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Olá, professores!

Estamos na reta final do nosso trabalho nesse ano letivo. E finalizaremos


com chave de ouro: mais uma apostila com um tema delicioso!
Nesse trabalho há muitas atividades de Matemática e Geografia,
contextualizadas. Está em anexo, em Power Point, uma obra literária de Hardy
Guedes – A Loja da Dona Raposa – que nos dá margem para um trabalho
riquíssimo em Língua Portuguesa, Matemática e Artes.
Acho importante esclarecer alguns pontos:
 Todas as sugestões de manuseio e construção pelos alunos, que vão
além do quadro- giz- livro didático - caderno, valem a pena serem feitas.
Mesmo que estejamos no final do ano e o cansaço já esteja batendo à
nossa porta. Use as que você achar mais significativas para sua turma.

Desejo a todos um ótimo trabalho, força e disposição para a corrida da


reta final. Um abraço carinhoso,
Fabiane Neres de Brito Moreira
Novembro/dezembro-2010

Objetivo geral:
Colocar em discussão os termos consumo/consumismo que permeiam o mundo
moderno, utilizando dos conteúdos da matriz curricular e de atividades lúdicas e
significativas que ajudarão a entender o tema de maneira participativa e crítica.

Objetivos específicos:
 Aprimorar a leitura e a escrita, lendo e produzindo textos de acordo com as
características dos gêneros textuais: textos de solicitação/reclamação.
 Desenvolver habilidades de estruturação textual utilizando recursos como
iniciais maiúsculas, pontuação e concordância verbo-nominal.
 Estudar e revisar classes gramaticais e ortografia em situações
contextualizadas.
 Realizar operações que envolvam medidas em Geometria (perímetro e área).
 Coletar, calcular e interpretar dados estatísticos.
 Ler, escrever, representar e realizar operações envolvendo números na forma
fracionária, decimal e porcentagem em situações-problema.
 Conhecer o funcionamento do aparelho digestivo humano.
 Aprender sobre as formas de se produzir energia e sobre seu uso consciente.
 Estudar as formas de relevo e a hidrografia do Brasil e, especificamente do
Estado de Goiás.
 Conhecer algumas características do governo de Getúlio Vargas.
 Entender como a Era Vargas refletiu-se no Estado de Goiás.
 Pesquisar e discutir os temas consumo, consumidor, consumismo e
desperdício.
 Conhecer um pouco sobre arte popular, bem como alguns artistas que
realizam esse trabalho.
 Confeccionar brinquedos e jogos a partir de material reciclável.
Conteúdos:

 Leitura, produção e revisão de textos nos gêneros: solicitação/reclamação.


 Finalidade dos gêneros textuais: solicitação/reclamação.
 Estruturação textual: iniciais maiúsculas, pontuação e concordância verbo-
nominal.
 Revisão gramatical das necessidades da turma.
 Ortografia: trás, traz, atrás.
 Revisão das medidas perímetro e área.
 Estatística.
 Números decimais.
 Porcentagem.
 Sistema monetário.
 Formas e uso da energia.
 Consumo e desperdício nas grandes cidades.
 Aparelho digestivo.
 A Era Vargas.
 Reflexos da Era Vargas no Estado de Goiás.
 Formas de relevo e hidrografia do Brasil.
 Relevo e hidrografia goiana.
 Arte popular.
 Consumo X consumismo.
 Jogos, brinquedos e brincadeiras contruídos pelas crianças.

Recursos didáticos:

 Cartazes
 Quadro/giz
 Mapas
 Dicionário
 Livros didáticos e literários
 Computador
 Atividades fotocopiadas
 CD/Som
 Material reciclável

Avaliação:
Os alunos serão observados constantemente através de todas as atividades
propostas em sala de aula, suas estratégias de resolução de problemas em todas as
disciplinas, a autonomia para realizar o que foi proposto e o desenvolvimento das
habilidades previstas na ficha avaliativa a partir dos conteúdos ministrados.
Procedimentos metodológicos – sugestões

SUGESTÃO: Que tal confeccionarmos um “DICIONÁRIO DO


CONSUMIDOR”? Vamos fazer os registros de todos os bate-papos
num livrinho que pode ser de folhas de A4, dobradas ao meio. Criem
uma capa, façam uma dedicatória e presenteiem uma turma da
escola. Ah! Não esqueçam das ilustrações: dicionário ilustrado é
muito chique!! Esse será o trabalho de produção textual do mês.

JOGO DO “ANTENADO” – EVITE O DESPERDÍCIO!

Será que nossos alunos realmente estão antenados no cuidado com o


planeta? Professor, essa é uma sugestão de trabalho para ser desenvolvida
durante todo o tema Sociedade e Consumo, numa tentativa de despertar a
consciência crítica em relação aos bens de consumo.
Divida a sala em equipes, que poderão escolher seus nomes e seus
slogans, e proponha o trabalho:
1. As equipes deverão acompanhar as atitudes dos alunos e funcionários
na escola.
2. As luzes e ventiladores estão sendo desligados quando não há pessoas
nos ambientes?
3. As torneiras são fechadas corretamente ou há desperdício de água?
4. Há desperdício de papel na sala, entre os colegas, ou na própria escola
como um todo?
5. O lanche está sendo desperdiçado? Sobra muito lanche nas vasilhas?
6. Há colaboração na limpeza do ambiente escolar (especialmente dentro
da sala)?
7. A escola realiza o trabalho de coleta seletiva? Se realiza, todos na escola
sabem como funciona? Se não realiza, que tal fazer a proposta à direção
da escola?
8. Criem outras tarefas que estejam dentro da realidade da escola.

Converse com a direção e coordenação pedagógica antes de iniciar o


trabalho. Combinem regras com as equipes e estabeleçam pontuações para as
tarefas a serem executadas. Ex. uma equipe deverá cuidar da limpeza da sala e
da conscientização dos colegas para mantê-la limpa e não desperdiçar
materiais escolares. Outra equipe, no mesmo dia, deverá passar pelas salas da
escola e falar sobre a limpeza do pátio. Outra deverá fiscalizar o uso das
torneiras e outra o lanche, e assim por diante. Para cada tarefa realizada,
estabeleça uma pontuação e faça um cartaz onde esses pontos serão
marcados. Lembrete: tudo deve ser feito com muita educação e respeito aos
colegas e funcionários da escola.
Ao final do trabalho, façam uma avaliação e vejam os pontos positivos e
negativos do que foi realizado. Comemorem juntos, independente de quem
ganhe o jogo, com brincadeiras e comes e bebes, mas sem DESPERDÍCIO!
Bom trabalho!

Motivando: Mercadinho

Iniciaremos nossos trabalhos sobre sociedade e consumo montando um


mercadinho na sala. Para isso, professor, você precisará da ajuda dos alunos. Peça
que levem embalagens diversas para a sala: de material de higiene pessoal e do
ambiente, de alimentos, de brinquedos, de guloseimas (que as crianças adoram). O
interessante é variar ao máximo. Faça antecipadamente as etiquetas com os preços
dos produtos. A turma ajudará na montagem do mercadinho. Em seguida divida a
sala em trios, estipule um valor que deverá ser gasto por eles durante as compras e
deixe-os à vontade, durante um tempo determinado por você. Encerrado o tempo,
socializem a atividade de maneira que todos os trios possam apresentar o que
compraram e quanto gastaram. O trio que conseguir gastar exatamente o valor
estipulado será o vencedor.

Bate-papo:
Professor, vamos iniciar nossa discussão sobre o tema do mês.
 Converse com a turma sobre a origem de todos os produtos que consumimos
no dia a dia.
 Deixe que cheguem à conclusão que tudo o que é produzido pelo homem
vem da natureza. E nem todos esses recursos naturais são renováveis.
 Cite o exemplo da produção de papel: Para produzir 15 resmas de papel A4,
é necessário derrubar uma árvore, no caso, o eucalipto. Em quanto tempo a
escola consome 15 resmas de A4? Quanto tempo uma árvore replantada
demora para crescer?
 Quantos habitantes há no planeta? São 6 bilhões! Como produzir bens para
tantas pessoas? A natureza aguentará por quanto tempo?
 E tudo o que sobra daquilo que compramos e não consumimos? O lixo que
todos nós produzimos no dia a dia, para onde ele vai?
 Será que realmente compramos somente aquilo de que precisamos?
 Escreva no quadro ou em fichas de cartolina as palavras que permearão todo
o trabalho do mês: COMSUMIR, CONSUMIDOR, CONSUMISMO,
DESPERDÍCIO. Instigue os alunos a falarem o que sabem sobre as palavras.
 Em seguida, distribua aleatoriamente o significado das palavras acima em
forma de quebra-cabeça (modelo abaixo) e deixe que a turma procure e
encontre as partes que se encaixam. Encontradas as partes, os conceitos
deverão ser lidos em voz alta e comparados com as definições dadas por
eles. Ajude-os a entender os conceitos.

MODELOS (DIVIDÍ-LOS AO MEIO, NA VERTICAL E FAZER CÓPIAS PARA


TODA A TURMA):

CONSUMIR: (VERBO) COMPRAR PARA O PRÓPRIO


USO; GASTAR ATÉ À DESTRUIÇÃO; AFLIGIR-SE;
MORTIFICAR-SE; ABATER.

CONSUMIDOR:
(ADJETIVO) AQUELE
QUE CONSOME;
PESSOA QUE COMPRA
PARA USO PRÓPRIO,
PRODUTOS E
MERCADORIAS.

CONSUMISMO: (SUBSTANTIVO MASCULI-


NO) COMPRA EXAGERADA DE BENS PARA USO
PRÓPRIO.
DESPERDÍCIO: (SUBSTANTIVO
MASCULINO)
DESAPROVEITAMENTO;
EXTRAVIO, PERDA.

Registro do bate-papo: (no dicionário do consumidor)


Para montar o dicionário do consumidor, utilize folhas de A4, dobradas ao
meio. Pode ser um dicionário por duplas, para diminuir os gastos. Ou ainda, peça
aos alunos que levem cadernos que não foram usados até o final, retire as folhas
que sobraram para montar o dicionário.

Peça aos alunos que registrem no dicionário os significados de consumir,


consumismo, consumidor, desperdício.

Hora da leitura:

Luísa era uma criança que, quando ia ao restaurante, deixava um monte de comida
no prato, porque não dava conta de comer tudo que pedia. Para escrever, só admitia papéis
branquinhos. Seja para fazer um rascunho, seja para escrever uma lista, só admitia folhas
impecáveis. Ao menor errinho, o papel ia para o cesto de lixo.
Certo dia, entretanto, tudo começou a mudar na vida da Luisinha. É que o pai dela foi
demitido do trabalho e convocou uma reunião da família:
- Pessoal, os tempos que estão vindo são muito difíceis. Papai precisa se ajeitar num
outro emprego e, enquanto isso não acontecer, vamos precisar cortar os gastos.
A família inteira olhava para o pai. Todos percebiam que o momento era sério e
prestavam bastante atenção:
- Vamos começar cortando toda forma de desperdício. Cada centavinho que a
mamãe e o papai utilizam para comprar as coisas de que necessitamos é muito importante,
e não podemos abrir mão dele. Por isso, cada um vai pensar bem e vai me dizer em que vai
poder economizar que eu vou escrever aqui, nesta agenda, e a gente vai sempre ver se a
pessoa está cumprindo – completou o senhor.
- Eu vou pegar leve com o telefone, papai – disse Lucas, o irmão adolescente da
Luísa.
- Ótimo, Lucas! Vou anotar aqui.
- E eu vou procurar receitas com produtos mais em conta e vou reaproveitar os
alimentos – disse D. Tatiana, a mãe.
Enquanto eles discutiam, Luísa pensava, pensava... Até que teve algumas ideias
legais:
- Papai, serve se eu utilizar o verso das folhas que puder aproveitar para rascunho?
O pai sorriu para a menina, satisfeito:
- É claro que sim, filhota!
A menina estava se animando:
- Ah, e posso também deixar de exigir roupas de marca, né?
Agora, quem estava se animando era o pai:
- Claro que sim, Luisinha. Economizar é muito importante, não só para a gente sair
desta situação difícil, mas também para viver com as outras pessoas. Sabia que árvores e
mais árvores são derrubadas, para que tenhamos folhas branquinhas para consumir? Sabia
que há crianças morrendo de fome, em todos os lugares do mundo, que dariam tudo para
se alimentar nem que fosse das sobras do seu prato? Além disso, as pessoas devem ser
avaliadas não pelo que elas possuem, mas pelo que demonstram de afeto e respeito pelos
semelhantes.
Todos estavam empolgados com o novo desafio e nos resta contar que todos
conseguiram cumprir o que prometeram. Hoje em dia, Sidney já conseguiu um novo
emprego, mas os bons hábitos do período das vacas magras permaneceram, o que
propiciou à família uma experiência mais fantástica ainda: com o dinheiro que sobra todo
mês, eles compram pequenos presentes para os idosos da casa de repouso que fica no
bairro e vão até lá. Com o que era desperdício de uns, é possível hoje, fazer a alegria de
muitos!
(www.pequenoespirita.issana)

Atividade: Lendo, interpretando e revisando – em anexo.

Atividade: Loteria do hífen – em anexo.


Professor, essa atividade só poderá ser realizada após pesquisa do uso
do hífen em palavras compostas ou mediante o uso do dicionário.

Atividade: Matemática salarial – em anexo.

 Iniciamos com chave de ouro nossos estudos sobre o tema


Sociedade e Consumo.
 Aprenderemos muitas coisas hiperlegais que nos ajudarão a
entender melhor esse mundo moderno. Mas isso, só na próxima
aula! Até lá!

Motivando: Usando a cuca!

Professor, proponha aos alunos a brincadeira do alfabeto vivo. Cada aluno


será uma letra do alfabeto e as vogais podem ser repetidas, nas se esqueça do Ç.
Você dirá palavras relacionadas ao tema da leitura a seguir e os alunos que são as
letras que compõem as palavras deverão se levantar e formá-las, ficando de pé. Ex.
de palavras: PATACA, VINTÉM, DOBRÃO, RÉIS, CONTO, MOEDAS, TROCAS...
Peça que um aluno vá até o quadro e registre as palavras que forem formadas.
Aproveite para trabalhar a ortografia e o significado das palavras, pois muitas serão
novidade para a turma.

Hora da leitura e bate-papo:


O BRASIL E SUAS MOEDAS

Apesar das moedas serem utilizadas na Europa na época do descobrimento do


Brasil, o comércio daquele tempo era quase todo feito à base de trocas. As
“moedas” mais valiosas eram o fumo, o açúcar e o algodão, produtos de que vários
países precisavam. Esse processo de troca chamava-se escambo.
As moedas de verdade só surgiram no Brasil durante o reinado de D. Pedro II e o
nome do dinheiro era o mesmo de hoje, real, que era a moeda usada em Portugal.
As moedas podiam ser de ouro (chamadas de dobrão), de prata (pataca) e de
bronze (vintém). Daí vem expressões como: “fulano é de meia pataca” ou “isso não
vale um vintém”. O plural de real era “réis” e um milhão de réis era chamado de “um
conto de réis”. Seus avós e pais conhecem bem essas expressões.
O real foi a moeda que ficou mais tempo em circulação no Brasil, sendo usado
até 1942. Como naquele ano o real já estava muito desvalorizado, cada mil reais
foram trocados por um cruzeiro, moeda utilizada até 1967.
(Revista Zá, ano 1, nº 10, maio de 1997)

Após leitura do texto comente com os alunos que o mesmo relata apenas
uma parte da história do dinheiro brasileiro. Qual é o nome da nossa moeda atual? Se
for possível leve para a sala cópias das cédulas atuais, observem os desenhos e a
nomenclatura nas notas. Com uma nota verdadeira ensine a turma a diferenciar o
dinheiro real do dinheiro falso.
Quando lemos o texto descobrimos a origem de algumas expressões
engraçadas como:

“fulano é de meia-pataca”
“isso não vale um vintém”

Preste atenção nas expressões destacadas abaixo e em seguida discuta-as com a


turma. O que quer dizer cada uma? Vocês conhecem outras expressões engraçadas
referentes a dinheiro? Quais?

JOÃO É MÃO-
RICADRO É PÃO-
ABERTA.
DURO!

QUE HOMEM NESTE


AVARENTO! AÇOUGUE NÃO
VENDEMOS
FIADO.

Registro do bate-papo: (no dicionário do consumidor)


Peça aos alunos que registrem as expressões que apareceram no texto e as
discutidas acima, com seus respectivos significados.

Atividade: Carta de reclamação – em anexo.


Professor, a atividade sugere a análise de uma carta de reclamação de um
consumidor insatisfeito com a compra de um produto. Antes de iniciar a atividade
converse com os alunos, em linhas gerais, sobre o Código de Defesa do
Consumidor e o PROCON. Em seguida faça a atividade junto com a turma.

O Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) é um conjunto de normas


que visam a proteção aos direitos do consumidor, bem como disciplinar as relações
e as responsabilidades entre o fornecedor (fabricante de produtos ou o prestador de
serviços) com o consumidor final, estabelecendo padrões de conduta, prazos e
penalidades. Procon (Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor) é um
órgão brasileiro de defesa do consumidor, que orienta os consumidores em suas
reclamações, informa sobre seus direitos e fiscaliza as relações de consumo.

Atividade: Uma questão de lógica – em anexo. (APAGAR AS


RESPOSTAS ANTES DE XEROCAR A ATIVIDADE PARA OS ALUNOS)

 Aprendemos um pouco sobre os nossos direitos como consumidores,


sobre a origem do dinheiro brasileiro, realizamos atividades
desafiadoras em matemática!
 Que bom! Ainda tem muito mais!
 Até a próxima!

Motivando: Caça-palavras
Professor, espalhe pela sala embaixo das carteiras, as palavras LUCRO,
PREJUÍZO, A VISTA, A PRAZO, CREDIÁRIO, DESCONTO, TROCO, PRESTAÇÃO,
PARCELA, CHEQUE, CARTÃO DE CRÉDITO...
Diga que há 11 palavras espalhadas pela sala relativas ao tema do mês:
sociedade e consumo. Na medida em que forem encontrando as palavras, deverão
pregá-las no quadro e discutir seus significados. Deixe que a turma tente explicar o
que entende pelas expressões acima e vá fazendo as interferências necessárias.

Bate-papo e registro do bate-papo: (registrar no dicionário do


consumidor)
Proponha aos alunos algumas situações-problema em que precisem avaliar
se houve lucro ou prejuízo nas transações:

1- Ana comprou uma bicicleta por 150,00. Depois de 8 meses vendeu-a por 80,00.
Ana teve lucro ou prejuízo?
OBS.: Lembre aos alunos que nessa situação não podemos analisar apenas lucro-
prejuízo, pois Ana usufruiu o bem adquirido por 8 meses.

2- Ganhei um celular já usado de um amigo. O mesmo estava com defeito na


bateria. Precisei comprar outra por 45,00. Na mesma semana passei por uma loja e
vi uma promoção de celulares. Se eu desse o meu usado na troca, pagaria apenas
80,00 pelo novo. O que vocês acham que eu devo fazer?
OBS.: Deixe que os alunos falem à vontade sobre o que seria mais vantajoso;
instigue-os a pensarem em todas as possibilidades.

Após a atividade, peça que os alunos registrem no dicionário do


consumidor, com as próprias palavras ou num texto coletivo, o que aprenderam
sobre lucro, prejuízo, à vista, a prazo, crediário, troco, prestação, desconto...

Hora da leitura: Só pra se divertir! Professor, não deixe de ler, pois


o texto é muito interessante!

Liga-desliga
Era uma vez uma televisão que não saía da frente de um menino. Todo dia e toda
hora, lá estava ela assistindo ao menino. Já não brincava mais com suas amigas televisões
da rua.
Ficava lá na sala, sem trocar de canal. Era sempre o mesmo menino que ela via. A
sua Mãetsubishi sempre dizia:
- Desliga esse menino, TV.
TV era o seu apelido em casa. E TV, nada.
O seu Painasonic, quando chegava em casa, era mais enérgico. Ia até a sala e
desligava o menino. Mas TV chorava em chuviscos e o Sr. Painasonic acabava tendo que
ligar o menino de novo.
Toda noite, TV queria ficar vendo o menino até tarde. Mas a Mãetsubishi dizia que
isso não era bom, que hoje em dia os meninos passavam muitas cenas de violência, muito
impróprias para catorze polegadas. E depois TV não desligava à noite de medo.
E lá ia TV pro seu quarto, desligar cedo, pensando no que ia passar amanhã no
menino.
Um dia o menino ganhou uma bola. E quando TV foi pra sala, logo depois do café
da manhã (TV adorava vitamina de pilha com fusível), o menino já não estava mais lá.
TV ficou sem saber o que fazer. Estava completamente fora do ar. Ia assistir o quê
agora? Foi até a janela e viu, ao vivo e em cores, o mundo lá fora. E, nesse mundo, o
menino jogando bola com outros meninos.
Naquela noite, TV pediu pro Painasonic mandar o menino pro conserto. Ele mandou,
mas não adiantou nada. O técnico de meninos disse que aquele menino já não tinha mais
conserto. A bola tinha sido uma interferência muito forte.
TV ficou inconsolável. Não ia mais poder assistir o menino o dia inteiro. Só depois
que o menino, imagine, parasse de jogar bola. Mas, de tanto esperar o final do jogo,
também começou a brincar.
E a TV passou a não brincar sozinha, mas com as outras televisões do bairro, que
também estavam sem menino. Elas brincavam de transmitir imagens. De imitar pessoas
famosas e de liga-desliga, liga-desliga.
Foi nessa época que acabou conhecendo TVzinha, uma televisão que era sua
vizinha e em quem TV nunca tinha reparado. Claro, TV só tinha botões para o seu menino...
Agora todas as televisões viviam fazendo programas. Programa esportivo, programa
infantil, até programa cultural. E o menino, com a nova vida da TV, passou a brincar de
outras coisas, além de jogar bola.
TV só assistia o menino depois da lição e antes do banho. Ou então quando
passava uma coisa muito incrível no menino. Também, TV não era de ferro, não é?
Camila Franco
Professor, vale à pena discutir o texto com a turma, pois o mesmo traz, de
maneira divertida, um tema importante: nossas crianças não brincam mais. Passam
a maior parte do tempo diante da TV, do computador.
 Explore esse assunto com os alunos, pois o texto apresenta a história
invertida: a TV não saía da frente do menino...
 Pergunte o que quer dizer Painasonic e Mãetsubishi; chorar em chuviscos; beber
vitamina de pilha com fusível...
 Por que o técnico de meninos disse que o menino não tinha mais conserto?
 O comportamento do menino modificou o comportamento da TV. Por que?
 Quais foram as brincadeiras descobertas pela TV e suas amigas?

Atividade: Vamos às compras – em anexo.


OBS. Para realizar essa atividade os alunos deverão ter noção do valor dos
produtos apresentados nas situações-problema e poderão ficar em duplas. Ao final
da atividade as respostas deverão ser socializadas para que todos descubram
estratégias diferentes de resolução para as mesmas situações.

Atividade: Medidas – em anexo.

Atividade: Panfletando
Professor, leve para a sala panfletos com propagandas de lojas, que
apresentem os valores de mercadorias diversas.
 Peça que os alunos leiam os panfletos, observando as imagens dos produtos
ofertados, as informações sobre os produtos (características), os valores.
 Em seguida, peça que recortem as mercadorias que considerarem mais
interessantes, com seus respectivos preços e colem no caderno.
 Criem situações-problema envolvendo compras à vista, a prazo, parceladas,
com desconto, que deverão ser trocadas entre os colegas para que resolvam.
 Selecione 3 ou 4 situações que você achar mais interessantes e peça para
que os alunos resolvam no quadro, junto com toda a turma.
 Criem uma tabela, como na sugestão abaixo, onde possam registrar o que
está sendo pedido:

VALOR À VALOR À VALOR A VALOR A DIFERENÇA


PRODUTO VISTA (EM VISTA (POR PRAZO (EM PRAZO ENTRE VALORES
NÚMEROS) EXTENSO) NÚMEROS) (POR À PRAZO E À
EXTENSO) VISTA

 Mais um dia, mais aprendizado.


 Que bom! Até mais!
Motivando: Relacionando
Antes de propor a atividade para a turma, conversem sobre uma das maiores
necessidades da humanidade no mundo moderno: a energia. Para a produção de
qualquer bem de consumo alguma forma de energia é empregada. Energia custa
caro à natureza e aos nossos bolsos, portanto evitar o desperdício é muito
importante. Pergunte quais as formas de energia que eles conhecem e, em seguida,
confirmem as respostas através da atividade abaixo, deixando que os meninos
respondam por dedução, conferindo as ideias a seguir.

( ) Já foi utilizada para produzir energia nos


moinhos. Atualmente é usada com o auxílio de
turbinas, para produzir energia elétrica. É
atraente por não causar danos ambientais e ter
custo de produção baixo em relação a outras
fontes alternativas de energia.

( ) É proveniente de uma fonte inesgotável: o Sol.


Os painéis solares possuem células fotoelétricas
que transformam a energia proveniente dos raios
( 1 ) Energia solar solares em energia elétrica. Tem a vantagem de
não produzir danos ao meio ambiente.
( 2 ) Energia nuclear
( ) Usada nas indústrias automobilísticas para
( 3 ) Energia eólica (ar em movimento) trabalhos pesados.

( 4 ) Energia elétrica ( ) Energia térmica transformada em energia


elétrica, é produzida nas usinas nucleares por
( 5 ) Energia mecânica meio de processos físico-químicos.

( ) Também pode se transformar em outros tipos


de energia ao chegar às residências ou em
indústrias. Exemplos: a) energia térmica: quando
vamos passar roupas, a energia elétrica é
transformada em energia térmica através do ferro
de passar. b) energia sonora e energia luminosa:
recebemos iluminação em casa pela
transformação da energia elétrica que, ao passar
por uma lâmpada, torna-se incandescente; já o
televisor nos permite receber a energia sonora.

Hora da leitura:
O texto abaixo faz parte do conteúdo de Ciências, da matriz curricular.
Providencie cópias para os alunos e façam uma leitura colaborativa, dando
continuidade ao que descobriram no motivando.

A energia elétrica é a forma de energia mais utilizada no mundo. Ela pode ser
obtida de várias maneiras, a principal fonte provém das usinas hidrelétricas. Como o
próprio nome (hidrelétrica) já indica, a força da água é responsável pela geração de
energia, e o processo consiste em grandes volumes de águas represadas que caem
pelas tubulações fazendo girar turbinas acopladas a um gerador, produzindo assim
energia elétrica. As redes de transmissão são responsáveis pela distribuição da
energia elétrica para as diferentes regiões do país.

Energia elétrica – direitos e deveres do consumidor


Conheça seus principais direitos e deveres como consumidor de energia
elétrica. Exija serviços de qualidade, porém cumpra suas obrigações.
Em caso de problemas com o fornecimento de energia elétrica, no estado de
Goiás ligue para CELG, através dos números 08007070196 ou 0800620196. Se o
problema não for resolvido ligue para ANEEL, o número é 800-612010.
Você tem o direito de:
 Receber de volta um dos pagamentos caso tenha sido efetuado duas vezes,
até o próximo vencimento.
 Solicitar verificação de leitura e aferição do medidor, em caso de conta com
valor muito diferente do normal.
 Limitar o valor da multa por atraso de pagamento em 2% do valor total da
fatura.
 Ser informado com antecedência de 72 horas, através dos meios de
comunicação de massa, sobre interrupções no fornecimento de energia
elétrica, ou por documento escrito e personalizado sobre interrupções
programadas, com antecedência mínima de 5 dias úteis.
 Há no mínimo, seis opções de datas de vencimento para sua conta.
 Aviso por escrito, com 15 dias de antecedência, sobre a suspensão no
fornecimento em caso de falta de pagamento.
 Ter o serviço normalizado em 3 horas, sem nenhum custo adicional, em caso de
interrupção indevida.
 Religação em até 24 horas após a comprovação de pagamento de fatura
atrasada.
 Ser indenizado em prejuízos causados por falhas no fornecimento de energia.
 Entrega de fatura em outro local, devendo, porém, arcar com eventuais custos
adicionais.
Você tem o dever de:
 Pagar a conta de energia até a data de vencimento das faturas.
 Atentar-se para as instalações elétricas de sua residência, para que estejam
de acordo com as normas e padrões exigidos pelos órgãos fiscais (ABNT –
INMETRO).
 Não romper os lacres dos medidores de consumo.
 Conhecer o contrato de adesão aos serviços prestados.
 Solicitar desligamento ao desocupar um imóvel.
(Fonte: ANEEL: 456/2000)

Bate-papo e registro do bate-papo:


Vamos conversar um pouco sobre o texto. O mesmo oferece várias opções de
exploração, desde o vocabulário, cheio de palavras e expressões desconhecidas
dos alunos, até a própria interpretação (ex. dias úteis, as siglas CELG e ANEEL,
ABNT e INMETRO). É interessante providenciar uma cópia do texto para cada
dupla e pedir que, durante a leitura do mesmo, destaquem todos os termos
desconhecidos. A inferência sobre os significados dos mesmos, sem o uso do
dicionário, é muito importante nesse momento (é uma das habilidades da ficha
avaliativa).
Vale à pena lembrar sobre o consumo consciente em relação à energia
elétrica. Discutir ainda sobre outras formas de energia que os alunos conheçam.
Uma maneira de tornar o estudo do texto mais interessante é levar uma conta
de energia para a sala de aula, providenciando cópias para todos os alunos e
estudá-la, de maneira bem simples:
a. Nome da empresa fornecedora de energia.
b. Destinatário.
c. Localizar o mês de referência e a data do vencimento.
d. Explicar aos alunos como é calculada a média de consumo dos seis
últimos meses.
e. Falar sobre a unidade de medida (KW).
f. Pedir que pesquisem em casa seus talões de pagamento de energia.
g. Verificar se há cobrança de taxa de iluminação pública.
h. Conversar com a turma sobre uma parte da população que paga uma taxa
mínima, por se tratar de população carente.
i. Será que todas as residências da nossa cidade possuem energia elétrica?
j. Curiosidade: quase 44% da população mundial não tem energia elétrica.
k. Registrar no dicionário do consumidor tudo o que for mais interessante
sobre o bate-papo, em forma de um você sabia (texto informativo). Cole
a cópia da conta de energia no dicionário.

Atividade: Consumidor consciente – em anexo.


Atividade: Hora da ortografia – em anexo.

 Encerramos mais um dia de estudo. E como estudamos!


 Até mais!

Motivando: Embaralhado
Antes de iniciar o motivando converse com a turma sobre a sequência da aula
anterior, quando falamos sobre as formas de energia. A energia elétrica é a mais
usada pela humanidade e provém das usinas hidrelétricas construídas a partir do
represamento das águas de um grande rio. Ela custa caro aos nossos bolsos e às
vezes ao meio ambiente, pois para construir uma hidrelétrica, alaga-se uma grande
quantidade de terras, e as pessoas e as espécies animais e vegetais que habitam
essas terras acabam sendo prejudicadas.
Após essa sensibilização distribuir o EMBARALHADO para que a turma
brinque um pouco, em duplas, descobrindo nomes de rios e de suas utilidades, de
formas de relevo e de usinas hidrelétricas. Deixe a atividade com as duplas para que
possam conferi-la após a hora da leitura, pois todas as respostas estão no texto a
seguir VOCÊ SABIA?

EMBARALHADO
Nessa brincadeira você descobrirá os nomes de alguns rios do Brasil, suas
utilidades, os nomes de formas de relevo brasileiras e de usinas hidrelétricas. Use a
imaginação.

1. Maior rio do Brasil: A A M Z N A O S ____________________________


2. Uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo: I A T P I U _____________
3. Os rios são utilizados para:
T A R N P S O R T E _____________________
P S E C A _____________________________
A B S A E T I C E M N T O __________________________________
4. A partir do represamento de grandes rios constroem-se:
U I S A N S H D I E R É L R T I A C S _____________________________
5. Nome do pico mais elevado do Brasil:
P C I O DA N B E L I N A ______________________________________
6. Nomes das três formas de relevo predominantes no Brasil:
P A L N L A T O _________________________________
P A L N Í I C E __________________________________
D P E R E S Ã S O ______________________________
7. Principais bacias hidrográficas do Brasil:
A A M Ô Z I N C A _______________________________
SOÃ F A R N C S I C O _______________________
T C O A N T N I S _______________________________
P R A A N Á ___________________________________

Hora da leitura e bate-papo:


Esse texto resume o conteúdo de Geografia (relevo e hidrografia do Brasil).
Leia-o com a turma e solicite que durante a leitura eles pintem com a cor que
quiserem os pontos destacados por você e os que confirmem as respostas do jogo
EMBARALHADO.

Você sabia?
 Grande parte dos rios do Brasil nunca seca. Esses rios são chamados de perenes ou
permanentes. Nas regiões mais áridas do Brasil alguns rios secam durante o período das
secas. São os rios chamados de temporários. O rio secou, é temporário.
 O relevo de uma região influencia o aproveitamento dos rios.
 O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo se
origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos
(vulcanismo e tectonismo) e externos (ventos, chuvas, ação do homem).
 Observe as características do relevo brasileiro:
Planalto: È uma superfície irregular, não plana, com altitude acima de 200m.
Planície: Superfície mais ou menos plana.
Depressão: È uma superfície que sofreu erosão e possui altitudes abaixo das áreas ao
redor.
 Erosão é a destruição do solo e das rochas e seu transporte feito pela água da chuva, pelo
vento ou, ainda, pela ação do gelo e do homem, quando desmata, retirando a proteção
natural do solo.
 Pontos Culminantes do Brasil:

Pico Serra Altitude (m)

da Neblina Imeri (Amazonas) 3.014

31 de Março Imeri (Amazonas) 2.992

da Bandeira do Caparaó (Espírito Santo/Minas Gerais) 2.890

Roraima Pacaraima (Roraima) 2.875

Cruzeiro do Caparaó (Espírito Santo) 2.861

 Os rios que correm em terrenos com desnível (planaltos) formam cachoeiras, quedas d’água.
As águas desses rios podem ser aproveitadas para a construção de usinas hidrelétricas.
 Já os rios que correm em regiões de planície (regiões cujo relevo não é acidentado) são
importantes para a navegação (vias de transporte).
 A água dos rios é um recurso natural fundamental para a vida dos seres vivos.
 Bacia hidrográfica é o conjunto de terras banhadas por um rio principal e por seus afluentes
(rios menores próximos).
 As principais bacias hidrográficas do Brasil são: a bacia Amazônica, a do rio São Francisco, a
do rio Tocantins e a do rio Paraná.
 Os principais rios das bacias acima são o Amazonas, o São Francisco (Velho Chico), o
Tocantins (cujo principal afluente é o rio Araguaia) e o rio Paraná, respectivamente.
 O rio Amazonas nasce no Peru e quando entra no Brasil é conhecido como rio Solimões. Mas
quando suas águas se encontram com as do rio Negro, recebe o nome de Amazonas.
 Na bacia do rio Tocantins encontra-se a hidrelétrica de Tucuruí.
 A usina hidrelétrica de Itaipu encontra-se na bacia do rio Paraná e é uma das maiores do
mundo.
 Os rios são utilizados para abastecer as populações, para produzir energia elétrica, para a
navegação (meio de transporte), para a pesca e para o lazer.

Registro do bate-papo:
Peça que corrijam as respostas do jogo do EMBARALHADO após a leitura do
texto.

Atividade: Construindo (relevo e hidrografia)


Vamos construir o mapa em alto relevo das bacias hidrográficas e do relevo
do Brasil? Alguns grupos farão maquetes da hidrografia e outros farão do relevo.

Material: (hidrografia)
 Massinha de modelar
 Cópia do mapa das bacias hidrográficas ampliado
 Isopor ou papelão
 Cola

Procedimentos:
 Coloque os alunos em grupos e entregue-lhes uma cópia do mapa abaixo
ampliada e a massinha de modelar.
 Peça que observem o mapa e cubram a bacia hidrográfica com a cor
desejada.
 À medida em que estiverem cobrindo as bacias hidrográficas, fazer a
construção da legenda.
 Dar um título ao mapa. Importante: nunca poderá faltar num mapa: TÍTULO,
LEGENDA E FONTE.
 Ao terminar de colar a massinha em todas as bacias, fazer os contornos do
mapa com canetinha ou pincel.
 Esperar secar e expor para a escola.
Fonte: Brasil_Bacias _hidrograficas.svg

Relevo: Maquete das formas de relevo

Para a construção de uma maquete com as formas de relevo existentes no


Brasil é necessário que os alunos tenham conhecimento dos tipos de relevo
existentes na superfície terrestre, saibam as formas que prevalecem no país,
visualizem imagens sobre essas formas.
Em seguida, peça aos alunos os materiais necessários para a confecção da
maquete:
Material:
 Folha de isopor.
 Massa de modelar nas cores marrom, cinza e verde (pode ser aquela
massinha caseira, tingida com anilina). Ou ainda: serragem colorida, jornal
pintado nas cores indicadas, papel crepon. Cada grupo pode utilizar um tipo de
material para o enriquecimento da atividade.
 Se quiser, utilize cola Cascorez para fixar o material no isopor ao montar a
maquete.
 Plaquinhas com os nomes das formas de relevo a serem representadas.
 Para fazer as montanhas e não gastar muito material, coloque objetos
elevados, pontiagudos, que poderão ser cobertos com o material que os
grupos utilizarão.
 Cuidado para que a maquete não fique muito pesada. Corre-se o risco da folha
de isopor se partir.

Procedimentos:

No livro de Geografia – Projeto Pitanguá – pág. 70, há uma gravura das formas de
relevo predominantes na superfície terrestre (montanhas, planaltos e planícies). É
simples para os alunos fazerem.
Já na página 75, há o mapa das formas de relevo predominantes no Brasil
(planaltos e depressões). É possível fazê-la também. Reproduza o mapa num
tamanho maior, cole-o na folha de isopor e preencha-o com o material citado. Ao final,
peça que os alunos façam o contorno do mapa, observando as fronteiras (com outros
países e com o Oceano Atlântico e onde for água, não contorne de preto, mas de
azul).
Bom trabalho!

Atividade: Hidrografia goiana – em anexo.


Professor, essa atividade refere-se à bacia do Rio João Leite, já estudada na
apostila do mês de outubro. Situe Diga a turma dizendo-lhes que na rodovia entre
Anápolis-Goiânia aparece o lago formado pela barragem, no Parque Estadual
Altamiro de Moura Pacheco. Acredito que seus alunos precisarão de uma leitura
colaborativa dos textos propostos, fazendo paradas estratégicas e discutindo
benefícios e prejuízos da construção da barragem.
Após a leitura deixe que tentem responder às questões sozinhos. Seria
interessante xerocar o texto 2 em transparência, que mostra a Bacia do João Leite e
passá-lo no retroprojetor, ou ainda no data show, pois muitas das nossas escolas já
possuem. Peça ajuda à sua coordenadora pedagógica. Esses recursos tornam a
aprendizagem mais agradável.

Atividade: Conhecendo Goiás – em anexo.

Atividade: Relevo – em anexo.


 Espero que tenham gostado do passeio que fizemos por
Goiás.
 Na próxima aula, continuaremos falando sobre o meio
ambiente. Até lá!

Motivando e bate-papo: Separadinho


Professor, espalhe pela sala figuras (ou embalagens) de produtos comprados
por litro, quilo e metro. Arrume três caixas vazias e etiquete-as com LITRO-METRO-
QUILO. Os alunos deverão encontrar todas as embalagens num prazo determinado
por você e colocá-las nas respectivas caixas. Confiram juntos a atividade e citem
outros produtos comprados nas unidades de medida citadas acima.

Registro do bate-papo:
Para registrar o que foi conversado na atividade anterior, peça que a turma
faça uma lista com os nomes dos produtos comprados por litro, quilo e metro que
foram colocados nas caixas, separadamente.

Hora da leitura:
Professor, providencie cópias para os alunos e façam uma leitura colaborativa
com paradas estratégicas para entender o que o texto está falando. Após a leitura e
exploração oral, passe para a atividade interdisciplinar sugerida logo em
seguida.

No Brasil cada pessoa produz entre 300 a 500 gramas de lixo por dia

O lixo originado nas residências é denominado doméstico ou domiciliar e resulta de atividades


cotidianas como: limpar a casa, cozinhar, ir ao banheiro, estudar, etc.. No Brasil, cada pessoa produz
entre 300 a 500 gramas/dia, podendo chegar a 1 kg/dia nos grandes centros urbanos, sendo que
50% corresponde a sobras de alimento, ou seja, resíduos orgânicos, e os outros 50% corresponde a
materiais descartáveis.
No decorrer do último século, a população mundial dobrou de tamanho, já somamos cerca de 6
bilhões de habitantes, todos produzindo lixo em maior ou menor quantidade. Em geral, quanto mais
rico e industrializado for um país, maior será também a produção e o consumo de descartáveis,
consequentemente, a quantidade de lixo produzido por seus habitantes será mais elevada, com
plásticos, papéis e latas em abundância.

Quanto mais rico mais sujeira

Em geral, os países mais desenvolvidos produzem mais lixo domiciliar per capita (quilos por dia)

Estados Unidos - 3,2


Itália - 1,5
Holanda - 1,3
Japão - 1,1
Brasil - 1
Grécia - 0,8
Portugal - 0,6

Fonte: Revista Veja 17/03/99

Atividade: Lixo! Quanto lixo! Em anexo.

Atividade: O lixo em Anápolis – em anexo.


Professor, o texto dessa atividade interdisciplinar traz informações
importantes sobre a nossa cidade. Realize a leitura junto com a turma, fazendo a
interpretação oral, esclarecendo o significado de palavras desconhecidas, chamando
a atenção da turma sobre dados tão alarmantes e deixando que realizem sozinhos a
atividade escrita.

Atividade: Figuras geométricas


É importante ressaltar que todo o trabalho em Geometria deve ser permeado
pelo observar, construir, montar, desmontar, manusear e descobrir na natureza e no
dia a dia as formas geométricas antes de iniciar qualquer tipo de cálculo ou
procedimento mais elaborado. Se você ainda não realizou atividades assim com
seus alunos esta é uma excelente oportunidade
A atividade abaixo está na revista Nova Escola – dezembro de 2007 – pág. 48
e 49, com algumas adaptações.

 Etapa 1:
Atividade 1: entregue a cada estudante uma folha de papel quadriculado com o
desenho de uma figura geométrica composta. O modelo deve ser copiado pelos
alunos em folha quadriculada em branco. No fim da atividade, escolha algumas
produções bem diferentes entre elas e cole-as no quadro-negro para análise
coletiva. Pergunte qual ficou mais próxima à original e que dicas podem ser
dadas para facilitar a cópia numa próxima vez. Nessa conversa aparecerão
observações feitas pelos alunos como: contar os quadradinhos para ser o
tamanho da linha, marcar as duas pontas de uma reta antes de riscar com a
régua. Ajude a turma a identificar propriedades das figuras como o número de
lados, a posição de uma linha em relação a outra. Isso ajuda a desenvolver a
percepção da turma. Essas dicas devem ser anotadas para serem usadas na
atividade 2.
Atividade 2: distribua outro modelo de forma geométrica em outro papel
quadriculado e uma folha para cópia. O desafio agora é reproduzir o desenho em
tamanho menor que o original. O mesmo deverá ser feito no centro da folha
quadriculada, pois a dificuldade consiste em não usar as bordas do papel como
referência. Será preciso fazer a redução do desenho utilizando outras
estratégias.

 Etapa 2:
Atividade 1: faça três ou quatro cartazes com figuras geométricas complexas em
papéis quadriculados. Cole-os no quadro e distribua folhas para cada um fazer a
cópia do modelo que escolher. A distância entre o quadro e a carteira dos alunos
dificultará a comparação. As crianças deverão fazer a seleção de que estratégias
usar para fazer a cópia. Algumas ideias como contar os quadradinhos, traçar
primeiro as retas que acompanham as linhas da própria folha e dividir ao meio os
quadrados já existentes e ligar os ângulos opostos, que foram conhecimentos
adquiridos nas atividades anteriores.
Atividade 2: aqui a turma vai descobrir as diferenças entre duas figuras – a
original e uma ou mais cópias não fiéis – que podem ser inclusive, algumas das
produções dos alunos. Cada um terá que descrever as características que
diferenciam um desenho do outro. Desenvolvendo a observação e articulando a
fala coloquial ao vocabulário específico, as crianças explicitam as propriedades
das figuras.
Atividade 3: a turma deve copiar uma figura em tamanho maior que o original.
Deixe o desenho exposto para que os alunos possam reproduzi-lo a distância.
Para que essa atividade seja produtiva, as etapas anteriores deverão ter sido
feitas. Os alunos farão sozinhas as escolhas das estratégias para reproduzir o
desenho em tamanho maior. Sua ajuda será necessária apenas para o aluno
descobrir onde a estratégia de cópia falhou.

 Etapa 3:
Atividade 1: coloque os alunos em duplas e dê a um dos membros da dupla o
desenho de uma figura composta, orientando-o para que não deixe que o outro
componente da dupla veja. Distribua folhas em branco para os demais. Estes
devem desenhar a figura baseados na descrição feita pelo parceiro. Um ditará as
características da figura da melhor maneira que puder, de acordo com suas
estratégias, enquanto o outro interpretará e desenhará o que estiver sendo
ditado. No final do ditado as duplas verificam se o desenho corresponde à figura
original. Se não, devem verificar o não deu certo e retomar o desenho. Promova
um debate para que a turma eleja o desenho mais preciso.

Avaliação: durante todo o trabalho verifique as estratégias levantadas pelos


alunos e se conseguem realizar a atividade com autonomia.

Atividade: Artes – Arte Popular


Professor, essa atividade pode ser feita nessa sequência de estudos sobre o
lixo ou noutro momento que você achar oportuno.

No Brasil, costuma-se chamar de “arte popular” a produção de esculturas,


modelagens, pinturas, músicas, fotografias, danças, teatro feitas por homens e
mulheres que, sem jamais terem frequentado escolas de arte, criam obras de
reconhecido valor estético e artístico. Seus autores são gente do povo...
O material usado para produzir as obras é variado, mas atualmente usa-se muito
material reciclável e reciclado, tornando a expressão O LIXO É UM LUXO muito
verdadeira.

Na televisão brasileira existem vários programas de auditório que permitem a


artistas populares apresentar seus trabalhos.
Convido você agora a mostrar seus talentos artísticos. Que tal fazermos juntos
árvores de natal a partir de materiais recicláveis? Junte-se a um grupo de colegas,
sob a orientação da professora, escola uma das sugestões abaixo ou outra que
achar melhor e, mãos à obra!

1- ÁRVORE DE NATAL FEITA COM GARRAFA PET:


Retire o fundo da garrafa, desfie-a com a ajuda de uma tesoura sem ponta, conserve a tampa, amarre um laço de fita ou
fitilho no gargalo, junto à tampa.

2- ÁRVORES DE NATAL FEITA COM CAIXA DE OVOS:

 PINTAR AS CAIXAS DE OVO COM GUACHE VERDE OU COLA COLORIDA.


 NO TRONCO FOI UTILIZADO GUACHE MARROM.
 PARA OS ENFEITES DESENHAR ESTRELAS, MEIAS, LAÇOS, PEDIR PARA AS CRIANÇAS PINTAREM E COLAR
LANTEJOULAS,GLITER.
 DEPOIS É SO COLAR NA ARVORE. FICARÁ LINDO.
 Gostaram das atividades? Tenho certeza que sim, pois todas elas
estimulam e muito o nosso raciocínio, além de nos fornecer
informações muito importantes sobre o meio ambiente.
 Beijos!

Motivando: Carta Enigmática e leitura de imagem


Professor, diga à turma que na aula de hoje vocês darão início a um assunto
muito sério relacionado ao consumo: o desperdício de alimentos. A carta enigmática
abaixo traz uma informação importante sobre o tema.
Distribua uma cópia para cada dupla, peça que troquem os símbolos por
letras e descubram qual é a informação!

A B C D E F G H I J L M N

O P Q R S T U V X Z Ç

___ ____________ ____________________________________ _______

________________________ ________ _________ ________

_______________________________________

Bate-papo e registro do bate-papo: Conversando e Registrando

Inicie uma conversa com a turma:


 Qual a quantidade de alimentos ingerida por eles durante um dia? Dividida
em quantas refeições?
 Eles se sentem satisfeitos com a quantidade de comida ingerida? É um bom
momento para retomar o assunto sobre alimentação saudável.
 Da comida que é feita em casa, quanto sobra: muito ou pouco? Para onde
vão as sobras? E na escola, sobra muito lanche?
 Discutam a informação revelada pela carta enigmática.
 Em doze bilhões de reais cabem quantos salários mínimos? Mais de 23 mil
salários mínimos.
 O que podemos fazer para evitar o desperdício de alimentos em nossas
casas e em nossa escola?
 Esses 12 bilhões desperdiçados em alimentos durante um ano no Brasil
poderiam alimentar 30 milhões de pessoas carentes.
 Faça uma comparação com o número de habitantes de Anápolis: mais ou
menos 300 mil habitantes. 30 milhões é quantas vezes mais que 300 mil?
Façam as contas. (cem vezes mais)
 Peça que façam o registro do bate-papo em forma de carta enigmática,
usando os símbolos do motivando.
 Cada dupla deverá criar uma mensagem sobre o desperdício e entregar a
outra dupla para que decifrem. (Ex. Evite o desperdício. Não jogue comida
fora. Cuidado com o desperdício...)

Hora da Leitura: Leitura de imagem


Professor, essa imagem é excelente para trabalhar com a turma. Coloque-a
num pen drive e passe em data show ou xeroque em transparência.
Explore todas as possibilidades:
 Nomes dos produtos.
 Produtos que já consumiram/produtos que não consumiram/ não conhecem.
 Preços.
 Estado de conservação.
 Nome do Instituto que promove a campanha.
 Opiniões sobre a imagem.
 Instigue os alunos a terem atitudes antidesperdício em casa e na escola.
 É hora de iniciar o conteúdo de Ciências “Aparelho
Digestivo”.
 Para onde vai todo o alimento que ingerimos?
 Leve para a sala o mapa do aparelho digestivo ou o torso que a maioria das
nossas escolas possui, que mostra o interior do corpo humano.
 O texto abaixo, do Canal Kids, poderá ser colocado em transparência, data
show ou xerocado para os alunos, para acompanhamento das explicações.
 Se quiser, dê uma balinha para as crianças, peça que mastiguem, sintam o
sabor, sintam a bala derretendo-se, a saliva e a língua ajudando no processo
de mastigação.

Primeiro, você tem que fazer a parte que lhe cabe na digestão: mastigar, mastigar e mastigar. Você vê
então o sanduíche sendo amassado e triturado, até virar uma pasta. Tudo isso feito pelos dentes, junto com a
saliva e a ajuda da língua.
Depois você acompanha a comida descendo pela garganta, onde fica
a epiglote, que está ali para não deixar a comida passar para o sistema
respiratório. Da garganta, a comida segue para o esôfago, um tubo
com paredes musculosas que a empurra para baixo até ela chegar ao
estômago.
Olha só como o estômago fica se mexendo! É que as paredes
do estômago, compostas por músculos, se espremem para transformar
a comida em líquido. Que diferença daquele pedação de sanduíche
que entrou pela boca!
Opa, mas o que é isso? Um líquido que vai agindo sobre a comida? Pois é, no estômago começam a entrar em
cena elementos fundamentais para a digestão: os sucos digestivos. Sem eles, a comida levaria uma eternidade
para ser transformada.
O estômago produz o ácido clorídrico, que tem a missão de acordar a dorminhoca da pepsina. Ela só acorda
para trabalhar, acelerando a digestão das proteínas que estão nos alimentos e são muito importantes para
nossa saúde.
Sempre descendo, a comida segue para o intestino delgado. Ali, vai terminar de ser digerida. Dá para
perceber que não aproveitamos tudo da comida: nessa etapa, a parte que nos interessa passa pelas paredes do
intestino delgado e vai para o sangue. A outra parte é mandada para o intestino grosso.
No intestino delgado e também pelas redondezas, os sucos digestivos continuam em ação. O fígado lança no
seu vizinho intestino delgado um líquido chamado bile.
Mas não é agressão, não, é para ajudar a quebrar as moléculas grandes de gordura em moléculas menores.
Vocês sabem que a gordura é uma parte muito orgulhosa das comidas, não se mistura com nada, então sua
digestão é difícil.
O pâncreas também é um vizinho bacana do intestino delgado e manda para ele o suco pancreático, para
ajudar nesta transformação de comida em energia. O próprio intestino delgado produz uma substância que
ajuda a digestão: o suco entérico.
E o que acontece com a parte da comida que o nosso corpo não aproveita?
Prepare-se, porque lá vem caca!
Depois do intestino delgado, vem o intestino grosso. Ele transforma em
fezes — ou cocô, para falar o português bem claro — boa parte não
aproveitada da comida. Depois, empurra para o reto, no finalzinho do sistema
excretor, e as fezes são jogadas para fora pelo ânus.
Quanto ao xixi, quem cuida disso são os rins. Eles ficam dos dois lados do
corpo, na altura dos quadris. Dali, filtram do sangue o excesso de água e as substâncias inúteis ou perigosas. A
mistura da água com essas substâncias forma a urina, ou xixi.
A urina é levada através do ureter para a bexiga, onde fica guardada para quando você for fazer xixi no
banheiro. Quer dizer, o xixi já está pronto, você só vai soltá-lo. O ureter e a bexiga são formados por
músculos. O ureter funciona sozinho, mas a bexiga a gente aprende a controlar... Quer, dizer, não muito. Ui, ui,
com licença um minutinho, porque essa experiência deu a maior vontade de "tirar água do joelho". Fui!

Atividade 1: Descubra os pares


Providencie cópias do jogo abaixo para os alunos e explique-lhes que eles
deverão encontrar os pares: os órgãos do aparelho digestivo e suas funções. Para brincar,
eles deverão pintar órgãos e funções da mesma cor.
Outra variação do jogo seria brincar como jogo da memória: virar a carta com o nome
do órgão e encontrar a função correspondente a esse órgão.

Superinteressante!!! No endereço abaixo estão disponíveis várias


atividades e jogos para usar no laboratório de Informática
www.aticaeducacional.com.br

CORTAM E CONDUZ OS
TRITURAM OS ALIMENTOS AO ÂNUS INTESTINO
ALIMENTOS ESTÔMAGO GROSSO

É POR ONDE PRODUZ A BILE É RESPONSÁVEL


OCORRE A QUE AUXILIA NA PELA ABSORÇÃO
ELIMINAÇÃO DIGESTÃO DAS DOS
ESTÔMAGO DAS FEZES GORDURAS NUTRIENTES

ESÔFAGO INTESTINO ABSORVE A


DELGADO ÁGUA E OS SAIS FÍGADO
MINERAIS

É CONSIDERADA NELE TEM


UMA GLÂNDULA LUGAR A
MISTA. PRODUZ DIGESTÃO
UMA SECREÇÃO QUÍMICA E DENTES PÂNCREAS
RICA EM MECÂNICADOS
ENZIMAS ALIMENTOS
DIGESTIVAS

Atividade 2: Estamos de olho!

Que tal fazer uma pesquisa sobre o desperdício na escola? Façam assim:
 Coloque os alunos em grupos. Cada grupo pesquisará um tipo de
desperdício: água, comida, papel, energia.
 Façam uma tabela para ser preenchida durante uma semana de aula.
 Para preencher a tabela os alunos percorrerão a escola toda durante uma
semana, observando o lixo, as torneiras, as lâmpadas, os ventiladores, as
sobras do lanche.

DESPERDÍCIO DE ______________________________________

DIAS DA SEMANA HOUVE DESPERDÍCIO NÃO HOUVE DESPERDÍCIO

( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
CONCLUSÃO ( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
 Após o encerramento da pesquisa façam a conclusão do trabalho em sala de
aula. Depois, convidem a direção da escola para assistir às conclusões que
vocês chegaram e sugerindo atitudes simples para evitar o desperdício no dia
a dia da escola.
 Essa pesquisa poderá ser apresentada para toda a escola num momento
especial, bem como as sugestões para evitar desperdício.
 Tudo deve ser muito bem combinado.

Atividade 3: Compras – em anexo.

Atividade 4: Agricultura e Formas Geométricas – em anexo.

 Estamos chegando ao fim dos nossos conteúdos desse mês.


 Vamos à etapa final!

Motivando: Vamos brincar de palavras cruzadas?

Leia a música com a turma antes de iniciar a atividade. Proponha leitura


participativa: por fila, só os meninos, só as meninas... Não se esqueçam da
entonação, da pontuação. Se souberem cantá-la, melhor ainda!

Então É Natal
(Simone) Então é Natal, o que a gente fez?
Composição- Versão: Cláudio Rabello O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Então é Natal, e o que você fez? Do velho e do novo, do amor como um todo.
O ano termina, e nasce outra vez. Então bom Natal, e um ano novo também.
Então é Natal, a festa Cristã. Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também. Harehama, Há quem ama.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem. Harehama, ha...
Então é Natal, e o que você fez?
Então é Natal, pro enfermo e pro são. O ano termina, e nasce outra vez.
Pro rico e pro pobre, num só coração. Hiroshima, Nagasaki, Mururoa...
Então bom Natal, pro branco e pro negro. É Natal, É Natal, É Natal.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

F
E
L
I
Z
*
N
A
T
A
L
Após a leitura ou cantoria peça que encaixem na cruzadinha as palavras
destacadas no texto. Serão necessárias interferências suas, professor, como no
caso de explicar o que aconteceu nas cidades de Hiroshima e Nagasaki e outros
pontos que achar importantes, pois a canção dá margem para ótimas discussões.

Hora da leitura, bate-papo e registro do bate-papo:

Para a hora da leitura, sugiro o texto abaixo: linguagem simples e objetiva.As


crianças entenderão rapidinho. Providencie cópias individuais, pois depois da
interpretação oral, faremos uma interpretação escrita.

Crianças precisam de orientação

Em época de Natal os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos. Esses conseguem levar os
pais até mesmo aos shoppings. Esta cena não é comum somente no mês de dezembro,
os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem frequentemente. E isto se
deve a forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidar
com esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes,
esclarecendo que o importante é a personalidade do indivíduo, e não aquilo que ele
consome. Na verdade, os pais são desafiados quando ensinam os filhos que o essencial é ser o que é, já que
estão sendo bombardeados pelo consumismo de todos os lados.
Os shoppings possuem uma estrutura que fascinam as crianças. Tudo: as lojas de brinquedos, o parque,
as cores e as luzes as atraem.
O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, e o ato de consumir
seria uma forma de inserção social, ou seja, para vivenciar este sentimento de pertença, a criança
“necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios
que são interessantes para o seu grupo.
Os pais e a escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Considerando
a qualidade do produto e as necessidades a fim de não desperdiçar, mas economizar.
Quando o pai é consumista, tem grande possibilidade de ter um filho também consumista. Se o pai é
econômico, planeja e investe naquilo que é fundamental, consegue passar esses valores para o filho.
Vale ressaltar algumas estratégias para os pais, quando o assunto é consumir:
• Diante da insistência da criança seja firme, pois essa não sabe o que é melhor para ela.
• Oriente a criança que antes de gastar o dinheiro é necessário ganhar.
• Deixe-a participar do dia a dia da família, indo as compras de supermercado.

. Negociando com ela, antes de sair, que produtos serão adquiridos.


Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

Vamos explorar o texto? Sugestões:

 Ideia central do texto.


 Por que os shoppings atraem tanto as crianças?
 O que significam as expressões: “as pessoas valem o que são e não o que
têm” e “o essencial é ser o que se é”?
 Pelo texto lido, tentar diferenciar consumo e consumismo.
 Destacar as orientações do texto aos pais em relação aos seus filhos.
 Opinião dos alunos sobre o texto.
 Significado das palavras desconhecida, por inferência/dedução, sem o uso do
dicionário, apenas pelo contexto em que aparecem no texto.

Para o registro desse bate-papo, peça à turma para fazer uma lista do que
elas consideram realmente necessário, indispensável para a vida, começando do
mais importante para o menos importante, não se esquecendo de fazer uma bela
ilustração. Socializem as listas, façam um mural e fixem na sala.

Atividade: Consumo x consumismo – em anexo.

Atividade: Salário mínimo (introdução do conteúdo de História –


Era Vargas) – em anexo.
Professor, façam a leitura do texto juntos, destaquem os tópicos principais,
explique os termos desconhecidos, relacionem passado e presente.

Atividade: A Loja da Dona Raposa – livro em Power Point e


atividades em anexo.

BIBLIOGRAFIA
 CAVÉQUIA, Márcia Paganini. A escola é nossa: Língua Portuguesa: 3º ano, 2ª
série, ensino fundamental. 3 ed. São Paulo: Scipione, 2008 – Coleção A escola é
nossa.
 DANTE, Luiz Roberto. Aprendendo sempre: Matemática: 5º ano. São Paulo:
Ática, 2008.
 SOUZA, Eliane Reame de. Matemática criativa: 4ª série. 3 ed. Reformulada. São
Paulo: Saraiva, 2008.
 LOUREIRO, Luciana Rodrigues. Matemática: 5º ano. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2008. Coleção Brasiliana.
 Sistema FIEG – 4º v., 5º ano – Ensino Fundamental. Copyright, 2008 – Gráfica e
Editora Posigraf S/A: Curitiba – PR.
 SANTA ROSA, Neide Schilaro. Arte na sala de aula: 2º ano do ensino
fundamental- arte integrada na escola. São Paulo: Escala Educacional, 2007.
Coleção Arte na sala de aula.
 GUEDES, Hardy. A loja da dona Raposa. Ilustrações de Mariângela Haddad. São
Paulo: Scipione, 2005. Coleção Biblioteca Marcha Criança.
 Sites variados da internet, já citados ao longo da apostila.

Caro professor,
Obrigada...

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