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-PÚBLICO-

N-1993 REV. C 12 / 2010

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Estruturas Oceânicas -
Delimitação da Zona de Transição
SC-05
Instalações e Operações
Marítimas Revalidação

Revalidada em 02/2016.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
-PUBLICO-

N-1993 REV. C 12 / 2010

Estruturas Oceânicas -
Delimitação da Zona de Transição

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 05 CONTEC - Subcomissão Autora.

Instalações e Operações As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Marítimas Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece o procedimento para a determinação dos limites entre a parte
continuamente imersa e a parte intermitentemente exposta ao ar, de estruturas oceânicas.

1.2 Esta norma se aplica, por exemplo, na especificação dos sistemas de proteção anti-corrosão
desta região nos projetos de estruturas oceânicas.

1.3 Esta Norma se aplica aos projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.

2.1
altura da onda
distância vertical entre uma crista e o cavado precedente

2.2
altura máxima da onda
maior altura de onda dentro de um grupo de ondas

2.3
altura média das baixa-mares de quadratura (MLWN - “Mean Low Water Neap”)
altura média das baixa-mares ocorrentes na época das marés de quadratura

2.4
altura média das baixa-mares de sizígia (MLWS - “Mean Low Water Springs”)
altura média das baixa-mares ocorrentes na época das marés de sizígia

2.5
altura média das preamares de quadratura (MHWN - “Mean High Water Neap”)
altura média das preamares ocorrentes na época das marés de quadratura

2.6
altura média das preamares de sizígia (MHWS - “Mean High Water Springs”)
altura média das preamares ocorrentes na época das marés de sizígia

2.7
altura significativa da onda
parâmetro de onda obtido da medição sistemática do mar que mais se aproxima da altura visual,
sendo definido como a altura média do terço superior das alturas de onda; caso seja obtida por uma
análise no domínio do tempo, a altura significativa de onda é representada pelo símbolo H 1/3,
enquanto que se for obtida por uma análise em freqüência a altura significativa é representada pelo
símbolo Hs

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2.8
calado
altura vertical entre a linha d’água e a quilha de uma estrutura flutuante

2.9
calado de trânsito
parte permanentemente molhada do casco de uma estrutura flutuante, no seu trajeto para a locação
de operação

2.10
calado extremo
parte permanentemente molhada entre o calado de trânsito e o calado de operação, do casco de uma
estrutura flutuante

2.11
cavado da onda
a parte mais baixa da onda, referida ao nível médio do mar. a parte mais baixa de uma forma de onda
entre cristas sucessivas

2.12
comprimento de onda
distância horizontal entre pontos semelhantes em 2 ondas sucessivas, medidos perpendicularmente
em relação às cristas

2.13
crista da onda
a parte mais alta da onda, acima do nível médio do mar. a parte mais alta de uma forma de onda
entre cavados sucessivos

2.14
“DATUM”
plano horizontal em relação ao qual são referidas sondagens, elevações terrestres ou elevações da
superfície da água; em cartas hidrográficas o “DATUM” de maré adotado é a média das menores
baixa-mares médias de sizígia e é chamado de Nível de Redução (NR); as lâminas d’água são
referidas a este NR

2.15
direção de onda
a direção cardinal da qual a onda se aproxima

2.16
erro de medida da lâmina d’água
erro intrínseco do sistema usado para medir e registrar a lâmina d’água

2.17
grupo de onda
uma série de ondas na qual as variações de direção, comprimento e altura da onda são
insignificantes

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2.18
lâmina d’água
distância vertical de um nível de referência especificado em relação a um “DATUM” da maré
astronômica, ao fundo do mar

2.19
maré astronômica
movimento periódico vertical de subida e descida da superfície da água que resulta da atração
gravitacional da lua e do sol e outros corpos astronômicos agentes sobre a terra em rotação

2.20
maré atmosférica
subida ou descida vertical do nível médio do mar, na costa ou no oceano, devido à ação da tensão do
vento na superfície da água ou devido a um aumento ou redução da pressão atmosférica

2.21
maré de quadratura
seqüência de baixa-mares e preamares da superfície da água, com as menores amplitudes de
variação, ocorrentes nas épocas de quarto minguante e quarto crescente

2.22
maré de sizígia
seqüência de baixa-mares e preamares da superfície da água, com as maiores amplitudes de
variação, ocorrentes nas épocas de lua cheia e lua nova

2.23
movimentos da estrutura
deslocamentos espaciais, angulares, longitudinais e transversais, assumidos por qualquer estrutura
flutuante no mar, ao longo do tempo

2.24
Nível de Referência - Nre
nível a partir do qual se determina os limites superior e inferior da zona de transição

2.25
nível médio do mar
altura média da superfície do mar baseada em observações horárias da altura da maré, geralmente
num período de 19 anos, numa costa aberta ou de livre acesso ao mar

2.26
período da onda
tempo que uma crista de onda leva para percorrer uma distância igual a um comprimento de onda

2.27
período da onda máxima
tempo que a crista da onda máxima leva para percorrer uma distância igual ao comprimento de onda

2.28
período de retorno
tempo médio entre a ocorrência de eventos de uma magnitude especificada ou maior, geralmente
medido em anos

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2.29
período de zeros ascendentes
média dos períodos do terço superior das alturas de ondas que cortam o zero do registro, no percurso
ascendente

2.30
recalque
rebaixamento da estrutura devido ao deslocamento em relação ao solo de fundação ou provocado
por deformação desse solo

2.31
subsidência
rebaixamento da estrutura provocado pela deformação de camadas profundas abaixo da fundação,
em geral devida à retirada de fluidos dessas camadas

2.32
trem de onda
uma série de ondas vindas da mesma direção

2.33
zona das ondas
região da estrutura intermitentemente molhada pelo galgamento da onda

2.34
zona de respingos
região da estrutura intermitentemente molhada pelos respingos e borrifos provocados pela
arrebentação das ondas na própria estrutura

2.35
zona de transição (ZDT - “Splash Zone”)
região da estrutura que está sujeita a ficar molhada temporariamente devido à ação das ondas e às
variações de maré e calado

2.36
zona de variação da maré
região da estrutura intermitentemente molhada devido à variação periódica da maré astronômica

3 Limite Superior da ZDT

Para determinação do limite superior da ZDT, conforme Anexo A, deve-se proceder como segue:

a) seleciona-se o Nre, que pode ser o NR (“DATUM” da maré);


b) ao Nre, adiciona-se o valor do erro positivo de medição da lâmina d’água
determinando-se o Nível de Referência Máximo (NreMax);
c) ao NreMax, adiciona-se a maior variação positiva do nível da maré astronômica, no caso
o nível médio da preamares de sizígia (MHWS), determinando-se o Nível Máximo da
Maré Astronômica (NMaxMast);
d) ao NmaxMast, adiciona-se a maior variação positiva das condições devidas às marés
atmosféricas determinando-se o Nível Máximo do Mar (NMax);
e) ao NMax, quando aplicável, adiciona-se o recalque previsto da estrutura
determinando-se o Nível Máximo de Recalque (NMaxRec);
f) ao NMaxRec, quando aplicável, adiciona-se a subsidência do solo determinando-se o
Nível Máximo de Subsidência (NMaxSub);

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g) ao NMaxSub, quando aplicável, adiciona-se o valor do calado máximo operacional


determinando-se o Nível Máximo do Calado (NMaxCal);
h) ao NMaxCal, quando aplicável, adiciona-se o maior valor positivo do movimento vertical
máximo operacional determinando-se o Nível Máximo do Movimento (NMaxMov);
i) ao NMaxMov, adiciona-se o valor correspondente a 2/3 da Altura Significativa de onda
com período de retorno de 10 anos (HS10), obtendo-se o Limite Superior da ZDT (LSZDT).

4 Limite Inferior da ZDT

Para a determinação do limite inferior de ZDT conforme Anexo A, deve-se proceder como segue:

a) seleciona-se o Nre, que pode ser o NR (“DATUM” da maré);


b) ao Nre, adiciona-se o valor do erro negativo de medição da lâmina d’água
determinando-se o Nível de Referência Mínimo (NreMin);
c) ao NreMin, adiciona-se a maior variação negativa do nível da maré astronômica, no caso
o nível médio da baixa-mares de sizígia (MLWS), determinando-se o Nível Mínimo da
Maré Astronômica (NMinMast);
d) ao NminMast, adiciona-se a maior variação negativa das condições devidas às marés
atmosféricas determinando-se o Nível Mínimo do Mar (NMin);
e) ao NMin, quando aplicável, subtrai-se o valor do calado mínimo operacional
determinando-se o Nível Mínimo do Calado (NMinCal);
f) ao NMinCal, quando aplicável, adiciona-se o maior valor negativo do movimento vertical
máximo operacional determinando-se o Nível Mínimo do Movimento (NMinMov);
g) ao NMinMov, subtrai-se o valor correspondente a 1/3 da Altura Significativa de onda com
período de retorno de 10 anos (HS10), obtendo-se o Limite Inferior da ZDT (LIZDT).

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Anexo A - Figuras

Limite Superior da ZDT

2/3 HS10 

Movimento Vertical
Máximo da Estrutura

Calado Máximo
Zona de Transição (ZDT)

Nível de Referência (Nre)

Calado Mínimo

Movimento Vertical
Mínimo da Estrutura
1/3 HS10

Limite Inferior da ZDT

Figura A.1 - Limites da ZDT para Estruturas Flutuantes

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Limite Superior da ZDT

2/3( HS10

Subsidência

Recalque

Maré Atmosférica Máxima


Zona de Transição (ZDT)

Preamar de Sizígia (MHWS)

Erro Positivo de Medição da LDA

Nível de Referência (Nre)

Erro Negativo de Medição da LDA

Baixamar de Sizígia (MLWS)

Maré Atmosférica Mínima

1/3( HS 
10

Limite Inferior da ZDT

Figura A.2 - Limites da ZDT para Estruturas Fixas

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Limite Superior da ZDT

2/3( HS 
10

Movimento Vertical
Máximo da Estrutura

Calado Máximo

Subsidência

Recalque

Maré Atmosférica Máxima


Zona de Transição ( Z D T )

Preamar de Sizígia (MHWS)

Erro Positivo de Medição da LDA

Nível de Referência (Nre)

Erro Negativo de Medição da LDA

Baixamar de Sizígia (MLWS)

Maré Atmosférica Mínima

Calado Mínimo

Movimento Vertical
Mínimo da Estrutura

1/3( HS 
10

Limite Inferior da ZDT

Figura A.3 - Limites da ZDT para Estruturas Complacentes

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisão

IR 1/1

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