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MANUAL DE

INSTRUÇÕES

Impactor VSI Barmac Série B1100

MB-257

Rev. 05 Mar/08
Impactor VSI Barmac Série B1100

MANUAL DE INSTRUÇÕES

Abrange os modelos B9100SE, B7150SE,


B6150SE, B5100SE, B3100SE
Impactor VSI Barmac Série B1100
O projeto e a fabricação do Impactor VSI Barmac Série B1100 são executados sob sistemas de controle de qualidade certificados pela ISO 9001. Distribuído em todo
o mundo sob as patentes aprovadas ou pendentes e sob os projetos requeridos seguintes:

Nova Zelândia 198307, 201190, 213510, 217752, 217753, 250027, Grã-Bretanha 0074771, 0101277, 216592, 2214107, 2248410
22928, 22927, 22929, 23569, 25473, 25474, 231457, 248954, 248955, França 0074771, 0101277, 216592, 88-17023
248952, 250154, 227492, 238349; Itália 0074771, 0101277, 216592
Austrália 557168, 562251, 594367, 623616, 640710 Suécia 82304652.9, 0101277, 216592
EUA 4662571, 4586663, 4921173, 4940188 Áustria 216592
Canadá 1189045, 1229833, 1265772, 130135 República Federal da Alemanha 3275505.8, 0101277, 216592
Japão 1564366, 1620260, 217863/86 Europa 0074771, 0101277, 90312663.9
África do Sul 82,6374, 83/5817, 86/6902, 86/8061, 86/8062, 90/9325, México 164323
88/9485
BARMAC, ROTOPACTOR e DUOPACTOR são marcas registradas de propriedade da Metso Corporation e/ou de suas subsidiárias e acham-se registradas em
muitos países do mundo. Em vista da nossa política de contínuo desenvolvimento, reservamo-nos o direito de fazer alterações sem aviso prévio nas especificações e nos
projetos. As produções são nominais e podem ser maiores ou menores dependendo das condições de trabalho.

CONTATOS PÓS-VENDA
(QUEIRA CITAR O Nº DE REF. DA MÁQUINA)

Peças Serviços
Ass. Técnica Vendas
Telefone Fax

Distribuidor:

Manual No. PPT493B-11-04-CSR/Matamata-Portuguese © Copyright 2006 Metso Minerals Impresso na Nova Zelândia
ÍNDICE

SEÇÃO 1 — SEGURANÇA
Índice............................................................................................................ 2-3
Introdução .................................................................................................... 4-7
Instruções Gerais de Segurança ................................................................... 8-35
Segurança do Máquina ................................................................................. 36-41
Segurança Durante a Manutenção e Reparações ......................................... 42-51
Içamento Seguro da Máquina ...................................................................... 52
Procedimiento de Inspeção do Barmac ........................................................ 53

SEÇÃO 2 — PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO


Princípios de Operação do Impactor ............................................................ 1
Controle da Granulometria do Produto Moido ............................................ 2

SEÇÃO 3 — CONHEÇA SEU BARMAC


Exterior do Impactor .................................................................................... 2
Interior do Impactor ..................................................................................... 3
O Rotor e as Peças de Desgaste ................................................................... 4-6

SEÇÃO 4 — PROCEDIMENTO DE PARTIDA


Antes da Partida ........................................................................................... 1
Partida Inicial ............................................................................................... 1-3

SEÇÃO 5 — OPERAÇÃO
Operação do Impactor .................................................................................. 1
Controle da Alimentação.............................................................................. 2-3
Bomba Hidráulica/Elétrica em Cascateamento ........................................... 4
Bomba Manual em Cascateamento .............................................................. 5
Sistema de Intertravamento de Segurança ................................................... 6
Sistema de Controle Operacional VSI (VOCS) ........................................... 7
Controle de Pó.............................................................................................. 8
Levantador da Tampa ................................................................................... 9-11
Sistema de Lubrificação Automática ........................................................... 12
Procedimento de Parada do Impactor .......................................................... 13

SEÇÃO 6 — INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO


Lubrificação
Engraxamento do Cartucho do Mancal.................................................... 2-5
Inspeção/Manutenção do Rotor
Conjunto da Ponta do Rotor ..................................................................... 6-13
Placas de Desgate Superiores e Inferiores ............................................... 14-17
Prato Distribuidor..................................................................................... 18-19
Anel de Alimentação ................................................................................ 20-21
Tubo de Alimentação ............................................................................... 22-23
Placas-Guia .............................................................................................. 24-25
ÍNDICE

Corpo do Rotor ........................................................................................ 26-27


Chapa Superior de Desgaste .................................................................... 28
Placa de Desgaste da Cavidade ................................................................ 28
Camada de Rocha do Rotor ..................................................................... 29
Ajuste do Rotor ........................................................................................ 30-33
Reforma do Rotor .................................................................................... 34
Remoção do Rotor ................................................................................... 35
Instalação do Rotor .................................................................................. 36-38
Balanceamento do Rotor .......................................................................... 39-45
Inspeção/Manutenção do Impactor
Câmara de Moagem
Camada ................................................................................................ 46
Nervuras da Câmara ............................................................................. 47
Fundo ................................................................................................... 47
Anel de Cavidade ................................................................................ 48
Tremonha
Anteparos das Aberturas da Cascata .................................................... 49
Prato Distribuidor................................................................................. 49
Trave do Acesso da Tremonha ............................................................. 50
Corpo da Tremonha.............................................................................. 50
Chapa Dosadora ................................................................................... 51
Comporta.............................................................................................. 51
Cilindro ................................................................................................ 52
Centralização e Ajuste de Altura do Tubo de Alimentação...................... 53-54
Saia de Proteção ....................................................................................... 55
Chapa de Desgaste da Cobertura ............................................................. 56
Trava de Segurança .................................................................................. 56
Sistema de Proteção contra Vibrações ..................................................... 56
Portas e Janelas de Inspeção .................................................................... 57
Base do Impactor ..................................................................................... 58
Bicas de Saída .......................................................................................... 58
Fundidos de Proteção ............................................................................... 59
Calha de Saída de Graxa .......................................................................... 59
Proteção das Correias ............................................................................... 59
Motores .................................................................................................... 59
Cartucho do Mancal ................................................................................. 60-66
Tensionamento das Correias .................................................................... 67-71
1

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

PPT493B 1 -1
1
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

ÍNDICE

INTRODUÇÃO
1.1 GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-1
1.2 DEFINIÇÕES: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-3

INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA


2.1 PRODUTOS SEGUROS E A CENTRAL DE TRITURAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-1
2.2 O SEU PAPEL NA SEGURANÇA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-1
2.2.1 Objectivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-2
2.2.2 Sinalização, Etiquetas e Símbolos de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-3
2.2.3 Algumas Instruções Gerais de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-4
2.2.4 Rebentamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-5
2.2.5 Centrais Portáteis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-6
2.2.6 Transporte do Equipamento Móvel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-6
2.3 RISCOS TÍPICOS DO AMBIENTE DE TRABALHO DA CENTRAL DE TRITURAÇÃO . . 2-7
2.3.1 Perigos Típicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-8
2.3.2 Tipos de Danos Físicos Típicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-20
2.4 EQUIPAMENTO E ROUPAS DE PROTECÇÃO PESSOAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-23
2.4.1 Protecção Auricular. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-24
2.4.2 Protecção dos Olhos e da Face . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-24
2.4.3 Protecção Respiratória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-24
2.4.4 Protecção para os Pés . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-25
2.4.5 Protecção para a Cabeça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-25
2.4.6 Protecção para as Mãos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-25
2.4.7 Arneses de Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-26
2.4.8 Roupas de Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-26
2.4.9 Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-26
2.4.10 Bloqueios e Rótulos de Segurança. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2-27

SEGURANÇA DA MÁQUINA
3.1 DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PROTECTORES PARA A SEGURANÇA DA MÁQUINA3-1
3.1.1 Visão Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-1
3.1.2 Paragem de Emergência (E-Stop) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-1
3.1.3 Encravamentos de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-2
3.1.4 Dispositivos Adicionais de Advertência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-3
3.1.5 Passadiços, Plataformas de Serviço, Escadas e Corrimões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-4
3.2 TRANSPORTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-4
3.3 REBOQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-5
3.4 NO LOCAL DE TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-5
3.4.1 Precauções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-5
3.4.2 Durante o funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-5

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1-2 PPT493B
1
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

ÍNDICE
SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
4.1 INFORMAÇÕES GERAIS E BLOQUEIOS DE SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-1
4.2 SEGURANÇA MECÂNICA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES . . . . . . . . . . 4-2
4.2.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-2
4.2.2 Segurança de Incêndios Durante a Manutenção e Reparações . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-3
4.2.3 Manutenção Preventiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-3
4.2.4 Espaços Confinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-4
4.3 SEGURANÇA ELÉCTRICA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES. . . . . . . . . . 4-4
4.3.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-4
4.3.2 Situações de Avarias Eléctricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-5
4.3.3 Alterações do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-6
4.4 SEGURANÇA HIDRÁULICA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES . . . . . . . . 4-6
4.5 TRABALHO GERAL DE MANUTENÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-9

09/2005

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1
INTRODUÇÃO SECÇÃO 1
1.1 GERAL O Operador é reponsável por exercer cuidado e
Este manual, juntamente com os manuais de bom senso em todas as ocasiões.
instruções específicos dos equipamentos Lembre-se, a segurança é responsabilidade de
individuais, foi preparado pela Metso Minerals toda a gente. É responsável não só pela sua
Crushing and Screening Business Line para própria segurança mas pela segurança de todos
aumentar os conhecimentos e a percepção de os que o rodeiam.
todas as pessoas envolvidas na operação,
supervisão, assistência e manutenção do
equipamento de trituração e peneirar, no que
diz respeito à segurança e operações. Todas as
pessoas que entram nas áreas de máquinas da
Central de Trituração ou que estão de algum
modo envolvidas na operação da Central de
Trituração devem possuir e estudar uma cópia
deste manual. É responsabilidade do
Proprietário manter sempre este manual e
outras instruções escritas quer na Central de
Trituração quer nas suas vizinhanças, para
referência do Operador.
O conhecimento das máquinas e dos perigos
potenciais que apresentam são essenciais a um
lugar de trabalho seguro. Também são
necessários a um lugar de trabalho seguro o
conhecimento e cumprimento de todas as leis Leia atentamente este manual. Conheça o seu
de segurança, estatais, provinciais e federais, conteúdo. Se tiver dúvidas, contacte sem
dos regulamentos de segurança e dos demora o seu representante Metso Minerals
procedimentos, advertências e instruções da em busca de conselhos. Lembre-se de que há
Central de Trituração. O não cumprimento vários tipos de riscos, perigos e tipos de
pode resultar em ferimentos sérios ou na ferimentos (ver a Secção 2.3 Riscos típicos no
morte. ambiente de trabalho da Central de
Em caso de dúvida - abstenha-se! Nunca corte Trituração), relacionados uns com os outros.
instruções ou procedimentos para poupar Preveja e previna, por todos os meios, a
tempo. Nunca coloque objectos estranhos, ocorrência desses riscos e perigos, assim com
ferramentas, varas ou partes do seu corpo os ferimentos resultantes e outras
numa máquina em funcionamento. Nunca se consequências. Nunca transija, quando a
incline por cima, em volta ou para além de segurança está em causa!
dispositivos de segurança. Nunca opere uma A Metso Minerals, o fabricante e fornecedor
máquina se os dispositivos de segurança da maquinaria, dá a máxima importância à
estiverem ausentes ou desactivados. Nunca segurança e considera os pontos seguintes
substitua um dispositivo de segurança OEM como requisitos prévios essenciais à operação
(do fabricante de equipamento original) por segura da Central de Trituração.
outro não OEM.
– Que o Proprietário disponibilize este
Nunca faça a assistência do equipamento antes manual, antes da utilização da
de todas as partes móveis estejam presas e a maquinaria, a todas as pessoas
alimentação eléctrica bloqueada e etiquetada envolvidas na operação, supervisão,
para evitar um movimento inesperado. asssitência ou manutenção da Central
de Trituração.

09/2005 PT REV-A INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 1-1

1-4 PPT493B
1
SECÇÃO 1 - INTRODUÇÃO

– Que o cumprimento e adesão a este Este manual baseia-se em leis, regras e


manual sejam ordenadas e regulamentos de segurança em vigor nesta
supervisionadas pelo Proprietário. data. O proprietário e o operador são os únicos
responsáveis pelo cumprimento de emendas,
– Que todo o pessoal envolvido na
adições ou outras alterações às leis, regras e
operação, supervisão, assistência ou
regulamentos de segurança que surjam
manutenção da Central de Trituração
subsquentemente à data de preparação deste
se familiarize com o conteúdo deste
manual.
manual, antes do seu envolvimento.
Embora estas instruções pretendam ser o mais
– Que todas as pessoas envolvidas na completas possível poderá haver perigos que
operação, supervisão, assistência ou não podem ser antecipados, perigos associados
manutenção da Central de Trituração a um local de trabalho específico ou perigos
sejam devidamente treinadas e tenham cobertos por programas de segurança especiais
competências profissionais adequadas da empresa. A informação poderá, também,
ao exigido para o desempenho das não incluir todas as práticas que devem ser
respectivas tarefas. observadas, como, por exemplo, requisitos dos
– Que todos os visitantes da Central de seguros ou regulamentos governamentais.
Trituração sejam devidamente
informados das precauções de
segurança aplicáveis e dos riscos e que
as precauções de segurança sejam
adequadamente mantidas em relação a
essas visitas, incluindo, mas não se
limitando, a uma adesão a este
manual.
Não serão feitas alterações ao funcionamento
da maquinaria fornecida pela Metso Minerals
ou ao conteúdo deste manual sem a aprovação
expressa, por escrito, da Metso Minerals. A
operação, assistência, manutenção,
manuseamento, modificações ou outras
utilizações do equipamento da Central de
Trituração e/ou de sistemas é da Se tiver dúvidas ou preocupações relativas a
responsabilidade do proprietário. A Metso assuntos de segurança da maquinaria fornecida
Minerals não será responsabilizada por pela Metso Minerals, contacte-nos antes de
ferimentos, mortes, danos ou custos utilizar, operar, fazer a assistência ou
provocados por qualquer acto ou omissão da reparações na maquinaria.
parte do proprietário, do Operador ou de outro
pessoal, agentes, empreiteiros, vendedores ou
outros. Todas as regras de segurança, IMPORTANTE!
regulamentos, normas, instruções e A operação segura das máquinas requer
procediemntos aplicáveis devem ser vigilância e percepção da segurança de todo
cumpridos; o mesmo se aplica às contidas o pessoal operacional. Só deverão ser
neste manual bem como a quaisquer outras operadas por pessoal conhecedor e treinado.
instruções, especificações e recomendações da
Metso Minerals.

1-2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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1
SECÇÃO 1 - INTRODUÇÃO

1.2 DEFINIÇÕES:
“Central de Trituração" significa uma
combinação ou partes de equipamento vários,
componentes, sistemas e peças para triturar
e/ou peneirar rochas, minerais, reciclados ou
outros materiais trituráveis. Para os propósitos
deste manual Central de Trituração significa,
também, equipamento isolado de trituração ou
peneira, se aplicável. Ao longo deste manual,
palavras como "máquina", "maquinaria",
"equipamento" e "triturador" são usadas
permutavelmente como referência à Central de
Trituração e às suas componentes.
“Proprietário" significa as entidades ou
indivíduos que possuem ou alugam a Central
de Trituração e/ou as entidades ou indivíduos
que têm o encargo da operação e/ou da
assistência da Instalação de Trituração.
“Operador" significa os indivíduos que
operam a Central de Trituração ou executam a
sua manutenção, assistência, reparações,
supervisão ou qualquer outra actividade nela
ou para ela.
"Este manual" significa, quando aplicável,
estas instruções gerais de segurança bem como
instruções específicas para equipamento
individual, emendadas de tempos a tempos,
fornecidas por, ou em nome da Metso
Minerals.

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1
SECÇÃO 1 - INTRODUÇÃO

EstaPáginaFoiDeixadaIntencionalmenteEmBranco.

1-4 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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1
INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA SECÇÃO 2

INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA PARA UMA CENTRAL OU AMBIENTE FABRIL


DE TRITURAÇÃO

2.1 PRODUTOS SEGUROS E A CENTRAL 2.2 O SEU PAPEL NA SEGURANÇA


DE TRITURAÇÃO
Todos são responsáveis pela segurança; a
Todas as máquinas exigem o envolvimento segurança é da sua responsabilidade.
humano. Como qualquer outra maquinaria
pesada, uma Central de Trituração tem perigos
inerentes que precisam de ser identificados,
compreendidos e levados em linha de conta
para evitar acidentes e danos físicos. A Metso
Minerals, no seu papel de fabricante e
fornecedor de maquinaria, está empenhada na
promoção da segurança na Central de
Trituração, fornecendo dispositivos e
características de segurança e também treino,
assistência, manuais e instruções.

A segurança diz respeito a todo o pessoal.


Participa, com as suas acções, na criação da
segurança do ambiente de trabalho.
Os produtos Metso Minerals são concebidos e
fabricados tendo em mente a segurança. As
máquinas incorporam características de
segurança de alta qualidade.
Para garantir uma operação segura, todo o
pessoal deve manter-se alerta ao operar ou
trabalhar na ou em torno da máquina. Esteja
atento aos perigos reais e potenciais. Só
pessoal devidamente treinado deverá operar,
supervisionar, manter ou fazer a assistência da
máquina.
O pessoal deve estudar cuidadosamente todos
os aspectos da máquina em questão, incluindo:
– instruções de funcionamento
– instruções de assistência, detecção de
avarias e manutenção

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS2-1

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

– características e movimentos
automáticos da máquina
– características e instruções específicas
de segurança

IMPORTANTE!
• Se não se sentir seguro em relação a um
procedimento verifique, antes de
prosseguir, os manuais de operação e/ou
contacte o seu supervisor.
• Antes de entrar na máquina siga todos os
procedimentos de bloqueio e de
segurança.
• Esteja permanentemente consciente da
localização dos outros trabalhadores na e
em torno da máquina.
• Cumpra todas as instruções de
segurança.
• Não remova ou desactive guardas,
dispositivos de segurança, sinalização ou
advertências.

2.2.1 Objectivo
Estas instruções destinam-se a minimizar os
riscos e a evitar ou prevenir acidentes e danos
físicos. Os acidentes são frequentemente
provocados por descuido ou menosprezo por
instruções importantes.
Para um ambiente de trabalho seguro são
necessários um conhecimento da operação da
máquina e um treino contínuo de segurança.
A Segurança pode ser resumida em três temas
principais:

– CONHECIMENTO DA MÁQUINA
– OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
SEGURAS
– BOA ARRUMAÇÃO

2-2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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1
SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

2.2.2 Sinalização, Etiquetas e Símbolos de


Segurança
O símbolo que se segue é utilizado neste
manual e na máquina para chamar a atenção
para instruções que ajudam a evitar danos
físicos relacionados com a máquina.
Quando vir este símbolo na sua máquina ou
PERIGO
neste manual esteja atento à hipótese de danos
físicos pessoais.

ADVERTÊNCIA

PRECAUÇÃO

Sinal Descrição
Perigos imediatos ou práticas
Figura 2.1 Símbolo de Alerta inseguras de que resultarão
PERIGO
danos físicos pessoais graves ou
a morte.
Perigos ou práticas inseguras que
Este manual utiliza o símbolo de alerta, com ADVERTÊNCIA poderão resultar em danos físicos
palavras como PERIGO, ADVERTÊNCIA ou pessoais graves ou na morte.
PRECAUÇÃO para o alertar, e também a todo Perigos ou práticas inseguras que
o pessoal da Central de Trituração, para acções poderão resultar em danos físicos
PRECAUÇÃO
ou condições que colocam um perigo potencial pessoais menores ou em danos
para a segurança, com o consequente risco de para o equipamento.
danos físicos pessoais (incluindo a morte) ou Figura 2.2 A Sinalização de Perigo, Advertência
de danos materiais. A máquina exibe, também, e Precaução E O Seu Significado
sinalização, etiquetas e rótulos de segurança
em pontos apropriados, para mostrar riscos de
segurança que poderão existir.

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-3

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

2.2.3 Algumas Instruções Gerais de 5. Mantenha as roupas e todas as partes do


Segurança corpo afastadas de pontos de prisão e do
1. Não remova, tape ou desactive equipamento em rotação ou movimento.
quaisquer dispositivos de segurança, Esteja particularmente atento para evitar
barreiras, sinalização ou rótulos de contactos com peças que se movem de
advertência. Estão fixados ao modo intermitente.
equipamento para advertir o pessoal de 6. Conheça as limitações de peso dos
perigos possíveis e para evitar danos dispositivos de içamento e as suas
físicos. Utilize peças de substituição cargas. Nunca separe um dispositivo de
OEM (do fabricante do equipamento içamento da sua carga antes de a carga
original) caso alguns dispositivos de estar estável e presa contra movimentos
segurança, sinalização ou rótulos de não intencionais.
advertência ficarem danificados ou
ilegíveis. Cumpra todas as instruções. 7. Não trepe ou fique em cima do
Mantenha a sinalização e rótulos de equipamento, excepto nas áreas
advertência limpos, visíveis e legíveis. concebidas para esse fim. Não se
(A sinalização de advertência está estique.
listada e a sua localização está descrita 8. Os botões de Paragem de Emergência
nas instruções de segurança da devem ser testados regularmente para
máquina.) ver se funcionam devidamente, o mesmo
2. Antes do arranque da máquina, acontecendo com os encravamentos
assegure-se de que os passadiços, eléctricos e com os interruptores de fim
corrimões, barreiras, dispositivos de de curso com eles relacionados. As
segurança e guardas necessários estão falhas de segurança devem ser reparadas
posicionados. Não utilize passadiços, antes do prosseguimento da operação, e
corrimões, barreiras, dispositivos de depois testadas e certificadas, por
segurança ou guardas não OEM, se estes pessoal especializado, como estando a
ítens estiverem disponíveis no OEM. funcionar de modo adequado.
3. Mantenha a máquina propriamente dita 9. Deverão ser sempre utilizados o
e a área circundante limpa e sem equipamento pessoal de protecção e os
obstruções. Esteja atento a poeiras, uniformes de segurança, calçado de
fumos ou névoas que poderão segurança, capacetes, óculos de
obscurecer-lhe a visão. segurança, luvas grossas, dispositivos de
protecção auricular, etc.. Todo o pessoal
4. Limpe todas as substâncias, como óleo, que entra na Central de Trituração
gordura, água ou gelo derramados, que deverá usar calçado de protecção.
possam fazer com que alguém Pessoas com roupas soltas, gravatas,
escorregue ou caia. As boas práticas de colares, barbas ou cabelos compridos
arrumação impedem danos físicos. Seja não protegidos não se devem aproximar
um bom zelador. Mantenha a zona da máquina. Os relógios e os anéis
circundante da máquina e os passadiços podem ser perigosos. Os anéis deverão
limpos e sem óleo, gordura, trapos, ser removidos ou cobertos com adesivo.
cabos, correntes, baldes, rochas ou Mantenha os seus bolsos livres de
outras obstruções. Mantenha as peças objectos soltos.
soltas numa caixa de ferramentas ou
devolva-as imediatamente.

2-4 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

10.Mantenha sempre o pessoal não


operador ou não treinado afastado da
Central de Trituração. Se isto não for ADVERTÊNCIA:
feito, poderão acontecer danos físicos ou A operação e assistência da máquina
mortes. só devem ser feitas por operadores e
11.O equipamento do painel de controlo reparadores qualificados e
deve ser manuseado com cuidado. Não devidamente treinados. As outras
coloque objectos no teclado, no ecrã pessoas devem manter-se afastadas
colorido ou noutro equipamento. da máquina quando esta está em
Qualquer equipamento pode falhar se operação ou a receber assistência ou
entrar em contacto com líquidos ou manutenção.
calor ou humidade em excesso.
Mantenha sempre uma boa circulação de
ar em torno do equipamento. Mantenha
os ímanes afastados dos componentes
dos computadores, em especial dos 2.2.4 Rebentamento
discos duros e dos armários PLC.
12.Sempre que a máquina estiver em
operação deverá estar posicionado nos
controlos um Operador conhecedor e
bem treinado, familiarizado com este
manual, com os requisitos de segurança
e com a operação automática da
máquina.
13.Não consuma bebidas alcoólicas ou É estritamente proibida a utilização do
outros intoxicantes antes de vir para o dispositivo de controlo por rádio da Central
trabalho ou enquanto estiver a trabalhar. Trituradora durante as operações de
Não opere a Central de Trituração rebentamento, uma vez que pode provocar
depois de ter tomado medicamentos, explosões prematuras. Durante os
tranquilizantes ou outras drogas que rebentamentos afaste o mais possível a Central
podem reduzir os sentidos. móvel de Trituração da área perigosa. Não
armazene ou transporte explosivos nas centrais
14.Familiarize-se com a sinalização de móveis de trituração ou de separação.
segurança da Central de Trituração.
Nunca remova ou danifique sinalização
de segurança, placas de identificação ou
outras advertências, símbolos ou
componentes relacionados com a
segurança. Substitua-os, quando
necessário, com equipamento OEM.
15.Não pinte por cima da sinalização de
segurança, das placas de identificação
ou das advertências.

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-5

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

2.2.5 Centrais Portáteis deslocar qualquer parte do equipamento


Se a Central de Trituração inclui equipamento desligue todas as alimentações externas de
portátil (p. ex., equipamento de trituração e de corrente. Transporte ou eleve componentes e
separação montado em reboques) os apoios ou manuseie as peças de acordo com as instruções
escoramento do reboque são extremamente e conselhos fornecidos. Prenda o equipamento
importantes para uma operação segura. A de içamento apenas aos pontos destinados ao
máquina deve estar sobre uma base o mais içamento. Utilize, apenas, os meios de
sólida e plana possível. Se o solo não for transporte apropriados, com uma adequada
naturalmente plano terá de ser nivelado para capacidade de transporte. Prenda
que a unidade opere segura e eficazmente. O cuidadosamente a carga. Para o içamento,
solo deve suportar o peso de toda a unidade, utilize apenas as fixações representadas nas
impedindo-a de se afundar ou deslocar. Se instruções. Prenda todos os componentes do
necessário, use tapetes pesados de madeira. Os equipamento imediatamente após terem sido
reboques devem ser levantados para que as carregadas, para evitar deslocações acidentais.
suas rodas não toquem no solo. Prenda à carga a sinalização de advertência
exigida.
Coloque macacos em cada um dos cantos do
reboque, ou o mais perto possível dos cantos, e Quando deslocar o reboque, verifique as
nos outros pontos de apoio sugeridos na zona pontes antes de as atravessar. Assegure-se de
média da armação. Todos os macacos dos que suportam o peso da máquina. Verifique o
cantos devem estar equidistantes das vão livre debaixo das pontes, para ver se
respectivas extremidades. Ajuste cada um dos existem linhas aéreas ou obstruções superiores.
macacos até que a porção não apoiada das Nunca viaje com cargas muito perto da
vigas do reboque deixe de vibrar, ou até que as capacidade máxima. Verifique as leis locais,
vibrações fiquem reduzidas ao mínimo. especialmente quanto a limites de peso. Ao
Bloqueie mecanicamente os macacos e as viajar numa estrada verifique se ligou os
pernas de apoio ajustáveis, utilizando pinos de faróis, luzes de vão e luzes traseiras, se
bloqueio quando aplicável. aplicável. Utilize as bandeiras e sinalização de
aviso adequados, para advertência ao tráfego.
Verifique, periodicamente, a estabilidade dos
apoios do reboque.
Antes de voltar a colocar em funcionamento a
Central de Trituração, remova todas as
braçadeiras de transporte. Monte,
2.2.6 Transporte do Equipamento Móvel cuidadosamente, todas as peças previamente
desmontadas. Execute o arranque de acordo
com o manual de instruções.
Quando o sistema estiver a funcionar verifique
todos os indicadores e instrumentos para ver se
estão a funcionar correctamente. Verifique se
todos os controlos estão a funcionar normal e
adequadamente. Veja se há ruídos não usuais.
Utilize apenas equipamento de transporte e Se um componente do sistema não estiver a
içamento apropriado e com a capacidade funcionar normalmente, feche imediatamente
adequada. Forneça um supervisor para dirigir o sistema.
as operações de içamento. Siga
cuidadosamente todas as instruções de
desmontagem e de montagem. Antes de

2-6 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

2.3 RISCOS TÍPICOS DO AMBIENTE DE Perigos Típicos


TRABALHO DA CENTRAL DE
TRITURAÇÃO – prisões, fendas e pontos de aperto
– deficiências de arrumação
– áreas de trabalho elevadas ou estreitas
– içamento e deslocação de cargas
pesadas
– gruas e gruas móveis
– bordas cortantes
– equipamento hidráulico de alta pressão
– equipamento eléctrico
Embora a máquina da Metso Minerals seja – funções automáticas e arranques
concebida com muitas característica de inesperados
segurança é impossível eliminar todos os – agentes tóxicos e corrosivos
riscos de segurança. Há riscos potenciais que
devem ser reconhecidos e evitados. Os níveis – a inércia da máquina
de ruído durante o funcionamento da máquina – superfícies quentes e chamas
poderão interferir com a conversação normal.
Pela sua própria natureza, a Central de – zinco
Trituração e o equipamento auxiliar poderão – correias transportadoras
criar poeiras. A trituração propriamente dita e
alguns dos outros processos da máquina – poeiras
poderão obstruir, momentaneamente, a visão – ruído e vibrações
de partes da máquina. Os altos níveis de sílica
respirável e das outras poeiras no ar poderão, – métodos de trabalho inapropriados
de um modo geral, expor o Operador a riscos – equipamento rotativo e componentes
de saúde relativos a doenças pulmonares, móveis
consoante a duração e quantidade da exposição
e do tipo de material a ser triturado. Existem, – ejecção de material do triturador
para além disso, alguns riscos ou perigos que – material que cai de transportadores ou
não podem ser impedidos ou evitados nas operações de carga, descarga ou
totalmente, por interferirem com as operações alimentação
da máquina. O trabalho na Central de
Trituração requer, consequentemente, uma – cavidade de trituração
vigilância constante de todo o pessoal na zona. Estes perigos típicos são discutidos com maior
Os acidentes podem ocorrer inesperadamente. detalhe na Secção 2.3.1 deste capítulo. Esteja
Seguem-se alguns dos perigos típicos e dos atento a estes perigos. Todo o pessoal que
tipos de acidentes de que todos os que trabalha na ou perto da máquina deve ser
trabalhem em, na ou perto da Central de treinado para evitar estes perigos.
Trituração devem ter consciência.

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Tipos de Danos Físicos Típicos Arrumação Deficiente


– esmagamento
– escorregar, tropeçar, embater
– quedas
– cortes
– emaranhamentos
– queimaduras e choques eléctricos
– doenças do aparelho respiratório
– asfixia Promova uma boa arrumação Mantenha o
ambiente de trabalho, passadiços, plataformas,
etc. limpos, secos e sem entulhos. Um
ambiente de trabalho, passadiços, plataformas,
degraus e corrimões oleosos ou molhados
2.3.1 Perigos Típicos tornam-se escorregadios. Se fizer frio, cuidado
Prisões, Fendas e Pontos de Aperto com o gelo e com a neve. Os locais molhados
são perigosos, especialmente perto de
equipamento eléctrico. Coloque as ferramentas
no lugar, depois de as ter utilizado. Mesmo
assim, deve ter muitíssimo cuidado. Siga os
procedimentos de segurança comprovados da
Central de Trituração. Limpe os depósitos
escorregadios dos passadiços, escadas e chão.
O asseio garante um ambiente de trabalho mais
Dispositivos de accionamento, como correias e
seguro ao prevenir ou ao ajudar a reduzir
polias, correntes e rodas dentadas ou
tropeções, escorregadelas, perigo de incêndios
engrenagens, formam prisões de entrada. Do
e choques eléctricos.
mesmo modo, equipamento rotativo ou móvel
pode formar um ponto de aperto.

PERIGO:
As prisões e as fendas constituem
perigos graves numa Central de
Trituração. Estão normalmente
protegidos por guardas contra
prisões, por corrimões ou pela sua
localização. É preciso ter sempre
muito cuidado para evitar prisões,
fendas e pontos de aperto porque
podem ocorrer danos físicos graves
ou mesmo mortes.

2-8 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Locais de Trabalho Elevados ou Estreitos Içamento E Deslocação De Cargas Pesadas

• Gruas
As Centrais de Trituração requerem
As Centrais de Trituração são estruturas altas. manutenção periódica regular, como acontece
Os passadiços e plataformas, concebidos para com todos os equipamentos mecânicos. Uma
serem utilizados durante a operação da das violações de segurança mais flagrantes
máquina, têm corrimões para ajudar a evitar numa Central de Trituração é o uso de
quedas. equipamento de içamento inadequado e
Quando estiver a trabalhar numa superfície inseguro. Embora uma Central de Trituração
elevada mantenha-se atento aos movimentos seja um equipamento delicadamente afinado,
da máquina e às outras actividades da zona. seus componentes internos devem ser
Não corra nos passadiços. Enquanto a máquina montados e desmontados com o auxílio de
estiver a funcionar não se estique por cima ou gruas com capacidade para içar e baixar,
para além dos corrimões dos passadiços. Não delicadamente e muito devagar, as várias
se ponha em cima dos corrimões ou rodapés. partes que a constituem.
Poderão existir muitos acessos estreitos para Não utilize correntes de elevação (talhas) para
fins de manutenção. Não utilize estes acessos montar ou desmontar uma Central de
enquanto a máquina estiver a funcionar. Trituração. Estes dispositivos de içamento não
têm a estabilidade e a robustez necessárias
Não entre em zonas confinadas da Central de
para içar e posicionar componentes pesados.
Trituração com a máquina em funcionamento.
Não utilize uma lança de martelo de impacto
ou outro equipamento não concebido para fins
de içamento para montagens ou desmontagens.
Prenda muito bem a carga ao seu destino.
Nunca separe um dispositivo de içamento da
sua carga antes de a carga estar estável e
presa contra movimentos não intencionais.
Em assuntos de segurança, não transija!

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-9

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

IMPORTANTE! IMPORTANTE!
Ao utilizar uma grua mantenha-se sempre Quando utilizar uma grua móvel opere
dentro da sua capacidade nominal. A sempre dentro da capacidade nominal da
capacidade nominal segura inclui o peso do máquina, para evitar entortar a lança ou fazer
gancho, do cadernal e dos dispositivos de tombar a grua.
manuseamento de materiais, como cabos,
lingas, barras de espaçamento, etc. Subtraia o
peso destes itens da capacidade nominal para Ao levantar cargas pesadas tome as seguintes
ver o peso real da carga que pode ser precauções:
manuseada com segurança. Siga sempre as
instruções operacionais e de segurança do – Siga todos os procedimentos
fabricante da grua. comprovados da Central de Trituração.
– Siga todas as instruções e
procedimentos de segurança
IMPORTANTE! recomendados pelo fabricante da grua.
O peso indicado nas chapas da máquina – Planeie com antecedência os
refere-se ao peso da configuração normal. procedimentos de içamento e
Em muitos casos, o peso real poderá diferir manutenção. Antes da sua utilização,
bastante do indicado na chapa da máquina leia e compreenda as instruções
devido, por exemplo, a opções ou a específicas para o uso adequado do
equipamento subsidiário. Verifique sempre equipamento de içamento (por
o peso do objecto que quer içar, antes de exemplo, instruções da máquina e do
tentar içá-lo. dispositivo de içamento e
regulamentos locais).
– Limpe antecipadamente o ambiente de
• Gruas móveis trabalho para evitar o perigo de
escorregar ou tropeçar.
Os valores nominais seguros baseiam-se no
funcionamento da grua em solo firme e – Assegure-se de que a grua e outros
nivelado; as escoras devem estar dispositivos de içamento, como
adequadamente estendidas e/ou baixadas, de correntes e lingas, têm capacidade
acordo com as necessidades. Evite oscilações suficiente e estão em bom estado de
ou içamentos rápidos ou travagens súbitas; funcionamento.
podem causar sobrecargas. Não manuseie
– Não tente apanhar boleia ou sentar-se
cargas grandes e pesadas com ventos fortes.
em cargas em movimento.
Quando deslocar a sua grua verifique as pontes
antes de as atravessar, assegurando-se de que – Assegure-se de que os operadores da
aguentam o peso total em questão. Verifique o grua, os manuseadores de carga e o
vão livre debaixo das pontes, para ver se há resto do pessoal foram bem treinados.
linhas aéreas e obstruções superiores. Antes de
– Prenda muito bem a carga, para evitar
iniciar o içamento, assegure-se de que o engate
movimentos não intencionais, e
está livre. Assegure-se de que a carga está bem
garanta um posicionamento estável e
presa.
preciso.

2-10 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

– Assegure-se de que não está ninguém muito cuidado quando manusear dispositivos
por baixo ou no caminho da carga, de hidráulicos.
que os percursos de transferência estão Verifique regularmente o estado de
livres e de que estão a ser utilizadas mangueiras, tubos, válvulas e das várias
roupas e equipamento de protecção. conexões. Substitua-as sempre que necessário.
Antes de iniciar qualquer trabalho de
Bordas Cortantes manutenção pare as bombas hidráulicas,
bloqueie os motores das bombas e
despressurize o sistema, trazendo todos os
componentes para um estado energético nulo.
Lembre-se, também, de despressurizar os
acumuladores, por meio da válvula de purga de
cada acumulador. Não desligue nenhuma
mangueira antes de o actuador chegar a um
estado energético nulo e ter sido devidamente
preso.
Purgue regularmente o sistema hidráulico para
Podem surgir bordas cortantes em todas as remover o ar ali preso, que poderá interferir
estruturas metálicas. Os danos no equipamento com a operação normal prevista da máquina ou
podem pôr a descoberto ou produzir bordas ser causa de perigo durante a manutenção.
cortantes inesperadas. As bordas cortantes
podem infligir cortes fundos e graves. Ao
manusear materiais, peças, etc. com bordas ADVERTÊNCIA!
cortantes use luvas de protecção. Repare ou
proteja imediatamente as bordas cortantes Componentes hidráulicos mal
detectadas. apertados ou danificados poderão
injectar jactos perigosos de fluido.
Antes de reiniciar a máquina
Equipamento de Alta Pressão assegure-se de que o sistema
- Hidráulico ou Pneumático hidráulico está pronto a funcionar e
que o pessoal está fora das áreas
afectadas.

ADVERTÊNCIA!
Partes da máquina poderão mover-se
não intencionalmente e causar risco
de danos físicos. Antes de reiniciar a
máquina assegure-se de todo o
O óleo a alta pressão pode ser perigoso. Antes pessoal está fora das áreas afectadas,
de abrir ou remover condutas de pressão, onde poderão ocorrer movimentos da
válvulas, encaixes, etc., hidráulicos ou máquina.
pneumáticos, liberte toda a pressão. Não toque
em componentes pressurizados, uma vez que a
pressão vinda da fuga de um furo tipo cabeça
de alfinete é suficientemente forte para
penetrar na pele ou nos olhos. Tenha sempre

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-11

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Equipamento Eléctrico – Verifique o bloqueio.


– Cada uma das pessoas que trabalha
com a unidade deve ter o seu próprio
bloqueador e apenas 1 chave.
– O rótulo deve identificar o trabalho
que está a ser realizado e a(s)
Tenha cuidados redobrados quando trabalhar pessoa(s) que bloqueou e rotulou o
com ou perto de equipamento eléctrico. Um controlo.
choque eléctrico pode ser fatal. As tomadas – Os bloqueadores e os rótulos mudam
eléctricas da Central de Trituração têm de ter com cada turno que entra ao serviço.
ligações à terra e ter protecções de falhas à
terra. As ferramentas ligadas a essas tomadas Trabalhe no sentido de evitar danos físicos ou
têm de ter isolamento duplo. Nunca exponha mortes. Siga sempre os procedimentos
equipamento eléctrico a danos mecânicos ou a adequados!
humidade. Proteja todo o equipamento A manutenção, reparação e instalação do
eléctrico de contactos directos com a água ou equipamento eléctrico só devem ser feitas por
humidade elevada. pessoal qualificado, familiarizado com a
Proteja de poeiras e danos mecânicos os maquinaria e o equipamento em questão.
dispositivos eléctricos que se movem como
parte da máquina. Verifique, regularmente, a
Funções Automáticas e Arranques
operacionalidade destes dispositivos.
Inesperados
PERIGO:
Se não forem tomadas precauções
suficientes, há risco de choque
eléctrico. Um choque eléctrico pode
ser fatal.
Para fazer trabalhos de manutenção
desligue todos os dispositivos da sua
alimentação eléctrica ou hidráulica e
siga os procedimentos de bloqueio
da Central de Trituração.

O programa de bloqueio, os bloqueios, rótulos


e dispositivos de bloqueio/restrição foram
concebidos para sua protecção. Compete-lhe
seguir o programa e utilizar o equipamento Arranques inesperados durante a manutenção:
adequado. – Antes de fazer manutenção ou
Lembre-se: reparações bloqueie e ponha rótulos
nos controlos da máquina, para evitar
– Siga os procedimentos. um arranque inesperado. O não
– Esteja atento. bloqueio correcto da máquina pode
levar a danos físicos ou mortes.
– Não se fie em nada! Alguém poderá fazer arrancar

2-12 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

acidentalmente a máquina, a partir da Equipamento de Soldadura


sala de controlo, ou uma ocorrência
inesperada poderá activar um controlo.
Por exemplo, um pico de tensão
poderá alterar a lógica de estatuto do
sistema de controlo levando a um
movimento ou sequência da máquina
inesperados.

ADVERTÊNCIA: As reparações por soldadura só devem ser


Partes da máquina poderão mover-se feitas por pessoal qualificado. Os soldadores e
não intencionalmente e causar risco os seus ajudantes devem usar vestuário e
de danos físicos. A ausência de equipamento de protecção.
funções de segurança poderá causar Devem ser tomadas precauções ao fazer
movimentos perigosos da máquina. cortes/soldaduras com maçarico por causa dos
Não interfira com os interruptores de perigos para a saúde de muitos metais. Todos
fim de curso ou outros dispositivos de os que fizerem este tipo de procedimentos
segurança incluídos no sistema. devem evitar a inalação dos gases. Estes
procedimentos devem ser feitos ao ar livre ou
numa área bem ventilada em que o mecânico
receba um fornecimento separado de ar limpo
PERIGO: ou que tenha exaustão local de gases. Consulte
Se as zonas perigosas não forem as normas EU, OSHA, MSHA ou outras
respeitadas durante a operação ou aplicáveis e apropriadas. O maçarico de corte é
manobras da máquina há risco de uma das ferramentas mais utilizadas na Central
danos físicos graves ou de morte. de Trituração. As Centrais de Trituração que
estão equipadas com componentes hidráulicos
Muitos dispositivos operam e/ou correias transportadoras e/ou correias
automaticamente, seguindo certas trapezoidais devem ter estes componentes
sequências que foram programadas despressurizados e devidamente cobertos com
no sistema lógico (ou seja, material incombustível para que as chispas,
controlador lógico programável, respingos de soldadura, etc. não possam atingir
micro controlador, sistema de relés estas áreas. Tubos hidráulicos de alta pressão
ou similar). A zona de perigo é que sofram ruturas vaporizarão rapidamente o
qualquer área dentro dos confins dos fluido hidráulico que entra em contacto com a
elementos móveis da máquina, atmosfera. O líquido vaporizado poderá
material de alimentação ou por baixo transformar-se rapidamente num mar de
de quaisquer objectos a serem chamas, de que resultarão queimaduras graves
içados. Não entre nestas zonas de para o pessoal na sua vizinhança imediata.
perigo a menos que a máquina tenha Devem ser tomadas precauções adequadas
sido devidamente salvaguardada em para evitar o contacto com estes componentes.
conformidade com o procedimento Nunca execute actividades de soldadura ou
de bloqueio da Central de Trituração corte com maçarico na vizinhança de materiais
e das instruções do fabricante. inflamáveis.

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-13

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

estar a ser utilizados químicos perigosos. Use


vestuário, luvas, calçado e óculos de
ADVERTÊNCIA: protecção, e um respirador, se necessário.
Risco de danos físicos. Poderá surgir Para saber como manusear estes materiais
um incêndio. Nunca execute consulte as MSDS (Folhas de Dados de
actividades de soldadura ou corte Segurança de Materiais) e os procedimentos da
com maçarico na vizinhança de Central de Trituração.
materiais inflamáveis.
Evite contactos prolongados com fluidos como
gasolina, diesel, óleo hidráulico e solventes de
limpeza, que podem causar irritações de pele e
IMPORTANTE! outras reacções.
Todo o pessoal de manutenção que utiliza
maçaricos de corte e/ou soldadura deverá ser
avisado da presença de componentes A Inércia da Máquina
hidráulicos na vizinhança imediata da área
onde estão a trabalhar.

IMPORTANTE!
Antes de soldar componentes importantes da
Central de Trituração, como a armação
principal, o anel de ajuste, a concavidade,
Devido aos elevados valores das forças de
etc., consulte a Metso Minerals ou o seu
inércia da Central de Trituração e dos seus
representante autorizado. A realização de
componentes a máquina não pode ser parada
soldaduras em componentes da Central de
abruptamente. Isto é potencialmente perigoso
Trituração pode ser prejudicial. Antes de
para o pessoal. Todo o pessoal deve manter-s
começar a soldar verifique sempre se o
afastado dos elementos rotativos e de outras
material pode ser soldado! Se o não fizer a
partes móveis até a máquina estar
soldadura poderá falhar e apresentar riscos
completamente parada. Para manter um
de danos físicos e/ou danos materiais.
funcionamento seguro inspeccione
regularmente os elementso estruturais.

Agentes Tóxicos, Corrosivos e Irritantes

Antes de manusear químicos leia


cuidadosamente as instruções de segurança do
fornecedor do químico respectivo. Poderão

2-14 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Sperfícies Quentes e Chamas treinado adequadamente para poder utilizar o


equipamento de extinção de incêndios.
Durante os trabalhos de manutenção com
soldadura deve estar presente uma pessoa
treinada, com equipamento suficiente de
extinção de incêndios. Água fria sobre
superfícies metálicas quentes pode provocar
uma explosão violenta. Deve-se arranjar uma
monitorização pós-soldadura, conforme o
Há superfícies quentes nas Centrais de
exigido pelas leis e regulamentos. Se não
Trituração. Luvas de protecção e
forem aplicáveis outros regulamentos, o tempo
fatos-macacos ajudam a proteger de
de monitorização será no mínimo de meia
queimaduras. Tenha cuidado com o sistema,
hora.
mangueiras, encaixes e tubagens hidráulicas.
Inpeccione e observe regularmente tubos de
alta temperatura e tubos de fluido, para ver se Perigos de Incêndio
há fugas ou danos. Tenha cuidado perto do
motor do equipamento móvel, por causa dos
gases de escape.
Ao entrar em contacto com temperaturas
quentes, ou quando são aquecidos, alguns
óleos hidráulicos podem incendiar-se por volta
dos 392º F (200º C). Deve-se prestar atenção
ao estado das mangueiras e acoplamentos
hidráulicos. Remova imediatamente os
derrames de óleo do chão, passadiços e fossos. – Não fume enquanto estiver a abastecer
Repare todas as fontes de fugas de óleo e limpe de combustível ou a manusear
os derrames. recipientes com combustível.
– Durante o abastecimento, desligue o
motor e tenha cuidados redobrados se
o motor estiver quente.
– Ao deitar combustível no tanque faça
uma ligação à terra entre o funil ou
bico e o gargalo de enchimento, para
evitar chispas de electricidade estática.
– Não use gasolina ou diesel para limpar
peças. Deverão ser usados solventes
Em caso de incêndio, a máquina deve estar comerciais bons, não inflamáveis.
equipada com um extintor para incêndios ou – Não fume enquanto estiver a usar
com um sistema de extinção de incêndios, solventes de limpeza inflamáveis.
assinalado conforme as regulamentações. A Sempre que possível, utilize solventes
legislação e os regulamentos sobre o de limpeza não inflamáveis.
equipamento apropriado poderão variar de país
para país. Familiarize-se com as normas
aplicáveis. O pessoal também deve ser

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-15

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

– Não permita a acumulação de trapos explosões quando este entra em contacto com
gordurosos, oleosos, numa área mal superfícies húmidas. Quando se usam suportes
ventilada. Armazene trapos oleosos e de epóxido, deve-se ter cuidado ao remover os
outros materiais combustíveis numa revestimentos com o maçarico de corte. Não
área segura. use zinco fundido como material de suporte.
Use, apenas, o epóxido conforme as instruções
– Nunca utilize uma chama nua para
específicas do fabricante.
verificar níveis de combustível,
electrólito de baterias ou refrigerante
ou para procurar fugas hidráulicas no Correias transportadoras
equipamento. Use uma lanterna. Saiba
onde estão os extintores de incêndio, o
seu modo de funcionamento e o tipo
de incêndio a que se destinam.
Verifique regularmente, pelo menos
mensalmente, para ter a certeza de que
estão na área de trabalho.
– Não solde ou crie chamas nuas na
presença de materiais inflamáveis.
– Em caso de incêndio, pare a Central de ADVERTÊNCIA:
Trituração, a unidade de potência Não use as correias transportadoras
hidráulica e o sistema de lubrificação, como passadiços. Não suba para
se o puder fazer em segurança. Avise cima delas. Mantenha-se sempre
as outras pessoas da área e inicie as afastado de materiais ou
actividades de combate ao incêndio, componentes em queda ou que foram
de acordo com as regras aplicáveis. O largados. Nuca tente pôr-se de pé,
Proprietário é responsável por manter caminhar ou passar por cima de um
o treino e as instruções apropriadas transportador. Nunca se ponha por
nestes assuntos. baixo de um transportador em
movimento. Quando estiver perto de
transportadores ou de outro
Epóxidos Versus Zinco equipamento em movimento ou
rotação não use roupas soltas,
gravatas, colares ou outros itens
soltos. Os cordões de emergência só
devem ser usados em caso de
emergência - não os use para
paragens de rotina do transportador.
Nunca tente fazer a assistência do
transportador com ele ligado à
Muitas Centrais de Trituração precisam de um corrente. Lembre-se dos pontos de
tipo qualquer de suporte quando estão a prisão perigosos.
substituir os membros de trituração. Os
compostos de suporte de resina de epóxido
eliminaram, quase completamente, a
possibildade dos trabalhadores se queimarem
ao entornarem zinco fundido ou devido a

2-16 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Poeiras da Central de Trituração A trituração com um nível de estrangulamento


poderá reduzir a quantidade de poeiras vindas
da própria Central de Trituração. Uma vez que
as instalações de trituração de rocha têm todas
configurações diferentes, a Metso Minerals
recomenda que o Proprietário e o Operador
consultem a Metso Minerals ou um consultor
de poeiras sobre meios alternativos de redução
de poeiras.

Pela sua própria natureza, a Central de IMPORTANTE!


Trituração e o equipamento auxiliar, como
A Metso Minerals também recomenda,
calhas de escoamento, estações de
vivamente, que todas as pessoas expostas às
transferência, crivos, etc. podem criar poeiras
poeiras no ar usem dispositivos de protecção
e, a menos que sejam contidas, as poeiras
contra poeiras, como um respirador
podem escapar-se para a atmosfera. De um
apropriado, para evitar a sua inalação.
modo geral, níveis elevados de poeiras no ar
(especialmente sílica respirável) podem criar o
perigo de doenças pulmonares, dependendo da
concentração das poeiras, da duração da ADVERTÊNCIA:
exposição e do tipo de material a ser triturado. Respirar poeiras pode ser perigoso
A Osha, a MSHA ou as leis locais poderão para a saúde de qualquer pessoa que
exigir dispositivos de protecção contra poeiras trabalha em, na ou perto da Central
e advertências de poeiras. de Trituração. Pode causar doenças
O Proprietário e o Operador da Central de respiratórias graves ou fatais,
Trituração devem identificar o material a ser incluindo a silicose! O Proprietário e
triturado e determinarem se as poeiras o Operador têm a responsabilidade
inaláveis provenientes da aplicação de determinar a necessidade e
apresentam perigo para a saúde das pessoas adequação dos dispositivos
nas redondezas da Central de Trituração. Se o protectores e das advertências,
material apresentar esse perigo o Proprietário e fornecê-los e garantir que são
o Operador devem tomar todas as medidas utilizados e seguidas!
necessárias para garantir que as pessoas
estarão protegidas das poeiras. Essas medidas
incluem, mas não só, a existência de um
sistema de recolha de poeiras, a utilização de
barras de pulverização de água nos pontos de
alimentação e descarga, de pontos de
transferência de triturados e de anteparos, e
equipar os trabalhadores com dispositivos
pessoais adequados de protecção respiratória.

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-17

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Ruído e Vibrações medidas para garantir o cumprimento desses


regulamentos.
• Vibrações
A exposição prolongada do Operador a
vibrações poderá resultar em efeitos
perniciosos para a saúde. Há um risco
acrescido de quedas numa plataforma que
vibra. Evite estar numa plataforma de
Operador ou num passadiço que estejam a
• Ruídos da Central de Trituração vibrar.
Pela sua própria natureza, a Central de Vibrações inesperadas ou excessivas podem
Trituração é barulhenta e o equipamento ser sinal de desgaste e/ou da necessidade de
auxiliar que se encontra em, na ou junto à manutenção. Vibrações excessivas associadas
Central de Trituração, como calhas de a uma central portátil de trituração ou
escoamento, estações de transferência, crivos, separação são frequentemente provocadas por
etc., pode, por vezes, ser ainda mais barulhento um escoramento inadequado.
do que a própria Central de Trituração. O nível
de ruído típico da Central de Trituração, Recomenda-se a monitorização regular dos
durante a trituração, está na gama de 100 - 110 níveis de vibração dos componentes da
dB, medidos a 1 m (3ft) da Central de máquina, incluindo, mas não só:
Trituração. – chumaceiras
A Metso Minerals recomenda o uso de – veios
protectores auriculares em, na e perto da
Central de Trituração, especialmente quando o – rolos
nível de ruído exceder 85 dB. Recomenda-se – membros esruturais (incluindo
que o Proprietário desenvolva um sistema de armações de transportadores,
comunicação por sinais nas zonas ruidosas, passadiços, plataformas, tremonhas,
para reduzir o risco de acidentes. A calhas de escoamento, etc.)
manutenção adequada da máquina e a
substituição das peças gastas podem ajudar a
reduzir o ruído.
Os procedimentos de redução do ruído mais
vulgarmente aplicados são:
– Uso de técnicas de isolamento
– vedações para o equipamento
– vedações para os operadores
– silenciadores
Os níveis permissíveis de ruído e os limites de
exposição são regulados por várias agências,
como a ISO, OSHA, MISHA, etc. Consulte os
regulamentos de segurança aplicáveis às
exposições permissíveis ao ruído e tome

2-18 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Métodos de Trabalho Inapropriados actividades destas pode resultar em danos


dísicos graves, incluindo a morte.
Os trituradores, concebidos para operarem
dentro de uma gama específica de RPM, para
eficiência máxima, são normalmente
verificados com um tacómetro. Assegure-se de
que todas as aberturas de acesso têm sempre
posta uma cobertura protectora, excepto
Métodos e movimentos de trabalho quando estão a ser feitas leituras de RPM.
inapropriados podem causar danos físicos. Use Nunca altere as combinações de roldanas sem
ferramentas adequadas, gruas ou macacos, antes consultar o representante da Metso
para movimentar objectos grandes e pesados. Minerals.
Esticar-se e o apoio inadequado da carga
podem levar a danos nas costas ou noutras
partes do corpo. Se não tem a certeza sobre os Ejecção de Objectos da Central de
métodos de trabalho adequados contacte o seu Trituração
chefe de segurança ou outra pessoa
responsável pela garantia da segurança no seu
local de trabalho.
Ao levantar equipamento manualmente proteja
as costas, levantando-o rente ao corpo e
usando as pernas, sem torcer. Use guinchos,
sempre que possível. Mantenha-se afastado de
cargas içadas e de cabos de içamento. Os objectos ejectados da Central de Trituração
podem causar danos físicos. Por exemplo,
durante a operação rochas da cavidade de
Equipamento Rotativo e Componentes trituração podem ser lançadas vários metros
Móveis para o ar. Os materiais ejectados poderão
incluir rochas, partículas metálicas, varetas
metálicas e utensílios de trabalho. Durante a
operação do triturador não olhe para dentro da
cavidade de trituração. Com o sistema
activado, nunca tente libertar obstruções no
alimentador, na cavidade de trituração ou nos
transportadores.
Os componentes rotativos e móveis
proporcionam pontos de prisão, possibilidades
de agarrar e outros perigos potenciais.
Mantenha-se afastado de todas as partes
móvies, até estarem completamante paradas.
Não use qualquer parte do corpo, ferramenta
ou outro objecto estranho para tentar parar,
ajustar, libertar ou limpar áreas na proximidade
de equipamento em movimento, como o
alimentador vibratório, correias
transportadoras, transmissões ou outras partes
rotativas do triturador. O envolvimento em

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-19

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Material que Cai de Transportadores e nas 2.3.2 Tipos de Danos Físicos Típicos
Operações de Carga, Descarga e Esmagamento
Alimentação
Evite, de um modo geral, áreas onde poderá
estar exposto a movimentos esperados ou
inesperados da máquina. Os ferimentos por
esmagamento ocorrem, normalmente, entre
duas peças em rotação ou movimento, ou entre
um componente em movimento e um objecto
estacionário.
Rochas ou outros objectos poderão cair dos
Mantenha todas as partes do corpo, as roupas e
transportadores durante as operações de carga,
as ferramentas afastadas de áreas onde possam
descarga e alimentação. O impacto do material
ficar apanhadas, presas ou esmagadas ou
em queda pode causar danos físicos graves.
entrarem em contacto com partes móveis da
Para garantir uma operação segura, todo o
Central de Trituração. Quando deslocar
pessoal deve manter-se alerta ao operar ou
equipamento, assegure-se de que o caminho
trabalhar na ou em torno da máquina. Use
está livre. As buzinas e luzes, onde existirem,
vestuário protector adequado (incluindo,
estão lá para sua segurança, para o alertar em
também, um capacete) e dispositivos
relação a objectos em movimento. Preste
protectores. Mantenha sempre o pessoal não
atenção a todos os dispositivos deste tipo.
operador ou não treinado afastado da Central
de Trituração.
Nunca passe por baixo de equipamento Escorregar, Tropeçar, Embater
envolvido na carga, descarga, alimentação,
trituração, transporte, descarga ou
empilhamento do material.

Itens como mangueiras, ferramentas, etc. nos


passadiços ou no chão da Central de Trituração
estorvam os movimentos e criam o perigo de
se tropeçar ou escorregar. Uma boa arrumação
reduz consideravelmente os riscos.
O pessoal deverá usar calçado de segurança,
que reduz o risco de escorregar e proporciona
protecção contra objectos em queda ou
esmagamento. O óleo hidráulico perdido ou
entornado no chão deve ser imediatamente
limpo.

2-20 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Para ajudar a evitar danos físicos, esteja atento


a partes posicionadas perto do nível do solo ou
componentes salientes da máquina, a ADVERTÊNCIA:
mudanças nas plataformas elevatórias, aos Não opere equipamento até que
passadiços e pontos de acesso estreitos. todas as barras de protecção e
Recomenda-se o uso permanente de calçado de dispositivos de segurança tenham
protecção. Use capacetes de protecção e outro sido reinstalados ou repostos no
equipamento de segurança, se for apropriado. estado de operação apropriado. O
não cumprimento poderá resultar em
danos físicos sérios ou na morte.
Quedas
MANTENHA A ÁREA LIMPA!

Cortes

Use apenas os percursos de acesso


especificados, concebidos para esse fim, como,
por exemplo, passadiços e plataformas. Os Não meta as mãos dentro de ou entre em:
passadiços e plataformas têm corrimões
concebidos de acordo com as normas – trajectos do equipamento de corte
aplicáveis. No entanto, em certas fases do – espaço entre componentes móveis da
trabalho os corrimões ou plataformas poderão máquina
ter de ser afastados temporariamente. Nesses
casos deve ser usada sinalização de – espaço entre cargas em movimento e
advertência especial ou barreiras temporárias estruturas da máquina
enquanto se trabalha na máquina. Use
equipamento pessoal de protecção contra
quedas, barreiras temporárias, encravamentos
ou outros dispositivos de advertência, onde for
apropriado. Nunca tente operar, fazer a
assistência ou reparar a Central de Trituração
sem antes garantir uma protecção adequada
contra quedas. Guardas deslocadas têm de ser
instaladas imediatamente após o trabalho de
manutenção e antes de a máquina voltar a ser
posta em operação. Nunca trepe a ou se ponha
em cima de zonas da Central de Trituração que
não tenham sido especificamente concebidas
para isso.

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-21

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Emaranhamentos Queimaduras e Choques Eléctricos

Para evitar ficar emaranhado evite o uso de


roupas soltas que poderiam ser apanhadas por
veios em rotação, transportadores e outras Luvas de protecção e fatos-macacos ajudam a
partes móveis e por materiais. Antes de proteger de queimaduras. Tenha cuidado
executar as suas tarefas remova gravatas, quando estiver perto ou junto das mangueiras,
colares, anéis e outras jóias. Proteja, também, a encaixes e tubagens do sistema hidráulico.
barba ou cabelo compridos, para evitar que Inspecione com regularidade e repare as
sejam apanhados. tubagens de alta temperatura e as de fluidos
que tenham fugas ou estejam danificadas.
Não toque com nenhuma parte do corpo ou
com um utensílio de trabalho em rolos em Para evitar choques eléctricos:
rotação, moitões, roldanas, rodas intermédias – A corrente deve ser desligada e
ou correias transportadoras em movimento bloqueada antes de se dar início a
porque poderia ficar emaranhado e ser trabalhos de assistência ou de
arrastado para uma área perigosa. manutenção. Desligue ou desacople
Nunca tente fazer a assistência, reparar ou todos os motores e equipamento
detectar avarias em nenhuma parte móvel da auxiliares.
Central de Trituração enquanto esta estiver – NÃO fure às cegas em vigas, armários
ligada à corrente ou capaz de movimento. eléctricos ou outras vedações.
ADVERTÊNCIA: Evite todos os contactos entre a humidade ou
Mantenha sempre as cancelas de outro fluído e o equipamento eléctrico.
segurança, blindagens, guardas e
outros dispositivos de protecção nas
suas posições e em bom estado de
funcionamento. Teste
frequentemente a paragem de
emergência, os encravamentos
eléctricos e os interruptores de fim
de curso relacionados.

2-22 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

Impacto de Materiais Ejectados 2.4 EQUIPAMENTO E ROUPAS DE


PROTECÇÃO PESSOAL
O equipamento e roupas de protecção pessoal,
como protecção para os pés, capacete,
protectores auriculares, dispositivos de
protecção contra poeiras, óculos de protecção e
outras roupas e equipamento de protecção
pessoal devem ser usados permanentemente.
Todo o equipamento deve ser conservado em
Durante a operação e assistência da Central de conformidade com as normas aplicáveis. Os
Trituração há vários perigos relacionados com respiradores, óculos de protecção, máscaras de
materiais em queda, voo ou ejectados de outro protecção, luvas, botas e outro equipamento
modo. Por exemplo, durante a operação rochas deste tipo devem ser limpos e desinfectados
da cavidade de trituração podem ser lançadas antes de serem utilizados por um outro
vários metros para o ar. Os materiais ejectados empregado. O Proprietário e o Operador são
poderão incluir rochas, partículas metálicas, responsáveis por garantir que os protectores de
varetas metálicas e utensílios de trabalho. olhos, cabeça, sistema respiratório e ouvidos
Durante a operação mantenha fechada a grade estão em conformidade com as normas
de protecção. Use vestuário protector aplicáveis.
adequado (incluindo um capacete) e
dispositivos protectores. Utilize sempre
ferramentas e métodos de trabalho bem IMPORTANTE!
conservados e aprovados. Mantenha-se,
também, afastado do trajecto dos materiais Use sempre equipamento protector do
ejectados durante as operações de içamento, tamanho certo.
montagem e desmontagem.
A remoção de partículas metálicas presas entre
os membros de trituração é extremamente IMPORTANTE!
perigosa. Siga as instruções do manual de O Proprietário e o Operador têm a
instruções. responsabilidade de determinar a
Durante a operação do triturador não olhe para necessidade e adequação dos dispositivos
dentro da cavidade de trituração. protectores e das advertências, fornecê-los e
garantir que são utilizados e seguidas.

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-23

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

2.4.1 Protecção Auricular cima dos óculos graduados sem afectar


o posicionamento correcto das lentes
graduadas ou das lentes de protecção.

2.4.3 Protecção Respiratória

O nível de ruído na área da máquina poderá


exceder 85 dB e nestas circunstâncias a
exposição à zona da máquina sem protecção
auricular apropriada poderá levar à surdez.
Por isso os utilizadores deverão receber
protecção auricular apropriada, do tipo e É exigida protecção respiratória quando o ar
extensão exigidos pela lei. contém contaminantes como poeiras perigosas,
neblinas, exalações, névoas, gases, fumos,
vaporizações ou vapores. O objectivo
2.4.2 Protecção dos Olhos e da Face primordial é a protecção da saúde dos
trabalhadores.
O Proprietário deve fornecer a protecção
respiratória, quando esse equipamento for
necessário para proteger a saúde do pessoal. O
Proprietário fornecerá a protecção respiratória
e os programas de treino aplicáveis e
apropriados para os fins em questão e que
Os requisitos gerais deverão incluir: cumprem os mais recentes requisitos e
– O Proprietário deve assegurar-se de recomendações das autoridades sanitárias e das
que o pessoal da zona da máquina usa agências reguladoras.
uma protecção adequada para olhos e
face quando exposto a perigos do tipo
material volante, metal fundido, IMPORTANTE!
químicos líquidos, líquidos ácidos ou O alto grau de conveniência, bem como o
cáusticos, gases ou vapores químicos. elevado factor de segurança envolvidos na
– O Proprietário deve assegurar-se de utilização de agentes de suporte plásticos
que o pessoal afectado usa protecção tornou obsoleto o uso de zinco fundido como
para os olhos que inclui protecção revestimento do suporte na Central de
lateral contra objectos volantes. Trituração. Consultar 2.3.1

– O Proprietário deve assegurar-se de IMPORTANTE!


que as pessoas afectadas que precisam
de óculos graduados usam, quando A área deverá estar bem ventilada. Os
estão a executar operações que vapores de epóxido podem provocar náuseas
envolvem perigos para os olhos, ou irritações oculares ou de pele.
protecção para os olhos que incorpora
a graduação das lentes ou protecção
para os olhos que pode ser usada por

2-24 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

IMPORTANTE! 2.4.5 Protecção para a Cabeça

Respirar poeiras pode ser perigoso para a


saúde de qualquer pessoa que trabalha em, na
ou perto da Central de Trituração.

IMPORTANTE!
A Metso Minerals recomenda, vivamente, O Proprietário deverá garantir que o pessoal
que todas as pessoas expostas às poeiras no afectado usa um capacete protector aprovado
ar, especialmente poeiras de sílica, usem pela OSHA, MISHA (ou por outra autoridade
dispositivos de protecção contra poeiras, aplicável) quando estiver a trabalhar em zonas
como um respirador apropriado, para evitar a onde há o potencial para ferimentos na cabeça
sua inalação. devidos à queda de objectos ou pela circulação
em zonas com um vão baixo.
O Proprietário deverá garantir que o pessoal
2.4.4 Protecção para os Pés usa um capacete concebido para reduzir o
perigo de choques eléctricos quando estiver
perto de condutores eléctricos que poderão
entrar em contacto com a cabeça.

2.4.6 Protecção para as Mãos

O Proprietário deverá garantir que o pessoal


afectado usa calçado protector quando estiver
a trabalhar em zonas onde há o perigo de
ferimentos para os pés por quedas ou existam
objectos rolantes que possam furar os pés, e
onde os pés estão expostos a perigos químicos O Proprietário deverá garantir que o pessoal
ou eléctricos. usa protecção para as mãos, apropriada e do
tamanho correcto, quando as mãos estiverem
expostas a perigos como a absorção pela pele
de substâncias perigosas, cortes ou lacerações,
abrasões, perfurações, queimaduras químicas,
queimaduras térmicas ou eléctricas e extremos
de temperatura prejudiciais.

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-25

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

2.4.7 Arneses de Segurança 2.4.9 Ferramentas

O proprietário deverá garantir que o pessoal


utiliza as ferramentas apropriadas para a tarefa.
Utilize ferramentas especialmente concebidas
O Proprietário deverá garantir que todas as para se libertarem ou que são fáceis de soltar
pessoas que estiverem a trabalhar em áreas não para ajudar a evitar certas situações de
protegidas por corrimões ou em lugares acidentes, como um movimento brusco num
perigosos usarão equipamento de segurança ponto de aperto ou num veio em rotação. Com
apropriado, incluindo arneses de segurança, se a Central de Trituração activada as ferramentas
houver risco de quedas. Os espaços confinados nunca deverão entrar em contacto com partes
poderão exigir, também, arneses de segurança. giratórias.
Quando estiver a trabalhar em ambientes
húmidos ou com água use ferramentas
2.4.8 Roupas de Trabalho hidráulicas ou eléctricas devidamente ligadas à
terra, com isolamento duplo ou com circuitos
de corte para falhas à terra.

O Proprietário deverá garantir que o pessoal


usa roupas apropriadas para ajudar a
protegê-los de materiais perigosos e de
superfícies quentes. As roupas soltas poderão
ser apanhadas num aperto, veio ou noutros
componentes móveis da máquina.

2-26 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

2.4.10 Bloqueios e Rótulos de Segurança – Os bloqueadores e os rótulos mudam


com cada turno que entra ao serviço.
Trabalhe no sentido de eliminar danos físicos e
mortes. Siga sempre os procedimentos
adequados!

Siga todos os procedimentos de rotulagem de


bloqueios. Consulte as normas e instruções
apropriadas fornecidadas pela Metso Minerals.

PERIGO:
Para fazer trabalhos de manutenção
desligue todos os dispositivos da
respectiva alimentação eléctrica.
Coloque todos os dispositivos
accionados por gravidade hidráulica
ou por mola no estado de energia
nula. Siga os procedimentos de
bloqueio.

O programa de bloqueio, os bloqueios, rótulos


e dispositivos de bloqueio/restrição foram
concebidos para protecção do Operador. O
Operador é responsável seguir o programa e
utilizar o equipamento adequado.
Lembre-se:
– Siga os procedimentos.
– Esteja atento.
– Não se fie em nada!
– Verifique o bloqueio.
– O rótulo deve identificar o trabalho
que está a ser realizado e a(s)
pessoa(s) que bloqueou e rotulou o
controlo.

09/2005 PT INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 2-27

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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

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2-28 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALSPT REV-A 09/2005

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SEGURANÇA DA MÁQUINA SECÇÃO 3
3.1 DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS percurso paralelo ao dos transportadores e
PROTECTORES PARA A SEGURANÇA DA perigos da zona.
MÁQUINA
ADVERTÊNCIA:
3.1.1 Visão Geral
Em sistemas grandes e complexos a
O sistema da máquina tem muitas E-stop poderá controlar apenas os
características de segurança incorporadas. Os componentes da vizinhança
Proprietários e Operadores devem imediata.
familiarizar-se com a função e propósito de
cada uma das características e assegurarem-se
de que todas as características estão activadas.
Os Proprietários e Operadores não devem, A localização dos botões E-stop poderá variar
nunca, tentar derrotar, ultrapassar ou consoante a máquina; por isso as localizações
desactivar as características de segurança. Se destes botões devem ser verificadas com base
uma dessas características for derrotada ou nos manuais de operação e manutenção
desactivada a máquina não deve funcionar até específicos do equipamento e/ou do treino
serem tomadas acções correctivas e apropriado.
restauradas todas as características de Em situações de paragem de emergência o
segurança. objectivo é parar a máquina o mais depressa
possível para minimizar o potencial de danos
físicos mantendo a integridade estrutural da
3.1.2 Paragem de Emergência (E-Stop) máquina.

PRECAUÇÃO:
A paragem de emergência para não
só a máquina mas inicia,
frequententemente, outras
sequências de protecção.

NOTA: Antes de retomar o


Utilize a paragem de emergência quado funcionamento poderá ser necessário
ocorreren danos físicos ou haja uma vida em ajustar os interruptores de reinicialização.
perigo se a máquina continuar a funcionar.
Proporciona a maneira mais rápida e mais
segura de parar a máquina. Devido aos
elevados valores das forças de inércia da
Central de Trituração e dos seus componentes
a máquina não pode ser parada abruptamente.
Os enormes botões vermelhos da paragem de
emergência estão normalmente situados nos
paineis de controlo, na vizinhança dos pontos
de perigo,
As paragens de emergência podem ter, e têm,
muitas vezes, a forma de cordões com um

09/2005 PT REV-AINSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 3-1

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SECÇÃO 3 - SEGURANÇA DA MÁQUINA

3.1.3 Encravamentos de segurança Sistema Hidráulico


Um encravamento de segurança é um
dispositivo que interrompe o fornecimento de
electricidade, óleo hidráulico ou ar
comprimido a um actuador ou motor. Uma
máquina em funcionamento poderá ter de
parar rapidamente devido a um erro do
Operdor, a violações de segurança a um evento
inesperado da máquina. Por exemplo, uma
cancela de segurança poderá ser encravada
para parar uma máquina se a cancela for aberta Os componentes que ajudam a proteger o
durante o funcionamento da máquina. sistema hidráulico incluem certas válvulas,
como as válvulas de rebentamento de
Os encravamentos podem, também, ser mangueiras, as válvulas limitadoras de
utilizados para evitar movimentos súbitos pressão, as válvulas de compensação e as
inesperados de uma função ou componente da válvulas reguladoras servo-comandadas, bem
máquina. como os transductores de pressão e as válvulas
Durante o funcionamento o sistema lógico (ou de drenagem dos acumuladores de pressão. A
seja, o controlador lógico programável, o Metso Minerals usa estes componentes nos
micro-controlador, o sistema de relés ou sítios aplicáveis dos sistemas hidráulicos para
dispositivos similares) controla as funções da minimizar o potencial de ocorrência de
máquina. Os encravamentos incluidos no situações perigosas.
sistema utilizam interruptores de fim de curso Uma válvula de rebentamento de mangueira
e outros sensores para ajudar a garantir o funciona para evitar uma descarga demasiado
funcionamento normal da máquina. rápida de um cilindro actuador, o que
aconteceria se rebentar uma mangueira e as
É, POR ISSO, IMPORTANTE QUE OS cargas reagissem à gravidade.
ARRANJOS DE ENCRAVAMENTO NÃO
SEJAM REMOVIDOS, MODIFICADOS OU A válvula limitadora de pressão evita que a
ULTRAPASSADOS E QUE SEJAM pressão do sistema suba para além das
CORRECTAMENTE REGULADOS. OS capacidades do sistema. Ajuda a proteger todo
INTERRUPTORES DE FIM DE CURSO E o sistema de fluidos e os operadores da
OUTROS SENSORES DEVEM SER vizinhança do rebentamento de mangueiras e
MANTIDOS EM BOM ESTADO DE componentes.
FUNCIONAMENTO. A válvula reguladora servo-comandada ajuda a
evitar movimentos descontrolados do actuador.
Motores Eléctricos Os transductores de pressão monitorizam a
pressão do sistema para fins informativos ou
de controlo.

As transmissões e motores eléctricos poderão


ser controladas para parar ou reduzir a
velocidade, de acordo com as determinações
dos bloqueamentos de segurança de um local
particular.

3-2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS PT REV-A 09/2005

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SECÇÃO 3 - SEGURANÇA DA MÁQUINA

Cancelas de Segurança 3.1.4 Dispositivos Adicionais de


Advertência
Buzinas e Luzes

Algumas cancelas de segurança foram


concebidas de modo que a sua abertura ou Se o contacto visual entre locais de trabalho
fecho evite ou pare uma função específica da estiver obstruído ou se a comunicação for
máquina naquela zona. Interruptores difícil, antes do arranque da máquina ou de
hidráulicos ou interruptores de fim de curso, uma função da máquina poderão ser usados
hidráulicos ou eléctricos, poderão cortar a dispositivos de sinalização por som ou luzes. O
transmissão ou a alimentação do actuador ou dispositivo de aviso do arranque deverá
iniciar o modo de paragem de emergência. funcionar de modo que o pessoal tenha tempo
suficiente para se afastar até uma distância
Para um funcionamento específico, consulte
segura da máquina. O Proprietário é
secções seguintes deste manual.
responsável por garantir que a Central de
ADVERTÊNCIA: Trituração está sempre equipada com as
buzinas e luzes exigidas.
As cancelas de segurança não devem
ser abertas durante o funcionamento
normal da máquina. As excepções a Sinais e Etiquetas de Segurança
esta regra estão definidas nas
instruções de funcionamento.

As cancelas de segurança também podem ser


abertas para fins de manutenção, quando a
máquina estiver parada. Siga todos os
procedimentos de bloqueio. Os sinais de segurança têm cores para
determinar o grau de perigo em determinadas
zonas. Estes sinais não devem ser removidos.
Interruptores de Cabo
A colocação temporária de sinais de segurança
e de rótulos de perigo deverá, também, ser
utilizada nos paineis de controlo para avisar
sobre trabalhos de manutenção e situações de
bloqueio.
Os cabos ou cordas ligados aos interruptores Obedeça todos os sinais de advertência e de
eléctricos podem também ser usados como segurança, na máquina e no manual.
encravamentos. Poderão parar o
funcionamento da máquina em locais onde os
paineis de controlo não possam ser localizados Cores de Advertência de Segurança
mas onde os Operadores possam estar a A cor das advertências de segurança é,
trabalhar. Conheça as localizações dos cordões geralmente, o amarelo normal de advertência.
de e-stop para os transportadores.

09/2005 PT REV-AINSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 3-3

1 - 38 PPT493B
1
SECÇÃO 3 - SEGURANÇA DA MÁQUINA

3.1.5 Passadiços, Plataformas de Serviço, 3.2 TRANSPORTE


Escadas e Corrimões
Antes de transportar a Central Trituradora
cumpra as seguintes precauções:
1. Calce muito bem os pneus do chassis sempre
que ligar ou desligar o chassis do tractor ou
plataforma móvel.
2. Verifique a pressão dos pneus. Use uma
gaiola de protecção ou uma bucha
pneumática encaixável e uma válvula e
indicador integrados, de controlo remoto, ao
A concepção de passadiços, escadas e encher os pneus. Nunca exceda as pressões
corrimões cumpre normas e regulamentos de máximas de enchimento dos pneus ou aros.
aplicação. Os passadiços proporcionam acesso 3. Verifique os apertos das porcas de orelhas
à máquina. Quando estiver num passaiço deve das rodas antes do transporte e
cumprir os procedimentos de funcionamento frequentemente durante o transporte.
seguro. Nunca fique em cime, caminhe ou 4. Verifique se o sistema de travagem funciona
trepe sobre ou em áreas da Central de correctamente.
Trituração não designadas para essa
5. Respeite as cargas máximas de eixos e
actividade. Se for preciso aceder a uma certa
pneus.
zona da Central de Trituração e isso não puder
ser feito pelos passadiços, escadas ou 6. Proteja os componentes a transportar com as
plataformas designadas então o Proprietário e braçadeiras adequadas de transporte e
o Operador têm de tomar as medidas materiais de bloqueio.
necesárias para o acesso seguro à zona, 7. O transporte poderá estar limitado às horas
incluindo, mas não só, dispositivos seguros de com luz do dia, consoante o tipo de central e
içamento e protecção contra quedas. os regulamentos estatais aplicáveis.
8. Siga os limites aconselhados para a
velocidade de reboque.
PRECAUÇÃO: 9. Assegure-se de que as luzes estão acesas e
Deve-se ter sempre o máximo de que funcionam correctamente.
cuidado nos passadiços da máquina. 10. Use as bandeirolas, sinais e luzes de aviso
ao tráfego que forem exigidas.
11. Antes de mover a Central de Trituração
verifique os limites de peso de todas as
estradas e pontes do percurso.
12. Verifique o vão livre das pontes, as linhas
aéreas e outras obstruções de altura.
13. Cumpra todas as leis e regulamentos
aplicáveis.

3-4 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS PT REV-A 09/2005

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1
SECÇÃO 3 - SEGURANÇA DA MÁQUINA

3.3 REBOQUE 3.4.2 Durante o funcionamento


Antes de transportar a Central Trituradora ou Mantenha-se alerta
os seus componentes cumpra as seguintes Não confie demasiado nos sistemas
precauções: automáticos. Durante o funcionamento do
– Verifique se é permitido rebocar cada um sistema observe o equipamento da Central de
dos equipamentos individuais. Trituração. Preste atenção a pessoas não
autorizadas que se aproximem do local e
também ao comportamento anormal do
3.4 NO LOCAL DE TRABALHO equipamento (ruídos invulgares, vibrações,
cheiros, rendimento reduzido, etc.).
3.4.1 Precauções
Libertação
No local de trabalho cumpra as seguintes
precauções mínimas: O equipamento da Central de Triturar pode
ficar obstruído e perder velocidade por causa
1. Conheça a localização das linhas eléctricas de cortes de corrente, picos do material ou
subterrâneas e aéreas e outros perigos
potenciais.
outros eventos não planeados. A libertação da
Central de Triturar pode ser muito perigosa.
2. Seleccione cuidadosamente o local de Páre o sistema completamente, bloqueie e
trabalho. O solo deve ser firme, nivelado e rotule todos os controlos aplicáveis e siga
capaz de sustentar o peso de toda a Central. todas as instruções do manual de instruções
Assegure-se de que há espaço suficiente
para rampas de carregamento, carregadores,
para o seu triturador específico.
transportadores, etc., e para manobrar, com
segurança, camiões e carregadores.
3. Verifique se o escoramento está seguro e se
a Central não se deslocou ou afundou.
4. Assegure-se de que os cabos eléctricos estão
protegidos do desgaste e tráfego.
5. Sig as verificações pré-operacionais e o
procedimento de arranque, descritos no
manual individual fornecido com o seu
equipamento específico.

09/2005 PT REV-AINSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 3-5

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SECÇÃO 3 - SEGURANÇA DA MÁQUINA

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3-6 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS PT REV-A 09/2005

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SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES SECÇÃO 4
4.1 INFORMAÇÕES GERAIS E BLOQUEIOS – Transmita ao turno seguinte todos os
DE SEGURANÇA dados sobre os trabalhos de
Instruções detalhadas sobre o funcionamento manutenção.
da máquina podem ser encontradas nas – Verifique o posicionamento de todas
secções seguintes do manual. Uma vez que as pessoas em, na ou perto da
cada secção da máquina incorpora funções máquina.
únicas, algumas das quais poderão ser
automatizadas, o pessoal de manutenção deve – Nunca faça a assistência a uma
conhecer bem o funcionamento de cada uma máquina ou componente sem primeiro
para poder realizar trabalhos de manutenção e consultar o seu manual de
reparação com o máximo de segurança manutenção.
possível. – Antes de manusear químicos consulte
NÃO FACILITE COM A SEGURANÇA POR as MSDS (Folhas de Dados de
CAUSA DE PRESSÕES DE TEMPO Segurança de Materiais) e os
procedimentos da Central de
SIGA TODOS OS PROCEDIMENTOS DE Trituração para o manuseamento
SEGURANÇA E DE PREVENÇÃO DE desses materiais.
INCÊNDIOS DA CENTRAL DE
TRITURAÇÃO
Antes de iniciar os trabalhos de reparação,
manutenção ou detecção de avarias na
máquina garanta o seguinte:
– Se não tiver recebido treino para
realizar as reparações, manutenção ou
detecção de avarias exigidas ou se não
tiver a certeza sobre o modo de
realizar a actividade com segurança -
PARE! Nunca tente reparar, fazer a
manutenção ou detectar avarias em
nenhum ponto da Central de
Trituração a menos que tenha recebido
treino completo sobre essa actividade
e saiba como poderá realizar a
actividade em segurança.
– Não se esqueça de coordenar todos os
trabalhos de reparação e manutenção
com as operações da Central de
Trituração.
– Use os sinais de bloqueio e
advertência para avisar terceitos dos
trabalhos de manutenção e reparação
que se estão a realizar. Estes sinais só
devem ser removidos (uma vez
terminados os trabalhos) pela pessoa
que os colocou.

09/2005 PT REV-AINSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 4-1

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SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

4.2 SEGURANÇA MECÂNICA DURANTE A


MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
IMPORTANTE!
Antes de entrar na máquina para executar os
trabalhos assegure-se de que todos os
componentes mecânicos ficam num estado
energético nulo, incluindo os dispositivos de
mola, cilindros, acumuladores, transmissões
4.2.1 Geral
de veios, roldanas, rolos, engrenagens, etc.
Nunca tente executar reparações,
manutenção ou detecção de avarias em, ou na
PERIGO:
SIGA TODOS OS
proximidade de, componentes mecânicos
PROCEDIMENTOS DE BLOQUEIO activados.
ESTABELECIDOS. CONSULTE AS
NORMAS APROPRIADAS.
Para trabalhos de reparação, IMPORTANTE!
manutenção ou detecção de avarias Se necessário, bloqueie e apoie as peças para
desligue todos os dispositivos da sua evitar movimentos inesperados durante a
alimentação eléctrica, pneumática ou manutenção.
hidráulica e siga os procedimentos
de bloqueio.
As instruções de bloqueio, os
bloqueios, rótulos e dispositivos de
bloqueio/restrição foram concebidos
para sua protecção. Compete-lhe
seguir as instruções e utilizar o
equipamento adequado.
Lembre-se:
• Siga os procedimentos
• Esteja atento
• Não se fie em nada
• Verifique o bloqueio
• O rótulo deve identificar o
trabalho que está a ser realizado
e a(s) pessoa(s) que
bloqueou(aram) e rotulou(aram)
o controlo.
• Os bloqueadores e os rótulos são
mudados com cada turno que
entra ao serviço.
Trabalhe no sentido de eliminar
danos físicos e mortes. Siga sempre
os procedimentos adequados.

4-2 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS PT REV-A 09/2005

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1
SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

4.2.2 Segurança de Incêndios Durante a qualificado vigie para evitar a


Manutenção e Reparações possibilidade de um incêndio.
– Proteja-se a si, e a terceiros, das
chispas, com o equipamento e roupas
pessoais de protecção adequados.

Cumpra todos os regulamentos relativos a 4.2.3 Manutenção Preventiva


segurança de incêndios. Os incêndios podem A manutenção preventiva aumenta a segurança
ter origem, mas não só, no seguinte: e é economicamente benéfica. É mais seguro e
– faíscas de amolar económico substituir uma peça gasta durante
uma paragem programada do que reparar um
– chamas e metal fundido de soldaduras dispositivo avariado durante um ciclo de
ou soldaduras com maçarico produção. Uma máquina ou dispositivo que
– arcos eléctricos não está em boas condições e que não tem tido
manutenção e inspecções regulares constitui
– combustão espontânea um perigo para a segurança do seu utilizador.
– fumar. Por exemplo, uma chumaceira que não receba
lubrificação poderá falhar, parando toda a linha
Antes de começar a trabalhar tome as de produção. Para além disso, a chumaceira
seguintes precauções para evitar o perigo de quente poderá constituir um perigo de incêndio
incêndio: ou provocar queimaduras na pele.
– Elimine, d eforma apropriada, trapos Algumas das sugestões de manutenção
com materiais combustíveis para preventiva da máquina incluem:
evitar a combustão instantânea.
– cumprir as instruções de manutenção e
– Desloque os materiais inflamáveis 10 de lubrificação dos fornecedores da
m máquina e do equipamento
(33 ft) ou mais para longe de riscos de
incêndio. – manter a máquina e a zona envolvente
limpa e ordenada
– Limpe todos os detritos.
– monitorizar os níveis de vibração da
– Limpe todos os derrames e fugas de máquina, para ajudar a prever as falhas
óleo. de chumaceiras
– Remova todas as fontes de gases, – monitorizar o consumo de energia dos
líquidos ou sólidos inflamáveis. motores, para ajudar à detecção
– Quando estiver a soldar, use as atempada de avarias
técnicas apropriadas de ligação à terra. – reparar todas as fugas o mais depressa
– Forneça equipamento adequado de possível, para evitar a ocorrência de
extinção de incêndios; inspeccione situações mais graves
esse equipamento com regularidade. – monitorizar o estado de canalizações e
– Durante os trabalhos de soldadura, tubagens fechadas em condutas;
corte ou aquecimento, e durante um reparar as fugas que surjam
período de tempo suficiente após a sua
conclusão, faça com que pessoal

09/2005 PT REV-AINSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 4-3

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1
SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

4.2.4 Espaços Confinados 4.3 SEGURANÇA ELÉCTRICA DURANTE A


MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

Espaço confinado significa um espaço que:


4.3.1 Geral
1. é suficientemente grande e tem a
configuração certa para permitir a
entrada de uma pessoa e a execução das PERIGO:
tarefas; e
Siga todos os procedimentos de
2. tem meios restritos de entrada ou de bloqueio estabelecidos.
saída (por exemplo, a cavidade de
trituração, tanques, vasilhas, silos, Para fazer trabalhos de manutenção
depósitos de armazenagem, tremonhas, desligue todos os dispositivos da sua
câmaras e fossos são espaços com alimentação eléctrica, pneumática ou
limitações de entrada.); e hidráulica e siga os procedimentos
de bloqueio da Central de Trituração.
3. não foram concebidos para uma
ocupação contínua pelo pessoal. As instruções de bloqueio, os
bloqueios, rótulos e dispositivos de
Alguns espaços confinados poderão exigir um bloqueio/restrição foram concebidos
programa de autorização de entrada, antes de para sua protecção. Compete-lhe
permitirem a entrada. Assegure-se de que são seguir o programa e utilizar o
seguidos todos os procedimentos aplicáveis. equipamento adequado.
Se tiver dúvidas, contacte o seu supervisor da
Central de Trituração para obter mais Lembre-se:
informações. • Siga os procedimentos
• Esteja atento
PERIGO: • Não se fie em nada
Os espaços confinados poderão • Verifique o bloqueio
conter concentrações elevadas de
gases que poderão causar danos • O rótulo deve identificar o
físicos ou a morte. Siga todos os trabalho que está a ser realizado
procedimentos de segurança e a(s) pessoa(s) que bloqueou e
estabelecidos. rotulou o controlo.
• Os bloqueadores e os rótulos
mudam com cada turno que
entra ao serviço.
Trabalhe no sentido de eliminar
danos físicos e mortes. Siga sempre
os procedimentos adequados!

4-4 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS PT REV-A 09/2005

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1
SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

Assegure-se de que todos os componentes evitando, assim, que a corrente


eléctricos foram levados ao estado de energia eléctrica chegue ao motor. As
nula, incluindo condensadores e dispositivos desconexões estão geralmente na sala
eléctricos similares. de controlo do accionamento. Todas as
Antes dos trabalhos de manutenção: pessoas que estão a realizar trabalhos
de manutenção deverão instalar o seu
– Assegure-se de que todas as próprio bloqueador e assinar o rótulo
alimentações de controlos foram de bloqueio.
desligadas ou desconectadas e de que
foram seguidos os procedimentos de
bloqueio. 4.3.2 Situações de Avarias Eléctricas
– Confirme que TODAS as fontes de As avarias eléctricas poderão ser causadas por
alimentação foram desconectadas. falhas de componentes, como cablagem solta
Alguns dispositivos eléctricos poderão ou danificada.
receber alimentação a partir de mais
de uma fonte. Os diagnósticos são feitos através de luzes
piloto, alarmes e mensagens de ajuda.
– Lembre-se de que em algumas caixas
de derivação poderão existir vários
níveis de tensão. IMPORTANTE!
– Assegure-se de que durante os As conexões eléctricas podem ficar (e ficam)
procedimentos de bloqueio os lassas por causa de vibrações no transporte e
bloqueadores e a sinalização estão da expansão térmica de condutores e porcas
devidamente colocados e que durante o funcionamento. Isto acontece
subsequentemente só serão removidos sobretudo após a entrega inicial, a entrada ao
pela pessoa que os colocou, uma vez serviço ou uma deslocação grande. Ligações
terminados os trabalhos. Siga as lassas fazem aumentar o consumo de
intruções de bloqueio da Central de electricidade, o que pode dar origem a
Trituração, no que diz respeito à sua disparos falsos, a curto-circuitos
colocação e remoção. intermitentes e a componentes queimados.
Como parte integrante do arranque verifique
– Para testes e detecção de avarias afaste
e reaperte, se necessário, todas as conexões
toda a gente da máquina, como se esta
eléctricas na secção de electricidade. Repita
estivesse a ser colocada em modo de
ao fim das primeiras quarenta a cinquenta
produção. Reactive as alimentações
horas de funcionamento. Este trabalho deve
necessárias e execute os testes. Antes
ser efectuado por pessoal adequadamente
de prosseguir com os trabalhos de
treinado.
manutenção, volte a desligar as
alimentações e siga as instruções de
bloqueio.
IMPORTANTE!
– Antes de furar membros da armação
estrutural assegure-se de que desligou A ligação incorrecta das fases poderá
a tensão de alimentação. Poderá haver danificar os batentes dos redutores de
cabos eléctricos no interior. accionamento dos transportadores e os
componentes do sistema hidráulico.
– Antes de começar os trabalhos de
manutenção verifique se os motores
eléctricos estão desconectados,

09/2005 PT REV-AINSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 4-5

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SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

4.3.3 Alterações do Programa 4.4 SEGURANÇA HIDRÁULICA DURANTE


A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

ADVERTÊNCIA:
As alterações ao programa de
controlo fornecido pela Metso
Minerals só deverão ser feitas por
pessoal da Metso Minerals. Um
código errado no programa poderá
fazer com que a máquina se PERIGO:
comporte de modo inesperado. Siga todos os procedimentos de
Quaisquer alterações nos ciruitos de bloqueio estabelecidos.
encravamento deverão ser feitas com Para fazer trabalhos de manutenção
o máximo cuidado, e revistas e desligue todos os dispositivos da sua
aprovadas pela Metso Minerals antes alimentação eléctrica, pneumática ou
da sua implementação. hidráulica e siga os procedimentos
de bloqueio da Central de Trituração.
As instruções de bloqueio, os
Poderá ser fornecida uma tomada eléctrica ao
bloqueios, rótulos e dispositivos de
centro lógico e armário de controlo, mas
bloqueio/restrição foram concebidos
apenas para fins de programação. Não ligue
para sua protecção. Compete-lhe
ferramentas eléctricas a esta tomada. A
seguir o programa e utilizar o
ferramenta poderá provocar perturbações
equipamento adequado.
eléctricas no sistema de controlo da máquina.
Isto poderá alterar o programa de controlo da Lembre-se:
máquina e provocar o funcionamento • Siga os procedimentos
imprevisível desta.
• Esteja atento
NOTA: Use a tomada do centro de lógica ou
do armário de controlo apenas para um • Não se fie em nada
dispositivo de programação! • Verifique o bloqueio
• O rótulo deve identificar o
trabalho que está a ser realizado
e a(s) pessoa(s) que bloqueou e
rotulou o controlo.
• Os bloqueadores e os rótulos
mudam com cada turno que
entra ao serviço.
Trabalhe no sentido de eliminar
danos físicos e mortes. Siga sempre
os procedimentos adequados!

4-6 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS PT REV-A 09/2005

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1
SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

Antes de proceder a procedimentos de – As mangueiras hidráulicas


reparação, manutenção ou diagnóstico no pressurizadas não deverão ser
sistema hidráulico coloque todos os manuseadas com as mãos nuas, uma
componentes num estado energético nulo, vez que as fugas a alta pressão podem
incluindo cilindros, acumuladores dispositivos penetrar facilmente na pele. A pressão
hidráulicos de mola, circuitos entre válvulas e do fluído hidráulico nas mangueiras
actuadores, etc. poderá exceder 3000 PSI/210
– Os óleos minerais e outros e os bar/21MPa.
aditivos podem provocar irritações de
pele. A inalação de vapores de óleo
pode provocar irritações internas, ADVERTÊNCIA:
dores de cabeça ou náuseas. Evite Risco de danos físicos por causa de
exposições repetidas a estes materiais. jactos de fluído a alta pressão. Não
Use equipamento pessoal de protecção verifique se há fugas pressurizadas
apropriado. com as mãos nuas. Use um cartão ou
– Purgue o ar retido no sistema outras técnicas apropriadas.
hidráulico. O ar retido no sistema
hidráulico poderá provocar
movimentos erráticos e inesperados. As mangueiras hidráulicas estão sujeitas a
desgaste. As mangueiras pressurizadas têm
– Os vapores de óleo na zona de tendência para se endireitarem, encurvarem ou
trabalho ou fugas de óleo no chão ou torcerem por causa das forças de reacção.
passadiços podem ser um risco grave Substitua de imediato todas as mangueiras
de escorregadelas. Limpe os derrames enfraquecidas ou deterioradas. Mantenha as
e repare as fugas, imediatamente. mangueiras devidamente apertadas e presas
– A temperatura do óleo hidráulico para evitar ser agredido por mangueiras
poderá ser extremamente alta. quebradas.
– Evite, através da manutenção, a
entrada de sujidade e outras impurezas
ADVERTÊNCIA: no sistema. Use panos sem fios para
Níveis elevados de temperatura limpar os componentes do sistema
podem ser perigosos e provocar hidráulico.
queimaduras graves. Antes de – Quando trocar um cilindro ou outro
começar a manutenção ou dispositivo hidráulico, feche todas os
reparações, espere até que a máquina orifícios abertos e as extremidades da
arrefeça. mangueira. Recolha o óleo entornado
num recipiente de armazenagem
apropriado e evite a introdução de
– Uma mistura de ar e vapores de óleo sujidade no sistema. Elimine os
poderá explodir a temperaturas mais fluidos residuais em conformidade
elevadas. Óleo hidráulico derramado com a lei.
sobre superfícies quentes da máquina
poderá dar origem a um incêndio.

09/2005 PT REV-AINSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 4-7

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1
SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

– Logo após a reinstalação aperte,


imediatamente, o cano desconectado e
os acoplamentos da mangueira. Antes
de dar por terminado o trabalho
verifique todas as peças e conexões
que foram sujeitas a assistência ou
reparações.
– Antes de fazer o arranque das bombas
assegure-se de que os trabalhos de
manutenção já foram concluídos, em
todas as áreas. Ao fazer o arranque das
bombas mantenha-se afastado das
áreas que foram reparadas.
– Antes de abrir as válvulas principais
assegure-se de que não está ninguém a
trabalhar no meio de partes da
máquina, porque a pressurização do
sistema poderá fazer com que a
máquina entre em movimento.
– Uma vez pressurizado o sistema, e
antes de o colocar novamente em
operação, teste para ver se o sistema
reparado funciona correctamente.
Após a reparação, verifique se há fugas no
sistema. Acessórios com fugas não podem ser
apertados sob pressão. Para selar acessórios
roscados utilize os anéis de selagem
apropriados ou um composto selante adequado
para a hidráulica.

4-8 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS PT REV-A 09/2005

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1
SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

4.5 TRABALHO GERAL DE MANUTENÇÃO – Nunca separe um dispositivo de


Seguem-se algumas das coisas que deve e que içamento da sua carga antes de a carga
não deve fazer como parte dos procedimentos estar bem presa no seu destino ou
normais da Central de Trituração terem sido tomadas medidas para
evitar deslocações ou quedas não
– Nunca faça manutenção numa intencionais da carga.
máquina em andamento. Isto inclui
coisas como adicionar óleo – Nunca caminhe, permaneça, rasteje ou
lubrificante ou lubrificar peças com se deite por baixo de uma carga
massa com a máquina em suspensa de uma grua ou outro
funcionamento. dispositivo de içamento.
– Com o sistema activado, nunca tente
libertar obstruções sobre ou dentro do
alimentador, na cavidade de trituração
ou nos transportadores.
– Com o triturador em andamento não
meta as mãos ou os pés nos cilindros
de libertação, que protegem o
triturador de sobrecargas de partículas
de ferro.
– Verifique as recomendações do
fabricante quanto a procedimentos de
manutenção periódica. Estes
procedimentos de manutenção foram
concebidos para evitar danos ao
equipamento, mas também para evitar
que aconteça algo de mal ao Operador.
– Evite derrames em torno do triturador.
O Operador deverá adquirir o hábito
de manter a área imediatamente
adjacente ao triturador livre de
derrames, que poderiam fazer as
pessoas escorregar e cair.
– Durante a operação do triturador
nunca olhe para dentro da cavidade de
trituração.
– Ao utilizar uma grua ou outro
dispositivo de içamento para erguer ou
baixar uma carga mantenha todo o
pessoal afastado da área.

09/2005 PT REV-AINSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS 4-9

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SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES

EstaPáginaFoiDeixadaIntencionalmenteEmBranco.

4-10 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA DA METSO MINERALS PT REV-A 09/2005

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1
SEGURANÇA
IÇAMENTO SEGURO DA MÁQUINA

Este adesivo acha-se colocado nos pontos donde se pode içar a máquina toda.

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SEGURANÇA
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DO BARMAC

Quando se inspecionar um impactor VSI Barmac, deve-se adotar o seguinte


procedimento:–
1. Todo serviço de inspeção/manutenção deve ser executado por pessoal
treinado e competente e em conformidade com as instruções de
manutenção da Metso Minerals.
2. Deve-se isolar o Barmac mediante o sistema de interbloqueio de segurança
(veja as páginas 5-6) ante de empreender qualquer atividade de inspeção
ou manutenção.
NOTA: Se a operação de equipamentos auxiliares (i.e. alimentadores,
transportadores) apresentar qualquer perigo para esta atividade de
inspeção ou manutenção, estes também devem ser isolados.

ADESIVOS DE SEGURANÇA DO BARMAC

PERIGO
Não tente
desobstruir o
moinho com ele
funcionando B902S9314A/P

PERIGO
Não abra a porta
de inspeção com
o moinho
funcionando B962S5008B/P

Observe os adesivos de segurança colocados no impactor.


ADVERTÊNCIA Estes identificam áreas específicas de perigo.

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2
Princípios de Operação
O impactor autógeno VSI Barmac Série B1100 emprega um rotor testado em campo revestido de
rocha que atua como uma bomba de pedras a seco, de alta velocidade, que lança um fluxo contínuo
de pedras numa câmara de moagem recoberta de rocha.
O material alimentado pelo topo da máquina é acelerado pelo seu rotor patenteado, revestido de rocha,
e é continuamente descarregado na câmara de moagem a velocidades de até 85 metros (275 pés) por
segundo. Este processo reabastece o revestimento de rocha ao mesmo tempo em que mantém uma
reação em cadeia de rocha contra rocha gerando moagem e moagem.
Pode-se lançar em cascata um segundo fluxo de material em quantidades controladas para dentro
da turbulência da câmara de moagem, causando um aumento na densidade de partículas na câmara,
melhorando a transferência de energia. Isto, em combinação com outras variáveis como o diâmetro
e a velocidade do rotor e o perfil da câmara de moagem, melhora a eficiência energética, reduz o
desgaste e ainda proporciona um meio eficiente de controlar a ação de moagem e moagem, quer para
maximizar quer para minimizar a produção de finos.
O prato distribuidor e os anteparos das
aberturas da cascata ajudam a centralizar
Aberturas da a alimentação e a controlar o fluxo para a
Cascata comporta.

Anteparo das
Aberturas da A posição da comporta
Cascata controla o fluxo do material
para dentro do rotor. O
Material em material em excesso que
Cascata não consegue passar pelo
rotor, transborda através
das aberturas da cascata.

O rotor acelera o
material e o descarrega O material do rotor e o da
continuamente na cascata se recombinam.Uma
câmara de moagem. A nuvem constante de partículas
velocidade de saída das em suspensão circula pela
partículas varia de 50 a câmara de moagem. As
85 m/s (165-275 pés/s). partículas ficam retidas por
5-20 segundos antes de
perderem energia e se
precipitarem fora da câmara
de moagem.

REVESTIMENTO
DE ROCHA

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2
PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO
CONTROLE DA GRANULOMETRIA DO PRODUTO IMPACTOR
O Barmac permite o controle de diversas variáveis que influem na granulometria do produto final.

ROTAÇÃO CASCATA
O aumento da velocidade do rotor aumenta a energia O aumento da proporção da cascata diminui a taxa
cinética das partículas e a redução resultante. de redução ao passo que aumenta a capacidade do
impactor.
100

%
Passante
Aumento da Alimentação Alimentação
Velocidade do
Rotor

Produto

Produto
Aumento da
Proporção da
Cascata
0
Tamanho de Tela Tamanho de Tela

GRANULOMETRIA DA ALIMENTAÇÃO ABERTURA DA MALHA DA PENEIRA


Alterar a distribuição granulométrica da alimentação Quando operado em circuito fechado, controla-se o
do Barmac influirá na distribuição granulométrica do tamanho de produto final produzido pelo Barmac através
produto moido. da abertura da malha da peneira.
100
Undersize na Tela 1

%
Alimentação 1 Passante
Undersize na Tela 2

Produto 2

Produto 1

Alimentação 2

0
1 2
Abertura da
malha

Diâmetro do Rotor
Há disponíveis diferentes diâmetros de rotor para alguns modelos. Mudar para um rotor de diâmetro maior aumenta
efetivamente a velocidade da ponta e o efeito é similar a quando se aumenta a velocidade do rotor, com o detalhe de
que quanto mais longo for o braço moedor no rotor, mais finos se produz do que com um rotor de diâmetro menor com a
mesma velocidade da ponta.

2-2 PPT493B
3
Conheça Seu Impactor

Incluiu-se esta seção para lhe apresentar o seu impactor. Também servirá para lhe
apresentar os termos empregados para descrever os vários componentes e peças de seu
impactor. Estes termos serão usados constantemente ao longo do manual e nas listas
de peças fornecidas.

Descrição Geral

Conjunto da Tremonha
(conjunto interno

Conjunto da Tampa
(conjunto externo)

Conjunto da Câmara

Porta de Serviços
Conjunto da
Transmissão

Conjunto da Base

Conjunto do Suporte do Motor

PPT493B 3-1
3
CONHEÇA SEU IMPACTOR

EXTERIOR DO IMPACTOR
Os números entre parêntesis se referem à seção do manual que detalha as instruções de inspeção e
manutenção para cada peça ou componente.

Tremonha
(Seção 6 - 48)

Presilhas da Tampa
Controle da
Cascata
(Seção 6 - 51)

Trava de Segurança Motor (Seção 6 - 57)


(Seção 6 - 54)

Transmissor de Dados
(Seção 6 - 55)

Porta de Serviços Tensionamento


(Seção 6 - 55) das Correias
(Seção 6 - 65)

Janela de Inspeção
(Seção 6 - 55) Proteção das
Correias
Janela de Inspeção das Correias-V (Seção 6 - 57)
(Seção 6 - 55)

3-2 PPT493B
3
CONHEÇA SEU IMPACTOR

INTERIOR DO IMPACTOR
Os números entre parêntesis se referem à seção do manual que detalha as instruções de inspeção e
manutenção para cada peça ou componente.

Prato Distribuidor (Seção 6 - 48)


Aberturas da Cascata
(Seção 6 - 48) Comporta (Seção 6 - 50)

Tubo de Alimentação Chapa Dosadora


(Seção 6 - 22) (Seção 6 - 50)

Conjunto da Aranha
(Seção 6 - 53)
Anel de Cavidade
(Seção 6 - 47)

Rotor (Seção 6 - 6)

Câmara de Moagem
(Seção 6 - 45)

Proteção Fundida
(Seção 6 - 57)
Base do Impactor
(Seção 6 - 56)

Cartucho do Mancal
(Seção 6 - 58)

Correias de Acionamento
(Seção 6 - 65)
Calha de Saída da Graxa
(Seção 6 - 57)
Bicas de Saída (Seção 6 - 56)

PPT493B 3-3
3
CONHEÇA SEU IMPACTOR

O ROTOR E AS PEÇAS DE DESGASTE

Standard
Tubo de Alimentação
(Seção 6 - 22)

Prato Distribuidor
(Seção 6 - 18)

Anel de Alimentação Chapa Superior de


(Seção 6 - 20)
Desgaste (Seção 6 - 28)

Chapa Superior
de Desgaste
(Seção 6 - 14)

Placa-Guia
Placa Inferior (Seção 6 - 24)
de Desgaste
(Seção 6 - 14)

Corpo do Rotor (Seção 6 - 26) Ponta/Cavidade da Placa


de Desgaste
Ponta/Cavidade da Placa de Desgaste
(Posição de Montagem da
(Posição da Cavidade)
Ponta) (Seção 6-11)
(Seção 6-28) Ponta de Espera
(Seção 6 - 12)

Ponta do Rotor
(Seção 6 - 10)

Cubo do Rotor
(Seção 6 - 36)

Trava Cônica
(Seção 6 - 36)

3-4 PPT493B
3
CONHEÇA SEU IMPACTOR

O ROTOR E AS PEÇAS DE DESGASTE

Profundo

Parafuso do Distribuidor
(Seção 6 - 18)
Prato Distribuidor
(Seção 6 - 18)

Anel de Alimentação
(Seção 6 - 20)
Chapa Superior
de Desgaste
(Seção 6 - 28)

Placa Superior Placa-Guia


de Desgaste (Seção 6 - 24)
(Seção 6 - 14)

Placa Inferior
de Desgaste
(Seção 6 - 14)
Corpo do Rotor
(Seção 6 - 26)

Ponta/Cavidade da Placa
de Desgaste
(Posição da Cavidade) Ponta de Espera
(Seção 6 - 12)
(Seção 6-28) Ponta/Cavidade da Placa
de Desgaste
(Posição de Montagem da
Ponta do Rotor Ponta) (Seção 6-11)
(Seção 6 - 10)

NOTA: Pode-se fixar em alguns rotores profundos várias opções de pontas, de placa de desgaste
e retenção da ponta e de placas de desgaste da cavidade, todas diferentes das representadas
acima. Queira contatar seu representante Barmac para obter as opções disponíveis.

PPT493B 3-5
3
CONHEÇA SEU IMPACTOR

O ROTOR E AS PEÇAS DE DESGASTE

300mm
Parafuso do Distribuidor
(Seção 6 - 18)

Prato Distribuidor
(Seção 6 - 18)

Chapa Superior de Desgaste


(Seção 6 - 16)

Chapa Inferior de Desgaste


(Seção 6 - 16)

Placa-Guia
(Seção 6 - 24)

Corpo do Rotor Ponta do Rotor


(Seção 6 - 26) (Seção 6 - 10)

3-6 PPT493B
4
Procedimento de Partida
Esta secção descreve todo o procedimento de partida, inclusive a partida inicial na entrega técnica. O
procedimento de partida deve ser usado após um reparo grande, tal como a substituição do mancal
ou após a reforma da câmara de moagem.
ANTES DA PARTIDA
1. Esteja plenamente familiarizado com o impactor, tomando tempo para ler este manual.
2. Verifique todas as conexões elétricas, o que inclui a operação do sistema de controle de vibrações
(Veja Manual de Instruções, Sistema de Controle de Vibrações).
3. Confira o alinhamento das polias e as tensões das correias-V. (Veja tensionamento das Correias 6-66).
4. Verifique o sentido de giro do rotor – deve girar no sentido anti-horário quando visto de
cima.
PRECAUÇÃO Severo dano poderá resultar ao rotor se seu sentido estiver incorreto.
5. Em máquinas de motorização dupla, é essencial que o sentido de ambos os motores seja o correto e
igual para os dois. Se não houver equipamento eletrônico de teste para confirmar isto, deve-se remover
as correias V e partir normalmente os motores, podendo então verificar o sentido de cada motor. Quando
todas as conexões estiverem prontas, certifique-se que todos os tampões de pvc estejam recolocados e
quaisquer furos tapados para manter o grau de proteção (IP) do invólucro.
6 Verifique que o dispositivo de trava de segurança esteja conectado e funcionando. (Consulte o
manual de instruções da Trava de Segurança.
7. Certifique-se de que todos os parafusos no rotor, impactor e estrutura principal de apoio estejam apertados
com o torque correto. Consulte o manual de instalação para obter os detalhes de torque correto.
8. Solte os parafusos de transporte localizados nos coxins de borracha, dando uma volta completa
se for o caso. (Estes parafusos estão pintados de vermelho).
9. Certifique-se de que o conjunto do tubo de alimentação esteja centralizado. (Veja a seção
6-53).
10. Verifique que todas as peças de desgaste estejam fixados corretamente no rotor. (Veja a seção
6-6).
11. Remova todas as ferramentas em cima ou dentro do impactor.
12. Certifique-se que todas as proteções, portinholas, tampas e pinos de segurança estejam no lugar.
13. Certifique-se que as mangueiras estejam cheias de graxa antes de conectá-las ao cartucho dos
mancais, inclusive as mangueiras que vão do cartucho do mancal até a base, bem como as
mangueiras de extensão que vão até a porta, se for o caso.

PARTIDA INICIAL
1. Confirme que o amperímetro esteja operando com precisão. (Use um amperímetro portáil de
garra para testar a precisão).
2. Funcione o impactor por 30 minutos com o rotor montado e sem carga. Faça uma única aplicação
de graxa na graxeira. (Veja o procedimento para engraxar na seção 6-2).

PPT493B 4-1
4
PROCEDIMENTO DE PARTIDA

3. Após 30 minutos de funcionamento, pare o impactor, remova as proteções das correias e


verifique a temperatura do mancal. (Use um termômetro magnético). A temperatura não deve
ultrapassar 70°C (160°F). Se a temperatura exceder este valor, continue a rodar o impactor
sem carga por mais 30 minutos e verifique de novo. Se altas temperaturas persistirem, contate
a Assistência Técnica Barmac em busca de orientação. Se a temperatura estiver dentro da faixa
normal (veja a seção 4-3), recoloque as proteções.
4. Inspecione o rotor e o conjunto do cascateador. Assegure-se de que todas as peças do rotor
estejam no lugar. Certifique-se de que o tubo de alimentação ainda esteja centralizado no anel
de alimentação. (Veja a seção 6-52).
5. Teste o Sistema de Controle de Vibrações (veja manual de Instruções, Sistema de Controle de
Vibrações).

ALIMENTAÇÃO INICIAL DO IMPACTOR


1. A máquina pode então rodar com carga. O material de alimentação não deve ultrapassar o
tamanho máximo permissível de alimentação para o modelo de impactor fornecido.
2. Alimente com um produto de granulometria pequena ou tipo misturada, preferivelmente <5
mm (1/4") para o primeiro meio minuto aproximadamente. Bastam alguns metros cúbicos de
material. Isto permitirá a formação de uma camada uniforme de pedra no rotor e promoverá
um bom balanceamento.
3. Se precisar usar de início material grosso, pode-se esperar alguma vibração por algumas horas
até que os finos possam penetrar nos vãos da camada inicial do rotor e tragam a densidade de
cada camada do rotor ao equilíbrio.
4. Na primeira alimentação geralmente ocorrerá no rotor um estágio de desbalanceamento por
cerca de 30-60 segundos. Não pare a alimentação do rotor neste ponto, mas alimente-o tanto
quanto possível até que a vibração se acomode.
Em operação normal, ocorre uma vibração intermitente perceptível por cerca de 30% do tempo.
Pode-se sentir isto ao ficar em pé sobre a máquina e é ainda mais notório com granulometrias
maiores de alimentação. Isto é provocado por uma pedra se alojar numa das pontas do rotor e
então se desprender. Esta condição é normal e não deve preocupar desde que a máquina volte
ao funcionamento normal depois de alguns segundos.

DEPOIS DE 10 MINUTOS
1. Alinhe o prato distribuidor sob a saída do transportador de modo que a alimentação caia como
cortina uniforme em volta do distribuidor. (Veja a seção 6-49). A alimentação deve cair reta
através da abertura da chapa dosadora (i.e. não em ângulo). Tal condição estabiliza a alimentação
do rotor. Observe se ocorre cascateamento não desejado em virtude de o material na tremonha
estar direcionado para as aberturas da cascata. Ajuste os anteparos das aberturas da cascata se
necessário. (Veja a seção 6-49).
2. Verifique o consumo de energia (Veja a seção 5-2). Se os motores do acionamento duplo
estiverem rodando com diferentes amperagens examine o tensionamento das correias (seção
6-66).

4-2 PPT493B
4
PROCEDIMENTO DE PARTIDA

DEPOIS DE 30 MINUTOS
1. Pare a máquina e verifique a camada de rocha no rotor. Para obter uma camada ideal, veja o ajuste
do rotor (seção 6-30).
2. Verifique a camada de rocha da câmara de moagem. (Veja a seção 6-46 para obter a camada
ideal).
3. Certifique-se de que o tubo de alimentação esteja na posição correta em relação ao rotor, i.e.
centralizado no orifício de alimentação do rotor e adentrando ao rotor. (Veja a seção 6-53).
4. Verifique se os conjuntos de pontas do rotor estão intactos e bem fixados.
5. Verifique se o anel de alimentação não girou ou se levantou.
6. Verifique a tensão das correias. (Veja a seção 6-66).

DEPOIS DE 4 HORAS
1. Verifique a camada de rocha no rotor, na câmara de moagem e na sua base.
2. Verifique a temperatura dos mancais. (Veja abaixo).
3. Verifique a tensão das correias.
4. Execute o engraxamento no fim do turno, e realize as inspeções diárias conforme listado.
5. Assim que a máquina atingir o funcionamento normal, pode-se empreender o ajuste do cascateador.
(Veja a seção 5-2).

TEMPERATURA DE OPERAÇÃO MANCAIS


A temperatura normal dos mancais é 30° a 40°C (54° a 72°F) acima da temperatura do material de
alimentação ou da temperatura ambiente. Pode ocorrer uma breve elevação de temperatura de cerca
de 10°C (18°F) quando se lubrifica os mancais.

A temperatura máxima permissível para os mancais em funcionamento contínuo é:

70°C (160°F) — Temperatura normal de serviço.


150°C (300°F) — Temperatura alta de serviço.

PPT493B 4-3
5
Operação
Durante a operação é importante que o operador atente para o seguinte:
1. LEITURA DO(S) AMPERÍMETRO(S) – observe as grandes flutuações.
Altas amperagens poderiam indicar taxas de alimentação elevadas, exagerada camada de pedras
na câmara ou na base, bicas de saída obstruídas, ajuste incorreto da cascata, problemas mecânicos
ou elétricos.
Baixas amperagens poderiam indicar baixas taxas de alimentação, escorregamento das correias-V,
problemas elétricos.
Amperagens desiguais numa unidade de acionamento duplo poderiam indicar tensionamento
incorreto das correias-V, problemas elétricos ou mecânicos.

2. NÍVEIS DE RUÍDO
Níveis crescentes de ruído indicam o funcionamento indevido do impactor.

3. VIBRAÇÃO
Um sistema de proteção contra vibrações protege a máquina dos efeitos da intensa vibração. Por
meio da instalação desse sistema a máquina se desligará e/ou um alarme soará caso a vibração
se torne excessiva. Nas operações normais, o impactor apresenta uma ligeira vibração que varia
de tempos em tempos, devido ao desgaste e à reposição de pedras que se acumulam no interior
do rotor. À medida em que se constata o desgaste pela continuidade das operações, deve-se
investigar sempre o nível de vibrações para enquadrá-lo em consistente ou excessivo. Uma causa
provável deve-se à quebra de uma ponta do rotor ou ao acúmulo irregular no rotor. A vibração
de alta freqüência pode ser devida a um apoio danificado pelo estreitamento da trava do rotor ou
à curvatura de seu eixo.

Todas as máquinas deverão ter um Sistema de Proteção Contra Vibrações devidamente


ajustado e conectado. As máquinas sem um Sistema de Proteção Contra Vibrações não
estarão cobertas pela garantia.

4. FLUXO DO MATERIAL
Mudanças nas condições de alimentação podem exigir ajustes no prato distribuidor da alimentação,
nos anteparos das aberturas da cascata e na comporta da tremonha. Maiores teores de umidade
podem aumentar o acúmulo de rocha no rotor, na câmara de moagem e na base. Observar a saída
do Barmac em geral servirá de alerta para o operador quanto a problemas de acúmulo.

5. EMISSÃO DE PÓ
O impactor não deve emitir pó enquanto estiver sendo alimentado de material. Se o impactor
emitir pó, as causas prováveis devem-se à alimentação insuficiente ou o acúmulo incorreto de
material no topo ou na base do impactor.

PPT493B 5-1
5
OPERAÇÃO
CONTROLE DA ALIMENTAÇÃO
O controle da alimentação visa dosar a proporção de alimentação para o rotor e a cascata. O motivo
de se controlar esta dosagem de alimentação depende muito da especificação do produto em mãos
do operador.
A seguir temos a descrição dos diversos usos para o controle:–
1. Proteger de sobrecarga o(s) motor(es).
2. Conseguir a mais alta e absoluta eficiência de moagem (redução) por otimizar a proporção a
cascata e funcionar os motores na capacidade máxima.
3. Maximizar a produção de de determinada faixa granulométrica através do controle da granulometria
do produto de saída. A variação da proporção da cascata permite o controle completo da curva
granulométrica.
Varia-se o volume da cascata por ajustar a abertura da alimentação. O ajuste geral se faz pela escolha
da chapa correta de dosagem. O ajuste fino se faz pelo movimento da comporta.
NOTA: Não se deve reduzir a abertura de alimentação a ponto de provocar entupimento. Veja
abaixo
Ajuste o prato distribuidor de modo que fique bem debaixo do fluxo do material de alimentação.
Ajuste os anteparos das aberturas da cascata de modo que o material cascateie por igual nos 360°.
(Veja seção 6-49).

Aberturas da Cascata

Anteparos das
Aberturas da Cascata

Prato distribuidor

Abertura de Alimentação

Chapa Dosadora

Comporta

5-2 PPT493B
5
OPERAÇÃO
CONTROLE DA ALIMENTAÇÃO
CONTROLE DA CASCATA
Em certas situações em que se usa a cascata em seu máximo, o fluxo para o rotor pode tornar-se errático
(fazendo o amperímetro flutuar desordenadamente) e em casos extremos ficar permanentemente
restrito (amperagens baixas), mesmo depois de haver fluxo normal (amperagem normal) por algum
tempo.
Este fenômeno ocorre normalmente quando a tremonha estiver cheia e a comporta da cascata estiver
fechada para restringir o fluxo do material para o rotor.
Para eliminar esta alimentação errática ou fluxo restrito, faz-se necessário o ajuste da altura do prato
distribuidor da alimentação. (Veja a seção 6-49). O simples ajuste da altura produz um fluxo espiralado
(veja diagrama abaixo) que elimina o peso do material, o qual, com certas granulometria e formatos
do material alimentado provoca a perda de velocidade do fluxo pelo vão da comporta.

Prato Prato
distribuidor distribuidor

FLUXO RESTRITO AJUSTADA A ALTURA DO PRATO DISTRIBUIDOR

PPT493B 5-3
5
OPERAÇÃO
BOMBA HIDRÁULICA/ELÉTRICA EM CASCATEAMENTO (Opcional)
A bomba hidráulica elétrica é um dispositivo opcional que tem por finalidade operar o cilindro
hidráulico em cascateamento e, por conseguinte, controlar a cascata para a alimentação do rotor que
se situa no interior do impactor.

OPERAÇÃO
1. Ao se pressionar a chave 1, ativa-se a bomba e inicia-se o fluxo de fluido. O sentido do movimento
do cilindro dependerá da maneira pela qual as mangueiras e os solenóides forem conectados.
2. Ao se pressionar a chave 2, o fluido seguirá em sentido oposto ao obtido acima, para propiciar
o movimento contrário.
NOTA: 1. O motor somente funciona quando a chave de fixação do sentido do fluxo
for pressionada.
2. As duas chaves não podem ser pressionadas simultaneamente.

Chaves para a fixação


de sentido

Dispositivo de
controle manual

• Para mais informações veja Operação da Bomba Hidráulica/Elétrica em Cascateamento


e Manual de Assistência P399.

5-4 PPT493B
5
OPERAÇÃO
BOMBA MANUAL EM CASCATEAMENTO (Opcional)

A bomba hidráulica manual é um dispositivo opcional


que tem por finalidade operar o cilindro hidráulico em
cascateamento e, por conseguinte, controlar a cascata
para a alimentação do rotor que se situa no interior do
impactor.

OPERAÇÃO

Movimento do Carretel

Movimento da Alavanca

POSIÇÃO 1: Ao bombear a alavanca, enquanto o carretel estiver nesta posição, provoca-se


a passagem do fluido para fora do orifício à direita para o interior do orifício à
esquerda. O sentido do movimento do cilindro hidráulico dependerá dos ajustes das
mangueiras.
POSIÇÃO 2: O sentido de movimentação do fluido será contrário nesta posição, a qual também
propicia o movimento contrário do cilindro hidráulico.
POSIÇÃO 3: Esta posição é a de desligada. Não ocorrerá nenhum fluxo de fluidos.
NOTA: Trata-se de uma bomba de atuação simples, de modo que o movimento do
fluido somente ocorrerá mediante movimentações da alavanca para frente (curso de
compressão).
• Para mais informações veja Operação da Bomba Hidráulica/Elétrica em Cascateamento
e Manual de Assistência P547.

PPT493B 5-5
5
OPERAÇÃO

OPERAÇÃO DO SISTEMA DE INTERTRAVAMENTO DE SEGURANÇA


O Sistema de Intertravemento de Segurança se destina a impedir que a porta de serviços da câmara de
moagem ou quaisquer outras proteções sejam abertas com a máquina em funcionamento, ou durante
sua parada, antes de ter decorrido tempo suficiente para que o rotor pare de girar.
O intertravamento também evita a partida acidental enquanto o impactor estiver em manutenção, ou
quando a porta for largada aberta.

PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO

Temorizador

Isolator com
Interruptor Girante

Haste
Fechadura de Acesso Chave de
Isolamento
Chave de Acesso
(Chave de Proteção) Fechadura de Isolamento

n Gire a Chave de Isolamento na Fechadura de Isolamente e retire a Chave.

o Coloque a Chave de Isolamento na Fechadura de Isolamento e gire.

p Depois de decorrido o tempo de retardamento, gire e remova a Chave de Acesso.


Esta chave deve ser guardada pelo engenheiro de manutenção/
PRECAUÇÃO serviços quando não for preciso abrir a porta de serviços.

q Coloque a Chave de Acesso na Fechadura de Acesso e gire.

r Destrave a Haste e abra a porta.

Para fechar a porta, encaixe a haste e siga a seqüência inversa na colocação das Chaves. (O
tempo de retardamento não será ativado na seqüência inversa).

• Para mais informações, consulte o Manual de Instalação, Operação e Manutenção do


Intertravamento de Segurança.

5-6 PPT493B
5
OPERAÇÃO

SISTEMA DE CONTROLE OPERACIONAL VSI (VOCS)


O Sistema de Controle Operacional do VSI Barmac (VOCS) se destina a fornecer constantemente
ao operador do impactor de Impacto de Eixo Vertical Barmac (VSI) informações atualizadas sobre
a condição de operação dos componentes mecânicos vitais do equipamento.
As três áreas monitoradas são:–
1. A vibração provocada por rotor desbalanceado.
2. A temperatura de funcionamento do cartucho dos mancais.
3. A temperatura do enrolamento do motor.

Altos níveis de vibração podem indicar danos no rotor ou causar danos ao impactor.
Altas temperaturas nos mancais danificam vedações, prejudicam a lubrificação e acabam destruindo
o conjunto do cartucho dos mancais.
Altas temperaturas no enrolamento do motor resultam na queima do mesmo ou na parada do impactor
sem dar sinal de alerta visto que os termistores ou o dispositivo de partida desarmam o motor.
Em cada uma destas áreas, o operador ajusta dois valores (pontos de regulagem). Primeiro, o ponto
em que o operador é alertado sobre os níveis altos e, segundo, os níveis em que o impactor se
desligará.
O monitoramento destas variáveis permite que se tome providências antes que o impactor se desligue
ou antes que os mancais ou o rotor se estraguem, minimizando o tempo parado e conferindo maior
"confiabilidade nas operações" ("reliability in operations").
• Para mais informações veja Instalação do Sistema de Controle Operacional VSI, Manual de
Operação e Assistência (P611).

PPT493B 5-7
5
OPERAÇÃO
CONTROLE DE PÓ

Se houver emissão de pó na parte inferior da máquina, isto indica sub-alimentação da unidade Se


não for possível aumentar a taxa de alimentação, feche a abertura de alimentação por ajustar a chapa
dosadora e a comporta para minimizar a passagem de ar.
Embora em geral não seja necessário suprimir o pó dentro do impactor (seja pela captação seca de
pó ou pulverização de água), a atividade turbulenta dentro da câmara de moagem do impactor cria
um ambiente ideal para a adição de pequenas quantidade de água por pulverização para o controle
efetivo de pó em outras partes da usina subseqüentes ao impactor.
Todavia, nas partidas e paradas sem material passando pelo impactor (ao se completar a partida dos
equipamentos que antecedem ao impactor), ocorrerá emissão de pó em razão de o impactor bombear
grandes volumes de ar.
Recomendamos o seguinte:–
• Minimize o tempo em que o impactor rode sem alimentação de material.
• Colocar pulverizadores próximo da saída, ativados automaticamente pelo controle de liga e
desliga do motor, de modo a controlar a emissão de pó nas partidas e paradas.

Saia de Borracha

Circulação de Ar

DIAGRAMA DO FLUXO DE AR

5-8 PPT493B
5
OPERAÇÃO
LEVANTADOR DA TAMPA (Opcional Modelos B9100, B7150, B6150)

ADVERTÊNCIA
Antes de realizar qualquer manutenção ou serviço, bloqueie a entrada de força elétrica utilizando o
sistema de interbloqueio de segurança.
Antes de utilizar o levantador da tampa, certifique-se que a máquina esteja totalmente instalada e
que todos os parafusos estejam devidamente apertados.
Tenha certeza de que saiba operar corretamente o levantador da tampa.
Os parafusos para transporte devem estar rosqueados nos suportes de anti-vibração antes de se
operar o levantador da tampa (veja o procedimento de partida no manual Barmac).
Se utilizar o levantador da tampa numa máquina sobre colunas longas e/ou sobre skid, o skid/
colunas DEVEM ser parafusados na base de concreto conforme os desenhos de chumbação.
O levantador da tampa destina-se a erguer apenas a tampa. Devem-se remover todos os outros
componentes presos à tampa antes de iniciar a operação.
Se qualquer peça do levantador da tampa estiver danificada ou faltando, tornando inseguro o
funcionamento do levantador, não o utilize até que os reparos sejam realizados.

Modelos B9100 - B6150


NOTA:
Com a válvula seletora na posição de repouso (mola retornada), a comporta da cascata
estará operando. Os levantadores da tampa dos B9100 – B6150 são dotados de válvulas de
segurança de carga. Tais válvulas de segurança não permitirão que a tampa caia, abaixando-a
de modo controlado.

BOMBA HIDRÁULICA MANUAL


1. Quando a alavanca da bomba manual estiver
na posição 1 (veja o respectivo manual P547
p. 3-1, referente a esta bomba), o pistão estará
estendido.
2. Quando a alavanca da bomba manual estiver
na posição 2 (veja o respectivo manual P547
p. 3-1, referente a esta bomba), o pistão estará
recolhido.

OPERAÇÃO DA BOMBA ELÉTRICA/


HIDRÁULICA
Consulte o manual da bomba elétrica/hidráulica
(P399) para obter instruções de operação.

• Para mais informações consulte o Manual de Operação e Manutenção do


Levantador da Tampa (P542).

PPT493B 5-9
5
OPERAÇÃO
LEVANTADOR DA TAMPA – Modelos B9100 - B6150

PARA LEVANTAR:
1. Desligue o impactor e bloqueie a entrada de
força por meio do sistema de interbloqueio de
segurança.
2. Remova os parafusos articulados que seguram a
tampa.
3. Coloque a alavanca da bomba manual na posição
correta para erguer a tampa, e encaixe o cabo de
bombeamento caso ainda não esteja no lugar.
4. Mantendo abaixada a alavanca da válvula
seletora, vá bombeando com o cabo até que a PINO DE
tampa atinja a altura suficiente para deixar livres SEGURANÇA
a câmara e os motores. INTRODUZA O
PINO DE SEGURANÇA.
5. Aplique uma chave 36mm para acionar o
mecanismo e vá virando até liberar a câmara.
NOTA: Se estiver utilizando um dispositivo
elétrico/hidráulico, não há necessidade de
bombeamento, mas a alavanca da válvula Slew Drive
seletora TEM de ser mantida abaixada
enquanto se aperta o botão UP (para cima) do
controle remoto UP/DOWN.

ADVERTÊNCIA
Não trabalhe dentro do impactor com a tampa aberta Ponha o pino de
a menos que o pino de segurança esteja colocado. segurança antes de
iniciar

PARA ABAIXAR:
1. Vá girando o mecanismo até que a tampa se alinhe com a câmara (os recortes referenciais da
tampa se alinham com as referências na câmara).
2. Remova o pino de segurança. Coloque a alavanca da bomba manual na posição correta para
abaixar a tampa.
3. Mantendo abaixada a alavanca da válvula seletora, vá bombeando a bomba manual até que a
tampa assente completamente. (O lado mais distante da tampa deve fechar primeiro e daí o lado
mais próximo do levantador).
PRECAUÇÃO O pistão deve estar totalmente recolhido.
4. Aperte os parafusos articulados para prender a tampa à câmara.
5. Recoloque o pino de segurança no seu local de guarda no compartimento do levantador da
tampa.

5 - 10 PPT493B
5
OPERAÇÃO
LEVANTADOR DA TAMPA – Modelo B5100

PARA LEVANTAR:
1. Desligue o impactor e bloqueie a entrada de
força por meio do sistema de interbloqueio
de segurança.
2. Remova os parafusos articulados que
seguram a tampa.
3. Feche a válvula de abaixamento do macaco
até o fim (sentido horário) utilizando a
ponta do cabo do macaco.
Locking
4. Coloque o cabo no macaco e bombeie até Pin
que a tampa chegue no topo dos recortes.
Vá bombeando até que a tampa atinja a
altura suficiente para deixar livres a câmara
e os motores. INTRODUZA O PINO
DE SEGURANÇA.
5. Solte o pino de trava da tampa para permitir
o giro da tampa. PINO DE
6. Empurre lentamente a tampa no sentido SEGURANÇA
horário (visto de cima) até liberar a câmara.
Trave a tampa na posição aberta com o pino
de trava do levantador da tampa.

ADVERTÊNCIA
Não trabalhe dentro do impacto com a tampa
aberta a menos que estejam colocados
o pino de segurança e o pino de trava do
levantador da tampa.
Ponha o pino de
segurança antes de
iniciar
PARA ABAIXAR:
1. Retire o pino de trava do levantador da tampa.
2. Empurre a tampa no sentido anti-horário até que se alinhe com a câmara (os recortes referenciais
da tampa se alinham com as referências na câmara). Recoloque o pino de trava do levantador da
tampa.
3. Remova o pino de segurança. Solte lentamente a válvula do macaco no sentido anti-horário para
abaixar a tampa. (O lado mais distante da tampa deve fechar primeiro e daí o lado mais próximo
do levantador).
Nunca abra de vez a válvula de abaixamento do macaco quando
ADVERTÊNCIA houver carga no mesmo. A carga pode cair descontroladamente,
causando ferimentos pessoais e/ou danos no equipamento.

4. Aperte os parafusos articulados para prender a tampa à câmara.

PPT493B 5 - 11
5
OPERAÇÃO
SISTEMA DE LUBRICAÇÃO AUTOMÁTICA (Opcional)

NOTA: O sistema de lubrificação automática já é pré-regulado para os modelos


B9100. Certifique-se de fazer a regulagem correta para os outros modelos antes da
partida inicial. Para mais detalhes, consulte o Manual de Instalação e Operação da
Lubrificação Automática P762.

O sistema autolube é dotado de aviso luminoso no painel frontal. Este


PRECAUÇÃO indica a existência de força no sistema. Se não estiver ligado, então
o Barmac NÃO receberá graxa, podendo causar grandes danos aos
mancais.
O temporizador do sistema autolube passa a funcionar quando o impactor Barmac dá a partida. A
luz verde ‘RUN’ (EM FUNCIONAMENTO) se acenderá para indicar que o sistema está no ciclo de
engraxamento. O sistema, então, injetará graxa de acordo com as especificações programadas. Uma
vez completado o ciclo, a luz verde ‘RUN’ se apagará, aguardando novo ciclo.

DEFEITOS
Se o bloco divisor do sistema não receber graxa, a bomba ficará sem graxa ou ocorrerá um bloqueio
no sistema, a luz vermelha de ‘ALARME’ se acenderá e a bomba parará. Também o impactor poderá
parar se estiver conectado (R1 relê auxiliar). Uma vez corrigido o defeito, pode-se apertar o botão
‘RESET’ para que volte à operação normal. Também se iniciará um ciclo de engraxamento.

OPERAÇÃO MANUAL
Para engraxar a máquina enquanto o impactor não estiver operando (não recomendável) é preciso
manter o botão ‘RESET’ OU ‘RUN’ pressionado constantemente.
Se se pressionar continuamente este botão de reset durante a operação
PRECAUÇÃO do Barmac, poderá ocorrer excesso de engraxamento, danificando os
mancais.
Durante a operação normal, quando o Barmac for engraxado, haverá ligeiro aumento da temperatura
dos mancais, que se tornará visível se a máquina estiver equipada com uma unidade VOCS. Trata-se
de algo normal e a temperatura retornará à sua temperatura normal de funcionamento após alguns
minutos.
Se durante um ciclo de engraxamento, a bomba não receber sinal da chave de ciclo, a bomba fará
outra tentativa de ciclo de engraxamento após 15 minutos e se, ainda, não receber nenhum sinal após
três tentativas, então a luz vermelha de alarme será ativada e a bomba parará. O relê auxiliar (R2)
deverá estar conectado a uma luz visível ou a uma sirene audível que possa alertar o operador sobre
o defeito. Pode também ser conectado de modo a desarmar o motor do Barmac, se assim desejado.
Deve-se reparar o defeito e então pressionar o botão de reset para apagar e recomeçar o ciclo.
A indicação luminosa de defeito pode ser causada por:
1. Falta de graxa na bomba.
2. Obstrução entre a bomba e o bloco divisor.
3. Vazamento na tubulação, entre a bomba e o bloco divisor.
4. Chave de ciclo desconectada/ligações danificadas.
• Para mais informações, consulte o Manual de Instalação e Operação do Sistema
Automático de Lubrificação (P762).

5 - 12 PPT493B
5
OPERAÇÃO
PROCEDIMENTO DE PARADA

Longos períodos de esvaziamento do circuito com baixas taxas de alimentação para o impactor
podem resultar em desgaste indevido da câmara de moagem e do corpo do rotor. Se o circuito de
moagem e as condições atmosféricas permitirem, pare todos os transportadores anteriores ao impactor
plenamente cheios. Ou ao menos fique atento à possibilidade de desgaste excessivo e minimize o
tempo de esvaziamento do circuito.

PARADA
1. Pare a máquina de alimentação (transportador ou alimentador) anterior ao impactor.
2. Observe a caída do amperímetro antes de desligar o impactor.
3. Cronometre o tempo de parada do rotor e registre-o no Diário da Máquina. Medir o tempo de
parada do rotor servirá de boa referência quanto à condição dos mancais. Os registros da entrega
técnica de sua máquina contêm o tempo de parada do rotor. Fica no manual do proprietário. Se
você não conseguir localizar, contate o Assistente Técnico Metso Minerals.
4. Antes de executar qualquer serviço ou manutenção, certifique-se de que o sistema de trava de
segurança esteja ativado . (Veja a seção 5-6).

PPT493B 5 - 13
6
Inspeção e Manutenção
O VSI Barmac Série B1100 é uma máquina robusta, mecanicamente simples e de manutenção
extremamente fácil. A máquina, porém, realmente exige inspeções e atenções ROTINEIRAS
e REGULARES.
Não se deve esquecer da máquina por longos períodos, durante os quais podem passar
desapercebidos sérios danos às peças de desgaste.
Longa vida útil e operação constante e sem problemas são as recompensas da inspeção
regular.
NOTA IMPORTANTE: As peças de desgaste do rotor se destinam a proteger do
desgaste o corpo do rotor. Não estão envolvidas na ação de moagem da máquina.
Conseqüentemente, não é possível determinar a condição destas peças pelo produto
que sai do impactor.
Para garantir uma operação do impactor isenta de problemas é necessário inspecionar a
condição das peças de desgaste do rotor e a camada de rocha dentro da máquina em base
regular.
Quaisquer peças de desgaste que não consigam finalizar outro turno devem ser
substituídas.
A Metso Minerals recomenda que se faça o seguinte a cada 8 a 10 horas de
operação:

1. ENGRAXE OS MANCAIS.
2. INSPECIONE EXTERNAMENTE O IMPACTOR.
3. INSPECIONE INTERNAMENTE O IMPACTOR.
4. INSPECIONE O ROTOR.

A Metso Minerals recomenda o uso do Diário do VSI Série-B para registrar a


inspeção e substituição de peças. O pessoal da assistência técnica considerará
extremamente útil este diário para ajudá-lo a maximizar a duração dos componentes
de desgaste em seu impactor.

PPT493B 6-1
6
LUBRIFICAÇÃO
CARTUCHO DO MANCAL

O CARTUCHO DO MANCAL DEVE SER LUBRIFICADO A CADA 8 A 10 HORAS


DE OPERAÇÃO
A melhor prática é engraxar os mancais quando o seu cartucho estiver na
temperatura de operação e enquanto a máquina estiver funcionando no final de
cada turno de produção.
Graxeira
Mangueiras de Graxa

Saída de Graxa

A base é fabricada com um bloco divisor de graxa. Este divide entre três mangueiras, a quantidade
graxa aplicada na graxeira. Destas três mangueiras de graxa, duas vão para os rolamentos e uma para
a vedação no topo. O bloco divisor envia quantidades de graxa iguais para os rolamentos e 1,5 vez
a quantidade enviada para cada rolamento, para a vedação no topo.
Pode-se identificar os pontos de engraxamento do mancal a seguir:

Rolamento Rolamento
Superior Vedação
Inferior
Rolamento Rolamento Rolamento
Rolamento Vedação
Vedação Inferior Inferior Superior
Superior

B9100 B7150, B6150, B5100 B3100

QUANTIDADES DE GRAXA PARA A LUBRIFICAÇÃO MANUAL


Recomenda-se a utilização das seguintes quantidades para engraxar manualmente a cada 8/10 horas
de operação:
Modelo
B3100 15g [0.53 oz]
B5100 24g [0.85 oz]
B6150 30g [1.06 oz]
B7150 45g [1.59 oz]
B9100 45g [1.59 oz]

6-2 PPT493B
6
LUBRIFICAÇÃO
CARTUCHO DO MANCAL

GRAXAS RECOMENDADAS

Temperatura do Rotação
Material de Modelo Marca e Tipo de Graxa
(RPM)
Alimentação °C (°F)

B3100 3000 to 4200 Shell Alvania EP2


-20 a 65
B5100 2100 to 2800 Mobil Mobilux EP2
(-4 a 149)
BP Energrease LS-EP2
Serviço Normal B6150 1400 to 2000
Mobil Mobilith SHC100
Cartucho do Mancal
B7150 1300 to 1700 Arcanol L135V
(Baixa Velocidade)
B9100 1100 to 1400 Castrol Optimol Longtime PD2

-20 a 65 B3100 4200 to 5300


(-4 a 149) B5100 2800 to 3600 Mobil Mobilith SHC100
Serviço Normal Castrol Optimol Longtime PD2
B6150 2000 to 2500 Arcanol L135V
Cartucho do Mancal
(Alta Velocidade) B7150 1700 to 2200 Kluber Isoflex Topas NB152

B9100 1400 to 1800

B3100 3000 to 5300


60 a 100
(140 a 212) B5100 2100 to 3600 Mobil Mobilith SHC220
Alta temperatura Shell Stamina U2
B6150 1400 to 2500
Cartucho do Mancal BP Synthetic HT-XP
(Todas as Velocidades) B7150 1300 to 2200

B9100 1100 to 1800

 Indica a graxa preferível. O cartucho dos mancais é pré-lubrificado com este tipo de graxa.

 Indica que este tipo de graxa não é compatível com nenhum dos outros. Se se utilizar este tipo
de graxa, deve-se primeiro desmontar completamente, limpar e montar de novo o cartucho a fim de
garantir a máxima vida útil dos rolamentos.

PPT493B 6-3
6
LUBRIFICAÇÃO
CARTUCHO DO MANCAL

Queira observar que o cartucho do mancal no impactor apresenta um conjunto muito peculiar de
condições de operação para os rolamentos e por essa razão, a seleção de tipos alternativos de graxa
não é uma ciência exata. As propriedades da graxa a serem consideradas incluem o tipo de espessador,
a viscosidade básica do óleo e a inclusão de aditivos de aderência. Deve-se também levar em conta a
miscibilidade de determinada graxa nova com a graxa já existente no cartucho do mancal. A mistura
(especialmente de tipos diferentes de espessadores) pode provocar condições imprevisíveis de
lubrificação e possivelmente a falha prematura do cartucho do mancal.

Se você quiser usar uma graxa que não conste da lista, queira consultar seu representante Barmac
para confirmar sua adequabilidade para determinada aplicação. Isto será definido de acordo com a sua
particular aplicação. Não recomendamos que use uma graxa equivalente conforme promovida por
várias empresas e organizações de lubrificantes sem primeiro consultar a Metso Minerals (Matamata)
New Zealand.

TEMPERATURA DE OPERAÇÃO
A temperatura normal dos mancais é 30° a 40°C (54° a 72°F) acima da temperatura do material de
alimentação ou da temperatura ambiente. Pode ocorrer uma breve elevação de temperatura de cerca
de 10°C (18°F) quando se lubrifica os mancais.

A temperatura externa do cartucho de mancais durante operação não deve exceder:


*70°C (160°F) — Temperatura normal de serviço.
150°C (300°F) — Temperatura alta de serviço.
*A temperatura interna dos rolamentos indicada pelo VOCS pode atingir até 150°C [300°F]
em operação normal. Refira-se ao manual de VOCS (P611) para maiores detalhes.

SAÍDA DE GRAXA
Certifique-se de que a saída de graxa esteja longe das correias-V e que as mangueiras de graxa estejam
intactas.

É também boa medida realizar inspeção semanal da saída de graxa para garantir que não esteja entupida,
o que pode provocar acúmulos de pressão dentro do cartucho; desagregação da graxa interna, etc.

Acúmulo excessivo de graxa pode derramar graxa nas correias de acionamento,


PRECAUÇÃO provocando falha prematura das correias de acionamento.

6-4 PPT493B
6
LUBRIFICAÇÃO
CARTUCHO DO MANCAL

LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA

Se for preferível usar um sistema de lubricação automática, Metso Minerals recomenda o "Kit
de Lubrificação Automática Barmac – Item Nº B91AG00A". Refira-se ao Manual do Sistema de
Lubrificação Automática P627 para maiores informações. Otros sistemas também poden ser usados,
mas deve-se ter atenção nos seguintes pontos:

1. A quantidade total de lubrificação aplicada em um período de operação de 8-10 horas não deve
exceder a quantidade total da lubrificação manual (página 6-2) durante o mesmo período.

2. A placa superior de vedação pode beneficiar-se de uma aplicação mais freqüente/elevada de graxa.
Se perceber que a contaminação da vedação superior constitui um problema, pode-se aplicar com
segurança maior quantidade de graxa, acima da alistada na tabela.

NOTA: É essencial que se identifique corretamente os pontos de engraxamento de modo que


a graxa destinada à vedação superior não seja aplicada por engano aos rolamentos.

QUANTIDADE DE GRAXA PARA A LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA


Ao utilizar o sistema de lubrificação automática, utilize a tabela abaixo como orientação para a fixação
das quantidades de graxa.
NOTA: O impactor só deve ser engraxado quando em operação e não deve ser engraxado
numa frequência superior a 2 horas.

MODELO ROLAMENTO VEDAÇÃO DO TOPO


Intervale Interval Interval Interval
mínima máxima mínima máxima

A cada 2 horas A cada 8 horas A cada 2 horas A cada 8 horas

B3100 0.8g [0.028 oz] 3.2g [0.113 oz] 1.2g [0.042 oz] 4.8g [0.169 oz]
B5100 1.3g [0.046 oz] 5.2g [0.183 oz] 1.8g [0.063 oz] 7.2g [0.254 oz]
B6150 1.6g [0.056 oz] 6.8g [0.240 oz] 2.4g [0.085 oz] 9.6g [0.339 oz]
B7150 2.5g [0.088 oz] 10g [0.353 oz] 3.5g [0.123 oz] 14g [0.494 oz]
B9100 2.5g [0.088 oz] 10g [0.353 oz] 3.5g [0.123 oz] 14g [0.494 oz]

PPT493B 6-5
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR

Queira observar os procedimentos para o desligamento correto. (Veja a seção 5-13


deste manual). Antes de qualquer serviço/inspeção interna, certifique-se de que o
sistema de trava de segurança esteja ativado. (Veja a seção 5-6).

O conjunto do rotor constitui o principal componente de desgaste do Barmac, e a inspeção regular


e periódica das peças de desgaste prolongarão a vida útil do rotor. Se as peças de desgaste não
forem trocadas quando exigido, isto poderá resultar em danos severos ou até na destruição total
do corpo do rotor.
ACESSO
Embora se possa observar padrões e índices de desgaste com o rotor no lugar, talvez seja desejável
remover o rotor do impactor para trocar quaisquer peças de desgaste.
Neste manual recomendamos que as peças sejam trocadas com o rotor na máquina. O principal
problema poderá ser a remoção da camada de rocha no rotor em volta das peças de desgaste.
LIMPANDO O ROTOR
O melhor método de remover a camada de rocha é usar água. Se estiver disponível uma mangueira de
água no impactor, não há problema nenhum em remover a camada de rocha por introduzir a mangueira
na tremonha e dirigir o jato de água para dentro do rotor com o impactor funcionando.

Não introduza a mangueira no rotor, apenas dirija o jato de água para dentro
PRECAUÇÃO do rotor.

O uso de água no rotor poderá remover a camada de rocha na câmara de moagem. Isto em si não
constitui problema, mas se a granulometria de alimentação for a máxima, poderá resultar em desgaste
abrasivo por ranhura até que a camada seja reposta no reinício da operação.
Caso não haja uma mangueira por perto do impactor, talvez seja possível remover a camada com uma
talhadeira comprida. Se não for possível ou consumir tempo demais, então será necessário retirar o
rotor do impactor para desmontar a chapa superior e inferior de desgaste, o prato distribuidor e o anel
de alimentação.
Tubo de Alimentação

Anel de Alimentação Chapa Superior de Desgaste

Prato Distribuidor Acúmulo

Placa Inferior Placa Superior de


de Desgaste Desgaste
Placa-Guia
Conjunto de Ponta do Ponta/Cavidad de
Rotor Placa de Desgaste

Corpo do Rotor

6-6 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
Ponta de Espera Parafusada

Suporte da Ponta de
Espera
Parafuso de Cabeça Cônica
Arruela de Cobre
Placa de Desgaste e
Retenção da Ponta

Ponta de Espera

Ponta do Rotor

PPT493B 6-7
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
300mm Rotor

Parafuso da Ponta

Ponta do Rotor

Inserto do Rotor

6-8 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
PONTAS DO ROTOR
Deve-se verificar as pontas do rotor para determinar o quanto os insertos se desgastaram. É preciso
trocar as pontas quando se desgastou 95% do inserto na parte central. O conjunto da ponta de espera
protegerá o corpo do rotor, portanto uma ponta nesta condição poderá rodar por mais um turno. A
experiência ajudará o operador a entender o comportamento do desgaste da ponta.
Assegure-se de que as pontas do rotor estejam bem fixas e não estejam quebradas, trincadas ou muito
lascadas.

95% do
inserto

o
ert
ins
do
%
95

Este perfil de ponta do rotor foi usado apenas como


exemplo. Diferentes modelos com diferentes projetos
de rotor poderão variar, mas o princípio é o mesmo.

PPT493B 6-9
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
PONTAS DO ROTOR

Desgaste Normal Insertos Trincados ou Lascados


As pontas do rotor se desgastam normalmente. Material não britável presente na alimentação.
Substitua-as quando restar menos de 3 mm (⅛ Remova tal material. Material acima do tamanho
pol.) do inserto na parte central do desgaste, ou máximo na alimentação. Investigue a causa.
se a ponta não durar por mais um turno. Reduza o tamanho máximo de alimentação.

Desgaste Descentrado
As pontas do rotor se desgastam em cima ou
embaixo e não no centro. Talvez seja necessário
alterar o ângulo da placa-guia (consulte a seção
6-30 sobre ajuste do rotor).

ESCOLHA DAS PONTAS DE ROTOR


Acha-se disponível uma gama de pontas de rotor para atender diferentes caracteríticas de material,
condições de operação e tipo de rotor (i.e. profundo, standard). As pontas de rotor fornecidas com sua
máquinas foram escolhidas cuidadosamente para atender suas especificações. Todavia, a mudança
do material de alimentação pode exigir a re-escolha das pontas de rotor.
Para obter informações sobre as opções de pontas de rotor, queira contatar seu representante
Barmac.

6 - 10 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
PONTA/CAVIDADE DAS PLACAS DE DESGASTE (Posição da Ponta)
Inicialmente, as ponta/cavidade das placas de desgate podem desgastar-se rapidamente até que adquiram
um certo perfil governado pela aplicação. Isto é totalmente normal e não deve causar preocupação.
Deve-se verificar o desgaste e substituir as ponta/cavidade das placas de desgatequando houver dúvidas
se elas durarão por mais um turno, ou assim que aparecer desgaste na cabeça do parafuso. Troque as
ponta/cavidade das placas de desgate que estiverem trincadas. Verifique que as ponta/cavidade das
placas de desgate não estejam soltas.

O máximo desgaste permitido é até


atingir a cabeça do parafuso

Este perfil de ponta/cavidade das placas de desgate foi


usado apenas como exemplo. Diferentes projetos de rotor
têm diferentes placas de desgaste e retenção da ponta, mas
o princípio é o mesmo.

Desgaste Normal
As ponta/cavidade das placas de desgate se desgastam normalmente.
Substitua-as quando começar a aparecer desgaste na cabeça do
parafuso.
Ponta/cavidade das placas de desgate Trincadas
Causado por material não britável, alimentação com material acima do
tamanho máximo, camada excessiva devido a material úmido/pegajoso
ou superfícies de contato desiguais. Remova o material não britável.
Reduza o tamanho máximo de alimentação. Assegure-se de que as
superfícies de contato estejam lisas, i.e., que não tenham saliências
e resíduos entre a ponta/cavidade das placas de desgate e a ponta de
espera. (Veja Remoção/Instalação do Conjunto de Ponta do Rotor,
seção 6-13).
Desgaste Desigual
As ponta/cavidade das placas de desgate desgastam-se em cima ou
embaixo e não no centro. Ajuste o ângulo da placa-guia. (Veja ajuste
do rotor, seção 6-30).
Desgaste desigual também pode ser causado por camada excessiva de
rocha na câmara de moagem.
Desgaste prematuro na parte superior pode ser indicação de um anel de
cavidade e/ou uma borda de desgaste do cascateador gastos.
Desgaste prematuro na parte inferior pode ser indicação de camada
excessiva de rocha na base.

PPT493B 6 - 11
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR

PONTAS DE ESPERA
Em operação normal, a ponta de espera deve ficar sem uso e em muitos casos não é visível (dependendo
dos tipos utilizados de ponta do rotor e de ponta/cavidade das placas de desgate).

Desgaste Normal
A ponta de espera só fica exposta ao desgaste quando a
ponta do rotor apresenta falhas ou se desgasta. Em caso
de uso de emergência das pontas de espera, as mesmas
devem ser substituídas quando restar somente 3-5
mm (1/8 - 3/16 pol.) de inserto no centro do trajeto do
desgaste. 3-5mm (1/8 - 3/16 in.)
Deve-se também trocar as pontas de espera se o inserto
estiver trincado ou muito lascado.

Desgaste Irregular
As pontas do rotor foram deixadas no lugar por tempo
demasiado e se desgastaram completamente.

Quebra das Pontas de Espera


A ponta do rotor apresentou falha, expondo a ponta de
espera, geralmente causado por material não britável,
alimentação acima do tamanho máximo ou por ter ficado
fina demais.

Se a ponta de espera se romper ou ficar gasta, o


PRECAUÇÃO fluxo do material danificará severamente ou até
destruirá o corpo do rotor.

6 - 12 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR ACESSO: Através da porta de serviços.

CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR

REMOÇÃO/INSTALAÇÃO

Remoção
Remova os parafusos de cabeça cônica. Dê umas batidinhas na ponta do rotor forçando-a para dentro
a fim de quebrar a camada que retenha a ponta e a ponta de espera. Talvez se tenha de usar uma ta-
lhadeira comprida para arrancar a camada de rocha firmemente compactada. Se a condição persistir,
é aconselhável remover a camada com esguicho de água. (Veja 6-6).

Parafuso de
Cabeça Cônica
Arruela de Cobre
Ponta/cavidade das
placa de desgate
Suporte da Ponta de Espera
Certifique-se de que estas
Ponta de Espera superfícies estejam limpas
e lisas antes de encaixar a
Ponta do Rotor ponta/cavidade das placa de
desgate

Instalação
Certifique-se de que todas as superfícies de contato na ponta do rotor, nas ponta/cavidade das placas
de desgatee nas pontas de espera estejam livres de quaisquer saliências (sujeira, respingos de solda,
rebarbas).
Posicione a ponta de espera, a ponta/cavidade das placas de desgate e retenção da ponta na saída
do rotor. Insira os parafusos de cabeça cônica, assegurando que a arruela de cobre esteja no lugar
e apertada. (Aplicar à rosca um agente anti-travamento tornará a remoção mais fácil). Assegure de
que o conjunto da ponta esteja bem apertado e que não haja movimento nas peças. (See bolt torque
settings 6-71).

NOTA: AS PONTAS DO ROTOR, AS PONTA/CAVIDADE DAS PLACAS DE


DESGATE E AS PONTAS DE ESPERA DEVEM SER TROCADAS COMO
JOGOS. NÃO TROQUE PEÇAS ISOLADAS SENÃO PODE OCORRER
DESBALANCEAMENTO DO ROTOR.

PPT493B 6 - 13
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PLACAS SUPERIORES E INFERIORES DE DESGASTE

Troque as placas superiores e inferiores de desgaste quando for óbvio que não durarão por mais um
turno. Troque quando restar menos de 3-5 mm de placa no centro do trajeto de desgaste na borda de
saída ou na borda interna.

3-5mm
Verifique a parte da
frente e de trás

Verifique a parte da
frente e de trás
3-5mm

Placa Superior de Desgaste Placa Inferior de Desgaste


O desgaste rápido da placa superior de desgaste Desgaste da placa inferior de desgaste
é indicação de que o tubo de alimentação e o acompanhado de desgaste da parte inferior da
anel de alimentação estão gastos. Substitua as ponta do rotor é indicação de que as placas-guia
peças gastas. estão com formato incorreto. Ajuste as placas-
Desgaste da placa superior de desgaste guia conforme descrito no ajuste do rotor, seção
acompanhado de desgaste da parte superior da 6-30.
ponta do rotor é indicação de que as placas-
guia estão com formato incorreto. Ajuste as
placas-guia conforme descrito no ajustre do Quando o anel de alimentação se gasta, a borda
rotor, seção 6-30. principal da chapa superior de desgaste fica
progressivamente exposta ao desgaste
Outras Influências
Placas Superiores de
Desgaste

Placas Inferiores de
Desgaste

Os perfis da placa superior e


inferior de desgaste mostrados Quando o prato distribuidor se
acimaforamusadossomentecomo gasta, o desgaste na placa inferior
exemplo. Há perfis diferentes de desgaste ficará mais profundo
para rotores diferentes, mas o
princípio é o mesmo.

6 - 14 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PLACAS SUPERIORES E INFERIORES DE DESGASTE

REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
É possível retirar e instalar as placas superiores e inferiores de
desgaste com o rotor no lugar, porém, é necessário remover
plenamente a camada de rocha. Isto pode ser feito se usar água
conforme descrito na manutenção do rotor 6-6.
NOTA: Com os rotores profundos colocados é em geral
possível substituir as placas superiores e inferiores de
desgaste através da porta de serviços.

Remoção
Placas Superiores de Desgaste
1. Remova num só içamento a cobertura e a tremonha.
NOTA: Pode-se remover primeiro a tremonha de dentro
da cobertura se o equipamento de içamento não tiver
capacidade suficiente para levantar ambos os conjuntos. Ao
remover o conjunto da tremonha, retire o pino da haste do
cilindro e empurre para trás o máximo possível a comporta
antes de içar o conjunto da tremonha.
2. Remova as pontas do rotor e as ponta/cavidade das placas de
desgate (6-13).
3. Remova o anel de alimentação (6-21).
4. Dê algumas batidinhas para mover a placa de desgaste para o
centro do rotor a fim de liberá-la dos encaixes.
5. Retire a placa através do furo de alimentação.
6. Remova plenamente o acúmulo de rocha remanescente com
escova de aço ou mangueira.
Placas Inferiores de Desgaste
1. Remova as pontas do rotor e as ponta/cavidade das placas de
desgate (6-13).
2. Remova o prato distribuidor (6-19).
3. Dê algumas batidinhas para mover a placa de desgaste para o
centro do rotor a fim de liberá-la dos encaixes.
4. Retire a placa através do furo de alimentação.
5. Remova plenamente o acúmulo de rocha remanescente com
escova de aço ou mangueira.
Instalação
1. Assegure que as superfícies de contato estejam limpas e livre de saliências.
2. Insira a nova chapa de desgaste pelo orifício de alimentação e ajuste-a no lugar.
3. Assegure que as novas chapas se alojem sob os fixadores.
• Para instruções sobre o rotor de 300 mm veja as páginas seguintes.

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6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CHAPA SUPERIOR E INFERIOR DE DESGASTE DO ROTOR DE 300 mm

AJUSTE / TROCA DA CHAPA SUPERIOR DE DESGASTE


Pode-se reinstalar a chapa superior de desgaste do rotor de 300 mm três vezes por três vidas úteis até
que fique completamente gasta. Quando ficar gasta conforme abaixo:

3mm

3mm

1. Retire o rotor do impactor.


2. Limpe plenamente a chapa de desgaste e a camada de rocha no rotor, em especial a face de fixação
da chapa de desgaste.
3. Verifique os trajetos de desgaste no lado inferior da chapa (fig. 1). Deverão ser uniformes na
largura, profundidade e posição. Se for o caso, pode-se reinstalar a chapa. Trajetos desiguais de
desgaste são causados por placas-guia desiguais. Estas deverão ser verificadas. Veja ajuste do
rotor 6-30.
4. Faça o balanceamento do rotor com as chapas posicionadas de modo que uma nova área não
gasta fique próxima da ponta do rotor.
5. Marque a posição da chapa em relação ao rotor ao ser balanceado e depois remova a chapa.
6. Quando o corpo do rotor for reinstalado no eixo, posicione a chapa de desgaste na posição correta
de balanceamento conforme assinalado antes, lubrifique as roscas dos parafusos, coloque as
arruelas cônicas de alumínio e os parafusos, torqueando-os a 30 Nm (15 lb ft).
7. Se, após partir de novo a máquina e alimentá-la com pequena quantidade de material, o
rotor funcionar totalmente desbalanceado é porque a chapa de desgaste provavelmente está
desbalanceada e terá de ser verificada.

6 - 16 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CHAPA SUPERIOR E INFERIOR DE DESGASTE DO ROTOR DE 300 mm

AJUSTE / TROCA DA CHAPA INFERIOR DE DESGASTE

Parafuso Allen

Arruela cônica de alumínio

Desgaste
As faces de aparafusamento
Gire a chapa por 1 furo de parafuso
devem estar limpas
até a parte não gasta

Trajeto do desgaste

FIG. 1

Como no caso da chapa superior de desgaste, a chapa inferior de desgaste do rotor de 300 mm pode ser
reinstalada três vezes por três vidas úteis até ficar completamente gasta. Para girá-la ou trocá-la:
1. Retire o rotor do impactor.
2. Remova a chapa superior de desgaste, as pontas do rotor e as placas-guia e limpe o rotor (veja a
trocada chapa superior de desgaste).
3. Erga a chapa inferior de desgaste e a limpe plenamente. Verifique se os trajetos de desgaste na chapa
de desgaste são uniformes em largura, profundidade e posição. Se for o caso, pode-se reinstalar
a chapa. Trajetos desiguais de desgaste são causados por placas-guia desiguais. Estas deverão ser
verificadas.
4. Reinstale a chapa, posicionando-a de modo que uma nova área não gasta fique próxima da ponta do
rotor. Certifique-se de que a chapa de desgaste assenta por completo e não esteja apoiada em alguma
saliência, etc.
5. Rebalanceie o rotor. (Veja a seção 6-39).

PPT493B 6 - 17
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PRATO DISTRIBUIDOR
O prato distribuidor gasta em três lugares, opostos a cada saída do rotor.
Gire o prato distribuidor 1/6 de volta quando estiver parcialmente gasto para garantir utilização
máxima.
Troque o prato distribuidor assim que a cabeça do parafuso começar a gastar ou assim que restar
apenas 3-5 mm (l/8 - 3/16") de fundido no ponto mais fino.

3-5mm (1/8-3/16")

Parafuso do Prato
Distribuidor

Desgaste Prematuro
Geralmente causado por alimentação acima do tamanho máximo ou pela queda de material de um
transportador ou bica de peneira diretamente sobre o prato distribuidor.
Reduza o tamanho do material de alimentação. Instale ou centralize a bandeja distribuidora na
tremonha. Mude o tipo de prato distribuidor.

SELEÇÃO DO PRATO DISTRIBUIDOR


Há disponíveis diferentes tipos e formatos de prato distribuidor. Queira contatar seu representante
para mais informações.

6 - 18 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PRATO DISTRIBUIDOR
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remoção
1. Remova num só içamento a cobertura e a
tremonha.
2. Remova o anel de alimentação. (Veja 6-21).
3. Remova as pedras e o pano protetor do furo
do parafuso do distribuidor.
4. Remova o parafuso do prato distribuidor.
5. O prato distribuidor sai para cima.

Recolocação

1. Certifique-se de que a superfície da placa


superior esteja livre de obstruções antes de
fixar o prato distribuidor para proteger de
quebra o prato distribuidor.
2. Coloque o prato distribuidor no centro do
rotor. Insira o parafuso do prato distribuidor
e aperte-o. (Consulte a tabela de torque de
parafuso, seção 6-71 para obter o torque
correto).
• Deve-se evitar o uso de rosqueadora de
impacto ao apertar o parafuso.
A remontagem é o simples inverso da remoção.

Introduza um pedaço de pano no alojamento do parafuso do


prato distribuidor e o pressione firmemente em volta da cabeça
do parafuso. Tal medida impedirá a entrada de sujeira ao redor
da cabeça do parafuso e facilitará bastante a sua remoção.

PPT493B 6 - 19
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
ANEL DE ALIMENTAÇÃO
O desgaste no anel de alimentação é em grande parte determinado pelo fluxo de material proveniente
do tubo de alimentação. Assim, quando o tubo de alimentação se desgasta, o anel de alimentação
fica exposto a mais desgaste.
Para minimizar o desgaste do anel de alimentação é essencial manter o tubo de alimentação na posição
correta. (Consulte a seção tubo de alimentação 6-22, 6-53).

À medida que o tubo de alimentação


se desgasta o anel de alimentação fica
progressivamente exposto.

Junta de Fixação do Tubo


de Alimentação

Alça elástica

Tubo de Alimentação

Anel de Alimentação

Máximo desgaste permitido


Troque o anel de alimentação quando a chapa superior
de desgaste ficar abaixo de 3-5 mm.

O anel de alimentação gasta em tres lugares opostos às saídas do rotor.


Troque o anel de alimentação quando a chapa de desgaste superior estiver gasta a uma espessura de
3-5 mm na borda interna.
O anel de alimentação fixo não pode ser girado. Um anel de alimentação de vida múltipla aparafusado
acha-se disponível para a maioria dos modelos.
Desgaste Prematuro
Verifique se o tubo de alimentação está posicionado corretamente.
Quebra do Anel de Alimentação
Material se alojando entre o tubo de alimentação e o anel de alimentação. Verifique a camada de
rocha do rotor.
Anel de Alimentação Se Soltando
Verifique se o anel de alimentação está instalado corretamente.

6 - 20 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
ANEL DE ALIMENTAÇÃO
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remoção
1. Remova num só içamento a cobertura e a tremonha.
2. Martele o topo do rotor (não o anel de alimentação) acima
das placas de desgaste para soltar o acúmulo de rocha.
3a. No caso de anel de alimentação fixo, gire o mesmo no sentido
anti-horário até que as abas de trava se alinhem com as fendas
no topo do rotor. Se o acúmulo de material impedir de o anel
de alimentação gasto girar, use um martelete pneumático leve
para ir batendo até que o anel de alimentação gire em sentido
anti-horário.
3b. No caso de anel de alimentação
aparafusado, solte os 3 parafusos
de fixação. Se apertados, bata
com um martelete de cobre ou
borracha, o qual irá fazer vibrar
o anel de alimentação e facilitar
a remoção dos parafuso.
Este anel de alimentação pode
ser girado para obter 3 vidas.
4. Retire o anel de alimentação por cima.

Instalação
1. Certifique-se de que as superfícies de contato
estejam limpas e livres de saliências. Se estiver
Parafuso de fixação recolocando as placas de desgaste superiores e
Arruela de cobre inferiores, certifique-se de que estejam na posição
certa.
Anel de alimentação
aparafusado 2. Posicione o anel de alimentação de modo que
as abas de fixação e as fendas se alinhem.
Furos de fixação
3a. No caso do anel de alimentação fixo, abaixe e
gire o mesmo no sentido horário para travá-lo
no lugar.
3b. No caso do anel de alimentação aparafusado,
alinhe os furos no anel de alimentação com
os furos roscados do rotor. Parafuse o anel de
alimentação ao rotor, certificando-se de que as
arruelas de cobre sejam utilizadas. Os parafusos
devem ser bem apertados manualmente.
Apertar demais os parafusos de fixação pode
trincar o anel de alimentação fundido.

PPT493B 6 - 21
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
TUBO DE ALIMENTAÇÃO

Troque o tubo de alimentação pouco antes de sua boca inferior ficar exposta acima do anel de
alimentação.
O fundido do tubo de alimentação deve desgastar-se uniformemente.
Junta de Fixação do Tubo de
Alimentação

Alça Elástica

Tubo de Alimentação

Anel de Alimentação

Máximo desgaste permitido

Manter a posição correta do tubo de alimentação no


rotor resultará em vida mais longa para o anel de
alimentação e as placas superiores de desgaste.

Desgaste Desigual
O tubo de alimentação gasta só de um lado – tubo de
alimentação descentrado.
Para centralizar o tubo de alimentação veja a seção 6-53.

Trincas e Quebras
O tubo de alimentação trinca na borda inferior – excesso
de camada de rocha no rotor roça no tubo de alimentação
produzindo superaquecimento.
Ajuste as placas-guia para reduzir a camada de rocha.
O tubo de alimentação se quebra – pode ser causado por
excesso de camada de rocha no rotor, encunhamento de
pedras entre o tubo de alimentação e o anel de alimentação,
o anel de alimentação ou o tubo de alimentação estar solto
(verifique a junta de fixação do tubo de alimentação).

6 - 22 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
TUBO DE ALIMENTAÇÃO

REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remoção
1. Remova num só içamento a cobertura e a
tremonha.
2. Remova o conjunto do tubo de alimentação
por meio da alça elástica (será preciso
remover o acúmulo de rocha).
Desmontagem
1. Remova a alça elástica e a junta de fixação
do conjunto de alimentação.
2. Retire o tubo de alimentação por cima.

Alça Elástica

Junta de Fixação do
Tubo de Alimentação

Tubo de Alimentação

Chapa de
Posicionamento do
Tubo de Alimentação

CONJUNTO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO

Instalação
Alça Elástica
1. Abaixe o tubo de alimentação dentro da sua
chapa de posicionamento.
Junta de Fixação do
Tubo de Alimentação 2. Recoloque a junta de fixação do tubo de
alimentação.
Tubo de Alimentação
3. Trave no lugar a junta de fixação do tubo de
alimentação com a alça elástica.
Chapa de
Posicionamento do Tubo 4. Certifique-se de que o suporte do conjunto
de Alimentação do tubo de alimentação esteja livre de
pedras, etc., antes de recolocar o conjunto.

PPT493B 6 - 23
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PLACAS-GUIA
Verifique o desgaste das placas-guia. Troque se estiverem bem gastas ou se a camada de rocha do
rotor precisar de ajuste.
Em algumas aplicações, as placas-guia são trocadas ao mesmo tempo que as pontas do rotor – apenas
para manter constante o perfil da camada de rocha. A troca regular das placas-guia maximiza a vida
útil das pontas do rotor e é sempre uma ação muito rentável.

Conjunto da Ponta Camada de Rocha

Placa-Guia
Placa-Guia

SELEÇÃO DAS PLACAS-GUIA


As placas-guia são o coração do rotor. O tamanho, a posição e o ângulo da placa-guia controla o
tamanho da camada de rocha do rotor e o fluxo de material através do rotor.
Placas-guia de tamanho ou formato incorretos podem resultar em desgaste prematuro em cada peça
de desgaste do rotor. (Veja ajuste do rotor 6-30).
Há disponível diversos perfis de placas-guia. Para obter informações sobre as opções de placas-guia,
queira contatar seu representante Barmac.

O uso de placas-guia de tamanhos diferentes pode formar uma camada desigual,


PRECAUÇÃO causando severa vibração. Assegure que as placas-guia casem em tamanho e
formato. Placas-guia posicionadas de modo diferente em cada saída podem
formar uma camada desigual, causando vibração.

6 - 24 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PLACAS-GUIA
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO

Remoção
Acesso através da porta de serviços.
1. Remova os parafusos de fixação da placa-
guia. Os parafusos estarão recobertos pela
camada de rocha e terão de ser retirados com
martelo e punção. Deve-se ter cuidado para
não danificar as roscas.
2. Se a placa-guia ficar presa pela camada de
rocha, uma martelada romperá a camada,
liberando a placa-guia.

Instalação
1. Limpe qualquer camada remanescente.
2. Posicione a placa-guia e insira os
parafusos.
3. Insira os parafusos com as cabeças voltadas
para dentro do rotor.
4. Aperte o parafuso com a chave de fenda
apropriada.

PPT493B 6 - 25
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CORPO DO ROTOR

As áreas abaixo são sujeitas a desgaste normal – os comentários fornecem orientação sobre as causas
de incomum desgaste rápido.

Chapa Superior de Desgaste

Borda Superior

Sulco

Borda Inferior
Desgaste da Cavidade

Desgaste superior da placa de desgaste


Tubo de alimentação curto demais com o material
descarregando por cima do rotor. Troque o tubo
de alimentação ou remova o acúmulo de pó. Se a
chapa superior de desgaste continuar a gastar talvez
seja necessário substituir esta chapa de aço de baixa
dureza por um material mais resistente a desgaste.
Queira contatar seu representante Barmac.

6 - 26 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CORPO DO ROTOR

Desgaste na Borda Superior


A saia de proteção e/ou o anel de cavidade está gasto.
Troque as peças gastas. Veja as seções 6-48, 6-54.

Desgaste por Erosão


Mais prevalecente nas aplicações com finos úmidos
e/ou muito abrasivos, e é causado pelo fluxo de pó
ao redor da ponta/cavidade da placa de desgaste.
Pode-se reduzir os efeitos por vedar a fresta entre a
borda superior e inferior da tip/cavity wear plate e o
rotor com vedante a base de borracha e silicone ou
uretano.
Se o rotor estiver em serviço já por algum tempo, é
importante verificar um possível desgaste no suporte
da ponta de espera. Se as protuberâncias gastaram,
haverá maior prevalência de desgaste por erosão.

Desgaste na Borda Inferior


Pode ser característica de operação para altas
produções ou indicativo de camada excessiva de
rocha na base, roçando o rotor. Reduza a camada por
diminuir o teor de umidade da alimentação ou por
introduzir um sistema de pulverização de água. Veja
a seção 6-57.

PPT493B 6 - 27
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CHAPAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESGASTE DO ROTOR

CHAPA SUPERIOR DE DESGASTE


A chapa superior de desgaste, embora somente em aço de baixa dureza, não deve gastar rápido, porém,
deve ser inspecionada e trocada antes que o corpo do rotor se danifique. Se ocorrer desgaste rápido,
talvez se exija chapas resistentes a desgaste. Contate seu representante Barmac para mais detalhes.

Chapa Superior de Desgaste

PONTA/CAVIDADE DAS PLACAS DE DESGASTE (Posição da Cavidade)


Deve-se trocar as ponta/cavidade das placas desgaste antes que o desgaste progrida para o corpo
do rotor. Remova os parafusos e porcas que seguram a placa de desgaste ao corpo do rotor e faça a
troca. Troque sempre todas as tip/cavity wear plates por peças de um mesmo jogo, afim de manter
o balanceamento.

Ponta/Cavidade de Placa de Desgaste


(Posição da Cavidade)

6 - 28 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CAMADA DE ROCHA DO ROTOR

O acúmulo no rotor é um depósito intencional de material que forma uma superfície por cima da
qual a pedra desliza, e geralmente assume o formato de uma onda com a crista voltada para o centro
do rotor.
Camada de Rocha

FUNÇÃO PRIMÁRIA
A camada de rocha no rotor visa proteger as paredes internas do rotor e, mais importante, proteger a
ponta do rotor do desgaste e impacto diretos.

FUNÇÃO SECUNDÁRIA
A camada de rocha no rotor pode influir nos padrões de desgaste das peças de desgaste, em ordem
de importância:
PONTAS DO ROTOR
PONTA/CAVIDADE DAS PLACAS DE DESGASTE (posição de montagem da ponta)
PLACAS SUPERIORES E INFERIORES DE DESGASTE
PRATO DISTRIBUIDOR
ANEL DE ALIMENTAÇÃO

Embora as camadas grandes de rocha contribuam para a proteção das peças de desgaste acima
– principalmente as pontas do rotor – podem aumentar grandemente o desgaste do tubo de
alimentação.
• Veja a seção ajuste do rotor 6-30.

PPT493B 6 - 29
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR

O sucesso do impactor se centraliza em seu rotor. Se a camada de rocha dentro do rotor for
ideal, então o desgaste na chapa superior e inferior de desgaste será uniforme, as pontas do
rotor serão plenamente utilizadas, e se alcançará o mais baixo custo de material de desgaste
por tonelada de produto.

DIFERENTES CARACTERÍSTICAS DE MATERIAL


Infelizmente, as características da camada de rocha nunca são as mesmas em quaisquer dois materiais.
Na realidade, a natureza da camada de rocha variará conforme a velocidade do rotor, o tamanho do
rotor, a taxa de alimentação, o tamanho do material alimentado e a umidade da alimentação.

AJUSTE NO CAMPO
Um rotor vindo da fábrica raramente trabalhará com eficiência ótima sem algum grau de ajuste. É
normal que se exija algum ajuste para cada rotor colocado em operação. O ajuste tem a ver com o
controle da camada de material dentro do rotor. É executado por se alterar o tamanho, a posição, ou
o estilo das placas-guia.

FUNÇÃO PRIMÁRIA
O principal objetivo do ajuste é garantir que a camada de rocha dentro do rotor se estenda
desde a placa-guia até os insertos na ponta do rotor, e que o desgaste se centralize ao longo das
pontas do rotor.
Camada insuficiente de rocha resultará na exposição da ponta. Isto levará à deterioração prematura
das pontas do rotor, por lascar os insertos pelo contato direto com as pedras maiores na alimentação.
A camada insuficiente de material exporá o suporte metálico das pontas do rotor. Isto também levará
à deterioração prematura dos insertos pela abrasão direta do fluxo de pedras através do rotor. Isto
também pode resultar no desgaste das pontas do rotor em frente aos insertos, o que, eventualmente,
poderá fazê-los desprender-se da placa de retenção.

PRINCÍPIOS BÁSICOS
Ao ajustar o rotor, deve-se tentar maximizar a camada dentro do mesmo para se conseguir:
• Uma camada de rocha dentro do rotor que proteja as peças de desgaste sem restringir a
alimentação através do impactor.
• Uma camada que deixe livre a lateral e a parte inferior do tubo de alimentação, evitando o
desgaste prematuro do tubo de alimentação.
• Um fluxo igual através de cada saída do rotor, equalizando o desgaste das pontas do rotor.

6 - 30 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR
A largura e a posição das placas-guia afetam a quantidade e as características do acúmulo no rotor.
O que segue pretende apenas ser uma orientação de como este acúmulo ocorre em função de muitos
fatores: do tipo de material, do teor de umidade, da velocidade do rotor, etc. e o método da tentativa
e erro terá de ser utilizado para determinar a posição correta da placa-guia em cada aplicação.
De modo geral –
• As placas-guia largas acarretam o acúmulo de material mais ao fundo.
• As placas-guia estreitas acarretam o acúmulo de material mais no raso.
• Afastar a placa-guia da ponta do rotor provoca o acúmulo mais ao fundo.
• Aproximar a placa-guia da ponta do rotor provoca o acúmulo mais ao raso.

ÁREAS A CONTROLAR
As quatro áreas a controlar são: -
1. Centralização do desgaste por cima das pontas do rotor
2. Acúmulo do material no prato de distribuição
3. Desobstrução no tubo de alimentação
4. Efeito “back dooring” para o percurso seguinte

o p

PPT493B 6 - 31
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR

EFEITOS DO AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR

n Centralização do desgaste por cima das o Acúmulo na placa de distribuição


pontas do rotor Impede o redeimpactor dos finos que ocorre
Reduzirá o desgaste nas placas de desgaste entre a placa de distribuição e as placas de
superiores e inferiores. desgaste e que danificam o corpo do rotor.
Para rotores profundos reduzirá o desgaste
no topo e no fundo das pontas do rotor. Intervalo entre aa placa de
desgaste e o distribuidor

Acúmulo ideal na
placa de distribuição
Percurso ideal
de desgaste

p Desobstrução no tubo de alimentação q “Back dooring” no percurso do fluxo


Atrito do acúmulo no tubo de alimentação Se a ponta do rotor penetrar na porta
gera calor e provoca rachadura no traseira ela estará sujeita a rachadura e falha
mesmo. prematura
Fluxo da porta
Certifique-se que o tubo de
traseira
alimentação esteja isento de Fluxo principal
acúmulo do material

6 - 32 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR

AJUSTE DO ACÚMULO

Posição e largura da placa-guia


Estenda a placa-guia
Reduza a placa-guia Acúmulo ideal
Acúmulo
extremamente
volumoso

Acúmulo ideal
Em casos graves Acúmulo
desloque a placa-guia Em casos graves desloque extremamente
para dentro a placa-guia para trás raso

• Placas-guia largas provocam acúmulo mais • A placa-guia estreita provoca acúmulo mais
volumoso. raso de material.
• O deslocamento da placa-guia na direção • O afastamento da placa-guia da ponta do rotor
da ponta do rotor provoca o acúmulo mais provoca acúmulo mais raso e afasta o pico da
volumoso e desloca o pico em direção à ponta.
ponta.
Ângulo da placa-guia
• O ângulo da placa-guia controla o volume • Uma placa-guia mais retilínea tende a
resultante do acúmulo no topo do rotor em dirigir o material para o fundo da ponta do
relação ao volume no fundo que é o material rotor e a reduzir a desobstução do tubo de
que sai do rotor. alimentação.
• Uma placa-guia de base larga e topo estreito
dirige o material mais ao topo do rotor e
aumenta o percurso de desgaste nas pontas
do rotor bem como a desobstrução ao redor
do tubo de alimentação.

O ajuste das placas-guia deverá ser feito mediante


fatiamento fino (6 mm [¼”]). Maiores ajustes não
devem ser efetuados pois o problema poderá se
transferir para o extremo oposto, ou seja, o desgaste
da extremidade da ponta do topo poderá se converter
em desgaste da extremidade da ponta do fundo.

PPT493B 6 - 33
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
REFORMA DO ROTOR PRECAUÇÃO Não tente soldar o rotor
dentro da máquina senão os
arcos de solda provocarão defeitos prematuros
1. Remova o rotor (veja 6-35). nos rolamentos.
2. Limpe todas as peças de desgaste e acúmulo
de rocha.
3. Não solde na máquina de balanceamento.
4. Gire o rotor na máquina de balanceamento
para verificar se há reentrâncias na periferia.
Marque-as.
25 [1"]
5. Reconstrua a borda superior até voltar ao 25 [1"]
diâmetro e redondeza originais. Encha com aço de baixa
dureza (baixo hidrogênio)
6. Reconstrua a borda inferior até voltar ao até o tamanho indicado
diâmetro e redondeza originais. a uma profundidade de
11mm [0.43"]. Aplique
7. Troque a chapa superior se necessário. solda dura a partir da
8. Execute quaisquer reparos internos. borda externa do rotor até
a face externa do bloco da
9. Balanceie o rotor. ponta de espera.

A solda dura nivela com a borda superior


5 [0.20"]
Reconstrua até voltar ao diâmetro original
21 [0.82"] usando aço de baixa dureza (baixo hidrogênio)

Solde as bordas internas com


1 camada de solda dura até a
profundidade de 2.5mm [0.10"]

Solde as bordas da chapa com


2 camadas de solda dura até a
profundidade de 5mm [0.20"]

Solde a borda inferior com 1 camada de solda


21 [0.82"]
dura até a profundidade de 2.5mm [0.10"]
5 [0.20"]

2.5 [0.10"]

NOTA:
• Encha de solda pelo padrão AS2576-2360-B7 ou equivalente. Use Cigweld Cobalarc
Coarseclad 1,6mm ou Lincoln Electric Lincore 6ø-0 7/64”.
• Pequenos reparos freqüentes é mais barato que grandes reparos infreqüentes.

6 - 34 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
REMOÇÃO DO ROTOR
n Remova a tremonha e a tampa do impactor
num único içamento.
NOTA: Talvez se tenha de retirar
primeiro a tremonha da cobertura se
o equipamento não tiver capacidade
n suficiente para içar ambos os
conjuntos de uma vez. Desconecte
a comporta do cilindro hidráulico
e empurre-a para trás o máximo
possível. Isto permitirá a remoção
da tremonha.

o Remova o kit de alimentação.

p Remova as cunhas do suporte do kit de


alimentação e desarticule o mesmo para
o desobstruir o trajeto.
p q Remova o material do centro do prato
distribuidor e tire o pano ou papel em volta do
parafuso do distribuidor. Retire o parafuso
do distribuidor e tire o prato distribuidor.
NOTA: Evite que caia qualquer
material dentro do furo roscado do
parafuso do distribuidor. Tape-o
com um pano ou ponha de volta o
parafuso do distribuidor.

r Remova os parafusos da chapa superior e


a chapa superior.
q
s Coloque a chapa de içamento do rotor.
Instale os quatro parafusos e os rosqueie
r em série até o fim para forçar o rotor a se
soltar da bucha cônica.

t Erga o rotor utilizando a placa de elevação


do rotor.
s

PPT493B 6 - 35
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
INSTALAÇÃO DO ROTOR
A vida do cartucho do mancal de um Barmac se reduz grandemente quando o rotor gira com vibração
excessiva por longos períodos. Quando esta vibração é extrema, há potencial para falha catastrófica,
i. e. quebra do eixo.
Um fator que tem influência direta no funcionamento suave de um Barmac é o encaixe entre o
cartucho do mancal e o rotor. O procedimento correto para prender um rotor ao cartucho do mancal
é o seguinte:–

1. PREPARAÇÃO
Limpe plenamente o eixo, chaveta, trava cônica e cubo do rotor. Revista estas superfícies com
óleo fino ou fluido desaguador e dê uma limpada antes da montagem. Certifique-se de que o
parafuso da chaveta não esteja saliente em relação à face externa da chaveta.

2. COLOCAÇÃO DA TRAVA CÔNICA


Coloque uma pequena cunha ou uma chave de
fenda no rasgo na PARTE DE CIMA da trava
cônica para expandi-la levemente. Coloque no
eixo a trava cônica, com a extremidade maior
voltada para baixo, de modo que trava fique
bem assentada na chapa superior de vedação.
Remova a cunha ou chave de fenda e
quaisquer rebarbas que tenham ficado na
trava cônica.

NOTA: Não expanda a trava cônica


mais do que o necessário para que
deslize justa pelo eixo. A expansão
excessiva da trava cônica poderá
quebrá-la.

6 - 36 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
INSTALAÇÃO DO ROTOR
3. VERIFICAÇÃO DO ENCAIXE CÔNICO DO
ROTOR
Se o rotor em colocação tiver acabado de ser
reparado e/ou recondicionado em volta da área
cônica (i.e. tenha passado por extensiva soldagem
que possa ter causado deformidades), recomenda-
se que se verifique o encaixe entre o rotor e a trava
cônica antes da montagem final.
Para tal, pinte de azul o furo do cubo do rotor e
desça o rotor sobre a trava cônica no eixo. (Use
a chapa de içamento do rotor ou, para o rotor de
300mm, o estropo fornecido com o impactor).
Certifique-se de que o encaixe cônico se efetue
corretamente sob o peso do rotor e então remova
o rotor. Você deverá ver uma marca azul na trava
cônica indicando o contato com o cubo do rotor.
Esta marca deverá cobrir pelo menos 80% da
circunferência e 80% do comprimento do encaixe
cônico. Qualquer contato menor que isto exigirá
a substituição do cubo do rotor. Se isto não for
prático (i.e. o cubo está soldado), consulte seu
representante Barmac para maiores orientações.

Taper Lock
Align this
4. COLOCAÇÃO DO ROTOR hole with

Coloque a chapa de içamento do rotor no cubo do


rotor e abaixe o rotor sobre a trava cônica. Antes Rotor Lifting
de retirar a chapa de içamento, alinhe dois furos Plate

adicionais na chapa de içamento com quaisquer


furos na trava cônica. Rotor
Boss
Remova os parafusos da chapa de içamento por
igual, permitindo que o rotor desça sobre a trava Taper Lock
cônica sob seu próprio peso. Com o rotor firme na
trava cônica deve haver pelo menos 2 mm (1/16
in.) entre o topo da trava cônica e o topo do cubo
2 Minimum

do rotor.
[1/16"]

NOTA: O rotor deve descer sobre a trava


cônica em esquadro com o eixo. Deixar
de fazer isso poderá resultar num encaixe
deficiente das superfícies cônicas e portanto
em problemas de vibração. Verifique a Rotor
Boss
diferença de altura de 2mm (1/16 in.) entre o
cubo do rotor e a trava cônica para garantir
Taper Lock
que o rotor se assentou em esquadro com
a trava cônica.

PPT493B 6 - 37
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
INSTALAÇÃO DO ROTOR
5. PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
Insira os parafusos na trava cônica pela abertura da
chapa superior e aperte-os por igual. Isto puxará a
trava cônica para cima, firmando-a no eixo e no
cubo do rotor.

Modelo Torque Nm [ft lbs]

B3100 34 [26]

B5100 60 [45]

B9100, B7150, B6150 250 [190]

Para os rotores maiores, coloque os 8 parafusos


externos adicionais no cubo do rotor pela abertura
da chapa superior e aperte-os. Isto preencherá os
furos usados para remoção e proporcionará tração
positiva entre a trava cônica e o cubo do rotor em
adição ao atrito do encaixe cônico. Aplique torque
de250 Nm (190 ft lbs).

6. VERIFICAÇÃO FINAL
Fique de pé em cima do rotor (se possível) e tente
balançá-lo de um lado para o outro. Se houver
movimento excessivo ou se você sentir então que o
rotor se assentou de vez, verifique de novo o torque
em todos os parafusos
Observe que haverá pequeno movimento do
eixo nos rolamentos. É normal. Esta verificação
simplesmente confirma que o rotor está assentado
corretamente na trava cônica.

7. COLOCAÇÃO DO PRATO DISTRIBUIDOR


É preciso agora colocar o prato distribuidor para
proteger o conjunto do encaixe cônico. Observe
que não se pode confiar somente no parafuso
central do prato distribuidor para prender o rotor
ao eixo (Veja 6-19).

6 - 38 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR
É importante que o rotor do impactor seja devidamente balanceado a fim de proporcionar a máxima
vida útil, sem problemas, para os mancais no impactor. Os dispositivos de balanceamento do rotor
fabricados pela Metso Minerals se destinam especificamente, e somente, a esta finalidade.
Para obter os melhores resultados do dispositivo de balanceamento, o mesmo deve ser regulado
adequadamente e estar em ordem mecanicamente.

MONTAGEM — DISPOSITIVOS DE BALANCEAMENTO PARA PEQUENOS ROTORES


(somente para rotores de 300 e 500)
O mancal destes dispositivos já vem montado. Tudo que resta a fazer é:
1. Monte o suporte RHS na base com os parafusos fornecidos.
2. Monte o mancal no suporte RHS usando a porca com nyloc fornecida.

Mancal

Suporte RHS

Base

PPT493B 6 - 39
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR

MONTAGEM — DISPOSITIVOS DE BALANCEAMENTO PARA ROTORES GRANDES (somente


para rotores de 690 mm, 760 mm, 840 mm e 990 mm)
Estes dispositivos exigem montagens completas conforme abaixo:
1. Monte as duas laterais da estrutura usando as longarinas, tirantes e porcas fornecidas.
2. Somente para os rotores de 840 mm e 990 mm, encaixe o adaptador no eixo de balanceamento.
3. Limpe os rolamentos com solvente para remover todos os indícios de sujeira, graxa, óleo, etc.
Coloque os rolamentos no eixo de balanceamento e aperte os parafusos sem cabeça.
4. Assente o conjunto do eixo sobre a estrutura. O eixo deverá girar livremente.

Rolamento
Adaptador (somente para 840/990)

Eixo de Balanceamento

Rolamento

O rolamento se apóia aqui

Lateral

Longarinas

Tirante

Porca

6 - 40 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR

QUANDO BALANCEAR
• Deve-se balancear o rotor após a execução de qualquer reparo, por exemplo, enchimento com
solda dura.
• No caso dos rotores de 300 mm, deve-se balancear o rotor após virar ou mudar as chapas de
desgaste superior ou inferior.
• É aconselhável verificar o balanceamento se a chave anti-vibração desarmar repetidas vezes e as
chapas de desgaste parecerem estar em boas condições.

OPERAÇÃO
Em todos os casos, remova a camada de rocha, a sujeira, peças velhas gastas, etc., antes de tentar
rebalancear o rotor.
• Nos rotores de 300 mm, recoloque as peças de desgaste limpas na nova posição, prontas para
um próximo período de funcionamento.
• Certifique-se de que o encaixe cônico no rotor e no dispositivo de balanceamento estejam limpos
e sem defeitos.

DISPOSITIVO DE BALANCEAMENTO PARA ROTORES PEQUENOS


1. Deite de costas o dispositivo de balanceamento de rotor e abaixe o rotor no encaixe cônico.
2. No caso dos rotores de 500 mm, monte a arruela de adaptação no mancal do dispositivo.
3. Fixe o rotor com a trava.
4. Ponha o rotor na vertical.
5. Certifique-se de que o dispositivo esteja nivelado.

Trava

Arruela de Adaptação
(somente para rotores
de 500)

Prossiga com o PROCEDIMENTO DE BALANCEAMENTO.

PPT493B 6 - 41
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR

DISPOSITIVO DE BALANCEAMENTO PARA ROTORES GRANDES


1. Certifique-se de que a estrutura de balanceamento esteja nivelada.
2. Remova o mancal da ponta do eixo que passa pelo do rotor.
3. Insira o eixo de balanceamento no rotor.
4. Posicione o rotor no encaixe cônico do eixo, assegurando-se de que haja um encaixe uniforme
dos dois, monte a arruela e a porca de trava e aperte com um martelo.
5. Coloque de volta o rolamento no eixo e aperte o parafuso sem cabeça.
6. Usando um equipamento apropriado de içamento, posicione rotor e o eixo de balanceamento
na estrutura.

Arruela de Balanceamento do Rotor


Porca de Trava
Rolamento

Prossiga com o PROCEDIMENTO DE BALANCEAMENTO.

6 - 42 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR

PROCEDIMENTO DE BALANCEAMENTO
1. Limpe plenamente o rotor de toda rocha, sujeira, peças velhas de desgaste e quaisquerpesossoldados
num balanceamento anterior (veja a fig. 3). Verifique que não haja perfurações nas paredes
internas e externas.
2. Verifique que o encaixe cônico no cubo do rotor esteja limpo e sem defeitos.
3. Retire os pesos do balanceamento anterior e coloque o rotor nivelado no dispositivo de
balanceamento.
4. Gire levemente o rotor e deixe que pare sozinho. O ponto mais pesado no rotor ficará em
baixo.
5. Marque com giz as lâminas A, B, e C (veja fig. 1).
6. Adicione pesos à lâmina A (fig. 1) até que a lâmina B fique no ponto morto superior. Toda vez
que adicionar peso, dê um empurrãozinho no rotor na direção em que estiver trabalhando e deixe
o rotor parar no novo ponto de balanceamento. Isto ajudará a vencer o atrito dos rolamentos.
7. Quando a lâmina B parar no Ponto Morto Superior, gire-o a 90° e segure-o nesta posição (fig.
2).
8. Adicione pesos à lâmina que estiver segurando para baixo (B) até que não mais tenda a subir
ou descer.
9. Às vezes, os pesos da lâmina B não são suficientes para balancear o rotor. Se acontecer, corte
um pedaço de 50mm x 12mm (2 in. x ½ in.) de ferro chato de 200mm (8 in.) de comprimento e
solde-o na seção B conforme indicado (fig. 3). Dê somente um ponto de solda de modo que fique
fácil remover o peso no próximo balanceamento. Repita toda a operação de balanceamento.
10. Quando achar que o rotor está balanceado, gire o rotor quatro vezes em etapas de 90°. Se o rotor
não se mover em cada ponto de parada, é porque está balanceado.
11. Aperte os parafusos de balanceamento.
12. Guarde os sobressalentes em lugar seguro.

NOTA: Para verificar se o rotor está adequadamente balanceado, remova um dos pesos (de
qualquer lâmina) e confirme que o rotor ficou desbalanceado.

SE FICOU: Recoloque o peso. O rotor está então balanceado.


SE NÃO: Talvez haja alguma falha no dispositivo de balanceamento. O dispositivo deveria ser
sensível o suficiente para detectar um desbalanceamento menor que o efeito de um
único peso de balanceamento.
• Consulte a Eliminação de Problemas 6-45.

PPT493B 6 - 43
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR

P.M.S. P.M.S.

B A

A B

C C

Posição típica do rotor depois da etapa Etapa 6: Gira-se o ‘B’ em 90º a partir do
4. Adicione pesos ao ‘A’ até que o ‘B’ se P.M.S. Adicione pesos ao ‘B’ até que o
mova ao P.M.S. rotor não tenda mais a rodar.

FIG. 1 FIG. 2

Peso

Etapa 8: Se não conseguir peso suficiente


na posição B, solde um peso chato no
interior do rotor conforme indicado e
recomece o balanceamento.
FIG. 3

6 - 44 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR

GUIA DE ELIMINAÇÃO DE PROBLEMAS


Se o rotor não ficar bem balanceado, verifique o seguinte:
• Certifique-se de que não haja material solto no rotor que poderia se mover quando o rotor gira.
• Para rotores fechados, certifique-se de que não haja água (condensação) dentro dos alvéolos.
• Certifique-se de que o dispositivo de balanceamento do rotor esteja nivelado e os rolamentos
totalmente limpos.
• Certifique-se de que os encaixes cônicos estão em boas condições.
• Certifique-se de que os rolamentos não estejam danificados ou gastos.
Depois de se fazer todas as verificações, tente balancear o rotor de novo a partir do estágio 1.

MANUTENÇÃO
O dispositivo de balanceamento do rotor se destina a proporcionar muitos anos de operação sem
problemas. No entanto, como qualquer instrumento de precisão, é preciso dispensar os cuidados
devidos para garantir que atue como tal.
• Envolva com um pano o encaixe cônico no dispositivo de balanceamento quando fora de uso.
• Para os dispositivos grandes de balanceamento, remova os rolamentos do eixo e os guarde num
recipiente com óleo leve de máquina.
• Guarde todos os componentes num ambiente limpo.

PPT493B 6 - 45
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CÂMARA DE MOAGEM
Mínima
Ideal
CAMADA Máxima

• A câmara deve ter um revestimento total de O aço


rocha para recobrir todos os itens estruturais aqui não
deve ficar
com exceção das faces das nervuras radiais
exposto ROTOR
(veja abaixo).
• A parede externa não deve ficar exposta.
• As áreas de alimentação devem ficar livres de
De início, as nervuras inferiores da câmara de
camadas de finos e resíduos. moagem talvez se sobressaiam à camada. Logo
• A camada não deve ser excessiva, i. e. bloquear se desgastarão até atingir seu nível ideal. É
a passagem do fluxo do material ou roçar nas totalmente normal.
peças móveis.
Na parada do impactor, se o tempo entre o corte da alimentação e a parada do rotor ultrapassar 5
minutos, o deslocamento do ar no impactor talvez assopre grande parte do material fino da camada
de rocha, dando impressão de camada insuficiente. Nestes casos, as camadas de rocha se formarão
de novo logo após o reinício da alimentação com material. Pode-se confirmar o fato por 'dar uma
parada brusca na instalação' a fim de reduzir a chance de o ar expelir material.

Parede Exposta
da Câmara

Nervura da
Câmara

Parede Exposta da Câmara Camada Excessiva


Causada por alimentação insuficiente, muito seca Alimentação com teor de umidade muito
ou com material redondo. O ajuste das nervuras elevado e/ou com alta porcentagem de finos. O
ajudará a conservar a camada. Alternativamente, ajuste das nervuras ajudará a reduzir a camada.
a adição de finos numa alimentação insuficiente Alternativamente, remova a umidade e/ou reduza
ou com material redondo e/ou a adição de água a porcentagem de finos. Se for impraticável, talvez
contribuirá para a formação da camada. seja necessário um sistema de pulverização de
água.
Normalmente uma boa camada se mantém, mas
às vezes sofre erosão — causada por funcionar
a máquina com alimentação intermitente ou por
rodar em vazio por certo período, expelindo a
camada.

A operação freqüente do impactor rodando vazio ou com pouca carga pode desestabilizar a
camada de rocha e aumentar a probabilidade de desgaste das nervuras ou do corpo.

6 - 46 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CÂMARA DE MOAGEM

NERVURAS DA CÂMARA

Cantoneiras adicionais para a câmara podem ser


instaladas conforme solicitação.
Adicione cantoneiras para melhoria das
condições de acúmulo mal distribuído.
Cantoneiras podem ser substituídas quando
excessivamente desgastadas.

FUNDO

12mm [½”]

Deve-se trocar o fundo quando chegar nos 12mm


[½"] conforme indicado.

Fundo

PPT493B 6 - 47
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CÂMARA DE MOAGEM

ANEL DE CAVIDADE

O anel de cavidade consiste numa peça de desgaste secundária e sob condições normais gasta pouco, mas
precisa de inspeção. Deve-se trocar o anel de cavidade quando gastar ao nível indicado abaixo.

5mm [¼"]

Inspecione o desgaste

6 - 48 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
TREMONHA

ANTEPAROS DAS ABERTURAS DA CASCATA


Pode-se modificar o tamanho da abertura da cascata por subir ou descer o seu anteparo. Ajuste cada
uma das aberturas para que o material em cascata passe uniformemente por todas as aberturas.

Rasgos para
ajuste da altura Ajuste da Altura do Anteparo da
Abertura da Cascata
Anteparo da 1. R e m o v a a c a m a d a d e r o c h a d a
Abertura da tremonha.
Cascata
2. Levante verticalmente o anteparo e puxe-
o para o centro da tremonha.
3. Segurando o anteparo perto da parede
da tremonha, levante-o até a altura
desejada.
4. Recoloque o anteparo no suporte.
PRATO DISTRIBUIDOR
Pode-se ajustar a altura e o ângulo do prato distribuidor para controlar o fluxo do material. Faça o
ajuste para que o material de alimentação caia uniformemente do prato e passe suavemente pelo furo
de alimentação sob o prato. Quando as bordas de aço duro estiverem gastas, será preciso trocar o
prato distribuidor.

Ajuste da Altura do Prato Distribuidor


Borda de solda
Furos alternativos 1. Remova da trave do acesso da tremonha
dura
o conjunto do prato distribuidor.
2. Remova a cupilha do suporte do prato
distribuidor.
3. Acrescente ou tire espacejadores do
distribuidor.
Parafuso 4. Recoloque a cupilha.
de fixação

Espacejadores Ajuste do Ângulo do Prato Distribuidor


do distribuidor
1. Remova o parafuso de fixação
Suporte do 2. Ajuste o prato em um dos furos
distribuidor alternativos para mudar o ângulo.
3. Recoloque o parafuso de fixação.

Cupilha

PPT493B 6 - 49
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
TREMONHA

TRAVE DO ACESSO DA TREMONHA

É preciso substituir as proteções do distribuidor quando a superfície dura estiver gasta.

Troca das Proteções da Trave


Conjunto do Prato
Distribuidor 1. Remova o conjunto do prato
distribuidor.
2. Remova as proteções da trave por
Trave do Acesso esmerilhar a solda por baixo.
da Tremonha
3. Solde novas proteções à trave do
acesso da tremonha.

Proteção
da trave

CORPO DA TREMONHA
É importante verificar a condição geral da tremonha. O fluxo de material do transportador/alimentador
e/ou bica pode provocar desgaste na estrutura da tremonha. Ajuste corretamente o fluxo do
material.

6 - 50 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
TREMONHA

CHAPA DOSADORA
Quando a superfície dura estiver gasta, será preciso trocar esta chapa. Observe que há disponível
vários tamanhos de abertura. Escolha o tamanho que permita que a comporta opere no meio de seu
curso quando a alimentação do rotor estiver ótima.

Remoção
1. Remova o prato distribuidor e a trave do
acesso da tremonha.
2. Abra totalmente a comporta.
3. Remova a chapa dosadora.

Chapa Dosadora

COMPORTA
Se as bordas da comporta estiverem gastas demais, é necessário trocá-la.

Remoção
1. Remova o pino da haste do
pistão.
2. Empurre para trás a comporta o
máximo possível.
3. Remova o conjunto da tremonha
utilizando o equipamento correto
de içamento.
Comporta
4. Remova a comporta.

PPT493B 6 - 51
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
COMPORTA DO CASCATEADOR

CILINDRO

Remoção
1. Remova a tampa do conjunto do
cilindro.
2. Remova a cupilha dos pinos em ambas as
pontas do cilindro hidráulico.
3. Remova os pinos. Cilindro

4. Remova o cilindro.
Pino
Cupilha

Manutenção Cilindro
Pistão

Anel-O

Gaxeta

Haste Vedação do Pistão


Anel-O

Anéis Internos de
Vedação da Gaxeta

Desmontagem Montagem
(Consulte o desenho acima). (Consulte o desenho acima).
Todo o serviço de reparo deve ser executado num 1. Limpe todos os componentes do cilindro.
ambiente limpo e sem poeira.
2. Coloque os anéis internos de vedação na
1. Limpe bem a parte externa do cilindro antes gaxeta.
de desmontá-lo.
3. Enfie a gaxeta na haste.
2. Retire a gaxeta e puxe para fora do cilindro
4. Encaixe o anel-O na ponta da haste e
a haste e o conjunto do pistão.
recoloque o pistão.
3. Desparafuse o pistão e puxe para fora da
5. Coloque a vedação do pistão e enfie o pistão
haste a gaxeta.
no cilindro.
4. Troque todas as vedações velhas.
6. Coloque o anel-O da gaxeta externa e
reinstale-a no cilindro.

6 - 52 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CENTRALIZAÇÃO E AJUSTE DE ALTURA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO

Toda vez que se recolocar no impactor o anel de cavidade ou o conjunto da aranha, é importante verificar
que o tubo de alimentação esteja centralizado e na altura certa dentro do anel de alimentação.
Ajuste da Altura
Acrescente ou tire calços de debaixo dos braços da aranha para acertar a altura necessária.
Centralização
Há folga suficiente nos furos dos parafusos de fixação para permitir movimento lateral do conjunto
da aranha.

Certifique-se de que o
tubo de alimentação
esteja centralizado no
anel de alimentação
25mm [1"]
mínimo

Anel de Cavidade

Conjunto da Aranha
Braço da Aranha

Parafuso de fixação
Calços

• See over for additional B5100 - B3100 adjustment.

PPT493B 6 - 53
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CENTRALIZAÇÃO E AJUSTE DE ALTURA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO

B5100 - B3100 Models

Additional adjustment can be achieved on the B5100 and B3100 models by removing the wedge
holding the feed tube in position and lifting or dropping the feed tube to the desired height.
The feed tube is then held in position by knocking the wedge back in.

Wedge
Feed tube

6 - 54 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
SAIA DE PROTEÇÃO

Assim como o anel de cavidade, trata-se de uma peça de desgaste secundária e sob condições normais
gasta pouco, mas requer inspeção.
Só se instala a saia de proteção quando se usa um rotor de profundidade standard. Deve ser trocada
quando o desgaste na borda superior do rotor aumenta.

Verifique se há desgaste

Remoção
1. Remova num só içamento a cobertura e a tremonha.
NOTA: Pode-se remover primeiro a tremonha de dentro
da cobertura se o equipamento de içamento não tiver
capacidade suficiente para levantar ambos os conjuntos.
Ao remover o conjunto da tremonha, retire o pino da
haste do cilindro e empurre para trás o máximo possível
a comporta antes de içar o conjunto da tremonha.
2. Erga e tire da câmara o conjunto da aranha.
3. Remova os parafusos que seguram a saia de proteção.
4. Remova a saia de proteção.

Instalação
1. Fixe a saia de proteção no lugar usando o jogo de parafusos
da saia.
2. Recoloque o conjunto da aranha.

Remova os parafusos

Remova a saia de proteção

PPT493B 6 - 55
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CHAPA DE DESGASTE DA COBERTURA

Troque a chapa de desgaste da cobertura quando


gastar ao nível indicado.

Troque quando a borda


na chapa de desgaste da
Remoção cobertura estiver conforme
indicado
1. Remova num só içamento a cobertura e a
tremonha.
NOTA: Pode-se remover primeiro
a tremonha de dentro da cobertura
se o equipamento de içamento não
tiver capacidade suficiente para
levantar ambos os conjuntos. Ao
remover o conjunto da tremonha,
retire o pino da haste do cilindro e
empurre para trás o máximo possível
a comporta antes de içar o conjunto
da tremonha.
2. Apóie a cobertura nas bordas externas e
remova os parafusos que seguram a chapa
de desgaste.
3. Remova a chapa de desgaste.

Instalação
1. Posicione a chapa de desgaste, alinhando os
furos de parafuso na chapa de desgaste com
os correspondentes na cobertura.
2. Parafuse a chapa de desgaste na cobertura.

TRAVA DE SEGURANÇA
Verifique regularmente que o dispositivo de trava de segurança ofereça ao pessoal de operação ou
manutenção a proteção adequada. Consulte o manual separado fornecido com a máquina para mais
informações sobre serviços.

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA VIBRAÇÕES


É importante verificar regularmente se o sistema de controle de vibrações está operando. Para mais
detalhes veja o manual sobre sistema de proteção contra vibrações fornecido com o equipamento.

6 - 56 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
PORTAS E JANELAS DE INSPEÇÃO

Certifique-se de que todas as portas, janelas, proteções e travas estejam seguras. Se a porta de inspeção
estiver solta nas dobradiças, substitua as buchas de nylon. Certifique-se de que o pino de segurança
esteja na porta de inspeção.

Buchas de Nylon

Buchas de Nylon

Pino de Segurança

PPT493B 6 - 57
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
BASE DO IMPACTOR

É muito importante que não haja acúmulo de material sob o rotor. Isto pode causar severo desgaste e
possíveis danos aos mancais e/ou ao eixo principal. O acúmulo não deve impedir o fluxo do material
para as bicas de saída.

Acúmulo excessivo

Acúmulo máximo

Acúmulo ideal

Acúmulo excessivo
O acúmulo excessivo pode ser causado por:
(1) Teor de umidade muito elevado na alimentação
(2) Alta porcentagem de finos na alimentação
(3) Uma combinação de 1 e 2
Se o teor de umidade ou de finos não puder ser reduzido, queira contatar seu fornecedor Barmac
para obter orientação. Pode-se solucionar este problema por adaptar um sistema de jato de água e/ou
revestimentos de baixo atrito na base do impactor. Em casos extremos, recomenda-se o uso de canhões
de ar comprimido. Seu fornecedor Barmac tem acesso aos sistemas recomendados pela Metso.

BICAS DE SAÍDA
As bicas de saída devem estar livres. Em aplicações
Verifique se
com alimentação úmida, é preciso verificar as bicas
há acúmulo
de saída quanto a possíveis acúmulos de material.
Verifique se o projeto das bicas de saída restringe
o fluxo, i.e. as dimensões ou o ângulo.
Se o material úmido criar problemas, pense no
revestimento com material de baixo atrito.

6 - 58 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
FUNDIDOS DE PROTEÇÃO

Verifique os fundidos de proteção no suporte do cartucho


dos mancais. Troque-os quando requerido.

CALHA DE SAÍDA DE GRAXA


Verifique regularmente que não haja acúmulos de graxa na calha de saída de graxa. Limpe quando
requerido. Veja 6-4.
Excesso de graxa pode fazer a graxa transbordar para as correias de acionamento,
PRECAUÇÃO provocando a falha prematura das mesmas.

PROTEÇÃO DAS CORREIAS


Assegure-se de que todas as proteções estejam firmes e no seu devido lugar.

MOTORES
Verifique se faltam parafusos, se há barulho nos rolamentos, jogo excessivo do eixo ou danos e
obstrução na tampa da ventoinha. Lubrifique-os segundo as instruções do fabricante.

PPT493B 6 - 59
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL

Labirinto de vedação com graxa

RTD
Rolamento radial

Anel de retenção de graxa

RTD

Rolamento radial

Rolamento de escora
Conexões para a
mangueira de graxa

Soquete Conector do VOCS

O cartucho do mancal constitui um conjunto de mancal vedado, cheio de graxa, que pode ser removido
como peça única (eixo, rolamentos, vedações e carcaça) para revisão e inspeção.
Quando um novo cartucho de mancal tiver rodado entre 100 e 150 horas, inicie uma série de inspeções
de rotina sobre o tempo de parada do rotor (tempo desde o corte de energia até o rotor parar de
girar).
Uma significativa diminuição no tempo de parada durante um período indicará que os rolamentos (do
impactor ou do motor) estão deteriorando. Assim que o tempo cair abaixo de dois minutos, deve-se
verificar os rolamentos na próxima ocasião para serviços de rotina.
Os operadores devem familiarizar-se com o som do giro dos rolamentos. Se o ruído mudar,
especialmente se começar a roncar, também é indício de que os rolamentos estão deteriorando.
Se, ao pisar sobre o topo do rotor durante manutenção, o eixo puder ser deslocado de um lado para
o outro com jogo excessivo, é porque os rolamentos radiais estão gastos.
Se a amperagem, operando sem carga, começar a aumentar aos poucos durante um período de tempo,
é indício de que os rolamentos do impactor estão gastos.
Deve-se trocar as vedações superiores e renovar a graxa do labirinto em intervalos anuais.
(Contate seu fornecedor Barmac para mais detalhes).

6 - 60 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL

VEDAÇÕES DO CARTUCHO DO MANCAL

Pode-se atribuir muitas avarias prematuras do cartucho do mancal à falha das vedações superiores
dentro do cartucho. Recomenda-se que se inspecione estas vedações superiores inicialmente após
500 horas de operação e depois em intervalos de 2000 horas de operação e as troque se estiverem
gastas ou partidas. Pode-se executar esta inspeção/troca com o cartucho do mancal instalado na base
do impactor após removido o rotor.
Deve-se ter todo cuidado durante a inspeção para garantir que as vedações e o labirinto do cartucho
do mancal permaneçam isentos de pó.
Não se pode inspecionar ou trocar as vedações inferiores com o cartucho instalado na base, mas é
bastante improvável que provoquem falha prematura do cartucho. Estas vedações são sempre trocadas
durante o processo de reparo/recondicionamento.

Para inspecionar/trocar as vedações superiores:

1. Remova a chaveta superior e puxe para fora do eixo a tampa superior de vedação.

2. Remova o anel-O de dentro da tampa superior de vedação. Trata-se de uma vedação estática e
talvez esteja com a superfície achatada por causa do contato com o eixo. Se a vedação não estiver
partida ou obviamente estragada de alguma forma, pode ser reutilizada.

3. Inspecione o labirinto entre o rolamento e


a vedação mais externa. Este deverá estar Tampa Superior de
Vedação
sempre cheio de graxa limpa. Se a graxa não
estiver limpa, as vedações por anéis-V não
será efetivas e terão de ser trocadas. Anéis-V
Annel-O

Labirinto
Se o labirinto não estiver repleto de graxa,
pode estar havendo um problema com
o abastecimento de graxa ao cartucho do
mancal (verifique as mangueiras, etc) ou
com a programação de lubrificação (Veja
6-2). Shaveta
Superior

PPT493B 6 - 61
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
4. Remova o único ou os dois anéis-V (dependendo do modelo) do anel de retenção do rolamento
superior. Estes não devem estar gastos, rachados ou partidos

Borda aguçada Borda arredondada

Condição Normal Gasto

Rachado Partido

5. Recoloque/troque as vedações conforme necessário, encha o labirinto de graxa, recoloque a tampa


superior de vedação e a chaveta.

6. Recoloque o rotor e parta o impactor. Aplique em dobro a quantidade normal de graxa em cada
graxeira e prossiga com a operação normal.

PRECAUÇÃO Não rode o impactor sem o rotor no lugar.

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6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
REMOÇÃO DA BASE

1. Remova num só içamento a tremonha e a cobertura do


impactor.
2. Remova o rotor. (Veja 6-34).
3. Afrouxe a tensão das correias de acionamento e remova
as mesmas.
4. Remova a polia do impactor. Nos modelos maiores, use
um dispositivo de içamento de polia para VSI Barmac
(contate seu representante Barmac para mais detalhes)
ou uma barra roscada (no furo com rosca do eixo) e um
suporte para ajudar a abaixar a polia.

Contra-porca Suporte

Porca Barra roscada

Barra roscada

Suporte

Deixe espaço para


soltar o encaixe cônico
2 x furos com rosca ¾” UNC
para sacar o encaixe cônico

5. Remova as mangueiras de graxa e a calha de graxa.


6. Remova a chave VOCS.
7. Libere o anel cônico inferior por remover os parafusos
do anel cônico.
8. Parafuse metade destes novamente na parte de cima
dos furos roscados do extrator para forçar para fora o
anel cônico externo.
9. Remova o anel cônico interno inferior.

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6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
REMOVAÇÃO DA BASE

10. Remova os parafusos do anel superior cônico.


11. Utilize parafusos de fenda sem cabeça para extrair
o anel superior cônico.
12. Insira um olhal no topo do eixo.
13. Erga e retire o cartucho do mancal.

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6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
RECOLOCAÇÃO DO CARTUCHO NA BASE

1. Remova todos os vestígios de graxa, protetores, poeira, etc , das superfícies usinadas usando
tiner ou solvente similar.
2. Certifique-se de que todas as superfícies de contato estejam livres de ferrugem, dentes, riscos,
etc.
3. Aplique fina camada de óleo pesado de máquina nas superfícies de contato do mancal, do alo-
jamento do cartucho e dos anéis cônicos.
4. Abaixe o cartucho do mancal no topo do alojamento do cartucho e verifique se as tres arruelas
de plástico estão ainda no lugar. Tal cuidado assegurará que as arruelas não tenham entrado no
alojamento do cartucho.
5. Verifique a orientação do cartucho. O rasgo de saída de graxa deve alinhar com a calha de saída
de graxa.
6. Centralize o cartucho do mancal com o anel cônico superior.
7. Coloque os anéis cônicos inferiores (interno e externo) e rosqueie levemente os parafusos do
anel cônico inferior.
8. Coloque os parafusos sem cabeça até que fiquem um pouquinho abaixo do nível com o topo
dos anéis cônicos e mantenha-os no lugar com silicone.
9. Consulte as Aplicações de Torque dos Parafusos do Cartucho do Mancal (6-65).

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6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
RECOLOCAÇÃO DO CARTUCHO NA BASE

10. Começando pelo anel cônico superior, torqueie os parafusos em cima e em baixo numa seqüên-
cia "em estrela" (Fig. 1) em dois estágios. Torqueie os parafusos na ordem de 1 a 8. Repita o
mesmo para o anel cônico inferior.

As aplicações de torque são as seguintes:

B5100, B3100 B9100, B7150, B6150


Estágio 1 – 15 Nm (11 ft lb) Estágio 1 – 70 Nm (55 ft lb)
Estágio 2 – 30 Nm (22 ft lb) Estágio 2 – 130 Nm (100 ft lb)

5 3

8 7 Fig.1

4 6

11. Recoloque as mangueiras de graxa, certificando-se de que não estejam retorcidas ou bloqueadas.
Veja 6-2 para identificação dos pontos de graxa no mancal. Nota: Alguns modelos têm barra
para apoiar as mangueiras de graxa.

12. Reconecte a chave VOCS.

13. Recoloque a polia e as correias de acionamento.

14. Recoloque o rotor.

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TENSIONAMENTO DAS CORREIAS
O tensionamento correto das correias constitui o fator mais importante e indispensável para uma
operação durável e satisfatória das correias-V. Tensão insuficiente resultará em escorregamento,
provocando rápido desgaste das correias e polias, e baixa eficiência. Tensão demasiada resultará
em esforços excessivos nas correias, rolamentos (especialmente os do motor), e eixos.
PROCEDIMENTO

Medição
1. Selecione a segunda correia de baixo para cima.
2. Meça a força exigida para flexionar a correia-V na distância estabelecida abaixo:

Aplique força na correia no ponto


central de seu comprimento, através Distância de deflexão especificada
da sua janela de inspeção

Pode-se encontrar a força e a deflexão para cada modelo e tipo de correia-V na


Tabela de Tensão/Deflexão de Correia, 6-68.

Segure
Aqui
3. Para medir a força e a deflexão, recomenda-se o uso de um tensionador
parecido com o retratado aqui.
Anel-O
Colocando o tensionador de correia no ponto central do comprimento Pequeno
da correia, siga estas instruções:
(a). Regule o anel-O grande na deflexão indicada na Tabela de
Tensão Deflexão de Correia.
(b). Pressione o tensionador contra a segunda correia, contada de
baixo para cima, até que o anel-O grande se nivele com a parte
de cima da próxima correia. Assegure-se de que o tensionador
esteja no ponto central da seção de correia, e sempre teste as
correias no lado esticado (ou movido) das correias.
(c). Retire o tensionador e observe que o anel-O pequeno se moveu
de sua posição original zero para o número de kg (lb) exigido
para flexionar a correia.
Anel-O
Grande

Coloque ESTA
PONTA no Centro
do Comprimento da
Correia

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6
TENSIONAMENTO DAS CORREIAS
AJUSTE DA CORREIA

1. Afrouxe ligeiramente os parafusos de suporte do topo e do fundo do motor.


2. Aumente (ou diminua) a tensão por ajustar as porcas do ajustador de tensão de correia.
3. Ajuste a tensão da correia conforme Tabela de Tensão/Deflexão de Correia. (Para acionamento
duplo, ajuste ambas exatamente iguais).

Parafusos de Suporte
do Topo do Motor

Porcas de Ajuste de
Tensão na Correia

Parausos de Suporte do
Fundo do Motor

NOTA: Se as braçadeiras de suporte do topo são utilizadas, os parafusos do topo


deverão ser removidos durante o ajuste.

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6
TENSIONAMENTO DAS CORREIAS

TABELA DE TENSÃO/DEFLEXÃO DE CORREIA

Tensão Inicial de Tensão Normal de Distância de


Máquina
Instalação kg [lb] Funcionamento kg [lb] deflexão mm [pol.]

B3100 4 [8.75] 2.5 - 3 [5.50 - 6.50] 10 [3/8]

B5100 10 [22.00] 8-9 [17.50 - 19.75] 16 [5/8]

B6150 11 (24.25) 8-9 (17.50 - 19.75) 19 (3/4)

B7150 16 (35.25) 12 - 14 (26.50 - 30.75) 27 (1)

B9100 16 (35.25) 12 - 14 (26.50 - 30.75) 27 (1)

NOTA: Os valores de tensão/deflexão acima referem-se às seções de correia SP, SPX, V e VX, e foram
formulados para se adequar às diferentes distâncias de centro de cada modelo conforme os tamanhos dos
motores ou os diâmetros das polias. Se a vida útil das correias-V, tensionadas segundo os valores acima,
não for satisfatória, queira contatar o seu representante Barmac.

CORREIAS NOVAS (Inclui as correias originais da entrega técnica do impactor).


As correias novas levam algum tempo para se acomodar aos canais, e naturalmente se esticarão nos
primeiros dias de operação. Para compensar este processo de acomodação, recomenda-se tensionar
as correias-V uns 20% acima do ótimo. Consulte a coluna Tensão Inicial de Instalação da Tabela
Tensão/Deflexão de Correia para obter a tensão recomendada para a deflexão padrão para correias
novas.
Faixa de Tensões
Deve-se acompanhar regularmente a tensão da correia (pelo menos uma vez por semana), mas não é
preciso ajuste a menos que saia da faixa indicada na coluna Tensão Normal de Funcionamento.
RODANDO COM CORREIAS NOVAS (Inclui as correias originais da entrega técnica do
impactor).
Após 30 Minutos
Após rodar por trinta minutos, recomenda-se verificar a tensão e tensionar novamente segundo
os valores da Tensão Inicial de Instalação.
Após 4 Horas
Tensione novamente segundo os valores da Tensão Inicial de Instalação.
Próximos 5 Dias
Verifique a tensão pelo menos uma vez ao dia e observe uma “acomodação” que exigirá um ajuste
mínimo para manter a tensão segundo a Tensão Normal de Funcionamento.

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TENSIONAMENTO DAS CORREIAS

CORREIAS FROUXAS
No caso de haver uma ou duas correias mais frouxas que as outras, tensione normalmente as correias, e
meça na correia frouxa a força requerida de deflexão. Se estiver 10% ou mais abaixo da tensão menor
da faixa, então há o perigo de a correia frouxa revirar, ou mesmo pular fora, levando as demais junto
com ela. Se a correia for do jogo novo, então acrescente de início 1 kg (2 lb) extra de pressão relativa
à tensão naquele lado específico do acionamento, para ver se a correia se “acomodará” por si mesma.
Se isto não acontecer dentro de cinco dias ou se a correia frouxa não atingir a tensão mínima, então
deve-se trocar a correia frouxa.

ACIONAMENTO DUPLO
Tensão da Correia/Amperagem Balanceada dos Motores
Nas máquinas de acionamento duplo, um motor poderá puxar menos corrente que o outro, i.e. parecer
lerdo. Para que os motores trabalhem por igual, deve-se regular as correias-V com tensão igual.
Nas máquinas de acionamento duplo, uma pequena diferença na tensão das correias entre os dois
acionamentos pode fazer uma grande diferença na amperagem dos motores. Por exemplo, um
impactor de acionamento duplo de 185 kW (250 hp) a plena carga com 0,5% de escorregamento
num acionamento e 1,0% no outro indicará um consumo de 170 ampères num motor e 120 no outro
– uma diferença de 50 ampères.

Ajuste
Estático
Siga o procedimento de ajuste estático normal conforme explicado acima, mas faça um esforço
especial de ajustar os dois acionamentos exatamente nos mesmos valores.
Dinâmico
1. Com o Barmac operando com carga, prepare para ajuste o motor com consumo mais baixo,
assegurando-se de que ao soltar os quatro parafusos da base do motor, a base do motor seja
mantida no lugar pelas porcas do ajustador da tensão da correia. Isto é realizado por se
desparafusar os dois parafusos da base do motor que passam pelo tirante do ajustador. (Veja
a Nota Importante abaixo).
2. Daí desparafuse os outros dois parafusos da base do motor. Nota Importante: Solte-os
apenas o suficiente para permitir que a base do motor seja ajustada por meio das porcas
do ajustador. If top motor mount brackets are used, loosen and remove bolts during
adjustment.
3. Gire as porcas do ajustador no sentido horário apenas uma volta para esticar as correias.
Reaperte os quatro parafusos da base do motor e observe amperagem de consumo de ambos
os motores por dez minutos.
4. Repita a operação até que o consumo dos motores fique dentro de uma faixa de variação de
uns 10 ampères entre um e outro.
5. Após balancear a amperagem desta forma, deve-se verificar as tensões das correias o
mais breve possível para garantir tensões de correia balanceadas e corretas. Se alcançar
amperagens balanceadas com tensões desiguais, deve-se investigar a causa.

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6
TENSIONAMENTO DAS CORREIAS
Outras Causas de Amperagens de Motor Desbalanceadas
Se os motores não consumirem amperagens similares acertando as tensões das correias, verifique:
1. Os terminais elétricos do motor ou da partida. Peça que um eletricista habilitado verifique
os terminais do motor ou do comando. Se estiverem sujos, precisam de limpeza e reajuste.
2. O quadro da partida está com defeito. Para confirmar que o quadro da partida está com defeito,
peça que um eletricista habilitado verifique o seguinte:
Com a máquina carregada:
(a) Leia ambos amperímetros e registre as amperagens no amperímetro l e 2.
(b) Pare a máquina.
(c) Inverta os cabos do motor nos contatores da partida.
(d) Parta de novo a máquina. As leituras de amperagem devem ter-se invertido, i.e. o Nº1 deve
acusar o que o Nº 2 costumava fazer, e vice-versa. Se não acontecer, o eletricista deverá
verificar o funcionamento dos componentes do quadro da partida.
3. Alinhamento da correia – Certifique-se de que as polias estejam alinhadas usando uma régua
de aço ou cordão.
4. Motores – Devem ser da mesma marca e tipo e de preferência do mesmo lote de fabricação
(verifique com o fabricante ou revendedor do motor). Motores de fabricantes diferentes ou às
vezes de lotes diferentes têm especificações diferentes de enrolamento.
5. Correias – As correias deve ser casadas, i.e. todas da mesma marca pelo menos, e se possível
de um mesmo jogo.

6. Polias:
(a) Verifique se os eixos das polias estão paralelos e os canais devidamente alinhados um
com o outro – qualquer acúmulo de sujeira que penetre sob a base do motor fará com que as
polias percam o paralelismo, ficando com maior tensão nas correias numa das extremidades
da polia.

(b) Verifique o diâmetro das polias. Para haver transmissão igual de potência, os diâmetros
primitivos das polias motoras devem estar na faixa de variação de 0,5 mm (0,02 pol.) entre
uma e outra. Pode-se verificar isto medindo conforme mostrado. Verifique os canais em
cada lado da polia – qualquer conicidade ao longo da polia pode causar problemas.
Paquímetro
Barra redonda para preencher o canal
Verifique
cada lado

(c) Se após um período de funcionamento satisfatório, começar a ficar difícil a sincronização


dos motores, verifique se há desgaste das polias.

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TORQUE DOS PARAFUSOS
TORQUE DOS PARAFUSOS DO BARMAC Nm (ft lbs)

Conjunto da Ponta
Tamanho do Rotor

Parafusos do Anel

Parafusos do Anel
Parafuso do Prato
Chapa Superior

Cônico Superior

Cônico Inferior
Parafusos da

Distribuidor

Swing Bolts
Rotor Boss
Modelo

B3100 300 100 [75] 77 [56.8] 34 [26] 40 [30] 30 [22] 30 [22] 74 [55]

B5100 500 100 [75] 190 [140] 60 [45] 40 [30] 30 [22] 30 [22] 74 [55]

B6150 690 130 [100] 372 [274] 250 [190] 200 [150] 130 [100] 130 [100] 144 [106]

B7150 840 130 [100] 372 [274] 250 [190] 200 [150] 130 [100] 130 [100] 144 [106]

B9100 840/990 130 [100] 372 [274] 250 [190] 200 [150] 130 [100] 130 [100] 144 [106]

TODOS OS OUTROS TORQUES DE PARAFUSOS

Tamanho do Parafuso Ajuste do torque

M6 9 [6.6]

M8 22 [16.2]

M10 44 [35.5]

M12 77 [56.8]

M16 190 [140]

M20 372 [274]

M24 640 [472]

NOTA: Deve-se lubrificar levemente todas as roscas antes da montagem.

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