmetro de tubos,fg
c h a r e x t r e m i d a d e s d e t u b o s , e n t r e outras.

3.3.1 - TIPOS DE FLANGES

O s f l a n g e s s ã o p a d r o n i z a d o s p e l a N o r m a ~ é c n i c aA N S I B.16.5.

O s tipos mais usuais de flange são os seguintes:

F L A N G E DE P E S C O Ç O ( W E L D I N G N E C K - W N )
É o t i p o d e f l a n g e m a i s u s a d o e m t u b u l a i ~ e si n d u s t r i a i s não
possuindo limitações de pressão ou temperaturasesua c o n f i g ~
ração permite u m b o m aperto e dá pouca origem a tensões re-
siduais c o m - c o n s e q u ê n c i a de soldagem e das diferenças de
temperaturas..

A ligação e n t r e . 0 flange de pescoço e o tubo é feita Por


m e i o d e . u m a Ú n i c a s o l d a d e t o p o . P o r é m a m o n t a g e m é c a r a pois
os e x t r e m o s d o t u b o t ê m d e ser chanfrados p a r a a solda, e
tem d e s e r c o r t a d o n a m e d i d a certa, com uma p e q u e n a tolerâo
cia no comprimento.
~--y
FURO PARA
PARAFUSO

I RESSALTO

FLANGE DE PESCOÇO ( WELDING NECK-WN )


F L A N G E S O B R E P O S T O ( SLIP O N - SO)

É u m f l a n g e d e c u s t o r e l a t i v a m e n t e baixo, p o s s u i u m a m o n t a -
gem simples, porém apresenta elevados niveis de tensões re-
siduais devido a soldagem, o aperto permissivel dos parafu-
sos é m e n o r e m c o m p a r a ç a o c o m o flange de pescoço.
I

A instalação é f a c i l i t a d a pois a ponta do t u b o penetra no


flange, facilitando o alinhamento e evitando a necessidade
d o c o r t e d o t u b o n a m e d i d a exata. O flange s o b r e p o s t o é li-
gado ao tubo por d u a s s o l d a s e m ângulo uma interna e outra
' externa.

FLANGE SOBREPOSTO

RESSALTO

/
- SOLDA
ANGULO
EM
INTERNA

FLANGE SOBREPOSTO (SLIP - ON- SO


FLANGE ROSQUEADO (SCREWED-SCR)

O flange rosqueado tem seu uso.limitado em instalações 'i


dustriais. S e n d o u t i l i z a d o apenas em tubos d e ,metais .não
soldáveis (ferro fundido, aço galvanizado) e para alguns t i
pos de t u b o s n ã o m e t á l i c o s , c o m o o s de m a t e r i a i s plásticos
por exemplo. O f l a n g e r o s q u e a d o t a m b é m é e m p r e g a d o em tubu-
lações s e c u n d á r i a s d e tubos de aço, como á g u a , ar comprimi-
d o entre outras.

O uso de flange rosqueado também é limitado pelo diâmetro


das tubulações.

FLANGE ROSQUECDO
-i
(SCREWED - SCR)

NOTA: A ligação por flange rosqueado é o Único meio de ligasão de


tubos e acessórios de aço galvanizado.
. .
F L A N G E DE E N C A I X E ( S O C K E T - W E L D - S W )

O flange d e e n c a i x e é s e m e l h a n t e a o f l a n g e sobreposto,porérn
d e v i d o a s u a c o n s t r u s ã o 6 m a i s r e s i s t e n t e q u e 'este e p o s s u i
u m e n c a i x e p a r a a e x t r e m i d a d e d o tubo, d i s p e n s a n d o por i s s o
a s o l d a interna..

Em geral o flange de encaixe tem seu uso limitado aos tubos


c o m d i â m e t r o s i n f e r i o r e s a fi 5 0 m m (62"). O f l a n g e d e encai-.
xe também é d e n o m i n a d o d e f l a n g e de soquete.

FLANGE DE
ENCAIXE

5
FLANGE DE ENCAIXE
-4
(SOCKET- WELD - SW)
FLANGE C O M VIROLA ( LAP JOINT-LJ)

O f l a n g e c o m v i r o l a é u m t i p o e s p e c i a l d e f b a n g e q u e por d e
talhes construtivos permanece solto correndo sobre o trecho
r e t o d e t u b u l a ç ã o s e n d o a p e n a s l i m i t a d o por u m a peça e s p e c i
a 1 d e n o m i n a d a v i r o l a (stub-end). A virola é s o l d a d a de t o p o
no e x t r e m o d o t u b o s e r v i n d o d e b a t e n t e para o flange.

O f l a n g e c o m v i r o l a t e m s e u u s o r e c o m e n d a d o a p e n a s p a r a tg
bulaçÕes onde o fluido circulante exija uma instalação com
t u b o s d e m a t e r i a i s n o b r e s e c a r o s . P o i s por d e t a l h e c o n s t r g
tivo o flange não tem contato c o m o fluido c i r c u l a n t e , p o d e ~
d o e n t ã o , s e r d e m a t e r i a l m a i s b a r a t o , f i c a n d o a p e n a s o s tg
bos e a virola de material especial.

, N a s i n s t a l a ç õ e s SHELL n ã o é comum o uso de flanges com v i r o


Ia. -

FLANGE COM VIROLA

/ FUROS PARA
PARAFUSO

VIROLA
SOLDA
TUBO DE TOPO

F L A N G E COM VIROLA (LAP JOINT- L J )


I NOTA: Nas soldas de flanges de encaixe deve ser deixado um espaço I
d e 2,5mm no fundo do encaixe conforne figura a s e g u i r .
A

SOLDA

FLANGE DE
ENCAIXE

DETALHE DO E S P A C O ENTRE O FLANGE

DE E N C A I X E E O TUBO
FLANGE CEGO ( B L I N D )

s ã o f l a n g e s f e c h a d o s u s a d o s para e x t r e m i d a d e s de l i n h a s ou
f e c h a m e n t o d e d e r i v a ç õ e s com b o c a i s f l a n g e a d o s .

PAR A
FUSOS

RESSALTO

FLANGE CEGO ( BLIND)


3 o 3 o I e l T I P O S D E F A C E A M E N T O 'DOS F L A N G E S

A face d e e n c o s t o e n t r e o s f l a n g e s p o d e ter virios tipos d e


acabamento, especificados de acordo c o m a necessidade do
serviço.

Os t i p o s d e a c a b a m e n t o d a s f a c e s d o s f l a n g e s s ã o d e s c r i t o s
abaixo:

FACE COM RESSALTO (RAISED FACE - RF)

É o t i p o m a i s u s u a l para f l a n g e s d e aço, a p l i c á v e l a q u a i s
quer condições d e pressão e temperatura.
O r e s s a l t o t e m a a l t u r a d e 1/16" p a r a p r e s s õ e s a t é 3 0 0 p s i .
A pressão máxima n a s redes de tubulações d e produtos das
B a s e s SHELL é d e 150psi.
G e r a l m e n t e o r'essalto a p r e s e n t a u m a s é r i e d e r a n h u r a s C O E
cêntricas para auxiliar o aperto d a junta contra vazamen-
tos.

FUROS PARA

R€ SSALTO

FACE COM RESSALTO ( RAISED FACE- RF)


F A C E PLANA ( F L A T F A C E - FF)

É o f a c e a m e n t o u s u a l p a r a fla.nges d e f e r r o f u n d i d o classe
1 2 5 # e d e o u t r o s m a t e r i a i s f r á g e i s c o m o por e x e m p l o os
p l á s t i c o s (PVC).
-
O a p e r t o d a j u n t a , e m c o m p a r a ç a o c o m os f l a n g e s c o m face
com ressalto é bem menor, porém a colocação de ressalto em
flanges de materiais frágeis introduziria esforços indeseji
"eis d u r a n t e o a p e r t o d o s p a r a f u s o s , p o d e n d o a t é c a u s a r f r a
turas n a s b o r d a s d o s f l a n g e s inutilizando o s mesmos.

IMPORTANTE: O flange com face plana somente pode ser acoplado a


outro flange com face plana.
1

FLANGE

FUROS PARA

I
FACE PLANA

FACE PLANA ( FLAT FACE - FF)


6 um t i p o e s p e c i a l de faceamento, pois neste tipo devido a
sua construção a junta não tem quase contato direto com o
fluido. P o r t a n t o somente r e c o m e n d a d o para condições severas
de operação c o m fluidos abrasivos e/ou corrosivos.

IMPORTANTE: O fechamento deste tipo de faceamento de flange se dá


com flanges diferentes (macho e fêmea), portanto uma
atenção especial deve ser tomada por ocasião da monta
gem.
O sistema Macho & ~ ê m e anunca deve ser montado sob
tensão.

FLANGE COM
FACE "MACHO'
FACE PARA JUNTA DE ANEL ( R I N G TYPE JOINT - R T J )

Este t i p o d e f a c e a m e n t o é u t i l i z a d o em flanges d e a ç o para


s e r v i ç o s p e s a d o s , i s t o é, a l t a s p r e s s õ e s e a l t a s t e m p e r a t u -
ras, p r i n c i p a l m e n t e para fluidos perigosos, inflamáveis, t i
x i c o s , etc.., o n d e d e v e h a v e r a m á x i m a s e g u r a n ç a c o n t r a v a -
zamentos.

A face d o flange possui u m rasgo circular profundo onde se


e n c a i x a a j u n t a e m f o r m a d e anel.

F L A N G E COM FACE
R A JUNTA DE ANEL

FUROS P A R A
PARAFUSOS

1I
i I

RASGO CIRCULAR
.PARA E N C A I X E 00 A N E L
ANEL DE
VEOA~ÃO
FACE PARA JUNTA DE ANEL
b

NOTA: Nas 'instalaçÕes SHELL os tipos mais usuais de facearnento po


ra flanges são: a face com ressalto para as classes de prez
são de 150# e a face plana para a classe de pressão de
125 # (ferro fundido). Somente sendo utilizado algum outro
tipo de f aceamento em situasÕes especificas determinadas pe
la ~ e r ê n c i ade Engenharia.
- O jogo de parafusos dos flanges deve estar sempre completo.
- O aperto dos parafusos deve ser feito de forma igual e diametrai
mente alternada.

- O flange em hipótese alguma deve ser montado sob tensão.


- Nunca
-A
usar chaves com barras de extensão para apertar os parafu-
sos dos flanges.

compressão entre dois flanges deverá ser tanto maior quanto


nor for a espessura da junta e maior for a dureza do meteria1 da
mesma .
-
3.3.1.2 - MATERIAL DOS PARAFUSOS DOS FLANGES

- Para tubulações que trabalham com produtos derivados do


petróleo, vapor, c o n d e n s a d o , ar comprimido, á l c o o i s e prodg
tos quimicos.
Parafusos - E s t o j o , a ç o cromo m o l i b d ê n i o A S T M A - 1 9 3 G r B7.
Porcas - H e x a g o n a l , A S T M A 4 9 4 c l a s s e 2H

- P a r a t u b u l a ç ã o d e á g u a pot'ável.

Parafusos - De máquina, aço carbono ASTM A-307 Gr A ou GrB


cabeça sextavada.
Porcas . - H e x a g o n a l , a ç o c a r b o n o A S T M A - 1 9 4 c l a s s e 2H.

- P a r a t u b u l a ç õ e s d e á g u a d e serviço e á g u a d e incêndio.
Parafusos - D e m á q u i n a , a ç o carbono ASTM A - 3 0 7 GrA ou Cr B
cabeça sextavada.
Porcas - H e x a g o n a l , a ç o c a r b o n o X S T M A - 1 9 4 c l a s s e 2H.
NOTA: Quando as redes de água de serviço ou de incêndio utiliza-
rem equipamentos ou válvulas com flanges de ligação em fef
ro fundido de face plana, os flanges correspondentes da t;
bulação devem ser, também, c o m face plana, classe de pres
são 125#

Em situações excepcionais pode-se permitir a usinagem do


ressalto do flange, classe de pressão 150* porém especi .
a1 cuidado deve ser tomado com relação a superfície usina-
da, pois uma usinagem mal feita, certamente comprometerá a
vedasão do flange.

' ~ Ú m e r od e p a r a f u s o s p o r d i â m e t r o d o flange.
( c l a s s e 1 5 0 F - A N S I B.16.5)

No de parafusos ou
fl do fl.ange
estoios

OBS: P a r a g a d a e s t o j o u t i l i z a - s e 0 2 ( d u a s ) p o r c a s .
CAUSA

- Falta de aperto na jus - De apertar os parafusos


ta. de forma igual e diame-
tralmente'oposta.

-.Junta danificada. - Efetuar a troca da jun-


ta. Ver nota sobre tro-
ca de juntas- 3 . 2 . 4 .

- Falta parafuso. - Providenciar a comple-


mentação do jogo de pa-
rafusos e reapertá-10s
de forma igual a diame-
tralmente oposta.

- ~ e n s ã ode montagem ou - Bloquear a linha para 2


. térmica na tubulação. vitar vazamento.
- Providenciar a troca do
flange eliminando pre
viamente toda tensão
xistente na linha.
- Consultar a ~ e r ê n c i ade
Engenharia.

- Acidente. - Bloquear a linha para 5


vitar vazamento.
- Providenciar troca do
f lange.
- Consultar a ~ e r ê n c i ade
Engenharia.
3.3.2 - T I P O S DE J U N T A S P A R A F L A N G E S

A v e d a s ã o d a l i g a ç ã o p o r f l a n g e s é f e i t a a t r a v é s d e urna j u n
ta q u e é p o s i c i o n a d a e n t r e os f l a n g e s e c o m p r i m i d a p e l o s p a
rafusos de fechamento dos flanges.

Existe uma grande variedade de juntas, com diferentes for


m a s e m a t e r i a i s d e fabricação, que devem ser determinadas
-
d e a c o r d o c o m o t i p o d e f a c e a m e n t o do f l a n g e , c o m o p r o d u t o
circulante, c o m a pressa0 e temperatura de trabalho entre
o u t r o s fatores. A d e t e r m i n a ç ã o da junta ( m a t e r i a l e forma
to) é f e i t a p e l a ~ e r ê n c i a d e E n g e n h a r i a .

T I P O DE J U N T A S
A q u i s ã o a p r e s e n t a d a s a l g u n s t i p o s de j u n t a e m f u n ç ã o d o ti
po de f a c e a m e n t o d o s flanges:
- Face com Ressalto
- Face Plana
- Face com Ressolto

JUNTA PLANTA

CHAPA t 4 ~ i ~ i - I C C
/

JUNTA M E T A ~ I C AMACIÇA
- Face Plano

JUNTA PLANA

- Face Mocho 8 Fêmea

JUNTA METÁLICA M A C ~ C A

-Face Poro Junta de Anel

JUNTA ANEL O V A L

JUN TA ANEL OCTOGONAL


Nas i n s t a l a ç õ e s das Bases S H E L L . e m função das c o n d i ~ õ e s de
serviço, dos tipos de produtos e flanges utilizados(flanges
de aço c o m ressalto classe 150 * e flanges face plana em
f e r r o f u n d i d o c l a s s e 125*) o s - t i p o s mais u s u a i s d e junta
são as juntas planas para flanges c o n ressalta e para flan-
ges d e f a c e plana.

O material usual para as juntas é o amianto comprimido.


Para flanges de tubulações d e produtos a base de hidrocarbg
n e t o s , a r c o m p r i m i d o , v a p o r e c o n d e n s a d o d e v e - s e usar:

- A m i a n t o g r a f i t a d o , e s p e s s u r a d e 1/16" A N S I B16.21.
P a r a t u b u l a ç õ e s a q u e c i d a s d e v e - s e usar:
- A m i a n t o g r a f i t a d o c o m t e l a m e t á l i c a , e s p e s s u r a d e 118"
A N S I B16.21.
P a r a t u b u l a ç õ e s d e á g u a potável, á g u a de s e r v i ç o e rede de
i n c ê n d i o d e v e - s e usar:

- Amianto hidráulico vermelho, espessura de 11 16"


A N S I B16.21.

IMPORTANTE: Nunca usar uma junta fora de especif icação.


Não 'usar junta amassada.
Não usar junta rasgada. '
3.3.3 - TIPOS DE ROSCAS
EM -
01/02/03

Os tipos mais comuns de roscas utilizadas n a s i n s t a l a ~ ò e s


das Bases SHELL são a saber: a rosca paralela e a rosca c 4
nica.

3.3.3.1 - ROSCA PARALELA

6 o tipo de rosca mais usual para serviços em que nao sejam


-
d e g r a n d e r e s p o n s a b i l i d a d e , c o m o e m t u b o s p l á s t i c o s (PVc)da
r e d e d e á g u a potável.

Em g e r a l a s r o s c a s p a r a l e l a s u t i l i z a d a s n a s inst.alasÕes d a s
. B a s e s SHELL são de tipo Whitworth.

IMPORTANTE: A rosca paralela requer o uso de uma fita vedante pa-


ra auxiliar contra vazametos. O material mais comum
d a - f i t a é o "teflon" (PTFE).
I NUNCA USAR BARBANTE, ESTOPA OU ZARCÃO PAR9 VEDAÇÃO DE ROSCAS. I

ROSCA PARALELA
NOTA: A f i t a de vedasão deve ser colocada no mesmo s e n t i d o da ros-
ca, para que não s e desenrole quando for roscada.

. A P L I C A Ç ~ O DE FITA VEDANTE

A B A S E DE " T E F L O N * ( P T F E )

ROSCA h DIREITA
A r o s c a c õ n i c a é o t i p o r e c o m e n d a d o para t u b u l a ç õ e s d e p r o -
dutos, onde é n e c e s s á r i o g a r a n t i r uma perfeita vedação.

O s t i p o s m a i s u s u a i s d e r o s c a s são: r o s c a a m e r i c a n a NPT,ros-
c a c Õ n i c a W i t h w ~ r t h e a r o s c a API.

A s r o s c a s a m e r i c a n a s NPT s ã o r e c o m e n d a d a s p a r a tubulações
d e á g u a p o t á v e l , á g u a d e s e r v i ç o e de r e d e i n c ê n d i o .

A s roscas API são recomendadas para tubulações de produtos


n o s d i â m e t r o s a p a r t i r d e 03".

A vedasão da rosca cÔnica é obtida atrevés d o contato entre


metal-metal dos filetes das roscas.

-
As tubulaçÕes d e aço galvanizado têm como Único meio de
g a ç a o .as r o s c a s c õ n i c a s .
li

COMPRIMENTO
OT 1~ DA ROSCA

Ci ROSCA

CONICIDADE
ROSCA 1:

ROSCA AMERICANA NPT


COMPRItdENTO
TIL DA R O S C A

CONICIDADE DA RCSCA 1 : 16

NOTA: - A rosca cÔnica não deve ser roscada além do comprimento


1 sob o risco de uma deformação permanente dos file
tes comprome tendo a vedasão. Por tanto as roscas cÔnicas
88 devem ser apertadas com a chave apropriada.
NUNCA USAR HASTE EXTENSORA.

- Deve-se atentar para o detalhe que uma rosca cõnica do


tipo NPT (do fitete à 600) não pode roscar com uma ros-
ca cÔnica do tipo whitworth (ângulo do fitete à 5 5 O ) .
- NUNCA USAR MATERIAL VEDANTE (FITA À BASE DE "TEFLON",
BARBANTE OU ZARCÃO) PARA AUXILIAR NA VEDAÇÃO DE ROS-
CAS C ~ N I C A S .
Os acessórios Elingeados são empregados em i,nstala~Ões q u e
n e c e s s i t e m de f a c i l i d a d e s para desmontagem. Os acessórios
flangeados também tem seu uso recomendado para instalações
onde, por razões de segurança, os acessórios soldados devem
ser evitados.

Abaixo estão os principais acessórios flangeados.

CURVA 90° C U R V A 45O

CRUZETA
Os acessórios flangeados são fabricados com ressalto (aço
forjado c l a s s e 1 5 0 # ) e sem. r e s s a l t o ( f e r r o f u n d i d o classe
125$).

NOTA: As juntas para os acessórios flangeados devem ser as mesmas


utilizadas para o restante dos flanges da tubulação.
(ver item sobre troca de juntas)

IHPORTANTE: Nunca utilizar um flange com ressalto em conjunto com


outro flange sem ressalto.
3.3.5 - CONEXÕES PARA TUBULAÇÕES PONTA 6 BOLSA
-
( F E R R O .F U N D I D O C L A S S E lZS* )

Os acessórios d o tipo ponta e bolsa são utilizados em tubu-


lações d e b a r r o v i d r a d o (manilha), de c i m e n t o a m i a n t o e de
ferro fundido.

O s a c e s s ó r i o s d o t i p o ponta e bolsa de ferro f u n d i d o (clas-


s e 125*), s ã o o s m a i s u s a d o s n a s instalações d a s Bases da
SHELL. s ã o u s a d o s e m r e d e s d e e s g o s t o , r e d e s d e drenagem,;.
g u a s p l u v i a i s , etc.

Abaixo estão os principais tipos de acessórios ponta e bol


s a e m f e r r o f u n d i d o c l a s s e 125#.

I
I
CURVA 90' 'CURVA 45.

LUVA

NOTA: Apesar da ligação ponta & bolsa aceitar pequenos desalinha-


mentos não se deve permitir montagens desalinhadas, sob o
risco de ocorrer p o s s h e i s vazamentos. .
3.3.6 - CONEXÕES PARA T U B U L A Ç ~ E S SOLDADAS

E m tubulações soldadas com diâmetro d e até 0 2 " o tipo de


s o l d a u t i l i z a d o é a s o l d a d e ' e n c a i x e (solda de soquete-socket),
para tubulaçÕes de diâmetros acima de 82" o tipo de ligação
s o l d a d a m a i s u t i l i z a d o é a s o l d a d e topo.

A solda d e t o p o é o tipo de l i g a ç ã o mais c o m u m para tubula-


ções de diâmetro acima de 0 2 " .

Os a c e s s ó r i o s d e e n c a i x e t a m b é m s ã o p r o d u z i d o s e m m a t e r i a l
p l á s t i c o PVC. S e n d o s u a l i g a ç ã o f e i t a s o m e n t e por e n c a i x e ,
por v e z e s a u x i l i a d a por u m a d e s i v o apropriado.

JOELHO 9 3 O

JOELHO 45O LUVA

LUVA DE REDUÇÃO
3.3.7 - CONEXÕES PARA SOLDA DE TOPO

CURVA 90° CURVA 4 9 - CURVA 1800' TÉ

DERNA* 450 V I ROLA PARA MNGE TAMPÃO SELA ,

NOTA: Para solda de topo especial atenção deve ser dada ao alinho
mento dos acessórios. E a solda deve ser feita de acordo com
a Norma ~ é c n i c a . NT ~ ~ O S H E LBRASIL
L S.A (petróleo).
-
I so.ldar
N ~ O se o chanfro da borda estiver danificado, se nao
for possível refazer o chanfro deve-se substituir a peça.
3.3.8 - CONEXÕES PARA TUBULAÇÕES ROSQUEADAS

Os acessórios rosqueados são utilizados em instalagões de


p e q u e n o s d i â m e t r o s a t é 03". G e r a l m e n t e e m serv'iços s e c u n d á -
rios, o u a i n d a e m l o c a i s o n d e , por questões de segurança,
não seja permitido a soldagem.

É importante salientar que a ligação roscada é o Único tipo


de ligação permitido para tubos d e aço galvanizado.

Os tubos de material plástico como PVC também utilizam como


meio de ligação os acessórios rosqueados.

Abaixo estão representados os principais tipos de acessó-


rios rosqueados.

JOELHO 9Q0 JOELH045O D E R I V ~ Ã O 45O ~k CRUZETA

. su~iío BUJÃO JOE ~ ~ 0 ~ 9 0 ~


(CABEÇA R E W N W BUJÃO ( C A E Ç D . W X S P < D P J 'NIPLE* (MACHO E FEMEA)
(CABE@ HEGONAL) (E NCAI XE SEXTAVADO)

NOTA: - N ~ Ousar fita de vedasão para acessórios com roscas c&-


cas.
- usar
N ~ O chaves com haste extensora.
- Para auxiliar na vedação dos. acessórios rosqueados com
rosca paralela deve-se usar fita a base de "teflon"(P~~~).
- Especial atenção deve ser dada ao tipo de rosca a ser usa
d o na conexão, pois o tipo de rosca da conexão deve ser
compatível com o tipo de rosca do. tubo.
A s válvulas são acessórios que têm as funções de estabele-
cer, controlar e interromper o fluxo em uma tubulação.

Como os acessórios mais importantes existentes nas tubula


çÕes as válvulas requerem cuidados especiais n a sua conser-
L.

vaçao.

D a . m e s m a forma que o s tubos e outros acessÓrios,as válvulas


s ã o fabricadas e m diversos tipos de materiais e e m várias
classes de pressão.

IHPORTANTE: O tipo, o material e a classe de pressão d a válvula


são determinados em projeto da ~ e r ê n c i ade Engenha-
ria.
podendo
N ~ O ser mudados sem autorização da mesma.

O s t i p o s d e l i g a ç õ e s u s u a i s p a r a a s v á l v u l a s são: s o q u e t e
( s o l d a d e encaixe), r o s q u e a d s e f l a n g e a d a .

~ s ' ~ r i n c i ~ at i pso s d e v á l v u l a s u t i l i z a d o s n a instalações


d a s B a s e s S H E L L s ã o m o s t r a d a s a seguir:

A v á l v u l a g a v e t a é o tipo m a i s u s a d o n a s i n s t a l a ç õ e s das
Bases hiELL.
A v á l v u l a g a v e t a é u m a v á l v u l a d e bloqueio. N ~ Od e v e n d o t r a
b a l h a r c o m o v á l v u l a d e c o n t r o l e d e fluxo.

NOTA: A válvula gaveta deve trabalhar sempre com abertura plena


ou fechada.

OBS: instalação d e v á l v u l a s gaveta de grandes di.âmetros n a e'


t r a d a dos t a n q u e s e m 'posição inclinada para f a c i l i d a d e .
de manuseio d o volante.
VA*LVULA GAVETA
- -

( c l o s s e 150 I b s )

VOLANTE

GRAXEIRA

PREME- GAXETA

-
ESTOJO PREME GAXETA
GAX €TA
HASTE

CUNHA

FLANGE

VA'LVULA GAVETA
(closse 150 Ibs)
TUBULAÇÓES D E P R O D U T O S , AR COMPRIMIDO, V A P O R E CONDENSADO

DIÂM. CLASSE EXTREMID. DESCRIÇ,ÃO

SOQUETE C O R P O t u +ÇO C A R B O N O . fORJADO AtTU A I O 8


>V2'; m e n o r e s 6 0 0 / 8 0 0 # - G t . U , O U A R N I C A G L U h C O I N O X A S T Y h 1 8 2 @L F 6 , nuTf
ASCENDENTE , VOLANTE ~ ~ I S l O N E 1 R 0D,I U C N U ÕC 8 AM81 Bi6.10
VÁLVULA R O S CADA

6 AVETA C O R ~ O LY A C O CARBONO fuMDiDO ASTU h t t e O~WCB,


zbbcmoiorer 150k FLANGEADA GUARNIÇXO L U AÇO W ~ XA S T Y A 1 8 2 91. MASTE -
ASCEWDEWTL ,VOLAHTL PRISIONCIRO , OIYLIIS~'CS AMII -mia.la

. 8 *
( c o n s u l t a r EM-O1 SHELL - jzn.1978)

DIÂM. CLASSE EXTREMID.

ROSCADA CORPO E ~ U A R M ~ ~ EM
ÂO BROMZL ASTY Ia t, HAITt
f rmbhorer LSO*
NPT
VÁLVULA
'
,
&~.CCNDENTE CASTELO ROSCADO AO CORPO

GAVETA
4m0rnabr0s 125# FLANGEADA

(consultar EM-02 SHELL - jan. 1978)

DIÂM. I CLASSE EXTREMID .I DESCRIÇÃO


I
C -

VALVULA NPT C A S T E L O ROSCADO AO CORPO

CORPO EM FERRO FUNDIDO ASTM A 126, EQUIPAMENTO DE V<DAÇ& DE


FLANGEADA BRONZE ASTM B 62. HASTE ASCENDENTE. VOLANTE PRISIONEIRO DI-
GAVETA VER NOTA MENSÕES ANSI B 16.10
2. ~ 2 maiores
%
CORPO EM AÇO CARBONO FüN0100 ASTM A 2 1 6 Gr. WCB, G U A R NEM IC~
- ,
FLANGEADA
, . I AÇO INOX. ASTM A 1 8 2 Gr. F 6
NEIRO. D~HENSÒES ANSI B 16.10
HASTE ASCENDENTE: 'iJDCLLNTE PRI SIQ
I
( c o n s u l t a r EM-03 SHELL - jan,. 1 9 7 8 )
NOTA: - A válvula gaveta classe 125 # com corpo em ferro fundido
somente deve ser usada em pontos de baixa pressão; como
por exemplo drenagem da caixa separadora.
Consultar ~ e r ê n c i ade Engenharia.

- Sempre que uma válvula gaveta classe 125*(corpo em fer


ro fundido) com flange sem ressalto for conectada à uma
tubulação o f lange desta deve ser também sem ressalto.

PREVENÇÃO: - Manter a haste lubrif icada através da graxeira.


USAR GRAXA RECOMENDADA PELO FABRICANTE.
- Manter os parafusos dos flanges apertados.
- N ~ Obater no corpo ou haste da válvula.
- Nunca usar haste de extensão para. o volante ou para-
fusos dos flanges da válvula..
A v á l v u l a g l o b o é uma v á l v u l a d e r e g u l a g e m , i s t o < , p o d e tra
balhar e m qualquer p o s i ç ã o d e fechamento.

Devido a sua construção e funcionamento a válvula globo 5


p r e s e n t a , e m q u a l q u e r p o s i ç ã o d e f e c h a m e n t o , uma elevada
p e r d a d e c a r g a , D e v e n d o , p o r t a n t o , s e u u s o s e r l i m i t a d o aos
. l o c a i s d e t e r m i n a d o s em p r o j e t o p e l a ~ e r ê n c i a d e E n g e n h a r i a .

VA'LVULA GLOBO
( c t a s s e 4 5 0 Ibs)

(consultar EM-O1 - SHELL - jan. ,1978)


NOTA: As válvulas globo têm seu uso recomendado para tubulasÕes de
vapor, pois além de fazerem controle do fluxo (por exemplo ,
by pass da válvula de controle da pressão e temperatura de
vapor na entrada da serpentina) permitem um bloqueio perfei-
to em válvulas de pequenos diâmetros (até fi2").

DIÂM . CLASSE EXTREM. DESCRIÇÃO

C O R P O E U U A ~ N I C ~ Or u m o w c Arru
d
ROSCADA 8.t. r c a r ~ X ocu
VALV UL A
2" a mrnoms 150* NPT
TEFLON., UASf L A f CEMDENTE , CASTELO R O ~ C A D O AO

GLOBO CORPO OU V ~ X A D O AO MESMO COM PORCI oc VWIÍO


(ver noto 1 b

(consultar EM- 02/03 - SHELL - jan. 1978)

I NOTA: Nos diâmetros acima de f l 2 " usar a válvula gaveta correspon-


dente.
I

PREVENÇÃO: - Manter a haste lubrificada através da graxeira.


USAR GRAXA APROPRIADA.
- Manter os parafusos dos f1anges.apertados.
- bater no corpo ou haste da válvula.
N ~ O

- Nunca usar haste de extensão para o volante ou para


fusos dos flanges da válvula.
NPT

GLOBO ANGULAR
-
VA'LVULA
(com extremidade roscado- N PT )

As válvulas globo angular têm devido ao seu formato uma m e


n o r p e r d a d e c a r g a . M a s , t a m b é m , devido. a o s e u f o r m a t o a
válvula globo angular é instalada d a mesma forma que um .
joelho, o que geralmente, submete o corpo d a válvula a es-
forços que podem comprometer a sua estrutura. Portanto seu
u s o d e v e s e r a p e n a s e m s i t u a ç õ e s e m q u e o p r o j e t o d a ~erê'
cia de Engenharia determinar.
PREVENÇÃO: - -
utilizar válvulas globo angular em linhas aqueci
N ~ O
das sem consultar a ~ e r ê n c i ade Engenharia.
- Não bater no corpo ou haste da válvula.
- Manter a haste lubrificada.
- Não usar haste extensora no volante da válvula.
- Não usar fita base de teflon para vedasão de rosca
cÔnica NPT.

GAXETA

(com e x t r e r n i d o k f ~ a n ~ t a â)o

Devido a construção da válvula globo tipo Y o fluido em


s e u i n t e r i o r t ê m u m f l u x o q u a s e r e t i l h e o , d i m i n u i n d o assim
a p e r d a d e carga.

A válvula globo tipo Y é muito utilizada para bloqueio da


rede de vapor e em situações determinadas para controle do
flu.xo d e v a p o r .

PREVENÇÃO: - Não bater no corpo ou haste da válvula.


- Não usar haste de extensão no volante da válvula.
. - Manter a haste lubrificada através das graxeiras.
A s v á l v u l a s d e r e t e n ç ã o s ã o a q u e l a s que d e forma au.tomáti-
c a (em g e r a l d e v i d o a a ç ã o d a g r a v i d a d e ) p e r m i t e m a p a s s a -
gem d o f l u x o d e p r o d u t o a p e n a s em um Ú n i c o s e n t i d o .

D e n t r e o s t i p o s m a i s comuns d e v á l v u l a s d e r e t e n ç ã o pode-
mos c i t a r a v á l v u l a d e r e t e n ç ã o d e p i s t ã o , v á l v u l a d e r e -
t e n s ã o d e p o r t i n h o l a e a v á l v u l a d e r e t e n ç ã o "duo-check".
PARAFUSO DA TAhlPA

JUNTA 01 TAMPA

SOOUETE PARA SOLDA

( c l o s s e 8 0 0 Ibs 1
TUBULAÇÕES DE PRODUTO, AR COMPRIMIDO, VAPOR E CONDENSADO

( c o n s u l t a t EM-O1 SHELL - jan. 1978)

NOTA: As válvulas d e r e t e n ç ã o de. & t ã o somente podem ser i n s t a l a I


I das na horizontal.
I
TAMPA

FLANGE

CORPO

V ~ L V U L ADE RETENÇAO DE PORTINHOLA


(classe I50 lbs)

I
ROSCADA
NPT
TIPO
B62,
~ O R T I N H O L A ,C O R m
DIYEUS~ES AWSI
C OU BROUZC
CUARN~C~E
816.10
ASTU

4" o maiores

(consulta
g-- FLANGEADA
T I P O PORTINHOLA

DUO-CHEK E S T I L O
PARTE$_ IMTLRWAI
OIUEWSOES AR31
C:R?O ,
EU F E R R O
EOUIPAMEWTO DE VEDAÇAO DE BROMZE ASN

I[
EM
, CORPO
ACO
EM FERRO
fUUOID0 ASTM A l t a ,
~ ~ , ~ u c ~ *nm
s ó BM.U
c s
FUWDIDO A I T Y A 2 7 8
. ,VLDAÇÁO
1 ~ 6 %118 LU I U N A - H ,

-r --- -- --r

(consultar EM-03 SHELL


FLANGEADA

-
t
LOUIP*YE)TTQ oc VLDAÇÁ~ DE
DUO-CHLK ESTILO 8 ,CORPO
C A I I T a H T L R N A S EM AÇO

jan. '1978)
~ W L um
E B~L,DWCTKP&

IMÓX.SI~,VEOI$O Ull
w-l(,b(~~(&
WI

L Y FERRO r U Y @ 1 0 0 A S T U A t t
.I O

a,
FLUXO
3

DISCO
' /.
I
EIXO
CORPO

( clo s s e 150 Ibs )

NOTA: - A válvula de retenção "duo-check" pode ser ínstalada em


'qualquer posição (horizontal ou vertical).
- A válvula de retenção "duo-check" não possui flange se'
do- instalada entre dois flanges da própria tubulação.
PREVENÇÃO: - Quando instalada na posição horizontal o eixo deve
ficar na posição vertical para facilitar a montagem/
desmontagem. ( v e r figura abaixo)

- Para instalar uma válvula "duo-check" entre dois


flanges de uma tubulação é preciso utilizar parafu-
sos de acordo com as dimensões da válvula (consultar
catálogo do fabricante -
ver figura abaixo).

- A vedasão por junta da válvula "duo-check" para com


os flanges da tubulação será determinada pelo tipo
d e face dos flanges (com ressalto, sem ressalto, com
anel, etc.)

-A substituição de uma válvula de retençãol'duo-check"


por outra de modelo e tipo diferente ou vice-versa
não é permitido sem o conhecimento e análise da Ge-
rência de Engenharia.

T R A RETIRA!?
'ALVULA

\PARAFUSO COM
COMPRIMENTO MAICR

I
COMPRIMENTO 00 PARAFUSO

KOFbVLTAR CATALOGO
00 FABRICANTE 1
I'
As v á l v u l a s d e e s f e r a fazem seu fechamento a t r a v é s do blo-
q u e i o d o f l u x o com u m a e s f e r a .
Conforme a p o s i ç ã o d a e s f e r a ( o c a ) obtem-se a passagem do
fluido à secção plena.

A v á l v u l a d e e s f e r a é uma v á l v u l a d e b l o q u e i o n ã o d e v e n d o
s e r u s a d a em p o s i ç õ e s i n t e r m e d i á r i a s d o f e c h a m e n t o .

I
A VALVULA DE ESFERA DEVE TRABALHAR TOTALIENTE ABERTA OU FECHADA.

A a b e r t u r a o u o f e c h a m e n t o d a v á l v u l a d e e s f e r a 6 f e i t o com
o a u x i l i o d e uma a l a v a n c a q u e t e m s e u c o m p r i m e n t o p a d r o n i -
zado.

I NUNCA UTILIZAR HASTE DE EXIENSÃO PARA OS PARAFUSOS DOS FLANGES OU


( PARA A ALAVANCA DE ACEONAMENTO. I
I

V A ~ V U L ADE ESFERA
' ( c l a s s e 1501bs)
TUBULAÇÕES DE PRODUTOS, AR COMPRIMIDO, VAPOR E CONDENSADO

DIÂM. CLASSE EXTREM. DESCRIÇÃO

SOQUETE
Y L*
,,Li 1 ~ 2 menorerl
% 300 # - CORPO E M AÇO CARBONO F U H O t D ? ASTY A tl6 ar. WC 8 I
ROSCADA
VEDACAIO
v ERA 2,. maiores 15 0 X FLA.NCEADA
/
ESFERA E VEOACÃO EU AW IHOX.,CONTII~ EM TEFLON

(consultar EM- 01 SHELL - jan. 1978)

T U B U L A Ç ~ E SD E Á G U A P O T Á V E L , ÁGUA DE S E R V I Ç O , REDE DE I N C Ê N -
DIO

DIÂM. CLASSE EXTREM. DESCRIÇÃO


J
ROSCADA
f r nioriores 300 #
VÁLVULA ~ p f CORPO C Y AÇO CARBONO IUWDIDO A S T Y

E S F E R A EU A C O I H Ó X . , V E D A ~ Â O
AS16

EM TLFLOR.
.,
@r. W C B

€:FERA 2wenii3<r150 # FLANGEADA


. - - -
-
--
- -
(consultar EM-02/03 SHELL - jan. 1978)

PREVENÇÃO: - A haste da válvula de esfera necessita ser acionada


periodicamente a fim da válvula não grimpar por faL
ta de uso.
-A troca dos anéis de vedasão em teflon (PTFE) deve
ser feita preferencialmente pelg fabricante ou re-
presentante do mesmo.
s ã o v á l v u l a s q u e f a z e m o s e u f e c h a m e n t o p o ~m e i o d e u m d i z
c o q u e p i v o t a s o b r e u m e i x o obstruindo a p a s s a g e m d o f l u i d o . .

As válvulas borboletas s ã o utilizadas, e m geral para gra'


d e & diâmetros.

Alguns modelos d e válvulas borboletas são a c i o n a d a s a d i s -


t â n c i a p o r m e i o d e comandos e l e t r o - p n e u m á t i c o s .

DIÂM. CLASSE EXTREM. DESCRIÇZO


CORPO C Y ? t R R C CUNDIDC ' N O O U L A R . LIXO I Di¶C_O EU & C 0 '
1./2"0 10" WOX. A I S I S I @ , S E D E t u ~ u n r - a , .o i u c ~ r o e r A M ~ I -
VÁLVULA
BORBOLETA
lJo * 8 16.5
F L A N C E A D A - CORPO
VER N O T A S
L , D I S C O C Y F E R R O FU*OIDO M O D U L i \ I , L I X O I! '
12" ACO I N O X . 4 2 0 , SEDE
O 42H
ANSI Il6.8 -
AISI
VER NOTA l
EM aUNA- h , DIYCWtOCS

(consultar EM-01/02/03 SHELL - jan. 1978)


NOTA: O material do anel de vedasão deve ser coTpatível com o
fluido circulante.

PREVENÇÃO: - Manter a válvula lubrificada através da graxeira.


USAR GRAXA APROPRIADA
- Manter os parafusos dos flanges apertados.
- bater no corpo ou volante da válvula.
N ~ O

- Nunca usar haste de extensão para o volante ou para


fusos dos f langes da válvula.

- Na instalação da válvula borboleta deve ser previsto


o espaço para o operador acionar o volante.
Os anéis de gaxeta, n o r m a l m e n t e d e s e ç ã o q u a d r a d a d e arniac
to g r a f i t a d o , d e v e m ser cortados em bisel, c o m dimensão a - .
dequada ao diâmetro da haste, e montadas de forma que a e-
menda dos anéis não fiquem na vertical, isto é , devem ser
desencontradas.

1 CORTE EM BISE

ANEL DE GAXETA
CAUSA

- Mwitagem errada da - Substituir a junta.


junta. (ver item 3.2.6)

- - Substituir a junta por


- Junta de mterial i
dequado para o produ- tra de rnrterial carpati-
vel com o produto.
(ver item 3.2.6)

- Junta inadequada para - Substituir a junta.


pressão de trabalho. (ver item 3.2.6)

- Ressecanento/deterio- - Substituir a junta.


ração da junta. (ver item 3.2.6)

- Falta de aperto do prg - Apertar parafuso do p r e


IU? gaxeta . gaxeta.

- Preue gaxeta quebrado. - Substituir o preme -ta.


- Quantidade de anéis de - Aumentar o &ro de a-
gaxeu insuficiente . néis da gaxeta.

- Substituir gaxetas, após


rangão total da gaxeta
antiga, limpeza do aloja-
m t o da 'gaxetae da tias_
te da válvula.

- Wbra & eleumtos in- - Trocar a válvula.


ternos da válvula. OBS: No caso de válvula de
esfera o defeito po-
de se dar +r raq&
umto do engaxeta-
m t o interno. (ver
nota)

- Falta de aperto no roz - Reapertar .


m n t o da peça.

- Mmtagem enjdrada & - Desnontar e m t a r corre-


peça rosqueada . tarimte.

- Roscas danificadas. - Substituir a peça danif i-


ca&.
NOTA: A substituição de uma válvula por outra deve ser de modo
que sejam do mesmo tipo, observem a mesma ~ s p e c i f i c a ç ã oe
possuam as mesmas dimensões, a fim d e não introduzir te'
sÕes de montagem devido a dimensões diferentes.
válvulas que s ã o a b e r t a s ou fechadas por pistão hidráulico,
c o m a n d a d o por a r c o m p r i m i d o . A a b e r t u r a o u f e c h a m e n t o d o ar
c o m p r i m i d o é feita por válvulas solenóides.

são válvulas do tipo borboleta empregadas para comando


distância.

ACIONADOR
ELETRO- PNEUMÁTICO

FUROS PARA
MONTAGEM

DISCO

ALOJAMENTO
OA HASTE

VALVULA ELETRO- PNEUMATICA

PREVENÇÃO: - Manter lubrificados os através das graxeiras


ou orif icios de lubrificação).

II - Manter sem vazamentos as conexões de ar comprimido. I


- Drenar frequentemente a do copo de entrada
água de I

I . ar comprimido.
I
DEFEITO CAUSA

- válvula não opera - Falta de ar compri - Verificar linha de


(abre ou fecha) mido. ar comprimido.

- Baixa pressão no - Verificar compres-


ar comprimido. sor de ar comprimi
do.
- Comando da haste - Reapertar parafuso.
da válvula solto
(louco).

- válvula dando paz - Gaxeta de assenta- - Substituir conjunto.


sagem através da mento da sede dani Mandar válvula para
sede quando fecha f icada. fabricante para trg
da. ca da gaxeta.

- válvula vazando pg - Junta da haste dani - Substituir junta.


la haste. f icada.

- válvula vazando - Gaxeta de assenta- - Substituir conjunto.


pelo flange. mento da sede dani Mandar válvula para
f icada. fabricante para trg
ca da gaxeta.

- Junta da tubulasão - Substituir junta da


danificada. tubulação.
(ver nota abaixo)

NOTA: Somente nos modelos de válvulas que usam juntas entre flag
ges independente da gaxeta de assentamento da sede.
C A
3.3.9.7- - V A L V U L A S - S E R V O ATUADAS
E M 14

s ã o v á l v u l a s c o m a n d a d a s p o r m o t o r e l é t r i c o q u e f a z e m a aber
tura o u f e c h a m e n t o d a s e d e para p a s s a g e m d o fluido.

O a c i o n a m e n t o d a válvula, feito normalmente, a distância


por c h a v e e l é t r i c a c o m r e v e r s ã o .

são válvulas normalmente de diâmetros superiores a 8", nas


quais a operação manual se torna dificil através d e volan-
te o u a l a v a n c a d i r e t a n o e i x o d a válvula.

~á m o d e l o s d e v á l v u l a s q u e t e m c a i x a d e e n g r e n a g e n s ( r e d u -
ção) n o l u g a r d o m o t o r elétrico, tornando t a m b é m mais s u a -
v e o acionamento manual.

A váivula d e bloqueio com comando eletro-pneumático deverá


constituir um conjunto válvula atuador d o tipo "cut-outW,o
qual e m c a s o d e falha, d e v e r á fechar e p e r m a n e c e r fechado.
-
válvula de Segurança -
D i s p o s i t i v o automático d e alívio de
-
pressao, utilizado n a proteção de equipamentos e tubula-
çoes q u e o p e r a m c o m ar, g a s e s e vapores, s e n d o a sua aber-
tura rápida e intermitente.

válvula de Alivio - Dispositivo automático de alívio de


(.
.

-
pressao, utilizado n a proteção de equipamentos
çoes que operam com líquidos, sendo a sua abertura gradati
e tubula-

va, i n i c i a n d o - s e n a p r e s s ã o d e ajuste e a t i n g i n d o abertura


plena quando esta é ultrapassada em cerca de 2 5 X .

, V á l v u l a d e S e g u r a n ç a e li v i o - D i s p o s i t i v o a u t . o m á t i co d e
alívio e pressão, projetad a para funcionar tanto como vál-
v u l a - d e s e g u r a n ç a como v á 1 v u l a d e alivio.
CAPUZ E PROTEÇXO
I /DA PORCA DE FZEGUAGEM

' \ 8 0 ~
DE ~
ENTRADA

NOTA:

-A
A válvula de alivio é utilizada no sistema de "by pass"
da tubulação de recalque da bomba.
pressão de inicio de abertura
lor da pressão de trabalho. .
.é de em geral 10% do -
PREVENÇÃO: - N ~ Ob a t e rna v á l v u l a , p o i s qualquer b a t i d a pode d a n i
f i c a r a sede.

- A válvula deve s e r m a n t i d a nas melhores condições de


serviço possivel.

- A válvula de segurança e/ou a l í v i o deve s e r i n s t a l a -


d a sem que o c o r r a d e maneira alguma tensão na t u b u l e
çã0 .
- Toda manutensão s o f r i d a na válvula deverá ser docu-
mentada.

- Nunca u s a r f i t a a base de t e f l o n para vedasão de


r o s c a cÔnica NPT.

DEFEITO CAUSA

- ~ á l v u l anão abre - pressão excessíva. - Regular o parafuso.


na pressão indi-
cada.
- -

- b l a incorreta. - Troca da d a .
- Vazanrinto de prg - Sede mal assentada. - Fazer a linpeza & sede e
duto para váhu- reassentarriento da rriesrm.
la.

- Sede defeituosa. - Troca da sede.


- Vazanirnto pela
L
- Falta de aperto na rbz - Reapertar .
rosca de comcao.

- Roscas danif icadas. - Substituir a peça danificada.


NOTA: - Caso a válvula permaneça por mais de 3(três) meses inativa
deve ser feita nova inspeção antes de ser colocada em ope-
c.
raçao.
- Mensalmente uma inspeção visual deve observar os seguintes
itens:
- instalação correta da válvula.
I - Se a pressão de ajuste constante na plaqueta da válvula
está coerente com a pressão máxima do equipamento prote
gido.
- Se os intervalos de manutenção estão sendo observados.
- Se as válvulas de bloqueio permanecem abertas.
- Se o ajuste permanece selado.
- Estado da pintura externa.

Em c a s o d e d ú v i d a c o n t a c t a r a ~ e r ê n c i ad e ~ n g e n h a r i a .
3.4 - FXJATROS .
MOB - (agosto 1987)
INSTALLATIONS A N D D E P O T S

Independente da decantação d o produto nos tanques, o empre


go de sucções flutuantes ou ascilantes, e as limpezas regg
lares dos tangues que ajudam a garantir q u e o produto seja
-
retirado limpo, h á necessidade de filtros nas linhas
carregamento de carros e vagoes-tanques, assim como
de
nas
linhas de enchimento de embalados. Isto se faz necessário
para dar proteção aos equipamentos e como garantia adicig
na1 para assegurar o desejado grau de limpeza, nos pontos
d e enchimento e carregamento.

Os filtros são separadores que têm por funçáo reter impurg


'zas como poeiras, sólidos e m suspensão e corpos estranhos
que possam estar presentes n o produto e são usados para
proteger os equipamentos instalados nas tubulaçÕes tais c 2
mo, bombas, medidores e máquinas de enchimento.

são de u s o corrente em tubulações industriais duas classes


de filtros: provisórios e permanentes.
o o m a r r e ? e a d~ i i n n a s n o v z s , d e ii n h a s o u a s o f r e r a m r m e r o t 0 5
n i ò n v r e n c i i c . o v a e . i i r i n e r q u c s o f r o r a r í : m o d i í i c a c E c em s u s c i i s ~ r -
s i c g c ( i a y ou:;.

-
por& recomentiz-se o u t S U E i n s i ù I õ c a c s s j ó i e i u nc i n z e r i o r
-
a e u r ' ' c c ! - i - e i e ?' C G 2~ s C ; ~ ~ C , ~ S L ) L cE ~ ~ - r o ~ p o n O e n ' ai oe si i ? ; r c 1 ? C -
-

rrianefite que p o s ~ e r i o r n s ; r es u ~ s tt iu i r : o iilr r o ~ r o v i s õ r i c .

i------ .
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-d.

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t~ L r 6 0 no corpc oc i i l t r c ;

- h;ãc d e v e o e r m i t i r e í o r m c ã o a s b o l s c c c 2 1 O U V C D O ~ C -
cima do eiemento f i i r r c r , t ~ ;
- A á r e a t o t a l cio ê i e m e n t c f i l ~ ; ~ n ã~c ~ ci eiv e~ . s e r i n f e -
r i o r a u c z ( 1 C j VIZPS O a f & n ~ a~o r t~u b c n c o u a l o : i ; -
tro e s t e 3 a i n s i a l a a c . -

E x i s i e s d i v e r s o s t i p o s Be f i l ' r r o c p e r m a n e n t e s q u ~s à c 6 -
~ o r ã a d o sa ~ i d n r ~ p,o r é a o principie tif í u n c i o n a m e n i t E b a s i c 5 -
m e n t e o mesmo p a r a t o a o s o s t i p o s . i s t o g; e x i s t e u m c o r p o Q U E
C

a r n ó z e n a uni e i e m e n r o i i i r r a n x c p o r oncE C p r o c h t o e o o r i o a a c c
.
a x r a v o s s a r d e i x a n a b , e ~ i ã r~e .t i ao nc o i ementc f i1t r a n r ~tociz
i: ~IRVL:!-EZE c o i i t iG L .
O f u n c i o n a m e n t o de um f i l t r o p e r n a n e n t e s i m p l e s E a e s c r i -
t o ció s e g u i n z e í o r m : C p r c a u t o p e n e - i r õ nct i n i e r i o r 6~ C O F ~ C ' O C
C

f i l t r o a t r a v k cio í i a n s e %c enrraàa e , por meiç cniricíines,~


o ~ r i g a o c ;i õ t r a v e s s a r c e i e m e n t o i i l ~ r m r eq u ê 6 c o m p o s w oc:
.-
c e s t s e m a l n a n e t á l i c z , s õ i n d o . e n t ã c . 2 r r z v ~ sd~ f l a n o e cie s a -:
-
GZ ac Q i i t r ~ .

Em g e r a l cs f i 1 t r o s o e r m a n e n t e s u i l i z a d o s nzs B z s o t sàc.
eavinaacs COE cost2S E f i a h z c eri a c c ~ ~ ~ x ~ G S V E : . .
A s rnalh6s s ã o c 1 a s : i f i c a a a s d e a c o r d o com c nÜmerc d e a b e-r
t u r a s p o r polegada cuaarada .
Na t a b e l a a s e g u i r e n c o n t r a m - s e a s mal h c s r e c o m e n d a ~ a s p a -
r a 3 s t e l a s riietãlicas d o s f i l t r o s u t i l i z a d o s n o s s i s t e n z s d e f i - l
traoons das Bases, p a r a v ã r i o s f i n s .

I AP? I C A Ç O E S MALIIAS ( E S )
i
/ SUCCRO D A S B O M B A S D E D E S L O C A M E N T O P G - 2G ( O U CFA.?A PEF? I
i
- S I T I V O P A R A P R O C U T O S E S C U R O S 011 R E i l - F U R A D A CZi4 F U R O S
NA.DOS . D E (3 1,5 mrr A T E
2,s rnm!

C R T R A D A DOS M E D I D O R E S ' D E D E S L O C A M E N T O
POS I T I V0 P A R A P R O D U T O S E S C U R O S E ÕLEOS
LUBRIFICANTES.

ENTRADA D O S - M E D I D O R E S D E DESLOCAMENTO DIESEL 6O


P O S I T I V O P A R A PRODUTOS R E F I N A D O S . G A S O L INF. 8O
QUEROSENE 80

ENCHEDORES PARA C A M I N H O E S , VAGUES E ' E N P R O L ESCUROS 40


B A L A D O S D E ~ L E O S R E F I N A D O S , E X C E T O PX DIESEL 60
R A COMBUST~VEIS D E A V I A Ç A Q F I L T R D S INS GASOL IN A 80
T A L A 2 0 S NAS EXTREMIDADES DAS L I N H A S , r QUEROSENE 80
NOS P O N T O S D E E N C H I M E N T O , QUANDO M A 0
E X I S T I R E M MEDIDORES INSTALADOS.

-
E N C H E D O R E S P A R A C A M I N H O S , VAGUES E EM 1 2 0 x 25C
B A L A D O S D E C O M B U S T I V E I S D E AVIACAC. 1 " H O L L A N D E R I.!EAVEM
f E X I G I D O O USO D E M I C R O - F I L T R O S .
V E R " M A N U A L D E I F I S T R U C A O DO S E R Y I Ç O D E
I
.
( A C O INCXIDAVEL)

AVIAC&OU - SHELL i I
-7 NOTA e

- i
1
!
-
-
T A B E L A R E T I R A D A DO M A N U A L DE OPERACOES
\!E. f4kNUkL DE O P E R A C Ó E S E f B A S E S - S H E L L
SHELL
- AGOST*
- t4bIC
i567
1073
I
i
L
- NOTA - 7

- O GRAU DE F I L T R A G E K F O D E S E R DESCRITO. D E U M A F 0 9 M SI!'- j


PLES, COMO O TANANHO D A I M P U R E Z B QUE O F I L T R O RETEV., IS I
- f
TO E; I M P U R E Z A S C G N DIMENSÕES A S A i X O DO G R A U DE F ; L i G - j
GEM E S P E C I F I C A D O N k O SE0 R E T I D A S P E L O E L E M E K T O K L T R A K - 1i
TE.
- O G R A U D E F I L T R A G E K R E Q U E R I D O P E L C E Q U I P h ! 4 i N T G DE':E SEF i

- EM C A S O DE DÚVIDA C O K T A C T A E A GEREGCIA DE E N G E N H A X X .
Iv

1
I
1
I
- O E L E M E N T O F I L T R A X T E D E V E . SER L I K P t S E M P R E QUE P2EFSAO i
I l
P:UIISENTAE D E 5 0 % D C V A L O 2 I N D I C A D G , O U A N D C LIMPV.: i

- QUANDO C FILTRO D E L I N H A E S T W E R II!STALADO A N T E S D O 5 14:- 1


r
D I D O R E S R E C O M E N D A - S E A S U A L I K P i Z F . CUAS V E Z E S POR S E H A E R ; /i
- S E M P R E QUE A TAMP!. D O F ~ L J R OE S T I V E R A B E R T A D E V E - S E P R C - 1
T E G E R R ABERTURA C O M UMA F O L H A D E P A P E L P A R A IMPEDIF. k /
-
E N T R A D A G E 1MPUREZP.S P A R A O I N T E R I G R D O FILTRO;
.
NA0 USAR F E R R A M E N T A S PARA APERTAR k HASTE " T " . A P E R T A R A
Ii
H A S T E " T u MANUALF4ENT: ; t
t
- ANTES DE A B R I R O FILTRO ASSEGURAR-SE DA A U S E N L I A E FRES
SAO ou D E F L U X O DE ? R O . D U c ; - i
'

f
- A I K Ç T A L A C K O 3 0 F I i T R O D E V E S E R 3E K O D O TAL QUE X T G 3 U L E 1
i
CÃO N R O S E J A C A L S A D O R A D E T E N S D E S . G R I U N D A S D A MO;,TAGEh:.
i
*DEVE:SE FR! i R WGIOS. PAR&: A T U B U L K A C ; i
- G F I L T R O KP.2 D E V E R A N S I 4 i T I R C I . R G A TUBULAÇF\O D E \ ' i B , ? Aí2 f
I
S E U P E S O P K Ó P R I G . L E V E - S E P R E V E R U!G. B A S E P A R A A P ' I A E O b

I
C O R P O D O F I L T R O , F E I N C I P A L F i E I i T E NC5 G R A N D E S D : Ã I ~ Í E T E C ~ ; !
-
I

A L I M P E Z A D O ELEI-.ENTC F I L T R A I U E D E V E S E R F E I T A S E f 4 X G L l K - li- i
I
T E O:' 011AKD5 A V:._'fiO C A I E EI: I:.Y: 5 1 10::' Di:'ID@ ;.C E : : i F i - . !
K E K í O POR IM P U R E Z L S ;
- E V I T A R C H O Q U E S E F r t N C A D A S NO ELEI4EI:TO F I L T R A N T L .
i
-
QPC a s d i s x S - i ~ u i ~ @~ Ec Vl E P C Y . ~ o a e n a as e r u z i ? i z a d c s ê~ outrx
Gfiicr E . ' I ~ D ! S I - , Tf .iC
' i~1 - 5 1 r . a : 05 c f s i ~ii:rii- -; .: c c , c r r c zunir
-
i . ~ r c. K Z ~ ~ ~n z
Z t Si i i c z s nc
C . .

7 ; :---;-kSfli ~ , ( , c ~ - ~ ~: . -L; ; ; i k : - i:
-
3.4.3.3 - F I L T R O A U T O L I M P A W T E - T I P O LAIUIU~ - CLIFISOL
!SEU C L E A N I N G FILTER!

-
G f i l t r o t i p o lãrninz p o s s u i a m s a o f u n c ã o aos f i l t r o s cor,
v e n c i o n a i s , p r o t e o e r os e q u i p a m e n t o s á e i m p u r e z z s p r e s e n t e s nos

-r
Seu p r i n c ~ p i ode f u n c i o n a m e n t o t e n b é m b z s e h - s e n~ o a s s a g e r
do p r o d u t o por um e l e m e n t o f i l t r a n t e . fio c a s o a o f i l t r o a o l b -i
n a s c p a s s a g e m d o p r o d u t o s e d á d e f o r a para d e n i r o a o elemento
f i l t r a n t e . O e i e m e n t o f i 1 t r a n t e , também denorniriedo " p a c k " , cons-
. t i t u i - s e de uma p i l h a d~ l z m i n a s m e t á l i c a s de í c r n a t o c i r c u l a r
com o i n t e r i o r o c o , forfiando um c i l i n d r o . O espaçametito entre
a s l ã m i n a s 6 c o n s t a n t e p e r m i t i n d o a pzssagem d o p r o d u t o p a r a o
i n t e r i o r do " p a c k " . C Grau Se f i l t r a g e a é d e t e r m i n a d o e e f u n ç ã o
do e s p a ç a m e n t o e n t r e a s l â m i n a s .

C s i s t e m a d e limpeza do e l e m e n t o f i l t r a n t e É f e i t o de f o r -
ma mecànica com- a c i o n a m e n t o manual ou a u t o m á t i c o p o r meio de mo
t o r e l é t r i c o . E formado p o r um c o n j u n t o de f a c a s l i m p a d o r z s e s -
t a c i o n á r i a s que ao g i r a r - s e o " p a c k " , por meio de uma h a s t e e x -
t e r n a , r e t i r a m t o d a a impureza acumulada j u n t o a s lâminas, í a z e - n
d o com q u e a impureza s e p r e c i p i t e , por g r a v i d a d e no fundo : d o
c o r p o do f 4 l t r o .

E x i s t e m o u t r o s t i p o s d e f i l t r o s além dos a p r e s e n t a d o s n e s -
t e c a p í t u l o , que s ã o u t i l i z a d o s conforme as' c a r a c t e r ' i s t i c z s . d o
s i s t e m a em que e s t ã o i n s t a l a d o s . Como exemplo é p o s s b e l . c i t a r
o s N I C R O F I L T R O S d e e l e m e n t o s l e n t i c u l a r e s u t i l i z a d o s parà com-
bust?veis.de aviação.
ENTRADA

TAMPA DE

FILTRO AUTO - LlMPANTE

EIXO D A HASTF EIXO DO PWCK


t
\
FACAS Df

LIMPEZA DO PACK '(MANUALFENTE:


AS itiforrnacões a q u i a p i - e s e n t a a z s siic d e c a r h e r o e n G r i c o ,
n ã o a e v e n e o s u b s t i t u i r a s i n s t ' r u ç õ e s iorriecicizs p e l c f a ' b r i c a r-,
t e do e q u i p a m e n t o o u n o r m s e p r o c e d i m e n t o s d i t a o o s p e l a C o r -
panhic.

Ebi C A S O DE D Ú V I D A C O K T A C T A R A G E R ~ N C I A D E E l i G E f W X I A .

A rnanutencão d o f i l r r c p o d c s e r c o n s i 6 e r a c k como d o i s p r -
c
cedimentos d i s t i n t o s .

O p r i m e i r o c o r r e s p o n ~ eti uma manuiênção do e l e m e n t o fil-


. t r a r , t e sem que o f i l t r o s e j ò d e s c o n e c t a a o a 8 l i n n a . Consiste
em limpeza e v e r i f i c a ç à o a o e s t a d o ao e l e m e n t o f i l t r a n t ~ , com
p o s t e r i o r t r o c a s e n e c e s s ã r i a d a c e s t . , d a m a l h a ou. d e vedai;ác
de t a m p z . A oportunidade aeve s e r a p r o v e i l a d z p a r a u m i n s p e ~ k
v i s u a l do e s t a d o dc f i l t r o , i n c l u s i v e d z s u a p i n t u r ~ ~ t a m b é m
deve s e r v e r i f i c a d o o a p e r t o d o s p a r a f u s o s dos f l a n g e s .

O segundo c o r r e s p o n d e 2 reforrnõ g e r a l do' f i l t r o . Onde e s -


t e deve s e r d e s c o n e c t a d o 9 ó l i n h a e s u b s t i t u i d o p o r o u t r o s i m -
?
l a r com o i n t u i t o d e nào p a r a r o p r o c e s s o . Por o c a s i ã o d a r e -
f o r m a g e r a l o f i l t r o d e v e s e r t o d o desmontado, 1 impo e a n a l i s - a
d o p a r a a v e r i g u a r o e s t a d o S e c o n s e r v a ç ã o de suas p a r t e s p r o c -ê
denáo a t r o c a s e n e c e s s á r i a . A p i n t u r a deve s e r f e i t ò de a c o r -
d o com a s i n s t r u ç õ e s do f a b r i c a n t e , quando e s t a s forem i n s u f i -
c i e n t e s ou i n e x i s t e n t e s a e v e - s e u t i l i z a r a s Normcs i e c n i c z s e -
- C

d i t a d a s p e l a Companhia p e r t i n e n t e s a p i n t u r a d e equipamentos
de t u b u l a ç õ e s .

No c a s o e s ~ e c i i i c ode f i l t r o s a u t o l i m ~ a n t e sa l i r n ~ e i òd o
e l e m e n t o f i l t r a n t o s e o: s e s a n e c e s s i d a d e d e p a r a r o p r o c e s s o
e r e t i r á - l o 3 0 i n t e r i o r d o corpo do f i l t r o . porém não e x i r n ~ c
n e c e s s i d a d e de uma i e f o r n a g e r a l p e r i ó d i c a .
E d i f i c i l c i t a r a l o u m a n o r m a pare u m p e r i o a c i d e a l e n t r E
a s l i m p e z a s dos e l e m e n i o s f i l t r a n t e s , v i s t o o s r a n a e número Sr
f a t o r e s q u e i n f l u e n c i a m a q u a n t i d a d e d e impurezas q u e s ã o r e t -i
d ò s p e l o s e l e m e n t o s f i l t r a n t e s . porém é uma boa p r á t i c a í o z e r - ç

n o t a ç õ e s s o b r e a s d a t a s em que a limpeza f o i e f e t u a d a , com o i - n


t u i t o d e f a z e r a e s c o l h a de um periocio médio pare c n i a n u t e n c ã u
do e l e m e n t o f i l t r a n t e .

Na f a l t a d e o u t r i i i n f o r m a c ã o recomendó-se que a linipezs So


elemento f i l t r a n t e s e j õ f e i t a sernznalmente ou sempre que:
- A vazãci r e d u z i r em mais d o 107: ( d e z por c e n t o ) á e v i d o a o
bloqueio causado por impurezzs;
- A p r e s s ã o d i f e r e n c i a l aumentar em mais d e 5 0 % ( c i n y e n -
t a por c e n t o ) a o v a l o r i n d i c a d o quandc limpo.

L I M P E Z A DA CESTk

- A n t e s de a b r i r o f i l t r o é n e c e s s á r i o a s s q u r a r - s e d a a -
u
s ê n c i a d e p r e s s ã o o u . f l u x o d e produto.
- P A R E A B O M B A E F E C H E A S VAL\'ULAS D E B L O O U E I O DO F I L T R O .
No c a s o d e f i l t r o t i p o D U P L E X d e s v i e o f i u x o para a O U -
t r a câmara d e f i i t r a g e m ; .
- Se houver v á l v u l a de e s c o r v õ a 1 i v i e a p r e s s ã o ;
- Abra o f i l t r o e r e t i r e a t a n p õ com c u i d a d o paro n ã o d ò -
n i f i c a r a vedação;
- P r o t e j a a a b e r t u r a a o c o r p o com uma f o l n a limpa d e p c -
pel para e v i t a r a e n t r a d a d e i r n o u r e z a , ~no i n t e r i o r 0 2
câmara d e f i 1 tragern;
- A t a m p a , o a n e l d e vedacão e 2 c e s t a devem s e r i m e r s c s
nun. s o l v e n t e a ~ r o p r i a d o ;
O S O L V E N T E NA0 D E V E ' D A N I F I C A R O N k T E R I A L D E COMSTRUCCC
DAS PARTES DO F I L T R C .
- Quando l i m p o s d e v e r ã o s e r s e c a d o s c u i d a d o s a m e n t e .
k t e l a d e v e r ã s e r e x a n i n a d a v e r i f i c a n d o s e h; d a n o s O L
Duraccs. c a s o o c o r r c a l g u m G f f r i t o O eiemento arver:
ser substi tuidú.
O a n e l de vedacão t a m b é m d é v e s e r examinado, c ò s o n ã c
e s t e j a s a t i s f a t ó r i o d e v e r ; s e r t r o c a d o por o u t r o s i r n f -
lar.
Examine a s f a c e s d e s e l a g e m , no i n t e r i o r d o c o r o o dc
filtro, certifique-se d e que estão limpas.
E V I T E CHOOUES E D A N O S A O S ELEMENTO: FlLTRkKTES.
- Monte a c e s t a com a m a l h a em s e u i n t e r i o r e v e r i f i q u e s e
a m e s m a e s t z bem a s s e n t a d z . Recoloquo o a n e l d e v e t i a c ã o e
c e r t i f i q u e ~ s e d e q u e e s t e j a bem e t s e n t a d o nc r e b z i x c e C -
G
l o q u e a tampa fechando o f i l t r o novamente.

r IMPORTANTE
A O M O N T A R A C E S T A P O S I C I O N E A A B E R T U R A D A A L Ç A D E FORMA F E -
E
P E N D I C U L A R AO FLUXG D E F 2 G D U i G .
6 A

NOTA
EN G E R A L O S F I L T R O S C E L I N H A U T I L I Z A D G S N A S B A S E S P E R M-I
TEM Q U E S E F A Ç A k R E T I R A D A E A C O L O C A Ç A O D A CESTA S E M O
USO D E F E R R A M E N T A S .
A L G U N S M O D E L O S D E F I L T R O S PCSSUEbÍ J U N T A S N A S T A M P A S QUE
D E V E M SER SUBSTITUIDP.~ P O R O C A S I A O D A L I M P E Z A D A S TECC.S,
A S J U N T A S DOS F L A N G E S D E V E M SER SUBSTITU SEMPRE QUE
SE R E T I R A R O F I L T R O DA TUBULAÇAG.
NO C A S O D E FILTROS . D U P L O S EM QUE A P A S S A G E M DO P R O D U T O
EM S E U I ~ T E K I O RE COMANDADA P O R UMA VALVULA. E DE G R A H -
D E I M P O R T Ã N C I A A O B S E R V A N C I A D O PROGRAMA DE LUBRIFICA-
ÇRO D A VALVULA FORNECIDO PELO FABRICANTE.
CAUSA
I SOLUÇA~

Diminuição óa v a z ã o . Elemento f i l t r a n t t
obstruiac. I Proceaer a iinioeza
dc e i e m e n t ú f , i lt r a -
te.
n

..
Proceder c ' i m < $ i ~
Aumento da pressão E l e m e n t ~f i l t r o n t ~
diferencial. obstruidu. o c e 1 e n i e n t c -:iix z r-,
te.
-

P a s s a s e r r i de i m p u r-
z'as p e l o f i l t r c .
e E 1 emento f i l t r z n t e
danificado.

A1 ç a d a c e s t z 2 a n l 1
f icaac.
1
I
P r o c e d e r s xrocG d o
elemento f i f trance.

Vazamento pela t a s p c .
J u n t a d a c e s t c tia-
nificacia.

F a l t a de aperto do
i R e a p e r t a r rííanuaímen-
parafuso. t e o parafuso.

J u n t a dã t a m p a aã- Substituir junic da


nificadz. tarnpc.

i
Tampa d a n i f i c a d z . S u b s t i t u i r a tamaa ,
anal isar a possível
t r o c a do filtre.
I
O s motores e l é t r i c o s s ã o o s aci.onadores mais usados nas i n s
t a l a ç õ e s d a s B a s e s SHELL.

Em c o n d i ç õ e s n o r m a i s d e f u n c i o n a m e n t o o s m o t o r e s e l é t r i c o s ,
não exigem cuidados além de l u b r i f i c a ç ã o e troca periódica
do l u b r i f i c a n t e d o s n a n c a i s , no c a s o d e m o t o r e s d e grande
p o r t e . Em s e t r a t a n d o d e motores de pequeno p o r t e a graxa
c o n t i d a n a c a i x a d o m a n u a l é s u f i c i e n t e p a r a a s u a vida Ú t i l .

Apesar da f á c i l manutenção dos motores e l é t r i c o s alguns c u i


d a d o s devem s e r o b s e r v a d o s :

- -
L i g a ç ã o T e r r a ( ~ i g a ç a o~ n t i - ~ s t á t i c a )
A l i g a ç ã o a n t i - e s t á t i c a d e v e s e r f e i t a d e a c o r d o com o D e
s e n h o p a d r ã o P G . 0 0 6 ( j u n . 7 2 - S h e l l B r a s i l ~ / ~ ( ~ e t r Ó l eemo )
a n e x o . A l i g a ç ã o a n t i - e s t á t i c a deve s e i v e r i f i c a d a t r i n r s
tral-mente.

- Ligação dos Mancais

O f a b r i c a n t e do motor deve f o r n e c e r o p l a n o d e l u b r i f i c a -
.-
çao.
Q u a n d o n r a n c a l for l u b r i f i c a d o p o r g r a x e a c a i x a d e man-
c a l n ã o d e v e s e r c h e i a em e x c e s s o , s o b p e n a d e s u p e r a q u e -
c i m e n t o do. r n a a c a l .
Quando f o r n e c e s s á r i o e f e t u a r a t r o c a d o m a n c a 1 d e r o l a -
m e n t o d e v e - s e s e g u i r a s r e c o m e n d a ç Õ e s d o manuai do f a b r i -
cante.

O motor e l é t r i c o somente deve s e r . içado pelos l o c a i s aprg


p r i a d o s (olhais).

- Caixa de Ligações ~ l é t r i c a
A c a i x a d e l i g a ç õ e s e l é t r i c a s d o m o t o r d e v e s e m p r e - s e r ma2
t i d a f e c h a d a com t o d o s os seus parafusos.

IMPORTANTE: Quando a c a i x a d e l i g a ç ã o e l é t r i c a f o r a prova de ex-


p l o s ã o e s t a deve r e c e b e r . uma selagem com um produto 5
p r o p r i a d o e s e r sempre mantidn fechada com todos os 1

I
seus p a r a f u s o s . Se f a l t a r algum parafuso o equipamen-
t o não estará a prova d e explps~o.
O motor elétrico deve s e r mantido fixado a base por chum-
badares .
A fixação dos motores elétricos devem ser verificados a
c a d a t r ê s m e s e s , a f i m d e 'evitar problemas d e v i b r a ç ã o .

- Acoplamento
O acoplamento deve ser mantido alinhado para evitar prg
blemas de vibração.
(ver item específico sobre acoplamentos-bombas)

OLHAL PARI:
TAMPA TRAZ EIRA
TRANSPORTE /

FURO PARA O
CHUMBADOR

MOTOR ELETRICO
-
3.5.1 - LIGAÇÃO TERRA (LIGAÇAO ANTI-ESTÁTICA)
P G 006

A ligação a n t i - e s t á t i c a d e v e ser .sempre mantida e m perfeitas


condições por questões d e segurança.

Para uma ligação anti-estática d e um conjunto motor bomba de


ve-se seguir o esquema abaixo.

LAJE DE CONCRETO
/
BASE DE CONCRETO
/

BOMBA

CABO O € ,
H A S T E DE
MOTO9 -
COERE NU h"- 2
- v - - - - - TESRI

TERMINAL DE
COBRE P A R A CASO
N.L 2 ( V E R DETJ

PLANTA
----
w
M O T O R DA v CHUtdilaCOOR COM PORCA
BOMBA M I A S ARRUELAS DE COBRE PARA CHU!.l9ADOR

SOLDA FORTE DE LATAO

TERMINAL DE C03flE ESTANXADO


F A R A CA3O N Z 2

A I X A E TAMPA
BASE DE CONCRET CONCRETO

C O N E C T C R DE
COBRE C & X 4 i A 3 0

TIPO COP?EHWELD G E AÇO


RECOBEilTA CO:4 UXA CCMA-
DA DE C03RE DE 1,5 m DE
. ESPESSURA( CI 5 6 . x 2 4 0 cm)
NOTA: - A l i g a ç ã o e l é t r i c a do motor deve s e r f e i t a de acordo com
a; p l a c a do motor.

- A i n s t a l a ç ã o e l é t r i c a deve t e r uma chave e l é t r i c a d e pa:


t i d a com p r o t e ç ã o c o n t r a s o b r e carga e b a i x a t e n s ã o a
fim de e v i t a r a queima do motor.

- Todo r e p a r o no motor só deve s e r f e i t o na o f i c i n a .


NUNCA ABRIR O MOTOR NO CAMPO.
- Nas c a i x a s d e passagem,, b o t o e i r a s , chaves de p a r t i d a e
o u t r o s elementos de i n s t a l a ç õ e s à prova de explosão. NÃO
PODE FALTAR NENHUM PARAFUSO e somente devemlser a b e r t o s
por p e s s o a l c a p a c i t a d o .
( v e r c a p i t u l o e s p e c i f i c o sobre instalações e l é t r i c a s )

- A l i g a ç ã o t e r r a deve periodicamente s e r examinada quanto


a o s pontos de l i g a ç ã o , a s condiçÕes dos c o n t a t o s e do c 2
bo de c o b r e n; no 2.
P ~ T I OD E BOMBAS
3.6 - LAJE DO P A T I O DE BOMBAS
NT 13

É comum, por q u e s t õ e s de facilidades d e o p e t a ç s o , d e


mang
tensão, d e m o n t a g e m entre outras, agrupar as bombas i n s t a l a
d a s e m u m m e s m o local denominado p á t i o d e bombas.

As bombas s ã o posicionadas sobre uma laje denominada laje


do d e bombas. Cada bomba t e m sua própria fundação,tac
b é m de c o n c r e t o n a maioria d o s casos.

As fundações d e c o n c r e t o s ã o construidas de a c o r d o c o m
p , l a n t a s e n o r m a s fornecidas pelo fabricante d a bomba.

CANALETA DE
/ ~ E N A G E Mcad
GRELHA

L A J E D O . PA' T I O
D E BOMBAS

UNOAÇ ko
CONCRETO

JUNTA ASFÁLTICA

PÁTIO DE BOMBAS
------.--
A f u n d a ç ã o d e c o n c r e t o é f e i t a segundo p r o j e t o do f a b r i c a n -
t e d a b o m b a . P o r é m c a s o n ã o e x i s t a nenhuma i n d i c a ç ã o sobre
-
o t r a ç o d a massa d e c o n c r e t o pode s e r usada a s e g u i n t e p r g
porçao 1 : 2 : 4 (cimento, a r e i a e p e d r a ) . O acabamento s u p e r f i
c i a l d e v e s e r bem á s p e r o p a r a uma b o a a d e r ê n c i a d e a r g a t n a s -
s a (1:2) f i n a l que é u t i l i z a d a para preencher o espaço e'
t r e a b a s e d a bomba ( c h a p a d e a ç o ) e a f u n d a ç ã o d e c o n c r e t o .

3.6.2 - C A N A L E T A S DE D R E N A G E M

As c a n a l e t a s d e d r e n a g e m têm a f u n ç ã o d e r e c o l h e r a s á g u a s
p l u v i a i s e f a z e r a drenagem d o p á t i o de bombas.

( IMPORTANTE: A s canaletas d e drenagem devem ser limpas p e r i o d i c a -


mente.
I
devem f i c a r sem a grelha para não p e r m i t i r a en-
N ~ O
trada de s u j e i r a .
Como e m uma k c a laje do pátio d e bombas são montadas v i
rias fundações de bombas independentes q u e trabalham de for
-
ma diferente, possuem frequências d e vibração diferentes,ad
sorvem tensões diferentes; é preciso compatibilizar as dife -
rentes fundações de bombas com a laje. Isto é feito por meio
da junta asfáltica.

fundações de concreto s a o independentes d a laje com a £ -


5

As i
nalidade de não transmitirem vibrações, tensões e esforços
entre s i , porém a ligação das fundações d e concreto c o m a
laje é obtida com a junta asfáltica.
I DEFEITO CAUSA

I
I - Laje do pátio - F'undaÇão de bomba - Verificar e reparar
de bombas tris transmitindo esfo; se necessário a jun-
cada. ços. ta asfáltica.

- ~ u n d a ~ ã o da - Esforços e sobre - Analisar a causa (vi-


bomba trinca- carga sobre a fun bração,golpe de arie-
da. dação. t e , tensão de montagem:
e refazer a fundação.
Contactar a ~erêncía
de Engenharia.

- Base da bomba sol - Reapertar os parafu-


ta. sos.
- Base da bomba em- - Analisar a causa do
penada. empeno, solucionar e
trocar a base da bom
ba.
Contactar a ~erência
de Engenharia.

Calha de drena- - Grelha defeituosa. - Substituir a grelha.


gem entupida. - Falta de limpeza. - Efetuar a limpeza.
OS MATERIAIS ANTES DE AUIAZENADOS DEVEM SER IDENTIFICADOS COtl ETI-
QUETAS PARA FACILITAR SUA LOCALIZAÇÃO, QUANDO NECESSÁRIO.

- Bombas ~ i d r á u l i c a s
Ver item 3.1.12 - Recomendação para peças sobressalentes

- T u b u l a ~ Õ e se Acessórios (válvulas)
Juntas para ligações flangeadas (ver nota I )
Parafusos c o m porcas para flanges (ver nota 1 )
Gaxetas para haste das válvulas (ver nota 1 )
válvula Gaveta (ver nota 1 )
válvula Globo (ver nota 1 )
válvula de Retenção (ver nota 1)
válvula de Esfera (ver nota 1)
válvula Borboleta (ver nota - 1 )
válvula Eletro-pneumática (ver nota 1 )
válvula Servo Atuadas (ver nota 1 )
Conjunto Atuador (ver nota 1)
válvula de Segurança e ~ ' l i v i o(ver nota 1)
Flange de Aço Forjado CIasse 150#(com e s e m ressalto)

* 0 s demais acessórios podem ser comprados diretamente pelo


local conforme a necessidade.
- Filtros

-- Cestas para filtros (ver nota


Malhas para filtros (ver nota
1)
1) .
- Juntas para filtros, da tampa e apoio da cesta
(ver nota 1 )
- Filtros provisórios (ver nota 1)
- Filtros permanentes (ver nota 1)

* Os demais acessórios podem ser comprados diretamente pelo


local conforme a necessidade.

- Motores Elétricos
- Motores Elétricos (ver n o t a 1)
- Ligação Terra ( P A D R A O S H E L L )
- C a b o d e cobre nú no 2
- T e r m i n a l para cabo de cobre n 9 2 e haste de terra

* Os demais acessórios podem ser comprados diretamente pelo


local conforme a necessidade.

NOTA 1: As quantidades, bitolas(dimensões e tipo dos sobressalen-


tes devem ser definidas de acordo com o número de equipa-
mentos instalados.

OBSERVAÇAO: As quantidades dos sobressalentes dependem do tamanho


da base, das dificuldades para sua aquisição e progra
ma local de manutenção.
I Base :

1
t
-

I-
-

-
v-

-
-

-
-

h
-

-
-
.

-
-
Luva
Mancal de Rolamento

~ u b r i icac<g-
Gaxeta
Selo
f
Caixa de Selagem

- --- ~ecânico
Sobreposta
Acoplamentot
---
Motor'
Fixação na Base.
Bass de Conc-rxto
Ligaçao Terra
--Li~a-9 Eletrica
-.---

-v-
--
--v----

Mancal de Deslizamento

-
--.
-----

v
I
I

I
I
-.--
anual
--.---..---
-anual
anual

- -- semestral
-----
semestral
anual
anual
semestral
anual
semestral
semestral
mensal
mensal
~
hc.al./ abxL
local fabr.
local
-

I
--.

locd--
f----
fabr.
~

local
~

l -caL/fab
?
r-
l~caljfabr.~
-I d c a l L

L0dfi;ibx: -
locallf
---- ---. abr.
local/fabr.
,local/fabr.-
loca--
lLxaJ--
local
--
h - C L

'1o.caL-
I b-QC a l l f a h--
..
local/Eabrt
Ilocal/fabr-.
, -
-e

p-
Balanceamento I anual-
--- Carcaça anual local
BOMBA DE ENGRENAGENS I
Engrenagens anual b
,loolLf-a
Eixo 1 anual . ilocal/fabr.
Luva anual
Mancal de Rolamento
Mancal de Deslizamento
-
-
.-
-
-

1 ~ubrifica-çao -- I mensal
aixa de Selanem I semestral
Gaxet a - - -I- - a
semestral
n u a l
a m a1 -
ç_emestraL
-
-- - anual
--------
semestral
- I semestral
- m%!sal
--- - mensal
-- --- -
-
--
A - semestral

r ESTE PROGRAMA NÃO ELIMINA AS VISTORIAS DIÁRIAS DOS OPERADORES E QUALQUER


ANOMALIA OBSERVADA DEVE SER IMEDIATAMENTE COMUNICADA.
-
P R O G F Z A M A C . ~ ~ SUGEST&~ ?,'.?A PE!?:CT)IUIDAEE

I Base:
FI: 2/3

j INSTALAÇÁO/EQUIPAMENTO 1 FREQUÊNCIA AÇÃO


Balanceamento I anual ilocal/fabr.
-- - I--- anual (local -I
-

--Tampa
BOMBA DE FuSOS/VERT~@L E HORT-ZBN~L -
anua 1 local
-I
L .
F u s - o ç - - _ _ ; - . ----.-----
-Primario
-- .-.. --- ------ --
e

Secundários
. . - ---- --- I - - - anua
anual
1
a-.
Aneis
-.--- de Desgaste --------v -----
. - I _ - _ Manca1
_ - - - - - de Deslizamento
---- I_--------
anual

.
-
Vedaçao -
Selo Mecanlco
_ R _ ~ D L - Q ~ ~ - -
i anual
- I locallfabr. -1
Caixa de Selaeem - -- - -- - - - -
,-local
---
S o b r e ~ s L m a l
Luva anual
Acoplamento semestral
-- ~ i x a ç á ona Base
. i semestral local
Base de Concreto semestral
- M o t o r------- anual - -
Ligaçao Terra i-Gnsal
- ~ i g a ~ ã~ loétrica mensal

L .--. --- de Alívio (infernal -- local/fabr.


semestral Ilocal
anual
local/£abr.
Filtro '
I~S.!E~LE~-
anual
I --local/fahr.
-,
Bdanceamento
- Corpo. I anual local
. 1 local
Tampa
-
TUBULAÇOES
~ubos I- anual

anual

----
Dormente
--
I C _ - . -

S ~ o r t e"TI' --
. Suporte Pergu.a
--
- Flangeadas acnesL K-
~ local
- - Rns~u-e-íiO.i!-~-- -----semestral ----
local
A ~ - S S ~ R Z ~ S J A - M - . ~ T U _ BsiU
-p- L ~ ~ Ç ~ E --- $
I
C-!n ECLE..---
Va l v u ~ ~ s .----
semestral
-
semestral
--..
local
---
local- I
J
--
Juntas
FILTROS
Permanentes
-- semestral
--I
local

- -

ESTE PROGRAMA NÃO ELIMINA AS VISTORIAS DIÁRIAS DOS OPERADORES E QUALQUER


ANOMALIA OBSERVADA DEVE SER IMEDIATAMENTE COMUNICADA.
t J
Base:
F1: 3 / 3

AÇÃO
L I

P -.- ---- semanal l o c a l / tabr.


f. T i p o S i m -~ ~ l e x - w m a n a !

---l o c a l

-L
---- ~i~~~-ã-p_~erra --.- -
mensal local
_~.ASE-PO E&T-LODEB-(>MBA s ------
Fundaçoes --- semestral local
------t a s 4de Drenag-
Cana-le
-e semesXral --..l o c a l
- -
Junta A-
sfaltica - semestral - -. l o c a l

- - -

ESTE PROGRAMA NÃO ELIMINA AS VISTORIAS DIÁXIAS DOS OPERADORES E QUALQUER


ANOMALIA OBSERVADA DEVE S E R IMEDIATAMENTE COMUNICADA.
4
r
INSTALAÇÁO/EQUIPAMENTO
VISTORIA
REG
i
IM(
OBSERVAÇÃO
h. BOMBAS CENTRIFUGAS/AUTO ESCOR-
, VANTE/VERTICAIS
Pintura
Vazamento
Gazeta
S e l o ~ecànico

do Manca1 -. --. 1
do S e l o Mecanico .- t
da Gaxeta
--- ~~t.&T~étric~
--
Ligaçao T e r-
ra
_ -- - .e- --L
- --
-L
i.
1

~ i p ~ Eã l eot r i c a
a prova de Explosao
s-
Rotor
~ n é i sde Desgaste
L- uvas7~uchas
0 r i f :cio d e .Estorva I
Parafusos de ~ i x a ~ ã o
-----Base- de Concreto -, I 1
I
)e I 7By-Pass--
-
Valvulas
Filtros
. Suportes -. . -.

r - . DE ENGRENAGENS
BOMBA
Pintura
-- i

Gaxe t a -
--
Junta
I Caixa d e Selagem
Carcaça '
Tamva

Basrt,
Flange d e Sucçao
----I
- - .--I--

-
Engrenagens
LOCAL : RESWNS~VEL NOi2E : ASS:t<ATUFiA CAS5c)/'siG~fi DATA
- -
PELA INSPCÇ~O
J

INSTALAÇÃO/EQUIPAMENTO Im:IgFEA
i
Il;gr/ OBSERVAÇÃO DAU M E C U ~ O
-Luvaç/Bucrhâs .- . --
Base de Concreto

do Manca1
do Selo Mecanico

Suportes - i
BOMBAS DE FUSOS
?in-a- - -.
Vazamento --- v- -i-i- - - --C-

Retentores -
Juntas ---
Selo ~ e c â n i c o . +-
Carcaça --
Supor t e
Base
+ - ~ ~ a n g ~ u & & I~
Flange de Recalque
Acoplamento 1
~ u b r iicação
f -.
do Manca1 .-. 1
or ~ l é t r i c o
. . - ~ i ~ a c ãToe v a
Ligaçao E l e t r i c a
,- - 1
.,-
'à prova de Explosao - I I
Fusos -
-. ~ n é i sde Desgaste I
~=Buchas . I I'.
Parafusos
d-rnp~,,, --
de Fixaçao I
Base de Concreto -- ----
f
c--.

CorDoui9 - -- ,-

By-Pass ---- -C-

váivulas - _ T --
Filtras ~3 3 -

Suportes -.
i I I A
I
INSTALAÇÁO/EQUIPAMENTO
VISTORIA OBSERVAÇAO +

.TU_B&A.GrnL I - . - -
Pintura -
Aspecto Geral
-
Estado de Isolamento
.._Atexrrramento
Vazamento
~ i ~ a ~ eÕ aen gse a d a s
,Li esroes-~oseusadas---
ACESSORIOS PARA TUBQLAÇOES
P i n t x a. - v
Aspecto Geral
Vazamentos --- --
Juntas ----
_%m4$-, ---
-
-<

Pintura --
IQrado-AasJela-I .-,- -
Lrmpeza --- -.
A a g g o Geral -
MOTOR ELETRICO .-
L b a ~ a oTerra

Grelhas
Inclinação do Fundo -.
t -
Llmpeza
l ? u h Q ? e ç - -
Nivelamento -. ~ - .

Junta ~ s f á l t i c a t
Aspecto Geral

&

i
-- - v --.
.- ---
-- -
.-
I
CAP~TULO4
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO
MANUAL DE MANUTENÇAO

4 . SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.1.1 . REDE PUBLICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


4.1.2 RIOS. LAGOS. LAGOAS. MAR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.1.3 POÇOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 . TANQUES DE ARMAZENAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2.1 . TANQUES VERTICAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


4.2.2 . CISTERNAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3 . BOMBEAMENTO DE ÁGUA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3.1 . CENTRAL DE BOMBEAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3.2 . BOMBAS DE INCÊNDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


4.3.2.1 BOMBAS COM MOTOR DIESEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3.2.2 . BOMBAS COM MOTOR ELÉTRICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


4.3.2.3 . BOMBAS JOCKEY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.3.2.4 . VASO HIDROPNEUMÁTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.3.2.5 . PRESSOSTATO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3.3 . MOTORES PARA ACIONAMENTO DE BOMBA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3.3.1 . MOTOR DIESEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


INSTRUMENTOS DE CONTROLE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
FILTROS: LIMPEZANERIFICAÇÁO~ROCA . . . . . . . . . . . . . .
VERIFICAÇÁO DA TENSÁO DAS CORREIAS .V . . . . . . . . . . .
VERIFICAÇÁO DO N~VEL DO ELETRÓLITO DAS BATERIAS .
VERIFICAÇÁO DO L~QUIDODO RESFRIAMENTO . . . . . . . . .
SANGRIA DO SISTEMA DE COMBUST~VEL. . . . . . . . . . . . . . .
SUBSTITUIÇÁO DOS TUBOS DE PRESSÁO . . . . . . . . . . . . .
LIMPEZA DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO . . . . . . . . . . . . . .
SUGESTÕES PARA PERIODICIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3.3.2 . MOTOR ELÉTRICO ..................................

4.4.1 . TUBULAÇ~ES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.4.2 . PINTURA DE MANUTENÇÁO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.4.3 . TIPOS DE ACOPLAMENTO (LIGAÇÁO ENTRE TUBOS) . . . . . . . . . . . . . . .
4.4.4 . ACESS~RIOSPARA TUBULAÇOES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.5 . HIDRANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.5.1 . HIDRANTES DE COLUNA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


4.5.2 . HIDRANTES DE PRESSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.6.1 . MÓVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.6.2 . FIXOS .......................................................
TANQUEDELGE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ESTAÇÃO DE MANOBRA DE CHUVEIROS E ESPUMA (EMCE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.8.1 . PROPORCIONADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CHUVEIROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CÂMARAS DE ESPUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.10.1 . TIPOS DE CÂMARASDE ESPUMA (INSTALAÇÁO) ...................


4.10.1.i . INJEÇAO SUPERFICIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CÂMARA DE ESPUMA COM DEFLETOR . . . . . . . . . . . . . . . . .
CÂMARA DE ESPUMA COM TUBO DESLIZADOR . . . . . . . . . .

4.10.1.2 . INJEÇAO SUBSUPERFICIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


GERADOR DE ESPUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.10.1.3 . PLATAFORMA DE ACESSO A CÂMARA DE ESPUMA . . . . . .
4.10.1.4 . PLACA DE ORIF~CIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ACESS&~IOS ESPEC~FICOSPARA INSTALAÇÃO DE COMBATE A INCÉNDIO . . . . . .

4.1 i.i ENGATE RÁPIDO (CONEXÁO TIPO STORZ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


PARA ADAPTAÇÁO EM MANGUEIRAS DE INCÊNDIO . . . . . . . . . . . . . . . .
PARA ADAPTAÇÃO EM PEÇAS COM ROSCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
PARA FECHAMENTO DE PEÇAS-TAMPÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.11.2 . TIPOS DE CHAVES PARA CONEXÕES STORZ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


4.1 1.3 . CHAVE PARA HIDRANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

MANGUEIRAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ESGUICHOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.13.1 . TIPOS DE ESGUICHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


ESGUICHO PARA CANHÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ESGUICHO PARA JATOS REGULÁVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ELKART . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
AKRON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
EML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
FOG-HOG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ESGUICHO LANÇADOR DE ESPUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CONJUNTOS FORMADORES DE ESPUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.14.1 . TUBOPICKUP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.14.2 . BOMBONADELGE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.14.3 . PROPORCIONADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.14.4 . LANÇADOR DE ESPUMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.14.5 . CARRINHO PARA TRANSPORTE DE BOMBONA LGE . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
4.15 . DIVISORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.16. EXTINTORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.16.1 TIPOS DE EXTINTORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


EXTINTORES DE ÁGUA COM PRESSURIZAÇAO EXTERNA . . . . . . . . . . . .
EXTINTORES DE ÁGUA PRESSURIZADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
EXTINTORES DE PÓ QU~MICOSECO COM PRESSURIZAÇÃO INTERNA .
EXTINTORES DE ~6QU~MICOSECO COM PRESSURIZAÇÃO EXTERNA .
EXTINTORES DE C02 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.17 . INDICADORES DE FLUXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.18- ABRIGOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.18.1 . CENTRAL DE INCÊNDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


4.18.2 . ABRIGO DE APOIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
4.18.3 . ABRIGO PARA EXTINTORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.19 . PLACAS DE AVISO E INSTRUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.20 . PROGRAMAÇAO .SUGESTAO PARA PERIODICIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


4.21 . LISTA DE CHECAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
SISTEMA DE COMBATE A INCENDIO (SIC)
ESQUEMA GERAL

o1 - Poço 08 - ANEL PARA HIDRANTES


02 - CISTERNA 09 - HIDRANTES
03- BOMBA 10- CANHOES FIXOS
04 - TANQUE DE ÁGUA II - CANHOES MÓVEIS
05 - CASA DE BOMBAS 12 - BACIA DE TANQUES
06 - TANQUE DE ARMAZENAMENTO DE LGE 13 - CHUVEIROS
07 - PROPORCIONADORES 14 - CÂMARASDE ESPUMA

A - ÁGUA PARA REFRIGERAÇAO Q CHUVEIROS


B - ÁGUA e ANEL PARA HIDRANTES
C - CONCENTRADO ÁGUA CÂMARASDE ESPUMA
SISTEMA DE COMBATE A INC~NDIO(SCI)

I ]
- BOMBA
(4 - AREDEPÚBLICA I - HIDROMETRO
I
ICARROS-TANQUE (PIPAS) I -TOMADA DE DESCARGA
(HIDR. PRESSÃO)

ARMAZENAGEM A
DE AGUA 1 [TANQUE ELEVADO]

BOMBEAMENTO

--*I REDE DE HIDRANTES I

e-, EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS

-
CANHOES
CONJ. PARA LANÇAMENTO
DE ESPUMA
MANGUEIRAS
CHAVES PARA MANGUEIRAS
DIVISOR
BOMBONAS DE LGE
ESGUICHOS
I
' 11 (EMCE) EXTINTORES
I
-
4 SISTEMA DE COMBATE A INCENDIO (SCI)

O sistema de combate a incêndio nas instalações da SHELL é composto de equipamentos móveis e


fixos, utilizados na aplicação dos agentes extintores.

Equipamentos fixos

São equipamentos instalados em posições estratégicas para facilitar o uso em pontos fixos, inclusive
armazenagem de agentes extintores.

Reservatório de água
Central de bombeamento
Conjuntos motor-bomba
Vaso Hidropneumático
Pressostato
Tubulações
Hidrantes
Canhões
Tanque de LGE
Câmaras de Espuma
Chuveiros
Estação de Manobras de Chuveiros e Espuma - EMCE
Proporcionadores

Equipamentos móveis

Canhões
Conjunto lançador de espuma
Mangueiras para combate a incêndio
Chaves de mangueiras e de hidrantes
Divisores
Bombonas de LGE - Líquido Gerador de Espuma
Esguichos
Extintores

A captação de água para incêndio pode ser feita da rede pública de abastecimento, de rio,
lagosllagoas, do mar e poços, normalmente artesianos.

A água para combate a incêndio é armazenada em tanques ou cisternas.

Há também possibilidade da água para combate a incêndio ser fornecida por carros-tanque do
Corpo de Bombeiros, através do hidrante de pressão.

Algumas bases possuem interligação da rede de incêndio com outras Companhias para permitir
o socorro mútuo em caso de incêndio.

4.1.1 - CAPTAÇÁO DA REDE PÚBLICA


Normalmente o abastecimento da rede pública é feito através do hidrômetro, instalado
pela concessionária do Serviço de Águas, com bitola adequada as necessidades da
Base, podendo em alguns casos ser independente da entrada de água para consumo.

A manutenção dos hidrantes é feita pela concessionária local.

Compete à SHELL a manutenção das caixas de proteção e dos acessórios após o


hidrante.

Caixa de Proteção

Normalmente construída em alvenaria, cobertura de concreto e portinhola de madeira ou alumínio.

A manutenção é feita para impedir deterioração da argamassa de revestimento, emperramento da


portinhola e descoramento da pintura.

Qualquer dano no revestimento deve ser recuperado com argamassa no traço 1:5 (cimento-areia de
emboço ou saibro) com acabamento idêntico ao existente. O serviço de revestimento deve ser feito
sobre a superfície limpa, chapiscada e ligeiramente umedecida.

A pintura deve ser feita com tinta a base de PVC para exteriores, na mesma cor da pintura existente
ou de acordo com o padrão do local.

A portinhola deve ser mantida desempenada com dobradiças e trincos em bom estado. Se de
madeira, manter pintada com tinta a base de óleo, brilhante ou fosco, conforme pintura existente ou
padrão do local.

A SHELL é responsável pela manutenção e conservação dos equipamentos após o hidrômetro.


I DEFEITO I CAUSA I SOLUÇÁO
Comunicar concessionária
Falta de Água Falta de água na rede pública
Válvula de entrada fechada Abrir Válvula
Válvula de entrada danificada Comunicar concessionária
Vazamentos válvula de entrada, Diversas Comunicar concessionária
I hidrante e conexões antes do 1 I I
hidrante
Vazamentos em tubos e cone- Diversas Substituir vedação
xões a ~ ó hidrômet
s ro

4.1.2 - CAPTAÇÁO DE AGUA DE RIOS. LAGOS, LAGOAS, MAR, ETC.


A captação é feita através de bombas, transferindo a água para tanques de
armazenagem ou cisterna.

Os equipamentos devem ser mantidos em bom estado de funcionamento, lubrificados


e pintados.

1 - TANQUE DE ARMAZENAGEM
2 - CISTERNA
3 - CONJUNTO MOTOR BOMBA
4 - VÁLVULASDE BLOQUEIO
5 - VÁLVULASDE RETENÇAO
6 - TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS
7 - SUPORTES DE TUBULAÇAO
-
4.1.3 CAPTAÇÁO DE ÁGUA DE POÇOS

Os poços podem ser construídos de alvenaria ou de concreto, quando o lençol freático


não for muito profundo, ou do tipo artesiano quando o lençol freático estiver a grande
profundidade.

As bombas para retirar água dos poços podem ser de acionamento manual, ligadas
quando necessário ou de acionamento automático comandadas pelo nível de água nos
tanques de armazenagem e poços.

CONJUNTO
M MOTOR
7 B O C A DE
VISITA

3
. .
. - ,- I . .

POÇO COM POÇO C O M Poço


BOMBA EXTERNA B O M B A SUBMERSA ARTEZIANO

As bombas devem ser mantidas lubrificadas, alinhadas e fixas.

As válvulas com volante devem ser mantidas com as hastes lubrificadas com graxa.

A válvula de pé deve ser mantida com a sede e contra sede sem sujeira.

Detalhes para manutenção de bombas deve ser visto no capítulo 3 item 3.1. l .

Detalhes para manutenção de válvulas deve ser visto no capítulo 3 item 3.3.9.

-
4.2 TANQUES DE ARMAZENAGEM

-
4.2.1 TANQUES VERTICAIS

Os tanques de armazenagem são normalmente metálicos, devem ser mantidos sem


vazamentos e pintados.
A água de incêndio só é utilizada para o serviço de incêndio.

OU R E S P I R O

REGUA G R A D U ~ D A
P A R A INDICAÇAO
DO NI'VEL DE ÁGUA

DRENO P / L I M P E Z A 4- I

C A P U Z -\

ALTERNATIVA
DE E N T R A D A

DRENO+ D E T A L H E DA I N S T A L A Ç Ã O
PARA RECIRCULAÇAO

As hastes das válvulas de entrada, saída e dreno devem ser mantidas lubrificadas com
graxa.

Capuz de ventilação ou respiro deve ser protegido por tela para evitar entrada de
pássaros.

A tela de proteção do capuz de ventilação deve ser frequentemente vistoriada e


quando danificada substituída.

A régua de indicação de nível deve ser frequentemente vistoriada, para ver se não há
emperramento da guia ou quebra do cabo capaz de falsear a leitura.

Para recirculação ou entrada de água proveniente de outra Companhia ter instalado no


teto do tanque um funil para permitir, que visualmente, seja constatado o fluxo de
entrada no tanque.

Para detalhes de manutenção do tanque ver capítulo 2.6.

-
4.2.2 CISTERNAS

São normalmente de concreto armado impermeabilizado, instaladas enterradas ou


semi-enterradas ou superficiais.

Devem ser mantidas sem trincas ou fissuras, podendo ser pintadas externamente.
Fissuras ou trincas devem ser recuperadas com uma argamassa de cimento e areia
(traço 1:3 - uma parte de cimento e três partes de areia).

Antes da aplicação de argamassa as trincas elou fissuras devem ser escariadas,


usando ponteiro, removida toda poeira e levemente umedecida antes da aplicação da
argamassa.

Após recuperação das fissuras impermeabilizar com SIKA 2 ou similar - Ver instruções
de aplicação na embalagem.

São normalmente pintadas externamente com tinta a base de cal ou com tinta a base
de PVA. As partes metálicas devem ser pintadas com tinta óleo.

Repinturas devem ser feitas sobre superfícies limpas, isentas de tinta


solta/poeira/gordura, aplicada em duas demãos.

SAIDA a BOCA DE VISITA

S ENTRADA

EscADnoE__-
MARINHEIRO
-

As válvulas com volante para acionamento devem ser mantidas com hastes
lubrificadas com graxa.

A válvula de pé deve ser mantida sem sujeira na sede e contra-sede.

O respiro deve ser protegido com tela para evitar entrada de corpo estranho.

A tela de proteção do respiro deve ser freqüentemente vistoriada e quando danificada


substituída.

A tampa da boca de visita, se metálica, quando for do tipo com dobradiça deve ter o
pino da dobradiça lubrificado com óleo, sem exagero na aplicação do óleo.

-
4.3 BOMBEAMENTO DE AGUA

A água é transferida dos tanques de armazenagem para os pontos de utilização, através de


bombeamento capaz de fornecer condições ideais para sua perfeita utilização e atender os
parâmetros desejados.
-
4.3.1 CENTRAIS DE BOMBEAMENTO

Constam de bombas com motor diesel e motor elétrico para atender as necessidades
de combate a incêndio e proteção das instalações, vaso hidropneumático e um
conjunto motor bomba de pequeno porte (Bomba Jockey).

As bombas utilizadas são centrífugas.

A instalação elétrica para acionamento do motor é independente, para no caso de


desligamento da central de força não parar o fornecimento de energia elétrica para
acionamento do motor elétrico.

1 - BOMBA DE INCÊNDIO COM MOTOR ELETRICO


2 - BOMBA JOCKEY
3 - BOMBA DE INCÊNDIO COM MOTOR DIESEL
4 - VASO HIDROPNEUMATICO
5 - PRESSOSTATOS
6 - FILTROS
7 - VÁLVULAS DE BLOQUEIO
8 - VÁLVULAS DE RETENÇAO
9 - MANOMETROS
10 - PAINEL ELÉTRICO
11 - TANQUE DE ÓLEO DIESEL
BOMBEAMENTO DE ÁGUA

[------I B O M B A S DE
I HIDRANTE I I NCÊNDIO

,
I DE I (CENTRAL DE BOMBEAMENTO)

I
I
I
PRESSÃO PRESSURIZAÇÃO
L-,--A I VASO HIDRO-PNEUMÁTICO
I BOMBA JOCKEY
L I _ _ - , , - - +

L
+ REDE PRESSURIZADA

v 5 i

EMCE
ANEL DE HIDRANTES
E CANHÕES FIXOS
- ESTAÇÃO DE MANOBRA DE r

CHUVEIROS E E S P U M A
L,

4.3.2 - BOMBAS DE INCÊNDIO

A bomba utilizada para o abastecimento da rede de incêndio é do tipo centrífuga,


acionada por motor diesel ou motor elétrico.

As bombas podem ser acionadas manualmente ou através de pressostato comandado


pela queda de pressão na linha de incêndio.

No caso de bombas acionadas manualmente pode ser ligado, também um alarme para
indicar queda de pressão na linha de incêndio.
-
4.3.2.1 BOMBA COM MOTOR DIESEL

-
4.3.2.2 BOMBA COM MOTOR ELÉTRICO
-
ir

-
4.3.2.3 BOMBA JOCKEY

Conjunto motor bomba para manter pressurizado o sistema de água para


combate a incêndio.

A bomba acionada por pressostato, entra em operação quando há queda de


pressão na linha de incêndio. Sendo recomendado, quando possível, uma
pressão de 6 kgf/cm2. Confirmar valor especificado no MANUAL DE
OPERAÇÃODO SISTEMA.

Nas instalações em que o acionamento é feito por pressostato são instalados


equipamentos para ligar a bomba principal se depois de um tempo
determinado a bomba jockey não conseguir manter a pressão na linha.

Os detalhes de instalação e funcionamento do pressostato e do controlador


de tempo (timer) são apresentados no capítulo sobre Eletricidade.
Bombas de Incêndio

São bombas centrlfugas bipartidas ou não, dependendo do tamanho da bomba.

Bomba bipartida horizontal de dois estágios e sucção simples - Fabricação Hero.

BOMBA BIPARTIDA

Bomba centrífuga horizontal modelo normal - Fabricação Hero


Prevenção, Lubrificação, Alinhamento, Engaxetamento, Listagem de Defeitos devem
ser vistos no capitulo 3, item 3.1. l .

Empregado para suprir pequenas quedas de pressão que possam ocorrer


na rede de incêndio, evitando a entrada freqüente da BOMBA JOCKEY.

A água do vaso é pressurizada com ar comprimido a uma pressão de 6 a 7


kgf/cm2.

Operação e manutenção do vaso hidropneumático deve ser vista no


MANUAL.

1- TUBO 0 24" SCH 20 8 - VÁLVULA ESFERA0 112" 300psi NPT


2- TAMPO CHAPA 318" 9- VALVULA MACHO 0 112" 300 psi NPT
3- FUNDO CHAPA 318" 10 - VISOR DE N/VEL DE ALTA PRESSÃO
4- TUBO 0 112" SCH 80 11 - CHAPA 114"
5- MEIA LUVA 0 112" - 3000 psi NPT 12 - CHAPA 114"
6- TE 0 112" - 2000 psi NPT 13 - CANTONEIRA 2" x 2" x 114"
7- TAMPÃO 0 112" - 300 psi NPT 14 - CHAPA 112"

FAIXAS DE PRESSAO RECOMENDADAS PARA ACIONAMENTO DAS BOMBAS

Rede de incêndio - pressurização 6 a 7 kgflcm2.


Acionamento bomba JOCKEY - 5 kgflcm2.
Acionamento bomba clmotor elétrico - 3 kgflcm?
Acionamento bomba clmotor diesel - 2 kgflcm2.

O acionamento automático das bombas é feito através de pressostato.

As válvulas da Central de Bombeamento para o sistema de hidrantes devem ser mantidas abertas
para que se possa manter a pressurização automática.

4.3.2.5 - PRESSOSTATO
São equipamentos eletro-mecânicos usados para permitir a ligação
automática das bombas de incêndio, através de variação de pressão na rede
de água para incêndio.

Os pressostatos encontrado no mercado são fornecidos em vários modelos


e com diferentes tipos de sensores adequados para diversos tipos de serviço
e controle.

Os pressostatos não fazem medição, a escala do equipamento é um


elemento de referência para ajuste dos limites de atuação e deve ser usado
um manometro instalado na tubulação de água para conhecer a pressão no
sistema.

Os pressostatos podem ser de pressão diferencial ajustável ou não.

A ação da pressão faz, através de um dispositivo mecânico a comutação dos


contatos para fornecer o sinal elétrico de comando para acionamento da
bomba.

INSTALAÇÃO E OPERAÇÁO ELÉTRICA - DETALHES NO CAP~TULOSOBRE EQUIPAMENTOS


ELÉTRICOS

Pressostato de pressão diferencial não ajustável

São equipamentos em que o valor do diferencial de pressão vem ajustado de fábrica e no local
s6 é feito o ajuste para o mlnimo ou máximo de pressão que atuará nos contatos.

PARAFUSO DE
TERMINAIS . AJUSTE DE FAIXA

PINO

R
Funcionamento:

A pressão existente na rede de incêndio atua no sensor, fazendo deslocar o pino que aciona a
alavanca a partir de uma contra pressão dada pela mola, ajustada no parafuso para uma
determinada faixa de pressão e energizando os contatos que enviarão o sinal para acionamento
da bomba.

Pressostato de pressão diferencial ajustável

São equipamentos em que a diferença de pressão que faz energizar os contatos (ligddesliga)
pode ser ajustável no campo - pressões inferior e superior.

PARAFUSOS DE AJUSTES

ELETRO
-

M O L A - A J USTE
P R E S S Ã O INFER IOR

MOLA - AJ USTE
SUPERIORI ( D I F E
CONTATOS

Funcionamento:

A pressão existente na rede de incêndio começa a atuar comprimindo a mola de ajuste de


pressão superior após vencer a contra pressão da mola de ajuste da pressão inferior,
energizando os contatos que enviarão sinal para o acionamento da bomba.

Pressostato de pressão diferencial com 2 sensores

São equipamentos com dois sensores que atuam em sentidos opostos de forma que a
diferença de pressão faz com que atue o sistema eletro-mecânico.
Um sensor é ajustado para a pressão mlnima e o outro para a pressão máxima e a resultante
proveniente da diferença de pressões será a pressão diferencial.

RESET
RME

CUIDADO
NÃO ABRIR TAMPA DO PRESSOSTATO COM O EQUIPAMENTO ENERGIZADO PARA EVITAR
CHOQUE ELÉTRICO

DEFEITO CAUSA SOLUÇÁO


Falta de sinal para acio- Não chega energia elétrica no VerificarILigarlCorrigir Alimentação
namento das bombas ~ressostato elétrica
I
Fios soltos nos contatos elou I Fixar fios nos contatos elou
terminais terminais
Contatos elou terminais dani- Consertar ou substituir contatos
ficados elou terminais
Dispositivo mecânico solto ou Consertar ou substituir peças do
danificado acionamento mecânico
Falta de pressão no sensor Desobstruir alimentação do sensor
VerificarIAbrir válvula de alimenta-
tação do sensor
Pressão de operação desre- Ajuste de pressão desre- Ajustar pressões de trabalho. Usar
gulada gulada manômetro para ajustagem nos pa-
raf usos..
Instalação e operação elétrica são detalhadas no CAP~TULOSOBRE EQUIPAMENTOS
ELÉTRICOS.

Maiores detalhes dos equipamentos podem ser obtidos nos catálogos dos fabricantes.

-
4.3.3 MOTORES PARA ACIONAMENTO DE BOMBA

4.3.3.1 - MOTOR DIESEL

As bombas de incêndio usadas como alternativa nas nossas instalações são acionadas
por motor diesel, cujos modelos, tipos e marcas são adequados aos tamanhos das
bombas.

Os motores Diesel, normalmente usados são de 4 tempos com injeção direta.


OS MOTORES INSTALADOS DEVEM OPERAR PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA. DURANTE
A OPERAÇAO DEVEM SER OBSERVADOS TODOS OS ITENS MARCADOS COM FREQÚÊNCIA
DIÁRIA NA LISTA DE INSPEÇAO.

MOTOR SCANIA

Instrumentos e Controles

Para uma observação eficiente das condições de funcionamento do motor, são necessários alguns
instrumentos de controle. Esses instrumentos são em sua maioria elétricos.

I - Tacômetro

O instrumento indica o número de rotações por minuto do motor (rpm).


Na figura mostrada, a rotação é obtida pela multiplicação por 100 do número indicado no mostrador.

O instrumento também pode ser conectado conforme ilustrado abaixo.


Il - Horimetro

Indica o tempo de funcionamento do motor. É cumulativo e portanto indica o número total de horas
trabalhadas pelo motor, desde sua instalação.

O horímetro pode ser conectado através do alternador-bateria ou através da conexão do monitor de


pressão do óleo, ver figura.

~ oÍmetro
r

9'+--I& Alternador

Moni t o r
111 - Indicador de temperatura do Iíquido de resfriamento (água)

A escala do indicador de temperatura do Iíquido de resfriamento está graduada de 40 a 12OoC.

Seu mostrador é graduado, assim como indicado por faixas de trabalho, sendo que a faixa verde
corresponde de 80 a 100°C, é sua faixa ideal de trabalho. Quando a temperatura for muito elevada
acimade 1OO°C (faixa vermelha) elimine a falha o mais rápido possível.

PREVENÇÁO
QUANDO A TEMPERATURA DO L~QUIDODE RESFRIAMENTO FOR MUITO ELEVADA DEVE-SE
DETECTAREREPARARAFALHA.

IV - Indicador de pressão do óleo lubrificante (Mecânico)

A escala do indicador de pressão do óleo lubrificante está graduada de O a 10 bar, aproximadamente


O a 10 kgf/cm2.

A temperatura normal de operação, a pressão do óleo deverá ser de 1,O bar no mínimo a 800 rpm e
não poderá ser superior a 6 bar.

QUANDO A PRESSAO DE ÓLEO FOR MUITO BAIXA DEVE-SE PARAR IMEDIATAMENTE O


MOTOR E REPARAR A FALHA ANTES DE TORNAR A ACIONÁ-LO.
Pressão do óleo correta:

1 - 6 bar equivale aproximadamente a 1 - 6 kgfIcm2

V - Liimpada piloto de obstrução do filtro de ar

Quando a lâmpada acender o filtro de ar está obstruído.


Parar o motor imediatamente. Limpar ou trocar o filtro de ar.

VI - Chave principal

A chave é utilizada para ligar o sistema elétrico, dar a partida ao motor e comandar o dispositivo
eletromagnético de parada do motor.

Equipamentos elétricos do motor

As ilustrações indicam as localizações dos sensores, monitores e outros equipamentos elétricos


usados nos motores industriais, DNI 1, DS11, DS111.

1 - Sensor elou monítor de temperatura do Iíquído de resfríamento


2 - Dispositivo eletromagnético de parada (regulador PSV para motor 11)
3 - Motor de partida
4 - Monitor ou sensor para pressão do óleo
5 - Localização alternativa
Monitor e sensor de temperatura do óleo
6 - Alternador
Seguir cuidadosamente as instruções relacionadas:

a - Verificação do nível do Iíquido de resfriamento

Abrir a tampa do tanque de expansão e verificar se o nível está abaixo da borda do orifício de
abastecimento.

I ABRIR A TAMPA COM CUIDADO, PODE ESPIRRAR ÁGUA OU VAPOR.^


Adicionar água, se necessário.

NUNCA COLOQUE ÁGUA FRIA COM O MOTOR QUENTE. O MOTOR PODE TRINCAR DEVIDO A
GRANDE DIFERENÇA DE TEMPERATURA

Tanque de expansão com monitor de nível.

Colocar o interruptor principal da bateria na posição de operação.


Verificar se a Iâmpada piloto para baixo nível de Iíquido de resfriamento se acende por alguns
segundos e, a seguir, se apaga.

Se a Iâmpada permanecer acesa adicione água.

Em locais de baixa temperatura, menor de 1O0C, adicionar anti-congelante (glicol) - Ver


quantidade recomendada pelo fabricante do motor.
b - Verificação do nível de óleo

O nível correto fica entre as marcas na vareta. Completar quando o nível estiver abaixo da marca
inferior da vareta.

Usar o Óleo indicado no MANUAL DE OPERAÇÃOLOCAL.

Em certos motores, não se pode colocar o óleo pela tampa das válvulas e então deve ser
observada qual a alternativa que corresponde ao motor existente no local.
Alternativas para colocação de óleo

Verificação do nivel do óleo durante a operação

Em certos motores é possível verificar o nivel do óleo com o motor em funcionamento.

IQ Retirar a tampa de abastecimento do óleo.


2Q Verificar o nível correto na vareta: até 10mm abaixo da marca máxima, ver figura.

a = nível correto do óleo para verificação durante a operação

c - Verificação da Iâmpada piloto de obstrução do filtro de ar

A Iâmpada piloto acenderá quando o filtro estiver obstruído, aumentando em muito a


resistência a passagem de ar. Substituir ou limpar o filtro logo que a Iâmpada acender.

d - Verificação do nível de Combustível

Encher com combustível, se necessário.


Se o reservatório ficar vazio - sangrar o sistema, ver página 49.

e - Verificação de Vazamentos
(Reparo quando necessário)

Funcionar o motor.
Verificar se há vazamentos de óleo, líquido de resfriamento, combustível, ar e gases de
escapamento.
Apertar ou substituir as conexões com vazamento.
Verificar os orifícios de alerta que indicam se os anéis de vedação estão com vazamento
entre as camisas e o cárter, veja figura (setas 1 e 2).
Se vazar líquido de resfriamento através destes orifícios, os dois anéis de vedação superiores
estão danificados.
Se vazar óleo lubrificante, então o anel de vedação inferior está danificado. Nesses casos
entrar em contato com o concessionário Scania mais próximo.
Verificar os orifícios de alerta na parte inferior da bomba d'água, (seta 2) ver a figura. Se
estiver com vazamento, substituir o retentor da bomba.
1 - Orifícios de alerta no bloco - anéis de vedação com vazamento entre camisa e cárter
2 - Orifício de alerta na parte inferior da bomba d'água.

f - Troca de óleo do motor

Se o motor estiver operando em local poeirento, trocar o óleo com mais frequência.

Retirar o bujão de escoamento e escoar o óleo com o motor quente. Alguns motores
possuem bomba para escoar o óleo.
Limpar a parte magnética do bujão.
Recolocar o bujão de escoamento.
Colocar óleo. Volume de acordo com figura, depende do tipo do cárter.

Bomba de escoamento do óleo Bujão magnético


Tipos de Cárter - Volume de óleo

61e0 do motor

Usar o Óleo indicado no PLANO DE LUBRIFICAÇAO LOCAL.

g - VerificaçãoISubstituição de Filtros

- Filtros do Turbo Alimentador


(Motor DS e DSI)

Colocar um novo filtro original.

Lubrificar a junta do filtro.


Apertar o filtro com a mão.
Funcionar o motor e verificar se há vazamentos.
- Filtro de 61eo - Limpeza e Verificação

Desmontagem:

Remover a porca e a tampa.

Levantar o conjunto do rotor.

Soltar 3 voltas a porca do rotor.

Se a porca estiver presa:

Fixar a porca (não o rotor) numa morsa.


Girar o rotor 3 voltas com as mãos ou chave
de fenda

Golpear a porca com a mão ou martelo


plástico, para que a tampa do rotor
solte-se da placa inferior.
Soltar a porca e remover a tampa do rotor.
Cuidadosamente soltar o filtro
da placa inferior

Raspar os depósitos de sujeira do interior


da tampa do rotor. Se os depósitos de sujeira
tiverem uma espessura superior a 20mm
limpar com mais frequência.

* Lavar todas as peças em óleo diesel.

Montagem:

Colocar o anel de vedação na tampa


do rotor. Verificar se o anel de vedação
não está danificado.
Montar o rotor.

Apertar a porca do rotor firmemente com a mão.

Verificar se gira com facilidade.

Apertar a tampa firmemente com a mão.

Verificação de funcionamento:

O rotor gira muito rapidamente e normalmente continuará girando depois que o motor parar.
- Filtro de Ar com elemento de papel

Limpeza do pré-filtro:

Soltar as travas excêntricas e retirar o pré-filtro.


Retirar a tampa de plástico do pré-filtro e limpar as peças.
Montar o filtro de ar. - Girar o pré-filtro de modo que a marca "PARA T CIMA" fique volta-
da para cima.

1 - Pré-filtro com tampa


Filtro do ar com pré-filtro.

Limpeza ou Substituição do elemento do filtro:

Soltar as travas excêntricas


Retirar o pré-filtro
Retirar a tampa de plástico do pré-filtro e limpar as peças

Soltar a porca de retenção e retirar o elemento do filtro


Limpar ou substituir o elemento do filtro - se o filtro não estiver danificado pode ser limpo com
ar comprimido.
Limpeza com ar comprimido:

Bata o elemento do filtro pelas tampas contra a palma da mão, não deixando entrar poeira
na parte interna do mesmo e tendo o cuidado para não amassar a carcaça de chapa
perfurada.

Limpar o elemento do filtro com ar comprimido seco, a baixa pressão. Utilizar um bico de ar
com um tubo prolongador e na extremidade curvado em 90".Este tubo deve ter um
comprimento equivalente a profundidade do elemento filtrante, a fim de atingir o fundo do
mesmo. Aplicar o ar de dentro para fora com movimentos para cima e para baixo até que
não haja mais desprendimento da poeira. Tomar cuidado para não furar ou rasgar o papel
filtrante.

PREVENÇÁO
NÃO DIRIGIR O JATO DE AR-COMPRIMIDO PARA OUTRA PESSOA.
NÃO USAR O AR COMPRIMIDO PARA A LIMPEZA DA PELE.
NÃO PERMITIR QUE O AR COMPRIMIDO ATINJA CORTES OU LESOES NA PELE.
USAR ÓCULOS DE PROTEÇÁO.
Fazer Inspeção do Filtro

Inspeção

Introduzir uma lâmpada de inspeção no filtro e verificar pelo lado de fora se o papel filtrante
apresenta orifícios ou rachadura.
Verificar o estado das vedações.
Ao mínimo sinal de dano, substituir.

Montagem

Recolocar as peças na ordem inversa.

PREVENÇÁO
ASSEGURAR-SE DE QUE O PRÉ-FILTRO ESTÁ INSTALADO COM A MARCA "PARA + CIMA"
VOLTADA PARA CIMA

Limpeza e Troca do Filtro de Combustível

Soltar a porca recartilhada.


Girar o grampo para fora e soltar o recipiente.
Lavar a tela de nailon com óleo diesel.
Verificar a junta. Se estiver danificada, substituí-ta.
e Montar o filtro

Funcionar o motor e verificar se há vazamentos.


Filtro principal

O filtro principal consiste de duas unidades conectadas em paralelo.

Limpar os filtros externamente e retirá-los.


Apertar com a mão os novos filtros.
Sangrar o sistema e verificar se há vazamentos.

TER MUITO CUIDADO COM A LIMPEZA AO TRABALHAR NO SISTEMA DE COMBUST/VEL.CASO


CONTRARIO HAVERÁ PERTURBAÇOES OPERACIONAIS E O EQUIPAMENTO DE INJEÇÁO
PODE FICAR SERIAMENTE AVARIADO.

- Limpeza do Filtro de ar com Elemento Metálico


Soltar a trava excêntrica e retirar o elemento do filtro.

Lavar o elemento do filtro com querosene ou combustivel diesel e secar com ar comprimido.

Molhar o elemento do filtro em óleo de motor e deixar o óleo escoar.

Verificar se a junta não está danificada e se foi recolocada na posição correta.

Recolocar o elemento do filtro.


- Verificação da Tensão das Correias - V
A deflexão máxima de uma correia corretamente tensionada é de aproximadamente 10mm

Substituir a correia se estiver danificada.

1 - Soltar os parafusos de fixação.


2 - Ajustar a tensão correta com o parafuso de ajuste.

Motores com tensor de correia separado.

a - Soltar algumas voltas a porca de fixação do centro da polia (1).


b - Ajustar a tensão da correia com o parafuso de ajustagem (2).
c - Apertar a porca de fixação do centro da polia (1).
d - Verificar a tensão da correia.
- Verificação do Nivel do Eletrólito das Baterias
Soltar as tampas e verificar o nivel em todas as células.
Completar com dgua destilada até 10-15mm acima das placas

DEVIDO A FORMAÇÁO DE HIDROGÊNIO NAS ALETAS DA BATERIA. NÃO FUMAR OU


APROXIMAR FONTE DE IGNIÇAO,

Verificar a densidade do eletrólito com um densímetro apropriado. As leituras de uma bateria


completamente carregada devem ser:

Se a densidade estiver abaixo de 1,20 deve-se recarregar a bateria. Uma bateria descarregada
ficará congelada a -5"C.
Evitar cargas rápidas. A bateria ficará danificada a longo prazo.

Limpeza das Baterias

Limpar as baterias cabos e terminais


Verificar se os terminais estão apertados
Untar os terminais com vaselina
- Verificação do Líquido de Resfriamento
Abrir uma das torneiras de escoamento, ver figura e escoar parte do Ilquido de resfriamento
num recipiente.
Verificar se o líquido está limpo.
Trocar o liquido de resfriamento se estiver sujo ou escuro.

Troca do Líquido de Resfriamento

Toda vez que for observado que o líquido de resfriamento está sujo ou escuro removê-lo do tanque
de expansão.

Escoar o líquido de resfriamento em dois locais: bloco do motor "Ponto mais baixo" (seta 2) e
radiador "Ponto mais Baixo" (seta 1).

1 - "PONTO MAIS BAIXO" DO RADIADOR


2 - "PONTO MAIS BAIXO" DO BLOCO DO MOTOR, LADO DIREITO DO MOTOR.

Fechar as torneiras.
Encher o sistema com líquido de resfriamento através do tanque de expansão, com água, anti-
corrosivo e glicol - se necessário.

Liquido de Resfriamento

Água - Não deve conter impurezas.

- Sangria do Sistema de Combustível


1 - Soltar o parafuso de sangria no filtro principal.
2 - Soltar a porca recartilhada da bomba manual para que possa ser levantada.
3 - Bombear até que saia combustível sem bolha pelo parafuso de sangria.
4 - Apertar o parafuso de sangria.
5 - Reapertar a porca recartilhada da bomba manual.
Em caso de dificuldades de partida após a sangria:

Bombear com a bomba manual conforme item 2 e 3 acima e, ao mesmo tempo, tentar dar a
partida.

Se o motor não pegar:

Soltar duas ou três porcas de união dos tubos de alimentação algumas voltas. Bombear com a
bomba manual e tentar novamente dar a partida.
Apertar as porcas de união quando o motor pegar.

- Substituição dos Tubos de Pressão

O conjunto de peças sobressalentes do motor contem um tubo de pressão que pode ser dobrado e
usado em uma emergência para qualquer um dos cilindros do motor. Substituir por um novo tubo de
alimentação o mais rápido possível.
Remoção

1- Limpar a área ao redor das conexões


2- Remover o tubo de pressão danificado
3- Montar o tubo de pressão na bomba injetora e funcionar o motor de modo a preencher o
tubo com óleo diesel.
4- Fixar o tubo injetor apertando a porca de fixação a 20 Nm (2 kgfm). Certificar-se que o cone
no tubo de pressão fique alinhado corretamente com a porca de fixação e que a arruela 3
fique em paralelo com a superfície superior da conexão 5.

1 - Tubo de alimentação
2 - Porca de fixação
3 - Arruela
4 - Cone
5 - Conexão do ibjetor ou bomba injetora

Conexão do tubo de alimentação

I NOTA
A fixação do novo tubo de pressão deve ser efetuada da mesma maneira que a fixação original.

Verificação dos injetores

Para inspeção, manutenção e testes dos injetores consultar/contratar oficina especializada, de


preferência representante do fabricante do motor.

- Limpeza do Sistema de Resfriamento


1- Escoar o Ilquido de resfriamento.
2- Encher o sistema de resfriamento com água e detergente.
3- Proporções conforme recomendações do fabricante.
4- Funcionar o motor durante no mínimo uma hora após ter aquecido.
5- Escoar o fluido de limpeza e encher com líquido de resfriamento conforme descrição da página
36.

PREVENÇAO
NÃO SE DEVE LIMPAR O SISTEMA DE RESFRIAMENTO COM SODA CÁUSTICA. ISTO
DANIFICARA A PARTE DE ALUM~NIODO RADIADOR
SUGESTÃO PARA PERIODICIDADE

BASE:

LOCAL:
CASA DE BOMBAS PARA COMBATE A INCÊNDIO (MOTOR DIESEL)

IN~TALA~A~IEQ~IPAMENTO FREQUENCIA AÇAO


Nível de líauido de resfriamento Diária Otierador
Nível de óleo Diária Operador
Lâmpada piloto de obstrução do filtro de ar Diária Operador
Nível de combustível Diária Operador
Vazamentos Diária Operador

I Trocar óleo do motor I 200 horas ou anual I Operador I


1 Trocar filtro do turbo alimentador I 200 horas ou anual 1 O~erador 1
Limpar filtro de óleo 200 horas ou anual Operador
Limpar pre-filtro (filtro de ar de papel) 200 horas ou anual Operador
Verificar tensão das correias 200 horas ou anual Operador
Verificar nível de carga da bateria 200 horas ou anual Operador

I Trocar filtro de ar com elemento de papel 1 400 horas ou anual I Operador I


Verificar monitor de temperatura 400 horas ou anual Operador
Verificar monitor de pressão de óleo 400 horas ou anual Operador

Regular folga das válvulas 1200 horas ou anual Especialista


Verificar Iíauido de resfriamento 1200 horas ou anual Operador
I Limpar e trocar filtro de combustível 1 1200 horas ou anual 1 Operador I
1 Limtiar e trocar filtro de ar com elemento mecânico 1 1200 horas ou anual 1 Otierador I
Limpar baterias 1200 horas ou anual Operador
Verificação dos injetores 1200 horas ou anual Especialista
Verificação do dispositivo eletromagnético 1200 horas ou anual Especialista
Limpeza do sistema de resfriamento 1200 horas ou anual Operador
Outros itens conforme manual do fabricante 1200 horas ou anual Operador

ESTE PROGRAMA NAO ELIMINA AS VISTORIAS DIÁRIAS DOS OPERADORES E QUALQUER


ANOMALIA OBSERVADA DEVE SER IMEDIATAMENTE COMUNICADA
4.3.3.2 - Motor Eletrico
Os motores elétricos que acionam as bombas de incêndio são tratados com
detalhe no capítulo sobre EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS.

Neste capítulo só faremos referência a alguns problemas que podem ser


observados durante o funcionamento do motor.

motor elétrico

EIXO
7

eixo e rolamento
(mancal)
DEFEITO CAUSA SOLUÇAO
I Rotação invertida I Fases trocadas I Trocar as ligações dos terminais 1
Aquecimento dos mancais Eixo empenado Corrigir eixo - oficina especializada
Rolamento danificado Substituir rolamento oficina especi-
I Excesso de graxa
I alizada
Remover o excesso de graxa
Ruído Desalinhamento motor bomba Fazer alinhamento

I Eixo em~enado
Rolamento danificado
Corriair eixo oficina especializada
Substituir rolamento oficina espe-
cializada
I Excesso de graxa I Remover excesso de graxa

As tubulações empregadas normalmente nas instalações de incêndio são de aço carbono,


descritos no capítulo 3.2.7.

-
4.4.2 PINTURA DE MANUTENÇÁO

As tubulações de incêndio (água e espuma),são pintadas na cor vermelha.


Capítulo 3.2.1.
NT-21 - Norma TAcnica para Pintura e Identificação de Tanques, Equipamentos e
Trrbulações da SHELL Brasil S.A.

4.4.3 - TIPOS DE ACOPLAMENTO (LIGAÇAO ENTRE TUBOS)

As ligações entre tubos (acoplamentos) rosqueados, soldados ou flangeados estão


descritos no capítulo 3.2.8.

-
4.4.4 ACESSORIOS PARA TUBULAÇÓES

Os acessórios empregados para ligação de tubos entre si ou com conexões estão


descritos no capitulo 3.3, inclusive os tipos de válvulas.

Filtros estão descritos no capítulo 3.4.

-
4.5 HIDRANTES

4.5.1 - HIDRANTES DE COLUNA

Equipamentos fixos para fornecimento de água para combate a incêndio ou


resf riamento.

Devem ser mantidos pintados e com as válvulas em bom estado de funcionamento,


sem vazamentos. Junto aos hidrantes deve ser mantida uma chave própria para o
equipamento.
Coluna em tubo de aço com derivações para válvulas 0 2 112" e mangueiras.

VÁLVULA CRANE
COM V O L A N T E
TAMPÃO - REFORÇADO
C O M FURO 0 1/8"

CORRENTE

O tubo deve ser mantido pintado e qualquer ponto de oxidação deve ser lixado, limpo,
retocado com duas demãos de tinta à base de zarcão e duas demãos de tinta óleo
para acabamento.

Quando fora de operação as válvulas devem ser mantidas fechadas com tampão.

-
4.5.2 HIDRANTES DE PRESSAO

Instalado na entrada da base para recebimento de água de caminhão tanque dos


bombeiros.

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DEFEITO I CAUSA
Vazamentos pelas roscas das Vedação danificada
SOLUÇÁO
Corrigir vedação (usar fita Teflon ou
tubulações Veda Junta)
Rosca danif icada Substituir peça
Peça quebrada Substituir peça
Vazamento pela haste da Falta de aperto do Preme Apertar Preme Gaxeta
válvula Gaxeta
Gaxeta danif icada Substituir Gaxeta
Válvula mesa Gaxeta a~ertada Aliviar ~ r e m eaaxeta

Os canhões monitores são equipamentos destinados ao lançamento de água elou espuma.

São dotados de juntas giratórias para permitir movimento na horizontal de 360" e deslocamento
vertical de 60"para cima da linha do horizonte e de 45"abaixo da linha do horizonte.

Os canhões monitores são operados manualmente e dispõem de pinos de trava para fixação
na posição desejada.

Podem ser levados para qualquer ponto, sendo ligados por mangueira a linha de água
e por tubo pick up e proporcionador aos recipientes de concentrado se forem lançar
espuma.

7E S G U I C H O F O G - H O G

ATO
4.6.2 - FIXOS
Instalados em pontos estratégicos, ligados à rede de água.

O fornecimento de concentrado pode ser feito através de recipiente portátil (bombona).

A bombona deve ser conectada ao proporcionador através do tubo Pick Up, sendo
esta instalação efetuada antes do tubo lançador.

O fornecimento poderá ser feito através de uma rede de concentrado ligada ao


pedestal do canhão.
REQUINTE 1 7/411

REQUINTE 1 1/211

REQUINTE 1 3/4"

R E T I FI C A D O R D E J A T O

-
4.7 TANQUE DE LGE

A armazenagem do liquido gerador de espuma (LGE) é feita em tanque próprio com funil e
peneira de PVC para abastecimento do tanque.
SUSPIRO

I c', PKÂMARAS
DE ESPUMA

4
q+
I
O tanque de armazenagem de LGE deve ser protegido das intempéries por meio de uma
cobertura fixa.

A descarga do tanque deve ser por gravidade.

O carregamento do tanque de LGE é feito pelas bocas de visita.

O acesso a boca de visita deve ser feito por uma plataforma metálica montada junto ao tanque.

O nível de LGE no tanque deve ser mantido, acima da metade da altura do domo.

Manter os equipamentos em perfeitas condições de uso e sem vazamentos.

Tanque, tubulações e estruturas devem ser mantidas pintadas e qualquer vestígio de oxidação
deve ser corrigido.

As válvulas devem ser do tipo de esfera.

4.8 - ESTAÇAO DE MANOBRA DE CHUVEIROS E ESPUMA (EMCE)

Na central de manobra de chuveiros e espuma são instaladas as válvulas para direcionar o


fluxo de água elou solução para os tanques de Armazenagem de Produtos.

Junto às válvulas encontram-se placas de identificação dos tanques.

Na central encontram-se placas com esquemas dos tanques, para facilitarlorientar as


manobras de válvulas.

PARA C Â M A R A S DE ESPUMA PARA CHUVEIROS


I I I 1

PROPOR

NOTA
A IDENTIFICAÇÁO DEVE SER FEITA PREFERENCIALMENTE ATRAVÉS DE PINTURA NAS
P R ~ P R I A STUBULAÇ~ES.
QUANDO FOREM USADAS PLACAS, ESSAS DEVERAO SER PROTEGIDAS POR MOLDURAS.

Manter as placas de identificação desempenadas, pintadas com os letreiros legíveis.

Manter as válvulas em perfeitas condições de uso sem vazamento e passagens falsas.


Manter os proporcionadores desobstruldos nas passagens internas para evitar variação da
percentagem de LGE na mistura com água.

Manter as tubulações pintadas, corrigindo qualquer ponto de oxidação por lixamento, remoção
de poeira, óleo e aplicação de duas demãos de zarcão e duas demãos de tinta de acabamento,
vermelho nas linhas de água e espuma.

A EMCE deve ser adequadamente iluminada e deve possuir também ILUMINAÇÃO DE


EMERGÊNCIA.

4.8.1 - PROPORCIONADORES
São equipamentos usados para controlar, dentro de proporções definidas, a quantidade
de LGE a ser adicionada à água para geração de espuma.

Na SHELL, atualmente, os proporcionadores usados são próprios para injeção de 6%


(seis por cento) de LGE.

/-.ENTRADA LGE
STORZ

Os proporcionadores podem ser acoplados em linhas (instalações fixas) ou


mangueiras (instalações portáteis).

A boca de entrada de concentrado é rosqueada internamente para ligação com


tubulação (instalações fixas) ou tubo pick up (instalações portáteis).

As pontas podem ser adaptadas para ligações flangeadas ou rosqueadas ou


acoplamento STORZ.

TUBO P I C K - U P

MANGUEIRA
CIONADOR

E2
LGE BOMBONA

MANGUEIRA
AR

ESPUMA
instalação portátil

50
DEFEITO CAUSA
Tubo Pick up obstruído Desobstruir Tubo Pick up (ponteira
e mangueira)

Vazamentos tubo Pick up Braçadeiras da mangueira Reapertar braçadeira


frouxas I
Porca giratória defeituosa Substituir porca giratória
Falta vedacão na rosca Substituirltrocar vedacão
Rosca inadeauada I Substituir porca airatória
Vazamentos Proporcionador Juntas danificadas Substituir juntas
Guias do acoplamento Substituir acoplamento
quebradas
Falta de aperto dos Reapertar acoplamentos
acoplamentos
Rosca tubo pick up mal Reapertar conexão
apertada
Falta de junta no acoplamento Colocar junta no acoplamento (usar
junta correta)
Falta de aperto no aco- Apertar acoplamento (usar chave
plamento adequada)
Guias de acoplamento que- Substituir acoplamento se ros-
bradas queado
Substituir tubo lançador se aco-
plamento solidário ao corpo
Baixa formação de espuma
ar obstruídos I
Furoslaberturas de entrada de Desobstruir furoslaberturas
Lavar tubo lancador

Sobressalentes

Mangueira para tubo Pick up - Verificar bitola e comprimento


Juntas para acoplamento STORZ - Verificar bitola e fabricante

4 . 9 CHUVEIROS

Equipamento utilizado para resfriamento do tanque por meio de água, instalado no teto dos
tanques.

A passagem entre o tubo e o defletor deve ser mantida desobstruída para manter livre e
passagem da água. Manter um afastamento de 2cm entre o chuveiro e o defletor.

A tubulação deve ser mantida pintada com acabamento em tinta de cor vermelha.

Qualquer vestigio de oxidação deve ser removido por lixamento, remoção de óleo e poeira e
retocado com duas demãos de zarcão e duas demãos de tinta vermelha.
FLE

D E T A L H E DO C H U V E I R O

TUBULAÇÃO E CHUVEIRO

CUIDADOS:

Observar condições de aperto dos parafusos de fixação das braçadeiras e suportes.


Observar aspecto e fixação do defletor.
Observar aspecto e fixação da chapa defletora.

-
4.10 CÂMARAS DE ESPUMA

e MANTER AERADOR DESOBSTRU~DO


e MANTER SELO DA CÂMARA DE ESPUMA EM BOM ESTADO (VIDRO E JUNTAS)
e MANTER O FURO DA PLACA DE ORIF~CIODESOBSTRU~DO
DEFEITO CAUSA SOLUÇÁO
Falta formação de espumaAerador obst ruído Desobstruir aerador
Placa de orifício obstruída Desobstruir placa de orifício
Vazamento pela tampa da Falta de aperto da tampa Reapertar, manualmente, parafuso
câmara de espuma
7
Junta danificada Substituir iunta
Vazamento pelo corpo da Oxidação Substituir câmara de espuma.
câmara de espuma Analisar oxidação e providenciar
recuperação da câmara

São equipamentos fixos instalados nos tanques de armazenagem de produtos inflamáveis e


que permitem, em caso de incêndio no produto armazenado no tanque, a entrada de espuma
quando aberta as válvulas das redes de água e LGE, para extinção do fogo por abafamento.

As câmaras de espuma requerem pouca manutenção, devendo ser verificados os seguintes


itens:

Selo de Vidro, Aerador, Placa de Orifício, Junta da Tampa e Pintura

S E L O DE VD
I RO-,.

AER

ÁGUA + LGE

COSTADO DO TANQUE--=-
Selo de Vidro

Funciona como elemento separador entre os vapores ou gases do produto e o resto do sistema
de proteção por espuma. Deve dispor de juntas em ambos os lados para evitar quebras.

Aerador

Permite entrada de ar para provocar a expansão da solução (água e LGE).

Manter a abertura para entrada de ar desobstruída.

Placa de Orif [cio

Empregada para aumentar a velocidade da solução (água + LGE) que provoca uma depressão
na região do desaerador e permite a entrada de ar para formação de espuma (ÁGUA + LGE+
AR).

O furo correto da placa de orifício é determinado pelo projeto e não pode ser modificado sem
autorização da ENGENHARIA.

A placa de orif [cio é sempre em aço inoxidável.

VER MAIORES DETALHES NO ITEM 4.10.1.4.

-
4.10.1 TIPOS DE CÂMARASDE ESPUMA

-
4.10.1.1 INJEÇÁO SUPERFICIAL

Câmara de espuma com defletor.

Usada nos tanques que possuem membrana flutuante.

O defletor é utilizado para dirigir a espuma contra a parede interna do tanque,


reduzindo sua velocidade e permitindo um fluxo suave sobre a superfície do produto
no tanque, minimizando o borbulhamento, a fragmentação e o mergulho da espuma
no produto.
- TU80 CASCATA

I ,

/
-

CORTE A A

DETALHE I

O tubo deslizador permite que a espuma alcance a superfície em chama,


suavemente, sem dispersão e com o mínimo de fragmentação.

Inspecionar, consertar ou substituir, se necessário, quando da abertura do tanque.

Verificar a fixação do tubo deslizador no costado do tanque e parafusos de apoio no


fundo do tanque.
-
4.10.1.2 INJEÇÁO SUBSUPERFICIAL

A entrada de espuma é feita pela parte de baixo do tanque.

Não é utilizada em tanque de armazenagem de álcool e gasolina com


álcool.

C O S T A D O DO-# P

TANQUE BORBULHAM ENTO

GERADOR
DE ESPUM?

V E M D O PROPORCIONADOR
E GERADOR DE ESPUMA

PREVENÇÁO
MANTER O AERADOR DO GERADOR DE ESPUMA DESOBSTRU~DO.

GERADOR DE ESPUMA

Usado em tanques com injeção subsuperficial de espuma.

O R I F I C I O CALIBRADO

I AERADOR
DEFEITO CAUSA
Deficiência na formação de Aerador obstruido Desobstruir os furos do aerador
espuma (lavagem com água)
Furo da placa de orifício Desobstruir furo da placa de orifício.
obstruído Remoção de corpo estranho e
sujeiri depositada no furo.
Furo da placa de orifício com Trocar placa de orifício (consultar
diâmetro inadequado engenharia para furo correto)
Vazamento pela tampa da Falta de aperto da tampa Reapertar manualmente o parafuso
câmara de espuma
Junta danificada Substituir junta
Vazamento pelo corpo da Oxidação Substituir câmara de espuma.
câmara de espuma Analisar oxidação e providenciar
recuperação da-câmara-
Vazamento pelos flanges da Juntas danificadas Trocar juntas
placa de orif [cio
Falta de juntas Instalar juntas
Falta de aperto dos parafusos Apertar parafusos
Placa de orifício danificada 1 Substituir laca de orifício
Flanges danificadas Substituir flanges
Vazamento pelo aerador Não rompimento do selo de Verificar se o selo atende as
vidro especif icações (espessura e
f ragilização)

-
4.10.1.3 PLATAFORMA DE ACESSO A CÂMARA DE ESPUMA

Os tanques de armazenagem têm uma plataforma de acesso as câmaras


de espuma.

A plataforma deve dispor de corrimãos e ser mantida isenta de corrosão.


4.10.1.4 - PLACA DE ORIF~CIO
São empregados quando se deseja obter uma perda de carga no fluído que
atravessa uma tubulação.

Através da perda de carga, variação da pressão, obtém-se, também,


variação da velocidade do fluído.

Nas instalações de incêndio a bomba é dimensionada para uma pressão e


vazão ideal no ponto mais distante, isto é, o que apresenta maior perda de
carga, normalmente hidrante, e para evitar excesso de pressão nos pontos
de utilização mais próximos a bomba faz-se uso de placas de orifício,
dimensionadas para cada pressão desejada.

Esquema da Placa de Orifício

Montagem da Placa de Orifício entre Flanges

I
i
DISTANCIA IGUAL
DIAMETRALMENTE
E M QUATRO PONTOS
OPOSTOS

O furo da placa de orifício deve ser centrado com o eixo da tubulação. A


borda da circunferência externa da placa deve ficar a distâncias iguais da
periferia do flange.
Cuidados

Deformações no furo da placa de orificio modificam as condições de trabalho, fazendo


variar a pressão.
As placas de orifício devem ser de aço 'inoxidável.

DEFEITO CAUSA
I S~LUÇAO
I
1
I I

Vazamento I Falta de aperto nos parafusos I Apertar parafusos


I I do flange I I
Junta danificada Substituir junta
Placa empenada Substituir Placa (respeitar diametro
I I I do furo) I
I Pressão inadequada após a 1 Furo da placa inadequado I Substituir placa (observar furo 1
placa correto)
Placa descentrada Corrigir instalação da placa
Furo irregular (provocado por Substituir placa (observar furo
corrosão correto)

-
4.1 1 ACESS~RIOSESPECIFICOS
PARA INSTALAÇAO DE COMBATE A INC~NDIO

Os equipamentos de incêndio como válvulas de hidrantes, mangueiras, proporcionadores de


linha e esguichos são dotados de engate rápido tipo STORZ.

-
4.1 1.1 CONEXAO TIPO STORZ

Os engates rápidos, tipo STORZ, são os mais usados nos equipamentos de incêndio.

Tipos de conexões STORZ:

Para adaptação em mangueiras de incêndio


Para adaptação em peças com rosca

CONEXÃOCOM ROSCA MACHO CONEXÃOCOM ROSCA FÊMEA


(11 fios por polegada) (11 fios por polegada)

Para fechamento e proteção de peças com conexão tipo STORZ

Algumas peças já são fornecidas com conexões tipos STORZ fundidos nas próprias
peças.

As conexões tipo STORZ trabalham com juntas, normalmente de borracha,


embutidos internamente para evitar vazamentos.

As conexões devem ser operadas com chaves próprias para evitar danos nas guias
de acoplamento e nas guias externas de apoio da chave.

Os tampões usados em hidrantes têm um furo com diâmetro de 118" na face da


tampa para verificar vazamentos pela válvula.
-
4.1 1.2 TIPOS DE CHAVES PARA CONEXOES STORZ

CHAVE SIMPLES STORZ 2 112"

CHAVE DUPLA STORZ 1 112" E 2 112"

-
4.1 1.3 CHAVE PARA HIDRANTE

NOTA
NÃODEVESERUSADOCABODEEXTENSÃONOUSODASCHAVES

As chaves devem se apoiar perfeitamente nas guias para evitar danos na peça e acidentes
com o operador.

DEFEITO CAUSA SOLUÇÁO


Vazamentos no engate Junta danificada Substituir junta
Guia danificada Substituir acoplamento
Vazamento pela rosca (pe- Engate partido Substituir acoplamento
ças de adaptação) Fissuras ou rachaduras Substituir peça danificada
Falta de vedacão na rosca Usar material de vedacão
4.12 - MANGUEIRAS
A mangueira de incêndio é composta de um tubo interno de borracha vulcanizada, revestida
externamente com tecido de fibra sintética.

r TUBO DE BORRACHA
r CAPA DE TECIDO

As mangueiras são normalmente fornecidas já com as conexões tipo STORZ, vulcanizadas


nas extremidades das mangueiras.

Diametros de mangueiras usadas na SHELL


1 112 e 2 112 polegadas

No manuseio da mangueira devem ser evitados impactos ou pancadas que possam danificar
as conexões.

As mangueiras, depois de usadas, devem ser secas colocando-as em uma rampa apropriada.
S6 devendo ser enroladas após secagem total.

Ver "PROCEDIMENTOS PARA AQUISIÇÃO, USO E MANUTENÇÃO DE MANGUEIRAS


PARA COMBATE A INCÉNDIO" revisão - agosto 1993.
-
4.13 ESGUICHOS

Os esguichos são dispositivos metálicos utilizados em sistemas de combate a incêndio. São


conectados as mangueiras com finalidade de dar forma e controlar o jato de água.

4.13.1 - TIPOS DE ESGUICHOS

A - Para canhão

Esguicho para jato pleno com requintes rosqueados desmontáveis.

Cuidados devem ser tomados para evitar danos nas roscas, acoplamentos, corpo e
requinte, etc.

B - Esguichos para Jatos Reguláveis

Esguichos para Jatos reguláveis são construídos de forma que se possa regular o jato
sob a forma de neblina.

São fabricados em vários tipos. Possuem dispositivos internos que permitem abrir ou
fechar a passagem de água e fazer variar o jato sob a forma de neblina.

O jato sob a forma de neblina permite variar o leque de abertura da neblina.

Tipo Elkart

Usado para o lançamento de água sob a forma de jato pleno ou neblina.

A abertura e a regulagem do fluxo de água é feita través do punho.

O bocal é protegido por um anel de neoprene.


Tipo Akron

Usado para o lançamento de água sob a forma de jato pleno ou neblina.


A abertura ou fechamento do fluxo de água é feito por uma válvula de esfera
comandada por alça externa e a variação da neblina é feita través do punho do
esguicho.

Tipo EML

A abertura ou fechamento do fluxo de água é feito por um válvula de esfera


comandada por uma alça externa ao equipamento e a variação da abertura do leque
de água é feita pela luva de neoprene estriada. O posicionamento do jato de saída é
feito pela alavanca de trava externa.

Tipo FOG-HOG (para canhao)

São acoplados, normalmente por conexão rosqueada.


Lubrificação dos esguichos

Os esguichos, principalmente os de jato regulável, devem ser lubrificados com grafite em pó.

NOTA
NAO USAR VASELINA OU GRAXA NA LUBRIFICAÇAO PARA NAO TORNAR O EQUIPAMENTO
ESCORREGADIO QUANDO DO MANUSEIO NEM PROVOCAR ACÚMULO DE POEIRA CAPAZ DE
EMPERRAR AS PARTES MÓVEIS

Qualquer obstrução interna pode modificar as condições de trabalho do equipamento ou até


danificar o mecanismo de acionamento e operação.

C - Esguicho Lançador de Espuma

Trabalham em conjunto com os proporcionadores.

Fazem aeração da mistura de água e LGE (liquido gerador de espuma) para formação de
espuma, através dos orifícios/aberturas existentes no cabeçote do equipamento.

ENTRADA

CABECOTE
7

Para manter um bom funcionamento os orifícios/aberturas devem ser mantidos desobstruídos.

A desobstrução dos orifícios/aberiuras deve ser feita por lavagem com água para evitar danos.
I DEFEITO I CAUSA I SOLUÇÁO I
Vazamentos pelo acoplamento Junta danificada Substituir Junta
Acoplamento danificado Substituir acoplamento se for
montado ou Substituir peça se fixo
Guia do STORZ danificada Substituir acoplamento STORZ se
for rosqueado ou
Substituir peça se acoplamento fizer
parte da peça
Vazamento pela rosca Vedação defeituosa Substituir Vedação
Fissuras ou Rachaduras Substituir parte danificada ou
Substituir peça
Deficiência na formação de Elemento interno danificado Substituir peças danificadas
neblina Elemento interno preso Limpar e lubrificar com grafite em

Deficiência na formação de Furos obstruídos Desobstruir furos por lavagem com
água
Peca danificada Substituir peca danificada
Vazão nominal inferior a vazão Contra-pressão sobre o pro- Eliminar a contra-pressão (VERIFI-
do proporcionador porcionador CAR FUROS DE PASSAGEM DE
LGE NO PROPORCIONADOR)
Vazão nominal superior a va- Baixa aeração Desobstruir ou corrigir furos de
L zão do proporcionador entrada de ar

Peças de reposição

Juntas - Observar variedade de juntas (dimensões e material).


Anel de neoprene - Observar tipo de esguicho.
Luva de neoprene - Observar tipo de esguicho.
Requintes - (só se desmontáveis) - Observar, tipo, rosca e material.

4.14 - CONJUNTOS FORMADORES DE ESPUMA

Os conjuntos formadores de espuma são compostos de proporcionador, tubo pick up,


lançador de espuma, mangueiras e bombona de LGE.

,- V A L V U L A
I

UNA I I

L UNIÃO STORZ

LLANÇADOR DE
ESPUMA
Vazões nominais

200 Ipm (litros por minuto) - diâmetro 1 112"


400 Ipm (litros por minuto) - diâmetro 2 112"
800 Ipm (litros por minuto) - diâmetro 2 112"

Os componentes como proporcionador tubo pick up e lançador para formar um conjunto têm
que ser compatíveis na vazão, no diâmetro e no fabricante.

Para evitar mistura de componentes é aconselhável que cada conjunto seja identificado.

A dosagem de LGE adotada é de 6%. Os equipamentos novos já vêm fixados em 6% e nos


existentes cuja dosagem for diferente de 6% devem ser fixados em 6%.

Testes

A maneira correta de efetuar os testes está descrita no MANUAL.

Limpeza

Manter os equipamentos limpos, fazendo em cada 60 dias uma limpeza geral do tubo pick up,
proporcionador e lançador. O acúmulo de sujeira nos equipamentos prejudica o seu
funcionamento.
-
4.14.1 TUBO PICK UP

Usado para transferir LGE da bornbona para o proporcionador.

MANGUEIRA 7
TUBO PESCADOR

A ponteira do tubo pescador deve ser mantida desobstruída para náo prejudicar a
saída do LGE da bombona.

A porca giratória deve ser mantida em perfeitas condições para facilitar a ligação do
tubo pick up ao proporcionador.

-
4.14.2 PROPORCIONADOR

Ver descrição no item 4.8.1.

4.14.3 - BOMBONA DE LGE

São recipientes plásticos de 20 litros para armazenagem e transporte de líquido


gerador de espuma (LGE).

Devem ser guardados em abrigos ventilados para proteção contra intempéries e só


podem ser empilhados em duas alturas (uma bombona sobre a outra).

Qualquer bombona com vazamento deve ter o produto transferido para outra
bombona em bom estado. A transferência deve ser feita por filtragem através de funil
com tela de 8 malhas por polegada.

O contato do LGE com o ar provoca sua polimerização reduzindo a capacidade


extintora do agente.
4.14.4 - LANÇADOR DE ESPUMA

Ver descrição no item 4.13.1.C

-
4.14.5 CARRINHO PARA TRANSPORTE DE BOMBONA DE LGE

São feitos em estrutura metálica com rodas para facilitar o transporte de bombonas
dentro da área da base.

Devem ser mantidos pintados com tinta na cor vermelha e os cubos das rodas
lubrificados.

DEFEITO CAUSA
Falta de LGE no Propor- Tubo pick up I Desobstruir tubo pick up (ponteira e
cionador manaueira) LAVAR TUBO PICK UP
Vazamento pelo tubo pick up raçad de iras da mangueira Reapertar braçadeiras
frouxas
Porca giratória defeituosa Substituir porca giratória
Falta vedacão na rosca Subst ituirflrocar vedacão
Rosca inadequada Substituir porca giratória
Vazamentos no proporcionador Guias do acoplamento quebra- Substituir acoplamentos se rosquea-
das dos, caso contrário substituir propor-
cionador
Juntas danif icadas Substituir juntas
Rosca do tubo pick up mal Reapertar conexão
apertada
Vazamento no tubo lançador Falta de junta no acoplamento Colocar junta no acoplamento USAR
JUNTA CORRETA
Falta aperto no acoplamento Apertar acoplamento
USAR CHAVE CORRETA
Guias de acoplamento quebra- Substituir acoplamento, se roscado
das
Substituir tubo lançador se aco-
plamento solidário ao corpo
Baixa formação de espuma FurosIAberturas de entrada de Desobstruir os furos elou aberturas
ar obst ruídas LAVAR TUBO LANÇADOR
Baixo arraste de LGE Orifício de admissão do LGE Corrigir diâmetro de orifício na
(% reduzido de LGE na so- subdimensionado conexão do tubo pick up
lução) VERIFICAR DIÂMETRO CORRETO
Verificar, limpar, corrigir furo de
entrada de LGE no ~ro~orcionador
Internos do proporcionador Calibrar internos do proporcionador
descalibrados
Excessivo arraste de LGE (% Orifício de admissão de LGE Corrigir diâmetro de orifício na
elevada de LGE na solução) super dimensionado conexão do tubo pick -p I

VERIFICAR DIÂMETRO CORRE-


TO
Corrigir e ajustar diâmetro de entrada
no proporcionador
Retorno de água pelo tubo pick Passagem pela válvula de re- Corrigir ou substituir válvula de
UD tenção retencão
-
4.15 DIVISORES

Também chamados de Derivantes

São equipamentos utilizados para formar linhas de resfriamento elou de espuma, empregando
mangueiras de incêndio na entrada e nas saídas.

Há modelos com válvulas e sem válvulas.

Os modelos com válvulas normalmente utilizam válvulas de esfera.

ACOPLAMENTO STORZ

Cuidados

Evitar choques e quedas para não danificar o equipamento, principalmente os acoplamentos


de engate e alavancas de comando das válvulas.

Manter as juntas dos acoplamentos em bom estado e nas respectivas posições.

Inspecionar com frequência a vedação da válvulas, substituindo as juntas gaxetas em caso de


vazamentos.

-
4.16 EXTINTORES

Extintores são equipamentos empregados no combate a incêndio e para que possam atender
às necessidades, quando usados, devem estar em perfeitas condições de uso.

Só trataremos neste capítulo de inspeções visuais, pois os detalhes de manutenção são


descritos no MANUAL DE SEGURANÇA INDUSTRIAL da SHELL BRASIL S.A.

Os extintores devem ser inspecionados visualmente, pelo menos uma vez por mês, para
verificar se não apresentam danos aparentes. As partes defeituosas danificadas ou corroídas
só devem ser substituídas por componentes fornecidos pelo fabricante do extintor. Os
extintores podem ser portáteis ou sobre-rodas.
4.16.1 - TIPOS DE EXTINTORES

Extintor de água com pressurização externa (cilindro externo).


Extintor de água pressurizada.
Extintor de p6 químico seco com pressurização interna.
Extintor de pó químico seco com pressurização externa (ampola externa).
Extintor de dióxido de carbono (C02).

A - Extintor de água com pressurização externa

VA'LVULA DE
A B E R T U R A DO C I L I N D R O

BRAÇADEIRA

CILINDRO -
INDRO

-RODA D E
BORRACHA

COM PRESSURIZAÇAO EXTERNA

B - Extintor de água pressurizada

~ÁLVULA
DE D E S C A R G A

COM PRESSURIZAÇAO INTERNA

71
C - Extintores de pó químico seco com pressurização interna

~ÁLVULA
DE DESCARGA

D - Extintor de pó químico seco com pressurização externa

MANGUEIRA

AMPO

PONTEIRA
RGA
CILIN

- BORRACHA
E - Extintor de dióxido de carbono (C04

Os extintores portáteis que normalmente são pendurados, algumas vezes, em casos especiais,
são colocados sobre o piso.

O suportes devem ser mantidos bem fixados a parede ou coluna para evitar queda do extintor.

Os locais de instalação dos extintores têm o piso pintado para chamar a atenção da área que
deve ser deixada livre para facilitar o acesso ao mesmo. Algumas vezes são colocadas placas
ou feita pintura na parede para identificação do equipamento.

As placas e pinturas devem ser conservadas em bom estado, sendo substituídas ou repintadas
em caso de deterioração.

Os extintores sobre rodas devem manter os cubos de radaíeixos lubrificados (graxa), as rodas
desempenadas, com as porcas bem apertadas e a pintura de proteção das rodas, quando
existentes, em bom estado.

Os extintores expostos ao tempo são protegidos por um capa plástica, que deve ser mantida
em bom estado.

VER APÊNDICE SOBRE EXTINTORES DE INCENDIO NA PARTE 7.00 - MANUAL DE


SEGURANÇA INDUSTRIAL.
4.17 - INDICADORES DE FLUXO

4.17.1- MANOMETROS

Instrumentos empregados na medição de pressão.

Manômetro tipo BOURDON

São os mais usados.


São compostos por um tubo achatado e curvado, cremalheiras, engrenagem e
ponteiro.

TUBO A C H A T A D O

ENGRENAGEM

PONTEIRO CREMALHEIRA

PARAFUSO DE AJUSTE

Quando pressurizado a curva se abre transmitindo movimento para cremalheira,


engrenagem e ponteiro.

O deslocamento do ponteiro é proporcional a pressão medida.

Os ajustes das medidas podem ser feitos através do parafuso de ajuste.


Os ajustes das medidas podem ser feitos através do parafuso de ajuste.

I DEFEITO CAUSA
I so~uçAo I
1
I

Vazamento pela rosca Falta de vedacão I Fazer vedacão com fita de Teflon
Rosca danif icada Trocar manômetro
IFalta de precisão Falta de ajuste Ajustar posição do braço de ligação
I I I do tubo com a cremalheira.

Instalação do manômetro

MACHO 3 V I A S

-A MORTECEDOR DE GOLPES
-
4.18 ABRIGOS

Os abrigos citados neste capítulo são construções ou adaptações desenvolvidas para


proteção dos equipamentos e produtos empregados no combate a incêndios.

-
4.18.1 CENTRAL DE INCÊNDIO

DESENHO PADRÃOPF-002

São construídos em alvenaria sobre alicerce de concreto armado com laje de


cobertura e prateleira também em concreto armado, portas tipo veneziana em
alumínio.

As paredes são revestidas externamente com cerâmica.

São adequados para armazenagem de bombonas de LGE na parte inferior e


equipamentos de incêndio na parte superior.

-
4.18.2 ABRIGO DE APOIO

São construídos ou instalados junto a alguns hidrantes.


Construidos em alvenaria sobre suportes, com portas de alumínio.

Em alguns locais ainda podem ser encontrados modelos antigos fabricados com fibra
de vidro e montados sobre suportes de madeira, firmemente fixados no piso. Estes
modelos requerem um cuidado maior de manutenção devido a sua fragilidade,
principalmente nas dobradiças e trincos das portas.

Os modelos de alvenaria, tanto nos abrigos para equipamentos como nos abrigos
para mangueira devem ser mantidos em bom estado, corrigindo as anomalias
apresentadas.

Qualquer fissura ou rachadura nas paredes de alvenaria ou partes de concreto devem


ser imediatamente corrigidas, principalmente quando houver possibilidade de
infiltração de água.

Os trincos e dobradiças das portas devem ser mantidos em bom estado. pois sua
quebra dificultará o seu perfeito funcionamento.

As fendas e rachaduras devem ser recuperadas com uma argamassa de cimento e


areia no traço 1:3 (uma parte de cimento para três partes de areia isenta de matéria
orgânica).
Antes da aplicaçáo da argamassa as fendas devem ter suas bordas escariadas, a
poeira e o óleo removidos. E a abertura escariada deve ser umedecida.
-
4.18.3 Abrigo para extintores

Atualmente não são construídos abrigos para extintores.

Os extintores expostos ao tempo são protegidos por uma capa plástica, que devem
ser usadas com cuidado para evitar sua destruição em pouco tempo de uso.

-
4.19 PLACAS DE AVISO E INSTRUÇÁO

Nas bases são encontradas placas de aviso feitas em acrílico, alumínio ou ferro (aço
carbono). As placas devem ser mantidas em locais apropriados para uma visão fácil e
adequada as observações para a área.

As placas não devem estar empenadas e devem ser mantidas limpas com legendas bem
visiveis. As placas com legendas ilegíveis ou incompletas devem ser substituídas ou
retocadas quando possível.
4.20 - PROGRAMAÇÁO - SUGESTÁO PARA PERIODICIDADE

I LOCAL: 1
I EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO I
ABRIGOS CENTRAL DE INCÊNDIO E APOIO
Paredes-laje-esquadrias-pintura Semestral Local

RESERVAT~RIOSARMAZENAGEM AGUA
TANQUES METALICOS
Costado, teto, escadas, etc Semestral Local
Acessórios entraddsalda respiro Semestral Local
Medicáo de nlvel Diário Local
I Vazamento 1 Diário 1 Local 1
Pintura I Semestral I Local
-
CISTERNAS
Aspecto geral Semestral Local
Acessórios entradahalddrespiro Semanal Local
Conjunto motor-bomba Semanal Local
I I
CENTRAL DE BOMBEAMENTO
Conjuntos motor-bomba
VER CAP~TULO3 - ITEM 3.8 - PAGINA 143

MOTOR DIESEL
Nlvel do Ilquido de resfriamento Diário Local
Nlvel do 61eo Diário Local
Lampada piloto obstrução do ar Diário Local
Nlvel de combustlvel Diário Local
Vazamentos Diário Local
Troca de óleo do motor 200 horas ou anual Local
Troca do filtro do turbo alimentador 200 horas ou anual Local
Limpar filtro de óleo 200 horas ou anual Local
Limpar pr6-filtro (filtro de ar papel) 200 horas ou anual Local
Verificar tensão das correias 200 horas ou anual Local
Verificar nlvel de carga da bateria 200 horas ou anual Local
Trocar filtro de ar com elemento de papel 200 horas ou anual Local
Verificar monitor de temperatura 200 horas ou anual Local
I Regular folga das válvulas I Anual 1 Especialista I
I Verificar Ilquido de resfriamento I Anual Local I
I
I
Limpar e trocar filtro de combustlveis
Lim~are trocar filtro de ar com elementos metálicos I
Anual
Anual I
Local
Local
II
Limpar baterias Anual Local
Verificação dos injetores Anual Especialista
Verificação do dispositivo eletro-magndtico Anual Local a

Limpeza do sistema de resfriamento Anual Local


Outros itens conforme manual do fabricante Anual Especialista

ESTE PROGRAMA NAO ELIMINA AS VISTORIAS DIÁRIAS DOS OPERADORES E QUALQUER


ANOMALIA OBSERVADA DEVE SER IMEDIATAMENTE COMUNICADA
PROGRAMAÇÁO - SUGESTAO PARA PERIODICIDADE

BASE:
I FL.
1

LOCAL:
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO *

Aspecto Geral Semanal Local


Nlvel de águalpressão Diária Local
Válvula de salda pAinha água pressurizada Diária Local

PRESSOSTATO
Aspecto Geral Semanal Local
I Funcionamento ! Diária I Local
I
TUBULAÇ~ESE ACESSÓRIOS
Aspecto Geral Mensal Local
Vazamento Mensal Local
Pintura Semestral Local
Suportes para tubulações Semestral Local
Identificação Semestral Local

HIDRANTES
Aspecto geral Semestral Local
Vazamentos Mensal Local
Válvulas Semestral Local
Acoplamento/tampão Mensal Local
Chave para hidrante Mensal Local
Pintura Semestral Local
Identificação Semestral Local
Caixa c/tampa-hidrantede pressão Semestral Local

Aspecto Geral Semestral Local


Esguicho Semestral Local
Movimento vertical horizontal Mensal Local
Acoplamento tampões Mensal Local
Tubo laminador Mensal Local
PBs de apoio Semestral Local
Pintura Mensal Local
I Lubrificação
I
Mensal
I
Local

FIXOS
Aspecto Geral
I

Semestral
I

Local
1
Esguicho Semestral Local
Movimento vertical horizontal Mensal Local
Válvula Mensal Local
Pintura Semestral Local
Lubrificacão Mensal Local

ESTE PROGRAMA NÃO ELIMINA AS VISTORIAS DIÁRIAS DOS OPERADORES E QUALQUER


ANOMALIA OBSERVADA DEVE SER IMEDIATAMENTE COMUNICADA
PROGRAMAÇAO - SUGESTAO PARA PERIODICIDADE
I BASE: I FL. I I

LOCAL:
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO
"
INSTALAÇAOIEQUIPAMENTO FREQUENCIA AÇAO
TANQUE DE LGE
ESTRUTURA COBERTURA E PLATAFORMA
Estrutura - oxidação/deformaçáo Semestral Local
Pintura Semestral Local
Aterramento Semestral Local
Cobertura - telhas Semestral Local
BASES DE CONCRETO
Semestral 1 Local 1
Pintura Semestral Local
TANQUE
Fixação na base de concreto Semestral Local
Vazamento Mensal Local
Pintura Semestral Local
Funil Mensal Local
Respiro Semanal Local
Visor de nível Semanal I Local I

ESTE PROGRAMA NAO ELIMINA AS VISTORIAS DIÁRIAS DOS OPERADORES E QUALQUER


ANOMALIA OBSERVADA DEVE SER IMEDIATAMENTECOMUNICADA
PROGRAMAÇAO - SUGESTÁO PARA PERIODICIDADE

LOCAL:
EQUIPAMENTO DE INC~NDIO

INSTALAÇÃO/EQUIPAMENTO FREQUENCIA
-
AÇAO
ESTACÃO DE MANOBRA (EMCE)
ESTRUTURA COBERTURA
Oxidação de formação Semestral Local
Pintura Semestral Local
Aterramento Semestral Local
4
TUBULAÇOES E ACESSORIOS
Oxidação - deformação - alinhamento Semestral Local
I Pintura I Semestral I Local I
I- -
Vazamento I Semestral I Local I
Proporcionadores Mensal Local
Válvulas Semestral Local
Placas identificação Anual Local
Esquemas tanques Anual Local
I Suportes tubulações Anual I Local I
CHUVEIROS
Aspecto geral Semestral Local
Tubulação - - - - - -
Anual Local
supoXes e guias Anual L&J
Espargidor Semestral Local
Placa de orifício Semestral Local
Pintura Anual Local

I CÂMARA DE ESPUMA I I I
Aspecto geral Semestral Local
Tubulação Anual Local
Suportes Anual Local
Plataforma Acesso a Câmara Anual Local
Placa de orifício Anual Local
Aerador Semestral Local
Selo de vidro Semestral Local
Tampa da câmara Anual Local
I Gerador de E s ~ u m a I Semestral I Local
---
I
.

Defletor (interno do tanque) Anual Local


Deslizador (interno do tanque) Anual Local

I As~ectoGeral I Mensal I Local I


.

Lâmpadaslluminárias Mensal Local


Baterias Semanal Local

ESTE PROGRAMA NAO ELIMINA AS VISTORIAS DIÁRIAS DOS OPERADORES E QUALQUER ANOMALIA OBSERVADA
DEVE SER IMEDIATAMENTE COMUNICADA

1' ANUAL OU SEMPRE QUE HOUVER ABERTURA DO TANQUE. I


PROGRAMAÇÁO - SUGESTÁO PARA PERIODICIDADE

BASE:

LOCAL:
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO

INSTALAÇÁOIEQU~PAMENTO FREQUÊNCIA
-
AÇAO
MANGUEIRAS
Capa externa (reforço têxtil) Semestral Local
Acoplamentolvulcanizaçáo Semestral Local
Juntas dos acoplamentos Mensal Local
Teste hidrostático Anual Local
I Armazenaaem (maneira correta I Semestral I Local I
RAMPA SECAGEM MANGUEIRA
Rachaduralfissura Anual Local
Pintura Anual Local

ESGUICHOS
1 I

I 1
I Estado geral I Bimestral I Local I
I Furos desobstruídos I Bimestral I Local I
Lubrificação Bimestral Local
Inspeções/Manutenção Bimestral Local

TUBO PICK UP
I

1
I

I I
I Estado do tubo ~escador I ' Bimestral I Local I
I Estado da mangueira Bimestral Local I
I Estado conexão rosaueada I Bimestral I Local 1
Semestral Local
PROPORCIONADOR
Aparência aeral Bimestral Local
I Dosaaem 6% I Bimestral I Local I
Acoplagem Bimestral Local
Rosca Mensal Local
Juntaslvedação Mensal Loca!

DIVISORES
Aparência geral Semestral Local
Válvulas Semestral Local
Testes vedação Semestral Local
I Aco~lamentos I Mensal I Local 1
Juntas dos acoplamentos Mensal Local

' ESTE PROGRAMA NÁO ELIMINA AS VISTORIAS DIARIAS DOS OPERADORES E QUALQUER
ANOMALIA OBSERVADA DEVE SER IMEDIATAMENTE COMUNICADA
PROGRAMAÇÁO - SUGESTÁO PARA PERIODICIDADE

BASE:
I FL*
I

LOCAL:
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO
"

II GERADOR DE ESPUMA
IN~TALAÇA~IEQ~IPAMENTO
I I
AÇAO 1I
I Aspecto geral Semestral I Local 1
I Suporteslguias tubulação I Anual I Local I
Aerador Semestral Local
Orif icio de calibração Semestral Local
Disco de ruptura Mensal Local
Pintura Anual Local

I EXTINTORES I I I
Aparência geral Mensal Local
Estado manômetros Semanal Local
Estado mangueiras Semanal Local
Estado bicos Semanal Local
Estado lacres Semanal Local
Vazamento Semanal Local
Teste hidrostático Semestral Local
Pintura Semestral Local

ESTE PROGRAMA NÃO ELIMINA AS VISTORIAS DIÁRIAS DOS OPERADORES E QUALQUER


ANOMALIA OBSERVADA DEVE SER IMEDIATAMENTE COMUNICADA
-
4.21 LISTA DE CHECAGEM

AREA: FL. I
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO

ASSINATURA:

I I I 1 I I I I
LISTA DE CHECAGEM

AREA: FOLHA:
EQUIPAMENTO DE INC~NDIO h

t LOCAL: 1 RESPONSÁVEL I NOME: I ASSINATURA: I CARGOISIGLA I DATA: 1

INSTALAÇÁO VISTORIA OBSERVAÇAO DATA EXECUÇÁO

EQUIPAMENTO BOM REG MAU INX DO SERVIÇO


TANQUE DE ARMAZENAGEM AGUA
TANQUE METALICO
Aspecto Geral
Pintura
Vazamento I
Válvulas
Respiro
Rdgua de Nlvel

CISTERNA
Aspecto Geral
Tampas
Pintura
Vazamento

MOTOR-BOMBA
r
Base de ConcretoAAetáIica

Pintura
Instalação Eldtrica
Aterramento

Pintura
Vazamento
Hidrometro
LISTA DE CHECAGEM

AREA: FL. 1
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO L

ASSINATURA:

INSTALAÇÁO VISTORIA OBSERVAÇAO DATAEXECUÇAO


EQUIPAMENTO BOM I REG I MAU I INX DO SERVIÇO

CENTRAL DE BOMBEAMENTO
BOMBA COM MOTOR ELÉTRICO
Base de Concreto/Metálica 1 1 1 1 1 I
Vazamento
Pintura
Instalação El6trica
Aterramento
Acoplamento elástico

Lubrificação
Manbmetro
Pressostato

I
1 I

BOMBA COM MOTOR DIESEL 1 I 1 1 1 1


Base de Concreto/Metálica I 1 1 I 1 1 1
Vazamento
Pintura
Acoplamento elástico
Alinhamento
Lubrificação
Manbmetro
Pressostato

I
I I I

MOTOR DIESEL 1 1 1 1
Vazamento
Escapamento
Isolamento t6rmico
Pintura
LISTA DE CHECAGEM

- AR=- FL. I
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO

1 LOCAL: 1 RESPONSÁVEL I NOME: I ASSINATURA: I CARGOtSIGLA I DATA:

INSTALAÇAO
- VISTORIA OBSERVAÇÁO DATA EXECUÇÁO

EQUIPAMENTO BOM I REG I MAU I INX DO SERVIÇO

BOMBAS JOCKEY
Base de Concretohletálica

I Instalação EIBtrica 1 ! ! 1
Aterramento
Acoplamento elástico %

Alinhamento
Lubrificação 4

ManBmetro
Pressostato

VASO HIDROPNEUMATICO
Vazamento
Pintura
Visor de nlvel

PRESSOSTATO
Vazamento
Conexões condultes
Condultes
Ligações eldtricas
LISTA DE CHECAGEM

AREA: FL. I
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO

ASSINATURA:

- DATA EXECUÇÁO
INSTALAÇAO VISTORIA OBSERVAÇÁO
EQUIPAMENTO BOM REG MAU INX DO SERVIÇO

TuBULAÇÓES E ACESS~RIOS
Vazamento
Pintura
Suportes de tubulação
Man6metros
Válvula de fluxo
I

HIDRANTES DE COLUNA
Vazamento
Pintura

HIDRANTES DE PRESSÃO
Vazamento
Pintura
Válvula .
Acoplamento
Caixa de Alvenaria ,
Tam~a de Caixa

CANH~ESFIXOS
Movimento Vertical
Movimento Horizontal
Esguicho I I I I I 1
Lancador E s ~ u m a
Proporcionador
Vazamento

Lubrificação

C A N H ~ E SPORTATEIS
Movimento Vertical
Movimento Horizontal
Esguicho
Vazamento
Pintura
Lubrificaçáo
Acoplamento plmangueiras
LISTA DE CHECAGEM

AREA: FL. I
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO

ASSINATURA:

t
INSTALAÇAO VISTORIA OBSERVAÇAO DATA EXECUÇAO
EQUIPAMENTO BOM I REG I MAU I INX DO SERVIÇO

Movimento Vertical
Movimento Horizontal i

Lançador Espuma
Proporcionador
Vazamento 4

Pintura
Lubrificação

i
LISTA DE CHECAGEM
.AREA: FL. 1
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO

I LOCAL: I RESPONSAVEL I NOME: I ASSINATURA: I CARGOtSIGLA I DATA: 1

INSTALACAO
- I VISTORIA I OBSERVAÇÁO I DATA EXECUÇAO 1
*
EQUIPAMENTO BOM REG MAU INX DO SERVIÇO

TANQUE DE LGE
ESTRUTURA COBERTURA -I
Aspecto Geral
Pintura
Aterramento

BASES CONCRETO
Aspecto Geral
Pintura

TANQUE
Fixação na Base \

Pintura
Funil
LISTA DE CHECAGEM

AREA: FL. 1
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO

ASSINATURA:
PELA INSPEÇAO

INSTALAÇAO VISTORIA OBSERVAÇÁO DATA EXECUÇÁO

EQUIPAMENTO BOM REG MAU INX DO SERVIÇO

ESTAÇÃODE MANOBRA (EMCE)


ESTRUTURA COBERTURA
Aspecto Geral
Pintura
Aterramento

TUBULAÇÕES E ACESS~RIOS
Aspecto Geral
Pintura
Vazamento
Proporcionadores
Válvulas
Placas de identificação
Esquemas tanques
Suportes tubulações

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
As~ectoGeral

CHUVEIROS
Aspecto Geral
Tubulação
Suportes e guias
Espargidor
Placa de oriflcio
I Pintura I I I - -
I -
-
I
-

CAMARAS DE ESPUMA
Aspecto Geral
Tubulação

I Plataforma de acesso A camara I I I I I I I


1
-
- -

I Placa de oriflcio I I I I I
Aerador I I I I I
Selo de vidro
LISTA DE CHECAGEM

ÁREA: FL. 1
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO

I LOCAL: I RESPONSÁVEL I NOME: I ASSINATURA: I CARGOISIGLA I DATA:

INSTALAÇÁO VISTORIA OBSERVAÇÁO DATA EXECUÇÁO

EQUIPAMENTO BOM REG MAU INX DO SERVIÇO

MANGUEIRAS 4
I I I I I I
Aspecto visual
Aco~lamentos
Juntas dos acoplamentos
I
Teste
Armazenagem

RAMPA SECAGEM MANGUEIRA


Aspecto Geral
Pintura

ESGUICHOS
As~ectoaeral
Facilidade de operação
Desobstrução dos furos
Lubrificação
InspeçÕes/manutenção

TUBO PICK UP
Aspecto Geral
Estado do tubo pescador
Estado da mangueira
Conexão rosqueada

PROPORCIONADOR
As~ectoGeral
Dosagem 6%
Acoplamentos
Rosca
Pintura
Inspeção Manutenção
LISTA DE CHECAGEM

AREA: FL. I
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO

LOCAL: ASSINATURA:

I NSTALAÇAO VISTORIA OBSERVAÇÁO DATA EXECUÇÁO

EQUIPAMENTO BOM REG MAU INX DO SERVIÇO

DIVISORES
Aspecto Geral
Funcionamento válvulas
Teste vedação
Acoplamentos -

Juntas Acoplamento
Pintura

GERADOR DE ESPUMA
Aspecto Geral
Tubulação
I Suportes e guias tubulações
Aerador
1 ! 1
Oriffcio de calibração
Disco de ruptura
Pintura
LISTA DE CHECAGEM
I
ÁREA: FL. /
EQUIPAMENTO DE INCÊNDIO

I LOCAL: I RESPONSÁVEL I NOME: I ASSINATURA: I CARGOISIGLA I DATA: 1


- - -- - - -- --

OBSERVAÇÁO DATA EXECUÇAO


INSTALAÇÃO VISTORIA
BOM REG MAU INX DO SERVIÇO
EQUIPAMENTO
EXTINTORES
Aspecto Geral
Mandmetro
Mangueira i

Difusor
Travdselo I

Válvula
Gatilho
Ampola de gás
Rodas
Identificação
Sinalização
Teste

MAN~METROS
Aspecto Geral
Teste

ABRIGO CENTRAL DE INCÊNDIO 1

Aspecto Geral
Pintura
Portas
Trincos/dobradiças

ABRIGO DE APOIO
Aspecto geral
Pintura
Portas
Trincos dobradiças 1 I
PLACAS DE AVISO
Aspecto geral
Pintura
Suportes

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