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INSTRUÇÕES
MB-257
Rev. 05 Mar/08
Impactor VSI Barmac Série B1100
MANUAL DE INSTRUÇÕES
Nova Zelândia 198307, 201190, 213510, 217752, 217753, 250027, Grã-Bretanha 0074771, 0101277, 216592, 2214107, 2248410
22928, 22927, 22929, 23569, 25473, 25474, 231457, 248954, 248955, França 0074771, 0101277, 216592, 88-17023
248952, 250154, 227492, 238349; Itália 0074771, 0101277, 216592
Austrália 557168, 562251, 594367, 623616, 640710 Suécia 82304652.9, 0101277, 216592
EUA 4662571, 4586663, 4921173, 4940188 Áustria 216592
Canadá 1189045, 1229833, 1265772, 130135 República Federal da Alemanha 3275505.8, 0101277, 216592
Japão 1564366, 1620260, 217863/86 Europa 0074771, 0101277, 90312663.9
África do Sul 82,6374, 83/5817, 86/6902, 86/8061, 86/8062, 90/9325, México 164323
88/9485
BARMAC, ROTOPACTOR e DUOPACTOR são marcas registradas de propriedade da Metso Corporation e/ou de suas subsidiárias e acham-se registradas em
muitos países do mundo. Em vista da nossa política de contínuo desenvolvimento, reservamo-nos o direito de fazer alterações sem aviso prévio nas especificações e nos
projetos. As produções são nominais e podem ser maiores ou menores dependendo das condições de trabalho.
CONTATOS PÓS-VENDA
(QUEIRA CITAR O Nº DE REF. DA MÁQUINA)
Peças Serviços
Ass. Técnica Vendas
Telefone Fax
Distribuidor:
Manual No. PPT493B-11-04-CSR/Matamata-Portuguese © Copyright 2006 Metso Minerals Impresso na Nova Zelândia
ÍNDICE
SEÇÃO 1 — SEGURANÇA
Índice............................................................................................................ 2-3
Introdução .................................................................................................... 4-7
Instruções Gerais de Segurança ................................................................... 8-35
Segurança do Máquina ................................................................................. 36-41
Segurança Durante a Manutenção e Reparações ......................................... 42-51
Içamento Seguro da Máquina ...................................................................... 52
Procedimiento de Inspeção do Barmac ........................................................ 53
SEÇÃO 5 — OPERAÇÃO
Operação do Impactor .................................................................................. 1
Controle da Alimentação.............................................................................. 2-3
Bomba Hidráulica/Elétrica em Cascateamento ........................................... 4
Bomba Manual em Cascateamento .............................................................. 5
Sistema de Intertravamento de Segurança ................................................... 6
Sistema de Controle Operacional VSI (VOCS) ........................................... 7
Controle de Pó.............................................................................................. 8
Levantador da Tampa ................................................................................... 9-11
Sistema de Lubrificação Automática ........................................................... 12
Procedimento de Parada do Impactor .......................................................... 13
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
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INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
1.1 GERAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-1
1.2 DEFINIÇÕES: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1-3
SEGURANÇA DA MÁQUINA
3.1 DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PROTECTORES PARA A SEGURANÇA DA MÁQUINA3-1
3.1.1 Visão Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-1
3.1.2 Paragem de Emergência (E-Stop) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-1
3.1.3 Encravamentos de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-2
3.1.4 Dispositivos Adicionais de Advertência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-3
3.1.5 Passadiços, Plataformas de Serviço, Escadas e Corrimões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-4
3.2 TRANSPORTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-4
3.3 REBOQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-5
3.4 NO LOCAL DE TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-5
3.4.1 Precauções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-5
3.4.2 Durante o funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-5
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INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
ÍNDICE
SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
4.1 INFORMAÇÕES GERAIS E BLOQUEIOS DE SEGURANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-1
4.2 SEGURANÇA MECÂNICA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES . . . . . . . . . . 4-2
4.2.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-2
4.2.2 Segurança de Incêndios Durante a Manutenção e Reparações . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-3
4.2.3 Manutenção Preventiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-3
4.2.4 Espaços Confinados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-4
4.3 SEGURANÇA ELÉCTRICA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES. . . . . . . . . . 4-4
4.3.1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-4
4.3.2 Situações de Avarias Eléctricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-5
4.3.3 Alterações do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-6
4.4 SEGURANÇA HIDRÁULICA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES . . . . . . . . 4-6
4.5 TRABALHO GERAL DE MANUTENÇÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4-9
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INTRODUÇÃO SECÇÃO 1
1.1 GERAL O Operador é reponsável por exercer cuidado e
Este manual, juntamente com os manuais de bom senso em todas as ocasiões.
instruções específicos dos equipamentos Lembre-se, a segurança é responsabilidade de
individuais, foi preparado pela Metso Minerals toda a gente. É responsável não só pela sua
Crushing and Screening Business Line para própria segurança mas pela segurança de todos
aumentar os conhecimentos e a percepção de os que o rodeiam.
todas as pessoas envolvidas na operação,
supervisão, assistência e manutenção do
equipamento de trituração e peneirar, no que
diz respeito à segurança e operações. Todas as
pessoas que entram nas áreas de máquinas da
Central de Trituração ou que estão de algum
modo envolvidas na operação da Central de
Trituração devem possuir e estudar uma cópia
deste manual. É responsabilidade do
Proprietário manter sempre este manual e
outras instruções escritas quer na Central de
Trituração quer nas suas vizinhanças, para
referência do Operador.
O conhecimento das máquinas e dos perigos
potenciais que apresentam são essenciais a um
lugar de trabalho seguro. Também são
necessários a um lugar de trabalho seguro o
conhecimento e cumprimento de todas as leis Leia atentamente este manual. Conheça o seu
de segurança, estatais, provinciais e federais, conteúdo. Se tiver dúvidas, contacte sem
dos regulamentos de segurança e dos demora o seu representante Metso Minerals
procedimentos, advertências e instruções da em busca de conselhos. Lembre-se de que há
Central de Trituração. O não cumprimento vários tipos de riscos, perigos e tipos de
pode resultar em ferimentos sérios ou na ferimentos (ver a Secção 2.3 Riscos típicos no
morte. ambiente de trabalho da Central de
Em caso de dúvida - abstenha-se! Nunca corte Trituração), relacionados uns com os outros.
instruções ou procedimentos para poupar Preveja e previna, por todos os meios, a
tempo. Nunca coloque objectos estranhos, ocorrência desses riscos e perigos, assim com
ferramentas, varas ou partes do seu corpo os ferimentos resultantes e outras
numa máquina em funcionamento. Nunca se consequências. Nunca transija, quando a
incline por cima, em volta ou para além de segurança está em causa!
dispositivos de segurança. Nunca opere uma A Metso Minerals, o fabricante e fornecedor
máquina se os dispositivos de segurança da maquinaria, dá a máxima importância à
estiverem ausentes ou desactivados. Nunca segurança e considera os pontos seguintes
substitua um dispositivo de segurança OEM como requisitos prévios essenciais à operação
(do fabricante de equipamento original) por segura da Central de Trituração.
outro não OEM.
– Que o Proprietário disponibilize este
Nunca faça a assistência do equipamento antes manual, antes da utilização da
de todas as partes móveis estejam presas e a maquinaria, a todas as pessoas
alimentação eléctrica bloqueada e etiquetada envolvidas na operação, supervisão,
para evitar um movimento inesperado. asssitência ou manutenção da Central
de Trituração.
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SECÇÃO 1 - INTRODUÇÃO
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SECÇÃO 1 - INTRODUÇÃO
1.2 DEFINIÇÕES:
“Central de Trituração" significa uma
combinação ou partes de equipamento vários,
componentes, sistemas e peças para triturar
e/ou peneirar rochas, minerais, reciclados ou
outros materiais trituráveis. Para os propósitos
deste manual Central de Trituração significa,
também, equipamento isolado de trituração ou
peneira, se aplicável. Ao longo deste manual,
palavras como "máquina", "maquinaria",
"equipamento" e "triturador" são usadas
permutavelmente como referência à Central de
Trituração e às suas componentes.
“Proprietário" significa as entidades ou
indivíduos que possuem ou alugam a Central
de Trituração e/ou as entidades ou indivíduos
que têm o encargo da operação e/ou da
assistência da Instalação de Trituração.
“Operador" significa os indivíduos que
operam a Central de Trituração ou executam a
sua manutenção, assistência, reparações,
supervisão ou qualquer outra actividade nela
ou para ela.
"Este manual" significa, quando aplicável,
estas instruções gerais de segurança bem como
instruções específicas para equipamento
individual, emendadas de tempos a tempos,
fornecidas por, ou em nome da Metso
Minerals.
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SECÇÃO 1 - INTRODUÇÃO
EstaPáginaFoiDeixadaIntencionalmenteEmBranco.
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INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA SECÇÃO 2
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
– características e movimentos
automáticos da máquina
– características e instruções específicas
de segurança
IMPORTANTE!
• Se não se sentir seguro em relação a um
procedimento verifique, antes de
prosseguir, os manuais de operação e/ou
contacte o seu supervisor.
• Antes de entrar na máquina siga todos os
procedimentos de bloqueio e de
segurança.
• Esteja permanentemente consciente da
localização dos outros trabalhadores na e
em torno da máquina.
• Cumpra todas as instruções de
segurança.
• Não remova ou desactive guardas,
dispositivos de segurança, sinalização ou
advertências.
2.2.1 Objectivo
Estas instruções destinam-se a minimizar os
riscos e a evitar ou prevenir acidentes e danos
físicos. Os acidentes são frequentemente
provocados por descuido ou menosprezo por
instruções importantes.
Para um ambiente de trabalho seguro são
necessários um conhecimento da operação da
máquina e um treino contínuo de segurança.
A Segurança pode ser resumida em três temas
principais:
– CONHECIMENTO DA MÁQUINA
– OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
SEGURAS
– BOA ARRUMAÇÃO
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
ADVERTÊNCIA
PRECAUÇÃO
Sinal Descrição
Perigos imediatos ou práticas
Figura 2.1 Símbolo de Alerta inseguras de que resultarão
PERIGO
danos físicos pessoais graves ou
a morte.
Perigos ou práticas inseguras que
Este manual utiliza o símbolo de alerta, com ADVERTÊNCIA poderão resultar em danos físicos
palavras como PERIGO, ADVERTÊNCIA ou pessoais graves ou na morte.
PRECAUÇÃO para o alertar, e também a todo Perigos ou práticas inseguras que
o pessoal da Central de Trituração, para acções poderão resultar em danos físicos
PRECAUÇÃO
ou condições que colocam um perigo potencial pessoais menores ou em danos
para a segurança, com o consequente risco de para o equipamento.
danos físicos pessoais (incluindo a morte) ou Figura 2.2 A Sinalização de Perigo, Advertência
de danos materiais. A máquina exibe, também, e Precaução E O Seu Significado
sinalização, etiquetas e rótulos de segurança
em pontos apropriados, para mostrar riscos de
segurança que poderão existir.
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
PERIGO:
As prisões e as fendas constituem
perigos graves numa Central de
Trituração. Estão normalmente
protegidos por guardas contra
prisões, por corrimões ou pela sua
localização. É preciso ter sempre
muito cuidado para evitar prisões,
fendas e pontos de aperto porque
podem ocorrer danos físicos graves
ou mesmo mortes.
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
• Gruas
As Centrais de Trituração requerem
As Centrais de Trituração são estruturas altas. manutenção periódica regular, como acontece
Os passadiços e plataformas, concebidos para com todos os equipamentos mecânicos. Uma
serem utilizados durante a operação da das violações de segurança mais flagrantes
máquina, têm corrimões para ajudar a evitar numa Central de Trituração é o uso de
quedas. equipamento de içamento inadequado e
Quando estiver a trabalhar numa superfície inseguro. Embora uma Central de Trituração
elevada mantenha-se atento aos movimentos seja um equipamento delicadamente afinado,
da máquina e às outras actividades da zona. seus componentes internos devem ser
Não corra nos passadiços. Enquanto a máquina montados e desmontados com o auxílio de
estiver a funcionar não se estique por cima ou gruas com capacidade para içar e baixar,
para além dos corrimões dos passadiços. Não delicadamente e muito devagar, as várias
se ponha em cima dos corrimões ou rodapés. partes que a constituem.
Poderão existir muitos acessos estreitos para Não utilize correntes de elevação (talhas) para
fins de manutenção. Não utilize estes acessos montar ou desmontar uma Central de
enquanto a máquina estiver a funcionar. Trituração. Estes dispositivos de içamento não
têm a estabilidade e a robustez necessárias
Não entre em zonas confinadas da Central de
para içar e posicionar componentes pesados.
Trituração com a máquina em funcionamento.
Não utilize uma lança de martelo de impacto
ou outro equipamento não concebido para fins
de içamento para montagens ou desmontagens.
Prenda muito bem a carga ao seu destino.
Nunca separe um dispositivo de içamento da
sua carga antes de a carga estar estável e
presa contra movimentos não intencionais.
Em assuntos de segurança, não transija!
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
IMPORTANTE! IMPORTANTE!
Ao utilizar uma grua mantenha-se sempre Quando utilizar uma grua móvel opere
dentro da sua capacidade nominal. A sempre dentro da capacidade nominal da
capacidade nominal segura inclui o peso do máquina, para evitar entortar a lança ou fazer
gancho, do cadernal e dos dispositivos de tombar a grua.
manuseamento de materiais, como cabos,
lingas, barras de espaçamento, etc. Subtraia o
peso destes itens da capacidade nominal para Ao levantar cargas pesadas tome as seguintes
ver o peso real da carga que pode ser precauções:
manuseada com segurança. Siga sempre as
instruções operacionais e de segurança do – Siga todos os procedimentos
fabricante da grua. comprovados da Central de Trituração.
– Siga todas as instruções e
procedimentos de segurança
IMPORTANTE! recomendados pelo fabricante da grua.
O peso indicado nas chapas da máquina – Planeie com antecedência os
refere-se ao peso da configuração normal. procedimentos de içamento e
Em muitos casos, o peso real poderá diferir manutenção. Antes da sua utilização,
bastante do indicado na chapa da máquina leia e compreenda as instruções
devido, por exemplo, a opções ou a específicas para o uso adequado do
equipamento subsidiário. Verifique sempre equipamento de içamento (por
o peso do objecto que quer içar, antes de exemplo, instruções da máquina e do
tentar içá-lo. dispositivo de içamento e
regulamentos locais).
– Limpe antecipadamente o ambiente de
• Gruas móveis trabalho para evitar o perigo de
escorregar ou tropeçar.
Os valores nominais seguros baseiam-se no
funcionamento da grua em solo firme e – Assegure-se de que a grua e outros
nivelado; as escoras devem estar dispositivos de içamento, como
adequadamente estendidas e/ou baixadas, de correntes e lingas, têm capacidade
acordo com as necessidades. Evite oscilações suficiente e estão em bom estado de
ou içamentos rápidos ou travagens súbitas; funcionamento.
podem causar sobrecargas. Não manuseie
– Não tente apanhar boleia ou sentar-se
cargas grandes e pesadas com ventos fortes.
em cargas em movimento.
Quando deslocar a sua grua verifique as pontes
antes de as atravessar, assegurando-se de que – Assegure-se de que os operadores da
aguentam o peso total em questão. Verifique o grua, os manuseadores de carga e o
vão livre debaixo das pontes, para ver se há resto do pessoal foram bem treinados.
linhas aéreas e obstruções superiores. Antes de
– Prenda muito bem a carga, para evitar
iniciar o içamento, assegure-se de que o engate
movimentos não intencionais, e
está livre. Assegure-se de que a carga está bem
garanta um posicionamento estável e
presa.
preciso.
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
– Assegure-se de que não está ninguém muito cuidado quando manusear dispositivos
por baixo ou no caminho da carga, de hidráulicos.
que os percursos de transferência estão Verifique regularmente o estado de
livres e de que estão a ser utilizadas mangueiras, tubos, válvulas e das várias
roupas e equipamento de protecção. conexões. Substitua-as sempre que necessário.
Antes de iniciar qualquer trabalho de
Bordas Cortantes manutenção pare as bombas hidráulicas,
bloqueie os motores das bombas e
despressurize o sistema, trazendo todos os
componentes para um estado energético nulo.
Lembre-se, também, de despressurizar os
acumuladores, por meio da válvula de purga de
cada acumulador. Não desligue nenhuma
mangueira antes de o actuador chegar a um
estado energético nulo e ter sido devidamente
preso.
Purgue regularmente o sistema hidráulico para
Podem surgir bordas cortantes em todas as remover o ar ali preso, que poderá interferir
estruturas metálicas. Os danos no equipamento com a operação normal prevista da máquina ou
podem pôr a descoberto ou produzir bordas ser causa de perigo durante a manutenção.
cortantes inesperadas. As bordas cortantes
podem infligir cortes fundos e graves. Ao
manusear materiais, peças, etc. com bordas ADVERTÊNCIA!
cortantes use luvas de protecção. Repare ou
proteja imediatamente as bordas cortantes Componentes hidráulicos mal
detectadas. apertados ou danificados poderão
injectar jactos perigosos de fluido.
Antes de reiniciar a máquina
Equipamento de Alta Pressão assegure-se de que o sistema
- Hidráulico ou Pneumático hidráulico está pronto a funcionar e
que o pessoal está fora das áreas
afectadas.
ADVERTÊNCIA!
Partes da máquina poderão mover-se
não intencionalmente e causar risco
de danos físicos. Antes de reiniciar a
máquina assegure-se de todo o
O óleo a alta pressão pode ser perigoso. Antes pessoal está fora das áreas afectadas,
de abrir ou remover condutas de pressão, onde poderão ocorrer movimentos da
válvulas, encaixes, etc., hidráulicos ou máquina.
pneumáticos, liberte toda a pressão. Não toque
em componentes pressurizados, uma vez que a
pressão vinda da fuga de um furo tipo cabeça
de alfinete é suficientemente forte para
penetrar na pele ou nos olhos. Tenha sempre
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
IMPORTANTE!
Antes de soldar componentes importantes da
Central de Trituração, como a armação
principal, o anel de ajuste, a concavidade,
Devido aos elevados valores das forças de
etc., consulte a Metso Minerals ou o seu
inércia da Central de Trituração e dos seus
representante autorizado. A realização de
componentes a máquina não pode ser parada
soldaduras em componentes da Central de
abruptamente. Isto é potencialmente perigoso
Trituração pode ser prejudicial. Antes de
para o pessoal. Todo o pessoal deve manter-s
começar a soldar verifique sempre se o
afastado dos elementos rotativos e de outras
material pode ser soldado! Se o não fizer a
partes móveis até a máquina estar
soldadura poderá falhar e apresentar riscos
completamente parada. Para manter um
de danos físicos e/ou danos materiais.
funcionamento seguro inspeccione
regularmente os elementso estruturais.
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
– Não permita a acumulação de trapos explosões quando este entra em contacto com
gordurosos, oleosos, numa área mal superfícies húmidas. Quando se usam suportes
ventilada. Armazene trapos oleosos e de epóxido, deve-se ter cuidado ao remover os
outros materiais combustíveis numa revestimentos com o maçarico de corte. Não
área segura. use zinco fundido como material de suporte.
Use, apenas, o epóxido conforme as instruções
– Nunca utilize uma chama nua para
específicas do fabricante.
verificar níveis de combustível,
electrólito de baterias ou refrigerante
ou para procurar fugas hidráulicas no Correias transportadoras
equipamento. Use uma lanterna. Saiba
onde estão os extintores de incêndio, o
seu modo de funcionamento e o tipo
de incêndio a que se destinam.
Verifique regularmente, pelo menos
mensalmente, para ter a certeza de que
estão na área de trabalho.
– Não solde ou crie chamas nuas na
presença de materiais inflamáveis.
– Em caso de incêndio, pare a Central de ADVERTÊNCIA:
Trituração, a unidade de potência Não use as correias transportadoras
hidráulica e o sistema de lubrificação, como passadiços. Não suba para
se o puder fazer em segurança. Avise cima delas. Mantenha-se sempre
as outras pessoas da área e inicie as afastado de materiais ou
actividades de combate ao incêndio, componentes em queda ou que foram
de acordo com as regras aplicáveis. O largados. Nuca tente pôr-se de pé,
Proprietário é responsável por manter caminhar ou passar por cima de um
o treino e as instruções apropriadas transportador. Nunca se ponha por
nestes assuntos. baixo de um transportador em
movimento. Quando estiver perto de
transportadores ou de outro
Epóxidos Versus Zinco equipamento em movimento ou
rotação não use roupas soltas,
gravatas, colares ou outros itens
soltos. Os cordões de emergência só
devem ser usados em caso de
emergência - não os use para
paragens de rotina do transportador.
Nunca tente fazer a assistência do
transportador com ele ligado à
Muitas Centrais de Trituração precisam de um corrente. Lembre-se dos pontos de
tipo qualquer de suporte quando estão a prisão perigosos.
substituir os membros de trituração. Os
compostos de suporte de resina de epóxido
eliminaram, quase completamente, a
possibildade dos trabalhadores se queimarem
ao entornarem zinco fundido ou devido a
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
Material que Cai de Transportadores e nas 2.3.2 Tipos de Danos Físicos Típicos
Operações de Carga, Descarga e Esmagamento
Alimentação
Evite, de um modo geral, áreas onde poderá
estar exposto a movimentos esperados ou
inesperados da máquina. Os ferimentos por
esmagamento ocorrem, normalmente, entre
duas peças em rotação ou movimento, ou entre
um componente em movimento e um objecto
estacionário.
Rochas ou outros objectos poderão cair dos
Mantenha todas as partes do corpo, as roupas e
transportadores durante as operações de carga,
as ferramentas afastadas de áreas onde possam
descarga e alimentação. O impacto do material
ficar apanhadas, presas ou esmagadas ou
em queda pode causar danos físicos graves.
entrarem em contacto com partes móveis da
Para garantir uma operação segura, todo o
Central de Trituração. Quando deslocar
pessoal deve manter-se alerta ao operar ou
equipamento, assegure-se de que o caminho
trabalhar na ou em torno da máquina. Use
está livre. As buzinas e luzes, onde existirem,
vestuário protector adequado (incluindo,
estão lá para sua segurança, para o alertar em
também, um capacete) e dispositivos
relação a objectos em movimento. Preste
protectores. Mantenha sempre o pessoal não
atenção a todos os dispositivos deste tipo.
operador ou não treinado afastado da Central
de Trituração.
Nunca passe por baixo de equipamento Escorregar, Tropeçar, Embater
envolvido na carga, descarga, alimentação,
trituração, transporte, descarga ou
empilhamento do material.
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1
SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
Cortes
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1
SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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1
SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
IMPORTANTE!
A Metso Minerals recomenda, vivamente, O Proprietário deverá garantir que o pessoal
que todas as pessoas expostas às poeiras no afectado usa um capacete protector aprovado
ar, especialmente poeiras de sílica, usem pela OSHA, MISHA (ou por outra autoridade
dispositivos de protecção contra poeiras, aplicável) quando estiver a trabalhar em zonas
como um respirador apropriado, para evitar a onde há o potencial para ferimentos na cabeça
sua inalação. devidos à queda de objectos ou pela circulação
em zonas com um vão baixo.
O Proprietário deverá garantir que o pessoal
2.4.4 Protecção para os Pés usa um capacete concebido para reduzir o
perigo de choques eléctricos quando estiver
perto de condutores eléctricos que poderão
entrar em contacto com a cabeça.
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1
SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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1
SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
PERIGO:
Para fazer trabalhos de manutenção
desligue todos os dispositivos da
respectiva alimentação eléctrica.
Coloque todos os dispositivos
accionados por gravidade hidráulica
ou por mola no estado de energia
nula. Siga os procedimentos de
bloqueio.
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1
SECÇÃO 2 - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
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1
SEGURANÇA DA MÁQUINA SECÇÃO 3
3.1 DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS percurso paralelo ao dos transportadores e
PROTECTORES PARA A SEGURANÇA DA perigos da zona.
MÁQUINA
ADVERTÊNCIA:
3.1.1 Visão Geral
Em sistemas grandes e complexos a
O sistema da máquina tem muitas E-stop poderá controlar apenas os
características de segurança incorporadas. Os componentes da vizinhança
Proprietários e Operadores devem imediata.
familiarizar-se com a função e propósito de
cada uma das características e assegurarem-se
de que todas as características estão activadas.
Os Proprietários e Operadores não devem, A localização dos botões E-stop poderá variar
nunca, tentar derrotar, ultrapassar ou consoante a máquina; por isso as localizações
desactivar as características de segurança. Se destes botões devem ser verificadas com base
uma dessas características for derrotada ou nos manuais de operação e manutenção
desactivada a máquina não deve funcionar até específicos do equipamento e/ou do treino
serem tomadas acções correctivas e apropriado.
restauradas todas as características de Em situações de paragem de emergência o
segurança. objectivo é parar a máquina o mais depressa
possível para minimizar o potencial de danos
físicos mantendo a integridade estrutural da
3.1.2 Paragem de Emergência (E-Stop) máquina.
PRECAUÇÃO:
A paragem de emergência para não
só a máquina mas inicia,
frequententemente, outras
sequências de protecção.
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1
SECÇÃO 3 - SEGURANÇA DA MÁQUINA
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1
SECÇÃO 3 - SEGURANÇA DA MÁQUINA
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SECÇÃO 3 - SEGURANÇA DA MÁQUINA
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SECÇÃO 3 - SEGURANÇA DA MÁQUINA
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SECÇÃO 3 - SEGURANÇA DA MÁQUINA
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1
SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES SECÇÃO 4
4.1 INFORMAÇÕES GERAIS E BLOQUEIOS – Transmita ao turno seguinte todos os
DE SEGURANÇA dados sobre os trabalhos de
Instruções detalhadas sobre o funcionamento manutenção.
da máquina podem ser encontradas nas – Verifique o posicionamento de todas
secções seguintes do manual. Uma vez que as pessoas em, na ou perto da
cada secção da máquina incorpora funções máquina.
únicas, algumas das quais poderão ser
automatizadas, o pessoal de manutenção deve – Nunca faça a assistência a uma
conhecer bem o funcionamento de cada uma máquina ou componente sem primeiro
para poder realizar trabalhos de manutenção e consultar o seu manual de
reparação com o máximo de segurança manutenção.
possível. – Antes de manusear químicos consulte
NÃO FACILITE COM A SEGURANÇA POR as MSDS (Folhas de Dados de
CAUSA DE PRESSÕES DE TEMPO Segurança de Materiais) e os
procedimentos da Central de
SIGA TODOS OS PROCEDIMENTOS DE Trituração para o manuseamento
SEGURANÇA E DE PREVENÇÃO DE desses materiais.
INCÊNDIOS DA CENTRAL DE
TRITURAÇÃO
Antes de iniciar os trabalhos de reparação,
manutenção ou detecção de avarias na
máquina garanta o seguinte:
– Se não tiver recebido treino para
realizar as reparações, manutenção ou
detecção de avarias exigidas ou se não
tiver a certeza sobre o modo de
realizar a actividade com segurança -
PARE! Nunca tente reparar, fazer a
manutenção ou detectar avarias em
nenhum ponto da Central de
Trituração a menos que tenha recebido
treino completo sobre essa actividade
e saiba como poderá realizar a
actividade em segurança.
– Não se esqueça de coordenar todos os
trabalhos de reparação e manutenção
com as operações da Central de
Trituração.
– Use os sinais de bloqueio e
advertência para avisar terceitos dos
trabalhos de manutenção e reparação
que se estão a realizar. Estes sinais só
devem ser removidos (uma vez
terminados os trabalhos) pela pessoa
que os colocou.
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1
SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
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SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
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SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
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SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
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SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
ADVERTÊNCIA:
As alterações ao programa de
controlo fornecido pela Metso
Minerals só deverão ser feitas por
pessoal da Metso Minerals. Um
código errado no programa poderá
fazer com que a máquina se PERIGO:
comporte de modo inesperado. Siga todos os procedimentos de
Quaisquer alterações nos ciruitos de bloqueio estabelecidos.
encravamento deverão ser feitas com Para fazer trabalhos de manutenção
o máximo cuidado, e revistas e desligue todos os dispositivos da sua
aprovadas pela Metso Minerals antes alimentação eléctrica, pneumática ou
da sua implementação. hidráulica e siga os procedimentos
de bloqueio da Central de Trituração.
As instruções de bloqueio, os
Poderá ser fornecida uma tomada eléctrica ao
bloqueios, rótulos e dispositivos de
centro lógico e armário de controlo, mas
bloqueio/restrição foram concebidos
apenas para fins de programação. Não ligue
para sua protecção. Compete-lhe
ferramentas eléctricas a esta tomada. A
seguir o programa e utilizar o
ferramenta poderá provocar perturbações
equipamento adequado.
eléctricas no sistema de controlo da máquina.
Isto poderá alterar o programa de controlo da Lembre-se:
máquina e provocar o funcionamento • Siga os procedimentos
imprevisível desta.
• Esteja atento
NOTA: Use a tomada do centro de lógica ou
do armário de controlo apenas para um • Não se fie em nada
dispositivo de programação! • Verifique o bloqueio
• O rótulo deve identificar o
trabalho que está a ser realizado
e a(s) pessoa(s) que bloqueou e
rotulou o controlo.
• Os bloqueadores e os rótulos
mudam com cada turno que
entra ao serviço.
Trabalhe no sentido de eliminar
danos físicos e mortes. Siga sempre
os procedimentos adequados!
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1
SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
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SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
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SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
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SECÇÃO 4 - SEGURANÇA DURANTE A MANUTENÇÃO E REPARAÇÕES
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1
SEGURANÇA
IÇAMENTO SEGURO DA MÁQUINA
Este adesivo acha-se colocado nos pontos donde se pode içar a máquina toda.
1 - 52 PPT493B
1
SEGURANÇA
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO DO BARMAC
PERIGO
Não tente
desobstruir o
moinho com ele
funcionando B902S9314A/P
PERIGO
Não abra a porta
de inspeção com
o moinho
funcionando B962S5008B/P
PPT493B 1 - 53
2
Princípios de Operação
O impactor autógeno VSI Barmac Série B1100 emprega um rotor testado em campo revestido de
rocha que atua como uma bomba de pedras a seco, de alta velocidade, que lança um fluxo contínuo
de pedras numa câmara de moagem recoberta de rocha.
O material alimentado pelo topo da máquina é acelerado pelo seu rotor patenteado, revestido de rocha,
e é continuamente descarregado na câmara de moagem a velocidades de até 85 metros (275 pés) por
segundo. Este processo reabastece o revestimento de rocha ao mesmo tempo em que mantém uma
reação em cadeia de rocha contra rocha gerando moagem e moagem.
Pode-se lançar em cascata um segundo fluxo de material em quantidades controladas para dentro
da turbulência da câmara de moagem, causando um aumento na densidade de partículas na câmara,
melhorando a transferência de energia. Isto, em combinação com outras variáveis como o diâmetro
e a velocidade do rotor e o perfil da câmara de moagem, melhora a eficiência energética, reduz o
desgaste e ainda proporciona um meio eficiente de controlar a ação de moagem e moagem, quer para
maximizar quer para minimizar a produção de finos.
O prato distribuidor e os anteparos das
aberturas da cascata ajudam a centralizar
Aberturas da a alimentação e a controlar o fluxo para a
Cascata comporta.
Anteparo das
Aberturas da A posição da comporta
Cascata controla o fluxo do material
para dentro do rotor. O
Material em material em excesso que
Cascata não consegue passar pelo
rotor, transborda através
das aberturas da cascata.
O rotor acelera o
material e o descarrega O material do rotor e o da
continuamente na cascata se recombinam.Uma
câmara de moagem. A nuvem constante de partículas
velocidade de saída das em suspensão circula pela
partículas varia de 50 a câmara de moagem. As
85 m/s (165-275 pés/s). partículas ficam retidas por
5-20 segundos antes de
perderem energia e se
precipitarem fora da câmara
de moagem.
REVESTIMENTO
DE ROCHA
PPT493B 2-1
2
PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO
CONTROLE DA GRANULOMETRIA DO PRODUTO IMPACTOR
O Barmac permite o controle de diversas variáveis que influem na granulometria do produto final.
ROTAÇÃO CASCATA
O aumento da velocidade do rotor aumenta a energia O aumento da proporção da cascata diminui a taxa
cinética das partículas e a redução resultante. de redução ao passo que aumenta a capacidade do
impactor.
100
%
Passante
Aumento da Alimentação Alimentação
Velocidade do
Rotor
Produto
Produto
Aumento da
Proporção da
Cascata
0
Tamanho de Tela Tamanho de Tela
%
Alimentação 1 Passante
Undersize na Tela 2
Produto 2
Produto 1
Alimentação 2
0
1 2
Abertura da
malha
Diâmetro do Rotor
Há disponíveis diferentes diâmetros de rotor para alguns modelos. Mudar para um rotor de diâmetro maior aumenta
efetivamente a velocidade da ponta e o efeito é similar a quando se aumenta a velocidade do rotor, com o detalhe de
que quanto mais longo for o braço moedor no rotor, mais finos se produz do que com um rotor de diâmetro menor com a
mesma velocidade da ponta.
2-2 PPT493B
3
Conheça Seu Impactor
Incluiu-se esta seção para lhe apresentar o seu impactor. Também servirá para lhe
apresentar os termos empregados para descrever os vários componentes e peças de seu
impactor. Estes termos serão usados constantemente ao longo do manual e nas listas
de peças fornecidas.
Descrição Geral
Conjunto da Tremonha
(conjunto interno
Conjunto da Tampa
(conjunto externo)
Conjunto da Câmara
Porta de Serviços
Conjunto da
Transmissão
Conjunto da Base
PPT493B 3-1
3
CONHEÇA SEU IMPACTOR
EXTERIOR DO IMPACTOR
Os números entre parêntesis se referem à seção do manual que detalha as instruções de inspeção e
manutenção para cada peça ou componente.
Tremonha
(Seção 6 - 48)
Presilhas da Tampa
Controle da
Cascata
(Seção 6 - 51)
Transmissor de Dados
(Seção 6 - 55)
Janela de Inspeção
(Seção 6 - 55) Proteção das
Correias
Janela de Inspeção das Correias-V (Seção 6 - 57)
(Seção 6 - 55)
3-2 PPT493B
3
CONHEÇA SEU IMPACTOR
INTERIOR DO IMPACTOR
Os números entre parêntesis se referem à seção do manual que detalha as instruções de inspeção e
manutenção para cada peça ou componente.
Conjunto da Aranha
(Seção 6 - 53)
Anel de Cavidade
(Seção 6 - 47)
Rotor (Seção 6 - 6)
Câmara de Moagem
(Seção 6 - 45)
Proteção Fundida
(Seção 6 - 57)
Base do Impactor
(Seção 6 - 56)
Cartucho do Mancal
(Seção 6 - 58)
Correias de Acionamento
(Seção 6 - 65)
Calha de Saída da Graxa
(Seção 6 - 57)
Bicas de Saída (Seção 6 - 56)
PPT493B 3-3
3
CONHEÇA SEU IMPACTOR
Standard
Tubo de Alimentação
(Seção 6 - 22)
Prato Distribuidor
(Seção 6 - 18)
Chapa Superior
de Desgaste
(Seção 6 - 14)
Placa-Guia
Placa Inferior (Seção 6 - 24)
de Desgaste
(Seção 6 - 14)
Ponta do Rotor
(Seção 6 - 10)
Cubo do Rotor
(Seção 6 - 36)
Trava Cônica
(Seção 6 - 36)
3-4 PPT493B
3
CONHEÇA SEU IMPACTOR
Profundo
Parafuso do Distribuidor
(Seção 6 - 18)
Prato Distribuidor
(Seção 6 - 18)
Anel de Alimentação
(Seção 6 - 20)
Chapa Superior
de Desgaste
(Seção 6 - 28)
Placa Inferior
de Desgaste
(Seção 6 - 14)
Corpo do Rotor
(Seção 6 - 26)
Ponta/Cavidade da Placa
de Desgaste
(Posição da Cavidade) Ponta de Espera
(Seção 6 - 12)
(Seção 6-28) Ponta/Cavidade da Placa
de Desgaste
(Posição de Montagem da
Ponta do Rotor Ponta) (Seção 6-11)
(Seção 6 - 10)
NOTA: Pode-se fixar em alguns rotores profundos várias opções de pontas, de placa de desgaste
e retenção da ponta e de placas de desgaste da cavidade, todas diferentes das representadas
acima. Queira contatar seu representante Barmac para obter as opções disponíveis.
PPT493B 3-5
3
CONHEÇA SEU IMPACTOR
300mm
Parafuso do Distribuidor
(Seção 6 - 18)
Prato Distribuidor
(Seção 6 - 18)
Placa-Guia
(Seção 6 - 24)
3-6 PPT493B
4
Procedimento de Partida
Esta secção descreve todo o procedimento de partida, inclusive a partida inicial na entrega técnica. O
procedimento de partida deve ser usado após um reparo grande, tal como a substituição do mancal
ou após a reforma da câmara de moagem.
ANTES DA PARTIDA
1. Esteja plenamente familiarizado com o impactor, tomando tempo para ler este manual.
2. Verifique todas as conexões elétricas, o que inclui a operação do sistema de controle de vibrações
(Veja Manual de Instruções, Sistema de Controle de Vibrações).
3. Confira o alinhamento das polias e as tensões das correias-V. (Veja tensionamento das Correias 6-66).
4. Verifique o sentido de giro do rotor – deve girar no sentido anti-horário quando visto de
cima.
PRECAUÇÃO Severo dano poderá resultar ao rotor se seu sentido estiver incorreto.
5. Em máquinas de motorização dupla, é essencial que o sentido de ambos os motores seja o correto e
igual para os dois. Se não houver equipamento eletrônico de teste para confirmar isto, deve-se remover
as correias V e partir normalmente os motores, podendo então verificar o sentido de cada motor. Quando
todas as conexões estiverem prontas, certifique-se que todos os tampões de pvc estejam recolocados e
quaisquer furos tapados para manter o grau de proteção (IP) do invólucro.
6 Verifique que o dispositivo de trava de segurança esteja conectado e funcionando. (Consulte o
manual de instruções da Trava de Segurança.
7. Certifique-se de que todos os parafusos no rotor, impactor e estrutura principal de apoio estejam apertados
com o torque correto. Consulte o manual de instalação para obter os detalhes de torque correto.
8. Solte os parafusos de transporte localizados nos coxins de borracha, dando uma volta completa
se for o caso. (Estes parafusos estão pintados de vermelho).
9. Certifique-se de que o conjunto do tubo de alimentação esteja centralizado. (Veja a seção
6-53).
10. Verifique que todas as peças de desgaste estejam fixados corretamente no rotor. (Veja a seção
6-6).
11. Remova todas as ferramentas em cima ou dentro do impactor.
12. Certifique-se que todas as proteções, portinholas, tampas e pinos de segurança estejam no lugar.
13. Certifique-se que as mangueiras estejam cheias de graxa antes de conectá-las ao cartucho dos
mancais, inclusive as mangueiras que vão do cartucho do mancal até a base, bem como as
mangueiras de extensão que vão até a porta, se for o caso.
PARTIDA INICIAL
1. Confirme que o amperímetro esteja operando com precisão. (Use um amperímetro portáil de
garra para testar a precisão).
2. Funcione o impactor por 30 minutos com o rotor montado e sem carga. Faça uma única aplicação
de graxa na graxeira. (Veja o procedimento para engraxar na seção 6-2).
PPT493B 4-1
4
PROCEDIMENTO DE PARTIDA
DEPOIS DE 10 MINUTOS
1. Alinhe o prato distribuidor sob a saída do transportador de modo que a alimentação caia como
cortina uniforme em volta do distribuidor. (Veja a seção 6-49). A alimentação deve cair reta
através da abertura da chapa dosadora (i.e. não em ângulo). Tal condição estabiliza a alimentação
do rotor. Observe se ocorre cascateamento não desejado em virtude de o material na tremonha
estar direcionado para as aberturas da cascata. Ajuste os anteparos das aberturas da cascata se
necessário. (Veja a seção 6-49).
2. Verifique o consumo de energia (Veja a seção 5-2). Se os motores do acionamento duplo
estiverem rodando com diferentes amperagens examine o tensionamento das correias (seção
6-66).
4-2 PPT493B
4
PROCEDIMENTO DE PARTIDA
DEPOIS DE 30 MINUTOS
1. Pare a máquina e verifique a camada de rocha no rotor. Para obter uma camada ideal, veja o ajuste
do rotor (seção 6-30).
2. Verifique a camada de rocha da câmara de moagem. (Veja a seção 6-46 para obter a camada
ideal).
3. Certifique-se de que o tubo de alimentação esteja na posição correta em relação ao rotor, i.e.
centralizado no orifício de alimentação do rotor e adentrando ao rotor. (Veja a seção 6-53).
4. Verifique se os conjuntos de pontas do rotor estão intactos e bem fixados.
5. Verifique se o anel de alimentação não girou ou se levantou.
6. Verifique a tensão das correias. (Veja a seção 6-66).
DEPOIS DE 4 HORAS
1. Verifique a camada de rocha no rotor, na câmara de moagem e na sua base.
2. Verifique a temperatura dos mancais. (Veja abaixo).
3. Verifique a tensão das correias.
4. Execute o engraxamento no fim do turno, e realize as inspeções diárias conforme listado.
5. Assim que a máquina atingir o funcionamento normal, pode-se empreender o ajuste do cascateador.
(Veja a seção 5-2).
PPT493B 4-3
5
Operação
Durante a operação é importante que o operador atente para o seguinte:
1. LEITURA DO(S) AMPERÍMETRO(S) – observe as grandes flutuações.
Altas amperagens poderiam indicar taxas de alimentação elevadas, exagerada camada de pedras
na câmara ou na base, bicas de saída obstruídas, ajuste incorreto da cascata, problemas mecânicos
ou elétricos.
Baixas amperagens poderiam indicar baixas taxas de alimentação, escorregamento das correias-V,
problemas elétricos.
Amperagens desiguais numa unidade de acionamento duplo poderiam indicar tensionamento
incorreto das correias-V, problemas elétricos ou mecânicos.
2. NÍVEIS DE RUÍDO
Níveis crescentes de ruído indicam o funcionamento indevido do impactor.
3. VIBRAÇÃO
Um sistema de proteção contra vibrações protege a máquina dos efeitos da intensa vibração. Por
meio da instalação desse sistema a máquina se desligará e/ou um alarme soará caso a vibração
se torne excessiva. Nas operações normais, o impactor apresenta uma ligeira vibração que varia
de tempos em tempos, devido ao desgaste e à reposição de pedras que se acumulam no interior
do rotor. À medida em que se constata o desgaste pela continuidade das operações, deve-se
investigar sempre o nível de vibrações para enquadrá-lo em consistente ou excessivo. Uma causa
provável deve-se à quebra de uma ponta do rotor ou ao acúmulo irregular no rotor. A vibração
de alta freqüência pode ser devida a um apoio danificado pelo estreitamento da trava do rotor ou
à curvatura de seu eixo.
4. FLUXO DO MATERIAL
Mudanças nas condições de alimentação podem exigir ajustes no prato distribuidor da alimentação,
nos anteparos das aberturas da cascata e na comporta da tremonha. Maiores teores de umidade
podem aumentar o acúmulo de rocha no rotor, na câmara de moagem e na base. Observar a saída
do Barmac em geral servirá de alerta para o operador quanto a problemas de acúmulo.
5. EMISSÃO DE PÓ
O impactor não deve emitir pó enquanto estiver sendo alimentado de material. Se o impactor
emitir pó, as causas prováveis devem-se à alimentação insuficiente ou o acúmulo incorreto de
material no topo ou na base do impactor.
PPT493B 5-1
5
OPERAÇÃO
CONTROLE DA ALIMENTAÇÃO
O controle da alimentação visa dosar a proporção de alimentação para o rotor e a cascata. O motivo
de se controlar esta dosagem de alimentação depende muito da especificação do produto em mãos
do operador.
A seguir temos a descrição dos diversos usos para o controle:–
1. Proteger de sobrecarga o(s) motor(es).
2. Conseguir a mais alta e absoluta eficiência de moagem (redução) por otimizar a proporção a
cascata e funcionar os motores na capacidade máxima.
3. Maximizar a produção de de determinada faixa granulométrica através do controle da granulometria
do produto de saída. A variação da proporção da cascata permite o controle completo da curva
granulométrica.
Varia-se o volume da cascata por ajustar a abertura da alimentação. O ajuste geral se faz pela escolha
da chapa correta de dosagem. O ajuste fino se faz pelo movimento da comporta.
NOTA: Não se deve reduzir a abertura de alimentação a ponto de provocar entupimento. Veja
abaixo
Ajuste o prato distribuidor de modo que fique bem debaixo do fluxo do material de alimentação.
Ajuste os anteparos das aberturas da cascata de modo que o material cascateie por igual nos 360°.
(Veja seção 6-49).
Aberturas da Cascata
Anteparos das
Aberturas da Cascata
Prato distribuidor
Abertura de Alimentação
Chapa Dosadora
Comporta
5-2 PPT493B
5
OPERAÇÃO
CONTROLE DA ALIMENTAÇÃO
CONTROLE DA CASCATA
Em certas situações em que se usa a cascata em seu máximo, o fluxo para o rotor pode tornar-se errático
(fazendo o amperímetro flutuar desordenadamente) e em casos extremos ficar permanentemente
restrito (amperagens baixas), mesmo depois de haver fluxo normal (amperagem normal) por algum
tempo.
Este fenômeno ocorre normalmente quando a tremonha estiver cheia e a comporta da cascata estiver
fechada para restringir o fluxo do material para o rotor.
Para eliminar esta alimentação errática ou fluxo restrito, faz-se necessário o ajuste da altura do prato
distribuidor da alimentação. (Veja a seção 6-49). O simples ajuste da altura produz um fluxo espiralado
(veja diagrama abaixo) que elimina o peso do material, o qual, com certas granulometria e formatos
do material alimentado provoca a perda de velocidade do fluxo pelo vão da comporta.
Prato Prato
distribuidor distribuidor
PPT493B 5-3
5
OPERAÇÃO
BOMBA HIDRÁULICA/ELÉTRICA EM CASCATEAMENTO (Opcional)
A bomba hidráulica elétrica é um dispositivo opcional que tem por finalidade operar o cilindro
hidráulico em cascateamento e, por conseguinte, controlar a cascata para a alimentação do rotor que
se situa no interior do impactor.
OPERAÇÃO
1. Ao se pressionar a chave 1, ativa-se a bomba e inicia-se o fluxo de fluido. O sentido do movimento
do cilindro dependerá da maneira pela qual as mangueiras e os solenóides forem conectados.
2. Ao se pressionar a chave 2, o fluido seguirá em sentido oposto ao obtido acima, para propiciar
o movimento contrário.
NOTA: 1. O motor somente funciona quando a chave de fixação do sentido do fluxo
for pressionada.
2. As duas chaves não podem ser pressionadas simultaneamente.
Dispositivo de
controle manual
5-4 PPT493B
5
OPERAÇÃO
BOMBA MANUAL EM CASCATEAMENTO (Opcional)
OPERAÇÃO
Movimento do Carretel
Movimento da Alavanca
PPT493B 5-5
5
OPERAÇÃO
PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO
Temorizador
Isolator com
Interruptor Girante
Haste
Fechadura de Acesso Chave de
Isolamento
Chave de Acesso
(Chave de Proteção) Fechadura de Isolamento
Para fechar a porta, encaixe a haste e siga a seqüência inversa na colocação das Chaves. (O
tempo de retardamento não será ativado na seqüência inversa).
5-6 PPT493B
5
OPERAÇÃO
Altos níveis de vibração podem indicar danos no rotor ou causar danos ao impactor.
Altas temperaturas nos mancais danificam vedações, prejudicam a lubrificação e acabam destruindo
o conjunto do cartucho dos mancais.
Altas temperaturas no enrolamento do motor resultam na queima do mesmo ou na parada do impactor
sem dar sinal de alerta visto que os termistores ou o dispositivo de partida desarmam o motor.
Em cada uma destas áreas, o operador ajusta dois valores (pontos de regulagem). Primeiro, o ponto
em que o operador é alertado sobre os níveis altos e, segundo, os níveis em que o impactor se
desligará.
O monitoramento destas variáveis permite que se tome providências antes que o impactor se desligue
ou antes que os mancais ou o rotor se estraguem, minimizando o tempo parado e conferindo maior
"confiabilidade nas operações" ("reliability in operations").
• Para mais informações veja Instalação do Sistema de Controle Operacional VSI, Manual de
Operação e Assistência (P611).
PPT493B 5-7
5
OPERAÇÃO
CONTROLE DE PÓ
Saia de Borracha
Circulação de Ar
DIAGRAMA DO FLUXO DE AR
5-8 PPT493B
5
OPERAÇÃO
LEVANTADOR DA TAMPA (Opcional Modelos B9100, B7150, B6150)
ADVERTÊNCIA
Antes de realizar qualquer manutenção ou serviço, bloqueie a entrada de força elétrica utilizando o
sistema de interbloqueio de segurança.
Antes de utilizar o levantador da tampa, certifique-se que a máquina esteja totalmente instalada e
que todos os parafusos estejam devidamente apertados.
Tenha certeza de que saiba operar corretamente o levantador da tampa.
Os parafusos para transporte devem estar rosqueados nos suportes de anti-vibração antes de se
operar o levantador da tampa (veja o procedimento de partida no manual Barmac).
Se utilizar o levantador da tampa numa máquina sobre colunas longas e/ou sobre skid, o skid/
colunas DEVEM ser parafusados na base de concreto conforme os desenhos de chumbação.
O levantador da tampa destina-se a erguer apenas a tampa. Devem-se remover todos os outros
componentes presos à tampa antes de iniciar a operação.
Se qualquer peça do levantador da tampa estiver danificada ou faltando, tornando inseguro o
funcionamento do levantador, não o utilize até que os reparos sejam realizados.
PPT493B 5-9
5
OPERAÇÃO
LEVANTADOR DA TAMPA – Modelos B9100 - B6150
PARA LEVANTAR:
1. Desligue o impactor e bloqueie a entrada de
força por meio do sistema de interbloqueio de
segurança.
2. Remova os parafusos articulados que seguram a
tampa.
3. Coloque a alavanca da bomba manual na posição
correta para erguer a tampa, e encaixe o cabo de
bombeamento caso ainda não esteja no lugar.
4. Mantendo abaixada a alavanca da válvula
seletora, vá bombeando com o cabo até que a PINO DE
tampa atinja a altura suficiente para deixar livres SEGURANÇA
a câmara e os motores. INTRODUZA O
PINO DE SEGURANÇA.
5. Aplique uma chave 36mm para acionar o
mecanismo e vá virando até liberar a câmara.
NOTA: Se estiver utilizando um dispositivo
elétrico/hidráulico, não há necessidade de
bombeamento, mas a alavanca da válvula Slew Drive
seletora TEM de ser mantida abaixada
enquanto se aperta o botão UP (para cima) do
controle remoto UP/DOWN.
ADVERTÊNCIA
Não trabalhe dentro do impactor com a tampa aberta Ponha o pino de
a menos que o pino de segurança esteja colocado. segurança antes de
iniciar
PARA ABAIXAR:
1. Vá girando o mecanismo até que a tampa se alinhe com a câmara (os recortes referenciais da
tampa se alinham com as referências na câmara).
2. Remova o pino de segurança. Coloque a alavanca da bomba manual na posição correta para
abaixar a tampa.
3. Mantendo abaixada a alavanca da válvula seletora, vá bombeando a bomba manual até que a
tampa assente completamente. (O lado mais distante da tampa deve fechar primeiro e daí o lado
mais próximo do levantador).
PRECAUÇÃO O pistão deve estar totalmente recolhido.
4. Aperte os parafusos articulados para prender a tampa à câmara.
5. Recoloque o pino de segurança no seu local de guarda no compartimento do levantador da
tampa.
5 - 10 PPT493B
5
OPERAÇÃO
LEVANTADOR DA TAMPA – Modelo B5100
PARA LEVANTAR:
1. Desligue o impactor e bloqueie a entrada de
força por meio do sistema de interbloqueio
de segurança.
2. Remova os parafusos articulados que
seguram a tampa.
3. Feche a válvula de abaixamento do macaco
até o fim (sentido horário) utilizando a
ponta do cabo do macaco.
Locking
4. Coloque o cabo no macaco e bombeie até Pin
que a tampa chegue no topo dos recortes.
Vá bombeando até que a tampa atinja a
altura suficiente para deixar livres a câmara
e os motores. INTRODUZA O PINO
DE SEGURANÇA.
5. Solte o pino de trava da tampa para permitir
o giro da tampa. PINO DE
6. Empurre lentamente a tampa no sentido SEGURANÇA
horário (visto de cima) até liberar a câmara.
Trave a tampa na posição aberta com o pino
de trava do levantador da tampa.
ADVERTÊNCIA
Não trabalhe dentro do impacto com a tampa
aberta a menos que estejam colocados
o pino de segurança e o pino de trava do
levantador da tampa.
Ponha o pino de
segurança antes de
iniciar
PARA ABAIXAR:
1. Retire o pino de trava do levantador da tampa.
2. Empurre a tampa no sentido anti-horário até que se alinhe com a câmara (os recortes referenciais
da tampa se alinham com as referências na câmara). Recoloque o pino de trava do levantador da
tampa.
3. Remova o pino de segurança. Solte lentamente a válvula do macaco no sentido anti-horário para
abaixar a tampa. (O lado mais distante da tampa deve fechar primeiro e daí o lado mais próximo
do levantador).
Nunca abra de vez a válvula de abaixamento do macaco quando
ADVERTÊNCIA houver carga no mesmo. A carga pode cair descontroladamente,
causando ferimentos pessoais e/ou danos no equipamento.
PPT493B 5 - 11
5
OPERAÇÃO
SISTEMA DE LUBRICAÇÃO AUTOMÁTICA (Opcional)
DEFEITOS
Se o bloco divisor do sistema não receber graxa, a bomba ficará sem graxa ou ocorrerá um bloqueio
no sistema, a luz vermelha de ‘ALARME’ se acenderá e a bomba parará. Também o impactor poderá
parar se estiver conectado (R1 relê auxiliar). Uma vez corrigido o defeito, pode-se apertar o botão
‘RESET’ para que volte à operação normal. Também se iniciará um ciclo de engraxamento.
OPERAÇÃO MANUAL
Para engraxar a máquina enquanto o impactor não estiver operando (não recomendável) é preciso
manter o botão ‘RESET’ OU ‘RUN’ pressionado constantemente.
Se se pressionar continuamente este botão de reset durante a operação
PRECAUÇÃO do Barmac, poderá ocorrer excesso de engraxamento, danificando os
mancais.
Durante a operação normal, quando o Barmac for engraxado, haverá ligeiro aumento da temperatura
dos mancais, que se tornará visível se a máquina estiver equipada com uma unidade VOCS. Trata-se
de algo normal e a temperatura retornará à sua temperatura normal de funcionamento após alguns
minutos.
Se durante um ciclo de engraxamento, a bomba não receber sinal da chave de ciclo, a bomba fará
outra tentativa de ciclo de engraxamento após 15 minutos e se, ainda, não receber nenhum sinal após
três tentativas, então a luz vermelha de alarme será ativada e a bomba parará. O relê auxiliar (R2)
deverá estar conectado a uma luz visível ou a uma sirene audível que possa alertar o operador sobre
o defeito. Pode também ser conectado de modo a desarmar o motor do Barmac, se assim desejado.
Deve-se reparar o defeito e então pressionar o botão de reset para apagar e recomeçar o ciclo.
A indicação luminosa de defeito pode ser causada por:
1. Falta de graxa na bomba.
2. Obstrução entre a bomba e o bloco divisor.
3. Vazamento na tubulação, entre a bomba e o bloco divisor.
4. Chave de ciclo desconectada/ligações danificadas.
• Para mais informações, consulte o Manual de Instalação e Operação do Sistema
Automático de Lubrificação (P762).
5 - 12 PPT493B
5
OPERAÇÃO
PROCEDIMENTO DE PARADA
Longos períodos de esvaziamento do circuito com baixas taxas de alimentação para o impactor
podem resultar em desgaste indevido da câmara de moagem e do corpo do rotor. Se o circuito de
moagem e as condições atmosféricas permitirem, pare todos os transportadores anteriores ao impactor
plenamente cheios. Ou ao menos fique atento à possibilidade de desgaste excessivo e minimize o
tempo de esvaziamento do circuito.
PARADA
1. Pare a máquina de alimentação (transportador ou alimentador) anterior ao impactor.
2. Observe a caída do amperímetro antes de desligar o impactor.
3. Cronometre o tempo de parada do rotor e registre-o no Diário da Máquina. Medir o tempo de
parada do rotor servirá de boa referência quanto à condição dos mancais. Os registros da entrega
técnica de sua máquina contêm o tempo de parada do rotor. Fica no manual do proprietário. Se
você não conseguir localizar, contate o Assistente Técnico Metso Minerals.
4. Antes de executar qualquer serviço ou manutenção, certifique-se de que o sistema de trava de
segurança esteja ativado . (Veja a seção 5-6).
PPT493B 5 - 13
6
Inspeção e Manutenção
O VSI Barmac Série B1100 é uma máquina robusta, mecanicamente simples e de manutenção
extremamente fácil. A máquina, porém, realmente exige inspeções e atenções ROTINEIRAS
e REGULARES.
Não se deve esquecer da máquina por longos períodos, durante os quais podem passar
desapercebidos sérios danos às peças de desgaste.
Longa vida útil e operação constante e sem problemas são as recompensas da inspeção
regular.
NOTA IMPORTANTE: As peças de desgaste do rotor se destinam a proteger do
desgaste o corpo do rotor. Não estão envolvidas na ação de moagem da máquina.
Conseqüentemente, não é possível determinar a condição destas peças pelo produto
que sai do impactor.
Para garantir uma operação do impactor isenta de problemas é necessário inspecionar a
condição das peças de desgaste do rotor e a camada de rocha dentro da máquina em base
regular.
Quaisquer peças de desgaste que não consigam finalizar outro turno devem ser
substituídas.
A Metso Minerals recomenda que se faça o seguinte a cada 8 a 10 horas de
operação:
1. ENGRAXE OS MANCAIS.
2. INSPECIONE EXTERNAMENTE O IMPACTOR.
3. INSPECIONE INTERNAMENTE O IMPACTOR.
4. INSPECIONE O ROTOR.
PPT493B 6-1
6
LUBRIFICAÇÃO
CARTUCHO DO MANCAL
Saída de Graxa
A base é fabricada com um bloco divisor de graxa. Este divide entre três mangueiras, a quantidade
graxa aplicada na graxeira. Destas três mangueiras de graxa, duas vão para os rolamentos e uma para
a vedação no topo. O bloco divisor envia quantidades de graxa iguais para os rolamentos e 1,5 vez
a quantidade enviada para cada rolamento, para a vedação no topo.
Pode-se identificar os pontos de engraxamento do mancal a seguir:
Rolamento Rolamento
Superior Vedação
Inferior
Rolamento Rolamento Rolamento
Rolamento Vedação
Vedação Inferior Inferior Superior
Superior
6-2 PPT493B
6
LUBRIFICAÇÃO
CARTUCHO DO MANCAL
GRAXAS RECOMENDADAS
Temperatura do Rotação
Material de Modelo Marca e Tipo de Graxa
(RPM)
Alimentação °C (°F)
Indica a graxa preferível. O cartucho dos mancais é pré-lubrificado com este tipo de graxa.
Indica que este tipo de graxa não é compatível com nenhum dos outros. Se se utilizar este tipo
de graxa, deve-se primeiro desmontar completamente, limpar e montar de novo o cartucho a fim de
garantir a máxima vida útil dos rolamentos.
PPT493B 6-3
6
LUBRIFICAÇÃO
CARTUCHO DO MANCAL
Queira observar que o cartucho do mancal no impactor apresenta um conjunto muito peculiar de
condições de operação para os rolamentos e por essa razão, a seleção de tipos alternativos de graxa
não é uma ciência exata. As propriedades da graxa a serem consideradas incluem o tipo de espessador,
a viscosidade básica do óleo e a inclusão de aditivos de aderência. Deve-se também levar em conta a
miscibilidade de determinada graxa nova com a graxa já existente no cartucho do mancal. A mistura
(especialmente de tipos diferentes de espessadores) pode provocar condições imprevisíveis de
lubrificação e possivelmente a falha prematura do cartucho do mancal.
Se você quiser usar uma graxa que não conste da lista, queira consultar seu representante Barmac
para confirmar sua adequabilidade para determinada aplicação. Isto será definido de acordo com a sua
particular aplicação. Não recomendamos que use uma graxa equivalente conforme promovida por
várias empresas e organizações de lubrificantes sem primeiro consultar a Metso Minerals (Matamata)
New Zealand.
TEMPERATURA DE OPERAÇÃO
A temperatura normal dos mancais é 30° a 40°C (54° a 72°F) acima da temperatura do material de
alimentação ou da temperatura ambiente. Pode ocorrer uma breve elevação de temperatura de cerca
de 10°C (18°F) quando se lubrifica os mancais.
SAÍDA DE GRAXA
Certifique-se de que a saída de graxa esteja longe das correias-V e que as mangueiras de graxa estejam
intactas.
É também boa medida realizar inspeção semanal da saída de graxa para garantir que não esteja entupida,
o que pode provocar acúmulos de pressão dentro do cartucho; desagregação da graxa interna, etc.
6-4 PPT493B
6
LUBRIFICAÇÃO
CARTUCHO DO MANCAL
LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA
Se for preferível usar um sistema de lubricação automática, Metso Minerals recomenda o "Kit
de Lubrificação Automática Barmac – Item Nº B91AG00A". Refira-se ao Manual do Sistema de
Lubrificação Automática P627 para maiores informações. Otros sistemas também poden ser usados,
mas deve-se ter atenção nos seguintes pontos:
1. A quantidade total de lubrificação aplicada em um período de operação de 8-10 horas não deve
exceder a quantidade total da lubrificação manual (página 6-2) durante o mesmo período.
2. A placa superior de vedação pode beneficiar-se de uma aplicação mais freqüente/elevada de graxa.
Se perceber que a contaminação da vedação superior constitui um problema, pode-se aplicar com
segurança maior quantidade de graxa, acima da alistada na tabela.
B3100 0.8g [0.028 oz] 3.2g [0.113 oz] 1.2g [0.042 oz] 4.8g [0.169 oz]
B5100 1.3g [0.046 oz] 5.2g [0.183 oz] 1.8g [0.063 oz] 7.2g [0.254 oz]
B6150 1.6g [0.056 oz] 6.8g [0.240 oz] 2.4g [0.085 oz] 9.6g [0.339 oz]
B7150 2.5g [0.088 oz] 10g [0.353 oz] 3.5g [0.123 oz] 14g [0.494 oz]
B9100 2.5g [0.088 oz] 10g [0.353 oz] 3.5g [0.123 oz] 14g [0.494 oz]
PPT493B 6-5
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
Não introduza a mangueira no rotor, apenas dirija o jato de água para dentro
PRECAUÇÃO do rotor.
O uso de água no rotor poderá remover a camada de rocha na câmara de moagem. Isto em si não
constitui problema, mas se a granulometria de alimentação for a máxima, poderá resultar em desgaste
abrasivo por ranhura até que a camada seja reposta no reinício da operação.
Caso não haja uma mangueira por perto do impactor, talvez seja possível remover a camada com uma
talhadeira comprida. Se não for possível ou consumir tempo demais, então será necessário retirar o
rotor do impactor para desmontar a chapa superior e inferior de desgaste, o prato distribuidor e o anel
de alimentação.
Tubo de Alimentação
Corpo do Rotor
6-6 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
Ponta de Espera Parafusada
Suporte da Ponta de
Espera
Parafuso de Cabeça Cônica
Arruela de Cobre
Placa de Desgaste e
Retenção da Ponta
Ponta de Espera
Ponta do Rotor
PPT493B 6-7
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
300mm Rotor
Parafuso da Ponta
Ponta do Rotor
Inserto do Rotor
6-8 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
PONTAS DO ROTOR
Deve-se verificar as pontas do rotor para determinar o quanto os insertos se desgastaram. É preciso
trocar as pontas quando se desgastou 95% do inserto na parte central. O conjunto da ponta de espera
protegerá o corpo do rotor, portanto uma ponta nesta condição poderá rodar por mais um turno. A
experiência ajudará o operador a entender o comportamento do desgaste da ponta.
Assegure-se de que as pontas do rotor estejam bem fixas e não estejam quebradas, trincadas ou muito
lascadas.
95% do
inserto
o
ert
ins
do
%
95
PPT493B 6-9
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
PONTAS DO ROTOR
Desgaste Descentrado
As pontas do rotor se desgastam em cima ou
embaixo e não no centro. Talvez seja necessário
alterar o ângulo da placa-guia (consulte a seção
6-30 sobre ajuste do rotor).
6 - 10 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
PONTA/CAVIDADE DAS PLACAS DE DESGASTE (Posição da Ponta)
Inicialmente, as ponta/cavidade das placas de desgate podem desgastar-se rapidamente até que adquiram
um certo perfil governado pela aplicação. Isto é totalmente normal e não deve causar preocupação.
Deve-se verificar o desgaste e substituir as ponta/cavidade das placas de desgatequando houver dúvidas
se elas durarão por mais um turno, ou assim que aparecer desgaste na cabeça do parafuso. Troque as
ponta/cavidade das placas de desgate que estiverem trincadas. Verifique que as ponta/cavidade das
placas de desgate não estejam soltas.
Desgaste Normal
As ponta/cavidade das placas de desgate se desgastam normalmente.
Substitua-as quando começar a aparecer desgaste na cabeça do
parafuso.
Ponta/cavidade das placas de desgate Trincadas
Causado por material não britável, alimentação com material acima do
tamanho máximo, camada excessiva devido a material úmido/pegajoso
ou superfícies de contato desiguais. Remova o material não britável.
Reduza o tamanho máximo de alimentação. Assegure-se de que as
superfícies de contato estejam lisas, i.e., que não tenham saliências
e resíduos entre a ponta/cavidade das placas de desgate e a ponta de
espera. (Veja Remoção/Instalação do Conjunto de Ponta do Rotor,
seção 6-13).
Desgaste Desigual
As ponta/cavidade das placas de desgate desgastam-se em cima ou
embaixo e não no centro. Ajuste o ângulo da placa-guia. (Veja ajuste
do rotor, seção 6-30).
Desgaste desigual também pode ser causado por camada excessiva de
rocha na câmara de moagem.
Desgaste prematuro na parte superior pode ser indicação de um anel de
cavidade e/ou uma borda de desgaste do cascateador gastos.
Desgaste prematuro na parte inferior pode ser indicação de camada
excessiva de rocha na base.
PPT493B 6 - 11
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CONJUNTO DA PONTA DO ROTOR
PONTAS DE ESPERA
Em operação normal, a ponta de espera deve ficar sem uso e em muitos casos não é visível (dependendo
dos tipos utilizados de ponta do rotor e de ponta/cavidade das placas de desgate).
Desgaste Normal
A ponta de espera só fica exposta ao desgaste quando a
ponta do rotor apresenta falhas ou se desgasta. Em caso
de uso de emergência das pontas de espera, as mesmas
devem ser substituídas quando restar somente 3-5
mm (1/8 - 3/16 pol.) de inserto no centro do trajeto do
desgaste. 3-5mm (1/8 - 3/16 in.)
Deve-se também trocar as pontas de espera se o inserto
estiver trincado ou muito lascado.
Desgaste Irregular
As pontas do rotor foram deixadas no lugar por tempo
demasiado e se desgastaram completamente.
6 - 12 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR ACESSO: Através da porta de serviços.
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remoção
Remova os parafusos de cabeça cônica. Dê umas batidinhas na ponta do rotor forçando-a para dentro
a fim de quebrar a camada que retenha a ponta e a ponta de espera. Talvez se tenha de usar uma ta-
lhadeira comprida para arrancar a camada de rocha firmemente compactada. Se a condição persistir,
é aconselhável remover a camada com esguicho de água. (Veja 6-6).
Parafuso de
Cabeça Cônica
Arruela de Cobre
Ponta/cavidade das
placa de desgate
Suporte da Ponta de Espera
Certifique-se de que estas
Ponta de Espera superfícies estejam limpas
e lisas antes de encaixar a
Ponta do Rotor ponta/cavidade das placa de
desgate
Instalação
Certifique-se de que todas as superfícies de contato na ponta do rotor, nas ponta/cavidade das placas
de desgatee nas pontas de espera estejam livres de quaisquer saliências (sujeira, respingos de solda,
rebarbas).
Posicione a ponta de espera, a ponta/cavidade das placas de desgate e retenção da ponta na saída
do rotor. Insira os parafusos de cabeça cônica, assegurando que a arruela de cobre esteja no lugar
e apertada. (Aplicar à rosca um agente anti-travamento tornará a remoção mais fácil). Assegure de
que o conjunto da ponta esteja bem apertado e que não haja movimento nas peças. (See bolt torque
settings 6-71).
PPT493B 6 - 13
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PLACAS SUPERIORES E INFERIORES DE DESGASTE
Troque as placas superiores e inferiores de desgaste quando for óbvio que não durarão por mais um
turno. Troque quando restar menos de 3-5 mm de placa no centro do trajeto de desgaste na borda de
saída ou na borda interna.
3-5mm
Verifique a parte da
frente e de trás
Verifique a parte da
frente e de trás
3-5mm
Placas Inferiores de
Desgaste
6 - 14 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PLACAS SUPERIORES E INFERIORES DE DESGASTE
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
É possível retirar e instalar as placas superiores e inferiores de
desgaste com o rotor no lugar, porém, é necessário remover
plenamente a camada de rocha. Isto pode ser feito se usar água
conforme descrito na manutenção do rotor 6-6.
NOTA: Com os rotores profundos colocados é em geral
possível substituir as placas superiores e inferiores de
desgaste através da porta de serviços.
Remoção
Placas Superiores de Desgaste
1. Remova num só içamento a cobertura e a tremonha.
NOTA: Pode-se remover primeiro a tremonha de dentro
da cobertura se o equipamento de içamento não tiver
capacidade suficiente para levantar ambos os conjuntos. Ao
remover o conjunto da tremonha, retire o pino da haste do
cilindro e empurre para trás o máximo possível a comporta
antes de içar o conjunto da tremonha.
2. Remova as pontas do rotor e as ponta/cavidade das placas de
desgate (6-13).
3. Remova o anel de alimentação (6-21).
4. Dê algumas batidinhas para mover a placa de desgaste para o
centro do rotor a fim de liberá-la dos encaixes.
5. Retire a placa através do furo de alimentação.
6. Remova plenamente o acúmulo de rocha remanescente com
escova de aço ou mangueira.
Placas Inferiores de Desgaste
1. Remova as pontas do rotor e as ponta/cavidade das placas de
desgate (6-13).
2. Remova o prato distribuidor (6-19).
3. Dê algumas batidinhas para mover a placa de desgaste para o
centro do rotor a fim de liberá-la dos encaixes.
4. Retire a placa através do furo de alimentação.
5. Remova plenamente o acúmulo de rocha remanescente com
escova de aço ou mangueira.
Instalação
1. Assegure que as superfícies de contato estejam limpas e livre de saliências.
2. Insira a nova chapa de desgaste pelo orifício de alimentação e ajuste-a no lugar.
3. Assegure que as novas chapas se alojem sob os fixadores.
• Para instruções sobre o rotor de 300 mm veja as páginas seguintes.
PPT493B 6 - 15
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CHAPA SUPERIOR E INFERIOR DE DESGASTE DO ROTOR DE 300 mm
3mm
3mm
6 - 16 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CHAPA SUPERIOR E INFERIOR DE DESGASTE DO ROTOR DE 300 mm
Parafuso Allen
Desgaste
As faces de aparafusamento
Gire a chapa por 1 furo de parafuso
devem estar limpas
até a parte não gasta
Trajeto do desgaste
FIG. 1
Como no caso da chapa superior de desgaste, a chapa inferior de desgaste do rotor de 300 mm pode ser
reinstalada três vezes por três vidas úteis até ficar completamente gasta. Para girá-la ou trocá-la:
1. Retire o rotor do impactor.
2. Remova a chapa superior de desgaste, as pontas do rotor e as placas-guia e limpe o rotor (veja a
trocada chapa superior de desgaste).
3. Erga a chapa inferior de desgaste e a limpe plenamente. Verifique se os trajetos de desgaste na chapa
de desgaste são uniformes em largura, profundidade e posição. Se for o caso, pode-se reinstalar
a chapa. Trajetos desiguais de desgaste são causados por placas-guia desiguais. Estas deverão ser
verificadas.
4. Reinstale a chapa, posicionando-a de modo que uma nova área não gasta fique próxima da ponta do
rotor. Certifique-se de que a chapa de desgaste assenta por completo e não esteja apoiada em alguma
saliência, etc.
5. Rebalanceie o rotor. (Veja a seção 6-39).
PPT493B 6 - 17
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PRATO DISTRIBUIDOR
O prato distribuidor gasta em três lugares, opostos a cada saída do rotor.
Gire o prato distribuidor 1/6 de volta quando estiver parcialmente gasto para garantir utilização
máxima.
Troque o prato distribuidor assim que a cabeça do parafuso começar a gastar ou assim que restar
apenas 3-5 mm (l/8 - 3/16") de fundido no ponto mais fino.
3-5mm (1/8-3/16")
Parafuso do Prato
Distribuidor
Desgaste Prematuro
Geralmente causado por alimentação acima do tamanho máximo ou pela queda de material de um
transportador ou bica de peneira diretamente sobre o prato distribuidor.
Reduza o tamanho do material de alimentação. Instale ou centralize a bandeja distribuidora na
tremonha. Mude o tipo de prato distribuidor.
6 - 18 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PRATO DISTRIBUIDOR
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remoção
1. Remova num só içamento a cobertura e a
tremonha.
2. Remova o anel de alimentação. (Veja 6-21).
3. Remova as pedras e o pano protetor do furo
do parafuso do distribuidor.
4. Remova o parafuso do prato distribuidor.
5. O prato distribuidor sai para cima.
Recolocação
PPT493B 6 - 19
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
ANEL DE ALIMENTAÇÃO
O desgaste no anel de alimentação é em grande parte determinado pelo fluxo de material proveniente
do tubo de alimentação. Assim, quando o tubo de alimentação se desgasta, o anel de alimentação
fica exposto a mais desgaste.
Para minimizar o desgaste do anel de alimentação é essencial manter o tubo de alimentação na posição
correta. (Consulte a seção tubo de alimentação 6-22, 6-53).
Alça elástica
Tubo de Alimentação
Anel de Alimentação
6 - 20 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
ANEL DE ALIMENTAÇÃO
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remoção
1. Remova num só içamento a cobertura e a tremonha.
2. Martele o topo do rotor (não o anel de alimentação) acima
das placas de desgaste para soltar o acúmulo de rocha.
3a. No caso de anel de alimentação fixo, gire o mesmo no sentido
anti-horário até que as abas de trava se alinhem com as fendas
no topo do rotor. Se o acúmulo de material impedir de o anel
de alimentação gasto girar, use um martelete pneumático leve
para ir batendo até que o anel de alimentação gire em sentido
anti-horário.
3b. No caso de anel de alimentação
aparafusado, solte os 3 parafusos
de fixação. Se apertados, bata
com um martelete de cobre ou
borracha, o qual irá fazer vibrar
o anel de alimentação e facilitar
a remoção dos parafuso.
Este anel de alimentação pode
ser girado para obter 3 vidas.
4. Retire o anel de alimentação por cima.
Instalação
1. Certifique-se de que as superfícies de contato
estejam limpas e livres de saliências. Se estiver
Parafuso de fixação recolocando as placas de desgaste superiores e
Arruela de cobre inferiores, certifique-se de que estejam na posição
certa.
Anel de alimentação
aparafusado 2. Posicione o anel de alimentação de modo que
as abas de fixação e as fendas se alinhem.
Furos de fixação
3a. No caso do anel de alimentação fixo, abaixe e
gire o mesmo no sentido horário para travá-lo
no lugar.
3b. No caso do anel de alimentação aparafusado,
alinhe os furos no anel de alimentação com
os furos roscados do rotor. Parafuse o anel de
alimentação ao rotor, certificando-se de que as
arruelas de cobre sejam utilizadas. Os parafusos
devem ser bem apertados manualmente.
Apertar demais os parafusos de fixação pode
trincar o anel de alimentação fundido.
PPT493B 6 - 21
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
TUBO DE ALIMENTAÇÃO
Troque o tubo de alimentação pouco antes de sua boca inferior ficar exposta acima do anel de
alimentação.
O fundido do tubo de alimentação deve desgastar-se uniformemente.
Junta de Fixação do Tubo de
Alimentação
Alça Elástica
Tubo de Alimentação
Anel de Alimentação
Desgaste Desigual
O tubo de alimentação gasta só de um lado – tubo de
alimentação descentrado.
Para centralizar o tubo de alimentação veja a seção 6-53.
Trincas e Quebras
O tubo de alimentação trinca na borda inferior – excesso
de camada de rocha no rotor roça no tubo de alimentação
produzindo superaquecimento.
Ajuste as placas-guia para reduzir a camada de rocha.
O tubo de alimentação se quebra – pode ser causado por
excesso de camada de rocha no rotor, encunhamento de
pedras entre o tubo de alimentação e o anel de alimentação,
o anel de alimentação ou o tubo de alimentação estar solto
(verifique a junta de fixação do tubo de alimentação).
6 - 22 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
TUBO DE ALIMENTAÇÃO
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remoção
1. Remova num só içamento a cobertura e a
tremonha.
2. Remova o conjunto do tubo de alimentação
por meio da alça elástica (será preciso
remover o acúmulo de rocha).
Desmontagem
1. Remova a alça elástica e a junta de fixação
do conjunto de alimentação.
2. Retire o tubo de alimentação por cima.
Alça Elástica
Junta de Fixação do
Tubo de Alimentação
Tubo de Alimentação
Chapa de
Posicionamento do
Tubo de Alimentação
Instalação
Alça Elástica
1. Abaixe o tubo de alimentação dentro da sua
chapa de posicionamento.
Junta de Fixação do
Tubo de Alimentação 2. Recoloque a junta de fixação do tubo de
alimentação.
Tubo de Alimentação
3. Trave no lugar a junta de fixação do tubo de
alimentação com a alça elástica.
Chapa de
Posicionamento do Tubo 4. Certifique-se de que o suporte do conjunto
de Alimentação do tubo de alimentação esteja livre de
pedras, etc., antes de recolocar o conjunto.
PPT493B 6 - 23
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PLACAS-GUIA
Verifique o desgaste das placas-guia. Troque se estiverem bem gastas ou se a camada de rocha do
rotor precisar de ajuste.
Em algumas aplicações, as placas-guia são trocadas ao mesmo tempo que as pontas do rotor – apenas
para manter constante o perfil da camada de rocha. A troca regular das placas-guia maximiza a vida
útil das pontas do rotor e é sempre uma ação muito rentável.
Placa-Guia
Placa-Guia
6 - 24 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
PLACAS-GUIA
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remoção
Acesso através da porta de serviços.
1. Remova os parafusos de fixação da placa-
guia. Os parafusos estarão recobertos pela
camada de rocha e terão de ser retirados com
martelo e punção. Deve-se ter cuidado para
não danificar as roscas.
2. Se a placa-guia ficar presa pela camada de
rocha, uma martelada romperá a camada,
liberando a placa-guia.
Instalação
1. Limpe qualquer camada remanescente.
2. Posicione a placa-guia e insira os
parafusos.
3. Insira os parafusos com as cabeças voltadas
para dentro do rotor.
4. Aperte o parafuso com a chave de fenda
apropriada.
PPT493B 6 - 25
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CORPO DO ROTOR
As áreas abaixo são sujeitas a desgaste normal – os comentários fornecem orientação sobre as causas
de incomum desgaste rápido.
Borda Superior
Sulco
Borda Inferior
Desgaste da Cavidade
6 - 26 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CORPO DO ROTOR
PPT493B 6 - 27
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CHAPAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESGASTE DO ROTOR
6 - 28 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
CAMADA DE ROCHA DO ROTOR
O acúmulo no rotor é um depósito intencional de material que forma uma superfície por cima da
qual a pedra desliza, e geralmente assume o formato de uma onda com a crista voltada para o centro
do rotor.
Camada de Rocha
FUNÇÃO PRIMÁRIA
A camada de rocha no rotor visa proteger as paredes internas do rotor e, mais importante, proteger a
ponta do rotor do desgaste e impacto diretos.
FUNÇÃO SECUNDÁRIA
A camada de rocha no rotor pode influir nos padrões de desgaste das peças de desgaste, em ordem
de importância:
PONTAS DO ROTOR
PONTA/CAVIDADE DAS PLACAS DE DESGASTE (posição de montagem da ponta)
PLACAS SUPERIORES E INFERIORES DE DESGASTE
PRATO DISTRIBUIDOR
ANEL DE ALIMENTAÇÃO
Embora as camadas grandes de rocha contribuam para a proteção das peças de desgaste acima
– principalmente as pontas do rotor – podem aumentar grandemente o desgaste do tubo de
alimentação.
• Veja a seção ajuste do rotor 6-30.
PPT493B 6 - 29
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR
O sucesso do impactor se centraliza em seu rotor. Se a camada de rocha dentro do rotor for
ideal, então o desgaste na chapa superior e inferior de desgaste será uniforme, as pontas do
rotor serão plenamente utilizadas, e se alcançará o mais baixo custo de material de desgaste
por tonelada de produto.
AJUSTE NO CAMPO
Um rotor vindo da fábrica raramente trabalhará com eficiência ótima sem algum grau de ajuste. É
normal que se exija algum ajuste para cada rotor colocado em operação. O ajuste tem a ver com o
controle da camada de material dentro do rotor. É executado por se alterar o tamanho, a posição, ou
o estilo das placas-guia.
FUNÇÃO PRIMÁRIA
O principal objetivo do ajuste é garantir que a camada de rocha dentro do rotor se estenda
desde a placa-guia até os insertos na ponta do rotor, e que o desgaste se centralize ao longo das
pontas do rotor.
Camada insuficiente de rocha resultará na exposição da ponta. Isto levará à deterioração prematura
das pontas do rotor, por lascar os insertos pelo contato direto com as pedras maiores na alimentação.
A camada insuficiente de material exporá o suporte metálico das pontas do rotor. Isto também levará
à deterioração prematura dos insertos pela abrasão direta do fluxo de pedras através do rotor. Isto
também pode resultar no desgaste das pontas do rotor em frente aos insertos, o que, eventualmente,
poderá fazê-los desprender-se da placa de retenção.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Ao ajustar o rotor, deve-se tentar maximizar a camada dentro do mesmo para se conseguir:
• Uma camada de rocha dentro do rotor que proteja as peças de desgaste sem restringir a
alimentação através do impactor.
• Uma camada que deixe livre a lateral e a parte inferior do tubo de alimentação, evitando o
desgaste prematuro do tubo de alimentação.
• Um fluxo igual através de cada saída do rotor, equalizando o desgaste das pontas do rotor.
6 - 30 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR
A largura e a posição das placas-guia afetam a quantidade e as características do acúmulo no rotor.
O que segue pretende apenas ser uma orientação de como este acúmulo ocorre em função de muitos
fatores: do tipo de material, do teor de umidade, da velocidade do rotor, etc. e o método da tentativa
e erro terá de ser utilizado para determinar a posição correta da placa-guia em cada aplicação.
De modo geral –
• As placas-guia largas acarretam o acúmulo de material mais ao fundo.
• As placas-guia estreitas acarretam o acúmulo de material mais no raso.
• Afastar a placa-guia da ponta do rotor provoca o acúmulo mais ao fundo.
• Aproximar a placa-guia da ponta do rotor provoca o acúmulo mais ao raso.
ÁREAS A CONTROLAR
As quatro áreas a controlar são: -
1. Centralização do desgaste por cima das pontas do rotor
2. Acúmulo do material no prato de distribuição
3. Desobstrução no tubo de alimentação
4. Efeito “back dooring” para o percurso seguinte
o p
PPT493B 6 - 31
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR
Acúmulo ideal na
placa de distribuição
Percurso ideal
de desgaste
6 - 32 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO NO ROTOR
AJUSTE DO ACÚMULO
Acúmulo ideal
Em casos graves Acúmulo
desloque a placa-guia Em casos graves desloque extremamente
para dentro a placa-guia para trás raso
• Placas-guia largas provocam acúmulo mais • A placa-guia estreita provoca acúmulo mais
volumoso. raso de material.
• O deslocamento da placa-guia na direção • O afastamento da placa-guia da ponta do rotor
da ponta do rotor provoca o acúmulo mais provoca acúmulo mais raso e afasta o pico da
volumoso e desloca o pico em direção à ponta.
ponta.
Ângulo da placa-guia
• O ângulo da placa-guia controla o volume • Uma placa-guia mais retilínea tende a
resultante do acúmulo no topo do rotor em dirigir o material para o fundo da ponta do
relação ao volume no fundo que é o material rotor e a reduzir a desobstução do tubo de
que sai do rotor. alimentação.
• Uma placa-guia de base larga e topo estreito
dirige o material mais ao topo do rotor e
aumenta o percurso de desgaste nas pontas
do rotor bem como a desobstrução ao redor
do tubo de alimentação.
PPT493B 6 - 33
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
REFORMA DO ROTOR PRECAUÇÃO Não tente soldar o rotor
dentro da máquina senão os
arcos de solda provocarão defeitos prematuros
1. Remova o rotor (veja 6-35). nos rolamentos.
2. Limpe todas as peças de desgaste e acúmulo
de rocha.
3. Não solde na máquina de balanceamento.
4. Gire o rotor na máquina de balanceamento
para verificar se há reentrâncias na periferia.
Marque-as.
25 [1"]
5. Reconstrua a borda superior até voltar ao 25 [1"]
diâmetro e redondeza originais. Encha com aço de baixa
dureza (baixo hidrogênio)
6. Reconstrua a borda inferior até voltar ao até o tamanho indicado
diâmetro e redondeza originais. a uma profundidade de
11mm [0.43"]. Aplique
7. Troque a chapa superior se necessário. solda dura a partir da
8. Execute quaisquer reparos internos. borda externa do rotor até
a face externa do bloco da
9. Balanceie o rotor. ponta de espera.
2.5 [0.10"]
NOTA:
• Encha de solda pelo padrão AS2576-2360-B7 ou equivalente. Use Cigweld Cobalarc
Coarseclad 1,6mm ou Lincoln Electric Lincore 6ø-0 7/64”.
• Pequenos reparos freqüentes é mais barato que grandes reparos infreqüentes.
6 - 34 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
REMOÇÃO DO ROTOR
n Remova a tremonha e a tampa do impactor
num único içamento.
NOTA: Talvez se tenha de retirar
primeiro a tremonha da cobertura se
o equipamento não tiver capacidade
n suficiente para içar ambos os
conjuntos de uma vez. Desconecte
a comporta do cilindro hidráulico
e empurre-a para trás o máximo
possível. Isto permitirá a remoção
da tremonha.
PPT493B 6 - 35
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
INSTALAÇÃO DO ROTOR
A vida do cartucho do mancal de um Barmac se reduz grandemente quando o rotor gira com vibração
excessiva por longos períodos. Quando esta vibração é extrema, há potencial para falha catastrófica,
i. e. quebra do eixo.
Um fator que tem influência direta no funcionamento suave de um Barmac é o encaixe entre o
cartucho do mancal e o rotor. O procedimento correto para prender um rotor ao cartucho do mancal
é o seguinte:–
1. PREPARAÇÃO
Limpe plenamente o eixo, chaveta, trava cônica e cubo do rotor. Revista estas superfícies com
óleo fino ou fluido desaguador e dê uma limpada antes da montagem. Certifique-se de que o
parafuso da chaveta não esteja saliente em relação à face externa da chaveta.
6 - 36 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
INSTALAÇÃO DO ROTOR
3. VERIFICAÇÃO DO ENCAIXE CÔNICO DO
ROTOR
Se o rotor em colocação tiver acabado de ser
reparado e/ou recondicionado em volta da área
cônica (i.e. tenha passado por extensiva soldagem
que possa ter causado deformidades), recomenda-
se que se verifique o encaixe entre o rotor e a trava
cônica antes da montagem final.
Para tal, pinte de azul o furo do cubo do rotor e
desça o rotor sobre a trava cônica no eixo. (Use
a chapa de içamento do rotor ou, para o rotor de
300mm, o estropo fornecido com o impactor).
Certifique-se de que o encaixe cônico se efetue
corretamente sob o peso do rotor e então remova
o rotor. Você deverá ver uma marca azul na trava
cônica indicando o contato com o cubo do rotor.
Esta marca deverá cobrir pelo menos 80% da
circunferência e 80% do comprimento do encaixe
cônico. Qualquer contato menor que isto exigirá
a substituição do cubo do rotor. Se isto não for
prático (i.e. o cubo está soldado), consulte seu
representante Barmac para maiores orientações.
Taper Lock
Align this
4. COLOCAÇÃO DO ROTOR hole with
do rotor.
[1/16"]
PPT493B 6 - 37
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
INSTALAÇÃO DO ROTOR
5. PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
Insira os parafusos na trava cônica pela abertura da
chapa superior e aperte-os por igual. Isto puxará a
trava cônica para cima, firmando-a no eixo e no
cubo do rotor.
B3100 34 [26]
B5100 60 [45]
6. VERIFICAÇÃO FINAL
Fique de pé em cima do rotor (se possível) e tente
balançá-lo de um lado para o outro. Se houver
movimento excessivo ou se você sentir então que o
rotor se assentou de vez, verifique de novo o torque
em todos os parafusos
Observe que haverá pequeno movimento do
eixo nos rolamentos. É normal. Esta verificação
simplesmente confirma que o rotor está assentado
corretamente na trava cônica.
6 - 38 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR
É importante que o rotor do impactor seja devidamente balanceado a fim de proporcionar a máxima
vida útil, sem problemas, para os mancais no impactor. Os dispositivos de balanceamento do rotor
fabricados pela Metso Minerals se destinam especificamente, e somente, a esta finalidade.
Para obter os melhores resultados do dispositivo de balanceamento, o mesmo deve ser regulado
adequadamente e estar em ordem mecanicamente.
Mancal
Suporte RHS
Base
PPT493B 6 - 39
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR
Rolamento
Adaptador (somente para 840/990)
Eixo de Balanceamento
Rolamento
Lateral
Longarinas
Tirante
Porca
6 - 40 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR
QUANDO BALANCEAR
• Deve-se balancear o rotor após a execução de qualquer reparo, por exemplo, enchimento com
solda dura.
• No caso dos rotores de 300 mm, deve-se balancear o rotor após virar ou mudar as chapas de
desgaste superior ou inferior.
• É aconselhável verificar o balanceamento se a chave anti-vibração desarmar repetidas vezes e as
chapas de desgaste parecerem estar em boas condições.
OPERAÇÃO
Em todos os casos, remova a camada de rocha, a sujeira, peças velhas gastas, etc., antes de tentar
rebalancear o rotor.
• Nos rotores de 300 mm, recoloque as peças de desgaste limpas na nova posição, prontas para
um próximo período de funcionamento.
• Certifique-se de que o encaixe cônico no rotor e no dispositivo de balanceamento estejam limpos
e sem defeitos.
Trava
Arruela de Adaptação
(somente para rotores
de 500)
PPT493B 6 - 41
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR
6 - 42 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR
PROCEDIMENTO DE BALANCEAMENTO
1. Limpe plenamente o rotor de toda rocha, sujeira, peças velhas de desgaste e quaisquerpesossoldados
num balanceamento anterior (veja a fig. 3). Verifique que não haja perfurações nas paredes
internas e externas.
2. Verifique que o encaixe cônico no cubo do rotor esteja limpo e sem defeitos.
3. Retire os pesos do balanceamento anterior e coloque o rotor nivelado no dispositivo de
balanceamento.
4. Gire levemente o rotor e deixe que pare sozinho. O ponto mais pesado no rotor ficará em
baixo.
5. Marque com giz as lâminas A, B, e C (veja fig. 1).
6. Adicione pesos à lâmina A (fig. 1) até que a lâmina B fique no ponto morto superior. Toda vez
que adicionar peso, dê um empurrãozinho no rotor na direção em que estiver trabalhando e deixe
o rotor parar no novo ponto de balanceamento. Isto ajudará a vencer o atrito dos rolamentos.
7. Quando a lâmina B parar no Ponto Morto Superior, gire-o a 90° e segure-o nesta posição (fig.
2).
8. Adicione pesos à lâmina que estiver segurando para baixo (B) até que não mais tenda a subir
ou descer.
9. Às vezes, os pesos da lâmina B não são suficientes para balancear o rotor. Se acontecer, corte
um pedaço de 50mm x 12mm (2 in. x ½ in.) de ferro chato de 200mm (8 in.) de comprimento e
solde-o na seção B conforme indicado (fig. 3). Dê somente um ponto de solda de modo que fique
fácil remover o peso no próximo balanceamento. Repita toda a operação de balanceamento.
10. Quando achar que o rotor está balanceado, gire o rotor quatro vezes em etapas de 90°. Se o rotor
não se mover em cada ponto de parada, é porque está balanceado.
11. Aperte os parafusos de balanceamento.
12. Guarde os sobressalentes em lugar seguro.
NOTA: Para verificar se o rotor está adequadamente balanceado, remova um dos pesos (de
qualquer lâmina) e confirme que o rotor ficou desbalanceado.
PPT493B 6 - 43
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR
P.M.S. P.M.S.
B A
A B
C C
Posição típica do rotor depois da etapa Etapa 6: Gira-se o ‘B’ em 90º a partir do
4. Adicione pesos ao ‘A’ até que o ‘B’ se P.M.S. Adicione pesos ao ‘B’ até que o
mova ao P.M.S. rotor não tenda mais a rodar.
FIG. 1 FIG. 2
Peso
6 - 44 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO ROTOR
BALANCEAMENTO DO ROTOR
MANUTENÇÃO
O dispositivo de balanceamento do rotor se destina a proporcionar muitos anos de operação sem
problemas. No entanto, como qualquer instrumento de precisão, é preciso dispensar os cuidados
devidos para garantir que atue como tal.
• Envolva com um pano o encaixe cônico no dispositivo de balanceamento quando fora de uso.
• Para os dispositivos grandes de balanceamento, remova os rolamentos do eixo e os guarde num
recipiente com óleo leve de máquina.
• Guarde todos os componentes num ambiente limpo.
PPT493B 6 - 45
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CÂMARA DE MOAGEM
Mínima
Ideal
CAMADA Máxima
Parede Exposta
da Câmara
Nervura da
Câmara
A operação freqüente do impactor rodando vazio ou com pouca carga pode desestabilizar a
camada de rocha e aumentar a probabilidade de desgaste das nervuras ou do corpo.
6 - 46 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CÂMARA DE MOAGEM
NERVURAS DA CÂMARA
FUNDO
12mm [½”]
Fundo
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6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CÂMARA DE MOAGEM
ANEL DE CAVIDADE
O anel de cavidade consiste numa peça de desgaste secundária e sob condições normais gasta pouco, mas
precisa de inspeção. Deve-se trocar o anel de cavidade quando gastar ao nível indicado abaixo.
5mm [¼"]
Inspecione o desgaste
6 - 48 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
TREMONHA
Rasgos para
ajuste da altura Ajuste da Altura do Anteparo da
Abertura da Cascata
Anteparo da 1. R e m o v a a c a m a d a d e r o c h a d a
Abertura da tremonha.
Cascata
2. Levante verticalmente o anteparo e puxe-
o para o centro da tremonha.
3. Segurando o anteparo perto da parede
da tremonha, levante-o até a altura
desejada.
4. Recoloque o anteparo no suporte.
PRATO DISTRIBUIDOR
Pode-se ajustar a altura e o ângulo do prato distribuidor para controlar o fluxo do material. Faça o
ajuste para que o material de alimentação caia uniformemente do prato e passe suavemente pelo furo
de alimentação sob o prato. Quando as bordas de aço duro estiverem gastas, será preciso trocar o
prato distribuidor.
Cupilha
PPT493B 6 - 49
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
TREMONHA
Proteção
da trave
CORPO DA TREMONHA
É importante verificar a condição geral da tremonha. O fluxo de material do transportador/alimentador
e/ou bica pode provocar desgaste na estrutura da tremonha. Ajuste corretamente o fluxo do
material.
6 - 50 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
TREMONHA
CHAPA DOSADORA
Quando a superfície dura estiver gasta, será preciso trocar esta chapa. Observe que há disponível
vários tamanhos de abertura. Escolha o tamanho que permita que a comporta opere no meio de seu
curso quando a alimentação do rotor estiver ótima.
Remoção
1. Remova o prato distribuidor e a trave do
acesso da tremonha.
2. Abra totalmente a comporta.
3. Remova a chapa dosadora.
Chapa Dosadora
COMPORTA
Se as bordas da comporta estiverem gastas demais, é necessário trocá-la.
Remoção
1. Remova o pino da haste do
pistão.
2. Empurre para trás a comporta o
máximo possível.
3. Remova o conjunto da tremonha
utilizando o equipamento correto
de içamento.
Comporta
4. Remova a comporta.
PPT493B 6 - 51
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
COMPORTA DO CASCATEADOR
CILINDRO
Remoção
1. Remova a tampa do conjunto do
cilindro.
2. Remova a cupilha dos pinos em ambas as
pontas do cilindro hidráulico.
3. Remova os pinos. Cilindro
4. Remova o cilindro.
Pino
Cupilha
Manutenção Cilindro
Pistão
Anel-O
Gaxeta
Anéis Internos de
Vedação da Gaxeta
Desmontagem Montagem
(Consulte o desenho acima). (Consulte o desenho acima).
Todo o serviço de reparo deve ser executado num 1. Limpe todos os componentes do cilindro.
ambiente limpo e sem poeira.
2. Coloque os anéis internos de vedação na
1. Limpe bem a parte externa do cilindro antes gaxeta.
de desmontá-lo.
3. Enfie a gaxeta na haste.
2. Retire a gaxeta e puxe para fora do cilindro
4. Encaixe o anel-O na ponta da haste e
a haste e o conjunto do pistão.
recoloque o pistão.
3. Desparafuse o pistão e puxe para fora da
5. Coloque a vedação do pistão e enfie o pistão
haste a gaxeta.
no cilindro.
4. Troque todas as vedações velhas.
6. Coloque o anel-O da gaxeta externa e
reinstale-a no cilindro.
6 - 52 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CENTRALIZAÇÃO E AJUSTE DE ALTURA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
Toda vez que se recolocar no impactor o anel de cavidade ou o conjunto da aranha, é importante verificar
que o tubo de alimentação esteja centralizado e na altura certa dentro do anel de alimentação.
Ajuste da Altura
Acrescente ou tire calços de debaixo dos braços da aranha para acertar a altura necessária.
Centralização
Há folga suficiente nos furos dos parafusos de fixação para permitir movimento lateral do conjunto
da aranha.
Certifique-se de que o
tubo de alimentação
esteja centralizado no
anel de alimentação
25mm [1"]
mínimo
Anel de Cavidade
Conjunto da Aranha
Braço da Aranha
Parafuso de fixação
Calços
PPT493B 6 - 53
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CENTRALIZAÇÃO E AJUSTE DE ALTURA DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO
Additional adjustment can be achieved on the B5100 and B3100 models by removing the wedge
holding the feed tube in position and lifting or dropping the feed tube to the desired height.
The feed tube is then held in position by knocking the wedge back in.
Wedge
Feed tube
6 - 54 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
SAIA DE PROTEÇÃO
Assim como o anel de cavidade, trata-se de uma peça de desgaste secundária e sob condições normais
gasta pouco, mas requer inspeção.
Só se instala a saia de proteção quando se usa um rotor de profundidade standard. Deve ser trocada
quando o desgaste na borda superior do rotor aumenta.
Verifique se há desgaste
Remoção
1. Remova num só içamento a cobertura e a tremonha.
NOTA: Pode-se remover primeiro a tremonha de dentro
da cobertura se o equipamento de içamento não tiver
capacidade suficiente para levantar ambos os conjuntos.
Ao remover o conjunto da tremonha, retire o pino da
haste do cilindro e empurre para trás o máximo possível
a comporta antes de içar o conjunto da tremonha.
2. Erga e tire da câmara o conjunto da aranha.
3. Remova os parafusos que seguram a saia de proteção.
4. Remova a saia de proteção.
Instalação
1. Fixe a saia de proteção no lugar usando o jogo de parafusos
da saia.
2. Recoloque o conjunto da aranha.
Remova os parafusos
PPT493B 6 - 55
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CHAPA DE DESGASTE DA COBERTURA
Instalação
1. Posicione a chapa de desgaste, alinhando os
furos de parafuso na chapa de desgaste com
os correspondentes na cobertura.
2. Parafuse a chapa de desgaste na cobertura.
TRAVA DE SEGURANÇA
Verifique regularmente que o dispositivo de trava de segurança ofereça ao pessoal de operação ou
manutenção a proteção adequada. Consulte o manual separado fornecido com a máquina para mais
informações sobre serviços.
6 - 56 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
PORTAS E JANELAS DE INSPEÇÃO
Certifique-se de que todas as portas, janelas, proteções e travas estejam seguras. Se a porta de inspeção
estiver solta nas dobradiças, substitua as buchas de nylon. Certifique-se de que o pino de segurança
esteja na porta de inspeção.
Buchas de Nylon
Buchas de Nylon
Pino de Segurança
PPT493B 6 - 57
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
BASE DO IMPACTOR
É muito importante que não haja acúmulo de material sob o rotor. Isto pode causar severo desgaste e
possíveis danos aos mancais e/ou ao eixo principal. O acúmulo não deve impedir o fluxo do material
para as bicas de saída.
Acúmulo excessivo
Acúmulo máximo
Acúmulo ideal
Acúmulo excessivo
O acúmulo excessivo pode ser causado por:
(1) Teor de umidade muito elevado na alimentação
(2) Alta porcentagem de finos na alimentação
(3) Uma combinação de 1 e 2
Se o teor de umidade ou de finos não puder ser reduzido, queira contatar seu fornecedor Barmac
para obter orientação. Pode-se solucionar este problema por adaptar um sistema de jato de água e/ou
revestimentos de baixo atrito na base do impactor. Em casos extremos, recomenda-se o uso de canhões
de ar comprimido. Seu fornecedor Barmac tem acesso aos sistemas recomendados pela Metso.
BICAS DE SAÍDA
As bicas de saída devem estar livres. Em aplicações
Verifique se
com alimentação úmida, é preciso verificar as bicas
há acúmulo
de saída quanto a possíveis acúmulos de material.
Verifique se o projeto das bicas de saída restringe
o fluxo, i.e. as dimensões ou o ângulo.
Se o material úmido criar problemas, pense no
revestimento com material de baixo atrito.
6 - 58 PPT493B
6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
FUNDIDOS DE PROTEÇÃO
MOTORES
Verifique se faltam parafusos, se há barulho nos rolamentos, jogo excessivo do eixo ou danos e
obstrução na tampa da ventoinha. Lubrifique-os segundo as instruções do fabricante.
PPT493B 6 - 59
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MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
RTD
Rolamento radial
RTD
Rolamento radial
Rolamento de escora
Conexões para a
mangueira de graxa
O cartucho do mancal constitui um conjunto de mancal vedado, cheio de graxa, que pode ser removido
como peça única (eixo, rolamentos, vedações e carcaça) para revisão e inspeção.
Quando um novo cartucho de mancal tiver rodado entre 100 e 150 horas, inicie uma série de inspeções
de rotina sobre o tempo de parada do rotor (tempo desde o corte de energia até o rotor parar de
girar).
Uma significativa diminuição no tempo de parada durante um período indicará que os rolamentos (do
impactor ou do motor) estão deteriorando. Assim que o tempo cair abaixo de dois minutos, deve-se
verificar os rolamentos na próxima ocasião para serviços de rotina.
Os operadores devem familiarizar-se com o som do giro dos rolamentos. Se o ruído mudar,
especialmente se começar a roncar, também é indício de que os rolamentos estão deteriorando.
Se, ao pisar sobre o topo do rotor durante manutenção, o eixo puder ser deslocado de um lado para
o outro com jogo excessivo, é porque os rolamentos radiais estão gastos.
Se a amperagem, operando sem carga, começar a aumentar aos poucos durante um período de tempo,
é indício de que os rolamentos do impactor estão gastos.
Deve-se trocar as vedações superiores e renovar a graxa do labirinto em intervalos anuais.
(Contate seu fornecedor Barmac para mais detalhes).
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6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
Pode-se atribuir muitas avarias prematuras do cartucho do mancal à falha das vedações superiores
dentro do cartucho. Recomenda-se que se inspecione estas vedações superiores inicialmente após
500 horas de operação e depois em intervalos de 2000 horas de operação e as troque se estiverem
gastas ou partidas. Pode-se executar esta inspeção/troca com o cartucho do mancal instalado na base
do impactor após removido o rotor.
Deve-se ter todo cuidado durante a inspeção para garantir que as vedações e o labirinto do cartucho
do mancal permaneçam isentos de pó.
Não se pode inspecionar ou trocar as vedações inferiores com o cartucho instalado na base, mas é
bastante improvável que provoquem falha prematura do cartucho. Estas vedações são sempre trocadas
durante o processo de reparo/recondicionamento.
1. Remova a chaveta superior e puxe para fora do eixo a tampa superior de vedação.
2. Remova o anel-O de dentro da tampa superior de vedação. Trata-se de uma vedação estática e
talvez esteja com a superfície achatada por causa do contato com o eixo. Se a vedação não estiver
partida ou obviamente estragada de alguma forma, pode ser reutilizada.
Labirinto
Se o labirinto não estiver repleto de graxa,
pode estar havendo um problema com
o abastecimento de graxa ao cartucho do
mancal (verifique as mangueiras, etc) ou
com a programação de lubrificação (Veja
6-2). Shaveta
Superior
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MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
4. Remova o único ou os dois anéis-V (dependendo do modelo) do anel de retenção do rolamento
superior. Estes não devem estar gastos, rachados ou partidos
Rachado Partido
6. Recoloque o rotor e parta o impactor. Aplique em dobro a quantidade normal de graxa em cada
graxeira e prossiga com a operação normal.
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MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
REMOÇÃO DA BASE
Contra-porca Suporte
Barra roscada
Suporte
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MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
REMOVAÇÃO DA BASE
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MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
RECOLOCAÇÃO DO CARTUCHO NA BASE
1. Remova todos os vestígios de graxa, protetores, poeira, etc , das superfícies usinadas usando
tiner ou solvente similar.
2. Certifique-se de que todas as superfícies de contato estejam livres de ferrugem, dentes, riscos,
etc.
3. Aplique fina camada de óleo pesado de máquina nas superfícies de contato do mancal, do alo-
jamento do cartucho e dos anéis cônicos.
4. Abaixe o cartucho do mancal no topo do alojamento do cartucho e verifique se as tres arruelas
de plástico estão ainda no lugar. Tal cuidado assegurará que as arruelas não tenham entrado no
alojamento do cartucho.
5. Verifique a orientação do cartucho. O rasgo de saída de graxa deve alinhar com a calha de saída
de graxa.
6. Centralize o cartucho do mancal com o anel cônico superior.
7. Coloque os anéis cônicos inferiores (interno e externo) e rosqueie levemente os parafusos do
anel cônico inferior.
8. Coloque os parafusos sem cabeça até que fiquem um pouquinho abaixo do nível com o topo
dos anéis cônicos e mantenha-os no lugar com silicone.
9. Consulte as Aplicações de Torque dos Parafusos do Cartucho do Mancal (6-65).
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6
MANUTENÇÃO DO IMPACTOR
CARTUCHO DO MANCAL
RECOLOCAÇÃO DO CARTUCHO NA BASE
10. Começando pelo anel cônico superior, torqueie os parafusos em cima e em baixo numa seqüên-
cia "em estrela" (Fig. 1) em dois estágios. Torqueie os parafusos na ordem de 1 a 8. Repita o
mesmo para o anel cônico inferior.
5 3
8 7 Fig.1
4 6
11. Recoloque as mangueiras de graxa, certificando-se de que não estejam retorcidas ou bloqueadas.
Veja 6-2 para identificação dos pontos de graxa no mancal. Nota: Alguns modelos têm barra
para apoiar as mangueiras de graxa.
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6
TENSIONAMENTO DAS CORREIAS
O tensionamento correto das correias constitui o fator mais importante e indispensável para uma
operação durável e satisfatória das correias-V. Tensão insuficiente resultará em escorregamento,
provocando rápido desgaste das correias e polias, e baixa eficiência. Tensão demasiada resultará
em esforços excessivos nas correias, rolamentos (especialmente os do motor), e eixos.
PROCEDIMENTO
Medição
1. Selecione a segunda correia de baixo para cima.
2. Meça a força exigida para flexionar a correia-V na distância estabelecida abaixo:
Segure
Aqui
3. Para medir a força e a deflexão, recomenda-se o uso de um tensionador
parecido com o retratado aqui.
Anel-O
Colocando o tensionador de correia no ponto central do comprimento Pequeno
da correia, siga estas instruções:
(a). Regule o anel-O grande na deflexão indicada na Tabela de
Tensão Deflexão de Correia.
(b). Pressione o tensionador contra a segunda correia, contada de
baixo para cima, até que o anel-O grande se nivele com a parte
de cima da próxima correia. Assegure-se de que o tensionador
esteja no ponto central da seção de correia, e sempre teste as
correias no lado esticado (ou movido) das correias.
(c). Retire o tensionador e observe que o anel-O pequeno se moveu
de sua posição original zero para o número de kg (lb) exigido
para flexionar a correia.
Anel-O
Grande
Coloque ESTA
PONTA no Centro
do Comprimento da
Correia
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TENSIONAMENTO DAS CORREIAS
AJUSTE DA CORREIA
Parafusos de Suporte
do Topo do Motor
Porcas de Ajuste de
Tensão na Correia
Parausos de Suporte do
Fundo do Motor
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TENSIONAMENTO DAS CORREIAS
NOTA: Os valores de tensão/deflexão acima referem-se às seções de correia SP, SPX, V e VX, e foram
formulados para se adequar às diferentes distâncias de centro de cada modelo conforme os tamanhos dos
motores ou os diâmetros das polias. Se a vida útil das correias-V, tensionadas segundo os valores acima,
não for satisfatória, queira contatar o seu representante Barmac.
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TENSIONAMENTO DAS CORREIAS
CORREIAS FROUXAS
No caso de haver uma ou duas correias mais frouxas que as outras, tensione normalmente as correias, e
meça na correia frouxa a força requerida de deflexão. Se estiver 10% ou mais abaixo da tensão menor
da faixa, então há o perigo de a correia frouxa revirar, ou mesmo pular fora, levando as demais junto
com ela. Se a correia for do jogo novo, então acrescente de início 1 kg (2 lb) extra de pressão relativa
à tensão naquele lado específico do acionamento, para ver se a correia se “acomodará” por si mesma.
Se isto não acontecer dentro de cinco dias ou se a correia frouxa não atingir a tensão mínima, então
deve-se trocar a correia frouxa.
ACIONAMENTO DUPLO
Tensão da Correia/Amperagem Balanceada dos Motores
Nas máquinas de acionamento duplo, um motor poderá puxar menos corrente que o outro, i.e. parecer
lerdo. Para que os motores trabalhem por igual, deve-se regular as correias-V com tensão igual.
Nas máquinas de acionamento duplo, uma pequena diferença na tensão das correias entre os dois
acionamentos pode fazer uma grande diferença na amperagem dos motores. Por exemplo, um
impactor de acionamento duplo de 185 kW (250 hp) a plena carga com 0,5% de escorregamento
num acionamento e 1,0% no outro indicará um consumo de 170 ampères num motor e 120 no outro
– uma diferença de 50 ampères.
Ajuste
Estático
Siga o procedimento de ajuste estático normal conforme explicado acima, mas faça um esforço
especial de ajustar os dois acionamentos exatamente nos mesmos valores.
Dinâmico
1. Com o Barmac operando com carga, prepare para ajuste o motor com consumo mais baixo,
assegurando-se de que ao soltar os quatro parafusos da base do motor, a base do motor seja
mantida no lugar pelas porcas do ajustador da tensão da correia. Isto é realizado por se
desparafusar os dois parafusos da base do motor que passam pelo tirante do ajustador. (Veja
a Nota Importante abaixo).
2. Daí desparafuse os outros dois parafusos da base do motor. Nota Importante: Solte-os
apenas o suficiente para permitir que a base do motor seja ajustada por meio das porcas
do ajustador. If top motor mount brackets are used, loosen and remove bolts during
adjustment.
3. Gire as porcas do ajustador no sentido horário apenas uma volta para esticar as correias.
Reaperte os quatro parafusos da base do motor e observe amperagem de consumo de ambos
os motores por dez minutos.
4. Repita a operação até que o consumo dos motores fique dentro de uma faixa de variação de
uns 10 ampères entre um e outro.
5. Após balancear a amperagem desta forma, deve-se verificar as tensões das correias o
mais breve possível para garantir tensões de correia balanceadas e corretas. Se alcançar
amperagens balanceadas com tensões desiguais, deve-se investigar a causa.
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6
TENSIONAMENTO DAS CORREIAS
Outras Causas de Amperagens de Motor Desbalanceadas
Se os motores não consumirem amperagens similares acertando as tensões das correias, verifique:
1. Os terminais elétricos do motor ou da partida. Peça que um eletricista habilitado verifique
os terminais do motor ou do comando. Se estiverem sujos, precisam de limpeza e reajuste.
2. O quadro da partida está com defeito. Para confirmar que o quadro da partida está com defeito,
peça que um eletricista habilitado verifique o seguinte:
Com a máquina carregada:
(a) Leia ambos amperímetros e registre as amperagens no amperímetro l e 2.
(b) Pare a máquina.
(c) Inverta os cabos do motor nos contatores da partida.
(d) Parta de novo a máquina. As leituras de amperagem devem ter-se invertido, i.e. o Nº1 deve
acusar o que o Nº 2 costumava fazer, e vice-versa. Se não acontecer, o eletricista deverá
verificar o funcionamento dos componentes do quadro da partida.
3. Alinhamento da correia – Certifique-se de que as polias estejam alinhadas usando uma régua
de aço ou cordão.
4. Motores – Devem ser da mesma marca e tipo e de preferência do mesmo lote de fabricação
(verifique com o fabricante ou revendedor do motor). Motores de fabricantes diferentes ou às
vezes de lotes diferentes têm especificações diferentes de enrolamento.
5. Correias – As correias deve ser casadas, i.e. todas da mesma marca pelo menos, e se possível
de um mesmo jogo.
6. Polias:
(a) Verifique se os eixos das polias estão paralelos e os canais devidamente alinhados um
com o outro – qualquer acúmulo de sujeira que penetre sob a base do motor fará com que as
polias percam o paralelismo, ficando com maior tensão nas correias numa das extremidades
da polia.
(b) Verifique o diâmetro das polias. Para haver transmissão igual de potência, os diâmetros
primitivos das polias motoras devem estar na faixa de variação de 0,5 mm (0,02 pol.) entre
uma e outra. Pode-se verificar isto medindo conforme mostrado. Verifique os canais em
cada lado da polia – qualquer conicidade ao longo da polia pode causar problemas.
Paquímetro
Barra redonda para preencher o canal
Verifique
cada lado
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TORQUE DOS PARAFUSOS
TORQUE DOS PARAFUSOS DO BARMAC Nm (ft lbs)
Conjunto da Ponta
Tamanho do Rotor
Parafusos do Anel
Parafusos do Anel
Parafuso do Prato
Chapa Superior
Cônico Superior
Cônico Inferior
Parafusos da
Distribuidor
Swing Bolts
Rotor Boss
Modelo
B3100 300 100 [75] 77 [56.8] 34 [26] 40 [30] 30 [22] 30 [22] 74 [55]
B5100 500 100 [75] 190 [140] 60 [45] 40 [30] 30 [22] 30 [22] 74 [55]
B6150 690 130 [100] 372 [274] 250 [190] 200 [150] 130 [100] 130 [100] 144 [106]
B7150 840 130 [100] 372 [274] 250 [190] 200 [150] 130 [100] 130 [100] 144 [106]
B9100 840/990 130 [100] 372 [274] 250 [190] 200 [150] 130 [100] 130 [100] 144 [106]
M6 9 [6.6]
M8 22 [16.2]
M10 44 [35.5]
M12 77 [56.8]
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