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Objetivo geral:
Colocar em discussão os termos consumo/consumismo que permeiam o mundo
moderno, utilizando dos conteúdos da matriz curricular e de atividades lúdicas e
significativas que ajudarão a entender o tema de maneira participativa e crítica.
Objetivos específicos:
Aprimorar a leitura e a escrita, lendo e produzindo textos de acordo com as
características dos gêneros textuais: textos de solicitação/reclamação.
Desenvolver habilidades de estruturação textual utilizando recursos como
iniciais maiúsculas, pontuação e concordância verbo-nominal.
Estudar e revisar classes gramaticais e ortografia em situações
contextualizadas.
Realizar operações que envolvam medidas em Geometria (perímetro e área).
Coletar, calcular e interpretar dados estatísticos.
Ler, escrever, representar e realizar operações envolvendo números na forma
fracionária, decimal e porcentagem em situações-problema.
Conhecer o funcionamento do aparelho digestivo humano.
Aprender sobre as formas de se produzir energia e sobre seu uso consciente.
Estudar as formas de relevo e a hidrografia do Brasil e, especificamente do
Estado de Goiás.
Conhecer algumas características do governo de Getúlio Vargas.
Entender como a Era Vargas refletiu-se no Estado de Goiás.
Pesquisar e discutir os temas consumo, consumidor, consumismo e
desperdício.
Conhecer um pouco sobre arte popular, bem como alguns artistas que
realizam esse trabalho.
Confeccionar brinquedos e jogos a partir de material reciclável.
Conteúdos:
Recursos didáticos:
Cartazes
Quadro/giz
Mapas
Dicionário
Livros didáticos e literários
Computador
Atividades fotocopiadas
CD/Som
Material reciclável
Avaliação:
Os alunos serão observados constantemente através de todas as atividades
propostas em sala de aula, suas estratégias de resolução de problemas em todas as
disciplinas, a autonomia para realizar o que foi proposto e o desenvolvimento das
habilidades previstas na ficha avaliativa a partir dos conteúdos ministrados.
Procedimentos metodológicos – sugestões
Motivando: Mercadinho
Bate-papo:
Professor, vamos iniciar nossa discussão sobre o tema do mês.
Converse com a turma sobre a origem de todos os produtos que consumimos
no dia a dia.
Deixe que cheguem à conclusão que tudo o que é produzido pelo homem
vem da natureza. E nem todos esses recursos naturais são renováveis.
Cite o exemplo da produção de papel: Para produzir 15 resmas de papel A4,
é necessário derrubar uma árvore, no caso, o eucalipto. Em quanto tempo a
escola consome 15 resmas de A4? Quanto tempo uma árvore replantada
demora para crescer?
Quantos habitantes há no planeta? São 6 bilhões! Como produzir bens para
tantas pessoas? A natureza aguentará por quanto tempo?
E tudo o que sobra daquilo que compramos e não consumimos? O lixo que
todos nós produzimos no dia a dia, para onde ele vai?
Será que realmente compramos somente aquilo de que precisamos?
Escreva no quadro ou em fichas de cartolina as palavras que permearão todo
o trabalho do mês: COMSUMIR, CONSUMIDOR, CONSUMISMO,
DESPERDÍCIO. Instigue os alunos a falarem o que sabem sobre as palavras.
Em seguida, distribua aleatoriamente o significado das palavras acima em
forma de quebra-cabeça (modelo abaixo) e deixe que a turma procure e
encontre as partes que se encaixam. Encontradas as partes, os conceitos
deverão ser lidos em voz alta e comparados com as definições dadas por
eles. Ajude-os a entender os conceitos.
CONSUMIDOR:
(ADJETIVO) AQUELE
QUE CONSOME;
PESSOA QUE COMPRA
PARA USO PRÓPRIO,
PRODUTOS E
MERCADORIAS.
Hora da leitura:
Luísa era uma criança que, quando ia ao restaurante, deixava um monte de comida
no prato, porque não dava conta de comer tudo que pedia. Para escrever, só admitia papéis
branquinhos. Seja para fazer um rascunho, seja para escrever uma lista, só admitia folhas
impecáveis. Ao menor errinho, o papel ia para o cesto de lixo.
Certo dia, entretanto, tudo começou a mudar na vida da Luisinha. É que o pai dela foi
demitido do trabalho e convocou uma reunião da família:
- Pessoal, os tempos que estão vindo são muito difíceis. Papai precisa se ajeitar num
outro emprego e, enquanto isso não acontecer, vamos precisar cortar os gastos.
A família inteira olhava para o pai. Todos percebiam que o momento era sério e
prestavam bastante atenção:
- Vamos começar cortando toda forma de desperdício. Cada centavinho que a
mamãe e o papai utilizam para comprar as coisas de que necessitamos é muito importante,
e não podemos abrir mão dele. Por isso, cada um vai pensar bem e vai me dizer em que vai
poder economizar que eu vou escrever aqui, nesta agenda, e a gente vai sempre ver se a
pessoa está cumprindo – completou o senhor.
- Eu vou pegar leve com o telefone, papai – disse Lucas, o irmão adolescente da
Luísa.
- Ótimo, Lucas! Vou anotar aqui.
- E eu vou procurar receitas com produtos mais em conta e vou reaproveitar os
alimentos – disse D. Tatiana, a mãe.
Enquanto eles discutiam, Luísa pensava, pensava... Até que teve algumas ideias
legais:
- Papai, serve se eu utilizar o verso das folhas que puder aproveitar para rascunho?
O pai sorriu para a menina, satisfeito:
- É claro que sim, filhota!
A menina estava se animando:
- Ah, e posso também deixar de exigir roupas de marca, né?
Agora, quem estava se animando era o pai:
- Claro que sim, Luisinha. Economizar é muito importante, não só para a gente sair
desta situação difícil, mas também para viver com as outras pessoas. Sabia que árvores e
mais árvores são derrubadas, para que tenhamos folhas branquinhas para consumir? Sabia
que há crianças morrendo de fome, em todos os lugares do mundo, que dariam tudo para
se alimentar nem que fosse das sobras do seu prato? Além disso, as pessoas devem ser
avaliadas não pelo que elas possuem, mas pelo que demonstram de afeto e respeito pelos
semelhantes.
Todos estavam empolgados com o novo desafio e nos resta contar que todos
conseguiram cumprir o que prometeram. Hoje em dia, Sidney já conseguiu um novo
emprego, mas os bons hábitos do período das vacas magras permaneceram, o que
propiciou à família uma experiência mais fantástica ainda: com o dinheiro que sobra todo
mês, eles compram pequenos presentes para os idosos da casa de repouso que fica no
bairro e vão até lá. Com o que era desperdício de uns, é possível hoje, fazer a alegria de
muitos!
(www.pequenoespirita.issana)
Após leitura do texto comente com os alunos que o mesmo relata apenas
uma parte da história do dinheiro brasileiro. Qual é o nome da nossa moeda atual? Se
for possível leve para a sala cópias das cédulas atuais, observem os desenhos e a
nomenclatura nas notas. Com uma nota verdadeira ensine a turma a diferenciar o
dinheiro real do dinheiro falso.
Quando lemos o texto descobrimos a origem de algumas expressões
engraçadas como:
“fulano é de meia-pataca”
“isso não vale um vintém”
JOÃO É MÃO-
RICADRO É PÃO-
ABERTA.
DURO!
Motivando: Caça-palavras
Professor, espalhe pela sala embaixo das carteiras, as palavras LUCRO,
PREJUÍZO, A VISTA, A PRAZO, CREDIÁRIO, DESCONTO, TROCO, PRESTAÇÃO,
PARCELA, CHEQUE, CARTÃO DE CRÉDITO...
Diga que há 11 palavras espalhadas pela sala relativas ao tema do mês:
sociedade e consumo. Na medida em que forem encontrando as palavras, deverão
pregá-las no quadro e discutir seus significados. Deixe que a turma tente explicar o
que entende pelas expressões acima e vá fazendo as interferências necessárias.
1- Ana comprou uma bicicleta por 150,00. Depois de 8 meses vendeu-a por 80,00.
Ana teve lucro ou prejuízo?
OBS.: Lembre aos alunos que nessa situação não podemos analisar apenas lucro-
prejuízo, pois Ana usufruiu o bem adquirido por 8 meses.
Liga-desliga
Era uma vez uma televisão que não saía da frente de um menino. Todo dia e toda
hora, lá estava ela assistindo ao menino. Já não brincava mais com suas amigas televisões
da rua.
Ficava lá na sala, sem trocar de canal. Era sempre o mesmo menino que ela via. A
sua Mãetsubishi sempre dizia:
- Desliga esse menino, TV.
TV era o seu apelido em casa. E TV, nada.
O seu Painasonic, quando chegava em casa, era mais enérgico. Ia até a sala e
desligava o menino. Mas TV chorava em chuviscos e o Sr. Painasonic acabava tendo que
ligar o menino de novo.
Toda noite, TV queria ficar vendo o menino até tarde. Mas a Mãetsubishi dizia que
isso não era bom, que hoje em dia os meninos passavam muitas cenas de violência, muito
impróprias para catorze polegadas. E depois TV não desligava à noite de medo.
E lá ia TV pro seu quarto, desligar cedo, pensando no que ia passar amanhã no
menino.
Um dia o menino ganhou uma bola. E quando TV foi pra sala, logo depois do café
da manhã (TV adorava vitamina de pilha com fusível), o menino já não estava mais lá.
TV ficou sem saber o que fazer. Estava completamente fora do ar. Ia assistir o quê
agora? Foi até a janela e viu, ao vivo e em cores, o mundo lá fora. E, nesse mundo, o
menino jogando bola com outros meninos.
Naquela noite, TV pediu pro Painasonic mandar o menino pro conserto. Ele mandou,
mas não adiantou nada. O técnico de meninos disse que aquele menino já não tinha mais
conserto. A bola tinha sido uma interferência muito forte.
TV ficou inconsolável. Não ia mais poder assistir o menino o dia inteiro. Só depois
que o menino, imagine, parasse de jogar bola. Mas, de tanto esperar o final do jogo,
também começou a brincar.
E a TV passou a não brincar sozinha, mas com as outras televisões do bairro, que
também estavam sem menino. Elas brincavam de transmitir imagens. De imitar pessoas
famosas e de liga-desliga, liga-desliga.
Foi nessa época que acabou conhecendo TVzinha, uma televisão que era sua
vizinha e em quem TV nunca tinha reparado. Claro, TV só tinha botões para o seu menino...
Agora todas as televisões viviam fazendo programas. Programa esportivo, programa
infantil, até programa cultural. E o menino, com a nova vida da TV, passou a brincar de
outras coisas, além de jogar bola.
TV só assistia o menino depois da lição e antes do banho. Ou então quando
passava uma coisa muito incrível no menino. Também, TV não era de ferro, não é?
Camila Franco
Professor, vale à pena discutir o texto com a turma, pois o mesmo traz, de
maneira divertida, um tema importante: nossas crianças não brincam mais. Passam
a maior parte do tempo diante da TV, do computador.
Explore esse assunto com os alunos, pois o texto apresenta a história
invertida: a TV não saía da frente do menino...
Pergunte o que quer dizer Painasonic e Mãetsubishi; chorar em chuviscos; beber
vitamina de pilha com fusível...
Por que o técnico de meninos disse que o menino não tinha mais conserto?
O comportamento do menino modificou o comportamento da TV. Por que?
Quais foram as brincadeiras descobertas pela TV e suas amigas?
Atividade: Panfletando
Professor, leve para a sala panfletos com propagandas de lojas, que
apresentem os valores de mercadorias diversas.
Peça que os alunos leiam os panfletos, observando as imagens dos produtos
ofertados, as informações sobre os produtos (características), os valores.
Em seguida, peça que recortem as mercadorias que considerarem mais
interessantes, com seus respectivos preços e colem no caderno.
Criem situações-problema envolvendo compras à vista, a prazo, parceladas,
com desconto, que deverão ser trocadas entre os colegas para que resolvam.
Selecione 3 ou 4 situações que você achar mais interessantes e peça para
que os alunos resolvam no quadro, junto com toda a turma.
Criem uma tabela, como na sugestão abaixo, onde possam registrar o que
está sendo pedido:
Hora da leitura:
O texto abaixo faz parte do conteúdo de Ciências, da matriz curricular.
Providencie cópias para os alunos e façam uma leitura colaborativa, dando
continuidade ao que descobriram no motivando.
A energia elétrica é a forma de energia mais utilizada no mundo. Ela pode ser
obtida de várias maneiras, a principal fonte provém das usinas hidrelétricas. Como o
próprio nome (hidrelétrica) já indica, a força da água é responsável pela geração de
energia, e o processo consiste em grandes volumes de águas represadas que caem
pelas tubulações fazendo girar turbinas acopladas a um gerador, produzindo assim
energia elétrica. As redes de transmissão são responsáveis pela distribuição da
energia elétrica para as diferentes regiões do país.
Motivando: Embaralhado
Antes de iniciar o motivando converse com a turma sobre a sequência da aula
anterior, quando falamos sobre as formas de energia. A energia elétrica é a mais
usada pela humanidade e provém das usinas hidrelétricas construídas a partir do
represamento das águas de um grande rio. Ela custa caro aos nossos bolsos e às
vezes ao meio ambiente, pois para construir uma hidrelétrica, alaga-se uma grande
quantidade de terras, e as pessoas e as espécies animais e vegetais que habitam
essas terras acabam sendo prejudicadas.
Após essa sensibilização distribuir o EMBARALHADO para que a turma
brinque um pouco, em duplas, descobrindo nomes de rios e de suas utilidades, de
formas de relevo e de usinas hidrelétricas. Deixe a atividade com as duplas para que
possam conferi-la após a hora da leitura, pois todas as respostas estão no texto a
seguir VOCÊ SABIA?
EMBARALHADO
Nessa brincadeira você descobrirá os nomes de alguns rios do Brasil, suas
utilidades, os nomes de formas de relevo brasileiras e de usinas hidrelétricas. Use a
imaginação.
Você sabia?
Grande parte dos rios do Brasil nunca seca. Esses rios são chamados de perenes ou
permanentes. Nas regiões mais áridas do Brasil alguns rios secam durante o período das
secas. São os rios chamados de temporários. O rio secou, é temporário.
O relevo de uma região influencia o aproveitamento dos rios.
O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo se
origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos
(vulcanismo e tectonismo) e externos (ventos, chuvas, ação do homem).
Observe as características do relevo brasileiro:
Planalto: È uma superfície irregular, não plana, com altitude acima de 200m.
Planície: Superfície mais ou menos plana.
Depressão: È uma superfície que sofreu erosão e possui altitudes abaixo das áreas ao
redor.
Erosão é a destruição do solo e das rochas e seu transporte feito pela água da chuva, pelo
vento ou, ainda, pela ação do gelo e do homem, quando desmata, retirando a proteção
natural do solo.
Pontos Culminantes do Brasil:
Os rios que correm em terrenos com desnível (planaltos) formam cachoeiras, quedas d’água.
As águas desses rios podem ser aproveitadas para a construção de usinas hidrelétricas.
Já os rios que correm em regiões de planície (regiões cujo relevo não é acidentado) são
importantes para a navegação (vias de transporte).
A água dos rios é um recurso natural fundamental para a vida dos seres vivos.
Bacia hidrográfica é o conjunto de terras banhadas por um rio principal e por seus afluentes
(rios menores próximos).
As principais bacias hidrográficas do Brasil são: a bacia Amazônica, a do rio São Francisco, a
do rio Tocantins e a do rio Paraná.
Os principais rios das bacias acima são o Amazonas, o São Francisco (Velho Chico), o
Tocantins (cujo principal afluente é o rio Araguaia) e o rio Paraná, respectivamente.
O rio Amazonas nasce no Peru e quando entra no Brasil é conhecido como rio Solimões. Mas
quando suas águas se encontram com as do rio Negro, recebe o nome de Amazonas.
Na bacia do rio Tocantins encontra-se a hidrelétrica de Tucuruí.
A usina hidrelétrica de Itaipu encontra-se na bacia do rio Paraná e é uma das maiores do
mundo.
Os rios são utilizados para abastecer as populações, para produzir energia elétrica, para a
navegação (meio de transporte), para a pesca e para o lazer.
Registro do bate-papo:
Peça que corrijam as respostas do jogo do EMBARALHADO após a leitura do
texto.
Material: (hidrografia)
Massinha de modelar
Cópia do mapa das bacias hidrográficas ampliado
Isopor ou papelão
Cola
Procedimentos:
Coloque os alunos em grupos e entregue-lhes uma cópia do mapa abaixo
ampliada e a massinha de modelar.
Peça que observem o mapa e cubram a bacia hidrográfica com a cor
desejada.
À medida em que estiverem cobrindo as bacias hidrográficas, fazer a
construção da legenda.
Dar um título ao mapa. Importante: nunca poderá faltar num mapa: TÍTULO,
LEGENDA E FONTE.
Ao terminar de colar a massinha em todas as bacias, fazer os contornos do
mapa com canetinha ou pincel.
Esperar secar e expor para a escola.
Fonte: Brasil_Bacias _hidrograficas.svg
Procedimentos:
No livro de Geografia – Projeto Pitanguá – pág. 70, há uma gravura das formas de
relevo predominantes na superfície terrestre (montanhas, planaltos e planícies). É
simples para os alunos fazerem.
Já na página 75, há o mapa das formas de relevo predominantes no Brasil
(planaltos e depressões). É possível fazê-la também. Reproduza o mapa num
tamanho maior, cole-o na folha de isopor e preencha-o com o material citado. Ao final,
peça que os alunos façam o contorno do mapa, observando as fronteiras (com outros
países e com o Oceano Atlântico e onde for água, não contorne de preto, mas de
azul).
Bom trabalho!
Registro do bate-papo:
Para registrar o que foi conversado na atividade anterior, peça que a turma
faça uma lista com os nomes dos produtos comprados por litro, quilo e metro que
foram colocados nas caixas, separadamente.
Hora da leitura:
Professor, providencie cópias para os alunos e façam uma leitura colaborativa
com paradas estratégicas para entender o que o texto está falando. Após a leitura e
exploração oral, passe para a atividade interdisciplinar sugerida logo em
seguida.
No Brasil cada pessoa produz entre 300 a 500 gramas de lixo por dia
Em geral, os países mais desenvolvidos produzem mais lixo domiciliar per capita (quilos por dia)
Etapa 1:
Atividade 1: entregue a cada estudante uma folha de papel quadriculado com o
desenho de uma figura geométrica composta. O modelo deve ser copiado pelos
alunos em folha quadriculada em branco. No fim da atividade, escolha algumas
produções bem diferentes entre elas e cole-as no quadro-negro para análise
coletiva. Pergunte qual ficou mais próxima à original e que dicas podem ser
dadas para facilitar a cópia numa próxima vez. Nessa conversa aparecerão
observações feitas pelos alunos como: contar os quadradinhos para ser o
tamanho da linha, marcar as duas pontas de uma reta antes de riscar com a
régua. Ajude a turma a identificar propriedades das figuras como o número de
lados, a posição de uma linha em relação a outra. Isso ajuda a desenvolver a
percepção da turma. Essas dicas devem ser anotadas para serem usadas na
atividade 2.
Atividade 2: distribua outro modelo de forma geométrica em outro papel
quadriculado e uma folha para cópia. O desafio agora é reproduzir o desenho em
tamanho menor que o original. O mesmo deverá ser feito no centro da folha
quadriculada, pois a dificuldade consiste em não usar as bordas do papel como
referência. Será preciso fazer a redução do desenho utilizando outras
estratégias.
Etapa 2:
Atividade 1: faça três ou quatro cartazes com figuras geométricas complexas em
papéis quadriculados. Cole-os no quadro e distribua folhas para cada um fazer a
cópia do modelo que escolher. A distância entre o quadro e a carteira dos alunos
dificultará a comparação. As crianças deverão fazer a seleção de que estratégias
usar para fazer a cópia. Algumas ideias como contar os quadradinhos, traçar
primeiro as retas que acompanham as linhas da própria folha e dividir ao meio os
quadrados já existentes e ligar os ângulos opostos, que foram conhecimentos
adquiridos nas atividades anteriores.
Atividade 2: aqui a turma vai descobrir as diferenças entre duas figuras – a
original e uma ou mais cópias não fiéis – que podem ser inclusive, algumas das
produções dos alunos. Cada um terá que descrever as características que
diferenciam um desenho do outro. Desenvolvendo a observação e articulando a
fala coloquial ao vocabulário específico, as crianças explicitam as propriedades
das figuras.
Atividade 3: a turma deve copiar uma figura em tamanho maior que o original.
Deixe o desenho exposto para que os alunos possam reproduzi-lo a distância.
Para que essa atividade seja produtiva, as etapas anteriores deverão ter sido
feitas. Os alunos farão sozinhas as escolhas das estratégias para reproduzir o
desenho em tamanho maior. Sua ajuda será necessária apenas para o aluno
descobrir onde a estratégia de cópia falhou.
Etapa 3:
Atividade 1: coloque os alunos em duplas e dê a um dos membros da dupla o
desenho de uma figura composta, orientando-o para que não deixe que o outro
componente da dupla veja. Distribua folhas em branco para os demais. Estes
devem desenhar a figura baseados na descrição feita pelo parceiro. Um ditará as
características da figura da melhor maneira que puder, de acordo com suas
estratégias, enquanto o outro interpretará e desenhará o que estiver sendo
ditado. No final do ditado as duplas verificam se o desenho corresponde à figura
original. Se não, devem verificar o não deu certo e retomar o desenho. Promova
um debate para que a turma eleja o desenho mais preciso.
A B C D E F G H I J L M N
O P Q R S T U V X Z Ç
_______________________________________
Primeiro, você tem que fazer a parte que lhe cabe na digestão: mastigar, mastigar e mastigar. Você vê
então o sanduíche sendo amassado e triturado, até virar uma pasta. Tudo isso feito pelos dentes, junto com a
saliva e a ajuda da língua.
Depois você acompanha a comida descendo pela garganta, onde fica
a epiglote, que está ali para não deixar a comida passar para o sistema
respiratório. Da garganta, a comida segue para o esôfago, um tubo
com paredes musculosas que a empurra para baixo até ela chegar ao
estômago.
Olha só como o estômago fica se mexendo! É que as paredes
do estômago, compostas por músculos, se espremem para transformar
a comida em líquido. Que diferença daquele pedação de sanduíche
que entrou pela boca!
Opa, mas o que é isso? Um líquido que vai agindo sobre a comida? Pois é, no estômago começam a entrar em
cena elementos fundamentais para a digestão: os sucos digestivos. Sem eles, a comida levaria uma eternidade
para ser transformada.
O estômago produz o ácido clorídrico, que tem a missão de acordar a dorminhoca da pepsina. Ela só acorda
para trabalhar, acelerando a digestão das proteínas que estão nos alimentos e são muito importantes para
nossa saúde.
Sempre descendo, a comida segue para o intestino delgado. Ali, vai terminar de ser digerida. Dá para
perceber que não aproveitamos tudo da comida: nessa etapa, a parte que nos interessa passa pelas paredes do
intestino delgado e vai para o sangue. A outra parte é mandada para o intestino grosso.
No intestino delgado e também pelas redondezas, os sucos digestivos continuam em ação. O fígado lança no
seu vizinho intestino delgado um líquido chamado bile.
Mas não é agressão, não, é para ajudar a quebrar as moléculas grandes de gordura em moléculas menores.
Vocês sabem que a gordura é uma parte muito orgulhosa das comidas, não se mistura com nada, então sua
digestão é difícil.
O pâncreas também é um vizinho bacana do intestino delgado e manda para ele o suco pancreático, para
ajudar nesta transformação de comida em energia. O próprio intestino delgado produz uma substância que
ajuda a digestão: o suco entérico.
E o que acontece com a parte da comida que o nosso corpo não aproveita?
Prepare-se, porque lá vem caca!
Depois do intestino delgado, vem o intestino grosso. Ele transforma em
fezes — ou cocô, para falar o português bem claro — boa parte não
aproveitada da comida. Depois, empurra para o reto, no finalzinho do sistema
excretor, e as fezes são jogadas para fora pelo ânus.
Quanto ao xixi, quem cuida disso são os rins. Eles ficam dos dois lados do
corpo, na altura dos quadris. Dali, filtram do sangue o excesso de água e as substâncias inúteis ou perigosas. A
mistura da água com essas substâncias forma a urina, ou xixi.
A urina é levada através do ureter para a bexiga, onde fica guardada para quando você for fazer xixi no
banheiro. Quer dizer, o xixi já está pronto, você só vai soltá-lo. O ureter e a bexiga são formados por
músculos. O ureter funciona sozinho, mas a bexiga a gente aprende a controlar... Quer, dizer, não muito. Ui, ui,
com licença um minutinho, porque essa experiência deu a maior vontade de "tirar água do joelho". Fui!
CORTAM E CONDUZ OS
TRITURAM OS ALIMENTOS AO ÂNUS INTESTINO
ALIMENTOS ESTÔMAGO GROSSO
Que tal fazer uma pesquisa sobre o desperdício na escola? Façam assim:
Coloque os alunos em grupos. Cada grupo pesquisará um tipo de
desperdício: água, comida, papel, energia.
Façam uma tabela para ser preenchida durante uma semana de aula.
Para preencher a tabela os alunos percorrerão a escola toda durante uma
semana, observando o lixo, as torneiras, as lâmpadas, os ventiladores, as
sobras do lanche.
DESPERDÍCIO DE ______________________________________
( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
CONCLUSÃO ( ) MODERADO
( ) EXCESSIVO
Após o encerramento da pesquisa façam a conclusão do trabalho em sala de
aula. Depois, convidem a direção da escola para assistir às conclusões que
vocês chegaram e sugerindo atitudes simples para evitar o desperdício no dia
a dia da escola.
Essa pesquisa poderá ser apresentada para toda a escola num momento
especial, bem como as sugestões para evitar desperdício.
Tudo deve ser muito bem combinado.
Então É Natal
(Simone) Então é Natal, o que a gente fez?
Composição- Versão: Cláudio Rabello O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Então é Natal, e o que você fez? Do velho e do novo, do amor como um todo.
O ano termina, e nasce outra vez. Então bom Natal, e um ano novo também.
Então é Natal, a festa Cristã. Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também. Harehama, Há quem ama.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem. Harehama, ha...
Então é Natal, e o que você fez?
Então é Natal, pro enfermo e pro são. O ano termina, e nasce outra vez.
Pro rico e pro pobre, num só coração. Hiroshima, Nagasaki, Mururoa...
Então bom Natal, pro branco e pro negro. É Natal, É Natal, É Natal.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
F
E
L
I
Z
*
N
A
T
A
L
Após a leitura ou cantoria peça que encaixem na cruzadinha as palavras
destacadas no texto. Serão necessárias interferências suas, professor, como no
caso de explicar o que aconteceu nas cidades de Hiroshima e Nagasaki e outros
pontos que achar importantes, pois a canção dá margem para ótimas discussões.
Em época de Natal os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos. Esses conseguem levar os
pais até mesmo aos shoppings. Esta cena não é comum somente no mês de dezembro,
os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem frequentemente. E isto se
deve a forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidar
com esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes,
esclarecendo que o importante é a personalidade do indivíduo, e não aquilo que ele
consome. Na verdade, os pais são desafiados quando ensinam os filhos que o essencial é ser o que é, já que
estão sendo bombardeados pelo consumismo de todos os lados.
Os shoppings possuem uma estrutura que fascinam as crianças. Tudo: as lojas de brinquedos, o parque,
as cores e as luzes as atraem.
O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, e o ato de consumir
seria uma forma de inserção social, ou seja, para vivenciar este sentimento de pertença, a criança
“necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios
que são interessantes para o seu grupo.
Os pais e a escola podem ensinar a criança a consumir com consciência e responsabilidade. Considerando
a qualidade do produto e as necessidades a fim de não desperdiçar, mas economizar.
Quando o pai é consumista, tem grande possibilidade de ter um filho também consumista. Se o pai é
econômico, planeja e investe naquilo que é fundamental, consegue passar esses valores para o filho.
Vale ressaltar algumas estratégias para os pais, quando o assunto é consumir:
• Diante da insistência da criança seja firme, pois essa não sabe o que é melhor para ela.
• Oriente a criança que antes de gastar o dinheiro é necessário ganhar.
• Deixe-a participar do dia a dia da família, indo as compras de supermercado.
Para o registro desse bate-papo, peça à turma para fazer uma lista do que
elas consideram realmente necessário, indispensável para a vida, começando do
mais importante para o menos importante, não se esquecendo de fazer uma bela
ilustração. Socializem as listas, façam um mural e fixem na sala.
BIBLIOGRAFIA
CAVÉQUIA, Márcia Paganini. A escola é nossa: Língua Portuguesa: 3º ano, 2ª
série, ensino fundamental. 3 ed. São Paulo: Scipione, 2008 – Coleção A escola é
nossa.
DANTE, Luiz Roberto. Aprendendo sempre: Matemática: 5º ano. São Paulo:
Ática, 2008.
SOUZA, Eliane Reame de. Matemática criativa: 4ª série. 3 ed. Reformulada. São
Paulo: Saraiva, 2008.
LOUREIRO, Luciana Rodrigues. Matemática: 5º ano. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2008. Coleção Brasiliana.
Sistema FIEG – 4º v., 5º ano – Ensino Fundamental. Copyright, 2008 – Gráfica e
Editora Posigraf S/A: Curitiba – PR.
SANTA ROSA, Neide Schilaro. Arte na sala de aula: 2º ano do ensino
fundamental- arte integrada na escola. São Paulo: Escala Educacional, 2007.
Coleção Arte na sala de aula.
GUEDES, Hardy. A loja da dona Raposa. Ilustrações de Mariângela Haddad. São
Paulo: Scipione, 2005. Coleção Biblioteca Marcha Criança.
Sites variados da internet, já citados ao longo da apostila.
Caro professor,
Obrigada...