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MANUAL DE INSTRUÇÕES

Conjunto Motobomba
Diesel

REV. NOVA - MAR/16


III
ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES E DANO AO EQUIPAMENTO:
ÍNDICE GERAL

• ANTES DE INICIAR qualquer Ɵpo de operação no CONJUNTO MOTOBOMBA


DIESEL da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA., LER ATENTAMENTE TODAS as
instruções conƟdas nos 8 Capítulos deste Manual de Instruções, para que o
usuário se familiarize com o equipamento;

• OBSERVAR os PROCEDIMENTOS DE MANUSEIO (Capítulo 04);

• OBSERVAR atentamente os PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO (Capítulo 05).

• OBSERVAR a tensão alternada (Volts) para o Painel de Comando e do Pré


Aquecedor (Capítulo 03);

• Todas as operações de MANUSEIO, INSTALAÇÃO, UTILIZAÇÃO, MANUTEN-


ÇÃO, MONTAGEM, DESMONTAGEM, e REPARO devem ser realizados por
pessoas habilitadas, capacitadas e treinadas para estes Ɵpos de serviços.
A HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. dará toda Assistência e Auxílio Técnico
ao usuário ou a empresa proprietária do CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL
sempre que solicitada por escrito;

• OBSERVAR e ENTENDER todas as sinalizações conƟdas no CONJUNTO


MOTOBOMBA DIESEL ;

• Caso o CONJUNTO DA MOTOBOMBA DIESEL sofrer modificações ou alte-


rações de suas caracterísƟcas técnicas, sem o conhecimento e aprovação
prévio da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA., além da perda de toda GARAN-
TIA, as responsabilidades civis e criminais recairão sobre o proprietário deste
conjunto.

HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA


Germek Equipamentos
Avenida Brasil, 1001 - Vila Brasil
São José do Rio Pardo - SP
CEP: 13720-000
+55 19 3682 7070

www.germek.com.br
assistencia@germek.com.br

REVISÃO NOVA - MAR.16 (ÍNDICE E FOLHA DE ALERTA)


IV

ÍNDICE GERAL

REVISÃO NOVA - MAR.16 (ÍNDICE E FOLHA DE ALERTA)


V ÍNDICE GERAL:
CAPÍTULO 01. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ...................................................... 1
ÍNDICE GERAL

1.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 1

1.2 PLAQUETAS DE SEGURANÇA................................................................................................5

CAPÍTULO 02. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ..................................................... 1


2.1 MOTOBOMBA DIESEL ...........................................................................................................1

2.2 PAINEL DE COMANDO .........................................................................................................2

2.3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL .................................................................................................3

CAPÍTULO 03. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ...................................................................... 1


3.1 DESCRIÇÃO DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL ................................................................1

3.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO .....................................................................3

3.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ...............................................................................................8

3.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS COMPLEMENTARES ...............................................................10

3.5 TABELA CONERSÃO DE UNIDADES ......................................................................................13

3.6 DIMENSÕES Έ3 VISTASΉ DA MOTOBOMBA DIESEL ...............................................................14

CAPÍTULO 04. PROCEDIMENTO DE MANUSEIO........................................................... 1


4.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL ..........................................................................1

4.2 MOVIMENTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ...............................................................................2

4.3 CONFIGURAÇÃO DA EMBALAGEM ........................................................................................4

CAPÍTULO 05. PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO ....................................................... 1


5.1 GENERALIDADES .................................................................................................................1

5.2 ARMAZENAMENTO .............................................................................................................1

5.3 FUNDAÇÃO DO PISO ............................................................................................................5

5.4 ARRANJO FÍSCO ..................................................................................................................6

5.5 INSTALAÇÃO FÍSICA ..............................................................................................................9

5.6 INSTALAÇÃO ELÉTRICA .......................................................................................................33

CAPÍTULO 06. PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO ......................................................... 1


6.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL .........................................................................1

6.2 PRIMEIRA PARTIDA ΈSTART UPΉ ............................................................................................1

6.3 CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL ........................................................................................7

6.4 PAINEL DE TRANSFERÊNCIA ..............................................................................................25

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VI
ÍNDICE GERAL:
6.5 PAINEL DE COMANDO ........................................................................................................27

ÍNDICE GERAL
6.6 PARTIDA MANUAL ͳ OPERAÇÃO NORMAL ...........................................................................31

6.7 PARTIDA AUTOMÁTICA ͳ OPERAÇÃO NORMAL ....................................................................32

6.8 TESTES E INSPEÇÕES PERIÓDICAS ......................................................................................34

CAPÍTULO 07. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO ................................................... 1


7.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL ........................................................................ 1

7.2 INSPEÇÃO PERIÓDICA OBRIGATÓRIA ................................................................................... 2

7.3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................................... 4

7.4 DESMONTAGEM E DESCARTE ..............................................................................................5

CAPÍTULO 08. GARANTIAS ......................................................................................... 1

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VII
TABELA DE COMPONENTES:
ÍNDICE GERAL
POS DESCRIÇÃO
01 CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL
02 BASE
03 MOTOR DIESEL
04 BOMBA CENTRÍFUGA
05 PAINEL DE TRANSFERÊNCIA
06 PAINEL COMANDO NFPA
07 TANQUE DE COMBUSTÍVEL
08 BOMBA PRESSURIZAÇÃO - JOCKEY
09 CONJUNTO MOTOBOMBA ELÉTRICA
10 PRESSOSTATO BOMBA JOCKEY
11 PRESSOSTATO BOMBA PRINCIPAL
12 PRESSOSTATO MOTOBOMBA
13 BATERIA
14 MANÔMETRO DO PRESSOSTATO DA BOMBA JOCKEY
15 MANÔMETRO DO PRESSOSTATO DA MOTOBOMBA ELÉTRICA
16 MANÔMETRO DO PRESSOSTATO DA MOTOBOMBA
17 CHUMBADORES MECÂNICOS
18 BANCO DE BATERIAS
19 SISTEMA DE EXAUSTÃO
20 SISTEMA DE TUBULAÇÃO
21 CONJUNTO DO BARRILETE DE MEDIÇÃO
22 RADIADOR
23 PAINEL DE COMANDO DA MOTOBOMBA ELÉTRICA
24 MUFLA ACOPLADORA
25 TROCADOR DE CALOR
26 TANQUE DE LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR - TANQUE DE EXPANSÃO
27 FUNIL
28 VISOR DE FLUXO
29 TUBULAÇÃO HIDRÁULICA DE ENTRADA DO BARRILETE
30 TUBO FLEXÍVEL - AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES DO ESCAPE
31 TUBO PROLONGADOR VERTICAL
32 SILENCIOSO
33 SUPORTE DE FIXAÇÃO DO SILENCIOSO
34 PONTEIRA DO ESCAPE
35 TUBO PROLONGADOR HORIZONTAL
36 SUPORTE DE FIXAÇÃO DO TUBO
37 SISTEMA CORTA FAGULHA
38 TUBO PROLONGADOR DO CORTA FAGULHA
39A LINHA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL
39B LINHA DE RETORNO DE COMBUSTÍVEL

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VIII
TABELA DE COMPONENTES:

ÍNDICE GERAL
POS DESCRIÇÃO
40 RESPIRO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL
41 CAIXA DE CONTENÇÃO
42 VISOR DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL
43 BOCAIS DE INTERLIGAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO E RETORNO DE COMBUSTÍVEL
44 BOMBA INJETORA DO MOTOR
45 DRENO
46 TAMPA DE INSPEÇÃO
47 BOIA DO NÍVEL DO TANQUE
48 BOCAL DE ABASTECIMENTO
49 CAVALETE SUPORTE DO BARRILETE
50A VÁLVULA DE ESFERA - DRENO
50B VÁLVULA DE ESFERA - DRENO TESTE
51 VÁLVULA DE RETENÇÃO
52 RESERVATÓRIO DE ÁGUA
53 VÁLVULA DE GAVETA COM HASTE ASCENDENTE
54 JUNTA DE EXPANSÃO
55 REDUÇÃO EXCÊNTRICA
56 MANOVACUÔMETRO
57 VÁLVULA DE ESFERA
58 FILTRO Y
59 MANÔMETRO DA PRESSÃO DE RECALQUE
60 VÁLVULA DE ALÍVIO DA CARCAÇA DA BOMBA
61 REDUÇÃO CONCÊNTRICA
62 VÁLVULA DE RETENÇÃO DE DUPLA PORTINHOLA
63A VÁLVULA BORBOLETA
63B VÁLVULA BORBOLETA
63C VÁLVULA BORBOLETA
63D VÁLVULA BORBOLETA
63E VÁLVULA BORBOLETA
64 VÁLVULA DE RETENÇÃO VERTICAL
65 VÁLVULA DE ESFERA
66 VÁLVULA DE ALÍVIO
67 WASTE CONE COM VISOR DE FLUXO
68A FLOWMETER
68B INDICADOR DE FLUXO
69 CAVALETE DE TESTES
70 BERÇO DAS BATERIAS
71 MOTOR DE ARRANQUE
72 CHAVE DE EMERGÊNCIA
73 VOLTÍMETRO DA BATERIA 1

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IX
TABELA DE COMPONENTES:
ÍNDICE GERAL

POS DESCRIÇÃO
74 VOLTÍMETRO DA BATERIA 2
75 AMPERÍMETRO DA BATERIA 1
76 AMPERÍMETRO DA BATERIA 2
77 SINALEIRA VERMELHA - OPERAÇÃO AUTOMÁTICA
78 SINALEIRA VERMELHA - MOTOR OPERANDO
79 SINALEIRA AMARELA - FALHA PARTIDA
80 SINALEIRA AMARELA - FALTA TENSÃO ALTERNADA
81 SINALEIRA AMARELA - BATERIA 1 DESCARREGADA
82 SINALEIRA AMARELA - BATERIA 2 DESCARREGADA
83 SINALEIRA AMARELA - DEFEITO CARREGADOR 1
84 SINALEIRA AMARELA - DEFEITO CARREGADOR 2
85 SINALEIRA AMARELA - ALARME DESLIGADO
86 SINALEIRA AMARELA - BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR
87 SINALEIRA AMARELA - TEMPERATURA ANORMAL DA ÁQUA
88 SINALEIRA AMARELA - SOBREVELOCIDADE (OVERSPEED)
89 SINALEIRA AMARELA - BAIXO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL
90 SINALEIRA VERMELHA - BAIXA PRESSÃO DA REDE
91 BOTÃO PULSANTE - PARTIDA 1
92 BOTÃO PULSANTE - PARTIDA 2
93 BOTÃO PULSANTE - PARADA
94 BOTÃO PULSANTE - REPOSIÇÃO DEFEITO
95 BOTÃO PULSANTE - TESTE DE LÂMPADAS
96 BOTÃO PULSANTE - TESTE DE EQUIPAMENTO
97 BOTÃO PULSANTE - DESLIGA ALARME
98 ALARME 1
99 ALARME 2
100 CHAVE SELETORA 3 POSIÇÕES - MANUAL/DESLIGADO/AUTOMÁTICO
101 VÁLVULA DE ESFERA
102 PLAQUETA DA BOMBA CENTRÍFUGA
103 TACÔMETRO E HORÍMETRO
104 INDICADOR DE OVER SPEED
105 TERMÔMETRO
106 INDICADOR DE FUNÇÕES
107 MANÔMETRO DE PRESSÃO DE ÓLEO
108 CHAVE 2 POSIÇÕES - LIGA E DESLIGA COMANDO
109 BOTÃO PULSANTE - PARADA DO MOTOR
110 SINALEIRA - CARGA DO ALTERNADOR
111 BOTÃO PULSANTE - PARTIDA 1
112 BOTÃO PULSANTE - PARTIDA 2
113 PAINEL AUXILIAR DE DIAGNÓSTICO DO MOTOR DIESEL

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POS DESCRIÇÃO X
114 MÓDULO ELETRÔNICO
115 SOLENÓIDE DE PARADA

ÍNDICE GERAL
116 SISTEMA PRÉ AQUECIMENTO
117 BARRILETE DE CONTROLE COM BYPASS
118 VÁLVULA DE SEGURANÇA
119 BOCAL DE ABASTECIMENTO DO LÍQUIDO ARREFECIMENTO
120 MANÔMETRO DO TROCADOR DE CALOR
121 VÁLVULA DE EMERGÊNCIA NF (SAÍDA)
122 VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO (BYPASS)
123 FILTRO “Y”
124 VÁLVULA DE EMERGÊNCIA NF (ENTRADA)
125 VÁLVULA DE MANUTENÇÃO NA (ENTRADA)
126 FILTRO “Y”
127 VÁLVULA REGULADORA DE PRESSÃO (BARRILETE)
128 SOLENÓIDE DE CONTROLE DO TROCADOR
129 VÁLVULA DE MANUTENÇÃO NA (SAÍDA)
130 SISTEMA BYPASS DO CONJUNTO DO BARRIELETE TROCADOR DE CALOR
131 VÁLVULA DE ESFERA DA ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL AO MOTOR DIESEL
132 ATERRAMENTO TANQUES DE COMBUSTÍVEL
133 PROTEÇÃO FIXA RADIADOR
134 PROTEÇÃO FIXA DO ESCAPAMENTO
135 PROTEÇÃO FIXA DO ACOPLAMENTO
136 PROTEÇÃO FIXA DAS CORREIAS

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1
conjunto motobomba Diesel de incêndio 1. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA:
1.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS:

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES COM LESÕES GRAVES:

- TODO operador do Sistema de Combate a Incêndio,


inclusive do Conjunto Motobomba Diesel (01) deve ser capacitado
e autorizado a manusear este equipamento.

- É dever do operador capacitado e autorizado LER cuidadosa e


atentamente e ENTENDER todas as RECOMENDAÇÕES DE SEGU-
RANÇA e INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO conƟdas neste Manual de In-
struções, antes de realizar qualquer Ɵpo de operação e/ou de ma-
nutenção no equipamento.

- É responsabilidade do proprietário do Sistema de Combate Incên-


dio, inclusive do Conjunto Motobomba o Diesel PROVIDENCIAR to-
das as medidas de segurança (capacitação do operador, manuten-
ção prevenƟva e correƟva do equipamento) necessárias para um
bom desempenho do uso correto do Sistema de Combate a Incên-
dio, inclusive do Conjunto Motobomba Diesel, a fim de evitar quais-
quer Ɵpos de riscos de acidentes e erros de operação durante as
situações normais e de EMERGÊNCIA.

O Conjunto Motobomba Diesel (01), da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. é


um equipamento desenvolvido exclusivamente para ser uƟlizado em Sistemas de
Combate a Incêndio, equipado com todas as medidas de segurança para o opera-
dor e ao fim que se desƟna.
No entanto, cabe a cada operador capacitado e autorizado e ao proprietário
do equipamento, conhecer todos os aspectos de segurança apresentados neste
Manual de Instruções. Para tal, cada operador deve ler atentamente todas as par-
tes deste Manual de Instruções e prestar atenção na configuração, operação, ma-
nutenção e reparação do equipamento.
Além disso, é dever do proprietário do equipamento observar todas as
condições e contextos de segurança em que o seu operador está submeƟdo no
ambiente de trabalho. Cabe ao proprietário analisar todos os requisitos aplicáveis e
obrigatórios das Normas Técnicas aplicáveis e legislações perƟnentes municipais,
estaduais e federais, principalmente a do Corpo de Bombeiros.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA)


OBSERVAR obrigatoriamente as Recomendações a seguir:
• SOMENTE pessoas qualificadas e expressamente autorizadas podem operar e
2
fazer a manutenção em todo Sistema de Combate a Incêndio, inclusive no Con-
junto Motobomba Diesel. Estas pessoas devem ser treinadas dentro das normas

conjunto motobomba Diesel de incêndio


de segurança do trabalho vigentes no país e terem conhecimento suficiente do
equipamento, por tratar-se de um equipamento desƟnado ao combate a incên-
dio;
• É estritamente proibido, sem especial e prévia autorização, realizar modi-
ficações ou alterações nos componentes do equipamento em geral (elé-
trico e/ou mecânico) que possam comprometer a segurança do opera-
dor, pondo-o em perigo desnecessário, e consequentemente a falha do
equipamento quando em situações de EMERGÊNCIA. Para as alterações
acima mencionadas, deve ser pedida, obrigatoriamente, a autorização
e aprovação por escrito por parte da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.
(e-mail: assistencia@germek.com.br);
• Todos os problemas técnicos com o equipamento devem ser comunicados ime-
diatamente ao pessoal responsável da Assistência Técnica da HIDROMECÂNI-
CA GERMEK LTDA. (pelo telefone (19) 3682.7070 opção 6 ou pelo e-mail -
assistencia@germek.com.br), se for considerado necessário pelo proprietário
ou pelo seu representante;
• Está implícito que a conexão do equipamento à rede elétrica, como todo trabalho
para este fim, também deve ser realizado por pessoa capacitada e qualificada.

No Brasil, as instalações elétricas em edificações industriais e residenciais de-


vem ser orientadas e supervisionadas por um profissional responsável e ha-
bilitado para este fim. A instalação elétrica deste equipamento deve estar em
conformidade com a norma regulamentadora NR10, e pela norma técnica
ABNT NBR 5410;
• Para evitar irregularidades com a operação do equipamento, é necessário que o
operador esteja bem informado e treinado sobre o funcionamento correto de
todo o Sistema de Combate a Incêndio, principalmente do Conjunto Motobom-
ba Diesel (01) antes de colocá-la em operação;

ATENÇÃO! RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO ou de


DESCARGA ELÉTRICA:

Quando houver qualquer intervenção de manutenção:

- DESLIGAR a alimentação do quadro elétrico do Painel de Co-


mando (06); e

- DESCONECTAR os polos posiƟvos do Banco de Baterias (18) para não


oferecer RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO ou de DESCARGA ELÉTRICA.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA)


• O proprietário ou o seu representante deve OBSERVAR e GARANTIR que as pessoas
3 responsáveis em manusear, operar, fazer a manutenção, reparar, re-
mover partes móveis, trocar componentes permanentes e subsƟ-
tuir componentes de alguma parte do Sistema de Combate a In-
conjunto motobomba Diesel de incêndio
cêndio, inclusive do Conjunto Motobomba o Diesel, NÃO estão
trabalhando sob efeito pelo uso de remédios, álcool ou drogas que influenciem
no sistema nervoso central do operador;
• O operador deve ENTENDER e CONHECER o significado de todos os sinais de
alarmes, luminosos e sonoros, do Sistema de Combate a Incêndio, principal-
mente os sinalizados no Painel de Comando (06) e no Painel de Transferência
(05). É totalmente necessário que o operador conheça todas estas sinalizações.
Ver Capítulo PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO;

• NÃO DANIFICAR as Plaquetas de Indicações de Segurança e de IdenƟficação de


todo Sistema de Combate a Incêndio;

• MANTER a casa de bombas sempre limpa e seca, tanto de água como de óleo.
Desta forma, evita-se acidentes com pessoas;

• Antes de iniciar a limpeza da casa de bombas ou da manutenção do equipamento,


sinalizar com a uma Plaqueta de Manutenção (“NÃO OPERE ESTE EQUIPAMENTO
- EM MANUTENÇÃO”) sobre o equipamento e/ou no Painel de Comando.

ATENÇÃO! RISCO INCÊNDIO COM LESÃO GRAVE:

JAMAIS UTILIZAR para limpeza do equipamento produtos como


éter, álcoois, gasolina, diesel, querosene, ou qualquer outro Ɵpo
de líquido inflamável, pois há PERIGO DE INCÊNDIO.

Em seguida, DESLIGAR a alimentação do Painel de Co-


mando NFPA (06) (RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO). Ao final
destas operações, RESTABELECER a alimentação elétrica
do Painel de Comando (06) e REMOVER a Plaqueta de Ma-
nutenção;
• Em caso de manutenção mecânica ou elétrica, o operador
deve UTILIZAR SEMPRE os Equipamentos de Proteção In-
dividual (EPI), com CerƟficado de Aprovação (CA) emiƟda
pelo Ministério do Trabalho. O operador deve UTILIZAR:
óculos de segurança, luvas de proteção, protetor auricular
Ɵpo concha, capacete e calçados de segurança.
Se possível, este procedimento sempre deve ser acompanhado
por profissional habilitado e capacitado da área de Segurança do Trabalho.
OBSERVAR as recomendações conƟdas nas Plaquetas de Segurança.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA)


Além disso, o proprietário do equipamento deve ORIENTAR e TREINAR
cada operador, adequadamente, como uƟlizar e conservar cada EPI, criando ou 4
indicando outras proteções individuais que considerar necessárias para o opera-
dor;

conjunto motobomba Diesel de incêndio


• UTILIZAR sempre peças de reposição novas e originais. Outras peças de re-
posição ou trabalhos não aprovadas pelo fabricante, podem causar ou provocar
acidentes e danos, os quais NÃO serão de responsabilidade da HIDROMECÂNICA
GERMEK LTDA.

USAR LUVAS DE PROTEÇÃO

USAR PROTETOR AURICULAR TIPO CONCHA

USAR ÓCULOS DE SEGURANÇA

USAR CALÇADOS DE SEGURANÇA

USAR CAPACETE

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES COM LESÃO GRAVE E DANOS


AO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO:

NÃO COLOCAR ou DEIXAR ferramentas ou outros objetos sobre o


sistema de combate a incêndio.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA)


1.2 PLAQUETAS DE SEGURANÇA:
5
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTE COM LESÃO GRAVE:


NUNCA REMOVER as Plaquetas de Recomendações de Segu-
rança instaladas no equipamento em geral, pois a ausência
destas pode gerar acidentes com lesões graves, devido à falta
de orientação para o operador.

É de responsabilidade do proprietário do Sistema de Com-


bate a Incêndio, inclusive no Conjunto Motobomba Diesel,
MANTER em bom estado de conservação as Plaquetas de Re-
comendações de Segurança, e no caso de serem danificadas,
PROVIDENCIAR a subsƟtuição imediata.

As Plaquetas de Recomendações de Segurança devem ser li-


das atentamente, junto com o Manual de Instruções, e serem
entendidas pelo operador e pelo pessoal de manutenção.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA)


1
conjunto motobomba Diesel de incêndio 2. IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO:
Todo equipamento fabricado pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. é idenƟ-
ficado por meio de uma Plaqueta de IdenƟficação.
A localização de cada Plaqueta encontra-se nas figuras abaixo, cujos dados
devem ser fornecidos a Assistência Técnica da HIDROMECÂNICA GERMEK, quan-
do solicitado em caso de consulta. Todos os equipamentos são idenƟficados pelo
número de série gravado na Plaqueta de IdenƟficação para fins de rastreabilidade.
Este número de série é composto de 5 dígitos.

2.1 MOTOBOMBA DIESEL:

REVISÃO NOVA - MAR.16 (IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO)


2.2 PAINEL DE COMANDO:
2

conjunto motobomba Diesel de incêndio

REVISÃO NOVA - MAR.16 (IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO)


2.3 TANQUE DE COMBUSTÍVEL:
3
conjunto motobomba Diesel de incêndio

REVISÃO NOVA - MAR.16 (IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO)


1
conjunto motobomba Diesel de incêndio 3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA:
3.1 DESCRIÇÃO DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL:
O Conjunto Motobomba Diesel produzido pela HIDROMECÂNICA GERMEK
LTDA. é um sistema uƟlizado para combate a incêndio, para ser acoplado direta-
mente a rede hidráulica de incêndio (hidrantes ou sprinklers) de uma edificação
industrial. Este conjunto foi desenvolvido segundo normas técnicas específicas e
de acordo com as especificações oriundas da engenharia da edificação, o qual será
instalado.

Este sistema basicamente é composto de uma Bomba Centrífuga (04), di-


mensionada conforme as vazões e pressões especificadas no projeto de incêndio
da edificação, acoplado por meio de luva elásƟca ao Motor Estacionário a Diesel
(03), com capacidade de suprir a potência necessária da Bomba Centrífuga (04)
especificada no projeto.

Uma Base (Chassis) (02) rígida, construída de perfis de aço soldado, tem a
função de fixar e suportar esses primeiros elementos (Bomba Centrífuga (04) e Mo-
tor (03)). Além disso, este úlƟmo elemento é fixado diretamente ao piso do local de
instalação na edificação.

Para executar o controle de parƟda do Motor Diesel (03), há um painel de


controle local, denominado de Painel de Transferência (05) instalado sobre a Base
(02). As funções deste Painel de Transferência (05) serão descritos detalhadamente
no CAPÍTULO 6 - PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO.

Um Tanque de Combusơvel (07), SE FORNECIDO, serve para suprir de Diesel


o Motor (03) de combustão interna durante a sua operação. O volume deste Tan-
que de Combusơvel (07) é dimensionado conforme norma técnica específica. O
local e demais requisitos de instalação deste Tanque (07) são descritos em detalhes
no CAPÍTULO 05 - PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO.

Outro componente importante, denominado de Painel de Comando (06), SE


FORNECIDO, instalado na casa de bombas e visível ao operador, tem a função de
monitorar e controlar todas as funções manuais e automáƟcas do Conjunto Moto-
bomba Diesel (01). Este Painel de Comando (06) pode ser de fabricação da HIDRO-
MECÂNICA GERMEK Ltda. ou modelo equivalente e compaơvel com o Painel de
Transferência (05) que atenda o projeto.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


01 05 07 2

conjunto motobomba Diesel de incêndio


02

05

FIGURA 3.1: CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL

06

PAINEL DE TRANSFERÊNCIA

FIGURA 3.2: PAINEL DE COMANDO


(produto: GERMEK)

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


3.2 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO:
3
A instalação de um sistema de combate a incêndio completo é regido por nor-
conjunto motobomba Diesel de incêndio
mas técnicas ABNT NBR, NFPA (Na onal Fire Protec on Associa on) e IT (Instruções
Técnicas) do Corpo de Bombeiros de cada estado da federação brasileira.

O Sistema de Bombeamento para combate a incêndio, a princípio, é com-


posto por 3 conjuntos motobombas, sendo 2 motobombas (01) (09) de igual capa-
cidade de vazão e pressão (previamente dimensionadas no projeto de incêndio) e
1 Bomba de Pressurização (08) do Ɵpo Jockey do sistema. Os 2 motobombas, de
igual capacidade, podem ser acionadas de formas disƟntas ou não, podendo ser por
meio de motores elétricos ou por motores de combustão interna a Diesel. A figura
3.3 mostra um exemplo do arranjo İsico (layout) da instalação deste Sistema de
Bombeamento.

06

09 08 01 07
FIGURA 3.3: EXEMPLO DE ARRANJO FÍSICO DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO

Cada conjunto é aplicado no sistema como motobomba de Recalque Princi-


pal e o outro como motobomba de Recalque Reserva (backup). A composição com-
pleta do sistema de bombeamento de combate a incêndio está representada, para
fins ilustraƟvos, nas figuras 3.5A e 3.5B. Desta forma, é possível observar aplicação
de um motobomba de Recalque Principal e de Recalque Reserva. Ver CAPÍTULO 05
- PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO para maiores detalhes nas descrições de cada
componente.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


A parƟda automáƟca de cada conjunto motobomba é realizada pelos respecƟ-
vos Pressostatos (10), (11) e (12). Estes Pressostatos (10),(11) e (12) tem a função de 4
monitorar a pressão da rede hidráulica de combate a incêndio. Ao aƟngir a pressão
de ajuste, o pressostato envia um sinal parƟda ao Painel de Comando para acionar o

conjunto motobomba Diesel de incêndio


respecƟvo motobomba. Cada pressostato tem um ajuste de pressão de acionamen-
to da parƟda, disƟnto e especificado previamente no projeto hidráulico do sistema
de combate a incêndio da edificação.

Neste sistema há uma Bomba de Pressurização (08), denominada de Bomba


Ɵpo Jockey. Esta bomba é acionada eletricamente por meio de seu Painel de Coman-
do (Painel Jockey). Sua função é manter a linha de tubulação de recalque sempre
pressurizada, na ocorrência de pequenas perdas de pressão na linha. O Pressostato
(10) (figura 3.4), instalado na linha de recalque, aciona automaƟcamente esta Bom-
ba de Pressurização (08) assim que a pressão ficar abaixo da pressão mínima de re-
gulagem. Assim que acionada, esta bomba atua até que a pressão de projeto esteja
reestabelecida na linha de recalque e é a única que pode ser desligada automaƟca-
mente quando esƟver operando em modo AUTOMÁTICO.

No entanto, em caso de queda brusca da pressão, devido à abertura dos hi-


drantes ou acionamento dos chuveiros automáƟcos (sprinklers), a pressão de pres-
surização deixa de ser suficiente. Um segundo Pressostato (11), com regulagem de
pressão inferior ao da Bomba de Pressurização - Jockey (08), aciona o Motobomba
de Recalque Elétrica - Principal (09). Este Motobomba de Recalque Elétrica - Princi-
pal (09) pode ser acionada por um motor elétrico ou de combustão interna a Diesel,
por meio de um Painel de Comando (06).

10, 11, 12 14, 15, 16 21


FIGURA 3.4 - INSTALAÇÃO TÍPICA DOS CONJUNTOS DOS BARRILETES DE MEDIÇÃO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


Todavia, se após o acionamento do Pressostato (11) a pressão não se manter
5 conforme projeto, o Pressostato (12), que possui regulagem de pressão inferior ao
da Bomba de Recalque Principal (09) aciona o comando de parƟda do Conjunto Mo-
tobomba (01) de recalque reserva. O acionamento desta Motobomba de Recalque
conjunto motobomba Diesel de incêndio

aplicada como Reserva pode ocorrer também por um motor elétrico ou de combus-
tão interna a Diesel, através do Painel de Comando.

Logo, um Motobomba Diesel (01) quando aplicada, seja como Principal ou


Reserva, tem autonomia de funcionar mesmo com ausência de energia elétrica no
sistema, ou na interrupção do funcionamento da Motobomba de Recalque Principal
quando esta for elétrica.

Os conjuntos compostos pelos Manômetros (14) (15) (16), montados com os


respecƟvos Pressostatos (10) (11) (12), são denominados de Conjuntos dos Barrile-
tes (21) (figura 3.3). Cada Motobomba deve ter seu respecƟvo Barrilete instalado na
linha de recalque e ajustado conforme a pressão de acionamento de projeto.

Durante o acionamento do Motobomba Diesel (01) em modo AUTOMÁTICO, o


conjunto inicia uma sequencia de até 12 tentaƟvas de parƟda, com alternância entre
os Bancos de Baterias I e II (18). Mesmo na ausência ou interrupção da rede elétrica
por causa de um possível incêndio, o Painel de Comando (06) se mantém energizado
por esses dois Bancos de Baterias (18) independentes.

Todavia, se a pressão da rede hidráulica esƟver na pressão da regulagem do


Pressostato (12), o Conjunto Motobomba (01) Diesel parte normalmente, se o Painel
de Comando (06) esƟver no modo AUTOMÁTICO. No entanto, obrigatoriamente, a
parada deve ser manual.

Maiores detalhes sobre cada sistema pode ser visto nos CAPÍTULOS: 5 - PRO-
CEDIMENTOS DE INSTALAÇAO e 6 - PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO.

A seguir, as figuras 3.5A e 3.5B ilustram uma instalação hidráulica padrão, sen-
do a primeira da LINHA DE SUCÇÃO e a segunda da LINHA DE RECALQUE.

Cabe salientar, que tais configurações são regidas por normas técnicas, já ci-
tadas. No entanto, cabe a cada projeƟsta definir a sua configuração conforme a sua
necessidade.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


6

conjunto motobomba Diesel de incêndio


52 - (RESERVATÓRIO DE ÁGUA) 01

ÁREA DO INTERIOR
DA CASA DE BOMBAS

09 08
FIGURA 3.5A: ESQUEMA DA MONTAGEM DA LINHA DE SUCÇÃO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


conjunto motobomba Diesel de incêndio 7

52

Saída para
linha de
HIDRANTES

TESTES

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


01 21 21 09 08 21

FIGURA 3.5B: ESQUEMA DA MONTAGEM DA LINHA DE RECALQUE


3.3 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
8
DADOS GERAIS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL:

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Número de Série (N/S):

Descrição:

Modelo:

Data de Fabricação:

Dimensões (mm):

Peso Bruto (kg):

Capacidade do Tanque de Combusơvel (litros):

Tensão do Pré- aquecedor (Vca):

1. CARACTERÍSTICA DA BOMBA CENTRÍFUGA:

Modelo:

Fabricante:

Tipo:

Número de Estágios: Diâmetro do Rotor (mm):

Bocal de Recalque

Bocal de Sucção

Outros Dados:

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


2. CARACTERÍSTICA DO MOTOR DIESEL:
9
Modelo:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

Fabricante:

Potência (kW/hp): Tensão (V):

Número de Cilindros:

Tipo de Arrefecimento:

Outros Dados:
3. CARACTERÍSTICA DA TRANSMISSÃO:

Modelo:

Fabricante:

Tipo:

Outros Dados:

4. DADOS TÉCNICOS:

Vazão 1o pto. (m3/h): (gpm): (lpm):

Vazão 2o pto. (m3/h): (gpm): (lpm):

Pressão 1o pto. (mca): (psi): (bar):

Pressão 2o pto. (mca): (psi): (bar):

Pressão a vazão ZERO


(shutoff) (mca): (psi): (bar):

Rendimento1o pto (%): Rendimento 2o pto (%):

BHP 1o ponto (hp): BHP 2o ponto (hp):

NPSH requerido (mca): Rotação (rpm):

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


3.4 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS COMPLEMENTARES:
10

conjunto motobomba Diesel de incêndio


(A) DADOS GERAIS DO CONJUNTO MOTOBOMBA ELÉTRICA:

Número de Série (N/S):

Descrição:

Modelo:

Data de Fabricação:

Dimensões (mm):

Peso Bruto (kg):

1. CARACTERÍSTICA DA BOMBA CENTRÍFUGA:

Modelo:

Fabricante:

Tipo:

Número de Estágios: Diâmetro Rotor (mm):

Bocal de Recalque:

Bocal de Sucção :

Outros Dados:

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


2. CARACTERÍSTICA DO MOTOR ELÉTRICO:
11
Modelo:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

Fabricante:

Potência (kW/hp): Tensão (Vca):

Corrente (A): Frequência (Hz):

Outros Dados:

3. CARACTERÍSTICA DA TRANSMISSÃO:

Modelo:

Fabricante:

Tipo:

Outros Dados:

4. DADOS TÉCNICOS:

Vazão 1o pto. (m3/h): (gpm): (lpm):

Vazão 2o pto. (m3/h): (gpm): (lpm):

Pressão 1o pto. (mca): (psi): (bar):

Pressão 2o pto. (mca): (psi): (bar):

Pressão a vazão ZERO


(shutoff) (mca): (psi): (bar):

Rendimento1o pto (%): Rendimento 2o pto (%):

BHP 1o ponto (hp): BHP 2 o ponto (hp):

NPSH requerido(mca): Rotação (rpm):

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


(B) DADOS GERAIS DA BOMBA DE PRESSURIZAÇÃO (Ɵpo Jockey): 12
Número de Série (N/S):

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Descrição:

Modelo:

Data de Fabricação:

Dimensões (mm):

Peso Bruto (kg):

Vazão (m3/h): Pressão (mca):

Potência (kW/hp): Rotação (rpm):

Tensão (Vca): no de estágios:

Diâmetro Rotor (mm):

Bocal de Recalque:

Bocal de Sucção:

Outros Dados:

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


3.5 TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:
13
conjunto motobomba Diesel de incêndio

MULTIPLICAR
PARA CONVERTER POR PARA OBTER
SÍMBOLO SÍMBOLO
GRANDEZA
DIVIDIR POR
PARA OBTER PARA CONVERTER
metro m 3,281 ft pés
COMPRIMENTO polegada “ 25,4 mm milímetro
quilômetros km 0,6214 milha milha
litro l 0,264 US/gal galão Americanos
litro l 0,0353 ft/cu pés cúbicos
VOLUME metro cúbico m³ 264,17 US/gal galão Americanos
metro cúbico m³ 35,31 ft/cu pés cúbicos
metro cúbico m³ 1000 l litro
litro / segundo l/s 3.600 l/h litro / hora
3
litro / minuto l/min 0,0353 ft /min. pés cúbicos / minuto
litro / hora l/h 0,00059 ft3/min. pés cúbicos / minuto
litro / segundo l/s 15,85 gal/min. galão / minuto
VAZÃO
litro / minuto l/min 0,264 gal/min. galão por minuto
metro cúbico / hora m³/h 0,59 ft3/min. pés cúbicos / minuto
metro cúbico / hora m³/h 4,403 gal/min. galão / minuto
metro cúbico / hora m³/h 1.000 l/h litro / hora
atmosferas atm. 1,033 kg/cm² quilograma / centímetro quadrado
metro de coluna d’agua mca 3,284 ft pés
metro de coluna d’agua mca 0,1 kg/cm² quilograma / centímetro quadrado
libra / polegada quadrada lb/pol.² (PSI) 0,703 mca metro de coluna d’água
quilograma / centímetro quadrado kg/cm² 14,22 lb/pol²(PSI) libra por polegada quadrada
quilograma / centímetro quadrado kg/cm² 10 mca metro de coluna d’água
Bar bar 10,197 mca metro de coluna d’água
PRESSÃO Mega Pascal MPa 10 bar Bar
Mega Pascal MPa 101,9716 mca metro de coluna d’água
Mega Pascal MPa 10,1971 kg/cm² quilograma p/centímetro quadrado
libra lb 0,4536 kg quilograma
PESO quilograma kg 2,2045 lb libra
Cavalos Vapor CV 0,7355 kW KiloWatts
Cavalos Vapor CV 0,9863 hp horse power
Cavalos Vapor CV 735,5 W Watts
POTÊNCIA quilowatt kW 1.000 W Watts
MegaWatts MW 100.000 W Watts
kiloWatts KW 1,341 hp horse power
kiloWatt / hora kW/h 3412,98 BTU BTU
graus Celsius + 32 ºC 1,8 ºF graus Farenheit
TEMPERATURA graus Celsius + 273 ºC 1,0 ºK graus Kelvin

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


3.6 DIMENSÕES (3 VISTAS) DA MOTOBOMBA DIESEL:
14

conjunto motobomba Diesel de incêndio

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


15
conjunto motobomba Diesel de incêndio

REVISÃO NOVA - MAR.16 (DESCRIÇÃO e DADOS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL)


1
conjunto motobomba Diesel de incêndio 4. PROCEDIMENTOS DE MANUSEIO:
4.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL:

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTE COM LESÃO GRAVE:


Para instalar corretamente este equipamento é ne-
cessário, após tê-la reƟrado da embalagem, LER
ATENTAMENTE este Manual de Instruções antes da sua insta-
lação no local definiƟvo. Todo Ɵpo de serviço deve ser exe-
cutado por profissionais capacitados e autorizados.

Antes de iniciar qualquer Ɵpo de instalação, VERIFICAR a integridade de todo


os equipamentos listados nas respecƟvas Notas Fiscais, observando se não há sinais
de baƟdas, amassados, ou outros danos ao equipamento.

VERIFICAR se os Botões do Painel de Comando (06) e do Painel de Transfer-


ência (05) estão íntegros.

Caso haja divergência entre algum documento e o produto, COMUNICAR por


escrito a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. para verificar e acertar as discrepâncias.

Da mesma forma a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. responderá por escrito


a solicitação do cliente, informando as soluções e providências a serem tomadas.

Em seguida, VERIFICAR qual o peso líquido de cada equipamento, conforme


as CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS do Capítulo 3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES COM LESÃO GRAVE:

O cliente deve estar atento e tomar todas as medidas de seguran-


ça para manuseio do equipamento, desde o descarregamento,
até o transporte, e sua montagem final.

OBSERVAÇÃO!
Antes de dar início às operações de instalação do equipamento
em geral CONSULTAR este Manual de Instruções.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


4.2 - MOVIMENTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS:
2
Os equipamentos desƟnados ao combate a incêndio fornecido pela
HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. foram projetados para serem içados por pontes

conjunto motobomba Diesel de incêndio


rolantes, gruas ou pórƟcos como talhas, ou outro de transporte seguro, como em-
pilhadeira.

No caso do Conjunto Motobomba (01), figura 4.1, IÇAR por meio dos Olhais de
Içamento nos 4 cantos da Base (02). Este processo deve ser executado por Cintas de
Elevação de Carga (têxteis), fabricadas conforme normas técnicas ABNT NBR 15637-1 e
ABNT NBR 15637-2. A capacidade de carga dessa cinta deve estar de acordo com o
peso bruto deste conjunto, o qual pode ser verificado no item 3.2 do CAPÍTULO 03-
DESCRIÇÃO DO SISTEMA.

O ponto de içamento do Conjunto Motobomba (01) deve passar pela linha


verƟcal do CENTRO DE GRAVIDADE do mesmo, conforme observado também na
figura 4.1. Esta operação deve ser realizada por pessoas capacitadas neste Ɵpo de
serviço e supervisionadas por um técnico ou engenheiro de segurança.

NUNCA IÇAR este conjunto somente pelo Motor (03) ou pela Bomba Cen-
trífuga (04), pois pode causar danos ao equipamento e acidentes graves.

O transporte, levantamento ou depósito do equipamento deve ser suave, sem


choques, caso contrário, componentes do Conjunto Motobomba podem ser dani-
ficados.

OBSERVAR todos os cuidados comuns ao transporte e manuseio de modo a se


evitar acidentes e avarias ao equipamento.

ATENÇÃO! RISCOS DE ACIDENTES COM LESÃO GRAVE:

NUNCA UTILIZAR a empilhadeira para transportar pessoas.

Toda operação com carga deve ser executada por pessoas capacitadas
e supervisionadas por técnico ou engenheiro de segurança.

O Tanque de Combusơvel (07) e Painel de Comando (06), por terem pesos


menores, estes devem ser transportados por meio de empilhadeira ou outro Ɵpo de
disposiƟvo de elevação e transporte capaz de movimentá-los com segurança até o
local de instalação.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


3
conjunto motobomba Diesel de incêndio

CINTAS DE ELEVAÇÃO
90o máximo

02

OLHAL DE IÇAMENTO

FIGURA 4.1: PONTOS DE IÇAMENTO NO BASE DO CONJUNTO MOTOBOMBA

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


4.3 - CONFIGURAÇÃO DA EMBALAGEM:
4
Por segurança e para evitar danos materiais, o Conjunto Motobomba Diesel

conjunto motobomba Diesel de incêndio


(01) e seus demais periféricos são fornecidos e entregues embalados ou protegidos
contra intempéries leves.

Estas embalagens são consƟtuídas de caixas de papelão revesƟdas com filme


plásƟco liso ou caixas de madeira ou compensados de madeira. As proteções são
consƟtuídas basicamente de papelão ondulado e posteriormente revesƟdo com
filme plásƟco liso do Ɵpo “strech”.

Todos os volumes fornecidos nesta configuração devem


ser protegidos contra chuva, alagamento e demais intempé-
ries nocivas ao componente embalador (material da embala-
gem) para que não seja danificado no transporte, no manuseio
ou no armazenamento. Assim não há perca ou diminuição da
eficiência no grau de proteção contra intempéries.

A figura 4.2, a seguir, ilustra o padrão de embalagem das partes do Conjunto


Motobomba (01) fabricadas e entregues pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.
A B F G

H I J K

FIGURA 4.2: CONFIGURAÇÃO DAS EMBALAGENS DO EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


CONJUNTO MOTOBOMBA (01):
5
A - O Painel de Transferência (05)
conjunto motobomba Diesel de incêndio

e Chave de Emergência I e II (72),


fixados na Base (02) do Motobom-
ba Diesel, são envolvidos por filme
de plásƟco liso (do Ɵpo “strech”) a
fim de proteger esses componentes
contra intempéries leves (poeira e FIGURA 4.3: CONFIGURAÇÃO DA EMBALAGEM
água); DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL

B - O bocal da saída do escape (Junta Flexível do Escape), saídas da turbina e in-


tercooler (se houver) e bocal de admissão no filtro de ar (quando este é fornecido
separado do motobomba) são vedados com filme de plásƟco liso (do Ɵpo “strech”)
a fim de proteger contra intempéries leves (poeira e água);

C- Os bocais de sucção e recalque da Bomba Centrífuga (04) são vedados com


um adesivo SELO DE PROTEÇÃO (figura 4.4) e revesƟdos com filme plásƟco liso (do
Ɵpo “strech”) para proteger contra pequenos detritos, poeira e água;

ATENÇÃO! RISCO DE DANO A


BOMBA CENTRÍFUGA:

MANTER os adesivos de proteção


intactos.

NÃO REMOVER até a instalação


da Bomba Centrífuga (04).

EVITAR furos ou rasgos que per-


mitam penetração de detritos que
causem danos no rotor da bomba.
FIGURA 4.4: ADESIVO SELO DE PROTEÇÃO
D - O manômetro (de recalque) e o manovacuômetro (da sucção) foram remo-
vidos da bomba centrífuga (tubos presentes nos flanges) e alocados em caixa de
papelão revesƟda com filme de plásƟco liso conforme item H na figura 4.2;

E- Sobre a Base (02) de aço do Conjunto Motobomba (01), foram presos nos fu-
ros de fixação da base 2 caibros de madeira para manter o conjunto elevado do piso
e para facilitar o transporte e movimentação do conjunto por meio de empilhadeira;

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


F- O Conjunto do Barrilete de Medição (21) é fornecido em volume separado,
junto com os demais barriletes das outras bombas, quando também forem forneci- 6
das pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda., com seu Manômetro (16) e Pressostato
(12) revesƟdos com filme de plásƟco liso a fim de proteger estes instrumentos con-

conjunto motobomba Diesel de incêndio


tra intempéries leves (poeira e água) (figura 4.5);

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO CONJUNTO DO BARRILETE:

MANUSEAR cuidadosamente este volume para evitar choques que


possam danificar suas válvulas e instrumentos.

NÃO ARMAZENAR sob de outros volumes.

FIGURA 4.5: PROTEÇÃO DO PRESSOSTATO E MANÔMETRO DO CONJUNTO DO BARRILETE

G - Partes do escape como ponteira, silencioso e protetor cortam chamas do res-


piro do tanque de combusơvel (quando fornecido) são envoltos por papelão ondu-
lado e alocados em caixa de papelão revesƟda por filme plásƟco liso;

H - Manômetros, Manovacuômetro (56) e demais instrumentos que possam ser


fornecidos tais como Flowmeter (68A) (se fornecido), Indicador de Fluxo (68B) (se
fornecido), etc. são envoltos de papelão ondulado e alocados em caixa de pape-
lão revesƟda com filme plásƟco para evitar choques, e intempéries leves (poeira e
água);

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


ATENÇÃO! RISCO DE DANO AOS INSTRUMENTOS:
7
ARMAZENAR esta caixa sempre acima de demais volumes devido à
conjunto motobomba Diesel de incêndio
fragilidade dos instrumentos;

I- No caso do fornecimen-
to de Válvulas (Gaveta com Has-
te Ascendente (53), Retenção
(51), Alívio (66) , Alívio de Carca-
ça (60), etc.), Waste Cone (67), e
demais componentes da tubu-
lação, estes serão alocados em
caixa(s) de madeira ou engradado
(figura 4.5) para proteger e agru-
par estes componentes; FIGURA 4.5: CAIXA DE MADEIRA ou ENGRADADO

J- O Painel de Comando (06), se fornecido,


quando de fabricação própria da HIDROME-
CÂNICA GERMEK Ltda. é envolvido por pape-
lão ondulado e alocado em caixa de papelão
(figura 4.6). Outros modelos de painéis de co-
mando de outros fabricantes, quando forneci-
do, são preservados em suas embalagens origi-
nais (Consultar Manual do Painel de Comando);

FIGURA 4.6: EMBALAGEM DO PAINEL DE COMANDO

K - O Tanque de Combusơvel (07) é fornecido vazio, sem contenção e sem a tu-


bulação de respiro, sendo esta úlƟma obrigatória e de responsabilidade do adqui-
rente providenciar (ver CAPÍTULO 05 – PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO para mais
detalhes). O protetor corta chamas é fornecido em caixa de papelão ou madeira
conforme já citado no item G. Somente transportar, movimentar ou realocar o tan-
que VAZIO conforme requisitos das Normas Regulamentadoras NR-11 e NR-20, e
legislação perƟnente vigente.

ATENÇÃO! DESCARTE DA EMBALAGEM:

As embalagens de papelão devem ser consideradas como RECICLÁVEIS.

As demais dar o devido descarte conforme legislação vigente.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


8
NOTA: CUSTOS DE EMBALAGENS ESPECIAIS:

conjunto motobomba Diesel de incêndio


O Motobomba Diesel (01) e demais componentes do conjunto são forneci-
dos embalados em engradados de madeira somente caso o envio do conjunto
for por transportadora que exija este Ɵpo de embalagem, sendo neste caso seus
custos repassados para o adquirente.

ATENÇÃO! PROCESSO DE DOCUMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO:

NOTA FISCAL, MANUAIS DOS FABRICANTES E CERTIFICADOS DE GARANTIA


DOS COMPONENTES:

Como medida de segurança contra perda, roubo ou extravios da documen-


tação do equipamento, tais como, TODOS OS MANUAIS e CERTIFICADOS DE GA-
RANTIA impressos, originais dos componentes do Conjunto Motobomba Diesel
(01) tais como manual do fabricante do Motor Diesel (03), manual do fabricante
da Bomba Centrífuga (04), cerƟficados de garanƟa das Baterias (18), Carregado-
res de Baterias, etc. serão entregues fisicamente junto com a NOTA FISCAL de
fornecimento ao DESTINATÁRIO, ficando este responsável pelo armazenamento
e posterior manuseio deste material até seu devido local, o qual deverá estar
junto do Conjunto Motobomba Diesel (01), quando este já esƟver em funciona-
mento.

A HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. não se responsabiliza pela perda, roubo


ou extravio, mesmo de terceiros, que detenham a posse desta documentação
e que venham a não direcionar tal conteúdo ao devido local junto ao Conjunto
Motobomba (01).

A HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. reserva-se no direito de cobrar pelo for-


necimento, digital ou impresso, da segunda via destes manuais e cerƟficados
acima citados e fazendo saber que são de suma importância, pois complemen-
tam o conteúdo sobre INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO deste equipa-
mento.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUSEIO)


1
conjunto motobomba Diesel de incêndio 5. PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO:
5.1 GENERALIDADES:
Toda instalação de um equipamento de combate a incêndio deve ser prece-
dida de um planejamento realizado por técnicos capacitados e supervisado por um
profissional habilitado (engenheiro mecânico) e autorizado para executar tal função.
Devem ser levadas em conta algumas providências em função das normas técnicas
aplicáveis e vigentes.

5.2 ARMAZENAMENTO:
Caso os equipamentos não sejam imediatamente instalados, a opção é arma-
zená-los em local seco, isento de poeira, vibrações, gases, agentes corrosivos, com
temperatura uniforme, em posição normal e sem encostar-se a outros objetos.

Ao longo do período de armazenamento, INSPECIONAR os equipamentos


periódica e constantemente para evitar acúmulo de detritos e a integridade İsica
dos seus componentes.

A temperatura de armazenagem dos equi-


pamentos deve ficar entre 5 a 60°C, com umidade
relaƟva inferior a 50%.
+60oC

+5oC

O período máximo de armazenamento do Conjunto Motobomba a Diesel (01),


sem que entre em funcionamento, é de aproximadamente 1 ano, caso contrário
a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. deve ser comunicada por escrito pelo e-mail
assistencia@germek.com.br.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO:
2

conjunto motobomba Diesel de incêndio


ATENÇÃO: RISCO DE PERDA DE GARANTIA e
DANO AO EQUIPAMENTO!

O Motor Diesel (03), a Bomba Centrífuga (04) e o Banco de Baterias (18)


exigem medidas de manutenção prevenƟva especiais para o armazenamento
por longo período (acima de 6 meses).

Estas medidas para armazenamento por longo período DEVEM ser con-
sultadas respecƟvamente nos Manuais de Instruções dos fabricantes do:

- Motor a Diesel (03);


- Bomba Centrífuga (04);
- Baterias (13).

Essa documentação DEVE SER manƟda junto a este Manual de Instruções.

ATENÇÃO! Todos os procedimentos e materiais descritos nos manuais dos fa-


bricantes prevalecem sobre este.

As medidas de preparação para armazenamento de longo período e


posteriormente a preparação para (re)uƟlização do equipamento exigem
mão de obra qualificada e especializada para executar tais procedimentos.
A HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. deve ser comunicada por escrito pelo
e-mail assistencia@germek.com.br para maiores informações.

Danos que venham a ocorrer no Motor a Diesel (03), na Bomba Centrí-


fuga (04) e nas Baterias (13) geradas pela não observância dos procedimentos
de armazenamento por longo período (superior a 6 meses), sem a devida ma-
nutenção prevenƟva descritas neste manual e nos manuais dos fabricantes
podem resultar na PERDA DE GARANTIA do equipamento, mesmo na condição
de estado novo.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


O período máximo de armazenamento do Conjunto Motobomba Diesel (01)
3 sem que este entre em funcionamento é de até 6 meses. Acima destes 6 meses de
inaƟvidade, considera-se como “ARMAZENAMENTO POR LONGO PERÍODO”, conta-
do a parƟr da data de entrega do equipamento no local definido pelo cliente (depó-
conjunto motobomba Diesel de incêndio

sito, ou na casa de bombas).

Os fabricantes do Motor Diesel (03), da Bomba Centrífuga (04) e das Bate-


rias (13) automoƟvas exigem medidas de manutenção prevenƟvas especiais para o
armazenamento por longo período, detalhadas nos respecƟvos manuais dos fabri-
cantes.

O Motor Diesel (03) inaƟvo por mais de 6 meses está sujeito a ataque por
agentes corrosivos, principalmente no sistema de injeção de combusơvel, de arre-
fecimento e na câmara de combustão. Para tal situação de longa inaƟvidade, os fa-
bricantes dos motores recomendam Procedimentos de Preparação do Motor para
Conservação e Procedimentos de Preparação do Motor para Retorno a UƟlização.

Os Procedimentos de Preparação do Motor para Conservação para longos


períodos (de 6 meses até 4 anos) consistem na subsƟtuição do combusơvel, líquido
de arrefecimento e óleo lubrificante por combusơvel preservaƟvo, liquido de arrefe-
cimento preservaƟvo e óleo lubrificante preservaƟvo.

Estes procedimentos estão descritos em detalhe no manual do motor e DE-


VEM ser executados por mão de obra especializada e autorizada. Durante o período
armazenagem, MANTER o equipamento idenƟficado que está sob manutenção com
uso de lubrificantes preservaƟvos. Neste período, não funcionar o equipamento.
MANTER coberto por lona em local seco, livre de detritos.

No momento da instalação ou startup, após um longo período inaƟvo, os Pro-


cedimentos de Preparação do Motor para Retorno a UƟlização consistem na subs-
Ɵtuição do combusơvel preservaƟvo, líquido de arrefecimento preservaƟvo, óleo lu-
brificante preservaƟvo e demais filtros e pré-filtros (se houver) de óleo lubrificante
e combusơvel por filtros novos originais além do óleo lubrificante, líquido de arre-
fecimento e combusơvel especificados pelo fabricante do motor. Novamente, estes
procedimentos estão descritos detalhadamente no manual do motor e DEVEM ser
executados por mão de obra especializada e autorizada.

A Bomba Centrífuga (04), por períodos de armazenamento ou inaƟvidade aci-


ma de 6 meses, também exige alguns procedimentos descritos no manual do fabri-
cante, os quais DEVEM ser executados por mão de obra especializada.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


Tais procedimentos exigem a remoção da gaxeta antes do armazenamento e
movimentar os conjuntos girantes pelo menos uma vez ao mês. Este úlƟmo proce- 4
dimento serve para evitar a oxidação dos mancais de rolamento. Todavia, se não for
possível executar tal procedimento, SUBSTITUIR os Rolamentos quando o equipa-

conjunto motobomba Diesel de incêndio


mento for instalado para operação.

Também, sempre VERIFICAR se os flanges de sucção e de recalque da bomba


são devidamente tampados com os adesivos, a fim de evitar a entrada de corpos
estranhos no seu interior (Ver CAPÍTULO 03 - PROCEDIMENTOS DE MANUSEIO).

As Baterias (13) podem suprir a carga necessária para uma parƟda do Conjun-
to Motobomba (01) por até 6 meses de inaƟvidade (sem recarga), dependendo das
condições ambientais (temperatura e umidade).

No entanto, após 6 meses de inaƟvidade, as Baterias (13) devem sofrer uma


manutenção de análise e recarga. Este Ɵpo serviço deve ser realizado diretamente
com a rede credenciada e autorizada do fabricante da Bateria (13), apresentando no
cerƟficado de garanƟa de cada conjunto. Caso o período de inaƟvidade ultrapasse
12 meses, mesmo com a manutenção de recarga, a Bateria (13) fique inuƟlizada e
fora de garanƟa. Cabe então subsƟtuição deste componente, cuja responsabilidade
é do adquirente do Conjunto Motobomba (01).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


5 5.3 FUNDAÇÃO DO PISO:
Primeiramente, o Conjunto Motobomba (01) deve ser posicionado e montado
conjunto motobomba Diesel de incêndio
no local desƟnado durante o projeto da edificação. Para tal, o piso deve ter resistên-
cia suficiente para suportar o peso deste conjunto. Além disso, este piso deve ser
regular, plano e nivelado.

O projeto deste piso deve estar sob orientação e supervisão de um profis-


sional habilitado (engenheiro civil), para especificar a altura desta base de concreto
e os materiais a serem uƟlizados.

Por ser uma máquina que possui movimentos alternaƟvos, a Base (02) deste
conjunto necessita ser fixada ao piso por meio de fixadores mecânicos, capazes de
suportar os esforços oriundos das vibrações geradas pelo Motor Diesel (03), con-
forme ilustrado nas figuras 5.1A e 5.1B.

INSTALAR esses Chumbadores Mecânicos (17) nas Chapas de Fixação Lat-


erais soldadas ao redor da Base (02) (figura 5.1B), localizados nos pontos “P”.
UTILIZAR chumbadores mecânicos com dimensão mínima de Ø5/8” (código C58165 -
www.ancora.com.br) ou de marca similar com as mesmas caracterísƟcas técnicas.

17

P
02

FIGURA 5.1A: FIXAÇÃO DA BASE DO FIGURA 5.1B: PONTOS DE FIXAÇÃO DA


MOTOBOMBA BASE DO MOTOBOMBA

ATENÇÃO: RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO!

NUNCA uƟlizar sistema elastoméricos, com objeƟvo de isolar e/ou


amortecer vibrações sob a Base (02) do Conjunto Motobomba (01).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


5.4 ARRANJO FÍSICO:
6
O arranjo İsico de uma Casa de Bombas depende dos equipamentos a
serem instalados neste local. O projeto deve ser estudado com critério, para que haja

conjunto motobomba Diesel de incêndio


espaço suficiente para dispor adequadamente tais componentes. As figuras 5.2A e
5.2B mostram uma instalação ơpica de um sistema de combate a incêndio completo,
projetada conforme a norma técnica NFPA 20.

O projeƟsta do sistema de combate a incêndio precisa considerar o posicio-


namento de todos os componentes, tais como, os Conjuntos Motobombas de Re-
calque Principal (09) e a de Reserva (09), Bomba de Pressurização elétrica (Jockey)
(08), Sistema de Exaustão do Motor (19), Painel de Comando (06), Quadros Elétricos,
VenƟlação, Sistema de Tubulação (20), além de calhas de escoamento de água, entre
outros. NUNCA REALIZAR movimentações de quaisquer componentes, sem que haja
um desenho do arranjo İsico pré-definido.

O projeto da Casa de Bombas deve levar em consideração:

1. O Ɵpo de ambiente a serem instalados os equipamentos, podendo ser in-


terno ou externo. Este fator pode influenciar na distribuição e posicionamento dos
equipamentos, consequentemente nas dimensões da Casa de Bombas;

Define-se como ambiente interno (figura 5.2B) como aquele, cujos equipa-
mentos estão enclausurados entre paredes, no interior da edificação. Também, em
salas subterrâneas ou coberturas de edificações com espaço limitado e com pouca
venƟlação. Já o ambiente externo (figura 5.2A) é aquele que está cercado somente
por algumas paredes de alvenaria ou telas, coberto por um telhado simples. No en-
tanto, este Ɵpo de ambiente deve ser construído prevendo a segurança das pessoas
alheias a operação, e a proteção contra intempéries dos equipamentos;

2. Quando posicionar no projeto o Conjunto Motobombas (01)(09), VERIFI-


CAR se há espaço suficiente para o operador executar as suas funções de operação
e de manutenção. Para tal, recomenda-se UTILIZAR as dimensões de espaçamento
mínimas “E” de 1,2m de cada lado dos Motobombas, conforme ilustrado na figura
5.2C. Desta forma consegue-se definir a dimensão “L” da Casa de Bombas. As dimen-
sões de espaçamento “E”, “M” e “N” são recomendadas, NÃO são mandatórias;

3. Para a dimensão “B” da Casa de Bomba CONSIDERAR a posição da instala-


ção dos Motobombas (Principal e Reserva) (01)(09), o da Bomba de Pressurização
(Jockey) (08), das válvulas e tubos nas linhas de tubulações, Sistema de Exaustão
(19) do Motor Diesel (03), conforme determinado em projeto;

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


4. POSICIONAR os cavaletes de fixação dos Barriletes de Medição (21);
7
5. POSICIONAR o Banco das Baterias (18) próximo ao Motor de Arranque (71);
conjunto motobomba Diesel de incêndio

6. O Tanque de Combusơvel (07), por questões de segurança, deve ser insta-


lado externamente, fora da Casa de Bombas, porém CONSIDERAR toda a linha de
alimentação de combusơvel, inclusive a altura em relação ao Motor Diesel (03);

7. CONSIDERAR também no projeto, a venƟlação da Casa de Bombas, obser-


vando as dimensões do Radiador (22) do Motor Diesel (03) (se for este Ɵpo de in-
stalação). Quanto mais venƟlada for a Casa de Bombas, menor será a temperatura
ambiente deste local. Para dimensionar a abertura da saída de ar do Radiador (22),
CONSULTAR o item I do 5.5;

8. DIMENSIONAR as portas de entrada deste espaço, conforme as medidas


Conjuntos Motobombas (Principal e Reserva), definidos no Capítulo 03 - DESCRIÇÃO
DO SISTEMA;

9. OBSERVAR também, a entrada da rede elétrica da edificação, para que


o posicionamento dos Painéis de Comando (Principal, Reserva e Pressurização)
recebam os cabos de alimentação de maneira a não interferir com a Tubulação e
outros componentes do sistema de combate a incêndio instalado neste local. Esta
rede elétrica deve ser construída conforme normas técnicas ABNT NBR 5410 e
ABNT NBR 10897.

23 21 09 08 18 01 19 06 07

FIGURA 5.2A: INSTALAÇÃO TÍPICA - AMBIENTE EXTERNO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


8

conjunto motobomba Diesel de incêndio


FIGURA 5.2B: INSTALAÇÃO TÍPICA - AMBIENTE INTERNO

L
E E E E
M R S T N

B
P

FIGURA 5.2C: ÁREA DE CIRCULAÇÃO MÍNIMA (DIMENSÕES)

DIMENSÕES (mínimas recomendadas - NÃO mandatórias - orientaƟvas):


E: espaçamento mínimo ao lado dos Motobombas (01)(09) (> 1,2m);
R, T: larguras dos Motobombas (01)(09);
M, N: espaçamento mínimo do conjnto dos Barriletes de Medição (21) (> 0,7m);
S: espaçamento em função da Bomba Jockey (08) e para operação de válvulas;
D: comprimento do Motobomba (01) e da tubulação da entrada da Bomba Centrífuga (04);
P: espaçamento para circulação (ver posicionamento do Radiador (22) (quando houver);
L: comprimento total da Casa de Bombas;
B: largura total da Casa de Bombas.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


5.5 INSTALAÇÃO FÍSICA:
9
I. CONJUNTO MOTOBOMBA:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

O Conjunto Motobomba Diesel (01) deve ser instalado na posição previamente


definida no projeto da Casa de Bombas, de acordo com o sistema de arrefecimento
instalado.

O sistema de arrefecimento do Conjunto Motobomba Diesel (01) apresenta


duas opções: por Radiador ou por Trocador de Calor.

O sistema com Radiador (22) é ilustrado na figura 5.3A. Trata-se de um siste-


ma de circuito fechado de troca de calor, instalado no conjunto do Motor Diesel
(03). Nele, o líquido de arrefecimento ao circular pelo interior do bloco deste Motor
(03), troca calor, reduzindo a temperatura desta massa. Ao transportar esse calor
para fora do bloco, o líquido de arrefecimento, passa pelo Radiador (22), a fim de
trocar calor com o meio ambiente, e reduzir a sua temperatura. Este sistema é re-
comendável para ambientes onde há uma boa venƟlação da Casa de Bombas, para
possibilitar que o Radiador (22) troque com eficiência calor com a massa de ar que
circular entre ambiente interno e externo.

ATENÇÃO: RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO!

Para Motores com Radiador (22), CONSIDERAR as dimensões


da venƟlação (saída de ar) da Casa de Bombas as mesmas do Radiador. Por-
tanto, a área desta saída de ar deve ser igual ou superior a do Radiador. Isso
propicia uma boa venƟlação para o sistema de arrefecimento, permiƟndo
o Motor operar em temperaturas adequadas. Neste caso, aconselha-se EN-
COSTAR ao máximo a face do Radiador nesta saída de ar (figura 5.3B). Caso
haja uma distância entre a face do Radiador e a venƟlação superior a 20cm,
recomenda-se fortemente INSTALAR uma Mufla Adaptadora (24) para evi-
tar perdas nesta venƟlação. (figura 5.3C). Também, EVITAR que haja obs-
táculos externa nesta saída de ar.
IMPORTANTE também, CONSIDERAR as áreas de entradas de
ar da Casa de Bombas, como sendo duas vezes (2x) a área de saída de ar.
(ÁREA ENTRADA = 2x ÁREA DE SAÍDA)

No entanto, se o ambiente for amplo, muito arejado,


pé direito alto (acima de 3,5m), essas condições de instalação po-
dem ser alteradas. Para evitar dúvidas, e uma melhor orientação téc-
nica, CONSULTAR preliminarmente a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.
(telefone (19) 3682.7070 ou e-mail - assistencia@germek.com.br).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


10

conjunto motobomba Diesel de incêndio


22

03

FIGURA 5.3A: MOTOR DIESEL COM RADIADOR INSTALADO


05

22

02
03

04

FIGURA 5.3B: INSTALAÇÃO TÍPICA DO MOTOR DIESEL COM RADIADOR

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


11
conjunto motobomba Diesel de incêndio 24

FIGURA 5.3C: INSTALAÇÃO DE MUFLA ADAPTADORA

ATENÇÃO: RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO!

Por ser um sistema para ambientes fechados, com venƟlação


deficitária, aconselha-se, se possível, no momento do projeto de instalação
(estudo do arranjo İsico) acrescentar dutos de entrada ar forçado e exaus-
tores para renovação do ar do ambiente. Mesmo asim, se não for possível
tais instalações, CONSULTAR a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. (telefone
(19) 3682.7070 ou e-mail - assistencia@germek.com.br).

O segundo sistema denominado de Trocador de Calor é ilustrado pela


figura 5.3D. O princípio é reduzir a temperatura do líquido de arrefecimento do Mo-
tor (03), pela passagem deste por um Trocador de Calor (25) específico e dedicado,
conforme visualizado na figura 5.3E. Ao passar por este componente, o líquido de
arrefecimento (conƟdo no Tanque (26) e no bloco do Motor (03)), troca o calor com
a água fria proveniente da sangria “S” da Bomba Centrífuga (04) , reduzindo assim a
sua temperatura e retornando ao circuito fechado de refrigeração do Motor Diesel
(03). A água que trocou calor com o líquido de arrefecimento do Motor (03) é des-
cartada no ponto “D”, ou colhida e retornando para um reservatório próprio ou não.
Este sistema é recomendado para ambientes fechados de Casa de Bombas, onde
não há venƟlação ou ela é ineficaz, principalmente em caso de porões de ediİcios ou
de embarcações. A figura 5.3F ilustra o princípio do Trocador de Calor (25).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


03 12
S

conjunto motobomba Diesel de incêndio


26
25

FIGURA 5.3D: MOTOR DIESEL COM SISTEMA DE TROCADOR INSTALADO

26 05

25

04

FIGURA 5.3E: INSTALAÇÃO TÍPICA DO MOTOR DIESEL COM TROCADOR DE CALOR

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


13 LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
AQUECIDO DO MOTOR
LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO RES-
conjunto motobomba Diesel de incêndio
FRIADO DO MOTOR

ÁGUA AQUECIDA
PARA AMBIENTE

S
ÁGUA FRIA DA SANGRIA DA
BOMBA CENTRÍFUGA (04)

FIGURA 5.3F: SISTEMA TROCADOR DE CALOR


25

ATENÇÃO: RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO!

Deve ser previsto para o sistema de refrigeração do Motor Die-


sel por Trocador de Calor, meios que visualização da água que passa por
este componente, o qual troca calor como líquido de arrefecimento do Mo-
tor.
Na saída do Trocador de Calor deve haver um Funil (27) ou um
Visor de Fluxo (28) conforme ilustrado nas figuras 5.3G e 5.3H.

27 28

FIGURA 5.3G: SISTEMA DE FUNIL FIGURA 5.3H: SISTEMA DE VISOR DE FLUXO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


II. PAINEL DE COMANDO:
14
Outro componente do sitema de combate a incêndio é o Painel de Comando
(06) que deve ser fixado na parede (A) defronte ao Painel de Transferência (05), con-

conjunto motobomba Diesel de incêndio


forme figura 5.4A, numa altura entre 1,0 a 1,6m do piso, conforme figura 5.4B.

É importante observar, que o operador deve ter visão e acesso a ambas os paineís,
o de Transferência e o de Comando.

ATENÇÃO: RISCO DE ACIDENTE!

Recomenda-se que esta instalação seja realizada por um


profissional qualificado, capacitado e autorizado.

Para tanto, não é necessário a desmontagem do Painel de Comando (06) para


sua instalação. Basta ABRIR a tampa do Painel de Comando (06), POSICIONAR na
parede, MARCAR e PASSAR os furos de fixação na parade. Posteriormente, RETIRAR
o Painel de Comando (06) e FURAR a parede para colocação das buchas de fixação.

OBSERVAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DO PAINEL DE COMANDO:

1. VERIFICAR se a parede de fixação deste Painel de Comando (06) não apre-


senta umidade, pois isto reduz significamente à vida úƟl da caixa;

2. O Painel de Comando (06) deve ser interligado com o Painel de Transferên-


cia (05). Para tanto, ESTUDAR do arranjo İsico da rede elétrica interna da Casa de
Bombas, para que haja uma distribuição adequada destes comeponentes;

3. UTILIZAR como referência a norma ABNT NBR 10897.

06

FIGURA 5.4A: INSTALAÇÃO TÍPICA DO PAINEL DE COMANDO (figura ilustraƟva)

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


15 06 ATENÇÃO! RISCO DE MALFUNCIONAMENTO
DO EQUIPAMENTO:
conjunto motobomba Diesel de incêndio
Quando do fornecimento do Conjunto Mo-
tobomba Diesel (01) da HIDROMECÂNICA GERMEK
Ltda., o Painel de Comando (06) pode ser ou não for-
necido junto com este equipamento.

1,0 a Se for fornecido por outro fabricante, este Pai-


1,6m
nel de Comando (06) deve compaơvel com o Painel de
Transferência (05) do Motobomba Diesel GERMEK.
PISO

FIGURA 5.4B: FAIXA DE ALTURA PARA FIXAÇÃO DO PAINEL DE COMANDO (figura ilustraƟva)

III. SISTEMA DE EXAUSTÃO:

Após a instalação e fixação do Conjunto Motobomba Diesel (01) e do Painel de


Comando (06), deve ser previsto a instalação do Sistema de Exaustão (19).

A figura 5.5A mostra uma instalação ơpica deste sistema.

É importante e necessário que o Sistema de Exaustão (19) tenha sido previsto


durante o projeto da Casa de Bombas pelo proprietário do equipamento, pois é ne-
cessário saber qual o caminho deste sistema até o meio ambiente externo.

O sistema é composto basicamente de uma Tubulação Flexível (Amortecedor


de Vibrações do Escape) (30), fornecida já montada com o equipamento, conectada
a saída do escape do Motor Diesel (03), na verƟcal. Em seguida, por encaixe, une-se
a um Tubo Prolongador (31) rígido na verƟcal. Por sua vez, este Prolongador (31) é
fixado ao Silencioso (32), fixado ao teto da Casa das Bombas por Suportes de Fixação
(33), conforme ilustrado na figura 5.5A.

Do Silencioso (32) sai uma Ponteira (34) na horizontal, conectada a um Tubo


Prolongador Horizontal (35), o qual é fixado ao teto pelo Suporte (36).

ATENÇÃO: RISCO DE ACIDENTES COM LESÃO GRAVE e


DANO AO EQUIPAMENTO!

Fixar os Suportes de Fixação (33) e (36) no teto por chumba-


dores mecânicos com capacidade de suportar o peso deste compo-
nente. CERTIFICAR a qualidade destas fixações.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


Em condições especiais ou por opção do adquirente, pode ser acrescentado
um Sistema de Corta Fagulha (37), conectado por um Tubo Prolongador (38) na saída 16
do Silencioso (33), conforme figura 5.5B. O objeƟvo deste componente é eliminar as
parơculas oriundas do escape do Motor e é recomendável apenas sua aplicação em

conjunto motobomba Diesel de incêndio


áreas classificadas de risco.

OBSERVAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE EXAUSTÃO:

1. INSTALAR preferencialmente o Silencioso (32) na HORIZONTAL, por ser


uma fixação mais eficiente e segura, além de não necessitar uma altura do teto mais
elevada;

2. Nas instalações, se o Silencioso (32) necessitar ficar na VERTICAL,


CONSULTAR a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. (telefone (19) 3682.7070 ou e-mail -
assistencia@germek.com.br);

3. INSTALAR, preferencialmente o Silencioso (32) a 2,5m acima do piso.

36 33 31

30

35 34 32

FIGURA 5.5A: ARRANJO FÍSICO DA INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE EXAUSTÃO (figura ilustraƟva)


LEGENDA da FIGURA 5.5A:

30 - Tubo Flexível - Amortecedor de Vibrações do Escape;


31 - Tubo Prolongador VerƟcal da tubulação de escape;
32 - Silencioso;
33 – Suporte de Fixação do Silencioso;
34 – Ponteira do escape;
35 – Tubo Prolongador Horizontal (NÃO FORNECIDO);
36 – Suporte de Fixação do Tubo (NÃO FORNECIDO).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


4. O Tubo Prolongador VerƟcal (31) é fornecido com o comprimento de 1,5m.
17 Caso seja necessário prolongar ainda mais o tubo, fica a responsabilidade do adqui-
rente realizar essa modificação;
conjunto motobomba Diesel de incêndio

5. O Silencioso (32) e a tubulação de escape devem ser suspensos uƟlizando-se


sistemas de suportes pendurais ou ganchos. NÃO devem se apoiar na saída de esca-
pe do motor;

6. O Silencioso (32) deve ser instalado o mais próximo possível do Motor Diesel (03);

7. A tubulação do sistema de escape deve projetada e possuir meios de evitar a


entrada de água da chuva no Sistema de Exaustão (19) do Motor Diesel (03), quando
este não esƟver em funcionamento. Nas saídas verƟcais devem ser uƟlizadas tam-
pas ou proteções. Os tubos das saídas horizontais devem ser cortados em ângulo de
no mínimo 45;

8. O diâmetro do tubo de escape, ao longo de todo o sistema, deve possuir o


mesmo diâmetro nominal que a saída de escape do Motor Diesel (03) ou maior;

9. A contrapressão através do Sistema de Exaustão (19) não deve ultrapassar a


contrapressão permiƟda e especificada pelo fabricante do motor. A contrapressão
excessiva através do escape reduz a potência e a vida úƟl do motor.

ENTRADA DO
SAÍDA DO GÁS DE ESCAPE
GÁS DE ESCAPE

38

37
RESERVATÓRIO DE ÁGUA

FIGURA 5.5B: SISTEMA CORTA FAGULHA (37) (VISTA EM CORTE - figura ilustraƟva)

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


IV. TANQUE DE COMBUSTÍVEL:
18
Todo Tanque de Combusơvel (07) é dimensionado conforme os requisitos das
normas técnicas ABNT NBR 10897 e ABNT NBR 15461 que determinam o funciona-

conjunto motobomba Diesel de incêndio


mento conơnuo mínimo de 8h do Motor Diesel (03) em carga plena. Por medida de
segurança, este item deve ser instalado externamente. As Linhas de Combusơvel
(39A e 39B) devem ser construídas de maneiras resistentes e seguras até a conexão
de entrada de combusơvel no Motor Diesel (03) (figura 5.6A).

OBSERVAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL:

1. VERIFICAR as condições de VenƟlação;

2. VERIFICAR se há área de Circulação para operação, manutenção e de abas-


tecimento de combusơvel;

3. VERIFICAR se há Iluminação adequada;

4. CONSIDERAR se há uma cobertura contra intempéries;

5. POSICIONAR o fundo do Tanque de Combusơvel (07), acima da Bomba In-


jetora, para que seja garanƟdo o fluxo de combusơvel, por gravidade, ao sistema de
injeção do Motor Diesel (figura 5.6A). VERIFICAR o nível de alimentação de saída do
Tanque de Combusơvel (07), em relação a entrada de combusơvel do Motor Diesel
(03) (CONSULTAR o Manual de Operação do Motor Diesel para as recomendações
do fabricante do mesmo);

6. ATERRAR o Tanque de Combusơvel (07), sob supervisão de um profissional


habilitado, tendo com referência a norma técnica ABNT NBR 5410, conforme ilus-
trado na figura 5.6B;

7. POSICIONAR o Respiro do Tanque de Combusơvel (40) a 1,5m acima da


cobertura (altura mínima), conforme visualizado na figura 5.6A, além das condições
de venƟlação da sua saída;

8. POSICIONAR o Tanque de Combusơvel (07) sobre uma Caixa de Conten-


ção (41). NÃO FIXAR o Tanque de Combusơvel (07), apenas apoiá-lo sobre a Caixa
de Contenção (41). CONSTRUIR esta Caixa de Contenção (41), em alvenaria ou em
chapa de aço, devidamente dimensionada, com resistência suficiente para suportar
o peso próprio do volume total de Combusơvel. O volume interno mínimo desta
Caixa de Contenção (41) deve ser de 10% x Volume do Tanque de Combusơvel (07)
(figura 5.6A). CONSULTAR a norma ABNT NBR 15461 como referência técnica;

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


9. POSICIONAR o Visor do Nível do Combusơvel (42) no Tanque (07) , de tal
19 maneira que seja visível, de fácil acesso e seguro ao operador;

10. CONSTRUIR a Linha de Alimentação de Combusơvel (39A) com tubos de


conjunto motobomba Diesel de incêndio

aço carbono (não galvanizado), de inoxidável, ou por mangueiras resistentes ao


fogo. CONSULTAR anexo B da norma ABNT NBR 10897. NÃO EMENDAR esta Linha de
alimentação por uniões soldadas ou plásƟcas. PROTEGER esta Linha de Alimentação
no piso por canaletas. CONSULTAR o Manual de Operação do Motor Diesel (03).

OBSERVAÇÃO! TANQUE DE COMBUSTÍVEL

No caso do projeto contemplar 2 Conjuntos Motobombas


Diesel (01), deve haver 2 Tanques de Combusơvel (07) independentes, um
para cada conjunto motobomba;.

ATENÇÃO!
RISCO DE FALHA DE SUPRIMENTO DE COMBUSTÍVEL:

NÃO UTILIZAR o Tanque de Combusơvel (07) para alimentar


outras máquinas tais como geradores, etc.

NÃO DERIVAR a linha de combusơvel do tanque (alimentação


e retorno) mantendo-as sempre abertas e disponíveis ao conjunto moto-
bomba.

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES e DANOS AO EQUIPAMENTO

Instalações internas e confinadas do Tanque de Combusơvel


(07) são possíveis, porém devem ser estudadas, de forma a isolar total-
mente este componente do resto do sistema de combate a incêndio, por
meio de paredes de alvenaria.

CONSIDERAR SEMPRE as condições de acessibilidade, ilumina-


ção e venƟlação. CONSULTAR as Instruções Técnicas (IT´s) do Corpo de Bom-
beiros do respecƟvo Estado, além das normas técnicas e locais perƟnentes.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


20

conjunto motobomba Diesel de incêndio


40

39B altura mínima de 1,5m


acima da abertura do abrigo
(figura ilustraƟva)

44

07

altura do fundo do 41
Tanque de Combusơvel (07) >
altura da entrada de combusơvel 43 39A
da Bomba Injetora (44)

FIGURA 5.6A: INSTALAÇÃO DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL EM RELAÇÃO AO MOTOR DIESEL

LEGENDA da FIGURA 5.6A:

39A – Linha de Alimentação do Tanque de Combusơvel (INSTALAR com tubo de aço


não galvanizado);
39B – Linha de Retorno do combusơvel para o Tanque (INSTALAR com tubo de aço
não galvanizado);
40 - Respiro do Tanque de Combusơvel (Tubo do Respiro NÃO fornecido)
41 – Caixa de Contenção do Tanque de Combusơvel;
43 – Bocais de interligação de alimentação e retorno do combusơvel;
44 – Bomba Injetora do Motor Diesel (referência da altura da saída do Combusơvel
do Tanque de Combusơvel (07)).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


21 altura do fundo do 40
Tanque de Combusơvel (07) >
altura da entrada de combusơvel
conjunto motobomba Diesel de incêndio
da Bomba Injetora (44)
48 47 46
39B
44

39A

03 43 07 42 45 132
FIGURA 5.6B: COMPONENTES DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL

LEGENDA da FIGURA 5.6B:

39A– Linha de Alimentação de combusơvel;


39B – Linha de Retorno do combusơvel;
40 – Respiro do Tanque (Tubo do Respiro NÃO fornecido);
42 – Visor de Nível do combusơvel;
43 - Bocais de Interligação;
44 - Bomba Injetora;
45 – Dreno do Combusơvel;
46 – Tampa de Inspeção;
47 – Boia de Nível do Tanque;
48 – Bocal de Abastecimento;
132 - Aterramento.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


V. BARRILETES DE MEDIÇÃO:
22
Outro componente a ser instalado é o Conjunto de Barrilete de Medição (21).
Este conjunto é o responsável pelo sensoriamento da pressão na linha de recalque

conjunto motobomba Diesel de incêndio


de cada bomba (Principal, Reserva e Jockey). Para linha de recalque há um Conjunto
de Barrilete de Medição (21) instalado. Esta instalação deve ser executada por pro-
fissionais capacitados e autorizados para este fim (ver figura 5.8B).

Cada Conjunto de Barrilete de Medição (21) é montado conforme a figura


5.7A, de acordo com as especificações imposta pela norma técnica NFPA 20.

Um Pressostato (10) (11)(12), instalado no final da Tubulação Hidráulica (29),


é regulado de acordo com a necessidade de pressão mínima para que a sua respec-
Ɵva Bomba (04) seja acionada, estabelecida no projeto do Sistema de Combate a
Incêndio ( Ver anexo B da norma técnica ABNT NBR 10897) . Assim que a linha de
consumo (hidrantes, sprinklers) baixar a sua pressão, e este valor coincidir com o
ajustado no Pressostato, a sua respecƟva bomba será acionada.

Ao lado deste Pressostato (10) (11) (12) há um Manômetro (14)(15)(16), cuja


função é medir a pressão desta linha durante os testes periódicos do sistema e du-
rante a operação do equipamento.

Para efeito de instalação, recomenda-se instalar esses Barriletes de Medição


(21) sobre um Cavalete Suporte (49), conforme visualizado na figura 5.7B.

14, 15, 16

51

10, 11, 12 50A 50B 51


21
FIGURA 5.7A - SISTEMA DE BARRILETES DE MEDIÇÃO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


23
conjunto motobomba Diesel de incêndio 14, 15, 16 51 21 49 51 29

10, 11, 12 50A 50B


FIGURA 5.7B - INSTALAÇÃO TÍPICA DOS CONJUNTOS DOS BARRILETES DE MEDIÇÃO

LEGENDA das FIGURAS 5.7A e 5.7B:

21- Conjunto de Barrilete de Medição;


29 - Ponto de Medição da Tubulação da Linha de Recalque;
49 - Cavalete Suporte;
50A - Válvula de Esfera - Dreno Alívio de Pressão;
50B - Válvula de Esfera Dreno de Teste;
51 - Válvula Retenção - função: estabilizar o processo de medição do fluxo.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


VI. MONTAGEM DA TUBULAÇÃO HIDRÁULICA:
24
Para iniciar esta fase, a instalação dos Conjuntos dos Motobombas, do Siste-
ma de Exaustão (19), Conjuntos dos Barriletes de Medição (21) e Painel de Comando

conjunto motobomba Diesel de incêndio


(06), precisam estar concluídas. Só assim é possível iniciar a montagem do Sistema
de Tubulação Hidráulica (20) que irá interligar com o Sistema de Combate a Incêndio
da edificação.

NÃO PROSSEGUIR nesta fase se alguns dos componentes acima esƟverem


que ser instalado ainda, ou se houverem dúvidas técnicas sobre este Ɵpo de inter-
ligação hidráulica desses equipamentos.

A seguir, as informações fornecidas nesta seção referem-se à montagem da


Tubulação Hidráulica do Sistema de Combate a Incêndio de uma forma generalizada.
Essas orientações têm como fonte as normas técnicas aplicáveis da ABNT NBR 13714
ABNT NBR 10897 e da NFPA 20 e 25.

Portanto, estas instruções não descartam a necessidade de observação das


orientações conƟdas nos projetos do Sistema de Combate a Incêndio, bem como da
Casa de Bombas, elaborados por empresa ou profissional habilitado.

É importante salientar que esta montagem deve ser supervisionada por um


profissional legalmente habilitado e capacitado para esta função na obra.

Conforme já descrito no Capítulo 03 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA, e no conjunto


das normas técnicas da NFPA, o Sistema de Combate a Incêndio, prevê a necessidade
de 3 bombas, provenientes do Reservatório. São elas: Bomba de Recalque Principal
(Diesel ou ELétrica) (01)(09), Bomba de Recalque Reserva (Diesel ou Elétrica) (01)
(09) de capacidade igual à Principal e a Bomba de Pressurização (Elétrica) (08), con-
hecida como Jockey.

As figuras 5.8A e 5.8B são ilustraƟvas. Caso o sistema de combate a incêndio


for equipamento com 2 Conjuntos de Motobombas a Diesel (01) (Principal e Reser-
va), há necessidade de haver um conjunto de válvulas exclusivo para cada instalação
de cada Motobomba Diesel.

Conforme ilustrações a seguir, a montagem da tubulação está dividida em


duas etapas: Montagem da Tubulação da Sucção e do Recalque.

(A) MONTAGEM DA TUBULAÇÃO DA SUCÇÃO:

A Tubulação da Sucção compreende desde o Reservatório de Água (52) até as


Bombas de Recalque do Sistema de Combate a Incêndio, ilustrado na figura 5.8A.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


A posição relaƟva do Reservatório de Água (52) com o nível das Bombas de
25 Recalque (01) (09) e de Pressurização (08) permite elas trabalharem afogadas, ou
seja, SEMPRE com água no seu interior.
conjunto motobomba Diesel de incêndio

OBSERVAÇÕES PARA INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO:

1. A tubulação de entrada de cada Bomba (01)(08)(09) devem ATENDER uma


distância em linha reta de 10 vezes o diâmetro da tubulação do ponto de entrada até
a redução excêntrica conforme ilustração da figura 5.8A;

2. A ramificação para tubulação da Bomba de Pressurização (08) (Jockey) DEVE


ser proveniente ou da tubulação da Bomba Principal ou da Bomba Reserva, porém
SEMPRE antes da Válvula de Gaveta com Haste Ascendente (53).
distância em linha reta 10 x Ø da Tubulação
01 ou
52 53 54 55 56 09

ÁREA DO INTERIOR
DA CASA DE BOMBAS

53 54 57 55 58 01 08
FIGURA 5.8A: ESQUEMA DA MONTAGEM DA TUBULAÇÃO DA SUCÇÃO (esquema ilustraƟvo)

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


LEGENDA da FIGURA 5.8A:
26
01 ou 09 – Bomba de Recalque Principal - acionada por motor elétrico ou a Diesel;

conjunto motobomba Diesel de incêndio


01 – Bomba de Recalque Reserva - na ilustração acionada por um Motor Diesel na
ausência ou interrupção da Bomba Principal;

52 – Reservatório de Água (sucção posiƟva);


08 – Bomba de Pressurização (Jockey) - finalidade de manter a Tubulação do Recal-
que sempre pressurizada devido a pequenos vazamentos ou dilatações que efetuem
na perda da pressão de projeto da tubulação;
53 – Válvula Gaveta com haste ascendente - permite visualizar a posição da válvula
sempre aberta (haste visível) - fechar apenas para manutenção da rede;
54 – Junta de Expansão flangeada - previne que vibração gerada pelo Motobomba
seja transferida para a tubulação;
55 – Redução Excêntrica - previne acúmulo de ar na sucção da bomba;
56 – Manovacuômetro - leitura da pressão posiƟva/negaƟva (vácuo) da tubulação de sucção;

57 – Válvula de Esfera - deve estar sempre aberta - fechar apenas para manutenção
na linha da Bomba de Pressurização (Jockey);
58 – Filtro Ɵpo Y em Bronze - previne que pequenos detritos danifiquem os rotores
da Bomba de Pressurização (Jockey).

(B) MONTAGEM DA TUBULAÇÃO DO RECALQUE:

A Tubulação do Recalque compreende desde a linha dos Hidrantes de Teste


passando pelas Bombas de Recalque finalizando no retorno do Reservatório, como
ilustrado na figura 5.8B.

Esta Tubulação é composta de:

- Tubulação de Testes com Flow Meter e retorno para o reservatório;


- Válvula de Alívio e Waste Cone com visor de fluxo para cada Motobomba
Diesel (01) (*)
- Barriletes de medição de pressão independentes para cada bomba;
- Cavalete de Testes;
- Válvula de alívio de carcaça nas bombas; e
- Drenos.

(*) Instalações com 2 Motobombas Diesel, NÃO INTERLIGAR as 2 Válvulas de Alívio

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


conjunto motobomba Diesel de incêndio 27
(Ver figura 5.8C)

52 67 63C 66 68A 63B 63D 62 63A 61 65 21

Saída para
linha de
HIDRANTES

TESTES

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


DRENO DRENO DRENO

59 61 01 60 21 62 21 63E 59 09 60 08 64 69
FIGURA 5.8B: ESQUEMA DA MONTAGEM DA TUBULAÇÃO DO RECALQUE (Ver figura 5.8D)
LEGENDA da FIGURA 5.8B:
28
01 - Bomba de Recalque Reserva - acionada automaƟcamente na ausência ou inter-
rupção do Motobomba Principal (09) - na figura 5.8B ilustra o Motobomba a Diesel;

conjunto motobomba Diesel de incêndio


08 – Bomba de Pressurização (Jockey) - mantém a Tubulação do Recalque sempre
pressurizada na ocorrência de pequenas perdas de pressão na tubulação;
09 - Bomba de Recalque Principal - acionada automaƟcamente na queda brusca de
pressão - na figura 5.8B ilustra um Motobomba Elétrica;
21 – Barrilete de Medição - conjunto de válvulas de retenção, um manômetro e um
pressostato para cada bomba do sistema;

52 - Reservatório de Água (sucção posiƟva);


59 – Manômetro - mede a pressão de recalque na saída de cada bomba do sistema;
60 – Válvula de Alívio de Carcaça da Bomba - elimina o excesso de pressão interna na
bomba - NÃO aplicado no Conjunto Motobomba Diesel com Trocador de Calor (25);
61 – Redução Concêntrica - adapta o diâmetro da bomba ao diâmetro da tubulação
de recalque conforme projeto do sistema;
62 – Válvula de Retenção - retém o contra fluxo na tubulação até seu ponto de insta-
lação - fixada nos flanges da tubulação por meio de Ɵrantes conforme a figura 5.8D;
63A, B, C, D e E – Válvula Borboleta com Redutor e Volante - para abrir/fechar os
pontos da tubulação dependendo da manobra a ser efetuada - o Volante DEVE TER
o indicador de posição (ABERTO/FECHADO);
64 – Válvula de Retenção VerƟcal - evita o retorno do fluxo na Bomba de Pressurização;
65 – Válvula de Esfera - sempre aberta, só é fechada para manutenção na bomba de
pressurização;
66 – Válvula de Alívio - válvula de segurança que elimina o excesso de pressão gera-
da pelo Motobomba Diesel - deve estar regulada para abrir 20% além da pressão de
projeto - havendo dois motobombas Diesel no sistema, uƟlizar uma válvula de alívio
para cada conjunto;
67 – Waste Cone com Visor de Fluxo - sempre uƟlizada na saída do fluxo da Válvula
de Alívio, esta peça possui dois visores de fluxo que devem ficar visíveis, um para
baixo e um para cima indicando o fluxo de abertura da válvula;
68A – Flowmeter - mede a Vazão do sistema durante os testes (Ver figura 5.8C);
68B – Indicador de fluxo (Ver figura 5.8C);
69 – Cavalete de Testes - uƟlizado nos testes de desempenho com o “tubo de Pitot”.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


29
conjunto motobomba Diesel de incêndio 63C 68A 68B 63B

L L

FIGURA 5.8C: MONTAGEM DO FLOW METER

ATENÇÃO: RISCO DE DANOS AO COMPONENTE

Para o dimensionamento do comprimento L, CONSULTAR as


especificações do fabricante do Flow Meter (68), para o melhor de-
sempenho deste componentes.

FIGURA 5.8D: MONTAGEM DA VÁLVULA DE RETENÇÃO NA TUBULAÇÃO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


(C) RECOMENDAÇÕES NA MONTAGEM DO MOTOBOMBA DIESEL:
30
Para que o Conjunto Motobomba Diesel (01) opere com segurança, é
MANDATÓRIO por norma técnica (NFPA 20), que a montagem nas suas respec-

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Ɵvas linhas de SUCÇÃO e de RECALQUE sejam construídas segundo o esquema da
figura 5.8E. Ver anexo B da norma ABNT NBR 10897.

ATENÇÃO: RISCO DE ACIDENTES e DANOS AO EQUIPAMENTO!

Antes de instalar o Sistema de Tubulação de interligação com


Motobomba Diesel, recomenda-se que um profissional habilitado e capac-
itado neste Ɵpo de sistema, supervisione os trabalhos de montagem e veri-
fique a existência dos componentes de segurança, ressaltados abaixo, este-
jam instalados neste sistema.

Componentes MANDATÓRIOS na LINHA DE SUCÇÃO:

53 – Válvula Gaveta com haste ascendente - permite visualizar a posição da válvula


sempre aberta (haste visível) - fechar apenas para manutenção da rede;
54 – Junta de Expansão flangeada - previne que vibração gerada pelo Motobomba
seja transferida para a tubulação;
55 – Redução Excêntrica - previne acúmulo de ar na sucção da bomba;
56 – Manovacuômetro - leitura da pressão posiƟva/negaƟva (vácuo) da tubulação
de sucção.

Componentes MANDATÓRIOS na LINHA DE RECALQUE:

21 – Conjunto do Barrilete de Medição - conjunto de válvulas de retenção, um ma-


nômetro e um pressostato para cada bomba do sistema;

59 – Manômetro - mede a pressão de recalque na saída de cada bomba do sistema;


60 – Válvula de Alívio de Carcaça da Bomba - elimina o excesso de pressão interna
na bomba (NÃO APLICÁVEL com Motores Diesel equipados com Sistema de Trocador
de Calor) ;
61 – Redução Concêntrica - adapta o diâmetro da bomba ao diâmetro da tubulação
de recalque conforme projeto do sistema;

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


62 – Válvula de Retenção - do Ɵpo porƟlhota dupla, a qual retém o contrafluxo na
31 tubulação até seu ponto de instalação - fixada nos flanges da tubulação por meio de
Ɵrantes conforme a figura 5.8D;
conjunto motobomba Diesel de incêndio
63A, B, C, D e E – Válvula Borboleta com Redutor e Volante - para abrir/fechar os
pontos da tubulação dependendo da manobra a ser efetuada - o Volante DEVE TER
indicador de posição ABERTO/FECHADO;
66 – Válvula de Alívio - válvula de segurança que elimina o excesso de pressão gera-
da pelo Motobomba Diesel - deve estar regulada para abrir 20% além da pressão de
projeto - havendo dois motobombas Diesel no sistema, uƟlizar uma válvula de alívio
para cada conjunto;
68 – Waste Cone com Visor de Fluxo - sempre uƟlizada na saída do fluxo da Válvula
de Alívio, esta peça possui dois visores de fluxo que devem ficar visíveis, um para
baixo e um para cima indicando o fluxo de abertura da válvula;

68A - Flowmeter - mede a Vazão do sistema durante os testes ou removido;

70 - Cavalete de Testes - uƟlizado nos testes de desempenho com o “tubo de Pitot”.

ATENÇÃO: IMPOSSIBILIDADE DE NÃO REALIZAR A


PRIMEIRA PARTIDA (Start Up)!

Se durante a visita de ENTREGA TÉCNICA for constatado pelo


técnico responsável da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. que o Sistema
de Tubulação não corresponde à orientação de construção conƟdo na nor-
ma técnica NFPA 20 e ABNT NBR 10897, como ilustrado na figura 5.8E, a
HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. se reserva no direito de NÃO por o Moto-
bomba Diesel, de sua fabricação, em operação (Start Up), até que seja sanada
e corrigida a instalação, como medida de segurança, a fim de evitar acidentes
a pessoas e/ou danos ao equipamento.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


FIGURA 5.8E: ESQUEMA DA MONTAGEM COMPLETA DA TUBULAÇÃO
à DO SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO
Ê

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


conjunto motobomba Diesel de incêndio
32
5.6 INSTALAÇÃO ELÉTRICA:
33
I. RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS DE SEGURANÇA:
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ATENÇÃO! RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO:

- TODA instalação elétrica do sistema de combate a incêndios deve ser


precedida de um projeto elétrico planejado, dimensionado e supervi-
sionado por um profissional habilitado.

- TODAS intervenções na instalação elétrica dos Conjuntos Motobom-


bas (01)(08)(09), incluindo os respecƟvos Painéis de Comando devem
ser realizadas por pessoas qualificadas, capacitadas e autorizadas.

- O sistema de ATERRAMENTO deve estar em conformidade com os


requisitos dos itens 12.14 aos 12.23 da NR-12, NR10 - SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE e da ABNT NBR 5410 –
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO, expedidas respecƟva-
mente pelo Ministério do Trabalho Brasileiro e pela Associação de
Normas Técnicas.

- VERIFICAR se a rede elétrica é capaz de suprir todo o sistema de


combate a incêndios, incluindo a alimentação das Bombas acionadas
eletricamente, bem como os Painéis de Comando, com uma fonte
de energia confiável, exclusiva, sem derivações ou seccionamentos
conforme as normas técnicas ABNT NBR 10897, ABNT NBR 13714 e
NFPA-20.

Antes de iniciar qualquer instalação elétrica, VERIFICAR se a tensão do Painel


de Comando (06) e do Sistema Pré Aquecimento (116) é de 220 Vca, pois todo equi-
pamento é fornecido apenas nesta tensão (figura 5.9).

Os materiais de instalação, tais como cabos de alimentação, conduítes, etc.,


NÃO acompanham o equipamento, devendo ser dimensionados (comprimento e bi-
tola), pelo responsável do projeto.

O ATERRAMENTO deve estar conforme as normas técnicas ABNT regu-


lamentadoras aplicáveis. Um profissional habilitado (engenheiro elétricista)
deve dimensionar este sistema de aterramento e supervisionar a sua instalação.
Ver ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


220Vca
06
34
01

conjunto motobomba Diesel de incêndio


116

FIGURA 5.9: ESQUEMA DE LIGAÇÃO EM 220Vca DO PAINEL DE COMANDO E DO SISTEMA DE


PRÉ-AQUECIMENTO.

II. DESCRIÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO:

O sistema elétrico do Conjunto Motobomba (01) é composto do Painel de


Transferência (05), do Painel de Comando (06), e de outros componentes elétricos,
interligadas eletricamente conforme as figuras 5.10A, 5.10B e 5.10C.

01 05 06 10,
11,
(D)
12

21

(C) 47
(A)

(B)

(E) (E) (E)


MALHA DE ATERRAMENTO
FIGURA 5.10A: ESQUEMA DE INTERLIGAÇÃO ENTRE OS PAINÉIS DE TRANSFERÊNCIA, DE CO-
MANDO, BARRILETE , TANQUE DE COMBUSTÍVEL e QUADRO DE ALIMENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


LEGENDA:
35
(A) - Interligação entre o Painel de Comando (06) ao Painel de Transferência (05)
localizado no Conjunto Motobomba (01);
conjunto motobomba Diesel de incêndio

(B) – Interligação da Boia do Tanque de Combusơvel (47) ao Painel de Comando (06);

(C) – Interligação do Painel de Comando (06) ao Pressostato (12)- localizado no Bar-


rilete de Medição (21) do Motobomba Diesel;

(D) - Interligação ao Quadro de Alimentação da edificação (220Vac) ao Painel de Co-


mando (06);

(E) – Interligação do ATERRAMENTO aos Painéis, Base (02) do Conjunto Motobomba


(01) e Tanque de Combusơvel (07) a malha de ATERRAMENTO;

(F) - Interligação do Quadro de Alimentação da edificação (220Vac) ao Sistema de


Pré-Aquecimento (116) (figura 5.9).

FIGURA 5.10B: PAINEL DE


TRANSFERÊNCIA

FIGURA 5.10C: PAINEL DE COMANDO -


(modelo fornecido pela GERMEK - figura ilustraƟva)

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


III. PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO:
36
A figura 5.10A mostra o esquema de interligação dos principais componentes
do Conjunto Motobomba (01).

conjunto motobomba Diesel de incêndio


OBSERVAÇÃO 1: As conexões e cabeamentos referentes a automação do Mo-
tor Diesel (03) com o Painel de Transferência (07)é fornecido de fábrica (HIDROME-
CÂNICA GERMEK Ltda.). A interligação entre o Painel de Transferência (07) e o Painel
de Comando (06) deve ser realizada pelo cliente;

OBSERVAÇÃO 2: As interligações remotas NÃO estão ilustradas, geralmente


são oferecidas como opcionais. A opção depende da norma técnica adotada e/ou
do fornecimento do Painel de Comando (06) ou do Painel de Alarmes/Sinalização
remota considerado no projeto;

OBSERVAÇÃO 3: A instalação elétrica do conjunto deve ser realizada confor-


me padrão industrial composta por eletrocalha ou tubulação de aço galvanizada, os
quais devem estar aterradas adequadamente;

OBSERVAÇÃO 4: O Painel de Comando (06) e o de Transferência (07) não


devem ser uƟlizados como caixa de passagem ou interligações elétricas de outras
instalações;

OBSERVAÇÃO 5: Apenas a parte inferior (flange removível) do painel de co-


mando deve ser usinada para a passagem dos cabos de interligação, conforme ilus-
tração da figura 5.11;

OBSERVAÇÃO 6: O sistema de ATERRAMENTO deve estar em conformida-


de com a ABNT NBR 5410 e outras normas aplicáveis, em conformidade com a
figura 5.10A;

OBSERVAÇÃO 7: NUNCA UTILIZAR, qualquer parte do Conjunto Motobomba


(01) como meio de aterramento de máquinas de soldas elétricas (eletrodo, MIG,
MAG ou TIG). Todavia, se for necessário executar este Ɵpo de processo neste con-
junto, antes de qualquer procedimento, PRODECER da seguinte maneira:
(a) DESCONECTAR todos os cabos do Módulo Eletrônico do Motor (ins-
talado na lateral do bloco do Motor Diesel (03));
(b) REMOVER o Módulo Eletrônico do corpo do Conjunto Motobomba
(01), e GUARDAR adequadamente para posterior retorno a esta posição;
(c) DESCONECTAR todos os cabos do Banco de Baterias (18);
(d) Após execução deste processo, INSTALAR o Módulo Eletrônico e
CONECTAR seus respecƟvos cabos, como também o do Banco de Baterias (18);

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


OBSERVAÇÃO 8: Após a instalação elétrica estar completa, VERIFICAR o senƟdo
37 correto do giro dos Motores elétricos das Bombas de Pressurização (Jockey) (08) e
de Recalque Principal e/ou Reserva (01)(09), se esta úlƟma for acionada eletrica-
mente.
conjunto motobomba Diesel de incêndio

06

- Interligação com outras sinalizações remotas


ou supervisão.

- Interligação com a alimentação (220Vca).

- Interligação com o Pressostato (12).

- Interligação com a Bóia do Tanque (47).

- Interligação com o Painel de Transferência (07)

FURAR debaixo da caixa do Painel de Comando (06)

FIGURA 5.11: ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DO PAINEL DE COMANDO

Na interligação entre o Painel de Comando (06), fornecido pela HIDROME-


CÂNICA GERMEK Ltda., com o Painel de Transferência (07), as figuras 5.12A e
5.12B fornecem as informações das numerações das anilhas dos bornes e das
bitolas dos cabos, de acordo com as especificações disponíveis no Diagrama
Elétrico do Conjunto Motobomba (01).

Para esta instalação, o conector uƟlizado deve ser do Ɵpo “agulha” em um


(01) único conector por borne.

No entanto, para a interligação de Painéis de Comando fornecidos por


outro fornecedor, ou seja, não a HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. , uƟlizar as
informações conƟdas no diagrama deste fornecedor (fabricante), segundo as
suas instruções.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


ATENÇÃO! RISCO DE MAU FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO:
38
Antes de qualquer procedimento de interligação, o profissional ha-

conjunto motobomba Diesel de incêndio


bilitado responsável pela supervisão desta instalação deve:
- VERIFICAR e PLANEJAR todas as etapas de instalação;
- ESTAR de posse de todos os desenhos de instalação aprovados e
dos esquemas elétricos previamente definidos;
- ESTAR de posse de todos os materiais e componentes padroniza-
dos, e CERTIFICAR da qualidade, da boa procedência e com a conformi-
dade das especificações dos mesmos.

INTERLIGAÇÃO entre o
07 PAINEL DE COMANDO (06) e o 06
PAINEL DE TRANSFERÊNCIA (07)
(CONSULTAR diagrama elétrico)

(A)

BT1 BT2 BT1 BT2 BT3


(A) (B) (C) (D) (E)

ATERRAMENTO
(F) (G)
220Vca/60Hz
FIGURA 5.12A: ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DOS PAINEL DE COMANDO e TRANSFERÊNCIA
(figura ilustraƟva aplicada ao Painel de Comando fornecido pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.)

LEGENDA:

(A) - Interligação com o Painel de Comando (06);


(B) – Interligação (chicote) com o Motor Diesel (03);
(C) – Interligação com o Painel de Transferência (07);
(D) - Interligação o sistema de SInalização REMOTA;;
(E) – Alimentação - 220Vca;
(F)- Interligação com a Bóia do Tanque (47);
(G) - Interligação com o Pressostato (12).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


39
conjunto motobomba Diesel de incêndio

06
BT1 BT2
BT3

FIGURA 5.12B: ESQUEMA DE LIGAÇÃO DOS BORNES DO PAINEL DE COMANDO


(figura ilustraƟva aplicada ao Painel de Comando fornecido pela HIDR. GERMEK Ltda.)
(ATENÇÃO! Painel de Comando (06) fornecido por outro fornecedor,
CONSULTAR o respecƟvo Manual do fabricante).

BT1 BT2

FIGURA 5.12C: ESQUEMA DE LIGAÇÃO DOS BORNES DO PAINEL DE TRANSFERÊNCIA

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


ATENÇÃO! RISCO DE INCOMPATIBILIDADE DO PAINEL DE COMANDO 40
FORNECIDO POR TERCEIRO COM O CONJUNTO MOTOBOMBA DA
GERMEK.

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Outras interligações e comandos podem ser considerados, em função
do modelo do Painel de Comando fornecido. Todavia, o modelo de Painel
de Comando fornecido deve atender as normas técnicas e aos requisitos de
funções e alarmes de projeto.

UTILIZAR o respecƟvo Diagrama Elétrico e o Manual do Painel de Co-


mando para realizar a interligação deste componente com o sistema do Con-
junto Motobomba (01) da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda., evitando assim
problemas de incompaƟbilidade com a interligação e no funcionamento des-
te conjunto.

As informações do fornecedor do Painel de Comando devem prevale-


cer sobre estas ilustrações anteriores.

Para parƟda do Conjunto Motobomba Diesel (01) são necessários dois Ban-
cos de Baterias (18): Banco de Baterias I e Banco de Baterias II.

Estes itens são MANDATÓRIOS por norma técnica, pois oferecem uma redun-
dância na parƟda do Motor Diesel (03), caso um dos bancos venha a falhar.

As Baterias (13) podem ser do Ɵpo seladas ou secas e são fornecidas pela HI-
DROMECÂNICA GERMEK Ltda. (figura 5.13).

Esse Banco de Baterias (18) NÃO pode ficar sobre o piso diretamente. Para
tal, recomenda-se posicioná-las sobre um Berço (Suporte) (70) ao lado do Conjunto
do Motobomba Diesel (01), preferencialmente do lado do Motor de Arranque (71)
(figura 5.2A).

A função deste Banco de Baterias (18) é fornecer energia elétrica para o Mo-
tor de Arranque (71) para parƟda do Motor Diesel (03). A tensão dos Bancos de Ba-
terias pode ser de 12Vcc ou 24 Vcc, dependendo do modelo do Motor Diesel (03).

Para os Conjuntos Motobombas Diesel (01) com Motor de Arranque (71)


12Vcc, serão fornecidas 2 Baterias (13) de 12Vcc cada uma, formando os 2 Bancos
de Bateria (18), I e II. Estas Baterias (13) devem ficar armazenadas no Berço (70) con-
forme figura 5.13A.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


41
conjunto motobomba Diesel de incêndio
BANCO BANCO
BATERIA BATERIA
I II

PARTIDA 1 PARTIDA2

FIGURA 5.13A : ESQUEMA DE LIGAÇÃO DOS BANCOS DE BATERIAS I e II de 12Vcc

Para os Conjuntos Motobombas Diesel (01) com Motor de Arranque 24Vcc,


serão fornecidas 4 Baterias (13) , de 12Vcc cada uma. Duas Baterias (13) de 12Vcc
são ligadas em série, somando assim os 24Vcc necessários. Desta maneira, cada
Banco de Baterias (18), I e II, terá a tensão de 24Vcc, conforme ilustrado na figura
5.13B, devendo ser armazenadas sobre o Berço (70).

BANCO BATERIA BANCO BATERIA


I II

PARTIDA 1 PARTIDA2

FIGURA 5.13B : ESQUEMA DE LIGAÇÃO DOS BANCOS DE BATERIAS I e II de 24Vcc

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


Definidos os Bancos de Baterias (18) I e II, interligam-se estes conjuntos com
sistema de parƟda do Motor Diesel (03). Este sistema também possui redundân- 42
cia conforme requisito de norma técnica, e é composto por 2 Chave de ParƟda de
EMERGÊNCIA I e II (72) responsáveis por acionar o Motor de Arranque (71), confor-

conjunto motobomba Diesel de incêndio


me figura 5.14.

Todas as interligações são fornecidas de fábrica (HIDROMECÂNICA GERMEK


Ltda.), cabendo ao responsável pela instalação somente CONECTAR os polos posiƟ-
vos (em vermelho) às Baterias (13) ao Conjunto Motobomba (01)(figura 5.14).

70 18 13 72

PARTIDA 1 PARTIDA 2

ACIONAMENTO do
Motor de Arranque (71)
BANCO BANCO
BATERIA BATERIA
I II

PARTIDA 1 PARTIDA 2

12Vcc 12Vcc
( - ) NEGATIVO
Carcaça do Bloco do 71
Motor de Arranque (71)

FIGURA 5.14 : ESQUEMA DE INTERLIGAÇÃO DAS BATERIAS NAS TENSÕES de 12 ou 24Vcc

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTE E DANO AO EQUIPAMENTO:

NÃO CONECTAR as Baterias (13) ao Conjunto Motobomba (01) antes


da conclusão de toda instalação elétrica, hidráulica e mecânica do sistema.
As Baterias (13) só podem ser ligadas pelos técnicos da HIDROMECÂNICA
GERMEK Ltda. durante o processo de Start Up.

O Conjunto Motobomba (01) alimentado com suas Baterias (13) pode


ser acionado acidentalmente ou inesperadamente causando danos ao equi-
pamento ou ainda ferir pessoas próximas ao conjunto.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO)


1
conjunto motobomba Diesel de incêndio 6. PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO:
6.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL:

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTE COM LESÃO GRAVE:


Para operar de forma correta e segura este equipamento, é
necessário que o proprietário ou responsável por ele, cer-
Ɵfique que o operador esteja devidamente capacitado e
conheça todas as funções do mesmo.

SEMPRE VERIFICAR a funcionalidade do equipamento periodi-


camente junto com o operador capacitado.

6.2 PRIMEIRA PARTIDA (START UP):

O conceito "START UP" dos equipamentos fabricados pela HIDROMECÂNICA


GERMEK Ltda. (GERMEK) corresponde à primeira parƟda do equipamento realiza-
da nas dependências do usuário final. Neste momento, além da demonstração do
equipamento, ocorre a capacitação dos operadores nos procedimentos operacio-
nais (normais e de emergência) e de manutenção. Além disso, são realizadas todas
as inspeções e testes necessários de instalação e funcionamento do equipamento.

A primeira parƟda do equipamento, SEMPRE deve ser feita por um técnico


da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda., na ocasião desta ENTREGA TÉCNICA.

É importante ressaltar, que somente um técnico qualificado, capacitado e


autorizado é capaz de verificar se o equipamento está devidamente instalado e
seguro para a operação. A NÃO observância desta condição pode levar a PERDA DA
GARANTIA de todo o equipamento em casos de danos e/ou acidentes. Desta forma
é importante que esta primeira parƟda seja executada por um técnico da GERMEK.

Ainda na entrega técnica, o treinamento operacional é realizado juntamente


com os operadores responsáveis pela operação e manutenção do Conjunto Mo-
tobomba (01) de combate a incêndio. Este treinamento consiste nas instruções
de funcionamento e operação onde são simuladas condições reais de emergência
abrangendo na práƟca, todas as aƟvidades de segurança, manobra e prevenção.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO: 2
Os serviços executados na ENTREGA TÉCNICA restringem-se a

conjunto motobomba Diesel de incêndio


INSPEÇÃO da instalação do conjunto motobomba, TESTES das
funções do conjunto, PRIMEIRA PARTIDA e TREINAMENTO OPE-
RACIONAL.

NÃO CONFIGURAM como parte do escopo da ENTREGA TÉCNICA


(START UP) serviços perƟnentes a instalação elétrica, mecânica,
hidráulica ou civil conforme CAPÍTULO 5. Estes serviços são de
responsabilidade do proprietário ou empresa instaladora para
que, na data da ENTREGA TÉCNICA, o conjunto esteja apto a ser
uƟlizado seguramente.

ATENÇÃO!
RISCO DE NÃO REALIZAÇÃO DA PRIMEIRA PARTIDA (START UP)

A equipe de Assistência Técnica da HIDROMECÂNICA GERMEK


Ltda. se reserva no direito de RECUSAR a realizar os procedimen-
tos da Primeira ParƟda (START UP) caso sejam detectadas PEN-
DÊNCIAS na instalação, ou ainda, a NÃO REALIZAÇÃO dos itens
apresentados no CAPÍTULO 5 deste manual sobre os procedi-
mentos de instalação do Conjunto Motobomba (01).

Caso o técnico apure tais pendências, falhas de instalação ou


ainda situações não conformes aos procedimentos seguros de
operação do sistema, o mesmo emiƟrá um relatório listando to-
dos os itens que impedem a realização segura do START UP.

Um reagendamento posterior deve ser realizado, estabelecendo


um prazo para que o adquirente ou empresa responsável pela
instalação solucione tais problemas detectados, porém, custos
de deslocamento, estadia e serviços desta nova visita serão co-
brados.

A HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. não se responsabiliza por


quaisquer prejuízos que venham a ocorrer com atraso, pela não
aprovação do sistema de combate a incêndios por problemas da
NÃO REALIZAÇÃO do START UP, caso tais procedimentos venha
oferecer riscos de acidentes aos operadores, ao técnico e dano
ao equipamento pertencentes ao sistema de combate a incêndios.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.2.1. PROCEDIMENTOS PARA PRÉ-AGENDAMENTO DO START UP:
3
Para solicitar o agendamento da Primeira ParƟda é exigido que TODAS as eta-
pas de instalação do equipamento descritas no CAPÍTULO 5 – PROCEDIMENTOS DE
conjunto motobomba Diesel de incêndio

INSTALAÇÃO deste manual estejam concluídos.

Em seguida, contatar o DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA da HIDRO-


MECÂNICA GERMEK Ltda. pelo e-mail assistencia@germek.com.br ou telefone
(19) 3682-7070, solicitando uma cópia do FORMULÁRIO FR-33 – CHECK LIST DE EN-
TREGA TÉCNICA. Esta Lista de Verificações (Check List) também é enviada juntamen-
te com este manual na entrega do equipamento.

Sob posse desta Lista de Verificações e dos Procedimentos de Instalação conƟ-


dos no CAPÍTULO 5, a empresa instaladora, por meio do responsável pela instalação
deve preenché-la e assiná-la. Deve também, enviar as fotos solicitadas, mostrando
as etapas da instalação para que a equipe de assistência técnica da HIDROMECÂNI-
CA GERMEK Ltda. possa acompanhar e orientar se necessário, sobre tais procedi-
mentos de instalação.

Após a conclusão da Lista de Verificações (Check List) já preenchida e assi-


nada pelo responsável, a mesma deve ser digitalizada e enviada pelo o e-mail
assistencia@germek.com.br para iniciar o procedimento de agendamento de uma
data para a realização do START UP.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO:

Para que o START UP ocorra sem atrasos ou imprevistos, é ne-


cessário que todos os itens do CAPÍTULO 5 já estejam realizados
no local da instalação do Conjunto Motobomba (01), bem como
uma solicitação de agendamento de START UP seja feita com
pelo menos com 15 dias de antecedência.

6.2.2. PROCEDIMENTOS REALIZADOS NA ENTREGA TÉCNICA:

Durante o pré-agendamento da entrega técnica, normalmente o adquirente


ou empresa responsável pela recepção e integração de serviços solicita uma relação
de documentos e exames de apƟdão do técnico da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.
que realizará os serviços da entrega técnica. Se aplicável, providenciar a solicitação
desta relação de documentos com antecedência a HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.
para evitar atrasos ou eventuais transtornos relacionados à integração e realização
dos serviços.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Os procedimentos realizados pelo técnico da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.
durante a entrega técnica (START UP) do Conjunto Motobomba (01) estão relaciona- 4
dos a seguir:

conjunto motobomba Diesel de incêndio


(a) CONFERIR e INSPECIONAR todos os equipamentos e acessórios conforme
escopo de fornecimento. Nesta inspeção, o técnico avalia as condições de cada com-
ponente do sistema hidráulico de bombeamento contra incêndios abrangendo o re-
servatório de água, disposição e montagem correta da tubulação e componentes de
sucção, fixação e instalação dos Conjuntos Motobomba(s), Painel (éis) de Comando
e Tanque de Combusơvel fornecido(s), disposição e montagem correta da tubulação
e componentes de recalque. Esta verificação inclui a disposição das válvulas e aces-
sórios ao longo da tubulação da casa de bombas, bem como montagem correta (ou
ausência) de tais componentes de segurança ou manobra.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO E DE ACIDENTES:

Sendo detectada ausência de Válvulas de Segurança tais como a


Válvula de Alívio ou montagem ou disposição incorreta de válvulas
na tubulação, a entrega técnica será CANCELADA por moƟvos de
segurança.

(b) INSPECIONAR se estão corretas as instalações do sistema elétrico e interli-


gação dos Painéis de Transferência e de Comando incluindo o aterramento, sistema
da linha de admissão e retorno de combusơvel incluindo a disposição e abasteci-
mento do tanque de combusơvel, sistema de arrefecimento incluindo o pré-aque-
cimento, sistema de exaustão e disposição do silencioso e escape, instrumentos de
medição tais como o Barrilete de Pressostato, Manômetros e Manovacuômetro.
VERIFICAR as condições de venƟlação (de entradas e saídas de ar) do interior
da Casa de Bombas em relação ao sistema de arrefecimento e condições da disposi-
ção do Sistema de Dreno deste local.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO E DE ACIDENTES:

A NÃO CONCLUSÃO, AUSÊNCIA ou INSTALAÇÃO INCORRETA destes


itens mandatórios mencionados acima podem acarretar no can-
celamento da entrega técnica do Conjunto Motobomba e conse-
quentemente na liberação do sistema de combate a incêndios.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


(c) Não encontradas pendências ou instalações incorretas que impeçam o fun-
5 cionamento dos equipamentos, o técnico irá REALIZAR a alimentação, a inspeção e a
parametrização das funções dos Paíneis de Comando. Neste momento é necessário
os dados do projeto, tais como a vazão e pressão de atuação (e sequência) dos Con-
conjunto motobomba Diesel de incêndio

juntos Motobombas para que os ajustes corretos no sistema de leitura (Pressostatos


ou Transdutores) de pressão sejam realizados.

6.2.3. PRIMEIRA PARTIDA:

Assim que constatada na inspeção a correta instalação hidráulica, mecânica


e elétrica do sistema de bombeamento contra incêndios e finalizados os ajustes de
acionamento nos pressostatos dos conjuntos das bombas, o técnico da HIDROME-
CÂNICA GERMEK Ltda. já pode realizar os procedimentos da Primeira ParƟda descri-
tos a seguir:

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO E DE ACIDENTES:

A PRIMEIRA PARTIDA do Conjunto Motobomba DEVE ser acompa-


nhada pelo responsável da instalação do sistema de incêndios visto
que alguns ajustes podem ser necessários.

O TREINAMENTO OPERACIONAL do conjunto DEVE ser aplicado


juntamente com a parƟcipação dos operadores do equipamento
que fazem parte da BRIGADA DE INCÊNDIO, ou CIPA ou TÉCNICOS
DE SEGURANÇA DO TRABALHO (quando houver) e demais colabo-
radores que venham a fazer parte da EQUIPE DE MANUTENÇÃO
e/ou OPERAÇÃO do sistema de incêndios.

(a) REALIZAR os procedimentos de manobra das Válvulas e ParƟda Manual do


Conjunto Motobomba (01), conforme detalhado a seguir neste Capítulo 06.

(b) VERIFICAR e TESTAR todas as funções do Painel de Transferência (05) e do


Painel de Comando (06) com o conjunto em funcionamento. As funções são:
- ParƟdas pelo Banco de Baterias I e II (18);
- Parada do conjunto;
- Simulação dos Alarmes e verificação dos instrumentos.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


(c) AJUSTAR o sistema de lubrificação da gaxeta da bomba, se necessário.
6
Este primeiro funcionamento pode durar até 20 minutos, tempo suficiente
para que seja possível analisar o funcionamento do sistema de arrefecimento e o

conjunto motobomba Diesel de incêndio


ponto de temperatura de trabalho do motor diesel e da bomba centrífuga.

(d) Após a primeira parada do Conjunto Motobomba, o técnico deve FUNCIO-


NAR novamente este conjunto, uƟlizando os procedimentos de ParƟda em Automá-
Ɵco conforme descrito a seguir neste Capítulo.

FAZER a regulagem da Válvula de Alívio (66) da Carcaça (60) (se aplicado ao


conjunto) e do Flowmeter (68A) (se instalado). Após estas regulagens, ainda com o
sistema em funcionamento, caso a tubulação de recalque dispor de um Flowmeter
(Medidor de Vazão), REALIZAR os Procedimentos do Teste de Desempenho da Bom-
ba Centrífuga (04).

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES E FALHA NO EQUIPAMENTO:

Por norma, este Teste de Desempenho deve ser realizado anual-


mente para comprovar o desempenho do sistema de bombeamen-
to, simulando condições reais de manobras e verificando o com-
portamento da vazão e da pressão conforme previsto no projeto.
Para que este teste ocorra, é necessária a instalação do Flowmeter
na tubulação de recalque conforme a figura 5.8E no CAPÍTULO 5.
Estes serviços podem ser contratados posteriormente diretamente
com a HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.

Os procedimentos do Teste de Desempenho descritos neste Capítulo estão


em conformidade com a Norma Técnica NFPA-25. Neles são realizadas manobras
no sistema hidráulico para contestar se realmente o desempenho do conjunto mo-
tobomba aƟnge as caracterísƟcas de vazão (pelo Flowmeter (68A)) e pressão (pelo
Manômetro) conforme o projeto. As vazões e pressões são coletadas a cada nova
manobra de abertura no recalque e são comparadas com a curva caracterísƟca do
fabricante da bomba.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Com a conclusão do Teste de Desempenho e se for averiguado posiƟvamen-
7 te todas as funcionalidades do sistema pelo técnico da HIDROMECÂNICA GERMEK
Ltda., o Treinamento Operacional pode ser realizado ou repeƟdo, preferencialmente
desta vez sobre operação da equipe de Brigada de Incêndio no comando, a fim de
conjunto motobomba Diesel de incêndio

sanar eventuais dúvidas sobre os procedimentos de operação.

Finalizando a Entrega Técnica, o técnico da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda.


passa para o responsável da instalação, juntamente com a equipe de manutenção,
todos os procedimentos perƟnentes à manutenção prevenƟva, que DEVEM ser
efetuadas periodicamente de acordo com o Plano de Manutenção Periódico, no
CAPÍTULO 7 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO.

Um CERTIFICADO DE ENTREGA TÉCNICA é emiƟdo pelo técnico junto com um


relatório do atendimento técnico contendo. Além de emissão deste cerƟficado, é in-
clusa uma lista com o nome dos parƟcipantes do treinamento, contendo as respec-
Ɵvas assinaturas dos responsáveis pela instalação e entrega do conjunto. Também
é emiƟda observações que se fazem necessárias, tais como, ajustes, pendências,
procedimentos e anotações importantes. Este cerƟficado conclui a entrega técnica
e dá início a vida úƟl do equipamento.

6.3 CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL:

Conforme sua composição já descrita no CAPÍTULO 3.1 – DESCRIÇÃO GERAL,


o Conjunto Motobomba (01) Diesel da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. possui ca-
racterísƟcas bem específicas das quais fazem necessário entender todos os recursos
funcionais para procedimentos seguros de operação.

Este manual abrange todos os modelos dos Conjuntos Motobombas Diesel


(01) fabricados pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda., porém alguns tópicos neste
Capítulo são específicos para descrever as caracterísƟcas funcionais que, dependen-
do do modelo do Motobomba adquirido, não são aplicados.

Dentre todos os modelos de Conjuntos Motobomba (01) Diesel, as principais


diferenças estão no sistema de arrefecimento disponível na versão com Radiador
(22) ou Trocador de Calor (25) e no sistema de injeção do Motor Diesel (03). Depen-
dendo do modelo, pode ser fornecido com Bomba Injetora (44) mecânica ou por
controlador eletrônico (totalmente governado por módulo eletrônico). A figura 6.1
a seguir destaca as principais caracterísƟcas do Conjunto Motobomba (01):

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


8

conjunto motobomba Diesel de incêndio


115 44
CONJUNTO MOTOBOMBA COM MOTOR
DIESEL COM INJEÇÃO MECÂNICA

113

114
CONJUNTO MOTOBOMBA COM MOTOR
DIESEL GOVERNADO ELETRONICAMENTE

FIGURA 6.1: CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL.

Os Conjuntos Motobombas governados eletronicamente, dependendo da


versão, podem possuir de um a dois módulos eletrônicos. Eles controlam e dispo-
nibilizam todos os status e diagnósƟcos referentes ao motor. Portanto, este Ɵpo de
Conjunto Motobomba (01) (com Módulo Eletrônico(114)) possui, além do Painel de
Transferência (05), um painel exclusivo para comunicação e diagnósƟco com o mó-
dulo eletrônico, chamado de Painel Auxiliar de DiagnósƟco do Motor (113).

Os Conjuntos Motobombas convencionais uƟlizam o Motor Diesel (03) com


sistema de injeção Diesel (Bomba Injetora (44)). Por se tratar de um sistema de inje-
ção mecânica, uma alavanca de interrupção da passagem do Diesel é acionada por
uma Válvula Solenoide (115) que atua no momento do acionamento de parada do
Conjunto Motobomba.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Os Conjuntos Motobombas também são fornecidos em sistema de arrefeci-
9 mento por Trocador de Calor (25) ou convencionalmente por Radiador (22) onde
existem algumas diferenças em suas caracterísƟcas (figura 6.2):
conjunto motobomba Diesel de incêndio

26

25
CONJUNTO MOTOBOMBA COM MOTOR DIESEL COM SISTEMA
DE ARREFECIMENTO POR TROCADOR DE CALOR 114

26

22

133
CONJUNTO MOTOBOMBA COM MOTOR DIESEL COM
SISTEMA DE ARREFECIMENTO POR RADIADOR

FIGURA 6.2: TIPOS DE SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR DIESEL.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.3.1 MOTOR DIESEL ESTACIONÁRIO:
10
As normas técnicas nacionais e internacionais definem que o motor a ser uƟ-
lizado em um Conjunto Motobomba (01) de incêndio, quando não elétrico, seja do

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Ɵpo estacionário e de ignição por compressão, ou seja, motores de combustão in-
terna estacionários a Diesel. NÃO SÃO PERMITIDOS o uso de motores a gasolina ou
gás.

Os motores estacionários a Diesel possuem basicamente a mesma mecânica


de um motor veicular. No entanto, são dimensionados para trabalhar sem se auto-
-deslocar, mas acionando mecanismos como bombas, alternadores ou compresso-
res, trabalhando normalmente em rotações fixas em sua potência nominal. Neste
Ɵpo de aplicação, o motor Diesel é dimensionado para trabalhar com margem de
segurança de potência conforme exigidos pelas normas de incêndio, com margens
previstas de perdas potenciais tais como temperatura e alƟtude.

Independente do modelo do motor mecânico ou eletrônico, medidas de ma-


nutenção prevenƟva devem ser tomadas para garanƟr a funcionalidade plena do
motor. Estas medidas estão no CAPÍTULO 7 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO e
detalhadamente explicadas no manual do fabricante do motor fornecido juntamen-
te com este manual.

6.3.2 BOMBA CENTRÍFUGA:

A Bomba Centrífuga (04) é a fonte de potência hidráulica do Conjunto Moto-


bomba (01). Este componente é dimensionado para atender ao volume de vazão e
pressão conforme as normas aplicadas no projeto. Conforme o volume necessário,
definido no projeto, a Bomba Centrífuga (04) pode ser fornecida com algumas carac-
terísƟcas İsicas disƟntas, tais como o formato, tamanho da carcaça e rotor.

O projeto de combate e prevenção contra incêndios deve ser dimensionado


por uma empresa ou profissional habilitado e capacitado (Engenheiro / ProjeƟsta
de Sistemas de Incêndio) contratado pelo adquirente do equipamento. Neste pro-
jeto, o engenheiro deve definir, dentre várias outras variáveis, o ponto de projeto.

O “ponto de projeto” é definido como a vazão e pressão suficiente para su-


prir a demanda de água nos hidrantes e/ou nos chuveiros automáƟcos (sprinklers)
durante um incêndio críƟco da edificação. Portanto, com esses parâmetros de proje-
to, fornecido pelo adquirente do Motobomba Diesel, a HIDROMECÂNICA GERMEK
Ltda. dimensiona o modelo mais correto deste conjunto, sendo construído de acor-
do com as normas técnicas ABNT NBR 10897, ABNT NBR 13714, IT’s de Bombeiros e
NFPA 20 (quando requerida pelo adquirente).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Assim como o Motor (03), a Bomba Centrífuga (04) também exige medidas de
11 manutenção prevenƟva para assegurar seu desempenho previsto no projeto. Estas
medidas estão no CAPÍTULO 7 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO e detalhada-
mente explicadas no manual do fabricante da bomba fornecido juntamente com
conjunto motobomba Diesel de incêndio

este manual.

6.3.3 ACOPLAMENTO:

O Motor Diesel (03) e a Bomba Centrífuga (04) estão interligados por meio de
um acoplamento elásƟco do Ɵpo PINOFLEX. Este acoplamento é composto por duas
luvas elásƟcas conectadas por meio de pinos individuais revesƟdos por guarnição
de borracha. Este formato de montagem possibilita a remoção da Bomba Centrífuga
(04) com maior facilidade para manutenção.

Toda a área do acoplamento é compreendida por partes girantes e está isola-


da por proteções de acordo com as recomendações da Norma Regulamentadora 12
(NR-12). Medidas de alinhamento são necessárias toda vez que o acoplamento for
desmontado em virtude da remoção da bomba ou do motor. Estas medidas estão
descritas no CAPÍTULO 7 - PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO.

6.3.4 BANCO DE BATERIAS E SISTEMA DE CARGA:

Todo Conjunto Motobomba Diesel (01) fabricado pela HIDROMECÂNICA GER-


MEK Ltda. possui dois Bancos de Baterias (18) que são responsáveis pelo aciona-
mento do equipamento, por meio do Banco de ParƟda I ou Banco de ParƟda II,
conforme exigido por normas técnicas.

Dependendo do modelo do Motor Diesel (03) aplicado no Conjunto Moto-


bomba (01), cada Banco de Baterias (18) pode possuir uma ou até duas Baterias (13)
por banco. Motores estacionários com Motor de Arranque (71) em 12Vcc possuem
em cada Banco 1 Bateria (13) de 150 A/h do Ɵpo selada, totalizando assim 2 Bate-
rias: 1 para o Banco de Baterias I e uma para o Banco de Baterias II (figura 6.3A)

Já os Motores estacionários com Motor de Arranque (71) em 24Vcc possuem


2 Baterias (13) de 150A/h do Ɵpo selada interligadas em série totalizando 24Vcc em
cada Banco. Assim sendo, um Conjunto Motobomba Diesel (01) 24Vcc deve ter 4
Baterias (13) seladas no total (figura 6.3B).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


12
BANCO BANCO

conjunto motobomba Diesel de incêndio


BATERIA BATERIA
I II

PARTIDA 1 PARTIDA2

FIGURA 6.3A: BANCO DE BATERIA I e II PARA CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL 12VCC

BANCO BATERIA BANCO BATERIA


I II

PARTIDA 1 PARTIDA2

FIGURA 6.3B: BANCO DE BATERIA I e II PARA CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL 24VCC

Para garanƟr SEMPRE o funcionamento do Conjunto Motobomba Diesel (01)


nos casos de previstos e de emergência, é importante manter com carga plena as
Baterias (13). O Sistema de ParƟda deste conjunto, seja em automáƟco ou manu-
al, depende inteiramente das condições dos Bancos de Baterias (18). Para que o
Sistema de ParƟda esteja sempre em condições de acionamento rápido, o sistema
elétrico dos Bancos de Baterias (18) devem estarem nas condições de carga plena e
constante.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Quando o equipamento está em funcionamento, o Banco de Baterias (18) é
13 recarregado pelo alternador do Motor Diesel (03). No entanto, quando o Conjunto
Motobomba Diesel (01) está parado, ou seja, em sua grande parte do tempo, os
Bancos de Baterias (18) devem ser carregados pelos Carregadores do Painel de Co-
conjunto motobomba Diesel de incêndio

mando (06) principal deste conjunto.

Todo Painel de Comando (06) do Conjunto Motobomba (01) deve possuir 2


Carregadores Flutuadores de Baterias (13), independentes e exclusivos um para cada
Banco de Baterias (18). Estes Carregadores são alimentados com tensão alternada
em 220Vca, proveniente de uma fonte segura da instalação deste Painel de Coman-
do. Também devem manter seus respecƟvos Bancos de Baterias (18) carregados em
estado de flutuação. Todavia, os Painéis de Comando fabricados pela HIDROME-
CÂNICA GERMEK Ltda. possuem dois Carregadores disƟntos, sendo um para cada
Banco de Bateria (18), em sua parte interna.

Também cada Carregador Flutuador, possui uma Sinaleira (LED) para indicar a
condição de carga do respecƟvo Banco de Baterias, conforme a sinalização da inter-
mitência e da sua respecƟva cor:

- A Sinaleira (LED) em VERDE, acesa conƟnuamente, significa que o Carrega-


dor está sendo alimentado com 220Vca, carregando ou mantendo o Banco de Bate-
rias (18) em flutuação. Condição NORMAL;

- A Sinaleira (LED) em VERMELHO, acesa conƟnuamente, significa que há uma


falha na linha de alimentação alternada 220Vca ou o Fusível interno de proteção do
Carregador está rompido. Esta condição dispara um alarme no Painel de Comando
(06), visualizados pelas Sinaleiras (83) ou (84) indicando “DEFEITO CARREGADOR”;

- A Sinaleira (LED) apagada, mesmo que com todos os disjuntores e alimenta-


ção no Painel de Comando (06) principal aƟvo, representa que não há alimentação
alternada no sistema, ou ainda, que não há carga nos terminais do Banco de Baterias
(18). Esta condição dispara um alarme no Painel de Comando (06), visualizados pelas
Sinaleiras (81) ou (82) indicando “BATERIA DESCARREGADA”;

- A Sinaleira (LED) piscando em VERDE e VERMELHO intermitentemente re-


presenta que a polaridade do Banco de Baterias (18) foi inverƟda, ou ainda, que há
uma sobrecarga nos terminais deste banco. Esta condição dispara um alarme no Pai-
nel de Comando (06), visualizados pelas Sinaleiras (83) ou (84) indicando “DEFEITO
CARREGADOR”.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.3.5 CHAVES DE PARTIDA DE EMERGÊNCIA:
14
As Chaves de ParƟda de EMERGÊNCIA (72) estão localizadas ao lado do Painel
de Transferência (05) e devem ser uƟlizados SOMENTE em úlƟmo caso, quando a

conjunto motobomba Diesel de incêndio


automação ou parƟda do sistema automáƟco apresentar falhas. Basicamente, este
sistema é composto por 2 Chaves de ParƟda (72):
- PARTIDA DE EMERGÊNCIA I; e
- PARTIDA DE EMERGÊNCIA II).

Cada Banco de Baterias (18) está ligada a uma Chave de ParƟda (72) dedicada.
A função desta chave é dar uma parƟda no Motor Diesel (03), pela ligação direta en-
tre o respecƟvo Banco de Baterias (18) e o Motor de Arranque (71), independente
de qualquer comando do Painel de Transferência (05) ou Painel de Comando (06).
Ver figura 5.14 do CAPÍTULO 5 - PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO.

6.3.6 SOLENÓIDE DE PARADA:

A Solenóide de Parada (115) é um componente presente nos Conjuntos Mo-


tobomba (01) Diesel com motores estacionários que uƟlizam Bomba Injetora (44) de
combusơvel. Modelos com controladores eletrônicos não possuem este componente.

A válvula Solenóide de Parada (115) (figura 6.1) atua interrompendo a pas-


sagem de combusơvel quando pressionado o Botão de Parada (93), localizado no
Painel de Comando (06) (figura 6.13), ou pelo Botão de Parada (109) instalado no
Painel de Transferência (05) (figura 6.12) . Portanto, como procedimento seguro de
parada do conjunto, PRESSIONAR um dos Botões de Parada (93) (109) por cerca de
5 à 7 segundos, até que o Motor (03) pare de funcionar.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO:

No caso de EMERGÊNCIA e de necessidade de parƟda por uma das


Chaves de ParƟda (72) (PARTIDA DE EMERGÊNCIA I ou EMERGÊN-
CIA II), PROCEDER:
- SEGURAR firmemente a Alavanca da Chave de ParƟda (72) esco-
lhida para baixo até o Motor Diesel (03) parƟr. Se em até 15 se-
gundos, o Motor (03) não parƟr, ALTERNAR para a outra Chave de
ParƟda (72) ao lado, pressionando a Alavanca. NÃO PERSISTIR em
manter nenhuma das Alavancas das Chave de ParƟda (72) pressio-
nadas por mais de 20 segundos. Isso pode ocasionar risco de danos
permanentes ao Motor de Arranque (71).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.3.7 SISTEMA PRÉ AQUECIMENTO:
15
O Sistema Pré Aquecimento (116) do Conjunto Motobomba Diesel (01) tem
a função de manter o bloco e fluído de arrefecimento do Motor Diesel (03) sempre
conjunto motobomba Diesel de incêndio

aquecido, mesmo quando este esteja parado, prevenindo o choque térmico durante
parƟdas de emergências, evitando assim falhas nas parƟdas.

Este sistema possui uma resistência de aquecimento em 220Vca, a qual é acio-


nada automaƟcamente por um termostato ajustado, para atuar aproximadamente
entre 35 a 60oC, conforme o modelo do motor e caracterísƟcas do sistema de arre-
fecimento. Pelas mangueiras que interligam ao bloco do Motor (03), passam o fluído
de arrefecimento que é constantemente aquecido pela resistência, mantendo o blo-
co do motor estacionário sempre aquecido e pronto para uma parƟda emergencial
sem falhas.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO:

NÃO MANTER os Botões de Parada (93) ou (109) pressionados por


mais de 20 segundos.

Este procedimento pode ocasionar na queima da Bobina do Sole-


nóide de Parada (115), danificando permanentemente o sistema
de parada.

Caso ocorra a queima do Solenóide de Parada (115), é possível


realizar o procedimento de parada manualmente puxando o cursor
da alavanca e mantendo na posição atracada até que o conjunto
pare de funcionar. Porém, este é um procedimento de parada de
emergência que deve ser efetuado apenas na falha do Solenóide
de Parada (115).

6.3.8 TROCADOR DE CALOR:

O Sistema de Arrefecimento por Trocador de Calor (25) possui caracterísƟcas


operacionais bem diferentes da versão com Radiador (22). A opção por arrefecimen-
to por Trocador de Calor (25) se faz necessária principalmente quando a aplicação
do Conjunto Motobomba (01) de incêndio é instalado em local com pouca venƟla-
ção ou ainda áreas confinadas ou subterrâneas, cuja área úƟl para um Radiador (22)
se torna ineficiente (figura 6.2).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


O sistema de arrefecimento por Trocador de Calor é composto por 3 par-
tes: o Barrilete de Controle com Bypass (117), o Trocador de Calor (25) e o Tan- 16
que de Líquido de Arrefecimento do Motor (26). Ver figuras 5.3D, 5.3E, 5.3F do
CAPÍTULO 5 - PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO e figura 6.4.

conjunto motobomba Diesel de incêndio


26

25 117
FIGURA 6.4: SISTEMA DE ARREFECIMENTO POR TROCADOR DE CALOR

O Tanque de Líquido de Arrefecimento do Motor (26) é um reservatório de


plásƟco para abastecimento do fluído específico de arrefecimento. Seu volume deve
ser preenchido até a metade do nível do reservatório devido à própria expansão do
volume quando aquecido. Uma Válvula de Segurança (118), semelhante ao Bocal de
um radiador, assegura contra sobrepressão interna do tanque. Apenas o Bocal de
Abastecimento (119) (de plásƟco) deve ser uƟlizado no abastecimento (figura 6.5).

níve 118
l do
rese
rvat
ório
(½ t
anq
ue)

119

FIGURA 6.5: TANQUE DE LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO MOTOR

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


17 ATENÇÃO! OBSERVAR PROCEDIMENTO:

O volume de abastecimento, mistura do fluido com os adiƟvos e


conjunto motobomba Diesel de incêndio

período de reposição do fluido dependem do modelo do Motor


Diesel aplicado no Conjunto Motobomba.

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTE GRAVE COM QUEIMADURAS:

NÃO ABRIR o Bocal de Abastecimento (119) enquanto o Motor Die-


sel (03) esƟver em funcionamento ou com o fluido ainda aquecido.

AGUARDAR pelo menos 15 minutos após o funcionamento do Con-


junto Motobomba para abrir o Bocal de Abastecimento (119).

O Trocador de Calor (25) em sua unidade principal é composto basicamente


por uma serpenƟna revesƟda por um tubo. O fluido de arrefecimento quente, que
percorreu o sistema de refrigeração interna do Motor (03), passa por este tubo que
é refrigerado pela água fria oriunda da própria tubulação do sistema de incêndio,
que percorre por uma serpenƟna efetuando a “troca de calor” com o fluido de arre-
fecimento (figura 6.6).

FLUÍDO QUENTE
(retorno para motor)
FLUÍDO REFRIGERADO
(retorno para motor)

SAÍDA PARA DRENO


ÁQUA AQUECIDA

SERPENTINAS DE
RESFRIAMENTO ENTRADA DE
FLUIDO DE ÁQUA FRIA
ARREFECIMENTO

FIGURA 6.6: TROCADOR DE CALOR - DINÂMICA DO FUNCIONAMENTO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Externamente, o Trocador de Calor (25) possui duas conexões em sua lateral
que são a tubulação de entrada de água fria vinda do Barrilete (21) e a tubulação de 18
saída desta água levemente aquecida já uƟlizada na refrigeração pela troca de calor.

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Na parte superior do Trocador de Calor (25) há ainda duas conexões que
transportam o fluido de arrefecimento, onde uma recebe o fluido do reservatório e
a outra direciona o fluido resfriado de volta para o motor.

O Barrilete de Controle com Bypass (117) é o mecanismo que controla a circu-


lação de água fria para refrigeração do trocador. Esta água fria é a mesma que vem
do reservatório de incêndio, sendo derivada na redução concêntrica, logo após a
saída da bomba.

ENTRADA DE
ÁGUA
120 121 122 123 124

117
SAÍDA BY PASS
TROCADOR

130 129 128 127 126 125


FIGURA 6.7: SISTEMA DO BARRILETE DE CONTROLE COM BY PASS DO TROCADOR DE CALOR

ATENÇÃO! RISCO DE DANO AO EQUIPAMENTO:

UTILIZAR água limpa na aplicação no sistema de incêndio.

Água suja e/ou com pequenos detritos, ou barrenta pode causar


danos nos rotores das Bombas Centrífugas (04), entupimento dos
Filtros “Y” no sistema do trocador além de danificar outros compo-
nentes ao longo da tubulação de incêndio.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


Em seu funcionamento normal, este Barrilete de Controle (117) recebe
19 água fria pressurizada da Bomba Centrífuga (04), passando direto pela Válvula de
Manutenção NA (normalmente aberta) (125) da entrada do Barrilete (117) e pelo
Filtro“Y” (126) em seguida sendo restrita pela Válvula Reguladora de Pressão (127).
conjunto motobomba Diesel de incêndio

A Válvula Reguladora de Pressão (127) diminui a pressão da água adequada-


mente para trabalhar no circuito de arrefecimento. O Solenóide de Controle (128)
realiza a abertura e interrupção da passagem de água automaƟcamente para o cir-
cuito de refrigeração do Trocador de Calor (25).
A Válvula de Manutenção de Saída NA (129), assim como a Válvula de Ma-
nutenção NA (125) de entrada do Barrilete (117), devem SEMPRE estar na posição
ABERTA, as quais devem ser uƟlizadas SOMENTE no caso de manutenção dos com-
ponentes deste conjunto.

O Conjunto do Bypass (130) do Barrilete de Controle (117) tem a finalidade


de atuar como disposiƟvo MANUAL de controle de passagem da água fria para o
Trocador de Calor (25) em caso de FALHA ou MANUTENÇÃO no circuito principal do
Barrilete de Controle (117).

OBSERVAR que o circuito do Conjunto Bypass (130) possui, com exceção do


Solenoide de Controle do Trocador (128), os mesmos componentes do circuito prin-
cipal.

VÁLVULAS DE EMERGÊNCIA NF
(121) e (124) - posição
NORMALMENTE FECHADA

124

121

125
129
VÁLVULAS DE MANUTENÇÃO NA
(125) e (129) - posição
NORMALMENTE ABERTA

FIGURA 6.8: POSIÇÃO DAS VÁLVULAS DE MANUTENÇÃO E DE EMERGÊNCIA

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


AMBAS as Válvulas de Manutenção NA e de Emergência NF de Entrada (124)
e (125) e Válvula de Manutenção NA e Emergência de Saída NF (normalmente fe- 20
chadas) (121) e (129) devem estarem ABERTAS PERMANENTEMENTE durante o fun-
cionamento do Motobomba Diesel (01) enquanto o defeito permanecer no circuito

conjunto motobomba Diesel de incêndio


principal. Ver as posições das Válvulas (121), (129), (124) e (125) conforme figura 6.8.

ATENÇÃO! RISCO DE DANO PERNAMENTE AO EQUIPAMENTO:

Possíveis defeitos tais como obstrução do Filtro”Y”, queima do So-


lenoide ou defeito na Válvula Reguladora ocasionam interrupção
de água no sistema do Trocador de Calor, que se inoperante duran-
te o funcionamento do Conjunto do Motobomba, pode acarreta
em danos permanentes no Motor (03).

LER e ENTENDER o funcionamento do Barrilete de Controle do Tro-


cador de Calor para manusear o mesmo durante uma emergência.

Conforme já abordado no CAPÍTULO 5 – PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO,


como medida de segurança e recomendação por normas técnicas, na saída de água
do Trocador de Calor (25) DEVE ser instalado um Funil (27) ou Visor de Fluxo (28)
(figuras 5.3 G e 5.3H), afim de garanƟr visualmente que, com o Motobomba Diesel
(01) em funcionamento, haja fluxo de água aquecida saindo para dreno. Isso garan-
te que, independente do uso do Barrilete de Controle (117) em automáƟco ou em
emergência, o sistema de troca de calor está operante.

Assim como em um modelo com Radiador (22), o sistema do Trocador de


Calor (25) necessita de medidas de manutenção prevenƟva que estão descritas no
CAPITULO 7 – PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO neste manual.

6.3.9 BARRILETE DE MEDIÇÃO:

O Conjunto do Barrilete de Medição (21) é o disposiƟvo responsável pela lei-


tura, testes e o acionamento automáƟco da Bomba Centrífuga (04) (ver figura 3.4
do CAPÍTULO 3 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA). Por norma, cada Bomba Centrífuga (04)
do sistema de incêndio DEVE ter seu próprio Conjunto do Barrilete de Medição (21)
instalados conforme já descrito no CAPÍTULO 5 – PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


O Conjunto do Barrilete de Medição (21) é composto por um Pressostato (10)
21 (11)(12), que deve ser calibrado para acionar a respecƟva Bomba Centrífuga (04) em
sistema automáƟco na pressão de projeto. O Manômetro (14)(15)(16) serve para
monitorar a leitura da pressão que o Pressostato (10)(11)(12) está recebendo. Duas
conjunto motobomba Diesel de incêndio

Válvulas de Retenção (51), aplicadas como placa de oriİcio, tem a função de ameni-
zar ruídos hidráulicos (golpe de aríete) no manômetro e no pressostato. Duas Válvu-
las de Esfera (50A)(50B) uƟlizadas para abertura da linha. A primeira tem a função
de efetuar testes no Conjunto Motobomba (01) e a outra para manutenção no Con-
junto do Barrilete (21).

A Válvula de Esfera (Dreno) (50B) na figura 6.9 deve ser aberta gradaƟvamente
durante procedimento de Teste em Carga (ver item 6.8.1) despressurizando a linha.
Ao abrir esta válvula, VERIFICAR a leitura do Manômetro (14)(15)(16) e CONFERIR se
o Conjunto do Motobomba (01) é acionado na pressão de ajuste do Pressostato (10)
(11)(12) conforme planejado no projeto.

21

14, 15, 16

51

10, 11, 12 50A 50B 51

FIGURA 6.9 - SISTEMA DE BARRILETES DE MEDIÇÃO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.3.10 TANQUE DE COMBUSTÍVEL:
22
O Tanque de Combusơvel (07) fabricado pela HIDROMECÂNICA GERMEK
Ltda. é construído atendendo aos requisitos das normas da NFPA e ABNT NBR 15461.

conjunto motobomba Diesel de incêndio


O tanque é dimensionado para suprir uma autonomia (tempo de funcionamento) de
pelo menos 8 horas ininterrupta. Sua Boia de Combusơvel atua com margens dife-
rentes de um tanque convencional, pois ao aƟngir 2/3 dois terços de sua capacidade,
um alarme de baixo nível de combusơvel é acionado.

Outras caracterísƟcas do tanque estão demonstradas na figura 6.10


40 48 46

42

131
39B

132 07
45
FIGURA 6.10 - SISTEMA DE TANQUE DE COMBUSTÍVEL

A Tampa de Inspeção (46) é deve ser manƟdo afrouxado para que sua função
como respiro de emergência atue corretamente. NÃO APERTAR as porcas dos para-
fusos de fixação.

O Tanque (07) possui uma Válvula de Esfera (131) de alimentação de com-


busơvel para Motor Diesel (03), a qual deve ser manƟda e travada pelo cadeado
em posição SEMPRE ABERTA. Esta Válvula de Esfera (131) somente deve ser fe-
chada na ocasião de limpeza interna do Tanque de Combusơvel (07). As instru-
ções de instalação do Tanque de Combusơvel (07) devem ser observadas no
CAPÍTULO 5 – PROCEDIMENTOS DE INSTALAÇÃO.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


A qualidade e o Ɵpo do combusơvel diesel DEVEM ser manƟdos conforme ins-
23 truções conƟdas neste manual bem como a periodicidade de manutenção, limpeza
e troca do combusơvel, especificadas no CAPÍTULO 7 – PROCEDIMENTOS DE MANU-
TENÇÃO.
conjunto motobomba Diesel de incêndio

ATENÇÃO! RISCO DE DANO PERNAMENTE AO EQUIPAMENTO:

O combusơvel Diesel fora de suas especificações, má qualidade, ou


não uƟlizado por um longo período pode DANIFICAR PERMANEN-
TEMENTE o sistema de combusơvel e injeção do Conjunto Moto-
bomba Diesel.

6.3.11 PROTEÇÕES:

Apesar de não ser considerada uma máquina operatriz de produção, o Con-


junto Motobomba Diesel (01) fabricado pela HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda., é um
equipamento projetado para aplicações emergenciais. Este possui proteções fixas
em suas partes girantes, nas partes quentes e avisos de advertência contra riscos de
acidentes, plaqueta do produto com todas as informações, conforme requisitos da
Norma Regulamentadora 12 do Ministério do Trabalho (figuras 6.11A e 6.11B).
134 135

133

FIGURA 6.11A - SISTEMA DE PROTEÇÕES FIXAS

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


24
134

conjunto motobomba Diesel de incêndio


136

135

FIGURA 6.11B - SISTEMA DE PROTEÇÕES FIXAS

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.4 PAINEL DE TRANSFERÊNCIA:
25
conjunto motobomba Diesel de incêndio
Antes de INICIAR qualquer operação, o operador também deve conhecer as
funções do Painel de Transferência (05) instalado no Conjunto Motobomba (01), já
descrito no CAPÍTULO 3 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA. A figura 6.12 mostra o Painel de
Transferência (05), o qual contém:

I. INSTRUMENTOS:

(a) Tacômetro e Horímetro (103) - indica a rotação do Motor Diesel (03) e o


tempo do seu funcinamento;

(b) Over Speed (104) - sinaliza quando o Motor Diesel (03) aƟngir uma rotação
acima da programada;

(c) Termômetro (105) - indica a temperatura do líquido de arrefeciemento em


o
C (sistema de Radiador (22) ou por Trocador de Calor (25));

(d) Indicador de Funções (106) - indicação lu-


minosa (cor VERMELHA) se o valor LIMITE da gran-
deza medida foi ultrapassado:

- a pressão do ÓLEO;
- a temperatura do líquido de arrefecimento;

- as Baterias (18) estão sem carga.

(e) Manômetro (107)- indica a pressão do ÓLEO;

(f) Carga do Alternador (110)- indica que o Alternador não está carregando as
Baterias;

II. SISTEMA DE COMANDO:

(a) Chave de Comando (108)- LIGA e DESLIGA o Painel de Transferência (05);

(b) Parada do Motor Diesel (109);

(c) ParƟda 1 (111);

(d) ParƟda 2 (112).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


26

conjunto motobomba Diesel de incêndio


103 104 07

106

105 107

109

108 110

111 112

FIGURA 6.12 : FUNÇÕES DO PAINEL DE TRANSFERÂNCIA

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.5 PAINEL DE COMANDO:
27
Antes de INICIAR qualquer operação, seja MANUAL ou AUTOMÁTICO, o
conjunto motobomba Diesel de incêndio
operador deve conhecer as funções do Painel de Comando instalado ao lado do
Conjunto do Motobomba (01), já descrito no CAPÍTULO 3 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA.

A figura 6.1 mostra o Painel de Comando, o qual contém:

I. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO:

(a) Volơmetro da Bateria 1 (73) - indica a tensão (V) da Bateria 1;

(b) Volơmetro da Bateria 2 (74) - indica a tensão (V) da Bateria 2;

(c) Amperímetro da Bateria 1 (75) - indica a corrente(A) da Bateria 1;

(d) Amperímetro da Bateria 2 (76) - indica a corrente (A) da Bateria 2.

A figura 6.13 mostra o Painel de Comando, o qual contém:

I. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO:

(a) Volơmetro da Bateria 1 (73) - indica a tensão (V) da Bateria 1;

(b) Volơmetro da Bateria 2 (74) - indica a tensão (V) da Bateria 2;

(c) Amperímetro da Bateria 1 (75) - indica a corrente(A) da Bateria 1;

(d) Amperímetro da Bateria 2 (76) - indica a corrente (A) da Bateria 2.

II. SISTEMA DE SINALIZAÇÃO:

(a) Operação AutomáƟca (Led Vermelho) (77) – indica que o painel entrou em
modo AutomáƟco (POSICIONAR a Chave Seletora na posição AUTOMÁTICA);

(b) Motor Operando (Led Vermelho) (78) – indica que o motor está em func-
ionamento;

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


(c) Falha de ParƟda (Led Amarelo) (79) – indica que o motor não em entrou em
operação após doze tentaƟvas; 28
(d) Falta Tensão Alternada (LED AMARELO) (80) – indica que a alimentação em

conjunto motobomba Diesel de incêndio


corrente alternada foi interrompida ou não alimentada;

(e) Bateria 1 Descarregada (LED AMARELO) (81) – indica que a Bateria 1 está
descarregada ou não conectada;

(f) Bateria 2 Descarregada (LED AMARELO) (82) – indica que a Bateria 2 está
descarregada ou não conectada;

(g) Defeito Carregador 1 (LED AMARELO) (83) – indica que o carregador de


Bateria 1 está inoperante;

(h) Defeito Carregador 2 (LED AMARELO) (84) – indica que o carregador de


Bateria 2 está inoperante;

(i) Alarme Desligado (LED AMARELO) (85) – indica que os alarmes sonoros es-
tão desaƟvados. Isto ocorre após o acionamento do botão “ DESLIGA ALARME”;

(j) Baixa Pressão Óleo do Motor (LED AMARELO) (86) – indica que o nível do
óleo lubrificante do motor está abaixo do recomendado;

(k) Temperatura Anormal da Água (LED AMARELO) (87) – indica que a tem-
peratura do líquido de arrefecimento do motor está acima do recomendado;

(l) Sobre velocidade (LED AMARELO) (88) - indica que o motor está operando
com velocidade acima de sua rotação nominal. Esta falha desliga o motor, pois colo-
cam em risco os operadores;

(m) Nível Baixo de Combusơvel (LED AMARELO) (89)- indica que o nível de
combusơvel do motor está abaixo do mínimo recomendado;

(n) Baixa Pressão da Rede (LED VERMELHO) (90) – indica que o valor de pressão
da rede do sistema hidráulico está no nível de atuação do Motobomba Diesel. Se a
Chave Seletora esƟver na posição “AUTOMÁTICO”, o Motobomba Diesel (01) entra
em operação.

ATENÇÃO!: A parada deve ser manual feita pelo operador.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


III. SISTEMA DE COMANDO:
29
(a) ParƟda 1 (Botão Pulsante) (91) – aciona a parƟda pela Bateria 1, somente
se a Chave de Seletora esƟver na posição MANUAL;
conjunto motobomba Diesel de incêndio

(b) ParƟda 2 (Botão Pulsante) (92) – aciona a parƟda pela Bateria 2, somente
se a Chave de Seletora esƟver na posição MANUAL;

(c) Parada (Botão Pulsante) (93) - aciona o sistema de parada do motor;

(d) Reposição Defeito (Botão Pulsante) (94) – REARMA o sistema de alarme


quando apresentar falha de parƟda e sobre velocidade, e também o sistema de
alarme desligado, já os demais alarmes são rearmados automaƟcamente quando
solucionados;

(e) Teste de Lâmpadas (Botão Pulsante) (95) - acende todas as lâmpadas e


aciona o alarme;

(f) Teste do Equipamento (Botão Pulsante) (96) - pressionando este Botão, o


Motobomba Diesel entra em funcionamento com a Chave Seletora na posição AU-
TOMÁTICA efetuando o teste. A parada é acionada por meio do Botão “Parada”;

(g) DESLIGA ALARME (Botão Pulsante) (97) - pressionando este Botão o


alarme sonoro é desaƟvado, e o led de “ALARME DESLIGADO” sinaliza que esta
função está aƟva. Para desaƟvar esta função, após ser resolvido o problema, deve
ser pressionado o Botão Pulsante “REPOSIÇÃO DEFEITO”. Caso após uma hora este
Botão esƟver sido pressionado e o problema não esƟver sido resolvido, o alarme
volta a estar aƟvo caso tenha alguma falha.

IV. SISTEMA DE ALARMES SONOROS:

O Painel de Comando (06) possui avisos sonoros em caso de falha, sendo um


na porta do Painel de Comando, ALARME 1 (98), e outro, ALARME 2 (99), instalado
na lateral por meio de um conector, conforme ilustrado na figura 6.13. Pressionando
o Botão “DESLIGA ALARME” (97) eles são desaƟvados.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


30

conjunto motobomba Diesel de incêndio


99

73 74 75 76

77 86 91

78 87 92
79 88 93

80 89 94

82 95
81
96
84
100
97

98

83
85
90

FIGURA 6.13 : FUNÇÕES DO PAINEL DE COMANDO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.6 PARTIDA MANUAL - OPERAÇÃO NORMAL:
31
conjunto motobomba Diesel de incêndio
Para o acionamento do Conjunto Motobomba Diesel (01), POSICIONAR a
Chave Seletora (100) no modo MANUAL.

PROCEDIMENTO:

(a) ACIONAR o Motor Diesel (03), pressionando o Botão de ParƟda 1 (91) ou


de ParƟda 2 (92) pelo Painel de Comando ou pelos Botões (111) ou (112) no Painel
de Transferência (05);

(b) AGUARDAR a Sinaleira (78) “MOTOR OPERANDO” acender no Painel de


Comando (06) ;

(c) Para PARAR o Motor, PRESSIONAR o Botão “PARADA” (93) no Painel de


Comando (06) ou pelo Botão (109) no Painel de Transferência (05).

ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES COM LESÃO GRAVE:

O proprietário do equipamento e o operador devem estar aten-


tos e tomar todas as medidas de segurança para operar todo o
Sistema de Combate a Incêndio e este equipamento.

OBSERVAÇÃO!
Antes de dar início aos procedimentos de operação do equipa-
mento em geral CONSULTAR este Manual de Instruções.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.7. PARTIDA AUTOMÁTICA:
32
1. POSICIONAR a Chave (108) em LIGA no Painel de Transferência (05);

conjunto motobomba Diesel de incêndio


2. Em seguida, POSICIONAR a Chave Seletora (100) no modo AUTOMÁTICO. A
Sinaleira (77) “OPERAÇÃO AUTOMÁTICA” deve acender;
3. Se houver uma queda brusca de pressão no Pressostato (12) ou o Aciona-
mento Remoto, o Motor Diesel (03) inicia a sequência de 12 parƟdas a cada de 15
segundos (15s), alternadamente nas Baterias 1 e 2 (18) entre tentaƟvas;

4A. Após o funcionamento do Motor Diesel (03), o Painel de Comando (06) in-
terrompe as parƟdas restantes, e inicia a monitoração do Conjunto do Motobomba
(01) e aciona a Sinaleira (78) “MOTOR OPERANDO”;

4B. Se após 12 tentaƟvas o Motor Diesel (03) NÃO parte, serão acionados os
Alarme s Sonoros (98) e (99), acionando a Sinaleira (79) “FALHA NA PARTIDA”;

NOTA: Em condições normais em que se encontra o Motor Diesel (03), pron-


to para entrar em funcionamento, a seqüência nunca irá se completar, pois
há grande probalidade do Motobomba (01) entrar em funcionamento logo
na primeira parƟda, anulando-se as demais.

O Painel de Comando (06) supervisiona o Motor Diesel (03) nas


condições seguintes:
(a) se houver Baixa Pressão do óleo do motor - Sinaleira (86);
(b) Alta Temperatura do fluído refrigerante - Sinaleira (87).

Nessas condições o Motor Diesel (03) conƟnua funcionando, conforme nor-


ma NFPA , sendo que sua parada só pode ser efetuada manualmente, aƟvando os
Alarmes Sonoros (98) e (99) e as Sinaleiras (86) ou (87).

Se ocorrer disparo da rotação do Motor Diesel (03), ou seja, sobrevelocidade


(20%, acima da rotação máxima nominal), a parada será automáƟca. Desta forma,
os Alarmes Sonoros (98) e (99) e a Sinaleira (88) serão atuados.
Em caso de anomalias, também será indicado nas Sinaleiras frontais e aciona-
dos os Alarmes Sonoros (98) e (99), para os seguintes defeitos:

(a) Falha Bateria I - “BATERIA 1 DESCARREGADA” - Sinaleira (81);

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


(b) Falha Bateria II - “BATERIA 2 DESCARREGADA” - Sinaleira (82);
33
(c) Falha no Carregador I - “DEFEITO CARREGADOR 1” - Sinaleira (83);
conjunto motobomba Diesel de incêndio

(d) Falha no Carregador II - “DEFEITO CARREGADOR 2” - Sinaleira (84);

(e) Nível Baixo do Combusơvel - Sinaleira (89);

(f) Falta de Tensão Alternada - Sinaleira (80).

Constatado o defeito no Sistema de Alarme, este pode ser desligado por


meio do Botão “DESLIGA ALARME” (97). Ao mesmo tempo acende-se a Sinaleira
(85) - “ALARME DESLIGADO”. Assim que o problema no Sistema de Alarme esƟ-
ver solucionado o operador deve apertar o Botão “REPOSIÇÃO DE DEFEITO” (94)
para aƟvar os Alarmes Sonoros (98) e (99) e REARMAR o alarme de Falha de ParƟda
e Sobre Velocidade. Após uma hora, caso o problema Sistema de Alarme aƟvo não
Ɵver sido solucionado, os Alarmes Sonoros (98) e (99) voltam a tocar.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


6.8 TESTES E INSPEÇÕES PERIÓDICAS:
34

conjunto motobomba Diesel de incêndio


6.8.1 PROCEDIMENTOS TESTE EM CARGA:

1. VERIFICAR o nível do óleo do Motor Diesel (03);


2. VERIFICAR o nível do líquido de arrefecimento do Motor Diesel (03);
3. INSPECIONAR visualmente se há vazamento de óleo no Motor Diesel (03);
4. INSPECIONAR visualmente se há vazamento de água no Sistema de Tubula-
ções (20) e nos equipamentos;
5. VERIFICAR se há algum Ɵpo de material estranho sobre o Motor Diesel (03).
Se há REMOVER e GUARDAR;
6. VERIFICAR se a Válvula de Gaveta (53) está aberta (haste totalmente para cima
– Ver figura 6.15). Se não, ABRIR totalmente;
7. FECHAR a Válvula Borboleta (63A) para linha de hidrantes (figura 6.16);
8. ABRIR a Válvula Borboleta (63B) da entrada do Flowmeter (68);
9. FECHAR a Válvula Borboleta (63C) de saída do Flowmeter (68);
10. VERIFICAR se a Chave Seletora (100) está em AUTOMÁTICO, localizada no Pai-
nel de Comando e PRESSIONAR o Botão “TESTE LÂMPADAS” (95). CERTIFICAR que
todas as Sinaleiras acendem no Painel de Comando (06);
11. ABRIR lentamente a Válvula de Esfera Dreno (50A) do Barrilete de Medição
(21) (figura 6.17);
12. VERIFICAR no Manômetro (16) do Conjunto do Barrilete (21) do Conjunto da
Moto Bomba (01), a pressão de parƟda, a qual consta no CAPÍTULO 3 – CARACTERÍS-
TICA TÉCNICA deste Manual de Instruções;
13. Ao aƟngir a pressão de parƟda (*) o Motor Diesel (03) inicia o seu processo de
parƟda automaƟcamente. OBSERVAR se este processo está sendo executado até a
parƟda definiƟva do Motor Diesel;

(*) pressão de parƟda do Motor Diesel (03): é a pressão medida na linha de


recalque, a qual é ajustada no Pressostato (12) para dar início ao processo
de parƟda automáƟco no Motor Diesel (03).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


14. Imediatamente, com o Motor Diesel (03) já funcionando, FECHAR a Válvula de
35 Esfera Dreno (50A) do Barrilete de Medição (21);
15. VERIFICAR os parâmetros (rotação, temperatura) do Motor Diesel (03) no Pai-
conjunto motobomba Diesel de incêndio
nel de Transferência (05) (figura 6.7), a pressão no Manômetro (16). ANOTAR na
FICHA DE REGISTRO do equipamento;

TESTE EM CARGA:

16. SANGRAR o ar interno do Flowmeter (68) pelas Válvulas de Esferas (101), até
saída conƟnua de água (figura 6.19);

ATENÇÃO: RISCO DE ACIDENTES e DANOS AO EQUIPAMENTO

MANTER a Válvula Borboleta (63C) fechada pode causa acrés-


cimo de temperatura do Motor Diesel (03), podendo causar dano irrepará-
veis ao mesmo.

17. FECHAR as Válvulas de Esferas (101) do Flowmeter (68);


18. VERIFICAR se a indicação de vazão no Flowmeter (68) está em ZERO (sem
fluxo). Se houver alguma indicação, PARAR o teste e FAZER manutenção no equipa-
mento. VOLTAR para o passo 26;

102

FIGURA 6.14: PLAQUETA DA BOMBA CENTRÍFUGA

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


19. Com a indicação ZERO no Flowmeter (21), ABRIR lentamente a Válvula Bor-
boleta (63C) de saída; 36
20. VERIFICAR se a vazão é a mesma à indicada na respecƟva Plaqueta da Bom-

conjunto motobomba Diesel de incêndio


ba Centrífuga (102) (figura 6.14), ou no CAPÍTULO 3 – CARACTERÍSTICA TÉCNICA
deste Manual de Instruções;
21. MANTER o Motor Diesel (03) em funcionamento por 30minutos;
22. VERIFICAR a temperatura do Motor Diesel (03) e pressão de recal-
que indicado no Manômetro (59). Esta pressão deve ser a mesma a indica-
da na Plaqueta da Bomba Centrífuga (102), ou a que consta no CAPÍTULO 3 –
CARACTERÍSTICA TÉCNICA deste Manual de Instruções;
23. INTERROMPER imediatamente o TESTE DE CARGA, se o Motor Diesel (03)
aƟngir a sua temperatura máxima de operação, que consta no CAPÍTULO 3 –
CARACTERÍSTICA TÉCNICA deste Manual de Instruções, indicada no Termômetro
(103) instalado no Painel de Transferência (05). O Motor Diesel deve operar por 30
minutos, mantendo a temperatura estável e abaixo da máxima de operação;
24. FECHAR a Válvula Borboleta (63C) na saída do Flowmeter (68). Com a Válvu-
la Borboleta (63C) fechada, a Válvula de Alívio da Carcaça abrirá automaƟcamente;
25. VERIFICAR se a vazão indicada no Flowmeter (68) é ZERO;
26. FECHAR a Válvula Borboleta (63B) de entrada do Flowmeter (68);
27. MANTER o Motor Diesel (03) funcionando nesta condição (sem carga) duran-
te 5 minutos;
28. Após este tempo, PRESSIONAR o Botão de PARADA (93) no Painel de Coman-
do (06) ou Botão (109) no Painel de Transferência (05) (figuras 6.12 e 6.13);
29. POSICIONAR a Chave Seletora (100) em DESLIGADO;
30. ABRIR a Válvula Borboleta (63A) da linha de recalque do sistema de combate
a incêndio;
31. VERIFICAR se a pressão indicada no Manômetro (16) é maior que a pressão de
parƟda (*);
32. AGUARDAR a estabilização da pressão, observando pelo Manômetro (59).
Este tempo pode levar mais de 10 minutos;
33. POSICIONAR a Chave Seletora (100) em AUTOMÁTICO.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


37
conjunto motobomba Diesel de incêndio

OBSERVAÇÃO: ALTERAÇÃO DE PROCEDIMENTO:

Para sistema de combate a incêndio sem o FLOWMETER (68A)


sem estar instalado.

ALTERAR as linhas 11 e 12 do procedimento acima descrito.


Portanto, se a linha de recalque do Conjunto Motobomba (01), não possuir
Flowmeter (68), o procedimento de teste de parƟda deve ocorrer da seguin-
te forma:

11. Com auxílio de uma segunda pessoa, ABRIR lentamente na linha de Hi-
drante um dos registros do Cavalete de Teste (69), para escoar água para
verificação do sistema de parƟda automáƟco do Motor Diesel (03);

12. O operador que está ao lado do Manômetro (16) deve OBSERVAR o


valor da pressão de parƟda assim que o Motor Diesel (03) começa iniciar a
sua parƟda.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


38

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Posição da Haste -
TOTALMENTE acima

53 56 01

FIGURA 6.15: TUBULAÇÃO DA LINHA DE SUCÇÃO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


conjunto motobomba Diesel de incêndio 39

63C 66 68A 63B 63D 63A

Saída para
linha de
HIDRANTES

TESTES

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


DRENO DRENO DRENO

59 01 63E 69
FIGURA 6.16: TUBULAÇÃO DA LINHA DE RECALQUE
40
16

conjunto motobomba Diesel de incêndio


21

12 50A 50B

FIGURA 6.17: CONJUNTO DO BARRILETE DE MEDIÇÃO DO MOTOBOMBA

05

FIGURA 6.18: PAINEL DE TRANSFERÊNCIA

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


41
conjunto motobomba Diesel de incêndio

68A 68B

101

101

FIGURA 6.19: CONJUNTO DO FLOWMETER

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO)


1
conjunto motobomba Diesel de incêndio 7. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO:
7.1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA INICIAL:
ATENÇÃO! RISCO DE ACIDENTES COM LESÕES GRAVES:

- TODO procedimento de manutenção deve ser executado por profis-


sionais capacitados, qualificados e autorizados pelo proprietário deste
equipamento de combate a incêndio.

- É DEVER do profissional de manutenção deste equipamento LER


atentamente todas as instruções abaixo, antes de realizar qualquer
Ɵpo de operação.

- Também é DEVER do profissional de manutenção e do proprietário do


equipamento, PROVIDENCIAR todas as medidas de proteção de segu-
rança necessárias. EXECUTAR TODOS os procedimentos de manuten-
ção descritos, a fim de evitar quaisquer Ɵpos de riscos de acidentes.

- O profissional de manutenção deve UTILIZAR Equipamentos de Pro-


teção Individual (EPI´s), obrigatoriamente, tais como óculos e calçados
de segurança, capacete, luvas de proteção (conforme necessidade) e
protetor auricular (de preferência Ɵpo concha). Tal procedimento de
segurança deve ser orientado por um engenheiro ou Técnico de Segu-
rança do Trabalho, devidamente registrado pelo MTE.

- Ao final de cada procedimento de manutenção o profissional deve


VERIFICAR se não há nenhuma ferramenta ou objeto estranho sobre
Motobomba, no Painel de Comando e na Casa de Bombas.

- Antes de EXECUTAR qualquer procedimento de manutenção sobre


o equipamento, DESCONECTAR a alimentação do Painel de Comando
NFPA (06) da rede elétrica e DESCONECTAR os pólos POSITIVOS das
Baterias 1 e 2, para EVITAR parƟda inesperada do Motor (03).

- SINALINALIZAR com a eƟqueta da figura 7.1

FIGURA 7.1: ETIQUETA DE SINALIZAÇÂO DE MANUTENÇÃO

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


7.2. INSPEÇÃO PERIÓDICA OBRIGATÓRIA:
2
Para REALIZAR a INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA, com objeƟvo de testar o equipa-

conjunto motobomba Diesel de incêndio


mento quanto ao seu funcionamento, alguns procedimentos devem ser seguidos
periodicamente, conforme indicado abaixo.

1. ACIONAR o Motor Diesel (03), conforme Procedimento de Teste em Carga


no item 6.4 ou de ParƟda Manual, item 6.6 do Capítulo PROCEDIMENTOS DE OPE-
RAÇÃO, e MANTER em funcionamento durante 30 minutos. REALIZAR este procedi-
mento a cada SEMANA;

2. LIMPAR todo o interior da Casa das Bombas, livre de água e poeira, a cada
SEMANA;

3. VERIFICAR se o interior da Casa de Bombas (figura 7.1) está livre de animais


e insetos. Se houver, REMOVER e EVITAR a entrada novamente desses animais ou
insetos, a cada SEMANA;

3. LIMPAR o Painel de Comando (06), livre de poeira e umidade, para garanƟr


o bom funcionamento de todo o sistema, a cada SEMANA;

4. INSPECIONAR a integridade do Painel de Comando (06), observando se to-


das as Sinaleiras, Botões e Alarmes Sonoros estão íntegros e funcionando, a cada
SEMANA;

5. VERIFICAR se o Painel de Comando (06) não está exposto ao tempo e a


chuva , ou qualquer meio que possa transmiƟr umidade prejudicando os seus com-
ponentes, a cada SEMANA;

6. Se os Carregadores de Bateria 1 e 2 apresentarem flutuações, e dependen-


do da carga que esƟver regulada, as mesmas podem apresentar variação no nível de
água da Baterias 1 e 2 (18). VERIFICAR a cada 15 dias (quinzenalmente) o nível da
água das Baterias 1 e 2 (18);

7. VERIFICAR os terminais das Baterias 1 e 2 (18), se estão livres de oxidação e


se estão devidamente fixos. Se houver, REMOVER pó ou sujeira acumulada, e UNTAR
os terminais com vaselina, a cada SEMANA;

8. VERIFICAR o nível de Combusơvel (Diesel). Em caso de necessidade comple-


tar o Tanque de Combusơvel, a cada SEMANA.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


9. VERIFICAR e DRENAR semanalmente o acumulo de água no Tanque de
3 Combusơvel (07) (Diesel). Acúmulo caracterísƟco do armazenamento e do compor-
tamento natural do combusơvel (Diesel);
conjunto motobomba Diesel de incêndio

10. VERIFICAR e DRENAR semanalmente o Filtro RACOR, caso o Motor Diesel


(03), contemple este Ɵpo de filtro;

11. VERIFICAR mensalmente as condições das correias da hélice do Radiador


(22) e do alternador do Motor Diesel (03);

12. VERIFICAR quinzenalmente as condições de limpeza das comeias do Ra-


diador (22) e caso estas estejam sujas, proceder a limpeza recomendada;

13. VERIFICAR mensalmente o alinhamento entre o acoplamento entre o Mo-


tor Diesel (03) e a Bomba Centrifuga (04);

14. VERIFICAR semanalmente o sistema de lubrificação da gaxeta da Bomba


Centrifuga (04) e se necessário efetuar o ajuste;

15. VERIFICAR semanalmente possíveis vazamentos na rede hidráulica, in-


cluindo tubulações, flanges e conexões passiveis de aperto em parafusos.

FIGURA 7.1 - CASA DE BOMBAS - INSTALAÇÃO ILUSTRATIVA

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


7. 3 MANUTENÇÃO PREVENTIVA:
4
A MANUTENÇÃO PREVENTIVA não exclui as INSPEÇÕES PERIÓDICAS OBRIGA-

conjunto motobomba Diesel de incêndio


TÓRIAS, e ambas devem seguir simultaneamente.
A TABELA 7.1 orienta a periodicidade dos principais serviços de MANUTEN-
ÇÃO PREVENTIVA.
TABELA 7.1 - SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

SEMANAL

12 MESES

24 MESES
6 MESES
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

1. DRENAR FILTRO DE COMBUSTÍVEL ✓


2. VERIFICAR NÍVEL DE ÓLEO LUBRIFICANTE ✓
3. VERIFICAR O NÍVEL DA ÁGUA DO RADIADOR ✓
4. VERIFICAR POSSÍVEIS VAZAMENTOS DO MOTOR ✓
5. VERIFICAR CONEXÕES DA LINHA DE COMBUSTÍVEL ✓
6. VERIFICAR O NÍVEL DA ÁGUA DAS BATERIAS 1 E 2 ✓
7. LIMPAR OS CABOS E BATERIAS 1 E 2 ✓
8. VERIFICAR APERTADO DOS TERMINAIS DAS BATERIAS ✓
9. TROCAR ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR (**) ✓
10. TROCAR FILTRO DE COMBUSTÍVEL (**) ✓
11. TROCAR FILTRO DE AR (**) ✓
12. REGULAR FOLGA DAS VÁLVULAS (**) ✓
13. VERIFICAR ESTADO DOS COXINS DO MOTOBOMBA (**) ✓
14. TESTAR BICOS INJETORES (**) ✓
15. LIMPAR BICOS INJETORES (**) ✓
16. TROCAR CORREIAS DO ALTERNADOR (**) ✓
17. TROCAR LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO (**) ✓
18. TESTAR BOMBA INJETORA (**) ✓
19. DRENAR E LIMPAR TANQUE DE COMBUSTÍVEL ✓
20. SUBSTITUIR TOTALMENTE O COMBUSTÍVEL (DIESEL) ✓
21. LIMPAR O RADIADOR DE ARREFECIMENTO ✓
22. EMBUCHAR E/OU SUBSTIRUIR GAXETA NA BOMBA CENTRIFUGA ✓
23. SUBSTITUIÇÃO DAS BATERIAS ✓

OBSERVAÇÃO:
Para serviços pesados e fora de estrada efetuar manutenção na metade dos períodos indicados acima.

(**) Recomenda-se executar esses serviços através da HIDROMECÂNICA GERMEK Ltda. ou pela Rede de Assis-
tência Técnica do fabricante do Motor Diesel (03) - Ver Manual de Operação do fabricante do Motor Diesel (03).

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


7.4 DESMONTAGEM E DESCARTE:
5
conjunto motobomba Diesel de incêndio

Se por algum moƟvo, o proprietário do equipamento de combate a incêndio neces-


sitar torná-la indisponível ou fora de uso, o seguinte procedimento deve ser seguido:

1. O proprietário deve CONSULTAR a HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA. com antecedên-


cia, para orientação neste procedimento. A desmontagem ou descarte deve ser realizado
por pessoas capacitadas e credenciadas;

2. DESCONECTAR eletricamente o Painel de Comando (06) da rede elétrica adequada-


mente e as interligações elétricas entre o Conjunto do Motobomba (01), Tanque de Com-
busơvel (07) e Painel de Comando (06);

3. SOLTAR e REMOVER todas as ligações hidráulicas (tubulações) que interligam a rede


do usuário com o Conjunto do Motobomba (01);

4. REMOVER as Baterias 1 e 2 (18), e DESCARTAR conforme legislação vigente;

5. REMOVER o óleo combusơvel (Diesel) do Tanque de Combusơvel (07) por meio do


seu dreno. DESCARTAR conforme orientação do fabricante do lubrificante, evitando aƟngir
o meio ambiente;

6. REMOVER as fixações da Base do Conjunto do Motobomba (01);

7. REMOVER o Conjunto do Motobomba (01) da Casa das Bombas;

8. UNTAR de óleo e graxa as partes sujeitas a oxidação;

9. EMBALAR adequadamente o Conjunto do Motobomba (01), TRANSPORTAR para


um local seco, coberto, venƟlado e seguro;

10. REMOVER o Tanque de Combusơvel, e FECHAR todas as saídas e entradas deste


componente e TRANSPORTAR para um local seco, coberto, venƟlado e seguro;

11. REMOVER o Painel de Comando (06) da parede com cuidado, LIMPAR e EMBALAR
de maneira adequada, e TRANSPORTAR para um local seco, coberto, venƟlado e seguro;

12 Periodicamente INSPECIONAR esses componentes e VERIFICAR e EVITAR surgimen-


to de oxidação. TRANSPORTAR até um local seguro.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


Se a opção for o descarte total do equipamento, convém que o material comum,
como exemplo chapa de aço, sejam separados e coletados adequadamente. 6
Motor Diesel (03), Bomba Centrífuga (04), Painel de Transferência (05), Tanque de

conjunto motobomba Diesel de incêndio


Combusơvel (07), Banco de Baterias (18) e Painel de Comando (06) podem ou não serem
reuƟlizados novamente. Todavia, OBSERVAR o estado e a obsolescência desses itens, das
normas técnicas e das legislações vigentes na ocasião do descarte, sem que haja prejuízo
para o Meio Ambiente.

FIGURA 7.2 - CONJUNTO MOTOBOMBA DIESEL, PAINEL DE TRANSFERÊNCIA e PAINEL DE


COMANDO NO INTERIOR DE UMA CASA DE BOMBAS- INSTALAÇÃO ILUSTRATIVA

REVISÃO NOVA - MAR.16 (PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO)


1
conjunto motobomba Diesel de incêndio 8. GARANTIAS:

Todos os equipamentos fabricados pela HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.


possuem garanƟa de 12 (doze) meses ou conforme proposta comercial consolida-
da, contados da data de emissão da nota fiscal.

A garanƟa é dada para eventuais falhas ou defeitos de fabricação do Conjun-


to Motobomba (01), Tanque de Combusơvel (07) e Painel de Comando NFPA (06).

Os serviços envolvendo a garanƟa dos componentes mencionados devem


ser executados somente por técnicos credenciados e expressamente autorizados
pela GERMEK.

A GERMEK pode ainda acionar assistência direta da rede de serviços autori-


zada do fabricante do Motor Diesel (03) ou da Bomba Centrífuga (04), dependendo
da complexidade de reparos específicos.

TERMOS DE GARANTIA:

A garanƟa tem validade desde que, saƟsfeitos os seguintes requisitos:

- transporte, manuseio e armazenamento adequados;

- instalação correta e start up realizado por técnicos qualificados;

- uƟlização do equipamento de acordo com as especificações de serviço para


o qual foi selecionado;

- realização de reparos e/ou modificações somente por pessoas credencia-


das ou expressamente autorizadas pela HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.

- aviso imediato, por parte da COMPRADORA, de qualquer possível irregula-


ridade encontrada no equipamento a qual será passível de averiguação para confir-
mação ou não de defeito de fabricação.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (GARANTIAS)


NÃO estão inclusos nesta garanƟa peças, componentes e/ou equipamentos
sujeitos ao desgaste natural: 2
- pelo uso;

conjunto motobomba Diesel de incêndio


- por trabalho/funcionamento em meio agressivo, não especificado e previsto
em projeto;

- por decorrência de esforços não previstos em projeto;

NÃO estão inclusos nesta garanƟa peças, componentes e/ou equipamentos


submeƟdos a:

- mau uso ou imperícia na operação/uƟlização;

- manutenção incorreta, indevida, deficiente ou inexistente. Falta de manu-


tenção periódica conforme plano de manutenção;

- ocorrência de qualquer serviço, manutenção ou alteração por meio de ter-


ceiros não credenciados ou expressamente autorizados pela HIDROMECÂNICA GER-
MEK LTDA.

- má conservação e/ou armazenamento ou colocação de equipamentos com


fundações não apropriadas;

- quaisquer danos ocasionados por meio İsico, químico e/ou fenômenos na-
turais tais como: descargas atmosféricas, chuva, umidade, calor, oscilações ou cho-
que térmico, oscilações e/ou choque elétrico, maresias, etc.;

- consumo de combusơvel, lubrificantes e/ou adiƟvos contaminados ou com


sua composição modificada que esteja fora da tolerância especificada pelo fabrican-
te do Motor Diesel e/ou Bomba Centrífuga;

- danos provocados por golpe de aríete, cavitação, intempéries, vibrações e


tensões mecânicas oriundas do sistema ou de outras máquinas ou equipamentos;

- danos provocados por variações ou oscilações elétricas, bem como quais-


quer fontes geradoras não previstas no projeto;

JAMAIS uƟlizar a Base do Conjunto do Motobomba (01) como malha para


aterramento de máquinas de solda.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (GARANTIAS)


A não observação deste Guia de Instalação do equipamento implica na perda
3 desta garanƟa.

Nos casos de equipamentos onde se empregam materiais especiais, condi-


conjunto motobomba Diesel de incêndio

ções especiais bem como local ou área classificada, áreas confinadas, a garanƟa é
específica. Desta forma, serão solicitados a COMPRADORA certos cuidados e acom-
panhamentos, ora por parte da HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.

Os componentes ou acessórios fabricados por terceiros, tais como: motores,


bombas, controladores, carregadores, conversores, geradores, etc., terão sua garan-
Ɵa repassada conforme termo de garanƟa do fabricante desses produtos, e terão
vigor sobre este.

A garanƟa ora proposta restringe-se ao envio para o cliente de peças/compo-


nentes para subsƟtuir as consideradas defeituosas, ou sua subsƟtuição dentro das
instalações da GERMEK, correndo por conta do cliente as despesas de transporte ou
envio. Se, por qualquer moƟvo, técnicos da GERMEK ou terceiros autorizados por
ela Ɵverem que se deslocar até a obra para efetuar manutenção ou reparos, as des-
pesas de estadia, viagem e refeições gastas serão cobradas com preços normais em
vigor na época da solicitação. Caso constatado garanƟa improcedente, será cobrada
a mão-de-obra do técnico e peças/componentes. Todo material, equipamento de
fabricação GERMEK ou peças subsƟtuídas a ơtulo de garanƟa, passam a ser de sua
propriedade. Por consequência, estes componentes devem retornar a HIDROMECÂ-
NICA GERMEK LTDA., devidamente idenƟficadas.

Qualquer reparo, modificação ou subsƟtuição a ơtulo de garanƟa, não prorro-


ga o prazo original de garanƟa especificado, quer no equipamento em si, quer da
peça subsƟtuída.

A garanƟa se limita ao produto fornecido. A HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.,


não se responsabiliza por danos a pessoas, a terceiros, a outros equipamentos ou
instalações, lucros cessantes ou outros danos emergentes ou consequentes.

HIDROMECÂNICA GERMEK LTDA.

REVISÃO NOVA - MAR.16 (GARANTIAS)


Germek

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